38
Manuel Meireles GESTÃO DAS INFORMAÇÕES ORGANIZACIONAIS Quesitos de excelência dos sistemas de informações operativos e estratégicos 2012 O Editora

GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

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Man

uel M

eir

ele

s

G

EST

ÃO

DA

S IN

FO

RM

ÕES

O

RG

AN

IZA

CIO

NA

IS

Q

uesi

tos

de e

xcel

ênci

a do

s si

stem

as d

e in

form

açõe

s op

erat

ivos

e e

stra

tégi

cos

20

12

O E

dit

ora

Page 2: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

75

Part

e 2:

6.

Apo

nte

algu

ns f

orne

cedo

res

de s

iste

mas

int

egra

dos

de g

estã

o (S

e ne

cess

ário

bu

sque

in

form

açõe

s em

re

vist

as

de

info

rmát

ica

ou

sem

elha

ntes

).

7.

Qua

is

as

prin

cipa

is

cara

cter

ísti

cas

de

um

soft

war

e de

ge

stão

em

pres

aria

l (E

RP)

? 8.

O q

ue é

um

mód

ulo,

qua

ndo

se f

ala

em E

RP?

9.

Por

que

a in

tegr

ação

é

um a

spec

to i

mpo

rtan

te q

uand

o se

fal

a de

ER

P?

10.

Com

o o

ERP

pode

con

trib

uir

para

a v

anta

gem

com

peti

tiva

de

uma

orga

niza

ção?

Pa

rte

3:

Con

side

re n

as q

uest

ões

abai

xo a

fig

ura

4.1.

11

. Com

o o

ERP

pode

mel

hora

r o

grau

de

exce

lênc

ia d

as c

élul

as d

e m

anuf

atur

a nu

ma

orga

niza

ção?

12

. Com

o o

ERP

pode

m

elho

rar

o gr

au

de

exce

lênc

ia

do

forn

ecim

ento

no

praz

o?

13.

Com

o o

ERP

pode

m

elho

rar

o gr

au

de

exce

lênc

ia

do

dese

nvol

vim

ento

de

forn

eced

ores

? 14

. Com

o o

ERP

pode

mel

hora

r o

grau

de

exce

lênc

ia n

a pe

squi

sa

conc

orre

ncia

l, q

uant

o a

preç

o, q

ualida

de e

pra

zo?

15.

Com

o o

ERP

pode

m

elho

rar

o gr

au

de

exce

lênc

ia

do

tele

mar

keti

ng?

Part

e 4:

16

. Q

uais

o as

pr

inci

pais

fa

ses

para

o

dese

nvol

vim

ento

e

impl

anta

ção

de u

m s

iste

ma

de inf

orm

ação

? 17

. Q

uem

faz

o p

lane

jam

ento

est

raté

gico

da

info

rmaç

ão?

De

onde

de

riva

tal

pla

neja

men

to?

18.

Qua

l o

cont

eúdo

mín

imo

de u

m p

lano

est

raté

gico

de

info

rmaç

ão?

19.

O q

ue d

eve

ser

cons

ider

ado

na i

mpl

anta

ção

do s

iste

ma,

no

que

se r

efer

e ao

s us

uári

os?

Por

que

é ne

cess

ário

faz

er a

man

uten

ção

cont

ínuo

de

sist

emas

de

info

rmaç

ão?

20.

O q

ue s

ão f

erra

men

tas

CASE

? Q

uem

as

usa?

Com

que

obj

etiv

o?

M

anue

l M

eire

les

2

Dad

os Inte

rnac

ionai

s de C

atal

ogaç

ão n

a Publica

ção

(CIP

) (C

âmar

a Bra

sile

ira

do

Livr

o, S

P,

Bra

sil)

MEI

REL

ES,

Man

uel.

Ges

tão

das

info

rmaç

ões

orga

niza

cion

ais

/ M

anue

l Ant

ónio

M

eire

les

da C

osta

; It

u: O

Edi

tora

, 20

12

1.

Indi

cado

res

gere

ncia

is

2.

Med

idas

de

de

sem

penh

o 3.

Si

stem

a de

inf

orm

açõe

s 4.

Que

sito

s do

s si

stem

as d

e in

form

açõe

s 5.

Adm

inis

traç

ão

de

sist

emas

de

in

form

açõe

s 6.

In

dica

dore

s ge

renc

iais

7.

Med

idas

de

dese

mpe

nho

8.

Vis

ão d

e fu

turo

de

long

o al

canc

e 9.

Des

dobr

amen

to d

e m

etas

.

CD

U:

658

.5

(658

.562

) M

455

a

Page 3: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

3

SOBR

E O

LIV

RO

Esta

obr

a bu

sca

dar

ao l

eito

r a

capa

cida

de d

e ar

ticu

lar

no

cont

exto

or

gani

zaci

onal

a

gest

ão

da

info

rmaç

ão

incl

uind

o o

plan

ejam

ento

, im

plem

enta

ção

e co

ntro

le d

a in

form

ação

ess

enci

al.

O

volu

me

cob

re m

atér

ia q

ue p

ode

ser

dada

em

um

sem

estr

e. E

m

prin

cípi

o, c

ada

capí

tulo

, em

méd

ia,

pode

ser

dis

cuti

do e

m c

erca

de

duas

hor

as-a

ula.

o ob

jeti

vos

gera

is d

a ob

ra c

apac

itar

o l

eito

r a:

def

inir

os

ques

itos

de

exce

lênc

ia d

os s

iste

mas

de

info

rmaç

ões

oper

ativ

os e

es

trat

égic

os;

iden

tifi

car,

se

leci

onar

co

mun

icar

; e

utiliz

ar

as

info

rmaç

ões

nece

ssár

ias

ao

proc

esso

de

ge

stão

em

pres

aria

l e

espe

cifi

car

indi

cado

res

estr

atég

icos

e o

pera

tivo

s. A

o té

rmin

o da

obr

a o

leit

or e

star

á ca

paci

tado

a p

roje

tar

um s

iste

ma

de i

ndic

ador

es.

A o

bra

cont

ribu

i si

gnif

icat

ivam

ente

par

a o

dese

nvol

vim

ento

cu

rric

ular

da

área

na

med

ida

em q

ue f

orne

ce o

s el

emen

tos

ampl

os

refe

rent

es à

for

mul

ação

de

indi

cado

res.

As

prem

issa

s qu

e ad

ota

são

faci

lmen

te a

plic

ávei

s a

empr

esas

de

qua

lque

r po

rte

e de

qua

lque

r na

cion

alid

ade,

ad

apta

ndo-

se

subs

tanc

ialm

ente

à

real

idad

e br

asilei

ra.

A a

bord

agem

é i

nova

dora

. O

tex

to é

atu

al e

o m

odel

o ap

rese

ntad

o fu

ndam

enta

-se

em d

uas

prop

osta

s re

cent

es d

e au

tore

s br

asilei

ros:

Zac

care

lli (1

996)

e C

onta

dor

(200

8).

Sem

pre

juíz

o do

rig

or c

ient

ífic

o qu

e de

ve c

arac

teri

zar

uma

obra

did

átic

a, e

m e

spec

ial

com

rel

ação

a p

reci

são

dos

conc

eito

s e

term

inol

ogia

, bu

scou

-se

clar

eza

na a

bord

agem

dos

tem

as p

or m

eio

de e

xem

plos

e d

e ex

ercí

cios

. Po

de-s

e ob

serv

ar

pela

bi

blio

graf

ia

refe

renc

iada

qu

e es

ta

deno

ta g

rand

e ab

rang

ênci

a da

obr

a te

ndo

bom

pot

enci

al p

ara

se

torn

ar b

ibliog

rafi

a ob

riga

tóri

a ou

bás

ica

em c

urso

s so

bre

o te

ma

SOBR

E O

AU

TO

R

O

auto

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Dou

tor

em

Enge

nhar

ia

de

Prod

ução

pe

la

Es

cola

Po

lité

cnic

a da

U

SP

e D

outo

r

em

Ges

tão

da

Saúd

e pe

la

UN

IFES

P/EP

M.

É m

estr

e em

Adm

inis

traç

ão c

om d

isse

rtaç

ão n

o ca

mpo

do

red

irec

iona

men

to o

rgan

izac

iona

l e

com

peti

tivo

. É

grad

uado

em

Adm

inis

traç

ão

com

ên

fase

em

A

nálise

de

Si

stem

as.

É líde

r e

prof

esso

r da

di

scip

lina

de

G

IO¾

G

estã

o da

s In

form

açõe

s O

rgan

izac

iona

is d

a U

nive

rsid

ade

Paul

ista

. É

pesq

uisa

dor

da F

ACCAM

P no

Pro

gram

a de

Mes

trad

o Pr

ofis

sion

aliz

ante

.

M

anue

l M

eire

les

74

ferr

amen

tas

CASE

. D

epoi

s o

sist

ema

é im

plan

tado

, pa

ssan

do a

ser

vir

aos

usuá

rios

. O

si

stem

a,

entr

etan

to,

requ

er

uma

cont

ínua

m

anut

ençã

o.

4.9

- V

eja

se s

abe r

esp

onder.

Se

você

pr

eten

de

ter

mes

tria

no

as

sunt

o,

veja

se

sa

be

resp

onde

r ad

equa

dam

ente

às

ques

tões

aba

ixo.

Pa

rte

1:

1.

Qua

l a

dife

renç

a qu

alit

ativ

a ex

iste

nte

entr

e as

in

form

açõe

s re

quer

idas

pel

a al

ta a

dmin

istr

ação

e o

s op

erad

ores

? 2.

O s

iste

ma

de i

nfor

maç

ões

gere

ncia

is p

ossu

i al

guns

sub

sist

emas

: qu

ais

são

eles

? 3.

Qua

l o

obje

tivo

pri

mor

dial

do

Sist

ema

de R

elat

ório

s G

eren

ciai

s?

4. Q

ual

a fu

nção

pri

ncip

al d

e S

AD

- Si

stem

a de

Apo

io a

Dec

isõe

s?

Que

m f

az u

so d

ele?

Com

o?

5. Q

ual a

funç

ão d

e um

Sis

tem

a de

Apo

io a

o Ex

ecut

ivo?

Page 4: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

73

part

ir da

s de

fini

ções

da

an

ális

e e

proj

eto.

As

ling

uage

ns de

ge

raçã

o pe

rmit

em r

eduz

ir a

car

ga d

e pr

ogra

maç

ão t

radi

cion

al p

ois

boa

part

e do

cód

igo

é ge

rada

a p

arti

r de

def

iniç

ões

de a

lto

níve

l.

4.8

- R

esu

mo

U

m s

iste

ma

de i

nfor

maç

ões

deve

pro

ver

tant

o a

info

rmaç

ão

de c

unho

est

raté

gico

qu

anto

a d

e cu

nho

oper

acio

nal.

Sis

tem

as d

esse

ti

po,

que

cole

tam

, ar

maz

enam

, pr

oces

sam

e

disp

onib

iliz

am

info

rmaç

ões

para

tod

os o

s ní

veis

org

aniz

acio

nais

são

den

omin

ado

s si

stem

as d

e in

form

açõe

s ge

renc

iais

(SI

G).

O

sis

tem

a de

pro

cess

amen

to d

e da

dos

é a

part

e m

ais

bási

ca

do S

IG,

o ag

rupa

men

to e

a o

rgan

izaç

ão d

e da

dos

sobr

e tr

ansa

ções

sica

s de

neg

ócio

s; e

sse

com

pone

nte

do S

IG n

ão e

nvol

ve a

tom

ada

de

deci

são.

Pa

ra

deci

sões

ro

tine

iras

qu

e se

re

pete

m

dent

ro

da

orga

niza

ção,

um

Sis

tem

a de

Rel

atór

ios

Ger

enci

ais

(SRG

) é

cria

do.

Para

dec

isõe

s nã

o-ro

tine

iras

, um

sis

tem

a de

apo

io a

dec

isõe

s (S

AD

) é

utiliz

ado.

Exi

ste,

ain

da,

os (

ST)

Sist

emas

Tra

nsac

iona

is,

(SE)

Sis

tem

as

Espe

cial

ista

s e/

ou (

SAE)

Sis

tem

a de

Apo

io a

os E

xecu

tivo

s.

Os

sist

emas

in

tegr

ados

co

mpõ

em

um

fenô

men

o ra

zoav

elm

ente

re

cent

e no

pan

oram

a em

pres

aria

l. S

iste

ma

inte

grad

os p

odem

ser

ap

lica

dos,

com

peq

uena

s ad

apta

ções

, a

qual

quer

em

pres

a. O

gan

ho

de e

scal

a tr

az u

ma

vant

agem

de

cust

o im

port

ante

sob

re a

s so

luçõ

es

dese

nvol

vida

s es

peci

alm

ente

par

a as

nec

essi

dade

s de

cad

a em

pres

a.

Sist

emas

int

egra

dos

são

(teo

rica

men

te)

capa

zes

de i

nteg

rar

toda

a

gest

ão d

a em

pres

a, a

giliza

ndo

o pr

oces

so d

e to

mad

a de

dec

isão

.

Um

sof

twar

e de

ges

tão

empr

esar

ial m

ais

conh

ecid

o pe

la s

igla

ER

P (P

lane

jam

ento

dos

Rec

urso

s Em

pres

aria

is),

é u

ma

ferr

amen

ta d

e tr

abal

ho.

Tra

ta-s

e de

sis

tem

a de

com

puta

dor

(sof

twar

e) c

ompo

sto

de v

ário

s m

ódul

os q

ue s

e in

tegr

am c

om o

obj

etiv

o de

tra

tar

ou

proc

essa

r os

dad

os t

rans

form

ando

-os

em inf

orm

açõe

s de

corr

ente

s.

O

sis

tem

a de

ERP

pode

ser

vis

to c

omo

um r

efor

ço p

ara

a co

ncen

traç

ão

de

esfo

rços

na

s ar

mas

ad

equa

das

aos

cam

pos

da

com

peti

ção.

Por

hipó

tese

, pe

rmit

e a

elev

ação

do

gr

au

de

exce

lênc

ia d

as a

rmas

usa

das

pela

em

pres

a de

ntre

aqu

elas

arm

as q

ue

o ER

P po

de c

onte

mpl

ar.

Part

indo

do

pl

anej

amen

to

estr

atég

ico

da

empr

esa

(esp

ecia

lmen

te

da

visã

o de

lo

ngo

praz

o)

os

anal

ista

s fa

zem

o

plan

ejam

ento

est

raté

gico

de

info

rmaç

ão,

enfo

cand

o a

anál

ise

das

área

s de

neg

ócio

s in

icia

lmen

te e

int

egra

ndo

toda

s el

as,

depo

is.

Os

anal

ista

s de

sis

tem

as c

omeç

am a

ela

bora

r o

proj

eto

do s

iste

ma

e pa

rtem

, a

segu

ir,

para

a

cons

truç

ão

do

sist

ema

faze

ndo

uso

de

M

anue

l M

eire

les

4

O a

utor

pub

lico

u di

vers

as o

bras

ent

re e

las:

O L

ucr

o:

esbo

ço p

ara

uma

teor

ia

do

lucr

o co

mo

frut

o da

al

avan

cage

m

tecn

ológ

ica

do

capi

tal

(Art

e&Ciê

ncia

, 20

00);

A

art

e d

e o

pera

r na

Bol

sa:

preg

ão e

In

tern

et

(Art

e&Ciê

ncia

, 20

00);

Si

stem

as

adm

inis

trat

ivos

cl

icentr

ista

s:

orga

niza

ções

co

m

foco

no

cl

ient

e (A

rte&

Ciê

ncia

, 20

01);

Ferr

amenta

s A

dm

inis

trat

ivas

pa

ra

Iden

tifi

car

e Ana

lisa

r Pr

oble

mas

(A

rte&

Ciê

ncia

20

01);

Si

stem

as

de

Info

rmaç

ão

(Art

e&Ciê

ncia

, 20

04).

É

tam

bém

co

-aut

or

nas

segu

inte

s ob

ras:

T

eor

ias

da

Adm

inis

traç

ão¾

clá

ssic

as e

mod

erna

s (F

utur

a, 2

003)

; G

est

ão

de

Clínic

as

Méd

icas

(F

utur

a,

2004

);

Adm

inis

traç

ão

de

Sist

em

a de I

nfo

rmaç

ão:

uma

abor

dage

m i

nter

ativ

a. (

Dat

asul

, 20

07);

S-

TO

DA

- pr

oces

so d

e to

mad

a de

dec

isõe

s ge

renc

iais

mul

ticr

itér

io

subo

rdin

adas

à

vant

agem

co

mpe

titi

va

(FACCAM

P,

2009

);e

Adm

inis

traç

ão d

e S

iste

mas

de Info

rmaç

ão (

Sara

iva,

201

0);

Page 5: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

5

Con

teúdo

Cap

ítulo

1:

Cul

tura

da

info

rmaç

ão

11

1.

1 -

O p

apel

do

adm

inis

trad

or d

e si

stem

as d

e in

form

ação

1.

2 -

Cul

tura

da

info

rmaç

ão

1.3

- Pr

imei

ra r

egra

da

cult

ura

da inf

orm

ação

1.

4 -

Cul

tura

da

info

rmaç

ão a

dequ

ada

à em

pres

a 1.

5 -

Res

umo.

1.

6 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der

Cap

ítulo

2:

Info

rmaç

ão e

stra

tégi

ca-I

21

2.

1 -

Info

rmaç

ão e

van

tage

m c

ompe

titi

va

2.

1.1

- Van

tage

m c

ompe

titi

va

2.

1.2

- Tip

os d

e va

ntag

ens

com

peti

tiva

s

2.1.

3 –

Cam

pos

da c

ompe

tiçã

o

2.1.

4 –

Arm

as d

a co

mpe

tiçã

o 2.

2 -

Con

ceit

o de

sis

tem

as d

e in

form

ação

efi

cien

tes

2.3

- In

form

ação

est

raté

gica

com

o pr

oces

so

2.4

- Res

umo.

Cap

ítulo

3:

Con

ceit

o am

plia

do d

e in

form

ação

est

raté

gica

51

3.

1 -

Con

ceit

o am

plia

do d

e in

form

ação

est

raté

gica

3.

2 -

Vis

ão d

e fu

turo

: um

per

fil or

gani

zaci

onal

ant

ecip

ado

3.3

- A v

isão

e o

s au

tore

s de

est

raté

gia

3.4

- A e

stra

tégi

a na

vis

ão

3.5

- Fu

ncio

nalida

de int

erna

3.

6 -

Ges

tão

sist

êmic

a 3.

7 -

Res

umo.

3.

8 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

4:

Sist

ema

de I

nfor

maç

ões

e Van

tage

m C

ompe

titi

va (

por:

Um

bert

o N

anin

i)

67

4.1

- In

form

açõe

s ge

renc

iais

e o

pera

cion

ais

4.2

- Tip

os d

e si

stem

as d

e in

form

açõe

s ge

renc

iais

4.

3 -

A e

volu

ção

dos

sist

emas

int

egra

dos

de g

estã

o 4.

4 -

Car

acte

ríst

icas

de

um S

IG

4.5

- Im

port

ânci

a do

ERP

para

as

orga

niza

ções

? 4.

6 -

ERP

com

o fo

nte

de v

anta

gem

com

peti

tiva

4.

7 -

Des

envo

lvim

ento

e im

plan

taçã

o de

sis

tem

a de

inf

orm

ação

. -F

erra

men

tas

CASE

4.

8 -

Res

umo.

4.

9 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

5:

Que

sito

s de

exc

elên

cia

de u

m S

I 93

M

anue

l M

eire

les

72

Fas

e 7

: M

anute

nçã

o do s

iste

ma

U

ma

vez

impl

anta

do o

sis

tem

a, e

ste

requ

er u

ma

cont

ínua

m

anut

ençã

o. A

man

uten

ção

reún

e to

das

as a

tivi

dade

s re

laci

onad

as a

m

udan

ças

no S

I.

As

prin

cipa

is c

ausa

s de

mud

ança

s sã

o:

• Cor

reçã

o de

err

os;

• Ada

ptaç

ão

( a

novo

s am

bien

tes

oper

acio

nais

ou

de

vida

s a

mud

ança

s em

leg

isla

ção,

em

cri

téri

os c

orpo

rati

vos

ou a

inda

na

estr

utur

a or

gani

zaci

onal

);

• Ape

rfei

çoam

ento

do

si

stem

a (i

nclu

são

de

nova

s fu

nçõe

s, m

udan

ça d

e in

terf

aces

, et

c.);

e

• Bu

gs.

IN

TEG

RA

ÇÃ

O -

a

pal

avra

chav

e.

Po

uco

efei

to s

e ob

tém

na

impl

anta

ção

de

novo

s si

stem

as s

e nã

o fo

rem

pla

neja

dos

e de

senv

olvi

dos

cons

ider

ando

, de

sde

o in

ício

, as

nec

essi

dade

s de

int

egra

ção.

N

uma

empr

esa

em q

ue a

s in

form

açõe

s e

sist

emas

ref

eren

tes

a at

ivid

ades

co

tidi

anas

e

roti

neir

as

não

este

jam

in

terl

igad

os ao

s si

stem

as d

e ge

stão

, pô

r ex

empl

o, o

u em

que

as

dive

rsas

tec

nolo

gias

o tr

abal

ham

int

egra

da e

coo

pera

tiva

men

te,

pode

-se

afir

mar

que

o es

tá s

endo

uti

liza

da a

mai

or c

ontr

ibui

ção

da T

I.

FER

RA

MEN

TA

S C

ASE

A a

utom

ação

do

proc

esso

de

dese

nvol

vim

ento

de

SI é

um

a ne

cess

idad

e. E

xist

em v

ária

s fe

rram

enta

s au

tom

atiz

adas

que

aux

ilia

m

os a

nalist

as d

e si

stem

as e

pro

gram

ador

es n

a ex

ecuç

ão d

as a

tivi

dade

s de

div

ersa

s fa

ses.

São

as

ferr

amen

tas

CASE

. As

ferr

amen

tas

CASE

(Com

pute

r Aid

ed S

oftw

are

Engi

neer

ing

– En

genh

aria

de

So

ftw

are

Aux

ilia

da

por

Com

puta

dor)

pe

rmit

em

dese

nvol

ver

as

ativ

idad

es

de

anál

ise

e pr

ojet

o co

m

auxí

lio

com

puta

dori

zado

, co

m

a va

ntag

em

de

pode

r cr

iar

um

ambi

ente

in

tegr

ado

de i

nfor

maç

ões

que

se d

esdo

bra

dura

nte

todo

o p

roje

to.

Fink

elst

ein

(199

6) d

efin

e es

sas

ferr

amen

tas

da s

egui

nte

form

a:

CASE

é u

m t

erm

o ge

néri

co q

ue s

e re

fere

à a

utom

ação

do

dese

nvol

vim

ento

de

soft

war

e. S

egue

tod

os o

s es

tági

os d

o ci

clo

de

vida

do

dese

nvol

vim

ento

de

soft

war

e. É

bas

eado

num

a m

etod

olog

ia

rigo

rosa

, co

m f

erra

men

tas

de s

oftw

are

para

aut

omat

izar

a a

plic

ação

de

ssa

met

odol

ogia

pel

os d

esen

volv

edor

es e

usu

ário

s.

En

tre

as f

erra

men

tas

auto

mat

izad

as m

oder

nas

enco

ntra

m-s

e os

ge

rado

res

auto

mát

icos

e

as

ling

uage

ns

de

gera

ção.

Os

gera

dore

s au

tom

átic

os d

e có

digo

per

mit

em r

eduz

ir o

tra

balh

o da

fa

se d

e co

nstr

ução

do

sist

ema,

poi

s ge

ram

o c

ódig

o do

s pr

ogra

mas

a

Page 6: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

71

6.

Com

o a

inf

orm

ação

pod

erá

ser

aplica

da e

m a

ções

e

tom

ada

de d

ecis

ões

o ta

mbé

m

defi

nida

s pr

iori

dade

s no

de

senv

olvi

men

to

de

sist

emas

. Fas

e 3

: A

nál

ise d

a ár

ea

de n

egó

cios

Os

anal

ista

s de

sis

tem

as d

efin

em e

mod

elam

os

proc

esso

s ne

cess

ário

s pa

ra o

pera

r um

a ár

ea e

spec

ífic

a de

neg

ócio

s; d

efin

em

com

o es

ses

proc

esso

s se

in

terr

elac

iona

m

e qu

e da

dos

são

nece

ssár

ios.

É

dese

nvol

vido

se

para

dam

ente

em

ca

da

área

. N

esta

at

ivid

ade

defi

ne-s

e o

que

é e

o qu

e fa

z o

sist

ema.

A p

roto

tipa

ção

pode

ser

uti

liza

da.

Tra

ta-s

e da

cri

ação

de

um

mod

elo

do

sist

ema

que

será

im

plem

enta

do.

Serv

e pa

ra

que

os

usuá

rios

av

alie

m

as

deci

sões

to

mad

as

e co

ntri

buam

pa

ra

seu

deta

lham

ento

. Fas

e 4

: P

roje

to d

o si

stem

a

Os

anal

ista

s de

si

stem

as de

fine

m

uma

solu

ção

conc

eitu

al

para

o s

iste

ma

a se

r im

plem

enta

do,

ou s

eja,

com

o se

rá o

sis

tem

a em

te

rmos

de

arqu

itet

ura,

dad

os e

pro

cedi

men

tos.

A s

oluç

ão f

inal

é

frut

o de

um

pro

cess

o de

ref

inam

ento

s su

cess

ivos

de

cada

um

des

ses

elem

ento

s.

N

esta

at

ivid

ade

exer

ce

um

pape

l pr

epon

dera

nte

a m

odel

agem

dos

dad

os,

que

é a

base

par

a to

da a

est

rutu

raçã

o do

s se

rviç

os d

o si

stem

a.

Fas

e 5

: C

onst

ruçã

o do

sist

em

a

Os

anal

ista

s de

sis

tem

as c

om p

rogr

amad

ores

im

plem

enta

m o

si

stem

a em

lin

guag

em d

e co

mpu

tado

r pa

ra q

ue p

ossa

ser

col

ocad

o em

ope

raçã

o.

Fas

e 6

: Im

pla

nta

ção

do s

iste

ma

É

feit

a a

reun

ião

dos

dive

rsos

co

mpo

nent

es

do

sist

ema

(Equ

ipam

ento

s,

Soft

war

e,

Pess

oas)

de

m

anei

ra

grad

ual

e si

stem

átic

a,

esta

bele

cend

o pa

ssos

se

guro

s pa

ra

a su

a in

tegr

al

oper

ação

no

ambi

ente

do

usuá

rio.

A i

mpl

anta

ção

fina

l é

frut

o de

um

pl

anej

amen

to r

ealiza

do a

ntec

ipad

amen

te,

no i

níci

o da

s at

ivid

ades

de

des

envo

lvim

ento

do

SI.

A i

mpl

anta

ção

do s

iste

ma

exig

e o

trei

nam

ento

dos

usu

ário

s,

espe

cial

men

te n

a fo

rma

com

o es

tes

aces

sam

, al

tera

m e

int

rodu

zem

da

dos

e in

form

açõe

s.

M

anue

l M

eire

les

6

5.1-

FN

Q C

omo

refe

renc

ial de

exc

elên

cia

5.2

-FN

Q:

Fund

amen

tos

de e

xcel

ênci

a In

form

açõe

s da

org

aniz

ação

In

form

açõe

s co

mpa

rati

vas

Ati

vos

inta

ngív

eis

5.3

- Res

umo.

5.

4 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

6:

Ges

tão

do c

apit

al int

elec

tual

(p

or Eu

des

L. d

e Cas

tro)

10

5

6.1

- Cap

ital

int

elec

tual

6.

2 -

A g

estã

o de

mar

cas

e pa

tent

es

6.3

- Res

umo.

6.

4 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

7:

Mon

itor

ação

am

bien

tal

(Por

Cid

a Sa

nche

s e

Mar

isa

Reg

ina

Paix

ão)

117

7.1

- M

onit

oraç

ão a

mbi

enta

l: c

once

ito

e im

port

ânci

a 7.

2 -

Mon

itor

ação

da

estr

atég

ia d

e po

sici

onam

ento

7.

3 -

Mon

itor

ação

da

estr

atég

ia c

ompe

titi

va

7.4

- M

onit

oraç

ão d

a qu

alid

ade

do n

egóc

io

7.5

- G

estã

o da

mon

itor

ação

am

bien

tal

7.6

– Si

nais

fra

cos

7.7

- Res

umo.

7.

8 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

8:

Aná

lise

crí

tica

do

dese

mpe

nho

glob

al

1

35

8.1

- Aná

lise

crí

tica

do

dese

mpe

nho

glob

al d

a or

gani

zaçã

o 8.

2 -

Res

ulta

dos

da o

rgan

izaç

ão

8.3

- Si

stem

a de

ind

icad

ores

8.

4 -

Res

umo.

8.

5 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

9:

Con

ceit

o de

ind

icad

or

153

9.1

- O

bjet

o, a

trib

utos

, pa

râm

etro

s, m

étri

cas

e in

dica

dore

s 9.

2 -

Con

ceit

o de

ind

icad

or o

rgan

izac

iona

l 9.

3 -

Res

umo.

9.

4 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

10:

Tip

olog

ia d

e in

dica

dore

s

167

10

.1 -

Tip

olog

ia d

e in

dica

dore

s Q

uant

o ao

vín

culo

com

out

ros

indi

cado

res

Qua

nto

ao o

bjet

ivo

Q

uant

o ao

tip

o de

obj

eto

no f

luxo

org

aniz

acio

nal

Qua

nto

à re

spon

sabi

lida

de

Qua

nto

à re

laçã

o do

s ob

jeto

s Q

uant

o à

sua

utiliz

ação

Q

uant

o à

form

a de

med

ir

Qua

nto

à su

a na

ture

za

Page 7: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

7

Qua

nto

à am

plit

ude

Qua

nto

à co

nsti

tuiç

ão

10.2

- R

esum

o.

10.3

- V

eja

se s

abe

resp

onde

r.

C

apít

ulo

11:

Esc

alas

e v

ariá

veis

195

11.1

-Tip

os d

e es

cala

s 11

.1.1

-Esc

ala

tipo

Thu

rsto

ne

11.1

.2-E

scal

a ti

po L

iker

t 11

.1.3

-Esc

ala

de

freq

üênc

ia

verb

al

ou

de

aval

iaçã

o de

fr

eqüê

ncia

11

.1.4

-Esc

ala

ordi

nal

11.1

.5-E

scal

a de

ran

king

for

çado

11

.1.6

-Esc

ala

line

ar n

umér

ica

11.1

.7-E

scal

a ti

po t

rade

-off

11

.2 -

Tip

os d

e va

riáv

eis

11

.3 -

Res

umo.

11

.4 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

Cap

ítulo

12:

Im

port

ânci

a re

lati

va d

os ind

icad

ores

213

12.1

– Im

port

ânci

a re

lati

va d

os ind

icad

ores

Tip

os d

e in

dica

dore

s Q

uant

o à

utiliz

ação

Im

port

ânci

a fu

ncio

nal do

s in

dica

dore

s In

dica

dore

s pr

inci

pais

In

dica

dore

s de

apo

io

Indi

cado

res

soci

ais

12.2

- In

dica

dore

s re

fere

ntes

à g

estã

o da

s in

form

açõe

s 12

.3 -

Si

stem

as d

e In

dica

dore

s 12

.4 -

Res

umo.

12

.5 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der

C

apít

ulo

13:

Est

rutu

ra d

a vi

são

de f

utur

o

231

13.1

- S

ubsí

dios

teó

rico

s pa

ra a

con

stru

ção

de ind

icad

ores

13

.2 -

Pla

neja

men

to E

stra

tégi

co

13.3

- N

eces

sida

de d

e um

a vi

são

de f

utur

o op

erac

iona

lizá

vel

13.4

- E

stru

tura

ção

da v

isão

de

futu

ro

13.5

- C

atch

ball

13.6

- V

isão

de

futu

ro o

pera

cion

aliz

ável

13

.7 -

Lev

anta

men

to d

a es

trat

égia

vig

ente

13

.8 -

Res

umo.

13

.9 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der

C

apít

ulo

14:

Con

ceit

os f

unda

men

tais

par

a es

peci

fica

ção

de ind

icad

ores

25

7

M

anue

l M

eire

les

70

prin

cipa

is f

ases

par

a de

senv

olvi

men

to e

im

plan

taçã

o de

um

Sis

tem

a de

Inf

orm

ação

num

a or

gani

zaçã

o:

1.

PLAN

EJAM

ENTO

EST

RATÉG

ICO

DA E

MPR

ESA

2.

PLAN

EJAM

ENTO

EST

RATÉG

ICO

DE

INFO

RM

AÇÃO

3.

AN

ÁLI

SE D

A Á

REA

DE

NEG

ÓCIO

4.

PR

OJE

TO

DO

SIS

TEM

A

5.

CO

NST

RU

ÇÃO

DO

SIS

TEM

A

6.

IMPL

AN

TAÇÃO

DO

SIS

TEM

A

7.

MAN

UTEN

ÇÃO

DO

SIS

TEM

A

Fas

e 1

: P

laneja

mento

est

raté

gico

da

em

pre

sa

A

alta

ad

min

istr

ação

de

ve

ter

de

fini

das

a m

issã

o da

em

pres

a (s

eu p

ropó

sito

mai

s am

plo)

e a

vis

ão d

e lo

ngo

praz

o, c

om o

s ob

jeti

vos

(met

as)

e os

pro

jeto

s as

soci

ados

a t

ais

obje

tivo

s .

Es

ses

proj

etos

são

des

dobr

ados

par

a as

áre

as f

unci

onai

s da

em

pres

a -

em

su

b-pr

ojet

os,

plan

os d

e aç

ão a

té a

o ní

vel

de a

ções

ope

raci

onai

s. U

m

mai

or d

etal

ham

ento

def

ine

as m

etas

de

cada

áre

a fu

ncio

nal,

ou

seja

, re

sult

ados

qua

ntif

icad

os q

ue s

e es

pera

ati

ngir

par

a ca

da u

m

dos

obje

tivo

s. O

det

alha

men

to d

essa

s m

etas

def

ine

os d

esaf

ios

a se

rem

bus

cado

s pe

los

cola

bora

dore

s no

pla

no o

per

acio

nal.

Fas

e 2

: P

laneja

mento

est

raté

gico

da

info

rmaç

ão

O

s an

alis

tas

de

sist

emas

ba

seia

m-s

e na

vi

são

e no

de

sdob

ram

ento

des

ta e

est

abel

ecem

, em

com

um a

cord

o co

m a

alt

a ad

min

istr

ação

, as

dir

etri

zes

para

o u

so e

stra

tégi

co d

a in

form

ação

e

da t

ecno

logi

a. I

sto

é: d

efin

em-s

e os

ind

icad

ores

e r

elat

ório

s qu

e o

sist

ema

de

info

rmaç

ões

deve

ge

rar,

be

m

com

o a

tecn

olog

ia

de

info

rmaç

ão

nece

ssár

ia

ao

arm

azen

amen

to,

proc

essa

men

to

e co

mun

icaç

ão d

as i

nfor

maç

ões.

De

uma

form

a ge

ral

o Pl

anej

amen

to

Estr

atég

ico

da I

nfor

maç

ão

deve

def

inir

, pa

rtin

do d

a vi

são

e do

seu

de

sdob

ram

ento

: 1.

Q

uais

os

ind

icad

ores

int

erno

s e

exte

rnos

dev

em s

er

cons

ider

ados

;

2.

Que

in

form

açõe

s sã

o re

leva

ntes

e

pote

ncia

lmen

te

impo

rtan

tes

para

pos

sibi

lita

r ta

is ind

icad

ores

; 3.

Com

o a

info

rmaç

ão

será

es

trut

urad

a:

com

o se

reco

lhid

a, e

m q

ue m

eios

e e

m q

ue

form

atos

cor

reto

s. .

4.

Com

o se

rá f

eito

o p

roce

ssam

ento

da

info

rmaç

ão,

isto

é:

qua

is o

s m

étod

os e

os

inst

rum

ento

s ap

ropr

iado

s;

5.

Com

o a

info

rmaç

ão

será

ar

maz

enad

a e

ac

essa

da

pelo

s u

suár

ios;

Page 8: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

69

1E

stu

do d

e m

ovi

mento

s28

Em

pow

erm

ent

2E

stu

do d

e tem

pos

29

Tra

balh

o e

m e

quip

e/d

ecis

ões e

m g

rupo

3Automação industrial

30

Pagam

ento

do s

alá

rio a

cim

a d

o m

erc

ado

4Estudos p/ redução tempos de espera

31

CC

Q-C

írculo

s d

o C

ontr

ole

da Q

ualid

ade

5M

elh

ora

mento

contínuo d

o p

rocesso

32

Tecnologias adequadas no pocesso produtivo

6Tamanho reduzido lote de fabricação

33

Tecnol. adequadas nos proc. técnico-admin.

7Tempo reduzido espera lote em process.

34

Parc

erias tecnoló

gic

as p

/ pro

cesso p

rodutivo

8Célula de m

anufatura

35

Parc

erias tecnoló

gic

as p

ara

pro

duto

9Operação jus-in-tim

e36

Tecnolo

gia

s inova

dora

s d

e p

rocesso

10

MRP-I, MRP-II ou Kanban

37

Org

anogra

ma a

chata

do

11

Troca rápida de ferramentas

38

Despesas administrativas reduzidas

12

Logística interna ágil

39

Sistemas de inform

ação eficientes

13

Agilidade na reprogramação da produção

40

SAC-Serviço de Atendim

ento ao Cliente

14

Máquin

as f

lexí

veis

41

Venda d

ireta

ao c

onsum

idor

ou f

ranquia

15

Kaiz

en

42

Engenharia de produto atualizada e ágil

16

CEP-Controle Estatístico do Processo

43

Engenharia concomitante ou sim

ultânea

17

Maté

rias-p

rim

as/c

om

ponente

s c

/ qualid

ade

44

Agilidade na preparação m

odelos/prot/ferram.

18

Controle da Qualidade Total

45

Pro

jeto

de e

mbala

gem

do p

roduto

19

Fornecim

ento no prazo

46

Utiliz

ação d

e m

ate

riais

/com

ponente

s inova

d.

20

Desenvolvim

ento de fornecedores

47

Am

pla

rede d

e d

istr

ibuiç

ão

21

Relacionamento cooperativo c/ fornecedores

48

Equip

e d

e v

endas a

gre

ssiv

a

22

Multi-habili

dade d

a m

ão-d

e-o

bra

49

Pesquisa concorrencial: preço, qualid.,prazo

23

Tre

inam

ento

da m

ão-d

e-o

bra

fabril

50

Vendas p

ublic

itárias e

leva

das

24

Tre

inam

ento

de p

essoal té

cnic

o-a

dm

inis

trat.

51

Telemarketing

25

Tre

inam

. p/ desenvo

lver

espír

ito p

art

icip

ativo

52

Contr

ole

e c

om

bate

à p

olu

ição a

mbie

nta

l

26

Dis

trib

uiç

ão g

anhos d

e p

rodutivi

dade/lucro

s53

Recic

lagem

inte

nsiv

a d

e r

esíd

uos

27

Esta

bili

dade n

o e

mpre

go

54

Realiz

ação d

e p

roje

tos c

om

unitários

ARMAS que podem ser positivamente influenciadas pelo ERP (

desta

cadas)

Fig

ura

4.1

: Arm

as

da

com

peti

ção

que

pode

m

ser

posi

tiva

men

te

infl

uenc

iada

s pe

lo

ERP.

Com

is

to

a em

pres

a ob

tém

m

aior

fu

ncio

nalida

de

inte

rna

e m

elho

res

font

es

das

vant

agen

s co

mpe

titi

vas.

N

as e

mpr

esas

que

pos

suem

o s

iste

ma

de E

RP,

sup

õem

-se

que

a m

édia

do

gr

au

de

exce

lênc

ia

das

arm

as

da

com

peti

ção

infl

uenc

iada

s po

r el

e d

eva

ser

sign

ific

ativ

amen

te m

aior

do

que

nas

empr

esas

que

não

o p

ossu

em.

Tam

bém

, ac

redi

ta-s

e qu

e a

méd

ia d

o gr

au d

e co

mpe

titi

vida

de a

valiad

o pe

la v

aria

ção

posi

tiva

do

indi

cado

r fi

nanc

eiro

, re

ceit

a liqu

ida,

se

ja

sign

ific

ativ

amen

te

mai

or

nas

empr

esas

que

pos

suem

tal

sis

tem

a do

que

nas

em

pres

as q

ue n

ão o

po

ssue

m.

Po

de-s

e de

sta

form

a ac

redi

tar

que

o us

o do

sis

tem

a de

ERP

elev

a o

grau

de

exce

lênc

ia d

e um

con

junt

o de

arm

as d

a co

mpe

tiçã

o qu

e, p

or s

ua v

ez,

torn

a a

empr

esa

mai

s co

mpe

titi

va

4.7

- D

ese

nvo

lvim

ento

e i

mpla

nta

ção

de s

iste

ma

de info

rmaç

ão

As

or

gani

zaçõ

es,

ao

dese

nvol

vere

m

seus

si

stem

as

de

info

rmaç

ão

gera

lmen

te

cum

prem

um

co

njun

to

de

fa

ses.

As

M

anue

l M

eire

les

8

14.1

– C

once

ito

de V

anta

gem

Com

peti

tiva

14

.2 -

Con

ceit

o de

Cam

po d

e Com

peti

ção

14.3

- Con

ceit

o de

Arm

a de

Com

peti

ção

14.4

- Con

ceit

o de

Neg

ócio

14

.5 -

Con

ceit

o de

Por

tfól

io d

e N

egóc

io

14.6

- R

esum

o.

14.7

– V

eja

se s

abe

resp

onde

r

Cap

ítulo

15:

Indi

cado

res

da e

stra

tégi

a co

mpe

titi

va

29

1 15

.1 –

Est

raté

gia

com

peti

tiva

SE

de

dife

renc

iaçã

o Pe

rfil c

ompe

titi

vo

Fato

res

crít

icos

de

suce

sso

SE d

e im

itaç

ão

SE d

e in

tegr

ação

com

clien

tes

SE d

e op

ortu

nida

des

15.2

- R

esum

o 15

.3 –

Vej

a se

sab

e re

spon

der

C

apít

ulo

16:

Indi

cado

res

da e

stra

tégi

a co

rpor

ativ

a

305

16

.1-

Obj

etiv

os d

a es

trat

égia

cor

pora

tiva

SE

de

port

fólio

de n

egóc

ios

SE d

e co

bert

ura

e am

plit

ude

do m

erca

do

SE d

as c

ompe

tênc

ias

esse

ncia

is

SE d

as b

ases

ess

enci

ais

SE d

e in

ovaç

ão

SE d

e in

tent

o SE

de

inve

stim

ento

s e

desi

nves

tim

ento

s 16

.2 -

Res

umo

16.3

– V

eja

se s

abe

resp

onde

r

C

apít

ulo

17:

Indi

cado

res

da e

stra

tégi

a de

pos

icio

nam

ento

323

17

.1 –

Est

raté

gia

de p

osic

iona

men

to

SE d

e ad

apta

ção

(rep

osic

iona

men

to n

a ca

deia

);

SE d

e in

tegr

ação

hor

izon

tal;

SE

de

inte

graç

ão v

erti

cal;

SE

de

alia

nças

; SE

de

cont

role

da

cade

ia d

e su

prim

ento

s;

SE d

e re

ação

;

SE d

e de

spis

tam

ento

;

SE d

e co

oper

ação

; SE

de

agre

ssão

;

SE d

e p

ró-p

rote

ção;

e

SE d

e di

fere

ncia

ção

prod

uto-

mer

cado

. 17

.2 -

Res

umo

17.3

– V

eja

se s

abe

resp

onde

r

Page 9: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

9

Cap

ítulo

18:

Indi

cado

res

da f

unci

onal

idad

e in

tern

a e

gest

ão s

istê

mic

a 3

41

18.1

– F

unci

onal

idad

e in

tern

a Aud

itor

ia d

e Em

pres

a A)

Plan

ejam

ento

Lid

eran

ça e

Con

trol

e Li

dera

nça

Estr

atég

ias

e Pl

anos

In

form

açõe

s e

conh

ecim

ento

Clien

tes

Res

ulta

dos

B) Á

rea

de A

poio

So

cied

ade

Pess

oas

C)

Áre

a de

Tra

nsfo

rmaç

ão e

Dis

trib

uiçã

o Pr

oces

sos

de t

rans

form

ação

: Ex

empl

os d

e In

dica

dore

s Fu

ncio

nais

18

.2 –

Ges

tão

sist

êmic

a Pe

nsam

ento

sis

têm

ico

Apr

endi

zado

org

aniz

acio

nal

Cul

tura

de

inov

ação

Li

dera

nça

e co

nstâ

ncia

de

prop

ósit

os

Ori

enta

ção

por

proc

esso

s e

info

rmaç

ões

Vis

ão d

e fu

turo

G

eraç

ão d

e va

lor

Val

oriz

ação

das

pes

soas

Con

heci

men

to s

obre

o c

lien

te e

o m

erca

do

Des

envo

lvim

ento

de

parc

eria

s Res

pons

abilid

ade

soci

al

18.3

- R

esum

o.

18.4

- V

eja

se s

abe

resp

onde

r

Cap

ítulo

19:

Proc

esso

de

espe

cifi

caçã

o de

ind

icad

ores

37

3 19

.1 -

For

ma

gera

l de

esp

ecif

icaç

ão d

e in

dica

dore

s 19

.2 -

Esp

ecif

icaç

ão d

o ob

jeti

vo

19.3

- T

ipos

de

indi

cado

res

gera

lmen

te e

spec

ific

ados

19

.4 -

Indi

cado

res

típi

cos

19.5

- R

esum

o.

19.6

- V

eja

se s

abe

resp

onde

r

Cap

ítulo

20:

Indi

cado

res

com

post

os

38

3

20.1

– In

dica

dore

s co

mpo

stos

20

.2 –

Indi

cado

res

prox

y 20

.3 -

Met

odol

ogia

de

cons

truç

ão d

e in

dica

dore

s co

mpo

stos

20

.3 -

Res

umo.

20

.4 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

M

anue

l M

eire

les

68

disp

osiç

ão de

ou

tros

qu

e é

inte

rpre

tada

de

no

vas

man

eira

s. Po

r ve

zes,

ela

res

ulta

de

sim

ples

inv

esti

men

to n

a pe

squi

sa d

e m

erca

do

ou p

esqu

isa

e de

senv

olvi

men

to d

e pr

odut

os."

Tam

bém

N

olan

&

Cro

son

(199

6:22

7)

co

ncor

dam

qu

e a

tecn

olog

ia d

a in

form

ação

pos

sibi

lito

u, t

anto

de

form

a di

reta

qua

nto

de f

orm

a in

dire

ta,

a tr

ansf

orm

ação

das

em

pres

as.

De

iníc

io,

seu

pape

l nã

o er

a ób

vio,

mas

foi

des

cobe

rto,

ape

rfei

çoad

o e

estu

dado

ao

long

o de

trê

s dé

cada

s.

Em s

ua m

aior

ia,

as e

mpr

esas

apo

ntam

a n

eces

sida

de d

e t

er

sist

emas

de

info

rmaç

ões

com

patí

veis

com

a c

resc

ente

com

plex

idad

e do

am

bien

te d

e ne

góci

os c

omo

a pr

inci

pal

razã

o pa

ra a

im

plan

taçã

o de

SIG

. M

etod

olog

ias

faci

lita

m a

aná

lise

de

reto

rno

do i

nves

tim

ento

em

ER

P.

G

rand

es

cons

ulto

rias

e

forn

eced

ores

de

ER

P

estã

o in

vest

indo

no

de

senv

olvi

men

to

de

met

odol

ogia

s qu

e av

alia

m

o re

torn

o do

inv

esti

men

to (

RO

I) d

os p

acot

es d

e ge

stão

em

pres

aria

l,

uma

das

gran

des

preo

cupa

ções

dos

pro

fiss

iona

is d

e TI

na h

ora

de

just

ific

ar

a aq

uisi

ção

de pr

odut

o.

Essa

m

étri

ca

tem

en

trad

o no

s cu

stos

de

pr

é-ve

nda

das

empr

esas

fo

rnec

edor

as,

com

o fo

rma

de

dim

inui

r o

tem

po d

e av

alia

ção

do p

rodu

to e

inc

enti

var

a co

mpr

a. A

D

atas

ul,

por

exem

plo,

cr

iou

o Can

al

RO

I pa

ra

aten

der

futu

ros

clie

ntes

, e

a SA

P es

tá de

senv

olve

ndo

uma

met

odol

ogia

ch

amad

a Val

ueSA

P.

a Sy

mne

tics

Be

nchm

arki

ng

Part

ners

fa

z pe

squi

sa

cont

inua

da

(atu

aliz

ada

trim

estr

alm

ente

) so

bre

qual

é

o re

torn

o ob

tido

pel

as e

mpr

esas

bra

sile

iras

com

o inv

esti

men

to e

m E

RP.

4.

6 -

ER

P c

om

o fo

nte

de v

anta

gem

com

peti

tiva

O s

iste

ma

de E

RP

pode

ser

vis

to c

omo

um r

efor

ço p

ara

a co

ncen

traç

ão

de

esfo

rços

na

s ar

mas

ad

equa

das

aos

cam

pos

da

com

peti

ção.

Por

hipó

tese

, pe

rmit

e a

elev

ação

do

gr

au

de

exce

lênc

ia d

as a

rmas

usa

das

pela

em

pres

a de

ntre

aqu

elas

arm

as q

ue

o ER

P po

de c

onte

mpl

ar.

As

em

pres

as c

ujas

arm

as d

a co

mpe

tiçã

o sã

o al

inha

das

aos

cam

pos

da c

ompe

tiçã

o de

clar

ados

adq

uire

m v

anta

gens

co

mpe

titi

vas

tam

bém

em

out

ros

cam

pos

(Mei

rele

s, 2

000:

227)

.

Page 10: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

67

Com

o E

RP,

as

méd

ias

empr

esas

pod

em a

utom

atiz

ar,

por

exem

plo,

os

segu

inte

s pr

oced

imen

tos:

1.

A t

rans

mis

são

de d

ados

por

par

te d

a pr

oduç

ão e

do

fina

ncei

ro p

ara

a eq

uipe

de

vend

as,

ante

s qu

e es

ta p

reen

cha

um p

edid

o de

um

clien

te,

quan

do d

ever

á es

tabe

lece

r pr

azo

e lo

cal

de

entr

ega

de

prod

utos

e

dem

ais

cond

içõe

s co

mer

ciai

s.

2.

Res

supr

imen

to

de

mat

eria

is

(pro

duto

s,

mat

éria

s-pr

imas

ou

mat

eria

is a

uxilia

res)

a p

arti

r de

pla

nos

de v

enda

e

de p

rodu

ção

ou d

e po

líti

cas

de e

stoq

ues

regu

lado

res.

3.

In

form

açõe

s so

bre

as

proj

eçõe

s da

s ge

rênc

ias

com

erci

al e

fin

ance

ira

para

a á

rea

indu

stri

al,

para

que

est

a te

nha

cond

içõe

s de

pla

neja

r as

sua

s m

etas

.

Enfi

m,

o so

ftw

are

de g

estã

o au

tom

atiz

a as

ope

raçõ

es d

iári

as

de um

a em

pres

a e

o pl

anej

amen

to de

su

as m

etas

e

resu

ltad

os,

ofer

ecen

do b

ase

atua

liza

da e

con

fiáv

el p

ara

a to

mad

a de

dec

isão

no

s ní

veis

ope

raci

onai

s e

estr

atég

icos

: •

Con

trol

e de

ca

pita

l de

gi

ro,

prod

ução

, es

toqu

es,

qual

idad

e,

quad

ro

de

func

ioná

rios

e

terc

eiri

zaçã

o de

se

rviç

os;

• Si

mul

açõe

s de

cus

tos

e m

arge

ns d

e lu

cros

; •

Def

iniç

ão e

aco

mpa

nham

ento

de

tabe

las

de p

reço

s;

• Em

issã

o de

not

as f

isca

is;

cum

prim

ento

de

obri

gaçõ

es

trab

alhi

stas

tri

butá

rias

; •

Des

empe

nho

de v

enda

s;

• Con

trol

e de

pra

zos

de e

ntre

ga d

e pr

odut

os e

ser

viço

s de

for

nece

dore

s;

• Aná

lise

de

clie

ntes

; •

Con

trol

e de

cus

tos

x fa

tura

men

to,

entr

e ou

tras

.

Port

anto

, ho

je o

sis

tem

a de

ERP

é pa

ra o

em

pres

ário

ou

exec

utiv

o o

que

o W

ord

e o

Exce

l sã

o há

al

guns

an

os

para

a

secr

etár

ia e

par

a a

área

de

cont

abilid

ade,

res

pect

ivam

ente

. O

u se

ja,

recu

rso

vita

l pa

ra a

rot

ina

de t

raba

lho

em c

ompa

nhi

as d

e di

fere

ntes

se

gmen

tos

e po

rtes

.

4.

5 -

Im

por

tân

cia

do

ERP p

ara

as o

rgan

izaç

ões

Po

rter

(1

990:

60)

afir

ma

que

a in

form

ação

de

sem

penh

a gr

ande

pap

el n

o pr

oces

so d

e in

ovaç

ão-i

nfor

maç

ão q

ue n

ão é

bus

cada

pe

los

com

peti

dore

s ou

o es

ao

seu

alca

nce,

in

form

ação

à

M

anue

l M

eire

les

10

Pos

fáci

o 3

95

A

pêndic

e 1

- Arm

as d

a co

mpe

tiçã

o 39

7

A

pêndic

e 2

- Q

uest

ioná

rio

Tra

de-O

ff

409

A 2

.1-O

que

é u

ma

Mat

riz

trad

e-of

f A 2

.2 -

Com

o se

leci

onar

var

iáve

is

A 2

.3-C

omo

prep

arar

o q

uest

ioná

rio

A 2

.4-C

omo

tabu

lar

as r

espo

stas

A 2

.5-C

omo

calc

ular

a R

elaç

ão T

rade

-Off

(RTO

) A 2

.6-C

omo

anal

isar

os

resu

ltad

os

A 2

.7 R

esum

o

Apêndic

e 3

- Q

uest

ioná

rios

de

Opi

nião

e A

titu

de

425

A 3

.1-O

que

é u

ma

Mat

riz

trad

e-of

f A 3

.2 -

Com

o se

leci

onar

var

iáve

is

A 3

.3-C

omo

prep

arar

o q

uest

ioná

rio

A 3

.4-C

omo

tabu

lar

as r

espo

stas

A 3

.5-C

omo

calc

ular

a R

elaç

ão T

rade

-Off

(RTO

) A 3

.6-C

omo

anal

isar

os

resu

ltad

os

A 3

.7 R

esum

o

Bib

liog

rafi

a

443

Ín

dic

e r

em

issi

vo

453

Page 11: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

11

O a

utor

agr

adec

e a

valios

a co

labo

raçã

o de

:

Um

bert

o N

anin

i, q

ue e

scre

veu

o ca

pítu

lo 4

: O

si

stem

a d

e i

nfo

rmaçõ

es

com

o f

onte

de v

anta

gem

co

mpeti

tiva

; e

Eudes

L de C

astr

o,

que

escr

eveu

o c

apít

ulo

6:

Gest

ão d

o c

apit

al

inte

lect

ual.

C

ida

Sanch

es

e M

aris

a R

egi

na

Pai

xão

que

escr

ever

am o

Cap

ítul

o 7:

M

onit

oraç

ão A

mbi

enta

l

M

anue

l M

eire

les

66

divi

dido

s em

sub

sist

emas

que

exe

cuta

m u

ma

ou m

ais

tare

fas

dent

ro

de u

m d

eter

min

ado

depa

rtam

ento

da

empr

esa.

Cad

a su

bsis

tem

a é

com

post

o de

um

ou

mai

s pr

ogra

mas

de

com

puta

dor

escr

itos

num

a ling

uage

m p

rópr

ia d

e co

mpu

tado

r.

Os

prog

ram

as i

nter

agem

com

os

usuá

rios

do

sist

ema

rece

bend

o, p

roce

ssan

do e

dev

olve

ndo

os d

ados

so

bre

fato

s qu

e oc

orre

m n

a em

pres

a.

Os

prin

cípi

os b

ásic

os d

e fu

ncio

nam

ento

de

um s

oftw

are

de

gest

ão

empr

esar

ial

são

a in

tegr

ação

e

para

met

riza

ção.

A

mbo

s ap

lica

m-s

e ao

esc

opo

de a

tivi

dade

s em

pres

aria

is c

onte

mpl

ado

pelo

so

ftw

are,

a s

ua a

bran

gênc

ia.

In

tegr

ação

é a

cap

acid

ade

de s

oftw

are

de d

eriv

ar,

a pa

rtir

de

um

fato

no

vo,

toda

s as

de

corr

ênci

as.

Suas

va

ntag

ens:

re

duçã

o de

tr

abal

ho,

velo

cida

de e

seg

uran

ça,

entr

e ou

tras

. Con

form

e Con

tado

r (1

997:

104)

: Po

uco

efei

to s

e ob

tém

na

impl

anta

ção

de n

ovos

sis

tem

a se

o fo

rem

pla

neja

dos

e de

senv

olvi

dos

cons

ider

ando

, de

sde

o in

icio

, as

nec

essi

dade

s de

int

egra

ção.

Num

a em

pres

a em

qu

e as

in

form

açõe

s e

sist

emas

re

fere

ntes

a

ativ

idad

es

coti

dian

as

e ro

tine

iras

o es

teja

m

inte

rlig

ados

ao

s si

stem

as d

e ge

stão

, po

r ex

empl

o, o

u em

que

as

dive

rsas

te

cnol

ogia

s nã

o tr

abal

ham

int

egra

da e

coo

pera

tiva

men

te,

pode

-se

afir

mar

qu

e nã

o es

send

o ut

iliz

ada

a m

aior

co

ntri

buiç

ão d

a TI.

Com

o as

de

corr

ênci

as

de

um

mes

mo

fato

no

vo

serã

o di

fere

ntes

par

a ca

da e

mpr

esa

deve

-se

pode

r in

form

ar a

o so

ftw

are

com

o sã

o as

sua

s po

líti

cas,

nor

mas

, pr

oces

sos

etc.

Faz

er i

sso

é fa

zer

para

met

riza

ção.

Sua

s va

ntag

ens:

ade

quar

o s

oftw

are

às n

eces

sida

des

atua

is d

a em

pres

a e

perm

itir

a s

ua e

volu

ção

futu

ra.

A a

bran

gênc

ia d

o so

ftw

are

é o

univ

erso

de

func

iona

lida

des

que

ele

pode

tr

atar

. Ex

empl

os:

cont

role

de

re

banh

os,

gest

ão

hosp

ital

ar,

esca

la d

e pr

ofes

sore

s, f

abri

caçã

o de

aut

opeç

as e

tc.

Sua

impo

rtân

cia:

pes

quis

ar d

etal

hada

men

te s

e a

abra

ngên

cia

aten

de a

to

dos

os p

roce

ssos

da

empr

esa.

Iss

o é

vita

l pa

ra f

azer

a c

ompr

a ce

rta.

A

ferr

amen

ta

soft

war

e de

ge

stão

em

pres

aria

l es

tim

ula

a qu

alid

ade

da

alim

enta

ção

dos

fato

s no

vos.

Con

sequ

ente

men

te

elim

ina

retr

abal

hos,

po

upa

tem

po

e di

nhei

ro

sem

bu

rocr

acia

, at

ravé

s da

aut

omaç

ão d

e pr

oces

sos.

Po

rtan

to,

o so

ftw

are

de g

estã

o ve

m a

tend

er a

um

a co

ndiç

ão

bási

ca d

a ad

min

istr

ação

da

empr

esa

mod

erna

: in

tegr

ação

tot

al e

ntre

as

ár

eas,

co

m

a el

imin

ação

de

pa

péis

, de

cisõ

es

imed

iati

stas

e

acré

scim

o de

pl

anej

amen

to,

agilid

ade,

co

ntro

le

e se

gura

nça

de

proc

esso

s.

Page 12: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

65

com

peti

tivi

dade

e

vant

agem

co

mpe

titi

va.

Segu

ndo

os

dois

es

peci

alis

tas,

inv

esti

men

tos

mac

iços

em

tec

nolo

gia

da i

nfor

maç

ão

não

tem

ti

do

com

o co

ntra

part

ida

a re

aliz

ação

de

se

u po

tenc

ial

tran

sfor

mad

or e

a g

eraç

ão d

e lu

cros

adi

cion

ais.

Com

o se

sab

e, m

uito

pou

co d

isso

foi

con

cret

izad

o. A

ver

dade

é

que

mui

to p

ouco

se

sabe

sob

re a

cor

rela

ção

entr

e te

cnol

ogia

de

info

rmaç

ão,

com

peti

tivi

dade

e v

anta

gem

com

peti

tiva

. N

o ce

rne

da

ques

tão

pare

ce e

star

um

a cr

ença

qua

se i

rrac

iona

l qu

e a

tecn

olog

ia,

em

gera

l,

e a

tecn

olog

ia

de

info

rmaç

ão,

em

espe

cial

, pr

ovêm

so

luçõ

es pa

ra to

dos

os m

ales

. A id

éia

que

prob

lem

as co

mpl

exos

po

ssam

se

r ra

pida

men

te

solu

cion

ados

po

r in

vest

imen

tos

em

equi

pam

ento

s so

fist

icad

os é

sed

utor

a.

Con

tado

r (1

996:

101)

afi

rma

que

a in

form

átic

a co

mpe

titi

va é

aq

uela

que

se

insp

ira

na t

ecno

logi

a e

tran

spir

a ne

góci

os.

Tod

os o

s re

curs

os d

a te

cnol

ogia

est

ão a

feit

os a

os n

egóc

ios

da e

mpr

esa.

A

empr

esa

ou

negó

cio

que

dese

ja

poss

uir

uma

info

rmát

ica

com

peti

tiva

, te

m u

m p

lano

est

raté

gico

vin

cula

do a

o pl

anej

amen

to

estr

atég

ico

de i

nfor

maç

ão.

Nen

hum

a aç

ão d

e ne

góci

o es

tá iso

lada

do

supo

rte

que

algu

m r

ecur

so d

e te

cnol

ogia

pos

sa o

fere

cer.

4.

4 -

Car

acte

ríst

icas

de u

m S

IG

Um

sof

twar

e de

ges

tão

empr

esar

ial m

ais

conh

ecid

o pe

la s

igla

ER

P (P

lane

jam

ento

dos

Rec

urso

s Em

pres

aria

is),

dev

e se

r um

a fo

nte

de

info

rmaç

ão

segu

ra

e ef

icie

nte

para

ge

stão

de

se

us

negó

cios

, at

ende

ndo

aos

requ

isit

os d

e ag

ilid

ade

e se

gura

nça

do p

roce

ssam

ento

da

co

mun

icaç

ão

corp

orat

iva,

qu

e es

tão

send

o ex

igid

os

pela

co

mpe

titi

vida

de e

conô

mic

a at

ual.

Ao

cont

rári

o do

que

é m

uita

vez

es d

ifun

dido

no

mer

cado

, a

solu

ção

de

um

ERP

não

é um

a ex

clus

ivid

ade

das

gran

des

corp

oraç

ões.

El

a é

aces

síve

l ta

mbé

m

as

empr

esas

de

m

édio

e

pequ

eno

port

es.

O s

egre

do c

onsi

ste

apen

as e

m s

aber

es

colh

er o

so

ftw

are

indi

cado

às

suas

nec

essi

dade

s e

ao s

eu r

amo

de a

tivi

dade

s e

opta

r po

r um

for

nece

dor

com

sol

idez

no

mer

cado

, pr

epar

ado

para

ga

rant

ir u

ma

impl

anta

ção

sem

tra

umas

e a

man

uten

ção

cont

ínua

do

sist

ema.

O

que é

o s

oftw

are d

e g

est

ão e

mpre

sari

al?

Um

ERP

é um

a fe

rram

enta

de

trab

alho

. Tra

ta-s

e de

sis

tem

a de

co

mpu

tado

r (s

oftw

are)

co

mpo

sto

de

vári

os

mód

ulos

qu

e se

in

tegr

am

com

o

obje

tivo

de

tr

atar

ou

pr

oces

sar

os

dado

s tr

ansf

orm

ando

-os

em i

nfor

maç

ões

deco

rren

tes.

Tai

s m

ódul

os s

ão

M

anue

l M

eire

les

12

A

Sérg

io B

apti

sta

Zacc

arelli

e Jo

sé C

elso

Con

tador

qu

e pr

oduz

iram

a

mai

s co

eren

te e

sin

érgi

ca

teor

ia d

a es

trat

égia

com

peti

tiva

.

Page 13: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

13

capít

ulo

1

Cult

ura

da

info

rmaç

ão

Obje

tivo

s Ao

térm

ino

dest

e ca

pítu

lo

o le

itor

de

ve

esta

r ca

paci

tado

a:

a)

desc

reve

r o

pap

el d

o ad

min

istr

ador

do

sist

emas

de

info

rmaç

ão;

b)co

ncei

tuar

cul

tura

da

info

rmaç

ão e

sua

s pr

inci

pais

car

acte

ríst

icas

; c)

dete

rmin

ar

o m

odo

de

se

espe

cifi

car

a ti

po

de

cult

ura

da

info

rmaç

ão a

deq

uada

par

a um

a em

pres

a.

Sum

ário

: 1.

1 -

O p

apel

do

adm

inis

trad

or d

e si

stem

as d

e in

form

ação

1.

2 -

Cul

tura

da

info

rmaç

ão

1.3

- Pr

imei

ra r

egra

da

cult

ura

da inf

orm

ação

1.

4 -

Cul

tura

da

info

rmaç

ão a

dequ

ada

à em

pres

a 1.

5 -

Res

umo.

1.

6 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

1.1

-

O p

apel do

adm

inis

trad

or d

e s

iste

mas

de info

rmaç

ão

A

adm

inis

traç

ão

de

sist

emas

de

in

form

ação

é

uma

ação

ad

min

istr

ativ

a qu

e ob

edec

e a

um e

scop

o m

aior

, es

copo

ess

e co

ntid

o no

PEI

- P

lane

jam

ento

Est

raté

gico

da

Info

rmaç

ão.

O P

EI n

ada

mai

s é,

na

sua

ess

ênci

a, q

ue a

exp

ress

ão d

e um

a m

eta

de s

obre

vivê

ncia

vit

al

da

orga

niza

ção,

qu

e ex

ige

info

rmaç

ão

ótim

a,

isto

é:

in

form

ação

ce

rta,

no

tem

po,

no l

ugar

e n

a fo

rma

dese

jada

. O

PEI

é o

res

ulta

do

do d

esdo

bram

ento

da

met

a de

sob

revi

vênc

ia.

Por

sua

vez,

ao

ser

desd

obra

do o

PEI

, pr

oduz

o

Plan

o D

iret

or d

e In

form

átic

a.

O P

lano

D

iret

or

de

Info

rmát

ica

cont

ém

os

elem

ento

s qu

e ex

pres

sam

a

estr

atég

ia

da

Info

rmaç

ão.

Ger

alm

ente

oc

upa-

se

da

expa

nsão

, am

plia

ção,

m

oder

niza

ção

ou

do

plan

ejam

ento

e

impl

anta

ção

do

Sist

ema

de I

nfor

maç

ões.

O P

lano

Dir

etor

de

Info

rmát

ica

é,

assi

m,

o de

sdob

ram

ento

do

Plan

ejam

ento

Est

raté

gico

da

Info

rmaç

ão e

, um

a ve

z re

aliz

ado,

con

duz

à ex

istê

ncia

de

um S

iste

ma

de I

nfor

maç

ões

que,

ide

alm

ente

, de

ve o

pera

r co

m e

feti

vida

de.

M

anue

l M

eire

les

64

base

adas

na

s ag

enda

s po

líti

cas

dos

exec

utiv

os.

A im

plem

enta

ção

dest

es s

iste

mas

tem

car

áter

est

raté

gico

e p

rovo

ca i

mpa

ctos

sob

re o

m

odel

o de

ges

tão,

a a

rqui

tetu

ra o

rgan

izac

iona

l e

os p

roce

ssos

de

negó

cios

. Po

rém

, m

uita

s em

pres

as

aind

a nã

o pe

rceb

eram

a

ampl

itud

e e

a pr

ofun

dida

de d

as q

uest

ões

envo

lvid

as n

a es

colh

a e

impl

anta

ção

de u

m s

iste

ma

inte

grad

o. M

uito

do

que

é de

clar

ado

e es

crit

o nã

o pa

ssa,

na

mel

hor

das

hipó

tese

s, d

e w

ishfu

ll t

hin

kin

g1.

Poré

m,

mui

tos

cons

ulto

res

e pr

ofes

sore

s de

adm

inis

traç

ão j

á pr

ocur

am r

ompe

r a

unan

imid

ade

pouc

o es

clar

eced

ora,

for

mad

a em

to

mo

do a

ssun

to.

Alg

uns

já f

azem

pro

gnós

tico

s so

mbr

ios

sobr

e o

futu

ro d

este

s si

stem

as.

Exag

eros

a p

arte

, a

ques

tão

é qu

e o

assu

nto

está

na

ag

enda

do

di

a e

os

inve

stim

ento

s en

volv

idos

o as

tron

ômic

os.

Infe

lizm

ente

, m

uita

s em

pres

as t

êm t

omad

o de

cisõ

es

prec

ipit

adas

sob

re a

im

plan

taçã

o de

tai

s si

stem

as.

As

opçõ

es a

caba

m

lim

itan

do-s

e ao

s líde

res

de m

erca

do (

SAP,

BAA

N e

out

ros

pouc

os)

e às

gr

ande

s em

pres

as

de

cons

ulto

rias

(A

nder

sen

Con

sult

ing,

Pr

ice

Wat

erho

use

Coo

pers

e o

utra

s si

milar

es).

Mui

tas

empr

esas

est

ão c

oloc

ando

tem

po,

dinh

eiro

e e

nerg

ia

em

proj

etos

m

al

elab

orad

os,

sem

av

alia

r cu

idad

osam

ente

a

estr

atég

ia

e a

visã

o de

fu

turo

da

em

pres

a e

iden

tifi

car

as

nece

ssid

ades

de

info

rmaç

ão.

Mas

as

difi

culd

ades

não

ter

min

am c

om

a es

colh

a do

sof

twar

e e

do im

plem

enta

dor.

A e

tapa

mai

s co

mpl

exa

é a

próp

ria

impl

anta

ção,

um

am

plo

proc

esso

de

tr

ansf

orm

ação

or

gani

zaci

onal

, co

m i

mpa

ctos

sob

re o

mod

elo

de g

estã

o, a

est

rutu

ra

orga

niza

cion

al,

o es

tilo

ger

enci

al e

, pr

inci

palm

ente

, as

pes

soas

. A

im

plan

taçã

o de

um

sis

tem

a in

tegr

ado

pode

dur

ar 1

2 a

18 m

eses

e

deve

env

olve

r eq

uipe

s m

ulti

disc

iplina

res

com

post

as p

or e

spec

ialist

as

em t

ecno

logi

a da

inf

orm

ação

, an

alis

tas

de n

egóc

ios

e co

nsul

tore

s co

m c

apac

itaç

ão e

m r

edes

enho

de

proc

esso

s.

Que

m c

hega

com

suc

esso

ao

fina

l de

sta

mar

aton

a co

stum

a co

mem

orar

, e

com

boa

s ra

zões

. Po

rém

, te

rá v

alid

o a

pena

? Tal

vez.

M

cGee

& P

ruza

k (1

997)

rec

onhe

cem

que

hoj

e o

gere

ncia

men

to d

a in

form

ação

é u

m f

ator

de

com

peti

tivi

dade

. D

e fa

to,

empr

esas

com

o Am

eric

an A

irline

s e

Fede

ral

Expr

ess

deve

m p

arte

de

seu

suce

sso

ao

uso

inte

lige

nte

da inf

orm

ação

. M

as n

em t

odos

os

exem

plos

são

cla

ros

e pa

rece

dif

ícil e

scla

rece

r a

rela

ção

entr

e te

cnol

ogia

de

info

rmaç

ão,

1W

ishf

ul t

hink

ing

é um

a ex

pres

são

ingl

esa

que

por

veze

s se

uti

liza

na

líng

ua

port

ugue

sa d

evid

o a

ser

de d

ifíc

il t

radu

ção,

e q

ue s

igni

fica

tom

ar o

s de

sejo

s po

r re

alid

ades

e

tom

ar de

cisõ

es,

ou se

guir

ra

cioc

ínio

s, ba

sead

os ne

sses

de

sejo

s em

ve

z de

em

fa

tos

ou

na

raci

onal

idad

e.

Alm

eida

(2

009)

no

D

icio

nári

o Es

cola

r de

Fi

loso

fia

trad

uz

"wis

hful

th

inki

ng"

por

"fal

ácia

da

es

pera

nça"

. A f

orm

a ló

gica

des

ta f

alác

ia é

a s

egui

nte:

"Er

a bo

m q

ue f

osse

ve

rdad

e qu

e P;

log

o, é

ver

dade

que

P".

Page 14: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

63

tecn

olog

ia da

in

form

ação

re

apar

ece

com

o um

a ba

se pr

oati

va de

pl

anej

amen

to.

Aju

stes

for

am n

eces

sári

os e

m a

mba

s as

met

odol

ogia

s pa

ra

refl

etir

as

m

udan

ças

da

tecn

olog

ia

e do

s ca

min

hos

de

desd

obra

men

to e

adm

inis

traç

ão.

Fora

m a

cres

cent

adas

mai

s fa

ses

e um

a no

va

curv

a de

apr

endi

zage

m d

eu l

ugar

à

visã

o or

igin

al.

O

plan

ejam

ento

de

si

stem

as

empr

esar

iais

ta

mbé

m

mud

ou

subs

tanc

ialm

ente

, e

o pl

anej

amen

to d

e da

dos

foi

subs

titu

ído

pela

no

ção

mai

s la

rga

de a

dmin

istr

ação

de

recu

rso

de i

nfor

maç

ão.

A

adm

inis

traç

ão

de

recu

rso

de

info

rmaç

ão

foca

in

form

açõe

s no

pr

oces

so

de

plan

ejam

ento

e

da

adm

inis

traç

ão

de

mud

ança

or

gani

zaci

onal

.

Com

bina

ndo

a or

ient

ação

de

da

dos

com

a

pers

pect

iva

de ad

min

istr

ação

do

s m

elho

res

aspe

ctos

de

fa

ses

de

cres

cim

ento

e p

lane

jam

ento

, de

fini

dos

por

Sulliv

an (

1985

).

N

ão o

bsta

nte,

com

o a

info

rmát

ica

cres

ce n

ão s

ó em

tam

anho

e

impo

rtân

cia

mas

tam

bém

inc

rem

enta

a d

esce

ntra

liza

ção,

nen

hum

a de

stas

pe

rspe

ctiv

as

de

plan

ejam

ento

pr

ovou

se

r co

mpl

etam

ente

sa

tisf

atór

ia,

até

mes

mo

com

at

ualiza

ções

. H

oje,

um

a

perg

unta

ca

ract

erís

tica

que

os

gere

ntes

faz

em a

os p

rofi

ssio

nais

de

sist

emas

de

info

rmaç

ão è

“O

nde

está

aqu

ilo

que

eu n

eces

sito

?”.

Em

um

mun

do d

e m

últi

plos

sis

tem

as e

ban

cos

de d

ados

, o

apoi

o à

deci

são

se

torn

ou

uma

tare

fa

com

plex

a de

ir

bu

scar

, re

visa

ndo,

con

dens

ando

, aj

unta

ndo,

int

erpr

etan

do e

apr

esen

tand

o in

form

ação

de

mui

tas

font

es p

ara

num

eros

os d

esti

nos.

O

s si

stem

as

inte

grad

os

com

põem

um

fe

nôm

eno

ra

zoav

elm

ente

re

cent

e no

pa

nora

ma

empr

esar

ial.

Si

stem

as

inte

grad

os

pode

m

ser

aplica

dos,

co

m

pequ

enas

ad

apta

ções

, a

qual

quer

em

pres

a. O

gan

ho d

e es

cala

tra

z um

a va

ntag

em d

e cu

sto

impo

rtan

te s

obre

as

solu

ções

des

envo

lvid

as e

spec

ialm

ente

par

a as

ne

cess

idad

es

de

cada

em

pres

a.

Sist

emas

in

tegr

ados

o (t

eori

cam

ente

) ca

paze

s de

in

tegr

ar

toda

a

gest

ão

da

empr

esa

agiliz

ando

o p

roce

sso

de t

omad

a de

dec

isão

. Pe

rmit

em t

ambé

m q

ue

o de

sem

penh

o da

em

pres

a se

ja

mon

itor

ado

em

tem

po

real

. A

s ex

pect

ativ

as

sobr

e se

u im

pact

o na

s em

pres

as

são

enor

mes

e

os

inve

stim

ento

s en

volv

idos

gi

gant

esco

s.

O

orça

men

to

de

algu

mas

em

pres

as b

rasi

leir

as p

ara

a im

plan

taçã

o ch

ega

a du

as d

ezen

as d

e m

ilhõ

es

de

dóla

res

e al

gum

as

tran

snac

iona

is

divu

lgar

am

inve

stim

ento

s na

cas

a de

cen

tena

s de

milhõ

es d

e dó

lare

s.

O p

robl

ema

é qu

e as

dec

isõe

s so

bre

a im

plem

enta

ção

de t

ais

sist

emas

te

m

sido

to

mad

as

em

uma

atm

osfe

ra

de

urgê

ncia

, al

imen

tada

pe

las

máq

uina

s pr

omoc

iona

is

dos

forn

eced

ores

e

M

anue

l M

eire

les

14

Po

rtan

to o

Pla

no E

stra

tégi

co d

a In

form

ação

é

subo

rdin

ado

ao

Plan

o Es

trat

égic

o da

O

rgan

izaç

ão,

e aq

uele

o po

de

ser

conc

ebid

o se

m

este

úl

tim

o.

A

ação

de

ad

min

istr

ar

Sist

emas

de

In

form

ação

é,

esse

ncia

lmen

te,

uma

ação

de

cunh

o ge

renc

ial,

e s

ó te

m s

enti

do c

omo

ação

coe

rent

e e

cont

ribu

tiva

par

a as

met

as d

e so

brev

ivên

cia

da

orga

niza

ção.

Tal

ão

dev

e es

tar

inti

mam

ente

liga

da a

o Pl

ano

Dir

etor

de

Info

rmát

ica

que

é, c

omo

diss

emos

, a

ex

pres

são

táti

ca d

o Pl

anej

amen

to E

stra

tégi

co d

a In

form

ação

.

Para

en

tend

er

o pa

pel

do

Adm

inis

trad

or

de

Sist

emas

de

In

form

açõe

s pr

ecis

amos

te

r em

m

ente

es

tes

dois

co

ncei

tos:

o

conc

eito

de

adm

inis

trad

or e

o c

once

ito

de s

iste

ma

de inf

orm

açõe

s.

O

con

ceit

o de

adm

inis

trad

or o

põe-s

e ao

de

oper

ador

- a

quel

e qu

e op

era,

aq

uele

qu

e ex

ecut

a at

ivid

ades

. O

ad

min

istr

ador

(q

ualq

uer

que

seja

se

u ní

vel

dent

ro

da

orga

niza

ção

[pre

side

nte,

vi

ce-p

resi

dent

e,

dire

tor,

ge

rent

e,

etc.

) nã

o op

era:

el

e lide

ra

e co

orde

na p

esso

as c

ondu

zind

o o

esfo

rço

dest

as p

ara

um m

esm

o fi

m.

Qua

ndo

fala

mos

em

adm

inis

traç

ão

ou e

m a

dmin

istr

ador

, d

evem

os

ter

em

cont

a es

te

conc

eito

. O

ad

min

istr

ador

lida

co

m

pess

oas

faze

ndo-

as

faze

r.

Para

qu

e as

pe

ssoa

s ex

ecut

em

as

suas

ões

oper

acio

nais

, is

to é

, aç

ões

imed

iata

men

te r

ealizá

veis

. é

nece

ssár

io

que

tais

açõ

es t

enha

m s

ido

prev

iam

ente

pla

neja

das.

Daq

ui p

odem

os

deri

var

duas

co

isas

: o

oper

ador

ex

ecut

a at

ivid

ades

pr

evia

men

te

plan

ejad

as;

o ad

min

istr

ador

pla

neja

as

ativ

idad

es q

ue o

ope

rado

r de

ve r

ealiza

r.

M

as,

qual

é,

afin

al,

o ob

jeti

vo d

e ta

is a

tivi

dade

s, e

xecu

tada

s pe

los

oper

ador

es e

pre

viam

ente

pla

neja

das

pelo

adm

inis

trad

or?

O

obje

tivo

é

asse

gura

r a

sobr

eviv

ênci

a co

ntín

ua

da

orga

niza

ção

max

imiz

ando

det

erm

inad

os v

alor

es.

Até

ho

je

não

tem

os

uma

defi

niçã

o qu

e po

ssa

ter

uma

acei

taçã

o un

iver

sal

pací

fica

, pa

ra o

ter

mo

sist

ema

de i

nfo

rmaç

ão.

Um

a de

fini

ção

é a

de

que

se t

rata

de

um e

sfor

ço o

rgan

izad

o pa

ra

prov

er inf

orm

açõe

s qu

e pe

rmit

am à

em

pres

a de

cidi

r e

oper

ar.

Not

a-

se,

assi

m,

que

uma

corp

oraç

ão b

asic

amen

te t

em d

ois

gran

des

tipo

s de

sis

tem

as d

e in

form

ação

: os

que

se

dest

inam

à d

ecis

ão e

os

que

se

dest

inam

à o

pera

ção.

Por

ext

ensã

o, p

odem

os d

izer

que

os

sist

emas

de

inf

orm

ação

den

tro

de u

ma

orga

niza

ção

são

estr

atég

icos

- q

uand

o se

des

tina

m a

o ap

oio

para

tom

ada

de d

ecis

ões

adm

inis

trat

ivas

, ou

o op

erat

ivos

ou

oper

acio

nais

-

qua

ndo

apoi

am a

rea

liza

ção

de

açõe

s im

edia

tam

ente

exe

cutá

veis

por

ope

rado

res.

Den

tro

dest

es d

ois

tipo

s bá

sico

s d

e si

stem

as d

e in

form

ação

, po

dem

os c

lass

ific

ar o

s si

stem

as d

e in

form

ação

pe

lo

proc

esso

ao

qual

ele

s pr

imor

dial

men

te a

tend

em.

Des

ta f

orm

a po

dem

os a

firm

ar

Page 15: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

15

que,

nu

ma

orga

niza

ção

tem

os

tant

os

sist

emas

de

in

form

ação

qu

anto

s pr

oces

sos

tive

rmos

est

abel

ecid

os.

Vim

os

que

o pa

pel

do A

dmin

istr

ador

é l

ider

ar e

coo

rden

ar

pess

oas

cond

uzin

do o

esf

orço

des

tas

para

um

mes

mo

fim

. E

que

fim

é

este

, no

que

se

refe

re à

que

stão

da

info

rmaç

ão?

É ga

rant

ir m

eta

de s

obre

vivê

ncia

que

req

uer

inf

orm

ação

óti

ma

.

Tod

a em

pres

a, q

ualq

uer

empr

esa,

em

qua

lque

r m

omen

to d

a su

a ex

istê

ncia

, es

sob

a am

eaça

re

al

ou

pote

ncia

l de

o so

brev

iver

. A c

onti

nuid

ade

tem

pora

l de

qua

lque

r or

gani

zaçã

o es

sem

pre

send

o po

sta

à pr

ova.

Par

a fa

zer

fren

te a

ess

a am

eaça

, a

Alt

a Adm

inis

traç

ão d

a em

pres

a el

abor

a um

con

junt

o de

con

tram

edid

as

que

anul

am o

u re

duze

m a

int

ensi

dade

da

amea

ça.

A e

sse

conj

unto

de

co

ntra

med

idas

, pl

anej

adas

pa

ra

tere

m

seus

ef

eito

s du

rant

e al

guns

ano

s, d

amos

o n

ome

de m

etas

de

sobr

eviv

ênci

a e

que,

um

a ve

z ex

plic

itad

as,

cons

titu

em o

Pla

neja

men

to E

stra

tégi

co C

orpo

rati

vo

U

ma

dess

as m

etas

de

sobr

eviv

ênci

a us

ualm

ente

é a

de

info

rmaç

ão

ótim

a.

O

u se

ja:

para

qu

e a

sobr

eviv

ênci

a da

em

pres

a se

ja

asse

gura

da,

é ne

cess

ário

um

gr

ande

co

njun

to

de

caus

as,

(con

tram

edid

as o

u m

etas

de

sobr

eviv

ênci

a) e

, en

tre

esta

s, e

stá

a

nece

ssid

ade

de i

nfor

maç

ão ó

tim

a: i

nfor

maç

ão c

erta

, no

tem

po,

no

luga

r e

na f

orm

a de

seja

da.

Isto

im

plic

a de

cidi

r:

I.

o qu

e de

ve

ser

info

rmad

o,

ou

seja

, a

sínt

ese

dos

dado

s or

igin

ais;

II.

po

r qu

e se

dev

e pr

oced

er à

inf

orm

ação

;

III.

quem

inf

orm

a ou

dev

e se

r in

form

ado;

IV

. co

mo

dev

e se

r in

form

ado,

ist

o é:

a f

orm

a do

rel

atór

io;

e V.

quan

do

o

usuá

rio

deve

se

r in

form

ado:

a

espe

cifi

caçã

o te

mpo

ral

a pa

rtir

da

qual

a i

nfor

maç

ão d

eve

esta

r di

spon

ível

ou

ent

regu

e.

A m

eta

de s

obre

vivê

ncia

que

req

uer

info

rmaç

ão ó

tim

a de

ve

ser

real

izad

a at

ravé

s de

um

cer

to c

onju

nto

de a

ções

ope

raci

onai

s,

isto

é,

ões

imed

iata

men

te

real

izáv

eis

pelo

s op

erad

ores

da

co

rpor

ação

, qu

aisq

uer

que

seja

m e

les.

Não

bas

ta d

efin

ir a

met

a de

in

form

ação

óti

ma

para

que

a e

xist

ênc

ia d

e in

form

ação

óti

ma

pass

e a

ser

obse

rvad

a na

or

gani

zaçã

o.

É pr

ecis

o um

lo

ngo

cam

inho

de

de

sdob

ram

ento

da

m

eta

de

sobr

eviv

ênci

a,

de

form

a a

que

esta

to

rne-

se r

ealizá

vel.

O d

esdo

bram

ento

da

met

a de

sob

revi

vênc

ia e

m

açõe

s qu

e ex

pres

sem

ess

a ca

ract

erís

tica

, é

uma

ação

adm

inis

trat

iva

de p

lane

jam

ento

, e

tal aç

ão c

abe

ao a

dmin

istr

ador

.

M

anue

l M

eire

les

62

obje

tivo

des

ses

mod

elos

é a

sim

plif

icaç

ão d

o pr

oces

so d

e de

cisã

o co

m b

ase

no c

onhe

cim

ento

e n

a ex

peri

ênci

a ac

umul

ada.

O t

erm

o SA

E co

rres

pond

e ao

ter

mo

em i

nglê

s ES

S –

Execu

tive

Su

pport

Syst

em

que

, m

ais

rece

ntem

ente

, te

m s

ido

cham

ado

de E

IS –

Execu

tive

In

form

ati

on Syst

em

(S

IE –

Sist

ema

de In

form

ação

pa

ra

Exec

utiv

os).

Os

SAEs

mai

s co

nhec

idos

est

ão b

asea

dos

em i

déia

s si

mpl

es e

di

reta

s: a

ltos

exe

cuti

vos

prec

isam

de

info

rmaç

ão q

ue o

s aj

ude

a te

r ac

esso

ao

s in

dica

dore

s do

su

cess

o de

su

a or

gani

zaçã

o e

ao

dese

mpe

nho

de i

ndiv

íduo

s cr

ític

os p

ara

esse

suc

esso

. In

form

ação

é

um p

oder

oso

mot

ivad

or q

uand

o es

tá s

endo

vis

ivel

men

te u

tiliza

do

pela

alt

a ad

min

istr

ação

. A

mai

oria

ente

nde

que

info

rmaç

ão é

um

re

curs

o co

rpor

ativ

o.

Pode

se

r o

cata

lisa

dor

para

au

men

to

da

prod

utiv

idad

e, p

reci

sa s

er s

ob m

edid

a pa

ra a

s ne

cess

idad

es e

est

ilo.

Em

tal

con

text

o ta

is s

iste

mas

tam

bém

ser

cha

mad

os d

e SE

– S

iste

ma

Espe

cial

ista

s.

4.

3 -

A e

volu

ção

dos

Sis

tem

as Inte

grad

os d

e G

est

ão

A

rece

nte

hist

ória

do

s si

stem

as

inte

grad

os

de

gest

ão

corp

orat

iva

(SIG

) pa

rece

rep

etir

mai

s um

a ve

z o

cicl

o da

s m

odas

e

mod

ism

os g

eren

ciai

s. O

s ex

ecut

ivos

lhe

ded

icam

hor

as e

hor

as d

e re

uniõ

es e

de

sono

. Se

us a

trib

utos

des

per

tam

dev

anei

os f

utur

ista

s.

As

revi

stas

e

jorn

ais

de

negó

cios

lh

e de

dica

m

capa

s e

mat

éria

s es

peci

ais.

Usu

ário

s de

clar

am s

uas

virt

udes

e m

ostr

am o

s m

ilhõ

es

econ

omiz

ados

co

m

sua

impl

emen

taçã

o.

Eles

pa

rece

m

ter

conq

uist

ado

cora

ções

e m

ente

s e

se t

omad

o id

éia

fixa

par

a ge

rent

es

e em

pres

ário

s. A

de

scen

tral

izaç

ão

na

área

da

te

cnol

ogia

da

in

form

ação

co

meç

ou

a ac

onte

cer

no

fina

l da

cada

de

70

.

A

vang

uard

a te

cnol

ógic

a ne

sta

époc

a in

clui

u m

inic

ompu

tado

res

com

pa

cote

s de

apl

icaç

ões

dedi

cado

s a

mec

aniz

ar f

unçõ

es e

mpr

esar

iais

es

peci

aliz

ados

. Ex

peri

ênci

as b

em s

uced

idas

com

inf

orm

átic

a en

tre

os g

eren

tes

das

empr

esas

, ad

icio

nado

s co

m u

m s

enso

mai

s cl

aro

do

impa

cto

de t

ecno

logi

a na

s su

as o

pera

ções

em

pres

aria

is,

ocas

iono

u um

co

ntro

le

mai

s di

reto

em

ci

ma

de

ativ

idad

es

de

sist

emas

. Tec

nolo

gias

em

erge

ntes

com

o au

tom

atiz

ação

de

escr

itór

io,

robó

tica

e

CAD

/CAM

tam

bém

co

ntri

buír

am

no

proc

esso

.

A

com

puta

ção

pess

oal

e ca

seir

a ap

ress

aram

a t

endê

ncia

; as

sim

com

o a

espe

ra p

or

tele

fone

s in

telige

ntes

.

Com

o os

min

is e

mic

ros

satu

rara

m a

s co

mpa

nhia

s, e

com

o re

spon

sabi

lida

des

de

sist

emas

ap

arec

em

agor

a na

s fu

nçõe

s de

tr

abal

ho

de

cada

ve

z m

ais

empr

egad

os,

a ap

rend

izag

em

orga

niza

cion

al c

onti

nua

acon

tece

ndo

vari

ando

mui

to d

e um

a pa

rte

da

orga

niza

ção

para

ou

tra

e o

uso

de

fase

s de

cr

esci

men

to

da

Page 16: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

61

apar

ente

s, é

dif

ícil p

roje

tar

um s

iste

ma

para

for

nece

r a

info

rmaç

ão,

mas

não

é

impo

ssív

el.

A c

have

par

a se

pro

jeta

r um

SAD

bem

su

cedi

do é

a f

lexi

bilida

de.

U

m e

xem

plo

de d

ecis

ão n

ão-e

stru

tura

da é

o a

to d

e co

ntra

tar

um g

eren

te n

ovo.

Em

gra

nde

part

e, c

ada

deci

são

de r

ecru

tam

ento

é

sing

ular

, e

info

rmaç

ões

dife

rent

es s

ão c

onsi

dera

das

impo

rtan

tes

em

cada

cas

o. O

ent

revi

stad

or o

u o

depa

rtam

ento

de

Rec

urso

s H

uman

os

solici

ta

a in

form

ação

ne

cess

ária

pa

ra

cada

ca

so,

e qu

ando

in

form

açõe

s ad

icio

nais

são

nec

essá

rias

par

a a

deci

são

de c

ontr

atar

, ta

mbé

m

pode

m

ser

pedi

das.

O

tipo

e

a qu

anti

dade

ex

ata

de

info

rmaç

ão n

ão s

ão c

onhe

cido

s an

tes

do e

vent

o. D

evid

o à

falt

a da

pr

edet

erm

inaç

ão d

o ti

po e

da

quan

tida

de d

e in

form

ação

nec

essá

ria

no

proc

esso

de

to

mad

a de

de

cisã

o ge

renc

ial,

es

se

SAD

re

quer

ge

rent

es

flex

ívei

s e

que

se

sint

am

à vo

ntad

e em

um

am

bien

te

ince

rto.

E)

- S

iste

ma

de A

poi

o ao

Exe

cuti

vo

Na

prát

ica,

en

cont

ram

os

três

ti

pos

de

usos

de

si

stem

as

com

puta

cion

ais

nos

níve

is d

a al

ta a

dmin

istr

ação

: •

Ape

rfei

çoam

ento

do

s Si

stem

as

de

Escr

itór

ios

– Apl

icaç

ões

volt

adas

pa

ra

a ef

iciê

ncia

, ge

ralm

ente

re

laci

onad

as

com

au

tom

ação

de

es

crit

ório

, se

ndo

a m

ais

sign

ific

ativ

a de

las

a de

Cor

reio

Ele

trôn

ico.

Red

esen

volv

imen

to d

os S

iste

mas

de

Plan

ejam

ento

de

Con

trol

e –

A m

aior

cat

egor

ia d

e SA

Es –

Sis

tem

as d

e A

poio

ao

Exec

utiv

o co

m s

uces

so é

a p

roje

tada

par

a ap

erfe

içoa

r os

pr

oces

sos

de

plan

ejam

ento

e

cont

role

. Es

ses

sist

emas

fo

rnec

em a

o ex

ecut

ivo

nova

s in

form

açõe

s ou

ofe

rece

m a

s ex

iste

ntes

mai

s ra

pida

men

te e

/ou

num

for

mat

o m

ais

útil,

revo

luci

onan

do o

flu

xo d

e in

form

açõe

s.

• En

riqu

ecim

ento

dos

Mod

elos

Men

tais

– O

s ex

ecut

ivos

m n

eces

sida

de d

e as

segu

rar-

se d

e qu

e su

a co

ncep

ção

do

ambi

ente

dos

neg

ócio

s es

tá p

róxi

ma

da r

ealida

de.

Pa

ra p

lane

jam

ento

e c

ontr

ole,

os

exec

utiv

os u

sam

mod

elos

im

plíc

itos

e

intu

itiv

os.

São

repr

esen

taçõ

es

men

tais

da

re

alid

ade,

ab

stra

ções

dos

con

text

os c

ompl

exos

das

dec

isõe

s, q

ue o

s ex

ecut

ivos

ut

iliz

am p

ara

sim

plif

icar

seu

pro

cess

o de

dec

isão

, id

enti

fica

ndo

as

vari

ávei

s im

port

ante

s,

gera

ndo

e av

alia

ndo

as

alte

rnat

ivas

. O

M

anue

l M

eire

les

16

O

adm

inis

trad

or q

ue s

e oc

upa

da i

nfor

maç

ão,

sab

e qu

e os

ob

jeti

vos

dos

seus

esf

orço

s de

lid

eran

ça e

coo

rden

ação

de

pess

oas

deve

m s

atis

faze

r a

nece

ssid

ade

de i

nfor

maç

ão d

e in

úmer

os c

lien

tes

[int

erno

s,

exte

rnos

] da

or

gani

zaçã

o.

Este

é

o fi

m

da

sua

ação

ad

min

istr

ativ

a:

prov

er

os

dive

rsos

cl

ient

es

da

empr

esa

com

in

form

ação

óti

ma.

Des

ta f

orm

a el

e pr

ecis

a co

nhec

er o

que

que

r di

zer

info

rmaç

ão ó

tim

a p

ara

cada

um

dos

cli

ente

s da

org

aniz

ação

:

os o

pera

dore

s qu

e re

quer

em i

nfor

maç

ões

para

ate

nder

as

nece

ssid

ades

de

seus

clien

tes

[fun

cion

ário

s, c

onsu

mid

ores

, fo

rnec

edor

es,

sind

icat

os,

com

unid

ade,

gov

ern

os],

e

os

adm

inis

trad

ores

[A

lta

adm

inis

traç

ão

e ge

rênc

ia]

que

requ

erem

in

form

açõe

s pa

ra

aten

der

as

nece

ssid

ades

do

s ac

ioni

stas

. [M

uita

s ve

zes

se u

sa o

ter

mo

gere

nte,

em

vez

de

adm

inis

trad

or.

Nes

te

caso

de

vem

os

ente

nder

qu

alqu

er

indi

vídu

o qu

e,

dent

ro

da

empr

esa

exer

ça

ativ

idad

e de

lide

ranç

a e

coor

dena

ção

de p

esso

as].

Para

pr

over

a

info

rmaç

ão

ótim

a o

adm

inis

trad

or

que

se

ocup

a da

inf

orm

ação

dev

e te

r ao

seu

dis

por

algu

ns m

eios

sob

re o

s qu

ais

poss

ui a

utor

idad

e e

pelo

uso

ade

quad

o do

s qu

ais

resp

onde

(r

espo

nsab

ilid

ade)

. Tai

s m

eios

us

ualm

ente

po

de se

r di

vidi

dos

em

algu

mas

cat

egor

ias:

Mão

-de-

Obr

a, M

eio-

Am

bien

te,

Máq

uina

s, M

atér

ia

Prim

a, M

étod

os e

Med

idas

.

Fa

zend

o us

o de

m

eios

es

pecí

fico

s,

adeq

uad

amen

te

arra

njad

os,

o ad

min

istr

ador

da

info

rmaç

ão d

eve

prov

er a

inf

orm

ação

ót

ima

que

a em

pres

a re

quer

par

a a

sua

sobr

eviv

ênc

ia.

Tai

s m

eios

us

ualm

ente

con

stit

uem

:

M

ão

de

Obr

a:

anal

ista

s de

si

stem

as,

prog

ram

ador

es,

oper

ador

es/d

igit

ador

es (

isto

é:

people

ware

)

Mei

o Am

bien

te:

sala

s de

tra

balh

o, e

spaç

o fí

sico

;

Máq

uina

s:

equi

pam

ento

s,

rede

; te

rmin

ais,

te

cnol

ogia

in

form

átic

a (i

sto

é: h

ardw

are)

.

Mat

éria

Pri

ma:

dad

os,

prog

ram

as [

=Bas

e Ló

gica

de

Dad

os]

M

étod

os:

proc

esso

par

a pl

anej

ar,

impl

emen

tar

e ass

egur

ar

cont

inua

men

te a

inf

orm

ação

óti

ma;

pro

gram

as (

soft

war

e).

M

edid

as:

indi

cado

res

que

adeq

uada

men

te a

plic

ados

mos

trem

o

níve

l de

efe

tivi

dade

da

info

rmaç

ão.

A

este

co

njun

to

de

mei

os

ou

caus

as

dam

os

o no

me

de

Sist

ema

de

Info

rmaç

ão,

cujo

fi

m

é pr

over

in

form

ação

ót

ima.

O

ad

min

istr

ador

de

info

rmaç

ão q

ue g

eren

cia

as c

ausa

s qu

e co

ntri

buem

pa

ra t

al f

im,

desi

gna-

se A

dmin

istr

ador

de

Sist

emas

de

Info

rmaç

ões.

Vim

os q

ue c

abe

ao A

dmin

istr

ador

de

Sist

emas

de

Info

rmaç

ão

deci

frar

o

intr

inca

do

queb

ra-c

abeç

as

de

de

term

inar

qu

ais

info

rmaç

ões

o si

stem

a re

quer

e c

omo

elas

dev

em f

luir

e s

e ar

ticu

lar.

Page 17: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

17

Em s

uma:

o p

apel

do

adm

inis

trad

or d

e Si

stem

as d

e In

form

ação

é

cria

r e

man

ter

o si

stem

a de

inf

orm

açõe

s vi

tais

que

max

imiz

em a

ef

icác

ia d

a aç

ão g

eren

cial

.

1.2

- C

ult

ura

da

info

rmaç

ão

Não

bas

ta f

alar

do

pape

l do

Adm

inis

trad

or d

o Si

stem

a de

In

form

açõe

s. T

al a

dmin

istr

ador

não

é u

ma

pess

oa i

sola

da d

o m

eio

onde

atu

a: e

le f

az p

arte

do

mei

o, d

o am

bien

te e

, po

rtan

to,

ele

faz

part

e de

um

tod

o m

aior

que

é a

org

aniz

ação

. E

toda

e q

ualq

uer

orga

niza

ção

poss

ui o

que

se

deno

min

a cu

ltur

a -

um c

onju

nto

de

cren

ças,

de

valo

res,

de

prin

cípi

os g

eral

men

te c

omun

s à

mai

oria

das

pe

ssoa

s qu

e ne

la t

raba

lham

. M

arch

and

(199

7:6)

afi

rma

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

é v

ital

pa

ra a

em

pres

a qu

e qu

er m

udar

, is

to é

, pa

ra a

em

pres

a qu

e qu

er

ajus

tar-

se p

ara

supe

rar

amea

ças

reai

s ou

pot

enci

ais,

int

erna

s ou

ex

tern

as;

para

a e

mpr

esa

que

quer

ade

quar

-se

aos

novo

s m

erca

dos,

ao

s de

safi

os d

a ec

onom

ia.

Mar

chan

d af

irm

a, a

ssim

, qu

e a

cult

ura

da

info

rmaç

ão é

alg

o im

port

ante

par

a as

org

aniz

açõe

s.

Mas

o

que

é a

cult

ura

da

info

rmaç

ão?

Mar

chan

d dá

a

resp

osta

: é

o co

njun

to d

e va

lore

s, a

titu

des

e co

mpo

rtam

ent

os q

ue

infl

uenc

iam

na

fo

rma

com

o as

pe

ssoa

s,

dent

ro

da

orga

niz

ação

, av

alia

m,

apre

ndem

, re

colh

em,

orga

niza

m,

proc

essa

m,

com

unic

am e

ut

iliz

am a

inf

orm

ação

. É

a fo

rma,

por

tant

o, c

omo

as p

esso

as l

idam

ou

enc

aram

a i

nfor

maç

ão;

a im

port

ânci

a qu

e at

ribu

em a

ela

E

adve

rte:

a c

ultu

ra d

a in

form

ação

não

é a

pena

s um

a pa

rte

da c

ultu

ra

orga

niza

cion

al

- é

um

conj

unto

m

uito

es

pecí

fico

de

ssa

cult

ura

orga

niza

cion

al.

Ade

quar

a e

mpr

esa

aos

mer

cado

s na

s qu

ais

ela

se i

nser

e re

quer

pla

neja

men

to -

req

uer

a id

éia

de c

omo

o m

erca

do s

erá

no

futu

ro.

Para

tan

to a

em

pres

a ne

cess

ita

da a

ssim

ilaç

ão d

e di

vers

as

font

es

de

info

rmaç

ão

refe

rent

es

à pr

ópri

a em

pres

a,

às

dem

ais

empr

esas

con

corr

ente

s, à

s em

pres

as d

o m

esm

o se

tor,

do

mes

mo

mer

cado

; re

fere

ntes

a t

ecno

logi

a, a

asp

ecto

s so

ciai

s, p

olít

icos

, et

c.

Ou

seja

: pa

ra q

ue a

em

pres

a se

pos

sa a

dequ

ar,

se p

ossa

aju

star

ao

mer

cado

, el

a pr

ecis

a an

teve

r o

futu

ro e

iss

o re

quer

um

a sé

rie

de

info

rmaç

ões

- in

form

açõe

s es

sas

proc

eden

tes

de d

iver

sas

font

es q

ue

nece

ssit

am d

e se

r si

ntet

izad

as p

ara

sere

m a

pree

ndid

as.

E is

to s

ó é

poss

ível

se

as

pe

ssoa

s,

dent

ro

da

orga

niza

ção,

po

ssuí

rem

um

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

que

val

oriz

e ou

lev

e em

con

ta t

ais

aspe

ctos

. N

este

sen

tido

a c

ultu

ra d

a in

form

ação

-

a va

lori

zaçã

o da

in

form

ação

e u

ma

post

ura

pró-

ativ

a pa

ra c

om a

inf

orm

ação

- p

assa

a

M

anue

l M

eire

les

60

Tai

s ro

tina

s ta

mbé

m

são

cham

adas

de

ST

Sist

emas

Tra

nsac

iona

is e

pod

em i

nclu

ir t

rans

açõe

s ta

nto

Batc

h qu

anto

On

-Li

ne.

C)

- S

RG

: S

iste

mas

de R

ela

tóri

os G

ere

nci

ais

A m

aior

ia d

as d

ecis

ões

de n

egóc

ios

é de

nat

urez

a ro

tine

ira.

El

as s

e di

stin

guem

não

ape

nas

porq

ue s

e re

pete

m c

om r

egul

arid

ade

mas

tam

bém

por

que

os p

arâm

etro

s pa

ra a

s to

mad

as d

e de

cisã

o sã

o be

m

ente

ndid

os.

Po

r se

rem

be

m

ente

ndid

as,

essa

s de

cisõ

es

freq

üent

emen

te

são

cham

adas

de

de

cisõ

es

estr

utur

adas

, e

a in

form

ação

ne

cess

ária

pa

ra

tom

ar

essa

s de

cisõ

es

tam

bém

é

dom

inad

a in

form

ação

est

rutu

rada

. E

ssa

info

rmaç

ão s

e en

caix

a em

um

for

mat

o pr

edet

erm

inad

o qu

e é

usad

o no

pro

cess

o no

rmal

de

rela

tóri

os.

A p

arte

esp

ecíf

ica

dess

e SI

G o

rgan

izac

iona

l qu

e ge

ra e

ssa

info

rmaç

ão é

cha

mad

a de

Sis

tem

a de

Rel

atór

ios

Ger

enci

ais

– SR

G.

Ele

faz

uso

da i

nfor

maç

ão p

roce

ssad

a pe

lo c

ompu

tado

r pa

ra g

erar

re

lató

rios

pa

dron

izad

os

que

são

utiliz

ados

po

r ge

rent

es

para

to

mar

em d

ecis

ões

roti

neir

as e

rep

etit

ivas

. O

pro

jeto

e

a ex

ecuç

ão de

um

SRG

bem

suc

edid

o é

um

proc

esso

de

dese

nvol

vim

ento

len

to q

ue f

ocal

iza

as i

nfor

maç

ões

em

um f

orm

ato

útil p

ara

auxi

liar

ger

ente

s na

s to

mad

as d

e de

cisã

o, e

es

tá s

empr

e su

jeit

o a

aval

iaçã

o e

mel

hori

a. S

em d

úvid

a, e

nqua

nto

as

nece

ssid

ades

de

info

rmaç

ão m

udam

em

res

post

a ao

s de

safi

os d

as

tom

adas

de

de

cisã

o ge

renc

ial

em

ambi

ente

s de

ne

góci

os

que

freq

üent

emen

te

estã

o pa

ssan

do

por

mud

ança

s rá

pida

s,

o SR

G

tam

bém

pre

cisa

mud

ar.

Ger

ente

s qu

e nã

o av

alia

m s

eus

sist

emas

de

info

rmaç

ão p

erio

dica

men

te p

õem

em

ris

co n

ão a

pena

s o

sist

ema

mas

a

empr

esa

com

o um

tod

o.

O

ri

tmo

rápi

do

dos

negó

cios

co

ntem

porâ

neos

ex

ige

uma

aten

ção

cons

tant

e. F

icar

par

a tr

ás é

bri

ncar

com

o f

raca

sso,

e t

omar

de

cisõ

es c

ríti

cas

base

adas

em

dad

os r

uins

pod

e as

segu

rar

um f

raco

de

sem

penh

o em

um

mer

cado

que

con

side

ra t

otal

men

te i

mpe

rdoá

vel

esse

tip

o de

des

empe

nho.

D)

- SA

D :

Sis

tem

a de A

poi

o a

Deci

sões

O s

egun

do t

ipo

de d

ecis

ões

tom

adas

pel

a ad

min

istr

ação

é

aque

le q

ue n

ão é

rep

etit

ivo

nem

rot

inei

ro.

Pod

em a

té s

er d

ecis

ões

que

serã

o to

mad

as

uma

únic

a ve

z e

são

cara

cter

izad

as

por

sua

sing

ular

idad

e. C

omo

vim

os a

nter

iorm

ente

, es

ses

prob

lem

as e

sua

s de

cisõ

es s

ão c

onhe

cido

s co

mo

não

estr

utur

ados

, e

suas

nec

essi

dade

s co

m r

elaç

ão à

inf

orm

ação

não

são

bem

con

heci

das.

que

os t

ipos

e

a qu

anti

dade

de

in

form

ação

ne

cess

ária

pa

ra

tom

ar

uma

deci

são

gere

ncia

l em

um

a si

tuaç

ão n

ão-e

stru

tura

da n

ão s

ão p

ront

amen

te

Page 18: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

59

proc

essa

men

to

de

dado

s é

a pa

rte

mai

s bá

sica

do

SI

G,

o ag

rupa

men

to e

a o

rgan

izaç

ão d

e da

dos

sobr

e tr

ansa

ções

bás

icas

de

negó

cios

; es

se c

ompo

nent

e do

SIG

não

env

olve

a t

omad

a de

dec

isão

. Pa

ra d

ecis

ões

roti

neir

as q

ue s

e re

pete

m d

entr

o da

org

aniz

ação

, um

Si

stem

a de

Rel

atór

ios

Ger

enci

ais

(SRG

) é

cria

do.

Para

dec

isõe

s nã

o-

roti

neir

as,

um s

iste

ma

de a

poio

a d

ecis

ões

(SAD

) é

utiliz

ado.

aind

a, o

s (S

T)

Sist

emas

Tra

nsac

iona

is,

(SE)

Sis

tem

as E

spec

ialist

as

e/ou

(SA

E) S

iste

ma

de A

poio

aos

Exe

cuti

vos.

B)

- Si

stem

a de P

roce

ssam

ento

de D

ados

ou S

iste

ma

Tra

nsa

cion

al

Den

omin

a-se

tra

nsaç

ão a

qua

lque

r ev

ento

que

oco

rre

dent

ro

da o

rgan

izaç

ão d

e ne

góci

os o

u en

tre

a or

gani

zaçã

o e

o am

bien

te

exte

rno.

Ess

as t

rans

açõe

s no

rmai

s, p

or e

xem

plo,

in

clue

m o

ped

ido

regu

lar

de

mat

éria

-pri

ma,

co

bran

ça

de

clie

ntes

e

depó

sito

s ba

ncár

ios.

Os

dado

s so

bre

esta

s tr

ansa

ções

não

est

ão d

iret

amen

te

envo

lvid

os n

o pr

oces

so d

e to

mad

a de

dec

isão

, m

as s

ão n

eces

sári

os

para

a a

dmin

istr

ação

. Pr

ecis

am s

er co

mpi

lado

s e

clas

sifi

cado

s, à

s ve

zes

requ

erem

cál

culo

s e,

fin

alm

ente

, pr

ecis

am s

er r

esum

idos

de

algu

ma

form

a pa

ra s

erem

de

utilid

ade

máx

ima

para

a a

dmin

istr

ação

.

Este

s si

stem

as s

ão n

eces

sári

os e

m t

odos

os

níve

is d

e um

a or

gani

zaçã

o, e

em

bora

a n

atur

eza

exata

do

sist

ema

empr

egad

o se

ja

dife

rent

e em

cad

a ca

so,

exis

tem

cer

tas

sim

ilar

idad

es e

m t

odas

as

situ

açõe

s:

• É

prec

iso

have

r um

gr

ande

vo

lum

e de

tr

ansa

ções

pa

ra j

usti

fica

r su

a cr

iaçã

o;

• As

tran

saçõ

es

prec

isam

se

r re

peti

tiva

s -

is

to

é,

esse

ncia

lmen

te a

mes

ma

cois

a to

das

as v

ezes

, co

m n

enhu

ma

ou p

ouca

s ex

ceçõ

es;

• A

man

eira

pe

la

qual

a

info

rmaç

ão

é re

unid

a,

proc

essa

da e

apr

esen

tada

dev

e se

r be

m e

nten

dida

.

O s

iste

ma

de p

roce

ssam

ento

de

dado

s é

cara

cter

izad

o pe

la

extr

ema

roti

na.

Já q

ue a

s et

apas

de

reun

ir e

pro

cess

ar d

ados

são

be

m c

onhe

cida

s, f

reqü

ente

men

te s

ão c

ham

adas

de

proc

edim

ento

s pa

drõe

s de

ope

raçã

o. O

com

puta

dor

se a

dapt

a de

for

ma

idea

l ao

si

stem

a,

que

é ca

paz

do

grau

ne

cess

ário

de

pr

ecis

ão,

pode

tr

abal

har

com

um

vol

ume

mui

to g

rand

e de

tra

nsaç

ões

e não

se

cans

a co

m a

tar

efa

repe

titi

va.

M

anue

l M

eire

les

18

ser

rele

vant

e pa

ra a

s em

pres

as,

espe

cial

men

te a

quel

as q

ue

quer

em

venc

er o

s de

safi

os i

mpo

stos

pel

o m

erca

do.

Esta

con

cepç

ão n

ão é

no

va:

a es

cola

de

pens

ador

es a

ssoc

iado

s à

Teo

ria

dos

Sist

emas

deu

um

a re

leva

nte

aten

ção

à in

form

ação

. A e

scol

a si

stêm

ica

afir

ma

que

adm

inis

trar

é

tom

ar

deci

sões

(S

imon

, 19

65:2

0),

e pa

ra

tom

ar

deci

sões

é

prec

iso

disp

or d

e in

form

açõe

s. L

ogo:

a a

dmin

istr

ação

co

nsis

te n

a ca

paci

dade

de

utiliz

ar i

nfor

maç

ões

para

a t

omad

a de

de

cisõ

es. A

conc

epçã

o si

stêm

ica

de

orga

niza

ção

está

ce

ntra

liza

da,

port

anto

, na

to

mad

a da

s de

cisõ

es

nece

ssár

ia

à re

aliz

ação

do

s ob

jeti

vos,

de

form

a ef

icaz

. Pa

ra t

al a

inf

orm

ação

dev

e se

r pl

anej

ada

de

form

a a

faci

lita

r a

tom

ada

de

deci

sões

. Com

o as

de

cisõ

es

depe

ndem

das

inf

orm

açõe

s e

esta

s da

s co

mun

icaç

ões,

con

clui

-se

que

a or

gani

zaçã

o é

cons

truí

da a

par

tir

da a

nálise

das

nec

essi

dade

s de

in

form

açõe

s e

das

rede

s de

com

unic

açõe

s.

O

’Sha

ugne

ssy

afir

ma

que

o pl

anej

amen

to d

a or

gan

izaç

ão é

de

senv

olvi

do o

bser

vand

o-se

as

segu

inte

s fa

ses:

I.

Esp

ecif

icaç

ão d

os o

bjet

ivos

com

apo

io n

as i

nfor

maç

ões

sobr

e as

ten

dênc

ias

econ

ômic

as,

políti

cas,

soc

iais

e t

ecno

lógi

cas,

be

m c

omo

na d

ispo

nibi

lida

de d

e re

curs

os;

II.

Det

erm

inaç

ão d

os s

ubsi

stem

as d

e de

cisõ

es e

dos

pri

ncip

ais

prob

lem

as

que

norm

alm

ente

ca

ract

eriz

am

o em

pree

ndim

ento

; III

. A

nálise

da

s m

edid

as

e do

s cr

itér

ios

de

deci

sões

e es

peci

fica

ções

da

s ne

cess

idad

es

de

info

rmaç

ões

exat

as

e op

ortu

nas;

IV

. P

roje

to d

os c

anai

s de

com

unic

ação

par

a fa

cilita

r o

flux

o de

in

form

açõe

s e

a co

orde

naçã

o, b

em c

omo

para

inv

alid

ar o

s co

nflito

s, a

s di

stor

ções

de

sent

ido

das

pal

avra

s, e

tc;

V.

Agr

upam

ento

dos

cen

tros

de

deci

são

com

o f

im d

e re

duzi

r ou

el

imin

ar

os

prob

lem

as

de

com

unic

ação

e

de

mel

hora

r a

com

unic

ação

A c

ultu

ra d

a in

form

ação

, de

um

a fo

rma

sim

plif

icad

a,

é o

mod

o co

mo

as

pess

oas

utiliz

am

a in

form

ação

, in

form

ação

es

ta

difu

ndid

a po

r te

cnol

ogia

. A

s re

des

de c

ompu

tado

res

e os

rec

urso

s de

m

ulti

míd

ia p

ossi

bilita

m a

par

tilh

a da

inf

orm

ação

- m

as,

impo

rtan

te:

não

gara

ntem

o u

so int

elig

ente

da

info

rmaç

ão.

A f

alta

de

uma

cult

ura

da i

nfor

maç

ão a

dequ

ada,

a f

alta

de

uma

visã

o co

mum

da

impo

rtân

cia

da i

nfor

maç

ão

para

a e

mpr

esa,

di

ficu

lta

a fo

rma

com

o as

pes

soas

ana

lisa

m,

reco

lhem

, or

gani

zam

, pr

oces

sam

, co

mun

icam

e u

tiliza

m a

inf

orm

ação

. E

difi

culd

ades

com

a

info

rmaç

ão

sign

ific

a nã

o sa

ber

utiliz

ar

adeq

uada

men

te

a

Page 19: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

19

info

rmaç

ão,

sign

ific

a te

r

vida

s qu

anto

à

form

a

de

obte

r re

sult

ados

por

mei

o da

inf

orm

ação

. U

ma

ques

tão

se i

mpõ

e ag

ora:

- H

á al

gum

a re

gra

fund

amen

tal

para

um

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

? A

res

post

a a

esta

que

stão

é d

ada

por

Sash

kin

e Ki

ser

na s

eção

seg

uint

e.

1.3

- P

rim

eir

a re

gra

da

cult

ura

da

info

rmaç

ão

Qua

ndo

se

fala

em

cu

ltur

a or

gani

zaci

onal

de

ve

esta

r im

plíc

ito

o qu

e fa

z pa

rte

de t

al c

ultu

ra e

o q

ue n

ão f

az p

arte

, ou

se

ja:

deve

est

ar b

em c

laro

qua

is s

ão o

s el

emen

tos

de u

ma

cult

ura

orga

niza

cion

al.

Para

res

pond

er a

est

a qu

estã

o há

inú

mer

os a

utor

es,

mas

pri

vile

giam

os S

ashk

in e

Kis

er.

Es

tes

dois

au

tore

s pr

eocu

para

m-s

e co

m

as

ques

tões

in

eren

tes

à cu

ltur

a da

s or

gani

zaçõ

es c

om f

oco

no c

lie

nte.

M

arsh

all

Sash

kin

real

izou

e

aplico

u pe

squi

sas

sobr

e lide

ranç

a,

part

icip

ação

e m

udan

ça o

rgan

izac

iona

l du

rant

e m

ais

de 2

0 a

nos.

Nos

úl

tim

os a

nos

seu

trab

alho

con

cent

rou-

se n

a lide

ranç

a de

alt

o ní

vel.

É

auto

r de

Le

ader

Be

havi

or

Que

stio

nnai

re

(The

Vis

iona

ry

Lead

er)

ampl

amen

te u

sado

em

pes

quis

as e

des

envo

lvim

ento

de

exec

utiv

os.

D

entr

e se

us t

raba

lhos

de

cons

ulto

ria

estã

o pr

ojet

os s

obre

a

aval

iaçã

o da

exc

elên

cia

orga

niza

cion

al a

trav

és d

a lide

ranç

a.

É au

tor

e co

-aut

or d

e se

te l

ivro

s e

mon

ogra

fias

e d

e m

ais

de

50

rela

tóri

os

de

pesq

uisa

. D

e 19

79

a

1985

, fo

i pr

ofes

sor

de

Psic

olog

ia Ind

ustr

ial

e O

rgan

izac

iona

l na

Uni

vers

idad

e de

Mar

ylan

d. É

ta

mbé

m

prof

esso

r ad

junt

o de

ps

icol

ogia

e

adm

inis

traç

ão

da

Uni

vers

idad

e G

eorg

e W

ashi

ngto

n.

Kenn

eth

Kise

r pa

ssou

mai

s de

um

a dé

cada

tra

balh

ando

com

a

alta

ger

ênci

a de

um

a gr

ande

var

ieda

de d

e or

ganiz

açõe

s a

fim

de

mel

hora

r a

qual

idad

e e

o de

sem

penh

o or

gani

zaci

onal

.

Form

ou-s

e ba

char

el e

m c

iênc

ias

políti

cas

e ec

onom

ia e

fez

m

estr

ado

em s

ocio

logi

a na

Uni

vers

idad

e Es

tadu

al d

e O

klah

oma.

Fez

do

utor

ado

na U

nive

rsid

ade

Esta

dual

de

Ohi

o.

Am

bos

são

co-a

utor

es d

e Pu

ttin

g Tot

al Q

uality

Man

agem

ent

to W

ork,

ond

e ab

orda

m

os a

lice

rces

da

Qua

lida

de T

otal

. A o

bra

anal

isa

três

alice

rces

im

port

ante

s da

Qua

lida

de T

otal

: a)

O p

rim

eiro

diz

res

peit

o às

fe

rram

enta

s té

cnic

as;

b) O

seg

undo

fat

or c

once

ntra

-se

no c

lien

te c

omo

foco

da

Qua

lida

de T

otal

; c)

O t

erce

iro

fato

r é

a cu

ltur

a da

org

aniz

ação

, qu

e se

bas

eia

em d

eter

min

ados

val

ores

e n

a vi

são

da lid

eran

ça.

Segu

ndo

Sash

kin

e Ki

ser

(199

4:p.

71),

oit

o sã

o os

ele

men

tos

cruc

iais

da

cult

ura

de T

QM

:

M

anue

l M

eire

les

58

info

rmaç

ão c

omo

um s

iste

ma

dinâ

mic

o pe

rmit

e es

ses

vári

os t

ipos

de

info

rmaç

ão.

O n

ível

mai

s al

to d

a ad

min

istr

ação

, qu

e é

resp

onsá

vel

pela

fo

rmul

ação

e

impl

emen

taçã

o da

vi

são

de

long

o al

canc

e,

tem

ne

cess

idad

e de

in

form

açõe

s de

na

ture

za

ampl

a e

de

cunh

o es

senc

ialm

ente

es

trat

égic

o.

Este

vel

de

info

rmaç

ão

não

é ap

ropr

iado

par

a o

níve

l op

erac

iona

l.

Um

op

erad

or

gera

lmen

te

requ

er

info

rmaç

ões

deta

lhad

as

sobr

e as

op

eraç

ões

do

dia-

a-di

a e

não

a in

form

ação

am

pla

e es

trat

égic

a.

Cad

a ní

vel

gere

ncia

l,

cada

fu

nção

, re

quer

um

ti

po

espe

cífi

co

de

info

rmaç

ão

e a

norm

a da

ef

iciê

ncia

ex

ige

que

a in

form

ação

for

neci

da d

eva

ser

igua

l à

requ

erid

a pe

lo s

olic

itan

te.

Um

si

stem

a de

inf

orm

açõe

s de

ve p

rove

r ta

nto

a in

form

ação

de

cunh

o es

trat

égic

o qu

anto

a d

e cu

nho

oper

acio

nal.

Sis

tem

as d

esse

tip

o, q

ue

cole

tam

, ar

maz

enam

, pr

oces

sam

e d

ispo

nibi

liza

m i

nfor

maç

ões

para

to

dos

os

níve

is

orga

niza

cion

ais

são

deno

min

ados

si

stem

as

de

info

rmaç

ões

gere

ncia

is (

SIG

).

4.

2 -

Tip

os d

e S

iste

mas

de info

rmaç

ões

gere

nci

ais

O s

iste

ma

de i

nfor

maç

ões

gere

ncia

is p

rovê

a i

nteg

raçã

o de

to

das

as

funç

ões,

pr

oced

imen

tos,

da

dos

e eq

uipa

men

tos

da

corp

oraç

ão

em

um

sist

ema

abra

ngen

te

de

form

a a

prod

uzir

as

in

form

açõe

s ne

cess

ária

s pa

ra t

odos

os

níve

is d

entr

o da

org

aniz

ação

. Es

se

SIG

te

m

foco

ta

nto

inte

rna

quan

to

exte

rnam

ente

, já

qu

e fo

rnec

e in

form

açõe

s de

den

tro

da o

rgan

izaç

ão (

por

exem

plo,

tot

ais

sem

anai

s de

pro

duçã

o) o

u de

for

a (m

udan

ças

no Í

ndic

e de

Pre

ços

ao

Con

sum

idor

).

Ant

es

de

exam

inar

os

co

mpo

nent

es

de

hard

war

e e

de

soft

war

e do

si

stem

a de

in

form

açõe

s ge

renc

iais

e

os

crit

ério

s de

se

leçã

o qu

e op

eram

em

se

u pr

ojet

o,

é ne

cess

ário

de

line

ar

as

cara

cter

ísti

cas

da inf

orm

ação

em

si.

Vim

os q

ue u

m S

iste

ma

de I

nfor

maç

ões

Ger

enci

ais

(SIG

) é

abra

ngen

te e

pro

duz

toda

s as

inf

orm

açõe

s ne

cess

ária

s pa

ra t

odos

os

níve

is

dent

ro

da

orga

niza

ção.

Pa

ra

ser

uma

ferr

amen

ta

útil,

a in

form

ação

dev

e se

r co

mpl

eta,

pre

cisa

e a

prop

riad

a pa

ra a

tar

efa

e a

pess

oa

dest

inad

a,

e de

ve

ser

entr

egue

co

m

pont

ualida

de.

A

info

rmaç

ão f

orne

cida

dev

e se

equ

ipar

ar à

nec

essá

ria

para

a t

omad

a de

dec

isão

. A

) -

Subsi

stem

as d

o SI

G

É

sabi

do q

ue o

s ge

rent

es p

reci

sam

tom

ar d

ecis

ões

roti

neir

as

e nã

o-ro

tine

iras

. Cad

a um

a de

ssas

dec

isõe

s re

quer

for

mas

dif

eren

tes

de i

nfor

maç

ão,

e si

stem

as d

e in

form

ação

dif

eren

tes

são

cria

dos

para

au

xiliar

a a

dmin

istr

ação

em

sua

s to

mad

as d

e de

cisã

o. O

sis

tem

a de

Page 20: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

57

Obje

tivo

s Ao

térm

ino

dest

e ca

pítu

lo o

lei

tor

deve

est

ar c

apac

itad

o a:

a)

- ap

onta

r os

tip

os d

e si

stem

as d

e in

form

açõe

s ge

renc

iais

mai

s co

mun

s e

as c

arac

terí

stic

as p

rinc

ipai

s de

cad

a um

del

es (

SIG

, SR

G,

SAD

, SA

E,);

b)

- di

sser

tar

sobr

e a

evol

ução

dos

sis

tem

as i

nteg

rado

s de

ge

stão

; c)

-

indi

car

as

cara

cter

ísti

cas

dos

soft

war

es

de

gest

ão

empr

esar

ial

(ERP)

e a

sua

im

port

ânci

a pa

ra a

s or

gani

zaçõ

es;

d)

- en

unci

ar a

lgun

s m

odos

de

com

o o

ERP

se c

onst

itui

em

fon

te d

e va

ntag

em c

ompe

titi

va p

ara

a or

gani

zaçã

o; e

)-di

sser

tar

sobr

e as

fas

es

de d

esen

volv

imen

to e

im

plan

taçã

o de

um

sis

tem

a de

inf

orm

ação

. Su

már

io:

4.1

- In

form

açõe

s ge

renc

iais

e o

pera

cion

ais

4.2

- Tip

os d

e si

stem

as d

e in

form

açõe

s ge

renc

iais

4.

3 -

A e

volu

ção

dos

sist

emas

int

egra

dos

de g

estã

o

4.4

- Car

acte

ríst

icas

de

um S

IG

4.5

- Im

port

ânci

a do

ERP

para

as

orga

niza

ções

? 4.

6 -

ERP

com

o fo

nte

de v

anta

gem

com

peti

tiva

4.

7 -

Des

envo

lvim

ento

e im

plan

taçã

o de

sis

tem

a de

inf

orm

ação

. -F

erra

men

tas

CASE

4.

8 -

Res

umo.

4.

9 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

4.

1 -

Info

rmaç

ões

gere

nci

ais

e o

pera

cionai

s

No

capí

tulo

pre

cede

nte

foi

dado

des

taqu

e à

nece

ssid

ade

do

sist

ema

de i

nfor

maç

ões

esta

r as

soci

ado

e de

riva

r da

vis

ão d

e fu

turo

da

org

aniz

ação

, vi

são

cons

truí

da c

om e

stra

tégi

as (

corp

orat

iva,

de

posi

cion

amen

to e

com

peti

tiva

), c

om e

lem

ento

s da

fun

cion

alid

ade

inte

rna

e el

emen

tos

da g

estã

o si

stêm

ica.

Des

ta f

orm

a a

visã

o de

fu

turo

te

m

uma

cara

cter

ísti

ca

esse

ncia

lmen

te

quan

tita

tiva

as

sem

elha

ndo-

se a

um

per

fil

orga

niza

cion

al c

ompl

exo

dese

jáve

l no

fu

turo

par

a a

orga

niza

ção.

O s

iste

ma

de i

nfor

maç

ões

deve

est

ar a

ssim

, in

tim

amen

te

arti

cula

do c

om o

s ob

jeti

vos

futu

ros

da o

rgan

izaç

ão.

Mas

qua

ndo

se

fala

em

sis

tem

a de

inf

orm

açõe

s es

trat

égic

as d

esta

ca-s

e o

sist

ema

de

info

rmaç

ões

gere

ncia

is -

con

trap

ondo

-se

ao s

iste

ma

de i

nfor

maç

ões

oper

acio

nais

.

Den

tro

de u

ma

orga

niza

ção

gere

ntes

dif

eren

tes

têm

tip

os

dive

rsos

de

ne

cess

idad

es

de

info

rmaç

ões,

e

uma

pers

pect

iva

de

M

anue

l M

eire

les

20 1)

Ele

men

to d

a cu

ltur

a 1

- As

info

rmaç

ões

deve

m s

er u

sada

s

para

ape

rfei

çoar

pro

cess

os,

e nã

o pa

ra j

ulga

r ne

m c

ontr

olar

as

pes

soas

; 2)

Ele

men

to

da

cult

ura

2 -

Aut

orid

ade

deve

se

r ig

ual

a re

spon

sabi

lida

de;

3)

Ele

men

to

da

cult

ura

3 -

Dev

e ha

ver

reco

mpe

nsas

pel

os

resu

ltad

os;

4)

Ele

men

to d

a cu

ltur

a 4

- A c

oope

raçã

o, n

ão a

com

peti

ção,

de

ve s

er a

bas

e pa

ra o

tra

balh

o co

njun

to;

5)

Ele

men

to

da

cult

ura

5 -

Os

func

ioná

rios

de

vem

te

r es

tabi

lida

de n

o em

preg

o;

6)

Ele

men

to d

a cu

ltur

a 6

- D

eve

have

r um

clim

a de

jus

tiça

; 7)

Ele

men

to d

a cu

ltur

a 7-

A r

emun

eraç

ão d

eve

ser

just

a;

8)

Ele

men

to

da

cult

ura

8 -

Os

func

ioná

rios

de

vem

te

r pa

rtic

ipaç

ão n

o ca

pita

l da

em

pres

a.

Val

e a

pena

rep

etir

as

pala

vras

des

tes

auto

res:

As

info

rmaç

ões

deve

m s

er u

sada

s p

ara

aper

feiç

oar

proc

ess

os,

e nã

o pa

ra j

ulga

r ne

m

cont

rola

r as

pes

soas

. Es

te é

o p

rim

eiro

ele

men

to c

ruci

al d

e um

a cu

ltur

a or

gani

zaci

onal

. A i

nfor

maç

ão é

par

a ap

erfe

içoa

r p

roce

ssos

, nã

o pa

ra c

ontr

olar

pes

soas

. Es

ta é

a p

rim

eira

reg

ra d

e um

a cu

ltur

a or

gani

zaci

onal

co

m

foco

no

s cl

ient

es

(int

erno

s e

exte

rnos

);

é a

prim

eira

reg

ra d

e um

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

. Alé

m

dest

a pr

imei

ra

regr

a,

a cu

ltur

a or

gani

zaci

onal

to

rna-

se

mai

s fo

rte

se a

org

aniz

ação

dis

puse

r de

pes

soas

que

, se

gund

o Tay

lor

(199

3),

poss

uam

os

segu

inte

s co

nhec

imen

tos

ou h

abilid

ades

:

• Con

heci

men

to

sobr

e as

fo

ntes

de

in

form

açõe

s

exis

tent

es (

form

ais

ou inf

orm

ais)

; •

Cap

acid

ade

para

ut

iliz

ar

tais

fo

ntes

, sa

bend

o in

tera

gir

com

pes

soas

ou

sist

emas

de

info

rmaç

ões;

Prep

aro

para

ava

liar

a q

ualida

de d

as i

nfor

maç

ões,

qu

anto

à s

ua c

onfi

abilid

ade,

pre

cisã

o, a

tual

idad

e, e

tc;

• H

abilid

ade

para

sab

er i

dent

ific

ar o

s pr

oble

mas

e a

s in

form

açõe

s qu

e sã

o ne

cess

ária

s pa

ra r

esol

vê-l

o;

• Cap

acid

ade

para

ide

ntif

icar

e a

cess

ar a

s in

form

açõe

s ne

cess

ária

s pa

ra e

ncon

trar

sol

uçõe

s pa

ra o

s pr

oble

mas

; •

Hab

ilid

ade

para

ap

lica

r as

in

form

açõe

s ob

tida

s na

so

luçã

o de

pro

blem

as;

e •

Hab

ilid

ade

para

ar

ticu

lar,

or

gani

zar

e co

mun

icar

in

form

açõe

s às

de

mai

s pe

ssoa

s da

em

pres

a de

m

odo

apro

pria

do.

1.4

- C

ult

ura

da

info

rmaç

ão a

dequ

ada

à em

pre

sa

Page 21: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

21

Um

a ou

tra

ques

tão

surg

e: -

dife

rent

es t

ipos

de

cult

ura

da

info

rmaç

ão?

A r

espo

sta

a es

ta q

uest

ão é

afi

rmat

iva:

par

a ca

da t

ipo

de o

rgan

izaç

ão h

á um

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

mai

s ad

equa

da.

A

cult

ura

da o

rgan

izaç

ão a

dequ

ada

à em

pres

a é

defi

nida

por

mei

o de

do

is c

rité

rios

im

port

ante

s:

1.

O g

rau

de inc

erte

za d

a in

form

ação

sob

re o

mer

cado

; 2.

O

gra

u de

com

plex

idad

e da

inf

orm

ação

sob

re p

rodut

os e

pr

oces

sos.

D

esta

for

ma

para

se

esta

bele

cer

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

m

ais

adeq

uada

a u

ma

orga

niza

ção

é pr

ecis

o re

spon

der

a est

as d

uas

ques

tões

: -Qua

l é

o gr

au d

e in

cert

eza

da i

nfor

maç

ão s

obre

o m

erca

do

dos

noss

os p

rodu

tos

ou s

ervi

ços?

É a

lto?

É b

aixo

? -Q

ual

é o

gra

u de

com

plex

idad

e da

inf

orm

ação

sob

re o

s no

ssos

pro

duto

s e

noss

os p

roce

ssos

? É

alto

? É

baix

o?

Dep

ende

ndo

das

resp

osta

s é

poss

ível

en

cont

rar

a cu

ltur

a da

in

form

ação

mai

s ad

equa

da à

org

aniz

ação

, de

for

ma

a ga

rant

ir a

so

brev

ivên

cia

dela

. Cul

tura

mai

s ad

equa

da,

nest

e ca

so,

sign

ific

a qu

e a

form

a co

mo

as p

esso

as a

nalisa

m,

reco

lhem

, or

gani

zam

, pr

oces

sam

, co

mun

icam

e u

tiliza

m a

inf

orm

ação

é a

mai

s ap

ropr

iada

à e

stra

tégi

a gl

obal

da

empr

esa,

é a

mai

s ap

ropr

iada

às

met

as d

a em

pres

a.

A f

igur

a 1.

1 m

ostr

a qu

e de

pend

endo

das

res

post

as d

adas

se

enco

ntra

um

a da

s qu

atro

cul

tura

s tí

pica

s:

-Cul

tura

da

in

form

ação

pa

ra

CO

NTRO

LAR,

para

m

onit

orar

er

ros

e pr

oble

mas

- a

dequ

ada

para

em

pres

as c

om b

aixa

inc

erte

za d

a in

form

ação

sob

re o

mer

cado

e b

aixa

com

plex

idad

e de

pro

duto

s e

proc

esso

s. P

or e

xem

plo:

um

a fá

bric

a de

cal

çado

s.

-Cul

tura

da

info

rmaç

ão p

ara

AD

APT

AR,

para

cor

rigi

r er

ros

e pr

oble

mas

- c

om b

aixa

inc

erte

za d

a in

form

ação

sob

re o

mer

cado

e

alta

co

mpl

exid

ade

de

prod

utos

e

proc

esso

s.

Por

exem

plo

uma

empr

esa

do s

etor

quí

mic

o-fa

rmac

êuti

co.

-Cul

tura

da

info

rmaç

ão p

ara

AN

TEC

IPA

R,

isto

é,

para

evi

tar

erro

s e

prob

lem

as -

ade

quad

a a

empr

esas

com

alt

a in

cert

eza

da

info

rmaç

ão s

obre

o m

erca

do e

bai

xa c

ompl

exid

ade

da i

nfor

maç

ão

sobr

e se

us

prod

utos

e

proc

esso

s.

Por

exem

plo,

um

a em

pres

a di

stri

buid

ora

de v

alor

es q

ue n

egoc

ie m

oeda

s (C

âmbi

o)

M

anue

l M

eire

les

56

uma

dife

renc

iaçã

o de

pro

duto

ou

de m

erca

do -

e o

pos

icio

nam

ento

é

“rec

onhe

cido

” pe

los

conc

orre

ntes

; a

est

raté

gia

com

peti

tiva

bus

ca

uma

valo

riza

ção

da e

mpr

esa

junt

o ao

s co

nsum

idor

es,

gera

lmen

te

num

dos

pos

síve

is c

ampo

s de

com

peti

ção

apon

tado

s po

r Con

tado

r (1

996)

: pr

eço,

pro

duto

, pr

azo,

ass

istê

ncia

e im

agem

.

3.8

- V

eja

se s

abe r

esp

onder.

Se

você

pr

eten

de

ter

mes

tria

no

as

sunt

o,

veja

se

sa

be

resp

onde

r ad

equa

dam

ente

às

segu

inte

s qu

estõ

es:

1.

Qua

l é

o co

ncei

to

ampl

iado

de

in

form

ação

es

trat

égic

a?

E o

conc

eito

red

uzid

o?

2. O

que

é u

ma

visã

o de

fut

uro

quan

tita

tiva

? Po

r qu

e el

a po

de s

er

cons

ider

ada

um p

erfi

l or

gani

zaci

onal

ant

ecip

ado?

3.

Que

tip

os d

e es

trat

égia

s de

vem

ser

con

side

rada

s ao

se

elab

orar

um

a vi

são

de f

utur

o de

lon

go a

lcan

ce?

Qua

l o

obje

tivo

ass

ocia

do a

da

estr

atég

ia?

4. O

que

é a

fun

cion

alid

ade

inte

rna?

5.

Qua

l a

impo

rtân

cia

da g

estã

o si

stêm

ica

na c

onst

itui

ção

de u

ma

visã

o de

fut

uro?

capít

ulo

4

Sist

em

a de info

rmaç

ões

e v

anta

gem

com

peti

tiva

Por

: U

mbert

o N

anin

i

Page 22: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

55

Est

raté

gia

com

peti

tiva

A e

stra

tégi

a co

mpe

titi

va b

usca

um

a va

lori

zaçã

o da

em

pres

a ju

nto

aos

cons

umid

ores

. O

s co

nsum

idor

es

reco

nhec

em

algu

ma

vant

agem

qu

e a

empr

esa

lhes

fo

rnec

e.

Con

seqü

ente

men

te

tal

vant

agem

pode

ser

nos

cam

pos

de c

ompe

tiçã

o ap

onta

dos

por

Con

tado

r (1

996)

: cu

sto,

pro

duto

, pr

azo,

ass

istê

ncia

e im

age

m.

3.5

- F

un

cion

alid

ade inte

rna

A f

unci

onal

idad

e in

tern

a ob

jeti

va p

rove

r a

orga

niza

ção

de

efic

iênc

ia e

efi

cáci

a. T

er u

ma

mai

or f

unci

onal

idad

e in

tern

a qu

e os

co

ncor

rent

es e

vita

que

o s

uces

so s

eja

difi

cult

ado

pelo

s de

sper

díci

os

inte

rnos

à e

mpr

esa.

A f

unci

ona

lida

de i

nter

na r

eque

r qu

e di

a-a-

dia

a pr

odut

ivid

ade

e a

qual

idad

e se

jam

mai

ores

em

cad

a de

part

amen

to

da

orga

niza

ção.

Ter

m

aior

fu

ncio

nalida

de

inte

rna

que

os

conc

orre

ntes

é t

er c

usto

s m

ais

baix

os q

ue o

s co

ncor

rent

es.

3.6

- G

est

ão s

istê

mic

a

A g

estã

o si

stêm

ica

requ

er q

ue s

e ol

he a

em

pres

a co

mo

um

todo

. N

este

sen

tido

asp

ecto

s m

uita

s ve

zes

não

rele

vant

es,

com

o re

laci

onam

ento

co

m

a co

mun

idad

e,

imag

em

cívi

ca

e ou

tros

o co

nsid

erad

os.

3.7

- R

esu

mo

A i

nfor

maç

ão e

stra

tégi

ca

- nu

m c

once

ito

mai

s am

plo

- é

aque

la a

ssoc

iada

e d

eriv

ada

das

estr

atég

ias

cont

idas

na

visã

o de

fu

turo

da

orga

niza

ção.

Vis

ão d

e fu

turo

, si

mpl

ific

adam

ente

pod

e se

r de

scri

ta c

omo

um p

erfi

l or

gani

zaci

onal

, fu

turo

que

a e

mpr

esa

dese

ja t

er.

Embo

ra

de

form

a qu

anti

tati

va

a

visã

o po

ssa

ser

assi

m

defi

nida

, el

a é

gera

lmen

te é

um

pou

co m

ais

elab

orad

a, i

sto

é: c

onsi

dera

inú

mer

os

iten

s.

Es

trat

égia

s sã

o m

odos

po

ssív

eis

para

se

at

ingi

r um

da

do

obje

tivo

. D

esse

s m

odos

po

ssív

eis

um

ou

mai

s de

les

pode

m

ser

impl

emen

tado

s,

cons

titu

indo

as

es

trat

égia

s el

eita

s.

Trê

s ti

pos

fund

amen

tais

de

estr

atég

ias

pode

m s

er c

onsi

dera

das:

a e

stra

tégi

a co

rpor

ativ

a;

a es

trat

égia

de

po

sici

onam

ento

; e

a es

trat

égia

co

mpe

titi

va.

A es

trat

égia

co

rpor

ativ

a, cu

ida

de cr

iar

cond

içõe

s pa

ra

viab

iliz

ar

vant

agen

s co

mpe

titi

vas

no

long

o pr

azo,

fi

cand

o,

assi

m c

om a

s de

cisõ

es r

elac

iona

das

com

o l

ongo

pra

zo,

e co

m a

s qu

estõ

es q

ue s

ão m

ais

pert

inen

tes

aos

dono

s da

em

pres

a ou

seu

s re

pres

enta

ntes

; a

estr

atég

ia d

e po

sici

onam

ento

no

seto

r te

nta

obte

r

M

anue

l M

eire

les

22

Complexidade da

inform

ação sobre

PRODUTOS E

PROCESSOS

AN

TE

CIP

AR

Evita

r e

rro

s e

pro

ble

ma

s

Alta

in

ce

rte

za

da

in

form

açã

o

so

bre

o m

erc

ad

o e

ba

ixa

co

mp

lexid

ad

e d

a in

form

açã

o

so

bre

pro

du

tos e

pro

ce

sso

s

Grau de

incerteza da

inform

ação

sobre o m

ercado

CR

IAR

red

efin

ir n

ova

s c

on

diç

õe

s d

e

su

ce

sso

; e

nfr

en

tar

am

ea

ça

s e

exp

lora

r o

po

rtu

nid

ad

es

Alta

in

ce

rte

za

da

in

form

açã

o

so

bre

o m

erc

ad

o e

alta

co

mp

lexid

ad

e d

a in

form

açã

o

so

bre

pro

du

tos e

pro

ce

sso

s

CO

NT

RO

LA

R

Mo

nito

rar

err

os e

pro

ble

ma

s

Ba

ixa

in

ce

rte

za

da

in

form

açã

o

so

bre

o m

erc

ad

o e

ba

ixa

co

mp

lexid

ad

e d

a in

form

açã

o

so

bre

pro

du

tos e

pro

ce

sso

s

AD

AP

TA

R

Co

rrig

ir e

rro

s e

pro

ble

ma

s

Ba

ixa

in

ce

rte

za

da

in

form

açã

o

so

bre

o m

erc

ad

o e

alta

co

mp

lexid

ad

e d

a in

form

açã

o

so

bre

pro

du

tos e

pro

ce

sso

s

alto

ba

ixo

ba

ixa

alta

Fi

gura

1.1

: M

atri

z pa

ra d

efin

ição

da

cult

ura

da i

nfor

maç

ão a

dequ

ada

a um

a or

gani

zaçã

o em

fun

ção

do g

rau

de i

ncer

teza

da

info

rmaç

ão

sobr

e o

mer

cado

e d

a co

mpl

exid

ade

da i

nfor

maç

ão s

obre

pro

duto

s e

proc

esso

s.

-C

ultu

ra d

a in

form

ação

par

a CRIA

R,

isto

é,

para

red

efin

ir

nova

s co

ndiç

ões

de s

uces

so,

para

enf

rent

ar a

me

aças

e o

port

unid

ades

-

adeq

uada

a e

mpr

esas

com

alt

o gr

au d

e in

cert

eza

da i

nfor

maç

ão

sobr

e o

mer

cado

e a

lta

com

plex

idad

e da

inf

orm

ação

sob

re p

rodu

tos

e pr

oces

sos.

Por

exe

mpl

o, e

mpr

esa

de p

ropa

gand

a ou

de

pesq

uisa

so

bre

novo

s pr

odut

os e

tec

nolo

gias

A c

ultu

ra d

a in

form

ação

, em

sín

tese

, é

o m

odo

com

o as

pe

ssoa

s us

am a

inf

orm

ação

, e

tal

cult

ura

refl

ete

a im

port

ânci

a qu

e os

adm

inis

trad

ores

atr

ibue

m à

inf

orm

ação

. N

uma

abor

dage

m m

ais

ampl

a o

uso

da

info

rmaç

ão

tend

e pa

ra

um

dado

re

sult

ado.

O

s re

sult

ados

po

ssív

eis

pode

m

ser

sim

plif

icad

amen

te

divi

dido

s em

4

tipo

s: c

ontr

olar

, ad

apta

r, a

ntec

ipar

e c

riar

. Cad

a um

des

tes

tipo

s ca

ract

eriz

a um

a es

pecí

fica

cu

ltur

a da

in

form

ação

. M

as

são

tipo

s pu

ros,

ex

trem

os.

Obv

iam

ente

as

or

gani

zaçõ

es

pode

m

ter

pr

edom

inan

tem

ente

um

des

tes

tipo

s ou

a m

istu

ra d

e do

is d

eles

com

m

ais

inte

nsid

ade.

N

as

orga

niza

ções

em

qu

e a

cult

ura

da

info

rmaç

ão

está

vo

ltad

a pa

ra c

ontr

olar

, a

info

rmaç

ão é

usa

da c

omo

mei

o de

exe

rcer

in

fluê

ncia

ou

pode

r so

bre

outr

os.

É um

a cu

ltur

a tí

pica

das

em

pres

as

tipo

máq

uina

-

no d

izer

de

Gar

eth

Mor

gan

(199

6) -

co

m s

ólid

a

Page 23: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

23

cult

ura

da i

nfor

maç

ão b

asea

da n

o co

ntro

le e

na

“nec

essi

dade

de

sabe

r”.

Nas

org

aniz

açõe

s em

que

a c

ultu

ra d

a in

form

ação

é p

ara

adap

tar

- aj

usta

r, a

fina

r ou

rep

arar

pro

cess

os

- a

s in

form

açõe

s so

bre

frac

asso

s e

êxit

os s

ão i

mpo

rtant

es p

ara

prov

ocar

mud

ança

s de

sejá

veis

.

As

empr

esas

com

um

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

vo

ltad

a pa

ra

ante

cipa

r, p

rocu

ram

inf

orm

açõe

s pa

ra t

omar

dec

isõe

s qu

e aj

udem

a

ante

ver

o fu

turo

e m

udar

as

próp

rias

ati

tude

s.

As

empr

esas

com

um

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

vo

ltad

a pa

ra

cria

r, u

sam

a inf

orm

ação

par

a re

defi

nir

nova

s op

ortu

nid

ades

. 1.5

- R

esu

mo

O

pap

el d

o A

dmin

istr

ador

de

Sist

emas

de I

nfor

maç

ão p

rove

r,

para

a o

rgan

izaç

ão i

nfor

maç

ão ó

tim

a, i

sto

é: i

nfor

maç

ão c

erta

, no

te

mpo

, no

lu

gar

e na

fo

rma

dese

jada

. Is

to

impl

ica

que

o Adm

inis

trad

or d

e Si

stem

as d

e in

form

ação

dev

e de

cidi

r o

que

deve

se

r in

form

ado,

ou

seja

, a

sínt

ese

dos

dado

s or

igin

ais;

por

que

se

deve

pro

cede

r à

info

rmaç

ão;

quem

inf

orm

a ou

dev

e se

r in

form

ado;

co

mo

dev

e se

r in

form

ado,

ist

o é:

a f

orm

a do

rel

atór

io;

e q

uand

o o

us

uári

o de

ve s

er i

nfor

mad

o: a

esp

ecif

icaç

ão t

empo

ral

a pa

rtir

da

qual

a i

nfor

maç

ão d

eve

esta

r di

spon

ível

ou

entr

egue

. Q

ualq

uer

orga

niza

ção

tem

, qu

er e

stej

a co

nsci

ente

ou

não

diss

o, u

ma

cult

ura

da i

nfor

maç

ão,

que

pode

ser

def

inid

a co

mo

o

conj

unto

de

valo

res,

ati

tude

s e

com

port

amen

tos

que

infl

uenc

iam

na

form

a co

mo

as p

esso

as,

dent

ro d

a or

gani

zaçã

o, a

valiam

, ap

rend

em,

reco

lhem

, or

gani

zam

, pr

oces

sam

, co

mun

icam

e

utiliz

am

a in

form

ação

, ou

sej

a: é

a f

orm

a, p

orta

nto,

com

o as

pes

soas

lid

am o

u en

cara

m a

inf

orm

ação

; a

impo

rtân

cia

que

atri

buem

a e

la.

Segu

ndo

Sash

kin

e Ki

ser

(199

4:p.

71),

um

do

s el

emen

tos

cruc

iais

de

um

a cu

ltur

a or

gani

zaci

onal

re

fere

-se

ao

uso

da

info

rmaç

ão.

Para

est

es a

utor

es a

s in

form

açõe

s de

vem

ser

usa

das

pa

ra a

perf

eiço

ar,

e nã

o pa

ra j

ulga

r ne

m c

ontr

olar

as

pess

oas.

Ist

o é

tão

impo

rtan

te q

ue p

ode

ser

cons

ider

ado

com

o a

prim

eira

reg

ra d

e um

a cu

ltur

a da

inf

orm

ação

. Pa

ra c

ada

tipo

de

orga

niza

ção

há u

ma

cult

ura

da i

nform

ação

m

ais

adeq

uada

, qu

e po

de s

er d

efin

ida

por

mei

o de

doi

s cr

itér

ios

impo

rtan

tes:

pel

o gr

au d

e in

cert

eza

da i

nfor

maç

ão s

obre

o m

erca

do

e pe

lo

grau

de

co

mpl

exid

ade

da

info

rmaç

ão

sobr

e pr

odut

os

e pr

oces

sos.

M

anue

l M

eire

les

54

A e

stra

tégi

a da

em

pres

a es

tá r

elac

iona

da b

asic

amen

te,

com

as

açõ

es p

ara

cria

r um

dif

eren

cial

de

suce

sso,

com

rel

ação

às

outr

as

empr

esas

con

corr

ente

s. N

ão d

eve

ser

conf

undi

da c

om a

pol

ític

a do

ne

góci

o.

Por

isso

a

estr

atég

ia

abor

da

os

aspe

ctos

do

re

laci

onam

ento

da

empr

esa

com

o s

eu e

xter

ior.

C

once

ito

de E

stra

tégi

a

A

difi

culd

ade

de

ter

uma

defi

niçã

o rá

pida

e

boa

de

estr

atég

ia,

para

Za

ccar

elli

(199

6),

de

ve-s

e à

ampl

itud

e de

se

u co

ncei

to

que

impe

de

a co

nden

saçã

o em

um

a ún

ica

fras

e.

El

e ap

rese

nta

o co

ncei

to

de

estr

atég

ia

com

o um

gu

ia

para

de

cisõ

es

sobr

e aç

ões

inte

rati

vas

em

prob

lem

as

de

pass

agem

, is

to

é,

em

prob

lem

as r

elac

iona

dos

à pa

ssag

em d

e um

a si

tuaç

ão a

tual

par

a um

a ou

tra

dese

jáve

l -

expr

essa

pel

a vi

são

de f

utur

o.

Ass

im,

estr

atég

ia p

ode

ser

conc

eitu

ada

com

o a

defi

niçã

o de

ca

min

hos

para

se

al

canç

ar

vant

agem

co

mpe

titi

va

junt

o ao

s co

nsum

idor

es

e di

fere

ncia

is

mer

cado

lógi

cos

que

mel

hore

m

o po

sici

onam

ento

da

empr

esa

fren

te a

os c

onco

rren

tes.

Trê

s ti

pos

fund

amen

tais

de

es

trat

égia

s po

dem

se

r co

nsid

erad

as:

• Es

trat

égia

cor

pora

tiva

; •

Estr

atég

ia d

e po

sici

onam

ento

; e

• Es

trat

égia

com

peti

tiva

.

Estr

atégi

a co

rpor

ativ

a

A es

trat

égia

co

rpor

ativ

a, pa

ra Za

ccar

elli,

cu

ida

de cr

iar

cond

içõe

s pa

ra v

iabi

liza

r va

ntag

ens

com

peti

tiva

s no

lon

go p

razo

. Se

fo

r pr

ejud

icad

a a

estr

atég

ia c

orpo

rati

va,

só n

o lo

ngo

praz

o ha

verá

qu

eda

da c

ompe

titi

vida

de.

A e

stra

tégi

a co

rpor

ativ

a fi

ca c

om a

s de

cisõ

es r

elac

iona

das

com

o l

ongo

pra

zo,

e co

m a

s qu

estõ

es q

ue s

ão m

ais

pert

inen

tes

aos

dono

s da

em

pres

a ou

seu

s re

pres

enta

ntes

.

Estr

atégi

a de p

osic

ion

amento

no

seto

r

A e

stra

tégi

a de

pos

icio

nam

ento

no

seto

r te

nta

obte

r um

a di

fere

ncia

ção

de p

rodu

to o

u de

mer

cado

- e

o p

osic

iona

men

to é

“r

econ

heci

do”

pelo

s co

ncor

rent

es.

Busc

a a

conq

uist

a de

dif

eren

ciai

s m

erca

doló

gico

s. O

pos

icio

nam

ento

env

olve

ape

nas

uma

rela

ção

com

os

de

mai

s co

ncor

rent

es

ou

com

ou

tros

el

emen

tos

da

cade

ia

de

negó

cios

. O

con

sum

idor

não

per

cebe

o f

ato.

A

estr

atég

ia

de

posi

cion

amen

to

obri

gato

riam

ente

en

volv

e m

udan

ças

na

cade

ia

de

forn

ecim

ento

, af

etan

do

forn

eced

ores

ou

cl

ient

es.

Page 24: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

53

Os

opon

ente

s sã

o fo

rnec

edor

es

ou

forn

ecid

os

na

cade

ia

de

supr

imen

tos

que

irão

per

der

part

icip

ação

no

valo

r ac

resc

ido

ES

TRATÉG

IA

CO

MPE

TIT

IVA:

indi

spen

sáve

l a

part

icip

ação

de

co

nhec

edor

es d

as o

pera

ções

de

prod

ução

e m

arke

ting

Tem

as d

as d

ecis

ões:

-B

usca

de

qual

quer

dif

eren

ciaç

ão n

o pr

odut

o /

serv

iço

que

poss

a se

r ap

rove

itad

a pa

ra

ter

“de

fato

” a

pref

erên

cia

dos

clie

ntes

/

cons

umid

ores

;

-Def

ine

a va

ntag

em n

a co

mpe

tiçã

o co

m t

odas

sua

s co

nseq

uênc

ias

Açã

o /

reaç

ão:

-as

açõe

s e

reaç

ões

têm

com

o “j

uíze

s” o

s cl

ient

es /

con

sum

idor

es

• Car

acte

riza

ção

dos

opon

ente

s:

Os

opon

ente

s sã

o os

com

peti

dore

s pr

ocur

ando

anu

lar,

sup

lant

ar,

ou

equi

libr

ar a

s va

ntag

ens

com

peti

tiva

s.

Obje

tivo

s da

Estr

atégi

a

O

obje

tivo

da

s es

trat

égia

s da

em

pres

a -

de

toda

s as

es

trat

égia

s:

corp

orat

iva,

de

po

sici

onam

ento

e

com

peti

tiva

é as

segu

rar

a so

brev

ivên

cia

da e

mpr

esa.

Ass

egur

a-s

e a

sobr

eviv

ênci

a da

em

pres

a qu

ando

se

ao

s pr

odut

os

ou

serv

iços

da

em

pres

a va

ntag

em

à em

pres

a,

para

qu

e ta

is

prod

utos

ou

se

rviç

os

se

dife

renc

iem

po

siti

vam

ente

do

s co

ncor

rent

es

e se

jam

es

colh

idos

, pr

efer

idos

, pe

los

clie

ntes

.

A e

stra

tégi

a de

um

a em

pres

a, s

egun

do Z

acca

relli,

não

dev

e ob

jeti

var

liqu

idar

co

m

os

conc

orre

ntes

, em

bora

is

so

poss

a,

even

tual

men

te a

cont

ecer

. El

a ob

jeti

va t

er m

ais

suce

sso

do q

ue o

s co

ncor

rent

es

- em

bora

er

ros

estr

atég

icos

po

ssam

pr

oduz

ir

insu

cess

os.

É

uma

ferr

amen

ta

dent

re

vári

as

poss

ívei

s cu

jo

uso

pode

re

sult

ar

em

suce

sso

(ou

insu

cess

o)

da

empr

esa

e in

suce

sso

(ou

suce

sso)

do

s no

ssos

co

ncor

rent

es.

A

mod

erna

es

trat

égia

é

mui

to

dife

rent

e do

tra

dici

onal

pla

neja

men

to e

stra

tégi

co.

H

oje,

não

é s

ó a

alta

adm

inis

traç

ão q

uem

se

envo

lve

com

pr

oble

mas

est

raté

gico

s:

empr

egad

os s

em n

enhu

ma

funç

ão d

e ch

efia

fr

eqüe

ntem

ente

pa

rtic

ipam

da

di

scus

são

da

form

a de

ob

ter

vant

agen

s co

mpe

titi

vas;

ope

rado

res

de c

rédi

to p

edem

às

empr

esas

a

desc

riçã

o de

su

a es

trat

égia

, co

mpr

ador

es

são

trei

nado

s na

in

terp

reta

ção

da e

stra

tégi

a do

s fo

rnec

edor

es p

ara

mel

hor

nego

ciar

co

m e

les,

etc

.

M

anue

l M

eire

les

24

1.6

- V

eja

se s

abe r

esp

onder.

Se

você

pr

eten

de

ter

mes

tria

no

as

sunt

o,

veja

se

sa

be

resp

onde

r ad

equa

dam

ente

às

segu

inte

s qu

estõ

es:

1-

Res

uma

o pa

pel

do

adm

inis

trad

or

de

sist

emas

de

in

form

ação

. O

qu

e se

es

pera

qu

e el

e fa

ça

dent

ro

de

uma

orga

niza

ção?

2

- Con

ceit

ue c

ultu

ra d

a in

form

ação

.

3 -

Se v

ocê

esti

vess

e in

cum

bido

de

redi

gir

algu

mas

nor

mas

re

fere

ntes

à c

ultu

ra d

a in

form

ação

de

uma

empr

esa,

que

reg

ra,

cert

amen

te v

ocê

não

deix

aria

de

cons

ider

ar?

4

- D

ada

uma

empr

esa

qual

quer

, co

mo

você

pro

cede

ria

para

es

tabe

lece

r a

cult

ura

da inf

orm

ação

mai

s ad

equa

da a

ela

? 5

- Se

leci

one

de u

ma

revi

sta

qual

quer

(Ex

ame;

Vej

a; I

stoÉ

, et

c) u

ma

pági

na d

e an

únci

o re

fere

nte

a um

a em

pres

a qu

alqu

er.

Con

side

re e

ssa

empr

esa.

Que

tip

o de

cul

tura

da

info

rmaç

ão a

cha

mai

s ad

equa

da a

ela

? Tra

ce a

mat

riz

para

def

iniç

ão d

a cu

ltur

a da

in

form

ação

adeq

uada

a t

al e

mpr

esa

em f

unçã

o do

gra

u de

inc

erte

za

da i

nfor

maç

ão s

obre

o m

erca

do e

da

com

plex

idad

e da

inf

orm

ação

so

bre

prod

utos

e p

roce

ssos

. 6

- Es

tudo

de c

aso.

Ant

ónio

é a

dmin

istr

ador

de

cart

eira

s de

ões,

tr

abal

hand

o pa

ra

um

conj

unto

de

cl

ient

es.

Ele

aplica

o

dinh

eiro

do

s cl

ient

es

em

açõe

s e

rece

be

dele

s em

fu

nção

do

s re

sult

ados

que

obt

iver

. Q

uant

o m

ais

rent

ávei

s fo

rem

sua

s op

eraç

ões

mel

hor.

Ao

inve

stir

é e

le q

uem

det

erm

ina

quan

to v

ai a

plic

ar e

em

qu

e aç

ões

vai

aplica

r, f

azen

do u

so d

e um

sof

twar

e qu

e el

e m

esm

o cr

iou.

O s

oftw

are

70% d

as v

ezes

orde

ns c

orre

tas

de o

pera

ção,

ist

o é:

70%

das

vez

es a

s aç

ões

são

com

prad

as a

um

pre

ço e

ven

dida

s a

um p

reço

mai

or.

Obv

iam

ente

30%

das

vez

es o

corr

e o

cont

rári

o. M

as

Ant

ónio

con

side

ra o

sof

twar

e ef

icie

nte,

poi

s o

lucr

o da

s op

eraç

ões

cert

as

é be

m s

uper

ior

ao p

reju

ízo

das

erra

das.

Cer

to d

ia e

le c

omen

tou

com

a s

ua s

ecre

tári

a qu

e a

ação

Pa

rana

pane

ma,

que

ele

tin

ha e

m c

arte

ira,

iri

a ca

ir.

Ele

tinh

a m

uita

ex

peri

ênci

a co

m a

açã

o e

conh

ecia

bem

qua

ndo

ela

iria

sub

ir o

u ca

ir.

Mas

era

um

a in

tuiç

ão,

um f

eeling

, um

a pe

rcep

ção.

A s

ecre

tári

a re

spon

deu:

-Por

que

não

ven

de,

entã

o?

-O

sis

tem

a nã

o di

sse

para

ve

nder

.

-Mas

voc

ê nã

o ac

ha q

ue a

Par

anap

anem

a va

i ca

ir d

e pr

eço?

-Ach

o. M

as o

sof

twar

e nã

o m

e av

isou

que

dev

o ve

nder

.

-Mas

voc

ê nã

o ac

ha q

ue e

la v

ai c

air?

-Ach

o. M

as o

sis

tem

a nã

o de

u a

info

rmaç

ão p

ara

vend

er a

Pa

rana

pane

ma.

Page 25: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

25

-N

ão a

cred

ito

no q

ue e

stou

ouv

indo

: se

voc

ê ac

ha q

ue e

la v

ai

cair

de

preç

o, p

ara

que

fica

r es

pera

ndo

orde

m d

o si

stem

a?

Ant

ónio

não

ven

deu

a Pa

rana

pane

ma.

Esp

erou

a o

rdem

de

vend

a do

sis

tem

a -

que

veio

trê

s di

as d

epoi

s -

quan

do a

açã

o já

tin

ha

caíd

o de

R$1

2,10

par

a R

$9,8

0.

Con

side

rand

o os

co

ncei

tos

da

cult

ura

da

info

rmaç

ão,

com

ente

a a

ção

de A

ntón

io.

Ele

agiu

cer

to?

Dev

eria

ter

dad

o ou

vido

s à

sua

intu

ição

?

M

anue

l M

eire

les

52

A o

pção

por

um

a ou

mai

s de

um

a da

s es

trat

égia

s é

feit

a co

nsid

eran

do

rest

riçõ

es

ambi

enta

is

ou

a ad

equa

bilida

de

da

estr

atég

ia c

om o

utro

s ob

jeti

vos.

Ass

im,

pode

ser

que

a e

mpr

esa

desc

arte

a r

eduç

ão d

o pa

trim

ônio

líq

uido

por

não

ser

con

veni

ente

, pa

ra u

ma

empr

esa

que

quer

cre

scer

, re

duzi

r o

PL.

Qua

ndo

mui

to

pode

ade

quá-

lo,

isto

é,

otim

izá-

lo v

ende

ndo

imóv

eis

ou á

reas

sem

us

o, v

ende

ndo

máq

uina

s pr

atic

amen

te s

ucat

eada

s, e

tc.

E qu

e es

trat

égia

s de

vem

est

ar p

rese

ntes

na

visã

o? E

o q

ue

elas

abr

ange

m?

Para

res

pond

er a

est

as q

uest

ões

vam

os f

azer

uso

de

Zacc

arel

li

(199

6).

Para

ca

da

estr

atég

ia

cons

ider

ada,

Za

ccar

elli

defi

niu:

• Tip

os d

e es

trat

égia

s e

estr

ateg

ista

s •

Tem

as d

as d

ecis

ões;

Açã

o /

reaç

ão

• Car

acte

riza

ção

dos

opon

ente

s ES

TRATÉG

IA C

ORPO

RATIV

A:

indi

spen

sáve

l a

part

icip

ação

do

“don

o”

ou s

eu r

epre

sent

ante

. •

Tem

as d

as d

ecis

ões:

Red

efin

ição

do

mix

(qu

anti

tati

vo e

qua

lita

tivo

) da

s ba

ses

para

o

suce

sso

ou d

a en

trad

a ou

saí

da d

e ce

rtos

neg

ócio

s •

Açã

o /

reaç

ão:

-ori

enta

out

ros

tipo

s de

est

raté

gia

-def

ine

o ca

min

ho e

scol

hido

par

a o

suce

sso

-man

obra

s pa

ra s

er e

ntra

nte

em n

ovo

negó

cio

-ret

alia

ção

cont

ra a

ent

rada

de

nova

em

pres

a no

neg

ócio

Car

acte

riza

ção

dos

opon

ente

s:

gran

de v

arie

dade

de

opon

ente

s: d

a ca

deia

de

valo

r, d

e gr

upos

de

empr

esas

, d

e as

soci

açõe

s, d

e “l

obbi

es”,

etc

ES

TRATÉG

IA D

E PO

SIÇÃ

O:

é a

estr

atég

ia d

e pa

rtic

ipaç

ão n

a ca

deia

de

valo

r,

para

a

qual

é

in

disp

ensá

vel

a pa

rtic

ipaç

ão

da

alta

ad

min

istr

ação

• Tem

as d

as d

ecis

ões:

Bu

sca

de q

ualq

uer

dife

renç

a na

atu

ação

na

cade

ia d

e va

lor

que

resu

lte

em m

aior

par

tici

paçã

o na

dis

trib

uiçã

o do

val

or a

dici

onad

o pe

la c

adei

a de

val

or

Açã

o /

reaç

ão:

-açõ

es

e re

açõe

s ge

ralm

ente

o pe

rceb

idas

pe

los

clie

ntes

/

cons

umid

ores

-D

efin

e a

vant

agem

na

divi

são

do v

alor

tot

al

acre

scid

o na

cad

eia

de

forn

ecim

ento

• Car

acte

riza

ção

dos

opon

ente

s:

Page 26: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

51

Est

raté

gia

corp

orat

iva

Est

raté

gia

de

pos

icio

nam

ento

Est

raté

gia

com

pet

itiv

a

•cam

po

da

com

pet

ição

•arm

as a

deq

uad

as a

o ca

mp

o

Fu

nci

onal

idad

ein

tern

a

Ges

tão

sist

êmic

a

Informação estratégica

VIS

ÃO

Fig

ura

3.4

: Com

pone

ntes

mín

imos

de

uma

visã

o.

Es

trat

égia

s, d

esta

for

ma,

o m

odos

pos

síve

is p

ara

se a

ting

ir

um d

ado

obje

tivo

. D

esse

s m

odos

pos

síve

is u

m o

u m

ais

dele

s po

dem

se

r im

plem

enta

dos,

con

stit

uind

o as

est

raté

gias

ele

itas

.

Mod

o qu

er d

izer

: m

anei

ra,

form

a pa

rtic

ular

, je

ito,

mét

odo,

vi

a,

cam

inho

, al

tern

ativ

a.

Port

anto

, da

do

um

cert

o ob

jeti

vo,

e ha

vend

o di

vers

as

man

eira

s pa

ra

o al

canç

ar

(est

raté

gias

) de

ve-s

e es

colh

er

uma

ou

mai

s m

anei

ras.

A

segu

ir

impl

emen

tam

-se

tais

m

anei

ras

de f

orm

a qu

e o

obje

tivo

sej

a al

canç

ado.

Exem

plo

sim

plif

icad

o: a

em

pres

a te

m c

omo

obje

tivo

ele

var

o re

torn

o so

bre

o in

vest

imen

to (

RSI

) qu

e é

de 4

% a

o an

o pa

ra 1

0% a

o an

o.

A f

órm

ula

do r

etor

no s

obre

o inv

esti

men

to é

:

Líq

uid

oP

atr

imônio

Des

pes

as

ceitas

RSI

-=

Re

Pa

ra s

e el

evar

o v

alor

RSI

é n

eces

sári

o el

evar

o n

umer

ador

, di

min

uir

o de

nom

inad

or o

u fa

zer

as d

uas

cois

as a

o m

esm

o te

mpo

. Pa

ra e

leva

r o

num

erad

or é

nec

essá

rio

elev

ar a

s re

ceit

as o

u re

duzi

r as

des

pesa

s. D

esta

for

ma,

par

a o

obje

tivo

de

elev

ar o

RSI

três

es

trat

égia

s po

ssív

eis:

Elev

ar a

s re

ceit

as

• Red

uzir

as

desp

esas

Red

uzir

o p

atri

môn

io l

íqui

do

M

anue

l M

eire

les

26

capít

ulo

2

Info

rmaç

ão e

stra

tégi

ca

Obje

tivo

s Ao

térm

ino

dest

e ca

pítu

lo o

lei

tor

deve

est

ar c

apac

itad

o a:

a)

- en

tend

er a

im

port

ânci

a da

inf

orm

ação

par

a a

vant

agem

com

peti

tiva

da

org

aniz

ação

; b)

- c

once

itua

r o

que

é um

sis

tem

a de

inf

orm

ação

Page 27: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

27

efic

ient

e e

c)

- in

dica

r as

et

apas

as

soci

adas

ao

pr

oces

so

de

info

rmaç

ão c

ompe

titi

va.

Sum

ário

: 2.

1 -

Info

rmaç

ão e

van

tage

m c

ompe

titi

va

2.

1.1

- Van

tage

m c

ompe

titi

va

2.

1.2

- Tip

os d

e va

ntag

ens

com

peti

tiva

s

2.1.

3 –

Cam

pos

da c

ompe

tiçã

o

2.1.

4 –

Arm

as d

a co

mpe

tiçã

o 2.

2 -

Con

ceit

o de

sis

tem

as d

e in

form

ação

efi

cien

tes

2.3

- In

form

ação

est

raté

gica

com

o pr

oces

so

2.4

- Res

umo.

2.1

- Info

rmaç

ão e

van

tage

m c

om

peti

tiva

G

ilbe

rt

(199

7:9)

, pr

ofes

sor

de

Adm

inis

traç

ão

do

IMD

, no

ar

tigo

int

itul

ado

“O q

ue v

ale

é a

estr

atég

ia”

abor

da o

s si

stem

as d

e in

form

ação

, cl

assi

fica

ndo-

os e

m d

ois

tipo

s:

1.

de i

nfor

maç

ão o

pera

tiva

que

aju

da a

s di

vers

as f

unçõ

es

a ex

ecut

ar a

lgum

as t

aref

as e

spec

ializa

das;

e

2.

de i

nfor

maç

ão c

ompe

titi

va,

nece

ssár

ia p

ara

auxi

liar

a c

riar

e

man

ter

uma

vant

agem

com

peti

tiva

sob

re a

con

corr

ênc

ia.

O

sis

tem

a de

inf

orm

ação

com

peti

tiva

con

cent

ra-s

e em

trê

s po

ntos

: a)

na

van

tage

m c

ompe

titi

va q

ue

requ

er c

erto

s b)

fa

tore

s-ch

ave

de

suce

sso

(fon

tes

da

vant

agem

co

mpe

titi

va),

cad

a um

del

es a

poia

do p

or u

m

c)

grup

o de

inf

orm

ação

, co

mpo

sto

por

base

de

dado

s -

que

cont

ém a

inf

orm

ação

nec

essá

ria

para

al

canç

ar

um

dete

rmin

ado

fato

r-ch

ave

de

suce

sso;

e p

or

aplica

tivo

s de

stin

ados

a d

istr

ibui

r a

info

rmaç

ão.

D

iz o

aut

or q

ue a

apl

icaç

ão d

e um

sis

tem

a de

inf

orm

ação

co

mpe

titi

va

deve

in

icia

r-se

a

part

ir

da

fórm

ula

com

peti

tiva

(v

anta

gem

com

peti

tiva

). E

sta

últi

ma

depe

nde

não

da g

rand

e fo

rça

de u

ma,

ou

outr

a, f

unçã

o, m

as d

as r

elaç

ões

efet

ivas

ent

re f

unçõ

es

dive

rsas

. Se

m

essa

s re

laçõ

es,

a fó

rmul

a co

mpe

titi

va

não

resu

ltad

o. E

ssas

rel

açõe

s sã

o fa

tore

s-ch

ave

de s

uces

so d

a fó

rmul

a.

Ou

seja

: a

aplica

ção

de

um

sist

ema

de

info

rmaç

ão

com

peti

tiva

de

ve

esta

r as

soci

ada

à va

ntag

em

com

peti

tiva

qu

e a

empr

esa

poss

ui,

pret

ende

co

nqui

star

ou

m

ante

r,

e,

mai

s

M

anue

l M

eire

les

50

Keni

chi

Ohm

ae:

a vi

são

func

iona

com

o um

im

puls

o in

icia

l e

deve

te

r na

ture

zas

dife

rent

es

para

em

pres

as

equi

libr

adas

e

empr

esas

em

dec

líni

o;

Igor

Ans

off:

pa

rece

su

geri

r qu

e de

veri

a ha

ver

uma

decl

araç

ão d

e qu

al s

eria

o p

apel

da

empr

esa

e se

us o

bjet

ivos

em

re

laçã

o à

soci

edad

e, m

as n

ão e

xplo

ra e

sta

ques

tão;

Cra

ig &

G

rant

: qu

ando

à

mis

são

e vi

são

não

apre

sent

am

quai

sque

r un

idad

es,

mas

ap

rese

ntam

3

níve

is

de

estr

atég

ia:

Cor

pora

tiva

(em

qua

is s

etor

es d

ever

íam

os e

star

); e

mpr

esar

ial

(com

o de

verí

amos

com

peti

r) e

fun

cion

al (

por

quai

s m

eios

nos

sa e

stra

tégi

a se

rá i

mpl

emen

tada

, re

lati

vos

a ca

da f

unçã

o: p

rodu

ção,

fin

ança

s,

mar

keti

ng,

etc.

). P

ropõ

em a

seg

uint

e se

qüên

cia

de g

eren

ciam

ento

es

trat

égic

o: 1

. M

issã

o; 2

. O

bjet

ivos

; 3.

Est

raté

gia

e 4.

Tát

ica.

rgio

Za

ccar

elli:

cons

ider

a se

r ne

cess

ária

, ap

enas

, um

a vi

são

de c

urto

pra

zo,

que

seja

mel

hor

que

a do

s co

ncor

rent

es.

3.4

- A

est

raté

gia

na

visã

o

Já q

ue a

inf

orm

ação

est

raté

gica

est

á as

soci

ada

e de

riva

das

es

trat

égia

s co

ntid

as n

a vi

são

de f

utur

o, é

nec

essá

rio

conh

ecer

o

cont

eúdo

de

ta

is

estr

atég

ias.

A

figu

ra

3.4

mos

tra,

es

quem

atic

amen

te,

os e

lem

ento

s bá

sico

s de

um

a vi

são.

Trê

s do

s co

mpo

nent

es

da

visã

o re

fere

m-s

e a

estr

atég

ias:

es

trat

égia

cor

pora

tiva

, es

trat

égia

de

posi

cion

amen

to e

est

raté

gia

com

peti

tiva

. M

as o

que

sig

nifi

ca e

stra

tégi

a?

Os

auto

res

sobr

e es

trat

égia

nem

sem

pre

são

felize

s ao

con

ceit

uar

estr

atég

ia e

mpr

esar

ial.

Em

pri

mei

ro l

ugar

é n

eces

sári

o co

nsid

erar

que

, pa

ra u

ma

orga

niza

ção,

alg

o só

pod

e se

r es

trat

égic

o se

est

iver

ass

ocia

do a

um

a de

cisã

o qu

e en

volv

a ri

sco.

Por

exe

mpl

o, u

m p

lano

est

raté

gico

é u

m

plan

o cu

ja r

ealiza

ção

depe

nde

mai

s de

ter

ceir

os d

o qu

e do

pró

prio

ag

ente

pla

neja

dor.

Se

o re

sult

ado

for

alta

men

te p

rová

vel

não

se

está

per

ante

um

pla

no e

stra

tégi

co,

mas

ant

e um

pla

no lóg

ico.

Os

plan

os

lógi

cos

dent

ro

de

uma

orga

niza

ção

pred

omin

ante

men

te

ocor

rem

nas

áre

as g

eren

ciai

s e

oper

acio

nais

. Em

seg

undo

lug

ar p

lano

s es

trat

égic

os s

ão i

mpl

emen

tado

s vi

a pr

ojet

os:

por

mei

o de

pro

jeto

s a

empr

esa

busc

a al

canç

ar d

iver

sos

obje

tivo

s.

Page 28: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

49

Há 5 an

os

HOJE

VISÃO

Des

ejad

os

lin

ha

de p

rod

uto

s e

serv

iço

s

qtd

e1

07

33

55

02

fa

tura

men

to a

nu

al

US

$m

il7

15

28

70

57

45

qu

an

tid

ad

e d

e in

sta

laçõ

es

Un

id1

34

áre

a

insta

lad

am

26

07

61

58

00

20

54

0

ativo

im

ob

iliza

do

US

$m

il1

42

85

01

36

0

ca

rteir

a d

e c

lien

tes

Qtd

e1

70

61

53

60

33

79

2

pesso

al: q

ua

ntid

ad

eQ

tde

42

88

56

14

55

pesso

al: n

ível m

éd

io d

e in

str

uçã

oa

no

s in

str

uçã

o6

,71

3,4

14

,2

pesso

al: s

eg

ura

nça

acid

en

tes/a

no

13

,75

2

tecn

olo

gia

s in

sta

lad

as

ida

de m

éd

ia8

,94

,33

,1

pra

zos m

éd

ios d

e e

ntr

eg

ad

ias

45

,61

6,2

9,6

acid

en

tes c

om

pro

du

tos

acid

en

tes/a

no

14

16

4

va

nta

gem

co

mp

etitiva

(V

C)

foca

da

tip

op

reço

pre

ço

qu

alid

ad

e

VC

em

rela

çã

o a

o p

rin

cip

al co

nco

rren

tere

laçã

o1

,19

1,0

31

,02

gra

u d

e e

xcelê

ncia

m

éd

ia d

as a

rma

s

Lik

ert

(1 a

5)

2,6

3,2

4,2

pro

du

tivid

ad

even

da

s/h

/an

o1

67

03

35

33

94

8

ITEM

unidad

eValores obse

rvad

os

Visão

de futuro de longo alcan

ce: o perfil d

esejad

o

Fig

ura

3.3

: A v

isão

de

futu

ro d

e lo

ngo

alca

nce,

qua

ndo

quan

tita

tiva

, ex

pres

sa o

s va

lore

s de

seja

dos

para

o p

erfi

l or

gani

zaci

onal

. 3.3

- A

vis

ão e

os

auto

res

de e

stra

tégi

a J

á sa

bem

os q

ue a

in

form

ação

est

raté

gica

-

num

con

ceit

o m

ais

ampl

o -

é a

quel

a as

soci

ada

e de

riva

da d

as e

stra

tégi

as c

onti

das

na

visã

o de

fu

turo

da

or

gani

zaçã

o,

e qu

e es

ta

visã

o si

mpl

ific

adam

ente

pod

e se

r de

scri

ta c

omo

um p

erfi

l or

gani

zaci

onal

, fu

turo

que

a e

mpr

esa

dese

ja t

er.

Embo

ra o

con

ceit

o de

vis

ão q

uant

itat

iva

poss

a se

r as

sim

def

inid

o, a

vi

são

gera

lmen

te

é um

po

uco

mai

s el

abor

ada,

is

to

é:

cons

ider

a in

úmer

os i

tens

. É

com

o se

fos

se u

m p

erfi

l or

gani

zaci

onal

com

plet

o e

com

plex

o. N

os e

xem

plos

das

fig

uras

3.1

. a

3.3,

con

side

rou-s

e 16

el

emen

tos

- m

as u

ma

visã

o tí

pica

é m

ais

com

plex

a e

aba

rca

mai

s de

200

ite

ns,

se s

e co

nsid

erar

um

a em

pres

a de

méd

io p

orte

. N

ão s

e co

nseg

ue u

nani

mid

ade

quan

to a

o co

ncei

to d

e vi

são,

ne

m t

ampo

uco

a su

a im

port

ânci

a é

reco

nhec

ida

pelo

s au

tore

s de

es

trat

égia

. Bo

rgat

ti N

eto

(200

0) a

naliso

u re

nom

ados

aut

ores

sob

re

estr

atég

ia q

uant

o à

pre

senç

a de

cer

tos

tem

as

e de

stac

ou,

quan

to à

vi

são:

Po

rter

(19

99)

con

side

ra q

ue u

ma

visã

o po

de a

juda

r a

pens

ar

nas

área

s de

mud

ança

. "A

est

raté

gia

não

pode

ser

for

mul

ada

sem

um

a pr

evis

ão e

xplíci

ta o

u im

plíc

ita

de c

omo

a in

dúst

ria

vai

evol

uir"

; su

gere

o u

so d

e ce

nári

os a

pena

s pa

ra a

s in

dúst

rias

em

erge

ntes

.

M

anue

l M

eire

les

28

espe

cifi

cam

ente

, ao

s fa

tore

s-ch

ave

dess

a va

ntag

em

com

peti

tiva

, is

to é

, as

cau

sas

da v

anta

gem

com

peti

tiva

. 2.1

.1 -

Van

tage

m c

ompeti

tiva

Q

uer

dize

r is

to q

ue o

sis

tem

a de

inf

orm

ação

- e

spec

ialm

ente

o

sist

ema

de i

nfor

maç

ões

estr

atég

icas

- d

eve

deri

var

da v

anta

gem

co

mpe

titi

va.

E o

que

é um

a va

ntag

em c

ompe

titi

va?

O c

once

ito

de v

anta

gem

com

peti

tiva

foi

des

envo

lvid

o co

m

prec

isão

po

r Za

ccar

elli

(199

6:67

):

“é

qual

quer

ca

ract

erís

tica

do

pr

odut

o ou

ser

viço

da

empr

esa

que

os c

lien

tes

reco

nhec

em c

omo

um

dife

renc

iado

r po

siti

vo e

m r

elaç

ão a

out

ras

empr

esas

e,

por

isso

, sã

o at

raíd

os p

ara

com

prar

da

empr

esa”

. Fo

ram

des

taca

das

três

pal

avra

s da

da a

im

port

ânci

a qu

e po

ssue

m p

ara

o co

ncei

to.

A

pala

vra

qual

quer

-

di

z Za

ccar

elli(1

996)

-

pr

eten

de

salien

tar

que

não

é in

disp

ensá

vel

que

a ca

ract

erís

tica

, qu

e é

a va

ntag

em c

ompe

titi

va,

um a

crés

cim

o de

val

or p

ara

o cl

ient

e. O

ac

résc

imo

de v

alor

é s

empr

e de

sejá

vel,

por

ém n

ão é

obr

igat

ório

. A

cond

ição

de

re

conh

ecim

ento

pe

los

clie

ntes

ex

clui

da

es

trat

égia

as

pect

os

cons

ider

ados

us

ualm

ente

co

mo

da

máx

ima

impo

rtân

cia.

O e

xem

plo

mai

s ch

ocan

te é

o c

usto

bai

xo d

e pr

oduç

ão

com

pre

ço d

e ve

nda

alto

. Ter

cus

to d

e pr

oduç

ão b

aixo

, po

r nã

o se

r re

conh

ecív

el p

elos

clien

tes,

não

é v

anta

gem

com

peti

tiva

. D

e um

a fo

rma

gera

l,

não

vant

agem

co

mpe

titi

va

todo

s os

as

pect

os

inte

rnos

da

e

mpr

esa

que

não

refl

etem

no

rela

cion

amen

to c

om o

s cl

ient

es.

A ú

ltim

a co

ndiç

ão -

atr

air

aind

a m

ais

os c

lien

tes

- ta

mbé

m

pode

pa

rece

r di

spen

sáve

l,

mas

ex

iste

m

situ

açõe

s em

qu

e a

dife

renc

iaçã

o é

perc

ebid

a e

reco

nhec

ida,

por

ém o

clien

te n

ão e

stá

disp

osto

a p

agar

por

ela

.

N

o en

tend

er d

e Za

ccar

elli,

a va

ntag

em c

ompe

titi

va é

um

fa

tor

deci

sivo

par

a o

suce

sso

da e

mpr

esa

sobr

e os

conc

orre

ntes

, e

uma

vant

agem

co

mpet

itiv

a fi

rme

e du

rado

ura

é su

fici

ente

pa

ra

gara

ntir

o

suce

sso

da

empr

esa.

(p

.69)

. Po

r se

u tu

rno,

um

a de

svan

tage

m c

ompe

titi

va t

ambé

m é

suf

icie

nte

para

o f

raca

sso.

(p7

1)

T

oda

a es

trat

égia

m

oder

na,

para

Zacc

arel

li

(199

6:76

),

exis

te e

m f

unçã

o da

van

tage

m c

ompe

titi

va d

e ho

je e

do

futu

ro.

“A

lógi

ca d

a co

mpe

tiçã

o te

m c

oisa

s es

tran

has:

est

amos

hab

itu

ados

à

lógi

ca

com

va

lore

s ab

solu

tos,

e

a ló

gica

da

co

mpe

tiçã

o é

emin

ente

men

te d

o co

mpa

rati

vo.

O q

ue i

mpa

cta

é te

r ou

não

um

a va

ntag

em c

ompe

titi

va e

pou

co i

mpo

rta

se s

eu v

alor

abs

olut

o fo

r gr

ande

ou

pequ

eno”

.

2.1

.2 -

Tip

os d

e v

anta

gen

s co

mpeti

tiva

s

Page 29: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

29

Mas

, se

a v

anta

gem

com

peti

tiva

“é

qual

quer

car

acte

ríst

ica

do p

rodu

to o

u se

rviç

o da

em

pres

a qu

e os

clien

tes

reco

nhec

em”

a va

ntag

em c

ompe

titi

va s

ó po

de r

esid

ir n

o pr

odut

o ou

no

serv

iço.

Ou

seja

: o

locu

s da

van

tage

m c

ompe

titi

va é

o p

rodu

to o

u o

serv

iço.

D

esta

fo

rma

são

errô

neas

ex

pres

sões

do

ti

po:

-A

em

pres

a te

m

vant

agem

com

peti

tiva

por

que

está

loc

aliz

ada

pert

o da

s fo

ntes

de

supr

imen

to;

ou

- A

em

pres

a te

m

gran

de

vant

agem

co

mpe

titi

va

porq

ue

poss

ui

tecn

olog

ia

de

prod

ução

in

ovad

ora”

. Fo

ntes

de

su

prim

ento

pró

xim

as e

tec

nolo

gia

de p

rodu

ção

inov

ador

a -

que

não

surg

em n

o pr

odut

o, j

á qu

e nã

o po

dem

ser

rec

onhe

cida

s pe

los

cons

umid

ores

-

não

são

vant

agen

s co

mpe

titi

vas.

São

, no

máx

imo

font

es d

e va

ntag

ens

com

peti

tiva

s.

Qua

ndo

um

cons

umid

or

com

para

pr

odut

os

oriu

ndos

de

fo

rnec

edor

es d

isti

ntos

(po

r ex

empl

o -

sapa

tos)

a e

scol

ha r

ecai

no

par

de s

apat

os q

ue,

para

ele

, ap

rese

nta

vant

agem

sob

a ó

tica

de

um o

u m

ais

crit

ério

s.

A

empr

esa

fabr

ican

te

dos

sapa

tos,

qu

e ga

nhou

a

pref

erên

cia

dess

e co

nsum

idor

ob

teve

va

ntag

em

com

peti

tiva

. O

bvia

men

te

o lo

cal

da

fábr

ica

(per

to

ou

long

e da

s fo

ntes

de

su

prim

ento

s) e

a t

ecno

logi

a de

pro

duçã

o (i

nova

dora

ou

não)

não

en

tram

no

julg

amen

to d

o co

nsum

idor

. Q

ue c

rité

rios

pod

em s

er r

elev

ante

s pa

ra u

m c

onsu

mid

or,

ao

com

para

r e

esco

lher

pr

odut

os?

Obv

iam

ente

cr

itér

ios

de i

nter

esse

im

edia

to d

o co

nsum

idor

e p

rese

ntes

-

dire

ta o

u in

dire

tam

ente

-

no

prod

uto.

Que

cri

téri

os p

odem

ser

ess

es?

Para

re

spon

der

a es

sa

perg

unta

é

ado

tada

a

teor

ia

de

Cam

pos

e Arm

as d

a Com

peti

ção

(CAC

) qu

e te

m c

omo

refe

rênc

ia

prin

cipa

l o

trab

alho

de

Con

tado

r (1

996,

200

8).

Con

tado

r (1

996)

é a

qui

tom

ado

com

o po

nto

de r

efer

ênci

a po

rqua

nto

foi

o pr

imei

ro a

utor

a f

azer

a a

bord

agem

até

cer

to p

onto

or

igin

al,

pois

di

vide

a

estr

atég

ia

com

peti

tiva

em

ca

mpo

s da

co

mpe

tiçã

o e

em a

rmas

da

com

peti

ção.

Cam

po d

a co

mpe

tiçã

o di

z re

spei

to a

os a

trib

utos

que

são

de

inte

ress

e di

reto

do

cons

umid

or —

cu

sto,

var

ieda

de d

e m

odel

os,

praz

o, e

tc.

Arm

a da

com

peti

ção

é o

mei

o qu

e a

empr

esa

usa

para

alc

ança

r a

vant

agem

com

peti

tiva

no

cam

po d

a co

mpe

tiçã

o es

colh

ido.

A p

ropo

sta

de C

onta

dor,

por

ém,

é m

ais

ousa

da:

“Dec

idid

o o

cam

po d

e co

mpe

tiçã

o —

tem

os 1

4 ca

mpo

s —

aut

omat

icam

ente

obt

emos

as

arm

as c

orre

spon

dent

e a

tal

cam

po”.

N

ota-

se q

ue é

um

mod

elo

bast

ante

obj

etiv

o.

Con

tado

r (1

996)

sep

ara

os a

trib

utos

com

peti

tivo

s de

um

a em

pres

a de

aco

rdo

com

o i

nter

esse

que

tai

s at

ribu

tos

desp

erta

m n

o co

mpr

ador

. Cam

pos

da c

ompe

tiçã

o sã

o at

ribu

tos

que

inte

ress

am a

o

M

anue

l M

eire

les

48

ITEM

unidad

eHá 5 an

os

HOJE

linh

a d

e p

rod

uto

s e

serv

iço

s

qtd

e1

07

33

5

fa

tura

men

to a

nu

al

US

$m

il7

15

28

70

qu

an

tid

ad

e d

e in

sta

laçõ

es

Un

id1

3

áre

a

insta

lad

am

26

07

61

58

00

ativo

im

ob

iliza

do

US

$m

il1

42

85

0

ca

rteir

a d

e c

lien

tes

Qtd

e1

70

61

53

60

pesso

al: q

ua

ntid

ad

eQ

tde

42

88

56

pesso

al: n

ível m

éd

io d

e in

str

uçã

oa

no

s in

str

uçã

o6

,71

3,4

pesso

al: s

eg

ura

nça

acid

en

tes/a

no

13

,75

tecn

olo

gia

s in

sta

lad

as

ida

de m

éd

ia8

,94

,3

pra

zos m

éd

ios d

e e

ntr

eg

ad

ias

45

,61

6,2

acid

en

tes c

om

pro

du

tos

acid

en

tes/a

no

14

16

va

nta

gem

co

mp

etitiva

(V

C)

foca

da

tip

op

reço

pre

ço

VC

em

rela

çã

o a

o p

rin

cip

al co

nco

rren

tere

laçã

o1

,19

1,0

3

gra

u d

e e

xcelê

ncia

m

éd

ia d

as a

rma

s

Lik

ert

(1 a

5)

2,6

3,2

pro

du

tivid

ad

even

da

s/h

/an

o1

67

03

35

3

Perfil o

rgan

izac

ional - ontem e hoje

Fig

ura

3.2

: U

ma

com

para

ção

entr

e os

pe

rfis

or

gani

zaci

onai

s po

ssib

ilit

a vi

sual

izar

a e

volu

ção

da e

mpr

esa.

Con

side

rou-s

e al

guns

el

emen

tos

do p

erfi

l, a

pena

s.

A e

stru

tura

da

visã

o qu

anti

tati

va é

exa

tam

ente

a m

esm

a: r

eque

r ap

enas

que

se

trac

e o

perf

il a

lgun

s an

os p

ara

a fr

ente

- n

orm

alm

ente

ci

nco

anos

, em

bora

, ob

viam

ente

, em

pres

as p

reci

sem

tra

çar

perf

is

aind

a m

ais

dist

ante

s -

de

10

a 15

an

os,

com

o é

o ca

so

de

min

erad

oras

, fá

bric

as d

e pa

pel,

fáb

rica

s de

cim

ento

e s

emel

hant

es,

que

estã

o se

mpr

e pr

eocu

pada

s co

m s

uas

font

es d

e in

sum

os.

A e

sse

perf

il d

esej

ado,

no

futu

ro,

cham

amos

de

visã

o. É

o q

ue m

ostr

a a

figu

ra 3

.3.

Page 30: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

47

ITEM

unidad

eHOJE

linh

a d

e p

rod

uto

s e

serv

iço

s

qtd

e3

35

fa

tura

men

to a

nu

al

US

$m

il2

87

0

qu

an

tid

ad

e d

e in

sta

laçõ

es

Un

id3

áre

a

insta

lad

am

21

58

00

ativo

im

ob

iliza

do

US

$m

il8

50

ca

rteir

a d

e c

lien

tes

Qtd

e1

53

60

pesso

al: q

ua

ntid

ad

eQ

tde

85

6

pesso

al: n

ível m

éd

io d

e in

str

uçã

oa

no

s in

str

uçã

o1

3,4

pesso

al: s

eg

ura

nça

acid

en

tes/a

no

5

tecn

olo

gia

s in

sta

lad

as

ida

de m

éd

ia4

,3

pra

zos m

éd

ios d

e e

ntr

eg

ad

ias

16

,2

acid

en

tes c

om

pro

du

tos

acid

en

tes/a

no

16

va

nta

gem

co

mp

etitiva

(V

C)

foca

da

tip

op

reço

VC

em

rela

çã

o a

o p

rin

cip

al co

nco

rren

tere

laçã

o1

,03

gra

u d

e e

xcelê

ncia

m

éd

ia d

as a

rma

s

Lik

ert

(1 a

5)

3,2

pro

du

tivid

ad

even

da

s/h

/an

o3

35

3

Perfil o

rgan

izacional

F

igura

3.1

: Alg

uns

elem

ento

s do

per

fil

de u

ma

empr

esa.

Fa

zend

o us

o de

stes

ele

men

tos

do p

erfi

l, p

odem

os q

uant

ific

á-lo

s, c

om r

elaç

ão a

HO

JE,

com

o m

ostr

a a

figu

ra 3

.1

É ób

vio

que

pode

ria

ser

feit

a um

a co

mpa

raçã

o co

m u

m p

erfi

l an

teri

or,

por

exem

plo,

de

cinc

o an

os a

trás

. A f

igur

a 3.

2 m

ostr

a um

ex

empl

o di

sso.

O

lhan

do

tal

figu

ra

é po

ssív

el

ver

as

dife

renç

as

ocor

rida

s en

tre

os d

ois

perf

is o

rgan

izac

iona

is,

com

cin

co a

nos

de

dife

renç

a.

M

anue

l M

eire

les

30

com

prad

or,

com

o pr

eço

e qu

alid

ade

do

prod

uto.

Arm

as

da

com

peti

ção

são

os m

eios

uti

liza

dos

pela

em

pres

a pa

ra a

lcan

çar

uma

vant

agem

com

peti

tiva

, co

mo

prod

utiv

idad

e, q

ualida

de n

o pr

oces

so

ou c

usto

s ba

ixos

. O

s ca

mpo

s da

com

peti

ção

são

as c

apac

itaç

ões

que

gera

m a

s va

ntag

ens

com

peti

tiva

s. A

s ar

mas

da

com

peti

ção

são

os

recu

rsos

que

, co

orde

nado

s, g

eram

as

capa

cita

ções

. 2.1

.3-

Cam

pos

da

com

peti

ção

Cam

po d

a co

mpe

tiçã

o: A

trib

uto

de i

nter

esse

do

com

prad

or

onde

a e

mpr

esa

busc

a va

ntag

em c

ompe

titi

va.

Cam

po d

a co

mpe

tiçã

o na

da m

ais

é, p

orta

nto,

do

que

o lo

cus

onde

a e

mpr

esa

busc

a va

ntag

em c

ompe

titi

va.

Con

tado

r en

tend

e qu

e “u

ma

boa

estr

atég

ia

exig

e do

is

ou

três

ca

mpo

s,

que

não

seja

m

excl

uden

tes.

Por

exe

mpl

o: p

reço

e i

mag

em o

u qu

alid

ade

e pr

azo.

U

ma

empr

esa

não

deve

que

rer

ser

boa

em t

udo.

Ela

não

pre

cisa

ser

ex

cele

nte

em t

udo:

bas

ta t

er e

xcel

ênci

a na

quel

as a

rmas

que

lhe

dão

va

ntag

em c

ompe

titi

va n

os c

ampo

s es

colh

idos

” .

Con

tado

r (2

008)

ger

ou a

cla

ssif

icaç

ão g

eral

de

cam

pos

da

com

peti

ção,

ap

licá

vel

a em

pres

a de

qu

alqu

er

seto

r.

Por

essa

cl

assi

fica

ção

gera

l, o

s ca

mpo

s da

com

peti

ção

são

em n

úmer

o de

14,

de

ntro

de

ci

nco

mac

roca

mpo

s.

Con

tado

r (p

.61)

af

irm

a qu

e a

quan

tida

de

de

14

cam

pos

é ad

otad

a po

rque

é

adeq

uada

ao

s pr

opós

itos

do

mod

elo

de c

ampo

s e

arm

as d

a co

mpe

tiçã

o e

que

a qu

anti

dade

de

cam

pos

pode

ser

alt

erad

a se

hou

ver

um p

roce

sso

de

agre

gaçã

o ou

de

desa

greg

ação

ou

a ne

cess

idad

e de

mel

hor

adeq

uá-

la a

um

a si

tuaç

ão e

spec

ífic

a.

Para

Con

tado

r (p

.71)

, ge

ralm

ente

um

a em

pres

a co

mpe

te e

m

um o

u do

is c

ampo

s e

esco

lhe

um o

u do

is c

ampo

s co

adju

vant

es.

O

cam

po c

oadj

uvan

te r

epre

sent

a um

atr

ibut

o do

pro

duto

ou

serv

iço

valo

riza

do e

de

inte

ress

e do

clien

te.

Com

peti

ção

em p

reço

1.

em

men

or p

reço

(pr

eço

prop

riam

ente

dit

o)

2. e

m c

ondi

ções

de

paga

men

to

3. e

m p

rêm

io e

/ou

prom

oção

Com

peti

ção

em p

rodu

to o

u se

rviç

o (P

/S)

4. e

m p

roje

to d

o P/

S

5. e

m q

ualida

de d

o P/

S

6. e

m d

iver

sida

de d

os P

/S

Com

peti

ção

em a

tend

imen

to

7. a

cess

o ao

at

endi

men

to

Page 31: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

31

8. p

roje

to d

o at

endi

men

to

9. q

ualida

de d

o at

endi

men

to

Com

peti

ção

em p

razo

10

. pr

azo

de e

ntre

ga d

o P/

S

11.

praz

o de

ate

ndim

ento

Com

peti

ção

em im

agem

12

. do

pro

duto

e d

a m

arca

13

. de

em

pres

a co

nfiá

vel

14

. em

res

pons

abilid

ade

soci

al (

cívi

ca e

pre

serv

acio

nist

a)

O

m

odel

o CAC

um

crit

ério

ba

stan

te

segu

ro

para

a

empr

esa

ser

com

peti

tiva

, ex

pres

so s

ob a

for

ma

de t

ese:

“Pa

ra a

em

pres

a se

r co

mpe

titi

va,

bast

a te

r ex

celê

ncia

ap

enas

na

quel

as

arm

as q

ue lhe

dão

van

tage

m c

ompe

titi

va n

os c

ampo

s es

colh

idos

par

a co

mpe

tir

em c

ada

par

prod

uto/

mer

cado

” (C

ON

TAD

OR,

2003

, p.

94)

. Es

sa t

ese

dá o

cri

téri

o qu

e fa

lta

em m

odel

os d

e ou

tros

aut

ores

: ba

sta

alin

har

as

arm

as

aos

cam

pos

esco

lhid

os

para

ca

da

par

prod

uto/

mer

cado

. As

arm

as a

linh

adas

aos

cam

pos

são

deno

min

adas

ar

mas

rel

evan

tes

e sã

o as

que

aum

enta

m o

gra

u de

com

peti

tivi

dade

de

um

pr

odut

o da

em

pres

a.

Arm

as

rele

vant

es

corr

espo

ndem

às

co

mpe

tênc

ias

esse

ncia

is d

e Pr

ahal

ad e

Ham

el (

1990

; 19

94;

1995

).

Con

tado

r de

fend

e qu

e a

empr

esa

deve

ele

ger

um c

ampo

ou

no

máx

imo

dois

ca

mpo

s da

co

mpe

tiçã

o pa

ra

cada

pa

r pr

odut

o/m

erca

do e

cri

ar,

no c

ompr

ador

, a

imag

em d

e se

r a

mel

hor

ness

e ca

mpo

. É

nece

ssár

io c

ompr

eend

er o

sig

nifi

cado

de

cada

um

des

tes

mac

ro

cam

pos.

Os

conc

eito

s e

exem

plos

ab

aixo

ex

traí

dos

de

Con

tado

r (2

008,

p.5

7) e

xpre

ssam

as

pala

vras

de

Con

tado

r na

obr

a su

prac

itad

a.

Com

peti

ção

em

pre

ço

Pa

ra c

ompe

tir

em p

reço

, de

aco

rdo

com

Con

tado

r (p

.162

) a

empr

esa

prec

isa

disp

or d

e pr

odut

os e

spec

ialm

ente

pro

jeta

dos

para

se

rem

pro

duzi

dos

a ba

ixo

cust

o. P

reci

sa p

roje

tar

o pr

odut

o de

for

ma

que

gere

luc

ro,

mes

mo

vend

endo

-o a

um

pre

ço m

ais

baix

o do

que

o

dos

prod

utos

co

ncor

rent

es.

As

estr

atég

ias

oper

acio

nais

(p

.169

),

rela

cion

adas

às

arm

as d

a co

mpe

tiçã

o, p

reci

sam

obr

igat

oria

men

te t

er

foco

no

aum

ento

da

prod

utiv

idad

e de

tod

os o

s re

curs

os d

a em

pres

a,

o qu

e im

plic

a re

duçã

o de

cus

tos.

M

anue

l M

eire

les

46

-Quere

mos

ser

lídere

s de m

erc

ado,

no B

rasi

l, e

m p

igm

ento

s para

tin

tas

metá

lica

s, d

entr

o d

e c

inco

anos.

V

isõe

s de

ste

tipo

pou

co a

uxilia

m o

Adm

inis

trad

or,

pois

não

o in

stru

men

tais

. A

visã

o nã

o é

um t

exto

que

den

ota

inte

nçõe

s -

mai

s ou

m

enos

cla

ras

- m

as u

m g

rand

e co

njun

to d

e pr

ojet

os q

ue,

post

os e

m

prát

ica,

faz

em c

om q

ue a

em

pres

a at

inja

, ao

fim

de

algu

m t

empo

, se

u ob

jeti

vo.

A v

isão

é a

esp

ecif

icaç

ão d

o es

tági

o qu

e a

empr

esa

pret

ende

te

r nu

m d

eter

min

ado

mom

ento

fut

uro.

Por

iss

o el

a nã

o de

ve s

er

expr

essa

por

pal

avra

s qu

e de

note

m a

pena

s um

des

ejo

- m

as s

im p

or

um c

onju

nto

de o

bjet

ivos

e d

e pr

ojet

os q

ue

mos

trem

com

o se

al

canç

am

tais

obj

etiv

os.

Des

ta f

orm

a a

visã

o nã

o po

de s

er e

xpre

ssa

atra

vés

de 5

0 pa

lavr

as d

e um

par

ágra

fo.

Um

a vi

são

do t

ipo:

-Pr

eten

dem

os s

er a

em

pres

a líde

r em

qua

lida

de n

o se

tor,

nad

a di

z -

enun

cia

apen

as u

m

dese

jo. U

ma

visã

o qu

anti

tati

va

está

es

trut

urad

a em

pe

rfis

or

gani

zaci

onai

s t

empo

rais

- i

sto

é, q

ue e

volu

em a

o lo

ngo

do t

empo

. Se

qui

serm

os d

escr

ever

com

o é

HO

JE u

ma

orga

niza

ção,

pod

emos

fa

zer

isso

por

mei

o do

se

u pe

rfil

, co

nsid

eran

do e

ntre

out

ras

cois

as:

a linh

a de

pro

duto

s e

serv

iços

e o

fat

uram

ento

anu

al c

om e

les;

a

quan

tida

de d

e in

stal

açõe

s, á

rea

e se

u va

lor

(ati

vo i

mob

iliz

ado)

; a

cart

eira

de

clie

ntes

; o

quad

ro d

e pe

ssoa

l (q

uant

idad

e, n

ível

méd

io

de i

nstr

ução

, se

gura

nça)

; as

tec

nolo

gias

ins

tala

das;

o a

tend

imen

to

aos

requ

isit

os d

os c

lien

tes

(pra

zos

méd

ios

de e

ntre

ga;

segu

ranç

a,

etc.

); a

sit

uaçã

o no

ram

o pe

rant

e a

conc

orrê

ncia

(po

rte

rela

tivo

, ri

tmo

de

cres

cim

ento

),

as

vant

agen

s co

mpe

titi

vas

foca

das

em

rela

ção

ao

prin

cipa

l co

ncor

rent

e

e as

fo

ntes

de

ta

is

vant

agen

s co

mpe

titi

vas

(gra

u de

ex

celê

ncia

da

s ar

mas

da

co

mpe

tiçã

o,

prod

utiv

idad

e, e

tc.)

. E

mui

tas

outr

as c

oisa

s.

Page 32: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

45

lim

itad

o. I

nfor

maç

ão e

stra

tégi

ca é

mui

to m

ais

do q

ue a

inf

orm

ação

qu

e a

empr

esa

prec

isa

para

obt

er s

uces

so s

obre

o s

eu a

mbi

ente

op

erac

iona

l pa

ra

pode

r m

udar

e

dese

nvol

ver

açõe

s ad

equa

das

capa

zes

de a

greg

ar v

alor

par

a os

clien

tes.

A

info

rmaç

ão

estr

atég

ica

- nu

m

conc

eito

m

ais

ampl

o -é

aq

uela

ass

ocia

da e

der

ivad

a da

s es

trat

égia

s co

ntid

as n

a vi

são

de

futu

ro d

a or

gani

zaçã

o. E

ste

conc

eito

pre

cisa

ser

dis

cuti

do,

e su

a di

scus

são

com

eça

pelo

po

lêm

ico

co

ncei

to

deno

min

ado

visã

o de

fu

turo

. O

que

é ist

o?

3.2

-Vis

ão d

e f

utu

ro:

perf

il o

rgan

izac

ion

al a

nte

cipad

o

Qua

ndo

se

sobr

e vi

são

de

futu

ro

de

long

o al

canc

e,

perc

ebe-

se q

ue o

s au

tore

s nã

o po

ssue

m u

m c

once

ito

unif

icad

o. I

sto

é tí

pico

das

dis

cipl

inas

soc

iais

. Po

r ex

empl

o, a

ori

gem

do

lucr

o (O

qu

e é

que

prod

uz o

luc

ro?)

tam

bém

não

é p

acíf

ica.

Num

est

udo

sobr

e o

lucr

o, o

s au

tore

s m

arxi

stas

af

irm

am q

ue o

luc

ro a

dvém

da

expl

oraç

ão d

o tr

abal

hado

r; j

á os

aut

ores

ka

leck

iano

s a

firm

am q

ue,

part

e do

lu

cro,

pr

ovém

da

in

ovaç

ão

tecn

ológ

ica.

O

utro

s au

tore

s ex

plic

am

que

o lu

cro

é

prov

enie

nte

da

cobe

rtur

a do

ri

sco

do

empr

eend

imen

to.

Isto

não

sig

nifi

ca q

ue o

s m

arxi

stas

, os

kal

ecki

anos

ou

outr

os

econ

omis

tas

estã

o er

rado

s po

rque

olh

am a

ori

gem

do

lucr

o de

for

ma

dife

rent

e:

apen

as

sign

ific

a qu

e po

ssue

m

refe

renc

iais

te

óric

os

dist

into

s. O

ref

eren

cial

teó

rico

é o

mar

co t

eóri

co d

e re

ferê

ncia

, é

o pa

radi

gma

para

lei

tura

, pe

squi

sa e

int

erpr

etaç

ão d

e fa

tos,

ado

tado

po

r um

pes

quis

ador

, um

aut

or,

um i

ndiv

íduo

, ex

pres

sand

o a

sua

form

a es

peci

al

de

“ver

o

mun

do”,

is

to

é,

as

lent

es

pela

s qu

ais

pe

rceb

e, e

nten

de e

que

stio

na a

rea

lida

de.

Em

ad

min

istr

ação

, de

pend

endo

do

re

fere

ncia

l ad

otad

o, o

conc

eito

de

vi

são

de

futu

ro

de

long

o al

canc

e,

ou

sim

ples

men

te

visã

o, v

aria

. E

pode

mos

est

abel

ecer

que

duas

gra

ndes

cor

rent

es

quan

to

à fo

rma

de

conc

eitu

ar

visã

o:

os

qual

itat

ivos

-

qu

e se

pr

ende

m

às

cara

cter

ísti

cas

gera

is

e di

fusa

s da

vi

são;

e os

qu

anti

tati

vos

- q

ue v

alor

izam

par

âmet

ros

desc

riti

vos

e pa

ssív

eis

de

sere

m m

edid

os.

Tre

goe

et a

lli

(199

3:14

) d

efin

em "

visã

o ou

est

raté

gia

com

o a

estr

utur

a qu

e or

ient

a as

esc

olha

s de

term

inad

as d

a na

ture

za e

do

rum

o da

org

aniz

ação

. É

o qu

e as

em

pres

as d

esej

am s

er".

Mui

tas

das

expr

essõ

es q

ualita

tiva

s de

vis

ão s

ão d

o ti

po:

-Q

uere

mos

ser

lídere

s de m

erc

ado e

m p

igm

ento

s para

tin

tas

metá

lica

s.

Alg

umas

são

um

pou

co m

ais

caut

elos

as e

pre

cisa

s:

M

anue

l M

eire

les

32

1.

Com

peti

ção

em p

reço

pro

pria

men

te d

ito.

Com

peti

r em

pr

eço

sign

ific

a te

r, o

u al

mej

ar t

er p

reço

men

or d

o qu

e os

pre

ços

dos

prod

utos

ou

serv

iços

con

corr

ente

s.

2. C

ompe

tiçã

o em

con

diçõ

es d

e pa

gam

ento

. Com

peti

r em

co

ndiç

ões

de

paga

men

to

é of

erec

er,

ou

alm

ejar

of

erec

er

mai

s fa

cilida

des

de

paga

men

to

que

os

conc

orre

ntes

, em

te

rmos

de

de

scon

to,

praz

o,

quan

tida

de

de

parc

elas

de

pa

gam

ento

e

inst

rum

ento

de

créd

ito.

3.

Com

peti

ção

em

prêm

io

e/ou

pr

omoç

ão.

Com

peti

r em

pr

êmio

ou

pr

omoç

ão

sign

ific

a of

erec

er,

ou

alm

ejar

of

erec

er,

tem

pora

riam

ente

, ao

com

prad

or v

anta

gens

mai

s in

tere

ssan

tes

que

as d

os c

onco

rren

tes,

com

o so

rtei

os e

ofe

rtas

, se

m a

lter

ar o

pre

ço

norm

al d

e ve

nda.

C

ompeti

ção

em

pro

duto

ou s

erv

iço

(P/S

) A c

ompe

tiçã

o em

pro

duto

ou

serv

iço

é es

senc

ialm

ente

um

a co

mpe

tiçã

o em

qua

lida

de d

o pr

odut

o ou

ser

viço

. N

a co

mpe

tiçã

o em

qu

alid

ade,

a

empr

esa

busc

a at

rair

cl

ient

es

com

ba

se

na

dife

renc

iaçã

o do

s se

us p

rodu

tos,

dif

eren

ciaç

ão e

sta

que

pode

ser

ob

tida

pe

lo pr

ojet

o do

pr

odut

o; pe

la qu

alid

ade

do m

esm

o; pe

la

vari

edad

e de

mod

elos

; e

pela

nov

idad

e (n

ovos

pro

duto

s).

Em v

ez d

e se

usa

r os

con

ceit

os d

e pr

odut

o ou

de

serv

iço

é pr

efer

ível

us

ar,

por

sua

adeq

uaçã

o,

o co

ncei

to

de

ofer

ta

ao

mer

cado

. Tud

o o

que

uma

empr

esa

com

fin

s lu

crat

ivos

pro

duz

para

at

ende

r as

nec

essi

dade

s de

um

con

junt

o de

clien

tes

deno

min

a-se

of

erta

ao

mer

cado

. A o

fert

a po

de t

er c

arac

terí

stic

as m

ais

tang

ívei

s (c

onsi

stên

cia

físi

ca)

ou m

enos

tan

gíve

is.

Prod

utos

tan

gíve

is c

omo

cane

tas,

pis,

au

tom

óvei

s,

bala

nças

, cr

emes

, ca

deir

as

são

usua

lmen

te

conh

ecid

os

por

prod

utos

; pr

odut

os

inta

ngív

eis

são

aque

les

que

não

poss

uem

co

nsis

tênc

ia

físi

ca

tais

co

mo:

au

la,

tran

spor

te,

peça

de

teat

ro,

tera

pia.

D

ific

ilm

ente

um

a of

erta

ao

mer

cado

é a

pena

s ta

ngív

el o

u so

men

te i

ntan

gíve

l. A

mai

or p

arte

das

ofe

rtas

ao

mer

cado

con

stit

ui

uma

mes

cla

entr

e ta

ngív

el

e in

tang

ível

. U

ma

aula

é

pred

omin

ante

men

te

um

serv

iço

inta

ngív

el,

mas

te

m

mui

tos

com

pone

ntes

tan

gíve

is (

cade

iras

, am

bien

te f

ísic

o, q

uand

o, e

tc).

Page 33: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

33

Tan

gível

Intangível

A

B

C

D

E

F

G

H

Fi

gura

2.1

: Q

ualq

uer

cois

a qu

e um

a em

pres

a of

erta

ao

mer

cado

é u

m

mix

de

tang

ível

com

int

angí

vel.

Ofe

rtas

A e

H (

com

o na

fig

ura

2.1)

dif

icilm

ente

se

enco

ntra

m

no

mer

cado

. U

ma

cane

ta

BIC

é pr

edom

inan

tem

ente

ta

ngív

el

have

ndo,

ain

da,

o se

rviç

o de

apa

nhá-

la n

a pr

atel

eira

. Es

tari

a na

po

siçã

o B.

U

ma

cons

ulta

a

um

psic

anal

ista

é

uma

ofer

ta

pred

omin

ante

men

te i

ntan

gíve

l, m

as a

inda

tem

ele

men

tos

tang

ívei

s,

dede

a s

ala

de e

sper

a ao

sof

á ou

pol

tron

a (G

). U

m a

utom

óvel

não

é

cons

titu

ído

apen

as

pela

su

a pa

rte

tang

ível

, m

as

tam

bém

pe

lo

conj

unto

de

serv

iços

agr

egad

os a

ele

(as

sist

ênci

a té

cnic

a,

gara

ntia

, et

c.).

Con

side

rand

o o

esqu

ema

acim

a, q

ue l

etra

pod

eria

exp

ress

ar o

gr

au d

e ta

ngib

ilid

ade/

inta

ngib

ilid

ade

de u

m a

utom

óvel

? Com

o se

vi

u, o

s te

rmos

pro

duto

e s

ervi

ço n

ão s

ão a

dequ

ados

par

a re

pres

enta

r a

ofer

ta

ao

mer

cado

qu

e é

sem

pre

um

mix

pr

odut

o/se

rviç

o.

Inde

pend

ente

men

te d

esta

im

prec

isão

, o

term

o pr

odut

o se

rá u

sado

aq

ui c

om o

sen

tido

de

“pre

dom

inan

tem

ente

tan

gíve

l”,

e o

term

o se

rviç

o co

m o

sen

tido

“pr

edom

inan

tem

ente

int

angí

vel”

. N

uma

empr

esa,

des

ta f

orm

a, p

ode-s

e fa

lar

da c

ompe

tiçã

o em

qua

lida

de d

a su

a of

erta

ao

mer

cado

, e

isso

env

olve

a q

ualida

de

do

pr

ojet

o do

pr

odut

o e

do

serv

iço;

a

qual

idad

e in

trín

seca

do

pr

odut

o e

do se

rviç

o; a

vari

edad

e de

pr

odut

os e

de se

rviç

os;

a no

vida

de d

e p

rodu

tos

e se

rviç

os.

4. C

ompe

tiçã

o em

pro

jeto

do

P/S.

Com

peti

r em

pro

jeto

do

prod

uto

ou s

ervi

ço é

des

envo

lver

ou

alm

ejar

des

envo

lver

, pr

odut

os

com

ca

ract

erís

tica

s e

atri

buto

s va

lori

zado

s pe

los

clie

ntes

ou

co

nsum

idor

es q

ue a

tend

am à

s su

as e

xigê

ncia

s, à

s su

as n

eces

sida

des,

às

sua

s pr

efer

ênci

as,

às s

uas

expe

ctat

ivas

ou

aos

seus

ans

eios

de

form

a m

ais

atra

ente

que

as

cara

cter

ísti

cas

e at

ribu

tos

dos

prod

utos

co

ncor

rent

es e

m t

erm

os de

apa

rênc

ia v

isua

l, f

unçõ

es a

cum

prir

,

M

anue

l M

eire

les

44

capít

ulo

3

Con

ceit

o am

pliad

o de in

form

ação

est

raté

gica

Obje

tivo

s Ao

térm

ino

dest

e ca

pítu

lo

o le

itor

de

ve

est

ar

capa

cita

do

a:

a)

expl

icit

ar o

conc

eito

de

in

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ação

es

trat

égic

a, co

nsid

eran

do os

rios

asp

ecto

s re

leva

ntes

par

a a

vant

agem

com

peti

tiva

; b)

expo

r o

conc

eito

de

visã

o de

fut

uro,

inc

luin

do a

dis

cuss

ão d

a fo

rma

com

o es

te

conc

eito

é

disc

utid

o na

lite

ratu

ra;

c)

cara

cter

izar

al

guns

el

emen

tos

cons

titu

inte

s da

vis

ão d

e fu

turo

. Su

már

io:

3.1

- Con

ceit

o am

plia

do d

e in

form

ação

est

raté

gica

3.

2 -

Vis

ão d

e fu

turo

: um

per

fil or

gani

zaci

onal

ant

ecip

ado

3.3

- A v

isão

e o

s au

tore

s de

est

raté

gia

3.4

- A e

stra

tégi

a na

vis

ão

3.5

- Fu

ncio

nalida

de i

nter

na

3.6

- G

estã

o si

stêm

ica

3.7

- Res

umo.

3.

8 -

Vej

a se

sab

e re

spon

der.

3.1

- C

once

ito

ampli

ado

de info

rmaç

ão e

stra

tégi

ca

Mui

tos

auto

res

cons

ider

am,

num

con

ceit

o lim

itad

o, q

ue a

in

form

ação

es

trat

égic

a é

apen

as

a qu

e po

ssib

ilit

a à

Alt

a Adm

inis

traç

ão

a co

ntín

ua

aval

iaçã

o da

s te

ndên

cias

ec

onôm

icas

, so

ciai

s e

políti

cas

que

pode

m i

nflu

enci

ar a

s pe

rspe

ctiv

as d

a em

pres

a co

m r

elaç

ão a

ris

co e

suc

esso

fut

uro.

Vim

os q

ue e

ste

é um

con

ceit

o

Page 34: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

43

M

anue

l M

eire

les

34

faci

lida

de

de

uso,

qu

alid

ade

dos

mat

eria

is

e do

ac

abam

ento

e

outr

os.

5. C

ompe

tiçã

o em

qua

lida

de d

o P/

S. C

ompe

tir

em

qua

lida

de

do p

rodu

to é

ofe

rece

r ou

alm

ejar

ofe

rece

r, p

rodu

to q

ue o

clien

te

julg

ue d

e m

elho

r qu

alid

ade

que

a do

s pr

odut

os c

onco

rren

tes

nos

mai

s di

vers

os c

rité

rios

por

ele

val

oriz

ados

, co

mo

apar

ênci

a vi

sual

, fu

nçõe

s a

cum

prir

, de

sem

penh

o, f

acilid

ade

de u

so,

qual

idad

e do

s m

ater

iais

e d

o ac

abam

ento

, du

rabi

lida

de e

out

ros.

6.

Com

peti

ção

em

dive

rsid

ade

dos

P/S.

Com

peti

r em

di

vers

idad

e do

s pr

odut

os é

ofe

rece

r, o

u al

mej

ar of

erec

er,

mai

or

vari

edad

e de

pro

duto

s ou

ser

viço

s qu

e os

con

corr

ente

s.

Com

peti

ção e

m a

tendim

ento

A

com

peti

ção

em

aten

dim

ento

é

feit

a em

tr

ês

cam

pos,

co

nfor

me

Con

tado

r (2

008,

p.2

31):

ace

sso a

o at

endi

men

to,

proj

eto

do a

tend

imen

to e

qua

lida

de d

o at

endi

men

to.

7. C

ompe

tiçã

o em

ace

sso

ao

aten

dim

ento

. Com

peti

r em

ac

esso

ao

at

endi

men

to

é pr

opor

cion

ar,

ou

alm

ejar

pr

opor

cion

ar,

mel

hor

aces

so a

o at

endi

men

to q

ue o

s do

s co

ncor

rent

es,

sob

o po

nto

de v

ista

do

clie

nte.

Seg

undo

Con

tado

r (2

008,

p.2

33)

há c

inco

for

mas

sica

s de

pr

opic

iar

aces

sibi

lida

de

à em

pres

a:

1)

pela

su

a lo

caliza

ção;

2)

pe

la

exte

nsão

da

re

de

de

loja

s e

de

post

os

de

aten

dim

ento

e p

ela

exte

nsão

da

rede

de

dist

ribu

ição

; 3)

pel

o ho

rári

o de

at

endi

men

to;

4)

pela

ve

nda

dire

ta;

e pe

los

mei

os

de

com

unic

ação

, in

tern

et inc

lusi

ve.

8.

Com

peti

ção

em pr

ojet

o do

ate

ndim

ento

. Com

peti

r em

pr

ojet

o do

at

endi

men

to

é de

senv

olve

r,

ou

alm

ejar

de

senv

olve

r,

aten

dim

ento

co

m

cara

cter

ísti

cas

valo

riza

das

pelo

s cl

iente

s qu

e sa

tisf

açam

su

as

exig

ênci

as,

suas

ne

cess

idad

es,

suas

pr

efer

ênci

as,

suas

exp

ecta

tiva

s ou

seu

s an

seio

s de

for

ma

mai

s at

raen

te q

ue a

s ca

ract

erís

tica

s do

ate

ndim

ento

das

em

pres

as c

onco

rren

tes.

Pro

jeto

de

ate

ndim

ento

, se

gund

o Con

tado

r (2

008,

p.2

57)

refe

re-s

e à

sua

conc

epçã

o; q

ualida

de d

o at

endi

men

to,

à ex

ecuç

ão d

o pr

ojet

o. O

cl

ient

e ne

m s

empr

e se

ape

rceb

e de

ssa

dist

inçã

o –

aval

ia o

pro

jeto

e

a qu

alid

ade

apen

as c

omo

qual

idad

e do

ate

ndim

ento

.

9. C

ompe

tiçã

o em

qua

lida

de d

o at

endi

men

to.

Com

peti

r em

qu

alid

ade

do

aten

dim

ento

é

ofer

ecer

, ou

al

mej

ar

ofer

ecer

, at

endi

men

to q

ue o

com

prad

or j

ulgu

e de

mel

hor

qual

idad

e qu

e a

das

empr

esas

con

corr

ente

s. A

tend

imen

to r

efer

e-se

a r

ecep

ção,

con

tato

e

com

unic

ação

com

o c

lien

te.

Com

peti

ção

em

pra

zo

Com

o o

clie

nte

valo

riza

o p

razo

de

entr

ega,

diz

Con

tado

r (2

008,

p.2

71)

o pr

azo

de e

ntre

ga d

o pr

odut

o ou

do

serv

iço

e o

praz

o de

ate

ndim

ento

con

stit

uem

cam

pos

da c

ompe

tiçã

o.

Page 35: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

35

10.

Com

peti

ção

em p

razo

de

entr

ega

do P

/S.

Com

peti

r em

pr

azo

de

entr

ega

do pr

odut

o ou

do

se

rviç

o si

gnif

ica

ofer

tar,

ou

al

mej

ar o

fert

ar,

praz

o de

ent

rega

do

prod

uto

ou d

o se

rviç

o m

enor

do

que

o d

os c

onco

rren

tes

e co

nseg

uir

cum

prir

o p

razo

neg

ocia

do.

11.

Com

peti

ção

em

praz

o de

at

endi

men

to.

Com

peti

r em

pr

azo

de

aten

dim

ento

si

gnif

ica

aten

der,

ou

al

mej

ar

aten

der,

o

clie

nte

em p

razo

men

or d

o qu

e os

con

corr

ente

s. O

ato

de

aten

der

refe

re-s

e a

rece

pção

, co

ntat

o e

com

unic

ação

com

o c

lien

te.

Com

peti

ção e

m i

mag

em

Con

tado

r (2

008,

p.2

93)

afir

ma

que

pouc

as e

mpr

esas

ele

gem

im

agem

com

o ca

mpo

de

com

peti

ção,

mas

mui

tas

a es

colh

em c

omo

cam

po c

oadj

uvan

te.

12.

Com

peti

ção

em

imag

em

do

prod

uto

e da

m

arca

. Com

peti

r em

im

agem

do

prod

uto

e da

mar

ca s

igni

fica

ofe

rece

r, o

u al

mej

ar o

fere

cer,

pro

duto

que

o c

lien

te j

ulgu

e te

r m

elho

r im

agem

qu

e a

dos

prod

utos

con

corr

ente

s e

pos

suir

, ou

alm

ejar

pos

suir

, im

agem

crí

vel

do p

rodu

to e

da

mar

ca m

ais

favo

ráve

l qu

e a

dos

conc

orre

ntes

, nu

m a

spec

to v

alor

izad

o pe

los

clie

ntes

. 13

. Com

peti

ção

em i

mag

em d

e em

pres

a co

nfiá

vel.

Com

peti

r em

im

agem

de

em

pres

a co

nfiá

vel

é po

ssui

r, o

u al

mej

ar po

ssui

r,

imag

em c

ríve

l m

ais

favo

ráve

l qu

e a

dos

conc

orre

ntes

, nu

m a

spec

to

valo

riza

do p

elos

clien

tes,

fun

cion

ário

s, f

orne

cedo

res,

mem

bros

da

soci

edad

e e

acio

nist

as e

inv

esti

dore

s.

14.

Com

peti

ção

em

imag

em

de

resp

onsa

bilida

de

soci

al.

Com

peti

r em

im

agem

em

res

pons

abilid

ade

soci

al é

ter

, ou

alm

ejar

te

r,

imag

em

crív

el

em

resp

onsa

bilida

de

soci

al

(qua

nto

a co

mun

idad

e, c

idad

ania

e m

eio

ambi

ente

) m

ais

favo

ráve

l qu

e a

dos

conc

orre

ntes

, nu

m a

spec

to v

alor

izad

o pe

lo c

lien

te.

É co

mpo

sto

pela

im

agem

cív

ica

e pe

la im

agem

pre

serv

acio

nist

a.

2.1

.4-

Arm

as d

a co

mpeti

ção

Arm

a de

com

peti

ção

é um

mei

o qu

e a

empr

esa

utiliz

a pa

ra

alca

nçar

va

ntag

em

com

peti

tiva

ou

su

cess

o em

um

ca

mpo

da

co

mpe

tiçã

o. Pa

ra ca

da um

do

s ca

mpo

s de

co

mpe

tiçã

o há

ar

mas

ad

equa

das

que

a em

pres

a de

ve f

azer

uso

par

a ve

ncer

. As

arm

as n

ão

são

de i

nter

esse

dir

eto

dos

cons

umid

ores

. A v

anta

gem

com

peti

tiva

nu

m d

ado

cam

po d

a co

mpe

tiçã

o, é

obt

ida

por

mei

o da

exc

elên

cia

num

a ar

ma

ou m

ais.

Res

salt

a-se

a

prem

issa

de

Con

tado

r (1

996,

p.

xiii)

co

m

rela

ção

a em

pres

a to

rnar

-se

uma

conc

orre

nte

acim

a da

méd

ia:

não

prec

isa

ser

exce

lent

e na

s de

zena

s de

ar

mas

qu

e ut

iliz

a -

bast

a

M

anue

l M

eire

les

42

3 -

Que

tip

os d

e va

ntag

ens

com

peti

tiva

s Con

tado

r ap

onto

u? Q

uais

os

gran

des

5 gr

upos

des

ses

tipo

s?

4 -

Qua

is

as

font

es

(arm

as)

de

vant

agem

co

mpe

titi

va

em

preç

o ba

ixo,

de

uma

empr

esa

de p

rodu

tos

pred

omin

ante

men

te t

angí

veis

? 5

- Apo

nte

três

ca

ract

erís

tica

s de

um

si

stem

a de

in

form

ação

ef

icie

nte.

6

- O

qu

e si

gnif

ica

dize

r qu

e a

info

rmaç

ão

estr

atég

ica

é um

pr

oces

so?

7 -

Qua

l da

s et

apas

des

se p

roce

sso

você

va

lori

za o

u pr

ivil

egia

? Po

r qu

e?

8 -

A

info

rmaç

ão

estr

atég

ica

pode

es

tar

asso

ciad

a a

proc

ess

os

oper

acio

nais

? Se

sim

: po

r qu

ê? S

e nã

o: p

or q

uê?

9 -

Rec

orte

um

anú

ncio

de

um p

rodu

to t

angí

vel

qual

quer

, de

um

a re

vist

a (E

xam

e, V

eja,

Ist

oÉ,

etc.

). V

eja

qual

a v

anta

gem

com

peti

tiva

qu

e a

empr

esa

dest

aca

n an

únci

o. É

o m

enor

pre

ço?

É o

men

or

praz

o?

Qua

lida

de?

Imag

em

de

quem

us

a ta

l pr

odut

o?

Qua

l é

a va

ntag

em c

ompe

titi

va d

o pr

odut

o? Q

ue a

rmas

da

com

peti

ção

tal

empr

esa

deve

ter

? (L

iste

-as)

.

10.

Estu

do

de

caso

. Sé

rgio

Ba

tist

a é

cons

ulto

r de

em

pres

as.

Rece

ntem

ente

doi

s di

reto

res

de u

ma

empr

esa

cont

atar

am-n

o pa

ra

que

ele

ajud

asse

a e

mpr

esa

a in

stit

uir

o CQ

T -

Con

trol

e da

Qua

lidad

e Tot

al.

-Q

uere

mos

si

mpl

esm

ente

im

plan

tar

o m

elho

r co

ntro

le

de

qual

idad

e to

tal,

e s

abem

os q

ue,

com

a s

ua a

juda

, is

so é

pos

síve

l.

-A

em

pres

a já

sab

e qu

al é

a v

anta

gem

com

peti

tiva

que

bus

ca

para

os

seus

pro

duto

s?

-S

em

som

bra

de

dúvi

da:

esta

mos

co

mpe

tind

o e

vam

os

com

peti

r em

pre

ço b

aixo

.

-Não

m

e le

vem

a

mal

, en

tão.

Eu

po

deri

a ga

nhar

al

gum

di

nhei

ro c

om v

ocês

, aj

udan

do a

im

plan

tar

o Con

trol

e da

Qua

lidad

e Tot

al ,

mas

não

ser

ia é

tico

. Voc

ês n

ão p

reci

sam

dis

so.

-N

ão p

reci

sam

os t

er C

ontr

ole

de Q

ualida

de T

otal

? M

as t

odas

as

em

pres

as t

êm o

u pr

eten

dem

ter

CQ

T..

.

-...

Que

re

spos

ta

você

da

ria,

no

pa

pel

do

cons

ulto

r Sé

rgio

Ba

tist

a? P

or q

uê?

Page 36: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

41

form

a a

perm

itir

a

apre

ndiz

agem

e

com

petê

ncia

pa

ra

toda

a

empr

esa.

Con

side

rand

o-se

que

a i

nfor

maç

ão e

stra

tégi

ca é

a r

elev

ante

pa

ra

conq

uist

ar,

man

ter,

pr

oteg

er

e

ampl

iar

a va

ntag

em

com

peti

tiva

e t

endo

em

con

ta q

ue a

van

tage

m c

ompe

titi

va é

um

ef

eito

de

um c

onju

nto

de a

rmas

da

com

peti

ção,

é f

ácil e

nten

der

que

a in

form

ação

est

raté

gica

não

é a

pena

s a

refe

rent

e às

est

raté

gias

gl

obai

s da

em

pres

a m

as t

ambé

m a

quel

a ne

cess

ária

par

a c

onqu

ista

r,

man

ter,

pro

tege

r e

am

plia

r o

grau

de

exce

lênc

ia d

as a

rmas

que

as

segu

ram

a v

anta

gem

com

peti

tiva

. E

, m

uita

s ve

zes

cons

ider

a-s

e,

erro

neam

ente

, qu

e in

form

açõe

s re

fere

ntes

a p

roce

ssos

pro

duti

vos

são

apen

as

info

rmaç

ões

oper

acio

nai

s.

Nad

a m

ais

fals

o:

se

tais

pr

oces

sos

são

font

e de

va

ntag

em

com

peti

tiva

, as

in

form

açõe

s pe

rtin

ente

s a

eles

são

est

raté

gica

s -

e r

elev

ante

s pa

ra o

suc

esso

ou

insu

cess

o da

or

gani

zaçã

o.

Rel

evan

tes,

po

rtan

to,

para

a

Alt

a Adm

inis

traç

ão.

2.3

- R

esu

mo

A

info

rmaç

ão

com

peti

tiva

, ou

in

form

ação

es

trat

égic

a,

é ne

cess

ária

par

a au

xiliar

a c

riar

e m

ante

r um

a va

ntag

em c

omp

etit

iva

sobr

e a

conc

orrê

ncia

. U

m s

iste

ma

de i

nfor

maç

ões

com

peti

tiva

s de

ve

ser

defi

nido

a p

arti

r da

van

tage

m c

ompe

titi

va q

ue a

em

pres

a po

ssui

, pr

eten

de c

onqu

ista

r ou

man

ter,

e,

mai

s es

peci

fica

men

te,

a pa

rtir

do

s fa

tore

s-ch

ave

dess

a va

ntag

em c

ompe

titi

va,

isto

é,

nas

caus

as d

a va

ntag

em c

ompe

titi

va.

O

sist

ema

de

info

rmaç

ões

será

fo

nte

de

vant

agem

co

mpe

titi

va

se

cont

ribu

ir

para

ap

rim

orar

as

ca

ract

erís

tica

s da

va

ntag

em c

ompe

titi

va q

ue a

em

pres

a bu

sca.

Dad

a um

a de

term

inad

a va

ntag

em c

ompe

titi

va a

alc

ança

r. a

em

pres

a de

ve t

er

font

es o

u ar

mas

ad

equa

das

para

ob

ter

tal

vant

agem

co

mpe

titi

va.

As

info

rmaç

ões

pert

inen

tes

a ta

is

arm

as

da

com

peti

ção

são

esse

ncia

lmen

te

es

trat

égic

as,

rele

vant

es

para

o

suce

sso

da

orga

niza

ção.

El

abor

a em

er

ro

quem

cu

ida

que

a in

form

ação

es

trat

égic

a é

apen

as

aque

la

que

se

refe

re

às

estr

atég

ias,

co

rpor

ativ

a, d

e po

sici

onam

ento

e c

ompe

titi

va.

2.4

- V

eja

se s

abe r

esp

onder.

Se

você

pr

eten

de

ter

mes

tria

no

as

sunt

o,

veja

se

sa

be

resp

onde

r ad

equa

dam

ente

às

segu

inte

s qu

estõ

es:

1 -

Com

o a

vant

agem

com

peti

tiva

pod

e se

r co

ncei

tuad

a?

2 -

Ond

e re

side

a v

anta

gem

com

peti

tiva

?

M

anue

l M

eire

les

36

poss

uir

exce

lênc

ia

apen

as

naqu

elas

po

ucas

ar

mas

qu

e lh

e da

rão

vant

agem

com

peti

tiva

no

cam

po d

a co

mpe

tiçã

o es

colh

ido.

Est

e é

efet

ivam

ente

o

prin

cípi

o no

rtea

dor

do

pres

ente

pr

ojet

o:

inqu

irir

qu

ais

as a

rmas

que

a e

mpr

esa

faz

uso,

obt

er o

gra

u de

exc

elên

cia

dela

s e

veri

fica

r se

al

gum

a re

laçã

o en

tre

tal

exce

lênc

ia e

o de

sem

penh

o da

em

pres

a.

Mas

é t

ambé

m a

qui

que

resi

de a

pri

ncip

al d

ific

ulda

de q

ue é

de

dup

la m

anif

esta

ção:

a)

Qua

ntas

arm

as p

odem

ser

ele

ncad

as?

b)

De

que

form

a el

as s

ão a

ssoc

iada

s às

van

tage

ns c

ompe

titi

vas

acim

a ap

onta

das?

A l

ista

de

arm

as d

ispo

níve

is n

ão é

, ob

viam

ente

, pa

cífi

ca.

Há,

po

rtan

to,

uma

cert

a di

ficu

ldad

e na

sua

con

stit

uiçã

o. I

sso

pode

ser

ju

stif

icad

o po

rqua

nto

é pr

atic

amen

te i

mpo

ssív

el e

stab

elec

er o

nde

term

ina

uma

mac

roar

ma

e co

meç

a um

a ar

ma.

Arm

a da

com

peti

ção:

1.

Con

junt

o es

pecí

fico

e

delim

itad

o de

téc

nica

s qu

e co

ntri

buem

par

a um

da

do f

im;

2. C

ausa

que

con

trib

ui p

ara

que

a em

pres

a ob

tenh

a va

ntag

em

com

peti

tiva

no

ca

mpo

da

com

peti

ção;

3.

Mei

o qu

e a

empr

esa

usa

para

alc

ança

r a

vant

agem

com

peti

tiva

no

cam

po d

a co

mpe

tiçã

o es

colh

ido.

U

ma

arm

a é

um

conj

unto

es

pecí

fico

e

delim

itad

o de

cnic

as,

ferr

amen

tas

e m

étod

os q

ue c

ontr

ibue

m p

ara

um d

ado

fim

.

O f

im p

ode

ser

asso

ciad

o à

obte

nção

de

suce

sso

ou c

onqu

ista

de

uma

dada

va

ntag

em

com

peti

tiva

nu

m

cam

po

da

com

peti

ção.

D

esta

fo

rma,

ARM

A é

um

con

junt

o de

téc

nica

s, f

erra

men

tas

e m

étod

os q

ue

perm

ite

a ob

tenç

ão

de

um

dete

rmin

ado

resu

ltad

o qu

e po

de

ser

perc

ebid

o pe

los

clie

ntes

e s

er c

ausa

de

dife

renc

ial

para

a d

ecis

ão

dest

es.

Se u

ma

dete

rmin

ada

vant

agem

com

peti

tiva

é d

efin

ida

com

o ob

jeti

vo da

em

pres

a, es

ta de

ve pa

ssar

a

faze

r us

o de

cnic

as,

ferr

amen

tas

e m

étod

os q

ue p

ossi

bilite

m t

al v

anta

gem

com

peti

tiva

. Cer

tas

arm

as,

entr

etan

to,

não

são

logi

cam

ente

rel

acio

nada

s co

m

dete

rmin

ada

vant

agem

com

peti

tiva

pre

tend

ida.

Por

exe

mpl

o, n

ão s

e po

de o

bter

van

tage

m c

ompe

titi

va n

o ca

mpo

“pr

eço”

por

mei

o da

ar

ma

“con

trol

e e

com

bate

à p

olui

ção

ambi

enta

l” o

u po

r m

eio

da

arm

a “t

ele-

mar

keti

ng”.

Est

a af

irm

ação

, en

tret

anto

, nã

o de

ve s

er

cons

ider

ada

com

o ab

solu

ta

- m

as

rela

tiva

ao

co

ntex

to

ARM

A

&

CAM

PO.

É pr

ováv

el q

ue,

por

mei

o do

con

trol

e e

com

bate

à p

olui

ção

ambi

enta

l,

a em

pres

a ve

nha

a ob

ter

vant

agen

s es

pecí

fica

s co

mo,

po

r ex

empl

o, a

prov

eita

men

to d

e re

jeit

os q

ue p

ossa

pro

porc

iona

r um

a re

duçã

o de

des

pesa

s e,

por

con

segu

inte

, a

poss

ibilid

ade

de

dim

inui

r o

preç

o co

ncor

renc

ial;

por

ém,

a co

ntri

buiç

ão d

essa

ar

ma

pa

ra o

cam

po “

preç

o” c

arec

e de

efi

ciên

cia,

não

é e

xpre

ssiv

a ou

Page 37: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

37

rele

vant

e. É

, ne

ste

sent

ido,

que

dev

e se

r in

terp

reta

da a

exp

ress

ão

de “

arm

a ad

equa

da a

o ca

mpo

”.

Out

ro p

onto

a c

onsi

dera

r é

a ad

equa

bilida

de g

enér

ica

de

cert

as a

rmas

, es

peci

alm

ente

aqu

elas

que

con

stit

uem

o p

enta

stilo

da

com

peti

tivi

dade

. O

bvia

men

te,

as a

rmas

per

tenc

ente

s ao

con

junt

o d

o pe

ntas

tilo

im

pact

am t

odos

os

cam

pos

da c

ompe

tiçã

o, c

om m

aior

ou

men

or g

rau.

Con

tado

r (2

008,

p.

564)

fa

z um

a list

a de

26

9 ar

mas

. N

o Apê

ndic

e 1,

são

lis

tada

s e

conc

eitu

adas

, a

títu

lo d

e ex

empl

o, 5

4 ar

mas

sica

s pa

ra

uma

empr

esa

indu

stri

al.

A

conc

eitu

ação

co

ntem

pla

os a

trib

utos

que

a a

rma

deve

ter

par

a se

r co

nsid

erad

a ex

cele

nte.

Tod

os

os

atri

buto

s m

enci

onad

os,

salv

o in

dica

ção

em

cont

rári

o,

fora

m

obti

dos

em

auto

res

com

lite

ratu

ra

pert

inen

te,

conf

orm

e in

dica

ção.

Con

tado

r (2

008,

p.1

01)

ofer

ece

uma

tabe

la q

ue m

ostr

a qu

al

a ca

ract

erís

tica

dom

inan

te d

as a

rmas

par

a de

term

inad

os c

ampo

s:

Com

peti

ção

em p

reço

(1.

em

pre

ço p

ropr

iam

ente

dit

o; e

m 2

. co

ndiç

ões

de p

agam

ento

e e

m 3

. pr

êmio

e/o

u pr

omoç

ão):

as

arm

as

deve

m p

rove

r pr

odut

ivid

ade

Com

peti

ção

em p

rodu

to o

u se

rviç

o (P

/S):

4.

em p

roje

to d

o P/

S: a

s ar

mas

dev

em p

rove

r no

vida

de;

5. e

m q

ualida

de d

o P/

S: a

s ar

mas

dev

em p

rove

r qu

alid

ade

no p

roce

sso;

em

6.

dive

rsid

ade

dos

P/S:

as

arm

as d

evem

pro

ver

flex

ibilid

ade

Com

peti

ção

em a

tend

imen

to:

7. a

cess

o ao

at

endi

men

to:

as

arm

as d

evem

pro

ver

aces

sibi

lida

de;

8. p

roje

to d

o at

endi

men

to:

as

arm

as d

evem

pro

ver

novi

dade

; e

em 9

. qu

alid

ade

do a

tend

imen

to:

as a

rmas

dev

em p

rove

r qu

alid

ade

no p

roce

sso

Com

peti

ção

em p

razo

(10

. pr

azo

de e

ntre

ga d

o P/

S; e

11.

pr

azo

de a

tend

imen

to):

as

arm

as d

evem

pro

ver

velo

cida

de

Com

peti

ção

em

imag

em:

12.

do

prod

uto

e da

m

arca

: as

ar

mas

dev

em p

rove

r de

seja

bilida

de;

13.

de e

mpr

esa

conf

iáve

l: a

s ar

mas

dev

em p

rove

r co

nfia

bilida

de;

14.

em r

espo

nsab

ilid

ade

soci

al

(cív

ica

e pr

eser

vaci

onis

ta):

as

arm

as d

evem

pro

ver

resp

onsa

bilida

de

soci

al.

2.2

-

Conce

ito

de s

iste

mas

de info

rmaç

ão e

fici

ente

s M

eire

les(

1999

), b

asea

do e

m K

apla

n e

Nor

ton

(199

7) e

em

H

rone

c (1

994)

, es

tabe

lece

u o

conc

eito

de

sist

emas

de

info

rmaç

ão

efic

ient

es p

rete

ndid

o po

r Con

tado

r:

Sist

emas

de

info

rmaç

ão e

fici

ente

s. O

sis

tem

a de

inf

orm

ação

da

em

pres

a é

prov

ido

de i

ndic

ador

es q

ue:

indu

zem

a e

stra

tégi

a em

M

anue

l M

eire

les

40 2)

Col

eta

cent

ra-s

e na

for

ma

de r

euni

r in

form

ação

rel

evan

te e

po

tenc

ialm

ente

im

port

ante

; O

rgan

izaç

ão:

ajud

a a

estr

utur

ar a

inf

orm

ação

rec

olhi

da e

m

mei

os e

for

mat

os c

orre

tos.

A o

rgan

izaç

ão d

a in

form

ação

est

raté

gica

nu

ma

abor

dage

m

cent

raliza

da

é or

ient

ada

quas

e ex

clus

ivam

ente

pa

ra a

s ne

cess

idad

es d

o ad

min

istr

ador

sên

ior,

em

vez

de

ter

com

o ob

jeti

vo

-

no

caso

de

um

a ab

orda

gem

de

scen

tral

izad

a -

a

cons

truç

ão d

e um

a ad

min

istr

ação

; de

apr

endi

zage

m e

com

petê

ncia

pa

ra t

oda

a em

pres

a.

3)

Proc

essa

men

to:

envo

lve

a an

ális

e da

inf

orm

ação

por

mei

o de

m

étod

os e

ins

trum

ento

s ap

ropr

iado

s;

4)

Com

unic

ação

: co

ncen

tra-

se

em

acum

ular

e

sim

plif

icar

o

aces

so à

inf

orm

ação

par

a os

usu

ário

s;

5)

Uti

liza

ção:

conc

entr

a-se

na

ap

lica

ção

de

info

rmaç

ão

em

açõe

s e

deci

sões

P

erc

epção

Dados

Cole

taO

rganiz

ação

Pro

cessam

ento

Com

unic

ação

Utiliz

ação

Info

rmação

Capacid

ade d

eente

ndim

ento

Fonte

: D

onal M

arc

hand

Seis

gra

ndes a

tivid

ades d

o p

rocesso d

e info

rmação e

str

até

gic

a n

um

a p

ers

pectiva m

ultifuncio

nal

Fig

ura

2.3

: Cad

a et

apa

agre

ga v

alor

à inf

orm

ação

, po

dend

o en

volv

er

uma

com

bina

ção

de

dife

rent

es

pess

oas

espe

cial

ista

s em

de

term

inad

as f

unçõ

es.

M

arch

and

afir

ma

que

“não

exi

ste

uma

man

eira

ide

al

de

orga

niza

r o

proc

esso

de

in

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ação

es

trat

égic

a”

e qu

e há

du

as

form

as

de

abor

dar

a co

nstr

ução

de

sse

proc

esso

: ce

ntra

liza

da

ou

desc

entr

aliz

ada.

Vim

os n

o it

em 2

.1,

com

Gilbe

rt (

1997

:9)

que

a in

form

ação

op

erat

iva

é aq

uela

que

aju

da a

s di

vers

as f

unçõ

es a

exe

cuta

r al

gum

as

tare

fas

espe

cial

izad

as

e qu

e a

info

rmaç

ão

com

peti

tiva

é

a qu

e au

xilia

a cr

iar

e m

ante

r um

a va

ntag

em

com

peti

tiva

so

bre

a co

ncor

rênc

ia.

Mar

chan

d ch

amou

a a

tenç

ão p

ara

o fa

to d

e qu

e a

info

rmaç

ão

estr

atég

ica

é um

pr

oces

so

que

conv

erte

m

odel

os

inte

lect

uais

e

dado

s em

in

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ação

e

conh

ecim

ento

e

que

a or

gani

zaçã

o da

in

form

ação

es

trat

égic

a de

ve

ser

estr

utur

ada

de

Page 38: GIO- Meireles 2012 - Texto Part 01

Ges

tão

das

Info

rmaç

ões

Org

aniz

acio

nais

39

com

port

amen

tos

dese

jado

s no

s fu

ncio

nári

os

e ou

tros

pr

esta

dios

da

em

pres

a;

expr

essa

m

o qu

e de

ve

ser

feit

o;

info

rmam

às

pe

ssoa

s co

mo

elas

es

tão

se

sain

do,

indi

vidu

alm

ente

e e

m g

rupo

; co

mun

icam

os

resu

ltad

os d

as

açõe

s re

aliz

adas

(p

roje

tos

e pr

oces

sos)

; es

tim

ulam

a

mel

hori

a co

ntín

ua;

redu

zem

a d

isso

nânc

ia d

e fo

cos,

ist

o é,

os

des

ente

ndim

ento

s qu

anto

a o

bjet

ivos

; e

diss

emin

am o

uso

un

iver

sal de

con

ceit

os p

or m

eio

de u

ma

ling

uage

m c

omum

.

O c

once

ito

de s

iste

mas

de

info

rmaç

ão e

fici

ente

s am

plia

e

inco

rpor

a o

conc

eito

de

GRI

- G

estã

o de

Rec

urso

s de

Inf

orm

ação

(I

RM

-Inf

orm

atio

n Res

ourc

es M

anag

emen

t),

conc

eito

que

com

eçou

a

se c

onst

itui

r a

part

ir d

a dé

cada

de

80 a

par

tir

dos

estu

dos

de S

ynot

e

Gru

ber

. Tai

s es

tudo

s or

igin

aram

um

a no

va l

inha

de

pens

amen

to,

base

ada

na

cert

eza

de

que

a in

form

ação

de

veri

a re

cebe

r m

ais

aten

ção

por

part

e da

s em

pres

as.

Post

eri

orm

ente

, m

uito

s au

tore

s ex

pand

iram

o c

once

ito

de I

RM

: I.

co

njun

to

de

mec

anis

mos

qu

e pe

rmit

em

à or

gani

zaçã

o ad

quir

ir,

prod

uzir

e

tran

smit

ir,

ao

men

or

cust

o po

ssív

el,

dado

s e

info

rmaç

ões

atua

liza

das

com

qua

lida

de e

pre

cisã

o su

fici

ente

s pa

ra s

ervi

r ao

s ob

jeti

vos

da o

rgan

izaç

ão (

Tay

lor,

19

86)

II.

proc

esso

de

co

nstr

uir

e qu

esti

onar

a

infr

aest

rutu

ra

tecn

ológ

ica

da e

mpr

esa

e di

ssem

inar

a i

nfor

maç

ão m

edia

nte

hard

war

e (S

ynno

tt,

1987

) III

. ge

stão

in

tegr

ada

da in

form

ação

(i

nter

na e

exte

rna

e da

s te

cnol

ogia

s da

inf

orm

ação

) ap

lica

da a

áre

as e

stra

tégi

cas

e ao

s fa

tore

s cr

ític

os

de

com

peti

tivi

dade

da

or

gani

zaçã

o (O

lais

en,

1990

) 2.4

- Info

rmaç

ão e

stra

tégi

ca c

om

o pro

cess

o D

onal

d A

. M

arch

and,

pro

fess

or d

e G

estã

o e

Estr

atég

ia d

a In

form

ação

no

IMD

, de

Lau

sann

e, n

um a

rtig

o in

titu

lado

Inf

orm

açõe

s Es

trat

égic

as a

firm

a qu

e a

info

rmaç

ão e

stra

tégi

ca é

um

pro

cess

o qu

e co

nver

te

mod

elos

in

tele

ctua

is

e da

dos

em

info

rmaç

ão

e co

nhec

imen

to.

Tal

pr

oces

so

abra

nge

as

seis

fa

ses

mos

trad

as

de

form

a es

quem

átic

a na

fig

ura

2.3:

1)

Perc

epçã

o (s

ensi

bilida

de)

envo

lve

a id

enti

fica

ção

de

indi

cado

res

exte

rnos

de

mud

ança

mai

s ad

equa

dos;

M

anue

l M

eire

les

38

toda

a o

rgan

izaç

ão e

são

, po

rtan

to,

top/

dow

n; s

ão a

dequ

ados

par

a re

spon

der

ao

gest

or

se

ele

está

ou

o at

ingi

ndo

suas

m

etas

; in

duze

m o

s co

mpo

rtam

ento

s de

seja

dos

nos

func

ioná

rios

ou

outr

os

pres

tadi

os d

a em

pres

a; e

xpre

ssam

o q

ue d

eve

ser

feit

o; i

nfor

mam

às

pess

oas

com

o el

as e

stão

se

sain

do,

indi

vidu

alm

ente

e e

m g

rupo

; co

mun

icam

os

re

sult

ados

da

s aç

ões

real

izad

as

(pro

jeto

s e

proc

esso

s);

esti

mul

am a

mel

hori

a co

ntí

nua;

red

uzem

a d

isso

nânc

ia

de

foco

s,

isto

é,

os

de

sent

endi

men

tos

quan

to

a ob

jeti

vos;

e

diss

emin

am o

uso

uni

vers

al d

e co

ncei

tos

por

mei

o de

um

a ling

uage

m

com

um.

(Kap

lan

e N

orto

n, 1

997:

9-20

; H

rone

c, 1

994:

1-20

).

Um

a em

pres

a po

de a

valiar

o g

rau

de e

xcel

ênci

a do

s se

us

sist

emas

de

in

form

açõe

s,

faze

ndo

uma

anál

ise

dos

sist

emas

de

in

form

ação

que

pos

sui

e si

tuan

do-o

s nu

ma

esca

la t

ipo

Like

rt d

e 1

a 5,

com

o m

ostr

ado

na f

igur

a 2.

2.

Obs

erva

r qu

e at

ribu

ir n

ota

1 si

gnif

ica

que

o si

stem

a de

in

form

ação

no

m

áxim

o co

nsti

tui-

se

das

info

rmaç

ões

forn

ecid

as

por

soft

war

es

adqu

irid

os n

o m

erca

do,

sem

pre

ocup

ação

da

exis

tênc

ia d

e um

con

junt

o de

ind

icad

ores

ass

ocia

dos

à vi

são

da e

mpr

esa.

A

mai

oria

dos

ind

icad

ores

é d

e cu

nho

fina

ncei

ro,

não

have

ndo

med

ida

da s

atis

façã

o do

s cl

ient

es

inte

rnos

ou

exte

rnos

.

39-Sistemas

de inform

ação

eficien

tes

NA 1 2

3

4

5

O s

iste

ma d

e info

rmação n

o m

áxi

mo

constitu

i-se d

as info

rmações f

orn

ecid

as p

or

soft

ware

s a

dquir

idos n

o m

erc

ado,

sem

pre

ocupação d

a e

xistê

ncia

de u

m c

onju

nto

de indic

adore

s a

ssocia

dos à

vis

ão d

a

em

pre

sa.

A m

aio

ria d

os indic

adore

s é

de

cunho f

inanceir

o,

não h

avendo m

edid

a d

a

satisfa

ção d

os c

liente

s inte

rnos o

u e

xtern

os.

O s

iste

ma d

e info

rmação d

a e

mpre

sa é

pro

vid

o d

e

indic

adore

s q

ue:

induze

m a

estr

até

gia

em

toda a

or-

ganiz

ação e

são,

port

anto

, to

p/d

ow

n;

são a

dequadas

para

responder

ao g

esto

r se e

le e

stá

ou n

ão a

tingin

-

do s

uas m

eta

s;

induze

m o

s c

om

port

am

ento

s d

eseja

-

dos n

os f

uncio

nári

os e

outr

os p

resta

dio

s d

a e

mpre

sa;

exp

ressam

o q

ue d

eve s

er

feito;

info

rmam

às p

essoas

com

o e

las

estã

o s

e s

ain

do,

indiv

idualm

ente

e e

m g

rupo;

com

unic

am

os r

esultados d

as a

ções r

ealiz

adas (

pro

jeto

s e

pro

cessos);

estim

ula

m a

melh

ori

a c

ontí

nua;

reduze

m a

dis

sonância

de f

ocos,

isto

é,

os d

esente

ndim

ento

s q

uanto

a

obje

tivos;

e d

issem

inam

o u

so u

niv

ers

al de c

onceitos p

or

meio

de u

ma lin

guagem

com

um

.

Fig

ura

2.2

: Q

uest

ioná

rio

tipo

Lik

ert

para

ava

liar

gra

u de

exc

elên

cia

dos

sist

emas

de

info

rmaç

ões

de u

ma

orga

niza

ção.

N

A=N

ão a

plic

ável

.

A n

ota

5 se

ria

dada

no

caso

de

o si

stem

a de

inf

orm

ação

da

empr

esa

é pr

ovid

o de

in

dica

dore

s qu

e: ind

uzem

a e

stra

tégi

a em

tod

a a

orga

niza

ção

e sã

o, p

orta

nto,

top

/dow

n; s

ão a

dequ

adas

par

a re

spon

der

ao

gest

or s

e el

e es

tá o

u nã

o at

ingi

ndo

suas

met

as;

indu

zem

os