Giovanna Administracao Materiais Modulo01 001

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    Definio e Objetivos

    Pesquisas feitas em algumas empresas revelaram os seguintes dados:30% a 60% do estoque de ferramentas ficam espalhados pelo

    cho das fbricas, perdidos, deteriorando-se ou no disponveis ( dentrode caixas de ferramentas pessoais); o que resulta em mdia de 20% dotempo dos operadores desperdiado procurando por ferramentas.

    Se somarmos meia hora por turno, chegaremos em mais de trs semanasde trabalho perdidas por ano. Imagine quanto estas empresas deixaram deganhar por no estarem gerenciando de maneira eficaz estes recursos doprocesso produtivo.

    A administrao de materiais muito mais do que o simples controle deestoques, envolve um vasto campo de relaes que so interdependentes eque precisam ser bem geridos para evitar desperdcios.

    A meta principal de uma empresa maximizar o lucro sobre o capitalinvestido e para atingir mais lucro ela deve usar o capital para que este no

    permanea inativo. Espera-se ento, que o dinheiro que est investido emestoque seja necessrio para a produo e o bom atendimento das vendas.Contudo, a manuteno de estoques requer investimentos e gastos elevados ;evitar a formao ou, quando muito, t-los em nmero reduzidos de itens e emquantidade mnimas , sem que , em contrapartida, aumente o risco de no sersatisfeita a demanda dos usurios o conflito que a administrao de materiaisvisa solucionar.

    O objetivo, portanto, otimizar o investimento em estoques , aumentandoo uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidadesde capital investido.

    A grande questo poder determinar qual a quantidade ideal de materialem estoque, onde tanto os custos, como os riscos de no poder satisfazer ademanda sero os menores possveis.

    A administrao de recursos escassos uma grande preocupao dosgerentes, engenheiros, administradores e praticamente todas as pessoas diretaou indiretamente ligadas s atividades produtivas, tanto na produo de benstangveis quanto na prestao de servios. As empresas possuem e precisamde cinco tipos de recursos:

    1. materiais;

    ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS

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    2. patrimoniais;3. de capital ou financeiros;4. humanos; e

    5. tecnolgicos.

    A administrao dos recursos materiais engloba uma sequncia deoperaes que tem seu incio na identificao do fornecedor, passando para acompra do bem, seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, almde seu transporte durante o processo produtivo, sua armazenagem comoproduto acabado e, finalmente, sua distribuio ao consumidor final. A figuraabaixo demonstra esse ciclo.

    A administrao de recursos materiais trata de uma sequncia deoperaes que, assim como a administrao dos recursos materiais, tem inciona identificao do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bempara, depois, lidar com sua conservao, manuteno ou, quando for o caso,alienao.

    A administrao de materiais tem por finalidade principal assegurar o

    contnuo abastecimento de artigos necessrios para comercializao direta oucapazes de atender aos servios executados pela empresa. As empresasobjetivam diminuir os custos operacionais para que elas e seus produtospossam ser competitivos no mercado.

    Mais especificamente, os materiais precisam ser de qualidade produtivapara assegurar a aceitao do produto final. Precisam estar na empresaprontos para o consumo na data desejada e com um preo de aquisioacessvel, a fim de que o produto possa ser competitivo, dando, assim, empresa um retorno satisfatrio do capital investido.

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    Seguem os principais objetivos da rea de administrao de recursosmateriais:

    Preo Baixo - reduzir o preo de compra implica aumentar os lucros,se mantida a mesma qualidade.

    Alto Giro de Estoques - implica melhor utilizao do capital,aumentando o retorno sobre os investimentos e reduzindo o valor do capital degiro.

    Baixo Custo de Aquisio e Posse - dependem fundamentalmenteda eficcia das reas de controle de estoques, armazenamento e compras.

    Continuidade de Fornecimento - resultado de uma anlise

    criteriosa quando da escolha dos fornecedores. Os custos de produo,expedio e transportes so afetados diretamente por este item.

    Consistncia de Qualidade - a rea de materiais responsvelapenas pela qualidade de materiais e servios provenientes de fornecedoresexternos. Em algumas empresas, a qualidade dos produtos e/ou serviosconstitui-se no nico objetivo da Gerncia de Materiais.

    Despesas com Pessoal - obteno de melhores resultados com amesma despesa ou mesmo resultado com menor despesa - em ambos os ca-sos o objetivo obter maior lucro final. As vezes compensa investir mais empessoal porque se pode alcanar com isso outros objetivos, propiciando maiorbenefcio com relao aos custos.

    Relaes Favorveis com Fornecedores - a posio de umaempresa no mundo dos negcios , em alto grau, determinada pela maneiracomo negocia com seus fornecedores.

    Aperfeioamento de Pessoal - toda unidade deve estar interessadaem aumentar a aptido de seu pessoal.

    Bons Registros - so considerados como o objetivo primrio, poiscontribuem para o papel da administrao de material, na sobrevivncia e noslucros da empresa, de forma indireta.

    Nvel de Servio: Atendimento, pontualidade e flexibilidade

    As Organizaes cada vez mais percebem a necessidade deimplementao de novas tecnologias e novas prticas de gesto. As melhoriasou sua falta acabam por impactar toda a cadeia produtiva onde a Organizaoest inserida.

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    Para que estas melhorias ou aes implementadas no falhem, torna-senecessrio um acompanhamento constante para medir e avaliar os seusresultados. A utilizao de Indicadores de Desempenho busca cumprir este

    papel, dentro do processo de melhoria contnua.

    Indicadores de Desempenho so indicadores quantitativos que permitemmensurar as aes nos processos, ou seja, permitem que os gestores avaliemas aes e melhorias implementadas.

    Um modelo para avaliar o desempenho em uma cadeia produtivaconsidera os seguintes parmetros:

    1 necessidade de identificar e estabelecer indicadores para cada fatorcondicionante da competitividade, relacionados dimenso da Organizao,que engloba produtividade, capacidade gerencial, qualidade, logstica interna,marketing e capacidade de inovao;

    2 necessidade do acompanhamento global, que implica na condio deconhecer a performance de cada um dos elos, que no conjunto sodeterminantes da competitividade da cadeia produtiva;

    3 necessidade de um modelo de indicadores que sejam passveis de

    comparao, em relao a si prprio ou sua evoluo em relao aindicadores equivalentes de organizaes similares, nacionais ou de outrospases, consideradas benchmark, ou seja, verificar o que as organizaeslderes no seu segmento de mercado esto utilizando como processos eadaptar o modelo, de acordo com as caractersticas da Organizao.

    Temos trs reas onde devemos atuar para montar os Indicadores deDesempenho, que so:

    - Transportes;

    - Armazenagem/manuteno de estoques, e

    - Processamento de pedidos

    Na rea de Transportes fundamental conhecer e cadastrar todos oseventos importantes que ocorrem quando da distribuio fsica dos produtos.

    - Levantar os custos com transportes a partir de frota prpria e da frotalocada para fins de comparao de custos, incluindo custos com mo-de-obra,combustvel, taxas, licenciamento, percentual de oferta dos servios (% de

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    contratao de veculos x necessidades ou frota prpria x % de veculosefetivamente em servio excludos tempos de paradas para manuteno e/oureparos);

    - Comparar os custos dos produtos quando a entrega feita pelosfornecedores com aqueles quando a entrega centralizada e/ou regionalizada(Unidades Armazenadoras Regionais);

    Na rea de Armazenagem/Manuteno de Estoques fundamentalconhecer e cadastrar todos os eventos importantes que ocorrem quando daarmazenagem dos produtos.

    - Levantar os custos de manuteno de estoques na Unidade

    Armazenadora de Materiais, basicamente: os Giros de Estoque, materiaisinservveis, obsoletos, sem utilizao, perdas, desvios, furtos; custos comservios pblicos (telefonia, comunicao de dados, energia eltrica, gs,aluguel); manuteno predial; custos com mo-de-obra prpria e terceirizada;custos com equipamentos de manuseio de materiais, custo com estantes,paletes, prateleiras, etc.

    - Na rea de Processamento de Pedidos, apesar de seus valores sereminexpressivos em relao aos demais custos logsticos, devem ser levantadospara anlise de possveis distores.

    - Levantar os salrios dos funcionrios envolvidos com as aquisies, oaluguel do espao destinado ao setor de compra, os papis usados na emissodo pedido, utilizao de sistemas informatizados, etc.

    Finalmente, de posse destes dados cadastrais dos custos podemosestabelecer Indicadores de Desempenho, estabelecer estratgias dedistribuio de materiais, a includa a regionalizao de UnidadesArmazenadoras de Materiais, baseados em:

    - Tempo de Atendimento dos pedidos;

    - ndice de Eficcia de Atendimento dos pedidos: que depende da fixaodo Tempo Padro de Atendimento;

    - Nvel de Servio: nmero de requisies atendidas em relao srequisies efetuadas

    - Acurcia do Inventrio ou Indicador de Eficcia do Inventrio:quantidade de itens com saldo correto em relao ao total de itens em estoque;

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    - Custo de transporte para entrega dos pedidos;

    - Custo mdio por Unidade Armazenadora de Materiais;

    - ndice de Rotatividade ou Giro de Estoque;

    - Custo de um determinado produto quando entregue diretamente pelofornecedor;

    - Custo mdio de determinado produto armazenado

    Para tratar sobre o tema nveis de servio em relao gesto derecursos materiais, vamos conhecer seus indicadores de desempenho:

    tempo do ciclo do pedido para cada fornecedor (qual o tempo entre asolicitao da compra at o seu recebimento);

    mdia de pedidos e valor faturado para cada fornecedor no perodo; porcentagem de pedidos atrasados de cada fornecedor; porcentagem de pedidos de produo no realizados em tempo; nmero de indisponibilidades resultantes de atrasos na produo; nmero de atrasos na produo devido s indisponibilidades.

    Parmetros de gesto de estoques

    a) tempo de reposio o prazo entre a emisso de ordens de compra e deatendimento, composto por:

    prazo do pedido, dias necessrios para que o pedido seja realizado;

    prazo de entrega, dias necessrios para o produto chegar empresa;

    prazo de recebimento, tempo ideal para conferir, etiquetar e utilizar amercadoria;

    margem de segurana, tolerncia de atrasos, extravios etc. (normalmentetrs dias).

    b) estoque mnimo a quantidade mnima de mercadoria ou matria-prima que aempresa deve manter em estoque.

    Frmula: estoque mnimo = venda ou consumo mdio x tempo de reposio

    c) lote de reposio a quantidade mdia mensal de produtos vendidos, divididopela freqncia de compras de mercadoria ou matria-prima. Para determinaros lotes de reposio preciso ter cuidado com: custo do frete, tamanhos delotes definidos pelos fornecedores, produtos frgeis que podem se deteriorar no

    estoque, datas de validade em relao ao consumo e compra de oportunidade.

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    JUST IN TIME

    um sistema de administrao da produo que determina que nadadeve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser

    aplicado em qualquer organizao, para reduzir estoques e os custosdecorrentes.

    O just in time o principal pilar do Sistema Toyota de Produo ouProduo enxuta.

    Com este sistema, o produto ou matria prima chega ao local deutilizao somente no momento exato em que for necessrio. Os produtossomente so fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos oumontados.

    O conceito dejust in time est relacionado ao deproduo por demanda,onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matria prima eposteriormente fabric-lo ou mont-lo.

    Nas fbricas onde est implantado o just in time o estoque de matriasprimas mnimo e suficiente para poucas horas de produo. Para que istoseja possvel, os fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectadospara que possam fazer entregas de pequenos lotes na frequncia desejada.

    A reduo do nmero de fornecedores para o mnimo possvel um dosfatores que mais contribui para alcanar os potenciais benefcios da polticajustin time. Esta reduo, gera, porm, vulnerabilidade em eventuais problemas defornecimento, j que fornecedores alternativos foram excludos. A melhormaneira de prevenir esta situao selecionar cuidadosamente osfornecedores e arranjar uma forma de proporcionar credibilidade dos mesmosde modo a assegurar a qualidade e confiabilidade do fornecimento (Cheng et.al., 1996, p. 106).

    As modernas fbricas de automveis so construdas em condomniosindustriais, onde os fornecedores just in time esto a poucos metros e fazementregas de pequenos lotes na mesma frequncia da produo da montadora,criando um fluxo contnuo.

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    O sistema de produo adapta-se mais facilmente s montadoras deprodutos onde a demanda de peas relativamente previsvel e constante,sem grandes oscilaes.

    Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento dosistema Just in Time o Kanban.

    KANBAN

    uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placavisvel.

    Em Administrao da produo significa um carto de sinalizao quecontrola os fluxos de produo ou transportes em uma indstria. O carto pode

    ser substitudo por outro sistema de sinalizao, como luzes, caixas vazias eat locais vazios demarcados.

    Coloca-se um Kanban em peas ou partes especficas de uma linha deproduo, para indicar a entrega de uma determinada quantidade. Quando seesgotarem todas as peas, o mesmo aviso levado ao seu ponto de partida,onde se converte num novo pedido para mais peas. Quando for recebido ocarto ou quando no h nenhuma pea na caixa ou no local definido, entodeve-se movimentar, produzir ou solicitar a produo da pea.

    O Kanban permite agilizar a entrega e a produo de peas. Pode serempregado em indstrias montadoras, desde que o nvel de produo nooscile em demasia. Os Kanbans fsicos (cartes ou caixas) podem serKanbansde Produo ou Kanbans de Movimentao e transitam entre os locais dearmazenagem e produo substituindo formulrios e outras formas de solicitarpeas, permitindo enfim que a produo se realize Just in time.

    CENTRALIZAO VS DESCENTRALIZAO DE COMPRAS

    Com a crescente competitividade no mercado em todos os segmentos daeconomia, algumas questes tornam-se fator primordial para as empresas.

    Entre elas, a distribuio e colocao de produtos nas prateleiras, sem contar aimprescindvel boa qualidade de servios a ser ofertada aos clientes, sempreobedecendo aos desejos e necessidades dos demandantes.

    A evoluo da Tecnologia de Informao (TI) possibilita a quebra das barreirasdetempo e espao, gerando impacto nas organizaes e na maneira como elasse relacionam. Este movimento tecnolgico remete as organizaes reestruturao de padres. Tecnologias de capacitao, como a computaoem grupo e a interconexo em rede, permitem que asempresas ampliem seus desempenhos de maneira integrada e ampliada.

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    Cunha (1991) e Caetano (1983) apudAlmeida (2000, p.21) mencionam que,em linha geral, o movimento para a centralizao tem como objetivo umamelhor funcionalidade geral e uma explorao mais econmica, devido a uma

    maior economia de meios humanos e materiais e a uma melhor gesto pelaspossibilidades de controle que oferece

    Em empresas, conforme ressaltado por Parente (2000), o administrador devedecidir sobre o grau de centralizao nas decises de compra. Essa deciso decompra pode ser desenvolvida de maneira centralizada ou descentralizada,veremos a seguir as vantagens e desvantagens de cada um.

    Vantagens da Centralizao de Compras

    Centralizar o processo de compras uma alternativa que pode prover algumas

    vantagens referentes ao processo. Conforme citado por Reis e Brito (2010), asvantagens dependem de como o executivo lidar com o poder de compra desua empresa. Ou seja, depende da sua habilidade em consolidar exigncias,desenvolver fontes, racionalizar estoques, simplificar procedimentos,negociao com fornecedores, a fim de diminuir custos desnecessrios epromover o fluxo de informaes eficaz dentro da organizao. Estaalternativa possibilitar o atendimento das exigncias da empresa.

    A estratgia de compras est baseada em uma perspectiva global de mercado,em fontes de fornecimento nicas ou nmero reduzido de fontes. Releva umacooperao com o fornecedor, que deve ser orientada para a melhoria contnua

    da qualidade, embasada nas filosofias do Just-in-Time e no conceito de custotimo.

    A centralizao de compras envolve menores custos no processamento depedidos, e possibilita a compra de maiores quantidades, oferecendo ganhos deescala nas negociaes.

    Decises so tomadas por gestores que possuem uma viso global da empresa.Estas escolhas so mais consistentes com os objetivos empresariais globais,eliminando esforos duplicados e reduzindo os custos operacionais. A inteno promover uma maior especializao e o aumento das habilidades com a

    centralizao das atividades/operaes.

    Os custos com o processamento dos pedidos, tais como colocao dospedidos, o recebimento, a inspeo, dentre outros so relevados. Pretende-seque estes sejam substancialmente reduzidos devido aos pedidos de grandesquantidades.Contudo, tambm existem desvantagens neste processo, discutidas naseqncia deste trabalho. Aps a discusso da problemtica de centralizao,ou desvantagens, consideraes sobre a descentralizao das compras, suasvantagens e desvantagens inerentes ao processo.

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    Desvantagens da Centralizao de Compras

    Uma das grandes desvantagens desta alternativa para comprar decorre em

    razo das decises serem tomadas por gestores que esto distanciados dosfatos. No h contato com as pessoas e conhecimento acurado das situaesenvolvidas. As linhas de comunicao mais distanciadas provocam demoras emaior custo operacional. Pelo envolvimento de muitas pessoas, cresce apossibilidade de distores e erros pessoais no processo.

    O prprio conceito da centralizao evidencia seus problemas inerentes.Conforme Mintzberg (1995, p.102), a estrutura centralizada existe quando todoo poder para a tomada de decises est em um s local da organizao, nofinal das contas nas mos de uma pessoa.

    Descentralizao das ComprasA descentralizao no processo de comprar ocorre quando cada loja toma suasprprias decises em termos do que, quando e quanto comprar. Esse sistemapode ser adotado quando as unidades da rede esto localizadasgeograficamente distantes ou quando os clientes apresentam prefernciasdiferentes. Tambm uma formatao adotada quando as lojas apresentamvolumes expressivos de venda diferenciados entre suas unidades denegociao.

    Neste sentido, torna-se evidente que medida que a organizao cresce,torna-se difcil para a alta administrao manter o mesmo nvel decentralizao da deciso (VASCONCELLOS, p.101).

    Outras consideraes so apontadas por autores que lidam com o estudo deestratgias organizacionais. De acordo com Hamel e Prahalad:

    A descentralizao no pode ser absoluta nem a estratgiaempresarial opressiva, mas a organizao precisa desenvolveruma estratgia coletiva, o que exige do corpo gerencial posturamais cooperativa e menos competitiva em relao aos seuspares (HAMEL, PRAHALAD, 1995, p.333).

    Vantagens da Descentralizao de Compras

    A descentralizao do processo de compras agrega algumas vantagens. Oatendimento rpido e mais adequado s necessidades dos clientes, bem comoa maior motivao dos gestores, e o desenvolvimento da capacidade degesto, so exemplos destas adequabilidades.

    As decises de modo geral, so tomadas mais rapidamente pelos prpriosexecutores da ao, pois so eles que tm mais informaes sobre a situao,exercendo neste sentido maior controle dos processos (LUCAS, 2007). Nestamodalidade de escolha, notvel a maior participao no processo essencial

    da tomada de deciso. Alm dos aspectos j referidos, promove-se a

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    motivao e a moral, o que proporciona novas oportunidades de treinamento.O conhecimento mais profundo dos fornecedores locais pode constituir outraimportante faceta, qual se torna vivel atravs das compras descentralizadas.

    Desvantagens da Descentralizao nas ComprasTambm existem problemas nesta alternativa de deciso para efetividade dascompras empresariais. Pode, por exemplo, ocorrer falta de informao, e falhasna coordenao entre os departamentos envolvidos com o processo. Maiorcusto pela exigncia de melhor seleo e treinamento dos gestores tambm uma possibilidade que no pode ser descartada.

    A compra em linhas gerais tende a ser em menores volumes, no gerando osmelhores condicionantes referentes ao preo (limitao no tamanho dos lotesde compra, gerando a perda da economia de escala, vivel em compras de

    maior quantidade). No ser, por sua vez, um departamento orientado padronizao, especialmante diante dos procedimentos adotados. Existe nestamodalidade a especializao do comprador, que uma vantagem por um lado,mas uma grande perda quando este colaborador deixa a organizao,especialmente quando a deciso desconhecida pelos gestores, queprecisaro com urgncia preparar seu sucessor. O tempo perdido nesteprocesso deve ser considerado como um risco da escolha.

    TICA NA ADMINISTRAO DE MATERIAIS

    Para falar sobre tica na administrao de materiais vamos,primeiramente, entender o conceito de tica.

    Valores ticos podem se transformar, da mesma forma como a sociedadese transforma, considerando que, na sociedade, desempenhamos papisdiferenciados e adequados a cada espao de convivncia. Cada sociedade secompe de um conjunto de ethos, ou seja, de um modo de ser, que confere umcarter quela organizao.

    A palavra "tica" vem do grego ethos, que, por sua vez, significa "modode ser" ou "costume" ou "carter".

    Conceitualmente, tica um conjunto de princpios e normas que devemdirecionar a boa conduta dos seres humanos. tica pode ser o estudo dasaes ou dos costumes e pode ser a prpria realizao de um tipo deconhecimento.

    A tica a teoria ou cincia do comportamento moral dos homens emsociedade.

    Agora que j sabemos o que tica, vamos entender seu funcionamentona administrao de materiais.

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    Apesar de, teoricamente, quanto mais se vende mais se obtm ganho,torna-se estratgico para qualquer empresa o controle adequado de seusestoques, de forma a reduzir os custos gerados pela existncia deles.

    Ao se administrar de forma adequada os estoques e se empregar alogstica nos processos de compra e venda, algumas das etapas maisimportantes na gesto do negcio estaro asseguradas.

    Agir de forma correta em prol dos interesses organizacionais; prioriz-losatendendo as questes individuais e, ao mesmo tempo, sendo honesto;respeitar os clientes, a concorrncia; ser cumpridor das leis e saber valorizar dequalquer organizao. J o manter-se tico diante das situaes do dia a diavai depender de cada indivduo, de cada administrador. Todo administrador emseu processo de formao brindado com uma srie de saberes sociolgicos,filosficos e humanos que o credenciam a agir de maneira tica no exerccio daprofisso.

    A anlise das relaes de poder e de comportamentos esperados em umsistema organizacional qualquer requer uma concepo de ser humano e detrabalho.

    As empresas, em geral, procuram minimizar o desperdcio de materiais,tendo um eficiente controle do seu estoque (entrada/sada de material) noalmoxarifado. Os estoques so um ativo da firma e, como tal, comparecem emvalor monetrio no balano mensal das empresas. Do ponto de vista financeiro,representam um investimento de capital, disputando os fundos limitados ou

    escassos da mesma.

    Os investimentos totais em estoques devem ser relacionados seficincias relativas segundo as quais seus fundos so usados. Dessa forma,um dos ndices financeiros que tm sido usados tradicionalmente para avaliar odesempenho global das empresas o quociente de rotao do estoque. Umalto quociente de rotao considerado desejvel, pois indicar que a empresaest atingindo o seu objetivo de venda com o mnimo investimento emestoques.

    Nos dias de hoje, essencial uma adequao das empresas aos novos

    programas da Administrao, muito mais voltada para a valorizaoprofissional que para a explorao do trabalhador, ainda que essas duasperspectivas sejam antagnicas na sociedade brasileira.

    possvel alterar concepes ticas na Administrao, procurandoadaptar-se s novas realidades de um mundo em contnua transformao.

    Para alm do mercado e do lucro, outros valores devem ser levados emconsiderao nos processos empresariais.

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    Segundo Faria (1985) o conceito de planejamento de estoques seria: Oestabelecimento da distribuio racional no tempo e no espao dos recursosdisponveis, com o objetivo de atender um menor desperdcio possvel a

    hierarquia de prioridades necessrias para a realizao, com xito, de umpropsito previamente definido.

    O dilema do gerenciamento de estoques est fundamentado em doisfatores:

    - O primeiro consiste em manter estoques a nveis aceitveis de acordocom o mercado, evitando a sua falta e o risco de obsolescncia;

    - O segundo trata dos custos que esses proporcionam em relao aosnveis e ao dimensionamento do espao fsico.

    Assim nenhuma organizao pode planejar detalhadamente todos osaspectos de suas aes atuais ou futuras, mas todas podem e devem ternoo para onde esto dirigindo-se e determinar como podem chegar l, ouseja, precisam de uma viso estratgica de todo o complexo produtivo.

    Neste posicionamento todas as empresas devem constituir polticas paraa administrao de materiais, que atribui grande nfase s compras, criando acada dia parcerias com fornecedores qualificados, mantendo a qualidade deseus produtos e o bom atendimento a seus clientes, ou seja, buscando criaruma economia de escala que aquela que organiza o processo produtivo demaneira que se alcance a mxima utilizao dos fatores produtivos envolvidosno processo, buscando como resultado baixos custos de produo e oincremento de bens e servios.

    Ela ocorre quando a expanso da capacidade de produo de umaempresa ou indstria provoca um aumento na quantidade total produzida semum aumento proporcional no custo de produo. Como resultado, o customdio do produto tende a ser menor com o aumento da produo.

    A administrao de materiais envolve vrios departamentos, desde aaquisio at a venda para o consumidor, durante esse processo, normalsurgirem conflitos sobre a quantidade a ser adquirida, o prazo de entrega, oscustos envolvidos, veremos agora em sentido estrito, o ponto de vista dealguns departamentos sobre a quantidade de matria prima a ser adquirida.

    Departamento de compras: a favor de grande quantidade , pois obtmgrandes descontos, reduzindo assim, os custos e consequentementeaumentando os lucros.

    CONFLITOS

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    Departamento de produo: o maior medo deste departamento quefalte MP, pois sem ela a produo fica parada, ocasionando atrasos podendoat mesmo perder o cliente. Ele a favor de grande quantidade para produzir

    grandes lotes de fabricao e diminuir o risco de no ter satisfeita a demandade consumidores.

    Departamentos de vendas e marketing: a favor de grande quantidadede matria-prima, pois significa grandes lotes de fabricao econsequentemente, grande quantidade de material no estoque para que asentregas possam ser realizadas rapidamente, o que resultar em uma boaimagem da empresa, aumentar as vendas e consequentemente os lucros.

    Departamentos financeiro: a favor de pequena quantidade de materialno estoque, pois a medida que aumenta a quantidade significa:

    alto investimento de capital - caso no venda, este capital fica inativo; alto risco - as perdas podem ser maiores, obsolescncia, altos custos de armazenagem.

    A administrao de matriais visando harmonizar os conflitos existentesentres os departamentos e para poder determinar a quantidade ideal que deveter no estoque adota a seguinte poltica de estoques:

    Estabelece metas para entregas dos produtos aos clientes; Quantidade / capacidade dos almoxarifados Previso de estoques Lote econmico Rotatividade, prazo mdio em dias At que nvel devero oscilar os estoques para atender uma alterao

    de consumo At que ponto ser permitida a especulao com estoques, fazendo

    compra antecipada com preos mais baixos ou comprando uma quantidademaior para obter desconto.

    Em funo desses critrios apresentados acima, a administrao demateriais ir determinar a quantidade ideal a se ter no estoque. Portanto, aquantidade ideal a permanecer no estoque o mnimo,porm, o mnimonecessrio para satisfazer a demanda.

    PLANEJAMENTO E REQUISITOS DE MATERIAL:

    MRP:Tcnica para determinar a quantidade e o tempo para a aquisio de itens

    de demanda dependente necessrios para satisfazer requisitos do programamestre.

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    CRP (PLANEJAMENTO DE REQUISITOS DE CAPACIDADE):Tcnica para determinar que pessoal e capacidade de equipamentos so

    necessrios para atender aos objetivos de produo incorporados no progrma

    mestre de produo e o plano de requisitos de material.

    O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) um sistema deinventrio que consiste em tentar minimizar o investimento em inventrio. Emsuma, o conceito de MRP obter o material certo, no ponto certo, no momentocerto. Tudo isto atravs de um planejamento das prioridades e a ProgramaoMestra de Produo.

    Este sistema tem funes de planejamento empresarial, previso devendas, planejamento dos recursos produtivos, planejamento da produo,

    planejamento das necessidades de produo, controle e acompanhamento dafabricao, compras e contabilizao dos custos, e criao e manuteno dainfra-estrutura de informao industrial.

    A criao e manuteno da infra-estrutura de informao industrial passapelo cadastro de materiais, estrutura de informao industrial, estrutura doproduto (lista de materiais), saldo de estoques, ordens em aberto, rotinas deprocesso, capacidade do centro de trabalho, entre outras.

    A grande vantagem da implantao de um sistema de planejamento dasnecessidades de materiais a de permitir ver, rapidamente, o impacto dequalquer replanejamento. Assim pode-se tomar medidas corretivas, sobre oestoque planejado em excesso, para cancelar ou reprogramar pedidos emanter os estoques em nveis razoveis.

    Manuteno Preditiva

    Nos ltimos anos, tm-se discutido amplamente a gerncia de manuteno preditiva.Tem-se definido uma variedade de tcnicas que variam desde o monitoramento davibrao at modificaes nas peas. A manuteno preditiva, tem sido reconhecida

    como uma tcnica eficaz degerenciamento de manuteno.Desde que a maioria das fbricas de manufatura e de processo baseiam-se emequipamentosmecnicos para a maior parte de seus processos, a manuteno preditiva baseada emvibrao atcnica dominante usada para a maioria dos programas de gerncia de manuteno.Entretanto, acapacidade em monitorar todas as mquinas crticas, equipamentos, e sistemas emuma plantaindustrial tpica no pode se limitar a uma nica tcnica..

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    A previso das quantidades futuras uma tarefa importantssima noplanejamento empresarial e esta dever levar em considerao os fatores quemais afetam o ambiente e que possam interferir no comportamento dos

    clientes.

    Segundo DIAS, 1996 devemos considerar duas categorias deinformaes as quais so:

    1) Informaes quantitativas: Eventos Influencia da propaganda. Evoluo das vendas no tempo. Variaes decorrentes de modismos.

    Variaes decorrentes de situaes econmicas. Crescimento populacional.

    2) Informaes qualitativas: Opinio de gerentes. Opinio de vendedores. Opinio de compradores. Pesquisa de mercado.

    bom reforar, que por si s no so suficientes as informaesquantitativas e qualitativas, necessrio tambm, a utilizao de modelosmatemticos.

    Quanto a Evoluo de Consumo Constante (ECC), quando o volumede consumo permanece constante, sem alteraes significativas. Comoexemplo, esto as empresas que mantm suas vendas estveis, seja l qualfor seu produto, mercado ou concorrentes.

    Quanto a Evoluo de Consumo Sazonal (ECS), o volume de consumopassa por oscilaes regulares no decorrer de certos perodo ou do ano, sendoinfluenciado por fatores culturais e ambientais, com desvios de demanda

    superiores/inferiores a 30% de valores mdios o caso de: sorvetes, enfeitesde natal, ovos de pscoa etc.

    Em relao a Evoluo de Consumo e Tendncias (ECT), o volume deconsumo aumenta ou diminui drasticamente no decorrer de um perodo ou doano, sendo influenciado por fatores culturais, ambientais, conjunturais eeconmicos, acarretando desvios de demanda positiva ou negativa.

    Exemplos: negativos sero os produtos que ficaram ultrapassados nomercado(maquina de escrever) ou que esto sofrendo grande concorrncia ouainda, por motivos financeiros (a empresa perde seu crdito e passa a reduzirsua produo). Em relao aos desvios positivos, temos as industrias de

    computadores com uma crescimento ascendente no mercado

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    Na prtica podemos visualizar combinaes dos diversos modelos deevoluo de demanda, em decorrncia das variveis que influenciam as

    empresas, mas num percentual maior pela qualidade da administraoempresarial realizada.

    Se conhecermos bem a evoluo de demanda, ficar mais fcilelaborarmos a previso futura de demanda, podemos classificar a demanda em:

    ltens de demanda independente: so aqueles cuja demanda nodepende da demanda de nenhum outro item. Tpico exemplo de um item dedemanda independente um produto final. Um produto final tem sua demandadependente do mercado consumidor e no da demanda de qualquer outro

    item.

    Itens de demanda dependente: so aqueles cuja demanda depende dademanda de algum outro item. A demanda de um componente de um produtofinal, por exemplo, dependente da demanda do produto final. Para aproduo de cada unidade de produto final, uma quantidade bem definida econhecida do componente ser sempre necessria. Os itens componentes deuma montagem so chamados de itens filhos do item pai, que representa amontagem.

    Quantos copos de liquidificador se deve comprar? Depende daquantidade de motorzinho fabricado.

    A diferena entre os dois itens (demanda independente e demandadependente) que a demanda do primeiro tem de ser prevista com base nascaractersticas do mercado consumidor e a demanda do segundo pordependente de outro item, calculada com base na demanda deste.

    A Previso de Estoques o ponto de partida, a base da administrao demateriais. Qualquer tipo de consumo deve ser previsto e se possvel calculado,e para tanto poderemos usar diversos modelos disponveis no mercado como:

    Mtodo do ltimo Perodo (MUP)

    o mais simples, sem fundamento matemtico, utiliza como previsopara o prximo perodo o valor real do perodo anterior.

    Exemplo: A VIPAS, teve neste ano o volume de vendas de vidros :

    Janeiro 5000Fevereiro 4400Maro 5300Abril 5600Maio 5700

    Junho 5800

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    Julho 6000

    De acordo com o mtodo MUP calcular a previso de demanda para

    agosto. Para agosto(MUP)= o ltimo perodo foi julho, 6.000 unidades portanto,a previso para agosto ser de 6.000 unidades. Verificamos a precariedadedeste mtodo e infelizmente muito utilizado nas empresas devido as vezespela prpria falta de maiores conhecimentos por parte dos responsveis pelasprevises na empresa.

    Mtodo da Mdia Mvel (mdia aritmtica) (MMM)A previso do prximo perodo obtida por meio de clculo da media

    aritmtica do consumo dos perodos anteriores. Como resultado desse modeloteremos valores menores que os ocorridos caso o consumo tenha tendnciascrescente, e maiores se o consumo tiver tendncias decrescentes, nos ltimos

    perodos.

    Verificamos tambm, que trata de um modelo muito utilizado porempresas sem muito conhecimento sobre o assunto em questo, no traz talmodelo confiabilidade de previso pelos motivos informados anteriormente.

    Exemplo: Usando os mesmos valores do exemplo anterior temos:

    P = Previso para o prximo perodoC1,C2,C3,Cn = Consumo nos perodos anterioresn = nmero de perodos

    Exemplo: De acordo com o exemplo anterior.

    Janeiro 5000Fevereiro 4400Maro 5300

    Abril 5600Maio 5700Junho 5800Julho 6000SOMA 37800

    De acordo com o mtodo MMM calcular a previso de demanda paraagosto a soma total dividido por 7, dando um resultado de 5400. Este mtodo precrio porque no leva em considerao a demanda crescente.

    Mtodo da Mdia Mvel Ponderada (MMP)

    P (MMM)= (C1+C2+C3+...............+ Cn)n

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    Junho 20%Julho 40%

    Obs.: Reforando o enunciado anterior, as ponderaes sofundamentadas de acordo com influncia do mercado. A soma dever ser100% sendo o maior valor para o ultimo perodo (o anterior ao que sercalculado), para o perodo mais recente (40% a 60%) e para o ltimo (5%).

    Substituindo na formula:

    P(MMP)=(C1xP1)+(C2xP2)+(C3xP3)+(C4xP4)+(C5+P5)+(C6xP6)+(C7+P7)

    Pagosto(MMP)=(6.000x0,4)+(5.800x0,2)+(5.700x0,15)+(5.600x0,08)+(5.3

    00x0,07)+(4.400x0,05)+(5.000x05)

    Pagosto(MMP)=(2.400)+(1160)+(855)+(448)+(371)+(220)+ (250)

    Pagosto(MMP)=5.704 (Previso para Agosto)

    Mtodo da Mdia com Suavizao Exponencial (MMSE) ouMtodo da Mdia Exponencialmente Ponderada (MMEP)

    Neste mtodo, a previso obtida de acordo com o consumo do ltimoperodo, e teremos que utilizar tambm a previso do ltimo perodo. Eleprocura fazer a eliminao das situaes exageradas que ocorreram emperodo anteriores. simples de usar e necessita de poucos dadosacumulados sendo auto-adaptvel, corrigindo-se constantemente de acordocom as mudanas dos volumes das vendas. A ponderao utilizada denominada constante de suavizao exponencial que tem o smbolo (@) epode variar de 1>@>0.

    Na prtica @ tem uma variao de 0,1 a 0,3 dependendo dos fatores queafetam a demanda.

    Para melhor entendimento teremos:

    Onde: P(MMSE)= Previso prximo perodo atravs do mtodo da mdiacom suavizao exponencial

    Ra = Consumo real no perodo anteriorPa = Previso do perodo anterior@ = Constante de suavizao exponencial ( desvio padro)

    P(MMSE)= [(Ra x @) + (1 - @) x P a]

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    Exemplo: Usando os mesmos valores dos exemplos anteriores esabendo-se que a previso de julho foi de 6.200 e o Consumo real foi de6000(calculada anteriormente no final de junho), calcule a previso para agosto

    com uma constante de suavizao exponencial de 15%.

    P (MMSE)= [(Ra x@) + (1 - @) x Pa]P (MMSE)= [(6.000x0,15)+(1-0,15)x 6.200]P(MMSE)=[900+(0,85x6.200)]P(MMSE)=900+5.270)P(MMSE)=6.170 UnidadesA previso para agosto ser 6.170 Unidades

    Este mtodo permite que obtenhamos um padro de conduo dasprevises com valores prximos da realidade. Assim as vendas reais e as

    previses seguem uma tendncia que facilita as projees do administrador.Este modelo eficaz quando apenas trabalhamos com ele.

    Custo de armazenagem

    So diretamente proporcionais ao estoque mdio e ao tempo depermanncia em estoques. A medida que aumenta a quantidade de materialem estoque, aumenta os custos de armazenagem que podem ser agrupadosem diversas modalidades:

    - Custos de capital: juros,depreciao ( o capital investido em estoquedeixa de render juros)

    - Custos com pessoal: salrios encargos sociais ( mais pessoas paracuidar do estoque)

    - Custos com edificaes: aluguel, imposto, luz (maior rea paraguardar e conservar os estoques)

    - Custos de manuteno: deteriorao, obsolescncia, equipamento(maiores as chances de perdas e inutilizao, bem como mais custos de mo-de-obra e equipamentos). Este custo gira aproximadamente em 25% do valor

    mdio de seus produtos.

    Tambm esto envolvidos os custos fixos (que independem daquantidade), como por exemplo o aluguel de um galpo.

    Custo de pedido

    So inversamente proporcionais aos estoques mdios. Quanto maisvezes se comprar ou se preparar a fabricao, menores sero os estoquesmdios e maiores sero os custos decorrentes do processo tanto de comprascomo de preparao, ou seja, maior estoque requer menor quantidade de

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    1) Almoxarifados de matrias-primas:

    - Materiais diretos: so aqueles que entram diretamente na elaborao etransformao dos produtos, ou seja, todos os materiais que se agregam aoproduto, fazendo parte integrante de seu estado. Podem tambm ser itenscomprados prontos ou j processados por outra unidade ou empresa.

    - Materiais indiretos (auxiliares): so aqueles que ajudam na elaborao,execuo e transformao do produto, porm diferenciam dos anteriores poisno se agregam a ele, mas so imprescindveis no processo de fabricao.

    2) Almoxarifados de produtos em processos (intermedirios): so ositens que entraram no processo produtivo, mas ainda no so produtos

    acabados

    3) Almoxarifado de produtos acabados: o local dos produtos prontos eembalados os quais sero distribudos aos clientes. O seu planejamentoe controle de suma importncia tendo em vista que o no giro domesmo ir onerar o custo do produto, alm de forte injeo aobsolescncia.

    4) Almoxarifado de manuteno: o local onde esto as peas dereposio, apoio e manuteno dos equipamentos e edifcios ou aindaos materiais de escritrio papel e caneta usados na empresa.

    Obs: Os estoques de produtos acabados matrias-primas e material emprocesso no podem ser vistos como independentes. Quaisquer que forem asdecises sobre um dos tipos de estoque, elas tero influncia sobre os outrostipos de estoques. Esta regra s vezes esquecida nas estruturas deorganizao mais tradicionais e conservadoras.

    Sem o estoque de certas quantidades de materiais que atendamregularmente s necessidades dos vrios setores da organizao, no se podegarantir um bom funcionamento e um padro de atendimento desejvel.

    Estes materiais, necessrios manuteno, aos servios administrativose produo de bens e servios, formam grupos ou classes que comumenteconstituem a classificao de materiais. Estes grupos recebem denominaode acordo com o servio a que se destinam (manuteno, limpeza, etc.), ou natureza dos materiais que neles so relacionados (tintas, ferragens, etc.), oudo tipo de demanda, estocagem, etc.

    CLASSIFICAO

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    c) Materiais de estocagem permanenteSo materiais mantidos em nvel normal de estoque, para garantir o

    abastecimento ininterrupto de qualquer atividade. Aconselha-se o sistema de

    renovao automtica.

    d) Materiais de estocagem temporriaNo so considerados materiais de estoque e por isso so guardados

    apenas durante determinado tempo, at sua utilizao.

    2 - Quanto Sua Aplicaoa) Materiais de consumo geralSo materiais que a empresa utiliza em seus diversos setores, para fins

    diretos ou indiretos de produo.

    b) Materiais de manutenoSo os materiais utilizados pelo setor especfico de manuteno da

    organizao.

    3 - Quanto Sua Perecibilidade o critrio de classificao pelo perecimento (obsolescncia) significa

    evitar o desaparecimento das propriedades fsico-qumicas do material. Muitasvezes, o fator tempo influencia na classificao, assim, a empresa adquiredeterminado material para ser utilizado em data oportuna, e, se porventura nohouver consumo, sua utilizao poder no ser mais necessria, o queinviabiliza a estocagem por longos perodos.

    Existem recomendaes quanto a preservao dos materiais e suaadequada embalagem para proteo umidade, oxidao, poeira, choquesmecnicos, presso etc.

    4 - Quanto Sua PericulosidadeA adoo dessa classificao visa a identificao de materiais, como, por

    exemplo, produtos qumicos e gases, que, por suas caractersticas fsico-qumicas, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo riscos segurana.

    A adoo dessa classificao de muita utilidade quando do manuseio,transporte e armazenagem de materiais.

    Catalogao de MateriaisPara um melhor controle do material em estoque, e tambm para um

    atendimento mais rpido ao consumidor, cada item em estoque deve possuirum cdigo prprio. Esse cdigo pode se referir, por exemplo, ao nmero daprateleira, estante, armrio ou depsito onde o material esteja armazenado.

    Normalizao e Padronizao de Material

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    Normalizao: a normalizao trata da forma pela qual os materiaisdevem ser utilizados em suas diversas finalidades, tornando-os "normais" suaaplicao, ou seja, o seu uso adequado.

    Padronizao: objetiva facilitar a identificao do material, bem como asua aplicao (vrios comprimentos de pilha).

    Outras Classificaes de Material

    Classificar um material agrup-lo segundo sua forma, dimenso, peso,utilidade, tipo etc. A classificao no deve gerar confuso, ou seja, um produto

    no pode ser classificado de forma a ser confundido com outro, mesmohavendo semelhana entre eles.

    Classificar ordenar os produtos, segundo critrios previamenteadotados, agrupando-os de acordo com asemelhana, sem causar dispersono espao ou alterao na qualidade.

    Os materiais podem ser agrupados de vrias formas, conforme anecessidade de cada empresa, tais como: estado de conservao, utilizao,natureza, marca, caractersticas etc. Cada classificao deve atender aosobjetivos desejados, para que seja possvel realizar uma grande variao declassificaes. A atividade de classificao muito importante no momento docadastro do material em um sistema de controle do estoque, em que osmateriais devem ser classificados em grupos e subgrupos, criados conforme asnecessidades de classificao e de agrupamento dos materiais de cadaempresa.

    Existem diversas formas para realizar classificaes de materiais. Dentreas mais clssicas, esto:

    Quanto Industrializao:

    - Matrias Primas: materiais destinados transformao em outros

    produtos, com consumo diretamente proporcional ao volume de produo;- Produtos em Processo: materiais que esto em diferentes etapas da

    produo. Representam a transio de matria-prima para produto acabado;Produtos semiacabados: materiais procedentes da produo que, para seremconsiderados acabados, necessitam ainda de algum detalhe de acabamento(retoque, pintura, inspeo etc.);

    - Produtos Acabados: materiais que j esto prontos; seusprocessamentos foram completados, podendo ser estocados, utilizados ouvendidos.

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    manuteno das embalagens originais/tipos de embalagens;

    velocidade necessria no atendimento;

    o sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas tcnicasimprescindveis na administrao de materiais. As principais tcnicas deestocagem so:

    - carga unitria: d-se o nome de carga unitria carga constituda deembalagens de transporte que arranjam ou acondicionam uma certaquantidade de material para possibilitar o seu manuseio, transporte earmazenamento como se fosse uma unidade. A formao de carga unitria sed atravs depalieis (pallet um estrado de madeira padronizado, de diversasdimenses.

    - caixas ou gavetas: a tcnica de estocagem ideal para materiais depequenas dimenses, como parafusos, arruelas e alguns materiais deescritrio, materiais em processamento, semiacabados ou acabados. Ostamanhos e materiais utilizados na sua construo sero os mais variados emfuno das necessidades especficas de cada atividade;

    - prateleiras: uma tcnica de estocagem destinada a materiais detamanhos diversos e para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. Assimcomo as caixas, podero ser construdas de diversos materiais conforme aconvenincia da atividade. As prateleiras constituem o meio de estocagemmais simples e econmico;

    - empilhamento: trata-se de uma variante da estocagem de caixas paraaproveitamento do espao vertical. As caixas ou pallets so empilhados unssobre os outros, obedecendo a uma distribuio equitativa de cargas.

    Embalagens de Proteo

    As embalagens em um produto possuem um impacto relevante sobre ocusto e a produtividade dos sistemas logsticos. A compra de materiais deembalagem, a execuo de operaes automatizadas ou manuais deembalagem e a necessidade subsequente de descartar a prpria embalagem

    representam os custos mais evidentes. O que no imediatamente notado,contudo, que os custos de compra e de eliminao das embalagens soabsorvidos pelas empresas nas pontas extremas do canal de distribuio e queos ganhos de produtividade gerados pela embalagem so diludos por todo osistema logstico. Assim, o impacto da embalagem passa facilmentedespercebido ou , no mnimo, subestimado.

    As embalagens so geralmente classificadas em dois tipos: embalagempara o consumidor, com nfase em marketing, e embalagem industrial, comnfase na logstica.

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    Embalagem para o consumidor (nfase em marketing) - o projeto finalda embalagem frequentemente baseado nas necessidades de fabricao ede marketing, negligenciando as necessidades de logstica. O projeto da

    embalagem de consumo dever ser voltado para a convenincia do consumidor,ter apelo de mercado, boa acomodao nas prateleiras dos varejistas e darproteo ao produto. Geralmente, embalagens ideais de consumo (porexemplo, grandes embalagens e tamanhos inusitados, que aumentam avisibilidade para o consumidor) so muito problemticas do ponto de vistalogstico. Um projeto adequado de embalagem deve considerar todas asnecessidades logsticas ligadas a ela. Para isso, deve ser feito um estudo decomo a embalagem influenciada por todos os componentes do sistemalogstico.

    Embalagem industrial (nfase em logstica) -produtos e peas so

    embalados geralmente em caixas de papelo, sacos, pequenas caixas oumesmo barris, para maior eficincia no manuseio. Essas embalagens sousadas para agrupar produtos e so chamadas embalagens secundrias.Naturalmente, consideraes logsticas no podem dominar inteiramente oprojeto das embalagens.

    A utilidade de uma embalagem est ligada forma como ela afeta tanto aprodutividade quanto a eficincia logstica. Todas as operaes logsticas soafeta-das pela utilidade da embalagem - desde o carregamento do caminho ea produtividade na separao de pedidos at a utilizao do espao cbico noarmazenamento e no transporte.

    O inventrio dos estoques um procedimento de controle que deve serexecutado com periodicidade semestral, trimestral, mensal e at mesmosemanal ou diria, conforme cada empresa e a confiabilidade atri-buda aoscontroles, ou pelo menos uma vez ao ano, quando obrigatrio.

    Este procedimento consiste na contagem dos materiais de umdeterminado grupo ou de todos os materiais em estoque, avaliando eidentificando possveis erros nas movimentaes. Antes ou aps as operaesde inventrio tambm devem ser realizadas arrumao e limpeza da rea dearmazenamento e manuteno dos itens estocados.

    Seus objetivos bsicos so:

    realizar auditoria sobre servios desenvolvidos pela rea de Estoques;

    levantamento real da situao dos estoques, para compor o balanceteda empresa;

    identificar e eliminar itens sem movimentao;

    identificar e eliminar materiais com defeito e/ou danificados;

    sugerir opes de melhoria dos mtodos de controle dos estoques;

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    UEPS ou LIFO (Ultimo a entrar, primeiro a sair) (Last in Lastout)

    um mtodo de avaliar estoque muito discutido. O custo do estoque determinado como se as unidades mais recente adicionadas ao estoque(ltimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (sadas) (primeiro asair). Supe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades maisantigas e avaliado ao custo destas unidades.

    Segue-se que, de acordo com o mtodo UEPS, o custo dos itensvendidos/sados tende a refletir o custo dos itens mais recentementecomprados (comprados ou produzidos, e assim, os preos mais recentes).Tambm permite reduzir os lucros lquidos relatados por uma importncia que,se colocada disposio dos acionistas, poderia prejudicar as operaes

    futuras da empresa.

    Algumas consideraes do mtodo UEPS:

    uma forma de se custear os itens consumidos de maneirasistemtica e realista; nas indstrias sujeitas as flutuaes depreos, o mtodo tende a minimizar os lucros das operaes;

    Em perodos de alta de preos, os preos maiores das comprasmais recentes so apropriados mais rapidamente s produesreduzindo o lucro;

    O argumento mais generalizado em favor do UEPS o de queprocura determinar se a empresa apurou, ou no, adequadamente,seus custos correntes em face da sua receita corrente. De acordocom o UEPS, o estoque avaliado em termos do nvel de preo dapoca, em que o UEPS foi introduzido.

    Planilha pelo PEPS:

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    Planilha pelo UEPS:

    E por fim a planilha pelo Custo Mdio:

    Podemos ver que as unidades tanto de entradas, sadas e saldo final soiguais em todas as planilhas. O valor de entrada da mercadoria tambm igual.Agora no valor baixado do estoque, e no valor do estoque final temosdiferenas nas trs planilhas.

    O quadro abaixo demonstra mais claramente essa diferena.

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    Vejam que a avaliao pelo mtodo do PEPS nos d um valor totalbaixado do estoque (valor na coluna de sadas) de R$ 880,00 e umsaldo final de R$ 270,00.

    O Mtodo do UEPS nos d um valor baixado do estoque de R$900,00 e um saldo final de mercadorias de R$ 250,00.

    E o mtodo do custo mdio nos d um valor baixado do estoque deR$ 888,80 e um estoque final de mercadorias de R$ 261,20.

    QUESTES DE CONCURSOSAcerca de planejamento e controle da produo, e gesto da cadeia desuprimentos, julgue os seguintes itens.

    01. A importncia do planejamento da produo decorre principalmente danecessidade de se prever e se buscar uma situao futura desejada, dado operodo de tempo que ser gasto entre a tomada de deciso e sua respectivaimplantao.

    02. Alm do controle de estoques, a rea de gesto de materiais engloba asatividades de compra, almoxarifado, movimentao, controle e distribuio demateriais.

    03. O lote econmico de compra representado pela situao em que ademanda por um item est relacionada demanda por outros itens do estoque.

    04. No planejamento das necessidades de materiais, so programadas asquantidades de todos os materiais necessrios para sustentar o produto finaldesejado.

    Na gesto de materiais no setor pblico, existem normativos que versamsobre o recebimento, a estocagem, a distribuio, o registro e oinventrio de matrias-primas e mercadorias recebidas. A respeito desseassunto, julgue os itens que se seguem.05. O recebimento e o registro de entrada do material ser sempre noalmoxarifado.

    06. Enquanto se aguarda o aceite do material, que deve ter a cincia dofornecedor, no se deve moviment-lo, no total ou em parte, embora o

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    (E) criar rotinas e procedimentos dentro dos processos de aquisio que sejamgeis e que permitam um efetivo controle de todo o processo.

    20. Observe as afirmativas a seguir, com relao s vantagens dadescentralizao em Compras:

    I - permite uma maior flexibilidade e sensibilidade na soluo de problemasregionais, pelo conhecimento abrangente do problema pela regionalinteressada, assim como melhor conhecimento das fontes de suprimento,meios de transporte e armazenamento mais prximos da regio.

    II - evita a concorrncia danosa ente os compradores regionais e asdisparidades de preos de aquisio de um mesmo material por compradoresdiversos.

    III - permite manter um melhor controle global.

    IV - permite responder mais rapidamente s necessidades de aquisioemergencial.

    V - exerce um melhor gerenciamento de suas funes e de suas necessidades,alm de permitir um melhor controle.

    Assinale a afirmativa correta:(A) apenas as afirmativas I, II e III esto corretas;(B) apenas as afirmativas I, III e IV esto corretas;(C) apenas as afirmativas I, IV e V esto corretas;(D) apenas as afirmativas II, IV e V esto corretas;(E) apenas as afirmativas II, III e V esto corretas.

    21. O mtodo que classifica os itens de estoque por ordem decrescente deimportncia o:

    a) LECb) MRP

    c) JIPd) ABCe) IFO

    22. Os estoques tm a funo de funcionar como reguladores do fluxo demateriais. Quando a velocidade de entrada dos itens maior que a sada,ou quando o nmero de unidades recebidas maior do que o nmero deunidades expedidas, o nvel de estoque:

    a) No se alterab) Diminui

    c) Aumenta

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    Considerando o preo mdio unitrio como base de avaliao dos estoques, osaldo em 15/01/2003 apresentar um valor que est presente na seguinteopo:

    a) inferior a R$ 15.000,00b) entre R$ 15.000,00 e R$ 16.500,00c) entre R$ 16.501,00 e R$ 18.000,00d) entre R$ 18.001,00 e R$ 19.500,00e) acima de R$ 19.500,00

    35. Analisando a ficha de estoque de um produto, de determinadaempresa, temos:

    Data Hist. Quant. Valortotal

    Valoruni.

    Saldofsico

    SaldoR$

    Preouni.

    02/01 Transporte 10.000 20.000 2,0010/01 Compra 5.000 12.000 2,40 15.00015/01 Compra 2.000 5.000 2,50 17.00015/01 Venda 8.000

    Adotando o mtodo PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair), o saldo final doestoque seria:a) maior que R$ 22.000,00b) entre R$ 21.000,00 e R$ 22.000,00c) entre R$ 20.000,00 e R$ 20.999,99d) entre R$ 19.000,00 e R$ 19.999,99e) abaixo de R$ 19.000,00

    36. Uma empresa, ao examinar a movimentao de seu estoque nosltimos seis meses, constatou um giro igual a 18 resultando em um valorde cobertura igual a 10 dias. Esse resultado permite afirmar que:

    ( ) o seguro do estoque cobre perdas de at 10 dias.( ) de acordo com a demanda mdia pode-se contar com pelo menos 10 diasde estoque mdio.

    ( ) h ainda dez dias de prazo para que se realize um novo estudo sobre acobertura do seguro.( ) o estoque remanescente poder cobrir em torno de dez dias de consumodo stimo ms.( ) durante seis meses o estoque foi renovado dezoito vezes, considerandoum consumo mdio.

    a) E-C-C-E-Cb) C-E-C-C-Ec) C-E-C-C-Cd) C-C-E-E-E

    e) E-C-E-C-C

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    a) Um dos objetivos da administrao de estoques otimizar o investimentoem estoques por meio da maximizao das necessidades de capital investido.b) As decises a respeito dos volumes de estoque devem considerar as metas

    organizacionais quanto os prazos de atendimento dos pedidos dos clientes.c) Os custos de armazenagem ocorrem quando h grandes quantidades demateriais em estoque por longo tempo de permanncia.d) As decises de compra podem interferir no nvel de competitividade daempresa no mercado.e) Um bom negociador de compras deve desenvolver alternativas criativas quevo ao encontro das necessidades do fornecedor.

    48. Sabendo que a administrao de estoque objetiva controlar tanto aqualidade de materiais em estoque quanto o valor desses produtos,considere a seguinte movimentao de estoques de determinado materialem uma empresa:

    05/06 - entrada de 100 unidades ao valor unitrio de R$ 10,00;10/06 - entrada de 80 unidades ao valor unitrio de R$15,00;12/06 - sada de 120 unidades;20/06 - entrada de 150 unidades ao valor unitrio de R$ 12,00 e sada de 60unidades; 30/06 - sada de 40 unidades.Nessa situao, e com base na avaliao de estoques pelo mtodo PEPS ouFIFO, correto afirmar que o valor do estoque em 20/ 06 deR$ 1.800,00 e deR$ 1.320,00 em 30/06.

    49. Sobre a Gesto de materiais julgue os seguintes itens e marque aopo correta:I - Considere-se que o administrador de materiais de uma empresaenfrente dificuldades na administrao de estoques, em razo deaumentos aleatrios e imprevisveis na demanda de determinados itens, eda produo e entrega irregular por parte de fornecedores. Nessasituao, correto afirmar que o estabelecimento de um estoque deantecipao permite minimizar os problemas enfrentados peloadministrador.

    II - Na administrao de material, a funo compras no somenteresponsvel pela quantidade e pelo prazo, mas precisa tambm serrealizada com o preo mais favorvel possvel.

    III - Para atingir mais lucro, uma empresa deve usar o capital para queeste no permanea inativo. Dessa maneira, usual o investimento emestoque de material e espera-se que ele seja necessrio produo e aobom atendimento das vendas.

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    69. O departamento de administrao de materiais de uma empresarecebeu 5.000 requisies no ano de 2009, sendo que cada requisioteve uma mdia de 1,8 itens.

    Sabendo que 7.650 itens foram entregues dentro do prazo, qual foi o nvelde servio de atendimento do departamento, em percentual?(Obs: use arredondamento para uma casa decimal)(A) 90,0% (B) 85,0%(C) 80,0% (D) 65,4%(E) 55,5%

    70. Uma empresa que usa o modelo de reposio contnua na gesto deestoques tem um consumo mdio de um item em estoque de 1.000unidades por ms e mantm um estoque de segurana de 100 unidades.Supondo que o prazo de entrega, aps a colocao do pedido, de 10

    dias teis, que as compras so feitas em lotes de 5.000, e considerando20 dias teis por ms, qual a quantidade do ponto de pedido?Formulrio: PP = (Tlead time x D) + ESonde: PP: Ponto de PedidoTlead time: tempo de lead timeD: DemandaES: Estoque de segurana

    (A) 50(B) 500(C) 600

    (D) 1.000(E) 5.000

    71. Na gesto de estoques, o modelo de reposio peridica, tambmconhecido como modelo de estoque mximo, tem como caracterstica(A) obter um estoque de segurana menor que o modelo do lote padro.(B) ter um lote de compra padro e igual ao Lote Econmico de Compra (LEC).(C) ter um lote de compra varivel e definido quando o nvel do item atinge oponto de pedido.(D) manter constantes os intervalos de emisso dos pedidos de compra.(E) definir o lote de compra com base em descontos por volume.

    Julgue os itens seguintes, acerca de administrao de materiais.

    72. O consumo de itens de demanda dependente deve ser calculado.

    73. O mtodo de avaliao de estoques que pouco utilizado em economiasinflacionrias e que reflete custos mais prximos da realidade do mercado chamado de LIFO.

    74. O consumo de itens de demanda independente deve ser previsto.

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    75. Uma das vantagens de serem mantidos nveis reduzidos de estoques adiminuio do refugo, pois as noconformidades so logo identificadas.

    76. No almoxarifado de materiais auxiliares, ficam armazenados os materiaisutilizados na execuo e na transformao do produto.

    Uma eficiente administrao de materiais pode ser o diferencial competitivo de umaempresa em relao s suas concorrentes. Problemas como falta ou excesso deestoque podem custar muito caro s empresas. E, para um gerenciamento bom darea, vrios aspectos devem ser levados em considerao. Nesse sentido, julgue ositens acerca da administrao e do dimensionamento de estoques.

    77. (CESPE/CEHAP-PB) Ao manter um alto estoque de matria-prima, uma empresapode obter descontos pelas compras em grande quantidade; contudo, isso redundaem uma imobilizao de recursos que pode prejudicar seu fluxo financeiro imediato.

    78. (CESPE/CEHAP-PB) A existncia de um alto estoque de produtos acabados fazque o tempo de entrega seja reduzido; porm, acarreta maior custo de armazenagempara empresa.

    79. (CESPE/CEHAP-PB) Um alto estoque de matriaprima minimiza o risco da falta deinsumos para a produo, mas pode trazer prejuzos empresa devido obsolescncia no decorrer do tempo.

    80 - (CESPE/CEHAP-PB) Um alto estoque de produtos acabados no traz satisfaoaos clientes da empresa, na medida em que estes tero de esperar mais tempo para

    receberem seus pedidos.81. (CESPE/ PREF. DE VILA VELHA-ES) A realizao do inventrio fsico do estoquetem por objetivo conferir os lanamentos contbeis das compras com seu efetivopagamento.

    82. (CESPE/ PREF. DE VILA VELHA-ES) A administrao de materiais inclui asatividades de compra e o controle de contas a pagar, no se relacionando com aarmazenagem, a embalagem e o manuseio de produtos e insumos.

    De acordo com Pozo (2001, p. 34), a importncia da correta administrao demateriais pode ser mais facilmente percebida quando os bens necessrios no esto

    disponveis no momento exato e correto para atender s necessidades de mercado.Com relao a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

    83. (CESPE/SERPRO) O estoque mnimo a quantidade de produto em estoque queidentifica o incio da necessidade de reposio de material.

    84. (CESPE/SERPRO) Intervalo de ressuprimento o perodo gasto desde averificao de que o estoque precisa ser reposto at a efetiva chegada do material noalmoxarifado da empresa.

    85. (CESPE/SERPRO/2008) A depreciao de um bem est diretamente ligada suautilidade. Isso significa que, medida que o tempo passa, a depreciao ocorre, e, na

    mesma proporo, a utilidade do bem diminui.

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    98. (CESPE/SERPRO) Nenhum equipamento ou material permanente poder serdistribudo unidade requisitante sem respectiva carga, que efetiva tal movimentaocom o competente termo de responsabilidade, assinado pelo consignatrio.

    99. (CESPE/SERPRO) Os equipamentos, os materiais de expediente e os benspermanentes devero receber nmero seqencial de registro patrimonial que deverser aposto ao material, mediante gravao, fixao de plaquetas ou etiquetaapropriada, salvo o material bibliogrfico, que poder ser aposto mediante carimbo equando destinado a rgo fiscalizador.

    Acerca da movimentao, da alienao e de outras formas de desfazimento demateriais, julgue os itens.

    100. (CESPE/SERPRO) A alienao consiste na operao que transfere o direito depropriedade do material mediante venda, permuta ou doao.

    101. (CESPE/SERPRO) A descrio do material para o pedido de compra dever serelaborada por meio de dois mtodos. Um deles, o mtodo descritivo, identifica comclareza o item por meio da enumerao de suas caractersticas fsicas, mecnicas, deacabamento e de desempenho, possibilitando sua perfeita caracterizao para a boaorientao do processo licitatrio, e dever ser utilizado com absoluta prioridade,sempre que possvel.

    102. (CESPE/SERPRO) O recebimento a operao segundo a qual se declara, nadocumentao fiscal, que o material recebido satisfaz s especificaes contratadas.

    Para os japoneses, pioneiros nos estudos do JIT (just in time), o processo de

    estocagem pode representar desperdcios desnecessrios. Uma das classificaesatribudas ao custo de manuteno de estoques estabelece trs grandes categorias:custos diretamente proporcionais quantidade estocada, custos inversamenteproporcionais quantidade estocada e custos independentes da quantidade estocada.

    A respeito da gesto de material, do processo de estocagem e dessas categorias,julgue os itens a seguir.

    103. (CESPE/SEPLAG-DF) Tambm conhecidos como custos de carregamento, oscustos diretamente proporcionais quantidade estocada incluem, alm da despesacom armazenagem, os custos de capital e outros custos decorrentes de fatores derisco de perda do estoque, como obsolescncia, manuseio inadequado, roubo e

    danos.

    104. (CESPE/SEPLAG-DF) A reduo de estoque de produtos em processo (PIP), pormeio da diminuio da quantidade e do volume de pedidos, pode acarretar reduo doespao de armazenagem e liberao do espao de cho. Com isso, cria-se apossibilidade de reduo do custo de manuseio de materiais por ao de clulas detrabalho mais prximas do estoque.

    105. (CESPE/SEPLAG-DF) Com intuito de evitar desperdcios provenientes doprocesso de estocagem, o planejamento de necessidades de material (materialsrequirements planning) determina quais componentes sero necessrios, desde a

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    produo at a compra, e visa equilibrar a demanda do mercado por meio dadisponibilidade de materiais, da fora de trabalho e da capacidade de produo.

    106. (CESPE/SEPLAG-DF) As medidas de controle tornam-se desnecessrias quandoo custo desse controle supera o risco de perda.

    107. (CESPE/SEPLAG-DF) Em administrao de materiais, o exame de conformidadeimplica verificao e satisfao das especificaes e dos padres estabelecidos.

    Acerca de administrao de materiais nos setores privado e pblico, julgue osseguintes itens.

    108. (CESPE/STF) Considerando-se que o retorno de capital decorre da combinaoentre rentabilidade das vendas e giro do capital, a situao ideal para a administraode estoques seria diminuir o ativo, mantendo-se as vendas constantes.

    109. (CESPE/STF) Quanto menos lquidos e mais sujeitos obsolescncia forem osprodutos acabados, maiores sero os nveis de estoque que podero ser suportados.

    110. (CESPE/STF) Comparando-se os sistemas just in time com o tradicional,aqueles envolvem ciclos curtos de produo e requerem flexibilidade para promoveralteraes de produtos; a indstria tradicional, ao contrrio, sempre se beneficiou daseconomias de escala garantidas pelos longos ciclos.

    111. (CESPE/STF) Diz-se que um bem mvel classificado como material permanenteest sujeito ao tombamento quando ele no pode ser alienado nem modificado,tampouco sua destinao alterada.

    112. (CESPE/STF) Caso, durante a realizao do inventrio, a comisso designadapara o trabalho identifique e localize bens sem valor conhecido, o procedimentorecomendado atribuir-se um valor simblico aos bens encontrados.

    Considere a seguinte movimentao hipottica de determinado material em umaempresa: 10/8: entrada de 100 unidades ao valor unitrio de R$ 11,00; 20/8: entradade 50 unidades ao valor unitrio de R$ 10,00; 30/8: sada de 100 unidades; 10/9:entrada de 70 unidades ao valor unitrio de R$ 9,00; 20/9: sada de 40 unidades.

    113. (CESPE/TJDFT) Com base nos dados acima e considerando a avaliao deestoques pelo mtodo PEPS, o valor do estoque em 21/9 superior a de R$ 800,00.

    114. (CESPE/TJDFT) A soma do estoque de segurana com o lote de compra resultano estoque mximo.

    A administrao de materiais pode ser entendida como a coordenao das atividadesde aquisio, guarda e distribuio de materiais. Com relao a esse assunto, julgueos itens.

    115. (CESPE/UEPA) O departamento de compras deve selecionar fornecedor queapresente os menores preos entre todos os concorrentes.

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    148. Eventuais problemas de estoque gerados por atraso na entrega ou aumento noconsumo so solucionados com a utilizao do estoque de segurana.

    149. As responsabilidades da unidade de compras iniciam-se na definio do quecomprar e vo at a entrega s unidades que utilizaro os itens adquiridos.

    150. O sistema just-in-time minimiza os problemas gerados por se manter grandesquantidades de materiais em estoque.

    151. Na seleo de fornecedores, alm do preo, outros critrios devem serconsiderados, como capacidade produtiva, prazo de entrega e condies depagamento.

    152.(CESPE /CETURB/ 2010). Um sistema logstico bem elaborado responsvel porentregar mercadorias/ produtos/ servios na quantia certa, no local certo, no momento

    certo, ao menor custo possvel.

    153.(CESPE / PREF. IPOJUCA-PE / 2009) O ciclo de vida dos bens patrimoniais devepercorrer as seguintes etapas: planejamento da aquisio, aquisio, cadastramento,instalao, utilizao, manuteno e remoo.

    154. (CESPE TJ/DFT - 2008) Considera-se que h sazonalidade no consumo dedeterminado bem quando seus dados referentes ao consumo apresentam variaoregular em alguns perodos.

    155.(CESPE TST - 2008) As variaes desfavorveis de quantidade podem ocorrer porvrias razes, entre elas, a baixa qualificao da mo-de-obra, que aumenta consumo

    ou gera desperdcios, e equipamentos inadequados ou mal utilizados, que provocamperdas ou estragos.

    156.(CESPE TST - 2008) Entre os parmetros adotados na administrao pblica para seidentificar um material como permanente, inclui-se a perecibilidade, que procuradefinir se o uso desse material acarreta modificaes ou deteriorao de suacaracterstica normal.

    157.(CESPE / Pref. Vitria-ES / 2008) O estoque de produtos prontos e embalados paraserem enviados aos clientes deve ser mantido no almoxarifado de matrias-primas.

    158.(CESPE / PREF. IPOJUCA-PE / 2009) Itens de consumo regular ou de estoque soitens de consumo previsvel, cuja compra deve ser embasada, principalmente, emconsumo mdio. Para esses itens, os pedidos de compra devem ser feitos apenas parareposio de estoque ou quando os pontos de ressuprimento forem atingidos.

    159.(CESPE / SGA-AC / 2008) A administrao de materiais busca coordenar os estoquese a movimentao de suprimentos, de acordo com as necessidades de produo econsumo.

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    Consistentes estudos de estoques tm seu incio na previso do consumo de material. Nesse

    sentido, considere o seguinte consumo de determinado material.

    160.(CESPE TJ/DFT - 2008) Caso tivesse sido empregado o mtodo da mdia mvel para3 perodos para se calcular a previso de consumo para o ms de abril, ento o valorprevisto teria sido superior ao consumo efetivo.

    161.(CESPE TJ/DFT - 2008) Caso seja utilizado o mtodo da mdia mvel componderao exponencial para previso do consumo em setembro, ento os dados dejunho, julho e agosto tero maior peso que os dados iniciais da srie.

    162.(CESPE TST - 2008) Considere-se que, para prever o consumo de ummaterial, um gestor tenharesolvido adotar o mtodo da mdia mvel. Nessasituao, sabendo-se que o consumo desse material foi de 53, 54, 60 e 57 peasnos ltimos quatro perodos, e utilizando-se esse mtodo para trs perodos, a

    previso de consumo do material para o prximo perodo de 56 unidades.

    163.(CESPE / Pref. Vitria-ES / 2008) Os nveis de estoque de materiais devemcorresponder capacidade mxima de armazenagem da organizao.

    164.(CESPE - STF 2008) Quanto menos lquidos e mais sujeitos obsolescncia foremos produtos acabados, maiores sero os nveis de estoque que podero ser suportados.

    165.(CESPE / Pref. Vitria-ES / 2008) O ponto de ressuprimento o nvel mais econmicode reposio de um item de estoque.

    166.(CESPE TJ/DFT - 2008) A soma do estoque de segurana com o lote de compraresulta no estoque mximo.

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    167.(CESPE / TRE/MT/ 2010). Assinale a opo correta a respeito de administrao derecursos materiais.

    A) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC comoforma de gesto de estoque, o material classificado como classe C representa aquele tipo dematerial que responde pela maior parte do faturamento.B) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC comoforma de gesto de estoque, o material classificado como classe A representar o tipo dematerial com maior quantidade de itens.C) O alto giro do estoque um fator positivo e deve ser buscado pelo administrador demateriais.D) O estoque morto sofre pouca variao: apenas o material que utilizado em pequenaseventualidades que entra e sai.E) O estoque de recuperao se caracteriza como quantidades de itens novos necessrios para

    aumentar o estoque.

    168. (CESPE / PREF. IPOJUCA-PE / 2009) A classificao XYZ um mtodo de anlise qualitativaque determina a criticidade dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X so

    aqueles considerados vitais ou crticos para a produo, sem similar no hospital.

    169.(CESPE / Ministrio do Meio Ambiente / 2008) Utilizando-se o princpio ou a anlise dePareto, aplicado administrao da qualidade, possvel demonstrar, por meio de um grficoque apresente uma curva do tipo ABC, que a maior parte dos defeitos responsvel pela quasetotalidade dos prejuzos.

    170. (CESPE TJ/DFT) correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em funo do

    valor e da quantidade de consumo.

    (TCNICO MPU 2010)Julgue os itens a seguir, relativos a administrao de recursos materiais.

    171. No Brasil, a utilizao do mtodo UEPS nas organizaes proibida tendo emvista aspectos de contabilidade de custos presentes na legislao tributria brasileira.

    172. No que se refere armazenagem de recursos materiais, o uso de prateleiras adequado estocagem de materiais de dimenses variadas.

    173. Considere que o responsvel pelo setor de estoque de certa organizao

    pretenda adotar um mtodo de inventrio fsico que permita que os artigos de altarotatividade sejam contados com mais frequncia que os de baixa rotatividade. Nessasituao, o responsvel pelo referido setor deve adotar o mtodo de inventrioperidico.

    174. A manuteno preventiva realizada mediante o acompanhamento direto econstante dos componentes ou equipamentos e com base em anlises feitas comsensores ou parmetros especficos, prescindindo das indicaes do fabricante.175. Considere que, em certa organizao, sero estocadas, por um ano, 60.000unidades de determinado item. Considere, ainda, que o preo de cada item seja iguala R$ 3,00 e que a taxa anual de armazenagem de cada item seja equivalente a 15%

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    do seu preo. Nessa situao, o custo de armazenagem anual de todos esses itensser igual a R$ 30.000,00.

    176. De acordo com a classificao ABC, utilizada como mtodo de administrao deestoques, incluem-se na categoria C os itens presentes em menor quantidade noestoque.

    (ANALISTA MPU 2010)

    Julgue os itens a seguir, acerca de administrao de recursos materiais.

    177. O mtodo FIFO (ou PEPS) prioriza a ordem cronolgica da entrada dos itens emestoque, ou seja, o ltimo item a entrar o primeiro a ser considerado para efeito declculo de custo.

    178. O custo do estoque de segurana deve ser calculado usando-se os juroscorrespondentes imobilizao de capital necessrio para mant-lo, sendo, nessecaso, desnecessrio considerar custos de armazenagem, seguro, depreciao.

    179. Para otimizar o uso dos recursos financeiros e oramentrios, possveldesenvolver e usar modelos matemticos ou estatsticos que reduzam a necessidadede estoque, preservando-se, contudo, os interesses e as capacidades operativas.

    180. Mtodos de previso de estoque, embasados em mdia mvel, alm deapresentarem formulao excessivamente complexa, constituem procedimento queprioriza os dados mais recentes em detrimento dos mais antigos.

    181. As estratgias de utilizao dos diferentes tipos de unidades de armazenagemindependem dos objetivos organizacionais.

    182. Os equipamentos e instrumentos utilizados na movimentao de materiais emestoques independem da estrutura fsica e do leiaute da unidade.

    183. A rotatividade de um estoque determinada pelo nmero de vezes que os itensarmazenados so renovados em determinado perodo de tempo.

    184. Os materiais disponveis para armazenamento e estoque devem serclassificados, de modo a se estabelecer um processo de identificao, codificao,cadastramento e catalogao.

    185. A classificao ABC, fundamentada nos estudos de Vilfrido Pareto, tem o objetivode definir os itens de maior valor de demanda.

    186. O fluxo de informaes o sustentculo do processo de abastecimento da cadeiade suprimentos e, caso essa comunicao no flua de forma eficiente, possvel queocorra excesso de estoque ao longo dessa cadeia o chamado efeito Forrester.

    GABARITO

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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    V V F V F F V V V V V F A A E16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30A C C D C D C E C D A D B C D

    31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45B V F E B E A D C A D D A E B

    46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60A A V B V V V V V V V V V F V61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75V C D B V V F F B C D V F V V

    76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90V V V V F F F F F F F V F V V91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105

    V F F F V F V V F V F F V V F106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120V V V F V F F F V F F V F V F

    121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135V V F F F F V V V V F V F V F

    136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150F F V F V V F V F F V F V F F

    151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165V V V V V V F F V F F F F F V

    166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180

    V C F F V V V F F F F F F B F181 182 183 184 185 186F F V V V V

    Prof. Giovanna Carranza

    Caro Aluno,Sua estrada pode at ser larga e cansativa, mas tenho a

    certeza que a sua vontade de vencer, te levar a vitria.No esquea que estou torcendo por voc.

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