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São Paulo, 30 de Setembro a 21 de Outubro de 2011 | Ano XII - Nº145 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIA www.globalnews.com.br Totalmente online! São Paulo terá metrô em seis estradas até 2030 O Mercado financeiro prevê inflação maior em 2011 e 2012 BC muda método de cálculo e reduz endividamento familiar Sono pode evitar problemas de hipertensão arterial Center Norte é o atual templo da moda Hi-Lo com novidades da coleção primavera verão F amosos desfilam na passarela do Shopping Center Norte com cerca de 100 modelos da coleção prima- vera verão 2012. Dentre as personalidades destacamos Déborah Secco, Malvino Salvador, Malvino Salvador, Glorinha Baumgart, Deborah Secco e Gabriela Baumgart Center Norte Mariana Weickert e Rodrigo Faro. O evento teve como tema uma das ten- dências mais fortes da temporada,Color Bio- cking, cresceu e conta com a presença de mais de 80 grifes, dentre elas algumas das mais de- sejadas pelo mundo fashion. Com esta maravilhosa coleção e o desfi- le, a previsão é que o aquecimento das ven- das crescerão em torno de cerca de 20% . ............................................... Pág. 14 ACSP: Distritais Norte, Vila Maria e Centro realizaram eventos para comemorar o dia mundial da Paz A Associação Comercial: Distritais Norte, Vila Maria e Centro reali- zaram eventos para comemorar o dia mundial da Paz. Os eventos comemorativos ao dia mundial da Paz se deram em pontos im- portantes de destaque da capital pau- lista, dentre os quais podemos citar o Pátio do Colégio, o Parque da Juven- tude e o Sesc Santana. Personalidades do cenário empre- sarial, político e militar foram ho- menageadas pelo brilhante trabalho desempenhado. A Associação Comercial de São Paulo faz questão de participar des - se evento, incentivar e apoiar esta premiação, pois é um órgão de des - taque que procura enaltecer as ações e obras que dignificam a sociedade como um todo. Lino / GN João Bico, homenageados, João de Favari, Roberto Ordini e Ênio Gomes ............................................................... Pág. 3 A o estudar as causas da hiperten- são resistente, que não cede com o uso de medicamentos, um grupo de pesquisadores constatou que a condi - ção mais frequentemente associada ao problema é a apneia do sono - dis - túrbio caracterizado pela suspensão da respiração enquanto o paciente dorme. ..............................................Pág. 4 O Banco Central mudou a me- todologia de cálculo do en- dividamento e do comprometi- mento de renda das famílias com dívidas no sistema financeiro na- cional. ..............................................Pág.6 O mercado financeiro elevou a projeção para a inflação em 2011 e em 2012, segundo o bole- tim Focus, divulgado pelo Banco Central. ................................................Pág.7 A s Rodovias Bandeirantes, - gis Bittencourt, Fernão Dias, Dutra, Raposo Tavares e Anhan- guera ganharão linhas e estações entre 2020 e 2030. ...............................................Pág.8 Brasil tem primeiro azeite extraído e envazado no país D os testes, já surgiram oito varie- dades genuinamente brasileiras --quatro já registradas no Ministério da Agricultura como patrimônio do Brasil, no final de 2010. ...............................................Pág.8

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Edição de setembro

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São Paulo, 30 de Setembro a 21 de Outubro de 2011 | Ano XII - Nº145 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIAwww.globalnews.com.br Totalmente online!

São Paulo terá metrô em seis estradas até 2030

O Mercado financeiro prevê inflação maior em 2011 e 2012

BC muda método de cálculo e reduz endividamento familiar

Sono pode evitar problemas de hipertensão arterialCenter Norte é o atual templo da moda Hi-Lo

com novidades da coleção primavera verão

Famosos desfilam na passarela do Shopping Center Norte com cerca de 100 modelos da coleção prima-

vera verão 2012. Dentre as personalidades destacamos Déborah Secco, Malvino Salvador,

Malvino Salvador, Glorinha Baumgart, Deborah Secco e Gabriela Baumgart

Center Norte

Mariana Weickert e Rodrigo Faro.O evento teve como tema uma das ten-

dências mais fortes da temporada,Color Bio-cking, cresceu e conta com a presença de mais de 80 grifes, dentre elas algumas das mais de-

sejadas pelo mundo fashion.Com esta maravilhosa coleção e o desfi-

le, a previsão é que o aquecimento das ven-das crescerão em torno de cerca de 20% .

...............................................Pág. 14

ACSP: Distritais Norte, Vila Maria e Centro realizaram eventos para comemorar o dia mundial da PazA Associação Comercial: Distritais

Norte, Vila Maria e Centro reali-zaram eventos para comemorar o

dia mundial da Paz.Os eventos comemorativos ao dia

mundial da Paz se deram em pontos im-portantes de destaque da capital pau-lista, dentre os quais podemos citar o Pátio do Colégio, o Parque da Juven-tude e o Sesc Santana.

Personalidades do cenário empre-sarial, político e militar foram ho-menageadas pelo brilhante trabalho desempenhado.

A Associação Comercial de São Paulo faz questão de participar des-se evento, incentivar e apoiar esta premiação, pois é um órgão de des-taque que procura enaltecer as ações e obras que dignificam a sociedade como um todo.

Lino / GN

João Bico, homenageados, João de Favari, Roberto Ordini e Ênio Gomes...............................................................Pág. 3

Ao estudar as causas da hiperten-são resistente, que não cede com

o uso de medicamentos, um grupo de pesquisadores constatou que a condi-ção mais frequentemente associada ao problema é a apneia do sono - dis-túrbio caracterizado pela suspensão da respiração enquanto o paciente dorme. ..............................................Pág. 4

O Banco Central mudou a me-todologia de cálculo do en-

dividamento e do comprometi-mento de renda das famílias com dívidas no sistema financeiro na-cional. ..............................................Pág.6

O mercado financeiro elevou a projeção para a inflação em

2011 e em 2012, segundo o bole-tim Focus, divulgado pelo Banco Central. ................................................Pág.7

As Rodovias Bandeirantes, Ré-gis Bittencourt, Fernão Dias,

Dutra, Raposo Tavares e Anhan-guera ganharão linhas e estações entre 2020 e 2030................................................Pág.8

Brasil tem primeiro azeite extraído e envazado no país

Dos testes, já surgiram oito varie-dades genuinamente brasileiras

--quatro já registradas no Ministério da Agricultura como patrimônio do Brasil, no final de 2010. ...............................................Pág.8

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Setembro de 2011 02GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Setembro 2011 03

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o Distribução: nas bancas, prédios, comércios, nas lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

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As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

Ano XII - Nº 144 - (11) 2978-8500

Crise vai pôr fim ao ciclo de alta do juro

Falta mais de 90 mil profissionais em tecnologia da informação no país

ACSP: Distritais Norte, Vila Maria e Centro realizaram eventos para comemorar o dia mundial da paz

O Banco Central (BC) terá agido corretamente, ao reduzir a taxa bási-

ca de juros, se houver a seguinte combinação de fatores: o mundo desabar de novo; o governo Dil-ma implementar uma forte e duradoura contenção do gasto público; e se o nível de juros no Brasil tiver permanecido eleva-do esses anos todos por burrada ou leniência do BC.

É o que se conclui das mani-festações do próprio Banco Cen-tral, de membros do governo e de seus aliados. O BC se baseia mais na tese segundo a qual o mundo desenvolvido apresenta uma reca-ída forte na crise, desta vez menos aguda, porém mais longa. Essa desaceleração vinda de fora cai em cima de uma redução do cres-cimento já em curso no Brasil, de modo que, nota o BC, não há como a inflação prosperar nesse ambiente. Por isso se pode redu-zir a taxa de juros para garantir algum crescimento.

Ocorre que esse argumento não parece convencer nem os mais qualificados aliados do go-verno. Se não houver um novo colapso como o de 2008 - coisa na qual nem o próprio BC acre-dita -, o efeito sobre a economia brasileira será mitigado. Como a própria presidente Dilma tem res-saltado, há um mercado interno bastante dinâmico por aqui e que continua em expansão (como, ali-ás, reconhece o BC). E a China, nosso principal freguês, pode de-sacelerar, mas naquele ritmo deles: em vez de crescer 10%, o espera-do para este ano, vai crescer entre 8,5% e 9%.

Por isso, economistas alinha-dos com o governo põem mais força no argumento do ajuste de contas públicas. Afirmam que o governo já está segurando as despesas e que tem projetos para o equilíbrio de contas de longo prazo. De fato, há no Congresso Nacional projetos importantes que estabelecem regras que limi-tam o avanço dos gastos de cus-

teio, impõem um teto baixo para o aumento dos gastos com salá-rios do funcionalismo e criam o fundo de pensão dos funcioná-rios públicos, equiparando seu regime ao do INSS.

Este último andou mais, pas-sando em comissões. Mas está longe de ter apoio da base aliada, muito menos do PT, da CUT e de seus sindicatos. Já o projeto que limita o reajuste dos servidores foi rejeitado na Comissão de Trabalho da Câmara dos De-putados e líderes petistas dizem que a chance de avançar é zero. O mesmo vale para o projeto que limita gastos de custeio.

Mas o governo não está cortando gastos? Não. O gasto está crescendo menos do que cresceu no ano passado, quando subiu fortemente. Além disso, o projeto de Orçamento recém--apresentado pelo governo pre-vê aceleração das receitas e dos gastos para o ano que vem. E o Congresso debate vários proje-tos que aumentam os gastos.

Outro ponto importante do debate se refere ao mercado de trabalho. O desemprego está nos níveis mais baixos da história recente e os salários sobem em termos reais. Não há sinais de desaceleração aí. Ao contrário, o salário mínimo vai subir 14% em janeiro, e nas negociações coletivas (e greves) em curso os trabalhadores estão reclamando reajustes na base de 10%.

O BC alerta para esse pro-blema, mostrando que reajus-tes salariais acima dos ganhos de produtividade são inflacio-nários. Pois é, são mesmo, e é o que está acontecendo.

Resumindo, toda essa ar-gumentação do BC, do gover-no e de seus aliados se baseia numa hipótese extremamente pessimista, e a menos prová-vel, sobre a crise mundial e num ajuste de contas públicas que se está em vista.

No Pátio do Colégio, no Centro foi comemorado o Dia Mundial da Paz, em

frente ao Marco da Paz. Este mo-numento encontra-se presente em várias cidades do nosso con-tinente e a caminho de conquistar o mundo.

No Brasil, está presente em três cidades do estado de São Paulo: na cidade de São Paulo (no centro, junto ao Pátio do Colégio, na Lapa e no Tatuapé), em Aparecida do Norte (junto à Basílica de Nossa

Senhora Aparecida) e em Bertioga.Este movimento é dedicado à

fraternidade entre os homens de todo o planeta, idealizado por Ga-etano Brancati Luigi, assessor da presidência da Associação Comer-cial de São Paulo, que nasceu na Itália durante a 2ª Guerra Mundial. Na ocasião, Brancati demonstrava em seu semblante sua emoção em mais um ano poder comemorar e celebrar este dia tão importante, voltado aos valores do ser humano.

Brancati ressaltou a relevân-

cia da presença de todos que esta-vam embuídos no fortalecimento do Marco da Paz no Parque da Ju-ventude, lembrando a importância do ser humano e a paz no coração para entrelaçar o bom relaciona-mento no mundo.

“Quero agradecer o amigo João Bico, que sempre nos incenti-vou nesta caminhada de implantar o Marco da Paz nos cinco conti-nentes, e também ao João de Fava-ri e ao Rogério Amato pelo apoio e incentivo”, agradeceu Brancati.

A Associação Comercial de São Paulo, sempre apóia e incen-tiva estas iniciativas, e todo ano faz questão de participar deste nobre evento, onde desta vez foi celebrado em três locais: Pátio

do Colégio, Parque da Juventude e Sesc Santana.

Rogério Amato, presidente da ACSP, João Bico, diretor Superin-tendente da ACSP- Distrital Norte, personalidades políticas, empresá-rios, líderes religiosos e diversos artistas também prestigiaram e participaram desta solenidade.

Amato, presidente da ACSP falou da importância do signifi-cado do Marco da Paz. “É muito bom poder reunir pessoas de bem para prestigiar um ato que diz res-peito à vida de todos. Nós da As-sociação Comercial de São Paulo, temos uma herança moral muito forte, e a paz é um valor que res-peitamos”, concluiu.

O diretor superintendente da

ACSP- Distrital Norte, João Bico, enalteceu o esforço do antecessor David Fernandes e Paulo Pavan, que iniciaram o processo burocrá-tico para a construção do Marco da Paz no Parque da Juventude, e também falou sobre a cultura de incentivo à paz. “Cultuando a paz, gera-se mais paz. Nenhum ante-cessor da Associação Comercial de São Paulo deixaram de presti-giar o Dia Mundial da Paz. O Mar-co da Paz, não tem conotação po-lítica, religiosa ou comercial, mas é erguido por àqueles que cultuam a filosofia da paz”, destacou Bico.

No Sesc Santana, autoridades militares e civis e membros das forças armadas. Homenageados com a entrega com o marco da paz.

No Pátio do Colégio, no Parque da Juventude, e no SESC Santana, com homenagens

Marcus Vinicius Portei-ra Lopes, de 21 anos, aluno do segundo ano

do curso de tecnologia em aná-lise e desenvolvimento de siste-mas da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) trabalha no setor de Tecnologia da Infor-mação (TI) de um banco e pelo menos uma vez por semana é assediado por outras empresas. "São muitas oportunidades e eu ainda estou no segundo ano. E 95% dos meus colegas já estão empregados", afirma. Esse as-sédio que Lopes sofre é reflexo de uma realidade que se repete em várias áreas: falta de mão de obra qualificada.

"Embora empregue 1,2 mi-lhão de pessoas, pesquisas apon-tam um déficit de mais de 90 mil profissionais. Mantendo-se o quadro atual, em 2013 se-rão 200 mil vagas em aberto", afirma o diretor de educação e de Recursos Humanos da Asso-ciação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sergio Sgobbi. "Para alcançar a meta do setor de aumentar em 50% o seu peso no PIB até 2020, é preciso formar mão de obra tecnológica e com conheci-mento da língua inglesa para, então, incorporar 750 mil pro-fissionais ao mercado, sendo 300 mil para atividades de ex-portação", acrescenta.

Em 2010, o setor cresceu

15% e, em 2011, deve ter um aumento de 13%, impulsio-nado pelo uso de TI em todos os segmentos da sociedade. Sgobbi vê com otimismo al-gumas ações governamentais para solucionar o problema, como a aprovação pela Câ-mara, na semana passada, do projeto de lei que cria o Pro-grama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Se-tec), vinculada ao Ministério da Educação, informou que o Pro-natec prevê a concessão de bol-sas para formação de estudan-tes e trabalhadores, além de linhas de crédito de Financia-mento Estudantil (Fies) espe-cíficas para cursos técnicos.

Segundo a Setec, o governo federal tem programas e ações voltadas ao acesso ao ensino

técnico e tecnológico. A Rede Federal de Educação Profissio-nal, Científica e Tecnológica, por exemplo, saiu de 140 es-colas em 2002, para 403 uni-dades em funcionamento este ano, com 420 mil matrículas. Além disso, o programa Brasil Profissionalizado disponibili-zou R$ 1,5 bilhão para as re-des estaduais de formação pro-fissional em 23 Estados. Há, também, o programa Escola Técnica Aberta do Brasil que, desde 2007, proporciona for-mação profissional à distância a 30 mil brasileiros.

Na esfera estadual, São Paulo lidera no incentivo à formação técnica, com 51 Fa-tecs e 200 Escolas Técnicas Estaduais, administradas pelo Centro Paula Souza. O coor-denador de ensino superior da instituição, Angelo Corte-lazzo, explica que os cursos de tecnologia formam alunos especializados e com muito mais foco e profundidade de conhecimento, por isso o alto índice de empregabilidade de seus alunos.

O centro, que existe há 42 anos, oferece cerca de 80 va-gas para cada curso, distri-buídas em dois ou três perí-odos. São 10.860 vagas em todo o Estado, para 60 tipos de cursos, com 55 mil alunos matriculados.

A previsão é de que, se mantido o cenário atual, serão no total mais de 200 mil vagas em aberto até 2013

INFORME PUBLICITÁRIO

NOTA DE ESCLARECIMENTOO Shopping Center Norte mantém a normalidade de suas operações e está tomando as medidas legais e administrativas em relação à decisão que determina a suspensão de suas atividades exarada no dia de hoje (27 de setembro) pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, com base nas informações encaminhadas pela CETESB há cerca de 15 dias (15 de setembro) O Shopping não concorda com a medida, uma vez que tem cumprindo as exigências da CETESB para resolver a questão ambiental, por meio do monitoramento diário da área e das obras para a instalação de drenos para a exaustão do gás metano existente no solo, conforme os planos e os cro-nogramas apresentados à CETESB em 31 de agosto de 2011 e sobre os quais até o presente momento não houve manifestação. Além disso, as medições realizadas pelo Shopping Center Norte têm confirmado ausência de metano no interior das lojas, fato que vem sendo cons-tatado diariamente pela CETESB. Em inspeção realizada no início da tarde de hoje, dia 27 de setembro, a CETESB constatou a implantação de sistema de mitigação em frente à loja de nº 200 interligado ao sistema provisório de exaustão de gases. Em 23 de setembro, a mesma CETESB, vistoriando o Shopping Center, constatou a instalação de 3 (três) novos tubos responsáveis pela drenagem dos gases entre o piso do Shopping e o do piso técnico. O gás metano identificado no Shopping Center Norte está localizado abaixo do piso do empreendimento (ou seja, na camada de terra abaixo do piso de concreto de até 70cm), onde as condições para que ocorra uma explosão são nulas. Enfatizamos, ainda, que o gás metano não é tóxico e, portanto, não afeta a saúde das pessoas. Em seus 27 anos de existência, o Shopping jamais registrou qualquer incidente em suas instalações relativo a questões ambientais. O Shopping Center Norte assegura que a normalidade de suas atividades não coloca em risco a segurança e a saúde de seus lojistas, funcionários, clientes e fornecedores, razão pela qual não concorda com a decisão do órgão público.

Direção do Shopping Center Norte

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"Para alcançar a meta do setor de aumentar em 50% o seu peso no PIB até 2020, é preciso formar mão de obra tecnológica com co-nhecimento da língua

inglesa...”

Marco da paz inaugurado no parque da juventude com a presença da diretoria da Distrital Norte, com o vice-presidente da ACESP e o idealizador do marco da paz Gaetano Brancati Luigi

Coral da LBV no Pátio do colégio

Policiais civis e militares junto com membros das forças armadas homenageados pelas Distritais Norte, Centro e Vila Maria com o marco da paz no SESC Santana

Lino / GN

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Setembro de 2011 04GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Setembro 2011 05

Saúde em FocoBom sono pode evitar problemas de hipertensãoSegundo pesquisadores do InCor, a condição mais frequentemente associada aos hipertensos é a apneia, um distúrbio que suspende a respiração enquanto a pessoa dorme

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSOPresidente da OAB-SP, Advogado criminalista, mestre e doutor pela USP

A competência do conselho nacional de justiça

Mais uma novidade... Sorriso de Hollywood! Agora você tem uma solução estética e eficaz

Ao estudar as causas da hipertensão resistente, que não cede com o uso

de medicamentos, um grupo de pesquisadores constatou que a condição mais frequentemente associada ao problema é a apneia do sono - distúrbio caracterizado pela suspensão da respiração enquanto o paciente dorme.

O estudo foi realizado por cientistas do Instituto do Co-ração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Me-dicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com pesquisadores do Instituto Dan-te Pazzanese de Cardiologia, e já foi aceito para publicação na revista Hypertension.

Em outro estudo ainda iné-dito, o grupo do InCor também demonstrou que o uso do equi-pamento conhecido como CPAP - sigla em inglês para "pressão positiva contínua nas vias aé-reas" -, tratamento padrão para a apneia do sono, pode ser efi-ciente como terapia auxiliar, no caso dos pacientes com hiper-tensão resistente.

Um estudo anterior, publi-cado em março na Hyperten-sion, havia demonstrado que o CPAP é eficiente também como prevenção, no caso de pacientes pré-hipertensos.

Os dois trabalhos sobre hi-pertensão resistente foram reali-

zados no âmbito de um projeto que teve apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa - Regular e foi coordenado por Geraldo Lorenzi Filho, profes-sor do InCor.

"Os pacientes com hiper-tensão resistente, por definição, são aqueles que não conseguem controlar a pressão arterial mes-

mo tomando três fármacos anti--hipertensivos em dose máxima, sendo um deles diurético.Trata--se de um problema muito gra-ve, por isso decidimos realizar um estudo sobre as causas desse tipo severo de hipertensão", dis-se à Agência FAPESP.

Em parceria com cientistas do Instituto Dante Pazzanese, os pesquisadores do InCor monitoraram mais de uma centena de pacientes

de hipertensão resistente, a fim de investigar a causa do problema. A conclusão foi que a apneia era a condição mais frequentemente associada a ele.

"Identificamos uma frequên-cia de 64% de casos de apneia do sono nessa população de hi-pertensos resistentes. A apneia foi, de longe, a principal causa

do problema", disse Lorenzi.Em um segundo trabalho com

os hipertensos resistentes, os pes-quisadores do InCor separaram de forma randomizada, duran-te seis meses, um grupo tratado com o CPAP e medicamentos e outro apenas com os medicamen-tos. O trabalho fez parte de um doutorado e acaba de ser subme-tido à Hypertension.

"O tratamento com o CPAP

conseguiu provocar uma queda significativa na pressão arterial dos pacientes. Trata-se de uma al-ternativa de tratamento adjuvante, que não dispensa o uso de fárma-cos. Mas o resultado foi anima-dor", disse.

De acordo com Luciano Drager - também professor do InCor e um dos responsáveis pela série de

estudos sobre apneia e hipertensão -, além dos trabalhos relacionados aos pacientes refratários ao tratamento, o grupo realizou um estudo com foco no caso inverso: os pacientes com pré-hipertensão ou hipertensão mascarada.

"Já sabíamos que a apneia do sono é um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão e que o tratamento com CPAP promove uma redução da pressão arterial.

Começamos então a levantar a seguinte questão: se usarmos o CPAP em pacientes que estão sob risco de desenvolver a hipertensão, será que conseguiríamos impedir o surgimento do problema?", disse.

Para descobrir a resposta, os cientistas estudaram pacientes com dois tipos de problema: a pré-hipertensão e a hipertensão mascarada. "Essas duas condi-ções são fatores que aumentam o risco de o paciente desenvol-ver no futuro uma hipertensão sustentada", afirmou.

A pré-hipertensão, segundo Drager, é caracterizada por in-divíduos cuja pressão arterial é normal, mas com valores próxi-mos aos limites da hipertensão. Já nos casos de hipertensão mas-carada, os pacientes não apresen-tam o problema quando a pressão é medida de forma pontual, mas acusam hipertensão quando são submetidos por 24 horas a um aparelho mais sofisticado de mo-nitoramento da pressão arterial.

"Estudamos 36 pacientes com apneia do sono bastante for-te. Fizemos uma randomização e metade deles foi tratada com o CPAP e metade permaneceu sem tratamento por três meses. Ob-servamos que no final do período o grupo que recebeu o tratamen-to com CPAP teve uma redução considerável da frequência de hipertensão", contou.

Cientistas brasileiros cria-ram um modelo in vitro para o estudo de esquizo-

frenia utilizando células-tronco de pluripotência induzida (iPS, na sigla em inglês). Com a técni-ca, conseguiram demonstrar que o excesso na produção de radi-cais livres é um dos responsáveis pelo surgimento do distúrbio.

De acordo com o líder da pesquisa, Stevens Rehen, do La-boratório Nacional de Células--Tronco Embrionárias da UFRJ (Lance-UFRJ), é a primeira vez que um trabalho totalmente rea-lizado no País modela uma do-ença humana.

O grupo que também reúne pesquisadores de outras univer-sidades, como USP e UFRGS - retirou células da pele na nuca de dois voluntários: um deles com diagnóstico de esquizofre-nia e outro saudável.

Reprogramaram as células para que elas recuperassem sua pluripotência e, depois, condu-ziram sua diferenciação para a condição de neurônios.

Ao comparar as duas colô-nias, perceberam que as células diferenciadas do paciente com esquizofrenia consumiam duas vezes mais oxigênio, transfor-mando-o em radicais livres,

tóxicos à célula quando em ex-cesso.

O estudo foi ainda mais longe: os cientistas consegui-ram "curar" os neurônios in vitro administrando ácido val-proico. Desta forma, torna-ram-se o primeiro grupo no mundo a reverter no labora-tório marcas bioquímicas de neurônios humanos com es-quizofrenia.

O trabalho já foi aceito para publicação na revista Cell Transplantation e será tema de uma palestra no Simpósio Indo--Brasileiro de Ciências Biomé-dicas, no Rio de Janeiro.

Brasileiros criam modelo in vitro inovador para o distúrbio com células-tronco reprogramadas

Snap on Smile. Guarde esse nome, pois a técnica pro-mete ser a nova sensação

dos consultórios para quem deseja um sorriso bonito de forma rápida e indolor. Trata--se de uma prótese estética re-movível que recobre os dentes como uma capa, escondendo imperfeições.

A prótese foi desenvolvida nos EUA pelo dentista nova iorquino Marc Liechtturung e é sucesso em outros países como Reino Unido, Itália, Es-panha e Austrália. Ela está dis-ponível em dois formatos: o Snap On, que recobre de três a cinco deles. Wilson Rober-to Sendyk, cirurgião-dentista e professor de Ondontologia da Universidade de São Paulo (USP) explica que a prótese é bastante resistente, confor-tável e não afeta a oclusão. “É uma solução estética para substituir as próteses parciais ou provisórias sobre implan-tes”, explica.

Confeccionada com uma resina especialmente projetada para ter alta resistência e dura-bilidade (ela tem 1 ano de ga-rantia), a Snap on Smile tem 19 tonalidades de cor para oferecer um resultado bonito e natural.

Segundo Aluizio Canto, ge-rente geral da Lumident, em-presa responsável por trazer a técnica para o Brasil, o proce-dimento é realizado da seguin-te maneira: o dentista faz um molde da boca da paciente e envia para a Lumident. Depois, o molde vai para a empresa nos Estados Unidos para que a prótese seja confeccionada de forma individualizada. O tempo de espera é de aproxi-madamente 30 dias para que

O CNJ (Conselho Nacio-nal de Justiça) vem so-frendo nos últimos me-

ses um bombardeio que pode pôr a perder grandes avanços conquistados desde sua criação. A grande polêmica centra-se na tese, segundo a qual, o órgão não tem competência para iniciar processos disci-plinares e punir magistrados antes que os casos passem pelos respectivos tribunais e corregedorias.

Na prática, a tese da com-petência “subsidiária” ameaça o poder de fiscalização e in-vestigação do Conselho. Os defensores da ideia dizem que o CNJ pode processar juízes, desde que isso não fira a competência discipli-nar e correcional dos tribu-nais, e que não é de sua esfe-ra uniformizar o trâmite de processos administrativos disciplinares contra juízes e as punições, como definido pela Resolução 135/2011 do órgão.

Criado a partir da Emenda Constitucional nº 45, na refor-ma do Judiciário de 2004, o CNJ quebrou o tabu segundo o qual a Justiça deveria ter autonomia absoluta. A pre-sença de representantes de re-presentantes de todos os seg-mentos que atuam na Justiça, como magistrados, membros do Ministério Público e da OAB visou dar ao órgão in-dependência em sua atuação.

Respondendo à grande necessidade de um controle externo do Judiciário, o Con-selho foi responsável por ini-ciar uma “republicanização” da Justiça, com resultados altamente positivos, que vem tornando o Judiciário mais transparente, moderno e ágil.

Parece evidente que o burburinho sobre a compe-tência do CNJ resulta do ex-celente trabalho que o órgão tem desempenhado. O que vemos é uma reação de quem

não quer ver seus interesses ameaçados. A fiscalização do Conselho, que vem desde 2008 realizando inspeções em unidades do Judiciário e revelando suas mazelas, cer-tamente é muito incômoda a quem não quer ser por elas responsabilizado.

É essencial que o CNJ possa continuar o trabalho que vem realizando com tanta presteza, ajudando a construir uma Justiça mais eficiente e próxima do juris-dicionado. De nada adian-ta retirar a competência do Conselho para punir ma-gistrados corruptos se os tribunais não atendem essa expectativa ou se em mui-tas cortes ainda nem sequer existem corregedorias.

Como se já não bastas-sem esses argumentos, a tese da competência subsidiária não se sustenta legalmente. Um dos artigos acrescentados à Carta Magna pela Emenda Constitucional nº 45 foi o 103-B, que, em seu quarto parágrafo, estabelece como competência do CNJ contro-lar “a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciá-rio e do cumprimento dos de-veres funcionais dos juízes”.

O inciso III do mesmo parágrafo define que o órgão pode receber e conhecer re-clamações contra membros ou órgãos do Judiciário, “sem prejuízo da competência dis-ciplinar e correcional dos tri-bunais”, podendo avocar pro-cessos disciplinares e aplicar sanções. Ora, tal dispositivo deixa claro que a competên-cia do CNJ é “concorrente” à dos tribunais. “Sem pre-juízo de” não significa “em vez de” ou “depois de”, mas que cada qual terá seu papel. É urgente, portanto, que barremos essas investi-das contra o CNJ para que a reforma do Judiciário siga seu curso.

ela retorne ao consultório.“O dentista pode fazer ajus-

tes, caso seja necessário”, co-menta Aluízio Canto. De acordo

com ele, a prótese não mancha e é hipoalergênica a atóxica. A limpeza é feita apenas com es-cova de dente macia.

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Neurônios reprogramados a partir de células (sadias) da pele de paciente esquizofrênico

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Setembro de 2011 06GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Setembro 2011 07

Economia e Agronegócio

Projetos prevêem a instalação de painéis solares nos estádios que vão receber jogos da Copa

Alemanha vai investir nas áreas de energia e também na preservação florestal no Brasil

Segundo pesquisa, a expectativa para a inflação oficial subiu levemente

Mercado prevê inflação maior em 2011 e 2012

Reafirmar a parceria da Ale-manha com o Brasil e ex-pandir a cooperação global

no que diz respeito a mudança climática, proteção e uso susten-tável das florestas e da biodiver-sidade foram as principais moti-vações da visita do ministro para Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha, Dirk Niebel, esta semana ao Brasil.

O acordo mais concreto foi firmado entre o ministro Dirk Niebel e Rui Nogueira, secretá-rio geral do Ministério brasileiro das Relações Exteriores. Os dois assinaram um Memorando de Entendimento sobre a coope-ração na Copa do Mundo de Futebol em 2014 e nos Jogos Olímpicos, além de um docu-mento sobre preservação de florestas tropicais.

No total, a Alemanha destina-rá 245 milhões de euros para pro-jetos a serem desenvolvidos nos próximos dois anos no Brasil. Um deles prevê a instalação de painéis solares nos telhados dos estádios que vão receber jogos

da Copa do Mundo de Futebol em 2014. O governo alemão es-

pera que a instalação esteja con-cluída até 2013, que será o ano do Brasil na Alemanha, e quan-do também acontece a Copa das Confederações.

Sobre esses resultados, Nie-bel comentou que os desafios do século 21 dizem respeito a ques-tões globais de desenvolvimento. "Mudanças climáticas, escassez

de recursos e pobreza são proble-mas que não respeitam frontei-

ras, mas que afetam a todos nós", disse Niebel.

Meio Ambiente

Ainda em Brasília, a delega-ção alemã foi recebida pela minis-tra brasileira de Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A pauta incluiu a proteção e o uso sustentável das florestas tropicais.

A ministra Izabella Teixeira recebeu Niebel em Brasília Fer-

nando Coimbra, chefe da asses-soria de assuntos internacionais do Ministério do Meio Ambien-te do Brasil, disse que foi uma oportunidade de os dois países discutirem projetos em andamen-to. "Esses projetos estão estrutu-rados em torno de dois grandes nichos temáticos: um deles é a proteção e uso sustentável das

O Banco Central mudou a metodologia de cál-culo do endividamento

e do comprometimento de ren-da das famílias com dívidas no sistema financeiro nacional. Com isso, a taxa em julho, que seria de 26,9%, passa agora a ser de 21,1%. Economistas ressaltam que a aproximação do endividamento ao patamar de 30% começa a ser preocu-pante, mas, com a mudança, o Brasil se distancia mais desse nível. "Não é patamar assus-tador, mas a tendência conti-nua crescente e, por isso, pre-cisa ser observado", avaliou o diretor de fiscalização do BC, Anthero Meirelles.

A mudança feita pelo BC

vem em um momento em que o consumo interno colabora para que o Brasil seja menos afetado pelos impactos da cri-se financeira internacional. Segundo o Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo das famí-lias avançou 5,7% no primei-ro semestre em relação aos primeiros seis meses do ano passado. As alterações foram feitas, de acordo com o diretor de fiscalização do BC, para ali-nhar a metodologia à de outros países. "O padrão está próxi-mo aos internacionais, mas precisa ser acompanhado de perto", considerou Meirelles.

Entre as mudanças de meto-dologia está a utilização da ta-

bela SAC na dívida de imóveis no lugar da Price. Enquanto a amortização da SAC é cons-tante, na Price, os abatimen-tos são reduzidos ao longo do tempo. Outra alteração foi o cálculo do montante devido com base no juro praticado no último ano e não mais a inci-dência em um só mês. A ter-ceira modificação diz respeito ao crédito rotativo. No caso de cartões de crédito, o abatimen-to será distribuído ao longo de seis meses e meio por conta da obrigatoriedade, desde junho, do pagamento mínimo da fatura de 15%. Com isso, o saldo es-tará quite em, no máximo, seis meses e meio. Em relação ao cheque especial, a distribuição

Para o diretor da instituição, essas mudanças foram realizadas para alinhar o cálculo do individamento feito pelo BC entre o Brasil e os outros países

Banco Central muda o método de cálculo e faz endividamento familiar ficar em 21,1%

passa a ser feita em 19 meses porque é o prazo médio brasi-leiro de quitação dessa dívida.

A quarta mudança diz res-peito à massa salarial amplia-da disponível. Até agora, o BC usava apenas como critério as

rendas das famílias, mas passa-rá a incorporar também os ren-dimentos financeiros. Além dis-so, no lugar de se usar o valor médio dos últimos 12 meses, agora se usa o do mês em ques-tão, mas dessazonalizado.

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, professor titular da USP e consultor político.

O LULISMO E O DILMISMO

Ao entrar no nono mês, o governo Dilma dei-xa transparecer os

primeiros traços de sua cara. Que permite divisar contornos mais homogêneos e menos oblíquos que a do ciclo Lula. As diferenças não se devem a razões de natureza política e nem de longe se abrigam na discutível hipótese, de viés conspirador, de que as criatu-ras, mais cedo ou mais tarde, acabam se rebelando contra o criador. Quem apostar na idéia de que um dia a criatu-ra Dilma tomará rumos dife-rentes do criador Luiz Inácio perderá feio. Os dois atores fazem parte do mesmo enre-do. E até se completam, pois o que sobra nele falta nela, e vice-versa. Exemplo: carisma e experimentação, de um lado, apuro técnico e organicidade, de outro. Um distanciamento, mesmo ocasional, traria perda para ambos. A configuração mais retilínea da atual admi-nistração resulta da identi-dade da presidente, da qual se extrai a ênfase em vetores como planejamento, controles e cobranças, análise de per-formances, calibragem da má-quina, substituição de peças e sintonia fina nos programas.

A imagem do "pente-fino" cai bem nas operações que o lulismo desenvolveu em di-versas frentes. Convém defi-nir o lulismo: um ajuntamento de programas, alguns de ar-gamassa frouxa, implantados sob o escudo do real estável, que geraram um "novo mila-gre brasileiro", expressão de Rudá Ricci para explicar o ingresso de 30 milhões de pessoas no meio da pirâmide. Ainda conforme o sociólogo, "o lulismo teria se formado a partir do encontro com as

classes menos abastadas do País, que rejeitam ideologias". E, cla-ro, trombeteado por um líder que, no dizer de José Nêumanne Pinto em seu livroO que Sei de Lula, "é e sempre foi,sobretudo, um manipulador de emoções da massa". Sendo assim, diferen-cia-se do petismo, porquanto este tinha como foco as classes trabalhadoras organizadas em estruturas tradicionais e aquele abre os braços a contingentes desorganizados, desideologiza-dos e pragmáticos. A análise do ciclo Lula permite distinguir alta dose de experimentalismo, como se constata nas idas e vindas que marcaram o início do Fome Zero. E mesmo após arrumar as coordenadas na área social, a partir da integração de projetos da era FHC, que redundou no símbolo da redenção de milhões de brasileiros, o Bolsa-Família, o lulismo deixou, ao fim de oito anos de império de Luiz Inácio, a impressão de larga defasagem entre discurso e prática. Espa-ços como os de infra estrutura e educação registraram resídu-os de improvisação, como se vê nas planilhas do PAC ou em livros didáticos editados sob o selo de patrulhas que ousaram apresentar nova versão para a História do País.

Aduz-se, portanto, que o dilmismo veste o figurino ade-quado ao momento. Primeiro, por mostrar disposição de cor-tar gorduras acumuladas no corpo administrativo, tarefa complexa, diga-se, porque de-cisão dessa natureza contraria interesses da base partidária. Confira-se, a título de exem-plificação, a assepsia que a presidente tenta realizar nos recônditos ministeriais. De forma lenta e gradual, a chefe do governo desobstrui dutos congestionados por sujeira, formando novas composições com quadros técnicos. O es-tilo Dilma incomoda aliados?

Sem dúvida. Os parcei-ros não lhe dão o troco, ouve-se à boca pequena, por sentirem que manobra contrária à limpeza seria um bumerangue. Andar na contramão da faxina é de-fender sujeira. Um risco para a imagem pública do representante do povo.

A condição de mulher, ademais, ajuda-a a empre-ender o mutirão de depura-ção, eis que projeta os va-lores encarnados pela dona de casa: zelo, preocupação, cuidados com a organiza-ção do lar. Se parcelas go-vernistas ameaçam ir para o confronto, juntando-se à oposição, como indicam a votação da Emenda 29e da PEC 300, o governo bran-de o argumento da crise que nos ameaça. No planeta qua-se em chamas, onde nações poderosas dão sinais cada vez mais próximos de calote em credores, o Brasil não se pode dar ao luxo de gastan-ça desbragada,como se via na era Lula. Luiz Inácio era um ás no campo da articula-ção política.Escudava-se na conversa ao pé do ouvido, no conchavo, na capacida-de de convencimento. Lá-bia declamada com o mel do carisma é puro acalento. Tranquilizante. Já o esti-lo duro, direto, conciso de Dilma gera temor. É inegá-vel, porém, que o País não aguentaria mais uma jorna-da de experimentações, an-dando em curvas, algumas bem fechadas, subindo em palanques no interregno de pleitos, escancarando co-fres, expandindo ao infinito os gastos públicos. Se odil-mismo aperfeiçoar a rota da governança sob a marca da responsabilidade, ganhará o reconhecimento da so-ciedade.

florestas tropicais; e o outro é um portfólio de projetos relacio-nados à utilização sustentável de energia", explicou Coimbra.

A pauta incluiu a discussão de novas parcerias em projetos ligados a urbanismo e grandes eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, com foco em trans-porte. Após o encontro no Minis-tério do Meio Ambiente, Niebel disse que "Brasil e Alemanha sabem de suas responsabilidades internacionais e da necessidade de tornar o desenvolvimento sus-tentável uma questão global".

Dirk Niebel reconheceu o com-promisso do Brasil com a proteção das florestas tropicais e elogiou a iniciativa brasileira de criação do Plano Nacional de Mudanças Cli-máticas. "Vamos apoiar o Brasil na conservação das florestas tropicais para que seja possível alcançar as ambiciosas metas de proteção. Desta forma, contribuímos para o compromisso assumido pelo go-verno federal na Conferência Mun-dial do Clima em Copenhague, em 2009", disse Niebel.

O mercado financeiro ele-vou a projeção para a inflação em 2011 e em

2012, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC). De acordo com a pesqui-sa, a expectativa para a inflação oficial neste ano subiu levemente de 6,45% para 6,46%, em um pa-tamar distante do centro da meta de inflação, que é de 4,50%. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Segundo o boletim Focus, o mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 de 3,56% para 3,52%. Para o ano que vem, a projeção para o crescimento da economia foi reduzida de 3,80% para 3,70%. A estimativa para o cresci-mento da produção industrial em 2011 caiu de 2,60% para 2,52%. Para 2012, a projeção para a expansão da indústria foi mantida em 4,30%.

A projeção para a inflação em 2012 foi elevada de 5,40% para 5,50%. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro de 2011 su-biu de 0,43% para 0,45%. A es-timativa para o IPCA de outubro seguiu em 0,47%.

Juros e dólarDe acordo com a pesquisa

Focus, os analistas mantive-ram a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da econo-

mia) para o fim de 2011 em 11,00% ao ano. Atualmente, a taxa está em 12,00% ao ano. Já a projeção para a Selic no fim de 2012 caiu de 11,00% ao ano para 10,75% ao ano.

Para o mercado de câm-bio, os analistas preveem que o dólar encerre 2011 em R$ 1,65, patamar acima do es-timado na semana anterior, de R$ 1,60. A projeção do câmbio médio no decorrer de 2011 passou de R$ 1,61 para R$ 1,62. Para o fim de 2012, a previsão para o câmbio foi mantida em R$ 1,65.

Contas externasA previsão do merca-

do financeiro para o défi-cit em conta corrente neste ano passou de US$ 57,87 bilhões para US$ 57,80 bi-lhões. Para 2012, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos estimado foi de US$ 68,63 bilhões para US$ 68,90 bilhões.

A previsão de superávit co-mercial em 2011 subiu de US$ 23,80 bilhões para US$ 24,00 bilhões. Para 2012, a estimativa para o saldo da balança comer-cial avançou de US$ 15,30 bi-lhões para US$ 15,80 bilhões. Analistas mantiveram a estima-tiva de ingresso de Investimen-to Estrangeiro Direto (IED) em 2011 em US$ 55 bilhões. Para 2012, a previsão seguiu em US$ 50 bilhões.

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Setembro de 2011 08GLOBAL NEWS

Montante foi atingido em 13 de setembro às 11:30, conforme o painel do impostômetro em São Paulo

O impostômetro da ACSP: brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos São Paulo terá metrô em 6

estradas até 2030

Brasil tem o primeiro azeite extraído e envasado no país

Envelhecimento da população brasileira deve ampliar

chances para gerontologia

O metrô de São Paulo vai chegar às estradas paulistas. De acordo com o plano de expansão da companhia, obtido pelo Estado, as Rodovias Bandeirantes, Régis Bittencourt, Fernão Dias, Dutra, Raposo Tava-res e Anhanguera ganharão linhas e estações entre 2020 e 2030. Esses novos ramais também terão bolsões de estacionamento - a ideia é que os moradores da Região Metropolitana deixem os carros no local e sigam para o trabalho na capital de metrô.

O modelo de estações-estaciona-mento na beira de grandes rodovias é considerado essencial para diminuir o número de veículos na cidade e estimular o uso do transporte públi-co. Ele será o mesmo já aplicado na Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde. Localizada na Avenida Ri-cardo Jafet, próxima da Rodovia dos

Imigrantes e acesso importante para o litoral, a estação foi inaugurada em 2006 com 231 vagas de garagem - cada uma custa R$ 9,44 por 12 ho-ras, incluindo passagens de ida e volta na rede metroviária. A ideia agora é replicar o modelo para outros pontos de entrada para a capital.

As primeiras nesse modelo que deverão ser inauguradas é a Ban-deirantes, da Linha 6-Laranja, e a Taboão da Serra, que será cons-truída como extensão da Linha 4-Amarela. A primeira ficará po-sicionada na rodovia de mesmo nome, que dá acesso à região de Campinas, e a segunda está plane-jada na Rodovia Régis Bittencourt - que liga São Paulo ao Sul do País -, na chegada à capital. A data de inauguração prevista para as duas é 2020.

Desde o Brasil colonial surgem oliveiras esparsas aqui e acolá, em pomares cultivados por imigrantes portugueses e espanhóis. Mas, só agora, séculos depois, chega ao mer-cado o primeiro exemplar de azeite brasileiro.

São iniciativas como a da fazenda Maria da Fé, em Minas, que ajudam a quebrar o mito de que o Brasil não tem solo nem clima propícios para essa cultura, como os da região do Medi-terrâneo. Ali se faz experimentos com material genético vivo, de oliveiras do mundo inteiro.

Dos testes, já surgiram oito va-riedades genuinamente brasileiras --quatro já registradas no Ministério da Agricultura como patrimônio do Brasil, no final de 2010.

Basta que se crie bom cenário para o cultivo das oliveiras para que o azei-te deslanche. Isso inclui adubação adequada e solos drenados --com pe-quenas elevações que permitem que

a água da chuva, mais abundante no Brasil, escoe.

Mais determinante ainda é o clima: é preciso ter um longo pe-ríodo de frio para que as oliveiras floresçam, se polinizem e deem frutos. Essas condições já foram alcançadas.

Os preços também são elevados, pagam-se R$ 36,90 por 500 ml do Olivas do Sul, na Casa Santa Lu-zia, por exemplo, valor próximo do que se paga num azeite mediano português.

Mas, de um país 100% impor-tador, durante toda a sua história, hoje o Brasil pode atender a 1% da demanda do consumo interno. Para o pesquisador Nilton Caeta-no, da Empresa de Pesquisa Agro-pecuária de Minas, se for mantido o crescimento linear que o setor apontou nesta última década, o Brasil poderá suprir a demanda in-terna em até 20 anos.

Se em duas décadas 18% dos bra-sileiros devem ter ao menos 65 anos, a preocupação com os idosos é cres-cente desde já. Quatro instituições de ensino superior oferecem graduação em gerontologia no país. “Essa é a área que se dedica ao estudo do enve-lhecimento nos seus aspectos biológi-cos, psicológicos e sociais”, explica a coordenadora do bacharelado ofere-cido pela Universidade de São Paulo (USP), Mônica Yassuda. “O Brasil precisa de recursos humanos qualifi-cados”, acrescenta a especialista.

Com caráter interdisciplinar, o cur-so tem oito semestres e prepara o alu-no para trabalhar no desenvolvimento de pesquisas e políticas públicas para idosos, além de habilitá-los a exercer funções de gestão de casos clínicos. A educação sobre o envelhecimento e o ensino dos mais velhos também ofe-recem chances aos graduados.

O salário inicial para gradua-dos é de R$ 2,4 mil por uma carga horária de 40 horas semanais, de acordo com a Associação Brasilei-ra de Gerontologia

O impostômetro da Asso-ciação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu R$

1 trilhão. Esse é o total de tribu-tos arrecadado pelas três esferas de poder desde o início do ano. O montante foi atingido 35 dias antes do que fora alcançado em 2010. Isso significa cada vez mais dinheiro nos cofres dos governos.

Centenas de contribuintes se reuniram em frente ao painel ele-trônico, que fica na fachada da ACSP, na Rua Boa Vista, no Cen-tro, e fizeram um apitaço – mos-trando que a população está acom-panhando de perto o crescimento da arrecadação.

Rogério Amato, presidente da ACSP e da Fedetação das As-sociações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), disse que o ato marca uma nova fase das mobilizações pelo correto uso dos recursos públicos. Para ele, o objetivo da primeira fase, inicia-da em 2005, quando o Impostô-metro foi instalado na ACSP, era conscientizar a população de que ela paga imposto a cada compra de bens e serviços.

“Essa consciência já está formada em grande parte da população. A nova fase da mobilização é fazer com que o contribuinte saiba que é um direito dele cobrar o bom uso do dinheiro que entra nos caixas dos governos”, afirmou Amato.

Este é o quarto ano consecu-tivo que o Impostômetro atinge a marca de R$ 1 trilhão. A primeira vez foi em 2008. A cada ano, no entanto, o montante chega mais cedo. Em 2010, por exemplo, o R$ 1 trilhão foi marcado no dia 18 de outubro – 35 dias depois do que neste ano. Em 2009, o valor foi al-cançado em 6 de dezembro. E, em 2008, no dia 13 de dezembro.

“A arrecadação está cres-cendo mais que o País”, in-sistiu Amato. Além do cresci-mento natural da arrecadação, diz Amato, outro motivo para que a marca de R$ 1 trilhão chegue cada vez mais cedo é a cobrança de imposto sobre imposto. “É como uma tribu-tação”, disse, explicando que, para advogados, a expressão usada é outra, mas que para o cidadão entender bitributação é uma boa palavra.

O excesso de impostos preju-dica diretamente os setores produ-tivos do País. “Perdemos compe-titividade. E muita”. Ao cidadão

comum, os impostos tiram o poder de compra. “Queremos despertar a consciência de que todos são paga-dores de impostos e, por isso, têm o direito de exigir do Estado a con-trapartida em serviços públicos de qualidade”, afirmou. Para dar voz ao cidadão, a associação inaugurou um espaço online (www.hora-dea-gir.com.br) no qual os internautas podem deixar os seus comentários e críticas sobre a quantidade de im-postos cobrados.

Enquanto o Impostômetro mos-tra avanço do peso dos impostos, a Receita está atrasada na divulgação do resultado da carga tributária do ano passado, quando a economia cresceu 7,5%. Faltando menos de quatro meses para o fim do

ano, ainda não foi divulgada a chamada carga tributária, que é o resultado da arrecadação de todos os tributos arrecada-dos por União.

De acordo com a presiden-te do IBPT, essa situação somen-te será alterada se houver forte pressão da sociedade. No entanto, a forma de tributação brasileira e os cálculos para se chegar aos índices são complexos.

“Se for perguntado à popu-lação, ela diz que paga muito imposto, mas pessoalmente nem todo mundo percebe. Se conseguisse discriminar a car-ga tributária na nota fiscal, a pessoa teria mais consciência.

Lino / GN

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EducaçãoColégio Imperatriz Leopoldina: Rumo ao Topo

Setembro de 2011 010GLOBAL NEWS www.globalnews.com.br Totalmente online Setembro 2011 011

PROF. LEONARDO PLACUCCIReitor da Uni Sant’Anna

Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclu-

são faz parte de relatório divul-gado, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. Um salário mínimo de R$ 545 seria elevado para quase R$ 1.400, por exemplo. Um salário de R$ 2 mil viraria R$ 5.120 com curso superior. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.

O estudo aponta que, nos paí-ses analisados, em média, um in-divíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.

De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pes-quisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.

A população brasileira de 15

a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o en-sino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.

A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimen-to para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando, estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.

A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, prin-cipalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do es-tudo, a média é 19%.

Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meni-nas; e 1,3 para estudantes cujos

Brasil é país onde fazer faculdadeo que garante aumento de salário

pais têm baixo nível de escola-ridade.

O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma ele-vação de 121%.

“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Edu-cação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um con-gresso internacional sobre educa-ção, ocasião em que comentou o relatório.

No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. Pois, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educa-ção cresceu 1,8 ponto percentu-al, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investi-mentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.

Na avaliação de educado-res ouvidos, viajar para o exterior para aprender

uma nova língua com pouca ida-de pode ser uma boa experiência. De acordo com a coordenadora do GEEB (Grupo de Estudos so-bre Educação Bilíngüe) da PUC – São Paulo, Fernanda Libera-li, o intercâmbio para crianças pode ser uma boa oportunidade de aprendizado. “Quanto mais cedo a criança aprende uma ou-tra língua, melhor para o apren-dizado”, afirma.

Mas a presença dos pais, de acordo com ela, pode prejudi-car o aprendizado de autonomia que se busca ao mandar um fi-lho para uma vivência no exte-rior, diz. “Não há necessidade de

ninguém viajar para fora do país para aprender a falar inglês. Mas a experiência de intercâmbio pos-sibilita esse aprendizado da auto-nomia. Hoje a criança de classe média é muito protegida”.

Para Ana Bock, professora de psicologia social e da educação da mesma universidade, a ida dos pais no intercâmbio pode ser po-sitiva, desde que o objetivo deles não seja, exclusivamente, o de tomar conta do que os filhos irão fazer na viagem.

“Mas a experiência do inter-câmbio em família é positiva por-que pode durar por muito tempo, pois foi partilhada. Os pais po-dem sempre trazer aquela experi-ência de volta, ao relembrá-la de-pois com os filhos. Tudo depende

em quais condições a viagem está sendo feita”, completa.

AnsiedadeO intercâmbio voltado para

crianças, no entanto, não é uma unanimidade entre os educadores. Roseli Fisheman, da Faculdade de Educação da USP e da Universi-dade Metodista, por exemplo, vê viagens de crianças tão pequenas para estudos no exterior com res-trições. “Isso é mais ansiedade dos pais”, diz.

Em algumas escolas do ex-terior, as aulas para crianças são oferecidas a partir dos oito anos. Além das aulas, a maior parte delas oferece atividades como vi-sitas a museus, zoológicos e par-ques e a prática de esportes.

Instituições estrangeiras oferecem aulas para alunos à partir dos 8 anos

O Colégio Imperatriz Le-opoldina vem desenvol-vendo, dentro de suas

metas pedagógicas, atividades ba-seadas na interação, integrando seus alunos à sociedade, como cida-dãos conscientes de seus deveres. E, dentro de seus projetos, motiva seus educandos à participação em Olimpíadas, destacando-se a Bra-sileira de Foguetes e a de Física.

A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com o apoio da Agência espacial Brasilei-ra (AEB), promove há cinco anos a Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG), cujo âmbito é nacional e envolve alunos de Ensino Funda-mental e Médio, divididos em qua-tro categorias. No CIL, a compe-tição consistia na construção, em equipe, de um foguete feito com garrafa pet e outros materiais espe-cíficos estipulados pelo professor; tal experimento tinha como objeti-vo não apenas observar o resultado da agregação química das substân-cias usadas, como também analisar o sistema de propulsão.

Os alunos filmaram o lança-mento e elaboraram um relatório com fotografias e descrições deta-lhadas de funcionamento, para as-sim enviá-las à comissão organiza-dora. Após a análise dos resultados e relatórios, a Comissão organiza-dora decidiu por convidar as 30 me-lhores equipes em todo Brasil para participar da final da competição.

Houve a participação anima-da e empenhada dos alunos, que procuraram preparar, com ante-cedência, o melhor artefato para que ele, realmente, atingisse as ex-pectativas do grupo de trabalho. A apresentação foi feita no pátio da escola, em local onde se tinha um maior espaço para expansão do fo-guete, com segurança.

Para satisfação do colégio, a única escola selecionada para grande final da cidade de São Pau-lo, foi o CIL que será representado pelos alunos Carolina Sergi Lopes, Renato Goes Netto e Victor Adloff Cardoso Pinto, todos da 3ª série do Ensino Médio. O evento acontece-rá na cidade de Passa Quatro em Minas Gerais, no período de 31 de outubro a 02 de novembro.

Também no início de maio de 2011, cerca de um milhão de alu-nos distribuídos em todo território nacional, participam da Olimpía-da Brasileira de Física, organiza-da pela Sociedade Brasileira de Física com sede em todos os esta-

dos no Brasil. O intuito era divul-gar e estimular o ensino de Física em estudantes do Ensino Médio. Esta competição é uma das mais concorridas e difíceis do circuito acadêmico nacional, tanto pela complexidade das provas, quanto pelo nível e quantidade dos parti-cipantes. A Olimpíada era dividi-da em três fases, com provas teó-ricas e experimentais, tendo a sua última fase no Instituto de Física da USP em São Paulo.

No ano anterior, o colégio, através do aluno Victor Adloff Cardoso Pinto (cursando a 2ª série do Ensino Médio) obteve a meda-lha de bronze. Já neste ano, três de seus alunos da 3ª série do Ensino Médio qualificaram-se para gran-de final. Eram eles: Guilherme Marques Alves, Thais Malta Bara-cat e Victor Adloff Cardoso Pinto.

Com grande orgulho e conten-tamento, o CIL também recebeu os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio 2010 (ENEM), os quais colocaram o colégio den-tre os de melhores resultados no estado de São Paulo. E, de acor-do com ranking divulgado pelos principais jornais do país – Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde – a ins-tituição tornou-se uma das cinco campeãs de desempenho da Zona Norte; além disso, a escola está entre as melhores da capital por participação superior a 90%.

Avaliando as áreas de conheci-mento das Ciências da Natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e suas tecnologias, Linguagens e Códigos, Matemática e suas tecno-logias, além da Redação, os alunos do Imperatriz Leopoldina demons-traram o bom preparo que tiveram para esse exame tão importante.

Os professores do Ensino Mé-dio, através do Projeto ENEM do CIL, desenvolveram habilidades de compreensão, interpretação, raciocínio lógico e argumentação, levando os alunos a se mostrarem aptos para o Exame que também os encaminhará à Universidade.

Assim, cumprida mais esta etapa de trabalho, parabeniza a todos – alunos, professores – pelo resultado apresentado, mostrando que mais um objetivo foi atingido. E, no próximo ano, certamente, estará mais uma vez dentre os me-lhores, graças ao empenho e de-dicação de todos os envolvidos nessa etapa decisiva de cresci-mento. Rumo ao topo!

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a

continuidade dos aspectos econômicos, sociais, cultu-rais e ambientais da socie-dade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal for-ma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas ne-cessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecos-sistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

Já neste século com a preocupação das empresas em reengenharia de seus produtos com a intenção de buscar inovação tecnológi-ca com economia baseado em aspectos de sustentabi-lidade e ser ecologicamente correta, surge vários inven-tos que devem revolucionar o mundo. Gerador de Hi-drogênio para rendimento e economia de combustível (gasolina, álcool, diesel e outros) em 65% produ-zindo 20% menos emissão de CO2 e ganhando 20%

de potência nos motores. Máquina de produzir água potável, retirando umidade do ar com capacidade míni-ma de produzir 20 litros até 800 litros/dia com dois mo-delos. Uma turbina eólica que além de gerar energia elétrica, produz água potá-vel. Remodelação do motor Stirling para co-geração de energia, aproveitando perdas de calor. Motores funcio-nando apenas com proces-so de magnetismo, energia limpa sem consumo algum de energia. Estamos a um passo de descobrirmos que é possível gerar energia a custo zero, de produzir água retirando umidade do ar. Isto já é realidade, basta produzir casas, edifícios, fábricas, to-talmente com sustentabilida-de e economia. Basta inovar, usar o conhecimento e fazer a reengenharia de tudo que é possível, para se aprovei-tar cada evento, movimento, calor, umidade em economia e reaproveitamento de trans-formação de energia em tra-balho e vice-versa.

É muito importante que as empresas e as pessoas em geral tenham uma postura de práticas sustentáveis, para que o nosso planeta possa receber as futuras gerações com um patamar de vida de qualidade.

A importância da sustentabilidadeSegundo estudo da OCDE com 30 países, no Brasil

diploma garante aumento de 156% no salário

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Setembro de 2011 012GLOBAL NEWS

Ampliação do ano letivo aumenta aprendizado

Pode ser mais vantajoso aumentar o número de dias letivos do que o de

horas por dia na escola

ResponsabilidadeSocial Meio Ambiente

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O aumento de dez dias no ano letivo pode elevar o aprendizado do aluno

em até 44% no período de um ano. É o que aponta estudo do secretário executivo da Secre-taria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. O tra-balho levou o Ministério da Educação (MEC) a discutir a possibilidade de ampliar a car-ga horária mínima das redes de ensino, que hoje tem 800 horas distribuídas em 200 dias.

Segundo Paes de Barros, a medida é importante para com-bater a desigualdade e tem efeito especial entre os alunos de baixa renda que não podem pagar refor-ço escolar ou contar com a ajuda dos pais, com baixa escolaridade, para aprender todo o conteú-do. “Ter férias muito prolon-gadas pode não ser a melhor ideia para um país que preci-sa acelerar seu desempenho em educação na velocidade em que o Bra-sil precisa.”

A ideia de aumentar a permanência do aluno na esco-la foi apresentada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na semana passada. Entretan-to, o governo ainda não definiu como será feita a mudança – se por meio da ampliação da car-ga horária diária ou do número de dias letivos. O assunto está sendo discutido com os secre-tários estaduais e municipais de

Educação.De acordo com Paes de Bar-

ros, não há estudos que com-provem cientificamente que o aumento do número de horas diárias tenha eficácia no apren-dizado. Em termos de custos, ele ressaltou que pode ser mais vantajoso aumentar o número de dias, já que não é neces-sário ampliar ou melhorar a infraestrutura das escolas já existentes. Ele citou exem-plos de países como Japão, Coreia do Sul e Israel, que têm anos letivos de 243 dias, 220 dias e 216 dias, respecti-vamente.

Segundo Haddad, o governo trabalha com a ampliação máxi-ma de 20 dias letivos no ano. Isso, acrescentou, não terá impacto na

carreira do pro-fessor, que tem 30 dias de férias por ano, além de 15 dias de re-cesso. Mas não está descartada a possibilidade de, ao mesmo tempo, aumen-tar o número de horas por dia e de dias letivos por ano.

“A quali-dade da edu-

cação não vai vir por inércia, ela exige esforço. Acho que está mais do que na hora de rever a questão do número de horas por ano que a criança fica exposta ao professor. O que esse estudo mostra é que o impacto do aumento dos dias por ano é forte” defendeu o ministro.

Aprendizado de aluno pode aumentar 44% no período de um ano. Pode ser mais vanta-joso aumentar o nú-mero de dias letivos do que o de horas por

dia na escola

Divulgação

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Setembro de 2011 014GLOBAL NEWS

Com esta ação, a previsão é o aumento de 20% das vendas da coleção primavera - verão

Templo de moda Hi – Lo shopping Center Norte investe 1 milhão para promover as novidades da nova temporada

Para marcar a chegada das coleções primavera/verão 2012, o Shopping

Center Norte investe cerca de R$ 1,1 milhão em desfiles de moda com celebridades do mundo fashion e campanha pu-blicitária. O objetivo é manter aquecidas as vendas do semes-tre, que começaram em alta, em função das ofertas de inverno, e apresentar ao grande públi-co que o empreendimento tem uma moda plural, democráti-

ca, no melhor estilo hi-lo, ou seja, de peças caras às mais acessíveis.

Dois desfiles, nos dias 22 e 23 de setembro, apresentaram novidades das principais mar-cas presentes no Center Norte. No total, mais de 100 looks se-rão exibidos em cada fashion show, que tem styling de An-dréa Clara, beauthy de Renner Souza, trilha remixada pelo Thiago DJ e cantada ao vivo por Megan Dawson. Ao lado

de um casting profissional, as celebridades Débora Secco e Malvino Salvador, Mariana Weickert e Rodrigo Faro.

O evento teve como tema uma das tendências mais for-tes da temporada, Color Blo-cking, cresceu e conta com a presença de mais de 80 grifes, entre elas algumas das mais desejadas pelo mundo fashion. Grandes magazines, como Renner e Riachuelo também apostam na ação, patrocinan-

do looks exclusivos. Outras marcas que apóiam os desfiles do Center Norte são Chilli Be-ans, Jelly e Track&Field.

Os desfiles, somado a cam-panha de mídia, que terá inser-ções de anúncios nas revistas Veja São Paulo, Contigo e Ca-ras, além de veículos da região Norte, a previsão é aumentar as vendas em até 20%, em relação ao mesmo período do ano pas-sado. Segundo Gabriela Bau-mgart, diretora do empreendi-mento, “o investimento mostra o potencial de moda do shopping, que tem cerca de 70% de suas

lojas para os segmentos de rou-pas e acessórios”.

De acordo com pesquisa re-alizada pelo IBOPE, em maio deste ano, o público consumi-dor do empreendimento é for-mado pelas classes A (50%), B (42%) e C (8%). Quanto à faixa etária, 8% está entre os 15 e 19 anos; 18% entre os 20 e 29 anos; 27% entre 30 e 39 anos; 25% entre 40 e 49 anos; e 22% acima de 50 anos. Nesse universo, 62% dos con-sumidores são mulheres, con-tra 38% de freqüentadores do sexo masculino.

Gloria Baumgart, Rodrigo Faro, Mariana Weickert e Gabriela Baumgart

Center Norte

Malvino SalvadorDeborah Secco

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Dom Ramiro: a esquina mais agitada de Santana, aos sábados a partir das 16:00 horas tradicional samba de raiz

Setembro de 2011 016GLOBAL NEWS

Dom Ramiro está com um belíssimo salão am-pliado e aconchegante.

Com um visual moderno para curtir e se divertir, o bar traz novi-dades como música ao vivo de se-gunda à sexta- feira, e aos sábados o tradicional samba de raiz.

O cliente encontra um car-dápio variado, como picanha, filé mignon, feijoada especial, diversos tipos de porções, pi-canha na pedra, costelinha de porco com mandioca, carne de sol e outras opções.

Tudo isso você encontra no

coração de Santana na Rua Dr. César com a Rua Salete. Venha fazer parte do grupo de pessoas que desfrutam das delícias im-perdíveis do Dom Ramiro.

Aqui sua presença é um sucesso total! Venha conferir e se divertir!

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Setembro de 2011 018GLOBAL NEWS

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