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O jornal que dá retorno ao seu investimento! São Paulo, 29 de Janeiro à 20 de Fevereiro de 2010 | Ano XII - Nº125 | www.globalnews.com.br | Diretor Responsável: Cantulino Almeida | CORTESIA ..................Pág.9 Copom mantém taxa básica de juros em 8,75% ao ano pela 4ª reunião consecutiva O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central manteve a taxa bási- ca de juros da economia brasileira em 8,75% ao ano pelo quarto encontro consecuti- vo. Os juros estão neste mesmo patamar desde 22 de julho do ano passado. A manutenção da taxa de juros neste mês já era esperada pelo mercado financeiro. A expec- tativa dos economistas dos bancos, segundo pesquisa realizada pelo BC, é de que a taxa de juros suba a partir do mês de abril, chegando a até 11,25% ao ano no fim de 2010. Segundo nota divulgada pelo colegiado, “ava- liando a conjuntura macroeconômica e as pers- pectivas para a inflação, o Copom definiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 8,75% ao ano, sem viés. O comitê irá acompanhar a evo- lução do cenário macroeconômico até sua pró- xima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária”. Wilson Dias/ABr Armando Perez Maria assume a presidência do Clube Esperia O economista Armando Perez Maria assumiu a presidência do Esperia no dia 19 de janeiro, em cerimônia reali- zada no Salão Social do Clube. Perez Maria foi eleito por unanimidade pelo Conselho Deliberativo, juntamen- te com os novos membros do Conselho de Justiça e Sindicância e Conselho Fiscal. Perez é o 35º presidente eleito em 110 anos do Esperia. Ele substitui Arthur Moreira Ricca, que esteve a frente do Clube nos últimos quatro anos. O mandato da nova gestão vai de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011. Divulgação Esperia ...........................Pág.14 Investimento estrangeiro no Brasil cai 49,5% em 2009 O fluxo de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) para o Brasil caiu para R$ 22,8 bilhões em 2009, segundo um relatório divulgado pela Agência das Na- ções Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). O fenômeno foi causado pela crise econômi- ca e também afetou outras nações Como cuidar da depressão, doença comum e silenciosa A depressão é uma doença mais comum do que se imagina. Cerca de 5% da população passa por um momento depressivo grave, ou seja, a ponto de exigir tratamento, em alguma fase da vida. A prevalência na população adulta é, em geral, acima de 25%, sendo as mulheres as maiores vítimas ........................Pág.10 Produção de soja aumenta no Norte e Nordeste do Brasil A s regiões Norte e Nordeste devem registrar um aumento de área para o cultivo da soja de 8,6% e incrementar a produção em 15,7% para 6,44 milhões de toneladas em 2010. O destaque fica para os Estados do Maranhão, Tocantins e Piauí, onde o crescimento será acima de 18% ....................................Pág.11 Crédito imobiliário próximo a R$ 50 bilhões para este ano A Abecip estima que o volume de financiamento para o mercado habitacional pode atingir R$ 50 milhões este ano, sendo R$ 30 milhões para o comprador final e o restante para a produção de unidades...............Pág.16

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O jornal que dá retorno ao seu investimento!

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São Paulo, 29 de Janeiro à 20 de Fevereiro de 2010 | Ano XII - Nº125 | www.globalnews.com.br | Diretor Responsável: Cantulino Almeida | CORTESIA

..................Pág.9

Copom mantém taxa básica de juros em 8,75% ao ano pela 4ª reunião consecutivaO Copom (Comitê de Política Monetária)

do Banco Central manteve a taxa bási-ca de juros da economia brasileira em

8,75% ao ano pelo quarto encontro consecuti-vo. Os juros estão neste mesmo patamar desde 22 de julho do ano passado.

A manutenção da taxa de juros neste mês já era esperada pelo mercado financeiro. A expec-tativa dos economistas dos bancos, segundo pesquisa realizada pelo BC, é de que a taxa de juros suba a partir do mês de abril, chegando a até 11,25% ao ano no fim de 2010.

Segundo nota divulgada pelo colegiado, “ava-liando a conjuntura macroeconômica e as pers-pectivas para a inflação, o Copom definiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 8,75% ao ano, sem viés. O comitê irá acompanhar a evo-lução do cenário macroeconômico até sua pró-xima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária”.

Wilson Dias/ABr

Armando Perez Maria assume a presidência do Clube Esperia

O economista Armando Perez Maria assumiu a presidência do Esperia no dia 19 de janeiro, em cerimônia reali-zada no Salão Social do Clube. Perez Maria foi eleito por unanimidade pelo Conselho Deliberativo, juntamen-te com os novos membros do Conselho de Justiça e Sindicância e Conselho Fiscal. Perez é o 35º presidente

eleito em 110 anos do Esperia. Ele substitui Arthur Moreira Ricca, que esteve a frente do Clube nos últimos quatro anos. O mandato da nova gestão vai de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011.

Divulgação Esperia

...........................Pág.14

Investimento estrangeiro no Brasil cai 49,5% em 2009O fluxo de Investimento Direto Estrangeiro (IDE)

para o Brasil caiu para R$ 22,8 bilhões em 2009, segundo um relatório divulgado pela Agência das Na-ções Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). O fenômeno foi causado pela crise econômi-ca e também afetou outras nações

Como cuidar da depressão, doença comum e silenciosaA depressão é uma doença mais comum do que se

imagina. Cerca de 5% da população passa por um momento depressivo grave, ou seja, a ponto de exigir tratamento, em alguma fase da vida. A prevalência na população adulta é, em geral, acima de 25%, sendo as mulheres as maiores vítimas........................Pág.10

Produção de soja aumenta no Norte e Nordeste do BrasilAs regiões Norte e Nordeste devem registrar um

aumento de área para o cultivo da soja de 8,6% e incrementar a produção em 15,7% para 6,44 milhões de toneladas em 2010. O destaque fica para os Estados do Maranhão, Tocantins e Piauí, onde o crescimento será acima de 18% ....................................Pág.11

Crédito imobiliário próximo a R$ 50 bilhões para este ano

A Abecip estima que o volume de financiamento para o mercado habitacional pode atingir R$ 50 milhões

este ano, sendo R$ 30 milhões para o comprador final e o restante para a produção de unidades...............Pág.16

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Global News Editora Ltda. Rua Salete, 345 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02016-001 Telefone (11) 2978-8500 - Fax: (11) 2959-1784 Novo site: www.globalnews.com.br - email: [email protected] Responsável: Cantulino Almeida (MTB 40.571) Jornalismo: Erlei GobiDiagramação e Criação: Luciana Marques / [email protected] Publicidade: Marina Crisostemo Circulação: Daniela Crisostemo Almeida. Produção e Acabamento: Global News EditoraPara anunciar ligue: (11) 2978-8500 Assessoria Jurídica: Dra Cassiana Crisostemo de Almeida e Dr. Rômulo Barreto de Souza.

As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL SESCON-SP E AESCON-SP empossam diretorias para o próximo triênio No dia 04 de janeiro, as

novas diretorias do Sin-dicato e da Associação para a gestão 2010-2012 foram em-possadas em ato administrati-vo realizado na sede das enti-dades, na capital paulista.Ao ser reconduzido à presidên-cia tanto do SESCON-SP como da AESCON-SP, o empresário contábil José Maria Chapina Alcazar destacou o trabalho realizado pelas diretorias da gestão anterior e se compro-meteu, juntamente com a nova composição, a continuar em busca da valorização das cate-gorias representadas e por um melhor ambiente para o empre-endedorismo brasileiro. “Com a crescente sofisticação da inte-ligência dos fiscos, o papel do profissional da contabilidade torna-se a cada dia mais impor-tante”, enfatizou o líder seto-rial, lembrando ainda da neces-sidade de dedicação e educação para quem exerce a atividade.Participaram da mesa solene do evento os ex-presidentes das entidades, Carlos José de Lima Castro, José Serafim Abrantes, Terezinha Falcão e Francisco Antonio Feijó, que conduziu a cerimônia.

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Ano XII - Nº 125 - www.globalnews.com.br

O comércio mundial reagiu a crise e voltou a crescer nos

principais mercados. A retomada foi puxada pela China e ganhou fôlego no terceiro trimestre, de-pois que os países desenvolvidos começaram a sair da recessão. Isso pode ajudar a indústria que iniciará 2010 embalada como não se via há muito tempo no país. Empresários e economistas pro-jetam dois dígitos de crescimento da produção industrial no primei-ro trimestre, período tradicional-mente fraco, marcado por férias coletivas e depressão de tempo-rários. O crescimento previsto para o Brasil é um dos maiores do mundo, comparável somente com a Índia, que tem perspectiva positiva de 21%. O período mais crítico da atual crise financeira parece ter ficado no retrovisor, o fundo do poço para o comércio já passou. A China foi um fator de-terminante para o comércio. “Os recursos gastos significaram mais demanda para o minério de ferro, cobre e outros produtos”. A Amé-rica Latina, com destaque para o Brasil, foi uma das regiões mais

beneficiadas. Graças ao apetite chinês, o comércio internacional dos países latino-americanos su-biu 3,2% no trimestre terminado em agosto, a primeira alta do ano. O comércio Global começou a dar sinais de reação em maio, mas só ganhou ímpeto a partir do tercei-ro trimestre quando as economias dos Estados Unidos e dos princi-pais países da Europa voltaram a crescer de forma sincronizada. A retomada do comércio global não está livre de risco, a China, que tirou o comércio do buraco, pode se transformar em vilã do planeta, e ser a maior potência do mundo da globalização. O Brasil preci-sa melhorar sua tecnologia para competir com o avanço em novo nicho de mercado, com cresci-mento na porção industrial, para deter a demanda interna e externa. Hoje o grande consumidor de ma-téria prima é a China, e foi o prin-cipal parceiro em 2009, comprou mais de que em 2008. Em 2010 poderá alavancar o Brasil.

Comércio global pode ajudar o Brasil em 2010

AESCON-SP: Associação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo.

SESCON-SP: Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Asses-soramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo.

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EM BREVE

Disputa para ocupar o mercado mundial deve ser acirrada este ano entre Brasil, Argentina e EUA

Produção global de soja deve crescer 20% em 2010

Com a produção de soja global crescendo 20% na safra 2009/10 e a demanda es-

timada para aumentar bem menos, algo em torno de 6 por cento em relação a 2008/09, a disputa para ocupar o mercado mundial deve ser acirrada neste ano, disseram analistas e corretores. Esse acirramento na competição, que pode resultar em preços mais frouxos, será intensificado após a confirmação de grandes safras do Brasil e Argentina, segun-do e terceiro produtores globais, que serão somadas a uma colheita também recorde dos Estados Unidos, o principal player mundial. Enquanto a safra norte-americana já está co-lhida, resultando em mais de 90 milhões de toneladas, o Brasil apenas começou os traba-lhos de colheita no Centro-Oeste, e a safra da Argentina deverá chegar ao mercado apenas ao final de março.“Isso fará com que os estoques mundiais voltem aos níveis de anos anteriores... deverá segurar reações de preços”, afirmou o analis-ta Lucílio Alves, do Cepea, referindo-se às previsões para a oferta e demanda global em 09/10. Os preços em Chicago já refletem a expectativa de uma oferta maior, com que-da de cerca de 10% no acumulado do mês. “Nesta situação (de oferta), sem dúvida, a concorrência aumentará”, acrescentou o analista do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.

O analista de soja da corretora Cerealpar, Steve Cachia, com escritório em Malta, dis-se que a força da Argentina não pode “ser subestimada”, embora o clima ainda preci-

se continuar favorável para a confirmação da safra, recém-semeada. “A disputa tende a ser bastante acirrada”, ressaltou Cachia, lembrando que a Argentina deve retomar boa parte do mercado de soja em grão perdido para Brasil e EUA em 08/09. Na temporada passada, uma severa seca no país vizinho re-sultou em uma safra argentina 20 milhões de toneladas menor em relação às estimativas iniciais. Mas agora, com a Argentina expor-tando em 09/10 cerca de 10 milhões de tone-ladas, quase o dobro da temporada passada, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), as vendas do Brasil tendem a recuar do recorde de 2009.

Em 2009, as exportações brasileiras do complexo soja, o principal produto do agro-negócio do Brasil, atingiram US$ 17 bilhões. E só ficaram estáveis ante 2008, em meio a preços mais baixos, porque o volume expor-tado de grãos foi recorde, alcançando 28,5 milhões de toneladas, segundo o Ministério da Agricultura. O USDA prevê redução de 5 milhões de toneladas nas exportações do Brasil em 09/10, volume semelhante ao au-mento esperado para as exportações da Ar-gentina, que é o maior exportador global de farelo e óleo de soja. Para este ano, com uma safra estimada para crescer 8 milhões de to-neladas, a 65 milhões de toneladas, os brasi-leiros também enfrentarão uma concorrência maior dos Estados Unidos, que já firmaram contratos para vendas à China, o maior im-portador global, em volume 70% maior ante a mesma época do ano passado.

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Escolas educando para formar excelentes profissionais Educação COLÉGIO IMPERATRIZ LEOPOLDINA:O RESGATE DE VALORES EM NOSSA SOCIEDADE

Rua Pedro Doll, 240 - Santana - SPwww.colegiocil.com.br

A sociedade contemporânea bra-sileira passa por uma crise de valores, passa por um “mal es-

tar moral”.Onde estão as virtudes tão valorizadas em outras épocas e imprescindíveis para nos tornarmos melhores? Justiça, solidarieda-de, amor, tolerância, amizade... Foram tro-cadas pelo egoísmo, pela hipocrisia, pela deslealdade, pelo desrespeito?

Passamos a considerar “normal”, “co-tidiano” o que deveria ser combatido com “unhas e dentes”. Atos violentos, impu-nidade, injustiça, individualismo, são imagens bombardeadas pela mídia nos telejornais diariamente. Nós, educados em “outros tempos”, ainda temos lampejos de um outro mundo.

E nossas crianças e jovens? Nascidas “neste tempo”, que visão têm do mundo, das relações humanas, da relação com a natureza? O que elas mais vivenciam, o ser ou ter? O individualismo egoísta ou a coletividade justa e equilibrada? Quem são seus ídolos, eles os têm? Conhecem histórias de demonstração de amizade, tolerância, amor e solidariedade na cole-tividade ou somente dentro de seus lares

e com os mais próximos? Já tomaram contato com biografias de grandes perso-nalidades como Zilda Arns e tantos outros que, sem abandonar sua vida, sua estima de si, seu auto-respeito, trabalharam in-cansavelmente em nome de uma coletivi-dade mais justa?

Diante desse quadro torna-se extre-mamente necessário olharmos e agirmos com intensidade e firmeza em relação à vivência das “virtudes”. Elas estão no âmago de nossas vidas! Resgatá-las para “dentro” de nossas crianças e jovens é si-tuação sine qua non.

Além da inteligência é urgente que se desenvolva um maior grau de amizade e colaboração entre os pares. É a partir da comunicação com outras pessoas que um indivíduo percebe diferenças e neste momento enriquece seus conhecimentos. Esta interação contribui para o desenvol-vimento cognitivo e social dos sujeitos e é fonte de aprendizagem e desenvolvimen-to, desde que estas relações sejam amisto-sas e prezem o respeito mútuo.

Tanto crianças como adultos demons-tram felicidade ao poderem compartilhar momentos com os amigos, buscando

neles apoio e ajuda, quando necessários. Mas, só é capaz de estabelecer esta rela-ção o indivíduo “virtuoso”. Aquele que é justo, tolerante, solidário, amável e amigo.

Almejamos um mundo melhor para nossos filhos? Comecemos já! Família e escola, juntas, devem tratar do tema.

Segundo Comte-Sponville, “se uma virtude pode ser construída é mais pelo exemplo do que pelos livros”. Aristóteles, em sua colocação de que “é a prática das virtudes que desenvolve o caráter”, com-plementa Sponville. Fica claro que depen-de de nós, família e escola, oportunizar o assunto mas, também é imprescindivel-mente, dar o exemplo em nossas atitudes cotidianas para que, através deste, a crian-ça e o jovem possam experienciar e parti-lhar o exercício destas virtudes. Palavra e exemplo caminham juntos.

O comportamento de nossos filhos é reflexo da sua observação do mundo e de nossos atos. Um pequeno relato para ilustrar:

“Era uma tarde de domingo ensola-rada na cidade de Oklahoma. Bobby Lewis aproveitou para levar seus dois filhos para jogar mini-golf. Acompa-nhado pelos meninos dirigiu-se à bilhe-teria e perguntou:

- Quanto custa a entrada?O bilheteiro respondeu prontamente:- São três dólares para o senhor e para

qualquer criança maior de seis anos. A entrada é grátis se eles tiverem seis anos ou menos. Quantos anos eles têm?

Bobby informou que o menor tinha três anos e o maior, sete. O rapaz da bi-lheteria falou com ares de esperteza:

- O senhor acabou de ganhar na lote-ria, ou algo assim? Se tivesse me dito que o mais velho tinha seis anos eu não sa-beria reconhecer a diferença. Poderia ter economizado três dólares.

O pai sem perturbar, disse:- Sim, você talvez não notasse a dife-

rença, mas as crianças saberiam que não é essa a verdade”.

Colégio CIL

O Colégio Imperatriz Leopoldina tem alcançado altos índices de aprovação nos exames de proficiência de língua alemã, resultado da experiência e da tradição,

baseadas em princípios sólidos.A língua alemã faz parte de todos os cur-sos desde a Educação Infantil ao Ensino médio, assegurando aos nossos alunos a

devida eficiência.

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Criticar a qualidade da educação no Brasil é algo fácil. Quase

sempre já é até lugar comum. O que não é comum é parar para pensar, no dia-a-dia, em quais são os caminhos para melhorar e expandir o ensino básico e superior no País.

Hoje, na educação, o que se propõe é um debate neste sentido, mas com um recorte de certa forma especial, como por exemplo, qual é a relação entre a educação e a iniciativa privada. É preciso pensar longe: as crianças, adolescentes e jovens que estudam hoje serão, muito em breve, os profis-sionais à disposição das empresas no mercado de trabalho. Um exemplo de como se dá essa relação de forma mui-to mais profunda do que se percebe no dia-a-dia é a recente mudança anun-ciada no modelo de processo seletivo para as universidades no País.

Com a adoção gradual do sistema que substitui o vestibular tradicional, todo o ensino médio (o antigo cole-gial) se readaptará, e passará a des-pejar no mercado, profissionais um pouco diferentes dos que se vêem hoje. Pode-se esperar, portanto, que estagiários e profissionais com ensino médio completo ofereçam algumas competências diferentes dentro de al-

guns anos. A nova proposta de prova unificada apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) deverá deixar de privilegiar o conteúdo “decorado”.

O objetivo é criar marcas de valor, associadas ao conceito de uma boa formação. Mas há, ainda, uma via mais direta e intencional de influen-ciar positivamente sobre a educação: dedicando a ela parte do tempo, di-nheiro ou do conhecimento das em-presas. Um exemplo que foge das tradicionais doações assistenciais é o projeto Junior Achievement, orga-nização educativa sem fins lucrativos cujo objetivo é estimular o empre-endedorismo entre estudantes. Para isso, executivos e empresários volun-

tários vão até as escolas partilhar um pouco do que sabem com crianças e adolescentes. E quem acaba apren-dendo são eles mesmos. Um dos carros-chefe da organização é o pro-grama mini-empresa, no qual a esco-la seleciona 25 alunos que montam uma empresa, e que são auxiliados por quatro executivos voluntários, das áreas de marketing, finanças, re-cursos humanos e produção.

Estes executivos acompanham os jovens durante três horas e meia por semana, durante quinze semanas, ensinando como se monta uma em-presa. Os alunos fazem pesquisa de mercado, decidem qual produto de-senvolver, elegem uma diretoria.

Meu Futuro

Divulgação

Diplomas médicos do exterior terão exame para revalidação no BrasilEstudantes formados em me-

dicina no exterior poderão participar de um exame nacional para revalidação de seus diplomas no Brasil. As inscrições já foram abertas em 18 de janeiro e vai até 12 de fevereiro, nas universidades participantes do projeto piloto de-senvolvido pelos ministérios da Educação e da Saúde.Elaborado e aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame será composto por teste teórico e pro-va de observação das habilidades clínicas adquiridas pelo candidato. Esta é a primeira edição do exa-me nacional. Até então, os inte-ressados em revalidar o diploma médico precisavam requerer a re-validação a alguma universidade pública brasileira que ofereça cur-so de medicina e aguardar a trami-tação da análise, que podia levar anos. A nova sistemática, além de tornar o processo mais rápido, ga-rante uniformidade, transparência e maior segurança e qualidade à revalidação. A avaliação dos candidatos passa a basear-se não apenas na análi-se documental, mas também nos conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o

exercício profissional da medicina no país. Com o novo formato, o interessado se inscreve no exame, apresenta a documentação neces-sária, faz as provas e, se for apro-vado, tem seu diploma revalidado pela universidade à qual submeteu sua inscrição.A nova sistemática de revalida-ção dos diplomas foi planejada pelo grupo de trabalho intermi-nisterial criado em 2007 com a participação de representantes dos ministério da Educação, da Saúde e das Relações Exteriores. O grupo de trabalho ouviu uni-versidades, associações médicas e associações de ex-alunos para discutir formas de aperfeiçoa-mento do sistema. Em setembro de 2009, os ministérios da Edu-cação e da Saúde aprovaram o projeto piloto de revalidação do diploma médico, por meio da Portaria Interministerial nº 865.O exame será elaborado com base na Matriz de Correspon-dência Curricular, que leva em consideração as diretrizes cur-riculares nacionais do curso de graduação em medicina para es-tabelecer parâmetros e critérios mínimos de aferição de equiva-lência curricular.

Qualidade da educação é fundamental para a formação de bons profissionais no futuroDebate-se nas grandes escolas o desenvolvimento de crianças e jovens no mundo dos negócios

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A Uni Sant’Anna está com inscrições abertas para a Universidade Sênior (Uni Sênior), curso de extensão cultural destinado a pessoas da melhor idade in-teressadas em ampliar conhecimentos nas áreas de comunicação e expressão, geografia, psicologia, filosofia e medicina ortomolecular. Além da terceira idade, candidatos a partir dos 40 anos também podem se inscrever.

Para complementar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, os alunos participarão de atividades sócio-culturais, como visita a museus e parques, além de sessões de cinema, sempre acompanhados dos professores. A Uni Sênior promove, ainda, campanha para arrecadação de alimentos e agasalhos para asilos e orfanatos, entre outros eventos periódicos que estimulam a convivência e a troca de experiências entre os alunos.As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 21h30, e aos sábados, das 8h00 às 13h00, na Central de Atendimento ao Aluno. As aulas são às quartas e quintas-feiras, das 14h00 às 17h00, no campus de Santana (Zona Norte), com início previsto dia 4 de março de 2010. No ato da matrícula é preciso apresentar cópia do RG e uma foto 3x4. O curso tem duração de dois anos.

ServiçoUniversidade Sênior (Uni Sênior) da Uni Sant’AnnaLocal: Central de Atendimento ao Aluno (campus Santana).End: rua Voluntários da Pátria, 421 – próximo ao Metrô Tietê.Informações: (11) 2175-8000.

Sobre o Centro Universitário Sant’Anna – Oferece cerca de 50 cursos de Graduação e Pós-graduação e tem tradição no atendimento a alunos portadores de deficiência e no incentivo à prática esportiva.

Uni Sant’Anna abre inscrições para Universidade destinada a terceira idade

Agora chegou a sua vez, prepare-se para o futuro. Inicie 2010 investindo em conhecimento, faça um dos cursos da Uni Sant ‘Anna já!

Gestão Estratégica de Negócios é o primeiro curso de Pós-graduação do campus Shopping Aricanduva da Uni Sant’Anna. Com duração de um ano, o curso abrange-rá as seguintes áreas: Gestão Financeira e de Custos, Gestão de Produção e Logística, Gestão de Projetos, Gestão de Sistemas de Informação, Gestão de Pessoas, Gestão de Recrutamento e Seleção e Gestão de Relações Trabalhistas, entre outras.

“A Uni Sant’Anna está sempre atenta às oportunidades do mercado de trabalho e esse curso formará profissionais qualificados para atender às necessidades do setor”, ressalta o professor Marco Antônio Placucci, pró-reitor Acadêmico da Uni Sant’Anna. As aulas terão início em 26 de fevereiro. As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 22h00, no campus Shopping Aricanduva (Av. Aricanduva, 5555 – Vila Califórnia). No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar uma cópia do diploma ou atestado de conclusão de graduação, cópia do histórico escolar do curso de graduação, cópia da cédula de identidade (RG), cópia do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, currículo vitae e uma foto 3x4 recente.

Serviço:Pós-graduação em gestão Estratégica de Negócios Local: campus Shopping Aricanduva - Av. Aricanduva, 5555 – Vila Califórnia Informações: (11) 2175-8000, [email protected] ou www.unisantanna.br

Sobre o Centro Universitário Sant’Anna – Oferece cerca de 50 cursos de Graduação e Pós-graduação e tem tradição no atendimento a alunos portadores de deficiência e no incentivo à prática esportiva.

Uni Sant’Anna abre curso de Pós-graduação no campus Shopping Aricanduva

Uni Sant’Anna abre inscrições para curso de Civilização Turco-IslâmicaGratuito e aberto ao público, o curso abordará a história e os costumes da Turquia, berço de diversas civilizações

A Uni Sant’Anna, em parceria com a comunidade turca no Brasil, abre inscrições para o curso Civilização Turco-Islâmica. As inscrições podem ser feitas na Secretaria do Centro uni-versitário, unidade Santana (térreo do bloco I), das 9h00 às 21h00, até o dia 5 de março (sexta-feira). Com duração de um semestre e início em 6 de março, o curso contará a história da Turquia, berço de diversas civilizações e considerada uma ponte entre as culturas ocidental e

oriental. Costumes, educação e a rica diversidade cultural do país euro-asiático também serão abordadas nas aulas, ministradas pelo professor Mustafá Goktepe, intérprete da língua. A história da Turquia carrega influências de diversas civilizações antigas desde a pré-história, passando pelas grega e romana e pelos impérios bizantino e otomano. No país existe liberdade de credo e sua população é cerca de 99% mulçumana – o restante está dividida entre cristãos e judeus, principalmente. A diferença com relação a outros países islâmicos é que a Turquia é uma nação que mantém a religião totalmente separada do Estado. ”A cultura milenar turca, ao misturar-se com os ensinamentos da religião islâmica, acabou tornando-se uma das maiores e mais ricas civilizações da história da humanidade”, diz o professor Goktepe. “Ao conhecer a religião Islam e a cultura turca de forma profunda, o aluno terá facilidade de perceber a riqueza e a grandiosidade dessa civilização”, completa.

ServiçoCurso: Civilização Turco-Islâmica urma: Aos sábados, das 10h00 às 11h30 Valor: gratuito Início das aulas: 6/3 Inscrições: Secretaria da unidade Santana – bloco I (térreo), das 9h00 às 21h00 Endereço: Rua Voluntários da Pátria, 411 - próximo ao Metrô Tietê Informações: (11) 2175-8000Sobre o Centro Universitário Sant’Anna – Oferece cerca de 50 cursos de Graduação e Pós-graduação e tem tradição no atendimento a alunos portadores de deficiência e no incentivo à prática esportiva.

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Pitangueira faz o lançamento de seu livro na Faculdade CantareiraA obra “Vida e arte de Zé Fortuna e Pitangueira” conta a história de Os Maracanãs nos anos 50 e 60O livro escrito por Euclídes For-

tuna, o Pitangueira, lançado dia 19 de Dezembro na Faculdade Can-tareira, retrata a vida e a carreira ar-tística de um dos trios mais famosos nas décadas de 50 e 60: OS MARA-CANÃS – Zé Fortuna, Pitangueira e Zé do Fóle, que se tornaram conhe-cidos na época como “OS REIS DO TEATRO”.

Podemos acompanhar desde a in-fância na pequena Itápolis até o su-cesso conquistado com muito traba-lho e dedicação.

É um retrato fiel e apaixonado do irmão Euclides, um relato de 36 anos de vida artística.

“Estou muito emocionado com

o lançamento deste livro, é uma homenagem ao meu irmão. Fico muito feliz por estar aqui com vocês meus amigos, comparti-lhando esses momentos inesque-cíveis” revela Pitangueiras.

O evento contou com um lindo show de música raíz, com ícones da família sertaneja de nosso país. O professor Paulo Meinberg, dire-tor-geral da Faculdade Cantareira, comentou “O lançamento do livro aqui na Faculdade Cantareira é mo-tivo de muita alegria e emoção. Sou um admirador do trabalho deles, o livro está excelente, tenho certeza que será um sucesso”. O livro é um lançamento da Editora Fortuna.

Regina Elias

Lino/GN

Professores vão fazer curso para lidar com pessoas deficientesUNB qualificará profissionais para melhorar atendimento aos portadores de deficiência

A Universidade de Brasília (UnB) vai qualificar professores e servidores

para melhorar o atendimento das pes-soas com deficiência que transitam pela instituição e adquirir equipamentos que tornem concreta a acessibilidade. A ini-ciativa da UnB é uma das 40 propos-tas apresentadas em 2009, e aprovadas pelo Ministério da Educação, para receber recursos do Programa Incluir: acessibilidade na educação superior.

O projeto que a UnB vai desenvolver este ano contempla duas linhas de ação. A primeira é de formação em acessibilidade, que compreende cursos para 120 servido-res, entre professores e técnicos, para o atendimento de pessoas com deficiência auditiva, visual, física, mental e múltipla, e capacitação de professores e estudantes no uso do software Jaws (transforma o texto em áudio para deficientes visuais).

A segunda parte do projeto será a aqui-sição de uma série de equipamentos para promover a acessibilidade. São equipamen-tos de informática e laboratório de apoio ao deficiente visual, de impressora Braille e de material de impressão, além de aquisição de mapa tátil de orientação para os três pavi-mentos da biblioteca central da universidade.

A promoção da acessibilidade arquite-tônica e das comunicações integra os ob-jetivos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclu-

siva, em vigor desde 2008. O apoio técni-co e financeiro do Ministério da Educação para a estruturação de núcleos de acessibi-lidade nas instituições de ensino superior também faz parte da política nacional.

A definição de chamadas públicas, a análise e seleção dos projetos do Programa Incluir, a serem financiados a cada ano, são responsabilidades das secretarias de Educação Especial (Se-esp) e da Educação Superior (Sesu), que fazem parte da estrutura do MEC.

Dados da Seesp indicam que, de 2005, quando o Incluir foi lançado, a 2009, o Ministério da Educação selecionou e apoiou com recursos técnicos e financei-ros 152 projetos, de instituições de todas as regiões do país. O investimento no pe-ríodo foi de R$ 10,8 milhões. Até 2008, o Incluir financiava somente instituições de ensino superior federais. Em 2009, o programa abriu-se para as instituições estaduais, no quesito custeio.

A evolução do número de propostas financiadas pelo MEC, segundo a Se-cretaria de Educação Especial, também cresceu desde a criação do programa. Em 2005, o ministério apoiou 13 proje-tos; em 2006, 29; em 2007, 37; em 2008, 36, e em 2009, 40. Nesse período foram contempladas 68 instituições, sendo 22 da região Sudeste, 16 do Nordeste, 14 do Sul, dez do Norte e seis do Centro-Oeste.

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EconomiaInvestimento estrangeiro cai para US$ 22,8 bilhões em 2009, mas Brasil ainda é lider na América LatinaResultado é 49,5% menor que o registrado no ano anterior

Um relatório divulgado pela Conferência das Nações

Unidas para o Comércio e o De-senvolvimento (Unctad) indica que o Brasil manteve no ano pas-sado a liderança na relação de pa-íses latino-americanos que mais receberam investimentos diretos estrangeiros.

Apesar disso, o montante desse tipo de investimento, destinado especificamente a atividades pro-dutivas, teve queda de 49,5% no Brasil em comparação com o ano anterior, ficando em US$ 22,8 bi-lhões em 2009.

A diminuição foi atribuída pela Unctad à crise econômica global e também afetou outros países. Os investimentos diretos estran-geiros no México, segundo maior destino na região, caíram 41% em

2009 e atingiram US$ 13 bilhões. “Como o impacto da crise fi-

nanceira global se revelou impla-cável para os investimentos dire-tos estrangeiros, os fluxos para as economias em desenvolvimento caíram 35% em 2009, após seis anos de crescimento ininterrup-to”, diz a Unctad.

Todas as economiasO Brasil registrou ainda um sal-

do negativo de US$ 1,4 bilhão em relação aos investimentos em fu-sões e aquisições de empresas em 2009, o que representa uma queda de 118,2% na comparação com o ano anterior.

Em 2008, o Brasil havia totali-zado o montante de US$ 7,6 bi-lhões em fusões e aquisições de empresas.

Segundo o relatório, os inves-timentos diretos estrangeiros no mundo sofreram retração de 39% no ano passado. “Todas as eco-nomias foram afetadas”, afirma a Unctad. O volume global atingiu pouco mais de US$ 1 trilhão, se-gundo estimativas da organização.

Em 2008, os investimentos dire-tos estrangeiros no mundo haviam totalizado US$ 1,7 trilhão. “To-dos os componentes que integram os investimentos diretos, como o reinvestimento dos lucros e em-préstimos entre companhias e suas filiais, foram afetados pela retração da economia”, afirma a Unctad.

A queda foi mais acentuada em relação aos capitais para fusões e aquisições de empresas, que sofre-ram diminuição de 66% em 2009, “o que reflete a retração dos ativos

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das empresas nos mercados acio-nários e a menor capacidade finan-ceira de compradores potenciais de levar adiante tais operações”.

Retomada modesta Os investimentos para projetos

de criação de fábricas diminuíram 23% no mundo no ano passado, afirma a Unctad. A organização ressalta que após uma profunda queda nos investimentos diretos estrangeiros no mundo no pri-meiro trimestre de 2009 e de uma leve recuperação no segundo, os fluxos de investimentos perma-neceram relativamente estáveis no terceiro trimestre do ano, com uma leve diminuição.

“Os indicadores iniciais do quarto trimestre de 2009 indicam que não há sinais de recuperação”.

No entanto, a Unctad estima que haverá “uma modesta retomada em 2010, já que as condições de investimentos estão melhorando em diversos países.” “Um número de indicadores macroeconômicos sinalizam que a conjuntura para os investimentos internacionais estão melhorando lentamente”, diz o documento.

Economia da China cresce 8,7% em 2009 e supera expectativasA China superou com facilidade

sua meta de crescimento de 8% em 2009, após forte expansão no quarto trimestre, informou o governo chinês. O Produto Inter-no Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) subiu 8,7% no ano, para 33,5 bilhões de yuans ou U$$ 4,9 trilhões.

A cifra põe o país no cami-nho para ultrapassar o Japão no ranking mundial das maiores eco-nomias este ano. Em 2008, a Chi-na estava em terceiro lugar, atrás dos americanos e dos japoneses. A expectativa de analistas é que ela tenha mantido essa posição no ano passado e passe à frente do rival asiático em 2010.

Se por um lado, o crescimento chinês traz boas perspectivas para a economia mundial, após um ano de crise, por outro, analistas te-mem uma nova bolha, em especial no setor imobiliário. Também re-ceiam uma alta da inflação, o que pode levar autoridades chinesas a adotar políticas de aperto monetá-rio, como nova elevação de juros e medidas de contenção da oferta de crédito. A China terminou o ano com deflação de 0,7% mas os da-dos de dezembro indicam uma pos-sível mudança no cenário, com alta de 1,9% sobre igual mês de 2008.

Em novembro, a alta na mesma

base de comparação fora de 0,6%. O crescimento de 8,7% em 2009 ficou também acima da expectati-va dos analistas, pois segundo eles os dados mostram que não apenas as exportações, mas também o consumo interno contribuiu para a expansão chinesa em 2009. O ce-nário é bem diferente do que vive o Japão, que enfrentou forte reces-são no ano passado.

O cenário macroeconômico é de continuidade do crescimento e um rápido aumento da inflação.

Brasil pega caronaGrande consumidor de maté-

ria-prima, a China foi o principal parceiro comercial do Brasil em 2009. Segundo o Ministério do

Desenvolvimento, a corrente de comércio (soma de exportações e importações) Brasil-China aumentou de U$$ 35,8 bilhões para U$$ 36,1 bilhões. Lideram a pauta de bens embarcados para o mercado chinês commodities como soja e minérios.

A China foi o único entre os principais parceiros comerciais do país que compraram mais produtos brasileiros em 2009 que em 2008 – afirma Rodrigo Maciel, secretário-executivo do Conselho Empresa-rial Brasil China (CEBC).

Diante desse quadro, o presi-dente Lula, sempre com seu dis-curso cheio de metáfora demons-trou que realmente a marolinha foi para a China.

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O ranking das maiores economiasEm 2009 PIB (US$ milhões) VARIAÇÃO

10º

EUA 14,266 -2,7%

JAPÃO 5,048 -5,4%

CHINA 4,9 +8,7%

ALEMANHA 3,235 -5%

FRANÇA 2,634 -2,4%

REINO UNIDO 2,198 -4,4%

ITÁLIA 2,089 -5,1%

BRASIL 1,481 -0,7%

ESPANHA 1,438 -3,8%

CANADÁ 1,319 -2,5%

Fonte: FMI, Austing Rating

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ção da dieta provocou alterações significativas do peso corporal e distribuição da gordura, com o au-mento progressivo da prevalência de sobrepeso e obesidade na po-pulação. Adicione-se a isso a bai-xa frequência da prática de ativi-dade física, que também contribui par o delineamento desse quadro.

As doenças cardiovasculares representam a maior causa de morbidade e mortalidade na popu-lação adulta mundial, sendo fun-damental conhecer a magnitude dos fatores de riscos cardiovas-culares com a finalidade de efe-tuar um planejamento de saúde e um acompanhamento nutricional capaz de intervir de forma eficaz nessa realidade.

Ana Carolina Martini de OliveiraHospital João Evangelista (HOJE)

Saúde em Foco Fatores de risco para doenças cardiovasculares

A hipertensão arterial é a doen-ça mais comum na população

adulta, sendo frequente nos servi-ços de emergência no Brasil. A prevalência da HA na população adulta é em geral acima de 25%, predominando no sexo masculino. O risco que a elevação da pressão arterial (PA) representa para o co-ração e outros órgãos é bem co-nhecido. A elevação sustentada da PA provoca doenças em diversos órgãos, tais como o coração, os

rins as retinas, sendo também um importante fator de risco para as doenças aterotrombóticas, como o infarto do miocárdio e os aciden-tes vasculares cerebrais.

A obesidade também é impor-tante fator de risco para as doen-ças cardiovasculares. A prevalên-cia de obesidade tem aumentado em todo o mundo e vem se tor-nando um dos maiores problemas de saúde na sociedade moderna, na maioria dos países desenvolvi-

dos e em desenvolvimento. Quan-do comparados aos indivíduos com peso normal, aqueles com sobrepeso possuem maior risco de desenvolver diabetes mellitus (DM), dislipidemia e hipertensão arterial, condições que favorecem o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A obesidade é um fator de risco independente dos demais para a ocorrência de doença isquêmica coronariana e morte súbita, especialmente em homens abaixo de 50 anos. A maior prevalência de hipertensão na obesidade tem sido atribuída à hiperinsulinemia decorrente da resistência à insulina presente em pessoas obesas, principalmente naqueles que apresentam excesso de gordura na região abdominal. Outros fatores de risco para do-enças cardiovasculares, tais como intolerância à glicose e dislipide-mia também estão associados à hiperinsulinemia e a resistência à insulina. A obesidade associada à dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina e hiperinsu-linemia e/ou intolerância à glico-

se, como síndrome metabólica.Diversas medidas antropomé-

tricas têm sido propostas para determinar a associação entre excesso de peso e fatores de ris-co cardiovascular. A medida da circunferência da cintura maior que 88 cm para mulheres e maior que 102 cm para homens é capaz de identificar paciente com maior risco para doenças cardiovascula-res. Da mesma forma, a razão en-tre as medidas da circunferência da cintura e quadril (RCQ) maior que 0,95 para homens e maior que 0,85 para mulheres, que ca-racteriza a distribuição central de gordura, tem sido utilizada para identificar indivíduos com maior risco para desenvolver doenças cardiovasculares.

Outro aspecto que merece con-sideração é a modificação no per-fil da população brasileira com relação aos hábitos alimentares e de vida em geral, que indica uma exposição cada vez mais intensa a riscos cardiovasculares. A mudan-ça nas quantidades de alimentos ingeridos e na própria composi-

Div

ulga

ção

Como cuidar da saúde e superar a depressãoDepressão é mais do que tristeza, é uma profunda sensação de desespero A depressão é a mais comum das

doenças mentais graves. Cerca de 5% da população, em alguma fase da vida, passa por um período depressivo grave, a ponto de exigir tratamento. Embora a depressão possa ocorrer em qualquer idade é mais comum nas mulheres entre 35 e 55 anos e nos homens bem mais tarde.

Quem são as vítimas?As mulheres parecem mais pro-

pensas á depressão do que os ho-mens. Enquanto uma em cada seis mulheres procura ajuda, apenas um em cada nove homens o faz. Talvez as mulheres tenham mais facilidade para expor seus sentimentos diante de um médico do que os homens, que recorrem a bebida, a violência ou a outros meios para extravasar sua angústia.

Tipos de depressãoHá dois tipos básicos de depres-

são. A primeira é a exógena ou rea-tiva, causada por uma grande desi-lusão, como divórcio ou luto. Esse tipo de depressão só é considerado doença quando o período de triste-za é muito prolongado, provocan-do a perda do interesse pela vida e tornando a pessoa incapaz de lidar

com as atividades cotidianas.A depressão endógena, em que

a sensação de abandono e triste-za não está relacionada a a causas externas, é a mais comum. Como não há causa aparente, os amigos e familiares tem mais dificuldade em ajudar e demonstrar solidariedade.

Depressão pós - partoMais da metade das mães pas-

sam por um período de leve de-pressão depois do nascimento do bebê. Conhecida como “depressão pós parto”, faz com que as mulhe-res sintam-se infelizes, emotivas e sujeitas a acessos de choro. Esses sintomas típicos aparecem quatro ou cinco dias após o parto e geral-mente, duram de um a dois dias. Isso pode ocorrer devido a mudan-ças hormonais, por causa de outros fatores que também podem influir como a sensação de anticlímax, após toda a expectativa a apreen-são, pequenas preocupações, como dificuldades no início da amamen-tação e estafa física. Após a saída da maternidade, uma em cada dez mulheres tem dificuldades para lidar com esse tipo de situação, preocupa-se com a saúde do bebê, sente-se inquieta, irritadiça e mes-mo hostil em relação à criança.

SuicídioTodos os anos, cerca de 9.000

pessoas cometem suicídio no Brasil, a maioria sofre de depres-são. Uma em cada 10 tentativas de suicídio é fatal. Como não se pode prever com segurança quem é suicida em potencial, todas as tentativas de suicídio devem ser levadas a sério. Há, entretanto,

inúmeros fatores de risco e sinais que servem de alerta:• Expressão do desejo de se suicidar• Abuso de álcool e drogas• Tentativa anterior• Falta de apoio social• Perda do companheiro• Mudança brusca e inexplicável de humor• Perda de emprego

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Agronegócio Aumenta a produção de soja nas regiões norte e nordeste do paísTerras mais baratas, produção e facilidades continuam atraindo grandes empresas para estas regiões

As novas fronteiras agrícolas do País anunciam projetos

de infraestrutura para atender a produção de grãos crescente na região. Nesse processo, a soja é apontada como o principal fator de expansão. Na safra 2009/2010, as regiões Norte e Nordeste de-vem registrar um aumento de área para o cultivo da soja de 8,6% e incrementar a produção em 15,7% para 6,44 milhões de toneladas – cerca de 10% da pro-dução nacional do grão.

O destaque fica para os estados do Maranhão, Tocantins e Piauí – região conhecida por Matopi – onde o crescimento da safra será acima de 18%, segundo dados da Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab). Terras mais baratas e facilidades logísticas continuam atraindo grandes em-

presas para essas regiões. No Norte e Nordeste, o pre-ço médio das ter-ras é de R$ 1,4 mil por hectare e R$ 2 mil por hectare, respectivamente, enquanto o preço médio na Região Sul do País supe-ra R$ 9,2 mil por hectare.

Na infraestru-tura, os avanços seguem na mes-

ma velocidade da produção lo-cal. O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira, afirma que apenas 15% das exportações brasileiras de soja são escoadas pelos portos do Norte e Nordeste, que encurtam o tempo de navegação até os países consumidores em até quatro dias. “Com os investimentos previstos no Projeto Tegram e em modais de transportes, que aumentarão o fluxo para os portos do Norte, esse percentual subirá para até 25% nos próximos 10 a 15 anos”, afirma. Apesar de a maior parte dos projetos ser de longo prazo, as melhorias logísticas já estão gerando uma série de contratos.

A Vale assinou com a Bunge, um dos principais clientes da logística de carga geral, um contrato de 11

anos para o transporte de até 200 milhões de litros de álcool por ano pela Ferrovia Norte Sul (FNS) para atender aos clientes do Estado do Tocantins. A região também tem avançado na agricultura irrigada. Só no Tocantins o uso da tecno-logia vai permitir um aumento de 10% na produção de soja e arroz nesta temporada. A produtividade registra bons resultados. A média do Piauí é de 2.950 quilos de soja por hectare, enquanto a média na-cional é de 2.825 quilos.

Para atender uma crescente demanda mundial por soja, que hoje é da ordem de 233,4 mi-lhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), além de ampliar a produção para no-vas regiões, a biotecnologia tam-bém é cada vez mais utilizada na busca pelo aumento da produti-vidade. Um grupo de cientistas norte-americanos e japoneses publicará o estudo que aponta o sequenciamento completo do ge-noma da soja, o que permitirá o aperfeiçoamento da produção e o desenvolvimento de variedades mais resistentes a doenças e pra-gas, dizem pesquisadores.

Segundo os cientistas, será pos-sível acrescentar características associadas aos aspectos nutricio-nais, como fazer com que a soja seja melhor digerida pelo homem e pelos animais.

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Salvo o câmbio, que ainda compromete a remuneração nas exportações, os principais fatores condicionantes do sucesso da cotonicultura baiana em 2010 apontam positivamente

Ano desponta com perspectivas positivas para

safra da fibra baiana

Melhoria dos preços no mer-cado internacional, o arre-

fecimento da crise mundial e as chuvas intermitentes no plantio e desenvolvimento das lavouras animam os produtores, tanto para a safra em curso, mas, especial-mente, para 2010/11. Segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a expectativa é de que a área plantada retorne aos patamares de 2008 na Bahia, quan-do o algodão ocupava por volta de 300 mil hectares.“O mundo está emergindo da crise e, de uma maneira geral, há otimis-mo em todo o setor. Será um novo ano de retomada do crescimen-to econômico, com aumento das exportações e preços melhores”, vislumbra o presidente da Abapa, João Carlos Jacobsen. No merca-do mundial, o preço da commodity aumentou em torno de 67%. Em março de 2009, chegou a custar US$ 0,45 por libra-peso, o menor valor daquele ano, e, na primeira quinzena de janeiro de 2010, al-cançou US$ 0,75.“É, sem dúvida, uma realidade muito mais interessante e anima-dora. Mas, nem tudo é motivo para comemorar. Esse aumento não é absorvido totalmente com o câm-bio atual, de R$ 1,76. Ao meu ver, o dólar a R$ 2 seria o ideal para garantir a sustentabilidade não apenas do setor rural, mas da eco-nomia brasileira”, afirma. Jacobsen enfatiza também as boas condições climáticas do momento, como ca-talisadoras da qualidade da fibra baiana. “Está chovendo do jeito

que o algodão gosta: de forma in-termitente, e no período certo. Se voltarmos a ter estiagem na colhei-ta, temos tudo para colher um algo-dão excelente aqui”, garante.

Metas institucionaisEm 2010, a Abapa, que completa 10 anos de existência, vai intensi-ficar seus esforços para atrair para o Oeste uma indústria de fiação. Segundo Jacobsen, este é o cami-nho natural da atividade da região, que hoje já ocupa o posto de se-gundo maior produtor nacional de algodão, e é reconhecida como a melhor região do país, e uma das melhores do mundo, em qualidade da fibra. A entidade também vai encampar na Bahia o Programa Socioambiental da Produção de Algodão (PSOAL), um projeto criado pela Abrapa para incentivar e adequar a cadeia produtiva do al-godão, fornecendo orientações em relação às legislações trabalhista e ambiental vigentes no país.Entre as prioridades da Abapa, também estão a construção/im-plantação do Centro de Treina-mento de Operadores de Máquinas em parceria com a John Deere, unificar e divulgar a melhoria no processo de classificação, inician-do as atividades no Laboratório de Classificação de Pluma do Rosá-rio, no município Correntina, além de implantar um programa de ação social voltado para instrumentali-zar os moradores da comunidade local, para que eles possam ter um ofício e prover seu próprio susten-to, a partir do algodão.

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Brasil pode começar a importar etanolDo ponto de vista econômico, já vale a pena importar o produto dos Estados Unidos Diante da escalada dos preços do etanol, governo e usineiros co-meçam a contemplar a possibili-dade de importação do combustí-vel dos Estados Unidos. O tema já foi discutido em reuniões com o governo, que, segundo fontes, teria concordado em zerar a alí-quota de importação do produto, hoje em 20%. As importações teriam como objetivo principal garantir o estoque de etanol para enfrentar a entressafra na produ-ção de cana-de-açúcar.Do ponto de vista econômico, já vale à pena importar eta-nol dos Estados Unidos, mesmo com a tarifa de 20%. De acordo com cálculos do consultor Júlio Maria Borges, da Job Consultoria, especializada no setor sucroalcooleiro, o valor do anidro brasileiro nos portos do Nordeste está em torno de US$ 790 por metro cúbico, an-tes US$ 480 por metro cúbico do combustível produzido e comer-cializado nos Estados Unidos.“A vantagem é de US$ 310, o que torna viável a operação mes-mo com o imposto pago pelo im-portador”, comente o consultor. No Centro-Sul, o preço do ani-dro está em US$ 750, e a impor-tação também seria viável, mas com maiores riscos ao importa-dor. Com uma eventual mudança da tarifa, portanto, a vantagem nas importações aumentaria.

“Se o consumo continuar no rit-mo do fim do ano, na casa de 1,4 bilhão ou 1,5 bilhão de litros por mês, não há estoque suficiente para abastecer o mercado até março, abril”, disse uma fonte do segmento de distribuição de combustível. Nos Estados Uni-dos, ao contrário, há excedente de oferta neste momento, dizem especialistas. Além disso, desta-ca Borges, o milho, usado como matéria prima para o etano ame-ricano, está com preço em baixa.Para Borges, o Brasil poderia

importar dos Estados Uni-dos um vo-lume de até 1 bilhão de litros e assim suprir eventu-ais necessida-des durante a

entressafra. O período em que a importação é viável será curto, de acordo com Borges. “As importações devem ocorrer entre janeiro e abril, no máximo. Depois os preços internos voltarão a cair no Brasil e esta janela de oportunidade vai sumir”. Há no mercado rumores de que algumas empresas estão sondando produtores ameri-canos, mas não há negócios fechados por enquanto.Desde o início de outubro, o etanol anidro vem sendo co-mercializado pelas usinas de São Paulo a valores acima de R$ 1 por litro, sem impostos.

“A vantagem é de US$ 310, o que torna

viável a operação mesmo com imposto pago pelo

importado”

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Pesquisa indica que 57% dos paulistanos gostariam de deixar São PauloApesar dos holofotes na ci-

dade de São Paulo, por conta de sua posição de liderança na economia brasileira, a popula-ção da capital está insatisfeita com o bem-estar na cidade e 57% dos paulistanos gostariam de deixar o município. Isso é o que informa o resultado da pesquisa realizada pelo Ibope. No ano passado, o ín-dice de pessoas que deixariam a cidade de São Paulo era de 46%.

Encomendada pelo Movimento Nova São Paulo, o levantamento foi feito com base nas entrevistas feitas com 1.512 pessoas, entre os dias 2 e 16 de Janeiro de 2010. O questionamento abordou questões como a qualidade dos serviços públicos, o grau de confiança nas instituições, a percepção da popu-lação sobre a segurança na cidade, os principais medos dos paulista-nos, entre outros.

Os temas abordados pela pesqui-sa seguiram a orientação das mais de 36 mil pessoas que participaram de uma consulta pública do Irbem (Indicadores de Referência de

Bem-Estar no Município) e apon-taram os itens mais importantes para a qualidade de vida. Ao todo, foram abordados 170 itens.

Como resultado, os paulistanos deram a nota de 4,8 para a quali-dade de vida na cidade, em uma escala de 1 a 10. Além dos 57% que afirmaram querer deixar o município, outro dado significati-vo foi o que abordou a segurança em São Paulo e mostrou que 78% dos paulistanos acharam que a ci-dade é insegura.

Um dos dados que mais cres-ceu foi o relacionado as chuvas. De acordo com os dados do Ibo-

pe, o percentual de pessoas que afirmam ter como principal medo na cidade os alagamentos subiu de 8%, no ano passado, para 28% em 2010. Outros índices que su-biram foram medos de assalto/roubo (57% a 65%); sair à noite (16% a 18%).

Pesquisa indica questões como qualidade dos serviços públicos e

segurança na cidade

Leasing para carro perde força e compradores preferem o CDCPrincipal vantagem do CDC é que o consumidor pode antecipar as prestações no pagamento

O empresário Romário Cas-tro da Silva é um dos mi-

lhares de consumidores que compraram um carro por meio de leasing, modalidade de fi-nanciamento que triplicou em apenas dois anos e chegou a representar quase metade das vendas a prazo do setor auto-motivo. Agora, esse movimen-to dá sinais de esgotamento, devido a alterações nas con-dições de financiamento e na estratégia dos próprios bancos que atuam nesse segmento.

Há dois anos Silva fez um leasing automotivo, que na época oferecia prestação bem menor em relação ao tradi-cional CDC (Crédito Direto ao Consumidor). Agora, ao ajudar sua noiva na compra de um carro zero, encontrou condições mais semelhantes nas duas modalidades e ava-liou que o crédito direto seria mais vantajoso.

O leasing também chamado de arrendamento mercantil,

funciona como uma espécie de empréstimo. O bem fica regis-trado no nome da instituição financeira, e o consumidor, ou empresa, paga uma prestação por determinado período para utilizá-lo. Ao final do contra-to, tem a opção de comprá-lo. Como o risco de inadimplên-cia é menor e não há cobran-ça de IOF, a prestação tende a ser menor que a do CDC. Por outro lado, o cliente não tem a opção de adiantar o pagamen-to das prestações para reduzir a dívida e tem de cumprir um contrato de pelo menos dois anos.

Hoje, porém, as condições de financiamento oferecidas pelos bancos reduziram muito a diferença, o que devolveu, em alguns casos, a competiti-vidade ao CDC.

De acordo com o presidente da Anef (associação que reúne os bancos das montadoras), Luiz Montenegro, essa mu-dança de custos reflete altera-

ções tributárias e de estratégia das instituições financeiras.

Há ainda a questão de manter o equilíbrio nas duas opções de financiamento. “Um banco que já tem uma carteira de lea-sing muito grande pode querer diluir esse negócio e oferecer ao público um CDC mais bara-to, reduzindo sua margem (de lucro) nessa área. É o custo da operação que determina essa dinâmica”, afirma.

A desaceleração no uso do leasing não se restringe ape-nas ao setor automotivo. O mesmo ocorre com as ope-rações de empresas, que in-cluem também aquisições de máquinas e equipamentos. O valor dessa carteira atingiu seu pico no início de 2009, e nos últimos 12 meses, já en-colheu mais de 10%. Esse é um dos piores desempenhos no crédito empresarial após a crise – apenas o crédito com recursos externos teve redução maior.

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NEWS BRASILGAUDÊNCIO TORQUATO Jornalista, professor titular da USP e consultor político.

Um notável isopor na paisagemAo desfilar com um isopor

na cabeça, em seu descan-so numa praia baiana, o presi-dente da República escancara a estética que caracteriza um estilo espalhafatoso e de acen-tuada marca populista. A leitu-ra da imagem estampada nas primeiras páginas dos jornais pode até conotar simplicidade, modéstia, despojamento. Ali-ás, essa é a significação pre-tendida por Sua Excelência, a de pessoa comum, capaz de carregar a cervejinha e os pe-tiscos para enfrentar o vigoro-so sol dos trópicos. Escudado em instinto apurado, Lula sabe que um isopor sobre a cabeça não desmancha a liturgia que deve presidir os passos de um mandatário de origem popular. Não cria, por exemplo, a dis-sonância que se viu quando o sociólogo Fernando Henrique, em 1994, desengonçado e de chapéu de couro, montou num cavalo no interior de Pernam-buco. Se a popularidade de Luiz Inácio tem que ver com as locuções improvisadas e exacerbadas, sob o leque de analogias esportivas e tiradas de humor, o exagero estético das performances abre furos na régua da credibilidade.

Se os excessos são menos-prezados pelo vasto eleitorado que lhe propicia um dos mais altos índices de aceitação en-tre os chefes de Estado da Re-pública, a explicação se deve aos pacotes de benesses que o lulismo entrega às classes so-ciais no contexto de uma crise internacional da qual o País, pelos potenciais e condições macroeconômicas, tem tirado vantagens. Erros de governan-tes costumam ser perdoados quando os acertos assumem maior relevância. É o que ocorre no nosso meio.

Nem por isso, porém, se podem apagar da planilha ad-ministrativa promessas não

cumpridas, tarefas não realiza-das, particularmente no campo dos avanços institucionais. Luiz Inácio, que as fez em profusão, teria condições, por sua origem e história, de comandar o maior processo de modernização polí-tica da História brasileira. Não o fez, menos por convicção e mais por conveniência. Iguala-se, por isso, aos antecessores. Com essa pontuação se apresen-ta o livro do pesquisador inglês Richard Bourne (Lula do Brasil - a história real, do Nordeste ao Planalto), que expõe as tentati-vas do presidente de “resgatar seus compatriotas da pobreza e consolidar a democracia, embo-ra o favoritismo e o apadrinha-mento continuem a desfigurar o cenário político”. Só mesmo fanáticos e radicais empeder-nidos discordam da conclusão a que chega o autor: o trabalho do ex-metalúrgico “como cons-trutor da democracia e de uma sociedade mais justa está visi-velmente incompleto”.

Os acertos do governo Lula são muitos, a partir da condução da política econômica e da implan-tação de uma extensa rede social, mesmo se sabendo que sobre esta há críticas no que diz respeito à ausência de programas estrutu-rantes. E onde estão os desacer-tos? A resposta comporta, pre-liminarmente, uma observação sobre mudança nas sociedades em desenvolvimento. A ciên-cia política ensina que reformas significam mudança de valores e padrões de comportamento tradicionais, fortes programas de educação, racionalização de estruturas, organizações funcio-nais, eficientes critérios de de-sempenho, além de distribuição mais equitativa de recursos ma-teriais. A verdade é que tateamos no escuro. Na frente educacional, os tropeços acumulam-se sob a fumaça de fogueiras continuadas. Não se registram processos racio-nais de significação. Ilhas de ex-

celência, como a Embrapa, são raras. O desempenho por mérito deixa a desejar, eis que a má-quina inchada é comandada por quadros partidarizados. De 37 Ministérios, poucos conservam identidade nítida. Anote-se que Lula venceu dois pleitos enver-gando a bandeira da mudança, termo que abriu o primeiro dis-curso de posse. Na esfera po-lítica, pouco se avançou. A tão propalada mãe das reformas é substantivo que perdeu sentido. Na área tributária, os entes fe-derativos continuam a disputar as fatias do bolo, com a guerra fiscal no pano de fundo. A Pre-vidência é uma bomba. Mais cedo ou mais tarde, explodirá. O déficit acumula-se a cada mês. Este ano deverá ultrapas-sar a casa dos R$ 40 bilhões. O presidencialismo de cunho imperial transforma as Casas Legislativas em Poder tutela-do. Sobre ele o governo usa um rolo compressor. Em troca, li-bera recursos e distribui cargos.

Para agradar a bolsões de esquerda e movimentos so-ciais, a partir do MST, Lula distribui verbas polpudas. Um duto irriga a roça das centrais sindicais. O sindicalismo vive de eventos. O núcleo dos Di-reitos Humanos impregna-se de revanchismo. E, assim, os padrões da política pouco avançam. Já o Judiciário ga-nhou reforma meia-boca pela Emenda Constitucional 45. O ministro Joaquim Barbosa tem defendido a reinvenção desse Poder, que “tem uma parcela de grande responsabilidade pelo aumento das práticas de corrupção em nosso país”.

Não é de admirar que nem a paisagem desolada das tragédias que assolam o País neste ciclo de chuvas torrenciais consiga tirar o sossego de Lula, o filho do Brasil, impávido, com seu isopor na cabeça.

TURISMO BRASILEIRO TERÁ BOM DESEMPENHO ESTE ANO

O turismo brasileiro avança a reboque do crescimento

econômico e tem estimulado em-presas do setor a planejar inves-timentos. Prova recente do inte-resse no País veio com o anúncio da compra de 63,6% da CVC pelo fundo de private equity Carlyle, no ultimo dia 7. Os valores não foram confirmados pelas duas em-presas, mas se fala em um negócio de R$ 700 milhões – o maior na história do turismo nacional.Quem mais tem fomentado a alta

da atividade é a classe C, que desde o Plano Real, de 1994, em se beneficiando do aumento do poder aquisitivo. Nos dois pri-meiros anos depois do plano, o mercado ganhou cerca de 25% de novos turistas.Na evolução do turismo, o bra-sileiro tem se acostumado a al-gumas novidades, como os cru-zeiros. Nesta temporada serão ao todo 18 navios, e a previsão é que sejam transportados 850 mil passageiros.

INADIMPLÊNCIA É MAIOR NAS REGIÕES MAIS POBRES, APONTA BC

A tese de que, nos empréstimos, os pobres dão menos calote foi

parcialmente derrubada. Estudo do Banco Central mostra que as regi-ões com menor renda, como o Norte do País, amargam as maiores taxas de inadimplência no crédito conce-dido pelos bancos. Já o Sudeste e o Sul, com maior renda apresentam menor nível de calote. Gaúchos, catarinenses e paranaenses são os consumidores menos caloteiros.No estudo, a autoridade mone-

tária avalia que a inadimplência alta no Norte está associada, em parte, á redução da oferta de cré-dito na região a partir do início de 2008. Com menos empréstimos á disposição, consumidores que se endividaram nos meses ante-riores passaram a ter dificuldade para rolar dívidas e cumprir com-promissos. Entre as operações em que o calote mais cresceu, estão o crédito pessoal, leasing e finan-ciamento para veículos.

AVIÕES DA TAM TERÃO SERVIÇOS DE TELEFONIA E INTERNET ATÉ JUNHO

A companhia aérea Tam anun-ciou que vai oferecer o uso

de celular e internet a bordo das aeronaves até junho. A compa-nhia já havia firmado, em outu-bro de 2008, uma parceria com a empresa suíça de tecnologia OnAir. Duas aeronaves da Tam já foram adaptadas para permitir a utilização de telefonia móvel, e outras duas ainda passarão pelo mesmo processo. Para que o ser-viço seja oferecido, falta ainda a autorização da Agência Nacional

de Aviação Civil (Anac) e da Agência Nacional de Telecomu-nicações (Anatel).A Anatel precisa autorizar a atuação da OnAir no Brasil e certificar seus equipamentos. Já a Anac precisa avaliar se o siste-ma pode provocar algum preju-ízo à operação dos aviões. Além disso, será necessário alterar a atual legislação, que autoriza o uso de celulares apenas quando os aviões estão em silo e com as portas abertas.

ALUGUEL DE ESCRITÓRIOS NO RIO CUSTA MAIS DO QUE EM SÃO PAULO

A perspectiva de crescimento econômico do rio com in-

vestimentos de mais de R$ 100 bilhões anunciados nos últimos dois anos e a realização da Copa do mundo de 2014 e da Olimpí-ada de 2016 estão aumentando a escassez de escritórios no cen-tro financeiro da capital flumi-nense. Operadores do mercado imobiliário estimam que apenas 2% das salas do centro do Rio estão vazias, mesmo com novos empreendimentos.Com isso os preços dispararam e alugar um escritório na região

pode custar mais que uma sala na Av. Paulista, onde a taxa de vacância gira em torno de 7%. A tendência de aumento da procu-ra atrai investidores para o Rio.O centro do Rio tem uma limi-tação muito clara, o que torna a região muito atraente para o investidor. Tem transporte público, metrô, infraestrutura e acesso fácil a todas as re-giões da cidade. Diferente de São Paulo, o centro do Rio está consolidado como núcleo financeiro e a tendência é con-centrar mais.

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Janeiro / 2010 . 14www.globalnews.com.br

Wagner Gatto, subprefeito Hélio Rubens Figueiredo, Armando Perez Maria, deputado federal Arnaldo Faria de Sá,

Garabed Pilavgian e Arthur Moreira Ricca

Lino/GN

Roberto Miguel, Armando Perez Maria e Renato Ramos

Espe

éria

Painel TributárioConfaz fecha acordo que prorroga 151 convênios tributários até 2012

Benefícios fiscais, que venceriam em 31 de janeiro, serão mantidos para setores que vão de medicamentos até aviação

Os secretários estaduais de Fazenda fecharam um acor-

do que permitiu a prorrogação, até dezembro de 2012, de 151 convênios que garantem bene-fícios fiscais a diversos setores econômicos, desde a fabricação de medicamentos até aviões. A renovação dos convênios, que venceriam no próximo dia 31, foi possível depois que os secre-tários aceitaram a proposta apre-sentada pelo representante de Rondônia no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) de não cobrar retroativamente tributo estadual não cobrado por conta de concessão de benefício,

isenção que foi considerada in-constitucional pelo Supremo Tri-bunal Federal (STF) há dois anos. “Até que enfim saiu uma fumaça branca”, afirmou o secretário de Finanças de Rondônia, José Ge-naro de Andrade, após a reunião do Confaz. Segundo um técnico do governo de São Paulo, que es-teve presente ao encontro, todos os Estados concordaram com a proposta de não exigir de Ron-dônia, Pará e Paraná que cobrem os benefícios concedidos a partir de 2000. O técnico, que pediu para não ser identificado, disse ainda que os secretários também concordaram em não repetir a

concessão dos benefícios por meio da aprovação de novas leis estaduais. A recusa em aceitar a anistia dos benefícios vinha travando a pror-rogação dos convênios tributá-rios que vêm sendo renovados há anos. Depois de dois anos de ne-gociações, o secretário de Ron-dônia chegou a ameaçar votar contra a renovação dos convê-nios. Como as decisões do Con-faz precisam ser aprovadas por unanimidade, qualquer voto con-trário poderia derrubar a prorro-gação dos convênios, o que gera-ria efeitos sobre diversos setores econômicos nos Estados.

Inadimplência cai em dezembro pela 1ª vez desde setembro de 2008A inadimplência média nos emprés-

timos com recursos livres caiu, em dezembro de 2009, pela primeira vez desde setembro de 2008, mês de estouro da crise financeira internacional. Segundo dados do Banco Central (BC), a parcela dos financiamentos com atraso superior a 90 dias caiu de 5,8% em novembro para 5,6% em dezembro. Apesar do recuo, a taxa segue em nível bastante superior ao observado um ano antes, em dezembro de 2008, quando estava em 4,4%.

Entre os segmentos, a inadimplência da pessoa jurídica recuou de 3,9% para 3,8% entre novembro e dezembro, ante 1,8% em dezembro de 2008. No crédito para famílias, a taxa caiu de 8,1% para 7,8%, de 8% há um ano antes.

Crédito habitacionalEntre os vários segmentos do crédito,

os financiamentos para habitação e os em-préstimos destinados ao setor público, em especial para o governo federal, foram os que mais cresceram em 2009. Dados di-vulgados pelo Banco Central (BC) mos-tram que o crédito habitacional cresceu 2,5% em dezembro na comparação com novembro e acumulou alta de 40,6% nos 12 meses de 2009. Em dezembro do ano passado, essa carteira somava R$ 88,970 bilhões. Entre os vários segmentos das

operações para o setor privado, esse foi o que apresentou o maior crescimento. No geral, a carteira de crédito habitacional do setor privado cresceu 12,7% em 2009.

No setor público, o grande destaque foi o governo federal, cujos empréstimos cresceram 253,6% em 2009 e fecharam o ano em R$ 33,017 bilhões. Em dezembro, a carteira oscilou pouco, com leve retra-ção de 0,1% ante novembro. No total do setor público - que inclui Estados e mu-nicípios - a carteira aumentou 2,9% em dezembro e 114,4% em 2009.

Base MonetáriaA base monetária, que representa a

soma do papel moeda emitido com as re-servas bancárias, teve expansão de 12,6% em dezembro ante novembro, no conceito de média dos saldos. Com essa evolução, o montante atingiu R$ 167,400 bilhões no último mês do ano passado. Em 12 me-ses, essa cifra cresceu 14,9%. No concei-to de ponta, a base monetária apresentou expansão de 5,9% no mês passado ante o mês anterior e atingiu R$ 166,073 bilhões. Divulgação

Flash News

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Janeiro / 2010 . 15www.globalnews.com.br

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Balada bacana na Zona Norte no novo Papagaio Vintém

Tony Martin, dono das casas mais concorridas da Zona

Norte, comanda a reabertura do Papagaio Vintém, na quarta, 20 de janeiro. A casa que sempre foi lembrada como um dos pontos de paquera mais fortes da cidade reabre repaginada, com uma área ao ar livre dedicada aos fumantes, um palco maior e um novo bar, sob o comando do barman Dario. Na noite de estreia tocam as ban-das Roll’s Rock (de classic rock) e MP3 (som dos 70’s, 80’s e 90’s).Os donos da festa Tony e Dinorah

Lino/GN

Há 13 anos a casa mais contagiante da Zona Norte reabre com nova recepção ampliada e modernizada

Lar Center promove grande liquidação até 16 de fevereiroNa tradicional promoção “Já Pro Lar Center”, produtos estão a venda com descontos reais a partir de 50%

Flash News

Rua Dr Cesar 706, Santana, tel. 3477-7230. A partir das 20h30.

já avisaram que a partir de Março o Papagaio Vintém terá programação com novidades !

Criado em 12 de junho de 1987, o empreendimen-to foi pioneiro ao reunir,

em um único espaço, todos os materiais e artigos relacionados à construção e decoração.Hoje, o Lar Center reúne 117 lo-jas e atrai cerca de 1,5 milhões de clientes por mês, número que comprova o sucesso do negócio.

O primeiro shopping bra-sileiro dedicado à decoração dará início a primeira grande liquidação do ano. A grande novidade é que, desta vez, os clientes terão 33 dias consecu-tivos para aproveitar a queima de estoque: de 15 de janeiro a 16 de fevereiro.

“Decidimos fazer uma edição ampliada para dar mais oportu-nidade de compra aos consu-midores que procuram móveis e artigos de decoração com qualidade e excelentes condi-ções de pagamento”, explica Gabriela Baumgart, gerente de marketing do Lar Center. Quem está pensando em trocar os mó-veis ou repaginar a decoração da casa deve conferir as ofertas das 117 lojas do Shopping, com descontos a partir de 50%. Os

corredores do Lar Center fica-rão repletos de móveis, obje-tos de decoração e acessórios, como tapetes, tecidos e lumi-nárias. A maioria das lojas es-pecializadas em projetos sob medida também dará descontos reais durante esse período, tor-nando a promoção ainda mais irresistível para aqueles que de-sejam fazer pequenas ou gran-des reformas. Segundo Gabrie-la Baungart, a promoção deve aumentar as vendas do Sho-pping em torno de 7%. “Essa superliquidação já faz parte do calendário da cidade e muitos compradores esperam por ela para fechar bons negócios, in-clusive os de outras cidades do Estado de São Paulo. A oportu-nidade realmente é imperdível, pois representa uma economia bastante significativa”, afirma a executiva. Além dos preços vantajosos, os clientes poderão ainda parcelar as compras na maioria das lojas.

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Janeiro / 2010 . 16www.globalnews.com.brImóvel é Moeda Forte!Abecip estima volume de crédito imobiliário próximo a R$ 50 bilhões para o ano de 2010Concretização da estimativa representará entre 400 e 450 mil imóveis financiados pelo Sistema Brasileiro de Crédito e Poupança (SBCP) e FGTS

A Associação Brasileira das Entidades de Cré-

dito Imobiliário e Poupan-ça (Abecip) estima que em 2010 o volume de financia-mentos para o mercado ha-bitacional pode chegar a R$ 50 bilhões, dos quais R$ 30 bilhões para o comprador fi-nal, e o restante para a produ-ção de unidades. De acordo com o presidente da entida-de, Luiz Antonio França, a concretização da estimativa representará entre 400 mil e 450 mil imóveis financiados.

O executivo entende que somando as operações do Sistema Brasileiro de Crédi-to e Poupança (SBCP) e do Fundo de Garantia do Tempo de serviço (FGTS), “é possí-vel que se aproxime da casa do milhão o número de no-vos financiamentos”.

A estimativa da Abecip tem entre seus componentes o crescimento da renda e a confiança do tomador no cré-dito imobiliário. Para ilustrar a evolução do poder aquisi-tivo, França citou caso rela-tado por construtora cliente do Itaú (onde é diretor de crédito imobiliário), que lan-çou produto com três opções de acomodações e, no decor-rer da obra, compradores de imóvel de um dormitório so-licitaram migrar para a uni-dade de dois dormitórios.

Com relação à confiança do tomador, França comen-tou que um dos grandes motivadores é a clareza relacionada ao comporta-mento do valor das parce-las, ao longo da amortiza-ção do financiamento.

Sobre as estimativas para

2010, a Abecip assim resu-me: “Com relação aos fi-nanciamentos com recursos da poupança, a manutenção das condições de renda e crédito, conjugada à reto-mada dos lançamentos por parte do mercado constru-tor deverá contribuir para que as operações mante-nham o ritmo crescente, sendo esperado aumento de aproximadamente 50%, comparado a 2009”.

Balanço de 2009 - Con-forme dados da Abecip, que reúne as instituições finan-ceiras do SBPE, em 2009 o volume nominal de emprés-timos à habitação (produção e aquisição) aumentou em 13,3%. O volume real (resul-tado deflacionado pelo Índi-ce de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA) apresentou

crescimento de 8,6%.Os créditos habitacionais

concedidos pelos agentes do SBPE somaram R$ 34 bi-lhões (R$ 20,16 bilhões para o comprador final; R$ 13,85 bilhões para a produção). Em relação a 2008, o cresci-mento é de 13,3%.

Os resultados do ótimo desempenho do crédito imo-biliário originado no SBPE foram garantidos pelo finan-ciamento de imóveis usados e de estoques liberados pe-

las construtoras, que retraí-ram lançamentos por conta das incertezas da crise eco-nômica global.

A importância do merca-do de imóveis usados para a economia se mostra con-siderável. “Temos informa-ções que a venda de uma unidade usada movimenta a comercialização de outros quatro imóveis”, comentou Luiz Antonio França, du-rante coletiva à imprensa, na sede da Abecip.

Divulgação

Nova lei do inquilinato: fiador pode se desligar do contrato antes de seu términoTempo médio para despejo cairá de 14 para 6 meses, diminuindo os prejuízos financeiros das partes envolvidas

A nova Lei do Inquilinato, muda as regras entre lo-

cador, inquilino e fiador, e em especial e imóveis residenciais. As novas regras, instituídas por meio do decreto- lei nº 11.112 e

aprovadas pelo presidente Lula ( com exceção de sete itens veta-dos), vão tornar o despejo do in-quilino mais rápido, entre outras consequências, quando houver inadimplência.

“Houve uma simplificação do processo judicial. O tempo mé-dio para tirar um locatário era de 12 a 14 meses. Com as mudan-ças, esse processo vai cair para cerca de seis”, estima o diretor de legislação do inquilinato do Sindicato da Habitação (Secovi), Jacques Bushatsky. Segundo ele, não apenas o locador terá menos prejuízos financeiros com o in-quilino inadimplente. “ O fiador também se beneficiará, pois terá de pagar um número menor de meses atrasados quando o locatá-rio for despejado”.

Ainda pela nova lei, o locador vai poder entrar com a ação de despejo contra o inquilino e o fia-dor simultaneamente. Até então, ela era expedida contra o inqui-

lino primeiro e, só quando este perdia o processo, era enviada ao fiador. “A ação já entra com as duas partes, o que apressa o rece-bimento dos aluguéis devidos”, diz Bushatsky.

Para o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imó-veis, João Teodoro, um dos prin-cipais resultados da simplificação do processo contra inadimplência ser´o retorno de boa parte dos 2,7 milhões de imóveis fechados ao mercado de locação. As novas regras da Lei do Inquilinato, mu-darão substancialmente a relação entre proprietários de imóveis e inquilinos. A principal alteração diz respeito às intermináveis dis-putas judiciais.

Pelo texto anterior da lei, os

processos judiciais relaciona-dos a atraso no pagamento do aluguel poderiam durar anos. Agora, o morador pode ser des-pejado por falta de pagamento em 30 dias.

Para o fiador, a principal van-tagem será o fim da obrigato-riedade de permanecer atrelado ao contrato de locação até o seu término. Ao avisar que não tem mais interesse em ser fiador, o inquilino tem 60 dias para en-contrar outro proprietário de imóvel para ocupar o seu lugar.

Já para o inquilino, o ganho com a nova lei se refere a multa pela quebra de contrato. Agora o valor passa a ser proporcional ao tempo restante de contrato, não mais um valor fixo.

Divulgação

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