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Ciências Humanas e Suas Tecnologias - Geografia Professor Almir Alves Acesse o Blog: conhecimentogeographico.blogspot.com GLOBALIZAÇÃO Vestibular + Enem 2014

Globalização Atualizada

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Cincias Humanas e SuasTecnologias - Geografia Professor Almir AlvesAcesse o Blog: conhecimentogeographico.blogspot.com

GLOBALIZAO

Globalizao2Globalizao e o Espao GeogrficoA globalizao se consolidou com a abertura comercial e a livre circulao de capitais e servios em escala mundial. As disputas acirradas no mbito do mercado global, entre empresas e pases, favoreceram a formao de blocos econmicos regionais. Atravs destes blocos formam-se alianas econmicas numa "guerra" de mercado, em que os parceiros estabelecem relaes econmicas privilegiadas.globalizao: um processo de desterritorializao que provoca mudanas e subverte as noes tradicionais de espao e tempo. Com a presente globalizao, o territrio de um pas pode tornar-se um espao nacional da economia internacional (SANTOS, 1996).De fato, para a grande parte da humanidade a globalizao est se impondo como uma fbrica de perversidades. O desemprego torna-se crnico. A pobreza aumenta e as classes mdias perdem em qualidade de vida (SANTOS,2006)Globalizao: considerada como um conjunto de mudanas que esto ocorrendo em nvel mundial na esfera econmica, financeira, comercial, cultural, dentre outras, onde todos os pases esto inter-relacionados devido a todas as mudanas existentes no mundo, principalmente as tcnicas que se desenvolvem a cada dia que se passa.

Conceitos Importantes Capitalismo Comercial: primeira etapa, expanso martima no sculo XV

Capitalismo Industrial: consolidao do modo de produo

Capitalismo Financeiro: crescimento das empresas, aps a 1 Guerra Mundial

Atual Etapa do Capitalismo: GlobalizaoLiberalismo Econmico: O Estado no intervm na economia. Keynesianismo: Estado interventor.Revoluo Tecnocientfica informacional: 3 Revoluo Industrial.Capital Produtivo : aquele obtido pela atividade de produo, gerao de mercadoriasCapitalismo Especulativo: Resulta de aplicao financeira dos fundos de penso gerao de recursos financeiros 5Capitalismo comercialCapitalismo industrialCapitalismofinanceiroSc. XV- Sc. XVIIISc. XIX - 19141945RevoluoIndustrialGuerras MundiaisExpansocolonialImperialismoEuropeuDescolonizaoColnia de ExploraoColnias de PovoamentoCongresso de BerlimPartilha da frica e da siaNeocolonialismoNeoimperialismoCapitalismo X Socialismo

CAPITALISMO

um sistema econmico e social baseado na propriedade privada dos meios de produovista o lucro um sistema socioeconmico onde possuem propriedade privada dos meios de produoRelao de trabalho: o trabalho assalariado predominante.Sociedade dividida em classesFuncionamento da economia: lei da oferta e da procura Desigualdade Social;Consumismo, intensificando a degradao ambiental e a perda de valores morais;Monoplios e cartis prejudicando os consumidores;Desemprego, etc.CONSEQUNCIAS DO CAPITALISMO

Imagem: Autor desconhecido / Public DomainAps II Guerra MundialNPIsExportadores de produtos manufaturadosNo significou o fim da dependncia de capital e tecnolgica.Pases SubdesenvolvidosIndustrializadosPases DesenvolvidosCapitais e tecnologia avanadaPases Subdesenvolvidos no IndustrializadosProdutos agrcolas e matrias-primasEstruturao da DITDIVISO INTERNACIONAL DO TRABALHOA diviso internacional do trabalho (DIT) a especializao dos pases na produo de determinada mercadoria destinada ao mercado. Atualmente, a DIT se estrutura da seguinte maneira:Estrutura de Propriedade;

Reproduo do Capital, ou seja, Lucro;

A Lei de Oferta e Procura;

Predomnio do Trabalho Assalariado;

Meios de Trocas e Instrumentos de Crdito;

Relao Social;

Surgimento de Corporaes Mundiais.

Em sntese o Capitalismo ?

O SocialismoO socialismo busca a eliminao das desigualdades sociais e, conseqentemente, a construo de uma sociedade igualitria. Em oposio ao capitalismo, o objetivo do socialismo no o lucro, mas o bem-estar social, de modo que todas as pessoas tenham direito sade, educao, ao trabalho e a uma vida digna.Tipos de SocialismoSocialismo Utpico, Romntico ou Comunismo;Socialismo Cientifico.Principais PensadoresUtpico: Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen (1771-1852).Cientifico: Karl Marx (1818-1882) e Friedrich Engels (1820-1895).Correntes do SocialismoSocialismo utpico acreditavam na transformao social atravs da livre iniciativa dos homens e da conscientizao dos homens. Representantes: Saint Simon (administrao conjunta de todos sobre a produo); Charles Fourier (criao dos Falanstrios); Robert Owen (cooperativas de produo Fundador das Trade Unions).Socialismo cristo - uma tentativa de aplicar os ensinamentos de amor e de respeito ao prximo aos problemas sociais gerados pela industrializao. Representante: Papa Leo XIII com a Encclica Rerum Novarum e Leon Toltoi.Anarquismo - Pregava a supresso de toda e qualquer forma de governo, defendendo a liberdade de forma geral. Representantes: Mikhail Bakunin e Piotr Kropotkin.13Correntes do SocialismoSocialismo cientifico ou marxismo - proposto por Karl Marx e Friedrich Engels. O marco histrico o livro Manifesto Comunista de 1848.As trs fontes do Marxismo so: 1 Materialismo histrico ou dialtico: toda sociedade determinada, em ltima instncia, por suas condies socioeconmicas, chamadas de infraestrutura. 2 Luta de classes : a histria de todas as sociedades que existiram at nossos dias tem sido a histria das lutas de classes. Estas lutas daro origem revoluo que produzir efeitos sociais, polticos e ideolgicos.3 Mais-valia: o valor no remunerado do trabalho do operrio, que apropriado pelos capitalistas.

14Diferenas entre Capitalismo e SocialismoCapitalismo

Propriedade privada dos bens de produo;controle do mercado pela livre-concorrncia e competio;investimentos privados em pesquisas e desenvolvimento de produtos;sociedade dividida em classes sociais: burguesia e proletariado.Socialismo

Controle dos bens de produo pelo Estado;monoplio do mercado pelo Estado;planificao dos investimentos em pesquisa pelo Estado;Ausncia de classes sociais.15Ordens Mundiais Monopolar : Inglaterra na primeira Revoluo IndustrialBipolar: Contexto da Guerra Fria EUA e a URSS.Multipolar: EUA, Unio Europeia e Japo A Cortina de Ferrodiviso da Europa em duas regies geopolticasOcidental - E U A Oriental - URSS Regies Geopolticas

A corrida tecnolgica com armas nucleares fez com que servisse como um eficaz mecanismo de controle mundial.O muro de Berlin, construdos em 1961 e destrudos em 1989, que servia contra a fuga de alemes do lado oriental para o lado ocidental, marca a grande bipolaridade entre esses dois vencedores da 2 guerra. A velha ordem mundial comear a ruir, no entanto, a nova ordem que comear a ser construda no representa uma completa ruptura do passado. Pelo contrario, s pode ser compreendida pelos elementos da velha ordem que continuam presentes.

Desde o final do sculo XX, h um processo de globalizao em curso. Tal processo fundamentado na abertura das economias nacionais para a livre circulao de produtos e capitais, bem como na regionalizao das relaes econmicas, por meio de grandes alianas comerciais, os chamados blocos econmicos. O papel dos pases na economia globalizada varia de acordo com o seu desenvolvimento econmico e tecnolgico.

A Guerra FriaA Guerra Fria estendeu-se do final da segunda Guerra Mundial decadncia e queda do sistema socialista. O perodo entre 1945 e 1991 foi marcado por crises entre a EUA e URSS, mas nunca ocorreu um confronto direto entre as superpotncias. A falta desse choque frontal levou muitos analistas a afirmar a disputa foi feia de forma fria, mostrando apenas o calculismo de ideologias Capitalistas e Socialistas para o mundo e dos passos cautelosos tomados entre as duas superpotncias. O termo guerra fria foi criado pelo poltico e financista norte-americano Bernard Baruch, mais foi popularizado pelo jornalista Walter Lipmann.A Construo de Mundo Globalizado

Por terem maior riqueza econmica, por dominarem as tecnologias mais avanadas e por sediarem as grandes empresas transnacionais, os chamados pases desenvolvidos detm o poder de decidir sobre questes de mbito mundial, tanto econmicas quanto polticas. Geralmente usam esses poder para obter maiores vantagens com o atual processo de abertura econmica, em relao aos benefcios que os pases menos desenvolvidos podem colher. A globalizao no elimina as diferenas espaciais no mundo; ao contrario, acentua as desigualdades, tanto entre pases quanto entre os segmentos ou classes sociais de uma nao. Dessa forma, para o entendimento da chamada nova ordem mundial, preciso examinar as caractersticas das formaes econmico-sociais dos pases desenvolvidos, dos subdesenvolvidos e daqueles que ingressam recentemente na economia de mercado.

A Nova Diviso Internacional do TrabalhoDentro do quadro de prosperidade aps da destruio nazi-facista, que levou o mundo a 2 guerra mundial, as empresas dos pases de- senvolvidos assumiram propores gigantescas. Construram filiais e novas fbricas em vrios pases, inclusive subdesenvolvidos e recm-independentes, como a ndia e frica do Sul. Transformaram-se em transnacional espalhadas pelo mundo. Assim, os pases subdesenvolvidos passaram a se industrializar para complementar a manuteno da produo, a circulao, o consumo e, portanto, o acmulo de capitais do mundo desenvolvido. Porm, esses pases deixaram de exportar matrias-primas para exportar produtos industrializados, dando rentabilidade e aumentando o seu poder econmico.

Fabrica GlobalA expresso fabrica global indica que a produo e o consumo se mundializaram de tal forma que cada etapa do processo produtivo desenvolvida em um pas diferente, de acordo com as vantagens e as possibilidades de lucro que oferece. Na atual etapa do capitalismo, a grande empresa transnacional pode conceber um produto nos Estados Unidos, desenvolver seu projeto na frana, fabricar os componentes na coria do sul, realizar a montagem no Mxico e comercializ-lo em todos os continentes. O capital aproveita-se das vantagens que a diversidade do espao mundial pode oferecer.Aldeia GlobalA expresso aldeia global, criada pelo terico da comunicao canadense Marshall McLuhan (1911-1980), reflete a existncia de uma comunidade mundial integrada pela grande possibilidade de comunicao e informao, que resultou dos avanos da mdia eletrnica, como o rdio e a televiso, e, mais recentemente, dos sistemas de informtica, como a internet.InterdependnciaOs pases so dependentes uns dos outros, pois os governos nacionais no conseguem resolver individualmente seus principais problemas socioeconmicos e ambientais.As novas questes relacionadas com a economia globalizada fazem parte de um contexto mundial e refletem os grandes problemas internacionais, e as solues dependem de medidas que devem ser tomadas por um grande conjunto de pases.Globalizao Financeira

Nova ordem econmica mundial que modificou o papel do Estado na medida que alterou radicalmente a nfase da ao governamental, que agora dirigida quase exclusivamente para tornar possvel s economias nacionais desenvolverem e sustentarem condies estruturais de competitividade em escala global. Seus efeitos so de certa forma controversos. Por um lado, a mobilidade dos fluxos financeiros atravs das fronteiras nacionais pode ser vista como uma forma eficiente de destinar recursos internacionais e de canaliz-los para pases emergentes. Por outro, a possibilidade de usar os capitais de curto prazo para ataques especulativos contra moedas so considerados como uma nova forma de ameaa estabilidade econmica dos pases.

Tipos de GlobalizaoGlobalizao Produtiva

Fenmeno mundial associado a uma revoluo nos mtodos de produo que resultou numa mudana significativa nas vantagens comparativas das naes. Com a globalizao, as fases de produo de uma determinada mercadoria podem ser realizadas em qualquer pas e no mais em um mesmo pas, pois busca-se aquele que oferecer maiores vantagens econmicas. Isto tem levado a uma acirrada competio entre pases - em particular aqueles em desenvolvimento - por investimentos externos. Em contraste com as dcadas passadas, quando julgava-se necessrio introduzir controles e restries para disciplinar, em seus mercados, as atividades das multinacionais, agora, os pases em desenvolvimento tm reformulado suas polticas comerciais e econmicas para oferecer um ambiente domstico atraente para os investimentos externos, os quais se fazem necessrios para complementar as suas taxas internas de poupana, geralmente insuficientes.

O mundo em blocos

Desde que os pases europeus ocidentais optaram pela integrao econmica para enfrentar a concorrncia dos Estados Unidos, no mundo ps-guerra, a formula tem sido seguida em outros continentes, porem com o mesmo objetivo: ficarem mais fortes no cenrio internacional, ou seja, associaes de pases que estabelecem relaes econmicas privilegiadas entre si.

ETAPAS DE INTEGRAO ECOMNICA Zona de livre-comrcio Nesse tipo de bloco a inteno apenas criar uma rea de livre circulao de mercadorias e capitais. EX.: Nafta.

Outras Caractersticas:

A moeda nacional mantida;

Cada pas define o imposto de importao para os produtos vindos de naes no-pertencentes ao bloco e as regras para o trnsito de capitais, servios e pessoas.

Unio aduaneira Alm da zona de livre circulao de mercadorias e capitais, na unio aduaneira usada uma tarifa externa comum (TEC) em relao a pases que no pertencem ao bloco. EX.: MERCOSUL.Cada pas define suas regras para a circulao de capitais, servios e pessoas. Outras Caractersticas: A moeda nacional mantidaImposto de importao comum para as mercadorias vindas de naes no-pertencentes ao bloco. (TEC)Mercado Comum Alm de apresentar as mesmas caractersticas das associaes anteriores, o mercado comum compreende a livre circulao de pessoas e a padronizao das legislaes econmicas, trabalhista, fiscal e ambiental. EX.: Unio Europeia at dezembro de 1998.A moeda nacional mantida. Outra Caracterstica: Unio poltica e econmica Atual estgio da Unio Europeia, aps a adoo da moeda nica, o Euro, em 1 de janeiro de 2002. Livre circulao de mercadorias. Imposto comum para produtos vindos de fora do bloco. Outras Caractersticas: Livre circulao de capitais, servios e pessoas. A Unio Poltica representa a fase em que o bloco alm de apresentar definies legais da Unio Monetria, tem unificadas, as polticas de relaes internacionais, defesa, segurana interna e externa