684
[email protected] www.diariomunicipal.sc.gov.br Rua Santos Saraiva, nº 1546, Estreito - CEP 88070-101 - Florianópolis / Santa Catarina - Fone/Fax (48) 3221 8800 Danilo Murilo Chagas da Silva, Leandro Rateke, Marcus Vinicius da Silveira e Wendel Fabiano Ribeiro da Silva - Diagramadores Nelson Guindani - Presidente ● Gilsoni Lunardi Albino - Diretor Executivo CIGA - Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal Quinta-feira - 11 de Dezembro de 2014 Edição N° 1634 Florianópolis/SC Sumário Municípios Água Doce .................................................... 3 Antônio Carlos ............................................ 11 Ascurra....................................................... 19 Atalanta...................................................... 52 Balneário Rincão ......................................... 60 Biguaçu ...................................................... 62 Blumenau ................................................. 142 Bom Jesus do Oeste .................................. 155 Bom Retiro ............................................... 167 Braço do Trombudo ................................... 168 Brusque.................................................... 203 Caçador .................................................... 215 Camboriú.................................................. 216 Campo Alegre ........................................... 223 Campos Novos .......................................... 247 Canelinha ................................................. 263 Canoinhas................................................. 264 Capinzal ................................................... 269 Caxambu do Sul ........................................ 272 Cocal do Sul.............................................. 272 Concórdia ................................................. 273 Cordilheira Alta ......................................... 294 Coronel Freitas .......................................... 296 Corupá ..................................................... 297 Curitibanos ............................................... 302 Dionisio Cerqueira ..................................... 304 Forquilhinha .............................................. 305 Fraiburgo .................................................. 311 Frei Rogério .............................................. 327 Garuva ..................................................... 328 Gaspar ..................................................... 328 Grão Pará ................................................. 332 Guaramirim............................................... 335 Guarujá do Sul .......................................... 336 Herval d’Oeste .......................................... 337 Ibiam ....................................................... 339 Ilhota ....................................................... 349 Imarui ...................................................... 349 Imbituba .................................................. 350 Indaial ...................................................... 354 Ipumirim .................................................. 354 Irineópolis ................................................ 361 Itapiranga................................................. 364 Itapoá ...................................................... 367 Jacinto Machado ....................................... 372 Joaçaba .................................................... 384 Lages ....................................................... 411 Lauro Muller ............................................. 412 Leoberto Leal ............................................ 428 Lindóia do Sul ........................................... 432 Luzerna .................................................... 432 Mafra ....................................................... 435 Maracajá .................................................. 436 Massaranduba........................................... 450 Meleiro ..................................................... 460 Modelo ..................................................... 460 Navegantes............................................... 470 Nova Trento .............................................. 474 Novo Horizonte ......................................... 477 Palhoça .................................................... 478 Palmitos ................................................... 487 Passo de Torres ......................................... 488 Passos Maia .............................................. 489 Paulo Lopes .............................................. 490 Penha....................................................... 492 Peritiba..................................................... 500 Pinheiro Preto ........................................... 501 Pomerode ................................................. 503 Ponte Serrada ........................................... 532 Porto Belo................................................. 534 Porto União............................................... 535 Rio do Sul ................................................. 536 Salto Veloso .............................................. 555 Santa Cecilia ............................................. 557 Santa Rosa do Sul ..................................... 564 Santa Terezinha do Progresso .................... 565 São Bento do Sul....................................... 565 São João do Sul ........................................ 572 São Joaquim ............................................. 572 São José ................................................... 586 São Lourenço do Oeste .............................. 593 São Pedro de Alcântara.............................. 596 Schroeder ................................................. 596 Serra Alta ................................................. 614 Tigrinhos .................................................. 627 Timbó ...................................................... 627 Treze Tílias ............................................... 630 Tunápolis .................................................. 630 Turvo ....................................................... 631 Urussanga ................................................ 631 Vargem Bonita .......................................... 652 Videira...................................................... 652 Vitor Meireles ............................................ 657 Xavantina ................................................. 662 Xaxim ....................................................... 666 Zortéa ...................................................... 668 Consórcios CIGA ........................................................ 669 CIMCATARINA ........................................... 669 CIS Nordeste ............................................ 670 CIS/AMAUC............................................... 682 CIS/AMOSC............................................... 683 CPIMMOC ................................................. 683

(GLomR1 4XLQWD IHLUD GH'H]HPEURGH Florianópolis/SC · de atendimento dos direitos da criança e do adolescente e estabe - lece normas gerais para a sua adequada aplicação. Artigo

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  • [email protected] www.diariomunicipal.sc.gov.brRua Santos Saraiva, n 1546, Estreito - CEP 88070-101 - Florianpolis / Santa Catarina - Fone/Fax (48) 3221 8800

    Danilo Murilo Chagas da Silva, Leandro Rateke, Marcus Vinicius da Silveira e Wendel Fabiano Ribeiro da Silva - DiagramadoresNelson Guindani - Presidente Gilsoni Lunardi Albino - Diretor Executivo

    CIGA - Consrcio de Informtica na Gesto Pblica Municipal

    Quinta-feira - 11 de Dezembro de 2014Edio N 1634 Florianpolis/SC

    Sumrio

    Municpiosgua Doce ....................................................3Antnio Carlos ............................................ 11Ascurra ....................................................... 19Atalanta ...................................................... 52Balnerio Rinco ......................................... 60Biguau ...................................................... 62Blumenau ................................................. 142Bom Jesus do Oeste .................................. 155Bom Retiro ............................................... 167Brao do Trombudo ................................... 168Brusque .................................................... 203Caador .................................................... 215Cambori .................................................. 216Campo Alegre ........................................... 223Campos Novos .......................................... 247Canelinha ................................................. 263Canoinhas................................................. 264Capinzal ................................................... 269Caxambu do Sul ........................................ 272Cocal do Sul .............................................. 272Concrdia ................................................. 273Cordilheira Alta ......................................... 294Coronel Freitas .......................................... 296Corup ..................................................... 297Curitibanos ............................................... 302Dionisio Cerqueira ..................................... 304Forquilhinha .............................................. 305Fraiburgo .................................................. 311Frei Rogrio .............................................. 327Garuva ..................................................... 328Gaspar ..................................................... 328Gro Par ................................................. 332Guaramirim ............................................... 335Guaruj do Sul .......................................... 336Herval dOeste .......................................... 337Ibiam ....................................................... 339Ilhota ....................................................... 349Imarui ...................................................... 349Imbituba .................................................. 350Indaial ...................................................... 354Ipumirim .................................................. 354Irinepolis ................................................ 361Itapiranga ................................................. 364Itapo ...................................................... 367Jacinto Machado ....................................... 372Joaaba .................................................... 384Lages ....................................................... 411Lauro Muller ............................................. 412

    Leoberto Leal ............................................ 428Lindia do Sul ........................................... 432Luzerna .................................................... 432Mafra ....................................................... 435Maracaj .................................................. 436Massaranduba ........................................... 450Meleiro ..................................................... 460Modelo ..................................................... 460Navegantes ............................................... 470Nova Trento .............................................. 474Novo Horizonte ......................................... 477Palhoa .................................................... 478Palmitos ................................................... 487Passo de Torres ......................................... 488Passos Maia .............................................. 489Paulo Lopes .............................................. 490Penha ....................................................... 492Peritiba ..................................................... 500Pinheiro Preto ........................................... 501Pomerode ................................................. 503Ponte Serrada ........................................... 532Porto Belo ................................................. 534Porto Unio ............................................... 535Rio do Sul ................................................. 536Salto Veloso .............................................. 555Santa Cecilia ............................................. 557Santa Rosa do Sul ..................................... 564Santa Terezinha do Progresso .................... 565So Bento do Sul ....................................... 565So Joo do Sul ........................................ 572So Joaquim ............................................. 572So Jos ................................................... 586So Loureno do Oeste .............................. 593So Pedro de Alcntara .............................. 596Schroeder ................................................. 596Serra Alta ................................................. 614Tigrinhos .................................................. 627Timb ...................................................... 627Treze Tlias ............................................... 630Tunpolis .................................................. 630Turvo ....................................................... 631Urussanga ................................................ 631Vargem Bonita .......................................... 652Videira ...................................................... 652Vitor Meireles ............................................ 657Xavantina ................................................. 662Xaxim ....................................................... 666Zorta ...................................................... 668

    ConsrciosCIGA ........................................................ 669CIMCATARINA ........................................... 669CIS Nordeste ............................................ 670CIS/AMAUC ............................................... 682CIS/AMOSC............................................... 683CPIMMOC ................................................. 683

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    Danilo Murilo Chagas da Silva, Leandro Rateke, Marcus Vinicius da Silveira e Wendel Fabiano Ribeiro da Silva - DiagramadoresNelson Guindani - Presidente Gilsoni Lunardi Albino - Diretor Executivo

    CIGA - Consrcio de Informtica na Gesto Pblica Municipal

    Quinta-feira - 11 de Dezembro de 2014Edio N 1634 Florianpolis/SC

    Sumrio

    11 DE DEZEMBRO

    Parabns, Jaguaruna,

    por seus 84 anos.

    Cada ato planejado, ao desenvolvida e servio prestado pelo Municpio, visando uma melhor condio de vida dos cidados, permitiram percorrer o caminho de conquistas que se celebram nesta data. A FECAM, o CIGA, a EGEM e a ARIS parabenizam gestores, servidores e toda a comunidade

    pela passagem de aniversrio do Municpio.

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    ser efetuado em regime de cooperao e articulao entre os diversos setores da administrao pblica e entidades no gover-namentais, contemplando, obrigatoriamente, a regularizao do registro civil e a realizao de um trabalho de orientao, apoio, incluso e promoo das famlias. 4 - Os servios e programas acima relacionados no excluem outros, que podem vir a ser criados em benefcio de crianas, adolescentes e suas respectivas famlias.

    Artigo 4 - Fica mantido no Municpio o servio especial de apoio, orientao, incluso e acompanhamento familiar, a ser estrutura-do com recursos materiais e humanos aptos ao desempenho das finalidades previstas no artigo 3, 3 desta Lei.

    TTULO IIDOS RGOS DA POLTICA DE ATENDIMENTO

    Captulo IDAS DISPOSIES GERAIS

    Artigo 5 - So rgos da poltica de atendimento dos direitos da criana e do adolescente:I - Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente (CMDCA);II - Conselho Tutelar;III - Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente (FIA).

    Captulo IIDO CONSELHO TUTELAR

    Seo IDisposies Gerais

    Artigo 6 - Fica mantido o Conselho Tutelar j criado e instalado, rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado pela sociedade de desempenhar funes administrativas direcio-nadas ao cumprimento dos direitos da criana e do adolescente. 1 - Enquanto rgo pblico autnomo, no desempenho de suas atribuies legais, o Conselho Tutelar no se subordina, no en-tanto se orienta e se apoia nos Poderes Executivo e Legislativo municipais, no Poder Judicirio e no Ministrio Pblico. 2 - O Conselho Tutelar rgo integrante da administrao pbli-ca municipal, ser composto por 05 (cinco) membros, escolhidos pela populao local para um mandato de 04 (quatro) anos, per-mitida uma reconduo, mediante novo processo de escolha (Art. 132, ECA, conforme redao dada pela Lei. 12.696/2012) 3 - A reconduo, permitida por uma nica vez, consiste no direito do conselheiro tutelar de concorrer ao mandato subse-quente, em igualdade de condies com os demais pretendentes, submetendo-se ao mesmo processo de escolha pela sociedade, inclusive a realizao de prova de conhecimentos especficos, se for assim for instituda pelo CMDCA, vedada qualquer outra forma de reconduo. 4 - Sero escolhidos no mesmo pleito para o Conselho Tutelar o nmero mnimo de 05 (cinco) suplentes. 5 - Considerada a extenso do trabalho e o carter permanente do Conselho Tutelar, a funo de conselheiro tutelar exige dedica-o exclusiva, vedado o exerccio concomitante de qualquer outra atividade pblica ou privada, observado o que determina o artigo 37, incisos XVI e XVII, da Constituio Federal e artigo 37 da Re-soluo n 139/2010 do Conanda. 6 - O exerccio efetivo da funo de conselheiro tutelar cons-tituir servio pblico relevante e estabelecer presuno de ido-neidade moral.

    Artigo 7 - A escolha dos conselheiros tutelares se far por voto fa-cultativo e secreto dos cidados do Municpio, em pleito presidido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.

    gua Doce

    Prefeitura

    LEI COMPLEMENTAR N 094/2014LEI COMPLEMENTAR N 094/2014 - DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014D NOVA REDAO AS LEIS n 1.717/2008, 1.743/2009 e 1.250/2002 QUE DISPE SOBRE A POLTICA MUNICIPAL DE ATENDIMENTO DOS DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE E D OUTRAS PROVIDNCIAS

    NOVELI SGANZERLA, Prefeito Municipal de gua Doce - Santa Catarina, no uso de suas atribuies legais que lhe confere, faz saber a todos, que o Legislativo Municipal aprovou e ele sanciona a presente LEI:

    TTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Artigo 1 - Nos termos da Lei Federal n 8.069, de 13 de julho de 1990, que aprova o Estatuto da Criana e do Adolescente, e suas posteriores alteraes, esta Lei dispe sobre a poltica municipal de atendimento dos direitos da criana e do adolescente e estabe-lece normas gerais para a sua adequada aplicao.

    Artigo 2 - O atendimento dos direitos da criana e do adolescente no Municpio de gua Doce - Santa Catarina, far-se- atravs de polticas sociais bsicas de educao, sade, recreao, esportes, cultura e lazer, profissionalizao e demais polticas necessrias a execuo das medidas protetivas e socioeducativas, previstas nos artigos 87, 101 e 112, da Lei n 8.069/90, assegurando-se em todas elas o tratamento com dignidade e respeito a liberdade e a convivncia familiar e comunitria.

    Pargrafo nico - Ao atendimento a que alude este artigo dever ser assegurada absoluta prioridade, respeitando a condio pe-culiar da criana e do adolescente como pessoas em desenvolvi-mento.

    Artigo 3 - Aos que dela necessitarem ser prestada a assistncia social, em carter supletivo. 1 - vedada no municpio a criao de programas de carter compensatrio da ausncia ou insuficincia das polticas sociais bsicas e demais polticas necessrias a execuo das medidas protetivas e socioeducativas previstas nos artigos 87, 101 e 112, da Lei n 8.069/90, sem a prvia manifestao do Conselho Muni-cipal dos Direitos da Criana e do Adolescente. 2 - Os programas sero classificados como de proteo ou s-cio- educativos e destinar-se-o:a) a orientao e apoio scio familiar;b) servios especiais de preveno e atendimento mdico e psi-cossocial s vtimas de negligncia, maus-tratos, explorao, abu-so, crueldade e opresso;c) preveno e tratamento especializado a crianas e adolescen-tes, pais ou responsveis usurios de substncias psicoativas;d) identificao e localizao de pais ou responsvel, crianas e adolescentes desaparecidos;e) proteo jurdico-social;f) a colocao em famlia substituta;g) ao abrigo em entidade de acolhimento;h) apoio aos programas de aprendizagem e profissionalizao de adolescentes;i) ao apoio scio-educativo em meio aberto;j) ao apoio scio-educativo em meio fechado. 3 - O atendimento a ser prestado a crianas e adolescentes

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    Pargrafo nico - Se mantiver a deciso, far o Conselho Muni-cipal dos Direitos da Criana e do Adolescente a remessa em 05 (cinco) dias, para o reexame da matria ao Juzo da Infncia e da Juventude.

    Artigo 14 - Vencida a fase de impugnao, o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente mandar publicar edital com os nomes dos pr-candidatos habilitados ao pleito, informan-do, no mesmo ato, o dia da realizao da prova de conhecimentos especficos, que dever ser feita no prazo mximo de 10 (dez) dias. 1 - Se instituda for, o resultado da prova de conhecimentos especficos ser publicado, a fim de que, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da publicao, seja apresentada impugnao por qualquer dos pr-candidatos, se houver interesse. 2 - Aplica-se s hipteses deste artigo o disposto no pargrafo I, do artigo 20 e o disposto no artigo 21, desta Lei. 3 - Vencida a fase de impugnao quanto a prova de conheci-mentos especficos, o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente mandar publicar edital com os nomes dos can-didatos habilitados ao pleito.

    Seo IIIDa Realizao do Pleito

    Artigo 15 - O processo de escolha dos membros do Conselho Tu-telar ocorrer em data unificada em todo o territrio nacional a cada 4 (quatro) anos, no primeiro domingo do ms de outubro do ano subsequente ao da eleio presidencial (art. 139, 1, do Estatuto da Criana e do Adolescente, conforme redao dada pela Lei 12.696/2012).

    Artigo 16 - A eleio ser convocada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, mediante edital publicado na imprensa local, 06 (seis) meses antes do trmino do mandato dos membros do Conselho Tutelar. 1 - O processo eleitoral para escolha dos membros do Conselho Tutelar ser realizado sob a presidncia do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, sob fiscalizao do Ministrio Pblico. 2 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adoles-cente solicitar ao Juzo da Infncia e da Juventude da Comarca, com antecedncia, o apoio necessrio a realizao do pleito, inclu-sive, a relao das sees de votao do municpio, bem como a dos cidados aptos ao exerccio do sufrgio. 3 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adoles-cente editar resoluo regulamentando a constituio das mesas receptoras, bem com a realizao dos trabalhos no dia das elei-es.

    Artigo 17 - vedada qualquer propaganda eleitoral nos veculos de comunicao social, ou a sua afixao em locais pblicos ou particulares, admitindo-se somente a realizao de debates e en-trevistas, em igualdade de condies. 1 - A divulgao das candidaturas ser permitida atravs da distribuio de impressos, indicando o nome do candidato bem como suas caractersticas e propostas, sendo expressamente ve-dada sua afixao em prdios pblicos ou particulares. 2 - vedada a propaganda feita atravs de camisetas, bons e outros meios semelhantes, bem como por alto falante ou asseme-lhados fixos ou em veculos. 3 - O perodo lcito de propaganda ter incio a partir da data em que forem homologadas as candidaturas, encerrando-se 02 (dois) dias antes da data marcada para o pleito. 4 - No dia da votao vedado qualquer tipo de propaganda, sujeitando-se o candidato que promov-la a cassao de seu re-gistro de candidatura em procedimento a ser apurado perante o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, com manifestao do Ministrio Pblico.

    1 - Podem votar os maiores de 16 anos de idade, inscritos como eleitores no Municpio, e que comprove tal condio no ato da votao. 2 - O cidado poder votar em apenas 01 (um) candidato, constante da cdula, sendo nula a cdula que contiver mais de um nome assinalado ou que tenha qualquer tipo de inscrio que possa identificar o eleitor.

    Artigo 8 - O pleito ser convocado por resoluo do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, na forma des-ta lei.

    Seo IIDos Requisitos e do Registro das Candidaturas

    Artigo 9 - A candidatura individual e sem vinculao a partido poltico, sendo vedada a formao de chapas agrupando candi-datos.

    Artigo 10 - Somente podero concorrer ao pleito os candidatos que preencherem, at o encerramento das inscries, os seguin-tes requisitos:I - reconhecida idoneidade moral, firmada em documentos pr-prios, segundo critrios estipulados pelo CMDCA, atravs de re-soluo;II - idade superior a 21 (vinte e um) anos;III - residir no municpio h mais de 01 (um) ano;IV - ensino mdio completo.V - no ter sofrido penalidade de perda de mandato de conselheiro tutelar nos ltimos 8 (oito) anos;VI - estar no gozo dos direitos polticos;VII - no exercer mandato poltico;VIII - no estar sendo processado criminalmente no municpio ou em qualquer outro deste Pas;IX - no ter sofrido nenhuma condenao judicial, transitada em julgado, nos termos do artigo 129, da Lei n 8.069/90;X - estar no pleno gozo das aptides fsica e mental para o exer-ccio do cargo de conselheiro tutelar, a ser aferido por exame pr-prio precedente a posse. 1 - Alm do preenchimento dos requisitos indicados neste ar-tigo, poder ser instituda pelo CMDCA prova de conhecimentos especficos sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente, como forma de pr-seleo dos candidatos inscritos. 2 - A realizao da prova mencionada no pargrafo anterior bem como os respectivos critrios de aprovao, ficaro a cargo do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, que regulamentar atravs de resoluo.

    Artigo 11 - A pr-candidatura deve ser registrada no prazo de 04 (quatro) meses antes do pleito, mediante apresentao de reque-rimento endereado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, acompanhado de prova do preenchimento dos requisitos estabelecidos no caput, do artigo 20, desta Lei.

    Artigo 12 - O pedido de registro da pr-candidatura ser autuado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, via de sua secretaria, que far a publicao dos nomes dos pr-candidatos, a fim de que, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da publicao, seja apresentada impugnao por qualquer muncipe, se houver interesse.Pargrafo nico - Vencido o prazo ser aberta vista ao represen-tante do Ministrio Pblico para eventual impugnao, no prazo de 05 (cinco) dias, decidindo o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente em igual prazo.

    Artigo 13 - Das decises relativas s impugnaes, caber recurso ao prprio Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Ado-lescente, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da publicao das mesmas.

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    mandato, marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmos, cunhados enquanto assim perdurar a situ-ao civil, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.Pargrafo nico - Estende-se o impedimento do conselheiro, na forma deste artigo, em relao a autoridade judiciria e ao repre-sentante do Ministrio Pblico com atuao na Justia da Infncia e da Juventude, em exerccio na comarca.

    Seo VIDas Atribuies do Conselho Tutelar

    Artigo 27 - So atribuies do Conselho Tutelar:I - atender as crianas e adolescentes nas hipteses previstas nos artigos 98 e 105, aplicando as medidas previstas no artigo 101, I a VII, todos da Lei n 8.069/90.II - atender e acompanhar os pais ou responsveis, aplicando as medidas previstas no artigo 129, I a VII, do mesmo estatuto.III - promover a execuo de suas decises, podendo para tanto:a) requisitar servios pblicos nas reas da sade, educao, ser-vio social, previdncia, trabalho e segurana;b) representar junto a autoridade judiciria nos casos de descum-primento injustificado de suas deliberaes.IV - encaminhar ao Ministrio Pblico notcia de fato que constitua infrao administrativa ou penal contra os direitos da criana ou do adolescente.V - encaminhar a autoridade judiciria os casos de sua compe-tncia.VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciria, dentre as previstas no artigo 101, de I a VI, para o adolescente autor de ato infracional.VII - expedir notificaes.VIII - requisitar certides de nascimento e de bito de criana ou adolescente quando necessrio.IX - assessorar o Poder Executivo na elaborao da proposta ora-mentria para planos e programas de atendimento dos direitos da criana e do adolescente.X - representar, em nome da pessoa e da famlia, contra a violao dos direitos previstos no artigo 220, 3, inciso II, da Constituio Federal.XI - representar ao Ministrio Pblico, para efeito das aes de perda ou suspenso do poder familiar;XII - elaborar o seu regimento interno, que dever ser apro-vado por maioria absoluta, atendendo s disposies desta Lei (Resoluo n 75/2001, do Conanda). 1 - As decises do Conselho Tutelar somente podero ser revis-tas por autoridade judiciria mediante provocao da parte inte-ressada ou do representante do Ministrio Pblico. 2 - A autoridade do Conselho Tutelar para aplicar medidas de proteo deve ser entendida como a funo de tomar providn-cias, em nome da sociedade e fundada no ordenamento jurdico, para que cesse a ameaa ou violao dos direitos da criana e do adolescente.

    Artigo 28 - O atendimento oferecido pelo Conselho Tutelar ser personalizado, mantendo-se registro das providncias adotadas em cada caso. 1 - O horrio e a forma de atendimento sero regulamentados pelo Conselho dos Direitos da Criana e do Adolescente, devendo observar as seguintes regras:a) Atendimento nos dias teis, funcionando das 7h30 as 11h30 das 13h30 as 17h30;b) planto noturno das 17h30 as 7h30 do dia seguinte;c) planto de finais de semana (sbado e domingo) e feriados;d) durante os dias teis o atendimento ser prestado diariamente por pelo menos 02 (dois) conselheiros tutelares, cuja escala ser estabelecida pelos conselheiros em comum, decidindo o CMDCA em caso de impasse;e) durante os plantes noturnos e de final de semana/feriado ser previamente estabelecida escala, observando-se sempre a

    Artigo 18 - No processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar, vedado ao candidato doar, oferecer, prometer ou entre-gar ao eleitor bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive brindes de pequeno valor (art. 139, 3, do Estatuto da Criana e do Adolescente, conforme redao dada pela Lei 12.696/2012).

    Artigo 19 - No sendo eletrnica a votao, as cdulas eleitorais sero confeccionadas pela Prefeitura Municipal, mediante mode-lo previamente aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente. 1 - As cdulas de que trata este artigo sero rubricadas pelos membros das mesas receptoras de voto antes de sua efetiva uti-lizao pelo cidado. 2 - A cdula conter os nomes de todos os candidatos, cujo re-gistro de candidatura tenha sido homologado, aps aprovao em prova de conhecimentos especficos, indicando a ordem do sorteio realizado na data de homologao das candidaturas, na presena de todos os candidatos, que, notificados, comparecerem, ou em ordem alfabtica de acordo com deciso prvia do CMDCA.Artigo 20 - Na medida em que os votos forem sendo apurados, podero os candidatos apresentar impugnaes, que sero decidi-das de plano pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, de tudo fazendo registro, cabendo recurso ao Juzo da Infncia e da Juventude, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar do dia da apurao.

    Artigo 21 - s eleies dos conselheiros tutelares, aplicam-se sub-sidiariamente as disposies da legislao eleitoral.

    Seo IVDa Proclamao, Nomeao e Posse dos Eleitos

    Artigo 22 - Concluda a apurao dos votos, o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente proclamar o resultado da eleio, mandando publicar os nomes dos candidatos eleitos (titulares e suplentes) e os sufrgios recebidos.

    Artigo 23 - Os 05 (cinco) primeiros mais votados sero conside-rados eleitos, ficando os demais, pela ordem de votao, como suplentes.Pargrafo nico - Havendo empate entre os candidatos, ser con-siderado eleito em posio precedente aquele que tiver idade su-perior ao outro candidato, ficando este classificado na sequncia, como titular ou suplente conforme a ordem de classificao.

    Artigo 24 - A posse dos conselheiros tutelares ocorrer no dia 10 de janeiro do ano subsequente ao processo de escolha (art. 139, 2, do Estatuto da Criana e do Adolescente, conforme redao dada pela Lei 12.696/2012).

    Artigo 25 - Ocorrendo a vacncia ou afastamento de qualquer de seus membros titulares, independente das razes, deve ser proce-dida imediata convocao do suplente, na ordem de classificao obtida na eleio, para o preenchimento da vaga e a consequente regularizao de sua composio. 1 - No caso de inexistncia de suplentes, a qualquer tempo, dever o Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adoles-cente realizar o processo de escolha suplementar para o preen-chimento das vagas, sendo que os conselheiros em tais situaes exercero as funes somente pelo perodo restante do mandato original. 2 - Ser considerado vago o cargo de conselheiro tutelar no caso de falecimento, renncia ou destituio do mandato.

    Seo VDos Impedimentos

    Artigo 26 - So impedidos de servir no Conselho Tutelar, no mesmo

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    conforme redao dada pela Lei 12.696/2012), no se estendendo aos conselheiros tutelares qualquer outro benefcio ou vinculao decorrente do estatuto do servidor no previsto expressamente na presente lei que dispe sobre a poltica municipal de atendimento dos direitos da criana e do adolescente. 4 - Aos membros do Conselho Tutelar tambm ser assegura-do o direito de licena para tratamento de sade, na forma e de acordo com os ditames do estatuto do servidor pblico municipal. 5 - A concesso de licena remunerada no poder ser dada a mais de 02 (dois) conselheiros no mesmo perodo. 6 - vedado o exerccio de qualquer atividade remunerada durante o perodo da licena, sob pena de cassao da licena e destituio da funo.

    Artigo 32 - Os recursos necessrios a remunerao dos membros dos Conselhos Tutelares tero origem no Oramento do Municpio, com dotao especfica que no onere o Fundo Municipal dos Di-reitos da Criana e do Adolescente -FIA.

    Artigo 33 - Os Conselheiros Tutelares tero direito a dirias ou ajuda de custo para assegurar a indenizao de suas despesas pessoais quando, fora de seu municpio, participarem de eventos de formao, seminrios, conferncias, encontros e outras ativi-dades semelhantes, e quando nas situaes de representao do conselho.Pargrafo nico - O Municpio deve manter um servio de trans-porte de criana ou adolescente para outro municpio, quando eventualmente necessrio. Se, excepcionalmente, o prprio con-selheiro tutelar acompanhar a criana, as despesas com a criana, de qualquer forma, devem ser de responsabilidade do Municpio.

    Seo IXDo Regime Disciplinar

    Artigo 34 - O exerccio do mandato popular exige conduta com-patvel com os preceitos do Estatuto da Criana e do Adolescente, desta Lei Municipal e com os demais princpios da Administrao Pblica, sendo lhe aplicado o regime processual disciplinar dos servidores pblicos municipais de gua Doce, sendo deveres do Conselheiro Tutelar:I - exercer suas atribuies com zelo, dedicao, honestidade, de-coro, lealdade e dignidade, e preservar o sigilo dos casos atendi-dos;II - observar as normas legais e regulamentares, no se omitindo ou se recusando, injustificadamente, a prestar atendimento;III - manter conduta compatvel com a moralidade exigida ao de-sempenho da funo;IV - ser assduo e pontual ao servio, no deixando de comparecer, injustificadamente, no horrio de trabalho;V - levar ao conhecimento da autoridade competente as irregula-ridades de que tiver cincia em razo da funo;VI - representar a autoridade competente contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder, cometido contra conselheiro tutelar.

    Artigo 35 - Ao Conselheiro Tutelar proibido:I - ausentar-se da sede do Conselho Tutelar durante os expedien-tes, salvo quando em diligncias ou por necessidade do servio;II - recusar f a documento pblico;III - opor resistncia injustificada ao andamento do servio;IV - delegar a pessoa que no seja membro do Conselho Tutelar o desempenho da atribuio que seja de sua responsabilidade;V - valer-se da funo para lograr proveito pessoal ou de outrem;VI - receber comisses, presente ou vantagens de qualquer esp-cie, em razo de suas atribuies;VII - proceder de forma desidiosa;VIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio da funo e com o horrio de trabalho;IX - exceder no exerccio da funo, abusando de suas atribuies especficas;

    necessidade de previso de segunda chamada (conselheiro tutelar de apoio). 2 - O descumprimento, injustificado, das regras do pargrafo anterior, bem como das decises do CMDCA a respeito, acarretar a aplicao de sanes disciplinares nos termos desta Lei. 3 - As informaes constantes do 1 sero, trimestralmente, comunicadas por escrito ao Juzo da Infncia e da Juventude, ao Ministrio Pblico e s Polcias, Civil e Militar, bem como ao Conse-lho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.

    Artigo 29 - A Administrao Pblica Municipal dever fornecer re-cursos humanos e estrutura tcnica, administrativa e institucional necessrios ao adequado e ininterrupto funcionamento do Con-selho Tutelar, devendo, para tanto, instituir dotao oramentria especfica. 1 - A lei oramentria municipal, a que se refere o caput deste artigo dever, em programas de trabalhos especficos, prever do-tao para o custeio das atividades desempenhadas pelo Conselho Tutelar, inclusive:a) espao adequado para a sede do Conselho Tutelar, seja por meio de aquisio, seja por locao, ou compartilhamento com outros rgos municipais afins, bem como sua manuteno;b) custeio e manuteno de equipamentos e material de consumo;c) formao continuada para os membros do Conselho Tutelar;d) transporte adequado permanente, exclusivo ou compartilhado prioritrio, para o exerccio da funo, incluindo sua manuteno e motorista, podendo eventualmente o conselheiro em atividade dirigir o veculo do Conselho, se habilitado for. 2 - O Conselho Tutelar dever contar com espao fsico adequa-do ao seu pleno funcionamento, cuja localizao ser amplamente divulgada, e dotado de todos os recursos necessrios ao seu re-gular funcionamento, contando com, materiais de escritrio e de limpeza, alm de um veculo e de um motorista a disposio que pode ser exclusiva, ou compartilhado com absoluta prioridade, para o cumprimento das respectivas atribuies.

    Seo VIIDa Competncia

    Artigo 30 - A competncia territorial de atuao do Conselho Tu-telar ser determinada:I - pelo domiclio dos pais ou responsvel;II - pelo lugar onde se encontre a criana ou adolescente, a falta dos pais ou responsvel. 1 - Nos casos de ato infracional, ser competente em decorrn-cia do lugar da ao ou omisso, observadas as regras de cone-xo, continncia e preveno. 2 - A execuo das medidas poder ser delegada a autoridade competente da residncia dos pais ou responsvel, ou do local onde sediar-se a entidade que abrigar a criana ou adolescente.

    Seo VIIIDa Remunerao

    Artigo 31 - A remunerao do Conselheiro Tutelar ser a atribuda ao NIVEL 15 do Quadro de Remunerao dos Cargos Efetivos dos Servidores Pblicos do Municpio de gua Doce, por ms, com o reajuste igual ao concedido aos servidores pblicos municipais. 1 - A remunerao fixada no gera relao de emprego com a municipalidade. 2 - Sendo eleito funcionrio pblico municipal, fica-lhe faculta-do optar pelos vencimentos e vantagens de seu cargo, vedada a acumulao de vencimentos. 3 - Aos membros do Conselho Tutelar, apesar de no terem vnculo empregatcio com o Municpio de gua Doce, ser asse-gurado o direito a cobertura previdenciria, gozo de frias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3 (um tero) do valor da remune-rao mensal, licena maternidade, licena paternidade e gratifi-cao natalina (art. 134, do Estatuto da Criana e do Adolescente,

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    Artigo 42 - Fica criada uma Comisso Disciplinar, com o objeti-vo de apurar administrativamente, na forma da Lei Municipal e a qualquer tempo, a prtica de infrao disciplinar atribuda a con-selheiros tutelares e conselheiros municipais de direitos, que ser formada por:I - 01 (um) conselheiro municipal dos direitos, representante go-vernamental;II - 01 (um) conselheiro municipal dos direitos, representante das organizaes no-governamentais;III - 01 (um) conselheiro tutelar. 1 - Os membros da Comisso Disciplinar sero escolhidos na primeira reunio ordinria de cada ano, com durao de apenas um ano, podendo seus membros ser reconduzidos. 2 - Na mesma reunio sero escolhidos os suplentes dos mem-bros da comisso, que sero convocados nos casos de falta, ou afastamento do titular ou em situaes especficas em que ao membro titular for imputado a prtica de infrao administrativa.

    Artigo 43 - A representao de irregularidade poder ser encami-nhada por qualquer cidado, desde que escrita, fundamentada e com indicao de provas. 1 - Os procedimentos administrativos sero iniciados mediante representao por escrito, endereada ao Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente. 2 - As representaes sero distribudas entre os membros da Comisso Disciplinar por critrio de distribuio, comeando pelo representante governamental, depois para o representante das entidades no-governamentais e por fim ao representante do Conselho Tutelar. 3 - Recebida a representao, ser aberto prazo de 10 (dez) dias para que o Conselheiro Tutelar ou Conselheiro Municipal dos Direitos apresente sua defesa escrita, mediante notificao e cpia da representao. 4 - Ser admitida prova documental, pericial e/ou testemunhal, sendo que os depoimentos devero ser reduzidos a termo;

    Artigo 44 - A Comisso Disciplinar ter um relator, que conduzir o procedimento de apurao de falta funcional ou conduta ina-dequada, e ao final apresentar um relatrio que ser submetido aos demais integrantes da comisso, que podero concordar ou discordar do relatrio, indicando qual a penalidade adequada. 1 - As concluses da sindicncia administrativa devem ser re-metidas ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Ado-lescente. 2 - O Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adoles-cente, em plenria, deliberar acerca da aplicao da penalidade cabvel. 3 - Os demais procedimentos e prazos seguiro o estatudo no regime disciplinar processual do servidor pblico municipal de gua Doce.

    TTULO IIIDAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    Artigo 45 - Os direitos sociais, criados pelo artigo 134 do Estatu-to da Criana e do Adolescente, conforme redao dada pela Lei 12.696/2012 e recepcionado por esta lei, entraro em vigor em primeiro de janeiro de 2014.

    Artigo 46 - O nmero de conselheiros tutelares estabelecido pelo artigo 16 2 desta lei e a respectiva remunerao mensal, es-tabelecida pelo artigo 41 desta lei, aplicar-se- a partir e para a prxima eleio regular do conselho tutelar, estabelecida pelo calendrio nacional de eleies de conselhos tutelares.

    Artigo 47 - At a entrada em vigor das disposies citadas no ar-tigo anterior, referente a nmero de conselheiros e remunerao, quanto a isto continuar em vigor provisoriamente as disposies das leis 1.250/2002, 1.717/2008 e 1.743/2009 e suas alteraes

    X - fazer propaganda poltico-partidria no exerccio de duas fun-es.Pargrafo nico - O Conselheiro Tutelar responde civil, penal e administrativamente pelo exerccio irregular de suas atribuies.

    Artigo 36 - A qualquer tempo o Conselheiro Tutelar pode ter seu mandato suspenso ou cassado, no caso de descumprimento de suas atribuies, prtica de atos ilcitos ou conduta incompatvel com a confiana outorgada pela comunidade. 1 - As concluses do procedimento administrativo devem ser remetidas ao Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Ado-lescente, que, em sesso plenria, deliberar acerca da aplicao da penalidade de suspenso ou perda de mandato. 2 - Aplicada a penalidade pelo CMDCA, este declarar vago o cargo, quando for o caso, situao em que ser convocado o pri-meiro suplente, inclusive quando a suspenso exceder a 10 (dez) dias. 3 - Quando a violao cometida pelo Conselheiro Tutelar cons-tituir ilcito penal caber aos responsveis pela apurao oferecer notcia de tal fato ao Ministrio Pblico para as providncias ca-bveis.

    Artigo 37 - So previstas as seguintes penalidades disciplinares:I - advertncia;II - suspenso;III - perda do mandato.

    Artigo 38 - Na aplicao das penalidades sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao cometida, os danos que dela provierem, as circunstncias agravantes e atenuantes, e os ante-cedentes funcionais do conselheiro tutelar.

    Artigo 39 - A advertncia ser aplicada por escrito, nos casos de inobservncia dos deveres previstos no artigo 35, desta Lei, que no justifiquem a imposio de penalidade mais grave.

    Artigo 40 - A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia nas faltas punidas com advertncia, no podendo exceder 90 (noven-ta) dias.Pargrafo nico - Durante o perodo de suspenso, o Conselheiro Tutelar no receber a respectiva remunerao.

    Artigo 41 - A perda do mandato ocorrer nos seguintes casos:I - infrao, no exerccio das funes, das normas contidas na Lei n 8.069/90;II - condenao por crime ou contraveno penal incompatveis com o exerccio da funo, com deciso transitada em julgado;III - abandono da funo por perodo superior a 30 (trinta) dias;IV - inassiduidade habitual injustificada;V - improbidade administrativa;VI - ofensa fsica, em servio, a outro conselheiro tutelar, servidor pblico ou a particular;VII - conduta incompatvel com o exerccio do mandato;VIII - exerccio ilegal de cargos, empregos, funes pblicas ou atividades privadas;IX - reincidncia em duas faltas punidas com suspenso;X - excesso no exerccio da funo, de modo a exorbitar de suas atribuies, abusando da autoridade que lhe foi conferida;XI - exercer ou concorrer a cargo eletivo;XII - receber a qualquer ttulo honorrios no exerccio de suas funes, exceto os previstos por esta Lei;XIII - exercer advocacia na comarca no segmento dos direitos da criana e do adolescente;XIV - utilizao do cargo e das atribuies de conselheiro tutelar para obteno de vantagem de qualquer natureza, em proveito prprio ou de outrem;XV - acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas;XVI - exerccio de atividades poltico-partidrias.

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    - Pessoal e Encargos Sociais ................. R$ 172.185,00

    DESPESAS DE CAPITAL .......................................................................... R$ 2.269.380,32- Investimentos .................................... R$ 1.654.462,32- Inverses Financeiras ....................... R$ 0,00- Amortizao da Dvida ..................... R$ 614.918,00RESERVA DE CONTINGNCIA ....................................... R$ 58.000,00TOTAL ..................................................................................... R$ 22.754.909,21

    TTULO IIORAMENTO DA PREFEITURA

    Art. 2. O Oramento da Prefeitura para o exerccio de 2015 esti-ma a Receita em R$ 19.905.633,00 (dezenove milhes, novecen-tos e cinco mil, seiscentos e trinta e trs reais) e fixa a Despesa para a Prefeitura Municipal em R$ 16.614.478,50 (dezesseis mi-lhes, seiscentos e quatorze mil, quatrocentos e setenta e oito reais e cinquenta centavos) e em R$ 2.632.240,50 (dois milhes, seiscentos e trinta e dois mil, duzentos e quarenta reais e cinquen-ta centavos) as transferncias financeiras aos Fundos Municipais e R$ 811.914,00 (oitocentos e onze mil e novecentos e quatorze reais) transferncias para a Cmara Municipal.

    Art. 3. A Receita ser realizada mediante a arrecadao de tri-butos, rendas e outras Receitas Correntes e de Capital, na forma da legislao em vigor, discriminada nos quadros anexos, partes integrantes desta Lei com a seguinte classificao:

    RECEITAS CORRENTES ................................................................................ R$ 22.294.476,20- Receita Tributria ................................ R$ 1.492.884,00- Receita de Contribuies .................... R$ 204.000,00- Receita Patrimonial .............................. R$ 101.550,00- Receita Agropecuria ........................... R$ 15.750,00- Transferncias Correntes ...................... R$ 20.403.756,20- Outras Receitas Corrente ...................... R$ 76.536,00-(-) Dedues da Receita Corrente ..... R$ (-) 3.147.563,20RECEITA DE CAPITAL .................................................................................. R$ 758.720,00-Operaes de Crdito ............................ R$ 0,00- Alienao de Bens ................................. R$ 45.000,00- Transferncias de Capital ..................... R$ 713.720,00TOTAL ................................................................................................................ R$ 19.905.633,00

    Art. 4. A Despesa ser realizada com as discriminaes apresen-tadas nos anexos que integram a presente Lei, com a seguinte classificao:

    - DESPESAS CORRENTES ............................................................................. R$ 14.488.908,18- Pessoal e Encargos Sociais ....................... R$ 8.461.634,00- Outras Despesas Correntes ....................... R$ 6.017.594,18- Juros e Encargos da Dvida ....................... R$ 9.680,00

    - DESPESAS CORRENTES INTRA-ORAMENTRIAS ...................... R$ 157.525,00- Pessoal e Encargos Sociais ........................ R$ 157.525,00

    - DESPESA DE CAPITAL ............................................................................. R$ 1.768.045,32- Investimentos ............................................. R$ 1.153.127,32- Amortizao da Dvida ............................. R$ 614.918,00- RESERVA DE CONTINGNCIA .......................................................... R$ 50.000,00SUB-TOTAL ..............................................................................

    posteriores ou normas complementares que fixaram para o man-dato corrente o nmero de conselheiros e remunerao.

    Artigo 48 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao, re-vogando todas as disposies das Leis n 1.717/2008, 1.743/2009 e 1.250/2002, exceto no que esta vigorar transitoriamente at a plena entrada em vigor da presente lei.

    Gabinete do Prefeito Municipal de gua Doce - Santa Catarina,09 de dezembro de 2014.Novelli SganzerlaPrefeito Municipal de gua Doce

    LEI N 2.329/2014LEI N 2.329/2014 - DE 09 DE DEZEMBRO DE 2014

    DISPE SOBRE A LEI ORAMENTRIA ANUAL DO MUNICPIO DE GUA DOCE, ESTADO DE SANTA CATARINA, QUE ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA PARA O EXERCCIO DE 2015 E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    NOVELLI SGANZERLA, Prefeito Municipal de gua Doce (SC). Fao saber a todos os habitantes deste Municpio, que a Cmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

    TTULO IDO ORAMENTO DO MUNICPIO

    Art. 1. O Oramento Geral da administrao direta e indireta do MUNICPIO DE GUA DOCE, para o exerccio de 2015, discrimina-do nos Anexos desta Lei, ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA em R$ 22.754.909,21 (vinte e dois milhes, setecentos e cinquen-ta e quatro mil, novecentos e nove reais e vinte e um centavos), com a seguinte classificao:

    I - CLASSIFICAO DA RECEITA

    RECEITAS CORRENTES ....................................................................... R$ 24.701.967,41- Receita Tributria .............................. R$ 1.527.574,00- Receita de Contribuies .................. R$ 376.185,00- Receita Patrimonial ........................... R$ 221.550,00- Receita Agropecuria ........................ R$ 15.750,00- Transferncias Correntes ................. R$ 22.421.503,41- Outras Receitas Correntes ............... R$ 139.405,00-(-) Dedues da Receita Corrente ..... R$ (-) 3.147.563,20- RECEITAS CORRENTES INTRA-OR .............................................R$ 172.185,00- Receitas de Contribuies ................ R$ 172.185,00RECEITAS DE CAPITAL .......................................................................... R$ 1.028.320,00- Operaes de Crditos ...................... R$ 0,00- Alienao de Bens ............................. R$ 66.200,00- Transferncias de Capital .................. R$ 962.120,00TOTAL ........................................................................................................... R$ 22.754.909,21

    II - CLASSIFICAO DA DESPESA

    DESPESAS CORRENTES ........................................................................... R$ 20.255.343,89 - Pessoal e Encargos Sociais .................. R$ 11.722.971,78- Outras Despesas Correntes ............... R$ 8.522.692,11- Juros e Encargos da Dvida ............... R$ 9.680,00

    DESPESAS CORRENTES INTRA-ORAMENTRIAS .................... R$ 172.185,00

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    (duzentos e quarenta e trs mil, cento e trinta e seis reais e vinte e cinco centavos) e as transferncias financeiras do Tesouro Muni-cipal em R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) e fixa a despesa em R$ 323.136,25 (trezentos e vinte e trs mil, cento e trinta e seis reais e vinte e cinco centavos).

    Art. 9. A Receita ser realizada mediante arrecadao de rendas, servios, outras receitas correntes e transferncias financeiras do tesouro Municipal, discriminada nos quadros anexos, com o se-guinte desdobramento:

    - RECEITAS CORRENTES ................................................... R$ 243.136,25- Receita Patrimonial ................................. R$ 2.807,00- Transferncias Correntes ........................ R$ 240.329,25- Transferncias Financeiras ..................... R$ 80.000,00TOTAL ....................................................................................... R$ 323.136,25

    Art. 10. A Despesa do Fundo Municipal de Assistncia Social - F.M.A.S., ser realizada segundo a apresentao dos anexos inte-grantes desta Lei, com a seguinte classificao:

    - DESPESAS CORRENTES ................................................... R$ 299.901,25- Pessoal e Encargos Sociais .................................... R$ 224.661,25- Outras Despesas Correntes ................................ R $ 75.240,00- DESPESAS DE CAPITAL .................................................... R$ 21.235,00- Investimentos ..................................................... R $ 21.235,00- RESERVA DE CONTIGNCIA ........................................ R$ 2.000,00TOTAL ....................................................................................... R$ 323.136,25

    TTULO VORAMENTO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTNCIA - SIMA

    Art. 11. O Oramento do Fundo Municipal de Assistncia - SIMA, para o exerccio de 2015 estima a Receita e fixa a Despesa R$ 515.370,00 (quinhentos e quinze mil, trezentos e setenta reais).

    Art. 12. A Receita ser realizada mediante arrecadao de rendas, contribuies, outras receitas correntes discriminada nos quadros anexos, com a seguinte classificao:

    - RECEITAS CORRENTES ................................................... R$ 343.185,00- Receita de Contribuies ......................... R$ 172.185,00- Receita Patrimonial ................................... R$ 111.000,00- Outras Receitas Correntes ....................... R$ 60.000,00RECEITAS INTRA ORAMENTRIAS ........................... R$ 172.185,00- Receitas de Contribuies .......................... R$ 172.185,00TOTAL ..................................................................................... R$ 515.370,00

    Art. 13. A Despesa do Fundo Municipal de Assistncia - SIMA, ser realizada de acordo com os anexos integrantes desta Lei, obede-cendo a seguinte classificao:

    - DESPESAS CORRENTES ............................................... R$ 502.370,00- Outras Despesas Correntes ............................... R $ 502.370,00- DESPESAS DE CAPITAL ................................................ R$

    ..... R$ 16.461.478,50- TRANSFERNCIAS FINANCEIRAS ..................................................... R$ 3.444.154,50TOTAL ........................................................................................................... R$ 19.905.633,00

    TTULO IIIORAMENTO DO FUNDO MUNICIPAL DE SADE - FMS

    Art. 5. O Oramento do Fundo Municipal de Sade para o exerc-cio de 2015, estima a Receita em R$ 2.090.769,96 (dois milhes, noventa mil, setecentos e sessenta e nove reais e noventa e seis centavos) e as Transferncias Financeiras do Tesouro Municipal em R$ 2.552.240,50 (dois milhes, quinhentos e cinquenta e dois mil, duzentos e quarenta reais e cinquenta centavos), e fixa a Des-pesa em R$ 4.643.010,46 (quatro milhes, seiscentos e quarenta e trs mil, dez reais e quarenta e seis centavos).

    Art. 6. A Receita ser realizada mediante arrecadao de tributos, outras receitas correntes e transferncias do Tesouro Municipal, discriminada nos quadros anexos, com a seguinte classificao:

    - RECEITAS CORRENTES ................................................................ R$ 1.821.169,96- Receita Tributria ........................................ R$ 34.690,00- Receita Patrimonial .................................... R$ 6.193,00- Transferncias Correntes ............................. R$ 1.777.417,46- Outras Receitas Correntes ........................... R$ 2.869,00- RECEITA DE CAPITAL ................................................................. R$ 269.600,00- Alienao de Bens ............................................ R$ 21.200,00- Transferncias de Capital ............................. R$ 248.400,00SUB-TOTAL ........................................................ R$ 2.090.769,96- TRANSFERNCIAS FINANCEIRAS ........................................... R$ 2.552.240,50TOTAL .................................................................................................. R$ 4.643.010,46

    Art. 7. A Despesa do Fundo Municipal de Sade - FMS, ser rea-lizada segundo a apresentao dos anexos integrantes desta Lei, com a seguinte classificao:

    - DESPESAS CORRENTES ............................................................. R$ 4.156.350,46-Pessoal e Encargos Sociais ........................................ R$ 2.620.757,98- Outras Despesas Correntes ...................................... R$ 1.535.592,48

    - DESPESAS CORRENTES INTRA-ORAMENTRIAS ..................... R$ 14.660,00- Pessoal e Encargos Sociais .......................................... R$ 14.660,00

    - DESPESAS DE CAPITAL ..................................................................R$ 469.000,00- Investimentos ............................................................. R$ 469.000,00- RESERVA DE CONTINGNCIA ....................................................... R$ 3.000,00TOTAL ......................................................................................................... R$ 4.643.010,46

    TTULO IVORAMENTO DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTNCIA SOCIAL

    Art. 8. O Oramento do Fundo Municipal de Assistncia Social - FMAS, para o exerccio de 2015 estima a receita em R$ 243.136,25

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    sero reclassificados em conformidade com as classificaes ado-tadas na presente lei.

    Art. 24. A presente Lei vigorar a partir de 1 de janeiro de 2015, revogadas as disposies em contrrio.

    Prefeitura Municipal de gua Doce,09 de dezembro de 2014.NOVELLI SGANZERLAPrefeito Municipal

    Cmara muniCiPal

    RESOLUO N.080/2014 DE 1-12-2014RESOLUO N. 080/2014 DE 1. DE DEZEMBRO DE 2014CONCEDE ABONO PARA OS SERVIDORES PBLICOS DO PODER LEGISLATIVO DO MUNICPIO DE GUA DOCE E D OUTRAS PRO-VIDNCIAS .

    VILSON ANTNIO VERONA, Presidente do Poder Legislativo Luiz Bedin do Municpio de gua Doce, SC, no uso de suas atribuies legais e regimentais , determina:

    Artigo 1. No ms de dezembro de 2014, ser concedido um Abo-no aos servidores pblicos do Poder Legislativo do Municpio de gua Doce - Santa Catarina, no valor de R$ 200,00 ( duzentos reais).

    Artigo 2. O abono ora concedido, no se incorpora aos vencimen-tos para nenhum efeito e sobre esse valor no incide contribuio previdenciria.

    Artigo 3. As despesas decorrentes com a execuo da presente Resoluo sero por conta de dotaes oramentrias prprias do Oramento Municipal, parte destinada ao Poder Legislativo, vigen-te em cada exerccio financeiro.

    Artigo 4. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publica-o.

    Artigo 5. Revogam-se as disposies em contrrio.

    Sala das Sesses, 01 de dezembro de 2014Vilson Antnio VeronaPresidente da Cmara Municipal de Vereadores de gua Doce, SC

    10.000,00- Investimentos ..................................................... R $ 10.000,00- RESERVA DE CONTINGNCIA ................................... R$ 3.000,00TOTAL .................................................................................... R$ 515.370,00

    Art. 14. A receita foi estimada com base na memria de clculo, tendo como referncia as arrecadaes dos trs ltimos exerccios.

    Pargrafo nico. A Receita est classificada de conformidade com a Portaria Conjunta n 2, de 06.08.2009 e STN/SOF para 2014 da Secretaria do Tesouro Nacional.

    Art. 15. A Despesa foi fixada de acordo com as Aes contidas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Oramentrias e ser realizada de conformidade com o que determina a Secretaria do Tesouro Nacional atravs das portarias n 42 de 14.04.1999 e n 163 de 04.05.2001 e suas alteraes.

    Art. 16. Os recursos da Reserva de Contingncia so destinados ao atendimento de passivos contingentes, intempries e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, cobertura de crditos ordinrios para despesas no oradas ou oradas a menor.

    Pargrafo nico. A utilizao dos recursos da reserva de contin-gncia ser feita por ato do chefe do poder Executivo Municipal.

    Art. 17. O Executivo est autorizado, nos termos do Art. 7 da Lei Federal n 4.320/64, a abrir crditos adicionais suplementares, at o limite de 20% da Receita estimada para o oramento de cada uma das unidades gestoras, utilizando como fontes de recursos:

    I - o excesso ou provvel excesso de arrecadao, observada a tendncia do exerccio;II - supervit financeiro do exerccio anterior.

    Pargrafo nico. Excluem-se desse limite, os crditos adicionais suplementares, decorrentes de leis municipais especficas aprova-das no exerccio.

    Art. 18. O Executivo est autorizado a remanejar dotaes ora-mentrias de um elemento de despesa para outro, dentro de cada Projeto, Atividade ou Operaes Especiais.

    Art. 19. Os Projetos, Atividades ou Operaes Especiais prioriza-dos nesta lei com recursos vinculados a destinaes oriundas de transferncias voluntrias da Unio e do Estado, Operaes de Crdito, Alienao de Ativos e outras, s sero executados e uti-lizados a qualquer ttulo, se ocorrer ou estiver garantido o seu in-gresso no fluxo de caixa, respeitado ainda o montante ingressado ou garantido.

    Art. 20. Durante o exerccio de 2015 o Executivo Municipal poder realizar Operaes de Crdito para financiamento de programas priorizados nesta Lei, de acordo com os limites estabelecidos.

    Art. 21. Comprovado o interesse pblico municipal mediante con-vnio, acordo ou ajuste, o Executivo Municipal poder assumir custeio de competncia de outros entes da Federao.

    Art. 22. Fica o Executivo Municipal autorizado a firmar convnio com os governos Federal, Estadual e Municipal, diretamente ou atravs de seus rgos da administrao direta ou indireta.

    Art. 23. Os crditos especiais e extraordinrios, autorizados nos ltimos quatro meses do exerccio financeiro de 2014, ao serem reabertos, na forma do 2 do art. 167 da Constituio Federal,

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    I. ADVERTNCIA: ato pelo qual a autoridade de sade, por escrito e em carter de penalidade, repreende e admoesta o infrator da norma sanitria, quando o mesmo for primrio e a transgresso de pouca gravidade;

    II. AGENTE PBLICO: pessoa designada por um rgo oficial de sade, que age em nome do referido rgo, para cumprir e fazer cumprir a legislao de sade;

    III. APREENSO: retirada do produto, sustncia ou equipamento do local de venda, revenda e depsito, para fins de anlise fiscal ou como resultado de processo administrativo especfico;

    IV. AUTO DE IMPOSIO DE PENALIDADE: termo (documentos, formulrio), atravs do qual a autoridade de sade, aps o julga-mento do processo administrativo instaurado a partir do auto de infrao, fixa e comunica ao infrator a aplicao da pena merecida;

    V. AUTO DE INFRAO: documento (formulrio), lavrado e as-sinado pela autoridade de sade contra a pessoa que comete a infrao sanitria, no qual descreve o ato ou fato constitutivo da transgresso e qualifica o infrator que, atravs dele, toma conhe-cimento da instaurao de um processo administrativo, contra si, para apurao de sua responsabilidade;

    VI. AUTO DE INTIMAO: termo (documento, formulrio), atravs do qual a autoridade de sade comunica pessoa a imposio de-terminada medida ou exigncia de alguma providncia especfica de interesse da sade pblica;

    VII. AUTORIDADE DE SADE: todo agente pblico designado para exercer funes referentes preveno e represso de tudo quan-to possa comprometer a sade pblica, nos termos da Lei n 1.397, de 28 de agosto de 2012, seus regulamentos e normas tcnicas;

    VIII. AUTUADA: pessoa contra a qual foi lavrado auto de infrao ou auto de imposio de penalidade, pela autoridade de sade;

    IX. CAPACIDADE ECONMICA DO INFRATOR: condio da pes-soa, que cometeu a infrao sanitria, de poder suportar o paga-mento, em dinheiro, da multa imposta pela autoridade de sade;

    X. IMUNOTERPICOS: produtos destinados preveno e trata-mento das doenas, atravs da estimulao do sistema imunolgi-co ou administrao direta de agentes imunizantes;

    XI. INSTRUO DO PROCESSO: coleta, no processo, das informa-es necessrias apurao da infrao sanitria;

    XII. INSUMO: droga ou matria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, alimentos, bebidas e outros, e seus recipientes;

    XIII. INTERDIO: penalidade ou medida cautelar que consiste na proibio imposta pela autoridade de sade pessoa, em de-corrncia de infrao sanitria ou de situao de perigo sade pblica, que impede de dispor, temporria ou definitivamente, do estabelecimento, alimento, medicamento, produto ou qualquer outro bem envolvido na transgresso ou ocorrncia;

    XIV. LAUDO CONDENATRIO: termo ou documento expedido pela autoridade de sade do Laboratrio Oficial Credenciado, aps rea-lizao de anlise, dando o produto ou substncia como imprprio para o consumo;

    XV. LAUDO CONCLUSIVO: termo ou documento no qual a auto-ridade de sade do Laboratrio Oficial Credenciado descreve em detalhes as condies da substncia ou do alimento (cheiro e/ou cor, por exemplo), e emite, com base nisso, uma deciso, um

    Antnio Carlos

    Prefeitura

    DECRETO N 135/2014DECRETO N135/2014Corrige o valor de servios mdicos objeto do credenciamento rea-lizado atravs do Edital de chamamento pblico n 02/2013.

    ANTNIO PAULO REMOR, Prefeito Municipal de Antnio Carlos/SC, no uso de suas atribuies legais conferidas pela Lei Orgnica, em especial a contida no artigo 56, inciso VI, e;

    Considerando, que o Municpio fez publicar em outubro de 2013, edital de chamamento pblico no objetivo de credenciar clnicas mdicas para realizar servios de exames mdicos e consultas com profissionais especialistas, fixando nele o valor de cada servio;

    Considerando, que de interesse pblico a prorrogao do cha-mamento pblico n. 02/2013, uma vez que, a Unidade Bsica de Sade municipal no atende satisfatoriamente a necessidade do povo antoniocarlense;

    Considerando, que o item 8 do Edital convocatrio prev a possi-bilidade de correo dos valores para prestao dos servios pas-sados 12 (doze) meses, com base na variao acumulada do INPC do perodo e publicado pelo IBGE;

    Considerando, que a inflao acumulada medida pelo INPC no pe-rodo de novembro de 2013 a outubro de 2014 foi de 6,34% (seis vrgula trinta e quatro por cento),

    DECRETA:Art. 1 - Fica corrigido em 6,34% (seis vrgula trinta e quatro por cento), o valor dos servios mdicos relacionados nos Anexos I e II do Edital de Chamamento Pblico n 02/2013 e destinado a credenciar clnicas mdicas para prestar servios de sade popu-lao do Municpio de Antnio Carlos.

    Art. 2 - O valor corrigido dos servios mdicos ser aplicado a partir da data em que o credenciado protocolar o pedido de apli-cao dos novos valores dos servios.

    Art. 3 - Este decreto entrar em vigor na data da sua publicao.

    Antnio Carlos, 28 de novembro de 2014.Antnio Paulo RemorPrefeito Municipal

    DECRETO N 82/2014DECRETO N 082/2014Regulamenta os artigos 120 a 145 da Lei n 1.397, de 28 de agos-to de 2012, que dispe sobre o Cdigo de Vigilncia Sanitria Mu-nicipal e d outras providncias.

    ANTNIO PAULO REMOR, Prefeito Municipal, no uso de suas atri-buies legais, e tendo em vista o disposto no artigo 143 da Lei Municipal n 1.397, de 28 de agosto de 2012, decreta:

    CAPTULO IDas Definies

    Art. 1 Para os efeitos deste Regulamento, os termos expresses a seguir so assim definidos:

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    confeitarias, restaurantes, lanchonetes, pizzarias, cantinas, mer-cados, mercearias, sorveteria, bares, fruteiras, quiosques, outros; de estabelecimentos de dispensao de medicamentos, drogas, insumos farmacuticos, correlatos, utenslios e aparelhos que in-teressem sade pblica ou individual; de hospitais, postos ou casa de sade, clnicas em geral, casas de repouso, servios ou unidades de sade, estabelecimentos ou organizaes afins, que se dediquem promoo, proteo e recuperao da sade; de consultrios mdicos, odontolgicos, de psicologia, e de quais-quer atividades paramdicas; laboratrios de anlise e de pesqui-sas clnicas, bancos de sangue, de leite humano, de olhos e de estabelecimentos e atividades afins; de gabinetes ou servios que utilizem aparelhos e equipamento geradores de raios X, substn-cias radioativas ou radiaes ionizantes, prtese dentria, ticas e outros; clnicas ou institutos de fisioterapia e de recuperao; creches, estabelecimentos de ensino, asilos, orfanatos, balnerios, estncias hidrominerais, termais, climticas, de repouso, colnia de frias, ginsio de esportes, academias de ginstica, piscinas de uso coletivo,e congneres; estabelecimento de lazer; de quaisquer estabelecimentos de interesse da sade pblica ou individual, ou que explorem atividades com a participao de agentes que exer-am profisses ou ocupaes tcnicas e auxiliares, relacionadas com a sade; atividades ligadas beleza e esttica, sales de beleza, e congneres; clubes recreativos, boate e congneres; quaisquer estabelecimentos pblicos e privados, e os rgos p-blicos da administrao direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judicirio, que possuam empregados regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, sob forma de aplicar os preceitos legais referentes sade e segurana do trabalhador; outros estabeleci-mentos que interessem a sade pblica.

    III. o registro de antecedentes relativos s infraes sanitrias, bem como outros documentos resultantes do exerccio da fisca-lizao.

    Pargrafo nico. O exerccio da fiscalizao de que trata o item II do presente artigo, bem como as autuaes e concesso de licenas e alvars para as atividades acima citadas, obedecero a pactuao anual do municpio para com o Estado.

    Art. 5 Autoridade de vigilncia sanitria, na figura do profissional concursado para o cargo de Tcnico de Vigilncia Sanitria, ou ou-tro profissional, habilitado conforme lei que o disciplina, designado por processo seletivo para exercer a funo, igualmente lotados e em efetivo exerccio no rgo de vigilncia municipal, tm compe-tncia, no mbito de suas atribuies, para exercer as funes de vigilncia e fiscalizao sanitria, em carter permanente, no mu-nicpio de Antnio Carlos, de conformidade com as leis, decretos e regulamentos sanitrios federais, estaduais e municipais, podendo expedir, para tanto, autos de infrao, de intimao e aplicao de penalidades cabveis, alm da prtica dos atos intrnsecos funo de vigilncia e fiscalizao sanitrias.

    1 A autoridade de sade, no exerccio de suas atribuies, ter livre ingresso em todos os locais, a qualquer dia e hora, podendo requisitar foras da Polcia Militar ou Civil, quando necessrio.

    2 O Secretrio Municipal de Sade e Assistncia Social estabe-lecer com o Comando das Polcias Militar e Civil do municpio, as normas e procedimentos de que trata o 1.

    Art. 6 Todo servidor com exerccio em rgo de sade respon-svel pelo cumprimento deste Regulamento e tem compromisso com as condies de higiene e sade nos ambientes que frequen-tar ou residir.

    Art. 7 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade autoridade competente para julgar em primeira instncia, recursos interpos-tos contra deciso do auto de infrao e do auto de imposio de

    julgamento, dizendo se o mesmo prprio ou no para consumo;

    XVI. MEDIDA CAUTELAR: ato praticado pela autoridade de sade visando a prevenir, conservar ou defender o interesse da sade pblica, em face de fato de gravidade ou de motivo justo que o autorize;

    XVII. MULTA: sano imposta pela autoridade de sade ao infrator da norma sanitria, consistindo na obrigao de pagar certa im-portncia em dinheiro;

    XVIII. NOTIFICAO: formalizao do ato de dar cincia, de dar conhecimento pessoa, onde a autoridade de sade lavra auto de infrao contra a mesma;

    XIX. OBRIGAO SUBSISTENTE: encargo imposto ao infrator, pela autoridade de sade, independente e alm do auto de infrao, destinado a sanar situao de perigo ou de prejuzo sade;

    XX. PLASMAFERESE: complexo de operaes que permite, para fins hemoterpicos, que se utilize exclusivamente a poro plas-mtica do sangue coletado, sendo restitudas ao doador as respec-tivas hemcias, o mais prontamente possvel;

    XXI. PENALIDADE PECUNIRIA: obrigao de pagamento em di-nheiro imposta pessoa que cometeu a infrao sanitria;

    XXII. PESSOA: pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou pri-vado;

    XXIII. REABILITAO: benefcio que consiste no cancelamento automtico dos efeitos de reincidncia, pelo decurso do prazo de 3 (trs) anos, sem que a pessoa infracionada volte a cometer nova infrao sanitria;

    XXIV. RECURSOS INTERPOSTO: pedido de reviso de deciso condenatria, ou denegatria de outro recurso, apresentado pelo infrator a outra autoridade de sade, hierarquicamente superior, indicada neste Regulamento.

    Art. 2 As definies apresentadas no artigo anterior tm por fina-lidade explicar e facilitar a compreenso do texto legal, no esgo-tando os conceitos respectivos, nem afastando outras definies legais ou cientficas aplicveis, especialmente no que diz respeito educao em sade, apurao de infrao, aplicao de penali-dades, reconhecimento de direitos e estabelecimento de deveres.

    CAPTULO IIDa Competncia

    Art. 3 Compete Secretaria da Sade de Antnio Carlos formular a poltica municipal de sade e manter o controle de sua execuo.

    Art. 4 O Setor de Vigilncia Sanitria do municpio de Antnio Carlos, manter:

    I. o registro dos diplomas e certificados dos profissionais em cin-cia da sade;

    II. a concesso de licenciamento e respectivos alvars para esta-belecimentos industriais e comerciais, funcionamento de laborat-rios de produo de medicamentos, drogas, insumos, cosmticos, produtos de higiene, dietticos, correlatos; de quaisquer estabele-cimentos que fabriquem ou comercializem alimentos, aditivos para alimentos, bebidas, embalagens, saneantes e demais produtos que interessem sade pblica; locais de elaborao e ou venda de alimentos: aougue, cantina escolar, casa de frios (lacticnios e embutidos), comrcio/depsito atacadista de produtos perecveis, confeitarias, cozinhas industriais, escolares, de clubes, padarias,

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    sempre que:

    I. constatar que a infrao sanitria cometida constitui crime ou contraveno;II. ocorrer desacato autoridade de sade ou resistncia s deter-minaes e atos emanados da mesma.

    CAPTULO IIIDas Infraes e Penalidades

    Art. 13 Para os efeitos deste Regulamento considera-se infrao, na forma definida no artigo 120 da Lei Municipal n. 1.397, de 28 de agosto de 2012, a desobedincia ou a inobservncia ao dispos-to nas normas legais, regulamentares e outras que, por qualquer forma, se destinam promoo, preservao e recuperao da sade.

    Art. 14 A pessoa cometer infrao sanitria mesmo no caso em que a avaria, deteriorao ou alterao de produto, substncia ou bem de interesse da sade pblica, decorram de fora maior, eventos naturais ou circunstncias imprevisveis, se deixar de to-mar, no tempo devido, as providncias que a situao exigir ou a autoridade de sade determinar.

    Pargrafo nico. Na hiptese deste artigo, o fabricante, manipula-dor, beneficiador, transportador ou acondicionador, notificado pela autoridade de sade, deve adotar as providncias necessrias ao seu recolhimento, providncia, ou destino conveniente, em prazo razovel fixado, que no exceder quinze dias.

    Art. 15 Fica instituda nos termos deste Regulamento, a figura da reabilitao.

    1 A pessoa ser considerada automaticamente reabilitada, para efeitos da reincidncia, trs anos aps o cumprimento da pena-lidade, caso no tenha voltado a cometer, nesse perodo, nova infrao.

    2 O prazo da reabilitao ser interrompido, e ter a sua con-tagem recomeada, em caso de condenao por nova infrao.

    3 No contar para efeitos de reincidncia a infrao, quando a penalidade aplicada for unicamente de advertncia.

    CAPTULO IVDa Caracterizao Bsica do Processo

    SEO IDo Auto de Infrao

    Art. 16 O processo administrativo prprio para apurao das in-fraes sanitrias, inicia-se com a lavratura de auto de infrao, observando-se o rito e os prazos estabelecidos na Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012.

    Art. 17 A autoridade de sade poder, nos casos em que a infra-o exigir pronta ao para a proteo da sade pblica, aplicar de imediato as penalidades de apreenso, inutilizao, interdio e outras previstas no Artigo 126 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012, lavrando o auto de imposio de penalidade, indepen-dentemente da tramitao normal do auto de infrao respectivo.

    Art. 18 O infrator notificado do auto de infrao, poder oferecer defesa ou impugnao no prazo de quinze dias, nos termos do artigo 134 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012.

    Art. 19 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade, antes de processar o auto de infrao, far um exame prvio do mesmo, ordenando a sua renovao ou retificao, se necessrio.

    penalidades, solicitando para tanto informaes e parecer tcnico da equipe de Vigilncia Sanitria, ou do servidor autuante.

    Art. 8 O Coordenado Municipal de Sade autoridade compe-tente para julgar em segunda instncia os recursos interpostos contra deciso do auto de infrao e do auto de imposio de penalidades.

    Art. 9 O Coordenador Municipal de Sade, antes de decidir qual-quer recurso, solicitar parecer dado em primeira instncia, e, de acordo com a natureza da infrao, parecer tcnico dos seguintes Colegiados, dos quais ser o presidente:

    I. Conselho de Fiscalizao de Alimentos, integrados pelos titula-res ou representantes dos seguintes rgos:

    a) Setor de Vigilncia Sanitria;b) Setor de Vigilncia Epidemiolgica;c) Coordenao da Estratgia de Sade da Famlia;d) Diretoria Clnica da Unidade Bsica de Sade;e) Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente;f) Procuradoria Jurdica da Prefeitura.

    II. Conselho de Saneamento do Meio Ambiente, integrado pelos titulares ou representantes dos seguintes rgos:

    a) Setor de Vigilncia Sanitria;b) Setor de Vigilncia Epidemiolgica;c) Coordenao da Estratgia de Sade da Famlia;d) Diretoria Clnica da Unidade Bsica de Sade;e) Servio de Fiscalizao do Meio Ambiente da Secretaria de Agri-cultura e Meio Ambiente;f) Companhia Catarinense de guas e Saneamento - CASAN;g) Procuradoria Jurdica da Prefeitura.

    III. Conselho do Exerccio Profissional, integrado pelos titulares ou representantes dos seguintes rgos:

    a) Setor de Vigilncia Sanitria;b) Setor de Vigilncia Epidemiolgica;c) Diretoria Clnica da Unidade Bsica de Sade;d) Conselho de Classe da profisso Envolvida;e) Procuradoria Jurdica da Prefeitura.

    IV. Conselho da Fiscalizao de Produtos Qumicos e Farmacu-ticos, integrado pelos titulares ou representantes dos seguintes rgos:

    a) Setor de Vigilncia Sanitria;b) Setor de Vigilncia Epidemiolgica;c) Coordenao da Estratgia de Sade da Famlia;d) Diretoria Clnica da Unidade Bsica de Sade;e) Assistncia Farmacutica;f) Procuradoria Jurdica da Prefeitura.

    Art. 10 O Coordenador Municipal de Sade:

    I. elaborar, juntamente com os demais membros, o Regimento Interno dos Conselhos, que ser homologado na forma do artigo 144 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012;II. promover, quando necessrio, a participao de outros rgos ou instituies, notadamente da esfera municipal, nos conselhos.

    Art. 11 O Secretrio Municipal de Sade e Assistncia Social autoridade competente para julgar os recursos interpostos contra as decises do Coordenador Municipal da Sade.

    Art. 12 A autoridade de sade cientificar o rgo do Minist-rio Pblico da Comarca, atravs de expediente circunstanciado,

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    inclusive transporte, por conta e risco do infrator ou responsvel, nos seguintes casos:

    I. se no tiver condies de faz-lo por si prprio ou se resistir ordem, sendo que, neste ltimo caso, sem prejuzo das demais sanes legais cabveis;II. se encontrar-se ausente no perodo ou em lugar incerto e no sabido, sem que tenha representante legal ou preposto no local.

    Art. 29 No caso de prdios, equipamentos e utenslios de difcil remoo, havendo necessidade de impedir o seu uso transitrio ou definido, a formalizao legal ser feita mediante a lavratura de auto e termo respectivos, acompanhados, se for o caso, de aposio de lacres, nos locais mais indicados.

    Art. 30 O auto de intimao de que trata este Regulamento ser lavrado em no mnimo trs vias, manualmente ou atravs de Siste-ma Estadual de Unificao de Informaes de interesse da Vigiln-cia Sanitria, destinando-se a primeira via ao intimado, e conter:

    I. o nome da pessoa, ou denominao da entidade intimada, es-pecificao do seu ramo de atividade e endereo;II. a disposio legal ou regulamentar infringida se for o caso, e/ou dispositivo que autorize a medida;III. a medida sanitria exigida, com as instrues necessrias, se for o caso;IV. o prazo para sua execuo ou durao, ou, no caso de medidas cautelares, as condies para a sua revogao;V. nome e cargo legveis da autoridade que expediu a intimao e sua assinatura;VI. a assinatura do intimado, ou na sua ausncia, de seu repre-sentante legal ou preposto; e, em caso de recusa, a consignao dessa circunstncia e a assinatura de duas testemunhas, quando possvel.

    Art. 31 O prazo de validade da medida cautelar no exceder no-venta dias, ou quarenta e oito horas para os bens perecveis, ao final dos quais o bem ser automaticamente liberado, se no pen-der de outra medida sanitria ou deciso condenatria.

    SEO IIIDos Procedimentos

    Art. 32 Na forma estabelecida no artigo 134 da Lei n. 1397, de 28 de agosto de2012, o infrator poder oferecer defesa ou impugnao do auto de infrao, no prazo de quinze dias contados da sua notificao.

    Art. 33 O servidor autuante, ao prestar as informaes solicitadas pela autoridade julgadora, fornecer todos os elementos necess-rios deciso, inclusive, se for o caso, planta ou laudo demons-trativo da situao e informao sobre a capacidade econmica do infrator.

    Art. 34 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade, que ser a autoridade de sade competente para julgar em primeira instn-cia o auto de infrao lavrado na sua rea de jurisdio, antes de decidir, solicitar equipe de Vigilncia Sanitria, via ofcio, infor-mao sobre os antecedentes do infrator.

    Art. 35 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade, no poder levar em considerao os argumentos da defesa ou impugnao apresentada fora do prazo legal, mesmo antes de decidir o pro-cesso.

    Art. 36 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade, decidindo:

    I. ordenar a lavratura do auto de imposio de penalidade, se julgar procedente o auto de infrao;

    Pargrafo nico. O infrator ser notificado da renovao ou re-tificao do auto de infrao, com as mesmas formalidades da primeira notificao, renovando-se lhe o prazo para defesa ou im-pugnao.

    Art. 20 As omisses ou incorrees na lavratura do auto de infra-o no acarretaro a nulidade do mesmo, quando do processo constarem elementos suficientes caracterizao da infrao e determinao do infrator.

    Art. 21 Quando o autuado for analfabeto, ou fisicamente incapa-citado, poder o auto ser assinado a rogo na presena de duas testemunhas, ou na falta destas, dever ser feita a devida ressalva pela autoridade autuante.

    Art. 22 As notificaes feitas pelo correio sero expedidas prefe-rencialmente com Aviso de Recebimento - AR.

    Art. 23 Sempre que a cincia do interessado se fizer por meio de publicao na imprensa, sero certificadas no processo a pgina e a data do jornal.

    Art. 24 O edital previsto no artigo 132 da Lei n. 1397, de 28 de agosto de2012 conter, alm dos requisitos do artigo 131 da mesma Lei:

    I. a identificao e endereo da autoridade de sade perante a qual poder ser apresentada a defesa ou impugnao;II. a advertncia de que a notificao se considerar efetivada cinco dias aps a publicao, contando a partir da o prazo para a defesa ou impugnao.

    Art. 25 A autoridade de sade proceder na forma do artigo 132 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012 a notificao dos atos praticados no processo, a menos que o ciente seja dado direta-mente nos autos pela pessoa ou seu procurador.

    SEO IIDo Auto de Intimao

    Art. 26 Quando, apesar da lavratura do auto de infrao subsistir, ainda, para o infrator, obrigao a cumprir, a autoridade de sade lavrar auto de intimao, fixando prazo e condies para o seu cumprimento.

    Pargrafo nico: Se o infrator se encontrar em lugar incerto e no sabido, a autoridade far expedir edital, fixando o prazo de trinta dias para o seu cumprimento, observando o disposto no artigo 132, 2 ,da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012.

    Art. 27 A autoridade de sade nos casos de perigo para a sade pblica ou no interesse desta, havendo ou no infrao sanitria, poder interditar local ou bem, ou determinar quaisquer medidas cautelares, mediante auto de intimao.

    1 Quando houver apreenso ou interdio de produto ou bem em carter cautelar, na forma do caput deste artigo, e o respon-svel for idneo, moral e financeiramente, poder o mesmo ser designado depositrio fiel; caso contrrio, a mercadoria ser reco-lhida para outro local, sob a guarda da autoridade de sade ou de terceiro, s custas do proprietrio ou responsvel.

    2 No caso de medida cautelar no acompanhada de auto de infrao, o descumprimento do auto de intimao ser punido com penalidade de multa, sem prejuzo de outras, previstas na legislao vigente.

    Art. 28 A autoridade de sade executar ou contratar a reali-zao de servios ou obras constantes do auto de intimao,

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    fiscal poder, em separado ou juntamente com a defesa ou im-pugnao, requerer percia de contraprova, apresentando a amos-tra em seu poder e indicando seu prprio perito.

    8 Da percia de contraprova ser lavrada ata circunstanciada, datada e assinada por todos os participantes, cuja 1 via integrar o processo e conter todos os quesitos formulados pelos peritos.

    9 A percia de contraprova no ser efetuada se houver indicio de violao da amostra em poder do infrator e, nessa hiptese, prevalecer como definitivo o laudo condenatrio.

    10 Aplicar-se- , na percia de contraprova, o mesmo mtodo de anlise empregado na anlise fiscal condenatria, salvo se houver concordncia dos peritos quanto adoo de outro.

    11 O infrator, havendo discordncia entre os resultados da an-lise fiscal condenatria e da percia de contraprova, poder reque-rer, no prazo de dez dias, novo exame pericial a ser realizado, em igual prazo, na segunda amostra em poder do laboratrio oficial credenciado.

    Art. 39 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade:

    I. determinar o arquivamento do processo e liberar o produto ou substncia, se a anlise fiscal ou percia de contraprova vier a consider-lo prprio para o consumo;II. ordenar ou tornar definitiva a sua interdio se as anlises e laudos conclurem pela condenao.

    Art.40 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade presidir o processo de que trata esta Seo, quando a apreenso ou interdi-o for realizada na sua rea de jurisdio.

    Art. 41 A autoridade de sade ao realizar a apreenso de amos-tras para efeito de anlise fiscal ou de controle, no proceder interdio do produto ou substncia, exceto nos casos em que sejam flagrantes os indcios de alterao ou adulterao, hiptese em que a interdio obrigatria e ter carter preventivo ou de medida cautelar.

    1 A autoridade de sade proceder interdio do produto ou substncia, obrigatoriamente, quando resultarem provadas, em anlises laboratoriais ou no exame de processos, aes fraudulen-tas que impliquem falsificao ou adulterao.

    2 A interdio do produto ou substncia, e do estabelecimento, como medida cautelar, durar o tempo necessrio realizao de testes, provas, anlises ou outras providncias requeridas, no podendo, em qualquer caso, exceder o prazo de noventa dias ou quarenta e oito horas para os perecveis, findo o qual sero auto-maticamente liberados, caso no penderem de outra medida, ou de deciso condenatria.

    Art. 42 A autoridade de sade, se for o caso, lavrar termo de apreenso e de interdio em auto de intimao, juntamente com o auto de infrao, com observncia dos mesmos requisitos le-gais deste, especificando ainda a natureza, quantidade, nome e/ou marca, tipo, lote ou partida, nome e endereo da empresa e do detentor do produto.

    Art. 43 Os alimentos, bebidas, substncias ou insumos e outros, manifestamente deteriorados ou alterados, sero apreendidos e inutilizados imediatamente, ressalvado o disposto no artigo 68 deste Regulamento.

    Art. 44 No caso de partida de grande valor econmico, assim con-siderado igual ou superior a 100 salrios mnimos vigentes, con-firmada a condenao do alimento, bebida, produto ou substncia

    II. remeter obrigatoriamente o processo para reexame da equipe de Vigilncia Sanitria, se der pela improcedncia do auto de in-frao, contudo, se este rgo no acatar dita deciso, far suas consideraes e remeter novamente ao Diretor Clnico da Unida-de Bsica de Sade para suas consideraes finais.

    Art. 37 Quando ocorrer desacato autoridade de sade, o pro-cesso obedecer ao disposto no artigo 16, com aplicao da pena de multa prevista no artigo 129, 2 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012 sem prejuzo de outras, cabveis, bem como das providncias prevista no artigo 12 deste Regulamento.

    Pargrafo nico. Poder a autoridade de sade fazer realizar anli-se ou percia do produto, substncia ou bem, na hiptese prevista no caput deste artigo, quando necessrio para a aplicao de outras penalidades, ou no interesse da sade pblica.

    Art. 38 A apreenso de produtos ou substncias para anlise fiscal, prevista no artigo 138, da Lei n. 1.397 de 28 de agosto de 2012, far-se- mediante colheita representativa do estoque existente, a qual, dividida em trs partes, ser tornada inviolvel, para que se assegurem as caractersticas de conservao e autenticidade, sen-do uma delas entregue ao detentor ou responsvel, a fim de servir como contraprova, e as duas outras imediatamente encaminhadas ao laboratrio oficial credenciado.

    1 A colheita representativa do estoque existente, para anlise fiscal, ser feita mediante lavratura, em trs vias, de auto de cole-ta de amostras que conter:

    a) nome e endereo do estabelecimento e/ou responsvel;

    b) nome, marca, quantidade, volume, peso, origem, lote ou parti-da, prazo de validade, data de fabricao e demais caractersticas identificadoras do produto apreendido;

    c) local da coleta e data;

    d) assinatura legvel da autoridade de sade e do detentor, ou de duas testemunhas, caso o mesmo se negar, estiver impossibilitado ou for analfabeto, circunstncia que ser certificada no auto.

    2 As trs vias do auto de coleta tero a seguinte destinao:

    I. interessado;II. laboratrio oficial credenciado;III. processo.

    3 Se a quantidade ou natureza no permitir a colheita de amos-tras, o produto ou substncia ser encaminhado ao laboratrio oficial credenciado, para realizao da anlise fiscal, na presena do seu detentor ou do representante legal da empresa e do perito pela mesma indicado.

    4 Na hiptese prevista no pargrafo anterior, se ausentes as pessoas mencionadas, sero convocadas duas testemunhas para presenciar a anlise.

    5 A autoridade de sade competente lavrar laudo minucioso e conclusivo da anlise fiscal, o qual ser arquivado no laboratrio oficial credenciado, e extradas cpias, uma para integrar o pro-cesso e as demais para serem entregues ao detentor ou respons-vel pelo produto ou substncia e empresa fabricante.

    6 Revelando a anlise fiscal que o produto ou substncia im-prprio para o consumo, a autoridade de sade lavrar o auto de infrao, caso no o tenha feito.

    7 O infrator, discordando do resultado condenatrio da anlise

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    a que se refere o inciso VIII do artigo 47, ser notificado do auto de imposio de penalidade pelo correio ou por edital, na forma do artigo 132 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012.

    Art. 51 O Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade, tendo em vista o benefcio estabelecido pelo artigo 133 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012, nos casos em que a notificao do auto de imposio de multa for feita pelo correio, providenciar a remessa imediata do expediente ao infrator.

    Art. 52 O benefcio referido no artigo 133 da Lei n. 1.397, de 28 de agosto de 2012, se apresentar sob forma de guia impressa com o referido desconto previsto neste mesmo artigo.

    Art. 53 O Secretrio Municipal de Sade e Assistncia Social, a requerimento do interessado ou de qualquer pessoa que o re-presente, ouvidos o Coordenador Municipal de Sade e o Diretor Clnico da Unidade Bsica de Sade, pode converter a pena de multa em atividade educativa, nos casos de comprovada a inca-pacidade econmica do infrator, aps concordncia do Chefe do Poder Executivo.

    1 A converso da multa em atividade educativa, de que trata este artigo, ser autorizada pelo Chefe do Poder Executivo, nos casos em que, tendo a multa sido lanada em Dvida Ativa, a sua cobrana judicial resultar frustrada por inexistncia de bens.

    2 O Prefeito Municipal, poder acrescer normas tcnicas visan-do a melhor aplicao deste artigo e de seu 1 .

    Art. 54 A arrecadao proveniente do pagamento de multas sa-nitrias dever ser de uso nico e exclusivo da Secretaria Munici-pal de Sade e Assistncia Social, podendo inclusive