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www.odiferencialconcursos.com.br 1 “Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje" GLOSSÁRIO ELEITORAL Abstenção eleitoral Termo usado para definir a não-participação [do eleitor] no ato de votar O índice de abstenção eleitoral é calculado como o percentual de eleitores que, tendo direito, não se apresentam às urnas. É diferente dos casos em que o eleitor, apresentando-se, vota em branco ou anula o voto. Ver também Justificação de eleitor / Votação / Voto em branco / Voto obrigatório. Referência PASQUINO, Gianfranco. Abstencionismo. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Giafranco. Dicionário de política. 3. ed. Brasília: UnB, 1991. v. 1. p. 7-9. Abstenção proibida Ver Voto obrigatório. Abuso de autoridade É o ato de autoridade que embora competente para praticar o ato, excede os limites de suas atribuições ou o pratica com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público. Ver também Abuso do poder econômico / Abuso do poder político / Ação de investigação judicial eleitoral /Crime eleitoral / Mandato eletivo. Abuso do poder econômico

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

GLOSSÁRIO ELEITORAL

Abstenção eleitoral

Termo usado para definir a não-participação [do eleitor] no ato de votar

O índice de abstenção eleitoral é calculado como o percentual de eleitores que, tendo

direito, não se apresentam às urnas. É diferente dos casos em que o eleitor,

apresentando-se, vota em branco ou anula o voto.

Ver também

Justificação de eleitor / Votação / Voto em branco / Voto obrigatório.

Referência

PASQUINO, Gianfranco. Abstencionismo. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI,

Nicola; PASQUINO, Giafranco. Dicionário de política. 3. ed. Brasília: UnB, 1991. v.

1. p. 7-9.

Abstenção proibida

Ver Voto obrigatório.

Abuso de autoridade

É o ato de autoridade que embora competente para praticar o ato, excede os limites de

suas atribuições ou o pratica com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo

interesse público.

Ver também

Abuso do poder econômico / Abuso do poder político / Ação de investigação judicial

eleitoral /Crime eleitoral / Mandato eletivo.

Abuso do poder econômico

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

O abuso de poder econômico em matéria eleitoral se refere à utilização excessiva, antes

ou durante a campanha eleitoral, de recursos materiais ou humanos que representem

valor econômico, buscando beneficiar candidato, partido ou coligação, afetando assim a

normalidade e a legitimidade das eleições. (AgRgRESPE nº 25.906, de 09.08.2007 e

AgRgRESPE nº 25.652, de 31.10.2006).

Ver também

Ação de impugnação de mandato eletivo.

Abuso do poder político

O abuso do poder político ocorre nas situações em que o detentor do poder, [...] vale-se

de sua posição para agir de modo a influenciar o eleitor, em detrimento da liberdade de

voto. Caracteriza-se dessa forma, como ato de autoridade exercido em detrimento do

voto.

Temos exemplo de abuso do poder político quando, na véspera das eleições, o prefeito

candidato à reeleição ordena que fiscais municipais façam varredura em empresas de

adversários políticos e não o façam em relação a empresas de amigos e companheiros de

partido.

Ver também

Ação de investigação judicial eleitoral / Crime eleitoral / Inelegibilidade.

Referência

CONEGLIAN, Olivar. Propaganda eleitoral: de acordo com o código eleitoral e com a

Lei nº 9.504/97. 3. ed. Curitiba: Juruá, 1998. p. 129-130.

Ação de impugnação de mandato eletivo

A ação de impugnação de mandato eletivo é um instrumento jurídico previsto na

Constituição Federal para a cassação de mandato eletivo obtido por meio de abuso de

poder econômico, corrupção ou fraude.

Ver também

Abuso de autoridade / Abuso do poder econômico / Abuso do poder político / Ação de

investigação judicial eleitoral / Crime eleitoral / Mandato eletivo.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ação de investigação judicial eleitoral

A ação de investigação judicial eleitoral tem por objetivo impedir e apurar a prática de

atos que possam afetar a igualdade dos candidatos em uma eleição nos casos de abuso

do poder econômico, abuso do poder político ou de autoridade e utilização indevida dos

meios de comunicação social, penalizando com a declaração de inelegibilidade quantos

hajam contribuído para a prática do ato.

Além disso, a LC nº 64/90 prevê que se a ação for julgada antes das eleições haverá a

cassação do registro do candidato diretamente beneficiado pela infração e a

determinação da remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral para as providências

cabíveis. Já se a representação for julgada procedente após a eleição do candidato, serão

remetidas cópias de todo o processo ao Ministério Público Eleitoral para ajuizamento de

ação de impugnação de mandato eletivo e/ou recurso contra a expedição do diploma.

Ver também

Recurso contra a expedição do diploma.

Acesso gratuito ao rádio e TV

Ver Horário gratuito.

Acórdão

Acórdão é a manifestação de um órgão judicial colegiado, que externa um

posicionamento argumentado sobre a aplicabilidade de determinado direito a uma

situação fática específica.

Esse órgão judicial colegiado, no caso da Justiça Eleitoral, são os próprios tribunais. Há,

contudo, em outros ramos do Judiciário, tribunais que possuem órgãos fracionários

(turmas, seções, etc.) que também proferem acórdãos.

O Acórdão compõe-se de ementa, relatório, motivação (ou fundamentação) e

dispositivo, que são também seus requisitos essenciais segundo os arts. 458 e 563 do

Código de Processo Civil.

A ementa é a síntese do acórdão, em que normalmente se resumem os seus pontos

fundamentais.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

O relatório é a parte inicial do acórdão, onde se narram e descrevem os fatos do

processo, o direito que está sendo discutido pelas partes e onde se estabelecem os

princípios de fato e de direito sobre os quais se construirá o julgamento.

A motivação ou fundamentação resulta da análise feita pelos juízes ou ministros sobre

as questões de fato e de direito expostas no relatório, a partir da qual se constroem as

bases lógicas para a decisão; é onde se exteriorizam as razões que determinam o

convencimento do órgão judicial.

O dispositivo é a parte final do acórdão e consiste na conclusão do silogismo até então

desenvolvido no relatório e na motivação. Caracteriza a manifestação, o posicionamento

do Judiciário.

O termo acórdão designa também o documento em que essa manifestação é veiculada.

Ver também

Instrução do Tribunal Superior Eleitoral / Resolução do Tribunal Superior Eleitoral.

Referência

GUIMARÃES. José Augusto Chaves. Conceito de acórdão. In: ------. Análise

documentária em jurisprudência: subsídios para uma metodologia de indexação de

acórdãos trabalhista brasileiro. 1994. 250 f. Tese (Doutorado em Ciências da

Comunicação) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São

Paulo, 1994. p. 63-67.

Agente público

Agente público é quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por

eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou

vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração

pública direta, indireta ou fundacional.

Ver também

Abuso de autoridade / Abuso de poder político / Desincompatibilização.

Referência

BRASIL. Lei n° 9.504, de 30 de setembro de 1997. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. 7. ed. Brasília:

Tribunal Superior Eleitoral, Secretaria de Gestão da Informação, 2006. Art. 73, § 1º, p.

302.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Aliança partidária

Ver Coligação partidária.

Aliciamento de eleitor

Prática adotada por candidato, partido ou correligionários de candidato ou de partido,

que consiste na tentativa de convencer o eleitor, utilizando-se de meios ilegais, a votar

em candidato ou partido diferente daquele em que naturalmente votaria, não fosse a

ação de convencimento praticada. É crime eleitoral, previsto no art. 39, § 5º, ll, da Lei

nº 9.504/97, punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de

prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de cinco mil

a quinze mil UFIR.

Ver também

Propaganda de boca-de-urna.

Alistamento eleitoral

É a primeira fase do processo eleitoral. É um procedimento administrativo cartorário e

compreende dois atos inconfundíveis: a qualificação e a inscrição do eleitor. A

qualificação é a prova de que o cidadão satisfaz as exigências legais para exercer o

direito de voto, enquanto que a inscrição faz com que o mesmo passe a integrar o

Cadastro Nacional de Eleitores da Justiça Eleitoral. O ato de alistamento é feito por

meio de processamento eletrônico e se perfaz pelo preenchimento do requerimento de

alistamento eleitoral (RAE), na forma da resolução do TSE e da legislação eleitoral. É a

forma pela qual o cidadão adquire seus direitos políticos, tornando-se titular de direito

político ativo (capacidade para votar) e possibilitando sua elegibilidade e filiação

partidária, após a expedição do respectivo título eleitoral.

Ver também

Elegibilidade / Eleitorado / Inscrição eleitoral / Qualificação eleitoral / Revisão do

eleitorado / Título de eleitor.

Referência

FERNANDES, Lília Maria da Cunha. Direito eleitoral. 2. ed. Brasília: Fortium, 2006.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

FERREIRA, Pinto. Código eleitoral comentado. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 85.

RAMAYANA, Marcos. Direito eleitoral. 4. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2005. p. 62.

Analfabeto

Para efeitos de registro de candidatura, é analfabeto aquele que, requerendo seu registro

de candidato, e não tendo feito acompanhar o Requerimento de Registro de Candidatura

de seu comprovante de escolaridade, submete-se a um "teste de alfabetização", não

sendo nele aprovado. Em não sendo aprovado e, em todas as instâncias recursivas, tiver

confirmada a validade do teste é, para este efeito, considerado inelegível, de acordo com

o art. 14, § 4º da Constituição Federal de 1988.

Não existe um conceito unívoco de alfabetismo, de modo a seguramente ser aplicado no

Direito Eleitoral. Há gradações de analfabetismo, desde aquele que implica a

impossibilidade de realização de mínima leitura, até aquele que implica a

impossibilidade de mínima escrita. Ler e escrever são potenciais que comportam

gradações: há os que soletram com dificuldade; há os que leem razoavelmente, embora

com limites de compreensão do texto lido; e há aqueles que leem e entendem a extensão

e sentido do que foi lido. Doutra banda, há aqueles que escrevem o nome, apenas; os

que escrevem mal e com dificuldade gramatical; e os que escrevem bem, atendendo às

regras ortográficas e reduzindo com clareza suas ideias por escrito. E, dentro desses

casos, há ainda outras tantas gradações, que ocorreram na riqueza da vida e trazem

implicações no cotidiano do período eleitoral.

É alfabetizado quem sabe ler e escrever razoavelmente. Escrever com sentido e

concatenação das ideias, ainda que com embaraços de gramática; ler com compreensão

do texto, do seu sentido, ainda que de modo obnubilado e turvo. É analfabeto, ao revés,

aquele que não sabe ler nem escrever com um mínimo de sentido ou com total

impossibilidade de externar pensamentos.

Ver também

Alistamento eleitoral / Inelegibilidade / Voto facultativo.

Referência

COSTA, Adriano Soares da. Instituições de direito eleitoral: teoria da inelegibilidade,

direito processual eleitoral, comentários à Lei Eleitoral. 5. ed. rev. ampl. e aum. Belo

Horizonte: Del Rey, 2002. p. 168.

Apelido eleitoral

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

O candidato deverá utilizar seu número e nome completo para concorrer às eleições.

Poderá, caso queira, usar um apelido eleitoral – prenome, sobrenome, nome abreviado,

apelido ou nome pelo qual é mais conhecido, desde que não cause dúvida quanto à sua

identidade, não atente contra o pudor, nem seja ridículo ou irreverente.

Ver também

Eleição / Candidato.

Referência

Código Eleitoral, artigo 95.

Resolução nº 21.509, de 25.09.2003.

Apuração da eleição

Ato por meio do qual o conteúdo, depositado nas urnas convencionais ou digitado nas

urnas eletrônicas, é conhecido e computado, por junta eleitoral especialmente designada

para este fim. É quando a vontade do eleitorado, que fora manifestada no momento da

votação, quanto ao candidatos que deveriam ser eleitos, é conhecida, preservando-se o

anonimato do eleitor.

Ver também

Boletim de urna / Eleição / Junta eleitoral / Mapa de apuração

Referência

ELEIÇÃO, apuração. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 323-328.

Ata da eleição

É a escritura de todos os fatos ocorridos desde a instalação da junta [eleitoral] até o

encerramento de seus trabalhos. Dela devem constar todos os fatos relevantes que

ocorreram durante o escrutínio, como o nome dos membros da junta, dos fiscais,

delegados e candidatos que compareceram, a presença do Ministério Público, o

desdobramento ou não da junta em turmas, a substituição de membro da junta por um

suplente, o número de recursos interpostos, o dia, hora e local de funcionamento do

órgão e a hora do encerramento dos trabalhos.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

A ata deve ser assinada pela junta e pelo Ministério Público, podendo, no entanto — é

recomendável —, também ser assinada pelos representantes dos partidos políticos,

coligações, candidatos, algum escrutinador e até por eleitor que esteja presente no

encerramento dos trabalhos e que o desejar.

Ver também

Eleição / Junta eleitoral.

Referência

CÂNDIDO, Joel José. Direito eleitoral brasileiro. 7. ed. rev. e atual. São Paulo:

Edipro, 1998. p. 217-218.

Atividade político-partidária

Conjunto de ações desempenhadas em decorrência de vinculação a partido político,

como p. ex., participação em campanhas de candidatos a postos eletivos, exercício de

cargos ou funções nos órgãos dos partidos políticos. No Direito brasileiro, vedada ao

juiz e conselheiros de tribunais de contas, sob pena de perda do cargo judiciário.

Ver também

Cabo eleitoral / Campanha eleitoral / Desincompatibilização / Direitos políticos.

Referência

ATIVIDADE político-partidária. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito. São Paulo:

Saraiva, 1977-. v. 8, p. 413.

Autonomia partidária

(...) A fórmula de associação utilizada, impregnada na origem do partido que adquire a

sua legitimidade em consonância com os vigentes padrões constitucionais, tem

reconhecida a sua autonomia por decorrência da capacidade de seus membros em sua

criação, na sua organização e no poder de dirigi-lo, sem intromissões exteriores, nem

estrangulamentos internos.

Nessa compreensão de autonomia assenta-se o poder de elaborar e alterar os seus

próprios estatutos, sempre com a participação direta dos membros que o integram,

observando, evidentemente, as regras legais quanto ao processo e sua ulterior

formalização.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

A autonomia projeta-se, portanto, em duas dimensões: na capacidade de auto-

organização por seus filiados e no autogoverno que se afirma no periódico revezamento

de seus dirigentes e candidatos, em prazos certos, através dos sufrágios de seus próprios

filiados. (...)

Base eleitoral

Distrito (nas eleições municipais), município, região ou zona de influência (nas demais),

onde, em cada eleição, o candidato recebe a maioria dos votos necessários para elegê-lo.

Ver também

Sistema eleitoral.

Referência

BASE eleitoral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 71-72.

Batimento

É o cruzamento, por computador, dos dados constantes dos cadastros eleitorais das

circunscrições, com o fim de detectar a duplicidade ou pluralidade de inscrições de um

mesmo eleitor.

Ver também

Cadastro eleitoral / Revisão do eleitorado.

Referência

BATIMENTO. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 5. ed. rev. e ampl.

Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2003. p. 35.

Biometria

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Tecnologia que permite identificar uma pessoa por suas características biológicas

únicas, ou seja, elementos corporais que tenham diferenças particulares como a íris, a

retina, a impressão digital, a voz, o formato do rosto e o formato da mão.

A Justiça Eleitoral passou a utilizar essa tecnologia para identificar os eleitores por meio

da impressão digital na hora da votação.

Ver também

Identificação Biométrica / Urna Biométrica / Voto Eletrônico

Referência

Documentário sobre a Biometria.

Boca-de-urna

Ver Propaganda de boca de urna.

Ver Pesquisa de boca de urna.

Ver também

Aliciamento de eleitor / Boqueiro / Crime eleitoral / Eleição / Fileiro / Propaganda

eleitoral / Sistema eleitoral.

Boletim de urna

Documento emitido em cada seção após a conclusão da votação, com as seguintes

informações: total de votos por partido, total de votos por candidato, total de votos em

branco, total de comparecimento em voto e total de nulos, identificação da seção e zona

eleitoral, hora do encerramento da eleição, código interno da urna eletrônica e seqüência

de caracteres para validação do boletim. O boletim de urna é emitido em um número de

cópias não inferior a 5 (cinco), a partir de sua imagem existente no disquete fixo. Uma

cópia do boletim é gravada no disquete removível, criptografada, para ser utilizada

durante a fase de apuração.

Ver também

Apuração da eleição / Seção eleitoral / Urna eletrônica / Zona eleitoral.

Referência

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

CAMARÃO, Paulo César Bhering. O voto informatizado: legitimidade democrática.

São Paulo: Empresa das Artes, 1997. p. 108.

Boletim eleitoral

Ver Revista de Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.

Bônus eleitoral - galeria

Documento, emitido pelo Ministério da Fazenda, ao portador, em valor correspondente

ao total de gastos previstos pelo partido, para todas as eleições realizadas no ano de

1994.

Gastos cujos limites estabelecidos para cada circunscrição e acrescidos dos gastos para

eleição presidencial foram consolidados pelo órgão de direção nacional e encaminhados

ao Ministério da Fazenda para a confecção dos bônus de acordo com o valor solicitado.

Teve a finalidade de comprovação de gastos para dedução do imposto de renda, por

parte dos doadores de recursos à campanha eleitoral, pessoa física ou jurídica.

Os bônus indicaram o valor em moeda da doação, convertido em unidade fiscal de

referência (Ufir), foram previamente numerados, para fins de identificação de sua

distribuição posterior aos partidos e foram emitidos em valores variados, conforme

estabeleceu a Lei nº 8.713/93 (Lei das Eleições de 1994).

Ver também

Candidato / Eleição / Partido político.

Boqueiro

Designa o profissional de pesquisa de opinião pública que indaga dos eleitores, após a

votação, o nome do candidato ou partido em que tenham votado. Essa atividade permite

elaborar a previsão do resultado das eleições nos sistemas eleitorais majoritário e

pluralitário [proporcionais].

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Designa o cabo eleitoral que faz um derradeiro esforço de convencimento do eleitor, nos

últimos momentos antes do ato de votar.

Ver também

Aliciamento de eleitor / Boca-de-urna / Fileiro.

Cabala eleitoral

Conjunto de manejos postos em prática pelos cabos eleitorais no intuito de conseguir

votos favoráveis ao candidato indicado pelo partido político a que são afiliados.

Ver também

Cabo eleitoral / Campanha eleitoral.

Referência

CABALA. In: SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 15. ed. rev. e atual. Rio de

Janeiro: Forense, 1999. p. 137.

Cabina eleitoral

O Código Eleitoral e toda a legislação eleitoral empregam a expressão "cabina

indevassável", ou, algumas vezes, "cabine indevassável", para designar o pequeno

resguardo, geralmente feito de papelão corrugado, ou outro material de baixo custo,

dentro do qual o eleitor assinala em sigilo seu voto na cédula oficial de votação [ou na

urna eletrônica], nas eleições para todos os níveis, antes de depositá-la na urna de

votação.

Ver também

Eleição / Votação secreta / Voto eletrônico / Voto secreto.

Referência

ELEIÇÃO, cabine indevassável. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e

político: o processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos;

Fundação Peirópolis, 1996. p. 331.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Cabina indevassável

Ver Cabina eleitoral.

Cabo eleitoral

Indivíduo encarregado de obter votos para certo partido ou candidato.

Ver também

Aliciamento de eleitor / Atividade político-partidária / Boca-de-urna / Cabala

eleitoral / Curral eleitoral / Propaganda eleitoral.

Referência

CABO eleitoral. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev. e

ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 39

Cadastro eleitoral

Banco de dados do sistema de alistamento eleitoral que contém informações sobre o

eleitorado brasileiro, inscrito no país e no exterior, armazenado em meio eletrônico a

partir da introdução do processamento eletrônico de dados na Justiça Eleitoral,

determinado pela Lei nº 7.444, de 20.12.85. O cadastro eleitoral, unificado em nível

nacional, contém, na atualidade, registro de dados pessoais de todo o eleitorado e de

ocorrências pertinentes ao histórico de cada inscrição (título eleitoral), relacionadas,

entre outras, ao não-exercício do voto, à convocação para o desempenho de trabalhos

eleitorais, à apresentação de justificativas eleitorais, à existência e à quitação de débitos

com a Justiça Eleitoral, à perda e à suspensão de direitos políticos e ao falecimento de

eleitores.

A supervisão, orientação e fiscalização voltadas à preservação da integridade de suas

informações estão confiadas à Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, em âmbito

nacional, e às corregedorias regionais eleitorais, nas respectivas circunscrições.

Ver também

Alistamento eleitoral / Batimento / Inscrição eleitoral / Qualificação eleitoral / Revisão

do eleitorado.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Caderno de folha de votação

Documento emitido pelas secretarias de Informática dos tribunais regionais eleitorais,

para as seções eleitorais circunscritas à sua região, em que se relacionam os nomes de

seus eleitores com a finalidade de controle da identidade do eleitor, pelos mesários, no

momento da votação. Antes de votar, o eleitor entrega o seu título eleitoral, com um

documento que o identifique, ao mesário para que ele confirme sua inscrição naquela

seção eleitoral. Confirmada a sua inscrição, o eleitor apõe sua assinatura na respectiva

folha do caderno e se dirige à cabina eleitoral para a votação, após a qual recebe

novamente o seu título. Respeita-se, assim, a lisura do pleito e do resultado da votação.

Ver também

Votação.

Calendário eleitoral

Antes de cada eleição de âmbito nacional, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emite um

calendário dos trâmites relacionados com a sua realização: da declaração dos partidos

habilitados a registrar candidatos aos cargos em disputa à proclamação dos resultados e

diplomação dos eleitos — conforme o minucioso sistema de prazos, muitos dos quais

preclusivos —, previstos na abundante legislação eleitoral.

Ver também

Eleições gerais.

Referência

ELEIÇÕES, calendário: 1994. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político:

o processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 343-350.

Campanha eleitoral

Em sentido lato, a expressão"campanha eleitoral" designa todo o período que um

partido, candidato ou postulante a uma candidatura dedica à promoção de sua legenda,

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

candidatura ou postulação. Em sentido estritamente legal, a campanha eleitoral só

começa após designados os candidatos pela convenção partidária.

Ver também

Cabo eleitoral / Horário gratuito / Lei dos Partidos Políticos / Lei Eleitoral / Partido

político / Propaganda eleitoral.

Referência

CAMPANHA eleitoral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 100-102.

Candidato - ver mais

Aquele que, satisfeitas as condições de elegibilidade e não incorrendo em qualquer

situação de inelegibilidade, tem seu registro deferido pela Justiça Eleitoral, para

participar de um pleito eleitoral. Durante o processo eleitoral, busca conquistar a

simpatia do eleitorado para que este – por meio de seu voto – o legitime como seu

representante, no exercício de cargo ou do Poder Legislativo ou do Poder Executivo.

Ver também

Capacidade eleitoral / Eleição / Elegibilidade / Partido político.

Candidato avulso

O que postula individualmente o cargo, sem apoio de partido ou inclusão em listas.

[Atualmente, conforme definido no art. 9º da Lei nº 9.504/97 – Lei das Eleições –, não

mais se permite o registro de candidato que não seja filiado a partido político a, pelo

menos, um ano.]

Ver também

Candidato / Elegibilidade.

Referência

CANDIDATO avulso. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB,

2000. p. 91-92.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Candidato majoritário

Aquele que disputa um cargo de representação majoritária. No Brasil, os cargos de

presidente, vice-presidente, governador, vice-governador, prefeito, vice-prefeito e

senador são cargos de representação majoritária. Para estes cargos, sagra-se vencedor o

candidato que obtém a maioria dos votos, absoluta para os cargos de presidente, vice-

presidente, governador, vice-governador, e, nas cidades com mais de 200 mil eleitores,

prefeito e vice-prefeito, e relativa para os cargos de senador e dos demais prefeitos e

vice-prefeitos.

Ver também

Candidato / Candidato Proporcional / Sistema eleitoral majoritário.

Candidato nato

Ver Candidatura nata.

Ver também

Candidato.

Candidato proporcional

Aquele que disputa um cargo de representação proporcional. A proporcionalidade é

aferida procedendo-se ao cálculo do quociente eleitoral, conforme determina o Código

Eleitoral, em seus arts. 106, 107, 108 e 109 e parágrafos. No Brasil, são de

representação proporcional os cargos de deputado federal, deputado estadual, deputado

distrital e vereador.

Ver também

Candidato / Candidato majoritário / Sistema eleitoral proporcional.

Candidato próprio

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Candidato lançado por um partido político, individualmente, ou seja, sem coligação.

Ver também

Candidato.

Referência

CANDIDATO próprio. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev.

e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 40.

Candidatura

Apresentação do candidato ao sufrágio dos eleitores.

Ver também

Candidato / Convenção partidária / Registro de candidatura.

Referência

CANDIDATURA. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 1, p. 481.

Candidatura itinerante

Candidatura itinerante é uma fraude pela qual o candidato tenta reeleger-se por mais

vezes do que é permitido pelo §5º do artigo 14 da Constituição Federal. Para tanto,

transfere o domicílio eleitoral de uma circunscrição eleitoral para outra, com o objetivo

de manter-se no poder.

Ver também

Fraude eleitoral / Candidato/ Candidatura.

Referência

1.BRASIL. Constituição Federal. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Código

eleitoral anotado e legislação complementar. Edição especial, revista e atualizada, a

partir do texto da 8. edição de 2008. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, Secretaria de

Gestão da Informação, 2009. Art. 14, § 5º, p. 6.

2.Recurso Especial Eleitoral nº 32.507, Relator Ministro Eros Grau.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

3.Recurso Especial Eleitoral nº 32.539, Relator Ministro Marcelo Ribeiro.

Candidatura nata

Faculdade atribuída aos detentores de mandato de deputado ou vereador, e aos que

tenham exercido esses cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso,

de terem assegurado o seu registro de candidatura para o mesmo cargo pelo partido a

que estejam filiados.

Esta garantia está prevista no art. 8º, § 1º da Lei nº 9.504/97, mas teve a sua eficácia

suspensa pelo STF na ADinMC nº 2.530/DF,DJ de 2.5.2002, até decisão final da ação.

Capacidade eleitoral

Direito de votar e ser votado.

Ver também

Candidato / Elegibilidade / Eleitor.

Referência

CAPACIDADE eleitoral. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 1, p. 485.

Capacidade eleitoral ativa

Reconhecimento legal da qualidade de eleitor no tocante ao exercício do sufrágio.

Ver também

Candidato / Eleitor.

Referência

ABRANTES, Fátima et al. Dicionário de legislação eleitoral. Lisboa: Comissão

Nacional de Eleições, 1995. v. 1, p. 19.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Capacidade eleitoral passiva

É a susceptibilidade de ser eleito.

Ver também

Candidato / Elegibilidade.

Referência

CAPACIDADE eleitoral passiva. In: FRANCO, João Melo; MARTINS, Antônio

Herlander Antunes. Dicionário de conceitos e princípios jurídicos: na doutrina e na

jurisprudência. 3. ed. rev. e atual. Coimbra: Almedina, 1993. p. 140.

Captação ilícita de sufrágio

Segundo a Lei nº 9.504, de 19/09/1997, (...)constitui captação de sufrágio, vedada por

esta Lei, o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de

obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou

função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena

de multa de mil a cinqüenta mil UFIR, e cassação do registro ou do diploma(...).

Ver também

Boca-de-urna / Boqueiro / Crime eleitoral / Voto.

Referência

BRASIL. Lei nº 9.504 de 30 de setembro de 1997. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. Ed. Especial, rev. e.

atual., a partir do texto do v. 1 da 8ª ed. de 2008. Brasília, 2009. art. 41-A, p. 30.

Cargo eletivo

É o ocupado por titular escolhido, direta ou indiretamente, pelo eleitorado para exercer

funções das corporações político-constitucionais. Têm cargos eletivos: o presidente [e

vice-presidente] da República, os governadores [e vice-governadores], os prefeitos [e

vice-prefeitos], os senadores, os deputados e os vereadores.

A Constituição Federal, em seu art. 98, II, prevê também a eleição por voto direto,

universal e secreto dos juízes de paz, para exercerem mandato de quatro anos.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Candidato / Eleição.

Referência

CARGO eletivo. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 1, p. 499.

Cartório eleitoral

Cartório eleitoral é a sede do juízo eleitoral.

No cartório funciona, além da parte administrativa da zona eleitoral, a escrivania

eleitoral que é a seção judicial.

É no cartório que o cidadão tem seu primeiro contato com a Justiça Eleitoral pois é ali

que ele se apresenta, é qualificado e é inscrito eleitor.

Ver também

Juiz eleitoral / Justiça Eleitoral.

Cédula oficial de contingência

São as cédulas eleitorais confeccionadas pela Justiça Eleitoral para uso nas situações em

que não seja possível a utilização da urna eletrônica. Desde as eleições de 2004, tanto as

cédulas para eleição majoritária como as destinadas para a eleição proporcional trazem

espaço próprio (geralmente, uma linha) para que o eleitor escreva o nome ou o número

do candidato de sua preferência.

Cédula de votação

Ver Cédula oficial de contingência.

Cédula eleitoral - ver mais - galeria

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Papel padronizado e oficial, por meio do qual os eleitores manifestam sua opção por um

dos candidatos a eles apresentados pelos partidos durante a campanha eleitoral. Com a

implantação do sistema eletrônico de votação, a votação por cédulas passou a ser

utilizada apenas em situações excepcionais, quando não for possível a votação pela urna

eletrônica.

Ver também

Cédula oficial de contingência.

Cédula eleitoral única

Ver Cédula oficial de contingência.

Cédula oficial de votação

Ver Cédula oficial de contingência.

Certidão de quitação eleitoral

Documento emitido pelo juiz eleitoral para, consultando o Cadastro Nacional de

Eleitores, certificar o cumprimento, pelo eleitor, de suas obrigações legais junto à

Justiça Eleitoral.

Ver também

Quitação eleitoral.

Chapa eleitoral

Lista de candidatos a uma eleição.

Ver também

Sistema eleitoral majoritário.

Referência

CHAPA eleitoral. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 1, p. 568.

Cidadão

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

É a pessoa investida dos seus direitos políticos e, na forma da lei, observadas as

condições de elegibilidade e os casos de inelegibilidade, apta a votar e ser votada.

Ver também

Alistamento eleitoral / Direitos políticos / Elegibilidade / Inelegibilidade.

Referência

CIDADÃO. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 120.

Circunscrição eleitoral

Espaço geográfico onde se trava determinada eleição. Assim, o país, na eleição do

presidente e vice-presidente da República; o estado, nas eleições para governador e

vice-governador, deputados federais e estaduais, e senadores; o município, nas eleições

de prefeito e vereadores; e o distrito, onde e quando se realiza a eleição pelo sistema

distrital.

Ver também

Coligação partidária / Colégio eleitoral.

Referência

CIRCUNSCRIÇÃO eleitoral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político:

o processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 121.

Cláusula de barreira

A cláusula de barreira é também conhecida como cláusula de exclusão, ou ainda

cláusula de desempenho. Trata-se de uma norma que nega funcionamento parlamentar

ao partido que não tenha alcançado determinado percentual de votos. O Supremo

Tribunal Federal, todavia, declarou, por unanimidade, a cláusula de barreira

inconstitucional, por entender, dentre outras razões, que tal previsão feriria o direito de

manifestação política das minorias.

Ver também

Funcionamento parlamentar.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Referências

Lei nº 9.096/95, arts. 13, 41, 48, 56 e 57

ADIn 1351 de 7.12.2006

ADIn 1354 de 7.12.2006

Código Eleitoral - ver mais

É a Lei Ordinária nº 4.737, de 15 de julho de 1965; "(...) contém normas destinadas a

assegurar a organização e o exercício de direitos políticos, precipuamente os de votar e

ser votado." Está dividida em cinco partes, nas quais trata dos órgãos da Justiça

Eleitoral, do alistamento, das eleições e de disposições várias, tais como garantias

eleitorais, propaganda partidária, recursos e disposições penais, relativas aos crimes

eleitorais. Esta lei autoriza, ainda, "o Tribunal Superior Eleitoral a expedir instruções

para a sua fiel execução"– no parágrafo único do art. 1º e no inciso IX, do art. 23.

Ver também

Legislação eleitoral.

Coeficiente eleitoral

Ver Quociente eleitoral.

Coincidência

Agrupamento de inscrições eleitorais com dados iguais ou semelhantes, podendo se

caracterizar como duplicidade (duas) ou pluralidade (mais de duas) inscrições, visando à

análise da autoridade judiciária competente (juiz eleitoral, Corregedoria Regional ou

Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral).

Ver também

Batimento / Cadastro eleitoral / Revisão do eleitorado.

Cola eleitoral

[Prerrogativa do] eleitor [no dia das eleições] de levar, para dentro da cabina eleitoral,

por escrito, o número e o nome dos candidatos nos quais pretende votar.

Ver também

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Santinho / Volante.

Referência

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Juízes e promotores: voto impresso: eleições

2002. Brasília: TSE, 2002. p. 26.

Colégio eleitoral

Conjunto de eleitores de determinada circunscrição ou parte dela. Pode-se falar,

também, do colégio eleitoral de uma cidade, um distrito, um bairro, etc.; em referência

ao colégio eleitoral organizado na vigência da Constituição de 1967, compreendendo os

membros do Congresso e representantes – ora das assembléias legislativas estaduais,

ora dos partidos majoritários dessas assembléias – para eleger o presidente da

República; e – enquanto durou a eleição indireta dos governadores dos estados – o

colégio eleitoral composto por deputados estaduais e representantes das câmaras

municipais.

Ver também

Circunscrição eleitoral / Eleição / Partido político / Votação.

Referência

COLÉGIO eleitoral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 130-131.

Coletor eletrônico de votos

Ver Urna eletrônica.

Coligação branca

Termo utilizado para descrever a situação em que um partido não coligado ou seus

candidatos fazem campanha eleitoral em favor de candidato ou pré-candidato de outro

partido político ou coligação.

Ver também

Coligação partidária.

Referência

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

COLIGAÇÃO branca. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev.

e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 52.

Coligação eleitoral

Ver Coligação partidária.

Coligação partidária

Coligação é a união de dois ou mais partidos com vistas na apresentação conjunta de

candidatos a determinada eleição. A coligação, apesar de não possuir personalidade

jurídica civil, como os partidos, é um ente jurídico com direitos e obrigações durante

todo o processo eleitoral. É uma entidade jurídica de direito eleitoral, temporária, com

todos os direitos assegurados aos partidos, e com todas as suas obrigações, inclusive as

resultantes de contratos com terceiros, e as decorrentes de atos ilícitos.

[Terá denominação própria, podendo ser criada para as eleições majoritárias,

proporcionais ou para ambas.]

Ver também

Circunscrição eleitoral / Eleição / Partido político.

Referência

TELES, Ney Moura. Direito eleitoral: teoria e prática. Brasília: LGE, 2004, p. 31.

Comício

Reunião política, partidária e eleitoral, quase sempre festiva, a que comparecem

correligionários, cabos eleitorais e eleitores para ouvir os discursos de candidatos às

eleições majoritárias ou proporcionais. Tais eventos tem a finalidade de conquistar a

simpatia e, por conseqüência, o voto do eleitor, para a vitória no pleito. É uma espécie

de propaganda eleitoral. Antes da Lei nº 11.300/06, era comum que, antes dos discursos

dos candidatos, houvesse a apresentação de shows artísticos com vistas a atrair o maior

número possível de pessoas à reunião. A Lei nº 11.300 proibiu a realização de

showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a

apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e

reunião eleitoral.

Ver também

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Propaganda eleitoral / Propaganda partidária.

Comício eletrônico

Ver Palanque eletrônico.

Comitê eleitoral

Local ou locais, de acordo com a disponibilidade de recursos da campanha, em que se

centralizam e se organizam as atividades eleitorais dos candidatos durante o período

eleitoral, tais como o atendimento do eleitor e a distribuição de material de propaganda

aos correligionários, aos cabos eleitorais e aos simpatizantes dos candidatos.

Ver também

Propaganda eleitoral.

Comitê financeiro

Grupo de pessoas formalmente constituído e registrado na Justiça Eleitoral, responsável

pela arrecadação, aplicação, contabilização e pela prestação de contas da campanha

eleitoral.

É uma exigência da Lei nº 9.504/97 em seu art. 19 e parágrafos. Determina que sejam

constituídos para a eleição majoritária e proporcional, até dez dias após a escolha dos

candidatos em convenção e registrados até cinco dias após sua constituição.

Nas eleições majoritárias, os comitês devem ser constituídos um para a eleição

presidencial, um outro para a de governador e, ainda, um terceiro para a de senador; nas

proporcionais, um para a eleição de deputado federal e outro para a de deputado

estadual. A lei faculta, contudo, a reunião em um único comitê das atribuições relativas

às eleições de uma dada circunscrição.

Ver também

Prestação de contas de partido político.

Compra de votos

Ver Captação ilícita de sufrágio.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Condição de elegibilidade

Conjunto de condições pessoais e constitucionais necessárias à habilitação do cidadão

para pleitear determinados mandatos políticos, mediante eleição popular.

As condições de elegibilidade compreendem a nacionalidade brasileira, o pleno

exercício dos direitos políticos, o alistamento eleitoral, o domicílio eleitoral na

circunscrição, a filiação partidária e o atendimento da idade mínima para o

preenchimento do cargo.

Ver também

Elegibilidade / Idade eleitoral / Direitos políticos / Domicílio eleitoral.

Referência

FERNANDES, Lília Maria da Cunha. Direito eleitoral. 2. ed. Brasília: Fortium, 2006,

p. 107.

SOBREIRO NETO, Armando Antonio. Direito eleitoral: teoria e prática. 3. ed.

Curitiba: Juruá, 2005, p. 78.

Consulta

Tipo de processo em que o Tribunal Superior Eleitoral e os tribunais regionais eleitorais

respondem a questionamentos formulados em tese por pessoas legitimadas sobre

matéria eleitoral. (Código Eleitoral, art. 23, XII, e 30, VIII.)

Ver também

Justiça Eleitoral / Processo eleitoral.

Consulta popular

Manifestação da vontade do eleitorado, por meio de voto, em plebiscito ou referendo.

Ver também

Eleição direta / Plebiscito / Referendo.

Referência

CONSULTA popular. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 1, p. 816.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Contagem de votos

Ver Apuração da eleição.

Contaminação da chapa

Situação em que o indeferimento, cancelamento ou cassação do registro, diploma ou

mandato do eleito ao cargo de titular em eleição majoritária atinge também a situação

jurídica do vice ou suplente com ele registrado.

Ver também

Chapa eleitoral.

Referência

CONTAMINAÇÃO de chapa. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6.

ed. rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 63.

Convenção partidária

É a reunião dos filiados a um partido para deliberação de assuntos de interesse da

agremiação.

As convenções partidárias se realizam de acordo com as normas estatutárias do partido,

uma vez que a Constituição Federal e a Lei nº 9.096/95 asseguram aos partidos políticos

autonomia para definir sua estrutura interna, sua organização e seu funcionamento.

As convenções partidárias de caráter não eleitoral ocorrem a qualquer tempo; as

convenções para escolha de candidatos e formação de coligações se realizam entre os

dias 10 e 30 de junho do ano da eleição, de acordo com a Lei nº 9.504/97 em seu art. 8º.

Ver também

Autonomia partidária / Candidato.

Corregedor regional eleitoral

Magistrado eleito pelo Tribunal Regional Eleitoral entre os desembargadores do

Tribunal de Justiça que compõem o colegiado como membros efetivos, para exercício,

durante o período correspondente ao respectivo biênio, das funções e atribuições fixadas

pela Res.-TSE nº 7.651, de 24 de agosto de 1965 e pelas instruções específicas baixadas

pelo Tribunal perante o qual servir. Compete ao corregedor regional eleitoral, dentre

outras funções, a inspeção e a fiscalização dos serviços eleitorais no respectivo Estado.

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29

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Batimento / Corregedoria Regional Eleitoral / Correição eleitoral.

Corregedor-geral da Justiça Eleitoral - ver mais

Magistrado eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral entre os ministros do Superior

Tribunal de Justiça que compõem o Colegiado como membros efetivos, consoante

determina o parágrafo único do art. 119 da Constituição Federal, para exercício, durante

o período correspondente ao respectivo biênio, das funções e atribuições fixadas pela

Res.-TSE nº 7.651, de 24 de agosto de 1965, e pelas instruções específicas baixadas

pela Corte.

Ver também

Batimento / Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral / Correição eleitoral.

Corregedoria Regional Eleitoral

Corregedoria Regional Eleitoral é órgão do tribunal regional eleitoral ao qual incumbe a

fiscalização da regularidade dos serviços eleitorais no âmbito da respectiva

circunscrição, a expedição de orientações sobre procedimentos e rotinas aos cartórios

eleitorais, e, ainda, velar pela fiel execução das leis e instruções e pela boa ordem e

celeridade daqueles serviços.

Ver também

Batimento / Corregedor regional eleitoral / Correição eleitoral.

Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral

Órgão criado com o Código Eleitoral de 1965, no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral,

com a finalidade precípua de fortalecer a ação da Justiça Eleitoral, ao qual incumbe a

fiscalização da regularidade dos serviços eleitorais em todo o país, a expedição de

orientações sobre procedimentos e rotinas às corregedorias regionais eleitorais e aos

cartórios eleitorais, e, ainda, velar pela fiel execução das leis e instruções e pela boa

ordem e celeridade daqueles serviços.

Ver também

Batimento / Corregedor-geral da Justiça Eleitoral / Correição eleitoral.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Correição eleitoral

Função administrativa que compõe a órbita das atribuições do corregedor, por força da

qual lhe compete verificar a existência de erros, abusos ou irregularidades na prestação

de serviços eleitorais, no âmbito da respectiva jurisdição, e determinar a adoção das

providências saneadoras necessárias.

Ver também

Corregedor-geral da Justiça Eleitoral / Corregedoria-Geral da Justiça

Eleitoral / Corregedor regional eleitoral / Corregedoria Regional Eleitoral.

Crime eleitoral

São, assim, crimes eleitorais todas aquelas condutas levadas a efeito durante o processo

eleitoral e que, por atingirem ou macularem a liberdade do direito de sufrágio, em sua

acepção ampla, ou mesmo os serviços e desenvolvimento das atividades eleitorais, a lei

as reprimiu, infligindo a seus autores uma pena. Consistem, desta forma, em condutas

delituosas que podem se revelar nas mais diferentes formas, indo desde aquelas que

conspurcam a inscrição de eleitores, a filiação a partidos políticos, o registro de

candidatos, a propaganda eleitoral, a votação, até aquelas que violam a apuração dos

resultados e diplomação de eleitos.

Ver também

Corregedor-geral da Justiça Eleitoral / Legislação eleitoral.

Referência

GOMES, Suzana de Camargo. Crimes eleitorais. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2000. p. 25.

Curral eleitoral

Lugar para onde se transportam e onde permanecem, são alimentados e festejados os

eleitores, em dia da eleição, a fim de exercer sobre eles estrito controle os chefes

políticos e cabos eleitorais, evitando sua contaminação pelos adversários. Os eleitores

assim confinados só deixam o "curral" na hora de depositar o voto nas urnas, sob

estritas instruções e vigilância de chefes e cabos eleitorais e seus prepostos.

Ver também

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Abuso do poder político / Abuso de autoridade / Abuso do poder

econômico / Aliciamento de eleitor / Captação de sufrágio.

Referência

CURRAL eleitoral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 218.

Debate eleitoral

Debate eleitoral é a discussão sobre questão de natureza eleitoral ou política, em que os

candidatos para eleição majoritária ou proporcional confrontam idéias, projetos e

programas partidários, visando captar a simpatia do eleitorado. A Lei nº 9.504/97

estabelece condições para a realização de debates na programação normal das emissoras

de rádio ou de televisão durante o período eleitoral, visando preservar o princípio da

igualdade entre os candidatos.

Ver também

Eleição / Propaganda eleitoral.

Degola

Termo que indicava, na 1ª República, no Brasil, a não-aprovação, e a conseqüente não-

diplomação, pelas comissões de reconhecimento do Senado e da Câmara de Deputados,

de candidatos que a opinião pública julgava eleitos.

A expressão "degola" foi uma transposição da sangrenta realidade política do Rio

Grande do Sul para o quadro, mais ameno, da fraude no reconhecimento dos diplomas

no Congresso.

Ver também

Eleição a bico de pena.

Referência

DEGOLA. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB, 2000. p. 157-

158.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Delegado de partido

É a pessoa credenciada pelo partido na Justiça Eleitoral para representá-lo nos assuntos

de seu interesse.

A Lei nº 9.096/95, em seu art. 11, autoriza o partido a credenciar delegados perante a

Justiça Eleitoral. Diz que os delegados credenciados pelo órgão nacional representam-

no perante quaisquer tribunais ou juízes eleitorais; os credenciados pelos órgãos

estaduais somente podem representá-lo perante o respectivo Tribunal Regional de seu

estado e seus juízes eleitorais; já os credenciados pelo órgão municipal, apenas perante

o juiz eleitoral da respectiva jurisdição.

Há, ainda, delegados credenciados pelos partidos, durante o alistamento eleitoral, para

acompanhar os processos de inscrição, para promover a exclusão de qualquer eleitor (a)

inscrito (a) ilegalmente ou assumir a defesa de eleitor (a) cuja exclusão esteja sendo

feita e para examinar, sem perturbação do serviço e em presença dos servidores

designados, os documentos relativos ao alistamento eleitoral, podendo deles tirar cópias

ou fotocópias (CE, art. 66).

Ver também

Fiscal eleitoral / Partido político.

Democracia

A democracia pode ser conceituada como governo em que o povo exerce, de fato e de

direito, a soberania popular, dignificando uma sociedade livre, onde o fator

preponderante é a influência popular no governo de um Estado. Origem

etimológica: demos = povo e kratos = poder.

Referência

RAMAYANA, Marcos. Direito eleitoral. Rio de Janeiro: Impetus, 2005. p. 25.

Desincompatibilização

É o ato pelo qual o pré-candidato se afasta de um cargo ou função, cujo exercício dentro

do prazo definido em lei gera inelegibilidade.

A legislação eleitoral prevê que, conforme o caso, o afastamento pode se dar em caráter

definitivo ou temporário.

Ver também

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33

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Agente público / Direitos políticos / Elegibilidade / Inelegibilidade.

Despesas de campanha eleitoral

Ver Gastos eleitorais.

Ver também

Campanha eleitoral / Prestação de contas de campanha eleitoral.

Diploma - ver mais - galeria

Terminado o pleito, apurados os votos, conhecidos os eleitos e passados os prazos de

questionamento e de processamento do resultado emanado das urnas, a Justiça Eleitoral

emite documento em que certifica a legitimidade da pessoa cujo nome consta dele para

empossar-se no cargo do poder para o qual tenha concorrido. Reconhece também a sua

legitimidade para representar a população da circunscrição eleitoral pela qual se elegeu.

Conforme o caso, será o documento assinado pelo presidente do Tribunal Superior, do

Tribunal Regional ou da junta eleitoral. Dele deve constar o nome do candidato, o cargo

para o qual foi eleito e, facultativamente, outros dados a critério do juiz ou Tribunal; do

diploma de suplente deve constar também a sua classificação. (CE, art. 215, parágrafo

único.)

Ver também

Recurso contra a expedição de diploma.

Diplomação

É o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta quem são, efetivamente, os eleitos e os

suplentes com a entrega do diploma devidamente assinado. Com a diplomação os

eleitos se habilitam a exercer o mandato que postularam, mesmo que haja recurso

pendente de julgamento, pelo qual se impugna exatamente a diplomação.

Ver também

Recurso contra a expedição de diploma.

Referência

QUEIROZ, Ari Ferreira de. Direito eleitoral. 4. ed. Goiânia: IEPC, 1998. p. 131.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

FERNANDES, Lília Maria da Cunha. Direito eleitoral. 2. ed. Brasília: Fortium, 2006.

p. 64.

Direito de antena

Ver Horário gratuito.

Direito de resposta

É o concedido àquele contra quem foi publicado algo inverídico, em periódico, jornal

ou em transmissão de radiodifusão, de dar, no mesmo veículo e gratuitamente, a

resposta devida, retificando a informação, rebatendo as críticas ou as falsas notícias.

Ver também

Horário gratuito / Propaganda eleitoral.

Referência

DIREITO de resposta. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 2, p. 158.

Direito Eleitoral

O Direito Eleitoral é um conjunto sistemático de normas de direito público regulando no

regime representativo moderno a participação do povo na formação do governo

constitucional. Trata-se destarte de uma totalidade orgânica de dispositivos legais

procurando objetivar a regulação do regime eleitoral, a maneira de participação dos

eleitores no regime político, os direitos e deveres do cidadão, o procedimento e o

processo eleitoral, incluindo o processo penal eleitoral, contendo normas de direito

substantivo e adjetivo.

Ver também

Código Eleitoral / Justiça Eleitoral / Legislação eleitoral.

Referência

FERREIRA, Pinto. Direito Eleitoral. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito. São

Paulo: Saraiva, 1977-. v. 27, p. 131-135.

Direito político ativo

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Consiste no direito de votar, seja para escolha de um representante, seja para aprovar

atos dos representantes eleitos por meio de plebiscito ou referendo. O exercício do

direito político ativo pressupõe a capacidade ativa.

Ver também

Capacidade eleitoral / Direitos políticos.

Referência

QUEIROZ, Ari Ferreira de. Direito eleitoral. 4. ed. Goiânia: IEPC, 1998. p. 53.

Direito político negativo

Traça o contrário do Direito político positivo, impedindo, excluindo ou suspendendo

dos direitos de participação no processo eleitoral, seja como eleitor, seja como

candidato. Por conseguinte incluem-se entre os direitos políticos negativos as regras que

impedem o alistamento eleitoral e o voto, bem como as que retiram, temporária ou

definitivamente, do indivíduo o direito de votar e de ser votado, para certos e

determinados cargos, ou para todo e qualquer cargo.

Ver também

Direito político positivo / Direitos políticos / Inelegibilidade.

Referência

QUEIROZ, Ari Ferreira de. Direito eleitoral. 4. ed. Goiânia: IEPC, 1998. p. 57.

Direito político passivo

É o conjunto de normas jurídicas que regulam a participação do indivíduo na vida

política do país, como candidato a cargo eletivo, ou mesmo depois de eleito.

Ver também

Elegibilidade / Desincompatibilização / Direitos políticos.

Referência

QUEIROZ, Ari Ferreira de. Direito eleitoral. 4. ed. Goiânia: IEPC, 1998. p. 54.

Direito político positivo

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Congrega as regras permissivas, da participação no processo eleitoral, seja como eleitor,

seja como candidato.

Ver também

Alistamento eleitoral / Elegibilidade / Direitos políticos.

Referência

QUEIROZ, Ari Ferreira de. Direito eleitoral. 4. ed. Goiânia: IEPC, 1998. p. 53.

Direitos políticos

Direitos políticos ou direitos de cidadania é o conjunto dos direitos atribuídos ao

cidadão, que lhe permite, através do voto, do exercício de cargos públicos ou da

utilização de outros instrumentos constitucionais e legais, ter efetiva participação e

influência nas atividades de governo.

Estar no gozo dos direitos políticos significa, pois, estar habilitado a alistar-se

eleitoralmente, habilitar-se a candidaturas para cargos eletivos ou a nomeações para

certos cargos públicos não eletivos, participar de sufrágios, votar em eleições,

plebiscitos e referendos, apresentar projetos de lei pela via da iniciativa popular e propor

ação popular.

Quem não está no gozo dos direitos políticos não poderá filiar-se a partido político e

nem investir-se em qualquer cargo público, mesmo não eletivo.

Ver também

Alistamento eleitoral / Capacidade eleitoral / Elegibilidade / Eleição / Mandato eletivo.

Referência

ZAVASCKI, Teori Albino. Direitos políticos: perda, suspensão e controle

jurisdicional. Resenha Eleitoral: nova série, Florianópolis, v. 2, p. 42-55, mar. 1995.

Edição especial.

Disputa eleitoral

Ver Eleição.

Domicílio eleitoral

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

É o lugar da residência ou moradia do requerente à inscrição eleitoral (art. 42, parágrafo

único, do Código Eleitoral) ou, segundo a jurisprudência do TSE, o lugar onde o

interessado tem vínculos (políticos, sociais, patrimoniais, negócios).

A legislação que regula as eleições exige que o candidato a um cargo eletivo, além de

preencher outras exigências legais e não incorrer em incompatibilidades ou

inelegibilidades, tenha domicílio eleitoral na circunscrição pela qual deseje concorrer.

Ver também

Circunscrição eleitoral / Título de eleitor.

Elegibilidade - ver mais

É a capacidade de ser eleito, a qualidade de uma pessoa que é elegível nas condições

permitidas pela legislação. A elegibilidade é, na restrita precisão legal, o direito do

cidadão de ser escolhido mediante votação direta ou indireta para representante do povo

ou da comunidade, segundo as condições estabelecidas pela Constituição e pela

legislação eleitoral.

Ver também

Capacidade eleitoral passiva / Direitos políticos.

Referência

ELEGIBILIDADE. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito. São Paulo: Saraiva, 1977-

. v. 30, p. 260.

Eleição

Como o verbo eleger, o substantivo eleição provém do verbo latino eligere, "escolher",

pelo substantivo electione, "escolha". Nas formas e sistemas democráticos de governo,

eleição é o modo pelo qual se escolhem os legisladores [vereadores, deputados e

senadores], o chefe do Poder Executivo [prefeitos, governadores e presidente da

República] e, em alguns países, também outras autoridades públicas (...)

Ver também

Direito Eleitoral / Direitos políticos / Sistema eleitoral / Sistema eleitoral

majoritário / Sistema eleitoral proporcional.

Referência

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

ELEIÇÃO. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo político

e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996. p. 321-

323.

Eleição a bico de pena

Dizia-se das eleições da velhíssima República, a de antes de 1930. Nestas, como se

recorda, o voto não era secreto, mas "aberto". O sistema de poder vigente tomava três

tipos de precaução, para evitar surpresas nos resultados das eleições:

• primeiro, os chefes e caciques políticos, principalmente do interior, orientavam os

eleitores a votar em determinados candidatos, e só neles; para isso, entregavam ao

votante uma "marmita" (pilha) de cédulas dos candidatos em que deveriam votar;

• segundo, as atas das juntas apuradoras – freqüentemente, as próprias mesas receptoras

– eram feitas para mostrar determinados resultados, nem sempre concordes com a

contagem dos votos depositados naquela seção;

• terceiro, onde isso não era possível – nas capitais e grandes cidades de então, em que

eram eleitos candidatos "indesejáveis", de oposição – a Câmara e o Senado faziam a

"verificação dos poderes" dos que se apresentavam a tomar posse. Aí, muitos dos

"indesejáveis" sofriam a "degola": seus mandatos eram invalidados pela Casa.

Ver também

Degola / Eleição.

Referência

ELEIÇÃO a bico de pena. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 323.

Eleição direta - ver mais

Eleições dizem-se diretas quando o eleitor vota nominalmente no candidato ou partido

de sua preferência.

Ver também

Eleição / Votação / Voto direto.

Referência

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39

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

ELEIÇÃO. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo político

e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996. p. 321-

323.

Eleição distrital

Eleição do governador e vice-governador do Distrito Federal e dos deputados (distritais)

à Câmara Legislativa do Distrito Federal. (Não confundir com eleição pelo "sistema

distrital".)

Ver também

Eleição / Sistema eleitoral distrital.

Referência

ELEIÇÃO distrital. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 333.

Eleição em dois turnos

Faz-se eleição em dois turnos somente em pleito realizado pelo sistema majoritário,

princípio que requer, para considerar-se eleito, que um dos candidatos ao cargo em

disputa obtenha – numa primeira ou única votação, ou numa segunda, se necessário – a

maioria absoluta (metade mais um) dos votos válidos. Não se computam, nesse caso, os

votos em branco e os nulos. Se nenhum dos candidatos alcançar a maioria absoluta dos

votos válidos, realiza-se um segundo turno entre os dois mais votados no primeiro.

Considera-se, então, eleito o candidato que obtiver maioria dos votos válidos.

Ver também

Eleição / Sistema eleitoral majoritário / Turno eleitoral.

Referência

ELEIÇÃO em dois turnos. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 333.

Eleição estadual

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Eleição dos governadores e vice-governadores dos estados e dos deputados (estaduais)

às respectivas assembléias legislativas.

Ver também

Circunscrição eleitoral / Eleição.

Referência

ELEIÇÃO estadual. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 335.

Eleição federal

Eleição de deputados federais e de senadores realizada simultaneamente com a de

presidente e vice-presidente da República.

Ver também

Eleição.

Referência

ELEIÇÃO federal. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 335.

Eleição indireta - ver mais

É aquela em que as pessoas que vão exercer mandatos políticos não são eleitas

diretamente pelo povo, mas por um colégio eleitoral, composto por delegados

escolhidos pelo povo, para que, em nome deste, elejam seus representantes.

Ver também

Circunscrição eleitoral / Eleição.

Eleição majoritária

Ver Sistema eleitoral majoritário.

Eleição municipal

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Eleição de prefeitos e vice-prefeitos e de vereadores e, onde houver, de juízes de paz.

Ver também

Circunscrição eleitoral / Eleição.

Referência

ELEIÇÃO municipal. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 340.

Eleição parametrizada

Refere-se à eleição não oficial realizada por instituições públicas ou particulares com a

utilização, a título de empréstimo, do sistema eletrônico de votação (urnas eletrônicas e

programas).

Referência

ELEIÇÃO parametrizada. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed.

rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 95.

Eleição por sufrágio restrito

Ocorre quando o voto é restrito a pessoas que possuem determinadas qualidades,

podendo ser censitário, se relevar como critério de alistabilidade eleitoral a condição

econômica, ou capacitário, se considerar status, poder etc.

Ver também

Eleição / Voto restrito.

Referência

CAMPETTI SOBRINHO, Geraldo. Fontes de informação em direito eleitoral.

Brasília, 1999. Trabalho apresentado na disciplina Fontes de Informação do curso de

pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília.

Eleição proporcional

Ver Sistema eleitoral proporcional.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Eleição simultânea

É aquela cujo período de votação para a escolha de mandatários para cargos eletivos é

concomitante à escolha para cargo eletivo diverso. A Lei nº 9.504/97, art. 1º, parágrafo

único, combinado com o Código Eleitoral, art. 85, estabelecem que serão realizadas

simultaneamente em todo o País as eleições gerais (para presidente e vice-presidente da

República, governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal, senador,

deputado federal, deputado estadual e deputado distrital). A Lei nº 9.504/97 prevê a

simultaneidade, também, das eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador.

Eleição solteira

Diz-se da eleição para um cargo só, geralmente do Executivo. Assim foram as eleições

presidenciais de 1955 e 1989, e as de governador nos estados cujo mandato era de cinco

anos. Em alguns casos, principalmente nas capitais estaduais – cuja autonomia nem

sempre foi respeitada –, fez-se a eleição de prefeito, sem que, simultaneamente, se

elegesse a Câmara Municipal, como ocorreu em São Paulo, em 1953, 1957, 1961 e

1965, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral paulista.

Ver também

Eleição.

Referência

ELEIÇÃO solteira. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 343.

Eleição suplementar

As eleições suplementares estão previstas no art. 187, 201 e 212 do Código Eleitoral,

caracterizando-se pela renovação das eleições apenas em algumas seções eleitorais.

Ocorre nos casos em que a Junta Apuradora verificar que os votos das seções anuladas e

daquelas cujos eleitores foram impedidos de votar poderão alterar a representação de

qualquer partido ou classificação de candidato eleito pelo princípio majoritário. Nestes

casos, fará imediata comunicação do fato ao Tribunal Regional, que marcará, se for o

caso, dia para a renovação da votação naquelas seções.

Diferencia-se do instituto da renovação das eleições (art. 224 do CE), pois esta ocorrerá

quando a nulidade atingir a mais de metade dos votos da circunscrição eleitoral, que

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

será o país nas eleições presidenciais, o Estado nas eleições federais e estaduais, ou o

município nas eleições municipais.

Ver também

Eleição / Renovação de eleições / Seção eleitoral.

Referência

FERNANDES, Lília Maria da Cunha. Direito eleitoral. 2. ed. Brasília: Fortium, 2006,

p. 67.

Eleição territorial

Eleição para os deputados às câmaras legislativas dos territórios federais.

Ver também

Eleição.

Referência

ELEIÇÃO territorial. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 343.

Eleições gerais

Diz-se da eleição realizada simultaneamente em todo o país, abrangendo as de

presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador dos estados e

do Distrito Federal, senadores, e deputados federais, estaduais, distritais e territoriais.

Ver também

Eleição.

Referência

ELEIÇÃO geral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 336.

Eleitor - ver mais

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

É o cidadão brasileiro, devidamente alistado na forma da lei, no gozo dos seus direitos

políticos e apto a exercer a soberania popular consagrada no art. 14 da CF através do

sufrágio universal, pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e mediante os

instrumentos de plebiscito, referendo e iniciativa popular das leis.

Ver também

Alistamento eleitoral / Capacidade eleitoral / Eleitorado / Inscrição eleitoral.

Referência

ELEITOR. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo político

e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996. p. 369.

Eleitor de cabresto

Diz-se do eleitor que vota, não de acordo com sua consciência ou preferência, mas

estritamente de acordo com as instruções e diretivas de um "cabo eleitoral" ou do "chefe

político" local.

Ver também

Aliciamento de eleitor / Cabo eleitoral / Curral eleitoral.

Referência

ELEITOR de cabresto. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 374.

Eleitor de paróquia

Denominação dada, no Império, até 1881, aos que votavam no 2º grau.

A Constituição monárquica de 25 de março de 1824 determinava fossem indiretas as

eleições, "elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembléias paroquiais os eleitores

de província, e este os representantes da Nação, e província."

Ver também

Eleição indireta / Eleitor.

Referência

ELEITOR de paróquia. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB,

2000. p. 193.

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45

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Eleitor fantasma

Eleitor falecido cujo título ainda é utilizado para votação.

Ver também

Eleitor.

Referência

ELEITOR FANTASMA. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed.

rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 95.

Eleitorado

Conjunto de eleitores; totalidade de cidadãos que, numa certa comunidade política, têm

o poder de votar ou do sufrágio ativo, por estarem regularmente inscritos.

Assim se diz da dignidade conferida a uma pessoa, como eleitor, ou da aptidão jurídica

de participar de uma eleição, como um dos membros do colégio eleitoral.

Ver também

Batimento / Cadastro eleitoral / Revisão do eleitorado.

Referência

FERREIRA, Pinto. Eleitorado. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito. São Paulo:

Saraiva, 1977- . v. 30, p. 333-338.

Enquete

É o levantamento de opiniões, sem controle de amostra, que não utiliza método

científico para sua realização e depende apenas da participação espontânea do

interessado.

Ver também

Pesquisa eleitoral.

Referência

ENQUETE. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev. e ampl.

Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 99.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Escrutinador

São cidadãos convocados que trabalham nas eleições na apuração dos votos. Divergem

dos auxiliares, pois estes podem ou não escrutinar votos. Estes, a princípio, devem se

encarregar dos serviços de apoio administrativo da Junta Eleitoral.

Ver também

Apuração da eleição / Escrutínio / Junta eleitoral

Referência

CÂNDIDO, Joel José. Direito eleitoral brasileiro. 12. ed. São Paulo: Edipro, 2006. p.

187.

Escrutínio

O escrutínio é mais do que a simples contagem dos votos colhidos no decorrer de uma

eleição. Tal contagem constitui-se apenas uma das fases do processo de apuração dos

votos, vale dizer, uma das fases do escrutínio.

Concluída a recepção de votos, as respectivas urnas são remetidas à junta eleitoral para

apuração (Código Eleitoral, art. 154, VI).

A partir desse momento inicia-se o escrutínio da eleição, ou seja, sua apuração.

Ver também

Apuração da eleição / Voto secreto.

Referência

SWENSSON, Walter Cruz. Escrutínio. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito. São

Paulo: Saraiva, 1977- . v. 33, p. 177-180.

Estatuto de partido político

Conjunto de normas que fixam os objetivos, a estrutura interna, a organização e o

funcionamento do partido político.

Ver também

Autonomia partidária / Legislação eleitoral / Lei dos Partidos Políticos / Partido

político.

Referência

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47

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

ESTATUTO de partido político. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São

Paulo: Saraiva, 1998. v. 2, p. 421.

Fidelidade partidária

Fidelidade partidária é uma caracteristica medida pela obediência do filiado ao

programa, diretrizes e deveres definidos pelo partido político, ou ainda pela migração do

filiado de um partido político para outro.

O TSE entende que, por vigir no Brasil o sistema representativo, o mandato eletivo

pertence ao partido político (Cta nº1.398 de 27.3.7 e Cta 1.407 de 16.10.2007). Assim

sendo, o titular de mandato que mudar de partido poderá perder o cargo em

procedimento próprio.

Ver também

Partido político.

Fileiro

São os cabos eleitorais que fazem seu trabalho de convencimento do eleitor na própria

fila de eleitores prestes a entrar na seção eleitoral para votar.

O art. 39, § 5º da Lei nº 9.504/97 preceitua que constituem crime, no dia da eleição, a

arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca-de-urna.

Ver também

Boca-de-urna / Boqueiro.

Filiação partidária

Ato pelo qual um eleitor aceita e adota o programa de um partido político. Vínculo que

se estabelece entre o político e o partido. É condição de elegibilidade, conforme

disposto no artigo 14, §3º, inciso V da Constituição Federal. Nos termos do artigo 16 da

Lei dos Partidos Políticos – Lei nº 9.096/95 -, só pode filiar-se a partido o eleitor que

estiver no pleno gozo de seus direitos políticos. Para concorrer a cargo eletivo, o eleitor

deverá estar filiado ao partido pelo menos um ano antes da data fixada para as eleições,

conforme dispõe o artigo 18 da Lei nº 9.096/95.

Ver também

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

candidato / elegibilidade/ partido político.

Referência

1. BRASIL. Constituição Federal. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Código

Código eleitoral anotado e legislação complementar. Edição especial, revista e

atualizada, a partir do texto da 8. edição de 2008. Brasília: Tribunal Superior Eleitoral,

Secretaria de Gestão da Informação, 2009. Art. 14, § 3º, inciso V, p. 6.

2. BRASIL. Lei nº 9.096 de 19 de setembro de 1995. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. Edição especial,

revista e atualizada, a partir do texto da 8. edição de 2008. Brasília: Tribunal Superior

Eleitoral, Secretaria de Gestão da Informação, 2009. Art. 16 e Art. 18, p. 7 a 8.

3. SAID FARHART. Dicionário Parlamentar e Político - O processo político e

legislativo no Brasil.Editora Fundação Petrópolis. Pag. 425.

Fiscal eleitoral

Representante de um partido político que fica, por delegação dos candidatos ou de

grupos partidários que o apóiam, junto à mesa receptora de votos para fiscalizar a

apuração ou apresentar impugnações.

Ver também

Apuração da eleição / Delegado de partido / Eleição / Partido político.

Referência

FISCAL eleitoral. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 2, p. 561.

Folha de votação

Ver Folha individual de votação.

Folha individual de votação

Listagem fornecida pelo TSE, que contém informações dos eleitores que votam em uma

determinada seção. Esta listagem é usada para confirmação do nome do eleitor na seção

e possui uma parte destacável que é entregue ao eleitor como comprovante de

comparecimento à votação. Nesta listagem, o número da página será grafado em

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

tamanho especial e este número aparecerá na tela do microterminal para fácil

localização do comprovante, enquanto o eleitor vota.

Ver também

Caderno de folha de votação / Eleição.

Referência

CAMARÃO, Paulo César Bhering. O voto informatizado: legitimidade democrática.

São Paulo: Empresa das Artes, 1997. p. 108.

Fósforo - ver mais

O fósforo era a pessoa que votava no lugar de um eleitor, ou seja, um impostor. A

origem possível do vocábulo decorreria da semelhança da urna de madeira com uma

caixa de fósforo e nesse sentido, o fósforo se dispunha a riscar, isto é, a votar em

qualquer urna.

Ver também

Aliciamento eleitoral / Crime eleitoral / Fraude eleitoral

Fraude eleitoral

Qualquer ato ardiloso que venha a desvirtuar a vontade do eleitorado, manifestada no

sufrágio, por violação ou adulteração do processo democrático. Por exemplo:

substituição de cédulas por outras, distribuição antecipada de cédulas rubricadas pelo

mesário para que os candidatos a forneçam já preenchidas aos votantes, etc.

Ver também

Aliciamento eleitoral / Crime eleitoral.

Referência

CAMPETTI SOBRINHO, Geraldo. Fontes de informação em direito eleitoral. 1999.

p. 74. Trabalho apresentado na disciplina Fontes de Informação do curso de pós-

graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília.

Função eleitoral

É o conjunto de atividades relacionadas aos juízes e promotores eleitorais, tais como

administração do cadastro de eleitores, alistamento eleitoral, registro de candidatos,

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

apreciação judicial de questões relacionadas ao processo eleitoral, filiação partidária e

registro de estatuto dos partidos políticos.

A Justiça Eleitoral, para as atividades judiciais, não tem quadro próprio de pessoal.

Possui funções eleitorais que são preenchidas, a título de gratificação eleitoral, nos

juízos eleitorais, por promotores de justiça e juízes de direito; nos tribunais regionais,

por advogados, juízes de direito, juiz federal e desembargadores; no Tribunal Superior,

por advogados, ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal

Federal.

Ver também

Juiz eleitoral / Justiça Eleitoral.

Funcionamento parlamentar

O funcionamento parlamentar é o direito que possuem os partidos políticos de se

fazerem representar como tal nas casas legislativas. Consiste no direito de seus

membros se organizarem em bancadas, sob a direção de um líder de sua livre escolha, e

de participarem das diversas instâncias da casa legislativa.

Ver também

Fundo partidário / Cláusula de barreira.

Fundo Partidário

Fundo especial de assistência aos partidos políticos, constituído pelas multas e

penalidades eleitorais, recursos financeiros legais, doações espontâneas privadas,

dotações orçamentárias públicas.

Ver também

Partido político / Prestação de contas de partido político.

Referência

FUNDO Partidário. In: SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 15. ed. rev. e

atual. Rio de Janeiro: Forense, 1999. p. 374-375.

Gastos eleitorais

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

São as despesas realizadas pelos candidatos e pelos partidos políticos durante a

campanha eleitoral. Estas despesas estão discriminadas no art. 26 da Lei nº 9.504/97.

Ver também

Campanha eleitoral.

Horário gratuito

Tempo para veiculação de mensagens partidárias ou propaganda eleitoral concedido aos

partidos políticos, gratuitamente, nas emissoras de rádio e televisão, conforme

determina o art. 17, § 3º, da Constituição Federal. A sua distribuição obedece ao que

estabelecem as leis nº 9.096/95 (arts. 49, I e II, e 13) e nº 9.504/97 (art. 47, § 2º, I e II).

O procedimento para veiculação das mensagens partidárias é instruído pela Res. nº

20.034/97 (instruções para o acesso gratuito ao rádio e à televisão pelos partidos

políticos) e por resolução para a propaganda eleitoral, expedida até março do ano em

que se realizam as eleições.

As emissoras de rádio e televisão têm assegurada a compensação fiscal pela veiculação

gratuita das mensagens partidárias (parágrafo único do art. 52, da Lei nº 9.096/95) ou da

propaganda eleitoral (art. 99, da Lei nº 9.504/97).

Ver também

Propaganda eleitoral / Propaganda partidária / Propaganda política.

Idade eleitoral

Aquela em que a pessoa passa a ter o direito de votar e de ser votada.

A idade exigida pela Constituição Federal para o alistamento é de dezesseis anos,

facultativamente, e de dezoito anos, obrigatoriamente.

Para ser votado, o eleitor deve ter dezoito anos para vereador, vinte e um anos para

deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito, vice-prefeito e juiz de paz,

trinta anos para governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal e trinta e

cinco anos para presidente e vice-presidente da República e senador. (Art. 14, da CF/88)

A idade exigida do eleitor é a que ele conte na data da eleição, enquanto que para o

candidato a data de referência é a da posse.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Alistamento eleitoral / Cidadão / Elegibilidade / Eleitor.

Referência

IDADE eleitoral. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 2, p. 746.

Identificação Biométrica - ver mais

Sistema de identificação que funciona com a coleta dos dados biométricos (impressões

digitais e fotos) dos eleitores garantindo que cada pessoa seja única no cadastro

eleitoral, descartando a possibilidade de um eleitor se passar por outro no ato de votar.

Ver também

Biometria/Cadastro Eleitoral/Urna Biométrica/Voto Eletrônico

Impugnação eleitoral

É o ato de oposição, discrepância, contradição ou refutação no âmbito da Justiça

Eleitoral.

A impugnação pode ser feita antes ou depois de um ato ou decisão eleitoral. Pode ser

verbal (oral) ou escrita; sendo verbal, deverá constar em termo ou ata.

Ver também

Ação de investigação judicial eleitoral.

Referência

CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. Direito eleitoral brasileiro: o

Ministério Público Eleitoral, as eleições em face da Lei nº 9.504/97. 2. ed. rev. ampl. e

atual. Belo Horizonte: Del Rey, 2002. p. 677.

Inelegibilidade

A inelegibilidade importa no impedimento temporário da capacidade eleitoral passiva

do cidadão, que consiste na restrição de ser votado, nas hipóteses previstas na LC nº

64/90 e na Constituição Federal, não atingindo, portanto, os demais direitos políticos,

como, por exemplo, votar e participar de partidos políticos. (AgRgAG nº 4.598, de

03.06.04)

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

A inelegibilidade pode ser absoluta, proibindo a candidatura às eleições em geral, ou

relativa, impossibilitando a postulação a determinado mandato eletivo.

Ver também

Irreelegibilidade / Lei de Inelegibilidades.

Inelegibilidade reflexa

Refere-se à inelegibilidade do cônjuge ou companheiro(a) e dos parentes consangüíneos

ou afins, até o segundo grau ou por adoção, dos chefes do Poder Executivo Federal,

Estadual e Municipal ou de quem os tenha sucedido ou substituído dentro dos seis

meses anteriores à eleição, prevista na CF/88, art. 14, § 7 o .

Ver também

Inelegibilidade.

Referência

INELEGIBILIDADE reflexa. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6.

ed. rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 132.

Infidelidade partidária

Ato político daquele que não observa as diretrizes partidárias da sua agremiação ou

abandona o partido político sem justificativa. A respectiva sanção está prevista no artigo

26 da Lei n.º 9.096, de 19 de setembro de 1995. O Supremo Tribunal Federal

considerou constitucional a perda de mandato eletivo por infidelidade partidária,

conforme prevê Resolução TSE nº 22.610/2007.

Ver também

filiação partidária / fidelidade partidária/ transfugismo partidário.

Referência

1.BRASIL. Lei nº 9.096 de 19 de setembro de 1995. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. Edição especial,

revista e atualizada, a partir do texto da 8. edição de 2008. Brasília: Tribunal Superior

Eleitoral, Secretaria de Gestão da Informação, 2009. Art. 26, p. 10.

3. Resolução TSE nº 22.610/2007.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Inscrição eleitoral

Ato de alistamento eleitoral, subseqüente à qualificação, pelo qual o cidadão passará a

ser eleitor.

[A inscrição eleitoral é condição essencial para que o brasileiro maior de 18 anos tenha

condições de exercitar seus direitos políticos. É exigência de lei que só votem os

eleitores alistados. Também, para ser votado, o maior de 18 anos deve ser alistado. O

alistamento é uma das condições de elegibilidade estabelecidas pela CF, em seu art. 14,

§ 3º, III.]

Ver também

Alistamento eleitoral / Qualificação eleitoral / Título de eleitor.

Referência

INSCRIÇÃO eleitoral. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 2, p. 851.

Instrução do Tribunal Superior Eleitoral

Ato normativo editado pelo Tribunal, sob a forma de resolução, para regulamentar e

orientar a execução da legislação eleitoral e partidária. Designa também a classe do

processo em que tal ato é expedido.

Ver também

Acórdão / Legislação eleitoral / Resolução do Tribunal Superior Eleitoral.

Irreelegibilidade

Impossibilidade de o chefe do Executivo vir a se candidatar novamente para o cargo do

qual é titular. No Brasil, pelo que dispõe a Constituição Federal, em seu art. 14, § 5º, a

irreelegibilidade atinge prefeito, governador, presidente e seus respectivos vices no

exercício de seu segundo mandato, uma vez que podem ser reeleitos para um único

período subseqüente.

Ver também

Elegibilidade / Inelegibilidade.

Isenção eleitoral

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Documento fornecido pela Justiça Eleitoral às pessoas cujo alistamento eleitoral seja

proibido ou facultativo, isentando-as das sanções legais.

Ver também

Alistamento eleitoral / Eleitor.

Referência

SWENSSON, Walter Cruz. Isenção eleitoral. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito.

São Paulo: Saraiva, 1977- . v. 46, p. 254-255.

Juiz eleitoral

Os juízes eleitorais são magistrados da Justiça Estadual designados pelo TRE para

presidir as zonas eleitorais.

São titulares de zonas eleitorais, funcionando como órgão singular em primeira

instância, enquanto a junta que preside na ocasião dos pleitos é órgão colegiado de

primeira instância.

Dentre suas competências, estão as de cumprir e fazer cumprir as decisões e

determinações do TSE e dos tribunais regionais. Das instâncias da Justiça Eleitoral, é a

que se encontra mais próxima do eleitor e dos candidatos locais e à qual o cidadão deve

se dirigir quando for se alistar, solicitar segunda via ou transferência do título eleitoral

ou, ainda, resolver qualquer questão pertinente à Justiça Eleitoral.

Ver também

Cartório eleitoral / Juízo eleitoral / Justiça Eleitoral / Zona eleitoral.

Juízo eleitoral

É aquele perante o qual se discutem questões relativas ao denominado Direito Eleitoral.

Juízo privativo para os problemas de ordem eleitoral.

Ver também

Cartório eleitoral / Circunscrição eleitoral / Juiz eleitoral / Justiça Eleitoral.

Referência

JUÍZO eleitoral. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito. São Paulo: Saraiva, 1977- . v.

46, p. 461.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Junta eleitoral

Este órgão colegiado provisório é constituído por dois ou quatro cidadãos e um juiz de

direito, seu presidente, que nomeará quantos escrutinadores e auxiliares forem

necessários para atender à boa marcha dos trabalhos. Os nomes das pessoas indicadas

para compor as juntas são publicados em tempo hábil para que qualquer partido político

possa, em petição fundamento, impugnar as indicações. Compete à junta eleitoral, que

deve ser nomeada pelo TRE, sessenta dias antes das eleições, apurar, no prazo de dez

dias, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição, expedir os boletins

de apuração e diplomar os eleitos para cargos municipais.

Ver também

Apuração da eleição / Escrutinador / Justiça Eleitoral.

Justiça Eleitoral - ver mais

Ramo do Poder Judiciário composto pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelos tribunais

regionais eleitorais, juízes eleitorais e juntas eleitorais. Especializada em tratar assuntos

ligados ao alistamento e processo eleitoral, às eleições, à apuração de votos, à expedição

de diplomas aos eleitos, aos partidos políticos e aos crimes eleitorais, às argüições de

inelegibilidade etc.

Ver também

Juiz eleitoral / Junta eleitoral / Tribunal Regional Eleitoral / Tribunal Superior Eleitoral.

Justificação de eleitor - ver mais

Procedimento usado para justificar o não-comparecimento às eleições.

Ver também

Abstenção eleitoral / Certidão de quitação eleitoral / Eleição.

Referência

JUSTIFICAÇÃO de eleitor. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6.

ed. rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 144.

Legenda de aluguel

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Diz-se que são "de aluguel" as legendas dos partidos desprovidos de representação no

Congresso ou com escassíssimo número de filiados e/ou parlamentares, e disponíveis

para abrigar candidaturas de políticos – geralmente endinheirados – dispostos a pagar

um preço pela sua inscrição e apresentação da candidatura a um posto eletivo –

geralmente federal e, menos freqüentemente, estadual.

Ver também

Partido político.

Referência

LEGENDAS de aluguel. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 556.

Legenda partidária

É a denominação abreviada do partido político, conforme exigência da Lei nº 9.096/95,

em seu artigo 15, inciso I*. É formada pela primeira letra (ou mais de uma) de cada uma

das partes sucessivas de seu nome. Formam-se tais designações pelo processo que, na

língua portuguesa, se conhece como acrônimo, isto é, pela "palavra formada pela

primeira letra (ou mais de uma) de cada uma das partes sucessivas de uma locução ou

pela maioria das partes. Ex.: sonar [<so(und) na(vigation) r(anging)]." "Dicionário

Aurélio Eletrônico"

Exemplo:

Partido do Movimento Literários = PML;

Partido da História do Brasil = PHB;

[*"Art. 15. O estatuto do partido deve conter, entre outras, normas sobre:

I – nome, denominação abreviada e o estabelecimento da sede na capital federal;"]

Ver também

Partido político.

Legislação eleitoral - ver mais

Consiste a legislação eleitoral em dispositivos constitucionais e legais – explicitados e

detalhados em sucessivas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral – que regem o

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

exercício dos direitos políticos, o voto, a soberania popular e os demais direitos

inerentes à cidadania, à nacionalidade, à constituição dos poderes do estado, bem assim

os concernentes à instituição e funcionamento dos partidos políticos, ao sistema

eleitoral e seu processo, às condições de elegibilidade e aos casos de inelegibilidade.

Ver também

Código Eleitoral / Direito Eleitoral / Lei Eleitoral / Lei dos Partidos Políticos.

Referência

LEGISLAÇÃO eleitoral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 575-577.

Lei Agamenon - ver mais

Decreto-Lei nº 7.586, de 28/5/1945, que recriou a Justiça Eleitoral no Brasil, regulando

em todo o país o alistamento eleitoral e as eleições. Esta lei introduziu na legislação

eleitoral brasileira a exigência de organização em bases nacionais para o registro de

partidos políticos pelo Tribunal Superior Eleitoral. Ficou conhecido pelo nome do seu

elaborador e então ministro da Justiça, Agamenon Magalhães.

Ver também

Código Eleitoral / Legislação eleitoral.

Referência

CÂNDIDO, Joel José. Direito eleitoral brasileiro. São Paulo: Edipro, 2006. p. 36.

Lei da Ficha Limpa

Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010, que altera a Lei Complementar nº

64 (Lei de Inelegibilidade). Originou-se de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular

sobre a vida pregressa dos candidatos com o objetivo de tornar mais rígidos os critérios

para candidatura, criar novas causas de inelegibilidades e alterar as existentes. A lei

torna inelegível, dentre outras possibilidades, o candidato condenado em decisão

colegiada por crimes contra a administração pública, o sistema financeiro, ilícitos

eleitorais, de abuso de autoridade, prática de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas,

tortura, racismo, trabalho escravo ou formação de quadrilha.

Ver também

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Abuso de autoridade / Abuso do poder econômico / Abuso do poder

político / Desincompatibilização / Inelegibilidade / Lei de Inelegibilidade / Legislação

eleitoral

Lei de Inelegibilidade

Lei Complementar nº 64, de 18/05/1990, que estabelece, de acordo com o art. 14 da

Constituição Federal, casos de inelegibilidades, prazos de cessação, para proteger a

normalidade e a legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico e do

abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta e indireta.

Ver também

Abuso de autoridade / Abuso do poder econômico / Abuso do poder

político / Desincompatibilização / Inelegibilidade / Legislação eleitoral.

Lei do Censo

Ver Lei Saraiva.

Lei do Terço - ver mais

A Lei do Terço não era um processo proporcional. Simplesmente dividia os cargos

eletivos a preencher em dois terços para a maioria e um terço para a minoria. Mas os

partidos geralmente não se apresentavam sozinhos, e sim em coligações. A coligação

que vencesse, ganhando os dois terços, seria formada de elementos de mais de um

partido. E, nas câmaras, seria difícil garantir que a unidade obtida nas eleições seria

mantida no Plenário. Assim, "maioria" era um conceito que se relacionava mais com

uma vitória eleitoral do que propriamente com uma organização de governo.

Ver também

Legislação eleitoral / Quociente eleitoral.

Referência

FERREIRA, Manoel Rodrigues. A evolução do sistema eleitoral brasileiro. Brasília:

Senado Federal, 2001. p. 245.

Lei dos Círculos - ver mais

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

O sistema de "círculos" ou eleição de um só deputado em cada distrito já era, de há

muito, usado nos Estados Unidos, Inglaterra e França.

Mas a lei de 19 de setembro de 1855, que instituiu os "círculos", foi inspirada

diretamente na Lei Eleitoral francesa de 22 de dezembro de 1789, cujo art. 25

estabelecia três escrutínios, exigindo maioria absoluta no primeiro, no segundo e, caso

em nenhum houvesse algum candidato obtido majorité absolute (maioria absoluta) no

terceiro escrutínio, somente poderiam ser candidatos os dois mais votados na segunda

eleição anterior.

Ver também

Legislação eleitoral / Turno eleitoral.

Referência

FERREIRA, Manoel Rodrigues. A evolução do sistema eleitoral brasileiro. Brasília:

Senado Federal, 2001. p. 191.

Lei dos Partidos Políticos

Lei nº 9.096, de 19/09/1995, que disciplina o art. 17 da Constituição Federal dispondo,

dentre outros assuntos, sobre a criação, fusão, incorporação e extinção dos partidos

políticos.

Ver também

Legislação eleitoral / Partido político.

Lei das Eleições

Lei nº 9.504, de 30/09/1997, na qual se estabelece a data das eleições, os cargos que

estarão em disputa, os critérios para o reconhecimento do candidato eleito, em eleições

majoritárias, e, ainda, normas sobre coligações partidárias, período para as convenções

partidárias de escolha de candidatos, prazos de registro de candidaturas, forma de

arrecadação e aplicação de recursos, prestação de contas, pesquisas pré-eleitorais,

propaganda eleitoral e fiscalização das eleições; veda determinadas condutas a agentes

públicos, etc.

Ver também

Legislação eleitoral.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Lei Etelvino Lins - ver mais

Lei nº 6.091, de 15/08/1974, que dispõe sobre o fornecimento gratuito de transporte e

alimentação, em dias de eleição, a eleitores residentes nas zonas rurais, além das

justificativas eleitorais dos eleitores impossibilitados de votar por se encontrarem fora

de seu domicílio.

Esta lei é conhecida também como Lei de Transporte e Alimentação.

Ver também

Legislação eleitoral / Transporte de eleitor.

Lei Rosa e Silva - ver mais

Estabelecia as condições de elegibilidade para os cargos federais e relacionava as

inelegibilidades.

No dia 15 de novembro de 1904, Rodrigues Alves sancionou a nova Lei Eleitoral da

República, que tomou o nº 1.269 e ficou conhecida pelo nome de Lei Rosa e Silva.

Essa lei revogou a Lei Eleitoral nº 35, de 26 de janeiro de 1892, e toda a legislação

esparsa anterior. A lei constava de 16 capítulos, com 152 artigos e mais parágrafos.

Ver também

Elegibilidade / Inelegibilidade / Justiça Eleitoral / Lei Eleitoral.

Referência

FERREIRA, Manoel Rodrigues. A evolução do sistema eleitoral brasileiro. Brasília:

Senado Federal, 2001. p. 339-341.

Lei Saraiva - ver mais

No dia 9 de janeiro de 1881, pelo Decreto nº 3.029, o imperador sancionou a nova Lei

Eleitoral, conhecida como "Lei Saraiva", que substituiria todas as anteriores.

Essa legislação eleitoral foi da mais alta importância na vida política do país. Teve a

redação de Rui Barbosa, mas o projeto, que reformava profundamente a lei vigente, foi

de iniciativa do Conselheiro Saraiva. Aboliu as eleições indiretas até então existentes,

resquício oriundo da influência da Constituição espanhola de 1812, introduzindo as

diretas. Adotou o voto do analfabeto, proibido, mais tarde, nas eleições federais e

estaduais, pela Constituição de 1891. Tomou relevo, com a lei, o papel da magistratura

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

no processo eleitoral. Ampliou as incompatibilidades eleitorais e os títulos passaram a

ser assinados pelo juiz. O alistamento passou a ser permanente.

É chamada também de Lei do Censo.

Ver também

Eleição indireta / Legislação eleitoral.

Referência

CÂNDIDO, Joel José. Direito eleitoral brasileiro. São Paulo: Edipro, 2006. p. 32.

Lista eleitoral

É a que contém o nome dos eleitores ou o nome dos candidatos em determinada eleição.

Ver também

Folha individual de votação.

Referência

BRASIL. Lei nº 9.504 de 30 de setembro de 1997. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. 7. ed. Brasília:

Tribunal Superior Eleitoral, Secretaria de Gestão da Informação, 2006. Art. 12, p. 266.

Mandato eletivo

O exercício das prerrogativas e o cumprimento das obrigações de determinados cargos

por um período legalmente determinado. A habilitação para investidura e posse nele se

efetiva pela vitória em eleições, conduzidas pela Justiça Eleitoral. Depois da vitória, a

Justiça Eleitoral concede-lhe um diploma reconhecendo-lhe a legitimidade para a posse

e o exercício das funções inerentes ao cargo disputado.

Ver também

Desincompatibilização / Direitos políticos.

Mapa de apuração

Formulário para transcrição de resultado de votação.

Ver também

Apuração da eleição / Eleição.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Referência

MAPA de apuração. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev. e

ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e informação, 2006. p. 159.

Máquina de votar

A máquina de votar foi concebida para prover um método simples de votar a eleitores

que tenham dificuldade com as cédulas, para manter o segredo absoluto, garantir o

registro de todos os votos e eliminar as irregularidades nas eleições por ignorância ou

fraude.

Ver também

Urna eletrônica.

Referência

BOLETIM ELEITORAL. São Paulo: Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São

Paulo, v. I e II, jul./nov. 1948.

Média - ver mais

É o método pelo qual ocorre a distribuição das vagas que não foram preenchidas pela

aferição do quociente partidário dos partidos ou coligações. A verificação das médias é

também denominada, vulgarmente, de distribuição das sobras de vagas.

"Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários serão

distribuídos mediante observância das seguintes regras (Código Eleitoral, art. 109):

I – dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido pelo número de

lugares por ele obtido, mais um, cabendo ao partido que apresentar a maior média um

dos lugares a preencher;

II – repetir-se-á a operação para a distribuição de cada um dos lugares.

§ 1º O preenchimento dos lugares com que cada partido for contemplado far-se-á

segundo a ordem de votação recebida pelos seus candidatos.

§ 2º Só poderão concorrer à distribuição dos lugares os partidos e coligações que

tiverem obtido quociente eleitoral."

Ver também

Sistema eleitoral proporcional / Quociente eleitoral / Quociente partidário.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Referência

BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Média. Disponível

em:<http://arvoredo.tre-sc.gov.br/eleicoes/media>. Acesso em: 7 out. 2003.

Mesa receptora de votos

Grupo de eleitores convocados pela Justiça Eleitoral para receberem os votos, em

eleições diretas.

Estabelece o art. 119 do Código Eleitoral que a cada seção eleitoral corresponde uma

mesa receptora de votos.

Constituem a mesa receptora um presidente, um primeiro e um segundo mesários, dois

secretários e um suplente, nomeados pelo juiz eleitoral.

Ver também

Eleição / Mesário / Seção eleitoral.

Mesário

São cidadãos, convocados ou voluntários, que trabalham na mesa receptora de votos ou

de justificativa eleitoral, quando da realização de uma eleição. Atuam tanto no primeiro

como no segundo turno.

Ver também

Junta eleitoral / Seção eleitoral.

Mesário voluntário

Eleitor que se oferece para os trabalhos eleitorais nas mesas receptoras de votos ou de

justificativas. Para ser um mesário voluntário, o interessado deve entrar em contato com

o Tribunal Regional Eleitoral de seu estado ou com o cartório eleitoral em que está

inscrito.

Ver também

mesário.

Ministério Público Eleitoral - ver mais

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,

incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses

sociais e individuais indisponíveis.

O art. 37 da LC nº 75/93 trata genericamente das funções eleitorais, pois dispõe que o

Ministério Público Federal exercerá suas funções nas causas de competência dos

tribunais e juízes eleitorais.

A Constituição Federal de 1988 não incluiu o Ministério Público Eleitoral dentre as

modalidades distintas da instituição conforme se depreende do art. 128.

Na estrutura atual, portanto, não há um Ministério Público Eleitoral de carreira e quadro

institucional próprio, como ocorre com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério

Público Militar.

Quanto ao âmbito de atuação do Ministério Público, a estrutura dos cargos e as

atribuições são as seguintes:

1) Procurador-geral eleitoral: exerce suas funções nas causas de competência do TSE.

2) Procurador regional eleitoral: exerce suas funções perante as causas de competência

do TRE.

3) Promotor eleitoral: é o membro do Ministério Público local que atua perante os juízes

e juntas eleitorais.

Ver também

Justiça Eleitoral / Procurador-geral eleitoral / Procurador regional eleitoral / Promotor

eleitoral.

Referência

SOBREIRO NETO, Armando Antônio. Direito eleitoral: teoria e prática. 2. ed. rev.

ampl. Curitiba: Juruá, 2002. p. 70-72.

Observador eleitoral

A expressão "observador eleitoral" possui dois significados:

1. Pessoa designada pela Justiça Eleitoral para acompanhar a realização de convenção

partidária para escolha de candidato.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Atualmente não existem mais os observadores eleitorais neste sentido, uma vez que a

Constituição Federal (art. 17, § 1º) assegura aos partidos políticos autonomia para

definir sua estrutura interna, sua organização e o seu funcionamento.

2. Pessoa, designada por organismo internacional ou em caráter singular, que

acompanha o processo eleitoral em país cuja democracia ainda não se encontre

consolidada, conforme acordo internacional previamente celebrado.

A presença de observadores internacionais tem como objetivo garantir que o processo

eleitoral decorra num clima de transparência, isenção e legalidade, visando assegurar a

credibilidade dos resultados eleitorais.

As responsabilidades dos observadores variam em função da missão que integram, que

podem ser de curta duração, de longa duração ou de supervisão.

Ver também

Autonomia partidária / Partido político.

Palanque eletrônico

Forma alternativa de divulgação de propaganda político-partidária, realizada por meio

de telões ou outros recursos audiovisuais assemelhados, de modo a prescindir da

presença do candidato no palanque político.

Ver também

Comício / Direito Eleitoral / Propaganda eleitoral.

Referência

PALANQUE eletrônico. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 5. ed.

rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2003. p. 170.

Partido nanico

Assim se denominam os pequeníssimos partidos – os que, em determinada eleição,

hajam conseguido eleger pequeno número de representantes, em especial, à Câmara dos

Deputados. O art. 13 da nova Lei dos Partidos [Lei nº 9.096/95] determinou que só teria

direito a funcionamento parlamentar, em qualquer das casas legislativas para a qual

tivesse elegido representantes, "o partido que, em cada eleição para a Câmara dos

Deputados, obtenha o apoio de, no mínimo, cinco por cento dos votos apurados, não

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

computados os brancos e nulos, distribuídos em, pelo menos, um terço dos estados, com

um mínimo de dois por cento do total de cada um deles".

Ver também

Partido político.

Referência

PARTIDOS nanicos. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 703-704.

Partido político - ver mais

O partido político é um grupo social de relevante amplitude destinado à arregimentação

coletiva, em torno de idéias e de interesses, para levar seus membros a compartilharem

do poder decisório nas instâncias governativas. O partido político é uma pessoa jurídica

de direito privado, cujo estatuto deve ser registrado na Justiça Eleitoral.

Ver também

Candidato / Coligação partidária / Eleição / Horário gratuito.

Referência

RIBEIRO, Fávila. Direito eleitoral. 5. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Forense, 1998. p.

325.

Partido temporário

Ver Coligação partidária.

Pesquisa eleitoral

É a indagação feita ao eleitor, em um determinado momento, sobre a sua opção a

respeito dos candidatos que concorrem a uma determinada eleição.

As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às

eleições ou aos candidatos, para conhecimento público, são obrigadas, para cada

pesquisa, a registrar, junto à Justiça Eleitoral, até cinco dias antes da divulgação, as

informações indicadas no art. 33 da Lei nº 9.504/97. Esta obrigação é exigida a partir de

1º de janeiro do ano das eleições (art. 1º, da Res.-TSE nº 22.623, de 8.11.2007).

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Eleição / Prévia eleitoral.

Pesquisa de boca-de-urna

O trabalho dos pesquisadores, a serviço dos institutos de pesquisa, imediatamente após

a saída dos votantes da seção eleitoral, para antecipar o resultado provável das eleições

majoritárias e pluralitárias [proporcionais]. O Tribunal Superior Eleitoral determina que

os resultados das pesquisas realizadas à boca-de-urna só podem ser divulgados após

concluída a votação em todo o país, a fim de evitar sejam por eles influenciados os

eleitores desejosos de votar em quem vai ganhar; ou seja, em não perder o voto.

Ver também

Pesquisa eleitoral / Boqueiro.

Referência

BOCA-de-urna. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos: Fundação Peirópolis, 1996.

p. 80-81.

Plano de mídia

Plano elaborado em conjunto pelos tribunais eleitorais, partidos políticos e

representantes das emissoras, destinado à organização das inserções no horário eleitoral

gratuito reservado aos partidos e coligações concorrentes às eleições majoritária e

proporcional. Não havendo acordo, a Justiça Eleitoral será a responsável por elaborar o

plano de mídia.

Ver também

Horário gratuito.

Plebiscito - ver mais

Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria

de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo

ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Referendo / Consulta popular.

Referência

BRASIL. Lei nº 9.709 de 18 de novembro de 1998. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. 7. ed. Brasília:

Tribunal Superior Eleitoral, Secretaria de Gestão da Informação, 2006. Art. 2, p. 399.

Pleito eleitoral

Assim se diz em alusão à luta ou disputa, que se fere nas eleições, para designar o

desenrolar destas.

E, desse modo, extensivamente, é a expressão usada para designar as próprias eleições,

no período em que se registrar as votações.

Ver também

Eleição.

Referência

PLEITO eleitoral. In: SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 15. ed. rev. e atual.

Rio de Janeiro: Forense, 1999. p. 612.

Pluripartidarismo

Regime político que admite a formação legal de vários partidos.

Ver também

Convenção partidária / Partido político.

Referência

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da

língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

Preparador eleitoral

Função extinta pela Lei nº 8.868/94, era a pessoa designada para auxiliar o juiz no

alistamento eleitoral. Exercia suas funções nas sedes das zonas eleitorais vagas, nos

municípios que não fossem sede de zona eleitoral, nas sedes dos distritos e nas

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

localidades distantes da sede da zona eleitoral onde o número de eleitores o

justificassem.

Ver também

Alistamento eleitoral / Eleição.

Referência

CÂNDIDO, Joel José. Direito eleitoral brasileiro. São Paulo: Edipro, 2006, p. 96.

PREPARADOR eleitoral. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed.

rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 191.

Prestação de contas de campanha eleitoral

Ato pelo qual os partidos políticos que participam do pleito e os seus candidatos, em

cumprimento ao que dispõe a Lei nº 9.504/97, dão conhecimento à Justiça Eleitoral dos

valores arrecadados e dos gastos eleitorais efetuados, a fim de se impedir distorções no

processo eleitoral, o abuso de poder econômico e desvios de finalidade na utilização dos

recursos arrecadados e, ainda, preservar, dentro da legalidade, a igualdade de condições

na disputa eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral, em ano eleitoral, publica instrução normativa com a

finalidade de orientar os procedimentos necessários à prestação das contas de

campanha, tais como: fontes de arrecadação, proibição do recebimento de doações de

determinadas entidades e discriminação dos gastos dos recursos arrecadados.

Ver também

Campanha eleitoral / Candidato / Partido político / Prestação de contas de partido

político.

Prestação de contas de partido político

Ato pelo qual os partidos políticos, obedecendo à Lei nº 9.096/95 e à Res.-TSE nº

21.841/2004 dão conhecimento à Justiça Eleitoral, até o dia 30 de abril de cada ano, de

seus gastos, para que esta exerça a fiscalização sobre a sua escrituração contábil,

atestando se elas refletem adequadamente a sua real movimentação financeira e os seus

gastos. Constatada a inobservância da lei e da resolução, os partidos ficam sujeitos ao

não-recebimento do Fundo Partidário, por tempo indeterminado, por um ano ou por dois

anos, conforme o caso.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Na prestação de contas partidárias, a discriminação dos valores e destinação dos

recursos devem permitir o controle da Justiça Eleitoral, observando os valores

despendidos com a manutenção das sedes e serviços dos partidos, com o pagamento de

pessoal, no alistamento e nas campanhas eleitorais e na criação e na manutenção de

instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política.

Ver também

Partido político.

Prévia eleitoral

Pesquisa anterior às eleições, realizada com eleitores para prever-lhes as tendências.

Ver também

Pesquisa eleitoral.

Referência

PRÉVIA. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev. e ampl.

Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 192.

Primeiro turno

Ver Turno eleitoral.

Princípio da coerência

Princípio que estabelece a impossibilidade de que partidos políticos adversários na

eleição que se realiza na circunscrição nacional sejam aliados nas circunscrições

estaduais. Este princípio ficou mais conhecido como verticalização das coligações.

Ver também

Coligação partidária.

Processo eleitoral

Consiste num conjunto de atos abrangendo a preparação e a realização das eleições,

incluindo a apuração dos votos e a diplomação dos eleitos.

Ver também

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Alistamento eleitoral / Diplomação / Eleição.

Referência

PROCESSO eleitoral. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev.

e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 196.

Procurador Regional Eleitoral

Refere-se ao procurador regional da República nos estados e no Distrito Federal,

designado para exercer as funções do Ministério Público junto aos TREs.

Ver também

Crime eleitoral / Ministério Público Eleitoral / Procuradoria Regional Eleitoral.

Referência

PROCURADOR regional eleitoral. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e

Informação, 2006. p. 197.

Procurador-Geral Eleitoral

É o próprio procurador-geral da República ou seu substituto legal (no caso de falta,

impedimento ou suspeição), que atua junto ao Tribunal Superior Eleitoral. No caso de

eventuais auxílios necessários, o procurador-geral eleitoral poderá designar outros

membros do Ministério Público da União, com exercício no Distrito Federal e sem

prejuízo de suas respectivas funções. Todavia, estes não terão assento junto ao Tribunal

Superior Eleitoral.

Ver também

Crime eleitoral / Ministério Público Eleitoral / Procuradoria-Geral Eleitoral.

Referência

CAMPETTI SOBRINHO, Geraldo. Fontes de informação em direito eleitoral. 1999.

p. 78. Trabalho apresentado na disciplina Fontes de Informação do curso de pós-

graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília.

Procuradoria Regional Eleitoral

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

É a representação física do Ministério Público Federal que atua perante os Tribunais

Regionais Eleitorais.

Ver também

Crime eleitoral / Procurador Regional Eleitoral.

Procuradoria-Geral Eleitoral

É a representação física do Ministério Público Federal que atua nas causas de

competência do Tribunal Superior Eleitoral, no qual exercem suas funções eleitorais o

Procurador-geral Eleitoral.

Ver também

Crime eleitoral / Procurador-Geral Eleitoral.

Promotor eleitoral

São os promotores de Justiça (membros do Ministério Público Estadual), indicados pelo

procurador-regional eleitoral e procurador-geral de Justiça, para atuarem junto aos

juízes eleitorais. As atribuições dos promotores eleitorais são as mesmas do procurador-

regional eleitoral, guardadas as devidas proporções e perante o respectivo juízo

eleitoral.

Ver também

Crime eleitoral / Juiz eleitoral / Procuradoria Regional Eleitoral / Procuradoria-Geral

Eleitoral.

Referência

CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. Direito eleitoral brasileiro: o

Ministério Público Eleitoral, as eleições em face da Lei nº 9.504/97. 2. ed. rev. ampl. e

atual. Belo Horizonte: Del Rey, 2002. p. 96.

Propaganda de boca-de-urna

A ação dos cabos eleitorais e demais ativistas, denominados "boqueiros", junto aos

eleitores que se dirigem à seção eleitoral, promovendo e pedindo votos para o seu

candidato ou partido. A Lei Eleitoral proíbe a realização de atividades de aliciamento de

eleitores, e quaisquer outras, visando ao convencimento do eleitor à boca-de-urna.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Aliciamento de eleitor / Boqueiro / Crime eleitoral / Eleição / Fileiro / Propaganda

eleitoral / Sistema eleitoral.

Referência

BOCA-de-urna. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos: Fundação Peirópolis, 1996.

p. 80-81.

Propaganda eleitoral

É a que visa a captação de votos, facultada aos partidos, coligações e candidatos. Busca,

através dos meios publicitários permitidos na Lei Eleitoral, influir no processo decisório

do eleitorado, divulgando-se o curriculum dos candidatos, suas propostas e mensagens,

no período denominado de "campanha eleitoral".

Ver também

Campanha eleitoral / Horário gratuito / Propaganda eleitoral gratuita.

Referência

SOBREIRO NETO, Armando Antônio. Direito eleitoral: teoria e prática. 2. ed. rev.

ampl. Curitiba: Juruá, 2002. p. 164.

Propaganda eleitoral gratuita

A modalidade propaganda eleitoral gratuita, assim denominada em razão de não haver

ônus aos partidos políticos, coligações e candidatos, é restrita às transmissões de rádio e

televisão, razão pela qual sujeitam-se ao tratamento legal todas as emissoras de rádio e

as emissoras de televisão que operam em VHF e UHF, bem assim os canais de televisão

por assinatura sob a responsabilidade do Senado Federal, da Câmara dos Deputados, das

assembléias legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Ver também

Campanha eleitoral / Horário gratuito / Propaganda eleitoral.

Referência

SOBREIRO NETO, Armando Antônio. Direito eleitoral: teoria e prática. 2. ed. rev.

ampl. Curitiba: Juruá, 2002. p. 181.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Propaganda intrapartidária

É aquela permitida pela Lei nº 9.504/97 (art. 36, § 1º) ao pré-candidato para buscar

conquistar os votos dos filiados ao seu partido – os que possam votar nas convenções de

escolha de candidatos – para sagrar-se vencedor e poder registrar-se candidato junto à

Justiça Eleitoral. É, pois, uma propaganda dirigida tão somente a um grupo específico

de eleitores, com vista a uma "eleição interna", em âmbito partidário.

Ver também

Campanha eleitoral / Convenção partidária.

Propaganda partidária

Consiste na divulgação, sem ônus, mediante transmissão por rádio e televisão, de temas

ligados exclusivamente aos interesses programáticos dos partidos políticos, em período

e na forma prevista em lei, preponderando a mensagem partidária, no escopo de

angariar simpatizantes ou difundir as realizações do quadro.

Ver também

Campanha eleitoral / Convenção partidária.

Referência

SOBREIRO NETO, Armando Antônio. Direito eleitoral: teoria e prática. 2. ed. rev.

ampl. Curitiba: Juruá, 2002. p. 160.

Propaganda política

São todas as formas, em lei permitidas, de realização de meios publicitários tendentes à

obtenção de simpatizantes ao ideário partidário ou à obtenção de votos.

Ver também

Campanha eleitoral / Horário gratuito /Propaganda eleitoral / Propaganda eleitoral

gratuita / Propaganda intrapartidária /Propaganda partidária.

Referência

SOBREIRO NETO, Armando Antônio. Direito eleitoral: teoria e prática. 2. ed. rev.

ampl. Curitiba: Juruá, 2002. p. 159.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Propaganda subliminar

Aquela que é imperceptível ao indivíduo e exerce sobre ele intensa ação psicológica

com o objetivo de levá-lo a adotar determinado padrão de comportamento.

Ver também

Propaganda eleitoral.

Referência

PROPAGANDA subliminar. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6.

ed. rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 200.

Puxadores de voto

Denominam-se puxadores de votos, em cada partido ou coligação, nas eleições

proporcionais, aqueles candidatos que obtêm número significativo de votos – acima do

quociente eleitoral ou como percentual dos votos válidos depositados nas urnas – e

concorrem, assim, para puxar a eleição de candidatos menos votados.

Ver também

Quociente eleitoral / Quociente partidário.

Referência

PUXADORES de votos. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 823.

Qualificação eleitoral

Ato preliminar do alistamento eleitoral, em que o cidadão comprova que preenche todos

os requisitos exigidos por lei para o exercício do direito de voto.

Ver também

Alistamento eleitoral / Eleitor / Inscrição eleitoral / Título de eleitor.

Referência

QUALIFICAÇÃO eleitoral. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 4, p. 4.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Quitação eleitoral

O conceito de quitação eleitoral reúne a plenitude do gozo dos direitos políticos, o

regular exercício do voto, salvo quando facultativo, o atendimento a convocações da

Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistência de multas

aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não remitidas, excetuadas as

anistias legais, e a regular prestação de contas de campanha eleitoral, quando se tratar de

candidatos (Res.-TSE nº 21.823/2004).

Ver também

Certidão de quitação eleitoral.

Quociente eleitoral - ver mais

O quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que têm direito a ocupar as

vagas em disputa nas eleições proporcionais, quais sejam: eleições para deputado

federal, deputado estadual e vereador.

"Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados

pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual

ou inferior a meio, equivalente a um, se superior" (Código Eleitoral, art. 106).

"Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a

candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias" (Lei nº 9.504/97, art. 5º).

Ver também

Sistema eleitoral proporcional / Quociente partidário / Voto válido.

Referência

BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Quociente eleitoral.

Disponível em: <http://arvoredo.tre-sc.gov.br/eleicoes/qeleitoral>. Acesso em: 7 out.

2003.

Quociente partidário - ver mais

O quociente partidário define o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou

coligação que tenham alcançado o quociente eleitoral.

"Determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo

quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação

de legendas, desprezada a fração" (Código Eleitoral, art. 107).

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

"Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quantos o

respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um

tenha recebido" (Código Eleitoral, art. 108).

Ver também

Sistema eleitoral proporcional / Quociente eleitoral / Voto válido.

Referência

BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Quociente partidário.

Disponível em: <http://arvoredo.tre-sc.gov.br/eleicoes/qpartidario>. Acesso em: 7 out.

2003.

Recadastramento Biométrico - ver mais

Atualização do cadastro eleitoral com a incorporação de dados biométricos (impressões

digitais e fotos). Este procedimento é obrigatório nas cidades onde, nas eleições de

2010, haverá pela primeira vez a identificação por meio das impressões digitais. Os

municípios que passarão pelo recadastramento estão distribuídos em vários estados

brasileiros, definidos após prévia indicação dos Tribunais Regionais Eleitorais.

Ver também

Biometria / Cadastro Eleitoral / Identificação Biométrica / Revisão do Eleitorado

Recepção de votos

Recebimento dos votos dos eleitores, durante as eleições, pela mesa receptora, mediante

depósito das cédulas oficiais em urnas [ou na digitação na urna eletrônica].

Ver também

Eleição / Junta eleitoral / Mesa receptora de votos / Urna eletrônica.

Referência

RECEPÇÃO de votos. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 4, p. 54.

Recontagem de votos

Ato de contar novamente os votos quando houver dúvida quanto à exatidão do

resultado.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Apuração da eleição / Eleição / Junta eleitoral.

Referência

CAMPETTI SOBRINHO, Geraldo. Fontes de informação em direito eleitoral. 1999.

p. 79. Trabalho apresentado na disciplina Fontes de Informação do curso de pós-

graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília.

Recurso contra expedição de diploma

O recurso de diplomação é o instrumento hábil a desconstituição dos diplomas

expedidos pela Justiça Eleitoral, sendo cabível em razão de inelegibilidade, erros no

cálculo do quociente eleitoral e partidário, dentre outras hipóteses previstas no art. 262

do Código Eleitoral.

Ver também

Diplomação / Diploma.

Referência

RAMAYANA, Marcos. Direito eleitoral. Niterói: Impetus, 2005. p. 25.

FERNANDES, Lília Maria da Cunha. Direito eleitoral. 2. ed. Brasília: Fortium, 2006.

p. 65.

Reelegibilidade

Possibilidade de recondução a cargo eletivo ocupado no período imediatamente anterior

à eleição.

Ver também

Elegibilidade / Eleição / Irreelegibilidade /Reeleição.

Referência

SWENSSON, Walter Cruz. Reelegibilidade. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito.

São Paulo: Saraiva, 1977-. v. 64, p. 107-108.

Reeleição

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Reeleição é a renovação do mandato para o mesmo cargo eletivo, por mais um período,

na mesma circunscrição eleitoral na qual o representante, na eleição imediatamente

anterior, se elegeu.

No sistema eleitoral brasileiro, o presidente da República, os governadores de Estado,

os prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão

ser reeleitos para um único período subseqüente, o que se aplica também ao vice-

presidente da República, aos vice-governadores e aos vice-prefeitos. Os parlamentares

(senadores, deputados e vereadores) podem se reeleger sem limite do número de vezes.

Ver também

Reelegibilidade.

Referendo - ver mais

Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria

de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo,

cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.

Ver também

Plebiscito / Consulta popular.

Referência

BRASIL. Lei nº 9.709 de 18 de novembro de 1998. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. 7. ed. Brasília:

Tribunal Superior Eleitoral, Secretaria de Gestão de Informação, 2006. Art. 2, p. 399.

Registro de candidato

Inscrição na Justiça Eleitoral das pessoas escolhidas em convenção partidária para

concorrerem a cargos eletivos numa eleição. O processo de registro está previsto nos

artigos 10 a 16 da Lei nº 9.504/97.

Ver também

Candidato / Convenção partidária / Elegibilidade.

Referência

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

REGISTRO de candidatos. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 4, p. 100.

Registro digital do voto

Registro em meio de armazenamento eletrônico da composição do voto de cada eleitor.

A cada composição do voto, o arquivo de votos é assinado digitalmente vinculando-o à

zona, seção e urna eletrônica em que foi registrado. Seu registro é feito de forma

aleatória impedindo a vinculação do voto a determinado eleitor.

Ver também

Voto eletrônico.

Renovação das eleições

Repetição da eleição realizada, na mesma circunscrição (o país, nas eleições

presidenciais, o Estado nas eleições federais e estaduais, o município nas eleições

municipais), quando mais da metade dos votos forem declarados nulos. Nessa hipótese,

o art. 224 do Código Eleitoral prevê que as demais votações serão julgadas prejudicadas

e o tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de vinte a quarenta dias

Ver também

Eleição.

Representação eleitoral

A representação eleitoral é um dos procedimentos utilizados para a apuração de fatos

que possam infringir artigos da legislação eleitoral, tendentes a desequilibrar o pleito.

Além disso, a representação eleitoral é utilizada para outras hipóteses previstas em lei.

Resolução do Tribunal Superior Eleitoral

Título sob o qual são lavradas as decisões do Tribunal de caráter administrativo,

contencioso-administrativo ou normativo.

Ver também

Acórdão / Instrução do Tribunal Superior Eleitoral / Legislação eleitoral.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Reunião eleitoral

Concentração de pessoas objetivando a propaganda de candidatos a postos eletivos, a

qual somente é permitida após a respectiva escolha pela convenção.

Ver também

Comício / Convenção partidária / Propaganda eleitoral.

Referência

SWENSSON, Walter Cruz. Reunião eleitoral. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito.

São Paulo: Saraiva, 1977- . v. 66, p. 237-239.

Revisão do eleitorado

Procedimento pelo qual os Tribunais Regionais convocam os eleitores inscritos numa

zona eleitoral para que compareçam pessoalmente ao cartório eleitoral ou em postos

para esse fim criados, a fim de se verificar a regularidade da sua inscrição eleitoral.

Também o TSE, ao conduzir o processamento dos títulos eleitorais, determinará de

ofício a revisão ou correição das zonas eleitorais nas hipóteses da Lei nº 9.504/97.

Ver também

Lista eleitoral.

Revista de Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral

A revista Jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (RJTSE) passou a ser editada

em 1990, em substituição ao Boletim Eleitoral – até então a publicação oficial das

decisões selecionadas do TSE. Com periodicidade trimestral, ela apresenta os julgados

da Corte em seu inteiro teor, selecionados por analistas judiciários especializados em

pesquisa de jurisprudência. A revista conta com um índice de assuntos rotativo

abrangente e um índice numérico que permitem ao usuário encontrar com facilidade a

informação de seu interesse.

Ver também

Acórdão / Resolução do Tribunal Superior Eleitoral.

Referência

REVISTA DE JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

(RJTSE). Brasília: Tribunal Superior Eleitoral, 1990- . Disponível em:

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

<http://www.tse.jus.br/internet/CatalogoPublicacoes/revista-eletronica/index>. Acesso

em: 12 ago 2008.

Santinho - Galeria

(...) Pequeno prospecto de propaganda eleitoral com retrato e número do candidato a

cargo público.

Ver também

Propaganda eleitoral / Volante.

Referência

SANTINHO. In: HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco

Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva,

2001. p. 2513.

Seção eleitoral

É o local onde serão recepcionados os eleitores que exercerão o direito de voto. Nela

funcionará a mesa receptora, composta de seis mesários nomeados pelo juiz eleitoral.

Na seção eleitoral ficará instalada a urna eletrônica, equipamento no qual serão

registrados os votos.

Ver também

Eleição / Mesa receptora de votos / Urna eletrônica / Zona eleitoral.

Referência

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Juízes e promotores: voto impresso: eleições

2002. São Paulo: IOESP, 2002. p. 11.

Segundo turno

Ver Turno eleitoral.

Selo eleitoral

Documento emitido com esta designação, em 1966, pelo Tesouro Nacional, em

obediência ao art. 57, § 4º da Lei nº 4.961, de 4.5.66, para "pagamento de emolumentos,

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

custas, despesas e multas, tanto as administrativas como as penais, devidas à Justiça

Eleitoral."

Contudo, em 20.10.66, a Lei nº 5.143/66, em seu art. 15, aboliu o imposto do selo. A

Secretaria da Receita Federal, pela Instrução Normativa nº 36/96, art. 1º, diz que "as

multas previstas no Código Eleitoral e leis conexas serão recolhidas ao Tesouro

Nacional por intermédio das agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de

receitas federais, mediante preenchimento de Documentação de Arrecadação de

Receitas Federais (Darf), preenchida de acordo com as instruções anexas."

Ver também

Justiça Eleitoral.

Sigilo do voto

Direito assegurado ao eleitor de, em uma cabina, assinalar na cédula oficial [ou na urna

eletrônica] o nome do candidato de sua escolha e de fechá-la [ou confirmar], sem que

seu conteúdo seja conhecido até mesmo pelos mesários.

Ver também

Cabina eleitoral / Voto secreto.

Referência

SIGILO do voto. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 337.

Sistema eleitoral

A expressão "sistema eleitoral" designa o modo, os instrumentos e os mecanismos

empregados nos países de organização política democrática para constituir seus poderes

Executivo e Legislativo. A base de um sistema eleitoral são as circunscrições

eleitorais — que compreendem todo o país, estado ou província, um município ou um

distrito.

Ver também

Alistamento eleitoral / Candidato / Circunscrição eleitoral / Votação.

Referência

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

SISTEMA eleitoral. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 910-912.

Sistema eleitoral distrital

O sistema distrital é um dos métodos utilizados para eleger membros dos corpos

legislativos nacionais, regionais e/ou locais, em pequenas circunscrições,

denominadas distritos. Em cada distrito, a eleição pode ser feita pelo sistema

distrital puro ou pelo distrital misto.

Ver também

Voto distrital.

Referência

SISTEMA eleitoral distrital. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o

processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação

Peirópolis, 1996. p. 912-913.

Sistema eleitoral majoritário

É aquele no qual considera-se eleito o candidato que receber, na respectiva

circunscrição – país, estado, município –, a maioria absoluta ou relativa, conforme o

caso, dos votos válidos (descontados os nulos e os em branco).

No Brasil, exige-se a maioria absoluta dos votos para a eleição do presidente da

República , dos governadores dos estados e do Distrito Federal e dos prefeitos dos

municípios com mais de 200.000 eleitores. Caso nenhum candidato alcance a maioria

absoluta dos votos na primeira votação, realiza-se um segundo turno entre os dois mais

votados no primeiro.

Para a eleição dos senadores da República e dos prefeitos dos municípios com menos de

200.000 eleitores exige-se apenas a maioria relativa dos votos, não havendo

possibilidade de segundo turno.

Ver também

Turno eleitoral.

Referência

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

SISTEMA eleitoral majoritário. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e

político: o processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos;

Fundação Peirópolis, 1996. p. 913-914.

Sistema eleitoral proporcional

O sistema eleitoral proporcional, segundo a Constituição, é utilizado para a composição

do Poder Legislativo, com exceção do Senado Federal. Assim, as vagas nas Câmaras de

Vereadores, Assembléias legislativas dos estados, Câmara Legislativa do Distrito

Federal e na câmara dos deputados serão distribuídas em proporção aos votos obtidos

pelos partidos ou coligações partidárias.

A partir dos votos apurados para determinada legenda, as vagas nas casas legislativas

serão preenchidas pelos candidatos mais votados da lista do partido ou coligação, até o

limite das vagas obtidas, segundo o cálculo do quociente partidário e distribuição das

sobras.

Ver também

Média / Quociente eleitoral / Sobras eleitorais.

Sobras eleitorais

Ver Média.

Sublegenda

Mecanismo adotado no Brasil nas décadas de 60 e 70 que permitia às facções de um

partido a apresentação dos seus candidatos às eleições para governador, prefeito e

senador, atribuindo-se ao candidato que obtivesse o maior número de votos o total

obtido pelo conjunto das facções.

Ver também

Partido político.

Referência

SUBLEGENDA. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB, 2000.

p. 390-392.

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87

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Sufrágio

Refere-se ao direito do cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da

atividade do Estado.

Ver também

Eleição / Votação.

Referência

SUFRÁGIO. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed. rev. e ampl.

Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 234.

Sufrágio capacitário

É o sistema de sufrágio limitado, opondo-se ao universal. Por ele, o eleitorado, isto é,

as pessoas que têm a faculdade de votar, devem possuir um certo grau de instrução,

comprovado pela posse de um diploma acadêmico ou pelo exercício de certas

profissões.

Por essa forma, os colégios eleitorais seriam constituídos simplesmente de pessoas que

mostrassem certa desenvoltura intelectual.

Ver também

Sufrágio / Eleição / Voto restrito.

Referência

SUFRÁGIO. In: SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 15. ed. rev. e atual. Rio

de Janeiro: Forense, 1999. p. 782-783.

Sufrágio censitário

Concede-se o direito de voto apenas ao cidadão que preencher certa condição

econômica. A alistabilidade eleitoral pressupõe condição econômica satisfatória. A

CF/1934, por exemplo, excluía os mendigos.

O sufrágio censitário, semelhantemente ao sufrágio capacitário, é de natureza restrita,

opondo-se ao universal, pois se limita às pessoas de fortuna, ou aos contribuintes de

quantias, que as levam à constituição dos colégios eleitorais.

Ver também

Sufrágio / Eleição / Voto restrito.

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88

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Referência

CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. Direito eleitoral brasileiro: o

Ministério Público Eleitoral, as eleições em face da Lei nº 9.504/97. 3. ed. rev. ampl. e

atual. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. p. 177.

Sufrágio direto

Ver Eleição direta.

Sufrágio igual

Ver Voto igual.

Sufrágio indireto

Ver Eleição indireta.

Sufrágio majoritário

Ver Sistema eleitoral majoritário.

Sufrágio obrigatório

Ver Voto obrigatório.

Sufrágio por aclamação

A votação ocorre verbalmente, em voz alta.

Ver também

Sufrágio.

Referência

CERQUEIRA, Thales Tácito Pontes Luz de Pádua. Direito eleitoral brasileiro: o

Ministério Público Eleitoral, as eleições em face da Lei nº 9.504/97. 2. ed. rev. ampl. e

atual. Belo Horizonte: Del Rey, 2002. p. 238.

Sufrágio proporcional

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89

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver Sistema eleitoral proporcional.

Sufrágio qualificado

Ver Voto restrito.

Sufrágio restrito

Ver Voto restrito.

Sufrágio universal

Aquele sistema que não impõe ao exercício do direito de votar nenhum requisito,

restrição ou condição, salvo a incapacidade civil ou suspensão dos direitos políticos.

Todo cidadão civilmente capaz e habilitado pela Justiça Eleitoral, que não esteja

suspenso dos seus direitos políticos, pode votar, escolhendo candidatos para ocupar

cargos eletivos.

Ver também

Sufrágio.

Referência

SUFRÁGIO universal. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 4, p. 458.

Título de eleitor - ver mais

Documento que atesta alistamento eleitoral, habilitando o cidadão a exercer o direito de

voto.

Ver também

Alistamento eleitoral.

Referência

TÍTULO de eleitor. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 571.

Título eleitoral

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver Título de eleitor.

Totalizador

É o documento expedido pela junta eleitoral que revela o total dos boletins,

individualmente considerados. Assim, as somas dos números constantes de todos os

boletins acusarão os resultados do totalizador que, de resto, é o resultado geral da

eleição naquela zona.

Ver também

Apuração da eleição.

Referência

CÂNDIDO, Joel José. Direito eleitoral brasileiro. 7. ed. rev. e atual. São Paulo:

Edipro, 1998. p. 211.

Transfugismo partidário

Mudança de partido de candidato eleito para nova agremiação, sem justo motivo. Uma

das formas de manifestação da infidelidade partidária. O partido político interessado

pode pedir, perante a Justiça Eleitoral, a decretação da perda de cargo eletivo do

candidato em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa.

Ver também

candidato / infidelidade partidária/ partido político.

Referência

1. Resolução n. 22.610, de 25 de outubro de 2007, artigo 1º, §1º.

2. Revista Paraná Eleitoral nº 67. A titularidade do mandato eletivo nos sistemas

majoritário e proporcional e seus reflexos sobre a infidelidade partidária. Autor: Nayana

Shirado Disponível

em http://www.paranaeleitoral.gov.br/artigo_impresso.php?cod_texto=262. Acesso em

25 de maio de 2009.

Transporte de eleitor

Direito assegurado aos eleitores pela Lei nº 6.091/74 de, no dia da votação, serem

transportados, sem qualquer ônus para si, até o local de votação.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

"O transporte de eleitores somente será feito dentro dos limites territoriais do respectivo

município e quando das zonas rurais para as mesas receptoras distar pelo menos dois

quilômetros" (Lei nº 6.091/74, art. 4º, § 1º).

É vedado, por essa lei, o transporte de eleitores desde o dia anterior até o posterior à

eleição. Só será permitido o transporte se estiver a serviço da Justiça Eleitoral, se for

coletivo de linha regular e não fretado, se for de uso individual do proprietário, para o

exercício do próprio voto e dos membros de sua família e se a serviço normal, sem

finalidade eleitoral, de veículos de aluguel não atingidos por requisição da Justiça

Eleitoral. (Lei nº 6.091/74, art. 5º.)

Ver também

Eleição / Legislação eleitoral.

Tribunal Regional Eleitoral

Órgão regional da Justiça Eleitoral. A sede de cada Tribunal Regional se encontra na

capital dos estados e no Distrito Federal. Os regionais têm sua composição e

competências estabelecidas no Código Eleitoral. A Corte Regional compõe-se de dois

juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, dois juízes de direito

escolhidos pelo Tribunal de Justiça, um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na

Capital do Estado ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido,

em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo e, nomeados pelo

presidente da República, dois advogados indicados pelo Tribunal de Justiça em lista

sêxtupla. Dentre suas competências, destacam-se as de cumprir e fazer cumprir as

decisões e instruções do TSE; responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe

forem feitas em tese por autoridade pública ou partidos políticos; apurar os resultados

finais da eleições para governador, vice-governador e membros do Congresso Nacional

e expedir os diplomas dos eleitos.

Ver também

Justiça Eleitoral.

Tribunal Superior Eleitoral - ver mais

Órgão máximo da Justiça Eleitoral. A composição da Corte – formada por três ministros

do Supremo Tribunal Federal, dois ministros do Superior Tribunal de Justiça e dois

juristas – e as competências estão previstas no Código Eleitoral. Presidido por um dos

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

ministros dos STF, o TSE elege, ainda, dentre os ministros do STJ, o seu corregedor-

geral. O TSE coordena todos os trabalhos eleitorais no país, julga recursos interpostos

das decisões dos TREs e responde, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem

feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido

político e diploma os eleitos para os cargos de presidente e vice-presidente da

República.

Ver também

Justiça Eleitoral.

Turno eleitoral

Cada etapa do processo de votação para eleição de candidatos de certos cargos eletivos,

que se dá quando o candidato mais votado não consegue a maioria absoluta dos votos

válidos. No primeiro turno, tem-se uma votação para a qual concorrem todos os

candidatos e, no segundo, apenas os dois primeiros colocados do turno anterior, desde

que o mais votado não tenha alcançado a maioria absoluta.

Ver também

Eleição / Eleição majoritária.

Referência

TURNO. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva, 1998. v.

4, p. 649.

Urna biométrica

Urna Eletrônica que utiliza o sistema biométrico no qual o eleitor é reconhecido pelas

digitais e fotografia.

Ver também

Biometria / Identificação Biométrica / Urna Eletrônica / Voto Eletrônico

Urna de contigência

Urna eletrônica que substitui, em caso de defeito irrecuperável, aquela que estava em

funcionamento na seção eleitoral.

Ver também

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93

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Urna eletrônica.

Referência

URNA de contingência. In: BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Thesaurus. 6. ed.

rev. e ampl. Brasília: Secretaria de Documentação e Informação, 2006. p. 246.

Urna eleitoral

Recipiente em que são depositados os votos no decorrer das eleições.

Ver também

Cabina eleitoral / Sigilo do voto / Urna eletrônica / Voto secreto.

Referência

SWENSSON, Walter Cruz. Urna eleitoral. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito.

São Paulo: Saraiva, 1977-. v. 76, p. 65-66.

Urna eletrônica

Equipamento de processamento de dados que, junto com o seu software (programas),

permite a coleta de votos em uma eleição, de forma ergonômica, rápida e segura. O

presidente da Mesa terá, de uma forma descomplicada, controle total do andamento da

eleição. O equipamento foi previsto para operar nas mais diversas condições climáticas

e de infra-estrutura.

[O nome original da urna eletrônica era coletor eletrônico de voto (CEV).]

Ver também

Cabina eleitoral / Sigilo do voto / Urna eleitoral / Voto secreto.

Referência

CAMARÃO, Paulo César Bhering. O voto informatizado: legitimidade democrática.

São Paulo: Empresa das Artes, 1997. p. 107-108.

Verticalização

Ver Princípio da coerência.

Volante

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

(...) Na propaganda [eleitoral]: o trabalho impresso de um ou de ambos os lados do

papel, sem dobras, de pequeno formato, para distribuição ao público.

Ver também

Eleição / Propaganda eleitoral / Santinho.

Referência

VOLANTE. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva, 1998.

v. 4, p. 754.

Votação

1. Ato, processo ou efeito de votar.

2. O conjunto dos votos dados ou recolhidos numa eleição, ou o conjunto dos votos de

cada candidato que dela participou.

Ver também

Votação eletrônica.

Referência

VOTAÇÃO. In: HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco

Manoel de Mello. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva,

2001. p. 2883.

Votação eletrônica

Votação eletrônica é o registro dos votos em equipamentos eletroeletrônico

desenvolvido pela Justiça Eleitoral brasileira para este fim específico.

A votação eletrônica foi implantada no Brasil nas eleições municipais de 1996, ocasião

em que 33% do eleitorado (capitais e municípios com mais de 250 mil eleitores)

votaram nessa modalidade.

Na eleição seguinte – 1998, foi expandida para cerca de 60% do eleitorado (cidades

acima de 40 mil eleitores).

A partir das eleições de 2000, todos os eleitores votaram nas urnas eletrônicas.

Ver também

Voto eletrônico.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Votação paralela

Votação feita no dia da eleição para auditoria de verificação, por amostragem, do

funcionamento das urnas eletrônicas de seções eleitorais sorteadas no dia anterior. As

cédulas de votação paralela são preenchidas por representantes dos partidos políticos e

coligações e posteriormente incluídas na urna eletrônica para verificação da

regularidade do processo de votação.

Ver também

Votação.

Votação secreta

É aquela em que se efetiva por meio do escrutínio ou do sufrágio secreto, em que cada

votante deposita seu voto em urna.

Ver também

Cabina eleitoral / Voto secreto.

Referência

VOTAÇÃO secreta. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 758.

Voto

a) Exercício do sufrágio; b) modo de manifestar a vontade numa deliberação coletiva; c)

ato do eleitorado para escolher aquele que vai ocupar certo cargo ou exercer uma

função; d) meio pelo qual os eleitores selecionam, formalmente, os candidatos; e)

opinião individual.

Ver também

Sufrágio / Sufrágio universal / Voto a descoberto / Voto australiano / Voto

cantado / Voto colorido / Voto corrente / Voto cumulativo / Voto da mulher / Voto de

cabresto / Voto de eficácia parcial / Voto de legenda / Voto direto / Voto distrital / Voto

do eleitor residente no exterior / Voto do preso / Voto em branco / Voto em

separado / Voto eletrônico / Voto facultativo / Voto igual / Voto indireto / Voto

limitado / Voto nulo / Voto obrigatório / Voto partidário / Voto pessoal / Voto por

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

correspondência /Voto proporcional / Voto restrito / Voto secreto / Voto singular / Voto

uninominal / Voto válido.

Referência

VOTO. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva, 1998. v. 4,

p. 758.

Voto a descoberto

Emitido de tal forma que se torna conhecida de todos a manifestação da vontade do

eleitor.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO a descoberto. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB,

2000. p. 419-421.

Voto aberto

Ver Voto a descoberto.

Voto australiano

Voto com utilização de cabine, para maior privacidade do eleitor. Foi, pela primeira

vez, utilizado na Austrália, em 1857.

Ver também

Voto / Voto direto / Voto secreto.

Referência

VOTO australiano. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB,

2000. p. 422.

Voto cantado

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Na verdade, o voto em voz alta, quando da utilização de urnas eletrônicas como

instrumento auxiliar à apuração da eleição com urnas tradicionais. O voto cantado foi,

pela primeira vez, estudado pela Justiça Eleitoral de Santa Catarina.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO cantado. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB, 2000. p.

422-423.

Voto colorido - ver mais

O que utiliza cédulas de cores diferentes para cada candidato ou partido. No Brasil, foi

instituído pela Lei nº 4.109, de 27 de julho de 1962, mas não aplicado.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO colorido. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB, 2000. p.

423.

Voto corrente

Fraude inventada, ao que parece, em fins do século passado, na Tasmânia, Austrália.

Inicia-se pela subtração, no instante da votação, de uma cédula oficial e sua troca por

uma cédula falsa, que é depositada na urna. Com a cédula verdadeira, fora da seção

eleitoral, um indivíduo assinala seu candidato e a entrega a um eleitor, pedindo-lhe que,

depois de votar, traga-lhe a cédula oficial que receber, em branco. O processo se repete,

condicionando o voto de inúmeros eleitores.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO corrente. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB, 2000. p.

423-424.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Voto cumulativo - ver mais

Aquele em que o eleitor ou votante dispõe de mais de um voto, podendo dar ao mesmo

candidato o número de votos que lhe possam ser atribuídos, nele cumulando os votos

que poderiam ser distribuídos entre vários candidatos.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO cumulativo. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 759.

Voto da mulher - ver mais

A exclusão feminina da cena eleitoral foi generalizada, em todos os países, até meados

do século passado. No Brasil, as mulheres obtiveram, em 1932, o direito de votar e de

serem votadas – o jus suffragii e o jus honorum , como distinguiam os romanos.

Ver também

Voto.

Voto de cabresto - ver mais

Diz-se do voto dado pelo eleitor aos candidatos que lhe são inculcados por um chefe

político ou cabo eleitoral, sem que o votante – denominado " eleitor de cabresto" – saiba

exatamente em quem vota, ou por que vota. Tais eleitores são transportados para

"currais eleitorais", onde são alimentados e festejados, e de onde somente saem na hora

de depositar o voto na seção eleitoral.

Ver também

Voto / Eleitor de cabresto.

Referência

VOTO de cabresto. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 970.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Voto de eficácia parcial

Ocorre toda vez que a manifestação do eleitor só serve para contagem na legenda,

logicamente nas eleições pelo sistema proporcional.

Ver também

Voto.

Referência

NASCIMENTO, Tupinambá Miguel Castro do. Lineamentos de direito eleitoral.

Porto Alegre: Síntese, 1996. p. 26.

Voto de legenda

É aquele em que o eleitor não manifesta sua vontade por um candidato específico, mas

por qualquer dos candidatos do partido em que tenha votado. Optando pelo voto no

partido e não no candidato, seu voto é considerado válido, sendo contado para o cálculo

do quociente eleitoral da mesma forma que os votos nominais. Assim, sua manifestação

é no sentido de que a vaga seja preenchida pelo partido no qual tenha votado,

independentemente do candidato daquela legenda que venha a ocupá-la. Quer o eleitor

que a vaga seja distribuída para o seu partido, mas não indica, em seu voto, qual a

pessoa a ocupar a vaga que procura conquistar para ele.

Tipo de voto existente tão somente nas eleições proporcionais. Nas eleições

majoritárias, pela inexistência de múltiplos candidatos de um mesmo partido, o voto na

legenda é, necessariamente, voto nominal. Na eleição para o Senado Federal, embora

eventualmente ocorra eleição com mais de um candidato por partido, cada candidato

concorre a uma vaga específica, não disputando, entre si, o mesmo cargo. Deste modo,

deve o eleitor manifestar sua vontade duas vezes, inviabilizando desta forma o voto de

legenda, nessa eleição.

Ver também

Voto / Legenda partidária.

Voto direto - ver mais

É o modo pelo qual o eleitor vota diretamente no candidato ao cargo a ser preenchido.

No Brasil, atualmente, os representantes de todos os níveis dos poderes Legislativo e

Executivo são eleitos pelo voto direto.

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“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Voto.

Referência

TELES, Ney Moura. Direito eleitoral: comentários à Lei nº 9.504, de 30.9.97:

jurisprudência e resoluções do TSE. São Paulo: Atlas, 1998. 416 p.

Voto distrital

Espécie de voto em que o eleitor elege deputados e vereadores pelo sistema majoritário,

com a divisão do território em circunscrições menores. No voto distrital cada partido

político apresenta um candidato por circunscrição eleitoral e o mais votado é o eleito.

Ver também

Voto.

Voto do eleitor residente no exterior

O eleitor brasileiro residente no exterior tem a faculdade de votar somente nas eleições

para presidente e vice-presidente da República, e desde que especificamente cadastrado

para esse fim. Organizam-se seções eleitorais sempre que, na jurisdição da missão

diplomática (embaixada) ou do consulado geral, haja o mínimo de trinta eleitores

cadastrados.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO do eleitor residente no exterior. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e

político: o processo político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos;

Fundação Peirópolis, 1996. p. 972.

Voto do preso

Voto de eleitor preso provisoriamente, garantido constitucionalmente, pois só há

suspensão ou privação temporária do direito político em caso de condenação criminal

transitada em julgado enquanto durarem seus efeitos (Laertes de M. Torrens).

Ver também

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101

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Direitos políticos / Voto.

Referência

VOTO do preso. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 760.

Voto eletrônico

Voto composto e registrado em meio de armazenamento eletroeletrônico. No Brasil,

este equipamento é denominado urna eletrônica.

Ver também

Urna eletrônica / Voto.

Voto em branco - ver mais

Aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO em branco. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 760.

Voto em separado

Aquele autorizado pela Justiça Eleitoral quando persistirem dúvidas a respeito da

identidade do eleitor e/ou houver impugnação à sua identidade por parte de fiscais,

delegados de partidos, candidatos ou qualquer eleitor.

O voto em separado se efetiva pelo seguinte procedimento: o presidente da mesa

receptora, em uma sobrecarta branca, escreverá "impugnado por 'F'"; entregá-la-á ao

eleitor, para que ele, na presença da mesa e dos fiscais, nela coloque a cédula oficial em

que votou, assim como o seu título, a folha de impugnação e qualquer outro documento

oferecido pelo impugnante; o eleitor, então, fechará a sobrecarta e a depositará na urna;

essa "circunstância" será anotada em ata da seção eleitoral.

Atualmente, com a existência do sistema eletrônico de votação, o Tribunal Superior

Eleitoral diz que "será impedido/a de votar o/a eleitor/a cujo nome não figure na folha

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102

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

de votação ou no cadastro de eleitores da seção constante da urna eletrônica, ainda que

apresente título correspondente à seção e documento que comprove a sua identidade;

nessa hipótese, a mesa receptora reterá o título apresentado e orientará o/a eleitor/a a

comparecer ao cartório eleitoral a fim de regularizar a sua situação." (Res. nº

21.633/2004, art. 54, § 2º).

Ver também

Voto.

Voto em trânsito

É a possibilidade de voto ao eleitor que esteja fora de seu domicílio eleitoral no dia da

eleição. Atualmente esta modalidade de voto existe apenas nas eleições para Presidente

e Vice-Presidente da República, em urnas especiais, instaladas nas capitais dos Estados.

Ver também

Voto.

Referência:

BRASIL. Lei nº 4.737 de 15 de julho de 1965. In: BRASIL. Tribunal Superior

Eleitoral. Código eleitoral anotado e legislação complementar. Edição especial,

revista e atualizada, a partir do texto da 8. edição de 2008. Brasília: Tribunal Superior

Eleitoral, Secretaria de Gestão da Informação, 2009. Art. 233-A, p. 113.

Voto encadeado

Ver Voto corrente.

Voto facultativo

Aquele não exigido por lei, que dispensa sua obrigatoriedade a maiores de setenta anos,

aos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e aos analfabetos.

Ver também

Analfabeto / Voto.

Referência

VOTO facultativo. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 760.

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103

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Voto feminino

Ver Voto da mulher.

Voto formiguinha

Ver Voto corrente.

Voto igual

Diz-se igual o valor quando o voto de cada eleitor tem o mesmo peso,

independentemente de sua posição, fortuna, religião, clã social ou outra forma de

discriminação.

Ver também

Voto / Voto restrito.

Referência

QUEIROZ, Ari Ferreira de. Direito eleitoral. 4. ed. Goiânia: Jurídica IEPC, 1998. p.

44.

Voto impresso

Resultado do voto de cada eleitor impresso em papel pela urna eletrônica. Quando o

eleitor, votando na urna eletrônica, termina a composição de seu último voto pela ordem

dos cargos, seu voto, para cada cargo, é impresso e pode ser conferido visualmente.

Essa modalidade de voto impresso foi utilizada em 23 (vinte e três) mil urnas

eletrônicas nas eleições gerais de 2002. Após essa eleição, a Justiça Eleitoral analisou

suas vantagens e desvantagens e, em outubro de 2003, o Congresso Nacional

promulgou a Lei nº 10.740 substituindo o "voto impresso" pelo seu registro digital.

Ver também

Voto / Voto eletrônico.

Voto incompleto

Ver Voto limitado.

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104

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Voto indireto

Aquele em que os eleitores elegem delegados que, por sua vez, escolherão aqueles que

vão ocupar cargos políticos.

Ver também

Eleição indireta / Voto.

Referência

VOTO indireto. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 760.

Voto limitado - ver mais

Quando o eleitor, em uma escolha plurinominal, não tem o direito de votar na totalidade

das cadeiras a preencher.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO limitado. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB, 2000. p.

449-453.

Voto nominal

Voto para um candidato através de seu nome ou número.

Ver também

Voto de legenda

Voto no exterior

Ver Voto do eleitor residente no exterior.

Voto nulo - ver mais

É considerado voto nulo quando o eleitor manifesta sua vontade de anular, digitando na

urna eletrônica um número que não seja correspondente a nenhum candidato ou partido

político oficialmente registrados. No caso de uso de cédula de papel, é nulo o voto

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105

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

quando o eleitor faz qualquer marcação que não identifique de maneira clara o nome, ou

o número do candidato, ou o número do partido político. São nulos, igualmente, os

votos cujas cédulas contenham elementos gráficos estranhos ao ato de votar. O voto

nulo é apenas registrado para fins de estatísticas e não é computado como voto válido,

ou seja, não vai para nenhum candidato, partido político ou coligação.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO nulo. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político. São Paulo:

Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996. 1 CD-ROM.

Voto obrigatório - ver mais

Em certos sistemas eleitorais, o eleitor não pode se recusar, sem justo motivo, a

comparecer à votação, sendo-lhe aplicadas sanções pela falta injustificada. Ao voto

emitido nesses regimes, denomina-se voto obrigatório.

É o caso do Brasil, onde o não-comparecimento às eleições, sem causa legítima, torna o

eleitor passível de multas pecuniárias, cobráveis executivamente.

Ver também

Abstenção eleitoral / Voto.

Referência

VOTO. In: SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 15. ed. rev. e atual. Rio de

Janeiro: Forense, 1999. p. 872-873.

Voto partidário

Denomina-se voto partidário, nas eleições pelo sistema proporcional (deputados

federais, estaduais, distritais e territoriais e de vereadores), aquele dado nominalmente a

um dos candidatos registrados por determinado partido ou coligação, ou aquele no qual

o eleitor simplesmente escreveu o nome ou a sigla do partido ou coligação, sem

mencionar expressamente qualquer candidato.

A soma dos votos partidários, obtidos por cada um dos partidos e/ou coligações que

participam da eleição, é empregada, como dividendo, na determinação do número de

deputados ou vereadores eleitos por eles, naquela circunscrição. A operação consiste em

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106

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

dividir o total de votos partidários pelo quociente eleitoral. O resultado é o quociente

partidário, isto é: o número de eleitos pelo partido ou coligação na dita circunscrição.

Ver também

Voto / Voto de legenda.

Referência

VOTO partidário. In: FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político: o processo

político e legislativo no Brasil. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996.

p. 973.

Voto pessoal

Aquele que só pode ser emitido pelo próprio votante, não se admitindo que ele vote por

meio de correspondência ou procurador munido com poderes especiais.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO pessoal. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 760.

Voto plural

O que concede, ao eleitor, maior ou menor número de votos, segundo sua capacidade

civil, a posse de um patrimônio, ou o pagamento de certo nível de impostos.

Ver também

Voto cumulativo.

Referência

VOTO plural. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB, 2000. p.

457.

Voto popular

Direito-dever do cidadão de manifestar sua vontade por meio do sufrágio direto,

universal e secreto, de plebiscito e de referendo.

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107

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Ver também

Voto.

Referência

VOTO popular. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 760.

Voto por correspondência

Declaração da vontade do eleitor ausente do local onde se encontra a mesa eleitoral,

enviada por meio de carta ao colégio eleitoral. No Brasil, é proibido nas eleições a

cargos políticos.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO por correspondência. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo:

Saraiva, 1998. v. 4, p. 760.

Voto proporcional

Aquele dado aos candidatos às eleições proporcionais. Não há qualquer diferença entre

o voto "proporcional" e o voto "majoritário", senão a eleição em que o eleitor participa.

Ver também

Sistema eleitoral proporcional / Voto.

Voto público

Ver Voto a descoberto.

Voto restrito

Aquele em que o direito de eleger é atribuído conforme a instrução ou a situação

econômica do eleitor.

Ver também

Voto / Voto igual.

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108

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Referência

VOTO restrito. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 761.

Voto secreto - ver mais

É o que se dá mediante escrutínio, não podendo ser conhecido de terceiros seu conteúdo

e o nome do votante que o proferiu.

Ver também

Cabina eleitoral / Voto.

Referência

VOTO secreto. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 761.

Voto singular

Aquele em que o eleitor só tem direito a um único sufrágio.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO singular. In: DINIZ, Maria Helena. Dicionário jurídico. São Paulo: Saraiva,

1998. v. 4, p. 761.

Voto uninominal

Em que o eleitor vota por um candidato, isoladamente, e não por uma lista.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO uninominal. In: PORTO, Walter Costa. Dicionário do voto. Brasília: UnB,

2000. p. 471.

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109

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

Voto universal

Ver Sufrágio universal.

Voto válido

A legislação eleitoral considera como válido o voto dado diretamente a um determinado

candidato ou a um partido (voto de legenda). Os votos nulos não são considerados

válidos desde o Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65). Já os votos em branco não são

considerados válidos desde a Lei nº 9.504/97.

Ver também

Voto.

Referência

VOTO válido. In: SISTEMAS eleitorais. Disponível em: <http://www.tre-

mg.jus.br/portal/website/eleicoes/index.html>. Acesso em: 24 jan. 2008.

Voto vinculado

É aquele em que o eleitor está condicionado a votar em candidatos de um mesmo

partido às eleições para a Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa, sob pena de

nulidade do voto para os dois cargos.

Instituído pelo Código Eleitoral de 1965 (art. 146, IX, b), foi eliminado da legislação

eleitoral pela Lei nº 7.434, de 19 de dezembro de 1985.

Ver também

Voto.

Zerésima - ver mais

Documento emitido em cada seção eleitoral indicando que não existe voto

registrado. Este documento é emitido após o procedimento de inicialização da

urna eletrônica, servindo para atestar que não há registro de voto para nenhum

dos candidatos.

Ver também

Urna eletrônica.

Referência

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110

“Onde nos encontraremos no futuro será o resultado das decisões que tomamos hoje"

CAMARÃO, Paulo César Bhering. O voto informatizado: legitimidade

democrática. São Paulo: Empresa das Artes, 1997. p. 108.

Zona eleitoral

Região geograficamente delimitada dentro de um Estado, gerenciada pelo

cartório eleitoral, que centraliza e coordena os eleitores ali domiciliados. Pode

ser composta por mais de um município, ou por parte dele. Normalmente segue

a divisão de comarcas da Justiça Estadual.

Ver também

Apuração da eleição / Circunscrição eleitoral / Eleição / Justiça Eleitoral / Juiz

eleitoral / Seção eleitoral.

Referência

ZONA eleitoral. In: GLOSSÁRIO. Disponível em: <http://www.tre-

sc.gov.br/site/ferramentas-do-portal/glossario/index6c77l?

uid=196&cHash=e322bf128e> . Acesso em: 1 fev. 2008.

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