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Glossário 1. Albedo No vestibular da UFMG de 2009 na prova de Geografia foi cobrado o conceito Albedo. A definição que a instituição fez foi que o albedo é a capacidade de reflexão da radiação solar. Quanto mais clara a superfície, maior a reflexão e menor a absorção do calor, e, portanto, menor é a irradiação e o aquecimento da atmosfera. Ainda nessa questão os alunos deveriam colocar que seria conveniente a adoção de certas medidas em centros urbanos como pintar o telhadas das casas de branco, ou as calçadas com clores mais claras para amenizar os efeitos das ilhas de calor já que assim se reduziria os índices de absorção de energia. Ayoade coloca que é um valor geralmente expresso em porcentagem que indica a proporção da reflexão de energia solar e que varia de acordo com o comprimento da, o ângulo dos raios incidentes e a natureza da superfície refletora. Figura 01 – Valores de Albedo (em %) 1

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Glossrio1. AlbedoNo vestibular da UFMG de 2009 na prova de Geografia foi cobrado o conceito Albedo. A definio que a instituio fez foi que o albedo a capacidade de reflexo da radiao solar. Quanto mais clara a superfcie, maior a reflexo e menor a absoro do calor, e, portanto, menor a irradiao e o aquecimento da atmosfera. Ainda nessa questo os alunos deveriam colocar que seria conveniente a adoo de certas medidas em centros urbanos como pintar o telhadas das casas de branco, ou as caladas com clores mais claras para amenizar os efeitos das ilhas de calor j que assim se reduziria os ndices de absoro de energia. Ayoade coloca que um valor geralmente expresso em porcentagem que indica a proporo da reflexo de energia solar e que varia de acordo com o comprimento da, o ngulo dos raios incidentes e a natureza da superfcie refletora.Figura 01 Valores de Albedo (em %)

Disponvel em: http://files.mikajojo.webnode.com.br/200000057-f1638f1df9/Albedo-wallpaper[1].jpg. Acesso em: 20 de nov. de 2011.2. Alsios

Os ventos alsios ou alisados existem entre o equador e os trpicos (de cncer e capricrnio), soprando de nordeste no Hemisfrio Norte e de sueste no Hemisfrio Sul. Resultam de um fluxo entra as regies de altas presses sub-tropicais e o equador, sofrendo a ao da fora de Coriolis que exerce um desvio para a direita no Hemisfrio Norte e para a esquerda no Hemisfrio Sul.

3. Atmosfera

Quando falamos de atmosfera quase nunca lembramos da sua importncia para a vida na Terra. Essa cama fina de gases, sem cheiro, sem cor e sem gosto mantida pela ao gravitacional presa a Terra e responsvel pelo surgimento e pela manuteno da vida. uma mistura de gases: Nitrognio com aproximadamente78% da sua composio, Oxignio com 21%, Argnio com quase 1% e outros gases como Bixido de Carbono, Nenio, Hlio, Oznio e etc.Por no ser homognea e apresentar caractersticas diferentes com o decorrer da altura, inclusive com diferenciao na composio dos gases a atmosfera dividida em camadas que so: Troposfera, Estratosfera, Mesosfera, Termosfera , Ionosfera e Exosfera. O glossrio do Instituto de Meteorologia de Portugal assim os classifica:Troposfera Regio mais baixa da atmosfera em que, geralmente, a temperatura desce com a altitude a uma taxa de cerca de 6.5C por Km. Em algumas partes da atmosfera pode haver uma camada pouca espessa em que a temperatura aumenta com a altitude, designada por camada de inverso de temperatura. na troposfera que ocorre a maior parte dos fenmenos meteorolgicos como, por exemplo, nuvens, trovoadas e precipitao. Estratosfera Regio acima da troposfera, que se estende desde a tropopausa at altitudes de cerca de 50 km, em que a temperatura aumenta com a altitude e em que ocasionalmente se podem observar nuvens nacaradas. Mesosfera Regio acima da estratosfera, que se estende desde a estratopausa at altitudes de cerca de 80 km e em que a temperatura diminui com a altitude. Termosfera Regio acima da mesosfera, que se estende desde a mesopausa at altitudes de cerca de 400 km quando a atividade solar menor e at cerca de 500 km quando a atividade solar maior. Camada em que a composio qumica da atmosfera se altera consideravelmente, com a separao de molculas em tomos isolados por ao de raios de pequeno comprimento de onda (raios X e ultravioleta). Ionosfera Regio da atmosfera em que ocorrem processos de ionizao. Exosfera Regio em torno da terra em que a densidade da atmosfera to baixa que as colises entre partculas neutras (sem carga) so muito raras. Estas partculas podem escapar atraco gravitacional da terra e viajar pelo espao inter-planetrio.Figura 02 - A atmosfera

Disponvel em: http://nibrajr.files.wordpress.com/2010/04/atmosfera2.jpg. Acesso em: 20 de nov. de 2011.4. Brisa

Segundo Ayoade h dois tipos principais sistemas de ventos diurnos as brisas terrestres e as brisas martimas, as definies que se seguem so do Glossrio elaborado pelo Instituo de Meteorologia de Portugal que acrescentou tambm a brisa de montanha. Brisa Martima Tipo de circulao que, em regra, ocorre durante o dia. A superfcie terrestre aquece mais rapidamente que o mar, por isso, sobre terra o ar torna-se menos denso (e a presso mais baixa) do que sobre mar. Conseqentemente, o ar quente sobre terra sobe e o ar mais frio e mido desce sobre o oceano. Em altitude, o ar desloca-se no sentido do mar (onde a presso mais baixa) e superfcie circula no sentido de mar para terra, fechando a circulao.

Brisa Terrestre Tipo de circulao que, em regra, ocorre durante a noite. A superfcie terrestre arrefece mais rapidamente que o mar, assim a temperatura do mar superior temperatura da terra e forma-se uma circulao inversa a que ocorre durante o dia. superfcie, o ar desloca-se no sentido da terra para o mar.

Brisa de Montanha Tipo de circulao, caracterizada pelo fato de no topo de uma montanha, a atmosfera em contacto com a superfcie (a um dado nvel) mais afetada pelas trocas de calor, associadas ao ciclo diurno, do que a atmosfera sobre o vale a esse mesmo nvel, porque sobre o vale a atmosfera est mais afastada do solo.

5. Ciclo da gua

O ciclo da gua a prova de que a gua est em constante movimentao. A gua passa continuamente de um lugar a outro do planeta: da atmosfera cai na superfcie da Terra, nos rios e nos mares e, de todos estes, retorna atmosfera por evaporao. Nesse processo os seres vivos intervm, por exemplo, com as plantas que absorvem gua do solo atravs das razes perdem parte dela pelas folhas. A evapotranspirao o fenmeno resultante da transpirao das plantas e da evaporao do meio circundante e tm bastante importncia no ciclo da gua. O movimento da gua dos rios para o mar efeito da gravidade: produzido por causa da inclinao do terreno. A passagem da gua das geleiras e das neves das montanhas para os rios se deve a uma mudana de estado, a fuso, e a passagem da gua dos mares, lagos e rios para a atmosfera, a evaporao. Tambm evapora a gua liberada pelas folhas das plantas. Ao atingirem um dado tamanho, essas gotculas caem como precipitaes: chuva, neve ou granizo. Assim, a gua passa da atmosfera para a superfcie terrestre. Essas mudanas fsicas simples, ativadas pela energia fornecida pela radiao solar (item 16) e pela gravidade, fazem a gua circular constantemente pelo planeta.

Figura 03 - Ciclo da gua

6 - Clima

Segundo Hann (1882) o conjunto dos fenmenos meteorolgicos que caracterizam a condio mdia da atmosfera sobre cada lugar da Terra.Sorre (1951) srie dos estados da atmosfera, em sua sucesso habitual. Ayoade (1986) considera que a sntese do tempo num dado lugar duante um perodo de aproximadamente 30-35 anos (OMM)Jendritzky (1993) diz que o sistema clima refere-se combinao dos mecanismos de retroalimentao no-linear de diferentes intensidades e com variao no tempo, bem como ao comportamento da atmosfera-hidrosfera-criosfera-superfcie-biosfera. Mais recentemente Tarifa (2001)coloca o seguinte : (so) uma composio da totalidade dos ritmos dos estados da atmosfera sobre um lugar na superfcie da Terra, para uma determinada relao espao-tempo.J pelo glossrio do Instituto Metrolgico de Portugal Clima a sntese dos estados de tempo caractersticos de um determinado local ou regies num determinado intervalo de tempo. Para definir o clima recorre-se estatstica e utilizam-se valores mdios, varincias, valores extremos, probabilidades de ocorrncia, etc. O intervalo de tempo ou perodo utilizado deve ser suficientemente longo para que a caracterizao do clima tenha significado estatstico, sendo usualmente utilizadas mdias de 30 anos, conhecidas como Normais Climatolgicas.

07 - Correntes Martimas

As guas do oceano esto em constante movimento atravs das numerosas correntes martimas. Podem ser correntes superficiais ou correntes profundas. Dentro das superficiais, existem as correntes quentes e as correntes frias. O movimento das correntes superficiais se deve, fundamentalmente aos ventos , j as correntes profundas originam-se em conseqncia das diferenas na densidade da gua, causadas pela salinidade e pela queda da temperatura nas zonas mais profundas do oceano. Em escala planetria foi demonstrado que as correntes superficiais e profundas esto relacionadas. O modelo de circulao das guas marinhas seria parecido com uma esteira continua, onde existem duas correntes globais ma de guas quentes que so menos densas e outra profunda de guas frias e mais densas, as suas se comunicam e percorrem praticamente todo o globo. Existe uma zona de descida das guas no Atlntico norte e outra de subida no Pacfico norte.

Figura 04 - Esteira ocenica

Disponvel em: http://i28.tinypic.com/2nvgktt.jpg. Acesso em: 20 de nov. de 2011.

08 - FrenteFaixa de nuvens geralmente bem definidas em imagens de satlites e cartas meteorolgicas, que ocorre entre duas massas de ar diferentes, o limite entre duas massas de ar diferentes que tenham se encontrado. Temos dois tipos de frentes : frias e quentes, todas associadas com chuvas. Existem tambm a frente rajada e a estacionriaFrente fria - A extremidade principal de uma massa de ar fria que avana deslocando o ar quente de seu caminho. Geralmente, com a passagem de uma frente fria, a temperatura e a umidade diminuem, a presso sobe e o vento muda de direo (normalmente do sudoeste para o noroeste no Hemisfrio Norte). Precipitao geralmente antecede ou sucede a frente fria e, de forma muito rpida, uma linha de tormenta pode antecipar a frente. As frentes frias tendem a se deslocar no sentido plo-equador. medida que uma frente fria se aproxima de uma determinada regio, h a ocorrncia de chuvas fortes, podendo haver fortes rajadas de vento ou violentas tempestades.

Figura 05- Frente Fria

Disponvel em: http://to-campos.planetaclix.pt/nuvens1/frentes/ff.gif Acesso em: 20 de nov. de 2011.

Frente quente - Extremidade principal de uma massa de ar quente que, ao avanar, substitui uma massa de ar relativamente fria que est indo embora. Geralmente, com a passagem de uma frente quente, a temperatura e a umidade aumentam, a presso atmosfrica sobe e, embora os ventos troquem de direo (em geral, do sudoeste para o noroeste no Hemisfrio Norte), a passagem de uma frente quente no to pronunciada quanto a passagem de uma frente fria. Precipitao em forma de chuva, neve, ou garoa, geralmente antecedem a frente na superfcie, assim como chuvas convectivas e temporais. Sob temperaturas mais frias, nevoeiros tambm podem anteceder a entrada da frente quente. Em geral, o ar fica claro depois da passagem da frente, mas algumas condies para nevoeiro tambm podem ser produzidas pelo ar quente.Figura 06 - Frente Quente

Disponvel em: http://dicadeouro.com/ciencias%20e%20biologia/figuras/frentequente.gif ..Acesso em: 20 de nov. de 2011.

Podem ser tambm estacionarias ou oclusas:Frente estacionria - Frente que quase estacionria, ou que se move muito pouco desde sua ltima posio sinptica. No h o avano do ar frio nem o avano do ar quente.Frente Oclusa Quando uma frente fria (de deslocamento mais rpido) ultrapassa uma frente quente do lado leste ou equatorial do ciclone.

09 - Massa de ar

Hare (1963) diz que massa de ar um grande corpo de ar horizontal e homogneo deslocando-se como uma entidade reconhecvel e tendo tanto origem tropical quanto polar. As massas de ar se formam sobre grandes extenses da superfcie terrestre com caractersticas homogneas (oceanos, grandes florestas, desertos,etc.), onde permanecem por longo tempo e afetada pelas caractersticas trmicas e hgricas do local de sua origem.

010 Mones

um fenmeno de larga escala que tem origem na diferente variao de temperatura sobre os continentes e oceanos adjacentes, isso segundo o Instituto de Meteorologia de Portugal. A Mono mais conhecida a do subcontinente Indiano - no Vero a temperatura na sia sobe de forma a ser consideravelmente superior temperatura no Oceano ndico, originado um fluxo de ar mido de larga escala do ndico para o Continente. Nas regies montanhosas, verificam-se precipitaes muito abundantes. Por outro lado, no Inverno, a circulao inverte-se, dando origem a um transporte de ar frio e seco do interior do Continente para o oceano.

011 NuvemNuvens so formaes caractersticas da troposfera e esto ligadas ao ciclo da gua no planeta. As nuvensso manifestaes visveis da condensao e deposio de vapor dgua na atmosfera. Podem ser definidas como conjuntos visveis de minsculas gotculas de gua ou cristais de gelo, ou uma mistura de ambos. Seu processo de formao muito simples: como conseqncias da evaporao na superfcie, produzida continuamente a subida do vapor de gua atmosfera. medida que sobe, o vapor se esfria e, com isso, produzida a condensao da gua em forma de pequenas gotas (lquidas) ou a sua solidificao como diminutos cristais de gelo.Tipos de nuvens As nuvens podem ser diferenciadas pela forma, aspecto (desfiado, algodoado, globular), cor (clara ou escura) e altitude em que aparecem. A classificao das nuvens por sua forma permite identificar trs grupos: cmulos, estratos e cirros, alm das variaes dentro de cada um desses grupos. Se, em vez disso, as nuvens forem agrupadas por sua altitude, podem-se distinguir nuvens baixas (a menos de 2 mil metros, constitudas por gua lquida), nuvens de altitude mdia (entre 2 mil e 7 mil metros, formadas por uma mistura de gelo e gua) e nuvens altas (a mais de 7 mil metros de altitude, constitudas por cristais de gelo).Vejamos mais detalhadamente os tipos de nuvens segundo o Instituto Meteorolgico de Portugal : Altocumulos Ac - Banco, lenol ou camada de nuvens brancas ou cinzentas (ou brancas e cinzentas), geralmente com sombras prprias. As nuvens so constitudas por lminas, massas globulares, rolos, etc., s vezes parcialmente fibrosos ou difusos, ligados ou no. A maioria dos pequenos elementos dispostos regularmente tem em regra largura aparente de 1 a 5 graus (aproximadamente entre 1 dedo mnimo e 3 dedos com o brao estendido).

AltostratoAs - Lenol ou camada de nuvens acinzentadas ou azuladas de aspecto estriado, fibroso ou uniforme que cobre total ou parcialmente o cu. Tem pores suficientemente tnues para que seja veja o sol, pelo menos vagamente, como atravs de vidro despolido. O altostrato no produz fenmenos de halo.

Cirros Ci Nuvens isoladas em forma de filamento branco e delicado ou de bancos ou faixas estreitas brancas (ou quase brancas). Nuvens com aspecto fibroso (como cabelos) ou brilho sedoso (ou os dois).

Cirrocumulos Cc - Banco, lenol ou camada delgada de nuvens brancas, sem sombras prprias. So nuvens constitudas por elementos muito pequenos em forma de gros, rugas, etc., ligados ou no e dispostos de uma forma mais ou menos regular. A maioria dos elementos tem largura aparente inferior a 1 grau (aproximadamente a largura de um dedo mnimo com o brao estendido).

Cirrostratus Cs - Vu nebuloso transparente e esbranquiado, de aspecto fibroso (como de cabelo) ou liso, que cobre total ou parcialmente o cu. Em regra produz fenmenos de halo.

Cmulos Cu - Nuvem isolada, geralmente densa e de contornos ntidos, que se desenvolvem verticalmente em forma de montculos, cpulas ou torres, cuja regio superior protuberante parece muitas vezes uma couve-flor. As pores da nuvem iluminadas pelo sol so quase sempre de um branco brilhante. A base relativamente sombria e sensivelmente horizontal.

Cmulonimbos Cb - Nuvem densa, de grande extenso vertical, em forma de montanha ou enormes torres. Pelo menos parte da regio superior , em regra, lisa, fibrosa ou estriada e quase sempre achatada. A parte superior espraia-se freqentemente em forma de bigorna ou penacho. Por baixo da nuvem, muitas vezes bastante sombria, h freqentemente nuvens baixas esfarrapadas, ligadas ou no a ela, e precipitao (s vezes em forma de virga).

Estrato St - Camada nebulosa geralmente cinzenta, de base bastante uniforme, que pode originar chuvisco, prismas de gelo ou neve em gros. Quando se v o sol atravs da camada, o contorno ntido. O estrato no produz fenmenos de halo, exceto eventualmente com temperaturas muito baixas. s vezes o estrato apresenta-se em forma de bancos esfarrapados.

Estratocmulos Sc - Banco, lenol ou camada de nuvens cinzentas ou esbranquiadas (ou cinzentas e esbranquiadas), quase sempre com pores escuras. So constitudas por massas em mosaico, massas globulares, rolos, etc., de aspecto no fibroso (excepto nas virga), ligadas ou no. A maioria dos pequenos elementos dispostos regularmente tem largura aparente superior a 5 graus (aproximadamente 3 dedos com o brao estendido).Nimbostratos Ns - Camada nebulosa cinzenta, muitas vezes sombria, cujo aspecto se torna difuso pela queda mais ou menos contnua de chuva ou neve que na maioria dos casos atinge o solo. A espessura da camada em todos os pontos suficiente para cobrir o Sol. Por baixo da camada existem freqentemente nuvens baixas esfarrapadas, ligadas ou no a ela.

Figura 07 - Tipos de nuvens

Disponvel em: http://www.meteo.pt/pt/areaeducativa/glossario/index.html?page=glossario_yz.xml. Acesso em: 11 de nov. de 2011.

012 PrecipitaoConsidera-se precipitao qualquer deposio em forma lquida ou slida e derivada da atmosfera, desde chuva, orvalho e garoa at granizo e neve. o elemento alimentados da fase terrestre do ciclo hidrolgico. A quantidade de chuva que cai num determinado lugar e num determinado tempo, medida pelo pluvimetro e registrada pelo pluvigrafo. Com relao hidrologia, chuva e neve so as mais importantes.

013 Presso Atmosfrica

Segundo Grimm o ar exerce uma fora sobre as superfcies com as quais tem contato, devido ao contnuo bombardeamento das molculas que compem o ar contra tais superfcies. A presso do ar uma medida de tal fora por unidade de rea. Embora a atmosfera no tenha paredes, ela confinada na base pela superfcie de terra - oceano e no topo pela fora da gravidade, que impede sua fuga para o espao exterior. Portanto, apresso atmosfricaem uma dada posio usualmente definida como o peso por unidade de rea da coluna de ar acima desta posio. No nvel do mar uma coluna padro de ar com base de 1 cm2pesa um pouco mais que 1 kg. medida que a altitude aumenta, a presso diminui, pois diminui o peso da coluna de ar acima. Como o ar compressvel, diminui tambm a densidade com a altura, o que contribui para diminuir ainda mais o peso da coluna de ar medida que a altitude aumenta. Inversamente, quando a altitude diminui, aumenta a presso e a densidade.

014 Radiao SolarO Sol a fonte de energia que controla a circulao da atmosfera. O Sol emite energia em forma de radiao eletromagntica, da qual uma parte interceptada pelo sistema Terra-atmosfera e convertida em outras formas de energia como, por exemplo, calor e energia cintica da circulao atmosfrica. A energia solar no distribuda igualmente sobre a Terra. Esta distribuio desigual responsvel pelas correntes ocenicas e pelos ventos que, transportando calor dos trpicos para os plos, procuram atingir um balano de energia. As causas da distribuio irregular residem nos movimentos da Terra em relao ao Sol e tambm em variaes na superfcie da Terra.

Figura 08 Radiao Solar

Disponvel em: http://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/imagens/radiacao_solar.jpg. Acesso em: 20 de nov. de 2011.

15 - Seca Para o Instituto de Meteorologia de Portugal o perodo de persistncia de tempo seco, ou seja, com falta de precipitao. Ayoade coloca que a seca pode gerar grandes problemas agrcolas o que pode ocorrer sempre que o suprimento de umidade das precipitaes ou de umidade armazenada no solo seja insuficiente para atender s necessidades hdricas timas das plantas. A seca pode ser dividida em quatro categorias: permanente, sazonal, contingente e invisvel.

16 - Smog

Smog ou nevoeiro fotoqumico: ocorre em zonas com maiores problemas de poluio, designadamente reas urbanas e industriais. A reaco de gases proveniente da combusto industrial, automvel e domstica (principalmente xidos de azoto, compostos orgnicos volteis no metnicos, monxido de carbono e metano) com a luz solar produz o chamado nevoeiro fotoqumico, cuja caracterstica principal a presena de oznio na troposfera. Os valores mais elevados ocorrem usualmente nos dias de maior luminosidade e de grande estabilidade atmosfrica junto superfcie, visto favorecerem a acumulao destes poluentes em certas zonas. A visibilidade reduz-se medida que aumenta a quantidade de partculas poluentes, formando uma bruma (no caso de ar seco) ou atuando como ncleos de condensao para a formao de neblina ou nevoeiro (no caso de ar mido). A palavra "smog" foi inventada para descrever a combinao de fumo (smoke) e nevoeiro (fog) que envolvia Londres durante os anos cinqenta e que vitimou milhares de pessoas.

17- Temperatura

Segundo Ayoade a temperatura pode ser definida em termos de movimento de molculas, de modo que quanto mais rpido mo deslocamento mais rpido ser a temperatura. Vulgarmente definida como a quantidade de calor que um corpo possui, sendo o calor energia cintica total dos tomos e molculas que compem uma substncia. A temperatura medida pelo termmetro e pode ser expressa em Kelvin, Celsius e Fahrenheit.

018 - Umidade Atmosfrica

Segundo Grimm o termo geral usado para descrever a presena de vapor dgua no ar. Esta presena de vapor dgua pode ser descrita quantitativamente de vrias maneiras. Entre elas esto a presso de vapor, a umidade absoluta, a razo de mistura e a umidade relativa. Ayoade coloca que o vapor dgua atmosfrico se origina a partir da superfcie terrestre pela evaporao e transpirao.

019 Vento

O vento o ar em movimento. As diferenas de presso de um local para outro faz com que o ar esteja sempre se movimentando, assim as zonas de baixas presses atraem zonas de altas presses. A velocidade do vento medida pelo anemmetro. O vento flui, em geral, horizontalmente sobre a superfcie da Terra. Quatro caractersticas do vento so verificadas: direo, velocidade, tipo (rajadas e ventanias) e troca de ventos. Ventos de superfcie so medidos por cata-ventos e anemmetros, enquanto que os ventos altos so detectados por bales dirigidos, sondas meteorolgicas, ou por relatrios feitos de uma aeronave.

020 Zona Intertropical de Convergncia (ZTC)

Segundo o Instituo de Meteorologia de Portugal a Zona no ramo ascendente da clula de Hadley e que acompanha o movimento aparente do sol no ciclo anual. Produz uma faixa de chuva intensa que se desloca para norte do Equador no solstcio de Junho e para sul do Equador no solstcio de Dezembro. A amplitude desse deslocamento maior sobre os continentes e menor sobre o oceano.

BibliografiaAYOADE, J. O. Introduo Climatologia para os trpicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.Enciclopdia do Estudante: Cincias da terra e do universo. 1 Edio. So Paulo: Moderna, 2008.GRIMM, Alice Marlene. Meteorologia Bsica. Disponvel em: http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/index.html. Acesso em: 20 de nov. de 2011. Instituto de Meteorologia de Portugal. Glossrio. Disponvel em: http://www.meteo.pt/pt/areaeducativa/glossario/index.html?page=glossario_yz.xml. Acesso em: 11 de nov. MENDONA, F., DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noes bsicas e climas do Brasil. So Paulo: Oficina de Textos, 2007.

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