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Realizado graças à subvenção do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida. Parcerias multilaterais Coménius. 1/32 Terra, terreno, território, a minha região, a minha cidade, a minha aldeia, as nossas paisagens, e os satélites para os observar. Módulo consagrado à teledetecção. Glossário SIG. Se pretende aperfeiçoar, corrigir ou aumentar este glossário envie, por favor, o seu contributo para: [email protected] A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

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Terra, terreno, território, a minha região, a

minha cidade, a minha aldeia, as nossas

paisagens, e os satélites para os observar.

Módulo consagrado à teledetecção.

Glossário SIG.

Se pretende aperfeiçoar, corrigir ou aumentar este glossário envie, por favor, o seu contributo para: [email protected]

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A

ActiveX Analógico

Actualidade ASCII

Acuidade absoluta Atlas

Acuidade do atributo Atributo

Acuidade relativa Azimute

Altitude

B

Base de dados Bússola

Base de dados relacional

C

CAD Carta política

Camada Carta temática

Campo Carta topográfica

Campo derivado Cartografia

Característica geográfica Centróide

Carta Compilação cartográfica

Carta hidrográfica Computação gráfica por quadrícula

Carta hipsométrica Conversão

Carta não-terrestre Coordenadas astronómicas

Carta náutica Coordenadas cartesianas

D

Dados Datum local

Dados de camada Declinação magnética

Dados geográficos Desvio da vertical

Dados georeferenciados Digitalização

Datum geodésico DTM

E

ED50 Equidistância natural

Elipsóide de referência Escala

Equador Ethernet

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F

Firewall Fotografia aérea

Fixação Fotogrametria

G

GBD Geoprocessamento

Geocodificar Georeferenciar

Geóide GIS

Geomorfologia GPS

H

Hardware Hipertexto

Hidrografia Hipsografia

I

Imagem Infraestrutura

Imagem de radar Inputs

Imagem de satélite Interface

Imagem multiespectral Internet

Informação Intranet

Informação geográfica Isolinha

J

Junção de elipsóide

K

Köppen, classificação de

L

LAN Levantamento topográfico

Landsat Linha de escala conservada

Latitude Longitude

Legenda Longitude original

Levantamento hidrográfico Loxodrómia

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M

Mapa Meridianos

Mapa cartográfico Metadados

Mapa de bits (bitmap) Modelo Digital de Terreno (MDT)

Mapa digital Modelos numéricos ou modelos digitais

Menus Mosaico

Mercator, Gerhard Kremer Multimédia

Meridiano de origem

N

Nó Norte geográfico

Norte cartográfico Norte magnético

O

Online Ortodrómia

Orientação absoluta Ortofotocarta

P

Paralelo Planisfério

Perfil Planta topográfica

Periférico Pontos de amarragem

Perspectiva Precisão

Pixels Projecção

Planimetria

Q

Quadrícula cartográfica Qualidade dos dados

R

Raster Resolução radiométrica ou epectral

Rede geodésica Restituição digital ou numérica

Referencial geodésico Roteiro de vértices

Registo cadastral Rumo

Resolução

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S

Sensor Sistema operativo

Símbolo cartográfico Spot

Sistema de coordenadas geográficas SQL

Sistema de informação geográfica (SIG) Superfície de projecção

Sistema de projecção

T

Tabela (ou ficha descritiva) Topografia

Tabelas de aplicação Topologia

Tabelas de indicadores estatísticos Transporte de coordenadas

Tabelas de pedidos Triangulação

TIFF

U

UTM

V

Varrimento Vértice geodésico

Vector

W

WAN WGS84

X

X – Coordenadas

Y

Y – Coordenadas

Z

Zona de projecção Zoom transfer scope

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A

ActiveX Tecnologia Microsoft para criar uma arquitectura de componentes baseada no Component Object Model (COM). A tecnologia Java correspondente é denominada Java Beans.

Actualidade Mede quão recente é a informação dos dados em mapas, geralmente expressa pela data de revisão dos mesmos.

Acuidade absoluta Correspondência exacta entre a localização das características geográficas num mapa e a sua actual posição na terra.

Acuidade do atributo Diferença entre a informação registada em tabelas de uma base de dados ou num mapa e as características geográficas reais representadas. Por exemplo, no caso de mapas que incluem nomes de ruas como atributos, a percentagem de nomes correctos constituiria o grau de acuidade.

Acuidade relativa Diferença entre a forma como características geográficas representadas num mapa e essas mesmas características in loco se posicionam relativamente uma às outras. Um sistema de medida pode empregar um erro sistemático, com a consequente imprecisão de resultados, preservando, no entanto, as relações.

Altitude A altitude de um ponto na Terra é a distância, em metros, medida na vertical entre o nível médio das águas do mar e esse mesmo ponto. Neste sentido, entende-se como altitude ortométrica. É determinada observando-se num período de 20 anos o nível médio das águas do mar, nessa região.

Analógico Num contexto geográfico, representa a informação em formato gráfico ou pictórico em oposição à em formato digital. Em sentido lato, analógico refere-se a uma quantidade que varia continuamente em vez de só variar em passos discretos.

Figura 1 – Altitude

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Figura 3 – Base de dados relacional

Figura 2 – Azimute de um lugar

ASCII American Standart Code for Information Interchange. Tabela de códigos de oito bits estabelecida pelo American National Standart Institute (ANSI), para todos os caracteres do teclado do computador. Define um padrão para equipamentos de computação.

Atlas Colecção organizada de cartas concebida para cobrir um espaço geográfico com um ou mais temas escolhidos.

Atributo Propriedade de uma entidade, normalmente usada para se referir a uma qualificação não espacial de uma entidade referenciada espacialmente. Por exemplo, um código descritivo que represente essa entidade.

Azimute Ângulo diedro entre o plano do meridiano de um lugar e o plano vertical que contém a direcção considerada. Os azimutes são, em geral, medidos de 0 a 360º, a partir do Norte, no sentido dos ponteiros do relógio.

B

Base de dados Conjunto de dados organizado em suporte informático, com os seguintes princípios:

Permite uma actualização rápida e fácil – evitando as redundâncias de informação; Permite aceder rapidamente aos dados com um procedimento simples, bastando uma

interrogação, um termo, uma palavra, etc; Permite análises simples (recenseamentos, cruzamentos de informação, etc.) sobre os

dados.

Base de dados relacional Base de dados que pode ser vista como um conjunto de relações, sendo cada relação um conjunto de sequências ordenadas de dados. O utilizador pode questionar uma base de dados relacional sem precisar de conhecer a forma como a informação está organizada. Embora tenha a vantagem relativamente à facilidade de utilização e flexibilidade analítica, pecam por um fraco desempenho face a consultas que manipulem estruturas de dados complexas.

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Figura 4 – Bússola

Bússola Instrumento que contém agulha magnética, móvel em torno de um eixo que passa pelo seu centro de gravidade, montada numa caixa graduada. É usada para orientação.

C

CAD Desenho assistido ou auxiliado por computador. Abrange os programas com funções capazes de criar e ou modificar desenhos vectoriais.

Camada Forma de organização de dados por tipo, num mapa. Por exemplo, uma camada conterá os acidentes geográficos, outra as estradas, outra ainda os edifícios públicos, simplificando a criação e actualização de mapas. As camadas podem ser vistas como transparências que permitem ao utilizador a visualização e análise da informação por tipo ou em conjunto. Bloco na base da construção de uma carta ArcGis. Uma carta ArcGis compõe-se, geralmente, de várias camadas sobrepostas (por exemplo, a uma camada de dados sobre as ruas sobrepõem-se uma camada com os limites das áreas dos códigos postais).

Campo Trata-se de uma coluna de um quadro. O campo contém um tipo específico de informação sobre um objecto (por exemplo, o nome, o preço, a população).

Campo derivado É o resultado de um cálculo onde intervieram vários campos.

Característica geográfica Entidade geográfica, tal como um edifício ou um rio, extraída de um mapa ou obtida através de levantamento topográfico.

Carta Representação simbólica, geralmente plana, da superfície terrestre, ou de outro corpo celeste e dos objectos e fenómenos aí localizados. Na terminologia portuguesa, a distinção entre os termos mapa e carta não está consolidada: mapa é um termo de utilização comum, enquanto carta é especialmente usado no âmbito da cartografia topográfica e hidrográfica.

Carta hidrográfica Carta de base cujo objectivo é a representação de informação relativa aos oceanos, lagos e cursos de água. Não existindo em Portugal cartas hidrográficas propriamente ditas, o seu papel é, em geral, desempenhado pelas cartas náuticas.

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Figura 7 – Carta náutica

Figura 6 – Plano de arquitectura

Figura 8 – Carta política

Carta hipsométrica Carta temática que representa classes de altitude através de sequências cromáticas convencionais, conhecidas por cores hipsométricas. Nesta sequência, a cor encontra-se geralmente ordenada do verde (menor altitude) ao castanho-avermelhado (maior altitude).

Carta não-terrestre Carta em que os objectos representados não fazem, explicitamente, parte da superfície terrestre. Exemplo: plantas de arquitectura.

Carta náutica Carta temática destinada a apoiar a navegação marítima e que apresenta, sobre um fundo de informação topográfica e hidrográfica mais ou menos simplificado, outra informação específica relevante para a condução da navegação: perigos e ajudas à navegação, corredores de tráfego marítimo, informação oceanográfica e meteorológica, etc.

Carta política Carta temática que representa informação caracterizadora de aspectos com relevância política dos países, especialmente as divisões territoriais e administrativas e os centros populacionais mais importantes (termo em desuso, ainda utilizado em atlas).

Figura 5 – Carta hipsométrica

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Figura 11 – Centróide de um triângulo

Figura 9 – Carta temática: mapa

geológico de Portugal

Figura 10 – Carta topográfica

Carta temática Carta cujo objectivo é representar informação ou apoiar actividades de carácter especializado. Tipicamente, as cartas temáticas apresentam, sobre um fundo de informação geral mais ou menos simplificado, muitas vezes extraído de cartas topográficas, hidrográficas e administrativas, fenómenos localizáveis de qualquer natureza, sob forma qualitativa ou quantitativa. São cartas temáticas as cartas políticas, meteorológicas, demográficas, geológicas, etc.

Carta topográfica Carta de base que representa, tão fiel e pormenorizadamente quanto a escala o permita, a topografia da superfície terrestre. Geralmente a escala utilizada varia entre 1:25.000 e 1:100.000. No passado, o termo aplicava-se somente às cartas de maior escala, em regra igual ou superior a 1:50 000, reservando-se as designações de carta corográfica e de carta geográfica para as escalas menores.

Cartografia Ciência que trata da concepção, produção, difusão e utilização de cartas/mapas.

Centróide O centro geométrico de um objecto cartográfico. Normalmente, está situado no centro do objecto, tem de estar, forçosamente no interior do objecto.

Compilação cartográfica Processo de reunião, selecção e representação gráfica dos elementos de informação que serão representados numa carta. Estes elementos têm origem em documentação variada, que inclui outras cartas, fotografias aéreas, resultados de levantamentos topográficos e hidrográficos, etc.

Computação gráfica por quadrícula Os dados de computação gráfica por quadrícula atribuem a cada célula de uma grelha uniformemente espaçada (por exemplo, papel milimétrico) um valor. Este tipo de representação dos dados é apropriado para dados contínuos/contíguos como, por exemplo, a quantidade de luz reflectida pelo solo, pluviosidade ou altitude.

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Figura 13 – Coordenadas geográficas

Figura 12 – Coordenadas planas

Conversão Processo de transferência de dados existentes em registos ou mapas para uma base de dados digital. Num projecto SIG, a conversão constitui um problema quanto à entrada de dados, por consumir grande parte do tempo.

Coordenadas astronómicas Coordenadas geográficas que tomam como referências a vertical do lugar, materializada pela direcção do fio-de-prumo e a direcção do eixo de rotação da Terra.

Coordenadas cartesianas Sistema de referência posicional no qual a localização é medida em dois ou três eixos ortogonais. Toda a localização pode ser definida de modo único pelas suas coordenadas X, Y e Z. Qualquer unidade de medida pode ser utilizada, por exemplo, metros, pés, milhas. As coordenadas cartesianas diferem das coordenadas geográficas por estas últimas compreenderem um sistema de referência esférico.

Coordenadas geográficas As coordenadas geográficas consistem numa rede imaginária de linhas que cobre o Globo terrestre e que serve para determinar a posição geográfica de um lugar e respectiva orientação. Estas linhas cortam-se em ângulo recto e têm os nomes de meridianos e paralelos. Existem 360 meridianos principais, traçados de pólo a pólo. Graduam-se a partir de um semimeridiano principal, ou de referência, geralmente o de Greenwich. A distância entre cada meridiano principal é de 111,31 metros no Equador e de 0 metros nos pólos. A partir do Equador podem traçar-se 89 paralelos principais em direcção aos pólos Norte e Sul, de forma que o paralelo 90 corresponda ao pólo geográfico. A distância entre os paralelos principais é de 110,56 metros no Equador e de 111,68 metros nos pólos devido ao achatamento polar da Terra.

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Curva de nível Linha de igual cota ou altitude, representada nas cartas.

D

Dados Valor, medida, descrição de um objecto, ou elemento, do mundo real. Um dado é um elemento de informação sobre um objecto.

Dados de camada Dados com características semelhantes contidos num mesmo plano ou nível (estradas, rios). Normalmente, as informações contidas numa camada de dados estão relacionadas e são desenhadas para serem utilizadas com outras camadas.

Dados geográficos Estes dados são um caso particular de dados espaciais e são geralmente caracterizados por terem duas componentes fundamentais: o registo de determinado fenómeno, como por exemplo, uma dimensão física (a população de uma cidade, a largura de um dada estrada) ou uma classe (tipo de rocha, tipo de vegetação, nome de uma cidade), e a localização espacial do fenómeno. A localização é geralmente especificada com a referência a um sistema de coordenadas comum como a latitude e a longitude.

Dados georeferenciados Dados espaciais que dizem respeito a localizações na superfície terrestre.

Datum geodésico Conjunto dos parâmetros que constituem a referência de um determinado sistema de coordenadas geográficas, e que inclui a definição do elipsóide de referência e a sua posição relativamente ao globo terrestre.

Datum local Datum geodésico utilizado na cobertura de países ou regiões, escolhido de forma a minimizar as distâncias entre o geóide e o elipsóide de referência, numa determinada zona de interesse.

Figura 14 – Curvas de nível

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Figura 16 – Elipsóide de referência

Figura 15 – Declinação magnética

Declinação magnética A declinação magnética de um local é a medida do ângulo formado pela direcção do Norte geográfico e a direcção do Norte magnético, apontado pela agulha de uma bússola.

Desvio da vertical Ângulo entre a vertical do lugar e a normal ao elipsóide de referência.

Digitalização Processo de conversão de dados, existentes sob a forma de mapas em papel, desenhos ou fotografias aéreas, para formato digital por decalque manual de mapas com um cursor transparente com guias (puck) auxiliado por entradas de coordenadas ou para aquisição digital através de um scanner e subsequente conversão automática realizada por software que traduz a informação raster para vectores.

DTM Digital Terrain Model (Modelo Digital do Terreno). Representação digital da superfície terrestre, através de uma malha de elevação ou lista de coordenadas tridimensionais; Muito frequentemente usado como sinónimo de Digital Elevation Model (DEM).

E

ED50 Sistema geodésico europeu estabelecido pelos americanos no final da segunda guerra mundial.

Elipsóide de referência Elipsóide utilizado como superfície de referência geodésica. Trata-se geralmente de um elipsóide de revolução podendo, em circunstâncias especiais, ser um elipsóide triaxial.

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Figura 18 – Escalas gráficas

Equador Na esfera ou no elipsóide, círculo máximo perpendicular ao eixo de rotação da Terra.

Equidistância natural Distância vertical entre duas superfícies de nível contíguas, isto é, entre as altitudes correspondentes a duas curvas de nível adjacentes.

Escala Razão entre um valor de medida contido num mapa e o correspondente valor real. Por exemplo, a escala numérica 1:25000, significa que a 1 unidade de medida do mapa correspondem 25 000 unidades de medida no real.

Ethernet Tipo de rede local usada para comunicação de dados a alta velocidade (10 ou 100 Mbit/s) entre computadores.

F

Firewall Uma Internet firewall impede que os perigos da Internet se propaguem para a rede local da instituição. Tem várias finalidades: a) obriga a que todas as entradas se efectuem por um ponto cuidadosamente controlado e monitorizado; b) impede os atacantes de se aproximarem das defesas internas; c) obriga a que todas as saídas se efectuem por um ponto cuidadosamente controlado e monitorizado.

Fixação É, normalmente, a primeira etapa num processo de digitalização ou na abertura inicial de uma imagem raster no ArcGis. Antes de se poder digitalizar uma carta em papel ou trabalhar com uma imagem raster, é necessário apontar diferentes pontos de fixação na carta com as respectivas coordenadas (por exemplo longitude e latitude). Depois de fixar a carta o ArcGis pode associar a cada ponto da superfície a respectiva longitude e latitude.

Figura 17 – Linha do Equador

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Fotografia aérea Fotografia obtida por sensores a bordo de aeronaves.

Fotogrametria Elaboração de cartas, mediante fotografia aérea, utilizando-se aparelhos e métodos

estereoscópicos; Técnica de determinação de curvas de nível, nos levantamentos cartográficos, por

meio de pares de fotografias.

G

GBD Sistema de Gestão de Base de Dados. Programa que tem a função de fazer o armazenamento, gerir, analisar e restituir a informação.

Geocodificar É a transformação entre o espaço do modelo e o espaço da Terra

Geóide Superfície de nível aproximadamente coincidente com o nível médio do mar, supostamente prolongado sob os continentes. O geóide é, em cada ponto, perpendicular à vertical do lugar.

Geomorfologia Ciência que estuda as formas de relevo, tendo em vista a origem, a estrutura, a natureza das rochas, o clima da região e as diferentes forças endógenas e exógenas que, de um modo geral, entram como factores modificadores do relevo terrestre.

Figura 19 – Fotografia aérea

Figura 20 – Geóide terrestre

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Geoprocessamento Conjunto de tecnologias de recolha, tratamento, desenvolvimento e uso de informação georeferenciada.

Georeferenciar Transformação entre o espaço raster e o espaço do modelo.

GIS Geographic Information System (Sistema de Informação Geográfica). Sistema informatizado composto por hardware, software, dados e procedimentos, construído para permitir a captura, gestão, análise, manipulação, elaboração de modelos e exposição de dados referenciados geograficamente para solucionar, planear e gerir problemas.

GPS Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global). Sistema criado para navegação, utilizando sinais emitidos por satélites artificiais. Entre as suas aplicações inclui-se a navegação e posicionamento no mar, no ar e na superfície terrestre. É mantido pelo governo dos EUA.

H

Hardware Conjunto formado pelos equipamentos de processamento de dados e seus componentes como monitor, rato, mesa de digitalização, CPU, disco rígido, impressora, plotter, scanner, etc.

Hidrografia Ciência que se ocupa da medida e descrições das características físicas dos oceanos,

mares, lagos e rios, bem como das suas áreas costeiras contíguas, com a finalidade em geral, de navegação.

Representação cartográfica dos elementos hidrográficos permanentes ou temporários.

Hipertexto Faz o acesso ao texto ou documento para que os leitores possam percorrer caminhos associados ao longo do documento, seguindo relações preferidas ou criadas por eles mesmos.

Hipsografia Representação cartográfica do relevo da superfície da Terra. [ver, carta hipsométrica]

Figura 21 – Funcionamento do GPS

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I

Imagem Registo permanente em material fotográfico de acidentes naturais, artificiais, objectos e actividades, obtido por sensores como o infravermelho pancromático e o radar de alta resolução.

Imagem de radar Combinação do processo fotográfico com as técnicas de radar. Os impulsos eléctricos são emitidos em direcções predeterminadas e os raios reflectidos são utilizados para fornecer imagens em tubos de raios catódicos. As imagens são obtidas depois da informação exposta nos tubos.

Imagem de satélite Imagem captada por um sensor a bordo de um satélite artificial, codificada e transmitida para uma estação rastreadora na Terra (imagem raster).

Imagem multiespectral Imagem de múltiplas bandas, isto é, obtida por vários sensores que detectam a energia em bandas de diferentes comprimentos de onda.

Informação Conjunto de dados que possuem significado próprio.

Informação geográfica Informação contida num mapa, digital ou não, que regista a posição física e a forma de um elemento geográfico. Essa informação pode ser relacionada com uma localização (definida em termos de ponto, área ou volume) na Terra. Pode ser informação sobre fenómenos naturais, culturais ou recursos humanos. Trata-se de um caso particular da informação espacial.

Infraestrutura Refere-se a vias, cabos eléctricos, linhas telefónicas, condutas, pontes, canais, reservatórios, esgotos, entre outros, que suportam a economia e a sociedade.

Inputs Neologismo para dados de entrada ou, simplesmente, entrada.

Figura 22 – Imagem de radar

Figura 23 – Imagem de satélite

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Interface Neologismo para interacção ou ligação. Por exemplo, interface cliente-fornecedor e interface com programas e arquivos. Interface é, em informática, um circuito electrónico que controla a interligação entre dois dispositivos de hardware e os ajuda a trocar dados de maneira fiável.

Internet Rede constituída por milhares de outras redes regionais e nacionais, todas interligadas entre si criando uma rede virtual. É constituída por um conjunto de equipamentos terminais (computadores) ligados por um meio de transmissão.

Intranet Ambiente que usa tecnologia idêntica à da Internet só que funciona dentro da rede local de uma empresa protegida do exterior por uma firewall.

Isolinha Linhas ao longo das quais os valores são mantidos constantes.

Exemplos: Isóbatas – linhas com a mesma profundidade; Isoipsas – linhas com a mesma altitude; Isotérmicas – linhas com a mesma temperatura; Isoietas – linhas com a mesma pluviometria; Isossistas – linhas de igual intensidade sísmica; Isogónicas – linhas de igual declinação magnética.

Linha que representa a intersecção do plano de uma fotografia vertical com o plano de uma fotografia oblíqua sobreposta. Se a fotografia vertical fosse livre de inclinação, a isolinha seria a paralela isométrica da fotografia oblíqua.

J

Junção de elipsóide Linha reforçada que, numa carta, separa duas ou mais quadrículas principais, as quais são baseadas em elipsóides diferentes.

K

Köppen, classificação de Tipo de classificação climática imaginada por Köppen, baseado nas letras A, B, C, D, E, F, H, S, T, W e a, b, c, d, f, h, k, m, s, w. Figura 24 – Portugal na classificação de Köppen

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L

LAN Local Area Network (rede local de dados).

Landsat Um dos programas americanos de mapeamento da superfície terrestre por satélite, iniciado pela NASA nos anos 70. Também é usado para designar um ou mais satélites do programa (Landsat 4 e 5) e os dados de imagens por eles enviados.

Latitude Primeira componente de um sistema de coordenadas usado para registar posições na superfície da terra. A latitude indica a medida do arco de meridiano (em graus) compreendido entre o Equador (origem das latitudes) e o paralelo do lugar a que diz respeito.

Legenda Parte de um mapa, situada, geralmente, dentro da moldura, com todos os símbolos e cores convencionais, e suas respectivas explicações.

Levantamento hidrográfico Operação de aquisição dos dados necessários à elaboração das cartas hidrográficas e das cartas náuticas. A medição das profundidades é geralmente realizada através de sondas acústicas instaladas em navios e embarcações.

Levantamento topográfico Levantamento cujo objectivo principal é a determinação do relevo da superfície terrestre e a localização dos acidentes naturais e artificiais dessa superfície.

Linha de escala conservada Linha de uma projecção cartográfica sobre a qual a escala natural é conservada em todas as direcções. Sobre as linhas de escala conservada a elipse de deformação reduz-se a um círculo.

Figura 26 – Latitude

Figura 25 – Satélite Landsat-5

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Longitude Segunda componente de um sistema de coordenadas usado para registar posições orientais-ocidentais na superfície da terra (em graus), representando a amplitude do arco do Equador ou do paralelo compreendido entre o semi-meridiano de referência (Greenwich, Inglaterra) e o semi-meridiano do lugar considerado.

Longitude original É a longitude do meridiano de origem da representação, geralmente o meridiano internacional.

Loxodrómia Linha da esfera ou elipsóide de referência que faz um ângulo constante com os

meridianos; Em navegação, um trajecto realizado a rumo constante.

M

Mapa Representação gráfica de toda ou parte da superfície da terra ou do Universo, e dos fenómenos, concretos ou abstractos, aí localizados.

Mapa cartográfico Colecção de informação, em forma digital ou em papel, que descreve a distribuição espacial das características geográficas à custa de simbologia normalizada.

Mapa de bits (bitmap) Representação da imagem armazenada na memória do computador, onde cada elemento (pixel) da imagem é representado por um padrão (conjunto) de bits.

Mapa digital Mapa produzido e armazenado em meio magnético.

Figura 28 – Longitude

Figura 29 – Mapa do Distrito do Porto

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Menus Listas horizontais ou verticais dos comandos ou opções de um programa de computador.

Mercator, Gerhard Kremer Matemático e cartógrafo flamengo, autor da projecção que tem o seu nome. É denominado o Pai da Cartografia Moderna.

Meridiano de origem Meridiano de uma quadrícula cartográfica que coincide com o meridiano central da projecção e que constitui, em regra, a linha de abcissa nula do sistema de coordenadas cartográficas.

Meridianos Círculos máximos que cortam a Terra em duas partes idênticas, de pólo a pólo. Todas as linhas de meridianos entrecruzam-se nos pólos. Convencionalmente, no Congresso Internacional de Cartografia de Londres em 1985, resolveu adoptar-se, como meridiano de origem, o que passa no Observatório de Greenwich. Todos os meridianos possuem a mesma extensão, 40.036 km.

Metadados Dados acerca de dados. Por exemplo, os metadados de um mapa digital são as informações acerca da escala, data de revisão, autor, acuidade e outras informações pertinentes.

Figura 30 – Gerhard Kremer Mercator

Figura 31 – Meridiano de Greenwich

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Modelo Digital de Terreno (MDT) Método de transformação de dados sobre a variação contínua do relevo da superfície terrestre, usando curvas de nível ou representações gráficas tridimensionais (MDE – Modelo Digital de Elevação), informação esta à qual se sobrepõem outros níveis de informação, como por exemplo, informação acerca do uso dos solos, vegetação, estradas, recursos hídricos, etc.

Modelos numéricos ou modelos digitais Modelos formalizados por meio de expressões matemáticas e lógicas. Em Cartografia servem para modelar a superfície do terreno.

Mosaico Subconjunto de uma base de dados SIG que contém informação sobre uma área restrita do mapa digital global. Estes mosaicos (subconjuntos) constituem uma forma eficaz de dividir um mapa contínuo em unidades que podem ser facilmente criadas, editadas e analisadas.

Multimédia Apresentação de informações no computador usando recursos gráficos, sonoros, de animação e texto.

N

Nó Ponto extremo de uma linha ou de um segmento de linha que faz parte de uma polilinha ou de um polígono.

Norte cartográfico O sentido positivo dos meridianos numa quadrícula cartográfica.

Norte geográfico O sentido do pólo Norte, definido pelos meridianos.

Norte magnético O sentido para onde aponta o pólo Norte de uma agulha magnética, assumida livre de outros efeitos que não sejam o campo magnético da Terra.

Figura 32 – Modelo Digital do Terreno

Figura 33 – Norte magnético e Norte geográfico

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23/32

O

Online Indica que um equipamento, impressora ou scanner, está activo e em comunicação a ser controlado por um computador. Também se pode considerar que computadores pertencentes a uma rede estão “online” quando a conexão de rede está activa.

Orientação absoluta Fixação de escala, posição e orientação do modelo estereoscópico, reproduzido pela orientação relativa referente às coordenadas do terreno.

Ortodrómia Arco de círculo máximo na esfera, sobre o qual se define o caminho mais curto entre dois pontos.

Ortofotocarta Representação cartográfica construída a partir de fotografias aéreas verticais rectificadas.

P

Paralelo Círculo menor perpendicular ao eixo da Terra e, portanto, paralelo ao Equador. Sobre um determinado paralelo, a latitude é constante.

Figura 34 – Ortodrómia

Figura 35 – Ortofotocarta

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Perfil Representação gráfica de um corte da superfície do terreno.

Periférico Equipamento que, em relação a uma unidade de processamento específica, permite que esta mantenha comunicações com o exterior. Exemplos de periféricos usados em SIG: plotter, impressora, mesa digitalizadora, scanner.

Perspectiva Projecção cartográfica em que o transformado de um ponto do modelo da Terra é obtido por intersecção, com a superfície de projecção, de uma linha com determinada origem ou orientação e que passa por esse ponto. A perspectiva é centrográfica quando a origem é o centro do modelo; estereográfica quando a origem é um ponto da superfície do modelo; e ortográfica quando a origem se considera estar no infinito, sendo todas as linhas projectantes paralelas entre si.

Pixels Abreviatura de “picture elements”. Elementos que formam as estruturas raster, definidos por linhas verticais e horizontais espaçadas regularmente.

Planimetria Determinação das coordenadas horizontais no terreno; Conjunto dos objectos topográficos de uma região, excluindo a informação relativa

ao relevo e sua representação cartográfica; O mesmo que topografia plana.

Planisfério Representação cartográfica de todo o globo terrestre, numa única superfície contínua.

Figura 36 – Equipamentos periféricos

Figura 37 – Planisfério

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Planta topográfica Carta topográfica de escala grande, em regra igual ou superior a 1:10000, a qual representa uma área suficientemente pequena para que a curvatura da Terra possa ser ignorada e a escala possa ser considerada constante.

Pontos de amarragem Trata-se de um marcador cujas coordenadas geográficas se conhecem o que permite reajustar uma dada camada.

Precisão Refere-se ao nível de detalhe da informação existente num SIG. Informações de localização de alta precisão podem chegar ao centímetro, atributos de alta precisão especificam as características destes com grande detalhe. Deve distinguir-se precisão de correcção dos dados.

Projecção Forma pela qual a superfície da Terra é representada em superfícies bidimensionais, procurando minimizar-se a distorção em área, distância e direcção.

Q

Quadrícula cartográfica Malha quadrada das meridianos e paralelas de uma carta, associada ao seu sistema de projecção, na qual se encontra definido um sistema de coordenadas cartográficas, normalmente graduada em metros.

Qualidade dos dados Atributo de um conjunto de dados que define a sua adequação para um fim em particular, por exemplo, a sua plenitude, exactidão espacial, actualidade e estrutura lógica.

Figura 38 – Planta topográfica da cidade do Porto

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R

Raster Imagem raster: informações não simbolizadas por equações matemáticas mas por células ou pixéis.

Rede geodésica Conjunto de pontos distribuídos de forma homogénea num determinado território, formando uma malha triangular, e cujas posições relativas e coordenadas geográficas, relativamente ao elipsóide de referência, são conhecidas com grande exactidão.

Referencial geodésico Referencial com três dimensões, que permite determinar a posição de um ponto na superfície terrestre utilizando uma superfície geométrica como referência, o elipsóide geodésico. Todos os pontos são definidos por duas coordenadas (longitude e latitude) às quais se junta a altitude. Estas coordenadas são transformadas em coordenadas rectangulares planas por uma transformação denominada projecção cartográfica.

Registo cadastral Forma como o terreno público e privado é definido, dividido, traçado e registado.

Resolução Distância mínima que pode ser registada num sistema de medidas. Se um mapa tem uma resolução de 10 metros, esse mesmo mapa não pode representar com acuidade elementos geográficos inferiores a 10 metros. Desta forma, esses elementos seriam representados por um ponto ou mesmo ignorados.

Resolução radiométrica ou espectral Medida da largura das faixas espectrais e da sensibilidade do sistema de sensor (a bordo de um satélite) que distingue entre dois níveis de intensidade no sinal de retorno.

Restituição digital ou numérica Elaboração de cartas ou mapas, com registo em meio magnético, a partir de fotografias aéreas e de dados de controlo geodésico.

Figura 39 – Imagem raster

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Figura 41 – Sistema de coordenadas geográficas

Roteiro de vértices Itinerário detalhado da posição de pontos horizontais e verticais do terreno, determinados geodesicamente.

Rumo Ângulo entre um trajecto seguido ou planeado e a direcção norte-sul, num ponto determinado desse trajecto.

S

Sensor Recurso técnico destinado a aumentar os sentidos naturais do homem. A bússola, a

lente, o termómetro e o alto-falante são sensores. Dispositivo ou aparelho sensorial que capta e regista, sob a forma de imagem, a

energia reflectida ou emitida pela configuração do terreno ou objectos, incluindo os acidentes artificiais e os fenómenos físicos.

Símbolo cartográfico Numa carta representa a expressão gráfica esquemática ou simplificada de um objecto ou fenómeno. Os símbolos podem ser pontuais, lineares ou em mancha, consoante a forma de implantação gráfica.

Sistema de coordenadas geográficas Sistema de coordenadas numéricas usado para localizar e registar posições físicas específicas na superfície da terra.

Figura 40 – Símbolos cartográficos

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Sistema de Informação Geográfica (SIG) Sistema para capturar, armazenar, verificar, integrar, manipular, analisar e visualizar dados georeferenciados. Isto normalmente envolve uma base de dados espacialmente referenciada e software apropriado. Um sistema SIG contém subsistemas para: entrada de dados; representação, armazenamento e pesquisa de dados; gestão, transformação e análise de dados; geração de relatórios, gráficos e estatísticas; e saída de dados.

Sistema de projecção Conjunto de parâmetros que estabelecem, inequivocamente, as coordenadas geodésicas e cartográficas dos lugares representados numa carta.

Sistema operativo Software que controla a execução dos programas e que pode proporcionar serviços tais como atribuição de recursos, encadeamento de tarefas, controlo das entradas e saídas, e gestão de dados.

Spot Sistema de satélites francês, usado para gerar imagens raster da Terra.

Figura 42 – Sistema de projecção geográfico

Figura 43 – Satélite Spot

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SQL Structured Query Language: linguagem standard para a interpretação e gestão de bases de dados relacionais.

Superfície de projecção Superfície teórica (cone, plano ou cilindro) sobre a qual a superfície de referência cartográfica é projectada na construção de uma projecção cartográfica.

T

Tabela (ou ficha descritiva) A tabela é obtida por extrapolação de uma base de dados, por selecção gráfica ou por interrogação da base de dados. Não diz respeito a um objecto de cada vez e é composta por duas colunas: uma é a lista dos diferentes descritores e a outra é a sequência das entradas para cada um destes descritores no objecto seleccionado.

Tabela 1 – Exemplo fictício de um quadro descritivo por objecto

Código K01

Código do terreno K

Superfície (ha) 0,75

Nome do proprietário Ricardo Ferreira

Tipo de ocupação do solo centeio

Tabelas de aplicação A tabela de aplicação faz um relatório dos objectos espaciais ou geográficos (na linha) com os indicadores ou variáveis (na coluna). Na intersecção de uma linha com uma coluna encontramos a modalidade (quantitativa ou qualitativa) duma variável. Todos os quadros de aplicação do mesmo estudo estão ligados entre eles tendo uma coluna (ou campo em comum).

Tabela 2 – Exemplo fictício de uma tabela de aplicação para uma parcela agrícola

Código da parcela

Código do terreno

Superfície (ha) Nome do

proprietário . . .

K01 K 0.75 Ricardo Ferreira

K02 K 0.3 David Ferreira

S05 S 1.5 Pedro Ferreira

. . .

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Tabela 3 – Exemplo fictício de uma tabela de aplicação para um terreno matricial de uma aldeia

Código do terreno

Nome do terreno Superfície (ha) Nome do

proprietário . . .

K Foz 75 60

S Rio 120 83

. . .

Tabelas de indicadores estatísticos Trata-se de outra forma de apresentação de dados alfa-numéricos num programa. Estes dados resultam de operações de tratamento estatístico com variáveis. Os programas oferecem todas as possibilidades de obtenção de estatísticas descritivas (número de observações, soma de valores, máximos, mínimos, frequência das observações das diversas modalidades, desvio padrão, coeficiente de variação, …) de diferentes variáveis temáticas.

Tabela 4 – Exemplo fictício de uma tabela de indicadores estatísticos com uma variável (um descritor)

Superficie da parcela (ha)

Número de indivíduos (n) 163

Soma 75

Máximo 1.3

Mínimo 0.15

Média 0.46

Desvio padrão 0.52

Tabelas de pedidos Tabelas temporárias produzidas na sequência de um pedido selectivo (SQL) ou seleccionando os objectos numa janela da carta.

TIFF Tagged Image File Format. É um formato para ficheiros de imagem (bitmaps, raster data) muito flexível, tipicamente utilizado por programas que controlam scanners (digitalizadores) ou câmaras digitais e por programas de manipulação de imagem.

Topografia Ciência que se ocupa da observação e representação da superfície da Terra. Conjunto dos acidentes topográficos de uma dada região e sua representação

cartográfica.

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Topologia Refere-se a propriedades de formas geométricas que permanecem invariantes quando as formas são deformadas ou transformadas via flexão (bending), alongamento (stretching) ou contracção (shrinking). No âmbito dos SIG é a relação espacial que define a localização de fenómenos geográficos, uns relativamente aos outros, mas independentemente da distância ou direcção.

Transporte de coordenadas Operação matemática que permite obter coordenadas de um ponto num dado sistema, conhecendo-se as coordenadas de um outro ponto neste mesmo sistema, além do azimute e distância entre eles.

Triangulação Método de levantamento em que as estações são pontos do terreno e que são localizados nos vértices de uma cadeia ou rede de triângulos. Os ângulos são medidos por instrumento e os lados escolhidos, denominados bases, têm cumprimentos definidos por medição directa no terreno.

U

UTM Universal Transverse Mercator. Sistema Geo-Cartográfico que utiliza a chamada Representação Cartográfica de Mercator Transversa, a qual estabelece uma relação biunívoca entre pontos do Elipsóide Internacional de Hayford e pontos do plano. Este sistema de coordenadas é um sistema universal, pois subdivide o globo terrestre em 60 sectores (fusos) de 6 graus de amplitude. Portugal Continental encontra-se localizado na zona 29 com o meridiano central (deformação linear nula) a 9 graus oeste de Greenwich.

V

Varrimento Exame sistemático de dados; Processo pelo qual os mapas são convertidos para formato digital utilizando

equipamento óptico ou vídeo. O varrimento difere da digitalização porque as páginas de dados ou mapas são capturados como um todo gráfico. A digitalização implica a entrada de pontos ou valores individuais, um a um.

Vector Ente matemático que possui uma grandeza, um sentido e uma direcção. Os dispositivos de visualização e as bases de dados constroem todos os elementos geográficos com pontos, isto é, grupos de pontos individuais X, Y. As linhas são constituídas por sequências (cadeias) de pontos e os polígonos (regiões) são constituídos por linhas fechadas.

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Vértice geodésico Materialização, no terreno, de um ponto da rede geodésica. Em Portugal, os vértices geodésicos são, em geral, construções em alvenaria de forma piramidal (vértices de 1.ª ordem) ou tronco-cónica, podendo assumir outras formas em casos particulares.

W

WAN Wide Area Network (rede alargada de dados).

WGS84 World Geodetic System 1984. Sistema geodésico criado pelo Departamento de Defesa dos EUA e definido a partir de coordenadas de pontos obtidos por observações Doppler a partir de satélites. Fornece um conjunto de definições de dados: constantes fundamentais, desenvolvimento de um campo de harmónicos esféricos, etc. O WGS84 foi deduzido a partir de uma primeira realização WGS72 aplicando uma transformação com sete parâmetros. A exactidão deste sistema é de aproximadamente um metro. O WGS84 é o sistema utilizado para a difusão das efemérides radiodifundidas pelos satélites GPS. O elipsóide associado a WGS84 é o IAG-GRS80.

X

X – Coordenadas Distâncias este-oeste, também chamadas abcissas.

Y

Y – Coordenadas Distâncias norte-sul, também chamadas ordenadas.

Z

Zona de projecção Região do elipsóide de referência normalmente representada por um sistema de projecção. A superfície pode ser estendida além dos limites normais a fim de assegurar o reconhecimento parcial de outras áreas contíguas.

Zoom transfer scope Moderno instrumento da Bausch & Lomb para a transferência de informações fotográficas para uma carta, cujas aplicações incluem o planeamento urbano, a geologia, e a ecologia.