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M ENSÁRIO F ISCAL AGOSTO DE 2014 1

GOSTO DE 2014 M ENSÁRIO FISCAL 1 - s3-sa-east … · RECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código: 0190) – Pagamento, ... IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até dia 8 deste mês,

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 1

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OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%)

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561)- Recolhimento até o dia 20 deste mês do imposto descontadona fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos porpessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculosujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas apartir de 1.1.2014: a) quantia de R$ 179,71 por dependente; b)o valor de até R$ 1.787,77 correspondente à parcela isenta dosrendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para areserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, porqualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou porentidade de previdência privada, a partir do mês em que ocontribuinte completar 65 anos de idade; c) contribuições para aPrevidência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título depensão alimentícia em face das normas do Direito de Família,quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homolo-gado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais;e) contribuições para entidade de previdência privada e paraFAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custearbenefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social,cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatícioou administrador.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de janeiroLei nº 12.469/11 ( MF 610, página 8)

Parcela a deduzirdo imposto (R$)

Até 1.787,77 Isento -De 1.787,78 até 2.679,29 7,5 134,08De 2.679,30 até 3.572,43 15 335,03De 3.572,44 até 4.463,81 22,5 602,96

Acima de 4.463,81 27,5 826,15

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Có-digo: 0588) – Até o dia 20 deste mês recolhimento do impos-to retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoasfísicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusivefretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços detransporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributávelcorresponde a: 10% do rendimento decorrente do transportede carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem,colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 29 deste mês, do imposto da pessoafísica que recebeu em julho de outras pessoas físicas ou de fontessituadas no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal(carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do im-posto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimentotributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentíciaem face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento dedecisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acor-do homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia deR$ 179,71 por dependente; III – as contribuições para a Previdência

Social; IV – as despesas escrituradas no livro Caixa. As deduções referidasnos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sidodeduzidas de outros rendimentos auferidos no mês, sujeitos à tributaçãona fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Códi-go: 6015) – Pagamento até o dia 29 deste mês, do imposto da pessoafísica, que auferiu em julho, ganhos líquidos em operações realizadas nasbolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DIREI-TOS (Código: 4600) - Recolhimento até o dia 29 deste mês, do impos-to da pessoa física que recebeu, em julho, ganhos de capital na alienaçãode bens e direitos de qualquer natureza.

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. Oimposto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código:3208) - Recolhimento até o dia 20 deste mês do impostoretido na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em re-lação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintesencargos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador:impostos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir orendimento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento;despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabelaacima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS PORPESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia20 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%,sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicasa pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de servi-ços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviçosrelativos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DEOBRA (Código: 1708) – Até o dia 20 deste mês recolhi-mento do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%,sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas,civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza,conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 20 deste mês do imposto retido na fonte, àalíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas porpessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comissões,corretagens ou qualquer outra remuneração pela representaçãocomercial ou pela mediação na realização de negócios civis oucomerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 20 deste mês recolhimentodo imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados,relativas a serviços pessoais prestados por associados destasou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso deferiado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados,de acordo com a legislação de regência.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 29 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE JULHO:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas

(código 2362).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real - optantes pela apuração com base no lucro real-estimativa mensal (código

5993).FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE ABRIL A JUNHO (2ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas

(código 0220).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real-optantes pela apuração com base no lucro real- Balanço trimestral (código

3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbitrado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a julho.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 29 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE JULHO:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE ABRIL A JUNHO (2ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do Imposto de Renda Pessoa FísicaAté o dia 29 deste mês, recolhimento da 5ª quota do IRPF/2014, com juros de 3,64% (cód. 0211).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de ocorrência

dos fatos geradores - prorrograda até 8 de agosto a DCFT relativa ao mês de maio (IN RFB nº 1.478, nesta edição).

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil da quinzena subsequente à quinzena em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada aretenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5 mil.

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos). Ver MF 582, página 20.Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01,

87.02, 87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 20 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de julho, das optantes pelo Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem comopelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQNISSQN – Até o dia 11 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a junho, das atividades sujeitas à

tributação com base na receita bruta. Até o dia 29, pagamento da 8ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo).IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até dia 8 deste mês, da 6ª parcela do imposto e taxa.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês dos

optantes pelo Simples Nacional.

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Jan 239,79 214,70 192,40 176,40 160,06 141,96 121,50 106,25 88,64 74,86 63,76 51,82 42,71 33,14 22,07 14,19 6,02

Fev 237,66 212,32 190,95 175,38 158,81 140,13 120,42 105,03 87,49 73,99 62,96 50,96 42,12 32,30 21,32 13,70 5,23

Mar 235,46 208,99 189,50 174,12 157,44 138,35 119,04 103,50 86,07 72,94 62,12 49,99 41,36 31,38 20,50 13,15 4,46

Abr 233,75 206,64 188,20 172,93 155,96 136,48 117,86 102,09 84,99 72,00 61,22 49,15 40,69 30,54 19,79 12,54 3,64

Mai 232,12 204,62 186,71 171,59 154,55 134,51 116,63 100,59 83,71 70,97 60,34 48,38 39,94 29,55 19,05 11,94 2,77

Jun 230,52 202,95 185,32 170,32 153,22 132,65 115,40 99,00 82,53 70,06 59,38 47,62 39,15 28,59 18,41 11,33 1,95

Jul 228,82 201,29 184,01 168,82 151,68 130,57 114,11 97,49 81,36 69,09 58,31 46,83 38,29 27,62 17,73 10,61 1,00

Ago 227,34 199,72 182,60 167,22 150,24 128,80 112,82 95,83 80,10 68,10 57,29 46,14 37,40 26,55 17,04 9,90 -

Set 224,85 198,23 181,38 165,90 148,86 127,12 111,57 94,33 79,04 67,30 56,19 45,45 36,55 25,61 16,50 9,19

Out 221,91 196,85 180,09 164,37 147,21 125,48 110,36 92,92 77,95 66,37 55,01 44,76 35,74 24,73 15,89 8,38

Nov 219,28 195,46 178,87 162,98 145,67 124,14 109,11 91,54 76,93 65,53 53,99 44,10 34,93 23,87 15,34 7,66

Dez 216,88 193,86 177,67 161,59 143,93 122,77 107,63 90,07 75,94 64,69 52,87 43,37 34,00 22,96 14,79 6,87

Juros de mora sobre tributos federais

Ano/Mês 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

INFORMES ECONÔMICOS - 2014

SALÁRIO MÍNIMOA partir de janeiro .............................................................. R$ 724,00

SALÁRIO-FAMÍLIAA partir de janeiro: Remuneração até R$ 682,50 ................... R$ 35,00Remuneração de R$ 682,51 até R$ 1.025,81 ....................... R$ 24,66

IPCA/IBGEJaneiro ..................................................................................... 0,55%Fevereiro ................................................................................ 0,69%Março ..................................................................................... 0,92%Abril ....................................................................................... 0,67%Maio ....................................................................................... 0,46%Junho ...................................................................................... 0,40%

INPC/IBGEJaneiro ..................................................................................... 0,63%Fevereiro ................................................................................ 0,64%Março ..................................................................................... 0,82%Abril ....................................................................................... 0,78%Maio ....................................................................................... 0,60%Junho ...................................................................................... 0,26%

IPC/FIPEJaneiro ..................................................................................... 0,94%Fevereiro ................................................................................ 0,52%Março ..................................................................................... 0,74%Abril ....................................................................................... 0,53%Maio ....................................................................................... 0,25%Junho ...................................................................................... 0,04%Julho ....................................................................................... 0,16%

IGPM/FGVJaneiro ..................................................................................... 0,48%Fevereito ................................................................................ 0,38%Março ..................................................................................... 1,67%Abril ....................................................................................... 0,78%Maio ...................................................................................... -0,13%Junho ..................................................................................... -0,74%Julho ...................................................................................... -0,61%

UFIRÚltimo valor ...................................................................... R$ 1,0641

TJLP1º de janeiro a 31 de março ............................ 0,4167% a.m./5% a.a1º de abril a 30 de junho ................................. 0,4167% a.m./5% a.a1º de julho a 30 de setembro .......................... 0,4167% a.m./5% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro: R$ 868,00 - R$ 887,98 - R$ 908,12 - R$ 943,98 -R$ 1.100,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..................................................................................... 0,85%Fevereiro ................................................................................ 0,79%Março ..................................................................................... 0,77%Abril ....................................................................................... 0,82%Maio ....................................................................................... 0,87%Junho ...................................................................................... 0,82%Julho ....................................................................................... 0,95%

UPC/Banco CentralJaneiro a março .................................................................... R$ 22,36Abril a junho ........................................................................ R$ 22,40Julho a setembro .................................................................. R$ 22,43

UPF/RSAno de 2014 ................................................................... R$ 14,5459

UIF-RSJaneiro .................................................................................. R$ 19,10Fevereiro ............................................................................. R$ 19,28Março .................................................................................. R$ 19,39Abril .................................................................................... R$ 19,52Maio .................................................................................... R$ 19,70Junho ................................................................................... R$ 19,83Julho .................................................................................... R$ 19,92Agosto ................................................................................. R$ 20,00

UFM/PORTO ALEGREAno de 2014 ..................................................................... R$ 3,1005

Sobre os tributos e contribuições federais, relativos a fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/95, os jurosde mora deverão ser cobrados, no mês de AGOSTO/2014, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pelaReceita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1997 - em nosso site):

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*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expedientenormal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com aseguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ªacompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduaisou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino:a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará asmercadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro PostoFiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercadorias,se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 12 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados nacategoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.GIA-SN - Até o dia 29 deste mês envio da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional, relativo ao mês anterior.

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador) Operações/ prestações

Até o dia 12 do mês subseqüente Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Comércio Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento

do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Até o dia 20 do mês subseqüente Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Até o dia 21 do mês subseqüente Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresaIndústria extratora de substâncias minerais.

Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verdede caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês) Saídas promovidas por supermercados e minimercadosAté o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo classificados no CAE 8.03.dia de cada mês).

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20) Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último Saídas de cimento.dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20) Fornecimento de energia elétrica, promovido pelosAté o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao distribuidores.último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) Prestações de serviços de comunicação por empresas dee o saldo no dia 27 telecomunicações.

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços,prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejamdo que utilizou o serviço vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores decarne verde de aves

Até o dia 9 do mês subseqüente Regra geral, nos casos de substituição tributária nãoespecificados nos demais itens.

Até o dia 20 do mês subseqüente Operações e prestações em que o substituto tributário é aCONAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços deAté o dia fixado para o pagamento do débito próprio do transporte executadas por transportadores não estabelecidos noresponsável Estado.

Quando referente às situações de responsabilidade decorrentede diferimento.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20146

Í N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C EÍ N D I C E Atos OficiaisLEGISLAÇÃO FEDERAL

Lei- nº 13.015, de 21.7.2014 ......................................................................... 62 a 64

Emenda Constitucional- nº 82, de 16.7.2014 ....................................................................................... 32

Ato do Congresso Nacional- nº 27, de 15.7.2014 ....................................................................................... 28

MINISTÉRIO DA FAZENDAPortarias Ministeriais

- nº 307, de 17.7.2014 .............................................................................. 34 a 36- nº 320, de 22.7.2014 ..................................................................................... 37

Portaria Conjunta PGFN/RFB- nº 13, de 30.7.2014 .................................................................................. 8 a 15

Portaria STN- nº 450, de 1.8.2014 ....................................................................................... 78

Instruções Normativas RFB- nº 1.477, de 22.5.2014 ........................................................................... 54 a 59- nº 1.478, de 7.7.2014 ............................................................................ 16 e 17- nº 1.480, de 16.7.2014 .................................................................................. 29- nº 1.482, de 17.7.2014 .......................................................................... 70 e 71- nº 1.483, de 18.7.2014 ........................................................................... 30 a 32- nº 1.484, de 31.7.2014 .................................................................................. 17

Atos Declaratórios Executivos CODAC- nº 19, de 1.7.2014 ......................................................................................... 33- nº 24, de 23.7.2014 ....................................................................................... 28- nº 25, de 25.7.2014 ....................................................................................... 60

Soluções de Consultas COSIT- nºs 137, 154, 155 e 159/14 ............................................................. 71, 20 e 24- nºs 161, 163, 165, 166, 168 e 169 ................................ 23, 22, 33, 18, 25 e 19- nºs 170, 171, 173, 174, 176, 177 e 179 .............................. 21, 18, 72, 24 e 23- nºs 180, 181, 182, 183, 185, 186 e 187 .............................. 24, 20, 21, 72 e 22- nºs 189, 190, 191, 192 e 193 .............................................. 18, 19, 21, 72 e 22- nºs 209, 210 e 212 .......................................................................... 27, 26 e 19

Soluções de Divergências COSIT- nº 26, de 31.10.2013 ..................................................................................... 23- nº 6, de 3.6.2014 ........................................................................................... 27- nº 7, de 2.7.2014 ........................................................................................... 26

Circular CAIXA- nº 659, de 1.7.2014 ....................................................................................... 52

Resolução CONCLA- nº 1, de 17.7.2014 ......................................................................................... 29

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOPortarias Ministeriais

- nº 1.078, de 16.7.2014 .......................................................................... 66 e 67- nº 1.079, de 16.7.2014 .................................................................................. 51- nº 1.080, de 16.7.2014 .......................................................................... 68 e 69- nº 1.129, de 23.7.2014 .................................................................................. 65- nº 1.134, de 23.7.2014 .................................................................................. 69

Ato do Tribunal Superior do Trabalho- nº 372, de 16.7.2014 ..................................................................................... 51

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIALPortaria Ministerial

- nº 297, de 14.7.2014 ............................................................................. 74 e 75LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RS

Lei- nº 14.584, de 22.7.2014 ................................................................................ 33

Decretos- nº 51.641, de 14.7.2014 ................................................................................ 49- nº 51.646, de 15.7.2014 ................................................................................ 43- nº 51.665, de 21.7.2014 ................................................................................ 42- nº 51.667, de 22.7.2014 ................................................................................ 45- nº 51.679, de 28.7.2014 ................................................................................ 50- nº 51.687, de 29.7.2014 ......................................................................... 46 a 48- nº 51.688, de 29.7.2014 ................................................................................ 39- nº 51.679, de 28.7.2014 ................................................................................ 50

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nº 42, de 26.6.2014 ............................................................................... 38 e 39- nº 43, de 1.7.2014 ......................................................................................... 44- nº 44, de 4.7.2014 ......................................................................................... 42- nº 47, de 15.7.2014 ....................................................................................... 45- nº 48, de 18.7.2014 ....................................................................................... 49- nº 49, de 23.7.2014 ................................................................................ 40 a 42- nº 50, de 28.7.2014 ....................................................................................... 48

SIMPLES NACIONAL- Esclarecidos dispositivos legais sobre o sistema ...................... 18 e 19- Instalação e manutenção de ar condicionado ................................. 19- Estabelecimento comercial equiparado a industrial ........................ 19- Inspeção veicular impeditiva à opção ............................................. 21- Gorjetas não podem ser excluídas da base de cálculo ..................... 21- Intermediação na venda de assinatura de TV a cabo ....................... 22- Prestação de serviço de bombeamento de concreto ...................... 23- Atividade de correspondente de instituições financeiras .................. 26 I R- Orientações da Receita Federal sobre IRPJ, IRPF e CSLL ........ 20 a 22- Prestação de serviço de natureza profissional ................................. 23- Dispensa de retenção do imposto de renda na fonte ...................... 23- Depreciação de bem fora do exercício de utilização ...................... 24- Obrigatoriedade da declaração do imposto na fonte (DIRF) ......... 24- Rendimentos de honorários advocatícios ....................................... 24- Prestação de serviços em regime de Hospital-Dia .......................... 25- Dedução de despesas médicas pagas pelo contribuinte .................. 25- Atividades executadas por data center .......................................... 27- Receita obtida na lavra de recursos minerais ................................... 33 RECEITA FEDERAL- Reaberto prazo do Refis da Crise .................................. 7, 8 a 15 e 36- Modificações na DCTF e prorrogação de prazo .................... 16 e 17- Códigos para parcelamento de débitos fiscais ................................ 28- CNPJ de comitês de partidos políticos .......................................... 29- Entrega da declaração do ITR em 2014 ................................ 30 a 32- Código de multa referente ao Siscoserv .......................................... 33- Alterações no regime aduaneiro especial ................................ 34 a 37- Declarações na Receita Federal em agosto .................................... 80 PIS/COFINS- Desconto de créditos referentes ao álcool ..................................... 26- Pessoa jurí dica preponderantemente exportadora ........................ 27 I C M S- Modificações na Ficha de Cadastramento no CGC/TE 1, 38, 39 e 45- Alterações no Regulamento do imposto .............. 39, 42, 43, 45 a 49- Venda porta-a-porta, códigos da GIA e UIF-RS ............. 40 a 42 e 44- Instruções para prática do imposto ............................ 42, 45, 48 a 50- Prazos para encaminhamento da EFD/RS ...................................... 61 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Prorrogados prazos de segurança e saúde no trabalho ................... 51- Novos valores de depósito recursal na Justiça do Trabalho ............. 51- Modificações no cadastramento de trabalhadores ......................... 53- Contribuições previdenciárias da construção civil ................... 53 a 61- Alterações na CLT sobre processamento de recursos ............. 62 a 64- Crédito nas contas vinculadas do FGTS ......................................... 64- Novas regras para declaração do CAGED ............................. 65 e 72- Atividades e operações perigosas com energia elétrica ........... 66 e 67- Modificada norma regulamentadora do trabalho portuário .... 68 e 69- Nova disposição na norma de equipamentos de proteção ............. 69- Parcelamento especial de contribuições sociais ...................... 70 e 71- Férias gozadas e férias indenizadas ................................................. 71- Registro de trabalhador doméstico ............................................... 71- Esclarecimentos sobre contribuições previdenciárias ...................... 72- Tabela para atualização de débitos trabalhistas ............................. 73- Fatores de atualização da Previdência Social ......................... 74 e 75- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias .................... 77 EMPRESARIAIS- Obrigações do mês .......................................................... 2, 3, 5 e 79- Informes econômicos e juros sobre tributos federais ......................... 4- Aprovada nova versão da CNAE 2.2 ............................................. 29- Competência da segurança viária ................................................... 32- Gratuidade na expedição de diploma/RS ....................................... 33- Percentuais da TR/TBF e juros sobre parcelas do Refis ................... 76- Valor reajustado dos Títulos da Dívida Agrária .............................. 78

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 7

NOTAS E NOTÍCIAS Reaberto prazo do Refis da CriseO prazo de opção pelo parcelamento conhecido como Refis da

Crise foi novamente reaberto pela Lei nº 12.996/14 (edição anterior,págs. 30 a 33), alterada pela MP651 e normatizada pela Portaria PGFN/RFB nº13 (nesta edição páginas 8 a 15). Nessa nova reabertura, poderãoser parcelados débitos vencidos até 31 de dezembro de 2013, compagamento de antecipação equivalente a:

I – 5% se o valor total da dívida a ser parcelada for menor ou iguala R$ 1 milhão;

II – 10% se o valor total da dívida a ser parcelada for maior que R$1 milhão e menor ou igual a R$ 10 milhões;

III – 15% se o valor total da dívida a ser parcelada for maior que R$10 milhões e menor ou igual a R$ 20 milhões; e

V – 20% se o valor total da dívida a ser parcelada for maior que R$20 milhões.

O valor dessa antecipação poderá ser pago em até 5 prestações,sendo que a primeira deverá ser paga até 25 de agosto de 2014, queé o prazo final de opção.

Para definição do percentual de antecipação a ser aplicado a cada umdos parcelamentos, deve ser considerada a dívida consolidada na data dopedido de parcelamento sem qualquer redução. Entretanto, definido opercentual, esse deverá ser aplicado sobre o montante consolidadocom as reduções definidas pelo art. 1º da Lei 11.941/09, que são:

Pedido de restituição do IRPF -Aprovado o Parecer Normativo RFB nº 6(DOU de 5.8.2014), concluindo que oprazo decadencial de 5 anos para pleiteara restituição do imposto de renda retidona fonte sujeito ao ajuste anual, relativo arendimento posteriormente considera-do isento ou não tributável, tem comotermo inicial o dia 31 de dezembro doano-calendário em que ocorreu a reten-ção.

Medicamentos sujeitos à substi-tuição tributária - Revogação de dispo-sitivo do Regulamento do ICMS/Rio Gran-de do Sul, que contém a lista dos medica-mentos similares submetidos ao regimede substituição tributária, através do De-creto nº 51.704 de 31 de julho de 2014.

Reduzido ICMS nas saídas de ar-roz - Concedida redução da base de cál-culo do ICMS/RS, em valor que resulteem carga tributária equivalente a 7%,quando a alíquota aplicável for 12%, e a4%, quando a alíquota aplicável for 7%,nas saídas interestaduais de arroz bene-ficiado, de produção própria, nas condi-ções que especifica, com o DECRETOnº 51.703, de 31 de julho de 2014.

Índices de participação dos mu-nicípios e Guia Informativa - Estabe-lecidos com a INSTRUÇÃO NOR-MATIVA nº 51, de 29 de julho de 2014,procedimentos para a apuração dos índi-ces de participação dos municípios noproduto da arrecadação do ICMS/RS eefetuados ajustes técnicos relativamen-te à dispensa da entrega da Guia Informa-tiva – GI.

Crédito fiscal do ICMS referenteao leite - O DECRETO nº 51.699, de 30de julho de 2014, trata do crédito fiscalpresumido de ICMS/RS concedido aos es-tabelecimentos industriais nas aquisiçõesde leite destinado à fabricação de quei-jos.

Diferentemente do parcelamento concedido em 2009 e das rea-berturas instituídas pelas Leis nºs 12.865/2013 e 12.973/2014, dessavez não haverá modalidades de parcelamento distintas em função de osdébitos já terem ou não sido parcelados anteriormente. Por isso, serãoaplicadas apenas as reduções estabelecidas no art. 1º da Lei 11.941/09.

Outra novidade é que quem já é ou foi optante pelos parcelamentosda Lei 11.941/09 poderá optar por esse novo parcelamento e, se for ocaso, manter o anterior ou dele desistir. Com isso, os débitos que jáforam parcelados no âmbito da Lei 11.941/09 poderão ser incluídosnesse novo parcelamento.

As opções pelos parcelamentos e pelo pagamento à vista com utili-zação de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLLdeverão ser feitas exclusivamente por meio de aplicativo a ser incluídono e-CAC nos sítios da RFB e da PGFN na Internet.

O pagamento à vista sem utilização de prejuízo fiscal e de basenegativa da CSLL já pode ser feito. Para isso, os contribuintes devemcalcular o valor consolidado com os descontos concedidos e indicar noato do pagamento o código do respectivo tributo.

Fonte: Secretaria da Receita Federal

Forma de pagamento ReduçõesÀ vistaEm até 30 prestaçõesEm até 60 prestaçõesEm até 120 prestaçõesEm até 180 prestações

100%90%80%70%60%

40%35%30%25%20%

45%40%35%30%25%

100%100%100%100%100%

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20148

Normas sobre pagamento eparcelamento de débitos fiscais

Os débitos de qualquer natureza junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou à Secretaria da ReceitaFederal do Brasil (RFB), que tratam o art. 2º da Lei nº 12.996/14, e os arts. 34 e 40 da Medida Provisória nº 651/14, vencidosaté 31 de dezembro de 2013, poderão, até o dia 25 de agosto, ser excepcionalmente pagos ou parcelados na forma econdições estabelecidas abaixo.

Trata da matéria a seguinte PORTARIA CONJUNTA nº 13, de 30 de julho de 2014, publicada no DOU de 1º de agosto:

O Procurador-Geral da Fazenda Nacional Substitutoe o Secretário da Receita Federal do Brasil, no uso de suasatribuições que lhes conferem o art. 82 do RegimentoInterno da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, apro-vado pela Portaria MF nº 36, de 24 de janeiro de 2014, eo inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretariada Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o dispostono art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e nosarts. 34 e 40 da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de2014, resolvem:

CAPÍTULO IDOS DÉBITOS OBJETO DE

PARCELAMENTO OU PAGAMENTOArt. 1º Os débitos de qualquer natureza junto à Procu-

radoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou à Secreta-ria da Receita Federal do Brasil (RFB), vencidos até 31 dedezembro de 2013, poderão, até o dia 25 de agosto de2014, ser excepcionalmente pagos ou parcelados na formae condições estabelecidas nesta Portaria Conjunta.

§ 1º O pagamento ou parcelamento na forma destaPortaria Conjunta abrange os débitos de pessoas físicasou jurídicas, consolidados por sujeito passivo, constituí-dos ou não, com exigibilidade suspensa ou não, inscritosou não em Dívida Ativa da União (DAU), mesmo que emfase de execução fiscal já ajuizada, considerados isolada-mente:

I - os débitos, no âmbito da PGFN, decorrentes dascontribuições sociais previstas nas alíneas "a", "b" e "c" doparágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julhode 1991, das contribuições instituídas a título de substitui-ção e das contribuições devidas a terceiros, assim entendi-das outras entidades e fundos;

II - os demais débitos administrados pela PGFN;III - os débitos, no âmbito da RFB, decorrentes das

contribuições sociais previstas nas alíneas "a", "b" e "c" doparágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 1991, dascontribuições instituídas a título de substituição e das con-tribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras en-tidades e fundos; e

IV - os demais débitos administrados pela RFB.§ 2º Os débitos de que tratam os incisos I e III do § 1º,

que sejam recolhidos por meio de Documento de Arreca-

dação de Receitas Federais (Darf), deverão compor osparcelamentos de que tratam os incisos II e IV do mesmoparágrafo.

§ 3º Não poderão ser pagos ou parcelados nas condi-ções estabelecidas nesta Portaria Conjunta os débitos apu-rados na forma do Regime Especial Unificado de Arrecada-ção de Tributos e Contribuições devidos pelasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte (SimplesNacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14de dezembro de 2006.

CAPÍTULO IIDAS REDUÇÕES E DA QUANTIDADE

DE PRESTAÇÕESArt. 2º Os débitos de que trata esta Portaria Conjunta

poderão ser pagos ou parcelados da seguinte forma:I - pagos à vista, com redução de 100% (cem por

cento) das multas de mora e de ofício, de 40% (quarentapor cento) das multas isoladas, de 45% (quarenta e cincopor cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento)do valor do encargo legal;

II - parcelados em até 30 (trinta) prestações mensais esucessivas, com redução de 90% (noventa por cento) dasmultas de mora e de ofício, de 35% (trinta e cinco porcento) das multas isoladas, de 40% (quarenta por cento)dos juros de mora e de 100% (cem por cento) do valor doencargo legal;

III - parcelados em até 60 (sessenta) prestações men-sais e sucessivas, com redução de 80% (oitenta por cento)das multas de mora e de ofício, de 30% (trinta por cento)das multas isoladas, de 35% (trinta e cinco por cento) dosjuros de mora e de 100% (cem por cento) do valor doencargo legal;

IV - parcelados em até 120 (cento e vinte) prestaçõesmensais e sucessivas, com redução de 70% (setenta porcento) das multas de mora e de ofício, de 25% (vinte ecinco por cento) das multas isoladas, de 30% (trinta porcento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) dovalor do encargo legal; ou

V - parcelados em até 180 (cento e oitenta) presta-ções mensais e sucessivas, com redução de 60% (sessentapor cento) das multas de mora e de ofício, de 20% (vintepor cento) das multas isoladas, de 25% (vinte e cinco porcento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) do

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 9

valor do encargo legal.§ 1º As reduções de que tratam este artigo não serão

cumulativas com outras reduções previstas em lei.§ 2º Na hipótese de anterior concessão de redução de

multas, de juros de mora ou de encargos legais previstosem outras legislações, prevalecerão os percentuais de re-dução constantes nesta Portaria Conjunta, aplicados sobreos respectivos valores originais.

CAPÍTULO IIIDA ANTECIPAÇÃO

Art. 3º A opção pelas modalidades de parcelamentosde que tratam os incisos I a IV do § 1º do art. 1º,considerados isoladamente, se dará mediante:

I - antecipação de 5% (cinco por cento) do mon-tante da dívida objeto do parcelamento, após aplicadasas reduções, na hipótese de o valor total da dívida sermenor ou igual a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);

II - antecipação de 10% (dez por cento) do mon-tante da dívida objeto do parcelamento, após aplicadasas reduções, na hipótese de o valor total da dívida sermaior que R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e me-nor ou igual a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);

III - antecipação de 15% (quinze por cento) domontante da dívida objeto do parcelamento, após apli-cadas as reduções, na hipótese de o valor total da dívidaser maior que R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais)e menor ou igual a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões dereais); ou

IV - antecipação de 20% (vinte por cento) do mon-tante da dívida objeto do parcelamento, após aplicadasas reduções, na hipótese de o valor total da dívida sermaior que R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

§ 1º A antecipação de que trata este artigo refere-se à 1ª (primeira) prestação do parcelamento.

§ 2º Para enquadramento nos incisos I a IV do caput,considera-se o valor total da dívida na data do pedido,sem as reduções de que trata o art. 2º.

§ 3º Para determinação do valor a ser pago a títulode antecipação, sobre a dívida consolidada na data dopedido aplicam-se as reduções previstas no art. 2º.

§ 4º As antecipações de que trata este artigo pode-rão ser pagas em até 5 (cinco) parcelas iguais e sucessi-vas, ficando o devedor obrigado a calcular e recolhermensalmente cada parcela da antecipação.

§ 5º As parcelas de que trata o § 4º vencerão noúltimo dia útil de cada mês, devendo a 1ª (primeira)parcela ser paga até o dia 25 de agosto de 2014.

§ 6º A partir da 2ª (segunda) parcela da antecipa-ção, o valor de cada parcela será acrescido de juroscorrespondentes à variação mensal da taxa referencialdo Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)para títulos federais a partir do mês subsequente deadesão ao parcelamento até o mês anterior ao do paga-mento e de 1% (um por cento) para o mês do paga-mento.

CAPÍTULO IVDAS PRESTAÇÕES

Art. 4º Após o pagamento da última parcela da ante-cipação e até o mês anterior ao da consolidação de quetratam os arts. 10 e 11, o devedor fica obrigado a calculare recolher mensalmente prestação equivalente ao maiorvalor entre:

I - o montante dos débitos objeto do parcelamento,descontada a antecipação de que trata o art. 3º, divididopelo número de prestações pretendidas; e

II - R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de pessoa física,ou R$ 100,00 (cem reais), no caso de pessoa jurídica, aindaque o parcelamento seja de responsabilidade de pessoafísica.

§ 1º As prestações vencerão no último dia útil de cadamês, devendo a 2ª (segunda) prestação ser paga até oúltimo dia útil do mês subsequente ao vencimento da últi-ma parcela de antecipação de que trata o art. 3º.

§ 2º O valor de cada prestação será acrescido de juroscorrespondentes à variação mensal da taxa Selic para títu-los federais a partir do mês subsequente ao da consolida-ção até o mês anterior ao do pagamento e de 1% (um porcento) para o mês do pagamento.

CAPÍTULO VDA DESISTÊNCIA DE PARCELAMENTOS

ANTERIORMENTE CONCEDIDOSArt. 5º O sujeito passivo que desejar pagar à vista ou

parcelar os saldos remanescentes de parcelamentos em curso,na forma desta Portaria Conjunta, deverá formalizar, até o dia25 de agosto de 2014, a desistência dessas modalidades exclu-sivamente nos sítios da PGFN ou da RFB na Internet, conformeo caso, nos endereços <http://www.pgfn.fazenda.gov.br> ou<http://www.receita.fazenda.gov.br>.

§ 1º A desistência dos parcelamentos anteriormenteconcedidos:

I - deverá ser efetuada isoladamente em relação a cadamodalidade de parcelamento da qual o sujeito passivo pre-tenda desistir;

II - abrangerá, obrigatoriamente, todos os débitosconsolidados na respectiva modalidade de parcelamento;e

III - implicará imediata rescisão destes, considerando-se o sujeito passivo optante notificado das respectivasextinções, dispensada qualquer outra formalidade.

§ 2º Nas hipóteses em que os pedidos de adesão aosparcelamentos de que trata esta Portaria Conjunta sejamcancelados ou não produzam efeitos, os parcelamentospara os quais houver desistência não serão restabelecidos.

Art. 6º O sujeito passivo que estiver ativo noparcelamento instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maiode 2009, cuja opção ocorreu no ano de 2009, e deledesistir para aderir ao parcelamento de que trata estaPortaria Conjunta perderá todas as reduções aplicadas sobreos valores já pagos, aplicando-se sobre esses valores odisposto nos §§ 2º e 3º do art. 21 da Portaria Conjunta

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20141 0

PGFN/RFB nº 6, de 22 de julho de 2009.

CAPÍTULO VIDO PEDIDO DE PARCELAMENTO E DO PAGA-

MENTO À VISTA COM UTILIZAÇÃO DE PREJUÍ-ZOS FISCAIS E BASES DE

CÁLCULO NEGATIVAS DA CSLLArt. 7º Os requerimentos de adesão aos parcelamentos

ou ao pagamento à vista com utilização de créditos decor-rentes de prejuízos fiscais e de bases de cálculo negativas daContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na for-ma do art. 19 deverão ser protocolados exclusivamentenos sítios da PGFN ou da RFB, na Internet, do dia 1º até às23h59min (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos),horário de Brasília, do dia 25 de agosto de 2014, ressalva-do o disposto no art. 22.

§ 1º Os débitos a serem pagos ou parcelados deverãoser indicados pelo sujeito passivo no momento da consoli-dação de que tratam os arts. 10 e 11.

§ 2º No caso de pessoa jurídica, o requerimento deadesão deverá ser formulado em nome do estabelecimen-to matriz, pelo responsável perante o Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica (CNPJ).

§ 3º Somente produzirão efeitos os requerimentosformulados com o correspondente pagamento da 1ª (pri-meira) parcela da antecipação de que trata o art. 3º.

§ 4º Não produzirão efeitos os requerimentos que nãose enquadrem nas condições regulamentadas nesta Porta-ria Conjunta.

§ 5º O requerimento de adesão ao parcelamento ouao pagamento previstos no caput:

I - implicará confissão irrevogável e irretratável dosdébitos abrangidos pelo parcelamento ou pagamento emnome do sujeito passivo, na condição de contribuinte ouresponsável, configurará confissão extrajudicial nos termosdos arts. 348, 353 e 354 da Lei nº 5.869, de 11 de janeirode 1973 - Código de Processo Civil (CPC) e sujeitará orequerente à aceitação plena e irretratável de todas ascondições estabelecidas nesta Portaria Conjunta; e

II - implicará expresso consentimento do sujeito passi-vo, nos termos do § 5º do art. 23 do Decreto nº 70.235,de 6 de março de 1972, quanto à implementação, pelaRFB, de endereço eletrônico para envio de comunicaçõesao seu domicílio tributário, com prova de recebimento.

§ 6º Para a comunicação de que trata o inciso II do §5º, considera-se domicílio tributário do sujeito passivo oendereço eletrônico a ele atribuído pela Administração Tri-butária.

§ 7º Considera-se feita a comunicação por meio ele-trônico 15 (quinze) dias após a data registrada no compro-vante de entrega no domicílio tributário do sujeito passivo.

§ 8º O acesso ao endereço eletrônico dar-se-á pormeio de código de acesso, a ser obtido nos sítios da PGFNou da RFB na Internet, ou mediante certificado digital váli-do.

§ 9º A comunicação por meio de endereço eletrônico

não impede a utilização das outras formas de intimaçãoprevistas no art. 23 do Decreto nº 70.235, de 1972, acritério da PGFN ou RFB.

CAPÍTULO VIIDOS DÉBITOS EM DISCUSSÃOADMINISTRATIVA OU JUDICIAL

Art. 8º Para pagamento à vista ou inclusão noparcelamento de débitos objeto de discussão administrati-va ou judicial, na forma desta Portaria Conjunta, o sujeitopassivo deverá desistir de forma irrevogável de impugnaçãoou recurso administrativos, de ações judiciais propostas oude qualquer defesa em sede de execução fiscal e, cumulati-vamente, renunciar a quaisquer alegações de direito sobreas quais se fundam os processos administrativos e açõesjudiciais.

§ 1º O sujeito passivo que possuir ação judicial emcurso na qual requer o restabelecimento de sua opção ou asua reinclusão em outros parcelamentos deverá desistir darespectiva ação judicial e renunciar a qualquer alegação dedireito sobre a qual se funda a referida ação.

§ 2º As desistências de ações judiciais devem serefetuadas até o último dia útil do mês subsequente:

I - à ciência da consolidação da respectiva modalidadede parcelamento;

II - à conclusão da consolidação de que trata o art. 20;ou

III - ao término do prazo para pagamento à vista.§ 3º No caso de desistência de ações judiciais, o sujeito

passivo poderá ser intimado, a qualquer tempo, a com-provar que protocolou tempestivamente o requerimentode extinção dos processos, com resolução do mérito, nostermos do inciso V do art. 269 do CPC, mediante apre-sentação de comprovante do protocolo da petição dedesistência ou de certidão do Cartório que ateste a situa-ção das respectivas ações.

§ 4º O pagamento à vista ou a inclusão nosparcelamentos de débitos que se encontram comexigibilidade suspensa em razão de impugnação ou de re-curso administrativos implicará desistência tácita destes.

§ 5º Nos casos de pagamento à vista sem utilização deprejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL dedébitos que se encontrem com exigibilidade suspensa emrazão de impugnação ou recurso administrativos ou deação judicial, o sujeito passivo deverá apresentar o com-provante de pagamento dos débitos junto à unidade daPGFN ou RFB de seu domicílio tributário, conforme oórgão responsável pela administração do débito.

§ 6º Somente será considerada a desistência parcial deimpugnação e de recurso administrativos interpostos ou deação judicial se o débito objeto de desistência for passívelde distinção dos demais débitos discutidos na ação judicialou no processo administrativo.

§ 7º O pagamento parcial de débitos não passíveis dedistinção dos demais débitos discutidos na ação judicial ouno processo administrativo implica desistência total.

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§ 8º Havendo desistência parcial de ações judiciais, osujeito passivo deverá apresentar, nas unidades da PGFNou da RFB, conforme o órgão responsável pela administra-ção do débito, o comprovante do protocolo da petiçãode desistência, no prazo previsto no § 2º, e discriminarcom exatidão os períodos de apuração e os débitos objetoda desistência parcial.

§ 9º Caso exista depósito vinculado à ação judicial, osujeito passivo deverá requerer a sua conversão em rendaou a sua transformação em pagamento definitivo, observa-do o disposto no art. 9º.

§ 10. Caso exista depósito vinculado à impugnação ourecurso administrativos, haverá automática transforma-ção em pagamento definitivo, observado o disposto noart. 9º.

§ 11. O pagamento à vista ou a inclusão nosparcelamentos de débitos informados na Declaração deCompensação de que trata o § 1º do art. 74 da Lei nº9.430, de 27 de dezembro de 1996, não homologada,implica desistência tácita da manifestação de inconformi-dade ou do recurso administrativo relativo ao crédito ob-jeto da discussão.

§ 12. Na hipótese do § 11, havendo pagamento par-cial ou inclusão parcial de débitos no parcelamento, o sujei-to passivo deverá demonstrar junto à unidade da RFB desua jurisdição a fração do crédito correspondente ao débi-to a ser incluído no parcelamento, observadas as regrasprevistas nos §§ 6º e 7º.

Art. 9º No caso de os débitos a serem pagos ou par-celados estarem vinculados a depósito administrativo oujudicial, a conversão em renda ou transformação em paga-mento definitivo observará o disposto neste artigo.

§ 1º Os percentuais de redução previstos nesta Porta-ria Conjunta serão aplicados sobre o valor do débito atua-lizado à época do depósito e somente incidirão sobre ovalor das multas de mora e de ofício, das multas isoladas,dos juros de mora e do encargo legal efetivamente deposi-tados.

§ 2º A conversão em renda ou transformação empagamento definitivo dos valores depositados somenteocorrerá após a aplicação dos percentuais de redução,observado o disposto no § 1º.

§ 3º Após a conversão em renda ou transformação empagamento definitivo, o sujeito passivo poderá requerer olevantamento do saldo remanescente, se houver, observa-do o disposto no § 7º.

§ 4º Caso os depósitos existentes não sejam suficientespara quitação total dos débitos envolvidos no litígio objetoda desistência, os débitos remanescentes, não liquidadospelo depósito, deverão, até o dia 25 de agosto de 2014,ser pagos à vista ou parcelados, considerando os valoresatualizados na forma do art. 10.

§ 5º Observado o disposto nos §§ 1º, 2º e 9º, após atransformação dos depósitos em pagamento definitivo,remanescendo débitos não liquidados pelo depósito, a pes-soa jurídica que pretender obter as reduções relativas à

hipótese de pagamento à vista e liquidar os juros com autilização dos montantes de prejuízo fiscal ou de base decálculo negativa da CSLL, na forma do art. 20, deverá,cumulativamente:

I - indicar a opção "Pagamento à vista com a utilizaçãode créditos decorrentes de Prejuízo Fiscal e Base de Cálcu-lo Negativa de CSLL", nos sítios da PGFN ou da RFB naInternet; e

II - pagar à vista os eventuais débitos remanescentes,não liquidados pelo depósito, aplicando-se as reduçõessobre os valores atualizados na data do pagamento, noprazo e na forma prevista no art. 20.

§ 6º Na hipótese de constatação pela RFB de irregula-ridade quanto aos montantes declarados de prejuízo fiscalou de base de cálculo negativa da CSLL que implique redu-ção, total ou parcial, dos valores utilizados, observar-se-áo disposto no § 7º do art. 19.

§ 7º Na hipótese do § 6º, os débitos não liquidadospelos valores convertidos em renda ou transformados empagamento definitivo serão cobrados com os acréscimoslegais pertinentes, sem qualquer redução, ressalvado o incisoV do § 7º do art. 19.

§ 8º Os depósitos serão convertidos em renda outransformados em pagamento definitivo até o montantenecessário para apropriação aos débitos envolvidos no lití-gio objeto da desistência, inclusive a débitos referentes aomesmo litígio que eventualmente estejam sem o corres-pondente depósito ou com depósito em montante insufici-ente a sua quitação.

§ 9º Na hipótese do § 3º, o saldo remanescente so-mente poderá ser levantado pelo sujeito passivo após aconfirmação pela RFB, se for o caso, dos montantes deprejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL utiliza-dos na forma do art. 19.

§ 10. Para aplicação do disposto nos §§ 1º e 5º, a RFBpromoverá a consolidação dos débitos e informará ao PoderJudiciário o resultado para fins de transformação do depó-sito em pagamento definitivo ou levantamento de eventualsaldo, procedendo da seguinte forma:

I - aplicará os percentuais de redução sobre o valor dasmultas de mora e de ofício, das multas isoladas, dos jurosde mora e do encargo legal efetivamente depositados;

II - alocará os depósitos aos valores apurados no incisoI; e

III - havendo saldo de juros a pagar, utilizará os mon-tantes de prejuízo fiscal ou de base de cálculo negativa daCSLL, de acordo com a alíquota aplicável a cada pessoajurídica, observado o disposto no art. 19.

CAPÍTULO VIIIDA CONSOLIDAÇÃO

Art. 10. A consolidação dos débitos terá por base omês em que for efetuado o pagamento à vista ou o mês daopção pelo parcelamento, conforme o caso, e resultará dasoma:

I - do principal;

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II - das multas;III - dos juros de mora; eIV - dos encargos previstos no Decreto-Lei nº 1.025,

de 21 de outubro de 1969, quando se tratar de débitoinscrito em DAU.

Parágrafo único. Para a consolidação dos débitos, se-rão aplicados os percentuais de redução previsto no art.2º.

Art. 11. Após a formalização do requerimento de ade-são aos parcelamentos, será divulgado, por meio de atoconjunto, nos sítios da PGFN e da RFB na Internet, o prazopara que o sujeito passivo apresente as seguintes informa-ções, necessárias à consolidação do parcelamento:

I - a indicação dos débitos a serem parcelados;II - o número de prestações pretendidas; eIII - os montantes de prejuízo fiscal e de base de cálculo

negativa da CSLL a serem utilizados para liquidação devalores correspondentes a multas, de mora ou de ofício, ea juros moratórios.

§ 1º Somente será realizada a consolidação dos débi-tos do sujeito passivo que estiver adimplente com todas asprestações devidas até o mês anterior ao da prestação dasinformações de que trata o caput.

§ 2º O sujeito passivo que não apresentar as informa-ções de que trata o caput no prazo ali estabelecido terá opedido de parcelamento cancelado, sem o restabelecimentodos parcelamentos rescindidos.

CAPÍTULO IXDO PAGAMENTO ANTECIPADO

DE PARCELASArt. 12. O sujeito passivo poderá amortizar o saldo

devedor parcelado com as reduções para pagamento àvista, previstas no inciso I do art. 2º, desde que pague valorequivalente a, no mínimo, 12 (doze) prestações.

§ 1º O pagamento de que trata caput amortizará asparcelas vincendas, na ordem decrescente da data de seusvencimentos.

§ 2º Para obter as reduções de que trata o caput, osujeito passivo primeiramente deverá quitar eventuais pres-tações vencidas e não pagas e a prestação do mês corren-te.

CAPÍTULO XDAS COMPETÊNCIAS

Art. 13. Compete ao titular da unidade da PGFN ouda RFB do domicílio tributário do sujeito passivo, confor-me o órgão responsável pela administração do débito,entre outros atos:

I - apreciar:a) os pedidos de inclusão, exclusão ou retificação de

débitos referente à consolidação do parcelamento;b) os requerimentos de retificação ou de regularização

de modalidades;c) as manifestações de inconformidade apresentadas

em razão de requerimentos de adesão não validados ou

cancelados;d) os recursos administrativos contra a exclusão de

modalidades de parcelamentos de que trata esta Portaria.II - prestar informações ou atender requisições de au-

toridade judiciária, no interesse da justiça, e solicitações deórgão do Ministério Público ou de autoridade administrati-va no interesse da Administração Pública.

Parágrafo único. Compete exclusivamente ao titularda unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passi-vo a apreciação de requerimentos de revisão ou de mani-festações de inconformidade acerca da utilização dos mon-tantes declarados de prejuízo fiscal ou de base de cálculonegativa da CSLL.

CAPÍTULO XIDA RESCISÃO DO PARCELAMENTO

Art. 14. Implicará rescisão do parcelamento e remes-sa do débito para inscrição em DAU ou prosseguimento daexecução, conforme o caso, a falta de pagamento:

I - de 3 (três) prestações, consecutivas ou não; ouII - de pelo menos 1 (uma) prestação, estando extintas

todas as demais.§ 1º A prestação paga com até 30 (trinta) dias de

atraso não configura inadimplência para os fins previstosneste artigo.

§ 2º A rescisão implicará:I - exigibilidade imediata da totalidade do débito con-

fessado e ainda não pago;II - cancelamento dos benefícios concedidos, inclusive

sobre o valor já liquidado mediante utilização de prejuízofiscal e base de cálculo negativa da CSLL; e

III - automática execução da garantia prestada, quan-do existente.

§ 3º Ocorrendo a rescisão do parcelamento:I - será efetuada a apuração do valor original do débi-

to, restabelecendo-se os acréscimos legais na forma dalegislação aplicável à época da ocorrência dos respectivosfatos geradores até a data da rescisão;

II - serão deduzidas do valor referido no inciso I desteparágrafo as prestações pagas, com acréscimos legais até adata da rescisão.

§ 4º O sujeito passivo será comunicado da exclusão doparcelamento por meio eletrônico, com prova de recebi-mento, nos termos dos §§ 7º a 9º do art. 7º.

§ 5º A desistência do parcelamento a pedido do sujei-to passivo produz os mesmos efeitos da rescisão de quetrata este artigo, não sendo cabível o recurso previsto nosarts. 16 a 18.

Art. 15. A rescisão produzirá efeitos no 1º (primeiro)dia subsequente ao término do prazo para interposição derecurso de que tratam os arts. 16 a 18.

§ 1º A liquidação integral do débito consolidado, des-de que efetuada antes do prazo para produção dos efeitosa que se refere o caput, prejudica a rescisão.

§ 2º Na hipótese de que trata do § 1º, aplica-se odisposto no art. 12.

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CAPÍTULO XIIDO RECURSO ADMINISTRATIVO

Art. 16. É facultado ao sujeito passivo, no prazo de 10(dez) dias, contados da data da ciência da exclusão dosparcelamentos, apresentar recurso administrativo.

§ 1º No âmbito da PGFN, o recurso será apreciadopelo Procurador-Regional, Procurador-Chefe ou Procura-dor Seccional da Fazenda Nacional do domicílio tributáriodo sujeito passivo.

§ 2º No âmbito da RFB, o recurso será apreciado pelotitular da Delegacia da Receita Federal do Brasil, da Dele-gacia da Receita Federal do Brasil de Administração Tribu-tária, da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, daDelegacia Especial de Maiores Contribuintes, ou da Dele-gacia Especial da Receita Federal do Brasil de Pessoas Físi-cas do domicílio tributário do sujeito passivo.

Art. 17. O recurso administrativo terá efeito suspensivo.§ 1º Enquanto o recurso estiver pendente de aprecia-

ção, o sujeito passivo deverá continuar a recolher as pres-tações devidas.

§ 2º Os pagamentos efetuados após a ciência da exclu-são não regularizam o inadimplemento anterior a esta,exceto na hipótese de que trata o § 1º do art. 15.

Art. 18. O sujeito passivo será cientificado da decisãodo recurso administrativo, nos termos dos §§ 7º a 9º doart. 7º.

§ 1º A exclusão produzirá efeitos a partir do dia se-guinte à ciência da decisão que julgar improcedente o re-curso apresentado pelo sujeito passivo, observando-se odisposto no art. 14.

§ 2º A decisão será definitiva na esfera administrativa.

CAPÍTULO XIIIDA LIQUIDAÇÃO DE MULTAS E JUROS

COM CRÉDITOS DECORRENTES DEPREJUÍZO FISCAL E DE BASE DE CÁLCULO

NEGATIVA DE CSLLArt. 19. A pessoa jurídica que optar pelo pagamento à

vista ou pelo parcelamento nos termos desta PortariaConjunta poderá liquidar valores correspondentes a mul-tas, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusiverelativos a débitos inscritos em DAU, com utilização decréditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculonegativa da CSLL próprios, observado o disposto nesteartigo.

§ 1º O valor do crédito a ser utilizado será determina-do mediante a aplicação das alíquotas de 25% (vinte ecinco por cento) e de 9% (nove por cento) sobre o mon-tante do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa daCSLL, respectivamente.

§ 2º Para os fins deste artigo, não se aplica o limite de30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado, previstono art. 42 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, e noart. 15 da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995.

§ 3º Somente poderão ser utilizados montantes deprejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL

próprios da pessoa jurídica, passíveis de compensação,na forma da legislação vigente, relativos aos períodos deapuração encerrados até a publicação da Lei nº 12.996,de 18 de junho de 2014, devidamente declarados àRFB.

§ 4º No momento da consolidação dos débitos, apessoa jurídica deverá informar, por meio de solicitaçãoexpressa e irretratável, a ser protocolada exclusivamentenos sítios da PGFN ou da RFB na Internet, no prazo que fordefinido no ato a que se refere o art. 11:

I - os montantes de prejuízo fiscal, decorrentes daatividade geral ou da atividade rural, e de base de cálculonegativa da CSLL existentes até a publicação da Lei nº12.996, de 2014, e disponíveis para utilização;

II - os montantes de prejuízo fiscal e da base de cálculonegativa da CSLL a serem utilizados em cada modalidadede parcelamento ou nos débitos indicados para pagamen-to à vista.

§ 5º Os valores informados para liquidação de multase juros somente serão confirmados, para cálculo da conso-lidação, após:

I - a recepção pela RFB de todas as correspondentesDeclarações de Informações Econômico-Fiscais da PessoaJurídica (DIPJ), devidas pela pessoa jurídica em relação aosperíodos de apuração encerrados até a publicação da Leinº 12.996, de 2014; e

II - a aferição da existência de montantes acumuladosde prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL,não utilizados na compensação com a base de cálculo doIRPJ ou da CSLL, suficientes para atender à totalidade dasolicitação efetuada.

§ 6º Os montantes de que trata o inciso II do § 4º nãopoderão ser utilizados, sob qualquer forma ou a qualquertempo, na compensação com a base de cálculo do IRPJ ouda CSLL, salvo no caso de rescisão do parcelamento ou danão efetivação do integral pagamento à vista.

§ 7º Na hipótese de constatação pela RFB de irregula-ridade quanto aos montantes declarados de prejuízo fiscalou de base de cálculo negativa da CSLL que implique redu-ção dos valores utilizados, será observado o seguinte:

I - as multas e os juros indevidamente liquidados serãorestabelecidos e recalculados os débitos indevidamenteamortizados;

II - tratando-se de débitos incluídos em parcelamentoativo, as prestações anteriormente liquidadas pelos valoresdeclarados serão restabelecidas em cobrança;

III - caso a pessoa jurídica não regularize as prestaçõesdevedoras decorrentes da recomposição dos débitosindevidamente amortizados até o último dia útil do mêssubsequente à ciência da recomposição, o parcelamentoserá rescindido, observados o disposto no art. 14;

IV - na hipótese de pagamento à vista, será canceladaa liquidação realizada mediante a utilização de prejuízofiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, e os débitosserão recalculados e cobrados com os acréscimos legais;

V - não se aplica o disposto no inciso IV caso a pessoa

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jurídica quite a diferença decorrente da recomposição dosdébitos indevidamente amortizados até o último dia útil domês subsequente à ciência da recomposição;

VI - a constatação de fraude na declaração dos mon-tantes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa daCSLL implicará imediata cobrança dos débitos recalculadosem razão do cancelamento da liquidação realizada, nãosendo permitida a complementação dos valores apuradosde que tratam os incisos III e V, sem prejuízo de eventuaisrepresentações contra os responsáveis, inclusive para finspenais.

§ 8º O disposto no § 7º não exclui a responsabilida-de da pessoa jurídica relativamente aos tributos devi-dos, inclusive quanto às sanções e demais acréscimosaplicáveis, em decorrência da constatação de irregulari-dade.

§ 9º A pessoa jurídica que utilizar a liquidação previstaneste artigo deverá manter, durante todo o período devigência do parcelamento, os livros e os documentos exigi-dos pela legislação fiscal, comprobatórios do montante doprejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL, epromover a baixa dos valores nos respectivos livros fiscais.

Art. 20. A pessoa jurídica que pretender realizar paga-mento à vista dos débitos e utilizar a liquidação de quetrata o art. 19 deverá indicar essa opção e observar asseguintes condições:

I - pagar integralmente o valor principal dos débitos ea multa isolada;

II - pagar o saldo dos juros que não foi liquidado commontantes de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa daCSLL.

§ 1º Os pagamentos referidos nos incisos I e II deverãoser realizados em único Darf até o dia 25 de agosto de2014, nos códigos de arrecadação de que trata o art. 23.

§ 2º Somente será permitida a conclusão da consolida-ção dos débitos da pessoa jurídica que tiver atendido àscondições estipuladas no caput.

§ 3º Na hipótese em que seja apurado saldo devedordurante a prestação de informações necessárias à consoli-dação a que se refere o art. 10, a pessoa jurídica deverápagar a diferença apurada para satisfazer as condições im-postas nos incisos I e II do caput.

Art. 21. Os montantes de prejuízo fiscal e de basede cálculo negativa da CSLL indicados pelo sujeito pas-sivo serão utilizados preferencialmente para liquidaçãodos valores correspondentes a multas, de mora ou deofício, e a juros moratórios dos débitos incluídos noparcelamento ou pagamento de que trata esta PortariaConjunta.

§ 1º Na hipótese do caput, caso os montantes te-nham sido utilizados para compensação do lucro líquidoajustado, estes serão glosados e aplicadas as penalidadescabíveis.

§ 2º O disposto neste artigo se aplica às compensa-ções efetuadas a partir de 18 de julho de 2014.

CAPÍTULO XIVDA POSSIBILIDADE DE PARCELAMENTO

DE DÉBITOS DA PESSOA JURÍDICAPELA PESSOA FÍSICA

Art. 22. A pessoa física responsabilizada pelo não pa-gamento ou não recolhimento de tributos devidos pelapessoa jurídica poderá efetuar, nos mesmos termos e con-dições previstos nesta Portaria Conjunta, em relação àtotalidade ou à parte determinada dos débitos:

I - pagamento à vista; ouII - parcelamento, desde que com anuência da pessoa

jurídica.§ 1º Na hipótese de pagamento à vista, a Guia da

Previdência Social (GPS) ou o Darf deverão ser preenchi-dos com os respectivos códigos correspondentes a cadaum dos débitos objeto do pagamento e com o número deinscrição da pessoa jurídica no CNPJ.

§ 2º O parcelamento de que trata este artigo somentepoderá ser efetuado pelas pessoas físicas definidas comoresponsáveis tributários na forma dos arts. 124 e 135 daLei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributá-rio Nacional (CTN), inclusive sócio, sócio-gerente, diretorou qualquer outra pessoa física vinculada ao fato gerador.

§ 3º O requerimento, a ser efetuado na forma doAnexo Único, e os demais atos relativos ao parcelamentode que trata este artigo deverão ser protocolados na uni-dade da PGFN ou da RFB do domicílio tributário da pes-soa jurídica, acompanhados:

I - da cópia do Darf correspondente ao pagamento da1ª (primeira) parcela da antecipação de que trata o art. 3º,preenchido com o código correspondente ao débito obje-to do pagamento, e com o número de inscrição no Cadas-tro de Pessoas Físicas (CPF) da pessoa física responsabili-zada; e

II - de cópia de contrato social, estatuto, suas altera-ções, ou documentos que comprovem a responsabilidadepor vinculação ao fato gerador.

§ 4º Na hipótese de rescisão do parcelamento, a pes-soa jurídica será intimada a pagar o saldo remanescentecalculado na forma do § 3º do art. 14.

§ 5º A pessoa jurídica que possua débitos parceladospor pessoa física na forma deste artigo não poderá ter suainscrição baixada no CNPJ enquanto não quitado oparcelamento.

§ 6º Os débitos da pessoa jurídica serão consolidadosem nome da pessoa física, mantida a responsabilidade dapessoa jurídica.

§ 7º Para pagamento ou parcelamento na forma desteartigo não poderão ser utilizados os montantes referentesao prejuízo fiscal e à base de cálculo negativa da CSLL naliquidação dos débitos.

§ 8º O parcelamento de que trata este artigo terácomo prestação mínima a estipulada para pessoas jurídi-cas, nos termos do art. 4º.

§ 9º Na hipótese de haver mais de uma pessoa física

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responsabilizada pelo parcelamento de que trata este arti-go, cada pessoa física deverá observar a prestação mínimaa que se refere o § 8º.

§ 10. Para a pessoa física que parcelar débitos de suatitularidade e de pessoa jurídica, a prestação mínimacorresponderá ao valor equivalente ao somatório das pres-tações mínimas devidas relativamente às pessoas físicas eàs pessoas jurídicas.

§ 11. Aplicam-se à pessoa física as demais normasrelativas aos parcelamentos de que trata esta PortariaConjunta, inclusive quanto à implementação do endereçoeletrônico.

§ 12. O disposto no art. 9º não se aplica aoparcelamento e pagamento de que trata este artigo e olevantamento do depósito somente será possível após aquitação integral dos débitos.

CAPÍTULO XVDOS CÓDIGOS PARA PARCELAMENTO

OU PAGAMENTOArt. 23. Para o pagamento das parcelas da anteci-

pação e das prestações dos parcelamentos de que tra-ta esta Portaria Conjunta, bem como para o pagamen-to à vista com utilização de prejuízo fiscal e base decálculo negativa da CSLL para liquidação de multas ejuros, deverão ser utilizados, no preenchimento do Darf,os seguintes códigos de receita, específicos para cadamodalidade:

I - 4720, para pagamento do parcelamento dedébitos previdenciários administrados pela PGFN, deque trata o inciso I do § 1º do art. 1º;

II - 4737, para pagamento do parcelamento dosdemais débitos administrados pela PGFN, de que tra-ta o inciso II do § 1º do art. 1º;

III - 4743, para pagamento do parcelamento dedébitos previdenciários administrados pela RFB, de quetrata o inciso III do § 1º do art. 1º;

IV - 4750, para pagamento do parcelamento dosdemais débitos administrados pela RFB, de que trata oinciso IV do § 1º do art. 1º;

V - 4766, para pagamento à vista com utilizaçãode Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL,de débitos previdenciários administrados pela PGFN;

VI - 4772, para pagamento à vista com utilizaçãode Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL,dos demais débitos administrados pela PGFN;

VII - 4789, para pagamento à vista com utilizaçãode Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL,de débitos previdenciários administrados pela RFB;

VIII - 4795, para pagamento à vista com utilizaçãode Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL,

dos demais débitos administrados pela RFB.Parágrafo único. Nos demais casos de pagamento

à vista, serão utilizados, no preenchimento do Darf ouda GPS, conforme o caso, os respectivos códigos cor-respondentes a cada um dos débitos objeto do paga-mento.

CAPÍTULO XVIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24. Os parcelamentos requeridos na forma econdições desta Portaria Conjunta:

I - não dependem de apresentação de garantia,mantidas aquelas já existentes antes da adesão aosparcelamentos de que trata esta Portaria Conjunta, in-clusive as decorrentes de débitos transferidos de outrasmodalidades de parcelamento ou de execução fiscal; e

II - não implica liberação de bens ou direitos arro-lados na forma dos art. 64 e 64-A da Lei nº 9.532, de10 de dezembro de 1997.

Art. 25. A inclusão de débitos nos parcelamentosde que trata esta Portaria Conjunta não implica novaçãode dívida.

Art. 26. É vedado ao sujeito passivo utilizar-se decompensação para extinção dos débitos com as redu-ções de que trata esta Portaria Conjunta.

Art. 27. Não serão devidos honorários advocatícios,bem como qualquer sucumbência, em todas as açõesjudiciais que, direta ou indiretamente, vierem a ser ex-tintas em decorrência de pagamento à vista ou de ade-são aos parcelamentos de que trata esta Portaria Con-junta.

Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se so-mente:

I - aos pedidos de desistência e renúnciaprotocolados a partir de 9 de julho de 2014, data dapublicação da Medida Provisória nº 651, de 9 de julhode 2014; ou

II - aos pedidos de desistência e renúncia jáprotocolados, mas cujos valores de que trata o caputnão tenham sido pagos até 9 de julho de 2014.

Art. 28. Aos parcelamentos de que trata esta Por-taria Conjunta:

I - aplica-se o disposto nos arts. 10 a 13, no capute nos §§ 1º e 3º do art. 14-A e no art. 14-B da Lei nº10.522, de 19 de julho de 2002;

II - não se aplica o disposto no § 1º do art. 3º daLei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, no art. 14 e no §2º do art. 14-A da Lei nº 10.522, de 2002, e no § 10do art. 1º da Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003.

Art. 29. Esta Portaria Conjunta entra em vigor nadata de sua publicação no Diário Oficial da União.

ANEXO ÚNICO(Ver em nosso site).

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Modificações na DCTF e prorrogação de prazoAlterada a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010 (Mensário Fiscal de janeiro/11), que dispõe sobre

a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), aprova o Programa Gerador e as instru-ções para preenchimento da declaração e dá outras providências, sendo prorrogado para 8 de agosto oprazo de entrega da DCTF relativa ao mês de maio.

Trata da matéria a INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.478, de 7 de julho de 2014, assim publicada no DOUde 8 do mesmo mês (com títulos nossos):

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DOBRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o incisoIII do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria daReceita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MFnº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista odisposto no art. 5º do Decreto-Lei nº 2.124, de 13 dejunho de 1984, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 dejaneiro de 1999, no art. 18 da Medida Provisória nº2.189-49, de 23 de agosto de 2001, no art. 90 da Me-dida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001,no art. 7º da Lei nº 10.426, de 24 de abril de 2002, noart. 18 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003,nos arts. 23, 24, 25 e 26 da Lei nº 12.350, de 20 dedezembro de 2010, no art. 1º da Lei nº 12.402, de 2de maio de 2011, no art. 13 da Lei nº 12.844, de 19 dejulho de 2013, e no arts. 1º, 2º, 4º a 70 e 76 a 92 da Leinº 12.973, de 13 de maio de 2014, resolve:

Art. 1º Os arts. 2º e 3º da Instrução NormativaRFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, passam avigorar com a seguinte redação:

OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO"Art. 2º Deverão apresentar a Declaração de Dé-

bitos e Créditos Tributários Federais Mensal (DCTFMensal):

.................................................................. " (NR)

DISPENSA DE APRESENTAÇÃO"Art. 3º ...............................................................I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pe-

queno Porte (EPP) enquadradas no Regime EspecialUnificado de Arrecadação de Tributos e Contribui-ções devidos pelas Microempresas e Empresas dePequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela LeiComplementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006,relativamente aos períodos abrangidos por esse Regi-me, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento daContribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta(CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546,de 14 de dezembro de 2011;

............................................................................III - os órgãos públicos da administração direta da

União; e

............................................................................VI - as pessoas jurídicas e os consórcios de que

tratam os incisos I, II e III do caput do art. 2º, desdeque não tenham débitos a declarar, a partir do 2º(segundo) mês em que permanecerem nessa situa-ção.”

NÃO ESTÃO DISPENSADAS§ 2º .....................................................................I - excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF

relativas a fatos geradores ocorridos a partir da dataem que a exclusão produzir efeitos;

............................................................................IV - de que tratam os incisos I e II do caput do art.

2º que não tenham débitos a declarar:a) em relação ao mês de ocorrência do evento,

nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão to-tal ou parcial;

b) em relação ao último mês de cada trimestre doano-calendário, quando no trimestre anterior tenhasido informado que o débito de Imposto sobre a Ren-da das Pessoas Jurídicas (IRPJ) ou de ContribuiçãoSocial sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi dividido emquotas;

c) em relação ao mês de janeiro de cada ano-calendário, ou em relação ao mês de início de ativida-des, para comunicar, se for o caso, a opção pelo regi-me de competência segundo o qual as variações mo-netárias dos direitos de crédito e das obrigações docontribuinte, em função da taxa de câmbio, serão con-sideradas para efeito de determinação da base de cál-culo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento daSeguridade Social (Cofins), bem como da determina-ção do lucro da exploração, conforme disposto nosarts. 3º e 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.079, de3 de novembro de 2010;

d) em relação ao mês subsequente ao da publica-ção da Portaria Ministerial que comunicar a oscilaçãode taxa de câmbio, na hipótese de alteração da opçãopelo regime de competência para o regime de caixa,prevista no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº1.079, de 2010; e

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e) em relação ao mês de maio de 2014, para co-municar, se for o caso, a opção pelas regras previstasnos arts. 1º, 2º e 4º a 70 ou pelas regras previstas nosarts. 76 a 92 da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014.

............................................................................§ 4º As pessoas jurídicas que passarem à condição

de inativa no curso do ano-calendário somente esta-rão dispensadas da apresentação da DCTF a partir do2º (segundo) mês em que permanecerem nessa situ-ação.

............................................................................§ 9º Na hipótese prevista no inciso VI do caput, as

pessoas jurídicas e os consórcios voltarão à condiçãode obrigados à entrega da DCTF a partir do mês emque tiverem débitos a declarar." (NR)

DCTF REFERENTE AO MÊS DE MAIOArt. 2º O prazo para a apresentação da Declara-

ção de Débitos e Créditos Tributários Federais(DCTF) relativa ao mês de maio de 2014, previsto noart. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010,

fica, excepcionalmente, prorrogado para até 8 de agos-to de 2014.

PESSOAS JURÍDICASSEM DÉBITOS A DECLARAR

Art. 3º As pessoas jurídicas e os consórcios deque tratam os incisos I, II e III do caput do art. 2º daInstrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, que nãotenham débitos a declarar a partir dos meses de ja-neiro, fevereiro, março ou abril de 2014, deverão apre-sentar a DCTF relativa ao 1º (primeiro) mês em quenão tiveram débitos a declarar até o dia 31 de julho de2014.

VIGÊNCIA E REVOGAÇÕESArt. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor

na data de sua publicação no Diário Oficial da União,produzindo efeitos desde 1º de janeiro de 2014.

Art. 5º Ficam revogados os §§ 1º e 2º do art. 2º, oinciso IV do caput do art. 3º e o art. 10-A da InstruçãoNormativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010.

Novas disposições sobre a DCTFAlterando a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), foi expedida a INSTRUÇÃO

NORMATIVA nº 1.484, de 31.7.2014 (DOU de 1º de agosto):

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 demaio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 5º doDecreto-Lei nº 2.124, de 13 de junho de 1984, no art. 16da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 18 daMedida Provisória nº 2.189-49, de 23 de agosto de 2001,no art. 90 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 deagosto de 2001, no art. 7º da Lei nº 10.426, de 24 de abrilde 2002, no art. 18 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembrode 2003, nos arts. 23, 24, 25 e 26 da Lei nº 12.350, de 20de dezembro de 2010, no art. 1º da Lei nº 12.402, de 2 demaio de 2011, e no art. 13 da Lei nº 12.844, de 19 dejulho de 2013, resolve:

Art. 1º Os arts. 3º e 7º da Instrução Normativa RFB nº1.110, de 24 de dezembro de 2010, passam a vigorarcom a seguinte redação:

“Art. 3º ...............................................................................................................................................................II - as pessoas jurídicas enquanto se mantiverem inati-

vas, observado o disposto no inciso II do § 2º deste artigo;........................................................................... ” (NR)“Art. 7º ...............................................................................................................................................................§ 3º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00

(quinhentos reais)............................................................................ ” (NR)Art. 2º O art. 2º da Instrução Normativa RFB nº 1.469,

de 28 de maio de 2014, passa a vigorar com a seguinteredação:

“Art. 2º ...............................................................................................................................................................§ 1º As opções de que trata o caput são independen-

tes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos eCréditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatosgeradores ocorridos no mês de agosto de 2014.

......................................................................................§ 3º O disposto no § 2º não se aplica na hipótese de

o 1º (primeiro) mês de início de atividade ou desurgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusãoou cisão ocorrer no período de janeiro a julho de 2014,devendo, nesse caso, as opções serem exercidas naDCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mêsde agosto de 2014.

........................................................................... ” (NR)Art. 3º O art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.478,

de 7 de julho de 2014, passa a vigorar com a seguinteredação:

“Art. 3º Observado o disposto no inciso VI do art. 3ºda Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, as pesso-as jurídicas e os consórcios de que tratam os incisos I, II e IIIdo caput do art. 2º da mesma Instrução Normativa quenão tenham débitos a declarar a partir dos meses de janei-ro, fevereiro, março ou abril de 2014, deverão apresentara DCTF relativa ao 1º (primeiro) mês em que não tiveramdébitos a declarar até o dia 8 de agosto de 2014.” (NR)

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor nadata de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 5º Ficam revogados a alínea “e” do inciso IV do §2º e o § 4º do art. 3º da Instrução Normativa RFB nº1.110, de 24 de dezembro de 2010.

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Esclarecidos dispositivos legais sobre Simples NacionalAtos expedidos pela Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, publicados no

DOU de 7 de julho de 2014, esclarecendo aplicação de dispositivos legais sobre o Simples Nacional nos casosque menciona.

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 166, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: VENDA DE VEÍCULOS USADOS.

CONTA PRÓPRIA. INTERMEDIAÇÃO. CONSIGNA-ÇÃO.

A atividade de compra e venda de veículos usadosnas operações de conta própria permite a opção peloSimples Nacional, cuja receita bruta é o produto da ven-da, excluídas as vendas canceladas e os descontos incon-dicionais concedidos, tributada na forma do Anexo I daLei Complementar n° 123, de 2006. Inaplicável a equipa-ração do art. 5°, da Lei n° 9.716, de 1998, para fins deSimples Nacional.

A prestação de serviços de intermediação na com-pra e venda de veículos usados veda a opção pelo Sim-ples Nacional, nos termos do inciso XI do art. 17 da LeiComplementar n° 123, de 2006.

A venda de veículos em consignação, mediante con-trato de comissão ou contrato estimatório, é feita emnome próprio, motivo pelo qual a atividade não caracte-riza a intermediação de negócios vedada pelo inciso XIdo art. 17 da Lei Complementar n° 123, de 2006. Assim,a referida atividade permite o ingresso no Simples Naci-onal, desde que atendidas as demais condições previstasna mencionada Lei Complementar.

No contrato de comissão, arts. 693 a 709 do CódigoCivil, a receita bruta (base de cálculo) é a comissão,tributada pelo Anexo III da Lei Complementar n° 123, de2006.

No contrato estimatório, arts. 534 a 537 do CódigoCivil, a receita bruta (base de cálculo) é o produto davenda a terceiros de veículos usados recebidos em con-signação, excluídas as vendas canceladas e os descontosincondicionais concedidos, tributada pelo Anexo I da LeiComplementar n° 123, de 2006.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de1988, art. 146, III, "d"; Lei Complementar n° 123, de2006, arts. 3º, § 1º, 17, XI e §§ 2º e 5°-F, 18, § 3º; Lei n°9.716, de 1998, art. 5º; Lei n° 10.406, de 2002 (CódigoCivil), arts. 534 a 537 e 693 a 709.

__________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 171, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Simples Nacional

EMENTA: SIMPLES NACIONAL. CORRESPON-DENTE DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. ATIVIDA-DE AMBÍGUA.

A partir de 01/01/2012, a atividade de correspon-dente de instituições financeiras (CNAE 6619-3/02) dei-xou de integrar o rol de atividades consideradasimpeditivas ao Simples Nacional e passou a fazer parteda relação das atividades ambíguas.

A atividade de correspondente de instituições finan-ceiras (correspondente bancário), segundo regulamen-tação do Banco Central do Brasil, envolve diversos servi-ços, havendo entre eles alguns que caracterizamintermediação de negócios.

Somente poderá optar pelo Simples Nacional amicroempresa ou empresa de pequeno porte cujos ser-viços prestados na condição de correspondente bancárionão sejam de intermediação de negócios e que não in-corra em qualquer outra hipótese de vedação previstana legislação.

Configura intermediação de negócios a atividade queconsiste no preenchimento e encaminhamento, por contae sob as diretrizes de uma instituição financeira contra-tante, de formulários necessários à obtenção de financi-amentos por parte de clientes desta mesma instituição,mediante remuneração por ela paga, calculada sobre ovalor dos financiamentos liberados.

Para que possa optar pelo Simples Nacional, a em-presa que atua como correspondente bancário deveráprestar declaração de que somente exerce atividadepermitida nesse regime de tributação simplificada, con-forme prevê o inciso II do § 3º do art. 8º da ResoluçãoCGSN nº 94, de 2011.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123,de 2006, art. 3º, § 4º, VIII, art. 17, XI; Resolução CGSNnº 94, de 2011, art. 8º; Resolução Bacen nº 3.954, de2011.

________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 173, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: SIMPLES NACIONAL. MONOFÁSICOS.Para os fatos geradores ocorridos até 31 de dezem-

bro de 2008, na tributação, pelo Simples Nacional, dasreceitas provenientes da venda de produtos sujeitos àtributação concentrada (i.e., monofásicos), inexistia am-

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 1 9

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES E MA-

NUTENÇÃO DE SISTEMAS CENTRAIS DE ARCONDICIONADO, VENTILAÇÃO E REFRIGERA-ÇÃO. NÃO SUJEIÇÃO À RETENÇÃO DE CONTRI-BUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PRESTAÇÃO MEDIAN-TE CESSÃO DE MÃO DE OBRA. EXCLUSÃO.

Os serviços de instalação e manutenção de siste-mas centrais de ar condicionado são tributados naforma do Anexo III da Lei Complementar nº 123, de

Instalação e manutenção de ar condicionadoOs serviços de instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado são tributados na forma

do Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006, e não estão sujeitos à retenção da contribuiçãoprevidenciária de 11%. Se os serviços forem prestados mediante cessão ou locação de mão de obra, tal fatoconstitui motivo de vedação à opção pelo Simples Nacional ou mesmo de exclusão desse regime, de acordocom a seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 169, de 25 de abril de 2014 (DOU de 22 de julho), daCoordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal:

2006, e não estão sujeitos à retenção da contribuiçãoprevidenciária prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de1991. Se esses serviços forem prestados mediantecessão ou locação de mão de obra, tal fato constituimotivo de vedação à opção pelo Simples Nacional oumesmo de exclusão desse regime de tributação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, art. 17, XI, XII, § 1º, art. 18, § 5º-B, IX,§ 5º-C, § 5º-F, § 5º-H; Lei nº 8.212, de 1991, art. 31;Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 191, II.

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: SIMPLES NACIONAL. ESTABELECI-

MENTO COMERCIAL EQUIPARADO A INDUSTRI-AL. ANEXO II.

Equiparam-se a estabelecimento industrial osestabelecimentos comerciais de produtos cuja indus-trialização tenha sido realizada por outro estabeleci-mento da mesma firma ou de terceiro, mediante aremessa, por eles efetuada, de matérias-primas, pro-

Estabelecimento comercial equiparado a industrialA receita de venda de mercadoria por estabelecimento comercial equiparado a industrial, optante pelo

Simples Nacional, será tributada pelo Anexo II da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.Neste sentido a Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal expediu a seguinte

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 212, de 14 de julho de 2014 (DOU de 21 do mesmo mês):

dutos intermediários, embalagens, recipientes, mol-des, matrizes ou modelos.

A receita de venda de mercadoria por estabeleci-mento comercial equiparado a industrial, optante peloSimples Nacional, será tributada pelo Anexo II da LeiComplementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, art. 18; e Decreto nº 7.212, de 2010,art. 9º, inciso IV.

paro legal para, de qualquer modo (p.ex., segregação dereceitas ou desconsideração de percentuais), alterar ospercentuais relativos à Cofins e à Contribuição para oPIS/Pasep.

Contudo, para os fatos geradores ocorridos a partirde 1º de janeiro de 2009, o Simples Nacional passou aadmitir a redução do valor a ser recolhido, nos termosdo art. 18, § 4º, inciso IV, e §§ 12 a 14, da Lei Comple-mentar nº 123, de 2006.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123,de 2006, art. 18, § 4º, IV, § 12; Lei Complementar nº 128,de 2008, art. 14, II, Lei nº 10.147, de 2000, art. 2º, pará-grafo único.

_________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 190, de 27 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: USUFRUTO. QUOTAS DE SOCIEDA-

DE LIMITADA. OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL.A gravação de usufruto sobre quotas de sociedade

limitada configura modalidade de participação no capital,para os efeitos do Simples Nacional.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123,de 2006, art. 17, III; Lei nº 6.404, de 1976, art. 114; Lei nº10.406, de 2002 (Código Civil), arts. 981, 997, 1.007,1.008, 1.010, 1.013, 1.019, 1.054, 1.055, 1.060, 1.071 a1.080, 1.228 e 1.394.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20142 0

Orientações da Receita Federal sobre IRPJ, IRPF e CSLLA Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal expediu os atos abaixo, publica-

dos no DOU de 4 de julho de 2014, esclarecendo dispositivos legais do imposto de renda das pessoas físicas ejurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido.

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 154, de 24 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurí-dica - IRPJ

EMENTA: SUBVENÇÃO PARA CUSTEIO OUOPERAÇÃO. REGISTRO CONTÁBIL INADEQUA-DO. AJUSTE NA DETERMINAÇÃO DO LUCROREAL. EFEITOS TRIBUTÁRIOS. RETROATIVIDADE.ALCANCE. EXERCÍCIOS NÃO ALCANÇADOS PELOINSTITUTO DA DECADÊNCIA.

Os efeitos tributários dos ajustes procedidos noLivro de Apuração do Lucro Real (LALUR), relativa-mente às subvenções para custeio ou operação recebi-das e não computadas no lucro operacional, alcançamtodos os exercícios em relação aos quais ainda não seencontre extinto o direito de a Fazenda Pública consti-tuir o respectivo crédito tributário.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto-lei nº 1.598, de1977, art. 6º, § 2º, "b"; CTN, artigos 113, § 1º e 173.

_________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 159, de 24 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Contribuição Social sobre o Lucro Lí-quido - CSLL

EMENTA: ASSOCIAÇÃO. SEM FINS LUCRATI-VOS. ISENÇÃO. ATIVIDADES ECONÔMICAS. LIVRA-RIA. GRÁFICA. REQUISITOS.

Para efeitos da isenção da CSLL - outorgada às or-ganizações religiosas de caráter educativo, cultural e deassistência social, constituídas na forma de associaçãosem fins lucrativos - são admissíveis as atividades delivraria e de gráfica, desde que, sem prejuízo dos de-mais requisitos legais, tais atividades se identifiquemcom aquelas para as quais foi criada a entidade, e que osresultados obtidos se apliquem integralmente nos finsinstitucionais.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966(CTN), art. 111, II; Lei nº 9.532, de 1997, art. 15; eParecer Normativo CST nº 162, de 1974.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurí-dica - IRPJ

EMENTA: ASSOCIAÇÃO. SEM FINS LUCRATI-VOS. ISENÇÃO. ATIVIDADES ECONÔMICAS. LIVRA-

RIA. GRÁFICA. REQUISITOS.Para efeitos da isenção do IRPJ - outorgada às orga-

nizações religiosas de caráter educativo, cultural e deassistência social, constituídas na forma de associaçãosem fins lucrativos - são admissíveis as atividades delivraria e de gráfica, desde que, sem prejuízo dos de-mais requisitos legais, tais atividades se identifiquemcom aquelas para as quais foi criada a entidade, e que osresultados obtidos se apliquem integralmente nos finsinstitucionais.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966(CTN), art. 111, II; Lei nº 9.532, de 1997, art. 15; eParecer Normativo CST nº 162, de 1974.

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: PROCESSO DE CONSULTA. INEFI-

CÁCIA PARCIAL.É ineficaz a consulta formulada na parte em que

não identifique o dispositivo da legislação tributária so-bre cuja aplicação haja dúvida.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 740, de 2007(revogada), art. 15, inc. II; e IN RFB nº 1.396, de 2013,art. 18, inc. II.

___________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 181, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurí-dica - IRPJ

EMENTA: FUNDOS DE INVESTIMENTO IMO-BILIÁRIO. ALIENAÇÃO DE QUOTAS DE OUTROSFUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO. INCI-DÊNCIA NA FORMA DAS OPERAÇÕES DE RENDAVARIÁVEL.

Os ganhos de capital e rendimentos auferidos naalienação, por fundos de investimento imobiliário,de quotas de outros fundos de investimento imobili-ário, sujeitam-se à incidência do imposto de renda àalíquota de vinte por cento de acordo com as mes-mas normas aplicáveis aos ganhos de capital ou ga-nhos líquidos auferidos em operações de renda vari-ável.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966,CTN, art. 111, inciso II; LC nº 95, de 1998, art. 11,inciso III, alínea "c"; Lei nº 8.668, de 1993, arts. 10,parágrafo único, 16, 17 e 18; Lei nº 11.033, de 2004, art.

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3º, incisos I, II, III, IV e V; IN RFB nº 1.022, de 2010, arts.17, 29, § 1º, inciso I, alínea "b", e 45.

____________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 182, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: IMPOSTO DE RENDA DA PESSOAFÍSICA

EMENTA: PREVIDÊNCIA PRIVADA. BENEFÍCIOCOMPLEMENTAR DE APOSENTADORIA. CONSUL-TA. LEGISLAÇÃO SUPERVENIENTE.

A IN RFB nº 1.343, de 2013, estabelece normas eprocedimentos relativos ao tratamento tributário a seraplicado na apuração do Imposto sobre a Renda da Pes-soa Física (IRPF) sobre os valores pagos ou creditadospor entidade de previdência complementar a título decomplementação de aposentadoria, correspondentesàs contribuições efetuadas exclusivamente pelobeneficiário no período de 1º/1/1989 a 31/12/1995.

A protocolização de processos de consulta não in-terrompe nem suspende a contagem do prazo de 5(cinco) anos para o aproveitamento de créditos contraa Fazenda Nacional definido pelo art. 168 do CTN.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.343/2013; arts.165 e 168 do CTN; e Ato Declaratório SRF nº 96/1999.

ASSUNTO: Normas de Administração TributáriaEMENTA: CONSULTA. INEFICÁCIA.

É ineficaz a consulta quando não identifica o dispo-sitivo da legislação tributária sobre cuja aplicação hajadúvida e quando não apresenta dúvida em relação àinterpretação da legislação tributária

DISPOSITIVOS LEGAIS: arts. 46 e 52, I, do De-creto nº 70.235/1972 e art. 18, II, da IN RFB nº 1.396/2013.

___________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 183, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Físi-ca - IRPF

EMENTA: IMÓVEL RURAL. GANHO DE CAPI-TAL. LAVRA DE MINÉRIOS. REMUNERAÇÃO.ROYALTIES.

O pagamento ao ex-proprietário do imóvel, ondelocalizada a jazida, de parcela da receita obtida com alavra de recursos minerais, em virtude de obrigaçãoestabelecida no contrato de compra e venda do imóvel,tem natureza de royalties e constitui rendimento su-jeito à tributação pelo IRPF nos termos dos arts. 52, 53e 631 do RIR/1999.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, art.176, § 2º; Lei nº 4.506, de 1964, arts. 22 e 23; Lei nº10.406, de 2002 (Código Civil), arts. 481, 486 e 487;RIR/1999, arts. 52, 53 e 631; Instrução Normativa SRFnº 84, de 2001, arts. 2º e 19.

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: SERVIÇO DE INSPEÇÃO VEICULAR.

IMPEDIMENTO.O serviço de inspeção veicular configura atividade profis-

sional de cunho intelectual e de natureza técnica e, portanto,

Inspeção veicular impeditiva ao Simples NacionalConforme entendimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, na seguinte

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 170, de 25 de junho de 2014 (DOU de 15 de julho), o serviço de inspeção veicular configuraatividade profissional de cunho intelectual e de natureza técnica e, portanto, impede a opção pelo Simples Nacional:

impede a opção pelo Simples Nacional, vez que não há na LeiComplementar nº 123, de 2006, exceção ao inciso XI do art.17 que se aplique a essa atividade.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123,de 2006, art. 17, XI.

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: As gorjetas integram a Receita Bruta e

não podem ser excluídas da base de cálculo do SimplesNacional devido mensalmente, por falta de previsão le-

Gorjetas não podem ser excluídas da base de cálculoA Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal emitiu a seguinte SOLUÇÃO DE

CONSULTA nº 191, de 27 de junho de 2014 (DOU de 16 de julho), concluindo que as gorjetas integram a ReceitaBruta e não podem ser excluídas da base de cálculo do Simples Nacional devido mensalmente.

gal.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar 123, de

2006, art. 3º,caput e § 1º, Resolução CGSN nº 94, de2011, art. 2º, inciso II.

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ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: SIMPLES NACIONAL. INTERMEDIA-

ÇÃO NA VENDA DE ASSINATURA DE TELEVISÃOPOR CABO, POR SATÉLITE OU POR MICROON-DA. IMPOSSIBILIDADE.

A intermediação na venda de assinatura de televi-

Intermediação na venda de assinatura de TV a caboConforme a seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 193, de 27 de junho de 2014 (DOU de 21 de

julho), a intermediação na venda de assinatura de televisão por cabo, por satélite ou por microonda éatividade vedada aos optantes pelo Simples Nacional:

são por cabo, por satélite ou por microonda é ativida-de vedada aos optantes pelo Simples Nacional, porincidir em hipótese de proibição prevista na Lei Com-plementar nº 123, de 2006, art. 17, XI.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, art. 17, XI.

Soluções de consultas da Receita FederalA Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal emitiu as Soluções de Consultas a

seguir transcritas, publicadas no DOU de 7 de julho de 2014, sobre IRPJ, IOF e normas de administração tributária.

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 163, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Ju-rídica - IRPJ

EMENTA: IMÓVEL RURAL. GANHO DE CAPI-TAL. LAVRA DE MINÉRIOS. REMUNERAÇÃO.ROYALTIES.

O pagamento ao ex-proprietário do imóvel ondelocalizada a jazida, de parcela da receita obtida com alavra de recursos minerais, em virtude de obrigaçãoestabelecida no contrato de compra e venda do imó-vel, tem natureza de royalties.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, art.176, § 2º; Lei nº 4.506, de 1964, arts. 22 e 23; Lei nº10.406, de 2002 (Código Civil), arts. 481, 486 e 487;RIR/1999, arts. 52 e 53; Instrução Normativa SRF nº84, de 2001, arts. 2º e 19.

______________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 187, de 27 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Imposto sobre Operações de Crédi-to, Câmbio e Seguros ou relativas a Títulos ou ValoresMobiliários - IOF

EMENTA: FUNCIONÁRIOS E EMPREGADOSCONSULARES. ISENÇÃO. OPERAÇÕES DE CÂM-BIO. CARTÃO DE CRÉDITO. AQUISIÇÃO DE BENSE SERVIÇOS NO EXTERIOR.

O artigo 49º da Convenção de Viena sobre Rela-ções Consulares prescreve que os funcionários e em-pregados consulares estão isentos de quaisquer im-postos e taxas, pessoais ou reais, nacionais, regionaisou municipais, com exceção, entre outros, dos im-postos indiretos normalmente incluídos no preço dasmercadorias ou serviços.

Os funcionários e empregados consulares, nacondição de titulares de cartão de crédito, não são

contribuintes do IOF incidente nas "operações decâmbio destinadas ao cumprimento de obrigaçõesde administradoras de cartão de crédito ou de ban-cos comerciais ou múltiplos na qualidade de emisso-res de cartão de crédito decorrentes de aquisição debens e serviços do exterior efetuada por seus usuá-rios" (inciso XX do art. 15-A do Regulamento do IOF),embora suportem o encargo financeiro do imposto,que lhes é repassado contratualmente pela adminis-tradora. Assim, nessas operações, o IOF caracteriza-se como um imposto indireto, o que o exclui do rol deimpostos abrangidos pela isenção.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 1966(Código Tributário Nacinal - CTN), art. 98; Conven-ção promulgada pelo Decreto nº 61.078, de 1967,artigo 49º; Decreto nº 6.306, de 2007 (Regulamentodo IOF), arts. 12, 13 e 15-A, XX.

___________________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 189, de 27 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Normas de Administração TributáriaEMENTA: SOCIEDADE EM CONTA DE PARTI-

CIPAÇÃO. ASSOCIAÇÃO ENTRE EMPRESA HOTE-LEIRA E PROPRIETÁRIO DE UNIDADES IMOBILI-ÁRIAS. ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVOSRF Nº 14, DE 2004.

O Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 14, de 4de maio de 2004, que dispõe sobre a tributação dasatividades do sistema de locação conjunta de unidadesimobiliárias denominado de pool hoteleiro, aplica-seinclusive na hipótese em que as unidades imobiliáriastenham um único proprietário, pessoa física ou jurídi-ca.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Código Civil (Lei nº10.406, de 2002), arts. 981 e 991 a 996; AtoDeclaratório Interpretativo SRF nº 14, de 2004.

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ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido naFonte - IRRF

EMENTA: IMPORTÂNCIAS PAGAS OU CRE-DITADAS POR PESSOA JURÍDICA A OUTRA PES-SOA JURÍDICA. DISPENSA DE RETENÇÃO.

A dispensa de retenção de imposto de renda nafonte, prevista no art. 67 da Lei nº 9.430, de 1996,

Dispensa de retenção do imposto de renda na fonteA dispensa de retenção de imposto de renda na fonte, prevista no art. 67 da Lei nº 9.430, de 1996 (de valor

igual ou inferior a R$ 10,00), aplica-se a cada pagamento ou crédito realizado pela pessoa jurídica a outrapessoa jurídica, levando-se em consideração o total pago ou creditado nessa ocasião, ainda que se refira a maisde um documento fiscal, conforme esclarecimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria daReceita Federal, na SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 161, de 24 de junho de 2014 (DOU de 3 de julho):

aplica-se a cada pagamento ou crédito realizado pelapessoa jurídica a outra pessoa jurídica, levando-seem consideração o total pago ou creditado nessaocasião, ainda que se refira a mais de um documen-to fiscal.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.430, de 1996,art. 67; ADN Cosit nº 15, de 1997.

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE

BOMBEAMENTO DE CONCRETO. TRIBUTAÇÃONA FORMA DO ANEXO III.

Desde que não haja nenhuma vedação à opçãopelo Simples Nacional, a prestação de serviços debombeamento de concreto deve ser tributada na for-

Prestação de serviço de bombeamento de concretoDesde que não haja nenhuma vedação à opção pelo Simples Nacional, a prestação de serviços de

bombeamento de concreto deve ser tributada na forma do Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006,segundo a SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 177, de 25 de junho de 2014:

ma do Anexo III da Lei Complementar nº 123, de2006, com base no § 2º do art. 17, combinado com o§ 5º-F do art. 18 da mesma Lei Complementar.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, arts. 17, § 2º e 18, §§ 5º-C, 5º-D e 5º-F; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 322,I e X, e Anexo VII.

Prestação de serviço de natureza profissionalAnalisando o momento da ocorrência do fato gerador do imposto de renda na fonte incidente sobre as

importâncias creditadas por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica pela prestação de serviços caracterizadamentede natureza profissional, a Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal expediu a seguin-te SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA nº 26, de 31 de outubro de 2013 (DOU de 16 de julho de 2014):

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte– IRRF

EMENTA: FATO GERADOR. MOMENTO DEOCORRÊNCIA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. DE NA-TUREZA PROFISSIONAL. IMPORTÂNCIAS CREDI-TADAS

Considera-se ocorrido o fato gerador do im-posto de renda na fonte, no caso de importânciascreditadas, na data do lançamento contábil efetua-do por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor doserviço, a débito de despesas em contrapartida como crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscalou fatura emitida pela contratada e aceita pela con-tratante.

A retenção do imposto de renda na fonte, inciden-te sobre as importâncias creditadas por pessoa jurídi-ca a outra pessoa jurídica pela prestação de serviçoscaracterizadamente de natureza profissional, se darána data da contabilização do valor dos serviços presta-dos, considerando-se a partir desta data o prazo parao recolhimento.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 647 do Regulamen-to do Imposto de Renda - RIR/1999 (Decreto nº 3.000,de 26 de março de 1999); Parecer Normativo CST nº07, de 02/04/86; Parecer Normativo CST nº 121, de31 de agosto de 1973 e arts. 43, 114, 116, incisos I e II,e 117, incisos I e II, do Código Tributário Nacional (Leinº 5.172, de 25 de outubro de 1966).

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20142 4

ASSUNTO: Obrigações AcessóriasEMENTA: DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE REN-

DA RETIDO NA FONTE (DIRF). OBRIGATORIEDADEDE APRESENTAÇÃO.

Ficam obrigadas à apresentação da Declaração doImposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) todas aspessoas físicas e jurídicas que tenham pago ou credita-do rendimentos que sofreram retenção do imposto de

Obrigatoriedade da Declaraçãodo Imposto Retido na Fonte

Ficam obrigadas à apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) todas aspessoas físicas e jurídicas que tenham pago ou creditado rendimentos que sofreram retenção do imposto derenda na fonte ou contribuições, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração,segundo a SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 180, de 25 de junho de 2014 (DOU de 29 de julho):

renda na fonte ou contribuições, ainda que em um úni-co mês do ano-calendário a que se referir a declaração.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Código Tributário Naci-onal (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), art. 45;Decreto-Lei nº 1.968, de 23 de novembro de 1982,art.11, com redação dada pelo art. 10 do Decreto-Leinº 2.065, de 26 de outubro de 1983; InstruçãoNormativa RFB.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Ju-rídica – IRPJ

EMENTA: LUCRO REAL. DEPRECIAÇÃO. LAN-ÇAMENTO ACUMULADO. IMPOSSIBILIDADE.

Para fins do imposto de renda, se o contribuintedeixar de efetuar a depreciação de um bem depreciáveldo ativo imobilizado em determinado exercício nãopoderá fazê-lo acumuladamente fora do exercício emque ocorreu a utilização desse bem, tampouco, osvalores não apropriados poderão ser recuperados pos-

Depreciação de bem fora do exercício de utilizaçãoPara fins do imposto de renda, se o contribuinte deixar de efetuar a depreciação de um bem depreciável

do ativo imobilizado em determinado exercício não poderá fazê-lo acumuladamente fora do exercício emque ocorreu a utilização desse bem, tampouco, os valores não apropriados poderão ser recuperados poste-riormente através da utilização de taxas superiores às máximas permitidas – conforme a seguinte SOLU-ÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 176, de 25 de junho de 2014 (DOU de 16 de julho):

teriormente através da utilização de taxas superioresàs máximas permitidas. Ou seja, para fins de deduçãona apuração do lucro real, não há previsão na legisla-ção para imputação do encargo de depreciação, relati-vo a períodos de apuração passados no resultado dapessoa jurídica de um período futuro.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 3.000, de1999, arts. 305, 307, 309 e 310; Lei nº 9.249, de 1995,art. 13, inciso III, e art. 35; Parecer CST nº 79, de1976.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Fí-sica – IRPF

EMENTA: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.AÇÃO RELATIVA A RENDIMENTOS DE PERÍODOSANTERIORES.

O rendimento auferido a título de honoráriosadvocatícios pela atuação em ação cuja sentença origi-nou o recebimento acumulado, pelo cliente, de bene-

Rendimentos de honorários advocatíciosO rendimento auferido a título de honorários advocatícios pela atuação em ação cuja sentença originou

o recebimento acumulado, pelo cliente, de benefícios previdenciários de exercícios anteriores é tributávelna fonte, no mês do recebimento, com a aplicação da tabela progressiva do mesmo mês, e na declaração deajuste, segundo a SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 155, de 24 de junho de 2014 (DOU de 21 de julho):

fícios previdenciários de exercícios anteriores étributável na fonte, no mês do recebimento, com aaplicação da tabela progressiva do mesmo mês, e nadeclaração de ajuste.

DISPOSITIVOS LEGAIS: art. 12-A da Lei nº 7.713,de 1988; art. 44 da Lei nº 12.350, de 2010; arts 38,parágrafo único, 45, I, 106, 110, 111 e 640 do Decretonº 3.000, de 1999 (RIR/99).

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 2 5

Despesas médicas pagas pelo contribuinteSomente são passíveis de dedução, na Declaração de Ajuste Anual, as despesas médicas pagas pelo

contribuinte relativas ao próprio tratamento e de seus dependentes incluídos em sua declaração, conformeentendimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, contido na seguinteSOLUÇÃO DE CONSULTA nº 185, de 25 de junho de 2014 (DOU de 29 do mesmo mês):

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Fí-sica - IRPF

EMENTA: DESPESAS MÉDICAS. PLANO DESAÚDE. DEDUÇÃO.

Somente são passíveis de dedução, na Declaraçãode Ajuste Anual, as despesas médicas pagas pelo con-tribuinte relativas ao próprio tratamento e de seusdependentes incluídos em sua declaração.

DISPOSITIVOS LEGAIS: alínea "a" do inciso IIdo caput e incisos I e II do § 2º, ambos do art. 8º daLei nº 9.250, de 1995; alínea "a" do inciso II do art.8º e incisos I e II do § 1º do art. 80, ambos doDecreto nº 3.000, de 1999 - Regulamento do Im-posto de Renda (RIR 1999), art. 80, § 1º, I; §§ 1º e2º do art. 43 da Instrução Normativa SRF nº 15, de2001.

Prestação de serviços em regime de Hospital-DiaA seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 168, de 25 de junho de 2014 (DOU de 2 de julho), trata

do percentual da receita bruta a ser considerado para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL eIRPJ, na prestação de serviços em regime de Hospital-Dia:

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBREO LUCRO LÍQUIDO - CSLL

Resultado presumido. Percentual da receita bru-ta a ser considerado para efeito de determinação dabase de cálculo da CSLL. Prestação de serviços emregime de Hospital-Dia.

A partir de 1º de janeiro de 2009, aplica-se o coe-ficiente de 12% (doze por cento) sobre a receita bru-ta, para fins de determinação do resultado presumidorelativo à atividade de prestação de serviços em regi-me de Hospital-Dia, visto constituírem atribuição dosestabelecimentos assistenciais de saúde, desde que,cumulativamente, a prestadora desses serviços sejaorganizada, de fato e de direito, sob a forma de socie-dade empresária, registrada na Junta Comercial, nostermos do Código Civil, atenda ao disposto no art. 30da Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 2012, e,outrossim, possua infraestrutura física conforme aResolução de Diretoria Colegiada Anvisa nº 50, de2002, e alterações, cuja comprovação deve ser feitamediante alvará expedido pelo órgão de vigilância sa-nitária competente. No caso de não atendimento des-ses requisitos, o percentual aplicável será de 32%(trinta e dois por cento).

Por outro lado, na hipótese de atividades diversifi-cadas, empregar-se-á o índice correspondente a cadauma delas.

Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, de 1995, arts.15, § 1º, III, “a”, e § 2º, e 20, com redação da Lei nº11.727, de 2008; Lei nº 9.430, de 1996, arts. 25 e 29;Lei nº 9.718, de 1998, arts. 13 e 14; Código Civil, arts.966, 967 e 982; Instrução Normativa RFB nº 1.234, de2012, arts. 30, 31 e 38, II.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DEPESSOA JURÍDICA - IRPJ

Lucro presumido. Percentual da receita bruta aser considerado para efeito de determinação da basede cálculo do IRPJ. Prestação de serviços em regimede Hospital-Dia.

A partir de 1º de janeiro de 2009, aplica-se o coe-ficiente de 8% (oito por cento) sobre a receita bruta,para fins de determinação do lucro presumido relati-vo à atividade de prestação de serviços em regime deHospital-Dia, visto constituírem atribuição dos esta-belecimentos assistenciais de saúde, desde que, cu-mulativamente, a prestadora desses serviços seja or-ganizada, de fato e de direito, sob a forma de socieda-de empresária, registrada na Junta Comercial, nostermos do Código Civil, atenda ao disposto no art. 30da Instrução Normativa RFB nº 1.234, de Solução deConsulta n.º 168 Cosit 2012, e, outrossim, possuainfraestrutura física conforme a Resolução de Direto-ria Colegiada Anvisa nº 50, de 2002, e alterações, cujacomprovação deve ser feita mediante alvará expedidopelo órgão de vigilância sanitária competente. No casode não atendimento desses requisitos, o percentualaplicável será de 32% (trinta e dois por cento).

Por outro lado, na hipótese de atividades diversifi-cadas, empregar-se-á o índice correspondente a cadauma delas.

Dispositivos Legais: Lei nº 9.249, de 1995, art.15, § 1º, III, “a”, e § 2º, com redação da Lei nº 11.727,de 2008; Lei nº 9.430, de 1996, arts. 25 e 29; Lei nº9.718, de 1998, arts. 13 e 14; Código Civil, arts. 966,967 e 982; Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 2012,arts. 30, 31 e 38, II.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20142 6

ASSUNTO: Simples NacionalEMENTA: CNAE 6619-3/02. CORRESPONDEN-

TE DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. RECEBIMEN-TOS E PAGAMENTOS. OPÇÃO PELO SIMPLESNACIONAL. CÓDIGO AMBÍGUO. ATIVIDADE PER-MITIDA.

A atividade de correspondente no País, classificadano código CNAE 6619-3/02 - voltada a recebimentos epagamentos de quaisquer natureza, realizados medi-ante contratos e convênios de prestação de serviçosmantidos por instituição financeira com terceiros, naforma regulamentada pelo Banco Central do Brasil -, é

Atividade de correspondente de instituições financeirasPara que possa optar pelo Simples Nacional, a empresa que atua como correspondente bancário deverá

prestar declaração de que somente exerce atividade permitida nesse regime de tributação simplificada,segundo esclarecimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, na seguinteSOLUÇÃO DE CONSULTA nº 210, de 11 de julho de 2014 (DOU de 29 do mesmo mês):

compatível com a opção pelo Simples Nacional.Para que possa optar pelo Simples Nacional, a

empresa que atua como correspondente bancáriodeverá prestar declaração de que somente exerceatividade permitida nesse regime de tributaçãosimplificada, conforme prevê o inciso II do § 3º do art.8º da Resolução CGSN nº 94, de 2011.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, art. 17, inc. XI; Resolução CGSN nº 94,de 2011, art. 8º, §§ 2º e 3º, e Anexo VII; e ResoluçãoBacen nº 3.954, de 2011, arts 1º, 2º, 8º, inc. III, e 10,inc. III.

Desconto de créditos do PIS/Pasep e Cofins sobre álcoolDurante o período compreendido entre 1º de outubro de 2008 e 7 de maio de 2013, os distribuidores de álcool

sujeitos ao regime de apuração não cumulativa das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, que adquiriram,de produtor, de importador ou de distribuidor, o mencionado produto para revenda puderam apurar créditos,segundo a SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 7, de 2 de julho de 2014 (DOU de 8 do mesmo mês):

ASSUNTO: Contribuição para o PIS/PasepEMENTA: ÁLCOOL. NÃO CUMULATIVIDADE.

DESCONTO DE CRÉDITO NA AQUISIÇÃO PORDISTRIBUIDOR.

Durante o período compreendido entre 1º deoutubro de 2008 e 7 de maio de 2013, os distribuido-res de álcool sujeitos ao regime de apuração não cu-mulativa da Contribuição para o PIS/Pasep que adqui-riram, de produtor, de importador ou de distribuidor,o mencionado produto para revenda puderam apurarcréditos da referida contribuição relativos à aquisi-ção, correspondentes aos valores devidos pelo ven-dedor, nos termos dos §§ 13 e 14 do art. 5º da Lei nº9.718, de 2008. No tocante às aquisições de álcoolanidro para adição à gasolina, os valores a seremcreditatos pelos distribuidores foram fixados por atodo Poder Executivo, nos termos do § 15 do art. 5º daLei nº 9.718, de 2008.

Fica reformada a Solução de Consulta nº 306 -SRRF08/Disit, de 13 de dezembro de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.718, de 27 denovembro de 1998, art. 5º, §§ 13 e 14.

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamentoda Seguridade Social - Cofins

EMENTA: ÁLCOOL. NÃO CUMULATIVIDADE.DESCONTO DE CRÉDITO NA AQUISIÇÃO PORDISTRIBUIDOR.

Durante o período compreendido entre 1º deoutubro de 2008 e 7 de maio de 2013, os distribuido-res de álcool sujeitos ao regime de apuração não cu-mulativa da Cofins que adquiriram, de produtor, deimportador ou de distribuidor, o mencionado produ-to para revenda puderam apurar créditos da referidacontribuição relativos à aquisição, correspondentesaos valores devidos pelo vendedor, nos termos dos §§13 e 14 do art. 5º da Lei nº 9.718, de 2008. No tocanteàs aquisições de álcool anidro para adição à gasolina,os valores a serem creditatos pelos distribuidoresforam fixados por ato do Poder Executivo, nos ter-mos do § 15 do art. 5º da Lei nº 9.718, de 2008.

Fica reformada a Solução de Consulta nº 306 -SRRF08/Disit, de 13 de dezembro de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.718, de 27 denovembro de 1998, art. 5º, §§ 13 e 14.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 2 7

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEPEMENTA: PESSOA JURÍDICA PREPONDERAN-

TEMENTE EXPORTADORA. REGIME SUSPENSIVO.SERVIÇO DE TRANSPORTE. APLICAÇÃO DO REGI-ME A CRITÉRIO DA PESSOA JURÍDICA HABILITADA.

A pessoa jurídica preponderantemente exporta-dora devidamente habilitada ao regime suspensivo daincidência da Contribuição para o PIS/Pasep estabele-cido pelo art. 40 da Lei nº 10.865, de 2004, poderá, aseu critério, contratar serviço de transporte internosem aplicação do mencionado regime. Ineficácia par-cial da consulta.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 30 deabril de 2004, art. 40; e Instrução Normativa nº 595,de 27 de dezembro de 2005.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCI-AMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (COFINS)

EMENTA: PESSOA JURÍDICA PREPONDERAN-TEMENTE EXPORTADORA. REGIME SUSPENSIVO.SERVIÇO DE TRANSPORTE. APLICAÇÃO DO REGI-ME A CRITÉRIO DA PESSOA JURÍDICA HABILITADA.

A pessoa jurídica preponderantemente exporta-dora devidamente habilitada ao regime suspensivo daincidência da Cofins estabelecido pelo art. 40 da Leinº 10.865, de 2004, poderá, a seu critério, contratarserviço de transporte interno sem aplicação do men-cionado regime. Ineficácia parcial da consulta.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 30 deabril de 2004, art. 40; e Instrução Normativa nº 595,de 27 de dezembro de 2005.

Pessoa jurídica preponderantemente exportadoraA pessoa jurídica preponderantemente exportadora devidamente habilitada ao regime suspensivo da

incidência das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, estabelecido pelo art. 40 da Lei nº 10.865, de 2004,poderá, a seu critério, contratar serviço de transporte interno sem aplicação do mencionado regime – deacordo com a seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 209, de 11 de julho de 2014 (DOU de 21 domesmo mês):

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte- IRRF

EMENTA: NATUREZA DAS ATIVIDADES EXE-CUTADAS POR DATA CENTER. PRESTAÇÃO DESERVIÇO E NÃO LOCAÇÃO DE BEM MÓVEL. IM-POSSIBILIDADE DE SEGREGAÇÃO DAS DESPE-SAS COM EQUIPAMENTOS E SUA GESTÃO DASDESPESAS COM SERVIÇOS DE APOIO.

Divergência entre a SC nº 99 - SRRF/09 e a SC nº86 - SRRF/08: A contratação de um data center não secaracteriza como uma locação de bem móvel, massim como uma típica prestação de serviços. Nessesentido, sobre as remessas para pagamento dos ser-

Atividades executadas por data centerSobre as remessas para pagamento dos serviços prestados por data center devem incidir o Imposto de

Renda Retido na Fonte (IRRF), a CIDE/ Royalties e as Contribuições PIS-importação e Cofins-importação, nostermos da legislação aplicável, segundo a SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT nº 6, de 3 de junho de 2014(DOU de 22 de julho):

viços prestados por data center devem incidir o Im-posto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), a CIDE/Royalties e as Contribuições PIS-importação e Cofins-importação, nos termos da legislação aplicável. En-tende-se que a atividade de prestação de serviço porum data center, tendo em vista sua própria natureza,não é passível de segregação para efeitos tributáriosentre os equipamentos e a gestão dos serviços deapoio que a compõe, pois estes se subsumem naque-les.

Dispositivos Legais: art. 30 da Lei nº 10.833, de29 de dezembro de 2003 e o art. 647 do Decreto nº3.000, de 26 de março de 1999.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20142 8

Prorrogada a Medida Provisória nº 647O Ato CN nº 27, de 15.07.2014, publicado no DOU de 16 do mesmo mês, prorroga a vigência da Medida

Provisória nº 647 de 2014, que "dispõe sobre a adição obrigatória de biodiesel ao óleo diesel comercializadoao consumidor final, e dá outras providências", pelo período de sessenta dias.

O Presidente da Mesa do Congresso Nacional,cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Reso-lução nº 1, de 2002-CN, faz saber que, nos termosdo § 7º do art. 62 da Constituição Federal, com aredação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de2001, a Medida Provisória nº 647, de 28 de maio de

2014, publicada no Diário Oficial da União de 29 demaio de 2014, que "Dispõe sobre a adição obrigató-ria de biodiesel ao óleo diesel comercializado aoconsumidor final, e dá outras providências", temsua vigência prorrogada pelo período de sessentadias.

Códigos para parcelamento de débitos fiscaisInstituídos códigos de receita para os casos de parcelamento de débitos para com a Procuradoria-Geral

da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal, que especifica no seguinte ATO DECLARATÓRIOEXECUTIVO nº 24, de 23 de julho de 2014 (DOU de 25 do mesmo mês):

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lheconfere o inciso III do art. 312 do Regimento Internoda Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovadopela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, etendo em vista o disposto no art. 2º da Lei nº 12.996,de 18 de junho de 2014, declara:

Art. 1º Ficam instituídos os códigos de receitaconstantes do Anexo Único a este Ato DeclaratórioExecutivo (ADE) para serem utilizados no preenchi-mento de Documento de Arrecadação de ReceitasFederais (Darf).

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra emvigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ANEXO ÚNICO

ItemCódigo de Receita

(Darf)Especificação da Receita

1

23

45

6

7

8

4720

47374743

47504766

4772

4789

4795

Lei nº 12.996, de 2014 - PGFN - Débitos Previdenciários -ParcelamentoLei nº 12.996, de 2014 - PGFN - Demais Débitos - ParcelamentoLei nº 12.996, de 2014 - RFB - Débitos Previdenciários -ParcelamentoLei nº 12.996, de 2014 - RFB - Demais Débitos - ParcelamentoLei nº 12.996, de 2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamentoà vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa daCSLLLei nº 12.996, de 2014 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vistacom utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLLLei nº 12.996, de 2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento àvista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa daCSLLLei nº 12.996, de 2014 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vistacom utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 2 9

Nova versão CNAE 2.2A Resolução CONCLA nº 1, de 17.07.2014, publicada no DOU de 21 do mesmo mês, organiza a Classifi-

cação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE - versão 2.0, aprovada e divulgada pela Resolução Conclanº 1/2006, de 04.09.2006, em quatro níveis hierárquicos: seções, divisões, grupos e classes, e a nova versão 2.2entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015.

A Presidente da Comissão Nacional de Classifica-ção (CONCLA), no uso de suas atribuições, conferidaspelo Decreto nº 3.500, de 9 de junho de 2000,

Resolve:Art. 1º A Classificação Nacional de Atividades

Econômicas - CNAE - versão 2.0, aprovada e divulgadapela Resolução Concla nº 1/2006, de 04.09.2006, estáorganizada em quatro níveis hierárquicos: seções, di-visões, grupos e classes.

Parágrafo único. O IBGE é o órgão gestor da Clas-sificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE,sendo responsável por sua estrutura, manutenção,revisão e eventuais alterações, respeitados os acor-dos internacionais sobre o tema.

Art. 2º Fica aprovada a estrutura da ClassificaçãoNacional de Atividades Econômicas Subclasses - CNAESubclasses - versão 2.2, organizada em cinco níveishierárquicos: seções, divisões, grupos, classes esubclasses.

§ 1º A CNAE Subclasses é uma classificação deri-vada da CNAE, devendo respeitar sua hierarquia até o

quarto dígito (classe).§ 2º A gestão da CNAE Subclasses cabe à

Subcomissão Técnica para a CNAE Subclasses, soborientação técnica do IBGE.

§ 3º As solicitações de alterações na CNAESubclasses deverão ser submetidas às análises técni-cas da Subcomissão Técnica para a CNAE Subclasses,ratificadas pelo IBGE.

Art. 3º A versão 2.2 da CNAE Subclasses entraem vigor a partir de 1º de janeiro de 2015, conformeResolução Concla nº 187, publicada no Diário Oficialda União em 26.09.2013.

Parágrafo único. Cabe aos órgãos gestores de ca-dastros e registros de pessoa jurídica na Administra-ção Pública, usuários da CNAE, tomar as providênciaspara sua implementação na data de entrada em vigor.

Art. 4º Ao IBGE caberá divulgar e promover aCNAE Subclasses conjuntamente com a ClassificaçãoNacional de Atividades Econômicas - CNAE.

Art. 5º Revogam-se todas as disposições em con-trário.

Código de natureza jurídica de comitêde partidos políticos

A Instrução Normativa Conjunta RFB/TSE nº 1.480, de 16.07.2014, publicada no DOU de 17 do mesmomês, altera a Instrução Normativa RFB/TSE nº 1.019, de 10 de março de 2010, que dispõe sobre atos,perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), dos comitês financeiros de partidos políticos e decandidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes.

O Secretário da Receita Federal do Brasil e a Di-retora-Geral da Secretaria do Tribunal Superior Elei-toral, no uso das atribuições que lhes conferem oinciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Porta-ria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e o inciso I doart. 116 do Regulamento Interno da Secretaria do Tri-bunal Superior Eleitoral,

Resolvem:Art. 1º O art. 1º da Instrução Normativa RFB/

TSE nº 1.019, de 10 de março de 2010, passa a vigorarcom a seguinte redação:

"Art. 1º ...........................................................................................................................................§ 2º O código referente à natureza jurídica, infor-

mado na inscrição cadastral, será:I - para os comitês financeiros dos partidos polí-

ticos: 328-0 - Comitê Financeiro de Partido Político;e

.................................................................. " (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial daUnião.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20143 0

DITR 2014 - normas e procedimentosA Instrução Normativa nº 1.483 de 18 de julho de 2014, publicado no DOU de 22 do mesmo mês, dispõe

sobre a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente aoexercício de 2014 e dá outras providências:

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DOBRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o incisoIII do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria daReceita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MFnº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista odisposto na Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996,resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa estabelece nor-mas e procedimentos para a apresentação da Decla-ração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural(DITR) referente ao exercício de 2014.

CAPÍTULO IDA OBRIGATORIEDADE DE

APRESENTAÇÃOArt. 2º Está obrigado a apresentar a DITR refe-

rente ao exercício de 2014 aquele que seja, em rela-ção ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imuneou isento:

I - na data da efetiva apresentação:a) a pessoa física ou jurídica proprietária, titular

do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclu-sive a usufrutuária;

b) um dos condôminos, quando o imóvel ruralpertencer simultaneamente a mais de um contribu-inte, em decorrência de contrato ou decisão judicialou em função de doação recebida em comum;

c) um dos compossuidores, quando mais de umapessoa for possuidora do imóvel rural;

II - a pessoa física ou jurídica que, entre 1º dejaneiro de 2014 e a data da efetiva apresentação dadeclaração, perdeu:

a) a posse do imóvel rural, pela imissão prévia doexpropriante, em processo de desapropriação pornecessidade ou utilidade pública, ou por interessesocial, inclusive para fins de reforma agrária;

b) o direito de propriedade pela transferência ouincorporação do imóvel rural ao patrimônio doexpropriante, em decorrência de desapropriação pornecessidade ou utilidade pública, ou por interessesocial, inclusive para fins de reforma agrária; ou

c) a posse ou a propriedade do imóvel rural, emfunção de alienação ao Poder Público, inclusive às suasautarquias e fundações, ou às instituições de educaçãoe de assistência social imunes do imposto;

III - a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural

nas hipóteses previstas no inciso II, desde que essashipóteses tenham ocorrido entre 1º de janeiro e 30de setembro de 2014; e

IV - nos casos em que o imóvel rural pertencer aespólio, o inventariante enquanto não ultimada a par-tilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjugemeeiro, o companheiro ou o sucessor a qualquer títu-lo.

Parágrafo único. Está obrigado, também, a apre-sentar a DITR referente ao exercício de 2014 aqueleque, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imu-ne ou isento, e para o qual houve alteração nas infor-mações cadastrais correspondentes ao imóvel rural,ao seu titular, à composse ou ao condomínio, constan-tes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) e que nãofoi comunicada à Secretaria da Receita Federal doBrasil (RFB) para fins de alteração no Cafir, se enqua-dre em qualquer das hipóteses previstas nos incisos Ia IV do caput.

Seção ÚnicaDos Documentos da DITR

Art. 3º A DITR correspondente a cada imóvelrural será composta pelos seguintes documentos:

I - Documento de Informação e AtualizaçãoCadastral do Imposto sobre a Propriedade TerritorialRural (Diac), mediante o qual devem ser prestadas àRFB as informações cadastrais correspondentes a cadaimóvel rural e a seu titular; e

II - Documento de Informação e Apuração do Im-posto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat),mediante o qual devem ser prestadas à RFB as infor-mações necessárias ao cálculo do Imposto sobre aPropriedade Territorial Rural (ITR) e apurado o valordo imposto correspondente a cada imóvel rural.

§ 1º As informações constantes no Diac integra-rão o Cafir, cuja administração cabe à RFB, que pode,a qualquer tempo, solicitar informações visando à suaatualização.

§ 2º É dispensado o preenchimento do Diat nocaso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

CAPÍTULO IIDA FORMA DE ELABORAÇÃO

Art. 4º A DITR deve ser elaborada com o uso decomputador, mediante a utilização do Programa Ge-

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 3 1

rador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de2014 (ITR2014), disponível no sítio da RFB na Internet,no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.

Parágrafo único. A DITR apresentada em desacor-do com o disposto no caput será cancelada de ofício.

CAPÍTULO IIIDA APURAÇÃO DO ITR

Art. 5º Na DITR, estão obrigadas a apurar o im-posto toda pessoa física ou jurídica, desde que o imó-vel rural não se enquadre nas condições de imunidadeou isenção do ITR, inclusive a de que trata o inciso IIdo caput do art. 2º.

Parágrafo único. A pessoa física ou jurídica, ex-propriada ou alienante, de que trata o inciso II docaput do art. 2º, apurará o imposto, no mesmo perío-do e nas mesmas condições dos demais contribuin-tes, considerando a área desapropriada ou alienadacomo integrante da área total do imóvel rural, mes-mo que esse tenha sido, após 1º de janeiro de 2014,total ou parcialmente:

I - desapropriado, ou alienado a entidades imunesdo ITR; ou

II - desapropriado por pessoa jurídica de direitoprivado delegatária ou concessionária de serviço pú-blico.

Seção ÚnicaDo Ato Declaratório Ambiental

Art. 6º Para fins de exclusão das áreas nãotributáveis da área total do imóvel rural, o contribuin-te deve apresentar ao Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)o Ato Declaratório Ambiental (ADA) a que se refere oart. 17-O da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,observada a legislação pertinente.

CAPÍTULO IVDO PRAZO E DO MEIO DISPONÍVEL PARA A

APRESENTAÇÃOArt. 7º A DITR deve ser apresentada no período

de 18 de agosto a 30 de setembro de 2014, pelaInternet, mediante utilização do programa de trans-missão Receitanet, disponível no sítio da RFB naInternet, no endereço referido no art. 4º.

§ 1º O serviço de recepção da DITR de que tratao caput será interrompido às 23h59min59s (vinte etrês horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta enove segundos), horário de Brasília, do último dia doprazo estabelecido.

§ 2º A comprovação da apresentação da DITR éfeita por meio de recibo gravado após a sua transmis-são, em disco rígido de computador ou em mídia re-

movível que contenha a declaração transmitida, cujaimpressão deve ser realizada pelo contribuinte medi-ante a utilização do programa ITR2014 de que trata oart. 4º.

CAPÍTULO VDA APRESENTAÇÃO APÓS O PRAZO

Seção IDos Meios Disponíveis

Art. 8º A DITR deve ser apresentada, se após oprazo de que trata o caput do art. 7º:

I - pela Internet, mediante a utilização do progra-ma de transmissão Receitanet; ou

II - em mídia removível, nas unidades da RFB,durante o seu horário de expediente.

Seção IIDa Multa Por Atraso Na Entrega

Art. 9º A entrega da DITR após o prazo de quetrata o caput do art. 7º, se obrigatória, sujeita o con-tribuinte à multa de:

I - 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fra-ção de atraso, calculada sobre o total do imposto devi-do, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00(cinquenta reais), no caso de imóvel rural sujeito àapuração do imposto, sem prejuízo da multa e dosjuros de mora devidos pela falta ou insuficiência dorecolhimento do imposto ou quota; ou

II - R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de imóvelrural imune ou isento do ITR.

Parágrafo único. A multa a que se refere este ar-tigo é objeto de lançamento de ofício e tem, por ter-mo inicial, o 1º (primeiro) dia subsequente ao do finaldo prazo fixado para a entrega da DITR e, por termofinal, o mês da sua entrega.

CAPÍTULO VIDA RETIFICAÇÃO

Art. 10. Caso a pessoa física ou jurídica constateque cometeu erros, omissões ou inexatidões na DITRjá transmitida, poderá apresentar declaraçãoretificadora, antes de iniciado o procedimento de lan-çamento de ofício:

I - pela Internet, mediante a utilização do progra-ma de transmissão Receitanet; ou

II - em mídia removível, nas unidades da RFB,durante o seu horário de expediente, se após o prazode que trata o caput do art. 7º.

§ 1º O contribuinte deve apresentar DITRretificadora relativa ao exercício de 2014 sem inter-rupção do pagamento do imposto.

§ 2º A DITR retificadora tem a mesma naturezada declaração originariamente apresentada, substitu-

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20143 2

Competência da segurança viáriaA Emenda Constitucional nº 82, de 16.07.2014, publicada no DOU de 17 do mesmo mês, inclui o § 10 ao

art. 144 da Constituição Federal para disciplinar a segurança viária no âmbito dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Sena-do Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Cons-tituição Federal , promulgam a seguinte Emenda aotexto constitucional:

Art. 1º O art. 144 da Constituição Federal pas-sa a vigorar acrescido do seguinte § 10:

" Art. 144 .......................................................................................................................................§ 10. A segurança viária, exercida para a pre-

servação da ordem pública e da incolumidade daspessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: ....

I - compreende a educação, engenharia e fisca-lização de trânsito, além de outras atividades pre-vistas em lei, que assegurem ao cidadão o direito àmobilidade urbana eficiente; e

II - compete, no âmbito dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípios, aos respectivos ór-gãos ou entidades executivos e seus agentes de trân-sito, estruturados em Carreira, na forma dalei."(NR)

Art. 2 º Esta Emenda Constitucional entra emvigor na data de sua publicação.

indo-a integralmente e, portanto, deve conter todasas informações anteriormente declaradas com as al-terações e exclusões necessárias, bem como as infor-mações adicionadas, se for o caso.

§ 3º Para a elaboração e a transmissão de DITRretificadora deve ser informado o número constanteno recibo de entrega da última declaração apresenta-da referente ao exercício de 2014.

CAPÍTULO VIIDO PAGAMENTO DO IMPOSTO

Art. 11. O valor do imposto pode ser pago ematé 4 (quatro) quotas iguais, mensais e consecutivas,observado o seguinte:

I - nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00(cinquenta reais);

II - o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cemreais) deve ser pago em quota única;

III - a 1ª (primeira) quota ou quota única deve serpaga até o último dia do prazo de que trata o caput doart. 7º; e

IV - as demais quotas devem ser pagas até o últi-mo dia útil de cada mês, acrescidas de juros equiva-lentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liqui-dação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acu-mulada mensalmente, calculados a partir do mês deoutubro de 2014 até o mês anterior ao do pagamento,e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

§ 1º É facultado ao contribuinte:a) antecipar, total ou parcialmente, o pagamento

do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nes-

se caso, apresentar declaração retificadora com a novaopção de pagamento; ou

b) ampliar o número de quotas do imposto inicial-mente previsto na declaração, até a data de venci-mento da última quota pretendida, observado o dis-posto no caput, mediante apresentação de declaraçãoretificadora.

§ 2º Em nenhuma hipótese o valor do impostodevido será inferior a R$ 10,00 (dez reais).

§ 3º O pagamento integral do imposto ou de suasquotas e de seus respectivos acréscimos legais podeser efetuado das seguintes formas:

I - transferência eletrônica de fundos por meio desistemas eletrônicos das instituições financeiras au-torizadas pela RFB a operar com essa modalidade dearrecadação; ou

II - em qualquer agência bancária integrante darede arrecadadora de receitas federais, medianteDocumento de Arrecadação de Receitas Federais(Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

§ 4º O pagamento do ITR, nas hipóteses previstasno inciso II do caput do art. 2º, será efetuado no mes-mo período e nas mesmas condições dos demais con-tribuintes, sendo considerado antecipação caso feitoantes do referido período.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial daUnião.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 3 3

Código de multa referente ao SiscoservO ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 19, de 1º de julho de 2014 (DOU de 3 do mesmo mês), institui

código de receita relativo à multa por atraso/erro/omissão - Siscoserv, para ser utilizado no preenchimentode Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf):

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lheconfere o inciso III do art. 312 do Regimento Internoda Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovadopela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, etendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779,de 19 de janeiro de 1999, no art. 57 da Medida Provi-sória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, nos arts.24 a 27 da Lei nº 12.546 de 14 de dezembro de 2011,

e na Instrução Normativa RFB nº 1.277, de 28 dejunho de 2012, declara:

Art. 1º Fica instituído o código de receita 3864 -Multa por Atraso/Erro/Omissão - Siscoserv, para serutilizado no preenchimento de Documento de Arre-cadação de Receitas Federais (Darf).

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra emvigor na data de sua publicação no Diário Oficial daUnião.

ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física- IRPF

EMENTA: IMÓVEL RURAL. GANHO DE CAPITAL.LAVRA DE MINÉRIOS. REMUNERAÇÃO. ROYALTIES.

O pagamento à ex-proprietária do imóvel onde lo-calizada a jazida, de parcela da receita obtida com a lavrade recursos minerais, em virtude de obrigaçãoestabelecida no contrato de compra e venda do imóvel,

Lavra de recursos mineraisA seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 165, de 25 de junho de 2014 (DOU de 8 de julho), conclui

que o pagamento à ex-proprietária do imóvel onde localizada a jazida, de parcela da receita obtida com alavra de recursos minerais, em virtude de obrigação estabelecida no contrato de compra e venda do imóvel,tem natureza de royalties e constitui rendimento sujeito à tributação pelo IRPF:

tem natureza de royalties e constitui rendimento sujei-to à tributação pelo IRPF nos termos dos arts. 52, 53 e631 do RIR/1999.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal, art.176, § 2º; Lei nº 4.506, de 1964, arts. 22 e 23; Lei nº10.406, de 2002 (Código Civil), arts. 481, 486 e 487; RIR/1999, arts. 52 e 53; Instrução Normativa SRF nº 84, de2001, arts. 2º e 19.

Gratuidade na expedição de diplomaA Lei nº 14.584, de 22.07.2014, publicada no DOE RS de 23 do mesmo mês, obriga as instituições de ensino

superior, com sede no estado do Rio Grande do Sul, a afixar cartazes informativos, em local visível aos alunos,acerca da gratuidade da expedição do diploma de conclusão do curso.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul,Faço saber, em cumprimento ao disposto no arti-

go 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que aAssembleia Legislativa aprovou e eu sanciono e pro-mulgo a Lei seguinte:

Art. 1º Ficam as instituições de ensino superior,com sede no Estado do Rio Grande do Sul, obrigadasa afixar cartazes informativos, em local visível aos alu-nos, acerca da gratuidade da expedição do diploma deconclusão do curso, conforme prevê a PortariaNormativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007,

expedida pelo Ministério da Educação.Parágrafo único. Os cartazes referidos no "caput"

deste artigo devem conter o seguinte texto: "A ex-pedição do diploma considera-se incluída nos servi-ços educacionais prestados pela instituição, nãoensejando a cobrança de qualquer valor, ressalvada ahipótese de apresentação decorativa, com a utiliza-ção de papel ou tratamento gráfico especiais, poropção do aluno."

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da suapublicação.

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Alterações no regime aduaneiro especialA Portaria MF nº 307, de 17/07/2014, publicada no DOU de 21 do mesmo mês, dispõe sobre a aplicação

do regime aduaneiro especial de loja franca em fronteira e altera a Portaria MF nº 440, de 30 de julho de2010, sobre o limite de gastos no exterior com isenção de Imposto de Importação quando o viajante queingressar no Brasil por meio terrestre, fluvial ou lacustre, entre outras providências.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA,no uso da atribuição que lhe confere o inciso II doparágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, etendo em vista o disposto nos arts. 15 e 15-A do De-creto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, nos arts.476 a 479 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de2009 – Regulamento Aduaneiro, e no art. 14 do Regi-me Aduaneiro de Bagagem no Mercosul, aprovadopela Decisão do Conselho do Mercado Comum nº 53,de 2008, internalizada pelo Decreto nº 6.870, de 4 dejunho de 2009, resolve:

Art. 1º O regime aduaneiro especial de loja fran-ca em fronteira terrestre será aplicado com obser-vância dos requisitos e condições estabelecidos nestaPortaria.

CAPÍTULO IDO REGIME ADUANEIRO ESPECIAL DE

LOJA FRANCA APLICADO EM FRONTEIRATERRESTRE

Art. 2º O regime aduaneiro especial de loja fran-ca, quando aplicado em fronteira terrestre, permite,a estabelecimento instalado em cidade gêmea de ci-dade estrangeira na linha de fronteira do Brasil, ven-der mercadoria nacional ou estrangeira a pessoa emviagem terrestre internacional, contra pagamento emmoeda nacional ou estrangeira.

Parágrafo único. Para efeitos do disposto nestaPortaria, consideram-se cidades gêmeas os municípi-os cortados pela linha de fronteira, seja esta seca oufluvial e articulada ou não por obra de infraestrutura,que apresentem grande potencial de integração eco-nômica e cultural, podendo ou não apresentar umaconurbação ou semiconurbação com uma localidadedo país vizinho, assim como manifestações "conden-sadas" dos problemas característicos da fronteira, quenesse espaço adquirem maior densidade, com efeitosdiretos sobre o desenvolvimento regional e a cidada-nia, conforme disposto na Portaria MI nº 125, de 21de março de 2014, do Ministério da Integração Naci-onal.

Seção IDa Loja Franca de Fronteira Terrestre

Art. 3º A venda de mercadoria de que trata o art.2º deverá ser realizada em loja franca instalada emcidade gêmea de cidade estrangeira na linha de frontei-ra do Brasil, constante do Anexo Único a esta Portaria.

Subseção IDo Depósito de Loja Franca de Fronteira

TerrestreArt. 4º A Secretaria da Receita Federal do Brasil

(RFB) poderá autorizar a pessoa jurídica beneficiáriado regime a manter depósito para guarda das merca-dorias que constituam estoque da loja franca de fron-teira terrestre.

Subseção IIDos Requisitos e Condições para Funciona-

mento da Loja Franca e do DepósitoArt. 5º A RFB estabelecerá requisitos e condi-

ções para o funcionamento da loja franca e do depósi-to de que tratam os arts. 3º e 4º.

Seção IIDa Concessão do Regime

Art. 6º O regime de que trata esta Portaria seráconcedido, em caráter precário, mediante ato especí-fico da RFB, a pessoa jurídica estabelecida no País queatenda aos requisitos e condições estabelecidos paraa sua concessão.

§ 1º Os estabelecimentos e depósitos autoriza-dos a operar o regime também serão relacionadosem ato específico da RFB.

§ 2º São requisitos e condições para a concessãodo regime:

I - a existência de Lei Municipal que autorize, emcaráter geral, a instalação de lojas francas em seu ter-ritório;

II - a existência, no município, de unidade, servi-ço, seção ou setor da RFB com competência para pro-ceder ao controle aduaneiro;

III - a comprovação de regularidade fiscal dabeneficiária perante a Fazenda Nacional;

IV - a implementação de sistema informatizadode controle de entrada, estoque e saída de mercado-rias, de registro e apuração de créditos tributários,próprios e de terceiros, devidos, extintos ou compagamento suspenso, integrado aos sistemascorporativos da beneficiária, que atenda aos requisi-tos e especificações estabelecidos pela RFB;

V - a utilização do estabelecimento autorizadoexclusivamente para venda de mercadorias ao ampa-ro do regime;

VI - a comprovação de valor de patrimônio líquidomínimo, ou a prestação de garantia em valor equiva-

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lente, conforme estabelecido em ato específico daRFB; e

VII - outros requisitos ou condições estabelecidosem ato específico da RFB.

§ 3º O regime de que trata o caput subsistiráenquanto cumpridos os requisitos e condições parasua concessão e aplicação.

Seção IIIDa Admissão de Mercadoria no RegimeArt. 7º A admissão de mercadoria, nacional ou

importada, no regime, será feita com observância dosprocedimentos estabelecidos pela RFB.

Art. 8º A mercadoria admitida no regime perma-necerá, sob controle aduaneiro, na loja franca ou nodepósito de que tratam os arts. 3º e 4º.

Art. 9º A RFB poderá editar ato específico com arelação de mercadorias nacionais e importadas cujaadmissão no regime seja vedada.

Seção IVDa Aplicação do Regime

Art. 10. O prazo de permanência da mercadoria,nacional ou importada, no regime, será de até 1 (um)ano, contado do desembaraço aduaneiro, prorrogá-vel, uma única vez, por igual período.

Parágrafo único. Compete à RFB disciplinar a for-ma de prorrogação do prazo de que trata o caput.

Art. 11. A mercadoria importada ao amparo doregime será desembaraçada com suspensão do paga-mento de tributos federais.

§ 1º O previsto no caput aplica-se, inclusive, nocaso de mercadoria exportada sem saída do territó-rio nacional, cuja entrega se dê a pessoa jurídicabeneficiária do regime.

§ 2º A venda de mercadoria importada, nas condi-ções previstas nesta Portaria, converterá automatica-mente a suspensão de que trata o caput em isençãode tributos federais.

Art. 12. A mercadoria nacional adquirida ao am-paro do regime sairá do estabelecimento industrialou equiparado com isenção de tributos federais.

Art. 13. Somente poderá adquirir mercadoria deloja franca de fronteira terrestre o viajante que in-gressar no País e for identificado por documentaçãohábil.

§ 1º Na hipótese prevista no caput, o pagamentoserá efetuado por meio de moeda nacional ou estran-geira, em espécie, cheque de viagem, cartão de débi-to ou cartão de crédito.

§ 2º Menores de 18 (dezoito) anos de idade, mes-mo acompanhados, não poderão adquirir bebidas al-coólicas e artigos de tabacaria.

§ 3º A RFB poderá estabelecer limites quantitati-vos, por tipo e procedência de mercadoria, para aaquisição a que se refere o caput.

Art. 14. O limite de valor global de isenção, paraa venda de mercadoria importada em loja franca defronteira terrestre ao viajante que ingressar no País,será de US$ 300,00 (trezentos dólares dos EstadosUnidos da América) ou o equivalente em outra moe-da, por pessoa, a cada intervalo de 1 (um) mês.

§ 1º O limite estabelecido no caput bem como oslimites quantitativos a que se refere o § 3º do art. 13,mesmo na hipótese de aquisição de mercadoria emmais de uma loja franca de fronteira terrestre, apli-cam-se para o total das compras realizadas pelo via-jante em todas as lojas.

§ 2º Observados os requisitos de controle e osprocedimentos estabelecidos pela RFB, aplica-se oregime de tributação especial de que tratam os arts.101 e 102 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de2009, às mercadorias importadas adquiridas em lojafranca de fronteira terrestre, no montante que exce-der o limite estabelecido no caput.

§ 3º Na hipótese a que se refere o § 2º, a entregadas mercadorias ao adquirente fica condicionada àcomprovação do pagamento do Imposto de Importa-ção devido.

Art. 15. As divisas estrangeiras obtidas de opera-ções de venda de mercadorias ao amparo do regimeserão recolhidas a estabelecimento bancário autori-zado a operar com câmbio, no prazo máximo de 5(cinco) dias úteis, contados da data da operação, ob-servadas as normas pertinentes do Banco Central doBrasil.

Art. 16. As mercadorias admitidas no regimedevem ter, para efeito de extinção da aplicação desseregime, uma das seguintes destinações:

I - exportação ou reexportação para qualquer paísde destino;

II - venda, na forma prevista no art. 13;III - destruição sob controle aduaneiro, às

expensas da beneficiária;IV - entrega à Fazenda Nacional, livres de quais-

quer despesas, desde que a autoridade aduaneira con-corde em recebê-las;

V - transferência para outro regime aduaneiroespecial ou aplicado em área especial, no caso demercadoria importada; e

VI - despacho para consumo, mediante o cumpri-mento das exigências legais e administrativas perti-nentes, no caso de mercadoria importada.

Parágrafo único. A RFB poderá estabelecer nor-mas complementares para a aplicação do disposto nocaput, inclusive para a transferência de mercadoriaentre lojas francas e depósitos, da mesma ou de dife-rentes beneficiárias do regime.

Art. 17. O descumprimento de prazo, requisitoou condição para a aplicação do regime para determi-nada mercadoria implica exigência dos tributos fede-rais suspensos, acrescidos de multa de ofício, sem

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prejuízo das demais penalidades aplicáveis.Art. 18. Na hipótese de suspensão da aplicação

do regime pela imposição da sanção administrativa deque trata o art. 76 da Lei nº 10.833, de 29 de dezem-bro de 2003, enquanto perdurarem seus efeitos, abeneficiária não poderá admitir novas mercadorias noregime e nem adotar as providências de que tratamos incisos II e V do art. 16 para as mercadorias jáanteriormente admitidas.

Art. 19. A concessão do regime de que trata estaPortaria poderá ser cancelada:

I - a pedido da beneficiária; ouII - de ofício, nos casos previstos no art. 76 da Lei

nº 10.833, de 2003.§ 1º Na hipótese prevista no inciso I do caput, a

beneficiária deverá, no prazo de 30 (trinta) dias daciência do deferimento do pedido, adotar, com rela-ção às mercadorias, uma das providências previstasnos incisos I, III, IV, V e VI do art. 16, para extinção daaplicação do regime.

§ 2º O cancelamento de ofício previsto no inciso IIdo caput implica exigência dos tributos federaissuspensos relativos às mercadorias para as quais oregime ainda não foi extinto, acrescidos de multa deofício, sem prejuízo das demais penalidades aplicá-veis.

CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20. A beneficiária do regime de que trata

esta Portaria fica obrigada a ressarcir o Fundo Especi-al de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Ativi-dades de Fiscalização (Fundaf), criado pelo Decreto-Lei nº 1.437, de 17 de dezembro de 1975, em decor-rência das despesas administrativas relativas às ativi-dades extraordinárias de fiscalização, conforme esta-belecido pela RFB.

Art. 21. A beneficiária do regime poderá recebere expor, usar e distribuir, amostras, brindes eprovadores, desde que cedidos gratuitamente pelosfabricantes e acondicionados em embalagens apropri-adas.

Parágrafo único. A distribuição, a título gratuito,ao viajante que ingressar no País, ou o consumo, nointerior da loja franca, das mercadorias de que trata ocaput, equipara-se a venda para fins do disposto no §2º do art. 11.

Art. 22. O art. 7º da Portaria MF nº 440, de 30 dejulho de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 7º ...............................................................III - ......................................................................b) US$ 150,00 (cento e cinquenta dólares dos

Estados Unidos da América) ou o equivalente em ou-tra moeda, quando o viajante ingressar no País por viaterrestre, fluvial ou lacustre.

.................................................................. " (NR)Art. 23. A RFB disciplinará o disposto nesta Por-

taria.Art. 24. Esta Portaria entra em vigor na data de

sua publicação.

Aplicativo para adesão ao Refis da CriseA Receita Federal informou que está disponível no eCac, no sítio http://www.receita.fazenda.gov.br, o aplicativo

para adesão ao Refis da Crise, cujo prazo para pagamento à vista ou parcelamento de débitos foi reaberto pormeio da Lei n° 12.996, publicada em 20 de junho de 2014. A Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 13, de 30 de julhode 2014, publicada no Diário Oficial de 1º de agosto, regulamentou a lei.

De acordo com a regulamentação, até o dia 25 de agosto de 2014 os contribuintes poderão pagar ou pedirparcelamento em até 180 meses dos débitos junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e à Procura-doria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) vencidos até 31/12/2013, com descontos e prazos especiais, previstosno art. 1º da Lei n° 11.941, de 2009.

Mas nessa nova versão do parcelamento, a ade-são está condicionada ao pagamento de antecipaçãoequivalente à:

I – 5% se o valor total da dívida a ser parceladafor menor ou igual a R$ 1.000.000,00;

II – 10% se o valor total da dívida a ser parceladafor maior que R$ 1.000.000,00 e menor ou igual a R$10.000.000,00;

III – 15% se o valor total da dívida a ser parcela-da for maior que R$ 10.000.000,00 e menor ou iguala R$ 20.000.000,00; e

IV – 20% se o valor total da dívida a ser parcela-da for maior que R$ 20.000.000,00.

O valor dessa antecipação poderá ser pago em

até cinco prestações, sendo que a 1ª vencerá no 25de agosto de 2014, que é o prazo final de opção.

Até mesmo os débitos já parcelados de acordocom a versão original da Lei nº 11.941, de 2009,poderão ser reparcelados nesse novo regime.

A adesão ao parcelamento (ou ao pagamento à vis-ta com utilização de prejuízo fiscal ou base de cálculonegativa da CSLL) deverá ser feita exclusivamente nossítios da Receita ou da PGFN, pela rede mundial decomputadores e, enquanto não consolidada a dívida pelaReceita e pela Procuradoria, cabe ao próprio contribuin-te calcular e recolher o valor das parcelas da antecipa-ção e das parcelas seguintes, que somente vencerãoapós o pagamento das cinco parcelas da antecipação.

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Novas alterações no Regime aduaneiroA Portaria MF nº 320, de 22.07.2014, publicada no DOU de 23 do mesmo mês, altera a Portaria MF nº

307, de 17 de julho de 2014, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de loja franca emfronteira e o tratamento tributário relativo a bens de viajante, suspendendo a decisão de diminuir a cota deimportação na fronteira de US$ 150,00 para US$ 300,00.

O Ministro de Estado da Fazenda, INTERINO, nouso da atribuição que lhe confere o inciso II do pará-grafo único do art. 87 da Constituição Federal, e tendoem vista o disposto nos arts. 15 e 15-A do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, nos arts. 476 a 479do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 -Regulamento Aduaneiro, e no art. 14 do Regime Adu-aneiro de Bagagem no Mercosul, aprovado pela Deci-são do Conselho do Mercado Comum nº 53, de 2008,internalizada pelo Decreto nº 6.870, de 4 de junho de2009,

Resolve:Art. 1º O art. 24 da Portaria MF nº 307, de 17 de

Relação de cidades gêmeas de cidade estrangeira na linha de fronteira do Brasil (Anexo à Portaria MF 307,de 17 de julho de 2014, incluído pela Portaria MF 320, de 22 de julho de 2014)

julho de 2014, passa a vigorar com a seguinte redação:"Art. 24. Esta Portaria entra em vigor a partir da

data de sua publicação no Diário Oficial da União,exceto o seu art. 22, que entra em vigor a partir do dia01 de julho de 2015" (NR).

Art. 2º A Portaria MF nº 307, de 2014, passaa vigorar acrescida do Anexo Único desta Porta-ria.

Art. 3º Fica restabelecida a vigência da redaçãooriginal da alínea "b" do inciso III do art. 7º da PortariaMF nº 440 de 30 de julho de 2010.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data desua publicação.

ANEXO ÚNICO

Municípios EstadoAssis BrasilBrasiléiaEpitaciolândiaTabatingaOiapoqueBela VistaCorumbáMundo NovoPonta PorãPonto MurtinhoFoz do IguaçuGuaíraGuajará – MirimBonfimPacaraimaAceguáBarra do QuaraíChuíItaquiJaguarãoPorto XavierQuaraíSantana do LivramentoSão BorjaUruguaianaDionísio Cerqueira

AcreAcreAcreAmazonasAmapáMato Grosso do SulMato Grosso do SulMato Grosso do SulMato Grosso do SulMato Grosso do SulParanáParanáRondôniaRoraimaRoraimaRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulRio Grande do SulSanta Catarina

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20143 8

Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos EstaduaisModificações no modelo e nas regras para preenchimento da ficha de cadastramento dos contribuintes

no Rio Grande do Sul, referentes ao Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais CGC/TE, constamna seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 42, de 26 de junho de 2014 (DOE de 2 de julho):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, daLei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduzas seguintes alterações na Instrução Normativa DRPnº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo X do Título I:a) no subitem 2.2.2.4, fica acrescentada a alí-

nea "h" com a seguinte redação:"h) campo 1.8 - "VALOR DO CAPITAL SOCIAL":

o valor do capital social que constar nos atos registradosou arquivados na Junta Comercial, sendo usado nahipótese de cadastramento ou da alteração desse dadocadastral."

b) o "caput" do subitem 2.2.2.4.1 passa a vi-gorar com a seguinte redação:

"2.2.2.4.1 - Os campos referidos nas alíneas "b","c" e "e" a "h" do subitem 2.2.2.4 poderão ser preen-chidos com os dados:"

c) o subitem 2.2.2.6 passa a vigorar com aseguinte redação:

"2.2.2.6 - O bloco 3 - "ENDEREÇO PARA COR-RESPONDÊNCIA" será preenchido somente pelocontribuinte que optar por outro endereço que não odo estabelecimento, para fins de receber correspon-dência, podendo ser o da residência ou o de outrolocal que facilite o contato."

d) no subitem 2.2.2.9, ficam acrescentadasas alíneas "d" a "f" com a seguinte redação:

"d) campos 6.4 e 6.5 - "DATA INÍCIO" e "DATASAÍDA": a data de entrada como responsável legal ou,se for o caso, a data de saída, de acordo com o docu-mento apresentado;

e) campo 6.6 - "E-MAIL": informar o e-mail doresponsável legal para contato;

f) campo 6.7 - "TELEFONE": informar o númerodo DDD e do telefone do responsável legal para con-tato."

e) no subitem 2.2.2.10, é dada nova redaçãoàs alíneas "c" e "d" e ficam acrescentadas as alíne-as "g" a "i", conforme segue:

"c) campo "DATA INÍCIO": na hipótese em que oregistro do contrato social ou da alteração social noórgão competente:

1. ocorrer dentro de trinta dias contados da assi-natura, preencher com a data (dd/mm/aa) da assinatu-ra;

2. não ocorrer dentro de trinta dias contados daassinatura, preencher com a data (dd/mm/aa) do re-gistro;

d) campo "DATA SAÍDA": na hipótese em que oregistro do contrato social ou da alteração social noórgão competente:

1. ocorrer dentro de trinta dias contados da assi-natura, preencher com a data (dd/mm/aa) da assinatu-ra;

2. não ocorrer dentro de trinta dias contados daassinatura, preencher com a data (dd/mm/aa) do re-gistro;"

"g) campo "PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA": o va-lor referente à participação societária que constar nosatos registrados ou arquivados na Junta Comercial,sendo usado na hipótese de cadastramento ou da alte-ração desse dado cadastral;

h) campo "E-MAIL": informar o e-mail do titular,sócio, acionista ou diretor para contato;

i) campo "TELEFONE": informar o número doDDD e do telefone do titular, sócio, acionista ou dire-tor para contato."

f) os subitens 2.2.2.11 e 2.2.2.12 passam avigorar com a seguinte redação:

"2.2.2.11 - O bloco 8 - "PROFISSIONAL DA CON-TABILIDADE OU EMPRESA CONTÁBIL" será pre-enchido nos casos de cadastramento e de alteração doprofissional da contabilidade ou da empresa contábilresponsável pela escrita fiscal, observando-se o quesegue:

a) campo "CPF" ou "CNPJ": o número da inscriçãono CPF do profissional da contabilidade ou do CNPJda empresa contábil;

b) campo "NOME": o nome do profissional dacontabilidade ou da empresa contábil;

c) campo "ENDEREÇO": o endereço do profissi-onal da contabilidade ou da empresa contábil;

d) campos "DATA INÍCIO" e "DATA SAÍDA": a datade entrada como responsável pela escrita fiscal docontribuinte ou, se for o caso, a data de saída;

e) campo "Nº REG. CONSELHO DE CONTABI-LIDADE": o número do registro no Conselho de Con-tabilidade, no formato XX -000000, preenchendo osdois primeiros dígitos com a sigla da unidade da fede-ração de registro e incluindo na numeração os zerosnão significativos;

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Diferimento do pagamento do ICMSnas importações

Reativação do diferimento do pagamento do ICMS/RS nas importações do exterior de preparações dostipos utilizados na alimentação de animais, antibióticos, medicamentos, proteínas fermentadas de batata eenzimas, para uso na pecuária e na avicultura, e inclusão de itens na lista de mercadorias abrangidas pelodiferimento.

Neste sentido foi assinado o seguinte DECRETO nº 51.688, de 29 de julho de 2014 (DOE de 30 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere oartigo 82, inciso V, da Constituição do Estado.

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art. 25, III, da Lei nº

8.820, de 27/01/89, fica introduzida a seguinte

alteração no Regulamento do ICMS, aprovado peloDecreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4326 - No apêndiceXVII, o item LIV passa a vigorar com a se-guinte redação, mantida a redação de suanota:

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de agostode 2014.

MERCADORIASITEM

No período de 1º de agosto de 2014 a 30 de setembro de 2015, preparações dos tiposutilizados na alimentação de animais, antibióticos, medicamentos, proteínas fermentadas debatata e enzimas, classificados nos códigos 2309.90.90, 2842.90.00, 2914.70.21, 2921.19.99,2922.49.90, 2922.50.99, 2923.90.90, 2930.40.10, 2930.40.90, 2930.90.34, 2933.99.99,2936.21.12, 2936.22.10, 2936.22.20, 2936.23.10, 2936.24.10, 2936.25.20, 2936.27.10,2936.27.90, 2936.28.12, 2936.29.11, 2936.29.21, 2963.29.31, 2936.29.51, 2936.29.90,2936.90.00, 2941.90.99, 3003.20.92, 3003.20.99, 3204.19.11, 3204.19.12, 3504.00.90 e3507.90.49, da NBM/SH-NCM, destinados ao uso da pecuária e na avicultura."

"LIV

f) campo "E-MAIL": informar o e-mail do profissi-onal da contabilidade ou da empresa contábil para con-tato;

g) campo "TELEFONE": informar o número doDDD e do telefone do profissional da contabilidadeou da empresa contábil para contato;

2.2.2.11.1 - O profissional da contabilidade ou aempresa contábil devem estar com o registro ativono Conselho Regional de Contabilidade do Estado.

2.2.2.12 - Os campos "LOCALIDADE", "DATA","ASSINATURA", "NOME" e "IDENTIDADE" serãopreenchidos pelo contribuinte ou pelo seu represen-tante legal com os dados que lhes corresponderem,em qualquer procedimento cadastral adotado.

2.2.2.12.1 - Tratando-se de alteração de sócio, aci-onista ou diretor, se a referida alteração cadastral forefetuada nos termos previstos no subitem 3.2.1.2, oscampos "ASSINATURA", "NOME" e "IDENTIDADE"

serão preenchidos pelo próprio sócio, acionista oudiretor retirante."

g) fica acrescentado o subitem 2.2.2.14 coma seguinte redação:

"2.2.2.14 - Na hipótese em que seja autorizada amantença dos livros fiscais fora do estabelecimento(RICMS, Livro II, art. 146, parágrafo único), sob res-ponsabilidade de profissional da contabilidade ou deempresa contábil, estabelecidos neste Estado, o con-tribuinte e o responsável pela escrita fiscal deverãoassinar o quadro específico."

2. Fica substituído o Anexo B-2, conformemodelo apenso a esta Instrução Normativa.

3. Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação.

Nota da Redação – Ver modelo Anexo B-2, aci-ma referido, em nosso site.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20144 0

Venda porta-a-porta, códigos para GIAe valor da UIF-RS

Relativamente às operações com mercadorias destinadas a revendedores para serem vendidas porta-a-porta, divulgados contribuintes que tiveram seu catálogo ou lista de preço aprovados pela Receita Estadual/Rio Grande do Sul

Acrescentados códigos de lançamento na Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA; os percentuaisda Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) referentes aos meses de julho a setembro de 2014; e o valor daUnidade de Incentivo do FUNDOPEM-RS (UIF-RS) para o mês de agosto.

Trata da matéria a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 49, de 23 de julho de 2014 (DOE de 25 domesmo mês):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, daLei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduzas seguintes alterações na Instrução Normativa DRP

nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):1. No Capítulo IX do Título I, na tabela do

item 11.2 é dada nova redação ao item 1 e ficaacrescentado o item 3, conforme segue:

Item ContribuinteCNPJ (8

primeirosdígitos)

Nº doprocesso

ReferênciaCatálogo

Validade Catálogo

"1

DART DO BRASILINDÚSTRIA ECOMÉRCIOLTDA.

42.179.671160198-

1400/13-4

Vitrine 11/2013Vitrine 12/2013Vitrine 13/2013Vitrine 01/2014Vitrine 02/2014Vitrine 03/2014Vitrine 04/2014Vitrine 05/2014Vitrine 06/2014Vitrine 07/2014Vitrine 08/2014

17/10/13 a 13/11/1314/11/13 a 11/12/1312/12/13 a 01/01/1402/01/14 a 29/01/1430/01/14 a 26/02/1427/02/14 a 26/03/1427/03/14 a 23/04/1424/04/14 a 21/05/1422/05/14 a 18/06/1419/06/14 a 16/07/1417/07/14 a 13/08/14"

"3

BELASUL TÊXTILCOMÉRCIO,INDÚSTRIALTDA.

91.846.9723583-1400/

13-0Catálogo XXIX 01/11/13 a 30/04/14"

2. No Apêndice VII:a) na Seção II, na tabela "CRÉDITOS E SALDO CREDOR - TRANSFERÊNCIAS E RECEBIMEN-

TOS" ficam acrescentados os seguintes códigos, obedecida a ordem dos dispositivos legais:

CÓDIGO

DESCRIÇÃO DA HIPÓTESE DE CRÉDITO FISCALRECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA

Dispositivo Legal

056"RICMS, Livro I, art. 59, II, "t"

Crédito Fiscal recebido em virtude de transferênciade créditos ou de saldo credor referente a:

Industrial - Taxa FUNDOVINOS

057"RICMS, Livro I, art. 59, II, "u" Diferimento - venda de produtos de industrializaçãoprópria

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 4 1

CÓDIGO

DESCRIÇÃO DA HIPÓTESE DE TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITOSOU DE SALDO CREDOR

Dispositivo Legal

167"RICMS, Livro I, art. 59, II, "t"

Transferência de créditos oude saldo credor referente a:

Industrial - Taxa FUNDOVINOS

168"RICMS, Livro I, art. 59, II, "u" Diferimento - venda de produtos de industrializaçãoprópria

b) na Seção III, na tabela "CRÉDITO PRESUMIDO - DETALHAMENTO" é dada nova redação aocódigo 161 e fica acrescentado o código 163, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS, confor-me segue:

CÓDIGODESCRIÇÃO DO BENEFÍCIO

Dispositivo do RICMS

161""Livro I, art. 32, CLVI

Crédito Presumido referente a:

Fabricantes de laticínios

163""Livro I, art. 32, CLV Fabricantes de celulose e outras pastas para fabricação depapel

c) na Seção IV, na tabela "SAÍDAS ISENTAS OU NÃO-TRIBUTADAS - DETALHAMENTO" ficaacrescentado o seguinte código, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS, conforme segue:

CÓDIGODESCRIÇÃO DO BENEFÍCIO

Dispositivo do RICMS

671""Livro I, art. 23, LXXV

Base de cálculo reduzida em operaçõescom mercadorias referente a:

Veículos automóveis para transporte de 10 (dez) pessoasou mais

d) na Seção V, na tabela "OUTRAS SAÍDAS - DETALHAMENTO" ficam acrescentados os seguin-tes códigos, obedecida a ordem dos dispositivos do RICMS:

CÓDIGODESCRIÇÃO

Dispositivo do RICMS

093"Ap. II, S. I, XCIV

Diferimento referente a:

Veículos - PROCAM/RS

094"Ap. II, S. I, XCV Mercadorias destinadas à distribuidora de água localizadano Polo Petroquímico de Triunfo

Dispositivo do RICMS Suspensão referente a:306""Livro I, art. 55, VIII Copa do Mundo FIFA 2014

3. No Apêndice XXV, ficam acrescentados os seguintes valores da TJLP:

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20144 2

CGC/TE: comprovação da posse de área ruralRelativamente aos documentos exigidos para inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos

Estaduais/RS como produtor rural, define que a comprovação da posse por simples ocupação será feita pordocumento não passível de registro imobiliário que comprove a posse da área, assinado pela autoridadecompetente, podendo ser aceita a Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP.

Neste sentido foi expedida a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 44, de 4 de julho de 2014 (DOE de 8do mesmo mês):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, daLei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz aseguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo X do Título I, fica acrescenta-do o subitem 6.1.2.2, com a seguinte redação:

"6.1.2.2 - A comprovação da posse por simplesocupação será feita por documento não passível deregistro imobiliário que comprove a posse da área,assinado pela autoridade competente, podendo seraceita a Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul,no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, incisoV, da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes altera-

ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699 , de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4314 - Fica revogado o incisoCLIII do art. 32 do Livro I.

ALTERAÇÃO Nº 4315 - No art. 40 do Livro II, ficaacrescentada nota com a seguinte redação:

Modificações no Regulamento do ICMS-RSO Decreto nº 51.665, de 21.07.2014, publicado no DOE de 22 do mesmo mês, modifica o Regulamento

do ICMS-RS, dispondo sobre crédito fiscal presumido, estabelecimentos industriais fabricantes de laticínios,nota fiscal de produtor e resumo das operações a serem entregues à Receita Estadual pelos produtores.

"NOTA - O disposto neste artigo não se aplica àsoperações acobertadas por NF-e."

ALTERAÇÃO Nº 4316 - No art. 45 do Livro III, édada nova redação ao item 3 da alínea "a" da nota 01,conforme segue:

"3 - por 60 (sessenta) dias ou 2 (dois) meses alter-nados, deixarem de entregar o arquivo da EscrituraçãoFiscal Digital (EFD) ou a GIA-ST prevista no art. 53, II;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data desua publicação, retroagindo seus efeitos, em relação àalteração nº 4314, a 1º de janeiro de 2014.

Ano Mês TJLP % ao mês Resolução do Banco Central

TJLP % ao ano Nº Data

"2014 Jul 0,4167

Ago 0,4167 5,0 4.346 26/06/14"

Set 0,4167

4. No Apêndice XXVI, fica acrescentado o valor da UIF-RS para o mês de agosto de 2014, comfundamento no Decreto nº 49.205/12, art. 30, parágrafo único, conforme segue:

5. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Ano Mês Valor (R$)

"2014 Ago 20,00"

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 4 3

Diferimento e redução da base cálculo do ICMSO Decreto nº 51.646, de 15.07.2014, publicado no DOE de 16 do mesmo mês, modifica o Regulamento

do ICMS, dispõe sobre operações no ramo petroquímico ou plástico com diferimento sujeitas à substituiçãotributária - redução da base de cálculo de farinhas de mandioca, de milho e de trigo da Cesta básica dealimentos do Estado - hipóteses de Transferência de Saldo Credor a outros contribuintes do Estado.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul,no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82,inciso V, da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Com fundamento no art. 2º da Lei nº

14.558 , de 3 de julho de 2014, ficam introduzidas asseguintes alterações no Regulamento do ICMS, apro-vado pelo Decreto nº 37.699 , de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4311 - No inciso II do art.59 do Livro I, fica revogada a nota da alínea "t",e é dada nova redação às notas 01 e 02 da alínea"u", conforme segue:

"NOTA 01 - A transferência prevista nesta alíneasomente poderá ser efetuada mediante acordo entreos interessados, em favor de estabelecimentos in-dustriais fornecedores de máquinas, equipamentos,aparelhos e instrumentos, industriais ou de proteçãoambiental, bem como acessórios, sobressalentes eferramentas, que acompanhem esses bens, e suaspeças, partes e componentes, destinados à integração

ao ativo imobilizado de estabelecimento da empresaadquirente ou de estabelecimento de empresainterdependente, controlada ou controladora, situa-dos neste Estado.

NOTA 02 - A transferência de saldo credor pre-vista nesta alínea fica condicionada à permanência dobem no ativo imobilizado do estabelecimento da em-presa adquirente ou de estabelecimento de empresainterdependente, controlada ou controladora, situa-dos neste Estado, devendo, na hipótese dedesincorporação do bem antes de completado o perí-odo de 5 (cinco) anos de sua entrada no estabeleci-mento, ser efetuado o pagamento do valor equivalen-te ao do saldo credor utilizado na aquisição do bem,atualizado pela UPF-RS, à razão de 1/60 (um sessentaavos) ao mês que faltar para completar o quinquênio."

ALTERAÇÃO Nº 4312 - Na Seção I do Apên-dice II, é dada nova redação à alínea "a" do itemXLIV, e fica acrescentado o Item XCV, conformesegue:

ITEM DISCRIMINAÇÃO

XLIV

"XCV

"a) o destinatário tenha firmado Protocolo com o Estado do Rio Grande do Sul condicionando odiferimento de que trata este item à instalação, ampliação ou modernização de estabelecimen-to industrial do ramo petroquímico ou plástico;"Saída de mercadorias, de produção própria, promovida por estabelecimento de empresapetroquímica localizada no Polo Petroquímico de Triunfo, destinadas à distribuidora de águatambém localizada no referido Polo Petroquímico, desde que:a) sejam utilizadas como insumos na produção de água clarificada, desmineralizada e naturalcanalizada;b) os produtos resultantes tenham como destino estabelecimentos localizados no PoloPetroquímico de Triunfo."

ALTERAÇÃO Nº 4313 - No Apêndice IV, o item X passa a vigorar com a seguinte redação:

ITEM MERCADORIAS

X "Farinhas de trigo, inclusive com adição de fosfatos minerais, antioxidantes, emulsificantes,vitaminas ou fermento químico, farinhas de mandioca e de milho"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 4 de julho de2014.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20144 4

Preços de referência de fumo e carne;venda porta-a-porta

Alterados os preços de referência nas saídas de fumo em folha, para efeito de cálculo do ICMS/Rio Grande do Sul.Relativamente às operações com mercadorias destinadas a revendedores para serem vendidas porta-a-porta,divulgado contribuinte que teve seu catálogo ou lista de preço aprovados pela Receita Estadual. E novos preços dereferência nas saídas de gado vacum, ovino e bufalino, no mercado atacadista.

Trata da matéria a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 43, de 1º de julho de 2014 (DOE de 3 do mesmo mês):

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL,no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, daLei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduzas seguintes alterações no Título I da Instrução

Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo III, é dada nova redação à ta-bela do subitem 2.8.1, conforme segue:

PRODUTO UNIDADE VALOR"Fumo em folha cru Galpão Burley/ComumFumo em folha cru Estufa Virginia

kgkg

R$ 6,43R$ 7,29"

2. No Capítulo IX, é dada nova redação ao item 1 da tabela do item 11.2, conforme segue:

ItemReferênciaCatálogo

Validade CatálogoContribuinte

CNPJ (8primeirosdígitos)

Nº doprocesso

"1 Vitrine 11/2013Vitrine 12/2013Vitrine 13/2013Vitrine 01/2014Vitrine 02/2014Vitrine 03/2014Vitrine 04/2014Vitrine 05/2014Vitrine 06/2014Vitrine 07/2014

17/10/13 a 13/11/1314/11/13 a 11/12/1312/12/13 a 01/01/1402/01/14 a 29/01/1430/01/14 a 26/02/1427/02/14 a 26/03/1427/03/14 a 23/04/1424/04/14 a 21/05/1422/05/14 a 18/06/1419/06/14 a 16/07/14"

DART DOBRASIL

INDÚSTRIAE

COMÉRCIOLTDA.

42.179.671 160198-1400/13-4

3. No Capítulo XX, é dada nova redação à tabela do subitem 1.1, conforme segue:

MERCADORIA R$/kg"a) Boi:1. menos de 400 kg2. mais de 400 kgb) Vacac) Búfalos:1. menos de 400 kg2. mais de 400 kgd) Terneiros/Novilhos/Vaquilhonase) Ovinos:1. ovelha2. capão3. cordeiro

3,644,113,67

6,376,374,24

3,793,283,69"

4. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 4 5

Crédito fiscal presumido do ICMSO Decreto nº 51.667, de 22.07.2014, publicado no DOE RS de 23 do mesmo mês, modifica o Regulamen-

to do RICMS, dispõe sobre crédito fiscal presumido a estabelecimentos fabricantes de chocolate.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, nouso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V,da Constituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no

Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº37.699 , de 26.08.1997;

ALTERAÇÃO Nº 4317 - No inciso CXXIV doart. 32 do Livro I, é dada nova redação ao "caput"e às notas 01 e 03, mantida a redação da nota 02,e fica acrescentada a nota 04, conforme segue:

"CXXIV - aos estabelecimentos fabricantes de mer-cadorias classificadas nos códigos 1704.90.10,1704.90.20, 1806.20.00, 1806.31.10, 1806.32.10,1806.90.00 e 1904.90.00 da NBM/SH-NCM, que aten-dam as condições estabelecidas em Termo de Acordofirmado com o Estado do Rio Grande do Sul, em mon-tante igual ao que resultar da aplicação do percentualde 50% (cinquenta por cento) sobre o incremento realdo ICMS devido mensalmente pelos estabelecimen-tos, relativamente às operações com mercadorias deprodução própria, calculado sobre o ICMS devido, atu-alizado com base na Unidade de Incentivo do

FUNDOPEM/RS (UIF/RS), no período base corres-pondente ao ano civil anterior ao da assinatura do Aditivoao Termo de Acordo que implementa a fruição destebenefício;

NOTA 01 - Este crédito fiscal fica limitado ao valortotal do investimento realizado, após a assinatura doTermo de Acordo, na instalação, ampliação ou moderni-zação da indústria, desde que devidamente comprovadoe aceito pela Coordenadoria-Adjunta do Sistema Esta-dual de Atração e Desenvolvimento de Atividades Pro-dutivas - SEADAP, da Secretaria de Desenvolvimento ePromoção do Investimento - SDPI, atualizado com basena Unidade de Incentivo do FUNDOPEM/RS (UIF/RS)."

"NOTA 03 - Os contribuintes beneficiados por estecrédito fiscal e pelo FUNDOPEM/RS deverão deduzirdo limite liberado para fruição do FUNDOPEM/RS osvalores apropriados com base neste inciso.

NOTA 04 - O prazo de fruição do crédito fiscalprevisto neste inciso não poderá ser superior ao prazomáximo de fruição previsto no art. 5º da Lei nº 11.916, de 02.06.2003."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação.

Alterações na Receita Estadual RSA Instrução Normativa RE nº 47, de 15.07.2014, publicada no DOE de 18 do mesmo mês, introduz

alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998, dispõe sobre a substituição da escritura-ção do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque pela EFD, pagamento parcelado de créditos daFazenda Pública e ficha de cadastramento e alteração de sócios, acionistas ou diretores:

ANEXO B-3 - FICHA DE CADASTRAMENTO - ANEXO SÓCIOS, ACIONISTAS OU DIRETORES(na capa desta edição)

O Subsecretário da Receita Estadual, no uso deatribuição que lhe confere o artigo 6º , VI, da Lei Com-plementar nº 13.452 , de 26.04.2010, Introduz as se-guintes alterações na Instrução Normativa DRP nº45/1998 , de 26.10.1998 (DOE 30.10.1998):

1. No Capítulo LI do Título I, é dada novaredação a alínea "g" do item 1.3, conforme se-gue:

"g) livro Registro de Controle da Produção e doEstoque, a partir de 1º de janeiro de 2016, para oscontribuintes com atividade econômica industrial ouequiparada a industrial."

2. No Capítulo XIII do Título III, é dada

nova redação ao "caput" do item 1.12, con-forme segue:

"1.12 - Na hipótese de crédito tributário constitu-ído no período de 01.01.2012 a 31.12.2014 em decor-rência do programa especial de fiscalização referenteà antecipação do recolhimento do imposto - SimplesNacional, identificado pelo código 04170, do Progra-ma de Ação Fiscal (PAF), a concessão do parcelamentoobservará o seguinte:"

3. Fica substituído o Anexo B-3, conformemodelo apenso a esta Instrução Normativa.

4. Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20144 6

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere oartigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º - Ficam introduzidas as seguintes altera-

ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4321 - No art. 9º do Livro I:a) no inciso CXIX, é dada nova redação à nota

01 e fica acrescentada a nota 03, conforme segue:"NOTA 01 - A inexistência de similaridade será

comprovada mediante declaração emitida pela Fede-ração das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS."

"NOTA 03 - Havendo discordância do contribuin-te em relação à declaração emitida pela FIERGS, refe-rida na nota 01, a divergência será solucionada pelaSecretaria de Desenvolvimento e Promoção do In-vestimento - SDPI."

b) no inciso CXL, é dada nova redação à alí-nea "b" da nota 02 e fica acrescentada a nota 03,conforme segue:

"b) à comprovação de inexistência de similar pro-duzido neste Estado, que deverá ser feita mediantedeclaração emitida pela Federação das Indústrias doRio Grande do Sul - FIERGS.

NOTA 03 - Havendo discordância do contribuinteem relação à declaração emitida pela FIERGS, referi-da na alínea "b" da nota 02, a divergência será solucio-nada pela Secretaria de Desenvolvimento e Promo-ção do Investimento - SDPI."

c) no inciso CLXXVII, a nota passa a ser nota01, com a seguinte redação, e fica acrescentada anota 02, conforme segue:

"NOTA 01 - A inexistência de similaridade serácomprovada mediante declaração emitida pela Fede-ração das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS.

NOTA 02 - Havendo discordância do contribuinteem relação à declaração emitida pela FIERGS, referi-da na nota 01, a divergência será solucionada pela Se-cretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investi-mento - SDPI."

d) no inciso CLXXXI, é dada nova redação àalínea "b" da nota 03 e fica acrescentada a nota05, conforme segue:

Novas disposições sobre o ICMSSubstituição da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento - SDPI pela Federação das

Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS como órgão responsável pela emissão de documento comprobatórioda inexistência de mercadoria similar produzida no Estado/RS, nos dispositivos do Regulamento do ICMS quepreveem essa condição.

Trata da matéria o seguinte DECRETO nº 51.687, de 29 de julho de 2014 (DOE de 30 do mesmo mês):

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul -FIERGS."

"NOTA 05 - Havendo discordância do contribuin-te em relação à declaração emitida pela FIERGS, refe-rida na alínea "b" da nota 03, a divergência será soluci-onada pela Secretaria de Desenvolvimento e Promo-ção do Investimento - SDPI."

ALTERAÇÃO Nº 4322 - No inciso XLIX doart. 23 do Livro I, a nota passa a ser nota 01 e édada nova redação à sua alínea "b" e fica acres-centada a nota 02, conforme segue:

"b) à comprovação de inexistência de similar pro-duzido neste Estado, que deverá ser feita mediantedeclaração emitida pela Federação das Indústrias doRio Grande do Sul - FIERGS.

NOTA 02 - Havendo discordância do contribuinteem relação à declaração emitida pela FIERGS, referi-da na alínea "b" da nota 01, a divergência será solucio-nada pela Secretaria de Desenvolvimento e Promo-ção do Investimento - SDPI."

ALTERAÇÃO Nº 4323 - No inciso CIV doart. 32 do Livro I, a nota passa a ser nota 01 e édada nova redação à sua alínea "b" e fica acres-centada a nota 02, conforme segue:

"b) à comprovação de inexistência de similar pro-duzido neste Estado, que deverá ser feita mediantedeclaração emitida pela Federação das Indústrias doRio Grande do Sul - FIERGS.

NOTA 02 - Havendo discordância do contribuinteem relação à declaração emitida pela FIERGS, referi-da na alínea "b" da nota 01, a divergência será solucio-nada pela Secretaria de Desenvolvimento e Promo-ção do Investimento - SDPI."

ALTERAÇÃO Nº 4324 - No inciso IV do art.53 do Livro I, a nota passa a ser nota 01 e é dadanova redação à sua alínea "b" e fica acrescentadaa nota 02, conforme segue:

"b) à comprovação de inexistência de similar pro-duzido neste Estado, que deverá ser feita mediantedeclaração emitida pela Federação das Indústrias doRio Grande do SUL - FIERGS.

NOTA 02 - Havendo discordância do contribuinte

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em relação à declaração emitida pela FIERGS, referi-da na alínea "b" da nota 01, a divergência será solucio-nada pela Secretaria de Desenvolvimento e Promo-ção do Investimento - SDPI."

ALTERAÇÃO Nº 4325 - No Apêndice XVII:a) fica acrescentada nota ao título do Apên-

dice com a seguinte redação:"NOTA - Nas hipóteses em que esteja previsto

como condicionante do diferimento a comprovaçãode inexistência de similar fabricado neste Estadomediante declaração emitida pela Federação das In-dústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS, havendodiscordância do contribuinte em relação à declaração,a divergência será solucionada pela Secretaria de De-senvolvimento e Promoção do Investimento - SDPI."

b) a alínea "b" do item XV passa a vigorar coma seguinte redação, mantida a redação de suasnotas:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

c) a alínea "b" do item XXVI passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

d) o "caput" da alínea "c" do item XXVIII pas-sa a vigorar com a seguinte redação:

"c) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS, observando-se na avaliaçãode similaridade que:"

e) a alínea "b" do item XXIX passa a vigorarcom a seguinte redação, mantida a redação desuas notas:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

f) a alínea "b" do item XXXIV passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

g) a alínea "b" do item XXXV passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do Rio

Grande do Sul - FIERGS;"h) a alínea "c" do item XXXVII passa a vigorar

com a seguinte redação:"c) as mercadorias não possuam similar fabricado

neste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

i) a alínea "b" do item XXXVIII passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

j) a alínea "b" do item XL passa a vigorar coma seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

k) a alínea "b" do item XLII passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

l) a alínea "b" da nota 02 do "caput" do itemXLV passa a vigorar com a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

m) a alínea "b" do item XLVIII passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

n) a alínea "b" do item XLIX passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) não possuam similar disponível no Estado, oque será comprovado mediante declaração emitidapela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul -FIERGS."

o) a alínea "b" do item L passa a vigorar com aseguinte redação:

"b) não possuam similar disponível no Estado, oque será comprovado mediante declaração emitidapela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul -FIERGS."

p) a alínea "b" do item LI passa a vigorar coma seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-

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O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADU-AL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alteração na InstruçãoNormativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo XIII do Título I, no subitem1.1.1, é dada nova redação à alínea "a" e fica acres-centada a alínea "g", conforme segue:

Casos de dispensa de apresentação da GIAAlteradas as hipóteses de dispensa de apresentação da Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIA,

prevista na legislação tributária do Rio Grande do Sul, de acordo com a seguinte INSTRUÇÃO NORMATIVAnº 50, de 28 de julho de 2014 (DOE de 30 do mesmo mês):

"a) os contribuintes de que trata o Capítulo X,1.3.1, "a" e "c", excetuados os que operem apenascom jornais, livros, periódicos e revistas, e 1.3.2, comtratamento especial no CGC/TE;"

"g) os contribuintes inscritos no CGC/TE que te-nham como CAE exclusivamente os relacionados noApêndice XXIX."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação.

claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

q) a alínea "b" do item LII passa a vigorar coma seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

r) a alínea "b" do item LIII passa a vigorar coma seguinte redação:

"b) não possuam similar disponível neste Estado,considerando a qualidade e a quantidade requeridaspelo importador, o que será comprovado mediantedeclaração emitida pela Federação das Indústrias doRio Grande do Sul - FIERGS."

s) a alínea "b" da nota do "caput" do item LVpassa a vigorar com a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

t) a alínea "b" do item LVI passa a vigorar coma seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

u) a alínea "b" da nota do "caput" do itemLVIII passa a vigorar com a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS;"

v) a alínea "b" do item LXII passa a vigorarcom a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

w) a alínea "b" da nota do item LXIV passa avigorar com a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

x) a alínea "b" da nota do item LXV passa avigorar com a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

y) a alínea "b" da nota do item LXIX passa avigorar com a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

z) a alínea "b" da nota do item LXXIV passa avigorar com a seguinte redação:

"b) as mercadorias não possuam similar fabricadoneste Estado, o que será comprovado mediante de-claração emitida pela Federação das Indústrias do RioGrande do Sul - FIERGS."

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data desua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º desetembro de 2014.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 4 9

Isenção do ICMS de importação de máquinasO Decreto nº 51.641, de 14.07.2014, publicado no DOE de 15 do mesmo mês, modifica o Regulamento

do ICMS, para dispor sobre a isenção do Imposto nas operações decorrentes de importação do exterior,desde que não possuam similar produzido no país, de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, bemcomo suas partes e peças, destinados a integrar o ativo imobilizado do SENAI, SENAC e do SENAR, para usoexclusivo nas atividades de pesquisa, ensino e aprendizagem realizados por essas entidades.

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul,no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, daConstituição do Estado,

Decreta:Art. 1º Com fundamento no disposto no Convê-

nio ICMS 12/2014 , ratificado nos termos da Lei Com-plementar Federal nº 24, de 07.01.1975, conformeAto Declaratório CONFAZ nº 2, publicado no DiárioOficial da União de 14.04.2014, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovadopelo Decreto nº 37.699 , de 26.08.1997:

ALTERAÇÃO Nº 4309 - No art. 9º do Livro I, ficaacrescentado o inciso CXCIV com a seguinte redação:

"CXCIV - recebimentos, no período de 14 de abrilde 2014 a 31 de dezembro de 2015, decorrentes deimportação do exterior, desde que não possuam simi-lar produzido no país, de máquinas, aparelhos e equi-pamentos industriais, bem como suas partes e peças,

destinados a integrar o ativo imobilizado do ServiçoNacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, do Ser-viço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC edo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR,para uso exclusivo nas atividades de pesquisa, ensino eaprendizagem realizados por essas entidades.

NOTA 01 - A comprovação da inexistência de si-milaridade será feita por laudo emitido por entidaderepresentativa do setor produtivo de máquinas, apa-relhos e equipamentos com abrangência nacional oupor órgão federal especializado.

NOTA 02 - Esta isenção será concedida caso acaso, pelo Auditor-Fiscal da Receita Estadual, na pró-pria petição do interessado apresentada na unidadeda Receita Estadual a qual se vincula o contribuinte.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data desua publicação, retroagindo seus efeitos a 14 de abrilde 2014.

Couro - incentivo fiscal ICMS-RSA Instrução Normativa RE nº 48, de 18.07.2014, publicada no DOE de 22 do mesmo mês, altera a Instrução

Normativa DRP nº 45/1998, de 26.10.1998, dispõe sobre mercadorias oriundas de outras unidades da federaçãobeneficiadas com incentivo ou favor fiscal ou financeiro-fiscal em desacordo com a Lei Complementar nº 24 de 1975.

O Subsecretário da Receita Estadual, no usode atribuição que lhe confere o artigo 6º , VI, daLei Complementar nº 13.452 , de 26.04.2010, in-troduz a seguinte alteração na Instrução Normativa

DRP nº 45/1998, de 26.10.1998 (DOE30.10.1998):

1. No Apêndice XXVII, fica acrescentado o item19.1, conforme segue:

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

UNIDADE DAFEDERAÇÃODE ORIGEM

ITEM MERCADORIA BENEFÍCIO

CRÉDITOADMITIDO(% sobre aBase deCálculo)

"MARANHÃO 19.1

Couro oriundo da empresaMARANHÃO INDÚSTRIA DECOUROS LTDA, inscrita noCNPJ sob o nº 10.481.071/0001-07 e no cadastro decontribuintes do Estado doMaranhão sob o nº 12.309.086-5

Crédito presumido de 75%,com contribuição ao FundoEstadual de DesenvolvimentoIndustrial no valor de 5%sobre o valor do créditopresumido (Lei nº 9.121/2010, arts. 2º, I, e 7º)

3,45%"

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20145 0

Revogados dispositivos da Guia InformativaIntroduzidas modificações no Regulamento do ICMS/Rio Grande do Sul no sentido de revogar dispositivos

que se referiam à Guia Informativa (GI), conforme o seguinte DECRETO nº 51.679, de 28 de julho de 2014(DOE de 29 do mesmo mês):

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere oartigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DE-CRETA:

Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes altera-ções no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4318 - No art. 9º do Livro I,fica revogada a alínea "c" da nota 03 do incisoCXXIX.

ALTERAÇÃO Nº 4319 - No Livro II:a) no art. 6º, é dada nova redação ao inciso

III, conforme segue:"III - reiteradamente, deixar de apresentar a Guia

de Informação e Apuração do ICMS;"b) no art. 7º, fica revogado o inciso IV;c) no art. 44, fica acrescentada nota ao "caput"

do inciso IV com a seguinte redação:"NOTA - A partir de 1º de janeiro de 2015, o

disposto neste inciso não se aplica nas saídas decor-rentes de venda."

d) no art. 174, fica acrescentada a nota 04com a seguinte redação:

"NOTA 04 - As informações prestadas pelos con-tribuintes nos termos deste artigo servirão para adeterminação dos índices de participação dos Municí-pios na arrecadação do ICMS."

e) ficam revogados os arts. 175 e 177;

f) o art. 176 passa a vigorar com a seguinteredação:

"Art. 176. Os produtores, para a determinaçãodos índices de participação dos Municípios na arreca-dação do ICMS, deverão apresentar os talonários deNFP referentes às operações realizadas no ano civil aque se referem as informações e, também, ostalonários, em seu poder, que contenham NFPs nãoutilizadas, às Prefeituras Municipais, comprovando ovalor e o destino das mercadorias que tiverem produ-zido."

g) no art. 211, o parágrafo único passa a vigo-rar com a seguinte redação:

"Parágrafo único. O disposto neste artigo tam-bém se aplica às empresas que, na forma e no prazoestabelecidos em instruções baixadas pela ReceitaEstadual, deixarem de apresentar, por qualquer deseus estabelecimentos, a GIA, referida no art. 174,relativa a dois meses consecutivos ou a três mesesintercalados, por ano, em se tratando de contribuinteobrigado à entrega da referida GIA."

ALTERAÇÃO Nº 4320 - No Livro III, ficamrevogados:

a) no art. 65, a alínea "d" do parágrafo único;b) no art. 80, o inciso II.Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua

publicação, retroagindo seus efeitos, quanto às altera-ções nºs 4319, "e", e 4320, a 1º de janeiro de 2014.

Nova versão do roteiro de Análise do SATDivulgado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz, nova versão do roteiro de análise do

SAT relativo à emissão de Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), através do Despacho SE/CONFAZnº126 de 15.07.2014, publicado no DOU de 16 do mesmo mês.

Despacho SE/CONFAZ nº 126, de 15.07.2014 -DOU de 16.07.2014

Publica atualização do Roteiro de Análise do SAT,referido no Manual de Registro de Modelo de Equipa-mento SAT.

O Secretário Executivo do Conselho Nacional dePolítica Fazendária - CONFAZ, no uso das atribuiçõesque lhe são conferidas pelo inciso IX, do art. 5º do Regi-mento desse Conselho e em conformidade com o dis-

posto no parágrafo único do artigo 2º do Ato COTEPE/ICMS nº 6, de 13 de março de 2012 publica atualizaçãodo Roteiro de Análise do SAT.

O Roteiro atualizado estará disponível no site doCONFAZ, endereço eletrônico www.fazenda.gov.br/confaz,identificado como Roteiro_Analise_SAT_v_1_ 1_19.pdf eterá como chave de codificação digital a sequênciaC88D1AEE03F860B405FAC47B30EA7B25 obtida com aaplicação do algoritmo MD5 - "Message Digest" 5.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 5 1

O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho,no uso das atribuições legais e regimentais,

Considerando o disposto no item VI da InstruçãoNormativa nº 3 desta Corte,

Resolve:Art. 1º Os novos valores referentes aos limites

de depósito recursal previstos no artigo 899 da Con-solidação das Leis do Trabalho, reajustados pela varia-ção acumulada do INPC do IBGE, no período de julhode 2013 a junho de 2014, serão de:

a) R$ 7.485,83 (sete mil, quatrocentos e oitenta ecinco reais e oitenta e três centavos), no caso de

Justiça do Trabalho: valores de depósito recursalAtravés do Ato TST nº 372, de 16.07.2014, publicado no DJe TST de 18 do mesmo mês, foi divulga os novos

valores referentes aos limites de depósito recursal previstos no artigo 899 da CLT.

interposição de Recurso Ordinário;b) R$ 14.971,65 (quatorze mil, novecentos e se-

tenta e um reais e sessenta e cinco centavos), no casode interposição de Recurso de Revista, Embargos eRecurso Extraordinário;

c) R$ 14.971,65 (quatorze mil, novecentos e se-tenta e um reais e sessenta e cinco centavos), no casode interposição de Recurso em Ação Rescisória.

Art. 2º Os valores fixados no artigo anterior são deobservância obrigatória a partir de 1º de agosto de 2014.

Publique-se no Diário Eletrônico da Justiça doTrabalho e no Boletim Interno do Tribunal.

Prorrogados prazos da norma regulamentadorasobre Segurança e Saúde do Trabalho

A Portaria MTE nº 1.079, de 16.07.2014, publicada no DOU de 17 do mesmo mês, prorroga os prazos paraadequação à Norma Regulamentadora nº 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis.

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, nouso das atribuições que lhe conferem o inciso II doparágrafo único do art. 87 da Constituição Federal eos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Traba-lho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1ºde maio de 1943,

Resolve:

Art. 1º Prorrogar os prazos para cumprimentodos itens 20.10.3, 20.10.4 e 20.11.1 (Classes I, II e III),consignados no artigo 3º da Portaria nº 308, de 29 defevereiro de 2012 (DOU 06.03.2012), que aprovou aNorma Regulamentadora nº 20 - Segurança e Saúdeno Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, confor-me segue:

Itens Prazo20.10.3 Até 06.09.201420.10.4 Até 06.12.201420.11.1 - Classe I Até 06.09.201420.11.1 - Classes II e III Até 31.03.2015

§ 1º A prorrogação dos prazos indicados para ocumprimento do item 20.11.1, Classe I, somente éválida para os empregadores que comprovarem acapacitação de 50% dos trabalhadores até 06.03.2014.

§ 2º A prorrogação dos prazos indicados para ocumprimento do item 20.11.1, classes II e III, somen-te é válida para os empregadores que comprovarem acapacitação de 50% dos trabalhadores até 06.03.2014,e de 80% dos trabalhadores até 06.12.2014.

§ 3º A prorrogação atende ao disposto no Art. 4ºda Portaria nº 308, de 29 de fevereiro de 2012 (DOU

06.03.2012), que determina que a Comissão NacionalTripartite Temática da NR20 - CNTT NR20 avalie osprazos para adequação à norma, podendo propor ajus-tes.

Art. 2º Caso o empregador identifique a necessi-dade de prazos adicionais para adequação à NR20,este deverá seguir os trâmites estabelecidos no item28.1.4.3 da Norma Regulamentadora nº 28 - Fiscaliza-ção e Penalidades.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data desua publicação.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20145 2

Modificações no cadastramento de trabalhadoresA seguinte CIRCULAR nº 659, de 1º de julho de 2014 (DOU de 3 do mesmo mês), traz novos procedimen-

tos pertinentes ao cadastramento de trabalhadores no Cadastro NIS (Número de Identificação Social), pormeio do Conectividade Social - CNS, estabelecidos pela Circular CAIXA nº 574, de 2 de março de 2012(Mensário Fiscal de março/12, página 62):

A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, no uso das atri-buições que lhe conferem o parágrafo 1º, artigo 7º daLei Complementar nº 7, de 07.09.1970 e o artigo 9º doDecreto nº 4.751, de 17.06.2003, baixa a presente Cir-cular.

1. Considerando a implantação de mais uma formade cadastramento de pessoas no Cadastro NIS (Núme-ro de Identificação Social), por meio do ConectividadeSocial - CNS, faz-se necessário alterar o processo atualde cadastramento dos trabalhadores.

2. DO CADASTRO DO TRABALHADOR2.1. Deve ser cadastrado o trabalhador, vinculado à

empresa privada ou cooperativa, enquadrado em umadas seguintes categorias: -empregado - assim definidopela legislação trabalhista, inclusive o vinculado a re-partição oficial estrangeira, desde que seu contrato detrabalho seja regido pela legislação trabalhista brasilei-ra; -empregado de cartório não oficializado; -emprega-do doméstico - cadastrado pelo empregador com re-gistro CEI (Cadastro Específico do INSS), para o reco-lhimento e pagamento dos depósitos do FGTS (Fundode Garantia por Tempo de Serviço) e concessão doSeguro-Desemprego; -pescador artesanal - cadastradopara efeito de concessão do benefício Seguro-Desem-prego e Plano de Formação e Valorização do Pescador;-trabalhador avulso - cadastrado pelo sindicato da cate-goria; -trabalhador rural.

2.2. O Cadastramento do trabalhador pode ser fei-to: -On-line - Acesso direto da Empresa ao CadastroNIS; -Em lote - pelo uso do Conectividade Social - CNS

2.2.1. O cadastramento on-line é realizado pela em-presa, por meio de acesso direto a aplicação da CAIXA.

2.2.1.1. As instruções para o acesso direto a aplica-ção podem ser capturadas no sitio da CAIXA http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/pis/index.asp

2.2.2. O cadastramento em lote é realizado peloenvio de arquivo por meio do Conectividade Social -CNS, no layout padrão definido pela CAIXA, sendo queo processamento ocorre em até D+2 da data de rece-bimento do arquivo pela CAIXA.

2.2.2.1. Após o processamento, a CAIXA devolve àempresa o número da inscrição localizada ou atribuída,por meio de arquivo retorno.

2.2.2.2. As instruções para construção e envio dearquivo para localização e atribuição podem ser captu-radas no sítio da CAIXA http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/pis/index.asp.

3. DO DESUSO DO CADASTRAMENTODO VIA DCN - DOCUMENTO DE CADASTRA-MENTO DE NIS

3.1. O DCN (Documento de Cadastramento doNIS) poderá ser utilizado como documento decadastramento até 31.10.2014.

3.1.1. Após essa data o cadastramento somenteserá possível pelo uso das alternativas disciplinadas poressa Circular.

4. Esta Circular CAIXA entra em vigor na data dasua publicação.

Pagamento do salário-maternidadeO salário-maternidade é um benefício da Previdência

Social pago à segurada empregada, à trabalhadora avul-sa, à empregada doméstica, à segurada especial, à contri-buinte individual, à facultativa e à segurada desemprega-da, que deu a luz ou adotou e precisou parar de trabalharpara cuidar da criança. O benefício tem duração de 120dias.

O pagamento do benefício para as gestantes que sãoempregadas é realizado diretamente pelas empresas, quesão ressarcidas pela Previdência Social. A exceção é para asempregadas domésticas. Neste caso, o benefício é pago

diretamente pelo INSS. No caso de adoção, o pagamentotambém é realizado pelo INSS.

O salário- maternidade não pode ser acumulado comos seguintes benefícios: auxílio-doença ou outro benefíciopor incapacidade, seguro-desemprego, renda mensal vita-lícia, e Benefícios de Prestação Continuada.

No caso de benefício pago diretamente pelo INSS, asegurada deve agendar o atendimento numa Agência dePrevidência Social, por meio da Central 135 e requerer obenefício ou também pelo site www.previdencia.gov.br,no item “Agendamento de Atendimento”.

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Regularização de obra na Receita FederalA Secretaria da Receita Federal informou sobre

nova sistemática da Declaração e Informações sobreObra - Diso prevendo que responsável pela obra en-vie a declaração pela Internet. Prazo para cálculo dotributo será reduzido e passará a ser instantâneo emalguns casos. A simplificação também reduziu núme-ro de documentos que o contribuinte deve apresen-tar ao órgão.

A partir do dia 4 de julho, as pessoas físicas ejurídicas que precisam regularizar suas obras junto àReceita Federal poderão entregar a Declaração e In-formações sobre Obra (Diso) por meio da Internet,com redução significativa dos documentos a seremapresentados ao órgão. A regularização das obras deconstrução civil é imprescindível para que seja reali-zada a averbação do imóvel e para que o imóvel possaser utilizado como garantia em financiamentos, porexemplo.

A regularização junto à Receita Federal é necessá-ria para que seja expedida a Certidão Negativa deDébito (CND) relativa à obra, o que permite aaverbação junto aos cartórios de registros de imó-veis. Tal regularização pode ser feita de duas formas:por meio da declaração de contabilidade regular, nocaso de empresas que mantém a escrituração contábil,ou pela aferição, que consiste em uma estimativa docusto da mão de obra baseada em uma série de vari-áveis tais como tipo da obra, metragem e padrão daconstrução, dentre outros. Nos dois casos, exigia-sedo responsável pela obra a entrega de uma série dedocumentos para serem analisados pela Receita Fe-deral, tais como plantas da obra, notas fiscais e con-tratos com prestadores de serviço. A análise etramitação dos documentos acarretava em um tempomédio de espera que podia chegar a 60 dias, podendoser ainda maior caso fossem constatadas irregularida-des nos documentos.

Com a nova Diso, que substitui a versão em papel

e será processada exclusivamente por meio daInternet, a Receita racionalizou os procedimentos,reduzindo significativamente a quantidade de docu-mentos que o responsável pela obra precisará entre-gar ao Fisco. Em uma sistemática semelhante a doImposto de Renda, o contribuinte irá declarar todasas características da obra por meio da Internet, sendoque, em alguns casos, até mesmo o documento com ovalor da contribuição a ser recolhida será emitido naInternet.

Após o recolhimento da contribuição, quando foro caso, ou para a continuação do processo de regulari-zação, o interessado necessitará apenas levar à Recei-ta Federal um documento oficial da Prefeitura (geral-mente o Alvará ou Habite-se), que comprove as ca-racterísticas básicas da obra tais como, a destinação(residencial ou comercial por exemplo) e áreaconstruída. Sendo assim, o contribuinte deve apenasagendar uma data para a entrega do documento daPrefeitura, e caso não haja problemas, terá acesso àCertidão Negativa de Débito ou ao documento comvalores a serem recolhidos. Estima-se que com a novasistemática o tempo médio de tramitação de docu-mentos para a regularização da obra caia para cerca decinco dias úteis caso não haja problemas com a docu-mentação.

Entretanto, é importante destacar que caso se-jam constatadas irregularidades na declaração, a Re-ceita pode efetuar uma auditoria sobre a obra, casoem que serão aplicadas multas. Se for constatada fraudena declaração, o responsável pode responder crimi-nalmente por suas ações.

Mais informações sobre a Diso Internet e os pro-cedimentos necessários para a regularização de obrapodem ser obtidos na página da Receita Federal

www.receita.fazenda.gov.br, na guia “Declaraçõese Demonstrativos – DISO (Declaração e Informaçõessobre Obra).

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20145 4

Contribuições previdenciárias da construção civilAlterada a Instrução Normativa RFB nº 971/2009 (texto completo em nosso site), que dispõe sobre normas

gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Sociale as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, naspartes referentes a obras de construção civil.

Neste sentido foi expedida a INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.477, de 3 de julho de 2014, publicada no DOUde 4 do mesmo mês e abaixo reproduzida.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art.280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 demaio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 5º doDecreto-Lei nº 2.124, de 13 de junho de 1984, no art. 16da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e no art. 90 daMedida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de2001,resolve:

Art. 1º Os arts. 20, 28, 291, 322, 339, 340, 341,343, 346, 348, 349, 351, 357, 360, 364, 366, 367, 369,371, 372, 373, 377, 379, 383, 384, 385, 386, 387, 390,411, 456 e 460 da Instrução Normativa RFB nº 971, de13 de novembro de 2009, passam a vigorar com a seguin-te redação:

"Art. 20. .............................................................................................................................................................§ 2º .....................................................................................................................................................................V - projeto aprovado da obra a ser executada, ou

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no ConselhoRegional de Engenharia e Agronomia (Crea), ou Registro deResponsabilidade Técnica (RRT) no Conselho de Arquite-tura e Urbanismo (CAU), ou, sempre que exigível pelosórgãos competentes, alvará de concessão de licença paraconstrução;

............................................................................ " (NR)"Art. 28. .............................................................................................................................................................II - .......................................................................................................................................................................g) ART no Crea ou RRT no CAU;............................................................................ " (NR)"Art. 291. ...........................................................................................................................................................§ 1º Os documentos previstos nos incisos II e III do

caput deverão ter ART, registrada no Crea, ou RRT, regis-trado no CAU.

............................................................................ " (NR)"Art. 322. ...........................................................................................................................................................XIX - empresa construtora, a pessoa jurídica legal-

mente constituída, cujo objeto social seja a indústria deconstrução civil, com registro no Crea ou no CAU, confor-me o caso, na forma prevista no art. 59 da Lei nº 5.194, de24 de dezembro de 1966, ou no art. 10 da Lei nº 12.378,de 31 de dezembro de 2010;

......................................................................................XLI - destinação do imóvel, a finalidade para a qual sedestina a obra, de acordo com as tabelas previstas no

art. 346, observado o disposto no § 7º desse artigo, po-dendo ser:

a) residencial: unifamiliar, multifamiliar, edifício, hotel,motel, spa, hospital, áreas comuns de conjunto habitacionalhorizontal;

b) comercial andar livre;c) comercial salas e lojas;d) edifício de garagem;e) galpão industrial;f) casa popular; eg) conjunto habitacional popular;XLII - categoria da obra, a obra nova, a demolição, a

reforma ou o acréscimo.......................................................................................§ 2º ...............................................................................I - a contratação de empresa não registrada no Crea

ou no CAU ou de empresa registrada nesses Conselhoscom habilitação apenas para a realização de serviços espe-cíficos, como os de instalação hidráulica, elétrica e simila-res, ainda que essas empresas assumam a responsabilidadedireta pela execução de todos os serviços necessários àrealização da obra, compreendidos em todos os projetosa ela inerentes, observado o disposto no inciso III do art.26;

............................................................................ " (NR)"Art. 339. Para regularização da obra de construção

civil, o proprietário do imóvel, o dono da obra, oincorporador pessoa jurídica ou pessoa física, ou a empresaconstrutora contratada para executar obra mediante em-preitada total deverá informar à RFB os dados do respon-sável pela obra e os relativos à obra, mediante utilização daDeclaração e Informação sobre Obra (DISO), disponívelno sítio da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.

§ 1º Para acesso à DISO é obrigatória a utilização desenha de acesso, gerada no sítio da RFB na Internet, noendereço constante do caput.

§ 2º Observado o disposto no § 3º, para a transmis-são da DISO é obrigatória a assinatura digital efetivadamediante utilização de certificado digital válido, exceto paraas pessoas físicas.

§ 3º As pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especi-al Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuiçõesdevidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Por-te (Simples Nacional) que não possuam certificado digital,nem procurador com certificado digital, deverão apresen-tar a DISO na unidade de atendimento da RFB do domicíliotributário do estabelecimento matriz da empresa respon-sável pela obra, conforme modelo aprovado pelo Anexo V,observado o disposto no § 13 do art. 383.

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§ 4º Na hipótese do § 3º, a DISO deverá ser preenchi-da e assinada pelo responsável pela obra ou representantelegal da empresa, em 2 (duas) vias, sendo uma delas desti-nada à unidade da RFB e a outra ao declarante.

§ 5º A DISO estará vinculada à unidade de atendimen-to da RFB do domicílio tributário do estabelecimento ma-triz da empresa responsável pela obra ou da localidade daobra de responsabilidade de pessoa física.

§ 6º Excepcionalmente, até o dia 21 de julho de 2014,a DISO poderá ser entregue, por qualquer contribuinte, naforma do Anexo V a esta Instrução Normativa, na unidadede atendimento da RFB de que trata § 5º." (NR)

"Art. 340. Para as pessoas jurídicas sem contabilidaderegular e para as pessoas físicas, a partir das informaçõesprestadas na DISO, será emitido o ARO pela Internet, noendereço informado no caput do art. 339, com a seguintefinalidade:

I - informar ao responsável pela obra a situação quantoà regularidade das contribuições sociais incidentes sobre aremuneração aferida; e

II - comunicar a existência do crédito tributário neleapurado, constituindo confissão de dívida e instrumentohábil e suficiente para a exigência do referido crédito.

§ 1º Na impossibilidade de emissão pela Internet, oARO poderá ser emitido na unidade da RFB, no momentodo atendimento ao responsável pela obra ou ao seu repre-sentante legal, desde que as informações declaradas naDISO referentes à área, à destinação e à categoria da obrasejam as mesmas constantes em um dos documentoselencados nos incisos III ou IV do caput do art. 383, obser-vado o disposto no § 5º do mesmo artigo.

§ 2º A emissão do ARO na unidade da RFB, quandonecessária, será feita em 2 (duas) vias, sendo que:

I - uma das vias deverá ser assinada pelo responsávelpela obra ou por seu representante legal; e

II - a outra via deverá ser entregue ao responsável pelaobra ou ao seu representante legal.

§ 3º No caso de o ARO ter sido emitido na unidade daRFB, será considerada dada ciência pessoal, provada coma assinatura do responsável pela obra ou de seu represen-tante legal.

§ 4º Na hipótese prevista no § 3º, havendo recusa naassinatura do ARO, os documentos serão encaminhadosao setor de fiscalização da unidade da RFB para que sejaefetuado o lançamento de ofício.

§ 5º Para fins de cálculo da remuneração despendidana execução da obra e do montante das contribuiçõesdevidas, será considerada como competência de ocorrên-cia do fato gerador o mês da emissão do ARO, devendo ovalor das contribuições nele informadas ser recolhido até odia 20 do mês subsequente ao da sua emissão, antecipan-do-se o prazo de recolhimento para o dia útil imediata-mente anterior, se no dia 20 não houver expediente bancá-rio.

§ 6º Depois do prazo previsto no § 5º, não tendo sidoefetuado o recolhimento nem solicitado o parcelamento,os débitos serão enviados para inscrição em Dívida Ativada União (DAU) com os acréscimos moratórios devidos."(NR)

"Art. 341. Será preenchida uma única DISO e emitido

um único ARO consolidado, quando a regularização daobra envolver, concomitantemente, demolição da área totale obra nova, ou 2 (duas) ou mais das seguintes espécies:reforma, demolição ou acréscimo." (NR)

"Art. 343. A apuração, por aferição indireta com basena área construída e no padrão da obra, da remuneraçãoda mão de obra empregada na execução de obra de cons-trução civil sob responsabilidade de pessoa jurídica, inclusi-ve a relativa à execução de conjunto habitacional populardefinido no inciso XXV do art. 322, quando a empresa nãoinformar a contabilidade regular na DISO ou não apresen-tar a contabilidade no momento da auditoria fiscal, seráefetuada de acordo com os procedimentos estabelecidosneste Capítulo." (NR)

"Art. 346. .....................................................................I - ........................................................................................................................................................................b) residência multifamiliar - edifício residencial;............................................................................ " (NR)"Art. 348. ...........................................................................................................................................................§ 1º O enquadramento previsto neste artigo será efe-

tuado de ofício pela RFB unicamente em função do númerode banheiros para os projetos residenciais, incluindo lava-bos, e no padrão normal para os projetos comerciais, inde-pendentemente do material utilizado.

......................................................................................§ 6º Para fins de enquadramento no padrão da cons-

trução de que trata o inciso I do caput, na impossibilidadede identificação do número de banheiros, será consideradoo padrão alto." (NR)

"Art. 349. ...........................................................................................................................................................II - tipo 12 (doze), madeira; eIII - tipo 13 (treze), mista, se ocorrer uma ou mais das

seguintes circunstâncias:a) 50% (cinquenta por cento) das paredes externas,

pelo menos, for de madeira, de metal, pré-moldada oupré-fabricada;

b) a estrutura for de metal;c) a estrutura for pré-fabricada ou pré-moldada;d) a edificação seja do tipo rústico, sem fechamento

lateral, ou lateralmente fechada apenas com tela e muretade alvenaria.

§ 1º A classificação no tipo 13 (treze) levará em contaunicamente o material das paredes externas ou da estrutu-ra, independentemente do utilizado na cobertura, no ali-cerce, no piso ou na repartição interna.

......................................................................................§ 3º Para classificação no tipo 13 (treze), deverão ser

apresentadas as notas fiscais de aquisição da madeira, daestrutura de metal ou da estrutura pré-fabricada ou pré-moldada, ou outro documento que comprove ser a obramista.

§ 4º A utilização de lajes pré-moldadas ou pré-fabricadasnão será considerada para efeito do enquadramento notipo 13 (treze).

§ 5º Toda obra que não se enquadrar no tipo 12 (doze)ou 13 (treze) será necessariamente enquadrada no tipo 11(onze), mesmo que empregue significativamente outro

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material que não alvenaria, como: plástico, vidro, isopor,fibra de vidro, policarbonato e outros materiais sintéticos.

§ 6º Para classificação no tipo 12 (doze) deverão serverificadas as informações constantes nos documentos ex-pedidos pelo órgão municipal responsável." (NR)

"Art. 351. ...........................................................................................................................................................I - nos primeiros 100m² (cem metros quadrados) será

aplicado o percentual de 4% (quatro por cento) para aobra tipo 11 (alvenaria) e 2% (dois por cento) para a obratipo 12 (madeira) ou tipo 13 (mista);

II - acima de 100m² (cem metros quadrados) e até200m² (duzentos metros quadrados), será aplicado opercentual de 8% (oito por cento) para a obra tipo 11(alvenaria) e 5% (cinco por cento) para a obra tipo 12(madeira) ou tipo 13 (mista);

III - acima de 200m² (duzentos metros quadrados) eaté 300m² (trezentos metros quadrados), será aplicado opercentual de 14% (quatorze por cento) para a obra tipo11 (alvenaria) e 11% (onze por cento) para a obra tipo 12(madeira) ou tipo 13 (mista);

IV - acima de 300m² (trezentos metros quadrados),será aplicado o percentual de 20% (vinte por cento) paraa obra tipo 11 (alvenaria) e 15% (quinze por cento) para aobra tipo 12 (madeira) ou tipo 13 (mista).

Parágrafo único. .................................................................................................................................................II - para obra em madeira (tipo 12), ou mista (tipo 13),

o percentual de 7% (sete por cento)." (NR)"Art. 357. ...........................................................................................................................................................§ 1º Compete exclusivamente à RFB, a aplicação de

percentuais de redução e a verificação das áreas reais deconstrução, as quais serão apuradas com base nas informa-ções declaradas na DISO, sujeitas a confirmação, quandosolicitada, para a apresentação dos seguintes documentos:

I - o projeto arquitetônico aprovado pelo órgão muni-cipal; ou

II - o projeto arquitetônico acompanhado da ARTregistrada no Crea, ou o RRT registrado no CAU, caso oórgão municipal não exija a apresentação do projeto parafins de expedição de alvará ou habite-se.

......................................................................................§ 3º Não havendo discriminação das áreas passíveis de

redução no projeto arquitetônico, o cálculo será efetuadopela área total, sem utilização de redutores, não devendo,neste caso, o responsável pela regularização declarar talárea por falta de comprovação.

............................................................................ " (NR)"Art. 360. Para apuração das contribuições sociais

devidas, serão aplicadas sobre a remuneração obtida naforma prevista no art. 359 as alíquotas definidas para aempresa, utilizando-se a alíquota mínima de 8% (oito porcento) para a contribuição dos segurados empregados,sem limite." (NR)

"Art. 364. ...........................................................................................................................................................I - sejam declarados e apresentados, quando solicita-

do, conforme o caso:......................................................................................

§ 5º Nos casos em que o pré-fabricado ou o pré-moldado resumir-se à estrutura, a obra deverá ser enqua-drada no tipo 13 (mista), não se lhe aplicando o dispostoneste artigo.

............................................................................ " (NR)"Art. 366. ...........................................................................................................................................................§ 3º Para fins do disposto no § 1º, exclusivamente em

caso de obra pública não averbada em cartório de registrode imóveis, será considerada área regularizada a área daedificação existente, que poderá ser definida por laudotécnico de profissional habilitado pelo Crea ou pelo CAU,acompanhado, respectivamente, da ART ou do RRT." (NR)

"Art. 367. ...........................................................................................................................................................§ 1º Não sendo possível a apresentação, quando soli-

citada, das notas fiscais, das faturas ou dos recibos, ou docontrato relativos à prestação de serviços, a remuneraçãoda mão de obra utilizada na área reformada deverá serapurada por aferição, mediante o cálculo do CGO para aárea construída final do imóvel, observado o seu respectivoenquadramento no padrão da obra e o disposto no art.351, com redução de 65% (sessenta e cinco por cento).

......................................................................................§ 3º Não sendo possível a comprovação na forma

prevista no § 2º, será considerada como área da reforma aárea total do imóvel." (NR)

"Art. 369. O acréscimo de área em obra de constru-ção civil já regularizada, para fins de apuração do montanteda remuneração da mão de obra da área acrescida, seráenquadrado de acordo com a sua destinação e respectivopadrão, devendo ser observado o disposto nos arts. 346 e348, bem como o disposto no § 5º deste artigo.

......................................................................................§ 3º Exclusivamente em caso de obra pública não

averbada em Cartório de Registro de Imóveis, para fins dedefinição da área da edificação existente, poderá ser aceitolaudo técnico de profissional habilitado pelo Crea ou peloCAU, acompanhado, respectivamente, da ART ou do RRT.

......................................................................................§ 5º Se a destinação do acréscimo referir-se a projeto

residencial elencado no inciso I do art. 346, deverá serconsiderado, para efeitos de enquadramento no padrão,somente o número de banheiros da área acrescida." (NR)

"Art. 371. ...........................................................................................................................................................§ 1º Para a regularização das obras de que trata o

caput, o interessado deverá prestar as informações neces-sárias mediante utilização da DISO e apresentar, quandosolicitado pela RFB, os documentos previstos nos incisosIII, IV e V do caput e no inciso II do § 2º do art. 383, e osdocumentos citados no § 2º deste artigo, conforme ocaso.

............................................................................ " (NR)"Art. 372. ...........................................................................................................................................................§ 1º .....................................................................................................................................................................VI - a cada regularização parcial deverá ser confronta-

da a área já realizada com todas as remunerações da mão

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de obra utilizada na sua execução, desde o início da obraaté a data do último documento declarado e apresentado,se for o caso, dentre aqueles referidos no caput.

§ 2º Caso o somatório das áreas declaradas ou dasáreas constantes nos documentos apresentados pelo sujei-to passivo para comprovação das áreas parciais seja me-nor do que a área total do projeto aprovado, a diferençaserá apurada juntamente com a última regularização, aofinal da obra.

§ 3º A comprovação da área parcialmente concluídaserá feita, quando for o caso, com a apresentação dohabite-se parcial, a certidão da prefeitura municipal, a plantaou o projeto aprovado, o termo de recebimento da obra,quando contratada com a Administração Pública, ou comoutro documento oficial expedido por órgão competente.

§ 4º Todos os documentos que serviram de base paraa apuração das áreas anteriormente regularizadas e para arespectiva certidão atualizada do registro em Cartório deRegistro de Imóveis em que constem as averbações já rea-lizadas, poderão ser solicitados para a comprovação dasáreas regularizadas.

......................................................................................§ 6º A CND de obra parcial deverá mencionar apenas

a área constante na declaração feita pelo sujeito passivo,que estará sujeita à comprovação, se necessário." (NR)

"Art. 373. No caso de obra inacabada, deverá serdeclarado pelo responsável o percentual da construção járealizada, em relação à obra total, sujeito a comprovação,quando solicitado pela RFB, por meio do laudo de avalia-ção técnica de profissional habilitado pelo Crea ou peloCAU, acompanhado, respectivamente, da ART ou do RRT,observando-se, quanto à matrícula, o disposto no § 2º doart. 379.

§ 1º O percentual declarado será utilizado para deter-minação da área que constará na CND de obra inacabadae que servirá de base para a apuração da remuneraçãosobre a qual incidirão as respectivas contribuições, efetuan-do-se o enquadramento de acordo com a área total doprojeto, e apurando-se as contribuições proporcionalmen-te à área correspondente à obra inacabada, na forma pre-vista nos incisos II e III do § 1º do art. 372.

............................................................................ " (NR)"Art. 377. Para fins do disposto nos arts. 375 e 376, o

adquirente de unidade imobiliária ou o condômino deverádeclarar as informações mediante utilização da DISO eapresentar documentos que demonstrem a área total daedificação e a fração ideal correspondente à sua unidade.

......................................................................................§ 8º A apresentação dos documentos solicitados no

caput e elencados no § 1º deverá ser feita na unidade deatendimento da RFB jurisdicionante, conforme disposto no§ 1º do art. 339." (NR)

"Art. 379. Caso haja rescisão de contrato de emprei-tada total, a construtora responsável pela obra deveráregularizar a área construída, observados os procedimen-tos previstos nesta Instrução Normativa, em especial odisposto nos arts. 372 e 373.

......................................................................................§ 5º .....................................................................................................................................................................

II - as contribuições devidas serão apuradas com basena escrituração contábil regular do proprietário do imóvel,do dono da obra ou do incorporador, desde que seja pos-sível a comprovação de mão de obra para todo o períododa obra;

III - inexistindo escrituração contábil regular, ou nãosendo possível a comprovação de acordo com o inciso II,as contribuições devidas serão apuradas por aferição indi-reta, aproveitando-se os recolhimentos anteriormenteefetuados com vinculação inequívoca à obra, na forma pre-vista nos arts. 354 a 356." (NR)

"Art. 383. Compete ao responsável ou ao interessadopela regularização da obra, a apresentação da DISO naforma do art. 339 e, quando solicitado, dos seguintes do-cumentos, conforme o caso:

......................................................................................VI - a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de

serviços em que conste o destaque da retenção de 11%(onze por cento) ou de 3,5% (três inteiros e cinco décimospor cento), conforme o caso, sobre o valor dos serviços,emitido por empreiteira ou subempreiteira que tiveremsido contratadas, com vinculação inequívoca à matrículaCEI da obra e a GFIP relativa à matrícula CEI da obra;

......................................................................................§ 1º O responsável, quando pessoa física, deverá apre-

sentar também documento de identificação e comprovan-te de residência, observado o disposto no inciso II do art.354.

§ 2º O responsável, quando pessoa jurídica, deveráapresentar também, conforme o caso:

......................................................................................II - cópia do último balanço patrimonial, quando exigi-

do pela RFB.......................................................................................§ 4º A DISO será disponibilizada prioritariamente ao

Setor de Fiscalização da DRF quando se referir a pessoajurídica cuja CND foi emitida com base no disposto no art.385.

§ 5º A falta dos documentos previstos nos incisos III eIV do caput poderá ser suprida por outro documentooficial capaz de comprovar a veracidade das informaçõesdeclaradas na DISO em relação à área, à destinação e àcategoria da obra, conforme incisos XLI e XLII do art.322.

§ 6º Depois da confirmação dos dados declaradosreferentes à área, à destinação e à categoria da obra, serãodevolvidos ao sujeito passivo os documentos relacionadosnos incisos III ou IV do caput, além dos demais documen-tos, quando solicitados, exceto a cópia do último balançopatrimonial.

§ 7º A CND ou a Certidão Positiva de Débito comEfeitos de Negativa (CPD-EN) relativa à demolição, à re-forma ou ao acréscimo especificará apenas a área objetoda demolição, da reforma ou do acréscimo, de acordocom a declaração efetuada, que deverá estar em confor-midade com o projeto da obra, o habite-se, a certidão daprefeitura municipal, a planta ou o projeto aprovado, ecom o termo de recebimento da obra, quando contratadacom a Administração Pública, ou outro documento oficialexpedido por órgão competente.

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......................................................................................§ 11. Para fins do disposto no art. 385, no caso de

obra realizada por empresas em consórcio, contratadaspor empreitada total, a empresa líder e todas as consorci-adas deverão declarar as informações relativas à sua parti-cipação na obra mediante utilização da DISO, consideran-do como unidade de atendimento da RFB jurisdicionante ado estabelecimento matriz da empresa líder ou a do ende-reço do consórcio, quando for o caso.

§ 12. Os documentos que serviram de base para asinformações prestadas pelos responsáveis pela obra pode-rão ser exigidos pela RFB, a qualquer tempo, observado oprazo previsto na legislação tributária.

§ 13. A DISO entregue pelas pessoas jurídicas de quetrata o § 3º do art. 339 deverá ser acompanhada:

I - da planilha com a relação de prestadores de servi-ços, assinada pelos responsáveis pela empresa, em 2 (duas)vias, conforme o modelo aprovado pelo Anexo VI;

II - de um dos documentos listados nos incisos III ou IVdo caput, observado o disposto no § 5º;

III - do original ou cópia autenticada do contrato sociale suas alterações, para comprovação das assinaturas dosresponsáveis legais constantes da DISO, e se for o caso, doestatuto, da ata de eleição dos diretores e da cópia dosrespectivos documentos de identidade; e

IV - da declaração da empresa, sob as penas da lei,firmada pelo representante legal e pelo contador responsá-vel com identificação de seu registro no Conselho Regionalde Contabilidade (CRC), de que a empresa possui escritu-ração contábil regular ou Escrituração Contábil Digital (ECD)do período da obra." (NR)

"Art. 384. Para fins de expedição de CND de obra deconstrução civil realizada na forma prevista no inciso III docaput do art. 370, será exigido o preenchimento da DISO,podendo a RFB requerer a qualquer momento a apresen-tação de todos os elementos do projeto, com asespecificações da forma de execução da obra do conjuntohabitacional pelo sistema de mutirão." (NR)

"Art. 385. ...........................................................................................................................................................I - apresente a DISO na forma do art. 339, com todas

as informações necessárias, inclusive com a declaração decontabilidade regular;

II - apresente a prova de contabilidade, na forma pre-vista no inciso II do § 2º do art. 383; e

III - cumpra, ainda que somente em relação a essaobra, os requisitos previstos no art. 411.

......................................................................................§ 2º A DISO relativa a obra cuja CND seja liberada na

forma prevista neste artigo ficará disponível para verifica-ção pela unidade da RFB competente para o planejamentoda ação fiscal.

......................................................................................§ 4º Para a liberação de CND ou CPD-EN de obra de

construção civil de empresas que se enquadrem no § 3º doart. 339, deverão ser apresentados os documentoselencados no caput deste artigo e aqueles elencados no §13 do art. 383." (NR)

"Art. 386. Quando a empresa não declarar escritura-ção contábil no momento da regularização, a CND será

liberada mediante o recolhimento integral das contribui-ções sociais, apuradas por aferição nos termos dos arts.336, 337, 450, 451, 454 e 455, ou nos termos do Capí-tulo IV deste Título, conforme o caso.

Parágrafo único. A solicitação da regularização da obrapor aferição indireta será irretratável para todos os efei-tos." (NR)

"Art. 387. Transcorrido o prazo de validade da CNDou da CPD-EN emitida com finalidade de averbação deobra de construção civil, caso seja apresentado novo pedi-do referente à área anteriormente regularizada, a novacertidão será expedida com base na certidão anterior, dis-pensando-se a repetição do procedimento previsto pararegularização da referida obra." (NR)

"Art. 390. ...........................................................................................................................................................§ 2º .....................................................................................................................................................................IV - comprovante de ligação, ou conta de água e luz;......................................................................................§ 4º .....................................................................................................................................................................V - planta aerofotogramétrica do período abrangido

pela decadência, acompanhada de laudo técnico constan-do a área do imóvel e a respectiva ART no Crea, ou RRT noCAU.

§ 5º As cópias dos documentos que comprovam adecadência deverão ser anexadas ao ARO emitido.

............................................................................ " (NR)"Art. 411. ...........................................................................................................................................................§ 5º As obras de construção civil executadas por con-

sórcio de empresas com CND ou com CPD-EN emitidas,nos termos do inciso III do caput do art. 385, ainda que nãoencerradas no sistema, não serão impeditivas à liberação daCND ou da CPD-EN para as empresas consorciadas.

............................................................................ " (NR)"Art. 456. ...........................................................................................................................................................I - pelo lançamento por homologação expressa ou

tácita, mediante declaração do ARO, na forma do art.340, ou da GFIP, comunicando a existência de crédito tri-butário;

II - pelo reconhecimento espontaneamente da obriga-ção tributária;

III - pelo lançamento de ofício.§ 1º Os documentos de que trata o inciso I constituem

confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para aexigência do crédito tributário neles comunicado.

§ 2º Os documentos comprobatórios do cumprimen-to das obrigações devem ficar arquivados na empresa atéque ocorra a prescrição relativa aos créditos decorrentesdas operações a que se refiram." (NR)

"Art. 460. ...........................................................................................................................................................VII - Aviso para Regularização de Obra (ARO), emiti-

do na forma prevista no art. 340, a partir das informaçõesprestadas na Declaração e Informação sobre Obra (DISO),é o documento por meio do qual o sujeito passivo confessaos valores das contribuições oriundos da aferição indireta

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de obra de construção civil de sua responsabilidade." (NR)Art. 2º A Seção II do Capítulo VI da Instrução

Normativa nº 971, de 13 de novembro de 2009, passa avigorar com a seguinte redação:

" Seção IIDa Liberação de Certidão Negativa de Débito com pro-

va de Contabilidade Regular" (NR)Art. 3º O Anexo V à Instrução Normativa RFB nº 971, de

2009, fica substituído pelo Anexo Único a esta InstruçãoNormativa.

Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 5º Ficam revogados os incisos I e II do caput e oinciso I do § 2º do art. 383, e o art. 457 da Instrução NormativaRFB nº 971, de 13 de novembro de 2009.

Nota da Redação – Ver modelo do Anexo Único emnosso site.

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA DISOA Declaração e Informação Sobre Obra - DISO será

preenchida pelo proprietário do imóvel, dono da obra, em-presa construtora ou incorporador(a), seja pessoa física oujurídica, obedecendo as seguintes instruções:

CAMPO 1: Numerar os formulários e anexos preenchi-dos seguido da quantidade de folhas que serão entregues aoórgão da RFB.

CAMPO 2: USO EXCLUSIVO DA RFB - para registraro código do órgão receptor.

CAMPO 3: USO EXCLUSIVO DA RFB - para registraro mês e o ano da recepção.

CAMPO 4: Assinalar com "X" a quadrícula correspon-dente aos dados do declarante conforme seja pessoa física oujurídica ou empresa construtora e, em seguida, registrar osdados que o identifica.

CAMPO 5: Registrar os dados da obra, inclusive a suamatrícula no Cadastro Específico do INSS - CEI, a data de seuinício e de seu término. Marcar com "X" a(s) quadrícula(s) queidentifique(m) a(s) característica(s) da obra. Quando existircontrato de construção informar o número do mesmo, adata e o valor total com reajustes. Informar se o contratopossui termo aditivo assinalando com "X" as quadrículas simou não e, conforme o caso, informar a quantidade de termosaditivos.

CAMPO 6: Assinalar com "X" a quadrícula que identifiqueo tipo da obra: alvenaria, madeira ou mista.

Para ser classificada como tipo 13 (mista) a obra deverápossuir:

a) pelo menos 50% (cinquenta por cento) das paredesexternas em madeira, metal, material pré-moldado ou pré-fabricado;

b) estrutura de metal;c) estrutura pré-fabricada ou pré-moldada;d) a edificação seja do tipo rústico, sem fechamento

lateral, ou lateralmente fechada apenas com tela e mureta dealvenaria.

Assinalar com "X" a quadrícula que identifique a(s)destinação(ões) da obra, preenchendo os campos destinados

a unidades da obra, os quais estão à frente de cada destinaçãoque for assinalada.

Quando se tratar de demolição, preencher do mododescrito acima o espaço destinado à "Informação doEnquadramento para Obra com demolição". Informar sobrea(s) área(s) que a obra possui:

1 - tratando-se de obra NOVA esta área será igual àTOTAL;

2 - tratando-se de obra INACABADA, hipótese em queo cálculo e a certidão serão expedidos em relação a áreapronta, preencher:

a) o campo INACABADA com o percentual da áreaacabado ou concluído;

b) o campo EXISTENTE/PROJETO, com a área totaldo projeto;

c) se houver área anteriormente regularizada, o últimocampo desse quadro deve ser informando com a área total járegularizada.

3 - tratando-se de obra DEMOLIDA, REFORMADA ouACRESCIDA, preencher além desses campos, conforme ocaso, também o campo EXISTENTE/PROJETO com a áreacorrespondente à área anterior a estas obras (demolição,reforma ou acréscimo);

3.1 - tratando-se de obra ACRESCIDA, informar adestinação do acréscimo e, se essa for residencial, casa popu-lar ou conjunto habitacional, informar o número de banheirossomente da área acrescida;

4 - tratando-se de obra PARCIAL preencher, além dessecampo, também o campo EXISTENTE/PROJETO com aárea total do projeto.

5 - Preencher os campos destinados à(s) área(s) comredução existente(s) na obra objeto da regularização, apondoas áreas correspondentes.

CAMPO 7: Assinalar com "X" à frente do tipo de recolhi-mento que será relacionado, se é de mão-de-obra própria, deempreiteira(s), de subempreiteira(s), ou com base em notasfiscais relativas à aquisição, para a obra que está sendo regulari-zada, de concreto/argamassa, de pré-moldado ou préfabricado,nesta última condição, preencher o anexo da DISO.

Preencher em formulários DISO distintos as planilhas(Campo 7) para cada situação que houver marcado, de mão-de-obra própria, de empreiteira(s) e de subempreiteira(s).

Relação de recolhimentos:Coluna competência, a competência a que corresponder

o recolhimento;Coluna Remuneração de Mão-de-obra (base de cálculo),

total da remuneração empregada na obra.Coluna contribuição, valor da contribuição recolhida à

Previdência Social relativa à coluna anterior.Colunas Banco/Ag, Data de Autenticação e valor autenti-

cado, preencher com os respectivos dados.Coluna Confirma CC é de uso exclusivo da RFB, para

confirmação das informações prestadas em cada linha.CAMPO 8: Assinatura do declarante ou do seu represen-

tante legal, inclusive em todos os anexos, se houver, que seidentificará e, também, do signatário, no ato da entrega destedocumento ao servidor do órgão correspondente, quandodeverá ser exibida toda a documentação necessária para estefim.

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20146 0

Declaração e Informação sobre Obra (DISO)Disposições sobre o preenchimento da Declaração e Informação sobre Obra (DISO) disponível no sítio

da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, quanto à prestação de informações relativas anotas fiscais de empreiteiros e a obras do tipo 13 (treze), mista, constam no seguinte ATO DECLARATÓRIOEXECUTIVO nº 25, de 25 de julho de 2014 (DOU de 29 do mesmo mês):

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃOE COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere oinciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretariada Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o dispostono art. 339 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 denovembro de 2009, declara:

Art. 1º O proprietário do imóvel, o dono da obra, oincorporador pessoa jurídica ou pessoa física, ou a empresaconstrutora contratada para executar obra mediante em-preitada total deverá preencher a Declaração e Informa-ção sobre Obra (DISO), disponível no sítio da Secretaria daReceita Federal do Brasil (RFB) na Internet, quanto à pres-tação de informações relativas a notas fiscais de empreitei-ros e a obras do tipo 13 (treze), mista, observando-se asregras previstas neste Ato Declaratório Executivo.

Art. 2º Na existência de decisão judicial que vede aaplicação da retenção prevista no art. 31 da Lei nº 8.212,de 24 de julho de 1991, ou na situação prevista no art. 1ºdo Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 8, de 30 dedezembro de 2013, o proprietário do imóvel, o dono daobra, o incorporador pessoa jurídica ou a construtora quetenha contratado prestador de serviços deverá preencherna ficha "Notas Fiscais de prestadores de serviço de cons-trução civil (Empreiteira/Subempreiteira)":

I - os campos "Valor da Retenção" e "Valor Autentica-do" com 999,99;

II - os campos "Banco" e "Agência" com o código 999;III - o campo "Competência de Recolhimento referen-

te à Retenção" com a competência (mês e ano) da notafiscal informada; e

IV - o campo "Data de Autenticação" com a data deemissão da nota fiscal informada.

Parágrafo único. A RFB poderá exigir a qualquer tem-po a comprovação das situações que originaram o proce-dimento descrito no caput.

Art 3º Na hipótese de emissão de 1 (uma) nota fiscalreferente a mais de 1 (uma) competência deverá ser preen-chida somente 1 (uma) ficha "Notas Fiscais de prestadoresde serviço de construção civil (Empreiteira/Subempreiteira)"atinente à competência de emissão da nota fiscal doprestador.

§ 1º Na situação prevista no caput, o campo "Remu-neração Constante na GFIP do Prestador" deverá ser pre-enchido com a soma das remunerações constantes nasGuias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempode Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) refe-rentes às competências abrangidas pela nota fiscal.

§ 2º As informações mensais declaradas na GFIP doprestador de serviços com vinculação inequívoca à obraserão utilizadas desde que constantes nos sistemas da RFB.

§ 3º Na situação prevista no caput, a RFB poderáexigir a qualquer tempo a comprovação das situações queoriginaram a emissão de GFIP sem a correspondente emis-são de nota fiscal.

Art. 4º Na existência de mais de 1 (uma) nota fiscalpara a mesma competência, deverá ser preenchida 1 (uma)ficha "Notas Fiscais de prestadores de serviço de constru-ção civil (Empreiteira/Subempreiteira)" para cada nota fis-cal emitida, com suas correspondentes informações.

§ 1º Na situação prevista no caput, o campo "Remu-neração Constante na GFIP do Prestador" deverá ser pre-enchido com a informação da remuneração contida naGFIP da competência a que se refiram as notas fiscais eserá a mesma para todas as notas fiscais.

§ 2º Na existência de 1 (uma) Guia da PrevidênciaSocial (GPS) referente ao recolhimento de retenção rela-tiva à totalidade das notas fiscais emitidas, os campos"Banco", "Agência", "Data de Autenticação" e "Valor Au-tenticado" deverão ser preenchidos com as informaçõesconstantes na GPS e serão as mesmas para todas as notasfiscais.

§ 3º Na existência de 1 (uma) GPS referente ao reco-lhimento de retenção relativa a cada nota fiscal emitida, oscampos "Banco", "Agência", "Data de Autenticação" e "Va-lor Autenticado" atinente a cada nota fiscal deverão serpreenchidos com as informações constantes na GPS vincu-lada a sua respectiva nota fiscal.

Art. 5º Observado o disposto no § 3º do art. 349 daInstrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de2009, enquanto vigorar este artigo, para as obras que seenquadrem no tipo 13 (treze), mista, e que tenham comocomprovação do enquadramento documento que não sejanota fiscal da aquisição da madeira, da estrutura de metalou da estrutura pré-fabricada ou pré-moldada, deverá serselecionada na ficha "Dados da Obra: Informações deenquadramento", campo "Trata-se de Obra", a opção "Ma-deira".

§ 1º No documento comprobatório a ser apresenta-do deverá constar obrigatoriamente a informação do tipo13 (treze), mista.

§ 2º O procedimento previsto no caput não acarreta-rá mudança no cálculo da Remuneração da Mão de ObraTotal (RMT).

Art. 6º Este Ato Declaratório Executivo entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 6 1

ASSUNTO: Contribuições Sociais PrevidenciáriasEMENTA: CONSTRUÇÃO CIVIL. GRUPOS 412,

432, 433 E 439 DA CNAE 2.0. MATRÍCULA CEI ANTERI-OR A 31/03/2013. BASE DE CÁLCULO.

A empresa de construção civil, cuja atividade principalacha-se inserida num dos grupos 412, 432, 433 e 439 daClassificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE2.0, prevista no inciso IV do art. 7º da Lei nº 12.546, de2011, que possui Matrículas CEIs anteriores a 31/03/2013,deverá recolher as contribuições previdenciárias, obriga-toriamente, na forma dos incisos I e III do caput do art. 22da Lei nº 8.212, de 1991, com base na folha total de paga-mento, com relação aos segurados vinculados a essas obras.

A contribuição patronal relativa aos segurados admi-nistrativos dessas empresas seguirá a mesma sistemáticaestabelecida para o recolhimento da contribuiçãoprevidenciária efetuada no Cadastro Nacional da PessoaJurídica (CNPJ).

Estando a empresa desonerada, a contribuição patro-nal, relativa aos segurados vinculados à administração,incidirá sobre a receita bruta, devendo ser observado ocálculo previsto no § 1º do art. 13 da Instrução Normativa

Contribuições previdenciárias daempresa de construção civil

A seguinte SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 179, de 25 de junho de 2014 (DOU de 29 de julho), trata dorecolhimento das contribuições previdenciárias da empresa de construção civil, cuja atividade principal acha-se inserida num dos grupos 412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0:

RFB nº 1.436, de 2013.Nas competências em que a receita bruta decorrer

somente de obras tributadas pela folha de pagamento, aempresa construtora não estará obrigada a recolher ascontribuições previstas nos incisos I e III do caput do art.22 da Lei n.º 8.212, de 1991, com relação aos seguradosvinculados à administração.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n.º 8.212, de 1991, art.22, I e III; Lei nº 12.546, de 2011, art. 7.º, com alteraçõesposteriores (Leis nº s 12.715, de 2012, e 12.844, de 2013);Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, arts. 13 e 14.

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito TributárioEMENTA: PROCESSO DE CONSULTA. INEFICÁ-

CIA PARCIAL.O processo de consulta destina-se a dirimir dúvidas

do sujeito passivo acerca da interpretação de dispositivosda legislação tributária, não se prestando a fornecer orien-tações procedimentais ou a solucionar questão definidaem disposição literal de lei.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.396, de 2013,art. 1º e art. 18, incisos IX e XIV.

Entrega da Escrituração Fiscal Digital/RSA Secretaria Estadual da Fazenda do Rio Grande

do Sul alerta para o fim do prazo especial de entregados arquivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD), que

substituem os livros em papel. Iniciado em janeirodeste ano, o prazo de adaptação se encerra no mês deoutubro, conforme tabela abaixo:

Início da obrigação EFD - ICMS/IPI - em 2014

Faturamento 2012 Período referência EFD 2014 Prazo entrega 2014Maior que R$ 3,6 milhõesEntre R$ 2,4 milhões e R$ 3,6 milhõesEntre R$ 2,4 milhões e R$ 3,6 milhõesEntre R$ 2,4 milhões e R$ 3,6 milhõesMenor que R$ 2,4 milhõesMenor que R$ 2,4 milhõesMenor que R$ 2,4 milhõesMenor que R$ 2,4 milhões

Janeiro e seguintesJaneiro a marçoAbril a junhoJulho e seguintesJaneiro a marçoAbril a junhoJulho a setembroOutubro e seguintes

Mensal: dia 15 mês seguinteDia 15 de abrilDia 15 de julhoMensal: dia 15 mês seguinteDia 31 de agostoDia 30 de setembroDia 31 de outubroMensal: dia 15 mês seguinte

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20146 2

Alterações da CLT relativas aoprocessamento de recursos

A Lei nº 13.015, de 21.07.2014, publicado no DOU de 22 do mesmo mês, altera a Consolidação das Leisdo Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre oprocessamento de recursos no âmbito da Justiça do Trabalho.

A Presidenta da RepúblicaFaço saber que o Congresso Nacional decreta e

eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Os arts. 894, 896, 897-A e 899 da Conso-

lidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo De-creto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passam avigorar com as seguintes alterações:

"Art. 894.............................................................................II - das decisões das Turmas que divergirem entre

si ou das decisões proferidas pela Seção de DissídiosIndividuais, ou contrárias a súmula ou orientaçãojurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ousúmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.

Parágrafo único. (Revogado).§ 2º A divergência apta a ensejar os embargos

deve ser atual, não se considerando tal a ultrapassadapor súmula do Tribunal Superior do Trabalho ou doSupremo Tribunal Federal, ou superada por iterativae notória jurisprudência do Tribunal Superior do Tra-balho.

§ 3º O Ministro Relator denegará seguimento aosembargos:

I - se a decisão recorrida estiver em consonânciacom súmula da jurisprudência do Tribunal Superiordo Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, ou comiterativa, notória e atual jurisprudência do TribunalSuperior do Trabalho, cumprindo-lhe indicá-la;

II - nas hipóteses de intempestividade, deserção,irregularidade de representação ou de ausência dequalquer outro pressuposto extrínseco deadmissibilidade.

§ 4º Da decisão denegatória dos embargos caberáagravo, no prazo de 8 (oito) dias." (NR)

"Art. 896. ............................................................a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal in-

terpretação diversa da que lhe houver dado outro Tri-bunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma,ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Supe-rior do Trabalho, ou contrariarem súmula de juris-prudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculantedo Supremo Tribunal Federal;

............................................................................§ 1º O recurso de revista, dotado de efeito ape-

nas devolutivo, será interposto perante o Presidente

do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisãofundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo.

§ 1º-A. Sob pena de não conhecimento, é ônus daparte:

I - indicar o trecho da decisão recorrida queconsubstancia o prequestionamento da controvérsiaobjeto do recurso de revista;

II - indicar, de forma explícita e fundamentada,contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orienta-ção jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalhoque conflite com a decisão regional;

III - expor as razões do pedido de reforma, impug-nando todos os fundamentos jurídicos da decisão re-corrida, inclusive mediante demonstração analítica decada dispositivo de lei, da Constituição Federal, desúmula ou orientação jurisprudencial cuja contrarie-dade aponte.

............................................................................§ 3º Os Tribunais Regionais do Trabalho procede-

rão, obrigatoriamente, à uniformização de sua juris-prudência e aplicarão, nas causas da competência daJustiça do Trabalho, no que couber, o incidente deuniformização de jurisprudência previsto nos termosdo Capítulo I do Título IX do Livro I da Lei nº 5.869, de11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).

§ 4º Ao constatar, de ofício ou mediante provoca-ção de qualquer das partes ou do Ministério Públicodo Trabalho, a existência de decisões atuais econflitantes no âmbito do mesmo Tribunal Regionaldo Trabalho sobre o tema objeto de recurso de revis-ta, o Tribunal Superior do Trabalho determinará o re-torno dos autos à Corte de origem, a fim de que pro-ceda à uniformização da jurisprudência.

§ 5º A providência a que se refere o § 4º deveráser determinada pelo Presidente do Tribunal Regio-nal do Trabalho, ao emitir juízo de admissibilidadesobre o recurso de revista, ou pelo Ministro Relator,mediante decisões irrecorríveis.

§ 6º Após o julgamento do incidente a que serefere o § 3º, unicamente a súmula regional ou a tesejurídica prevalecente no Tribunal Regional do Traba-lho e não conflitante com súmula ou orientaçãojurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ser-virá como paradigma para viabilizar o conhecimentodo recurso de revista, por divergência.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 6 3

§ 7º A divergência apta a ensejar o recurso derevista deve ser atual, não se considerando como tal aultrapassada por súmula do Tribunal Superior do Tra-balho ou do Supremo Tribunal Federal, ou superadapor iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Su-perior do Trabalho.

§ 8º Quando o recurso fundar-se em dissenso dejulgados, incumbe ao recorrente o ônus de produzirprova da divergência jurisprudencial, mediante certi-dão, cópia ou citação do repositório de jurisprudên-cia, oficial ou credenciado, inclusive em mídia eletrô-nica, em que houver sido publicada a decisão diver-gente, ou ainda pela reprodução de julgado disponívelna internet, com indicação da respectiva fonte, men-cionando, em qualquer caso, as circunstâncias que iden-tifiquem ou assemelhem os casos confrontados.

§ 9º Nas causas sujeitas ao procedimentosumaríssimo, somente será admitido recurso de re-vista por contrariedade a súmula de jurisprudênciauniforme do Tribunal Superior do Trabalho ou a súmulavinculante do Supremo Tribunal Federal e por viola-ção direta da Constituição Federal.

§ 10. Cabe recurso de revista por violação a leifederal, por divergência jurisprudencial e por ofensa àConstituição Federal nas execuções fiscais e nas con-trovérsias da fase de execução que envolvam a Certi-dão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), criadapela Lei nº 12.440, de 7 de julho de 2011.

§ 11. Quando o recurso tempestivo contiver de-feito formal que não se repute grave, o Tribunal Supe-rior do Trabalho poderá desconsiderar o vício ou man-dar saná-lo, julgando o mérito.

§ 12. Da decisão denegatória caberá agravo, noprazo de 8 (oito) dias.

§ 13. Dada a relevância da matéria, por iniciativade um dos membros da Seção Especializada emDissídios Individuais do Tribunal Superior do Traba-lho, aprovada pela maioria dos integrantes da Seção, ojulgamento a que se refere o § 3º poderá ser afeto aoTribunal Pleno." (NR)

"Art. 897-A .........................................................§ 1º Os erros materiais poderão ser corrigidos

de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.§ 2º Eventual efeito modificativo dos embargos

de declaração somente poderá ocorrer em virtude dacorreção de vício na decisão embargada e desde queouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco) dias.

§ 3º Os embargos de declaração interrompem oprazo para interposição de outros recursos, por qual-quer das partes, salvo quando intempestivos, irregu-lar a representação da parte ou ausente a sua assina-tura." (NR)

"Art. 899. ............................................................

............................................................................§ 8º Quando o agravo de instrumento tem a fina-

lidade de destrancar recurso de revista que se insur-ge contra decisão que contraria a jurisprudência uni-forme do Tribunal Superior do Trabalho, consubstan-ciada nas suas súmulas ou em orientação jurispru-dencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar odepósito referido no § 7º deste artigo." (NR)

Art. 2º A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de1943, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts.896-B e 896-C:

"Art. 896-B. Aplicam-se ao recurso de revista, noque couber, as normas da Lei nº 5.869, de 11 de janei-ro de 1973 (Código de Processo Civil), relativas aojulgamento dos recursos extraordinário e especialrepetitivos."

"Art. 896-C. Quando houver multiplicidade derecursos de revista fundados em idêntica questão dedireito, a questão poderá ser afetada à Seção Especi-alizada em Dissídios Individuais ou ao Tribunal Pleno,por decisão da maioria simples de seus membros,mediante requerimento de um dos Ministros quecompõem a Seção Especializada, considerando a rele-vância da matéria ou a existência de entendimentosdivergentes entre os Ministros dessa Seção ou dasTurmas do Tribunal.

§ 1º O Presidente da Turma ou da Seção Especi-alizada, por indicação dos relatores, afetará um oumais recursos representativos da controvérsia parajulgamento pela Seção Especializada em Dissídios In-dividuais ou pelo Tribunal Pleno, sob o rito dos recur-sos repetitivos.

§ 2º O Presidente da Turma ou da Seção Especi-alizada que afetar processo para julgamento sob o ritodos recursos repetitivos deverá expedir comunica-ção aos demais Presidentes de Turma ou de SeçãoEspecializada, que poderão afetar outros processossobre a questão para julgamento conjunto, a fim deconferir ao órgão julgador visão global da questão.

§ 3º O Presidente do Tribunal Superior do Traba-lho oficiará os Presidentes dos Tribunais Regionais doTrabalho para que suspendam os recursos interpos-tos em casos idênticos aos afetados como recursosrepetitivos, até o pronunciamento definitivo do Tribu-nal Superior do Trabalho.

§ 4º Caberá ao Presidente do Tribunal de origemadmitir um ou mais recursos representativos da con-trovérsia, os quais serão encaminhados ao TribunalSuperior do Trabalho, ficando suspensos os demaisrecursos de revista até o pronunciamento definitivodo Tribunal Superior do Trabalho.

§ 5º O relator no Tribunal Superior do Trabalho

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poderá determinar a suspensão dos recursos de re-vista ou de embargos que tenham como objeto con-trovérsia idêntica à do recurso afetado comorepetitivo.

§ 6º O recurso repetitivo será distribuído aum dos Ministros membros da Seção Especializa-da ou do Tribunal Pleno e a um Ministro revisor.

§ 7º O relator poderá solicitar, aos TribunaisRegionais do Trabalho, informações a respeito dacontrovérsia, a serem prestadas no prazo de 15(quinze) dias.

§ 8º O relator poderá admitir manifestação depessoa, órgão ou entidade com interesse na con-trovérsia, inclusive como assistente simples, naforma da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973(Código de Processo Civil).

§ 9º Recebidas as informações e, se for o caso,após cumprido o disposto no § 7º deste artigo,terá vista o Ministério Público pelo prazo de 15(quinze) dias.

§ 10. Transcorrido o prazo para o MinistérioPúblico e remetida cópia do relatório aos demaisMinistros, o processo será incluído em pauta naSeção Especializada ou no Tribunal Pleno, deven-do ser julgado com preferência sobre os demaisfeitos.

§ 11. Publicado o acórdão do Tribunal Superiordo Trabalho, os recursos de revista sobrestadosna origem:

I - terão seguimento denegado na hipótese deo acórdão recorrido coincidir com a orientação arespeito da matéria no Tribunal Superior do Tra-balho; ou II - serão novamente examinados peloTribunal de origem na hipótese de o acórdão re-corrido divergir da orientação do Tribunal Superi-or do Trabalho a respeito da matéria.

§ 12. Na hipótese prevista no inciso II do § 11deste artigo, mantida a decisão divergente pelo Tri-bunal de origem, far-se-á o exame de admissibilidadedo recurso de revista.

§ 13. Caso a questão afetada e julgada sob orito dos recursos repetitivos também contenhaquestão constitucional, a decisão proferida peloTribunal Pleno não obstará o conhecimento deeventuais recursos extraordinários sobre a ques-tão constitucional.

§ 14. Aos recursos extraordinários interpos-tos perante o Tribunal Superior do Trabalho seráaplicado o procedimento previsto no art. 543-B daLei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código deProcesso Civil), cabendo ao Presidente do Tribu-nal Superior do Trabalho selecionar um ou maisrecursos representat ivos da controvérsia eencaminhá-los ao Supremo Tribunal Federal,sobrestando os demais até o pronunciamento de-finitivo da Corte, na forma do § 1º do art. 543-B daLei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código deProcesso Civil).

§ 15. O Presidente do Tribunal Superior doTrabalho poderá oficiar os Tribunais Regionais doTrabalho e os Presidentes das Turmas e da SeçãoEspecializada do Tribunal para que suspendam osprocessos idênticos aos selecionados como recur-sos representativos da controvérsia e encaminha-dos ao Supremo Tribunal Federal, até o seu pro-nunciamento definitivo.

§ 16. A decisão firmada em recurso repetitivonão será aplicada aos casos em que se demonstrarque a situação de fato ou de direito é distinta daspresentes no processo julgado sob o rito dos re-cursos repetitivos.

§ 17. Caberá revisão da decisão firmada emjulgamento de recursos repetitivos quando se al-terar a situação econômica, social ou jurídica, casoem que será respeitada a segurança jurídica dasrelações firmadas sob a égide da decisão anterior,podendo o Tribunal Superior do Trabalho modularos efeitos da decisão que a tenha alterado."

Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorri-dos 60 (sessenta) dias de sua publicação oficial.

FGTS: crédito nas contas vinculadasCompetência do depósito Crédito em Taxa de juros remuneratórios Coeficiente de JAM

3% a.a. 0,0029324% a.a. 0,0037405% a.a. 0,0045416% a.a. 0,005354

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Econômica Federal

05/2014 10/07/2014

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Instruções para declaração do CAGEDA Portaria MTE nº 1.129, de 23.07.2014, publicada no DOU de 24 do mesmo mês, aprova

instruções para a prestação de informações pelo empregador, relativas a movimentações deempregados.

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego,no uso da atribuição que lhe confere o inciso II doparágrafo único do art. 87 da Constituição e tendoem vista o disposto no artigo 1º da Lei nº 4.923, de23 de dezembro de 1965 e no art. 24 da Lei nº7.998, de 11 de janeiro 1990,

Resolve:Art. 1º Aprovar instruções para a prestação de

informações pelo empregador, relativas a movimen-tações de empregados, para fins do:

I - Cadastro Geral de Empregados e Desempre-gados - CAGED, instituído pela Lei nº 4.923, de 23de dezembro de 1965;

II - Seguro-Desemprego, nos termos do art. 7º,inciso I, e art. 24 da lei nº 7.998, de 11 de janeiro de1990.

Art. 2º O Aplicativo do CAGED Informatizado- ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar oarquivo do CAGED, pelas empresas nas quais tenhaocorrido movimentação de empregados regidos pelaConsolidação das Leis do Trabalho - CLT.

§ 1º O arquivo gerado deve ser enviado ao MTEvia Internet. A cópia do arquivo, o recibo de entregae o Extrato da Movimentação Processada, devemser mantidos no estabelecimento a que se referem,pelo prazo de 5 anos a contar da data do envio, parafins de comprovação perante a fiscalização do tra-balho.

§ 2º O Extrato da Movimentação Processadaestará disponível para impressão, na Internet, após odia 20 de cada mês no endereço www.mte.gov.br,opção CAGED.

§ 3º As empresas que possuem mais de um esta-belecimento devem remeter ao MTE arquivos espe-cíficos a cada estabelecimento.

Art. 3º É obrigatória utilização de certificadodigital válido, padrão ICP Brasil, para a transmissãodas informações de que trata o art. 1º, por todos osestabelecimentos que possuam vinte empregados oumais no primeiro dia do mês de movimentação.

Parágrafo único. As declarações poderão sertransmitidas com o certificado digital de pessoa jurí-dica, emitido em nome do estabelecimento, ou com

certificado digital do responsável pela entrega da de-claração, sendo este o e-CPF ou o e-CNPJ.

Art. 4º As informações prestadas fora do prazodeverão ser declaradas obrigatoriamente com a uti-lização de certificado digital válido.

Art. 5º As informações de que trata o inciso I doart. 1º desta Portaria deverão ser prestadas ao Mi-nistério do Trabalho e Emprego - MTE até o dia setedo mês subsequente àquele em que ocorreu a movi-mentação de empregados.

Art. 6º Para os fins a que se refere o inciso II doart. 1º, as informações relativas a admissões deverãoser prestadas:

I - na data de início das atividades do empregado,quando este estiver em percepção do Seguro-De-semprego ou cujo requerimento esteja emtramitação;

II - na data do registro do empregado, quando omesmo decorrer de ação fiscal conduzida por Audi-tor-Fiscal do Trabalho.

§ 1º As informações a que se refere este artigosuprirão os fins referidos no inciso I do art. 1º, o quedispensará a obrigação a que se refere o art. 5º, rela-tivamente às admissões informadas.

§ 2º O Ministério do Trabalho e Empregodisponibilizará, em seu sítio na Internet, a situação dotrabalhador relativa ao Seguro-Desemprego, paraconsulta pelo empregador e pelo responsável desig-nado por este.

Art. 7º O empregador que não prestar as infor-mações no prazo previsto nos arts. 5º e 6º, omitirinformações ou prestar declaração falsa ou inexata,ficará sujeito às multas previstas nas Leis de números4.923, de 1965 e 7.998, de 1990.

Parágrafo único. Além das penalidades adminis-trativas, os responsáveis por meios fraudulentos nahabilitação ou na percepção do Seguro-Desempregoserão punidos civil e criminalmente, nos termos da lei.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor no prazo desessenta dias da data de sua publicação.

Art. 9º Revogam-se as Portarias nº 235, de 14de março de 2003 e a Portaria nº 2.124, de 20 dedezembro de 2012.

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Atividades e operações perigosas com energia elétricaA Portaria MTE nº 1.078, de 16.07.2014 , publicada no DOU de 17 do mesmo mês, aprova o Anexo 4 -

Atividades e operações perigosas com energia elétrica - da Norma Regulamentadora nº 16.

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, nouso das atribuições que lhe conferem o inciso II doparágrafo único do art. 87 da Constituição Federal eos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Traba-lho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1ºde maio de 1943,

Resolve:

Art. 1º Aprovar o Anexo 4 - Atividades e operaçõesperigosas com energia elétrica - da NormaRegulamentadora nº 16 - Atividades e operações perigo-sas, aprovada pela Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978,com a redação constante no Anexo desta Portaria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data desua publicação.

ANEXO 4ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

1. Têm direito ao adicional de periculosidade os tra-balhadores:

a) que executam atividades ou operações em insta-lações ou equipamentos elétricos energizados em altatensão;

b) que realizam atividades ou operações com traba-lho em proximidade, conforme estabelece a NR-10;

c) que realizam atividades ou operações em instala-ções ou equipamentos elétricos energizados em baixatensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no casode descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens daNR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletri-cidade;

d) das empresas que operam em instalações ou equi-pamentos integrantes do sistema elétrico de potência -SEP, bem como suas contratadas, em conformidade comas atividades e respectivas áreas de risco descritas noquadro I deste anexo.

2. Não é devido o pagamento do adicional nas se-guintes situações:

a) nas atividades ou operações no sistema elétricode consumo em instalações ou equipamentos elétricosdesenergizados e liberados para o trabalho, sem possi-bilidade de energização acidental, conforme estabelecea NR-10;

b) nas atividades ou operações em instalações ou equi-pamentos elétricos alimentados por extrabaixa tensão;

c) nas atividades ou operações elementares realiza-das em baixa tensão, tais como o uso de equipamentoselétricos energizados e os procedimentos de ligar e des-ligar circuitos elétricos, desde que os materiais e equi-pamentos elétricos estejam em conformidade com asnormas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos com-petentes e, na ausência ou omissão destas, as normasinternacionais cabíveis.

3. O trabalho intermitente é equiparado à exposi-ção permanente para fins de pagamento integral do adi-

cional de periculosidade nos meses em que houver ex-posição, excluída a exposição eventual, assim considera-do o caso fortuito ou que não faça parte da rotina.

4. Das atividades no sistema elétrico de potência -SEP.

4.1 Para os efeitos deste anexo entende-se comoatividades de construção, operação e manutenção de re-des de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixatensão integrantes do SEP:

a) Montagem, instalação, substituição, conservação,reparos, ensaios e testes de: verificação, inspeção, le-vantamento, supervisão e fiscalização; fusíveis, conduto-res, para-raios, postes, torres, chaves, muflas, isolado-res, transformadores, capacitores, medidores, regula-dores de tensão, religadores, seccionalizadores, carrier(onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas,relé e braço de iluminação pública, aparelho de mediçãográfica, bases de concreto ou alvenaria de torres, postese estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas edemais componentes das redes aéreas;

b) Corte e poda de árvores;c) Ligações e cortes de consumidores;d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e li-

nhas;e) Manobras em subestação;f) Testes de curto em linhas de transmissão;g) Manutenção de fontes de alimentação de siste-

mas de comunicação;h) Leitura em consumidores de alta tensão;i) Aferição em equipamentos de medição;j) Medidas de resistências, lançamento e instalação

de cabo contra-peso;k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, inter-

ferência e correntes induzidas;l) Testes elétricos em instalações de terceiros em

faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutosetc);

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m) Pintura de estruturas e equipamentos;n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização,

levantamento de dados e supervisão de serviços técni-cos;

o) Montagem, instalação, substituição, manutençãoe reparos de: barramentos, transformadores,disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores,chaves a óleo, transformadores para instrumentos, ca-bos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elé-tricos, contatos, muflas e isoladores e demais compo-nentes de redes subterrâneas;

p) Construção civil, instalação, substituição e limpe-za de: valas, bancos de dutos, dutos, condutos, canaletas,galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras;

q) Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção,fiscalização, levantamento de dados e supervisões deserviços técnicos.

4.2 Para os efeitos deste anexo entende-se comoatividades de construção, operação e manutenção nas

usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas dedistribuição em operações, integrantes do SEP:

a) Montagem, desmontagem, operação e conserva-ção de: medidores, relés, chaves, disjuntores ereligadoras, caixas de controle, cabos de força, cabos decontrole, barramentos, baterias e carregadores, trans-formadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento,bancos de capacitores, reatores, reguladores, equipa-mentos eletrônicos, eletromecânico e eletroeletrônicos,painéis, para-raios, áreas de circulação, estruturas-su-porte e demais instalações e equipamentos elétricos;

b) Construção de: valas de dutos, canaletas, bases deequipamentos, estruturas, condutos e demais instala-ções;

c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de ins-talações e equipamentos elétricos;

d) Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscaliza-ções e levantamentos de circuitos e equipamentos elé-tricos, eletrônicos de telecomunicações e telecontrole.

QUADRO I

ATIVIDADES ÁREAS DE RISCOI - Atividades, constantes no item 4.1, de construção,operação e manutenção de redes de linhas aéreas ousubterrâneas de alta e baixa tensão integrantes doSEP, energizados ou desenergizados, mas com possi-bilidade de energização acidental ou por falhaoperacional.

II - Atividades, constantes no item 4.2, de constru-ção, operação e manutenção nas usinas, unidadesgeradoras, subestações e cabinas de distribuição emoperações, integrantes do SEP, energizados oudesenergizados, mas com possibilidade deenergização acidental ou por falha operacional.III - Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração,medição e reparos em equipamentos e materiaiselétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segu-rança individual e coletiva em sistemas elétricos depotência de alta e baixa tensão.

IV - Atividades de treinamento em equipamentos ouinstalações integrantes do SEP, energizadas oudesenergizadas, mas com possibilidade deenergização acidental ou por falha operacional.

a) Estruturas, condutores e equipamentos de linhasaéreas de transmissão, subtransmissão e distribui-ção, incluindo plataformas e cestos aéreos usadospara execução dos trabalhos; b) Pátio e salas deoperação de subestações; c) Cabines de distribui-ção; d) Estruturas, condutores e equipamentos deredes de tração elétrica, incluindo escadas, platafor-mas e cestos aéreos usados para execução dos tra-balhos; e) Valas, bancos de dutos, canaletas, condu-tores, recintos internos de caixas, poços de inspe-ção, câmaras, galerias, túneis, estruturas terminaise aéreas de superfície correspondentes; f) Áreassubmersas em rios, lagos e mares.a) Pontos de medição e cabinas de distribuição, in-clusive de consumidores; b) Salas de controles, casade máquinas, barragens de usinas e unidades gera-doras; c) Pátios e salas de operações de subestações,inclusive consumidoras.

a) Áreas das oficinas e laboratórios de testes e ma-nutenção elétrica, eletrônica e eletromecânica ondesão executados testes, ensaios, calibração e reparosde equipamentos energizados ou passíveis deenergização acidental; b) Sala de controle e casas demáquinas de usinas e unidades geradoras; c) Pátios esalas de operação de subestações, inclusive consu-midoras; d) Salas de ensaios elétricos de alta tensão;e) Sala de controle dos centros de operações.a) Todas as áreas descritas nos itens anteriores.

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Alterada a Norma Regulamentadorasobre trabalho portuário

A PORTARIA MTE nº 1.080, de 16.07.2014, publicada no DOU de 17 do mesmo mês, altera a NormaRegulamentadora nº 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário.

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, nouso das atribuições que lhe conferem o inciso II doparágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e oArt. 9º da Lei nº 9.719/1998,

Resolve:Art. 1º Alterar o Anexo da Portaria SSST nº 53,

de 17 de dezembro de 1997, que aprovou a NormaRegulamentadora nº 29 (NR-29), sob o título Segu-rança e Saúde no Trabalho Portuário, passando a vigo-rar com as seguintes modificações:

" ..........................................................................29.3.8.2.1. A avaliação específica de risco de que-

da de barreiras ou deslizamento de cargas de granelsólido armazenadas em porões deve ser efetuada pelapessoa responsável, considerando-se, obrigatoriamen-te, o ângulo de repouso do produto, conforme estabe-lecido na ficha do produto constante no Código Marí-timo Internacional para Cargas Sólidas a Granel(IMSBC), da IMO.

............................................................................29.3.8.6. A moega ou funil utilizado no descarre-

gamento de granéis sólidos deve ser vistoriado anual-mente, devendo o responsável técnico emitir um lau-do, acompanhado da respectiva Anotação de Respon-sabilidade Técnica no CREA, que comprove que a es-trutura está em condições operacionais para suportaras tensões de sua capacidade máxima de carga detrabalho seguro, de acordo com seu projeto constru-tivo.

29.3.8.6.1. No caso de incidentes, avarias ou re-formas nos equipamentos, estes somente podem ini-ciar seus trabalhos após nova vistoria, obedecido odisposto no subitem 29.3.8.6.

29.3.8.6.2. Toda moega/funil deve apresentar deforma legível sua capacidade máxima de carga e seupeso bruto.

29.3.8.6.3. A moega ou funil deve oferecer as se-guintes condições de trabalho ao operador:

a) possuir cabine fechada que impeça a exposiçãodo trabalhador à poeira e às intempéries;

b) possuir janela de material transparente e re-sistente ao vento, à chuva e à vibração;

c) possuir ar condicionado mantido em bom esta-do de funcionamento;

d) possuir escadas de acesso à cabine e parte su-perior dotadas de corrimão e guarda-corpo;

e) ter as instalações elétricas em bom estado,devidamente aterradas e protegidas;

f) possuir assento ergonômico de acordo com aNR17.

29.3.8.6.3.1. Moegas e funis operados de modoremoto ficam dispensados do disposto no subitem29.3.8.6.3.

............................................................................29.3.9.1.1. Cada porto organizado, terminal pri-

vativo e terminal retroportuário deve dispor de sina-lização adequada, que esteja contida em regulamentopróprio, tais como sinalização vertical, horizontal, comdispositivos e sinalização auxiliares, semafórica, porgestos, sonora, visando à adequação do trânsito depedestres, tráfego de veículos, armazenamento decarga, posicionamento de equipamentos fixos e mó-veis, a fim de preservar a segurança dos trabalhado-res envolvidos nas diversas atividades executadas nes-tas áreas.

............................................................................29.3.9.6. Segurança em Armazéns e Silos.29.3.9.6.1. Os armazéns e silos onde houver o

trânsito de pessoas devem dispor de sinalização hori-zontal em seu piso, demarcando área de segurança, esinalização vertical que indique outros riscos existen-tes no local.

29.3.9.6.2. Toda instalação portuária que tenha emsua área de abrangência local onde uma atmosferaexplosiva de gás, vapor, névoa e/ou poeira combustí-vel esteja presente, ou possa estar presente, devedispor de regulamento interno que estabeleça nor-mas de segurança para a entrada e permanência depessoas nestes locais, liberação para serviços a quen-te como solda elétrica ou corte a maçarico(oxiacetileno), circuito elétrico e iluminação classifi-cado para este tipo de área e sistema de aterramentoque controle a energia estática, devendo ainda com-provar com documentação a efetiva execução das re-comendações de segurança para o controle dos riscosde explosões e incêndios.

............................................................................29.4.1.1. Toda instalação portuária deve ser dota-

da de local para aguardo de serviço que deve:a) Ter paredes em alvenaria ou material equiva-

lente;b) Ter piso em concreto cimentado ou material

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Nova disposição na Norma Regulamentadora deEquipamentos de Proteção Individual

A PORTARIA MTE nº 1.134, de 23.07.2014, publicada no DOU de 24 do mesmo mês, altera a NormaRegulamentadora nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, nouso das atribuições que lhe conferem o inciso II doparágrafo único do art. 87 da Constituição Federal eos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Traba-lho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1ºde maio de 1943, atendendo a determinação judicialproferida nos autos do processo 2008.38.11.001984-6, que tramitou na 2ª Vara do Juizado Especial Federalda Subseção Judiciária de Divinópolis/MG,

Resolve:

Art. 1º Incluir no item B.1 - Óculos do Anexo I -LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDI-VIDUAL - da Norma Regulamentadora nº 6 - Equipa-mentos de Proteção Individual, aprovada pela Porta-ria 3.214, de 8 de junho de 1978, a alínea 'e' com aseguinte redação:

e) óculos de tela para proteção limitada dos olhoscontra impactos de partículas volantes.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data desua publicação.

equivalente;c) Ter cobertura que proteja contra as intempéri-

es;d) Possuir área de ventilação natural, composta

por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dis-postas para permitir eficaz ventilação interna;

e) Garantir condições de conforto térmico, acús-tico e de iluminação;

f) Ter assentos em número suficiente para aten-der aos usuários durante a sua pausa na jornada detrabalho;

g) Ter pé direito de 2,40m ou respeitando-se oque determinar o código de obras do município;

h) Possuir proteção contra riscos de choque elé-trico e aterramento elétrico;

i) Ser identificado de forma visível, sendo proibi-da sua utilização para outras finalidades;

j) Ser mantido em perfeito estado de conservaçãoe limpeza.

29.4.1.2. Toda instalação portuária deve ser dota-da de um local de repouso, destinado aos trabalhado-res que operem equipamentos portuários de grandeporte, ou àqueles cuja análise ergonômica exija que otrabalhador tenha períodos de descansosintrajornadas.

29.4.1.2.1. O local de repouso deve serclimatizado, dotado de isolamento acústico eficiente

e mobiliário apropriado ao descanso dos usuários.............................................................................29.6.3.1.1. O armador ou seu preposto, respon-

sável pela embarcação que conduzir cargas perigosasembaladas destinadas ao porto organizado e instala-ção portuária de uso privativo, dentro ou fora da áreado porto organizado, ainda que em trânsito, deveráenviar à administração do porto e ao OGMO, pelomenos 24 h (vinte quatro horas) antes da chegada daembarcação, a documentação contendo:

............................................................................b) ficha de emergência da carga perigosa, em por-

tuguês, contendo, no mínimo, as informações cons-tantes do modelo do Anexo VIII;

............................................................................29.6.3.5. Cabe ao OGMO, titular de instalação

portuária de uso privativo ou empregador:a) enviar, aos sindicatos dos trabalhadores envol-

vidos com a operação, cópia da documentação de quetrata os subitens 29.6.3.1.1, alíneas 'b' e 'c', e 29.6.3.2.1desta NR, com antecedência mínima de 24 h (vinte equatro horas) do início da operação;

........................................................................... "Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de

sua publicação, exceto quanto aos subitens abaixo dis-criminados, que entrarão em vigor nos prazos consig-nados, contados da publicação deste ato.

Subitem Prazo29.3.8.6.3 24 meses29.4.1.2 06 meses

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Parcelamento especial de contribuições sociaisA Instrução Normativa nº1.482, de 17 de julho de 2014, publicada no DOU de 18 do mesmo mês, dispõe

sobre a inclusão de débitos no pagamento à vista ou nos parcelamentos especiais, devidos por contribuinteindividual, segurado especial ou empregador doméstico, de que trata a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 7,de 15 de outubro de 2013, nas situações em que especifica.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DOBRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o incisoIII do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria daReceita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MFnº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista odisposto no § 7º do art. 33 da Lei nº 8.212, de 24 dejulho de 1991, nos arts. 1º a 13 da Lei nº 11.941, de 27de maio de 2009, no art. 17 da Lei nº 12.865, de 9 deoutubro de 2013, no art. 5º da Portaria MPS nº 133,de 2 de maio de 2006, e na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 7, de 15 de outubro de 2013, resolve:

Art. 1º Poderão ser objeto de pagamento à vistaou incluídos nos parcelamentos de que trata a Porta-ria Conjunta PGFN/RFB nº 7, de 15 de outubro de2013, os débitos decorrentes das contribuições soci-ais previstas nas alíneas "b" e "c" do parágrafo único doart. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, devi-dos por contribuinte individual, segurado especial ouempregador doméstico, passíveis de indenização nostermos da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de6 de agosto de 2010, mediante formalização, até oúltimo dia útil de julho de 2014, na unidade da Secre-taria da Receita Federal do Brasil (RFB) do domicíliotributário do sujeito passivo, de processo administra-tivo instruído com:

I - o formulário Termo de Confissão de Dívida eDiscriminação de Débitos, na forma prevista no Ane-xo Único desta Instrução Normativa, devidamentepreenchido e assinado pelo sujeito passivo ou pelomandatário com poderes especiais;

II - cópia do documento de identificação do sujeitopassivo e, se for o caso, do mandatário;

III - procuração com fins específicos, conferida porinstrumento público ou particular com firma reco-nhecida, na hipótese de a confissão ocorrer por inter-médio de mandatário;

IV - cópia da planilha Análise Contributiva fornecidapelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

V - cópia do documento de identificação do em-pregado e do contrato de trabalho, extraídos da Car-teira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), no casode empregador doméstico; e

VI - cópia do protocolo do pedido de reconheci-mento de filiação ou de indenização junto ao INSS, sehouver, no caso de contribuinte individual.

§ 1º Por ocasião do comparecimento à unidade daRFB para formalizar o processo de que trata o caput, osujeito passivo deverá assinar o documento Lançamen-to de Débito Confessado (LDC), emitido na forma pre-vista no inciso II do art. 460 e no art. 464 da InstruçãoNormativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009.

§ 2º A assinatura do Termo de Confissão de Dívi-da e Discriminação de Débitos importa em confissãoirretratável dos débitos nele relacionados e configuraconfissão extrajudicial, nos termos dos arts. 348, 353e 354 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -Código de Processo Civil (CPC).

§ 3º O Termo de Confissão de Dívida e Discrimi-nação de Débitos servirá exclusivamente para a con-fissão da dívida pelo sujeito passivo, constituindo umprocesso administrativo fiscal distinto, e a sua assina-tura não implicará a concessão dos benefícios ou odeferimento dos parcelamentos de que trata a Porta-ria Conjunta PGFN/RFB nº 7, de 2013.

§ 4º O disposto neste artigo aplica-se também aoexercente de mandato eletivo, no período de 1º defevereiro de 1998 a 18 de setembro de 2004, quetenha optado pela manutenção da filiação na qualidadede segurado facultativo de que trata o art. 5º da Porta-ria MPS nº 133, de 2 de maio de 2006, em relação àcomplementação dos valores devidos à alíquota de20% (vinte por cento), com acréscimo de juros emulta de mora.

§ 5º Os débitos decorrentes das contribuiçõessociais previdenciárias do contribuinte individual, dosegurado especial ou do exercente de mandato eletivo,incluídos nos parcelamentos de que trata a PortariaConjunta PGFN/RFB nº 7, de 2013, somente serãocomputados para obtenção do benefício ou emissãode Certidão de Tempo de Contribuição após a quita-ção total do parcelamento.

Art. 2º Poderão ainda ser objeto de pagamento àvista ou incluídos nos parcelamentos de que trata aPortaria Conjunta PGFN/RFB nº 7, de 2013, os débi-tos decorrentes de reclamatória trabalhista, vencidosaté 30 de novembro de 2008, desde que seja formali-zado pelo sujeito passivo, até o último dia útil de julhode 2014, na unidade da RFB de seu domicílio tributá-rio, processo administrativo instruído com os seguin-tes documentos:

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I - formulário Discriminação do Débito a Parcelar(Dipar), aprovado pela Portaria Conjunta PGFN/RFBnº 15, de 15 de dezembro de 2009, devidamente pre-enchido e assinado pelo sujeito passivo, se pessoafísica, ou pelo representante legal da pessoa jurídica,ou pelo mandatário com poderes especiais, conformeo caso, na hipótese de parcelamento;

II - cópia do documento de identificação do sujeitopassivo, se pessoa física, ou do empresário individual,ou, em se tratando de sociedade, do representantelegal e ainda do mandatário, se for o caso;

III - cópia do Contrato Social, Estatuto ou Ata eeventual alteração que identifique os atuais represen-tantes legais do requerente, e comprovante de trans-missão da Guia de Recolhimento do Fundo de Garan-tia por Tempo de Serviço e Informações à PrevidênciaSocial (GFIP) código 650, se pessoa jurídica;

IV - cópia da Petição Inicial;V - cópia da Sentença ou homologação do acordo; eVI - cópia da Planilha de débitos da Procuradoria-

Geral Federal (PGF) ou Planilha do Sistema de Exe-cução Fiscal Trabalhista (SEFT), com os valores dasbases de cálculo.

Parágrafo único. Por ocasião do comparecimentoà unidade da RFB para formalizar o processo de que

trata o caput, o sujeito passivo deverá assinar o LDCde que trata o § 1º do art. 1º.

Art. 3º Poderão ser objeto de pagamento à vistaou integradas aos parcelamentos de que trata a Porta-ria Conjunta PGFN/RFB nº 7, de 2013, as multas deofício constituídas em conjunto com débitos de im-posto ou de contribuição vencidos até 30 de novem-bro de 2008, cuja data de ciência do lançamento emprocedimento de ofício seja igual ou anterior à dataem que o sujeito passivo prestar as informações ne-cessárias à consolidação de que trata o art. 16 da Por-taria Conjunta PGFN/RFB nº 7, de 2013.

Art. 4º O disposto nesta Instrução Normativaaplica-se também, no que couber, às pessoas jurídicasque tenham realizado indicação de pagamento à vistaou parcelamento com utilização de créditos decor-rentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativada Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)próprios para liquidar valores correspondentes a ju-ros moratórios, inclusive relativos a débitos inscritosem Dívida Ativa da União (DAU), na forma previstanos arts. 26, 27 e 27- A da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 7, de 2013.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigorna data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

BASE DE CÁLCULO. FÉRIAS. INCIDÊNCIA.A remuneração de férias gozadas integra a base de

cálculo da contribuição social previdenciária. As impor-tâncias pagas a título de férias indenizadas e respectivo

Férias gozadas e férias indenizadasA remuneração de férias gozadas integra a base de cálculo da contribuição previdenciária; e as importân-

cias pagas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional não integram a base de cálculo, deacordo com entendimento da Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal na seguinteSOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 137, de 2 de junho de 2014 (DOU de 2 de julho):

adicional constitucional não integram a base de cálculo dacontribuição social previdenciária.

Dispositivos Legais: Lei nº 8.212, de 1991, arts.20, 22, inc. I e § 2º, e 28, inc. I e § 9º, d; Decreto nº3.048, de 1999, art. 214, § 14; e IN RFB nº 971, de2009, arts. 52, inc. I, a, e III, i, e 58, inc. IV.

Registro de trabalhador domésticoA partir de 7 de agosto passa a vigorar a Lei nº 12.964/

2014 (MF 642, página 65), que prevê multa ao emprega-dor que não registrar seu empregado doméstico. Cabe àsSuperintendências Regionais do Trabalho e Emprego fisca-lizar as relações de trabalho doméstico, podendo, em casode irregularidade, lavrar autos de infração, entre os quais,um dos mais graves é pela falta de anotação de data deadmissão e da remuneração do empregado doméstico naCarteira de Trabalho e Previdência Social, que pode gerarmulta de R$ 805,06.

A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é

documento obrigatório para todas as pessoas que exer-cem algum trabalho regular, seja na indústria, no comércio,na agricultura, na pecuária ou de natureza doméstica. Asanotações contidas na Carteira de Trabalho são informa-ções importantes e confiáveis sobre a vida funcional dotrabalhador, além de necessárias para garantir a ele osdireitos trabalhistas, como férias, 13º salário, segurançaem caso de doença ou acidente, seguro-desemprego, FGTS,aposentadoria e outros benefícios previdenciários.

Mais informações no site: http://www3.mte.gov.br/trab_domestico/trab_domestico_ctps.asp.

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Esclarecimentos sobre contribuições previdenciáriasOrientações sobre dispositivos legais referentes a contribuições sociais previdenciárias, conforme atos da

Coordenação-Geral de Tributação da Secretaria da Receita Federal, publicados no DOU de 7 de julho de 2014:

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 174, de 25 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Contribuições Sociais PrevidenciáriasEMENTA: RETENÇÃO SOBRE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA.A prestação de serviços executados mediante ces-

são de mão de obra por profissionais de educaçãofísica está sujeita à retenção dos 11% pela empresacontratante em virtude dos serviços estarem enqua-drados no inciso XXIV do § 2º do artigo 219 do De-creto nº 3.048, de 1999.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991,art. 31; Lei nº 9.696, de 1998, arts. 1º a 3º; Regula-mento da Previdência Social, aprovado pelo Decretonº 3.048, de 1999, art. 219; Instrução Normativa RFBnº 971, de 2009, arts. 112 e 118; Resolução nº 218, de1997, do Conselho Nacional de Saúde; ResoluçãoCONFEF nº 046, de 2002, art. 1º.

_____________________________

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 186, de 25 dejunho de 2014

ASSUNTO: Contribuições Sociais PrevidenciáriasEMENTA: SERVIÇOS DE CONTROLE DE

VETORES E PRAGAS URBANAS, DESINFECÇÃO EHIGIENIZAÇÃO E ATIVIDADES PAISAGÍSTICAS.RETENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDEN-CIÁRIA.

As atividades de controle de vetores e pragas ur-banas, desinfecção e higienização e atividadespaisagísticas exercidas por empresa optante pelo Sim-ples Nacional, devem ser tributadas na forma do Ane-xo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, e estãosujeitas à retenção da contribuição previdenciária pre-

vista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, quando pres-tadas mediante cessão de mão de obra ou empreita-da.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº123, de 2006, art. 17, XII, § 1º, art. 18, §§ 5º-C, I e VI,5º-F e 5º-H; Lei nº 8.212, de 199l, art. 31; IN SRF nº459, de 2004, art. 1º, § 2º, I; IN RFB nº 971, de 2009,arts. 112, caput, 115, 116, 117, I e III, 119 e 191, II;Solução de Consulta Interna Cosit nº 13, de 2012.

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SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 192, de 27 dejunho de 2014:

ASSUNTO: Contribuições Sociais PrevidenciáriasEMENTA: PRODUTOS CLASSIFICADOS NA

POSIÇÃO 23.01 E NO CAPÍTULO 15 DA TIPI. ANE-XO I DA LEI Nº 12.546, DE 2011. NÃO INCLUSÃO.

Apesar de mencionados na regra de vigênciaestabelecida pelo art. 78, § 2º, inciso IV, da Lei nº12.715, de 2012, os produtos classificados no Capítu-lo 15 e na posição 23.01 da Tipi, não foram efetiva-mente incorporados ao Anexo I da Lei nº 12.546, de2011, em razão de terem sido objeto de veto porocasião da sanção do Projeto de Lei de Conversão nº18, de 2012. Portanto, a empresa que os fabrica nãose sujeita à contribuição previdenciária de que trata oart. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, em relação à receitabruta de venda desses produtos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011,arts. 8º, 9º, §§ 1º, 5º e 6º, Anexo I; Medida Provisórianº 563, de 2012, arts. 45, 46 e Anexo único; Projetode Lei de Conversão nº 18, de 2012, art. 78, § 2º,inciso IV, e Anexo; Lei nº 12.715, de 2012, art. 78, §2º, inciso IV, e Anexo.

Novas regras para declaração do CAGED1) Inicio do período da declaração: 12 de agosto de

2014.2) O que deve ser enviado: No dia 12 de agosto de

2014 deverão ser enviadas as Admissões antecipadas, deque trata a Portaria 768/2014, do período de 1 a 11 eagosto e do dia 12 de agosto de 2014.

A partir do dia 13 de agosto enviar as admissões no diada admissão.

3) Como declarar: Utilizar o layout disponível já utiliza-do do CAGED, disponível no endereço:

https://granulito.mte.gov.br/portalcaged/paginas/layout/TL_layout.xhtml

ou ainda pelos aplicativos ACI ou FEC. As demais ori-entações de preenchimento permanecem as mesmas.

IMPORTANTE: A admissão antecipada do trabalha-dor em percepção do Seguro-Desemprego SOMENTE deveser enviada no mesmo dia da data de admissão após otrabalhador ter entrado EFETIVAMENTE em atividade.

4) Como consultar o trabalhador: Para a realização deconsulta a situação de trabalhadores que estão requerendoou em percepção do benefício Seguro-Desemprego os tra-balhadores deverão acessar o sítio“maisemprego.mte.gov.br”, consulta “menu – Trabalhador”,na aba “Seguro-Desemprego”.

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Mês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/Ano

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Mês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/Ano

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Mês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/Ano

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Mês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/AnoMês/Ano

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198319831983198319830,0071364790,0071364790,0071364790,0057887830,0057887830,0057887830,0045616110,0045616110,0045616110,0035224740,0035224740,003522474

199119911991199119910,0149837440,0124642450,0116488270,0107362460,0098560970,0090431200,0082661060,0075112280,0067094490,0057453750,0047970070,003675304

199919991999199919991,3561946201,3492285531,3381247931,3227622331,3147527591,3072218541,3031715961,2993605721,2955451911,2920373101,2891174591,286546938

200720072007200720071,0686689731,0663347661,0655664931,0635712331,0622200891,0604290251,0594183401,0578643371,0563157781,0559440861,0547395731,054117644

Tabela única para atualização de débitos trabalhistasATÉ 30 DE AGOSTO DE 2014 - PARA 1º DE SETEMBRO DE 2014*

*TR prefixada de 1º agosto/2014 a 1º setembro/2014 (Banco Central) = 0,06020%A tabela completa encontra-se no site do TST (www.tst.jus.br), nos sites dos TRTs de todas as regiões, e emnosso site (www.mensariofiscal.com.br).

198519851985198519850,0008502670,0008502670,0008502670,0006080110,0006080110,0006080110,0004525420,0004525420,0004525420,0003563150,0003563150,000356315

199319931993199319930,0002278210,0001797260,0001421880,0001130180,0000881440,0000684990,0000526590,0403918940,0302924060,0225021580,0164814750,012104491

200120012001200120011,2563641171,2546465061,2541849661,2520264721,2500938271,2478140711,2459974071,2429633331,2387071351,2366950331,2331030041,230730156

200920092009200920091,0364983111,0345946571,0341282651,0326433241,0321747161,0317114781,0310351191,0299526391,0297497781,0297497781,0297497781,029749778

198619861986198619860,0002595110,0002232730,1952374370,1954524350,1939397050,1912620370,1888634710,1866424260,1835586410,1804548180,1771074860,171466247

199419941994199419940,0088483120,0062558770,0044729570,0031533000,0021602390,0014751702,7620134012,6298339502,5749564772,5136461342,4510201192,381457739

200220022002200220021,2282944481,2251201621,2236872241,2215397571,2186673581,2161110921,2141902431,2109738971,2079769061,2056199191,2022919751,199121498

201020102010201020101,0292012141,0292012141,0292012141,0283867311,0283867311,0278625221,0272574671,0260764531,0251445961,0244254501,0239421491,023598220

198719871987198719870,1598454810,1368422910,1143975020,0999017570,0825907380,0669075970,0566917450,0550138230,0517241660,0489441400,0448288500,039727801

199519951995199519952,3149469972,2673041352,2260531442,1760092832,1031010782,0369589821,9798155661,9223283371,8735321911,8378899901,8079859031,782343330

200320032003200320031,1948094301,1890094421,1841355411,1796740131,1747588231,1693214781,1644702941,1581410541,1534832881,1496159801,1459340941,143902523

201120112011201120111,0221610621,0214307391,0208957891,0196599611,0192838461,0176860781,0165536381,0153058271,0132024191,0121871951,0115600281,010907992

198819881988198819880,0348062030,0298740060,0253255390,0218304790,0183018770,0155390370,0130001140,0104805820,0086860450,0070043100,0055043700,004336881

199619961996199619961,7587757351,7370178501,7204584371,7065686751,6953842251,6854602351,6752429281,6654980991,6551122701,6442274841,6321187941,618930983

200420042004200420041,1417343691,1402748171,1397528111,1377299271,1367364191,1349817371,1329865481,1307792671,1285165911,1265698781,1253230211,124034877

201220122012201220121,0099616581,0090898041,0090898041,0080132461,0077844791,0073130571,0073130571,0071680241,0070441581,0070441581,0070441581,007044158

198919891989198919890,0033674052,7520474152,3253463461,9408616701,7491543371,5910081351,2745398870,9898570130,7653139100,5629377770,4090523010,289246430

199719971997199719971,6049407141,5930881391,5826175081,5726844661,5629768171,5531083661,5430247001,5329379681,5233863361,5135873711,5037334061,481023393

200520052005200520051,1213436521,1192394821,1181638081,1152251901,1129958591,1101904081,1068775231,1040346341,1002212671,0973276141,0950280551,092919813

201320132013201320131,0070441581,0070441581,0070441581,0070441581,0070441581,0070441581,0070441581,0068337301,0068337301,0067541961,0058288341,005620670

199019901990199019900,1883727970,1206667070,0698383540,0378897320,0378897320,0359553340,0328029690,0296082400,0267754020,0237265420,0208658360,017889092

199819981998199819981,4618945041,4453324391,4389134461,4260858051,4193863011,4129671911,4060592221,3983640251,3931411391,3868835211,3746600431,366276570

200620062006200620061,0904455921,0879151021,0871269341,0848779821,0839512041,0819085611,0798169551,0779295011,0753100461,0736769831,0716676061,070295487

201420142014201420141,0051241391,0039936421,0034547871,0031879391,0027276871,0021224051,0016566351,0006020001,000000000

---

198419841984198419840,0027529590,0027529590,0027529590,0020296670,0020296670,0020296670,0015672800,0015672800,0015672800,0011626620,0011626620,001162662

199219921992199219920,0028619400,0022807940,0018157740,0014611530,0012067660,0010072330,0008320800,0006727140,0005459460,0004354330,0003481510,000282384

200020002000200020001,2827013991,2799507851,2769779801,2741214001,2724659221,2693028191,2665923121,2646359201,2620802081,2607715271,2591145321,257609174

200820082008200820081,0534434401,0523805351,0521248691,0516947261,0506913161,0499185761,0487167461,0467133371,0450683991,0430136621,0404064041,038725746

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20147 4

Fatores de atualização da Previdência SocialFatores de atualização das contribuições previdenciárias para cálculo de pecúlio, apuração do salário-

de-benefício e benefícios pagos com atraso, em julho, segundo a PORTARIA nº 297, de 14.7.2014 (DOU de 15do mesmo mês):

FATORSIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊS

jul/94 6,220027ago/94 5,863525set/94 5,559951out/94 5,477245nov/94 5,377228dez/94 5,206961jan/95 5,095372fev/95 5,011677mar/95 4,962548abr/95 4,893549mai/95 4,801363jun/95 4,681059jul/95 4,597387ago/95 4,487007set/95 4,441701out/95 4,390334nov/95 4,329718dez/95 4,265312jan/96 4,196077fev/96 4,135696mar/96 4,106539abr/96 4,094665mai/96 4,066201jun/96 3,999018jul/96 3,950818ago/96 3,908218set/96 3,908062out/96 3,902988nov/96 3,894420dez/96 3,883546jan/97 3,849669fev/97 3,789791mar/97 3,773940abr/97 3,730664

mai/97 3,708783jun/97 3,697689jul/97 3,671986ago/97 3,668684set/97 3,668684out/97 3,647165nov/97 3,634807dez/97 3,604887jan/98 3,580183fev/98 3,548953mar/98 3,548243abr/98 3,540101mai/98 3,540101jun/98 3,531977jul/98 3,522115ago/98 3,522115set/98 3,522115out/98 3,522115nov/98 3,522115dez/98 3,522115jan/99 3,487933fev/99 3,448278mar/99 3,301683abr/99 3,237579mai/99 3,236608jun/99 3,236608jul/99 3,203928ago/99 3,153783set/99 3,108707out/99 3,063671nov/99 3,006842dez/99 2,932646jan/00 2,897012fev/00 2,867761

mar/00 2,862323abr/00 2,857180mai/00 2,853470jun/00 2,834479jul/00 2,808362ago/00 2,746295set/00 2,697206out/00 2,678723nov/00 2,668848dez/00 2,658480jan/01 2,638428fev/01 2,625563mar/01 2,616666abr/01 2,595899mai/01 2,566893jun/01 2,555648jul/01 2,518873ago/01 2,478718set/01 2,456608out/01 2,447308nov/01 2,412330dez/01 2,394134jan/02 2,389832fev/02 2,385300mar/02 2,381015abr/02 2,378398mai/02 2,361865jun/02 2,335936jul/02 2,295986ago/02 2,249864set/02 2,197991out/02 2,141457nov/02 2,054944dez/02 1,941557

jan/03 1,890513fev/03 1,850360mar/03 1,821400abr/03 1,791658mai/03 1,784343jun/03 1,796378jul/03 1,809042ago/03 1,812667set/03 1,801498out/03 1,782779nov/03 1,774969dez/03 1,766489jan/04 1,755954fev/04 1,742018mar/04 1,735250abr/04 1,725415mai/04 1,718370jun/04 1,711524jul/04 1,703009ago/04 1,690667set/04 1,682256out/04 1,679401nov/04 1,676551dez/04 1,669206jan/05 1,654973fev/05 1,645593mar/05 1,638385abr/05 1,626511mai/05 1,611843jun/05 1,600639jul/05 1,602401ago/05 1,601921set/05 1,601921out/05 1,599522

Tabela de atualização monetária dos salários-de -contribuição para apuração do salário-de-benefício (Art.33, Decreto No 3.048/99)JULHO/2014 - (Portaria Nº 297, de 14 .07.2014)

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIASOCIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista odisposto na Lei n° 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31da Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003, resolve:

Art. 1° Estabelecer que, para o mês de julho de 2014,os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a junhode 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) corres-pondente, serão apurados mediante a aplicação do índicede reajustamento de 1,000465 - Taxa Referencial-TR domês de junho de 2014;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julhode 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serãoapurados mediante a aplicação do índice de reajustamentode 1,003767 – Taxa Referencial-TR do mês de junho de2014 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apuradosmediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,000465- Taxa Referencial-TR do mês de junho de 2014; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de conces-são de benefícios no âmbito de Acordos Internacionais,serão apurados mediante a aplicação do índice de 1,002600.

Art. 2° A atualização monetária dos salários-de-contribui-

ção para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o art.33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado peloDecreto n° 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização mone-tária das parcelas relativas aos benefícios pagos com atraso, deque trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de julho,será efetuada mediante a aplicação do índice de 1,002600 .

Art. 3° A atualização de que tratam os §§ 2° a 5° do art.154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a quese refere o art. 2°

Art. 4° Se após a atualização monetária dos valores deque tratam os §§ 2° a 5° do art. 154 e o art. 175 do RPS, osvalores devidos forem inferiores ao valor original da dívida,deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5° As respectivas tabelas com os fatores de atuali-zação, mês a mês, encontram-se na rede mundial de com-putadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página"Legislação".

Art. 6° O Ministério da Previdência Social, o InstitutoNacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecnologiae Informações da Previdência Social - DATAPREV adotarãoas providências necessárias ao cumprimento do dispostonesta Portaria.

Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de suapublicação.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 7 5

FATORSIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊS

Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art.175, Decreto No 3.048/99)JULHO/2014 - (Portaria Nº 297, de 14.07.2014)

FATORSIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊSFATOR

SIMPLIFICADO(MULTIPLICAR)

MÊS

jul/94 6,218167ago/94 5,861771set/94 5,558289out/94 5,475607nov/94 5,375621dez/94 5,205404jan/95 5,093849fev/95 5,010179mar/95 4,961064abr/95 4,892086mai/95 4,799927jun/95 4,679660jul/95 4,596012ago/95 4,485665set/95 4,440373out/95 4,389022nov/95 4,328424dez/95 4,264037jan/96 4,194822fev/96 4,134459mar/96 4,105311abr/96 4,093440mai/96 4,064986jun/96 3,997822jul/96 3,949637ago/96 3,907050set/96 3,906893out/96 3,901821nov/96 3,893256dez/96 3,882385jan/97 3,848518fev/97 3,788658mar/97 3,772812abr/97 3,729549mai/97 3,707674jun/97 3,696584jul/97 3,670888ago/97 3,667587set/97 3,667587out/97 3,646075nov/97 3,633720dez/97 3,603809jan/98 3,579113fev/98 3,547891mar/98 3,547182abr/98 3,539042mai/98 3,539042jun/98 3,530921jul/98 3,521062ago/98 3,521062set/98 3,521062out/98 3,521062nov/98 3,521062dez/98 3,521062jan/99 3,486891fev/99 3,447247mar/99 3,300696abr/99 3,236611mai/99 3,235641jun/99 3,235641

jul/99 3,202970ago/99 3,152840set/99 3,107778out/99 3,062755nov/99 3,005943dez/99 2,931769jan/00 2,896146fev/00 2,866904mar/00 2,861467abr/00 2,856326mai/00 2,852617jun/00 2,833632jul/00 2,807522ago/00 2,745474set/00 2,696400out/00 2,677922nov/00 2,668050dez/00 2,657685jan/01 2,637639fev/01 2,624778mar/01 2,615884abr/01 2,595123mai/01 2,566126jun/01 2,554884jul/01 2,518120ago/01 2,477976set/01 2,455874out/01 2,446577nov/01 2,411608dez/01 2,393418jan/02 2,389118fev/02 2,384587mar/02 2,380303abr/02 2,377687mai/02 2,361159jun/02 2,335238jul/02 2,295300ago/02 2,249191set/02 2,197334out/02 2,140817nov/02 2,054329dez/02 1,940976jan/03 1,889948fev/03 1,849807mar/03 1,820855abr/03 1,791123mai/03 1,783809jun/03 1,795841jul/03 1,808501ago/03 1,812125set/03 1,800959out/03 1,782245nov/03 1,774438dez/03 1,765961jan/04 1,756476fev/04 1,742018mar/04 1,735250abr/04 1,725415mai/04 1,718370jun/04 1,711524

jul/04 1,703009ago/04 1,690667set/04 1,682256out/04 1,679401nov/04 1,676551dez/04 1,669206jan/05 1,654973fev/05 1,645593mar/05 1,638385abr/05 1,626511mai/05 1,611843jun/05 1,600639jul/05 1,602401ago/05 1,601921set/05 1,601921out/05 1,599522nov/05 1,590298dez/05 1,581756jan/06 1,575454fev/06 1,569490mar/06 1,565889abr/06 1,561672mai/06 1,559801jun/06 1,557775jul/06 1,558867ago/06 1,557154set/06 1,557465out/06 1,554977nov/06 1,548320dez/06 1,541844jan/07 1,532343fev/07 1,524871mar/07 1,518494abr/07 1,511842mai/07 1,507921jun/07 1,504011jul/07 1,499363ago/07 1,494580set/07 1,485814out/07 1,482108nov/07 1,477675dez/07 1,471349jan/08 1,457214fev/08 1,447228mar/08 1,439884abr/08 1,432578mai/08 1,423468jun/08 1,409933jul/08 1,397218ago/08 1,389161set/08 1,386250out/08 1,384173nov/08 1,377287dez/08 1,372073jan/09 1,368106fev/09 1,359405mar/09 1,355204abr/09 1,352499mai/09 1,345101jun/09 1,337079

jul/09 1,331487ago/09 1,328431set/09 1,327369out/09 1,325249nov/09 1,322076dez/09 1,317202jan/10 1,314048fev/10 1,302586mar/10 1,293531abr/10 1,284412mai/10 1,275103jun/10 1,269644jul/10 1,271042ago/10 1,271932set/10 1,272823out/10 1,265987nov/10 1,254446dez/10 1,241657jan/11 1,234252fev/11 1,222758mar/11 1,216190abr/11 1,208216mai/11 1,199579jun/11 1,192780jul/11 1,190162ago/11 1,190162set/11 1,185184out/11 1,179875nov/11 1,176111dez/11 1,169445jan/12 1,163511fev/12 1,157608mar/12 1,153110abr/12 1,151039mai/12 1,143719jun/12 1,137463jul/12 1,134513ago/12 1,129655set/12 1,124595out/12 1,117554nov/12 1,109675dez/12 1,103715jan/13 1,095608fev/13 1,085620mar/13 1,080004abr/13 1,073563mai/13 1,067266jun/13 1,063544jul/13 1,060574ago/13 1,061954set/13 1,060258out/13 1,057403nov/13 1,050992dez/13 1,045347jan/14 1,037874fev/14 1,031377mar/14 1,024818abr/14 1,016483mai/14 1,008616jun/14 1,002600

nov/05 1,590298dez/05 1,581756jan/06 1,575454fev/06 1,569490mar/06 1,565889abr/06 1,561672mai/06 1,559801jun/06 1,557775jul/06 1,558867ago/06 1,557154set/06 1,557465out/06 1,554977nov/06 1,548320dez/06 1,541844jan/07 1,532343fev/07 1,524871mar/07 1,518494abr/07 1,511842mai/07 1,507921jun/07 1,504011jul/07 1,499363ago/07 1,494580set/07 1,485814out/07 1,482108nov/07 1,477675dez/07 1,471349jan/08 1,457214

fev/08 1,447228mar/08 1,439884abr/08 1,432578mai/08 1,423468jun/08 1,409933jul/08 1,397218ago/08 1,389161set/08 1,386250out/08 1,384173nov/08 1,377287dez/08 1,372073jan/09 1,368106fev/09 1,359405mar/09 1,355204abr/09 1,352499mai/09 1,345101jun/09 1,337079jul/09 1,331487ago/09 1,328431set/09 1,327369out/09 1,325249nov/09 1,322076dez/09 1,317202jan/10 1,314048fev/10 1,302586mar/10 1,293531abr/10 1,284412

mai/10 1,275103jun/10 1,269644jul/10 1,271042ago/10 1,271932set/10 1,272823out/10 1,265987nov/10 1,254446dez/10 1,241657jan/11 1,234252fev/11 1,222758mar/11 1,216190abr/11 1,208216mai/11 1,199579jun/11 1,192780jul/11 1,190162ago/11 1,190162set/11 1,185184out/11 1,179875nov/11 1,176111dez/11 1,169445jan/12 1,163511fev/12 1,157608mar/12 1,153110abr/12 1,151039mai/12 1,143719jun/12 1,137463jul/12 1,134513

ago/12 1,129655set/12 1,124595out/12 1,117554nov/12 1,109675dez/12 1,103715jan/13 1,095608fev/13 1,085620mar/13 1,080004abr/13 1,073563mai/13 1,067266jun/13 1,063544jul/13 1,060574ago/13 1,061954set/13 1,060258out/13 1,057403nov/13 1,050992dez/13 1,045347jan/14 1,037874fev/14 1,031377mar/14 1,024818abr/14 1,016483mai/14 1,008616jun/14 1,002600

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20147 6

Taxas referencial e básica financeira

Fonte: Banco Central do Brasil

Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

04.08.2014 a 04.09.201403.08.2014 a 03.09.201402.08.2014 a 02.09.201401.08.2014 a 01.09.201431.07.2014 a 31.08.201430.07.2014 a 30.08.201429.07.2014 a 29.08.201428.07.2014 a 28.08.201427.07.2014 a 27.08.201426.07.2014 a 26.08.201425.07.2014 a 25.08.201424.07.2014 a 24.08.201423.07.2014 a 23.08.201422.07.2014 a 22.08.201421.07.2014 a 21.08.201420.07.2014 a 20.08.201419.07.2014 a 19.08.201418.07.2014 a 18.08.201417.07.2014 a 17.08.201416.07.2014 a 16.08.201415.07.2014 a 15.08.201414.07.2014 a 14.08.201413.07.2014 a 13.08.201412.07.2014 a 12.08.201411.07.2014 a 11.08.201410.07.2014 a 10.08.201409.07.2014 a 09.08.201408.07.2014 a 08.08.201407.07.2014 a 07.08.201406.07.2014 a 06.08.201405.07.2014 a 05.08.201404.07.2014 a 04.08.201403.07.2014 a 03.08.201402.07.2014 a 02.08.201401.07.2014 a 01.08.2014

0,14090,08110,05280,06020,07530,13320,12500,11060,08800,05950,05580,09120,12060,13840,12670,08490,06600,05420,10640,12050,10980,14240,07790,04980,05290,09320,13960,10670,14270,09630,06650,06220,11120,11920,1054

0,87190,84170,80320,81070,83590,85420,90600,89150,84870,80990,80620,85190,90150,85940,90770,85560,81650,80460,81720,90140,89070,87340,83850,80020,80330,86390,83060,88750,94380,87710,83700,81270,82200,90010,8762

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Juros sobre parcelas do RefisMês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)Mês de Percentual

vencimento devido (%)

Fonte: Receita Federal

Fevereiro 2000MarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2001FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2002FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembro

Janeiro 2003FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2004FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2005FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembro

DezembroJaneiro 2006FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2007FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2008FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

NovembroDezembroJaneiro 2009FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembro

OutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

111,8956110,8956109,9789109,0623108,1456107,2914106,4373105,5831104,7706103,9581103,1456102,3748101,6039100,8331100,062299,291498,520697,728996,937296,145595,312294,478993,645692,812391,979091,145790,354089,562388,770687,937387,104086,270785,437484,604183,7708

82,854181,937481,020780,020779,020778,020777,020776,020775,020774,104073,187372,270671,437370,604069,770768,958268,145767,333266,520765,708264,895764,083263,270762,458261,645760,833260,020759,208258,395757,583256,770755,958255,145754,333253,5207

52,708251,958251,208250,458249,779049,099848,420647,795647,170646,545645,974845,404044,833244,291543,749843,208142,666442,124741,583041,062240,541440,020639,499838,979038,458237,937437,416636,895836,375035,854235,333434,812634,291833,771033,2502

32,729432,208631,687831,167030,646230,125429,604629,083828,583828,083827,583827,083826,583826,083825,583825,083824,583824,083823,583823,083822,583822,083821,583821,083820,583820,083819,583819,083818,583818,083817,583817,083816,583816,083815,5838

15,083814,583814,083813,583813,083812,583812,083811,583811,083810,625510,16729,70899,25068,79238,33407,91737,50067,08396,66726,25055,83385,41715,00044,58374,16703,75033,33362,91692,50022,08351,66681,25010,83340,4167

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 7 7

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Page 78: GOSTO DE 2014 M ENSÁRIO FISCAL 1 - s3-sa-east … · RECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código: 0190) – Pagamento, ... IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até dia 8 deste mês,

MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20147 8

Publicação mensal especializada emassuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:EMPRESA JORNALÍSTICAMENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:FELISBERTO CLÁUDIO

SÓCIAS GERENTES:IONE DE A. CLÁUDIOYARA DE A. CLÁUDIORESPONSABILIDADE

JORNALÍSTICA:IONE DE A. CLÁUDIOYARA DE A. CLÁUDIO

Redação e Administração:Rua Félix da Cunha nº 333

CEP 90570-001 - P. Alegre - RSTelefone: (51) 3222.3646

Fax: (51) 3346.2507E-mail: [email protected]

www.mensariofiscal.com.brProdução Gráfica:

Impresso PráticoAv. Cairu, 494 - Porto Alegre/RS

Assinaturas:Semestral ........................ R$ 424,00Anual ............................... R$ 824,00

O Subsecretário da Dívida Pública da Secretariado Tesouro Nacional, no uso da competência que lheconfere a Portaria STN nº 475, de 30 de outubro de2007 e o artigo 1º da Portaria STN nº 143, de 12 demarço de 2004, tendo em vista o disposto na PortariaMF nº 183, de 31 de julho de 2003, e tendo em vista odisposto na Portaria MEFP nº 547, de 23 de julho de

Títulos da Dívida AgráriaDeclarado o valor nominal reajustado dos Títulos da Dívida Agrária, a partir de janeiro de 1989, para o mês de agosto

de 2014, por intermédio da seguinte PORTARIA nº 450, de 1º de agosto de 2014, publicada no DOU de 4 do mesmo mês:

1992, na Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 deagosto de 2001 , e na Portaria nº 91, de 24 de abril de1992, do Ministro de Estado da Agricultura e da Re-forma Agrária, resolve:

Art. 1º Declarar o valor nominal reajustado dosTítulos da Dívida Agrária, a partir de janeiro de 1989,para o mês de agosto de 2014:

Valor de Referência Valor Nominal ReajustadoBase maio/92

Cruzeiros Reais

79.297,75 94,23

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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MENSÁR IO F ISCALAGOSTO DE 2014 7 9

OBRIGAÇÕES DO MÊS

Previdência Social e Trabalho

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal 3% 2172 COFINS não-cumulativa (lucro real) 7,6% 5856 Entidades financeiras e equiparadas 4% 7987 COFINS - Importação 7,6% 5629 COFINS - Importação de Serviços 7,6% 5442

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEPDiscriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal 0,65% 8109

Pessoas jurídicas de direito público 1% 3703

Folha de salários do mês (entidades sem fins 1% 8301

lucrativos)

PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro real 1,65% 6912

Entidades financeiras e equiparadas 0,65% 4574

PIS/PASEP - Importação 1,65% 5602

PIS/PASEP - Importação de Serviços 1,65% 5434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocor-rência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocor-rência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (eadicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição doprodutor rural pessoa física, do segurado especial e do empregadorrural pessoa jurídica, sobre a receita bruta proveniente dacomercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 15 destemês, da contribuição dos segurados contribuintes individuais e faculta-tivos, à alíquota de 20% sobre o total da remuneração auferida no mêsou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optoupela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição.Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas serádescontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS,na GPS da empresa.

Domésticos: Até o dia 15 deste mês, pagamento da contribui-ção do empregado doméstico (12% do empregador + 8%, 9% ou11%, conforme o salário-de-contribuição do empregado).

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite,adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limi-te (IN RFB n°1.238)

Se não houver expediente bancário nas datas de vencimento dascontribuições de individuais e domésticos, o prazo de recolhimen-to fica prorrogado para o 1º dia útil posterior.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, atéo dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP – meio magnético,da importância correspondente a 8% da remuneração paga ou devidaa cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As empresasque dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectivacomunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior),mediante entrega por meio eletrônico do CAGED.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pe-las empresas ao sindicato representativo da categoria profissional maisnumerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia daGuia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos de-vem ser cadastrados no Programa de Integração Social..

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral:até o dia 20 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa,destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquertítulo no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsosque lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer domês pelos serviços prestados sem vínculo empregatício, por segurados contribu-intes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transportede passageiros e cargas efetuados por profissional autônomo, a contribuição de20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retidodo contribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 15% do valor da nota fiscal ou fatura na prestação de serviços por coo-perados (cooperativas de trabalho).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunera-ções pagas ou creditadas no mês aos segurados empregados e avulsos, para ofinanciamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599,páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 20 recolhimento da contribuiçãoprevidenciária relativa a julho, sobre receita bruta (código DARF 2985 - Art.7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2014 (ver MF 639, pág. 40)

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%)Até 1.317,07 8

De 1.317,08 a 2.195,12 9De 2.195,13 até 4.390,24 11

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria espe-cial, devem recolher com a contribuição patronal, um adicional de12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Coo-perativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria espe-cial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessãode mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) -até o dia 20 deste mês, recolher, em nome da empresa cedente

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MENSÁR IO F ISCAL AGOSTO DE 20148 0