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Painel III – Gestão: Governança Corporativa - Victor Patiri 1º Setembro de 2007 A Efetividade da Atuação das Fundações

Governança corporativa

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Page 1: Governança corporativa

Painel III – Gestão:

Governança Corporativa - Victor Patiri

1º Setembro de 2007

A Efetividade da Atuação das Fundações

Page 2: Governança corporativa

Roteiro da Apresentação

1. Introdução2. Planejamento Institucional 3. Seleção e Formação Contínua de

Pessoal4. Eleição dos Dirigentes5. Considerações Finais

Page 3: Governança corporativa

1- Introdução

EFETIVIDADE

(1) capacidade de se promover resultados Pretendidos.

(2) Organizações são efetivas quando seus critérios decisórios e realizações apontam para a permanência, estruturam objetivos verdadeiros e constroem regras de conduta confiáveis e dotadas de credibilidade para quem integra a organização e para seu ambiente de atuação.

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2 - Planejamento Institucional

•Contemporaneidade entre os recursos materiais e novos conhecimentos disponíveis :

Evitar a obsolescência e se modernizar

•Utilização das Metáforas nos estudos das organizações

As organizações vistas como “seres vivos” (Morgan) feitas para durar... (Porras)

Page 5: Governança corporativa

Diferentes fases: Diferentes fases:

nascimento, crescimento, maturidade, nascimento, crescimento, maturidade, busca constante por inovações… busca constante por inovações… surgem as crises...surgem as crises...

E aí a necessidade de transformações e E aí a necessidade de transformações e renovações ... renovações ...

2- Planejamento Institucional

Page 6: Governança corporativa

2- Planejamento Institucional2- Planejamento Institucional

• Renovar é...voltar atrás até de valores Renovar é...voltar atrás até de valores fundamentais para reconectar o passado ao fundamentais para reconectar o passado ao presente, redescobrir o velho no novo...O futuro presente, redescobrir o velho no novo...O futuro quando vier não será muito parecido com a visão quando vier não será muito parecido com a visão que alguém possa ter dele... (Hurst).que alguém possa ter dele... (Hurst).

• Então aparece a necessidade de praticar Então aparece a necessidade de praticar continuamente o exercício de planejar...continuamente o exercício de planejar...

• Não existe planejamento sem avaliação... Daí surge Não existe planejamento sem avaliação... Daí surge o imperativo de se renovar.o imperativo de se renovar.

Page 7: Governança corporativa

ESPAÇO LOCAL

AMBIENTE EXTERNO

AMEAÇAS AMEAÇAS OPORTUNIDADES OPORTUNIDADES

PROBLEMAS e

POTENCIALIDADES ESTRUTURAS e TENDÊNCIAS

ATUAIS CONSTRUÇÃO

de FUTURO DESEJADO

OBJETIVO

Área de atuação das entidades do 3º Setor

PLANEJARRENOVAR

Ambiente Dinâmico Oscilações

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2- Planejamento Institucional2- Planejamento Institucional

GOVERNANÇA CORPORATIVA

Conjunto de práticas administrativas para otimizar o desempenho das instituições.

• Proteção de todas as partes interessadas: conselhos estatutários, usuários de serviços, fornecedores, recursos humanos, governo...

• Facilitação do acesso às informações básicas da organização

• Melhoria contínua do modelo de gestão.

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Conselhos Estatutários

Diretoria(s) Executiva

Projetos Institucionais

Gerencias

Interação de conhecimentos e Habilidades

Informações Estruturadas

Objetivos Alcançados

Principais Projetos

Missão

Cenários

Objetivos

Políticas

Modelo de Gestão

Estrutura Organizacional

Premissas Orçamentárias

Metas

Estratégias

Projetos

Visão

Valores

Macropolíticas

Diretrizes

Page 10: Governança corporativa

Governança Corporativa

• Aprimoramento das Estruturas de Gestão

• Implementação de Técnicas de Gestáo e Softwares Gerencias

• Utopia:buscar maior tempestividade no levantamento de informações para possibilitar avaliações precisas sobre mudanças no ambiente interno e externo da Instituição Importante: incorporar

as questões socias pelo resultado.

Page 11: Governança corporativa

Governança Corporativa

Conceito Alternativo de Modelo de Gestão:

Processo estruturado interativo e consolidado de desenvolver e operacionalizar as atividades de planejamento, organização, direção e avaliação dos resultados, visando ao crescimento e o desenvolvimento sustentado da Instituição.

Page 12: Governança corporativa

Aperfeiçoamento das Equipes de Trabalho

Eficiência das Entidades do Terceiro Setor

A Efetividade relacionada com presença de Gestores Sociais Qualificados

3. Seleção e Formação Contínua de Pessoal

Page 13: Governança corporativa

Terceiro Setor necessita de profissionais que possuam além do conhecimento formal teórico, um conjunto de competências e habilidades adicionais.

3. Seleção e Formação Contínua de Pessoal

Page 14: Governança corporativa

•Ser um entusiasta pela causa, com certo grau de messianismo

•Possuir a capacidade de multiplicar a cultura organizacional

•Apresentar fácil sociabilidade

•Estar propenso a sempre aprender (conhecimentos acadêmico e tácito, com a comunidade local)

Perfil do Gestor Social

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•Saber trabalhar de maneira horizontal, compartilhando (equipes, redes)

•Saber gerir crises (manejar contradições/acolher outras perspectivas)

•Ter Visão Sistêmica e multidisciplinaridade

•Ser flexível e desenvolver “resistência emocional”

Perfil do Gestor Social (cont.)

Page 16: Governança corporativa

Formação contínua dos Gestores Sociais

• Processos de imersão social (Learning by doing)• Gestão do conhecimento• Educação formal

Finalidade Principal: Formar recursos humanos especializados, capazes de atuar dentro das exigências do campo específico de trabalho de cada Instituição

Page 17: Governança corporativa

Processos de imersão social

Ex: Fundação Pró-TAMAR A aprendizagem de habilidades extra-curriculares é transmitida durante os programas de treinamento direcionados a estudantes e recém-formados, que permanecem, durante o período de seis meses, em regime de imersão no ambiente da cultura organizacional. Treinamento anual de 200 pessoas.

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Formação contínua dos Gestores Sociais

b) Gestão do conhecimento

• Fazer com que o conhecimento das pessoas se torne um ativo da organização

• Estimular práticas de compartilhamento, interação, trabalho em equipe

• Circular a informação

Page 19: Governança corporativa

Formação contínua dos Gestores Sociais

c) Educação Formal A partir do final dos anos 90, surgimento de diversos cursos de especialização para formação de profissionais (Gestão Social).

• Fundação Getúlio Vargas – FGV• Universidade Federal do Rio Grande do Sul –

UFRGS• Universidade Federal da Bahia – UFBA• FIJO (RS), GIFE

Page 20: Governança corporativa

4. Eleição de Dirigentes

Atributo Principal : Ser Um Líder Nato→ Possuir o dom de fazer seus olhos brilharem na defesa da causa da Instituição

Exercer a Liderança Carismática→Ser um multiplicador da causa da organização →”servir com amor” e por sua competência ...convencer...fazendo com que os membros da equipe trabalhem entusiasticamente pelos resultados.

↓Conseqüência:

Fazer com que todos do ambiente interno e externo acreditem nos objetivos da sua instituição → Maior probabilidade de Sucesso Institucional

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4. Eleição de Dirigentes

Na prática :

• Baixa rotatividade e renovação dos Conselhos Estatutários

Conseqüência: Grande tendência de personalizar...perpetuar... os Cargos de Dirigentes... possibilidade de fossilização das Instituições

Alternativas: 1. Estimular o empreendedorismo social2. Dar a oportunidade para o surgimento de novas lideranças

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5. Considerações Finais“O Paradoxo das Entidades do Terceiro Setor”

Complexidade do Estatuto social X Missão Institucional

A realização da missão institucional está intimamente ligada à forma de se exercer o poder dos dirigentes, à clareza e à identificação da “ CAUSA” por todos os membros da organização..

Desafio: Desafio:

Como entidades são idiossincráticas, não existem receitas nem modelos...

Procura constante pela Sinergia Institucional (começando pelo dirigente máximo em um constante processo de aprendizagem)

Page 23: Governança corporativa

Muito Obrigado!!!

Victor PatiriEmail: [email protected]

(71) 9989.0367