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GOVERNANÇA PÚBLICA COLABORATIVA Humberto Falcão Martins

GOVERNANÇA PÚBLICA COLABORATIVA - conexxoes.com.br · Governança corporativa •No interesse de quem a empresa é gerida? •A empresa deve ser gerida no interesse prioritário

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GOVERNANÇA PÚBLICA COLABORATIVA

Humberto Falcão Martins

Governança se tornou um conceito mágico

• Alto grau de abstração • Forte carga normativa positiva • Capacidade de dissolução de dilemas e oposições

binárias • Mobilidade entre distintos domínios de conhecimento

e prática • Conceito tornou-se muito elástico, perdeu significado,

virou “gestão” ou “governar” • Confunde-se com o conceito de governança

corporativa e tende a tornar-se um novo nome para “comando & controle”

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Governança corporativa

• No interesse de quem a empresa é gerida? • A empresa deve ser gerida no interesse

prioritário do dono, sem, contudo, ignorar outros interesses

• É necessário estabelecer formas e instâncias de direcionamento (planejamento, resultados, metas…) e controle (estratégico, auditorias…) para evitar comportamento oportunista dos “agentes”

• Preocupação com a apropriação de valor pelo dono

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Governança Pública

• É o processo de governar com a sociedade, que é mais que governo/Estado e que administração pública

• Preocupação com a geração de valor para a sociedade

• É um novo paradigma de administração pública, mais abrangente que a administração burocrática e a nova gestão pública

• Dissecar o conceito e extrair utilidade prática para pensar e atuar sobre nossos problemas e desafios de governança

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VALOR PÚBLICO

DESEMPENHO

RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO

QUALIDADE E CAPACIDADE

INSTITUCIONAL

A Cadeia de Governança

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VALOR PÚBLICO

DESEMPENHO

RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO

QUALIDADE E CAPACIDADE

INSTITUCIONAL

• SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS

• CONFIANÇA

Um processo de geração de valor público

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VALOR PÚBLICO

DESEMPENHO

RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO

QUALIDADE E CAPACIDADE

INSTITUCIONAL

• ESFORÇOS • RESULTADOS

• SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS

• CONFIANÇA

Que requer níveis satisfatórios de desempenho

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VALOR PÚBLICO

DESEMPENHO

RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO

QUALIDADE E CAPACIDADE

INSTITUCIONAL

• COMPETÊNCIAS • PRONTIDÃO • POTENCIAL • DESENHO

INSTITUCIONAL

• ESFORÇOS • RESULTADOS

• SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS

• CONFIANÇA

A partir do desenvolvimento de capacidades e qualidades

institucionais

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VALOR PÚBLICO

DESEMPENHO

RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO

QUALIDADE E CAPACIDADE

INSTITUCIONAL

• COMPETÊNCIAS • PRONTIDÃO • POTENCIAL • DESENHO

INSTITUCIONAL

• ESFORÇOS • RESULTADOS

• SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS

• CONFIANÇA

De forma interativa com parceiros e sociedade

• REDES • CO-PRODUÇÃO • COLABORARQUIAS • LIDERANÇA

COMPARTILHADA

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Governança Colaborativa

• Uma faceta do processo de governança…

• Um processo de geração de valor público a partir de conexões… entre instituições e a sociedade-rede

Gobernança Gobernança Colaborativa

Rede de Rede de INSTITUIÇÕES

SOCIEDADE EM SOCIEDADE EM REDE

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Governança colaborativa é um processo otimizável

• para gerar mais valor público

• é preciso entender para otimizar

• entender o processo como uma rede, a partir de conexões e interações…

• conhecimentos das ciências das redes são essenciais para se compreender estes processos

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Redes são conjuntos de nós e suas relações

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Algumas categorias de rede

• Redes sociais – objetivos comuns são episódicos: relacionamentos de nível pessoal para solução de problemas, informações, inovação, capital social e desempenho.

• Comunidades de prática – confiança mútua e compartilhamento de conhecimento numa área específica para resolver problemas comuns e apoiar uns aos outros na busca de respostas.

• Redes Formais – grupos correlacionados de várias organizações, estabelecidos de acordo com um propósito ou necessidade específica.

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Redes representam uma nova forma de pensamento sistêmico

• Da “simplicidade organizada” – Gestaltica, Cibernética, Teoria geral de sistemas

• À “complexidade desorganizada” – Sistemas complexos, “Teoria do caos”, paradigma da complexidade

• À “complexidade organizada”: ciência das redes – Interdependência: tudo está interconectado

– fronteiras, limites e conexões críticas (elementos de estabilização e ruptura que mantêm a integridade ou promovem evolução)

– padrões, propriedades, regularidades e atributos comuns – fenômeno do mundo pequeno (6 graus de separação)

– fenômenos de sincronismos em aglomerados

– leis de potência

– hubs

– conexão preferencial

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Fenômeno do mundo pequeno (6 graus de

separação)

• no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas

• Oráculo de Bacon: mostra como um ator, no caso Kevin Bacon, se relaciona com os demais artistas, sejam de filmes americanos ou não

• identificação da estrutura das redes de colaboração e cooperação e de transmissão de doenças, páginas e sítios na web etc…

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Sincronismos/sincronicidade

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Leis de potência e conexão preferencial

Este vídeo mostra o modelo de Barabási-Albert para geração de redes. A cada passo, um novo nó é adicionado à rede, escolhendo se conectar preferencialmente a vértices com mais conexões - um processo em que o rico fica mais rico. Isto resulta em uma rede com uma distribuição de grau do tipo Lei de Potência, onde os vértices centrais contém grau muito alto - os chamados hubs - e os periféricos tendo apenas a quantidade mínima.Parameters: n = 64, k = 4.Albert-László Barabási and Réka Albert. "Emergence of scaling in random networks." science 286, no. 5439 (1999): 509-512.

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A sociedade em rede “Em termos históricos, as redes eram algo do domínio da vida privada, enquanto o mundo da produção, do poder e da guerra estava ocupado por organizações grandes e verticais, como os estados, as igrejas, os exércitos e as empresas que conseguiam dominar vastos pólos de recursos com um objectivo definido por um autoridade central. As redes de tecnologias digitais permitem a existência de redes que ultrapassem os seus limites históricos. E podem, ao mesmo tempo, ser flexíveis e adaptáveis graças à sua capacidade de descentralizar a sua performance ao longo de uma rede de componentes autónomos, enquanto se mantêm capazes de coordenar toda esta actividade descentralizada com a possibilidade de partilhar a tomada de decisões. As redes de comunicação digital são a coluna vertebral da sociedade em rede […]. Na verdade, a sociedade em rede manifesta-se de diversas formas, conforme a cultura, as instituições e a trajectória histórica de cada sociedade […]. Além disso, a comunicação em rede transcende fronteiras, a sociedade em rede é global, é baseada em redes globais. Então, a sua lógica chega a países de todo o planeta e difunde-se através do poder integrado nas redes globais de capital, bens, serviços, comunicação, informação, ciência e tecnologia. […]. Porém, como as redes são selectivas de acordo com os seus programas específicos, e porque conseguem, simultaneamente, comunicar e não comunicar, a sociedade em rede difunde-se por todo o mundo, mas não inclui todas as pessoas. De facto, neste início de século, ela exclui a maior parte da humanidade, embora toda a humanidade seja afectada pela sua lógica, e pelas relações de poder que interagem nas redes globais da organização social.”

Manuel Castells, “A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Política” (http://www.cidadeimaginaria.org/cc/ManuelCastells.pdf)

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Internet, WWW e Sociedade em Rede

• Tecnologia determina sociedade ou vice-versa? Ambos: sociedade em rede demandou internet e isto possibilitou o advento da sociedade em rede e da nova economia

• Internet: promove networking de forma autônoma (capacidade do individuo atuar segundo seus interesses e valores de forma independente de normas e papeis institucionais).

• Internet se tornou um espaço social

• Individualismo em rede: novo tipo de sociabilidade

• Exclusao digital declinante… reflete mais questões étnicas, educação e idade. Questao é a qualidade do acesso porque banda larga é mais cara

• Internet na politica: muito pouco, exceto em campanhas, mas interfere no funcionamento dos governos

• Internet e nova politica: organiza melhor “anarquistas” (mediando questões no lugar das instituições).

• Vitrine ou gaiola de ferro? (vigilancia vs privacidade): contradição entre cultura da segurança/controle informações/pessoas e a cultura da liberdade

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“aplainadores” = facilitadores da colaboração (Thomas Friedman: O Mundo é Plano)

• Workflow software: conexão de máquinas para realizar rotinas simples ou complexas em pontos distantes em escala global em tempo real

• Uploading: troca de arquivos (texto, voz e imagem) entre comunidades (open source software, blogs, Wikipedia etc.).

• Outsourcing: produção terceirizada em escala global facilitada pela interconexão que transforma organizações em integradoras.

• Offshoring: deslocamento de plantas fabris para além das fronteiras.

• Supply-chaining: tecnologia otimizando vendas, distribuição e remessas.

• Insourcing: empresas de logística assumindo funções em processos de trabalho de provedores de serviços.

• Informing: máquinas de pesquisa e busca (Google etc.).

• “Esteroides”: redes sem fio, VOIP, compartilhamento de arquivos, smart phones, tablets, iPods…

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Social Networking Sites (SNS)

Bate papos pessoais

Amizades

Compartilhamento

Pessoas reais conectadas com

pessoas reais

Evolução/coevolução conjunta das pessoas

conectadas

Espaços vivos Conectam todas as dimensões da vida

Mundo permanentemente conectado

Aplicações de saúde

e-comerce

Marketing

Ativismo sociopolítico

Distribuição de mídias e entretenimento

Educação

Criatividade cultural

Plataforma para outras atividades

...

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Uma revolução colaborativa: novos conceitos e novas práticas

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Indivíduos Reações Emoções Mudanças

Ansiedade Ação Medo Esperança Raiva

Poucos reclamando (indivíduo/grupo)

Apoio de milhões (redes sociais + ocupação das

ruas)

Centenas/milhares de adeptos (identificação)

Da ação à deliberação. Da deliberação ao projeto.

Do projeto à nova ação.

Indignação Entusiasmo

Ind

ivid

ual

– L

oca

l (V

izin

han

ça)

Islândia Europa

Espanha, Grécia, Portugal, Grã-Bretanha, Itália...

Israel

Estados Unidos (Occupy) 2011 –

951 cidades – 82 países

Brasil

Glo

bal

Governos + Elites financeiras + Redes de poder

Crises econômicas/políticas

Cidadãos

Causadores (gerenciamento equivocado)

Quem paga (perda de bem-estar, direitos etc.)

Querem manter o status quó

Se indignam, querem mudanças

De

sen

cad

ead

or

Pri

nci

pal

Tunísia Mundo Árabe

Ativismo sócio-político: Redes de Indignação e esperança

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Movimento social em rede no Brasil

Sem apoio da mídia

Mais de 350 cidades

Inesperado

Sem líderes

Sem partidos

Sem sindicatos

Desconfiança da classe política

Estopim: aumento da tarifa de transporte

Violência do Estado (diferentes partidos)

Ocupação das ruas

Redes sociais como difusoras Expandido

para outras áreas da condição humana

Defesa da dignidade.

Denúncia de instituições e atores: • Democracia sequestrada pelos políticos (mercado de votos, clientelismo, manipulação da mídia); • Copa no Brasil se converteu em negócio mafioso de corrupção em grande escala – empresas; federações

esportivas; administração pública; fundos públicos sem controle.

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Redes sociais em junho no Brasil

13/06 17/06

Fonte: Sérgio Amadeu, Univ. ABC www.conexxoes.com.br

Redes sociais em junho no Brasil

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Temas em debate

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O Estado-Rede

... “compartilhamento da autoridade (a capacidade institucional de impor uma decisão) no âmbito de uma rede de instituições. Uma rede, por definição, não possui centro, senão nós, de diferentes dimenções e com relações inter-nodais que são frequentemente assimétricas. Mas, em termos finais, todos os nós são necessários para a existencia da rede. Asim, o estado-nação se articula cotidianamente na tomada de decisões com instituições supra-nacionais de distintos tipos e em distintos âmbitos […]. Mas, também funcionam nessa mesma rede instituições regionais e locais [e....], cada vez mais, organizações não governamentais (ou neo-governamentais, porque fundamentalmente trabalhan com e a partir dos governos) se conectam com esta rede inter-institucional, feita tanto de negociação como de decisão, de compromisso quanto de autoridade, de informação quanto de estratégia. Este tipo de estado parece ser o mais adequado para processar a complexidade crescente de relações entre o global, o nacional e o local, a economia, a sociedade e a política, na era da informação.” (Manuel Castells, Hacia el estado red, Barcelona, 1998)

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Problemas públicos

complexos

• Imprevisível, instável, incompleto (wicked problems)

• contexto multiescalar (local, regional, global) • Múltiplas variáveis e determinantes com

causações circulares

• Totalidade, transversalidade, conexões, integrações

• Múltiplos atores, interesses, pressões

• Soluções complexas: multi-institucionais, sem fronteiras políticas, em rede, coordenação, integração etc.

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Como uma sociedade/comunidade se organiza para conduzir sua vida?

Que novos processos/estruturas podem melhorar o trato de problemas públicos

complexos? • 4 padrões básicos de organização/design

institucional:

–Mercados

–Hierarquias

–Redes

–Aglomerados ordenados

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Mercados

• Conjunto de ofertantes e demandantes

• Transações episódicas baseadas no interesse individual das partes

• Competição/concorrência

• Atratividade

• Livre escolha

• Eficiência

• Lei do mais forte

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Hierarquias

• Organização formal impessoal baseada em regras

• Ordem, controle, rotinas regulares

• Hierarquia, verticalização

• Fronteiras organizacionais bem demarcadas

• Lealdade e pertencimento

• Liderança/comando

• Impessoalidade

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Redes (interinstitucionais)

• Conjunto articulado de inicitivas = conexão entre partes em torno de um problema, causa

• Regras e processos flexíveis

• Multifuncionalidade

• Democracia decisória = “vamos combinar”

• Informalidade, adesão

• Integração entre o todo e a parte

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Aglomerados

• Padrões emergentes de “ordem” no aparente “caos”

• Na natureza: – Sincronismos (pássaros, peixes, insetos….)

• Na sociedade: – A sociedade em rede

– Redes de indignação e esperança

– Enxameamento

– “efeito manada”

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Aglomerados – a sociedade em rede

• Conectada, TI, redes sociais

• Comunicação autônoma

• Indignação, medo, raiva, ocupação, esperança

• Revolução colaborativa

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O Estado-Rede: qual será o padrão predominante?

• Um mix cambiável destas (e outras?) soluções

Problema Público

Complexo

Hierarquia

Estatal

Redes no 3º setor

Aglomerado

Mercado/setor privado

Participação, consulta, referendo

Parcerias Co-produção

Protesto Rejeição, colaboração

Universalismo de procedimentos

Poder de Polícia

Representação de interesses

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Equilíbrio entre ....

Estado

Equidade

+

Estatismo dirigista

Autoritarismo

-

Ingovernabilidade

Mercado

Eficiência

+

Liberalismo radical

Capitalismo selvagem

-

Baixa competitividade

3º Setor

Causa

+

Informalidade

Paroquialismo

-

Perda de identidade

“a rede”

?

+

instabilidade

-

conformismo

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Modelos híbridos: uma nova engenharia institucional

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Arranjo de governança do Programa Bolsa Família

Fonte: “GOVERNANCA E COORDENACAO EM ARRANJOS MULTINIVEL DE POLITICAS PUBLICAS TRANSVERSAIS: ASSISTENCIA SOCIAL, EDUCACAO E SAUDE NO PROGRAMA BOLSA FAMILIA”. RODRIGO LOFRANO ALVES DOS SANTOS. Dissertação de Mestrado EBAPE/FGV. www.conexxoes.com.br

Função de membrana: regular trocas e interações, servindo como hub de/em • redes pluri-institucionais formais • canais de representação de interesses e de participação

(por meio de mecanismos tais como fóruns, conselhos, conferências, mesas de diálogos, câmaras temáticas, reuniões, grupos de trabalho, planejamento e orçamento participativos etc.)

• interação (redes sociais, oficinas de co-criação, open spaces etc.),

• transparência (acesso ativo e passivo) • escuta e acolhimento de queixas (petições, denúncias,

ouvidoria, audiência, consulta etc.) • de indução de valor (formação induzida e ou/ apoio a redes

de governança autônomas)

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Gestão de redes ou Colaborarquias autogeridas

REDES

• Heterogeneidade morfológica (variedade de requisito)

• Integração horizontal e transversalidade

• Cooperação, participação colaborativa, animação, mobilização, articulação, solidariedade e negociação

• Instabilidade, flexibilidade e dinamismo

• Multifuncionalidade e redundância

• Regras básicas + informalidade humanizada

• Autonomia, descentralização e interdependência

• Democracia

• Liderança

• Visão sistêmica

• Comunicação multidirecional e compartilhamento de informações

• Transparência, escuta

• Coresponsabilidade

• Redução de custos de transação

• Aprendizado de circuito duplo, apropriação e desenvolvimento de capacidades (geração de conhecimento baseado no intercâmbio de estilos, culturas e técnicas)

HIERARQUIAS

• Padronização

• Verticalização fragmentária

• Comando, controle, coordenação, subordinação, manipulação

• Estabilidade, rigidez e inércia

• Especialização

• Regulamentação e impessoalidade

• Dependência e centralização

• Hierarquia

• Autoridade do cargo

• Reducionismo

• Comunicação de cima para baixo e reservas de informações

• Opacidade

• Responsabilização individual

• Redução de custos de produção

• Aprendizado de circuito simples e aplicação do conhecimento (imposição de estilos, culturas e técnicas)

“Redes não são arranjos caóticos ou desprovidos de processos estruturados... a gestão colaborárquica é ao mesmo tempo similar e diferente da gestão de hierárquica” (Agranoff, 2007, p.123-4)

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Governança de redes

• Como modelar e gerir redes?

• Nova “ignorância”: conhecimento gerencial inovador

• “vamos combinar”:

“contratos” multipartes

“contratos personalizados”

balanço de incentivos e controles

• Modelagem de redes:

variedade das trocas/transações

incertezas e custos envolvidos

mecanismos de integração e coordenação

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Governança colaborativa

• Desafios da Sustentabilidade.

• Redes exigem trabalho e MUITA dedicação.

• Exigem alta capacidade de comunicação e de articulação:

Animação

Convencimento

Presenças reconhecidas

• Apoio Político.

• Modelo de Governança.

• Boa gestão de recursos.

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Humberto Falcão Martins

Doutor em Administração e Mestre em Administração Pública, com especialização em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Já ocupou posições executivas em empresas privadas e na administração pública, tendo sido Secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, delegado do Brasil no Comitê de Gestão Pública da OCDE e Presidente da Rede de Gestão Pública e Transparência do BID. É autor de inúmeras publicações sobre gestão pública, professor da Fundação Dom Cabral e colaborador em diversas escolas de governo no Brasil e no exterior. É fundador e diretor do Instituto Publix e consultor de organismos internacionais.

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