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Governo apresenta medidas para dinamizar reabilitação urbana e arrendamento Quarta-feira 23 Março 2011 CS Salgados Grande Hotel abriu portas O CS Salgados Grande Hotel abriu re- centemente ao público. Localizada na Herdade dos Salgados, em Albufeira, esta unidade hoteleira de cinco estrelas integra “o maior centro de congressos do Algarve (CS Palácio de Congressos do Algarve) e um dos maiores da Península Ibérica” e dispõe de 228 quartos. De acordo com a CS, uma das prin- cipais valências deste projecto é o CS Palácio de Congressos do Algarve, que dispõe de um auditório com 1.650 lu- gares sentados, uma sala plana de 1.000 m2 e 37 salas polivalentes, além de iluminação cénica, quatro cabines de tradução simultânea, cobertura wi- reless em todas as salas e pontos de ligação à Internet e espaços ao ar livre para eventos. O hotel disponibiliza também 228 quartos (incluindo nove deluxe suites e uma suite presidencial), Spa com pis- cina interior aquecida, jacuzzi, sauna, banho turco, duche de contraste e qua- tro salas de tratamentos/massagens. Este novo projecto compreende ainda ginásio cardio-fitness, cabelei- reiro, três piscinas exteriores (uma para crianças), quatro restaurantes (um à la Carte, um Buffet, um Sushi e um Pool Bar & Restaurant) e três ba- res (lobby bar, bar com sala de Jogos e piano bar). Refira-se que no resort CS Herdade dos Salgados, “os hóspedes podem ain- da usufruir do Infante Sagres Health Club, três campos de ténis e de um campo multiusos em relva artificial, programa sazonal de animação, cam- po de golfe dos Salgados (18 buracos), concessão da Praia do Luís e aluguer de bicicletas”, pode ler-se num comu- nicado enviado à imprensa. Pedro Farinha Ministro da Economia deu a conhecer novo pacote de medidas ao sector durante seminário da APEMIP. Associações mostraram-se satisfeitas com anúncio Página 4

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Governo apresenta medidas para dinamizar reabilitação urbanae arrendamento

Quarta-feira23 Março 2011

CS Salgados Grande Hotel abriu portasO CS Salgados Grande Hotel abriu re-centemente ao público. Localizada na Herdade dos Salgados, em Albufeira, esta unidade hoteleira de cinco estrelas integra “o maior centro de congressos do Algarve (CS Palácio de Congressos do Algarve) e um dos maiores da Península Ibérica” e dispõe de 228 quartos.

De acordo com a CS, uma das prin-cipais valências deste projecto é o CS Palácio de Congressos do Algarve, que dispõe de um auditório com 1.650 lu-gares sentados, uma sala plana de 1.000 m2 e 37 salas polivalentes, além de iluminação cénica, quatro cabines de tradução simultânea, cobertura wi-reless em todas as salas e pontos de

ligação à Internet e espaços ao ar livre para eventos.

O hotel disponibiliza também 228 quartos (incluindo nove deluxe suites e uma suite presidencial), Spa com pis-cina interior aquecida, jacuzzi, sauna, banho turco, duche de contraste e qua-tro salas de tratamentos/massagens.

Este novo projecto compreende

ainda ginásio cardio-fitness, cabelei-reiro, três piscinas exteriores (uma para crianças), quatro restaurantes (um à la Carte, um Buffet, um Sushi e um Pool Bar & Restaurant) e três ba-res (lobby bar, bar com sala de Jogos e piano bar).

Refira-se que no resort CS Herdade dos Salgados, “os hóspedes podem ain-

da usufruir do Infante Sagres Health Club, três campos de ténis e de um campo multiusos em relva artificial, programa sazonal de animação, cam-po de golfe dos Salgados (18 buracos), concessão da Praia do Luís e aluguer de bicicletas”, pode ler-se num comu-nicado enviado à imprensa. Pedro Farinha

Ministro da Economia deu a conhecer novo pacote de medidas ao sector durante seminário da APEMIP. Associações mostraram-se satisfeitas com anúncio Página 4

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 23 Março 2011

Opinião

A APEMIP no centro do trabalho de pensar a recuperação

Luís Lima

Parafraseando o Dr. Rogério Alves, um dos oradores do Seminário da Primavera da Associação de Pro-fissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), “o sector da mediação imobi-

liária intersecta-se com o negócio mais importante e mais dispendioso para a maioria dos portugueses”, razão pela qual esta actividade tem todo o interesse em ganhar a con-fiança dos cidadãos, e, consequentemente, sanear todas as práticas más e menos boas.

A intervenção qualificada da mediação permite que a oferta e a procura se encontrem mais facilmente e com maior segurança no mercado imobiliário, aproximação de novo crucial para que as Economias dos países desenvolvidos voltem a conhecer um crescimento suficiente para que haja desenvolvimento e para que seja possível gerar mais riqueza, de modo a facilitar uma melhor e maior distribuição numa sociedade com a matriz das sociedades europeias.

Isto, também está na base da vocação da mediação imobiliária, tal como a entendemos numa sociedade como a portuguesa, em que a propriedade imobiliária é um valor de referência a justificar o peso que o sector da Construção e do Imobiliário assume, num contexto de urgente recuperação económica como o que estamos a atravessar. Não foi por acaso que o Seminário da

equiparação da decisão de investir no arrendamento à opção por outros instrumentos financeiros, como depósitos bancários, passando pela mobilização para este mercado dos fundos comunitários e das verbas inscritas no QREN, até às alterações no domínio do licenciamento das operações de reabilitação, com vista a uma efectiva redução da burocracia e uma maior simplificação e celeridade nos processos de decisão, tudo são soluções que vínhamos defendendo e cuja concretização é da máxima urgência.

São imprescindíveis para captar investimento para uma área que, como poucas, é capaz de contribuir para a dinamização da economia, e tal só acontecerá se forem criados factores de atractividade e segurança junto dos potenciais investidores.

Veja-se que a generalidade dos países reconheceu e implementou programas de incentivo neste domínio, no sentido de fomentar uma oferta de arrendamento capaz de dar resposta às necessidades das famílias, em especial numa conjuntura de forte restrição ao financiamento bancário e, não menos importante, permitindo gerar actividade económica e emprego, ao nível das empresas do sector da Construção e do Imobiliário. A própria União Europeia reconheceu expressamente, na “Declaração de Toledo”, a importância desta matéria, realçando que as obras de reabilitação são intensivas em mão-de-obra, permitem envolver a generalidade das empresas do Sector, e contribuem de uma forma única para gerar emprego.

Medidas do Governo para incentivar reabilitação refletem estratégia da confederação da construção e do imobiliário

Na sessão de encerramento do seminário realizado na passada sexta-feira, na IMOBITUR, que tive o gosto de integrar, o Ministro da Economia fez o anúncio público do pacote de apoio à Reabilitação

Urbana e ao Mercado do Arrendamento, que o Governo acabara de aprovar em Conselho de Ministros, apresen-tando medidas que eram aguardadas com expectativa pelo sector, tendo em conta os compromissos assumidos pelo Executivo, na sequência da apresentação pela CPCI - Con-federação Portuguesa da Construção e do Imobiliário do seu estudo estratégico.

As propostas agora avançadas vão de encontro às pretensões do sector e deverão ser mobilizadoras de todos os quadrantes da sociedade. Tal como sempre tenho defendido, e apesar de o arranque da reabilitação ser um processo complexo, não tenho dúvidas de que este é o caminho certo a percorrer, sendo essencial reunir um amplo consenso, tendo por objectivo o crescimento sustentado e a promoção do emprego, pela eliminação dos actuais entraves ao arranque da reabilitação.

Assim, desde as alterações à Lei das Rendas, adaptando-a às necessidades do mercado, com soluções eficazes para as situações de incumprimento por parte dos arrendatários, à estipulação de taxas liberatórias em sede de IRS, aplicáveis aos rendimentos do arrendamento habitacional, que vêm permitir a

A Reabilitação Urbana é um pilar essencial para a competitividade do País. É tempo de tirar efectivamente partido do nosso património arquitectónico, histórico e cultural e mobilizar outras actividades, como é o caso do comércio e do turismo, pelo que as medidas agora anunciadas irão certamente ter reflexos positivos também nestes domínios. Mas permitirão, igualmente, recuperar um Sector que enfrenta a pior crise de sempre, com empresas a fechar e o desemprego a atingir níveis históricos. Convém não esquecer que, ao longo dos últimos nove anos, verificou-se uma quebra contínua de actividade, que conduziu a uma redução de 36% na produção e que, no mesmo período, se perderam cerca de 201 mil postos de trabalho, criando um gravíssimo problema social, mas também económico, tendo em conta os custos resultantes desta situação, designadamente em subsídios de desemprego.

A nossa fileira representa o futuro, podemos gerar riqueza e criar emprego e, assim, assegurar um desenvolvimento urbano sustentável, tornando as nossas cidades em espaços competitivos e capazes de tirar partido da sua identidade própria e oferecer mais oportunidades aos seus cidadãos. Espera-se, agora, que a concretização deste desígnio nacional, de carácter suprapartidário, que é a Reabilitação Urbana, possa avançar sem mais demoras.Presidente da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário

Reis Campos

Também o Dr. Alberto Moura, director coordenador do Santander Totta, e outro dos oradores do Seminário da Primavera da APEMIP, relevou, na sua intervenção, a importância da mediação imobiliária, a importância do sector da construção e do imobiliário no contexto económico e a necessidade de encontrar novos paradigmas de actuação nesta área, para que ela mantenha a importância que ainda pode e deve manter.

Pelo desenho do Seminário da Primavera da APEMIP, onde a reconhecida ousadia destas reflexões é uma realidade, incluindo os contributos do Eng. Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) e do Dr. Manuel Braga, do Gabinete de Estudos da APEMIP, pela dimensão intrínseca deste encontro, compreende-se que tenha sido o palco escolhido pelo Senhor Ministro da Economia para divulgar as medidas de dinamização da reabilitação urbana e do mercado de arrendamento aprovadas em Conselho de Ministros.

Numa opção bem vincada, que muito me orgulha como presidente da APEMIP, e que é visível pela presença no seminário de cinco secretários de Estado, todos ligados a ministérios cuja actividade cruza o sector da Construção e do Imobiliário.Presidente da [email protected]

Primavera da APEMIP, que marcou a IMOBITUR 2011, apontando ritmos desejáveis para o ano imobiliário em curso, teve por tema as novas oportunidades para o imobiliário.

O Dr. Rogério Alves, jurista prestigiado a ponto de já ter merecido o voto dos seus pares para ser bastonário da Ordem dos Advogados durante um mandato, foi um dos oradores deste encontro da APEMIP, que se insere no trabalho de pensar a recuperação, e, testemunhou, com o peso da sua independência, a confiança e a credibilidade que a própria mediação imobiliária tem vindo a conferir ao sector, interpretando com rigor as correlações de força existentes entre a oferta e a procura.

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N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

243538

Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

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Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

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Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

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N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Homóloga

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O

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Público Imobiliário • Quarta-feira 23 Março 2011 • 3

Mercados

Lisboa com 73% dos fogos de promoção nova por licenciarpromoção no 1º semestre de 2010 (face ao semestre anterior). Contudo, no se-gundo semestre do ano, a certificação deste tipo de projectos caiu cerca de 47%. Tendo em conta a dimensão dos edifícios, o crescimento observado no 1º semestre de 2010 ocorreu principal-mente em projectos de média dimen-são (de entre 10 a 20 fogos), segmento onde a variação foi de 233%. No mes-mo período, aumentaram também o número de projectos de edifícios com 3 a 10 fogos, mantendo-se constante o número de projectos de edifícios maio-res, isto é, que integram mais de 20 fogos. Já no segundo semestre de 2010, os projectos de edifícios com mais de 20 fogos sentiram a maior quebra, com 86% menos de certificações face ao se-mestre anterior. Seguem-se os projec-tos de edifícios de pequena e média dimensão, com variações semestrais de -38% e -50%, respectivamente.

Quanto aos dados de licenciamento, fornecidos pela Câmara Municipal de Lisboa, no segundo semestre de 2010,

Durante o ano de 2010, em Lisboa fo-ram certificados pela ADENE 78 pro-jectos de promoção nova relativos a edifícios de apartamentos, totalizan-do 799 fogos. Esta carteira de fogos cresce para as 888 unidades, se foram consideradas as habitações unifami-liares. Estes são dados referentes às estatísticas Obras & Negócios, reali-zadas pela Confidencial Imobiliário e resultantes do tratamento da infor-mação fornecida pela ADENE em rela-ção às Declarações de Conformidade Regulamentar (DCR’s). As mesmas es-tatísticas tratam ainda dados relativos à emissão de licenças de construção cedidas por diversas autarquias.

Os dados da ADENE mostram que se verificou um aumento de 82% na carteira de projectos de edifícios de

foram licenciados 2 novos edifícios de apartamentos, o que indicia uma queda semestral de 78%, dando assim sequência às quebras já iniciadas no semestre prévio, que havia já sentido uma descida neste segmento na ordem dos 18% face ao trimestre anterior.

Comparando os projectos certifi-cados pela ADENE com os projectos licenciados pela Câmara Municipal de Lisboa em 2010, é possível apurar o máximo de empreendimentos que em principio serão lançados futuramente. Assim, tendo sido emitidas 11 licenças referentes a edifícios de apartamentos e 7 referentes a moradias, num total de 238 fogos, verifica-se que 73% dos 888 fogos certificados pela ADENE se encontram ainda por licenciar. Ou seja, no final de 2010, existia uma bolsa de 67 edifícios e 68 moradias, contabili-zando cerca de 650 fogos em processo de licenciamento.

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2009 2010

1ºS 2ºS 1ºS 2ºS T.V.S. 1ºS T.V.S. 2ºS T.V.H. 1ºS T.V.H. 2ºS

Edifícios deApartamentos

De 3 a 10 fogos 16 18 34 21 89% -38% 113% 17%

De 10 a 20 fogos 5 3 10 5 233% -50% 100% 67%

Mais de 20 fogos 6 7 7 1 0% -86% 17% -86%

Total 27 28 51 27 82% -47% 89% -4%

Moradia(s) Moradia(s) 50 44 39 36 -11% -8% -22% -18%

Total 77 72 90 63 25% -30% 17% -13%

FONTE Ci/ADENE

LISBOAFOGOS EM PROJECTOS DE PROMOÇÃO NOVA COM DCR EMITIDO

Tipo de Habitação Classe

2009 2010

1ºS 2ºS 1ºS 2ºS T.V.S. 1ºS T.V.S. 2ºS T.V.H. 1ºS T.V.H. 2ºS

Edifícios deApartamentos

De 3 a 10 fogos 100 92 186 127 102% -32% 86% 38%

De 10 a 20 fogos 78 42 149 69 255% -54% 91% 64%

Mais de 20 fogos 271 290 247 21 -15% -91% -9% -93%

Total 449 424 582 217 37% -63% 30% -49%

Moradia(s) Moradia(s) 57 54 45 44 -17% -2% -21% -19%

Total 506 478 627 261 31% -58% 24% -45%

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Actualidade4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 23 Março 2011

Rui Pedro Lopes

Medidas apresentadas pelo ministro da Economia durante seminário da APEMIP. Profissionais do sector congratulam-se com o reconhecimento de velhas aspirações

O ministro da Economia escolheu o seminário da APEMIP, que teve lu-gar na passada quinta-feira, durante o Imobitur, para apresentar ao sector da construção e do imobiliário, as me-didas com que o Governo quer dinami-zar a reabilitação urbana e o arrenda-mento. A criação de um fundo de 1.700 milhões de euros para a reabilitação urbana e a agilização dos despejos no mercado de arrendamento foram al-gumas das medidas anunciadas por Vieira da Silva.

“As medidas aprovadas pelo Governo para dinamizar a reabilitação urbana e o mercado de arrendamento são uma tentativa séria de imprimir uma dinâ-mica forte à economia e ao sector da construção e do imobiliário”, garan-tiu Vieira da Silva, durante o seminá-rio da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), onde se fez acompanhar de quatro secretários de Estado. O governante sublinhou que o objectivo é que o “mercado de arren-damento funcione de forma eficaz”, de modo que existam condições para que a “reabilitação urbana se possa também efectivar”.

Perante uma plateia cheia de profis-sionais ligados ao sector, entre eles Luís Lima, presidente da APEMIP, e Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, dois dos elementos que mais têm pugnado por reformas pro-fundas nestes dois mercados, Vieira da Silva mostrou-se esperançado de que estas medidas possam “contribuir para dar uma resposta aos problemas” que hoje afectam o sector da construção civil e condicionam o seu potencial, juntando “uma oportunidade e uma necessidade”.

“Temos a expectativa de que essa potencialidade se concretize”, assina-lou o ministro da Economia, notando que o Executivo está a trabalhar no sen-tido de que sejam “criadas condições para que investir na reabilitação urba-na seja rentável”, ao mesmo tempo que “vamos tentando desatar vários nós de ordem legal e burocrática”.

As medidasO pacote de medidas anunciado pelo ministro na última quinta-feira veio de encontro àquilo que vinha sendo pedido pelo sector há já largos anos. Desde logo, na reabilitação urbana, foi “criado um procedimento especial, mais simples e rápido para a realização

Governo quer dinamizar reabilitação urbana e arrendamento

tentes “passam a ser aplicados a mais situações como, por exemplo, a isen-ção de IRC para os fundos imobiliários, cujo prazo de vigência é alargado de 2012 para 2014”.

É ainda acelerada a criação das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), que passam a depender apenas de uma deliberação da Assembleia Municipal e da elaboração de um documento sim-ples com os objectivos estratégicos que se pretende atingir. Destaque também para a isenção de IMI por dois anos e a isenção de IMT para a aquisição de imóveis para a reabilitação de imóveis construídos há mais de 30 anos. Estas duas medidas vigoram até ao final de 2014.

No capítulo do arrendamento, a principal alteração passa pela criação de um novo procedimento de despe-jo, que acelera estas operações dos ac-tuais 18 meses para apenas 3 meses. Este procedimento, que visa “garan-tir o cumprimento dos contratos de arrendamento”, vai correr fora dos tribunais, sob a responsabilidade de conservadores, advogados, agentes de execução, notários ou solicitadores.

Segundo Vieira da Silva, a ideia é criar “confiança e segurança” junto dos proprietários, garantindo-lhes “despejos mais rápidos e simples” e atraindo “quem tem vontade de inves-tir nesta área”.

Sobre os inquilinos, o ministro da Economia precisou que os seus direitos estão “protegidos”, sobretudo “os que se encontram em situação de fragili-dade social”.

“Podem solicitar ao tribunal o diferi-mento do despejo em 10 meses” os in-quilinos beneficiários do complemento solidário para idosos, rendimento so-cial de inserção, primeiro escalão do abono de família ou subsídio de desem-prego, anunciou o governante.

Vieira da Silva anunciou criação de um fundo de 1.700 milhões de euros para a reabilitação urbana

O presidente da APEMIP era um dos mais satisfeitos no final do seminário. Luís Lima afirmou que “estas são medidas que temos vindo a defender há cerca de dois anos, pois são o motor da reabilitação urbana e, consequentemente, de uma maior dinâmica do mercado do arrendamento”.Para este responsável, “era da mais elementar justiça que se avançasse com a agilização dos processos de despejo por incumprimento de contrato de arrendamento, nomeadamente quando deixa de haver pagamento doloso da renda”, e que existisse “uma maior justiça fiscal na hora da cobrança fiscal de tais rendimentos”.“A adopção de uma taxa liberatória sobre tais rendimentos, semelhante à que se aplica nos depósitos a prazo ou nos rendimentos obtidos pelos fundos imobiliários, era condição há muito reconhecida como indispensável para devolver ao mercado do arrendamento urbano a confiança que lhe falta. E sem um mercado de arrendamento urbano credível e de confiança para proprietários e investidores, a reabilitação urbana dos grandes centros não conseguirá ganhar a força e importância que essa emergência justifica”, sublinhou.Ainda assim, Luís Lima considera que “o ideal seria a liberalização total das rendas”, todavia, “sabemos que a actual situação económica e social do país não o permite, mas são com pequenos passos, como os divulgados aqui hoje que se restabelece a confiança no mercado e nos seus players”.

A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) também não escondeu a sua satisfação pelas medidas anunciadas pelo ministro e alertou para a necessidade de as mesmas gerarem um amplo consenso nacional.De acordo com a CPCI, “o conteúdo das propostas agora apresentadas pelo Governo vai de encontro às pretensões do sector” e “reflectem as propostas apresentadas pela Confederação”, assumindo, ao mesmo tempo, que a “reabilitação urbana é um pilar essencial para a dinamização da actividade económica do País”.“Trata-se de um verdadeiro desígnio nacional, que deverá mobilizar as vontades de

APEMIP

CPCI

Congratula-se com reconhecimento de reivindicações antigas

Pede consenso nacional em torno das medidas agora anunciadas

todos os quadrantes da nossa sociedade. A urgência com que se impõe e o impacto que poderá ter no desenvolvimento futuro de Portugal confere-lhe um carácter verdadeiramente supra-partidário e apartidário”, revelou aquela confederação, que pede “um amplo consenso que, tendo por base o reconhecimento da necessidade de adopção de uma estratégia de crescimento económico sustentado e de promoção do emprego, alicerçada nas actividades da construçãoe do imobiliário, de forma a que estas possam novamente desempenhar eficazmente o seu papel de motor da economia, assuma a reabilitação urbana como uma verdadeira prioridade nacional”.

de obras, com centralização da deci-são numa única entidade e eliminação dos pedidos de pareceres a outras en-tidades”.

A partir de agora, e tendo por base este procedimento especial, a reali-zação de obras passa a fazer-se com base numa comunicação prévia, sem licenças nem autorizações, podendo a obra iniciar-se 20 dias após a comu-nicação. “Uma vez terminada a obra, a autorização de utilização passa a ser emitida de forma mais simples, com base numa declaração do projectista, sem vistorias da câmara”, pode ler-se no Programa de Incentivos, aprovado na última quinta-feira, em reunião de Conselho de Ministros.

O Governo aprovou ainda a criação de um fundo de 1.700 milhões de euros (a “disponibilizar progressivamente”), com verbas provenientes de fundos comunitários, do Banco Europeu de Investimento e outras já disponíveis no âmbito da reabilitação urbana, consta-tou Vieira da Silva.

Quanto aos incentivos de natureza fiscal, o Executivo vai lançar uma nova taxa liberatória de 21,5 por cento, em sede de IRS, para os rendimentos de arrendamentos, por forma a incenti-var a colocação de imóveis no mercado de arrendamento e a sua reabilitação. Além disso, os incentivos fiscais já exis-

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Actualidade6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 23 Março 2011

Pedro Farinha

Construção do centro comercial inicia-se no mês de Julho e é a fase derradeira deste complexo, que inclui também um retail park e um stand alone

A construção do centro comercial, in-cluído no complexo Évora Shopping, vai ter início no próximo mês de Julho, após a inauguração do retail park. Promovido pela Imorendimento e MadfordDevelopments, através da joint-venture Evret, este projecto, de-senvolvido em várias fases, deverá fi-car concluído na Primavera de 2013.

“Implantado numa das poucas áre-as em Portugal onde existe uma lacu-na de espaços comerciais modernos, o Évora Shopping vem responder a uma real necessidade de mercado e, apesar da conjuntura económica actual, estamos confiantes quanto à viabilidade e ao sucesso deste in-vestimento imobiliário”, sublinhou Anthony Henry Lyons, director-geral da MadfordDevelopments.

Luís Mesquita, director comercial da ImorendimentoActiveServices,

Évora Shopping vai entrar na última fase de desenvolvimento

afirmou que “apesar de ainda não termos iniciado o período de comer-cialização, temos registado já uma animadora procura, quer por parte de operadores nacionais quer internacio-nais, o que traduz o elevado interesse que este projecto está a suscitar junto dos principais players do retalho”. A manifestação de intenções estende-se também aos actores locais que “nos têm contactado no sentido de fazer parte deste projecto, que irá dinamizar a economia, criando postos de traba-lho e melhorando a oferta de retalho e

de lazer em Évora” acrescentou. Localizado na área industrial de

Palmeirim, o conjunto comercial Évora Shopping integra um retail park e um centro comercial, além de um stand alone operado pela marca Izi (4.000 m2) e que está já em funcionamento, tendo sido a primeira face visível deste empreendimento, que no total irá ofe-recer à cidade eborense e concelhos adjacentes uma Área Bruta Locável (ABL) de 26.500 m2.

Rui Pedro Lopes

Promover Portugal como destino de turismo residencial. Este é o principal objectivo da Associação Portuguesa de Resorts, uma entidade constituída ofi-cialmente no passado dia 21 de Março, em Lisboa.

A associação é composta por um grupo de 25 resorts e terá como gran-de propósito “impulsionar o turismo residencial, especialmente o de ele-vado padrão de qualidade, para com-plementar um sector importante e em clara ascensão no quadro do desenvol-vimento nacional”.

Esta nova estrutura integra pro-jectos de vários promotores e inves-tidores nacionais, designadamente a Sonae Turismo, Grupo Pestana, Vale do Lobo, Quinta do Lago, Grupo Oceânico, Amorim Turismo e Grupo Espírito Santo.

“A concentração de esforços no desenvolvimento de uma estratégia coerente para o sector será muito im-

A ADENE – Agência para a Energia entregou ontem o Prémio Parceiro GreenBuilding às Natura Towers, empreendimento e sede do Grupo MSF. A cerimónia, que decorreu em Lisboa, contou com a presença de Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e Inovação.

Esta distinção é resultado de “todas as boas práticas implementadas neste empreendimento, a nível de eficiên-cia energética, poupança de energia e sustentabilidade. As Natura Towers obtiveram classificação máxima A+, no Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior emitido pela ADENE”, indica um comunicado da ADENE.

O programa GreenBuilding, uma iniciativa da Comissão Europeia, re-conheceu às Natura Towers o estatuto de Parceiro GreenBuilding, processo

Associação Portuguesa de Resorts quer impulsionar turismo residencial

ADENE entrega Prémio Parceiro GreenBuilding às Natura Towers

portante para posicionar Portugal co-mo um destino de eleição no turismo residencial e contribuirá para o cresci-mento e sucesso dos vários projectos que constituem a oferta do país nesta matéria”, afirmou Rui d´Ávila, admi-nistrador da Sonae Turismo, numa nota enviada à imprensa.

“Quer o Turismo de Portugal, quer algumas regiões de turismo, já nos manifestaram total apoio ao desen-

O início da última fase deste com-plexo está marcado para Julho, logo após a inauguração do retail park. O novo centro comercial, com uma ABL de 16.500 m2, disporá de 60 lojas, distribuídas ao longo de dois pisos. A oferta desta estrutura integrará uma área de cinemas, um supermercado, uma praça de alimentação e diversas insígnias de moda, acessórios ou de-coração.

A ImorendimentoActiveServices e a Cushman & Wakefield iniciaram já a fase de pré-comercialização do centro comercial, estando a comercialização oficial do projecto prevista para coin-cidir com o arranque das obras.

Retail park concluídoPor seu lado, o retail park integrará uma ABL de aproximadamente 6.000 m2, tendo como âncora confirmada a Moviflor, que ocupará uma área de cerca de 4.000 m2 e contribuirá para a criação de 40 postos de trabalho di-rectos. Além da Moviflor, irão instalar-se no Évora Retail Park entre duas a três outras lojas, estando a decorrer avançados processos de negociação com as insígnias que deverão ocupar estes espaços, revelam as empresas promotoras.

No total, o complexo Évora Shopping representa um investimento de 60 mi-lhões de euros e o projecto de arqui-tectura tem assinatura do gabinete Broadway Malyan. “A elaboração do projecto teve em consideração esse papel de charneira do edifício, entre o tecido urbano próximo e o restante território envolvente, ainda por de-senvolver. Assim, optou-se por dotar o edifício de um conceito arquitectó-nico que pudesse formar um elemento de transição entre estas duas realida-des – criou-se um elemento marcante que atravessa o empreendimento, uma ‘muralha’ ao longo de todo o centro comercial e que terá continuidade no Retail Park onde constituirá a facha-da do edifício”, explicou Margarida Caldeira, directora da Broadway Malyan.

volvimento de uma estratégia con-certada de promoção internacional de Portugal como um destino de com-pra de segunda habitação”, sublinhou, por sua vez, em comunicado, Diogo Gaspar Ferreira, presidente de Vale do Lobo.

que foi concretizado ontem com a entrega formal da placa de Parceiro GreenBuilding pela ADENE, enquan-to Ponto de Contacto Nacional do Programa.

Alexandre Fernandes, director-geral da ADENE, reconheceu a importância de iniciativas como o GreenBuilding, “que vêm reforçar o trabalho da ADENE no campo da certificação ener-gética de edifícios e validar a impor-tância das medidas de melhoria pro-postas nos certificados energéticos”, como forma de reduzir o consumo de energia, a emissão de CO2 e a factura energética. P.F.

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AmbientePúblico Imobiliário • Quarta-feira 23 Março 2011 • 7

Marc Barros

A necessidade de redução dos custos energéticos em edifícios levou a Pinto & Cruz a adoptar um conjunto de solu-ções desenvolvidas em parceria com a Universidade de Coimbra (UC), tornan-do os elevadores meios de transporte ecoeficientes.

A ideia surgiu “após alguns estu-dos sobre consumo energético em elevadores instalados pela empresa”, em conjunto com alunos da UC que “estudavam precisamente esta temá-tica”. Os mesmos revelaram “aspectos surpreendentes na relação entre, por exemplo, a energia de ‘standby’ e a energia de trabalho (energia gasta no movimento)” dos ascensores, disse Carlos Schurmann, responsável pelo departamento de elevadores da Pinto & Cruz. A existência no mercado de soluções que “permitem melhorar a eficiência energética dos equipamen-

Redução da factura energética dos edifícios no centro da actividade de inovação da Pinto&Cruz

de tecnologia na iluminação do eleva-dor e instalação de sistemas de regene-ração de energia são outras medidas que possibilitam a redução da factura energética dos edifícios.

Segundo dados fornecidos por esta empresa portuense, os níveis de pou-pança poderão ir dos 30 aos 80 por cento caso o elevador seja hidráulico, 17 por cento em grupo de elevadores com máquinas convencionais e até 20 por cento em máquinas de tecnologia síncrona. Segundo Carlos Schurmann, “em termos de custos, o cliente poderá esperar uma devolução do investimen-to em cerca de cinco anos, no caso das remodelações dos comandos”.

Paralelamente, a Pinto&Cruz está a desenvolver “novas soluções de comu-nicação bidireccional e telemanuten-ção com a cabina do ascensor através de tecnologia GSM”, avançou aquele responsável. de corte de alimentação de partes do

elevador ou de partes dos elevadores de um edifício quando estes se encon-tram em espera prolongada, mudança

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O Departamento de Escritórios da Abacus Savills no Porto anunciou a ven-da do Edifício D. Pedro V à Logicomer – Gestão e Recuperação de Créditos. Este projecto, que é propriedade de um grupo privado, está situado na rua D. Pedro V, na cidade do Porto.

Segundo Susana Ferreira, do Departamento de Escritórios da Abacus Savills, “este imóvel reúne as principais características idealizadas pelo cliente de hoje: localização jun-

Logicomer com nova sede no Portoto às principais entradas e saídas da cidade, flexibilidade de lay-out, pos-sibilidade de acabamentos em função das necessidades e estacionamento privativo. A arquitectura das linhas de construção, a autonomia oferecida e o privilégio na proximidade ao emblemá-tico Rio Douro, foram o culminar da resposta aos requisitos e necessidades apresentados pela Logicomer”.

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Localizado na principal e mais prestigiada artéria de escritórios da Capital, o eixo Avenida da Liberdade e Saldanha, o Edifí-cio Fontes Pereira de Melo 14 disponibiliza cerca de 1.890 m² de áreas de escritórios para arrendamento, nos pisos 4, 5, 6 e 8, com áreas por piso em torno dos 600 m². Os pisos 4 a 6, com entrada pela Rua de San-ta Marta, serão ocupados por escritórios, enquanto o espaço do piso 8, de 424 m² e que corresponde ao piso térreo com en-trada pela Av. Fontes Pereira de Melo, está vocacionado para a instalação de uma loja.O edifício foi alvo de uma remodelação, no-����������������������������������� -guração da iluminação exterior. O objectivo é conferir maior nobreza e modernidade à área de recepção do edifício através de melhorias no espaço físico. Além dos trabalhos na zona de entrada, o edifício sofrerá também melho-rias na iluminação exterior, que se pretende valorize mais as características do activo.

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tos” revelou-se outro impulso para o lançamento deste projecto.

As soluções encontradas apontam para intervenções em equipamentos

existentes e vão desde “a substitui-ção dos quadros de comando do ele-vador por equipamentos com melhor gestão e colecção de chamadas até à instalação de sistemas de variação de frequência”. A colocação de sistemas

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Actualidade10 • Público Imobiliário • Quinta-feira 17 Março 2011

Rui Pedro Lopes

PÚBLICO Imobiliário – Vários economistas têm defendido que o Governo deve colocar um travão nas chamadas grandes obras públicas, como o TGV. Que comentário lhe merecem essas sugestões?Manuel Reis Campos – O sector da construção e do imobiliário, que é responsável por 18,6 por cento do PIB português, e 16 por cento do emprego, não pode continuar sujeito a uma constante indefinição relativamente aos projectos de investimento planeados. O Governo e o maior partido da oposição acordaram proceder à reavaliação dos grandes projectos, pelo que espero que, de uma vez por todas, se possa obter a necessária clarificação e uma adequada calendarização das obras essenciais para o País.Num momento de crise, como o que se vive actualmente, e com o crédito malparado das empresas a subir vertiginosamente, o que podemos esperar do sector da construção?O sector vive numa situação limite, uma vez que enfrenta uma crise sem precedentes, registando, desde 2002, uma quebra de 36 por cento na sua produção e uma redução de 201 mil postos de trabalho, no mesmo período. As previsões para este ano apontam para uma queda adicional de 5 por cento na produção, o que pode representar uma nova diminuição, a curto prazo, de 110 mil postos de trabalho, se nada for feito para inverter a actual conjuntura. Assim, a exemplo do que se passa na generalidade dos países, para combater a crise e promover o emprego, é fundamental uma efectiva aposta na construção e imobiliário, actividades das quais depende a recuperação da nossa economia.Afirmou recentemente que o crescimento no sector da construção “implica uma actuação firme do Governo”. O que quis dizer com isso? É essencial voltar a encontrar um rumo para o sector e inverter o ciclo recessivo que se prolonga há nove anos consecutivos. Tal só poderá acontecer se o Estado actuar de forma corajosa, cortando nas despesas improdutivas e fomentando o investimento. Em 2010, a despesa total do Estado foi de 84,4 mil milhões de euros, ou seja, 48,9 por cento do PIB. Desse valor, a fatia correspondente ao investimento público foi de apenas 4,3 mil milhões de euros, ou seja, 2,5 por cento do PIB. É necessário investir em áreas como a reabilitação urbana e os projectos de proximidade, os quais são consensuais, intensivos em

“Para combater a crise e promover o emprego é fundamental apostar na construção e imobiliário”

mão-de-obra, imprescindíveis para dinamizar a economia e o emprego, bem como capazes de contribuir para aumentar o grau de utilização dos fundos comunitários do QREN, que, actualmente, se situa apenas em 23 por cento. Tem sido bastante crítico relativamente ao atraso, protagonizado pelo Governo, no incremento de algumas medidas que no seu entender são decisivas para o sector. O que é que tem falhado e que medidas são essas? A Confederação desenvolveu um estudo intitulado “Estratégia para a dinamização da Construção e do Imobiliário”, que apresenta um conjunto de medidas concretas, as quais passam pelo apoio à competitividade das empresas da fileira, pelo reforço do seu significativo processo de internacionalização e pelo investimento em construção, designadamente nas infra-estruturas identificadas como necessárias ao País e na reabilitação urbana. A par do arranque efectivo da reabilitação urbana e da dinamização do mercado de arrendamento, compromissos já assumidos pelo Governo na “Iniciativa para a Competitividade e o Emprego”, devem ainda ser alargados programas como a renovação do Parque Escolar, a domínios como o parque judiciário, esquadras e hospitais, que carecem de intervenções urgentes. A internacionalização das empresas do sector poderá ser o caminho a seguir no futuro? Há

quem diga que apenas algumas estarão preparadas para se lançarem nesse desígnio?A internacionalização do sector é, hoje, uma realidade de sucesso. De 2000 a 2009, a taxa de crescimento do volume de negócios das empresas portuguesas de construção no exterior foi de 39 por cento, tendo-se atingido os 5,4 mil milhões de euros, valor equivalente a 30 por cento da produção anual. Somos já o segundo país europeu com maior actividade em África, onde representamos 23 por cento de todo o volume de negócios das empresas europeias de construção. Relativamente ao segmento dos materiais de construção, este atingiu, em 2009, cerca de 2,2 mil milhões de euros em exportações de mercadorias, o que traduz quase 7 por cento das exportações nacionais. Apesar de ser cada vez maior o número de empresas, de diferentes dimensões e especialidades, com actividade internacional, o que efectivamente importa agora é reforçar este processo de internacionalização, em especial ao nível das PME’s, que representam mais de 90 por cento do sector. Porque é que a reabilitação urbana tarda em arrancar no nosso país, quando todos parecem concordar que o futuro terá de passar por uma maior aposta nesse segmento?Com efeito, a reabilitação urbana é uma das áreas de intervenção que consideramos prioritária, a qual

congrega, como poucas matérias, um alargado consenso nacional. É certo que a dinamização deste mercado é um processo complexo, que, todavia, tarda em arrancar. No entanto, é possível actuar e implementar algumas medidas que podem ser concretizadas no imediato. De resto, o Governo assumiu esse objectivo e espera-se, muito brevemente, a implementação de algumas soluções que temos vindo a discutir. Em particular, é necessário actuar ao nível do financiamento, pelo que a dinamização dos fundos comunitários do QREN é essencial. Há que incutir uma maior dinâmica na sua execução, quer através do acompanhamento e apoio à concretização dos projectos aprovados, quer através da mobilização de recursos para áreas prioritárias, como a regeneração urbana, o ambiente e a eficiência energética, o que passa pela reafectação de verbas, de forma a que sejam conduzidos para os projectos de reabilitação urbana, recursos que não estão a ser aproveitados noutras áreas, bem como pela conjugação com outros instrumentos de financiamento, que permitam apoiar o esforço de investimento de privados, autarquias e outras entidades. De igual modo, há que promover a confiança dos investidores neste mercado e, em especial, no arrendamento. Neste sentido, uma adequação da Lei das Rendas à realidade do mercado é imprescindível, exigindo-se, desde logo, novas soluções, assentes numa maior simplificação e celeridade para o problema dos despejos. Também ao nível fiscal, em especial no que se refere à tributação dos rendimentos do arrendamento, há propostas que podem ser implementadas de imediato. É o que sucede com a aplicação de uma taxa liberatória em sede de IRS de, no máximo, 21,5 por cento, aos rendimentos do arrendamento habitacional. Trata-se de uma solução de justiça fiscal, que permitiria colocar num patamar similar, a decisão de investimento em instrumentos como depósitos bancários, com a de investir em imóveis para arrendamento. Por fim, a redução das taxas e uma efectiva simplificação dos procedimentos de licenciamento de operações de reabilitação urbana.Na sua óptica, o que é que será fundamental para que a reabilitação urbana possa ser uma oportunidade competitiva para as empresas do sector?Dos 5,7 milhões de fogos existentes em Portugal, cerca de 34 por cento, quase dois milhões, necessitam de intervenção, sendo que 800 mil necessitam de profundas obras de reabilitação, num valor estimado em cerca de 28 mil milhões de

Manuel Reis Campos, líder da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário, reflectiu sobre os grandes desafios do sector

euros. Este mercado é, assim, uma oportunidade competitiva para as empresas, mas representa, também, uma oportunidade para a dinamização da nossa economia e para a criação de emprego, para além de assegurar a preservação da nossa identidade histórica e cultural e permitir dar resposta a questões sociais como a protecção das populações mais desfavorecidas e a habitação para os jovens. A falta de transparência nos concursos para obras públicas é uma reclamação antiga dos construtores. Porque é que isto ainda sucede? Como é que o problema poderia ser resolvido?Este é um problema que, essencialmente, resulta das soluções desajustadas que a lei contempla. Com efeito, tal como havíamos alertado, o Código dos Contratos Públicos, diploma que é de vital importância para o sector, falhou nos seus objectivos, na medida em que não assegura a necessária simplificação, a responsabilização dos intervenientes nos processos adjudicatórios e a transparência que deverá ser salvaguardada em todos os procedimentos. Como sempre afirmámos, este deveria ser um diploma para todas as empresas de obras públicas, sejam elas grandes, médias ou pequenas empresas. Porém, na prática, constata-se que, nalguns casos se converteu num verdadeiro obstáculo ao desenvolvimento da actividade empresarial e da sã concorrência. É o que acontece, designadamente, com a inexistência de um mecanismo eficaz de combate aos preços anormalmente baixos, situação que é preocupante, sobretudo num contexto de mercados públicos deprimidos, como actualmente acontece. Também é problemática a proliferação dos Ajustes Directos, os quais, de acordo com os dados constantes do «Observatório das Obras Públicas», representam 95 por cento dos contratos adjudicados. Ou seja, de um total de 26.851 contratos comunicados a partir de 26 de Janeiro de 2009, 25.509 foram feitos com recurso ao Ajuste Directo. Veja-se, de igual modo, o que sucedeu com os concursos urgentes lançados até ao final do ano passado. Na verdade, entre Agosto e Dezembro de 2010, foram abertos 129 concursos, que representaram cerca de 150 milhões de euros e que, nalguns casos, tinham prazos para a apresentação das propostas manifestamente irrealistas, que podiam ser de apenas 24 horas. Esta é uma questão em relação à qual o Governo nos deu razão, ao impor, por força das Normas de Execução do Orçamento do Estado para 2011, um prazo mínimo de 15 dias.

“O sector vive numa situação limite, uma vez que enfrenta uma crise sem precedentes”, denuncia Reis Campos

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HOJE

“As novas oportunidades para o Imobiliário”17 MARÇO 2011 | EXPONOR | GRANDE AUDITÓRIO

Seminário Nacional

MERCADO IMOBILIÁRIO - FACTOS RECENTES E PERSPECTIVAS ALBERTO MOURASANTANDER TOTTA

ESTRATÉGIA PARA A DINAMIZAÇÃO DO SECTOR IMOBILIÁRIO MANUEL REIS CAMPOSPRESIDENTE DA CPCI - CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DA CONSTRUÇÃO E DO IMOBILIÁRIO

ENCERRAMENTOLUÍS CARVALHO LIMAPRESIDENTE DA DIRECÇÃO NACIONAL DA APEMIP

JOSÉ VIEIRA DA SILVA*MINISTRO DA ECONOMIA DA INOVAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO

ENTREGA DE CERTIFICADOS

PROGRAMA

RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES

INTERVENÇÃO DE BOAS VINDASDINIS FRAGAVICE-PRESIDENTE DA APEMIP

A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E DO IMOBILIÁRIOJOSÉ MAGALHÃES SECRETÁRIO DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA MODERNIZAÇÃO JUDICIÁRIA

CONFIANÇA E CREDIBILIDADE DA MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA ROGÉRIO ALVESADVOGADO

CARACTERIZAÇÃO DO IMOBILIÁRIO NA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO GABINETE DE ESTUDOS DA APEMIP

* SUJEITO A CONFIRMAÇÃO

13:30

14:30

18:30 Para mais informações:

Direcção Regional NorteRua Pereira Reis, 41

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Opinião12 • Público Imobiliário • Quinta-feira 17 Março 2011

A importância de não destoar na fotografia

Luís Lima

Há momentos na vida, e não exclusivamente mo-mentos de festa, onde devemos fazer um esfor-ço para não destoar na fotografia. São, em regra, momentos solenes, alguns difíceis, em que deve-

mos saber abandonar a irreverência quase infantil em que crescemos, invariavelmente a querer aparecer de jeans e ténis, mesmo quando a etiqueta (dress codes) exige trapos mais formais.

Citando uma ocorrência, registada ainda no tempo da Velha Senhora, lembro um advogado de defesa que interrompeu as alegações finais, ao julgar ver o juiz a dormitar. Este, ao detectar a interrupção, apressou-se a incentivar o prosseguimento da alegação final, despertando totalmente quando ouviu a justificação do velho advogado.

- Não quero privar o meritíssimo juiz das minhas humildes palavras.

- Eu tenho estado a acompanhar as palavras do senhor doutor – respondeu o juiz, fazendo mesmo questão de citar, e com algum rigor, a última frase proferida pelo advogado antas da interrupção.

Consubstanciou-se, tal preocupação, no alargamento do âmbito do registo civil que passou a abranger todos os factos relevantes, tais como curatela, escritura antenupcial, emancipação, interdição, inabilitação, regulação do poder paternal, entre outros e na concentração dos assentos respeitantes ao indivíduo, para que o estado e capacidade civil não se apresentassem, a cada passo, incompletos, desactualizados e, por isso, falsos nalguns aspectos. O processo encontrado consistiu em levar ao assento de nascimento, por intermédio de averbamento, a menção dos factos posteriores relativos ao estado e capacidade civil dos registados.

A evolução do instituto do registo civil foi, quase sempre, resultado da sua adaptação às realidades dinâmicas sociais, económicas, políticas e jurídicas.

A celebração da concordata entre o Estado Português e a Santa Sé, em Maio de 1940, que reconheceu o matrimónio católico como tal, muito determinou o aparecimento do código de 1958. As profundas transformações operadas no campo do Direito da Família com o novo código civil de 1967 originou o código do registo civil do mesmo ano.

As alterações introduzidas no instituto da família pelo Dec-Lei 496/77 de 25 de Novembro, de tão profundas impuseram a aprovação do código do registo civil de 1978.

A preparação técnico-jurídica reconhecida aos Conservadores de Registo Civil e as novas competências que lhes foram atribuídas em matéria de divórcio e separação por mútuo consentimento e de verificação de capacidade matrimonial motivou a publicação do Código de 1995.

Nas diversas alterações legislativas ocorridas ao longo destes 100 anos estiveram sempre subjacentes preocupações fundamentais de aperfeiçoamento e de simplificação, sem prejuízo da certeza jurídica reservada aos actos de registo civil.

A expressão jurídica desta simplificação e desmaterialização dos actos e processos relacionados com a vida dos cidadãos na área do registo civil encontra-se vertida no Dec-Lei 324/2007 de 28 de Setembro.

A informatização do registo civil, ao possibilitar que todos os actos e processos sejam lavrados exclusivamente em suporte informático; a criação de bases de dados centrais de assentos alimentadas e acedidas, simultaneamente, por todas as conservatórias e a transposição massiva dos registos existentes em suporte de papel para o sistema informático, permitiram levar a cabo uma profunda reforma na organização e funcionamento daquele registo, centrada no cidadão e que se desenvolveu em 3 grandes vectores:

100 Anos de Registo Civil Obrigatório

Fez no dia 18 de Fevereiro último um século que, pelo Dec-Lei de 18 de Fevereiro de 1911 foi instituído o re-gisto civil obrigatório, marco fundamental do registo civil Português e da 1ª República.

Este projecto incluído entre os “pontos de honra” do programa do Partido Republicano e causa da Associação do Registo Civil, foi saudado na gazeta da relação de Lisboa como sendo uma necessidade política e a remodelação dos serviços de registo uma necessidade de ordem jurídica e social.

O governo de então, por intermédio do Ministro da Justiça lembrava aos funcionários do registo civil que tivessem em consideração que os actos perante eles praticados eram “dos mais graves e solenes da vida dos cidadãos”, pelo que a sua atitude no exercício das funções deveria, igualmente, ser “grave e solene” e “sempre acolher os cidadãos com a mais perfeita urbanidade, cortesia, pressurosos, valedores e afáveis”.

Sob o ponto de vista jurídico o código de 1911 marca um incontestável progresso ao lançar as bases definitivas do registo civil. A par da obrigatoriedade e da secularização dos serviços, que constituem as ideias básicas da nova organização registal alargou o âmbito do registo com o objectivo de facultar o conhecimento, tão completo quanto possível, da situação que cada indivíduo ocupa na família e na sociedade.

Estendeu a obrigatoriedade de registo a todos os indivíduos, independentemente da sua confissão religiosa e confiou a realização do mesmo a conservadores, bacharéis em direito, sedeados em cada um dos bairros da cidade de Lisboa e Porto e em cada uma das capitais de distrito e a funcionários civis que viriam a ocupar os postos de registo civil criados e disseminados por todo o território nacional.

Para facilitar os actos de registo civil foram criados postos de registo nos hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra com competência para lavrar os registos de nascimento, óbito e casamento in “articulo mortis”.

Para garantir a efectivação destes princípios foi fixada a precedência obrigatória do registo civil sobre as cerimónias religiosas e cominaram-se sanções pesadas aos infractores desse regime de prioridade legal.

A preocupação de garantir a plena utilidade do registo ou seja a possibilidade de, em cada momento, se poder determinar, exactamente, a condição jurídica de uma pessoa haveria de reflectir-se nas diversas legislações que vieram sucessivamente a ser publicadas.

Simplificação, generalizada, de numerosos actos e processos de registo civil; criação de balcões únicos para facilitar a realização de eventos frequentes da vida dos cidadãos, tradicionalmente morosos e complexos; e a disponibilização de serviços online para pedidos de registo e de certidões.

Em jeito de bosquejo são de evidenciar, pelo seu impacto na economia e na qualidade de vida dos cidadãos, as seguintes medidas:

- A eliminação da competência territorial que permite aos cidadãos escolher, livremente, qualquer conservatória para tratar dos seus assuntos;

- A dispensa de apresentação, pelos cidadãos, de certidões para a organização e instrução de processos de registo civil e a sua substituição por consulta directa às bases de dados;

- A criação de Balcões Únicos das Heranças e Divórcios com Partilha;

- A possibilidade de submeter, por via electrónica, o requerimento para o casamento, com recurso à assinatura digital, e a faculdade de pedir uma certidão online, permanentemente actualizada de qualquer registo de nascimento;

- A promoção e simplificação do registo de nascimento – projecto “Nascer Cidadão” – que permite o registo imediato da criança na maternidade perante funcionário do registo civil;

- A disponibilização do sistema informático do registo e de identificação civil (SIRIC) nos consulados, que simplificou e deu celeridade ao processo de integração nos Centrais dos registos naqueles lavrados.

Podemos dizer que a importância social, pessoal e para a boa governação que assume o registo civil ao registar e comprovar os episódios mais relevantes do estatuto pessoal dos cidadãos, mormente o seu nascimento, principal garante do estatuto de cidadania e dos direitos e obrigações a ele inerentes levou a que os Estados Modernos organizassem serviços públicos de registo civil, como acontece entre nós.

Volvidos 100 anos, tal como em 1911, apraz-nos afirmar, que o nosso sistema de registo civil é um exemplo de modernização dos serviços públicos em Portugal e uma referência internacionalmente reconhecida, como o demonstra a cooperação que temos com outros países Europeus, da América Latina e de África.Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN)

António Luís Pereira Figueiredo

empenhados nesta nossa batalha comum.Independentemente dos juízos de valor que possamos

fazer sobre as instituições internacionais e sobre os mercados financeiros internacionais que teimam em vigiar-nos com um rigor quase microscópico, a verdade é que temos de reconhecer o quão importante é ser convincente quanto à nossa capacidade de superar estas vicissitudes. A menos que queiramos romper com os espaços em que nos inserimos, na Zona Euro e na própria União Europeia, o que parece que ninguém advoga.

Com os cuidados próprios de quem preside a uma associação empresarial, o que implica um respeito total por todas as sensibilidades politicas constitucionalmente aceites, e sem, em alguma circunstância, trair as minhas próprias convicções, devo sublinhar a emergência da situação que vivemos e defender a prioridade do interesse nacional demasiado frágil, na minha modesta opinião, para arriscar uma crise politica que a incerteza dos processos eleitorais antecipados sempre gera.

É por isso que há momentos na vida onde é importante fazer um esforço para não destoar na fotografia. Presidente da APEMIP, [email protected]

- Nunca duvidei que Vossa Excelência estivesse a ouvir-me, mas o formalismo do Tribunal é tal que mais importante do que ouvir é parecer que estamos a ouvir.

Mal comparando, pois será difícil saber quem é quem no “julgamento” que os Estados, incluindo o nosso, estão a sofrer por causa da chamada crise das dívidas soberanas, também por cá, devemos fazer um esforço para não destoarmos nas constantes fotografias de família que nos tiram e, como na sessão do tribunal que citei, pelo menos fazer passar a imagem de que estamos

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DecoraçãoPúblico Imobiliário • Quinta-feira 17 Março 2011 • 13

Ricardo Santos

Concurso europeu para arquitectos coloca cidade portuguesa no mapa de zonas a intervencionar

“Relações entre Territórios e Modos de Vida Que Arquitecturas para Cidades Sustentáveis?”. Este é o mote para a edição deste ano do concurso Europan, que inclui uma área da cida-de de Guimarães entre os 49 locais de 17 países a intervencionar pelos candi-datos. As propostas dos concorrentes para a reabilitação e reconversão de uma das entradas da cidade portu-guesa, mais precisamente a da zona de Silvares, podem ser entregues até ao próximo dia 30 de Junho.

O programa de intervenção na urbe vimaranense, baptizado de “Connectivity – From Place to Territory”, pede aos candidatos que equacionem “temas ambientais, de acessibilidade e a criação de um pólo de nova actividades urbanas”, pode ler-

Guimarães entre os 49 locais a concurso no Europan A Carpincasais apresentou recente-

mente um conjunto de novos produ-tos em madeira: caixilharia exterior de portas e janelas, porta corta-fogo e frentes de armário corta-fogo.

Sobre a caixilharia exterior de portas e janelas em madeira, a Carpincasais, em parceria com outros agentes, orgu-lha-se de ter sido “a primeira empresa nacional a apresentar esta solução ao mercado”. O novo produto “obteve os valores máximos estipulados pela norma NP EN ISO 14351-1:2008 referida na marcação CE”, refere a empresa em comunicado.

“Uma das grandes mais-valias é ga-rantir ao cliente um produto testado e de qualidade comprovada. Os clientes que preferiam caixilharia em madei-ra mas que optavam pelo alumínio ou PVC, por receio da fiabilidade da caixilharia em madeira, têm agora ao seu dispor uma solução com todas as garantias”, acrescenta o mesmo do-cumento.

Já as portas corta-fogo em madeira são dirigidas aos gabinetes de arquitec-tura e projecto, “devido à polivalência das medidas e das diversas configu-rações”. “Entrámos num mercado completamente novo e alcançámos um mercado de valor considerável no sector da construção. Deixámos de es-tar dependentes dos prazos de entrega para este tipo de produto, controlando assim a sua produção em função das necessidades dos clientes”.

Carpincasais aposta em novas soluções

Tarkett apresentou novos produtos

A Tarkett apresentou recentemente um conjunto de novos revestimen-tos, com os quais a marca pretende “manter a liderança” do seu mercado em 2011.

O Alterna foi um dos novos produ-tos apresentados e, segundo a Tarkett, trata-se de “uma nova geração de re-vestimentos resilientes para saúde e educação”. Destaque também para o Tekstone (“elegante e durável super-fície resistente como a cerâmica para lojas, hotelaria e habitação”) e para o I.D. Vision Wood Luxury Vinyl Tiles (“a beleza natural da madeira com a fun-cionalidade do vinil para o segmento das lojas e hotelaria”).

“Todos os pavimentos que a Tarkett produz e vende na Europa têm emis-sões COV (composto orgânico volátil) 10 vezes menores (inferiores a 100 mg/m³) que as ditadas pelas actuais nor-mas europeias (1000 mg/m³). Isso faz com que a Tarkett seja uma referência da indústria para a redução das emis-sões COV”, indica um comunicado enviado à imprensa.

Entretanto, a Tarkett desenvolveu tags que dão informações sobre o con-teúdo dos seus produtos e de como eles contribuem para o desenvolvi-mento sustentável, permitindo que os clientes façam escolhas equilibradas.

se num comunicado enviado à impren-sa. O concurso em território nacional resulta de uma organização conjunta da Câmara Municipal de Guimarães, da Fundação Cidade de Guimarães 2012 e do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

O júri nacional deste concurso, que estará integrado na iniciativa Guimarães Capital da Cultura 2012, é presidido pelos arquitectos Manuel Correia Fernandes, designado pelo IHRU, Manuel Fernandes Sá, Teresa Andresen, Maria Manuel Oliveira, Ana Roxo, José Mateus, José Maria Ezquiaga, Ulrike Sacher e Antoni Remesar.

No próximo mês de Abril, o Europan Portugal vai promover uma sessão in-formativa sobre o local a concurso na edição deste ano. A esta iniciativa poderão concorrer equipas de jovens profissionais com menos de 40 anos de qualquer país da União Europeia, sendo cada uma delas livre de apresen-tar propostas para qualquer um dos 49 locais a concurso.

Os resultados serão conhecidos no final do corrente ano.

Candidaturas podem ser entregues até ao próximo dia 30 de Junho

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ActualidadePúblico Imobiliário • Quinta-feira 17 Março 2011 • 15

Pedro Farinha

Presença na Imobitur servirá para dar a conhecer o trabalho desta entidade

A Porto Vivo – SRU está a intervir em 34 quarteirões, “continuando a envidar todos os esforços para realizar acordos de reabilitação com proprietários, e assim pôr no terreno a estratégia de reabilitação plasmada no Masterplan e nos Documentos Estratégicos”, reve-laram os responsáveis desta entidade, que estará presente na Imobitur, com início agendado para hoje.

A presença da Porto Vivo na Imobitur será aproveitada para dar a conhecer algumas das intervenções que estão a ser levadas a cabo, desig-nadamente as intervenções no Morro da Sé e no Eixo Mouzinho/ Flores, “ambas resultantes de uma parceria para a regeneração urbana, aprovada no âmbito do ON.2 – O Novo Norte, e beneficiando de co-financiamento concedido pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional”.

Porto Vivo intervém em 34 quarteirõesUrbana, que é o nosso front office e onde qualquer pessoa pode encon-trar toda a informação necessária à reabilitação de edifícios na Zona de Intervenção Prioritária e na Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística”.

Será ainda dado a conhecer o Gabinete de Apoio aos Proprietários, “criado no âmbito das parcerias para regeneração urbana”, e o Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo, que fun-ciona na Cidade das Profissões/ Porto Digital.

Quanto à importância desta feira, os responsáveis da SRU são pragmá-ticos: “Um certame como a Imobitur, se conseguir evidenciar a necessida-de de adoptar novos paradigmas no mercado imobiliário – reabilitação e arrendamento versus construção nova e habitação própria – pode desempe-nhar um papel muito importante na actual conjuntura pelo potencial que os novos paradigmas apresentam de dinamização da actividade económi-ca, criação de emprego, flexibilização do mercado de trabalho e ganhos de competitividade”, acrescenta o mes-mo comunicado.

No Morro da Sé, encontra-se a de-correr a intervenção no conjunto de edifícios destinados à Residência de Estudantes e ao Hotel, bem como a operação de requalificação do espaço público, já visível na Rua D. Hugo, na Rua de S. Sebastião e no Miradouro do Largo do Colégio.

“Tanto a intervenção no Morro da Sé como a intervenção no eixo Mouzinho/Flores, contêm em si o po-tencial de exercer um efeito de arras-tamento sobre o investimento privado e suscitar a reabilitação dos edifícios localizados nos 25 quarteirões por elas abrangidos”, pode ler-se num comu-nicado da Porto Vivo – SRU.

As obras em curso e outras já termi-nadas nos Quarteirões das Cardosas, Corpo da Guarda, Ferreira Borges, Carlos Alberto, Infante e Sousa Viterbo também estarão em destaque no stand desta entidade.

A Imobitur assistirá igualmente à di-vulgação, por parte da Porto Vivo, dos “incentivos à reabilitação urbana e as parcerias com instituições bancárias, Protocolo Bancário, e com fornece-dores de bens e serviços, Programa VIV’a BAIXA, bem como a Bolsa de Empreiteiros e Projectistas e a Bolsa de Imóveis”. Além disso, “continuaremos a apresentar a Loja da Reabilitação

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O projecto Vale Pisão volta a marcar presença na Imobitur, que decorre en-tre hoje e domingo, na Exponor. Pedro Sottomayor, administrador da Norte Golfe (grupo responsável pelo Vale Pisão) considera de “extrema impor-tância” a participação, uma vez que es-ta é “uma feira onde tradicionalmente fazemos negócios”.

Sublinhando que “estamos na feira para vender”, este responsável enal-tece a Imobitur e diz que a realização do evento é “um sinal de actividade de um sector que não vive os melho-res dias”.

Vale Pisão mostra-se na Imobitur

Eixo Mouzinho/ Flores é uma das áreas intervencionadas

Sobre o Vale Pisão, refere que, “pela primeira vez, este ano, temos o resort com uma vida intensa”, isto porque “temos já mais de 80 famílias a residir em Vale Pisão e estamos a dinamizar a vida do empreendimento com acti-vidades e eventos de vária natureza, desde manifestações artísticas, musi-cais e plásticas, com jantares-concerto, exposições e workshops destas áreas, a novas actividades desportivas”, de-signadamente “yoga, equitação ou jog-ging”, assinala Pedro Sottomayor, que acrescenta: “Estas acções visam não só trazer vida e actividade aos moradores do Vale Pisão como também abrir no-vos interesses e mercados”.

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Actualidade16 • Público Imobiliário • Quinta-feira 17 Março 2011

José Castro & Filhos apresenta Edifício Dynamic na ImobiturA José Castro & Filhos escolheu a Imobitur para apresentar ao merca-do os seus novos projectos na região Norte. Entre 17 e 20 de Março, a em-presa terá em destaque, na Exponor, o Edifício Dynamic, um investimento de 14 milhões de euros cuja construção deve arrancar ainda em Março e que pretende ser o “novo ícone arquitec-tónico de Braga”.

Para uso de escritórios, o projecto tem na sua arquitectura arrojada e de autor um elemento diferenciador, tendo sido nomeado para a WAF. Para o administrador da José Castro e Filhos, Nuno Castro, “não surpreende a nomeação para a WAF na categoria de edifício de comércio e serviços. Estamos absolutamente convencidos que à imagem do estádio AXA, o edi-fício Dynamic se vai destacar no pa-norama arquitectónico de Braga e do país”.

Com conclusão prevista para o final de 2012, “o edifício Dynamic resulta de um concurso privado onde con-vidámos quatro conceituados arqui-tectos, sendo a proposta vencedora a apresentada pelo ateliê do arquitecto Manuel Ventura”. O resultado é um corpo edificado de formas arredon-dadas que se desenvolve horizontal-mente, onde se destaca um elemento

vertical, mas sem nunca perder de vis-ta a sua funcionalidade. O processo de comercialização já está em curso.

Actualmente, a José Castro e Filhos tem em desenvolvimento uma cartei-ra de projectos avaliada em 30,5 mi-lhões de euros e representando mais de 31.700 m² de área bruta de cons-

A Frontal vai apostar em força na séti-ma edição da Imobitur, que hoje tem início. Esta empresa apresentará um stand institucional com “dimensão e boa imagem”, direccionado para as empresas, promotores, constru-tores e investidores, onde dará a conhecer empreendimentos loca-lizados no Minho Litoral, Caminha, Moledo, Póvoa de Varzim e no Grande Porto, incluindo Porto, Gaia, Maia, Gondomar/Valongo e Matosinhos. Paralelamente, a Frontal irá promover uma “forte campanha”, vocacionada para o cliente final/ comprador, pro-movendo “imóveis novos específicos a preço sem concorrência”, sob o slogan «Compre Novo a Preço de Usado».

A revista Vivienda Galicia volta a marcar presença na Imobitur, com o objectivo de dar a conhecer a oferta imobiliária da Galiza em Portugal. Na edição deste ano, será apresentada a

Frontal prepara participação forte na Imobitur

Vivienda Galicia mostra oferta imobiliária da Galiza

trução. Na Imobitur, a empresa dará a conhecer os seus vários projectos nas áreas de primeira e segunda habitação, comércio e serviços localizados em Braga, Guimarães, Viana do Castelo, Caminha e praia de Moledo.

A empresa participa no certame com o objectivo de “mostrar, uma vez mais, a força da empresa, dando visibilida-de à imagem e força da marca Frontal e destacando ainda a capacidade na prestação de serviços, nomeadamen-te a força de vendas, a organização,

nova edição da revista, com todas as novidades imobiliárias do mercado da Galiza e apresentada a sua versão iPad.

Considerando a Imobitur “necessá-ria para potenciar e atrair comprado-res”, a Vivienda Galicia faz um balanço

Um dia todos os edifícios serão verdes

PauloSantos

Um terço da energia consumida pelo planeta diz respeito aos edifícios. As nossas casas, os nossos lo-cais de trabalho, as escolas, os hospitais e todos os outros edifícios mais ou menos presentes no nosso

quotidiano absorvem grande parte dos gastos energéticos globais. É urgente, é obrigatório, é imprescindível inverter esta tendência. Os edifícios tenderão a consumir zero de energia até um dia todos serem verdes. Utópico? Não. Esta-mos mais perto desse dia do que se possa imaginar.

De acordo com a Directiva Europeia sobre o desempenho energético dos edifícios publicada recentemente, a partir de 2020, a construção e a grande reabilitação deve seguir o padrão de “edifícios tendentes a energia zero” (nearly zero energy buildings). Ou seja, daqui a dez anos, todos os edifícios novos e reabilitados terão de reduzir ao mínimo as suas necessidades energéticas e, aquilo que necessitem, deverá ser produzido localmente a partir de fontes renováveis.

Os sectores da arquitectura e construção têm, desta forma, um grande desafio: integrar harmoniosamente a componente arquitectónica e a necessidade de ter edifícios com bom desempenho energético e bons níveis de conforto (em termos de clima interior). Um desafio que assume particular importância nos edifícios já existentes, ou seja, no mercado da reabilitação.

A atingir quase os 500 mil certificados já emitidos pela ADENE – Agência para a Energia, verifica-se que, em média, a classe energética dominante é a C (sendo A+ a mais eficiente e G a menos eficiente). Quase dois terços das habitações portuguesas apresentam um enorme potencial de reabilitação urbana, especialmente as construídas nas décadas de 70 e 80, podendo melhorar a sua eficiência energética em média entre 25% e 50%.

Como podem, então, os portugueses melhorar o desempenho energético das suas casas? Podem fazê-lo sobretudo em três áreas: integração de energias renováveis (com destaque para o solar térmico), colocação de isolamento nas coberturas e fachadas e instalação de janelas eficientes.

A certificação energética é uma peça fundamental para os consumidores perceberem como podem reduzir os consumos energéticos das suas casas. Aliás, através de um estudo da ADENE em 25 cidades portuguesas é possível concluir que quase 70 por cento conhecem a certificação energética; enquanto mais de metade vê uma boa classe energética como um factor de valorização dos imóveis.

É de salientar que a certificação não atribui apenas uma classe ao imóvel. Fornece também directrizes que permitem melhorar essa classe, com medidas concretas. E o consumidor já reconhece que para além de valorizar o imóvel, as medidas de aumento da eficiência permitem reduções visíveis na factura energética.

Se nas novas construções as preocupações energéticas já estão incorporadas, há agora a necessidade de traçar metas ambiciosas para a reabilitação dos imóveis, particularmente para os edifícios construídos nas décadas de 70 e 80. As soluções técnicas existem, a vontade do consumidor também. Uma parte importante do futuro e concretização das cidades inteligentes com edifícios sustentáveis passa pela aposta na reabilitação. E por isso é que a certificação energética para qual a ADENE trabalha diariamente é fundamental: precisamos conhecer a realidade o mais pormenorizadamente possível para actuar estrategicamente e com resultados visíveis. Direcção Auditoria de Edifícios da ADENE – Agência para a Energia

“muito positivo” da sua participação em edições anteriores, quer pelo nú-mero de visitantes registados quer pe-los contactos comerciais realizados.

profissionalismo e a especialização na promoção e comercialização de gran-des empreendimentos”. Um segundo objectivo é “angariar um número sig-nificativo de clientes, apostando na concretização de negócios”.

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