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Governo do Distrito Federal
Vice-Governadoria do Distrito Federal
Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos
Serviço de Limpeza Urbana
Concepção e coordenação da equipe técnica
Heliana Kátia Tavares Campos
Organização e revisão
Cecília Sampaio
Márcio Godinho
Equipe Técnica SLU
Alberto Corrêa Borges
Andréa Portugal
Bruno Marques Pereira
Caio Nunes de Albuquerque Dias
Camila Lopes dos Santos
Carla Patrícia B. Ramos
Daniel Pereira Rocha
Elisângela Maria Neri
Francisca Silva Freire Dutra
Francisco Antônio Mendes Jorge
Hellen Karoline Queiroz Ribeiro
Ivanilde Silva Santos
Kaue Ribeiro de Sales
Luana Lemes
Luana Cristeli Sena
Lucas Rocha Dourado da Silva
Lucrécia de Carvalho Silva
Neide Aparecida Barros da Silva
Nathalia Deziderio Ramos Coelho
Patrícia Kelly Kavamoto Vieira
Patrícia Lemos Xavier
Paula Cristina Correa
Paulo Victor Cornélio e Silva
Priscila Ferreira de Souza
Quézia Alcântara Vila Nova
Rita Martins de Melo
Rondinele Mota Vieira
Solange Helena de Deus Barrozo
Valéria Aparecida Queiroz Cossenzo
Vinicius Andrade
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Diretora-Presidente
Heliana Kátia Tavares Campos
Diretor Adjunto
Silvano Silvério da Costa
Diretor Técnico
Paulo Celso dos Reis Gomes
Diretor de Modernização e Gestão Tecnológica
André Wilson Pimenta Santana
Diretora de Administração e Finanças
Cristina de Saboya Gouveia Santos
Diretora de Limpeza Urbana
Márcia Nayane Rocha Santana
Procuradora Jurídica
Ana Lúcia Lemos Rosa
Assessores Especiais
Andrea Portugal Fellows K. Dourado
Francisca Silva Freire Dutra
Guilherme de Almeida
Assessoria de Comunicação
Márcio Godinho
Ouvidor e Controlador
Bruno Marques Pereira
Relatório disponível no site:
www.slu.df.gov.br
SCS Quadra 8 Bloco “B50” 6º andar Edifício Venâncio 2000 - CEP: 70.333-900
Email: [email protected]
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES – JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO 2018
Apresentação
Este relatório inaugura nova forma de apresentação dos dados do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do
Distrito Federal. Ele passa a ser sistematizado e publicado trimestralmente.
Ele segue o modelo de relatório adotado desde o início desta gestão (2015/2018), sendo que o primeiro se
referiu às informações do ano de 2014, quando foram recuperados os dados do último ano da gestão anterior. A
partir de então já foram elaborados os seguintes relatórios: anual de 2015, semestral e anual de 2016 e de 2017,
e agora se inicia uma nova fase com a elaboração de relatórios trimestrais e este será o primeiro deles, com
dados referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2018.
Essa nova periodicidade terá como objetivo, o melhor acompanhamento gerencial das atividades realizadas
pelo SLU, permitindo uma avaliação mais expedita e rápida sobre a evolução da prestação dos serviços, assim
como atender a uma demanda em função do Acordo firmado com a ADASA.
O relatório trata em seus capítulos iniciais da evolução da população do Distrito Federal e de seu entorno,
dos desafios e das metas para a gestão dos resíduos no DF e dos indicadores de limpeza urbana previstos para a
autarquia.
Os capítulos seguintes apresentam a evolução das atividades prestadas pelo SLU relativas aos recursos
humanos, financeiros, operacionais, infraestrutura, contratos e convênios, controle social, participações sociais e
parcerias. E também mostram a evolução da legislação específica, da educação ambiental, assim como a
repercussão das atividades de limpeza urbana na mídia.
Este relatório também traz informações sobre as novas atividades que foram introduzidas no SLU por força
da legislação ou em função do que foi definido no planejamento estratégico da autarquia.
Introdução
O dia 20 de janeiro de 2018 traz um marco há muito esperado no Distrito Federal e será lembrado por
muito tempo: nesta data foram definitivamente encerradas as atividades do lixão da Estrutural. Após 3 anos de
construção de soluções entre 17 órgãos do GDF e as diversos segmentos representativos dos catadores de
materiais recicláveis, foi selado o encerramento do Aterro Controlado do Jóquei o antigo Lixão da Estrutural. Este
lixão foi considerado em 2014 pela ISWA – Associação Internacional de Resíduos Sólidos o segundo maior do
mundo em operação.
O encerramento se oficializou por meio de uma solenidade realizada com a presença do governador e
diversas outras autoridades quando foi simbolicamente fechado o lixão com uma corrente e com cadeado na
portaria de entrada dos caminhões.
A área onde funcionava o antigo lixão, transformada em aterro controlado ficou fechada entre os dias 20 e
29 de janeiro para uma completa conformação do terreno, derrubada de estruturas e barracos de madeira, e
preparo para sua nova fase de utilização.
A partir desta data todos os rejeitos ali depositados passaram a ser encaminhados ao Aterro Sanitário de
Brasília, inaugurado a um ano atrás, em 17 de janeiro de 2018 o primeiro aterro sanitário da história do Distrito
Federal. Essa obra, esperada desde a inauguração da Capital Federal em 1960, teve uma repercussão
internacional por ser imprescindível para o encerramento das atividades no Lixão da Estrutural.
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Também em janeiro de 2018 foram assinados 14 contratos com as cooperativas que atuavam
anteriormente no lixão tanto para a realização da coleta seletiva como também para realização da triagem do
material resultado da referida coleta.
As oito cooperativas oriundas do lixão receberam oficialmente os 5 galpões recém alugados para o manejo
dos materiais recicláveis até que as obras de construção nas novas instalações definitivas sejam concluídas.
Estes galpões foram inicialmente equipados com mesas fixas de madeira para que os catadores pudessem
dar o primeiro passo para trabalharem em posição ergonômica. Já em janeiro foram incorporados contêineres
para a disposição dos rejeitos dos processos de seleção dos materiais recicláveis, as mesas fixas foram
substituídas por esteiras rolantes e foram incorporados diversos outros equipamentos.
Nos contratos firmados em janeiro as cooperativas e associações passaram a receber por tonelada de
material triado além do espaço de trabalho. Para cada tonelada triada, o SLU passa a pagar em média R$
300,00, valor que varia entre R$ 250,00 a R$ 350,00 a depender da quantidade de rejeito gerado.
Foram ainda contratadas outras sete cooperativas que passaram atuar com a coleta seletiva em mais 10
Regiões Administrativas, passando de 5 para 15 do total contratado a catadores das 31 RAs existentes no DF.
Em fevereiro o SLU lançou a campanha: Voluntários da Coleta Seletiva, com o objetivo de mobilizar a
população do Distrito Federal para a separação do material reciclável e entrega aos sistemas de coleta seletiva
operados pela empresa privada em 12 Regiões e por 11 cooperativas que foram contratadas para atuarem em
15 Regiões. Considerando que tanto no Cruzeiro como no lago Norte a coleta é feita tanto por cooperativa como
também pela empresa privada, o DF conta neste primeiro trimestre de 2018 com 25 regiões administrativas
atendidas pela coleta seletiva. No ano anterior havia sido implantado com sucesso a campanha de voluntários:
Eu ajudei a fechar o lixão.
Uma importante atividade ocorrida no mês de março foi a aprovação da reestruturação da carreira dos
servidores do SLU. Este foi um compromisso do governo, a ser cumprido assim que a Lei de Responsabilidade
Fiscal permitisse. O GDF enviou à Câmara Legislativa o projeto de Lei que equipara a tabela de vencimentos da
carreira de gestão sustentável de resíduos sólidos à carreira de políticas públicas e Gestão Governamental
(PPGG) que foi aprovado.
Com isso, todos os servidores foram beneficiados com aumentos nos vencimentos, principalmente em
função dos anuênios e outras vantagens, que são calculados sobre o vencimento básico, que cresce
significativamente. Os aumentos variaram entre 10 e 18%. O impacto anual na Folha de pagamentos foi de R$
13 milhões ao ano.
Houve ainda uma oficina e 5 palestras na capacitação “Vem Saber”, proferidas nos auditórios das duas
sedes do SLU, tendo sido registradas 285 presenças com uma média de 48 pessoas por evento, além de 8 cursos
promovidos pela EGOV com 17 servidores participantes.
A ouvidoria do SLU homenageou algumas outras ouvidorias parceiras que trabalham em conjunto para
aperfeiçoar o atendimento à população. Dentro do SLU a Gerência de Limpeza Norte mostrou-se como a mais
ágil no atendimento às demandas dos cidadãos. A novidade maior neste quesito foi a definição da ouvidoria
como acesso exclusivo aos serviços do SLU até que seja implantado um canal de atendimento ao usuário.
Quanto à capacitação houve a continuidade conforme programada do projeto Vem Saber com 5 palestras
e uma oficina no trimestre com o registro de 285 participações. Houve ainda a participação de 17 servidores em
8 cursos de capacitação.
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Ainda no primeiro trimestre foi inaugurada a Escola Classe Guariroba construída de acordo com a exigência
da Licença Ambiental na construção do Aterro Sanitário de Brasília e foi assinado pelo governador Rodrigo
Rollemberg o novo Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do DF.
O SLU certificou como é tradição os blocos carnavalescos que colaboraram na manutenção da limpeza
urbana durante os dias de folia.
O SLU tem mantido o ritmo da implantação de infraestruturas e ações para manter a cidade mais limpa e
para universalizar os serviços de coleta. Foram instalados 3 contêineres semienterrados de 5m3, conhecidos
como Papa Lixos, em locais de difícil acesso no lote II, o único contratado na gestão 2015/2018. Com este
acréscimo o DF passa a contar no primeiro trimestre de 2018 com 33 contêineres deste tipo.
Também foram contratados 3 Papa Entulhos, um para a Ceilândia, outro para Brazlândia e o terceiro para
a L4Sul onde funciona a sede operacional do SLU. Com estes três novos Papa Entulhos quando concluídos o DF
passará a contar com 10 instalações.
Quanto à lei de Grandes Geradores, a mesma foi implantada de forma escalonada iniciando em agosto de
2017 para os estabelecimentos comerciais que geram mais de 2000 litros de resíduos indiferenciados. Já os que
geram acima de 1000 litros assumiram a responsabilidade a partir de 1º de outubro. E somente em 1º de janeiro
de 2018 a norma passou a valer para aqueles que geram acima de 120 litros. Quanto às empresas e instituições
públicas do DF, o governo encaminhou no final de 2017 um projeto de lei para coloca-los sob a responsabilidade
do SLU.
Também houve um grande avanço no que diz respeito à regularização da atividade de transporte de
resíduos da construção civil (RCC) no início de 2018. À partir do dia 20 de janeiro foi interrompida a disposição
de resíduos da construção civil por um período de 9 dias para que houvesse uma limpeza da área e uma
reconformação do terreno. Neste período os órgãos públicos (SLU, ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS, NOVACAP,
TERRACAP) foram orientados a realizar apenas os serviços essenciais de coleta de entulhos e as empresas
privadas a depositarem suas caçambas carregadas em um dos 5 Distritos do DER e em pátios de algumas
administrações regionais.
Os serviços foram reiniciados no dia 29 de janeiro já com o terreno conformado para o recebimento do
entulho. A partir desta data todas as empresas e órgãos públicos passaram a ser obrigadas a se cadastrarem no
site do SLU para terem acesso à Unidade de Recebimento de Entulho de tal forma a se legalizar a atividade no
DF. O SLU instalou câmeras para gravar a movimentação em todas as balanças de pesagem, que já haviam sido
informatizadas em 2016 e identificar possíveis problemas.
Finalmente, para dar transparência a todo esse trabalho, o SLU publica seu relatório anual de atividades
desde 2015, contendo todas as informações sobre a gestão dos resíduos no DF. As edições anteriores
encontram-se disponíveis no site do SLU, com informações gerenciais, operacionais, financeiras, de ouvidoria, de
educação e mobilização da sociedade para a implantação de um novo modelo de gestão de resíduos que
certamente fará de Brasília uma referência nacional. Neste ano de 2018 inicia-se o processo de produção e
divulgação trimestral do Relatório de Atividades do SLU no Distrito Federal.
Heliana Kátia Tavares Campos
Presidente
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LISTA DE ABREVIAÇÕES
A3P - Agenda Ambiental na Administração Pública
ABES/DF - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
Abrelpe - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais
ACJ - Aterro Controlado do Jóquei
Adasa - Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal
ADIN - Ação Direta de Inconstitucionalidade
Agefis - Agência de Fiscalização do Distrito Federal
AIDIS - Associação Interamericana de Engenharia Sanitária e Ambiental
ASB - Aterro Sanitário de Brasília
Ascom – Assessoria de Comunicação
Asgam – Assessoria de Gestão Ambiental
ASSEMAE - Associação Nacional dos Serviços Municipais em Saneamento
BI - Business intelligence
BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento
Caesb - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
CGU – Controladoria Geral da União
Codeplan - Companhia de Planejamento do Distrito Federal
Conlurb - Conselho de Limpeza Urbana
CORSAP - Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do
Distrito Federal e Goiás
CORC- Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos
do DF
CSI – Coleta Seletiva Inclusiva
CTR - Controle de Transporte de Resíduos
DANO - Usina de Tratamento Mecânico-Biológico e Compostagem Dinamarquesa
DEA - Despesa de Exercício Anterior
Detran/DF - Departamento de Trânsito do Distrito Federal
Diafi - Diretoria de Administração e Finanças
Dival - Diretoria de Vigilância Ambiental
DODF - Diário Oficial do Distrito Federal
DPDF - Defensoria Pública do Distrito Federal
Emater/DF - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal
Enap - Escola Nacional de Administração Pública
Gepes - Gerência de Gestão de Pessoas
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Ibram - Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal
IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano
IRR - Instalações de Recuperação de Resíduos
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ISWA - Associação Internacional de Resíduos Sólidos
LODF - Lei Orgânica do Distrito Federal
MLU - Museu da Limpeza Urbana
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MPDFT - Ministério Público do Distrito Federal e Territórios
Novacap - Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
PAC – Plano Anual de Capacitação
PEV - Ponto de Entrega Voluntária
PDSB - Plano Distrital de Saneamento Básico
PDGIRS - Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PNAD - Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio
PPA – Plano Plurianual
PROJU – Procuradoria Jurídica
RA – Região Administrativa
RCC - Resíduos da Construção Civil
RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno
Seagri/DF - Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito
Sedestmidh/DF - Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial
e Direitos Humanos do Distrito Federal
SEE/DF - Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
Sema/DF - Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal
Semarh/DF – (antiga autarquia) Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos do DF
Seris/DF - Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal
Sinesp/DF - Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos do Distrito Federal
SERENCO - Serviços de Engenharia Consultiva SS LTDA
Setur/DF - Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal
SGI - Sistema de Gestão Integrada
SIA - Setor de Indústria e Abastecimento
SLU/DF - Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal
SPU - Secretaria do Patrimônio da União
QDD - Quadro de Detalhamento de Despesas
RPV - Requisições de Valor
Terracap - Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal
TLP - Taxa de Limpeza Pública
TRIGA - Usina de Tratamento Mecânico-Biológico e Compostagem Francesa
UTMB - Usina de Tratamento Mecânico-Biológico
WIEGO - Associação Internacional Mulheres em Trabalhos Informais: Globalizando e Organizando
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Sumário
1. DADOS GERAIS SOBRE A POPULAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL E RIDE ........................................................ 11
2. DESAFIOS E METAS PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO DISTRITO FEDERAL ............................ 12
2.1 Desafios e Metas previstos para 2018 ..................................................................................................................... 12
2.2 Desafios e Metas previstos para 2019 ..................................................................................................................... 13
3. Os Serviços de Limpeza Urbana ....................................................................................................................................... 14
3.1 Indicadores de Limpeza e de Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos ............................................................................ 15
3.1.1 Indicadores ............................................................................................................................................................... 15
3.2 Diagnóstico do Desenvolvimento das Atividades do SLU ............................................................................................. 17
3.3 Estrutura Organizacional ................................................................................................................................................ 19
3.4 Fluxo de Resíduos sólidos .............................................................................................................................................. 20
3.5 Recursos Humanos ......................................................................................................................................................... 21
3.6 Equipamentos e Maquinários .......................................................................................................................................... 26
3.7 Recursos Financeiros ...................................................................................................................................................... 28
3.7.1. Orçamento e despesas de 2018 ............................................................................................................................... 28
3.7.2. Evolução do Orçamento do SLU ............................................................................................................................ 31
3.8 Custos Administrativos e de Manutenção ....................................................................................................................... 32
3.8.1. Veículos disponíveis em 2018 ................................................................................................................................ 32
3.8.2. Almoxarifado .......................................................................................................................................................... 34
3.8.3. Sedes do SLU ......................................................................................................................................................... 35
3.8.4. Despesas de manutenção ........................................................................................................................................ 38
3.8.5. Despesas com Aluguel e Condomínio .................................................................................................................... 38
4. CONTRATOS E CONVÊNIOS ....................................................................................................................................... 39
5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL ................................................................................................... 42
6. CONLURB ....................................................................................................................................................................... 43
7. ADASA ............................................................................................................................................................................ 45
8. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA MASSA DE RESÍDUOS SÓLIDOS POR LOTE DE COLETA ............... 47
8.1 Coleta Convencional dos Resíduos Sólidos .................................................................................................................... 47
8.2 Coleta seletiva dos Resíduos Sólidos Secos ................................................................................................................... 49
9. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ...................................................................................... 52
9.1 Limpeza e Manejo dos Resíduos Sólidos ....................................................................................................................... 52
9.1.1 Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Secos ......................................................................................................... 56
9.1.2 Organizações dos Catadores de Materiais Recicláveis ............................................................................................ 59
9.1.3 Logística Reversa de Pneumáticos ........................................................................................................................... 60
9.1.4 Compostagem – Produção, Doação e Comercialização de Composto ..................................................................... 60
9.1.5 Serviços complementares de Limpeza Urbana ........................................................................................................ 62
9.2 Novos serviços de limpeza Urbana ................................................................................................................................. 62
9.2.1 Papa Entulho ............................................................................................................................................................ 62
9.2.2 Papa Lixo ................................................................................................................................................................. 63
9.2.3 Novas Áreas de Limpeza Urbana ............................................................................................................................ 67
10. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................................................................................................. 67
10.1 Aterro Controlado do Jóquei ......................................................................................................................................... 67
10
10.1.1. Acidentes no ACJ ................................................................................................................................................. 69
10.1.2. Paralisações ........................................................................................................................................................... 69
10.2 Unidade de Recebimento de Entulho – URE ................................................................................................................ 70
10.2.1. Acidentes na URE ................................................................................................................................................. 73
10.2.2. Paralisações ........................................................................................................................................................... 73
10.3 Aterro Sanitário de Brasília .......................................................................................................................................... 73
10.3.1. Etapas do ASB ...................................................................................................................................................... 75
10.3.2 Execução das Unidades de Apoio .......................................................................................................................... 75
11. CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ........................... 76
11.1 Custo dos Serviços de Limpeza Urbana (R$) .......................................................................................................... 76
11.2 Custo dos Serviços Complementares de Limpeza Urbana (R$) .............................................................................. 76
11.3 Custo da Coleta Seletiva (R$) ................................................................................................................................. 76
11.4 Custo do aterramento dos resíduos sólidos (R$) ..................................................................................................... 77
12. MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA NA MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................................ 79
13. PROCURADORIA JURÍDICA – INFORMAÇÕES LEGISLATIVAS ..................................................................... 81
14. RECEITAS E TLP....................................................................................................................................................... 82
15. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO ........................................................................................ 84
15.1 Mobilização Social .................................................................................................................................................. 85
15.2 Principais eventos e parcerias.................................................................................................................................. 87
16. PRESENÇA NA MÍDIA ............................................................................................................................................. 90
16.1 Atendimento à imprensa .......................................................................................................................................... 91
16.2 Produção de conteúdo para veículos próprios ......................................................................................................... 92
17. OUVIDORIA .............................................................................................................................................................. 93
18. CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES ...................................................................................................................... 94
19. DESTAQUES DO 1º TRIMESTRE DE 2018 ............................................................................................................. 95
11
1. DADOS GERAIS SOBRE A POPULAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL E RIDE
Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população
estimada do DF em 2017 foi de 3.039.444 habitantes, o que coloca o DF como a terceira maior cidade do Brasil,
atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Já a população dos municípios da RIDE (Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno) que compõem o CORSAP (Consórcio Público de Manejo dos
Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do Distrito Federal e Goiás) correspondeu a 1.218.788
em 2017, de acordo com estimativas do IBGE. Somadas a população do DF e dos municípios da RIDE que
compõem o consórcio (CORSAP), temos 4.258.232 habitantes na região.
Figura 1. Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno RIDE/DF
Fontes: Imagem – CORSAP, 2017, Dados – IBGE 2017.
*As cidades de Minas Gerais; Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, não fazem parte do Corsap e portanto não
tem a população somada no quantitativo informado no parágrafo acima.
A abrangência do abastecimento de água no DF por rede geral de abastecimento é de 98,14% e o
fornecimento de energia elétrica atinge 99,38% dos domicílios. Quanto ao esgotamento sanitário, 85,46% dos
domicílios contam com rede coletora. Do restante não coletado pela rede, prevalece o uso de foças sépticas, com
10,53% dos domicílios.
12
A quase totalidade dos domicílios (98%) tem serviço de coleta urbana de lixo, de acordo com a Pesquisa
Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) realizada pelo IBGE em 2010. A coletiva seletiva, que já no início
desse ano passou por uma ampliação para atender mais Regiões Administrativas, agora atende 25 RAs e
beneficiou 52% da população do Distrito Federal. Esse salto na quantidade de RAs atendidas pelo serviço de
coleta seletiva só foi possível devido a contratação de cooperativas de catadores de materiais recicláveis não
somente para o trabalho de triagem, mas também para a coleta seletiva dos resíduos sólidos urbanos.
2. DESAFIOS E METAS PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO DISTRITO FEDERAL
O SLU/DF prioriza e define suas atividades por meio do Planejamento Estratégico Situacional da Autarquia
gestão 2015/2018, com ações de curto, médio e longo prazos. Este planejamento, que busca responder aos
principais desafios estabelecidos pelo Governador Rodrigo Rollemberg, deu prosseguimento ao realizado na
gestão anterior, com a assessoria da empresa Ernst & Young Auditores Independentes.
2.1 Desafios e Metas previstos para 2018
O ano de 2018 será o último do mandato do governador Rodrigo Rolemberg. Portanto, é um ano
estratégico para o cumprimento das metas previstas, tendo em vista o período eleitoral.
O SLU reuniu sua equipe de gestores em dezembro de 2017 para atualização e revisão das metas
discutidas no processo de Planejamento Estratégico iniciado em março de 2015.
Foi realizada uma releitura das atividades propostas para o alcance dos desafios identificados, observando
aquelas que foram concluídas, as que estão em andamento em três diferentes posições (favorável, razoável e
lento) e aquelas que foram paralisadas. Também foram avaliadas as importantes ações realizadas que não
estavam devidamente elencadas no roll de atividades previstas no Planejamento Estratégico.
A principal conclusão foi que as estratégias centrais estabelecidas pelo governador para a direção do SLU
foram concluídas ou serão entregues até o final da atual gestão. São elas:
Implantação do Aterro Sanitário de Brasília;
Encerramento das atividades ilegais no Aterro Controlado do Jóquei;
Revisão e ampliação do modelo de coleta seletiva, com a inclusão dos catadores de materiais
recicláveis;
Reestruturação do SLU.
Outras estratégias definidas pela própria direção do SLU para a atual gestão também serão tratadas
como prioridade em 2018. São elas:
Aumentar a vida útil do Aterro Sanitário de Brasília, ampliando a área para disposição dos resíduos
sólidos;
Implantar uma Unidade de Transbordo, Tratamento e Reaproveitamento dos Resíduos da
Construção Civil na área do antigo lixão;
Contratar mais uma Instalação de Reaproveitamento de Resíduos na L4 Sul, onde funciona uma
Usina de Tratamento Mecânico-Biológico;
13
Atualizar o cadastro de servidores do SLU, viabilizar o concurso público e a elaboração do Plano de
Carreira para os servidores do SLU, assim como buscar a viabilidade de aumento salarial para os
seus servidores;
Informatizar o acompanhamento da prestação dos serviços e das respectivas medições de tal
forma a reduzir ao mínimo os erros operacionais;
Modernizar o parque tecnológico;
Viabilizar uma sede própria para reduzir as despesas com aluguel;
Implantar novos modelos de prestação de serviços para obter maior eficiência, eficácia e redução
de custos;
Ampliar a contratação dos catadores como prestadores de serviços públicos;
Ampliar a oferta de novos equipamentos de apoio à limpeza, como os papa lixos e papa entulhos;
Finalizar as obras e dar início à operação das instalações de recuperação de resíduos (IRR);
Fomentar a mobilização e a participação social, a educação ambiental e a cidadania com vistas à
melhoria da coleta seletiva, a limpeza das vias públicas e a gestão dos resíduos sólidos no DF.
Também é fundamental a implantação de um programa bem fundamentado e estruturado de
compostagem descentralizada dos resíduos sólidos orgânicos, para reduzir este componente no Aterro Sanitário
de Brasília, de acordo com um constante processo de recuperação de resíduos sólidos e de redução dos rejeitos.
As melhorias e reformas das duas unidades de compostagem e a implantação de instalações de transbordo
adequadas também são necessárias. No entanto, essas atividades e melhorias poderão ficar para a próxima
gestão, uma vez que os investimentos são muito altos e os recursos do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) para financiar essas obras ainda não foram viabilizados, conforme previsto.
2.2 Desafios e Metas previstos para 2019
Considerando os avanços ocorridos na gestão 2015/2018, com o fechamento do Lixão da Estrutural,
inauguração do aterro sanitário de Brasília, incorporação dos catadores como prestadores de serviços públicos na
coleta seletiva e na recuperação dos materiais recicláveis, a reestruturação inicial do SLU e ainda a aprovação do
concurso público a ser realizado ainda em 2018, torna-se possível elencar as ações que poderiam dar
continuidade a estas importantes conquistas. Seriam elas:
Dar continuidade ao processo de transparência e de participação na Gestão dos Resíduos Sólidos
do DF com a continuidade de realização e publicação dos Relatórios de Atividades, da atuação do
CONLURB, e da constituição de parcerias;
Promover a reestruturação e o fortalecimento da equipe técnica do SLU, condizente com a
concepção moderna de gestão de resíduos que inclui a mobilização social para o envolvimento
efetivo da população;
Implantar novo modelo de cobrança pelos serviços prestados à população revisando a TLP para
Taxa de Manejo dos Resíduos, de acordo com a legislação atual;
Implantar novas unidades de transbordo adequadas às exigências da legislação atual;
Aperfeiçoar e ampliar a coleta seletiva de materiais secos;
Ampliar o uso de contêineres subterrâneos de 5m3 em substituição aos superficiais de 1m3 para
a coleta convencional no DF;
Ampliar a área do Aterro Sanitário de Brasília, por meio de doação de terreno contíguo pela
14
Terracap, possibilitando a concessão dos serviços pelo prazo de 20 anos;
Ampliar a compostagem dos resíduos orgânicos com a reforma e ampliação das duas unidades
de Tratamento Mecânico Biológico existentes;
Implantar sistema de compostagem descentralizada por meio da coleta seletiva de resíduos
orgânicos de grandes geradores;
Realizar a Limpeza das superfícies do lago e dos espelhos dágua das áreas públicas do DF;
Ampliar a cobertura de serviços mecanizados de varrição e pintura de meio fio;
Recuperar a área do antigo lixão de forma sustentável, evitando uso indevido da área;
Incentivar a implantação do Polo de Reciclagem para beneficiamento dos materiais recicláveis.
3. Os Serviços de Limpeza Urbana
O SLU é uma autarquia do governo do Distrito Federal vinculada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e
Serviços Públicos por força do Decreto nº 36.236/2015, da Lei Distrital nº 5.418/2014, da Lei nº 5.275/2013 e
nos termos das Leis Federais nº 11.445/2007, e nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Tem como finalidade a
gestão da limpeza urbana e do manejo dos resíduos sólidos urbanos.
Entre os serviços prestados, estão:
Coleta convencional de resíduos sólidos urbanos;
Coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos;
Coleta manual e transporte de entulhos;
Coleta mecanizada e transporte de entulhos;
Varrição manual de vias e logradouros;
Varrição mecanizada de vias;
Lavagem de vias;
Lavagem de monumentos e equipamentos urbanos;
Pintura manual e mecanizada de meio-fio;
Catação manual de papéis e plásticos em áreas verdes;
Transferência de rejeitos;
Tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos;
Remoção de animais mortos em vias públicas;
Compostagem de resíduos sólidos orgânicos;
Implantação dos Pontos de Recebimento de Materiais Volumosos (Papa Entulhos) e sua operação;
Implantação de contêineres semienterrados de 5m³ para acondicionamento dos resíduos sólidos em
áreas de difícil acesso;
Educação ambiental e mobilização social para o correto manejo dos resíduos sólidos urbanos;
Serviços diversos.
Entre os serviços ligados à limpeza urbana, o SLU não realiza capina, poda de grama e de árvores nos
espaços públicos, atividades que cabem à Novacap. No primeiro dia de janeiro de 2015, com a posse do
15
governador Rodrigo Rollemberg, foi criada a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos, originada
da Secretaria de Obras, à qual o Serviço de Limpeza Urbana passou a se vincular. No dia 5 de janeiro de 2015,
foi nomeada a atual Diretoria Geral, que teve como metas para esta gestão (2015/2018), encerrar as atividades
irregulares no lixão do Jóquei, inaugurar o Aterro Sanitário de Brasília, aperfeiçoar a coleta seletiva, com a
inclusão dos catadores como prestadores de serviços e modernizar a autarquia.
MISSÃO:
“Mobilizar a comunidade para a manutenção da limpeza dos espaços públicos”.
“Coletar seletivamente, tratar e dispor adequadamente os resíduos sólidos urbanos.”
VALORES (2015):
- Transparência e divulgação das atividades, dos dados e das informações
- Valorização e busca do aprimoramento contínuo dos servidores e colaboradores
- Gestão colegiada eficiente com inovação tecnológica
- Incentivo, respeito e abertura de canal de participação ao cidadão
- Responsabilidade socioambiental
- Gerenciamento adequado dos resíduos sólidos urbanos no DF
3.1 Indicadores de Limpeza e de Manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos
Foram estabelecidos índices para indicadores de desempenho de manejo dos resíduos sólidos durante a
elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2016/2019, em meados do ano de 2015, conforme a tabela 1 a seguir.
No entanto, diante da constatação da escassez de recursos financeiros e orçamentários, logo no início do atual
governo, as obras de infraestrutura previstas para o período sofreram atrasos, influenciando o alcance dos
índices anteriormente estipulados.
3.1.1 Indicadores
Tabela 1 – Indicadores de desempenho no manejo dos resíduos sólidos no DF
Denominação
do Indicador
Unidade de
Medida
Índice Mais
Recente
Apurado
em
Desejado (2016/2019) Fonte/ UO
Resp./ OE 1º
Ano
2º
Ano
3º
Ano
4º
Ano
Taxa de
Recuperação
dos resíduos sólidos
coletados
% 10,37% 31 Março
2018 9 11 13 15
SLU / UO
22.214 / OE 4
Taxa de disposição final
em aterro
sanitário
% 83,17% 31 Março
2018 80 100 100 100
SLU / UO
22.214 / OE 4
UO – Unidade Orçamentária
OE – Objetivo Específico
O indicador “Taxa de recuperação dos resíduos sólidos coletados” atingiu o índice de 10,72% no ano 2017,
apesar das grandes dificuldades enfrentadas nos contratos de prestação dos serviços de coleta seletiva e dos
atrasos na construção de Instalações de Recuperação de Resíduos (IRR). No primeiro trimestre de 2018, o
16
indicador atingiu o índice de 10,37%, com inclusão dos dados de reciclagem disponíveis pelas organizações de
catadores que trabalham com o SLU.
O indicador “Taxa de disposição final em aterro sanitário” atingiu no primeiro trimestre de 2018 o índice de
83,17%. Esse percentual foi calculado considerando o total aterrado no Aterro Controlado do Jóquei, sobre o
total de resíduos sólidos aterrados até 31 de Março de 2018. O Aterro Controlado do Jóquei (ACJ) foi fechado
para o recebimento de resíduos sólidos urbanos em 18 de janeiro de 2018, e desde então, os resíduos sólidos
urbanos estão sendo aterrados no Aterro Sanitário de Brasília (ASB).
17
3.2 Diagnóstico do Desenvolvimento das Atividades do SLU
O SLU enquanto gestor público da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é responsável pela execução dos serviços relacionados a esta área no âmbito do
Distrito Federal, desta forma, a tabela a seguir apresenta um comparativo dos quantitativos dos serviços prestados por esta autarquia no primeiro trimestre de 2017 e 2018.
Tabela 2: Série Histórica dos Quantitativos Alcançados na Execução dos Serviços
Atividade Unidade Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017 Janeiro a Março de
2017
Janeiro a Março de
2018
Coleta convencional dos resíduos sólidos domiciliares e comerciais
t 843.217 818.771 829.229 210.818 208.563
Coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos de serviços de saúde
t 2.466 2.217 2.165 525 599
Coleta dos resíduos sólidos de remoção
(coleta corretiva) (manual +
mecanizada)
t 706.855 772.268 636.005 156.760 139.639
Varrição manual de vias e logradouros públicos
Km 1.345.889 1.250.559 1.284.173 322.303 320.153
Varrição mecânica de vias e logradouros públicos
Km 25.539 46.723 41.288 8.542 9.073
Pintura de meios-fios Km 4.237 5.349 8.127 1.121 1.661
Lavagem de abrigos de passageiros e
passagens de pedestres unid. 65.311 42.791 71.235 10.263 10.957
Catação de resíduos sólidos Ha 143.878 150.975 187.268 48.447 47.974
Resíduos sólidos processados em usinas
de tratamento t 209.121 229.054 233.595 58.300 60.074
Resíduos sólidos domiciliares aterrados t 887.220 830.055 810.339 208.819 207.115
Coleta de animais mortos unid. 2.952 3.281 2.920 702 855
Coleta seletiva t 57.496 48.673 29.970 7.780 7.332
Transferência de resíduos sólidos t x Km 14.773.167 14.782.791 17.004.130 4.505.381 4.639.449
18
Ao analisar os valores constantes na tabela é possível observar que houve uma pequena diminuição nos
quantitativos dos resíduos sólidos domiciliares e de varrição coletados no primeiro trismestre deste ano em
comparação ao primeiro trimestre de 2017 , já os serviços de coleta e transporte manual e mecanizado de
entulhos sofreu uma diminuição mais significativa, o que pode estar relacionado à implementação de normas
mais rígidas relativas à gestão destes resíduos por parte das autoridades competentes, à utilização por parte da
população das unidades de Papa-Entulho e dos grandes geradores de Resíduos da Construção Civil da URE,
implantação do Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil por parte do SLU e às ações de fiscalização
da AGEFIS pautadas em todos os instrumentos mencionados.
A coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos de serviço de saúde e a transferência de resíduos
sólidos apresentaram um crescimento relevante em seus valores se estes forem comparados ao primeiro
trimestre de 2017. O acréscimo em questão pode ter sido ocasionado devido à implantação de novas unidades
de atendimento na área da saúde pública no Distrito Federal e ao recebimento dos resíduos sólidos domiciliares
provenientes dos condomínios residenciais nas unidades de transbordo pertencentes ao SLU a partir de agosto
de 2017, em virtude dos procedimentos de interrupção da recepção de alguns resíduos no Aterro Controlado do
Jóquei no referido ano, em razão da implementação da Lei nº 5.610/2016 e ao processo de transição para o
encerramento da atividade de disposição irregular de resíduos sólidos domiciliares no ACJ.
Houve também um aumento expressivo nos valores concernentes aos serviços de lavagem de abrigos de
passageiros e passagens de pedestres e na coleta de animais mortos.
19
3.3 Estrutura Organizacional
Figura 2. Estrutura Organizacional do SLU em 31/03/2018
20
3.4 Fluxo de Resíduos sólidos
Figura 3. Fluxo de Resíduos Sólidos no Distrito Federal
21
3.5 Recursos Humanos
A situação dos recursos humanos do SLU é bastante peculiar, já que a carreira “Gestão Sustentável de
Resíduos Sólidos” foi extinta e depois retornou por conta de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. Além
disso, a carreta está envelhecida, tendo em vista que o último concurso foi realizado em 1990.
Além de todos esses entraves, é importante observar que o SLU ainda conta com 22 cargos bloqueados
em função a Lei de Responsabilidade Fiscal, embora já haja processo formalizado no Sistema Eletrônico de
Informações/SEI - 0410-00020872/2017-28, contendo solicitação à Secretaria de Planejamento, Orçamento e
Gestão para desbloqueio dos referidos cargos comissionados, que deve ser em breve aprovada.
Nesse contexto, na busca de uma estrutura administrativa otimizada, foi publicado o Decreto nº 38.859,
de 16 de fevereiro de 2018, que alterou o organograma do SLU. Outra alteração por que passou a estrutura
orgânica do órgão foi a inclusão de seis Cargos de Natureza Especial 07 – CNE-07, diretamente ligados à
estrutura da Presidência. Esses cargos foram criados na estrutura do SLU para que se pudesse dar uma maior
atenção às cinco Instalações de Recuperação de Resíduos, como parte da estratégia de fechamento do Lixão da
Estrutural.
A tabela a seguir demonstra o preenchimento dos cargos comissionados, de acordo com cada Diretoria.
A DILUR conta com o maior número de cargos comissionados – 38, sendo que destes, 29 estão preenchidos. Já
a PROJU está contemplada com o menor número de cargos comissionados: 5, todos preenchidos.
Tabela 3. Distribuição de cargos comissionados por Diretoria
Assim, quanto ao quadro geral de servidores, é possível perceber um discreto fortalecimento, com o
crescimento de menos de 1%, passando de 792 servidores em dezembro de 2017 para 798 em março de 2018,
com a contratação de novos profissionais por meio da utilização de cargos comissionados, além do retorno de
alguns servidores que estavam cedidos para outros órgãos. A tabela abaixo apresenta a lotação dos servidores,
em cada Diretoria.
Tabela 4. Lotação dos servidores do SLU por Diretoria
Diretorias Preenchidos Vagos Total
DIRETORIA GERAL 27 3 30
DIRETORIA DE ADMINISTRACAO E FINANCAS 25 1 26
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA 29 9 38
DIRETORIA DE MODERNIZACAO E GESTAO TECNOLOGICA 10 0 10
DIRETORIA DE TECNICA 13 4 17
PROCURADORIA JURIDICA 5 0 5
109 17 126
COMPOSIÇÃO DE PREENCHIMENTO DE CARGOS COMISSIONADOS
Diretorias Com cargo Sem cargo Total
DIRETORIA GERAL 27 16 43
DIRETORIA DE ADMINISTRACAO E FINANCAS 25 63 88
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA 29 608 637
DIRETORIA DE MODERNIZACAO E GESTAO TECNOLOGICA 10 0 10
DIRETORIA DE TECNICA 13 2 15
PROCURADORIA JURIDICA 5 0 5
109 689 798
SERVIDORES POR DIRETORIA
22
Ainda sobre o quadro funcional efetivo, a tabela a seguir demonstra que no período de 39 meses da atual
administração houve 403 aposentadorias, uma média de 124 por ano. Logo, mais de 25% dos 1.599 servidores
que se encontravam na ativa em 2014 no SLU ou cedidos a outros órgãos se aposentaram entre 1º de Janeiro de
2015 a 31 de Março de 2018. Esse alto índice de aposentadorias ocorre devido ao fato de os servidores que
ingressaram no último concurso público do SLU, realizado em 1990, estarem completando tempo de serviço
necessário para aposentadoria.
Tabela 5.Tabela de de concessão de aposentadorias do SLU
Importante ressaltar a diminuição do número de aposentadorias quando se compara o primeiro trimestre
de 2018 com o mesmo período de 2017. Difícil apontar com certeza uma justificativa para tal decréscimo, porém
o fato de o assunto da reforma previdenciária ter sido adiado momentaneamente pode ter influenciado na
decisão de cada servidor em se aposentar ou não.
A força de trabalho do SLU é composta por servidores – efetivos e comissionados, podendo ser estes
últimos requisitados ou não; além de menores aprendizes, estagiários e terceirizados. O quadro a seguir
demonstra a distribuição da atual força de trabalho da Autarquia.
ANO 2014 ANO 2015 ANO 2016 ANO 2017 ANO 2018
0 2 0 0 0
23 8 20 10 4
17 11 45 24 6
10 23 26 14
12 21 6 20
15 27 10 13
0 7 8 9
5 0 14 13
0 8 8 11
0 1 10 13
3 1 1 7
0 0 0 2
85 109 148 136 10TOTAL
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
MÊS Quantidade
JANEIRO
FEVEREIRO
23
Tabela 6. Força de Trabalho do SLU
COM CARGO
EM COMISSÃO
SEM CARGO
EM COMISSÃO
COM CARGO
EM COMISSÃO
SEM CARGO EM
COMISSÃO
22 81 17 1.170 1.290
40 0 12 0 52
Órgãos do GDF 15 0 0 0 15
Órgãos Estaduais 0 0 0 0 0
Órgãos do Governo
Federal3 0 0 0 3
Junta de Controle 0 0 0 0 0
Menor
Aprendiz/Jovem
Candango
0 1 0 0 1
Estagiários 0 45 0 0 45
Terceirizados
(Comissão Jovem)0 52 0 0 52
80 179 29 1.170 1.458
0 0 0 562 562
80 179 29 608 896
FORÇA DE TRABALHO
REQUISITADOS
OUTROS
Subtotal (Força de Trabalho)
(-) Cedidos para outros órgãos
TOTAL GERAL SLU
SERVIDORESATIVIDADE - MEIO ATIVIDADE - FIM
TOTAL
Efetivos (Quadro do GDF)
Comissionados (Sem vínculo efetivo)
24
Tabela 7. Quadro geral de servidores próprios e terceirizados do SLU
Pessoal SLU Total
2014
Composição
2014
Total
2015
Composição
2015
Total
2016
Composição
2016
Total
2017
Composição
2017
Total
1º trimestre
2018
Composição
1º trimestre
2018
Servidores SLU e Comissionados 672 11% 746 13% 739 15% 792 16% 789 17%
Trabalhadores terceirizados 96 2% 43 1% 43 1% 50 1% 52 1%
Estagiários 25 0,4% 38 1% 43 1% 55 1% 45 1%
Total SLU 793 13% 827 15% 825 17% 897 18% 886 19%
Garis coleta 1021 17% 963 17% 613 13% 645 13% 577 12%
Garis varrição 3.333 54% 2.598 46% 2.213 46% 1.808 37% 1.729 37%
Garis no Tratamento 189 3% 180 3% 132 3% 288 6% 386 8%
Subtotal de Garis 4.543 74% 3.741 66% 2.958 61% 2.741 55% 2.692 57%
Motoristas 337 6% 446 8% 242 5% 349 7% 320 7%
Outros serviços operacionais 453 7% 672 12% 809 17% 966 20% 803 17%
Subtotal outros 790 13% 1.118 20% 1.051 22% 1.315 27% 1.123 24%
Total operacional terceirizados 5.333 87% 4.859 85% 4.009 83% 4.056 82% 3.815 81%
Total geral 6.126 100% 5.686 100% 4.834 100% 4.953 100% 4.701 100%
Quadro Operacional terceirizado
Quadro servidores administrativos próprio e terceirizados
25
Tabela 8. Quantitativo de funcionários terceirizados do SLU
OPERADOR DE PESSOAL PESSOAL
COLETA OUTRAS ATIVIDADES MÁQUINA DIVERSOS ** ADMINISTRATIVO
SUSTENTARE
(LOTE I)
Coleta Convencional e
l impeza urbana
947 - - 269 - 190 116 5 1628
VALOR AMBIENTAL
(LOTE II)
Coleta Convencional e
l impeza urbana
482 249 - 174 50 49 - 36 38 10 1088
VALOR AMBIENTAL
(LOTE II I)
Coleta Convencional e
l impeza urbana
300 63 30 119 38 41 8 261 36 6 902
VALOR AMBIENTAL
(LOTE IV)
Coleta Seletiva
- 44 - - 22 - - - - - 66
STERICYCLE
Res íduos dos Serviços
de Saúde
- - - 15 11 - 4 - 14 7 51
Cooperativa de
Catadores de Materia is
Recicláveis - RENASCER
- - - 3 1 - - - - 1 5
Assoc.dos Catadores e
Recicladores de
Res íduos Sól idos-
ACOBRAZ
- - - 3 1 - - - - 1 5
Cooperativas de
Catadores do DF -
RECICLE A VIDA
- - - 3 1 - - - - 1 5
Cooperativa de
Catadores de Santa
Maria - R3
- - - 3 1 - - - - 1 5
TOTAL 1729 356 30 577 222 90 12 487 204 28 3735
PESSOAL ASB E URE FISCAL DE PISOOPERADOR DE
MÁQUINAMOTORISTA
ENCARREGAD
OSSERVENTE
PESSOAL
OPERACIONAL
PESSOAL
ADMINISTRATIVOTOTAL
VALOR AMBIENTAL
Operação e
manutenção
- 8 8 3 20 8 4 51
GAE
Operação e
Manutenção ASB
- 9 7 1 2 35 9 63TOTAL DE
PESSOAL3921
DEFENDER
Fisca l de piso 60 - 8 4 - - - 72
TOTAL 60 0 8 4 0 0 0 186
101
TOTALPESSOAL LIMPEZA
URBANAGARI VARRIÇÃO GARI CATAÇÃO GARI PINTURA
PESSOAL
OPERACIONALGARI COLETA
MOTORISTA*
26
3.6 Equipamentos e Maquinários
Na compilação dos números de equipamentos utilizados na execução dos serviços de coleta, transporte,
manejo, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final dos rejeitos foram considerados todos os veículos e
equipamentos empregados na fiscalização e na operação dos serviços, como reboques, retroescavadeiras,
empilhadeiras, caminhões roll-on, cavalos mecânicos, carretas, entre outros.
Com o decorrer dos anos foram adicionados à prestação dos serviços novos tipos de veículos e
equipamentos, tais como caminhões basculantes de pequeno porte, caminhões com guincho para a coleta dos
papa lixos, motos com carretinha e máquinas de pintura de meio-fio, com o intuito de permitir o acesso da coleta
em vias de difícil acesso e a pintura dos meios-fios em locais de intensa movimentação, e ainda a ser
contabilizada a frota de ônibus para o transporte de servidores a campo para o exercício de suas atividades.
Houve ainda em janeiro deste ano a contratação de 07 (sete) Cooperativas/Associações de Catadores de
Materiais Recicláveis para a efetuação do serviço de coleta seletiva em mais 10 (dez) Regiões Administrativas do
Distrito Federal. Desta forma, no primeiro trimestre de 2018, o quantitativo de veículos e equipamentos chegou
ao número 501, como mostra a tabela abaixo.
27
Tabela 9. Equipamentos utilizados no Serviço de Limpeza Urbana
SUSTENTARE (LOTE I) Coleta
Convencional e limpeza urbana50 76 1 15 0 7 27 8 0 1 3 7 0 1 2 2 26 226
VALOR AMBIENTAL (LOTE II)
Coleta Convencional e limpeza
urbana
7 25 - 7 - 10 21 - - 1 2 5 - 1 1 2 10 92
VALOR AMBIENTAL (LOTE III)
Coleta Convencional e limpeza
urbana
6 24 - 7 - 4 18 28 1 - 2 8 - 1 - - 11 110
VALOR AMBIENTAL (LOTE IV)
Coleta Seletiva- 11 - - - - - - - - - - - - - - - 11
STERICYCLE Resíduos dos Serviços
de Saúde- - - 6 2 - - - 2 - - - 1 - - - - 11
Cooperativa de Catadores de
Materiais Recicláveis - RENASCER- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Assoc.dos Catadores e
Recicladores de Resíduos Sólidos-
ACOBRAZ
- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativas de Catadores do DF -
RECICLE A VIDA- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de Catadores de Santa
Maria - R3- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de reciclagem
ambiental – COOPERDIFE- - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de trabalho de
catadores de materiais recicláveis e
reutilizáveis ambiental - COOPERE
- - - 1 - - - - - - - - - - - - - 1
Associação central de reciclagem
do Varjão - CRV- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Cooperativa de trabalho de
catadores ECOLIMPO- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Associação de catadores de
materiais recicláveis do distrito
federal - RECICLA BRASÍLIA
- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Associação de catadores RECICLA
MAIS BRASIL- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
Associação de catadores de
materiais recicláveis VENCENDO OS
OBSTÁCULOS
- - 1 - - - - - - - - - - - - - - 1
TOTAL 63 136 7 36 6 21 66 36 3 2 7 20 1 3 3 4 47 461
PÁ MECÂNICAMOTO COM
CARRETINHA***
MÁQUINA DE
PINTURA MEIO FIO
***
ÔNIBUS** TOTALEMPILHA
DEIRAVARREDEIRA
EQUIPAMENTOS LIMPEZA
URBANA
VEÍCULO DE
APOIO/
FISCALIZAÇÃO
CAMINHÃO
COMPACTADOR
CAMINHÃO
GAIOLA
CAMINHÃO BAÚ/
CARROCERIA
CAMINHÃO
ROLL-ON
CAMINHÃO
CAÇAMBA
TOCO
CAMINHÃO
CAÇAMBA
TRUCADA
CAVALO
MECÂNICO E
CARRETAS
REBOQUECAMINHÃO
MUNCK *
CAMINHÃO
PIPA
EQUIPAMENTOS DOS ATERROS
VEÍCULO DE
APOIO/FISCALIZA
ÇÃO
ESCAVADEIRA
HIDRÁULICA
CAMINHÃO DE
ABASTECI
MENTO
(MELOSA)
CARRETA
TRANSPORTADOR
A DE CHORUME
CAMINHÃO
PIPA
CAMINHÃO
CAÇAMBA
TOCO
MOTONIVELADO
RA
PÁ
CARREGADEIR
A
TRATOR
ESTEIRA
CAMINHÃO
CAÇAMBA
TRUCADO
RETROESCA
VADEIRA
ROLO
COMPACTADO
R
MINICARREG
ADEIRATRATOR PNEU
GRUPO GERADOR
COM DOIS
CONJUNTOS DE
MOTOR-BOMBA
TOTAL
VALOR AMBIENTAL Operação e
manutenção 2 1 1 2 1 3 1 1 4 1 1 - - - 18
CONSÓRCIO GAE Operação e
Manutenção do ASB2 2 0 1 0 4 1 1 3 0 1 2 1 1 1 20
DEFENDER Fiscal de Piso do ACJ 2 - - - - - - - - - - - - - - 2
TOTAL 6 3 1 3 1 7 2 2 7 1 2 2 1 1 1 40
* No lote II, o caminhao munk é utilizado para a remoção dos "papa lixos".
** Ônibus utilizado para transporte de garis de varrição e coleta.
*** Equipamentos adquiridos em 2016 para melhoria dos serviços (Moto carretinha e Máquinas de pintura de meio fio). TOTAL DE EQUIPAMENTOS 501
28
3.7 Recursos Financeiros
Este tópico apresenta os recursos orçamentários e financeiros do SLU e sua evolução ao longo dos
últimos exercícios, de forma a analisá-los e compará-los.
3.7.1. Orçamento e despesas de 2018
Para o exercício de 2018, o orçamento do SLU aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) foi de R$
532.116.663,00. Considerando que em 2017 o orçamento foi de R$ 472.234.656,00 houve um acréscimo de 13%
em relação ao exercício anterior. No primeiro trimestre houve ainda suplementação orçamentária da ordem de
R$ 2.207.874,00, passando o orçamento anual para R$ 534.324.537,00.
Neste período em análise – primeiro trimestre de 2018, o SLU executou R$ 109.214.813,59 de seu
orçamento anual, correspondendo a aproximadamente 20% do valor total da Lei Orçamentária de 2018. De
todos os Programas de Trabalho, o de maior valor para 2018 é o da Manutenção da Limpeza Pública, onde
inicialmente estavam previstos R$ 350.597.032,00 mas sofreu remanejamento no valor de R$ 4.146.323,00 logo
no início do exercício, ficando com R$ 346.450.709,00. Desse valor, nos três primeiros meses de 2018 foram
executados R$ 69.418.991,74.
Para o exercício de 2018, há grande expectativa de pagamento do saldo total de Despesas de Exercícios
Anteriores (DEA) referentes a dívidas com serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos prestados ainda em
2014, no valor de R$ 44.298.974,00, não atualizados. Já neste primeiro trimestre, em fevereiro, foi realizado
pagamento de DEA no valor de R$ 7.383.162,00, ficando um saldo a pagar de R$ 36.915.812,00 para os
próximos meses.
Outra expressiva despesa da Autarquia está ligada à Administração de Pessoal, prevista na Lei
Orçamentária no valor de R$ 115.901.221,00. Vale registrar que o SLU é responsável pelo pagamento de salário
de todos os servidores, inclusive aqueles que estão prestando serviço cedidos para outros órgãos do Governo do
Distrito Federal.
Á título de informação, os servidores desta autarquia que passaram a integrar, em janeiro de 2014, a
Carreira de Políticas Públicas e Gestão Governamental do Distrito Federal retornaram para a Carreira de Gestão
Sustentável de Resíduos Sólidos, por conta da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN nº 2014.002.004230-
4, em desfavor da Lei 5.276/2013. A referida ADIN foi cumprida desde janeiro de 2015, quando a carreira e a
remuneração retornaram ao SLU, obrigando-o a efetuar o pagamento desses servidores cedidos. Em função
desse pagamento, o Quadro de Detalhamento de Despesas (QDD), que apresenta o valor empenhado,
considerou a despesa total com pessoal, porém, para fins de extração de informações apenas relativas ao
funcionamento próprio do órgão, esta despesa não integra o rol daquelas a serem apresentadas posteriormente
neste relatório.
Outra informação relevante foi a sanção da Lei nº 6.129, em 07 de março, pelo Governador do Distrito
Federal, que altera a tabela de vencimentos dos servidores da carreira de Gestão Sustentável de
Resíduos Sólidos. Esta era uma reivindicação antiga dos servidores, tendo em vista o cumprimento da ADIN.
Com a vigência da referida Lei, a tabela de vencimentos se iguala à da Carreira PPGG.
29
Tabela 10. Quadro de Detalhamento de Despesas de 2018
Para efeito de melhor compreensão, a tabela a seguir apresenta a divisão do orçamento, considerando as rubricas mais importantes. Nesta divisão, as
despesas destacadas como “Pessoal técnico administrativo” compreendem despesas com licenças prêmio, ressarcimento de servidores requisitados, execução de sentenças
judiciais, auxílio funeral, entre outras, além de pagamentos de salários, gratificações natalícias e férias, somente dos servidores a serviço do SLU, não considerando os
valores relativos aos servidores cedidos. Neste período, o valor pago referente aos servidores cedidos foi de R$ 15.637.891,94.
Lei Alteração Contingenciado Cota Bloqueado Desp. Autorizada Empenhado Disponível Liquidado
41.985,00 41.985,00 41.985,00
3.800.891,00 2.280.534,00 1.520.357,00 694.004,91 826.352,09 150.541,77
115.901.221,00 69.540.732,00 46.360.489,00 28.295.137,78 18.065.351,22 28.295.137,78
12.388.457,00 7.433.075,00 4.955.382,00 2.614.119,11 2.341.262,89 2.614.119,11
152.010,00 91.206,00 60.804,00 60.804,00 - 18.330,00
1.350.000,00 1.215.000,00 135.000,00 135.000,00 - -
7.161.835,00 3.469.356,01 3.692.478,99 3.382.454,84 310.024,15 1.023.454,38
1.000.000,00 1.000.000,00 - -
16.948,00 666,67 16.281,33 6.379,33 9.902,00 2.658,00
109.000,00 2.367,00 64.422,00 42.211,00 42.211,00
350.597.032,00 (4.146.323,00) 34.235.964,00 130.830.948,02 181.383.796,98 85.864.794,50 95.519.002,48 69.418.991,74
5.706.577,00 3.423.946,00 2.282.631,00 1.339.433,03 943.197,97 361.856,69
1.200.000,00 1.200.000,00 1.200.000,00 - 684.240,71
55.891,00 33.594,00 22.297,00 5.450,02 16.846,98 4.000,02
101.000,00 1.357.000,00 60.666,67 1.397.333,33 501.020,73 896.312,60
600.000,00 600.000,00 - -
800.000,00 50.000,00- 750.000,00 - -
400.000,00 400.000,00 - -
800.000,00 150.000,00- 650.000,00 - -
1.500.000,00 489.600,00 1.989.600,00 1.989.599,30 0,70 489.599,30
1.500.000,00 2.447.274,00 3.947.274,00 3.092.263,04 855.010,96 918.273,04
101.000,00 60.666,67 40.333,33 40.333,33
61.000,00 36.666,67 24.333,33 24.333,33
4.815.858,00 1.260.323,00 4.965.858,00 1.110.323,00 418.500,00 691.823,00
281.524,00 159.880,00 121.644,00 9.800,00 111.844,00 9.800,00
6.065.000,00 3.639.000,00 2.426.000,00 2.426.000,00 - 770.685,63
14.596.830,00 8.758.098,00 5.838.732,00 4.350.423,13 1.488.308,87 4.329.278,48
2.012.604,00 1.194.561,00 818.043,00 528.405,03 289.637,97 123.846,94
532.116.663,00 2.207.874,00 34.238.331,00 237.258.876,71 3.400.000,00 259.427.329,29 136.913.588,75 122.513.740,54 109.214.813,59
Programa de Trabalho
Conservação das Estruturas Físicas de Edif icações Públicas
Administração de Pessoal
Concessão de Benefícios a Servidores
Análise do Quadro de Detalhamento da Despesa de 2018
Publicidade e Propaganda Institucional
Publicidade e Propaganda Utilidade Pública
Manutenção de Serviços Administrativos Gerais
Construção de Unidade de Transbordo
Gestão da Informação e dos Sistemas de Tecnologia
Modernização de Sistema de Informação
(EPI) Modernização de Sistema de Informação
TOTAL
Fechamento do Aterro do Jóquei e Recuperação Ambiental
Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
Recuperação de Unidades Operacionais de Manejo de Resíduos Sólidos
Construção do Aterro Sanitário Oeste - Samambaia
Promoção da Educação Ambiental e Ações Sustentáveis
Inclusão Produtiva dos Catadores
Execução de Sentenças Judiciais
Formação do Patrimônio do Servidor Público
Ressarcimentos, Indenizações e restituições
Conversão de Licença Prêmio em Pecúnia
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's - Guará
(EPI) Construção de Pontos de Entrega Voluntária - PEV's
Manutenção das Atividades de Limpeza Pública
Manutenção das Instalações de Recuperação de Resíduos - IRR
Construção de Unidades Operacionais de Manejo de Resíduos Sólidos
Tratamento e Manejo de Resíduos de Saúde
30
Tabela 11. Divisão de Orçamento
A tabela a seguir apresenta os valores pagos, referentes às Despesas de Exercícios Anteriores (DEA), relativos aos serviços prestados no exercício de 2014.
Tabela 12. Pagamentos de dívidas reconhecidas de Exercícios Anteriores
Tipo de Despesa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Media/Mês
Pessoal técnico administrativo* 7.456.505R$ 5.838.082R$ 6.523.539R$ 19.818.126R$ 3.303.021R$
Limpeza Públ ica ** 34.187.202R$ 40.470.227R$ 35.123.037R$ 109.780.465R$ 18.296.744R$
Obras /Mat. Perm. 1.407.872R$ 979.182R$ 1.063.530R$ 3.450.584R$ 575.097R$
Manutenção Adm 735.086R$ 1.220.636R$ 1.036.126R$ 2.991.847R$ 498.641R$
Total mensal 43.786.665R$ 48.508.127R$ 43.746.231R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 136.041.022R$ 22.673.504R$
Divisão do Orçamento (R$) - 2018
Valor Liquidado
Obs. Os valores relativos a Pessoal Técnico Administrativo se referem apenas aos servidores em exercício no SLU. O valor pago até março a servidores cedidos a outros órgãos foi de R$ 15.637.891,94
Tipo de Despesa
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL Media/Mês
Pessoal técnico administrativo -R$ -R$
Limpeza Públ ica 7.383.162R$ 7.383.162R$ 615.264R$
Obras /Mat. Perm. -R$ -R$
Manutenção Adm -R$ -R$
Total mensal -R$ 7.383.162R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 7.383.162R$ 615.264R$
Dívida reconhecida
31
3.7.2. Evolução do Orçamento do SLU
A tabela a seguir apresenta a evolução do orçamento do SLU desde 2011. Importante ressaltar que o
aumento de 13% observado entre a LOA 2017 e a LOA 2018 justifica-se pelo aumento dos serviços prestados, a
exemplo da contratação das Cooperativas e Associações de Catadores para a realização de serviços de coleta
seletiva e triagem de materiais recicláveis, no novo modelo de gestão dos resíduos sólidos implementado no
Distrito Federal.
Tabela 13. Comparativo de LOA X Despesas
Ainda quanto à comparação apresentada na tabela anterior, não estão apresentadas a variação
percentual e o aumento absoluto da despesa, entre 2017 e 2018, tendo em vista que esses valores de 2018
dizem respeito apenas ao primeiro trimestre desse exercício, ficando inviável a comparação antes do final do ano.
O gráfico a seguir apresenta a evolução orçamentária do SLU, apresentando também apenas dados de receitas
de 2018.
Quadro comparativo LOA x Despesa
Exercicio LOA - ReceitasVariação
Percentual
Aumento
AbsolutoDespesas
Variação
Percentual
Aumento
Absoluto
2011 323.272.152 % 0 262.768.454 % 0
2012 310.685.339 -4 -12.586.813 361.897.714 38 99.129.260
2013 389.082.954 25 78.397.615 409.233.166 13 47.335.452
2014 366.068.361 -6 -23.014.593 443.347.285 8 34.114.119
2015 346.111.997 -5 -19.956.364 487.197.691 10 43.850.406
2016 498.067.973 44 151.955.976 495.849.555 2 8.651.864
2017 472.234.656 -5 -25.833.317 532.513.645 7 36.664.090
2018 532.116.663 13 59.882.007 143.424.184
Média Lei Orçamentaria Anual 347.044.161 Média Despesa 392.888.862
Média aumento % 2 Média aumento % 17
Média aumento 5.709.961 Média aumento 56.107.309
32
3.8 Custos Administrativos e de Manutenção
Os custos administrativos e de manutenção do SLU, neste primeiro trimestre de 2018, são apresentados
nos tópicos a seguir, considerando custos com veículos, materiais de consumo e despesas com manutenção,
inclusive aluguéis e taxa de condomínio das edificações.
3.8.1. Veículos disponíveis em 2018
Atendendo à orientação de redução de custos determinada pelo Governo de Brasília, o SLU reduziu em
10% sua frota de veículos de passeio de 2014 para 2015, caindo de 50 (em dezembro de 2014) para 45 veículos.
Houve ainda maior racionalidade na programação de uso dos carros e a devolução de alguns desses veículos que
estavam cedidos a outros órgãos. As duas Kombis existentes permaneceram atendendo às demandas da
autarquia. Em 2017 a frota permaneceu a mesma do ano de 2016, correspondendo a 43 carros e 2 kombis. Com
as inaugurações previstas de outras unidades operacionais para 2018, com Instalações de Recuperação de
Resíduos sólidos Recicláveis para atender os catadores que deverão sair do lixão, será necessário o aumento
desta frota.
Tabela 14. Carros disponíveis para o SLU
GERÊNCIA REGIONAL CENTRO SUL
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0136 GENOR
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0108 NURIF
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0129 NURIF
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0135 NUGAM
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0124 NUGAM
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0116 NUMAR
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0111 NUCLA
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0107 NUGUA
09 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0101 NUGUA
10 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0127 NUGUA
11 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0105 NUGUA
GERÊNCIA REGIONAL CENTRO NORTE
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0118 GENOR
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 0025 NUPLA
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0122 NUPLA
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0134 NUPAR
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0115 NUSUD
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0120 NUSEB
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0114 NUBSB
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0133 NUBSB
09 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0128 NUBSB
10 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0125 NUSOB
33
11 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 0028 NUSOB
GERÊNCIA REGIONAL OESTE
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0112 COLUS
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0100 NUSAM
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0137 NUCEI
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0104 NUCEI
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 8029 NUTAG
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0113 NUTAG
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0106 NUBRAZ
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0102 NUCEI
DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0121 DILUR
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 0026 DILUR
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 8442 DILUR
DIRETORIA TÉCNICA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3991 DITEC
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3992 DITEC
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 3925 DITEC
DIRETORIA DE GESTÃO TECNOLÓGICA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3994 DIGET
PRESIDÊNCIA
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0131 DIGER
02 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3993 GALPÃO SIA B
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0132 GALPÃO CEILÂNDIA
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBZ 8002 GALPÃO SAAN
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 3926 GALPÃO SAAN
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 3924 GALPÃO SCIA
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 KOMBI 2017/2018 JDQ 1939 GESEG
02 KOMBI 2017/2018 JDQ 3399 GESEG
03 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0119 GESEG
04 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0103 GESEG
05 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 0110 GESEG
06 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0126 GESEG
07 FIAT MOBI 2017/2018 PBD 3995 GESEG
34
08 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0138 NUASA
09 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0130 NUASA
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 BLASER -- JFQ 2425 URE
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
ORD MODELO ANO/MOD. PLACA LOTAÇÃO
01 FIAT MOBI 2017/2018 PBE 0117 DILUR
3.8.2. Almoxarifado
O SLU continua com a política de redução de consumo de materiais descartáveis, com a continuidade do
trabalho de orientação realizado em conjunto com a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), porém
neste primeiro trimestre, em comparação com mesmo período de 2017, houve aumento na utilização de copos
plásticos. Esse aumento foi percebido e novas ações de conscientização foram iniciadas, devendo ter seus
resultados refletidos nos próximos meses. Ainda assim, é possível perceber o sucesso das ações quando se
compara, em números absolutos, as quantidades gastas em 2014 (média mensal de 67 embalagens com 100
unidades) contra os dados apurados nos 3 primeiros meses de 2018, que apresentou média mensal de 12
embalagens.
Quanto aos sacos para lixo de 15 litros, o primeiro trimestre de 2018 registrou o mesmo consumo do
mesmo período de 2017. Para os sacos de 100 litros houve leve aumento, podendo ser explicado pelo fato de o
SLU ser um grande gerador, com seus resíduos gerados na sede gerenciados pelo Condomínio.
A respeito do papel A4, houve uma redução na casa dos 5%. Importante ressaltar que a Autarquia
iniciou a utilização do Sistema Eletrônico de Informações - SEI, devendo “virar a chave”, ou seja, passar a utilizá-
lo integralmente a partir de 23 de abril, o que deve refletir de forma importante na redução do consumo deste
material. A tabela a seguir apresenta os dados de consumo.
35
Tabela 15. Informações sobre economia de material
3.8.3. Sedes do SLU
Desde 2016 o SLU tem empreendido um esforço com o objetivo de reduzir a dispersão de servidores, concentrando-os em unidades operacionais com infraestruturas
capazes de realizar melhor a distribuição das atividades necessárias à fiscalização da prestação dos serviços de limpeza urbana. Assim, após a extinção de cinco núcleos de
limpeza - Sobradinho II, Asa Sul, Asa Norte, Recanto das Emas e Cruzeiro, ocorridas nos 3 primeiros anos da atual gestão, em janeiro de 2018 foi publicado o Decreto nº
xx.xxx, que alterou a estrutura organizacional do SLU, de modo a adequá-la às novas realidades vivenciadas pelo SLU. Com isso, deveria ter havido alteração nos núcleos de
limpeza e consequentemente nas sedes do órgão, mas como os cargos comissionados continuam bloqueados, tais alterações somente serão possíveis com a autorização de
desbloqueio dos cargos pela SEPLAG.
Nestes três primeiros meses de 2018, o trabalho de regularização dos imóveis em uso pela autarquia continua sendo realizado pelo Grupo de Trabalho instituído
para essa finalidade.
Neste sentido, a tabela 16 a seguir apresenta as atuais sedes do SLU e suas informações quanto à regularização.
2014 2015 2016 20172017-1º
Trimestre
2018-1º
Trimestre
200113529 - Copo plástico descartável para água, não reciclado,
capacidade de 200ml, poliestireno branco leitoso, embalagem 100
unidades
805 640 275 27 14 37 -20% -57% -90% 164%
200118404 - Saco para coleta de lixo de polipropileno, capacidade: 15
litros, medindo:58cm (c), 39cm (l), 0,03 micra (espess.), pacote com 100
unidades
179 115 299 137 29 29 -36% 160% -54% 0%
200118406 - Saco para lixo, material: polipropileno, capacidade: 100
litros, comprimento: 90 cm, largura: 75 cm, espessura: micra 0,03,
unidade de fornecimento: pacote com 100 unidades.
128 108 158 100 31 32 -16% 46% -37% 3%
200002230 - Papel cópia xerográfica material: sulfite, gramatura: 75
g/m², comprimento: 297 mm, largura: 210 mm, cor: branca, unidade de
fornecimento: resma, formato: A4
1601 1235 1158 1063 195 186 -23% -6% -8% -5%
Fonte: Sistema SIGMANET
% Redução -
1º Trimestre
2017/2018
Descrição do Material% Redução -
2015/2016
% Redução -
2016/2017
% Redução -
2014/2015
ANO BASE
36
Tabela 16. Informações sobre as sedes do SLU
Área TotalÁrea
Construída
M2 M2
1 Administração SEDE SLU Brasília SCS – QUADRA 08 – Bloco B50 – 6º Andar - Ed. Venâncio 2000 Particular Alugado - 2.149,00
2 NUCLA Águas Claras Parque do Areal - Areal IBRAM Empréstimo
3 NUBRA Brazlândia Área Especial nº 02 Norte Próprio Regularizado 25.000,00 533,00
4 NUCEI Ceilândia QNN 29 módulo G a K Área Especial Próprio Regularizado 25.000,00 295,20
5 NUEST Cidade Estrutural AE. Quadra 15, Conj. C1 TERRACAP
Processo Regularização
00111-00016598/2017-
01
7.200,00 766,00
6 NUTAG Taguatinga QNG 47 Área Especial 09 Taguatinga Próprio Regularizado 7.200,00 306,00
7 NUPLA Planaltina A/E Norte LT. 11/12 Próprio Regularizado 10.789,00 263,00
8 NUSOB Sobradinho A/E Indústria 3 LT 04/06 Próprio Regularizado 30.000,00 721,00
9 NUSEB São Sebastião Quadra 305, Conj. 14 Lote 02, Bairro Residencial Oeste TERRACAPProcesso Regularização
094.000943/2011- -
10 NUGUA Guará Área Especial do CAVE- Adm. Regional do GuaráAdministração Regional
do Guará Emprestimo - -
11 NUBAN Núcleo Bandeirante Praça Padre Roque, 3ª Avenida, Projeção 2Administração Regional
do Núcleo BandeiranteEmprestimo - -
12 NUPAR Paranoá/Itapoã Quadra 05 Área Especial "D" Lotes 01 e 02 TERRACAP Cedido 4.105,34 -
13 NUBSB Asa Sul Avenida das Nações S/N Próprio Regularizado 116.469,07 9.737,00
14 NUGAM Gama AV. Contorno A/E 2 Setor Norte -Gama Próprio Regularizado 80.000,00 -
15 NURIF Riacho Fundo I QN. 09, Área Especial 03, Lote 06 – Adm. Riacho FundoAdministração Regional
do Riacho Fundo IEmprestimo - -
16 NUSAM Samambaia Área Especial, s/nº QS 302 - Centro Urbano - Samambaia SulAdministração Regional
de SamambaiaEmpréstimo - -
17 NUMAR Santa Maria CL 408, Bloco "A" Área Especial - Santa Maria SulAdministração Regional
de Santa MariaEmpréstimo - -
18 NUALM/NUPAT Brasília Setor de Áreas Isoladas norte (SIA/NORTE) Próprio Regularizado 50.000,00 4.150,00
19 Terreno Núcleo BandeiranteÁrea Especial n° 06 do Setor Avenida Contorno do Núcleo Bandeirante-DF
(Desocupado - 542 m2 cedidos à SECRIANÇA)Próprio Regularizado 1.543,00 -
20 Terreno Águas Claras Lote 24, Avenida jacarandá Próprio Regularizado 6.931,00 -
21 Terreno Gama Área Reservada n° 01 Setor Leste Gama – DISTRITO FEDERAL (Desocupado) Próprio Regularizado 4.800,00 -
22 Terreno SamambaiaQS 427, Área Especial Lote04, Expansão da Samambaia (O terreno da
Samambaia já foi transferido da Secretária de obras para Seduma)- Processo Regularização 7.726,75 -
23Aterro Sanitário de
BrasíliaSamambaia DF 180 - Km 51,5
Secretaria de
Infraestrutural e Serviços
Públicos
Processo Regularização
0110-000193/2016 760.000,00 1.537,00
24Aterro Controlado do
JóqueiSCIA/Estrutural AE. Quadra 15, Conj. C1 Terracap
Processo Regularização
00111-00016598/2017-
01
123.710,00 1.058,00
25 NUTRA Brazlândia Quadra 33 Área Especial nº. 3 Vila São José Brazlândia Terracap Regularizado 7.878,27 1.098,19
26 NUTRA Ceilândia QNP 28 área especial sem número - Setor Psul Terracap Processo Regularização
111.000.662/2006
200.000,00 295,00
27 NUTRA Asa Sul Avenida das Nações S/N Próprio Próprio 116.469,07 9.737,00
RA Endereço Situação
Terreno
Aterros
GESUL
GEOES
GELES
PropriedadeNº Sede Núcleo
USINAS
37
Continuação Tabela 16. Informações sobre as sedes do SLU
Área TotalÁrea
Construída
M2 M2
28 NUTAG Taguatinga Setor G Norte QNG AE 9 Próprio Próprio 1.000,00 44,00
29 NUCEI Ceilândia Setor N QNN 29 AE G/K Próprio Próprio 1.000,00 44,00
30 NUTRA Brazlândia Setor Norte AE 2N Lt M Próprio Próprio 1.000,00 44,00
31 NUGAM Gama Av Contorno Norte Lt 2 Próprio Próprio 1.000,00 44,00
32 NUPLA Planaltina Setor de Áreas Especiais Norte AE 11 Próprio Próprio 1.000,00 44,00
33 NUGUA Guará SRIA II QE 25 AE 1 CAVEAdministração regional
do GuaraCedido 1.000,00 44,00
34 NUCEI Ceilândia QNP 28 área especial sem número - Setor Psul Terracap Processo Regularização
111.000.662/2006
1.000,00 44,00
35 NUCEI Ceilândia QNN 13 Área Especial Módulo BAdministração regional
da CeilândiaCedido 1.000,00 0,00
36 NURIF Riacho Fundo I QN 09 Área Especial 03 - Riacho Fundo IAdministração Regional
do Riacho Fundo ICedido 1.000,00 0,00
37 NUTAG Taguatinga Setor D Sul - QSD Área Especial nº. 26Administração Regional
de TaguatingaCedido 1.000,00
0,00
38 NUPAR Paranoá Quadra 05 Área Especial "D" Lotes 01 e 02 Terracap Cedido 1.000,00 0,00
39 NUSOB Sobradinho I Quadra 10 Área 01 SEDESTMIDTH Cedido 2.800,00 0,00
40 NUCLA Águas Claras Lote 24, Avenida jacarandá Próprio Regularizado 1.000,00 0,00
41NUBAN Núcleo Bandeirante
Secretaria do Patrimônio
da UniãoCedido 0,00
42
NUEST Estrutural
AE. Quadra 15, Conj. C1 Terracap
Processo Regularização
00111-00016598/2017-
01
0,00
43 NUSOB Sobradinho IAdministração Regional
de Sobradinho I
Processo de
Regularização1.000,00 0,00
44NUPLA Planaltina
Secretaria do Patrimônio
da UniãoCedido 0,00
45
NUSEB São Sebastião
Quadra 305, Conj. 14 Lote 02, Bairro Residencial Oeste TerracapProcesso Regularização
094.000943/20110,00
46 NUBRAZ Brazlândia Quadra 33 Área Especial nº. 3 Vila São José Terracap Cedido 1.000,00 0,00
47 NUGUA SIA SIA Trecho 17 VIA IA04 LOTE 1.400 Particular Alugado 1.683,27 2.046,56
48 NUGUA SIA SIA Trecho 17 RUA 8 LOTE 105 Particular Alugado 24.000,00 1.194,05
49 NUEST SCIA SCIA Quadra 10 Conjunto 01 LOTES 02 E 03 Particular Alugado 1.206,00 2.412,00
50 NUBSB SAAN SAAN Quadra 02 LOTE 650 Particular Alugado 2.800,00 3.000,00
51 NUCEI Ceilândia SMC Quadra 08, LOTES 4,5,6 e 7 Particular Alugado 2.000,00 4.386,00
52 NUPAR Paranoá Quadra 05 Área Especial "D" Lotes 01 e 02 Terracap Cedido 17.210,70 0,00
53 NUBRAZ Brazlândia Quadra 33 Área Especial nº. 3 Vila São José Terracap Cedido 7.878,27 0,00
54
NUCEI Ceilândia
QNP 28 Área Especial sem número - Setor Psul Terracap Processo Regularização
111.000.662/2006
200.000,00 0,00
55 NUBSB Asa Sul Avenida das Nações S/N Próprio Regularizado 116.469,07 0,00
56 NUSOB Sobradinho A/E Indústria 3 LT 04/06 Próprio Regularizado 30.000,00 0,00
57 NUGUA SIA S.I.A Trecho 17 rua 4 lt 1660/1700 Terracap Cedido 0,00
58 NUEST SCIA SCIA Q. 09 Cj. 01 Lote 02 Terracap Cedido 3.800,00 0,00
RA Endereço Propriedade Situação
Instalações de
Recuperação de Resíduos
- IRRs
Papa-Entulhos
Nº Sede Núcleo
38
3.8.4. Despesas de manutenção
Desde outubro de 2016, o SLU vem utilizando o contrato de telefonia móvel da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão – SEPLAG, sem ônus para a
Autarquia. Esta adesão ao contrato corporativo trouxe economia ao Erário, além de proporcionar um incremento tecnológico nos aparelhos. Neste primeiro semestre, a
telefonia móvel do SLU continua a cargo do contrato corporativo da SEPLAG.
A sede do órgão se localiza no 6º andar do Edifício Venâncio, e portanto, são pagos anualmente as despesas com IPTU e TLP. Essas despesas serão pagas pela
Locatária Ar Empreendimentos, a partir de junho, e ressarcidas pelo SLU no mês seguinte.
A tabela a seguir apresenta os dados das despesas realizadas nos três primeiros meses de 2018.
Tabela 17. Despesas com água, luz e telefone.
3.8.5. Despesas com Aluguel e Condomínio
Até meados de 2017, o SLU havia firmado contrato de locação apenas com a Locatária Ar Empreendimentos, referente à sede no Edifício Venâncio, porém, com o
novo formato de gestão dos resíduos sólidos, a Autarquia firmou contratos de locação para funcionamento de Instalações de Recuperação de Resíduos – IRRs. No total,
foram alugados 5 galpões para comportar a estrutura de triagem dos resíduos recicláveis secos.
Ainda em 2018, a previsão é de entregar 2 desses imóveis, após a finalização das obras de construção da IRR do PSUL e de reforma da IRR do SCIA.
Há também a expectativa e o desafio de, ainda em 2018, viabilizar a elaboração do projeto arquitetônico para construção da sede própria do SLU, a fim de se evitar
os custos de aluguel e condomínio.
Empresa Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
CEB 16.562R$ 18.405R$ 31.598R$ 66.564R$
Caesb 7.586R$ 13.579R$ 10.301R$ 31.466R$
Telefonia Fixa 7.063R$ 6.870R$ 7.586R$ 21.519R$
Telefonia Móvel -R$
TLP -R$
IPTU -R$
Total mensal 31.210R$ 38.853R$ 49.485R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 119.548R$
Despesas com água, luz e telefone - 2018
39
Buscando a transparência na divulgação das informações dos gastos, a tabela abaixo apresenta os valores referentes ao aluguel e condomínio da Sede do SLU, no 6º
andar do Edifício Venâncio, bem como dos valores de aluguel dos galpões onde foram instaladas as IRRs.
Tabela 18. Despesas com aluguel
4. CONTRATOS E CONVÊNIOS
Para a execução das atividades sob a sua responsabilidade, desde 2014 o número de contratos firmados pelo SLU tem aumentado significativamente, passando de 27
em 2014 para 81 contratos vigentes em 2017. Para o primeiro trimestre de 2018, a tabela apresenta os contratos em vigor.
Os atuais contratos vigentes são condizentes com a proposta de melhoria do controle e da fiscalização da prestação de serviços por terceiros. A licitação da prestação
dos serviços de limpeza pública e manejo dos resíduos sólidos prevista para ser concluída em 2017 foi postergada para 2018 devido a algumas pendências junto ao Tribunal
de Contas do DF.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Aluguel dos Galpões 143.200R$ 143.200R$ 143.200R$ 429.600R$
Aluguel da Sede Adm. 106.654R$ 106.654R$ 106.654R$ 319.962R$
Condomínio 23.091R$ 23.091R$ 23.091R$ 69.272R$
Total 272.945R$ 272.945R$ 272.945R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 818.834R$
Obs.: No mês de Janeiro/2018 a despesa com condomínio teve um reajuste mensal de R$ 1.091,19
Despesas com aluguel - 2018
40
Tabela 19. Manutenção Administrativa
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
Objeto
Data do
término da
vigência
Valor (R$) Executores e Suplentes OBS
1 22/2010 AR (condomínio) 17.09.2010 Aluguel da sede - 6º andar 17.09.2020MENSAL: 106.654,02
ANUAL: 1.279.848,24
Lucrécia de Carvalho
Silva/Francisco Antonio OtavianoVigente
2 01/2013 OI S.A. 19.04.2013 Chamadas telefônicas de longa
distância18.04.2018
MENSAL: 419,09 ANUAL:
5.029,08
Roger Fragoso Souza/Delano
Henrique Sousa ThoméEncerrado
3 04/2013 GESTEMAQ 26.04.2013 Manutenção do ar condicionado 25.04.2019 MENSAL: 2.869,60
ANUAL: 34.435,20
Francisco Antônio Otaviano/
Lucrécia de Carvalho SilvaVigente
4 11/2013 TECNOSET 01.07.2013 Serviços de impressão 30.06.2018MENSAL: 14.648,51
ANUAL: 175.782,12
Leandro H. Antunes de
Carvalho/Wagner ScottVigente
5 13/2013 W&E DEDETIZAÇÃO 01.10.2013 Controle de pragas urbanas 30.09.2018MENSAL: 10.592,26
ANUAL: 127.107,10
Francisco Antônio Otaviano/
Lucrécia de Carvalho SilvaVigente
6 01/2014AUTO POSTO
MILLENNIUM16.01.2014 Abastecimento de veículos 15.01.2019
MENSAL: 46.488,00
ANUAL: 557.856,00
Lucrécia de Carvalho Silva/ Maria
dee Jesus da Silva/Maria Aguiar
Rodrigues
Vigente
7 08/2014 AGENCIA PLÁ 21.05.2014 Serviços de publicidade 21.05.2019 ANUAL: 1.246.072,50
Avelange P. Durães/Márcio
Gondinho Oliveira/Patrícia K.K.
Vieira/Vinicios Andrade.
Vigente
8 09/2014 ECT 27.05.2014 Prestação de serviços Correios 27.05.2019MENSAL: 1.500,00
ANUAL: 18.000,00
Paulo Sérgio Ribeiro/Geovani
Lopes FernandesVigente
9 18/2014 CONNECTA 13.10.2014 Locação de veículos 13.10.2018MENSAL: 49.313,43
ANUAL: 591.761,16
Maria de Jesus da Silva/Lucrécia
de Carvalho SilvaVigente
10 01/2015 OI S.A. 02.02.2015Chamadas locais de telefonia fixo
móvel18.03.2019 ANUAL: 213.540,43
Roger Fragoso Souza/Delano
Henrique Sousa ThoméVigente
11 02/2015 CEB 27.01.2018 Fornecimento de energia elétrica 27.01.2019 ANUAL: 250.000,00 Francisco Antonio
Otaviano/Lucrécia de Carvalho Vigente
12 03/2015 CAESB 27.01.2015 Abastecimento de água potável 27.01.2019 ANUAL: 187.500,00Francisco Antônio
Otaviano/Lucrécia de Carvalho Vigente
13 10/2015 GESTEMAQ 14.10.2015Manutenção de 25 aparelhos de
ar condicionado14.10.2018
MENSAL: 4.249,01
ANUAL: 50.988,12
Francisco Antônio Otaviano/
Lucrécia de Carvalho SilvaVigente
14 03/2016 Casa Civil - DODF 01.03.2016 Publicação no Diário Oficial 01.03.2019MENSAL: 17.000,00
ANUAL: 204.000,00
Avelange Pereira Durães/Vinícius
AndradeVigente
15 16/2016 APIS 20.09.2016 Suporte de Link de comunicação 20.09.2018MENSAL: 5.157.00
ANUAL: 61.884,00
Angelo O. L. da
Silva/RafaelMonteiro Mont'Alvão
França/Andre Wilson P. Santana
Vigente
16 19/2016 KASI 22.09.2016Licenciamento de uso de sistema
da informação (RCC)22.09.2018
MENSAL: 68.750,00
ANUAL: 825.000,00
Edmundo P. Gadelha/Lucas R. D.
da Silva/Paulo H. da Fonseca Vigente
17 24/2016 NIVA TECNOLOGIA 11.11.2016Sistema Integrado de Segurança
Eletronica21.03.2020 TOTAL: 1.081.044,00
Roger Fragoso de Souza/Leandro
H. A. de Carvalho/Andre Wilson
P. Santana
Vigente
18 26/2016 SERVIX TECNOLOGIA 07.12.2016Solução de Armazenamento de
Dados07.04.2020 TOTAL: 335.500,00
Roger Fragoso de Souza/Leandro
H. A. de Carvalho/Andre Wilson
P. Santana
Vigente
19 02/2017JM Torres Jornais e
Revistas LTDA - ME 08.03.2017
Adesão a Ata de Registro de
Preços nº 0016/2016 -
SULIC/SEPLAG para fornecimento
de jornais, Edital de Pregão
Eletrônico nº 024/2016-
SULIC/SEPLAG, Ata de Registro
de Preços nº 0016/2016-
SULIC/SEPLAG.
08.03.2018 TOTAL: 931,95Marcio Godinho Oliveira/Patricia
Kelly Kavamoto VieiraEncerrado
20 03/2017
MV Eventos Esportivos
Artísticos e Esportivos
EIRELI - EPP
17.03.2017
Locação de 3 containers
marítimos, adaptados para
sanitários/banheiros, para o
Aterro Controlado do Jóquei na
Cidade Estrutural
17.03.2018MENSAL: 2.000,01
SEMESTRAL: 12.330,06
Francisco Antonio Mendes
Jorge/Marcos José Pereira de
Oliveira
Encerrado
21 04/2017 CEB DISTRIBUIÇÃO 16.03.2017
Demanda e fornecimento de
energia elétrica para o Aterro
Controlado do Jóquei
16.03.2019 TOTAL: 275.000,00
Francisco Antonio
Otaviano/Lucrécia de Carvalho
Silva
Vigente
22 05/2017 CEB DISTRIBUIÇÃO 16.03.2017
Demanda e fornecimento de
energia elétrica para o Setor de
Garagens Oficiais
16.03.2019 TOTAL: 275.000,00
Francisco Antonio
Otaviano/Lucrécia de Carvalho
Silva
Vigente
23 08/2017 CEB DISTRIBUIÇÃO 02.06.2017
Demanda e fornecimento de
energia elétrica para o Aterro
Sanitário de Brasília.
02.06.2018 TOTAL: 290.000,00
Francisco Antonio
Otaviano/Lucrécia de Carvalho
Silva
Vigente
24 18/2017ZÊNITE INFORMAÇÃO E
CONSULTORIA27.06.2017
Contratação de empresa
especializada em fornecimento
de periódicos eletrônicos para
atender as necessidades do
SLU/DF
27.06.2018 TOTAL: 10.820,00Gisélia Araújo dos Santos/Maria
de Fátima do NascimentoVigente
25 21/2017G10 DISTRIBUIÇÃO LTDA
– EPP26.07.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem -
SCIA, Guará, Brasília/DF
26.07.2019MENSAL: 20.900,00
TOTAL: 501.600,00
Maria Nilva Almeida Praddo?Maria
do Socorro Bezerra VianaVigente
26 22/2017JR TURISMO E ECOLOGIA
LTDA EIRELI EPP10.08.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem -
SAI – Brasília/DF
10.08.2018MENSAL: 35.000,00
TOTAL: 420.000,00
Valdemir Inácio Ataíde/Elizenil
Santos Bispo Vigente
41
Tabela 20. Manutenção Administrativa(Continuação)
Tabela 21. Convênios
Tabela 22. Obras
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
Objeto
Data do
término da
vigência
Valor (R$) Executores e Suplentes OBS
26 23/2017
INSTITUTO NEGÓCIOS
PÚBLICOS DO BRASIL –
ESTUDOS E PESQUISAS
NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA – INP - LTDA
30.08.2017 CONTRATOSGOV 30.08.2018 TOTAL: 7.990,00Lucas Rocha Dourado da
Silva/Quezia Alcantara Vila NovaVigente
27 27/2017
EMPRESA SÃO GERALDO
MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO LTDA
02.10.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem,
localizado no Setor de Indústria e
Abastecimento - SIA, Brasília/DF
02.10.2018MENSAL: 30.000,00
ANUAL: 372.248,88
Maria Eunice Pereira Bessa/Maria
da Guia Pereria AzevedoVigente
28 28/2017
FREITAS
TERRAPLENAGEM E
PAVIMENTAÇÃO LTDA
06.10.2017
Locação do terreno com Galpão
para a instalação de Centro de
Triagem, na Ceilândia – Distrito
Federal
06.10.2018MENSAL: 27.600,00
ANUAL: 331.200,00
Ivani Maria de Souza da
Conceição/Eunice de Freitas
Rufino de Moura
Vigente
29 30/2017
NAVARRO
PROCESSAMENTO DE
DADOS LTDA – ME
17.10.2017
Locação de Galpão para a
instalação de Centro de Triagem
no Setor de Armazenamento e
Abastecimento Norte – SAAN,
Brasília/DF
17.10.2018MENSAL: 29.700,00
ANUAL: 356.400,00
Gessival Soares Ribeiro/Adalberto
Nunes CaetanoVigente
30 36/2017
HBL – CARIMBOS E
PLACAS, INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA
23/11/2017
Contratação de empresa para
prestação de serviço de
confecção e fornecimento, sob
demanda, de carimbos
personalizados, pelo período de
12 (doze) meses
23/11/2018 TOTAL: 5.067,90Maria de Fátima do Nascimento
Dias/Estelamar de OliveiraVigente
31 01/2018FC MULTISERVICE LTDA-
ME11.01.2018
Adequação de instalação
elétricas Galpões11.07.2018 TOTAL: 47.341,34
Marco Túlio dos Santos/Maria
Luiza de OliveiraRescindido
32 02/2018CWF Instalações Elétricas
Ltda09.01.2018
Adequação de instalação
elétricas Galpões09.07.2018 TOTAL: 55.300,00
Marco Túlio dos Santos/Maria
Luiza de OliveiraVigente
33 19/2018 GUSTAVO RORIZ 19.01.2018 Aquisição de Prensa 19.03.2018 TOTAL: 418.500,00Marco Túlio dos Santos/Maria
Luiza de OliveiraEncerrado
34 25/2018 VOETUR TURISMO 14.03.2018Serviço de Agenciamento e
Passagens Aéreas14.03.2019 TOTAL: 25.000,00
David de Brito Peixoto/Valéria
Aparecida Queiroz CossenzoVigente
Nº Contrato EmpresaData de assinatura /
início da vigênciaObjeto
Término da
vigênciaValor (R$) Executores e Suplentes OBS
1 01/2013NOVACAP
Obra: NG Engenharia12.07.2013
Repasse de recursos para
construção do aterro11.07.2018 4.347.725,68
Edmundo P. Gadelha/Tiago
Faquineli Timóteo/Francisca S.
Freire dutra
Vigente
2 04/2015 CAESB 29.10.2015
Elaboração de projetos, estudos,
na prestação de contas da obra
de bombeamento do chorume.
29.10.2018
Não implica em
transferência de recursos
financeiros entre as partes
Edmundo Pacheco Gadelha/
Thiago Faquineli TimóteoVigente
3 S/N-2018INSTITUTO NACIONAL DE
BRASÍLIA16.01.2018 Treinamento/Capacitação 16.01.2019
Não implica em
transferência de recursos
financeiros entre as partes
sem informação Vigente
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
ObjetoTérmino da
vigênciaValor (R$) Executores e Suplentes OBS
1 11/2016 GAE 30.06.2016
Implantação da estação
elevatória de chorume,
produzidos pela Central de
Resíduos Sólidos - CTRS no
Aterro Sanitário Oeste
10.09.2018 TOTAL: 2.901.242,83Edmundo Pacheco
Gadelha/Francisco Soares FilhoVigente
2 19/2017EDILSON JANUÁRIO
TEIXEIRA – ME26.07.2017 Construção do PEV Ceilândia - DF 22.05.2018 TOTAL: 4.274.056,46
Eliana Filomena B. Nicolini
Edmundo Pacheco Gadelha
Eugênio de Moraes Carreiro
Francisco Soares Filho
Vigente
3 20/2017IMPAR CONSTRUÇÕES
LTDA11.08.2017
Reforma e ampliação do CTR
SCIA DF05.09.2018 TOTAL: 5.008.919,60
Eliana Filomena B. Nicolini
Edmundo Pacheco Gadelha
André Luiz Santos Thomé
Eugênio de Moraes Carreiro
Francisco Soares Filho
Vigente
4 21/2018 JL NETO 31.01.2018 Construção de um PEV Asa Sul 31.01.2019 TOTAL: 163.000,00
Eliana Filomena B. Nicolini
Edmundo Pacheco Gadelha
André Luiz Santos Thomé
Eugênio de Moraes Carreiro
Francisco Soares Filho
Vigente
5 22/2018 TASK ENGENHARIA 31.01.2018 Construção de um PEV Brazlândia 31.01.2019 TOTAL: 164.120,00
Eliana Filomena B. Nicolini
Edmundo Pacheco Gadelha
André Luiz Santos Thomé
Eugênio de Moraes Carreiro
Francisco Soares Filho
Vigente
6 23/2018 TASK ENGENHARIA 31.01.2018 Construção de um PEV Ceilândia 31.01.2019 TOTAL: 173.900,73
Eliana Filomena B. Nicolini
Edmundo Pacheco Gadelha
André Luiz Santos Thomé
Eugênio de Moraes Carreiro
Francisco Soares Filho
Vigente
7 24/2018EDILSON JANUÁRIO
TEIXEIRA – ME27.02.2018
Reforma CTRS com aquisição de
Esteira22.08.2018 TOTAL: 673.990,00 SEM INFORMAÇÃO Vigente
42
Tabela 23. Serviços Tercerizados
Tabela 24. Coleta Convencional
5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
A atual Direção do SLU implantou o Planejamento Estratégico Situacional da Autarquia para os anos 2015
a 2018, com ações de curto, médio e longo prazos. A 1ª Oficina de construção do Planejamento Estratégico
Situacional – PES do SLU foi realizada nos dias 05 e 06 de Março de 2015, com vistas à identificação dos
principais desafios da autarquia para a promoção da gestão da limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos
urbanos no DF. Portanto, o SLU passou a trabalhar com o conceito de Gestão por Resultados, modelo este que
vem sendo muito discutido no setor público no Brasil. A autarquia cobra dos gestores os planos com o
detalhamento das ações, com foco no acompanhamento do cumprimento do cronograma e nos resultados.
A Assessoria de Planejamento também realizou o alinhamento das recomendações da consultoria da
Ernst & Young (realizada no governo anterior). Conforme o ciclo do Planejamento previsto semestralmente, os
desafios, ações, planos e cronogramas são monitorados ou revistos. Os desafios foram revistos com base na
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
Objeto
Data do
término da
vigência
Valor (R$) Executores e Suplentes OBS
1 02/2016 AGIEL 24.02.2016 Contratação de estagiários 24.02.2019 MENSAL: 41.869,69
ANUAL: 502.436,28
Patrícia Lemos Xavier/
Sirlane Alves da SilvaVigente
2 01/2017Comissão Jovem Gente
como a Gente02.01.2017
Contratação de Associação de
Pessoas com Deficiência Física,
para dar suporte às unidades da
estrutura doSLU
02.01.2019MENSAL: 184.347,52
ANUAL: 1.790.959,20
Célia Maria Santos Pessoa/
Marta Rosane CabralVigente
3 25/2017
FUNDAÇÃO DE AMPARO
AO TRABALHADOR PRESO
DO DISTRITO FEDERAL –
FUNAP/DF
27.10.2017CONTRATAÇÃO DA FUNAP
SERVIÇOS GERAIS27.10.2018
MENSAL: 15.198,90
ANUAL: 182.386,80
Lucrécia de Carvalho Silva/
Aldeci Azevedo ValentinVigente
Nº Contrato Empresa
Data de
assinatura/início da
vigência
ObjetoTérmino da
vigênciaValor (R$) Executores e Suplentes OBS
1 21/2012
DEFENDER
CONSERVAÇÃO E
LIMPEZA
29.11.2012Fiscalização de piso Aterro
Controlado do Joquei30.11.2018
MENSAL: 320.134,40
TOTAL: 3.841.612,80
João Eudes dos Santos/
Geraldo de Paula Ventura/
Jelington Henrique de
Azevedo
Vigente
2 10/2012STERICYCLE GESTÃO
AMBIENTAL LTDA.15.06.2012
Coleta de residuos dos serviços
de saúde16.06.2018
MENSAL: 579.331,50
ANUAL: 6.951.978,00
Antonio Alves Machado/
Maria Angélica Ferreira
Amorim/ Manoel Messias
Francisco de Souza/ Josivan
Grigório de Souza
Vigente
3 15/2014 GAE/DBO/CONSTRUBAN 10.09.2014Implantação e Manuteção do
Aterro Sanitário de Brasília16.11.2021 TOTAL: 93.551.680,00
Rafael Souza Araújo/ João
Bosco Elias Rabelo/
Edmundo Pacheco Gadelha/
Francisca Silva Freire Dutra
Vigente
4 09/2016 VALOR AMBIENTAL LTDA. 31.05.2016Coleta de residuos sólidos LOTE
II17.10.2018
MENSAL: 8.063.593,45
ANUAL: 45.962.482,67
Sandra Cordeiro de Souza;
Jorge Antônio da Costa;
Aldemir Ferreira Tavares;
Carlos Henrique Silva;
Doralice Carvalho
Rodrigues da Cruz;
Gilberto Ferreira da Silva e
Ailton Oliveira Rocha
Vigente
5 32/2017SUSTENTARE
SANEAMENTO S/A20.10.2017
Contratação, em carater
EMERGENCIAL, de empresa
especializada para execução de
serviços de manejo dos resíduos
sólidos e limpeza urbana
21.04.2018
MENSAL: 17.131.497,88
SEMESTRAL:
102.788.985,48
Daniel Pereira Rocha/
Sandra Cordeiro de Souza/
Deusimar Carlos Pinto
Vigente
6 33/2017 VALOR AMBIENTAL LTDA. 20.10.2017
Contratação, EMERGENCIAL, de
empresa especializada para
execução de serviços de manejo
dos resíduos sólidos e limpeza
urbana
21.04.2018MENSAL: 7.490.104,07
SEMESTRAL: 44.940.624,42
Francisco Alves Morais/
Raimundo Manoel da Silva/
Aldo Andrelino
Vigente
7 04/2018 GAE CONSTRUÇÃO 17.01.2018 Tratamento de Chorume 17.01.2019MENSAL: 22.750,00
ANUAL: 273.000,00
Francisca Silva Freire Dutra/
Silvani Marçal da SilvaVigente
8 20/2018 VALOR AMBIENTAL LTDA 25.01.2018Monitoramento do Aterro Sanitário
do Jóquei - ACJ28.07.2018
MENSAL: 1.233.960,00
ANUAL: 7.403.760,00
João Eudes dos Santos/
Jelington Henrique de
Azevedo
Vigente
43
última reunião de monitoramento e controle do Planejamento Estratégico Situacional, dos 13 (treze) desafios
iniciais, ficam 05 (cinco), são eles:
1. Destinar adequadamente os resíduos sólidos no DF;
2. Reestruturar e modernizar o órgão;
3. Incluir os catadores de materiais recicláveis na prestação dos serviços;
4. Aumentar a participação e mobilização social; e
5. Melhorar e universalizar a coleta seletiva no DF.
Alguns itens do PES/SLU são elencados como entregas do Governo do Distrito Federal para o exercício atual. Segue tabela ilustrativa:
Tabela 25. As entregas definidas no acordo com as prioridades de governo para 2018 são:
N ENTREGAS STATUS
1 Fechamento do Aterro Controlado (antigo lixão da Estrutural) Realizado
2 Contratação de 14 Cooperativas/Associações de Catadores para coleta e triagem de material reciclável
Realizado
3 Implantação de 06 (seis) Papa-Entulhos Em andamento
4 Implantação de 36 Papa-lixos Em andamento
5 Início da cobrança para destinação dos Resíduos da Construção Civil
Em andamento
6 Operação total dos Grandes Geradores Realizado
7 Licitação dos novos contratos de coleta (incluindo a coleta seletiva)
Em andamento
8 Entrega de 03 (três) galpões construídos para manejo de
materiais da coleta seletiva por cooperativas de catadores
Em andamento
Tabela 26. Os Indicadores estratégicos são:
SERVIÇO INDICADOR FÓRMULA RESULTADO META 2018
Coleta
convencional
Taxa de
disposição final em aterro
sanitário
Somatório dos resíduos sólidos aterrados
em aterro sanitário / Total dos resíduos sólidos aterrados x 100
100% 100%
Coleta seletiva
Taxa de domicílios com
coleta seletiva
regular
Somatório dos domicílios cobertos pela coleta seletiva / Total domicílios do DF x
100 51%* 60%
Serviços de
reciclagem e recuperação
Taxa de
resíduos sólidos
reciclados e
recuperados
Somatório do material reciclado triado +
somatório do composto orgânico produzido / Total dos resíduos sólidos domiciliares
coletados x 100
10,10%* 11%
* Previsão de mudança no indicador, após licitação dos novos contratos e a retomada da coleta seletiva em todo
o Distrito Federal.
6. CONLURB
44
O Conselho de Limpeza Urbana (Conlurb) criado pela Lei nº 660, de 27 de janeiro de 1994, foi instituído
no Distrito Federal pelo Decreto nº 36.486 de 7 de maio de 2015. É um órgão colegiado de natureza consultiva,
constituído por 44 (quarenta e quatro) conselheiros, entre titulares e suplentes, representantes da sociedade civil
e do governo de Brasília. O Conlurb tem por finalidade zelar pela correta aplicação das normas legais e
regulamentares relacionadas à Política Distrital de Resíduos Sólidos do Distrito Federal, com vistas ao
acompanhamento e avaliação da gestão dos serviços prestados, bem como o exercício do controle social a que
alude a Lei Distrital nº 5.418, de 24 de novembro de 2014.
São 22 membros, sendo 11 titulares e 11 suplentes, dos seguintes órgãos e entidades:
a) Secretaria de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp-DF);
b) Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU-DF);
c) Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap);
d) Agência de Fiscalização do DF (Agefis);
e) Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal – Brasília Ambienta (Ibram);
f) Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF);
g) Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema);
h) Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal (Seris-DF);
i) Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE-DF);
j) Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito (Seagri-DF);
k) Consórcio Público de Manejo dos Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do DF e Goiás
(Corsap-DF/GO).
Os outros 11 membros titulares e 11 suplentes são representantes da sociedade civil, assim distribuídos:
a) um membro indicado pela Associação de Engenheiros Sanitaristas e Ambientais em grau superior;
b) um membro indicado pelo conselho de classe de engenharia com representatividade no DF;
c) um membro indicado pela agremiação representante das entidades patronais da construção civil;
d) um membro indicado pela agremiação de sindicatos das empresas do comércio de bens, serviços e turismo;
e) um membro indicado pela instituição de ensino superior pública situada no DF;
f) dois membros eleitos para representar as associações e/ou cooperativas de catadores do DF;
g) dois membros eleitos para representar as associações de moradores do DF;
h) dois membros eleitos para representar as organizações não governamentais (ONG).
O Conlurb é presidido pelo titular da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do DF e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo titular do SLU. O Conlurb possibilita o aprofundamento da discussão sobre as
questões relativas à gestão dos resíduos sólidos na região abrangida pelo Consórcio Público de Manejo dos
Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais da Região Integrada do Distrito Federal e Goiás (Corsap-DF/GO) e é um
importante instrumento de avaliação e acompanhamento das ações pelo Estado.
Desde sua criação, o Conselho de Limpeza Urbana tem se reunido mensalmente, propiciando um
democrático espaço de debates que contribui de forma significativa para o aperfeiçoamento das atividades de
responsabilidade do SLU.
Na primeira reunião que ocorreu no ano de 2018, em Fevereiro, o representante da SINESP apresentou os
trabalhos finais do Plano Distrital de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos – PDGIRS. O representante jurídico
45
do SLU então explanou sobre as alterações propostas no regimento interno e no decreto de regulamentação do
Conlurb. A diretora presidente do SLU detalhou todas as ações da autarquia e do Governo do Distrito Federal
para o fechamento do Aterro Controlado do Jóquei que ocorreu em 20 de Janeiro de 2018.
Na reunião do Conlurb em Março, as discussões continuaram nas ações de integração dos catadores de
matérias recicláveis que saíram do Aterro Controlado em galpões disponibilizados pelo SLU e os desafios
enfrentados por todos com esse processo de fechamento. Após a conclusão desse tema, a discussão voltou a ser
o regimento interno e o decreto, com as alterações feitas após a discussão da reunião de Fevereiro. Decidiu-se
então que inicialmente seria encaminhado o decreto regulamentador do Conlurb para aprovação da Casa Civil,
para posteriormente o regimento interno também passar por esse processo.
7. ADASA
No dia 18 de abril de 2016 o SLU celebrou o Contrato de Gestão e Desempenho nº 01/2016 junto à
ADASA. O referido contrato tem como principal objetivo a regulação da prestação dos serviços públicos de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no Distrito Federal.
Neste sentido, dentre as diversas responsabilidades pactuadas, com a assinatura deste documento o SLU
se compromete a prestar os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos com obediência rigorosa,
fiel e integral a todas as exigências, normas, itens, elementos, condições gerais e especiais contidas na legislação
atual e superveniente, bem como nas normas técnicas, em especial, na regulamentação expedida pela ADASA.
Em contrapartida, a ADASA se compromete em editar normas relativas às dimensões técnicas, econômicas
e sociais da prestação dos serviços executados pelo SLU, fiscalizar os serviços regulados, e ainda regulamentar,
fixar e fiscalizar as tarifas e outros preços públicos dos serviços prestados pelo SLU, bem como definir os índices
de reajustes das tarifas e dos preços públicos fixados, dentre outras responsabilidades.
Sendo assim, em setembro de 2016 a ADASA publicou a Resolução nº 14/2016, posteriormente alterada
pelas resoluções nº 25/2017 e nº 09/2018, que estabelece os preços públicos a serem cobrados pelo prestador
de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos do Distrito Federal na execução de atividades de
gerenciamento dos resíduos de grandes geradores, de eventos, da construção civil e dá outras providências.
A tabela de preços públicos apresentada no Anexo Único da referida Resolução na qual constam os valores
atualizados a serem cobrados por esta Autarquia na execução das atividades de gerenciamento dos resíduos de
grandes geradores, de eventos e de grandes volumes da construção civil é apresentada abaixo.
46
Tabela 27. Tabela de preços públicos – Instrução Normativa nº 14 Adasa
A definição dos preços públicos por parte da ADASA possibilitará ao SLU realizar a cobrança pela
disposição final dos resíduos da construção civil segregados e não segregados no âmbito da Unidade de
Recebimento de Entulhos – URE, prevista para ocorrer a partir do dia 15 de junho do corrente ano, e demais
cobranças relacionadas a prestação dos serviços aos usuários mencionados na Resolução nº 14/2016.
Ainda em novembro de 2016 foi publicada pela ADASA a Resolução nº 21/2016 a qual estabelece as
condições gerais da prestação e utilização dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
no Distrito Federal. A norma em questão regulamenta as responsabilidades dos usuários dos serviços prestados
pelo SLU e as obrigatoriedades da Autarquia no que concerne à prestação de seus serviços à população.
A celebração do Contrato de Gestão e Desempenho junto à ADASA representa um grande avanço por
parte do SLU na busca da melhoria contínua na prestação dos serviços de sua competência no âmbito do Distrito
Federal, uma vez que a regulação, fiscalização e orientação por parte de uma agência reguladora de serviços
47
públicos tende a trazer maior qualidade no oferecimento dos serviços e consequentemente diversos benefícios à
população brasiliense.
8. DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DA MASSA DE RESÍDUOS SÓLIDOS POR LOTE DE COLETA
8.1 Coleta Convencional dos Resíduos Sólidos
A coleta dos resíduos sólidos domiciliares e comerciais da limpeza urbana e de pequenos volumes de entulho é
realizada por duas empresas em três lotes. Excetuando-se aqueles que produzem mais de 120 litros de resíduos
indiferenciados por dia, enquadrados como grandes geradores de acordo com o Decreto nº 38.021/2017. Na
tabela 28 são explicitados os lotes de coleta convencional e as RA atendidas por cada lote.
Tabela 28– Lotes de Coleta Convencional
Lotes Empresa Região Administrativa Percentual
Coleta por lote
LOTE I Sustentare
Plano Piloto, Brazlândia, Candangolândia, Cruzeiro,
Sudoeste/Octogonal, Guará, Lago Norte, Varjão, Lago
Sul, SIA, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Itapoã, Planaltina,
São Sebastião, Park Way, Jardim Botânico, Fercal,
Sobradinho I e Sobradinho II
43,5%
LOTE II Valor Ambiental Águas Claras, Ceilândia, Estrutural, Riacho Fundo I,
Taguatinga e Vicente Pires 32,6%
LOTE III Valor Ambiental Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia e
Santa Maria 23,9%
Nas Figuras 4 e 5 são apresentados os percentuais de coleta por lote e as RA atendidas por cada lote,
respectivamente.
Figura 4 - Percentual de coleta convencional referente a cada lote
43,5%
32,6%
23,9%
Percentual por Lote
Lote I Lote II Lote III
48
Figura 5 -Mapa dos Lotes de Coleta Convencional
O DF tem um percentual de coleta convencional igual a 98,82%. O percentual de atendimento da coleta
convencional discriminado por RA é apresentado abaixo na Tabela 29.
Tabela 29 – Lotes de Coleta Convencional e população atendida.
Número
RA Região Administrativa Pop Total (2017) Pop Atendida (2017)
%
Atendido
Lote 1 - Sustentare
1 Plano Piloto 243.508 240.254 98,7%
4 Brazlândia 67.052 67.013 99,9%
5 Sobradinho I 115.461 115.461 100,0%
6 Planaltina 199.676 198.838 99,6%
7 Paranoá 56.687 53.260 94,0%
8 Núcleo Bandeirante 26.624 26.624 100,0%
10 Guará 127.531 127.448 99,9%
11 Cruzeiro 34.926 34.926 100,0%
14 São Sebastião 92.808 91.833 98,9%
16 Lago Sul 34.103 34.085 99,9%
18 Lago Norte 37.801 37.334 98,8%
19 Candangolândia 18.584 18.584 100,0%
23 Varjão 10.719 10.719 100,0%
22 Sudoeste/Octogonal 59.711 59.711 100,0%
24 Park Way 18.064 17.803 98,6%
26 Sobradinho II 60.261 60.148 99,8%
49
27 Jardim Botânico 23.642 17.914 75,8%
28 Itapoã 60.037 55.118 91,8%
29 SIA 2.516 2.516 100,0%
31 Fercal 9.009 9.009 100,0%
TOTAL 1.298.721 1.278.597 -
Lote II – Valor Ambiental
3 Taguatinga 253.657 253.573 100,0%
9 Ceilândia 469.850 462.789 98,5%
17 Riacho Fundo I 41.476 40.927 98,7%
20 Águas Claras 104.438 101.847 97,5%
25 SCIA/Estrutural 35.493 35.493 100,0%
30 Vicente Pires 69.165 69.165 100,0%
TOTAL 974.080 963.795 -
Lote III – Valor Ambiental
2 Gama 157.641 156.209 99,1%
12 Samambaia 234.268 234.260 100,0%
13 Santa Maria 137.746 135.317 98,2%
15 Recanto das Emas 141.350 140.322 98,7%
21 Riacho Fundo II 42.397 42.397 100,0%
TOTAL 713.402 708.506 -
Fonte: IBGE - População para 2017 dos dados de população dos setores censitário 2010.
8.2 Coleta seletiva dos Resíduos Sólidos Secos
A coleta seletiva é realizada em 25 das 31 regiões administrativas atualmente. No entanto, em algumas
delas a coleta é realizada parcialmente, apenas em locais de maior geração de recicláveis, como comércio,
edificações verticalizadas e em residências de maior renda. Na tabela 30 são apresentadas as RA atendidas e o
percentual de atendimento em cada uma delas.
Tabela 30- Diferenciação da coleta das RA por cooperativas e empresas
*A cooperativa Vencendo Obstáculos, que realizará a coleta seletiva no Cruzeiro Velho, está se adequando para começar a coleta. Durante esse período de adequação a empresa Valor Ambiental está realizando a coleta em todo o Cruzeiro.
Número
RA Região Administrativa Pop Total (2017) Pop Atendida (2017) % Atendido
Empresa Valor Ambiental
29 SIA 2.516 2.516 100,0%
22 Sudoeste/Octogonal 59.711 58.879 98,6%
3 Taguatinga 253.657 245.310 96,7%
20 Águas Claras 104.438 96.397 92,3%
1 Brasília 243.508 220.402 90,5%
9 Ceilândia 469.850 319.199 67,9%
11 Cruzeiro 34.926 20.770 59,5%
30 Vicente Pires 69.165 35.098 50,7%
10 Guará 127.531 34.525 27,1%
25 Estrutural/SCIA 35.493 7.707 21,7%
50
24 Parkway 18.064 4.142 22,9%
18 Lago Norte (CA) 37.801 6.431 17,0%
Subtotal 1.456.660 1.051.377 -
Inclusiva 2017 -
Cooperativas
19 Candangolândia 18.584 18.584 100,0%
8 Núcleo Bandeirante 26.624 25.880 97,2%
4 Brazlândia 67.052 38.485 57,4%
13 Santa Maria 137.746 58.256 42,3%
12 Samambaia 234.268 48.565 20,7%
Subtotal 484.275 189.769 -
Inclusiva 2018 -
Cooperativas
16 Lago Sul 34.103 28.791 84,4%
7 Paranoá 56.687 44.237 78,0%
14 São Sebastião 92.808 65.885 71,0%
17 Riacho Fundo I 41.476 27.681 66,7%
18 Lago Norte (Península) 37.801 23.162 61,3%
21 Riacho Fundo II 42.397 25.797 60,8%
28 Itapoã 60.037 33.587 55,9%
23 Varjão 10.719 4.987 46,5%
5 Sobradinho 115.461 53.594 46,4%
11 Cruzeiro 34.926 14.156 40,5%
Subtotal 526.415 321.877 -
Não Atendidas
2 Gama 157.641 0%
6 Planaltina 199.676 0%
15 Recanto das Emas 141.350 0%
26 Sobradinho II 60.261 0%
27 Jardim Botânico 23.642 0%
31 Fercal 9.009 0%
Subtotal 591.580 -
A coleta seletiva é realizada pela empresa Valor Ambiental em doze regiões administrativas, sendo que a
coleta está restrita a algumas áreas dessas RA. Desde 2016, quatro cooperativas (Acobraz, Renascer, R3 e
Recicle a Vida) realizam a coleta seletiva em cinco regiões administrativas: Brazlândia, Candangolândia, Núcleo
Bandeirante, Samambaia e Santa Maria. Neste ano, o SLU contratou mais sete cooperativas de catadores -
Vencendo Obstáculos, Recicla Mais Brasil, CRV, Recicla BSB, Coopere, Ecolimpo e Cooperdife - para realizar a
coleta seletiva em dez regiões administrativas do DF que ainda não estavam sendo atendidas, sendo essas,
respectivamente, Cruzeiro (Velho), Itapoã e Paranoá, Lago Norte (Penísula) e Varjão, Lago Sul, Riacho Fundo I e
Riacho Fundo II, São Sebastião e Sobradinho.
51
Observa-se que o Lago Norte é atendido tanto por empresa, quanto por cooperativa. Isso ocorre devido ao
tipo de conformação urbana dessa RA, a qual apresenta áreas verticalizadas e horizontais. Áreas verticalizadas,
normalmente, acondicionam seus resíduos em contêineres, exigindo que os caminhões utilizados para coleta
tenham capacidade de bascular os contêineres, o que, em geral não é passível de realização pelas cooperativas,
pois elas, usualmente, possuem caminhões do tipo baú, inaptos para a coleta de RSU acondicionados em
contêineres.
Nesse sentido, o Centro de Atividades (CA) do Lago Norte, que é predominantemente verticalizado,
apresenta coleta seletiva por empresa e a península do Lago Norte, a qual é caracterizada por habitações
horizontais, apresenta coleta seletiva por cooperativas. Para o Cruzeiro ocorreu o mesmo raciocínio. O Cruzeiro
Novo, verticalizado, é coletado por empresa e o Cruzeiro Velho será coletado por cooperativas. Enquanto a
cooperativa se adequa, a empresa está responsável pela coleta em todo o Cruzeiro.
Na Figura 6, a seguir, é apresentado o percentual de coleta de cada RA separada por cooperativa e/ou
empresa.
Figura 6 - Gráfico do percentual de abrangência da coleta seletiva em cada RA
*A cooperativa Vencendo Obstáculos, que realizará a coleta seletiva no Cruzeiro Velho, está se adequando para começar a coleta. Durante esse período de adequação a empresa Valor Ambiental está realizando a coleta em todo o Cruzeiro.
Nota-se que as RA: Gama, Planaltina, Recanto da Emas, Sobradinho II, Jardim Botânico e Fercal não
apresentam coleta seletiva porta-a-porta até o momento. Contudo, Gama e Planaltina contam com coleta seletiva
ponto a ponto, ou seja, a população pode separar seus resíduos recicláveis e levar a um ponto de entrega
voluntária para destinar esses recicláveis. Esses pontos são localizados em tais endereços:
Papa-entulho Gama: Avenida Contorno, Área Especial, Lote 02, Setor Norte;
52
Papa-entulho Planaltina: Área Especial 02, Lote 11/12, Setor Norte.
Ressalta-se que estas RA ainda não contempladas por coleta seletiva porta-a-porta têm a previsão de
atendimento no final de 2018 com os novos contratos de limpeza urbana.
Na Figura 7 são apresentadas as RA atendidas por coleta seletiva porta-a-porta e se seus serviços são
prestados por empresa e/ou cooperativa.
Figura 7 – Mapa de atendimento da coleta seletiva no DF
*A cooperativa Vencendo Obstáculos, que realizará a coleta seletiva no Cruzeiro Velho, está se adequando para começar a coleta. Durante esse período de adequação a empresa Valor Ambiental está realizando a coleta em todo o Cruzeiro.
9. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
9.1 Limpeza e Manejo dos Resíduos Sólidos
No primeiro trimestre de 2018 foram coletadas pelo SLU 208.563 toneladas de resíduos sólidos
domiciliares e de varrição. Foram aterradas 207.115 toneladas de rejeitos, sendo 34.852 toneladas aterradas no
Aterro Controlado do Joquéi (ACJ), antes de sua desativação no dia 20 de janeiro deste ano e 172.263 toneladas
aterradas no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), e ainda 261.762 toneladas de RCC, podas e galhadas aterradas
na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). O serviço de coleta mecanizada e transporte de entulhos
respondeu por 135.405 toneladas recolhidas, e a coleta manual por 4.234 toneladas coletadas. A coleta de
resíduos sólidos do serviço de saúde correspondeu a 599 toneladas.
53
No decorrer do primeiro trimestre do ano foram processadas 60.074 toneladas de resíduos sólidos nas
Usinas de Tratamento Mecânico Biológico de Ceilândia e Asa Sul.
O serviço de varrição manual de vias e logradouros públicos percorreu 320.153 quilômetros no primeiro
trimestre de 2018, com média mensal de 106.718 quilômetros. Já o serviço de varrição mecanizada respondeu
por 9.073 quilômetros, o que representa uma média mensal de 3.024 quilômetros. No mesmo trimestre, foram
pintados 1.679 quilômetros de meios-fios.
Por meio da coleta seletiva foram recolhidas 7.332 toneladas de materiais recicláveis, uma média mensal
de 2.444 toneladas. O maior volume foi coletado pela empresa Valor Ambiental, um total de 6.737 toneladas, o
que equivale a média mensal de 2.246 toneladas. Esse número é similar à média mensal coletada pela mesma
empresa no ano de 2017, que foi de 2.428 toneladas por mês.
As onze cooperativas/associações de catadores de material reciclável contratadas pelo SLU para realizar
a coleta em quinze regiões administrativas responderam por 595 toneladas, sendo a média dos meses de janeiro
e fevereiro equivalente a 103,5 toneladas. No mês de março a coleta seletiva inclusiva foi responsável pela coleta
de 387 toneladas, o aumento considerável da coleta naquele mês deve-se ao início da prestação do serviço por
parte de (07) sete novas cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis para atender mais 10
(dez) regiões administrativas.
A seguir, o detalhamento dos quantitativos dos serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos
realizados no DF no primeiro trimestre de 2018, divididos em 11 pontos conforme listagem abaixo:
a)Coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares e de varrição (em toneladas);
b)Coleta manual e transporte de entulhos (em toneladas);
c)Coleta mecanizada e transporte de entulhos (em toneladas);
d)Coleta e transporte dos resíduos sólidos dos serviços de saúde (em toneladas);
e)Processamento dos resíduos nas Usinas de Ceilândia e Asa Sul (em toneladas);
f)Varrição manual de vias e logradouros públicos (em quilômetros);
g)Varrição mecanizada de vias (em quilômetros);
h) Pintura de meio-fio (em quilômetros);
i)Transbordo (em toneladas);
j)Aterramento (em toneladas);
k)Catação de Papel (em número de equipes).
54
55
56
9.1.1 Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Secos
a - Coleta Seletiva (em toneladas)
jan fev mar Total Média
Lote IV - Valor Ambiental 2.475 2.054 2.208 6.737 2.246
Associação Acobraz* 36 31 38 105 35
Renascer* 11 11 20 41 14
R3* 32 35 40 108 36
Recicle a Vida* 27 24 31 83 28
Cooperdife - - 36 36 36
Coopere - - 43 43 43
CRV - - 38 38 38
Ecolimpo - - 44 44 44
Recicla Brasília - - 48 48 48
Recicla + Brasil - - 49 49 49
Vencendo Obstáculos - - - - -
Total 2.581 2.154 2.597 7.332 2.444
*Coopeativas/assocações de catadores de mateiais recicláveis Obs: Os contratos das coperativas/associações Cooperdife, Coopere, CRV, Ecolimpo, Recícla Brasília, Recicla Mais Brasil e Vencendo Obstáculos
tiveram início em março de 2018, sendo que esta última começou a atuar apenas em junho por prblemas técnicos.
Coleta Seletiva Inclusiva
A Coleta Seletiva Inclusiva visa a inclusão das cooperativas/associações de catadores na gestão dos
resíduos sólidos urbanos. A implementação deste modelo de coleta teve início em maio de 2016 com a
contratação das Cooperativas Recicle a Vida, R3 e RENASCER e a Associação ACOBRAZ. No dia 16 de janeiro de
2018, 07 (sete) novas cooperativas/associações assinaram contrato junto ao SLU/DF, ampliando
significativamene a área atendida pela coleta seletiva inclusiva. A Tabela 31 apresenta as Regiões Administrativas
contempladas pelos contratos pactuados até o presente momento com estas organizações:
0
1.000
2.000
3.000
jan fev mar
Lote IV - Valor Ambiental
Lote IV - Valor Ambiental
0
10
20
30
40
50
60
jan fev mar
Cooperativas de catadores de materiais recicláveis
Associação Acobraz*
Renascer*
R3*
Recicle a Vida*
Cooperdife
Coopere
CRV
Ecolimpo
Recicla Brasília
Recicla + Brasil
57
Tabela 31 – Identificação das Regiões Administrativas atendidas pela Coleta Seletiva Inclusiva.
Cooperativa/Associação Região Administrativa Atendida
Recicle a Vida Ceilândia
R3 Santa Maria
Renascer Candogolandia e Núcleo Bandeirante
ACOBRAZ Brazlândia
Vencendo Obstáculos Cruzeiro e G. Geradores.
Cooperdife Sobradinho I
Coopere Riacho Fundo I e II
CRV Lago Norte e Varjão
Ecolimpo São Sebastião
Recicla Brasília Lago Sul
Recicla Mais Brasil Itapoã e Paranoá
As cooperativas/associações que executam o serviço de coleta seletiva tem obtido uma porcentagem
elevada de aproveitamento de materiais recicláveis. A Tabela 30 e o Figura 8 apresentam os dados referentes ao
resíduo coletado e a porcentagem de aproveitamento obtida pelas organizações que iniciaram a prestação de
serviço no mês de março.
Tabela 32. Aproveitamento de materiais recicláveis pela Coleta Seletiva Inclusiva Aproveitamento da Coleta Seletiva Inclusiva - Março/2018
Cooperativa/Associação Peso coletado
(kg) Total de Viagens
Média por Viagem (kg)
Rejeito (kg)
Peso Seletivo (kg)
Aproveitamento
Cooperdife 36.240 46 788 2.160 34.080 94%
Coopere 43.180 45 960 6.300 36.880 85%
Recicla Mais Brasil 38.160 43 887 3.880 34.280 90%
Ecolimpo 44.190 41 1.078 6.350 37.840 86%
CRV 47.820 45 1.063 4.100 43.720 91%
Recicla Brasilia 49.490 43 1.151 2.480 47.010 95%
Total 259.080 263 985 25.270 233.810 90%
Obs. Dados de janeiro e fevereiro não apresentados devido as cooperativas/associações citadas terem iniciado a execução do
serviço de coleta seletiva apenas em março.
Fonte: SGI/SLU
Figura 8. Percentual de aproveitamento de matérias recicléveis
Este panorama comprova a eficiência da Coleta Seletiva Inclusiva, que se deve ao interesse dos catadores
em obter material de qualidade e à atuação dos mesmos na mobilização da população.
94%
85%
90%
86%
91%
95%
80%
82%
84%
86%
88%
90%
92%
94%
96%
Cooperdife Coopere Recicla Mais Brasil Ecolimpo CRV Recicla Brasilia
Percentual de Aproveitamento de Materiais Recláveis oriundos da Coleta Seletiva Inclusiva
58
Coleta Seletiva Inclusiva (Contratos 2018)
No dia 16 de janeiro de 2018, 7 (sete) novas Cooperativas e Associações assinaram junto ao
SLU/DF contratos de coleta seletiva inclusiva nas seguintes Regiões Administrativas:
Tabela 33. Cooperativas e Regiões Administrativas atendidas
Cooperativa Regiões Administrativas
Vencendo Obstáculos Cruzeiro e G. Geradores.
Coopedife Sobradinho I
Coopere Riacho Fundo I e II
CRV Lago Norte e Varjão
Ecolimpo São Sebastião
Recicla Brasília Lago Sul
Recicla + Brasil Itapoã e Paranoá
As tabelas a seguir demonstram a recuperação de recicláveis pelas
Tabela 34. Cooperativas/Associações na execução do serviço de coleta seletiva:
Aproveitamento de coleta seletiva Inclusiva Março/2018
Cooperativa
Peso
coletado
(kg)
Total de
Viagens
Média por
Viagem
(kg)
Rejeito
(kg)
Material
recuperado
(kg)
Recuperação de
Recicláveis
Cooperdife 36.240 46 788 2.160 34.080 94%
Coopere 43.180 45 960 6.300 36.880 85%
Recicla Mais
Brasil 38.160 43 887 3.880 34.280 90%
Ecolimpo 44.190 41 1.078 6.350 37.840 86%
CRV 47.820 45 1.063 4.100 43.720 91%
Recicla
Brasilia 49.490 43 1.151 2.480 47.010 95%
Total 259.080 263 985 25.270 233.810 90%
Obs. Dados de Janeiro e Fevereiro não apresentados, pois as cooperativas/associações começaram em 01 de Março.
Fonte: SGI/SLU
Figuras 9 e 10. Percentual de aproveitamento de matérias recicléveis e rejeitos
59
9.1.2 Organizações dos Catadores de Materiais Recicláveis
Tabela 35. Lista de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis
Instituição Qualificação Endereço Representante ContatoNº
CatadoresTipo de contrato com SLU
1 ACOBRAZ AssociaçãoVila São José Km 01 (Saída p/
Rodeador)Marcone 99857-3021 33 Coleta Setiva/ Triagem
2 ARCAN AssociaçãoQR AO Cj. VC AE-atrás C. Bomb.
Candang.Moises 3301-8681 22
3 CATAMARE CooperativaSMC (Setor de Mat. Constr.) Q 4
Lts 37/39 Antônia 99851-8117 19
4 AMBIENTE AssociaçãoSMC Quadra 08, Ltes 4/5,
Ceilândia Cláudia 98484-6882 326 Triagem
5 RECICLE A VIDACooperativa/
AssociaçãoQNM 28 Md. B Ceilândia
Cleusimar/
Cláudia3373-1810 46 Coleta Setiva/ Triagem
6 APCORC Associação QNP 28 AE Usina do P Sul Renato 99361-7932 111 Triagem
7 CATAGUAR Associação QNP 28 AE Usina do P SulMaria das
Graças/ Marcos99229-6594/ 99170-9929 67 Triagem
8 COOPERE Cooperativa SIA Trecho 17 Lote 1400 Zezinho 98169-4584 51 Coleta Seletiva/ Triagem
9 COOPATIVA CooperativaS.I.A Trecho 17 via I 4 lt
1660/1700
Edson/ José
Avelar98246-9563/ 99157-5999 27 Triagem
10 RENASCER CooperativaS.I.A Trecho 17 via I 4 lt
1660/1701Fátima 98465-1039 22 Coleta Seletiva/ Triagem
11 SONHO DE LIBERDADE* Cooperativa Santa Luzia - Estrutural Fernando 99693-6465 80
12COORACE/ VENCENDO
OBSTÁCULOS
Cooperativa/
AssociaçãoSIA Trecho 17, rua 8 Lote 105 Lúcia 98193-9174 103 Triagem/Coleta Seletiva
13 CONSTRUIR Cooperativa SCIA Quadra 10 Conjunto 01 Zilda 99844-5635/98435-2878 79 Triagem
14 COOPERNOES Cooperativa SIA Trecho 17, rua 8 Lote 105 Alex/ Adailton 98549-9245/ 98622-3567 32 Triagem
15 COORTRAP Cooperativa SCIA Quadra 10 Conjunto 01 Janilson 99652-7783 34 Triagem
16 COOPERFENIX*** CooperativaQI 5 lt 420/460 S. Indústria -
Gama LesteRaimunda 3385-3132/ 98149-8443 30
17 RECICLA MAIS BRASIL Associação Q. 5 Cj. D lt 1 Cristiane 99575-3378 29 Triagem/ Coleta Seletiva
18 POP DE RUA Associação Mairla 98348-7477 51
19 ACOPLANO Associação Socorro 98667-9448 20
20 PLASFERRO Cooperativa SAAN Quadra 02 Lote 630 ao 680 Mara 98629-1230 45 Triagem
21 ACAPAS Associação SGON Q. 05 Lote 23 DL NORTE Luzia 99955-9567 31
22 COPERCOCO** CooperativaSCLN 214 Blc. A loja 32/34 Asa
NorteZé Roberto 98592-0455 48
23 COOPERLIMPO Cooperativa SIA Trecho 17, rua 8 Lote 105 Mesac 99634-1736 38 Triagem
24 RENOVE CooperativaUsina do SLU/NUIREL SUL - L4
SULEva 99238-4128 120 Triagem
25 AGEPLAN Associação Francisco 98170-5587 43
26 FLOR DO CERRADO Cooperativa SMIN Qd. 01 Lote 28 Lago Norte Marcos 98619-2866 60
27 RECICLA BRASÍLIA Associação SGON Q. 05 Lote 23 DL NORTE Roque 99917-2501 40 Coleta Seletiva
28 SUPERAÇÃO Cooperativa Qd. 200 Cj. 04 Lote 17 ProdDF Leda 99434-9179/ 98450-7448 21
29 COOPERIDE CooperativaChácara Lar Mãe do Tempo DF
280 km7,5Pedro 99806-9666 12
30 RECICLO Cooperativa SMES Cj. 3 Lt 6 cs 2 Nívia 98497-5269 39
31 R3 Cooperativa Q. 517 AE Vilany 99180-5497 17 Coleta Setiva
32 ASTRADASM Cooperativa Av. Alagados - ch. 06 - Érica 9383-0018 30
33 ECOLIMPO Cooperativa ADE PRÓ-DF Cj. 01 Lote 09 Santana 98573-0401 7 Coleta Seletiva
34 COOPERDIFE Cooperativa AE Lt 4 e 6 - Distrito SLU Gilmar 99278-1983 40 Triagem/ Coleta Seletiva
35 PLANALTO Cooperativa AE Lt 4 e 6 - Distrito SLU Rosival 99870-9359 41
36 CRV Cooperativa Q. 02 Cnj. D Varjão Ana Carla 99280-5328 25 Coleta Seletiva
1839 28 contratos
O número de catadores informado é de responsabilidade das organizações.
* Referência em reciclagem de madeira
** Única cooperativa que se propôe a trabalhar exclusivamente com cocos.
BRAZLANDIA
SOBRADINHO
PARANOÁ
RECANTO DAS EMAS
CANDANGOLÂNDIA
CEILÂNDIA
Total
Estrutural, S.I.A e SCIA
VARJÃO
*** Cooperativa atualmente só com ações de Educação Ambiental e artesanato.
PLANO PILOTO
GAMA
SAMAMBAIA
SÃO SEBASTIÃO
SANTA MARIA
60
9.1.3 Logística Reversa de Pneumáticos
No primeiro trimestre do ano de 2018, o SLU recebeu e recolheu em cinco das suas unidades operacionais
1.004 toneladas de pneus inservíveis. Muitos destes dispostos inadequadamente em vias e logradouros públicos
e outros entregues nestes pontos pela população. Em comparação com o primeiro trimestre do ano de 2017,
houve um aumento de aproximadamente 38% no quantitativo de pneus dispostos nas unidades do SLU, já que
neste período a quantidade recolhida foi de 727 toneladas de pneus.
A realização da coleta e do gerenciamento de pneus inservíveis é de responsabilidade dos fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes de pneus, de acordo com a Lei Federal Nº 12.305/2010 e a
Resolução CONAMA Nº 416/2009. No primeiro trimestre de 2018, a ação do SLU de recolhimento de pneus se
deu em função da necessidade de proteção da saúde pública, para evitar a proliferação de doenças por vetores
transmissores. O SLU está em processo de discussão com a Reciclanip para que ela assuma a logística reversa
dos pneumáticos no Distrito Federal, uma vez que ela é a entidade representante da Associação Nacional da
Indústria de Pneumáticos (ANIP). A Tabela 36 apresenta a quantidade de pneus dispostos no primeiro trimestre
de 2018 por unidade operacional.
Tabela 36 – Massa de pneus recolhidos em toneladas.
Mês Gama Asa
Norte Sobradinho Planaltina
Recanto
das Emas
total
mensal
(ton)
Total
trimestral
(ton)
janeiro 91 248 15 22 0 376
1.004 fevereiro 80 289 0 14 23 406
março 30 145 23 0 24 222
9.1.4 Compostagem – Produção, Doação e Comercialização de Composto
Atualmente, duas Usinas de Tratamento Mecânico Biológico - UTMB encontram-se em operação pelo SLU,
estando uma localizada na L4 Sul (Asa Sul) e a outra no Setor P Sul (Ceilândia). Em ambas as unidades são
realizados os serviços de segregação dos materiais recicláveis e de produção de composto a partir dos resíduos
sólidos provenientes da coleta convencional, todo o composto cru produzido é disposto em leiras para maturação
no pátio de compostagem impermeabilizado localizado na UTMB de Ceilândia, já que a mesma possui espaço
suficiente para o acondicionamento.
No primeiro trimestre de 2018, o SLU recebeu 15,5 mil toneladas de composto cru nas duas unidades. No
processo de beneficiamento e maturação, há uma perda considerável de volume desse material. Do composto já
maturado, toda a produção (9 mil toneladas) foi doada a pequenos agricultores da região, que têm direito a uma
cota de 90 toneladas/ano, conforme instrução normativa conjunta do SLU e da Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Distrito Federal (Emater).
Houve um acréscimo de 8,7% na produção de composto em comparação ao quantitativo produzido no
primeiro trimestre de 2017, e não ocorreu nenhuma venda de composto no primeiro trimestre do corrente ano.
Os rejeitos oriundos do beneficiamento do composto são encaminhados para o Aterro Sanitário de Brasília.
61
Tabela 37 - Produção de composto orgânico (em toneladas)
Tabela 38 – Doação e venda de composto orgânico no primeiro trimestre de 2018.
Mês Produção
total** (Ton)
Doação
(Ton)
Doação
(quantidade
entregue -
Ton)
Venda
(Ton)
Venda
(quantidade
entregue -
Ton)
Total
Entregue
(Ton)
Janeiro 5.380 3.284 1.218 0 0 1.218
Fevereiro 5.327 3.027 1.056 0 0 1.056
Março 4.817 2.760 845 0 0 845
Total
Trimestral 15.524 9.071 3.119 0 0 3.119
**Dados das usinas da Asa Sul e Ceilândia (NUCOP e NURES).
Tabela 39 - Venda de composto orgânico (R$).
Venda de Composto Orgânico (R$)
2010 R$ 23.486,87
2011 R$ 13.007,72
2012 R$ 21.358,22
2013 R$ 17.740,92
2014 R$ 36.591,80
2015 R$ 32.731,08
2016 R$ 2.600,00
2017 R$ 300,00
2018 R$ -
Figura 11– Venda de Composto Orgânico de 2010 a 2018.
R$-
R$5.000,00
R$10.000,00
R$15.000,00
R$20.000,00
R$25.000,00
R$30.000,00
R$35.000,00
R$40.000,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
2010 - 2018
62
9.1.5 Serviços complementares de Limpeza Urbana
Além dos materiais provenientes de coleta convencional, seletiva, de varrição e outros, o SLU recebe
resíduos sólidos que são resultados de outros tratamentos de limpeza urbana. Como por exemplo, os resíduos
sólidos recebidos da CAESB - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - que são os resíduos
retirados do tratamento preliminar de esgoto, onde é realizada a retenção da parcela sólida que chega junto com
o esgoto às Estações de Tratamento de Esgoto – ETE’s. Esses
resíduos sólidos ficam retidos em grades e, posteriormente, são
removidos e direcionados ao SLU.
A CAESB transporta esses resíduos sólidos das Estações de
Tratamento de Esgoto de Brasília até o Aterro Sanitário de
Brasília. A exemplificação do gradeamento primário, ou seja, a
parcela de resíduos sólidos presentes no esgoto que fica retida na
grade, é apresentada na imagem ao lado.
Outros resíduos sólidos não convencionais recebidos pelo SLU são os provenientes de caixas de gordura de
alguns edifícios residenciais do Plano Piloto, que tem a estrutura muito antiga. Esse material é coletado pela
empresa Sustentare e levado para o Aterro Sanitário de Brasília, onde recebe a destinação correta.
Os quantitativos de resíduos sólidos de serviços complementares recebidos no primeiro trimestre de 2018
estão discriminados abaixo, em toneladas.
Tabela 40. Quantitativos de serviços complementares de coleta de resíduos sólidos
jan/18 fev/18 mar/18 Total Média
CAESB 829 675 605 2.109 703
Sustentare - Caixas Gordura 15 9 11 35 12
Total 844 684 617 2.145 357
Em comparação a média do primeiro trimestre de 2017, houve um aumento de 16% na média dos resíduos gerados na etapa de gradeamento das ETE’s. Já para a gordura recolhida pela empresa Sustentare
houve uma redução de aproximadamente 40%.
9.2 Novos serviços de limpeza Urbana
9.2.1 Papa Entulho
Existem alguns pontos, em Regiões Administrativas (RA’s) do Distrito Federal (DF), onde ocorrem
disposição irregular de resíduos da construção civil (RCC), materiais volumosos, podas de árvores e outros, e
caracterizam problemas socioambientais e de saúde e segurança pública. É previsto pelo órgão de limpeza
urbana, o SLU, a implantação de mais 62 unidades de pontos de entrega voluntária. Em 2017 foram entregues
07 (sete) unidades, situadas em: Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia, Gama, Guará, Planaltina e Psul e esse ano,
2018, mais 03 (três) processos de licitação foram iniciados, para as cidades de: Brazlândia, Ceilândia e Asa sul.
A tabela 1 demonstra o quantitativo trimestral de resíduos, dos primeiros meses de 2018,
recebidos nas sedes que foram instaladas em 2017.
63
Tabela 41: Quantitativo trimestral de Resíduos recebidos nos Papa Entulhos do Distrito Federal (DF) em
toneladas.
LOCALIDADE/DATA
DE INAUGURAÇÃO
DA UNIDADE
ENTULHO VOLUMOSOS PODAS RECICLÁVEIS ÓLEO(L)
QUANTITATIVO
TOTAL
RECEBIDO NAS
UNIDADES
Ceilândia 04/03/2017 185,99 72,150 5,03 3,625 58 266,795
Taguatinga 05/06/2017 249,82 20,16 27,6 21,396 15 318,976
Brazlândia 09/06/2017 70,39 2,4 0 0,048 0 72,838
Gama 21/06/2017 118,03 37,21 5,3 9,36 53 169,9
Guará 23/06/2017 297,82 34,26 26,66 2,81 0 361,55
Planaltina 27/06/2017 98,72 11,52 11,52 3,25 0 125,01
Psul 06/07/2017 36,81 9,67 3,66 0 0 50,14
Total 1.057,58 187,37 79,77 40,489 126 L 1.365,209 t
A tabela 41 mostra o comparativo da quantidade recebida no ano de 2017 e o primeiro trimestre de
2018. A quantidade de resíduos coletados até março de 2018, é quase superior ao do ano passado, 2017,
demonstrando a eficiência nos pontos de entrega e a conscientização da população quanto ao descarte irregular.
Tabela 42: Comparativo anual (2017) e trimestral(2018) de Resíduos recebidos nos Papa Entulhos do Distrito
Federal (DF) em toneladas.
LOCALIDADE/DATA
DE INAUGURAÇÃO
DA UNIDADE
ENTULHO VOLUMOSOS PODAS RECICLÁVEIS ÓLEO(L)
QUANTITATIVO
TOTAL
RECEBIDO NAS
UNIDADES
Anual 2017 1.336,2 168,4 37,1 61,4 0 1.603,1
Trimestral 2018 1.057,58 187,37 79,77 40,489 126 1.365,209
9.2.2 Papa Lixo
O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU/DF) realiza os serviços de coleta dos resíduos
sólidos domiciliares regularmente em todas as Regiões Administrativas. No entanto, existem diversas áreas no
âmbito do Distrito Federal que são consideradas áreas de difícil acesso, devido a sua localização, ausência de
infraestrutura urbanística e viária, dentre outros motivos que impedem a entrada dos caminhões de coleta nessas
áreas.
Com o intuito de universalizar os serviços de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos no Distrito
Federal e solucionar os impactos causados pela disposição inadequada dos resíduos ao meio ambiente e à saúde
pública, estão sendo implantados em diversos locais de difícil acesso os contêineres semienterrados,
denominados Papa-lixo.
64
Técnicas de geoprocessamento são utilizadas para selecionar os locais contemplados com a instalação,
dos papa-lixo, visando a otimização de atendimento da população e a não interferência dos mesmos com as
redes de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
O SLU recebe sugestões de locais candidatos à instalação oriundas da empresa prestadora de serviço,
dos servidores da autarquia e de lideranças comunitárias. A Diretoria Técnica realiza visitas técnicas aos locais
onde faz o georreferenciamento e analisa a possibilidade de instalação.
Concomitante a instalação dos contêineres semienterrados é realizado um trabalho urbanístico e
paisagístico em torno dos mesmos, trazendo uma nova utilização para as áreas que apresentavam acúmulo de
resíduos dispostos de forma incorreta (pequenos lixões), transformando-as em espaços de convivência
apropriados pela população. Um exemplo é o papa-lixo instalado na Quadra 215 do Setor Habitacional Pôr-do-
sol, onde após o paisagismo realizado pelo SLU a população local criou um parque de esculturas ao redor deste.
Em 2016, 10 papa lixos foram instalados e outros 13 instalados em 2017. Até março de 2018, o SLU
instalou 34 papa-lixo no DF, sendo que 01 foi vandalizado (queimado) e ficou inoperante, totalizando 33 papa-
lixo em operação no DF.
De janeiro a março de 2018 foram coletados, aproximadamente, 1.242 toneladas de resíduos
domiciliares nos 33 papa-lixo operacionais no DF.
Destes 33 operacionais, 24 foram instalados no Setor Habitacional Sol Nascente RA Ceilândia, 05
instalados no Setor Habitacional Pôr-do-sol RA Ceilândia e 05 instalados no Setor Habitacional Santa Luzia RA
Scia/Estrutural. Existe a previsão de instalação de mais 40 papa-lixo em áreas de difícil acesso do DF até o final
do ano de 2018. Conforme tabela 43.
A utilização dos papa-lixo em áreas de difícil acesso e baixa renda tem demonstrado alta produtividade nos
seguintes aspectos:
Eliminação de “pequenos lixões”;
Acondicionamento correto de resíduos sólidos domiciliares;
Diminuição de vetores de doenças e mau cheiro;
Universalização da coleta de resíduos sólidos domiciliares;
A Figura 12 apresenta os locais onde estão instalados os papa-lixo no Distrito Federal:
65
Figura 12: Mapa de localização dos papa-lixo instalados no Setor Habitacional Santa Luzia na RA SCIA/Estrutural.
As Figuras 13 e 14 seguintes a área de abrangência dos contêineres semienterrados instalados separados
por RA.
Figura 13: Mapa de localização e abrangência dos papa-lixo instalados no Setor Habitacional Sol Nascente e Pôr do Sol na RA Ceilândia.
66
Figura 14: Mapa de localização e abrangência dos papa-lixo instalados no Setor Habitacional Santa Luzia na RA Scia/Estrutural. tabela 43: Endereço dos papa-lixo instalados até março de 2018.
Tabela 43: Papa-lixo instalados até março de 2018.
Endereço Setor
Habitacional
Região
Administrativa Status
Rua SL 15, Quadra 16, lote 49 a 51, Santa Luzia Santa Luzia Estrutural Instalado
Em frente a Qd 21 Lt 210, ao lado da Qd 24 Lt
02 Santa Luzia Estrutural Instalado
Rua SL 32, Qd 39, Lt 61 Santa Luzia Estrutural Instalado
Próximo ao campo sintético mais para o final Santa Luzia Estrutural Instalado
Ao lado da cerca do lixão, entrada para SL Santa Luzia Estrutural Instalado
SHPS Qd. 501 Conj, em frente a Igreja
Pentecostal Pôr do Sol Ceilândia Instalado
SHPS Qd. 504 "sem conj." Casa 10 Pôr do Sol Ceilândia Instalado
SHPS Qd. 205 Conj. C Casa 03 Pôr do Sol Ceilândia Instalado
SHPS Conj. J Casa 32 Pôr do Sol Ceilândia Instalado
SHPS Qd. 701 Conj. A Casa 01 Pôr do Sol Ceilândia Instalado
Curral da 11 Sol Nascente Ceilândia Instalado
Muro da Macumba Sol Nascente Ceilândia Instalado
Condomínio Gêneses - canto da quadra de
esportes Sol Nascente Ceilândia Instalado
Ch. 81/82 Sol Nascente Ceilândia Instalado
Balão da Cerveja Sol Nascente Ceilândia Instalado
Escola 66 Sol Nascente Ceilândia Instalado
AE 01 Qnp 27 - próximo ao Amigão da
Construção Sol Nascente Ceilândia Instalado
Ch. 113 Abaixo da madeireira Amigão da
Construção Sol Nascente Ceilândia Instalado
67
9.2.3 Novas Áreas de Limpeza Urbana
De acordo com a Lei nº 12.305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos dentre os diversos
objetivos abarcados no escopo da política encontra-se a universalização da prestação dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Em cumprimento ao que está preconizado na mencionada
legislação, o SLU vem incluindo em suas rotas de operação todas as novas áreas concebidas em razão da
expansão urbana, e os locais difícil acesso, sendo estes últimos atendidos por papa lixos ou veículos especiais de
coleta.
Dentre as principais novas áreas pode-se citar o Setor Habitacional Buritizinho localizado na Região de
Sobradinho II, a Orla do Lago Norte e Lago Sul, bem como o Deck Sul, locais estes abertos devido à ação
governamental de desocupação da orla do lago, e ainda todos os novos setores habitacionais que vem sendo
implantados no Distrito Federal.
10. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
10.1 Aterro Controlado do Jóquei
O Aterro Controlado do Jóquei (ACJ), antigo Lixão da Estrutural, vinha sendo utilizado como área para a
disposição final dos resíduos sólidos do Distrito Federal desde a década de 60. No ano de 2017 foram recebidos
cerca de 1.800 das cerca de 2.650 toneladas da coleta convencional recolhidas por dia e parte da coleta seletiva
na unidade. Excetuam-se os resíduos sólidos dos serviços de saúde, eletroeletrônicos e pneumáticos.
A existência do Lixão provocava impactos sobre os corpos hídricos e ameaçava de contaminação por
chorume as águas subterrâneas por meio da infiltração no solo. O quadro era ainda mais preocupante porque os
mananciais da região são frequentemente utilizados pelos habitantes locais e fazem parte de uma importante
bacia hidrográfica do Distrito Federal (a Bacia do Lago Paranoá).
Ocupando uma área de cerca de 200 hectares, limítrofe à área do Parque Nacional de Brasília, o ACJ
tornou-se um grande foco de degradação ambiental e um centro de conflito social, motivado pela ocupação no
Ao lado do posto policial Sol Nascente Ceilândia Instalado
Av Palmeiras Trecho 1 Sol Nascente Ceilândia Instalado
Ch 117 Cond Brasil Conj G Trecho 2 Sol Nascente Ceilândia Instalado
Ch 150 Qd 2 Lt 01 Trecho 1 - Bufalos Sol Nascente Ceilândia Instalado
Ao lado da CEF 28 Ceilândia Sol Nascente Ceilândia Instalado
Madureira 2 Sol Nascente Ceilândia Instalado
Tabajara Sol Nascente Ceilândia Instalado
Via Principal Vc 311 Trecho 2 Ch 94a Sol Nascente Ceilândia Instalado
Escola Rural P Norte Shsn 94 Sol Nascente Ceilândia Instalado
Ao lado da quadra esportiva Sol Nascente Ceilândia Instalado
Praça em Frente a Escola Rural Sol Nascente Ceilândia Instalado
Ao lado Muro Descida Cachoerinha Sol Nascente Ceilândia Instalado
Chácara 75 Conj F Trecho 3 Sol Nascente Ceilândia Queimado
Total
33 em
operação
68
seu entorno por moradias precárias habitadas em parte por catadores de materiais recicláveis. Os catadores de
materiais recicláveis trabalhavam no maciço do Lixão de forma degradante, sendo vítimas de vários acidentes e
da exploração por atravessadores.
Em 2017, boa parte destes catadores não tinha relação formal com o SLU, mas diversas ações foram
realizadas na operação para melhorar as condições de trabalho. As reuniões com as cooperativas e a equipe do
SLU foram constantes e todas as oito organizações que atuavam no lixão foram direcionadas para os galpões de
triagem alugados pelo SLU, no entanto somente 07 (sete) destas conseguiram atender aos pré-requistos
documentais e foram contratadas, e passaram a receber pagamento em torno de R$ 300,00 por tonelada de
material reciclável triado e comercializado, um reconhecimento de um serviço de interesse público que nunca foi
remunerado. No primeiro edital, nove cooperativas, sendo uma do Lixão, foram habilitadas e passaram a receber
o recurso a partir do segundo semestre de 2017.
Com o intuito de dar fim à degradação ambiental e às condições desumanas de trabalho dos catadores, o
Aterro Controlado do Jóquei foi fechado no dia 20 de Janeiro de 2018, e por questões operacionais relativas a
finalização de cobertura do maciço dos resíduos sólidos domiciliares não houve movimentação de pessoas no
espaço por 8 dias. No dia 29 de janeiro do corrente ano foi inaugurada no local a Unidade de Recebimento de
Entulhos – URE o que deu início a atividade de recepção de entulhos, podas e galhadas na localidade.
Figura xx. Foto áerea do Aterro Controlado do Jóquei.
Os gráficos abaixo apresentam os quantitativos de pesagens realizadas e de toneladas de resíduos
recebidas no Aterro Controlado do Jóquei no período de 01 a 20 de janeiro, sendo estes classificados como:
Rejeito Seletivo, Remoção Manual, Remoção mecanizada, Resíduo domiciliar e Transbordo de Resíduos Sólidos
Urbanos.
69
Figura 15. Divisão de pesagens feitas no ACJ
Figura 16. Divisão de toneladas recebidas no ACJ
10.1.1. Acidentes no ACJ
Tabela 44. Listagem de acidentes ocorridos no Aterro Controlado do Joquei ATERRO CONTROLADO DO JÓQUEI
Nº DATA NOME (Vítima) ACIDENTE (Causa)
01 08/01/2018 Sr. Paulo Porto Roma Filho Informa que a caçamba prestadora de serviços da empresa Valor
Ambiental virou. Não houve vítimas nem feridos.
02 09/01/2018 Sr. Tiago Nunes da Silva Segundo relato do colaborador da empresa Valor Ambiental, ao fazer
inspeção no carro de apoio observou uma pedra presa entre as duas
rodas do veículo. Ao tentar retirar a pedra, utilizando uma marreta, o
pneu estourou e atingiu seu rosto.
10.1.2. Paralisações
Tabela 45. Listagem de paralisações do Aterro Controlado do Joquei ATERRO CONTROLADO DO JÓQUEI
DATA HORA DE
FECHAMENTO
HORA DE
ABERTURA
TEMPO TOTAL
FECHADO
JUSTIFICATIVA
15/01/2018 07:35 07:50 15 minutos Melhorias na frente de serviço.
16/01/2018 11:20 11:40 20 minutos Falta de espaço na frente de serviço.
173
605
1.690
846
579
Pesagens Realizadas no ACJ 01/01/2018 - 20/01/2018
Rejeito Seletivo
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
Resíduo Domiciliar
Transbordo de ResíduosSólidos Urbano
992,23 820,59
36.208,22 7.282,30
15.259,08
Resíduos Recebidos no ACJ (Ton) 01/01/2018 - 20/01/2018
Rejeito Seletivo
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
Resíduo Domiciliar
Transbordo de ResíduosSólidos Urbano
70
10.2 Unidade de Recebimento de Entulho – URE
Com o encerramento das atividades de disposição irregular de resíduos sólidos domiciliares no Aterro
Controlado do Jóquei e a conformação do terreno, foi inaugurada no local, no dia 29 de janeiro de 2018, a
Unidade de Recebimento de Entulhos – URE. A unidade em questão destina-se a receber resíduos da construção
civil, podas e galhadas.
Para que as atividades de recebimento fossem devidamente iniciadas e a disposição final adequada dos
mencionados resíduos fosse realizada, o SLU implementou o Sistema de Gestão de Resíduos da Construção Civil,
no qual todos os transportadores particulares que desejam fazer uso das dependências da URE para disposição,
bem como os transportadores públicos e prestadores de serviços do SLU devem se cadastrar.
Por meio do sistema é possível que a AGEFIS efetue a fiscalização das caçambas e veículos cadastrados
para que estes sejam monitorados, a fim de se evitar a disposição irregular de resíduos em vias e logradouros
públicos, será possível a emissão do Controle de Transporte de Resíduos – CTR, documento este que passará a
ser cobrado no âmbito da URE a partir do dia 02 de abril de 2018, e ainda a cobrança para transportadores
particulares pela prestação do serviço de disposição final de RCC segregado e não segregado, conforme
estabelecido na Resolução Adasa nº 14/2016, a previsão para o início da cobrança é a partir do dia 15 de junho
do corrente ano.
No primeiro trimestre de 2018 a URE recebeu 261.796 toneladas de resíduos em um total de 31.722
viagens realizadas em seus 53 primeiros dias de operação.
O principal acesso à URE se dá pela Rodovia EPCL-DF-095/BR-070, conhecida como Via Estrutural, que
liga o Plano Piloto à Taguatinga, dentro do Distrito Federal. Sua entrada principal fica na Quadra 12 da Cidade
Estrutural, onde há uma guarita para o controle de entrada de veículos carregados. Já a entrada Administrativa,
que dá acesso a pedestres e carros de passeio e utilitários, localiza-se na Quadra 5.
Atualmente, existe uma cerca de seis km em toda a extensão da unidade que recebe manutenção diária,
separando a área de disposição dos resíduos sólidos de suas adjacências.
Ocupando uma área de 201 hectares, limítrofe à área do Parque nacional de Brasília, a URE conta com
149 drenos de captação de gás metano que fazem a combustão transformando-o em gás carbônico, e drenos de
captação de percolados que são recirculados em áreas sem atividade, tais instalações se fazem necessárias para
o controle da poluição causada à época de funcionamento do Lixão da Estrutural.
Atualmente o SLU executa os serviços de coleta e transporte manual e mecanizado de entulhos dispostos
inadequadamente nas vias e logradouros públicos do Distrito Federal, por meio destes serviços são retirados das
ruas entulhos, podas e volumosos, os quais são descartados pela população em locais indevidos. A remoção
manual e mecanizada de entulhos representa cerca de 20,49% do total de veículos que acessam a URE, e
38,97% dos resíduos descartados na unidade.
Gráfico XX – Quantidade de veículos recebidos na URE por serviço no primeiro trimestre de 2018.
71
Quantidade de veículos recebidos na URE por serviço
Figuras 17, 18 e 19 – Veículos recebidos na URE por serviço no primeiro trimestre de 2018.
Resíduos recebidos na URE por serviço (Ton)
Figuras 20, 21 e 22 – Resíduos recebidos na URE por serviço (Ton) no primeiro trimestre de 2018.
Em seus primeiros dias de atividade, a Unidade de Recebimento de Entulhos contou com duas balanças
rodoviárias para realização da pesagem dos veículos. No dia 20 de fevereiro foi implementada uma terceira
balança, sendo esta móvel, com intuito de diminuir as filas, minimizar o tempo de espera dos transportadores e
otimizar a operação. Por não se tratar de uma balança rodoviária, os veículos compatíveis com a balança foram
identificados com um adesivo. Uma quarta balança está prevista para ser instalada em junho deste ano.
107
248
1.177
Janeiro
711
2.398
10.739
Fevereiro
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
RCC
844
2.193
13.305
Março
203
5.108
7.413
Janeiro
1.196
49.827
66.619
Fevereiro
Remoção Manual
Remoção Mecanizada
RCC
1.415
44.277
85.110
Março
72
Figura 23 – Gráfico de pesagens no primeiro trimestre de 2018.
Figura 24 – Gráfico de peso líquido médio no primeiro trimestre de 2018.
60
160
260
360
460
560
660
760
860
29-jan 5-fev 12-fev 19-fev 26-fev 5-mar 12-mar 19-mar 26-mar
Número de Pesagens 1º Trimestre 2018
Pesagens Tendência
6.000
6.500
7.000
7.500
8.000
8.500
9.000
9.500
10.000
10.500
29-jan 5-fev 12-fev 19-fev 26-fev 5-mar 12-mar 19-mar 26-mar
Peso Líquido Médio Por Veículo 1º Trimestre 2018
Média (kg)
73
Figura 25 – Gráfico de resíduos recepcionados no primeiro trimestre de 2018.
10.2.1. Acidentes na URE
Tabela 46. Listagem de acidentes ocorridos na Unidade de Recebimento de Entulho
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
Nº DATA NOME (Vítima) ACIDENTE (Causa)
03 10/02/2018 Sr. José Gomes Colaborador da empresa Valor Ambiental ao carregar uma bomba
hidráulica, sentiu dores lombares.
10.2.2. Paralisações
As paralisações constantes abaixo ocorreram após o fechamento do ACJ. Alguns catadores queriam
continuar com a prática de catação mesmo após o encerramento do ACJ, por essa razão no dia da abertura da
URE houveram as interrupções citadas.
Tabela 47. Listagem de paralisações na Unidade de Recebimento de Entulho
UNIDADE DE RECEBIMENTO DE ENTULHO
DATA HORA DE
FECHAMENTO
HORA DE
ABERTURA
TEMPO TOTAL
FECHADO
JUSTIFICATIVA
29/01/2018 09:35 11:54 2 horas e 19
minutos
Protesto dos catadores.
29/01/2018 12:10 14:05 1 hora e 55
minutos
Protesto dos catadores.
10.3 Aterro Sanitário de Brasília
O Aterro Sanitário de Brasília foi inaugurado no dia 17 de janeiro de 2017 com capacidade para atender a
todo o Distrito Federal e até mesmo receber rejeitos de municípios vizinhos integrantes do CORSAP. É o primeiro
aterro sanitário da Capital Federal e, o primeiro Aterro Sanitário do Brasil a receber somente rejeitos.
Em 2017 recebeu cerca de 808 toneladas de rejeitos por dia, originados no processo de triagem pelos
catadores nas duas usinas de tratamento mecânico-biológico e em dois espaços de transbordo – Sobradinho e
Brazlândia. No primeiro trimestre de 2018 recepcionou, aproximadamente, 2.208 toneladas de rejeitos por dia
para disposição final, provenientes das unidades anteriormente citadas e, também, do transbordo do Gama e dos
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
29-jan 5-fev 12-fev 19-fev 26-fev 5-mar 12-mar 19-mar 26-mar
Total de Resíduos Recepcionados 1º Trimestre 2018
Total (t) Tendência
74
Centros de Triagem de materiais recicláveis. O aumento do quantitativo de rejeitos recepcionados se deu em
razão do encerramento da atividade irregular de disposição final no Aterro Controlado do Jóquei, realizado no dia
20 de janeiro do corrente ano, e consequentemente o início da disposição final de todo rejeito, proveniente da
coleta pública do Distrito Federal, no Aterro Sanitário de Brasília.
Tabela 48. Listagem de paralisações na Unidade de Recebimento de Entulho
Quantitativo de resíduos aterrados no ASB no primeiro trimestre de 2017 e de 2018 (Ton)
2017 2018
Média diária (t) 808 2.208
Total aterrado (t) 65.187 172.262
Além do resíduos sólidos domiciliares, o Aterro Sanitário de Brasília recepciona outros resíduos sólidos não
convencionais, como aqueles provenientes de caixas de gordura de alguns edifícios residenciais do Plano Piloto,
que tem a estrutura muito antiga. Esse material é coletado pela empresa Sustentare e levado para o Aterro
Sanitário de Brasília, onde recebe a destinação correta.
Também são recepcionados os resíduos sólidos provenientes da CAESB - Companhia de Saneamento
Ambiental do Distrito Federal. Esses resíduos são oriundos do tratamento preliminar de esgoto, onde é realizada
a retenção da parcela sólida que chega junto com o esgoto às Estações de Tratamento de Esgoto. Esses resíduos
sólidos ficam retidos em grades e, posteriormente, são removidos e direcionados ao ASB.
Os animais mortos, originários do serviço de remoção em vias públicas, também são direcionados ao
Aterro Sanitário de Brasília para disposição final.
Os resíduos derivados dos Grandes Geradores, transportados pelos autorizatários, são recepcionados no
ASB somente mediante pagamento prévio, através da aquisição de créditos junto ao Serviço de Limpeza Urbana
de Brasília – SLU.
Abaixo estão discriminados os quantitativos dos resíduos sólidos recepcionados no ASB, referente ao 1º
trimestre de 2018.
Tabela 49. Listagem de paralisações na Unidade de Recebimento de Entulho
Resíduos recepcionados no ASB no primeiro trimestre de 2018 (Ton).
2018 Resíduos Sólidos
Domiciliares (t)
Caixa de
Gordura (t)
Animais
Mortos (t)
CAESB
(t)
Grandes
Geradores
(t)
TOTAL (t)
Janeiro 36.053 15 8 829 615 37.520
Fevereiro 63.835 9 6 675 805 65.330
Março 67.559 14 7 604 1.228 69.412
TOTAL 167.447 38 21 2.108 2.648 172.262
A extensão total do aterro é de aproximadamente 760.000 m² ou 76 ha, sendo que a área de interferência
para implantação do ASB é de aproximadamente 490.000 m² ou 49 ha. Esse espaço contempla as áreas de
disposição de rejeitos (320.000 m² ou 32 ha) e de apoio administrativo e operacional, a estação de recalque de
chorume para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, e a área para disposição emergencial de resíduos
sólidos de serviços de saúde, não implementada. Adjacente ao ASB existe uma gleba prevista para a ampliação
75
do aterro de aproximadamente 600.000 m² ou 60 ha. Com a incorporação dessa área, a dimensão total do
Aterro Sanitário de Brasília passará a ser de aproximadamente 1.360.000 m² ou 136 ha.
10.3.1. Etapas do ASB
O projeto prevê a segmentação da disposição de rejeitos no Aterro Sanitário de Brasília em quatro etapas.
A Tabela 50 apresentada a seguir sistematiza a área de cada etapa, sua capacidade de recebimento de rejeitos e
sua vida útil estimada.
Tabela 50 - Etapas da construção do Aterro Sanitário de Brasília no Distrito Federal
Etapa Área (m²) Capacidade (t) Vida Útil (anos)
Etapa 1 110.000 1.872.000 3,1
Etapa 2 122.000 1.990.000 3,2
Etapa 3 88.000 1.596.000 2,6
Etapa 4 – Coroamento - 2.672.000 4,4
Total 320.000 8.130.000 13,3
Para a estimativa da vida útil de cada etapa foi considerada a demanda mensal média da ordem de 51.000
toneladas de resíduos sólidos. Essa estimativa considera, ainda, recalques conservadores da ordem de 20% e
peso específico médio dos resíduos sólidos de 1,00 tonelada-força/m³, resultando em uma vida útil inicial do
empreendimento de aproximadamente 13,3 anos.
Considerando a capacidade total de recebimento de rejeitos informada no projeto, 8.130.000 toneladas, e a
demanda mensal de rejeitos gerada atualmente de 65.000 toneladas/mês, a vida útil do aterro seria, portanto de
aproximadamente 125 meses, ou seja, 10 anos.
Atualmente encontra-se em fase de operação a Etapa 1, onde já foram aterradas 424.966 toneladas de
rejeitos, dispostas em uma área total 61.554 m2. Após a compactação do rejeito recepcionado para disposição
final, o volume de rejeitos aterrado é de 519.911 m3.
10.3.2 Execução das Unidades de Apoio
Para a execução do projeto das unidades de apoio operacional e administrativo, bem como das obras de
urbanização da área do Aterro Sanitário de Brasília foram celebrados convênios com a Novacap e com a Caesb.
Para implantar e operar a Etapa 1 do Aterro Sanitário de Brasília, o SLU lançou em 2014 uma licitação, que
foi vencida pelo consórcio Gae/Construrban/Dbo. Atualmente, o valor pago pelo SLU para as obras de
implantação, operação e manutenção do ASB é de R$ 24,98 por tonelada aterrada.
Com pendências construtivas, as edificações da administração do ASB ainda não foram recebidas, pois
necessitam de reparos. Há também necessidade de obras complementares que não foram previstas em nenhum
dos convênios firmados entre o SLU e a Novacap, além de algumas melhorias nas guaritas de recepção e de
pesagem. Para tanto, o SLU elaborou um Termo de Referência que está em fase de finalização para lançamento
de edital de contratação dos serviços.
As obras de implantação da estação elevatória do chorume produzido no Aterro Sanitário de Brasília foram
contratadas em 11/2016, através da Concorrência Pública nº 004/2016. Após aprovação de projeto pela Caesb, o
76
valor da obra contratada de R$ 2.901.242,83 foi aditivado para atendimento das diretrizes apontadas pela Caesb.
Até a conclusão da execução do emissário de chorume e da linha de recalque, o chorume gerado é armazenado
no reservatório e transportado em caminhão tanque até a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Melchior, em
Samambaia.
11. CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
A seguir estão apresentados os custos relacionados á limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos do
Distrito Federal do primeiro trimestre de 2018.
Os dados estão dispostos em tabelas, ordenados dos maiores para os menores custos.
11.1 Custo dos Serviços de Limpeza Urbana (R$)
Tabela 51. Custo dos serviços de Limpeza Urbana
11.2 Custo dos Serviços Complementares de Limpeza Urbana (R$)
Tabela 52. Custo dos serviços complementares de Limpeza Urbana
11.3 Custo da Coleta Seletiva (R$)
Os pagamentos às cooperativas/associações pertencentes aos contratos de 2018 são contabilizados
por viagem e as mesmas possuem valor fixo. Por tanto o quantitativo de viagem é estimado.
JAN FEV MAR TOTAL POR SERVIÇO PERCENTUAL (%)CUSTO MÉDIO POR
SERVIÇO
Varrição manual de vias 11.956.015,76 10.577.187,92 11.998.845,29 34.532.048,97 48,86% 11.510.682,99
Coleta convencional de RSU 7.943.154,69 6.977.756,43 7.541.735,35 22.462.646,46 31,78% 7.487.548,82
Coleta mecanizada de entulhos 1.233.206,42 1.485.747,93 1.297.242,64 4.016.196,99 5,68% 1.338.732,33
Operação do Aterro Controlado do Jóquei 1.054.266,95 - - 1.054.266,95 1,49% 351.422,32
Operação da Unidade de Recebimento de Entulho 139.025,17 1.291.371,90 1.428.044,98 2.858.442,05 4,04% 952.814,02
Operação da usina NUSIC 1.013.568,97 971.033,20 961.323,09 2.945.925,26 4,17% 981.975,09
Coleta de resíduos de saúde 375.104,86 309.135,85 366.718,77 1.050.959,48 1,49% 350.319,83
Operação da usina NUSIS 337.889,10 288.962,04 285.996,47 912.847,61 1,29% 304.282,54
Varrição mecanizada de vias 136.604,32 151.683,26 123.102,50 411.390,08 0,58% 137.130,03
Coleta manual de entulhos 118.604,86 171.529,11 137.899,58 428.033,54 0,61% 142.677,85
TOTAL MENSAL 24.307.441,09 22.224.407,64 24.140.908,66 70.672.757,39 100,00% 23.557.585,80
CUSTOS DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA (R$) - 2018
JAN FEV MARTOTAL POR
SERVIÇOPERCENTUAL
CUSTO MÉDIO POR
SERVIÇO
COMPLEMENTAR
Lavagem de vias 205.131,21 205.066,45 205.066,45 615.264,11 3% 205.088,04
Lavagem de monumentos 209.078,72 209.078,72 209.078,72 627.236,16 3% 209.078,72
Catação de papéis 2.127.682,20 2.330.880,23 2.313.305,32 6.771.867,75 29% 2.257.289,25
Pintura de meios-fios 286.893,22 468.796,68 599.852,18 1.355.542,08 6% 451.847,36
Serviços diversos 3.077.841,06 3.171.595,66 2.776.967,92 9.026.404,63 39% 3.008.801,54
Remoção animais mortos 80.785,80 80.785,80 80.785,80 242.357,40 1% 80.785,80
Transferência de resíduos 1.362.364,39 1.300.655,62 1.317.350,87 3.980.370,88 17% 1.326.790,29
Compostagem de resíduos 210.535,44 208.450,99 188.501,73 607.488,16 3% 202.496,05
TOTAL MENSAL 7.560.312,05 7.975.310,14 7.690.908,99 23.226.531,17 100% 7.742.177,06
CUSTOS DOS SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE LIMPEZA URBANA (R$) - 2018
77
A tabela abaixo apresenta os números de viagem e os valores de cada viagem paga para as
cooperativas/associações para o serviço da coleta seletiva inclusiva:
Tabela 53. Valores pagos e números de viagens feita por cooperativas/associações
n° n° do
Contrato Cooperativa/Associação
Março/2018
n° de Viagens Valor da Viagem Valor Total
1 05/2018 Vencendo Obstáculo* - - -
2 13/2018 Cooperdife 46 R$653,30 R$30.051,80
3 14/2018 Coopere 45 R$689,27 R$31.017,15
4 15/2018 CRV 45 R$677,88 R$30.504,60
5 16/2018 Ecolimpo 41 R$677,37 R$27.772,17
6 17/2018 Recicla Brasília 43 R$631,71 R$27.163,53
7 18/2018 Recicla mais Brasil 43 R$629,91 R$27.086,13
*começou a executar o serviço dia 11 de junho de 2018. Obs. Dados de Janeiro e Fevereiro não apresentado, pois as cooperativas/associações começaram em 01 de
Março.
Fonte: Processo de pagamento SLU/SEI-DF
11.4 Custo do aterramento dos resíduos sólidos (R$)
O Aterro Controlado do Jóquei teve seu encerramento em janeiro de 2018, dessa forma, apenas neste
mês houve custo relacionado à sua operação, conforme explicitado abaixo.
Tabela 54. Custo de aterramento no Aterro Controlado do Jóquei
Figura 26 – Gráfico de Custo de aterramento no Aterro Controlado do Jóquei.
R$0,00
R$200.000,00
R$400.000,00
R$600.000,00
R$800.000,00
R$1.000.000,00
R$1.200.000,00
Janeiro Fevereiro Março
Custo de Operaçãodo AterroControlado doJóquei
78
Após o encerramento das atividades do ACJ, entrou em funcionamento a Unidade de Recebimento de
Entulho (URE), cujo os custos de operação estão constantes abaixo.
Tabela 55. Custo de aterramento na Unidade de Recebimento de Entulho
Figura 27 – Gráfico de Custo de aterramento na Unidade de Recebimento de Entulho
A seguir encontram-se os custos do Aterro Sanitário de Brasília. Houve um reajuste dos valores por tonelada
aterrada no mês de janeiro. No final deste mesmo mês, o aterro começou a receber uma quantidade maior de
resíduos devido ao fechamento do ACJ, o que resultou em um aumento de 76,5% do valor pago em fevereiro em
relação ao valor despendido em janeiro.
Tabela 56. Custo de aterramento no Aterro Sanitário de Brasília
R$0,00
R$200.000,00
R$400.000,00
R$600.000,00
R$800.000,00
R$1.000.000,00
R$1.200.000,00
R$1.400.000,00
R$1.600.000,00
Janeiro Fevereiro Março
Custo de Operaçãoda URE
79
Figura 28 – Gráfico de Custo de aterramento no Aterro Sanitário de Brasília
12. MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA NA MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS
O Sistema de Gestão Integrada (SGI) foi desenvolvido inteiramente pela equipe do SLU. Trata-se de um
sistema tecnológico para monitorar, computar e armazenar dados do setor, como a pesagem dos resíduos sólidos
e o monitoramento de GPS dos caminhões de coleta. O SGI pode ser acessado via web, o facilita o acesso ao
sistema de qualquer lugar. Diante da dificuldade de conexão nos núcleos do SLU, foi realizada parceria com a
Seplag, que disponibilizou conexão de internet em cinco localidades.
O SGI traz inovações importantes para aumentar a eficiência do controle. O módulo de pesagem dos
serviços de coleta, remoção e varrição se comunica diretamente com a balança, o que evita fraudes e permite
que as informações sejam disponibilizadas em tempo real.
Também foi desenvolvido o módulo de cadastro para gerir as requisições dos grandes geradores,
transportadores de resíduos sólidos indiferenciados e promotores de eventos. Esse recurso permite que toda a
comunicação do processo de cadastro seja gerenciada via sistema online e viabiliza a fiscalização das
movimentações e solicitações.
O SGI conta ainda com a sala de situação, concebida por servidores do SLU com o objetivo de integrar
os sistemas de monitoramento, pesagem e relatórios de BI (Business intelligence). A sala de situação contempla
o sistema de monitoramento via GPS, para aferir se foram realizados corretamente os serviços contratados pelo
SLU, tais como coleta, varrição, lavagem de vias e monumentos e pintura mecanizada. Com o sistema, o SLU
obtém as rotas percorridas da frota e das equipes de varrição, o que permite verificar a duração, a eficácia e se
foram executadas dentro do esperado. Com as informações fornecidas pelo sistema de monitoramento, o SLU é
capaz de integrar aos dados coletados do sistema de pesagem, trazendo segurança e confiabilidade para o
pagamento dos serviços, pois auxilia na medição com relatórios dos serviços automatizados e em tempo real.
A sala de situação possui controle do sistema por vídeo monitoramento, que captura o registro dos
veículos. Ele identifica a placa, a empresa e o tipo de veículo, possibilitando conferir posteriormente se as
informações descritas no registro de pesagem foram inseridas corretamente. E também registra as imagens de
todo o perímetro, permitindo um maior controle de acesso no local.
R$0,00
R$200.000,00
R$400.000,00
R$600.000,00
R$800.000,00
R$1.000.000,00
R$1.200.000,00
R$1.400.000,00
R$1.600.000,00
R$1.800.000,00
R$2.000.000,00
Janeiro Fevereiro Março
Custo mensal
80
O monitoramento dos serviços contratados pelo SLU gera vários relatórios em tempo real através de um
BI. A vantagem desses relatórios é o conhecimento dos processos e informações coletadas pelo sistema. Com
ele, o SLU obtém maior efetividade e consegue controlar as receitas e despesas, eliminando uma das maiores
deficiências que havia no controle de serviços e de pagamentos.
O projeto SGI foi vencedor do Prêmio Inova Brasília na categoria “Uso eficiente dos recursos públicos”,
prêmio que valorizou o esforço de modernização e de transparência da atual gestão do SLU.
Ainda foi implantado o sistema para gestão de resíduos da construção civil (RCC) que faz o controle do
cadastro de transportadores e geradores além de auxiliar na criação do Controle de Transporte de Resíduos. O
sistema também permite que sejam fiscalizadas as caçambas de RCC que estão dispostas no Distrito Federal. No
primeiro trimestre de 2018 já foi possível visualizar o impacto do sistema de gestão de RCC, pois de 2017 para
2018 a remoção desse tipo de resíduos diminuiu em 11% como pode ser visto na tabela abaixo.
Tabela 57. Resíduos da construção civil removidos pelo SLU no primeiro trimestre de 2018
O sistema de grandes geradores de resíduos indiferenciados desde a data de sua implantação em
outubro de 2016 até março de 2018 já teve 736 cadastros deferidos. No primeiro trimestre, já foram adquiridos
214.330 reais em créditos para dispor resíduos no Aterro Sanitário de Brasília e o total de resíduos
indiferenciados declarado pelos geradores do Distrito Federal é de 1.351.576 quilos.
Tabela 58 - Linha do tempo de cadastros de grandes geradores
jan fev mar Total coletado Diferença %
2016 67.219 74.002 70.600 211.821
2017 53.597 44.143 54.976 152.716 59.105- -28%
2018 41.364 49.782 44.260 135.406 17.310- -11%
2016 800 1.603 1.617 4.020
2017 1.635 1.446 963 4.044 24 1%
2018 1.185 1.619 1.430 4.234 190 5%
2016 68.019 75.605 72.217 215.841
2017 55.232 45.589 55.939 156.760 59.081- -27%
2018 42.549 51.401 45.690 139.640 17.120- -11%
TOTAL GERAL
Coleta mecanizada e transporte de entulhos
Coleta manual e transporte de entulho
81
Tabela 59 - Créditos adquiridos por empresas transportadoras
Tabela 60 - Total de resíduos declarados (Kg)
13. PROCURADORIA JURÍDICA – INFORMAÇÕES LEGISLATIVAS
Portaria Conjunta 1 de 05/01/2018 CACI, SEMA, SLU, SEDESMIDH - Dá publicidade à atualização do
Plano de Transição para o encerramento das atividades do Lixão da Estrutural, publicado no Anexo III, do Decreto nº 38.402, de 10 de agosto de 2017, como resultado dos trabalhos do Grupo de Acompanhamento.
DECRETO Nº 38.803, DE 15 DE JANEIRO DE 2018 - Institui Comissão de Monitoramento e Avaliação para
acompanhar e apoiar a gestão dos Centros de Triagem de Resíduos Sólidos e de Comercialização de Materiais
Recicláveis do Distrito Federal e dá outras providências.
Instrução Normativa 1 de 17/01/2018 - SLU - Dispõe sobre a suspensão provisória e forma de acesso a Unidade de Recebimento de Entulhos para disposição final de Resíduos da Construção Civil e Resíduos
Volumosos - RCC.
Portaria 7 de 19/01/2018 CACI - Designa membros para compor o Comitê Gestor Intersetorial para Inclusão
Social e Econômica de Catadores e Materiais Reutilizáveis e Recicláveis instituído pelo Decreto nº 34.329, de 30 de abril de 2013.
Data Cadastros realizados
out/16 1
dez/16 1
jan/17 3
fev/17 37
mar/17 37
abr/17 3
mai/17 11
jun/17 10
jul/17 21
ago/17 86
set/17 43
out/17 34
nov/17 70
dez/17 34
jan/18 215
fev/18 68
mar/18 62
Total 736
Mês Valor
01/2018 37.980,00R$
02/2018 75.360,00R$
03/2018 100.990,00R$
Total 214.330,00R$
Classificação Resíduos gerados (Kg)
Soma de Orgânico 180.444
Soma de Reciclável Seco 112.393
Soma de Indiferenciado 1.058.739
Total 1.351.576
82
Lei 6.104 de 02/02/2018 - Institui e inclui, no calendário oficial de eventos do Distrito Federal, o Dia Distrital
do Gari, a ser comemorado em 16 de maio, e concede, nessa data, ponto facultativo aos trabalhadores da limpeza urbana do Distrito Federal.
Instrução Normativa 1 de 06/02/2018 - SLU - Estabelecer normas a serem observadas para atendimento
de solicitação de conserto de contêiner por má operação do serviço de coleta convencional ou seletiva, onde
ocorrer dano por ação dos trabalhadores da limpeza.
Decreto 38.859 de 16/02/2018 - Dispõe sobre a estrutura administrativa do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal, que especifica e dá outras providências.
Decreto 38.864 de 19/02/2018 - Altera a Estrutura Administrativa do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito
Federal, e dá outras providências.
Lei 6115 de 20/02/2018 - Dispõe sobre a obrigatoriedade da limpeza das rodas de veículos pesados que
prestam serviços em canteiros de obras no Distrito Federal.
Instrução Normativa 4 de 15/03/2018 - SLU - Estabelece Canal exclusivo de acesso aos serviços do
Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal.
Lei 6085 de 01/02/2018 - Dispõe sobre o recolhimento, a coleta e a destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado no Distrito Federal.
Decreto 38.903 de 06/03/2018 - Aprova o Plano Distrital de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Lei 6129 de 07/03/2018 - Define atribuições gerais dos cargos e reestrutura a tabela de vencimentos da carreira Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Decreto 38.953 de 26/03/2018 - Regulamenta o art. 8º, III, §1º da Lei nº 4.704, de 20 de dezembro de
2011, que dispõe sobre a gestão integrada de resíduos da construção civil e de resíduos volumosos, e dá outras
providências.
14. RECEITAS E TLP
Para custear suas despesas, o SLU tem como fontes de recursos as listadas a seguir:
100 – Ordinário Não Vinculado
114 – Taxa de Limpeza Pública (TLP)
220 – Diretamente Arrecadados (Preços Públicos)
420 – Diretamente Arrecadados (Exercício Anterior)
217 – Alienação de Bens Móveis
417 – Alienação de Bens Móveis ( Anterior)
Os recursos da Fonte 114 são oriundos da Taxa de Limpeza Pública (TLP), instituída Por meio da Lei
Ordinária Federal nº 6.945, de 14 de setembro de 1981, e consolidada no Distrito Federal por meio do Decreto
nº 16.090, de 8 de novembro de 1994, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de 29 de novembro de
1994. Até 2008, toda a arrecadação era repassada ao SLU, mas após a reestruturação da ADASA - Lei
4.285/2008, apenas 97% da arrecadação anual da TLP ficam com o SLU, sendo que os outros 3% passaram a
integrar a receita da Agência. Para o exercício de 2018 foi prevista uma receita da ordem de R$ 174.425.548,00,
referente à arrecadação da TLP.
Os recursos da Fonte 220 são provenientes das receitas pela venda do composto orgânico produzido
pelas Usinas de Tratamento do SLU, conforme Decreto nº 15.639/1994, e pelas cópias xerográficas, de acordo
83
com a Portaria SGA nº 62, de 7 de novembro de 1995. Além disso, desde 2017 passou a integrar também a fonte 220, as receitas originárias dos preços públicos
instituídos pela ADASA para aterramento dos rejeitos provenientes dos Grandes Geradores, conforme disposto na Lei nº 5.610/2016 e Decreto nº 37.568/2016 e alterações.
Ademais, a partir de junho/2018, serão cobrados também todo ingresso de resíduos da construção civil na Unidade de Recebimento de Entulhos – URE, devendo a fonte 220
ser reestimada pela SEPLAG no segundo semestre, com base no valor real arrecadado.
Os recursos da Fonte 217 são de receita de capital, que tem como procedência o leilão de bens móveis e que se encontram amparados pelo inciso V do artigo 134 da
Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF).
Já os recursos das Fontes 420 e 417 são receitas apuradas por meio de superávit financeiro em exercício posterior ao da sua origem, referente à Fonte 220 e 217.
Com relação à Fonte 100, são recursos repassados para despesas de custeio da Autarquia pela Secretaria de Estado de Fazenda para complementar os recursos das
Fontes 114, 220 e 217, que não são suficientes para manutenção de suas atividades.
Em 2018 o SLU utilizou ou utilizará as fontes 135 e 321. A fonte 135 é originária de operações de crédito. Neste caso, os contratos de construção e reforma das
Instalações de Recuperação de Resíduos do PSUL e do SCIA são financiadas com recursos oriundos de contrato com o Banco do Brasil, firmado diretamente com o Governo
do Distrito Federal. Já a fonte 321 se refere à recursos oriundos de aplicações financeiras de superávit, e serviu para pagamento de parcela dos mesmos contratos, em
Janeiro/2018.
A tabela a seguir apresenta os valores arrecadados diretamente pelo SLU, no primeiro trimestre de 2018.
Tabela 61. valores arrecadados diretamente pelo SLU, no primeiro trimestre de 2018
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
100 13.094.459,12R$ 34.602.621,37R$ 48.692.568,60R$ 88,257%
114 -R$ 7.469.367,18R$ 3.947.924,98R$ 10,454%
135 0,000%
220 0,000%
321 1.407.872,34R$ 1,289%
420 0,000%
Total 14.502.331,46R$ 42.071.988,55R$ 52.640.493,58R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ 100%
Tabela com valores das Fontes
Fonte %Valor
84
15. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
A Asgam e Ascom passaram a ser uma única assessoria, que manteve a sigla Ascom e passou a se
chamar Assessoria de Comunicação e Mobilização. Ela é responsável por toda a comunicação do SLU, incluindo
atendimento à imprensa, produção de matérias para a intranet, site e Facebook, produção de vídeos e peças de
divulgação, e também pelo trabalho de mobilização e educação ambiental da população. São 26 pessoas, entre
servidores de carreira, comissionados e estagiários.
O principal foco da Ascom tem sido estimular a participação da população para aumentar o volume de
material recolhido pela coleta seletiva. A separação em casa dos resíduos domésticos pelos moradores em dois
sacos diferentes, um com os materiais recicláveis e outro com os orgânicos e rejeitos, seguida da entrega de
cada volume no dia certo da coleta, é uma atitude fundamental para viabilizar o modelo de gestão de resíduos
implantado nesta gestão. Nele, cooperativas de catadores são contratadas para separar e comercializar o
material reciclável nos galpões de triagem. Essa atitude do cidadão garante a sobrevivência de mais de 1300
famílias de catadores e também amplia a vida útil do Aterro Sanitário.
Para conscientizar a população sobre sua responsabilidade, o SLU estabelece parcerias com instituições
públicas e privadas da sociedade civil para fazer chegar a mensagem ao maior número de moradores. Outra
iniciativa é o programa Voluntários da Coleta Seletiva, através do qual o SLU capacita as pessoas interessadas
em disseminar a informação correta sobre a separação do material reciclável entre vizinhos e amigos. Os
interessados em se tornar voluntários da coleta seletiva devem se cadastrar no portaldovoluntariado.df.gov.br
O SLU também promove e participa de projetos e programas de orientação e educação ambiental, para
estimular o descarte adequado dos resíduos sólidos e ressaltar a importância da participação da sociedade na
manutenção da limpeza urbana. Entre eles, destacam-se a Corrida do Gari, o Bloco Brasília Limpa e instalações
artísticas, além de palestras, apresentações teatrais e visitas guiadas às unidades operacionais do SLU.
Tabela 62. Atividades de mobilização do primeiro trimestre de 2018
Atividades realizadas primeiro trimestre 2018 Nº de ações
Pessoas atendidas
Palestras 3 360
Teatro 4 613
Visita ao Aterro Sanitário de Brasília 6 107
Visita à Usina de Tratamento Mecânico Biológico da Ceilândia
e ao Museu da Limpeza Urbana 10 139
Homenagem de carnaval aos garis com grupo Patubatê 01 400
Mobilização para Coleta Seletiva 19 644
Portal do Voluntariado (inscritos) 0 81
Capacitação dos Núcleos de Vigilância Ambiental da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival)
01 40
Total 42 2.384
85
15.1 Mobilização Social
MOBILIZAÇÃO DE VOLUNTÁRIOS
O SLU lançou no mês de fevereiro a campanha: Voluntários da Coleta Seletiva, uma grande ação de
mobilização da população do Distrito Federal com o objetivo de ampliar a coleta seletiva em benefício das
cooperativas de catadores de materiais recicláveis, principalmente aquelas que deixaram o Lixão da Estrutural,
fechado em 20 de janeiro, e passaram a atual em galpões de triagem alugados pelo SLU.
Voluntários de todas as 25 Regiões Administrativas atendidas atualmente pela coleta seletiva vêm sendo
mobilizados para atuar na sensibilização e conscientização das pessoas nas próprias regiões em que moram,
trabalham ou frequentam. Os voluntários são capacitados e recebem materiais informativos para distribuir e tirar
dúvidas dos cidadãos. Já são 81 voluntários em ação, muitos deles vindos da campanha anterior, batizada de “Eu
Ajudei a Fechar o Lixão”.
O programa está aberto por tempo indeterminado e pode participar qualquer cidadão maior de 16 anos
que deseje divulgar a coleta seletiva em sua vizinhança, trabalho, escola, igreja e ainda em meios virtuais. As
inscrições estão abertas permanentemente em www.portaldovoluntariado.df.gov.br.
Figura 29 – Endereço para inscrição na campanha “Voluntários da Coleta Seletiva”.
NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO NA RUA
Outra forma de educação ambiental é feita pelo Núcleo de Orientação do SLU, formado por seis
servidores da Ascom. O Núcleo atua nas áreas em há mais problemas na coleta seletiva, detectados pela
avaliação do material que chega aos galpões de triagem. A equipe então visita essas regiões duas vezes por
semana e aborda as pessoas para falar sobre a importância de separação dos resíduos domiciliares e
disponibilização para a coleta seletiva em dias e horários corretos.
86
Figuras 30 e 31 – Panfleto distribuído nas ações de orientação
Figura 32 -Imã de geladeira para marcação do horário da coleta seletiva
No mês de março, a equipe completou o trabalho nas rotas da coleta seletiva em Vicente Pires, com mais
de setecentas pessoas orientadas e distribuição de cerca de 2 mil folhetos ou imãs de geladeira com indicação
dos dias e horários da coleta na região.
Também em março, a equipe realizou trabalho de orientação aos motoristas dos caminhões de empresas
transportadoras de entulho na entrada da Unidade de Recebimento de Entulho (URE) sobre a obrigatoriedade do
porte do Controle de Transporte de Resíduos (CTR).
87
15.2 Principais eventos e parcerias
FORTALECIMENTO DAS PARCERIAS
Para ampliar a coleta seletiva e a conscientização da população, a Ascom enfatizou a articulação com a
sociedade civil, para estabelecer parcerias institucionais. A proposta é ampliar o número de atores que realizam o
trabalho de sensibilização dos cidadãos para ações voltadas para a coleta seletiva e a separação correta dos
resíduos.
No primeiro trimestre deste ano, a Ascom identificou e fez contato com cerca de 30 entidades da
sociedade civil com perfil de atuação regional. O estabelecimento de relação com as entidades foi o primeiro
passo do trabalho, que continua com a realização de reuniões e ampliação da lista, para a consolidação de
parcerias e compartilhamento de ações para a coleta seletiva.
ACOMPANHAMENTO DE COOPERATIVAS
As cooperativas contratadas pelo SLU para realizar a
triagem dos materiais nos cinco galões alugados no dia 09 de
janeiro começaram a receber treinamento para aperfeiçoar o
trabalho. O principal objetivo foi acompanhar e orientar os
catadores em relação ao processo de mudança, manuseio dos
novos equipamentos, regras de segurança, levantamento dos
materiais, uso compartilhado do espaço e discussão de ações
estratégicas de mobilização comunitária.
Para fortalecer o treinamento, foram chamados diversos
parceiros, entre eles o Escritório de Projetos, a Sedestmidh,
Sema, Subsecretaria de Relações do Trabalho e do Terceiro
Setor (Subtrats) e Senai.
PARCERIA PROJETO BIGUÁ
O SLU é parceiro do Projeto Biguá da Caesb, que recolhe óleo de cozinha usado para ser reciclado. São
nove pontos de entrega voluntária (PEV) instalados em espaços do SLU. Veja:
Pontos de Coleta de Óleo
Diretoria geral - Ed.Venâncio Shopping - 6º Andar
Núcleo de Limpeza- QNN 29 - Ceilândia Norte
Núcleo de Limpeza Brasília - Av. Nações – Área Especial
Núcleo de Limpeza Taguatinga Norte
Núcleo de Limpeza Brazlândia
Núcleo de Limpeza Guará
Núcleo de Limpeza Gama
88
Núcleo de Limpeza Planaltina – DF
Núcleo de Limpeza "P" Sul, Ceilândia Sul
8º FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA
O SLU marcou presença no 8º Fórum Mundial das Águas, realizado em Brasília de 18 a 23 de março de
2018. Considerado o maior evento relacionado ao assunto, a missão do Fórum é promover a conscientização,
construir comprometimento político e provocar ações para resolver problemas críticos relacionados aos recursos
hídricos.
Estande do SLU na Vila Cidadã (Maquetes e jogo interativo da coleta seletiva)
As experiências de abertura do Aterro Sanitário de Brasília e de fechamento do antigo lixão da Estrutural
foram apresentadas no Fórum, tanto no espaço destinado aos congressistas como na Vila Cidadã, espaço
gratuito e aberto ao público em geral, onde foi montado um estande do SLU. Por meio de maquetes e
esclarecimentos de expositores, as pessoas puderam saber mais sobre o processo do fechamento das atividades
do antigo “Lixão” de Brasília e sobre a operação do Aterro Sanitário, ações diretamente relacionadas ao tema de
recursos hídricos, já que promovem maior segurança ambiental, com a proteção da qualidade do solo e do lençol
freático.
O SLU também realizou palestras e apresentações teatrais na Vila Cidadã para mostrar ao público o novo
modelo de gestão de resíduos implantado em Brasília, que incorporou as cooperativas de catadores de materiais
recicláveis.
A grande atração do estande foi o jogo interativo de Coleta Seletiva que exigia do jogador a separação
dos materiais que surgiam na tela em recicláveis e não recicláveis para vencer o jogo. Uma ação lúdica e
pedagógica que contribuiu para ampliar a consciência e sensibilização, especialmente das crianças, mas que
também atraiu o interesse de jovens e adultos.
89
Estande SLU Vilã Cidadã, com maquetes e jogo interativo
A presença de público foi excelente. Dos mais de 85 mil presentes ao Fórum, provenientes do Brasil e
outros 172 países, cerca de 74,5 mil visitaram a Vila Cidadã e uma parte significativa deles conheceu o estande
do SLU, que ficou cheio durante todo o evento.
BLOCO DE CARNAVAL BRASÍLIA LIMPA - 4ª EDIÇÃO
Em cerimônia na tarde do dia 27 de março, no Palácio do Buriti, o SLU concedeu certificados para os 23
blocos de carnaval que se destacaram na conscientização e sensibilização sobre a limpeza das ruas da capital
durante os dias de folia.
Os itens avaliados foram a oferta de lixeiras, a divulgação prévia e durante os eventos de orientações
sobre como colaborar com a limpeza e mensagens educativas durante a folia.
Em 2018, pelo menos 746 mil pessoas foram às ruas do Distrito Federal para curtir os 229 eventos de
carnaval cadastrados, deixando cerca 117,5 toneladas de resíduos, coletados pelo SLU. Vinte e três blocos
cumpriram os critérios de participação na campanha do Bloco Brasília Limpa deste ano. É a quarta vez
consecutiva que o SLU promove essa ação de conscientização para a limpeza durante os dias de folia.
Imagens XX. Folder da Campanha (esquerda) e entrega dos certificados(direita)
O Bloco Sustentável do Patubatê realizou uma homenagem especial aos garis de Brasília. Cerca de 20
homens e mulheres participaram do time de percussionistas e da bateria da banda, vestidos com seus uniformes
90
de cor laranja. O desfile ocorreu no sábado de carnaval no Setor Comercial Sul. Os garis usaram os carros
manuais de coleta de lixo nas ruas e vassouras como instrumentos musicais.
16. PRESENÇA NA MÍDIA
Nos três primeiros meses do ano de 2018 foram contabilizadas 345 matérias na mídia impressa e
eletrônica, quase o dobro da média trimestral de 2017, que foi de 192 veiculações.
As notícias positivas alcançaram 55,4% do total, com destaque para o mês de janeiro. Já as negativas
responderam por 23,7% e as neutras ficaram em 20,6%.
Tabela 63. Quadro de avaliação de presença na mídia
Avaliação da presença do SLU na Mídia - 1° Trimestre 2018
Mídia
Impressa
e
Eletrônica
Janeiro Fevereiro Março
Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras Negativas Positivas Neutras
45 110 31 13 43 34 24 39 6
TOTAL 345
Figura 33 – Gráfico de avaliação de presença na mídia
Figura 34 – Gráfico de avaliação de presença na mídia
23,7%
55,4%
20,6% Negativas
Positivas
Neutras
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Janeiro Fevereiro Março Total
Negativas
Positivas
Neutras
91
RÁDIO 7%
JORNAL 15%
PORTAL 19%
TV 55%
OUTROS 2%
FACEBOOK 2%
Atendimento a Imprensa - 1º Trimetre de 2018
16.1 Atendimento à imprensa
O primeiro trimestre de 2018 registrou um significativo crescimento de 43% no número de atendimentos
às demandas dos diversos veículos. A Ascom realizou 377 atendimentos, sendo que o maior volume de
demandas foi das emissoras de TV, com 55% das solicitações. Janeiro foi o mês que registrou a maior demanda,
devido ao fechamento do Lixão: foram 180 atendimentos.
Das 65 entrevistas realizadas durante o trimestre, a maioria também aconteceu no mês de janeiro (32).
Um crescimento de 7% em relação ao trimestre anterior, quando diretores e técnicos concederam 61 entrevistas.
Tabela 64. Demandas atendidas
Atendimento à imprensa 1º Trimestre/18
Janeiro Fevereiro Março
RÁDIO 13 5 7
REVISTA 0 0 1
JORNAL 26 13 9
PORTAL 35 16 17
TV 99 44 27
OUTROS 3 1 7
FACEBOOK 4 1 1
180 80 117
377
Figura 35 – Gráfico de Atendimento a Impensa
92
Tabela 65. Entrevistas concedidas pelo SLU
Entrevistas concedidas
Janeiro Fevereiro Março
RÁDIO 4 2 1
REVISTA 0 0 1
JORNAL 1 2 3
PORTAL 3 2 2
TV 24 17 3
TOTAL 65
Figura 36 – Gráfico de Atendimento a Impensa
16.2 Produção de conteúdo para veículos próprios
MAIS DE 350 CONTEÚDOS PRODUZIDOS PARA VEÍCULOS PRÓPRIOS
No primeiro trimestre de 2018, a Ascom produziu 112 matérias para a intranet, 70 para o site e fez 179
postagens no facebook do SLU, alcançando um total de 361 conteúdos produzidos. No comparativo com o último
trimestre de 2017, houve um crescimento de cerca de 10% no número de matérias produzidas para o site ( 64 x
70) e de 6% no volume de matérias produzidas para a intranet (106 x 112).
Tabela 66. Conteúdo produzidos pelo SLU em veículos próprios
Site
SLU FACEBOOK
Intranet
Slu
Janeiro 17 96 32
Fevereiro 27 50 41
Março 26 33 39
Total 70 179 112
Total
Geral 361
RÁDIO 13%
REVISTA 0% JORNAL
3%
PORTAL 9%
TV 75%
Distribuição de entrevistas por veículo
93
17. OUVIDORIA
A ouvidoria do SLU demonstra seus resultados do 1º trimestres de 2018 em cumprimento ao Plano Anual de
Ação:
- Dia 21 de março foi realizado o 79º Vem Saber em comemoração ao Dia do Ouvidor. Na ocasião:
a. A equipe da Ouvidoria do SLU foi homenageada;
b. A Gerência de Limpeza Norte (GENOR) foi reconhecida como unidade amiga da ouvidoria - por
atender as demandas dos usuários com mais resolutividade (avaliação cidadã), menor prazo médio de
atendimento e melhor índice de resolubilidade no prazo legal.
c. ocorreu também a homenagem as Ouvidorias Parceiras - para a Novacap e Agefis, órgãos que
mais atenderam aos seguintes critérios: atuação na tramitação de manifestações; definição de fluxo de
informação; alinhamento da Carta de Serviços e relacionamento dos órgãos.
- Um dos marcos da Ouvidoria do SLU foi a aprovação da Instrução Normativa nº 004/2018 pela Presidência
que estabelece a Ouvidoria como canal exclusivo de acesso aos serviços do SLU até a implementação do Sistema
de Atendimento ao Usuário – SAU, em atendimento à nova Lei Federal nº 13.460/2017, Lei Distrital nº
4.896/2012 e ao art. 118 da Resolução nº 21/2016.
- A Ouvidoria do SLU, como mediadora do serviço de limpeza urbana, teve seu projeto pré-selecionado em
dois concursos de inovação:
a. 22ª edição do concurso Inovação no Setor Público – ENAP; e
b. 48º Congresso Nacional de Saneamento da ASSEMAE.
- Além do índice de 100% da transparência ativa o SLU conseguiu no primeiro trimestre o índice de 100%
de transparência passiva.
- Após dois anos trabalhados, a ouvidoria obtém os seus melhores indicadores, inclusive o atendimento
médio em 1/3 do prazo legal (8 dias) e a avaliação cidadã positiva pela 1ª vez (52% registraram o atendimento
como resolvido). Seguem os demais indicadores:
- 1º Indicador: Quantidade de manifestações: trata-se da quantidade de demandas registradas e tratadas
pela Ouvidoria do SLU. (reclamações, sugestões, elogios, denúncias, solicitações e pedidos de informações);
- 2º Indicador: Número de manifestações atendidas dentro do prazo legal;
- 3º Indicador: Percentual de manifestações atendidas no prazo de até 20 dias em relação à demanda total;
- 4º Indicador: Prazo médio geral de atendimento das manifestações tratadas pela Ouvidoria do SLU.
Quantidade de manifestações
2015 - N° 675 2016 - N° 528 2017 - Nº 364 2018 - Nº 669
Número de manifestações atendidas no prazo
2015 - N° 63 2016 - N° 352 2017 - N° 294 2018 - N° 638
% manifestações cumpridas no prazo
2015 - 9% 2016 - 67% 2017 - 81% 2018 - 95%
94
- Por fim, a Ouvidoria do SLU, mais uma vez, se destaca pela inovação e presteza nos serviços. Criou o
relatório dinâmico e analítico para melhor interagir com os gestores, agentes de controle, parceiros e a
população. O relatório traz praticidade ao acesso, facilitando a navegação do usuário diretamente na pesquisa do
assunto desejado. O relatório conta inclusive com Georreferenciamento que o mapeamento das manifestações
por área e posição geográfica.
18. CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES
Tabela 67. Capacitação de Servidores do SLU
Dia Mês TemaPalestrantes
InstrutoresPresentes Público
7
75ª Palestra: Fechamento do Lixão da
Estrutural e a Inclusão dos Catadores
nos Centros de Triagem.
Silvano Silvério e
Paulo Celso
(Participação Marcio
Godinho)
36
2176ª Palestra:Fechamento do Lixão da
Estrutural.Dir.ª Heliana Kátia 56
2877ª Palestra: Política, Inovação e Lixo
Zero.
Alessio Ciacci e
Rodrigo Sabatini63
778ª Palestra: Work Shop - Mulheres de
Sucesso- Seja sua Melhor VersãoEsp. Patrícia Oliveira 47
9 Oficina: Lidando com as Emoções Me. Andrea Chaves 34
2179ª Palestra: Comemoração ao Dia do
OuvidorBruno Marques 49
Síntese de palestras, cursos e treinamentos coordenados pelo Núcleo de Capacitação 2018
FEVEREIRO
MARÇO
Servidores do SLU e
convidados
95
Tabela 68. Capacitação externas para servidores do SLU
19. DESTAQUES DO 1º TRIMESTRE DE 2018
JANEIRO:
O fechamento do Lixão foi o principal destaque no mês de janeiro, ocorrido no dia 20, seguido do
cadastramento dos transportadores de resíduos, a partir do dia 29 de janeiro.
TIPO EVENTO ÓRGÃON.º DE
SERVIDORES
Sistema Eletrônico de Informações 10
Gestão de Fiscalização de Contratos 1
Conferencia de Folha de Pagamento 1
Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referencia 1
Licitações e Contratos Lei nº 8.666/93 1
Lei Complementar nº 840/2011 1
Programa de Desenvolvimento de Líderes Publicos do
Governo do Distrito Federal1
Administração orçamentaria, financeira, patrimonial e
contábil com foco no sistema de gestão1
17TOTAL DE SERVIDORES
EGOV
Síntese de palestras, cursos e treinamentos realizados por outros órgãos - 2018
CURSO
96
As portas do aterro controlado do Jóquei, conhecido como lixão da Estrutural, foram trancadas pelo
governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na manhã do sábado, dia 20 de janeiro. “Viramos essa página
vergonhosa da história da nossa cidade.”
Transportadores de resíduos da construção civil terão que se cadastrar para transporte e descarte
de entulho
O Aterro Controlado do Jóquei (ACJ), o “lixão da Estrutural”, foi definitivamente fechado. A partir da
segunda-feira (29), o local passa a sediar a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), para receber somente
resíduos da construção civil (RCC).
FEVEREIRO:
Aprovação do financiamento da reforma
das usinas do SLU no dia 21 e início da coleta
seletiva por cooperativas em dez regiões foram os
destaques do mês.
As reformas das usinas e as áreas de
transbordo do SLU estão cada vez mais próximas.
A comissão de Assuntos Econômicos do Senado
Federal aprovou no dia 20 a contratação do
crédito de US$ 100 milhões do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Financiamento de 100 milhões de dólares será investido em iniciativas destinadas a recursos hídricos, resíduos sólidos e urbanização
A contratação de operação de crédito
externo no valor de 100 milhões de dólares (cerca
de R$ 325 milhões no câmbio atual) do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) pelo
governo do Distrito Federal foi aprovada pelo
plenário do Senado Federal na quarta-feira, dia 21.
97
Cooperativas iniciam coleta seletiva em dez regiões administrativas
Mais sete cooperativas de catadores foram
contratadas pelo SLU para realizar a coleta seletiva em
dez regiões administrativas do DF. Com elas, já são 28
contratos feitos com 22 cooperativas para serviços de
triagem e de coleta seletiva.
MARÇO:
Na sexta, dia 2, foi entregue a nova Escola Classe Guariroba, com capacidade para 500 alunos
Inauguração da Escola Guariroba, novo Plano
de Gestão Integrada de Resíduos, reestruturação dos
salários dos servidores do SLU e certificação dos
blocos de carnaval ganharam espaço na mídia em
março.
O novo prédio da Escola Classe Guariroba foi
inaugurado para abrigar os alunos provenientes da
antiga escola, que foi desativada pois funcionava em
área de influência do Aterro Sanitário de Brasília,
aberto em 20 de janeiro de 2017.
Governador assina novo Plano de Gestão integrada de Resíduos do DF
Em uma rápida solenidade, o governador Rodrigo
Rollemberg assinou, no dia 06 de março, o novo Plano Distrital
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Distrito Federal,
que estabelece metas para os próximos 20 anos.
98
Governador reestrutura tabela de vencimentos dos servidores do SLU
O governador Rodrigo Rollemberg
sancionou, na quarta-feira, dia 7, a lei que
reformula os vencimentos dos servidores do
Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A medida
garante que os trabalhadores voltem a ter a tabela de
vencimentos da carreira de Gestão Sustentável de
Resíduos Sólidos.
Experiência do DF no fechamento do lixão será apresentada em congresso internacional
A experiência do Distrito Federal na abertura do
Aterro Sanitário de Brasília e no fechamento do lixão da
Estrutural será apresentada no congresso da Associação
Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa, sigla em inglês)
que ocorrerá em outubro, na Malásia.
SLU certifica blocos de carnaval que contribuíram com a limpeza urbana
Vinte e três blocos que ajudaram a manter as
ruas livres de sujeira durante o carnaval, em fevereiro,
foram reconhecidos pela edição de 2018 da campanha
Bloco Brasília Limpa, do Serviço de Limpeza Urbana
(SLU), no dia 27/03 . Pelo quarto ano seguido, a
autarquia concedeu certificados para os grupos que se
destacaram. Desde 2015, já foram entregues 43
reconhecimentos pela atitude cidadã.