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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Secretaria de … · CADERNOS DA CAADE Número1 – Programas e Ações do Governo do Estado de Minas Gerais no Atendimento às ... o cenário

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSecretaria de Estado de Desenvolvimento Social - SEDESE

Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência- CAADE

CADERNOS DA CAADENúmero1 – Programas e Ações do Governo do Estado de Minas Gerais no Atendimento às

Políticas de Direitos e Garantias da Pessoa com Deficiência

Belo Horizonte – Minas Gerais – 2009

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FICHA TÉCNICA

Aécio Neves da CunhaGovernador do Estado de Minas Gerais

Agostinho Patrús FilhoSecretário de Estado de Desenvolvimento Social

Flávio Couto e Silva de OliveiraCoordenador Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência

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SUMÁRIO

Apresentação

Introdução

Capítulo 1Programas do Governo de Minas Gerais..................................................................................7Sedese Caade...........................................................................................................................7Sedese Cepcad.........................................................................................................................9Sedese Cepam........................................................................................................................10Sedese Subsecretaria de Direitos Humanos...........................................................................11Sedese Subsecretaria de Trabalho, Emprego e Renda..........................................................12

Capítulo 2Programas do Governo de Minas Gerais de outras pastas....................................................13Habitação................................................................................................................................13Educação................................................................................................................................13Cultura.....................................................................................................................................14Obras.......................................................................................................................................15Esportes e Juventude..............................................................................................................16Saúde......................................................................................................................................17Defesa Social..........................................................................................................................17Utramig....................................................................................................................................18Parceria com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais...............................................18

Capítulo 3Anexo 1 - Dicas para uma boa convivência com pessoas com deficiência............................19Anexo 2 - Legislação...............................................................................................................21Anexo 3 – Diretrizes para criação de Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência.......................................................................................................................27Anexo 4 - Sites relacionados...................................................................................................31

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APRESENTAÇÂO

O Governo de Minas Gerais assumiu, como meta mobilizadora de toda a gestão do Estado, o desenvolvimento de políticas públicas capazes de transformar a realidade social, melhorar a qualidade de vida da população e diminuir as desigualdade entre regiões, cidades e pessoas.

No contexto desse desafio, a Caade responde pela importante missão de assistir e habilitar milhares de pessoas com deficiência no Estado.

Temos avançado decisivamente neste campo porque avaliamos os resultados das ações do poder público; orientamos e informamos sobre direitos, necessidades e potencialidades dos cidadãos; estimulamos a criação de conselhos municipais e investimos para promover a acessibilidade e a inclusão no mercado de trabalho.

É assim, com o esforço de todos e novas parcerias, que caminhamos na direção da equidade e da democratização das oportunidades de crescimento em Minas e para todos os mineiros.

Aécio Neves da CunhaGovernador do Estado de Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social tem por missão planejar, dirigir, executar, controlar e avaliar as ações setoriais a cargo do Estado que visem ao fomento e ao desenvolvimento social da população, por meio de ações relativas às políticas de assistência social, trabalho, emprego e renda e de promoção e garantia dos direitos humanos.

Cabe à Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência, Caade, unidade da Sedese, o atendimento do previsto na missão da Secretaria nas questões que dizem respeito às pessoas com deficiência.

Ao editar a Coleção Cadernos da Caade, pretendemos ofertar conhecimento e dar visibilidade às questões afetas a este público com o intuito de dialogar, divulgar e aprimorar as ações e as políticas públicas voltadas para este segmento da população mineira, estimado em cerca de 2,6 milhões de cidadãos.

É importante que você, leitor, também participe!

Agostinho Patrus FilhoSecretário de Estado de Desenvolvimento Social

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INTRODUÇÂO

A presente publicação tem por objetivo apresentar à sociedade algumas das mais significativas ações do Governo de Minas relativas às políticas de inclusão de pessoas com deficiência. Além dos principais programas estaduais, apresentamos aqui dicas para uma boa convivência com pessoas com deficiência, alguns sítios e portais de internet relacionados ao tema, bem como uma coletânea da legislação pertinente, nos âmbitos estadual e federal, que serão certamente de grande utilidade.

Com isso, esperamos que os diversos públicos interessados possam conhecer as ações e saber como ter acesso aos serviços inclusivos, oferecidos em diferentes áreas de atuação do Estado. Essas têm em comum a implementação de um esforço conjunto, responsável, articulado e inovador, voltado para a diminuição das desigualdades sociais e para a equiparação de oportunidades entre todos aqueles que nasceram em Minas Gerais ou que escolheram o nosso Estado como a sua casa.

Oferecemos, pois, esta publicação aos indivíduos com e sem deficiência, às lideranças e agentes comunitários e do setor privado - e aos agentes públicos de maneira geral -, esperando que ela seja importante como um manual de consulta e como um instrumento colaborativo à tarefa que todos nós precisamos compartilhar: a construção permanente e conjunta de uma Minas Gerais sustentável, cada vez mais humanitária, justa e inclusiva.

A partir dos princípios proclamados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, das Nações Unidas, promulgada em dezembro de 1948, os quais reconhecem a dignidade inerente e os direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana, como o princípio de liberdade, justiça e paz no mundo, o cenário global tem sido o de um efetivo caminhar rumo à valorização, promoção e proteção dos direitos humanos das pessoas com deficiência, bem como o do reconhecimento de sua dignidade, autodeterminação e direitos específicos.

Em Minas Gerais, Estado plural por excelência, onde a solidariedade e o profundo apreço à liberdade são talvez as mais marcantes características culturais do nosso povo, estes ideais encontraram um solo fértil, onde floresceram e fizeram dessa terra um Estado vocacionado para as ações de inclusão, respaldadas no respeito e na valorização das diferenças humanas.

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É, portanto, em consonância com esses princípios universais conquistados historicamente pelo povo mineiro, consonantemente também com a legislação brasileira, que a política estadual de inclusão de pessoas com deficiência vem se organizando desde 2003, sob a liderança segura e inspiradora do governador Aécio Neves.

Nesse contexto, a equipe da Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência a Pessoa com Deficiência, Caade, vem trabalhando com seriedade e dedicação no cumprimento da missão institucional desta Coordenadoria, qual seja a de coordenar, fomentar, incentivar e oferecer suporte técnico para ações voltadas para a inclusão social de pessoas com deficiência no Estado.

Mas é certo que não trabalhamos sozinhos. Por isso, fazemos questão de dividir as conquistas no avanço das políticas para o segmento, em primeiro lugar, com todos os colegas da Sedese, os quais compartilham conosco o dia a dia do trabalho; com os colegas dos demais órgãos e secretarias; com nossos parceiros da Assembléia Legislativa, das prefeituras, das câmaras municipais, do Ministério Público Estadual, do Ministério Público do Trabalho, do INSS, da SRTE. São também atores fundamentais na evolução desse processo nossos parceiros das diversas organizações da sociedade civil; do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência; dos conselhos municipais; do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência e da Coordenadoria Nacional para a integração da pessoa portadora de deficiência. Todos nos dão provas cotidianas de que políticas públicas se fazem, sim, a partir de princípios administrativos corretos, mas também com envolvimento pessoal, confiança na construção coletiva do futuro e dedicação ao bem comum.

Esse é o cenário de solidariedade, parceria e união que, com o esforço permanente de todos, temos tido a felicidade de engendrar a muitas mãos. É também um exemplo vitorioso que Minas deixa para o Brasil, sabendo que ainda há muito o que se fazer e que a verdadeira inclusão será sempre um processo. Contudo, o caminho já está trilhado e as barreiras estão sendo removidas.

Saudações,

Flávio Couto e Silva de OliveiraCoordenador da Caade/Sedese

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CAPíTUlO 1Programas do Governo de Estado de Minas Gerais

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Sedese, órgão do Governo do Estado de Minas Gerais, tem por missão planejar, dirigir, executar, controlar e avaliar as ações setoriais a cargo do Estado que visem ao fomento e ao desenvolvimento social da população, por meio de ações relativas às políticas de trabalho, emprego e renda, de assistência social e de promoção e garantia dos direitos humanos.

As coordenadorias especiais de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência, (Caade), da Política Pró-Criança e Adolescente (Cepcad) e de Políticas para Mulheres (Cepem), unidades da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, a Subsecretaria de Direitos Humanos, a Subsecretaria de Assistencia Social e a Subsecretaria de Trabalho, Emprego e Renda desenvolvem programas e ações em atendimento às políticas públicas destinadas às pessoas com deficiência.

PROGRAMAS E AÇÕES DA CAADE

A Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência/Caade é uma unidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social/Sedese. Criada em 1982, foi reestruturada pela Lei Delegada 120/2007.

A missão é incentivar, apoiar, monitorar e avaliar ações das diferentes políticas públicas estaduais para atender às necessidades das pessoas com deficiência.

Prestação de informações gerais na área da deficiênciaA Caade presta orientações e informações sobre os direitos, as necessidades e as

potencialidades das pessoas com deficiência. Isto é feito por meio da divulgação de documentos como informativos e cartilhas específicas e por meio de palestras sob o foco da diversidade, da sustentabilidade e da responsabilidade social voltadas para empregadores e para a sociedade em geral.

A Caade mantém permanente intercâmbio com entidades governamentais, não governamentais e do setor privado, visando o aperfeiçoamento, a atualização e a disseminação do conhecimento na área.

Assessoria técnica – Acompanhamento e indução de políticas públicasComo um órgão central no Governo do Estado e referência nesta área, cabe à Caade o

acompanhamento da execução das políticas públicas estaduais que venham interferir nas condições de vida de pessoas com deficiência. E, também, o acompanhamento e subsídio junto a órgãos competentes na edição e implementação de leis pertinentes aos interesses desse segmento.

Fomento à criação de conselhos municipais de direitos da pessoa com deficiênciaA Caade, juntamente com o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com

Deficiência (Conped) tem como uma de suas prioridades fomentar a criação de conselhos municipais no interior do Estado. Para isso, apoia as iniciativas locais, prestando orientações quanto às estratégias de implantação e implementação dos conselhos.

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Inclusão no mercado de trabalhoA Caade possui um posto do Sistema Nacional de Emprego/Sine, especializado no

atendimento de pessoas com deficiência em Belo Horizonte e região metropolitana, voltado para a inclusão desse segmento no mercado de trabalho. O Posto Sine/Caade realiza as seguintes ações:

- captação de vagas junto às empresas-cadastramento de candidatos à colocação no mercado de trabalho-requerimento do seguro-desemprego-encaminhamento para empresa

A Caade prepara o candidato a uma vaga de trabalho e prepara também as empresas, de modo a facilitar a efetivação desses no emprego e o sucesso nas relações no ambiente de trabalho. Para isso, oferece:

-Curso de Competências Básicas para o Trabalho-Capacitação e orientação profissional individual-Palestras de sensibilização em empresas, preparando o ambiente de trabalho para acolher e incluir a pessoa com deficiência.

Deste modo, a Caade funciona como um agente facilitador junto ao setor privado nas suas ações de responsabilidade social e para o efetivo cumprimento do disposto na Lei Federal 8.213-91, art. 93, que estabelece cotas de vagas aos beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa com deficiência habilitada.

Coordenação de ComitêsÉ de competência da

Caade a coordenação de comitês de políticas públicas visando o acompanhamento e a implementação destas políticas. São exemplos o Grupo Intergestor do Programa BPC na Escola e o Comitê Gestor Estadual de Políticas para a inclusão de

Pessoas com Deficiência.

O Grupo Intergestor Estadual do Programa de Benefício de Prestação Continuada - BPC na Escola é gerenciado estadualmente pelo coordenador da Caade. O BPC na Escola é um programa do Governo Federal que atua articulado com os estados, visando identificar e superar barreiras ao acesso e assegurar a permanencia na escola as crianças e adolescentes beneficiários do Programa. É executado, em Minas Gerais, em parceria com as secretarias estaduais de Desenvolvimento Social, da Saúde e da Educação, que atuam de forma articulada com os municípios.

Atendimento no Posto Caade do Sine-MG

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A Caade executa as ações previstas para o seu público-alvo, conforme previsto na “Agenda Social para a Promoção da Inclusão Social da Pessoa com Deficiência, Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e Ampliação do Acesso à Documentação Básica”, documento firmado entre os governos estadual e federal, por meio da Sedese, para a execução de ações no Estado para os destinatários destas políticas. As principais ações são referentes à inserção no mercado de trabalho e à implantação de um Comitê Gestor das Políticas.

Programa Bolsa loteriaÉ um programa de auxílio financeiro, destinado a colaborar no custeio da educação básica

de pessoas com deficiências severas, de baixa renda, desenvolvido em parceria com a loteria estadual. Atua fazendo o reembolso do pagamento das mensalidades escolares aos responsáveis pelos beneficiários, mediante a comprovação da frequência. .Atualmente, 360 famílias participam do programa, que possui investimento anual de R$2,1 milhões.

Contato CAADE: Rua da Bahia, 2.200 – Bairro LourdesBelo Horizonte – MG - CEP 30.160-012 Telefone ( 31) 3292 2348

Email: [email protected]

PROGRAMAS E AÇÕES DA CEPCAD

A Coordenadoria Especial da Política Pró-Criança e Adolescente/Cepcad, uma unidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social/Sedese, tem por finalidade coordenar, planejar, promover, orientar, monitorar e avaliar o desenvolvimento de ações da política de atendimento e garantia dos direitos da criança e do adolescente, de acordo com as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente e de outras normas legais, em articulação com as subsecretarias da Sedese.

Programa Casa larCriado em 1996

para promover a desinstitucionalização de crianças, adolescentes e de pessoas com deficiência que estavam abrigadas nas grandes unidades da extinta Febem. O Programa Casa Lar caracteriza-se como modalidade de acolhimento institucional em pequenos grupos, composto de seis a dez moradores, como serviço de proteção que oferece abrigo em residência comum, perfeitamente integrada à comunidade, coordenada por uma mãe ou casal social, humanizando e personalizando o atendimento. A entidade conveniada para a execução é a APAE.

Atendimento no Programa Casa Lar

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Contrato de VagasA SEDESE contrata vagas em instituições de abrigo próximas à origem do atendido,

para fortalecer a política de territorialidade. Busca-se a oportunidade de desenvolvimento biopsicossocial e educacional dessas pessoas com deficiência, visando o retorno à família de origem ou família substituta.

Unidade de Atendimento Especializado/UAEOferece atendimento especializado nas áreas de psicologia, psicopedagogia ou pedagogia,

fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia para crianças e adolescentes com deficiência e distúrbios de comportamento, na faixa etária de 0 a 21 anos, encaminhados pelas Casas lares, Conselhos Tutelares e Escolas. Participam do programa 34 clínicas credenciadas e conveniadas com a Sedese que atendem a cerca de 2 mil pessoas.

Programa MocatuO Programa Mocatu, criado em 1993, oferece, em horário complementar ao da escola

regular, um atendimento sociopedagógico às pessoas com deficiência em condições de pobreza, abandono, violência e negligência doméstica. O público-alvo é composto por crianças, adolescentes e adultos, com idade de 7 (sete) a 60 (sessenta) anos. É executado por organizações não governamentais de excelência como a APAE/BH, a APAE/Ribeirão das Neves e a Fundação Dom Bosco.

Contato CEPCAD : Rua Martim de Carvalho, 94 - 3º. andarBairro Santo Agostinho - Belo Horizonte – MG CEP 30.190-090

Fone: (31) 3348 4400Email: [email protected]

PROGRAMAS E AÇÕES DA CEPAM

A Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres/CEPAM - uma unidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social/Sedese - tem por finalidade elaborar, coordenar, apoiar, avaliar e executar ações das políticas públicas estaduais voltadas para mulheres.

Cartilha com a lei Maria da Penha em Braille e librasA CEPAM editou 3.000 (três mil) exemplares do texto da Lei nº. 11.340, de 7/08/2006,

conhecida como Lei Maria da Penha, oferecendo versão em texto, gravação em Língua Brasileira de Sinais – Libras e em Braille. A disseminação desta lei, que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, objetiva um efeito educativo e pedagógico, reestruturando a sociedade via resgate dos valores, fortalecimento da família e absorção da doutrina do disposto na Constituição Brasileira sobre os direitos humanos.

Contato CEPAM : Rua Pernambuco 1000, sl 24 – SavassiBelo Horizonte/MG - CEP 30130-150

Fone : (31) 3262 0733Email: [email protected]

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PROGRAMAS E AÇÕES DA SUBSECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS-SUBDH

A Subsecretaria de Direitos Humanos tem por finalidade promover o respeito à dignidade humana e à cidadania em suas diversas dimensões, competindo-lhe, principalmente: promover ações que visem à eficácia das normas de defesa dos direitos humanos e da cidadania; coordenar e acompanhar o Programa Mineiro de Direitos Humanos, o cumprimento de acordos e instrumentos congêneres assinados pelo Estado e as ações emergenciais de defesa dos direitos humanos; garantir a cidadania às pessoas ameaçadas e vítimas de crimes.

Realização de ConferênciasA Sedese realizou a I Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, dias 12 e

13 dezembro de 2005, sob o tema “Acessibilidade – Você também tem compromisso”, quando contou com a presença de 350 pessoas. O evento foi coordenado pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência / Conped e pela Coordenadoria de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência/Caade. A conferência foi antecedida por diversos fóruns e conferências municipais, ocorridos em 31 municípios do interior do Estado, oportunizando o envolvimento de todas as regiões do Estado.

A II Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi realizada pela Sedese, com a coordenação da Subsecretaria de Direitos Humanos e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ocorrida no município de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em agosto de 2008, sob o tema “Inclusão, Participação e Desenvolvimento – Um novo jeito de avançar”, quando houve a participação de 201 pessoas oriundas das diversas regiões do Estado.

Programa Disque Direitos HumanosDDH – 0800 311119

Trata-se de um serviço de atendimento telefônico para o recebimento de denúncias de violação de direitos humanos. Com operação sigilosa e gratuita, o serviço é coordenado pela Subsecretaria de Direitos Humanos, que monitora as informações apuradas.

O Disque Direitos Humanos foi implantado no ano de 2000 pelo Governo do Estado de Minas Gerais, contando, desde então, com recursos estaduais em sua totalidade. Dentre os crimes mais denunciados estão a violência intrafamiliar, a negligência e o abandono, o abuso sexual extrafamiliar e a exploração sexual extrafamiliar.

Participante da II Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Caeté, MG

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Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência – ConpedFoi criado pela Lei Estadual número 13.799/00, como um órgão colegiado de caráter

permanente, deliberativo e controlador das políticas e das ações governamentais, em todos os níveis de atendimento às pessoas com deficiência. Está ligado institucionalmente à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que oferece ao Conselho toda a estrutura para o seu funcionamento.

O Conped possui 24 membros e composição paritária entre os representantes governamentais e da sociedade civil. Entre os governamentais estão representantes das diversas políticas setoriais do Estado, além do Ministério Público Estadual e dos poderes Legislativo e Judiciário. Quanto aos membros não governamentais, estes são formados por representantes de entidades ligadas ao atendimento de pessoas com deficiência, prestadores de serviços especializados na habilitação e reabilitação e representantes de profissionais especializados no atendimento às pessoas com deficiência.

Contato SUBDH: Rua Martim de Carvalho, 94 / 4º. andarBairro Santo Agostinho CEP 30190 -090 Belo Horizonte - MG

Fone: (31) 3348 4448 e 3348 4449Email: [email protected]

PROGRAMA DA SUBSECRETARIA DO TRABAlHO, EMPREGO E RENDA

A Subsecretaria do Trabalho, Emprego e Renda tem por finalidade formular e coordenar a política estadual de desenvolvimento social relacionada com o trabalho, a geração de emprego e renda em especial o fomento às políticas de inclusão produtiva.

Projeto Usina do TrabalhoO Projeto Usina do Trabalho objetiva promover a inclusão social e produtiva da população

mineira, por meio da melhoria da empregabilidade. O projeto atua em locais onde há postos de trabalho disponíveis, possibilidades de desenvolvimento do empreendedorismo e em espaços onde há concentração de pobreza. Objetiva-se qualificar trabalhadores pertencentes a públicos vulneráveis, promovendo o desenvolvimento das comunidades beneficiadas e aproveitando oportunidades de inclusão produtiva e de geração de renda.

Contato SUBTER: Rua Martim de Carvalho, 94 /12º. andarBairro Santo Agostinho

CEP 30190 -090 Belo Horizonte - MGFone: (31) 33484505/4275

Email: [email protected]

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CAPíTUlO 2

Outras pastas do Governo do Estado de Minas que possuem programas e ações destinados as pessoas com deficiência

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana – SEDRU

Programa lares Geraes - Casas adaptadas O Programa Lares Gerais Habitação Popular é um programa de habitação popular desenvolvido

pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, por meio da Companhia de Habitação Popular do Estado de Minas Gerais – COHAB. Em cumprimento à Norma Brasileira 9050/2004 e à Lei Estadual nº 17.248/2007, sancionada em 27 de dezembro de 2007, a COHAB passou a destinar às pessoas com deficiência, candidatas às moradias do Programa Lares Geraes, 12% das moradias dos conjuntos habitacionais construídos para o Programa Lares Geraes – Habitação Popular (PLHP).

Para as pessoas com deficiência física que utilizam cadeira de rodas, a casa se diferencia da construção padrão da COHAB ao ter área maior e contar com rampas e portas mais largas. No total, a residência tem 51,45 m² de área: cerca de 15m² maior do que o padrão habitacional adotado pela companhia. Além disso, o lote em que a casa é construída deve ser plano e o piso não pode ter desníveis. O banheiro desta residência é equipado com barras de apoio, banco articulado para facilitar o banho, vaso sanitário com base diferenciada, caixa de descarga embutida e os comandos do chuveiro e das torneiras são do tipo alavanca.

O Programa Lares Geraes – Habitação Popular foi implantado no início de 2005, para atender às necessidades de moradia de famílias com renda até três salários mínimos. A meta do programa é de construir 40 mil moradias até 2010.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - SEE

Projeto IncluirA Secretaria de Estado da Educação desenvolve, desde 2005, o Projeto Incluir, que tem por

objetivo preparar e adequar as escolas para receber e atender, com qualidade, os alunos com deficiências e transtornos globais de desenvolvimento junto aos demais. Esse projeto possui três pilares: promoção da acessibilidade arquitetônica e tecnológica; capacitação de educadores e a formação de redes de apoio aos alunos incluídos. O objetivo quanto à abrangência é de haver, pelo menos, uma escola participando do Projeto em cada um dos 853 municípios.

Fachada da casa adaptada do Programa Lares Geraes

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Capacitação – A capacitação dos educadores é uma ação muito significativa no processo de inclusão escolar, uma vez que estes se considerem despreparados para lidar com as diferenças nas salas de aula. A capacitação ocorre em 36 meses, abrangendo a 13.745 profissionais e está estruturada em duas etapas. A primeira etapa envolve especialistas, diretores e técnicos das superintendências regionais de ensino e da Secretaria de Estado de Educação. A segunda etapa é direcionada a professores regentes e a profissionais do quadro administrativo das escolas.A capacitação é realizada pela PUC Minas Virtual com o tema “Curso de Atualização para Educadores da Rede Pública de Minas Gerais – Inclusão: fazendo a diferença”. Os cursos estão sendo realizados nos próprios locais de trabalho, por meio de capacitação à distância e de atividades auto-instrucionais.

Acessibilidade arquitetônica – A SEE vem investindo recursos significativos para a realização de obras de reformas e acessibilidade arquitetônica em todas as escolas estaduais. O princípio é de que as edificações, mobiliários e equipamentos devem proporcionar a maior autonomia e independência possível e permitir às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida o direito de ir e vir a todos os lugares que necessitar, com autonomia e segurança. Atualmente, 42% das escolas mineiras, cerca de 379 escolas, já se encontram adaptadas.

Tecnologia assistiva – É a tecnologia de apoio especificamente concebida para ajudar pessoas com deficiência na execução, com autonomia e independência, de suas atividades cotidianas.Abrange desde cadeiras de rodas e máquinas de leitura até as diversas próteses. São exemplos: leitores de tela, sintetizadores de voz, ampliadores de tela, programas de comando para cegos e pessoas com dificuldade na digitação, periféricos de computadores especiais adaptados. Todas as escolas estaduais participantes do Projeto Incluir receberam recursos para a aquisição de materiais de consumo e materiais pedagógicos adaptados ou de tecnologia assistiva.

Formação de rede de apoio – Busca outros atendimentos especializados para os atendidos no Projeto Incluir, procurando interfaces com setores diversos da sociedade, bem como ampliar o espaço de discussão sobre a educação inclusiva no município e elaborar propostas de articulação e participação dos diversos setores sociais. Estão sendo convidados a participar das interfaces com a Educação profissionais dos seguintes setores: superintendências educacionais, gestores municipais diversos, conselheiros dos direitos e tutelares, APAEs, escolas, profissionais especializados.

Cartilha ‘Cuidando da Acessibilidade’A Secretaria de Estado de Educação elaborou e distribuiu para todas as escolas estaduais

e municipais de Minas Gerais a cartilha Cuidando da Acessibilidade em Prédios Escolares. A publicação orienta e motiva adaptações no espaço físico das escolas para facilitar o acesso de alunos com dificuldades de locomoção.

SECRETARIA DE ESTADO DE CUlTURA - SEC

Biblioteca BrailleA Superintendência de Bibliotecas Públicas da Secretaria de Estado de Cultura de Minas

Gerais conta com uma Biblioteca Braille para atender pessoas com deficiência visual. Trata-se do Setor Braille da Biblioteca Pública Luiz de Bessa, situada na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Este setor Braille conta com um acervo constituído de obras de literatura infanto-juvenil, literatura brasileira e estrangeira, periódicos, livros didáticos e dicionários, sendo que 1.700 títulos estão impressos em Braille, 1.200 títulos são gravados em 1.023 exemplares de fita cassete e 200 títulos gravados em CD, digitalizados.

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Os serviços disponíveis são: empréstimo domiciliar, transcrição de obras no sistema braille, gravação de textos literários em fitas cassete, orientação para acesso à Internet e para a utilização de softwares específicos para deficientes visuais.

Curso para deficientes visuaisO curso “Eu também assino” é realizado pelo Setor Braille da Superintendência de

Bibliotecas Públicas. Com uma metodologia flexível e individualizada, a proposta é permitir que os participantes consigam escrever o nome por extenso e, assim, promover a autonomia e fortalecimento da autoestima. As inscrições são gratuitas.

Programa Jornal VisualPrograma de notícias da Rede Minas de Televisão com as principais notícias de Minas

Gerais traduzidas para a Libras, Língua Brasileira de Sinais. O jornal aborda temas variados e é veiculado no canal 9 (tv aberta) e canal 20 (tv fechada), de 2ª. a 6ª. feira, às 7h20, aos sábados, às 7h50, com reapresentação de segunda a sexta feira, às 12h50.

SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBlICAS - SETOP

Acessibilidade arquitetônicaO Governo de Minas tem

adotado em seus projetos soluções que garantem a acessibilidade às pessoas com mobilidade reduzida ou com algum tipo de deficiência. Como exemplo, as obras do Boulevard Arrudas, no Complexo Mineirão, no Expominas e no Palácio das Artes, estes em Belo Horizonte, além de obras de adaptação nas unidades da rede de ensino estadual do interior do Estado, que garantem a mobilidade de pessoas com dificuldades de locomoção.

As obras da Cidade Administrativa, futura sede do Governo do Estado de Minas, obedecem aos critérios da lei de acessibilidade. Isso inclui a construção de rampas, banheiros adaptados, complementação das extremidades de corrimões, instalação de plataforma mecânica para pessoas com mobilidade reduzida, além de elevadores com comandos sonoros, identificação em Braille e barras laterais, o que possibilita a todos os cidadãos a utilização do complexo de prédios com segurança, entendimento e autonomia.

Os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos da Cidade Administrativa atendem totalmente aos requisitos legais de acessibilidade, como regras gerais previstas no Decreto Federal 5.296/2004, complementadas pelas normas técnicas de acessibilidade da ABNT (NBR 9050/2004) e pelas disposições contidas na legislação vigente.

Rampa na entrada da E. E. Maurício Murgel,em Belo Horizonte, MG

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Assinado por Oscar Niemeyer, o projeto arquitetônico da Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais valoriza os conceitos funcionalidade e desenvolvimento sustentável em prol da qualidade de vida dos servidores, moradores da região, cidadãos e frequentadores do complexo. Os edifícios terão, por exemplo, sistemas inteligentes para economia de eletricidade e de utilização de água, além de estrutura física e tecnológica capaz de revolucionar tramitações, logística de processos, de documentos e de informações.

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E JUVENTUDE - SEEJ

Programa Minas Paraolímpico Programa destinado a apoiar atletas com deficiência, em competições nacionais e

internacionais, por meio de convênios com as entidades para repasse de uniformes e equipamentos para a prática esportiva, tendo como participantes atletas de alto rendimento praticantes das modalidades de atletismo, halterofilismo, natação, judô, hipismo, tênis de mesa e tênis de quadra. Em 2008, vários atletas e profissionais mineiros integraram a Seleção Brasileira nas Paraolimpíadas de Pequim, entre eles a judoca Deanne Silva, que trouxe uma medalha de prata para Minas Gerais.

Outra vertente do Programa promove a capacitação de profissionais para o trabalho nessa área, por meio das clínicas de capacitação de profissionais para o treinamento de atletas paraolímpicos. O objetivo é qualificar os treinadores que desenvolvem o esporte paraolímpico em nosso Estado. Os cursos tem aulas de fisiologia do exercício, psicologia e oficinas práticas. Para disseminar a prática do esporte com qualidade e universalidade, foram realizados, em 2009, seminários com o tema: “Esporte Adaptado – uma possibilidade a mais”, em Montes Claros, Patos de Minas e Ipatinga.

O Programa Minas Paraolímpico atua para consolidar o Movimento Paraolímpico em Minas Gerais, por meio de ações que buscam o desenvolvimento de políticas integradas junto às diversas esferas do governo e a sociedade civil, de forma a garantir os direitos das pessoas com deficiência à prática esportiva em seus diversos níveis. Atende a adolescentes, jovens e adultos com deficiência de todo o estado, com ações voltadas para o fortalecimento da atuação das equipes e atletas individuais que já praticam alguma modalidade, fomenta a busca de novos talentos esportivos e promove a capacitação de profissionais para o trabalho nessa área.

Jimi para cadeirantesO programa Minas Olímpica Jogos do Interior de Minas (JIMI), competição realizada

há 25 anos pelo Governo do Estado e maior evento esportivo de Minas Gerais, tem entre as modalidades o basquete para cadeirantes e tênis de mesa adaptado. As competições começam em abril e terminam em outubro. O Minas Olímpica JIMI tem como objetivo promover o desenvolvimento da cultura esportiva. Entre os atletas são selecionados aqueles que participarão dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB´s).

O esporte paraolímpico tem apoio do Programa Minas Olímpica

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SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE - SES

Coordenadoria de Atenção à Saúde da Pessoa Portadora de DeficiênciaÓrgão da Secretaria Estadual de Saúde, a Coordenadoria de Atenção à Saúde da Pessoa

Portadora de Deficiência (CASPPD) tem por missão induzir, implantar e acompanhar as políticas públicas de saúde destinadas à prevenção de deficiências e à promoção da saúde da pessoa com deficiência, além de oferecer assistência integral ao paciente e melhoria da qualidade de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS-MG).

A CASPPD é responsável pelo credenciamento, avaliação, controle e acompanhamento dos serviços que compõem a Rede Estadual de Assistência à Pessoa com Deficiência, composta pelas unidades abaixo.

Rede de Saúde AuditivaPresta assistência no diagnóstico, seleção e adaptação da prótese auditiva, além da

habilitação e reabilitação.

Rede de Reabilitação FísicaRealiza atendimento multiprofissional à pessoa com deficiência, oferecendo avaliação,

diagnóstico, habilitação/reabilitação física,adaptação de órteses e próteses e acompanhamento, visando à ampliação de sua independência e autonomia.

Rede de Assistência à Pessoa com OstomiaOrganiza e presta assistência integral à pessoa ostomizada, através de acolhimento,

cuidados de enfermagem, orientações, fornecimento e adaptação de bolsas coletoras e outros dispositivos, proporcionando melhor qualidade de vida, dignidade e inclusão.

Rede de Assistência ao Deficiente Mental e AutismoAvalia, estimula e orienta o desenvolvimento das pessoas com deficiência mental e de

autismo, através de atividades individuais de estimulação sensorial e psicomotora, por intermédio de equipe multiprofissional.

Centro de Equoterapia do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes – CERCATOferece atividades de equoterapia para pessoas com deficiência maiores de três anos

de idade. A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo como meio de alcançar objetivos terapêuticos, pois age no sistema orgânico e psicológico, além de propiciar a interação social. É desenvolvido pela Polícia Militar de Minas Gerais, em parceria com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais/FHEMIG e Secretaria de Estado de Saúde, contando com equipe multidisciplinar. A PMMG oferece a equoterapia há mais de 10 anos, mas, desde 2005, a atividade é oficialmente regulamentada pela Associação Nacional de Equoterapia/ANDE. É o único centro que oferece o método na Região Metropolitana de BH. Atende a 216 pessoas e outras 300 aguardam na lista de espera.

SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAl - SEDS

Delegacia Especializada de Crimes contra a Pessoa DeficienteA Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa Deficiente se encontra circunscrita

ao Departamento de Investigação, Orientação e Proteção à Família, da Divisão de Polícia Especializada da Mulher, do Idoso e do Deficiente, da Polícia Civil de Minas Gerais, com o objetivo de, a curto e médio prazo, reduzir qualquer tipo ou forma de violência praticada contra a pessoa com deficiência. Quando em curso de sua rotina, a pessoa com deficiência e aquela que possui transtorno mental, estão expostas a abusos e violências que retratam a evolução e a prevalência de agressões à sua pessoa da ordem física, financeira, emocional e psíquica.

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A entrada em vigor de leis surge como um facilitador do pleno exercício de direitos pelas pessoas com deficiência. O temor do agressor às penas da lei ameniza a prática do delito, desencadeando melhoria e mudanças nos relacionamentos interpessoais, contribuindo com a autoestima e autoconfiança dos destinatários, minimizando o sentimento de impotência e desamparo, o que contribui para a elevação da qualidade de vida.

O objetivo desta Delegacia é atender a demanda do público para fazer o Registro de Eventos de Defesa Social (REDS), o Registro de Fato Policial (REFAP) e, ainda, obter informações, proceder a orientações e encaminhamentos que contribuam para a elevação da qualidade de vida de seu público-alvo.

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOlOGIA E ENSINO SUPERIORFUNDAÇÃO EDUCAÇÃO PARA O TRABAlHO DE MINAS GERAIS - UTRAMIG

Sistema de Educação InclusivaA Utramig realiza o Programa Sistema de Educação Inclusiva que oferece cursos de

capacitação para pessoas com deficiência visual e auditiva, com o objetivo de realizar a inclusão no mercado de trabalho e o desenvolvimento dos educandos. Os participantes devem ser maiores de 16 anos e terem concluído o ensino fundamental. O Curso de Informática Básica para Surdos tem como instrutor um profissional habilitado em Língua Brasileira de Sinais-Libras.No Curso de Informática Básica para Pessoas com Deficiência Visual, a Utramig oferece aos educandos computadores equipados com dois programas com sintetizadores de voz, os quais possibilitam a compreensão e o domínio do teclado e a navegação na internet por meio de conhecimento de aplicativos de informática.

PARCERIA COM O MINISTÉRIO PÚBlICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos

Criado pela Resolução PGJ, Procuradoria Geral de Justiça número 064, de 14/01/2001, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos/CAOPPDI é um órgão auxiliar da atividade funcional no Ministério Público do Estado de Minas Gerais, com o objetivo de estimular a integração e o intercâmbio entre as Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos em todo o Estado, assim como remeter informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo, aos órgãos de execução detentores da referida atribuição, visando a troca de informações e sugestões pertinentes aos direitos difusos e coletivos das pessoas com deficiência e idosos.

No cumprimento de sua função, o CAOPPDI fornece aos Promotores de Justiça material de apoio e informações técnico-jurídicas; responde consultas jurídicas sobre assuntos pertinentes aos direitos difusos e coletivos das pessoas com deficiência e idosos; promove a difusão das informações e direitos das pessoas com deficiência e idosos por meio de palestras e seminários; apresenta sugestões ao procurador geral de Justiça para elaboração do Plano Geral de Atuação do Ministério Público; recebe informações e promove encaminhamentos aos órgãos incumbidos das medidas adequadas, visando à proteção dos direitos das pessoas com deficiência e idosos.

O CAOPPDI atua em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social/Sedese, Serviço Voluntário de Assistência Social/Servas, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência/Conped, Conselho Estadual do Idoso/CEI, Conselho Nacional do Idoso/Cndi, Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência/Conade, Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência/Corde e Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência/Ampid.

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CAPíTUlO 3Anexos

ANExO 1

DICAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

• A convivência é a melhor forma de aprender sobre inclusão e esclarecer dúvidas.• Pessoas com as mesmas deficiências são completamente diferentes, como acontece com qualquer ser humano.• Pessoas não são suas deficiências. A deficiência é uma de suas características.

1. Lembre-se: Todas as pessoas merecem ser tratadas com dignidade e respeito.2. Se você se relacionar com uma pessoa com deficiência como se ela não tivesse deficiência, você estará ignorando uma característica muito importante dela. Assim, reconheça a deficiência, não faça de conta que ela não existe.3. Quando quiser alguma informação de uma pessoa com deficiência, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.4. Quando você perceber que uma pessoa com deficiência precisa de ajuda, se ofereça para ajudar, mas não se ofenda se sua oferta não for aceita.5. Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa com deficiência, procure outra pessoa que possa ajudar melhor.

Deficiência Física• Se você estiver acompanhando uma pessoa com deficiência que anda devagar, com o auxílio ou não de aparelhos e bengalas, procure acompanhar o passo dela.• A cadeira de rodas, assim como as bengalas e muletas, faz parte do espaço corporal da pessoa que a usa. Se for preciso tocá-la, peça licença.• Esteja atento às barreiras arquitetônicas. A pessoa com deficiência física poderá precisar de sua ajuda para transpô-las.• Quando for conversar por mais tempo com uma pessoa que usa cadeira de rodas, procure sentar-se para ficar no mesmo nível do olhar dela.• Ao auxiliar uma pessoa em cadeira de rodas, pergunte sobre a melhor forma de fazê-lo. Para descer rampas muito inclinadas ou degraus altos, use a “marcha a ré”, para evitar que a pessoa perca o equilíbrio e eventualmente caia de frente.• Atenção! Nunca estacione o seu automóvel em locais reservados às pessoas com deficiência física.

Paralisia Cerebral• A inteligência está intacta, portanto, não subestime a pessoa com paralisia cerebral.• O importante é ter paciência em compreendê-la, pois seu ritmo é mais lento.• As pessoas com paralisia cerebral não devem ser tratadas como crianças.

Deficiência Auditiva• Quando quiser falar com uma pessoa surda, toque no braço ou no ombro dela para chamar a atenção. Fale de maneira clara, na velocidade normal, mantendo o seu tom de voz.• Ao falar, posicione-se de frente para a pessoa surda. Permita que sua boca fique bem visível, pois muitos surdos são capazes de fazer leitura labial.• Não grite, pois o surdo não o ouvirá e sua expressão visualmente poderá parecer agressiva.• A pessoa surda não reconhece as mudanças de tom da sua voz, indicando ironia ou seriedade, por exemplo. É preciso que você mostre isso a ela, através de sua expressão facial ou gestos.

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• Se necessário, comunique-se através de bilhetes ou gravuras. O importante é se comunicar.• Se a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete de libras, fale olhando para ela e não para o intérprete.

Deficiência Visual• Quando quiser falar com uma pessoa cega, identifique-se logo no início da comunicação.• Sempre que for sair de perto de uma pessoa com deficiência visual, avise-a antecipadamente, para que não converse sozinha.• Ao apresentar um deficiente visual a alguém, faça-o na posição correta, isto é, de frente para a pessoa a quem você o está apresentando.• Ao guiar uma pessoa com deficiência visual, deixe que ela se segure em seu braço, acima do cotovelo, pois, pelo movimento do seu corpo, ela perceberá melhor o caminho a ser percorrido.• Para ajudar uma pessoa com deficiência visual a sentar-se, a entrar em um automóvel ou em um ônibus, você deve guiar a mão dela até um ponto de referência do objeto, para que ela possa se orientar e executar a tarefa sozinha.• Ao indicar objetos ou caminhos a uma pessoa com deficiência visual, evite apontar e usar expressões como: ali, aqui. Utilize uma linguagem mais direta e precisa: à esquerda, à direita, em frente, atrás.

Deficiência Intelectual• Ao conversar com uma pessoa com deficiência intelectual, aja naturalmente. Quando for criança, trate-o como criança. Quando for adolescente ou adulto, trate-o como tal.• Dê-lhe atenção da mesma maneira que você faria com qualquer pessoa. Cumprimente e despeça-se normalmente.• Nas conversas, a linguagem deve ser objetiva, para facilitar a compreensão.• Evite a superproteção. A pessoa com deficiência intelectual deve fazer sozinha tudo o que souber. Ajude-a quando realmente for necessário.• Não subestime a capacidade da pessoa com deficiência intelectual. Ela leva mais tempo para aprender, mas pode, sim, adquirir muitas habilidades.

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ASSUNTO EMENTA NORMA DESTAQUE

ACESSIBILIDADE Prédios públicos

Estabelece normas para facilitar o acesso dos portadores de deficiência física aos edifícios de uso público, de acordo com o estabelecido no Art. 227 da Constituição Federal e no art. 224, parágrafo 1, i, da Constituição Estadual.

Lei nº 11666/94

Esta lei vem sendo constantemente atualizada.

ACESSIBILIDADE Praças e parques

Estabelece diretrizes para facilitar o acesso da pessoa portadora de deficiência ou com dificuldade de locomoção aos espaços de uso público no estado

Lei nº 17785/08

O planejamento e a urbanização de vias públicas, parques, praças e demais espaços de uso público no estado serão executados de forma a possibilitar o acesso da pessoa com deficiência ou com dificuldade de locomoção.

ACESSIBILIDADE Urbanização

Estabelece condição para o repasse de recursos pelo estado aos municípios para programa de urbanização

Lei nº 15426/05

Prevê a participação do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.

ACESSIBILIDADE Livros Institui a Política Estadual do Livro. Lei nº

18312/09

Art. 3, XI - Assegura às pessoas com deficiência visual o acesso à leitura.

ACESSIBILIDADE Contas em Braille

Assegura às pessoas com deficiência visual o direito de receber demonstrativos de consumo de água, energia elétrica e telefonia confeccionados em Braile

Lei nº 17354/08

É necessário solicitar o envio das contas em Braille.

ACESSIBILIDADE Cão-guia

Assegura ao portador de deficiência visual guiado por cão adestrado o direito de livre acesso, com o animal, a logradouros e edifícios de uso público

Lei nº 15380/04

Assegura o acesso do cão-guia a edifícios de uso público.

CERTIFICADO Institui o Certificado de Inclusão Social

Lei nº 18009/09

Incentiva a produção de equipamentos especializados, destinados à pessoas com deficiência ou de mobilidade reduzida.

CONCEITUAÇÃOEstabelece o conceito de pessoa portadora de deficiência para fins de concessão de benefícios pelo estado.

Lei nº13.465, 12 de janeiro

de 2000

ANExO 2

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – lEGISlAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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ASSUNTO EMENTA NORMA DESTAQUE

CONCURSO PÚBLICO

Reserva percentual de cargos ou empregos públicos, no âmbito da Administração Pública do Estado, para pessoas portadoras de deficiência.

Lei nº 11.867/95

CONSELHO ESTADUAL

Cria o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.

Lei nº 13799/00

Dispõe sobre a política estadual dos direitos da pessoa portadora de deficiência.

HABITAÇÃO Preferência

Estabelece destinação preferencial para os apartamentos térreos em edifícios construídos pelo estado, por meio de programa habitacional.

Lei nº 15.392/04

Preferência de escolha de apartamentos térreos.

HABITAÇÃOCasas populares

Dispõe sobre a preferência, para pessoas com deficiência, na aquisição de unidades habitacionais populares, financiados pelo poder público.

Lei nº 17248/07

Preferência de aquisição de 12% (doze por cento) das unidades habitacionais populares.

EDUCAÇÃO Acessibilidade

Estabelece critério para a concessão de autorização de funcionamento de instituição de ensino

Lei nº 15816/05

Ficam os estabelecimentos de ensino, públicos e privados, obrigados a oferecer condições de acesso e de utilização de suas instalações a pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

EDUCAÇÃO Vestibular

Dispõe sobre o atendimento à pessoa portadora de necessidades especiais em processo seletivo para ingresso em instituições de ensino superior.

Lei nº 14367/02

Prevê quebra de barreiras físicas e de comunicação.

EDUCAÇÃO Universidade

Institui sistema de reserva de vagas na Universidade do Estado de Minas gerais/UEMG e na Universidade Estadual de Montes Claros/Unimontes, para os grupos de candidatos que menciona.

Lei nº 15259/04

5% (cinco por cento) das vagas para candidatos com deficiência.

ENTIDADES

Isenta do pagamento de emolumentos as entidades beneficentes de assistência social que especifica.

Lei nº 12.461/97

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ASSUNTO EMENTA NORMA DESTAQUE

ICMS

Autoriza o poder executivo a isentar do imposto sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação/ICMS a aquisição de automóvel para a utilização por pessoa portadora de deficiência física, visual, mental severa ou profunda ou autista.

Lei nº 15757/05

Inclui na isenção do ICMS as pessoas com deficiência visual, mental severa ou profunda ou autista.

IPVA

Dispõe sobre o imposto sobre a propriedade de veículos automotores/IPVA e dá outras providências.

Lei nº 14937/03

Considera como veículo especialmente equipado o que possui direção hidráulica ou câmbio automático, de série ou não.

IPVAAprova o regulamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.

Decreto 43709/03

Art. 7 I - Isenta veículo de pessoa portadora de deficiência física, quando adaptado por exigência do órgão de trânsito, para possibilitar a sua utilização pelo proprietário.

POLÍTICAESTADUAL

Institui o Comitê Gestor Estadual de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência.

Decreto 45135/09

Tem por função a deliberação sobre o Compromisso Nacional pela Inclusão das Pessoas com Deficiência.

PRIORIDADEÓrgãos públicos

Torna obrigatório o atendimento prioritário, nas repartições públicas do estado, às pessoas que menciona.

Lei nº 12.054/96

PRIORIDADEÔnibus

Determina a destinação de assentos nos terminais rodoviários localizados no estado às pessoas que especifica.

Lei nº 17355/08

Destina assentos para pessoas com deficiência e com dificuldades de locomoção.

PRIORIDADE Supermercados

Dispõe sobre atendimento prioritário nos estabelecimentos que menciona e dá outras providências

Lei nº 14925/03

Estabelece multa por não cumprimento da lei.

PRIORIDADEBancos

Dispõe sobre o atendimento prioritário às pessoas que menciona nas agências e nos postos bancários estabelecidos no estado.

Lei nº 10837/92

A lei estabelece multa por descumprimento.

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PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - lEGISlAÇÃO FEDERAl

ASSUNTO Ementa Norma Destaque

ACESSIBILIDADE E PRIORIDADE

Regulamenta a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida

Decreto nº 5.296/04

Estabelece prazos para acessibilidade em transporte público. Regulamenta as diversas modalidades de quebra de barreiras.

ACESSIBILIDADE

Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Lei nº 10.098/00

Lei sobre acessibilidade.

ACESSIBILIDADE EM EVENTOS ESPORTIVOS

Lei nº 10.671, de 15 de maio de 2003 - Estatuto do Torcedor

Lei nº 10.671/03

Art. 13. (...) Será assegurado acessibilidade ao torcedor portador de deficiência ou com mobilidade reduzida.

CÃO-GUIA Cão-guia para pessoa com deficiência visual

Lei nº 11.126/05

Dispõe sobre o direito do portador de deficiência visual ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo, acompanhado de cão-guia.

CÃO-GUIA

Regulamenta a Lei nº 11.126, de 27 de junho de 2005, que dispõe sobre o direito da pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo, acompanhada de cão-guia, e dá outras providências.

Decreto nº 5.904/06

É vedada a cobrança de valores, tarifas ou acréscimos vinculados, direta ou indiretamente, ao ingresso ou à presença de cão-guia nos locais previstos no caput, sujeitando-se o infrator a sanções.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 Constituição Federal

Constituição Federal Art. 7º,

Inciso XXXI

Proíbe qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência.

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ASSUNTO EMENTA NORMA DESTAQUE

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 Constituição Federal

Constituição Federal Art.

40º

Proíbe a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos servidores portadores de deficiência.

CONCURSO PÚBLICO

Assegura às pessoas portadoras de deficiência o direito de se inscrever em concurso público

Lei nº 8.112/90

Art. 5º serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas.

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Dispõe sobre a caracterização de símbolo que permita a identificação de pessoas portadoras de deficiência auditiva.

Lei nº 8.160/91

EDUCAÇÃO Dispõe sobre o atendimento educacional especializado

Decreto nº 6.571/2008

EDUCAÇÃO Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9.394/96

O capítulo V refere-se à Educação Especial (arts. 58 a 60).

ENTIDADES OSCIP

Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.

Lei nº 9.790/99.

ENTIDADES OSCIP

Regulamenta a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, que dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências

Decreto nº 3.100/99

LIBRASDispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.

Lei nº 10.436/02

LIBRAS

Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Decreto nº 5.626/05

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ASSUNTO EMENTA NORMA DESTAQUE

IMPOSTOS IPI - CARRO

Isenção de IPI para compra de carros

Lei nº 10.690/03

A isenção inclui pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal.

PASSE LIVRE

Concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual

Lei nº 8.899/94 Transporte gratuito interestadual.

PASSE LIVRE Regulamenta a Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994

Decreto nº 3.691/00

Dispõe sobre o transporte de pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual.

POLÍTICA NACIONAL Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989,

Decreto nº 3.298/99

Define pessoas com deficiência.

POLÍTICA NACIONAL

Estabelece o Compromisso pela Inclusão das Pessoas com Deficiência,com vistas à implementação de ações de inclusão das pessoas com deficiência, por parte da União Federal, em regime de cooperação com Municípios, Estados e Distrito Federal, institui o Comitê Gestor de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência/CGPD, e dá outras providências.

Decreto nº 6.215/07

PRIORIDADE Dá prioridade de atendimento às pessoas portadoras de deficiência.

Lei nº 10.048/00

Lei sobre prioridade de atendimento.

TRABALHO EM EMPRESAS PRIVADAS

Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social

Lei nº8.213 /91

Art. 93 - Instituiu cota de trabalhadores com deficiência em empresas com mais de 100 empregados.

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ANExO 3

Fonte: Sítio eletrônico do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência

DIRETRIZES PARA CRIAÇÃO DE CONSElHOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

O que é?O Conselho é uma instância superior de deliberação colegiada, de natureza permanente,

cujo objetivo principal é propor, acompanhar e avaliar as políticas relativas aos direitos da pessoa com deficiência, com capacidade de interiorização das ações, dispondo de autonomia administrativa e financeira.

Principais atribuições e competências do Conselho Estadual/Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência

• Zelar pela efetiva implantação, implementação, defesa e promoção dos direitos da pessoa com deficiência;• Propor diretrizes, acompanhar planos, políticas e programas nos segmentos da administração local/regional para garantir os direitos e a integração da pessoa com deficiência;• Acompanhar o planejamento e avaliar a execução, mediante relatórios de gestão, das políticas e programas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer, política urbana e outras que objetivem a integração da pessoa com deficiência;• Opinar e acompanhar a elaboração de leis estaduais e municipais que tratem dos direitos da pessoa com deficiência;• Recomendar o cumprimento e divulgar as leis estaduais e qualquer norma legal pertinentes aos direitos da pessoa com deficiência;• Propor a elaboração de estudos e pesquisas que objetivem a melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência;• Propor e incentivar a realização de campanhas visando à prevenção de deficiências e à promoção dos direitos da pessoa com deficiência;• Receber e encaminhar aos órgãos competentes as petições, denúncias e reclamações formuladas por qualquer pessoa ou entidade, quando ocorrer ameaça ou violação de direitos da pessoa com deficiência, assegurados nas leis e na Constituição Federal, exigindo a adoção de medidas efetivas de proteção e reparação;• Convocar conferências de direitos da pessoa com deficiência, de acordo com o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade).

Para facilitar a criação dos Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência, sugere-se observar os seguintes procedimentos/orientações:

1. Quem pode criar um Conselho?Qualquer pessoa pode propor a criação de um Conselho Estadual/Municipal, que será criado

mediante lei estadual/municipal. Vale lembrar ser imprescindível que a vontade de criar um Conselho surja a partir de discussões de movimentos organizados de pessoas com deficiência.

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2. legislaçãoA criação de conselhos é garantida pela Constituição Federal de 1988, mas é necessária

a elaboração e a apresentação de um projeto de lei à Assembléia Legislativa/Câmara dos Vereadores.

Há vários caminhos para proposição de projetos de lei, mas o caminho mais fácil é identificar lideranças do governo estadual/municipal comprometidas com a causa da pessoa com deficiência, que poderá encaminhar o projeto de lei ao chefe do Poder Executivo. Este deverá encaminhá-lo ao Legislativo, para aprovação. Conforme a realidade local, o projeto de lei que cria o Conselho poderá ser encaminhado, diretamente, ao Poder Legislativo. Vale contar com a colaboração de advogado (a), de sindicato, partido político ou associação de bairro, com experiência na elaboração de projetos de lei, para a preparação de um texto formal.

É importante lembrar que a mesma lei que cria um conselho estadual/municipal dos direitos da pessoa com deficiência também deve instituir a Conferência Estadual/Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

3. Como fazer para criar um Conselho?A pessoa (ou pessoas) interessada(s) deve(m) identificar e mobilizar no estado/município

as entidades (movimento organizado) de e para pessoa com deficiência (todos os tipos de deficiência) e organizações de diferentes segmentos da sociedade, por meio de um fórum estadual/municipal para a formação de uma comissão organizadora da I Conferência, onde será oficialmente criado o Conselho.

4. Qual a função da Comissão Organizadora?A comissão deve promover uma ampla discussão com os diversos setores da sociedade

civil e com os movimentos organizados de pessoa com deficiência (entidades de e para pessoa com deficiência), não só para transparência do processo, mas fundamentalmente para viabilizar a realização da I Conferência Estadual/Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a criação do Conselho. Por isso, deve envolver associações de e para pessoa com deficiência, entidade e/ou órgãos que trabalham com a pessoa com deficiência, sindicatos de empregados e empregadores, educadores, comunidade cientifica, militantes de partidos políticos, deputados, vereadores, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, arquitetos, engenheiros e qualquer outro profissional que trabalhe na área de pessoas com deficiência. É fundamental que os representantes da sociedade civil sejam eleitos durante a Conferência Estadual/Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Além de eleger os conselheiros não-governamentais, a conferência também avaliará as políticas públicas de atenção à pessoa com deficiência implementadas no Estado ou Município, assim como aprovará diretrizes para a elaboração, implementação e controle social de tais políticas.

Com a realização da conferência, a composição e posse do Conselho, extingue-se a comissão organizadora.

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5. De onde vêm os recursos para o funcionamento do Conselho?Caberá ao governo do respectivo Conselho Estadual/Municipal dotá-lo de orçamento e

estrutura necessários para o seu pleno funcionamento, devendo, no Projeto de Lei de Criação do Conselho Estadual/Municipal, conter artigo que assegure tal recurso.

Entretanto, na Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde), há recurso destinado à implantação de conselhos estaduais/municipais, com apoio técnico e financeiro, objetivando o fortalecimento institucional e a capacitação dos conselheiros.

6. Quem são os integrantes do Conselho?O Conselho deve ser constituído paritariamente por representantes de instituições governamentais

e da sociedade civil, observando-se, entre outros requisitos, a representatividade e a efetiva atuação em nível estadual/municipal, relativamente à defesa dos direitos da pessoa com deficiência.

Os conselheiros, titulares e suplentes, representantes dos órgãos governamentais, serão indicados pelo governador/prefeito, podendo ter representação das seguintes secretarias de Estado/município: Justiça, Trabalho, Ação Social, Saúde, Educação, Cultura, Turismo, Esporte, Infraestrutura, Transporte e Fazenda.

Os conselheiros, titulares e suplentes, representantes da sociedade civil, deverão ser eleitos durante a I Conferência, conforme regras publicadas no Edital de convocação do evento.

As organizações/entidades de e para pessoas com deficiência devem representar as diferentes áreas das deficiências;

Conselhos/Entidades Regionais e/ou representativos de classes;Sindicatos dos empregadores e trabalhadores e comunidade científica;Os ministérios públicos serão convidados a participar do processo desde a organização da

conferência e no transcorrer dos trabalhos do Conselho, como órgãos de defesa de direitos, fiscalização e promoção da cidadania.

7.Como definir as atribuições dos Conselhos?Assim que os integrantes dos Conselhos tomarem posse, a primeira medida a ser adotada

é a convocação de uma reunião de trabalho para definir e elaborar o Regimento Interno, que deverá conter a natureza e as finalidades do Conselho, atribuições e competências, estrutura e regulamentar todas as atividades do Conselho.

8. Qual a duração do mandato dos conselheiros?A Lei da criação do Conselho deve definir a duração do mandato, que deve ser de, pelo

menos, dois anos, devendo exercer no máximo dois mandatos consecutivos.

9. Qual a função dos conselheiros?Os conselheiros participam e votam nas reuniões do Conselho, relatam matérias em

estudo, promovem e apoiam o intercâmbio e a articulação entre instituições governamentais e privadas dentro das áreas de atuação do Conselho. Também encaminham as demandas da população com deficiência, atuam na sensibilização e mobilização da sociedade para promover a implantação, implementação e defesa dos direitos da pessoa com deficiência, além de desempenhar outras atividades atribuídas pela presidência do Conselho.

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10. Quem pode ser presidente do Conselho?O presidente do Conselho deverá ser escolhido entre seus membros, por meio de eleição

dentro do Conselho. A forma como se dará a eleição para a presidência do Conselho deve ser definida no Regimento Interno.

11. Qual a estrutura do Conselho?A estrutura do Conselho deve ser definida no Regimento Interno. Sugere-se, observando-

se a realidade local, que tenha: Plenário, Presidência, Comissões Temáticas e Permanentes e Secretaria Executiva.

As Comissões Temáticas e Permanentes devem ter como objetivo estudar, analisar, opinar e emitir parecer sobre matéria que lhe for atribuída e assessorar as reuniões plenárias nas áreas de sua competência.

A Secretaria Executiva não deve ser exercida por um conselheiro, mas por um funcionário indicado pelo governo.

As atribuições da Secretaria Executiva e demais órgãos do Conselho também devem ser definidas no Regimento Interno.

12. O Conselho exerce influência política?Para seu funcionamento adequado, é preciso garantir a participação do Conselho junto ao

governo estadual/municipal na definição de políticas relacionadas com os direitos da pessoa com deficiência e seus orçamentos.

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ANExO 4

Sites relacionados• Governo do Estado de Minas Gerais – www.mg.gov.br

• Secretaria de Estado da Cultura – www.cultura.mg.gov.br

• Biblioteca Braille - [email protected] - Tel: (31) 3269 1216 e 3269 1221

• Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana - www.urbano.mg.gov.br

• Secretaria de Estado de Defesa Social – www.seds.mg.gov.br

• Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa Deficiente - Avenida Augusto de Lima, 1.845 - Barro Preto - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3330 1746

• Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – www.tecnologia.mg.gov.br

• Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – www.social.mg.gov.br

• Secretaria de Estado da Educação – www.educacao.mg.gov.br

• Secretaria de Estado de Esportes e Juventude – www.esportes.mg.gov.br

• Secretaria de Estado da Saúde – www.saude.mg.gov.br

• Fundação de Educação para o Trabalho de MG - Utramig - www.utramig.mg.gov.br

• Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência [email protected]

• Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência do Estado de Minas Gerais – CONPED - [email protected] - Rua da Bahia, 1.148 - 3º andar, sala 334, Centro - CEP 30.160-906 - Belo Horizonte - MG - telefone (31) 3273 6097 e (31) 3224 6963

• Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde www.mj.gov/corde

• Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência - Conade - [email protected]

• Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência e Idosos – CAOPPDI - www.pgj.mg.gov.br/caoppdi - Tel: (31) 3295 2838 - Belo Horizonte – MG

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Cadernos da CAADE

Número1 - Programas e Ações do Governo do Estado de Minas Gerais no Atendimento às Políticas de Direitos e Garantias da Pessoa com Deficiência

Editado pela Coordenadoria Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência Caade, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento de Minas Gerais -Sedese.

Compilação de dados: Maria Cesarina N. Magalhães e Flávio Couto e Silva de Oliveira

Projeto gráfico, diagramação e revisão: Assessoria de Comunicação da Sedese / Asscom

Fotografias: Geraldo Ribeiro Filho e arquivo SEDESE

CAADE

Coordenador: Flávio Couto e Silva de Oliveira

Superintendente de Planos e Projetos Específicos: Ana Lúcia Henriques Grossi

Superintendente de Políticas para Apoio às Pessoas com Deficiência: Nelson Luiz dos Santos Garcia

Diretora de Promoção da Acessibilidade: Maria Alice Pessoa Cançado

Diretora de Desenvolvimento Inclusivo: Juliana de Melo Cordeiro Chiari

Apoio técnico: Janaina Nunes Maciel e Josiane Cecília Ferreira Agapito

Apoio administrativo: Carlos Alberto Coelho, Marlene Normândia Jorge e Juracy da Silva