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PARECER ÚNICO SUPRAM CM N.º 448/2012 PROTOCOLO Nº 923410/2012 Indexado ao Processo Licenciamento Ambiental Nº 00227/1995/005/2012

Revalidação de Licença de Operação - REVLO

Validade: 06 anos

Empreendedor: ICL – INDUSTRIAL CACHOEIRA LTDA. Empreendimento:Unidade Industrial – ICL – Industrial Cachoeira Ltda. CNPJ: 23.915.523/0001-63 Inscrição Estadual: 067.562.658-0050 Outorga: 12513/2010; 12514/2010; 12515/2010 Deferidas Unidade de Conservação: Não aplicável. Município: Betim Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub-Bacia: Rio Paraopeba

Atividades objeto do licenciamento:

Código DN 74/04 Descrição Classe/Porte Atividade: C-09-01-6 Confecção e Lavanderia Industrial 5 / M Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO Responsável técnico pelos estudos apresentados: Elaine da Silva Mendes – Engenheira Civil/Ambiental

Registro de classe CREA MG 67.998 - D

Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM Situação 00227/1995/004/2007 Licença Concedida

Auto de Fiscalização: 93666/2012 protocolo SIAM nº372197/2012

Data: 20-04-2012

Data: 13 de Novembro de 2012

Equipe Interdisciplinar MASP Assinatura

Márcia Albuquerque Guimarães. 1.114.085-2

Soraia Aparecida Vieira 1.020.994-8

Carine Rocha da Veiga 1.255.666-8

De acordo

Anderson Marques Martinez Lara Diretor de Apoio Técnico 1.247.779-1

Bruno Malta Pinto Diretor de Controle Processual 1.220.033-3

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1. INTRODUÇÃO Este Parecer trata da análise da Revalidação da Licença de Operação - REVLO da empresa ICL INDUSTRIAL CACHOEIRA LTDA, nome fantasia DTA (marca Disritmia), localizada no Município de Betim. A atividade principal da empresa é a Facção e confecção de roupas, peças de vestuário e artefatos diversos de tecidos com lavagem, tingimento e outros acabamentos. A empresa obteve a Licença de Operação nº 084/2008 em 16-06-2008 perante o COPAM, com condicionantes, válida por 04 anos. Em 16-02-2012, formalizou o processo de Revalidação da Licença de Operação, objeto deste Parecer. A empresa foi autuada em 02 ocasiões, sendo a autuação em trâmite lavrada em 23-3-2004, Auto de Infração n°661/2004 por “sonegar dados ou informações solicitadas pelo Copam, por Câmara Especializada ou por órgão seccional de apoio”. A infração foi reduzida de 1/6, após a apresentação do inventário de resíduos da empresa, após deferimento parcial do recurso apresentado. Aguarda notificação para o pagamento da mesma. Realizou-se vistoria em 20-04-2012, AF 93.666/2012, protocolo 372197/2012, para verificar a situação atual da empresa. Na ocasião, verificou-se que o empreendimento estava em operação normal e que as medidas de controle propostas estavam implantadas e em operação. 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Em operação desde 1988 no município de Betim/MG, a ICL tem sua atividade principal classificada no código C-09-01-6 (Facção e confecção de roupas, peças de vestuário e artefatos diversos de tecidos com lavagem, tingimento e outros acabamentos), porte Médio, Classe 5, segundo a DN COPAM 74/2004. A empresa está inserida em área urbana, ao lado de pequenos galpões industriais, do cemitério Municipal e do lado oposto de residências, conforme figura 1, abaixo.

Figura 1: vista aérea da ICL – fonte: adaptado do Google Earth

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A produção da empresa passa por variações durante o ano, aumentando nos lançamentos de coleções e nesta proporcionalidade varia o número de funcionários contratados. A capacidade nominal é de 1850 unidades/dia, médio porte, classe 5. Conta com cerca de 330 empregados, operando de segunda a sexta feira em turno único, porém, sazonalmente um segundo setor reforça a produção. A indústria está instalada em um terreno com área total de 70.000 m2, sendo 9.000 m2 de área construída para os setores adminstrativo, produção, pátios e área verde. A energia elétrica é fornecida pela concessionária CEMIG, sendo a demanda contratada de 445 kwh/mês e o consumo médio mensal 30.500Kwh, conta também com 02 subestações de 750 Kva e de 300 Kva, porém, para caso de emergência possui um gerador movido a óleo diesel de 450 Kva. Para a geração de vapor, utilizada em várias atividades, principalmente nas máquinas de lavar e máquinas passadeiras, conta com 02 caldeiras, sendo uma de capacidade de 2.000 kg vapor/h e outra 1.300 kg vapor/h (reserva), ambas a óleo BPF a qual consome o máximo de 150 kg de óleo BPF por hora. As caldeiras estão ligadas a um sistema de lavador de gases para mitigação de particulados. O tanque reservatório de óleo BPF destinado á alimentação das caldeiras é localizado no anexo do Galpão 02, com capacidade de armazenagem de 15.000 L, e possui bacia de contenção de vazamentos. 2.1- Processo Industrial Os processos produtivos variam de acordo com o tipo de peça que se deseja obter ao final deste. Isto depende do tipo do tecido, cores e acabamentos a serem dados; parâmetros esses definidos pelo setor de Estilo. O processo industrial consiste nas seguintes etapas: de modelagem onde cada parte da peça a ser confeccionada é modelada, segue para o setor de corte e costura, seguindo para as etapas de lavagem que se inicia com a desengomagem para eliminar a goma dos tecidos, depois as peças passam pelo processo de alvejamento com a utilização de peróxido de hidrogênio e em seguida passam por processos de amaciamento, envelhecimento, clareamento e tingimento para transformação com características e aspectos de acordo com a necessidade. Posteriormente, as peças seguem para a centrifugação, secagem terminando pelas passadoras. Independente do processo de lavagem e tratamento da peça, todas elas passam pelo setor de acabamentos, onde são pregados botões, realizados os bordados, aplicação de acessórios e é feita a etiquetagem das roupas, de acordo com o tipo de produto. Caso alguma peça apresente defeitos que possam ser consertados, essa é enviada de volta ao setor de produção para receber os reparos necessários e seguem para a expedição.

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3.DIAGNÓSTICO AMBIENTAL O município de Betim localiza–se na região metropolitana da grande Belo Horizonte possuindo área de 345,99 km2. O clima é Tropical de Altitude, caracterizado pela ocorrência de duas estações do ano, sendo o verão chuvoso (Outubro a Março) e o inverno (abril a setembro). O trimestre de maior precipitação é novembro a janeiro e o de menor precipitação é junho a agosto. A empresa está inserida em área urbana do Município de Betim, desde 1988, no bairro Cachoeira. 3.1 Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade De acordo com o relatório indicativo emitido pelo SIAM em 12-11-2012, o empreendimento não está localizado dentro de unidades de conservação. Está a mais de 7,5 km de distância da Floresta Estadual São Judas. A vulnerabilidade natural varia de baixa a média e a empresa não está inserida na área do SAP, sendo que a operação normal da ICL não irá comprometer a vulnerabilidade natural da região e, portanto, não estará sujeita as exigências e restrições do disposto nos incisos I e II do artigo 5º do Decreto 45.097/2009. 3.2 Reserva Legal Não se aplica, pois, a empresa encontra-se em área urbana de Betim. 3.3 Área de Preservação Permanente. Não se aplica, pois não haverá no local do empreendimento supressão de vegetação ou necessidade de regularização da permanência ou intervenção em Área de Preservação Permanente – APP. 3.4 Compensação Ambiental O empreendimento ICL - Indústria Cachoeira Ltda. não é passível de incidência da Compensação Ambiental, nos termos da Lei Nº. 9.985/2000 e do Decreto 45.175/2009, considerando que: a) a implantação e a operação regular do empreendimento não causa significativo impacto ambiental; b) a implantação e a operação do empreendimento contém todas as medidas mitigadoras e de controle ambiental exigíveis. 3.5 Da Utilização dos Recursos Hídricos

Para o abastecimento de água na ICL, existem 03 poços tubulares em atividade na ICL, cujas outorgas foram renovadas pela SUPRAM CM. A água é utilizada no empreendimento na lavagem de peças prontas, produção de vapor nas caldeiras e consumo humano. Ressalta-se que nem todas as peças confeccionadas passam pelo processo de lavanderia. A vazão de cada um em litros/hora é de - Poço 01 - 4.500 L/h - Poço 02 - 7.200 L/h - Poço 03 - 5.200 L/h

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Os três poços funcionam por 09 meses por ano, em época de alta produção, nos outros 03 meses a captação é muito baixa. Para o complemento da água e o consumo humano em refeitório e sanitários a empresa conta com o fornecimento da concessionária COPASA. 4. CUMPRIMENTO DE CONDICIONANTES DE LICENÇA DE OPERAÇÃO Item Descrição (*) Prazo (**) Situação

01

Elaborar e apresentar projeto de adequação do sistema de prevenção de combate à incêndio, protocolado no Corpo de Bombeiros

4 meses

O empreendedor protocolou o seu projeto (já elaborado) junto ao Corpo de Bombeiros, foi realizada a primeira vistoria, foram realizadas as adequações e atualmente aguarda a vistoria final dos Bombeiros para a Certidão.

02 Instalar o depósito de armazenamento temporário de resíduos sólidos, conforme projeto

6 meses

Em 05-12-2008, foi solicitada prorrogação desta condicionante, sendo que na ocasião da vistoria verificou-se que o empreendedor já instalou uma área com baias cobertas, acesso restrito (grades trancadas), e canaletas de drenagem para caixa seca, armazenando o seu resíduo em um galpão coberto. Relatório fotográfico, R156562/2008

03

3.1.) Definir qual equipamento de controle de emissão atmosférica será implantado;

90 dias

Segundo o ofício da empresa, protocolo No R11883/2008, decide transformar a Caldeira a óleo BPF para GNC, porém, após reunião com a SUPRAM CM, a empresa optou por manter a Caldeira BPF.

3.2.) Implantar o equipamento definido (no item 3.1)

90 dias após a comprovação do item 3.1 Solicitou prorrogação de prazo que foi

concedida pelo COPAM. O equipamento já está instalado, conforme verificado em vistoria.

3.3.) Comprovar que as emissões atmosféricas provenientes da caldeira está de acordo com os padrões estabelecidos na legislação ambiental.

90 dias após a comprovação do item 3.2

04 Execução do Programa de Automonitoramento, conforme definido no Anexo II.

Durante a vigência da Licença

A empresa vem protocolando o seu automonitoramento de Líquidos e resíduos sólidos regularmente, conforme analisado, os parâmetros têm atendido à Legislação.

(*) Forma final após modificação aprovada pelo COPAM. (**) Prazo contado a partir da concessão da Licença. Pelo exposto, considera-se que as condicionantes estão sendo cumpridas satisfatoriamente e a empresa tem desenvolvido boa gestão ambiental.

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5. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE AMBIENTAL Os impactos ambientais negativos de maior relevância durante o desenvolvimento das atividades da empresa ICL – Industrial Cachoeira são: geração de efluentes líquidos decorrentes do processo industrial, efluentes sanitários, geração de resíduos sólidos, emissões atmosféricas oriundas da queima de óleo BPF na caldeira, do jateamento de óxido de alumínio e da cabine de permanganato. Monitoramento da Qualidade Ambiental Os principais impactos ambientais provenientes da atividade desenvolvida pela empresa, identificados no RADA, dizem respeito aos efluentes líquidos provenientes da atividade industrial e dos despejos sanitários; às emissões atmosféricas provenientes do forno de fusão, emissão de odor das matérias primas (base acética); à disposição de resíduos sólidos industriais, resíduos gerados na ETE, e a emissão de ruídos. 5.1 Efluentes Líquidos Os efluentes líquidos gerados pelo empreendimento são os efluentes sanitários e os efluentes industriais. Os efluentes líquidos industriais provenientes do processo de lavagem, alvejamento, amaciamento, tingimento e secagem das peças que contêm produtos químicos, resíduos de pedra cinisita (argila sintética usada nas lavagens especiais de algumas peças) máximo de 90 m3/dia; despejos do lavador de gases, máximo de 300 m3/dia. A cortina d’água presente na cabine de permanganato é descartada a cada 5 processos e é encaminhada para tratamento na ETE industrial em conjunto com os demais efluentes. Os efluentes de refeitório, máximo de 4,5 m3/dia, e de sanitários, vestiários e banheiros gerados no empreendimento, máximo de 27,0 m3/dia, são atualmente destinados para a parte biológica da ETE da empresa. A Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos – ETE é composta de: caixa desarenadora, peneira estática, tanque de equalização, neutralização, lagoa aerada e decantador-espessador, o efluente tratado segue para o filtro anaeróbio e deságua no córrego do Saraiva a mais de 100 m da empresa. A capacidade de tratamento da ETE é de 60.000 L/hora, com eficiência média de 93%. A Carga poluidora declarada para os despejos líquidos da empresa são:

Efluente Taxa de geração atual Carga Orgânica atual Esgoto sanitário bruto 0,060 m3/trabalhador/dia 18 kg DBO/dia Efluente industrial bruto 0,22 m3/trabalhador/dia 2,7 kg DBO/dia

Águas Pluviais Toda a área industrial possui sistema de coleta e condução das águas de chuva, as quais são encaminhadas para a rede pública. A área da fábrica é coberta pelos telhados dos galpões, as vias são devidamente pavimentadas e os taludes gramados de forma que é limitado o carregamento de material particulado.

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5.2 Emissões Atmosféricos As emissões atmosféricas são provenientes de 02 caldeiras ambas a óleo BPF, da cabine de jateamento de óxido de alumínio, cabine de pintura úmida. As caldeiras estão ligadas a um sistema de lavador de gases para mitigação de particulados. A empresa mantém o automonitoramento das emissões atmosféricas e de acordo com os últimos laudos, após a instalação do sistema de mitigação, as emissões de particulado e de SOX estão dentro dos parâmetros da legislação. As cabines de jateamento possuem filtro de mangas, que passam por limpeza e trocas periódicas e a cabine de pintura úmida possui uma cortina de água que aglutina o excesso de tinta, e após acumulação, é enviada ao tratamento da ETE da empresa. Emissões atmosféricas - Fatores de emissão Poluente Fator de Emissão (kg/dia)

Material particulado 1,98

Dióxido de enxofre - SO2 0,72

5.3 Ruídos Os ruídos oriundos do empreendimento são gerados pelos equipamentos industriais, como os compressores, maquinários, caldeiras, equipamentos diversos, e são monitorados anualmente. Há também o tráfego de caminhões, veículos de fornecedores, de transporte de produtos e de visitantes dentro da empresa. De acordo com os resultados apresentados nos laudos técnicos de medição de pressão sonora, obtidos em período diurno e noturno, conclui-se que os níveis nos pontos analisados estão abaixo do limite de tolerância estabelecido pela legislação. Ressalta-se que, na área interna da empresa e áreas de produção e manutenção para que os empregados, fornecedores e visitantes possam circular ou desenvolver atividades na empresa, a utilização de EPI’s, como abafadores auriculares, deve ser obrigatória conforme as normas vigentes de saúde e segurança do trabalho. 5.4 Resíduos Sólidos. Os principais resíduos sólidos que são gerados nas atividades do empreendimento são: papel, plástico, papelão, embalagens, resíduos da ETE, resíduo com característica doméstica (sanitário, limpeza, varrição, restos de alimentos, embalagens em geral), e outros, discriminados abaixo. A empresa construiu um depósito de armazenamento temporário de resíduos sólidos, com baias separadas por tipo de material, cobertura de telhado, grade a qual a empresa mantém trancada, sendo a de resíduos oleosos possui dique de contenção. Em torno do depósito há canaletas coletoras de vazamentos, direcionadas à caixa seca.

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Aparas de Tecidos – máximo de 300 kg/dia. Os retalhos de tecidos são armazenados no Almoxarifado em sacos de 50 litros para posterior doação a Instituições filantrópicas cadastradas na empresa. Sucatas Metálicas: máximo de 20,5 kg/dia As sucatas dos botões são estocadas no próprio setor de aplicação de metais em baldes no Galpão n° 01. As sucatas metálicas provenientes da manutenção de equipamentos são armazenadas no interior do Galpão N° 2. Embalagens Plásticas: máximo de 30,5 kg/dia - As embalagens plásticas são armazenadas no galpão de resíduos. Resíduos de Papel e Papelão, máximo de 290 kg/dia: Provenientes da matéria prima e insumos utilizados pela empresa, são atualmente dispostos em galpão apropriado na empresa. Lodo da ETE: O lodo da ETE é armazenado no leito de secagem para posterior destinação para Aterro Industrial (Essencis) em caçambas cobertas. Óxido de Alumínio: 8,6 O óxido de alumínio é armazenado em tambores de 200 litros em área coberta anexa a Cabine de Jateamento para posterior destinação para Aterro Industrial (Essencis). Argila Sinterizada: 126 kg/dia. A argila sinterizada é armazenada em caçambas em área próxima ao tanque de decantação da ETE para posterior destinação para Aterro Industrial (Essencis). Resíduos de pedra cinasita são dispostos no pátio da empresa. Os ensaios de lixiviação e solubilização realizados em amostra da pedra cinasita indicaram ser este resíduo classificado como inerte. Lâmpadas fluorescentes 2 unidades/dia – são armazenados em galpão coberto, gradeado e trancado e descontaminados por empresa especializada, cujos resíduos de vidro e de sucata metálica seguem para a reciclagem Filtro de lã de vidro das cabines de jateamento da pintura, máximo de 20 kg/dia; Filtro de papel da lavanderia, 50 kg/dia; Algodão de secadoras / prensas do resíduo da lavanderia, máximo de 30 kg/dia; Cinza de caldeira, máximo de 20 kg/dia; Borrachas de manequim do processo de pintura e envelhecimento das peças, 30 kg/dia; Tambores de diversos setores, até 4 unidades por dia; Epi´s usados na Fábrica, máximo de 12 kg/dia. Os resíduos industriais citados seguem para o Aterro industrial da Essencis de Betim e o resíduo comum é recolhido pela Prefeitura de Betim e destinado a aterro. Taxa de Geração de Resíduo:

Classe 2 – Não Perigosos 0,105733 kg de resíduos/peças confeccionadas por dia

Classe 1 – Perigosos Há geração de lâmpadas e resíduos oleosos e a média é variável

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A empresa envia semestralmente ao SISEMA planilhas mensais de controle da geração e disposição dos resíduos sólidos gerados, de acordo com o Programa de Automonitorização Ambiental, que será mantido, conforme os Anexos I e II. 6. MEDIDAS DE MELHORIA CONTÍNUA Atualização tecnológica: A empresa realizou a substituição das máquinas de costura mecânicas por maquinas eletrônicas com tecnologia mais avançada. Com a substituição das máquinas antigas, pôde-se perceber uma economia de energia tendo como beneficio ambiental uma redução no consumo de recurso natural. A empresa tem estudado a substituição de alguns insumos altamente poluentes por outros produtos ecologicamente corretos. 1- O produto químico “Ácido Acético” que foi substituído pelo “Denincol”, apresentando características favoráveis ao meio ambiente. 2 - Foi implantado no ano de 2009 o programa 5s no setor de bordados. Os propósitos da metodologia 5S são de melhorar a eficiência através da destinação adequada de materiais, organização, limpeza e identificação de materiais e espaços e a manutenção e melhoria do próprio 5S. Relacionamento com a comunidade: A DTA tem realizado trabalhos de ação social em instituições espalhadas por todo o Brasil. Hoje são mais de 30 instituições beneficiadas diretamente com as aparas de tecidos e retalhos que sobram da sua produção. Investimentos na área ambiental Os investimentos do empreendimento na área ambiental, controle de poluição, nos últimos quatro anos são representados por: 1 – Troca do filtro manga por lavador de gás valores não foram disponibilizados. Após 3 meses de implantado houve construção de bacia de contenção para o lavador. Com a instalação do lavador de gás, houve uma melhora nos lançamentos das emissões diminuição da geração de resíduo sólido. 2 – Para parte do cumprimento da condicionante 01 licença 084 e do parecer técnico 122/2008 a ICL investiu no projeto de prevenção e combate a incêndio os valores não foram disponibilizados. 7. CONTROLE PROCESSUAL ICL – INDUSTRIAL CACHOEIRA LTDA. vem, através de seu representante legal, requerer, validamente, Revalidação da Licença de Operação, para a atividade de facção de roupas, peças de vestuário e artefatos diversos de tecidos, no município de Betim/MG. O empreendimento não está localizado em zona rural, razão pela qual não fica obrigado à manutenção do instituto da reserva legal, conforme determina a legislação atual. Não foi informada ou constatada in loco qualquer supressão de vegetação, nem intervenção em Área de Preservação Permanente (APP). O uso/intervenção em recurso hídrico é proveniente da concessionária local e por meio de três captações de água em poços tubulares (Processos 12513/2010, 12514/2010, 12515/2010). O adimplemento dos custos de análise referentes ao licenciamento ambiental em questão foi providenciado, bem como o recolhimento dos emolumentos referentes ao FOBI n.º 854711/2011. É o que se percebe dos comprovantes de pagamento anexados aos autos.

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No que tange às publicações, em periódico de grande circulação e a oficial, referentes ao requerimento da Revalidação da Licença de Operação, estas se encontram presentes nos autos, atendendo com isto o princípio da publicidade dos atos administrativos previsto no artigo 37 da CR/88, bem como atenderam a todos os requisitos previstos na Deliberação Normativa n.º 13/1995 do COPAM. Noutro giro, quanto à validade do prazo dessa licença, há de se respeitar a dos empreendimentos listados na Deliberação Normativa COPAM n.º 74/04 de Classe 5, nos exatos termos previstos na Deliberação Normativa COPAM n.º 17, de 17 de dezembro de 1996, qual seja, seis anos. Assim, no que se refere à atividade do licenciamento em si, eis que toda a documentação compreendida no presente encontra-se em conformidade com o exigido para o seu requerimento. 8. CONCLUSÃO Este parecer é favorável à concessão da revalidação da Licença de Operação do empreendimento ICL - INDUSTRIAL CACHOEIRA LTDA. para as atividades de Facção e confecção de roupas, peças de vestuário e artefatos diversos de tecidos com lavagem, tingimento e outros acabamentos 06 (seis) anos, condicionando esta licença ao atendimento das exigências dos ANEXOS I e II dentro dos prazos estipulados.

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ANEXO I Processo COPAM Nº: 0227/1995/005/2012 Classe: 5 Porte: Médio

Empreendimento: ICL – INDUSTRIAL CACHOEIRA LTDA.

Atividades: Confecção de roupas com tingimento e outros acabamentos

Município: BETIM - MG

Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 06 anos

ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*

01 Apresentar Auto de Vistoria final do Corpo de Bombeiros Militar – AVCB.

05 dias após a obtenção do certificado.

02

Apresentar plano de adequação da disposição temporária da pedra cinasita gasta no processo, em local mais adequado, pois, conforme verificado in loco, apesar do material não apresentar risco de contaminação, há o risco à segurança do trabalho (quedas).

60 dias

03 Executar o plano citado acima e enviar relatório fotográfico à SUPRAM CM, comprovando a adequação adotada. 180 dias

04 Executar o programa de Automonitoramento dos efluentes industriais líquidos, sólidos, atmosféricos e ruídos, conforme Programa homologado pelo COPAM.

Durante a validade da Licença

(*) Contado a partir da data de concessão da revalidação de LO ou outro especificado

OBSERVAÇÕES: I) Cabe esclarecer que a SUPRAM CM não possui responsabilidade técnica sobre os

projetos de controle ambiental aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos.

II) Ressalta-se que eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das

condicionantes estabelecidas nos Anexos deste Parecer Único, poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante a análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito ou conteúdo das condicionantes.

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Belo Horizonte – MG CEP 30.160-030 – Tel: (31) 3228-7700

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ANEXO II PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

1 – EFLUENTES LÍQUIDOS

Local de Amostragem

Parâmetros

Freqüência da amostragem

Entrada e saída da ETE industrial

pH, DBO, DQO, sólidos sedimentáveis, sólidos em suspensão, óleos e graxas, ABS, temperatura, vazão média, cor verdadeira, cloretos, turbidez, Al*, Mn*.

Mensal * Al e Mn - Timestral

Relatórios: Enviar semestral a SUPRAM - CENTRAL até o dia 10 do mês subseqüente, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN 89/05 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises, além da quantidade gerada e do número de empregados no período. Método de análise Conforme determina o Art. 18 da DN COPAM N0 010/86, os métodos de coleta e análise dos efluentes devem ser os estabelecidos nas normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency - EPA. 2 – RESÍDUOS SÓLIDOS Deverão ser enviados a SUPRAM - CENTRAL, semestralmente, relatórios contendo o compilado das planilhas mensais de controle de geração e destinação/disposição de todos os resíduos sólidos, contendo, no mínimo, os dados contidos no modelo abaixo, bem como o nome, registro profissional e assinatura do técnico responsável. As empresas recebedoras dos resíduos perigosos deverão possuir Licença de Operação do COPAM e Licença para o transporte destes.

Resíduo Transportador Disposição final

Obs. Denominação Origem Classe

Taxa de geração (kg/mês)

Razão social

Endereço completo

Forma (*)

Empresa responsável

Razão social

Endereço completo

(*)1- Reutilização 6 - Co-processamento 2 – Reciclagem 7 - Aplicação no solo 3 - Aterro sanitário 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 4 - Aterro industrial 9 - Outras (especificar) 5 – Incineração

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Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente a SUPRAM - CENTRAL, para verificação da necessidade de licenciamento específico; As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor. Observação: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM - CENTRAL, face ao desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento. Todos os resíduos devem ser discriminados, quanto a quantidade e destino, inclusive quando estiverem sendo estocados na empresa. 3 – EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Local de amostragem Parâmetro Frequência

Caldeiras a óleo BPF Material Particulado, SOX Anual*

* Manter a data estipulada na Licença anterior para o ano de 2012. Relatórios de amostragem: Enviar anualmente à SUPRAM CM até 45 dias após a data de realização da amostragem, os resultados das análises efetuadas, acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como dos certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas amostragens. No caso das caldeiras, deverão ser informados os dados operacionais. Para os parâmetros previstos na DN COPAM n.º 011/86, os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos nas mesmas unidades dos padrões de emissão. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency-EPA

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5 POLUIÇÃO SONORA • Cumprir as exigências da Resolução CONAMA 01/90 e os limites fixados pela NBR

10151/2000, em relação aos níveis de ruído emitidos pelas instalações e equipamentos do empreendimento.

Local de Amostragem Parâmetros Freqüência No entorno do empreendimento,

baseando-se na Norma da ABNT, NBR 10151/2000 e Lei Estadual 10.100 de

17/01/90

Nível de pressão sonora (ruído)

Anual*

Enviar anualmente a SUPRAM – CENTRAL os resultados das medições de ruídos, em no mínimo 5 pontos, nos limites da empresa, durante período de funcionamento do empreendimento, de acordo com de acordo com a Lei Estadual nº 10.100 de 17/01/1990 e critérios da Norma NBR 10.151/2000. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN 89/05 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises. IMPORTANTE:

ØOS PARÂMETROS E FREQUÊNCIAS ESPECIFICADAS PARA O PROGRAMA DE AUTOMONITORIZAÇÃO PODERÃO SOFRER ALTERAÇÕES A CRITÉRIO DA ÁREA TÉCNICA DA SUPRAM CENTRAL, FACE AO DESEMPENHO APRESENTADO PELOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES E/OU PROTEÇÃO CONTRA VAZAMENTOS, DERRAMAMENTOS OU TRANSBORDAMENTO DE COMBUSTÍVEIS;

ØA COMPROVAÇÃO DO ATENDIMENTO AOS ITENS DESTE PROGRAMA DEVERÁ ESTAR ACOMPANHADA DA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART, EMITIDA PELO(S) RESPONSÁVEL (EIS) TÉCNICO(S), DEVIDAMENTE HABILITADO(S);

ØQUALQUER MUDANÇA PROMOVIDA NO EMPREENDIMENTO, QUE VENHA A ALTERAR A CONDIÇÃO ORIGINAL DO PROJETO DAS INSTALAÇÕES E CAUSAR INTERFERÊNCIA NESTE PROGRAMA DEVERÁ SER PREVIAMENTE INFORMADA E APROVADA PELO ÓRGÃO AMBIENTAL.