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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Campinas - São Paulo 2005

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

REGIMENTO GERAL

DA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Campinas - São Paulo

2005

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Índice

ÍNDICE .................................................................................................................................................. I

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ............................................................................1

TÍTULO I. DA UNIVERSIDADE E SEUS FINS.............................................................................1

TÍTULO II. DA CONSTITUIÇÃO DA UNIVERSIDADE................................................................1

CAPÍTULO I. DOS INSTITUTOS E FACULDADES............................................................................ 1

CAPÍTULO II. DO HOSPITAL DE CLÍNICAS E DO CENTRO DE TECNOLOGIA.................................. 3

CAPÍTULO III. DO HOSPITAL DE CLÍNICAS ................................................................................... 3

CAPÍTULO IV. DO CENTRO DE TECNOLOGIA................................................................................ 3

CAPÍTULO V. DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES ......................................................................... 5

TÍTULO III. DO ENSINO E DOS CURSOS ....................................................................................5

CAPÍTULO I. DO ENSINO............................................................................................................... 5

CAPÍTULO II. DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO ............................................................................... 6

CAPÍTULO III. DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO ...................................................................... 8

TÍTULO IV. DA PESQUISA ........................................................................................................... 11

TÍTULO V. DA ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE........................................................ 11

CAPÍTULO I. DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO ....................................................................... 11

CAPÍTULO II. DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO........................................................................... 11

CAPÍTULO III. DA REITORIA....................................................................................................... 17

CAPÍTULO IV. DAS FINANÇAS E DO ORÇAMENTO...................................................................... 19

CAPÍTULO V. DO REITOR........................................................................................................... 21

CAPÍTULO VI. DO COORDENADOR E DOS PRÓ-REITORES ........................................................ 22

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CAPÍTULO VII. DA ADMINISTRAÇÃO DOS COLÉGIOS................................................................ 23

CAPÍTULO VIII. DO CONSELHO DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-COMUNIDADE....................... 23

TÍTULO VI. DA ADMINISTRAÇÃO DOS INSTITUTOS E FACULDADES......................... 24

CAPÍTULO I. DOS ÓRGÃOS DE ................................................................................................... 24

ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................................................ 24

CAPÍTULO II. DO CONSELHO INTERDEPARTAMENTAL .............................................................. 25

CAPÍTULO III. DA CONGREGAÇÃO............................................................................................. 25

CAPÍTULO IV. DO DEPARTAMENTO ......................................................................................... 27

TÍTULO VII. DO CORPO DOCENTE .......................................................................................... 28

CAPÍTULO I. GENERALIDADES................................................................................................... 28

CAPÍTULO II. DA CARREIRA DOCENTE....................................................................................... 29

CAPÍTULO III. DA LIVRE-DOCÊNCIA........................................................................................... 31

CAPÍTULO IV. DOS AUXILIARES DE ENSINO............................................................................... 32

CAPÍTULO V. DO CONTRATO DO PESSOAL DOCENTE .............................................................. 33

CAPÍTULO VI. DO REGIME DE TRABALHO ................................................................................. 33

CAPÍTULO VII. DA COMISSÃO PERMANENTE DE DEDICAÇÃO INTEGRAL................................. 34

TÍTULO VIII. DO PATRIMÔNIO, DOS RECURSOS E DO REGIME .................................... 35

FINANCEIRO ................................................................................................................................... 35

CAPÍTULO I. DO PATRIMÔNIO ................................................................................................... 35

CAPÍTULO II. DOS RECURSOS................................................................................................... 35

CAPÍTULO III. DO REGIME FINANCEIRO..................................................................................... 36

TÍTULO IX. DO CORPO DISCENTE ......................................................................................... 36

CAPÍTULO I. GENERALIDADES.................................................................................................... 36

CAPÍTULO II. DA REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL....................................................................... 37

CAPÍTULO III. DAS CÂMARAS DE ALUNOS ................................................................................. 38

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TÍTULO X. DO REGIME DISCIPLINAR ...................................................................................... 38

TÍTULO XI. DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS ................................................................. 41

TÍTULO XII. DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS .................................................................... 41

TÍTULO XIII. DAS DIGNIDADES UNIVERSITÁRIAS ............................................................... 41

TÍTULO XIV. DA ASSEMBLÉIA UNIVERSITÁRIA.................................................................. 41

TÍTULO XV. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................ 42

ANEXO I............................................................................................................................................ 43

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

REGIMENTO GERAL

Baixado pelo Decreto Nº 3.467 de 29.03.74 e republicadono D.O.E de 12.07.97

TÍTULO I. DAUNIVERSIDADE E SEUS

FINSArtigo 1º. A Universidade Estadual de

Campinas, criada pela Lei nº 7.655, de 28 de dezembro de1962, alterada pelas Leis nºs 9.715, de 30 de janeiro de1967 e 10.214, de 10 de setembro de 1968, com sede eforo na cidade de Campinas, Estado de São Paulo,entidade autárquica estadual de regime especial, naforma do Artigo 4º da Lei Federal nº 5.540, de 28 denovembro de 1968 com autonomia didático-científica,administrativa, financeira e disciplinar, reger-se-á pelosEstatutos baixados pelo Decreto Estadual nº 52.255, de30 de julho de l969, modificado pelo Decreto Estadual nº3.422, de 13 de março de 1974, por este Regimento Gerale pela Legislação específica vigente, tendo comofinalidade precípua a promoção do bem estar físico,espiritual e social do homem.

Artigo 2º. Para alcançar seus objetivos, aUniversidade Estadual de Campinas se propõe a:

I. ministrar o ensino para a formação depessoas destinadas ao exercício dasprofissões liberais, técnico-científicas,técnico-artísticas, de magistério e aostrabalhos desinteressados da cultura;

II. promover e estimular a pesquisa científica etecnológica e a produção de pensamentooriginal no campo da Ciência, daTecnologia, da Arte, das Letras e daFilosofia;

III. estudar os problemas sócio-econômicos dacomunidade com o propósito de apresentarsoluções corretas, sob a inspiração dademocracia;

IV. pôr ao alcance da comunidade, sob a formade cursos e serviços, a técnica, a cultura, e oresultado das pesquisas que realizar;

V. valer-se dos recursos da coletividade, tantohumanos como materiais, para integraçãodos diferentes grupos técnicos e sociais naUniversidade;

VI. cumprir a parte que lhe cabe no processoeducativo de desenvolver na comunidadeuniversitária uma consciência ética,valorizando os ideais de pátria, de ciência ede humanidade.

Artigo 3º. No cumprimento de suas finalidades,a Universidade obedecerá aos princípios de respeito àdignidade da pessoa e aos seus direitos fundamentais,proscrevendo o tratamento desigual por motivo deconvicção filosófica, política ou religiosa e porpreconceito de classe e raça.

TÍTULO II. DACONSTITUIÇÃO DA

UNIVERSIDADE

CAPÍTULO I. DOS INSTITUTOS EFACULDADES

Artigo 4º. A Universidade, como um todoorgânico, é constituída por Institutos e por Faculdadesdefinidos pelo conjunto de seus Departamentos, peloHospital de Clínicas, pelo Centro de Tecnologia e pelosÓrgãos Complementares.

Artigo 5º. Os Institutos, responsáveis peloensino, pela pesquisa e pela extensão nas áreasrespectivas de formação profissional, definidas peloconjunto de seus Departamentos, são os seguintes:

I. Instituto de Biologia;

II. Instituto de Física;

III. Instituto de Química;

IV. Instituto de Matemática, Estatística eComputação Científica;

V. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas;

VI. Instituto de Artes;

VII. Instituto de Estudos da Linguagem;

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VIII. Instituto de Geociências;

IX. Instituto de Economia;

X. Instituto de Computação.

§ 1º. Além do previsto no Artigo 2º, é dacompetência dos Institutos:

1. promover e desenvolver atividades depesquisa científica e a produção depensamento original;

2. ministrar o ensino do ciclo básico para toda aUniversidade, e a parcela que lhes competirnos ciclos profissionais e nos cursos de pós-graduação;

3. ministrar os cursos de graduação que lhescompetem;

4. ministrar cursos de pós-graduação;

5. ministrar cursos de especialização,aperfeiçoamento e extensão;

6. propiciar colaboração técnica, científica edidática às demais Unidades da Universidadebem como, mediante convênio, assistência damesma natureza a entidades públicas eprivadas;

7. colaborar no ensino de segundo grau,mantido pela Universidade.

§ 2º. Os Institutos ainda não instalados o serãona medida do desenvolvimento da Universidade, dasdisponibilidades financeiras e na forma das disposiçõeslegais e estatutárias.

Artigo 6º. As Faculdades, responsáveis peloensino, pela pesquisa e pela extensão nas áreasrespectivas de formação profissional, definidas peloconjunto de seus Departamentos, são as seguintes:

I. Faculdade de Ciências Médicas;

II. Faculdade de Engenharia de Alimentos;

III. Faculdade de Agronomia;

IV. Faculdade de Educação;

V. Faculdade de Odontologia de Piracicaba;

VI. Faculdade de Engenharia Civil, Arquiteturae Urbanismo;

VII. Faculdade de Educação Física;

VIII. Faculdade de Engenharia Agrícola;

IX. Faculdade de Engenharia Elétrica e deComputação;

X. Faculdade de Engenharia Química;

XI. Faculdade de Engenharia Mecânica.

§ 1º. Além do previsto no Artigo 2º, compete àsFaculdades:

1. promover e desenvolver atividades depesquisa científica;

2. ministrar o ensino do ciclo profissional paratoda a Universidade e a parcela que lhescompetir nos ciclos básicos e nos cursos depós-graduação;

3. ministrar cursos de pós-graduação;

4. ministrar cursos de especialização, deaperfeiçoamento e de extensão;

5. propiciar colaboração técnica, científica edidática às demais Unidades da Universidadebem como, mediante convênio, assistência damesma natureza a entidades públicas eprivadas;

6. colaborar no ensino de segundo grau,mantido pela Universidade.

§ 2º. As Faculdades ainda não instaladas oserão na medida do desenvolvimento da Universidade,das disponibilidades financeiras e na forma dasdisposições legais e estatutárias.

Artigo 7º. Os Institutos e as Faculdades,enumerados nos Artigos 5º e 6º, definirão, em seusRegimentos, a respectiva estrutura didática, científica eadministrativa.

Artigo 8º. Os cursos de graduação daUniversidade são ministrados sob a responsabilidadedos Institutos e Faculdades e constantes do Anexo I aeste Regimento.

§ 1º - As Licenciaturas poderão ser ministradassob a responsabilidade dos Institutos e Faculdades,mediante deliberação das respectivas Congregações,com previsão de parceria acadêmica com a Faculdade deEducação e após aprovação pela Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão do CONSU.

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§ 2º - Após aprovação da CEPE os cursos deLicenciatura deverão ser inseridos no Anexo I de quetrata o “caput” deste Artigo.

Artigo 9º. A Universidade poderá criar novosInstitutos e Faculdades, bem como outros cursos degraduação, na medida das necessidades do país, pordeliberação do Conselho Universitário, mediantealteração dos Estatutos.

§ 1º. A iniciativa de criação cabe ao Reitor ou aqualquer Conselheiro, mediante proposta apresentadaao Conselho Universitário.

§ 2º. Da proposta deverá constar,obrigatoriamente:

1. as finalidades do Instituto, Faculdade ou Cursoque se deseja criar;

2. os cursos que serão ministrados no Instituto ouFaculdade;

3. a conveniência da criação;

4. as possibilidades da criação, tendo em vista osrecursos humanos e materiais disponíveis;

5. a forma de entrosamento da nova Unidade comas já existentes ou o entrosamento do cursoproposto nos Institutos ou Faculdadesexistentes.

§ 3º. Recebida a proposta e acolhida, emprincípio, pelo Conselho Universitário, o Reitordesignará Comissão de especialistas para emitir parecer.

§ 4º . Elaborado o parecer, será o assuntosubmetido à deliberação do Conselho Universitário.

CAPÍTULO II. DO HOSPITAL DECLÍNICAS E DO CENTRO DE

TECNOLOGIA

Artigo 10. A Universidade Estadual deCampinas é integrada ainda:

1. pelo Hospital de Clínicas e

2. pelo Centro de Tecnologia.

Parágrafo Único. O Hospital de Clínicas e oCentro de Tecnologia têm sua constituição, organizaçãoe atribuições definidas neste Regimento Geral, bem comonos respectivos Regimentos.

CAPÍTULO III. DO HOSPITAL DECLÍNICAS

Artigo 11. O Hospital de Clínicas funcionacomo Hospital-Escola, cabendo-lhe:

I. servir de campo para a formação deprofissionais em ciências médicas ecorrelatas;

II. servir de campo para o aperfeiçoamento demédicos, de técnicos e de alunos,possibilitando a realização de pesquisas,estágios e de cursos de pós-graduação;

III. colaborar e contribuir para a educaçãomédico-sanitária da população;

IV. funcionar ligado ao sistema de saúde dacomunidade prestando assistência médico-hospitalar na forma de seu Regimento.

Artigo 12. (revogado – Del CONSU-A-12/05)

Artigo 13. A administração do Hospital deClínicas se fará na forma prevista em seu RegimentoInterno aprovado pelo Conselho Universitário.

Artigo 14. (revogado – Del CONSU-A-12/05)

Artigo 15. (revogado – Del CONSU-A-12/05)

Artigo 16. O Superintendente do Hospital deClínicas, indicado em lista tríplice pelo Conselho deAdministração e nomeado pelo Reitor para mandato dequatro (4) anos, é o executor das deliberações doConselho de Administração e o responsável pelaadministração de todos os órgãos integrantes doHospital.

Parágrafo Único. É vedada a recondução paramandato consecutivo.

Artigo 17. A administração interna do Hospitalde Clínicas e as atribuições dos órgãos que o integramserão objeto de Regimento próprio.

Parágrafo Único. A elaboração do Regimentoserá feita pelo Conselho de Administração, que osubmeterá à aprovação do Conselho Universitário.

CAPÍTULO IV. DO CENTRO DETECNOLOGIA

Artigo 18. O Centro de Tecnologia tem comofinalidades:

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I. contribuir para a pesquisa científica etecnológica, tendo em vista odesenvolvimento nacional da tecnologia;

II. realizar ou colaborar na realização de aulaspráticas dos cursos de Engenharia e doensino de segundo grau da Universidade oude outros estabelecimentos, neste casomediante convênio;

III. colaborar com os Institutos e Faculdades daUniversidade, dentro dos setores de suaespecialidade;

IV. prestar assistência técnica à indústria,mediante:

a) realização de ensaios e pesquisasindustriais;

b) execução de projetos e construção demáquinas especiais;

c) execução de serviços de alta precisão;

d) elaboração de estudos de programaçãopara a confecção de determinadosprodutos industriais;

e) realização de cursos especiais paratécnicos e engenheiros da indústria;

V. servir de campo de aperfeiçoamento aengenheiros, técnicos e alunos,possibilitando a elaboração de teses e arealização de pesquisas específicas e deestágios;

VI. colaborar no ensino de segundo grau,mantido pela Universidade.

Artigo 19. A administração do Centro deTecnologia é exercida pelos seguintes órgãos:

I. Conselho de Orientação;

II. Superintendência.

Artigo 20. O Conselho de Orientação, órgãosuperior de orientação do Centro de Tecnologia, tem asseguintes atribuições:

I. exercer a orientação geral do Centro deTecnologia, inclusive a fiscalização globalde suas atividades:

II. elaborar o Regimento do Centro deTecnologia e submetê-lo à aprovação do

Conselho Universitário;

III. opinar sobre o programa de atividades e oorçamento do Centro de Tecnologia esubmetê-los à apreciação superior;

IV. opinar sobre a contratação depesquisadores.

Artigo 21. Compõem o Conselho deOrientação:

I. o Diretor da Faculdade de EngenhariaAgrícola;

II. o Diretor da Faculdade de Engenharia Civil;

III. o Diretor da Faculdade de Engenharia deAlimentos;

IV. o Diretor da Faculdade de EngenhariaElétrica e de Computação;

V. o Diretor da Faculdade de EngenhariaMecânica;

VI. o Diretor da Faculdade de EngenhariaQuímica;

VII. o Diretor do Instituto de Química;

VIII. o Diretor do Instituto de Física;

IX. o Diretor do Instituto de Geociências;

X. o Diretor do Instituto de Matemática,Estatística e Computação Científica;

XI. o Diretor do Instituto de Computação;

XII. o Superintendente do Centro Superior deEducação Tecnológica;

XIII. o Diretor do Colégio Técnico de Campinas;

XIV. o Diretor do Colégio Técnico de Limeira;

XV. um representante da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo;

XVI. um representante do Instituto deEngenharia de São Paulo;

XVII. um representante do Serviço Brasileiro deApoio às Micro e Pequenas Empresas -SEBRAE.

§ 1º. O Conselho de Orientação do Centro de

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Tecnologia se reunirá, ordinariamente, a cada seis (6)meses e, extraordinariamente, sempre que convocadopor seu Presidente ou por solicitação da maioria de seusmembros.

Artigo 22 - O Superintendente do Centro deTecnologia, indicado em lista tríplice pelo Conselho deOrientação e nomeado pelo Reitor para mandato de três(3) anos, é o executor das deliberações do Conselho deOrientação e o responsável pela administração de todosos órgãos integrantes do Centro.

Parágrafo Único - O Superintendente seráauxiliado por um Superintendente Associado, de suaescolha, cujo nome será previamente aprovado peloReitor dentre os elementos do corpo técnico-administrativo que possuam nível universitáriocompatível com as atividades do Centro de Tecnologia.

Artigo 23. A administração interna do Centrode Tecnologia e as atribuições dos órgãos que ointegram serão objeto de Regimento próprio.

CAPÍTULO V. DOS ÓRGÃOSCOMPLEMENTARES

Artigo 24. Os Órgãos Complementares são osseguintes:

I. Centro de Informação e Difusão Cultural;

II. Editora Universitária;

III. Centro de Computação;

IV. Centro de Bioterismo;

V. Prefeitura da Cidade Universitária;

VI. Centro de Lógica, Epistemologia e Históriada Ciência;

VII. Centro de Ensino de Línguas.

§ 1º. As entidades referidas neste Artigo ficamsubordinadas à Reitoria.

§ 2º. Os Órgãos Complementares regem-sepelos Regimentos das entidades a que estiveremsubordinados.

Artigo 25. A Universidade poderá, a juízo doConselho Universitário, criar novos ÓrgãosComplementares e fundir, extinguir e alterar a vinculaçãodos já existentes.

Artigo 26. Com a finalidade de ampliar o ensino

e a pesquisa, a Universidade poderá, medianteaprovação do Conselho Universitário, estabelecerconvênios de natureza científica, técnica, didática ecultural com outras instituições públicas ou particulares.

TÍTULO III. DO ENSINO EDOS CURSOS

CAPÍTULO I. DO ENSINO

Artigo 27. A Coordenação dos cursos e dosprogramas da Universidade far-se-á sob aresponsabilidade de um ou mais departamentos dosInstitutos e das Faculdades, ou das respectivasComissões de Graduação ou Pós-Graduação.

Artigo 28. Os Institutos e as Faculdades sãoórgãos que promovem, coordenam e desenvolvem oensino, a pesquisa e a extensão em uma ou mais áreas doconhecimento e compõem-se de departamentos.

Artigo 29. A menor unidade administrativa,didática e científica da Universidade é o Departamentoque, resultando da união harmônica de áreas doconhecimento afins, desenvolve o ensino, a pesquisa e aextensão de serviços à comunidade, utilizando-se, para aconsecução de seus objetivos, de recursos comuns detrabalho.

Parágrafo Único. Institutos e Faculdadespoderão se organizar de forma diversa daquela previstano caput deste Artigo, de acordo com as seguintesdisposições:

I. A organização das Unidades que seenquadram no “caput” deste Parágrafodeve estar detalhada em seuRegimento Interno, aprovado por 2/3dos membros da sua Congregação epor 2/3 dos membros do ConselhoUniversitário. O ConselhoUniversitário estabelecerá em cadacaso aprovado um período deavaliação;

II. O detalhamento a que se refere oinciso I deve incluir as instânciasdecisórias e a distribuição dasatribuições administrativas eacadêmicas na Unidade, previstas nopresente Estatuto e no RegimentoGeral da Universidade para osDepartamentos e para o ConselhoInterdepartamental.

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Artigo 30. Disciplina é o conjunto deatividades de ensino e pesquisa de um setor definido deconhecimentos, correspondente a um programa a serdesenvolvido em determinado período.

Artigo 31. O ensino na Universidade poderáabranger os seguintes cursos e programas:

I. de graduação;

II. de pós-graduação;

III. de extensão;

IV. seqüenciais;

V. de especialização e aperfeiçoamento.

§ 1º. O desenvolvimento das diversasmodalidades de cursos e de programas poderá ser feitode forma presencial ou à distância, mediante aprovaçãoda Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, instruída porparecer da Comissão Central correspondente.

§ 2º. A Universidade poderá oferecer tambémcursos de ensino médio em articulação com a educaçãoprofissional que inclua a formação para a cidadania,abertos a candidatos que tenham concluído o ensinofundamental, médio ou equivalentes.

§ 3º. Os cursos e programas a que se referem osincisos I e IV estarão abertos a candidatos que tenhamconcluído o ensino médio ou equivalente e os que sereferem aos incisos II e V, abertos a candidatosdiplomados em cursos de graduação.

Artigo 32. A Universidade promoverá arevalidação de diplomas estrangeiros, bem como avalidação de estudos ou o seu aproveitamento de umpara outro curso, quando idênticos ou equivalentes.

Parágrafo Único. A revalidação de diplomas e avalidação ou o aproveitamento de estudos, assim comoas adaptações em casos de transferências, far-se-ão deacordo com os critérios para tanto fixados pelo ConselhoUniversitário, ouvida a Câmara de Ensino, Pesquisa eExtensão.

Artigo 33. A Universidade poderá oferecercursos de Especialização e Aperfeiçoamento, que terãocomo objetivo, os primeiros, preparar especialistas emsetores restritos das atividades acadêmicas eprofissionais e, os últimos, atualizar e melhorarconhecimentos e técnicas de trabalho.

CAPÍTULO II. DOS CURSOS DE

GRADUAÇÃO

Artigo 34. Os cursos de graduação, abertos acandidatos classificados em concursos vestibular, têmpor finalidade habilitar à obtenção de graus acadêmicosou que correspondam a profissões regulamentadas emlei, devendo ser estruturados de forma a atender:

I. às diretrizes curriculares emanadas pelosórgãos competentes;

II. ao progresso dos conhecimentos, àdemanda e às peculiaridades dasprofissões;

III. à diversificação de ocupações e empregos eà procura de educação de nível superior.

Parágrafo Único. Estabelecer-se-á, para aaferição do aproveitamento dos alunos, com vistas a suaaprovação, um sistema de créditos de avaliação paradiferentes combinações curriculares, organizando-se oscalendários escolares de modo a permitir-se o ingressonos cursos universitários em diferentes épocas eoportunidades.

Artigo 35. Os cursos de graduação sãodivididos em dois ciclos, correspondendo o primeiro agrandes áreas de conhecimentos, em cada uma das quaishaverá, por sua vez, uma parte comum e outradiversificada, em função de um ou mais ciclos ulteriores.

§ 1º. O primeiro ciclo tem caráter seletivo emrelação aos ciclos ulteriores e, com esse objetivo geral,reveste-se das seguintes condições:

1. promover, tanto quanto possível, arecuperação de falhas evidenciadas peloconcurso vestibular, no perfil de cultura dosalunos, e que possam ser corrigidas a curtoprazo;

2. orientar para a escolha da carreira;

3. ministrar conhecimentos básicos para um oumais ciclos de formação acadêmica ouprofissional;

4. propiciar elementos de cultura geralsuscetíveis de serem desenvolvidos ao longoda graduação;

5. supervisionar o ensino de disciplinasespecíficas de formação profissional quetenham sido sugeridas pelos Institutos epelas Faculdades e aprovadas pelo ConselhoUniversitário, mediante prévio parecer daCâmara de Ensino, Pesquisa e Extensão.

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§ 2º. O segundo ciclo atenderá à formaçãoprofissional específica.

§ 3º. Os cursos de ciclo básico, serão dirigidos:

1. quando ministrados por um só Instituto, pelorespectivo Diretor;

2. quando ministrados por mais de um Instituto,por um dos respectivos Diretores, designadopelo Reitor.

§ 4º. Os cursos de ciclo de graduação serãodirigidos pelos Diretores dos Institutos e dasFaculdades onde são ministrados.

Artigo 36. Os cursos seqüenciais, constituídospor atividades curriculares de graduação, abrangerãodiferentes campos de saber em diferentes níveis e serãodestinados à obtenção ou atualização:

I. de qualificações técnicas,profissionais ou acadêmicas;

II. de horizontes intelectuais em camposdas ciências, humanidades e das artes.

§ 1º. Os cursos seqüenciais serão criadosmediante proposta dos Institutos ou Faculdades,submetida à aprovação pela Câmara de Ensino, Pesquisae Extensão (CEPE) instruída por parecer da ComissãoCentral de Graduação.

§ 2º. O ingresso nos cursos seqüenciais se farámediante processo seletivo próprio, na formaestabelecida no Regimento Geral.

§ 3º. Ao término de um curso seqüencial,haverá a expedição de documento correspondente ànatureza da seqüência cumprida, contendo informaçõesnecessárias à sua caracterização.

Artigo 37. Quando do ingresso em curso degraduação, poderão ser convalidadas as atividadescurriculares realizadas com aproveitamento em cursosseqüenciais.

Parágrafo Único. É vedada a transferência dealunos de um curso seqüencial para outro de graduação,sem aprovação no exame vestibular.

Artigo 38. O currículo de cada curso ouprograma compreenderá um conjunto de disciplinas quepoderá ser hierarquizado por meio de pré-requisitos, cujaintegralização dará direito a diploma ou certificado.

§ 1º. Entender-se-á por pré-requisito uma oumais disciplinas, cujo estudo, com o necessário

aproveitamento, seja exigido para que o aluno sematricule em nova disciplina.

§ 2º. A integralização curricular será feita pelosistema de créditos pré-fixados e pelas atividadescurriculares que o aluno tenha cumpridosatisfatoriamente.

Artigo 39. A matrícula será feita em disciplina,conjunto de disciplinas ou atividades curriculares,satisfeitos os requisitos fixados pela Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão.

Artigo 40. As disciplinas poderão serobrigatórias, eletivas e extra-curriculares, dividindo-seumas e outras em regulares e complementares: regulares,as que já constem dos currículos aprovados para osvários cursos, e complementares, as que foremposteriormente anunciadas pelos Departamentos oupelas Comissões de Graduação ou de Pós-Graduação,com a aprovação das competentes Congregações.

Artigo 41. Os currículos dos cursos e dosprogramas figurarão nos projetos pedagógicosaprovados pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Artigo 42. Para organizar as propostas doscurrículos dos cursos de graduação, podem os diretoresinteressados designar elementos para integrarcomissões compostas de professores do ciclo básico edo ciclo profissional, que lecionem disciplinas do curso.

Artigo 43. O programa de cada disciplina serádefinido pelo respectivo Departamento ou pelasComissões de Graduação ou de Pós-Graduação, com aaprovação da Congregação.

Artigo 44. Os Diretores dos Institutos eFaculdades deverão, em obediência ao disposto nosArtigos 38 a 43, enviar à Câmara de Ensino, Pesquisa eExtensão, até o dia 15 (quinze) de outubro de cada ano,relação e programas das disciplinas, de pré-requisitos,de requisitos paralelos e disciplinas optativas,indicando, outrossim,o número admissível à matrícula emcada disciplina ou conjunto de disciplinas.

Artigo 45. Para efeito de matrícula, a escolhadas disciplinas complementares dependerá de suainclusão em listas de ofertas dos departamentos, ou dasComissões de Graduação ou de Pós-Graduação,aprovadas pelas competentes Congregações.

Parágrafo Único. Nas listas de oferta, além doselementos indicados em código, sobre cada disciplina,serão mencionados os cursos em que seu estudo terávalidade, ou correspondente número de créditos, ohorário das respectivas atividades e o número máximo devagas abertas para matrícula.

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Artigo 46. Os pedidos de matrícula,encaminhados pelo órgão competente, serão decididospelos respectivos responsáveis pelos cursos ou ciclos,atendidas as exigências deste Regimento Geral e asnormas regulamentares vigentes.

Artigo 47. Nos cursos de graduação, averificação do rendimento escolar é feita por disciplinas,na perspectiva de todo o curso, abrangendo sempre osaspectos de assiduidade e eficiência nos estudos,ambos eliminatórios por si mesmos.

§ 1º. Entende-se por assiduidade a freqüênciaàs atividades programadas e por eficiência o grau deaplicação aos estudos, encarados como processo e emfunção de seus resultados.

§ 2º. A verificação do rendimento naperspectiva do curso é feita por meio de estágios, aulaspráticas e quaisquer outros meios e formas detreinamento em situação real, bem como de elaboraçãode teses ou dissertações.

§ 3º. Não pode ser aprovado em qualquerdisciplina, o aluno que deixar de comparecer a mais de25% (vinte e cinco por cento) dos respectivos trabalhose aulas, vedado o abono de falta, ou quem não alcançar,em seu estudo, o mínimo de resultado tido comosatisfatório.

§ 4º. Os critérios para a verificação dorendimento escolar deverão ser estabelecidos pelaCâmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, medianteparecer ou proposta da Comissão Central de Graduação.

Artigo 48. O trancamento de matrícula não abrevaga no número já fixado para cada disciplina.

Artigo 49. A requerimento do interessado, aUniversidade poderá aceitar transferência, nadependência de vagas, ressalvadas as exceções legais, eda satisfação das exigências formuladas em cada caso.

CAPÍTULO III. DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Artigo 50. Os programas de pós-graduação,abertos à matrícula de candidatos que tenham concluídocursos de graduação visam a capacitar pesquisadores,docentes e outros profissionais nas diversas áreas doconhecimento.

Artigo 51. Em sentido estrito, a pós-graduaçãotem como modalidades os programas de Mestrado eDoutorado que conduzem, respectivamente, à obtençãodos graus de Mestre e de Doutor, sem que o primeiroseja requisito obrigatório para o segundo.

§ 1º. O Mestrado visará a enriquecer acompetência científica e profissional dos graduados,podendo ser considerado como nível terminal ou comoeventual etapa do Doutoramento.

§ 2º. O Mestrado Profissional visará a formaçãoe a atualização de profissionais em suas técnicas detrabalho, com maior abrangência e aprofundamento doque nos cursos de Aperfeiçoamento.

§ 3º. O Doutorado visará a proporcionarformação científica e cultural, ampla e aprofundada,desenvolvendo a capacidade de pesquisa independentee o poder criador em determinado ramo deconhecimento.

Artigo 52. As atividades dos cursos de pós-graduação serão acompanhadas pela Comissão Centralde Pós-Graduação.

Artigo 53. A Universidade instalará cursos depós-graduação mediante proposta dos Institutos eFaculdades interessados.

§ 1º. Cada Unidade de ensino e pesquisapoderá propor a instalação de um único curso de pós-graduação ou de vários, com maior ou menor integração,conforme as especializações existentes.

§ 2º. A proposta de instalação de curso de pós-graduação em Instituto ou Faculdade, aprovada pelorespectivo órgão deliberativo, deverá conter:

1. regulamento do curso, do qual deverãoconstar a duração do curso, os requisitospara admissão e para aprovação;

2. relação de disciplinas e seus programas,horários, tipo de ensino, ou seja, aulasteóricas, teórico-práticas, práticas, semináriose outros, e sua concatenação na forma de pré-requisitos;

3. relação de docentes que ministrarão o ensinoe orientarão as teses ou dissertações,pertencentes à Universidade ou a outrasinstituições, e que já tenham concordado emaceitar a incumbência, bem como oscomprovantes de suas qualificações;

4. instalações e equipamentos existentes naUniversidade, ou, se for o caso, disponíveisem outras instituições.

§ 3º. pelo menos dois terços (2/3) dasdisciplinas de um curso de pós-graduação deverão serdados nas instalações da Universidade ou ministradospor seus docentes.

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§ 4º. Qualquer alteração de currículo ou decomposição do corpo docente dependerá dehomologação da Câmara de Ensino, Pesquisa eExtensão, ouvida preliminarmente a Comissão Central dePós-Graduação.

Artigo 54. As propostas de instalação doscursos de pós-graduação, formuladas pela ComissãoCentral de Pós-Graduação, serão submetidas àaprovação da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Artigo 55. A Congregação de cada Instituto ouFaculdade constituirá a sua Comissão de Pós-Graduação, cuja composição, do mesmo modo que oprocedimento de escolha de seus membros docentes epós-graduandos, titulares ou suplentes e de seucoordenador, serão definidos pelo Regulamento de Pós-Graduação de cada Unidade.

Parágrafo Único. Cabe ao Coordenador docurso, assessorado pela Comissão, supervisionar aexecução da programação aprovada, podendo convocarreuniões de todos os docentes do curso, quando julgarconveniente.

Artigo 56. Os requisitos para inscrição aocurso de pós-graduação, aberta a diplomados porinstituições universitárias nacionais, serão estabelecidosno Regulamento de cada curso e poderão incluir umexame de seleção.

§ 1º. A aceitação de diplomados porinstituições estrangeiras de nível superior dependerá daaprovação pelo órgão deliberativo do Instituto ou daFaculdade, de parecer da respectiva Comissão de Pós-Graduação, baseado numa análise do currículo escolar eprofissional do candidato.

§ 2º. Mediante parecer da Comissão, o órgãodeliberativo da Unidade poderá aceitar, em substituição,disciplinas análogas às do programa, ministradas emoutras instituições nacionais ou estrangeiras, e nasquais o candidato já tenha sido aprovado.

Artigo 57. Os cursos de pós-graduação terão aduração mínima de l (um) ano para o Mestrado, e de 2(dois) anos para o Doutorado, divididos em períodos,conforme o estabelecido em cada programa e serãoministrados em tempo integral.

Artigo 58. A Comissão de Pós-Graduação decada Instituto ou Faculdade indicará, para cada aluno,um docente do curso, como Orientador, o qual poderácontinuar como Orientador da tese ou dissertação, oupoderá ser substituído, para esse fim, por outro docente.

Parágrafo Único. O docente escolhido nostermos deste Artigo poderá recusar a incumbência,

mediante justificativa por escrito e aceita pelo órgãocompetente.

Artigo 59. A freqüência ao curso de pós-graduação é obrigatória, cabendo à respectiva Comissãode Pós-Graduação autorizar trabalhos especiais ouestágios fora dos lugares indicados na programação.

Parágrafo Único. As Comissões de Pós-Graduação estabelecerão percentagem mínima defreqüência a ser exigida em cada curso.

Artigo 60. O critério de aprovação nasdisciplinas será estabelecido no Regulamento de cadacurso, obedecidas as normas estabelecidas pela Câmarade Ensino, Pesquisa e Extensão.

Artigo 61. Será considerado aprovado no cursoo aluno que tiver recebido o total de créditos fixados naprogramação e satisfeito o mínimo de freqüência exigido.

Parágrafo Único. Para fins de cálculo total decréditos, o órgão deliberativo do Instituto ou daFaculdade poderá aceitar, a pedido do aluno e medianteparecer da Comissão de Pós-Graduação, créditosobtidos em disciplinas afins, ministradas no ensino denível pós-graduado em outras instituições nacionais ouestrangeiras.

Artigo 62. Para a obtenção do título de Mestreé necessária, além da obtenção de um número mínimo decréditos em disciplinas e o cumprimento de outrasexigências constantes do Regulamento do curso, aelaboração de uma dissertação ou tese, sobre assuntoescolhido de comum acordo entre o aluno e seuOrientador e aprovado pela Comissão de Pós-Graduação.

§ 1º. Elaborada a dissertação ou tese ecumpridas as demais exigências do curso, o aluno teráque defendê-la perante uma Comissão Julgadora de 3(três) membros, um dos quais será o Orientador da teseou da dissertação do candidato, escolhidos pelaComissão de Pós-Graduação, entre docentes dorespectivo curso ou especialistas de outras Instituições.

§ 2º. A Comissão Julgadora da tese oudissertação deverá emitir parecer circunstanciado queserá submetido à deliberação da Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão.

Artigo 63. Para obtenção do título de Doutor énecessária, além da obtenção de um número mínimo decréditos em disciplinas e o cumprimento de outrasexigências constantes do Regulamento do curso, aelaboração de uma tese que represente trabalho depesquisa importando em real contribuição para oconhecimento do tema, escolhido de comum acordo pelo

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REGIMENTO GERAL - SECRETARIA GERAL - UNICAMP - 200510

candidato e seu Orientador e aprovado pela Comissãode Pós-Graduação.

§ 1º. Elaborada a tese e cumpridas as demaisexigências do curso, o candidato terá que defendê-laperante uma Comissão Julgadora de 5 (cinco) membros,um dos quais será o Orientador da tese do candidato,escolhidos pela Comissão de Pós-Graduação eaprovados pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão,entre docentes do respectivo curso ou especialistas deoutras Instituições.

§ 2º. A Comissão Julgadora da tese deveráemitir parecer circunstanciado que será submetido àdeliberação da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Artigo 64. O título de Doutor poderá ser,excepcionalmente, conferido à vista do resultado deaprovação em defesa de tese de candidato que, nãotendo seguido curso de pós-graduação, possuir, noentanto, reconhecida qualificação científica, cultural ouprofissional, apurada previamente mediante exame deseus títulos e trabalhos.

§ 1º- A excepcionalidade será reconhecida, emcada caso, pelo voto favorável de dois terços (2/3) domembros presentes ao Conselho Universitário,aceitando a inscrição.

§ 2º. A deliberação do Conselho Universitárioserá tomada à vista do parecer exarado por umaComissão por ele designada, constituída por 3 (três)docentes da Universidade, portadores, no mínimo, dotítulo de Doutor.

§ 3º. À Comissão referida no parágrafo anteriorcaberá, após exame dos títulos e trabalhos do candidato,emitir parecer sobre a conveniência de sua inscrição.

§ 4º. Aceita a inscrição, será designada pelaCâmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, por proposta daComissão Central de Pós-Graduação, a ComissãoJulgadora para a prova de defesa de tese, observando-se, no que concerne à sua constituição, as normasestabelecidas para a defesa de tese nos cursos de pós-graduação da Universidade.

§ 5º. A decisão da Comissão Julgadora serásubmetida à homologação da Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão.

Artigo 65. Os alunos de curso de pós-graduação poderão requerer à Comissão de Pós-Graduação competente, a concessão de certificados deaprovação em determinadas disciplinas, se for o caso.

Artigo 66. Os critérios para aprovação econcessão de títulos de Mestre e Doutor, serão

elaborados pelos Institutos e pelas Faculdades edeverão ser aprovados pelo Conselho Universitário.

Artigo 67. O Mestrado é qualificado pelo cursode graduação, área ou matéria a que se refere.

Artigo 68. O doutorado acadêmico tem adesignação das seguintes áreas: Letras, Ciências,Ciências Humanas, Filosofia e Artes; os doutoradosprofissionais se denominam segundo os cursos degraduação correspondentes.

CAPÍTULO IV. DOS CURSOS ESERVIÇOS DE EXTENSÃO

Artigo 69. Os cursos de extensão visarão adifundir conhecimentos e técnicas de trabalho paraelevar a eficiência e os padrões culturais dacomunidade.

Artigo 70. Além das funções propriamenteuniversitárias de ensino e pesquisa, que enriquecem, deforma genérica, o acervo cultural da comunidade em quese desenvolvem, promover-se-á, o quanto possível, aextensão daquelas funções, com o objetivo decontribuir, especificamente, para o progresso material eespiritual.

Artigo 71. A extensão poderá alcançar o âmbitode toda a coletividade ou dirigir-se a pessoas einstituições públicas ou privadas, abrangendo cursos eserviços, que serão realizados à vista e no cumprimentode planos específicos.

§ 1º. Os cursos de extensão serão instituídoscom o propósito de divulgar e atualizar conhecimentos etécnicas de trabalho, podendo desenvolver-se em níveluniversitário ou não, de acordo com o seu conteúdo e osentido que assumam em cada caso.

§ 2º. Os cursos de mestrado profissional, deespecialização e de aperfeiçoamento, poderão serministrados como cursos de extensão para todos osefeitos, sendo que os dois primeiros deverão, paraefetivar-se, ser aprovados pela Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão, instruída por parecer da ComissãoCentral de Pós-Graduação.

§ 3º. Os serviços de extensão, incluindoassessoria, serão prestados sob formas diversas, com oatendimento de consultas, realização de estudos eelaboração ou orientação de projetos em matériascientífica, técnica e educacional, ou participação eminiciativas dessa natureza, ou de natureza artística ecultural.

Artigo 72. Os cursos e serviços de extensão

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serão planejados e executados por iniciativa dosInstitutos e das Faculdades ou solicitação deinteressados, mediante aprovação da Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão.

Parágrafo Único. A Universidade abster-se-á deinstituir cursos ou serviços de extensão que não possamdefinir-se como prolongamento de setor já instalado eem funcionamento para as atividades de ensino epesquisa.

Artigo 73. A execução de programas deextensão que não ultrapassem o âmbito de umdepartamento, será por este coordenada; a dos queenvolvam mais de um departamento, será coordenadapelo Conselho Interdepartamental, em cada caso, e a dosque excedam os limites do Conselho Interdepartamentalserá coordenada pela Câmara de Ensino, Pesquisa eExtensão.

Parágrafo Único. Cada projeto de curso ouserviço de extensão terá um responsável designado peloórgão a que esteja afeta a sua coordenação.

TÍTULO IV. DA PESQUISAArtigo 74. A pesquisa na Universidade,

supervisionada pela Câmara de Ensino, Pesquisa eExtensão, estará voltada para a busca de novosconhecimentos e técnicas e como recursos de Educação,destinados ao aprimoramento da atitude científicaindispensável a uma correta formação de grau superior.

Parágrafo Único. Os projetos de pesquisatomarão, tanto quanto possível, como ponto de partida,os dados da realidade local e nacional, sem contudoperder de vista as generalizações, em contextos maisamplos, dos fatos descobertos e de suas interpretações.

Artigo 75. A Universidade incentivará apesquisa por todos os meios ao seu alcance, tais como:

I. concessão de bolsas especiais de pesquisa,em categorias diversas, principalmente nade iniciação científica;

II. formação de pessoal em cursos de pós-graduação próprios ou de outrasinstituições, nacionais e estrangeiras;

III. concessão de auxílios para execução deprojetos específicos;

IV. realização de convênios com agênciasnacionais, estrangeiras e internacionais;

V. intercâmbio com outras instituiçõescientíficas, estimulando os contatos entrepesquisadores e o desenvolvimento deprojetos em comum;

VI. divulgação dos resultados das pesquisasrealizadas em suas unidades;

VII. promoção de congressos, simpósios eseminários para estudos e debates.

Artigo 76. Os Institutos e as Faculdades daUniversidade poderão estabelecer campos preferenciaisde investigação, que será realizada por equipe ouindividualmente.

Artigo 77. Os Departamentos estabelecerão asrespectivas programações de pesquisa, que deverão seraprovadas pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Artigo 78. Com a superior finalidade deestimular a pesquisa, a Universidade reservará, no seuorçamento, os recursos necessários para esse fim.

TÍTULO V. DAADMINISTRAÇÃO DA

UNIVERSIDADE

CAPÍTULO I. DOS ÓRGÃOS DEADMINISTRAÇÃO

Artigo 79. São órgãos superiores deadministração da Universidade:

I. Conselho Universitário;

II. Reitoria.

CAPÍTULO II. DO CONSELHOUNIVERSITÁRIO

Artigo 80. O Conselho Universitário, órgãodeliberativo supremo da Universidade, é constituído dosseguintes membros:

I. Reitor;

II. Vice-Reitor;

III. Pró-Reitores;

IV. Diretores de Institutos e Faculdades;

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V. 20 (vinte) Representantes do CorpoDocente;

VI. 9 Representantes do Corpo Discente;

VII. 7 Representantes dos Servidores nãodocentes;

VIII. Superintendente do Hospital de Clínicas;

IX. 02 Representantes das demais CarreirasDocentes;

X. 05 Representantes da Comunidade Externa,sendo:

a) 1 (um) do Governo do Estado de SãoPaulo;

b) 1 (um) da Prefeitura Municipal deCampinas;

c) 1 (um) da Comunidade Acadêmica;

d) 1 (um) das Associações Patronais; e

e) 1 (um) das Associações dosTrabalhadores.

§ 1º. O Reitor presidirá o ConselhoUniversitário, tendo apenas o voto de qualidade.

§ 2º. O Vice-Reitor e os Pró-Reitores sãoescolhidos pelo Reitor, que submeterá os seus nomes àhomologação do Conselho Universitário.

§ 3º . Os membros do Conselho Universitárioterão os seguintes mandatos:

1. os referidos nos incisos I a IV e VIII,enquanto perdurarem os pressupostos desuas investiduras;

2. os referidos nos incisos V, VII, IX e X, dedois anos, podendo ser reconduzidos;

3. os referidos no inciso VI terão seusmandatos terminados sempre em 31 dedezembro, podendo ser reconduzidos.

§ 4º. Os representantes no Conselho serãosubstituídos, em suas faltas ou impedimentos, pelosrespectivos suplentes, que serão:

1. no caso dos incisos I e IV, os substitutosestatutária ou regimentalmente previstos;

2. no caso dos incisos V a VII e IX, os

indicados na forma do § 6º do Artigo 46dos Estatutos.

§ 5º. Perderá o mandato o Conselheiro que nãocomparecer a 3 (três) sessões ordinárias consecutivas,sem motivo justo, a juízo do Conselho ou o Conselheiroque perder qualquer dos pressupostos da investidura.

Artigo 81. Os representantes dos servidoresdocentes e não docentes e discentes serão eleitos porseus pares, com a seguinte distribuição:

I. no caso da Representação do CorpoDocente:

a) Bancada de representantes deníveis, composta por 11 (onze)membros eleitos por nível daCarreira MS, a saber:

02 (dois) Representantes MS-2;

03 (três) Representantes MS-3;

03 (três) Representantes MS-5;

03 (três) Representantes MS-6.

b) Bancada de representação geralda Carreira MS, composta por 09(nove) membros eleitos por todosos docentes da Carreira (MS-2 aMS-6), independentemente donível a que pertençam, entrecandidatos que possuam,necessariamente, o título deDoutor, obedecendo as seguintesregras:

1. os eleitores deverão votar em,no máximo, 6 (seis)candidatos;

2. os eleitores deverão votar em,no máximo, 2 (dois)candidatos por Unidade;

3. os candidatos à Bancada deRepresentação Geral daCarreira MS não poderãocandidatar-se,simultaneamente, àRepresentação por nível daCarreira MS.

c) 2 (dois) membros representandoas demais Carreiras Docentes daUniversidade.

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II. no caso dos Representantes dosservidores não docentes, dos 7 (sete)representantes, garantir-se-á, que cadauma das áreas abaixo, tenha, pelomenos, um representante eleito:

1. 1 (um) da Hospitalar;

2. 1 (um) da Administração Central e

3. 1 (um) das Unidades de Ensino ePesquisa, Colégios Técnicos,CESET e CEL.

§ 1º. Os representantes docentes previstos naalínea “a” do inciso I, serão eleitos pelo conjunto dosdocentes integrantes da Carreira, por nível.

a) Os candidatos e eleitores deverãopertencer ao mesmo nível da Carreira MS;

b) Cada docente pertencente ao nível MS-2votará em apenas 1 (um) candidato;

c) Os docentes integrantes dos demaisníveis da Carreira, poderão votar em 2(dois) candidatos.

§ 2º. Os Representantes das demais CarreirasDocentes da Universidade, previstos no inciso IX doArtigo 80, serão eleitos pelo conjunto dos integrantesdessas Carreiras, sendo que cada um poderá votar emapenas 1 (um) candidato.

§ 3º. Os Representantes dos Servidores nãoDocentes serão eleitos por seus pares, podendo, cadaservidor, votar em até 3 (três) candidatosindependentemente do setor a que pertença.

§ 4º. As eleições dos representantesdiscentes, titulares e suplentes, poderão ser realizadasconjunta ou separadamente pelas duas categoriasdiscentes - graduação e pós-graduação em forma a serregulamentada pelo Conselho Universitário.

§ 5º. As indicações dos Representantes daComunidade Externa referidos no inciso X do Artigo 80obedecerão a forma a ser estabelecida no RegimentoInterno do Conselho Universitário.

§ 6º. Os Representantes no Conselho serãosubstituídos, em suas faltas ou impedimentos, pelosrespectivos suplentes; os representantes suplentes noConselho, à exceção dos representantes suplentesdiscentes, serão indicados pela mesma forma que ostitulares.

Artigo 82. O Conselho Universitário exercerá

suas atribuições mediante funcionamento do plenário,da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão e da Câmarade Administração.

Parágrafo Único. As Câmaras serão compostaspor membros do próprio Conselho, conforme dispuser oRegimento do Conselho, podendo ter atribuiçõesdeliberativas, além de atribuições de natureza consultivae de assessoramento.

Artigo 83. Constituem atribuições do ConselhoUniversitário Pleno:

I. Legislação e normas:

a) exercer a jurisdição superior daUniversidade e traçar as suas diretrizes;

b) emendar os Estatutos por deliberação de2/3 de seus membros;

c) aprovar o Regimento Geral e homologar osRegimentos das Unidades Universitárias,bem como dos órgãos complementares edemais órgãos integrantes daUniversidade;

d) constituir as Câmaras de Ensino, Pesquisae Extensão e a Câmara de Administração;

e) delegar atribuições às Câmaras de Ensino,Pesquisa e Extensão e de Administração;

f) constituir suas comissões assessoraspermanentes e transitórias, definindo suacompetência e atribuições;

g) organizar a lista, nos termos da legislaçãovigente, a ser submetida ao Governadordo Estado, para a escolha do Reitor. Paratanto o Conselho realizará consultaindicativa à comunidade universitária naqual se considerará o voto ponderado doCorpo Docente, do Corpo Discente e doCorpo de Servidores Técnicos eAdministrativos, fixado o peso de 3/5para o voto da categoria docente, 1/5 parao voto da categoria discente e 1/5 para ovoto da categoria do servidor técnico eadministrativo. Por voto de uma categoriaentende-se a relação entre o número devotos recebido por professor votado queserá elegível, e o número total de eleitoresqualificados para votar nas respectivascategorias;

h) homologar os nomes indicados peloReitor para as funções de Coordenador

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Geral da Universidade e de Pró-Reitor;

i) avocar, por proposta do Reitor ou de 1/3de seus membros, a decisão sobrequalquer assunto de interesse relevanteincluído na competência das demaisinstâncias da Universidade;

j) aprovar a criação ou extinção dos cursosde graduação, pós-graduação e os planosde expansão e desenvolvimento relativosao ensino e à pesquisa, depois depronunciamento da Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão;

l) aprovar mediante parecer da Câmara deEnsino, Pesquisa e Extensão, as propostasde criação, extinção ou remodelação deUnidades, Departamentos, Centros eNúcleos;

m) elaborar a política acadêmica, científica,cultural e de prestação de serviços àcomunidade;

n) aprovar convênios e contratos comentidades públicas e privadas, nacionaisou estrangeiras, propostos pelasUnidades Universitárias e com parecer daCâmara competente conforme a naturezada matéria;

o) aprovar as normas encaminhadas pelasCongregações para a realização deconcursos para o corpo docente, parainscrição de candidatos, para acomposição de bancas e parahomologação dos resultados, depois depronunciamento da Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão;

p) aprovar propostas de alteração doEstatuto dos Servidores da UNICAMP,depois de pronunciamento da Câmara deAdministração;

q) deliberar, em grau de recurso, sobre assanções disciplinares aplicadas aopessoal docente, técnico-administrativo ediscente;

r) reconhecer a representação discentelegalmente constituída;

s) julgar os recursos a ele interpostos;

t) deliberar sobre os casos omissos nosEstatutos;

u) elaborar o seu Regimento Interno;

v) cumprir e fazer cumprir o disposto nosEstatutos, no Regimento Geral e nosRegimentos das Unidades Universitárias;

x) deliberar sobre as normas de ascensãodos docentes, por avaliação de mérito,encaminhadas pelas Congregações,ouvida a Câmara de Ensino, Pesquisa eExtensão;

z) fixar anualmente o número de docentes emcada categoria ou nível, para Instituto ouFaculdade, proposto inicialmente pelosDepartamentos e deliberada em primeirainstância pelas Congregações, ouvida aCâmara de Administração.

II. do orçamento e patrimônio:

a) deliberar sobre a política orçamentária eadministrativa da Universidade, apóspronunciamento da Câmara deAdministração;

b) aprovar a dotação orçamentária de cadaUnidade proposta pela Câmara deAdministração;

c) aprovar a prestação anual de contas decada Unidade após parecer da Câmara deAdministração;

d) autorizar a aquisição de bens imóveis,assim como a alienação, cessão e oarrendamento de tais bens, pertencentes àUniversidade, mediante parecer da Câmarade Administração;

e) aceitar legados ou doações àUniversidade ou a qualquer de seusórgãos sem encargos ou vinculações,após parecer da Câmara deAdministração;

f) instituir fundos especiais permanentes;

g) deliberar sobre assuntos orçamentários epatrimoniais não previstos nas alíneasanteriores;

III. dos títulos, prerrogativas e prêmios:

a) autorizar por proposta do Reitor ou dasCongregações a concessão de títulos deDoutor "Honoris Causa", de ProfessorEmérito e de Professor Honorário;

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b) conferir mandato universitário ainstituições públicas ou privadas, decaráter acadêmico cultural, científico,técnico ou artístico;

c) instituir prêmios honoríficos oupecuniários, bem como de estímulo erecompensa a atividades universitárias,assim como datas comemorativas decontribuições importantes de cidadãosbrasileiros nas áreas de Cultura, Ciência,Educação, Artes e Humanidades.

Artigo 84. Compete à Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão do Conselho:

I. deliberar sobre:

a) a ascensão por avaliação de mérito dosdocentes;

b) medidas para incentivar e dinamizar arealização de pesquisas;

c) medidas que visam à melhoria qualitativado ensino;

d) propostas de realização de cursos deextensão e de atividades culturais emgeral;

e) a inscrição de candidatos, a composiçãode bancas e homologação dos resultadosde concursos para o corpo docente;

II . deliberar mediante parecer daComissão Central de Graduação ou de Pós-Graduação sobre:

a) o reconhecimento da equivalência detítulos em nível de pós-graduação obtidosem instituições de ensino superior do Paíse do Exterior;

b) a criação, fusão, desdobramento ousupressão de disciplinas, propostas pelasCongregações;

c) a realização dos cursos, a elaboração doscurrículos e do regime didático dasUnidades Universitárias;

d) as propostas dos Institutos e Faculdades,relativas à suspensão de cursos por elesministrados;

e) a fixação do número de vagas em cadacurso ou disciplina, tendo em vista os

recursos humanos e materiais existentes,proposta pelas Congregações;

f) a transferência de alunos e o trancamentode matrículas.

III. estabelecer normas, mediante parecerou proposta da Comissão Central deGraduação ou de Pós-Graduação, para:

a) a avaliação de ensino e promoção dealunos;

b) a matrícula, o trancamento de matrícula ea transferência de alunos;

c) a concessão de bolsas de estudos;

IV. estabelecer normas para:

a) a captação e gestão dos recursos depesquisa;

b) a avaliação da produção acadêmica dosdocentes, departamentos e UnidadesUniversitárias;

V . dar parecer sobre:

a) convênios de pesquisa com entidadespúblicas ou privadas, nacionais ouestrangeiras, propostos pelas Unidades,Centros e Núcleos;

b) a criação, extinção ou remodelação deUnidades, Departamentos, Centros eNúcleos de Pesquisa;

c) planos de expansão, desenvolvimento eaperfeiçoamento do ensino e dapesquisa;

d) normas para a realização de concursospara o corpo docente, propostas pelasCongregações, para a inscrição doscandidatos, para a composição dasbancas e para a homologação dosresultados;

e) normas de ascensão dos docentes, poravaliação de mérito, encaminhadas pelasCongregações;

VI. coordenar os cursos de extensão queexcedam os limites das Unidades;

VII. constituir suas comissõespermanentes e transitórias;

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VIII. delegar competência para asComissões Centrais de Graduação e de Pós-Graduação;

IX. encaminhar ao Conselho Universitáriorelatório semestral de suas deliberações;

X. aprovar o plano de realização dosConcursos Vestibulares proposto pelaComissão Permanente para os Vestibularesda Universidade.

Artigo 85. Compete à Câmara de Administraçãodo Conselho:

I. deliberar sobre:

a) as contratações, promoções, demissõesou alterações de regime de trabalho dedocentes propostas inicialmente pelosDepartamentos e deliberadas, emprimeira instância pelas Congregações;

b) a contratação de pessoal de nívelsuperior dos Núcleos e Centros,mediante proposta dos seus respectivosConselhos Deliberativos;

c) a alteração da lotação de cargos efunções de servidores;

d) o organograma dos cargos e funçõestécnico-administrativas das Unidades;

e) a estrutura de carreira dos servidorestécnico-administrativos;

f) pedidos de afastamento e transferênciade docentes;

g) a fixação de taxas, contribuições eemolumentos;

h) sanções disciplinares aplicadas aservidores;

II. emitir parecer sobre:

a) a política administrativa daUniversidade;

b) a política de dotações orçamentárias dasUnidades;

c) a prestação anual de contas dasUnidades Universitárias;

d) a aquisição de bens imóveis, assim como

sobre a alienação, cessão ouarrendamento de tais bens, pertencentesà Universidade;

e) a aceitação de legados ou doações, semencargos e vinculações;

f) convênios e contratos com entidadespúblicas ou privadas, nacionais ouestrangeiras propostos pelas UnidadesUniversitárias;

g) as propostas de alteração do Estatutodos Servidores da UNICAMP;

h) diretrizes e estudos elaborados pelasComissões de Legislação e Normas, deOrçamento e Patrimônio e de ServiçoSocial;

i) a fixação anual do número de docentesem cada categoria ou nível, para cadaInstituto ou Faculdade, propostainicialmente pelos Departamentos edeliberada em primeira instância pelasCongregações;

III. elaborar:

a) as propostas de dotação orçamentáriaencaminhadas pelas UnidadesUniversitárias;

b) normas para os concursos deprovimento dos cargos de servidorestécnico-administrativos;

IV. propor medidas que visem aoaperfeiçoamento da administração daUniversidade;

V. constituir suas comissões permanentes etransitórias definindo sua competência eatribuições;

VI. encaminhar ao Conselho Universitáriorelatório semestral de suas deliberações.

Artigo 86. O Conselho Pleno realizará cincoreuniões ordinárias anuais e as Câmaras uma reuniãoordinária por mês, e só poderão deliberar com a presençada maioria dos seus membros.

Parágrafo Único. As reuniões extraordinárias doConselho Pleno e das Câmaras poderão ser convocadaspelo Reitor ou por 1/3 (um terço) de seus membros.

Artigo 87. O Conselho Universitário terá dois

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REGIMENTO GERAL - SECRETARIA GERAL - UNICAMP – 2005 17

Órgãos Auxiliares e três Comissões Permanentes:

I. Órgãos Auxiliares:

a) Comissão Central de Graduação;

b) Comissão Central de Pós-Graduação;

II. Comissões Permanentes:

a) Comissão de Legislação e Normas;

b) Comissão de Orçamento e Patrimônio;

c) Comissão de Serviço Social.

§ 1º. As Comissões Permanentes serãoconstituídas por membros do próprio Conselho.

§ 2º. A composição dos Órgãos Auxiliares eComissões Permanentes, bem como o seu inter-relacionamento com os demais órgãos da Universidade,serão fixadas no Regimento Interno do ConselhoUniversitário.

Artigo 88. Compete à Comissão de Legislação eNormas , emitir parecer sobre:

I. a aplicação de normas legais ouregulamentares;

II. a fixação de normas complementares;

III. propostas de criação e modificação de cargose funções nas diversas unidadesuniversitárias;

IV. recursos, em casos de alteração da lotação decargos e funções da Universidade;

V. projetos de lei, decretos, regulamentos,portarias e convênios que devam sersubmetidos à apreciação do ConselhoUniversitário.

Artigo 89. Compete à Comissão de Orçamentoe Patrimônio, colaborar com o Grupo de PlanejamentoSetorial na organização do orçamento-programa e emitirparecer sobre:

I. o orçamento geral da Universidade;

II. a administração do patrimônio daUniversidade;

III. aceitação de legados e doações àUniversidade ou a Institutos e Faculdades,quando clausulados;

IV. a fixação de taxas, contribuições eemolumentos;

V. propostas de alienação, cessão, aquisição earrendamento do patrimônio imóvel daUniversidade;

VI. pedidos de suplementação de verbassolicitadas pelas Unidades Universitárias.

Artigo 90. Compete à Comissão de ServiçoSocial:

I. elaborar normas para a assistência social,médica, odontológica e sanitária àComunidade Universitária;

II. fixar diretrizes para o amparo financeiro aestudantes;

III. promover estudos relativos à orientaçãovocacional às condições psíquicas e sociaisdos estudantes;

IV. sugerir medidas que visem ao bem estar e àintegração da Comunidade Universitária.

CAPÍTULO III. DA REITORIA

Artigo 91. A Reitoria, órgão que superintende atodas as atividades universitárias, é exercida pelo Reitor,assistido pelo Coordenador Geral da Universidade epelos Pró-Reitores referidos no Artigo 123, e abrange:

I. Gabinete do Reitor;

II. Secretaria Geral;

III. Procuradoria Geral;

IV. Diretoria Geral de Administração;

V. Diretoria Geral de Recursos Humanos;

VI. Centro de Informação e Difusão Cultural;

VII. Editora Universitária;

VIII. Prefeitura da Cidade Universitária;

IX. Coordenadoria de Serviços Sociais;

X. Assessoria de Planejamento Orçamentário.

Artigo 92. O Gabinete do Reitor tem porfinalidade prestar assistência técnico-administrativa, derepresentação e de relações públicas ao Reitor.

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Parágrafo Único. O Gabinete do Reitor contarácom um Chefe de Gabinete, Oficiais de Gabinete,Assessores Técnicos de Gabinete, Auxiliares deGabinete e servidores, colocados à disposição, comfunções de Assistente Técnico e de Auxiliar.

Artigo 93. A Secretaria Geral é responsávelpela organização e direção administrativa dos trabalhosdo Conselho Universitário, do Conselho de IntegraçãoUniversidade-Comunidade, das respectivas Câmaras eComissões, assim como pelas comunicações entre eles eos demais órgãos.

Artigo 94. A Secretaria Geral, dirigida por umSecretário Geral, tem a seguinte composição:

I. Secção de Expediente;

II. Secção de Registro e Arquivo de Diplomase Documentos;

III. Secção de Registro e Arquivo do CorpoDocente.

§ 1º. Ao Secretário Geral incumbe dirigir,cumprir e fazer cumprir as finalidades da Secretaria Geral.

§ 2º. Cada Secção componente da SecretariaGeral tem um Chefe e os funcionários que lhe foremdesignados pelo Reitor, por proposta do SecretárioGeral.

§ 3º. A Secretaria Geral dará a cada Secção asatribuições que lhes forem pertinentes, ouvidos osórgãos interessados.

Artigo 95. A Procuradoria Geral é o órgão derepresentação jurídica da Universidade e deassessoramento jurídico da Reitoria.

Artigo 96. A Procuradoria Geral será dirigidapor um Procurador de Universidade Chefe, designadopelo Reitor.

Parágrafo Único. O Procurador de UniversidadeChefe poderá solicitar ao Reitor a designação deprocuradores auxiliares, se necessário.

Artigo 97. A Diretoria Geral de Administraçãotem por finalidade, organizar, dirigir, executar e fazerexecutar os serviços administrativos da Universidade.

Artigo 98. A Diretoria Geral de Administração,cuja direção é exercida pelo Coordenador daAdministração Geral, constitui-se de:

I. Diretoria de Material;

II. Diretoria de Finanças e Orçamento

III. Diretoria de Expediente, Protocolo eArquivo;

IV. Diretoria de Patrimônio;

V. Diretoria de Serviços Gerais;

VI. Diretoria de Pagamento.

§ 1º. Cada uma das Diretorias será dirigida porum Diretor.

§ 2º. O Coordenador da Administração Geral eos demais Diretores serão designados pelo Reitor.

Artigo 99. O Centro de Informação e DifusãoCultural é o órgão de coordenação da Biblioteca Centrale sua direção é exercida por um Professor Titular,designado pelo Reitor.

Parágrafo Único. Subordinam-se ao Centro,além das dependências da Biblioteca Central, osserviços de documentação e difusão cultural e científica,sob todas as suas formas.

Artigo 100. A Editora da Universidade é oórgão destinado à difusão de obras de significaçãocientífica, técnica, literária, artística e de interessedidático, preferentemente adstritas ao âmbitouniversitário.

§ 1º. A direção superior da Editora caberá a umConselho Editorial e a superintendência de todas assuas atividades a uma Diretoria Executiva.

§ 2º. O Conselho Editorial compõe-se de 9(nove) membros designados pelo Reitor, um dos quaisserá necessariamente escolhido entre os membrosdocentes do Conselho Universitário, seis (6) membrosescolhidos entre os docentes da Universidade e dois (2)membros escolhidos entre personalidades externas aoquadro docente da Universidade, cuja competênciacientífica ou expressão cultural possam representarefetiva contribuição às atividades da Editora.

§ 3º. O Reitor designará um dos membros doConselho Editorial para exercer as funções de DiretorExecutivo da Editora.

§ 4º. A competência do Conselho Editorial, daDiretoria Executiva, bem como a estrutura administrativada Editora, serão definidas em seu Regimento Interno.

Artigo 101. A Prefeitura da CidadeUniversitária é o órgão de administração do "Campus"Universitário, incumbindo-lhe a superintendência de

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todas as atividades de construção e manutenção deedifícios e logradouros, serviços de utilidade pública,transportes e comunicações, zeladoria, vigilância,parques e jardins, oficinas de produção industrial.

§ 1º. A Prefeitura da Cidade Universitária édirigida por um Prefeito designado pelo Reitor, entre osmembros do Corpo Docente ou Administrativo daUniversidade.

§ 2º. Poderá o Reitor, a título excepcional,designar para Prefeito pessoa não integrante dosquadros funcionais da Universidade.

§ 3º. A Prefeitura da Cidade Universitáriamantém serviços de estudos e projetos, obras e outros.

Artigo 102. A Diretoria Geral de RecursosHumanos, como órgão central de recursos humanos tematribuições de planejamento, coordenação, orientaçãotécnica e controle das atividades da administração depessoal e de proposição de política de benefícios sociaise vantagens para os servidores.

Artigo 103. À Coordenadoria de ServiçosSociais incumbe assegurar a execução integrada deprogramas e atividades de assistência aos servidores ealunos.

Parágrafo Único. A Organização da CooperativaEscolar obedecerá às normas seguidas peloDepartamento de Cooperativismo do Estado de SãoPaulo.

Artigo 104. A Assessoria de PlanejamentoOrçamentária é o órgão estabelecido na forma dalegislação vigente, com competência e atribuições alifixadas, competindo-lhe orientar, rever e acompanhar asatividades de planejamento, programação, orçamento einvestigação institucional, bem como outras que lhesejam atribuídas pelo Reitor.

Artigo 105. Os órgãos mencionados no Artigo91 terão seus Regimentos próprios, baixados pelo Reitor,obedecidas as disposições dos Estatutos e desteRegimento Geral.

CAPÍTULO IV. DAS FINANÇAS E DOORÇAMENTO

Artigo 106. A Universidade Estadual deCampinas, como autarquia de regime especial, constitui-se como unidade orçamentária única.

Parágrafo Único. A Coordenadoria Geral daUniversidade, bem como a Administração Superior daReitoria terão orçamentos próprios, baixados por ato do

Reitor.

Artigo 107. A Administração financeira eorçamentária da Universidade processa-se porintermédio de Unidades Universitárias e de Unidades deDespesa, obedecendo ao princípio da não duplicação demeios para fins idênticos.

§ 1º. Unidade Universitária é o agrupamento deserviços de um mesmo órgão, subordinado àUniversidade, com dotações orçamentárias próprias.

§ 2º. Unidade de Despesa é uma UnidadeAdministrativa, subordinada direta ou indiretamente àUnidade Universitária, destinada a executar as dotaçõesdesdobradas do orçamento.

Artigo 108. As Unidades Universitárias são:

I. a Administração Superior, compreendendo:

a) Gabinete do Reitor;

b) Secretaria Geral ;

c) Procuradoria Geral;

d) Diretoria Geral de Administração;

e) Diretoria Geral de Recursos Humanos;

f) Centro de Informação e Difusão Cultural;

g) Editora Universitária;

h) Prefeitura da Cidade Universitária;

i) Coordenadoria de Serviços Sociais;

j) Assessoria de PlanejamentoOrçamentário.

II. A Coordenação Geral da Universidade,compreendendo o Hospital de Clínicas e oCentro de Tecnologia.

Artigo 109. As Unidades de Despesa sãoconstituídas na Administração Superior da Reitoria, noHospital de Clínicas, no Centro de Tecnologia, nosInstitutos e nas Faculdades, por proposta do Reitor,aprovada pelo Conselho Universitário.

Artigo 110. A implantação de novas UnidadesUniversitárias e de Despesa na Universidade serápaulatina e de acordo com as necessidades e odesenvolvimento de cada órgão, obedecido o dispostono Artigo 154 dos Estatutos.

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Artigo 111. A administração financeira eorçamentária da Universidade constitui-se de um órgãosetorial centralizado, na Administração Superior daReitoria, e de órgãos subsetoriais, de acordo com asnecessidades das Unidades Universitárias e de Despesa,observado o disposto no Artigo 154 dos Estatutos.

Artigo 112. Ao órgão setorial centralizadocompete:

I. em relação à administração orçamentária:

a) propor normas para a elaboração eexecução orçamentária, atendidas asnormas vigentes;

b) coordenar a apresentação das propostasorçamentárias das UnidadesUniversitárias, com base naquelaselaboradas pelas Unidades de Despesa;

c) analisar as propostas orçamentáriaselaboradas pelas Unidades de Despesa;

d) efetuar a distribuição das dotações dasUnidades Universitárias para as deDespesa;

e) orientar os órgãos subsetoriais de forma apermitir a apuração dos custos;

f) analisar os custos das Unidades deDespesa e atender à solicitação dosórgãos centrais sobre a matéria.

II. em relação à administração financeira:

a) propor normas relativas à programaçãofinanceira, atendida a orientação emanadados órgãos centrais;

b) elaborar a programação financeira dasUnidades Universitárias;

c) analisar a execução financeira dasUnidades de Despesa;

d) manter, sob guarda ou controle, osvalores que devam ser administrados peloórgão setorial.

Artigo 113. Aos órgãos subsetoriais compete:

I. em relação à administração orçamentária:

a) elaborar a proposta orçamentária;

b) manter os registros necessários à apuração

dos custos;

c) controlar a execução orçamentária,atendidas as normas vigentes.

II. em relação à administração financeira:

a) elaborar a programação financeira;

b) processar despesas e efetuar pagamentos;

c) fornecer recursos financeiros na forma deadiantamentos;

d) manter, sob guarda ou controle, osvalores administrativos pelo órgãosubsetorial.

Artigo 114. Aos dirigentes das UnidadesUniversitárias compete:

I. submeter à aprovação do Reitor a propostaorçamentária;

II. aprovar as propostas orçamentáriaselaboradas pelas Unidades de Despesa;

III. propor ao Reitor a distribuição das dotaçõesorçamentárias pelas Unidades de Despesa;

IV. baixar normas, no âmbito das respectivasUnidades Universitárias, relativas àadministração orçamentária e financeira;

V. cumprir e fazer cumprir as normas relativas àadministração orçamentaria e financeirabaixadas pela Administração Superior daReitoria e pelos Órgãos Centrais da Fazendado Estado.

Artigo 115. Aos dirigentes das Unidades deDespesa, compete:

I. autorizar despesas, dentro dos limitesimpostos pelas dotações liberadas para asrespectivas Unidades de Despesa;

II. assinar as notas correspondentes;

III. solicitar pagamentos de conformidade com aprogramação financeira;

IV. autorizar adiantamentos nos limites fixadospara a Unidade;

V. submeter a proposta orçamentária àaprovação do dirigente da UnidadeUniversitária;

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VI. assinar cheques, ordens de pagamento etransferência de fundos em conjunto com oresponsável pelo órgão setorial ousubsetorial da Unidade Universitária ou deDespesa, respectivamente, obedecidas asnormas regulamentares.

Artigo 116. A Reitoria submeterá à apreciaçãodo Governo do Estado de São Paulo a propostaorçamentária da Universidade, após aprovação doConselho Universitário, cabendo-lhe:

I. determinar a forma de relacionamento doórgão setorial centralizado com os órgãossubsetoriais;

II. autorizar, mediante Portaria, a distribuiçãode recursos orçamentários para as Unidadesde Despesa.

CAPÍTULO V. DO REITOR

Artigo 117. O Reitor é a autoridade executivasuperior da Universidade.

Artigo 118. O Reitor será um Professor Titular,nomeado pelo Governador do Estado, escolhido em listatríplice de nomes eleitos pelo Conselho Universitário, eservirá em Regime de Dedicação Exclusiva.

§ 1º. A duração do mandato do Reitor é de 4(quatro) anos, vedada a reeleição para o mandatoimediato.

§ 2º. O Professor Titular investido nas funçõesde Reitor, ficará desobrigado, se assim o entender, doexercício de suas atividades docentes, sem prejuízo dosvencimentos, gratificações e demais vantagens.

§ 3º . O Reitor não poderá, sob pena de perdado mandato, afastar-se do exercício do cargo por períodosuperior a 1 (um) ano, computando-se, na contagemdesse tempo, a soma de seus afastamentos parciais.

§ 4º. Os nomes mais votados, que irão compora lista tríplice, serão escolhidos por maioria absoluta devotos; se este resultado não for obtido em doisescrutínios, far-se-á um terceiro, em que a escolha seprocessará por maioria simples, resguardando-se, emambas as hipóteses, o sigilo dos votos.

§ 5º . Ocorrendo empate, processar-se-ão maisdois escrutínios e, persistindo a situação, a escolha far-se-á mediante sorteio, entre os nomes empatados.

Artigo 119 . O Reitor será substituído, em suasfaltas ou impedimentos, pelo Vice-Reitor, que o

sucederá, em caso de vacância, até novo provimento.

Artigo 120. A função de Vice-Reitor seráexercida pelo Coordenador Geral da Universidade.

Artigo 121. Na vacância do cargo de Reitor, oVice-Reitor convocará o Conselho Universitário, noprazo máximo de 30 (trinta) dias, para a indicação da listatríplice, na forma do Artigo 118 e seus parágrafos.

Artigo 122. São atribuições do Reitor:

I. administrar a Universidade e representá-laem juízo ou fora dele;

II. velar pela fiel execução da legislação daUniversidade;

III. convocar e presidir o ConselhoUniversitário, suas Câmaras e a AssembléiaUniversitária;

IV. superintender a todos os serviços daReitoria;

V. escolher e dar posse aos Diretores dosInstitutos e das Faculdades, aos Diretoresdos Colégios e aos Superintendentes doHospital de Clínicas e do Centro deTecnologia;

VI. nomear e dar posse aos membros do CorpoDocente;

VII. designar e dar posse ao Coordenador Geralda Universidade e aos Pró-Reitores;

VIII. admitir e dar posse ao Secretário Geral, aoCoordenador da Administração Geral, aoProcurador de Universidade Chefe, ao Chefede Gabinete do Reitor e aos demaisservidores da Universidade;

IX. exercer o poder disciplinar;

X. cumprir e fazer cumprir as decisões doConselho Universitário;

XI. submeter ao Conselho Universitário, aproposta orçamentária e a prestação decontas;

XII. ordenar o empenho das verbas e asrespectivas requisições de pagamento;

XIII. conferir os graus universitárioscorrespondentes aos títulos profissionais;

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XIV. autorizar as despesas e os adiantamentos daUniversidade;

XV. conceder bolsas de estudo;

XVI. proceder, em Assembléia Universitária, àcolação de grau em todos os cursos e àentrega dos diplomas, títulos honoríficos eprêmios conferidos pelo ConselhoUniversitário;

XVII. propor as alterações de lotação de cargos efunções;

XVIII. enviar, anualmente, às autoridadescompetentes, o relatório das atividades daUniversidade;

XIX. convocar a eleição para constituição darepresentação estudantil;

XX. presidir e coordenar os trabalhos doConselho de Integração Universidade-Comunidade;

XXI. exercer, no prazo de 30 (trinta) dias,contados da data em que se lhe tenha dadoconhecimento do processo, o direito deveto, que poderá ser parcial, sobreresolução de qualquer dos órgãoscolegiados da Universidade, submetendo-o,dentro dos 15 (quinze) dias seguintes, aoConselho Universitário, que poderá rejeitá-lo por maioria absoluta de seus membros;

XXII. propor, ao Conselho Universitário, asmedidas e as disposições adequadas àimplantação progressiva dos órgãos, dasUnidades Universitárias e dos serviços quese façam necessários, ressalvada igualcompetência dos demais Conselheiros;

XXIII. adotar, "ad referendum" do ConselhoUniversitário, as providências de caráterurgente, necessárias à solução deproblemas didáticos, científicos,administrativos ou de natureza disciplinar;

XXIV. presidir a quaisquer reuniões universitáriasa que compareça;

XXV. exercer as demais atribuições inerentes àsfunções executivas do Reitor.

CAPÍTULO VI. DO COORDENADOR EDOS PRÓ-REITORES

Artigo 123. O Reitor designará para com elecolaborarem diretamente na administração superior daUniversidade:

I. o Coordenador Geral da Universidade;

II. o Pró-Reitor de Graduação

III. o Pró-Reitor de Pós-Graduação;

IV. o Pró-Reitor de Pesquisa;

V. o Pró-Reitor de DesenvolvimentoUniversitário;

VI. o Pró-Reitor de Extensão e AssuntosComunitários.

§ 1º. O Coordenador Geral da Universidadesubstituirá o Vice-Reitor em suas faltas e impedimentos eo sucederá, no caso de vacância, até novo provimento.

§ 2º. No impedimento do Coordenador Geral daUniversidade, as funções de Vice-Reitor serão exercidaspelos Pró-Reitores, segundo ordem de substituiçãoestabelecida pelo Reitor.

§ 3º- O Coordenador Geral da Universidade e osPró-Reitores poderão, a juízo do Reitor, ficardesobrigados de suas atribuições de docência epesquisa, sem prejuízo dos vencimentos e demaisvantagens do respectivo cargo ou função.

§ 4º. O Reitor estabelecerá as atribuições e oregime de trabalho do Coordenador Geral daUniversidade e dos Pró-Reitores, bem como especificaráos Órgãos da Reitoria que a eles ficarão vinculadosfuncionalmente.

§ 5º. Além de outras atribuições que lhe foremconferidas pelo Reitor, cabe ao Coordenador Geral daUniversidade e aos Pró-Reitores:

1. ao Coordenador Geral da Universidade,colaborar com o Reitor na compatibilização eintegração das atividades coordenadas pelosPró-Reitores;

2. ao Pró-Reitor de Graduação, coordenar asatividades referentes ao ensino de graduação;

3. ao Pró-Reitor de Pós-Graduação, coordenar asatividades de pós-graduação;

4. ao Pró-Reitor de Pesquisa, coordenar as

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atividades referentes à pesquisa e à produçãode pensamento original nos vários campos doconhecimento;

5. ao Pró-Reitor de DesenvolvimentoUniversitário, coordenar as atividadesreferentes ao desenvolvimento institucional;

6. ao Pró-Reitor de Extensão e AssuntosComunitários, coordenar as atividades deextensão e prestação de serviços àcomunidade.

CAPÍTULO VII. DA ADMINISTRAÇÃODOS COLÉGIOS

Artigo 124. Os Colégios de ensino médio etécnico ficam subordinados à Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão e nela representados pelo Pró-Reitor de Graduação.

Artigo 125. Os Diretores dos Colégios sãodesignados pelo Reitor.

Artigo 126. Os Diretores dos ColégiosTécnicos encaminharão ao Conselho Universitário aproposta de seu Regimento, após aprovação dosrespectivos Órgãos Colegiados, por intermédio do Pró-Reitor de Graduação.

Artigo 127. Cabe aos Diretores dos Colégios:

I. organizar o programa de ensino eencaminhá-lo à Câmara de Ensino, Pesquisae Extensão, ouvida a Comissão de EnsinoMédio e Técnico, observadas asdisposições legais e regulamentarespertinentes;

II. encaminhar às instâncias superiores, osnomes dos professores a serem admitidos,respeitadas as normas vigentes;

III. manter a disciplina e zelar pela fiel execuçãodos programas e horários;

IV. submeter ao Reitor, todos os assuntosreferentes aos Colégios, que dependam dedecisão de autoridade superior daUniversidade;

V. organizar e manter em ordem o cadastro doscorpos docente e discente;

VI. organizar os requisitos de promoção esupervisionar a admissão de alunos aosColégios;

VII. assinar, juntamente com o Reitor, oscertificados de conclusão dos cursos.

CAPÍTULO VIII. DO CONSELHO DEINTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-

COMUNIDADE

Artigo 128. Junto ao Gabinete do Reitor e sobsua presidência, funcionará o Conselho de IntegraçãoUniversidade-Comunidade, órgão destinado aassessorá-lo em todos os assuntos de interesserecíproco da Universidade e da Comunidade.

Artigo 129. O Conselho de IntegraçãoUniversidade-Comunidade terá a seguinte constituição:

I. 1 (um) representante das EntidadesAssistenciais;

II. 1 (um) representante da Agricultura e daPecuária;

III. 1 (um) representante da Indústria;

IV. 1 (um) representante do Comércio;

V. 1 (um) representante dos SindicatosOperários;

VI. 1 (um) representante de cada uma dasPrefeituras em cujos municípios se localizemos Institutos ou as Faculdades integrantesda Universidade;

VII. 1 (um) representante dos órgãos locais doGoverno do Estado;

VIII. 3 (três) representantes da Universidade,sendo 1 (um) dos Institutos, 1(um) dasFaculdades e 1 (um) da Reitoria;

IX. 1 (um) representante do corpo discente daUniversidade.

Parágrafo Único. Os membros referidos nositens I a V deste Artigo serão designados por entidadescom sede em Campinas.

Artigo 130. Os trabalhos do Conselho deIntegração Universidade-Comunidade serãoassessorados pelas Comissões de:

I. Cultura Geral;

II. Cultura Artística;

III. Tecnologia;

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IV. Assuntos Agro-Pecuários.

Artigo 131. Compete ao Conselho deIntegração Universidade-Comunidade:

I. assistir o Reitor nos assuntos relacionadoscom a propagação da cultura, da ciência, daarte e da tecnologia junto à comunidade;

II. propor a celebração de contratos econvênios da Universidade com órgãos deserviço público e entidades industriais,comerciais, agrícolas e outras, para arealização do ensino, da pesquisa eprestação de serviços à comunidade;

III. propor ao Reitor planos e programas deexpansão e de desenvolvimento daUniversidade, objetivando a sua integraçãona comunidade;

IV. contribuir para a formação de umamentalidade de estímulo à investigaçãocientífica e cultural da comunidade, tendoem vista o desenvolvimento sócio-econômico e cultural.

TÍTULO VI. DAADMINISTRAÇÃO DOS

INSTITUTOS EFACULDADES

Artigo 132. Os Institutos e as Faculdadesobedecerão às normas de administração geral ou deadministração especial, definidas nos respectivosRegimentos.

CAPÍTULO I. DOS ÓRGÃOS DEADMINISTRAÇÃO

Artigo 133. São órgãos de administração decada Instituto ou Faculdade, os seguintes:

I. a Diretoria;

II. o Conselho Interdepartamental;

III. a Congregação.

Artigo 134. A Diretoria de cada Instituto ouFaculdade será exercida por um Diretor, escolhido peloReitor, em lista tríplice de Professores, elaborada pelarespectiva Congregação.

§ 1º. O Diretor será auxiliado por um DiretorAssociado, de sua escolha, cujo nome será previamenteaprovado pelo Reitor.

§ 2º. O mandato do Diretor é de 4 (quatro) anos,vedada a reeleição para período imediato.

§ 3º. O Diretor Associado substituirá o Diretorem suas faltas e impedimentos e poderá ter atribuiçõesespecíficas definidas no Regimento da Unidade, alémdas que lhe forem delegadas pelo Diretor, e serásubstituído por professor de maior categoria e maisantigo no Instituto ou na Faculdade.

§ 4º. O Diretor poderá, a pedido, desde queautorizado pelo Reitor, afastar-se de suas atividadesdocentes, sem prejuízo de vencimentos, gratificações edemais vantagens.

Artigo 135. Cabe ao Diretor:

I. exercer a Diretoria e encaminhar processos epapéis de interesse do Instituto ou daFaculdade aos órgãos superiores daUniversidade;

II. exercer as funções de responsável pelaUnidade de Despesa, consoante as normasdeste Regimento Geral;

III. presidir as reuniões do ConselhoInterdepartamental e da Congregação eexecutar as suas deliberações;

IV. representar o Instituto ou a Faculdade noConselho Universitário;

V. manter a disciplina no Instituto ou naFaculdade.

Parágrafo Único. Os Diretores dos Institutos edas Faculdades poderão indicar ao Reitor, para exercerfunção de Coordenador de Curso, docente de suaUnidade, a quem cabe:

1. coordenar os programas de ensino eapresentá-los ao Diretor paraencaminhamento devido, assim comoeventuais propostas de modificação;

2. autorizar a compensação de faltas, que sejamdevidamente justificadas pelos alunos,aprovando critérios propostos pelosresponsáveis pelas disciplinas;

3. supervisionar a remessa regular de todas asinformações sobre frequência, notas oudispensas de alunos, ao órgão competente;

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4. indicar ao Diretor eventuais substitutos deresponsáveis por disciplinas, nosimpedimentos destes.

CAPÍTULO II. DO CONSELHOINTERDEPARTAMENTAL

Artigo 136. O Conselho Interdepartamental,órgão consultivo e deliberativo do Instituto ou daFaculdade, é integrado:

I. pelo Diretor, seu Presidente nato;

II. pelos Chefes de Departamentos;

III. pela representação estudantil, até o máximode 3 (três) membros, eleita pelos alunosmatriculados em disciplinas ministradas pelaUnidade.

IV. Por outros membros escolhidos segundocritérios definidos pela Congregação daUnidade.

§ 1º. O mandato dos membros eleitos doConselho Interdepartamental é de 2 (dois) anos e o darepresentação estudantil é de 1 (um) ano, vedada areeleição. O mandato dos membros natos coincide com opressuposto da investidura.

§ 2º. O Conselho Interdepartamental só poderádeliberar com a presença da maioria de seus membros.

§ 3º. Ao Conselho Interdepartamental cabe:

1. elaborar o seu Regimento;

2. elaborar a proposta orçamentária do Institutoou da Faculdade;

3. elaborar parecer sobre qualquer assuntodidático a ser submetido à Congregação;

4. manter-se informado sobre a execução doplano orçamentário e propor transposições ousuplementações;

5. emitir parecer sobre todos os assuntos a elesubmetidos pelo Diretor.

CAPÍTULO III. DA CONGREGAÇÃO

Artigo 137. A Congregação, órgão superior doInstituto ou Faculdade, se constitui de membros doCorpo Docente, do Corpo Discente e do Corpo deServidores Técnicos e Administrativos.

Parágrafo Único. O número de membrosdocentes corresponderá, no mínimo, a 70% do total dosmembros da Congregação.

Artigo 138. A constituição da Congregaçãoserá representativamente, a seguinte:

I. Diretor da Unidade;

II. Diretor Associado da Unidade;

III. 1 (um) dos Coordenadores dos Cursos deGraduação;

IV. 1 (um) dos Coordenadores dos Cursos dePós-Graduação;

V. Chefes de Departamento;

VI. Coordenador de Extensão, se houver;

VII. representantes do Corpo Docente;

VIII. representantes do Corpo Discente;

IX. de 1 (um) a 3 (três) representantes do Corpode Servidores Técnicos e Administrativos;

X. representantes escolhidos segundo critérioestabelecido pela Unidade.

§ 1º. O número total de membros daCongregação previstos nos incisos I, II, III, IV, V, VI eVII não poderá ser inferior a 10% (dez por cento) do totalde docentes da Unidade.

§ 2º. Os representantes do Corpo Docente,previstos no inciso VII, serão escolhidos em cada nívelfuncional da carreira (MS) pelos seus respectivosintegrantes, em número igual de, no mínimo 1 (um) e nomáximo 4 (quatro) representantes por nível, quando oshouver.

§ 3º. Enquanto houver na Unidade docente nonível MS-2, este poderá participar como candidato arepresentante, votando ou sendo votado na categoriaMS-3.

§ 4º. A representação do Corpo Discenteprevista no inciso VIII, terá número correspondente a 1/5(um quinto) dos membros da Congregação.

§ 5º. Além dos membros previstos nos incisosde I a IX, cada Unidade poderá incluir outros membrosna Congregação, segundo critério estabelecido peloInstituto ou Faculdade, até o número de 10% (dez porcento) do total dos membros da Congregação que sejamdocentes, arredondando-se, para o número inteiro

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imediatamente superior, a fração que eventualmente severificar. Se o critério estabelecido pela Unidade ensejaro aumento dos integrantes de uma representação eleita,os membros complementários dessa representação serãoigualmente eleitos.

Artigo 139. O mandato dos representantes doCorpo Docente previsto no inciso VII do Artigo 138 edos representantes do Corpo de Servidores Técnicos eAdministrativos, previsto no inciso IX, é de 2 (dois)anos e dos representantes do Corpo Discente, previstono inciso VIII, é de 1 (um) ano, permitida a recondução.

Artigo 140. A Congregação somente poderádeliberar com a presença da maioria de seus membros.

Artigo 141. Os Institutos e as Faculdadespoderão incluir, nas Congregações, representantes deseus antigos alunos, e Professores Eméritos poderãoparticipar de suas sessões, na forma em que osRegimentos prescreverem.

Artigo 142. A Congregação reúne-seordinariamente uma vez cada 60 (sessenta) dias e,extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor daUnidade ou pela maioria de seus membros.

Parágrafo Único. A participação das reuniõesda Congregação é obrigatória.

Artigo 143. À Congregação, órgão superior doInstituto ou da Faculdade, compete:

I. legislação e normas:

a) compor e encaminhar a listra tríplice para aescolha do Diretor de acordo com os critériose procedimentos estabelecidos no Regimentoda Unidade. Estes critérios e procedimentoscontemplarão necessariamente o valor e oresultado de consulta à comunidade, realizadamediante o voto ponderado do CorpoDocente, do Corpo Discente e do Corpo deServidores Técnicos e Administrativos, fixadoo peso de 3/5 para o voto da categoriadocente, 1/5 para o voto da categoria discentee 1/5 para o voto da categoria do servidortécnico e administrativo. Por voto de umacategoria entende-se a relação entre o númerode votos recebidos por cada professorvotado, que seja elegível, e o número total deeleitores qualificados para votar na respectivacategoria;

b) elaborar o Regimento da Unidade e submetê-lo às instâncias superiores, após consultaprévia aos docentes, discentes e servidoresda Unidade;

c) elaborar o seu próprio Regimento;

d) deliberar:

1. sobre os regimentos internos dosDepartamentos e do ConselhoInterdepartamental;

2. em caráter preliminar, sobre a criação,extinção ou fusão de Departamentos,Centros ou quaisquer outras modificaçõesna estrutura administrativa de ensino, depesquisa e prestação de serviços daUnidade;

3. em grau de recurso, nos casos previstosna legislação, sobre penalidades esanções disciplinares;

e) constituir comissões previstas no Regimentoda Unidade e outras comissões deassessoramento;

f) apreciar, em grau de recurso, decisões deDepartamento e do ConselhoInterdepartamental;

g) resolver, em consonância com o ordenamentosuperior da Universidade, os casos omissosno Regimento da Unidade;

h) manifestar-se, quando julgar oportuno, sobrequaisquer assuntos de interesse daUniversidade;

II. corpo docente

a) propor:

1. os Quadros da Unidade ao ConselhoUniversitário, baseando-se nas propostasdos Departamentos;

2. anualmente, a atualização dos Quadros dedocentes da Unidade, baseando-se naspropostas dos Departamentos;

3. a abertura dos concursos para a carreiradocente, baseando-se nas propostas dosDepartamentos;

b) aprovar procedimentos internos de admissão,contratação, promoção, afastamento, licenças,demissão ou alteração de regime de trabalhode docentes, em consonância com oordenamento superior da Universidade;

c) aprovar o relatório anual de atividades da

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Unidade;

III. orçamento:

a) definir critérios para a elaboração e execuçãodo orçamento ordinário da Unidade;

b) deliberar:

1. sobre o parecer do ConselhoInterdepartamental emitido a respeito daproposta orçamentária ordinária daUnidade a ser encaminhada às instânciassuperiores da Universidade;

2. sobre o relatório anual de execução doorçamento ordinário da Unidadeapresentado pela Diretoria;

IV. ensino, pesquisa e prestação de serviços;

a) aprovar as normas gerais e deliberar sobre aspropostas dos Departamentos e Coordenaçãode Cursos, relativas a todos os cursosoferecidos pela Unidade, os currículos, osprogramas, o valor dos créditos e pré-requisitos das disciplinas, a partir daspropostas dos Departamentos e Coordenaçãode Cursos;

b) opinar sobre as linhas de pesquisaestabelecidas na Unidade;

c) definir :

1. critérios para o estabelecimento deconvênios e contratos a serem executadospela Unidade e deliberar sobre pareceresdo Conselho Interdepartamental relativosa convênios e contratos específicos,assim como sobre seus respectivosrelatórios finais à luz da política definida;

2. critérios e estabelecer normas para aparticipação de docentes em atividadesmultidisciplinares que ultrapassem oâmbito da Unidade;

d) normalizar a prestação de serviços àcomunidade em consonância com oordenamento superior da Universidade.

CAPÍTULO IV. DO DEPARTAMENTO

Artigo 144. Os Institutos e as Faculdadesterão, como unidade básica, o Departamento, definidono Artigo 29, ressalvando-se o disposto no Parágrafo

Único deste mesmo Artigo, e o seu número não élimitado, podendo existir quantos forem julgadosnecessários ao desenvolvimento do ensino e dapesquisa.

§ 1º. Os Departamentos existentes poderão sermantidos, modificados ou mesmo extintos, conformeconvier, a juízo do Conselho Universitário.

§ 2º. Os Departamentos existentes ou quevierem a ser criados, passarão por uma fase deimplantação e adaptação, cabendo ao ConselhoUniversitário determinar o término desse período,observando-se o princípio da não duplicação de órgãos,pessoal ou aparelhamento, nos mesmos campos deensino e pesquisa.

Artigo 145. Os Departamentos elaborarão osseus planos de trabalho, distribuindo os encargos deensino e pesquisa aos docentes que os integrem.

Artigo 146. Cabe aos Departamentos, na esferade sua competência e especialidade:

I. ministrar o ensino básico e profissionalconstante dos currículos de graduação;

II. ministrar os cursos de pós-graduação;

III. ministrar os cursos de especialização,aperfeiçoamento e extensão;

IV. organizar o trabalho docente e discente, demodo a obter o máximo rendimento didático;

V. organizar e administrar laboratórios, quandoestes constituírem parte integrante doensino e da pesquisa;

VI. promover e organizar a pesquisa e otreinamento especializados.

Parágrafo Único. Além das atribuições acimaespecificadas, compete, ainda, ao Departamento:

1. elaborar seus planos de trabalho;

2. atribuir encargos ao pessoal pertencente aomesmo;

3. fazer a distribuição de disciplinas pelosdocentes, assim como propor a criação denovas disciplinas;

4. propor a admissão de docentes, bem como, sefor o caso, de outros servidores.

Artigo 147. Cada Departamento será

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coordenado:

I. por um Chefe, com mandato de 2 (dois) anos,docente, portador no mínimo do título deDoutor, eleito pelos docentes em exercício noDepartamento, ressalvado o disposto noArtigo 153;

II. por um Conselho de Departamento;

Parágrafo Único. Cabe ao Chefe doDepartamento:

1. representar o Departamento no ConselhoInterdepartamental e na Congregação;

2. executar as deliberações do Departamento,zelando pelo cumprimento das obrigações deseu pessoal, bem como dos programas deensino e pesquisa;

3. manter a disciplina no Departamento.

Artigo 148. A composição do ConselhoDepartamental, será aprovada pela Congregação econstará do Regimento da Unidade.

§ 1º. O número de membros docentescorresponderá, no mínimo, a 70% do total dos membrosdo Conselho de Departamento.

§ 2º. O Conselho de Departamento somentepoderá deliberar com a presença da maioria dos seusmembros.

Artigo 149. Um Departamento só seráimplantado quando atender, simultaneamente, àsseguintes condições:

I. existência de atividades de ensino e pesquisaem nível adequado;

II. existência de 02 (duas) categorias docentes,no mínimo;

III. existência de 06 (seis) docentes, pelo menos,com título de Doutor.

Parágrafo Único. Verificada a existência decondições mínimas, o Diretor da Unidade, ouvida aCongregação, proporá ao Conselho Universitário, acriação do Departamento, devendo ainda constar daproposta:

1. relação do pessoal docente e designação doorientador que procederá a sua implantação;

2. o número e a respectiva função dos

servidores que farão parte do Departamento;

3. as instalações e equipamentos existentes;

4. as disciplinas que o integrarão e osrespectivos responsáveis.

Artigo 150. O Conselho Universitário, ouvida aCâmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, deliberará sobrea criação do Departamento e o início de sua instalação.

Artigo 151. Qualquer Departamento poderá serdesdobrado, se assim o exigir o seu desenvolvimento,mediante proposta do Conselho de Departamento eaprovação do Conselho Universitário, observando-se asdemais exigências pertinentes.

Artigo 152. Cada Departamento, comoelemento fundamental da estrutura universitária, é abertoa toda a Universidade.

Artigo 153. A juízo do Conselho Universitário,ouvida a Congregação, poderá ser convidado para aChefia do Departamento, especialista de notóriacapacidade no setor.

TÍTULO VII. DO CORPODOCENTE

CAPÍTULO I. GENERALIDADES

Artigo 154. Na Universidade, a carreira docenteobedecerá ao princípio da integração de atividades deensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade.

Artigo 155. O acesso a todos os níveis dacarreira dependerá, exclusivamente, do mérito, emqualquer de seus escalões, atendidas as exigências daalínea z, do Artigo 83 deste Regimento Geral.

Artigo 156. Em qualquer nível da carreira,poderá existir, no mesmo Departamento, mais de umdocente da mesma categoria.

Parágrafo Único. Não será permitido, emnenhuma circunstância, o rebaixamento do nívelalcançado na carreira pelo docente.

Artigo 157. Desde que haja aquiescência dodocente e dos Departamentos interessados, erespeitando-se o nível já atingido na carreira, serápermitida a transferência de docentes de um para outroDepartamento, Instituto ou Faculdade, observados osinteresses do ensino e da pesquisa.

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Artigo 158. Em qualquer nível da carreirapoderá ser admitida, atendidas as conveniências doensino, da pesquisa e da extensão de serviços àcomunidade, a transferência de docentes de outrainstituição de ensino superior, observadas as seguintesnormas:

I. A proposta de transferência, uma vezaprovada pelo Conselho de Departamento epela Congregação do Instituto ou daFaculdade interessados, será submetida àdeliberação do Conselho Universitário;

II. A proposta deverá ser acompanhada deparecer circunstanciado, elaborado peloConselho de Departamento, no qual serãoanalisadas a contribuição científica dointeressado, a sua atividade didática e,quando for o caso, as suas qualidades comoorientador de pesquisas;

III. O Conselho Universitário indicará umaComissão de 5 (cinco) especialistas nadisciplina, escolhidos entre seusProfessores Titulares e de outros Institutosde ensino superior ou profissionaisespecializados de Instituições técnicas oucientíficas oficiais, a fim de examinar aproposta e emitir parecer circunstanciado;

IV. A transferência deverá ser efetivada por atodo Reitor, se o parecer a que se refere oinciso III for aprovado pela maioria absolutados votos dos membros do ConselhoUniversitário, havendo 4 (quatro) ou 5(cinco) indicações favoráveis, ou por 2/3(dois terços) dos votos, quando houverapenas 3 (três) indicações favoráveis.

Artigo 159. A Universidade poderá admitir,mediante proposta dos Departamentos aoscorrespondentes Conselhos Interdepartamentais:

I. professores e outros intelectuais, artistas outécnicos de reconhecida competência, paracolaborar nas atividades universitárias, emníveis paralelos aos do magistério;

II. professores e especialistas, como professoresvisitantes, também em níveis paralelos aos domagistério.

§ 1º. Os direitos e deveres dos interessadosserão fixados no ato ou no contrato de admissão.

§ 2º. As propostas, antes de seremencaminhadas à Câmara de Administração paradeliberação, deverão ser apreciadas pela Câmara de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

Artigo 160. A Universidade manterá ainstituição do Mestrado, do Doutorado e da LivreDocência, independentemente de vínculos com a carreiradocente.

Parágrafo Único. A concessão de títulos apessoas não integrantes do Corpo Docente daUniversidade, não confere direito algum de ingresso nacarreira.

CAPÍTULO II. DA CARREIRA DOCENTE

Artigo 161. O provimento dos cargos inicial efinal da carreira docente será feito através de concursopúblico de provas e títulos que será aberto em funçãodos superiores interesses da Universidade.

Artigo 162. A carreira docente da Universidadecompreende os seguintes níveis:

I. Professor Doutor;

II. Professor Associado;

III. Professor Titular.

§ 1º - O nível que trata o inciso II constitui funçãoe os demais são cargos.

§ 2º - Os incisos I, II e III acima correspondemrespectivamente aos níveis MS-3, MS-5 e MS-6 daCarreira do Magistério Superior (MS).

Artigo 163. O candidato ao concurso públicopara provimento do cargo de Professor Doutor deveráser portador, no mínimo, do título de Doutor.

§ 1º. O concurso de ingresso ao cargo deProfessor Doutor, que corresponde ao início da carreiradocente, será público, de provas e títulos, e constará de:

1. Concurso de Títulos-apreciação, pelaComissão Julgadora de memorial elaborado ecomprovado pelo candidato, o qual deveráconter explicitamente:

a) títulos universitários, em particularmestrado ou doutorado;

b) "Curriculum Vitae et Studiorum";

c) atividades científicas, didáticas eprofissionais, se for o caso;

d) títulos honoríficos;

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e) bolsas de estudo em nível pós-graduado;

f) cursos freqüentados, congressos,simpósios e seminários dos quaisparticipou;

2. Prova de Argüição.

§ 2º. Na prova de argüição o candidato seráinterpelado pela Comissão Julgadora sobre a matéria doprograma da disciplina em concurso.

§ 3º. O concurso será julgado por umaComissão Julgadora de 5 (cinco) membros, portadores,no mínimo, do título de Doutor.

§ 4º. A Comissão Julgadora poderá serintegrada por elementos de outros estabelecimentosoficiais de ensino superior do País, que satisfaçam aexigência mencionada no parágrafo anterior.

§ 5º. À Comissão Julgadora caberá examinar ostítulos apresentados, acompanhar as provas doconcurso, proceder às argüições, a fim de fundamentarparecer circunstanciado, classificando os candidatos.

§ 6º. O parecer deverá ser submetido àCongregação do Instituto ou da Faculdade interessados,que só poderá rejeitá-lo, no todo ou em parte, pelo votode 2/3 (dois terços) dos seus membros presentes,quando unânime, ou por maioria absoluta também dosseus membros presentes quando o parecer apresentarapenas 3 (três) assinaturas concordantes dos membrosda Comissão Julgadora.

§ 7º Do julgamento da Congregação caberárecurso, exclusivamente de nulidade, para o ConselhoUniversitário.

Artigo 164. O nível de Professor Associadoserá atingido pelo Professor Doutor que, através deConcurso de títulos e provas, obtiver o título de Livre-Docente.

Artigo 165. O nível de Professor Titular, cargofinal da carreira universitária, será atingido após oconcurso público de provas e títulos, aberto aProfessores Associados da UNICAMP, ou por elareconhecido ou, a juízo de dois terços dos membros doConselho Universitário, a especialistas de reconhecidovalor, desde que não pertençam a nenhuma categoriadocente da UNICAMP.

§ 1º. O concurso referido no caput só seráaberto a portadores há três anos, no mínimo, de título deLivre-Docente.

§ 2º. A inscrição ao concurso público para o

cargo de Professor Titular considerar-se-á efetivada se ocandidato obtiver o voto favorável da maioria absolutados membros presentes à Sessão da Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão.

§ 3º . A Comissão Julgadora será constituída de5 (cinco) membros, eleitos pela Câmara de Ensino,Pesquisa e Extensão, possuidores de aprofundadosconhecimentos sobre a disciplina em concurso, 2 (dois)dos quais serão pertencentes ao corpo docente daUniversidade, escolhidos entre seus Professores MS-6 eos restantes entre Professores de igual categoria deoutros Institutos de ensino superior ou entreprofissionais especializados de Instituições científicas,técnicas ou artísticas do País ou do Exterior.

Artigo 166. O concurso para o acesso ao nívelde Professor Titular constará de :

I. prova de títulos-apreciação pela ComissãoJulgadora, de memorial elaborado pelocandidato, o qual deverá conterexplicitamente:

a) a sua produção científica e a criaçãooriginal, literária, artística ou filosófica, sefor o caso;

b) as atividades didáticas desenvolvidas;

c) as atividades profissionais referentes àmatéria em concurso;

d) as atividades de planejamento,organização e implantação de serviçosnovos relacionados com a matéria emconcurso;

e) as atividades de formação e orientação dediscípulos.

II. prova didática;

III. prova de argüição.

§ 1º. A prova didática poderá ser na forma deaula ou conferência, a juízo da Comissão Julgadora.

§ 2º. Nas provas de títulos e didática aplicam-se, no que couber, as normas estabelecidas para oconcurso de Livre-Docência.

§ 3º. O julgamento das provas pela ComissãoJulgadora será feito, no que couber, nos moldesestabelecidos para o concurso de Livre-Docência.

§ 4º. O parecer final elaborado pela ComissãoJulgadora seguirá os trâmites estabelecidos para o

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concurso de Livre-Docência.

§ 5º. Do julgamento do concurso caberárecurso, exclusivamente de nulidade, para o ConselhoUniversitário.

Artigo 167. Os títulos a serem julgados nosconcursos dos diferentes níveis da carreira docenteserão os referentes às atividades do candidato,posteriores à obtenção dos graus de Doutor e de Livre-Docente, respectivamente.

Parágrafo Único. As atividades a que se refereeste Artigo serão objeto de argüição pela ComissãoJulgadora.

Artigo 168. Serão exigidas provas de defesa detese apenas nos concursos de Doutoramento e Livre-Docência.

Artigo 169. As provas de Doutoramentoobedecerão à regulamentação referente aos cursos depós-graduação da Universidade.

Artigo 170. O Conselho Universitário, pelovoto de 2/3 (dois terços) de seus membros em exercício,poderá admitir, em qualquer nível da carreira, a inscriçãode especialistas nacionais e estrangeiros, com atividadecientífica comprovada, para ingresso mediante concurso.

§ 1º . O Conselho Universitário, para bemdeliberar sobre o assunto, designará uma Comissãocomposta de 5 (cinco) especialistas na disciplina,portadores de grau universitário pelo menos igual aopretendido pelo interessado, para emitir parecerindividual e circunstanciado, sobre os méritos docandidato.

§ 2º. Essa Comissão será constituída pordocentes da Universidade, completando-se, senecessário, o seu número, com profissionais de igualcategoria de outros estabelecimentos de ensino superiordo país.

CAPÍTULO III. DA LIVRE-DOCÊNCIA

Artigo 171. O nível de Professor Associadoserá atingido pelo Professor Doutor que, através deconcurso de provas e títulos, obtiver o título de Livre-Docente.

Artigo 172. O título de Livre-Docente seráobtido por graduado em curso superior, portador dotítulo de Doutor, que demonstre, em concurso de provase títulos, a necessária capacidade cultural, técnica,científica ou artística, além de predicados didáticos.

§ 1º. O concurso para a Livre-Docência seráaberto para todas as disciplinas ou conjunto dedisciplinas da Universidade, no início de cada ano letivo,e nele poderão inscrever-se os diplomados porestabelecimentos de ensino superior, portadores detítulo de Doutor, conferido pelo menos 3 (três) anosantes da data da inscrição.

§ 2º. O concurso de Livre-Docênciaconstará de:

1. prova de títulos;

2. prova didática;

3. prova de defesa de tese ou avaliação doconjunto da produção científica, artística ouhumanística do candidato após o seudoutoramento e por ele apresentado de formaa evidenciar a sua contribuição nos camposda ciência, das artes ou humanidades.

§ 3º. O concurso de provas e títulos serárealizado perante Comissão Julgadora constituída de 5(cinco) membros aprovados pela Congregação de cadaUnidade, entre especialistas de renome na disciplina ouconjunto de disciplinas em concurso, 2 (dois) dos quaispertencerão ao corpo docente da Universidade,escolhidos entre professores de nível MS-6 ou MS-5, emexercício na Universidade, e os 3 (três) restantesescolhidos entre professores dessas categorias ou decategorias equivalentes pertencentes a estabelecimentosde ensino superior oficial ou profissionais dereconhecida competência na disciplina ou conjunto dedisciplinas em concurso, pertencentes a instituiçõestécnicas, científicas ou culturais do País ou do exterior.

§ 4º. A Comissão Julgadora, com base nomemorial apresentado, avaliará os títulos do candidato,emitindo parecer circunstanciado em que se realce suacriatividade na ciência, nas artes ou humanidades, esuas qualidades como professor e orientador detrabalhos.

§ 5º . Cada examinador atribuirá uma nota de 0(zero) a 10 (dez) aos títulos do candidato.

§ 6º. No julgamento de títulos será consideradocada um dos itens abaixo, por ordem decrescente devalor:

1. atividades didáticas de orientação, de ensinoe pesquisa;

2. atividades científicas, artísticas, culturais etécnicas relacionadas com a matéria emconcurso;

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3. títulos universitários, e

4. diplomas e outras dignidades universitárias eacadêmicas.

§ 7º. A prova didática versará sobre o programade disciplina ou conjunto de disciplinas ministradas naUniversidade no ano anterior ao concurso e nela ocandidato deverá revelar cultura aprofundada noassunto.

§ 8º. A matéria para a prova didática serásorteada com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência,de uma lista de pontos organizada pela ComissãoJulgadora.

§ 9º. A prova didática terá a duração de 50(cinqüenta) a 60 (sessenta) minutos e nela o candidatodesenvolverá o assunto do ponto sorteado, vedada asimples leitura do texto da aula, mas facultando-se, comprévia aprovação da Comissão Julgadora, o emprego deroteiros, apontamentos, tabelas, gráficos, diapositivosou outros recursos pedagógicos utilizáveis naexposição.

§ 10. Ao final da prova, cada examinadoratribuirá ao candidato nota de 0 (zero) a 10 (dez).

§ 11. Para emitir o seu julgamento sobre aprova de títulos mencionada no item 1 do § 2º desteArtigo, os membros da Comissão Julgadora terão prazomáximo de 24 (vinte e quatro) horas.

§ 12. O julgamento das demais provas far-se-áimediatamente após o seu término.

§ 13. A tese a ser defendida pelo candidatodeverá basear-se em trabalho de pesquisa original. Nocaso de o candidato optar pela apresentação doconjunto de sua produção científica, artística ouhumanística, realizada após o doutoramento, esteconjunto de trabalhos será organizado de modo ademonstrar a capacidade crítica do candidato, bem comoa originalidade de suas pesquisas.

§ 14. Cada examinador atribuirá ao candidatouma nota de 0 (zero) a 10 (dez), levando-se em conta oconteúdo da tese ou do conjunto de sua produçãocientífica, artística ou humanística e a capacidade docandidato em discuti-la.

§ 15. A nota final de cada examinador será amédia ponderada das notas por ele atribuídas às provas.O peso de cada prova será estabelecido no regimento decada Unidade.

§ 16. Os candidatos que alcançarem, de 3 (três)ou mais examinadores, a média mínima 7,0 (sete) serão

julgados habilitados à Livre-Docência.

§ 17. O parecer da Comissão Julgadora, sendounânime ou contendo quatro assinaturas concordantes,só poderá ser rejeitado pela Congregação, mediante votode 2/3 (dois terços), no mínimo, do total de membros.

§ 18. Se o parecer contiver somente 3a (três)assinaturas concordantes poderá ser rejeitado pormaioria absoluta da Congregação.

§ 19. Do julgamento do concurso caberárecurso, exclusivamente de nulidade, para a Câmara deEnsino, Pesquisa e Extensão.

§ 20. Após concluído o concurso o resultado euma súmula deverão vir para ciência da Câmara deEnsino, Pesquisa e Extensão.

CAPÍTULO IV. DOS AUXILIARES DEENSINO

Artigo 173. Para iniciação nas atividadesdocentes, serão admitidos Instrutores.

§ 1º. Os Instrutores, portadores do diploma denível universitário, serão contratados pelo prazo de 2(dois) anos, ao fim do qual, mediante préviamanifestação do Conselho de Departamento a quepertençam, o Conselho Interdepartamental avaliará aconveniência da prorrogação de seu contrato.

§ 2º. O Instrutor deverá cumprir um programa depós-graduação no qual o preparo para o ensino seráparte essencial, com atividades de pesquisa eparticipação em seminários.

§ 3º. O Departamento decidirá quanto àorientação do Instrutor, designando para tanto umresponsável.

§ 4º. O número de Instrutores será fixado,anualmente, pelo Conselho Universitário, por propostadas Congregações dos Institutos ou das Faculdades,ouvidos os Departamentos e o respectivo ConselhoInterdepartamental.

Artigo 174. A função de Monitor será exercidapor alunos dos cursos de graduação ou pós-graduaçãoque se submeterem a provas específicas em quedemonstrem capacidade para o desempenho deatividades técnico-didáticas em determinada disciplina.

§ 1º. A função de Monitor, além de serremunerada, será considerada para ingresso na carreiradocente.

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REGIMENTO GERAL - SECRETARIA GERAL - UNICAMP – 2005 33

§ 2º. O número de Monitores para cadadisciplina será fixado, anualmente, pelo ConselhoUniversitário, por proposta das Congregações dosInstitutos ou das Faculdades, ouvidos osDepartamentos e o respectivo ConselhoInterdepartamental.

CAPÍTULO V. DO CONTRATO DOPESSOAL DOCENTE

Artigo 175. Em qualquer dos níveis da carreiradocente a que se refere o Artigo 162, poderá haverpessoal admitido mediante contrato, pelo prazo máximode 3 (três) anos.

§ 1º. O prazo a que se refere este Artigosomente poderá ser renovado mediante préviaautorização da Câmara de Administração, em cada caso.

§ 2º. As contratações só serão autorizadas pelaCâmara de Administração, se as respectivas propostasforem devidamente aprovadas pela Congregação doInstituto ou da Faculdade interessados.

§ 3º. Cada proposta será instruída com toda adocumentação indispensável à lavratura do contrato,explicitando as funções didáticas e científicas a serematribuídas ao interessado.

§ 4º. Da proposta deverá constar ainda,obrigatoriamente, a relação de todos os docentes doInstituto ou da Faculdade, com a menção dosrespectivos encargos didáticos.

§ 5º. Os candidatos deverão possuir, conformeo nível da carreira para o qual se pretende a contratação,as qualificações e títulos exigidos por este RegimentoGeral para o preenchimento do correspondente cargo.

§ 6º. Se os candidatos forem de notóriacompetência em suas especialidades, mas não possuíremos títulos universitários exigidos para os cargospropostos, poderão ser admitidos como ProfessoresColaboradores nas atividades Universitárias, em nívelparalelo ao do cargo pretendido.

§ 7º. A dispensa dos títulos deverá serjustificada por parecer de 3 (três) docentes daespecialidade, designados pela Congregação doInstituto ou da Faculdade, portadores de títulos aomenos equivalentes aos de cuja dispensa se cogita.

§ 8º. O parecer, juntamente com a proposta decontratação, deverá ser aprovado pela respectivaCongregação, antes de ser encaminhado à Câmara deAdministração.

Artigo 176. O QD-UNICAMP é composto deParte Permanente - PP, Parte Suplementar em Extinção -PS e Parte Especial - PE.

§ 1º. A Parte Permanente - PP é composta decargos e funções autárquicas docentes dos níveis edenominações previstas no Artigo 95 dos Estatutos daUNICAMP, bem como das funções autárquicas de quetratam o Artigo 170 dos Estatutos e o Artigo 261 desteRegimento.

§ 2º. A Parte Suplementar - PS é compostaexclusivamente de funções autárquicas de naturezapermanente de níveis e denominações previstas nosArtigos 92, inciso I e 95 dos Estatutos da UNICAMP.

§ 3º. A Parte Especial - PE é compostaexclusivamente de funções autárquicas exercidas porprazo determinado, de níveis e denominações previstasnos Artigos 92 e 95 dos Estatutos da UNICAMP.

Artigo 177. Os direitos políticos, acadêmicos,administrativos e funcionais são idênticos para osdocentes integrantes das Partes Permanente eSuplementar em Extinção do QD-UNICAMP, enquantoperdurar o seu vínculo funcional, independentemente daforma de provimento, resguardadas as prerrogativas detitulação e de cada nível.

CAPÍTULO VI. DO REGIME DETRABALHO

Artigo 178. O regime de trabalho do pessoaldocente da Universidade é o fixado neste Capítulo, atéque seja disciplinado em lei para o sistema estadual deensino.

Artigo 179. Os regimes de trabalho dosdocentes da Universidade são os seguintes:

I. Regime de Dedicação Integral à Docência e àPesquisa;

II. Regime de Turno Completo;

III. Regime de Turno Parcial.

§ 1º. No Regime de Dedicação Integral àDocência e à Pesquisa, o docente deve cumprir 2 (dois)turnos completos de trabalho, com um mínimo de 40(quarenta) horas semanais, e ocupar-se, exclusivamente,com trabalhos de ensino, pesquisa e prestação deserviços à comunidade, vedado o exercício de outrocargo, função ou atividade remunerada ou não, ementidades públicas ou privadas, salvo as exceçõeslegais.

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§ 2º. No Regime de Turno Completo o docentedeve cumprir 24 (vinte e quatro) horas semanais detrabalho efetivo em ensino, pesquisa e prestação deserviços à comunidade.

§ 3º. No Regime de Turno Parcial o docentedeve cumprir 12 (doze) horas semanais de trabalhoefetivo.

§ 4º. Nas hipóteses a que se referem osparágrafos 2º e 3º deste Artigo o docente poderáexercer, respeitadas as normas legais sobre acumulação,outros cargos ou funções de caráter público ou privado.

Artigo 180. Haverá Comissão Especial,diretamente subordinada ao Reitor e por esteconstituída, incumbida de analisar previamente aspropostas de admissão de docentes e orientar aaplicação da respectiva legislação.

Artigo 181. A aplicação dos regimes detrabalho previstos no Artigo 179 será objeto deregulamentação, aprovada pelo Conselho Universitário.

Artigo 182. O período de férias anuais dopessoal docente será de 30 (trinta) dias e coincidirá como das férias escolares.

CAPÍTULO VII. DA COMISSÃOPERMANENTE DE DEDICAÇÃO

INTEGRAL

Artigo 183. A Comissão Permanente deDedicação Integral, incumbida de emitir parecer no casode sujeição ao Regime de Dedicação Integral à Docênciae à Pesquisa e de fiscalizar a aplicação dacorrespondente legislação, subordina-se diretamente aoReitor.

Artigo 184. A aplicação do Regime deDedicação Integral à Docência e à Pesquisa ao pessoaldocente da Universidade, que se fará por ato do Reitor,depende de prévio pronunciamento favorável daComissão a que se refere o Artigo 183, devendo o atomencionar o número daquele parecer.

Artigo 185. A manifestação da ComissãoPermanente de Dedicação Integral sobre a aplicação doRegime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa acargos ou funções docentes da Universidade, deveráconsiderar separadamente a conveniência da aplicaçãodo regime àqueles cargos ou funções, consideradas assuas possibilidades particulares, bem como doDepartamento, do Curso e da Unidade que ele integra e,também, a perfeita adequação do candidato aosatisfatório desempenho dos encargos próprios doregime.

§ 1º. A inclusão de cargos ou funções emRegime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisanão implica em aplicação do regime a seus ocupantesatuais ou futuros, sem que tais ocupantes mereçampronunciamento favorável da Comissão.

§ 2º. Excepcionalmente, e quando for de realinteresse, devidamente demonstrado, poderá a Comissãoautorizar que cargos ou funções já incluídos em Regimede Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa sejamexercidos em regime comum de trabalho.

§ 3º. O cargo ou função que for excluído doRegime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisasó poderá voltar a ser exercido nesse regime quandonovamente provido, salvo casos excepcionais, à juízo daComissão, devidamente comprovada a alteração dascondições anteriores.

§ 4º. Não será suprimido o Regime deDedicação Integral à Docência e à Pesquisa sem que odocente seja ouvido.

Artigo 186. A Comissão velará para que opessoal sujeito ao Regime de Dedicação Integral àDocência e à Pesquisa efetivamente se dedique aostrabalhos de seu cargo ou função, com observânciarigorosa das obrigações próprias do regime.

Parágrafo Único. Nenhuma outra atividade,ainda que legalmente permitida, poderá ser exercida semprévia comunicação escrita à Comissão e, se for o caso,sem a sua prévia e expressa autorização.

Artigo 187. As normas que a Comissãoelaborar para o aperfeiçoamento do regime serãobaixadas mediante portaria do Reitor.

Artigo 188. Das decisões da Comissão, decaráter individual ou relativas à aplicação ou supressãodo regime, caberá pedido de reconsideração a eladirigido no prazo de 10 (dez) dias, contados dapublicação da respectiva súmula no Diário Oficial doEstado.

Artigo 189. É nulo, de pleno direito, o ato queaplicar o Regime de Dedicação Integral à Docência e àPesquisa com inobservância destas normas ou daquelasa que se refere o Artigo 187.

Parágrafo Único. Serão responsabilizados osservidores que derem posse ou exercício, bem como osque efetuarem pagamentos com inobservância dasnormas a que se refere este Artigo.

Artigo 190. A Comissão de que trata o Artigo183 é constituída de 5 (cinco) membros designados peloReitor, sendo 4 (quatro) escolhidos pelo Conselho

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Universitário em listas tríplices oferecidas pelosInstitutos e pelas Faculdades integrantes daUniversidade e 1 (um) de livre escolha do Reitor.

§ 1º. O Presidente e o Vice-Presidente daComissão serão designados pelo Reitor.

§ 2º. Os membros escolhidos pelo ConselhoUniversitário terão mandato de dois anos.

§ 3º. Anualmente se renova a metade dosmembros escolhidos pelo CONSU.

§ 4º. A função de membro da Comissão égratuita e constitui serviço relevante.

Artigo 191. Compete à Comissão :

I. fiscalizar o cumprimento das obrigaçõespróprias do regime;

II. julgar as propostas de aplicação do regime.

III. apurar, antes do término do estágio deexperimentação, a conveniência, ou não, damanutenção do regime, em cada caso;

IV. autorizar, quando for o caso, o desempenhode outras atividades legalmente permitidas;

V. propor medidas e baixar normas visando aoaperfeiçoamento do regime;

VI. organizar o cadastro do pessoal docente emRegime de Dedicação Integral à Docência eà Pesquisa e dos respectivos cargos efunções;

VII. elaborar o seu Regimento, que seráaprovado pelo Reitor;

VIII. dirigir-se diretamente a qualquer autoridadeou servidor a fim de obter informações eelementos de que necessite;

IX. solicitar a manifestação da Procuradoria daUniversidade sobre problemas jurídicosreferentes ao regime;

X. praticar outros atos necessários ao cabaldesempenho de suas atribuições.

Artigo 192. Os casos omissos serão resolvidospela Comissão Permanente de Dedicação Integral, com aaprovação do Reitor.

TÍTULO VIII. DOPATRIMÔNIO, DOS

RECURSOS E DO REGIMEFINANCEIRO

CAPÍTULO I. DO PATRIMÔNIO

Artigo 193 . O patrimônio da Universidade,administrado pelo Reitor, com observância dascondições legais, estatutárias e regimentais, éconstituído:

I. pelos bens móveis e imóveis, instalações,títulos e direitos que forem adquiridos, ou quelhe forem doados ou legados;

II. pelos fundos especiais e pelos saldos deexercícios financeiros que lhe foremtransferidos para a conta patrimonial.

Artigo 194. A aquisição de bens pelaUniversidade é isenta de tributos estaduais, nos termosda lei.

Artigo 195. Os atos de aquisições de bensimóveis pela Universidade, inclusive transcrições nosregistros competentes, são isentos de custas eemolumentos.

Artigo 196. Os bens e direitos pertencentes àUniversidade somente poderão ser utilizados nocumprimento de seus objetivos, podendo aUniversidade, entretanto, promover inversões tendentesà valorização patrimonial e à obtenção de rendasaplicáveis na realização daqueles objetivos.

CAPÍTULO II. DOS RECURSOS

Artigo 197. Os recursos financeiros daUniversidade são provenientes de:

I. subvenção anual constante do Orçamentodo Estado;

II. dotações que, a qualquer título, lhe forematribuídas nos Orçamentos da União, dosEstados, do Distrito Federal e dosMunicípios;

III. subvenções, doações e donativosparticulares, feitos com a cláusula deaplicação direta;

IV. dotações e contribuições, a título de

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subvenção, concedidas por autarquias ouquaisquer pessoas físicas ou jurídicas;

V. rendas de bens e valores patrimoniais;

VI. taxas e emolumentos;

VII. rendas eventuais.

CAPÍTULO III. DO REGIMEFINANCEIRO

Artigo 198. O exercício financeiro daUniversidade coincide com o ano civil e o seu orçamentoé uno.

Artigo 199. Para a organização da propostaorçamentária, as Instituições da Universidade remeterãoà Reitoria a previsão de suas receitas e despesas para oexercício considerado, devidamente discriminadas ejustificadas; a Reitoria, por sua vez, submeterá àapreciação e deliberação do Conselho Universitário aproposta geral de seu Orçamento.

Artigo 200. A proposta geral do orçamento daUniversidade, compreensiva da receita e da despesa,deverá ser aprovada pelo Conselho Universitário.

Parágrafo Único. O orçamento, astransposições orçamentárias e a abertura de crédito àdisposição da Universidade, serão baixados por ato doReitor.

Artigo 201. Mediante proposta do Reitor aoConselho Universitário, poderão ser criados fundosespeciais destinados ao custeio de determinadasatividades ou programas específicos, cabendo a gestãode seus recursos ao Reitor, quando o fundocorresponder a objetivos de interesse geral, ou aoDiretor do Instituto ou da Faculdade, quando disserrespeito a objetivos circunscritos a uma sóUniversidade.

Parágrafo Único. Estes fundos, cujo regime seráo de gestão, poderão ser constituídos por dotação paraesse fim expressamente consignada no orçamento daUniversidade, por parcelas ou pela totalidade do saldodo exercício financeiro, por doações ou legadosregularmente aceitos.

Artigo 202. Os "superavits" financeiros,verificados no encerramento do exercício financeiro,serão levados à conta do fundo patrimonial ou poderãoser lançados nos fundos especiais, podendo tambémserem utilizados como recursos para a abertura decréditos especiais e suplementares.

Artigo 203. A Reitoria prestará contas,anualmente, ao Tribunal de Contas do Estado.

TÍTULO IX. DO CORPODISCENTE

CAPÍTULO I. GENERALIDADES

Artigo 204. O corpo discente da Universidadeé constituído por todos os estudantes nela regularmentematriculados.

Parágrafo Único. São estudantes regulares osque se matricularem em cursos de graduação ou pós-graduação, com observância de todos os requisitosnecessários à obtenção dos correspondentes diplomas.

Artigo 205. Será recusada matrícula ou a suarenovação em qualquer dos cursos mantidos pelaUniversidade, se o interessado não preencher oucumprir os requisitos exigidos para a efetivação do ato,nas leis, nos Estatutos, neste Regimento Geral, nasnormas estabelecidas, bem como nos regimentos enormas das Unidades Universitárias.

Artigo 206. A admissão ao início dos cursos degraduação dependerá, em qualquer caso, no mínimo, de:

I. prova de conclusão do ensino de segundograu;

II. prova de sanidade física e mental;

III. classificação em concurso vestibular.

Artigo 207. A matrícula será cancelada:

I. quando o aluno interessado o solicitar, porescrito;

II. quando, em processo disciplinar, o aluno forcondenado à pena de expulsão;

III. quando não renovada a matrícula em tempooportuno;

IV. quando o aluno for reprovado em disciplinasque ultrapassem, quanto às horas prescritasde trabalho escolar, 1/5 (um quinto) doprimeiro ciclo, ou 1/10 ( um décimo) do cursocompleto;

V. quando ao aluno sobrevier doençaincompatível com o convívio escolar.

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Artigo 208. O aluno poderá, por motivoimperioso, requerer trancamento de matrícula, nascondições fixadas pelo Conselho Universitário.

Artigo 209. A Universidade, pelo voto damaioria absoluta dos membros do ConselhoUniversitário, poderá determinar o trancamento "ex-officio" da matrícula de qualquer aluno por prazo quejulgar conveniente.

Parágrafo Único. O trancamento a que se refereeste Artigo só será encaminhado ao ConselhoUniversitário após parecer de Comissão de 5 (cinco)membros, designada pelo Reitor, dentre os membros dopróprio Conselho e na qual estarão incluídos,obrigatoriamente, 2 (dois) representantes dos alunos.

Artigo 210. O concurso vestibular tem porobjetivo a classificação de candidatos à matrícula inicialna Universidade e consiste na avaliação dosconhecimentos ou da aptidão intelectual do candidatopara estudos superiores.

Artigo 211. Os concursos vestibulares daUniversidade serão unificados por áreas deconhecimento e terão execução simultânea.

§ 1º . No ato de inscrição, o candidato indicará aordem de preferência, relativamente às diferentescarreiras e cursos oferecidos pela Universidade.

§ 2º. O preenchimento das vagas será levado aefeito em função da classificação do candidato entre osque indicaram a mesma carreira como opção preferencial.

§ 3º. As vagas remanescentes, nãopreenchidas em virtude de menor número de candidatos,serão sucessivamente preenchidas pelos candidatos queindicaram a carreira como escolha posterior, obedecidasas ordens de opção e de classificação, em cada caso.

§ 4º. A critério dos órgãos competentes,poderão ser matriculados candidatos diplomados emcurso superior, desde que resultem vagas após amatrícula dos candidatos classificados no concursovestibular, esgotadas todas as opções.

§ 5º. O concurso vestibular só terá validadepara o ano letivo a que se destine.

Artigo 212. Atendidos os requisitos fixadospela Universidade, poderão inscrever-se estudantesespeciais, com vistas à obtenção de certificados deestudos em disciplinas isoladas de cursos de graduaçãoou pós-graduação, ou de cursos de especialização,aperfeiçoamento e extensão.

Parágrafo Único. Se obtiver matrícula em curso

regular, o estudante especial poderá ser dispensado, acritério da Universidade, das disciplinas já cursadas.

Artigo 213. Os atos de matrícula e de inscriçãona Universidade importarão em compromisso formal derespeito à lei, aos Estatutos, a este Regimento Geral eaos Regimentos dos Institutos ou das Faculdades, bemcomo à autoridade que deles emane.

Artigo 214. A Universidade poderá firmarconvênio com outras Instituições de ensino superior,para a realização de concurso vestibular unificado, deâmbito regional.

CAPÍTULO II. DA REPRESENTAÇÃOESTUDANTIL

Artigo 215. Somente os estudantes regularesda Universidade terão representação com direito a voz evoto nos seus órgãos colegiados, nos termos da lei, dosEstatutos, deste Regimento Geral e dos Regimentos dosInstitutos ou das Faculdades.

Parágrafo Único. Os representantes estudantisnos colegiados terão suplentes eleitos, que substituirãoos membros efetivos em suas faltas ou impedimentos.

Artigo 216. O exercício de quaisquer funçõesde representação ou de atividades delas decorrentes,não exonera o estudante do cumprimento de seusdeveres escolares, inclusive da exigência da freqüência.

Parágrafo Único. Nenhum estudante poderáintegrar, simultaneamente, mais de um colegiado daUniversidade.

Artigo 217. O mandato das representaçõesestudantis é de 1 (um) ano, permitida a recondução comorepresentante junto ao mesmo órgão.

Artigo 218. Compete ao Reitor convocar aeleição para a escolha dos representantes discentes noConselho Universitário e a cada Diretor de Instituto ouFaculdade, junto ao Conselho Interdepartamental, aoConselho de Departamento e à Congregação.

Artigo 219. As eleições para a escolha dosrepresentantes estudantis serão realizadas no mêsseguinte ao do início dos trabalhos escolares do anoletivo da Universidade.

§ 1º. A eleição será presidida por professorescolhido, conforme o caso, pelo Reitor ou pelo Diretordo Instituto ou da Faculdade.

§ 2º. A votação, embora única, será feita em umnome para representante efetivo e outro para suplente.

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§ 3º. Serão considerados eleitos, para membrosefetivos e suplentes dos colegiados, os mais votados narespectiva categoria, em número exigido pelo colegiadopara a respectiva representação estudantil.

§ 4º. Em caso de empate, será convocada novaeleição e disputada somente entre os empatados.

§ 5º. Se o representante estudantil for eleitocom infringência dos Artigos 215, 216 e 217, considerar-se-á nula a eleição, e será convocado o seqüente emvotação.

§ 6º. Será lavrada ata circunstanciada doprocesso eleitoral, consignando-se os nomes dosvotantes, dos ausentes e dos eleitos.

§ 7º. O Reitor baixará as normas disciplinadoraspara as eleições dos representantes estudantis.

Artigo 220. É vedada à representaçãoestudantil qualquer manifestação, propaganda ou ato decaráter político-partidário ou ideológico, dediscriminação religiosa ou racial, de incitamento, depromoção ou de apoio à ausência aos trabalhosescolares.

§ 1º. A inobservância destas normas ou dasdisposições legais ou regulamentares vigentes,acarretará, além de outras penalidades cabíveis, asuspensão ou perda do mandato por deliberação doConselho Universitário, ou, no caso de representaçãosetorial, pelo órgão colegiado do respectivo curso,cabendo, neste caso, recurso para a instância superior.

§ 2º. Em caso de omissão do Diretor ou doórgão colegiado de cada curso, cabe ao Reitor acompetência para apuração dos fatos e a imposição daspenalidades.

Artigo 221. Com a finalidade de auxiliar asatividades das associações estudantis, constituídas naforma da lei, quer em obras assistenciais ou espirituais,quer em comemorações e iniciativas de caráter social eesportivo, a Universidade, ao elaborar o seu orçamentoanual, reservará subvenção para esse fim.

Parágrafo Único. As associações estudantissão obrigadas a prestar contas de sua gestão financeiraaos órgãos da administração universitária a queestiverem subordinadas.

Artigo 222. Os Regimentos dos Institutos edas Faculdades fixarão as obrigações e os deveres darepresentação estudantil.

CAPÍTULO III. DAS CÂMARAS DE

ALUNOS

Artigo 223. Os estudantes de cada curso degraduação elegerão, anualmente, por maioria de votos, 8(oito) delegados, que constituirão a respectiva Câmarade Alunos.

Parágrafo Único. As eleições serão convocadaspelos Diretores dos Institutos ou das Faculdades,aplicando-se-lhes, no que couber, as disposições doCapítulo anterior.

Artigo 224. A Câmara de Alunos reunir-se-á,ordinariamente, uma vez por mês, a fim de estudar edebater, exclusivamente, os problemas relacionados comas condições de trabalho e do rendimento escolar dosestudantes do respectivo curso.

Parágrafo Único. A Câmara será presidida porum dos delegados, eleito por seus pares.

Artigo 225. Compete à Câmara de Alunos, semprejuízo de outras atribuições que lhes sejam deferidasnos Regimentos dos Institutos e das Faculdades:

I. representar ao Conselho Interdepartamentalda respectiva Unidade, apresentandosugestões e reivindicações resultantes dosestudos a que se refere o Artigo 224;

II. zelar pela ética e pela auto-disciplina e proporà autoridade universitária competente,sanções disciplinares previstas nesteRegimento aos estudantes intelectualmentedesonestos, de conduta indecorosa ouindisciplinados.

§ 1º. O Conselho Interdepartamental deveráconsiderar a representação a que se refere o inciso I, nareunião ordinária seguinte a de seu recebimento.

§ 2º. À vista das deliberações do ConselhoInterdepartamental, a Câmara de Alunos poderá dirigir-se, sucessivamente, aos órgãos colegiados de instânciasuperior, até ao Conselho Universitário.

TÍTULO X. DO REGIMEDISCIPLINAR

Artigo 226. O Regime Disciplinar visaassegurar, manter e preservar a boa ordem, o respeito, osbons costumes e os preceitos morais, de forma a garantirharmônica convivência entre o pessoal docente,discente e técnico-administrativo e a disciplinaindispensável às atividades universitárias.

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Artigo 227. Sem prejuízo das disposiçõeslegais e das que cada Unidade estabelecer em seuRegimento sobre o respectivo regime disciplinar,constituem infrações à disciplina, para todos os queestiverem sujeitos às autoridades universitárias:

I. praticar atos definidos como infração pelasleis penais, tais como calúnia, injúria,difamação, rixa, vias de fato, lesão corporal,dano, desacato, jogos de azar;

II. manter má conduta na Universidade ou foradela;

III. promover algazarra ou distúrbio;

IV. cometer ato de desrespeito, desobediência,desacato ou que de qualquer forma, importeem indisciplina;

V. fazer uso de substâncias entorpecentes oupsicotrópicas, ou de bebidas alcoólicas

VI. proceder de maneira considerada atentatóriaao decoro;

VII. recorrer a meios fraudulentos, com opropósito de lograr aprovação oupromoção;

VIII. praticar manifestações, propaganda ou atode caráter político-partidário ou ideológico,de discriminação religiosa ou racial, deincitamento ou de apoio à ausência aostrabalhos escolares.

Artigo 228. Constituem penalidadesdisciplinares:

I. advertência;

II. repreensão;

III. suspensão até dois anos;

IV. demissão;

V. expulsão.

Parágrafo Único. A penalidade será agravadaem cada reincidência, o que não impede a aplicação,desde logo, de qualquer das penas, segundo a naturezae a gravidade da falta praticada, a critério da autoridade.

Artigo 229. As penas referidas no Artigo 228deste Regimento serão aplicadas nos seguintes casos:

I. pena de advertência, nos casos de

manifestação de desrespeito às normasdisciplinares constantes do Regimento dasUnidades, qualquer que seja a modalidade ereconhecida a sua mínima gravidade.

II. pena de repreensão nos casos de reincidênciae todas as vezes em que ficar configurado umdeliberado procedimento de indisciplina,reconhecido como de média gravidade.

III. pena de suspensão nos casos de reincidênciade falta já punida com repreensão e todas asvezes em que a transgressão da ordem serevestir de maior gravidade.

IV. pena de eliminação definitiva nos casos emque for demonstrado, por meio de inquérito,ter o aluno praticado falta considerada grave.

§ 1º. A pena de suspensão implicará naconsignação de falta aos trabalhos escolares, durantetodo o período em que perdurar a punição, ficando oaluno impedido durante esse tempo de freqüentar aUnidade onde estiver matriculado.

§ 2º. A penalidade será agravada, em cadareincidência, o que não impede a aplicação, desde logo,a critério da autoridade, de qualquer das penas, segundoa natureza e gravidade da falta praticada.

§ 3º. A penalidade disciplinar constará doprontuário do infrator.

§ 4º. As sanções referidas neste Artigo eparágrafos não isentarão o infrator da responsabilidadecriminal em que haja incorrido.

Artigo 230. A competência para conhecer dainfração determina-se:

I. em razão da autoridade contra quem forcometida a infração;

II. em razão da jurisdição a que estiver sujeito oinfrator;

III. em razão do lugar onde se verificar a infração.

§ 1º . Caberá ao Reitor a competência que nãopossa determinar-se pelas normas do presente Artigo.

§ 2º. Verificada a concorrência da competência,prevalecerá a da autoridade que primeiro conhecer ofato.

Artigo 231. São competentes para aplicar:

I. as penalidades de advertência e suspensão

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de alunos, até 3 (três) dias, os professores;

II. as penalidades de advertência, repreensão esuspensão até 30 (trinta) dias, os Diretoresdas Unidades Universitárias;

III. as demais penalidades, a Congregação ouórgão equivalente, conforme o Regimento daUnidade;

IV. quaisquer penalidades, o Reitor.

Parágrafo Único. No caso de pena desuspensão aplicada nos termos do inciso II, é facultadoao Diretor recorrer de ofício à Congregação, propondoelevação da penalidade.

Artigo 232. Ao Reitor é reservada a faculdadede avocar:

I. a iniciativa da apuração das infraçõesdisciplinares previstas no Artigo 227;

II. o processo de apuração de qualquer infração,seja qual for a fase em que se encontre;

III. o julgamento e aplicação das váriaspenalidades mencionadas no Artigo 228.

Artigo 233. A apuração das infraçõesdisciplinares far-se-á mediante processo sumário a serconcluído no prazo improrrogável de 20 (vinte) dias.

Parágrafo Único. A aplicação das penasprevistas nos incisos I e II, bem assim como no inciso IIIdo Artigo 231, quando por prazo não superior a 15(quinze) dias, independe da instauração de processo.

Artigo 234. O processo sumário será realizadopor Comissão ou por pessoa designada pela autoridadecompetente para o conhecimento da infração ou peloReitor, cumprindo-lhe proceder às diligênciasconvenientes e notificar o infrator para, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, apresentar sua defesa; sehouver mais de um infrator o prazo será comum e de 96(noventa e seis) horas.

§ 1º. O indiciado poderá ser suspenso, até ojulgamento, de seu cargo, função ou emprego, ou, se forestudante, proibido de freqüentar as aulas, se o requerero encarregado do processo.

§ 2º. Se o infrator estiver em local ignorado,ocultar-se para não receber a citação, ou citado não sedefender, ser-lhe-á designado defensor para apresentar adefesa.

§ 3º- Apresentada a defesa, o encarregado do

processo elaborará relatório dentro de 48 (quarenta eoito) horas, especificando a infração cometida, o autor eas razões de seu convencimento.

§ 4º. Recebido o processo, a autoridadecompetente, para o conhecimento da infração, proferirádecisão fundamentada, dentro de 48 (quarenta e oito)horas.

§ 5º . Quando a infração estiver capitulada naLei Penal, será remetida cópia dos autos à autoridadecompetente.

Artigo 235. Comprovada a existência de danopatrimonial, o infrator ficará obrigado a ressarci-lo,independentemente das sanções disciplinares ecriminais que, no caso, couberem.

Artigo 236. Fica assegurado ao infrator, punidopor qualquer sanção, o direito de apresentar a suadefesa, pela interposição de recurso de efeitodevolutivo, aos órgãos imediatamente superiores.

Artigo 237. Para efeito de interposição derecursos, constituem órgãos imediatamente superiores:

I. em relação aos Professores, o Diretor;

II. em relação ao Diretor, a Congregação ou oórgão que as suas vezes fizer;

III. em relação à Congregação, o Reitor;

IV. em relação ao Reitor e, em qualquer caso,como última instância, o ConselhoUniversitário.

Artigo 238. Decorridos 2 (dois) anos documprimento de uma penalidade e observando o infratorconduta exemplar, poderá ele pleitear a sua reabilitação,mediante requerimento ao Conselho Universitário, a fimde obter o cancelamento das anotações punitivas.

Parágrafo Único. O prazo referido neste Artigopoderá ser reduzido até o mínimo de 1 (um) ano, noscasos de conclusão de curso antes de 2 (dois) anos.

Artigo 239. Havendo suspeita de prática decrime, o fato será comunicado à autoridade policial paraas providências cabíveis.

Artigo 240. À Universidade se reserva o direitode, a seu critério, expedir guia de transferência ou de nãoefetuar ou renovar a matrícula, em relação ao aluno cujapermanência seja considerada inconveniente.

Artigo 241. A penalidade disciplinar constarádo prontuário do infrator.

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Artigo 242. A punibilidade por ato sujeito asanção penal não exclui a pena disciplinar nem a sançãode natureza civil quando cabível.

Artigo 243. Ao pessoal docente e técnico eadministrativo da Universidade aplica-se o disposto noEstatuto dos Servidores da UNICAMP (ESUNICAMP),sem prejuízo do regime disciplinar previsto em leisespeciais e em disposições pertinentes ao serviçopúblico estadual.

TÍTULO XI. DOSSERVIÇOS

ADMINISTRATIVOSArtigo 244. A Universidade, na organização

dos serviços administrativos, centralizados na Reitoria,obedecerá o princípio da não duplicação de meios parafins idênticos.

TÍTULO XII. DOSDIPLOMAS E

CERTIFICADOSArtigo 245. A Universidade expedirá diplomas

e certificados para documentar a habilitação em seusdiversos cursos.

Parágrafo Único. Será conferido diploma aosque concluírem os cursos de graduação e de pós-graduação e aos que obtiverem os títulos de Mestre, deDoutor e de Livre-Docente.

Artigo 246. Aos que forem aprovados nosCursos Básicos e outros, ou em disciplinas, serãoconferidos, a seu pedido, certificados comprobatórios deconclusão e aproveitamento.

Artigo 247. A Universidade, através de seusInstitutos ou suas Faculdades, procederá a revalidaçãode diplomas expedidos por instituições universitáriasestrangeiras, de conformidade com as respectivasnormas regimentais.

TÍTULO XIII. DASDIGNIDADES

UNIVERSITÁRIASArtigo 248. A Universidade poderá conceder

os títulos de Doutor "Honoris Causa", ProfessorHonorário e Professor Emérito.

§ 1º. o título de Doutor "Honoris Causa" seráconferido :

1. às pessoas que tenham contribuído, demaneira notável, para o progresso dasciências, das letras ou das artes;

2. aos que tenham beneficiado, de formaexcepcional, a humanidade ou tenhamprestado relevantes serviços à Universidade.

§ 2º. O título de Professor Honorário só seráconcedido a pessoas que tenham prestado serviçosrelevantes à ciência ou à cultura.

§ 3º. As Congregações dos Institutos e dasFaculdades poderão conferir, "ad referendum" doConselho Universitário, aos Professores Titulares deseus quadros docentes, o título de Professor Emérito,quando os mesmos se aposentarem ou se retiraremdefinitivamente das respectivas atividades docentes etenham prestado serviços relevantes à ciência ou àUniversidade.

Artigo 249. A concessão de títulos de Doutor"Honoris Causa", de Professor Emérito e de ProfessorHonorário dependerá de proposta fundamentada doReitor ou das Congregações, sendo indispensável aaprovação por 2/3 (dois terços), no mínimo, do ConselhoUniversitário.

Artigo 250. Além dos títulos referidos nosartigos anteriores, a Universidade poderá concederprêmios honoríficos.

TÍTULO XIV. DAASSEMBLÉIA

UNIVERSITÁRIAArtigo 251. A Assembléia Universitária, que

poderá ser ordinária ou extraordinária, é presidida peloReitor e compõe-se de toda a comunidade universitária.

Artigo 252. A Assembléia ordinária reunir-se-áno início de cada ano escolar, em sessão pública

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dedicada a:

I. tomar conhecimento das principaisocorrências e atividades programadas;

II. assistir à colação de grau em todos os cursos,à entrega de diplomas, títulos honoríficos eprêmios conferidos pelo ConselhoUniversitário;

III. ouvir a aula inaugural da abertura dos cursosda Universidade.

Artigo 253. A Assembléia Universitáriaextraordinária reunir-se-á por convocação do Reitor,aprovada pelo Conselho Universitário.

TÍTULO XV. DISPOSIÇÕESGERAIS

Artigo 254. Os Institutos e as Faculdadesainda não instalados, serão implantadosprogressivamente, a juízo do Conselho Universitário,mediante autorização do Conselho Estadual deEducação, observando-se as disposições do Artigo 9ºdeste Regimento.

Artigo 255. É vedado na Universidade oexercício simultâneo de mais de uma função executiva.

Artigo 256. O Chefe de Departamento em fasede implantação será designado pelo Reitor, porindicação do Diretor da Unidade a que pertença.

Artigo 257. O Conselho Interdepartamental deuma Unidade de ensino e pesquisa só entrará emfuncionamento quando pelo menos 2 (dois) de seusDepartamentos estiverem implantados.

Artigo 258. Continuam em vigor as disposiçõesregulamentares vigentes à data deste Regimento Geral,naquilo que com ele não conflitem.

Artigo 259. Os cargos de Diretor de Unidade,Diretor Associado, Chefe de Departamento eCoordenador de Curso serão exercidos por professoresque possuam no mínimo o título de Doutor.

Artigo 260. A representação componente dosórgãos previstos neste Regimento Geral terá suplênciaem igual número, escolhida pela mesma forma.

Artigo 261. As funções de Professor MS-2 aMS-6, hoje integrantes da Parte Suplementar emExtinção, passarão a integrar a Parte Permanente, desdeque o docente tenha sido aprovado em concurso

público.

§ 1º. O docente integrante da Parte Suplementarem Extinção - PS que vier a ser aprovado em concursopúblico para o cargo de Professor Assistente MS-2 eque, na Parte Suplementar em Extinção, detém função denível superior a MS-2 sem a correspondente titulação,passará a integrar a Parte Permanente - PP com adenominação de Professor MS equivalente à função deorigem.

§ 2º. Apenas o docente oriundo da ParteSuplementar em Extinção - PS portador, no mínimo, dotítulo de Doutor, que ingressar na Parte Permanente - PP,através de concurso público para provimento de cargo,poderá prestar concurso de títulos e provas para opreenchimento de função imediatamente superior à quedesempenhava na Parte Suplementar.

§ 3º. O docente integrante da Parte Suplementarem Extinção, portador de, no mínimo título de Doutor eque exercer a função MS-5 ou MS-6 poderá prestarconcurso de títulos e provas para o provimento do cargode Professor Titular MS-6 da Parte Permanente.

§ 4º. Será dispensado do requisito de 3 (três)anos de atividade docente a que se refere o § 1º doArtigo 172 do Regimento Geral, o candidato ao concursode título de Livre-Docente pertencente à ParteSuplementar em Extinção, portador, no mínimo, do títulode Doutor e que exerce a função MS-5 ou MS-6.

Artigo 262. Os Professores Assistentesefetivos por concurso público continuarão a pertencer àcarreira docente.

Artigo 263. Fica assegurado aos docentesadmitidos na UNICAMP, até 3 de julho de 1990, o direitoà inscrição, atendidos os requisitos legais, ao concursopúblico de títulos e provas, para efeito de efetivação nocargo de Professor Assistente.

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ANEXO IA que se refere o artigo 8º do presente Regimento Geral

CURSOS DE GRADUAÇÃO

I. no Instituto de Biologia:

a) Bacharelado em Ciências Biológicas.

II. no Instituto de Física:

a) Bacharelado em Física;

b) Licenciatura em Física, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação.

III. no Instituto de Química:

a) Bacharelado em Química

b) Licenciatura em Química, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação.

IV. no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica:

a) Bacharelado em Matemática;

b) Bacharelado em Estatística;

c) Bacharelado em Matemática Aplicada e Computacional;

d) Licenciatura em Matemática, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação.

V. no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas:

a) Bacharelado em Ciências Sociais;

b) Bacharelado em História;

c) Bacharelado em Filosofia;

d) Licenciatura em Filosofia, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação;

e) Licenciatura em História, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação;

f) Licenciatura em Ciências Sociais, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação.

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VI. no Instituto de Artes:

a) Bacharelado em Educação Artística;

b) Bacharelado em Música;

c) Bacharelado em Dança;

d) Bacharelado em Artes Cênicas;

e) Comunicação Social - Habilitação Midialogia;

f) Licenciatura em Dança, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação;

g) Licenciatura em Educação Artística, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação.

VII. no Instituto de Estudos da Linguagem:

a) Bacharelado em Lingüística;

b) Bacharelado em Estudos Literários;

c) Licenciatura em Letras, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação.

VIII. no Instituto de Economia:

a) Bacharelado em Ciências Econômicas.

IX. no Instituto de Computação:

a) Bacharelado em Ciência da Computação.

X. no Instituto Geociências:

a) Geologia;

b) Bacharelado em Geografia;

c) Licenciatura Plena em Geografia, com parceria acadêmica com a Faculdade de Educação.

XI. na Faculdade de Ciências Médicas:

a) Medicina;

b) Enfermagem;

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c) Fonoaudiologia.

XII. na Faculdade de Engenharia de Alimentos:

a) Engenharia de Alimentos.

XIII. na Faculdade de Educação:

a) Pedagogia;

b) Licenciatura para todos os Cursos de Bacharelado ministrados pelos Institutos e Faculdades que assim desejarem.

XIV. na Faculdade de Odontologia de Piracicaba:

a) Odontologia.

XV. na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo:

a) Engenharia Civil;

b) Arquitetura e Urbanismo.

XVI. na Faculdade de Educação Física:

a) Educação Física.

XVII. na Faculdade de Engenharia Agrícola:

a) Engenharia Agrícola.

XVIII. na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação:

a) Engenharia Elétrica.

XIX. na Faculdade de Engenharia Química:

a) Engenharia Química.

XX. na Faculdade de Engenharia Mecânica:

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REGIMENTO GERAL - SECRETARIA GERAL - UNICAMP - 200546

a) Engenharia Mecânica;

b) Engenharia de Controle e Automação.

XXI. na Faculdade de Ciências Médicas em conjunto com o Instituto de Biologia e Instituto de Química:

a) Farmácia.

XXII. no Instituto de Computação em conjunto com a Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação:

a) Engenharia de Computação nas modalidades: Sistemas de Computação e Sistemas e Processos Industriais.

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CORRESPONDÊNCIA DA NUMERAÇÃO DE ARTIGOS ENTRE A

VERSÃO DE 1997 E A ATUAL

(numeração antiga à esquerda → numeração atual à direita)

REGIMENTO GERAL - SECRETARIA GERAL - UNICAMP - 2005 47

10 → 9º11 → 1012 → 1113 → 1214 → 1315 → 1416 → 1517 → 1618 → 1719 → 1820 → 1921 → 2022 → 2123 → 2224 → 2325 → 2426 → 2527 → 2628 → 2729 → 2830 → 2931 → 3032 → 3133 → 3236 → 3837 → 3938 → 4039 → 4140 → 4241 → 4342 → 4443 → 4544 → 4645 → 4746 → 4847 → 4948 → 5149 → 5250 → 5351 → 5452 → 5553 → 5654 → 5755 → 5856 → 5957 → 6058 → 6159 → 6260 → 6361 → 6462 → 65

63 → 6664 → 6765 → 6867 → 6968 → 7069 → 7170 → 7271 → 7372 → 7473 → 7573 → 7574 → 7675 → 7776 → 7877 → 7978 → 8080 → 8281 → 8382 → 8483 → 8584 → 8685 → 8786 → 8887 → 8988 → 9089 → 9190 → 9291 → 9392 → 9493 → 9594 → 9695 → 9796 → 9897 → 9998 → 10099 → 101

100 → 102101 → 103102 → 104103 → 105104 → 106105 → 107106 → 108107 → 109108 → 110109 → 111110 → 112111 → 113112 → 114113 → 115114 → 116

115 → 117116 → 118117 → 119118 → 120119 → 121120 → 122121 → 123122 → 124123 → 125124 → 126125 → 127126 → 128127 → 129128 → 130129 → 131130 → 132131 → 133132 → 134133 → 135134 → 136135 → 137136 → 138137 → 139138 → 140139 → 141140 → 142141 → 143142 → 144143 → 145144 → 146145 → 147146 → 148147 → 149148 → 150149 → 151150 → 152151 → 153152 → 154153 → 155154 → 156155 → 157156 → 158157 → 159158 → 160159 → 161160 → 162161 → 163162 → 164164 → 165165 → 166166 → 167

167 → 168168 → 169169 → 170170 → 171171 → 172172 → 173173 → 174174 → 175175 → 176176 → 177177 → 178178 → 179179 → 180180 → 181181 → 182182 → 183183 → 184184 → 185185 → 186186 → 187187 → 188188 → 189189 → 190190 → 191191 → 192192 → 193193 → 194194 → 195195 → 196196 → 197197 → 198198 → 199199 → 200200 → 201201 → 202202 → 203203 → 204205 → 205205 → 206206 → 207207 → 208208 → 209209 → 210210 → 211211 → 212212 → 213213 → 214214 → 215215 → 216

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