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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Junta Comercial do Estado de São Paulo
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“ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA
A ser realizada no dia 29 de março de 2017
(Ordinária nº 11/17)
1) DELIBERAÇÕES
1.1) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro
Proresp: 996.026/15-0
Protocolo: 1093014/15-5
Leiloeiro: Miguel Niemoj
Interessada: Adriana Menegazzo Fontes da Silva
Vogal Relatora: Henrique Rossetti Cleto
Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa
Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais
Síntese: Trata-se de representação ofertada por Adriana Menegazzo Fontes da Silva em
face do Leiloeiro Oficial Miguel Niemoj, matriculado nesta Jucesp sob nº 570. Alega a
requerente que arrematou um bem por meio de leilão judicial eletrônico, realizado pela Super
Lance Leilões, credenciada pela Corregedoria Geral de Justiça (processo 2011/149638-STI),
realizado em 28/10/2013, às 12h, no valor de R$ 228.652,14 (duzentos e vinte e oito mil,
seiscentos e cinquenta e dois reais e catorze centavos), tendo pago a devida comissão ao
leiloeiro. O valor foi depositado em conta bancária da esposa do leiloeiro. Contudo, o negócio
jurídico foi desfeito por determinação judicial, uma vez que o bem leiloado foi considerado
bem de família, sendo determinada a devolução do valor pago ao imóvel, bem como do valor
da comissão à arrematante, conforme documentação apresentada pela interessada. Não
obstante a determinação judicial, o valor relativo a comissão, segundo a requerente, não foi
devolvido à arrematante. Além disso, alega a requerente que as tratativas do leilão foram
realizadas por intermédio de terceira pessoa, Sr Valdir Tadeu Turqui e não pelo próprio
leiloeiro. A autora da notícia informa que apurou que foi entabulada relação contratual entre
o leiloeiro e Valdir Turqui, simulando a posição de preposto deste em relação àquele (cópia
do contrato de prestação de serviços juntada as fls. 58/61 que instrui a denúncia). Em
acréscimo, a Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio da Jucesp apurou a não
comunicação, por parte do leiloeiro oficial, do leilão em tela, e a não apresentação dos
relatórios mensais de leilões.
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Denúncia da D. Procuradoria de 01.09.2015: (fls. 146/155): Em face do exposto, a
Procuradoria Geral do Estado denuncia o Leiloeiro oficial supra, por descumprimento dos
deveres funcionais previstos nos arts. 30, 31, 34, inciso IX, 37 e seu parágrafo único, 38,
caput e 39, inciso XI, todos da Instrução Normativa DREI 17/2013, ensejando, por
consequência, a aplicação de pena de suspensão, segundo o inciso I, do art. 44 e seu
parágrafo único, do referido instrumento regulamentar, devendo ser instaurado, e ao final,
ser decretada a suspensão do leiloeiro oficial, por prazo não superior a 90 dias, nos termos
do art. 42, § 1º, e imposta multa não superior a 20% do valor da caução, nos termos do art.
41, § 3º, ambos da IN-DREI 17/2013. Denúncia recebida pelo Sr. Presidente em 05.10.2015.
Parecer CJ Jucesp 538/2016 – “Por primeiro, observo que não há como atender o pleito de
obrigar o leiloeiro a devolver o valor da comissão, pelos motivos abaixo: a) a própria
denunciante esclarece que entregou o valor da comissão a Valdir Tadeu Turqui, mediante
depósito na conta corrente de uma terceira pessoa, alheia a todo o negócios (a mulher de
Valdir); b) não há elemento de prova a demonstrar que à época Miguel Niemoj se
encontrasse, de fato e de direito, vinculado à Super Lance Leilões, vez que não há
aditamento contratual a prorrogar a vigência do contrato firmado entre eles; c) a própria
denunciante juntou, às fls. 217/218, cópia da sentença judicial que julga parcialmente
procedente a ação que promoveu em face de Super Lance Leilões, para condenar a empresa
Super Lance Leilões a restituir o valor recebido a título de comissão. Como é fato já
conhecido nestes autos, Miguel Niemoj não é representante legal de tal empresa, mas mero
contratado em dado momento no tempo. Se recebeu comissão (e não há prova disso), cabe
à Super Lance Leilões acioná-lo regressivamente para restituir o valor o que quer que tenha
recebido a tal título. Ademais, como já dispõe a denunciante de título executivo judicial contra
a Super Lance Leilões, exigir tal quantia de Miguel Niemoj poderia consistir em
locupletamento sem causa; d) a Jucesp é órgão de fiscalização administrativa da função de
leiloeiro e não lhe cabe impor a restituição de valores (tal só incumbe ao Judiciário). Assim,
diante do conjunto probatório formado nos autos, opino no sentido de que os autos sejam
elevados a DD. Presidência, a fim de que sejam nomeados Vogais relator e revisor e,
proferidos os seus votos, seja incluído em pauta de julgamento o presente Proresp, com as
seguintes recomendações acerca dos tópicos da denúncia: a) não devolução do valor pago
a título de comissão; Entendo não ter restado solidamente demonstrado que o Leiloeiro tenha
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efetivamente participado da negociação ou que tenha recebido qualquer valor ou parte dela.
Há dúvida razoável a ser considerada quanto à posição do leiloeiro em tal circunstância.
Assim, entendo que a imputação de locupletamento à custa dos arrematantes deva ser
afastada. b) fazer-se representar por terceira pessoa nos leilões, alheia ao quadro de
leiloeiros matriculados na Jucesp; esta imputação está cabalmente demonstrada, tendo sido
a delegação de funções privativas do leiloeiro objeto de explícita avença contratual entre
Miguel Niemoj e a Super Leilões, representada por Valdir Tadeu Turqui. Mesmo eventual
utilização posterior ao término da relação contratual por parte dessa empresa é atribuível ao
leiloeiro, na medida em que cabe zelar por seu nome e função, estando atento a eventuais
movimentações indevidas utilizando sua prerrogativa de leiloeiro oficial (arts. 24 e 37 da IN-
DREI 17/2013). Às situações lesivas decorrentes do não cumprimento de seus deveres,
responde o leiloeiro por dolo ou culpa. c) não comunicar a realização do leilão em tela; Não
foi possível aferir, com razoável grau de certeza jurídica, se, de fato, o leiloeiro em questão
foi efetivamente o responsável pela realização de tal leilão. Por tal razão, entendo que não
há arcabouço probatório suficiente para sustentar tal imputação ao Plenário; d) Em relação
aos relatórios mensais relativos ao período em que se demonstrou documentalmente que
Miguel Niemoj se encontrava a serviço da Super Lance Leilões (27 de abril de 2012 a 26 de
outubro de 2012), deveriam ter sido apresentados. Aparentemente não foram. Assim,
entendo que tal imputação deva permanecer, sendo objeto de julgamento pelo Plenário,
juntamente com a imputação do item “b” supra. Tratando-se de condutas permanentes que
perduraram até pelo menos 26/10/2012 (data em que o leiloeiro se encontrava,
comprovadamente, a serviço da Super Lance Leilões) e tendo sido a denúncia recebida em
05/10/2015, não se verifica prescrição na espécie (art. 45, I, IN-DREI 17/2013)”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator em 05.01.2017 proferiu seu voto no seguinte
sentido: “Diante dos fatos apresentados, temos que i valor da comissão já foi devolvido à
parte arrematante. Eventual atualização deve ser requerida ao Judiciário, não cabendo à
Junta Comercial analisar a aplicação de atualização monetária nesse caso. Vale dizer,
também, que existem fortes indícios que o leiloeiro tenha sido vítima do Sr. Valdir Turqui,
não podendo ser imputado qualquer responsabilidade ao leiloeiro, exceto durante a vigência
do contrato de fls. 173/177, ou seja, entre as datas de 27 de abril de 2012 a 26 de outubro
de 2012. No entanto, o leiloeiro infringiu o artigo 34, inciso XXII, pois deixou de apresentar
os relatórios mensais à Junta Comercial, bem como assinou um contrato em que cedia suas
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atribuições como leiloeiro à empresa Super Lance Leilões. Portanto, voto pela
IMPROCEDÊNCIA da denúncia e consequente arquivamento do processo”.
Voto do Vogal Revisor: Em 23.02.2017 o i. Vogal prolatou seu voto: “Verifico que o valor
da comissão já fora devolvido a parte arrematante; Nota-se que o leiloeiro pode ter sido
vítima do Sr Valdir Turqui apesar do leiloeiro ter infringido no art. 34, inciso XXII por não
apresentar os relatórios mensais a Jucesp; contrato cedendo suas atribuições; não cabendo
nenhuma penalidade com relação a essas infrações, meu voto acompanha o colega Dr
Henrique Rosseti Cleto pela IMPROCEDÊNCIA da denúncia, arquivando-se o processo”.
VOTO:
Pela IMPROCEDÊNCIA DA DENÚNCIA, com consequente arquivamento do processo,
contrário ao posicionamento da Procuradoria que é pela procedência da denúncia para
aplicação de pena de suspensão e multa.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.2) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro
Proresp: 996.006/16-3
Protocolo: 1035355/16-4
Leiloeiro: Fabio Cardoso
Vogal Relator: Pierre Tamer Ziade Junior
Vogal Revisor: Jorge Uieda
Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais
Síntese: Trata-se de expediente inaugurado por ofício do DETRAN com notícia dos fatos
que constituem infração em tese dos deveres funcionais do Leiloeiro Fabio Cardoso
matriculado sob nº 782 que, consoante denúncia ofertada pela d. Procuradoria da Jucesp e
recebida pela Presidência em 05.05.2016, o leiloeiro em questão teria infringido seus deveres
funcionais, praticando-se as seguintes condutas: locupletar-se à custa do adquirente;
realização de leilão suspenso/; ausência de comunicação de realização de leilões à Jucesp;
desatendimento a notificações e intimações de autoridade. Consta do relatório da Apuração
Preliminar realizada pelo DETRAN, que o leiloeiro teria que reagendar data de leilão
originalmente marcado para o dia 23.07.2014, em razão de descumprimento do prazo de 30
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dias entre a publicação do edital e a realização da hasta. Ocorre que, mesmo informado pela
Diretora de Guaratinguetá que deveria cancelar a hasta marcada para o dia 23.07.2014, o
leiloeiro realizou o leilão. A hasta foi interrompida quando funcionários do DETRAN
realizaram diligência no local. Sobre os fatos foi lavrado Boletim de ocorrência. Restou
constatado que alguns lotes já haviam sido vendidos e o leiloeiro foi orientado a devolver a
devolver os valores arrecadados. Contudo, há notícia de que uma das arrematantes não foi
ressarcida do valor pago referente aos 61 lotes que havia arrematado, no valor de R$
24.060,00 (vinte e quatro mil e sessenta reais). Segundo relatório do DETRAN o leiloeiro foi
notificado para prestar esclarecimentos e a despeito do recebimento da carta por aviso de
recebimento A.R., não compareceu aos autos. Dadas as circunstâncias e transcorridos mais
de seis meses sem a prestação de constas quanto às devoluções dos valores dos lotes pelo
leiloeiro, este foi descadastrado do DETRAN”.
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 857/2016 e Manifestação CJ Jucesp
nº 788/2016 – “Aponta como violadas a norma regulamentar do art. 39, XI, da IN – DREI
17/2013, apenada com suspensão, nos termos do art. 42, II da mesma Instrução. Apurou-
se, ainda, que o leilão realizado em 10.09.2014 não foi comunicado à Jucesp, como
determina o art. 34, IX, da IN-DREI 17/2013, apenado com multa, nos termos do art. 41, I,
do mesmo diploma regulamentar. Na denúncia, esta Procuradoria postulou a imposição de
penas cumuladas de multa (duas vezes) e suspensão, fixadas em valores acima do mínimo
legal, tendo em vista a multiplicidade de condutas. Recebida a denúncia pela Presidência
em 05.05.2016, determinou-se a notificação do leiloeiro para exercício do contraditório e da
ampla defesa. Notificado por A.R. (a notificação foi recebida em seu endereço residencial,
tal como declarado em sua ficha cadastral, em 10/06/2016 por Fabiano Cardoso), quedou
inerte, deixando de apresentar defesa. O contraditório se aperfeiçoa com a comunicação das
imputações e abertura de prazo para a produção de defesa. A comunicação foi efetiva, tendo
sido a notificação pessoal recebida no endereço declarado pelo leiloeiro em sua ficha
cadastral, por pessoa que claramente guarda vínculo de parentesco com o notificando Fabio
Cardoso (Fabiano Cardoso, residente no mesmo endereço). Assim, disponibilizados o
contraditório e a ampla defesa, o processo se encontra maduro para decisão”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator em 07.02.2017 proferiu seu voto no seguinte
sentido: “O leiloeiro oficial Fabio Cardoso deixou de devolver ao adquirente o valor
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correspondente a 61 lotes adquiridos no valor total de R$ 24.060,00. O mesmo já havia sido
notificado a respeito da suspensão do leilão e mesmo assim realizou, descumprindo os
deveres funcionais previstos nos artigos 34, inciso IX e 39, incisos XI e XV, da IN 17/2013
DREI. Pelo fato de o leiloeiro Fabio Cardoso ter infringido seus deveres funcionais,
praticando as condutas de locupletação à custa do adquirente, realizado leilão suspenso,
ausência de comunicação de leilões à Jucesp e desatendimento a notificação e intimações
de autoridade, voto pela suspensão do leiloeiro pelo período de 90 dias. Caso o leiloeiro
devolva o valor devido ao adquirente antes desse período, cancela-se a suspensão”.
Voto do Vogal Revisor: Aos 20.02.201 o i. Vogal proferiu seu voto: “A denúncia oferecida
pela d. Procuradoria do Estado de São Paulo (fls. 173/183) e respectivo parecer CJ/JUCESP
nº 857/2016, evidenciam o descumprimento dos deveres funcionais por parte do Leiloeiro
Fabio Cardoso, quais sejam: locupletar-se à custa do adquirente; dar andamento em leilão
suspenso em razão de descumprimento do prazo entre a publicação do edital e realização
da hasta; ausência de comunicação de realização de leilões à Jucesp; não atender a
notificações e intimações de autoridade. Considerando todas as evidências e providências
adotadas e, ainda, prazo concedido ao Leiloeiro Fabio Cardoso para manifestar-se e
apresentar defesa prévia diante das infrações constatadas, este Vogal Revisor, respeitando
o voto do i. Vogal Relator, vota pela destituição do leiloeiro, com consequente cancelamento
da sua matrícula, sugerindo a utilização da caução existente para ressarcir a falha apontada”.
VOTO: Pela procedência da denúncia, com a aplicação da pena de suspensão por 90
dias nos termos do voto do Vogal Relator; pela destituição do Leiloeiro e
cancelamento da matrícula, nos termos do voto do Vogal Revisor, ambos contrários
aos termos da denúncia e ao posicionamento da D. Procuradoria, que sugere a
aplicação de pena cumulativa de multa e suspensão.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.3) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro
Proresp: 996.023/16-1
Protocolo: 1035435/16-0
Leiloeiro: Osvaldo Seoanes
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Vogal Relator: Valmir Madázio
Vogal Revisor: Alexy Dubois
Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais
Síntese: Originou-se o presente feito de manifestação encaminhada à Ouvidoria da Jucesp
no qual a Sra. Elaine de Fátima Varela Ramos comunica que teve bem imóvel leiloado sem
prévia comunicação a interessada, não teria sido respeitado o direito de preferência e o
imóvel teria sido arrematado por preço vil. Dos documentos juntados não foi possível
constatar qualquer irregularidade funcional do leiloeiro em questão, contudo, o leiloeiro não
mantém nenhum registro dos editais de leilões ou autenticação de livros. A d. Procuradoria
vislumbrou elementos suficientes e ofereceu denúncia em face do aludido leiloeiro. Em
08.08.2016 a denúncia foi recebida pela Presidência.
Parecer CJ Jucesp nº 1292/2016 – “Conforme constatação da Diretoria de Serviços
Auxiliares ao Comércio, desta Junta Comercial do Estado de São Paulo, o leiloeiro oficial,
qualificado nos autos, não teria cumprido o dever funcional estabelecido no artigo 34, incisos
I e II, da IN DREI nº 17/2013. Segundo consta, o leiloeiro não manteria registros de editais
de leilões, e também jamais trouxe ou apresentou a esta autarquia os livros que
obrigatoriamente deve manter. Dispõe a Instrução Normativa DREI nº 17/2013: Art. 34 (...).
Em razão dessas circunstâncias, provável seria a aplicação da pena de multa ao leiloeiro,
na forma do que estabelece o artigo 41, inciso I, da Instrução Normativa anotada, segundo
regras do devido processo legal como seguem: Arts. 47, 48, 49 e 50 (...). Notificado o
leiloeiro, depois de ter tido oportunidade de apresentar documentos trazidos aos autos,
evitando a denúncia, deixou para fazê-lo depois de consumada, fls. 110 e seguintes. Sem
embargo, pelo que se vê, apesar de haver alguns livros de 1986 a 2006, fato incontroverso
é que não mais cumpriu suas obrigações, a partir de 2006, o que resulta em evidente
procedência dos fatos suscitados. Em face do exposto, com base em informações prestadas
pelo órgão de fiscalização desta autarquia, o leiloeiro oficial, pode ser apenado por
descumprimento dos deveres funcionais, previstos no artigo 34, incisos I e II IN DREI nº 17
de 2013, se isso também ficar reconhecido após procedimento administrativo necessário”.
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Voto do Vogal Relator: Aos 03.02.2017 o i. Vogal prolatou seu voto: “O leiloeiro em questão
deverá ser apenado por descumprir os deveres funcionais, conforme art. 34, incisos I e II IN
DREI 17 de 2013. Deverá, portanto, ser aplicada a multa correspondente”.
Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal em 21.02.2017 prolatou seu voto: “Na análise dos
documentos apresentados, e informações prestadas pelo órgão de fiscalização desta
autarquia, entendemos que o leiloeiro oficial deve ser apenado por descumprimento dos
deveres funcionais, previstos no art. 34, incisos I e II da IN – DREI nº 17/2013. Pelo exposto,
opinamos pela aplicação do artigo 40, inciso I da IN – DREI nº 17/2013 que é pela pena de
multa do mesmo”.
VOTO: Pela procedência da denúncia, nos termos dos votos dos i. Vogais Relator e
Revisor e da denúncia, conforme o posicionamento da d. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.4) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro
Proresp: 996.028/15-8
Protocolo: 1135949/13-0
Leiloeiro: Gerson Atagi Ceglio
Interessado: Fausto Fernandes Marcelino
Vogal Relator: Jairo Balderrama Pinto
Vogal Revisor: Marcelo Roberto Monello
Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais
Síntese: Gerson Atagi Ceglio, foi denunciado perante o Presidente da Junta Comercial do
Estado de São Paulo, porque, como consta dos autos, não deu cumprimento ao artigo 38 e
seu parágrafo único, do Decreto nº 21.981/32, combinado com o artigo 34, incisos VIII e IX,
da IN DREI 17/2013, que determinam a realização de três publicações, em jornal, sendo a
última pormenorizada, contendo a descrição completa do bem a ser leiloado de modo a
permitir aos interessados a constatação do bem a ser vendido. Conforme constatação da
Diretoria de Serviços Auxiliares do Comércio, o leiloeiro, quando da realização do Leilão nº
682, de 18 de setembro de 2013, não deu cumprimento ao dever funcional supra descrito.
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Os fatos estão comprovados mediante constatação do setor de fiscalização da Autarquia, a
partir representação formulada por Fausto Fernandes Marcelino.
Denúncia e Parecer CJ Jucesp nº 1234/2015 – “Em face do exposto, com base nas
informações prestadas pelo órgão de fiscalização desta autarquia, a Procuradoria Geral do
Estado denuncia o leiloeiro oficial Gerson Atagi Ceglio, por descumprimento dos deveres
funcionais, previstos no artigo 38 e parágrafo único, do Decreto nӳ 21.981, de 19 de outubro
de 1932, combinados com o artigo 34, incisos VIII e IX, da IN DREI nº 17 de 2013, o que, se
reconhecido após o procedimento administrativo necessário, deve ensejar a aplicação da
pena de multa, conforme regulamento em vigor. Denúncia recebida pela Presidência em
03.09.2015. Parecer 1234/2015: “No caso, apurada falta cometida pelo Leiloeiro, identificado
na representação de fls. 02, e recebida a denúncia, nos termos da legislação e regulamento
em vigor, outro procedimento administrativo disciplinar em andamento, baseado em fato
absolutamente diverso, em nada prejudica a apuração aqui retratada. Sem embargo, apesar
da existência de outro procedimento administrativo disciplinar, que nada tem em comum com
o feito aqui tratado (complementação do valor da caução), recebida a denúncia, os autos
devem prosseguir seus ulteriores termos”.
Voto do Vogal Relator: Aos 20.12.2016 o i. Vogal Relator proferiu o voto: “Após análise
deste processo, diante dos fatos e do não comparecimento do interessado para apresentar
a versão dos fatos, acompanho o Parecer da D. Procuradoria de fls. 216 e 217, aplicando-
lhe a penalidade de multa prevista no artigo 41, I, parágrafo 3º, na multa de 10% do valor
correspondente a caução, ao Leiloeiro Sr. Gerson Atagi Ceglio”.
Voto do Vogal Revisor: Aos 06.03.2017 o i. Vogal prolatou o voto: “Considerando a
denúncia apresentada que a Junta Comercial do Estado de São Paulo observou todos os
procedimentos de comunicação ao interessado e o mesmo não e manifestou, acompanho o
Parecer da D. procuradoria bem como do i. Vogal, aplicando a multa de 10% do valor
correspondente a caução”.
VOTO: Pela Procedência da denúncia e aplicação da pena de multa correspondente a
10% sobre o valor da caução, nos termos dos votos dos i. Vogais Relator e Revisor,
em conformidade com a denúncia e posicionamento da d. Procuradoria.
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Ao e. Plenário para deliberação.
2. CIÊNCIA AO PLENÁRIO
2.1) Decisão de Cancelamento
Revex: 997.038/11-1
B.A.: 1.050.123/11-6
Protocolo: 1.016.921/11-1, 1.065.115/11-8, 1.144.209/11-0, 1.191.789/10-0
Sociedade: ECC Participações S.A.
NIRE: 35300373197
Assunto: Decisão de cancelamento.
Síntese: Trata-se de Revisão Administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Junta
Comercial em face do registro 343.803/10-0, de 17/09/2010, da sociedade ECC
Participações S/A (NIRE: 35300373197) do qual pende o Boletim Administrativo
1.050.123/11-6, com fundamento: “Falta de publicação do balança do exercício findo em
31/12/2009, nos termos do artigo 133, §4º, da Lei 6.404/76. A sociedade apresentou um
conjunto de protocolados destinados a regularizar a pendência mencionada. A d.
Procuradoria da Casa, instada a se manifestar, recomendou o cancelamento do registro
343.803/10-0.
Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente
externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do
arquivamento registro 343.803/10-0, de 17/09/2010, da sociedade ECC Participações S/A
(NIRE 35300373197)”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.2) Decisão de Cancelamento
Revex: 997.068/15-2
B.A.: 1.050.763/15-4
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Protocolo: 1.069.576/15-3, 1.093.718/15-8, 1.127.719/15-4, 1.127.720/15-6, 1.127.721/15-
0
Sociedade: Auto Posto Parigi Ltda.
NIRE: 35223918988
Assunto: Decisão de cancelamento do arquivamento 468.023/14-8.
Síntese: Trata-se de Revisão Administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Junta
Comercial em face do arquivamento 468.023/14-8, sessão de 25/11/2014, da sociedade Auto
Posto Parigi Ltda. (NIRE: 35223918988), do qual pende o Boletim Administrativo
1.050.763/15-4, com fundamento: “DBE preenchido com o CNPJ 17.798.508/0001-80
anexado e registrado com o documento não pertence a sociedade Auto Posto Parigi Ltda.
CNPJ 11.575.284/0001-60; Eventos lançados no DBE de alteração de natureza jurídica,
alteração de nome empresarial e alteração de capital divergem do teor do cadastro VRE e
do documento que trata somente de alteração de quadro societário”. Foi constatado também
que o carimbo de junção aposto no requerimento-capa do ato em evidência não confere com
aquele constante da primeira lauda do documento. Notificadas às partes, a sociedade e a
sócia Europetro Participações S/A, ambas representadas pelo sócio Benjamin Berton,
manifestaram defesa em concordância com o cancelamento do arquivamento em epígrafe.
Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente
externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do
registro 468.023/14-8, sessão de 25/11/2014, da sociedade Auto Posto Parigi Ltda. (NIRE:
35223918988)”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.3) Decisão de Cancelamento
Revex: 997.064/15-8
B.A.: 1.050.626/15-1
Protocolo: 1.056.061/15-7
Sociedade: VRA Serviços Advocatícios EIRELI
NIRE: 35600940640
Assunto: Decisão de cancelamento do ato constitutivo.
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Síntese: Trata-se de Revisão Administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Casa em
face do ato constitutivo da empresa VRA Serviços Advocatícios EIRELI (NIRE
35600940640), tendo em vista que a atividade advocatícia não considerada empresária e
dispõe de registro privativo perante a Ordem dos Advogados do Brasil, sendo inclusive
vedado à sociedade de advogados apresentar forma ou características mercantis, ou exercer
atividades estranhas à advocacia, de acordo com o disposto no art. 16, da Lei 8.906/1994.
Do ato constitutivo da empresa em epígrafe, consta o boletim administrativo 1.050.626/15-1,
com fundamento: “objeto não é atividade empresária, sendo atividade privativa de registro
da OAB”.
Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente
externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do
ato constitutivo da sociedade VRA Serviços Advocatícios EIRELI (NIRE 35600940640) e do
arquivamento 736.541/15-9”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.4) Decisão de Cancelamento
Revex: 997.032/15-7
B.A.: 1.050.459/15-5
Protocolo: 1.026.576/15-5, 1.046.444/15-3, 1.047.714/15-2
Sociedade: Auto Posto Bem Bom Service Car Ltda.
NIRE: 35202628743
Assunto: Decisão de cancelamento do arquivamento 348.496/14-0.
Síntese: Trata-se de revisão administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Junta
Comercial em face arquivamento 348.496/14-0, de 03/09/2014, da sociedade Auto Posto
Bem Bom Service Car Ltda. (NIRE 35202628743), do qual consta o boletim administrativo
1.050.459/15-5, com fundamento: “Falta o DBE e assinatura no requerimento capa diverge
da aposta no documento”. Acerca dos fatos, a d. Procuradoria exarou o Parecer CJ/Jucesp
518/2015 (fls. 64/66), apontando que as inconsistências e contrariedades à lei observadas
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no documento arquivado tornam o ato nulo e ensejam a necessidade de revisão
administrativa deste.
Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direto oportunamente
externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do
arquivamento 348.496/14-0, de 03/09/2014, da sociedade Auto Posto Bem Bom Service Car
Ltda. (NIRE 35202628743)”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.5) Decisão de Cancelamento
Revex: 997.017/16-8
B.A.: 1.050.203/16-1
Protocolo: 1.185.857/15-1, 1.007.353/16-8, 1.021.598/16-1
Sociedade: Galvatec Galvanotécnica Ltda.
NIRE: 35201243937
Assunto: Decisão de cancelamento do arquivamento 268.600/15-6.
Síntese: Trata-se de revisão administrativa em face do arquivamento 268.600/15-6, de
03/07/2015, da sociedade Galtec Galvonotécnica Ltda. (NIRE 35201243937), vez que a
aludida alteração contratual foi realizada pelo administrador da sociedade, sem a regular
participação dos sócios. Consta do arquivamento em evidência o boletim administrativo
1.050.203/16-1, com fundamento: “alteração contratual subscrita pelo administrador da
sociedade, afronta ao artigo 1.071, V e Instrução Normativa nº 10, anexo II do DREI”.
Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direto acima expostas,
determino o cancelamento do arquivamento 268.600/15-6, de 03/07/2015, da sociedade
Galtec Galvanotécnica Ltda. (NIRE 35201243937)”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.6) Decisão de Cancelamento
Revex: 997.077/15-3
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B.A.: 1.051.281/15-5, 1.051.286/15-3
Protocolo: 1.155.869/15-1, 1.135.946/15-2, 1.135.957/15-0, 1.185.130/15-9, 1.022.109/16-
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Sociedade: Auto Posto Gemelli Ltda.
NIRE: 35225639385
Assunto: Cancelamento dos arquivamentos 106.557/14-2 e 278.885/14-7.
Síntese: Trata-se de Revisão Administrativo interposta pela d. Procuradoria desta Junta
Comercial em face dos arquivamento 106.557/14-2 e 278.885/14-7 da sociedade Auto Posto
Gemilli Ltda., dos quais constam , respectivamente, os boletins administrativos 1.051.286/15-
3, com fundamento: “Documento arquivado fora dos parâmetros de Registro Público
Mercantil. Ato assinalado no requerimento capa diverge do teor do documento arquivado;
ausência do DBE; divergência da assinatura no requerimento capa em relação ao
documento; preenchimento do cadastro externo VRE diverge do ato indicado no
requerimento capa apresentado” e 1.051.281/15-5, que aponta a seguinte irregularidade:
“Documento arquivado fora dos parâmetros do Registro Pública Mercantil; ausência do DBE;
divergência das assinaturas no requerimento capa em relação ao documento e declarações;
processo sem despacho decisório”.
Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direto oportunamente
externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento dos
arquivamentos 106.557/14-2 e 278.885/14-7 da sociedade Auto Posto Gemelli Ltda.”.
Ao e. Plenário para ciência.
2.7) Decisão de Cancelamento
Revex: 997.024/15-0
Protocolo: 1.108.239/14-6, 1.099.993/14-3, 1.026.134/15-8, 1.026.149/15-0
Sociedade: RRJ Comércio, Representações e Transporte Ltda.
NIRE: 35207470595
Assunto: Decisão de cancelamento do registro 62.448/14-6.
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Síntese: O presente originou-se do requerimento protocolizado sob nº 1.108.239/14-6,
subscrito pelas sócias Vera Lúcia Lunardi e Ana Carolina Lunardi Dotta, por meio do qual
noticiam que foram retiradas fraudulentamente da sociedade RRJ Comércio,
Representações e Transporte Ltda. (NIRE 35207470595) através do arquivamento
62.448/14-6, sessão de 06/02/2014. A análise do referido arquivamento demonstra que as
requerentes cederam suas quotas para a pessoa jurídica Embraforte Segurança e
Transporte de Valores Ltda. (NIRE 31206620018) representada por Marcos André Paes de
Vilhena, que ficou responsável pela administração da RRJ Comércio, Representações e
Transporte Ltda. (NIRE 35207470595). As requerentes ao tomarem ciência de idêntica
fraude que acometeu outra empresa do Grupo RRJ, a saber, RRJ Transporte de Valores
Segurança e Vigilância Ltda. impetraram mandado de segurança objetivando a nulidade do
registro nº 62.444/14-1. No que concerne ao arquivamento 62.448/14-6 da sociedade RRJ
Comércio, Representações e Transporte Ltda., objeto da presente revisão, foram constadas
as seguintes irregularidades: (i) divergência entre o ato preenchido no cadastro web como
consolidação da matriz e o teor do instrumento que revela uma transferência da totalidade
de quotas das sócias Vera Lucia Lunardi e Ana Carolina Lunardi Dotta para a nova sócia
Embraforte Segurança e Transporte de Valores Ltda.; (ii) carimbo de junção lançado no
requerimento-capa do aludido registro não se completa com a parte contida no instrumento
de alteração contratual, vez que o carimbo constante da capa se apresenta com dimensões
distintas do aposto no instrumento; (iii) a etiqueta de registro nº 62.448/14-6 foi encaminhada
E.R. CIESP em 05/02/2014; (iv) a ficha cadastral de verificação revela que os dados
cadastrados do registro nº 62.448/14-6 foram automaticamente para a ficha cadastral da
empresa; (v) o controle de internet 013819930-2 demonstra o preenchimento dos atos P9
(inclusão/correção de CNPJ). YA (consolidação da Matriz) e YK (inclusão/alteração de
integrantes), diferentemente do que consta impresso na capa do cadastro; e (vi) ausência do
Documento Básico de Entrada (DBE)”.
Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente
externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do
registro nº 62.448/14-6, sessão de 06/02/2014, bem como do arquivamento subsequente a
este, ou seja, 424.080/14-0, sessão de 29/10/2014, da RRJ Comércio, Representações e
Transporte Ltda. (35207470595)”.
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Ao e. Plenário para ciência.
2.8) Suspensão dos efeitos de arquivamentos
Protocolo (s): 1.008.135/15-0
Requerente: Marco Antonio Ramos Nascimento
Empresa: CMM Construtora Pavimentadora e Incorporadora Ltda., Distribuidora e Comércio
de Gêneros Alimentícios Sabor da Terra Ltda., São Cristovão Indústria e Comércio Ltda. e
Distribuidora de Alimentos Primavera Bomsucesso Ltda.
Assunto: Decisão suspensiva de registros.
Síntese: Através de seu advogado, o qual deixou de anexar mandato, o requerente postulou
anulação ou cancelamento de registros, onde consta seu nome nos quadros societários das
empresas supracitadas. Foram anexadas certidões simplificadas, além de cópia de duas
notícias criminais, mais o boletim de ocorrência nº 1182/2013 e nº 867/2013, cuja lavratura
ocorreu no Estado do Espirito Santo, localidade de sua residência. Também foram anexadas
cópias da carteira expedido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Espirito Santo
e da CNH.
Decisão Presidencial: “Assim, com fundamente no art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96,
acolho o pedido apresentado por Marco Antonio Ramos Nascimento para determinar a
suspensão dos seguintes registros: (I) nº 319.199, sessão 05/09/2011 e n º 431.763/12-4,
sessão 08/10/2012, da empresa CMM Construtora Pavimentadora e Incorporadora Ltda.
(NIRE 35216078465); (II) nº 161.454/11-2, sessão 29/04/2011, nº 819.454/11-7, sessão
05/08/2011, 456.654/12-4, sessão 22/102012 e nº 270.024/13-0, sessão 22/07/2013 da
empresa Distribuidora e Comércio de Gêneros Alimentícios Sabor da Terra Ltda.; (III) nº
187.704/11-9, sessão 18/05/2011, nº 816.538/11-6, sessão 14/06/2011 e nº 393.168/12-8,
sessão de 27/09/2012, da empresa Cristovão Indústria e Comércio Ltda.; (IV) nº 156.572/11-
4, sessão 19/05/2011, nº 816.507/11-9, sessão 13/06/2011 e nº 312.362/11-0, sessão
23/08/2011, da empresa Distribuidora de Alimentos Primavera Bomsucesso Ltda. “.
Ao e. Plenário para ciência.
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2.9) Suspensão dos efeitos de arquivamentos
Protocolo (s): 1.058.611/16-1
Requerente: Delegacia da Receita Federal de São Paulo/SP
Empresa: Alfenas Comercial Importação e Exportação de Peças Rolamento de Metais Ltda.
Assunto: Suspensão dos efeitos.
Síntese: Trata-se de ofício expedido pela Delegacia da Receita Federal de São Paulo/SP,
informando quanto a existência de procedimento de averiguação dos representantes legais
da sociedade supra, bem como solicitando a análise desta Jucesp no que tange o NIRE
35224934065, posto que o RG atrelado ao nome de Maria José da Silva, conforme
informação prestados pelo Instituto de Polícia Civil do Estado Minas Gerais através de Ofício
nº 10913/II/SIIP/2014, informam que o RG pertence a Leandro Donizeti Marques. Diante do
exposto, a d. Procuradoria desta Junta Comercial exarou a manifestação CJ/Jucesp
792/2016.
Decisão Presidencial: “Diante das recomendações da d. Procuradoria desta Casa,
externadas no bojo da Manifestação CJ/JUCESP 792/2016, determino a suspensão dos
efeitos do ato constitutivo e dos arquivamentos 748.304/11-3, 141.28/11-5, 174.856/11-8,
199.487/11-0, 921.422/11-8 e 394.580/11-4, da sociedade Alfenas Comercial Importação e
Exportação de Peças Rolamento de Metais Ltda. (NIRE 35224934065), com fundamento no
quanto estabelecido pelo art. 40 do Decreto 1.800/96 “.
Ao e. Plenário para ciência.
2.10) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Indeferido
Protocolo (s): 1.079.440/14-8, 1.026.099/15-8, 1.026.100/15-0, 1.135.768/15-8
Requerente: Renato Ourives Neves
Empresa: Intelitec Sistemas de Rastreamento Ltda.
Assunto: Arquivamento do expediente. Abertura e saneamento de boletim administrativo.
Síntese: Inaugura o presente expediente manifestação subscrita pelo interessado,
informando acerca da utilização indevida de seu nome nos atos da empresa supracitada,
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haja vista que apenas atuou como advogado na notificação para destituição do administrador
Carlos Alberto Marcicano, não tendo autorizado a utilização de seu nome para o aludido
cargo.
Decisão Presidencial: “Assim, diante do quanto se expôs e considerando que a sociedade
se manifestou no sentido de corrigir o erro apontado no bojo destes autos, determino o
arquivamento do presente expediente. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.11) Cancelamento de Autenticação
Protocolo(s): 1.139.824/16-8
Interessado: Maria Aparecida de Souza Sanches
Empresa: Hannamoon Comercial Ltda.
Assunto: autenticação de livro em nome de sociedade diversa.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita a
substituição/correção das autenticações dos Livros Diário nº 10,11 ,12 e 13, efetuadas de
modo incorreto pela JUCESP, pois segundo a sociedade empresária, as etiquetas de
autenticação apostas nos livros citados foram emitidas no NIRE de outra sociedade (NIRE
35212276777 – Fladis Distribuidora de Águas Ltda. – EPP).
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino, pelas
razões acima expostas, o cancelamento das autenticações nºs 16.090, 16.091, 16.092 e
16.093, independentemente de abertura de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP
nº 474/2011. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.12) Cancelamento de Autenticação
Protocolo(s): 1.105.204/16-9
Interessado: Luiz Fernando de Moraes
Empresa: Meta Transportes Ltda.
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Assunto: Cancelamento de Autenticação.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento/retificação da autenticação do Livro Diário nº 23, efetuada em 28/05/214, sob
nº 31.435, pertencente a sociedade empresária, pois como a empresa sempre foi optante
pelo regime de tributação do lucro presumido, não foi lançado na contabilidade da empresa
as movimentações bancárias referentes ao período a que se refere.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, considerando o
preceito legal acima citado, indefiro o pedido efetuado pela sociedade. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.13) Cancelamento de Autenticação
Protocolo(s): 1.177.832/16-1
Interessado: Marcio de Oliveira e Sousa
Empresa: Bool Comunicações Ltda.
Assunto: Autenticação efetuada com numeração de ordem incorreta.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o
cancelamento da autenticação nº 56.214, efetuada em 15/09/2015, pois o Livro Diário nº 16
da sociedade empresária, foi autenticado sendo Livro Diário nº 13.
Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino,
considerando que o erro partiu do servidor responsável pela análise, determino o
cancelamento da autenticação nº 56.214, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP nº
474/2011. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.14) Convalidação
BA: 3.201.529/16-3
Protocolo (s): 1.147.048/16-2
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Sociedade: Emvidro Comércio e Representações Ltda.
Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial.
Síntese: Trata-se de boletim administrativo nº 3.201.529/16-3, instaurado no arquivamento
187.518/12-9, de 03/05/2012, da sociedade supra, com fundamento de que o documento
não havia sido localizado no acervo da JUCESP. Com o espoco de sanar a irregularidade, a
interessada apresentou as duas vias originais do registro nº 187.518/12-9, por meio do
protocolo 1147048/16-2. Instada reanálise do ato, a i. Assessoria de Registro Empresarial
(ARE) não detectou irregularidade de ordem técnica no documento. Mesmo assim, visando
a legitimidade do arquivamento, solicitou a i Diretoria de Registro diligências, a qual informou
em seu relatório que a etiqueta do protocolo nº 0.414.067/12-5 foi gerada pelo controle de
internet e a etiqueta nº 187.518/12-9 faz parte de uma relação sequencial de etiquetas
emitidas por esta JUCESP. Consta no relatório também a perfuração apresentada nas vias
da sociedade no registro possui aparentemente o mesmo tracejado apresentado nas
imagens dos registros da época. As informações foram transmitidas automaticamente para
a ficha cadastral. Houve trâmite sistêmico dentro do parâmetro cronológico regular.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do registro nº 187.518/12-9 da sociedade Emvidro Comércio e
Representações Ltda. (NIRE 35203264401), mediante a recomposição do acervo desta
Jucesp com a via original de fl. 3. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.15) Convalidação
BA: 3.200.406/16-1
Protocolo (s): 1.102.838/16-0
Sociedade: Gabriele Rotisseria Doces e Salgados Ltda. ME
Assunto: Decisão de Convalidação.
Síntese: Trata-se de boletim administrativo 3.200.406/16-1, instaurado no arquivamento nº
90.321/10-8, de 18/03/2010, da sociedade supra, com fundamento de que o documento não
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havia sido localização no acervo da JUCESP. A sociedade interessada apresentou uma via
original da alteração contratual e a Carta de Extravio subscrita pela sócia, para apreciação
quanto à viabilidade de regularização. Por instância da i. Assessoria de Registro Empresarial
(ARE) vês os autos a esta Presidência para decisão quanto a possibilidade de convalidação
do ato, apontando que o documento foi reexaminado e não foi identificada nenhuma
irregularidade de ordem técnica na documentação.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do registro nº 90.321/10-3, de 18/03/2010, da sociedade Gabriele
Rotisseria Doces e Salgados Ltda. ME (NIRE 35222901585), mediante a recomposição do
acervo desta Jucesp com a via original apresentada pela sociedade. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.16) Convalidação
BA: 1.060.186/10-0
Protocolo (s): 1.727.732/16-6, 1.021.157/16-8
Sociedade: Uriel Messor Lopez – ME
Assunto: Recomposição do acervo Jucesp. Convalidação do documento registrado sob nº
817.266/04-5. Atribuição de etiqueta de registro compatível com o ato.
Síntese: Trata-se de boletim administrativo 1.060.186/10-0, aberto no arquivamento
817.266/04-5 do empresário individual supra, com fundamento de que a etiqueta de registro
817.266/04-5 era incompatível com o ato, que o documento não havia sido localizado no
acervo da Jucesp e que consta microfilmagem no sistema. Com vistas ao saneamento da
irregularidade supramencionada, o empresário, por meio do protocolo 1072732/16-6,
apresentou três vias originais do ato. A i. Assessoria de Registro Empresaria (ARE) se
manifestou, informando que ao reanalisar o ato não verificou irregularidade de ordem técnica,
contudo destacou a necessidade de correção da ficha cadastral para indicar o
enquadramento em ME, constante do ato constitutivo da empresa. A i. Diretoria de Registro
informou que a etiqueta de enquadramento EPP, foi encaminhada ao setor de Registro, a
perfuração das vias apresenta tracejado dentro dos padrões utilizado pelo Setor de Registros
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da época. Por se tratar de documento de 2004, foi realizado cadastramento manual em
06/12/2005 e respectiva exclusão ocorreu em 15/12/2005, não constando na ficha o motivo
desta providência. Foram realizadas rebuscas nos setores, porém o documento original não
foi localizado. A ficha cadastra foi alterada para ME, também foi acrescido no boletim
administrativo a informação relativa a existência de imagem microfilmada do documento.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
considerando que o empresário, através do protocolo 1072732/16-6, apresentou suas vias
originais do registro 817.266/04-5, bem como que a documentação foi reanalisada pela i.
Assessoria de Registro Empresarial que não identificou deficiência de ordem teórica,
determino a convalidação do ato registrado sob nº 817.266/04-5, mediante a recomposição
do acervo desta Junta Comercial, com uma das vias apresentadas pelo empresário individual
Uriel Messor Lopez – ME (NIRE 35103622879), bem como a atribuição de nova etiqueta de
registro compatível com o aludido ato. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.17) Convalidação
BA: 1.051.096/15-7
Protocolo (s): 1.139.232/16-2, 1.093.648/16-8
Sociedade: Drogaria São Paulo S.A.
Assunto: Convalidação do arquivamento 374.524/12-9
Síntese: Trata-se de Boletim Administrativo 1.051.096/15-7, instaurado no arquivamento
374.524/12-9, de 24/08/2012, da sociedade supra, com fundamento de que falta instrumento
do registro. Com vistas ao saneamento da deficiência ora apontada, a sociedade apresento u
perante esta Junta Comercial uma via original do registro nº 374.524/12-9 e uma declaração
esclarecendo que a outra via foi encaminhada para registro na Junta Comercial do Estado
de Goiás, com finalidade de propiciar a recomposição do acervo desta Autarquia.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima, bem
como a manifestação exarada pela i. 4ª Turma de Vogais desta Junta Comercial, determino
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a convalidação do arquivamento nº 374.524/12-9, de 24/0/2012, da sociedade Drogaria São
Paulo S.A. (NIRE 35300191218), mediante recomposição do acervo desta Jucesp com via
original apresentada à fl. 3. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.18) Convalidação
BA: 1.052.516/05-1
Protocolo (s): 1.026.865/15-3
Sociedade: Art Kar Comércio e Serviço Ltda. ME
Assunto: Convalidação de arquivamento/recomposição do acervo.
Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.516/05-1, aberto no ato constitutivo da
sociedade supra, com fundamento de que faltava página no documento. A sociedade
apresentou uma via original de seu contrato de constituição social.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do ato constitutivo da sociedade Art Kar Comércio e Serviço Ltda.
ME (NIRE 35219662117), mediante recomposição do acervo desta Jucesp com via original
apresentada pela interessada, acostada às fls. 05/08. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.19) Convalidação
BA: 3.201.011/16-2
Protocolo (s): 1085.950/16-5, 1.104.988/16-1
Sociedade: Protsol Comércio de Toldos Eireli - EPP
Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial – registro 213.969/16-6.
Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.516/05-1, 3.201.011/16-2, instaurado do
arquivamento 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa supra, com fundamento de que
faltava a segunda lauda do instrumento de alteração contratual referente a consolidação.
Com vistas ao saneamento da irregularidade supramencionada, a empresa apresentou duas
vias do arquivamento 213.969/16-6.
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Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do registro 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa Protsol
Comércio de Toldos Eireli - EPP (NIRE 35600896888), mediante a retenção das vias
acostadas às fls. 05/13, com a utilização da fl. 10 para recomposição do acervo da Jucesp. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.20) Convalidação
BA: 3.201.011/16-2
Protocolo (s): 1.085.950/16-5, 1.104.988/16-1
Sociedade: Protsol Comércio de Toldos Eireli - EPP
Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial – registro 213.969/16-6.
Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.516/05-1, 3.201.011/16-2, instaurado do
arquivamento 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa supra, com fundamento de que
faltava a segunda lauda do instrumento de alteração contratual referente a consolidação.
Com vistas ao saneamento da irregularidade supramencionada, a empresa apresentou duas
vias do arquivamento 213.969/16-6.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do registro 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa Protsol
Comércio de Toldos Eireli - EPP (NIRE 35600896888), mediante a retenção das vias
acostadas às fls. 05/13, com a utilização da fl. 10 para recomposição do acervo da Jucesp. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.21) Convalidação
BA: 1.050.827/10-7
Protocolo (s): 1.146.262/16-4, 1.126.891/10-1
Sociedade: Pampa Consultoria de Idiomas e Eventos Ltda. ME
Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial
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Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.050.827/10-7, instaurado no arquivamento
88.717/10-0, de 12/03/2010, da sociedade supra com fundamento de que faltava a via do
contrato. Com o escopo de sanar a irregularidade, a sociedade apresentou as duas vias
originais do registro nº 88.717/10-0, por meio do protocolo 1146262/16-4. A i. Diretoria de
Registro informa em seu relatório que a etiqueta de protocolo nº 0.19.217/10-8 foi gerada
pelo controle de internet 0055843590 no sistema gcenet e etiqueta de registro nº 88.717/10-
0 faz parte de uma relação sequencial de etiquetas emitidas por esta JUCESP. A perfuração
apresentada nas vias da sociedade no registro possui, aparentemente, o mesmo tracejado
apresentado nas imagens dos registros da época. As informações foram transmitidas
automaticamente para a ficha cadastral. Houve trâmite sistêmico dentro do parâmetro
cronológico regular.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do registro nº 88.717/10-0 da sociedade Pampa Consultoria de
Idiomas e Eventos Ltda. ME (NIRE 35223021066), mediante a recomposição do acervo
desta Jucesp com a via original de fls. 3/7. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.22) Convalidação
BA: 1.052.177/98-0
Protocolo (s): 1.063.470/15-8, 1.047.719/15-0
Sociedade: M.M. Araújo Agência de Viagens e Turismo Ltda.
Assunto: Convalidação de arquivamento/recomposição de acervo.
Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.177/98-0, aberto no arquivamento
99.280/98-0, de 01/07/1998, da sociedade supra com fundamento de que faltava assinatura
da sócia Maria Claudia Ferreira. Por meio do protocolo 1063470/15-8, a sociedade
interessada apresentou via original de sua 3 alteração contratual, no bojo da qual foi alterada
a denominação social M.M. Araújo Agência de Viagens e Turismo Ltda.
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Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do arquivamento 99.280/98-0, de 01/07/1998, da sociedade M.M.
Araújo Agência de Viagens e Turismo Ltda. (NIRE 35213340355), mediante a recomposição
do acervo desta Jucesp com via original apresentada pela interessada (Protocolo:
311629/98-2). ”
Ao e. Plenário para ciência. 2.23) Decisão de arquivamento
BA: 1.051.070/13-2
Protocolo (s): 1.024.463/16-3, 1.007.219/16-6
Sociedade: Companye Image Produções Cine TV Ltda. - EPP
Assunto: Cancelamento do arquivamento 141.587/13-1, duplicidade
Síntese: Trata-se de requerimento protocolizado sob nº 1024463/16-3, por meio do qual
foram apresentadas duas vias originais do registro nº 141.587/13-1, sessão de 24/04/2013
da sociedade supra, com a finalidade de regularização do Boletim Administrativo nº
1.051.070/13-2, instaurado com fundamento de haver arquivamento em duplicidade com o
registro nº 141.586/13-8. Da análise dos atos societários, observa-se que se referem à
alteração de endereço da matriz, alteração de dados de sócios, encerramento da filial NIRE
35902882677, modificação do capital social, alteração da Cláusula de administração da
sociedade e consolidação do contrato social. Nota-se que ambos documentos foram
protocolizados na mesma data, sendo que no DOC 1/1 foi preenchido com os atos:
“Alteração de endereço; alteração do valor do capital social; consolidação da matriz;
inclusão/alteração de integrantes”, ao passo que o DOC 2/2 foi preenchido com o ato:
“encerramento de filial”.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino a convalidação do arquivamento 141.587/13-1 da empresa Companye Image
Produções Cine TV Ltda. – EPP (NIRE 35219342929) ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.24) Decisão de arquivamento
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BA: 1.051.067/07-8
Protocolo (s): 1.112.407/15-7
Sociedade: Centro de Recreação Infantil e Desenvolvimento Ltda.
Assunto: Cancelamento do arquivamento 804.663/07-1
Síntese: Trata-se de boletim administrativo 1.051.067/07-8, aberto no arquivamento
804.633/07-1, de 13/02/2007, com fundamento de que a data do registro é anterior à data da
constituição. Às fls. 09 consta publicação no “Jornal Agora” quanto a declaração de extravio
das duas vias originais do arquivamento nº 804.663/07-1, pertencentes à sociedade.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,
determino o cancelamento do arquivamento 804.633/07-1, de 13/02/2007, pertencente à
sociedade Centro de Recreação Infantil e Desenvolvimento Ltda. ”
Ao e. Plenário para ciência.
2.25) Decisão de cancelamento
REVEX: 997.009/15-9
Protocolo (s): 1.075.498/14-4, 1.099.977/14-9, 1.099.976/14-5, 1.025.977/15-4
Sociedade: Risk Office S.A.
Assunto: Decisão de cancelamento
Síntese: Inicia-se o presente expediente com requerimento subscrito por Deborah Faride
Bogorin na qualidade de secretária dos atos societários da empresa supra, em que requer o
cancelamento da Ata do Conselho de Administração e da Ata da Assembleia Geral
Extraordinária, registradas respectivamente sob os nºs 120.057/14-1 e nº 120.058/14-5 em
virtude de erro material consubstanciado na ausência de todos os conselheiros e acionistas
para realização das reuniões que originaram os arquivamentos supramencionados. Após a
análise dos autos, a d. Procuradoria desta Casa destacou a necessidade de cancelamento
dos arquivamentos em questão, mas por razões diversas das mencionadas no petitório
inaugural. De acordo com o Parecer CJ/JUCESP nº 702/2014, a retificação proposta pelo
Conselho de Administração na reunião datada de 28/02/2014 e deliberada em Assembleia
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Geral Extraordinária na mesma data, implicou a redução do valor do capital social da
companhia sem quaisquer explicações razoáveis a respeito do erro a ser corrigido, restando
clara a inobservância dos arts. 173 e 174 da Lei 6.404/76. Conforme orientação contida no
bojo do aludido Parecer, o requerimento inicial da interessada foi recebido como Revisão
Administrativa e a sociedade e todos os seus representantes legais foram instados a
apresentarem defesa, no entanto o prazo transcorreu in albis.
Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direto acima explanadas,
determino o cancelamento dos registros 120.057/14-1 e 120.058/14-5 da sociedade Risk
Office S.A. (NIRE 35300445091). ”
Ao e. Plenário para ciência.