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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo 1 “ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA A ser realizada no dia 29 de março de 2017 (Ordinária nº 11/17) 1) DELIBERAÇÕES 1.1) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro Proresp: 996.026/15-0 Protocolo: 1093014/15-5 Leiloeiro: Miguel Niemoj Interessada: Adriana Menegazzo Fontes da Silva Vogal Relatora: Henrique Rossetti Cleto Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa Assunto: Leiloeiro Descumprimento dos deveres funcionais Síntese: Trata-se de representação ofertada por Adriana Menegazzo Fontes da Silva em face do Leiloeiro Oficial Miguel Niemoj, matriculado nesta Jucesp sob nº 570. Alega a requerente que arrematou um bem por meio de leilão judicial eletrônico, realizado pela Super Lance Leilões, credenciada pela Corregedoria Geral de Justiça (processo 2011/149638-STI), realizado em 28/10/2013, às 12h, no valor de R$ 228.652,14 (duzentos e vinte e oito mil, seiscentos e cinquenta e dois reais e catorze centavos), tendo pago a devida comissão ao leiloeiro. O valor foi depositado em conta bancária da esposa do leiloeiro. Contudo, o negócio jurídico foi desfeito por determinação judicial, uma vez que o bem leiloado foi considerado bem de família, sendo determinada a devolução do valor pago ao imóvel, bem como do valor da comissão à arrematante, conforme documentação apresentada pela interessada. Não obstante a determinação judicial, o valor relativo a comissão, segundo a requerente, não foi devolvido à arrematante. Além disso, alega a requerente que as tratativas do leilão foram realizadas por intermédio de terceira pessoa, Sr Valdir Tadeu Turqui e não pelo próprio leiloeiro. A autora da notícia informa que apurou que foi entabulada relação contratual entre o leiloeiro e Valdir Turqui, simulando a posição de preposto deste em relação àquele (cópia do contrato de prestação de serviços juntada as fls. 58/61 que instrui a denúncia). Em acréscimo, a Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio da Jucesp apurou a não comunicação, por parte do leiloeiro oficial, do leilão em tela, e a não apresentação dos relatórios mensais de leilões.

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação

Junta Comercial do Estado de São Paulo

1

“ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA

A ser realizada no dia 29 de março de 2017

(Ordinária nº 11/17)

1) DELIBERAÇÕES

1.1) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro

Proresp: 996.026/15-0

Protocolo: 1093014/15-5

Leiloeiro: Miguel Niemoj

Interessada: Adriana Menegazzo Fontes da Silva

Vogal Relatora: Henrique Rossetti Cleto

Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa

Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais

Síntese: Trata-se de representação ofertada por Adriana Menegazzo Fontes da Silva em

face do Leiloeiro Oficial Miguel Niemoj, matriculado nesta Jucesp sob nº 570. Alega a

requerente que arrematou um bem por meio de leilão judicial eletrônico, realizado pela Super

Lance Leilões, credenciada pela Corregedoria Geral de Justiça (processo 2011/149638-STI),

realizado em 28/10/2013, às 12h, no valor de R$ 228.652,14 (duzentos e vinte e oito mil,

seiscentos e cinquenta e dois reais e catorze centavos), tendo pago a devida comissão ao

leiloeiro. O valor foi depositado em conta bancária da esposa do leiloeiro. Contudo, o negócio

jurídico foi desfeito por determinação judicial, uma vez que o bem leiloado foi considerado

bem de família, sendo determinada a devolução do valor pago ao imóvel, bem como do valor

da comissão à arrematante, conforme documentação apresentada pela interessada. Não

obstante a determinação judicial, o valor relativo a comissão, segundo a requerente, não foi

devolvido à arrematante. Além disso, alega a requerente que as tratativas do leilão foram

realizadas por intermédio de terceira pessoa, Sr Valdir Tadeu Turqui e não pelo próprio

leiloeiro. A autora da notícia informa que apurou que foi entabulada relação contratual entre

o leiloeiro e Valdir Turqui, simulando a posição de preposto deste em relação àquele (cópia

do contrato de prestação de serviços juntada as fls. 58/61 que instrui a denúncia). Em

acréscimo, a Diretoria de Serviços Auxiliares ao Comércio da Jucesp apurou a não

comunicação, por parte do leiloeiro oficial, do leilão em tela, e a não apresentação dos

relatórios mensais de leilões.

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Denúncia da D. Procuradoria de 01.09.2015: (fls. 146/155): Em face do exposto, a

Procuradoria Geral do Estado denuncia o Leiloeiro oficial supra, por descumprimento dos

deveres funcionais previstos nos arts. 30, 31, 34, inciso IX, 37 e seu parágrafo único, 38,

caput e 39, inciso XI, todos da Instrução Normativa DREI 17/2013, ensejando, por

consequência, a aplicação de pena de suspensão, segundo o inciso I, do art. 44 e seu

parágrafo único, do referido instrumento regulamentar, devendo ser instaurado, e ao final,

ser decretada a suspensão do leiloeiro oficial, por prazo não superior a 90 dias, nos termos

do art. 42, § 1º, e imposta multa não superior a 20% do valor da caução, nos termos do art.

41, § 3º, ambos da IN-DREI 17/2013. Denúncia recebida pelo Sr. Presidente em 05.10.2015.

Parecer CJ Jucesp 538/2016 – “Por primeiro, observo que não há como atender o pleito de

obrigar o leiloeiro a devolver o valor da comissão, pelos motivos abaixo: a) a própria

denunciante esclarece que entregou o valor da comissão a Valdir Tadeu Turqui, mediante

depósito na conta corrente de uma terceira pessoa, alheia a todo o negócios (a mulher de

Valdir); b) não há elemento de prova a demonstrar que à época Miguel Niemoj se

encontrasse, de fato e de direito, vinculado à Super Lance Leilões, vez que não há

aditamento contratual a prorrogar a vigência do contrato firmado entre eles; c) a própria

denunciante juntou, às fls. 217/218, cópia da sentença judicial que julga parcialmente

procedente a ação que promoveu em face de Super Lance Leilões, para condenar a empresa

Super Lance Leilões a restituir o valor recebido a título de comissão. Como é fato já

conhecido nestes autos, Miguel Niemoj não é representante legal de tal empresa, mas mero

contratado em dado momento no tempo. Se recebeu comissão (e não há prova disso), cabe

à Super Lance Leilões acioná-lo regressivamente para restituir o valor o que quer que tenha

recebido a tal título. Ademais, como já dispõe a denunciante de título executivo judicial contra

a Super Lance Leilões, exigir tal quantia de Miguel Niemoj poderia consistir em

locupletamento sem causa; d) a Jucesp é órgão de fiscalização administrativa da função de

leiloeiro e não lhe cabe impor a restituição de valores (tal só incumbe ao Judiciário). Assim,

diante do conjunto probatório formado nos autos, opino no sentido de que os autos sejam

elevados a DD. Presidência, a fim de que sejam nomeados Vogais relator e revisor e,

proferidos os seus votos, seja incluído em pauta de julgamento o presente Proresp, com as

seguintes recomendações acerca dos tópicos da denúncia: a) não devolução do valor pago

a título de comissão; Entendo não ter restado solidamente demonstrado que o Leiloeiro tenha

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efetivamente participado da negociação ou que tenha recebido qualquer valor ou parte dela.

Há dúvida razoável a ser considerada quanto à posição do leiloeiro em tal circunstância.

Assim, entendo que a imputação de locupletamento à custa dos arrematantes deva ser

afastada. b) fazer-se representar por terceira pessoa nos leilões, alheia ao quadro de

leiloeiros matriculados na Jucesp; esta imputação está cabalmente demonstrada, tendo sido

a delegação de funções privativas do leiloeiro objeto de explícita avença contratual entre

Miguel Niemoj e a Super Leilões, representada por Valdir Tadeu Turqui. Mesmo eventual

utilização posterior ao término da relação contratual por parte dessa empresa é atribuível ao

leiloeiro, na medida em que cabe zelar por seu nome e função, estando atento a eventuais

movimentações indevidas utilizando sua prerrogativa de leiloeiro oficial (arts. 24 e 37 da IN-

DREI 17/2013). Às situações lesivas decorrentes do não cumprimento de seus deveres,

responde o leiloeiro por dolo ou culpa. c) não comunicar a realização do leilão em tela; Não

foi possível aferir, com razoável grau de certeza jurídica, se, de fato, o leiloeiro em questão

foi efetivamente o responsável pela realização de tal leilão. Por tal razão, entendo que não

há arcabouço probatório suficiente para sustentar tal imputação ao Plenário; d) Em relação

aos relatórios mensais relativos ao período em que se demonstrou documentalmente que

Miguel Niemoj se encontrava a serviço da Super Lance Leilões (27 de abril de 2012 a 26 de

outubro de 2012), deveriam ter sido apresentados. Aparentemente não foram. Assim,

entendo que tal imputação deva permanecer, sendo objeto de julgamento pelo Plenário,

juntamente com a imputação do item “b” supra. Tratando-se de condutas permanentes que

perduraram até pelo menos 26/10/2012 (data em que o leiloeiro se encontrava,

comprovadamente, a serviço da Super Lance Leilões) e tendo sido a denúncia recebida em

05/10/2015, não se verifica prescrição na espécie (art. 45, I, IN-DREI 17/2013)”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator em 05.01.2017 proferiu seu voto no seguinte

sentido: “Diante dos fatos apresentados, temos que i valor da comissão já foi devolvido à

parte arrematante. Eventual atualização deve ser requerida ao Judiciário, não cabendo à

Junta Comercial analisar a aplicação de atualização monetária nesse caso. Vale dizer,

também, que existem fortes indícios que o leiloeiro tenha sido vítima do Sr. Valdir Turqui,

não podendo ser imputado qualquer responsabilidade ao leiloeiro, exceto durante a vigência

do contrato de fls. 173/177, ou seja, entre as datas de 27 de abril de 2012 a 26 de outubro

de 2012. No entanto, o leiloeiro infringiu o artigo 34, inciso XXII, pois deixou de apresentar

os relatórios mensais à Junta Comercial, bem como assinou um contrato em que cedia suas

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atribuições como leiloeiro à empresa Super Lance Leilões. Portanto, voto pela

IMPROCEDÊNCIA da denúncia e consequente arquivamento do processo”.

Voto do Vogal Revisor: Em 23.02.2017 o i. Vogal prolatou seu voto: “Verifico que o valor

da comissão já fora devolvido a parte arrematante; Nota-se que o leiloeiro pode ter sido

vítima do Sr Valdir Turqui apesar do leiloeiro ter infringido no art. 34, inciso XXII por não

apresentar os relatórios mensais a Jucesp; contrato cedendo suas atribuições; não cabendo

nenhuma penalidade com relação a essas infrações, meu voto acompanha o colega Dr

Henrique Rosseti Cleto pela IMPROCEDÊNCIA da denúncia, arquivando-se o processo”.

VOTO:

Pela IMPROCEDÊNCIA DA DENÚNCIA, com consequente arquivamento do processo,

contrário ao posicionamento da Procuradoria que é pela procedência da denúncia para

aplicação de pena de suspensão e multa.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.2) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro

Proresp: 996.006/16-3

Protocolo: 1035355/16-4

Leiloeiro: Fabio Cardoso

Vogal Relator: Pierre Tamer Ziade Junior

Vogal Revisor: Jorge Uieda

Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais

Síntese: Trata-se de expediente inaugurado por ofício do DETRAN com notícia dos fatos

que constituem infração em tese dos deveres funcionais do Leiloeiro Fabio Cardoso

matriculado sob nº 782 que, consoante denúncia ofertada pela d. Procuradoria da Jucesp e

recebida pela Presidência em 05.05.2016, o leiloeiro em questão teria infringido seus deveres

funcionais, praticando-se as seguintes condutas: locupletar-se à custa do adquirente;

realização de leilão suspenso/; ausência de comunicação de realização de leilões à Jucesp;

desatendimento a notificações e intimações de autoridade. Consta do relatório da Apuração

Preliminar realizada pelo DETRAN, que o leiloeiro teria que reagendar data de leilão

originalmente marcado para o dia 23.07.2014, em razão de descumprimento do prazo de 30

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dias entre a publicação do edital e a realização da hasta. Ocorre que, mesmo informado pela

Diretora de Guaratinguetá que deveria cancelar a hasta marcada para o dia 23.07.2014, o

leiloeiro realizou o leilão. A hasta foi interrompida quando funcionários do DETRAN

realizaram diligência no local. Sobre os fatos foi lavrado Boletim de ocorrência. Restou

constatado que alguns lotes já haviam sido vendidos e o leiloeiro foi orientado a devolver a

devolver os valores arrecadados. Contudo, há notícia de que uma das arrematantes não foi

ressarcida do valor pago referente aos 61 lotes que havia arrematado, no valor de R$

24.060,00 (vinte e quatro mil e sessenta reais). Segundo relatório do DETRAN o leiloeiro foi

notificado para prestar esclarecimentos e a despeito do recebimento da carta por aviso de

recebimento A.R., não compareceu aos autos. Dadas as circunstâncias e transcorridos mais

de seis meses sem a prestação de constas quanto às devoluções dos valores dos lotes pelo

leiloeiro, este foi descadastrado do DETRAN”.

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 857/2016 e Manifestação CJ Jucesp

nº 788/2016 – “Aponta como violadas a norma regulamentar do art. 39, XI, da IN – DREI

17/2013, apenada com suspensão, nos termos do art. 42, II da mesma Instrução. Apurou-

se, ainda, que o leilão realizado em 10.09.2014 não foi comunicado à Jucesp, como

determina o art. 34, IX, da IN-DREI 17/2013, apenado com multa, nos termos do art. 41, I,

do mesmo diploma regulamentar. Na denúncia, esta Procuradoria postulou a imposição de

penas cumuladas de multa (duas vezes) e suspensão, fixadas em valores acima do mínimo

legal, tendo em vista a multiplicidade de condutas. Recebida a denúncia pela Presidência

em 05.05.2016, determinou-se a notificação do leiloeiro para exercício do contraditório e da

ampla defesa. Notificado por A.R. (a notificação foi recebida em seu endereço residencial,

tal como declarado em sua ficha cadastral, em 10/06/2016 por Fabiano Cardoso), quedou

inerte, deixando de apresentar defesa. O contraditório se aperfeiçoa com a comunicação das

imputações e abertura de prazo para a produção de defesa. A comunicação foi efetiva, tendo

sido a notificação pessoal recebida no endereço declarado pelo leiloeiro em sua ficha

cadastral, por pessoa que claramente guarda vínculo de parentesco com o notificando Fabio

Cardoso (Fabiano Cardoso, residente no mesmo endereço). Assim, disponibilizados o

contraditório e a ampla defesa, o processo se encontra maduro para decisão”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator em 07.02.2017 proferiu seu voto no seguinte

sentido: “O leiloeiro oficial Fabio Cardoso deixou de devolver ao adquirente o valor

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correspondente a 61 lotes adquiridos no valor total de R$ 24.060,00. O mesmo já havia sido

notificado a respeito da suspensão do leilão e mesmo assim realizou, descumprindo os

deveres funcionais previstos nos artigos 34, inciso IX e 39, incisos XI e XV, da IN 17/2013

DREI. Pelo fato de o leiloeiro Fabio Cardoso ter infringido seus deveres funcionais,

praticando as condutas de locupletação à custa do adquirente, realizado leilão suspenso,

ausência de comunicação de leilões à Jucesp e desatendimento a notificação e intimações

de autoridade, voto pela suspensão do leiloeiro pelo período de 90 dias. Caso o leiloeiro

devolva o valor devido ao adquirente antes desse período, cancela-se a suspensão”.

Voto do Vogal Revisor: Aos 20.02.201 o i. Vogal proferiu seu voto: “A denúncia oferecida

pela d. Procuradoria do Estado de São Paulo (fls. 173/183) e respectivo parecer CJ/JUCESP

nº 857/2016, evidenciam o descumprimento dos deveres funcionais por parte do Leiloeiro

Fabio Cardoso, quais sejam: locupletar-se à custa do adquirente; dar andamento em leilão

suspenso em razão de descumprimento do prazo entre a publicação do edital e realização

da hasta; ausência de comunicação de realização de leilões à Jucesp; não atender a

notificações e intimações de autoridade. Considerando todas as evidências e providências

adotadas e, ainda, prazo concedido ao Leiloeiro Fabio Cardoso para manifestar-se e

apresentar defesa prévia diante das infrações constatadas, este Vogal Revisor, respeitando

o voto do i. Vogal Relator, vota pela destituição do leiloeiro, com consequente cancelamento

da sua matrícula, sugerindo a utilização da caução existente para ressarcir a falha apontada”.

VOTO: Pela procedência da denúncia, com a aplicação da pena de suspensão por 90

dias nos termos do voto do Vogal Relator; pela destituição do Leiloeiro e

cancelamento da matrícula, nos termos do voto do Vogal Revisor, ambos contrários

aos termos da denúncia e ao posicionamento da D. Procuradoria, que sugere a

aplicação de pena cumulativa de multa e suspensão.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.3) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro

Proresp: 996.023/16-1

Protocolo: 1035435/16-0

Leiloeiro: Osvaldo Seoanes

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Vogal Relator: Valmir Madázio

Vogal Revisor: Alexy Dubois

Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais

Síntese: Originou-se o presente feito de manifestação encaminhada à Ouvidoria da Jucesp

no qual a Sra. Elaine de Fátima Varela Ramos comunica que teve bem imóvel leiloado sem

prévia comunicação a interessada, não teria sido respeitado o direito de preferência e o

imóvel teria sido arrematado por preço vil. Dos documentos juntados não foi possível

constatar qualquer irregularidade funcional do leiloeiro em questão, contudo, o leiloeiro não

mantém nenhum registro dos editais de leilões ou autenticação de livros. A d. Procuradoria

vislumbrou elementos suficientes e ofereceu denúncia em face do aludido leiloeiro. Em

08.08.2016 a denúncia foi recebida pela Presidência.

Parecer CJ Jucesp nº 1292/2016 – “Conforme constatação da Diretoria de Serviços

Auxiliares ao Comércio, desta Junta Comercial do Estado de São Paulo, o leiloeiro oficial,

qualificado nos autos, não teria cumprido o dever funcional estabelecido no artigo 34, incisos

I e II, da IN DREI nº 17/2013. Segundo consta, o leiloeiro não manteria registros de editais

de leilões, e também jamais trouxe ou apresentou a esta autarquia os livros que

obrigatoriamente deve manter. Dispõe a Instrução Normativa DREI nº 17/2013: Art. 34 (...).

Em razão dessas circunstâncias, provável seria a aplicação da pena de multa ao leiloeiro,

na forma do que estabelece o artigo 41, inciso I, da Instrução Normativa anotada, segundo

regras do devido processo legal como seguem: Arts. 47, 48, 49 e 50 (...). Notificado o

leiloeiro, depois de ter tido oportunidade de apresentar documentos trazidos aos autos,

evitando a denúncia, deixou para fazê-lo depois de consumada, fls. 110 e seguintes. Sem

embargo, pelo que se vê, apesar de haver alguns livros de 1986 a 2006, fato incontroverso

é que não mais cumpriu suas obrigações, a partir de 2006, o que resulta em evidente

procedência dos fatos suscitados. Em face do exposto, com base em informações prestadas

pelo órgão de fiscalização desta autarquia, o leiloeiro oficial, pode ser apenado por

descumprimento dos deveres funcionais, previstos no artigo 34, incisos I e II IN DREI nº 17

de 2013, se isso também ficar reconhecido após procedimento administrativo necessário”.

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Voto do Vogal Relator: Aos 03.02.2017 o i. Vogal prolatou seu voto: “O leiloeiro em questão

deverá ser apenado por descumprir os deveres funcionais, conforme art. 34, incisos I e II IN

DREI 17 de 2013. Deverá, portanto, ser aplicada a multa correspondente”.

Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal em 21.02.2017 prolatou seu voto: “Na análise dos

documentos apresentados, e informações prestadas pelo órgão de fiscalização desta

autarquia, entendemos que o leiloeiro oficial deve ser apenado por descumprimento dos

deveres funcionais, previstos no art. 34, incisos I e II da IN – DREI nº 17/2013. Pelo exposto,

opinamos pela aplicação do artigo 40, inciso I da IN – DREI nº 17/2013 que é pela pena de

multa do mesmo”.

VOTO: Pela procedência da denúncia, nos termos dos votos dos i. Vogais Relator e

Revisor e da denúncia, conforme o posicionamento da d. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.4) Processo de Responsabilidade - Leiloeiro

Proresp: 996.028/15-8

Protocolo: 1135949/13-0

Leiloeiro: Gerson Atagi Ceglio

Interessado: Fausto Fernandes Marcelino

Vogal Relator: Jairo Balderrama Pinto

Vogal Revisor: Marcelo Roberto Monello

Assunto: Leiloeiro – Descumprimento dos deveres funcionais

Síntese: Gerson Atagi Ceglio, foi denunciado perante o Presidente da Junta Comercial do

Estado de São Paulo, porque, como consta dos autos, não deu cumprimento ao artigo 38 e

seu parágrafo único, do Decreto nº 21.981/32, combinado com o artigo 34, incisos VIII e IX,

da IN DREI 17/2013, que determinam a realização de três publicações, em jornal, sendo a

última pormenorizada, contendo a descrição completa do bem a ser leiloado de modo a

permitir aos interessados a constatação do bem a ser vendido. Conforme constatação da

Diretoria de Serviços Auxiliares do Comércio, o leiloeiro, quando da realização do Leilão nº

682, de 18 de setembro de 2013, não deu cumprimento ao dever funcional supra descrito.

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Os fatos estão comprovados mediante constatação do setor de fiscalização da Autarquia, a

partir representação formulada por Fausto Fernandes Marcelino.

Denúncia e Parecer CJ Jucesp nº 1234/2015 – “Em face do exposto, com base nas

informações prestadas pelo órgão de fiscalização desta autarquia, a Procuradoria Geral do

Estado denuncia o leiloeiro oficial Gerson Atagi Ceglio, por descumprimento dos deveres

funcionais, previstos no artigo 38 e parágrafo único, do Decreto nӳ 21.981, de 19 de outubro

de 1932, combinados com o artigo 34, incisos VIII e IX, da IN DREI nº 17 de 2013, o que, se

reconhecido após o procedimento administrativo necessário, deve ensejar a aplicação da

pena de multa, conforme regulamento em vigor. Denúncia recebida pela Presidência em

03.09.2015. Parecer 1234/2015: “No caso, apurada falta cometida pelo Leiloeiro, identificado

na representação de fls. 02, e recebida a denúncia, nos termos da legislação e regulamento

em vigor, outro procedimento administrativo disciplinar em andamento, baseado em fato

absolutamente diverso, em nada prejudica a apuração aqui retratada. Sem embargo, apesar

da existência de outro procedimento administrativo disciplinar, que nada tem em comum com

o feito aqui tratado (complementação do valor da caução), recebida a denúncia, os autos

devem prosseguir seus ulteriores termos”.

Voto do Vogal Relator: Aos 20.12.2016 o i. Vogal Relator proferiu o voto: “Após análise

deste processo, diante dos fatos e do não comparecimento do interessado para apresentar

a versão dos fatos, acompanho o Parecer da D. Procuradoria de fls. 216 e 217, aplicando-

lhe a penalidade de multa prevista no artigo 41, I, parágrafo 3º, na multa de 10% do valor

correspondente a caução, ao Leiloeiro Sr. Gerson Atagi Ceglio”.

Voto do Vogal Revisor: Aos 06.03.2017 o i. Vogal prolatou o voto: “Considerando a

denúncia apresentada que a Junta Comercial do Estado de São Paulo observou todos os

procedimentos de comunicação ao interessado e o mesmo não e manifestou, acompanho o

Parecer da D. procuradoria bem como do i. Vogal, aplicando a multa de 10% do valor

correspondente a caução”.

VOTO: Pela Procedência da denúncia e aplicação da pena de multa correspondente a

10% sobre o valor da caução, nos termos dos votos dos i. Vogais Relator e Revisor,

em conformidade com a denúncia e posicionamento da d. Procuradoria.

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Ao e. Plenário para deliberação.

2. CIÊNCIA AO PLENÁRIO

2.1) Decisão de Cancelamento

Revex: 997.038/11-1

B.A.: 1.050.123/11-6

Protocolo: 1.016.921/11-1, 1.065.115/11-8, 1.144.209/11-0, 1.191.789/10-0

Sociedade: ECC Participações S.A.

NIRE: 35300373197

Assunto: Decisão de cancelamento.

Síntese: Trata-se de Revisão Administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Junta

Comercial em face do registro 343.803/10-0, de 17/09/2010, da sociedade ECC

Participações S/A (NIRE: 35300373197) do qual pende o Boletim Administrativo

1.050.123/11-6, com fundamento: “Falta de publicação do balança do exercício findo em

31/12/2009, nos termos do artigo 133, §4º, da Lei 6.404/76. A sociedade apresentou um

conjunto de protocolados destinados a regularizar a pendência mencionada. A d.

Procuradoria da Casa, instada a se manifestar, recomendou o cancelamento do registro

343.803/10-0.

Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente

externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do

arquivamento registro 343.803/10-0, de 17/09/2010, da sociedade ECC Participações S/A

(NIRE 35300373197)”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.2) Decisão de Cancelamento

Revex: 997.068/15-2

B.A.: 1.050.763/15-4

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Protocolo: 1.069.576/15-3, 1.093.718/15-8, 1.127.719/15-4, 1.127.720/15-6, 1.127.721/15-

0

Sociedade: Auto Posto Parigi Ltda.

NIRE: 35223918988

Assunto: Decisão de cancelamento do arquivamento 468.023/14-8.

Síntese: Trata-se de Revisão Administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Junta

Comercial em face do arquivamento 468.023/14-8, sessão de 25/11/2014, da sociedade Auto

Posto Parigi Ltda. (NIRE: 35223918988), do qual pende o Boletim Administrativo

1.050.763/15-4, com fundamento: “DBE preenchido com o CNPJ 17.798.508/0001-80

anexado e registrado com o documento não pertence a sociedade Auto Posto Parigi Ltda.

CNPJ 11.575.284/0001-60; Eventos lançados no DBE de alteração de natureza jurídica,

alteração de nome empresarial e alteração de capital divergem do teor do cadastro VRE e

do documento que trata somente de alteração de quadro societário”. Foi constatado também

que o carimbo de junção aposto no requerimento-capa do ato em evidência não confere com

aquele constante da primeira lauda do documento. Notificadas às partes, a sociedade e a

sócia Europetro Participações S/A, ambas representadas pelo sócio Benjamin Berton,

manifestaram defesa em concordância com o cancelamento do arquivamento em epígrafe.

Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente

externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do

registro 468.023/14-8, sessão de 25/11/2014, da sociedade Auto Posto Parigi Ltda. (NIRE:

35223918988)”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.3) Decisão de Cancelamento

Revex: 997.064/15-8

B.A.: 1.050.626/15-1

Protocolo: 1.056.061/15-7

Sociedade: VRA Serviços Advocatícios EIRELI

NIRE: 35600940640

Assunto: Decisão de cancelamento do ato constitutivo.

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Síntese: Trata-se de Revisão Administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Casa em

face do ato constitutivo da empresa VRA Serviços Advocatícios EIRELI (NIRE

35600940640), tendo em vista que a atividade advocatícia não considerada empresária e

dispõe de registro privativo perante a Ordem dos Advogados do Brasil, sendo inclusive

vedado à sociedade de advogados apresentar forma ou características mercantis, ou exercer

atividades estranhas à advocacia, de acordo com o disposto no art. 16, da Lei 8.906/1994.

Do ato constitutivo da empresa em epígrafe, consta o boletim administrativo 1.050.626/15-1,

com fundamento: “objeto não é atividade empresária, sendo atividade privativa de registro

da OAB”.

Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente

externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do

ato constitutivo da sociedade VRA Serviços Advocatícios EIRELI (NIRE 35600940640) e do

arquivamento 736.541/15-9”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.4) Decisão de Cancelamento

Revex: 997.032/15-7

B.A.: 1.050.459/15-5

Protocolo: 1.026.576/15-5, 1.046.444/15-3, 1.047.714/15-2

Sociedade: Auto Posto Bem Bom Service Car Ltda.

NIRE: 35202628743

Assunto: Decisão de cancelamento do arquivamento 348.496/14-0.

Síntese: Trata-se de revisão administrativa interposta pela d. Procuradoria desta Junta

Comercial em face arquivamento 348.496/14-0, de 03/09/2014, da sociedade Auto Posto

Bem Bom Service Car Ltda. (NIRE 35202628743), do qual consta o boletim administrativo

1.050.459/15-5, com fundamento: “Falta o DBE e assinatura no requerimento capa diverge

da aposta no documento”. Acerca dos fatos, a d. Procuradoria exarou o Parecer CJ/Jucesp

518/2015 (fls. 64/66), apontando que as inconsistências e contrariedades à lei observadas

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no documento arquivado tornam o ato nulo e ensejam a necessidade de revisão

administrativa deste.

Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direto oportunamente

externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do

arquivamento 348.496/14-0, de 03/09/2014, da sociedade Auto Posto Bem Bom Service Car

Ltda. (NIRE 35202628743)”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.5) Decisão de Cancelamento

Revex: 997.017/16-8

B.A.: 1.050.203/16-1

Protocolo: 1.185.857/15-1, 1.007.353/16-8, 1.021.598/16-1

Sociedade: Galvatec Galvanotécnica Ltda.

NIRE: 35201243937

Assunto: Decisão de cancelamento do arquivamento 268.600/15-6.

Síntese: Trata-se de revisão administrativa em face do arquivamento 268.600/15-6, de

03/07/2015, da sociedade Galtec Galvonotécnica Ltda. (NIRE 35201243937), vez que a

aludida alteração contratual foi realizada pelo administrador da sociedade, sem a regular

participação dos sócios. Consta do arquivamento em evidência o boletim administrativo

1.050.203/16-1, com fundamento: “alteração contratual subscrita pelo administrador da

sociedade, afronta ao artigo 1.071, V e Instrução Normativa nº 10, anexo II do DREI”.

Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direto acima expostas,

determino o cancelamento do arquivamento 268.600/15-6, de 03/07/2015, da sociedade

Galtec Galvanotécnica Ltda. (NIRE 35201243937)”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.6) Decisão de Cancelamento

Revex: 997.077/15-3

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B.A.: 1.051.281/15-5, 1.051.286/15-3

Protocolo: 1.155.869/15-1, 1.135.946/15-2, 1.135.957/15-0, 1.185.130/15-9, 1.022.109/16-

9

Sociedade: Auto Posto Gemelli Ltda.

NIRE: 35225639385

Assunto: Cancelamento dos arquivamentos 106.557/14-2 e 278.885/14-7.

Síntese: Trata-se de Revisão Administrativo interposta pela d. Procuradoria desta Junta

Comercial em face dos arquivamento 106.557/14-2 e 278.885/14-7 da sociedade Auto Posto

Gemilli Ltda., dos quais constam , respectivamente, os boletins administrativos 1.051.286/15-

3, com fundamento: “Documento arquivado fora dos parâmetros de Registro Público

Mercantil. Ato assinalado no requerimento capa diverge do teor do documento arquivado;

ausência do DBE; divergência da assinatura no requerimento capa em relação ao

documento; preenchimento do cadastro externo VRE diverge do ato indicado no

requerimento capa apresentado” e 1.051.281/15-5, que aponta a seguinte irregularidade:

“Documento arquivado fora dos parâmetros do Registro Pública Mercantil; ausência do DBE;

divergência das assinaturas no requerimento capa em relação ao documento e declarações;

processo sem despacho decisório”.

Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direto oportunamente

externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento dos

arquivamentos 106.557/14-2 e 278.885/14-7 da sociedade Auto Posto Gemelli Ltda.”.

Ao e. Plenário para ciência.

2.7) Decisão de Cancelamento

Revex: 997.024/15-0

Protocolo: 1.108.239/14-6, 1.099.993/14-3, 1.026.134/15-8, 1.026.149/15-0

Sociedade: RRJ Comércio, Representações e Transporte Ltda.

NIRE: 35207470595

Assunto: Decisão de cancelamento do registro 62.448/14-6.

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Síntese: O presente originou-se do requerimento protocolizado sob nº 1.108.239/14-6,

subscrito pelas sócias Vera Lúcia Lunardi e Ana Carolina Lunardi Dotta, por meio do qual

noticiam que foram retiradas fraudulentamente da sociedade RRJ Comércio,

Representações e Transporte Ltda. (NIRE 35207470595) através do arquivamento

62.448/14-6, sessão de 06/02/2014. A análise do referido arquivamento demonstra que as

requerentes cederam suas quotas para a pessoa jurídica Embraforte Segurança e

Transporte de Valores Ltda. (NIRE 31206620018) representada por Marcos André Paes de

Vilhena, que ficou responsável pela administração da RRJ Comércio, Representações e

Transporte Ltda. (NIRE 35207470595). As requerentes ao tomarem ciência de idêntica

fraude que acometeu outra empresa do Grupo RRJ, a saber, RRJ Transporte de Valores

Segurança e Vigilância Ltda. impetraram mandado de segurança objetivando a nulidade do

registro nº 62.444/14-1. No que concerne ao arquivamento 62.448/14-6 da sociedade RRJ

Comércio, Representações e Transporte Ltda., objeto da presente revisão, foram constadas

as seguintes irregularidades: (i) divergência entre o ato preenchido no cadastro web como

consolidação da matriz e o teor do instrumento que revela uma transferência da totalidade

de quotas das sócias Vera Lucia Lunardi e Ana Carolina Lunardi Dotta para a nova sócia

Embraforte Segurança e Transporte de Valores Ltda.; (ii) carimbo de junção lançado no

requerimento-capa do aludido registro não se completa com a parte contida no instrumento

de alteração contratual, vez que o carimbo constante da capa se apresenta com dimensões

distintas do aposto no instrumento; (iii) a etiqueta de registro nº 62.448/14-6 foi encaminhada

E.R. CIESP em 05/02/2014; (iv) a ficha cadastral de verificação revela que os dados

cadastrados do registro nº 62.448/14-6 foram automaticamente para a ficha cadastral da

empresa; (v) o controle de internet 013819930-2 demonstra o preenchimento dos atos P9

(inclusão/correção de CNPJ). YA (consolidação da Matriz) e YK (inclusão/alteração de

integrantes), diferentemente do que consta impresso na capa do cadastro; e (vi) ausência do

Documento Básico de Entrada (DBE)”.

Decisão da Presidência: “Considerando as razões fáticas e de direito oportunamente

externadas pelo d. Órgão de Consultoria Jurídica desta Casa, determino o cancelamento do

registro nº 62.448/14-6, sessão de 06/02/2014, bem como do arquivamento subsequente a

este, ou seja, 424.080/14-0, sessão de 29/10/2014, da RRJ Comércio, Representações e

Transporte Ltda. (35207470595)”.

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Ao e. Plenário para ciência.

2.8) Suspensão dos efeitos de arquivamentos

Protocolo (s): 1.008.135/15-0

Requerente: Marco Antonio Ramos Nascimento

Empresa: CMM Construtora Pavimentadora e Incorporadora Ltda., Distribuidora e Comércio

de Gêneros Alimentícios Sabor da Terra Ltda., São Cristovão Indústria e Comércio Ltda. e

Distribuidora de Alimentos Primavera Bomsucesso Ltda.

Assunto: Decisão suspensiva de registros.

Síntese: Através de seu advogado, o qual deixou de anexar mandato, o requerente postulou

anulação ou cancelamento de registros, onde consta seu nome nos quadros societários das

empresas supracitadas. Foram anexadas certidões simplificadas, além de cópia de duas

notícias criminais, mais o boletim de ocorrência nº 1182/2013 e nº 867/2013, cuja lavratura

ocorreu no Estado do Espirito Santo, localidade de sua residência. Também foram anexadas

cópias da carteira expedido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Espirito Santo

e da CNH.

Decisão Presidencial: “Assim, com fundamente no art. 40, § 1º, do Decreto nº 1.800/96,

acolho o pedido apresentado por Marco Antonio Ramos Nascimento para determinar a

suspensão dos seguintes registros: (I) nº 319.199, sessão 05/09/2011 e n º 431.763/12-4,

sessão 08/10/2012, da empresa CMM Construtora Pavimentadora e Incorporadora Ltda.

(NIRE 35216078465); (II) nº 161.454/11-2, sessão 29/04/2011, nº 819.454/11-7, sessão

05/08/2011, 456.654/12-4, sessão 22/102012 e nº 270.024/13-0, sessão 22/07/2013 da

empresa Distribuidora e Comércio de Gêneros Alimentícios Sabor da Terra Ltda.; (III) nº

187.704/11-9, sessão 18/05/2011, nº 816.538/11-6, sessão 14/06/2011 e nº 393.168/12-8,

sessão de 27/09/2012, da empresa Cristovão Indústria e Comércio Ltda.; (IV) nº 156.572/11-

4, sessão 19/05/2011, nº 816.507/11-9, sessão 13/06/2011 e nº 312.362/11-0, sessão

23/08/2011, da empresa Distribuidora de Alimentos Primavera Bomsucesso Ltda. “.

Ao e. Plenário para ciência.

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2.9) Suspensão dos efeitos de arquivamentos

Protocolo (s): 1.058.611/16-1

Requerente: Delegacia da Receita Federal de São Paulo/SP

Empresa: Alfenas Comercial Importação e Exportação de Peças Rolamento de Metais Ltda.

Assunto: Suspensão dos efeitos.

Síntese: Trata-se de ofício expedido pela Delegacia da Receita Federal de São Paulo/SP,

informando quanto a existência de procedimento de averiguação dos representantes legais

da sociedade supra, bem como solicitando a análise desta Jucesp no que tange o NIRE

35224934065, posto que o RG atrelado ao nome de Maria José da Silva, conforme

informação prestados pelo Instituto de Polícia Civil do Estado Minas Gerais através de Ofício

nº 10913/II/SIIP/2014, informam que o RG pertence a Leandro Donizeti Marques. Diante do

exposto, a d. Procuradoria desta Junta Comercial exarou a manifestação CJ/Jucesp

792/2016.

Decisão Presidencial: “Diante das recomendações da d. Procuradoria desta Casa,

externadas no bojo da Manifestação CJ/JUCESP 792/2016, determino a suspensão dos

efeitos do ato constitutivo e dos arquivamentos 748.304/11-3, 141.28/11-5, 174.856/11-8,

199.487/11-0, 921.422/11-8 e 394.580/11-4, da sociedade Alfenas Comercial Importação e

Exportação de Peças Rolamento de Metais Ltda. (NIRE 35224934065), com fundamento no

quanto estabelecido pelo art. 40 do Decreto 1.800/96 “.

Ao e. Plenário para ciência.

2.10) Suspensão dos efeitos de arquivamentos - Indeferido

Protocolo (s): 1.079.440/14-8, 1.026.099/15-8, 1.026.100/15-0, 1.135.768/15-8

Requerente: Renato Ourives Neves

Empresa: Intelitec Sistemas de Rastreamento Ltda.

Assunto: Arquivamento do expediente. Abertura e saneamento de boletim administrativo.

Síntese: Inaugura o presente expediente manifestação subscrita pelo interessado,

informando acerca da utilização indevida de seu nome nos atos da empresa supracitada,

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haja vista que apenas atuou como advogado na notificação para destituição do administrador

Carlos Alberto Marcicano, não tendo autorizado a utilização de seu nome para o aludido

cargo.

Decisão Presidencial: “Assim, diante do quanto se expôs e considerando que a sociedade

se manifestou no sentido de corrigir o erro apontado no bojo destes autos, determino o

arquivamento do presente expediente. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.11) Cancelamento de Autenticação

Protocolo(s): 1.139.824/16-8

Interessado: Maria Aparecida de Souza Sanches

Empresa: Hannamoon Comercial Ltda.

Assunto: autenticação de livro em nome de sociedade diversa.

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita a

substituição/correção das autenticações dos Livros Diário nº 10,11 ,12 e 13, efetuadas de

modo incorreto pela JUCESP, pois segundo a sociedade empresária, as etiquetas de

autenticação apostas nos livros citados foram emitidas no NIRE de outra sociedade (NIRE

35212276777 – Fladis Distribuidora de Águas Ltda. – EPP).

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino, pelas

razões acima expostas, o cancelamento das autenticações nºs 16.090, 16.091, 16.092 e

16.093, independentemente de abertura de ofício, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP

nº 474/2011. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.12) Cancelamento de Autenticação

Protocolo(s): 1.105.204/16-9

Interessado: Luiz Fernando de Moraes

Empresa: Meta Transportes Ltda.

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Assunto: Cancelamento de Autenticação.

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o

cancelamento/retificação da autenticação do Livro Diário nº 23, efetuada em 28/05/214, sob

nº 31.435, pertencente a sociedade empresária, pois como a empresa sempre foi optante

pelo regime de tributação do lucro presumido, não foi lançado na contabilidade da empresa

as movimentações bancárias referentes ao período a que se refere.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, considerando o

preceito legal acima citado, indefiro o pedido efetuado pela sociedade. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.13) Cancelamento de Autenticação

Protocolo(s): 1.177.832/16-1

Interessado: Marcio de Oliveira e Sousa

Empresa: Bool Comunicações Ltda.

Assunto: Autenticação efetuada com numeração de ordem incorreta.

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado por meio do qual solicita o

cancelamento da autenticação nº 56.214, efetuada em 15/09/2015, pois o Livro Diário nº 16

da sociedade empresária, foi autenticado sendo Livro Diário nº 13.

Decisão da Diretora de Serviços Auxiliares ao Comércio: “Desta forma, determino,

considerando que o erro partiu do servidor responsável pela análise, determino o

cancelamento da autenticação nº 56.214, consoante fixado no Parecer CJ/JUCESP nº

474/2011. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.14) Convalidação

BA: 3.201.529/16-3

Protocolo (s): 1.147.048/16-2

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Sociedade: Emvidro Comércio e Representações Ltda.

Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial.

Síntese: Trata-se de boletim administrativo nº 3.201.529/16-3, instaurado no arquivamento

187.518/12-9, de 03/05/2012, da sociedade supra, com fundamento de que o documento

não havia sido localizado no acervo da JUCESP. Com o espoco de sanar a irregularidade, a

interessada apresentou as duas vias originais do registro nº 187.518/12-9, por meio do

protocolo 1147048/16-2. Instada reanálise do ato, a i. Assessoria de Registro Empresarial

(ARE) não detectou irregularidade de ordem técnica no documento. Mesmo assim, visando

a legitimidade do arquivamento, solicitou a i Diretoria de Registro diligências, a qual informou

em seu relatório que a etiqueta do protocolo nº 0.414.067/12-5 foi gerada pelo controle de

internet e a etiqueta nº 187.518/12-9 faz parte de uma relação sequencial de etiquetas

emitidas por esta JUCESP. Consta no relatório também a perfuração apresentada nas vias

da sociedade no registro possui aparentemente o mesmo tracejado apresentado nas

imagens dos registros da época. As informações foram transmitidas automaticamente para

a ficha cadastral. Houve trâmite sistêmico dentro do parâmetro cronológico regular.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do registro nº 187.518/12-9 da sociedade Emvidro Comércio e

Representações Ltda. (NIRE 35203264401), mediante a recomposição do acervo desta

Jucesp com a via original de fl. 3. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.15) Convalidação

BA: 3.200.406/16-1

Protocolo (s): 1.102.838/16-0

Sociedade: Gabriele Rotisseria Doces e Salgados Ltda. ME

Assunto: Decisão de Convalidação.

Síntese: Trata-se de boletim administrativo 3.200.406/16-1, instaurado no arquivamento nº

90.321/10-8, de 18/03/2010, da sociedade supra, com fundamento de que o documento não

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havia sido localização no acervo da JUCESP. A sociedade interessada apresentou uma via

original da alteração contratual e a Carta de Extravio subscrita pela sócia, para apreciação

quanto à viabilidade de regularização. Por instância da i. Assessoria de Registro Empresarial

(ARE) vês os autos a esta Presidência para decisão quanto a possibilidade de convalidação

do ato, apontando que o documento foi reexaminado e não foi identificada nenhuma

irregularidade de ordem técnica na documentação.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do registro nº 90.321/10-3, de 18/03/2010, da sociedade Gabriele

Rotisseria Doces e Salgados Ltda. ME (NIRE 35222901585), mediante a recomposição do

acervo desta Jucesp com a via original apresentada pela sociedade. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.16) Convalidação

BA: 1.060.186/10-0

Protocolo (s): 1.727.732/16-6, 1.021.157/16-8

Sociedade: Uriel Messor Lopez – ME

Assunto: Recomposição do acervo Jucesp. Convalidação do documento registrado sob nº

817.266/04-5. Atribuição de etiqueta de registro compatível com o ato.

Síntese: Trata-se de boletim administrativo 1.060.186/10-0, aberto no arquivamento

817.266/04-5 do empresário individual supra, com fundamento de que a etiqueta de registro

817.266/04-5 era incompatível com o ato, que o documento não havia sido localizado no

acervo da Jucesp e que consta microfilmagem no sistema. Com vistas ao saneamento da

irregularidade supramencionada, o empresário, por meio do protocolo 1072732/16-6,

apresentou três vias originais do ato. A i. Assessoria de Registro Empresaria (ARE) se

manifestou, informando que ao reanalisar o ato não verificou irregularidade de ordem técnica,

contudo destacou a necessidade de correção da ficha cadastral para indicar o

enquadramento em ME, constante do ato constitutivo da empresa. A i. Diretoria de Registro

informou que a etiqueta de enquadramento EPP, foi encaminhada ao setor de Registro, a

perfuração das vias apresenta tracejado dentro dos padrões utilizado pelo Setor de Registros

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da época. Por se tratar de documento de 2004, foi realizado cadastramento manual em

06/12/2005 e respectiva exclusão ocorreu em 15/12/2005, não constando na ficha o motivo

desta providência. Foram realizadas rebuscas nos setores, porém o documento original não

foi localizado. A ficha cadastra foi alterada para ME, também foi acrescido no boletim

administrativo a informação relativa a existência de imagem microfilmada do documento.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

considerando que o empresário, através do protocolo 1072732/16-6, apresentou suas vias

originais do registro 817.266/04-5, bem como que a documentação foi reanalisada pela i.

Assessoria de Registro Empresarial que não identificou deficiência de ordem teórica,

determino a convalidação do ato registrado sob nº 817.266/04-5, mediante a recomposição

do acervo desta Junta Comercial, com uma das vias apresentadas pelo empresário individual

Uriel Messor Lopez – ME (NIRE 35103622879), bem como a atribuição de nova etiqueta de

registro compatível com o aludido ato. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.17) Convalidação

BA: 1.051.096/15-7

Protocolo (s): 1.139.232/16-2, 1.093.648/16-8

Sociedade: Drogaria São Paulo S.A.

Assunto: Convalidação do arquivamento 374.524/12-9

Síntese: Trata-se de Boletim Administrativo 1.051.096/15-7, instaurado no arquivamento

374.524/12-9, de 24/08/2012, da sociedade supra, com fundamento de que falta instrumento

do registro. Com vistas ao saneamento da deficiência ora apontada, a sociedade apresento u

perante esta Junta Comercial uma via original do registro nº 374.524/12-9 e uma declaração

esclarecendo que a outra via foi encaminhada para registro na Junta Comercial do Estado

de Goiás, com finalidade de propiciar a recomposição do acervo desta Autarquia.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima, bem

como a manifestação exarada pela i. 4ª Turma de Vogais desta Junta Comercial, determino

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a convalidação do arquivamento nº 374.524/12-9, de 24/0/2012, da sociedade Drogaria São

Paulo S.A. (NIRE 35300191218), mediante recomposição do acervo desta Jucesp com via

original apresentada à fl. 3. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.18) Convalidação

BA: 1.052.516/05-1

Protocolo (s): 1.026.865/15-3

Sociedade: Art Kar Comércio e Serviço Ltda. ME

Assunto: Convalidação de arquivamento/recomposição do acervo.

Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.516/05-1, aberto no ato constitutivo da

sociedade supra, com fundamento de que faltava página no documento. A sociedade

apresentou uma via original de seu contrato de constituição social.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do ato constitutivo da sociedade Art Kar Comércio e Serviço Ltda.

ME (NIRE 35219662117), mediante recomposição do acervo desta Jucesp com via original

apresentada pela interessada, acostada às fls. 05/08. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.19) Convalidação

BA: 3.201.011/16-2

Protocolo (s): 1085.950/16-5, 1.104.988/16-1

Sociedade: Protsol Comércio de Toldos Eireli - EPP

Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial – registro 213.969/16-6.

Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.516/05-1, 3.201.011/16-2, instaurado do

arquivamento 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa supra, com fundamento de que

faltava a segunda lauda do instrumento de alteração contratual referente a consolidação.

Com vistas ao saneamento da irregularidade supramencionada, a empresa apresentou duas

vias do arquivamento 213.969/16-6.

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Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do registro 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa Protsol

Comércio de Toldos Eireli - EPP (NIRE 35600896888), mediante a retenção das vias

acostadas às fls. 05/13, com a utilização da fl. 10 para recomposição do acervo da Jucesp. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.20) Convalidação

BA: 3.201.011/16-2

Protocolo (s): 1.085.950/16-5, 1.104.988/16-1

Sociedade: Protsol Comércio de Toldos Eireli - EPP

Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial – registro 213.969/16-6.

Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.516/05-1, 3.201.011/16-2, instaurado do

arquivamento 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa supra, com fundamento de que

faltava a segunda lauda do instrumento de alteração contratual referente a consolidação.

Com vistas ao saneamento da irregularidade supramencionada, a empresa apresentou duas

vias do arquivamento 213.969/16-6.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do registro 213.969/16-6, de 17/05/2016, da empresa Protsol

Comércio de Toldos Eireli - EPP (NIRE 35600896888), mediante a retenção das vias

acostadas às fls. 05/13, com a utilização da fl. 10 para recomposição do acervo da Jucesp. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.21) Convalidação

BA: 1.050.827/10-7

Protocolo (s): 1.146.262/16-4, 1.126.891/10-1

Sociedade: Pampa Consultoria de Idiomas e Eventos Ltda. ME

Assunto: Recomposição do acervo desta Junta Comercial

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Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.050.827/10-7, instaurado no arquivamento

88.717/10-0, de 12/03/2010, da sociedade supra com fundamento de que faltava a via do

contrato. Com o escopo de sanar a irregularidade, a sociedade apresentou as duas vias

originais do registro nº 88.717/10-0, por meio do protocolo 1146262/16-4. A i. Diretoria de

Registro informa em seu relatório que a etiqueta de protocolo nº 0.19.217/10-8 foi gerada

pelo controle de internet 0055843590 no sistema gcenet e etiqueta de registro nº 88.717/10-

0 faz parte de uma relação sequencial de etiquetas emitidas por esta JUCESP. A perfuração

apresentada nas vias da sociedade no registro possui, aparentemente, o mesmo tracejado

apresentado nas imagens dos registros da época. As informações foram transmitidas

automaticamente para a ficha cadastral. Houve trâmite sistêmico dentro do parâmetro

cronológico regular.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do registro nº 88.717/10-0 da sociedade Pampa Consultoria de

Idiomas e Eventos Ltda. ME (NIRE 35223021066), mediante a recomposição do acervo

desta Jucesp com a via original de fls. 3/7. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.22) Convalidação

BA: 1.052.177/98-0

Protocolo (s): 1.063.470/15-8, 1.047.719/15-0

Sociedade: M.M. Araújo Agência de Viagens e Turismo Ltda.

Assunto: Convalidação de arquivamento/recomposição de acervo.

Síntese: Trata-se de Boletim administrativo 1.052.177/98-0, aberto no arquivamento

99.280/98-0, de 01/07/1998, da sociedade supra com fundamento de que faltava assinatura

da sócia Maria Claudia Ferreira. Por meio do protocolo 1063470/15-8, a sociedade

interessada apresentou via original de sua 3 alteração contratual, no bojo da qual foi alterada

a denominação social M.M. Araújo Agência de Viagens e Turismo Ltda.

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Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do arquivamento 99.280/98-0, de 01/07/1998, da sociedade M.M.

Araújo Agência de Viagens e Turismo Ltda. (NIRE 35213340355), mediante a recomposição

do acervo desta Jucesp com via original apresentada pela interessada (Protocolo:

311629/98-2). ”

Ao e. Plenário para ciência. 2.23) Decisão de arquivamento

BA: 1.051.070/13-2

Protocolo (s): 1.024.463/16-3, 1.007.219/16-6

Sociedade: Companye Image Produções Cine TV Ltda. - EPP

Assunto: Cancelamento do arquivamento 141.587/13-1, duplicidade

Síntese: Trata-se de requerimento protocolizado sob nº 1024463/16-3, por meio do qual

foram apresentadas duas vias originais do registro nº 141.587/13-1, sessão de 24/04/2013

da sociedade supra, com a finalidade de regularização do Boletim Administrativo nº

1.051.070/13-2, instaurado com fundamento de haver arquivamento em duplicidade com o

registro nº 141.586/13-8. Da análise dos atos societários, observa-se que se referem à

alteração de endereço da matriz, alteração de dados de sócios, encerramento da filial NIRE

35902882677, modificação do capital social, alteração da Cláusula de administração da

sociedade e consolidação do contrato social. Nota-se que ambos documentos foram

protocolizados na mesma data, sendo que no DOC 1/1 foi preenchido com os atos:

“Alteração de endereço; alteração do valor do capital social; consolidação da matriz;

inclusão/alteração de integrantes”, ao passo que o DOC 2/2 foi preenchido com o ato:

“encerramento de filial”.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino a convalidação do arquivamento 141.587/13-1 da empresa Companye Image

Produções Cine TV Ltda. – EPP (NIRE 35219342929) ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.24) Decisão de arquivamento

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BA: 1.051.067/07-8

Protocolo (s): 1.112.407/15-7

Sociedade: Centro de Recreação Infantil e Desenvolvimento Ltda.

Assunto: Cancelamento do arquivamento 804.663/07-1

Síntese: Trata-se de boletim administrativo 1.051.067/07-8, aberto no arquivamento

804.633/07-1, de 13/02/2007, com fundamento de que a data do registro é anterior à data da

constituição. Às fls. 09 consta publicação no “Jornal Agora” quanto a declaração de extravio

das duas vias originais do arquivamento nº 804.663/07-1, pertencentes à sociedade.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direito explanadas acima,

determino o cancelamento do arquivamento 804.633/07-1, de 13/02/2007, pertencente à

sociedade Centro de Recreação Infantil e Desenvolvimento Ltda. ”

Ao e. Plenário para ciência.

2.25) Decisão de cancelamento

REVEX: 997.009/15-9

Protocolo (s): 1.075.498/14-4, 1.099.977/14-9, 1.099.976/14-5, 1.025.977/15-4

Sociedade: Risk Office S.A.

Assunto: Decisão de cancelamento

Síntese: Inicia-se o presente expediente com requerimento subscrito por Deborah Faride

Bogorin na qualidade de secretária dos atos societários da empresa supra, em que requer o

cancelamento da Ata do Conselho de Administração e da Ata da Assembleia Geral

Extraordinária, registradas respectivamente sob os nºs 120.057/14-1 e nº 120.058/14-5 em

virtude de erro material consubstanciado na ausência de todos os conselheiros e acionistas

para realização das reuniões que originaram os arquivamentos supramencionados. Após a

análise dos autos, a d. Procuradoria desta Casa destacou a necessidade de cancelamento

dos arquivamentos em questão, mas por razões diversas das mencionadas no petitório

inaugural. De acordo com o Parecer CJ/JUCESP nº 702/2014, a retificação proposta pelo

Conselho de Administração na reunião datada de 28/02/2014 e deliberada em Assembleia

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Geral Extraordinária na mesma data, implicou a redução do valor do capital social da

companhia sem quaisquer explicações razoáveis a respeito do erro a ser corrigido, restando

clara a inobservância dos arts. 173 e 174 da Lei 6.404/76. Conforme orientação contida no

bojo do aludido Parecer, o requerimento inicial da interessada foi recebido como Revisão

Administrativa e a sociedade e todos os seus representantes legais foram instados a

apresentarem defesa, no entanto o prazo transcorreu in albis.

Decisão Presidencial: “Considerando as razões fáticas e de direto acima explanadas,

determino o cancelamento dos registros 120.057/14-1 e 120.058/14-5 da sociedade Risk

Office S.A. (NIRE 35300445091). ”

Ao e. Plenário para ciência.