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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO Manual de Auditoria 2012

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO CONTROLADORIA … · O capítulo sete trata da comunicação dos resultados da auditoria, abordando não só o fluxo de informação entre a CGE e o

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GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO

CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

Manual

de Auditoria

2012

MANUAL DE AUDITORIA

2012

CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

Permite-se a reprodução total ou parcial, para fins não comerciais, desde que citada a fonte. Copyright 2012, Controladoria Geral do Estado Impresso no Brasil / Printed in Brazil www.cge.ma.gov.br

Maranhão. Controladoria Geral do Estado. Manual de auditoria/Controladoria Geral do Estado do Maranhão. – São Luís, 2012. 144 p. 1. Manual de auditora 2. Controladoria Geral do Estado. I. Título.

APRESENTAÇÃO

O Manual de Auditoria da Controladoria Geral do Estado complementa nosso Manual de Redação. O objetivo do trabalho é instrumentalizar a execução das auditorias desenvolvidas, de modo a atingir plenamente a missão institucional da CGE.

No Manual de Auditoria, são apresentados conceitos consolidados na literatura e nos órgãos de controle. Além disso, é apresentada a metodologia adotada na CGE para execução das auditorias.

Com este documento, a CGE consolida sua opção pelos programas de governo como referência para execução de suas atividades, graças à compreensão de

que os resultados quantitativos e qualitativos da organização resultam principalmente da qualidade das conexões entre processos de trabalho.

Serviram como referencial teórico a literatura especializada e principalmente as experiências descritas em manuais de organismos de auditoria e controle, tais como o Tribunal de Contas da União – TCU, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia – TCE-BA, a Controladoria Geral da União – CGU e a Coordenadoria de Auditoria Interna da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.

O Manual de Auditoria foi elaborado pela Supervisão de Auditoria Institucional II. Registra-se também a colaboração imprescindível dos supervisores de auditoria, da auditora-geral adjunta e da chefe de assessoria de planejamento na aprovação do conteúdo dos programas de auditoria, anexos a este manual, bem como a revisão de textos pelo professor José Paulo de Oliveira.

Este manual representa o entendimento da CGE para a condução de suas atividades de controle, sujeito a modificações decorrentes da aplicação do manual, bem como de evoluções inerentes à modernização dos mecanismos de controle, de modo geral, e da Controladoria Geral do Estado, em particular.

Maria Helena de Oliveira Costa Auditora-Geral do Estado

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

2.1 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA

2.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO

2.3 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

2.4 CONTROLE SOCIAL

3 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

3.1 MATERIALIDADE, RELEVÂNCIA E CRITICIDADE

3.2 MATRIZ DE RISCO

3.3 AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS

3.4 PROGRAMA DE AUDITORIA

3.5 AMOSTRAGEM

4 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

4.1 TESTES SUBSTANTIVOS

4.2 EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA

4.3 PAPÉIS DE TRABALHO

5 ESPÉCIES DE AUDITORIA

5.1 AUDITORIA OPERACIONAL

6 METODOLOGIA DE AUDITORIA ADOTADA NA CGE

6.1 FASE DE PLANEJAMENTO

6.2 FASE DE EXECUÇÃO

6.3 ELABORAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO

6.4 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

7 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUDITORIA

7.1 ATRIBUTOS DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

7.2 AUDIÊNCIA E RESPOSTA DO AUDITADO

8 ATUALIZAÇÃO DO MANUAL DE AUDITORIA

BIBLIOGRAFIA

ANEXOS

LISTA DE SIGLAS

ANAO................................... Australian National Audit Office

CGE...................................... Controladoria Geral do Estado

CGU...................................... Controladoria Geral da União

CONAB................................ Companhia Nacional de Abastecimento

COSUP.............................. Conselho Superior da Controladoria Geral do Estado

GAO..................................... United States General Accounting Office

LOA..................................... Lei Orçamentária Anual

NAO..................................... National Audit Office

OAG..................................... Office of the Auditor-General of Canada

OS........................................ Ordem de Serviço

SIAFEM............................... Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios

SISAE................................... Sistema de Auditoria Eletrônica

SISPCA................................ Sistema Informatizado de Planejamento, Coordenação e Avaliação

SRH...................................... Sistema de Recursos Humanos

SUSUCI................................ Supervisão de Suporte ao Controle Interno

TCE...................................... Tomada de Contas Especial

TCE – BA............................. Tribunal de Contas do Estado da Bahia

TCU...................................... Tribunal de Contas da União

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1 INTRODUÇÃO

Dividido em oito capítulos, o Manual deve ser utilizado em conjunto com o Manual de Reda-ção. O capítulo dois apresenta a CGE, sua organização e estrutura, áreas de atuação e a im-portância do controle social.

O capítulo três trata do planejamento da auditoria, com ênfase para a avaliação dos contro-les internos e para a Matriz de Risco, cuja metodologia foi descrita em sua maior parte no Anexo C, visando tornar o texto principal mais conciso.

No capítulo quatro, são abordados os procedimentos de auditoria, base para a execução dos trabalhos da CGE.

Apresenta-se no capítulo cinco a distinção entre auditoria de conformidade e auditoria ope-racional. São abordados também os métodos de coleta e análise de dados.

A metodologia de auditoria adotada na CGE é descrita no capítulo seis, destacando-se as fases de planejamento e execução da auditoria e a elaboração de notificação e relatório.

O capítulo sete trata da comunicação dos resultados da auditoria, abordando não só o fluxo de informação entre a CGE e o auditado, como também os atributos da qualidade da infor-mação.

Nos anexos, é descrita a metodologia utilizada pela CGE para elaboração da matriz de risco, além dos programas de auditoria.

2 CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

A Auditoria Geral do Estado foi criada pela lei delegada nº 04/68, em 30/9/1968. Desde en-tão, foram feitas várias modificações para sincronizar o controle interno do Executivo com as transformações ocorridas no ambiente governamental.

Em 1996 (por meio da lei 6.895/96), a Auditoria Geral do Estado consolidou-se como órgão cen-tral do sistema de controle interno, e suas atribuições foram ampliadas para tornarem-se compatíveis com as determinações da Constituição Federal de 1988 que tratavam do contro-le interno.

Em 2003, a lei 7.844/03 alterou a denominação de Auditoria Geral do Estado para Controla-doria Geral do Estado e confirmou-a como órgão responsável por avaliar o cumprimento das metas do Plano Plurianual e a execução dos programas governamentais, além de comprovar a legalidade e avaliar a eficácia dos atos de gestão. Essas atribuições foram ratificadas pela lei 9.340, de 28 de fevereiro de 2011.

2.1 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA

A CGE é o órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo. Também com-põem este sistema a Comissão Central Permanente de Licitação, a Corregedoria Geral do Estado, os órgãos centrais e setoriais dos sistemas de finanças, contabilidade, planejamento e administração e as auditorias internas, controladorias ou unidades assemelhadas das enti-dades da administração indireta.

Compõem a estrutura organizacional da CGE (lei 6.895/96):

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a) Administração superior

Auditor-Geral do Estado; Conselho Superior da Controladoria Geral do Estado – COSUP; Auditor-Geral Adjunto.

b) Assessoramento Gabinete; Assessoria de Planejamento e Ações Estratégicas; Assessoria Jurídica.

c) Execução instrumental Supervisão Administrativo-Financeira:

Serviço de Recursos Humanos Serviço de Material e Patrimônio Serviços Gerais e Transportes Serviço de Execução Orçamentária e Controle Contábil-Financeiro

Supervisão de Informática

d) Execução programática Supervisão de Auditoria da Área Econômico-Social; Supervisão de Auditoria da Área Social I; Supervisão de Auditoria da Área Social II; Supervisão de Auditoria da Área Institucional I; Supervisão de Auditoria da Área Institucional II; Supervisão de Auditoria da Área de Infraestrutura; Supervisão de Suporte ao Controle Interno.

O Conselho Superior da Controladoria-Geral do Estado é constituído pelo auditor-geral do Estado, pelo auditor-geral adjunto, pelos supervisores de auditoria, pelo supervisor de su-porte ao controle interno e por um representante da carreira de auditor, eleito (com o res-pectivo suplente) por seus pares, em votação secreta, para mandato de um ano.

2.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO

Compete à CGE exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e admi-nistrativa (na administração direta e indireta) para avaliar a legalidade, legitimidade e economici-dade dos atos, a concessão e aplicação de subvenções, e a arrecadação de receitas. A área de atuação da CGE abrange também (lei 9.571/2012):

a) a aplicação de recursos transferidos pelo estado às entidades de direito público ou priva-do;

b) qualquer pessoa física ou jurídica que arrecade, utilize, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores do estado;

c) qualquer pessoa física ou jurídica que, em nome do estado, assuma obrigações de nature-za pecuniária.

No exercício de sua função, o auditor pode solicitar informações, documentos, processos, exames, perícias, diligências, etc. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado ao auditor no exercício de suas atividades, sob pena de responsabilidade adminis-

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trativa. Ao auditor cabe observar o sigilo profissional, o que implica utilizar as informações única e exclusivamente para execução dos trabalhos de auditoria.

Quando houver limitação a seu trabalho, o auditor deve comunicar o fato imediatamente a seu superior, solicitando as providências necessárias.

2.3 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

A tomada de contas especial – TCE “é um processo devidamente formalizado, com rito pró-prio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública (...) e obtenção do respectivo ressarcimento” (IN TCU nº 56/2007).

Destinada à apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano (dan-

do ciência ao TCE – MA), a TCE só deve ser instaurada após esgotadas todas as providências ad-ministrativas, visando ao ressarcimento. Caso não ocorra, compete à autoridade administra-tiva instaurar a TCE, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade solidária.

Casos que dão origem à TCE: omissão no dever de prestar contas; não comprovação da apli-cação de recursos repassados por convênio, contrato de repasse ou instrumento congênere; ocorrência de desfalque, alcance, desvio ou desaparecimento de dinheiro, bens, ou valores públicos, e; prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano à adminis-tração pública (IN TCU nº 56/2007).

Nas TCEs, a Controladoria Geral do Estado deve responsabilizar-se pela emissão de certifica-do de auditoria, acompanhado do respectivo relatório, com manifestação acerca das seguin-tes questões (IN TCE – MA nº 05/2002):

a. apuração adequada dos fatos, com indicação das normas ou regulamentos eventu-almente infringidos;

b. identificação correta do responsável;

c. quantificação precisa do dano e das parcelas eventualmente recolhidas.

Quando se tratar de recurso relativo a convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento con-gênere, o certificado e o relatório de auditoria devem conter manifestação do concedente sobre a observância da norma, em especial no que tange à celebração do termo, avaliação do plano de trabalho, fiscalização do cumprimento do objeto e instauração tempestiva da TCE (IN TCE – MA nº 05/2002).

2.4 CONTROLE SOCIAL

O controle social é um dos meios de promoção do envolvimento da sociedade nos assuntos de governo e, consequentemente, um modo de evitar-se o isolamento dos dirigentes.

São objetivos do controle social:

a) democratizar a gestão das ações do governo, a serem tomadas com a participação da po-pulação, haja vista que todos os atos de governo têm repercussão na vida de cada cidadão.

b) fazer com que o governo se torne mais transparente e a sociedade mais participativa e vigilante quanto às ações do governo;

c) zelar pelo uso do patrimônio público, conscientizando a população de que os serviços prestados pelo governo e os bens usados pela comunidade (escolas, hospitais, prédios públicos) são financiados pelos impostos pagos pela sociedade;

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A Constituição Federal de 1988 abriu espaço para que a comunidade agisse de forma mais participativa na gestão das políticas públicas. São exemplos dessa nova prática o orçamento participativo, o plebiscito e a iniciativa popular legislativa.

Visando à participação da sociedade nas funções de planejamento, acompanhamento e ava-liação das políticas públicas, foram instituídos os conselhos, órgãos colegiados deliberativos, que representam a sociedade em caráter permanente e permitem a articulação entre go-verno e sociedade.1

Desta forma, a partir de 1988, além do fortalecimento da atuação dos órgãos de controle interno do Poder Executivo (as Auditorias ou Controladorias estaduais ou municipais), dos Tribunais de Contas, da Câmara de Vereadores e das Promotorias Públicas, também se abriu espaço para que a sociedade organizada fiscalizasse os órgãos públicos, por meio de conselhos, as-sociações e sindicatos de classes, associações de bairros, etc.

O controle social aumenta sua importância em função da consciência de que o controle esta-tal não consegue ser onisciente e onipresente, quando se trata de fiscalizar eventuais irregu-laridades na aplicação de recursos públicos.

Um controle social eficiente auxilia, portanto, na gestão dos recursos públicos e consequen-temente é útil à própria sociedade. Resulta daí sua importância, o que implica a necessidade de se aperfeiçoarem os mecanismos de atuação, objetivo que deve ser disseminado a todos os auditores da CGE para ganhar força e tornar-se viável.

1 TVE Brasil. Controle Social. Disponível em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001/cont/conttxt1.htm. Acesso

em 07/02/2008.

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3 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

O planejamento é a fase da auditoria em que são definidas as ações a serem executadas no trabalho de campo. Quanto mais detalhado o planejamento, melhor será a qualidade da execução da auditoria.

3.1 MATERIALIDADE, RELEVÂNCIA E CRITICIDADE

A elaboração do planejamento da auditoria é fundamentada em três conceitos principais: materialidade, relevância e criticidade.

a) materialidade: refere-se à magnitude dos montantes passíveis de compor a amostra de auditoria. Os valores a serem selecionados correspondem aos recursos alocados por uma unidade gestora em um objeto de auditoria (unidade, sistema, área, processo, programa, ação, plano

interno ou elemento de despesa);

b) relevância: refere-se à importância relativa de uma determinada questão, situação ou objeto, existentes em um dado contexto;

c) criticidade: refere-se à possibilidade de identificar as situações críticas efetivas ou poten-ciais a serem auditadas. A criticidade pode ser representada: pelo conjunto de elementos que denotam vulnerabilidade, fraqueza e pontos de controle com riscos latentes; pela situa-ção de gestão desconforme, em razão de ilegalidade, ineficiência ou ineficácia e pela ausên-cia de aderência normativa. A criticidade representa, pois, o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma entidade.

3.2 MATRIZ DE RISCO

Anualmente a CGE elabora o planejamento das auditorias utilizando a Matriz de Risco (meto-

dologia aprovada por meio da Resolução nº 03/2008/GAB/CGE, de 19/06/08), com base no modelo ado-tado pela Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro desde 2004.

As diretrizes para a aplicação da metodologia de planejamento de auditoria com base no risco alicerçam o Plano Anual de Metas e Atividades da CGE, no qual são identificadas as áreas prioritárias de auditoria no âmbito das unidades auditáveis.

A seleção das áreas prioritárias de auditoria é resultante da análise conjunta das seguintes informações:

a. macro-orientações do governo estadual;

b. solicitações e diretrizes do auditor-geral do estado;

c. solicitações dos titulares das secretarias e entidades do Poder Executivo estadual;

d. informações relativas aos trabalhos realizados pelas supervisões de auditoria da CGE.

As macro-orientações do governo estadual, por sua vez, podem ser observadas em perspec-tivas amplas ou específicas:

a. análise geral áreas estrategicamente prioritárias no contexto geral do Poder Exe-cutivo do Estado do Maranhão;

b. análise setorial programas/ações prioritários no contexto de cada unidade gestora executora;

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c. análise operacional áreas prioritárias no contexto de cada unidade gestora execu-tora.

O objetivo da Matriz de Risco (descrita no Anexo C) é otimizar os recursos humanos da CGE na realização de auditorias, permitindo a alocação dos técnicos nas áreas mais relevantes, de modo a permitir maior redução dos riscos. O risco, no caso, representa “o potencial de perda para uma organização devido a erro, fraude, ineficiência, falta de aderência aos requisitos estatutários ou ações que tragam descrédito à organização e que possam afetar negativa-mente o alcance de seus objetivos” 2.

3.3 AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS

Os controles internos são procedimentos, métodos ou rotinas, criados com o objetivo de salvaguardar os ativos, garantir confiabilidade às informações gerenciais e contábeis, preve-nir a ocorrência de erros e irregularidades e garantir a observância das políticas administra-tivas, visando atingir os objetivos e metas da organização.

Organizados em um conjunto coordenado de sistemas, os controles internos permeiam toda a entidade e são inerentes a todos os atos e processos administrativos.

Quando integrados, os controles internos passam a compor o sistema de controle interno, com os seguintes subsistemas, entre outros:

contabilidade; orçamento; custos; auditoria; patrimônio; recursos humanos; informações gerenciais.

A responsabilidade pela implementação, manutenção e aperfeiçoamento dos controles in-ternos é dos gestores da organização.

Os procedimentos para avaliação dos controles internos são:3

a. observação da forma de organização mapear a organização, por meio de organo-gramas e fluxogramas, identificando as principais áreas operacionais;

b. identificação das políticas, diretrizes, normas e procedimentos administrativos compreender os objetivos da organização e o modelo de gestão adotado;

c. levantamento do ciclo de transações identificar, por meio de questionários e flu-xogramas, os fluxos de transações da entidade;

d. avaliação da aderência a diretrizes e normas legais analisar se o controle interno promove a observância das diretrizes, planos, leis, regulamentos e procedimentos administrativos e se os atos de gestão são executados por meio de atos legítimos e pertinentes à finalidade da entidade;

2 RIO DE JANEIRO. Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro. Planejamento Estratégico em Auditoria: auditoria baseada em risco. Rio de Janeiro: 2004, p. 7. 3 Id ibid.

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e. avaliação da definição de autoridade e responsabilidade adotada avaliar se há re-gulamentos legais (manuais de procedimentos, estatutos e regimentos) que definam a autori-dade e responsabilidade para todas as funções e setores da organização, inclusive expressas em organogramas;

f. verificação da segregação de funções observar se há segregação entre as funções de aprovação, execução e controle, de forma que nenhuma pessoa possa ter comple-ta autoridade sobre uma parcela representativa de qualquer transação;

g. observação da política de recursos humanos compreender o mecanismo de sele-ção e qualificação de pessoal e o rodízio de funções e gozo regular de férias;

h. avaliação da oportunidade e confiabilidade das informações geradas;

i. observação da forma de registro das operações avaliar (por amostragem) se as ope-rações são registradas baseadas em atos legítimos, relacionados com a finalidade da entidade e devidamente autorizados;

j. observação da adoção de política de segurança quanto aos ativos protegidos ava-liar se os mecanismos de controle são suficientes para permitir o acesso aos ativos somente a pessoas autorizadas;

k. avaliação da atuação do controle interno verificar a competência da unidade de auditoria interna (ou equivalente), seus atos normativos, seu grau de independência e o resultado de seus trabalhos.

Embora a avaliação do sistema de controle interno não se esgote na fase de planejamento, é nessa fase que se obtém uma opinião sobre a adequação dos controles, por meio dos testes de observância (também denominados de conformidade), os quais irão determinar a extensão dos exames4.

Se a conclusão é de que o sistema de controle interno é adequado, reduzem-se os testes substantivos (realizados na fase da execução de auditoria), concentrando-se o trabalho nas áreas onde os riscos de erros não são adequadamente prevenidos pelo sistema de controle.

Utilizam-se as seguintes técnicas para aplicação dos testes de conformidade:

a. observação direta dos mecanismos de controle;

b. exame de documentos;

c. revisão de transações, para confirmar se há evidência de terem sido objeto de verifi-cação e controle.

O resultado da avaliação dos controles internos é o direcionador para o detalhamento do programa de auditoria a ser aplicado na fase de execução. Além disso, a opinião do auditor sobre a adequação do sistema de controle interno deve estar refletida em seu relatório de auditoria, acompanhada das recomendações.

3.4 PROGRAMA DE AUDITORIA

O programa de auditoria é um plano de ação detalhado, cujo principal objetivo é orientar o auditor em seu trabalho. Ainda que constitua um roteiro de procedimentos pré-

4 Incluem-se nos testes de conformidade a avaliação dos documentos que suportam as transações contábeis.

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determinados o programa deve ter a flexibilidade necessária para inclusão de novos proce-dimentos, sempre que surgirem questões relevantes.

Denominados procedimentos de auditoria, os programas de auditoria da CGE estão organi-zados por áreas de auditagem e destinam-se a estabelecer as orientações para a identifica-ção, análise, avaliação e registro da informação auditada durante a execução do trabalho.

O objeto da auditoria determinará se serão usados programas de auditoria padronizados ou procedimentos específicos. Enquanto procedimentos-padrão são utilizados para efetuar exames sobre assuntos comuns a diversas entidades, procedimentos específicos são utiliza-dos em razão do enfoque, particularidades e tempo disponível para execução de cada audi-toria.

No Sisae, os procedimentos-padrão compõem um banco de dados e estão disponíveis para utilização nas auditorias.

Na hipótese de alteração no procedimento de auditoria pelo auditor, a modificação deve ser submetida para análise (por escrito) ao supervisor responsável. Caso a modificação proposta seja aplicável a trabalhos futuros, o supervisor deverá propor uma alteração definitiva no procedimento de auditoria, submetendo sua proposta à apreciação do Cosup.

Ocorrendo a elaboração de novos procedimentos, convém que seja realizado pelo menos um teste-piloto, antes de torná-los disponíveis para utilização.

3.5 AMOSTRAGEM

A amostragem é um método que permite ao auditor obter informações sobre um grupo de elementos numeroso (população) a partir da análise de uma parte representativa do grupo (amostra).

Em auditoria, a amostragem é o melhor meio para obter informações, seja nos casos em que o exame de todos os itens auditáveis é inviável, seja porque o objeto auditável é constituído de vários itens, seja porque se distribui de forma pulverizada. Além disso, a amostragem resulta em aumento da confiabilidade: o exame de um número menor de itens pressupõe maior qualidade na análise.

O uso da amostragem não é recomendável quando: a população é considerada muito pe-quena e o risco de amostragem aceitável é pequeno a ponto de tornar a amostra relativa-mente grande; as características da população são mensuráveis com facilidade, mesmo que a população não seja pequena; e o objetivo da auditoria requer conclusões precisas, indi-cando a necessidade de análise de todos os dados da população (censo).

A amostragem pode ser estatística ou não estatística. Na amostragem não estatística, o au-ditor baseia-se apenas em seu julgamento para definir o tamanho da amostra (com base na

materialidade e relevância) e selecionar os elementos que a integram.

A amostragem não estatística é útil dentro de contextos limitados, como nos casos de pes-quisa exploratória, para obtenção de informações detalhadas sobre questões pontuais em um espaço de tempo específico. Tem como principal limitação a impossibilidade de extrapo-lar as conclusões obtidas sobre a amostra para a população objeto da auditoria.

Apesar de suas limitações, as técnicas de amostragem não estatística são as mais utilizadas, por serem de aplicação mais fácil e pela impossibilidade, em alguns casos, da aplicação do método estatístico. Recomenda-se a utilização de métodos de seleção aleatória, mesmo

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quando não se opte pelo método estatístico, a fim de aumentar a probabilidade de a amos-tra ser representativa da população.

A amostragem estatística utiliza métodos matemáticos, baseados no cálculo das probabili-dades, para determinar o tamanho da amostra, a seleção dos elementos que a compõem e a avaliação de seus resultados. Além de permitir que as conclusões obtidas no exame da amostra possam ser generalizadas para a população, apresenta as seguintes vantagens:

a) facilita a avaliação dos resultados da amostra, porque não contém parcialidade ou subjeti-vidade do auditor na escolha dos elementos;

b) possibilita a definição de uma amostra eficiente, dentro dos limites de aceitabilidade e confiança estabelecidos;

c) permite a prévia quantificação do risco da amostragem, uma vez que se conhece anteci-padamente o tamanho da amostra a ser testada;

d) é útil como medida da suficiência da matéria de prova, por revelar a extensão da quanti-dade testada.

A utilização da amostra estatística requer o atendimento das seguintes condições:

a) precisão do objetivo da auditoria: quando o objetivo da auditoria está bem definido é possível identificar a população alvo para a seleção da amostra e, consequentemente, os elementos que a comporão;

b) definição prévia do risco: o auditor deve definir (previamente à seleção da amostra) o risco de amostragem aceitável para os resultados a serem obtidos5.

c) seleção de amostra aleatória: a seleção ao acaso (randômica) possibilita a representativida-de da amostra, ou seja, resulta em uma amostra que possui as características de todos os elementos da população e se conhece a probabilidade de cada elemento ser selecionado.

d) estabilidade dos resultados da amostra: os resultados da amostra devem ser idênticos, independentemente de se expandir o seu tamanho;

e) restrição da opinião do auditor somente sobre a população da qual foi extraída a amostra.

Devem constar nos papéis de trabalho informações que permitam a avaliação da qualidade da amostra, tais como: método de amostragem escolhido, grau de confiança, risco de amos-tragem, estratificação da população por materialidade ou por tipo de ocorrência e número de itens que compõem a população que deu origem à amostra.

4 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

Os procedimentos de auditoria representam o conjunto de métodos e técnicas para obter evidências necessárias à fundamentação das afirmações da auditoria.

A extensão e a profundidade na aplicação dos procedimentos de auditoria dependerão de cada situação e sofrerão influências do julgamento do auditor quanto e da qualidade do con-trole interno implantado na organização.

5 Risco de amostragem: é o risco de que as conclusões alcançadas pelo auditor, após testar a sua amostra, serem diferentes

das conclusões que seriam alcançadas caso toda a população fosse testada.

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A aplicação dos procedimentos de auditoria é feita por meio de testes, planejados com base na técnica de amostragem. Esses testes são classificados em duas categorias: de observância (ou conformidade) e substantivos.

Enquanto os testes de observância são aplicados na fase do planejamento da auditoria, para avaliar o sistema de controle interno, os testes substantivos são utilizados, por sua vez, na coleta de evidências (suficientes e confiáveis) que embasam as conclusões que respondem às questões de auditoria levantadas na fase do planejamento.

4.1 TESTES SUBSTANTIVOS

Na aplicação dos testes substantivos, o auditor deve verificar:

a. se o componente patrimonial, os direitos e as obrigações existem em determinada data;

b. se as transações registradas ocorreram;

c. se o registro das transações abrangeu todos os eventos;

d. se as transações da entidade foram mensuradas, evidenciadas e divulgadas de acordo com os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.

Os testes substantivos são de dois tipos: testes de transações e saldos e testes de revisão analítica.

Os testes de transações e saldos compreendem o exame dos registros contábeis e das ope-rações/documentos que lhes deram origem, bem como a conformidade dos atos administra-tivos. Os procedimentos adotados para verificar a suficiência e validade de transações e sal-dos incluem:

a. verificação física, in loco, se possível com registro fotográfico: demonstração da efeti-vidade dos controles internos, particularmente aqueles relacionados à segurança ou qualidade de bens tangíveis;

b. circularização: confirmação, perante fontes externas (instituições financeiras, clientes e for-

necedores) da fidedignidade das informações fornecidas pela entidade;

c. indagação escrita ou oral: uso de entrevistas e questionários para obter informações sobre o pessoal da entidade auditada.

d. exame de conciliações bancárias e de seus documentos de suporte;

e. exame de escrituras e títulos de registro de propriedade;

f. exame dos registros: verificação da fidedignidade dos registros constantes em diver-sos meios (relatórios sistematizados, demonstrativos contábeis etc.);

g. análise documental: exames de processos, atos formalizados e documentos avulsos;

h. corte das operações (cut-off): interrupção das operações ou transações para apurar, de modo seccionado, o comportamento de um procedimento. Representa a “fotografia” do momento selecionado para análise de um processo;

i. conferência de cálculos: revisão das memórias de cálculos ou comparação entre ele-mentos numéricos correlacionados, de forma a comprovar que os cálculos apresen-tados são adequados.

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Os testes de revisão analítica geram trilhas de auditoria, com base nos resultados obtidos pelo relacionamento numérico de variáveis. Essas variáveis, se analisadas individualmente, não apresentam pontos de interesse para a auditoria, na medida em que é o seu relaciona-mento que produz o surgimento de novas informações.

Os testes de revisão analítica são aplicados para identificar situações que requeiram investi-gação, tais como: saldos anormais, em relação à tendência; erros potenciais; outras transa-ções ou fatos não recorrentes. Os testes de revisão analítica podem ser feitos por meio de razões, porcentagens, análise de regressão, entre outros métodos.

A metodologia do teste consiste em analisar e ponderar dados de natureza econômico-financeira e outros não financeiros (quantidades físicas, número de registros), como por exemplo:

a. comparação entre os dados contábeis atuais com tendências futuras (orçamentos), ou com anos anteriores;

b. estudo da relação entre informações financeiras e não financeiras, por exemplo, au-mento das despesas com pessoal comparado com a variação no número médio de servidores;

c. comparação de informações da entidade auditada com outras entidades similares.

4.2 EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA6

Evidências são as informações obtidas na auditoria que fundamentam os achados7. Uma das classificações (para os tipos de evidência) é obtida mediante a divisão das evidências segundo os procedimentos que as produziram. São eles:

a. evidência física: abrange fotografias, vídeos, mapas, amostras físicas, etc. É obtida por meio de inspeção física ou observação direta das atividades, dos processos, das pessoas e de quaisquer fatos relacionados com o objetivo do exame da auditoria;

b. evidência testemunhal: informações prestadas por terceiros por meio de declarações verbais ou de correspondências, em resposta às perguntas formuladas em entrevis-tas, grupos focais ou questionários. É preciso corroborar a evidência testemunhal (pa-

ra que ela tenha validade) por meio de confirmação por escrito do entrevistado ou exis-tência de múltiplas fontes que confirmem os fatos. Para o TCU, a evidência testemu-nhal tem validade apenas na auditoria operacional;

c. evidência analítica: resulta da conferência de cálculos e de outras análises feitas pelo auditor, entre as quais as correlações, comparações e aplicação de raciocínio lógico. A análise pode ser sobre taxas, padrões e tendências, quase sempre por meio de pro-cessamento eletrônico de dados;

d. evidência documental: pode ser obtida na entidade auditada (fonte interna) ou em fon-te externa. É composta por ofícios, contratos, relatórios, memorandos, correspon-dências e documentos comprobatórios (notas fiscais, recibos, duplicatas, notas de empenho,

notas de lançamento, ordens bancárias, termos de convênio, etc.), disponíveis em meio físico ou eletrônico.

6 BAHIA. Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Manual de Auditoria Governamental. Salvador, 2000. 7 O conjunto de achados sustentam as conclusões do trabalho.

17

Para ser considerada adequada, a evidência deve possuir os atributos da suficiência, valida-de e relevância:

a. suficiência: medida relacionada com a quantidade de evidência obtida e com o alcan-ce dos procedimentos de auditoria. Diz-se que a evidência é suficiente quando o au-ditor e o usuário do relatório estão satisfatoriamente convencidos de que as opiniões e conclusões encontram-se devidamente fundamentadas nas evidências;

b. validade: expressa a medida da qualidade da evidência, sua robustez e credibilidade. Vincula-se diretamente ao grau de confiabilidade da fonte de informação, bem como com o método de obtenção da evidência. Normalmente a evidência obtida direta-mente pelo auditor (por meio de observações, exames físicos etc.) é mais confiável do que a obtida de forma indireta, assim como a informação originada externamente à enti-dade auditada é mais confiável do que a obtida internamente;

c. relevância: diz respeito à vinculação entre as evidências e os objetivos da auditoria. Cabe ao auditor avaliar se as informações obtidas são de fato significativas para em-basar o conteúdo do relatório.

O adequado julgamento do auditor quanto à evidência (sua suficiência, validade e relevância) é que irá proporcionar a eficácia da auditoria.

4.3 PAPÉIS DE TRABALHO

Os papéis de trabalho nada mais são do que o registro das informações obtidas na auditoria (nas fases de planejamento, execução e elaboração do relatório). Tais registros podem ser elaborados pelos auditores ou ser provenientes de outra fonte.

Nos papéis de trabalho, são registrados os dados que caracterizam a entidade auditada, as informações levantadas no planejamento, as informações obtidas na execução da auditoria e as conclusões sobre os exames realizados. São finalidades dos papéis de trabalho:

a) auxiliar na execução do trabalho;

b) evidenciar os exames realizados e as análises e conclusões emitidas;

c) fundamentar e servir de suporte para a elaboração da notificação e do relatório de audi-toria;

d) constituir-se em um registro documental que possibilite consultas posteriores referentes à auditoria realizada;

e) proporcionar um meio de revisão do trabalho aos supervisores de auditoria para:

1. avaliar se os exames foram feitos adequadamente e se as conclusões estão devida-mente respaldadas;

2. conhecer alterações nos procedimentos executados em relação aos previstos.

f) servir de orientação para auditorias futuras.

São requisitos dos papéis de trabalho a abrangência e o grau de detalhe que permitam a compreensão da auditoria realizada. Os papéis de trabalho devem conter: a documentação do planejamento; a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos; o julgamento exercido e as conclusões alcançadas.

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Os papéis de trabalho podem conter arquivos do tipo permanente ou corrente. Os arquivos permanentes reúnem informações cujo interesse de consulta é atemporal, razão pela qual necessitam ser permanentemente atualizados.

Os arquivos correntes devem conter o programa e o planejamento da auditoria, o registro dos exames, as conclusões e os documentos obtidos no processo de verificação in loco.

5 ESPÉCIES DE AUDITORIA

Para alcançar sua finalidade8, a CGE realiza os procedimentos de auditoria de acompanha-mento, auditoria de exercício e auditoria especial. Na execução das auditorias de acompa-nhamento e especial, podem ser utilizados os métodos da auditoria de conformidade ou de natureza operacional.

Na auditoria de conformidade, compara-se, por meio de um critério de auditoria, a situação existente com a situação que deveria existir. Por exemplo, na auditoria contábil (um tipo de

auditoria de conformidade) avalia-se se os registros contábeis estão conformes com os princípios de contabilidade (critério de auditoria). Na auditoria de cumprimento da legalidade (também um

tipo de auditoria de conformidade) avalia-se se os atos de gestão estão conformes com a legisla-ção pertinente (lei 4.320/64, lei 8.666/93, lei complementar 101/2000, etc.). Sinteticamente, quando se avalia a conformidade busca-se concluir se um fato está ou não conforme uma regra pré-estabelecida.

Na auditoria operacional, avalia-se o desempenho de organizações, programas e atividades governamentais quanto aos aspectos de economicidade, eficiência, eficácia e efetividade, visando promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

5.1 AUDITORIA OPERACIONAL

Ainda que não exclua o caráter da conformidade, a auditoria operacional utiliza técnicas que extrapolam esse conceito.

Os três aspectos (economicidade, eficiência e eficácia) podem ser comparados com critérios9 existentes ou a serem desenvolvidos pelo auditor ou por especialista. É o critério que forne-ce o contexto para que os resultados da auditoria possam ser compreendidos. Exemplos são os objetivos estabelecidos no PPA, o desempenho do programa em exercícios anteriores ou o desempenho de instituições similares.

Quanto à efetividade, o critério é o resultado que se espera que o programa produza. Dessa forma, só é possível avaliar a efetividade do programa com o uso de estratégias metodológi-cas capazes de identificar a evolução da situação de uma população-alvo antes e após a im-plementação de um programa.

Serão feitas considerações sumárias sobre as estratégias metodológicas usadas nas auditori-as de natureza operacional10. As anotações a seguir representam um excerto do Manual de Auditoria Operacional do TCU11:

8 A finalidade da CGE é exercer o controle contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional, com foco na gestão das políticas públicas conduzidas pelas entidades da administração pública estadual, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência, eficácia, aplicação de auxílios, subvenções e renúncias de receitas. 9 O critério corresponde a um padrão usado para determinar se o programa em análise excede ou está aquém do desempenho previsto. 10 Estratégias metodológicas são métodos de investigação para responder às questões de auditoria.

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a) Estudo de Caso

Estudo de caso é a estratégia metodológica mais usada por Entidades de Fiscalização Superi-or – EFS de tradição em auditorias de natureza operacional, tais como o GAO (EFS dos EUA), o OAG (EFS do Canadá), o NAO (EFS do Reino Unido) e o ANAO (EFS da Austrália). O estudo de caso é usado costumeiramente em conjunto com outras estratégias metodológicas, tais como a pesquisa e a utilização de dados existentes.

Segundo definição do GAO (1990, p.14, apud TCU, 2000, p. 59) o estudo de caso é um meio para análise de situação que apresente as seguintes características:

a. complexidade: há muitos fatos que podem influenciar os acontecimentos e essas in-fluências podem interagir não linearmente, impossibilitando o estudo dos efeitos das variáveis isoladamente;

b. necessidade de se obter uma visão completa do que está acontecendo e do porquê; c. exigência de ampla descrição e análise da situação, visando gerar informações ricas e

completas, provenientes de várias fontes, particularmente de observações diretas, submetidas à análise pelo método de triangulação.

As seguintes questões normalmente são investigadas por meio do estudo de casos:

a. Na situação selecionada, o que está acontecendo e por quê?

b. O que está acontecendo nos extremos? O que explica as diferenças existentes?

c. Que circunstâncias são responsáveis pela eficácia do programa?

d. Por que o programa não está funcionando?

e. Como diferentes tipos de programa podem ser comparados entre si?

O estudo de caso tem como principais características: a. método mais adequado para responder a questões de auditoria normativas e descri-

tivas12; b. utilização preferencial da abordagem qualitativa, ainda que sejam colhidos e analisa-

dos dados quantitativos; c. utilização de amostra não estatística; d. utilização de fontes de dados múltiplas; e. análise concomitante à coleta de dados; f. utilização de entrevistas não estruturadas e de observação direta para coleta de in-

formações.

As principais vantagens do estudo de caso são: a. permite a análise mais detalhada do programa; b. permite a formulação de hipóteses a serem testadas (a partir das conclusões alcançadas)

em estudos de maior amplitude; c. demonstra quais são os aspectos fortes e fracos da operacionalização do programa.

Quanto às limitações do método, destacam-se:

11 Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria de Natureza Operacional. Brasília, 2000. 12 Questões descritivas são formuladas para fornecer informações detalhadas sobre, por exemplo, condições de implementa-ção ou de operação de determinado programa/atividade, mudanças ocorridas, problemas e áreas com potencial de aperfeiço-amento. Questões normativas são as que comparam a situação existente com aquela estabelecida em norma, padrão ou meta, tanto de caráter qualitativo quanto quantitativo (BRASIL. Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria Operacional.

Brasília, 2010).

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a. tende a ter custo alto e requer bastante tempo para aplicação; b. requer a análise de vários casos diversificados, para que suas conclusões possam ser

disseminadas para todo o programa.

b) Pesquisa

A pesquisa é utilizada normalmente em conjunto com o estudo de caso, visando adicionar informações de natureza quantitativa àquelas de caráter qualitativo (típicas do estudo de casos).

A pesquisa visa generalizar para a população os resultados obtidos por meio da análise da amostra. Graças à pesquisa, o auditor pode:

a. obter informações descritivas de uma grande população; b. reunir opiniões do público-alvo e dos executores sobre o programa; c. estabelecer nexos de causalidade entre situações particulares.

Uma vez que a pesquisa é fortemente baseada em métodos estatísticos, deve ser dada grande atenção à qualidade da amostra, tanto no que se refere aos problemas relacionados com erro amostral como àqueles decorrentes de erros não amostrais, como, por exemplo, taxa de resposta baixa, erros de mensuração decorrentes de entrevistas mal conduzidas, etc.

Outro aspecto a ser considerado é a coleta uniforme de dados, essencial para o tratamento estatístico das informações. Os instrumentos de pesquisa adequados nesses casos são as entrevistas estruturadas com perguntas fechadas13 (aplicadas face a face ou por telefone) ou os questionários, enviados pelo correio.

As pesquisas apresentam dificuldades de implementação, como o longo prazo demandado e a exigência de conhecimentos específicos (técnicas de amostragem, de elaboração de formulário de

coleta de dados e de tratamento estatístico de dados). Entretanto, apresentam muitas vantagens, dentre as quais:

a. possibilidade de generalizar para a população os resultados obtidos por meio da aná-lise da amostra;

b. produção de dados uniformes, a partir de uma grande quantidade de elementos pes-quisados;

c. possibilidade de obter informações sobre programas executados por vários ór-gãos/entidades;

d. possibilidade de comparar resultados obtidos com resultados de programas similares, desenvolvidos por outros órgãos.

c) Delineamentos quase-experimentais e não experimentais

Os delineamentos quase-experimentais e não experimentais são utilizados na avaliação de resultados (impactos) de programas/projetos e derivam do delineamento experimental. O delineamento experimental não é usado nas auditorias operacionais em razão das seguintes características:

a. necessidade de selecionar dois grupos de unidades de pesquisa (pessoas, escolas, hospi-

tais, etc.) para avaliar se o efeito observado na população-alvo decorre do programa ou de outra variável externa. Um grupo é o experimental (ou de tratamento), que será

13 Entrevistas com respostas previamente elaboradas.

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exposto ao programa; outro grupo é o de controle, que não será exposto e servirá de parâmetro;

b. necessidade de que as unidades de pesquisa, tanto do grupo experimental como do grupo de controle, sejam selecionadas de forma randômica, de tal forma que cada elemento (pessoa, escola, hospital, etc.) possa pertencer a um ou a outro grupo, fortale-cendo o vínculo causal, responsável por garantir que a maioria dos fatores não mani-pulados pelo programa (e que poderiam influenciar os seus resultados) esteja distribuída uni-formemente entre os dois grupos. Assim, ao comparar os resultados dos dois grupos, apenas os efeitos do programa explicariam as diferenças observadas entre o grupo experimental e o grupo de controle.

As características do delineamento experimental impedem seu uso na auditoria operacional, haja vista que a seleção randômica de elementos requer o controle do processo de seleção dos grupos experimentais e de controle por parte da equipe de auditoria.14

Apesar de não ser utilizada nas auditorias operacionais, a lógica do delineamento experi-mental deve ser conhecida para que se tenha ciência da fragilidade dos delineamentos qua-se-experimentais e não experimentais.

c1) Delineamento quase-experimental:

No delineamento quase-experimental, deve haver um grupo de controle disponível, apesar de os componentes do grupo experimental e do grupo de controle não serem selecionados randomicamente.

Outro requisito é a maior equivalência possível entre os grupos de tratamento e de controle, levando-se em conta que, quanto maiores as diferenças iniciais entre os grupos, mais ambí-guas serão as conclusões alcançadas. A comparabilidade dos grupos é garantida por meio de pré-teste, que permite verificar as diferenças entre os grupos, antes da submissão do grupo experimental ao programa.

O que fragiliza o delineamento quase-experimental é o fato de a seleção dos elementos do grupo de comparação ser feita com base na conveniência e oportunidade.

Os delineamento quase-experimentais mais utilizados são:

a. grupos não equivalentes com pré e pós-testes: é similar ao delineamento experimen-tal, com a diferença que a seleção dos elementos não é randômica. O pré-teste avalia a equivalência dos grupos e o pós-teste compara os grupos de controle e experimen-tal, para mensurar o impacto provocado pelo programa sobre a população-alvo;

b. séries temporais com grupo de controle: também não há seleção randômica dos elementos. Nesse método, são realizadas várias mensurações dos resultados do gru-po experimental e do grupo de controle, antes e depois da implementação do pro-grama, o que resulta em uma perspectiva de longo prazo para seu funcionamento.

c. séries temporais sem grupo de controle: são realizadas várias medições antes e de-pois da implementação do programa, porém não há um grupo de controle para com-paração de resultados ao longo da existência do programa.

14 Os auditores escolheriam as pessoas que seriam beneficiadas pelo programa e aquelas que estariam limitadas a compor o grupo de controle, o que resulta em limitações práticas e éticas.

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c2) delineamentos não experimentais:

Os delineamentos não experimentais são os mais frágeis dentre os métodos citados, porém são os únicos que podem ser adotados em determinadas situações. Sua principal fragilidade é a impossibilidade de correlacionar as mudanças na população-alvo com os impactos pro-vocados pelo programa. Apesar das limitações, os delineamentos não experimentais trazem informações valiosas sobre a execução do programa. Os tipos mais adotados são:

a. antes-e-depois: são feitas duas medições sobre a população-alvo, uma antes e outra após a implementação do programa, para que sejam identificadas as diferenças.

b. somente depois com grupo de comparação: é realizada uma única medição sobre a população-alvo, após a implementação do programa. Os resultados são comparados com um grupo de controle cujos membros sejam tão similares àqueles da população-alvo quanto possível. A maior fragilidade do modelo é que não há pré-teste para ava-liar se os grupos que serão comparados apresentam equivalência antes da execução do programa.

d) Métodos de coleta de dados

A escolha do método de coleta de dados considera as características do público-alvo, a capa-citação de quem irá coletar os dados e a existência de dados já produzidos que possam ser utilizados na auditoria.

Os métodos mais utilizados para produção de novos dados são: entrevista, questionário en-viado pelo correio e observação direta. Os dados produzidos em outra ocasião são denomi-nados dados secundários.

A entrevista e o questionário enviado pelo correio são instrumentos estruturados. Métodos de coleta estruturados obedecem a um padrão pré-definido, o que requer maior prazo e conhecimento especializado para elaborar o instrumento de pesquisa.

Se o instrumento for o questionário, esse deverá ser do tipo fechado; se o instrumento for a entrevista, as questões devem ser apresentadas na sequência que mais se adapte ao maior número de respondentes. Além disso, é essencial a realização de um pré-teste para garantir a coerência da pesquisa/entrevista.

Apesar da dificuldade de elaboração, os instrumentos estruturados possibilitam a compara-ção de respostas (e, consequentemente, a análise estatística) e abrangem um grande número de pessoas.

Dependendo do contexto, o auditor pode optar pela entrevista ou pelo questionário enviado pelo correio. Além de permitir maior controle sobre a qualidade dos dados coletados, com-parativamente com os questionários enviados pelo correio, o TCU recomenda o uso da en-trevista estruturada quando

a. a ordem das perguntas deve ser controlada; b. o entrevistado deve ser identificado; c. o entrevistado apresenta baixo nível educacional; d. a reação do entrevistado deve ser observada; e. as perguntas tratam de questões delicadas ou complexas, que precisam ser esclare-

cidas.

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Em determinadas situações, é mais coerente usar o questionário enviado pelo correio, que tem como principais vantagens:

a. baixo custo; b. não há necessidade de entrevistadores, de treinamento e de deslocamento de pes-

soal; c. sua aplicação é factível, mesmo que a amostra selecionada seja numerosa e dispersa.

A observação direta também é um método de coleta de dados que exige conhecimento es-pecializado. É o instrumento adequado, quando a estratégia metodológica usada é o estudo de caso.

O objetivo da observação direta é compreender as variações provocadas pelo programa so-bre determinado público-alvo, por meio da participação do auditor na rotina desse público-alvo. Em tais situações, o auditor convive com a comunidade beneficiada, para compreender as variáveis que interessam ao estudo de caso. Suas conclusões devem, contudo, ser impar-ciais, sem sofrer influência da população objeto de análise, comportando-se como um ex-pectador à distância.

As principais vantagens do método são: a. permite compreender o contexto em que acontecem as atividades do programa; b. permite o uso de abordagem indutiva, o que significa dizer observar os fenômenos,

identificar a relação entre eles e alcançar uma conclusão geral15; c. permite ao observador perceber aspectos relevantes, normalmente despercebidos

pelo público-alvo em razão de seu envolvimento com o programa; d. possibilita a percepção de aspectos que não seriam relatados pelos beneficiários em

uma entrevista, por se tratar de tema delicado ou embaraçoso; e. amplia a visão do programa em análise, ao confrontar a percepção do observador

com as informações obtidas dos beneficiários do programa.

Todos os métodos de coleta de dados discorridos são caros e demorados. Em algumas situa-ções, porém, há dados disponíveis que podem ser utilizados pelo auditor, desde que sejam observadas as seguintes condições:

a. o dado disponível deve adaptar-se à questão que se quer investigar; b. os dados precisam ser completos, e o período de abrangência deve ser suficiente pa-

ra análise; c. os dados devem estar armazenados de forma a preservar sua integridade.

e) Métodos de análise de dados

O método de análise de dados é usado para organizar os dados coletados e identificar as relações entre eles, visando responder às questões de auditoria. Assim como a estratégia metodológica, a escolha do método de análise de dados deve constar do planejamento de auditoria, podendo sofrer refinamentos no curso da execução do trabalho.

O que determina a escolha do método de análise de dados é o método usado para coleta de dados. Por exemplo:

a. questionários enviados pelo correio ou entrevistas estruturadas: os dados coletados podem ser armazenados em uma base de dados para ser submetidos a tratamento estatístico;

15 O auditor testemunha as situações que estão ocorrendo com a população-alvo do programa, portanto necessita menos de

percepções anteriores sobre ele.

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b. entrevistas abertas ou estudos de caso: os dados devem ser organizados em formato padronizado, por meio do método análise de conteúdo. A metodologia da análise de conteúdo consiste em inicialmente especificar as categorias de análise (a partir da iden-

tificação de temas, padrões ou variáveis relacionadas à questão de auditoria) e organizar as in-formações coletadas dentro dessas categorias. Em razão da singularidade de cada si-tuação, exige-se do auditor criatividade, intuição e experiência, para identificar o que é relevante e significativo nas informações coletadas.

6 METODOLOGIA DE AUDITORIA ADOTADA NA CGE

A metodologia de auditoria de acompanhamento por meio de matrizes começou a ser im-plementada na CGE a partir do exercício de 2008 e é aplicada nas unidades auditáveis, sele-cionadas por meio da Matriz de Risco.

Após definido o cronograma anual das auditorias, o fluxo para execução obedece à seguinte sequência:

a. solicitação de ordem de serviço de planejamento;

b. obtenção de visão geral sobre o objeto da auditoria;

c. identificação e seleção das despesas objeto dos exames;

d. elaboração de papéis de trabalho específicos;

e. elaboração da matriz de planejamento;

f. elaboração de ofício de apresentação;

g. elaboração da matriz de procedimentos;

h. elaboração de notificação de auditoria;

i. elaboração de relatório de auditoria.

O ciclo completo da auditoria (planejamento, execução e elaboração de notificação/relatório) é reali-zado pela equipe de auditoria, com o acompanhamento do supervisor. Aspectos como área a ser auditada, extensão da amostra e definição de procedimentos de auditoria são decidi-dos em conjunto entre a equipe e o supervisor.

6.1 FASE DE PLANEJAMENTO

O planejamento de auditoria deve possibilitar:

a. a geração de informações com nível de detalhamento suficiente para otimizar o tra-balho;

b. a obtenção e análise das informações sobre o objeto da auditoria, inclusive quanto aos sistemas informatizados e aos controles internos a ele associados;

c. discussão suficiente – dentro da própria equipe de auditoria e da equipe com o su-pervisor – sobre a definição do escopo, dos procedimentos de auditoria e das técni-cas de coleta e análise de dados a serem utilizadas;

d. realização de testes e revisão de formulários, questionários e roteiros de entrevista a serem utilizados na fase de planejamento e execução da auditoria.

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A fase de planejamento na CGE obedece à seguinte sequência:

Solicitação de ordem de serviço (OS) de planejamento => solicitação de expedição de OS de planejamento, pela supervisão de auditoria, para a auditoria-geral adjunta. O prazo da OS é decidido entre a equipe de auditoria e o supervisor, com base no período a ser auditado, no escopo da auditoria e no tamanho da equipe de trabalho;

Obtenção de visão geral sobre o objeto da auditoria => possibilita o conhecimento do obje-to a ser auditado, bem como do ambiente organizacional onde está inserido. São obtidas as seguintes informações: descrição do objeto auditado, legislação aplicável, objetivos institu-cionais da entidade, competências e atribuições e pontos críticos e deficiências do sistema de controle.

Para obter a visão geral do objeto de auditoria, a equipe de auditoria/auditor pode utilizar, dentre outras, as seguintes fontes de informação:

a. Sistema Informatizado de Planejamento, Coordenação e Avaliação – SISPCA: disponi-biliza informações sobre os programas de governo da entidade auditável, tais como, objetivos, indicadores, metas físicas e financeiras, ações (projetos e atividades), or-çamento, etc.;

b. base de dados do Siafem: reúne as informações dos arquivos de nota de empenho, nota de lançamento e ordem de pagamento de todas as unidades gestoras do poder executivo estadual, permitindo a confecção de tabelas com os dados reorganizados de acordo com a necessidade do auditor. São atualizadas diariamente e estão dispo-níveis na Supervisão de Suporte ao Controle Interno – Susuci;

c. Siafem, disponível para consulta em tempo real, proporcionando informações conti-das nos seguintes comandos: cadastros básicos, contabilidade, execução orçamentá-ria e financeira, planejamento e orçamento, tabelas, entre outros;

d. legislação e normas específicas: disponível na Coletânea de Legislação on line da CGE (www.cge.ma.gov.br) e na supervisão responsável pela entidade a ser auditada;

e. relatórios de auditoria da entidade dos últimos três exercícios, incluindo os respecti-vos papéis de trabalho: disponível na supervisão responsável pela entidade a ser au-ditada;

f. discussão com auditores que tenham participado de trabalhos recentes na entidade ou em objetos afins;

g. informações constantes na própria entidade;

h. notícias veiculadas na mídia;

i. página da entidade na internet.

Identificação e seleção das despesas objeto dos exames de auditoria => este trabalho é feito mediante a utilização do Sistema de Auditoria Eletrônica – Sisae, que permite a seleção das despesas que comporão a amostra:

a. por programa de governo;

b. por programa de governo associado com projeto(s)/atividade(s) específico (s);

c. por modalidade de licitação;

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d. por elemento ou subelemento de despesa;

e. por CNPJ ou CPF.

Nota: quando a despesa decorrer de contrato celebrado em período anterior ao auditado, a equipe de auditoria deve inserir na amostra todos os processos de pagamento de exercícios anteriores referentes à execução do contrato, para obter elementos que possibilitem sua análise integral. Para alcançar esse objetivo, a Susuci dispõe em sua base de dados de infor-mações retroativas a cinco anos.

Elaboração de papéis de trabalho específicos => caso não haja no Sisae papel de trabalho padrão para o registro do exame de um item/despesa específico, caberá à equipe de audito-ria a elaboração desse papel de trabalho na fase de planejamento.

Elaboração da matriz de planejamento => é o documento que relaciona, a partir do objetivo da auditoria, as diversas questões de auditoria, associadas com os valores envolvidos.

A matriz de planejamento está sujeita a mudanças, durante a realização dos trabalhos, caso ocorram situações inesperadas. As eventuais alterações na matriz de planejamento implica-rão mudanças na matriz de procedimentos. As alterações devem ser submetidas pessoal-mente, por telefone, por fax ou via e-mail ao supervisor de auditoria para aprovação.

A matriz de planejamento, elaborada por áreas auditadas, é composta pelos seguintes itens:

a. questões de auditoria: correspondem às perguntas-síntese que compõem o escopo geral da auditoria e que devem ser investigadas para a satisfação do objetivo defini-do pela equipe;

b. processos licitatórios, com os respectivos processos de pagamento: correspondem às informações mais relevantes dos processos de pagamento que compõem a amos-tra, disponíveis na base de dados do Siafem: objeto, valor empenhado e liquidado, identificação do processo de pagamento, valor e data dos pagamentos, etc.

c. outros processos de pagamento: correspondem a processos de despesa não originá-rios de processo licitatório, tais como diárias, adiantamentos, etc.

Elaboração de ofício de apresentação => é o documento (expedido pelo auditor geral do estado) que comunica ao gestor o início dos trabalhos e solicita, em documento anexo (com prazo de

atendimento fixado), os documentos e informações necessárias para a execução dos trabalhos. O original desse ofício será entregue ao dirigente da entidade auditada no momento da apresentação do auditor. Sempre que possível, devem ser solicitados, com antecedência, os meios necessários à execução dos trabalhos, via fax, e-mail ou pessoalmente, de forma a agilizar os trabalhos e garantir a disponibilização dos documentos e das condições necessá-rias à execução da auditoria.

Elaboração da matriz de procedimentos => é o documento em que são aplicados os proce-dimentos de auditoria para cada área auditada. Seu preenchimento ocorre no Sisae durante os trabalhos de campo, à medida que são analisados os processos de despesa. Individual para cada processo de despesa relacionado na matriz de planejamento, a matriz de proce-dimentos é composta pelos seguintes itens:

a. identificação do processo de despesa (decorrente de processo licitatório ou não): conforme consta na matriz de planejamento;

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b. procedimentos de auditoria: correspondem aos itens de verificação a serem aplica-dos durante a auditoria. Cabe à equipe definir quais os itens de verificação a serem selecionados para aplicação. A utilização dos procedimentos de auditoria do Sisae não exclui a inclusão de outros procedimentos considerados relevantes pela equipe, selecionados de acordo com o objetivo e o escopo da auditoria. O anexo B lista os procedimentos de auditoria utilizados pela CGE;

c. análise do processo/situação encontrada: corresponde à situação existente identifi-cada e documentada durante os trabalhos;

d. achado de auditoria: corresponde a qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, identificado na execução dos trabalhos;

e. evidências: informações obtidas durante a auditoria, que respaldam as conclusões e opiniões da equipe;

f. anexos: arquivos diversos criados no curso da auditoria (memorandos, planilhas, tabelas,

fotos, gráficos, etc.) que registram os exames efetuados.

6.2 FASE DE EXECUÇÃO

A fase de execução inicia-se com a apresentação da equipe de auditoria (momento em que são

informados os objetivos da auditoria) e a entrega do ofício de apresentação. Nessa fase, são apli-cadas técnicas de auditoria, o que pode resultar ou não na identificação de achados de audi-toria.

O achado de auditoria pode ser negativo, quando revela impropriedade ou irregularidade, ou positivo, quando aponta boas práticas de gestão.

O achado contém os seguintes atributos: critério (o que deveria ser), condição (o que é), causa (razão do desvio com relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada)

16. Deve atender aos seguintes requisitos:

a. ser relevante para que mereça ser relatado;

b. estar fundamentado em evidências, juntadas ao relatório;

c. ser apresentado de forma objetiva;

d. respaldar as propostas de encaminhamento (recomendações) dele resultantes;

e. apresentar consistência, de modo a mostrar-se convincente para quem não partici-pou da auditoria.

A análise dos achados de auditoria é realizada na matriz de procedimentos, por meio do Sisae. Nela, são apresentados os achados, a fundamentação legal, as evidências, assim como outros fatos relevantes17.

Ao final da fase de execução, deve-se realizar a reunião de encerramento, na qual a equipe de auditoria apresenta verbalmente os achados de auditoria ao gestor da entidade auditada

16 ISSAI 3000/4.3, 2004 apud BRASIL. TCU – Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria Operacional. Brasília, 2010. 17 São considerados como outros fatos relevantes aqueles não previstos nas questões de auditoria, mas que em função da relevância, materialidade ou risco mereçam a atenção da equipe de auditoria, que deve avaliar se a investigação desses fatos

desvirtuará o objetivo inicial da auditoria ou comprometerá o prazo estipulado.

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e a outros responsáveis. Antes da reunião de encerramento, e sempre que possível, os acha-dos devem ser discutidos com o supervisor.

Deve ser informado ao gestor que os achados não são definitivos, podendo ser corroborados ou excluídos em decorrência do aprofundamento da análise, ou ainda ser incluídos novos achados. A apresentação dos achados na reunião de encerramento somente pode ser dis-pensada quando representar risco à equipe ou à consecução do objetivo da auditoria.

6.3 ELABORAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO

A Notificação de Auditoria é o documento no qual são registrados os achados negativos que constituem impropriedades, irregularidades18 ou deficiências de controle. A notificação é encaminhada ao dirigente máximo da entidade, visando à obtenção de justificativas e escla-recimentos ou à implementação de providências.

A notificação apresenta o rol dos achados de auditoria sobre a situação encontrada, suas causas (se for possível identificá-las) e efeitos.

O achado de auditoria deve ser relevante, fundamentado e provado por meio de evidência. A equipe deve, portanto, preocupar-se com a qualidade da evidência de cada achado de auditoria, buscando os esclarecimentos dos servidores a fim de dar consistência ao ponto e, consequentemente, às recomendações que constarão do relatório de auditoria, ou ainda afastar a ocorrência de impropriedade/irregularidade.

6.4 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

Relatório de auditoria é o instrumento formal e técnico, por meio do qual a equipe de audi-toria comunica: os achados de auditoria cujas justificativas apresentadas pelos gestores não foram acatadas pela equipe de auditoria e pelo Cosup; as recomendações respectivas; a conclusão sobre a auditoria.

7 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUDITORIA

A avaliação dos achados de auditoria consiste em verificar a pertinência dos resultados obti-dos. Concluída a avaliação, o auditor disporá de um conjunto de informações para comuni-cação aos diversos usuários.

Na CGE, a comunicação dos achados de auditoria é feita por meio da emissão de notificação de auditoria, manifestação e de relatórios de auditoria19. Os documentos emitidos devem conter informações que mereçam atenção, evitando-se assuntos de baixa relevância ou sem fundamentação em evidências.

Na comunicação, os fatos devem ser apresentados com objetividade e fidedignidade, e a linguagem deve ser simples (mas desprezando o uso de linguagem coloquial), sem rebuscamentos. As siglas, abreviaturas ou termos que não são de domínio público devem sempre ser defini-dos em uma lista de siglas e glossário.

18

“Impropriedade consiste em falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário, porém evidencia-se a não obser-

vância aos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. A irregularidade é caracterizada pela não observância desses princípios, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para o Erário.” (Secretaria Federal de Controle Interno, Instrução Normativa nº 01, de 06 de abril de 2001) 19 Relatório de Auditoria de Acompanhamento, Relatório de Auditoria de Exercício e Relatório de Auditoria Especial.

29

A habilidade na comunicação é exigida tanto na produção de um documento escrito como na interação verbal com o auditado. Para tanto, o auditor deve ser hábil no relacionamento com as pessoas e no processo de comunicação, compreendendo as relações humanas e mantendo relações cordiais com os auditados.

A elaboração da notificação e do relatório de auditoria deve ser supervisionada e assinada pelo supervisor de auditoria. Esses documentos também recebem o visto do Auditor-Geral do Estado. É de responsabilidade do supervisor o arquivamento digital e físico de uma via da notificação e do relatório de auditoria.

7.1 ATRIBUTOS DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

A comunicação do auditor sobre os atos de gestão examinados na entidade auditada deve possuir os seguintes atributos de qualidade20:

a. Concisão: utilização de linguagem sucinta, com a transmissão do máximo de informa-ções de forma breve. É característica dessa linguagem a precisão;

b. Objetividade: demonstração da existência material da informação;

c. Convicção: demonstra a certeza da informação que a comunicação deve possuir. Para tanto, devem ser evitadas expressões que possam ensejar dúvidas e o texto deve ser escrito de forma a conduzir qualquer pessoa para as mesmas conclusões alcançadas pelo auditor;

d. Clareza: utilização de linguagem inteligível. A estrutura da comunicação e a termino-logia empregada devem permitir o entendimento das informações;

e. Integridade: registro da totalidade das informações, de forma exata e imparcial, com a inclusão de todos os fatos observados, proporcionando uma visão completa das impropriedades/irregularidades apontadas, das recomendações e das conclusões do auditor;

f. Oportunidade: transmissão da informação com tempestividade e integridade;

g. Coerência: alcançada pelo uso de estruturas lógicas e linguagem harmônica;

h. Apresentação adequada: apresentação dos assuntos em uma sequência estruturada, isenta de erros ou rasuras capazes de prejudicar o correto entendimento;

i. Caráter conclusivo: alcançado quando é possível a formação de opinião sobre os fa-tos apresentados.

7.2 AUDIÊNCIA E RESPOSTA DO AUDITADO

A notificação é o meio para comunicar aos responsáveis os achados de auditoria, fixando prazo para a apresentação dos esclarecimentos formais sobre as constatações. A notificação assegura ao gestor a oportunidade de apresentar suas ponderações sobre a auditoria, ofere-cendo esclarecimentos adicionais ou justificativas dos atos e fatos administrativos sob sua responsabilidade, no exercício do direito de defesa e do contraditório.

Após os esclarecimentos apresentados pelo gestor, será elaborado o relatório de auditoria, documento que contém as impropriedades/irregularidades apontadas na notificação e cujas justificativas não alteraram a opinião do auditor e do Cosup sobre o achado de auditoria. A

20 De acordo com o The Institute of Internal Auditors - IIA apud CONAB.

30

sequência de argumentação é a seguinte: apresentação do achado de auditoria na notifica-ção, justificativa apresentada pelo gestor sobre os achados, análise do auditor e deliberação do Cosup quanto à suficiência das justificativas apresentadas pelo gestor.

Caso o gestor da entidade auditada não encaminhe, nos prazos previstos, a manifestação solicitada, a CGE consignará no relatório que a entidade não exerceu seu direito de resposta.

A notificação e o relatório de auditoria de exercício, por fim de gestão, serão encaminhados aos ex-gestores da entidade, para conhecerem as constatações e conclusões da auditoria. Na hipótese de o ex-gestor solicitar pedido de reexame do relatório (procedimento em que são avali-

adas suas justificativas pelos membros do Cosup), a decisão do Cosup lhe será encaminhada para que a apresente ao TCE-MA, quando for oportuno.

Em auditorias subsequentes, será verificado se os gestores públicos implementaram as re-comendações apresentadas nos relatórios de auditoria.

8 ATUALIZAÇÃO DO MANUAL DE AUDITORIA

A CGE deve rever periodicamente o Manual de Auditoria, realizando sua atualização sempre que necessário. As propostas de modificação do Manual de Auditoria devem ser submetidas à decisão do Cosup.

A Folha de Atualização que compõe o Anexo A servirá para controlar eventuais modificações no Manual de Auditoria.

Quanto à obrigatoriedade do cumprimento, os auditores deverão observar os aspectos téc-nicos, normativos e os procedimentos do Manual de Auditoria.

31

BIBLIOGRAFIA

BAHIA. Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Manual de Auditoria Governamental. Salva-dor, 2000.

BRASIL. Secretaria Federal de Controle Interno. Instrução Normativa nº 01. Brasília, 2001.

______. Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria de Natureza Operacional. Brasília, 2000.

______. Tribunal de Contas da União. Manual de Auditoria de Natureza Operacional. Brasília, 2010.

______. Tribunal de Contas da União. Portaria TCU nº 122, de 27/04/2004. Brasília, 2004.

______. Tribunal de Contas da União. Instrução Normativa TCU nº 56/2007. Brasília, 2007.

CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento. Manual de Auditoria Interna. Brasília, 2008. Disponível em http://www.conab.gov.br/downloads/regulamentos.

INSTITUTO Serzedello Corrêa. Curso: Análise e Instrução Processual - Tomada de Contas Es-pecial. Disponível em http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades. Acesso em 07/12/2010.

MARANHÃO. Controladoria Geral do Estado do Maranhão. Instrução Normativa nº 001, de 16/07/2007. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Lei Delegada nº 04/68. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Lei nº 6.895/96. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Lei nº 7.844/03. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Lei nº 8.559/06. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Lei nº 6.895/96. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Lei nº 9.340/11. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Lei nº 9.571/12. Disponível em www.cge.ma.gov.br.

__________. Tribunal de Contas do Estado do Maranhão. Instrução Normativa TCE-MA nº 05/2002. São Luís, 2002.

RIO DE JANEIRO. Controladoria Geral do Município do Rio de Janeiro. Planejamento Estraté-gico em Auditoria: auditoria baseada em risco. Rio de Janeiro, 2004.

SFC – Secretaria Federal de Controle. Instrução Normativa SFC nº 01, de 06/04/2001.

TVE Brasil. Controle Social. Disponível em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2001

/cont/conttxt1.htm.

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ANEXOS

33

ANEXO A

FOLHA DE ATUALIZAÇÃO

34

FOLHA DE ATUALIZAÇÃO

CAPÍTULO/ITEM DATA DA

ATUALIZAÇÃO

LISTA DE SIGLAS

1 INTRODUÇÃO

2 CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO

2.1 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA 2.2 ÁREAS DE ATUAÇÃO 2.3 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL 2.4 CONTROLE SOCIAL

3 PLANEJAMENTO DE AUDITORIA

3.1 MATERIALIDADE, RELEVÂNCIA E CRITICIDADE

3.2 MATRIZ DE RISCO

3.3 AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS

3.4 PROGRAMA DE AUDITORIA

3.5 AMOSTRAGEM

4. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

4.1 TESTES SUBSTANTIVOS

4.2 EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA

4.3 PAPÉIS DE TRABALHO

5. ESPÉCIES DE AUDITORIA

5.1 AUDITORIA OPERACIONAL

6. METODOLOGIA DE AUDITORIA ADOTADA NA CGE

6.1 FASE DE PLANEJAMENTO

6.2 FASE DE EXECUÇÃO

6.3 ELABORAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO

6.4 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO

7. COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS DA AUDITORIA

7.1 ATRIBUTOS DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO

7.2 AUDIÊNCIA E RESPOSTA DO AUDITADO

BIBLIOGRAFIA

ANEXOS

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ANEXO B

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

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ADIANTAMENTOS

CONCESSÃO DE ADIANTAMENTO

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1. O adiantamento foi precedido de empenho na dotação própria? Art. 2º do decreto 16.352/98.

2.

O adiantamento destina-se a despesas não subordinadas ao processo normal de aplicação dos recursos? Nota: A concessão de adiantamento importa a delegação de compe-tência para expedição de ordem de fornecimento ou serviço, bem como pagamento e prática dos atos necessários à realização da des-pesa (§ 4º do art. 2º do decreto 16.352/98).

Art. 2º do decreto 16.352/98.

3.

A concessão do adiantamento considerou as seguintes condições? a. servidor não se encontrava em alcance; b. servidor não possui dois adiantamentos em curso.

Nota: Servidor em alcance Diz-se do servidor que não prestou contas do adiantamento no prazo regulamentar ou que não teve as contas aprovadas, em função de desvio, desfalque, malversação de dinheiro, bens ou valores confiados a sua guarda.

§ 1º do art. 2º do decreto 16.352/98.

4.

O beneficiário do adiantamento enquadra-se em uma das situações a seguir?

a. titular de cargo de direção ou exercendo função de chefia; b. ocupante de cargo técnico ou científico; c. servidor do quadro administrativo ou oficial da Polícia Militar

ou do Corpo de Bombeiros; d. qualquer servidor, no caso de despesas de pronto pagamen-

to ou decorrentes de viagens. Nota: Despesas de pronto pagamento Diz-se das despesas reali-zadas para atender a necessidades inadiáveis da administração, até o limite de 30 Unidades Fiscais de Referência do Estado do Maranhão (equivalente a R$ 708,69). A concessão abrange inclusive aquisição de material e execução de serviços, ainda que exista dotação especí-fica para tal fim.

§§ 2º e 3º do art. 2º e incisos I e IV do art. 3º do decreto 16.352/98.

5.

O adiantamento visou atender a uma das despesas a seguir? a. ações de caráter secreto, envolvendo diligências policiais, ju-

diciais ou sindicâncias administrativas ou fiscais; b. aquisição de animais; c. aquisição de materiais ou execução de serviços (até o limite

de dispensa de licitação para bens e serviços), para atendi-mento a Unidades Administrativas de ação distrital ou regio-nal, ainda que exista dotação específica;

d. aquisição de peças e materiais em leilões públicos; e. aquisição de publicações e objetos históricos, artísticos, téc-

nicos e científicos; f. assistência social de emergência; g. compras de alimentos prontos, gêneros alimentícios e forra-

gens para animais; h. despesas com pessoal, salário de presos, internados e edu-

Incisos I a XV do art. 3º do decreto 16.352/98.

37

candos; i. despesas de pronto pagamento; j. despesas com exposições, congressos e conferências; k. despesas com festividades e recepções; l. reparo, conservação, adaptação e manutenção de bens mó-

veis e imóveis, até o limite de dispensa de licitação para bens e serviços;

m. seleção, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; n. viagens no interior ou fora do estado.

Nota: O deslocamento do servidor em veículo próprio, a serviço do órgão ou entidade, deve ser precedido de autorização escrita do ordenador de despesa no processo do adiantamento (§ 1º do art. 3º do decreto 16.352/98).

6.

Constam na requisição do adiantamento os elementos a seguir? a. exercício financeiro; b. nome, cargo ou função do responsável; c. unidade orçamentária; d. prazo de aplicação; e. fundamentação legal e finalidade a que se destina; f. classificação funcional – programática da despesa; g. identificação dos elementos da despesa, com respectivo va-

lor; h. valor total do adiantamento (em algarismos e por extenso); i. identificação e assinatura do requisitante responsável; j. identificação e assinatura do chefe imediato; k. identificação e assinatura do ordenador de despesa.

Incisos I a XII do art. 4º do decreto 16.352/98.

7.

O prazo para aplicação do adiantamento fixado pelo ordenador de despesa foi de até 90 dias, contados do efetivo recebimento ou do crédito em favor do responsável? Nota: A utilização do crédito não deve ultrapassar o exercício finan-ceiro.

§ 2º do art. 4º do decreto 16.352/98.

8.

A eventual prorrogação do prazo do adiantamento atendeu aos re-quisitos a seguir?

a. justificativa do responsável pelo adiantamento, formulada no prazo inicialmente concedido;

b. limitação da prorrogação a 90 dias, desde que não ultrapasse o exercício financeiro.

§ 3º do art. 4º do decreto 16.352/98.

9.

O valor do adiantamento foi creditado na conta Poderes Públicos, em agência do Banco do Brasil, com indicação do nome, cargo ou função do responsável? Notas:

1. Não havendo agências do Banco do Brasil na localidade de aplicação dos recursos, o crédito e o movimento do adian-tamento podem ser feitos em outra instituição financeira (§ 1º do art. 5º do decreto 16.352/98).

2. No caso de despesas de pronto pagamento, despesas decor-rentes de viagens ou quando inexistir agência bancária na lo-calidade de aplicação dos recursos, os pagamentos por conta do adiantamento devem ser feitos pelo responsável (§ 2º do art. 5º do decreto 16.352/98).

Art. 5º do decreto 16.352/98.

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COMPROVAÇÃO DE ADIANTAMENTO

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1.

Excetuando as despesas de pronto pagamento, o saque para adian-tamento foi realizado até 24 horas antes da realização da despesa? Notas:

1. No caso de não aplicação do recurso em 24 horas, o servidor deve depositá-lo até o primeiro dia útil subsequente à data do saque.

2. O descumprimento dessa norma acarretará multa de 10% sobre o valor sacado e não depositado.

§§ 3º e 4º do art. 5º do decreto 16.352/98.

2.

Os pagamentos ocorreram no intervalo entre a data do recebimento do adiantamento ou de seu crédito e o prazo final fixado para apli-cação? Nota: Pagamentos feitos em dia anterior ou posterior ao prazo de realização da despesa serão glosados e lançados à responsabilidade do servidor (§ 1º do art. 6º do decreto 16.352/98).

Art. 6º do decreto 16.352/98.

3.

No caso de devolução, o depósito foi feito na mesma conta utilizada para concessão do adiantamento? Nota: A devolução deve ser feita até o quinto dia útil após o venci-mento do prazo para aplicação ou data do cancelamento (se for o caso).

§ 1º do Art. 7º do decreto 16.352/98.

4.

A guia de recolhimento do depósito contém as informações a se-guir?

a. unidade emitente; b. data, banco e agência recebedora; c. número da conta a creditar; d. número da Nota de Empenho; e. importância (em algarismos e por extenso); f. nome e assinatura do depositante; g. motivo do depósito; e h. autenticação da agência bancária recebedora.

Parágrafo único do Art. 12 do decreto 16.352/98.

5. A aplicação do adiantamento é compatível com as finalidades cons-tantes na requisição?

§ 4º do Art. 4º do decreto 16.352/98.

6.

A comprovação do adiantamento foi feita em até 10 dias úteis, con-tados do vencimento do prazo fixado para sua aplicação? Nota: Findo esse prazo, a comprovação do adiantamento pode ser recebida em até 10 dias úteis, mediante recolhimento prévio aos cofres públicos da multa de 10% sobre o valor atualizado do adian-tamento.

§§ 1º e 14 do Art. 9º do decreto 16.352/98.

7.

Decorridos 30 dias úteis após a não aplicação do recurso, sem a comprovação do adiantamento acrescida de multa de 10% sobre o valor atualizado, o dirigente do órgão ou entidade notificou ao ser-vidor a obrigatoriedade de recolhimento aos cofres públicos, no prazo de três dias úteis, de multa de 20% sobre o valor atualizado do adiantamento?

§ 14 do art. 9º e art. 15 do decreto 16.352/98.

8. No caso de saldo não recolhido até o quinto dia útil após o venci-mento do prazo para aplicação ou da data do cancelamento, o diri-gente do órgão ou entidade notificou ao servidor a obrigatoriedade

§ 1º do art. 15 do decreto 16.352/98.

39

de recolhimento aos cofres públicos, no prazo de três dias úteis, do valor não aplicado ou cancelado, atualizado e acrescido de multa de 20%?

9.

No caso de não atendimento às notificações, o dirigente do órgão ou entidade deu ciência do fato ao chefe imediato do servidor, visando instauração de processo administrativo para apuração de responsa-bilidade?

§ 2º do art. 15 do decreto 16.352/98.

10. A comprovação do adiantamento foi feita por meio de processo administrativo protocolado? Nota: A comprovação é atribuição única e exclusiva do responsável.

Art. 9º do decreto 16.352/98.

11.

Na comprovação do adiantamento, consta, conforme o caso, a do-cumentação a seguir?

a. cópia do ato de concessão; b. cópia do ato de cancelamento; c. cópia do ato de prorrogação; d. comprovantes das despesas realizadas, numerados sequen-

cialmente; e. extrato da conta bancária; f. documentos da licitação; g. guias de depósito dos impostos e consignações; h. demonstrativo da aplicação do adiantamento, observadas as

seguintes condições: 1. a débito lançados os valores do adiantamento e das re-

ceitas (tais como impostos e consignações); 2. a crédito lançadas as importâncias correspondentes às

despesas realizadas e aos recolhimentos efetuados.

§§ 2º e 12 do art. 9º do decreto 16.352/98.

12.

A comprovação das despesas foi feita por um dos documentos a seguir?

a) recibo, no caso de fornecimento e serviços prestados por pessoas físicas;

b) documento fiscal, com indicação de que o pagamento foi efetuado.

Notas: 1. O documento fiscal pode vir acompanhado de recibo, no ca-

so de fornecimentos ou serviços prestados por pessoa jurí-dica.

2. O recibo deve ser nominal ao órgão/entidade, com identifi-cação do responsável pelo adiantamento (§ 6º do Art. 9º do decreto 16.352/98/98).

3. Quando o recibo for passado a rogo, deve conter a assinatu-ra de duas testemunhas.

§§ 6º e 7º do art. 9º do decreto 16.352/98.

13. Comprovantes que não atenderam aos requisitos legais e pagamen-tos efetuados em desacordo com a finalidade do adiantamento fo-ram glosados?

Art. 16 do decreto 16.352/98.

14.

O documento da despesa contém o atesto de que o material foi recebido ou de que o serviço foi prestado? Notas:

1. O atesto deve ser firmado por outro servidor que não o res-ponsável pelo adiantamento.

2. A falta do atesto implica a glosa do valor.

§§ 9º e 10 do art. 9º do decreto 16.352/98.

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15. Os documentos foram visados pelo chefe imediato do responsável pelo adiantamento?

§ 14 do art. 9º do decreto 16.352/98.

16. No caso de aquisição de material permanente, consta no verso da nota fiscal a declaração de que o bem foi escriturado e tombado?

§11 do art. 9º do de-creto 16.352/98.

17. Observou-se a proibição de o responsável pelo adiantamento fazer pagamentos a si mesmo (salvo nos casos previstos em lei)?

§5º do art. 9º do de-creto 16.352/98.

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1.

A concessão de adiantamento a servidores de sociedades de eco-nomia mista se deu pelos atos seguintes?

a. depósito identificado em conta vinculada ‘MOV. AD’ em nome de dois servidores responsáveis pela unidade;

Nota: O primeiro titular da conta deve ocupar cargo de direção; o segundo, cargo de chefia.

b. cartão corporativo, concedido em nome do titular da unida-de administrativa autorizada a realizar despesas.

Nota: Os procedimentos de emissão, gestão e uso do cartão corpo-rativo serão regidos por contrato de prestação de serviços, celebra-do entre a administração e a instituição financeira responsável pelo cartão (§6º do art. 5º do decreto 16.352/98).

§5º do art. 5º do de-creto 16.352/98.

2.

No caso de adiantamento cancelado pelo ordenador de despesa, o vencimento do prazo para utilização do recurso foi antecipado para o primeiro dia útil após a data em que o responsável teve ciência do cancelamento?

Art. 8º do decreto 16.352/98.

3. Caso não tenha sido realizada despesa até a data do cancelamento, o responsável recolheu o valor integral do adiantamento recebido?

Parágrafo único do art. 8º do decreto 16.352/98.

4.

Nos casos de despesa de caráter secreto, com diligências policiais ou sindicâncias administrativas ou fiscais, a comprovação de adianta-mento teve o fluxo a seguir?

a. apreciação prévia pelo dirigente máximo do órgão ou entida-de;

b. encaminhamento ao TCE, após aprovação.

Art. 11 do decreto 16.352/98.

5. Após encaminhamento da comprovação de adiantamento ao TCE, o ordenador de despesa autorizou a baixa de responsabilidade, medi-ante apresentação da cópia do protocolo de entrega?

Parágrafo único do art. 11 do decreto 16.352/98.

FONTE DE CRITÉRIOS:

Decreto Estadual 16.352/98, de 3/8/1998, e alterações posteriores – Regulamenta e consoli-da normas sobre a concessão, aplicação e comprovação de adiantamento a servidor.

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DESPESAS COM DIÁRIAS

VERIFICAÇÕES GERAIS

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1.

Na solicitação de diárias, constam os itens a seguir? a. nome, cargo/função do solicitante; b. nome, cargo/função e matrícula do beneficiário; c. descrição do serviço a ser executado; d. indicação dos locais onde o serviço será realizado; e. período do afastamento; e f. valor unitário, quantidade de diárias e importância a ser pa-

ga. Nota: O servidor não deve fazer jus a diárias nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo.

§§ 1º, 2º e 5º do art. 4º e Parágrafo único do art. 1º do decreto 22.985.

2. A quantidade de diárias concedidas corresponde ao período de afas-tamento?

Art.2º do decreto 22.985.

3. O período da diária restringiu-se ao exercício financeiro vigente? §1º do art. 4º do de-creto 22.985.

4. Os atos de concessão de diárias foram publicados no Boletim Infor-mativo?

§6º do art. 4º do de-creto 22.985.

5.

O valor da diária está conforme a tabela em vigor? Notas:

1. A diária para governador e vice-governador corresponde ao dobro do valor atribuído ao secretário de estado.

2. Nos casos em que secretário de estado e ajudante de ordem se afastarem da sede acompanhados do governador, ambos farão jus à mesma diária concedida a governador e vice-governador.

Arts. 1º e 3º e §1º do art. 9º do decreto 22.985.

6.

As diárias foram pagas de uma só vez, antes do deslocamento ? Nota: A legislação prevê as seguintes exceções:

a. casos de emergência, quando as diárias podem ser proces-sadas no decorrer do deslocamento;

b. deslocamento por período superior a 15 dias, caso em que as diárias podem ser pagas parceladamente.

Alíneas a e b do art. 4º do decreto 22.985.

7. O ordenador de despesa autorizou o pagamento da diária ? Nota: É vedado ao servidor o recebimento simultâneo de diárias provenientes de mais de uma fonte de recursos.

Alínea g do §5º do art. 4º e parágrafo único do art. 6º do decreto 22.985.

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1.

Nos casos a seguir, foi concedida metade do valor da diária? a. afastamento não exige pernoite fora da sede de serviço; b. serviço é realizado em cidade vizinha ao local de trabalho do

servidor; c. serviço é executado fora da zona urbana.

Nota: Servidor que receber alojamento e alimentação de outro ór-gão também fará jus à metade do valor da diária.

§§ 2º e 3º do art. 2º do decreto 22.985.

42

2.

No caso de concessão de diárias a secretário de estado ou equiva-lente, consta comunicação prévia do afastamento ao governador? Nota: No caso de dirigente de órgão ou entidade da administração Indireta, a comunicação prévia deve ser feita à autoridade a cuja jurisdição esteja vinculado.

§3º do art. 4º do decreto 22.985.

3. No processo de concessão de diárias, que inclua sábados, domingos ou feriados, constam justificativa do solicitante e autorização do ordenador de despesa?

§4º do art. 4º do decreto 22.985.

4. Após o retorno, o servidor encaminhou ao requisitante todos os comprovantes de viagem?

Art. 10 do decreto 22.985.

CASOS PARTICULARES

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1. Nos casos de diárias recebidas a maior ou no caso de não ocorrer o afastamento, houve devolução, em até quinze dias, do valor recebi-do indevidamente?

§2º do art. 2º do decreto 24.364.

2.

No caso em que o servidor receber mais de 120 diárias/ano, consta a prévia autorização do Comitê de Gestão Orçamentária e Financeira do Estado? Nota: O Chefe do Poder Executivo pode autorizar a concessão de diárias que exceder a 180 dias/ano (art. 66 da lei 6.107).

Art. 6º do decreto 22.985.

FONTE DE CRITÉRIOS:

Lei estadual 6.107, de 27/7/1994 – Dispõe sobre o estatuto dos servidores públicos civis do esta-do e dá outras providências;

Decreto 22.985, de 20/3/2007 – Dispõe sobre a concessão de diárias do serviço público estadual, administração direta, autárquica, fundacional, empresas públicas e sociedades de economia mis-ta, e dá outras providências;

Decreto 24.364, de 25/7/2008 – Regulamenta a realização de viagens de servidores públicos estaduais de que trata o art. 64 da lei estadual 6.107, de 27 de julho de 1994.

43

DESPESAS COM VIAGENS

DESPESAS COM VIAGENS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. A viagem foi autorizada por secretário de estado (ou ocupante de cargo equivalente) ou dirigente de autarquias e fundações?

Art. 3º do decreto 24.364.

2. As despesas com passagens aéreas foram precedidas de licitação ou dispensa de licitação?

Arts. 2º e 69 da lei 9.579/12.

3. A requisição de passagens foi feita no Formulário de Requisição de Passagem, documento anexo ao decreto 24.364/08?

§ 3º do art. 2º do decreto 24.364.

4.

Nas requisições de passagens constam as informações a seguir? a. nome, cargo ou função, matrícula e CPF do servidor; b. localidade e objetivo da viagem; c. período da viagem.

Incisos I, II e III do art. 4º do decreto 24.364.

5. A viagem, dentro do Maranhão, restringiu-se a comprovada necessi-dade do serviço público?

Art. 1º do decreto 24.364.

6.

A viagem, fora do Maranhão, foi para atender a uma das situações a seguir?

a. negociação ou formalização de contratações com o Governo Federal, com governos estaduais ou com organismos inter-nacionais; Nota: No caso de as negociações não poderem ser realiza-das no estado ou por intermédio de embaixadas, represen-tações e escritórios sediados no Brasil.

b. participação em delegações e representações constituídas por ato do governador do estado;

c. intercâmbio cultural, científico ou tecnológico, mediante proposta fundamentada da autoridade da área com a qual será feito o intercâmbio;

d. realização de curso de pós-graduação beneficiado com bolsa de estudo, mediante proposta fundamentada do titular do órgão de lotação do servidor; ou

e. participação em cursos, congressos científicos, simpósios, seminários, conferências e reuniões similares.

Incisos I, II, III, IV e V do art. 2º do decreto 24.364.

7.

A concessão de passagens a pessoas que não fazem parte do quadro de servidores públicos do estado atendeu a alguma das finalidades descritas a seguir?

a. realização de aulas, palestras e conferências de interesse do estado;

b. negociação ou formalização de contratações com o governo federal, com outros governos estaduais ou com organismos internacionais (no caso de não poderem ser realizadas no estado ou por intermédio de órgãos de representação);

c. participação em delegações e representações constituídas por ato do governador;

d. cumprimento de dispositivo contratual. Notas:

Incisos I, II, III e IV do § 1º e § 2º do art. 4º do decreto 24.364.

44

A legislação prevê ainda concessão de passagens para: 1. pessoas ou grupos, cujos serviços sejam de interesse do es-

tado, dentro ou fora dos territórios maranhense e brasilei-ro.

2. personalidades convidadas pelo governador para participar de eventos oficiais de natureza social, cultural, científica e administrativa.

3. casos especiais, assim considerados pelo governador ou pe-lo secretário-chefe da Casa Civil.

8. O servidor apresentou comprovante de viagem e relatório dos tra-balhos desenvolvidos ao titular do órgão, no prazo de 15 dias conta-dos de seu retorno?

§ 1º do art. 2º do decreto 24.364.

9. No caso de diárias recebidas a maior ou de não deslocamento, o servidor restituiu o valor devido, no prazo de 15 dias contados de seu retorno ou da concessão das diárias, conforme o caso?

§ 2º do art. 2º do decreto 24.364.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Decreto estadual 24.364/2008 – Regulamenta a realização de viagens de servidores públicos estadu-ais de que trata o art. 64 da lei 6.107/94.

Lei 9.579/2012 – Institui o Código de Licitações e Contratos do Estado do Maranhão.

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DISPENSA DE LICITAÇÃO

VERIFICAÇÕES GERAIS

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. O processo administrativo foi autuado, protocolado e numerado? Art. 38 da lei 8.666/93.

2. O processo administrativo contém a indicação sucinta do objeto de dispensa, a indicação do recurso próprio para a despesa e a respec-tiva autorização?

Art. 38 da lei 8.666/93.

3. Nas aquisições, houve especificação completa do bem a ser adquiri-do, sem indicação de marca?

Inciso I do §7º do art.15 da lei 8.666/93.

4. Foram apresentadas razão da escolha do fornecedor ou executante e justificativa do preço?

Incisos II e III do pa-rágrafo único do art.26 da lei 8.666/93.

5.

Foram exigidos do fornecedor os documentos a seguir? a. comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica e

qualificação econômico-financeira; b. certificação de regularidade fiscal e trabalhista; c. declaração relativa à proibição de trabalho noturno, perigo-

so ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer traba-lho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos).

Art. 27 da lei 8.666/93.

6.

Quanto à habilitação jurídica, foram apresentados os documentos a seguir?

a. cédula de identidade; b. registro comercial, no caso de empresa individual; c. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e re-

gistrado, em se tratando de sociedades comerciais; Nota: No caso de sociedades por ações, devem ser solicitados os documentos de eleição de seus administradores. d. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis,

acompanhada de documentos discriminando quem são os atuais componentes da diretoria;

e. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou soci-edade estrangeira em funcionamento no País, e ato de regis-tro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

Art. 28 da lei 8.666/93.

7.

Quanto à regularidade fiscal, foram apresentados os documentos a seguir?

a. prova de inscrição no CPF ou no CNPJ; b. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou

municipal (se houver), relativa ao domicílio ou à sede do contratado, pertinente a seu ramo de atividade e compatível com o objeto;

c. prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equiva-lente, na forma da lei;

d. prova de regularidade perante o FGTS;

Art. 29 da lei 8.666/93.

46

e. certidão negativa de débito com a justiça do trabalho.

8.

Quanto à qualificação técnica, foram apresentados, conforme o caso e quando exigível, os documentos a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competente; b. comprovação de aptidão para desempenho de atividade

pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da contratação;

c. indicação das instalações, do aparelhamento e do pessoal técnico, adequados e disponíveis para a realização do objeto da contratação;

d. atestado de qualificação de cada um dos membros da equi-pe técnica responsável pelos trabalhos;

e. comprovação de que tomou conhecimento das informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações, quando exigido.

Nota: O órgão deve fornecer ao licitante declaração que comprove o recebimento dos documentos.

Art. 30 da lei 8.666/93.

9.

Quanto à qualificação econômico-financeira, foram apresentados os documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação financeira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física.

Nota: As exigências visam comprovar a capacidade financeira do licitante. Fica vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior ou índices de rentabilidade ou lucratividade.

Art. 31 da lei 8.666/93.

10.

Os documentos da habilitação foram apresentados em original ou

em cópia autenticada por cartório ou servidor da administração?

Nota: A comprovação da habilitação pode ser feita mediante a apre-

sentação de publicação em órgão da imprensa oficial.

Art. 32 da lei 8.666/93.

11. A dispensa foi comunicada em três dias, para conhecimento da au-toridade superior, e em cinco dias, para ratificação e publicação na imprensa oficial?

Art. 26 da lei 8.666/93.

12.

No processo administrativo constam os seguintes documentos? a. propostas originais e documentos que as instruíram; b. pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a dispensa; c. termo de contrato ou instrumento equivalente.

Incisos IV, VI e X do art. 38, da lei 8.666/93.

13. O contrato decorrente da dispensa está conforme com os termos do ato que a autorizou e a respectiva proposta?

§ 2º do art. 54 da lei 8.666/93.

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

No caso de emergência ou calamidade pública, houve caracterização objetiva do fato capaz de justificar a dispensa? Nota: Casos de emergência ou calamidade decorrem da necessidade de responder prontamente a situações capazes de ocasionar prejuí-zo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equi-pamentos e outros bens, públicos ou particulares.

Inciso IV do art. 24 da lei 8.666/93 e inciso I do parágrafo único do art. 26 da lei 8666.

47

2.

A contratação por emergência ou calamidade pública, restringiu-se às situações a seguir?

a. aquisição dos bens necessários ao atendimento da emergên-cia ou calamidade;

b. conclusão das obras e serviços no prazo máximo de 180 dias consecutivos, contados da ocorrência da emergência ou ca-lamidade, sem prorrogação dos respectivos contratos.

Inciso IV do art. 24 da lei 8.666/93.

3. No caso de dispensa decorrente de ausência de interessados, houve justificativa para a não repetição do convite? Na dispensa, foram mantidas as condições estabelecidas na licitação deserta?

Inciso V do art. 24 da lei 8.666/93.

4.

No caso de dispensa decorrente de frustração da licitação, em fun-ção da inabilitação de todos os licitantes ou da desclassificação de todas as propostas (situação que se repetiu após a apresentação de novas propostas), o valor dos bens e serviços adjudicados não foi superior ao valor do registro de preços ou de serviços fixado pela administração? Nota: Serão desclassificadas as propostas que não atenderem às exigências do edital ou as que apresentarem preços superiores aos praticados no mercado nacional, considerados incompatíveis com os valores fixados pela administração.

Inciso VII do art. 24 e § 3º do art. 48 da lei 8.666/93.

5. No caso de compra ou locação de imóvel cujas necessidades de ins-talação e de localização condicionem a escolha, o preço apresentado foi compatível com o valor de mercado?

Inciso X do art. 24 da lei 8.666/93.

6.

No caso de contratação de remanescente de obra, serviço ou forne-cimento decorrente de rescisão contratual, respeitou-se a ordem de classificação da licitação anterior e aceitaram-se as mesmas condi-ções oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço corrigido?

Inciso XI do art. 24 da lei 8.666/93.

7.

No caso de compra de gêneros perecíveis (como pão e hortifruti-granjeiros, entre outros):

a. o período de aquisição limitou-se ao tempo necessário para realização do processo licitatório?

b. a compra foi realizada com base no preço do dia?

Inciso XII do art. 24 da lei 8.666/93.

8.

Nos casos de contratação de instituição brasileira de pesquisa, ensi-no ou desenvolvimento institucional e na contratação de instituição dedicada à recuperação social do preso, a contratada detém reputa-ção inquestionável e é enquadrada como entidade sem fins lucrati-vos?

Inciso XIII do art. 24 da lei 8.666/93.

9. No caso de aquisição ou restauração de obras de arte e objetos his-tóricos de autenticidade certificada, os bens são compatíveis com as finalidades do órgão ou entidade?

Inciso XV do art. 24 da lei 8.666/93.

10.

No caso de aquisição de componentes ou peças necessários à manu-tenção de equipamentos durante o período de garantia, a exclusivi-dade de aquisição com o fornecedor original é indispensável para a vigência da garantia desses equipamentos?

Inciso XVII do art. 24 da lei 8.666/93.

11.

No caso de contratação de associação de portadores de deficiência física, de idoneidade comprovada e enquadrada como entidade sem fins lucrativos, o preço contratado para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de obra é compatível com o praticado no mercado?

Inciso XX do art. 24 da lei 8.666/93.

12. No caso de aquisição de bens e insumos destinados à pesquisa cien- Inciso XXI do art. 24 e

48

tífica e tecnológica, com recursos concedidos por Capes, Finep, CNPq ou outras instituições de fomento (desde que credenciadas pelo CNPq), existe documento de aprovação dos projetos de pesqui-sa e identificação dos locais onde os bens serão alocados?

Inciso IV do parágra-fo único do art. 26 da lei 8.666/93.

13. No caso de celebração de contratos de prestação de serviços com organizações sociais, qualificadas no âmbito do estado, as atividades contratadas estão contempladas no contrato de gestão?

Inciso XXIV do art. 24 da lei 8.666/93.

14.

Nas contratações de obras e serviços, foram observados os requisi-tos a seguir?

a. projeto básico, aprovado por autoridade competente; b. orçamento detalhado em planilhas, com a composição de

todos os custos unitários; c. previsão de recursos orçamentários, que assegurem o pa-

gamento das obrigações decorrentes no exercício financeiro em curso, conforme cronograma.

Nota: O produto esperado deve estar contemplado nas metas esta-belecidas no Plano Plurianual (quando for o caso).

Incisos I, II, III e IV do § 2º do art. 7º da lei 8.666/93.

15.

Nos casos de execução de obra ou serviço e de fornecimento de bens necessários à sua execução, foi vedada a participação, direta ou indireta, dos profissionais a seguir?

a. autor do projeto básico ou executivo (pessoa física ou jurídi-ca);

b. dirigente, gerente, responsável técnico, subcontratado, aci-onista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto de empresa, atuando isoladamente ou em consórcio; ou

c. servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante. Notas:

1. O autor do projeto, pessoa física ou jurídica, pode atuar co-mo consultor ou técnico, na fiscalização, supervisão ou ge-renciamento, desde que exclusivamente a serviço da admi-nistração interessada (§ 1º do art. 9° da lei 8.666/93).

2. As limitações de participação não impedem a contratação de serviço que inclua a elaboração de projeto executivo co-mo encargo do contratado, desde que o preço seja previa-mente fixado pela administração (§ 2º do art. 9° da lei 8.666/93).

Incisos I, II e III do art. 9° da lei 8.666/93.

FONTE DE CRITÉRIOS:

Lei 8.666/93, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui

normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

49

INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. O processo administrativo foi autuado, protocolado e numerado? Art. 38 da lei 8.666/93.

2. O processo administrativo contém a indicação sucinta do objeto da inexigibilidade, a indicação do recurso próprio para a despesa e a respectiva autorização?

Art. 38 da lei 8.666/93.

3. Nas aquisições, houve especificação completa do bem a ser adquiri-do, sem indicação de marca?

Inciso I do §7º do art. 15 da lei 8.666/93.

4.

Na aquisição de materiais, equipamentos ou produtos fornecidos exclusivamente por produtor, empresa ou representante comercial (vedada preferência de marca), verificaram-se os procedimentos a seguir?

Inciso I do art. 25 da lei 8.666/93.

a. comprovação da exclusividade, via atestado fornecido por órgão de registro comercial local, sindicato, federação, con-federação patronal ou entidades equivalentes;

Inciso I do art. 25 da lei 8.666/93.

b. discriminação das razões de escolha do fornecedor e justifi-cativa de preços;

Incisos II e III do pa-rágrafo único do art. 26 da lei 8.666/93.

c. comunicação da inexigibilidade à autoridade superior, em até três dias, visando ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de cinco dias.

Art. 26 da lei 8.666/93.

5.

Na contratação de serviços técnicos de natureza singular, desenvol-vido por profissionais ou empresas com notória especialização, veri-ficaram-se os procedimentos a seguir?

Inciso II do art. 25 da lei 8.666/93.

a. discriminação das razões de escolha do fornecedor ou do executante e justificativa de preços;

Incisos II e III do pa-rágrafo único do art. 26 da lei 8.666/93.

b. comprovação de que a escolha é a mais adequada à plena satisfação do objeto do contrato, em razão de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica ou demais requisitos relaci-onados ao profissional ou à empresa a ser contratada;

§ 1º do art. 25 da lei 8.666/93.

c. comprovação da qualificação técnica do profissional ou apre-sentação da relação de integrantes do corpo técnico da em-presa, cuja expertise justifique a contratação por inexigibili-dade;

§ 3º do art. 13 da lei 8.666/93.

d. garantia de que os serviços objeto do contrato serão realiza-dos pessoal e diretamente pelo fornecedor ou pelos referi-dos integrantes da empresa executante;

§ 3º do art. 13 da lei 8.666/93.

e. comunicação da inexigibilidade à autoridade superior, em até três dias, visando à ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de cinco dias.

Art. 26 da lei 8.666/93.

Nota: Fica vedada a inexigibilidade, nos casos de contratação de serviços de publicidade e divulgação.

Inciso II do art. 25 da lei 8.666/93.

6. Na contratação direta ou por empresário de artista consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, verificaram-se os pro-cedimentos a seguir?

Inciso III do art. 25 da lei 8.666/93.

50

a. razões da escolha do executante e justificativa de preços; Incisos II e III do pa-rágrafo único do art. 26 da lei 8.666/93.

b. comunicação da inexigibilidade à autoridade superior, em até três dias, visando à ratificação e publicação na imprensa ofi-cial, no prazo de cinco dias.

Art. 26 da lei 8.666/93.

7.

O fornecedor ou prestador de serviço apresentou, conforme o caso, os documentos a seguir?

a. comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira;

b. certificação de regularidade fiscal e trabalhista; c. declaração relativa à proibição de trabalho noturno, perigoso

ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos).

Art. 27 da lei 8.666/93.

8.

Quanto à habilitação jurídica, foram apresentados os documentos a seguir, conforme o caso?

a. cédula de identidade; b. registro comercial, no caso de empresa individual; c. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e regis-

trado, em se tratando de sociedades comerciais; Nota: No caso de sociedades por ações, devem ser solicitados ainda os documentos de eleição de seus administradores.

d. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de documentos discriminando quem são os atuais componentes da diretoria;

e. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou soci-edade estrangeira em funcionamento no País, e ato de regis-tro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

Art. 28 da lei 8.666/93.

9.

Quanto à regularidade fiscal, foram apresentados os documentos a seguir?

a. prova de inscrição no CPF ou no CNPJ; b. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou

municipal (se houver), relativa ao domicílio ou sede do con-tratado, pertinente a seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

c. prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equiva-lente;

d. prova de regularidade perante o FGTS; e. certidão negativa de débito com a justiça do trabalho..

Art. 29 da lei 8.666/93.

10.

Quanto à qualificação técnica, foram apresentados, conforme o ca-so, os documentos a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competente; b. comprovação de aptidão para desempenho de atividade per-

tinente e compatível em características, quantidades e pra-zos com o objeto da contratação;

c. indicação das instalações, do aparelhamento e do pessoal técnico, adequados e disponíveis para a realização do obje-to;

Art. 30 da lei 8.666/93.

51

d. atestado de qualificação de cada um dos membros da equipe técnica responsável pelos trabalhos;

e. comprovação de que tomou conhecimento das informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações, quando exigido.

Nota: O órgão deve fornecer ao licitante declaração que comprove o recebimento dos documentos.

11.

Quanto à qualificação econômico-financeira, foram exigidos, exclusi-vamente, os documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação financeira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física.

Nota: As exigências visam comprovar a capacidade financeira do licitante. Fica vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior ou índices de rentabilidade ou lucratividade.

Art. 31 da lei 8.666/93.

12.

Os documentos da habilitação foram apresentados em original ou

em cópia autenticada por cartório ou servidor da administração?

Nota: A comprovação da habilitação pode ser feita mediante a apre-

sentação de publicação em órgão da imprensa oficial.

Art. 32 da lei

8.666/93.

13.

Nos casos de execução de obra ou serviço e de fornecimento de bens necessários à sua execução, foi vedada a participação, direta ou indireta, dos profissionais a seguir?

a. autor do projeto básico ou executivo (pessoa física ou jurídi-ca);

b. dirigente, gerente, responsável técnico, subcontratado, aci-onista ou detentor de mais de 5% do capital com direito a voto de empresa, atuando isoladamente ou em consórcio; ou

c. servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante. Notas:

1. O autor do projeto, pessoa física ou jurídica, pode atuar co-mo consultor ou técnico, na fiscalização, supervisão ou ge-renciamento, desde que exclusivamente a serviço da admi-nistração interessada.

2. As limitações de participação não impedem a contratação de serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado, desde que o preço seja previamente fixado pela administração.

Incisos I, II e III e §§ 1º e 2º do art. 9° da lei 8.666/93.

14.

No processo administrativo, constam os seguintes documentos? a. propostas originais e documentos que as instruíram; b. pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a inexigibili-

dade; c. contrato ou instrumento equivalente, conforme o caso.

Incisos IV, VI e X do art. 38 da lei 8.666/93.

15. O contrato decorrente da inexigibilidade está conforme com os ter-mos do ato que a autorizou e a respectiva proposta?

§ 2º do art. 54 da lei 8.666/93.

FONTE DE CRITÉRIOS:

52

Lei 8.666/93, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui

normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

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LICITAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS: CONVITE

FASE PRELIMINAR

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA 1.

O processo administrativo foi autuado, protocolado e numerado? Art. 38 da lei 8.666.

2. Constam no processo a autorização e a indicação do recurso orça-mentário?

Arts. 14 e 38 da lei 8.666.

3. Consta no processo o original do edital, com data, rubrica em todas as folhas e assinatura da autoridade expedidora?

§1º do art. 40 da lei 8.666.

4. A modalidade convite foi corretamente determinada, em função do valor limite de R$ 80.000,00?

Alínea “a” do inciso II do art. 23 da lei 8.666.

5.

As minutas do edital e do contrato foram examinadas e aprovadas pela assessoria jurídica da administração? Nota: A minuta do contrato deve integrar o edital ou ato convocató-rio da licitação (§1º do art. 62 da lei 8.666).

Parágrafo único do art. 38 da lei 8.666.

6.

O objeto da licitação não contempla bens e serviços sem similares ou com marcas, características e especificações exclusivas? Nota: Ressalvados os casos em que a inclusão dessas informações seja tecnicamente justificável ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços obedecer ao regime de administração con-tratada, conforme previsto e discriminado no ato convocatório.

§5º do art. 7º da lei 8.666.

7.

Nas licitações para prestação de serviços, constam os itens a seguir? a. projeto básico, aprovado pela autoridade competente; b. orçamento detalhado em planilhas, que expressem a compo-

sição de todos os custos unitários; c. previsão de recursos orçamentários, capazes de assegurar o

pagamento das obrigações decorrentes no exercício finan-ceiro em curso;

d. produto contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plu-rianual (se for o caso).

Incisos I, II, III e IV do §2º do art. 7º da lei 8.666.

8.

O edital contém, no preâmbulo, os elementos a seguir? a. número de ordem em série anual, nome da repartição inte-

ressada e de seu setor; b. modalidade, regime de execução e tipo da licitação; c. menção de que a licitação será regida pela lei 8.666; d. local, dia e hora para recebimento da documentação e pro-

posta e para início da abertura dos envelopes.

Art. 40 da lei 8.666.

9. Constam no edital as informações a seguir? Art. 40 da lei 8.666.

10. a. local onde pode ser examinado/adquirido o projeto bási-co/termo de referência;

Inciso IV do art. 40 da lei 8.666.

11.

b. informações quanto ao acesso a meios de comunicação a distância, por meio dos quais serão fornecidos esclarecimen-tos sobre a licitação e condições para atendimento das obri-gações necessárias ao cumprimento de seu objeto.

Inciso VIII do art. 40 da lei 8.666.

12. c. descrição objetiva do objeto da licitação;

Inciso I do art. 40 da lei 8.666.

54

13. d. condições de participação e forma de apresentação das pro-postas;

Inciso VI do art. 40 da lei 8.666.

14. e. estabelecimento de parâmetros objetivos sobre os critérios de julgamento;

Inciso VII do art. 40 da lei 8.666.

15. f. critérios de aceitabilidade dos preços unitário ou global, con-forme o caso;

Inciso X do art. 40 da lei 8.666.

16.

g. referência à desclassificação de propostas com valor global superior ao limite ou com preços inexequíveis;

Nota: A lei 8.666 considera inexequíveis os preços com custos de insumos não compatíveis com os valores de mercado ou com coefi-cientes de produtividade não compatíveis com a execução do objeto do contrato.

Inciso II do art. 48 da lei 8.666.

17. h. referência a sanções no caso de inadimplência;

Inciso III do art. 40 da lei 8.666.

18. i. prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada

dos instrumentos para execução do contrato/entrega do ob-jeto da licitação;

Inciso II do art. 40 da lei 8.666.

19.

j. Condições de pagamento, especificando-se: 1. prazo não superior a trinta dias, contados a partir do ven-

cimento de cada parcela; 2. cronograma de desembolso máximo por período, con-

forme disponibilidade de recursos financeiros; 3. compensações financeiras e penalizações por atrasos e

descontos por antecipações de pagamentos; 4. exigência de seguros (se for o caso); 5. critério para atualização financeira das parcelas (referen-

te ao período compreendido entre a data prevista e a da-ta efetiva do pagamento);

Nota: A exigência pode ser dispensada no caso de compras com prazo de entrega de até 30 dias da data prevista para apresentação da proposta (desde que o intervalo entre a data do cumprimento da obrigação e a data do pagamento não ultrapasse 15 dias - inciso II do §4º do art. 40 da lei 8.666);

6. compensações financeiras e penalizações por atrasos e descontos por antecipações de pagamentos;

7. exigência de seguros (se for o caso).

Inciso XIV do art. 40 da lei 8.666.

20. k. critério de reajuste; Nota: Dispensável nas compras com prazo de entrega de até 30 dias.

Inciso XI do art. 40 da lei 8.666.

21. l. Instruções e normas para interposição de recursos pelo licitan-te;

Inciso XV do art. 40 da lei 8.666.

22. m. Condições de recebimento do objeto da licitação.

Inciso XVI do art. 40 da lei 8.666.

23.

O edital exige os documentos necessários para habilitação na licita-ção? A documentação, conforme o caso, consiste em:

a. ato constitutivo da empresa, registrado no órgão competen-te;

b. prova de regularidade perante o INSS e o FGTS; c. prova de regularidade perante a Fazenda Estadual.

Nota: A administração pode exigir ainda documentação relativa à qualificação técnica dos licitantes, no caso de prestação de serviços

Art. 2º do decreto estadual 17.870.

55

(§ 1º do art. 2º do decreto estadual 17.890/01).

24.

A exigência de documentação relativa à qualificação técnica, quando exigido, limitou-se, no máximo, aos itens a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competente; b. comprovação, fornecida pelo órgão, de que recebeu os do-

cumentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cum-primento das obrigações objeto da licitação;

c. comprovação de aptidão para desempenho de atividade compatível com o objeto da licitação, incluindo instalações, aparelhamento e pessoal técnico qualificado para a realiza-ção do objeto;

d. atestado de qualificação de cada um dos membros da equipe técnica responsável pelos trabalhos;

e. prova de atendimento aos requisitos previstos em lei especial (se for o caso).

Art. 30 da lei 8.666.

25.

No caso de exigência de qualificação técnica, o licitante comprovou dispor, em seu quadro permanente, de profissional de nível superior ou profissional detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de serviço de características semelhantes? Notas:

1. Exigências limitadas a parcelas de alto valor, vedadas as exi-gências de quantidades mínimas ou prazos máximos (Inciso I do §1º do art. 30 da lei 8.666), conforme definidas em ins-trumento convocatório (§2º do art. 30 da lei 8.666).

2. A comprovação de aptidão deve ser feita mediante apresen-tação de atestados fornecidos por pessoas jurídicas, de di-reito público ou privado, registradas nas entidades profissi-onais competentes.

3. Fica vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão por tempo, por trabalho em locais específicos, ou ainda por quaisquer outras condições capazes de restringir a participação do licitante (§5º do art. 30 da lei 8.666).

Inciso I do §1º do art. 30 da lei 8.666.

26.

A exigência de qualificação econômico-financeira, quando exigido, limitou-se, exclusivamente, aos documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação financeira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física.

Nota: As exigências visam comprovar a capacidade financeira do licitante. Fica vedada a exigência de valores mínimos de faturamen-to anterior ou índices de rentabilidade ou lucratividade.

Art. 31 da lei 8.666.

27. O licitante confirma ter recebido os documentos e, quando exigido, confirma ter tomado conhecimento de todas as informações e das condições para cumprimento das obrigações objeto da licitação?

Inciso III do art. 30 da lei 8.666.

28.

O edital abstém-se de exigir recolhimento de taxas ou emolumen-tos, para habilitação dos licitantes? Nota: Podem ser cobrados unicamente os custos referentes à re-produção gráfica para fornecimento do edital.

§5º do art. 32 da lei 8.666.

56

FASE EXTERNA

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

Respeitou-se o prazo mínimo de cinco dias úteis para recebimento das propostas? Nota: Os cinco dias úteis devem ser contados a partir da publicação do edital, da expedição do convite ou da efetiva disponibilização do edital ou do convite e seus anexos, prevalecendo a data mais longa.

Inciso IV do §2º do art. 21 da lei 8.666.

2. Houve, no mínimo, três propostas válidas?

§3º do art. 22 da lei 8.666/93.

3. Os documentos de habilitação exigidos no edital foram apresenta-dos?

Art. 27 da lei 8.666.

4. Os documentos relativos à habilitação e às propostas foram rubrica-dos pelos licitantes presentes e pela comissão?

§2º do art. 43 da lei 8.666.

5. Foi lavrada ata das sessões de habilitação e de abertura das propos-tas? Essas atas foram assinadas pelos licitantes presentes e pela Co-missão?

§1º do art. 43 da lei 8.666.

6. A área de atuação do licitante é pertinente ao objeto da licitação?

§3º do art. 22 da lei 8.666/93.

7. Consta no processo a documentação a seguir?

8. a. edital (datado, rubricado em todas as folhas e assinado), con-vite e respectivos anexos (se houver);

Inciso I do art. 38 da lei 8.666.

9.

b. comprovante de publicação do edital resumido ou de entrega do convite;

Nota: O aviso deve conter a indicação do local onde os interessados poderão obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação (§1º do art. 21 da lei 8.666).

Inciso II do art. 38 da lei 8.666.

10.

c. ato de designação da comissão de licitação ou do responsável pelo convite;

Notas: 1. A comissão deve ser composta por, no mínimo, três mem-

bros, sendo que pelo menos dois deles devem ser servidores permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação (Art. 51 da lei 8.666/93).

2. O prazo de investidura dos membros da comissão não deve ser superior a um ano (§4º do art. 51 da lei 8.666).

Inciso III do art. 38 da lei 8.666.

11. d. original das propostas e dos documentos que as instruíram;

Inciso IV do art. 38 da lei 8.666.

12. e. atas, relatórios e deliberações da comissão julgadora;

Inciso V do art. 38 da lei 8.666.

13. f. pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação;

Inciso VI do art. 38 da lei 8.666.

14. g. recursos, manifestações e decisões (se for o caso);

Inciso VIII do art. 38 da lei 8.666.

15. h. atos de adjudicação do objeto da licitação e de sua homolo-gação;

Inciso VII do art. 38 da lei 8.666.

16. i. termo de contrato ou instrumento equivalente;

Inciso X do art. 38 da lei 8.666.

57

17. j. despacho de anulação ou de revogação da licitação (se for o caso).

Inciso IX do art. 38 da lei 8.666.

FASE CONTRATUAL

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

As cláusulas seguintes estão presentes no contrato? a. objeto e elementos característicos; b. regime de execução, preço e condições de pagamento; c. prazo de início de cada etapa de execução, conclusão, entre-

ga, observação e recebimento definitivo, conforme o caso; d. crédito pelo qual correrá a despesa, com indicação da classi-

ficação funcional programática e da categoria econômica; e. garantias oferecidas para assegurar plena execução do objeto

(quando exigidas); f. direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis

e valores das multas; g. reconhecimento dos direitos da administração nos casos de

rescisão por inexecução total ou parcial do contrato (prevista no art. 77 da lei 8.666);

h. condições de importação, data e taxa de câmbio para conver-são (se for o caso);

i. vinculação ao instrumento convocatório e à proposta do lici-tante vencedor;

j. legislação aplicável à execução do contrato e aos casos omis-sos;

k. obrigação de o contratado manter todas as condições de ha-bilitação e qualificação exigidas na licitação, durante a execu-ção do contrato.

Art. 55 da lei 8.666.

2.

A duração do contrato está vinculada à vigência dos créditos orça-mentários? Nota: A exigência não se aplica a projetos com produtos contempla-dos nas metas do Plano Plurianual, à prestação de serviços de natu-reza continuada (até 60 meses), ao aluguel de equipamentos e à utili-zação de programas de informática (até 48 meses).

Art. 57 da lei 8.666.

3. Foi designado representante da administração para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato?

Art. 67 da lei 8.666.

4. As alterações realizadas nos contratos foram justificadas? Art. 65 da lei 8.666.

5. Os acréscimos ou supressões foram realizados nas mesmas condições contratuais e ocorreram no limite de até 25% do valor inicial contra-tado?

§§ 1º e 2º do art. 65 da lei 8.666.

FASE PÓS-CONTRATO

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. Consta no processo comprovante da publicação resumida do contra-to na imprensa oficial?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

2. A publicação ocorreu em até vinte dias, contados a partir do quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

58

FONTE DE CRITÉRIOS:

Lei 8.666, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,

institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras provi-

dências;

Decreto estadual 17.870, de 11/4/2001 – Dispõe sobre procedimentos nas licitações re-

alizadas na modalidade de Convite, e dá outras providências.

59

LICITAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS: TOMADA DE PREÇOS

FASE INTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. O processo administrativo foi autuado, protocolado e numerado? Art. 38 da lei 8.666/93.

2.

As minutas do edital e do contrato foram examinadas e aprovadas pela assessoria jurídica da administração? Nota: A minuta do contrato deve integrar o edital ou ato convocató-rio da licitação (§1º do art. 62 da lei 8.666/93).

Parágrafo único do art. 38 da lei 8.666/93.

3. Constam no processo a autorização e a indicação do recurso orça-mentário?

Arts. 14 e 38 da lei 8.666/93.

4. A modalidade da licitação foi corretamente determinada, em função do valor limite de R$ 650.000,00?

Alínea “b” do inciso II do art. 23 da lei 8.666/93.

5.

Constam no processo os elementos a seguir? a. projeto básico, aprovado pela autoridade competente; b. orçamento detalhado em planilhas, expressando a composi-

ção de todos os custos unitários; c. previsão de recursos orçamentários, capazes de assegurar o

pagamento das obrigações decorrentes no exercício finan-ceiro em curso;

d. produto contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plu-rianual (se for o caso).

Incisos I, II, III e IV do § 2º do art. 7º da lei 8.666/93.

6.

O objeto da licitação não contempla bens e serviços sem similares ou com marcas, características e especificações exclusivas? Nota: Ressalvados os casos em que a inclusão dessas informações seja tecnicamente justificável ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços obedecer ao regime de administração con-tratada, conforme previsto e discriminado no ato convocatório.

§5º do art. 7º da lei 8.666/93.

7.

O edital contém, no preâmbulo, os elementos a seguir? a. número de ordem em série anual, nome da repartição inte-

ressada e de seu setor; b. modalidade, regime de execução e tipo da licitação; c. menção de que a licitação será regida pela lei 8.666/93; d. local, dia e hora para recebimento da documentação e pro-

posta e para início da abertura dos envelopes.

Art. 40 da lei 8.666/93.

8.

Constam no edital as informações a seguir? Art. 40 da lei 8.666/93.

a. local onde pode ser examinado/adquirido o projeto básico; Inciso IV do art. 40 da lei 8.666/93.

b. informações quanto ao acesso a meios de comunicação a dis-tância, por meio dos quais serão fornecidos esclarecimentos sobre a licitação e condições para atendimento das obriga-ções necessárias ao cumprimento de seu objeto.

Inciso VIII do art. 40

da lei 8.666/93.

c. descrição objetiva do objeto da licitação; Inciso I do art. 40 da lei 8.666/93.

d. condições de participação e forma de apresentação das pro- Inciso VI do art. 40 da

60

postas; lei 8.666/93.

e. estabelecimento de parâmetros objetivos sobre os critériosde julgamento;

Inciso VII do art. 40 da lei 8.666/93.

f. critério de aceitabilidade dos preços unitário ou global pelo fornecedor, conforme o caso;

Inciso X do art. 40 da lei 8.666/93.

g. referência à desclassificação de propostas com valor global superior ao limite ou com preços inexequíveis.

Nota: A lei 8.666/93 considera inexequíveis os preços com custos de insumos não compatíveis com os valores de mercado ou com coefi-cientes de produtividade não compatíveis com a execução do objeto do contrato.

Inciso II do art. 48 da lei 8.666/93.

h. referência a sanções no caso de inadimplemento; Inciso III do art. 40 da lei8.666/93.

i. prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos para execução do contrato/entrega do objeto da licitação;

Inciso II do art. 40 da lei 8.666/93.

j. condições de pagamento, especificando-se: 1. prazo não superior a trinta dias, contados a partir do

vencimento de cada parcela; 2. cronograma de desembolso máximo por período, con-

forme disponibilidade de recursos financeiros; 3. critério para atualização financeira das parcelas (referen-

te ao período compreendido entre a data prevista e a data efetiva do pagamento);

Nota: A exigência pode ser dispensada no caso de compras com prazo de entrega de até 30 dias da data prevista para apresentação da proposta (desde que o intervalo entre a data do cumprimento da obrigação e a data do pagamento não ultrapasse 15 dias - inciso II do §4º do art. 40 da lei 8.666/93);

4. compensações financeiras e penalizações por atrasos e descontos por antecipações de pagamentos;

5. exigência de seguros (se for o caso).

Inciso XIV do art. 40 da lei 8.666/93.

k. critério de reajuste; Nota: Dispensável nas compras com prazo de entrega de até 30 dias.

Inciso XI do art. 40 da

lei 8.666/93.

l. instruções e normas para os recursos previstos na lei 8.666/93; Inciso XV do art. 40

da lei 8.666/93.

m. condições de recebimento do objeto da licitação. Inciso XVI do art. 40

da lei 8.666/93.

9.

Para a habilitação dos licitantes, exigiu-se exclusivamente a docu-mentação relativa aos itens a seguir?

a. comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira;

b. certificação de regularidade fiscal e trabalhista; c. declaração relativa à proibição de trabalho noturno, perigo-

so ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer traba-lho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos).

Art. 27 da lei 8.666/93.

10. Quanto à habilitação jurídica, foram exigidos documentos a seguir?

a. cédula de identidade; b. registro comercial, no caso de empresa individual;

Art. 28 da lei 8.666/93.

61

c. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e regis-trado, em se tratando de sociedades comerciais;

Nota: No caso de sociedades por ações, devem ser solicitados ainda os documentos de eleição de seus administradores.

d. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de documentos discriminando quem são os atuais componentes da diretoria;

e. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou soci-edade estrangeira em funcionamento no País, e ato de regis-tro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

11.

Quanto à qualificação técnica, foram exigidos, conforme o caso, os documentos a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competente; b. comprovação de aptidão para desempenho de atividade

pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação;

c. indicação das instalações, do aparelhamento e do pessoal técnico, adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação;

d. atestado de qualificação de cada um dos membros da equi-pe técnica responsável pelos trabalhos;

e. comprovação de que tomou conhecimento das informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações, quando exigido.

Nota: O órgão deve fornecer ao licitante declaração que com-prove o recebimento dos documentos.

Art. 30 da lei 8.666/93.

12.

No caso de exigência de qualificação técnica, o licitante comprovou dispor, em seu quadro permanente, de profissional de nível superior ou profissional detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de serviço de características semelhantes? Notas:

1. Exigências limitadas a parcelas de alto valor, vedadas as exi-gências de quantidades mínimas ou prazos máximos (Inciso I do §1º do art. 30 da lei 8.666/93), conforme definidas em instrumento convocatório (§2º do art. 30 da lei 8.666/93).

2. A comprovação de aptidão deve ser feita mediante apresen-tação de atestados fornecidos por pessoas jurídicas, de direi-to público ou privado, registradas nas entidades profissio-nais competentes.

3. Fica vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão por tempo, por trabalho em locais específicos, ou ainda por quaisquer outras condições capazes de restringir a participação do licitante (§5º do art. 30 da lei 8.666/93).

Art. 30 da lei 8.666/93.

13.

Quanto à qualificação econômico-financeira, foram exigidos exclusi-vamente os documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação financeira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de execução

Art. 31 da lei 8.666/93.

62

patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física. Notas:

1. A exigência dos índices deve limitar-se à demonstração da capacidade financeira do licitante para os compromissos que terá que assumir.

2. Fica vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior ou índices de rentabilidade ou lucratividade.

14.

Quanto à regularidade fiscal, foram exigidos os documentos a se-guir?

a. prova de inscrição no CPF ou no CNPJ; b. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou

municipal (se houver), relativa ao domicílio ou sede do con-tratado pertinente a seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

c. prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equiva-lente, na forma da lei;

d. prova de regularidade perante o FGTS; e. certidão negativa de débito com a justiça do trabalho.

Art. 29 da lei 8.666/93.

15.

O edital abstém-se de exigir recolhimento de taxas ou emolumentos, para habilitação dos licitantes? Nota: Podem ser cobrados unicamente os custos referentes à repro-dução gráfica para fornecimento do edital.

§5º do art. 32 da lei 8.666/93.

FASE EXTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

Respeitaram-se os seguintes prazos mínimos para recebimento das propostas?

a. 15 dias, quando a licitação for do tipo menor preço; b. 30 dias, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou

técnica e preço. Nota: Os prazos devem ser contados a partir da publicação ou da efetiva disponibilização do edital, prevalecendo a data mais longa.

Incisos I e II do §2º e §3 do art. 21 da lei 8.666/93.

2. Os licitantes não cadastrados atenderam às condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas?

§ 2ºdo art. 22 da lei 8.666/93/93.

3. Os documentos de habilitação exigidos no edital foram apresenta-dos?

Art. 27 da lei 8.666/93.

4.

Os documentos da habilitação foram apresentados em original ou em cópia autenticada por cartório ou servidor da administração? Nota: A comprovação da habilitação pode ser feita mediante a apre-sentação de publicação em órgão da imprensa oficial.

Art. 32 da lei 8.666/93.

5. Os documentos relativos à habilitação e às propostas foram rubrica-dos pelos licitantes presentes e pela comissão?

§2º do art. 43 da lei 8.666/93.

6. Foi lavrada ata das sessões de habilitação e de abertura das propos-tas? Essas atas foram assinadas pelos licitantes presentes e pela comissão?

§1º do art. 43 da lei 8.666/93.

7. Consta no processo a documentação a seguir?

a. edital (datado, rubricado em todas as folhas e assinado) e ane-xos (se houver);

Inciso I do art. 38 da lei 8.666/93.

63

b. comprovante de publicação do edital resumido; Notas:

1. O aviso deve conter a indicação do local onde os interessa-dos poderão obter o texto integral do edital e todas as in-formações sobre a licitação (§1º do art. 21 da lei 8.666/93).

2. A licitação deve ser publicada no local de prestação do servi-ço ou de fornecimento do bem, em jornal diário de grande circulação. Conforme o vulto do certame, podem ser utiliza-dos outros meios de divulgação (Inciso III do art.21 da lei 8666).

Inciso II do art. 38 da lei 8.666/93.

c. ato de designação da comissão de licitação; Notas:

1. A comissão deve ser composta por, no mínimo, três mem-bros, sendo que pelo menos dois deles devem ser servidores permanentes dos órgãos da administração responsáveis pela licitação (Art. 51 da lei 8.666/93/93).

2. O prazo de investidura dos membros da comissão não deve ser superior a um ano (§4º do art. 51 da lei 8.666/93).

Inciso III do art. 38 da lei 8.666/93.

d. original das propostas e dos documentos que as instruíram; Inciso IV do art. 38 da lei 8.666/93.

e. atas, relatórios e deliberações da comissão; Inciso V do art. 38 da lei 8.666/93.

f. pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação; Inciso VI do art. 38 da lei 8.666/93.

g. recursos apresentados e respectivas manifestações e decisões (se for o caso);

Inciso VIII do art. 38 da lei 8.666/93.

h. atos de adjudicação do objeto da licitação e de sua homologa-ção;

Inciso VII do art. 38 da lei 8.666/93.

i. termo de contrato ou instrumento equivalente; Inciso X do art. 38 da lei 8.666/93.

j. despacho fundamentado de anulação ou de revogação da lici-tação (se for o caso).

Inciso IX do art. 38 da lei 8.666/93.

FASE CONTRATUAL

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

As cláusulas seguintes estão presentes no contrato? a. objeto e elementos característicos; b. regime de execução e condições de fornecimento; c. prazo de início de cada etapa de execução, conclusão, entre-

ga, observação e recebimento definitivo; d. preço e condições de pagamento, critérios, data-base e pe-

riodicidade do reajustamento de preços, critérios de atuali-zação monetária entre a data do adimplemento das obriga-ções e data do efetivo pagamento;

e. crédito pelo qual correrá a despesa, com indicação da classi-ficação funcional programática e da categoria econômica;

f. garantias oferecidas para assegurar plena execução do obje-to (quando exigidas);

g. direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis e valores das multas;

Art. 55 da lei 8.666/93/93.

64

h. reconhecimento dos direitos da administração nos casos de rescisão por inexecução total ou parcial do contrato (art. 77 da lei 8.666/93);

i. condições de importação, data e taxa de câmbio para con-versão (se for o caso);

j. vinculação entre edital de licitação e proposta do licitante vencedor;

k. legislação aplicável à execução do contrato e aos casos omissos;

l. obrigação de o contratado manter todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, durante a execução do contrato.

2.

A duração do contrato está vinculada à vigência dos créditos orça-mentários? Nota: A exigência não se aplica a projetos com produtos contempla-dos nas metas do Plano Plurianual, à prestação de serviços de natu-reza continuada (até 60 meses), ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática (até 48 meses).

Incisos I, II e IV do

art. 57 da lei

8.666/93.

3. Foi designado representante da administração para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato?

Art. 67 da lei 8.666/93.

FASE PÓS CONTRATO

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. Consta no processo comprovante da publicação resumida do contra-to na imprensa oficial?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666/93.

2. A publicação ocorreu em até vinte dias, contados a partir do quinto dia útil do mês seguinte ao da assinatura do contrato?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666/93.

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

No caso de licitação do tipo melhor técnica, foram adotados os pro-cedimentos a seguir?

a. abertura dos envelopes, contendo as propostas técnicas dos licitantes previamente qualificados;

b. avaliação e classificação das propostas, segundo critérios pertinentes e adequados ao objeto licitado;

c. abertura das propostas de preço dos licitantes que atingiram a nota mínima estabelecida no edital;

d. negociação das condições propostas com a proponente me-lhor classificada tecnicamente, com base nos orçamentos detalhados e tendo como limite a proposta de menor preço.

Nota: No caso de impasse na negociação, procedimento idêntico será adotado com os outros proponentes, obedecida a ordem de classificação, até a obtenção do acordo para a contratação.

Incisos I, II e III do §

1º do art. 46 da lei

8.666/93.

2. No caso de licitação do tipo técnica e preço, foram adotados os pro-cedimentos a seguir?

a. abertura dos envelopes, contendo as propostas técnicas dos

Incisos I e II do § 2º

do art. 46 da lei

65

licitantes previamente qualificados; b. avaliação e classificação das propostas,segundo critérios

pertinentes e adequados ao objeto licitado; c. abertura das propostas de preço dos licitantes que atingiram

a nota mínima estabelecida no edital; d. negociação das condições propostas com a proponente me-

lhor classificada tecnicamente, com base nos orçamentos detalhados e tendo como limite a proposta de menor preço.

Nota: No caso de impasse na negociação, procedimento idêntico será adotado com os outros proponentes, obedecida a ordem de classificação, até a obtenção do acordo para a contratação.

e. avaliação das propostas de preços, segundo os critérios es-tabelecidos no edital;

f. classificação dos proponentes segundo a média ponderada das notas das propostas técnicas e de preço, conforme os pesos estabelecidos no edital.

8.666/93.

3.

No caso de participação de empresas em consórcio, foram feitas as exigências a seguir?

a. comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;

b. indicação da empresa responsável pelo consórcio, que deve atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital;

c. impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, seja por mais de um consórcio, seja isola-damente;

d. responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos prati-cados em consórcio, tanto na fase de licitação como na fase de execução do contrato;

e. obrigatoriedade de o licitante vencedor promover, antes da celebração do contrato, a constituição e o registro do con-sórcio, nos termos do compromisso subscrito pelos consor-ciados;

f. exigência de apresentação por parte de cada consorciado dos documentos relativos à habilitação jurídica, à regulari-dade fiscal, à qualificação técnica e à qualificação econômi-co-financeira.

Notas: 1. Para efeito de qualificação técnica, a Lei admite o somatório

dos quantitativos de cada consorciado. 2. Para efeito de qualificação econômico-financeira, a Lei admi-

te o somatório dos valores de cada consorciado, na propor-ção de sua respectiva participação.

3. A administração pode estabelecer para o consórcio o acrés-cimo de até 30% dos valores exigidos para licitante individu-al, procedimento inexigível para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas, assim definidas em Lei.

Art. 33 da lei

8.666/93.

FONTE DE CRITÉRIOS:

66

Lei 8.666/93, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui

normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

67

LICITAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS: CONCORRÊNCIA

FASE INTERNA

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA 1. O processo administrativo foi autuado, protocolado e numerado? Art. 38 da lei 8.666.

2.

As minutas do edital e do contrato foram examinadas e aprovadas pela assessoria jurídica da administração? Nota: A minuta do contrato deve integrar o edital ou ato convocató-rio da licitação (§1º do art. 62 da lei 8.666/93).

Parágrafo único do art. 38 da lei 8.666.

3. Constam no processo a autorização e a indicação do recurso orça-mentário?

Arts. 14 e 38 da lei 8.666.

4.

Constam no processo os elementos a seguir? a. projeto básico, aprovado pela autoridade competente; b. orçamento detalhado em planilhas, expressando a composi-

ção de todos os custos unitários; c. previsão de recursos orçamentários, capazes de assegurar o

pagamento das obrigações decorrentes no exercício finan-ceiro em curso;

d. produto contemplado nas metas do Plano Plurianual (se for o caso).

Incisos I, II, III e IV do § 2º do art. 7º da lei 8.666.

5.

O objeto da licitação não contempla bens e serviços sem similares ou com marcas, características e especificações exclusivas? Nota: Ressalvados os casos em que a inclusão dessas informações seja tecnicamente justificável ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços obedecer ao regime de administração con-tratada, conforme previsto e discriminado no ato convocatório.

§5º do art. 7º da lei 8.666.

6.

Os serviços e compras licitados foram divididos em parcelas, técnica e economicamente viáveis, preservando-se a concorrência como modalidade de licitação? Nota: O objetivo da divisão é ampliar a competitividade, sem perda da economia de escala.

§§ 1º e 2º do art. 23 da lei 8.666.

7.

Constam no edital as informações a seguir? Art. 40 da lei 8.666.

a) local onde pode ser examinado/adquirido o projeto básico;

Inciso IV do art. 40 da lei 8.666.

b) informações quanto ao acesso a meios de comunicação a distân-cia, por meio dos quais serão fornecidos esclarecimentos sobre a licitação e condições para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto.

Inciso VIII do art. 40 da lei 8.666.

c) descrição objetiva do objeto da licitação; Inciso I do art. 40 da lei 8.666.

d) condições de participação e forma de apresentação das propos-tas;

Inciso VI do art. 40 da lei 8.666.

e) estabelecimento de parâmetros objetivos sobre os critérios de julgamento;

Inciso VII do art. 40 da lei 8.666.

f) critério de aceitabilidade dos preços unitário ou global pelo forne-cedor, conforme o caso;

Inciso X do art. 40 da lei 8.666.

g) referência à desclassificação de propostas com valor global supe-rior ao limite ou com preços inexequíveis. Nota: A lei 8.666 considera inexeqüíveis os preços com custos de

Inciso II do art. 48 da lei 8.666.

68

insumos não compatíveis com os valores de mercado ou com coefi-cientes de produtividade não compatíveis com a execução do objeto do contrato.

h) referência a sanções no caso de inadimplemento; Inciso III do art. 40 da lei 8.666.

i) prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos para execução do contrato/entrega do objeto da lici-tação;

Inciso II do art. 40 da lei 8.666.

j) condições de pagamento, especificando-se: 1. prazo não superior a trinta dias, contados a partir do venci-

mento de cada parcela; 2. cronograma de desembolso máximo por período, conforme

disponibilidade de recursos financeiros; 3. critério para atualização financeira das parcelas (referente ao

período compreendido entre a data prevista e a data efetiva do pagamento);

Nota: A exigência pode ser dispensada no caso de compras com prazo de entrega de até 30 dias da data prevista para apresen-tação da proposta (desde que o intervalo entre a data do cum-primento da obrigação e a data do pagamento não ultrapasse 15 dias - inciso II do § 4º do art. 40 da lei 8.666). 4. compensações financeiras e penalizações por atrasos e des-

contos por antecipações de pagamentos; 5. exigência de seguros (se for o caso).

Inciso XIV do art. 40 da lei 8.666.

k) critério de reajuste; Nota: Dispensável nas compras com prazo de entrega de até 30 dias.

Inciso XI do art. 40 da lei 8.666.

l) instruções e normas para os recursos previstos na lei 8.666; Inciso XV do art. 40 da lei 8.666.

m) condições de recebimento do objeto da licitação. Inciso XVI do art. 40 da lei 8.666.

8. Consta no processo o original do edital, com data, rubrica em todas as folhas e assinatura da autoridade expedidora?

§1º do art. 40 da lei 8.666.

9.

Para habilitação dos licitantes, exigiu-se exclusivamente a documen-tação a seguir?

a. comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira;

b. certificação de regularidade fiscal e trabalhista; c. declaração relativa à proibição de trabalho noturno, perigo-

so ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer traba-lho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos).

Art. 27 da lei 8.666.

10.

Quanto à habilitação jurídica, foram exigidos os documentos a se-guir?

a. cédula de identidade; b. registro comercial, no caso de empresa individual; c. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e re-

gistrado, em se tratando de sociedades comerciais; Nota: No caso de sociedades por ações, devem ser solicitados ainda os documentos de eleição de seus administradores.

d. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de documentos em que são especificados os

Art. 28 da lei 8.666.

69

atuais componentes da diretoria; e. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou soci-

edade estrangeira em funcionamento no País, e ato de re-gistro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

11.

Quanto à qualificação técnica, foram exigidos, conforme o caso, os documentos a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competente; b. comprovação de aptidão para desempenho de atividade

pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação;

c. indicação das instalações, do aparelhamento e do pessoal técnico, que devem ser adequados e disponíveis para a rea-lização do objeto da licitação;

d. atestado de qualificação de cada um dos membros da equi-pe técnica responsável pelos trabalhos;

e. comprovação de que tomou conhecimento das informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações, quando exigido.

Nota: O órgão deve fornecer ao licitante declaração que comprove o recebimento dos documentos.

Art. 30 da lei 8.666.

12.

No caso de exigência de qualificação técnica, o licitante comprovou dispor, em seu quadro permanente, de profissional de nível superior ou profissional detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de serviço de características semelhantes? Notas:

1. Exigências limitadas a parcelas de alto valor, vedadas as exi-gências de quantidades mínimas ou prazos máximos (Inciso I do §1º do art. 30 da lei 8.666), conforme definidas em ins-trumento convocatório (§2º do art. 30 da lei 8.666).

2. A comprovação de aptidão deve ser feita mediante apresen-tação de atestados fornecidos por pessoas jurídicas, de di-reito público ou privado, registradas nas entidades profissi-onais competentes.

3. Fica vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão por tempo, por trabalho em locais específicos, ou ainda por quaisquer outras condições capazes de restringir a participação do licitante (§5º do art. 30 da lei 8.666).

Art. 30 da lei 8.666.

13.

Quanto à qualificação econômico-financeira, foram exigidos exclusi-vamente os documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício social, que comprovem a boa situação fi-nanceira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física.

Notas: 1. A exigência dos índices deve limitar-se à demonstração da

capacidade financeira do licitante para os compromissos que terá que assumir.

Art. 31 da lei 8.666.

70

2. Fica vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior ou índices de rentabilidade ou lucratividade.

14.

Quanto à regularidade fiscal e trabalhista, foram apresentados os documentos a seguir?

a. prova de inscrição no CPF ou no CNPJ; b. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou

municipal (se houver), relativa ao domicílio ou à sede do contratado, pertinente a seu ramo de atividade e compatí-vel com o objeto contratual;

c. prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equi-valente, na forma da lei;

d. prova de regularidade perante o FGTS; e. certidão negativa de débito com a justiça do trabalho.

Art. 29 da lei 8.666.

15.

O edital abstém-se de exigir recolhimento de taxas ou emolumen-tos, para habilitação dos licitantes? Nota: Podem ser cobrados unicamente os custos referentes à re-produção gráfica para fornecimento do edital.

§5º do art. 32 da lei 8.666.

FASE EXTERNA

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1.

Respeitaram-se os seguintes prazos mínimos para recebimento das propostas?

a. 45 dias, quando o contrato contemplar o regime de emprei-tada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técni-ca ou técnica e preço;

b. 30 dias, quando a licitação for do tipo menor preço. Nota: Os prazos devem ser contados a partir da publicação ou da efetiva disponibilização do edital, prevalecendo a data mais longa.

Incisos I e II do §2º e §3º do art. 21 da lei 8.666.

2. Os documentos de habilitação exigidos no edital foram apresenta-dos?

Art. 27 da lei 8.666.

3.

Os documentos de habilitação foram apresentados em original ou em cópia autenticada por cartório ou servidor da administração? Nota: A comprovação da habilitação pode ser feita mediante a apre-sentação de publicação em órgão da imprensa oficial.

Art. 32 da lei 8.666.

4. Os documentos relativos à habilitação e às propostas foram rubrica-dos pelos licitantes presentes e pela comissão?

§2º do art. 43 da lei 8.666.

5. Foi lavrada ata das sessões de habilitação e de abertura das propos-tas? Essas atas foram assinadas pelos licitantes presentes e pela comissão?

§1º do art. 43 da lei 8.666.

6.

Consta no processo a documentação a seguir?

a. edital e respectivos anexos (se houver); Inciso I do art. 38 da lei 8.666.

b. comprovante de publicação do edital resumido; Notas:

1. O aviso deve conter a indicação do local onde os interessa-dos poderão obter o texto integral do edital e todas as in-formações sobre a licitação (§1º do art. 21 da lei 8.666).

2. A licitação deve ser publicada no local de prestação do servi-ço ou de fornecimento do bem, em jornal diário de grande

Inciso II do art. 38 da lei 8.666.

71

circulação. Conforme o vulto do certame, podem ser utiliza-dos outros meios de divulgação (Inciso III do art. 21 da lei 8.666).

c. ato de designação da comissão de licitação; Notas:

1. A comissão deve ser composta por, no mínimo, três mem-bros, sendo que pelo menos dois deles devem ser servidores permanentes dos órgãos responsáveis pela licitação (Art. 51 da lei 8.666/93).

2. O prazo de investidura dos membros da comissão não deve ser superior a um ano (§4º do art. 51 da lei 8.666).

Inciso III do art. 38 da lei 8.666.

d. original das propostas e dos documentos que as instruíram; Inciso IV do art. 38 da lei 8.666.

e. atas, relatórios e deliberações da comissão; Inciso V do art. 38 da lei 8.666.

f. pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação; Inciso VI do art. 38 da lei 8.666.

g. recursos apresentados e respectivas manifestações e deci-sões (se for o caso);

Inciso VIII do art. 38 da lei 8.666.

h. atos de adjudicação do objeto da licitação e de sua homolo-gação;

Inciso VII do art. 38 da lei 8.666.

i. termo de contrato ou instrumento equivalente; Inciso X do art. 38 da lei 8.666.

j. despacho fundamentado de anulação ou de revogação da li-citação (se for o caso).

Inciso IX do art. 38 da lei 8.666.

FASE CONTRATUAL

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1.

As cláusulas seguintes estão presentes no contrato? a. objeto e elementos característicos; b. regime de execução ou forma de fornecimento; c. prazo de início de cada etapa de execução, conclusão, en-

trega, observação e recebimento definitivo; d. preço e condições de pagamento, critérios, data-base e pe-

riodicidade do reajustamento de preços, critérios de atuali-zação monetária entre a data do adimplemento das obriga-ções e data do efetivo pagamento;

e. crédito pelo qual correrá a despesa, com indicação da classi-ficação funcional programática e da categoria econômica;

f. garantias oferecidas para assegurar plena execução do obje-to (quando exigidas);

g. direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis e valores das multas;

h. reconhecimento dos direitos da administração nos casos de rescisão por inexecução total ou parcial do contrato (art. 77 da lei 8.666);

i. condições de importação, data e taxa de câmbio para con-versão (se for o caso);

j. vinculação entre edital de licitação e proposta do licitante vencedor;

Art. 55 da lei 8.666/93.

72

k. legislação aplicável à execução do contrato e aos casos omissos;

l. obrigação do contratado de manter todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, durante a execução do contrato.

2.

A duração do contrato está vinculada à vigência dos créditos orça-mentários?

Nota: A exigência não se aplica a projetos com produtos contempla-dos nas metas do Plano Plurianual, à prestação de serviços de natu-reza continuada (até 60 meses), ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática (até 48 meses).

Incisos I, II e IV do art. 57 da lei 8.666.

3. Foi designado representante da administração para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato?

Art. 67 da lei 8.666.

FASE PÓS-CONTRATO

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. Consta no processo comprovante da publicação resumida do contra-to na imprensa oficial?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

2. A publicação ocorreu em até vinte dias, contados a partir do quinto dia útil do mês seguinte ao da assinatura do contrato?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

No caso de licitação do tipo melhor técnica, foram adotados os pro-cedimentos a seguir?

a. abertura dos envelopes, contendo as propostas técnicas dos licitantes previamente qualificados;

b. avaliação e classificação das propostas, segundo critérios pertinentes ao objeto licitado;

c. abertura das propostas de preço dos licitantes que atingiram a nota mínima estabelecida no edital;

d. negociação das condições propostas com a proponente me-lhor classificada tecnicamente, com base nos orçamentos detalhados e tendo como limite a proposta de menor preço.

Nota: No caso de impasse na negociação, procedimento idêntico será adotado com os outros proponentes, obedecida a ordem de classificação, até obtenção do acordo para a contratação.

Incisos I, II e III do § 1º do art. 46 da lei 8.666.

2.

No caso de licitação do tipo técnica e preço, foram adotados os pro-cedimentos a seguir?

a. abertura dos envelopes contendo as propostas técnicas dos licitantes previamente qualificados;

b. avaliação e classificação das propostas, segundo critérios pertinentes ao objeto licitado;

c. abertura das propostas de preço dos licitantes que atingiram a valorização mínima estabelecida no edital;

d. negociação das condições propostas com a proponente me-lhor classificada tecnicamente, com base nos orçamentos detalhados e tendo como limite a proposta de menor preço.

Nota: No caso de impasse na negociação, procedimento idêntico

Incisos I e II do § 2º do art. 46 da lei 8.666.

73

será adotado com os outros proponentes, obedecida a ordem de classificação, até a obtenção do acordo para a contratação.

e. avaliação das propostas de preços, segundo os critérios es-tabelecidos no edital;

f. classificação dos proponentes segundo a média ponderada das notas das propostas técnicas e de preço, conforme os pesos estabelecidos no edital.

3.

No caso de participação de empresas em consórcio, foram feitas as exigências a seguir?

a. comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;

b. indicação da empresa responsável pelo consórcio, que deve atender às condições de liderança, obrigatoriamente fixadas no edital;

c. impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, seja por mais de um consórcio, seja isola-damente;

d. responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos prati-cados em consórcio, tanto na fase de licitação como na fase de execução do contrato;

e. obrigatoriedade do licitante vencedor de promover, antes da celebração do contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso subscrito pelos con-sorciados;

f. exigência de apresentação por parte de cada consorciado dos documentos relativos à habilitação jurídica, à regulari-dade fiscal, à qualificação técnica e à qualificação econômi-co-financeira.

Notas: 1. Para efeito de qualificação técnica, a Lei admite o somatório

dos quantitativos de cada consorciado. 2. Para efeito de qualificação econômico-financeira, a Lei ad-

mite o somatório dos valores de cada consorciado, na pro-porção de sua respectiva participação.

3. A administração pode estabelecer para o consórcio o acrés-cimo de até 30% dos valores exigidos para licitante individu-al, procedimento inexigível para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas, assim definidas em lei.

Art. 33 da lei 8.666.

FONTE DE CRITÉRIOS:

Lei nº 8.666/93 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

74

PREGÃO PRESENCIAL

FASE PRELIMINAR

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. O processo administrativo foi autuado, protocolado e numerado? Art. 38 da lei 8.666/93.

2.

O pregão tem como objeto a aquisição de bens e serviços comuns, com padrões de desempenho e de qualidade descritos objetivamen-te no edital, conforme especificações de mercado? Nota: Fica vedada a utilização da modalidade pregão para contrata-ções de obras e serviços de engenharia, locações imobiliárias e alie-nações.

Arts. 3º, 5º e 8º do decreto 24.629/08.

3. No termo de referência, consta orçamento detalhado, discriminan-do preços praticados no mercado, estratégia de suprimento e prazo de execução do contrato?

Inciso II do art.11 do decreto 24.629/08.

4. O objeto do pregão foi definido objetivamente no termo de referên-cia e seu valor foi estimado em planilhas, obedecidas as especifica-ções de mercado?

Alínea “a” do art. 12 do decreto 24.629/08.

5. A autoridade competente justificou a necessidade da aquisição do bem ou serviço?

Alínea “b”do art. 12 do decreto 24.629/08.

6.

A autoridade competente estabeleceu critérios de aceitação das propostas, exigências de habilitação, sanções administrativas por inadimplemento e cláusulas do contrato, inclusive com fixação de prazos e de outras condições essenciais para o fornecimento?

Alínea “c” do art. 12 do decreto 24.629/08.

FASE INTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. As minutas do edital de licitação e do contrato foram previamente examinadas e aprovadas pela assessoria jurídica?

Parágrafo único do art. 38 da lei 8.666/93.

2. A designação do pregoeiro e de sua equipe foi feita entre os servi-dores do órgão?

Art. 16 do decreto 24.629/08.

3. A equipe de apoio foi integrada majoritariamente por servidores efetivos da administração?

§ 1º do art. 16 do decreto 24.629/08.

4. O pregoeiro recebeu capacitação específica para exercer sua atri-buição?

§ 2º do art. 16 do decreto 24.629/08.

5.

Constam no edital as informações a seguir? a. descrição sucinta e clara do objeto; b. normas que disciplinam o pregão; c. exigências de habilitação e condições de recebimento do ob-

jeto; d. critérios de aceitação da proposta: menor preço, prazos má-

ximos para fornecimento, especificações técnicas e parâme-tros mínimos de desempenho e de qualidade;

e. prazo e condições para assinatura ou retirada dos instru-mentos equivalentes e para execução do contrato;

f. prazo de pagamento não superior a 30 dias;

Inciso III do art. 4º da lei 10.520/02; Art. 40 da lei 8.666/93; Art. 13 do decreto 24.629/08.

75

g. sanções por inadimplemento; h. instruções e normas para os recursos, conforme previsto na

lei 8.666/93; i. critério de reajuste (dispensado nas compras com entrega

prevista para até 30 dias); j. minuta do contrato (se for o caso).

FASE EXTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

O aviso de licitação foi publicado no DOE? Nota: No caso de contratações superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a publicação deve ser feita também em jornal de grande circulação (§ 2º, inciso I, art. 15 do decreto 24.629/08).

Inciso I do art. 15 do decreto 24.629/08.

2. No aviso, consta a definição do objeto da licitação e a indicação do local e dos dias e horários em que a íntegra do edital poderá ser lida/obtida?

Inciso II do art. 4º da lei 10.520/02.

3. Para apresentação das propostas, o edital respeitou o prazo de, no mínimo, oito dias úteis, contados a partir da publicação do aviso de licitação?

Parágrafo único do art. 13 do decreto 24.629/08.

4. O prazo de validade das propostas foi de 60 dias, caso outro prazo não tenha sido fixado no edital?

Inciso XXII do art. 15 do decreto 24.629/08.

5. Na fase de credenciamento, o interessado comprovou poderes para formular propostas e para cumprir os demais atos licitatórios?

Inciso II do art. 15 do decreto 24.629/08.

6. Para a fase de lances, o pregoeiro classificou a proposta de menor preço, seguida das propostas com valores sucessivos e superiores, limitados a até 10% do valor da primeira proposta classificada?

Inciso IV do art. 15 do decreto 24.629/08.

7. No caso de não se atingir o mínimo de três propostas com valores superiores até 10% em relação ao menor preço, as três melhores propostas foram classificadas?

Inciso V do art. 15 do decreto 24.629/08.

8. Os lances verbais foram formulados em valores distintos, a partir da proposta de maior preço, seguida das demais em ordem decrescen-te?

Incisos VI e VII do art. 15 do decreto 24.629/08.

9. No caso de não apresentação de lance verbal, o licitante foi excluído dessa etapa, mantendo-se o último preço apresentado por escrito?

Inciso VIII do art. 15 do decreto 24.629/08.

10. Se nenhum dos licitantes apresentou lances verbais, houve confor-midade entre a proposta de menor preço e o valor estimado para a contratação?

Inciso IX do art. 15 do decreto 24.629/08.

11. Encerrada a etapa competitiva, o pregoeiro examinou a aceitabilida-de da proposta classificada em primeiro lugar quanto ao objeto e ao valor apresentado?

Inciso X do art. 15 do decreto 24.629/08.

12. Caso não tenham sido apresentados lances verbais e/ou a oferta de menor preço não for aceitável, o pregoeiro negociou diretamente com o proponente para obtenção de melhor preço?

Inciso XIV do art. 15 do decreto 24.629/08.

13.

Para habilitação dos licitantes, exigiu-se exclusivamente a documen-tação a seguir?

a. comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira;

b. certificação de regularidade fiscal e trabalhista; e

Art. 19 do decreto 24.629/08; Art. 27 da lei 8.666/93; Inciso XIII do art. 4º

76

c. declaração relativa à proibição de trabalho noturno, perigo-so ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer traba-lho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos).

da lei 10.520/02.

14.

Quanto à habilitação jurídica, foram apresentados, conforme o caso, os documentos a seguir?

a. cédula de identidade; b. registro comercial, no caso de empresa individual; c. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor regis-

trado, em se tratando de sociedades comerciais; Nota: No caso de sociedades por ações, devem ser solicitados os documentos de eleição de seus administradores.

d. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de documentos discriminando quem são os atuais componentes da diretoria;

e. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou soci-edade estrangeira instalada no País, e ato de registro ou au-torização de funcionamento, expedida por órgão competen-te (se for o caso).

Art. 28 da lei 8.666/93.

15.

Quanto à regularidade fiscal, foram apresentados os documentos a seguir?

a. prova de inscrição no CPF ou no CNPJ; b. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou

municipal (se houver), relativa ao domicílio ou sede do lici-tante, pertinente a seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

c. prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equiva-lente;

d. prova de regularidade perante o FGTS; e. certidão negativa de débito com a justiça do trabalho.

Art. 29 da lei 8.666/93.

16.

Quanto à qualificação técnica (se for o caso), foram apresentados os documentos a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competente; b. comprovação de que tomou conhecimento das informações

e das condições locais para o cumprimento das obrigações, quando exigido.

Nota: O órgão deve fornecer ao licitante declaração que comprove o recebimento dos documentos.

Art. 30 da lei 8.666/93.

17.

Quanto à qualificação econômico-financeira, foram apresentados os documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação financeira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física.

Notas: 1. A exigência dos índices deve limitar-se à demonstração da

capacidade financeira do licitante para os compromissos que terá que assumir.

Art. 31 da lei 8.666/93.

77

2. Fica vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior ou índices de rentabilidade ou lucratividade.

18.

Foram vedadas as seguintes exigências na licitação? a. aquisição de edital pelos licitantes; b. garantias financeiras para execução de proposta; c. pagamento de taxas e emolumentos, excetuando-se os cus-

tos referentes a fornecimento do edital, em valor não supe-rior ao custo de sua reprodução gráfica.

Art. 21 do decreto 24.629/08.

19. Antes da declaração do licitante vencedor e da adjudicação do obje-to do pregão, foi constatado o atendimento das exigências fixadas no edital?

Inciso XII do art. 15 do decreto 24.629/08.

20.

O pregoeiro manteve a ordem de classificação no exame dos lances subsequentes, verificação de aceitabilidade e adjudicação do objeto do pregão nos casos a seguir?

a. oferta de menor preço não aceitável; b. não atendimento às exigências habilitatórias; ou c. não celebração de contrato, no prazo de validade.

Inciso XIII do art. 15 do decreto 24.629/08; Inciso XXIII do art. 4º da lei 10.520/02.

21.

No caso de interposição de recursos, o licitante manifestou-se ao final da sessão e as razões de sua manifestação foram registradas em ata? O interessado fundamentou seus argumentos em até três dias úteis após o encerramento do pregão?

Inciso XV do art. 15 do decreto 24.629/08.

22. O recurso contra a decisão do pregoeiro teve efeito suspensivo? Inciso XVI do art. 15 do decreto 24.629/08.

23. Após a decisão sobre os recursos (se houver), a licitação foi homolo-gada pela autoridade competente?

Inciso XVIII do art. 15 do decreto 24.629/08.

24. O licitante vencedor foi convocado para assinar o contrato no prazo definido no edital?

Inciso XXII do art. 4º da lei 10.520/02.

25.

A documentação seguinte foi juntada ao processo? a. termo de referência, com a descrição do objeto, estimativa

de custos e cronograma físico-financeiro de desembolso (se for o caso);

b. edital (datado, rubricado em todas as folhas e assinado) e anexos, se for o caso;

c. parecer jurídico relativo ao edital; d. designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio; e. autorização para abertura de licitação; f. originais das propostas e da documentação de habilitação; g. ata da sessão de pregão, contendo:

1. licitantes credenciados; 2. propostas escritas e verbais apresentadas, na ordem de

classificação; 3. análise da documentação; 4. análise dos recursos interpostos.

h. comprovantes de publicação do aviso do edital, do resultado da licitação, do extrato do contrato e dos demais atos que tornaram pública a licitação;

i. justificativa para contratação; j. planilhas de custos; k. garantia de reserva orçamentária, com indicação das respec-

Art. 26 do decreto 24.629/08; § 1º do art. 40 da lei 8.666/93.

78

tivas rubricas; l. minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente.

FASE CONTRATUAL

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. Na celebração do contrato, o licitante manteve as mesmas condi-ções de habilitação?

Inciso XIX do art. 15 do decreto 24.629/08.

2.

Observada a ordem de classificação, convocou-se outro licitante (sem prejuízo das sanções cabíveis) nas situações a seguir?

a. vencedor não comprovou situação regular na assinatura do contrato, ou

b. vencedor se recusou a assinar o contrato.

Incisos XX e XXI do art. 15 do decreto 24.629/08.

3.

O licitante ficou impedido de licitar e contratar com o estado pelo prazo de até cinco anos (independentemente da aplicação de multas e de outras sanções) nos seguintes casos?

a. não celebração do contrato, após a convocação; b. não entrega de documentação ou apresentação de docu-

mentação falsa; c. alteração da proposta, falha ou fraude na execução contra-

tual; d. comportamento inidôneo ou cometimento de fraude fiscal; e. retardamento proposital na execução do objeto.

Art. 7º da lei 10.520/02.

CASOS EXCEPCIONAIS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

No caso de licitação custeada por recursos oriundos de convênios, contratos ou acordos com órgãos federais ou organismos internaci-onais, o aviso de licitação, além da publicação eletrônica no DOE, foi publicado também no DOU?

§ 1º do inciso I do art. 15 do decreto 24.629/08.

2. Para habilitação de empresas estrangeiras, foram exigidos documen-tos equivalentes aos exigidos para as empresas nacionais, autentica-dos pelos consulados e traduzidos por tradutor juramentado?

Art. 22 do decreto 24.629/08.

3. O licitante estrangeiro tem procurador residente e domiciliado no País, com poderes para receber citação, intimação e responder ad-ministrativa e judicialmente por seus atos?

Parágrafo único do art. 22 do decreto 24.629/08.

4.

Nos casos de participação de empresas reunidas em consórcio, fo-ram atendidos os seguintes requisitos?

a. comprovação da existência de compromisso público ou par-ticular de constituição de consórcio, com indicação da em-presa-líder, responsável tanto por atender às condições es-tipuladas no edital como por representar as consorciadas perante o estado;

b. constituição e registro do consórcio, antes da celebração do contrato;

c. apresentação da documentação de habilitação de cada em-presa consorciada; e

d. atendimento aos índices contábeis estipulados em edital por parte de cada uma das empresas, para fins de qualificação

Art. 23 do decreto 24.629/08.

79

econômico-financeira. Notas:

1. A capacidade técnica do consórcio é representada pela soma da capacidade técnica das empresas consorciadas;

2. Fica vedada a participação, na mesma licitação, das empre-sas consorciadas, seja isoladamente, seja em mais de um consórcio;

3. As empresas consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações do consórcio, em todas as fases da licitação e durante a vigência do contrato.

4. No caso de consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras, a liderança deve caber à empresa brasileira.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Lei federal 8.666/93, de 21/6/1993 – Institui normas para licitações e contratos da adminis-

tração pública e dá outras providências.

Lei federal 10.520/02, de 17/07/2002 - Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal

e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licita-

ção denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

Decreto Estadual nº 24.629/08, de 03/10/2008 – Altera o Regulamento para a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns no âmbito do Estado do Maranhão.

80

PREGÃO ELETRÔNICO

FASE PRELIMINAR

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA 1. O processo administrativo foi autuado, protocolado e numerado? Art. 38 da lei 8.666.

2.

Na fase preparatória do pregão: a. o órgão requisitante elaborou o termo de referência? b. o termo de referência foi aprovado pela autoridade compe-

tente? c. o edital estabeleceu critérios objetivos de aceitação das pro-

postas? d. houve apresentação de justificativa para a contratação? e. houve definição das exigências de habilitação e das sanções

aplicáveis (inclusive quanto a prazos e condições para cele-bração e execução do contrato e atendimento das necessi-dades da administração)?

f. foram designados pregoeiro e equipe de apoio?

Art. 9º do decreto 26.645.

3.

Constam no termo de referência as informações a seguir? a. orçamento detalhado, que permita avaliar custos; b. definição dos métodos e da estratégia de suprimento; c. valor estimado discriminado em planilhas, em conformidade

com o preço de mercado; d. cronograma físico-financeiro (se for o caso); e. critério de aceitação do objeto; f. deveres do contratado e do contratante; g. procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato;

e h. descrição objetiva de prazo de execução e sanções.

Parágrafo único do art. 9º do decreto 26.645.

4. O objeto do pregão foi descrito objetivamente? Foram vedadas es-pecificações excessivas e irrelevantes, capazes de limitar ou frustrar a competição?

Inciso I do art. 9º do decreto 26.645.

5.

O pregão será realizado para aquisição de bens e serviços comuns (aqueles com padrões de desempenho e de qualidade descritos ob-jetivamente no objeto do edital, conforme especificações de merca-do)? Nota: Fica vedada a utilização da modalidade pregão para contrata-ções de obras e serviços de engenharia, locações imobiliárias e alie-nações.

§1º do art. 2º e art. 6º do decreto 26.645.

6. O pregoeiro recebeu capacitação específica para exercer sua atribui-ção?

§ 1º do art. 10 do decreto 26.645.

FASE INTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

Constam no edital as informações a seguir? a. descrição clara e sucinta do objeto; b. normas que disciplinam o pregão; c. exigências de habilitação e condições de recebimento do ob-

jeto;

Inciso III do art. 4º da lei 10.520, art. 40 da lei 8.666 e §2º do art. 2º do decreto 26.645.

81

d. critérios de aceitação da proposta: menor preço, prazos má-ximos para fornecimento, especificações técnicas e parâme-tros mínimos de desempenho e de qualidade;

e. prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos instrumentos equivalentes para sua execução;

f. prazo de pagamento não superior a 30 dias; g. sanções por inadimplemento; h. instruções e normas para os recursos, conforme previsto na

lei 8.666; i. critério de reajuste (dispensado nas compras com entrega

prevista para até 30 dias); j. minuta do contrato (se for o caso).

2.

Para habilitação dos licitantes, exigiu-se, exclusivamente, a docu-mentação a seguir?

a. comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira;

b. certificação de regularidade fiscal e trabalhista; e c. declaração relativa à proibição de trabalho noturno, perigoso

ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos).

Nota: A documentação exigida para a habilitação jurídica, a qualifi-cação econômico-financeira e a regularidade fiscal poderão ser subs-tituídas pelo registro cadastral no Sicaf (Parágrafo único do art. 10 do decreto 26.645).

Inciso XIII do art. 4º da lei 10.520, art. 14 do decreto 26.645 e art. 27 da lei 8.666.

3.

Quanto à habilitação jurídica, foram exigidos, conforme o caso, os documentos a seguir?

a. cédula de identidade; b. registro comercial, no caso de empresa individual; c. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor regis-

trado, em se tratando de sociedades comerciais; Nota: No caso de sociedades por ações, devem ser solicitados os documentos de eleição de seus administradores.

d. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

e. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou soci-edade estrangeira instalada no País e ato de registro ou au-torização de funcionamento, expedida por órgão competen-te (se for o caso).

Art. 28 da lei 8.666.

4.

Quanto à regularidade fiscal e trabalhista, foram exigidos (conforme o caso) os documentos a seguir?

a. prova de inscrição no CPF ou no CNPJ; b. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou

municipal (se houver), relativa ao domicílio ou sede do lici-tante, pertinente a seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual;

c. prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou outra equiva-lente, na forma da lei;

d. prova de regularidade perante o FGTS; e. certidão negativa de débito com a Justiça do Trabalho.

Art. 29 da lei 8.666.

82

5.

A exigência de documentação relativa à qualificação técnica, quando exigido, limitou-se, no máximo, aos itens a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competente; b. comprovação, fornecida pelo contratante, de que recebeu os

documentos e, quando exigido, de que tomou conhecimento das informações e condições locais para o cumprimento das obrigações.

Art. 30 da lei 8.666.

6.

Quanto à qualificação econômico-financeira, foram exigidos, exclusi-vamente, os documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação financeira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física.

Nota: As exigências visam comprovar a capacidade financeira do licitante. Fica vedada a exigência de valores mínimos de faturamento anterior ou índices de rentabilidade ou lucratividade.

Art. 31 da lei 8.666.

7. Para apresentação das propostas, respeitou-se o prazo de, no míni-mo, oito dias úteis, contados a partir da publicação do aviso de licita-ção?

§ 5º do art. 17 do decreto 26.645.

8. As minutas do edital e do contrato foram previamente examinadas e aprovadas pela assessoria jurídica?

Parágrafo único do art. 38 da lei 8.666.

FASE EXTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

O aviso de licitação foi publicado no DOE e na internet? Nota: No caso de contratações superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), a publicação deve ser feita em jornal de grande circulação regional ou nacional.

Art. 17 do decreto 26.645.

2.

No aviso, consta a definição do objeto da licitação e a indicação do local e dos dias e horários em que a íntegra do edital poderá ser lida/obtida? Consta o endereço eletrônico onde ocorrerá a sessão, a data e hora de sua realização e a indicação de que o pregão será realizado via internet?

§ 4º do art. 17 do decreto 26.645.

3. A íntegra do edital foi disponibilizada no Portal de Compras do Go-verno Federal – COMPRASNET www.comprasnet.gov.br e no portal do estado www.sefaz.ma.gov.br.

§ 3º do art. 17 do decreto 26.645.

4.

Encerrada a etapa competitiva, o pregoeiro examinou a proposta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do preço em relação ao estimado para contratação e quanto à habilitação do licitante, conforme disposições do edital?

Art. 25 do decreto 26.645.

5. Para declaração do licitante como vencedor e adjudicação do objeto do pregão, foi constatado o atendimento das exigências fixadas no edital?

§ 7º do art. 25 do decreto 26.645.

6. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos pratica-dos, o pregoeiro adjudicou o objeto, e a autoridade competente homologou o procedimento licitatório?

Art. 27 do decreto 26.645.

7. O adjudicatário foi convocado para assinar o contrato no prazo defi-nido no edital?

Inciso XXII do art. 4º da lei 10.520.

83

8. O prazo de validade das propostas foi de 60 dias, caso não tenha sido fixado outro no edital?

§ 4º do art. 27 do decreto 26.645.

9.

A documentação seguinte foi juntada ao processo? a. termo de referência, com a descrição do objeto, estimativa

de custos e cronograma físico-financeiro de desembolso (se for o caso);

b. edital (datado, rubricado em todas as folhas e assinado) e anexos, se for o caso;

c. parecer jurídico; d. designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio; e. autorização para abertura de licitação; f. originais das propostas e da documentação de habilitação; g. ata da sessão de pregão, contendo:

1. licitantes credenciados; 2. propostas escritas e verbais apresentadas, na ordem de

classificação; 3. análise da documentação e dos recursos interpostos;

h. comprovantes de publicação do aviso do edital, do resultado da licitação, do extrato do contrato e dos demais atos que tornaram pública a licitação;

i. justificativa para contratação; j. planilhas de custos, quando for o caso; k. garantia de reserva orçamentária, com indicação das respec-

tivas rubricas; l. minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente.

Art. 30 do decreto 26.645 e § 1º do art. 40 da lei 8.666.

FASE CONTRATUAL

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. Na celebração do contrato, o licitante manteve as mesmas condi-ções apresentadas na fase de habilitação?

§2º do art. 27 do decreto 26.645.

CASOS EXCEPCIONAIS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

No caso de licitação custeada por recursos de convênios, contratos ou acordos com órgãos federais ou organismos internacionais, o aviso de licitação, além da publicação eletrônica no DOE, foi publi-cado também no DOU?

§1º do art. 17 do decreto 26.645.

2. A manifestação da intenção de recorrer foi feita de forma imediata e motivada, durante a sessão? Foi concedido ao licitante o prazo de três dias para apresentação das razões do recurso?

Art. 26 do decreto 26.645.

3.

Observada a ordem de classificação, convocou-se outro licitante (sem prejuízo das sanções cabíveis) nas situações a seguir?

a. vencedor não comprovou situação regular na assinatura do contrato, ou

b. vencedor se recusou a assinar o contrato.

§3º do art. 27 do decreto 26.645.

4. O licitante ficou impedido de licitar e contratar com o estado pelo prazo de até cinco anos (independentemente da aplicação de multas e de outras sanções) nos casos a seguir?

Art. 7º da lei 10.520.

84

a. não celebração do contrato, mesmo após a convocação; b. não entrega de documentação ou apresentação de docu-

mentação falsa; c. não manutenção da proposta, falha ou fraude na execução

contratual, retardamento da execução do objeto; ou d. comportamento inidôneo ou cometimento de fraude fiscal.

5.

O pregoeiro manteve a ordem de classificação no exame dos lances subsequentes, verificação de aceitabilidade e adjudicação do objeto do pregão nos casos a seguir?

a. oferta de menor preço não aceitável; b. não atendimento às exigências habilitatórias; ou c. não celebração de contrato, no prazo de validade.

§5º do art. 25 do decreto 26.645. Inciso XXIII do art. 4º da lei 10.520.

6. Os documentos e anexos exigidos, enviados preliminarmente via fax, foram apresentados em original ou cópia autenticada, nos prazos estabelecidos no edital?

§3º do art. 25 do decreto 26.645.

7.

No caso de participação de empresas reunidas em consórcio, foram atendidos os seguintes requisitos?

a. comprovação da existência de compromisso público ou par-ticular de constituição de consórcio, com indicação da em-presa-líder, responsável tanto por atender às condições es-tipuladas no edital como por representar as consorciadas perante o estado;

b. constituição e registro do consórcio, antes da celebração do contrato;

c. apresentação da documentação de habilitação de cada em-presa consorciada; e

d. atendimento aos índices contábeis por parte de cada uma das empresas, para fins de qualificação econômico-financeira.

Notas: 1. A capacidade técnica do consórcio é representada pela soma

da capacidade técnica das empresas consorciadas. 2. Fica vedada a participação das empresas consorciadas, seja

isoladamente, seja em mais de um consórcio. 3. As empresas consorciadas devem ser solidariamente res-

ponsáveis pelas obrigações do consórcio, em todas as fases da licitação e durante a vigência do contrato.

4. No caso de consórcio de empresas brasileiras e estrangeiras, a liderança deve caber à empresa brasileira.

Art. 16 do decreto 26.645.

8. Para habilitação de empresas estrangeiras, foram exigidos documen-tos equivalentes aos exigidos para as empresas nacionais, autentica-dos pelos consulados e traduzidos por tradutor juramentado?

Art. 15 do decreto 26.645.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Lei 8.666, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui

normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências;

Lei 10.520/2002 – Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos ter-

mos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão,

para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providencias;

85

Decreto estadual 26.645/2010 – Regulamenta a licitação na modalidade Pregão, na forma ele-

trônica, no âmbito do Poder Executivo do Estado do Maranhão.

86

REGISTRO DE PREÇOS

VERIFICAÇÕES GERAIS

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. A licitação foi realizada na modalidade concorrência ou pregão? Art. 4º do decreto 24.628.

2.

A licitação foi do tipo menor preço? Nota: A licitação deve ser precedida de ampla pesquisa de preços e análise das condições de mercado. Devem ser observados:

a. preços cotados por empresas idôneas, capazes de participar de licitações e contratações com a administração pública;

b. preços atualizados praticados em licitações recentes, reali-zadas pela administração para objeto semelhante.

Art. 5º do decreto 24.628.

3.

Constam no processo licitatório as informações a seguir? a. manifestação do órgão quanto à necessidade da contrata-

ção; b. autorização da autoridade superior; c. termo de referência.

Nota: O termo de referência deve conter: 1. especificações do bem ou do serviço; 2. definição dos métodos, estratégia de suprimento e estima-

tiva de consumo; 3. valor estimado em planilhas, segundo preço de mercado; 4. cronograma de contratação adequado ao registro de preço

(nos termos da lei 8.666.)

Art. 10 do decreto 24.628.

4.

Constam no edital as informações a seguir? a. especificação/descrição do objeto e caracterização objetiva

do bem ou serviço; b. estimativa de quantidades a serem adquiridas; c. preço máximo unitário, consideradas as regiões e as estima-

tivas de quantidades a serem adquiridas; d. quantidade mínima de unidades cotadas por item e condi-

ções quanto a locais, prazos de entrega e forma de paga-mento, no caso de bens;

e. condições quanto a materiais e equipamentos, procedimen-tos, cuidados, deveres, disciplina, frequência, periodicidade e características do pessoal e controles a serem a serem adotados (quando cabíveis, no caso de serviços;

f. prazo de validade do registro de preços; g. órgãos e entidades participantes do registro de preço; h. modelos de planilhas de custo (quando cabível) e minutas de

contratos, no caso de prestação de serviços; i. penalidades a serem aplicadas por descumprimento das

condições estabelecidas.

Art. 14 do decreto 24.628.

5.

No caso de licitação para fornecimento de bens ou prestação de serviços em locais diferentes, permitiu-se a apresentação de propos-ta diferenciada, para que os preços sejam acrescidos dos custos de entrega por região?

§2º do art. 14 do decreto 24.628.

87

6.

A ata de registro de preços: a. respeita a ordem de classificação da licitação? b. respeita a quantidade de fornecedores a serem registrados? c. foi assinada pelos interessados? d. d) foi publicada no DOE?

Art. 15 do decreto 24.628.

7. Quando da contratação, o órgão participante recorreu ao órgão gerenciador da ata de registro de preços para indicação do fornece-dor e dos preços a serem praticados?

Art. 16 do decreto 24.628.

8. A ata de registro de preços está dentro do prazo de validade de um ano, já computadas eventuais prorrogações?

Art. 11 do decreto 24.628.

9.

No caso de opção pela subdivisão em lotes, consta comprovação técnica de que o procedimento é economicamente viável e possibili-ta maior competitividade? Nota: No caso de serviços, a subdivisão se dará em função da unidade de medida adotada para aferição dos produtos e resultados esperados, observada a demanda de cada órgão ou entidade participante do certame (Parágrafo único do art. 12)

Art. 12 do decreto 24.628.

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1. No caso de contratação de bens e serviços de informática, houve justificativa e caracterização da vantagem econômica?

Art. 6º do decreto 24.628.

2.

As alterações realizadas na ata obedeceram às disposições do art. 65 da lei 8.666? Notas:

1. O preço registrado pode ser revisto em decorrência de redu-ção ou elevação de custo de bens ou serviços, segundo os valores de mercado.

2. Compete ao órgão gerenciador da ata negociar com os for-necedores (§1º do art. 17 do decreto estadual 24.628).

Art. 17 do decreto 24.628.

3.

Caso o preço tenha-se tornado superior ao de mercado, o órgão gerenciador tomou as providências a seguir?

a. convocou o fornecedor para negociar a redução de preços; b. liberou o fornecedor do compromisso assumido, caso a ne-

gociação tenha sida frustrada; c. convocou os demais fornecedores, permitindo-lhes igual

oportunidade de negociação. Nota: Não havendo êxito, o órgão gerenciador deve revogar a ata de registro de preços e adotar medidas para obter contratação mais vantajosa, respeitada a legislação. (§3º do art. 17 do decreto esta-dual 24.628).

§§2º e 3º do art. 17 do decreto 24.628.

4.

O fornecedor teve seu registro cancelado nos casos a seguir? a. descumprimento das condições estipuladas na ata de regis-

tro de preços; b. não retirada da nota de empenho ou instrumento equivalen-

te, no prazo estabelecido pela administração, sem justifica-tiva aceitável;

Art. 18 do decreto 24.628.

88

c. recusa a reduzir o preço registrado, considerado superior aos valores de mercado;

d. por razões de interesse público; e. por ter sido declarado inidôneo para licitar e contratar com

a administração (nos termos do art. 87 da lei l 8.666); f. por ter sido impedido de licitar e contratar com a adminis-

tração (nos termos do art. 7º da lei 10.520).

5.

Caso haja adesão por outros órgãos da administração à ata de regis-tro de preços:

a. a ata estava no prazo de vigência? b. houve comprovação da vantagem da adesão?

Nota: As aquisições ou contratações por órgãos não participantes devem limitar-se a cem por cento dos quantitativos registrados na ata de registro de preços (§3º do art. 19).

Art. 19 do decreto 24.628.

6.

No caso de adesão do órgão à ata de registro de preço de outros entes federativos:

a. houve autorização no edital que deu origem à ata? b. consta justificativa técnica, administrativa e financeira da

vantagem da contratação?

Art. 20 do decreto 24.628.

FONTE DE CRITÉRIOS:

Decreto estadual 24.628, de 3 de outubro de 2008 – Regulamenta o sistema de registro de preço previsto no art. 15 da Lei nº 8.666/93, de 21 de junho de 1993, e no art. 11 da Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e dá outras providências.

89

CONTRATO DE FORNECIMENTO DE BENS OU DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

VERIFICAÇÕES GERAIS

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1. A despesa foi previamente empenhada e o empenho foi realizado na rubrica correta, conforme o objeto?

Arts. 13, 60 e 61 da

lei 4.320.

2.

A administração formalizou contrato nas despesas oriundas de con-corrências e tomadas de preços ou nas dispensas e inexigibilidades com valores iguais ou maiores que o limite de tomada de preços? Nota: A lei faculta a utilização de outros documentos tais como car-ta-contrato, nota de empenho, autorização de compra ou ordem de execução dos serviços, nos casos de convite e nas dispensas e inexi-gibilidades cujos valores estejam compreendidos no limite de convi-te.

Art. 62 da lei 8.666.

3.

Constam no contrato as informações a seguir? a. nome das partes e de seus representantes; b. finalidade do contrato e ato que autorizou sua lavratura; c. número do processo; d. sujeição do contratante às normas da lei 8.666.

Art. 61 da lei 8.666.

4.

Os termos contratuais: a. estabelecem objetivamente as condições para execução, ex-

pressas em cláusulas que definem direitos, obrigações e res-ponsabilidades das partes?

b. guardam conformidade com os termos da licitação e da proposta?

§1º do art. 54 da lei 8.666.

5.

As cláusulas a seguir estão presentes no contrato? a. objeto e elementos característicos; b. regime de execução ou a forma de fornecimento; c. prazo de início de etapa de execução, conclusão, entrega,

observação e recebimento definitivo (conforme o caso); d. crédito onde ocorrerá a despesa, com indicação da classifi-

cação funcional programática e da categoria econômica; e. preço e condições de pagamento, data-base e periodicidade

do reajuste de preços, f. critérios de atualização monetária entre a data do adimple-

mento das obrigações e a do efetivo pagamento? g. garantias oferecidas para assegurar plena execução do obje-

to (quando exigidas); h. direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis

e valores das multas; i. casos de rescisão e reconhecimento dos direitos da Adminis-

tração em fazê-la (art. 77 da lei 8.666); j. condições de importação, data e taxa de câmbio para con-

versão (se for o caso); k. vinculação ao edital de licitação e à proposta do vencedor? l. legislação aplicável à execução do contrato e aos casos

Art. 55 da lei 8.666.

90

omissos; m. obrigação de o contratado manter todas as condições de

habilitação e qualificação exigidas na licitação, durante a execução do contrato.

6.

A duração do contrato está adstrita à vigência dos respectivos crédi-tos orçamentários? Nota: Não se aplica a projetos com produtos contemplados nas me-tas do Plano Plurianual, à prestação de serviços de natureza conti-nuada (até 60 meses), ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática (até 48 meses).

Incisos I, II e IV do art. 57 da lei 8.666.

7.

Quando prevista em edital, foi exigida uma das garantias a seguir? a. caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; b. seguro-garantia; ou c. fiança bancária.

Notas: 1 - A garantia não deve exceder a cinco por cento do valor do con-trato. Esses valores devem ser atualizados nas mesmas condições do contrato. 2 – O limite de garantia pode ser elevado para até 10% do valor do contrato no caso de obras, serviços e fornecimentos de grande vul-to, com alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis.

§§ 1º, 2º e 3º do art. 56 da lei 8.666.

8. Os contratos decorrentes de dispensa e de inexigibilidade atendem aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta?

§ 2º do art. 54 da lei 8.666.

9. O contratado apresentou previamente certidão negativa de débito com a Caema e comprovante de consulta ao CEI?

Arts. 1º e 2º do de-creto 21.178 e inciso VIII do art. 5º do decreto 21.331.

10. O contrato foi publicado resumidamente na imprensa oficial?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

11. A publicação ocorreu no prazo de vinte dias, contados do quinto dia útil do mês seguinte ao da assinatura do contrato?

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTO BASE NORMATIVA

1. As alterações realizadas nos contratos foram justificadas? Art. 65 da lei 8.666.

2.

As prorrogações foram decorrentes dos motivos a seguir? a. alteração do projeto ou de especificações pela administra-

ção; b. superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho

à vontade das partes; c. diminuição do ritmo ou interrupção de trabalho, por ordem

da administração; d. aumento das quantidades inicialmente previstas no contra-

to, nos limites permitidos pela Lei; e. impedimento de execução do contrato por fato ou ato de

terceiros, reconhecido pela administração; ou f. omissão ou atraso de providências a cargo da administração,

(inclusive quanto a pagamentos) de que resulte impedimen-

§1º do art. 57 da lei 8.666.

91

to ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

3. A prorrogação de prazo foi previamente autorizada e justificada pela autoridade competente?

Lei 8.666/93, art. 57, §2º.

4. No caso de atraso injustificado, foi aplicada multa de mora, na for-ma prevista no instrumento convocatório ou contrato?

Art. 86 da lei 8.666.

5.

No caso de o contrato não ter contemplado preços unitários para obras ou serviços, esses preços foram fixados mediante acordo entre as partes, respeitados os limites estabelecidos para os aditivos (§1º do art. 65 da lei 8.666/93)?

§3º do art. 65 da lei

8.666.

6.

As alterações contratuais realizadas unilateralmente pela adminis-tração ficaram restritas às situações a seguir?

a. modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos objetivos; ou

b. modificação do valor contratual, devido a acréscimo ou di-minuição quantitativa do objeto, nos limites permitidos pela lei 8.666.

Inciso I do art. 65 da lei 8.666.

7.

Os acréscimos ou supressões foram realizados nas mesmas condi-ções contratuais e ocorreram nos limites especificados a seguir?

a. até 25%, no caso de obras e serviços; b. até 50%, no caso de reforma de edifício?

§§ 1º e 2º do art. 65 da lei 8.666.

8.

No caso de contrato de prestação de serviços de forma continuada com aditivo de prorrogação de prazo além dos 60 meses, a prorro-gação, em caráter excepcional, foi autorizada e justificada por auto-ridade superior?

§4º do art.57 da lei 8.666.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Lei 4.320, de 17/3/64 – Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da união, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal;

Lei 8.666, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências;

Decreto estadual 21.178, de 26/4/2005 – Dispõe sobre a comprovação de regularidade, por cer-tidão negativa de débito, para contratação com a administração pública estadual, e dá outras providências;

Decreto estadual 21.331, de 20/7/2005 – Regulamenta o Cadastro Estadual de Inadimplentes e dá outras providências.

92

PAGAMENTO DE BENS PATRIMONIAIS

VERIFICAÇÕES GERAIS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. A despesa foi previamente empenhada e o empenho foi realizado na rubrica correta, conforme o objeto?

Arts. 13, 60 e 61 da lei 4.320.

2. O fornecimento ocorreu no período da vigência do contrato? Art. 66 da lei 8.666.

3.

Quanto à nota fiscal: a. possui data de emissão? b. foi emitida no prazo de validade em nome da contratante? c. está isenta de emendas ou rasuras?

Incisos I e II do art. 139 e inciso IV do art. 124 do decreto 19.714 (regulamento ICMS).

4. A quantidade fornecida e os valores unitários e totais estão confor-mes com o contrato, a proposta ou a nota de empenho?

Art. 66 da lei 8.666.

5. Na nota fiscal ou nota de empenho, consta o atesto de que os bens foram entregues?

Inciso II do §2º do art. 12 do decreto 3.964.

6. Consta do processo o número de tombamento do bem móvel ou imóvel?

Arts. 15 e 28 do de-creto 8.513.

7.

Os pagamentos foram acompanhados dos comprovantes de regula-ridade fiscal, com o FGTS e de consulta ao Cadastro Estadual de Ina-dimplentes – CEI (quando exigível)?

Inciso XIII do art. 55 da lei 8.666/93 e inciso IV do art. 5º do decreto estadual 21.331.

8.

Consta o Documento de Autenticação de Nota Fiscal (Danfop) e a confirmação da sua autenticidade no próprio documento? Nota: O Danfop é dispensado para operações no valor de até R$ 1.000,00, cobertas por documento fiscal avulso, emitido pela Secretaria de Estado da Fazenda.

§§ 1º e 2º do art. 7º e art. 4º do decreto 22.513.

CASOS EXCEPCIONAIS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. No caso de compra de imóvel, houve documentação de cada imóvel e respectiva inscrição no Cartório de Registro de Imóveis e Hipote-cas?

Art. 32 do decreto 8.513.

2. No caso de aquisição de equipamento de valor superior a R$ 37.500.000,00, consta termo circunstanciado de recebimento?

§1º do art. 73 c/c

inciso V do art. 6º da

Lei 8.666.

3.

A aquisição de veículos para o Poder Executivo, com recursos do Tesouro estadual, foi precedida de parecer favorável do Comitê de Gestão Orçamentária, Financeira e de Política Salarial? Nota: Os órgãos listados a seguir estão dispensados dessa obrigação:

1. Sistema Estadual de Segurança Pública: veículos destinados à prevenção da criminalidade e à manutenção da ordem e segu-rança da população.

2. Secretaria de Estado da Educação, Fundação Nice Lobão, Uni-versidade Estadual do Maranhão e Universidade Virtual do

Art. 44 do decreto 27.261.

93

Maranhão: veículos destinados à manutenção e desenvolvi-mento do ensino.

3. Secretaria de Estado da Saúde: veículos destinados a atender às ações e serviços públicos de saúde, por meio do Fundo Es-tadual de Saúde.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Lei federal 4.320, de 17/3/1964 – Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elabora-

ção e controle dos orçamentos “e balanços da União, dos Estados”, dos Municípios e do Distrito

Federal;

Lei federal 8.666, de 21/6//1993 – Institui normas para licitações e contratos da administração

pública e dá outras providências;

Decreto estadual 3.964, de 7/5/1969 – Regulamenta a administração de crédito, empenho, liqui-

dação e pagamento de despesas;

Decreto estadual 8.513, de 8/3/1982 – Dispõe sobre o Sistema de Patrimônio e dá outras provi-

dências;

Decreto estadual 19.714, de 10/7/2003 – Aprova o Regulamento do ICMS e dá outras providên-

cias;

Decreto estadual 22.513, de 6/10/2006 – Inclui o Anexo 8.7 ao Anexo 8.0 do Regulamento do

ICMS que regulamenta a lei 8.441, de 26/72006, que instituiu o documento de autenticação de

Nota Fiscal para órgão público – DANFOP e dá outras providências;

Decreto estadual 27.261, de 2/3/2011 – Estabelece normas para a programação e a execução

orçamentária e financeira dos orçamentos fiscal e da seguridade social para 2011 e dá outras

providências (decreto editado anualmente).

94

PAGAMENTO DE FORNECEDORES

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. A despesa foi previamente empenhada e o empenho foi realizado na rubrica correta, conforme o objeto?

Arts. 13, 60 e 61 da

lei 4.320/64.

2. O fornecimento dos bens ou a execução da obra ou serviço ocorreu no período da vigência do contrato?

Art. 66 da lei

8.666/93.

3.

Quanto à nota fiscal: a. possui data de emissão? b. foi emitida no prazo de validade, em nome da contratante? c. está isenta de emendas ou rasuras?

Incisos I e II do art.

139 e inciso IV do

art. 124 do decreto

19.714/03 do regu-

lamento do ICMS.

4. A quantidade fornecida e os valores unitários e totais estão confor-mes com contrato, proposta ou nota de empenho?

Art. 66 da lei

8.666/93.

5. Na nota fiscal ou nota de empenho, consta o atesto de que os bens foram entregues ou os serviços foram prestados?

Inciso II do §2º do

art. 12 do decreto

3.964/69.

6. Consta do processo o número de tombamento do bem (móvel ou imóvel)?

Arts. 15 e 28 do de-

creto 8.513/82.

7. No caso de compra de imóvel, houve documentação de cada imóvel e respectiva inscrição no Cartório de Registro de Imóveis e Hipote-cas?

Art. 32 do decreto 8.513/82.

8.

No caso de fornecimento de refeições: a. o benefício limitou-se a servidores que trabalham em dois

expedientes? b. consta relação assinada dos servidores beneficiados? c. a quantidade e os valores unitário e total correspondem aos

do projeto básico?

9.

No caso de fornecimento de combustível: a. o veículo abastecido pertence à frota oficial do órgão ? b. foram anexadas guias de abastecimento, assinadas pelo res-

ponsável e com a informação do veículo? c. a quantidade e os valores unitário e total correspondem aos

do projeto básico?

10.

No caso de pagamento de peças de veículos, constam as informa-ções a seguir?

a. identificação do veículo; b. laudo da oficina, justificando a necessidade de reposição? c. solicitação das peças pelo setor responsável; d. comprovação de recebimento pelo responsável pela oficina;

11.

No caso de pagamento de serviços reprográficos: a. a quantidade e os valores unitário e total estão conformes

com contrato ou projeto básico? b. o pagamento obedeceu a cláusulas contratuais, no caso de

pagamento de quantidade maior ou menor em relação a contrato ou projeto básico?

95

12.

No caso de pagamento de consultoria: a. consta relatório ou outro documento que comprove a reali-

zação do serviço? b. a data de emissão do documento é compatível com a etapa

do trabalho, conforme projeto básico ou termo de referên-cia?

c. o corpo técnico responsável faz parte da relação de profissi-onais constante na proposta?

13.

No caso de pagamento de obras e serviços de engenharia: a. as quantidades e valores unitários e totais do boletim de me-

dição correspondem aos constantes no projeto básico ou proposta?

Art. 66 da lei

8.666/93.

b. essas informações estão conformes com a etapa de execução física da obra ou serviço, verificada in loco?

c. o responsável pelo acompanhamento e fiscalização acusou o recebimento provisório da obra ou serviço, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 dias da comunicação escrita do contratado?

Inciso I do art. 73 e

inciso III e parágrafo

único do art. 74 da

lei 8.666/93.

d. o servidor ou comissão designada pela autoridade competen-te acusou o recebimento definitivo da obra ou serviço, me-diante termo circunstanciado assinado pelas partes?

Notas: 1. O recebimento provisório pode ser dispensado, no caso de

obras e serviços de até R$ 80.000,00. 2. No caso de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à

verificação de funcionamento e produtividade, o recebimen-to deve ser feito mediante recibo. O recebimento definitivo só deve ocorrer após o prazo de observação ou vistoria, no qual será comprovada a adequação do objeto aos termos contratuais.

14.

No caso de compras ou locação de equipamentos, consta a docu-mentação a seguir?

a. termo de aceitação provisória, para efeito de posterior veri-ficação da conformidade do material com a especificação;

b. termo de aceitação definitiva, após verificação da qualidade e quantidade do material, procedimento a ser tomado em até 90 dias

Nota: o recibo pode ser utilizado em substituição ao termo de rece-bimento provisório, nos casos de gêneros perecíveis, alimentação preparada ou serviços profissionais (art. 74 da lei 8.666/93).

Inciso II do art. 73

da lei 8.666/93.

15.

No caso de serviços de manutenção preventiva e corretiva de equi-pamentos, consta a documentação a seguir?

a. relação dos equipamentos utilizados para execução dos ser-viços;

b. relação das peças substituídas; c. quantidade e valores unitários e totais correspondentes aos

constantes do projeto básico, contrato ou proposta.

16. O contratado manteve preposto, aceito pela administração, no local da obra ou serviço, para representá-lo na execução do contrato?

Art. 68 da lei 8.666/93.

17 Não houve nenhum tipo de pagamento antecipado, com relação ao cronograma financeiro, sem a correspondente contraprestação de

Alínea c do inciso II

do art. 65 da lei

96

fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço? 8.666/93 e art. 63 da

lei 4.320/64.

18 No caso de pagamento com incidência de IR e ISS a pessoas físicas e jurídicas, foram feitas as retenções?

19. Foram apresentados os comprovantes de regularidade fiscal e de consulta ao CEI (quando exigível)?

Inciso XIII do art. 55 da lei 8.666/93 c/c Incisos III e IV do artigo 5º do decreto 21.331/05.

20

Consta na nota fiscal o Documento de Autenticação de Nota Fiscal (Danfop), com a confirmação de autenticidade no próprio documen-to? Nota: Para operações de até R$ 1.000,00 e para operações, cobertas por documento fiscal avulso, emitido pela SEFAZ, o Danfop é dispen-sado.

§§ 1º e 2º do art. 7º

e art. 4º do decreto

22.513/06.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Lei federal 4.320, de 17/3/1964 – Institui Normas Gerais de Direito Financeiro para elabo-

ração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Dis-

trito Federal.

Lei federal 8.666, de 21/6/1993 – Institui normas para licitações e contratos da administração

pública e dá outras providências.

Decreto estadual 3.964, de 7/5/1969 – Regulamenta a administração de crédito, empenho,

liquidação e pagamento de despesas.

Decreto estadual 8.513, de 8/3/1982 – Dispõe sobre o Sistema de Patrimônio e dá outras

providências;

Decreto estadual 19.714, de 10/7/2003 – Aprova o Regulamento do ICMS e dá outras provi-

dências.

Decreto 21.331, de 20/7/2005 – Regulamenta o Cadastro Estadual de Inadimplentes e dá ou-

tras providências.

Decreto 22.513, de 6/10/2006 – Inclui o Anexo 8.7 ao Anexo 8.0 do Regulamento do ICMS

(regulamento da lei 8.441, de 26/7/2006).

97

AQUISIÇÃO NAS ÁREAS DE TI, COMUNICAÇÃO E INOVAÇÃO

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

A solicitação consta do Plano Anual do órgão e foi encaminhada à Seplan? Notas:

1. As necessidades de aquisição de equipamentos, produtos e serviços nas áreas de TI, comunicação e inovação, acom-panhadas de justificativa, devem ser encaminhadas à Se-plan até 30 de junho de cada ano, para atendimento no exercício seguinte.

2. Após examinar e consolidar o Plano Anual dos órgãos ou entidades, a Seplan submete as demandas ao Comitê Esta-dual de Tecnologia da Informação e Comunicação do esta-do do Maranhão, que as encaminha posteriormente à Se-cretaria- Adjunta de Tecnologia da Informação da Casa Ci-vil (§§ 1º, 2º e 3º do art. 11 do decreto 27.294/11.).

3. Solicitações excepcionais não incluídas no Plano Anual so-mente poderão ser atendidas mediante aprovação desse Comitê.

Arts. 1º e 3º do de-creto 27.294/11.

2.

Para atender as demandas incluídas no Plano Global, o projeto básico foi elaborado pela Seati/Casa Civil? Nota: A Seati é a responsável pelo estabelecimento de padrões, normas, metodologias e especificações técnicas de uso geral. Além disso, cuida da elaboração de pareceres, que serão observados pelos órgãos e entidades na elaboração de seus processos de aquisição de equipamentos, produtos e serviços de informática, comunica-ção e inovação (Art. 7º do decreto 27.294/11.).

§ 4º do art. 3º do decreto 27.294/11.

3.

A Seati instaurou o processo de licitação e encaminhou-o à Comis-são Central Permanente de Licitação – CCL? Nota: A CCL deve proceder às licitações referentes à aquisição de equi-pamentos, produtos e serviços de tecnologia da informação, co-municação e inovação, inclusive aquelas custeadas com recursos oriundos de convênios, acordos e contratos celebrados com órgãos federais ou organismos internacionais (Art. 6º do decreto 27.294/11.).

§ 4º do art. 3º do decreto 27.294/11.

4.

Nos processos de compras e contratação de serviços encaminha-dos pelo órgão (com adesão à ata de registro de preços), constam os itens a seguir?

a. projeto básico; b. estudo de viabilidade técnica e econômica; c. justificativa para contratação; e d. minuta do contrato.

Art. 8º do decreto 27.294/11.

5.

Foram encaminhados à Seati/Casa Civil os processos a seguir? a. aqueles que envolvem adesão à ata de registro de preços

ou dispensa ou inexigibilidade de licitação; e b. aqueles que envolvem licitações custeadas por recursos de

convênios, acordos e contratos celebrados com órgãos fe-

§ § 1º e 3º do art. 8º do decreto 27.294/11.

98

derais e organismos internacionais. Notas: 1. Cabem à Seati os procedimentos a seguir:

a. análise, inclusive do projeto básico; b. emissão de parecer sobre a viabilidade técnica da con-

tratação; c. emissão de parecer sobre a adesão aos padrões, nor-

mas, metodologias e especificações técnicas de uso ge-ral;

d. posterior encaminhamento a CCL. 2. O projeto básico é dispensado de análise, nos casos de aquisi-

ção dos itens discriminados a seguir (§ 2º do art. 8º do decreto 27.294/11):

a. câmera para utilização na Internet (webcam); b. cartuchos e tintas para impressora; c. disco rígido, placa-mãe e placa de rede; d. dispositivos externos de armazenamento; e. estabilizador; f. gravadores e leitores de CD e de DVD; g. mídias de CD e de DVD; h. processador, fonte de alimentação e memória para

computador; i. teclado e gabinete;

6. Eventuais impugnações referentes a itens do edital e ao projeto básico foram respondidas pela CCL, com assessoramento técnico da Seati/Casa Civil?

Art. 9º do decreto 27.294/11.

7. As informações sobre eventuais recursos nas fases de habilitação e classificação foram prestadas pela CCL, com consulta à Seati, quando se tratar de assunto técnico de sua competência?

Art. 10 do decreto 27.294/11.

8. Após a adjudicação pela CCL, o processo licitatório foi encaminha-do ao órgão, para fins de homologação e contratação?

Art. 11 do decreto 27.294/11.

9.

A entrega dos produtos ou serviços de tecnologia da informação, comunicação e inovação foi acompanhada, fiscalizada e atestada pela Seati, juntamente com os membros da comissão de recebi-mento do órgão?

Art. 12 do decreto 27.294/11.

FONTE DE CRITÉRIOS:

Decreto 27.294/11, de 5/4/2011 - Dispõe sobre procedimentos para aquisição de equipa-

mentos, produtos e serviços na área de tecnologia da informação, comunicação e inovação

no âmbito da administração.

99

DESPESAS COM PUBLICIDADE

FASE PRELIMINAR

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. As propostas relativas à propaganda envolvendo filmes, vídeos, cartazes, folders e outras peças promocionais foram encaminha-das à Secom?

Art. 4º do decreto 27.667.

2.

O objeto da contratação engloba atividades de estudo, planeja-mento, conceituação, concepção, criação, execução interna, in-termediação, supervisão de execução externa e distribuição de publicidade aos veículos de divulgação, visando promover a venda de bens ou serviços, difundir ideias ou informar o público? Notas:

1. 1. Na contratação de serviços de publicidade, podem ser incluídos serviços especializados complementares voltados para:

a. planejamento e execução de pesquisas e de outros ins-trumentos de avaliação e conhecimento do mercado e do público-alvo;

b. conhecimento das mídias em que serão difundidas as pe-ças e ações publicitárias e avaliação dos resultados das campanhas realizadas;

c. produção e execução técnica das peças e projetos publici-tários;

d. criação e desenvolvimento de formas de comunicação compatíveis com as novas tecnologias, visando à expansão dos efeitos das mensagens e das ações a serem implemen-tadas.

2. 2. Ficam vedadas atividades de assessoria de imprensa, comunica-ção e relações públicas ou que tenham por finalidade a realização de eventos festivos de qualquer natureza.

§§ 1º e 2º do art. 2º da lei 12.232.

3.

O briefing foi redigido de forma objetiva, de modo a permitir que os licitantes elaborem suas propostas? Nota: Entende-se por briefing o conjunto de informações básicas, instruções, diretrizes, etc., elaborado para execução de determi-nado trabalho.

Inciso II do art. 6º da lei 12.232.

ELABORAÇÃO DO EDITAL

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. A elaboração do edital obedeceu às exigências do art. 40 da lei 8.666?

Art. 6º da lei 12.232.

2. A licitação é do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”? Art. 5º da lei 12.232.

3.

Consta no edital a exigência de que as agências sejam detentoras de certificado de qualificação técnica de funcionamento e que suas atividades sejam disciplinadas pela lei 4.680, de 18/6/1965? Nota: O certificado de qualificação técnica pode ser obtido peran-te o Conselho Executivo das Normas-Padrão ou por entidade equi-valente, legalmente reconhecida como fiscalizadora e certificadora das condições técnicas das agências de propaganda (§1º do art. 4º

Art. 4º da lei 12.232.

100

da lei 12.232).

4.

Consta no edital a indicação de que a proposta técnica deve ser composta dos itens a seguir?

a. plano de comunicação publicitária, pertinente às informa-ções expressas no briefing;

b. informações completas referentes à proponente, incluin-do seu portfólio de clientes.

Inciso III do art. 6º c/c art. 8º da lei 12.232.

5.

Consta a exigência de apresentação do plano de comunicação em duas vias, uma sem e outra com a identificação da autoria? Nota: Fica vedada a inserção de qualquer elemento na via não identificada, capaz de possibilitar a identificação do proponente (Inciso XII do art. 6º c/c o §1º do art. 9º da lei 12.232).

Inciso IV do art. 6º da lei 12.232.

6. Consta a exigência de que a proposta de preços apresente as for-mas de remuneração vigentes no mercado publicitário?

Inciso V do art. 6º da lei 12.232.

7.

O edital deixa claro que a pontuação atribuída a determinado que-sito será reavaliada, sempre que a diferença entre a maior e a menor pontuação for superior a 20% da pontuação máxima do quesito?

Inciso VII do art. 6º da lei 12.232.

8. Foram fixados critérios objetivos para identificação da proposta mais vantajosa, para o caso de empate na soma de pontos das propostas técnicas, nas licitações do tipo “melhor técnica”.

Inciso VIII do art. 6º da lei 12.232.

9.

Determinou-se a padronização do plano de comunicação quanto a tamanho e tipos de fontes, espaçamento entre parágrafos e quan-tidades e formas de peças a serem apresentadas? Nota: Os proponentes podem utilizar as fontes que julgarem mais adequadas na elaboração de tabelas, planilhas e gráficos.

Inciso IX e XI do art. 6º da lei 12.232.

JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. As propostas técnicas foram analisadas e julgadas por subcomis-são técnica?

§1º do art. 10 da lei 12.232.

2. A subcomissão técnica foi constituída por pelo menos três mem-bros formados em comunicação, publicidade ou marketing ou que atuem em uma dessas áreas?

§1º do art. 10 da lei 12.232.

3. Pelo menos um terço dos membros da subcomissão técnica não mantém vínculo funcional ou contratual, direto ou indireto, com o órgão ou a entidade responsável pela licitação?

§1º do art. 10 da lei 12.232.

4.

O sorteio dos membros da subcomissão técnica deu-se, em sessão pública, entre os nomes de uma relação composta por, no míni-mo, o triplo de pessoas pré-habilitadas? Nota: Nas contratações orçadas em até R$ 800.000,00 a relação pode limitar-se a pelo menos o dobro do número de integrantes da subcomissão técnica.

§§2º e 3º do art. 10 da lei 12.232.

5. A relação dos nomes das pessoas sorteadas para compor a sub-comissão técnica foi publicada na imprensa oficial, em prazo não inferior a dez dias da data marcada para realização do sorteio?

§4º do art. 10 da lei 12.232.

6. Os integrantes da subcomissão técnica abstiveram-se de partici-par da sessão de recebimento e abertura dos envelopes com as propostas técnicas e de preços?

§1º do art. 11 da lei 12.232.

7. Excetuando-se análise e julgamento das propostas técnicas, as §10 do art. 10 da lei

101

licitações foram processadas e julgadas por comissão permanente ou especial? Notas:

1. Na modalidade convite, a subcomissão técnica pode ser substituída pela comissão permanente de licitação, prin-cipalmente nas pequenas unidades administrativas.

2. A tarefa pode ser desempenhada por servidor designado pela autoridade competente. Esse servidor deve possuir conhecimentos nas áreas de comunicação, publicidade ou marketing.

12.232.

8.

A comissão permanente ou especial absteve-se de lançar código, sinal ou marca nos envelopes padronizados ou nos documentos que compõem a via não identificada do plano de comunicação publicitária?

§3º do art. 11 da lei 12.232.

9.

Os envelopes padronizados contendo a via não identificada do plano de comunicação publicitária estão isentos de marca, sinal, etiqueta ou qualquer outro elemento capaz de identificar a lici-tante?

§2º do art. 11 da lei 12.232.

10. Foi elaborada planilha com as pontuações atribuídas a cada um dos quesitos de cada proposta técnica?

Alínea c do inciso VII do §4º do art. 11 da lei 12.232.

11. Foi proclamado o resultado do julgamento da proposta técnica, sendo registradas em ata ordem de classificação e propostas des-classificadas?

Alínea d do inciso VII do §4º do art. 11 da lei 12.232/10.

12. A ata de julgamento foi encaminhada à comissão permanente ou especial, juntamente com as propostas, as planilhas e a funda-mentação das pontuações, caso a caso?

Inciso VI do §4º do art. 11 da lei 12.232.

13.

Foi publicado o resultado do julgamento da proposta técnica, com o nome dos classificados (em ordem decrescente de classificação) e a indicação dos desclassificados? Abriu-se prazo para interposi-ção de recurso?

Inciso VIII do §4º do art. 11 da lei 12.232.

14. Foi publicado o resultado do julgamento final das propostas e abriu-se prazo para interposição de recurso?

Inciso X do §4º do art. 11 da lei 12.232.

15. Foi concedido prazo para interposição de recurso quanto à habili-tação ou inabilitação dos licitantes?

Inciso XIII do §4º do art. 11 da lei 12.232.

16.

No plano de comunicação publicitária constam os itens a seguir? a. indicativo da compreensão do proponente quanto ao ob-

jeto da licitação; b. diagnóstico das necessidades de comunicação do órgão

ou entidade responsável pela licitação; c. estratégias de comunicação a serem utilizadas, visando al-

cançar as metas de comunicação desejadas pelo órgão ou entidade responsável pela licitação;

d. criação de peças publicitárias, que consubstanciem as es-tratégias de comunicação publicitária delineadas;

e. estratégias de approach, apresentadas sob forma de tex-tos, tabelas, gráficos, planilhas e por quadro-resumo das peças a serem veiculadas ou distribuídas, acompanhadas de suas respectivas quantidades, inserções e custos no-minais de produção e de veiculação.

Art. 7º da lei 12.232.

17. No caso de persistir diferença superior a 20% entre a maior e a §1º do art. 6º da lei

102

menor pontuação, consta registro em ata das razões que levaram os membros da subcomissão técnica a manter a pontuação atribu-ída ao(s) quesito(s) reavaliado(s)? Nota: A ata, assinada por todos os membros da subcomissão, deve passar a compor o processo licitatório.

12.232.

18. O objeto licitado foi adjudicado e o procedimento licitatório, ho-mologado?

Inciso XIV do §4º do art. 11 da lei 12.232.

EXECUÇÃO DO CONTRATO

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. A definição do objeto e das cláusulas do contrato estão confor-mes com o estabelecido no instrumento convocatório da licita-ção?

Art. 13 da lei 12.232.

2. O empenho foi realizado em programa/projeto/atividade especí-fico de publicidade?

Art. 21 da lei 12.232.

3.

Constam dos pagamentos os itens a seguir? a. fatura, especificando as publicações/veiculações e os dias de

divulgação/inserção, acompanhados de comprovantes, au-torização e parecer conclusivo da Secom;

b. custos e despesas de veiculação, acompanhados de: 1. demonstração do valor devido, tabela de preços do ve-

ículo contemplado, descrição dos descontos negocia-dos e dos pedidos de inserção correspondentes;

2. relatório de checagem de veiculação. Convém que a tarefa de checagem fique a cargo de empresa inde-pendente.

§§ 1º e 2º do art. 6º do decreto 24.072 c/c art. 15 da lei 12.232.

4. Garantiu-se o livre acesso, por via eletrônica, às informações so-bre a execução do contrato, nomes dos fornecedores, serviços contratados e mídias utilizadas para veiculação?

Art. 16 da lei 12.232.

5.

A publicidade e a propaganda dos atos, programas, obras ou ser-viços realizados e campanhas do Poder Público têm mero caráter educativo, informativo ou de orientação social? Notas:

1. Fica vedada a ostentação de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores do estado.

2. Exceção para o caso de comunicados e publicações legais, onde os nomes das respectivas autoridades podem apa-recer.

§1º do art. 37 da CF e Parágrafo único do art. 1º da lei 7.802

VERIFICAÇÕES ESPECÍFICAS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

No caso de inclusão de serviços complementares: a. o fornecimento de bens ou serviços especializados foi

feito por pessoa física ou jurídica previamente cadastra-da pelo contratante?

b. foram apresentados três orçamentos, obtidos entre pessoas que atuam no ramo de fornecimento pretendi-

Art. 14 da lei 12.232.

103

do? Notas:

1. Quando o fornecimento tiver valor superior a 0,5% do va-lor global do contrato, o contratado deve proceder à co-leta de orçamentos de fornecedores em envelopes fe-chados, a serem abertos em sessão pública, convocada e fiscalizada pelo contratante;

2. O fornecimento de bens ou serviços de valor igual ou in-ferior a 20% do limite da modalidade convite (R$ 16.000,00) está dispensado desse procedimento.

2.

No caso de inclusão de atividades complementares como pesqui-sas e avaliações, a finalidade foi aferir desenvolvimento estraté-gico, criação e veiculação, além de possibilitar a mensuração dos resultados das campanhas publicitárias? Nota: Fica vedada a inclusão de matérias não pertinentes à ação publicitária ou ao objeto do contrato de prestação de serviços de publicidade (Parágrafo único do art. 3º).

Art. 3º da lei 12.232.

3. No caso de contratação de serviços de publicidade com mais de uma agência, a justificativa consta no processo de licitação?

§3º do art. 2º da lei 12.232.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Constituição Federal;

Lei federal 12.232, de 29/4/2010 – Dispõe sobre as normas gerais para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda e dá outras providências;

Lei federal 8.666, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências;

Lei federal 4.680, de 18/6/1965 – Dispõe sobre o exercício da profissão de publicitário e de agen-ciador de propaganda e dá outras providências;

Lei estadual 7.802, de 26/12/2002 – Estabelece normas sobre a publicidade e a propaganda dos atos do Poder Público, no âmbito do Estado do Maranhão;

Decreto estadual 27.667, de 12/9/2011 – Dispõe sobre procedimentos relativos à contratação de serviços de publicidade governamental, de assessoria de comunicação e imprensa pelo Poder Executivo, e dá outras providências.

104

OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

FASE PRELIMINAR

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

Constam no processo estudos preliminares, anteprojeto, estudos de viabilidade técnica, econômica e avaliação de impacto ambi-ental? Nota: Antes da elaboração do projeto básico, deve-se verificar se o empreendimento necessita de licenciamento ambiental (reso-luções do Conama 001/1986 e 237/1997). Em caso afirmativo, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Am-biental (Rima) devem integrar o Projeto Básico.

Art. 2º da Resolução Confea 361/1991.

FASE INTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA 1. O processo administrativo foi autuado, numerado e protocolado? Art. 38 da lei 8.666.

2. Constam no processo a autorização e a indicação do recurso pró-prio para a despesa?

Art. 38 da lei 8.666/93.

3.

A licitação da obra foi precedida dos elementos a seguir? a. projeto básico, aprovado pela autoridade competente; b. orçamento detalhado em planilhas, que expressem a

composição de todos os custos unitários; c. previsão de recursos orçamentários, capazes de assegu-

rar o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executados no exercício financeiro, se-gundo cronograma;

d. produto esperado, contemplado nas metas do Plano Plu-rianual (se for o caso);

Notas: 1. O conteúdo técnico do projeto básico deve ser composto

por desenho, memorial descritivo, especificação técnica e orçamento (desdobrado em planilha de custos e servi-ços e composição de custo unitário de serviço) e crono-grama físico-financeiro.

2. Os itens do projeto básico devem ser elaborados por pro-fissional legalmente habilitado. Em cada uma das peças e documentos, devem constar registro da anotação de res-ponsabilidade técnica, nome do autor e assinatura (Item 4 da Orientação Técnica OT -001/2006, do Ibraop)

§2º do art. 7º da lei 8.666/93. Inciso IX do art. 6º da lei 8.666 e Orientação Técnica 001/2006, do Ibraop.

4.

O cronograma físico-financeiro apresenta distribuição adequada e coerente de serviços, materiais, equipamentos e custos? Nota: Concentração de custos nas fases iniciais da execução pode indicar tentativa de antecipação de receitas.

5.

O projeto básico é constituído de elementos necessários e sufici-entes, com nível de precisão adequado, para:

a. assegurar a viabilidade técnica e o tratamento do impac-to ambiental, com base em estudos preliminares?

b. avaliar custos e definir métodos e prazo de execução?

Inciso IX do art. 6º da lei 8.666.

105

c. caracterizar a obra ou serviço ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação?

6. Consta Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do autor do projeto básico?

Art. 7º da Resolução CONFEA 361/1991.

7.

O projeto executivo apresenta elementos necessários e suficien-tes à execução completa da obra, segundo as normas ABNT? Nota: O projeto executivo pode ser desenvolvido concomitante-mente à execução das obras e serviços, desde que autorizado pela administração (§1º do art. 7º da lei 8.666).

Inciso X do art. 6º da

lei 8.666.

8. Os quantitativos do objeto da licitação correspondem aos previs-tos no projeto básico ou executivo?

§4º do art. 7º da lei 8.666.

9.

O objeto da licitação não contempla bens e serviços sem simila-res ou com marcas, características e especificações exclusivas? Nota: Ressalvados os casos em que a inclusão dessas informa-ções seja tecnicamente justificável ou ainda quando o forneci-mento de tais materiais e serviços obedecer ao regime de admi-nistração contratada, conforme previsto e discriminado em ato convocatório.

§5º do art. 7º da lei 8.666.

10.

Tendo em vista o valor estimado, a modalidade da licitação foi determinada em função dos limites a seguir?

Convite: a) até R$ 150.000,00; b) até R$ 300.000,00, no caso de contratação por consórcios

públicos formados por até três integrantes; ou c) até R$ 450.000,00, no caso de contratação por consórcios

públicos com mais de três integrantes.

Tomada de Preços: a) até R$ 1.500.000,00; b) até R$ 3.000.000,00, no caso de contratação por consór-

cios públicos formados por até três integrantes; ou c) até R$ 4.500.000,00, no caso de contratação por consór-

cios públicos com mais de três integrantes.

Concorrência: a) acima de R$ 1.500.000,00; b) acima de R$ 3.000.000,00, no caso de contratação por

consórcios públicos formados por até três integrantes; ou c) acima de R$ 4.500.000,00, no caso de contratação por

consórcios públicos com mais de três integrantes.

Inciso I e §8º do art. 23 da lei 8.666.

11. Constam no edital as informações a seguir? Art. 40 da lei 8.666.

a. local onde pode ser examinado/adquirido o projeto bási-co;

b. se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital e local onde possa ser examinado e adquirido;

c. locais, horários e códigos de acesso a meios de comunica-ção a distância, por meio dos quais serão fornecidos escla-recimentos sobre a licitação e condições para atendimento das obrigações necessárias ao cumprimento de seu objeto.

Inciso IV do art. 40 da lei 8.666.

d. descrição objetiva do objeto da licitação; Inciso I do art. 40 da lei 8.666.

e. condições de habilitação e forma de apresentação das

propostas; Inciso VI do art. 40 da lei 8.666.

106

f. estabelecimento de parâmetros objetivos sobre os crité-

rios de julgamento; Inciso VII do art. 40 da lei 8.666.

g. critério de aceitabilidade dos preços unitário ou global pe-lo fornecedor, conforme o caso;

Nota: o gestor deve fixar preços unitários máximos como critério de aceitabilidade (Obras públicas: recomendações básicas para a contratação e fiscalização de obras públicas, 2ª ed., Brasília: TCU, 2009, p. 32 e 33).

Inciso X do art. 40 da lei 8.666.

h. referência à desclassificação de propostas com valor global superior ao limite ou com preços inexequíveis;

Notas: 1. A lei 8.666 considera inexequíveis os preços com custos

de insumos não compatíveis com os valores de mercado ou com coeficientes de produtividade não compatíveis com a execução do objeto do contrato.

2. No caso de licitações do tipo menor preço, consideram-se inexequíveis as propostas com valores inferiores a 70% da média aritmética das propostas que superam em até 50% o valor orçado pela administração (§1º do art. 48 da lei 8.666).

Inciso II do art. 48 da lei 8.666.

i. referência a sanções no caso de inadimplemento; Inciso III do art. 40 da lei 8.666.

j. prazo e condições para assinatura do contrato ou retira-

da dos instrumentos para execução do contrato/entrega do objeto da licitação;

Inciso II do art. 40 da lei 8.666.

k. Condições de pagamento, especificando-se: 1. prazo não superior a trinta dias, contados a partir do

vencimento de cada parcela; 2. cronograma de desembolso máximo por período,

conforme disponibilidade de recursos financeiros; 3. Compensações financeiras e penalizações por atrasos,

e descontos por antecipações de pagamentos; 4. exigência de seguros (se for o caso); 5. critério para atualização financeira das parcelas (refe-

rente ao período compreendido entre a data prevista e a data efetiva do pagamento);

Nota: A exigência pode ser dispensada no caso de compras com prazo de entrega de até 30 dias da data prevista para apresenta-ção da proposta (desde que o intervalo entre a data do cumpri-mento da obrigação e a data do pagamento não ultrapasse 15 dias - inciso II do § 4º do art. 40 da lei 8.666).

Inciso XIV do art. 40 da lei 8.666.

l. instruções e normas para os recursos previstos na lei

8.666. Inciso XV do art. 40 da lei 8.666.

m. critério de reajuste, que deve retratar a variação efetiva do custo de produção;

Nota: A exigência pode ser dispensada nas compras para entrega com prazo de até 30 dias da data prevista para apresentação da proposta (§4º do art. 40 da lei 8.666/93).

Inciso XI do art. 40 da lei 8.666.

n. limites para pagamento de instalação e mobilização para

execução de obras ou serviços. Nota: A previsão desses valores deve ser feita em separado do

Inciso XII do art. 40 da lei 8.666.

107

pagamento relativo a parcelas, etapas ou tarefas constantes no projeto básico.

o. exigência de que os licitantes apresentem as composi-ções unitárias dos custos dos serviços de todos os itens da planilha orçamentária, da taxa do BDI e dos encargos sociais.

Acórdãos do plenário do TCU 1.387/2006 e 1.941/2006.

p. condições de recebimento do objeto da licitação? Inciso XVI do art. 40 da lei 8.666.

12. Consta no processo, o original do edital, datado, rubricado em todas as folhas e assinado pela autoridade expedidora?

§1º do art.40 da lei 8.666.

13.

Para habilitação dos licitantes, foram exigidos, exclusivamente, os documentos a seguir?

a. comprovação de habilitação jurídica, qualificação técnica e qualificação econômico-financeira;

b. certificação de regularidade fiscal e trabalhista; c. declaração relativa à proibição de trabalho noturno, peri-

goso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos).

Nota: As exigências de qualificação devem permanecer no pata-mar da razoabilidade, guardando relação com a dimensão e a dificuldade da obra, para não restringir o caráter competitivo do certame (Obras públicas: recomendações básicas para a contra-tação e fiscalização de obras públicas, 2ª ed., Brasília: TCU, 2009, p. 33).

Art. 27 da lei 8.666.

14.

Quanto à habilitação jurídica, foram exigidos (conforme o caso) os documentos a seguir?

a. cédula de identidade; b. registro comercial, no caso de empresa individual; c. ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e

registrado, em se tratando de sociedades comerciais; Nota: No caso de sociedades por ações, devem ser ainda solicita-dos os documentos de eleição de seus administradores.

d. inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

e. decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exi-gir.

Art. 28 da lei 8.666.

15.

Quanto à regularidade fiscal e trabalhista, foram exigidos (con-forme o caso) os documentos a seguir?

a. prova de inscrição no CPF ou no CNPJ; b. prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual

ou municipal (se houver), relativa ao domicílio ou à sede do contratado, pertinente a seu ramo de atividade e compatível com o objeto;

c. prova de regularidade perante a Fazenda Federal, Esta-dual e Municipal do domicílio ou sede do licitante, ou ou-tra equivalente, na forma da lei;

d. prova de regularidade com o FGTS;

Art. 29 da lei 8.666.

108

e. certidão negativa de débito com a Justiça do Trabalho.

16.

Quanto à qualificação técnica, foram exigidos, no máximo, os documentos a seguir?

a. registro ou inscrição na entidade profissional competen-te;

b. comprovação, fornecida pelo órgão, de que a licitante recebeu os documentos e, quando exigido, de que tomou conhecimento das informações e condições locais para o cumprimento das obrigações;

c. atestado de qualificação de cada um dos membros da equipe técnica responsável pelos trabalhos.;

d. comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos e indicação das instalações, do aparelhamento e do pessoal técnico, que devem ser adequados e dispo-níveis para a realização do objeto da contratação.

Notas: 1. A Comprovação de aptidão deve ficar limitada a parcelas

de maior relevância, vedadas as exigências de quantida-des mínimas ou prazos máximos (Inciso I do §1º do art. 30 da lei 8.666), conforme definidas em instrumento convocatório (§2º do art. 30 da lei 8.666);

2. A comprovação de aptidão deve ser feita mediante apre-sentação de atestados fornecidos por pessoas jurídicas, de direito público ou privado, registradas nas entidades profissionais competentes.

3. Fica vedada a exigência de comprovação de atividade ou de aptidão com limitações de tempo ou de época, por trabalho em locais específicos, ou ainda por quaisquer outras condições capazes de restringir a participação do licitante (§5º do art. 30 da lei 8.666).

Art. 30 da lei 8.666.

17.

Quanto à qualificação econômico-financeira, foram exigidos, no máximo, os documentos a seguir?

a. balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis do último exercício, que comprovem a boa situação fi-nanceira da empresa;

b. certidão negativa de falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou certidão negativa de exe-cução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa físi-ca;

c. certificado de garantia, limitada a um por cento do valor estimado do objeto da contratação.

Art. 31 da lei 8.666.

18.

Consta no processo justificativa para os índices econômico-financeiros exigidos? Notas:

1. A comprovação de boa situação financeira da empresa deve ser feita por meio do cálculo dos índices contábeis previstos no edital.

2. Fica vedada a exigência de índices e valores não usual-mente adotados para a correta avaliação de situação fi-nanceira.

§5º do art. 31 da lei 8.666.

109

19.

A exigência de índices econômico-financeiros limitou-se à de-monstração da capacidade financeira do licitante, considerando os compromissos que terá de assumir, caso lhe seja adjudicado o contrato? Notas:

1. Fica vedada a exigência de valores mínimos de fatura-mento anterior, índices de rentabilidade ou de lucrativi-dade.

2. O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido, quan-do estabelecido pela administração no instrumento con-vocatório, não pode exceder a 10% do valor estimado da contratação (§§ 2º e 3º do art. 31 da lei 8.666/93)

§1º do art. 31 da lei 8.666/93.

20.

Consta no processo administrativo estudo de viabilidade técnica e econômica, visando comprovar a divisão ou não do objeto em parcelas? Notas:

1. As obras, serviços e compras efetuadas pela administra-ção podem ser divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponí-veis no mercado e à ampliação da competitividade, sem perda da economia de escala.

2. Na execução parcelada de obras e serviços e nas compras de bens, a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, deve ocorrer licitação distinta, pre-servada a modalidade pertinente para a execução do ob-jeto (§2º do art. 23 da lei 8.666).

§1º do art. 23 da lei 8.666/93.

21.

O edital abstém-se de exigir recolhimento de taxas ou emolu-mentos, para habilitação dos licitantes? Nota: Podem ser cobrados unicamente os custos referentes à reprodução gráfica para fornecimento do edital.

§5º do art. 32 da lei 8.666.

22.

As minutas do edital e do contrato foram previamente examina-das e aprovadas pela assessoria jurídica da administração? Nota: A minuta do futuro contrato deve integrar o edital ou ato convocatório da licitação (§1º do art. 62 da lei 8.666/93).

Parágrafo único do art. 38 da lei 8.666.

23.

No caso de valor estimado para a licitação (ou conjunto de licita-ções simultâneas ou sucessivas) superior a R$ 150.000.000,00 (100 vezes o limite da alínea "c" inciso I do art. 23 da Lei) houve audiência pública? Notas :

1. A audiência pública deve ser realizada com antecedência mínima de 15 dias úteis da data prevista para publicação do edital, e a divulgação deve ocorrer pelo menos em até 10 dias úteis de sua efetiva realização.

2. Para divulgação da audiência pública, devem ser utiliza-dos os mesmos meios utilizados para dar a publicidade à licitação.

3. Devem ser assegurados aos interessados pleno acesso a todas as informações e livre direito de manifestação.

4. A lei 8.666 considera: 4.1 licitações simultâneas aquelas com objetos simila-

Art. 39 da lei 8.666/93.

110

res e com realização prevista para intervalos não su-periores a trinta dias;

4.2 licitações sucessivas aquelas com objetos simila-res, com edital publicado em até 120 dias após o término do contrato resultante da licitação anteri-or(Parágrafo único do art. 39).

FASE EXTERNA

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA 1. Consta no processo a documentação a seguir?

a. edital ou convite e respectivos anexos; Inciso I do art. 38 da lei 8.666.

b. comprovante de publicação do edital resumido ou da en-trega do convite;

Notas: 1. Avisos com os resumos dos editais de concorrência e de

tomada de preços devem ser publicados no DOE e em jornal diário de grande circulação no estado. Deve-se também fazer a publicação em jornal de circulação no município (se houver) ou região onde será realizada a obra (Incisos II e III do art. 21, da Lei).

2. O aviso deve conter a indicação do local onde os interes-sados poderão obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação (§1º do art. 21 da lei 8.666).

Inciso II do art. 38 da lei 8.666.

c. ato de designação da comissão de licitação; Notas:

1. A comissão deve ser composta por, no mínimo, três membros, sendo que pelo menos dois deles devem ser servidores pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da administração responsáveis pela licitação (Art. 51 da lei 8.666).

2. O prazo de investidura dos membros da comissão não deve exceder a um ano (§4º do art. 51 da lei 8.666).

Inciso III do art. 38 da lei 8.666.

d. original das propostas e dos documentos que as instruí-

ram; Inciso IV do art. 38 da lei 8.666.

e. atas( fases de licitação e de abertura das propostas), rela-

tórios e deliberações da comissão julgadora; Inciso V do art. 38 da lei 8.666.

f. pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação,

dispensa ou inexigibilidade; Inciso VI do art. 38 da lei 8.666.

g. recursos, manifestações e decisões (se for o caso); Inciso VIII do art. 38 da lei 8.666.

h. atos de adjudicação do objeto da licitação e de sua homo-

logação; Inciso VII do art. 38 da lei 8.666.

i. termo de contrato ou instrumento equivalente; Inciso X do art. 38 da lei 8.666.

j. despacho de anulação ou de revogação da licitação (se for

o caso). Inciso IX do art. 38 da lei 8.666.

2. Para apresentação das propostas, respeitaram-se os prazos mí-nimos a seguir?

a. 45 dias para concorrência, quando o contrato contemplar

§2º do art. 21 da lei 8.666/93.

111

o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”;

b. 30 dias para concorrência (nos casos não especificados no item a) e tomada de preços, quando a licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”;

c. 15 dias para tomada de preços, nos casos não especifica-dos no item b; ou

d. 5 dias úteis para convite. Nota: Os prazos devem ser contados a partir da publicação do edital resumido, da expedição do convite ou ainda da disponibili-dade do edital ou do convite e anexos, até o recebimento das propostas.

3.

Nos casos de execução de obra ou serviço e de fornecimento de bens necessários à sua execução, foi vedada a participação, dire-ta ou indireta, dos profissionais a seguir?

a. autor do projeto básico ou executivo (pessoa física ou ju-rídica);

b. dirigente, gerente, responsável técnico, subcontratado, acionista ou detentor de mais de 5% do capital com di-reito a voto de empresa, atuando isoladamente ou em consórcio; ou

c. servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante. Notas:

1. O autor do projeto, pessoa física ou jurídica, pode atuar como consultor ou técnico, na fiscalização, supervisão ou gerenciamento, desde que exclusivamente a serviço da administração interessada.

2. As limitações de participação não impedem a contratação de serviço que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado, desde que o preço seja previamente fixado pela administração.

Incisos I, II e III dos §§ 1º e 2º do art. 9° da lei 8.666.

4. No caso de convite, a área de atuação do licitante é pertinente ao objeto da licitação?

§3º do art. 22 da lei 8.666/93.

5.

No caso de convite, houve, no mínimo, três propostas válidas? Nota: No caso de mais de três interessados para objeto idêntico ou assemelhado, deve-se convidar, no mínimo, mais um interes-sado a cada novo convite, enquanto houver cadastrados não convidados em prévias licitações (§6º do art. 22 da lei 8.666).

§3º do art. 22 da lei 8.666/93.

6.

Os licitantes apresentaram a composição detalhada da taxa de Bonificação e Despesas Indiretas – BDI? Notas:

1. O TCU entende que não devem constar do cálculo do BDI o IRPJ e a CSSL, tributos que oneram pessoalmente o contratado, razão pela qual não devem ser repassados à contratante (Acórdão nº 644/2007-Plenário).

2. Despesas relativas à administração local de obras, mobili-zação e desmobilização e instalação e manutenção do canteiro devem constar da planilha orçamentária da obra como custo direto, uma vez que podem ser quantificadas e discriminadas pela simples contabilização de seus com-ponentes (Acórdão nº 2029/2008-Plenário).

Acórdão 644/2007-Plenário e Acórdão nº 2029/2008-Plenário

112

7. Os licitantes apresentaram os documentos de habilitação exigi-dos no edital?

Art. 27 da lei 8.666.

8. A proposta vencedora está conforme com as exigências do edi-tal?

Inciso V do art. 43 e arts. 44 e 48 da lei 8.666

FASE CONTRATUAL

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

Constam no contrato os itens a seguir? a. nomes das partes e de seus representantes; b. finalidade e ato que autorizou a lavratura do contrato; c. número do processo da licitação, da dispensa ou da ine-

xigibilidade; e d. sujeição dos contratantes às normas da lei 8.666 e às

cláusulas contratuais.

Art. 61 da lei 8.666.

2.

Os elementos seguintes estão presentes no contrato? a. objeto e elementos característicos; b. regime de execução, preço e condições de pagamento; c. critérios, data-base e periodicidade de reajuste de pre-

ços, critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a data do efetivo paga-mento;

d. prazo de início de etapa de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento definitivo (con-forme o caso);

e. crédito onde ocorrerá a despesa, com indicação da classi-ficação funcional programática e da categoria econômica;

f. garantias oferecidas para assegurar plena execução do objeto (quando exigidas);

g. direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabí-veis e valores das multas;

h. casos de rescisão e reconhecimento dos direitos da ad-ministração em caso de rescisão administrativa por ine-xecução total ou parcial do contrato (previstas no art. 77 da lei 8.666);

i. condições de importação, data e taxa de câmbio para conversão (se for o caso);

j. vinculação ao edital de licitação, ao termo de dispensa ou inexigibilidade, ao convite e à proposta do licitante ven-cedor;

k. legislação aplicável à execução do contrato e aos casos omissos;

l. obrigação do contratado de manter todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, duran-te a execução do contrato.

Art. 55 da lei 8.666.

3. Os termos do contrato estão conformes com o edital? §1º do art. 54 da lei 8.666.

4. A garantia exigida, quando prevista no edital, limitou-se a uma das modalidades a seguir?

a. caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;

Lei 8.666/93, art. 56, §§ 1º, 2º e3º.

113

b. seguro-garantia; ou c. fiança bancária.

Notas: 1. A garantia não deve exceder a 5% do valor do contrato e

deve ser atualizada nas mesmas condições do contrato. 2. Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto en-

volvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis (desde que demonstrado por meio de pa-recer tecnicamente aprovado pela autoridade competen-te), o limite de garantia pode ser elevado para até 10% do valor do contrato.

5.

A duração do contrato está adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários? Nota: Não se aplica a projetos com produtos contemplados nas metas do Plano Plurianual.

Incisos I, II e IV do art. 57 da lei 8.666.

6. Consta Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do respon-sável pela execução da obra ou serviço de engenharia?

Art. 1º da Resolução Confea 425/1998.

7.

A ART foi registrada antes do início da respectiva atividade técni-ca? Nota: No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez dias após a liberação da ordem de serviço ou após assina-tura do contrato ou de documento equivalente, desde que o início da atividade não esteja caracterizado (§1º do art. 28, da Resolução Confea 1.025/2009).

Art. 28 da Resolução Confea 1.025/2009.

8.

Constam no processo administrativo os itens a seguir? a. ordem de serviço, autorizando o início dos trabalhos; b. alvará de construção, concedido pela prefeitura munici-

pal; e c. certificado de registro da obra no INSS, a ser obtido em

até 30 trinta dias contados do inicio das atividades.

9.

Foi designado representante da administração para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato? Nota: Além de habilitado e credenciado no Crea, o fiscal deve ter experiência compatível com o vulto e a complexidade do empre-endimento.

Art. 67 da lei 8.666.

10. Consta certidão negativa de débito com a Caema e comprovante de consulta ao CEI, antes da contratação?

Arts. 1º e 2º decreto 21.178 e inciso VIII do art. 5º do decreto 21.331.

11. As alterações realizadas nos contratos foram justificadas? Art. 65 da lei 8.666.

12.

As alterações contratuais realizadas unilateralmente pela admi-nistração se restringiram às situações a seguir?

a. modificação do projeto ou das especificações, para me-lhor adequação técnica aos objetivos; ou

b. modificação do valor contratual, devido a acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto, nos limites permitidos por lei.

Inciso I do art. 65 da lei 8.666.

13.

Os acréscimos ou supressões foram realizados nas mesmas con-dições contratuais e ocorreram nos limites especificados a se-guir?

a. até 25%, no caso de obras e serviços;

§§ 1º e 2º do art. 65 da lei 8.666.

114

b. até 50%, no caso de reforma de edifício?

FASE PÓS-CONTRATO

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

Consta no processo comprovante da publicação resumida do contrato na imprensa oficial? Nota: No caso de licitação custeada por convênios, contratos ou acordos com órgãos federais ou organismos internacionais, o aviso de licitação, além da publicação no DOE, deve também ser publicado no Diário Oficial da União.

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

2.

A publicação ocorreu em até vinte dias, contados a partir do quinto dia útil do mês seguinte ao da assinatura do contrato? Nota: Nos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitação, a publicação deve obedecer ao disposto no art. 26 da lei 8.666.

Parágrafo único do art. 61 da lei 8.666.

3.

No caso de exigência de capacitação técnico-profissional, foi comprovado que os profissionais indicados pelo licitante partici-param da execução da obra ou serviço objeto da licitação? Nota: A Lei admite a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela Administra-ção.

§10 do art. 30 da lei 8.666.

4. No caso de obra em andamento, o cronograma físico-financeiro foi cumprido e os eventuais atrasos foram justificados no Diário de Obra?

§1º do art. 67 da lei 8.666, c/c inciso VIII do §1º do art. 4º da Resolução Confea 1.025/2009.

5. No caso de serviços técnicos especializados, o corpo técnico res-ponsável pela realização do contrato corresponde à relação de profissionais apresentada no processo licitatório?

§ 3º, do art. 13 da lei 8.666.

6. O contratado manteve preposto, no local da obra ou serviço, para representá-lo perante a administração?

Art. 68 da lei 8.666.

7. Existe, no local dos serviços, livro de ocorrência ou diário de obra para registro de ocorrências?

§1º do art. 67 da lei 8.666.

8. Inexiste pagamento no ato da assinatura do contrato, mesmo que para instalação de canteiro, mobilização ou para aquisição de materiais e serviços?

Alínea c do inciso II do art. 65 da lei 8.666 e art. 63 da lei 4.320.

9. A prestação de serviços ocorreu dentro do período da vigência do contrato?

Parágrafo único do art. 60 da lei 8.666.

10. O responsável pela fiscalização emitiu atestado de execução da obra ou serviço ou de entrega do material?

Art. 63 da lei 4.320.

11. As medições e pagamentos realizados estão conformes com o contrato e seus elementos constitutivos, inclusive quanto ao critério de medição e pagamento?

Art. 66 da lei 8.666.

12. Houve conformidade entre as medições atestadas e os valores pagos?

Art. 66 da lei 8.666 e arts. 62 e 63 da lei 4.320.

13.

Quanto à nota fiscal: a. foi emitida dentro do prazo de validade? b. foi emitida em nome da entidade contratante? c. está isenta de emendas ou rasuras?

Decreto estadual 19.714 e alíneas r e s do inciso I do art. 139 e incisos I a VII do art.

115

d. foi datada e o valor corresponde ao da despesa? 147 do ICMS.

14. Os pagamentos foram acompanhados dos comprovantes de re-gularidade fiscal, com o FGTS e de consulta ao CEI, quando exigí-vel?

Inc. XII do art. 55 c/c inc. III e IV do art. 29 da lei 8.666 e art. 5º do decreto 21.331.

15.

O responsável pelo acompanhamento e fiscalização atestou o recebimento provisório da obra ou serviço mediante termo cir-cunstanciado, assinado pelas partes em até 15 dias após a comu-nicação escrita do contratado? Nota: No caso de obras e serviços cujo valor não exceda a R$ 80.000,00, o recebimento provisório pode ser dispensado, desde que não existam aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade, casos em que o recebimento deve ser feito mediante recibo (Inciso II do Parágra-fo único do art. 74).

Inciso I do art. 73, da lei 8.666.

16.

O servidor ou comissão designada pela autoridade competente atestou o recebimento definitivo da obra ou serviço, mediante termo circunstanciado assinado entre as partes? Nota: O recebimento definitivo deve ocorrer após o decurso do prazo de observação ou vistoria, que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais.

Inciso II do art. 73, da lei 8.666.

17. O contratado entregou à administração uma via completa do projeto (“As built”), com as alterações ocorridas durante a obra ou serviço, inclusive relativas à locação?

18. No caso de prédio, a obra foi recebida após o “Habite-se”? Nota: o Habite-se deve ser concedido após terem sido feitas todas as ligações definitivas (água, luz, esgoto, etc.).

VERIFICAÇÕES ESPECIAIS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1.

A licitação do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço" foi utili-zada nos casos de elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento ligados à engenharia consultiva em geral e, em particular, nos casos de elaboração de estudos técni-cos preliminares e projetos básicos e executivos?

Art. 46, caput, da lei 8.666.

2.

No caso de convite em que haja limitação de mercado ou mani-festo desinteresse dos convidados que impeça a obtenção do mínimo de três licitantes, consta justificativa para essas circuns-tâncias? Nota: Caso não haja justificativa, a lei determina a repetição do convite.

§ 7º do art. 22 da lei nº 8.666.

3. Nos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitação, os contra-tos estão conformes com o ato que os autorizou e a respectiva proposta?

§2º do art. 54 da lei 8.666.

4. Caso tenha ocorrido subcontratação de partes da obra ou servi-ço, respeitou-se o limite admitido pela administração?

Art.72 da lei 8.666.

5. A prorrogação de prazo, justificada por escrito, foi previamente autorizada pela autoridade competente pela celebração do con-trato?

§2º do art. 57 da lei nº 8.666.

6. No caso em que parte ou total da obra ou serviço de engenharia Incisos I e II do art. 30

116

tenha sido subcontratado ou subempreitado, foram adotados os procedimentos a seguir?

a. Profissional da pessoa jurídica contratada deve registrar ART de gestão, direção, supervisão ou coordenação do serviço subcontratado, conforme o caso;

b. Profissional da pessoa jurídica subcontratada deve regis-trar ART de obra ou serviço relativa à atividade que lhe foi subcontratada, vinculada à ART de gestão, supervisão, direção ou coordenação do contratante.

da resolução Confea

1.025

7.

No caso de despesa contraída nos dois últimos quadrimestres de mandato do titular do Poder ou órgão:

a. comprovou-se que a obrigação pode ser cumprida inte-gralmente nos dois últimos quadrimestres?

b. comprovou-se a disponibilidade de caixa para cobrir par-celas a serem pagas no exercício seguinte?

Nota: Para determinação da disponibilidade de caixa, devem ser considerados os encargos e despesas a serem pagas até o final do exercício (Parágrafo único do art. 42 da LRF).

Art. 42 da LRF.

8. Caso a execução da obra ultrapasse um exercício financeiro, o investimento foi previamente incluído no PPA? Existe lei que autorize a inclusão do investimento no PPA?

§1º do art. 167 da Constituição Federal.

9. No caso de recursos orçamentários da União, os custos unitários de materiais e serviços são superiores à mediana de preços cons-tantes do Sinapi?

LDO federal

10.

Quando a participação de empresas em consórcio foi permitida, foram feitas as exigências a seguir?

a. comprovação do compromisso público ou particular de constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados;

b. indicação da empresa responsável pelo consórcio, que deve atender às condições de liderança, obrigatoriamen-te fixadas no edital;

c. impedimento de participação de empresa consorciada, na mesma licitação, seja isoladamente, seja por mais de um consórcio,;

d. responsabilidade solidária dos integrantes pelos atos pra-ticados em consórcio, tanto na fase de licitação como na fase de execução do contrato;

e. obrigatoriedade do licitante vencedor de promover, an-tes da celebração do contrato, a constituição e o registro do consórcio, nos termos do compromisso subscrito pe-los consorciados;

f. exigência de apresentação, por parte de cada consorcia-do, dos documentos relativos à habilitação jurídica, à re-gularidade fiscal, à qualificação técnica e à qualificação econômico-financeira.

Notas: 1. Para efeito de qualificação técnica, a Lei admite o soma-

tório dos quantitativos de cada consorciado e para efeito de qualificação econômico-financeira, o somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua res-pectiva participação.

Art. 33 da lei 8.666.

117

2. A administração pode estabelecer o acréscimo de até 30% dos valores exigidos para licitante individual, inexi-gível para os consórcios compostos, em sua totalidade, por micro e pequenas empresas assim definidas em lei.

FONTES DE CRITÉRIOS:

Constituição Federal;

Lei Complementar 101, 4/5/2000 – Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a res-ponsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências;

Lei 8.666, de 21/6/1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências;

Lei 4.320, de 17/3/1964 – Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal;

Decreto 21.331, de 20/7/2005 – Regulamenta o Cadastro Estadual de Inadimplentes e dá outras providências;

Decreto 21.178, de 26/4/2005 – Dispõe sobre a comprovação de regularidade, por certidão ne-gativa de débito, para contratação com a administração pública estadual, e dá outras providên-cias;

Decreto 19.714, de 10/7/2003 – Aprova o Regulamento do ICMS e dá outras providências;

RESOLUÇÃO CONAMA 1, de 23/1/1986 – Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental;

RESOLUÇÃO CONAMA 237, de 19/12/1997 – Dispõe sobre a revisão e complementação dos pro-cedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental;

Resolução CONFEA 361, de 10/12/1991 – Dispõe sobre a conceituação de Projeto Básico em Consultoria de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;

Resolução CONFEA 425, de 18/12/1998 – Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e dá outras providências;

Resolução CONFEA 1.025, de 30/10/2009 – Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técni-ca e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências;

Orientação Técnica IBRAOP 001/2006 – Visa uniformizar o entendimento quanto à definição de Projeto Básico especificada na Lei Federal 8.666/93 e alterações posteriores.

118

DESPESAS COM ESTAGIÁRIOS

VERIFICAÇÕES GERAIS

ITEM PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. Foi celebrado termo de compromisso entre estagiário, ór-gão/entidade e instituição de ensino?

Inciso II do art. 3º c/c inciso I do artigo 9º da lei 11.788 e art. 4º do decreto 14.102.

2.

Consta no processo de contratação comprovação de que o estagiá-rio está frequentando do 5º período em diante do ensino superior ou o 3º ou 4º ano do ensino médio ou supletivo em escolas oficiais e reconhecidas? Nota: Na falta de estudantes em fase de estágio, a administração pode estender esse estágio a estudantes matriculados regularmen-te nos dois períodos antecedentes à fase de estágio curricular.

Caput e §2º do art. 1º do decreto 14.102.

3. A área de curso a que o estudante pertence está diretamente rela-cionada às atividades do órgão?

§1º do art. 1º do de-creto 14.102.

4. Houve a designação de servidor, com formação ou experiência profissional na área, para orientar e supervisionar as atividades do estagiário?

Inciso III do art. 9º da lei 11.788.

5. O órgão fez seguro de acidentes pessoais para o estagiário, com vigência ao longo do período de estágio?

§2º do art. 4º do de-creto 14.102.

6. O prêmio do seguro foi compatível com o valor de mercado? Inciso IV do art. 9º da lei 11.788.

7. A duração do estágio teve o mínimo de três meses? Art. 3º do decreto 14.102.

8. A jornada semanal de 20 horas ocorreu dentro do horário regular de funcionamento da unidade onde o estagiário foi lotado?

Art. 5º do decreto 14.102.

9.

A eventual prorrogação do estágio ocorreu no mesmo exercício financeiro? Nota: No caso de estágio de estudante matriculado nos dois perío-dos antecedentes à fase de estágio curricular, a duração pode ser estendida, sendo vedada a renovação.

§2º do art. 1º e art. 3º do decreto 14.102/94.

10.

A bolsa de estudos teve valor fixado em 60% do vencimento base do cargo dos grupos Atividades de Nível Superior ou Apoio Admi-nistrativo Operacional, conforme o caso, tomando-se por base o vencimento inicial de cada grupo?

§3º do art. 4º do de-creto 14.102.

11.

O agente de integração absteve-se de cobrar qualquer valor dos estudantes pelos serviços discriminados a seguir?

a. acompanhamento administrativo; b. ajuste das condições de realização; c. cadastramento dos estudantes; d. identificação das oportunidades de estágio; e. negociação de seguros contra acidentes pessoais.

§§1º e 2º do art. 5º da lei 11.788.

12. O estagiário apresentou mensalmente relatório de atividades ao chefe imediato e ao supervisor de estágio?

Art. 8º do decreto 14.102.

13. Em relação ao quadro de pessoal das entidades, o número máximo de estagiários respeitou as proporções a seguir?

a. de um a cinco empregados: um estagiário; Art. 17 da lei 11.788.

119

b. de seis a dez empregados: até dois estagiários; c. de onze a vinte e cinco empregados: até cinco estagiários; d. acima de vinte e cinco empregados: até 20% de estagiários.

Nota: A exigência não se aplica aos estágios de nível superior e de nível médio profissional (§4º do art. 17).

VERIFICAÇÕES GERAIS

ITEM VERIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS BASE NORMATIVA

1. No caso de o órgão ter recorrido a serviços de agentes de integra-ção públicos ou privados, foi obedecida a lei 8.666?

Art. 5º da lei 11.788.

2. No caso de estágio não obrigatório, houve concessão de auxílio-transporte e de bolsa ou outra forma de contraprestação?

Art. 12 da lei 11.788.

3. Dez por cento das vagas oferecidas pelo órgão foram asseguradas a portadores de deficiência?

§5° do art. 17 da lei 11.788.

FONTES DE CRITÉRIOS: Lei federal 11.788, de 25/9/2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art.

428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei 5.452, de 1º/5/1943,

e a Lei 9.394, de 20/12/1996; revoga as Leis 6.494, de 7/12/1977, e 8.859, de 23/31994, o pará-

grafo único do art. 82 da Lei 9.394, de 20/12/1996, e o art. 6º da Medida Provisória 2.164-41, de

24/8/2001, e dá outras providências.

Decreto estadual 14.102, de 29/8/1994 – Disciplina o estágio curricular dos estudantes de esta-

belecimento de ensino superior, de 2º grau regular e supletivo nos órgãos da administração pú-

blica estadual e dá outras providências.

120

ANEXO C

MATRIZ DE RISCO

121

MATRIZ DE RISCO

A Matriz de Risco usada pela CGE está estruturada por perspectiva:

Perspectiva Geral

a) Identificação do universo da auditoria b) Estabelecimento dos fatores de risco c) Elaboração de escala dos fatores de risco e estabelecimento de níveis de risco d) Determinação do grau de importância e dos pesos para os fatores de risco e) Avaliação das entidades em cada fator de risco e enquadramento nas escalas e nos

níveis de risco f) Demonstração das entidades mais relevantes

Perspectiva Setorial

a) Identificação dos principais programas/ações da Unidade

Perspectiva Operacional

a) Estimativa de horas para outros trabalhos não incluídos na matriz b Auditorias mandatórias que são demandadas por força da legislação e, necessariamen-

te, devem ser realizadas. c) Estimativa de horas para outras tarefas d) Avaliação do tamanho da auditoria e) Seleção de temas f) Definição da amostra

PERSPECTIVA GERAL

a) IDENTIFICAÇÃO DO UNIVERSO DA AUDITORIA

O Poder Executivo do Estado do Maranhão é constituído de secretarias, autarquias, funda-ções, empresas públicas, sociedade de economia mista e fundos especiais. As unidades que compõem o universo da auditoria podem ser relacionadas na tabela seguinte:

IDENTIFICAÇÃO DO UNIVERSO DA AUDITORIA

ORDEM UG UNIDADES AUDITÁVEIS

SIGLA DESCRIÇÃO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

(...)

155

122

b) ESTABELECIMENTO DOS FATORES DE RISCO

Fatores de risco são os critérios usados para avaliar os resultados das entidades auditáveis. Para permitir a comparabilidade entre essas entidades os critérios devem ser comuns entre elas.

Na CGE os fatores de risco selecionados consideram a conjugação da materialidade (relevância

financeira) e da vulnerabilidade (exposição da entidade):

MATERIALIDADE:

A metodologia utilizada para avaliar os fatores de risco associados à materialidade utiliza os dados do orçamento (composto do montante da despesa fixada) analisados em conjunto com o ativo imobilizado.

Objetivo: identificar o valor envolvido nas transações.

Risco associado: quanto maior o valor envolvido, maior o risco de perda, prejuízo, desperdí-cio, fraude e malversação dos recursos públicos.

Fonte de informação: lei orçamentária anual - LOA e Siafem

A avaliação dos fatores de riscos associados ao orçamento é feita com base no orçamento aprovado para o exercício a ser auditado. Nessa avaliação consideram-se as premissas a se-guir:

segregação das despesas de pessoal das demais despesas orçamentárias: em razão das despesas de pessoal, em sua maioria, representarem despesas independentes do comando direto do gestor para sua ocorrência e de serem processadas por meio de um sistema de informação (SRH) parametrizado, o risco associado é inferior àquele atribuído às demais despesas. O procedimento é segregar o montante das despesas de pessoal, atribuindo-lhe nível de risco máximo de 1 e aplicar nível de risco máximo 4 pa-ra as demais despesas, de forma que o total do nível de risco importe em 5 e evite-se distorcer a real informação acerca do risco potencial envolvido;

exclusão da receita orçamentária: devido ao princípio do equilíbrio orçamentário, que determina que a despesa deverá ser igual à receita, exclui-se dos fatores de risco a receita. A manutenção dessa variável implicaria distorcer a análise final de risco, consi-derando que são poucas as unidades geradoras de receita no Estado que poderiam ser avaliadas nesse quesito;

exclusão das despesas de Juros e Encargos da Dívida (grupo 2) e Amortização da Dívi-da (grupo 6): estas despesas terão acompanhamento específico pela Supervisão de Au-ditoria da Área Institucional II;

adição do saldo do Ativo Imobilizado: procedimento que permite identificar o mon-tante de bens tangíveis sob a responsabilidade da administração, como forma de me-lhor caracterizar o risco na gestão.

As exclusões e adições ao orçamento descritas acima resultam na identificação de um con-junto denominado Recursos Geridos.

123

Utiliza-se o Método de Distribuição Normal Padronizada para excluir da análise o efeito da dispersão significativa das unidades, presente em todos os Fatores de Risco, da seguinte forma:

para cada Fator de Risco calcula-se a Diferença Relativa e utiliza-se como nova popu-lação as unidades compreendidas entre +1 e -1;

a Diferença Relativa z = x - µ/s é calculada da seguinte forma: a) apura-se a Média de toda a população (µ); b) calcula-se a diferença entre cada evento e a média da popula-ção (x - µ); c) apura-se o Desvio Padrão da população (s); e d) divide-se a diferença pelo Desvio Padrão.

A Amplitude Total, que consiste na diferença entre o maior e o menor evento, considera os eventos com Diferença Relativa entre +1 e -1. Para determinarmos a quantidade de classes (k)21 utilizamos a metodologia estatística de determinação de classes que consiste na apura-ção da quantidade de classes por meio da raiz quadrada da quantidade total de eventos da população (n) e também a regra de Sturges (k = 1+3,3 log n). Como exemplo, supondo 118 unidades, tem-se, pelo método da raiz quadrada 11 classes e, pela regra de Sturges, 8 classes. Pode-se optar, assim, por estabelecer-se o número de clas-ses em 9, valor intermediário entre os dois.

Para os casos em que houver diferença relativa superior a +1, utiliza-se para o cálculo da amplitude de classes k-1 classes, pois na kª classe estariam os eventos acima do limite de diferença relativa +1.

Por exemplo, no cálculo com 9 classes, utiliza-se para o cálculo da amplitude 8 classes, pois na 9ª classe estariam os eventos que superam o limite da Diferença Relativa +1. Depois disso, apura-se a amplitude das classes (intervalo que será observado em cada uma das fai-

xas). Esse número é o resultado da amplitude total dividida pela quantidade de classes, ou seja, k-1 (no nosso exemplo, 8) já que a kª classe (no nosso exemplo a 9ª classe) já havia sido definida. Utiliza-se k-2 classes para os fatores que ensejarem a definição também da 1ª clas-se. Após o cálculo das amplitudes de classes para todos os fatores de risco, apuram-se as faixas de intervalo. Essas faixas de intervalos recebem valores de importância, denominados nível de risco, para possibilitar a classificação das organizações com maior ou menor risco. A me-todologia adotada é de estabelecimento de níveis de risco crescentes, ou seja, quanto maior o posicionamento na escala, maior nível de risco a entidade oferece. O nível máximo utiliza-do para os fatores é 5 (faixa de maior risco). O risco das demais faixas de intervalo é calculado pela divisão do risco máximo (5) pela quantidade de classes.

A seguir, apresenta-se exemplo para o cálculo do nível de risco, considerando a segregação por Despesa de Pessoal e Recursos Geridos:

21 Os dois métodos podem resultar em número de classes diferentes. Deve-se usar as fórmulas como refe-rência para se obter o número de classes. O número de classes, no entanto, não deve ser inferior a 5 nem superior a 20.

124

DEFINIÇÃO DE CLASSES – ORÇAMENTO DE AAAA – RECURSOS GERIDOS

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS DESPESAS MÉDIA DESVIO PADRÃO DIFERENÇA DIFERENÇA RELATIVA

NÍVEL DE RISCO

X µ s x- µ z=(x- µ)/s nr

18.413.275.316,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 17.687.906.936,73 6,38 4,00

16.695.192.733,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 15.969.824.353,73 5,76 4,00

15.202.116.013,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 14.476.747.633,73 5,22 4,00

10.455.422.352,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 9.730.053.972,73 3,51 4,00

9.346.175.296,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 8.620.806.916,73 3,11 4,00

3.906.203.562,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 3.180.835.182,73 1,15 4,00

3.760.804.765,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 3.035.436.385,73 1,10 4,00

3.680.261.873,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 2.954.893.493,73 1,07 4,00

2.683.180.822,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 1.957.812.442,73 0,71 3,63

1.912.964.383,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 1.187.596.003,73 0,43 2,64

1.701.585.794,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 976.217.414,73 0,35 2,31

1.253.674.598,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 528.306.218,73 0,19 1,98

1.057.216.239,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 331.847.859,73 0,12 1,65

785.083.889,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 59.715.509,73 0,02 1,32

714.717.621,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -10.650.758,27 0,00 0,99

660.396.871,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -64.971.508,27 -0,02 0,99

602.777.712,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -122.590.667,27 -0,04 0,99

498.791.358,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -226.577.021,27 -0,08 0,99

460.064.897,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -265.303.482,27 -0,10 0,66

455.559.044,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -269.809.335,27 -0,10 0,66

359.816.379,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -365.552.000,27 -0,13 0,66

326.430.949,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -398.937.430,27 -0,14 0,66

289.339.210,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -436.029.169,27 -0,16 0,66

264.856.653,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -460.511.726,27 -0,17 0,66

234.368.372,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -491.000.007,27 -0,18 0,33

231.708.423,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -493.659.956,27 -0,18 0,33

196.739.550,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -528.628.829,27 -0,19 0,33

182.509.454,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -542.858.925,27 -0,20 0,33

178.038.613,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -547.329.766,27 -0,20 0,33

137.007.452,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -588.360.927,27 -0,21 0,33

88.153.609,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -637.214.770,27 -0,23 0,33

125

CÓD.UG

UNIDADES AUDITÁVEIS

DESPESAS MÉDIA DESVIO PADRÃO DIFERENÇA DIFERENÇA RELATIVA

NÍVEL DE RISCO

x µ s x- µ z=(x- µ)/s nr

85.416.470,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -639.951.909,27 -0,23 0,33

84.562.390,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -640.805.989,27 -0,23 0,33

83.052.787,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -642.315.592,27 -0,23 0,33

81.000.000,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -644.368.379,27 -0,23 0,33

76.850.000,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -648.518.379,27 -0,23 0,33

73.000.171,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -652.368.208,27 -0,24 0,33

61.967.711,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -663.400.668,27 -0,24 0,33

54.438.818,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -670.929.561,27 -0,24 0,33

51.341.989,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -674.026.390,27 -0,24 0,33

43.273.356,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -682.095.023,27 -0,25 0,33

41.742.177,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -683.626.202,27 -0,25 0,33

35.897.941,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -689.470.438,27 -0,25 0,33

32.796.024,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -692.572.355,27 -0,25 0,33

25.130.000,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -700.238.379,27 -0,25 0,33

24.313.911,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -701.054.468,27 -0,25 0,33

23.469.609,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -701.898.770,27 -0,25 0,33

18.680.154,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -706.688.225,27 -0,25 0,33

17.632.062,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -707.736.317,27 -0,26 0,33

(...)

66.780,00 725.368.379,27 2.771.803.352,25 -725.301.599,27 -0,26 0,33

126

DEFINIÇÃO DAS AMPLITUDES DE CLASSES

Amplitude Total = Maior ocorrência - Menor ocorrência

Maior ocorrência = 2.683.180.822,00 Classe De Até Nível de risco

Menor ocorrência = 66.780,00 1ª classe 245.000.000 0,33

Amplitude Total = 2.683.114.042,00 2ª classe 245.000.001 490.000.000 0,66

3ª classe 490.000.001 735.000.000 0,99

Amplitude de Classes = Amplitude Total/n° de classes 4ª classe 735.000.001 980.000.000 1,32

Amplitude Total = 2.683.114.042,00 5ª classe 980.000.001 1.225.000.000 1,65

N° de classes = 11 6ª classe 1.225.000.001 1.470.000.000 1,98

Amplitude de classes = 243.919.458,36 245.000.000,00 7ª classe 1.470.000.001 1.715.000.000 2,31

8ª classe 1.715.000.001 1.960.000.000 2,64

9ª classe 1.960.000.001 2.205.000.000 2,97

10ª classe 2.205.000.001 2.450.000.000 3,30

11ª classe 2.450.000.001 2.695.000.000 3,63

12ª classe 2.695.000.001 4,00

127

VULNERABILIDADE:

Os fatores de riscos relacionados à vulnerabilidade são:

1) Macro orientação do governo: avaliado segundo as áreas prioritárias, conforme as diretrizes do Poder Executivo Estadual;

2) Impacto no cidadão: medido em função da essencialidade do serviço e do conta-to junto ao cidadão para prestação de serviços;

3) Volume de pontos de auditoria: medido a partir do Relatório Síntese de Relató-rios de Acompanhamento Anual;

4) Volume de impacto financeiro dos achados: alcançado por meio da verificação dos benefícios de controle (danos recuperáveis/economias) identificados nas auditori-as de avaliação de exercício.

1) Macro orientação do governo

Objetivo: identificar o grau de priorização das unidades nas orientações estratégicas do governo. São consideradas prioritárias as áreas de educação, saúde, infraestrutura, segurança e produção, identificadas nas diretrizes estratégicas de governo do Poder Executivo Estadual.

Risco associado: o risco, neste caso, é de insucesso na implementação dos projetos contidos nas áreas prioritárias e o do consequente não-alcance de seus objetivos e das estratégias definidas pelo governo como fundamentais. Logo, quanto maior a partici-pação da entidade nesses projetos, maior é a importância da entidade nesse aspecto e, consequentemente, maior é o risco que representa.

Fonte de informação: diretrizes estratégicas de governo do Poder Executivo Estadual.

Levantam-se, a cada exercício, as áreas prioritárias definidas nas diretrizes estratégicas de governo. O próximo passo é a identificação das áreas com as unidades correspon-dentes, as quais serão pontuadas de acordo com a importância: atribui-se cinco pontos às unidades envolvidas com as áreas prioritárias, três pontos às unidades relacionadas com as demais áreas mencionadas no documento e um ponto às unidades que não foram associadas a nenhuma das áreas estratégicas identificadas no documento.

CLASSES E PONTUAÇÃO

CLASSE REFERÊNCIA PONTOS

1ª Sem associação com as áreas estratégicas 1

2ª Classificada nas demais áreas mencionadas nas diretrizes estratégicas de governo

3

3ª Classificada nas áreas estratégicas prioritárias 5

Uma vez definida a pontuação para cada entidade, estabelece-se o nível de risco com base na proporcionalidade descrita a seguir:

128

PONTUAÇÃO E NÍVEL DE RISCO

PONTOS NÍVEL DE RISCO

1 0

3 2

5 5

ESTABELECIMENTO DE NÍVEL DE RISCO - MACRO ORIENTAÇÃO DE GOVERNO

Orientação Estra-tégica (Maranhão)

UNIDADES AUDITÁVEIS PONTUAÇÃO NIVEL DE RISCO

UG DESCRICAO

Produtivo 5 5

Solidário 1 0

Seguro 5 5

Saudável 5 5

Trafegável 5 5

Empreendedor 3 2

Educativo 5 5

Ambiental 3 2

Cultural 3 2

Digital 3 2

Turístico 3 2

2) Impacto no Cidadão

Objetivo: determinar o impacto da prestação dos serviços junto ao cidadão, conside-rando a essencialidade desses serviços e o grau de envolvimento da entidade no aten-dimento ao cidadão.

Risco associado: imagem negativa da entidade junto ao cidadão pela não efetividade no cumprimento da missão precípua do governo. Quanto maior for o impacto da atua-ção da entidade junto ao cidadão e quanto mais essencial for o seu serviço para a po-pulação, maior será a participação da entidade na formação da opinião do cidadão, requerendo a melhoria contínua no cumprimento de seus objetivos.

Fonte de informação: Constituição Federal e análise do impacto realizado pela Contro-ladoria Geral do Estado.

2.1 Essencialidade do Serviço

São considerados como serviços essenciais aqueles descritos na Constituição Federal como direitos sociais:

Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Deixou-se de considerar a previdência social como essencial, entre os serviços sociais, para efeito de análise de risco, uma vez que na esfera estadual o público-alvo desse serviço é o servidor, não enquadrado nesta perspectiva como cidadão.

A arrecadação dos tributos, embora não faça parte dos serviços citados, foi considera-da como uma atividade essencial, visto que é a receita arrecadada pelo Estado que

129

permitirá a realização dos demais serviços. Assim, se enquadram a Secretaria de Esta-do da Fazenda e a Procuradoria Geral do Estado, representando a área de arrecada-ção, como serviço essencial.

2.2 Grau de envolvimento da entidade no atendimento ao Cidadão

O grau de envolvimento da entidade no atendimento ao cidadão é a medida do envol-vimento da entidade com o cidadão na prestação de seus serviços.

Para a avaliação desse grau o nível de atendimento foi estratificado em direto, indire-to, ou não atendimento. Atendimento direto é aquele que a entidade depende da de-manda do cidadão, ou quando interage diretamente com ele, em sua prestação de serviços. Atendimento indireto é aquele em que o cidadão é beneficiado pelos serviços prestados, mas não interage diretamente com a entidade. Não atendimento é quando a prestação de serviços pela entidade não envolve o cidadão.

Foram consideradas duas premissas para que fosse feito o enquadramento nessas es-calas:

O processo prioritário da organização é ligado à atividade fim: nos casos em que a entidade possui setores ligados à atividade-fim que atendem o cidadão e ou-tros que possam não atender e, portanto, realiza tanto atendimento interno co-mo externo (a exemplo da PGE que possui Procuradorias Especializadas e Setoriais - atendi-

mento interno, e Procuradoria da Dívida Ativa - atendimento ao cidadão), o atendimento é considerado como direto;

Todas as entidades cumprem com sua missão institucional: esta é a razão para não ser considerado direto o contato com o cidadão quando do recebimento de reclamações. Assim, quando o cidadão tem que demandar o serviço porque a instituição não o fez de ofício o atendimento continua a ser indireto.

CLASSES E NÍVEL DE RISCO – IMPACTO NO CIDADÃO

CLASSE ESSENCIALIDADE DO

SERVIÇO

ATENDIMENTO AO CIDADÃO

PONTOS NÍVEL DE

RISCO DIRETO INDIRETO

NÃO ATENDIMENTO

1ª NÃO NÃO NÃO SIM 1 0

2ª NÃO NÃO SIM NÃO 2 1

3ª NÃO SIM NÃO NÃO 3 2 4ª SIM NÃO SIM NÃO 4 4

5ª SIM SIM NÃO NÃO 5 5

3) Volume de pontos de auditoria

Objetivo: dimensionar a quantidade de pontos de auditoria identificados nos relató-rios de auditoria do exercício imediatamente anterior à elaboração da matriz de risco.

Risco associado: falta de aderência normativa e programática dos gestores.

Fonte de informação: documento Síntese dos Relatórios de Auditoria de Acompanha-mento, com informações consolidadas dos quatro trimestres do ano.

130

ENQUADRAMENTO NAS CLASSES – VOLUME DOS PONTOS DE AUDITORIA

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS N° DE

PONTOS MÉDIA

DESVIO PADRÃO

DIFERENÇA DIFERENÇA RELATIVA

NÍVEL DE RISCO

X µ s x- µ z=(x- µ)/s nr

49 9,22 9,57 39,78 4,16 5,00

45 9,22 9,57 35,78 3,74 5,00

25 9,22 9,57 15,78 1,65 5,00

20 9,22 9,57 10,78 1,13 5,00

17 9,22 9,57 7,78 0,81 4,62

15 9,22 9,57 5,78 0,60 4,20

14 9,22 9,57 4,78 0,50 3,78

13 9,22 9,57 3,78 0,40 3,78

12 9,22 9,57 2,78 0,29 3,36

11 9,22 9,57 1,78 0,19 3,36

10 9,22 9,57 0,78 0,08 2,94

9 9,22 9,57 -0,22 -0,02 2,52

8 9,22 9,57 -1,22 -0,13 2,10

7 9,22 9,57 -2,22 -0,23 2,10

6 9,22 9,57 -3,22 -0,34 1,68

5 9,22 9,57 -4,22 -0,44 1,68

4 9,22 9,57 -5,22 -0,55 1,26

3 9,22 9,57 -6,22 -0,65 0,84

2 9,22 9,57 -7,22 -0,75 0,84

1 9,22 9,57 -8,22 -0,86 0,42

9,22 9,57 -9,22 -0,96 0,42

131

DEFINIÇÃO DAS AMPLITUDES DE CLASSES

Amplitude Total = Maior ocorrência - Menor ocorrência

Maior ocorrência = 17

Menor ocorrência = 1

Amplitude Total = 16

Classe De Até Nível de risco

Amplitude de Classes = Amplitude Total/n° de classes 1ª classe 1,6 0,42

Amplitude Total = 16 2ª classe 1,7 3,2 0,84

N° de classes = 11 3ª classe 3,3 4,8 1,26

Amplitude de classes = 1,45 1,6 4ª classe 4,9 6,4 1,68

5ª classe 6,5 8,0 2,10

6ª classe 8,1 9,6 2,52

7ª classe 9,7 11,2 2,94

8ª classe 11,3 12,8 3,36

9ª classe 12,9 14,4 3,78

10ª classe 14,5 16,0 4,20

11ª classe 16,1 17,6 4,62

12ª classe 17,7 5,00

132

4) Volume de Impacto Financeiro dos Achados

Objetivo: identificar o volume de danos recuperáveis, que compõe os benefícios do controle, detectados nos trabalhos de avaliação do exercício ocorrido no exercício imediatamente anterior ao exercício de elaboração da matriz de risco (dados já apurados).

Risco associado: a ocorrência de fragilidades dos controles internos, traduzidas nos números apresentados, indica a necessidade de maior acompanhamento da unidade.

Fonte de informação: Relatórios de Auditoria do Exercício do ano anterior ao exercício de planejamento da auditoria.

133

ENQUADRAMENTO NAS CLASSES – VOLUME DOS PONTOS DE AUDITORIA

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS R$ MÉDIA DESVIO PA-

DRÃO DIFERENÇA

DIFERENÇA RELATIVA

NÍVEL DE RISCO

X µ s x- µ z=(x- µ)/s Nr

10.840.453,43 1.318.455,72 2.348.227,69 9.521.997,71 4,05 5,00

5.124.679,53 1.318.455,72 2.348.227,69 3.806.223,81 1,62 5,00

4.239.470,19 1.318.455,72 2.348.227,69 2.921.014,47 1,24 5,00

2.907.398,22 1.318.455,72 2.348.227,69 1.588.942,50 0,68 4,62

2.696.039,86 1.318.455,72 2.348.227,69 1.377.584,14 0,59 4,62

1.995.598,60 1.318.455,72 2.348.227,69 677.142,88 0,29 3,36

1.566.420,78 1.318.455,72 2.348.227,69 247.965,06 0,11 2,52

1.400.000,00 1.318.455,72 2.348.227,69 81.544,28 0,03 2,52

1.236.304,51 1.318.455,72 2.348.227,69 -82.151,21 -0,03 2,10

964.816,25 1.318.455,72 2.348.227,69 -353.639,47 -0,15 1,68

265.100,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.053.355,72 -0,45 0,84

240.795,21 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.077.660,51 -0,46 0,42

215.602,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.102.853,72 -0,47 0,42

212.422,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.106.033,72 -0,47 0,42

67.718,74 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.250.736,98 -0,53 0,42

52.496,03 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.265.959,69 -0,54 0,42

49.790,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.268.665,72 -0,54 0,42

49.790,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.268.665,72 -0,54 0,42

46.424,45 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.272.031,27 -0,54 0,42

31.626,10 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.286.829,62 -0,55 0,42

28.145,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.290.310,72 -0,55 0,42

27.930,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.290.525,72 -0,55 0,42

12.339,91 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.306.115,81 -0,56 0,42

5.930,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.312.525,72 -0,56 0,42

2.258,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.316.197,72 -0,56 0,42

300,00 1.318.455,72 2.348.227,69 -1.318.155,72 -0,56 0,42

1.318.455,72 2.348.227,69 -1.318.455,72 -0,56 0,42

134

DEFINIÇÃO DAS AMPLITUDES DE CLASSES

Amplitude Total = Maior ocorrência - Menor ocorrência

Maior ocorrência = 2.907.398,22

Menor ocorrência = 300,00

Amplitude Total = 2.907.098,22

Amplitude de Classes = Amplitude Total/n° de classes Classes De Até Nível de risco

Amplitude Total = 2.907.098,22 1ª classe 265.000 0,42

N° de classes = 11 2ª classe 265.001 530.000 0,84

Amplitude de classes = 264.282 265.000 3ª classe 530.001 795.000 1,26

4ª classe 795.001 1.060.000 1,68

5ª classe 1.060.001 1.325.000 2,10

6ª classe 1.325.001 1.590.000 2,52

7ª classe 1.590.001 1.855.000 2,94

8ª classe 1.855.001 2.120.000 3,36

9ª classe 2.120.001 2.385.000 3,78

10ª classe 2.385.001 2.650.000 4,20

11ª classe 2.650.001 2.915.000 4,62

12ª classe 2.915.001 5,00

135

c) ELABORAÇÃO DE ESCALA DOS FATORES DE RISCO E ESTABELECIMENTO DE NÍVEIS DE RISCO

Para cada um dos fatores de risco há uma escala baseada em métodos estatísticos de amplitude de classes, de forma a identificar faixas de intervalos, objetivando enqua-drar as diversas unidades dentro de cada um destes fatores. Os fatores Macro orienta-ção de governo e Impacto no cidadão são a exceção, por sofrerem análise qualitativa.

d) DETERMINAÇÃO DO GRAU DE IMPORTÂNCIA E DOS PESOS PARA OS FA-TORES DE RISCO

O grau de importância para os fatores de risco é uma medida relativa de relevância entre cada um dos fatores de risco, considerando que todos os fatores são importan-tes, mas que alguns são mais importantes do que outros.

Este grau de importância é medido por meio da atribuição de pesos, os quais são obti-dos mediante a classificação do risco global para cada fator de risco. Os pesos são de-finidos com base na Experiência da Controladoria Geral do Município do Rio de Janei-ro, comparando-se cada fator de risco específico (fatores de risco base para comparação) com os demais fatores de risco (fatores de risco comparados), pontuando em 1 (menos impor-

tante), 3 (de igual importância) e 5 (mais importante).

Desta forma, cada fator de risco possui um total de pontos que representa a soma de todos os pontos obtidos em comparação com os demais fatores. O somatório do total de pontos de cada um dos fatores de risco perfaz 60 pontos, base para apuração do percentual de participação de cada fator de risco. Este percentual de participação será o peso de cada fator de risco.

136

COMPARAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DOS FATORES DE RISCO

GRAU DE IMPORTÂNCIA

MAIS IMPORTANTE 5

DE IGUAL IMPORTÂNCIA 3

MENOS IMPORTANTE 1

FATORES DE RISCO COMPARADOS→ FATORES DE RISCO (BASE DE COMPARAÇÃO)↓ O

AM

ENT

O

MA

CR

O O

RIE

NTA

ÇA

O D

E G

OV

ERN

O

IMP

AC

TO

NO

CID

AD

ÃO

VO

LUM

E D

E P

ON

TOS

DE

AU

DIT

OR

IA

VO

LUM

E D

E IM

PA

CTO

DO

S A

CH

AD

OS

TOTA

L

PES

O D

O F

ATO

R D

E R

ISC

O

ORÇAMENTO 3 1 5 5 14,0 23,3%

MACRO ORIENTAÇÃO DE GOVERNO 3 1 5 5 14,0 23,3%

IMPACTO NO CIDADÃO 5 5 3 3 16,0 26,7%

VOLUME DE PONTOS DE AUDITORIA 1 1 3 3 8,0 13,3%

VOLUME DE IMPACTO DE ACHADOS 1 1 3 3 8,0 13,3%

TOTAL 10 10 8 16 16 60 100,0%

OR

ÇA

MEN

TO

MA

CR

O O

RIE

NTA

ÇA

O D

E G

OV

ERN

O

IMP

AC

TO

NO

CID

AD

ÃO

VO

LUM

E D

E P

ON

TOS

DE

AU

DIT

OR

IA

VO

LUM

E D

E IM

PA

CTO

DO

S A

CH

AD

OS

TOTA

L

RISCO MÁXIMO 5 5 5 5 5 5

PESO DO FATOR 23,3 23,3 26,7 13,3 13,3 100,0

CLASSIFICAÇÃO MÁXIMA DE RISCO 116,7 116,7 133,3 66,7 66,7 500,0

e) AVALIAÇÃO DAS ENTIDADES EM CADA FATOR DE RISCO E ENQUADRA-MENTO NAS ESCALAS E NOS NÍVEIS DE RISCO

Após a definição, por unidade auditável, das variáveis nível de risco e peso, para cada um dos fatores de risco, pondera-se estas variáveis, por meio da soma dos produtos do nível de risco de cada fator pelo peso respectivo, para obter-se o Risco Total da Unida-de.

137

APURAÇÃO DO GRAU DE IMPORTÂNCIA E DOS PESOS DOS FATORES DE RISCO

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS ORÇAM 1 ORÇAM 2

MACRO ORIEN-TAÇÃO

IMPACTO NO CIDADÃO

VOLUME DE PONTOS DE AUDITORIA

VOLUME DE IMPACTO DOS

ACHADOS

RISCO TOTAL DA ENTI-DADE

NR P NR P NR P NR P NR P NR P RE

1,00 23,3 4,00 23,3 5 23,3 5 26,7 5,00 13,3 2,10 13,3 460,93

0,80 23,3 4,00 23,3 5 23,3 5 26,7 1,68 13,3 0,42 13,3 389,77

0,20 23,3 4,00 23,3 5 23,3 5 26,7 0,42 13,3 2,52 13,3 386,96

0,88 23,3 4,00 23,3 5 23,3 5 26,7 j1,26 13,3 0,42 13,3 386,05

0,08 23,3 4,00 23,3 5 23,3 1 26,7 5,00 13,3 5,00 13,3 371,26

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 3,36 13,3 4,62 13,3 365,69

0,80 23,3 0,66 23,3 5 23,3 4 26,7 2,10 13,3 5,00 13,3 351,75

0,08 23,3 1,32 23,3 5 23,3 5 26,7 2,94 13,3 1,68 13,3 344,07

0,08 23,3 0,66 23,3 5 23,3 5 26,7 5,00 13,3 0,42 13,3 339,33

1,00 23,3 1,65 23,3 5 23,3 4 26,7 3,36 13,3 0,42 13,3 335,32

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 0,42 13,3 5,00 13,3 331,64

0,32 23,3 0,66 23,3 5 23,3 5 26,7 3,78 13,3 0,42 13,3 328,69

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 4,20 13,3 0,42 13,3 321,00

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 4 26,7 4,62 13,3 0,42 13,3 299,89

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 0,42 13,3 2,52 13,3 298,66

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 2,10 13,3 0,42 13,3 293,07

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 1,68 13,3 0,42 13,3 287,48

0,08 23,3 0,99 23,3 5 23,3 5 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 286,10

138

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS ORÇAM 1 ORÇAM 2

MACRO ORIEN-TAÇÃO

IMPACTO NO CIDADÃO

VOLUME DE PONTOS DE AUDITORIA

VOLUME DE IMPACTO DOS

ACHADOS

RISCO TOTAL DA ENTI-DADE

NR P NR P NR P NR P NR P NR P RE

0,08 23,3 1,98 23,3 5 23,3 2 26,7 0,42 13,3 4,62 13,3 284,93

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 4 26,7 3,36 13,3 0,42 13,3 283,13

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 1,26 13,3 0,42 13,3 281,90

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 1,26 13,3 0,42 13,3 281,90

0,08 23,3 0,66 23,3 5 23,3 5 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 278,41

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 0,84 13,3 0,42 13,3 276,31

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 5 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 270,73

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 4 26,7 0,84 13,3 0,42 13,3 249,61

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 4 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 244,03

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 4 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 244,03

0,64 23,3 2,64 23,3 2 23,3 4 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 241,00

1,00 23,3 4,00 23,3 0 23,3 4 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 234,47

0,08 23,3 0,33 23,3 2 23,3 5 26,7 1,26 13,3 0,42 13,3 212,00

0,08 23,3 0,99 23,3 5 23,3 2 26,7 0,84 13,3 0,42 13,3 211,59

0,08 23,3 0,66 23,3 2 23,3 5 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 208,51

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 1 26,7 3,36 13,3 0,42 13,3 203,03

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 1 26,7 1,68 13,3 0,42 13,3 180,68

0,08 23,3 0,33 23,3 2 23,3 4 26,7 0,42 13,3 0,84 13,3 179,71

0,16 23,3 4,00 23,3 0 23,3 0 26,7 5,00 13,3 0,42 13,3 169,01

0,08 23,3 0,33 23,3 5 23,3 1 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 163,93

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 4 26,7 2,52 13,3 0,42 13,3 155,46

0,08 23,3 4,00 23,3 0 23,3 0 26,7 3,78 13,3 0,42 13,3 150,92

0,16 23,3 0,33 23,3 0 23,3 4 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 129,39

139

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS ORÇAM 1 ORÇAM 2

MACRO ORIEN-TAÇÃO

IMPACTO NO CIDADÃO

VOLUME DE PONTOS DE AUDITORIA

VOLUME DE IMPACTO DOS

ACHADOS

RISCO TOTAL DA ENTI-DADE

NR P NR P NR P NR P NR P NR P NR

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 4 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 127,53

0,16 23,3 0,99 23,3 2 23,3 1 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 111,27

0,16 23,3 0,33 23,3 0 23,3 2 26,7 2,52 13,3 0,42 13,3 103,92

0,32 23,3 2,31 23,3 0 23,3 0 26,7 2,52 13,3 0,42 13,3 100,38

0,16 23,3 3,63 23,3 0 23,3 0 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 99,48

0,16 23,3 0,33 23,3 2 23,3 0 26,7 1,68 13,3 0,42 13,3 85,95

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 2 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 74,13

0,24 23,3 0,66 23,3 0 23,3 0 26,7 3,36 13,3 0,42 13,3 71,24

0,08 23,3 0,33 23,3 2 23,3 0 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 67,33

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 0 26,7 0,84 13,3 3,36 13,3 65,41

1,00 23,3 0,99 23,3 0 23,3 0 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 57,54

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 0 26,7 2,94 13,3 0,42 13,3 54,24

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 0 26,7 1,68 13,3 0,42 13,3 37,48

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 0 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 20,73

0,08 23,3 0,33 23,3 0 23,3 0 26,7 0,42 13,3 0,42 13,3 20,73

Orçamento (1): Recursos geridos = demais despesas (-) grupos de despesas 5 e 6 + saldo do Ativo Imobilizado NR = nível de risco P = peso

140

f) DEMONSTRAÇÃO DAS ENTIDADES MAIS RELEVANTES PARA O PLANEJA-MENTO ANUAL DOS TRABALHOS DE AUDITORIA

Uma vez apurado o Risco Total da Entidade, elabora-se a escala dos fatores de riscos e são estabelecidos os níveis de risco para apuração das classes, cujo resultado é a Ma-triz Geral.

As entidades são divididas em 4 classes de risco: alto risco, médio risco, baixo risco e risco mínimo:

TOTAL DE ÍNDICE DE RISCO RISCO

Menor ou igual a 130,0 Mínimo

De 130,1 a 215,0 pontos Baixo

De 215,1 a pontos 300,0 Médio

Maior ou igual a 301,0 pontos Alto

Nota: Estes valores são exemplificativos e devem ser compreendidos no contexto do exemplo apresentado.

Esta escala deve ser elaborada com base no resultado da avaliação realizada, ou seja, as faixas devem ser definidas em função do resultado de totais de pontos efetivamen-te obtidos na avaliação das entidades e não considerar o total de pontos possíveis, o que geraria distorção. Os totais de pontos obtidos são apresentados no quadro Apura-ção do Grau de Importância e dos Pesos dos Fatores de Risco e os totais de pontos pos-síveis são apresentados no quadro de Comparação da Importância dos Fatores de Ris-co.

O enquadramento final das unidades deve ser apresentado na Matriz de Risco – Matriz Geral.

MATRIZ DE RISCO – MATRIZ GERAL

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS

RISCO TOTAL DA UNIDADE

MÉDIA DESVIO

PADRÃO DIFERENÇA

DIFERENÇA RELATIVA

x µ s x- µ z=(x- µ)/s

460,93 232,73 86,82 228,20 2,63

389,77 232,73 86,82 157,04 1,81

386,96 232,73 86,82 154,23 1,78

386,05 232,73 86,82 153,32 1,77

371,26 232,73 86,82 138,53 1,60

365,69 232,73 86,82 132,96 1,53

351,75 232,73 86,82 119,02 1,37

344,07 232,73 86,82 111,33 1,28

339,33 232,73 86,82 106,60 1,23

335,32 232,73 86,82 102,59 1,18

331,64 232,73 86,82 98,91 1,14

328,69 232,73 86,82 95,96 1,11

321,00 232,73 86,82 88,27 1,02

299,89 232,73 86,82 67,15 0,77

298,66 232,73 86,82 65,92 0,76

298,66 232,73 86,82 65,92 0,76

298,66 232,73 86,82 65,92 0,76

293,07 232,73 86,82 60,34 0,69

141

CÓD.UG UNIDADES AUDITÁVEIS

RISCO TOTAL DA UNIDADE

MÉDIA DESVIO

PADRÃO DIFERENÇA

DIFERENÇA RELATIVA

x µ s x- µ z=(x- µ)/s

287,48 232,73 86,82 54,75 0,63

286,10 232,73 86,82 53,37 0,61

284,93 232,73 86,82 52,20 0,60

283,13 232,73 86,82 50,40 0,58

281,90 232,73 86,82 49,17 0,57

281,90 232,73 86,82 49,17 0,57

278,41 232,73 86,82 45,68 0,53

276,31 232,73 86,82 43,58 0,50

270,73 232,73 86,82 37,99 0,44

249,61 232,73 86,82 16,88 0,19

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

244,03 232,73 86,82 11,29 0,13

241,00 232,73 86,82 8,26 0,10

234,47 232,73 86,82 1,74 0,02

212,00 232,73 86,82 -20,73 -0,24

211,59 232,73 86,82 -21,14 -0,24

208,51 232,73 86,82 -24,22 -0,28

203,03 232,73 86,82 -29,70 -0,34

180,68 232,73 86,82 -52,05 -0,60

179,71 232,73 86,82 -53,02 -0,61

174,13 232,73 86,82 -58,61 -0,68

169,01 232,73 86,82 -63,72 -0,73

163,93 232,73 86,82 -68,81 -0,79

163,93 232,73 86,82 -68,81 -0,79

155,46 232,73 86,82 -77,28 -0,89

150,92 232,73 86,82 -81,81 -0,94

129,39 232,73 86,82 -103,34 -1,19

127,53 232,73 86,82 -105,21 -1,21

111,27 232,73 86,82 -121,46 -1,40

103,92 232,73 86,82 -128,81 -1,48

100,38 232,73 86,82 -132,35 -1,52

99,48 232,73 86,82 -133,25 -1,53

85,95 232,73 86,82 -146,78 -1,69

74,13 232,73 86,82 -158,61 -1,83

71,24 232,73 86,82 -161,49 -1,86

67,33 232,73 86,82 -165,41 -1,91

65,41 232,73 86,82 -167,32 -1,93

57,54 232,73 86,82 -175,19 -2,02

54,24 232,73 86,82 -178,49 -2,06

37,48 232,73 86,82 -195,25 -2,25

37,48 232,73 86,82 -195,25 -2,25

20,73 232,73 86,82 -212,01 -2,44

142

DEFINIÇÃO DAS AMPLITUDES DE CLASSES

Amplitude Total = Maior ocorrência - Menor ocorrência

Maior ocorrência = 299,89

Menor ocorrência = 150,92

Amplitude Total = 148,96

Amplitude de Classes = Amplitude Total/n° de classes

Amplitude Total = 148,96

N° de classes = 2

Amplitude de classes = 74,48 85,00

Classes De Até Nível de risco

1ª classe 130,0 mínimo

2ª classe 130,1 215,0 baixo

3ª classe 215,1 300,0 médio

4ª classe 300,1 alto

PERSPECTIVA SETORIAL

a) IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS PROGRAMAS/AÇÕES DA UNIDADE.

Nessa perspectiva identificam-se, por unidade, os 2 programas finalísticos e os 2 pro-gramas instrumentais que alocam o maior volume de recursos. São identificadas tam-bém as 2 ações de cada um desses programas selecionados onde há maior concentra-ção de recursos.

Ao longo dos anos estes programas identificados sofrem a ação do controle e aos de-mais programas aplica-se a rotação de ênfase, de forma que ao final de um período todos os programas da entidade possam ter sido examinados.

PERSPECTIVA OPERACIONAL

Apesar de a matriz elaborada sob a perspectiva geral sinalizar as entidades para as quais os esforços de auditoria devem estar direcionados com prioridade, é necessária a identificação dos principais riscos existentes em cada uma das entidades.

Para realizar a auditoria, o auditor deve observar os dados do levantamento feito pela CGE acerca dos temas mais recorrentes nas análises de auditoria, selecionando as áreas de risco historicamente conhecidas da unidade.

Após a identificação das unidades por grau de prioridade no contexto geral do Estado (matriz sob a perspectiva geral), dos programas/ações de governo de maior materialidade (perspectiva setorial) e da identificação das áreas mais relevantes junto a cada entidade (perspectiva operacional), o sistema de planejamento está apto para subsidiar a realização do Plano de Auditoria. Algumas etapas de preparação, porém, devem ser agregadas para uma análise conjugada, conforme descrito a seguir.

143

a) ESTIMATIVA DE HORAS PARA OUTROS TRABALHOS NÃO INCLUÍDOS NA MATRIZ

As matrizes identificam as áreas relevantes e prioritárias, porém há outras demandas por auditorias que precisam ser consideradas no planejamento dos trabalhos, como, por exemplo: solicitação do Governador, do Auditor-Geral do Estado ou de titulares de pastas do Poder Executivo; denúncias encaminhadas para apuração e; surgimento de investigação de temas decorrentes de realização de auditoria de acompanhamento;

b) AUDITORIAS MANDATÓRIAS POR FORÇA DA LEGISLAÇÃO

Classificadas em grupos, estas auditorias podem ser realizadas em unidades que exi-gem acompanhamento mais intenso (pelo menos 2 ações de controle de acompanhamento ao

longo do ano, verificação das recomendações de auditorias anteriores e análise de programas de gover-

no e demonstrações contábeis), em unidades que terão acompanhamento padrão (1 ação de acompanhamento ao longo do ano, verificação das recomendações de auditorias anteriores e análise de

programas de governo e demonstrações contábeis) e em unidades que terão acompanhamento simplificado (verificação das recomendações de auditorias anteriores e análise de programas de

governo e demonstrações contábeis);

c) ESTIMATIVA DE HORAS PARA OUTRAS TAREFAS

Devem ser incluídas no Plano de Auditoria as horas que não estão diretamente relaci-onadas com o trabalho de auditoria, mas que são essenciais para a manutenção da qualidade. Incluem-se as horas destinadas a treinamento, grupos de trabalho e demais tarefas que não correspondam exatamente a trabalhos em campo;

d) AVALIAÇÃO DO TAMANHO DA AUDITORIA

Após a definição das áreas prioritárias a serem auditadas e dos demais trabalhos a se-rem realizados, deve-se avaliar o quantitativo de auditores para realização dos traba-lhos. Esse quantitativo é convertido em quantidade de horas de trabalho a serem alo-cadas durante o exercício, considerando o total de dias úteis do calendário anual e 6 horas diárias. Desconta-se do total de horas disponíveis o período de férias dos servi-dores (22 dias úteis), a estimativa para afastamentos legais (5 dias úteis), os treinamentos e a participação em projetos da CGE (3 horas por semana). O conhecimento adquirido com esta avaliação é fundamental para se definir a capacidade de trabalho que a CGE terá e quantas horas poderão ser alocadas nas auditorias. O resultado dessa análise definirá quanto das áreas de risco poderão ser cobertas no exercício, podendo ser estudada a viabilidade de solicitação de contratação de terceiros para cobertura de áreas relevan-tes. Esta análise também permitirá o estudo de em quanto tempo a CGE terá auditado todas as áreas relevantes das entidades.

e) SELEÇÃO DE TEMAS

A identificação dos pontos críticos, objeto dos testes de auditoria, deve contemplar os processos, os agentes e as interações entre eles, bem como o tipo de órgão, as suas condicionantes externas e o grau de eficiência do processo gerencial.

144

f) DEFINIÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA

Além dos mecanismos eletrônicos disponíveis para produção de amostras estatísticas em função das respectivas margens de erro, admite-se a adoção da Tabela Philips, con-forme quadro a seguir.

TABELA PHILIPS

UNIVERSO AMOSTRA

10-19 11

20-50 13

51-100 20

101-200 35

201-500 42

501-1.000 55

1.001-2.000 70

2.001-5.000 90

5.001-10.000 150

10.001-20.000 220

20.001-50.000 280

50.001 ou mais 350