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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE UMUARAMA COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II - EFMP

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE … · O Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, conforme Resolução nº 3848/2004 – DOE de 20-12-2004,

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NÚCLEO REGIONAL DE UMUARAMA

COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II - EFMP

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]

UMUARAMA – 2015

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO....................................................06

1.1 LOCALIZAÇÃO.........................................................................................................06

1.2 APRESENTAÇÃO.....................................................................................................06

1.3 HISTÓRICO...............................................................................................................08

1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO........................................................................10

1.5 RECURSOS..............................................................................................................17

1.5.1 MATERIAIS.............................................................................................................17

1.5.2 HUMANOS ............................................................................................................18

1.5.3 FINANCEIROS.......................................................................................................19

1.6 ESTRUTURA CURRICULAR....................................................................................19

1.6.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.........................................................19

2. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................21

3. MARCO SITUACIONAL.............................................................................................21

4. MARCO CONCEITUAL..............................................................................................33

5. MATRIZES CURRICULARES....................................................................................41

6. MARCO OPERACIONAL...........................................................................................48

7. DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM E DIVERSIFICADA.........................58

7.1 ARTE.........................................................................................................................58

7.2 BIOLOGIA .................................................................................................................76

7.3 CIÊNCIAS .................................................................................................................88

7.4 EDUCAÇÃO FÍSICA...............................................................................................105

7.5 ENSINO RELIGIOSO..............................................................................................112

7.6 FILOSOFIA..............................................................................................................117

7.7 FÍSICA.....................................................................................................................122

7.8 GEOGRAFIA...........................................................................................................127

7.9 HISTÓRIA................................................................................................................135

7.10 LEM – INGLÊS......................................................................................................143

7.11 LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................................157

7.12 MATEMÁTICA.......................................................................................................190

7.13 QUÍMICA...............................................................................................................201

7.14 SOCIOLOGIA........................................................................................................210

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8. TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO ....................................................215

8.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.............................................................................217

8.3.1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS............................................217

8.3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.......................................219

8.3.3 ARTE....................................................................................................................220

8.3.4 BIOLOGIA............................................................................................................223

8.3.5 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL..........................................................227

8.3.6 CONTABILIDADE.................................................................................................229

8.3.7 EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................................................231

8.3.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS......................................................234

8.3.9 FILOSOFIA...........................................................................................................234

8.3.10 FÍSICA................................................................................................................237

8.3.11 GEOGRAFIA......................................................................................................241

8.3.12 GESTÃO DE PESSOAS....................................................................................243

8.3.13 HISTÓRIA...........................................................................................................244

8.3.14 INFORMÁTICA...................................................................................................246

8.3.15 INTRODUÇÃO À ECONOMIA...........................................................................248

8.3.16 LEM - INGLÊS....................................................................................................250

8.3.17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA.........................................................252

8.3.18 MARKETING......................................................................................................257

8.3.19 MATEMÁTICA....................................................................................................259

8.3.20 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO..............262

8.3.21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS......................................................264

8.3.22 QUÍMICA............................................................................................................265

8.3.23 SOCIOLOGIA.....................................................................................................267

8.3.24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO............................................................270

9. TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE ...............................................271

9.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.............................................................................274

9.6.1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS...........................................274

9.6.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.......................................276

9.6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL..........................................................277

9.6.4 CONTABILIDADE.................................................................................................279

9.6.5 ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS......................................................280

9.6.6 ESTATÍSTICA APLICADA....................................................................................280

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9.6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO.......................................................................282

9.6.8 GESTÃO DE PESSOAS......................................................................................283

9.6.9 INFORMÁTICA.....................................................................................................284

9.6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA...........................................................................285

9.6.11 MARKETING......................................................................................................287

9.6.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA.............................................................................288

9.6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO .............290

9.6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS......................................................292

9.6.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM...........................................................293

9.6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO............................................................294

10. TÉCNICO EM COMTABILIDADE SUBSEQUENTE .............................................295

10.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...........................................................................298

10.6.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS...............................................298

10.6.2 CONTABILIDADE GERAL.................................................................................300

10.6.3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA.................................................................301

10.6.4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL.....................................................................302

10.6.5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO....303

10.6.6 CONTAS E BALANÇOS.....................................................................................306

10.6.7 CUSTOS.............................................................................................................307

10.6.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS....................................................308

10.6.9 ESTATÍSTICA APLICADA..................................................................................310

10.6.10 ÉTICA GERAL E COMERCIAL........................................................................311

10.6.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO.........................................................312

10.6.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO...................................................................313

10.6.13 INFORMÁTICA.................................................................................................315

10.6.14 INTRODUÇÃO A ECONOMIA.........................................................................316

10.6.15 MATEMÁTICA FINANCEIRA...........................................................................317

10.6.16 REDAÇÃO COMERCIAL.................................................................................318

10.6.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE...........................................................320

11. TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE...................................................321

11.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...........................................................................325

11.6.1 ANÁLISE E PROJETOS.....................................................................................325

11.6.2 BANCO DE DADOS...........................................................................................326

11.6.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO.....................................................................327

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11.6.4 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES............................328

11.6.5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL......................................................................330

11.6.6 INGLÊS TÉCNICO.............................................................................................331

11.6.7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB...............................................................332

11.6.8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO..................................................................333

11.6.9 MATEMÁTICA APLICADA..................................................................................335

11.6.10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS.......................................................336

11.6.11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS..........................................................337

11.6.12 SUPORTE TÉCNICO.......................................................................................338

12. CELEM – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA..................................................339

12.1 LÍNGUA ESPANHOLA..........................................................................................339

12.2 LÍNGUA INGLESA.................................................................................................351

13. EDUCAÇÃO ESPECIAL.........................................................................................361

13.1 PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA (PACA)..............361

13.2 PROFESSOR DE APOIO EDUCACIONAL ESPECIALIZADA (PAEE)................365

13.3 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL (SRM).............................................370

14. PROGRAMAS.........................................................................................................37514.1 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR .......................37514.1.1 HORTA ESCOLAR ORGÂNICA.........................................................................37514.1.2 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA............................................................379

14.2 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM..................................................................382

14.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL......................................382

14.2.2 MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL......................................................384

15 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......................................386

16 REFERÊNCIAS.......................................................................................................386

17 ANEXO....................................................................................................................388

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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Colégio Estadual Pedro II - Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

1.1 LOCALIZAÇÃO

Endereço: Avenida Duque de Caxias, 5.910.

Código: 00010

Telefone: 3622-5461

Município: Umuarama

Código: 2830

Dependência Administrativa: SEED - Código: 48196

NRE: Umuarama Código: 2830

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização do Colégio: Resolução nº 3058/77 de 16/03/1977.

Ato de reconhecimento do Colégio: Resolução 199/82 de 05/02/1982.

Ato de renovação do reconhecimento do Colégio: Resolução nº 4648/2003 de

10/01/2003.

Ato administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato nº 311 de

16/09/2204.

Localização do Colégio: Zona urbana

E-mail: [email protected]

1.2 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II, Ensino

Fundamental, Médio e Profissional localizado na cidade de Umuarama é construído de

forma coletiva, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar.

Sintetiza uma analise coletiva da escola como instituição e local de ensino-

aprendizagem, que tem por finalidade a incumbência relevante de formar cidadãos

críticos, criativos e protagonistas de uma democracia substantiva e livre de situações

de opressão.

Sua construção reflete o repensar das práticas pedagógicas no âmbito das

Diretrizes Educacionais Escolares, procurando ressignificar e atualizar saberes,

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valores, anseios individuais e coletivos, buscando novas relações de ensino-

aprendizagem, convivência e direcionando novos caminhos, concretizando uma

intencionalidade política educacional, sempre observando aquilo que prevê a legislação

e as necessidades locais da comunidade em que o Colégio está localizado.

DEMO (1998), assim se refere a essa questão:

“Existindo projeto político pedagógico próprio, torna-se bem mais fácil

planejar o ano letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar

expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva

crescente. É possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a

repetência, introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa,

experimentar didáticas alternativas, atingir posição de excelência. (p. 248)”.

O Projeto Político Pedagógico da escola é um documento de grande

complexidade, que garante a autonomia e regulamenta todas as ações do coletivo

escolar, envolvendo os diversos ambientes do cenário educacional da instituição de

ensino, além do espaço interno e externo à escola.

Nas ações e práticas educacionais, realizadas no contexto curricular de ensino,

não só são mais facilmente como, de fato, pode propiciar um adequado cenário de

integração aos sujeitos dedicados a desenvolver os pressupostos das ações

pedagógicas com vistas à apropriação de novos conhecimentos ‘científicos’ essenciais

a uma transformação e emancipação social de todos os sujeitos envolvidos no

processo.

Por isso é que o projeto se insere como uma dimensão fundamental e

integradora no âmbito educacional, viabilizando a construção que se quer erigir, na

dimensão científica, filosófica e artística do conhecimento na sua totalidade.

Justificamos a pertinência deste PPP, por compreendermos que a escola possui

uma identidade própria, que se constituem sob a influência da nossa realidade local e

das diretrizes e teorias gerais da educação.

Essa identidade nem sempre é explícita ou, mesmo, reconhecida na própria

escola, que acaba por reduzir sua função ao repasse de conteúdos prontos e

acabados, sem relacioná-los com o público ao qual atende.

Vemos na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico, justamente, uma

possibilidade de reconhecimento dessa identidade e de reflexão e mudança da prática

pedagógica.

São esses em linhas gerais os propósitos deste coletivo escolar comprometido

com uma escola de qualidade que busca uma educação inclusiva.

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1.3 HISTÓRICO

O Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,

conforme Resolução nº 3848/2004 – DOE de 20-12-2004, localizado na Avenida Duque

de Caxias, 5910 – CEP 87.504-040 – CGC 076.592.468./0001-84 – Telefone (044)

3622-5461, está construído em dois pavilhões de três andares cada um, somando o

total de construção de 2.102,12 m2. Num terreno de 20.195,12 m2 – matrícula nº

10.504 e Projeto SNE-1213, Resolução nº 199/82, ofertando no período da manhã: o

Ensino Fundamental, Médio e Profissional, no período da tarde: Ensino Fundamental e

no período da noite: o Ensino Médio e Profissional.

Este colégio iniciou suas atividades em 1967, com a criação da Escola Normal

Colegial Estadual Maria Montessori, hoje denominado Colégio Estadual Pedro II –

Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através do decreto 8178/67 de 28/12/67.

A Portaria 12883/67 de 29/12/67 autorizou funcionamento da Escola Normal

Colegial de Umuarama a partir de 1968, pelo Decreto nº 478 de 20/12/1967.

Em 1970, meados de novembro, através do Decreto nº 22.111/70 foi criado o

Colégio Comercial Estadual de Umuarama.

Em 1971, foi fundada a Escola de Aplicação Maria Montessori, através do

Decreto nº 510. O Decreto nº 22.11/70 autorizou o funcionamento do Magistério e

ainda, a 1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries.

Em 1975, foi efetuada a inscrição da A.P.M. - Associação de Pais e Mestres do

Colégio, a qual sofreu uma reorganização em 1984, tendo seu Estatuto publicado no

Diário Oficial sob nº 1797, à página 34 em 04 de junho de 1984, CGCMF. nº

77.253.771/0001-15 e registrado em Cartório no dia 12.06.84, no Cartório de Registro

de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas e Protestos de Títulos, sob nº 084 –

fls. do livro A/PJ em 29 de setembro de 1983.

Em 1978, no dia 31 de agosto, através do Decreto nº 7480 de reorganização, foi

então, criado um único Complexo Escolar, com os cursos de 1º e 2º Graus, intitulando-

se, a partir daí, Colégio Estadual Pedro II - Ensino de 1º E 2º Grau, tendo sido a

escolha do nome para homenagear uma personalidade histórica.

Em 1982, o Colégio mudou-se da Avenida Ipiranga de onde vinha funcionando

desde 1968, para o atual endereço: Avenida Duque de Caxias, nº 5910, Alto São

Francisco, constituindo-se nesta data, um orgulho para Umuarama e região.

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Em 1992, criou o CELEM que passou a funcionar no Colégio, oferecendo:

Espanhol, Francês, Italiano e Alemão.

Em 1996, através de eleições diretas para Diretor, a professora Aparecida da

Silva Herreira foi eleita para um mandato de dois anos, tendo como Vice-diretor a

professora Angelita M. Siqueira, Onilde Garcia Stevanelli e professor Valdecir Frasson.

No ano de 1997 a 1998 foi construída uma quadra coberta poliesportiva.

Em 1999, através da Resolução nº 3189/1999, publicada no Diário Oficial

Estadual do dia 16/08/1999 foi extinto o curso Técnico em Contabilidade.

A partir do ano 2000, foram ampliadas as instalações no Colégio, com a

construção da biblioteca, da sala de informática, portal da entrada do colégio e o muro

em volta da escola, sendo reformadas todas as salas de aula, parte administrativa,

banheiros, cozinha, pátio, desde a troca de piso a pintura interna e externa.

No ano de 2001, a professora Regina de Fátima de Souza assumiu a direção do

colégio, e permaneceu até o ano de 2003, dando continuidade às reformas concluídas

no 1º semestre de 2002. Esta reforma foi realizada com recursos do PROEM.

Em 2002, através da Resolução nº 3253/2002 publicada no Diário Oficial

Estadual do dia 08/08/2002 foi extinto o curso Magistério.

Os professores Geraldo Luiz Cheron e Ednei Aparecido Moura assumiram a

direção e direção auxiliar do Colégio em 2004, através de eleições diretas, ficando no

cargo até 2005.

Em 2004, através da Resolução nº 4229/2002, publicado no Diário Oficial do

Estado em 28/10/2002, o colégio passou a ofertar o Curso Gestão empresarial, extinto

em 2005.

Em 2005, o curso Técnico em Administração, Técnico em Informática em nível

subsequente, no período noturno e Técnico em Administração Integrado 04 (quatro)

anos, no período matutino, passaram a ser ofertados pelo Colégio Estadual Pedro II e

iniciou a sala de recursos para os alunos da 5ª a 8ª série e de sala de apoio

exclusivamente para os alunos da 5ª série. No segundo semestre deste ano iniciou-se

o curso CELEM Espanhol, autorizado pela resolução nº 3277/2006.

Em 2005 os professores Shirley Alves de Souza, Valdecir Frasson e Edileusa

Cristina Borçato foram eleitos e assumiram, respectivamente, a direção e direção

auxiliares do Colégio Estadual Pedro II.

Assume a direção auxiliar a professora pedagoga Alda Maria Uliana Sartori em

substituição aos diretores auxiliares, anteriores, no ano de 2006.

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Em 2008 as professoras Shirley de Souza Santos (alteração do nome) e Alda

Maria Uliana Sartori são reeleitas e assumem, nesta ordem, a direção e direção

auxiliar.

Em 2010 foi ampliada a demanda com mais 20 horas de direção auxiliar

assumindo o cargo a professora pedagoga Maria Dulce Barreiros Pozzobom.

A professora pedagoga Shirley de Souza Santos é reeleita e assume a direção

do Colégio, juntamente com as professoras Alda Maria Uliana Sartori e Maria de

Lourdes de Oliveira na direção auxiliares, em 2011.

Em 2012 assume a professora pedagoga Marlei de Fatima Tavares em

substituição à professora pedagoga Maria de Lourdes de Oliveira na direção auxiliar.

Em 2013 a demanda do Colégio foi reduzida em 20 horas de direção auxiliar

deixando a função a professora pedagoga Marlei de Fatima Tavares.

1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Professor / Funcionário LF Disciplina/Função Vínculo

Ademilson Juliano da Cruz 01 Agente Educacional II QFEB

Adriana A. Greco dos Santos 01 Agente Educacional II QFEB

Adriana Aparecida Hernandes 04 Sociologia PSS

Adriana Marilu A. Romero Giarola 55 Educação Física QPM

Alda Maria Uliana Sartori 01 / 97 Direção Auxiliar QPM

Alexandre Verardi 01 Filosofia PSS

Ana Maria Bonilha 01Agente Educacional II

Agente de LeituraQFEB

Ana Paula Neves 90 Educação Física QPM

Ândrea da Silva 03 Língua Portuguesa PSS

Andreia A. Ferreira da Silva 02 Biologia QPM

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Antonia Geralda Barião 90 Língua Portuguesa QPM

Auro de Oliveira Carvalho 01 Eq. Pedagógica QPM

Betânia Marquetto Gomes 01 Sociologia PSS

Carine H. Carvalho Nunes 01 Agente Educacional II QFEB

Carla Cristina Lima 01Professor de Apoio em

Sala de AulaQPM

Carlos Alberto de M. Freitas 01 História QPM

Carlos Roberto da Silva 01 /02 Matemática QPM

Carolina Basso 01 Arte QPM

Casssia Rita C. Barbana 01 L.E.M.-Inglês QPM

Cecília Ferrari 03 Filosofia PSS

Celcinda Ferreira de Azevedo 01Professor de Apoio em

Sala de AulaQPM

Ciele Garcia Stevanelli 01 Educação Física QPM

Cirlete Aparecida Espolador 21 História QPM

Claudia Maria Piantoni 01 / 02 Educação Física QPM

Cleonice C. da Rocha Santos 93 Sociologia PSS

Cleverson Eduardo Zanquetti 02 Filosofia/História QPM

Conceição A. Abrantes Ornelas 01/02 Língua Portuguesa QPM

Cristina Kely Wentland Dias 01 Matemática QPM

Dejane A. da Silva da F. Figueiredo 03 L.E.M.-Inglês PSS

Delma Da Silva Monteiro 96 L.E.M.-Inglês PSS

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Denise Alves Lopes 03 Biologia SC02

Diva Zacharias Fagan 02 Língua Portuguesa QPM

Edileusa Cristina Borçato 01 Eq. Pedagógica QPM

Edileuza dos Santos 05 Arte PSS

Edna Regina Z. Clavisso 02Secretária/Agente

Educacional IIQFEB

Eliane de Paula Cordeiro 01 / 97 Química QPM

Eliane Oliveira de Almeida 01 Eq. Pedagógica QPM

Elizabete Grando 01 Eq. Pedagógica QPM

Elizabete Pereira Campos 01 Eq. Pedagógica QPM

Erides Ramos Cervejeira 02 Agente Educacional II QFEB

Erval Netto de Lima 90 Informática QPM

Fabiana G. Delfim Vieira 05 História QPM

Fernanda Gamberini 01 Química QPM

Frank Silvestre Zequim 90 Informática QPM

Genoefa Medeiros Pinheiro 02 Ensino Religioso PSS

Geraldo Luiz Cheron 01 / 02Professor Lei 15308/06

QPM

Greicylene Greatti 03 Física PSS

Idaie Caetano Rodrigues 02 Eq. Pedagógica QPM

Ilma Silveira De Faria 03 Sociologia REPR

Ione Ferrari 01 Geografia QPM

12

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Isabel Gomes de Morais 01 Língua Portuguesa PSS

Ivandra Carla Bocalão 92 L.E.M.-Inglês QPM

Jaquicilene I. da Silva Garcia 01 / 02 Língua Portuguesa QPM

Jose Domingos Loureiro 03 Profissionalizante QPM

Josiane Alves Poloni 01 Ciências QPM

Kassia Alves da Costa 01 CELEM – Inglês REPR

Leandro Alberto G. de Paula 03 Agente Educacional I PSS

Lucia A. dos Santos Braz 97 Matemática QPM

Luciane M. de Oliveira de Queiroz 01 L.E.M.-Inglês QPM

Lucilene Martins Will Chiulo 05 Arte PSS

Lucimeire de Souza Machado 03 Agente Educacional I PSS

Luma Alana Vieira Henrique 01 Física PSS

Magda S. Cervejeira Morando 01 Agente Educacional II QFEB

Maldelurdes Manzzepe Antunes 01 Agente Educacional I QFEB

Marcia da Silva Ferraresso 01 CELEM – Inglês SC02

Marco Aurelio Palu 02 Sociologia PSS

Margarete Vieira M. Américo 01Professor de Apoio em

Sala de AulaQPM

Maria Amélia L. Prestupa 01 Agente Educacional II QFEB

Maria de Fátima de J. Mendonça 02 Matemática QPM

Maria de J. Ornelas Valle 01 / 02Professora

Lei 15308/06QPM

13

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Maria de Melo Azevedo 01Agente Educacional II

Agente de LeituraQFEB

Maria Dervania V. da Silva 01/02 História QPM

Maria Fátima G. de Santana 01 Agente Educacional I QFEB

Maria Henrique dos Santos 01 Agente Educacional I QFEB

Maria Madalena Lopes 01Professora

Lei 15308/06QPM

Maria Silvana G. Funk 01 Química QPM

Marice Piffer Martins 01 Geografia QPM

Marilete Gomes Duarte 21 Profissionalizante QPM

Marineide Celerino da Silva 01 / 02 Biologia/Ciências QPM

Marinilda A. de Jesus Assis 92 Sociologia SC02

Marlene A. Marchini 01 Agente Educacional I QFEB

Marlene Carolino Martinez 02 Agente Educacional I PSS

Marlene Fracasse Gomes 01 Arte QPM

Martha de Oliveira Sato 03Cont. Trib. e Leg. Soc.

do TrabalhoPSS

Mateus Ricas 01 / 90 Profissionalizante QPM

Melissa Madalena Granvile 01 Agente Educacional II QFEB

Michele R. dos Santos Rodrigues 04 Biologia PSS

Mirce K. Takeda Zaguini 06 Biologia PSS

Miriane Gislene Palhares 97 Introdução a Economia QPM

Murilo Rebecchi 92 História SC02

14

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Nair Luiza de Aguilar 02 Agente Educacional I PSS

Natiane Romualdo de Castro 03 Filosofia PSS

Noely Terezinha Lappe 01Professor de Apoio a

ComunicaçãoAlternativa.

QPM

Odair José do Nascimento 01 Agente Educacional I PSS

Olindra Alves Galdino 01 Agente Educacional I PSS

Osias de Godoy Machado 03 Educação Física QPM

Patricia Rosa Bonk Binatti 01 Eq. Pedagógica QPM

Paula Cristina Teixeira 02 Educação Física QPM

Rita dos Santos Nascimento 01 Agente Educacional I QFEB

Rosa Proença da S. Pátaro 01 Matemática SC02

Rose Mari Colognese 01 L.E.M.-Inglês QPM

Rosilda Mendonça Silva 01 CELEM – Inglês SC02

Rosimeire R. dos Santos 90 Geografia QPM

Rosinei Simon Gil 07 Arte PSS

Rubenildi de Oliveira Rodrigues 56 Matemática PSS

Shesmman F. Barros de Melo 01 Ensino Religioso QPM

Shirley de Souza Santos 03 Direção QPM

Silvana de Oliveira Marin 90Gestão de Pessoas /

Coordenação TAIQPM

Silvana P. Rocha Martins 01Sala de Recursos

MultifuncionalQPM

Simara Cervejeira 01 Agente Educacional I QFEB

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Solmara Castelo B. de Oliveira 01 Educação Física QPM

Sonia Cavernagui 01 Biologia QPM

Tatiane Barros Nunes 02Informática

CoordenaçãoQPM

Telma Claudete Klozovski 91 Profissionalizante QPM

Valdeci Alves Gaiola 21 Física QPM

Valderez Batista Januario 01 Filosofia PSS

Valdirene Ozilieri 02 Profissionalizante QPM

Valdirene Santana de Oliveira 01Profissionalizante

Coord. AdministraçãoSubsequente.

QPM

Vanda Gabarrão Lucato 01 Agente Educacional I QFEB

Vandimara P. de Santana 57 Matemática PSS

Vera Lucia da Silva 01 Agente Educacional I READ

Vera Lucia P. Maia Pinheiro 03 Língua Portuguesa QPM

Veronica Socorro Farfus 01 CELEM – Espanhol QPM

Viviane Alécio Brun 94 Arte PSS

Viviane Duarte Guilherme 06 Ciências PSS

Zulmira Maffini 01 Eq. Pedagógica QPM

A organização curricular utilizada é por disciplina, conforme a matriz curricular.

O calendário Escolar vem estruturado, ficando a cargo do Colégio apenas as

datas comemorativas referentes a cada município a serem definidas, bem como

conselhos de classe, reuniões pedagógicas dentro do limite estabelecido anteriormente

pela SEED, em anexo.

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1.5 RECURSOS

1.5.1 MATERIAIS

01 laboratório de informática com 40 microcomputadores -Paraná Digital; 20 em

funcionamento

01 laboratório de informática com 10 cpu com 20 monitores – Proinfo

01 laboratório de informática com 10 cpu com 20 monitores – Proinfo

12 microcomputadores – Paraná Digital – Serviço administrativo

01 laboratório de Química, Física e Biologia

01 quadra coberta e

02 quadra ao ar livre

01 sala para materiais didáticos

02 televisores

02 vídeos

04 rádio com CD

01 rádio com fita cassete

02 retroprojetores

01 sala de vídeo

01 sala para equipe pedagógica

20 salas de aula

01 biblioteca

01 sala para Direção Auxiliar

01 sala para Direção Geral

01 sala de professores

01 cantina comercial

01 cantina para preparação de merenda

01 refeitório

02 banheiros alunos/masculino

02 banheiros alunos/feminino

01 banheiro masculino/professor/funcionário/necessidades especiais

01 banheiro feminino/professora/funcionária/necessidades especiais

01 almoxarifado

02 salas para materiais esportivos

20 TVs PEN DRIVE; 16 em funcionamento.

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1.5.2 HUMANOS

Direção Geral: Shirley de Souza Santos

Direção Auxiliar: Alda Maria Uliana Sartori

Secretária: Edna Regina Zachi Clavisso Fernandes

Equipe de Ensino: Auro de Oliveira Carvalho, Elizabete Grando, Elizabete

Pereira Campos, Zulmira Maffini, Patricia Rosa Bonk Binatti, Idaie Caetano Rodrigues,

Eliane Oliveira de Almeida, Edileusa Cristina Borçato.

Coordenador de Curso: Valdirene Ozilieri, Silvana de Oliveira Marin, Valdirene

Santana de Oliveira.

Bibliotecárias: Maria de Melo Azevedo, Ana Maria Bonilha e Maria Madalena

Lopes.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - Possui registro e estatuto

próprio. Os recursos advêm da cantina escolar os quais são depositados na conta

bancária nº 27.470-9. Agência 2910. Banco 341 - Itaú

Os recursos da APMF destinam-se à assistência ao aluno.

Uma das funções específicas da APMF é de junto com o Conselho Escolar e

Direção definir a aplicação do PDDE, assim como a cantina escolar também é de

responsabilidade da APMF.

Conselho Escolar - é um órgão colegiado, composto pela comunidade escolar

em todos os segmentos, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,

sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o

Regimento Interno do Colégio, para o cumprimento da função social específica da

escola.

Grêmio Estudantil - organização dos estudantes em conformidade com a

direção, porém de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e

esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos

estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar, reivindicações, tais como,

transporte gratuito para estudantes, palestras, e reuniões é um órgão reconhecido, que

favorece um bom relacionamento de convivência entre os jovens, na busca coletiva

dos anseios, desejos e aspirações do estudantes em nosso estabelecimento de ensino.

18

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1.5.3 FINANCEIROS

PDDE - O Colégio Pedro II também é beneficiado com recursos advindos do

programa “PDDE” o programa é destinado ao Ensino Fundamental e Ensino Médio e

aplicado na aquisição de material de consumo necessários ao funcionamento da

escola, equipamentos, manutenção e conservação da instituição escolar.

Fundo Rotativo - É um instrumento, criado por lei, para viabilizar com maior

agilidade repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual para

manutenção e outras despesas relacionadas com atividades educacionais.

Os recursos recebidos podem ser aplicados em despesas com manutenção e

investimentos.

Classificam-se como manutenção as despesas realizadas com:

Expediente (material);

Material Esportivo;

Material de Limpeza;

Material Didático;

Reparos;

Outros.

1.6 ESTRUTURA CURRICULAR

1.6.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Discentes: O corpo discente é formado por 1.311 alunos.

Docentes: O corpo docente é formado por 103 professores sendo estes 76 do

QPM e 27 do Regime PSS.

Agentes: O quadro de Agentes Educacionais I é composto por 13 pessoas

sendo 07 QFEB e 06 PSS. O quadro de Agentes Educacionais II é composto por 10

profissionais QFEB.

Etapas, modalidades e anos: Atualmente a escola oferece de 6º a 9º anos do

Ensino Fundamental, 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio e 1º, 2º, 3º e 4º anos do Ensino

Profissional Integrado e 1º, 2º e 3º anos do Profissional Subsequente.

Turnos: Oferece atendimentos nos períodos da manhã, tarde e noite, nos

horários assim descritos.

Manhã:19

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Horário: 07h35min às 12h, com 05 turmas do Ensino Fundamental, 11 turmas do

Ensino Médio, 04 do Profissional Integrado e 06 outras* turmas.

Ensino Fundamental Ensino Médio Profissional Integrado

8º ano A e B9º ano A, B e C

1º - A, B, C, D e E2º - A, B e C3º - A, B e C

1º TAI2º TAI3º TAI4º TAI

Outros

Sala de Recursos Multifuncional - A, B e C.Sala de Apoio à Aprendizagem – Português ASala de Apoio a Aprendizagem – Matemática BPrograma de Atividade Complementar Periódica (Horta) - A

* Horários diferenciados.

Tarde:

Horário: 13h10min às 17h35min, com 03 turmas de Ensino Fundamental, 03turmas de Centro de Línguas Estrangeiras Modernas*, 04 outras* turmas.

Ensino Fundamental CELEM Outros

6º ano A e B7º ano A

1º Inglês A2º Inglês A1º Espanhol A

Sala de Recursos Multifuncional D, E e F.Programa de Atividade Complementar Periódica (IniciaçãoCientifica) - B

* Horários diferenciados.

Noite:

Horário: 19h às 23h, com 05 turmas de Ensino Médio, 03 turmas de Profissional e03 turmas de Centro de Línguas Estrangeiras Modernas*.

Ensino Médio Profissional Subsequente CELEM

1º - F2º - E, F3º – D e E

Técnico em Administração1º TAS A,3º TAS A, BTécnico em Informática2º TIS A

1º Inglês B2º Inglês B2º Espanhol A

* Horários diferenciados.

2 OBJETIVOS GERAIS

O Colégio Estadual Pedro II é constituído de pessoas, com objetivo de,

estruturar a formação de cidadãos criativos, capazes de interferir criticamente na

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realidade social em que vivem de tal modo, que se emancipem e a transformem, bem

como solidificar os valores éticos e morais.

As atividades realizadas no contexto escolar primam pela qualidade,

propiciando aos estudantes, meios para lidar com rapidez na produção e na circulação

de novos saberes e informações, na construção e reconstrução de conhecimentos com

responsabilidade e consciência, social, política e cultural, numa sociedade democrática

e inclusiva em sua diversidade.

O nosso currículo se fundamenta nas dimensões científicas, artísticas e

filosóficas do conhecimento, oferecendo embasamento as diversas disciplinas

conforme a legislação em vigor: a Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional Brasileira, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,

entre outras de pertinência para o funcionamento da escola pública.

Todavia temos consciência de que a escola também é um espaço de confronto e

diálogo permanente entre os sujeitos envolvidos no processo e os conhecimentos

sistematizados. Também as disciplinas técnicas dos cursos profissionalizantes seguem

essa mesma linha de compreensão do conhecimento, considerando-se que a técnica e

a tecnologia são resultados da ação e produtos da prática social, inerentes aos saberes

das disciplinas escolares.

Espera-se que a escola de fato seja um dos principais agentes de mudança

social, com a participação de toda a comunidade, tendo como eixo a gestão

democrática e participativa, garantindo o respeito a todos.

3 MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Pedro II é atuante e aberto à comunidade e está inserido na

realidade do país, estado e município. Os alunos retratam um pouco dessa realidade e

isto é sentido na escola como reflexo da situação econômica e política.

A comunidade escolar do Colégio tem um perfil variado, mas sem muita

discrepância entre as famílias, quanto aos aspectos econômicos. Inseridas nos

diversos setores da economia local, encontramos pais e estudantes atuando como

empresários, microempresários, comerciantes, funcionários públicos, trabalhadores do

comércio e da indústria, trabalhadores autônomos, entre outros.

A instituição atende estudantes a partir do 6º ano do Ensino Fundamental até

adultos matriculados nas etapas do Ensino Médio e Subsequente ao Ensino Médio.

Funciona nos turnos da manhã com o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, à

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tarde atende o Ensino Fundamental e à noite, atende o Ensino Médio e o Ensino

Profissional Subsequente ao Ensino Médio e está localizada na área urbana do

município de Umuarama. Os estudantes são advindos das áreas próximas e também

da região metropolitana quando se trata dos cursos profissionais.

Por ser uma escola de médio porte, abarca uma grande variedade de pessoas

com pensamentos e ideias próprias, as mais diferentes possíveis. A escola é um

espaço de democratização e socialização do conhecimento científico, sem desrespeitar

a diversidade cultural de cada sociedade, visando especialmente as necessidades das

classes trabalhadoras que frequentam a escola pública, numa perspectiva de

emancipação humana e social, que é o compromisso dos que almejam uma sociedade

mais justa, humana, emancipada e inclusiva.

A comunidade escolar valoriza a organização de todo trabalho a partir da

perspectiva da gestão democrática que pressupõe a participação efetiva dos vários

segmentos: pais, professores, estudantes e funcionários, em todos os aspectos da sua

organização. Uma participação que incide diretamente nas mais diferentes etapas da

gestão escolar: planejamento, implementação e avaliação. O processo de

desenvolvimento, na perspectiva histórico-cultural, é compreendido como o processo

por meio do qual o sujeito internaliza os modos culturalmente construídos de pensar e

agir no mundo. Este processo se dá nas relações com o outro, indo do social para o

individual.

O processo de ensino e aprendizagem é concebido para formar sujeitos

autônomos, participantes de um mundo que está em constante mudança, exigindo,

sempre, posicionamento e reflexão de quem nele atua. Para tanto, as propostas de

trabalho para o aluno buscam dar condições para que ele exerça a tomada de

decisões, desenvolva a capacidade de colaborar e trabalhar em equipe e desenvolver

ações, agindo eticamente.

Os estudantes do Colégio Estadual Pedro II podem ser descritos, quase na sua

totalidade, como interessados, envolvidos nas ações do colégio, dando opiniões,

expondo seus pontos de vista, colaborando para obterem uma melhor aprendizagem.

Participam efetivamente de atividades de pesquisas, trabalhos, experimentos, gincana;

jogos estudantis; campeonatos; show de talento; café filosófico; campanhas: Doe

Sangue, Doe Vida; Feira: Ciências e suas curiosidades; viagens culturais; Olimpíadas

de Astronomia (OBA); Olimpíadas de Matemática (OBMEP) e de Português; simulados

organizados pela SEED e pela escola; entre outros.

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Todavia, há vários pré-adolescentes e adolescentes que, em seu

comportamento típico, apresentam baixo nível de interesse e dificuldades em conviver

com as normas da escola, ocasionando problemas com disciplina escolar.

A realidade do estudante do período da noite se apresenta diversa da realidade

dos demais turnos, pois são mais adultos, com maior independência, trabalho durante

o dia em parte dos casos, a participação da família na vida escolar do aluno diminui. O

estudante trabalhador do noturno chega muitas vezes cansado à sala de aula, falta

com maior frequência, tende a abandonar os estudos diante das dificuldades, apesar

de ter conhecimento de suas necessidades acadêmicas.

Quanto ao atendimento educacional especializado tem sido ampliado aos

estudantes com necessidades especiais que procuram pela escola e ou que

necessitam dele. A oferta do Colégio consiste em SRM (Salas de Recursos

Multifuncional Tipo I), professores PAEE (Professor de Apoio Educacional

Especializado) e PAC (Professor de Apoio à Comunicação Alternativa) no Ensino

Fundamental e Ensino Médio. É uma resposta à diversidade de alunos numa

abordagem humanística e democrática que percebe o sujeito e suas singularidades,

tendo como objetivos, além do crescimento, da satisfação pessoal e da inserção social

de todos, a ressignificação da educação escolar que garanta a qualidade, a

permanência e o sucesso da aprendizagem e possibilite resgatar a cidadania e o direito

do estudante, permitindo a construção de seu projeto de vida.

Os alunos com dificuldades de aprendizagem que frequentam os anos finais do

Ensino Fundamental 6º e 7º anos tem recebido atenção especial por parte do colégio.

Eles participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no contra turno visando a

superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas através de

duas turmas do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem que tem o objetivo de

atender esta demanda específica e importante da escola.

Os docentes, na sua maioria, são profissionais comprometidos com a educação

e atuam além do seu papel. São educadores envolvidos em ações coletivas, criativos,

críticos e atualizados. A sua importância como mediadores de todo o processo

educativo, torna-se um dos elementos fundamentais na formação acadêmica e de

valores éticos e morais.

Quanto à formação continuada dos profissionais da educação do Colégio,

constata-se que ademais da formação acadêmica necessária para a função, todos os

anos temos professores integrando o PDE (Programa de Desenvolvimento

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Educacional), o GTR (Grupo de Trabalho Docente), o Pacto Nacional para o

Fortalecimento do Ensino Médio, Formação continuada e Formação em ação da SEED,

Semana Pedagógica, ao lado de diversas outras formas de capacitação.

O acompanhamento do trabalho pedagógico tem sido um esforço de toda

comunidade escolar: direção, professores, pedagogos e pais e acontece através de

ações que favorecem a permanência e contribuem com a aprendizagem dos

estudantes. É um processo coletivo necessário e eficaz para conhecer e atuar sobre os

índices de evasão, abandono, aprovação por conselho de classe e reprovação.

O acompanhamento do desempenho do aluno e do trabalho do professor é tema

presente nas reuniões e estudos da direção e pedagogos com alunos, professores,

pais, funcionários, chefia e coordenadores do NRE e comunidade em geral.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos

propostos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos trabalhados, utilizando

métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas, sendo proporcionado ao aluno mais de uma oportunidade de avaliação e

mais de um instrumento, a cada bimestre.

A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Seus

dados devem permitir a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a

escola possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino e devem ser

analisados durante o período letivo, pelo aluno, pelo professor e pela escola,

observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de

novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos e de notas é direito dos alunos, independentemente

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

É através da Hora Atividade que, conforme orienta a instrução nº 001/2015, os

docentes têm usufruído e se beneficiado do tempo disponível fora da sala de aula para

realizarem estudos, planejamento, preparação de aulas, correção de atividades, entre

outras tarefas. É cumprida de maneira integral na escola de forma concentrada, em

dias específicos para cada disciplina, de modo que permite o trabalho individual e

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coletivo quando necessário. Os gestores são quem tem sistematizado a distribuição da

Hora Atividade, além de acompanhar e controlar o seu cumprimento.

A atuação dos pedagogos no processo ensino e aprendizagem é muito

importante, pois seu papel articulador é que direciona a prática educativa, isto é,

articula a teoria com a metodologia, dentro das condições concretas de ensino e

aprendizagem.

Os pedagogos do Colégio são os responsáveis pela organização do trabalho

pedagógico da escola como um todo. Cabe a estes, junto à equipe docente: mediar a

concepção posta no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Pedagógica Curricular,

garantindo a sua intencionalidade no Plano de Trabalho Docente.

Constam também das atribuições da Equipe Pedagógica mediar ações

disciplinares, planejar e organizar espaços e tempos da escola para projetos de

recuperação. Planejamento e reflexão do processo de ensino e aprendizagem.

Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às

dificuldades de aprendizagem. Planejar em conjunto com o coletivo da escola a

intervenção aos problemas levantados em conselho de classe. Pesquisar e fornecer

subsídios teórico metodológicos para o estudo e atender necessidades do trabalho

pedagógico.

Constam ainda do trabalho da Equipe Pedagógica desta instituição de Ensino,

implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas educacionais

da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE. Assessorar o

professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e transposição didática em

consonância com os objetivos expressos no PPP e na formação continuada do coletivo

de profissionais da escola. Organizar e coordenar conselhos de classe de forma a

garantir um processo coletivo de reflexão e ação sobre o trabalho pedagógico e

acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação do

rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos.

A equipe gestora do colégio tem encontrado dificuldades de continuidade do

trabalho dos pedagogos pela rotatividade destes profissionais que a cada ano são

trocados em função da distribuição da carga horária.

Os funcionários estão categorizados pelo Plano de Cargos e Salários dos

Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná em Agentes

Educacionais I e Agentes Educacionais II. Essas equipes de funcionários da escola são

formadas por pessoas competentes, esforçadas, colaboradoras e participativas,

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reconhecidamente, educadores. Estes profissionais não medem esforços para buscar

sua formação e capacitação: entre os Agentes Educacionais I temos 01 com pós-

graduação; 01 com Curso Superior e 01 cursando; 09 com Ensino Médio; e apenas 01

com Ensino Fundamental; 50 por cento dos agentes já concluíram o Curso Técnico do

Pró-funcionário que objetiva qualificar o agente para sua função profissional e é

disponibilizado pela mantenedora.

Já, entre os Agentes Educacionais II todos tem formação de Curso Superior e

Pós-graduação, com exceção de apenas um funcionário sem pós-graduação e todos

tem formação no Curso Técnico do Pro funcionário.

A quantidade de desafios encontrados no ambiente escolar, geralmente está

relacionada ao número de pessoas envolvidas no processo educativo. Considera-se

que o atual quadro de funcionários, Agentes Educacionais I, é insuficiente para atender

toda à demanda em relação ao número de alunos matriculados e ao espaço físico e

estrutural disponível, pois, apresenta uma grande parcela destes com idade acentuada;

reiteradas faltas justificadas por doença e dificuldades para determinados trabalhos em

função das condições físicas das pessoas.

O envolvimento das instâncias colegiadas como a APMF (Associação de Pais,

Mestres e Funcionários); o CE (Conselho Escolar); o GE (Grêmio Estudantil) na

tomada de decisões no processo ensino e aprendizagem torna-se responsável pelas

melhorias no funcionamento de todos os segmentos escolares, no entanto há

necessidade de mais envolvimento da sociedade na tomada de decisão e na execução

das ações a serem propostas para o Colégio, ficando a maioria das decisões a cargo

dos profissionais da educação e alguns pais.

A participação mais efetiva dos pais no contexto escolar dos filhos se dá nos

momentos em que estes são convidados ou convocados pela direção ou pela Equipe

pedagógica a reuniões individuais ou coletivas para tratar de questões referentes ao

desempenho pedagógico ou disciplinar dos filhos. Nas reuniões que são pré-

agendadas ao final de cada bimestre, por ano de curso ou por turma, o

comparecimento dos pais é satisfatório. Estas são as ocasiões em que a equipe

gestora e os professores podem tratar de questões de aprendizagem, notas, disciplina

e outros. Também, são oportunidades para a equipe prestar esclarecimentos e tomar

decisões coletivas de temas que exigem a participação da comunidade escolar.

Todas as ações desta instituição se orientam por toda legislação oficial em vigor

tendo a Constituição Federal de 1988 e a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação

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Nacional) como linha mestra, priorizando as DCEs (Diretrizes Curriculares Estaduais)

para as Escolas Públicas do Paraná como guia de ação, além das demais legislações

pertinentes, como a Lei Federal 11.645/08 que regulamenta a obrigatoriedade do

Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena; a Lei Estadual 13.381/01, que

indica a obrigatoriedade do ensino de conteúdos da disciplina História do Paraná; a Lei

Federal Lei 8.069/90 que dispõe sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente);

a Lei Federal 12.031/2009 referente ao Hino Nacional Brasileiro; a Lei Estadual nº

17.858/2013 sobre a Política de Proteção ao Idoso; a Lei Estadual 18.424/2015 sobre o

Programa Brigadas Escolares e a Lei Estadual 18.118/2014 que dispõe sobre a

proibição do uso de aparelhos/equipa- mentos eletrônicos em salas de aula para fins

não pedagógicos e a Resolução 1.690/2011 que trata do Programa de Atividade

Complementar Curricular em contra turno. Com efeito, todas as questões

organizacionais do colégio são pautadas na legislação que normatiza o funcionamento

das escolas públicas.

Assim, os encaminhamentos e decisões de caráter pedagógico procuram se

fundamentar na teoria histórico crítica, em virtude de esta ser a base das Diretrizes

Curriculares para as Escolas Públicas do Paraná.

Numa perspectiva democrática e considerando a liberdade, igualdade e

inclusão, a equipe gestora apresenta e discute nas reuniões pedagógicas com todos os

envolvidos no processo educativo a realidade vivenciada em cada turno e nas suas

especificidades.

Ainda quanto ao processo educativo destacamos algumas realidades:

O Programa de Atividade Complementar Curricular em contra turno no Colégio é

uma possibilidade de atividade integrada que visa ampliar a formação do aluno. As

atividades desenvolvidas são em dois macrocampos: Projeto de Iniciação Científica e

Horta Escolar Orgânica. São ofertadas a todos os alunos interessados, no inicio do ano

letivo, mas tem prioridade os alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade

social, bem como, os com necessidades socioeducativas.

A adesão do Colégio ao ProEMI - Programa Ensino Médio Inovador tem o

objetivo de apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares no Ensino

Médio, noturno, e é uma proposta para os anos de 2015/2016, propõe atividades

integradoras e inovadoras, que articulem dimensões de trabalho, ciência, cultura e

tecnologia. Através da seleção de conteúdos e aplicação de metodologia e avaliação

diferenciadas espera-se uma mudança na realidade dos índices de aprovação,

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reprovação, evasão e abandono. O Programa é um movimento de cooperação entre o

governo federal, estadual e a escola que através de apoio técnico e financeiro

desenvolve e amplia ações voltadas para a organização, implementação e

fortalecimento do Ensino Médio.

O índice de aprovação e reprovação é tema de reflexão e estudo que tem sido

retomado a cada bimestre e a cada novo ano letivo. Na prática, o número de reprovas

tem se mantido a cada ano, o que tem preocupado toda a comunidade escolar que

apesar de buscar alternativas para mudar esta realidade, os resultados não tem sido

diferentes.

O laboratório de informática da Paraná Digital passa por um processo de

sucateamento, com máquinas ultrapassadas que não atendem mais a demanda do

Colégio. Já o laboratório de informática do POINFO apresenta máquinas com melhor

qualidade. O laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química está equipado e em

condições de uso, mas é pouco explorado por professores e estudantes.

A biblioteca do colégio tem bom acervo de livros e está em ambiente espaçoso e

agradável, com número de mesas e cadeiras suficientes para atender uma turma

inteira de uma só vez. Através de recursos do ProEMI foi adquirida, neste ano, uma

quantidade significativa de obras solicitadas por professores e alunos para inclusão no

acervo. É um espaço muito procurado pelos alunos, inclusive quando não estão

acompanhados pelo professor.

A estrutura física do Colégio é contornada por muros altos em boas condições.

O prédio se constitui de três pisos com salas de aula, equipadas com ventiladores e

aguardando pela colocação dos ares condicionados adquiridos e armazenados. Os

andares são unidos por escadarias. Constam ainda da estrutura do colégio, três

quadras esportivas, sendo uma delas coberta e duas sem cobrir. No espaço externo

encontramos também um ambiente aberto, à sombra, com mesas e banquetas

reservado para aulas fora da sala. O pátio interno tem parte coberta e parte ao ar livre,

gramada e arborizada.

A secretaria é um espaço de contato direto entre a comunidade e a escola, pois

é este o setor de acesso ao ambiente escolar. A instalação física se constitui de

um espaço com diversas mesas, arquivos e computadores, sendo estes com baixa

condições de uso pelo longo tempo de serviço.

A cozinha é equipada com fogões industriais, geladeira, armários, mesa, freezer,

balcão e pia, tem salas adjuntas de armazenamento de alimentos. Tem um espaço,

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denominado refeitório, destinado a servir a merenda aos alunos. É um espaço amplo

com mesas e bancos para as refeições. O lanche servido é de boa qualidade e

bastante procurado pelos estudantes que em muitos casos fazem da merenda escolar

a melhor refeição do dia, além do aluno da noite que vem do trabalho para a escola e

faz do lanche servido o seu jantar. A cozinha também é responsável por atender com

refeições, entre os turnos, os alunos matriculados nos cursos de contra turno como os

das Atividades Complementares e Salas de Apoio à Aprendizagem.

Percebe-se que o esperado da escola e consequentemente da atuação dos

professores é educação de qualidade, comprometida com a emancipação humana

através da apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente.

Segue gráficos dos resultados obtidos pela escola nas avaliações institucionais

como: PROVA BRASIL e IDEB. Dados estatísticos de aprovação e reprovação,

abandono/evasão. E resultados do ENEM nos anos de 2013 e 2014.

PROVA BRASIL – MÉDIAS

Col. Pedro

IIEscolas

SimilaresMunicípio Estado Brasil

20

11

Língua Portuguesa 263,53 - * 247,7 243

Matemática 268,52 - * 257,8 250,6

20

13** Língua Portuguesa 235,09 246,92 244,72 242,99 237,77

Matemática 247,58 252,73 250,3 249,39 242,34

* Não houve cálculo para esse estrato, conforme portarias normativas SAEB.** 2013 taxa de participação da escola 77,78% - 84 alunos.

IDEB

Col. Pedro II Município Estado

AN

O

2005 3,3 5,1 3,6

2007 4,1 5,5 4,2

2009 4,1 5,6 4,3

2011 4,9 5,6 4,3

2013 3,7 *** 4,3*** Sem média na Prova Brasil 2013: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter odesempenho calculado.

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4 MARCO CONCEITUAL

O Colégio Estadual Pedro II considera que a função da escola pública é dar

acesso ao conhecimento socializado e sistematizado e enfrentar os desafios da

sociedade contemporânea como alternativa concreta de apropriação do saber para que

todos possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma vida

digna.Considerando as concepções que adota, privilegia a Pedagogia histórico-crítica

para fundamentar seu ato pedagógico. Como assevera seu idealizador, Demerval

Saviani: “A educação é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo

singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos

homens” (2008).De acordo com as Diretrizes Curriculares para Educação Básica do Estado do

Paraná a educação se propõe a formar sujeitos que construam sentidos para o mundo,

que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que,

pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e

transformadora na sociedade.Pois ainda segundo Saviani, educar é humanizar, significa afirmar que a

natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da

natureza biofísica. Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir a

humanidade pelos homens.É no mundo que ocorrem as interações homem-homem e homem-meio social,

caracterizado pelas diversas culturas e pelo conhecimento. É na integração destas

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dimensões da natureza humana que o indivíduo vai se permitir e conseguir viver com a

grandiosidade da sua capacidade.Mas devido à rapidez do processo de produção das informações e pela

globalização, torna-se necessário proporcionar ao homem condições para que ele

alcance objetivos materiais, educacionais, políticos e culturais. É neste ponto que a

escola pode ser um espaço que contribui para a efetiva mudança social.Historicamente a sociedade se transforma de forma contínua e rápida, com uma

intensidade frenética que nem ao menos os registros dos acontecimentos conseguem

atualizar-se.A educação, então, busca receber e respeitar as mudanças e suas

consequências, com tolerância e democracia abrindo espaço para as manifestações

dos crescentes esforços em busca do mundo melhor.

Isto se dá ao contribuir na construção de uma sociedade justa, socialmente

equitativa, solidária e politicamente democrática, culturalmente pluralista, pautada pelos

princípios éticos, estéticos e políticos onde todos sejam verdadeiramente reconhecidos

e respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças.

Espera-se que o papel do estudante inserido nas instituições de ensino, seja o

de um agente transformador, que exerça sua função de cidadão crítico, responsável e

participativo.

O espaço da escola é o da formação de cidadãos capazes de enfrentar os novos

desafios do mundo contemporâneo, mas que tenham consciência de suas raízes

históricas, do conhecimento da produção cultural de seu povo, de forma a afirmar a sua

identidade. Ser cidadão, segundo Paulo Freire, é o ser político capaz de questionar,

criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo para transformação

de uma ordem social injusta e excludente.

A educação que a escola proporciona e almeja é, então, aquela que busca a

transformação social, econômica, política e cultural, tanto para o educando, como para

o educador. Ela visa a formação do indivíduo como pessoa em todos seus aspectos;

que leve a compreensão e transformação da sociedade em que vivemos através do

conhecimento.

A educação é fundamental para o acesso ao saber, ao conhecimento socializado

e sistematizado. Podemos dizer que se trata de um processo que dura a vida inteira, e

que não se restringe a mera continuidade, mas supõe a possibilidade de rupturas pelas

quais a cultura se renova e o homem faz a história e a si mesmo.

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A educação é um direito humano e social, que ainda precisa ser conquistado,

garantir o acesso a todos não é suficiente, é preciso garantir o acesso e permanência

de todos, só assim será possível discutir se existe uma educação de qualidade,

baseada na inclusão e na qualidade social.

O tema que trata da diversidade de gênero e sexual é constante na realidade

escolar e necessário ao debate em sala de aula. Vivemos um momento histórico em

que muito se fala sobre educar e conviver as diferenças tanto dentro como fora da

escola, mas é comum nos depararmos com atitudes de intolerância em toda sociedade.

A inclusão do debate sobre a diversidade sexual e de gênero está presente nas

Diretrizes Curriculares de Educação do Paraná e o Departamento de Diversidade tem

orientado e preparado todas as pessoas envolvidas no ambiente escolar para que

possam receber e dar tratamento respeitoso e ético de acordo com a identidade de

gênero de cada um.

Neste sentido, a Instrução Conjunta 02/2010-SEED/SUED/GAE garante o

respeito à cidadania e aos direitos humanos, bem como o acesso e permanência na

escola, através da orientação de incluir no ato da matrícula, o nome social de travestis

e transexuais no registro do aluno. O direito da inclusão do nome social nos

documentos escolares destes sujeitos é uma tentativa de respeito em relação a sua

auto identificação.

Educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a

constituição do ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada, e que

cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma

visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que

respeitem a diversidade, o momento e a realidade, peculiares à infância.

Cuidar e educar, portanto, significa compreender que o espaço/tempo em que a

pessoa vive exige seu esforço particular e a mediação como forma de proporcionar

ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.

Importante considerar que a instituição escolar não é substituta da família, mas

ambiente de socialização diferente do familiar.

A existência social dos homens gera o conhecimento que resulta do trabalho

humano no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade, através da

reflexão sobre esse processo. Assim, fato histórico e social supõe continuidades,

rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e avanços.

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O conhecimento é fruto de uma relação mediada entre o sujeito que aprende, o

sujeito que ensina e o objeto. Seu processo de produção permite, ao aluno, sair do

papel de passividade e fazer parte dessa relação através do desenvolvimento de suas

funções psicológicas superiores, entre elas a linguagem.

Nesta perspectiva, propor a leitura e a escrita de forma contextualizada, e de

diferentes tipos de texto, permitindo ao indivíduo usar diferentes formas da escrita no

seu cotidiano, e de se inserir numa cultura letrada.

No conceito do letramento, a alfabetização ocorre quando parte das

experiências da criança em seu ambiente são utilizados para chegar ao conhecimento

formal da linguagem, ensinando a ler e escrever considerando seu contexto social, ao

mesmo tempo em que torna o indivíduo alfabetizado e letrado.

A escola, instituição histórica e cultural que incorpora interesses ideológicos e

políticos, constitui-se num espaço onde experiências humanas são produzidas,

contestadas e legitimadas assume sua função não só através dos conhecimentos

sistematizados que socializa, mas pela experiência social, cultural e intelectual que

oportuniza a todos os envolvidos no processo.

Para desempenhar sua função, a escola, deve estar integrada à comunidade,

possibilitando a aquisição de subsídios para resgatar e transformar o ensino público,

visando uma melhor qualidade, principalmente no desenvolvimento de ações dinâmicas

e significativas para a formação de cidadãos conscientes, críticos e atuantes na

sociedade. O conhecimento é seu objeto de trabalho sistematizado em forma de

conteúdos escolares.

O caráter público da educação, a socialização do conhecimento e a gestão

democrática, são princípios fundamentais ao considerar a instituição escolar, cujo

objetivo é propiciar um ambiente favorável ao processo ensino e aprendizagem, onde

todos são ouvidos e respeitados.

O processo de gestão democrática, global, abrangente, participativo, envolve

todos os que nele estão inseridos, não apenas na tomada de decisões, mas também,

ao assumir compromisso para sua implementação e avaliação e exige mobilizar

professores, alunos e funcionários da escola para juntos atuarem, de modo que a

escola seja uma instituição de aprendizagem constante e de qualidade.

A busca da gestão escolar democrática pressupõe um trabalho de formação e

investimento cultural na comunidade escolar. Princípios como participação

democrática, autonomia e liberdade constituem na contemporaneidade, o corpo

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teórico-prático da gestão educacional. Estes princípios exigem certamente o repensar

da escola que temos e suas ações necessárias e interesses, bem como o contexto das

demandas sociais.

Evidencia-se a necessidade de construir caminhos que levem à garantia da

autonomia da escola: tais caminhos devem ser trilhados a partir de condições

concretas que estejam ao alcance dos objetivos educacionais e intenções dos alunos

atendidos.

Diante disso, a escola deve estabelecer metas que tenham em seu sentido, o

processo educacional que prepara o cidadão para ser sujeito de sua história, rumo à

construção do conhecimento e da cidadania.

Na escola, as metas pedagógicas são previstas num espaço de tempo e estas

devem ser estabelecidas de acordo com a faixa etária dos estudantes, considerando

seu desenvolvimento, tempo de atenção, concentração e a legislação em vigor. A

escola é o espaço que insere a criança numa experiência coletiva, apresentando um

importante papel no desenvolvimento de sua socialização.

Este processo de socialização faz parte de sua construção do conhecimento e

inclui, além das relações com o outro, a interação com o próprio ambiente físico. A

partir da troca de experiência no espaço escolar o estudante vai construindo seus

esquemas de aquisição do conhecimento, num processo contínuo, acrescentando

indefinidamente novos níveis de conhecimento.

A formação deste, deve ter como alvo a capacidade de utilizar as diferentes

tecnologias na área de atuação. A compreensão do impacto das tecnologias

contemporâneas sobre o mundo do trabalho e a vida social é urgente no contexto em

que vivemos, sendo assim imperativo, que se assegure o acesso a elas a um número

crescente de indivíduos, na perspectiva da igualdade.

A presença da tecnologia na educação propicia aos estudantes a construção e

apropriação de um significativo instrumento, tanto de análise, quanto de ação sobre os

diversos aspectos da vida em sociedade postos em práticas em momentos

determinados, para atender a necessidades pessoais e coletivas.

Sendo o trabalho uma das necessidades, é por ele que a ação é dirigida para

finalidades conscientes, que o homem vai transformando a si e a sociedade em que

vive.

Somente o ser humano é capaz de transformar a natureza e o resultado dessa

transformação é a cultura, sendo essa o processo pelo qual ele acumula experiência

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que vai sendo capaz de realizar. A cultura atribui significados à experiência de vida,

orienta os processos de visão do homem ao longo de sua existência, de maneira que

compreenda e responda socialmente aos desafios das atividades humanas.

O saber escolar é o conhecimento que se explicita nos conteúdos das disciplinas

de tradição curricular, destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do

professor como autor de seu plano de ensino. A este respeito, se pode citar Sacristan:

“Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na

aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam”.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos

propostos.

A avaliação deve ser realizada em função dos conteúdos trabalhados, utilizando

métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas, sendo proporcionado ao aluno mais de uma oportunidade de avaliação e

mais de um instrumento, a cada bimestre.

Para o Ensino Médio noturno, a adesão do Colégio ao ProEM - Programa

Ensino Médio Inovador tem o objetivo de apoiar e fortalecer o desenvolvimento de

propostas curriculares no Ensino Médio, noturno e propõe atividades integradoras e

inovadoras através da seleção de conteúdos e aplicação de metodologia e avaliação

diferenciadas objetivando uma mudança na realidade dos índices de aprovação,

reprovação, evasão e abandono

A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Seus

dados devem permitir a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a

escola possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino e devem ser

analisados durante o período letivo, pelo aluno, pelo professor e pela escola,

observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de

novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos e de notas é direito dos alunos, independentemente

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dá-se de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem. É organizada com atividades significativas, por meio

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de procedimentos didático - metodológicos diversificados.

A Formação Continuada dos profissionais da educação da escola pública é

atividade constante e integrante de ações planejadas, articuladas com o conjunto de

ações que é desenvolvido pela escola, sendo, portanto, inerente à profissão e

necessário ao profissional que assume a liderança da gestão da escola.

Assim, todos os envolvidos no processo escolar devem participar da formação

continuada, pois após cada etapa de capacitação passam a ver o processo ensino

aprendizagem muito além da sala de aula.

As reuniões pedagógicas, conselhos de classe, Hora Atividade e outras são

espaços privilegiados para discussões, troca de experiência, análise das práticas

educativas e capacitação. Como também para a discussão do trabalho pedagógico.

Portanto, é grande a importância da formação continuada, pois se percebe a

mudança de comportamento, visto que os profissionais passam a ter consciência de

uma postura e metodologia diferenciadas, o que se relaciona com o respeito às

diferenças individuais, à pluralidade de ideias e concepções pedagógicas contribuindo,

assim para a redução das desigualdades sociais, culturais e éticas, efetivando uma

prática educacional transformadora.

Visando a formação integral dos alunos, ao longo de todo o processo de

escolarização, as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, são o documento

orientador do currículo para toda a rede pública estadual. Além de tratar das

especificidades da Educação Básica, o texto de cada disciplina discorre sobre a sua

dimensão histórica e define seus conteúdos estruturantes, básicos e específicos.

Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos,

teorias ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudos de uma

disciplina escolar. Os conteúdos básicos e específicos são considerados fundamentais

para a compreensão de seu objeto de estudo-ensino e necessários para cada ano do

Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Assumir um conteúdo disciplinar significa dar à escola seu papel de socialização

do conhecimento, sendo fundamental para as classes trabalhadoras, que a tem como

praticamente única oportunidade, de acesso ao mundo letrado, ao conhecimento

científico, à reflexão e ao contato com a arte.

Reconhecendo-se que, além de seus conteúdos mais estáveis, as disciplinas

escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações

de produção e dominação que determinam as relações sociais.

39

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Estas, geram pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e

filosóficas emergentes, vinculadas à diversidade étnico-cultural.

Destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a história da cultura

afro-brasileira, africana e indígena e aos desafios educacionais contemporâneos como

o uso das novas tecnologias, a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento à

violência, diversidade de gênero, a sexualidade e o uso indevido de drogas.

No currículo, as disciplinas têm seus conteúdos articulados entre si e

fundamentados na orientação teórico metodológica e fazem parte da Proposta

Pedagógica Curricular da escola.

A partir da Proposta Pedagógica Curricular se elabora o Plano de Trabalho

Docente, de autoria do professor, vinculada à realidade dos alunos, onde estão

explícitos os conteúdos específicos a serem trabalhados no bimestre, articulando as

leis e os desafios educacionais contemporâneos, bem como as especificações

metodológicas, que fundamentam a relação ensino e aprendizagem, além dos critérios

e instrumentos que objetivam a avaliação no cotidiano escolar.

A escola é a um só tempo, o espaço de construção de novos conhecimentos, no

qual é imprescindível os processos de criação, e de conhecimentos historicamente

produzidos.

É neste contexto que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná,

contribui para a formação básica do cidadão possibilitando o desenvolvimento da

capacidade de aprender, e tendo como meio, o pleno domínio da leitura, da escrita e

do raciocínio lógico, bem como a compreensão do sistema político, da tecnologia e

das artes numa socialização do conhecimento para a inserção de valores que

sustentam a sociedade em que está inserido, num processo produtivo, aprimorando a

formação ética e a autonomia intelectual.

As Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Ensino Médio contemplam

disciplinas da Base Nacional Comum com oferta obrigatória em todos os anos das

etapas e uma base diversificada que inclui disciplinas ofertadas no curso, mas não em

todos os anos daquela etapa e disciplinas obrigatórias para a escola, mas facultativas

para os alunos.

A matriz curricular do Curso Técnico em Administração Integrado se constitui de

disciplinas da Base Nacional Comum, da Parte Diversificada e de Conteúdos de

Formação Específica.

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A matriz curricular dos Cursos Técnicos subsequente ao Ensino Médio

apresenta apenas Conteúdos de Formação Específica relevantes do conhecimento

científico, tecnológico, cultural e modalidades de linguagem necessárias para a

autonomia intelectual e moral.

5 MATRIZES CURRICULARES

Matriz Curricular do Ensino Fundamental:

DisciplinasComposiçã

o curricular

Carga Horária Semanal

6º 7º 8º 9º

ARTE BNC 2 2 2 2

CIÊNCIAS BNC 3 3 3 3

EDUCACAO FÍSICA BNC 2 2 2 2

GEOGRAFIA BNC 2 3 3 3

HISTÓRIA BNC 3 2 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA BNC 5 5 5 5

MATEMÁTICA BNC 5 5 5 5

ENS. RELIGIOSO BNC 1 1 0 0

L.E.M.- INGLÊS PD 2 2 2 2

- Total CH

Semanal25 25 25 25

41

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Matriz Curricular do Ensino Médio:

Matriz Curricular do Técnico em Administração Integrado:

DisciplinaComposição

CurricularCarga Horária Semanal

1º 2º 3º 4º

ARTE BNC 0 2 0 0

BIOLOGIA BNC 0 0 3 2

EDUCACAO FÍSICA BNC 2 2 2 2

FILOSOFIA BNC 2 2 2 2

42

Disciplina Composição

Curricular

Carga Horária Semanal

Grupo /

Disciplin

a

1º 2º 3º

ARTE BNC 2 2 2

BIOLOGIA BNC 2 2 2

EDUCACAO FÍSICA BNC 2 2 2

FILOSOFIA BNC 2 2 2

FÍSICA BNC 2 2 2

GEOGRAFIA BNC 2 2 2

HISTÓRIA BNC 2 2 2

LINGUA PORTUGUESA BNC 2 3 3

MATEMÁTICA BNC 3 2 2

QUÍIMICA BNC 2 2 2

SOCIOLOGIA BNC 2 2 2

L.E.M.- INGLÊS PD 2 2 2

L.E.M.- ESPANHOL PD 4 4 4L. E.

Moderna

TOTAL CH Semanal 29 29 29

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FÍSICA BNC 0 0 2 2

GEOGRAFIA BNC 2 2 0 0

HISTÓRIA BNC 2 2 0 0

LÍNGUA PORTUGUESA ELITERATURA

BNC 2 2 3 2

MATEMÁTICA BNC 2 2 3 2

QUÍMICA BNC 2 2 0 0

SOCIOLOGIA BNC 2 2 2 2

L.E.M.- INGLES PD 0 0 2 2

ADM PRODUÇAO EMATERIAIS

FE 0 0 0 3

ADM.FINANCEIRA EORCAMENTÁRIA

FE 0 2 0 0

COMPORTAMENTOORGANIZACIONAL

FE 2 0 0 0

CONTABILIDADE FE 0 0 0 2

ELABORAÇAO E ANALISE DEPROJETOS

FE 0 0 0 2

GESTÃO DE PESSOAS FE 0 0 3 0

INFORMÁTICA FE 2 2 0 0

INTRODUÇÃO A ECONOMIA FE 0 3 0 0

MARKETING FE 0 0 0 2

NOÇÕES DIREITO, LEGIS.TRABALHO

FE 0 0 3 0

ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS EMÉTODOS

FE 2 0 0 0

TEORIA GERAL DAADMINISTRAÇÃO

FE 3 0 0 0

TOTAL CH Semanal 25 25 25 25

Matriz Curricular do Técnico em Administração Subsequente:

DisciplinaComposição

Curricular

Carga Horária Semanal

1º 2º 3º

ADMINISTRACAOPRODUÇAO E

MATERIAFE 2 3 0

ADM. FINANCEIRAORCAMENTARIA

FE 3 0 0

43

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COMPORTAMENTOORGANIZACIONAL

FE 0 0 3

CONTABILIDADE FE 0 3 2

ELABORACAO EANÁLISE PROJETOS

FE 0 0 2

ESTATÍSTICAAPLICADA

FE 3 0 0

FUNDAMENTOS DOTRABALHO

FE 2 0 0

GESTÃO DE PESSOAS FE 0 3 2

INFORMÁTICA FE 2 2 0

INTRODUÇÃO AECONOMIA

FE 0 3 2

MARKETING FE 0 0 3

MATEMÁTICAFINANCEIRA

FE 2 2 0

NOCOES DE DIREITOLEGISL. E TRABALHO

FE 0 2 3

ORGANIZACAO,SISTEMAS E MÉTODOS

FE 3 0 0

PRÁTICA DISCURSIVAE LINGUAGEM

FE 3 0 0

TEORIA GERAL DAADMINISTRACAO

FE 0 2 3

-Total CHSemanal

20 20 20

Matriz Curricular do Técnico em Informática Subsequente:

Disciplina

Composiçã

o Curricular

Carga Horária Semanal

1º 2º 3º

ANÁLISE E PROJETOS FE 0 4 4

BANCO DE DADOS FE 0 4 0

44

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FUNDAMENTOS DO

TRABALHOFE 0 0 2

FUND. E ARQUITETURA DE

COMPUTAÇÃO.FE 4 0 0

INFORMÁTICA

INSTRUMENTAL FE 4 0 0

INGLÊS TÉCNICO FE 2 0 0

INTERNET E PROGRAMACAO

WEBFE 4 4 4

LINGUAGEM DE

PROGRAMACAOFE 4 4 4

MATEMÁTICA APLICADA FE 2 0 0

PRÁTICA DISCURSIVA E

LINGUAGEMFE 0 0 2

REDES E SISTEMAS

OPERACIONAISFE 0 4 4

SUPORTE TÉCNICO FE 2 4 2

TotalCH

Semanal22 24 22

Matriz Curricular do Técnico em Contabilidade Subsequente:

DisciplinaComposição

Curricular

Carga HoráriaSemanal

1º 2º

ABERTURA E FECHAM. DE EMPRESAS FE 0 3

CONTABILIDADE GERAL FE 3 3CONTABILIDADE INTERMEDIARIA FE 0 4CONTABILIDADE ORCAMENTAL FE 0 4

CONTAB TRIB E LEG SOC DO TRABALHO FE 3 3CONTAS E BALANÇOS FE 0 4

CUSTOS FE 2 0ELABORAÇÃO E ANALISE PROJETOS FE 0 2

ESTATÍSTICA APLICADA FE 2 0

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ÉTICA GERAL E COMERCIAL FE 0 2FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FE 2 0

FUNDAMENTOS DO TRABALHO FE 2 0INFORMÁTICA FE 2 0

INTRODUÇÃO À ECONOMIA FE 2 0MATEMÁTICA APLICADA FE 2 0REDAÇÃO COMERCIAL FE 2 0

TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE FE 3 0

Total CH Semanal 25 25

Compostas por representantes da comunidade escolar e local, as Instâncias

Colegiadas são organizações com finalidade de zelar pela gestão democrática no

ensino público. São elas que fazem tornar-se realidade tudo aquilo que é pensado,

planejado e decidido coletivamente. São instâncias colegiadas: o Conselho Escolar, a

APMF, o Conselho de classe e o Grêmio Estudantil.

O Conselho Escolar é o órgão máximo no interior de uma escola para a tomada

de decisões. É formado pela representação de todos os segmentos que compõem a

comunidade escolar: alunos, professores, pais, funcionários, pedagogos, diretores e

comunidade externa.

O Conselho Escolar tem natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo

da instituição escolar e cumpre a função social específica para tomada de decisões.

Suas ações são respaldadas através do seu próprio estatuto que normatiza a

quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e

extraordinárias dentre outros assuntos quem competem a essa instância.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão de

representação de pais mestres e funcionários sem fins lucrativos, eleito pela

comunidade escolar e trabalham pelo bem estar da escola. Sua função é assessorar os

encaminhamentos e decisões tomados junto ao Conselho Escolar e direção em

situações emergenciais. Esse elo constante entre pais, professores e funcionários com

a comunidade, prima pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos

do cotidiano escolar, visando o bem-estar e formação integral dos estudantes.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com o objetivo de avaliar a apropriação

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dos conteúdos curriculares e analisar a prática pedagógica, na busca de alternativas

que garantam a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe permite ao professor redimensionar a sua intervenção no

processo de ensino, rever metodologias alternativas de trabalho e criar novos recursos

didáticos, no sentido de conhecer melhor o aluno, a aprendizagem, o ensino e a

escola.

Através das observações do Conselho de Classe o aluno pode acompanhar o

desempenho de sua trajetória escolar, identificar as suas conquistas, os seus avanços

e suas dificuldades, compreendendo a sua participação no processo de escolarização.

Já a escola, a partir dos dados coletados pode pensar e reorganizar o seu currículo e

as suas práticas educativas. E os pais ao tomarem ciência das considerações do

conselho de Classe podem conhecer a prática pedagógica dos professores,

acompanhar e orientar o desenvolvimento escolar de seus filhos.

As reuniões do Conselho de Classe são feitas ao final de bimestre com data pré-

determinada e fixadas no calendário escolar. Fazem parte desta reunião o aluno

representante de turmas, diretor, pedagogo, secretário e professores que atuam nas

séries.

Após as discussões de cada turma, registram-se em ata as decisões tomadas e

o pedagogo se responsabilizará de comunicar aos pais as decisões e medidas a serem

tomadas para que o aluno alcance o sucesso escolar com qualidade.

O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o

interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e

sociais.

O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola e tem

por os objetivos de congregar e representar os estudantes da escola, defender seus

direitos e interesses, cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino,

incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais

e realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras

instituições de caráter educacional.

6 MARCO OPERACIONAL

Todo projeto de trabalho seja ele de qual natureza for supõe ruptura com o

vivenciado trazendo inovações e aprimorando a realidade. Projetar significa tentar

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quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade,

do novo, e buscar uma estabilidade em função da promessa que cada projeto é

construído em cima de melhoria de superação do presente.

O projeto político pedagógico nesse sentido é um instrumento teórico

metodológico que visa direcionar o cotidiano da escola, a fim de superar todas as

situações levantadas no marco situacional e fundamentadas a partir da legislação e da

teoria proposta no marco conceitual, de uma forma refletida, consciente, sistematizada,

orgânica, essencial e participativa, considerando ainda, o plano de ação da escola para

ações a longo, médio e curto prazo.

É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os

agentes da instituição, por isso, no Colégio Pedro II todas as decisões são tomadas no

coletivo direcionando as execuções para cada setor responsável, através da atuação

individual se necessário, mas, normalmente são efetivados no coletivo, numa linha de

gestão democrática.

Organizar o trabalho da Equipe gestora, de modo que possa efetivamente

acompanhar e orientar os professores no planejamento, replanejamento e execução do

Plano de Trabalho Docente é grande desafio para planejamento e acompanhamento do

trabalho pedagógico.

O incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo se revela em aulas que tenham

clareza e objetividade, oportunizando a troca de ideias, exposição do trabalho,

pesquisa e experimentos que torne a prática pedagógica inclusiva, que evite

dificuldades para lidar com as diferenças e propicie igualdade de oportunidades a

todos.

A organização de todo trabalho é realizada a partir da perspectiva da gestão

democrática que pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da escola em

todos os seus aspectos. O processo de desenvolvimento, na perspectiva histórico-

cultural, é compreendido como o processo por meio do qual o sujeito entende a

apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão

da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta

realidade.

O Colégio Estadual Pedro II tem se adequado a esta realidade e sua equipe

gestora visa priorizar todo processo ensino aprendizagem de acordo com as Diretrizes

Curriculares Orientadoras da Educação Básica dando ênfase ao conhecimento,

estando sempre atenta aos avanços e dificuldades apresentadas pelos educandos,

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fazendo os encaminhamentos quando necessários aos setores e departamentos

competentes.

A direção no uso de suas atribuições e priorizando direcionar todos os recursos,

espaços, tempos e objetivos para a efetivação da gestão pedagógica, estrutura a vida

escolar e toda comunidade para o alcance desta finalidade.

À função gestora compete lidar diretamente com a organização de reuniões que

constitui e preside com os membros do Conselho Escolar e Associação de Pais,

Mestres e Funcionários na coordenação da aplicação dos recursos financeiros,

prestação de contas e calendário escolar.

Compete, ainda, instituir grupos de trabalho encarregados de atender os

problemas pedagógicos, administrativos e situações emergenciais. Implantar

experiências pedagógicas ou inovações de gestão administrativa. Aplicar a distribuição

dos tempos, espaços e atividades da demanda de toda a escola. Coordenar e

executar, analisar e socializar os dados das avaliações institucionais conforme

orientação da mantenedora, entre outras.

Compete, também, organizar e fortalecer as instâncias colegiadas: Grêmio

Estudantil, APMF, Conselho Escolar através de reuniões e esclarecimentos sobre a

função de cada esfera, na solução de problemas e valorização da escola como espaço

social responsável pela apropriação do saber universal para uma efetiva execução do

Projeto Político Pedagógico.

À gestão escolar importa presidir e acompanhar as decisões tomadas nos

Conselhos de Classe e incentivar a participação de alunos representantes de turmas

para a partir da tomada de conhecimento dos resultados de aprendizagem, possam

tanto a equipe gestora, professores como estudantes reorganizar-se para as mudanças

necessárias.

Concerne-lhe, ainda, a análise dos dados de evasão, abandono, reprova,

aprovação por conselho de classe, que se constitui no trabalho de reflexão e

reorganização de ações voltadas para intervenção no dia a dia escola.

Vale destacar que a escola apresenta-se como local privilegiado de socialização

e, portanto, propício ao desenvolvimento de sentimentos, afetos e emoções que podem

em determinado momento gerar conflitos em que o diálogo cotidiano não seja capaz de

solucionar. Diante dos conflitos é necessário que a equipe gestora desenvolva ações

preventivas e curativas no intuito de tornar as relações e o ambiente escolar

harmonioso, por meio da prática do diálogo e da mediação dos conflitos.

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Desse modo, a mediação de conflitos na escola se apresenta como uma

proposta de pacificação, oferecendo aos sujeitos envolvidos no conflito a possibilidade

de solucioná-lo ou ameniza-lo por intermédio de ajuda especializada.

A atuação dos pedagogos no processo de ensino e aprendizagem é muito

importante, pois é o articulador que direciona a prática educativa, isto é, articula a

teoria com a metodologia, dentro das condições concretas com todos os envolvidos.

Os pedagogos são diretamente responsáveis pela organização do trabalho

pedagógico da escola como um todo: mediar a concepção descrita no Projeto Político

Pedagógico e na Proposta Pedagógica Curricular, garantindo a sua intencionalidade no

Plano de Trabalho Docente.

Imputa-se aos pedagogos também, mediar ações disciplinares, planejar e

organizar espaços e tempos da escola para projetos de avaliação e recuperação. Além

de assessorar o professor no atendimento às dificuldades de aprendizagem, planejar a

intervenção aos problemas levantados em conselho de classe e pesquisar e fornecer

subsídios para o estudo e atender necessidades do trabalho pedagógico.

É imprescindível a participação destes na formação continuada do coletivo de

profissionais da escola, pois é dos momentos de estudo na formação continuada que

surgem possibilidades concretas de mudanças na prática do professor a partir da

busca de novas metodologias, dos conhecimentos socializados e da troca de

experiências entre os pares.

Atribuições pertinentes ao pedagogo e documentadas no Projeto Político

Pedagógico e no Regimento Escolar também preveem participação dos mesmos em

cursos, estudos, conselhos diversos e avaliação do trabalho dentro e fora da escola.

Além destas, dar assessoria a alunos e pais e registrar em documentos todas e

quaisquer decisões e medidas, sendo este registro garantia de evolução e continuidade

do trabalho num processo que não deve interromper-se devido a mudança dos atores

envolvidos.

Os docentes do Colégio são educadores envolvidos em ações coletivas,

criativos, críticos e atualizados, cuja ação mediadora de todo o processo educativo,

torna-se um dos elementos fundamentais na formação acadêmica e de valores éticos e

morais de toda a comunidade escolar. Zelar pelo aprendizado é ação específica e

referência no trabalho dos profissionais que se almeja, aqui.

Pensando no alcance de seus objetivos é que a elaboração e aplicação do

Plano de Trabalho Docente é feita com coerência e fidelidade aos propósitos a que se

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destina, pois, favorecem a aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento de aulas que

efetivamente contribuam para a apropriação crítica do conhecimento filosófico-científico

eliminando todo tipo de tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião, intelectivo

e classe social tendo sempre como princípio o respeito humano para com os

estudantes e ensejá-lo entre eles mesmos.

Isto posto, a formação continuada dos profissionais da educação converte-se em

valioso instrumento de ampliação do campo de trabalho. É acentuada a participação

dos profissionais no PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), GTR (Grupo

de Trabalho Docente), Pacto Nacional para o Fortalecimento do Ensino Médio,

Formação continuada e Formação em ação da SEED, Semana Pedagógica, Equipe

Multidisciplinar, entre outras capacitações de aperfeiçoamento, presenciais ou online.

A Hora Atividade se constitui de tempo essencial, disponível fora da sala de aula

para a realização estudos, planejamento, preparação de aulas, correção de atividades,

entre outras tarefas. Tem cumprimento integral na escola, concentrado, com dias

específicos para cada disciplina e permite o trabalho individual e coletivo.

Aos estudantes do Colégio Estadual Pedro II tem sido oportunizado a

participação em atividades que garantam a apropriação dos conhecimentos com

diferentes instrumentos e metodologias que extrapolam a sala de aula.

Na busca de qualidade das aulas, há uma preocupação com a disciplina,

respeito, ética, tarefas escolares, pesquisas, trabalhos, experimentos, avaliações dos

conhecimentos de forma diversificada, simulados.

Dentre os eventos planejados e organizados pela escola ainda temos:

seminários, palestras, teatro, eventos artísticos e culturais, torneios esportivos,

campeonatos, show de talento, mesa de debates do café filosófico, Feiras, viagens

culturais, Olimpíadas, gincanas, campanhas solidárias, entre outras possibilidades de

aprendizagem.

São oportunidades formadoras de seres críticos e participativos, conscientes de

seu papel nas mudanças sociais, que saibam pensar, refletir, propor soluções sobre

problemas e questões atuais, trabalhar e cooperar uns com os outros a partir dos

saberes que vão internalizando.

Todavia, há vários estudantes resistentes às oportunidades oferecidas pela

escola que não demonstram interesse com o aprendizado, apresentam muitas faltas

que se somando a outros problemas pessoais e familiares acabam desistindo dos

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estudos, apresentam baixa nota e dificuldades em conviver com as normas da escola,

se envolvem com drogas, prostituição e outros.

Para atender a esta demanda a equipe gestora, juntamente com os professores

procura conversar com os alunos, familiares e encaminhá-los a psicólogos, médicos e

outros profissionais quando necessário, até mesmo ao conselho tutelar.

O Colégio tem uma preocupação especial com o estudante do período da noite

que é mais adulto, trabalha durante o dia e comumente chega cansado à sala de aula e

por esta razão falta com maior frequência e tende a abandonar a escola diante das

dificuldades, apesar de ter conhecimento de suas necessidades acadêmicas.

Na busca de alternativas de mudança desta realidade o Colégio fez adesão ao

Programa Ensino Médio Inovador, ProEMI, que propõe atividades integradoras e

inovadoras através da seleção de conteúdos e aplicação de metodologia e avaliação,

diferenciadas.

A expectativa é diminuir os índices de reprovação, evasão e abandono e tornar a

aprendizagem mais próxima do estudante com atividades como: aulas na perspectiva

interdisciplinar, trabalhos em grupo, uso de multimídias, pesquisa em laboratório de

Informática e Química, aulas em sala de vídeo, aula de leitura de diversas literaturas,

poemas, declamação, uso de texto jornalístico, revista, histórias de quadrinhos, feira de

livro, exposição em mural, palestras, visita à empresas e Universidades, jogos

pedagógicos e estímulo a criticidade e exposição de ideias.

Na modalidade da Educação Especial os estudantes com necessidades

especiais que necessitam de atendimento educacional especializado são atendidos

conforme cronograma individual ou coletivo nas Salas de Recursos Multifuncional Tipo

I, outros, conforme diagnóstico e relatório médico e educacional específico são

acompanhados e atendidos nas salas do ensino regular por professores de Apoio

Educacional Especializado e Professores de Apoio à Comunicação Alternativa, tanto no

Ensino Fundamental como no Ensino Médio.

É uma resposta à diversidade de alunos e garantia da educação escolar de

qualidade que dá o acesso, assegura a permanência e efetiva o sucesso da

aprendizagem. Este grupo de indivíduos presentes na escola é sinal de que é possível

vencer as limitações quando se tem a oportunidade e os instrumentos necessários.

São instrumentos valiosos na condução e avaliação do processo a adaptação

curricular, uso de metodologia diferenciada e avaliação adaptada, afora o olhar

diferente para as capacidades.

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Para os alunos com dificuldades de aprendizagem que frequentam os anos

finais do Ensino Fundamental, a superação das dificuldades tem sido um desafio, bem

como para os professores de sala regular e de Salas de Apoio à Aprendizagem. As

aulas de Língua Portuguesa e ou Matemática no contra turno, com cronograma de

horário específico, é fundamental para que possam acompanhar e recuperar o ritmo

dos estudos em todas as outras disciplinas.

A tentativa se superação destas dificuldades, geradas por falta de pré-requisitos

ou por outros motivos, tem recebido atenção especial dos professores no Conselho de

classe, assim como o a presença da família nas atividades junto aos filhos torna-se

primordial, da mesma maneira que, a participação e assiduidade nas aulas do regular e

do apoio à aprendizagem.

Percebe-se que quando o acompanhamento do trabalho pedagógico de fato

acontece, a aprendizagem se torna um processo efetivo e eficaz, podendo atuar sobre

os índices de evasão, abandono e reprovação, por isso, asseverar-se do desempenho

do aluno e do trabalho do professor é objeto de estudo é reflexão constante da direção

e pedagogos com professores e pais, nas reuniões, conselhos, conversas do dia a dia,

pois o objetivo é reorganizar o trabalho para os resultados esperados.

O Programa de Atividade Complementar Curricular em contra turno no Colégio

são duas possibilidades de atividade ofertadas a todos os alunos interessados, no

inicio do ano letivo. São quatro horas semanais de atividades, o Projeto de Iniciação

Científica que objetiva iniciar o estudante na pesquisa, debate, levantamento de

hipótese e comprovação de fatos a partir de elementos a serem levantados,

comprovados ou ampliados. A turma é formada por alunos do Ensino Médio da manhã,

que se reúnem com a professora às terças feiras à tarde e o Projeto da Horta Escolar

Orgânica, em que a professora e os alunos do Ensino Fundamental da tarde, analisam

a terra e as culturas a serem lavradas, preparam terreno, plantam, cuidam, colhem e

consomem produtos orgânicos de ótima qualidade. É um resgate e valorização do

trabalho com a terra e produção de verduras e legumes saudáveis.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa com prevalência

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos

propostos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos trabalhados, utilizando

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métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas, sendo proporcionado ao aluno mais de uma oportunidade de avaliação e

mais de um instrumento, a cada bimestre.

Para o Ensino Fundamental as avaliações terão os valores atribuídos totalizando

uma média 10,0 (dez vírgula zero), da seguinte forma: 3,0 (avaliação escrita) + 3,0

(avaliação escrita) + 4,0 (avaliações diversificadas) = 10,0.

Para o Ensino Médio diurno, o Técnico em Administração Integrado e

Subsequente ao Ensino Médio as avaliações bimestrais terão os valores atribuídos

totalizando a média 10,0 (dez vírgula zero) da seguinte forma: 6,0 (avaliação escrita) +

4,0 (avaliações diversificadas) = 10,0.

Para o Ensino Médio noturno, considerando a adesão do Colégio ao ProEM -

Programa Ensino Médio Inovador - que tem o objetivo de apoiar e fortalecer o

desenvolvimento de propostas curriculares no Ensino Médio, noturno e propõe

atividades integradoras e inovadoras através da seleção de conteúdos e aplicação de

metodologia e avaliação diferenciadas objetivando uma mudança na realidade dos

índices de aprovação, reprovação, evasão e abandono.

As avaliações bimestrais terão os valores atribuídos totalizando a média 10,0

(dez vírgula zero) da seguinte forma: 4,0 (avaliação escrita) + 6,0 (avaliações

diversificadas) = 10,0.

A recuperação de estudos dá-se de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem. É organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados. As avaliações de recuperação

de nota é proposta a todos os alunos, oportunizada num único momento do bimestre e

possibilitará atingir a média bimestral 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados da recuperação são incorporados à nota bimestral do aluno,

considerando-se o maior valor obtido entre a média das avaliações ou a nota da

recuperação.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno

durante o ano letivo, deve ser a média anual obtida igual ou superior a 6,0 (sessenta

vírgula zero), aliada à apuração da sua frequência.

As ações previstas para melhorar a condição profissional dos funcionários

Agentes Educacionais I e II consistem em respeitar as funções específicas de cada

cargo conforme estabelece a legislação pertinente.

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Aos gestores cabe cuidar para que lhes seja garantida efetiva participação no

processo democrático da gestão escolar em especial quando se trata de tomadas de

decisões. Não é digno, nem justo deixar os funcionários alheios das questões

decisórias.

Imprescindível também, que o processo avaliativo da escola alcance-os para

que sejam revistos pontos positivos e negativos da atuação do conjunto escolar, tendo

em vista adoção de melhorias.

Faz parte do ideal do colégio que todo funcionário se sinta educador

comprometido e assim seja reconhecido e respeitado. Por conseguinte, conta-se que,

em seu âmbito de ação, os funcionários se preocupem com a educação e a

aprendizagem de todos os alunos indiscriminadamente.

A busca por uma sociedade justa e participativa parte do trabalho feito em

conjunto com a comunidade. Para que sejam atuantes, as instâncias colegiadas devem

ser fortalecidas como representantes da comunidade escolar. As representações

colegiadas da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), do CE (Conselho

Escolar), do Conselho de Classe e do GE (Grêmio Estudantil) são responsáveis pela

tomada de decisões, execução e avaliação do cumprimento delas no processo ensino

e aprendizagem e pelas melhorias no funcionamento de todos os segmentos escolares.

A APMF é formada por representantes de todos os seguimentos do colégio e da

comunidade local, são: pais, professores, pedagogos, funcionários, alunos e

representantes da comunidade civil organizada. A associação tem a função de decidir,

implementar e acompanhar o projeto político pedagógico e as ações necessárias à

efetivação do processo educativo, no sentido de transformar as práticas escolares. A

associação do Colégio é presidida por uma representante dos pais e se reúnem

sempre que necessário para decisão de questões pedagógica ou administrativa

fundamentais no processo de ensino e aprendizagem.

O Conselho Escolar observando a legislação vigente zela pelo cumprimento da

função social e educativa da escola. Agrega representantes de segmentos organizados

da comunidade: direção, professores, pedagogos, funcionários, alunos, pais, membros

da APMF e representantes de movimentos sociais organizados, todos escolhidos por

eleição entre seus pares.

O Conselho Escolar tem como presidente a diretora do Colégio. O Conselho é

responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento,

controle e avaliação das ações do dia-a-dia da escola. Tem responsabilidades tanto no

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campo pedagógico quanto no administrativo e financeiro. Erroneamente, muitas

pessoas pensam que ele serve apenas para fiscalizar, conduzir a aplicabilidade dos

recursos que chegam à escola.

O Conselho de Classe serve para apresentar e analisar os resultados obtidos

nas turmas, detectar problemas e dificuldades de aprendizagem e propor

encaminhamentos. Os Conselhos se reúnem ao final de cada bimestre com data pré-

determinadas e fixadas no calendário escolar. Integram o conselho: o aluno

representante de turma, diretor, pedagogo, secretário e professores da turma.

Após as discussões de cada turma, registram-se em ata as decisões tomadas e

o pedagogo se responsabiliza de comunicar aos pais e estudantes as decisões e

medidas a serem tomadas para que o aluno alcance o sucesso escolar com qualidade.

A participação mais efetiva dos pais no contexto escolar dos filhos se dá nos

momentos em que estes são convidados ou convocados pela direção ou Equipe

pedagógica a reuniões individuais ou coletivas para tratar de questões referentes ao

desempenho pedagógico ou disciplinar dos filhos, posteriormente, aos resultados

colhidos nos Conselhos de Classe.

O Grêmio Estudantil é uma organização que representa os interesses dos

estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam

inúmeras possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na

comunidade. O Grêmio é também, um importante espaço de aprendizagem, cidadania,

convivência, responsabilidade e de luta por direitos. No entanto em nosso ambiente

escolar esta representatividade não acontece, pois as ações estudantis são passivas e

sem fortes lideranças. É um desafio para os próximos anos.

Percebe-se que o esperado da escola e consequentemente da atuação dos

professores é educação de qualidade, comprometida com a emancipação humana

através da apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente.

A escola é a um só tempo o espaço de construção de novos conhecimentos,

no qual é imprescindível os processos de criação e de conhecimentos historicamente

produzidos. É neste contexto que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

Paraná contribuem para a formação básica do cidadão possibilitando o

desenvolvimento da capacidade de aprender num processo produtivo, aprimorando a

formação ética e a autonomia intelectual.

A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da

humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilita um

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trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua

relação com o cotidiano.

Cabe aos estabelecimentos de ensino, conforme o Art. 12 da LDB, respeitar

as normas comuns e as do Sistema de Ensino com a incumbência da construção e

execução da Proposta Pedagógica Curricular da Educação Básica. Dessa forma, a

proposta pedagógica curricular está estruturada como conjunto de conhecimentos

organizados a possibilitar a compreensão dos conhecimentos em diferentes âmbitos

educacionais, tanto na esfera da política, quanto nas ciências sociais, humana e

tecnológica em sintonia com as teorias articuladas às especificidades de cada área do

saber, com o objetivo de assegurar aos educandos uma formação com qualidade.

7 DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E

PARTE DIVERSIFICADA (PD) PARA ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

7.1 ARTE

7.1.1 APRESENTAÇÃO

Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje

se situa o Estado do Paraná, ocorreu à primeira forma registrada de arte na educação.

Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas

com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro,

dança pintura, escultura e artes manuais.

O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil

Colônia e estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições,

conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de

Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal, chega ao Brasil um grupo de

artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes.

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Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a

Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam

a cultura nacional, expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de

ensino em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.

O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a

cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o

território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas.

Considerava, também, que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte

medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada uma com suas

especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.

O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e

Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que

instituíram a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para

as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou- se execução de hinos pátrios e de

festas cívicas.

A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte

nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos

de graduação em Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma

habilitação específica.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música,

as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino

Fundamental e no Ensino Médio.

Em 2003, iniciou- se no Paraná um processo de discussão com os professores

da Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação (NRE) e Instituições

de Ensino Superior (IES) pautado na retomada de uma prática reflexiva para a

construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais. Tal processo tomou o professor

como sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua

práxis. As novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas dimensões

artística, filosófica e científica e articula- se com políticas que valorizam a arte e seu

ensino na rede estadual do Paraná.

Reconhece- se que os avanços recentes podem levar a uma transformação no

ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a

compreensão de arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a

um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a pratica de entretenimento e

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terapia. Assim, o ensino de Arte deixara de ser coadjuvante no sistema educacional

para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

construída historicamente e em constante transformação.

O ensino de arte deve basear- se num processo de reflexão sobre a finalidade

da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais

objetivos, os conteúdos programados e a metodologia proposta. Pretende- se que os

alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação

artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento critico.

Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou- se a

necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente tem

produzido estudos sobre ela, quais sejam.

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como

criação de cunho sensível e cognitivo.

O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e

da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde

suas raízes históricas e sociais.

7.1.2 METODOLOGIA

O trabalho terá como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Estaduais e o

conhecimento produzido em Arte.

Os conteúdos selecionados devem estar relacionados com a realidade do aluno

e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções

artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.

O aluno terá assim, oportunidade de ampliar sua visão de mundo e compreender as

construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades

culturais.

Serão contemplados, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da

organização pedagógica:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra

de arte.

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Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe

uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos

três simultaneamente, proporcionando ao educando vivenciar cada um deles.

As atividades serão propostas em diferentes contextos, apresentando, tanto

quanto possível, caráter lúdico e desafiador. Serão propostas atividades artísticas e

culturais com técnicas diferenciadas: pinturas origami, escultura e modelagens. Aulas

explicativas a partir de obras bidimensionais e tridimensionais de diversos artistas,

dados sobre o processo de criação de cada artista e época, pesquisas no laboratório

de informática e explanação na TV Pendrive assim como levantamento dos diversos

suportes e materiais recicláveis que podem ser utilizados como suporte para a arte. Os

trabalhos serão expostos para que todos possam ver e refletir efetivamente sobre o

que produziram.

7.1.3 AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve ser fazer presente, tanto como meio de

diagnostico do processo ensino-aprendizagem quanto com instrumento de investigação

da pratica pedagógica. O conhecimento que o aluno acumula deve servir como ponto

de referência para o professor propor abordagens diferenciadas, é importante ter em

vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação tais como:

Trabalhos artísticos individuais e em grupo; Pesquisas bibliográficas e de

campo; Debates em forma de seminários e simpósios; Provas teóricas e práticas;

Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio visual e outros.

Por meio destes instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para

o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando

às seguintes expectativas de aprendizagem:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação

com a sociedade contemporânea; A produção de trabalhos de arte visando á atuação

do sujeito em sua realidade singular e social; A apropriação prática e teórica dos modos

de composição da arte nas diversas cultura e mídia, relacionadas à produção,

divulgação e consumo.

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Após serem utilizados os instrumentos de avaliação para diagnosticar o

processo de ensino aprendizagem, será proposta uma retomada dos conteúdos que

ainda não foram articulados e apreendidos pelo educando. Esta retomada terá outras

formas de abordagem e outras formas de avaliação para que todos possam participar

das discussões, inclusive os que já se apropriaram dos conceitos dos conteúdos

destacados.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis pra que ele

aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo,

de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de

aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da

recuperação de conteúdos.

7.1.4 CONTEÚDOS

Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise

histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de

maneira critica o que permitira ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas

dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades

e injustiças.

Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive e necessário, ainda,

que o professor trabalhe a partir de sua área de formação, de suas pesquisas e

experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das

outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.

Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e de

forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas

artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o

desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua formação, o

desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar-se no conteúdo

estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este conteúdo, como eixo central,

direciona o olhar para determinados “elementos formais” e “movimentos e períodos”,

que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e a apropriação do

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conhecimento em Arte. Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma

unidade. Serão aprofundados a cada ano para todas as áreas.

Nesse sentido, o trabalho no 6º ano é direcionado para a estrutura e

organização da arte em suas origens e outros períodos históricos. Nas series

seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que no 7º ano e

importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do

aluno. No 8° ano, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade

contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na

arte. No 9º ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase e na arte como

ideologia e fator de transformação social. No Ensino Médio é proposta uma retomada

dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos

de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos dessa etapa de ensino.

7.1.5 CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL

No Ensino Fundamental e Médio serão abordados os temas referentes aos

Desafios Educacionais Contemporâneos, Estudo da Cultura Afro-Brasileira e Indígena

conforme a Lei Federal nº 11.645/08.

6º ANOÁREA: MÚSICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ritmo

Melodia

Escalas:

Diatônica,

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Pentatômica,

Cromática,

Maior, menor,

Improvisação

Gêneros: Erudito, Popular

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Greco-Romana

Música Popular

Oriental

Ocidental

Africana

Idade Média

ÁREA: ARTES VISUAIS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Bidimensional

Figurativa

Geométrica

Simetria

Técnicas: pintura, desenho,

escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Arte Pré-Histórica

Arte Greco-romana

Arte Africana

ÁREA: TEATRO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Personagem: expressões

corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico, adereços.

Técnicas: jogos teatrais,

Teatro indireto e direto,

improvisação, máscara...

Gênero: Tragédia, comédia.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Greco-romana

Africano

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

ÁREA: DANÇA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Movimento corporal

Tempo

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos

Articulares

Rápido e lento

Formação Níveis

Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Pré-história

Greco- Romana

Africana

7º ANO ÁREA: MÚSICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ritmo

Melodia

Escalas

Estrutura

Gêneros: folclórico, popular,

Técnicas: vocal, instrumental,

Improvisação

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Música popular étnica (ocidental e oriental)

ÁREA: ARTES VISUAIS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Proporção

Tridimensional figurativa e fundo

Abstrata perspectiva

Técnicas: Pintura, escultura,

65

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modelagem, gravura...

Gêneros: Paisagem, retrato,

natureza morta.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Arte indígena

Arte Popular

Arte Brasileira

Arte Paranaense

ÁREA: TEATRO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Representação

Leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas: Jogos Teatrais,

improvisação, formas animadas...

Gêneros: rua e arena

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Teatro Popular

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro africano

ÁREA: DANÇA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

66

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica, popular...

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Dança Popular

Dança Brasileira

Dança Paranaense

Dança Africana

Dança Indígena

8º ANO ÁREA: MÚSICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão.

Técnicas: vocal, instrumental...

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Indústria Cultural

Eletrônica

Rap, Rock,

ÁREA: ARTES VISUAIS

67

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização de formação

Técnicas: desenho, fotografia,

audio visual e mista.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS:

Indústria Cultural

Arte no século XX

Arte

Contemporânea

ÁREA: TEATRO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Personagem: expressões corporais,

vocais gestuais e faciais.

Ação

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Representação no cinema

e mídias

Texto dramático

Maquiagem

Roteiro,

Técnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação cênica.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Indústria

Cultural

Realismo

Cinema Novo

ÁREA: DANÇA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural

e espetáculo

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Hip Hop

Musicais

Indústria Cultural

Dança Moderna

9º ANO ÁREA: MÚSICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ritmo Melodia

69

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Harmonia

Estrutura

Técnicas: vocal, instrumental...

Gêneros: popular, folclórico,

étnico.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

Música contemporânea

ÁREA: ARTES VISUAIS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Bidimensional

Tridimensional

Figura - fundo

Ritmo Visual

Cenografia

Técnica: Pintura, GRAFITTE...

Gêneros: Paisagem urbana,

cenas do cotidiano.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Realismo

Vanguardas

Muralismo

Arte latino – americana

Hip Hop

ÁREA: TEATRO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

70

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

Personagem: expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção, ensaio,

Teatro-Fórum.

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

ÁREA: DANÇA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e moderna

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

71

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Dança Moderna Dança Contemporânea

7.1.6 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR ANO NO ENSINO MÉDIO E

PROFISSIONAL INTEGRADO

ENSINO MÉDIO ÁREA: MÚSICA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição CONTEÚDOS BÁSICOS:

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico,

popular, étnico folclórico, Pop

Técnicas: vocal, instrumental,

eletrônica, informática e mista.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Música Popular

Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria

Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-americano

ÁREA: ARTES VISUAIS

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

72

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Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, desenho,

modelagem, instalação,

performance, fotografia, gravura

e esculturas...

Gêneros: paisagem, designer,

natureza-morta, HQ...

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Engajada

Arte Contemporânea

Arte Digital

Arte Latino-americana

ÁREA: TEATRO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Técnicas: Jogos teatrais, teatro direto e indireto,

73

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mímica, ensaio, Teatro- Fórum

Roteiro

Encenação,

Leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia,

Tragédia, Drama e Épico.

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia,

Sonoplastia,

Figurino,

Iluminação

Direção

Produção

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Teatro Greco- Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

ÁREA: DANÇA

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e queda

Giro

Rolamento

Movimentos

Articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis de deslocamento

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Improvisação

Direções

Planos

Coreografia

Gêneros: Espetáculo,

Industrial, cultural, étnica,

folclórica, circular, populares,

salão.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Pré-história

Greco- Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

7.1.6 REFERÊNCIAS

CANTELE, B. R.; LEONARDINI, A. C. Arte: linguagem visual. São Paulo: Ática, 2001.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica – Arte. Secretaria do estado daEducação – SEED. Curitiba, 2010NEWBERY, E. Como e porque se faz arte? 1 ed., São Paulo: Ática, 2003.PAULA, C., et al. Arte Ensino Médio. Curitiba, 2006.Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.Regimento Escolar – Colégio Estadual Pedro IISANTOS, M. G. V. P. História da Arte. 16 ed., São Paulo: Ática, 2001.

7.2 BIOLOGIA

7.2.1 APRESENTAÇÃO

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno vida em seus

mais diversos aspectos, sendo isto influenciado pelo pensamento historicamente

construído.

Na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas

implicações para o ensino, buscou-se na História da Ciência os contextos históricos

nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram

75

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mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza,

devido à necessidade de garantir a sobrevivência humana.

Alguns exemplos de concepções históricas da ciência são apresentados a

seguir:

Karl von Linné (1707 – 1778) em sua obra Systema Naturae, “manteve a visão

de mundo estático idêntico em sua essência à criação perfeita do Criador” (FUTUYMA,

1993, p. 02).

A imutabilidade da Vida, no fim do século XVIII, foi questionada com as

evidências do processo evolutivo dos seres vivos.

Com Darwin, a concepção teológica criacionista, que falava das espécies

imutáveis desde a sua criação, dá lugar a reorganização temporal do homem.

No século XX, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de

seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.

Pautada nestas e, em muitas outras concepções é que o processo de ensino e

aprendizagem de Biologia deve valorizar a dúvida, contradição, diversidade e

divergência, o questionamento de certezas e incertezas, proporcionando uma visão

além da escola e da sala de aula, focada na realidade social, para que a vida possa ser

compreendida como de fato é, em toda a sua totalidade.

O conhecimento cresce em ritmo acelerado, especialmente na área biológica e

acompanhar esse crescimento deve ser, para todos um procedimento diário, com a

leitura de revistas e livros de cunho científico e consultas à Internet. Devemos ter

consciência de que estamos vivendo em um período de grandes avanços do saber e

precisamos nos preparar para compreender os significados desses avanços.

Cada vez mais os estudos e pesquisas da área biológica vêm desenvolvendo

formas de melhorar a qualidade do meio ambiente, aumentar a oferta de alimentos,

melhorar as condições de saúde, compreender os mecanismos que regem a vida.

Esses processos precisam ser compreendidos pelos alunos para que possam entender

e respeitar o mundo em que vivemos, porque a disciplina busca auxiliar na formação de

um sujeito crítico, reflexivo e analítico começando com uma reflexão sobre a sua

própria existência, reconhecendo-se como um ser vivo, sujeito as condições da

natureza e do meio social em que vive.

O aluno deverá compreender que faz parte de uma riquíssima diversidade de

manifestações de vida, e com isso perceber que ao mesmo tempo em que é um agente

transformador é também transformado pelo ambiente.

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A disciplina de Biologia leva o ser humano a refletir sobre a necessidade de

garantir sua sobrevivência, respeitando a natureza e entendendo que os benefícios

historicamente conquistados pela humanidade devem beneficiar a todos e não apenas

a uma minoria, sendo isto necessário para o pleno exercício da cidadania na sociedade

contemporânea.

7.2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Conforme orientação das Diretrizes Curriculares os conteúdos desenvolvidos no

Ensino Médio devem ser distribuídos em estruturantes, básicos e específicos; além dos

conteúdos complementares sobre as demandas sócio educacionais, temas da

diversidade e as leis referentes a cultura afro-brasileira, indígena, meio ambiente,... e

de forma interdisciplinar.

Nestas Diretrizes Curriculares, são apresentadas quatro formas de se pensar o

fenômeno da vida em diferentes momentos da história e, desta forma, auxiliar para que

as problemáticas da contemporaneidade sejam entendidas como construção humana.

As Demandas Socioeducacionais e os Temas da Diversidade serão trabalhados

de maneira contextualizada quando fizerem relação aos conteúdos estruturantes da

disciplina. Na abordagem dos conteúdos buscar-se-á contemplar o que dispõe a Lei Nº

11645/08, referente à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, a Deliberação Nº

04/13, aprovada em 12/11/13 da Educação Ambiental e a Lei Nº 10.741/2003 do

Estatuto do Idoso.

7.2.3 METODOLOGIA

É muito importante que os conteúdos tenham sequência e relação, servindo

como ponte entre o conhecimento anterior e aquele a ser adquirido, não sendo apenas

chegada, mas, caminho. Assim, os temas a serem ensinados, deverão ser abordados

de forma significativa para o aluno, permitindo que este faça a interligação com os

conhecimentos de sua prática diária. Partindo de “situações problemas”, levar o

conhecimento de forma crítica, propiciando ao educando subsídios para sua

emancipação na resolução de problemas do cotidiano, despertando no aluno o

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interesse e a vontade de aprofundar as pesquisas e buscar as alternativas resolutivas

para a questão em pauta.

No desenvolvimento das aulas o professor trabalhará a informação através de

aulas expositivas, debates em grupo, apresentação de vídeos, pesquisa e

experimentos que visam estimular a investigação.

Serão utilizados como recursos pedagógicos TV pendrive, retroprojetor, quadro

de giz, livro didático e Arthur, computadores ligados a internet, microscópio, revistas,

painéis, etc.

Vale destacar a importância de se valorizar os registros feitos pelos educandos

no decorrer de atividades realizadas nas aulas, pois através das mesmas o professor

analisa a própria prática e faz as intervenções pedagógicas necessárias e ainda, pode

estar divulgando tais produções como forma de socialização dos saberes e interação

entre os estudantes.

7.2.4 AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser uma prática emancipadora, cuja finalidade é obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para que se

possa intervir e reformular os processos de aprendizagem. Assim, professor e alunos

poderão ter a oportunidade de rever as falhas e refletir sobre as mudanças

necessárias.

A avaliação será diagnóstica, contínua, tendo no mínimo duas formas de

avaliação contemplada aos alunos, sendo duas provas escritas de peso 6,0 e 40 de

trabalho, estando isto previsto no regimento escolar conforme a lei da LDB. Também

será oportunizada ao aluno a retomada de conteúdo após cada avaliação e no

fechamento do bimestre todos terão direito a uma avaliação de peso 10,0 através de

uma prova escrita para registro de nota e, principalmente, análise da aprendizagem. A

informação obtida na avaliação servirá de base para direcionar a retomada do

conteúdo no momento da revisão.

7.2.5 CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

1º ANO

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

CONTEÚDO BÁSICO

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Biologia (conceito e importância).

Os níveis de organização dos seres vivos.

Divisões da Biologia.

Características dos seres vivos (composição, organização celular, metabolismo,

reação, reprodução, nutrição, etc).

Origem da vida.

Bioquímica; composição química da célula (água, sais minerais, carboidratos,

lipídios e vitaminas).

Bioquímica: composição química da célula (proteínas e síntese proteica).

Histórico da descoberta da célula.

Citologia: organelas e estruturas celulares.

Envoltórios celulares: membrana plasmática (composição e funções

permeabilidade seletiva, endocitose e exocitose).

Núcleo (histórico, componentes, cromossomos-composição e tipos, cariótipo e

genoma).

Bioquímica: ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Fotossíntese: conceito, fatores que influenciam, etapas clara e escura.

Quimiossíntese: conceito e tipos.

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Respiração: conceito, tipos e etapas.

Divisão celular: mitose e meiose (conceito, funções e etapas).

Gametogênese: espermatogênese e ovulogênese.

Reprodução: definição e objetivo.

Aparelho reprodutor masculino.

Aparelho reprodutor feminino.

Hormônios que influenciam na reprodução.

Algumas DST.

Métodos contraceptivos.

Embriologia: conceitos, características de figuras embrionárias, tipos de ovos,

tipos e gêmeos e anexos embrionários.

Histologia: conceitos, tipos de tecidos animais e suas características, ação de

drogas sobre o sistema nervoso, adaptação da pele aos raios solares (reflexões sobre

as questões raciais).

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

CONTEÚDO BÁSICO

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Sistemática: conceitos e importância

80

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Classificação de Lineu: regras de nomenclatura.

Sistemática moderna ou filogenética

(análise da questão racial).

Os cincos reinos: características gerais.

Vírus

Histórico de vírus.

Composição dos vírus.

Importância do vírus.

Algumas viroses.

Reprodução viral.

Tipos de vírus.

Reino Monera

Estrutura celular das bactérias.

Nutrição e importância das bactérias.

Principais doenças bacterianas.

Reprodução bacteriana.

Tipos de bactérias.

Estrutura das cianobactérias, reprodução e importância.

Ciclo do nitrogênio.

Reino protista:

Características estruturas.

Classificação (protozoários, algas unicelulares e multicelulares).

Utilidades dos protistas.

Reprodução dos protistas.

Principais doenças causadas por protozoários.

Reino fungi:

Características gerais dos fungos.

Organização corporal.

Nutrição e importâncias.

Classificação dos fungos.

Reprodução dos fungos.

Reino plantae

Briófitas :

Características gerais.

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Ciclo reprodutivo.

Classificação.

Pteridófitas:

Características gerais.

Ciclo reprodutivo.

Classificação.

Gimnospermas:

Características gerais.

Ciclo reprodutivo.

Classificação.

Angiospermas:

Características gerais.

Ciclo reprodutivo.

Classificação em monocotiledônea e dicotiledônea.

Órgãos reprodutivos (flor, fruto, semente) e órgãos vegetativos (raiz, caules e

folhas).

Disseminação e polinização.

Histologia vegetal

Tecidos primários e secundários.

Reino animal: invertebrados:

Características gerais de cada filo.

Tendências evolutivas da estrutura corporal e parentescos evolutivos:

classificação quanto aos números de folhetos germinativos, celoma e origem do

blastóporo e simetria.

Diferenciar os tipos de esqueletos (hidrostático, exoesqueleto e endo esqueleto),

sistema digestório (completo e incompleto), respiração, excreção e circulação.

Poríferos:

Características gerais.

Organização corporal.

Classificação.

Reprodução.

Cnidários:

Características gerais.

Organização corporal.

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Diferença entre pólipo de medusa.

Classificação.

Reprodução.

Platelmintos:

Características gerais.

Estrutura corporal.

Classificação.

Reprodução.

Principais doenças causadas por platelmintos.

Nematoides:

Características gerais.

Estrutura corporal.

Classificação.

Reprodução.

Principais doenças causadas por nematoides.

Moluscos:

Características gerais.

Estrutura corporal.

Classificação (Características básicas de cada classe).

Reprodução.

Anelídeos:

Características gerais.

Estrutura corporal.

Classificação.

Reprodução.

Artrópodes:

Características gerais.

Estrutura corporal.

Classificação.

Reprodução.

Equinodermos:

Características gerais.

Estrutura corporal.

Parentesco evolutivo entre equinodermos e cordados.

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Classificação (Características básicas de cada classe).

Reprodução.

Cordados:

Características gerais.

Estrutura corporal comparada.

Diferenças de um cordado para um protocordado.

Classificação (Características básicas de cada classe e ordem: peixes, répteis,

anfíbios, ave e mamíferos).

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

CONTEÚDO BÁSICO

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Gametogênese:

Ovulogênese e espermatogênese

Genética:

Hereditariedade: os primeiros estudos e termos de genética.

Histórico de Gregor Mendel.

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Tipos de dominância (dominância completa; dominância incompleta e

codominância).

Alelos letais.

Regras de probabilidade.

Primeira Lei de Mendel: segregação de fatores

Monoibridismo.

Quadro de Punnett em exercícios de monoibridismo.

Gene e ambiente: normas de reação.

Heredrograma

Segunda lei de Mendel (di-hibridismo): - experiência de Mendel.

Interpretação da 2º lei.

Exercícios de di-hibridismo.

Polialelia e grupos sanguíneos:

Alelos múltiplos em coelhos.

Sistema ABO de grupos sanguíneos.

Sistema Rh de grupos sanguíneos.

Exercícios de polialelia e grupos sanguíneos.

Interações gênicas e pleiotropia:

Conceitos gerais.

Interações não epistáticas e epistáticas.

Herança quantitativa.

Pleiotropia.

Exercícios de interações gênicas e pleiotropia.

Ligações gênicas:

Ligação gênica e permutação.

Cálculo da taxa de permutação.

Sexo e herança genética:

Cromossomos sexuais.

Herança ligada ao sexo.

Herança influenciada pelo sexo.

Exercícios de herança ligado ao sexo.

As aplicações da genética molecular:

A tecnologia do DNA recombinante.

Análise do DNA.

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Diagnóstico e tratamento de doenças genéticas.

Sequenciamento do genoma.

Transgênicos, clonagem, bioética e fertilização).

Evolução: as primeiras teorias:

Fixismo.

Lamarckismo.

Darwinismo.

Teoria sintética: variabilidade genética e seleção natural:

Variabilidade genética: mutações e reprodução sexuada.

Seleção natural.

Fósseis.

Embriologia e anatomia comparada.

Evolução da espécie humana.

Ecologia:

Níveis de organização.

Habitat e nicho ecológico.

Cadeias e teias alimentares.

Pirâmides ecológicas.

Poluição e desequilíbrio nas cadeias alimentares.

Ciclos biogeoquímicos:

Ciclo do carbono.

Ciclo do oxigênio.

Ciclo da água.

Ciclo do nitrogênio.

Relações ecológicas intraespecíficas e interespecíficas:

Relações harmônicas (sociedade, colônia, mutualismo, protocooperação e

comensalismo).

Relações desarmônicas (predadismo, herbivoria, parasitismo e competição).

Sucessão ecológica:

Etapas de sucessão.

Sucessão primária e secundária.

7.2.5 REFERÊNCIAS

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AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto R. Biologia. 2ª edição. SP: Moderna, 2004.COLETIVO DE AUTORES. Biologia. Curitiba: SEED – PR, 2006.FAVARETTO, José Arnaldo et all. Biologia. Volume único. 1ª edição. SP: Moderna, 2005.LOPES, Sônia. Biologia volume único. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 1999.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública doEstado do Paraná. Curitiba: SEED, 1997.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino deBiologia. Curitiba: SEED, 2006.SILVA JUNIOR, César da. SASSON, Cezar. Biologia. 8ª edição. São Paulo: Saraiva, 2005.

7.3 CIÊNCIAS

7.3.1 APRESENTAÇÃO

A história da ciência está vinculada não apenas ao conhecimento científico, mas

também à evolução do desenvolvimento tecnológico, por meio do qual o conhecimento

é produzido, sendo este conhecimento influenciado pelas instituições que apoiaram

suas pesquisas. Desta maneira, analisar a ciência significa identificar as diferentes

formas de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos. Momentos estes

construídos coletivamente a partir de influências de questões sociais, tecnológicas,

culturais, éticas e políticas.

Segundo as Diretrizes (apud Bachelard 1996, p. 42), a evolução do

conhecimento científico começa quando a ciência rompe-se com modelos pré-

científicos anteriormente, buscando explicar determinados fenômenos da Natureza por

meio da superação das explicações míticas. Neste segundo período, nota-se uma

valorização das observações regulares desses fenômenos naturais para tentar explicá-

los por meio da razão, em contraposição à simples crença. Para o autor, no segundo

período, conhecido por estado científico, busca-se valorizar o método científico como

estratégia de investigação por meio de procedimentos experimentais, levantamento e

teste de hipóteses. Contudo, com o desenvolvimento tecnológico acelerado, houve a

necessidade da divulgação da produção cientifica. Surge então, o terceiro período

chamado de estado do novo espírito científico, que foi marcado pela descoberta da

Teoria da Relatividade. Neste período, abre-se espaço no ambiente escolar para

discussões sobre como a ciência realmente funciona. Buscando assim, um maior

desenvolvimento tecnológico.

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O ensino de ciências no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se

estabeleceram entre interesses de antigas e recentes profissões. Questionava-se a

forma como o conhecimento deveria ser socializado para atender as necessidades do

momento. Desta forma, conforme as Diretrizes (apud Ghiraldelli 1991), na Primeira

República as instituições escolares eram frequentadas pelos filhos da elite. Professores

estrangeiros eram contratados para ensinar o conhecimento científico em caráter

formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, restava um ensino onde os professores

não tinham formação especializada.

Diante do contexto histórico, a introdução do ensino de ciências no Brasil

apresenta como fatos marcantes destacado nas Diretrizes:

A disciplina de Ciências no currículo das escolas brasileiras iniciou sua

consolidação com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com o objetivo de transmitir

conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais. Na década de

1940, com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a preparação de uma “elite

condutora”, a escola deveria contribuir para a divisão de classes.

Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura),

vinculado à UNESCO, cujo objetivo era promover a melhoria da formação científica dos

alunos que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de forma significativa

ao desenvolvimento nacional e, desse modo, melhorar a qualidade de ensino.

DIRETRIZES (apud Barra e Lorez, 1986, p. 1971)

Na LDB 4024/61, foram feitas reformas educacionais de décadas anteriores e

uma delas foi a ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no

currículo escolar, para todas as séries da etapa ginasial.

A lei n. 5692/71 foi marcada pelo advento do ensino tecnicista, que pretendia

articular a educação ao sistema produtivo. Nesse contexto, o ensino de Ciências

passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão de obra

técnico-científica. Assim, em 1990 ainda sob a LDB 5692/71, o Currículo Básico

assegurou o ensino de Ciências em três eixos: Noções de Astronomia; Transformação

e Interação de Matéria e Energia e Saúde - melhoria da qualidade de vida.

Com a promulgação da LDB 9394/96, foram produzidos os PCN`s (Parâmetros

Curriculares Nacionais). O Currículo Básico foi desvalorizado e os PCNs contribuíram

para a perda de identidade da disciplina de Ciências, porque parte de seus conteúdos

foram englobados pelos Temas Transversais.

Diante desse contexto, com as mudanças no cenário político nacional e

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estadual, iniciou-se no Estado do Paraná, em 2003, a produção das Diretrizes

Curriculares que estabelecem, para a disciplina de Ciências, o conhecimento científico

que resulta da investigação da Natureza.

Todo este contexto histórico serve para que possamos refletir sobre a

importância da ciência como fator de estímulo ao desenvolvimento tecnológico. Porém,

todo este conhecimento traz em si marcas de influências sociais e, principalmente,

políticas que visam à seletividade, tão defendida pelo sistema capitalista.

Sabe-se que as relações entre os seres humanos com outros seres vivos e com

a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis à sobrevivência. Então, o

homem, em busca de desenvolvimento, gera: a poluição; a destruição de

ecossistemas; a perda da biodiversidade, sua contaminação e a contaminação do

próprio ambiente em que vive. Para que estas questões sejam entendidas,

adequadamente, é necessário o estudo dos fenômenos da natureza, nosso objeto de

estudo, que deve possibilitar a incorporação de experiências, técnicas, conhecimentos

e valores que visem à melhorar a compreensão de fato do seu cotidiano, implicando na

superação dos obstáculos conceituais. Assim, o conjunto de descrições, interpretações,

teorias, etc, que conceituam a ciência, devem estabelecer nos alunos uma nova forma

de pensar, de dominar e compreender a natureza.

Isto significa que o estudo da natureza deve se justificar pela importância de se

valorizar o conhecimento adquirido ao logo do tempo, porém não como verdade

absoluta. O ensino de ciências deve direcionar o aluno à busca do conhecimento de

forma significativa, para que este possa compreender fenômenos de sua realidade

social, também deve propiciar-lhe identificar as relações de interdependências entre

todos os seres vivos. Inclusive os da espécie humana com os demais elementos do

ambiente, refletindo sobre a importância de suas ações para a continuidade da vida em

nosso planeta.

Nesta perspectiva, o ensino de Ciências, pautado no conhecimento científico,

deve fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do

mundo construído e da prática social, tornando os discentes seres críticos e

transformadores do meio em que vivem.

Nesta perspectiva, para buscar atingir tais objetivos, as diretrizes trazem cinco

conteúdos estruturantes a seguir:

7.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL

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ASTRONOMIA

A astronomia é importante para o conhecimento da dinâmica dos corpos

celestes. Este conteúdo estruturante possibilita as discussões sobre a formação do

universo, modelo geocêntrico e heliocêntrico, conceitos básicos de astronomia para a

compreensão de conteúdos básicos como:

Universo;

Sistema solar;

Movimentos terrestres e celestes;

Astros;

Origem e evolução do universo;

Gravitação universal

. MATÉRIA

O conteúdo estruturante proporciona o estudo da constituição dos corpos,

permitindo entender, não somente, sobre coisas perceptíveis, mas também sobre sua

constituição, além de conceitos fundamentais para a compreensão de conteúdos

básicos relacionados com:

Constituição da matéria; Propriedades da matéria.

SISTEMA BIOLÓGICO

O conteúdo estruturante busca ensinar sobre a constituição dos sistemas do

organismo, partindo dos componentes celulares e suas respectivas funções. Procura-

se discutir conceitos científicos e analisar a evolução dos sistemas, estabelecendo

comparações deles entre os seres vivos, a fim de entender o funcionamento dos

sistemas e a integração entre eles para a manutenção da vida do organismo.

Este conteúdo estruturante apresenta como conteúdos básicos:

Níveis de organização dos seres vivos;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

Mecanismos de herança genética.

ENERGIA

O conteúdo propõe a discussão do conceito de energia por meio da

compreensão de suas várias manifestações como a energia mecânica, energia térmica,

energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, assim como a maneira de

conservação desta energia.

Os conteúdos básicos estudados neste conteúdo estruturante são:

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Formas de energia;

Conservação de energia;

Conversão de energia;

Transmissão de energia.

BIODIVERSIDADE

O conteúdo estruturante busca pensar a biodiversidade em níveis mais

complexos, analisando sua influência no habitat, suas relações de interdependência

com outros seres vivos em geral, além de refletir sobre a importância do contexto

evolutivo.

Este tópico apresenta como conteúdos básicos:

Organização dos seres vivos;

Sistematização;

Ecossistema;

Interações ecológicas;

Origem da vida;

Evolução dos seres vivos.

As Demandas Socioeducacionais e os Temas da Diversidade serão trabalhados

de maneira contextualizada quando fizerem relação aos conteúdos estruturantes da

disciplina. Na abordagem dos conteúdos buscar-se-á contemplar o que dispõe a Lei Nº

10.639/03, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Lei Nº 11645/08,

referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, a Deliberação Nº 04/13,

aprovada em 12/11/13 da Educação Ambiental e a Lei Nº 10.741/2003 do Estatuto do

Idoso.

7.3.3 METODOLOGIA

O ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos

selecionados, de modo a promover, de uma forma mais ampla, o entendimento do

objeto de estudo da disciplina. Assim, a prática pedagógica deve favorecer a integração

dos conceitos científicos utilizando-se de uma pluralidade metodológica, levando-se em

conta o tempo disponível, o Projeto Político Pedagógico, interesses local e regional

onde a escola está inserida, informações atualizadas de produção científica, atividades

experimentais, a história da ciência e o livro didático.

A proposta metodológica desta disciplina orienta-se por uma abordagem

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baseada na pedagogia histórico-crítica, que procura valorizar a prática social em que o

sujeito está inserido, visando à transformação social. Para este processo, torna-se

fundamental que o ensino comece na pratica social onde o aluno está inserido,

partindo do conhecimento cotidiano para o conhecimento científico.

Então, busca-se priorizar os conteúdos históricos constituídos, respeitando-se: o

nível cognitivo dos alunos: a realidade local; as diferentes formas de apropriação dos

conteúdos por parte dos alunos, sendo adotada uma linguagem coerente com a faixa

etária, aumentando-se gradativamente o aprofundamento da abordagem desses

conteúdos.

Os conteúdos serão tratados por meio das atividades e aulas práticas,

considerando-se a coerência entre a teoria e a prática. Isto porque o processo de

ensino e de aprendizagem não deve se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito

a um único espaço físico.

As atividades práticas acontecerão em diversos ambientes, por meio de

recursos, como por exemplo: a utilização do computador; leitura; análise e

interpretação de dados gráficos; imagens; resolução de problemas; estudo de caso,

abordagem de problemas reais da sociedade, entrevistas, laboratório de ciências,

televisão pendrive entre outras.

Os encaminhamentos metodológicos são: análise diagnóstica coletiva;

explicações com questionamento dos alunos; visitas; debates; palestras; leituras de

imagens, gravuras, gráficos, fóruns, seminários; conversação dirigida; entrevistas;

dentre outros. Esta didática visa a direcionar os educandos na busca da incorporação

do conhecimento sistematizado, a fim de formar cidadãos mais críticos.

7.3.4 AVALIAÇÃO

A avaliação do processo ensino-aprendizagem se dará por meio da interação

diária entre professor e aluno. Desta forma, o processo avaliativo acontecerá de forma

sistemática e a partir dos critérios avaliativos estabelecidos no regimento escolar

conforme lei da LDB. Considerando aspectos tais como: os conhecimentos que os

alunos possuem; a prática social desses alunos; o confronto entre esses

conhecimentos e os conteúdos específicos; as relações e interações estabelecidas por

eles no seu processo cognitivo, ao longo da aprendizagem.

Conforme consta no P. P. P. do colégio e na Lei de Diretrizes e Bases da

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Educação (LDB), Lei 9394/96, a avaliação adotada será diagnóstica, contínua,

cumulativa, formativa e processual, respeitando os aspectos qualitativos sobre os

quantitativos, sendo ofertadas duas avaliações escritas e trabalhos diferenciados. A

recuperação, de preferência, será paralela ao período letivo. Para os casos de baixo

rendimento escolar, será oportunizada, aos alunos, uma revisão dos conteúdos, como

forma de recuperação dos conteúdos, por meio da análise dos pontos positivos e

negativos em relação as suas avaliações e posteriormente, uma prova escrita para

registro de nota e, principalmente, análise da aprendizagem.

A informação obtida na avaliação servirá de base para direcionar a retomada do

conteúdo no momento da revisão.

6ª ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Astronomia

Sistemas biológicos

Biodiversidade

Energia

CONTEÚDO BÁSICO

Astros

Movimentos terrestres

Sistema Solar

Níveis de organização

Ecossistema

Transmissão e conversão de energia

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Astronomia:

Definição, objetivo e diferença de astrologia.

Termos de astronomia (Estrelas, Satélites, Cometas, Asteroides, outros).

Movimento de translação e rotação.

Teoria: geocêntrica e heliocêntrica- avanços da astronomia.

Características do Sol e planetas.

Constituição dos níveis de organização dos seres vivos

Níveis de organização a partir do átomo até o organismo.

Características dos seres vivos:

reprodução, metabolismo ,reação, composição, etc.

Ecologia:

Definição de ecologia e sua importância.

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Conceitos em ecologia (espécie, população, comunidade, habitat, nicho, outros).

Dinâmica dos ecossistemas: terrestre e aquático.

Sistema de transmissão e conversão de energia na cadeia e teia alimentar.

Extinção das espécies no estado do Paraná.

Matéria

Biodiversidade

CONTEÚDO BÁSICO

Constituição da matéria Ecossistema

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Constituição do planeta Terra (camadas, terremotos, sismógrafo, placas

tectônicas, evolução dos continentes e vulcões).

Rochas e minerais (tipos de rochas, conceito de rocha e minerais).

Solo (origem do solo, composição do solo, técnicas de conservação do solo

(arar, adubar, irrigar, drenar, calagem), degradação do solo (erosão, queimadas,

desmatamento e poluição).

Utilidade do solo (Influência afro e indígena e forma de utilizar o solo).

O direcionamento do lixo (lixão, aterro sanitário, incineração, compostagem,

reciclagem, direcionamento dos resíduos sólidos do colégio).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Matéria Energia

CONTEÚDO BÁSICO

Constituição da matéria Conversão de energia

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Recursos naturais

Recursos naturais renováveis e não renováveis.

Tipos de energia (química, cinética, mecânica, solar, eólica, hidrelétrica,

biomassa e nuclear).

Água

Composição da água.

Estados físicos da água e suas mudanças.

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Ciclo hidrológico (importância, quantidade e economia).

Etapas de tratamento da água e esgoto.

Solubilidade da água.

Aproveitando a pressão da água.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Matéria Energia

CONTEÚDO BÁSICO

Constituição da matéria Conversão de energia

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Ar atmosférico

Composição do ar e ações no meio ambiente.

Camadas atmosféricas.

A destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.

O oxigênio e a combustão.

Propriedades do ar (compressibilidade, expansibilidade, elasticidade e pressão).

Movimentos do ar (vento, frente, massa de ar e brisas).

Pressão atmosférica e a previsão do tempo (nuvens, aparelhos, umidade, etc)

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Astronomia

Matéria

Sistema biológico

Biodiversidade

Conteúdo Básico

Movimentos terrestres

Constituição da matéria

Célula

Sistemática

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Movimentos terrestres.

Rotação, translação e estações do ano.

Eclipse.

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Movimentos celestes.

Composição físico-química do Sol e produção de energia.

Constituição da Terra e origem da vida

Constituição da Terra primitiva.

Células: Composição de suas estruturas, partes básicas e tipos de células.

Classificação dos seres vivos

Modos de agrupar os seres vivos.

Critérios de classificação.

Características dos cinco reinos de seres vivos.

Vírus: Características, composição e reprodução.

Imunização artificial (soros e vacinas) e imunização natural (sistema imunológico

e barreiras mecânicas).

Doenças causadas por vírus.

Reino Monera: Características, classificação e reprodução.

Doenças bacterianas.

Conservação de alimentos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Sistema biológico

CONTEÚDO BÁSICO

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Reino Protista: Características, composição, classificação dos protozoários.

Características e algumas utilidades das algas unicelulares e multicelulares.

Reino dos Fungos: Características, composição e reprodução.

Importância (fermentação, decomposição e alimentação).

Micoses.

Animais invertebrados

Poríferos: Características, classificação e reprodução.

Cnidários: Características, classificação e reprodução.

Platelmintos: Características, classificação, pólipo e medusa e reprodução ).

Nematoides: Características, classificação e reprodução.

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Doenças causadas por nematoides.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Sistema biológico

CONTEÚDO BÁSICO

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Anelídeos: Características, classificação, reprodução e função no ambiente.

Moluscos: Características, classificação e reprodução.

Artrópodes: Características, classificação e reprodução dos insetos, crustáceos,

aracnídeos, quilópodes e diplópodes.

Equinodermos: Características, classificação e reprodução.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Sistema biológico

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDO BÁSICO

Morfologia e fisiologia

dos seres vivos

Transmissão de energia

Origem da vida

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Animais vertebrados

Características gerais, classificação, controle de temperatura e reprodução dos

seres vivos como: Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.

Fisiologia comparada dos animais.

Reino das plantas

Fotossíntese (conceito, conceito de calor, sistema endotérmico e ectotérmico).

Radiações solares.

Criptogramas (Briófitas e Pteridófitas) características gerais e reprodução.

Fanerógamas

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Gimnospermas (características gerais e reprodução).

Angiospermas (reprodução, raízes, caules, flores, frutos e sementes).

Polinização, fecundação, formação dos frutos e sementes e disseminação.

Origem da vida

Teorias de origem da vida.

Eras geológicas.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Astronomia

Sistema Biológico

Energia

Matéria

CONTEÚDO BÁSICO

Origem e evolução do universo

Morfologia e fisiologia dos

seres vivos

Célula

Formas de energia

Constituição da matéria

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Astronomia

Teoria de origem e evolução do universo.

Termos de astronomia: galáxias, nebulosa, buraco negro, Lei de Huble, escala.

Célula

Construção do corpo humano.

Conceito de célula, descoberta, teoria celular, membrana, citoplasma e núcleo.

Tecidos

Tipos de tecidos (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso).

Alimentos

Necessidades nutricionais (tipos de alimentos).

Alimentos naturais, industrializados aditivos alimentares e agrotóxicos.

Alimentação diet e light.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

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Sistema Biológico Energia

CONTEÚDO BÁSICO

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energía

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Sistema digestório

Transformações químicas e mecânicas dos alimentos.

Órgãos do sistema digestório.

Disfunções do sistema digestório.

Alimentação equilibrada (conceito, forma de armazenamento de energia).

Prevenção contra a obesidade, anorexia, bulimia e desnutrição.

Sistema respiratório

Conceito de respiração celular e pulmonar.

Movimentos respiratórios.

Órgãos do sistema respiratório.

Disfunções do sistema respiratório.

Sistema cardiovascular

Importâncias.

Pressão arterial.

Sistema linfático.

Disfunções do sistema cardiovascular.

Tecnologias envolvidas para analise do sistema cardiovascular.

O sangue

Componentes sanguíneos.

Disfunções no sangue.

Imunização passiva e ativa.

Doação de sangue.

Sistema excretor e urinário

Funções.

Órgãos do sistema excretor.

Conceituar veias, artérias, capilares, vênulas, sístole, diástole, grande

circulação, pequena circulação, sangue venoso, sangue arterial, circulação.

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Matéria

CONTEÚDO BÁSICO

Constituição da matéria

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Química: Termos como química, física, fenômeno químico e físico, substância,

substância simples, substância composta, inércia, matéria, objeto, lei de conservação

de massa.

Estados físicos da matéria (sólido, liquido, gasoso, plasma e luz, molécula).

Mudanças de estado físico.

Átomo: O átomo estrutura e identificação.

Principais modelos de atômicos.

A identificação dos átomos: números atômicos, números de massa e distribuição

de elétrons por camadas.

Os elementos químicos.

Conceito e regras de representação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Matéria

Energia

Biodiversidade

CONTEÚDO BÁSICO

Constituição da matéria

Formas de energia

Evolução dos seres vivos

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Os elementos químicos

Os elementos químicos.

Isótopos, isóbaros e isótonos.

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Massa atômica.

Radioatividade (energia nuclear transmissão e armazenamento).

Tratamento do câncer: radioterapia e quimioterapia e suas consequências.

A tabela periódica:

Histórico da classificação dos elementos químicos na tabela periódica.

A tabela periódica e as propriedades dos elementos (metais, não metais e gás).

Classificação dos elementos por família e períodos ou séries.

As ligações químicas

A estabilidade dos gases nobres.

A ligação iônica, covalente e metálica.

Substância pura.

As substâncias e as misturas.

Separação dos componentes de uma mistura.

As funções químicas

Ácidos, Bases, Sais e Óxidos

Reações químicas

Balanceamento de equações químicas.

Tipos de reações.

Leis das reações químicas.

Teorias evolutivas

Teoria Lamarck, Charles Darwin e Vries.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Astronomia

Matéria

Sistema biológico

CONTEÚDO BÁSICO

Gravitação universal

Constituição e propriedades da matéria

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Gravidade

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Atração gravitacional e peso do corpo

Força centrípeta e centrífuga.

Conceitos sobre as Leis Kepler

Marés e empuxo

Matéria

Propriedade da matéria: gerais e específicas (conceitos).

Tipos de propriedades específicas (físicas e organolépticas)

Densidades (cálculos).

Forças

Tipos de forças quanto sentido e direção.

As leis de Newton.

Aerodinâmica e equilíbrio do corpo.

Sistema nervoso

Função do sistema nervoso

Células do sistema nervoso e suas funções

Partes do neurônio.

Órgãos do sistema nervoso central e suas funções.

Sistema nervoso periférico.

Sistema nervoso autônomo.

Distúrbios do sistema nervoso.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Sistema biológico

CONTEÚDO BÁSICO

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

CONTEÚDO ESPECÍFICO

Sistema endócrino

Conceito de glândulas, hormônio

e tipos de glândulas.

Localização e funções

hormonais.

Distúrbios hormonais.

Sistema sensorial

A pele

Importância do tato na defesa

do corpo.

Partes da pele.

Funções da pele.

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Receptor da pele.

A cor da pele e a ideia de

raça (cultura afro-brasileira).

Disfunções da pele.

Partes do olho.

Formação da imagem.

Distúrbios da visão.

Partes da orelha.

O equilíbrio do corpo.

Distúrbios da audição.

Funcionamento do olfato.

Funcionamento do paladar.

Sistema genital

Órgãos genitais.

Ciclo menstrual.

Métodos contraceptivos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Sistema biológico Energia

CONTEÚDO BÁSICO

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos

Mecanismo de herança genética

Conservação de energia

CONTEÚDO ESPECÍFICO

DST

Genética

Definição e importância.

Termos de genética.

Determinação do sexo.

Algumas anomalias genéticas.

Biotecnologia.

Divisão celular (câncer).

Cinemática

Conceitos de movimento, deslocamento, trajetória, referencial, movimento

retilíneo uniformemente (RMU), movimento retilíneo variado (RMV), velocidade,

velocidade média.

Cálculos de velocidade média, tempo e variação de deslocamento.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Energia Biodiversidade

CONTEÚDO BÁSICO

Conservação de energia

Formas de energia

Interações ecológicas

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CONTEÚDO ESPECÍFICO

Movimento retilíneo variável

Conceito de aceleração.

Queda livre.

Resolução de exercícios de aceleração e queda livre.

Trabalho e energia

Conceito de trabalho, energia e potência.

Transformação de energia.

Consumo de energia.

Tipos de energia.

Máquina simples.

Conceito de alavanca, roldana e plano inclinado.

Tipos de máquinas simples e utilidades.

Calor:

Conceito de calor e temperatura.

Escala de temperatura.

Calorias.

Calor e dilatação.

Aquecimento global.

Relações ecológicas

Relações interespecífica e intraespecífica.

Fluxo de energia nos ciclos biogeoquímicos

C Formas de transmissão de calor (condução, convecção e irradiação).

iclo da água, oxigênio, gás carbônico, nitrogênio e cálcio.

7.3.5 REFERÊNCIAS

Gewandsznajder, Fernando. Ciências: matéria e energia. 2. Ed. São Paulo: Ática, 2011. BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: meio ambiente. 2. Ed. São Paulo:Ática, 2004. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizescurriculares de ciência para o ensino fundamental. Curitiba, 2008.

7.4 EDUCAÇÃO FÍSICA

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7.4.1 APRESENTAÇÃO

No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de

Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir

de 6 anos de idade e para ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo

então Ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos.

Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n.

69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas,

passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar

regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.

A perspectiva esportiva da Educação Física escolar recebeu uma forte crítica da

corrente da psicomotricidade cujos fundamentos se contrapunham às perspectivas

teórico-metodológicas baseadas no modelo didático da esportivização. Tais

fundamentos valorizavam a formação integral da criança, acreditando que esta se dá

no desenvolvimento interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores.

Com a abertura de cursos na área de humanas, principalmente em educação,

novas tendências ou correntes de ensino da Educação Física, cujos debates

evidenciavam severas críticas ao modelo vigente até então, passaram a subsidiar as

teorizações dessa disciplina escolar (DAÓLIO, 1997, p. 28).

Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da Educação

Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da legitimidade dessa

disciplina como campo de conhecimento escolar. No contexto das teorizações críticas

em Educação e Educação Física, no final da década de 1980 e início de 1990, no

Estado do Paraná, tiveram início as discussões para a elaboração do Currículo Básico.

Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram

historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais

reacionárias até as mais críticas, não se entende esta disciplina tão somente como

treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Dentro de um

projeto mais amplo de educação, entendesse a escola como um espaço que, dentre

outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido

historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a

Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à

reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente

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produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de

formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é

produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

A Educação Física está fundamentada nas reflexões sobre as necessidades

atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da

educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos e

experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. A

gênese da cultura corporal está relacionada à vida em sociedade, desenvolvendo-se,

inicialmente, nas relações homem-natureza e homem-homem, isto é, pelas relações

para a produção de bens e pelas relações de troca.

Nesse contexto ela deve ser trabalhada de forma que permitam entender o

corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,

sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição

interdisciplinar. As temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos

e as leis 10.639/2003 e 11.645/08 referente à Cultura Afro-brasileira e Indígena deverão

ser permeados aos conteúdos da disciplina durante as aulas (PTD) e não tratadas em

forma de projetos.

7.4.2 METODOLOGIA

Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,

indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem

no cotidiano escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de

ensino/aprendizagem, pois devem transitar pelos Conteúdos Estruturantes e

Específicos de modo a articulá-los o tempo todo.

Os desafios educacionais contemporâneos permearão os conteúdos.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física

na Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o aluno

traz como referência em seu pensamento, ou seja, é uma primeira leitura da realidade.

Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a

construção do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o

professor propõe um desafio, a criação de uma necessidade para que o aluno, por

meio de sua ação, busque o conhecimento.

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Posteriormente, o professor deverá colocar à disposição dos alunos o conteúdo

sistematizado, para que tenham condições de assimilar e recriar, desenvolvendo assim

atividades relativas à apreensão do conhecimento através da pratica corporal.

Ainda nesse momento o professor realiza intervenções pedagógicas necessárias

para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos

alunos que criem outras formas de jogo vivenciando-as. Nesse momento é possível

também a efetivação de um dialogo que permite ao aluno avaliar o processo ensino-

aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a pratica

realizada.

7.4.3 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser visto e trabalhado como um processo contínuo,

permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor

organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais,

como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político pedagógico

da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente.

Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades

propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da

recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa,

situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o

posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se

mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas

ou realizando relatórios.

A avaliação estará relacionada aos encaminhamentos metodológicos,

constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas

durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos

poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo

pedagógico, com o objetivo de planejar/replanejar e propor encaminhamentos que

reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

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A recuperação dos conteúdos deverá acontecer concomitantemente ao ensino

do conteúdo, e de maneira constante durante as aulas, sempre que se perceber

necessária uma nova intervenção pedagógica.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor deverá utilizar-

se de outros instrumentos avaliativos, que podem ser: dinâmicas em grupo, seminários,

debates, júri, simulado, criação/recriação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do

processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas

opiniões aos demais colegas.

Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares,

cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam

numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia

dos alunos.

CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Com o objetivo de propiciar aos estudantes, uma análise da realidade e prepará-

los para intervir neste meio de modo crítico, a disciplina de educação física deve,

seguindo as orientações das diretrizes da disciplina, integrar e interligar as práticas

corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos

Elementos Articuladores seguintes:

Cultura Corporal e Corpo;

Cultura Corporal e Ludicidade;

Cultura Corporal e Saúde;

Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

Cultura Corporal e Desportivização;

Cultura Corporal – Técnica e Tática;

Cultura Corporal e Lazer;

Cultura Corporal e Diversidade;

Cultura Corporal e Mídia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES POR DO ENSINO FUNDAMENTAL

Esporte

Jogos

Dança

Ginástica

Lutas

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CONTEÚDOS BÁSICOS

6º ANO

Esportes coletivos e individuais

Jogos e brincadeiras

Brincadeiras de rua / populares

Brincadeiras de roda

Jogos de tabuleiro, estafetas.

Jogos: dramático e interpretação.

Dança criativa, folclóricas, rua.

Ginástica rítmica, circense, geral.

Lutas com aproximação, capoeira.

7º ANO

Esportes coletivos e individuais

Jogos e brincadeiras

Brincadeiras de rua / populares

Brincadeiras de roda

Jogos de tabuleiro, estafetas.

Jogos: dramático e interpretação.

Dança criativa, folclóricas, rua.

Ginástica rítmica, circense, geral.

Lutas com instrumento mediador e

capoeira.

8º ANO

Esporte coletivo, radical.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro, cooperativos.

Jogos dramáticos e interpretação

Dança criativa, circular

Ginástica rítmica, circense, geral.

Lutas com instrumento mediador e

Capoeira

9º ANO

Esporte coletivo, radical.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro, cooperativos.

Jogos dramáticos e interpretação

Dança criativa, circular

Ginástica rítmica, circense, geral.

Lutas com instrumento mediador e

Capoeira

CONTEÚDO BÁSICOS POR ANO DO ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Esportes

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

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Lutas

CONTEÚDO BÁSICO

Coletivos: Individuais e Radicais;

Jogos de tabuleiro, dramáticos e

cooperativos.

Danças folclóricas, salão e rua.

Ginástica artística / olímpica.

Ginástica de academia e geral.

Lutas com aproximação, à distância;

Lutas com instrumento mediador e

Capoeira.

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Esportes

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Coletivos: Individuais e Radicais;

Jogos de tabuleiro, dramáticos e

cooperativos.

Danças folclóricas, salão e rua.

Ginástica artística / olímpica.

Ginástica de academia e geral.

Lutas com aproximação, à distância;

Lutas com instrumento mediador e

Capoeira.

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Esportes

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

CONTEÚDO BÁSICO

Coletivos: Individuais e Radicais;

Jogos de tabuleiro, dramáticos e

cooperativos.

Danças folclóricas, salão e rua.

Ginástica artística / olímpica.

Ginástica de academia e geral.

Lutas com aproximação, à distância;

Lutas com instrumento mediador e

Capoeira.

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As temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos e as

Leis 10.639/2003 e 11.645/08 referente à Cultura Afro-brasileira e Indígena deverão ser

permeados aos conteúdos das disciplinas durante as aulas (PTD) e não tratadas em

forma de projetos.

7.4.4 REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino deprimeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa doBrasil, 12 ago. 1971. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm>. CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4ed.Campinas: Papirus, 1994.COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. SP: Cortez, 1992.DAOLIO, Jocimar. Educação física brasileira: autores e atores da década de 80. 97f. Tese(Doutorado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual deCampinas, Campinas: UNICAMP, 1997.GOELLNER, Silvana Vilodre. O método francês e militarização da Educação Física na escolabrasileira. In: FERREIRA NETO, Amarilio (org.). Pesquisa Histórica na Educação físicabrasileira. Vitória: UFES, 1996, p.123-143.

7.5 ENSINO RELIGIOSO

7.5.1 APRESENTAÇÃO

Os fatos históricos comprovam que a disciplina de Ensino Religioso no Brasil

Colônia e no Brasil Império, era tratada como sendo de caráter doutrinário, catequético,

acabando por estimular concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito

às diferenças culturais, sociais, políticas e econômicas.

No Estado Novo (1934) a tendência era de amenizar essas diferenças, propondo

um Ensino Religioso facultativo para os não católicos. No entanto tal concepção

também não deixou de ser restritiva, tal como nos períodos anteriores, porque

abordava unicamente a doutrina cristã.

Mas, contudo é a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de

1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475, de acordo com o artigo 33 da

LDBEN, que foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir

qualquer forma de prática catequética nas aulas de Ensino Religioso nas escolas

públicas, como parte integrante da formação do ser humano como pessoa e cidadão,

sendo de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública.

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No Estado do Paraná essas discussões sempre foram bastante relevantes,

abrindo canais para uma reflexão madura e democrática sobre tais questões,

(ASSINTEC) num período anterior e atualmente a DCE (Diretrizes e Bases da

Educação) que envolveu todo o coletivo escolar em prol de uma educação de inclusão

e respeito às diversidades culturais.

Tal consolidação só foi possível graças à atuação e lutas de alguns segmentos

sociais e culturais que vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa,

demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa

diversidade, fruto das raízes culturais, sociais, políticas, econômicas, presentes na

formação da sociedade brasileira.

Assim, há muito tempo essa disciplina participa dos currículos escolares

públicos brasileiros e, em cada período histórico, assumiu diferentes características

pedagógicas e legais.

O que justifica, hoje, o ensino desta disciplina no Ensino Básico, é o fato de

considerar a religião e o conhecimento religioso como parte integrante do patrimônio da

humanidade, por constituírem-se historicamente na inter-relação dos aspectos

culturais, sociais, econômicos e políticos que reclama uma abordagem diferenciada de

Ensino, adequada ao ideal republicano de separação entre Igreja e Estado, que se

apresenta numa educação laica e não confessional universalizada e inclusiva.

Os objetivos e grandes desafios da escola e do ensino da disciplina de Ensino

Religioso de acordo com a história brasileira e suas justificativas é de efetivar uma

prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também,

desprender-se do seu histórico confessional catequético, (Secretaria de Estado da

Educação do Paraná – SEED), para a construção e consolidação do respeito à

diversidade cultural e religiosa.

Propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações

do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.

Subsidiar os alunos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e

na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na

afirmação quanto na negação do Sagrado.

Contribuir para superar desigualdades étnico religiosas para garantir o direito

Constitucional de liberdade de crença e expressão e por consequência, o direito à

liberdade individual e política princípios básicos de uma democracia.

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A disciplina de Ensino Religioso no currículo básico do estado do Paraná tem

como objeto de estudo, o Sagrado, ou seja, como a religião auxilia na construção da

identidade humana.

7.5.2 METODOLOGIA

Os Conteúdos Básicos da Disciplina de Ensino Religioso devem ser tratados sob

a ótica dos três Conteúdos Estruturantes e a linguagem utilizada deve ser a científica e

não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião, ficando vedada toda e

qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino

Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio política

e cultural.

Propõe-se um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a

construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente,

da dúvida real e metódica, do confronto de ideias, de informações discordantes e,

ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados, superando toda e

qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e

sacramentos; pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um

modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o

exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos

valores.

As interpretações e experiências do Sagrado devem ser compreendidas

racionalmente como resultado de representações construídas historicamente no âmbito

das diversas culturas e tradições religiosas e filosóficas.

Não se trata, todavia de viver a experiência religiosa ou a experiência do

Sagrado, em sala de aula, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem

maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las e

problematizá-las.

Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da

experiência religiosa, ou seja, o Sagrado.

Neste sentido, o restabelecimento do Sagrado enquanto categoria de análise

passa a ser uma premissa de base, uma categoria de método e avaliação e

classificação que permite reconhecer a objetividade do fenômeno religioso.

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Os conteúdos devem ser orientados pelo professor através de aulas expositivas

e dialogadas, com a participação dos alunos, oportunizando práticas com exercícios de

fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de casos característicos de cada elemento

Sagrado de cada cultura ou povo, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas,

palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, e

desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor.

Os conteúdos devem ser trabalhados de modo a oportunizar diferentes

abordagens de ensino, possibilitando uma melhor aprendizagem ao aluno, a fim de que

se torne um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia intelectual e humana.

7.5.3 AVALIAÇÂO

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso é necessário

estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se

apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as

outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática

pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e

religiosa, contribui para a transformação social.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em

diferentes situações de ensino e aprendizagem: o aluno expressa uma relação

respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua. O

aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé. O aluno reconhece que o

fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social. O aluno

emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do

Ensino Religioso. O que se busca, com o processo avaliativo é identificar em que

medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das

manifestações do Sagrado pelos alunos.

Devem-se levar em conta também as especificidades de oferta e frequência dos

alunos nesta disciplina que apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que

impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que se registre o

processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos

seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.

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A avaliação, sem dúvidas, permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do

conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de

concepção da realidade social e, como enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do

objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade,

amplitude e profundidade.

7.5.4 CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto Sagrado

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organizações Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto Sagrado

CONTEÚDOS BÁSICOS

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a

Diversidade, serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos

programados para esta disciplina.

7.5.5 REFERÊNCIAS

ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC, 2002.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/1996.

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CADERNO PEDAGÓGICO DE ENSINO RELIGIOSO. O Sagrado no Ensino Religioso.Secretaria de Estado da Educação. Curitiba/PR: 2008.COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.;WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.DCE. Diretriz Curricular da Educação Básica. Ensino Religioso. SEED/PR. Curitiba: 2008.ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.PPP. Projeto Político Pedagógico. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 201O.REGIMENTO Escolar. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 2010.

7.6 FILOSOFIA

7.6.1 APRESENTAÇÃO

A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente

reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos alunos, seja no campo

de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte.

Os conhecimentos filosóficos estão presentes, mesmo que inconscientemente,

no modo e no sentido segundo o qual as pessoas interagem com o mundo.

O grande problema se encontra, contudo, no fato de que as teses, as doutrinas,

os argumentos filosóficos influenciam as perspectivas dos alunos sem que estes

estejam conscientes disso.

Este paradoxo funda-se no fato de que nossas instituições e nossos

comportamentos foram construídos ao longo da história em sintonia com as teorias e

os pensamentos dos filósofos.

Isso exige um posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das

questões históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país.

Um dos objetivos é a formação pluridimensional e democrática, capaz de

oferecer a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo,

suas múltiplas particularidades e especializações.

Portanto o aluno precisa de um saber que opere por questionamentos, conceitos

e categorias e que busque articular o espaço temporal e sócio histórico em que se dá o

pensamento e a experiência humana, especificidade da Filosofia.116

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7.6.2 METODOLOGIA

As Diretrizes Curriculares de Filosofia (DCE) concebem a Filosofia enquanto

espaço de análise e criação de conceitos.

Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos criados

no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões promissoras

e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações que permanecem

atuais.

Do ponto de vista metodológico é necessário se planejar de forma a explorar o

tempo que se tem com os alunos com o objetivo de aprofundar os textos estudados,

podendo aplicar atividades e avaliações sem uma lacuna de tempo que poderia

dificultar a fixação dos conceitos trabalhados.

O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos

básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a

problematização; a investigação; a criação de conceitos.

O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou

de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma

música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para

instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo

filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o

conhecimento.

A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a

investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não

possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico.

A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor

e alunos levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É

importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização podem ser

retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem.

Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual

se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a

experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos

clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico,

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com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já

elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.

O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por

isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também

com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua

própria realidade.

Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia, do

estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do

Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto

filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema

em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje

e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade.

Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a

elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e socializar ideias e

conceitos.

É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos

filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com

diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já

elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.

7.6.3 AVALIAÇÃO

Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida

na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo

redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua

inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a

perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia,

ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou

daquele tema.

Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade

que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática,

como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na

experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento

inusitado que o professor pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos

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ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio,

pois, [...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro: isto

quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de

“produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a realização de

pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e

ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que queira, isto não é um

querer fácil (LANGON, 2003, p. 94).

Dessa forma, ao avaliar, o professor terá a possibilidade de aplicar um

instrumento avaliativo na sequencia da investigação. É importante salientar que se

deve ter respeito pelas posições do aluno, mesmo que não concorde com elas, pois o

que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas

posições.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de

construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos

temas e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio

por blocos de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: qual discurso

tinha antes; qual conceito trabalhou; qual discurso tem após; qual conceito trabalhou.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por

meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o

estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de todo

processo de ensino-aprendizagem será oportunizado a recuperação de estudos de

forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles que desejarem

aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de aprendizagem na disciplina no

decorrer do período.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mito e Filosofia Teoria do Conhecimento

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CONTEÚDOS BÁSICOS

O que é Filosofia?

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e Filosofia;

Cosmogonia e teogonia.

Atualidade do mito;

Filosofia: origens

Utilidade da filosofia;

Os filósofos pré-socráticos;

Filosofia e natureza;

Maiêutica e dialética;

Os sofistas e o mundo prático;

A filosofia helenista;

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Origens do conhecimento;

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ética Filosofia Política

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Filosofia da Ciência Estética

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto;

Estética e sociedade;

Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a

Diversidade serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos

programados para esta disciplina.

7.6.5 REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio.Brasília: MEC/SEB, 2004.BRASIL. MEC. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A;KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí. UNUJUÍ, 2002.Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público). LDB n. 9394/96. Art. 24.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofiano 2.º grau. Curitiba, 1994. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia2.º grau. Curitiba: SEED, 2008 (DCE).

7.7 FÍSICA

7.7.1 APRESENTAÇÃO

Para falar da Física, precisamos antes de tudo analisarmos que no mundo em

que vivemos, os conhecimentos científico e tecnológico estão sempre presentes,

integrando a existência humana em todos os momentos: em nossos lares, nos meios

de transportes que utilizamos, no trabalho, nas comunicações, no lazer, etc.

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A Física é uma das ciências que investigam os fenômenos da natureza,

destacando-se na análise de aspectos da matéria, da energia e do movimento em

fenômenos mecânicos, térmicos, luminosos, elétricos e magnéticos.

Como toda área do conhecimento humano, a Física foi construída á medida que

novas descobertas eram feitas e antigas noções eram deixadas de lado. Isso não quer

dizer que esse processo ocorreu de maneira linear e progressiva, pelo contrário: muitas

ideias consideradas certas se mostraram erradas com o tempo e vice – versa. Em

todas as épocas, seres humanos empregaram grandes esforços para atingir um

objetivo impossível: encontrar a verdade absoluta.

De acordo com a DCE, percebe-se que em se falando da Física como ciência,

observa em seu contexto que o que se diz a respeito do universo é muito flexível, pois,

de acordo com o pensamento científico em cada época tem-se uma visão de mundo

totalmente diferente.

Os filósofos gregos que viveram entre 650 e 250 a.C. foram os primeiros a tentar

compreender e interpretar os fenômenos naturais, analisando suas causa e

consequências. Entre eles podemos destacar Tales de Mileto, Pitágoras, Demócrito,

Sócrates, Platão e Aristóteles. As ideias divergentes entre os gregos foram

fundamentais para o enriquecimento e melhoramento da cultura grega. O

conhecimento sistematizado por esses pensadores foi tão importante que podemos

sentir ainda hoje a sua influência.

Apesar do grande interesse e fascínio que os eventos celestes criavam no ser

humano, os estudos da Física nem sempre estiveram acompanhados dos estudos

astronômicos. A Física aristotélica separava a Terra (mundo sublunar) dos céus (mundo

supralunar) e associava os quatro elementos que formavam os corpos terrestres (terra,

água, fogo e ar) aos dois tipos de movimento.

A crescente presença da Física na história humana abre novos horizontes de

possibilidades tecnológicas e, ao mesmo tempo, nos convoca a participar da discussão

das questões derivadas de tais transformações.

Justifica-se o estudo da Física quando acreditamos que o ensino de tal ciência

contribui para essa transformação básica e essencial nos dias de hoje.

A Física tem como objetivo construir um ensino centrado em conteúdos e

metodologias que favoreçam reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva

de que esta não é somente fruto da pura racionalidade cientifica. É preciso ensinar

Física útil para o aluno para que o mesmo possa perceber o significado no momento

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em que aprende a relaciona com o seu cotidiano, tornando-se um instrumento

necessário para a compreensão deste mundo, como conhecimento indispensável ä

formação da cidadania.

A disciplina da Física tem como objetivo entre outros, contribuir para a formação

de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas

tomadas de decisões quer seja no campo da tecnologia, na política, no campo social e

na economia tornado um cidadão que faz parte do processo como agente, e não como

mero espectador. Compreender o desenvolvimento tecnológico da sociedade e as

novas tecnologias que são inserida no seu dia a dia através de novos conhecimentos

que a sociedade apresenta a todo o momento, também proporcionar aos alunos o

crescimento como cidadão, criando a sua própria identidade como cidadão do seu país

ou do mundo.

Baseado nos aspectos históricos da Física é de fácil compreensão que o objeto

de estudo desta ciência é o próprio Universo, com seus infinitos enigmas e mistérios

que desafiam a cada dia o pensamento humano, uma vez que entender o universo é

conhecer a natureza com tudo o que nela existe, desde os mais simples aos mais

complexos acontecimentos.

Entende-se então, que a Física deve educar para a cidadania contribuindo para

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção

científica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do

conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.

Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção, bem como os

aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento

e envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.

7.7.2 METODOLOGIA

Para que o educando assimile de fato o conhecimento, é de suma importância

que o ponto de partida seja o então conhecimento prévio por ele trazido, pois, no

convívio familiar ou social, ele vai construindo suas experiências e vivenciando-as.

Quando o que se está em jogo é o conhecimento de uma ciência, é necessário

considerar a história interna e externa desta ciência, no nosso caso específico, a

Física, uma história que mostre a não neutralidade da produção cientifica, suas

relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, os aspectos

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sociais, políticos, econômicos e culturais dessa ciência. E ainda aqui é preciso um olhar

crítico aos modelos matemáticos como construção humana, para uma interação com a

sociedade aprendendo a utilizar seus diferentes métodos, sem deixar de lado a

experimentação como uma metodologia de ensino que pode contribuir para fazer a

ligação entre teoria e prática.

Nos dias de hoje, o contemporâneo deve ser pensado como a abordagem atual

de um conteúdo já que esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas.

Os conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor entendimento do

conhecimento físico ou, o contrário é verdade para o enriquecimento do ensino da

Física, portanto, deverá ser trabalhada em conjunto, ou seja, fazer acontecer entre

professor/aluno e aluno/aluno a troca de experiência com aula expositiva, dinâmicas de

grupos, estudos de textos complementares relacionados aos conteúdos trabalhados,

vídeos que mostrem a evolução tanto cientifica como tecnológica do mundo que nos

rodeia, práticas laboratoriais e pesquisas diversas e não deixando de lado a leitura

cientifica, a internet, data show e demais recursos tecnológicos para que o estudante

mergulhe cada dia mais neste vasto universo de conhecimento. E ainda para ampliar o

conhecimento será trabalhado dentro do contexto a temática: Educação Ambiental,

Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade e violência na escola permeando

os conteúdos básicos sempre que necessário, respeitando assim, as Leis 10639/03 e

11645/08 que prima a cultura afro e indígena.

7.7.3 AVALIAÇÃO

Para que de fato a avaliação aconteça de forma diagnóstica é preciso levar em

conta que nossos educandos já se encontram num grau de formação que lhe dê

condições de interagirem com o meio onde estão inseridos. Considerando assim a

apropriação dos objetivos de estudos da disciplina.

Neste sentido é preciso considerar o progresso dos alunos quanto aos aspectos

históricos, conceituais e culturais, buscando uma avaliação do processo de

aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo, mas

encontrar subsídios para que o professor possa intervir de modo a contribuir na sua

formação.

Nesse contexto, pensar a avaliação é um grande desafio, que gera muitas

angústias, mas que ao mesmo tempo nos leva a repensar que a avaliação se dá em

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processo, isto é, não é algo que ocorre de súbito, de uma única vez, nem como um

todo único e indissolúvel, para tanto, é preciso adequar a avaliação a esse

entendimento, e isso se dá quando as formas e os instrumentos forem diversificados,

como é o caso de trabalharmos a pesquisa, a leitura, a aplicação dos modelos

matemáticos, as trocas de experiência, os relatórios dos conhecimentos assimilados e

outros. Com essa diversificação dos instrumentos avaliativos, o professor terá

subsídios para verificar se houve ou não a assimilação do conhecimento. Para tanto,

faz-se necessário uma avaliação diagnostica e cumulativa. E ainda mais, que o

professor retome sempre o conteúdo para que o aluno não carregue em si o vazio da

não compreensão de tudo que a ele foi apresentado.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimento: Estuda os corpos submetidos ou não à ação de forças.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Momentum e inércia.

Conservação da quantidade de movimento (momentum).

Variação da quantidade de movimento = impulso.

2ª lei de Newton.

3ª lei de Newton e condições de equilíbrio.

Energia e o princípio da conservação de energia.

Gravitação.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Termodinâmica/Eletromagnetismo: Engloba o estudo dos fenômenos térmicos,

seus efeitos e as relações entre calor e trabalho. Diante da degradação que o ambiente

está sofrendo atualmente, inclusive do aquecimento global, vem se tornando cada vez

mais necessário buscar meios que possam garantir o desenvolvimento sem prejudicar

o planeta.

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Leis da Termodinâmica

Lei zero da termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

A natureza da luz e suas propriedades

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Eletromagnetismo: Os fenômenos elétricos e magnéticos estão presentes na

natureza e em nosso cotidiano. Eles são manifestações da carga elétrica, uma

propriedade elementar da matéria. A compreensão destes fenômenos possibilitou ao

ser humano utilizar a energia elétrica em suas atividades.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas.

Força eletromagnética.

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de

àmpere, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.

7.7.4 REFERÊNCIAS

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Física Secretaria deEstado da Educação do Paraná, 2008.Livro Didático – Física Ensino Médio - Secretaria de Estado de Educação 2006GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 985.GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. SP: Scipione, 2002.MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Vol. único. São Paulo: Scipione. 1987.BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio – São Paulo, FTD.1987 CARRON, Wilson, Guimarães, Osvaldo. FISICA. Ed. Moderna. 1ª e 2ª Edição.Física – Série Novo Ensino Médio, volume único – Paraná – Editora Ática. 6ª Edição, 2003.Cadernos temáticos – Educando para as relações étnicos-raciais – SEED/PR – 2006;AURÉLIO G. FILHO E TOSCANO – Física e Realidade - Scipione

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CLAUDIO XAVIER E BENIGNO BARRETO – Coleção Física aula por aula - FTD

7.8. GEOGRAFIA

7.8.1 APRESENTAÇÃO

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das

estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de

organização. Conhecer os ciclos da natureza, as alterações climáticas, etc. permitiu às

sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-las em benefício próprio.

A Geografia é uma ciência que tem por objeto de estudo o espaço geográfico

resultado da inter-relação entre objetos e ações. Para a compreensão desse espaço

geográfico essa ciência possui um quadro conceitual de referência: lugar, território,

região, sociedade, paisagem e natureza. Assim promove uma análise espacial sobre

abordagem natural, histórica, econômica, cultural e política. Levando em consideração

as diferentes formas de organização do espaço, nas escalas local, regional, nacional e

global.

Portanto, ao almejar um ensino significativo e atraente para os alunos cuja

efetivação propicie as bases para o exercício pleno da cidadania, deve-se partir da

realidade próxima e das condições sociais de vivência desses mesmos alunos. Isso

nos leva a uma categoria de análise e estudo da Geografia que é o lugar de vivência,

aproximando-o de sua realidade.

Durante o Ensino Fundamental, o aluno deve ampliar as noções espaciais,

concluindo no Ensino Médio as noções básicas sobre as relações sócio espaciais nas

diferentes escalas geográficas (do local ao global) e adquirir condições de ampliar seus

conhecimentos na interpretação crítica de espaços próximos e distantes.

Dessa forma, a Geografia deve fornecer ao educando embasamentos para

consolidar a área do conhecimento, levando-o a conscientização de como agir, reagir

às transformações geográficas provocadas pela natureza e pela ação antrópica, bem

como, optar positiva ou negativamente a essas transformações, adquirindo a

capacidade de ler e interpretar criticamente o espaço terrestre, considerando as

diversidades, as desigualdades e as complexidades do mundo, reconhecendo a si

mesmo e os outros como agentes de construção e transformação do espaço, em suas

várias escalas.

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7.8.2 METODOLOGIA

Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica, contextualizada e dinâmica,

interligando aspectos teórico-práticos, elaborando atividades que estimulem os alunos

a observar, comparar, representar e refletir as relações sociais e espaciais constituídas

no dia-a-dia.

Ao sistematizá-las e ampliá-las, buscar-se á oportunizar a construção de

conceitos e formação de valores compreendendo, gradativamente, a realidade que nos

cercam fazendo a leitura de seus espaços de ação e de outros espaços e suas

transformações. Utilizando – se de: trabalho em equipe, observação e descrição de

paisagens e fotos, referências a livro didático, painéis com informações, rodas e

conserva vídeos, pesquisas de gravuras e textos, construção de maquetes,

transparência e trabalhos mimeografados; palestras e entrevistas e textos coletivos.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor promoverá aulas de campo, permitindo o contato do aluno com a concretude

do real para a compreensão da sua realidade. Promoverá oportunidade de pesquisa

sobre conhecimento da atuação da raça negra na região estudada. Uso da linguagem

cartográfica, que deve ser iniciada com as representações dos alunos do espaço da

sala de aula, da casa, do caminho até a escola, familiarizando o aluno com o mundo e

a linguagem cartográfica, e aos poucos os horizontes representados poderão ser

ampliados para o bairro, o município, o estado, o país. Também será trabalhada a

cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08),

Educação Ambiental (Lei nº 9795/99), a Diversidade e os Desafios Educacionais

Contemporâneos que serão trabalhados de forma contextualizada e relacionados com

os conteúdos do ensino da Geografia.

7.8.3 AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar

a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. A avaliação será

contínua, analisando o desempenho do aluno durante o ano letivo. Terá dois aspectos:

a avaliação formativa que respeita os diferentes ritmos e processos de aprendizagem

dos alunos permitindo a intervenção pedagógica a todo tempo e a avaliação somativa.

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Esse processo deve considerar a participação do aluno nos trabalhos didáticos, bem

como seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, na participação em

seminários, sua seriedade diante das atividades propostas, sua capacidade de

compreensão, levando em conta a leitura de mapas geográficos e tabelas, construção

e análise de maquetes, relatório de aula de campo, das pesquisas em livros, revistas,

internet e outras fontes, das atividades a serem realizadas, do respeito para com os

outros além das provas bimestrais escritas ou orais e dos trabalhos em grupos, etc.

Os objetivos não atingidos serão revistos desde que considerados em relação

ao processo de formação do educando; com relações de tarefas, trabalhos específicos,

pesquisas e outros que se recomendam possibilitando ao aluno a recuperação da

aprendizagem.

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural.

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As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e Produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e

indicadores Estatísticos.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

Urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

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As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações sócio espaciais.

A circulação da mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das informações.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço

geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnica científico informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos.

As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

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Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a organização e

reorganização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

132

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Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

A circulação de mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações sócio espaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

7.8.4 REFERÊNCIAS

CAVALCANTI, Cláudia, SENE, Eustáquio de. Geografia para Todos. SP. Scipione. 2004.

133

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Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]

CAVALCANTI, Lana de Souza, Geografia, Escola e Construção de conhecimentos, Campinas,S.Paulo. Papirus, 1998. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. 8ª edição, 2005DCE, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia – Secretaria de Estado daEducação do Paraná – 2008.GOMES, P. C. da Costa, Geografia e modernidade, 5ª edição - RJ: Bertrand Brasil, 2005.LUCCI, Elian Alabi, Geografia. O homem no Espaço Global, 1ª ediçao, Editora Saraiva.MARSICO, Maria Teresa. Geografia – Coleção Caracol. São Paulo. Scipione. 2004.MOREIRA, Igor, Construindo o espaço. 2ª edição, Editora Ática.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II – EFMP.VECENTINI, J. Willian, Sociedade e Espaço, Geografia Geral e do Brasil – Edição reformuladae atualizada - Editora Ática.

7.9 HISTÓRIA

7.9.1 APRESENTAÇÃO

Em 1837 foi criado o colégio Pedro II e o Instituto Histórico e Geográfico

Brasileiro (IHGB), que institui a História como disciplina escolar, passando a mesma ser

obrigatória, sendo ensinado nas escolas secundárias como um conhecimento pronto e

acabado. A História feita e contada através da hierarquização de alguns fatos vista e

contada como extensão da História da Europa, utilizando os documentos oficiais como

fonte e verdade história e a valorização dos heróis (SEED 2007). Esta historiografia

definirá aqueles que ficarão excluídos e não reconhecidos como sujeitos históricos:

índios e negros.

Este modelo de ensino de História foi mantido do início da República (1889) e ao

longo da República Velha, mantinha o estudo da política europeia e brasileira

desconsiderando os movimentos de resistência popular.

Nas décadas de 30 e 40 o poder central do Estado interfere e controla o sistema

de ensino. Instituindo em todo o país um modelo para o ensino de História, enfatizando

o estudo de História Geral, sendo o Brasil e a América extensões da civilização

ocidental. Discutia-se, neste momento, a implantação dos chamados Estudos Sociais

no currículo escolar em substituição a História e Geografia. Além destas discussões foi

incorporada através do programa de livros didáticos na sala de aula a tese da

democracia racial, entendida como ausência de preconceitos raciais e étnicos.

A partir de 1964 e enquanto durou a ditadura militar, o ensino de História

manteve o seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e

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narrado apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se grandes heróis como sujeitos

da História narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas novas

gerações. Modelo da ordem estabelecida, de uma sociedade hierarquizada e

nacionalista, o ensino não tinha espaço para análise crítica e interpretações dos fatos,

mas objetivava formar indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da

pátria.

A partir de meados da década de 80, o país passa pelo processo

democratização, é que verificamos algumas mudanças em relação à disciplina. Os

métodos tradicionais de ensino foram questionados, buscando alternativas que

levassem o aluno a construção do conhecimento histórico na sala de aula.

Compreendendo a História dos povos latinos americanos, bem como a História do

Brasil e local.

Na década de 90 o ensino da disciplina de História no Paraná foi fundamentado

na pedagogia histórico crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública do

Estado. Essa proposta tinha como pressuposto a historiografia social, pautada no

materialismo histórico dialético, e indicava alguns elementos da Nova História.

Em relação ao Ensino Médio foi instituído o documento Restruturação do Ensino

do Segundo Grau no Paraná, também fundamentada na pedagogia histórico critica dos

conteúdos, apontando a organização dos conteúdos a partir do estudo da formação do

Capitalismo no mundo Ocidental.

Na década de 90 o Ministério da Educação realizou reformas educacionais,

criando os PCNs para o Ensino Fundamental e Médio. O currículo é organizado por

áreas do conhecimento e a disciplina de História fazia parte das Ciências Humanas e

suas tecnologias.

Em 2003, iniciou-se uma discussão coletiva envolvendo professores da rede

estadual do Paraná, com o objetivo de elaborar novas Diretrizes Curriculares Estaduais

para o ensino de História. A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais

para o ensino de História se apresentam como indicativos para estas Diretrizes

Curriculares, visto que possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em

que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da

disciplina que tem como referência os Conteúdos Estruturantes, entendidos como

conhecimentos que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos.

A história tem como objeto de estudo os processos históricos que se referem às

ações e às relações humanas praticadas no tempo e significados atribuídos aos

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sujeitos com consciência ou não dessas ações. As relações humanas produzidas por

essas ações são definidas como estruturas sócias históricas, que são as formas de

pensar, agir, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e

politicamente.

O ensino de História pode contribuir ao aluno a compreensão do processo de

formação de sua identidade e auxiliar na consolidação de sua cidadania. Em outras

palavras, identidade e cidadania podem assumir centralidade no ensino de História.

Contribui também para a construção do conhecimento e do respeito à própria

identidade e à identidade do outro. Conhecer e respeitar o “outro” com o qual convive

pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas, outras

condições sociais) e com o qual convive enquanto coletividade (outras religiões,

culturas e nações).

A função do ensino de História deve dar conta de superar os desafios,

desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, tida

como verdade absoluta. Neste sentido, o ensino de História socializa a produção da

ciência histórica, passando da reprodução do conhecimento à compreensão das

formas como este se produz, formando um homem político capaz de compreender a

realidade onde está inserido e nela interferir.

O processo histórico deve ser abordado como resultado de fatores econômicos,

sociais, políticos e culturais estabelecidos entre os homens, em diferentes épocas

históricas focado em articulações com o presente.

Respeitar as diversidades culturais, entendendo-as como resultantes de um

processo histórico. A história da cultura afro deve ter por objetivo principal, os dizeres

do parágrafo 1 do artigo 26 – A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:

“...estudo da história da África, dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura

negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a

contribuição o povo negro nas áreas social; econômica e política pertinentes a história

do Brasil.”

Sob uma perspectiva de inclusão social, consideram a diversidade cultural e a

memória paranaenses, de modo que buscam contemplar demandas em que também

se situam os movimentos sociais organizados e os Desafios Educacionais

Contemporâneos que serão abordados de forma contextualizada, articulando-se com o

objeto de estudo desta disciplina. Para tanto, destacam-se os seguintes aspectos: o

cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e

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Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná; o cumprimento

da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da História e

Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana; o cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.

7.9.2 METODOLOGIA

O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, Básicos e Específicos

tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso

acontece quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas

escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas

desses sujeitos, para que percebam que a história está narrada em diferentes fontes

(livros, cinema, fotografia, quadrinhos, canções, palestras, relatos de memória, etc.),

sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas

históricas.

O trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor deve ser fundamentado em

vários autores e suas respectivas interpretações, organizado por meio de vestígios e

fontes históricas diversas, como documentos escritos, iconográficos, registros orais, os

testemunhos. A apresentação do conteúdo deve ser fundamentada na historiografia,

problematizado e estruturada por narrativa histórica produzida aluno.

Para o desenvolvimento do trabalho em História devem-se considerar os

seguintes pressupostos: problematizar os conteúdos para refletir, discutir, argumentar

sobre questões propostas articuladas pelas correntes históricas;

Propor pesquisas para que o aluno faça uso de dados para serem analisados e

interpretados; apresentar fontes históricas diversas para que o aluno tenha contato com

o trabalho do historiador; desenvolver hábitos de leitura, interpretação, argumentação e

exposição de ideias estruturadas por narrativas históricas; explorar a capacidade de

compreender o espaço geográfico através de mapas históricos e geográficos; chamar

atenção para as relações que se estabelecem comparações entre a temporalidade,

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mudanças, transformações, rupturas, simultaneidade; demonstrar o trabalho com as

várias interpretações das fontes históricas demonstrando que não existe uma única

verdade histórica ; promover a consciência de uma contextualização social, política e

cultural em cada momento histórico.

A metodologia adotada no desenvolvimento ou trabalho com os conteúdos

específicos de História será aplicada através de exposição dialogada, análise de textos

diversos, iconografias, mapas históricos e filmes, produção individual e coletiva de

textos históricos, solução de exercícios variados, leitura, discussão e entendimento de

textos; debates sobre os assuntos tratados; trabalhos em grupos; pesquisas em livros

didáticos, paradidáticos e laboratório de informática; comparação de resultados obtidos

entre os trabalhos; elaboração de conclusões que apontem a relação entre os dados

pesquisados sobre diferentes assuntos.

7.9.3 AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino de História tem como objetivo favorecer a busca da

coerência entre a concepção de História e as práticas avaliativas que integram o

processo de ensino e aprendizagem

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou

conceito. É imprescindível que seja contínua priorize a qualidade e o processo de

ensino aprendizagem. Devem, também, estar articulada à investigação, interpretação

de fontes a partir da construção de narrativas históricas.

Cabendo aos professores planejarem instrumentos, tais como leitura,

interpretação de mapas, imagem e documentos históricos, pesquisas bibliográficas,

sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários. Após o processo

avaliativo o professor e alunos poderão reavaliar as práticas desenvolvidas

identificando as lacunas, no processo pedagógico e propor outros encaminhamentos

para a superação das dificuldades constatadas. A Recuperação de estudos se dará de

forma concomitante ao processo ensino aprendizagem atendendo às necessidades da

turma, séries e conteúdos abordados e será oferecida a todos os alunos.

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

138

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de Trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro na temporalidade;

As culturas locais e a cultura comum.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de Trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

As relações de propriedades;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

A relação entre o campo e a cidade;

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de Trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

139

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Os trabalhadores e as conquistas de direito.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de Trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

A constituição das instituições sociais;

A formação do Estado;

Sujeitos, guerras e revoluções.

ENSINO MÉDIO

1 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Urbanização e Industrialização.

O Estado e as relações de poder.

O sujeito e as revoltas e as guerras.

Cultura e religiosidade.

2 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

140

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Relações de trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais;

CONTEÚDOS BÁSICOS

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Urbanização e Industrialização.

O Estado e as relações de poder.

O sujeito e as revoltas e as Guerras.

Movimentos sociais, políticos e culturais.

As guerras e revoluções.

3 º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais;

CONTEÚDOS BÁSICOS

Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.

Urbanização e Industrialização.

O Estado e as relações de poder.

O sujeito e as revoltas e as Guerras.

Movimentos sociais, políticos e culturais.

As guerras e revoluções.

Cultura e Religiosidade.

7.9.4 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação dasrelações étnico-raciais e o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: 2004.P.P.P. - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIMEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria deEducação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. DiretrizesCurriculares Estaduais para o ensino de História. Curitiba, 2009.CADERNO Pedagógico de História do Paraná. Representações, memórias, Identidades –Secretaria de Estado da Educação.BRASIL. Lei n. 10639/03 História e Cultura Afro-brasileira. Boulos, Alfredo Junior. História Sociedade e Cidadania. São Paulo, Editora FTD, 2006.ALVES, Kátia Corrêa Peixoto, Diálogos com a história, Positivo, Curitiba, Paraná, 2004.MONTELLATO, Cabrini; Catelli. História Temática, Scipione, São Paulo, 2001.PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino, História e Vida Integrada, Editora Ática, São Paulo,2007.

7.10 L.E.M. – INGLÊS

7.10.1 APRESENTAÇÃO

O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar

sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e

econômica ao longo da história, tendo em vista que as propostas curriculares e os

métodos de ensino visam atender às expectativas e demandas sociais daquele

momento histórico.

Assim, em 1500, com a chegada dos colonizadores, a Língua Portuguesa

começou a ser ensinada aos índios, informalmente, pelos jesuítas. Posteriormente, foi

considerada a primeira língua estrangeira falada em território brasileiro. Com a

expulsão dos jesuítas em 1750, e a proibição do ensino e do uso do tupi, o português

virou língua oficial. Os objetivos eram enfraquecer o poder da Igreja Católica e

organizar a escola para servir aos interesses do Estado.

Durante o período colonial, a língua francesa era ministrada somente nas

escolas militares. Com a chegada da família real, esse idioma e o inglês foram

introduzidos oficialmente no currículo.

Depois da Proclamação da República (1889), as línguas inglesa e alemã

passaram a ser opcionais nos currículos escolares. Somente no fim do século XIX elas

se tornaram obrigatórias em algumas séries.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) instituída em 1961 retirou a

obrigatoriedade do ensino de Língua Estrangeira no antigo Colegial e deixou a cargo

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dos estados a opção pela inclusão nos currículos das últimas quatro séries do antigo

Ginásio.

Em 1976, com a Resolução 58/76 do Ministério da Educação, houve um resgate

parcial do ensino de Língua Estrangeira Moderna nas escolas com a obrigatoriedade

para o antigo Colegial, apenas.

Somente em 1996 com a Publicação da Lei de Diretrizes e Bases o ensino de

Línguas tornou-se obrigatório a partir da 5ª série. No Ensino Médio seria incluída uma

língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade, e uma segunda opcional.

Já em 1998 os PCNs de 5ª a 8ª séries listou os objetivos da disciplina. Com

base no princípio da transversalidade, o documento sugeria uma abordagem sócio

interacionista para o ensino de Língua Estrangeira.

Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua

Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e

escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e

profissional. Esta diferença entre as concepções de língua observadas nos dois níveis

de ensino influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação

Básica.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no MERCOSUL,

em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de

Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se

buscou atender a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais

do Brasil com países de Língua Espanhola.

A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa

para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da

data da publicação da lei (2005), para implementá-la.

O ensino de Língua Estrangeira Moderna deve proporcionar ao aluno a

ampliação da visão de mundo e diversidade cultural, sendo um de seus objetivos todos

os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em

situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma

mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do

aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do

comprometimento mútuo.

O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência

sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser

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exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações

político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de

maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva.

Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades

linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-se

considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que

constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas.

Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar

uma língua estrangeira permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da

sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o

aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a

realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um

contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e

reconstruirá sua identidade como agente social.

7.10.2 METODOLOGIA

Os conteúdos serão trabalhados contextualizados com a participação do aluno

em trabalhos individuais e em grupos coerentes com os princípios e objetivos gerais

dessa proposta;

Abordagem dos vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de

informações, o grau de informação presente, a intertextualidade, os recursos coesivos,

a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática ensino. Provocar reflexões

sobre o uso de cada gênero e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores.

Leitura expressiva explorando diferentes recursos e fontes a fim de que o aluno

vincule o que é estudado com o que o cerca, bem como permitindo que ele estabeleça

relações entre o texto e o conhecimento já adquirido, possibilitando uma reconstrução

da argumentação;

Atividades que possibilitem ao aluno construir novos conhecimentos a partir

daqueles que o aluno traz consigo, valorizando as suas experiências e conhecimentos.

Trabalhar com a análise linguística de forma a permitir o entendimento dos

significados usados na Língua Estrangeira.

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Exploração de diferentes gêneros observando a influência de outras culturas

presentes no texto;

Utilizar-se-á para o desenvolvimento dessa metodologia os seguintes recursos:

livro didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV

multimídia, cartazes, etc...

7.10.3 AVALIAÇÃO

O processo avaliativo será diagnóstico, contínuo e formativo, contemplando as

práticas das habilidades de leitura, escrita e oralidade, sendo estas através de tarefas,

pesquisas, trabalhos, avaliações, painéis, dramatizações, diálogos, músicas e jogos.

Durante o processo de ensino aprendizagem todo o trabalho desenvolvido com

os alunos será retomado em discussões e analisados oportunamente podendo ser

proposto um novo encaminhamento quando identificada alguma dificuldade, buscando

superá-la.

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua;

145

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Variedades linguísticas;

Acentuação ortográfica;

Ortografia;

Escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos;

Marcas linguísticas;

Variedades linguísticas;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade:

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso aos gêneros;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia

Gêneros discursivos: Cartum, charge, cartão postal, álbum de família, história

em quadrinhos, mapas, carta, e-mails, receita, música, gráficos, placas, folder, foto,

cartazes, entrevista, pintura.

7º ANO

146

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua;

Variedades linguísticas;

Acentuação ortográfica;

Ortografia;

Escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos;

Marcas linguísticas;

Variedades linguísticas;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade:

147

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Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso aos gêneros;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Pronúncia;

Gêneros discursivos: Pôster, entrevista, foto, pintura, narrativas de ficção

científica, narrativas de humor, narrativas de terror, narrativas fantásticas, narrativas

míticas, narrativas de aventura, narrativa de enigma, diário, calendário, charge, cartum,

convite, cartazes, folder, home Page, Tv listing, Tv program, história em quadrinhos,

comic strip, resumo, resenha, informação pessoal e profissional, filmes, mapas,

informativo.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua;

Variedades linguísticas;

Acentuação ortográfica;

Ortografia;

Escrita:

Tema do texto;

148

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Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos;

Marcas linguísticas;

Variedades linguísticas;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade:

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso aos gêneros;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Gêneros discursivos: Cartum, charge, cartão postal, álbum de família, história

em quadrinhos, mapas, carta, e-mails, receita, música, gráficos, placas, folder, foto,

cartazes, entrevista, pintura.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

149

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Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua;

Variedades linguísticas;

Acentuação ortográfica;

Ortografia;

Escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos;

Marcas linguísticas;

Variedades linguísticas;

Ortografia;

150

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Acentuação gráfica;

Oralidade:

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso aos gêneros;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia;

Gêneros discursivos: História em quadrinhos, Artigos, Pesquisas, Texto de

Opinião, Anúncios, Carta do Leitor, Charge, Classificados, Carta de aconselhamento,

Editorial, Entrevista, Horóscopo, Manchete, Mapas, Notícia, Publicidade, Anúncio,

Quarta capa de livro, Declaração de Direitos, Leis, Regimentos, Fotoblog, E-mail,

filmes.

ENSINO MÉDIO

Gêneros discursivos e seus elementos composicionais;

A seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo

textos de diferentes gêneros, adequando-se o nível de complexidade a cada série.

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social;

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

151

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Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos;

Variedades linguísticas;

Acentuação ortográfica;

Ortografia.

Escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos;

Variedades linguísticas;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade:

152

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Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Gêneros discursivos: Convites, Curriculum Vitae, Biografia, Letras de Músicas,

Resumo, Pesquisas, Verbetes, Paródia, Texto de Opinião, Publicidade, folder, Slogan,

Panfleto, leis, Resenha, Resumo, e-mail, Telenovelas, Talk Show, Videoclipes.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos;

Variedades linguísticas;

153

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]

Acentuação ortográfica;

Ortografia.

Escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos;

Variedades linguísticas;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade:

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

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Gêneros discursivos: Pesquisas, músicas, Resumo, Artigos, Exposição Oral,

Verbetes, Texto de Opinião, Folder, Slogan, Panfleto, e-mail, torpedo, telenovelas.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos;

Variedades linguísticas;

Acentuação ortográfica;

Ortografia.

Escrita:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

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Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das Classes Gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos;

Variedades linguísticas;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Oralidade:

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Gêneros discursivos:

Resumo, Pesquisas, Cartazes, Verbete, Artigos, Exposição Oral, Texto de

Opinião, Poemas, Músicas, Paródias, Publicidade, Telenovelas, Folder, Slogan,

telenovelas, Anúncios, e-mail, blog.

7.10.4 REFERÊNCIAS

CHIN, Elizabeth Young, ZAOROB, Maria Lucia. Keepyourmind: 8º ano: língua estrangeira moderna: São Paulo, Scipione, 2009.FERRARI, M. & RUBIN, S. G. Inglês de olho no mundo do trabalho. SP: Scipione, 2003.Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna/ Língua Inglesa. Editorado pelaSEED/PR.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira, 2008.

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7.11 LINGUA PORTUGUESA

7.11.1 APRESENTAÇÃO

O marco histórico da chegada da Língua Portuguesa ao Brasil foi estabelecido

com a chegada dos jesuítas. A língua tupi foi utilizada por estes para se comunicarem

com os índios. Com isso, as línguas faladas na colônia foram o tupi e o português. E,

foi em 1958 que o decreto do Marquês do Pombal tornou a Língua Portuguesa o

idioma oficial do Brasil, proibindo ao uso da Língua Geral. A partir disso, os jesuítas

foram expulsos e o Português se padronizou, tornando-se uma Língua homogênea.

Em 1772, foi criado o subsidio literário que servia como imposto para sustentar o

ensino primário e secundário. Desse modo, o ensino público que atendia aos índios,

passou a ser financiado pela metrópole. E, ainda, sofria interferência européia, o que

perdurou até a chegada da família real ao Brasil. A disciplina de Língua Portuguesa foi

incorporada aos currículos escolares brasileiros no final do século XIX. Neste mesmo

período, com o advento da República, o currículo sofreu uma adaptação, a fim de

formar profissionais para atender as necessidades das indústrias. Sendo assim, devido

à necessidade de mão de obra, a escola abriu as portas para uma camada cada vez

maior da população. Com isso, a educação perde sua qualidade, ficando

descaracterizada, pois a preocupação era formar mão-de-obra qualificada, deixando a

desejar os valores humanos.

A Língua Portuguesa sofreu, também, com as exigências da ditadura militar que

priorizava uma educação técnica, criando uma pedagogia de formação de hábitos,

memorização e reforços adequados ao contexto autoritário. A partir daí, a Lei n.

5692/71 ampliaria e aprofundaria a estrutura da Língua para o aprimoramento da

capacidade linguística do falante, conforme concepção dos estudos de Saussure.

Após o regime militar, houve incentivo de cursos para preparar professores e

pesquisadores, que modernizariam a educação a qual passou a ser vista como

transformadora e que poderia dar novos rumos à sociedade. Foi com a pedagogia

histórica crítica que aconteceu a mediação da prática social.

No final dos anos 70 e início dos anos 80, as obras de Bakhtin passaram a ser

lidas o que resultou em novos paradigmas da língua. Com isso, passam a ver o texto

como forma fundamental de análise. Acontecendo, assim, novos programas de

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reestruturação do ensino do 2º grau, valorizando o direito à educação linguística.

Desse modo, oportunizou-se, então, um ensino que não era mais voltado à teoria

gramatical mas, sim ao domínio efetivo de falar, ler escrever.

Também os PCNs, no final da década de 90, fundamentaram a proposta, a

disciplina de Língua Portuguesa com uma concepção interacionista que levava a

reflexão do uso da linguagem oral e escrita, porém, a abordagem desse estudo era

apenas formal e excluía o texto do seu contexto social.

Com um novo posicionamento, vêm, então, as diretrizes curriculares estaduais

de Língua Portuguesa que requerem nesse momento histórico novos posicionamentos

em relação às práticas de ensino, numa proposta que dá ênfase a Língua viva,

dialógica em constante movimentação. Este aspecto será amplamente explicitado

quando se abordar o conteúdo estruturante da disciplina. Desta forma, será possível a

inserção de todos os que frequentam a escola pública em uma sociedade cheia de

conflitos.

Nesta perspectiva, o ensino da Língua se justifica pelo processo de interação

que considera os aspectos sociais e históricos quem que o sujeito está inserido, bem

como, o contexto de produção do enunciado. Para isso, é importante que a Língua seja

percebida como processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal que

ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.

A língua não é homogênea, pois as relações entre língua, cultura e sociedade

são interligadas. Devido aos fatores geográficos, socioculturais e o contexto em que

estão inseridos propiciam essas transformações.

As variedades linguísticas alteram a língua, mas segundo os princípios

linguísticos não existe uma variedade melhor do que a outra. Na história da educação

brasileira, privilegiava-se a língua padrão para satisfazer uma classe dominante.

Felizmente, com o aparecimento da linguística textual, esse processo foi comprovado

por meio de estudos científicos e, hoje, essas variedades são respeitadas.

Os conhecimentos linguísticos trazidos, construídos por eles, serão

continuamente aprofundados e ampliados possibilitando uma ação adequada frente às

diferentes situações sociais. De acordo com esse enfoque, o ensino da língua deve

contemplar a dimensão dialógica da linguagem, ou seja, a integração da linguagem

verbal com as outras formas de linguagem.

Sendo a linguagem uma atividade interativa, os interlocutores utilizam diversos

gêneros textuais para exercerem suas práticas comunicativas. O texto passa a ser o

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objeto de estudo, por representar o produto da atividade discursiva oral e escrita.

Assim, deve-se levar em consideração a variedade textual que circula socialmente. É

pela linguagem que os homens se comunicam, tem acesso à informação, expressão e

defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor, partilham ou constroem visões

de mundo, ou seja, produzem cultura. Portanto, de acordo com esse enfoque, o

domínio da linguagem é condição necessária para que o aluno tenha oportunidade de

participar plenamente de sua sociedade.

A proposta curricular contribui para orientar o trabalho pedagógico. Por meio

desta, é possível formar o cidadão que a sociedade almeja e, a partir dela, o educador

pode planejar a sua ação pedagógica para formular com precisão os objetivos de seus

programas.

O trabalho pedagógico com o ensino da língua visa desenvolver a capacidade

do aluno para que este reelabore seus conhecimentos e empregue os recursos

oferecidos pelo sistema verbal na elaboração de seu próprio discurso, tomando como

base o conhecimento científico, artístico e filosófico. A atividade da produção textual é

um recurso na formação de um sujeito crítico e responsivo, capaz de compreender seu

tempo histórico e nele atuar com vistas à transformação.

A partir da concepção de linguagem como discurso que se concretiza com as

práticas sociais, o processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa se realiza por

meio dos objetivos proposto:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e

propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado,

além do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e

da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando

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ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,

apropriando-se, também, da norma padrão.

7.11.2 METODOLOGIA

Para o ensino da língua portuguesa, o trabalho pedagógico deve ser

diversificado e contemporâneo no papel de promover o amadurecimento do domínio

discursivo da oralidade, da leitura e da escrita já que a fala é a prática discursiva mais

utilizada. Entender criticamente essas cristalizações possibilitará aos educandos a

compreensão do poder configurativo pelas diferentes práticas discusivos-sociais que se

concretizam em todas as estâncias da relação humana. O trabalho com os gêneros

textuais deve ser consistente, por meio da reflexão sobre o uso da linguagem, incluindo

a leitura, a escrita e a oralidade, bem como, o conteúdo e a participação .

Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de

trabalho com o gêneros orais são diversas apontando assim diferentes caminhos como:

Apresentação de temas variados; depoimentos sobre situações significativas

vivenciadas pelo aluno; Debates, seminários, júris simulados e outras atividades que

possibilitem o desenvolvimento da argumentação; Transmissão de informações; Troca

de opiniões; Contação de histórias; Declamação de poemas; Representação teatral;

Relatos de experiências; Confronto e comparação entre fala e a escrita, de modo a

constatar suas similaridades e diferenças. Além disso, pode-se analisar a linguagem

em uso: Em programas televisivos, como jornais, novelas e propagandas.

O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua

produção e o resultado dessa ação. Para sua feitura, devem-se levar em conta seus

aspectos textuais, gramaticais e estruturais. Como ponto de partida, há necessidade de

um planejamento da produção textual, antes ser produzido. Assim, o professor deve

ampliar o repertório de leituras sobre o gênero estudado; especificar o meio de

circulação do mesmo; delimitar o tema; definir o objetivo e a intenção do autor; prever

os possíveis interlocutores; organizar a linguística.

Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo

de situação em que o gênero se situa (situações pública, privada, cotidiana, solene);

Relevância do interlocutor na produção de texto: Utilização dos recursos coesivos

(fatores de coesão: referencial e sequência), aspectos coerentes situacionais,

contextuais, intertextuais. Após a escrita do texto, o aluno deverá revisá-lo; refletir

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sobre a intencionalidade; verificar se os objetivos foram alcançados; examinar se o

texto está coerente e coeso; avaliar se a linguagem está de acordo com o contexto de

produção e aos interlocutores.

Para o exercício da leitura, deve-se considerar o repertório de experiência do

aluno e as suas diferentes leituras de mundo. Como a leitura é um processo dialógico,

o leitor precisa decodificar o texto, formulando e reformulando hipóteses, aceitando ou

rejeitando conclusões.

Acrescentando que, para a formação de um leitor competente, torna-se

necessário a vivência do aluno por meio das variedades textuais produzidos em

diferentes práticas sociais: notícias, editoriais, entrevistas, poemas, contos, crônicas,

etc.

Os processos utilizados na construção do sentido dos textos de forma

colaborativa; as inferências, o conhecimento prévio, a leitura do mundo, a

contextualização; a intertextualidade; Análise do texto para a compreensão de maneira

global e não fragmentada; Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a

diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fricção, obter informação, produzir

outros textos, revisar, etc.;

As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) dos textos em registro formal e

do texto em registro informal; Construção de sentido do texto (Identificação do tema ou

ideia central, Finalidade); Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes

presentes no texto; Contato com gêneros das diversas esferas sociais observando (o

conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte; papéis sociais

representados, intencionalidade); valor estético.

Para estimulo da leitura, o professor deve considerar as experiências de leituras

que o aluno traz, saber ouvi-lo e aproximar o texto de acordo com a sua realidade.

Depois disso, é necessário selecionar obras que tenham um senso estético apurado

para aprofundar a leitura e ampliar a suas expectativas.

Assim, a sensibilidade e a capacidade de identificação do educando estará

mais aguçada para a leitura do texto literário e, consequentemente, diminuirá o seu

estranhamento por esse tipo de gênero.

Em se tratando das práticas de análise da língua em uso, é necessário propiciar

ao educando um trabalho que o leve a compreender os recursos que o texto oferece

para que este produza sentido. Nesse sentido, deve priorizar práticas que visem à

construção de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem, o sistema

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linguístico, as variedades da língua portuguesa, os diferentes registros, a partir de

conhecimentos proeminentes para as práticas de produção e recepção de textos.

7.11.3 AVALIAÇÃO

O processo de avaliação de Língua Portuguesa e Literatura deverá ser contínua

e diagnóstica, levando-se em consideração a qualidade e o desempenho do aluno. Os

procedimentos avaliativos, além de avaliar por meio de provas, o professor poderá

utilizar diversos instrumentos de acordo com os objetivos propostos. Ela, também,

deverá ser diagnostica para encontrar as dificuldades do educando e contribuir para o

direcionamento da prática pedagógica do professor.

A avaliação deve servir como princípio norteador para alcançar os resultados

propostos e, a partir daí, atender as necessidades do aluno para levá-lo ao

conhecimento universal que o integrará na sociedade. Para tanto, ela deverá investigar

o domínio amplo da leitura, da escrita e da fala, em diferentes situações de uso

vivenciadas no cotidiano. Nessa perspectiva, as práticas avaliativas devem ser feitas

quanto à:

Oralidade: É importante analisar a adequação do discurso/texto aos diferentes

contextos e interlocutores, pois é justamente a principal função da oralidade, a

comunicação eficaz, que só se concretizará mediante o uso inteligente da língua.

Leitura: O professor avaliará o posicionamento crítico do aluno perante o texto

lido, o nível de compreensão, o sentido construído e sua resposta ao que leu.

Escrita: Devem ser avaliados seus aspectos textuais e gramaticais e essa

avaliação deve ser pré-estabelecida mediante critérios apresentados claramente aos

alunos, pois como a língua é complexa e variável, é preciso definir que aspecto e que

conteúdos estão sendo privilegiados naquela produção textual. É, ainda, de suma

relevância que o professor considere o texto como um produto não acabado, não

definido, pois, sabe-se que todo texto tem a possibilidade de reescrita, de

reorganização e de aperfeiçoamento.

Análise Linguística: O professor deve avaliar o uso da linguagem formal e

informal; a ampliação lexical; a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso

de recursos linguísticos e estilísticos; as relações estabelecidas pelo uso de

operadores argumentativos e modalizadores.

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A avaliação é um instrumento que auxilia o processo de conquista do

conhecimento, assim ela deve ser concebida como uma ferramenta que contribui para

formação do aluno. Como orientação, ela favorece a ação pedagógica, fornecendo

elementos que orientam o professor e ajuda o educando a refletir sobre a sua

aprendizagem. Com o tempo, o educando passa a compreender que os significados

são sociais e historicamente construídos, bem como, transformá-lo por meio de sua

prática.

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Discurso direto e indireto;

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto

Discurso direto e indireto

Argumentos do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto

Escrita:

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade;

Informatividade;

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Elementos composicionais do gênero;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

Oralidade:

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos linguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

Gêneros discursivos:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:

Cotidiana:

Adivinhas

Álbum de Família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de Roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

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Trava-Línguas

Literária / artística:

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Crônicas de Ficção

Histórias em Quadrinhos

Letras de Músicas

Narrativas Fantásticas

Paródias

Poemas

Escultura

Fábulas

Escolar:

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo/Discussão Argumentativa

Pesquisas

Resumo

Verbetes de

Enciclopédias

Exposição Oral

Imprensa:

Caricatura

Cartum

Charge

Entrevista

(oral e escrita)

Reportagens

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Notícia

Tiras

Publicitária:

Anúncio

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Fotos

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Slogan

Política:

Debate Discurso Político “de Palanque”

165

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Panfleto

Jurídica:

Constituição Brasileira

Regulamentos

Estatutos

Leis

Produção e consumo:

Bulas

Placas

Regras de Jogo

Rótulos/Embalagens

Requerimentos

Midiática:

Blog

Chat

Desenho Animado

E-mail

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality Show

Talk Show

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso, entendido como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

166

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Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação, recursos gráficos;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos;

Modalizadores;

Figuras de linguagem;

Sentido conotativo e denotativo

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, conectores, recursos gráficos; outros;

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

167

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual...

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, outros);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Gêneros discursivos:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:

Cotidiana:

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Piadas

Literária / artística

Autobiografia

Biografias

Contos

Crônicas de Ficção

Escultura

Letras de Músicas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Textos Dramáticos

Fábulas

Contos de Fadas Contemporâneos

Escolar:

Ata

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

168

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Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de

Enciclopédias

Relatos de Experiências Científicas

Imprensa:

Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

Notícia

Reportagens

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

Publicitária:

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Caricatura

Cartazes

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E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Publicidade Oficial

Texto Político

Política:

Abaixo-Assinado

Assembleia

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

169

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Carta de Solicitação

Debate

Debate Regrado

Discurso Político “de Palanque”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

Panfleto

Jurídica:

Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Regulamentos

Produção e consumo:

Bulas

Manual Técnico

Placas

Regras de Jogo

Rótulos/Embalagens Requerimentos

Midiática:

Blog

Chat

Desenho Animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e

oralidade.

170

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Interlocutor;

Intencionalidade do Texto

Contexto de produção;

Vozes sociais presentes no texto;

Argumentos do texto;

Intertextualidade;

Elementos composicionais do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;

Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade, sentido figurado;

Conteúdo temático;

Contexto de produção;

Interlocutor;

Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;

Concordância verbal/nominal.

Semântica: Operadores argumentativos; ambiguidades; significado das palavras;

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;

171

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e

oralidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto.

Contexto de produção;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Argumentos do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;

Semântica.

Operadores argumentativos;

Polissemia;

Expressões que dentam ironia e humor no texto;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

Escrita

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade;

Intencionalidade;

172

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Informatividade;

Contexto de produção;

Conteúdo temático;

Vozes sociais presentes no texto;

Intertextualidade;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial do texto;

Processo de formação de palavras;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; polissemia.

Oralidade:

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódicas entre outras;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conetivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto ( uso de conetivos, gírias, repetição).

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Gêneros discursivos:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:

173

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Cotidiana:

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Fotos

Músicas

Piadas

Relatos de Experiências Vividas Exposição Oral

Literária / artística:

Autobiografia

Biografias

Contos

Crônicas de Ficção

Escultura Letras de Músicas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Textos Dramáticos

Fábulas

Contos de Fadas Contemporâneos

Escolar:

Ata

Cartazes

Debate Regrado

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de

Enciclopédias

Diálogo/Discussão Argumentativa

Relatos de Experiências Científicas

Imprensa:

Agenda Cultural

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Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

174

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Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

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Notícia

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Fotos

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Músicas

Paródia

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Texto Político

Política:

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Assembleia

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

Carta de Solicitação

Debate

Debate Regrado

Discurso Político “de Palanque”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

Panfleto

Jurídica:

Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Regulamentos

175

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Produção e consumo:

Bulas

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Placas

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Midiática:

Blog

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Entrevista

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e

oralidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

176

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação, recursos gráficos;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem;

Conteúdo temático;

Escrita:

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de

linguagem;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, conectores, pontuação, recursos

gráficos

Vícios de linguagem;

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

177

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Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Gêneros discursivos:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:

Cotidiana:

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Piadas

Literária / artística:

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Escultura

Letras de Músicas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Textos Dramáticos

Fábulas

Escolar:

Ata

Cartazes

Debate Regrado

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

178

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Relato Histórico

Relatório

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

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Diálogo/Discussão Argumentativa

Relatos de Experiências Científicas

Imprensa:

Agenda Cultural

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Artigo de Opinião

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Carta ao Leitor

Carta do Leitor

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Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

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Horóscopo

Infográfico

Manchete

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Mesa Redonda

Notícia

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Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

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Slogan

Músicas

Paródia

Placas

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Texto Político

Política:

Abaixo-Assinado

Assembleia

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

179

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Carta de Solicitação

Debate

Debate Regrado

Discurso Político “de Palanque”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

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Constituição Brasileira

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Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos Leis

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Filmes

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Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e

oralidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS

180

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Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores.

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores;

181

Page 183: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE … · O Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, conforme Resolução nº 3848/2004 – DOE de 20-12-2004,

COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Gêneros discursivos:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:

Cotidiana:

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Piadas

Provérbios

Literária / artística:

Autobiografia

Biografias

Contos

Crônicas de Ficção

Letras de Músicas

Pinturas

Romances

Textos Dramáticos

Poemas

Escultura

Fábulas

Contos de Fadas Contemporâneos

182

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COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.

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Escolar:

Ata

Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Texto de Opinião

Relatório

Resenha

Seminário

Texto Argumentativo

Verbetes de

Enciclopédias

Relatos de Experiências Científicas

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Carta do Leitor

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Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Entrevista (oral e escrita)

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Horóscopo

Infográfico

Manchete

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Resenha Crítica

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Músicas

Paródia

Placas

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Texto Político

Política:

Abaixo-Assinado Linguístico

183

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Carta de Reclamação

Carta de Solicitação

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Debate Regrado

Discurso Político “de Palanque”

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Manifesto

Mesa Redonda

Panfleto

Jurídica:

Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos

Leis

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Entrevista

Filmes

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Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e

oralidade.

184

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

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Discurso ideológico presente no texto;

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Contexto de produção da obra literária;

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Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores.

Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores;

185

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, conectores, pontuação, recursos

gráficos

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência.

Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Gênero discursivo:

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO.

Cotidiana:

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Piadas

Provérbios

Literária / artística:

Autobiografia

Biografias

Contos

Crônicas de Ficção

Letras de Músicas

Pinturas

Romances

Textos Dramáticos

Poemas

Escultura

186

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Fábulas

Contos de Fadas Contemporâneos

Escolar:

Ata

Diálogo/Discussão Argumentativa

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Texto de Opinião Relato Histórico

Relatório

Resenha

Seminário

Texto Argumentativo

Verbetes de Enciclopédias

Relatos de Experiências Científicas

Imprensa:

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

Notícia

Reportagens

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Publicidade Oficial

Texto Político:

Debate Regrado

Discurso Político “de Palanque”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

Panfleto

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Regulamentos

Imprensa:

Anúncio de Emprego Artigo de Opinião

187

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Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Entrevista (oral e escrita)

Jurídica:

Constituição Brasileira

Contrato

Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Estatutos

Leis

Ofício

Procuração

Regimentos

Produção e consumo:

Bulas

Manual Técnico

Placas

Regras de jogo

Rótulos/Embalagens Requerimentos

Midiática:

Blog

Chat

Desenho Animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

Serão contemplados, permanecendo os conteúdos, os estudos da: História e

Cultura Afro-brasileira e Africana; A Cultura Indígena.

7.11.4 REFERÊNCIAS

AMARAL, E. Português Novas Palavras. 2000. Braga, r. 200 Crônicas Escolhidas. Rio deJaneiro: Record, 2004.CARDOSO, L. Crônica da Casa Assassinada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

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FARACO & MOURA. Língua e Literatura. São Paulo: Ática, 1996.FARACO, C. A. Português: Língua e Cultura. Governo do Paraná, 2005.GULLAR, F. Toda Poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004.KLAIMAN, Â. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas: Pontes, 2000.KOCH, I.; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita. São Paulo: Ática, 2004.LAJOLO, M. Do mundo da fleitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.________. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982LOBATO, M. Fábulas. V. 3. São Paulo: Brasiliense.LUFT,Celso Pedro. Língua e liberdade. 5. ed. São Paulo: Atica 1997.MORAIS, V. Receita de Poesia. São Paulo: Companhia das Letras. 2003.ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2005.PÉCCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.PELLEGRINI, T. & FERREIRA, M. Português e Arte. V. 1, 2, 3. São Paulo: Atual, 1996.POSSENTI, S. Por que não ensinar gramática na escola. Campinas: M. das Letras, 1996.Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.SEED. Livro Didático Publico – Língua Portuguesa e Literatura. 2006.SIQUEIRA e SILVA, A. Apostila Língua Portuguesa. IBEP.

7.12 MATEMÁTICA

7.12.1 APRESENTAÇÃO

A história da Matemática revela que os povos das antigas civilizações

desenvolveram os conhecimentos matemáticos a partir da necessidade de contar e

realizar trocas para a sua sobrevivência. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica

(2008), relata que os primeiros registros sobre os conhecimentos que vieram compor a

matemática conhecida hoje, são dos povos babilônicos, por volta de 2000 a.C,

podendo ser classificadas em nossos dias, como álgebra elementar. Registros da

humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e

geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Período em que

para Ribnikov (1987), demarcou o nascimento da Matemática.

No campo do conhecimento a matemática somente irá emergir nos séculos VI e

V a.C., com a civilização Grega, registros sobre regras, princípios lógicos e exatidão de

resultados. As primeiras discussões sobre a importância da Matemática no ensino e na

formação das pessoas ocorreram com os pitagóricos. Os platônicos buscaram na

Matemática como sendo instrumento que investigaria o pensamento do homem.

Concepção essa de tamanha importância que influência o ensino da Matemática até os

dias de hoje.

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A matemática é inserida no contexto educacional grego, somente, um século

depois da valorização do ensino da escrita e da leitura, por volta do século VI a. C,

onde buscavam respostas para questões, como por exemplo, à origem do mundo. Pelo

estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de

uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade. Estabelecendo

assim, para a disciplina de Matemática uma base racional que perdurou até o século

XVII d. C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas;

Conforme Ribnikov (1987) desenvolveu-se, a aritmética a geometria, a álgebra e a

trigonometria.

Os sofistas, considerados profissionais do ensino são os primeiros a propor um

ensino baseado em práticas pedagógicas, no século V a. C.; com objetivo de formar o

homem político, que pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Popularizou

assim, o ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua inclusão de forma regular

nos círculos de estudos.

Por volta dos séculos IV a II a. C., a educação era ministrada de forma clássica

e enciclopédica e o ensino de Matemática estava reduzido a contar números naturais,

cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e repetição.

No Egito antigo foi obtida empiricamente uma grande quantidade de regras

matemáticas possibilitando a solução de numerosos problemas aritméticos e

algébricos. Nessa época, foi criada a Biblioteca de Alexandria, onde grandes sábios

eram ligados a esta instituição, dentre eles o grego Euclides, que foi para lá ensinar

Matemática. Euclides foi o primeiro grande matemático, organizando uma

extraordinária síntese dos conhecimentos anteriores, subordinando-os a regras lógicas

convenientes e extraindo suas mais importantes consequências. A obra “Elementos”

fundava o método axiomático ou postulados, constituindo um prodigioso exemplo,

único em toda a história da ciência, de um livro que serviu a gerações sucessivas de

estudantes durante mais de dois mil anos. Contemplando a geometria plana, teoria das

proporções aplicadas às grandezas em geral, geometria de figuras semelhantes, a

teoria dos números mensuráveis e esteriometria. Ainda hoje, tais conteúdos continuam

presentes e sendo abordados na Educação Básica.

Há relatos que no início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter

estritamente religioso. Sendo que a matemática era ensinada para atender os cálculos

do calendário litúrgico e determinar datas religiosas. Outras aplicações práticas e o

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caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final deste

período.

Entre os séculos, VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o

surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.

Em muitos momentos essas transformações marcaram o percurso do ensino da

Matemática em toda sua história, onde a humanidade em seu processo de

transformação foi produzindo os conceitos, leis e aplicações matemáticas que

compõem a Matemática como ciência universal, um bem cultural da humanidade.

Sendo evidente que a Matemática não deve se restringir em si mesma, mas

ampliar o universo aos problemas práticos do cotidiano. Essa ciência deve ser vista em

constante evolução.

O aluno deverá ser capaz de apropriar-se do conhecimento matemático,

superando o senso comum e diferenciando-o do conhecimento científico. Podendo

desenvolver a consciência crítica provocando alterações de concepções e atitudes que

possibilitem a interpretação do mundo e a compreensão das reações sociais. Construir

por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,

criando estratégias que o possibilitem na atribuição de sentido, a construção de

significado às ideias matemáticas, estabelecendo relações, justificativas, analisando,

discutindo e criando cotidianamente.

Através do conhecimento matemático, o homem, quantifica, geometriza, mede e

organiza informações, sendo impossível não reconhecer o valor educativo dessa

ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do

cotidiano, desde uma simples compra até o mais complexo projeto de desenvolvimento

econômico. E com as outras áreas do conhecimento como também a cultura afro-

brasileira, educação no campo e inclusão social.

Os objetivos básicos da Educação Matemática buscam desenvolvê-la como

campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica; e a

melhoria da qualidade de ensino em sua natureza pragmática.

7.12.2 METODOLOGIA

Na nossa escola ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos

estruturantes devem priorizar relações e interdependências que enriqueçam o processo

ensino-aprendizagem. A articulação entre os conhecimentos específicos de um mesmo

191

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conteúdo estruturante e entre os conteúdos específicos de conteúdos diferentes é

realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos

e, quando as situações de aprendizagem possibilitam, podem ser retomados e

aprofundados, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e

intercomunicadas.

Dentro da Álgebra, o professor passa ao aluno, a compreensão que os números

estão inseridos em contextos articulados com os conteúdos específicos da matemática.

O mesmo acontece com a Geometria que permite a percepção, senso de linguagem e

raciocínio geométricos favorecendo a construção e apropriação de conceitos abstratos,

sobretudo daqueles que se referem ao objeto geométrico entre si.

A Resolução de Problemas ocorre por meio de situações em que o professor

correlaciona com os conhecimentos já adquiridos pelo aluno em novas situações de

modo a resolver a questão proposta, como também estimula os cálculos por estimativa.

Reconhecendo ainda, a importância de compreender as várias ideias envolvidas numa

mesma operação e as relações existentes entre as operações.

Pela resolução de problemas, o aluno é exposto a situações em que precisa

olhar avaliar e interpretar a realidade; discutir; questionar e compreender limites e

valores estabelecidos, e vivenciar a riqueza das experiências de flexibilidade e

reversibilidade de pensamentos e atitudes. Uso de jogos: (bingo de potenciação,

dominó com números inteiros, corridas com valores numéricos e polinômios, etc.) os

quais: desempenham um papel ativo na construção do conhecimento desenvolvendo o

raciocínio, autonomia, além de interagir com seus colegas.

Dentro da Etnomatemática que busca uma organização da sociedade que

permite o exercício da crítica e análise da realidade, é prioriza-se o ensino que valoriza

a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.

Utilizar textos de revistas e jornais, para a construção, interpretação e análise de

gráficos, tabelas e estatísticas para compreensão das manifestações culturais como

arte e religião.

Dentro da Modelagem Matemática pressupõe-se que o ensino e a aprendizagem

da Matemática podem ser potencializados ao se problematizarem situações do

cotidiano, valorizando o aluno no contexto social, procurando levantar problemas que

sugerem questionamentos sobre situações da vida.

O uso das mídias tecnológicas tem suscitado novas questões, em relação ao

currículo escolar, à experimentação matemática, as possibilidades do surgimento de

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novos conceitos e de novas teorias matemáticas. Os recursos tecnológicos sejam eles,

os softwares, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da internet entre outros, têm

favorecido ao professor, dentro da escola, as experimentações matemáticas,

potencializando as formas de resolução de problemas.

O uso de tecnologia tem auxiliado o professor, dentro da sala de aula e permitido

ao estudante ampliar, visualizar, generalizar e representar o saber matemático de uma

maneira passível de manipulação, pois, possibilitam construção, interação, trabalho

colaborativo de forma dinâmica e o confronto entre teoria e prática.

Relacionar a História da Matemática contextualizando a pratica escolar na

educação ao longo da História da Humanidade, direcionando as explicações dadas aos

porquês da matemática, promovendo a aprendizagem com significado.

As investigações matemáticas poderão ser desencadeadas a partir da resolução

de simples exercícios. Por se tratarem de questões em aberto o método deverá ser

indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno

compreenda o significado de investigar. Partindo de pontos de investigação diferentes,

os alunos poderão obter resultados também diferentes, ou seja, formula “conjectura-

teste-demonstração” Brocardo (2006) a respeito do que está investigando.

Em Educação Fiscal será trabalhado, porcentagens, juros e gráficos.

A cultura afro-brasileira, A cultura indígena, A educação no campo e Inclusiva,

poderá ser trabalhada também através de atividades interdisciplinares, utilizando as

metodologias acima citadas.

7.12.3 AVALIAÇÃO

Nessa escola a avaliação será diagnóstica, somatória, formativa, contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do estudante com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, conforme LDB n. 9394/96. A avaliação acontecerá

durante o processo de ensino-aprendizagem, dependendo de encaminhamentos

metodológicos, abrindo espaço para a interpretação e discussão, considerando a

aprendizagem do aluno em relação ao conteúdo trabalhado seu significado e

compreensão, conforme as diretrizes.

A avaliação baseia-se durante todo o processo de ensino-aprendizagem numa

pedagogia do ensino e da aprendizagem, onde os encaminhamentos metodológicos

abrem espaço à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados, havendo

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consideração no diálogo entre professor e alunos na tomada de decisões, nos critérios

avaliativos, na função da avaliação e nas possíveis intervenções. Ocorrem através de

provas subjetivas e/ou objetivas, trabalhos em grupos e individuais, debates,

seminários, entre outras.

A recuperação será através da retomada dos conteúdos no qual os estudantes

apresentarem dificuldades de aprendizagem e após cada avaliação, sempre

concomitante ao processo ensino-aprendizagem.

ENSINO FUNDAMENTAL

6ª ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da

informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não euclidianas.

Pesquisa Estatística;

Média aritmética;

Moda e Mediana;

Juros simples.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da

informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

194

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Produtos Notáveis.

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não euclidianas.

Gráfico e informação;

População e amostra.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da

informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de três compostas

Relações Métricas no Triângulo Retângulo.

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Noção intuitiva de Função Afim.

Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não euclidianas.

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

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9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da

informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de três compostas

Relações Métricas no Triângulo Retângulo.

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Noção intuitiva de Função Afim.

Noção intuitiva de Função Quadrática.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não euclidianas.

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Funções, Geometrias, Tratamento

da Informação.

196

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Números Complexos;

Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes;

Polinômios;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia;

Trigonometria.

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não euclidianas.

Análise Combinatória;

Binômio de Newton

Estudo das Probabilidades;

Estatísticas;

Matemática Financeira.

2º ANO

197

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Funções, Geometrias, Tratamento

da Informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Números Complexos;

Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes;

Polinômios;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia;

Trigonometria.

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não euclidianas.

Análise Combinatória;

Binômio de Newton

Estudo das Probabilidades;

198

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Estatísticas;

Matemática Financeira.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Funções, Geometrias, Tratamento

da Informação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Números Reais;

Números Complexos;

Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes;

Polinômios;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de Energia;

Trigonometria.

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

199

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Geometrias não euclidianas.

Análise Combinatória;

Binômio de Newton

Estudo das Probabilidades;

Estatísticas;

Matemática Financeira.

No decorrer do trabalho serão contemplados os Desafios Educacionais

Contemporâneos e a Diversidade, articulados com os conteúdos sempre que possível.

7.12.4 REFERÊNCIAS

BARRETO, B. F. e SILVA, Claudio Xavier. Matemática Aula por Aula. SP: FTD, 2000.BRITO Márcia Regina F. Psicologia da educação matemática. Editora Insular. 2005CARAÇA, Bento de J. Conceitos fundamentais da matemática. 4ª ed. Lisboa: Gradiva, 2002.D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. BeloHorizonte: Autêntica. 2001.DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2002.DANTE, Luiz R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. SP: Ática, 2003.GIOVANNI, Giovanni Jr. Pensar e Descobrir. São Paulo: FTD, 2000.MENES, Luiz Márcio e LELLIS, Macedo. Matemática. São Paulo, Scipione, 2003.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática Para aEducação Básica. Curitiba: SEED, 2006.PIERRÔ NETTO, Scipione. Matemática Conceitos e Histórias. São Paulo, Scipione, 1998.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II.

7.13. QUÍMICA

7.13.1 APRESENTAÇÃO

A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico. O fato mais

importante praticado pelo homem nessa época foi à descoberta do fogo. Quando o ser

humano dominou a técnica de iniciar e manter o fogo, ele pode provocar novas

transformações. O calor foi empregado para cozinhar, modificando a textura, a cor, o

sabor dos alimentos. O barro pode ser cozido, e objetos, como potes para armazenar

águas e alimentos, foram fabricados.

Nossos antepassados iniciaram os processos Químicos com a descoberta dos

metais. Usava-se, no inicio, o cobre nativo, depois o minério oxidado, que podia ser

200

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facilmente encontrado pela fundição e redução simples. A produção de bronze pela

adição de estanho era praticada desde a antiguidade. A descoberta do ferro também é

remota, usando-se, no inicio, o minério oxidado.

A metalurgia da Idade Antiga foi introduzida na Arábia e, sob o desejo de

produzir metal nobre a partir de metal pobre, foi transformada em alquimia; foi ainda

reintroduzida na Europa e sobreviveu até por volta do século XVII. Durante esse

período, o desenvolvimento da ciência foi pequeno, mas as técnicas das experiências

químicas progrediram e várias espécies de substâncias novas foram separadas e

extraídas. Os alquimistas descobriram muitas espécies de sais, além de álcoois e

álcalis.

Foi aí que os egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram

metais (ouro, ferro, cobre, chumbo, etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e

cerveja), sabões, perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e a aço

(ferro e carvão). No Antigo Egito, o fato mais notável foi à mumificação de cadáveres.

Na Grécia, se destacou a defesa da constituição atômica da matéria.

Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia desenvolveu-se

simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses. Os alquimistas

utilizaram a teoria dos quatro elementos para explicar as várias formas de composição

da matéria. Entretanto, a manipulação da matéria, que ocorria havia milênios na oficina

do artesão e que continuaria ocorrendo no laboratório do alquimista, baseava-se em

conhecimentos muito anteriores, impregnados de magia, que conflitavam com a

filosofia de aristotélica.

Os alquimistas buscavam obter o elixir da longa vida; conseguir a pedra filosofal,

que permitia transformar um metal comum (ferro, cobre, chumbo, etc.) em ouro.

Tentando atingir esses objetivos, os árabes obtiveram muitas substancias (álcool, ácido

clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-régia, etc.) e construíram apetrechos

químicos usados até hoje (almofariz e alambique, etc.).

Durante a Idade Moderna surgiu à química médica ou latroquímica (século XVII).

Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelco, abandonaram as duas

metas alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças.

Paracelsus se contrapõe à versão aristotélica dos quatro elementos ao apresentar a

teoria dos três princípios.

Segundo ela, a matéria seria formada por sal, enxofre e mercúrio, três princípios

básicos que representavam o comportamento das substâncias que tinham esses

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nomes. O sal seria responsável pelo estado sólido; o enxofre responsável pela

natureza inflamável; o mercúrio, pelo estado vaporoso ou líquido da matéria.

No final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, a Química, torna-se

uma ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações

químicas e físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da Conservação da Matéria).

Foi Lavoisier que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os porquês e

as causas dos fenômenos.

Desde então, a pesquisa progrediu rapidamente e, passando sucessivamente

pelas leis das proporções constantes de Proust (1754-1826), das proporções múltiplas

de Dalton (1766-1844), pela teoria atômica apresentada por ele em 1808, pela lei das

reações dos gases de Gay-Lussac (1778- 18500). Foi apresentada em 1811 por

Avogadro (1776-1856) a teoria molecular, a qual ficou enterrada, entretanto, até

quando Cannizzaro (1826-1910) foi buscá-la, em 1860.

Embora os conceitos de átomo e molécula tenham assim vagueado um pouco

no seu caminho, o raciocínio de elemento químico apresentado por Lavoisier foi

promovido intensamente por Berzelius (1779-1848), que por sua vez produziu mais de

2.000 espécies de compostos químicos e mediu as massas atômicas de 43 espécies

de elementos. Até essa época, pensava-se que a substância orgânica podia ser

extraída somente do corpo de um ser vivo e que a sua pesquisa pertencia a outro

ramo. Mas, desde que Wohler (1800-1882) conseguiu sintetizar a ureia, esse estudo

entrou também para o ramo da química.

O conceito de valência química é devido aos esforços de Frankland (1825-

1899), Kolbe (1818-18 84), Kekulé (1829-1896) e outros, na metade do século XIX. Em

1865, Kekulé conseguiu a fórmula estrutural correta do benzeno. Juntamente com isso,

várias características dos elementos foram pesquisadas e em 1869 Mendeleiv (1834-

1907) apresentou a tabela periódica. Pode-se dizer que, com isso, ficou concluída, em

linhas gerais, a química no sentido clássico.

Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química

Tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso com

a Segunda Guerra.

Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem

a execução práticas das teorias e também a descoberta de centenas de novas

substâncias muitas das quais importantes para a humanidade.

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A Química participa do desenvolvimento cientifico tecnológico com importantes

contribuições específicas, cujas às decorrências tem alcance econômico, social e

político. A sociedade e seu cidadão interagem como conhecimento científico mais

avançado possibilitando compreender e repensar a realidade a qual se insere.

A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências, em um

processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um. Os conteúdos

estruturantes do ensino de Química no ensino médio estão calcados em: Matéria e sua

natureza, biogeoquímica e química sintética. Seu o objeto de estudo é: substancias e

materiais, sustentado pela tríade: Composição, propriedades e transformação.

O ensino de química tem como objetivo despertar no aluno à vontade e o

interesse pela pesquisa cientifica, a descoberta e a redescoberta, enfatizando sua

relação com a vida cotidiana, através de experimentos. Formar um aluno que se

aproprie dos conhecimentos químicos e também seja capaz de refletir sobre o período

histórico atual.

A Química é a ciência que estuda a matéria, as transformações químicas por ela

sofridas e as variações de energia que acompanham estas transformações, utilizando

uma linguagem própria para a representação do real, e apresenta as transformações

químicas, através, de símbolos, formulas e códigos.

Assim é necessário que o aluno obtenha conhecimento para reconhecer e fazer

uso de tal linguagem, sendo capaz de entender e empregar, a partir das informações, a

representação simbólica dessas transformações. O conhecimento químico não deve

ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mais

sim uma construção da mente humana, em continua mudança. O ensino de química

deve possibilitar ao aluno a compreensão do processo e elaboração desse

conhecimento com seus avanços, erros e conflitos.

7.13.2 METODOLOGIA

Os conteúdos serão abordados a partir de temas que permitam a

contextualização do conhecimento. Esses temas, mais do que fontes desencadeadoras

de conhecimentos específicos, serão vistos como instrumentos para uma primeira

leitura integrada do mundo sob a óptica da Química. Sempre utilizando o Livro Didático,

que e o material mais acessível ao aluno, porem sempre que possível leva-lo ao

laboratório de informática para maior opção de pesquisa.

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A experimentação no ensino médio tem função pedagógica, porem por si só não

soluciona o problema de ensino-aprendizagem, mas, conduz quando bem orientadas, à

formação de conceitos e estabelecimento de princípios, levando o aluno a uma

investigação de caráter cientifico. A minuciosidade na observação e o planejamento

cuidadoso das atividades de estudo e experimentação devem ser levados em

consideração, devendo estar presente o espírito de indagação e o esforço para explicar

e concluir.

Serão apresentados aos alunos fatos concretos, observáveis e mensuráveis,

uma vez que os conceitos que este traz para a sala de aula advêm principalmente de

sua leitura do mundo macroscópico. O uso de observações cotidianas das

transformações que ocorrem no ambiente ao seu redor e no mundo e as realizações de

experiências contribuem para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e afetivas

no ensino de Química, auxiliando os alunos a tomarem suas próprias decisões,

contribuindo assim para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como

cidadão.

As abordagens dos temas deverão ser realizadas através de atividades que

provoquem a especulação, a construção e reconstrução de ideias, dessa forma,

constroem-se conceitos e se desenvolvem conhecimentos. A participação em eventos

promovidos pelo Colégio deve ser valorizada e entendida como forma de acesso ao

conhecimento.

Os temas: Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas,

Educação do Campo, Relações Étnicos Raciais e Afros descendência e Educação

Indígena e Sexualidade serão trabalhados respeitando os conteúdos básicos.

7.13.3 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os

condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações

recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual,

portanto, está sujeita as alterações no seu desenvolvimento.

Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza

o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a

aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo

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redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do

processo educacional no coletivo da escola.

Em Química, o principal critério de avaliação e a formação de conceitos

científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos

conceitos científicos”. Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os

conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para construir e reconstruir os

conhecimentos químicos.

Essa reconstrução acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica,

ambiental e experimental dos conceitos químicos. Em relação à leitura de mundo, o

aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o

conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve

tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da

avaliação.

As avaliações constituem instrumentos que possibilitem várias formas de

expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos,

leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas

em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem

ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos

debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas

e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do

ensino, da aprendizagem e da avaliação.

Na avaliação não poderá separar a teoria da prática, antes, considerar as

estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com

os conceitos químicos, na perspectiva crítica.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza:

Biogeoquímica Química sintética

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CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria:

Constituição da matéria;

Estados de agregação;

Natureza elétrica da matéria;

Estados físicos da matéria;

Estudo dos metais.

Tabela Periódica.

Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).

Solução:

Substância: simples e composta;

Misturas;

Métodos de separação;

Densidade;

Velocidade das reações:

Reações químicas;

Representação das reações químicas;

Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

Ligação química:

Propriedade dos materiais;

Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;

Solubilidade e as ligações químicas;

Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

Ligações de Hidrogênio;

Ligação metálica (elétrons semi-livres)

Ligações polares e apolares;

Alotropia.

Radioatividade:

Modelos Atômicos (Rutherford);

Elementos químicos (radioativos);

Reações químicas;

Velocidades das reações;

Funções químicas:

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Funções orgânicas

Funções Inorgânicas

2ª ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza:

Biogeoquímica

Química sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

Solução:

Misturas;

Métodos de separação;

Solubilidade;

Concentração;

Forças intermoleculares;

Temperatura e pressão;

Densidade;

Dispersão e suspensão;

Tabela Periódica

Velocidade das reações:

Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Representação das reações químicas;

Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos

reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)

Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

Lei da velocidade das reações químicas;

Equilíbrio químico:

Reações químicas reversíveis;

Concentração;

Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);

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Deslocamento de equilíbrio (principio de LeChatelier): concentração, pressão,

temperatura e efeito dos catalizadores;

Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).

Ligação química:

Solubilidade e as ligações químicas;

Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

Ligações de Hidrogênio;

Ligações polares e apolares;

Alotropia.

Reações químicas:

Reações de Oxirredução

Reações exotérmicas e endotérmicas;

Variação de entalpia;

Equações termoquímicas;

Princípios da termodinâmica;

Lei de Hess;

Entropia e energia livre;

Calorimetria;

Radioatividade:

Elementos químicos (radioativos);

Reações químicas;

Velocidades das reações;

Emissões radioativas;

Leis da radioatividade;

Cinética das reações químicas;

Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

3ª ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

Matéria:

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Constituição da matéria;

Estados de agregação;

Natureza elétrica da matéria;

Tabela Periódica.

Solução :

Misturas;

Métodos de separação;

Solubilidade;

Forças intermoleculares;

Temperatura e pressão;

Densidade;

Velocidade das reações:

Reações químicas;

Representação das reações químicas;

Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);

Ligação química:

Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;

Solubilidade e as ligações químicas;

Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

Ligações de Hidrogênio;

Ligações sigma e pi;

Ligações polares e apolares;

Alotropia.

Funções químicas:

Funções Orgânicas

Funções Inorgânicas

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7.13.4 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino.Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do Ensino de 2° grau –Química. Curitiba: SEED/DESG, 1993.PINTO, A. Ciência e existência. São Paulo: Paz e Terra, 1999.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II.Regimento Escolar do Colégio Estadual Pedro II.CHASSOT, A. Educação Consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.FELTRE, R. Química. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.GOLD FARB, A. M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001.BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos novas praticas. Petrópolis: Vozes, 1998.SARDELLA, A., MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3ª ed. SP: Ática, 1992.SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo; Ática, 2004.VIDAL, B. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1986. ( http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_PHQ.asp)Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. ParâmetrosCurriculares Nacionais. Brasília, 1999.NOVAIS, V. Química. São Paulo: Ed. Atual, v. 1; 1999.LEMBO, A. Química – Realidade e Contexto, 1 ed., SP: Ática Educativa, 2000.Livro Didático Público de Química. 1ª série

7.14 SOCIOLOGIA

7.14.1 APRESENTAÇÃO

O ensino de Sociologia está relacionado com o desenvolvimento de uma

compreensão dinâmica e complexa sobre a realidade social.

Sua especificidade no ensino médio refere-se à formação de um código

de leitura de mundo capaz de despertar junto aos alunos uma postura crítica e

reflexiva sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus múltiplos

contextos de vida e interação.

Trata-se de uma referência central para debater os principais problemas

que interessam e afetam o conjunto das sociedades atuais, contribuindo para a

permanente busca por caminhos solidários e responsáveis na efetivação da

cidadania.

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Tais caminhos, entretanto, apenas serão alcançados no exercício

autônomo da curiosidade, do estranhamento e da desnaturalização frente às

vivências e desigualdades sociais.

Por meio dela (Sociologia) o aluno consegue estabelecer relações entre

sua vida pessoal e o que acontece na sociedade de seu tempo, levando-o a

perceber de que modo a organização social influencia suas possibilidades de

ação.

Assim, ao tomar consciência das relações existentes entre a forma como

a sociedade se organiza e os acontecimentos individuais cotidianos

acontecem, abrem-se espaços para que os alunos possam interpretar

compreender e atuar em sociedade.

A partir daí busca-se explicitar e explicar problemáticas sociais

concretas, de maneira contextualizada para a desconstrução de pré-noções e

pré-conceitos que acabam refletindo em práticas sociais.

É na busca de fornecer subsídios para a compreensão e possível

intervenção no contexto real que a disciplina de Sociologia trabalha no ensino

médio.

Portanto, a proposta é questionar o sentido e o significado de todas as

relações sociais, percebendo a constituição histórica, política e cultural da

organização social e o caráter social do conhecimento humano, seja ele

científico ou não.

7.14.2 METODOLOGIA

Os conteúdos básicos e estruturantes devem ser tratados de forma

articulada, ressaltando que esses se desdobram em conteúdos específicos que

devem constar no PTD, próprios da contextualização dos fenômenos

estudados.

O ensino de Sociologia deve contemplar a dinâmica dos fenômenos

sociais, explicando-os para além do senso comum, de modo que favoreça uma

leitura da sociedade à luz da ciência, permitindo que a dimensão analítica do

conhecimento sociológico estabeleça um diálogo contínuo com as

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transformações socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas.

A ilustração dos fenômenos tratados com material e exemplos próximos

à realidade do aluno favorece a percepção da realidade e estimula conhecer

outras experiências.

Deseja-se que a disciplina seja iniciada com uma contextualização da

construção da Sociologia, enfocando a modernidade como recorte histórico

necessário para essa compreensão.

Ensinar o estudante a fazer perguntas e a buscar respostas no seu

entorno, na realidade social que se apresenta no bairro, na própria escola, na

família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de História...

Pressupõe metodologias que coloquem o estudante como sujeito de seu

aprendizado, provocando-o a relacionar a teoria com o vivido, a rever

conhecimentos prévios e a reconstruir saberes.

A Sociologia desenvolve a capacidade de raciocínio e ensina a avaliar a

realidade de diferentes perspectivas, oportunizando condições de conquista de

cidadão muito antes de o estudante se tornar adulto.

A aula de Sociologia pode despertar no aluno processos de identificação

de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de

comunicação social...

Aulas expositivas dialogadas, aulas em visitas agendadas a instituições

e museus, quando possível, leituras de textos clássico-teóricos, teórico-

contemporâneos, temáticos, didáticos literários, jornalísticos, exercícios

escritos e oralmente apresentados e discutidos, debates e seminários de temas

relevantes fundamentados em leituras e pesquisas, pesquisa bibliográficas,

análise crítica de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV, análise

crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Alguns encaminhamentos metodológicos devem ser trabalhados com

rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o

desenvolvimento do espírito crítico enriquecidos com pesquisas de campo,

análise crítica de filmes e vídeos, leitura crítica de textos sociológicos.

7.14.3 AVALIAÇÃO

Pauta-se numa concepção formativa e continuada onde os objetivos da

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disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação proposto pelo

professor em sala de aula.

Avaliação será tratada como um mecanismo de transformação social e

articulada aos objetivos da disciplina, que se propõe “desnaturalizar” conceitos

tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso

crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.

A avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens que

foram satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentaram dificuldades,

para que o trabalho do professor possa ser reorientado.

A forma de agir metodologicamente no ensino de Sociologia em nível

médio aproxima alunos e professores nas indagações e esses da realidade

social devolvendo o conhecimento científico.

Ao aluno/a cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de

todo processo de ensino-aprendizagem será oportunizada a recuperação de

estudos de forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles/as

que desejarem aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de

aprendizagem na disciplina no decorrer do período.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas

O processo de Socialização e as Instituições Sociais.

Trabalho, Produção e Classes Sociais.

Trabalho, Produção e Classes Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento

do pensamento social.

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Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl

Marx, Pensamento social brasileiro.

A socialização – Instituições sociais:

Familiares; Escolares;

Religiosas;

Instituições de

Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilo).

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.

Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas

contradições.

Globalização e Neoliberalismo; Trabalho no Brasil; Relações de trabalho.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Poder, Política e Ideologia.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de poder,

conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade,

Estado no Brasil; Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas

Direitos civis, políticos e sociais, Direitos humanos, Conceitos de

cidadania.

Movimentos sociais, movimentos sociais no Brasil, a questão ambiental

e os movimentos ambientalistas, a questão das ONG's.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Cultura e Indústria cultural.

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CONTEÚDOS BÁSICOS:

O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua

contribuição da análise das diferentes sociedades.

Diversidade cultural, relações de gênero, cultura afro-brasileira e culturas

indígenas.

Identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira.

Indústria cultural, Meios de comunicação de massa, Sociedade de

consumo, Indústria cultural no Brasil.

Observação: Os temas relacionados aos Desafios educacionais

Contemporâneos e a Diversidade serão abordados em todas as séries de

acordo com os conteúdos programados para esta disciplina,

7.14.4 REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensinomédio. Brasília: MEC/SEB, 2004.BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio.Brasília. MEC/SEB, 2006. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed.Petrópolis: Vozes, 1994. 26 p. 83-92. jun.2006.DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2. Ed. SP: Atlas, 1989.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Sociologia.Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.Sociologia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público). Sarandy, Flávio. Reflexões Acerca do Sentido da Sociologia no Ensino Médio. In:Sociologia e Ensino em Debate. (org. Carvalho, L. M. G.). Ijui: Ed. Ijui, 2004.

8 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

8.1 DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Administração.

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

Forma: Integrado.

Carga Horária total do Curso: 4.000 horas/aula – 3.333 horas.

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: manhã.

Regime de Matrícula: Anual

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Número de vagas: 40 por turma

Período de integralização do curso: Mínimo de 04(quatro) anos.

Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental.

Modalidade de Oferta: Presencial.

8.2 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes

do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas

diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para

acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa

as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição

de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de

infomações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas de informática

básica, como suporte as operações organizacionais.

8.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES

RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

8.3.1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 120 h/a - 100h

8.3.1.1 EMENTA

Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos

Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos

setores produtivos.

8.3.1.2 CONTEÚDOS

4º ANO

Gestão de estoques;

Codificação e classificação dos materiais;

Função;

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Política de estoques;

Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

Custos (de armazenagem, de compras);

Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,

rotatividade: giro e cobertura);

Curva ABC;

Sistemas de controle;

Indicadores Gerenciais;

Nível de Atendimento;

Acurácia;

Giro;

Cobertura de estoque;

Função;

Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);

Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);

Follow-up;

Prazos (de entrega, pagamento);

Negociação;

Recursos Patrimoniais;

Introdução à Logística;

Armazenamento;

Movimentação;

Distribuição física;

Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais

comuns, inflamáveis, alimentos, pesados);

Layout;

Equipamentos de armazenagem;

Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);

Embalagens;

Localização Inventário (geral e rotativo);

Movimentação;

Recebimento;

Controle de qualidade (quarentena);

Armazenagem (modelos e técnicas);

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Fornecimento/distribuição;

Nível de atendimento;

Equipamento;

Patrimônio da empresa;

Sistemas de produção;

Estruturas e roteiros;

Fluxo de produção.

8.3.1.3 REFERÊNCIAS

MARTINS, P. G. e LAUGENI, F. P. Administração da Produção, SP: Saraiva. 1998.MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. SP: Atlas,2000.ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. SP: Atlas,1999.BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

8.3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

8.3.2.1 EMENTA

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de

câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo

econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.

Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.

Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros

orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.

8.3.2.2 CONTEÚDOS:

2º ANO

Mercado financeiro e mercado de capitais:

Sistema financeiro nacional;

Mercados financeiros;

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Bolsa de valores;

Políticas econômicas;

Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;

Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

Estrutura de capital;

Fontes de curto prazo;

Fontes de longo prazo;

Custo de capital;

Ciclo econômico financeiro:

A atividade financeira;

Os ciclos;

Orçamento:

Introdução ao orçamento;

Princípios;

Componentes;

Elaboração demonstrações financeiras projetadas;

Acompanhamento e análise orçamentária;

Orçamento de capital e decisões de investimentos;

Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:

Planejamento;

Orçamento de vendas;

Orçamento de produção;

Orçamento de mão de obra;

Orçamento de custos;

Receita/despesa.

8.3.2.3 REFERÊNCIAS

CASAROTTO FILHO, N.; KIPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos. SP: 2000.HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática. SP: Atlas, 2000.WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. SP:USP, 1996.AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.São Paulo: Atlas, 1997.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. S: Atlas, 1998.

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8.3.3 ARTE

Carga horária total: 80 h/a - 67h

8.3.3.1 EMENTA

Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura

morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das

diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção,

divulgação e conservação de obras de arte.

8.3.3.2 CONTEÚDOS

2º ANO

Linguagens da Arte:

Música;

Teatro;

Dança;

Artes visuais.

Música:

Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades

sonoras, movimento, imaginação);

Estrutura sintática (modalidades de organização musical)

Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e

tímbricas;

Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,

melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);

Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas,

blocos, etc.);

Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia,

pontilhismo, etc.);

Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e

fruição de músicas;

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Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do

quotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico,

eletrônicos e novas mídias);

História da música;

Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da

música;

A interação da música com as outras linguagens da arte;

A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;

Teatro:

Introdução à história do teatro;

Personagem;

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação;

Espaço cênico;

Representação;

Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem

e adereços;

Jogos teatrais;

Roteiro;

Enredo;

Gêneros;

Técnicas;

Dança:

Movimento corporal;

Tempo;

Espaço;

Ponto de apoio;

Salto e queda;

Rotação;

Formação;

Deslocamento;

Sonoplastia;

Coreografia;

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Gêneros;

Técnicas;

Artes Visuais:

Ponto;

Linha;

Superfície;

Textura;

Volume;

Luz;

Cor;

Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/

tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;

O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção,

divulgação e conservação das obras de arte:

Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos

padrões de valorização);

Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação,

tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.

8.3.3.3 REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. SãoPaulo: Brasiliense, 1985.BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998.LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. SãoPaulo: Companhia das Letras, 1989.

8.3.4 BIOLOGIA

Carga horária total: 200 h/a - 167h

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8.3.4.1 EMENTA

Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e

suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos.

Biodiversidade, biotecnologias e genética.

8.3.4.2 CONTEÚDOS

3º ANO

Origem da vida;

Evolução;

Formas de organização dos seres vivos;

Metabolismo, reprodução e adaptação;

Tipos celulares procariontes e eucariontes;

Vírus:

Estrutura morfológica;

Ciclo de vida;

Tipos de reprodução;

Embriologia:

Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Embriologia animal comparada;

Aspectos da sexualidade humana;

Substâncias teratogênicas;

Fertilização in vitro;

Aborto;

Histologia;

Animal e vegetal;

Principais tipos de tecidos e suas funções;

Fisiologia e anatomia:

Aspectos de interesse sanitário e econômico;

Reino Monera:

Estrutura dos moneras;

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Reprodução;

Nutrição;

Metabolismo celular energético;

Fotossíntese;

Quimiossíntese;

Respiração;

Fermentação;

Controle do metabolismo pelos genes;

Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;

Doenças causadas por bactérias;

Emprego na indústria;

Armas biológicas;

Reino Protista:

Reprodução e nutrição;

Algas e protozoários,

Aspectos evolutivos;

Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos

protozoários;

Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de

água, coleta, destinação e tratamento de esgoto;

Doenças causadas por protozoários;

Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;

Reino Fungi:

Estrutura e organização dos fungos;

Reprodução e nutrição;

Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos

econômicos e ambientais;

Doenças causadas por fungos;

Reino Plantae:

Aspectos evolutivos da classificação das plantas;

Relações dos seres humanos com os vegetais;

Desmatamento;

Agricultura;

Plantas medicinais;

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Indústria;

Biopirataria de princípios ativos;

4º ANO

Reino Animalia:

Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;

Citologia:

Bioquímica celular;

Célula e estruturas celulares;

Osmose;

Difusão;

Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;

Síntese de proteínas;

Mitose e meiose;

Gametogênese;

Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo

humano;

Ecologia:

Conceitos básicos;

Componentes abióticos e bióticos;

Cadeias e teia alimentar:

Fluxo de energia e matéria;

Biosfera;

Biomas:

Principais características e implicações ambientais;

Ecossistema:

Dinâmica das populações;

Relações ecológicas:

Relações entre o homem e o ambiente;

Implicações do desequilíbrio ambiental;

Genética:

Leis, tipos de herança genética,

Conceitos básicos da hereditariedade;

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Projeto GENOMA;

Clonagem;

Transgenia;

Bioética;

Biotecnologia:

Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em

Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica

da vida.

8.3.4.3 REFERÊNCIAS

BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questãoambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. HASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.RAW, I. Aventuras da microbiologia. SP: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002.SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica. Livros didáticos.In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: aaula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2000.

8.3.5. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 80 h/a - 67h

8.3.5.1 EMENTA

Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental

e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria

Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e

princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações

intergrupais, liderança.

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8.3.5.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Teoria comportamental: Fundamentos e princípios;

Teorias do desenvolvimento organizacional:

Origens e princípios básicos;

Motivação humana;

Estilos de administração;

Processo de decisão;

Mudança organizacional;

Comportamento organizacional;

Cultura organizacional;

Apreciação crítica;

Teoria da contingência:

Origens e princípios básicos;

Ambiente e tecnologia;

Desenho organizacional;

Modelo contingencial de motivação;

Apreciação crítica;

Teoria Z: Origens e princípios básicos;

Administração participativa, administração da qualidade:

Fundamentos e princípios;

Globalização;

Reengenharia;

Benchmarketing;

Downsizing;

Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:

Tipos de organização;

Organização formal/informal;

Características organizacionais;

Dinâmica comunicativa:

Estruturas comunicativas;

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Bloqueios e conflitos;

Aspectos formais e informais;

Dinâmica das relações intergrupais:

Grupos e equipes;

Medidas de atitudes;

Liderança:

Abordagem de traço e de tipo;

Abordagem comportamental;

Teorias de liderança;

Motivação e atitudes:

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional.

8.3.5.3 REFERÊNCIAS

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoriacrítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologiado comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.São Paulo: Atlas, 2000.ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora PearsonEducatio, 2002.

8.3.6 CONTABILIDADE

Carga horária total: 80 h/a - 67h

8.3.6.1 EMENTA

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

8.3.6.2 CONTEÚDOS

4º ANO

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Noções

básicas de contabilidade:

Funções;

Princípios e normas;

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil:

Plano de contas;

Funções das contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);

Noções de folha de pagamento;

Noções de custos;

Capital de giro;

Fluxo de caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras;

Índices econômicos e financeiros;

Uso de recursos informatizados.

8.3.6.3 REFERÊNCIAS

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,2000.

8.3.7 EDUCAÇÃO FÍSICA

Carga horária total: 320 h/a - 267h

8.3.7.1 EMENTA

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A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação

e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento,

força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através

dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que

favorecem a saúde e a qualidade de vida.

8.3.7.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Ginástica geral e de manutenção:

Ginástica aeróbica;

Ginástica localizada;

Ginástica laboral;

Alongamento;

Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;

Exercícios de correção postural;

Avaliação postural;

Técnicas de relaxamento;

Percepção corporal (leitura corporal);

2º ANO

Jogos:

Cooperativos;

Dramáticos;

Lúdicos;

Intelectivos;

Esporte:

Fundamentos técnicos;

Regras;

Táticas;

Análise crítica das regras;

Origem e história;

Para quem e a quem serve;

Modelos de sociedade que os reproduziram;

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Incorporação na sociedade brasileira;

3º ANO

O esporte como fenômeno cultural;

O esporte na sociedade capitalista;

Competições de grande porte:

Pan;

Olimpíada;

Copa do mundo;

Massificação do esporte;

Esportes radicais;

Lutas;

Recreação:

Brincadeiras;

Gincanas;

Dança:

De salão;

Folclórica;

Popular;

4º ANO

Qualidade de vida:

Higiene e saúde;

Corpo humano e sexualidade;

Primeiros socorros;

Acidentes e doenças do trabalho;

Caminhadas;

Alimentação;

Avaliação calórica dos alimentos;

Índice de massa corporal;

Obesidade;

Bulimia;

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Anorexia;

Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências.

8.3.7.3 REFERÊNCIAS

Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação:apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara ReginaASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da práticapedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:Summus, 1984.ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. RevistaMotrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed.Campinas, SP: Autores Associados, 2002.______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa noséc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução àavaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37.jan/ dez 1998.

8.3.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

Carga horária total: 80 h/a - 67h

8.3.8.1 EMENTA

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de

caso, perfil de consumidor entre outros.

8.3.8.2 CONTEÚDOS:

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4º ANO

Roteiro de projeto;

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação.

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8.3.8.3 REFERÊNCIAS

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.São Paulo: Atlas, 2000.______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo dePreparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

8.3.9 FILOSOFIA

Carga horária total: 320 h/a - 267h

8.3.9.1 EMENTA

Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento

humano.

O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas

do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

8.3.9.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Mito e filosofia:

Saber místico;

Saber filosófico;

Relação mito e filosofia;

Atualidade do mito;

Teoria do conhecimento:

Possibilidade do conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

O que é Filosofia?;

234

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2º ANO

A questão do método;

Conhecimento e lógica;

Ética:

Ética e moral;

Pluralidade

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

3º ANO

Filosofia Política:

Relações entre comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou participativa;

Filosofia da Ciência:

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

4º ANO

Estética:

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

235

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Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco;

Estética e sociedade;

Questões filosóficas do mundo contemporâneo;

Relação homem x natureza, cultura e sociedade.

8.3.9.3 REFERÊNCIAS

CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p.ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem.in: ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo:Expressão Popular, 2004.GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. SãoPaulo, Brasil Debates, 1985.GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visãodo mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ,

1985, série Nova Política.

8.3.10 FÍSICA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

8.3.10.1 EMENTA

A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e

eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração,

espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a

compreensão do universo físico.

8.3.10.2 CONTEÚDOS

3º ANO

Momentum e inércia;

Intervalo de tempo;

236

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Deslocamento;

Referenciais;

Conceito de velocidade;

2ª Lei de Newton;

Grandezas físicas;

Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;

3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:

Centro de gravidade;

Equilíbrio estático;

Força;

Aceleração;

Massa gravitacional e inercial;

Lei da gravitação de Newton;

Leis de Kepler;

Energia e o princípio da conservação da energia;

Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;

Fluídos:

Massa específica;

Pressão em um fluido;

Princípio de Arquimedes;

Viscosidade;

Peso aparente;

Empuxo;

Oscilações:

Ondas mecânicas;

Fenômenos ondulatórios;

Refração;

Reflexão;

Difração;

Interferência;

Efeito Dopller;

Ressonância;

237

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Superposição de Ondas;

Lei zero da Termodinâmica:

Temperatura;

Termômetros e escalas termométricas;

Equilíbrio térmico;

Lei dos gases ideais;

Teoria cinética dos gases;

1ª Lei da Termodinâmica:

Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;

Calor específico;

Mudança de fase;

Calor latente;

4º ANO

Energia interna de um gás ideal;

Trabalho sobre um gás;

Calor como energia;

Dilatação térmica;

Coeficiente de dilatação térmica;

Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;

Diagrama de fases;

2ª Lei da Termodinâmica:

Máquinas térmicas;

Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;

Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;

Processos reversíveis e irreversíveis;

Entropia;

3ª Lei da Termodinâmica:

Entropia;

Entropia e probabilidade;

238

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Propriedades elétricas dos materiais;

Processos de eletrização;

Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;

Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;

Lei de Ampère;

Lei de Gauss;

Lei de Coulomb;

Lei de Faraday;

Lei de Lenz;

Força de Lorenz;

Indução eletromagnética;

Transformação de energia;

Campo eletromagnético;

Ondas eletromagnéticas;

Corrente elétrica;

Capacitores;

Resistores e combinação de resistores;

Leis de Ohm;

Leis de Kirchhoff;

Diferença de potencial;

Geradores;

Dualidade onda – partícula;

Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência,

absorção e espalhamento;

Formação de imagens e instrumentos óticos.

8.3.10.3 REFERÊNCIAS

ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Univers, 1996.BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973.CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo:Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: 1980.

239

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LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Ed. Liv. da Física, 2004.MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed.São Paulo: Moderna, 1997.MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras doConhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis. São Paulo: Edusp, 1990.PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In:Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998.PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em umaconcepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: RevistaCiência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

8.3.11 GEOGRAFIA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

8.3.11.1 EMENTA

As relações de produção sócio histórica do espaço geográfico em seus

aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais. As Relações de poder que

determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico

nos diferentes tempos históricos. Análises de questões socioambientais a partir

das transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural;

Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas

territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia

urbana: território ocupado e o direito à cidade.

8.3.11.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Modos de Produção e formações socioespaciais;

240

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A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço

da produção;

A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e

controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro

e micro dos territórios;

Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;

Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;

Formação dos blocos econômicos regionais;

Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura,

territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto;

Mobilidade urbana e transporte;

Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e

infraestrutura urbana;

Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;

Obras infraestruturas e seus impactos sobre o território e a vida das

populações.

2º ANO

Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas

e ambientais;

A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;

Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo;

Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;

Regionalização do espaço mundial;

Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,

culturais, políticos, econômicos, entre outros;

Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

Conflitos rurais e estrutura fundiária;

Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.

8.3.11.3 REFERÊNCIAS

241

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ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual deaulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado. In:CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? TerraLivre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexõesPorto Alegre: Ed. UFRS, 1999.CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.Campinas: Papirus, 1999.DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.;GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. SP: Contexto, 1999.HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: Ed UFF; SP : Contexto, 2002.NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre ametodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografiamoderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.

8.3.12 GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 120 h/a - 100h

8.3.12.1 EMENTA

Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.

Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.

8.3.12.2 CONTEÚDOS

3º ANO

Evolução da administração de pessoas:

Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

242

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Função do gestor de recursos humanos.

As organizações e a administração de pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas;

Dinâmicas;

Provas de conhecimento;

Testes de personalidade;

Desenvolvimento e treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários:

Remuneração;

Avaliação de desempenho:

Auto avaliação;

Avaliação 360º.

8.3.12.3 REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. SãoPaulo: Atlas, 1996.RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. SP: Prentice Hall, 2003.PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de RotinasTrabalhistas. Brasília: Senac. 2006.

8.3.13 HISTÓRIA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

243

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8.3.13.1 EMENTA

Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação

cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção

científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos,

sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho,

poder e cultura. Processo de urbanização.

8.3.13.2 CONTEÚDOS

1º ANO

A construção do sujeito histórico;

A produção do conhecimento histórico;

O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

O Estado nos mundos antigo e medieval;

As cidades na história;

Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antiguidade:

mulheres, plebeus e escravos;

Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e outros;

O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;

2º ANO

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho

contemporâneo (séc. XVIII e XIX);

Formação da sociedade colonial brasileira;

A construção do trabalho assalariado;

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no

contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira;

244

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Desenvolvimento tecnológico e industrialização;

Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico

e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e

tecnologia: processo histórico e dependência científica;

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade;

O Estado Imperialista e sua crise;

O neocolonialismo;

Urbanização e industrialização no Brasil;

O trabalho na sociedade contemporânea;

Relações de poder e violência no Estado;

Urbanização e industrialização no Paraná;

Urbanização e industrialização no século XIX;

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea.

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

O processo brasileiro de urbanização;

Globalização e Neoliberalismo.

8.3.13.3 REFERÊNCIAS

A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio deJaneiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dosmovimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: ocontexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. SãoPaulo, ano 3, n. 32, jun./2006.BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ªed. Petrópolis: Vozes, 2004.BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994.

8.3.14 INFORMÁTICA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

8.3.14.1 EMENTA

245

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Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão

empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de

Computadores e de Sistemas Operacionais.

8.3.14.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Arquitetura geral de computadores;

Periféricos:

Mouse (convencional/ótico);

Monitores (convencional/LCD);

Teclados (ABNT);

Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);

Scanner/câmeras;

2º ANO

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional;

Configurações (Painel de Controle);

Gerenciamento de arquivos;

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto.

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

8.3.14.3 REFERÊNCIAS

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:Pearson/Prentice Hall, 2004.MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e oComputador. 3.ed. Bookman, 2000.NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

246

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MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98. SP: Makron Books, 1999.

8.3.15 INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 120 h/a - 100h

8.3.1.15.1 EMENTA

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a

economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens

conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado

globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda,

política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências,

estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e

tecnológica. Déficits ambientais.

8.3.15.2 CONTEÚDOS

2º ANO

Introdução ao estudo da economia:

Problemas básicos de um sistema econômico;

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;

Definição de economia;

Relação da economia com as demais ciências;

Dez princípios da economia;

Evolução do pensamento econômico:

A economia na antiguidade;

Mercantilismo;

Liberalismo econômico;

A escola fisiocrata;

A escola clássica;

247

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Pensamento liberal e reações;

A teoria marginalista;

O Keinesyanismo;

Demanda:

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

Oferta:

Principais variáveis determinantes da oferta;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

Elasticidade:

Elasticidade-preço;

Elasticidade renda e receita total;

Economia Brasileira:

Desenvolvimento e dependência;

As contas nacionais e papel do setor público;

PIB e distribuição da riqueza;

O papel do mercado interno e da matriz de exportações;

O Brasil no mercado globalizado;

Crescimento e déficit ambiental.

8.3.15.3 REFERÊNCIAS

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos eatualidades. São Paulo: Atlas, 2001.ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagemintrodutória. São Paulo: Atlas, 1996.LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.São Paulo: Editora Contexto, 1998.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos deeconomia. São Paulo: Saraiva, 1998.

248

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8.3.16 LEM - INGLÊS

Carga horária total: 160 h/a - 133h

8.3.16.1 EMENTA

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.

Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

8.3.16.2 CONTEÚDOS

3º ANO

Oralidade:

Aspectos contextuais do texto oral;

Intencionalidade dos textos;

Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme

as instâncias de uso da linguagem;

Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala

formal e informal;

Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

Contato com diversos gêneros textuais;

Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos

linguístico-gramaticais do texto;

Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;

Provocar outras leituras;

4º ANO

A abordagem histórica em relação aos textos literários;

Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;

Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;

Clareza na exposição de ideias;

Utilização dos recursos coesivos;

249

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Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados

aos aspectos semânticos e léxicos;

Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e

nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais;

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,

informativos, literários;

Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização;

Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso

das diferentes línguas;

Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação

científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos,

lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);

Imagens, fotos, pinturas, esculturas;

Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral

8.3.16.3 REFERÊNCIAS

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para oEM 1. 2ª Edição. Rischmond: 2004.AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para oEM 2. 2ª Edição. Rischmond: 2004.AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para oEM 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.MURPHY, RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da línguainglesa. Cambridge: Editora Martins Fontes.MURPHY, RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge Univ (Brasil).ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRANDBRASIL: 2000.

8.3.17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

Carga horária total: 360 h/a - 300h

250

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8.3.17.1 EMENTA

O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.

Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.

8.3.17.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Oralidade:

Coerência global;

Unidade temática de cada gênero oral;

Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições

pronominais, sinônimos, etc.);

Intencionalidade dos textos;

As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de

uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;

Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional,

institucional; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua

dados os ambientes discursivos);

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala

formal e a informal;

Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

Participação e cooperação;

Turnos de fala;

Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;

Observância da relação entre os participantes.

2º ANO

251

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Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;

Ampla variedade X modalidade única;

Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação

cênica) X sinais gráficos;

Prosódia e entonação X sinais gráficos;

Frases mais curtas X frases mais longas;

Redundância X concisão;

Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo);

Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada,

dos cantadores e repentistas;

Leitura:

Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma

colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,

leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do

diálogo e da interação;

Intertextualidade;

A análise do texto para a compreensão de maneira global e não

fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a

integralidade da obra literária);

Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes

objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação;

Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou ideia central;

Finalidade;

3 º ANO

Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes;

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o

conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais

representados, intencionalidade e valor estético;

252

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Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da

enunciação e sua relevância na progressão textual:

A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus

efeitos de sentido;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto;

Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do

texto;

Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,

adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no

texto;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos

de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e

sequenciação do texto;

Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos

do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

Análise dos efeitos de sentido dos recursos linguístico-discursivos;

Em relação ao trabalho com literatura:

Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e

ampliem seu horizonte de expectativas);

Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento

(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia);

O contexto de produção da obra literária bem como o contexto;

4º ANO

Escrita:

Unidade temática;

253

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Escrita como ação/interferência no mundo;

Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;

Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;

Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação

pública privada, cotidiana, solene);

Relevância do interlocutor na produção de texto;

Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial,

recorrencial e sequencial);

Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,

contextuais, intertextuais;

Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;

Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

discursivos de uso em diferentes esferas sociais;

Fonologia;

Morfologia;

Sintaxe;

Semântica;

Estilística;

Pontuação;

Elementos de coesão e coerência;

Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função

das conjunções, sequenciação, etc;

Análise linguística:

Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor (es);

A função das conjunções na conexão de sentido do texto;

Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido

provocados no texto;

O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante

em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras);

O discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na

construção do texto;

254

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Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos

adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;

A função do advérbio: modificador e circunstanciador;

O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da

intencionalidade do conteúdo textual;

Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem;

A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos

de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito,

itálico, sublinhando, parênteses;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

A elipse na sequencia do texto;

A representação do sujeito e a relação com as intenções do texto;

O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão da frase;

Os procedimentos de concordância entre o substantivo e adjuntos;

Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,

ambiguidade, exagero, expressividade);

As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos

diferentes gêneros;

As particularidades linguísticas do texto literário;

8.3.17.3 REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004._______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogoscom Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

255

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DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para suaorganização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo umaproposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. SãoPaulo: Cortez, 1988.GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.(org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997._____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000._____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2001

8.3.18 MARKETING

Carga horária total: 80 h/a - 67h

8.3.18.1 EMENTA

Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do

consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

8.3.18.2 CONTEÚDOS

4º ANO

Conceito de marketing:

O que é marketing;

História do marketing;

Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);

Ferramentas do marketing:

256

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Merchandising;

Marketing direto;

E-commerce;

Pós vendas;

Análise de comportamento de mercado:

Definição de consumidor;

Segmentação de mercado;

Processo de decisão de compra;

Definição de necessidades, desejos e satisfação;

Produtos, Marcas e embalagens:

Definição de produto;

Ciclo de vida dos produtos;

Conceito de marcas;

Conceito de embalagens;

Vendas:

Análise de concorrência;

Atendimento;

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

Sistema Integrado de marketing:

Pesquisa de mercado;

Tabulação de dados;

Aplicação da pesquisa.

8.3.18.3 REFERÊNCIAS

Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.São Paulo: Makron Books, 1994.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. SãoPaulo: Atlas, 1997.

8.3.19 MATEMÁTICA

257

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Carga horária total: 360 h/a - 300h

8.3.19.1 EMENTA

Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação,

e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de

Matemática.

8.3.19.1 CONTEÚDOS

1º ANO

Conjunto de números reais e noções de números complexos;

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas Lineares;

Polinômios;

Função afim;

Função quadrática;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Função trigonométrica;

Função modular;

Progressão Aritmética;

2º ANO

Progressão Geométrica;

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Noções Básicas de geometria não-euclidiana;

258

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Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Probabilidades;

3º ANO

Matemática Financeira:

Capitalização composta: juro composto, desconto composto;

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação;

Financiamento.

Estatística: Conceito de estatística;

Arredondamento de números;

Propriedades da somatória;

Variável discreta e continua;

Populações e amostras;

Técnicas de amostragem: causal simples, sistemática e estratificada;

4º ANO

Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;

Medidas de tendência central: média, mediana, moda, quartis.

Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,

elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.

Apresentação gráfica;

Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

Noções de correlação e regressão;

Aplicação da estatística a Administração.

8.3.19.3 REFERÊNCIAS

259

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ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educaçãomatemática. Rio de Janeiro: MEM/USU/GEPEM, 1994.BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formaçãoBolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma novaestratégia. São Paulo: Contexto, 2002.BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa emmovimento. São Paulo: Cortez, 2004.BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar demétodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. SãoPaulo: Scipione, 1988.D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. BeloHorizonte: Autêntica, 2001.

8.3.20 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO

TRABALHO

Carga horária total: 120 h/a - 100h

8.3.20 EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do

direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação

trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito

Difuso.

8.3.20.2 CONTEÚDO

3º ANO

260

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Estado moderno e a noção de direito:

Fundamentos e doutrina do direito;

Legislação:

Constituição Federal;

Legislação trabalhista;

Previdenciária;

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental;

Norma secundária;

Norma de validade derivada;

Hierarquia das fontes formais;

Fontes estatais do direito;

Processo legislativo e espécies normativas;

Noções básicas de direito do trabalho;

Princípios gerais do direito do trabalho;

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;

Organização Internacional do Trabalho (OIT);

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;

Competências;

Direito Civil:

Pessoas;

Capacidade;

Bens;

Espécies de contrato;

Responsabilidade contratual;

Direito Comercial:

Legislação;

Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;

Direito Administrativo:

Administração direta e indireta;

261

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Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;

Orçamento e licitação;

Direito Tributário: C.T.N.:

Responsabilidade civil e penal;

Sujeitos da relação tributária;

Tributos, Lei 123 (super simples);

Direito Difuso:

Direito do consumidor;

Direto ambiental;

Direito da criança e adolescente;

Direito do idoso.

8.3.20.3 REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007._______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007._______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007._______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007._______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.

8.3.21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.

Carga horária total: 80 h/a - 67h

8.3.21.1 EMENTA

262

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Organização empresarial e de seus componentes estruturais.

Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos

de mudança organizacional.

8.3.21.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Sistemas administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;

Desenvolvimento organizacional;

Empreendedorismo.

8.3.21.3 REFERÊNCIAS

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. SP, 2000.

8.3.22 QUÍMICA

Carga horária total: 160 h/a - 133h

8.3.22.1 EMENTA

Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas

(de ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio) e suas propriedades químicas.

8.3.22.2 CONTEÚDOS

263

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1º ANO

A química na abordagem do cotidiano;

Definições de química;

Estrutura da matéria;

Substâncias simples e compostas;

Métodos de separação de misturas;

Fenômenos físicos e químicos;

Modelos atômicos;

Diagrama de energia e distribuição eletrônica;

Tabela periódica;

Classificação;

Propriedades;

Ligações químicas;

Regras de ligações;

Ligação iônica;

Ligação covalente;

Geometria molecular;

Polaridade de ligações e moléculas;

Oxi-redução;

Ligação metálica;

2º ANO

Forças intermoleculares;

Reação de simples troca ou deslocamento;

Reação de síntese ou adição;

Reação de análise ou decomposição;

Reação de dupla troca;

Reações de oxi-redução;

Radioatividade;

Introdução a química orgânica;

264

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Estudo do carbono;

Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;

Funções orgânicas;

Isomeria;

Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis,

Brönsted-Lowry e Lewis;

Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de

fusão e a densidade da liga;

Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais

como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do

molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retro aspiração.

8.3.22.3 REFERÊNCIAS

CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo, 1980.CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo:Editora Scipione,2000.COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.

8.3.23 SOCIOLOGIA

Carga horária total: 320 h/a - 267h

8.3.1.23.1 EMENTA

O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de

socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho,

produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e

movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações

265

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sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos

espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos.

8.3.23.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento

do pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

O desenvolvimento da sociologia no Brasil;

Processo de socialização;

Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos);

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição

na análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

2º ANO

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Indústria cultural no Brasil;

Questões de gênero;

Cultura afro-brasileira e africana;

Culturas indígenas;

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas

contradições;

266

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Globalização e neoliberalismo;

3º ANO

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

4º ANO

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos sociais;

Movimentos sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONGs;

Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização,

desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade,

capital humano, reforma e trabalhista;

Organização internacional do trabalho;

Neoliberalismo;

Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos

modelos de sociabilidade;

Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e

nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,

267

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preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,

padrões de dominação e violência.

8.3.1.23.3 REFERÊNCIAS

ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo:Expressão Popular, 2004.BOBBIO, N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio deJaneiro: Civilização Brasileira, 1978.FERNANDES, F, Sociedade de classes e subdesenvolvimento. RJ. Zahar, 1968GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu.São Paulo: Martins Fontes, 1980.LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002

8.3.24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 120 h/a - 100h

8.3.24.1 EMENTA

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de

organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus

pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da

empresa com o mercado.

8.3.24.2 CONTEÚDOS

1º ANO

Conceitos básicos de administração e organização:

Organização e administração;

Definição e visão geral do papel da administração;

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Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;

Antecedentes históricos da administração;

Abordagem científico-clássica da administração:

A administração científica de Taylor; Gilberth, Gantt e Emerson;

A abordagem anatômica de Fayol;

O Fordismo e outras técnicas;

Abordagem humanística da administração;

Teoria das relações humanas da administração;

Mary P Follett ;

A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

Decorrências da teoria das Relações Humanas:

Influência da motivação humana;

Liderança;

Comunicações;

Dinâmica de grupo;

Níveis da administração:

Processo administrativo;

Funções da administração;

Perfil do administrador;

Administração contemporânea:

Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.

8.3.24.3 REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. SP: M. Books, 1999.MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. SP: Atlas, 2002.KWASNICKA, Eunice L. Teoria Geral da Administração. 2 ed. SP: Atlas , 1997.MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à Administração. 4. ed. SP: Atlas, 1995.MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. SP: Pioneira T. Learning, 2001.PREDEBON, J. Criatividade, abrindo o lado inovador . 2.ed SP: Atlas, 1998.WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed. SãoPaulo: Atlas,1999.

9 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE

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9.1 DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Administração.

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

Forma: Subsequente.

Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite.

Regime de Matrícula: Semestral.

Número de vagas: 40 por turma.

Período de integralização do curso: Mínimo 18 meses e máximo 5 anos.

Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio.

Modalidade de Oferta: Presencial.

9.2 JUSTIFICATIVA

A estruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule

trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o

processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a

perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade

do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se

garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da

formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão

que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz

sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,

conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da

formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa

atividade com crescente exigência de qualificação.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,

270

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produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,

produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

9.3 OBJETIVOS

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a

continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.

Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”.

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação

dos recursos e do equilíbrio ambiental.

Artigo I. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o

desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução

de trabalho na área de administração.

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade na qual está inserido.

9.4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes

do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas

diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para

acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa

271

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as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição

de documentos administrativos e controles de estoque. Opera sistemas de

informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da

informática básica, como suporte às operações.

9.5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO

DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu

desempenho, em diferentes situações.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,

num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for

insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante

ao período letivo.

9.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES

RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

9.6.1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 100 h/a - 83 h

9.6.1.1 EMENTA

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Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos

Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos

setores produtivos.

9.6.1.2 CONTEÚDO

Gestão de estoques;

Codificação e classificação dos materiais;

Função;

Política de estoques;

Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

Custos (de armazenagem, de compras);

Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,

rotatividade: giro e cobertura);

Curva ABC;

Sistemas de controle;

Indicadores Gerenciais: Nível de Atendimento, Acurácia, Giro,

Cobertura de estoque, Função, Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),

Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet), Follow-up, Prazos

(de entrega, pagamento), Negociação.

Recursos Patrimoniais.

Introdução à Logística.

Armazenamento.

Movimentação.

Distribuição Física.

Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais

comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).

Layout.

Equipamentos de armazenagem.

Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).

Embalagens.

273

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Localização Inventário (geral e rotativo), Movimentação, Recebimento,

Controle de Qualidade (quarentena), Armazenagem (modelos e técnicas),

Fornecimento/Distribuição, Nível de Atendimento, Equipamento.

Patrimônio da Empresa.

Sistemas de Produção: Estruturas e Roteiros, Fluxo de Produção.

9.6.1.3 REFERÊNCIAS

MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,São Paulo: Saraiva, 1998.MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.VIANA, João J. Administração de Materiais: um enfoque prático. SP: Atlas, 2000.ARNOULD, J. R. T. Administração de Materiais: uma introdução. Sp: Atlas, 1999.BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

9.6.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 60 h/a - 50 h

9.6.2.1 EMENTA

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado

de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo

econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.

Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.

Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios

financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de

investimento.

9.6.2.2 CONTEÚDO

Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional,

Mercados financeiros, Bolsa de valores, Políticas econômicas.

Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.

274

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Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital,

Fontes de curto prazo, Fontes de longo prazo, Custo de capital.

Ciclo econômico financeiro: A Atividade financeira, Os ciclos.

Orçamento: Introdução ao orçamento, Princípios, Componentes,

Elaboração Demonstrações financeiras projetadas, acompanhamento e

análise orçamentária.

Orçamento de capital e Decisões de investimentos.

Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:

Planejamento, orçamento de Vendas, Orçamento de Produção, Orçamento de

Mão de Obra, orçamento de Custos, Receita/ despesa.

9.6.2.3 REFERÊNCIAS

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.São Paulo: 2000.HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática. SP: Atlas, 2000.WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. SãoPaulo: USP, 1996.AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.São Paulo: Atlas, 1997.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administ. Financeira. SP: Atlas, 1998.

9.6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 60 h/a - 50h

9.6.3.1 EMENTA

Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental

e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial.

Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade:

Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional:

comunicação, relações intergrupais, liderança.

9.6.3.2 CONTEÚDOS

275

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Teoria comportamental: fundamentos e princípios.

Teorias do Desenvolvimento Organizacional.

Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e

Mudança Organizacional.

Comportamento Organizacional.

Cultura Organizacional.

Apreciação crítica.

Teoria da Contingência: Origens e Princípios básicos, Ambiente e

tecnologia, desenho Organizacional, Modelo Contingencial de Motivação.

Apreciação Crítica.

Teoria Z: Origens e Princípios básicos.

Administração Participativa, Administração da Qualidade: Fundamentos

e princípios, Globalização, Reengenharia, Benchmarketing, Downsizing.

Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:

Organização Formal e Informal, Características Organizacionais, Tipos de

Organização.

Dinâmica comunicativa: Estruturas Comunicativas, Bloqueios e

Conflitos.

Aspectos Formais e Informais.

Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e Equipes,

Medidas de Atitudes.

Liderança: Abordagem de Traço e de Tipo, Abordagem

Comportamental, Teorias de Liderança.

Motivação e atitudes: Teorias de Motivação, Satisfação e Desempenho.

Clima Organizacional

9.6.3.3 REFERÊNCIAS.

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoriacrítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologiado comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

276

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FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria eprática. São Paulo: Atlas, 2000.ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora PearsonEducatio, 2002.

9.6.4 CONTABILIDADE.

Carga horária total: 100 h/a - 83h

9.6.4.1 EMENTA

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

9.6.4.2 CONTEÚDOS

Noções básicas de contabilidade: Funções, Princípios e normas,

Campos de atuação;

Métodos das partidas dobradas;

Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas, Funções das

contas e lançamentos;

Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);

Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).

Noções de folha de pagamento

Noções de Custos;

Capital de giro;

Fluxo de Caixa;

Análise das demonstrações contábeis e financeiras;

Índices Econômicos e Financeiros.

Uso de recursos informatizados

9.6.4.3 REFERÊNCIAS

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

277

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SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. SP: Atlas, 2000.

9.6.5 ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS

Carga horária total: 60 h/a - 50h

9.6.5.1 EMENTA

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de

caso, perfil de consumidor entre outros.

9.6.5.2 CONTEÚDO

Roteiro de Projeto;

Coleta de dados;

Redação do projeto;

Técnicas de Apresentação

9.6.5.3 REFERÊNCIAS

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.São Paulo: Atlas, 2000.______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processode Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

9.6.6 ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária total: 60 h/a - 50h

9.6.6.1 EMENTA

Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e

interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.

9.6.6.2 CONTEÚDOS

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Conceitos de estatística;

Coleta, Organização, Análise e interpretação e validação de dados de

fontes primárias e secundárias.

Fontes de dados: População, Amostra, tipos de variáveis, Frequência,

absoluta, frequência relativa;

Analise de gráficos estatísticos;

Representação gráfica;

Medidas descritivas: Tendência central: moda, mediana, media

aritmética;

Medidas de dispersão: Amplitude total, Interquatrílica, Desvio médio,

Coefeciente de variação, medidas de assimetria, Medidas de curtose;

Probabilidade e estatística;

Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

Função ou distribuição de probabilidade;

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

Curva de distribuição e distribuição normal;

Utilização de recursos da informática para organização e apresentação

de informações.

9.6.6.3 REFERÊNCIAS

CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.São Paulo: Editora Ática. 2000.DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução deAlfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Públicade Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

9.6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a - 33h

9.6.7.1 EMENTA

279

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O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho

como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura;

o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação

do trabalho e do trabalhador.

9.6.7.2 CONTEÚDOS

O ser social; mundo do trabalho; sociedade.

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo

do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

9.6.7.3 REFERÊNCIAS

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.Petrópolis: Vozes, 2000.GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. RJ: Civilização Brasileira, 1978.MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto àdemocracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.NEVES, L.M. W. Brasil 2000: divisão do trabalho na educação. SP: Xamã, 2000.NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho econhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

9.6.8 GESTÃO DE PESSOAS

280

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Carga horária total: 100 h/a - 83h

9.6.8.1 EMENTA

Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.

Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.

9.6.8.2 CONTEÚDOS

Evolução da Administração de Pessoas: Evolução histórica da

Administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função

do gestor de recursos humanos.

As Organizações e a Administração de Pessoas: Interação

organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção: Entrevista, Dinâmicas, Prova de conhecimento,

Testes de personalidade.

Desenvolvimento e Treinamento: Diagnóstico, Processo, Avaliação.

Política de salários: Remuneração.

Avaliação de desempenho: Auto-avaliação, Avaliação 360º.

9.6.8.3 REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional.São Paulo: Atlas, 1996.RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. SP: Prentice Hall, 2003.PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de RotinasTrabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

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9.6.9 INFORMÁTICA

Carga horária total: 120 h/a - 100h

9.6.9.1 EMENTA

Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão

empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de

Computadores e de Sistemas Operacionais.

9.6.9.2 CONTEÚDO

Arquitetura geral de computadores.

Periféricos: Mouse (convencional/ótico), Monitores (convencional/LCD)

Teclados (ABNT), Impressoras, Scanner/Câmeras.

Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional,

Configurações (Painel de Controle),

Gerenciamento de arquivos.

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,

figuras, mala direta, etiquetas).

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).

9.6.9.3 REFERÊNCIAS

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e oComputador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000. São Paulo: Makron Books, 2000.

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9.6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 100 h/a - 83h

9.6.10.1 EMENTA

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a

economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens

conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado

globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda,

política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências,

estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e

tecnológica. Déficits ambientais.

9.6.10.2 CONTEÚDO

Introdução ao Estudo da Economia;

Problemas básicos de um sistema econômico;

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;

Definição de economia;

Relação da economia com as demais ciências;

Dez princípios da economia;

Evolução do pensamento econômico;

A economia na antiguidade;

Mercantilismo;

Liberalismo Econômico;

A Escola Fisiocrata;

A Escola Clássica;

Pensamento Liberal e reações;

A Teoria Marginalista;

O Keinesyanismo;

Demanda;

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Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;

Oferta;

Principais variáveis determinantes da oferta;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;

Elasticidade;

Elasticidade-preço;

Elasticidade renda e receita total;

Economia Brasileira;

Desenvolvimento e dependência;

As contas nacionais e papel do setor público;

PIB e distribuição da riqueza;

O papel do mercado interno e da matriz de exportações;

O Brasil no mercado globalizado;

Crescimento e déficit ambiental.

9.6.10.3 REFERÊNCIAS

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos eatualidades. São Paulo: Atlas, 2001.VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia BrasileiraContemporânea: para cursos de economia e administração. SP: Atlas, 1999.ARAÚJO, C.R.V.. São Paulo: Atlas, 1996.GIAMBIAGI, F; ALËM, Cláudia A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. RJ:Campus, 1999.LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.São Paulo: Editora Contexto, 1998.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos deeconomia. São Paulo: Saraiva, 1998.

9.6.11 MARKETING

Carga horária total: 60 h/a - 50h

9.6.11.1 EMENTA

284

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Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do

consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

9.6.11.2 CONTEÚDOS

Conceito de Marketing;

O que é marketing;

História do marketing;

Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça);

Ferramentas do Marketing;

Merchandising;

Marketing Direto;

E-commerce;

Pós vendas;

Análise de comportamento de mercado;

Definição de Consumidor;

Segmentação de Mercado

Processo de Decisão de Compra;

Definição de necessidades, desejos, satisfação;

Produtos, Marcas e embalagens;

Definição de Produto;

Ciclo de vida dos Produtos;

Conceito de marcas;

Conceito de embalagens;

Vendas;

Análise de Concorrência;

Atendimento;

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);

Sistema Integrado de Marketing;

Pesquisa de Mercado;

Tabulação de Dados;

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Aplicação da Pesquisa;

9.6.11.3 REFERÊNCIAS

Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas.COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. SP: Atlas, 1998.GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.São Paulo: Makron Books, 1994.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. SãoPaulo: Atlas, 1997.

9.6.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA.

Carga horária total: 80 h/a – 67h

9.6.12.1 EMENTA

Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de

juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos;

Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos

da informática.

9.6.12.2 CONTEÚDOS

Razões e proporções;

Números proporcionais;

Regra de sociedade;

Grandezas proporcionais;

Regra de três simples;

Regra de três compostas;

Porcentagem;

Operações Comerciais;

Capitalização simples: Juros, Descontos, Montantes.

286

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Taxas equivalentes;

Capitalização composta: Juro composto, Desconto composto;

Cálculos de taxas;

Amortização;

Depreciação.

9.6.12.3 REFERÊNCIAS

ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. SP: Atlas, 2003.CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. SP: Saraiva, 2002.MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da RedePública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

9.6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO

TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a - 83h

9.6.13.1 EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do

direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação

trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito

Difuso.

9.6.13.2 CONTEÚDO

Estado moderno e a noção de direito: Fundamentos e doutrina do

direito.

Legislação: Constituição Federal, Legislação trabalhista, Previdenciária.

287

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Hierarquia das Leis: Norma fundamental, Norma secundária, Norma de

validade derivada;

Hierarquia das fontes formais.

Fontes estatais do direito;

Processo Legislativo e Espécies Normativas.

Noções Básicas de Direito do Trabalho.

Princípios gerais do direito do trabalho.

Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.

Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções

internacionais sobre direito do trabalhador.

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

Competências.

Direito Civil: Pessoas, Capacidade, Bens, Espécies de Contrato,

Responsabilidade contratual.

Direito Comercial: Legislação, Direito de Empresa – Lei n. 10.406 /2002.

Direito Administrativo: Administração direta e indireta, Lei de

Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320, Orçamento e licitação.

Direito Tributário: C.T.N., Responsabilidade civil e penal, Sujeitos da

relação tributária, Tributos, Lei 123 (Super Simples).

Direito Difuso: Direito do Consumidor, Direto Ambiental, ireito da criança

e adolescente, Direito do Idoso.

9.6.13.3 REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da republica federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007._______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007._______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007._______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007._______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.

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BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19. Ed.: Saraiva: SP: 2004.BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática noBrasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:SP: Saraiva: 2007.

9.6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.

Carga horária total: 60 h/a - 50h

9.6.14.1 EMENTA

Organização empresarial e de seus componentes estruturais.

Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos

de mudança organizacional.

9.6.14.2 CONTEÚDOS

Sistemas Administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;

Desenvolvimento Organizacional;

Empreendedorismo.

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9.6.14.3 REFERÊNCIAS

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas.

9.5.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

Carga horária total: 60 h/a - 50h

9.6.15.1 EMENTA

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de

coletas de dados.

9.6.15.2 CONTEÚDOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento: Popular, Científico, Filosófico, Teológico;

Tipos de pesquisa: Documental, De campo, Experimental, Bibliográfica;

Leitura e interpretação de texto;

Resumos, Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados: Questionário, Entrevista, Formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.

9.6.15.3 REFERÊNCIAS

290

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Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:

Unicorpore, 2006.

9.6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 100 h/a - 83h

9.6.16.1 EMENTA

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de

organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus

pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da

empresa com o mercado.

9.6.16.2 CONTEÚDOS

Conceitos básicos de administração e organização: Organização e

Administração, Definição e visão geral do papel da administração;

Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;

Antecedentes históricos da Administração;

Abordagem científica / clássica da administração: A Administração

Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem Anatômica

de Fayol; O Fordismo e outras técnicas.

Abordagem humanística da administração;

Teoria das Relações Humanas da Administração;

Mary P Follett ;

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A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação

humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo;

Níveis da administração: Processo administrativo, Funções da

administração, Perfil do administrador.

Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do

Terceiro Setor.

9.6.16.3 REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. Ed. SãoPaulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração. 3. Ed. SP: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice L. Teoria Geral da Administração. 2 Ed. SP: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à Administração. 4. Ed. SP: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. Ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. SP: Pioneira T. Learning, 2001. PREDEBON, J. Criatividade, abrindo o lado inovador . 2. Ed SP: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 Ed. SãoPaulo: Atlas,1999.

10 TÉCNICO EM CONTABILIDADE SUBSEQUENTE

10.1 DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Contabilidade

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

Forma: Subsequente

Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período, noite.

Regime de Matrícula: Semestral

Número de Vagas: 40 por turma.

Período de Integralização do Curso: mínimo 1 ano e máximo 05 anos

Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio

Modalidade de Oferta: Presencial

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10.2 JUSTIFICATIVA

A estruturação do Curso Técnico em Contabilidade visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo

formativo. O plano ora apresentado tem como eixo orientador a perspectiva de

uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo

educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se

garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação

técnica. Por outro lado introduziu-se disciplinas que ampliam as perspectivas

do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que

produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo

valores, conhecimentos e cultura.

No mundo atual, com as exigências da legislação na esfera pública, as

questões administrativa, contábil e financeira tornaram-se algo primordial na

gestão das organizações públicas e privadas.

Neste contexto, o desempenho satisfatório das funções dos

departamentos administrativo, contábil e financeiro depende não apenas do

método utilizado, mas, sobretudo, da compreensão clara da função que deve

exercer.

O Curso Técnico em Contabilidade pretende promover uma integração

de conhecimentos técnicos, buscando desenvolver as habilidades pessoais e

valores profissionais em um contínuo estímulo à inovação e a criatividade por

meio de uma visão crítica e ética.

A proposta encaminha conhecimentos para que os alunos sejam

capazes de gerir, produzir e analisar informações contábeis, assim como

participar ativamente no processo de gestão das organizações, sejam elas

empresas públicas, privadas ou do terceiro setor, atendendo as expectativas do

mundo do trabalho.

10.3 OBJETIVOS

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Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral

obtida no nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de

caráter profissional;

Articular conhecimento científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área da

Contabilidade;

Gerir, produzir e analisar informações contábeis, assim como participar

ativamente no processo de gestão das organizações;

Preparar a informação e a documentação das empresas e outras

organizações no âmbito das funções de aprovisionamento, de produção,

pessoal, comercial, administrativa e financeira;

Organizar, classificar e registrar documentos contabilísticos, em função

do seu conteúdo, utilizando para o efeito o plano oficial de contas do setor

respectivo e as normas fiscais vigentes.

10.4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Contabilidade domina conteúdos e processos relevantes

do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas

diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para

acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Efetua

anotações financeiras da organização e examina documentos fiscais e

parafiscais. Analisa a documentação contábil e elabora planos de determinação

das taxas de depreciação e exaustão dos bens materiais, de amortização dos

valores imateriais. Organiza, controla e arquiva os documentos relativos à

atividade contábil e controla as movimentações. Registra as operações

contábeis da empresa, ordenando os movimentos pelo débito e crétito. Prepara

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a documentação, apura haveres, direitos e obrigações legais.

10.5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO

DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu

desempenho, em diferentes situações.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,

num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for

insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante

ao período letivo.

10.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES

RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

10.6.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS

Carga horária total: 60 h/a - 50 h

10.6.1.1 EMENTA

Estudo dos fatores determinantes do processo de abertura e

encerramento de empresas, bem como, a aplicação das práticas inerentes a

este processo.

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10.6.1.2 CONTEÚDOS

Empresa;

Sociedade;

Teoria geral das sociedades contratuais;

Funcionamento das sociedades contratuais;

Dissolução e liquidação;

Sociedade simples;

Sociedade em nome coletivo;

Sociedade e comandita simples;

Sociedade Ltda.;

Sociedade por ações;

Outras sociedades institucionais;

Prática de abertura e fechamento de empresa: processo institucional-

legal e processo contábil;

Tópicos específicos sobre sociedades regidas por contratos ou por

estatutos.

10.6.1.3 REFERÊNCIAS

FABRETTI, L. C. Fusões, Aquisições, Participações e outros Instrumentosde Gestão de Negócios: Tratamento Jurídico, Tributário e Comercial. SP: Atlas, 2005.FABRETTI, L. C. Prática Tributária da Micro, Pequena e Média Emp. - LegislaçõesTributária e Empresarial. Tributação da Média Empresa. SP: Atlas, 2006.MAMEDE, Gladston. Manual do Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.RUSSO, L. R. Como Abrir sua Empresa de Prestação de Serviços. SP: Atlas, 2003RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como alterar Contratos Sociais: Manual deAlteração de Contrato e Adequação ao Novo Código Civil. São Paulo: Atlas, 2004.

10.6.2 CONTABILIDADE GERAL

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Carga horária total: 120 h/a – 100 h

10.6.2.1 EMENTA

Estudo dos elementos básicos da estática e da dinâmica patrimonial,

técnicas de escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas,

bem como, práticas de elaboração de balancetes, balanço patrimonial e

demonstração de resultado.

10.6.2.2 CONTEÚDOS

Noções preliminares;

Estática patrimonial – o balanço;

Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas

dobradas;

As variações do patrimônio líquido;

Operações com mercadorias;

Balanço patrimonial e demonstração de resultado – aspectos contábeis

legais e societários;

Problemas contábeis diversos;

Ativo imobilizado e o problema das amortizações;

Tópicos especiais na introdução de procedimentos contábeis.

10.6.2.3 REFERÊNCIAS

AKEMI, Cecília et al. Contabilidade Introdutória: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006.ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. SP: Atlas, 2005.FIPECAFI. Contabilidade Introdutória: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006.MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2004.

10.6.3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

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10.6.3.1 EMENTA

Estudo das técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza

intermediária, bem como, casos empíricos ou simulados a geração de todas as

demonstrações contábeis tidas como imprescindíveis.

10.6.3.2 CONTEÚDOS

Estoques aspectos gerais;

Estoques de mercadorias: comércio;

Estoques de indústria: produtos;

Folha de pagamento;

Operações bancárias;

Operação para créditos de liquidação duvidosa;

Adiantamentos;

Aquisição de bens por intermédio de consórcio;

Despesas de exercício seguinte;

Depreciação, exaustão e amortização;

Outras previsões contábeis;

Matriz e filiais: centralização versus descentralização;

Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC);

Técnicas de elaboração de fluxo de caixa;

Notas explicativas;

Desenvolvimento de exercícios (Estudo de casos) com a geração de

todas as demonstrações contábeis (balanço patrimonial, demonstração

de resultado do exercício, demonstração de mutação do patrimônio

líquido, demonstração de origens e aplicações de recursos,

demonstração de fluxo de caixa e notas explicativas).

10.6.3.3 REFERÊNCIAS

298

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ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária, São Paulo: Atlas, 2005.FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. SP, Atlas, 2003SCHMIDT, P. et al. Contabilidade Avançada: Aspectos Societários. SP: Atlas, 2003SCHMIDT, P. et al. Fundamentos de Contabilidade Intermediária. SP: Atlas, 2004.

10.6.4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

10.6.4.1 EMENTA

O processo orçamentário como instrumento do sistema de informação

gerencial e sua aplicação no processo decisório das entidades. Desenvolver

estudos acerca da utilização da prática de orçamento como instrumento para o

acompanhamento da evolução de uma entidade, propiciando condições de

avaliação e decisões gerenciais.

10.6.4.2 CONTEÚDOS

Planejamento e Orçamento Empresarial;

Aspectos conceituais básicos do planejamento;

Aspectos conceituais básicos do orçamento;

Elaboração e controle do orçamento;

Orçamento de Vendas;

Orçamento de Produção;

Orçamento de compras de matérias-primas;

Orçamento de Mão-de-obra;

Orçamento de custos indiretos e despesas comerciais e administrativas;

Orçamento de investimentos;

Orçamento de caixa;

Orçamento de resultados;

Balanço Patrimonial Projetado;

Demonstração de Resultado do Exercício Projetada;

Fluxos de Caixa Projetados;

Análise do Orçamento Empresarial;

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Medidas para a avaliação de desempenho econômico-financeira;

Análise do orçamento: Orçado X Realizado.

10.6.4.3 REFERÊNCIAS

CASAROTTO FILHO, N.; KIPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos. SP: 2000.HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática. SP: Atlas, 2000.PEÇANHA. Djalma. Contabilidade Pública e Administração Financeira eOrçamentária. AFO/CESPE. São Paulo: Método, 1ª Edição, 2009.

10.6.5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO

TRABALHO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

10.6.5.1 EMENTA

A contabilidade tributária e a legislação social do trabalho aplicado à

contabilidade.

10.6.5.2 CONTEÚDOS

Distinção entre Direito Público e Direito Privado;

Direito Administrativo;

Administração Pública e Cidadania;

Ato administrativo;

Poderes Administrativos;

Agentes e Cargos Públicos;

Responsabilidades;

Serviços Públicos;

Licitação e Contrato Administrativo;

Domínio Público;

Responsabilidade Civil do Estado;

Direitos dos Usuários dos Serviços Públicos;

Organizações Sociais;

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Introdução ao Direito Empresarial;

Sociedades empresárias;

Títulos de créditos;

Falência e concordata;

Contratos comerciais;

Proteção do consumidor;

Introdução aos direitos: societário e comercial;

Contrato de sociedade;

Personificação das sociedades;

Contrato social;

Direitos e obrigações dos sócios;

Administração societária;

Dissolução parcial e total da sociedade;

Liquidação da sociedade;

Coligação, transformação, incorporação, fusão e cisão;

Descontinuidade da personalidade jurídica;

Sociedades contratuais em espécies;

Sociedades institucionais (estatutárias);

Falência e recuperação da empresa;

Abordagens ao direito comercial;

Comércio eletrônico;

Direito do consumidor;

Noções gerais e evolução do direito tributário;

Princípios jurídicos da tributação;

Sistema tributário;

Tributo – conceito, espécies e função;

Vigência e aplicação da norma tributária;

Interpretação e integração da legislação tributária;

Fato Gerador;

Obrigação tributária;

Crédito tributário;

Sujeição ativa e passiva em matéria tributária;

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Exonerações tributárias;

Infrações e sanções tributárias;

Administração tributária;

Contencioso tributário;

Previdência Social, Assistência Social e a Saúde;

Ministério da Previdência e Assistência Social;

Demais órgãos da Seguridade Social;

Princípios e fontes da Seguridade Social;

Custeio da Seguridade social: natureza jurídica das contribuições

sociais;

Segurados e contribuintes;

Arrecadação e recolhimento;

Crimes contra a seguridade social;

Previdência Social;

Sistema nacional Previdenciário e legislação vigente;

Prestações, benefícios e serviços previdenciários;

Legislação tributária: federal, estaduais e municipais;

Princípios constitucionais tributários, elementos fundamentais do tributo,

imunidade e isenção tributária, regulamentos dos impostos;

Principais funções e atividades da contabilidade tributária;

Normas para escriturações dos livros fiscais e contábeis;

Contribuições sociais e tributos sobre o lucro das pessoas jurídicas;

Contribuições sociais sobre o faturamento;

Contabilização de contribuições e impostos.

10.6.5.3 REFERÊNCIAS

CASSONE, Vitório. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial V-1, V-2 e V-3.de Acordo com anova Lei de Falências. São Paulo: Saraiva, 2006.DENARI, Zelmo. Curso de direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2002.FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos eContribuições das Empresas. São Paulo: Atlas, 2000FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. SP: Atlas, 2003.FUHRER, M. C. A. e MILARE, E. Man. de Direito Público e Privado. ED. RT., 2005.

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GLADSTON, Mamede. Direito Empresarial Brasileiro: V-1 e V-2. SP: Atlas, 2004.HERKENHOFF, João Baptista. Introdução ao Direito. Editora Thex, 2006.MARTINS, Sergio Pinto. Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, 2006.MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.NASCIMENTO, Amauri mascaro e PINHO, Ruy Rebelo. Instituições de DireitoPúblico e Privado. São Paulo: Atlas, 2004.OLIVEIRA, Luiz M. de et al. Manual de Contabilidade Tributária. SP: Atlas, 2006.SOUZA, Thelma de Mesquita Garcia e. Governança Corporativa e o Conflito deInteresses na Sociedade Anônima V-1 e V-2. São Paulo: Atlas, 2005.VENOSA, Silvio de Salvo e AZEVEDO, Álvaro Villaça. Código Civil Anotado eLegislação Complementar. São Paulo: Atlas, 2004.YOSHIAKI, Ichihara. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.

10.6.6 CONTAS E BALANÇOS

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

10.6.6.1 EMENTA

Estudo dos saldos das contas das Demonstrações Contábeis para

constatar seu fluxo de movimentação e sua existência física, bem como, gerar

os indicadores de estrutura e de desempenho, interpretando-os e reportando-

os aos interessados.

10.6.6.2 CONTEÚDOS

Necessidade e importância da estrutura, análise e interpretação das

demonstrações contábeis;

Sistema de informação contábil e os princípios de contabilidade;

Análise das contas;

Estruturas das demonstrações contábeis;

Introdução à análise de balanços e DRE (Demonstrativo de Resultados

Exercícios): análise horizontal e análise vertical. Tópicos especiais de análise

de relatórios.

10.6.6.3 REFERÊNCIAS

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ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2006.HOJI, Masakuzu. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2004.IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços: análise de liquidez e do endividamento,análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 2003.

10.6.7 CUSTOS

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.7.1 EMENTA

Estudo dos elementos e vetores de custos, bem como, os métodos e

técnicas de mensuração e contabilização de custos nas empresas.

10.6.7.2 CONTEÚDOS

Princípios básicos de custos, terminologia, sistemas de custos;

Natureza da Contabilidade de Custos e Conceitos Básicos;

Classificação dos custos;

Materiais diretos;

Mão-de-obra direta;

Custos Indiretos de Fabricação;

Métodos de Custeio e apropriação;

Contabilização;

Custos para decisão;

Ponto de equilíbrio;

Custos por Processo;

Orçamento Flexível;

Formação de preço de venda;

Preço de transferência;

Sistema de acumulação de custos;

Margem de contribuição;

Relação custo x volume x lucro;

Análise e Controle;

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Relatórios gerenciais de custos.

10.6.7.3 REFERÊNCIAS

BANKER, Ragiv D. et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.FARIA, Ana Cristina de. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2005.HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M. Gestão dos Custos, Contabilidade eControle. Ed. Thomson Pioneira, 2001LEONE, Jorge Sebastião G. Curso de Contabilidade de Custos. SP: Atlas, 2000.

LEONE, Jorge S. G. Curso de Contabilidade de Custos. SP: Atlas, 2000.MAHER, Michael. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (exercícios). São Paulo: Atlas, 2006.MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (texto). São Paulo: Atlas, 2003.WERNKE, Rodoney. Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2004.

10.6.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.8.1 EMENTA

Estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da

empresa, voltadas para o ambiente competitivo de negócios.

10.6.8.2 CONTEÚDOS

Estrutura básica e aspectos gráficos e materiais de uma empresa;

Diagnóstico da realidade de empresa no mercado;

Estudando da sistemática desenvolvida nas atividades da contabilidade;

Pratica dos procedimentos contábeis dentro da empresa;

Desenvolvimento da prática profissional do contador;

Conhecimento do plano de contas das empresas;

Execução da escrituração contábil;

Conciliação contábil;

Fechamento de Balancetes Mensais;

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Execução da Apuração de Resultado do Exercício;

Exercício da legislação fiscal;

Simulação de práticas de criatividade;

Simulação de práticas de integração e trabalho em equipe;

Simulação de práticas na gestão de marketing com controle de

qualidade;

Simulação de práticas de liderança em vendas com controle de

qualidade;

Simulação de práticas de compra, logística de suprimento e produção

com controle de qualidade;

Simulação de práticas de mensuração de custos com controle de

qualidade;

Simulação de práticas de logística de distribuição com controle de

qualidade;

Simulação de práticas de gestão de tesouraria com controle de

qualidade;

Simulação de práticas de R&H com controle da qualidade;

Simulação de práticas de gestão de serviços gerais com controle da

qualidade;

Simulação de avaliação do desempenho organizacional com base em

variáveis da contabilidade financeira e gerencial;

Simulação de tópicos estratégicos e competitivos da organização.

10.6.8.3 REFERÊNCIAS

GRAMIGNA, M. R. M. Jogos de Empresa e Téc. Vivenciais. Editora Makron, 1996.JALOWITZKY, M. Manual Com. de Jogos e Téc. de Vivências. Ed. Sulina, 2002.KIRBY, Andy. 150 Jogos de Treinamento. T&D Editora, 1995.KROEHNERT, Gary. Instruções Básicas Para Treinamentos em Empresas: ummanual prático. Editora Manole, 2000.SUGIURA, T. Introdução a Jogos de Treinamento para Eq. Ed. Quality mark, 1998.VICENTE, Paulo. Jogos de Empresas: A Fronteira do Conhecimento emAdministração de Negócios. Ed. Makron, 2000.

10.6.9 ESTATÍSTICA APLICADA

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Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.9.1 EMENTA

Estudo das ferramentas de estatística descritiva na aprendizagem do

conhecimento das ciências contábeis.

10.6.9.2 CONTEÚDOS

Conceitos básicos;

Séries estatísticas;

Medidas de tendência central;

Medidas separatrizes;

Medidas de dispersão;

Medidas de assimetria e curtose;

Probabilidade;

Cálculo de probabilidades.

10.6.9.3 REFERÊNCIAS

Eugênio Kahn, et al. Controle Estatístico de Qualidade. SP: Atlas, 2005.HOFFMANN, E. R. e VIEIRA, S. Elementos de Estatística. SP: Atlas, 2003.LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando o Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.MARTINS, G. de A. e FONSECA, J. S. da. Curso de Estatística. SP: Atlas, 1996.MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. SP: Atlas, 2005.MUROLO, Afrânio Carlos et al. Estatística para Cursos de Economia,Administração e Ciências Contábeis. V-1. São Paulo: Atlas, 1999.SMAILES, Joane e MCGRANE, Ângela. Estatística Aplicada na Administração comExcel. São Paulo: Atlas, 2002.

10.6.10 ÉTICA GERAL E COMERCIAL

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.10.1 EMENTA

Estudo da ética em suas principais abordagens, bem como, disseminá-

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la, principalmente no convívio social, empresarial e profissional.

10.6.10.2 CONTEÚDOS

Moral e ética;

Definições, sua importância no dimensionamento humano;

Fundamentação de ética: pessoa humana, atributos principais, fim e

último;

O bem, principais posicionamentos éticos;

Valores: definições, valores supremos;

A ética e as mudanças sócio-culturais;

O mundo em que vivemos: posicionamento da ética, a realidade

brasileira face ao progresso moral;

Inteligência emocional;

A Formação Ética e as profissões;

Formação ética dos profissionais;

Profissionais da contabilidade;

A ética profissional e o trabalho humano;

Deveres profissionais;

Conduta do profissional de contabilidade;

Código de ética Profissional do Contabilista;

Segredo profissional;

Legislação da Profissão Contábil.

10.6.10.3 REFERÊNCIAS

CAMARGO, Marculino. Ética na Empresa. Editora Vozes, 2006.CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Ética na Profissão do Contador, 2006.CRUZ, Sebastião C. Velasco E. Globalização, Democracia e Ordem Internacional:Ensaios de Teoria e História. Editora UNESP, 2004.HBR. Coleção Harvard Business Review. Ética e Responsabilidade Social nasEmpresas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.RACHELS, James. Elementos da Filosofia Moral. Editora Gradiva, 2004.RUSSELL, Bertrand. Sociedad Humana – Etica y Politica. Editora Catedra, 1987.

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VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. Editora Civilização Brasileira, 2005.

10.6.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.11.1 EMENTA

A evolução e as funções da administração e a relação com o ambiente

contemporâneos das organizações.

10.6.11.2 CONTEÚDOS

Gerenciamento e funcionalidade do sistema corporativo da empresa;

Conceitos básicos de administração;

Esquema de classificação das atividades administrativas;

Funções de administração geral e de administração específica;

A evolução da Administração como ciência;

Administração científica, teoria da burocracia, teoria geral de sistemas e

abordagem contingencial da administração;

Organização e os estilos gerenciais: administração por objetivos;

Auto-conhecimento, criatividade, desenvolvimento da visão e

identificação de oportunidades, validação de uma idéia, construção de um

Plano de Negócios e negociação.

10.6.11.3 REFERÊNCIAS

CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração – EdiçãoCompacta. Rio de Janeiro: Campus, 2004.DRUCKER, Peter. Introdução à Administração. Editora Thomson Pioneira, 1998.KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2004.MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração – Ed. Compacta. SP: Atlas, 2006.MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria Geral daAdministração. São Paulo: Thomson, 2002.

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10.6.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.12.1 EMENTA

O trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho

como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura;

o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação

do trabalho e do trabalhador.

10.6.12.2 CONTEÚDOS

O ser social;

Mundo do trabalho;

Sociedade;

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo

do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

10.6.12.3 REFERÊNCIAS

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo. Petrópolis: Vozes, 2000.GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. RJ: Civilização Brasileira, 1978.HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX. SP: UNESP, 1995.

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JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto àdemocracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na ed. SP: Xamã, 2000.NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

10.6.13 INFORMÁTICA

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.13.1 EMENTA

Estudo dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas

eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências.

10.6.13.2 CONTEÚDOS

A organização;

Processamento de dados e sistemas de informação contábil-financeiros;

Ciências contábeis, banco de dados e sistemas.

Histórico: processamento de dados;

O computador: hardware;

O computador: software;

Processamento de dados: soluções;

Microprocessador – microinformática;

Sistemas operacionais;

Entendendo sistemas operacionais e ambiente gráfico;

Entendendo processadores de texto;

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Entendendo planilhas de cálculos;

Entendendo gerenciadores de banco de dados;

Entendendo apresentação em PowerPoint;

Usando a Internet;

Tópicos especiais relativos às inovações tecnológicas computacionais –

contemporâneas.

10.6.13.3 REFERÊNCIAS

CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade,Administração e Economia (livro texto). São Paulo: Atlas, 2001.CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade,Administração e Economia (livro exercício). São Paulo: Atlas, 2003.SANTOS, Aldemar de A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003.GIL, Antonio de Loureiro. Qualidade Total em Informática. São Paulo: Atlas, 1999.GUEVARA, Praza Antonio. Informática Aplicada a La Gestion de La Empresa.Espanha: Editora Pirámide, 2004.

10.6.14 INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.14.1 EMENTA

Estudo dos aspectos importantes da economia, bem como, as ações

sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento

com ciência.

10.6.14.2 CONTEÚDOS

Evolução do pensamento econômico;

Fundamentos da economia: conceito, escassez e problemas

econômicos, economia positiva e economia normativa, relação da economia

com as demais ciências, divisão do estudo econômico;

Comportamento do consumidor, comportamento da firma e

funcionamento do comércio;

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Oferta e demanda no Mercado de bens e serviços;

Microeconomia e Macroeconomia;

Contas Nacionais (investimento, impostos, tributos, produção, governo);

Teoria da determinação da renda;

Inflação;

Deflação;

Economia internacional;

Economia no setor público;

Crescimento e desenvolvimento econômico.

10.6.14.3 REFERÊNCIAS

SOUZA, Neli De Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003.VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de Et Al. Economia BrasileiraContemporânea. São Paulo: Atlas, 2005.VASCONCELLOS, Marco A. S. de. Economia: Micro e Macro. SP: Atlas, 2006.MATOS, Orlando Carneiro de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2000.

10.6.15 MATEMÁTICA FINANCEIRA

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.15.1 EMENTA

Estudo dos métodos e técnicas de cálculos financeiros na aprendizagem

do conhecimento das ciências contábeis.

10.6.15.2 CONTEÚDOS

Conceitos gerais de juros simples;

Juros compostos;

Descontos;

Matemática financeira e inflação;

Matemática financeira e empréstimos para capital de giro;

Matemática financeira, reciprocidade bancária e taxa de over;

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Fluxo de caixa;

Coeficiente de financiamento;

Matemática financeira e estratégias comerciais de compra e venda;

Análise de investimentos e reposição de ativos;

Matemática financeira e títulos de renda fixa;

Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Matemática

financeira e avaliação de ações.

10.6.15.3 REFERÊNCIAS

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. SP: Atlas, 2006.ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.BRUNI, A. L. e FAMÁ, R. Matemática Financeira HP 12C e Excel. SP: Atlas, 2004.BRUNI, Adriano Leal. Administração de Custos, Preços e Lucros com aplicaçõesna HP 12C e Excel. V.5. São Paulo: Atlas, 2006.HIRSCHFELD, H. Engenharia Econômica e Análise de Custos. SP: Atlas, 2000.MERCHEDE, A. Matemática Financeira: Usuários de Excel e HP . SP: Atlas, 2001.

10.6.16 REDAÇÃO COMERCIAL

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

10.6.16.1 EMENTA

Estudo dos aspectos linguísticos e gramaticais pertinentes à produção

textual na área de Ciências Contábeis. Levar o aluno à construção de textos

técnicos pertinentes ao discurso do contador. Desenvolver estudos lingüísticos

sobre as principais dificuldades no uso da língua materna na produção textual

na área contábil.

10.6.16.2 CONTEÚDOS

Aspectos linguísticos da comunicação escrita;

O texto técnico;

A abordagem instrumental;

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Níveis de linguagem;

A organização do texto;

O parágrafo;

As funções da linguagem;

Aspectos estruturais dos textos técnicos;

Estrutura e organização do ofício;

Estrutura e organização do requerimento;

Estrutura e organização do atestado;

Estrutura e organização da ata;

Estrutura e organização da procuração;

Estrutura e organização do relatório;

Estrutura e organização de circular;

Estrutura e organização do memorando;

Estrutura e organização do regulamento;

Estrutura e organização do estatuto;

Estrutura e organização da convocação;

Estrutura e organização do aviso;

Estrutura e organização do bilhete;

Estrutura e organização da ordem de serviço;

Estrutura e organização de declaração;

Estrutura e organização do edital;

Estrutura e organização de recibo;

Aspectos gramaticais pertinentes à linguagem contábil.

10.6.16.3 REFERÊNCIAS

ASPARY, Adalberto. Português nas Comunicações Administrativas.BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: 5ª ed. Campinas, Papiros, 1989.CINTRA, Anna Maria Marques, MARQUESI, Sueli Cristina e FONSECA, José Ismar(1992). Português Instrumental para a Área de Ciências Contábeis. SP, Atlas. MARQUES, Ana Maria et al. Português Instrumental para a área de CiênciasContábeis. São Paulo, Atlas, 1992.MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental: Para Cursos de Contabilidade,Economia e Administração. São Paulo: Atlas, 2005.NADOLKIS, Hêndricas. Comunicação Redacional Atualização. SP, IBEP, 1994.

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SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 5ª. ed. São Paulo, Globo, 1992.SOARES, Magda e CAMPOS, Edson N. Técnica de Redação. RJ: Livro Técnico,1978.VANOYE, Francis. Usos da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1978.ZIBERKNOP, L. S. e MARTINS, Dileta S. Português Instrumental. SP: Atlas, 2004.

10.6.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE

Carga horária total: 60 h/a – 50 h

10.6.17.1 EMENTA

Estudo dos principais fatos históricos inerentes ao conhecimento contábil

no tempo e no espaço, inclusive no Paraná.

10.6.17.2 CONTEÚDOS

Pensamento contábil: primórdios, evolução e contemporaneidade;

Evolução do conceito e dos procedimentos contábeis nos continentes:

europeu, americano, latino-americano, no Brasil e no Paraná;

Conceito, objetivo, finalidade e metodologia da contabilidade;

Seguimentos, abordagens x usuários da contabilidade;

Profissionais da contabilidade;

Evolução histórica da ciência contábil;

Doutrina Contábil;

Estrutura conceitual básica da contabilidade;

Evolução e importância da Contabilidade no mundo moderno;

Conceitos fundamentais da Contabilidade: bens, direitos, obrigações,

ativo, passivo, despesa, receita, inventários, fatos contábeis administrativos,

escrituração e lançamentos;

Noções de débito e crédito;

Contabilidade entre matriz e filial;

Demonstrações contábeis;

Consolidação de Demonstrações Contábeis;

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A contabilidade comercial e a informática. Importação e exportação.

10.6.17.3 REFERÊNCIAS

HENDRIKSEN, Eldon S. e Breda, Michael F. V. Teoria da Contabilidade. SP: Atlas,1999.IUDICIBUS, S. e MARION, J. C. Introdução à Teoria da Contabilidade. SP: Atlas,2002.IUDICIBUS, Sergio et al. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.LEITE, Carlos Eduardo B. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil. SP: FGV,2005.MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro B. Teoria da Contabilidade. SP: Atlas, 2005.SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006.SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos da Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,2005.

11 TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE

11.1 DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Informática.

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação.

Forma: Subsequente.

Carga horária total do curso: 1.360 horas/aulas - 1.133 horas.

Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite.

Regime de matrícula: Semestral.

Número de vagas: 40 por turma.

Período de integralização do curso: Mínimo de 18 meses e máximo de

cinco anos.

Requisitos de acesso: Ter concluído o Ensino Médio.

Modalidade de oferta: Presencial.

11.2 JUSTIFICATIVA

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O Currículo do Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na

concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e

tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano

ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação

profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se

garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação

técnica. Por outro lado, introduziram-se disciplinas que ampliam as

perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante se compreenda como

sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a

realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,

produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,

produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores

econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e

dos serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do

sistema. Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as

pessoas. Assim é uma área que demanda permanente atualização e apresenta

uma crescente exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática

disseminou-se nos últimos anos, criando a necessidade de profissionais de

diversos níveis com capacidades para criar, especificar e manter funcionando

sistemas computacionais de tamanhos e características variadas. Profissionais

de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e

popularização da mesma.

Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que

não escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende

ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as

possibilidades tem no curso técnico subsequente a oportunidade de fazê-lo em

tempo reduzido.

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11.3 OBJETIVOS

Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a

continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.

Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.

Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de

informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade

social, econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de

forma ética como sujeito histórico;

Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os

elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes

linguagens de programação e os elementos de qualidade de softwares,

multimídia, conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação

das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional;

Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter

projetos de softwares simples;

Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente

computacional para instalação/operação de sistemas;

Formar profissional com competência para especificar sistemas

computacionais;

Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação

dos recursos e do equilíbrio ambiental.

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11.4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Informática domina conteúdos e processos básicos

relevantes do conhecimento científico, tecnológico, cultural e das diferentes

modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual e moral.

O Técnico em Informática estará apto para desenvolver programas de

computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de

programação e das linguagens de programação. Utiliza ambientes de

desenvolvimentos de sistemas, sistemas operacionais e banco de dados.

Realiza testes de software, mantendo registro que possibilitem análises e

refinamento dos resultados. Executa manutenção de programas de

computadores implantados.

11.5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO

DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu

desempenho, em diferentes situações.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,

num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for

insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante

ao período letivo.

- Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:

A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada

conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

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11.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES

RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:

11.6.1 ANÁLISE E PROJETOS

Carga horária total: 160 h/a – 133 h

11.6.1.2 EMENTA

Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de

Dados; Análise e Desenvolvimento de Sistema.

11.6.1.2 CONTEÚDOS

Fases da concepção de projetos;

Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de

desenvolvimento;

Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e

fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;

Ciclo de vida de sistemas;

Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de

informatização;

Ferramentas para desenvolvimento de projetos;

Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de

Dados (DFD);

Criação de dicionários de dados;

Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de

sistema;

321

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Apresentação de projeto final;

Ferramentas de modelagem de sistemas.

11.6.1.3 REFERÊNCIAS

CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio deJaneiro, 2000.DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:Editora Campus, 1989.DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC,1994.GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC,1983.GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre:Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada aObjeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de SistemasFlorianópolis Visual Books 2003.POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio deJaneiro. Ciência Moderna, 2002.

11.6.2 BANCO DE DADOS

Carga horária total: 80 h/a – 67h

11.6.2.1 EMENTA

Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de

dados. Mecanismos de acesso e consulta.

11.6.2.3 CONTEÚDOS

Conceitos e características;

Tipos de Banco de Dados;

Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados;

Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

322

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Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura;

Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;

Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

Conexões com o banco de dados.

11.6.2.3 REFERÊNCIAS

MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de dados. EdgardBlucher. 1 ª EDIÇÃO.DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados.Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

11.6.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHOCarga horária total: 40 h/a – 33h

11.6.3.1 EMENTA

O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho

como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura:

o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação

do trabalho e do trabalhador.

11.6.3.2 CONTEÚDOS

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

Trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo

do trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

323

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Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

11.6.3 REFERÊNCIAS

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoriacrítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:Melhoramentos, 1965.FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio deJaneiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana àRevolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.São Paulo: Ática, 1991.SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

11.6.4 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

11.7.1 EMENTA

Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e

Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução,

Tipos e Evolução das arquiteturas.

11.7 CONTEÚDOS

Histórico e evolução dos computadores;

Conceitos de hardware e software;

Tipos de sistemas e linguagens;

Entrada, processamento e saídas de dados;

Bit e bytes e seus múltiplos;

Sistemas Numéricos e sua representação;

Dispositivos de entrada e saída;

Tipos de armazenamento;

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Classificação de computadores;

Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento;

Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados,

conjuntos de instruções e interrupções;

Organização de Memória;

Processamento paralelo e Multiprocessadores;

Desempenho de arquiteturas de computadores.

11.7.3 REFERÊNCIAS

GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de SistemasOperacionais. Editora LTC. MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. MakronBooks. 2000.MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. EditoraYalis.

11.6.5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

11.8.1 EMENTA

Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração

Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.

11.8.2 CONTEÚDOS

Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);

Introdução ao sistema operacional;

Manipulação de arquivos e pastas;

Configuração de componentes do sistema operacional;

Instalação de programas;

325

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Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;

Editoração Eletrônica;

Criação e formatação de textos;

Configuração e layout de páginas;

Tabelas;

Mala direta;

Impressão de arquivos;

Revisores ortográficos e gramaticais;

Criação e formatação de planilhas;

Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados;

Gráficos;

Utilização de programa de apresentação.

11.8.3 REFERÊNCIAS

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ªed - São Paulo, ed. Érica 2003.SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.3ª. Edição. Editora Nobel.CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.

11.6. 6 INGLÊS TÉCNICO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

11.9.1 EMENTA

Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na

língua inglesa.

11.9.2 CONTEÚDOS

Textos diversos de informática;

326

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Artigo II. Vocabulário de termos de hardware e software;

Artigo III. Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;

Artigo IV. Regras gramaticais mais comuns.

11.9.3 REFERÊNCIAS

BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade dedes(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras.Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organizaçãodos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.Curitiba: mimeo, 2004.STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisana área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.

11.6.7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

Carga horária total: 240 h/a – 200 h

11.10.1 EMENTA

Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas,

Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.

11.10.2 CONTEÚDOS

Histórico;

A comunicação na Internet.;

Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;

Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

Navegadores;

Mecanismo de busca;

Correio eletrônico;

Fórum de discussão;

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Layout, desenvolvimento e design;

Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de

dados;

Ferramentas de acesso à base de dados;

Segurança do usuário e proteção de dados;

Estilos de páginas.

11.10.3 REFERÊNCIAS

ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E RedesCorporativas. Editora Brasport.ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi.Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ eJava. Editora Pearson/Prentice Hall.BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall. JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprendaa Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões deProjeto. Novatec.NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. CiênciaModerna.PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados:Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, SãoPaulo; ed Edgard Blucher.TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

11.6.8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Carga horária total: 240 h/a – 200 h

11.10.1 EMENTA

Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de

representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e

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estruturas de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes

de desenvolvimento.

11.11.2 CONTEÚDOS

Etapa para resolução de um problema via computador;

Conceitos básicos;

Sequência lógica;

Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

Operadores matemáticos;

Variáveis e constantes;

Tabela verdade;

Representação e implementação de algoritmos;

Pseudocódigo;

Regras para construção de algoritmos;

Comandos de entrada e saída;

Estrutura de controle (sequencial, condicional e repetição);

Teste de mesa;

Implementação de algoritmos;

Conceitos e operações com arquivos;

Modelo de programação;

Sintaxe da Linguagem de Programação;

Organização do código, modularização;

Elementos de controle;

Operações e propriedades;

Fase de desenho e fase de execução;

Tipos de controles;

Dados, escopo de variáveis e constantes;

Mecanismos de programação;

Funções e procedimentos;

Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

Erros semânticos;

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Criação da interface;

Geração de Relatórios;

Orientação a Objetos.

11.11.3 REFERÊNCIAS

BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica deProgramação. Brasport.CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – Aconstrução de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall. MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento deprogramação em computadores. Editora Érica. 2002.SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria.Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.2000.

11.6.9 MATEMÁTICA APLICADA

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

11.12.1 EMENTA

Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de

procedimentos matemáticos na resolução de problemas.

11.12.2 CONTEÚDOS

Operações básicas;

Frações;

Expressões numéricas;

Potências;

Radiciação;

Trigonometria;

Equações do Primeiro Grau;

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Equações de segundo Grau;

Regra de três simples;

Logaritmos;

Matrizes.

11.12.3 REFERÊNCIAS

GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,1999.MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,2003.

11.6.10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS

Carga horária total: 40 h/a – 33h

11.13.1 EMENTA

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de

coletas de dados.

11.13.2 CONTEÚDOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;

Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;

Leitura e interpretação de texto;

Resumos,

Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.

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11.13.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:Unicorpore. 2006.

11.14 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

Carga horária total: 160 h/a – 133h

11.14.1 EMENTA

Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de

computadores, protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes,

conceitos básicos de segurança em redes de computadores.

11.14.2 CONTEÚDOS

Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais;

Introdução aos Sistemas Operacionais;

Tipos de Sistemas Operacionais;

Estruturas de sistemas Operacionais;

Serviços e chamadas de um sistema operacional;

Conceito de processo;

Conceitos de transmissão de dados;

Tipos de transmissão de dados;

Largura de banda;

Conceito de modulação e multiplexação de dados;

Meios de transmissão;

Equipamentos de rede;

Conceito de redes LAN e WAN;

Modelos de Referência OSI;

Protocolos de comunicação em redes;

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Endereçamento IP;

Cabeamento estruturado;

Instalação e configuração de rede.

11.14.3 REFERÊNCIAS

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati /Universo de livros.COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. EditoraAXCEL.DEITEL Choffnes. SISTEMAS OPERACIONAIS. Editora Person.FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática comPERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de SistemasOperacionais. Editora LTC.GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede,Thomsnon. 2003.GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.Editora LTC. 2006.MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. EditoraNovatec.NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em AmbientesCooperativos. Editora Novatec.STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados.Editora Alta Books.TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos eImplementação. Editora Bookman.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.

11.6.12 SUPORTE TÉCNICO

Carga horária total: 160 h/a – 133h

11.15.1 EMENTA

333

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Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,

periféricos e software.

11.15.2 CONTEÚDOS

Alimentação;

Montagem e configuração de computadores;

Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;

Conexão e configuração de periféricos;

Diagnóstico de defeitos e erros.

11.6 REFERÊNCIAS

TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.

12 CELEM – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

12.1 LÍNGUA ESPANHOLA

12.1.1 APRESENTAÇÃO

No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então

Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas

atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto

de 1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras

Modernas – CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.

Neste ano, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas passaram a

ser ofertados em 10 (dez) dos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de

Educação - NRE existentes hoje, oportunizando a 79 (setenta e nove)

estabelecimentos de ensino da Educação Básica do estado do Paraná a oferta

de outros idiomas diferentes daqueles constantes na Matriz Curricular.

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No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, tendo

em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86. Naquele momento, de

acordo com as condições para a criação de turmas, havia a disponibilidade de

recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemãs, Espanhol,

Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua

(aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional

dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e

interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor rendimento, o

desenvolvimento da escrita e da fala” (RES. 3.546/1986 de 15 de agosto).

Porém, foi em 05 de agosto de 2005 que, foi criada a lei n. 11.161, que

tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de

Ensino Médio com matrícula facultativa aos alunos, com prazo de cinco anos

para implementá-la a partir da data de sua publicação.

A oferta dessa disciplina é extracurricular e gratuita nas escolas públicas

no Estado do Paraná, é destinada a alunos, professores, funcionários e se

sobrar vagas, 30% será oferecida à comunidade. Portanto, esta lei também

atende as relações do Brasil com os países de Língua Espanhola, no qual o

Brasil faz parte do Mercosul. Sendo assim, o trabalho realizado através do

CELEM vem contribuindo de maneira significativa na realidade educacional do

Paraná trazendo oportunidades de melhoria na perspectiva profissional.

Desta forma, ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender

percepções de mundo e maneiras de construir sentido é formar subjetividades,

independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua

estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas

já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

Entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos

alunos meios necessários para que não assimilem o saber enquanto resultado,

mas aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua

transformação.

A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos.

Ela assume funções de inserir sujeito num contexto global, contribuindo para

seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.

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É fundamental reconhecer que o aprendizado da língua estrangeira

permite pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a

diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do ser.

O ensino da Língua Espanhola no CELEM se dá através do acesso a

conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticos,

oportunizando o discurso, a percepção de possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive de acordo com os significados

sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação na prática

social.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação, não se limitando a uma visão sistêmica e estrutural do código

linguístico. Os principais objetivos do Ensino de Língua Estrangeira são:

Considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua

estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do

papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.

Propiciar que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da

língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é,

que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas

descontextualizadas.

Possibilitar aos alunos que usem a língua estrangeira em situações de

comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não verbais,

inserindo os na sociedade como participantes ativos, não limitados às suas

comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e

outros conhecimentos.

Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.

Compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

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12.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DA LÍNGUA ESPANHOLA

O conteúdo estruturante de Língua Espanhola é o discurso enquanto

prática social, ou seja, o texto e suas intenções, seus gêneros. O trabalho com

esse conteúdo se efetivará através das práticas discursivas de leitura,

oralidade e escrita, nas quais as formas linguísticas pertinentes ao texto serão

tratadas de modo contextualizado, já que o discurso se realiza no texto.

1º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio

Comercial para rádio

Folder

Paródia

Esfera produção de circulação:

Bula

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

Cartum

Charge

Reportagem

Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação:

Cartaz

Diálogo

Exposição oral

Resumo

Esfera literária de circulação:

Conto

337

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Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telenovela

Videoclipe

2º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio

Comercial para rádio

Folder

Paródia

Esfera produção de circulação:

Bula Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

Cartum

Charge

Horóscopo

Reportagem

Esfera artística de circulação:

Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação:

Cartaz

Diálogo

Exposição oral

Esfera literária de circulação:

Conto

Crônica

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS)

338

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12.1.3 A PRÁTICA DISCURSIVA: ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.

Prática Discursiva: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais, informais);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Prática Discursiva: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

339

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Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Partículas conectivas básicas do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais o

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos;

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens

lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

Prática Discursiva: Escrita

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

340

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Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras com mensagens implícitas e explícitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

12.1.4 METODOLOGIA

O conteúdo estruturante aborda as questões linguísticas, as sócio

pragmáticas, culturais e discursivas, assim como as três práticas: oralidade,

leitura e escrita. Sendo assim, os conteúdos específicos a serem desdobrados

a partir do conteúdo estruturante serão estabelecidos com referência aos textos

de diferentes tipos destacando seus elementos linguístico-discursivos.

A prática oral será trabalhada da seguinte maneira:

Organização e apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Propor ao aluno o estabelecimento das relações do texto com o

conhecimento já adquirido pelo mesmo;

Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos e propor leitura de diversos textos desde uma bula, charges.

Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários,

opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como: entonação, expressões outros;

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Esses textos devem abordar uma prática reflexiva e crítica,

desenvolvendo conhecimentos linguísticos, percebendo as implicações sociais,

históricas e ideológicas presentes nos mesmos.

A partir desses itens mencionados, o professor deverá selecionar os

textos, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da

disciplina, bem como os objetivos do ensino da Língua Estrangeira. Ao interagir

com textos provenientes de vários gêneros, o aluno perceberá que as formas

linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da situação

em que a prática social do uso da linguagem.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação

primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em

detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com

o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura,

escrita e oralidade.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau

de conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por

finalidade o uso efetivo da linguagem e não da memorização de conceitos.

Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da

dificuldade dos alunos. Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante

que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como

sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da

própria identidade.

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista

como uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa.

Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que

provoquem reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de

um determinado contexto sociocultural particular.

O ensino de língua estrangeira estará articulando com as demais

disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso

não significa obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras

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disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas

distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.

A língua estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar: a

inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na

sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de

construção das identidades transformadoras. Os alunos, nesta abordagem de

ensino são encorajados a reconhecer e compreender a diversidade linguística

e cultural aos textos que lhe são apresentados, envolvendo-os em atividades

críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como

prática social.

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do

entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros

instrumentos de acesso à informação:

A língua estrangeira moderna possibilita conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

Para desenvolver essas práticas serão utilizados:

Recursos visuais para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula;

Pesquisa de palavras no dicionário para auxiliar na conscientização dos

possíveis sentidos das palavras;

Elaborar pequenos textos;

Pesquisa em jornais, revistas, internet;

Músicas;

Livros didáticos e paradidáticos.

12.1.5 AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e

auxilia na construção dos saberes, sendo assim, a mesma deve ser contínua,

cumulativa, formativa e diagnóstica e os aspectos qualitativos devem

prevalecer sobre os quantitativos.

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Sendo assim, a avaliação é constituída como prática social promovendo

a análise e a reflexão no encaminhamento das intervenções pedagógicas

considerando os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.

A avaliação será realizada através de atividades teóricas e práticas,

produção de textos, observação direta dos alunos ao desenvolverem suas

atividades em sala de aula, e também através de testes, provas objetivas e

subjetivas, exercícios auditivos e orais, tarefas de casa, ditados, leituras de

textos, perguntas e respostas, elaboração de diálogos, pesquisas na Internet e

em livros específicos, painéis, dramatizações, cartazes, jogos.

No entanto, a avaliação oral será da seguinte maneira:

O aluno terá que utilizar o discurso de acordo com a situação de

produção (formal e/ou informal);

Apresentar suas ideias com clareza, coerência e utilizar adequadamente

entonação, pausas e gestos. Que ele seja capaz de organizar a sequência de

sua fala respeitando os turnos de fala.

Na avaliação de leitura o aluno terá de realizar leitura compreensiva do

texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do

texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos

como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas). Ele será capaz de localizar

informações explícitas e implícitas no texto. E por fim na avaliação escrita o

aluno terá que expressar suas ideias com clareza;

Elaborar e reelaborar textos de acordo com o encaminhamento do

professor, atendendo as situações de produção propostas (gênero, interlocutor,

finalidade). Ele terá que diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e

informal; usar recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade.

Desta forma todo o processo de ensino aprendizagem será avaliado, e

ao final de cada bimestre será atribuída uma nota em proporção a essa

aprendizagem.

Após a realização de cada avaliação será oportunizada a recuperação

dos conteúdos trabalhados para que os alunos que apresentarem algum tipo

de dificuldade tenham a possibilidade de superá-las.

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A recuperação concomitante será realizada através da revisão dos

conteúdos não apropriados e quando necessário serão ofertadas novas

oportunidades de realizar as tarefas e trabalhos, segundo critérios

estabelecidos entre o professor e os alunos. Em alguns casos de não

apropriação dos conteúdos o professor poderá buscar orientações e

intervenções para que a metodologia utilizada possa ser repensada e as aulas

replanejadas de acordo com as necessidades dos educandos.

12.1.6 REFERÊNCIAS

ALVES, Adda-Nari M. & MELLO, Angélica. Mucho – Español para Brasileños.Volume único. São Paulo: Moderna, 2000.ARRIBAS, Jesús & CASTRO, Rosa Maria de. Preparación Diploma Básico EspañolLengua Extranjera. DBE. Madrid: Edelsa, 1999.GÁLVEZ, Dolores et alli. Preparación Diploma Superior Español LenguaExtranjera. DSE. Madrid: Edelsa, 1999.GARCÌA, María de Los Àngeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sinFronteras. 2ª ed. São Paulo: Scipione. 2003.Gran Diccionario Usual de la Lengua Española/ Edición y Coordinación PilarRemírez. São Paulo: Larousse do Brasil, 2006.PARANÁ_Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês -Ensino Médio – Vários Autores – Curitiba: SEED – PR, 2006. LIPSKI, John M. El Español de América. 4ª ed. Madrid: Cátedra, 2005.ROMANOS, Henrique; JACIRA, P. de Carvalho. Interacción. 1ªed. SP: FTD. 2007._______.Diretrizes Curriculares Estaduais da Rede Pública da Educação Básica doEstado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna – Secretaria de Educação Básica deEstado da Educação – Superintendência de Educação – Curitiba – 2006 – SEED-PR.

12.2 LÍNGUA INGLESA

12.2.1 APRESENTAÇÃO

A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos.

Com esse conhecimento, o estudante não é apenas um cidadão, mas um

sujeito inserido em um mundo repleto de possibilidades, de esperanças e

muitos desafios, os quais só podem ser enfrentados e superados através da

educação, que assume funções de inserir este sujeito num contexto global,

345

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contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade da qual faz

parte.

Portanto, um dos objetivos do ensino de uma língua estrangeira, pelas

escolas, é que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que

estão aprendendo em situações significativas de uso, relevantes, isto é, que

não se limitem a uma mera prática de formas linguísticas, descontextualizadas.

Trata-se da inclusão social do sujeito numa sociedade reconhecidamente

diversa e complexa através do comprometimento mútuo. (DCE, 2008, p.57)

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da

organização social no decorrer da história. As propostas curriculares e as

metodologias são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais

contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos.

O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado no Brasil

depois da chegada da família real portuguesa, contudo, foi somente com a

publicação de Cours de linguistique générale, de Ferdinand Saussure (1857-

1913), na Europa, em 1916, que os estudos da linguagem assumiram um

caráter científico.

Essa obra, que estabelece a oposição entre langue, o sistema linguístico

propriamente dito e parole, o uso deste sistema em contextos sociais, tornou-

se um marco histórico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a

definição de objeto de estudo específico da Linguística: a língua. Tais estudos

fundamentaram o estruturalismo, uma das principais correntes da linguística

moderna.

Com a reforma Capanema, em 1942, o currículo oficial busca atrelar

todos os conteúdos ao nacionalismo, e o curso secundário passa a ser

organizado em dois níveis e em duas modalidades (o clássico, que

possibilitava o ingresso na faculdade, procurado pela elite e o técnico

profissionalizante que tinha a finalidade da formação profissional).

A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada

no Ministério de Educação e Cultura, que por sua vez indicava aos

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estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a

metodologia e o programa curricular para cada série. Comprometido com os

ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira

deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao

conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e as tradições de

outros povos.

A partir de 1976, o ensino de língua estrangeira passou a ser valorizado

quando a disciplina se tornou obrigatória para o segundo grau e recomendável

para o primeiro.

No Estado do Paraná, para não gerar maior redução da carga horária de

outras disciplinas, uma das formas encontradas para manter a oferta de línguas

estrangeiras nas escolas públicas foi a criação do CELEM - Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN

9.394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna no Ensino Fundamental. Com o desdobramento da LDB/96, em 1998,

o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira

para o Ensino Fundamental, pautados numa concepção de língua como prática

social fundamentada na abordagem comunicativa e para o Ensino Médio, cuja

ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita.

Atualmente, muitos linguistas têm estudado e pesquisado o papel da

língua estrangeira na contribuição para a redução das desigualdades sociais.

Tais estudos e pesquisas têm orientado as propostas recentes para o ensino de

língua estrangeira no contexto educacional brasileiro.

De acordo com as Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira deve

contemplar os discursos sociais que a compõe; ou seja, aqueles manifestados

em forma de textos diversos efetivados nas práticas discursivas, pois a Língua

Estrangeira, nos dias de hoje, é fundamental.

Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de

mundo e maneiras de construir sentidos. É formar subjetividades

independentemente do grau de proficiência atingido. Essa forma de ensinar

347

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amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes

e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

Reconhecer que o aprendizado da Língua Estrangeira permite pensar

criticamente sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade

linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento

cultural do ser, é o objetivo do ensino da Língua Inglesa.

A língua estrangeira deve ser um instrumento de crescimento cultural

para os estudantes que a aprendem, jamais de subserviência, subjugação,

inferioridade cultural, ou supervalorização da cultura do outro. É necessário que

o educando tenha percepção de outras culturas para valorizar a sua própria,

bem como a do outro.

Considerando esta proposta, o Colégio Estadual Pedro II tem como

principal objetivo inserir seus estudantes no processo de ensino-aprendizagem

da Língua Inglesa, através do CELEM, tendo em vista que o Inglês já faz parte

do currículo e que pode ser oportunizado por mais tempo e a outras pessoas,

pois tem o compromisso de prover aos estudantes/sujeitos meios necessários

para que possam aprender sempre mais, valorizando a escola como espaço

social, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento,

compreensão da realidade social, para a transformação da sua própria

realidade.

Ao oferecer aos estudantes e à comunidade, no contra turno, tarde e

noite, a oportunidade de estudar a língua inglesa, possam estes, interagir com

sua língua materna ampliando seu conhecimento de mundo, se descobrindo

como sujeitos desse processo, se vejam como cidadãos críticos, capazes de

fazer escolhas e tomar decisões que transformem suas vidas e a sociedade à

qual pertencem.

12.2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é

o discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos

básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas,

348

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assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade,

leitura e escrita. Por serem conhecimentos fundamentais para o curso, não

podem ser suprimidos nem reduzidos.

1º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Convite

Receita culinária

Esfera publicitária de circulação:

Paródia

Placa

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de circulação:

Bula Embalagem

Esfera jornalística de circulação:

Entrevista

Horóscopo

Reportagem

Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação:

Cartaz

Diálogo

Exposição oral

Esfera literária de circulação:

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS)

2º ANO

349

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CONTEÚDOS BÁSICOS

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação:

Exposição oral

Ficha de inscrição

Lista de compras

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio

Inscrições em muro

Propaganda

Slogan

Esfera produção de circulação:

Instrução de montagem Instrução de uso

Esfera jornalística de circulação:

Artigo de opinião

Carta do leitor

Entrevista

Notícia

Esfera jurídica de circulação:

Ofício Procuração

Esfera escolar de circulação:

Exposição oral

Palestra

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de circulação:

Contação de história

Conto

Peça de teatro

Sarau de poema

Esfera midiática de circulação:

Conversação chat Mensagem de texto (SMS)

12.2.3 A PRÁTICA DISCURSIVA: ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.

Prática Discursiva: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

350

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Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais

como conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Prática Discursiva: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do

gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos, gráficos;

Partículas conectivas básicas do texto;

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;

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Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens

lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

Prática Discursiva: Escrita

Fatores de textualidade centrados no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do

gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centrados no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e

explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

12.2.4 METODOLOGIA

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A partir do Conteúdo Estruturante, o discurso como prática social, serão

trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas

bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.

O ponto de partida da aula de Língua Inglês, no CELEM, será o texto,

verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Esses textos devem

abordar uma prática reflexiva e crítica, fazendo com que o estudante perceba

as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes nos mesmos.

Serão abordados os vários gêneros textuais, em atividades

diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a

distribuição de informações, o grau de informação presente, a intertextualidade,

os recursos coesivos, a coerência e por fim as questões gramaticais.

As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação

primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em

detrimento das demais práticas no trabalho em sala de aula, visto que na

interação com o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas

discursivas: leitura, escrita e oralidade.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau

de conhecimento dos estudantes e estarão voltados para a interação que tenha

por finalidade o uso efetivo da língua e não da memorização de conceitos.

Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e das

dificuldades. Ao trabalhar com textos que enfoquem as diferentes culturas é

importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, se perceba

como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência

da própria identidade.

Na prática da leitura será propiciado o acesso a textos com diferentes

gêneros, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que

estes formulem questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto e

que também oportunize discussões sobre o tema, intenções e intertextualidade,

bem como a socialização das ideias sobre o mesmo.

Com relação à escrita, esta deve ser vista como uma atividade sócio

interacional, ou seja, significativa. Essa prática deve permitir a produção de

textos atendendo as circunstâncias de produção propostas, diferenciar a

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linguagem formal da informal, estabelecer relações entre partes do texto,

identificar repetições ou substituições, estimular a ampliação de leituras sobre o

tema e o gênero proposto, conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos.

Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que

provoquem reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de

um determinado contexto sociocultural particular.

Na oralidade a ênfase se dará na apresentação de textos produzidos

pelos meios de comunicação levando em consideração a aceitabilidade, a

informatividade e a finalidade do mesmo e a estimulação da contação de

histórias de diferentes gêneros, utilizando os recursos extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa e outros.

A Língua Inglesa será trabalhada de maneira a propiciar a inclusão

social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o

reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das

identidades transformadoras.

Os estudantes, nesta abordagem de ensino, são encorajados a

reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural nos textos que

lhes são apresentados, envolvendo-os em atividades críticas e

problematizadoras que se concretizam por meio da língua como prática social.

12.2.5 AVALIAÇÃO

Utilizar-se-á a avaliação diagnóstica, contínua, processual e formativa,

subsidiada por observações e registros obtidos no decorrer do processo,

durante o desenvolvimento das aulas, através da observação do professor.

O estudante será avaliado através de diversos tipos de instrumentos

como questões discursivas, seminários, debates, produção de textos,

atividades com textos literários e recursos audiovisuais, pesquisas

bibliográficas e de campo, trabalhos em grupo, entre outros.

Para o exercício da leitura serão trabalhadas atividades de compreensão

do texto para a localização de informações explícitas e implícitas,, o

354

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posicionamento argumentativo, a percepção do ambiente no qual circula o

gênero, identificação da ideia principal do texto, análise das intenções do autor,

identificação do tema, compreensão das diferenças decorridas do uso de

palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo e o

reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual.

Na escrita serão avaliados a expressão de ideias com clareza,

elaboração de textos atendendo as situações de produção propostas, a

continuidade temática, diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e

informal, o uso de recursos textuais como coesão e coerência, uso adequado

de recursos linguísticos, pertinência do uso dos elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos, entre outros.

Em relação à oralidade, será observada a utilização do discurso, de

acordo com a situação de produção, apresentação das ideias com clareza, a

exposição objetiva de argumentos, organização e respeito aos turnos de fala,

participação ativa em diálogos, relatos, discussões, utilização consciente de

expressões faciais, corporais e gestuais, entre outros encaminhamentos que

visem a superação das dificuldades que por ventura se apresentem.

12.2.6 REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: HU CITEC, 1988.COLÉGIO ESTADUAL Pedro II. Projeto Político Pedagógico. Umuarama, 2012.LEFFA, V. Metodologias do Ensino de Línguas. In: Bohn, H.I; VANDRESEN, P.Tópicos em Lingüística Aplicada: o Ensino de Línguas Estrangeiras.Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de LínguaEstrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006.______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a EducaçãoBásica. Curitiba, 2008.______. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. Curitiba,2006.

13 EDUCAÇÃO ESPECIAL

13.1 PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

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(PACA)

13.1.1 APRESENTAÇÃO

O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa atua no contexto

escolar como apoio especializado para atendimento aos alunos com deficiência

física neuromotora que apresentam comprometimento motor acentuado,

decorrentes de sequelas neurológicas que causam dificuldades funcionais nos

movimentos, na coordenação motora e na fala, visando a garantia de acesso

do aluno no processo de Ensino e Aprendizagem de qualidade.

O professor PAC atua nos estabelecimentos que possuem Educação

Básica e Educação de Jovens e Adultos para atendimento de alunos que

apresentam elevado nível de compreensão receptiva da linguagem, mas

possuem dificuldades na expressão oral e escrita, sendo primordial o uso da

comunicação alternativa e suplementar como meio facilitador do processo

ensino – aprendizagem.

13.1.2 OBJETIVOS

Utilizar diferentes formas de comunicação alternativa e suplementar para

viabilizar a participação efetiva do aluno nas diversas situações do processo

ensino e aprendizagem, na interação do contexto escolar e nas atividades

extraclasse.

Promover situações e momentos do desenvolvimento de atividades da

vida diária de modo a possibilitar ao educando independência, uma vez que

apresenta condições diferenciadas de evolução neste sentido.

13.1.3 METODOLOGIA

Conhecer o educando visando promover o desenvolvimento global do

indivíduo e sua real condição de participação na sociedade em que vive.

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Viabilizar a participação do educando no processo ensino aprendizagem,

lhe proporcionando recursos pedagógicos que atenda suas necessidades de

comunicação interação com o conhecimento e comunidade escolar.

Dentro desta visão o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa

deve conhecer o conteúdo a ser trabalhado, planejar e realizar as adaptações

necessárias juntamente com os professores de sala comum quando se fizer

necessária, Utilizar de todos os tipos de recursos possíveis que as instituições

e a comunidade possam oferecer e que leve o educando a tornar-se útil em

seu ambiente, e aproprie-se de hábitos, de autossuficiência em relação a sua

saúde e segurança, ampliar a capacidade do aluno de apropriar-se dos

conteúdos interpretando-os, organizando e empregando o conhecimento,

sendo capaz de corrigir, aprimorando e evoluindo sua comunicação para

melhorar seu raciocínio e tornar-se capaz de resolver problemas de seu dia a

dia.

O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa juntamente com o

professor da sala comum e equipe pedagógica no ato de planejar deve ver qual

melhor forma de adaptar os conteúdos. Desta forma o professor PAC deve

produzir adaptar os materiais e recursos necessários a cada conteúdo.

Participar do planejamento, com o professor regente, orientando quanto aos

procedimentos didático-pedagógicos que envolvam conteúdos, objetivos,

metodologias, temporalidade e avaliação, facilitando assim, ao mesmo, a

aquisição do conhecimento respeitando suas necessidades e capacidades

determinando com isso o tempo necessário para determinados objetivos e

conteúdos retomando-os sempre que necessário.

13.1.4 DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR PACA

1- Conhecer previamente os conteúdos e temas a serem trabalhados

pelo professor regente.

2- Participar do planejamento, com o professor regente, orientando

quanto aos procedimentos didático-pedagógicos que envolvam conteúdos,

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objetivos, metodologias, temporalidade e avaliação que permitam ao aluno

participar do processo de ensino e aprendizagem.

3- Orientar quanto à acessibilidade física (rampas, banheiros adaptados,

corrimãos, pisos antiderrapantes, portas alargadas), acessibilidade do

mobiliário utilizado pelo aluno (carteira e cadeira adaptadas, mesas, entre

outros) e às modificações mais significativas na organização do espaço físico e

do mobiliário em sala de aula.

4- Buscar diferentes formas de comunicação alternativa, aumentativa

e/ou suplementar que permitam ao aluno interagir no processo ensino e

aprendizagem.

5- Produzir materiais e recursos pedagógicos para comunicação

alternativa oral e escrita que possibilitem ao aluno expressar-se.

6 Instrumentalizar o aluno e o professor regente na utilização da

tecnologia assistiva, por meio dos softwares de acessibilidade para

comunicação oral e escrita.

7- Favorecer a interação entre os alunos com e sem deficiência física

neuromotora, viabilizando a participação efetiva nas diferentes situações de

aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse,

promovendo a cultura e as práticas inclusivas.

8- Participar de todas as atividades pedagógicas que envolvam o

coletivo da Escola.

13.1.5 AVALIAÇÃO

Como em todo o processo ela deve ocorrer da mesma forma, ser

elaborada juntamente com todos os envolvidos e adaptadas às necessidades

do educando.

A avaliação é diagnóstica e contínua, registrada em fichas individuais

diárias do trabalho desenvolvido em sala e entregue ao final de cada semestre.

Sendo que o mesmo fica arquivado na pasta do aluno, e uma cópia é

encaminha ao NRE semestralmente.

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Diferentes formas de avaliação são utilizadas, adaptando-as aos

diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos, como maneiras de

comunicação.

13.1.6 TEMPO DIFERENCIAL

O Professor de Apoio a Comunicação Alternativa terá disponibilizado um

tempo diferencial destinado a interação com os professores regentes das

disciplinas para a produção dos recursos pedagógicos de comunicação

alternativa.

O horário estará atrelado ao conteúdo e a necessidade de comunicação

do aluno, não podendo ultrapassar 2 (duas) horas semanais. A organização,

elaboração e acompanhamento desse horário ficará sob a responsabilidade do

professor pedagogo que se utilizará de um cronograma, constando o tempo em

que o Professor de Apoio a Comunicação Alternativa se ausentará da sala de

aula. A utilização do tempo diferencial se dará quando:

I. A metodologia utilizada pelo professor regente prescindir da presença

do Professor de Apoio à Comunicação Alternativa, por exemplo: nas aulas

expositivas, nos trabalhos em grupo, nas avaliações ou no uso de

metodologias que possibilitem ao aluno interagir;

II. O recurso utilizado na comunicação favorecer a independência do

aluno;

III. Houver a participação do aluno nas aulas de Educação Física.

13.1.7 REFERÊNCIA

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED-PR, 2005.Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.WILSON, M. (1971) Crianças com Deficiências Físicas e Neurológicas, in: Dunn, L.M.Crianças Excepcionais - Seus Problemas, Sua Educação. RJ: Livro Técnico S.A.DUNN, L.M. (1971). Necessidades Educacionais Especiais. “CriançasExcepcionais”, Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A.WERNER, D. (1994). Guia de Deficiências e Reabilitação Simplificada. Brasília:

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13.2 PROFESSOR DE APOIO EDUCACIONAL ESPECIALIZADA

(PAEE )

13.2.1 APRESENTAÇÃO

O Professor de Apoio Educacional Especializado é um profissional

especialista na educação especial que atua no contexto escolar, nos

estabelecimentos da Educação Básica e Educação de Jovens e Adultos, para

atendimento a alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento. Tem

como atribuições: implementar e assessorar ações conjuntas com o professor

da classe comum, direção ,equipe técnico pedagógica e demais funcionários

responsáveis pela dinâmica cotidiana das instituições de ensino, e ainda, atuar

como agente de mediação entre aluno/conhecimento, aluno/aluno,

professor/aluno, escola/família , aluno/família, aluno/saúde, entre outros e no

que tange ao processo de inclusão como agente de mudança e transformação.

O trabalho pode ser desenvolvido em caráter intra itinerante, dentro da própria

instituição de ensino ou em caráter inter itinerante, com ações em diferentes

instituições de ensino.

13.2.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR

a) Atuar de forma colaborativa junto ao professor da classe comum, para

a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao

currículo e sua interação no grupo, desde a promoção de condições de

acessibilidade no contexto escolar até às modificações mais significativas na

organização da sala de aula, dos materiais e recursos pedagógicos utilizados

pelo aluno e pelo professor.

b) Esclarecer e fornecer informações necessárias a respeito dos alunos

a todos os atores do processo educacional

c) Encaminhar o aluno para avaliações e atendimentos diversos que se

fizerem necessários;

d) Trabalhar com toda a comunidade escolar a questão da inclusão do

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aluno com Transtornos Globais do Desenvolvimento.

e) Ser agente do processo de mediação entre aluno/conhecimento,

aluno/aluno, aluno/professor, aluno/saúde, aluno/família, entre outros.

f) Orientar e encaminhar os casos de licença médica que prescreva

afastamento para o Serviço de Atendimento a Rede Hospitalar – SAREH.

g) Participar do Projeto Político Pedagógico das instituições de ensino

assegurando ações e apoios voltados para o atendimento, respeito e

valorização da diferença.

h) Definir com os professores e equipe técnico pedagógica,

procedimentos de avaliação que atendam cada aluno em suas características,

interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem, acompanhando a

evolução de suas potencialidades, com vistas ao progresso global: cognitivo,

emocional e social do aluno.

i) Participar e organizar grupos de estudos com os professores;

encontros sistemáticos para reflexão, construção e socialização de

experiências e de formação continuada promovida pela SEED/DEEIN.

j) Atuar como agente de mediação, sensibilização e mobilização pró-

inclusão junto a: diretores, pedagogos, professores da classe comum e demais

funcionários responsáveis pela dinâmica cotidiana das instituições de ensino.

k) Viabilizar a participação efetiva dos alunos nas diferentes situações de

aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse.

L) Oportunizar autonomia, independência e valorizar as ideias dos

alunos desafiando-os a empreenderem o planejamento de suas atividades.

m) Prever as ações e os acontecimentos, estruturar o uso do tempo, do

espaço, dos materiais e da realização das atividades.

n) Orientar as famílias para o seu envolvimento e participação no

processo educacional, quanto à importância do tratamento em saúde mental,

medicação adequada, e continuidade nos demais atendimentos necessários.

o) Manter parcerias com os profissionais da saúde que prestam

atendimento aos alunos.

p)Elaborar relatório de acompanhamento contendo informações dos

professores da classe comum, da equipe pedagógica e demais profissionais

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envolvidos no processo de aprendizagem.

q) É vedado ao Professor de Apoio em Sala: “construir” currículo paralelo

em sala de aula.

r)Realizar contatos com os profissionais que fazem atendimento ao

aluno nas diferentes áreas (saúde, ação social, entre outras), bem como

atendimento aos familiares.

s) O Professor deverá cumprir horário na escola e/ou para fazer contatos

com os demais profissionais que prestam atendimento ao aluno.

t) Na falta do aluno, o professor, junto com a equipe técnica pedagógica,

fará uma reorganização no cronograma e executará outras ações necessárias.

u) O Professor de Apoio Educacional Especializado não poderá exercer

outras funções que não estejam contempladas nesta Instrução.

13.2.3 TEMPO DIFERENCIAL

O tempo diferencial é entendido como a necessidade de um horário

extraclasse destinado ao Professor de Apoio Educacional Especializado, para

interação com os professores das diferentes disciplinas, para realizar contatos

com os profissionais que fazem atendimento ao aluno nas diferentes áreas

(saúde, ação social, entre outras), bem como atendimento aos familiares.

O horário estará atrelado às especificidades de cada aluno, não

podendo ultrapassar a 4 (quatro) horas semanais.

13.2.4 OBJETIVOS

Propiciar através da utilização de recursos e ações pedagógicas

específicas à apropriação e produção do conhecimento científico, bem como

acesso as informações, de maneira, que os alunos com Transtornos Globais do

Desenvolvimento adquiram independência e autonomia para sua inclusão

social. Promovendo a comunicação e adequação de seu comportamento, nas

diversas situações sociais.

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13.2.5 METODOLOGIA

Orientar e mediar os professores do Ensino Comum, para a preparação

e elaboração de atividades diferenciadas, para que ele possa estabelecer

estratégias pedagógicas/metodológicas bem como as flexibilizações nas suas

avaliações, contemplando as potencialidades que o aluno apresenta e a partir

daí propor soluções pedagógicas auxiliando-o na superação dos problemas

apresentados.

Estabelecer interação e vínculo entre professor PAEE / professor

regente, PAEE / aluno, regente / aluno.

Ao PAEE, fazer as mediações necessárias com o aluno TGD e a família,

referente às atividades propostas, trabalhos, pesquisas e avaliações do

professor regente das disciplinas em estudo.

13.2.6 AVALIAÇÃO:

De acordo com o colégio, deverá ser diagnóstica e contínua com as

adaptações necessárias, respeitando sua limitação. (oral, objetiva, subjetiva,

ilustrada, verdadeiro, falso, relacione as colunas e outros).

Cabe ao PAEE, realizar relatórios semestrais constando o nível de

desenvolvimento e avanços obtidos pelo educando , seguindo as

determinações do NRE, onde uma cópia fica arquivada na pasta do aluno, e

outra é encaminha ao NRE.

13.2.7 REFERÊNCIAS:

INSTRUÇÃO Nº 004 /2012 - SEED/SUED. http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/TEIXEIRA, G. Transtornos Comportamentais . SP: Rubio, 2006.____. BRASIL, Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva-Documento Subsidiário à Política de Inclusão. Brasília, 2005._____. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996._____. Diretrizes Curriculares da Educação Especial do Estado do Paraná.

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13.3 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - TIPO I

ÁREA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DEFICIÊNCIA FÍSICANEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO ETRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS

13.3.1 APRESENTAÇÃO

Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um

atendimento educacional especializado de natureza pedagógica que

complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns na

Educação Básica do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano e Ensino Médio.

Nesse sentido a Sala Recursos Multifuncional atende alunos

regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas séries

finais e Ensino Médio e apresentam Distúrbios de aprendizagem com atraso

acadêmico significativo, decorrentes de deficiência intelectual, deficiência física

neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais

específicos. O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos

Multifuncional, é constituído por um conjunto de procedimentos específicos, de

forma a desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio afetivo emocional,

necessários para apropriação e produção de conhecimentos.

O Plano de Atendimento Especializado é organizado e, sempre que

necessário reorganizado, de acordo com as dificuldades e potencialidades

específicas de cada aluno, juntamente com as áreas de desenvolvimento e os

conteúdos pedagógicos defasados dos anos iniciais, principalmente Língua

Portuguesa e Matemática: (Aspectos Afetivo/Emocional; Sociais;

Cognitivos/Aprendizagens; Acadêmicos; Linguagem e Psicomotores).

A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor,

na Sala de Recursos Multifuncional, é dada através de orientação aos

professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas

adaptações curriculares, avaliação e metodologias que são utilizadas no ensino

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comum, em atendimento aos alunos com deficiência intelectual, deficiência

física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos

funcionais específicos.

Apoio individual ao aluno e participação do professor da Sala de

Recursos Multifuncional na avaliação no contexto escolar dos alunos com

indicativos de público alvo para atendimento.

13.3.2 OBJETIVOS

Apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a

escolarização de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física

neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais

específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.

13.3.3 METODOLOGIA

O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na Sala de Recursos

Multifuncional, Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno,

oferecendo subsídios pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos

conteúdos na classe comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e

estratégias diferenciadas, objetivando o desenvolvimento da autonomia,

independência e valorização do aluno.

O trabalho pedagógico deverá ser realizado em 3 eixos:

Eixo 1 – Atendimento individual:

A Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – anos

finais trabalha o desenvolvimento de processos educativos que favoreçam a

atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento) e os conteúdos defasados dos

anos iniciais, principalmente de leitura, escrita e conceitos matemáticos.

Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – ensino

médio trabalha o desenvolvimento de processos educativos, que favoreçam a

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atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura, escrita

e conceitos matemáticos.

Eixo 2 – Trabalho colaborativo com professores da classe comum: tem

como objetivo desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular,

adaptação curricular, avaliação diferenciada e organização estratégias

pedagógicas de forma a atender as necessidades educacionais especiais dos

alunos.

Eixo 3 – Trabalho colaborativo com a família: tem como objetivo

possibilitar o envolvimento e participação desta no processo educacional do

aluno.

13.3.4 AVALIAÇÃO

A avaliação de ingresso se efetiva a partir da avaliação psicoeducacional

no contexto escolar, que possibilita o reconhecimento das necessidades

educacionais especiais dos alunos com indicativos de:

a) deficiência intelectual, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo

professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da

escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,

interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas,

entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando as

habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida

necessariamente de parecer psicológico com o diagnóstico da deficiência.

b) deficiência física neuromotora, a avaliação inicial deverá ser realizada

pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da

escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,

interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas,

entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando ainda, a

utilização da comunicação alternativa para escrita e/ou para fala, recursos de

tecnologias assistivas e práticas sociais, acrescida de parecer de fisioterapeuta

e fonoaudiólogo. Em caso de deficiência intelectual associado, complementar

com parecer psicológico.

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c) transtornos globais do desenvolvimento, a avaliação inicial deverá ser

realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou

pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua

oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração,

cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento,

acrescida necessariamente por psiquiatra ou neurologista e complementada

quando necessário, por psicólogo.

d) transtornos funcionais específicos: a avaliação inicial deverá ser

realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou

pedagogo da escola, sendo:

• Distúrbios de aprendizagem – (dislexia, disortografia, disgrafia e

discalculia), deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e

escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos,

medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida de

parecer de especialista em psicopedagogia e/ou fonoaudiólogo e

complementada quando necessário, por psicólogo.

• Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade – TDA/H, deverá

enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,

produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros,

bem como as áreas do desenvolvimento, acrescido de parecer neurológico

e/ou psiquiátrico e complementada quando necessário, por psicólogo.

A avaliação processual na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na

Educação Básica objetiva acompanhar o desenvolvimento do aluno e traçar

novas possibilidades de intervenção pedagógica. O desenvolvimento do aluno

deverá ser observado/analisado no contexto comum de ensino e no

atendimento educacional especializado.

Os avanços acadêmicos do aluno tanto na classe comum como na Sala

de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica, devem estar

registrados em relatório pedagógico, elaborado semestralmente a partir do

parecer dos professores das disciplinas no conselho de classe.

O desligamento do aluno que não necessitar mais do Serviço de Apoio

Especializado, será formalizado por meio do Relatório Pedagógico elaborado

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pelos professores da Sala de Recursos, Classe Comum e equipe técnico

pedagógica.

13.3.4 REFERÊNCIA

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n.17, de 03 de julho de 2001. Brasília: CNE/CEB, 2001.______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9394/96. Ministério deEducação, 1996.______. Manual de Orientação do Programa Implantação de Salas de RecursosMultifuncionais. Presidência da República Ministério da Educação/MEC SecretariaExecutiva/SE Secretaria de Educação Especial/SEESP Diretoria de Políticas deEducação Especial/DPEE, 2010.______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da EducaçãoInclusiva. Decreto 6571/08. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial,2008._______. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade eInclusão/SECADI. Documento Orientador do Programa Implantação de Salas deRecursos Multifuncionais. Presidência da República. Ministério da Educação/MEC.Diretoria de Políticas de Educação Especial/DPEE Coordenação Geral de Políticas deAcessibilidade na Escola/CGPAE._____. Resolução nº 04, de 02 de outubro de 2009.Ministério da Educação, ConselhoNacional de Educação. Institui as Diretrizes Operacionais para o AtendimentoEducacional Especializado na Educação Básica – Modalidade Educação Especial.Diário Oficial da União Brasília, nº190, 05 de outubro de 2009. Seção 01.p.17.______. PARANÁ. Instrução n. 016 de 22 de novembro de 2011. Estabelece critériospara o atendimento educacional especializado em Sala de Recursos MultifuncionalTipo I,na Educação Básica – Área da deficiência intelectual, deficiência físicaneuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionaisespecíficos. Curitiba: SUED/SEED, 2011.______. Deliberação 02/03. Comissão Temporária de Educação Especial. ConselhoEstadual de Educação do Estado do Paraná. CEE. Estabelece normas para aEducação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidadeseducacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. CEE, 2003.

14 PROGRAMAS

14.1 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR

Atividades Complementares Curriculares de Contra turno são atividades

educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos,

espaços e oportunidades de aprendizagem que visam aprimorar a formação do

aluno.

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14.1.1 HORTA ESCOLAR ORGÂNICA

14.1.1.1 APRESENTAÇÃO

A Horta Escolar Orgânica legitima a importância da educação

ambiental através dos conhecimentos necessários para a compreensão da

estrutura do ambiente para que surjam comportamentos e atitudes que os

tornam compatíveis com a melhoria das condições de vida com respeito e

preservação do meio ambiente.

14.1.1.2 OBJETIVO

Ensinar os alunos como deve ser preparado o solo e quais as técnicas

de plantio que fornecem melhores condições para a germinação. Realizar análise do solo para identificar os componentes necessários

para o cultivo. Cultivar a terra e identificar os processos de semeadura, adubação e

colheita.Identificar a melhor época do ano para o plantio, para melhor

aproveitamento das culturas.Compreender que através da rotação de cultura ocorre a diminuição da

incidência de pragas, doenças e plantas daninhas; aumento do teor de matéria

orgânica do solo; melhoria e manutenção da fertilidade do solo; e estabilização

da produtividade das espécies vegetais cultivadas.Ensinar aos alunos a técnica da compostagem e produzir composto

orgânico, para melhor aplicabilidade na horta.Identificar a Adubação Verde como uma prática agrícola que consiste

na utilização de determinadas espécies de plantas em sistema de rotação para

ampliar seus conhecimentos.Ensinar ao aluno cuidados que devemos ter com os alimentos e a

importância de uma boa alimentação para assegurar uma vida saudável e

promover o bem-estar e oportunidades de aprendizado para todos. Conhecer os diferentes tipos de solo e a sua formação para melhorar o

cultivo dos vegetais.Conhecer os componentes necessários para o desenvolvimento das

raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes

do solo para o crescimento e desenvolvimento das mesmas.Orientar os alunos sobre a importância de uma alimentação saudável.

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Despertar nos estudantes a necessidade de mudanças em seu

comportamento alimentar, agregando frutas, verduras e legumes na sua dieta.Informar aos alunos sobre os benefícios de uma alimentação saudável.Ensinar os estudantes a cultivarem produtos orgânicos (sem a

utilização de agrotóxicos), tornando-os multiplicadores dessa tecnologia, e

incentivando seus familiares a desenvolver a horta doméstica.Reconhecer que a produção orgânica pode melhorar a qualidade de

vida e proporcionar maior sustentabilidade para os agricultores e

consumidores.

14.1.1.3 METODOLOGIA

Inicialmente conhecer todo o espaço físico do colégio, as áreas

destinadas para a horta e jardinagem seguida de pesquisa no Laboratório de

Informática sobre a Educação Ambiental.Socialização das informações entre o conhecimento do aluno e as

pesquisas realizadas associando-as com a realidade do Colégio.Apresentação de vídeo e textos na sala de vídeo através do data show

sobre Horta Orgânica Escolar, preparo do solo e técnicas de plantios. Após a

aula teórica iniciar os primeiros preparativos para os canteiros, como: afofar a

terra, colocar o adubo simples e o composto orgânico segundo a orientação do

técnico agrícola por meio da análise do solo, utilização de pneus e garrafas pet

para sementeiras e replantio de flores comestíveis entre outras.Leitura de texto apresentado pela professora sobre o calendário de

plantio e escolher algumas espécies para o plantio. No segundo momento

adquirir as sementes, preparar as sementeiras, realizar a semeadura das

mesmas e confeccionar as placas para identificação das plantas.Pesquisa no Laboratório de Informática sobre a Rotação de Cultura.

Após a pesquisa definir na horta os canteiros para o plantio e replantio das

verduras e hortaliças.Aula expositiva na sala de vídeo através de vídeos sobre a

compostagem e adubação verde. Aquisição de composto orgânico em fase de

decomposição (fornecido pela secretaria da agricultura – prefeitura) e

demonstração na prática sobre a compostagem que é transformar o material

orgânico em húmus, concentrando de forma equilibrada os nutrientes para as

plantas.

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Pesquisa direcionada no laboratório de informática sobre os benefícios

e os objetivos do desenvolvimento sustentável para toda a população.Através do resultado da análise do solo, realizar a observação do solo

em diferentes espaços da escola, identificando assim o tipo de solo para

melhor atingir os objetivos da horta orgânica escolar. Pesquisa sobre os tipos

de solo.Aula prática no espaço da horta observando a organização dos e o

desenvolvimento das plantas. Realizar visita de campo para melhor

compreender o processo da importância dos nutrientes para o desenvolvimento

das plantas, (visitar o colégio agrícola).Palestra com pessoa da área, (parceria com a UEM, SENAC, UNIPAR,

EMATER) sobre os produtos orgânicos e sua importância para melhor

qualidade de vida.Com o conhecimento adquirido os alunos funcionarão como

multiplicadores, compartilhando a sua experiência e o conhecimento adquirido

com os demais estudantes e com a comunidade, através de murais, fotos, e

manhãs verdes com a exposição dos produtos da horta e degustação.

14.1.1.4 AVALIAÇÃO

Critérios de avaliação: Percepção de que o educando assimilou os

conhecimentos básicos acerca dos conteúdos envolvidos. A avaliação será

feita pela frequência do aluno nas atividades, pela sua efetiva participação nas

propostas apresentadas e por meio de relatórios mensais. A avaliação desta participação será discutida entre todos os

componentes do projeto (alunos e professora) onde cada aluno se auto

avaliará, avaliando também o seu colega.

14.1.1.5 CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

BiodiversidadeMatériaSistemas Biológicos

14.1.1.6 CONTEÚDO BÁSICO:

EcossistemasConstituição da MatériaMorfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

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14.1.1.7 CONTEÚDO ESPECÍFICO:

Conceitos Básicos de Educação Ambiental.

Preparo do Solo e Técnicas de plantio.

Tempo de desenvolvimento das hortaliças.

Rotação das espécies.

Compostagem.

Adubação Verde.

Desenvolvimento Sustentável.

Tipos de Solo.

Formação do Solo.

Importância dos nutrientes.

Produtos Orgânicos.

14.1.1.8 REFERÊNCIAS

______. Diretrizes Curriculares de Ciências e Biologia do Estado do Paraná.TORRES, Carlos, Manual de Horta Orgânica Doméstica.______. Oficina de Educação Ambiental para Gestão, Secretaria do Meio Ambiente,São Paulo-SP.______. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Pedro II.INTERNET. Natureza Sabe Tudo - A Terra Está Viva - desenho animado ecológico-youtube.

14.1.2 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

14.1.2.1 APRESENTAÇÃO

Incentivar a formação de indivíduos que pensem criticamente a realidade

social e histórica, possibilitando o pensar determinados temas por eles

escolhidos, a partir da variabilidade dos acontecimentos no tempo e no espaço

e da construção da história de si mesmos, como sujeitos históricos, e de suas

comunidades.

14.1.2.2 OBJETIVOS

Utilizar a pesquisa das ciências humanas, como processo educativo,

utilizando a função social da mesma, para promover a cidadania contribuindo

com a formação intelectual dos alunos, demonstrando que eles podem romper

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o tabu de que educação científica é apenas feita com ciências exatas ou

naturais. Entender a complexidade que caracteriza a sociedade

contemporânea e de seus impactos na vida social. Conhecer o processo político brasileiro, compreendendo os processos

que orientam o poder e os problemas que nos rodeiam e tentar solucioná-los.

Refletir sobre a importância da inclusão da História e memória haja vista que a

educação necessita cada vez mais de práticas que priorizem a formação de

educandos conscientes e comprometidos com sua realidade histórica e que

estejam prontos a responder as demandas da sociedade.

14.1.2.3 METODOLOGIA:

Por meio de aula expositiva- dialogada, debates, entrevistas, pesquisa

bibliográfica e imagética, os participantes desenvolverão leituras, reflexões

sobre conceitos básicos para a pesquisa histórica, a partir de determinados

problemas, utilizando fontes coletadas dos arquivos públicos e privados,

revisão bibliográfica pertinente a teoria da história, para construir suas

reflexões e interpretações do passado. As aulas serão ministradas utilizando os recursos disponíveis na escola,

como projetor de multimídia, laboratório de informática, biblioteca, materiais

disponibilizados no dia-dia educação, filmes, pesquisa de campo, visita a

museu, galeria de arte entre outros.

14.1.2.4 AVALIAÇÃO:

A avaliação é de caráter processual e diagnostica contínua, por meio da

observação direta e registros realizados, como: participação, argumentação em

debate, organização das ideias e a produção de textos e um artigo apontando

as dificuldades, permitindo assim, a intervenção pedagógica.

14.1.2.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Memória e História. Historiografia. Pesquisa científica.

14.1.2.6 CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Conceitos básicos para a pesquisa histórica, as metodologias para a

construção de projetos de pesquisa e produção de textos.Conceitos básicos sobre ideologia, cidadania, democracia, movimentos

sociais, participação política e outros. Sociedade brasileira e a participação política. Questões políticas atuais. Temas nacionais contemporâneos: gênero, relações étnico-raciais.

14.1.2.7 REFERÊNCIA:

_____. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2007 PARANÁ, _____. Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. _____. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2009 ALVES, Paulo. Perspectiva acerca do método e técnica de analise do discurso. In:

Historia. São Paulo, 1983. p. 33-37. DEMO, P. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010. DEMO, Pedro. Educar Pela Pesquisa. 8 ed. Campinas: Autores Associados, 2007. MORAES, R. de; LIMA, W. M. do R. (Orgs.). A Pesquisa em sala de aula:

tendências para a educação em novos tempos. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. LE GOFF, J. História e memória. 2 ed. Campinas, São Paulo.

Editora da Unicamp.1992.

14.2 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

14.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL

14.2.1.1 APRESENTAÇÃO

A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática foi implantada conforme Resolução 208/04, e

Instruções 04/04 e 05/04. Tem como objetivo, aprimorar a competência do

aluno na leitura, na oralidade e na escrita.

14.2.1.2 METODOLOGIA

A metodologia empregada compreende: leituras de diversos gêneros,

produções textuais (textos, cartazes, peças teatrais, paródias, paráfrases etc.),

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pesquisas, seminários, apresentações orais e escritas de temas em estudo. Os

recursos utilizados serão: retroprojetor, vídeos, atividades e visitas

extraclasses, palestras, biblioteca, entre outros.

14.2.1.3 AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, contínua e com a observação do professor.

14.2.1.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Apropriação do Sistema da Escrita

Prática discursiva da Leitura

Prática discursiva da Escrita

Prática discursiva da Oralidade

14.2.1.5 CONTEÚDOS BÁSICOS

Compreensão das diferenças existentes entre os sinais de sistema de

escrita e outras formas e sistemas de representação.

Reconhecimento do alfabeto e dos diferentes tipos de letras.

Percepção da segmentação das palavras na escrita.

Reconhecimento sobre as especificidades da ortografia das palavras

com estruturas silábicas mais frequentes (CV, V, CCV e CVC).

Compreensão sobre a relação entre letras e fonemas (situações as

letras têm valores sonoros fixos, em muitas outras podem ter mais de um valor

sonoro e ainda, certo sons podem ser representados por mais de uma letra).

Constituição escrita das palavras (compreensão das sílabas)

Uso da linguagem

Reconhecer os diferentes efeitos de sentido do uso conotativo e

denotativo das palavras.

Reconhecimento da existência das palavras em textos.

A tonicidade e elementos notacionais na escrita das palavras

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Compreensão global de textos

Observação de especificidades dos textos

Intertextualidade

Recursos gráficos (linguagem verbal e não verbal).

Organização global do texto.

Organização interna da escrita no texto.

Adequação do discurso à situação de produção

Uso da linguagem

14.2.1.6 REFERÊNCIAS

CÓCCO. Maria Fernandes. Hailer. Marco Antonio. ALP.______. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado doParaná de Língua Portuguesa._____. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.

LDB 9394/96Parecer 17/01Resolução 02/01 – CNEDeliberação 02/03 – CEE

14.2.2 MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL

14.2.2.1 APRESENTAÇÃO

A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa foi implantada conforme Resolução 208/04 e

Instruções 04/04 e 05/04. Tendo como objetivo: Superar as dificuldades de

aprendizagem no cálculo; Ter segurança na própria capacidade de construção

do conhecimento matemático; Identificar os conhecimentos matemáticos como

meios de compreensão e transformação da realidade; Resolver situações-

problemas, bem como saber validar as estratégias e resultados, desenvolvendo

diferentes formas de raciocínio; Desenvolver a capacidade do trabalho coletivo

e cooperativo.

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14.2.2.2 METODOLOGIA

Metodologias diferenciadas considerando as necessidades de

aprendizagem dos alunos; Uso de materiais didático-pedagógicos (jogos,

tangran, material dourado, outros); Atividades práticas que envolvam cálculos;

Atividade escritas para fixação do conteúdo trabalhado, conforme a

necessidade; Resolução de situações-problemas e desafios; Atividades em

grupos.

14.2.2.3 AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, processual e descritiva (parecer sobre o

desenvolvimento individual); Observação quanto à resolução e participação das

atividades propostas em sala de aula, bem como das mudanças de atitudes

após a aquisição de novos conhecimentos.

14.2.2.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Números e operações. Medidas. Geometria. Tratamento da Informação.

Os números, Adição, subtração, multiplicação e divisão; Frações; Números

decimais; Medidas de comprimento; Medidas de superfície; Formas

geométricas planas; Gráficos e tabelas; Pensando o tempo.

14.2.2.5 CONTEÚDOS BÁSICOS

Números e álgebra.

Sistema de numeração decimal: valor posicional;

Números Naturais: classificação, ordenação, comparação; Adição e/ou

subtração de números naturais.

Multiplicação e/ou divisão de números naturais;

Números fracionários;

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Números decimais;

Grandezas e medidas

Sistema monetário;

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de massa;

Medidas de volume;

Medidas de capacidade;

Medidas de tempo;

Geometrias;

Localização/movimentação de objetos em mapas e outras

representações gráficas;

Geometria plana e geometria espacial;

Tratamento da informação

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

14.2.2.6 REFERÊNCIAS

______. PARANÁ. Coletânea de atividades, matemática: sala de apoio àaprendizagem..DANTAS, Sérgio. Coleção A escola é nossa – Matemática. 4ª série, 1ª ed. SãoPaulo: Scipione, 2003.DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. SãoPaulo: Ática._____. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado doParaná._____. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED-PR, 2005. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.

15 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do projeto Político Pedagógico será efetivada com o

resultado do levantamento de situações e sugestões que ao longo do ano

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serão elencadas pelos diferentes segmentos da educação e incorporadas ao

projeto.

16 REFERÊNCIAS

ROSSA, L. Armadilhas do Projeto Político-Pedagógico. In: Revista de Educação daAEC, Brasília, nº 117, p.75-84, out/dez, 2000ROSSA, L. Projeto Político-Pedagógico: uma construção coletiva, inclusiva esolidária. In: Revista de Educação da AEC, Brasília, nº 111, p. 63-72, abr/jun, 1999.SEVERINO, A. J. O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. In: Revistade Educação da AEC, Brasília, nº 107, p. 81-91, abr/jun, 1998KRAMER, S. Propostas Pedagógicas ou Curriculares. In: MOREIRA, A. F. B. (org.).Currículo: políticas e práticas. Campinas, SP: Papirus, 1999, p. 165-182.VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível.Campinas, SP: Papirus, 1995.VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2001.VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico: continuidade ou transgressão paraacertar? In: CATANHO, S. e CASTANHO, M. G. L. M (ORGS.). O que há de novo naeducação superior: do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas, SP:Papirus, 2000, p. 183-219.GANDIN, D. e GANNIN, L. A. Temas para um projeto político-pedagógico.Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.BRASIL, Lei 9.394 de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional. In: SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas.Campinas, SP: Autores Associados, 1997.VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço doprojeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1988, p. 9-32.FEIGES, M. M. F. Texto elaborado nos cursos de Extensão Universitária realizadosentre UFPR/DEPLAE e APP/ Sindicato, no período de 1998 a 2003. Posteriormentereelaborado, a partir de assessoria pedagógica para a construção do Projeto Político-Pedagógico das Redes Municipais de Ensino de Medianeira, Piraquara e Fazenda RioGrande.

17 ANEXO

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