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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE UMUARAMA
COLÉGIO ESTADUAL PEDRO II - EFMP
COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.
Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]
UMUARAMA – 2015
COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.
Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO....................................................06
1.1 LOCALIZAÇÃO.........................................................................................................06
1.2 APRESENTAÇÃO.....................................................................................................06
1.3 HISTÓRICO...............................................................................................................08
1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO........................................................................10
1.5 RECURSOS..............................................................................................................17
1.5.1 MATERIAIS.............................................................................................................17
1.5.2 HUMANOS ............................................................................................................18
1.5.3 FINANCEIROS.......................................................................................................19
1.6 ESTRUTURA CURRICULAR....................................................................................19
1.6.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.........................................................19
2. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................21
3. MARCO SITUACIONAL.............................................................................................21
4. MARCO CONCEITUAL..............................................................................................33
5. MATRIZES CURRICULARES....................................................................................41
6. MARCO OPERACIONAL...........................................................................................48
7. DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM E DIVERSIFICADA.........................58
7.1 ARTE.........................................................................................................................58
7.2 BIOLOGIA .................................................................................................................76
7.3 CIÊNCIAS .................................................................................................................88
7.4 EDUCAÇÃO FÍSICA...............................................................................................105
7.5 ENSINO RELIGIOSO..............................................................................................112
7.6 FILOSOFIA..............................................................................................................117
7.7 FÍSICA.....................................................................................................................122
7.8 GEOGRAFIA...........................................................................................................127
7.9 HISTÓRIA................................................................................................................135
7.10 LEM – INGLÊS......................................................................................................143
7.11 LÍNGUA PORTUGUESA.......................................................................................157
7.12 MATEMÁTICA.......................................................................................................190
7.13 QUÍMICA...............................................................................................................201
7.14 SOCIOLOGIA........................................................................................................210
COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL.
Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]
8. TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO ....................................................215
8.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.............................................................................217
8.3.1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS............................................217
8.3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.......................................219
8.3.3 ARTE....................................................................................................................220
8.3.4 BIOLOGIA............................................................................................................223
8.3.5 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL..........................................................227
8.3.6 CONTABILIDADE.................................................................................................229
8.3.7 EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................................................231
8.3.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS......................................................234
8.3.9 FILOSOFIA...........................................................................................................234
8.3.10 FÍSICA................................................................................................................237
8.3.11 GEOGRAFIA......................................................................................................241
8.3.12 GESTÃO DE PESSOAS....................................................................................243
8.3.13 HISTÓRIA...........................................................................................................244
8.3.14 INFORMÁTICA...................................................................................................246
8.3.15 INTRODUÇÃO À ECONOMIA...........................................................................248
8.3.16 LEM - INGLÊS....................................................................................................250
8.3.17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA.........................................................252
8.3.18 MARKETING......................................................................................................257
8.3.19 MATEMÁTICA....................................................................................................259
8.3.20 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO..............262
8.3.21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS......................................................264
8.3.22 QUÍMICA............................................................................................................265
8.3.23 SOCIOLOGIA.....................................................................................................267
8.3.24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO............................................................270
9. TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE ...............................................271
9.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.............................................................................274
9.6.1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS...........................................274
9.6.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA.......................................276
9.6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL..........................................................277
9.6.4 CONTABILIDADE.................................................................................................279
9.6.5 ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS......................................................280
9.6.6 ESTATÍSTICA APLICADA....................................................................................280
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9.6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO.......................................................................282
9.6.8 GESTÃO DE PESSOAS......................................................................................283
9.6.9 INFORMÁTICA.....................................................................................................284
9.6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA...........................................................................285
9.6.11 MARKETING......................................................................................................287
9.6.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA.............................................................................288
9.6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO .............290
9.6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS......................................................292
9.6.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM...........................................................293
9.6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO............................................................294
10. TÉCNICO EM COMTABILIDADE SUBSEQUENTE .............................................295
10.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...........................................................................298
10.6.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS...............................................298
10.6.2 CONTABILIDADE GERAL.................................................................................300
10.6.3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA.................................................................301
10.6.4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL.....................................................................302
10.6.5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO....303
10.6.6 CONTAS E BALANÇOS.....................................................................................306
10.6.7 CUSTOS.............................................................................................................307
10.6.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS....................................................308
10.6.9 ESTATÍSTICA APLICADA..................................................................................310
10.6.10 ÉTICA GERAL E COMERCIAL........................................................................311
10.6.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO.........................................................312
10.6.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO...................................................................313
10.6.13 INFORMÁTICA.................................................................................................315
10.6.14 INTRODUÇÃO A ECONOMIA.........................................................................316
10.6.15 MATEMÁTICA FINANCEIRA...........................................................................317
10.6.16 REDAÇÃO COMERCIAL.................................................................................318
10.6.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE...........................................................320
11. TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE...................................................321
11.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR...........................................................................325
11.6.1 ANÁLISE E PROJETOS.....................................................................................325
11.6.2 BANCO DE DADOS...........................................................................................326
11.6.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHO.....................................................................327
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11.6.4 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES............................328
11.6.5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL......................................................................330
11.6.6 INGLÊS TÉCNICO.............................................................................................331
11.6.7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB...............................................................332
11.6.8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO..................................................................333
11.6.9 MATEMÁTICA APLICADA..................................................................................335
11.6.10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS.......................................................336
11.6.11 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS..........................................................337
11.6.12 SUPORTE TÉCNICO.......................................................................................338
12. CELEM – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA..................................................339
12.1 LÍNGUA ESPANHOLA..........................................................................................339
12.2 LÍNGUA INGLESA.................................................................................................351
13. EDUCAÇÃO ESPECIAL.........................................................................................361
13.1 PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA (PACA)..............361
13.2 PROFESSOR DE APOIO EDUCACIONAL ESPECIALIZADA (PAEE)................365
13.3 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL (SRM).............................................370
14. PROGRAMAS.........................................................................................................37514.1 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR .......................37514.1.1 HORTA ESCOLAR ORGÂNICA.........................................................................37514.1.2 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA............................................................379
14.2 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM..................................................................382
14.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL......................................382
14.2.2 MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL......................................................384
15 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......................................386
16 REFERÊNCIAS.......................................................................................................386
17 ANEXO....................................................................................................................388
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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Colégio Estadual Pedro II - Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
1.1 LOCALIZAÇÃO
Endereço: Avenida Duque de Caxias, 5.910.
Código: 00010
Telefone: 3622-5461
Município: Umuarama
Código: 2830
Dependência Administrativa: SEED - Código: 48196
NRE: Umuarama Código: 2830
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Ato de autorização do Colégio: Resolução nº 3058/77 de 16/03/1977.
Ato de reconhecimento do Colégio: Resolução 199/82 de 05/02/1982.
Ato de renovação do reconhecimento do Colégio: Resolução nº 4648/2003 de
10/01/2003.
Ato administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato nº 311 de
16/09/2204.
Localização do Colégio: Zona urbana
E-mail: [email protected]
1.2 APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II, Ensino
Fundamental, Médio e Profissional localizado na cidade de Umuarama é construído de
forma coletiva, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar.
Sintetiza uma analise coletiva da escola como instituição e local de ensino-
aprendizagem, que tem por finalidade a incumbência relevante de formar cidadãos
críticos, criativos e protagonistas de uma democracia substantiva e livre de situações
de opressão.
Sua construção reflete o repensar das práticas pedagógicas no âmbito das
Diretrizes Educacionais Escolares, procurando ressignificar e atualizar saberes,
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valores, anseios individuais e coletivos, buscando novas relações de ensino-
aprendizagem, convivência e direcionando novos caminhos, concretizando uma
intencionalidade política educacional, sempre observando aquilo que prevê a legislação
e as necessidades locais da comunidade em que o Colégio está localizado.
DEMO (1998), assim se refere a essa questão:
“Existindo projeto político pedagógico próprio, torna-se bem mais fácil
planejar o ano letivo, ou rever e aperfeiçoar a oferta curricular, aprimorar
expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evolução positiva
crescente. É possível lançar desafios estratégicos, como: diminuir a
repetência, introduzir índices crescentes de melhoria qualitativa,
experimentar didáticas alternativas, atingir posição de excelência. (p. 248)”.
O Projeto Político Pedagógico da escola é um documento de grande
complexidade, que garante a autonomia e regulamenta todas as ações do coletivo
escolar, envolvendo os diversos ambientes do cenário educacional da instituição de
ensino, além do espaço interno e externo à escola.
Nas ações e práticas educacionais, realizadas no contexto curricular de ensino,
não só são mais facilmente como, de fato, pode propiciar um adequado cenário de
integração aos sujeitos dedicados a desenvolver os pressupostos das ações
pedagógicas com vistas à apropriação de novos conhecimentos ‘científicos’ essenciais
a uma transformação e emancipação social de todos os sujeitos envolvidos no
processo.
Por isso é que o projeto se insere como uma dimensão fundamental e
integradora no âmbito educacional, viabilizando a construção que se quer erigir, na
dimensão científica, filosófica e artística do conhecimento na sua totalidade.
Justificamos a pertinência deste PPP, por compreendermos que a escola possui
uma identidade própria, que se constituem sob a influência da nossa realidade local e
das diretrizes e teorias gerais da educação.
Essa identidade nem sempre é explícita ou, mesmo, reconhecida na própria
escola, que acaba por reduzir sua função ao repasse de conteúdos prontos e
acabados, sem relacioná-los com o público ao qual atende.
Vemos na construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico, justamente, uma
possibilidade de reconhecimento dessa identidade e de reflexão e mudança da prática
pedagógica.
São esses em linhas gerais os propósitos deste coletivo escolar comprometido
com uma escola de qualidade que busca uma educação inclusiva.
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1.3 HISTÓRICO
O Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional,
conforme Resolução nº 3848/2004 – DOE de 20-12-2004, localizado na Avenida Duque
de Caxias, 5910 – CEP 87.504-040 – CGC 076.592.468./0001-84 – Telefone (044)
3622-5461, está construído em dois pavilhões de três andares cada um, somando o
total de construção de 2.102,12 m2. Num terreno de 20.195,12 m2 – matrícula nº
10.504 e Projeto SNE-1213, Resolução nº 199/82, ofertando no período da manhã: o
Ensino Fundamental, Médio e Profissional, no período da tarde: Ensino Fundamental e
no período da noite: o Ensino Médio e Profissional.
Este colégio iniciou suas atividades em 1967, com a criação da Escola Normal
Colegial Estadual Maria Montessori, hoje denominado Colégio Estadual Pedro II –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através do decreto 8178/67 de 28/12/67.
A Portaria 12883/67 de 29/12/67 autorizou funcionamento da Escola Normal
Colegial de Umuarama a partir de 1968, pelo Decreto nº 478 de 20/12/1967.
Em 1970, meados de novembro, através do Decreto nº 22.111/70 foi criado o
Colégio Comercial Estadual de Umuarama.
Em 1971, foi fundada a Escola de Aplicação Maria Montessori, através do
Decreto nº 510. O Decreto nº 22.11/70 autorizou o funcionamento do Magistério e
ainda, a 1ª a 4ª e 5ª a 8ª séries.
Em 1975, foi efetuada a inscrição da A.P.M. - Associação de Pais e Mestres do
Colégio, a qual sofreu uma reorganização em 1984, tendo seu Estatuto publicado no
Diário Oficial sob nº 1797, à página 34 em 04 de junho de 1984, CGCMF. nº
77.253.771/0001-15 e registrado em Cartório no dia 12.06.84, no Cartório de Registro
de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas e Protestos de Títulos, sob nº 084 –
fls. do livro A/PJ em 29 de setembro de 1983.
Em 1978, no dia 31 de agosto, através do Decreto nº 7480 de reorganização, foi
então, criado um único Complexo Escolar, com os cursos de 1º e 2º Graus, intitulando-
se, a partir daí, Colégio Estadual Pedro II - Ensino de 1º E 2º Grau, tendo sido a
escolha do nome para homenagear uma personalidade histórica.
Em 1982, o Colégio mudou-se da Avenida Ipiranga de onde vinha funcionando
desde 1968, para o atual endereço: Avenida Duque de Caxias, nº 5910, Alto São
Francisco, constituindo-se nesta data, um orgulho para Umuarama e região.
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Em 1992, criou o CELEM que passou a funcionar no Colégio, oferecendo:
Espanhol, Francês, Italiano e Alemão.
Em 1996, através de eleições diretas para Diretor, a professora Aparecida da
Silva Herreira foi eleita para um mandato de dois anos, tendo como Vice-diretor a
professora Angelita M. Siqueira, Onilde Garcia Stevanelli e professor Valdecir Frasson.
No ano de 1997 a 1998 foi construída uma quadra coberta poliesportiva.
Em 1999, através da Resolução nº 3189/1999, publicada no Diário Oficial
Estadual do dia 16/08/1999 foi extinto o curso Técnico em Contabilidade.
A partir do ano 2000, foram ampliadas as instalações no Colégio, com a
construção da biblioteca, da sala de informática, portal da entrada do colégio e o muro
em volta da escola, sendo reformadas todas as salas de aula, parte administrativa,
banheiros, cozinha, pátio, desde a troca de piso a pintura interna e externa.
No ano de 2001, a professora Regina de Fátima de Souza assumiu a direção do
colégio, e permaneceu até o ano de 2003, dando continuidade às reformas concluídas
no 1º semestre de 2002. Esta reforma foi realizada com recursos do PROEM.
Em 2002, através da Resolução nº 3253/2002 publicada no Diário Oficial
Estadual do dia 08/08/2002 foi extinto o curso Magistério.
Os professores Geraldo Luiz Cheron e Ednei Aparecido Moura assumiram a
direção e direção auxiliar do Colégio em 2004, através de eleições diretas, ficando no
cargo até 2005.
Em 2004, através da Resolução nº 4229/2002, publicado no Diário Oficial do
Estado em 28/10/2002, o colégio passou a ofertar o Curso Gestão empresarial, extinto
em 2005.
Em 2005, o curso Técnico em Administração, Técnico em Informática em nível
subsequente, no período noturno e Técnico em Administração Integrado 04 (quatro)
anos, no período matutino, passaram a ser ofertados pelo Colégio Estadual Pedro II e
iniciou a sala de recursos para os alunos da 5ª a 8ª série e de sala de apoio
exclusivamente para os alunos da 5ª série. No segundo semestre deste ano iniciou-se
o curso CELEM Espanhol, autorizado pela resolução nº 3277/2006.
Em 2005 os professores Shirley Alves de Souza, Valdecir Frasson e Edileusa
Cristina Borçato foram eleitos e assumiram, respectivamente, a direção e direção
auxiliares do Colégio Estadual Pedro II.
Assume a direção auxiliar a professora pedagoga Alda Maria Uliana Sartori em
substituição aos diretores auxiliares, anteriores, no ano de 2006.
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Em 2008 as professoras Shirley de Souza Santos (alteração do nome) e Alda
Maria Uliana Sartori são reeleitas e assumem, nesta ordem, a direção e direção
auxiliar.
Em 2010 foi ampliada a demanda com mais 20 horas de direção auxiliar
assumindo o cargo a professora pedagoga Maria Dulce Barreiros Pozzobom.
A professora pedagoga Shirley de Souza Santos é reeleita e assume a direção
do Colégio, juntamente com as professoras Alda Maria Uliana Sartori e Maria de
Lourdes de Oliveira na direção auxiliares, em 2011.
Em 2012 assume a professora pedagoga Marlei de Fatima Tavares em
substituição à professora pedagoga Maria de Lourdes de Oliveira na direção auxiliar.
Em 2013 a demanda do Colégio foi reduzida em 20 horas de direção auxiliar
deixando a função a professora pedagoga Marlei de Fatima Tavares.
1.4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Professor / Funcionário LF Disciplina/Função Vínculo
Ademilson Juliano da Cruz 01 Agente Educacional II QFEB
Adriana A. Greco dos Santos 01 Agente Educacional II QFEB
Adriana Aparecida Hernandes 04 Sociologia PSS
Adriana Marilu A. Romero Giarola 55 Educação Física QPM
Alda Maria Uliana Sartori 01 / 97 Direção Auxiliar QPM
Alexandre Verardi 01 Filosofia PSS
Ana Maria Bonilha 01Agente Educacional II
Agente de LeituraQFEB
Ana Paula Neves 90 Educação Física QPM
Ândrea da Silva 03 Língua Portuguesa PSS
Andreia A. Ferreira da Silva 02 Biologia QPM
10
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Antonia Geralda Barião 90 Língua Portuguesa QPM
Auro de Oliveira Carvalho 01 Eq. Pedagógica QPM
Betânia Marquetto Gomes 01 Sociologia PSS
Carine H. Carvalho Nunes 01 Agente Educacional II QFEB
Carla Cristina Lima 01Professor de Apoio em
Sala de AulaQPM
Carlos Alberto de M. Freitas 01 História QPM
Carlos Roberto da Silva 01 /02 Matemática QPM
Carolina Basso 01 Arte QPM
Casssia Rita C. Barbana 01 L.E.M.-Inglês QPM
Cecília Ferrari 03 Filosofia PSS
Celcinda Ferreira de Azevedo 01Professor de Apoio em
Sala de AulaQPM
Ciele Garcia Stevanelli 01 Educação Física QPM
Cirlete Aparecida Espolador 21 História QPM
Claudia Maria Piantoni 01 / 02 Educação Física QPM
Cleonice C. da Rocha Santos 93 Sociologia PSS
Cleverson Eduardo Zanquetti 02 Filosofia/História QPM
Conceição A. Abrantes Ornelas 01/02 Língua Portuguesa QPM
Cristina Kely Wentland Dias 01 Matemática QPM
Dejane A. da Silva da F. Figueiredo 03 L.E.M.-Inglês PSS
Delma Da Silva Monteiro 96 L.E.M.-Inglês PSS
11
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Denise Alves Lopes 03 Biologia SC02
Diva Zacharias Fagan 02 Língua Portuguesa QPM
Edileusa Cristina Borçato 01 Eq. Pedagógica QPM
Edileuza dos Santos 05 Arte PSS
Edna Regina Z. Clavisso 02Secretária/Agente
Educacional IIQFEB
Eliane de Paula Cordeiro 01 / 97 Química QPM
Eliane Oliveira de Almeida 01 Eq. Pedagógica QPM
Elizabete Grando 01 Eq. Pedagógica QPM
Elizabete Pereira Campos 01 Eq. Pedagógica QPM
Erides Ramos Cervejeira 02 Agente Educacional II QFEB
Erval Netto de Lima 90 Informática QPM
Fabiana G. Delfim Vieira 05 História QPM
Fernanda Gamberini 01 Química QPM
Frank Silvestre Zequim 90 Informática QPM
Genoefa Medeiros Pinheiro 02 Ensino Religioso PSS
Geraldo Luiz Cheron 01 / 02Professor Lei 15308/06
QPM
Greicylene Greatti 03 Física PSS
Idaie Caetano Rodrigues 02 Eq. Pedagógica QPM
Ilma Silveira De Faria 03 Sociologia REPR
Ione Ferrari 01 Geografia QPM
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Isabel Gomes de Morais 01 Língua Portuguesa PSS
Ivandra Carla Bocalão 92 L.E.M.-Inglês QPM
Jaquicilene I. da Silva Garcia 01 / 02 Língua Portuguesa QPM
Jose Domingos Loureiro 03 Profissionalizante QPM
Josiane Alves Poloni 01 Ciências QPM
Kassia Alves da Costa 01 CELEM – Inglês REPR
Leandro Alberto G. de Paula 03 Agente Educacional I PSS
Lucia A. dos Santos Braz 97 Matemática QPM
Luciane M. de Oliveira de Queiroz 01 L.E.M.-Inglês QPM
Lucilene Martins Will Chiulo 05 Arte PSS
Lucimeire de Souza Machado 03 Agente Educacional I PSS
Luma Alana Vieira Henrique 01 Física PSS
Magda S. Cervejeira Morando 01 Agente Educacional II QFEB
Maldelurdes Manzzepe Antunes 01 Agente Educacional I QFEB
Marcia da Silva Ferraresso 01 CELEM – Inglês SC02
Marco Aurelio Palu 02 Sociologia PSS
Margarete Vieira M. Américo 01Professor de Apoio em
Sala de AulaQPM
Maria Amélia L. Prestupa 01 Agente Educacional II QFEB
Maria de Fátima de J. Mendonça 02 Matemática QPM
Maria de J. Ornelas Valle 01 / 02Professora
Lei 15308/06QPM
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Maria de Melo Azevedo 01Agente Educacional II
Agente de LeituraQFEB
Maria Dervania V. da Silva 01/02 História QPM
Maria Fátima G. de Santana 01 Agente Educacional I QFEB
Maria Henrique dos Santos 01 Agente Educacional I QFEB
Maria Madalena Lopes 01Professora
Lei 15308/06QPM
Maria Silvana G. Funk 01 Química QPM
Marice Piffer Martins 01 Geografia QPM
Marilete Gomes Duarte 21 Profissionalizante QPM
Marineide Celerino da Silva 01 / 02 Biologia/Ciências QPM
Marinilda A. de Jesus Assis 92 Sociologia SC02
Marlene A. Marchini 01 Agente Educacional I QFEB
Marlene Carolino Martinez 02 Agente Educacional I PSS
Marlene Fracasse Gomes 01 Arte QPM
Martha de Oliveira Sato 03Cont. Trib. e Leg. Soc.
do TrabalhoPSS
Mateus Ricas 01 / 90 Profissionalizante QPM
Melissa Madalena Granvile 01 Agente Educacional II QFEB
Michele R. dos Santos Rodrigues 04 Biologia PSS
Mirce K. Takeda Zaguini 06 Biologia PSS
Miriane Gislene Palhares 97 Introdução a Economia QPM
Murilo Rebecchi 92 História SC02
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Nair Luiza de Aguilar 02 Agente Educacional I PSS
Natiane Romualdo de Castro 03 Filosofia PSS
Noely Terezinha Lappe 01Professor de Apoio a
ComunicaçãoAlternativa.
QPM
Odair José do Nascimento 01 Agente Educacional I PSS
Olindra Alves Galdino 01 Agente Educacional I PSS
Osias de Godoy Machado 03 Educação Física QPM
Patricia Rosa Bonk Binatti 01 Eq. Pedagógica QPM
Paula Cristina Teixeira 02 Educação Física QPM
Rita dos Santos Nascimento 01 Agente Educacional I QFEB
Rosa Proença da S. Pátaro 01 Matemática SC02
Rose Mari Colognese 01 L.E.M.-Inglês QPM
Rosilda Mendonça Silva 01 CELEM – Inglês SC02
Rosimeire R. dos Santos 90 Geografia QPM
Rosinei Simon Gil 07 Arte PSS
Rubenildi de Oliveira Rodrigues 56 Matemática PSS
Shesmman F. Barros de Melo 01 Ensino Religioso QPM
Shirley de Souza Santos 03 Direção QPM
Silvana de Oliveira Marin 90Gestão de Pessoas /
Coordenação TAIQPM
Silvana P. Rocha Martins 01Sala de Recursos
MultifuncionalQPM
Simara Cervejeira 01 Agente Educacional I QFEB
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Solmara Castelo B. de Oliveira 01 Educação Física QPM
Sonia Cavernagui 01 Biologia QPM
Tatiane Barros Nunes 02Informática
CoordenaçãoQPM
Telma Claudete Klozovski 91 Profissionalizante QPM
Valdeci Alves Gaiola 21 Física QPM
Valderez Batista Januario 01 Filosofia PSS
Valdirene Ozilieri 02 Profissionalizante QPM
Valdirene Santana de Oliveira 01Profissionalizante
Coord. AdministraçãoSubsequente.
QPM
Vanda Gabarrão Lucato 01 Agente Educacional I QFEB
Vandimara P. de Santana 57 Matemática PSS
Vera Lucia da Silva 01 Agente Educacional I READ
Vera Lucia P. Maia Pinheiro 03 Língua Portuguesa QPM
Veronica Socorro Farfus 01 CELEM – Espanhol QPM
Viviane Alécio Brun 94 Arte PSS
Viviane Duarte Guilherme 06 Ciências PSS
Zulmira Maffini 01 Eq. Pedagógica QPM
A organização curricular utilizada é por disciplina, conforme a matriz curricular.
O calendário Escolar vem estruturado, ficando a cargo do Colégio apenas as
datas comemorativas referentes a cada município a serem definidas, bem como
conselhos de classe, reuniões pedagógicas dentro do limite estabelecido anteriormente
pela SEED, em anexo.
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1.5 RECURSOS
1.5.1 MATERIAIS
01 laboratório de informática com 40 microcomputadores -Paraná Digital; 20 em
funcionamento
01 laboratório de informática com 10 cpu com 20 monitores – Proinfo
01 laboratório de informática com 10 cpu com 20 monitores – Proinfo
12 microcomputadores – Paraná Digital – Serviço administrativo
01 laboratório de Química, Física e Biologia
01 quadra coberta e
02 quadra ao ar livre
01 sala para materiais didáticos
02 televisores
02 vídeos
04 rádio com CD
01 rádio com fita cassete
02 retroprojetores
01 sala de vídeo
01 sala para equipe pedagógica
20 salas de aula
01 biblioteca
01 sala para Direção Auxiliar
01 sala para Direção Geral
01 sala de professores
01 cantina comercial
01 cantina para preparação de merenda
01 refeitório
02 banheiros alunos/masculino
02 banheiros alunos/feminino
01 banheiro masculino/professor/funcionário/necessidades especiais
01 banheiro feminino/professora/funcionária/necessidades especiais
01 almoxarifado
02 salas para materiais esportivos
20 TVs PEN DRIVE; 16 em funcionamento.
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1.5.2 HUMANOS
Direção Geral: Shirley de Souza Santos
Direção Auxiliar: Alda Maria Uliana Sartori
Secretária: Edna Regina Zachi Clavisso Fernandes
Equipe de Ensino: Auro de Oliveira Carvalho, Elizabete Grando, Elizabete
Pereira Campos, Zulmira Maffini, Patricia Rosa Bonk Binatti, Idaie Caetano Rodrigues,
Eliane Oliveira de Almeida, Edileusa Cristina Borçato.
Coordenador de Curso: Valdirene Ozilieri, Silvana de Oliveira Marin, Valdirene
Santana de Oliveira.
Bibliotecárias: Maria de Melo Azevedo, Ana Maria Bonilha e Maria Madalena
Lopes.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários - Possui registro e estatuto
próprio. Os recursos advêm da cantina escolar os quais são depositados na conta
bancária nº 27.470-9. Agência 2910. Banco 341 - Itaú
Os recursos da APMF destinam-se à assistência ao aluno.
Uma das funções específicas da APMF é de junto com o Conselho Escolar e
Direção definir a aplicação do PDDE, assim como a cantina escolar também é de
responsabilidade da APMF.
Conselho Escolar - é um órgão colegiado, composto pela comunidade escolar
em todos os segmentos, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora,
sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento Interno do Colégio, para o cumprimento da função social específica da
escola.
Grêmio Estudantil - organização dos estudantes em conformidade com a
direção, porém de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e
esportivas, produzindo jornal, organizando debates sobre assuntos de interesse dos
estudantes, que não fazem parte do Currículo Escolar, reivindicações, tais como,
transporte gratuito para estudantes, palestras, e reuniões é um órgão reconhecido, que
favorece um bom relacionamento de convivência entre os jovens, na busca coletiva
dos anseios, desejos e aspirações do estudantes em nosso estabelecimento de ensino.
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1.5.3 FINANCEIROS
PDDE - O Colégio Pedro II também é beneficiado com recursos advindos do
programa “PDDE” o programa é destinado ao Ensino Fundamental e Ensino Médio e
aplicado na aquisição de material de consumo necessários ao funcionamento da
escola, equipamentos, manutenção e conservação da instituição escolar.
Fundo Rotativo - É um instrumento, criado por lei, para viabilizar com maior
agilidade repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual para
manutenção e outras despesas relacionadas com atividades educacionais.
Os recursos recebidos podem ser aplicados em despesas com manutenção e
investimentos.
Classificam-se como manutenção as despesas realizadas com:
Expediente (material);
Material Esportivo;
Material de Limpeza;
Material Didático;
Reparos;
Outros.
1.6 ESTRUTURA CURRICULAR
1.6.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
Discentes: O corpo discente é formado por 1.311 alunos.
Docentes: O corpo docente é formado por 103 professores sendo estes 76 do
QPM e 27 do Regime PSS.
Agentes: O quadro de Agentes Educacionais I é composto por 13 pessoas
sendo 07 QFEB e 06 PSS. O quadro de Agentes Educacionais II é composto por 10
profissionais QFEB.
Etapas, modalidades e anos: Atualmente a escola oferece de 6º a 9º anos do
Ensino Fundamental, 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio e 1º, 2º, 3º e 4º anos do Ensino
Profissional Integrado e 1º, 2º e 3º anos do Profissional Subsequente.
Turnos: Oferece atendimentos nos períodos da manhã, tarde e noite, nos
horários assim descritos.
Manhã:19
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Horário: 07h35min às 12h, com 05 turmas do Ensino Fundamental, 11 turmas do
Ensino Médio, 04 do Profissional Integrado e 06 outras* turmas.
Ensino Fundamental Ensino Médio Profissional Integrado
8º ano A e B9º ano A, B e C
1º - A, B, C, D e E2º - A, B e C3º - A, B e C
1º TAI2º TAI3º TAI4º TAI
Outros
Sala de Recursos Multifuncional - A, B e C.Sala de Apoio à Aprendizagem – Português ASala de Apoio a Aprendizagem – Matemática BPrograma de Atividade Complementar Periódica (Horta) - A
* Horários diferenciados.
Tarde:
Horário: 13h10min às 17h35min, com 03 turmas de Ensino Fundamental, 03turmas de Centro de Línguas Estrangeiras Modernas*, 04 outras* turmas.
Ensino Fundamental CELEM Outros
6º ano A e B7º ano A
1º Inglês A2º Inglês A1º Espanhol A
Sala de Recursos Multifuncional D, E e F.Programa de Atividade Complementar Periódica (IniciaçãoCientifica) - B
* Horários diferenciados.
Noite:
Horário: 19h às 23h, com 05 turmas de Ensino Médio, 03 turmas de Profissional e03 turmas de Centro de Línguas Estrangeiras Modernas*.
Ensino Médio Profissional Subsequente CELEM
1º - F2º - E, F3º – D e E
Técnico em Administração1º TAS A,3º TAS A, BTécnico em Informática2º TIS A
1º Inglês B2º Inglês B2º Espanhol A
* Horários diferenciados.
2 OBJETIVOS GERAIS
O Colégio Estadual Pedro II é constituído de pessoas, com objetivo de,
estruturar a formação de cidadãos criativos, capazes de interferir criticamente na
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realidade social em que vivem de tal modo, que se emancipem e a transformem, bem
como solidificar os valores éticos e morais.
As atividades realizadas no contexto escolar primam pela qualidade,
propiciando aos estudantes, meios para lidar com rapidez na produção e na circulação
de novos saberes e informações, na construção e reconstrução de conhecimentos com
responsabilidade e consciência, social, política e cultural, numa sociedade democrática
e inclusiva em sua diversidade.
O nosso currículo se fundamenta nas dimensões científicas, artísticas e
filosóficas do conhecimento, oferecendo embasamento as diversas disciplinas
conforme a legislação em vigor: a Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional Brasileira, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná,
entre outras de pertinência para o funcionamento da escola pública.
Todavia temos consciência de que a escola também é um espaço de confronto e
diálogo permanente entre os sujeitos envolvidos no processo e os conhecimentos
sistematizados. Também as disciplinas técnicas dos cursos profissionalizantes seguem
essa mesma linha de compreensão do conhecimento, considerando-se que a técnica e
a tecnologia são resultados da ação e produtos da prática social, inerentes aos saberes
das disciplinas escolares.
Espera-se que a escola de fato seja um dos principais agentes de mudança
social, com a participação de toda a comunidade, tendo como eixo a gestão
democrática e participativa, garantindo o respeito a todos.
3 MARCO SITUACIONAL
O Colégio Estadual Pedro II é atuante e aberto à comunidade e está inserido na
realidade do país, estado e município. Os alunos retratam um pouco dessa realidade e
isto é sentido na escola como reflexo da situação econômica e política.
A comunidade escolar do Colégio tem um perfil variado, mas sem muita
discrepância entre as famílias, quanto aos aspectos econômicos. Inseridas nos
diversos setores da economia local, encontramos pais e estudantes atuando como
empresários, microempresários, comerciantes, funcionários públicos, trabalhadores do
comércio e da indústria, trabalhadores autônomos, entre outros.
A instituição atende estudantes a partir do 6º ano do Ensino Fundamental até
adultos matriculados nas etapas do Ensino Médio e Subsequente ao Ensino Médio.
Funciona nos turnos da manhã com o Ensino Fundamental, Médio e Profissional, à
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tarde atende o Ensino Fundamental e à noite, atende o Ensino Médio e o Ensino
Profissional Subsequente ao Ensino Médio e está localizada na área urbana do
município de Umuarama. Os estudantes são advindos das áreas próximas e também
da região metropolitana quando se trata dos cursos profissionais.
Por ser uma escola de médio porte, abarca uma grande variedade de pessoas
com pensamentos e ideias próprias, as mais diferentes possíveis. A escola é um
espaço de democratização e socialização do conhecimento científico, sem desrespeitar
a diversidade cultural de cada sociedade, visando especialmente as necessidades das
classes trabalhadoras que frequentam a escola pública, numa perspectiva de
emancipação humana e social, que é o compromisso dos que almejam uma sociedade
mais justa, humana, emancipada e inclusiva.
A comunidade escolar valoriza a organização de todo trabalho a partir da
perspectiva da gestão democrática que pressupõe a participação efetiva dos vários
segmentos: pais, professores, estudantes e funcionários, em todos os aspectos da sua
organização. Uma participação que incide diretamente nas mais diferentes etapas da
gestão escolar: planejamento, implementação e avaliação. O processo de
desenvolvimento, na perspectiva histórico-cultural, é compreendido como o processo
por meio do qual o sujeito internaliza os modos culturalmente construídos de pensar e
agir no mundo. Este processo se dá nas relações com o outro, indo do social para o
individual.
O processo de ensino e aprendizagem é concebido para formar sujeitos
autônomos, participantes de um mundo que está em constante mudança, exigindo,
sempre, posicionamento e reflexão de quem nele atua. Para tanto, as propostas de
trabalho para o aluno buscam dar condições para que ele exerça a tomada de
decisões, desenvolva a capacidade de colaborar e trabalhar em equipe e desenvolver
ações, agindo eticamente.
Os estudantes do Colégio Estadual Pedro II podem ser descritos, quase na sua
totalidade, como interessados, envolvidos nas ações do colégio, dando opiniões,
expondo seus pontos de vista, colaborando para obterem uma melhor aprendizagem.
Participam efetivamente de atividades de pesquisas, trabalhos, experimentos, gincana;
jogos estudantis; campeonatos; show de talento; café filosófico; campanhas: Doe
Sangue, Doe Vida; Feira: Ciências e suas curiosidades; viagens culturais; Olimpíadas
de Astronomia (OBA); Olimpíadas de Matemática (OBMEP) e de Português; simulados
organizados pela SEED e pela escola; entre outros.
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Todavia, há vários pré-adolescentes e adolescentes que, em seu
comportamento típico, apresentam baixo nível de interesse e dificuldades em conviver
com as normas da escola, ocasionando problemas com disciplina escolar.
A realidade do estudante do período da noite se apresenta diversa da realidade
dos demais turnos, pois são mais adultos, com maior independência, trabalho durante
o dia em parte dos casos, a participação da família na vida escolar do aluno diminui. O
estudante trabalhador do noturno chega muitas vezes cansado à sala de aula, falta
com maior frequência, tende a abandonar os estudos diante das dificuldades, apesar
de ter conhecimento de suas necessidades acadêmicas.
Quanto ao atendimento educacional especializado tem sido ampliado aos
estudantes com necessidades especiais que procuram pela escola e ou que
necessitam dele. A oferta do Colégio consiste em SRM (Salas de Recursos
Multifuncional Tipo I), professores PAEE (Professor de Apoio Educacional
Especializado) e PAC (Professor de Apoio à Comunicação Alternativa) no Ensino
Fundamental e Ensino Médio. É uma resposta à diversidade de alunos numa
abordagem humanística e democrática que percebe o sujeito e suas singularidades,
tendo como objetivos, além do crescimento, da satisfação pessoal e da inserção social
de todos, a ressignificação da educação escolar que garanta a qualidade, a
permanência e o sucesso da aprendizagem e possibilite resgatar a cidadania e o direito
do estudante, permitindo a construção de seu projeto de vida.
Os alunos com dificuldades de aprendizagem que frequentam os anos finais do
Ensino Fundamental 6º e 7º anos tem recebido atenção especial por parte do colégio.
Eles participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no contra turno visando a
superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas através de
duas turmas do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem que tem o objetivo de
atender esta demanda específica e importante da escola.
Os docentes, na sua maioria, são profissionais comprometidos com a educação
e atuam além do seu papel. São educadores envolvidos em ações coletivas, criativos,
críticos e atualizados. A sua importância como mediadores de todo o processo
educativo, torna-se um dos elementos fundamentais na formação acadêmica e de
valores éticos e morais.
Quanto à formação continuada dos profissionais da educação do Colégio,
constata-se que ademais da formação acadêmica necessária para a função, todos os
anos temos professores integrando o PDE (Programa de Desenvolvimento
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Educacional), o GTR (Grupo de Trabalho Docente), o Pacto Nacional para o
Fortalecimento do Ensino Médio, Formação continuada e Formação em ação da SEED,
Semana Pedagógica, ao lado de diversas outras formas de capacitação.
O acompanhamento do trabalho pedagógico tem sido um esforço de toda
comunidade escolar: direção, professores, pedagogos e pais e acontece através de
ações que favorecem a permanência e contribuem com a aprendizagem dos
estudantes. É um processo coletivo necessário e eficaz para conhecer e atuar sobre os
índices de evasão, abandono, aprovação por conselho de classe e reprovação.
O acompanhamento do desempenho do aluno e do trabalho do professor é tema
presente nas reuniões e estudos da direção e pedagogos com alunos, professores,
pais, funcionários, chefia e coordenadores do NRE e comunidade em geral.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos
propostos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos trabalhados, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas, sendo proporcionado ao aluno mais de uma oportunidade de avaliação e
mais de um instrumento, a cada bimestre.
A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Seus
dados devem permitir a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a
escola possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino e devem ser
analisados durante o período letivo, pelo aluno, pelo professor e pela escola,
observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos e de notas é direito dos alunos, independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
É através da Hora Atividade que, conforme orienta a instrução nº 001/2015, os
docentes têm usufruído e se beneficiado do tempo disponível fora da sala de aula para
realizarem estudos, planejamento, preparação de aulas, correção de atividades, entre
outras tarefas. É cumprida de maneira integral na escola de forma concentrada, em
dias específicos para cada disciplina, de modo que permite o trabalho individual e
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coletivo quando necessário. Os gestores são quem tem sistematizado a distribuição da
Hora Atividade, além de acompanhar e controlar o seu cumprimento.
A atuação dos pedagogos no processo ensino e aprendizagem é muito
importante, pois seu papel articulador é que direciona a prática educativa, isto é,
articula a teoria com a metodologia, dentro das condições concretas de ensino e
aprendizagem.
Os pedagogos do Colégio são os responsáveis pela organização do trabalho
pedagógico da escola como um todo. Cabe a estes, junto à equipe docente: mediar a
concepção posta no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Pedagógica Curricular,
garantindo a sua intencionalidade no Plano de Trabalho Docente.
Constam também das atribuições da Equipe Pedagógica mediar ações
disciplinares, planejar e organizar espaços e tempos da escola para projetos de
recuperação. Planejamento e reflexão do processo de ensino e aprendizagem.
Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às
dificuldades de aprendizagem. Planejar em conjunto com o coletivo da escola a
intervenção aos problemas levantados em conselho de classe. Pesquisar e fornecer
subsídios teórico metodológicos para o estudo e atender necessidades do trabalho
pedagógico.
Constam ainda do trabalho da Equipe Pedagógica desta instituição de Ensino,
implementar a proposta curricular da escola de acordo com as políticas educacionais
da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE. Assessorar o
professor no planejamento, quanto a seleção de conteúdos e transposição didática em
consonância com os objetivos expressos no PPP e na formação continuada do coletivo
de profissionais da escola. Organizar e coordenar conselhos de classe de forma a
garantir um processo coletivo de reflexão e ação sobre o trabalho pedagógico e
acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação do
rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos.
A equipe gestora do colégio tem encontrado dificuldades de continuidade do
trabalho dos pedagogos pela rotatividade destes profissionais que a cada ano são
trocados em função da distribuição da carga horária.
Os funcionários estão categorizados pelo Plano de Cargos e Salários dos
Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná em Agentes
Educacionais I e Agentes Educacionais II. Essas equipes de funcionários da escola são
formadas por pessoas competentes, esforçadas, colaboradoras e participativas,
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reconhecidamente, educadores. Estes profissionais não medem esforços para buscar
sua formação e capacitação: entre os Agentes Educacionais I temos 01 com pós-
graduação; 01 com Curso Superior e 01 cursando; 09 com Ensino Médio; e apenas 01
com Ensino Fundamental; 50 por cento dos agentes já concluíram o Curso Técnico do
Pró-funcionário que objetiva qualificar o agente para sua função profissional e é
disponibilizado pela mantenedora.
Já, entre os Agentes Educacionais II todos tem formação de Curso Superior e
Pós-graduação, com exceção de apenas um funcionário sem pós-graduação e todos
tem formação no Curso Técnico do Pro funcionário.
A quantidade de desafios encontrados no ambiente escolar, geralmente está
relacionada ao número de pessoas envolvidas no processo educativo. Considera-se
que o atual quadro de funcionários, Agentes Educacionais I, é insuficiente para atender
toda à demanda em relação ao número de alunos matriculados e ao espaço físico e
estrutural disponível, pois, apresenta uma grande parcela destes com idade acentuada;
reiteradas faltas justificadas por doença e dificuldades para determinados trabalhos em
função das condições físicas das pessoas.
O envolvimento das instâncias colegiadas como a APMF (Associação de Pais,
Mestres e Funcionários); o CE (Conselho Escolar); o GE (Grêmio Estudantil) na
tomada de decisões no processo ensino e aprendizagem torna-se responsável pelas
melhorias no funcionamento de todos os segmentos escolares, no entanto há
necessidade de mais envolvimento da sociedade na tomada de decisão e na execução
das ações a serem propostas para o Colégio, ficando a maioria das decisões a cargo
dos profissionais da educação e alguns pais.
A participação mais efetiva dos pais no contexto escolar dos filhos se dá nos
momentos em que estes são convidados ou convocados pela direção ou pela Equipe
pedagógica a reuniões individuais ou coletivas para tratar de questões referentes ao
desempenho pedagógico ou disciplinar dos filhos. Nas reuniões que são pré-
agendadas ao final de cada bimestre, por ano de curso ou por turma, o
comparecimento dos pais é satisfatório. Estas são as ocasiões em que a equipe
gestora e os professores podem tratar de questões de aprendizagem, notas, disciplina
e outros. Também, são oportunidades para a equipe prestar esclarecimentos e tomar
decisões coletivas de temas que exigem a participação da comunidade escolar.
Todas as ações desta instituição se orientam por toda legislação oficial em vigor
tendo a Constituição Federal de 1988 e a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
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Nacional) como linha mestra, priorizando as DCEs (Diretrizes Curriculares Estaduais)
para as Escolas Públicas do Paraná como guia de ação, além das demais legislações
pertinentes, como a Lei Federal 11.645/08 que regulamenta a obrigatoriedade do
Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena; a Lei Estadual 13.381/01, que
indica a obrigatoriedade do ensino de conteúdos da disciplina História do Paraná; a Lei
Federal Lei 8.069/90 que dispõe sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente);
a Lei Federal 12.031/2009 referente ao Hino Nacional Brasileiro; a Lei Estadual nº
17.858/2013 sobre a Política de Proteção ao Idoso; a Lei Estadual 18.424/2015 sobre o
Programa Brigadas Escolares e a Lei Estadual 18.118/2014 que dispõe sobre a
proibição do uso de aparelhos/equipa- mentos eletrônicos em salas de aula para fins
não pedagógicos e a Resolução 1.690/2011 que trata do Programa de Atividade
Complementar Curricular em contra turno. Com efeito, todas as questões
organizacionais do colégio são pautadas na legislação que normatiza o funcionamento
das escolas públicas.
Assim, os encaminhamentos e decisões de caráter pedagógico procuram se
fundamentar na teoria histórico crítica, em virtude de esta ser a base das Diretrizes
Curriculares para as Escolas Públicas do Paraná.
Numa perspectiva democrática e considerando a liberdade, igualdade e
inclusão, a equipe gestora apresenta e discute nas reuniões pedagógicas com todos os
envolvidos no processo educativo a realidade vivenciada em cada turno e nas suas
especificidades.
Ainda quanto ao processo educativo destacamos algumas realidades:
O Programa de Atividade Complementar Curricular em contra turno no Colégio é
uma possibilidade de atividade integrada que visa ampliar a formação do aluno. As
atividades desenvolvidas são em dois macrocampos: Projeto de Iniciação Científica e
Horta Escolar Orgânica. São ofertadas a todos os alunos interessados, no inicio do ano
letivo, mas tem prioridade os alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade
social, bem como, os com necessidades socioeducativas.
A adesão do Colégio ao ProEMI - Programa Ensino Médio Inovador tem o
objetivo de apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares no Ensino
Médio, noturno, e é uma proposta para os anos de 2015/2016, propõe atividades
integradoras e inovadoras, que articulem dimensões de trabalho, ciência, cultura e
tecnologia. Através da seleção de conteúdos e aplicação de metodologia e avaliação
diferenciadas espera-se uma mudança na realidade dos índices de aprovação,
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reprovação, evasão e abandono. O Programa é um movimento de cooperação entre o
governo federal, estadual e a escola que através de apoio técnico e financeiro
desenvolve e amplia ações voltadas para a organização, implementação e
fortalecimento do Ensino Médio.
O índice de aprovação e reprovação é tema de reflexão e estudo que tem sido
retomado a cada bimestre e a cada novo ano letivo. Na prática, o número de reprovas
tem se mantido a cada ano, o que tem preocupado toda a comunidade escolar que
apesar de buscar alternativas para mudar esta realidade, os resultados não tem sido
diferentes.
O laboratório de informática da Paraná Digital passa por um processo de
sucateamento, com máquinas ultrapassadas que não atendem mais a demanda do
Colégio. Já o laboratório de informática do POINFO apresenta máquinas com melhor
qualidade. O laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química está equipado e em
condições de uso, mas é pouco explorado por professores e estudantes.
A biblioteca do colégio tem bom acervo de livros e está em ambiente espaçoso e
agradável, com número de mesas e cadeiras suficientes para atender uma turma
inteira de uma só vez. Através de recursos do ProEMI foi adquirida, neste ano, uma
quantidade significativa de obras solicitadas por professores e alunos para inclusão no
acervo. É um espaço muito procurado pelos alunos, inclusive quando não estão
acompanhados pelo professor.
A estrutura física do Colégio é contornada por muros altos em boas condições.
O prédio se constitui de três pisos com salas de aula, equipadas com ventiladores e
aguardando pela colocação dos ares condicionados adquiridos e armazenados. Os
andares são unidos por escadarias. Constam ainda da estrutura do colégio, três
quadras esportivas, sendo uma delas coberta e duas sem cobrir. No espaço externo
encontramos também um ambiente aberto, à sombra, com mesas e banquetas
reservado para aulas fora da sala. O pátio interno tem parte coberta e parte ao ar livre,
gramada e arborizada.
A secretaria é um espaço de contato direto entre a comunidade e a escola, pois
é este o setor de acesso ao ambiente escolar. A instalação física se constitui de
um espaço com diversas mesas, arquivos e computadores, sendo estes com baixa
condições de uso pelo longo tempo de serviço.
A cozinha é equipada com fogões industriais, geladeira, armários, mesa, freezer,
balcão e pia, tem salas adjuntas de armazenamento de alimentos. Tem um espaço,
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denominado refeitório, destinado a servir a merenda aos alunos. É um espaço amplo
com mesas e bancos para as refeições. O lanche servido é de boa qualidade e
bastante procurado pelos estudantes que em muitos casos fazem da merenda escolar
a melhor refeição do dia, além do aluno da noite que vem do trabalho para a escola e
faz do lanche servido o seu jantar. A cozinha também é responsável por atender com
refeições, entre os turnos, os alunos matriculados nos cursos de contra turno como os
das Atividades Complementares e Salas de Apoio à Aprendizagem.
Percebe-se que o esperado da escola e consequentemente da atuação dos
professores é educação de qualidade, comprometida com a emancipação humana
através da apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente.
Segue gráficos dos resultados obtidos pela escola nas avaliações institucionais
como: PROVA BRASIL e IDEB. Dados estatísticos de aprovação e reprovação,
abandono/evasão. E resultados do ENEM nos anos de 2013 e 2014.
PROVA BRASIL – MÉDIAS
Col. Pedro
IIEscolas
SimilaresMunicípio Estado Brasil
20
11
Língua Portuguesa 263,53 - * 247,7 243
Matemática 268,52 - * 257,8 250,6
20
13** Língua Portuguesa 235,09 246,92 244,72 242,99 237,77
Matemática 247,58 252,73 250,3 249,39 242,34
* Não houve cálculo para esse estrato, conforme portarias normativas SAEB.** 2013 taxa de participação da escola 77,78% - 84 alunos.
IDEB
Col. Pedro II Município Estado
9º
AN
O
2005 3,3 5,1 3,6
2007 4,1 5,5 4,2
2009 4,1 5,6 4,3
2011 4,9 5,6 4,3
2013 3,7 *** 4,3*** Sem média na Prova Brasil 2013: Não participou ou não atendeu os requisitos necessários para ter odesempenho calculado.
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4 MARCO CONCEITUAL
O Colégio Estadual Pedro II considera que a função da escola pública é dar
acesso ao conhecimento socializado e sistematizado e enfrentar os desafios da
sociedade contemporânea como alternativa concreta de apropriação do saber para que
todos possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma vida
digna.Considerando as concepções que adota, privilegia a Pedagogia histórico-crítica
para fundamentar seu ato pedagógico. Como assevera seu idealizador, Demerval
Saviani: “A educação é o ato de produzir direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos
homens” (2008).De acordo com as Diretrizes Curriculares para Educação Básica do Estado do
Paraná a educação se propõe a formar sujeitos que construam sentidos para o mundo,
que compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que,
pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e
transformadora na sociedade.Pois ainda segundo Saviani, educar é humanizar, significa afirmar que a
natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da
natureza biofísica. Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir a
humanidade pelos homens.É no mundo que ocorrem as interações homem-homem e homem-meio social,
caracterizado pelas diversas culturas e pelo conhecimento. É na integração destas
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dimensões da natureza humana que o indivíduo vai se permitir e conseguir viver com a
grandiosidade da sua capacidade.Mas devido à rapidez do processo de produção das informações e pela
globalização, torna-se necessário proporcionar ao homem condições para que ele
alcance objetivos materiais, educacionais, políticos e culturais. É neste ponto que a
escola pode ser um espaço que contribui para a efetiva mudança social.Historicamente a sociedade se transforma de forma contínua e rápida, com uma
intensidade frenética que nem ao menos os registros dos acontecimentos conseguem
atualizar-se.A educação, então, busca receber e respeitar as mudanças e suas
consequências, com tolerância e democracia abrindo espaço para as manifestações
dos crescentes esforços em busca do mundo melhor.
Isto se dá ao contribuir na construção de uma sociedade justa, socialmente
equitativa, solidária e politicamente democrática, culturalmente pluralista, pautada pelos
princípios éticos, estéticos e políticos onde todos sejam verdadeiramente reconhecidos
e respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças.
Espera-se que o papel do estudante inserido nas instituições de ensino, seja o
de um agente transformador, que exerça sua função de cidadão crítico, responsável e
participativo.
O espaço da escola é o da formação de cidadãos capazes de enfrentar os novos
desafios do mundo contemporâneo, mas que tenham consciência de suas raízes
históricas, do conhecimento da produção cultural de seu povo, de forma a afirmar a sua
identidade. Ser cidadão, segundo Paulo Freire, é o ser político capaz de questionar,
criticar, reivindicar, participar, ser militante e engajado, contribuindo para transformação
de uma ordem social injusta e excludente.
A educação que a escola proporciona e almeja é, então, aquela que busca a
transformação social, econômica, política e cultural, tanto para o educando, como para
o educador. Ela visa a formação do indivíduo como pessoa em todos seus aspectos;
que leve a compreensão e transformação da sociedade em que vivemos através do
conhecimento.
A educação é fundamental para o acesso ao saber, ao conhecimento socializado
e sistematizado. Podemos dizer que se trata de um processo que dura a vida inteira, e
que não se restringe a mera continuidade, mas supõe a possibilidade de rupturas pelas
quais a cultura se renova e o homem faz a história e a si mesmo.
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A educação é um direito humano e social, que ainda precisa ser conquistado,
garantir o acesso a todos não é suficiente, é preciso garantir o acesso e permanência
de todos, só assim será possível discutir se existe uma educação de qualidade,
baseada na inclusão e na qualidade social.
O tema que trata da diversidade de gênero e sexual é constante na realidade
escolar e necessário ao debate em sala de aula. Vivemos um momento histórico em
que muito se fala sobre educar e conviver as diferenças tanto dentro como fora da
escola, mas é comum nos depararmos com atitudes de intolerância em toda sociedade.
A inclusão do debate sobre a diversidade sexual e de gênero está presente nas
Diretrizes Curriculares de Educação do Paraná e o Departamento de Diversidade tem
orientado e preparado todas as pessoas envolvidas no ambiente escolar para que
possam receber e dar tratamento respeitoso e ético de acordo com a identidade de
gênero de cada um.
Neste sentido, a Instrução Conjunta 02/2010-SEED/SUED/GAE garante o
respeito à cidadania e aos direitos humanos, bem como o acesso e permanência na
escola, através da orientação de incluir no ato da matrícula, o nome social de travestis
e transexuais no registro do aluno. O direito da inclusão do nome social nos
documentos escolares destes sujeitos é uma tentativa de respeito em relação a sua
auto identificação.
Educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a
constituição do ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada, e que
cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma
visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que
respeitem a diversidade, o momento e a realidade, peculiares à infância.
Cuidar e educar, portanto, significa compreender que o espaço/tempo em que a
pessoa vive exige seu esforço particular e a mediação como forma de proporcionar
ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.
Importante considerar que a instituição escolar não é substituta da família, mas
ambiente de socialização diferente do familiar.
A existência social dos homens gera o conhecimento que resulta do trabalho
humano no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade, através da
reflexão sobre esse processo. Assim, fato histórico e social supõe continuidades,
rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e avanços.
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O conhecimento é fruto de uma relação mediada entre o sujeito que aprende, o
sujeito que ensina e o objeto. Seu processo de produção permite, ao aluno, sair do
papel de passividade e fazer parte dessa relação através do desenvolvimento de suas
funções psicológicas superiores, entre elas a linguagem.
Nesta perspectiva, propor a leitura e a escrita de forma contextualizada, e de
diferentes tipos de texto, permitindo ao indivíduo usar diferentes formas da escrita no
seu cotidiano, e de se inserir numa cultura letrada.
No conceito do letramento, a alfabetização ocorre quando parte das
experiências da criança em seu ambiente são utilizados para chegar ao conhecimento
formal da linguagem, ensinando a ler e escrever considerando seu contexto social, ao
mesmo tempo em que torna o indivíduo alfabetizado e letrado.
A escola, instituição histórica e cultural que incorpora interesses ideológicos e
políticos, constitui-se num espaço onde experiências humanas são produzidas,
contestadas e legitimadas assume sua função não só através dos conhecimentos
sistematizados que socializa, mas pela experiência social, cultural e intelectual que
oportuniza a todos os envolvidos no processo.
Para desempenhar sua função, a escola, deve estar integrada à comunidade,
possibilitando a aquisição de subsídios para resgatar e transformar o ensino público,
visando uma melhor qualidade, principalmente no desenvolvimento de ações dinâmicas
e significativas para a formação de cidadãos conscientes, críticos e atuantes na
sociedade. O conhecimento é seu objeto de trabalho sistematizado em forma de
conteúdos escolares.
O caráter público da educação, a socialização do conhecimento e a gestão
democrática, são princípios fundamentais ao considerar a instituição escolar, cujo
objetivo é propiciar um ambiente favorável ao processo ensino e aprendizagem, onde
todos são ouvidos e respeitados.
O processo de gestão democrática, global, abrangente, participativo, envolve
todos os que nele estão inseridos, não apenas na tomada de decisões, mas também,
ao assumir compromisso para sua implementação e avaliação e exige mobilizar
professores, alunos e funcionários da escola para juntos atuarem, de modo que a
escola seja uma instituição de aprendizagem constante e de qualidade.
A busca da gestão escolar democrática pressupõe um trabalho de formação e
investimento cultural na comunidade escolar. Princípios como participação
democrática, autonomia e liberdade constituem na contemporaneidade, o corpo
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teórico-prático da gestão educacional. Estes princípios exigem certamente o repensar
da escola que temos e suas ações necessárias e interesses, bem como o contexto das
demandas sociais.
Evidencia-se a necessidade de construir caminhos que levem à garantia da
autonomia da escola: tais caminhos devem ser trilhados a partir de condições
concretas que estejam ao alcance dos objetivos educacionais e intenções dos alunos
atendidos.
Diante disso, a escola deve estabelecer metas que tenham em seu sentido, o
processo educacional que prepara o cidadão para ser sujeito de sua história, rumo à
construção do conhecimento e da cidadania.
Na escola, as metas pedagógicas são previstas num espaço de tempo e estas
devem ser estabelecidas de acordo com a faixa etária dos estudantes, considerando
seu desenvolvimento, tempo de atenção, concentração e a legislação em vigor. A
escola é o espaço que insere a criança numa experiência coletiva, apresentando um
importante papel no desenvolvimento de sua socialização.
Este processo de socialização faz parte de sua construção do conhecimento e
inclui, além das relações com o outro, a interação com o próprio ambiente físico. A
partir da troca de experiência no espaço escolar o estudante vai construindo seus
esquemas de aquisição do conhecimento, num processo contínuo, acrescentando
indefinidamente novos níveis de conhecimento.
A formação deste, deve ter como alvo a capacidade de utilizar as diferentes
tecnologias na área de atuação. A compreensão do impacto das tecnologias
contemporâneas sobre o mundo do trabalho e a vida social é urgente no contexto em
que vivemos, sendo assim imperativo, que se assegure o acesso a elas a um número
crescente de indivíduos, na perspectiva da igualdade.
A presença da tecnologia na educação propicia aos estudantes a construção e
apropriação de um significativo instrumento, tanto de análise, quanto de ação sobre os
diversos aspectos da vida em sociedade postos em práticas em momentos
determinados, para atender a necessidades pessoais e coletivas.
Sendo o trabalho uma das necessidades, é por ele que a ação é dirigida para
finalidades conscientes, que o homem vai transformando a si e a sociedade em que
vive.
Somente o ser humano é capaz de transformar a natureza e o resultado dessa
transformação é a cultura, sendo essa o processo pelo qual ele acumula experiência
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que vai sendo capaz de realizar. A cultura atribui significados à experiência de vida,
orienta os processos de visão do homem ao longo de sua existência, de maneira que
compreenda e responda socialmente aos desafios das atividades humanas.
O saber escolar é o conhecimento que se explicita nos conteúdos das disciplinas
de tradição curricular, destaca-se a importância dos conteúdos disciplinares e do
professor como autor de seu plano de ensino. A este respeito, se pode citar Sacristan:
“Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na
aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam”.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos
propostos.
A avaliação deve ser realizada em função dos conteúdos trabalhados, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas, sendo proporcionado ao aluno mais de uma oportunidade de avaliação e
mais de um instrumento, a cada bimestre.
Para o Ensino Médio noturno, a adesão do Colégio ao ProEM - Programa
Ensino Médio Inovador tem o objetivo de apoiar e fortalecer o desenvolvimento de
propostas curriculares no Ensino Médio, noturno e propõe atividades integradoras e
inovadoras através da seleção de conteúdos e aplicação de metodologia e avaliação
diferenciadas objetivando uma mudança na realidade dos índices de aprovação,
reprovação, evasão e abandono
A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do
pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Seus
dados devem permitir a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a
escola possa reorganizar conteúdos, instrumentos e métodos de ensino e devem ser
analisados durante o período letivo, pelo aluno, pelo professor e pela escola,
observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de
novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos e de notas é direito dos alunos, independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dá-se de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem. É organizada com atividades significativas, por meio
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de procedimentos didático - metodológicos diversificados.
A Formação Continuada dos profissionais da educação da escola pública é
atividade constante e integrante de ações planejadas, articuladas com o conjunto de
ações que é desenvolvido pela escola, sendo, portanto, inerente à profissão e
necessário ao profissional que assume a liderança da gestão da escola.
Assim, todos os envolvidos no processo escolar devem participar da formação
continuada, pois após cada etapa de capacitação passam a ver o processo ensino
aprendizagem muito além da sala de aula.
As reuniões pedagógicas, conselhos de classe, Hora Atividade e outras são
espaços privilegiados para discussões, troca de experiência, análise das práticas
educativas e capacitação. Como também para a discussão do trabalho pedagógico.
Portanto, é grande a importância da formação continuada, pois se percebe a
mudança de comportamento, visto que os profissionais passam a ter consciência de
uma postura e metodologia diferenciadas, o que se relaciona com o respeito às
diferenças individuais, à pluralidade de ideias e concepções pedagógicas contribuindo,
assim para a redução das desigualdades sociais, culturais e éticas, efetivando uma
prática educacional transformadora.
Visando a formação integral dos alunos, ao longo de todo o processo de
escolarização, as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, são o documento
orientador do currículo para toda a rede pública estadual. Além de tratar das
especificidades da Educação Básica, o texto de cada disciplina discorre sobre a sua
dimensão histórica e define seus conteúdos estruturantes, básicos e específicos.
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos,
teorias ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudos de uma
disciplina escolar. Os conteúdos básicos e específicos são considerados fundamentais
para a compreensão de seu objeto de estudo-ensino e necessários para cada ano do
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Assumir um conteúdo disciplinar significa dar à escola seu papel de socialização
do conhecimento, sendo fundamental para as classes trabalhadoras, que a tem como
praticamente única oportunidade, de acesso ao mundo letrado, ao conhecimento
científico, à reflexão e ao contato com a arte.
Reconhecendo-se que, além de seus conteúdos mais estáveis, as disciplinas
escolares incorporam e atualizam conteúdos decorrentes do movimento das relações
de produção e dominação que determinam as relações sociais.
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Estas, geram pesquisas científicas e trazem para o debate questões políticas e
filosóficas emergentes, vinculadas à diversidade étnico-cultural.
Destaca-se a necessidade do trabalho pedagógico com a história da cultura
afro-brasileira, africana e indígena e aos desafios educacionais contemporâneos como
o uso das novas tecnologias, a questão ambiental, a necessidade do enfrentamento à
violência, diversidade de gênero, a sexualidade e o uso indevido de drogas.
No currículo, as disciplinas têm seus conteúdos articulados entre si e
fundamentados na orientação teórico metodológica e fazem parte da Proposta
Pedagógica Curricular da escola.
A partir da Proposta Pedagógica Curricular se elabora o Plano de Trabalho
Docente, de autoria do professor, vinculada à realidade dos alunos, onde estão
explícitos os conteúdos específicos a serem trabalhados no bimestre, articulando as
leis e os desafios educacionais contemporâneos, bem como as especificações
metodológicas, que fundamentam a relação ensino e aprendizagem, além dos critérios
e instrumentos que objetivam a avaliação no cotidiano escolar.
A escola é a um só tempo, o espaço de construção de novos conhecimentos, no
qual é imprescindível os processos de criação, e de conhecimentos historicamente
produzidos.
É neste contexto que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná,
contribui para a formação básica do cidadão possibilitando o desenvolvimento da
capacidade de aprender, e tendo como meio, o pleno domínio da leitura, da escrita e
do raciocínio lógico, bem como a compreensão do sistema político, da tecnologia e
das artes numa socialização do conhecimento para a inserção de valores que
sustentam a sociedade em que está inserido, num processo produtivo, aprimorando a
formação ética e a autonomia intelectual.
As Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Ensino Médio contemplam
disciplinas da Base Nacional Comum com oferta obrigatória em todos os anos das
etapas e uma base diversificada que inclui disciplinas ofertadas no curso, mas não em
todos os anos daquela etapa e disciplinas obrigatórias para a escola, mas facultativas
para os alunos.
A matriz curricular do Curso Técnico em Administração Integrado se constitui de
disciplinas da Base Nacional Comum, da Parte Diversificada e de Conteúdos de
Formação Específica.
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A matriz curricular dos Cursos Técnicos subsequente ao Ensino Médio
apresenta apenas Conteúdos de Formação Específica relevantes do conhecimento
científico, tecnológico, cultural e modalidades de linguagem necessárias para a
autonomia intelectual e moral.
5 MATRIZES CURRICULARES
Matriz Curricular do Ensino Fundamental:
DisciplinasComposiçã
o curricular
Carga Horária Semanal
6º 7º 8º 9º
ARTE BNC 2 2 2 2
CIÊNCIAS BNC 3 3 3 3
EDUCACAO FÍSICA BNC 2 2 2 2
GEOGRAFIA BNC 2 3 3 3
HISTÓRIA BNC 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA BNC 5 5 5 5
MATEMÁTICA BNC 5 5 5 5
ENS. RELIGIOSO BNC 1 1 0 0
L.E.M.- INGLÊS PD 2 2 2 2
- Total CH
Semanal25 25 25 25
41
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Matriz Curricular do Ensino Médio:
Matriz Curricular do Técnico em Administração Integrado:
DisciplinaComposição
CurricularCarga Horária Semanal
1º 2º 3º 4º
ARTE BNC 0 2 0 0
BIOLOGIA BNC 0 0 3 2
EDUCACAO FÍSICA BNC 2 2 2 2
FILOSOFIA BNC 2 2 2 2
42
Disciplina Composição
Curricular
Carga Horária Semanal
Grupo /
Disciplin
a
1º 2º 3º
ARTE BNC 2 2 2
BIOLOGIA BNC 2 2 2
EDUCACAO FÍSICA BNC 2 2 2
FILOSOFIA BNC 2 2 2
FÍSICA BNC 2 2 2
GEOGRAFIA BNC 2 2 2
HISTÓRIA BNC 2 2 2
LINGUA PORTUGUESA BNC 2 3 3
MATEMÁTICA BNC 3 2 2
QUÍIMICA BNC 2 2 2
SOCIOLOGIA BNC 2 2 2
L.E.M.- INGLÊS PD 2 2 2
L.E.M.- ESPANHOL PD 4 4 4L. E.
Moderna
TOTAL CH Semanal 29 29 29
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FÍSICA BNC 0 0 2 2
GEOGRAFIA BNC 2 2 0 0
HISTÓRIA BNC 2 2 0 0
LÍNGUA PORTUGUESA ELITERATURA
BNC 2 2 3 2
MATEMÁTICA BNC 2 2 3 2
QUÍMICA BNC 2 2 0 0
SOCIOLOGIA BNC 2 2 2 2
L.E.M.- INGLES PD 0 0 2 2
ADM PRODUÇAO EMATERIAIS
FE 0 0 0 3
ADM.FINANCEIRA EORCAMENTÁRIA
FE 0 2 0 0
COMPORTAMENTOORGANIZACIONAL
FE 2 0 0 0
CONTABILIDADE FE 0 0 0 2
ELABORAÇAO E ANALISE DEPROJETOS
FE 0 0 0 2
GESTÃO DE PESSOAS FE 0 0 3 0
INFORMÁTICA FE 2 2 0 0
INTRODUÇÃO A ECONOMIA FE 0 3 0 0
MARKETING FE 0 0 0 2
NOÇÕES DIREITO, LEGIS.TRABALHO
FE 0 0 3 0
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS EMÉTODOS
FE 2 0 0 0
TEORIA GERAL DAADMINISTRAÇÃO
FE 3 0 0 0
TOTAL CH Semanal 25 25 25 25
Matriz Curricular do Técnico em Administração Subsequente:
DisciplinaComposição
Curricular
Carga Horária Semanal
1º 2º 3º
ADMINISTRACAOPRODUÇAO E
MATERIAFE 2 3 0
ADM. FINANCEIRAORCAMENTARIA
FE 3 0 0
43
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COMPORTAMENTOORGANIZACIONAL
FE 0 0 3
CONTABILIDADE FE 0 3 2
ELABORACAO EANÁLISE PROJETOS
FE 0 0 2
ESTATÍSTICAAPLICADA
FE 3 0 0
FUNDAMENTOS DOTRABALHO
FE 2 0 0
GESTÃO DE PESSOAS FE 0 3 2
INFORMÁTICA FE 2 2 0
INTRODUÇÃO AECONOMIA
FE 0 3 2
MARKETING FE 0 0 3
MATEMÁTICAFINANCEIRA
FE 2 2 0
NOCOES DE DIREITOLEGISL. E TRABALHO
FE 0 2 3
ORGANIZACAO,SISTEMAS E MÉTODOS
FE 3 0 0
PRÁTICA DISCURSIVAE LINGUAGEM
FE 3 0 0
TEORIA GERAL DAADMINISTRACAO
FE 0 2 3
-Total CHSemanal
20 20 20
Matriz Curricular do Técnico em Informática Subsequente:
Disciplina
Composiçã
o Curricular
Carga Horária Semanal
1º 2º 3º
ANÁLISE E PROJETOS FE 0 4 4
BANCO DE DADOS FE 0 4 0
44
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FUNDAMENTOS DO
TRABALHOFE 0 0 2
FUND. E ARQUITETURA DE
COMPUTAÇÃO.FE 4 0 0
INFORMÁTICA
INSTRUMENTAL FE 4 0 0
INGLÊS TÉCNICO FE 2 0 0
INTERNET E PROGRAMACAO
WEBFE 4 4 4
LINGUAGEM DE
PROGRAMACAOFE 4 4 4
MATEMÁTICA APLICADA FE 2 0 0
PRÁTICA DISCURSIVA E
LINGUAGEMFE 0 0 2
REDES E SISTEMAS
OPERACIONAISFE 0 4 4
SUPORTE TÉCNICO FE 2 4 2
TotalCH
Semanal22 24 22
Matriz Curricular do Técnico em Contabilidade Subsequente:
DisciplinaComposição
Curricular
Carga HoráriaSemanal
1º 2º
ABERTURA E FECHAM. DE EMPRESAS FE 0 3
CONTABILIDADE GERAL FE 3 3CONTABILIDADE INTERMEDIARIA FE 0 4CONTABILIDADE ORCAMENTAL FE 0 4
CONTAB TRIB E LEG SOC DO TRABALHO FE 3 3CONTAS E BALANÇOS FE 0 4
CUSTOS FE 2 0ELABORAÇÃO E ANALISE PROJETOS FE 0 2
ESTATÍSTICA APLICADA FE 2 0
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ÉTICA GERAL E COMERCIAL FE 0 2FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FE 2 0
FUNDAMENTOS DO TRABALHO FE 2 0INFORMÁTICA FE 2 0
INTRODUÇÃO À ECONOMIA FE 2 0MATEMÁTICA APLICADA FE 2 0REDAÇÃO COMERCIAL FE 2 0
TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE FE 3 0
Total CH Semanal 25 25
Compostas por representantes da comunidade escolar e local, as Instâncias
Colegiadas são organizações com finalidade de zelar pela gestão democrática no
ensino público. São elas que fazem tornar-se realidade tudo aquilo que é pensado,
planejado e decidido coletivamente. São instâncias colegiadas: o Conselho Escolar, a
APMF, o Conselho de classe e o Grêmio Estudantil.
O Conselho Escolar é o órgão máximo no interior de uma escola para a tomada
de decisões. É formado pela representação de todos os segmentos que compõem a
comunidade escolar: alunos, professores, pais, funcionários, pedagogos, diretores e
comunidade externa.
O Conselho Escolar tem natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo
da instituição escolar e cumpre a função social específica para tomada de decisões.
Suas ações são respaldadas através do seu próprio estatuto que normatiza a
quantidade de membros, formas de convocação para as reuniões ordinárias e
extraordinárias dentre outros assuntos quem competem a essa instância.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão de
representação de pais mestres e funcionários sem fins lucrativos, eleito pela
comunidade escolar e trabalham pelo bem estar da escola. Sua função é assessorar os
encaminhamentos e decisões tomados junto ao Conselho Escolar e direção em
situações emergenciais. Esse elo constante entre pais, professores e funcionários com
a comunidade, prima pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos
do cotidiano escolar, visando o bem-estar e formação integral dos estudantes.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com o objetivo de avaliar a apropriação
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dos conteúdos curriculares e analisar a prática pedagógica, na busca de alternativas
que garantam a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe permite ao professor redimensionar a sua intervenção no
processo de ensino, rever metodologias alternativas de trabalho e criar novos recursos
didáticos, no sentido de conhecer melhor o aluno, a aprendizagem, o ensino e a
escola.
Através das observações do Conselho de Classe o aluno pode acompanhar o
desempenho de sua trajetória escolar, identificar as suas conquistas, os seus avanços
e suas dificuldades, compreendendo a sua participação no processo de escolarização.
Já a escola, a partir dos dados coletados pode pensar e reorganizar o seu currículo e
as suas práticas educativas. E os pais ao tomarem ciência das considerações do
conselho de Classe podem conhecer a prática pedagógica dos professores,
acompanhar e orientar o desenvolvimento escolar de seus filhos.
As reuniões do Conselho de Classe são feitas ao final de bimestre com data pré-
determinada e fixadas no calendário escolar. Fazem parte desta reunião o aluno
representante de turmas, diretor, pedagogo, secretário e professores que atuam nas
séries.
Após as discussões de cada turma, registram-se em ata as decisões tomadas e
o pedagogo se responsabilizará de comunicar aos pais as decisões e medidas a serem
tomadas para que o aluno alcance o sucesso escolar com qualidade.
O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o
interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e
sociais.
O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola e tem
por os objetivos de congregar e representar os estudantes da escola, defender seus
direitos e interesses, cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino,
incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais
e realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições de caráter educacional.
6 MARCO OPERACIONAL
Todo projeto de trabalho seja ele de qual natureza for supõe ruptura com o
vivenciado trazendo inovações e aprimorando a realidade. Projetar significa tentar
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quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade,
do novo, e buscar uma estabilidade em função da promessa que cada projeto é
construído em cima de melhoria de superação do presente.
O projeto político pedagógico nesse sentido é um instrumento teórico
metodológico que visa direcionar o cotidiano da escola, a fim de superar todas as
situações levantadas no marco situacional e fundamentadas a partir da legislação e da
teoria proposta no marco conceitual, de uma forma refletida, consciente, sistematizada,
orgânica, essencial e participativa, considerando ainda, o plano de ação da escola para
ações a longo, médio e curto prazo.
É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os
agentes da instituição, por isso, no Colégio Pedro II todas as decisões são tomadas no
coletivo direcionando as execuções para cada setor responsável, através da atuação
individual se necessário, mas, normalmente são efetivados no coletivo, numa linha de
gestão democrática.
Organizar o trabalho da Equipe gestora, de modo que possa efetivamente
acompanhar e orientar os professores no planejamento, replanejamento e execução do
Plano de Trabalho Docente é grande desafio para planejamento e acompanhamento do
trabalho pedagógico.
O incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo se revela em aulas que tenham
clareza e objetividade, oportunizando a troca de ideias, exposição do trabalho,
pesquisa e experimentos que torne a prática pedagógica inclusiva, que evite
dificuldades para lidar com as diferenças e propicie igualdade de oportunidades a
todos.
A organização de todo trabalho é realizada a partir da perspectiva da gestão
democrática que pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da escola em
todos os seus aspectos. O processo de desenvolvimento, na perspectiva histórico-
cultural, é compreendido como o processo por meio do qual o sujeito entende a
apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão
da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta
realidade.
O Colégio Estadual Pedro II tem se adequado a esta realidade e sua equipe
gestora visa priorizar todo processo ensino aprendizagem de acordo com as Diretrizes
Curriculares Orientadoras da Educação Básica dando ênfase ao conhecimento,
estando sempre atenta aos avanços e dificuldades apresentadas pelos educandos,
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fazendo os encaminhamentos quando necessários aos setores e departamentos
competentes.
A direção no uso de suas atribuições e priorizando direcionar todos os recursos,
espaços, tempos e objetivos para a efetivação da gestão pedagógica, estrutura a vida
escolar e toda comunidade para o alcance desta finalidade.
À função gestora compete lidar diretamente com a organização de reuniões que
constitui e preside com os membros do Conselho Escolar e Associação de Pais,
Mestres e Funcionários na coordenação da aplicação dos recursos financeiros,
prestação de contas e calendário escolar.
Compete, ainda, instituir grupos de trabalho encarregados de atender os
problemas pedagógicos, administrativos e situações emergenciais. Implantar
experiências pedagógicas ou inovações de gestão administrativa. Aplicar a distribuição
dos tempos, espaços e atividades da demanda de toda a escola. Coordenar e
executar, analisar e socializar os dados das avaliações institucionais conforme
orientação da mantenedora, entre outras.
Compete, também, organizar e fortalecer as instâncias colegiadas: Grêmio
Estudantil, APMF, Conselho Escolar através de reuniões e esclarecimentos sobre a
função de cada esfera, na solução de problemas e valorização da escola como espaço
social responsável pela apropriação do saber universal para uma efetiva execução do
Projeto Político Pedagógico.
À gestão escolar importa presidir e acompanhar as decisões tomadas nos
Conselhos de Classe e incentivar a participação de alunos representantes de turmas
para a partir da tomada de conhecimento dos resultados de aprendizagem, possam
tanto a equipe gestora, professores como estudantes reorganizar-se para as mudanças
necessárias.
Concerne-lhe, ainda, a análise dos dados de evasão, abandono, reprova,
aprovação por conselho de classe, que se constitui no trabalho de reflexão e
reorganização de ações voltadas para intervenção no dia a dia escola.
Vale destacar que a escola apresenta-se como local privilegiado de socialização
e, portanto, propício ao desenvolvimento de sentimentos, afetos e emoções que podem
em determinado momento gerar conflitos em que o diálogo cotidiano não seja capaz de
solucionar. Diante dos conflitos é necessário que a equipe gestora desenvolva ações
preventivas e curativas no intuito de tornar as relações e o ambiente escolar
harmonioso, por meio da prática do diálogo e da mediação dos conflitos.
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Desse modo, a mediação de conflitos na escola se apresenta como uma
proposta de pacificação, oferecendo aos sujeitos envolvidos no conflito a possibilidade
de solucioná-lo ou ameniza-lo por intermédio de ajuda especializada.
A atuação dos pedagogos no processo de ensino e aprendizagem é muito
importante, pois é o articulador que direciona a prática educativa, isto é, articula a
teoria com a metodologia, dentro das condições concretas com todos os envolvidos.
Os pedagogos são diretamente responsáveis pela organização do trabalho
pedagógico da escola como um todo: mediar a concepção descrita no Projeto Político
Pedagógico e na Proposta Pedagógica Curricular, garantindo a sua intencionalidade no
Plano de Trabalho Docente.
Imputa-se aos pedagogos também, mediar ações disciplinares, planejar e
organizar espaços e tempos da escola para projetos de avaliação e recuperação. Além
de assessorar o professor no atendimento às dificuldades de aprendizagem, planejar a
intervenção aos problemas levantados em conselho de classe e pesquisar e fornecer
subsídios para o estudo e atender necessidades do trabalho pedagógico.
É imprescindível a participação destes na formação continuada do coletivo de
profissionais da escola, pois é dos momentos de estudo na formação continuada que
surgem possibilidades concretas de mudanças na prática do professor a partir da
busca de novas metodologias, dos conhecimentos socializados e da troca de
experiências entre os pares.
Atribuições pertinentes ao pedagogo e documentadas no Projeto Político
Pedagógico e no Regimento Escolar também preveem participação dos mesmos em
cursos, estudos, conselhos diversos e avaliação do trabalho dentro e fora da escola.
Além destas, dar assessoria a alunos e pais e registrar em documentos todas e
quaisquer decisões e medidas, sendo este registro garantia de evolução e continuidade
do trabalho num processo que não deve interromper-se devido a mudança dos atores
envolvidos.
Os docentes do Colégio são educadores envolvidos em ações coletivas,
criativos, críticos e atualizados, cuja ação mediadora de todo o processo educativo,
torna-se um dos elementos fundamentais na formação acadêmica e de valores éticos e
morais de toda a comunidade escolar. Zelar pelo aprendizado é ação específica e
referência no trabalho dos profissionais que se almeja, aqui.
Pensando no alcance de seus objetivos é que a elaboração e aplicação do
Plano de Trabalho Docente é feita com coerência e fidelidade aos propósitos a que se
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destina, pois, favorecem a aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento de aulas que
efetivamente contribuam para a apropriação crítica do conhecimento filosófico-científico
eliminando todo tipo de tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião, intelectivo
e classe social tendo sempre como princípio o respeito humano para com os
estudantes e ensejá-lo entre eles mesmos.
Isto posto, a formação continuada dos profissionais da educação converte-se em
valioso instrumento de ampliação do campo de trabalho. É acentuada a participação
dos profissionais no PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), GTR (Grupo
de Trabalho Docente), Pacto Nacional para o Fortalecimento do Ensino Médio,
Formação continuada e Formação em ação da SEED, Semana Pedagógica, Equipe
Multidisciplinar, entre outras capacitações de aperfeiçoamento, presenciais ou online.
A Hora Atividade se constitui de tempo essencial, disponível fora da sala de aula
para a realização estudos, planejamento, preparação de aulas, correção de atividades,
entre outras tarefas. Tem cumprimento integral na escola, concentrado, com dias
específicos para cada disciplina e permite o trabalho individual e coletivo.
Aos estudantes do Colégio Estadual Pedro II tem sido oportunizado a
participação em atividades que garantam a apropriação dos conhecimentos com
diferentes instrumentos e metodologias que extrapolam a sala de aula.
Na busca de qualidade das aulas, há uma preocupação com a disciplina,
respeito, ética, tarefas escolares, pesquisas, trabalhos, experimentos, avaliações dos
conhecimentos de forma diversificada, simulados.
Dentre os eventos planejados e organizados pela escola ainda temos:
seminários, palestras, teatro, eventos artísticos e culturais, torneios esportivos,
campeonatos, show de talento, mesa de debates do café filosófico, Feiras, viagens
culturais, Olimpíadas, gincanas, campanhas solidárias, entre outras possibilidades de
aprendizagem.
São oportunidades formadoras de seres críticos e participativos, conscientes de
seu papel nas mudanças sociais, que saibam pensar, refletir, propor soluções sobre
problemas e questões atuais, trabalhar e cooperar uns com os outros a partir dos
saberes que vão internalizando.
Todavia, há vários estudantes resistentes às oportunidades oferecidas pela
escola que não demonstram interesse com o aprendizado, apresentam muitas faltas
que se somando a outros problemas pessoais e familiares acabam desistindo dos
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estudos, apresentam baixa nota e dificuldades em conviver com as normas da escola,
se envolvem com drogas, prostituição e outros.
Para atender a esta demanda a equipe gestora, juntamente com os professores
procura conversar com os alunos, familiares e encaminhá-los a psicólogos, médicos e
outros profissionais quando necessário, até mesmo ao conselho tutelar.
O Colégio tem uma preocupação especial com o estudante do período da noite
que é mais adulto, trabalha durante o dia e comumente chega cansado à sala de aula e
por esta razão falta com maior frequência e tende a abandonar a escola diante das
dificuldades, apesar de ter conhecimento de suas necessidades acadêmicas.
Na busca de alternativas de mudança desta realidade o Colégio fez adesão ao
Programa Ensino Médio Inovador, ProEMI, que propõe atividades integradoras e
inovadoras através da seleção de conteúdos e aplicação de metodologia e avaliação,
diferenciadas.
A expectativa é diminuir os índices de reprovação, evasão e abandono e tornar a
aprendizagem mais próxima do estudante com atividades como: aulas na perspectiva
interdisciplinar, trabalhos em grupo, uso de multimídias, pesquisa em laboratório de
Informática e Química, aulas em sala de vídeo, aula de leitura de diversas literaturas,
poemas, declamação, uso de texto jornalístico, revista, histórias de quadrinhos, feira de
livro, exposição em mural, palestras, visita à empresas e Universidades, jogos
pedagógicos e estímulo a criticidade e exposição de ideias.
Na modalidade da Educação Especial os estudantes com necessidades
especiais que necessitam de atendimento educacional especializado são atendidos
conforme cronograma individual ou coletivo nas Salas de Recursos Multifuncional Tipo
I, outros, conforme diagnóstico e relatório médico e educacional específico são
acompanhados e atendidos nas salas do ensino regular por professores de Apoio
Educacional Especializado e Professores de Apoio à Comunicação Alternativa, tanto no
Ensino Fundamental como no Ensino Médio.
É uma resposta à diversidade de alunos e garantia da educação escolar de
qualidade que dá o acesso, assegura a permanência e efetiva o sucesso da
aprendizagem. Este grupo de indivíduos presentes na escola é sinal de que é possível
vencer as limitações quando se tem a oportunidade e os instrumentos necessários.
São instrumentos valiosos na condução e avaliação do processo a adaptação
curricular, uso de metodologia diferenciada e avaliação adaptada, afora o olhar
diferente para as capacidades.
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Para os alunos com dificuldades de aprendizagem que frequentam os anos
finais do Ensino Fundamental, a superação das dificuldades tem sido um desafio, bem
como para os professores de sala regular e de Salas de Apoio à Aprendizagem. As
aulas de Língua Portuguesa e ou Matemática no contra turno, com cronograma de
horário específico, é fundamental para que possam acompanhar e recuperar o ritmo
dos estudos em todas as outras disciplinas.
A tentativa se superação destas dificuldades, geradas por falta de pré-requisitos
ou por outros motivos, tem recebido atenção especial dos professores no Conselho de
classe, assim como o a presença da família nas atividades junto aos filhos torna-se
primordial, da mesma maneira que, a participação e assiduidade nas aulas do regular e
do apoio à aprendizagem.
Percebe-se que quando o acompanhamento do trabalho pedagógico de fato
acontece, a aprendizagem se torna um processo efetivo e eficaz, podendo atuar sobre
os índices de evasão, abandono e reprovação, por isso, asseverar-se do desempenho
do aluno e do trabalho do professor é objeto de estudo é reflexão constante da direção
e pedagogos com professores e pais, nas reuniões, conselhos, conversas do dia a dia,
pois o objetivo é reorganizar o trabalho para os resultados esperados.
O Programa de Atividade Complementar Curricular em contra turno no Colégio
são duas possibilidades de atividade ofertadas a todos os alunos interessados, no
inicio do ano letivo. São quatro horas semanais de atividades, o Projeto de Iniciação
Científica que objetiva iniciar o estudante na pesquisa, debate, levantamento de
hipótese e comprovação de fatos a partir de elementos a serem levantados,
comprovados ou ampliados. A turma é formada por alunos do Ensino Médio da manhã,
que se reúnem com a professora às terças feiras à tarde e o Projeto da Horta Escolar
Orgânica, em que a professora e os alunos do Ensino Fundamental da tarde, analisam
a terra e as culturas a serem lavradas, preparam terreno, plantam, cuidam, colhem e
consomem produtos orgânicos de ótima qualidade. É um resgate e valorização do
trabalho com a terra e produção de verduras e legumes saudáveis.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e formativa com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos
propostos.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos trabalhados, utilizando
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métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas, sendo proporcionado ao aluno mais de uma oportunidade de avaliação e
mais de um instrumento, a cada bimestre.
Para o Ensino Fundamental as avaliações terão os valores atribuídos totalizando
uma média 10,0 (dez vírgula zero), da seguinte forma: 3,0 (avaliação escrita) + 3,0
(avaliação escrita) + 4,0 (avaliações diversificadas) = 10,0.
Para o Ensino Médio diurno, o Técnico em Administração Integrado e
Subsequente ao Ensino Médio as avaliações bimestrais terão os valores atribuídos
totalizando a média 10,0 (dez vírgula zero) da seguinte forma: 6,0 (avaliação escrita) +
4,0 (avaliações diversificadas) = 10,0.
Para o Ensino Médio noturno, considerando a adesão do Colégio ao ProEM -
Programa Ensino Médio Inovador - que tem o objetivo de apoiar e fortalecer o
desenvolvimento de propostas curriculares no Ensino Médio, noturno e propõe
atividades integradoras e inovadoras através da seleção de conteúdos e aplicação de
metodologia e avaliação diferenciadas objetivando uma mudança na realidade dos
índices de aprovação, reprovação, evasão e abandono.
As avaliações bimestrais terão os valores atribuídos totalizando a média 10,0
(dez vírgula zero) da seguinte forma: 4,0 (avaliação escrita) + 6,0 (avaliações
diversificadas) = 10,0.
A recuperação de estudos dá-se de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem. É organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados. As avaliações de recuperação
de nota é proposta a todos os alunos, oportunizada num único momento do bimestre e
possibilitará atingir a média bimestral 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados da recuperação são incorporados à nota bimestral do aluno,
considerando-se o maior valor obtido entre a média das avaliações ou a nota da
recuperação.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno
durante o ano letivo, deve ser a média anual obtida igual ou superior a 6,0 (sessenta
vírgula zero), aliada à apuração da sua frequência.
As ações previstas para melhorar a condição profissional dos funcionários
Agentes Educacionais I e II consistem em respeitar as funções específicas de cada
cargo conforme estabelece a legislação pertinente.
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Aos gestores cabe cuidar para que lhes seja garantida efetiva participação no
processo democrático da gestão escolar em especial quando se trata de tomadas de
decisões. Não é digno, nem justo deixar os funcionários alheios das questões
decisórias.
Imprescindível também, que o processo avaliativo da escola alcance-os para
que sejam revistos pontos positivos e negativos da atuação do conjunto escolar, tendo
em vista adoção de melhorias.
Faz parte do ideal do colégio que todo funcionário se sinta educador
comprometido e assim seja reconhecido e respeitado. Por conseguinte, conta-se que,
em seu âmbito de ação, os funcionários se preocupem com a educação e a
aprendizagem de todos os alunos indiscriminadamente.
A busca por uma sociedade justa e participativa parte do trabalho feito em
conjunto com a comunidade. Para que sejam atuantes, as instâncias colegiadas devem
ser fortalecidas como representantes da comunidade escolar. As representações
colegiadas da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), do CE (Conselho
Escolar), do Conselho de Classe e do GE (Grêmio Estudantil) são responsáveis pela
tomada de decisões, execução e avaliação do cumprimento delas no processo ensino
e aprendizagem e pelas melhorias no funcionamento de todos os segmentos escolares.
A APMF é formada por representantes de todos os seguimentos do colégio e da
comunidade local, são: pais, professores, pedagogos, funcionários, alunos e
representantes da comunidade civil organizada. A associação tem a função de decidir,
implementar e acompanhar o projeto político pedagógico e as ações necessárias à
efetivação do processo educativo, no sentido de transformar as práticas escolares. A
associação do Colégio é presidida por uma representante dos pais e se reúnem
sempre que necessário para decisão de questões pedagógica ou administrativa
fundamentais no processo de ensino e aprendizagem.
O Conselho Escolar observando a legislação vigente zela pelo cumprimento da
função social e educativa da escola. Agrega representantes de segmentos organizados
da comunidade: direção, professores, pedagogos, funcionários, alunos, pais, membros
da APMF e representantes de movimentos sociais organizados, todos escolhidos por
eleição entre seus pares.
O Conselho Escolar tem como presidente a diretora do Colégio. O Conselho é
responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento,
controle e avaliação das ações do dia-a-dia da escola. Tem responsabilidades tanto no
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campo pedagógico quanto no administrativo e financeiro. Erroneamente, muitas
pessoas pensam que ele serve apenas para fiscalizar, conduzir a aplicabilidade dos
recursos que chegam à escola.
O Conselho de Classe serve para apresentar e analisar os resultados obtidos
nas turmas, detectar problemas e dificuldades de aprendizagem e propor
encaminhamentos. Os Conselhos se reúnem ao final de cada bimestre com data pré-
determinadas e fixadas no calendário escolar. Integram o conselho: o aluno
representante de turma, diretor, pedagogo, secretário e professores da turma.
Após as discussões de cada turma, registram-se em ata as decisões tomadas e
o pedagogo se responsabiliza de comunicar aos pais e estudantes as decisões e
medidas a serem tomadas para que o aluno alcance o sucesso escolar com qualidade.
A participação mais efetiva dos pais no contexto escolar dos filhos se dá nos
momentos em que estes são convidados ou convocados pela direção ou Equipe
pedagógica a reuniões individuais ou coletivas para tratar de questões referentes ao
desempenho pedagógico ou disciplinar dos filhos, posteriormente, aos resultados
colhidos nos Conselhos de Classe.
O Grêmio Estudantil é uma organização que representa os interesses dos
estudantes na escola. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam
inúmeras possibilidades de ação, tanto no próprio ambiente escolar como na
comunidade. O Grêmio é também, um importante espaço de aprendizagem, cidadania,
convivência, responsabilidade e de luta por direitos. No entanto em nosso ambiente
escolar esta representatividade não acontece, pois as ações estudantis são passivas e
sem fortes lideranças. É um desafio para os próximos anos.
Percebe-se que o esperado da escola e consequentemente da atuação dos
professores é educação de qualidade, comprometida com a emancipação humana
através da apropriação dos conhecimentos produzidos historicamente.
A escola é a um só tempo o espaço de construção de novos conhecimentos,
no qual é imprescindível os processos de criação e de conhecimentos historicamente
produzidos. É neste contexto que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do
Paraná contribuem para a formação básica do cidadão possibilitando o
desenvolvimento da capacidade de aprender num processo produtivo, aprimorando a
formação ética e a autonomia intelectual.
A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da
humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilita um
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trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua
relação com o cotidiano.
Cabe aos estabelecimentos de ensino, conforme o Art. 12 da LDB, respeitar
as normas comuns e as do Sistema de Ensino com a incumbência da construção e
execução da Proposta Pedagógica Curricular da Educação Básica. Dessa forma, a
proposta pedagógica curricular está estruturada como conjunto de conhecimentos
organizados a possibilitar a compreensão dos conhecimentos em diferentes âmbitos
educacionais, tanto na esfera da política, quanto nas ciências sociais, humana e
tecnológica em sintonia com as teorias articuladas às especificidades de cada área do
saber, com o objetivo de assegurar aos educandos uma formação com qualidade.
7 DISCIPLINAS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E
PARTE DIVERSIFICADA (PD) PARA ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
7.1 ARTE
7.1.1 APRESENTAÇÃO
Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje
se situa o Estado do Paraná, ocorreu à primeira forma registrada de arte na educação.
Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas
com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro,
dança pintura, escultura e artes manuais.
O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil
Colônia e estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições,
conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de
Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários.
Em 1808, com a vinda da família real de Portugal, chega ao Brasil um grupo de
artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes.
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Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a
Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, que valorizavam
a cultura nacional, expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de
ensino em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.
O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a
cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o
território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas.
Considerava, também, que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte
medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada uma com suas
especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.
O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e
Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que
instituíram a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para
as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou- se execução de hinos pátrios e de
festas cívicas.
A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte
nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos
de graduação em Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma
habilitação específica.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música,
as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio.
Em 2003, iniciou- se no Paraná um processo de discussão com os professores
da Educação Básica do Estado, Núcleos Regionais de Educação (NRE) e Instituições
de Ensino Superior (IES) pautado na retomada de uma prática reflexiva para a
construção coletiva de diretrizes curriculares estaduais. Tal processo tomou o professor
como sujeito epistêmico, que pesquisa sua disciplina, reflete sua prática e registra sua
práxis. As novas diretrizes curriculares concebem o conhecimento nas suas dimensões
artística, filosófica e científica e articula- se com políticas que valorizam a arte e seu
ensino na rede estadual do Paraná.
Reconhece- se que os avanços recentes podem levar a uma transformação no
ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a
compreensão de arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a
um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a pratica de entretenimento e
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terapia. Assim, o ensino de Arte deixara de ser coadjuvante no sistema educacional
para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade
construída historicamente e em constante transformação.
O ensino de arte deve basear- se num processo de reflexão sobre a finalidade
da Educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência entre tais
objetivos, os conteúdos programados e a metodologia proposta. Pretende- se que os
alunos adquiram conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação
artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento critico.
Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir a arte, considerou- se a
necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente tem
produzido estudos sobre ela, quais sejam.
O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico como
criação de cunho sensível e cognitivo.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e
da criação, toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde
suas raízes históricas e sociais.
7.1.2 METODOLOGIA
O trabalho terá como ponto de partida as Diretrizes Curriculares Estaduais e o
conhecimento produzido em Arte.
Os conteúdos selecionados devem estar relacionados com a realidade do aluno
e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções
artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.
O aluno terá assim, oportunidade de ampliar sua visão de mundo e compreender as
construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades
culturais.
Serão contemplados, na metodologia do ensino da Arte, três momentos da
organização pedagógica:
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra
artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra
de arte.
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Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe
uma obra de arte.
O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos
três simultaneamente, proporcionando ao educando vivenciar cada um deles.
As atividades serão propostas em diferentes contextos, apresentando, tanto
quanto possível, caráter lúdico e desafiador. Serão propostas atividades artísticas e
culturais com técnicas diferenciadas: pinturas origami, escultura e modelagens. Aulas
explicativas a partir de obras bidimensionais e tridimensionais de diversos artistas,
dados sobre o processo de criação de cada artista e época, pesquisas no laboratório
de informática e explanação na TV Pendrive assim como levantamento dos diversos
suportes e materiais recicláveis que podem ser utilizados como suporte para a arte. Os
trabalhos serão expostos para que todos possam ver e refletir efetivamente sobre o
que produziram.
7.1.3 AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve ser fazer presente, tanto como meio de
diagnostico do processo ensino-aprendizagem quanto com instrumento de investigação
da pratica pedagógica. O conhecimento que o aluno acumula deve servir como ponto
de referência para o professor propor abordagens diferenciadas, é importante ter em
vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários
vários instrumentos de verificação tais como:
Trabalhos artísticos individuais e em grupo; Pesquisas bibliográficas e de
campo; Debates em forma de seminários e simpósios; Provas teóricas e práticas;
Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio visual e outros.
Por meio destes instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para
o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando
às seguintes expectativas de aprendizagem:
A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação
com a sociedade contemporânea; A produção de trabalhos de arte visando á atuação
do sujeito em sua realidade singular e social; A apropriação prática e teórica dos modos
de composição da arte nas diversas cultura e mídia, relacionadas à produção,
divulgação e consumo.
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Após serem utilizados os instrumentos de avaliação para diagnosticar o
processo de ensino aprendizagem, será proposta uma retomada dos conteúdos que
ainda não foram articulados e apreendidos pelo educando. Esta retomada terá outras
formas de abordagem e outras formas de avaliação para que todos possam participar
das discussões, inclusive os que já se apropriaram dos conceitos dos conteúdos
destacados.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis pra que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo,
de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de
aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da
recuperação de conteúdos.
7.1.4 CONTEÚDOS
Nas aulas de Arte, os conteúdos devem ser selecionados a partir de uma análise
histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção artística, de
maneira critica o que permitira ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas
dimensões cognitiva e possibilitará a construção de uma sociedade sem desigualdades
e injustiças.
Para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive e necessário, ainda,
que o professor trabalhe a partir de sua área de formação, de suas pesquisas e
experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das
outras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.
Os conteúdos básicos para a disciplina de Arte estão organizados por área e de
forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas
artísticas (artes visuais, música, teatro e dança), o professor fará o planejamento e o
desenvolvimento de seu trabalho, tendo como referência a sua formação, o
desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar-se no conteúdo
estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este conteúdo, como eixo central,
direciona o olhar para determinados “elementos formais” e “movimentos e períodos”,
que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e a apropriação do
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conhecimento em Arte. Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma
unidade. Serão aprofundados a cada ano para todas as áreas.
Nesse sentido, o trabalho no 6º ano é direcionado para a estrutura e
organização da arte em suas origens e outros períodos históricos. Nas series
seguintes, prossegue o aprofundamento dos conteúdos, sendo que no 7º ano e
importante relacionar o conhecimento com formas artísticas populares e o cotidiano do
aluno. No 8° ano, o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade
contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na
arte. No 9º ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase e na arte como
ideologia e fator de transformação social. No Ensino Médio é proposta uma retomada
dos conteúdos do Ensino Fundamental e aprofundamento destes e outros conteúdos
de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos dessa etapa de ensino.
7.1.5 CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL
No Ensino Fundamental e Médio serão abordados os temas referentes aos
Desafios Educacionais Contemporâneos, Estudo da Cultura Afro-Brasileira e Indígena
conforme a Lei Federal nº 11.645/08.
6º ANOÁREA: MÚSICA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ritmo
Melodia
Escalas:
Diatônica,
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Pentatômica,
Cromática,
Maior, menor,
Improvisação
Gêneros: Erudito, Popular
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Greco-Romana
Música Popular
Oriental
Ocidental
Africana
Idade Média
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Bidimensional
Figurativa
Geométrica
Simetria
Técnicas: pintura, desenho,
escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia...
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Arte Pré-Histórica
Arte Greco-romana
Arte Africana
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
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Personagem: expressões
corporais,
vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Enredo, roteiro.
Espaço Cênico, adereços.
Técnicas: jogos teatrais,
Teatro indireto e direto,
improvisação, máscara...
Gênero: Tragédia, comédia.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Greco-romana
Africano
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Movimento corporal
Tempo
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos
Articulares
Rápido e lento
Formação Níveis
Deslocamento (direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
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Pré-história
Greco- Romana
Africana
7º ANO ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ritmo
Melodia
Escalas
Estrutura
Gêneros: folclórico, popular,
Técnicas: vocal, instrumental,
Improvisação
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Música popular étnica (ocidental e oriental)
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Proporção
Tridimensional figurativa e fundo
Abstrata perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura,
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modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato,
natureza morta.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Arte indígena
Arte Popular
Arte Brasileira
Arte Paranaense
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Representação
Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: Jogos Teatrais,
improvisação, formas animadas...
Gêneros: rua e arena
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Teatro Popular
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro africano
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
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CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo
Lento, rápido e moderado
Níveis (alto, médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero: Folclórica, popular...
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Dança Popular
Dança Brasileira
Dança Paranaense
Dança Africana
Dança Indígena
8º ANO ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão.
Técnicas: vocal, instrumental...
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Indústria Cultural
Eletrônica
Rap, Rock,
ÁREA: ARTES VISUAIS
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização de formação
Técnicas: desenho, fotografia,
audio visual e mista.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS:
Indústria Cultural
Arte no século XX
Arte
Contemporânea
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Personagem: expressões corporais,
vocais gestuais e faciais.
Ação
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Representação no cinema
e mídias
Texto dramático
Maquiagem
Roteiro,
Técnicas: jogos teatrais,
sombra, adaptação cênica.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
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Indústria
Cultural
Realismo
Cinema Novo
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Giro
Rolamento
Saltos
Aceleração e desaceleração
Direções
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Indústria Cultural
e espetáculo
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Hip Hop
Musicais
Indústria Cultural
Dança Moderna
9º ANO ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ritmo Melodia
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Harmonia
Estrutura
Técnicas: vocal, instrumental...
Gêneros: popular, folclórico,
étnico.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Música Engajada
Música Popular
Brasileira.
Música contemporânea
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Bidimensional
Tridimensional
Figura - fundo
Ritmo Visual
Cenografia
Técnica: Pintura, GRAFITTE...
Gêneros: Paisagem urbana,
cenas do cotidiano.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Realismo
Vanguardas
Muralismo
Arte latino – americana
Hip Hop
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
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CONTEÚDOS BÁSICOS:
Personagem: expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
Ação
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais, direção, ensaio,
Teatro-Fórum.
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero: Performance e moderna
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
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Dança Moderna Dança Contemporânea
7.1.6 CONTEÚDOS REFERENCIAIS POR ANO NO ENSINO MÉDIO E
PROFISSIONAL INTEGRADO
ENSINO MÉDIO ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição CONTEÚDOS BÁSICOS:
Ritmo
Melodia
Harmonia
Escalas
Modal, Tonal e fusão de ambos.
Gêneros: erudito, clássico,
popular, étnico folclórico, Pop
Técnicas: vocal, instrumental,
eletrônica, informática e mista.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Música Popular
Brasileira
Paranaense
Popular
Indústria
Cultural
Engajada
Vanguarda
Ocidental
Oriental
Africana
Latino-americano
ÁREA: ARTES VISUAIS
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
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Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Bidimensional
Tridimensional
Figurativo
Abstrato
Perspectiva
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, desenho,
modelagem, instalação,
performance, fotografia, gravura
e esculturas...
Gêneros: paisagem, designer,
natureza-morta, HQ...
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte Engajada
Arte Contemporânea
Arte Digital
Arte Latino-americana
ÁREA: TEATRO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Técnicas: Jogos teatrais, teatro direto e indireto,
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mímica, ensaio, Teatro- Fórum
Roteiro
Encenação,
Leitura dramática
Gêneros: Tragédia, Comédia,
Tragédia, Drama e Épico.
Dramaturgia
Representação nas mídias
Caracterização
Cenografia,
Sonoplastia,
Figurino,
Iluminação
Direção
Produção
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Teatro Greco- Romano
Teatro Medieval
Teatro Brasileiro
Teatro Paranaense
Teatro Popular
Indústria Cultural
Teatro Engajado
Teatro Dialético
Teatro Essencial
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro de Vanguarda
Teatro Renascentista
Teatro Latino-americano
Teatro Realista
Teatro Simbolista
ÁREA: DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Elementos Formais
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Composição
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Kinesfera
Fluxo
Peso
Eixo
Salto e queda
Giro
Rolamento
Movimentos
Articulares
Lento, rápido e moderado
Aceleração e desaceleração
Níveis de deslocamento
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Improvisação
Direções
Planos
Coreografia
Gêneros: Espetáculo,
Industrial, cultural, étnica,
folclórica, circular, populares,
salão.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Movimentos e Períodos
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Pré-história
Greco- Romana
Medieval
Renascimento
Dança Clássica
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Hip Hop
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
Vanguardas
Dança Contemporânea
7.1.6 REFERÊNCIAS
CANTELE, B. R.; LEONARDINI, A. C. Arte: linguagem visual. São Paulo: Ática, 2001.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica – Arte. Secretaria do estado daEducação – SEED. Curitiba, 2010NEWBERY, E. Como e porque se faz arte? 1 ed., São Paulo: Ática, 2003.PAULA, C., et al. Arte Ensino Médio. Curitiba, 2006.Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.Regimento Escolar – Colégio Estadual Pedro IISANTOS, M. G. V. P. História da Arte. 16 ed., São Paulo: Ática, 2001.
7.2 BIOLOGIA
7.2.1 APRESENTAÇÃO
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno vida em seus
mais diversos aspectos, sendo isto influenciado pelo pensamento historicamente
construído.
Na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas
implicações para o ensino, buscou-se na História da Ciência os contextos históricos
nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram
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mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza,
devido à necessidade de garantir a sobrevivência humana.
Alguns exemplos de concepções históricas da ciência são apresentados a
seguir:
Karl von Linné (1707 – 1778) em sua obra Systema Naturae, “manteve a visão
de mundo estático idêntico em sua essência à criação perfeita do Criador” (FUTUYMA,
1993, p. 02).
A imutabilidade da Vida, no fim do século XVIII, foi questionada com as
evidências do processo evolutivo dos seres vivos.
Com Darwin, a concepção teológica criacionista, que falava das espécies
imutáveis desde a sua criação, dá lugar a reorganização temporal do homem.
No século XX, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de
seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
Pautada nestas e, em muitas outras concepções é que o processo de ensino e
aprendizagem de Biologia deve valorizar a dúvida, contradição, diversidade e
divergência, o questionamento de certezas e incertezas, proporcionando uma visão
além da escola e da sala de aula, focada na realidade social, para que a vida possa ser
compreendida como de fato é, em toda a sua totalidade.
O conhecimento cresce em ritmo acelerado, especialmente na área biológica e
acompanhar esse crescimento deve ser, para todos um procedimento diário, com a
leitura de revistas e livros de cunho científico e consultas à Internet. Devemos ter
consciência de que estamos vivendo em um período de grandes avanços do saber e
precisamos nos preparar para compreender os significados desses avanços.
Cada vez mais os estudos e pesquisas da área biológica vêm desenvolvendo
formas de melhorar a qualidade do meio ambiente, aumentar a oferta de alimentos,
melhorar as condições de saúde, compreender os mecanismos que regem a vida.
Esses processos precisam ser compreendidos pelos alunos para que possam entender
e respeitar o mundo em que vivemos, porque a disciplina busca auxiliar na formação de
um sujeito crítico, reflexivo e analítico começando com uma reflexão sobre a sua
própria existência, reconhecendo-se como um ser vivo, sujeito as condições da
natureza e do meio social em que vive.
O aluno deverá compreender que faz parte de uma riquíssima diversidade de
manifestações de vida, e com isso perceber que ao mesmo tempo em que é um agente
transformador é também transformado pelo ambiente.
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A disciplina de Biologia leva o ser humano a refletir sobre a necessidade de
garantir sua sobrevivência, respeitando a natureza e entendendo que os benefícios
historicamente conquistados pela humanidade devem beneficiar a todos e não apenas
a uma minoria, sendo isto necessário para o pleno exercício da cidadania na sociedade
contemporânea.
7.2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conforme orientação das Diretrizes Curriculares os conteúdos desenvolvidos no
Ensino Médio devem ser distribuídos em estruturantes, básicos e específicos; além dos
conteúdos complementares sobre as demandas sócio educacionais, temas da
diversidade e as leis referentes a cultura afro-brasileira, indígena, meio ambiente,... e
de forma interdisciplinar.
Nestas Diretrizes Curriculares, são apresentadas quatro formas de se pensar o
fenômeno da vida em diferentes momentos da história e, desta forma, auxiliar para que
as problemáticas da contemporaneidade sejam entendidas como construção humana.
As Demandas Socioeducacionais e os Temas da Diversidade serão trabalhados
de maneira contextualizada quando fizerem relação aos conteúdos estruturantes da
disciplina. Na abordagem dos conteúdos buscar-se-á contemplar o que dispõe a Lei Nº
11645/08, referente à História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, a Deliberação Nº
04/13, aprovada em 12/11/13 da Educação Ambiental e a Lei Nº 10.741/2003 do
Estatuto do Idoso.
7.2.3 METODOLOGIA
É muito importante que os conteúdos tenham sequência e relação, servindo
como ponte entre o conhecimento anterior e aquele a ser adquirido, não sendo apenas
chegada, mas, caminho. Assim, os temas a serem ensinados, deverão ser abordados
de forma significativa para o aluno, permitindo que este faça a interligação com os
conhecimentos de sua prática diária. Partindo de “situações problemas”, levar o
conhecimento de forma crítica, propiciando ao educando subsídios para sua
emancipação na resolução de problemas do cotidiano, despertando no aluno o
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interesse e a vontade de aprofundar as pesquisas e buscar as alternativas resolutivas
para a questão em pauta.
No desenvolvimento das aulas o professor trabalhará a informação através de
aulas expositivas, debates em grupo, apresentação de vídeos, pesquisa e
experimentos que visam estimular a investigação.
Serão utilizados como recursos pedagógicos TV pendrive, retroprojetor, quadro
de giz, livro didático e Arthur, computadores ligados a internet, microscópio, revistas,
painéis, etc.
Vale destacar a importância de se valorizar os registros feitos pelos educandos
no decorrer de atividades realizadas nas aulas, pois através das mesmas o professor
analisa a própria prática e faz as intervenções pedagógicas necessárias e ainda, pode
estar divulgando tais produções como forma de socialização dos saberes e interação
entre os estudantes.
7.2.4 AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser uma prática emancipadora, cuja finalidade é obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para que se
possa intervir e reformular os processos de aprendizagem. Assim, professor e alunos
poderão ter a oportunidade de rever as falhas e refletir sobre as mudanças
necessárias.
A avaliação será diagnóstica, contínua, tendo no mínimo duas formas de
avaliação contemplada aos alunos, sendo duas provas escritas de peso 6,0 e 40 de
trabalho, estando isto previsto no regimento escolar conforme a lei da LDB. Também
será oportunizada ao aluno a retomada de conteúdo após cada avaliação e no
fechamento do bimestre todos terão direito a uma avaliação de peso 10,0 através de
uma prova escrita para registro de nota e, principalmente, análise da aprendizagem. A
informação obtida na avaliação servirá de base para direcionar a retomada do
conteúdo no momento da revisão.
7.2.5 CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
1º ANO
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
CONTEÚDO BÁSICO
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Teorias evolutivas.
Transmissão das características hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência
com o ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Biologia (conceito e importância).
Os níveis de organização dos seres vivos.
Divisões da Biologia.
Características dos seres vivos (composição, organização celular, metabolismo,
reação, reprodução, nutrição, etc).
Origem da vida.
Bioquímica; composição química da célula (água, sais minerais, carboidratos,
lipídios e vitaminas).
Bioquímica: composição química da célula (proteínas e síntese proteica).
Histórico da descoberta da célula.
Citologia: organelas e estruturas celulares.
Envoltórios celulares: membrana plasmática (composição e funções
permeabilidade seletiva, endocitose e exocitose).
Núcleo (histórico, componentes, cromossomos-composição e tipos, cariótipo e
genoma).
Bioquímica: ácidos nucleicos (DNA e RNA).
Fotossíntese: conceito, fatores que influenciam, etapas clara e escura.
Quimiossíntese: conceito e tipos.
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Respiração: conceito, tipos e etapas.
Divisão celular: mitose e meiose (conceito, funções e etapas).
Gametogênese: espermatogênese e ovulogênese.
Reprodução: definição e objetivo.
Aparelho reprodutor masculino.
Aparelho reprodutor feminino.
Hormônios que influenciam na reprodução.
Algumas DST.
Métodos contraceptivos.
Embriologia: conceitos, características de figuras embrionárias, tipos de ovos,
tipos e gêmeos e anexos embrionários.
Histologia: conceitos, tipos de tecidos animais e suas características, ação de
drogas sobre o sistema nervoso, adaptação da pele aos raios solares (reflexões sobre
as questões raciais).
2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
CONTEÚDO BÁSICO
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Teorias evolutivas.
Transmissão das características hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência
com o ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Sistemática: conceitos e importância
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Classificação de Lineu: regras de nomenclatura.
Sistemática moderna ou filogenética
(análise da questão racial).
Os cincos reinos: características gerais.
Vírus
Histórico de vírus.
Composição dos vírus.
Importância do vírus.
Algumas viroses.
Reprodução viral.
Tipos de vírus.
Reino Monera
Estrutura celular das bactérias.
Nutrição e importância das bactérias.
Principais doenças bacterianas.
Reprodução bacteriana.
Tipos de bactérias.
Estrutura das cianobactérias, reprodução e importância.
Ciclo do nitrogênio.
Reino protista:
Características estruturas.
Classificação (protozoários, algas unicelulares e multicelulares).
Utilidades dos protistas.
Reprodução dos protistas.
Principais doenças causadas por protozoários.
Reino fungi:
Características gerais dos fungos.
Organização corporal.
Nutrição e importâncias.
Classificação dos fungos.
Reprodução dos fungos.
Reino plantae
Briófitas :
Características gerais.
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Ciclo reprodutivo.
Classificação.
Pteridófitas:
Características gerais.
Ciclo reprodutivo.
Classificação.
Gimnospermas:
Características gerais.
Ciclo reprodutivo.
Classificação.
Angiospermas:
Características gerais.
Ciclo reprodutivo.
Classificação em monocotiledônea e dicotiledônea.
Órgãos reprodutivos (flor, fruto, semente) e órgãos vegetativos (raiz, caules e
folhas).
Disseminação e polinização.
Histologia vegetal
Tecidos primários e secundários.
Reino animal: invertebrados:
Características gerais de cada filo.
Tendências evolutivas da estrutura corporal e parentescos evolutivos:
classificação quanto aos números de folhetos germinativos, celoma e origem do
blastóporo e simetria.
Diferenciar os tipos de esqueletos (hidrostático, exoesqueleto e endo esqueleto),
sistema digestório (completo e incompleto), respiração, excreção e circulação.
Poríferos:
Características gerais.
Organização corporal.
Classificação.
Reprodução.
Cnidários:
Características gerais.
Organização corporal.
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Diferença entre pólipo de medusa.
Classificação.
Reprodução.
Platelmintos:
Características gerais.
Estrutura corporal.
Classificação.
Reprodução.
Principais doenças causadas por platelmintos.
Nematoides:
Características gerais.
Estrutura corporal.
Classificação.
Reprodução.
Principais doenças causadas por nematoides.
Moluscos:
Características gerais.
Estrutura corporal.
Classificação (Características básicas de cada classe).
Reprodução.
Anelídeos:
Características gerais.
Estrutura corporal.
Classificação.
Reprodução.
Artrópodes:
Características gerais.
Estrutura corporal.
Classificação.
Reprodução.
Equinodermos:
Características gerais.
Estrutura corporal.
Parentesco evolutivo entre equinodermos e cordados.
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Classificação (Características básicas de cada classe).
Reprodução.
Cordados:
Características gerais.
Estrutura corporal comparada.
Diferenças de um cordado para um protocordado.
Classificação (Características básicas de cada classe e ordem: peixes, répteis,
anfíbios, ave e mamíferos).
3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade
Manipulação Genética
CONTEÚDO BÁSICO
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Teorias evolutivas.
Transmissão das características hereditárias.
Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência
com o ambiente.
Organismos geneticamente modificados.
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Gametogênese:
Ovulogênese e espermatogênese
Genética:
Hereditariedade: os primeiros estudos e termos de genética.
Histórico de Gregor Mendel.
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Tipos de dominância (dominância completa; dominância incompleta e
codominância).
Alelos letais.
Regras de probabilidade.
Primeira Lei de Mendel: segregação de fatores
Monoibridismo.
Quadro de Punnett em exercícios de monoibridismo.
Gene e ambiente: normas de reação.
Heredrograma
Segunda lei de Mendel (di-hibridismo): - experiência de Mendel.
Interpretação da 2º lei.
Exercícios de di-hibridismo.
Polialelia e grupos sanguíneos:
Alelos múltiplos em coelhos.
Sistema ABO de grupos sanguíneos.
Sistema Rh de grupos sanguíneos.
Exercícios de polialelia e grupos sanguíneos.
Interações gênicas e pleiotropia:
Conceitos gerais.
Interações não epistáticas e epistáticas.
Herança quantitativa.
Pleiotropia.
Exercícios de interações gênicas e pleiotropia.
Ligações gênicas:
Ligação gênica e permutação.
Cálculo da taxa de permutação.
Sexo e herança genética:
Cromossomos sexuais.
Herança ligada ao sexo.
Herança influenciada pelo sexo.
Exercícios de herança ligado ao sexo.
As aplicações da genética molecular:
A tecnologia do DNA recombinante.
Análise do DNA.
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Diagnóstico e tratamento de doenças genéticas.
Sequenciamento do genoma.
Transgênicos, clonagem, bioética e fertilização).
Evolução: as primeiras teorias:
Fixismo.
Lamarckismo.
Darwinismo.
Teoria sintética: variabilidade genética e seleção natural:
Variabilidade genética: mutações e reprodução sexuada.
Seleção natural.
Fósseis.
Embriologia e anatomia comparada.
Evolução da espécie humana.
Ecologia:
Níveis de organização.
Habitat e nicho ecológico.
Cadeias e teias alimentares.
Pirâmides ecológicas.
Poluição e desequilíbrio nas cadeias alimentares.
Ciclos biogeoquímicos:
Ciclo do carbono.
Ciclo do oxigênio.
Ciclo da água.
Ciclo do nitrogênio.
Relações ecológicas intraespecíficas e interespecíficas:
Relações harmônicas (sociedade, colônia, mutualismo, protocooperação e
comensalismo).
Relações desarmônicas (predadismo, herbivoria, parasitismo e competição).
Sucessão ecológica:
Etapas de sucessão.
Sucessão primária e secundária.
7.2.5 REFERÊNCIAS
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AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto R. Biologia. 2ª edição. SP: Moderna, 2004.COLETIVO DE AUTORES. Biologia. Curitiba: SEED – PR, 2006.FAVARETTO, José Arnaldo et all. Biologia. Volume único. 1ª edição. SP: Moderna, 2005.LOPES, Sônia. Biologia volume único. 1ª edição. São Paulo: Saraiva, 1999.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública doEstado do Paraná. Curitiba: SEED, 1997.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino deBiologia. Curitiba: SEED, 2006.SILVA JUNIOR, César da. SASSON, Cezar. Biologia. 8ª edição. São Paulo: Saraiva, 2005.
7.3 CIÊNCIAS
7.3.1 APRESENTAÇÃO
A história da ciência está vinculada não apenas ao conhecimento científico, mas
também à evolução do desenvolvimento tecnológico, por meio do qual o conhecimento
é produzido, sendo este conhecimento influenciado pelas instituições que apoiaram
suas pesquisas. Desta maneira, analisar a ciência significa identificar as diferentes
formas de pensar sobre a natureza nos diversos momentos históricos. Momentos estes
construídos coletivamente a partir de influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas.
Segundo as Diretrizes (apud Bachelard 1996, p. 42), a evolução do
conhecimento científico começa quando a ciência rompe-se com modelos pré-
científicos anteriormente, buscando explicar determinados fenômenos da Natureza por
meio da superação das explicações míticas. Neste segundo período, nota-se uma
valorização das observações regulares desses fenômenos naturais para tentar explicá-
los por meio da razão, em contraposição à simples crença. Para o autor, no segundo
período, conhecido por estado científico, busca-se valorizar o método científico como
estratégia de investigação por meio de procedimentos experimentais, levantamento e
teste de hipóteses. Contudo, com o desenvolvimento tecnológico acelerado, houve a
necessidade da divulgação da produção cientifica. Surge então, o terceiro período
chamado de estado do novo espírito científico, que foi marcado pela descoberta da
Teoria da Relatividade. Neste período, abre-se espaço no ambiente escolar para
discussões sobre como a ciência realmente funciona. Buscando assim, um maior
desenvolvimento tecnológico.
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O ensino de ciências no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se
estabeleceram entre interesses de antigas e recentes profissões. Questionava-se a
forma como o conhecimento deveria ser socializado para atender as necessidades do
momento. Desta forma, conforme as Diretrizes (apud Ghiraldelli 1991), na Primeira
República as instituições escolares eram frequentadas pelos filhos da elite. Professores
estrangeiros eram contratados para ensinar o conhecimento científico em caráter
formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, restava um ensino onde os professores
não tinham formação especializada.
Diante do contexto histórico, a introdução do ensino de ciências no Brasil
apresenta como fatos marcantes destacado nas Diretrizes:
A disciplina de Ciências no currículo das escolas brasileiras iniciou sua
consolidação com a Reforma Francisco Campos, em 1931, com o objetivo de transmitir
conhecimentos científicos provenientes de diferentes ciências naturais. Na década de
1940, com a Reforma Capanema, o ensino objetivava a preparação de uma “elite
condutora”, a escola deveria contribuir para a divisão de classes.
Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura),
vinculado à UNESCO, cujo objetivo era promover a melhoria da formação científica dos
alunos que ingressariam no ensino superior e, assim, contribuir de forma significativa
ao desenvolvimento nacional e, desse modo, melhorar a qualidade de ensino.
DIRETRIZES (apud Barra e Lorez, 1986, p. 1971)
Na LDB 4024/61, foram feitas reformas educacionais de décadas anteriores e
uma delas foi a ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no
currículo escolar, para todas as séries da etapa ginasial.
A lei n. 5692/71 foi marcada pelo advento do ensino tecnicista, que pretendia
articular a educação ao sistema produtivo. Nesse contexto, o ensino de Ciências
passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão de obra
técnico-científica. Assim, em 1990 ainda sob a LDB 5692/71, o Currículo Básico
assegurou o ensino de Ciências em três eixos: Noções de Astronomia; Transformação
e Interação de Matéria e Energia e Saúde - melhoria da qualidade de vida.
Com a promulgação da LDB 9394/96, foram produzidos os PCN`s (Parâmetros
Curriculares Nacionais). O Currículo Básico foi desvalorizado e os PCNs contribuíram
para a perda de identidade da disciplina de Ciências, porque parte de seus conteúdos
foram englobados pelos Temas Transversais.
Diante desse contexto, com as mudanças no cenário político nacional e
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estadual, iniciou-se no Estado do Paraná, em 2003, a produção das Diretrizes
Curriculares que estabelecem, para a disciplina de Ciências, o conhecimento científico
que resulta da investigação da Natureza.
Todo este contexto histórico serve para que possamos refletir sobre a
importância da ciência como fator de estímulo ao desenvolvimento tecnológico. Porém,
todo este conhecimento traz em si marcas de influências sociais e, principalmente,
políticas que visam à seletividade, tão defendida pelo sistema capitalista.
Sabe-se que as relações entre os seres humanos com outros seres vivos e com
a natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis à sobrevivência. Então, o
homem, em busca de desenvolvimento, gera: a poluição; a destruição de
ecossistemas; a perda da biodiversidade, sua contaminação e a contaminação do
próprio ambiente em que vive. Para que estas questões sejam entendidas,
adequadamente, é necessário o estudo dos fenômenos da natureza, nosso objeto de
estudo, que deve possibilitar a incorporação de experiências, técnicas, conhecimentos
e valores que visem à melhorar a compreensão de fato do seu cotidiano, implicando na
superação dos obstáculos conceituais. Assim, o conjunto de descrições, interpretações,
teorias, etc, que conceituam a ciência, devem estabelecer nos alunos uma nova forma
de pensar, de dominar e compreender a natureza.
Isto significa que o estudo da natureza deve se justificar pela importância de se
valorizar o conhecimento adquirido ao logo do tempo, porém não como verdade
absoluta. O ensino de ciências deve direcionar o aluno à busca do conhecimento de
forma significativa, para que este possa compreender fenômenos de sua realidade
social, também deve propiciar-lhe identificar as relações de interdependências entre
todos os seres vivos. Inclusive os da espécie humana com os demais elementos do
ambiente, refletindo sobre a importância de suas ações para a continuidade da vida em
nosso planeta.
Nesta perspectiva, o ensino de Ciências, pautado no conhecimento científico,
deve fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do
mundo construído e da prática social, tornando os discentes seres críticos e
transformadores do meio em que vivem.
Nesta perspectiva, para buscar atingir tais objetivos, as diretrizes trazem cinco
conteúdos estruturantes a seguir:
7.3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL
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ASTRONOMIA
A astronomia é importante para o conhecimento da dinâmica dos corpos
celestes. Este conteúdo estruturante possibilita as discussões sobre a formação do
universo, modelo geocêntrico e heliocêntrico, conceitos básicos de astronomia para a
compreensão de conteúdos básicos como:
Universo;
Sistema solar;
Movimentos terrestres e celestes;
Astros;
Origem e evolução do universo;
Gravitação universal
. MATÉRIA
O conteúdo estruturante proporciona o estudo da constituição dos corpos,
permitindo entender, não somente, sobre coisas perceptíveis, mas também sobre sua
constituição, além de conceitos fundamentais para a compreensão de conteúdos
básicos relacionados com:
Constituição da matéria; Propriedades da matéria.
SISTEMA BIOLÓGICO
O conteúdo estruturante busca ensinar sobre a constituição dos sistemas do
organismo, partindo dos componentes celulares e suas respectivas funções. Procura-
se discutir conceitos científicos e analisar a evolução dos sistemas, estabelecendo
comparações deles entre os seres vivos, a fim de entender o funcionamento dos
sistemas e a integração entre eles para a manutenção da vida do organismo.
Este conteúdo estruturante apresenta como conteúdos básicos:
Níveis de organização dos seres vivos;
Célula;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
Mecanismos de herança genética.
ENERGIA
O conteúdo propõe a discussão do conceito de energia por meio da
compreensão de suas várias manifestações como a energia mecânica, energia térmica,
energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, assim como a maneira de
conservação desta energia.
Os conteúdos básicos estudados neste conteúdo estruturante são:
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Formas de energia;
Conservação de energia;
Conversão de energia;
Transmissão de energia.
BIODIVERSIDADE
O conteúdo estruturante busca pensar a biodiversidade em níveis mais
complexos, analisando sua influência no habitat, suas relações de interdependência
com outros seres vivos em geral, além de refletir sobre a importância do contexto
evolutivo.
Este tópico apresenta como conteúdos básicos:
Organização dos seres vivos;
Sistematização;
Ecossistema;
Interações ecológicas;
Origem da vida;
Evolução dos seres vivos.
As Demandas Socioeducacionais e os Temas da Diversidade serão trabalhados
de maneira contextualizada quando fizerem relação aos conteúdos estruturantes da
disciplina. Na abordagem dos conteúdos buscar-se-á contemplar o que dispõe a Lei Nº
10.639/03, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Lei Nº 11645/08,
referente à História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, a Deliberação Nº 04/13,
aprovada em 12/11/13 da Educação Ambiental e a Lei Nº 10.741/2003 do Estatuto do
Idoso.
7.3.3 METODOLOGIA
O ensino de Ciências deve promover inter-relações entre os conteúdos
selecionados, de modo a promover, de uma forma mais ampla, o entendimento do
objeto de estudo da disciplina. Assim, a prática pedagógica deve favorecer a integração
dos conceitos científicos utilizando-se de uma pluralidade metodológica, levando-se em
conta o tempo disponível, o Projeto Político Pedagógico, interesses local e regional
onde a escola está inserida, informações atualizadas de produção científica, atividades
experimentais, a história da ciência e o livro didático.
A proposta metodológica desta disciplina orienta-se por uma abordagem
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baseada na pedagogia histórico-crítica, que procura valorizar a prática social em que o
sujeito está inserido, visando à transformação social. Para este processo, torna-se
fundamental que o ensino comece na pratica social onde o aluno está inserido,
partindo do conhecimento cotidiano para o conhecimento científico.
Então, busca-se priorizar os conteúdos históricos constituídos, respeitando-se: o
nível cognitivo dos alunos: a realidade local; as diferentes formas de apropriação dos
conteúdos por parte dos alunos, sendo adotada uma linguagem coerente com a faixa
etária, aumentando-se gradativamente o aprofundamento da abordagem desses
conteúdos.
Os conteúdos serão tratados por meio das atividades e aulas práticas,
considerando-se a coerência entre a teoria e a prática. Isto porque o processo de
ensino e de aprendizagem não deve se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito
a um único espaço físico.
As atividades práticas acontecerão em diversos ambientes, por meio de
recursos, como por exemplo: a utilização do computador; leitura; análise e
interpretação de dados gráficos; imagens; resolução de problemas; estudo de caso,
abordagem de problemas reais da sociedade, entrevistas, laboratório de ciências,
televisão pendrive entre outras.
Os encaminhamentos metodológicos são: análise diagnóstica coletiva;
explicações com questionamento dos alunos; visitas; debates; palestras; leituras de
imagens, gravuras, gráficos, fóruns, seminários; conversação dirigida; entrevistas;
dentre outros. Esta didática visa a direcionar os educandos na busca da incorporação
do conhecimento sistematizado, a fim de formar cidadãos mais críticos.
7.3.4 AVALIAÇÃO
A avaliação do processo ensino-aprendizagem se dará por meio da interação
diária entre professor e aluno. Desta forma, o processo avaliativo acontecerá de forma
sistemática e a partir dos critérios avaliativos estabelecidos no regimento escolar
conforme lei da LDB. Considerando aspectos tais como: os conhecimentos que os
alunos possuem; a prática social desses alunos; o confronto entre esses
conhecimentos e os conteúdos específicos; as relações e interações estabelecidas por
eles no seu processo cognitivo, ao longo da aprendizagem.
Conforme consta no P. P. P. do colégio e na Lei de Diretrizes e Bases da
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Educação (LDB), Lei 9394/96, a avaliação adotada será diagnóstica, contínua,
cumulativa, formativa e processual, respeitando os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, sendo ofertadas duas avaliações escritas e trabalhos diferenciados. A
recuperação, de preferência, será paralela ao período letivo. Para os casos de baixo
rendimento escolar, será oportunizada, aos alunos, uma revisão dos conteúdos, como
forma de recuperação dos conteúdos, por meio da análise dos pontos positivos e
negativos em relação as suas avaliações e posteriormente, uma prova escrita para
registro de nota e, principalmente, análise da aprendizagem.
A informação obtida na avaliação servirá de base para direcionar a retomada do
conteúdo no momento da revisão.
6ª ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Astronomia
Sistemas biológicos
Biodiversidade
Energia
CONTEÚDO BÁSICO
Astros
Movimentos terrestres
Sistema Solar
Níveis de organização
Ecossistema
Transmissão e conversão de energia
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Astronomia:
Definição, objetivo e diferença de astrologia.
Termos de astronomia (Estrelas, Satélites, Cometas, Asteroides, outros).
Movimento de translação e rotação.
Teoria: geocêntrica e heliocêntrica- avanços da astronomia.
Características do Sol e planetas.
Constituição dos níveis de organização dos seres vivos
Níveis de organização a partir do átomo até o organismo.
Características dos seres vivos:
reprodução, metabolismo ,reação, composição, etc.
Ecologia:
Definição de ecologia e sua importância.
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Conceitos em ecologia (espécie, população, comunidade, habitat, nicho, outros).
Dinâmica dos ecossistemas: terrestre e aquático.
Sistema de transmissão e conversão de energia na cadeia e teia alimentar.
Extinção das espécies no estado do Paraná.
Matéria
Biodiversidade
CONTEÚDO BÁSICO
Constituição da matéria Ecossistema
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Constituição do planeta Terra (camadas, terremotos, sismógrafo, placas
tectônicas, evolução dos continentes e vulcões).
Rochas e minerais (tipos de rochas, conceito de rocha e minerais).
Solo (origem do solo, composição do solo, técnicas de conservação do solo
(arar, adubar, irrigar, drenar, calagem), degradação do solo (erosão, queimadas,
desmatamento e poluição).
Utilidade do solo (Influência afro e indígena e forma de utilizar o solo).
O direcionamento do lixo (lixão, aterro sanitário, incineração, compostagem,
reciclagem, direcionamento dos resíduos sólidos do colégio).
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Matéria Energia
CONTEÚDO BÁSICO
Constituição da matéria Conversão de energia
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Recursos naturais
Recursos naturais renováveis e não renováveis.
Tipos de energia (química, cinética, mecânica, solar, eólica, hidrelétrica,
biomassa e nuclear).
Água
Composição da água.
Estados físicos da água e suas mudanças.
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Ciclo hidrológico (importância, quantidade e economia).
Etapas de tratamento da água e esgoto.
Solubilidade da água.
Aproveitando a pressão da água.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Matéria Energia
CONTEÚDO BÁSICO
Constituição da matéria Conversão de energia
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Ar atmosférico
Composição do ar e ações no meio ambiente.
Camadas atmosféricas.
A destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.
O oxigênio e a combustão.
Propriedades do ar (compressibilidade, expansibilidade, elasticidade e pressão).
Movimentos do ar (vento, frente, massa de ar e brisas).
Pressão atmosférica e a previsão do tempo (nuvens, aparelhos, umidade, etc)
7º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Astronomia
Matéria
Sistema biológico
Biodiversidade
Conteúdo Básico
Movimentos terrestres
Constituição da matéria
Célula
Sistemática
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Movimentos terrestres.
Rotação, translação e estações do ano.
Eclipse.
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Movimentos celestes.
Composição físico-química do Sol e produção de energia.
Constituição da Terra e origem da vida
Constituição da Terra primitiva.
Células: Composição de suas estruturas, partes básicas e tipos de células.
Classificação dos seres vivos
Modos de agrupar os seres vivos.
Critérios de classificação.
Características dos cinco reinos de seres vivos.
Vírus: Características, composição e reprodução.
Imunização artificial (soros e vacinas) e imunização natural (sistema imunológico
e barreiras mecânicas).
Doenças causadas por vírus.
Reino Monera: Características, classificação e reprodução.
Doenças bacterianas.
Conservação de alimentos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Sistema biológico
CONTEÚDO BÁSICO
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Reino Protista: Características, composição, classificação dos protozoários.
Características e algumas utilidades das algas unicelulares e multicelulares.
Reino dos Fungos: Características, composição e reprodução.
Importância (fermentação, decomposição e alimentação).
Micoses.
Animais invertebrados
Poríferos: Características, classificação e reprodução.
Cnidários: Características, classificação e reprodução.
Platelmintos: Características, classificação, pólipo e medusa e reprodução ).
Nematoides: Características, classificação e reprodução.
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Doenças causadas por nematoides.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Sistema biológico
CONTEÚDO BÁSICO
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Anelídeos: Características, classificação, reprodução e função no ambiente.
Moluscos: Características, classificação e reprodução.
Artrópodes: Características, classificação e reprodução dos insetos, crustáceos,
aracnídeos, quilópodes e diplópodes.
Equinodermos: Características, classificação e reprodução.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Sistema biológico
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDO BÁSICO
Morfologia e fisiologia
dos seres vivos
Transmissão de energia
Origem da vida
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Animais vertebrados
Características gerais, classificação, controle de temperatura e reprodução dos
seres vivos como: Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.
Fisiologia comparada dos animais.
Reino das plantas
Fotossíntese (conceito, conceito de calor, sistema endotérmico e ectotérmico).
Radiações solares.
Criptogramas (Briófitas e Pteridófitas) características gerais e reprodução.
Fanerógamas
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Gimnospermas (características gerais e reprodução).
Angiospermas (reprodução, raízes, caules, flores, frutos e sementes).
Polinização, fecundação, formação dos frutos e sementes e disseminação.
Origem da vida
Teorias de origem da vida.
Eras geológicas.
8º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Astronomia
Sistema Biológico
Energia
Matéria
CONTEÚDO BÁSICO
Origem e evolução do universo
Morfologia e fisiologia dos
seres vivos
Célula
Formas de energia
Constituição da matéria
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Astronomia
Teoria de origem e evolução do universo.
Termos de astronomia: galáxias, nebulosa, buraco negro, Lei de Huble, escala.
Célula
Construção do corpo humano.
Conceito de célula, descoberta, teoria celular, membrana, citoplasma e núcleo.
Tecidos
Tipos de tecidos (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso).
Alimentos
Necessidades nutricionais (tipos de alimentos).
Alimentos naturais, industrializados aditivos alimentares e agrotóxicos.
Alimentação diet e light.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
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Sistema Biológico Energia
CONTEÚDO BÁSICO
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Formas de energía
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Sistema digestório
Transformações químicas e mecânicas dos alimentos.
Órgãos do sistema digestório.
Disfunções do sistema digestório.
Alimentação equilibrada (conceito, forma de armazenamento de energia).
Prevenção contra a obesidade, anorexia, bulimia e desnutrição.
Sistema respiratório
Conceito de respiração celular e pulmonar.
Movimentos respiratórios.
Órgãos do sistema respiratório.
Disfunções do sistema respiratório.
Sistema cardiovascular
Importâncias.
Pressão arterial.
Sistema linfático.
Disfunções do sistema cardiovascular.
Tecnologias envolvidas para analise do sistema cardiovascular.
O sangue
Componentes sanguíneos.
Disfunções no sangue.
Imunização passiva e ativa.
Doação de sangue.
Sistema excretor e urinário
Funções.
Órgãos do sistema excretor.
Conceituar veias, artérias, capilares, vênulas, sístole, diástole, grande
circulação, pequena circulação, sangue venoso, sangue arterial, circulação.
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Matéria
CONTEÚDO BÁSICO
Constituição da matéria
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Química: Termos como química, física, fenômeno químico e físico, substância,
substância simples, substância composta, inércia, matéria, objeto, lei de conservação
de massa.
Estados físicos da matéria (sólido, liquido, gasoso, plasma e luz, molécula).
Mudanças de estado físico.
Átomo: O átomo estrutura e identificação.
Principais modelos de atômicos.
A identificação dos átomos: números atômicos, números de massa e distribuição
de elétrons por camadas.
Os elementos químicos.
Conceito e regras de representação.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Matéria
Energia
Biodiversidade
CONTEÚDO BÁSICO
Constituição da matéria
Formas de energia
Evolução dos seres vivos
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Os elementos químicos
Os elementos químicos.
Isótopos, isóbaros e isótonos.
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Massa atômica.
Radioatividade (energia nuclear transmissão e armazenamento).
Tratamento do câncer: radioterapia e quimioterapia e suas consequências.
A tabela periódica:
Histórico da classificação dos elementos químicos na tabela periódica.
A tabela periódica e as propriedades dos elementos (metais, não metais e gás).
Classificação dos elementos por família e períodos ou séries.
As ligações químicas
A estabilidade dos gases nobres.
A ligação iônica, covalente e metálica.
Substância pura.
As substâncias e as misturas.
Separação dos componentes de uma mistura.
As funções químicas
Ácidos, Bases, Sais e Óxidos
Reações químicas
Balanceamento de equações químicas.
Tipos de reações.
Leis das reações químicas.
Teorias evolutivas
Teoria Lamarck, Charles Darwin e Vries.
9º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Astronomia
Matéria
Sistema biológico
CONTEÚDO BÁSICO
Gravitação universal
Constituição e propriedades da matéria
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Gravidade
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Atração gravitacional e peso do corpo
Força centrípeta e centrífuga.
Conceitos sobre as Leis Kepler
Marés e empuxo
Matéria
Propriedade da matéria: gerais e específicas (conceitos).
Tipos de propriedades específicas (físicas e organolépticas)
Densidades (cálculos).
Forças
Tipos de forças quanto sentido e direção.
As leis de Newton.
Aerodinâmica e equilíbrio do corpo.
Sistema nervoso
Função do sistema nervoso
Células do sistema nervoso e suas funções
Partes do neurônio.
Órgãos do sistema nervoso central e suas funções.
Sistema nervoso periférico.
Sistema nervoso autônomo.
Distúrbios do sistema nervoso.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Sistema biológico
CONTEÚDO BÁSICO
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
CONTEÚDO ESPECÍFICO
Sistema endócrino
Conceito de glândulas, hormônio
e tipos de glândulas.
Localização e funções
hormonais.
Distúrbios hormonais.
Sistema sensorial
A pele
Importância do tato na defesa
do corpo.
Partes da pele.
Funções da pele.
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Receptor da pele.
A cor da pele e a ideia de
raça (cultura afro-brasileira).
Disfunções da pele.
Partes do olho.
Formação da imagem.
Distúrbios da visão.
Partes da orelha.
O equilíbrio do corpo.
Distúrbios da audição.
Funcionamento do olfato.
Funcionamento do paladar.
Sistema genital
Órgãos genitais.
Ciclo menstrual.
Métodos contraceptivos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Sistema biológico Energia
CONTEÚDO BÁSICO
Morfologia e fisiologia dos seres
vivos
Mecanismo de herança genética
Conservação de energia
CONTEÚDO ESPECÍFICO
DST
Genética
Definição e importância.
Termos de genética.
Determinação do sexo.
Algumas anomalias genéticas.
Biotecnologia.
Divisão celular (câncer).
Cinemática
Conceitos de movimento, deslocamento, trajetória, referencial, movimento
retilíneo uniformemente (RMU), movimento retilíneo variado (RMV), velocidade,
velocidade média.
Cálculos de velocidade média, tempo e variação de deslocamento.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Energia Biodiversidade
CONTEÚDO BÁSICO
Conservação de energia
Formas de energia
Interações ecológicas
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CONTEÚDO ESPECÍFICO
Movimento retilíneo variável
Conceito de aceleração.
Queda livre.
Resolução de exercícios de aceleração e queda livre.
Trabalho e energia
Conceito de trabalho, energia e potência.
Transformação de energia.
Consumo de energia.
Tipos de energia.
Máquina simples.
Conceito de alavanca, roldana e plano inclinado.
Tipos de máquinas simples e utilidades.
Calor:
Conceito de calor e temperatura.
Escala de temperatura.
Calorias.
Calor e dilatação.
Aquecimento global.
Relações ecológicas
Relações interespecífica e intraespecífica.
Fluxo de energia nos ciclos biogeoquímicos
C Formas de transmissão de calor (condução, convecção e irradiação).
iclo da água, oxigênio, gás carbônico, nitrogênio e cálcio.
7.3.5 REFERÊNCIAS
Gewandsznajder, Fernando. Ciências: matéria e energia. 2. Ed. São Paulo: Ática, 2011. BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: meio ambiente. 2. Ed. São Paulo:Ática, 2004. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Superintendência da Educação. Diretrizescurriculares de ciência para o ensino fundamental. Curitiba, 2008.
7.4 EDUCAÇÃO FÍSICA
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7.4.1 APRESENTAÇÃO
No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de
Educação Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir
de 6 anos de idade e para ambos os sexos, por meio de um anteprojeto publicado pelo
então Ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos.
Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n.
69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas,
passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar
regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.
A perspectiva esportiva da Educação Física escolar recebeu uma forte crítica da
corrente da psicomotricidade cujos fundamentos se contrapunham às perspectivas
teórico-metodológicas baseadas no modelo didático da esportivização. Tais
fundamentos valorizavam a formação integral da criança, acreditando que esta se dá
no desenvolvimento interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores.
Com a abertura de cursos na área de humanas, principalmente em educação,
novas tendências ou correntes de ensino da Educação Física, cujos debates
evidenciavam severas críticas ao modelo vigente até então, passaram a subsidiar as
teorizações dessa disciplina escolar (DAÓLIO, 1997, p. 28).
Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da Educação
Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da legitimidade dessa
disciplina como campo de conhecimento escolar. No contexto das teorizações críticas
em Educação e Educação Física, no final da década de 1980 e início de 1990, no
Estado do Paraná, tiveram início as discussões para a elaboração do Currículo Básico.
Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram
historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais
reacionárias até as mais críticas, não se entende esta disciplina tão somente como
treinamento do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Dentro de um
projeto mais amplo de educação, entendesse a escola como um espaço que, dentre
outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido
historicamente pela humanidade.
Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a
Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à
reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente
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produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de
formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é
produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.
A Educação Física está fundamentada nas reflexões sobre as necessidades
atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da
educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos e
experiências de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. A
gênese da cultura corporal está relacionada à vida em sociedade, desenvolvendo-se,
inicialmente, nas relações homem-natureza e homem-homem, isto é, pelas relações
para a produção de bens e pelas relações de troca.
Nesse contexto ela deve ser trabalhada de forma que permitam entender o
corpo em sua complexidade, ou seja, sob uma abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosófica e política, justamente por sua constituição
interdisciplinar. As temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos
e as leis 10.639/2003 e 11.645/08 referente à Cultura Afro-brasileira e Indígena deverão
ser permeados aos conteúdos da disciplina durante as aulas (PTD) e não tratadas em
forma de projetos.
7.4.2 METODOLOGIA
Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,
indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que surgem
no cotidiano escolar. São, ao mesmo tempo, fins e meios do processo de
ensino/aprendizagem, pois devem transitar pelos Conteúdos Estruturantes e
Específicos de modo a articulá-los o tempo todo.
Os desafios educacionais contemporâneos permearão os conteúdos.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física
na Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o aluno
traz como referência em seu pensamento, ou seja, é uma primeira leitura da realidade.
Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a
construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio, a criação de uma necessidade para que o aluno, por
meio de sua ação, busque o conhecimento.
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Posteriormente, o professor deverá colocar à disposição dos alunos o conteúdo
sistematizado, para que tenham condições de assimilar e recriar, desenvolvendo assim
atividades relativas à apreensão do conhecimento através da pratica corporal.
Ainda nesse momento o professor realiza intervenções pedagógicas necessárias
para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos
alunos que criem outras formas de jogo vivenciando-as. Nesse momento é possível
também a efetivação de um dialogo que permite ao aluno avaliar o processo ensino-
aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a pratica
realizada.
7.4.3 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser visto e trabalhado como um processo contínuo,
permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor
organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais,
como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político pedagógico
da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente.
Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:
Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades
propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da
recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa,
situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o
posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se
mostra envolvido nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas
ou realizando relatórios.
A avaliação estará relacionada aos encaminhamentos metodológicos,
constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas
durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos
poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo
pedagógico, com o objetivo de planejar/replanejar e propor encaminhamentos que
reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
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A recuperação dos conteúdos deverá acontecer concomitantemente ao ensino
do conteúdo, e de maneira constante durante as aulas, sempre que se perceber
necessária uma nova intervenção pedagógica.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor deverá utilizar-
se de outros instrumentos avaliativos, que podem ser: dinâmicas em grupo, seminários,
debates, júri, simulado, criação/recriação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do
processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas
opiniões aos demais colegas.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares,
cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam
numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia
dos alunos.
CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Com o objetivo de propiciar aos estudantes, uma análise da realidade e prepará-
los para intervir neste meio de modo crítico, a disciplina de educação física deve,
seguindo as orientações das diretrizes da disciplina, integrar e interligar as práticas
corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos
Elementos Articuladores seguintes:
Cultura Corporal e Corpo;
Cultura Corporal e Ludicidade;
Cultura Corporal e Saúde;
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
Cultura Corporal e Desportivização;
Cultura Corporal – Técnica e Tática;
Cultura Corporal e Lazer;
Cultura Corporal e Diversidade;
Cultura Corporal e Mídia.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES POR DO ENSINO FUNDAMENTAL
Esporte
Jogos
Dança
Ginástica
Lutas
108
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CONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO
Esportes coletivos e individuais
Jogos e brincadeiras
Brincadeiras de rua / populares
Brincadeiras de roda
Jogos de tabuleiro, estafetas.
Jogos: dramático e interpretação.
Dança criativa, folclóricas, rua.
Ginástica rítmica, circense, geral.
Lutas com aproximação, capoeira.
7º ANO
Esportes coletivos e individuais
Jogos e brincadeiras
Brincadeiras de rua / populares
Brincadeiras de roda
Jogos de tabuleiro, estafetas.
Jogos: dramático e interpretação.
Dança criativa, folclóricas, rua.
Ginástica rítmica, circense, geral.
Lutas com instrumento mediador e
capoeira.
8º ANO
Esporte coletivo, radical.
Jogos e brincadeiras
Jogos de tabuleiro, cooperativos.
Jogos dramáticos e interpretação
Dança criativa, circular
Ginástica rítmica, circense, geral.
Lutas com instrumento mediador e
Capoeira
9º ANO
Esporte coletivo, radical.
Jogos e brincadeiras
Jogos de tabuleiro, cooperativos.
Jogos dramáticos e interpretação
Dança criativa, circular
Ginástica rítmica, circense, geral.
Lutas com instrumento mediador e
Capoeira
CONTEÚDO BÁSICOS POR ANO DO ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Esportes
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
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Lutas
CONTEÚDO BÁSICO
Coletivos: Individuais e Radicais;
Jogos de tabuleiro, dramáticos e
cooperativos.
Danças folclóricas, salão e rua.
Ginástica artística / olímpica.
Ginástica de academia e geral.
Lutas com aproximação, à distância;
Lutas com instrumento mediador e
Capoeira.
2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Esportes
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos: Individuais e Radicais;
Jogos de tabuleiro, dramáticos e
cooperativos.
Danças folclóricas, salão e rua.
Ginástica artística / olímpica.
Ginástica de academia e geral.
Lutas com aproximação, à distância;
Lutas com instrumento mediador e
Capoeira.
3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Esportes
Jogos e brincadeiras
Dança
Ginástica
Lutas
CONTEÚDO BÁSICO
Coletivos: Individuais e Radicais;
Jogos de tabuleiro, dramáticos e
cooperativos.
Danças folclóricas, salão e rua.
Ginástica artística / olímpica.
Ginástica de academia e geral.
Lutas com aproximação, à distância;
Lutas com instrumento mediador e
Capoeira.
110
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As temáticas relacionadas aos Desafios Educacionais Contemporâneos e as
Leis 10.639/2003 e 11.645/08 referente à Cultura Afro-brasileira e Indígena deverão ser
permeados aos conteúdos das disciplinas durante as aulas (PTD) e não tratadas em
forma de projetos.
7.4.4 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino deprimeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa doBrasil, 12 ago. 1971. Disponível em: <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm>. CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4ed.Campinas: Papirus, 1994.COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. SP: Cortez, 1992.DAOLIO, Jocimar. Educação física brasileira: autores e atores da década de 80. 97f. Tese(Doutorado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual deCampinas, Campinas: UNICAMP, 1997.GOELLNER, Silvana Vilodre. O método francês e militarização da Educação Física na escolabrasileira. In: FERREIRA NETO, Amarilio (org.). Pesquisa Histórica na Educação físicabrasileira. Vitória: UFES, 1996, p.123-143.
7.5 ENSINO RELIGIOSO
7.5.1 APRESENTAÇÃO
Os fatos históricos comprovam que a disciplina de Ensino Religioso no Brasil
Colônia e no Brasil Império, era tratada como sendo de caráter doutrinário, catequético,
acabando por estimular concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito
às diferenças culturais, sociais, políticas e econômicas.
No Estado Novo (1934) a tendência era de amenizar essas diferenças, propondo
um Ensino Religioso facultativo para os não católicos. No entanto tal concepção
também não deixou de ser restritiva, tal como nos períodos anteriores, porque
abordava unicamente a doutrina cristã.
Mas, contudo é a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de
1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475, de acordo com o artigo 33 da
LDBEN, que foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir
qualquer forma de prática catequética nas aulas de Ensino Religioso nas escolas
públicas, como parte integrante da formação do ser humano como pessoa e cidadão,
sendo de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública.
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No Estado do Paraná essas discussões sempre foram bastante relevantes,
abrindo canais para uma reflexão madura e democrática sobre tais questões,
(ASSINTEC) num período anterior e atualmente a DCE (Diretrizes e Bases da
Educação) que envolveu todo o coletivo escolar em prol de uma educação de inclusão
e respeito às diversidades culturais.
Tal consolidação só foi possível graças à atuação e lutas de alguns segmentos
sociais e culturais que vem consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa,
demandando da escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa
diversidade, fruto das raízes culturais, sociais, políticas, econômicas, presentes na
formação da sociedade brasileira.
Assim, há muito tempo essa disciplina participa dos currículos escolares
públicos brasileiros e, em cada período histórico, assumiu diferentes características
pedagógicas e legais.
O que justifica, hoje, o ensino desta disciplina no Ensino Básico, é o fato de
considerar a religião e o conhecimento religioso como parte integrante do patrimônio da
humanidade, por constituírem-se historicamente na inter-relação dos aspectos
culturais, sociais, econômicos e políticos que reclama uma abordagem diferenciada de
Ensino, adequada ao ideal republicano de separação entre Igreja e Estado, que se
apresenta numa educação laica e não confessional universalizada e inclusiva.
Os objetivos e grandes desafios da escola e do ensino da disciplina de Ensino
Religioso de acordo com a história brasileira e suas justificativas é de efetivar uma
prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também,
desprender-se do seu histórico confessional catequético, (Secretaria de Estado da
Educação do Paraná – SEED), para a construção e consolidação do respeito à
diversidade cultural e religiosa.
Propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações
do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
Subsidiar os alunos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e
na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na
afirmação quanto na negação do Sagrado.
Contribuir para superar desigualdades étnico religiosas para garantir o direito
Constitucional de liberdade de crença e expressão e por consequência, o direito à
liberdade individual e política princípios básicos de uma democracia.
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A disciplina de Ensino Religioso no currículo básico do estado do Paraná tem
como objeto de estudo, o Sagrado, ou seja, como a religião auxilia na construção da
identidade humana.
7.5.2 METODOLOGIA
Os Conteúdos Básicos da Disciplina de Ensino Religioso devem ser tratados sob
a ótica dos três Conteúdos Estruturantes e a linguagem utilizada deve ser a científica e
não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião, ficando vedada toda e
qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino
Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio política
e cultural.
Propõe-se um processo de ensino e de aprendizagem que estimule a
construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese divergente,
da dúvida real e metódica, do confronto de ideias, de informações discordantes e,
ainda, da exposição competente de conteúdos formalizados, superando toda e
qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e
sacramentos; pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um
modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o
exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos
valores.
As interpretações e experiências do Sagrado devem ser compreendidas
racionalmente como resultado de representações construídas historicamente no âmbito
das diversas culturas e tradições religiosas e filosóficas.
Não se trata, todavia de viver a experiência religiosa ou a experiência do
Sagrado, em sala de aula, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem
maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las e
problematizá-las.
Para a análise do fenômeno religioso é prioritário tocar na essência da
experiência religiosa, ou seja, o Sagrado.
Neste sentido, o restabelecimento do Sagrado enquanto categoria de análise
passa a ser uma premissa de base, uma categoria de método e avaliação e
classificação que permite reconhecer a objetividade do fenômeno religioso.
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Os conteúdos devem ser orientados pelo professor através de aulas expositivas
e dialogadas, com a participação dos alunos, oportunizando práticas com exercícios de
fixação, pesquisas bibliográficas, estudos de casos característicos de cada elemento
Sagrado de cada cultura ou povo, dinâmicas de grupos, pesquisas de campo, visitas,
palestras, apresentação de seminários, interpretação de filmes, debates, e
desenvolvimento de projetos interdisciplinares com acompanhamento do professor.
Os conteúdos devem ser trabalhados de modo a oportunizar diferentes
abordagens de ensino, possibilitando uma melhor aprendizagem ao aluno, a fim de que
se torne um sujeito capaz de buscar a sua própria autonomia intelectual e humana.
7.5.3 AVALIAÇÂO
Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso é necessário
estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se
apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as
outras disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática
pedagógica, fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e
religiosa, contribui para a transformação social.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em
diferentes situações de ensino e aprendizagem: o aluno expressa uma relação
respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua. O
aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé. O aluno reconhece que o
fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social. O aluno
emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do
Ensino Religioso. O que se busca, com o processo avaliativo é identificar em que
medida os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das
manifestações do Sagrado pelos alunos.
Devem-se levar em conta também as especificidades de oferta e frequência dos
alunos nesta disciplina que apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que
impliquem aprovação ou reprovação do aluno, recomenda-se que se registre o
processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos
seus pais ou responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina.
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A avaliação, sem dúvidas, permite diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do
conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de
concepção da realidade social e, como enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do
objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade,
amplitude e profundidade.
7.5.4 CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO NO ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organizações Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados orais ou escritos
Símbolos Religiosos
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Paisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
CONTEÚDOS BÁSICOS
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e Morte
Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a
Diversidade, serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos
programados para esta disciplina.
7.5.5 REFERÊNCIAS
ASSINTEC. Ensino Religioso: Sugestões pedagógicas. Curitiba: ASSINTEC, 2002.BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/1996.
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CADERNO PEDAGÓGICO DE ENSINO RELIGIOSO. O Sagrado no Ensino Religioso.Secretaria de Estado da Educação. Curitiba/PR: 2008.COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA, S.;WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.DCE. Diretriz Curricular da Educação Básica. Ensino Religioso. SEED/PR. Curitiba: 2008.ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.PPP. Projeto Político Pedagógico. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 201O.REGIMENTO Escolar. Colégio Pedro II. Umuarama/PR: 2010.
7.6 FILOSOFIA
7.6.1 APRESENTAÇÃO
A filosofia, enquanto conjunto de conhecimentos construídos historicamente
reúne grande parte dos temas que influenciam a vida de nossos alunos, seja no campo
de política, da ética, da ciência, seja no campo da arte.
Os conhecimentos filosóficos estão presentes, mesmo que inconscientemente,
no modo e no sentido segundo o qual as pessoas interagem com o mundo.
O grande problema se encontra, contudo, no fato de que as teses, as doutrinas,
os argumentos filosóficos influenciam as perspectivas dos alunos sem que estes
estejam conscientes disso.
Este paradoxo funda-se no fato de que nossas instituições e nossos
comportamentos foram construídos ao longo da história em sintonia com as teorias e
os pensamentos dos filósofos.
Isso exige um posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e das
questões históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país.
Um dos objetivos é a formação pluridimensional e democrática, capaz de
oferecer a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo,
suas múltiplas particularidades e especializações.
Portanto o aluno precisa de um saber que opere por questionamentos, conceitos
e categorias e que busque articular o espaço temporal e sócio histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana, especificidade da Filosofia.116
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7.6.2 METODOLOGIA
As Diretrizes Curriculares de Filosofia (DCE) concebem a Filosofia enquanto
espaço de análise e criação de conceitos.
Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos problemas e conceitos criados
no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez geram discussões promissoras
e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações que permanecem
atuais.
Do ponto de vista metodológico é necessário se planejar de forma a explorar o
tempo que se tem com os alunos com o objetivo de aprofundar os textos estudados,
podendo aplicar atividades e avaliações sem uma lacuna de tempo que poderia
dificultar a fixação dos conceitos trabalhados.
O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos
básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a
problematização; a investigação; a criação de conceitos.
O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou
de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma
música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para
instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo
filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o
conhecimento.
A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a
investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que a mobilização não
possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor
e alunos levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É
importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização podem ser
retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual
se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a
experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos
clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico,
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com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já
elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por
isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também
com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua
própria realidade.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia, do
estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do
Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto
filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema
em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje
e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a
elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e socializar ideias e
conceitos.
É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos
filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com
diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já
elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
7.6.3 AVALIAÇÃO
Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, a avaliação deve ser concebida
na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de subsidiar e mesmo
redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua
inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a
perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia,
ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou
daquele tema.
Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade
que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática,
como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na
experiência de pensamento filosófico. Entendemos por experiência esse acontecimento
inusitado que o professor pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos
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ainda, avaliar ou medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio,
pois, [...] a atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro: isto
quer dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de
“produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a realização de
pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre, que lhe escapam ao querer e
ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e faça o que queira, isto não é um
querer fácil (LANGON, 2003, p. 94).
Dessa forma, ao avaliar, o professor terá a possibilidade de aplicar um
instrumento avaliativo na sequencia da investigação. É importante salientar que se
deve ter respeito pelas posições do aluno, mesmo que não concorde com elas, pois o
que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas
posições.
O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de
construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos
temas e discursos.
Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio
por blocos de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: qual discurso
tinha antes; qual conceito trabalhou; qual discurso tem após; qual conceito trabalhou.
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por
meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o
estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.
Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de todo
processo de ensino-aprendizagem será oportunizado a recuperação de estudos de
forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles que desejarem
aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de aprendizagem na disciplina no
decorrer do período.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia Teoria do Conhecimento
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CONTEÚDOS BÁSICOS
O que é Filosofia?
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Cosmogonia e teogonia.
Atualidade do mito;
Filosofia: origens
Utilidade da filosofia;
Os filósofos pré-socráticos;
Filosofia e natureza;
Maiêutica e dialética;
Os sofistas e o mundo prático;
A filosofia helenista;
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Origens do conhecimento;
A questão do método;
Conhecimento e lógica;
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ética Filosofia Política
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas;
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa;
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Filosofia da Ciência Estética
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto;
Estética e sociedade;
Os temas relacionados aos Desafios Educacionais Contemporâneos e a
Diversidade serão abordados em todas as séries de acordo com os conteúdos
programados para esta disciplina.
7.6.5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio.Brasília: MEC/SEB, 2004.BRASIL. MEC. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A;KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí. UNUJUÍ, 2002.Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público). LDB n. 9394/96. Art. 24.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofiano 2.º grau. Curitiba, 1994. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia2.º grau. Curitiba: SEED, 2008 (DCE).
7.7 FÍSICA
7.7.1 APRESENTAÇÃO
Para falar da Física, precisamos antes de tudo analisarmos que no mundo em
que vivemos, os conhecimentos científico e tecnológico estão sempre presentes,
integrando a existência humana em todos os momentos: em nossos lares, nos meios
de transportes que utilizamos, no trabalho, nas comunicações, no lazer, etc.
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A Física é uma das ciências que investigam os fenômenos da natureza,
destacando-se na análise de aspectos da matéria, da energia e do movimento em
fenômenos mecânicos, térmicos, luminosos, elétricos e magnéticos.
Como toda área do conhecimento humano, a Física foi construída á medida que
novas descobertas eram feitas e antigas noções eram deixadas de lado. Isso não quer
dizer que esse processo ocorreu de maneira linear e progressiva, pelo contrário: muitas
ideias consideradas certas se mostraram erradas com o tempo e vice – versa. Em
todas as épocas, seres humanos empregaram grandes esforços para atingir um
objetivo impossível: encontrar a verdade absoluta.
De acordo com a DCE, percebe-se que em se falando da Física como ciência,
observa em seu contexto que o que se diz a respeito do universo é muito flexível, pois,
de acordo com o pensamento científico em cada época tem-se uma visão de mundo
totalmente diferente.
Os filósofos gregos que viveram entre 650 e 250 a.C. foram os primeiros a tentar
compreender e interpretar os fenômenos naturais, analisando suas causa e
consequências. Entre eles podemos destacar Tales de Mileto, Pitágoras, Demócrito,
Sócrates, Platão e Aristóteles. As ideias divergentes entre os gregos foram
fundamentais para o enriquecimento e melhoramento da cultura grega. O
conhecimento sistematizado por esses pensadores foi tão importante que podemos
sentir ainda hoje a sua influência.
Apesar do grande interesse e fascínio que os eventos celestes criavam no ser
humano, os estudos da Física nem sempre estiveram acompanhados dos estudos
astronômicos. A Física aristotélica separava a Terra (mundo sublunar) dos céus (mundo
supralunar) e associava os quatro elementos que formavam os corpos terrestres (terra,
água, fogo e ar) aos dois tipos de movimento.
A crescente presença da Física na história humana abre novos horizontes de
possibilidades tecnológicas e, ao mesmo tempo, nos convoca a participar da discussão
das questões derivadas de tais transformações.
Justifica-se o estudo da Física quando acreditamos que o ensino de tal ciência
contribui para essa transformação básica e essencial nos dias de hoje.
A Física tem como objetivo construir um ensino centrado em conteúdos e
metodologias que favoreçam reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva
de que esta não é somente fruto da pura racionalidade cientifica. É preciso ensinar
Física útil para o aluno para que o mesmo possa perceber o significado no momento
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em que aprende a relaciona com o seu cotidiano, tornando-se um instrumento
necessário para a compreensão deste mundo, como conhecimento indispensável ä
formação da cidadania.
A disciplina da Física tem como objetivo entre outros, contribuir para a formação
de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas
tomadas de decisões quer seja no campo da tecnologia, na política, no campo social e
na economia tornado um cidadão que faz parte do processo como agente, e não como
mero espectador. Compreender o desenvolvimento tecnológico da sociedade e as
novas tecnologias que são inserida no seu dia a dia através de novos conhecimentos
que a sociedade apresenta a todo o momento, também proporcionar aos alunos o
crescimento como cidadão, criando a sua própria identidade como cidadão do seu país
ou do mundo.
Baseado nos aspectos históricos da Física é de fácil compreensão que o objeto
de estudo desta ciência é o próprio Universo, com seus infinitos enigmas e mistérios
que desafiam a cada dia o pensamento humano, uma vez que entender o universo é
conhecer a natureza com tudo o que nela existe, desde os mais simples aos mais
complexos acontecimentos.
Entende-se então, que a Física deve educar para a cidadania contribuindo para
desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção
científica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão do
conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.
Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção, bem como os
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu comprometimento
e envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos.
7.7.2 METODOLOGIA
Para que o educando assimile de fato o conhecimento, é de suma importância
que o ponto de partida seja o então conhecimento prévio por ele trazido, pois, no
convívio familiar ou social, ele vai construindo suas experiências e vivenciando-as.
Quando o que se está em jogo é o conhecimento de uma ciência, é necessário
considerar a história interna e externa desta ciência, no nosso caso específico, a
Física, uma história que mostre a não neutralidade da produção cientifica, suas
relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, os aspectos
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sociais, políticos, econômicos e culturais dessa ciência. E ainda aqui é preciso um olhar
crítico aos modelos matemáticos como construção humana, para uma interação com a
sociedade aprendendo a utilizar seus diferentes métodos, sem deixar de lado a
experimentação como uma metodologia de ensino que pode contribuir para fazer a
ligação entre teoria e prática.
Nos dias de hoje, o contemporâneo deve ser pensado como a abordagem atual
de um conteúdo já que esse campo disciplinar mantém relações com outras disciplinas.
Os conceitos de outras disciplinas devem ser utilizados para o melhor entendimento do
conhecimento físico ou, o contrário é verdade para o enriquecimento do ensino da
Física, portanto, deverá ser trabalhada em conjunto, ou seja, fazer acontecer entre
professor/aluno e aluno/aluno a troca de experiência com aula expositiva, dinâmicas de
grupos, estudos de textos complementares relacionados aos conteúdos trabalhados,
vídeos que mostrem a evolução tanto cientifica como tecnológica do mundo que nos
rodeia, práticas laboratoriais e pesquisas diversas e não deixando de lado a leitura
cientifica, a internet, data show e demais recursos tecnológicos para que o estudante
mergulhe cada dia mais neste vasto universo de conhecimento. E ainda para ampliar o
conhecimento será trabalhado dentro do contexto a temática: Educação Ambiental,
Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade e violência na escola permeando
os conteúdos básicos sempre que necessário, respeitando assim, as Leis 10639/03 e
11645/08 que prima a cultura afro e indígena.
7.7.3 AVALIAÇÃO
Para que de fato a avaliação aconteça de forma diagnóstica é preciso levar em
conta que nossos educandos já se encontram num grau de formação que lhe dê
condições de interagirem com o meio onde estão inseridos. Considerando assim a
apropriação dos objetivos de estudos da disciplina.
Neste sentido é preciso considerar o progresso dos alunos quanto aos aspectos
históricos, conceituais e culturais, buscando uma avaliação do processo de
aprendizagem como um todo, não só para verificar a apropriação do conteúdo, mas
encontrar subsídios para que o professor possa intervir de modo a contribuir na sua
formação.
Nesse contexto, pensar a avaliação é um grande desafio, que gera muitas
angústias, mas que ao mesmo tempo nos leva a repensar que a avaliação se dá em
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processo, isto é, não é algo que ocorre de súbito, de uma única vez, nem como um
todo único e indissolúvel, para tanto, é preciso adequar a avaliação a esse
entendimento, e isso se dá quando as formas e os instrumentos forem diversificados,
como é o caso de trabalharmos a pesquisa, a leitura, a aplicação dos modelos
matemáticos, as trocas de experiência, os relatórios dos conhecimentos assimilados e
outros. Com essa diversificação dos instrumentos avaliativos, o professor terá
subsídios para verificar se houve ou não a assimilação do conhecimento. Para tanto,
faz-se necessário uma avaliação diagnostica e cumulativa. E ainda mais, que o
professor retome sempre o conteúdo para que o aluno não carregue em si o vazio da
não compreensão de tudo que a ele foi apresentado.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Movimento: Estuda os corpos submetidos ou não à ação de forças.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Momentum e inércia.
Conservação da quantidade de movimento (momentum).
Variação da quantidade de movimento = impulso.
2ª lei de Newton.
3ª lei de Newton e condições de equilíbrio.
Energia e o princípio da conservação de energia.
Gravitação.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Termodinâmica/Eletromagnetismo: Engloba o estudo dos fenômenos térmicos,
seus efeitos e as relações entre calor e trabalho. Diante da degradação que o ambiente
está sofrendo atualmente, inclusive do aquecimento global, vem se tornando cada vez
mais necessário buscar meios que possam garantir o desenvolvimento sem prejudicar
o planeta.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Leis da Termodinâmica
Lei zero da termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
A natureza da luz e suas propriedades
3º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Eletromagnetismo: Os fenômenos elétricos e magnéticos estão presentes na
natureza e em nosso cotidiano. Eles são manifestações da carga elétrica, uma
propriedade elementar da matéria. A compreensão destes fenômenos possibilitou ao
ser humano utilizar a energia elétrica em suas atividades.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas.
Força eletromagnética.
Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de
àmpere, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.
7.7.4 REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Física Secretaria deEstado da Educação do Paraná, 2008.Livro Didático – Física Ensino Médio - Secretaria de Estado de Educação 2006GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2 ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 985.GONÇALVES FILHO, A; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. SP: Scipione, 2002.MAXIMO. A: ALVARENGA. B. Física: Vol. único. São Paulo: Scipione. 1987.BONJORNO, José Roberto, BONJORNO, Valter RAMOS Clinton Marcio – São Paulo, FTD.1987 CARRON, Wilson, Guimarães, Osvaldo. FISICA. Ed. Moderna. 1ª e 2ª Edição.Física – Série Novo Ensino Médio, volume único – Paraná – Editora Ática. 6ª Edição, 2003.Cadernos temáticos – Educando para as relações étnicos-raciais – SEED/PR – 2006;AURÉLIO G. FILHO E TOSCANO – Física e Realidade - Scipione
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CLAUDIO XAVIER E BENIGNO BARRETO – Coleção Física aula por aula - FTD
7.8. GEOGRAFIA
7.8.1 APRESENTAÇÃO
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização. Conhecer os ciclos da natureza, as alterações climáticas, etc. permitiu às
sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-las em benefício próprio.
A Geografia é uma ciência que tem por objeto de estudo o espaço geográfico
resultado da inter-relação entre objetos e ações. Para a compreensão desse espaço
geográfico essa ciência possui um quadro conceitual de referência: lugar, território,
região, sociedade, paisagem e natureza. Assim promove uma análise espacial sobre
abordagem natural, histórica, econômica, cultural e política. Levando em consideração
as diferentes formas de organização do espaço, nas escalas local, regional, nacional e
global.
Portanto, ao almejar um ensino significativo e atraente para os alunos cuja
efetivação propicie as bases para o exercício pleno da cidadania, deve-se partir da
realidade próxima e das condições sociais de vivência desses mesmos alunos. Isso
nos leva a uma categoria de análise e estudo da Geografia que é o lugar de vivência,
aproximando-o de sua realidade.
Durante o Ensino Fundamental, o aluno deve ampliar as noções espaciais,
concluindo no Ensino Médio as noções básicas sobre as relações sócio espaciais nas
diferentes escalas geográficas (do local ao global) e adquirir condições de ampliar seus
conhecimentos na interpretação crítica de espaços próximos e distantes.
Dessa forma, a Geografia deve fornecer ao educando embasamentos para
consolidar a área do conhecimento, levando-o a conscientização de como agir, reagir
às transformações geográficas provocadas pela natureza e pela ação antrópica, bem
como, optar positiva ou negativamente a essas transformações, adquirindo a
capacidade de ler e interpretar criticamente o espaço terrestre, considerando as
diversidades, as desigualdades e as complexidades do mundo, reconhecendo a si
mesmo e os outros como agentes de construção e transformação do espaço, em suas
várias escalas.
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7.8.2 METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica, contextualizada e dinâmica,
interligando aspectos teórico-práticos, elaborando atividades que estimulem os alunos
a observar, comparar, representar e refletir as relações sociais e espaciais constituídas
no dia-a-dia.
Ao sistematizá-las e ampliá-las, buscar-se á oportunizar a construção de
conceitos e formação de valores compreendendo, gradativamente, a realidade que nos
cercam fazendo a leitura de seus espaços de ação e de outros espaços e suas
transformações. Utilizando – se de: trabalho em equipe, observação e descrição de
paisagens e fotos, referências a livro didático, painéis com informações, rodas e
conserva vídeos, pesquisas de gravuras e textos, construção de maquetes,
transparência e trabalhos mimeografados; palestras e entrevistas e textos coletivos.
Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o
professor promoverá aulas de campo, permitindo o contato do aluno com a concretude
do real para a compreensão da sua realidade. Promoverá oportunidade de pesquisa
sobre conhecimento da atuação da raça negra na região estudada. Uso da linguagem
cartográfica, que deve ser iniciada com as representações dos alunos do espaço da
sala de aula, da casa, do caminho até a escola, familiarizando o aluno com o mundo e
a linguagem cartográfica, e aos poucos os horizontes representados poderão ser
ampliados para o bairro, o município, o estado, o país. Também será trabalhada a
cultura e história afro-brasileira e indígena (Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08),
Educação Ambiental (Lei nº 9795/99), a Diversidade e os Desafios Educacionais
Contemporâneos que serão trabalhados de forma contextualizada e relacionados com
os conteúdos do ensino da Geografia.
7.8.3 AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar
a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. A avaliação será
contínua, analisando o desempenho do aluno durante o ano letivo. Terá dois aspectos:
a avaliação formativa que respeita os diferentes ritmos e processos de aprendizagem
dos alunos permitindo a intervenção pedagógica a todo tempo e a avaliação somativa.
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Esse processo deve considerar a participação do aluno nos trabalhos didáticos, bem
como seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, na participação em
seminários, sua seriedade diante das atividades propostas, sua capacidade de
compreensão, levando em conta a leitura de mapas geográficos e tabelas, construção
e análise de maquetes, relatório de aula de campo, das pesquisas em livros, revistas,
internet e outras fontes, das atividades a serem realizadas, do respeito para com os
outros além das provas bimestrais escritas ou orais e dos trabalhos em grupos, etc.
Os objetivos não atingidos serão revistos desde que considerados em relação
ao processo de formação do educando; com relações de tarefas, trabalhos específicos,
pesquisas e outros que se recomendam possibilitando ao aluno a recuperação da
aprendizagem.
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos.
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
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As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e Produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e
indicadores Estatísticos.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
Urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
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As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações sócio espaciais.
A circulação da mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnica científico informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
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Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração
territorial.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a organização e
reorganização do espaço geográfico.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
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Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
A circulação de mão- de- obra, do capital, das mercadorias e das informações.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações sócio espaciais.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
7.8.4 REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, Cláudia, SENE, Eustáquio de. Geografia para Todos. SP. Scipione. 2004.
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CAVALCANTI, Lana de Souza, Geografia, Escola e Construção de conhecimentos, Campinas,S.Paulo. Papirus, 1998. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. 8ª edição, 2005DCE, Diretrizes Curriculares da Educação Básica Geografia – Secretaria de Estado daEducação do Paraná – 2008.GOMES, P. C. da Costa, Geografia e modernidade, 5ª edição - RJ: Bertrand Brasil, 2005.LUCCI, Elian Alabi, Geografia. O homem no Espaço Global, 1ª ediçao, Editora Saraiva.MARSICO, Maria Teresa. Geografia – Coleção Caracol. São Paulo. Scipione. 2004.MOREIRA, Igor, Construindo o espaço. 2ª edição, Editora Ática.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II – EFMP.VECENTINI, J. Willian, Sociedade e Espaço, Geografia Geral e do Brasil – Edição reformuladae atualizada - Editora Ática.
7.9 HISTÓRIA
7.9.1 APRESENTAÇÃO
Em 1837 foi criado o colégio Pedro II e o Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro (IHGB), que institui a História como disciplina escolar, passando a mesma ser
obrigatória, sendo ensinado nas escolas secundárias como um conhecimento pronto e
acabado. A História feita e contada através da hierarquização de alguns fatos vista e
contada como extensão da História da Europa, utilizando os documentos oficiais como
fonte e verdade história e a valorização dos heróis (SEED 2007). Esta historiografia
definirá aqueles que ficarão excluídos e não reconhecidos como sujeitos históricos:
índios e negros.
Este modelo de ensino de História foi mantido do início da República (1889) e ao
longo da República Velha, mantinha o estudo da política europeia e brasileira
desconsiderando os movimentos de resistência popular.
Nas décadas de 30 e 40 o poder central do Estado interfere e controla o sistema
de ensino. Instituindo em todo o país um modelo para o ensino de História, enfatizando
o estudo de História Geral, sendo o Brasil e a América extensões da civilização
ocidental. Discutia-se, neste momento, a implantação dos chamados Estudos Sociais
no currículo escolar em substituição a História e Geografia. Além destas discussões foi
incorporada através do programa de livros didáticos na sala de aula a tese da
democracia racial, entendida como ausência de preconceitos raciais e étnicos.
A partir de 1964 e enquanto durou a ditadura militar, o ensino de História
manteve o seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e
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narrado apenas do ponto de vista factual. Mantiveram-se grandes heróis como sujeitos
da História narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas novas
gerações. Modelo da ordem estabelecida, de uma sociedade hierarquizada e
nacionalista, o ensino não tinha espaço para análise crítica e interpretações dos fatos,
mas objetivava formar indivíduos que aceitassem e valorizassem a organização da
pátria.
A partir de meados da década de 80, o país passa pelo processo
democratização, é que verificamos algumas mudanças em relação à disciplina. Os
métodos tradicionais de ensino foram questionados, buscando alternativas que
levassem o aluno a construção do conhecimento histórico na sala de aula.
Compreendendo a História dos povos latinos americanos, bem como a História do
Brasil e local.
Na década de 90 o ensino da disciplina de História no Paraná foi fundamentado
na pedagogia histórico crítica, por meio do Currículo Básico para a Escola Pública do
Estado. Essa proposta tinha como pressuposto a historiografia social, pautada no
materialismo histórico dialético, e indicava alguns elementos da Nova História.
Em relação ao Ensino Médio foi instituído o documento Restruturação do Ensino
do Segundo Grau no Paraná, também fundamentada na pedagogia histórico critica dos
conteúdos, apontando a organização dos conteúdos a partir do estudo da formação do
Capitalismo no mundo Ocidental.
Na década de 90 o Ministério da Educação realizou reformas educacionais,
criando os PCNs para o Ensino Fundamental e Médio. O currículo é organizado por
áreas do conhecimento e a disciplina de História fazia parte das Ciências Humanas e
suas tecnologias.
Em 2003, iniciou-se uma discussão coletiva envolvendo professores da rede
estadual do Paraná, com o objetivo de elaborar novas Diretrizes Curriculares Estaduais
para o ensino de História. A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais
para o ensino de História se apresentam como indicativos para estas Diretrizes
Curriculares, visto que possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em
que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da
disciplina que tem como referência os Conteúdos Estruturantes, entendidos como
conhecimentos que aproximam e organizam os campos da História e seus objetos.
A história tem como objeto de estudo os processos históricos que se referem às
ações e às relações humanas praticadas no tempo e significados atribuídos aos
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sujeitos com consciência ou não dessas ações. As relações humanas produzidas por
essas ações são definidas como estruturas sócias históricas, que são as formas de
pensar, agir, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e
politicamente.
O ensino de História pode contribuir ao aluno a compreensão do processo de
formação de sua identidade e auxiliar na consolidação de sua cidadania. Em outras
palavras, identidade e cidadania podem assumir centralidade no ensino de História.
Contribui também para a construção do conhecimento e do respeito à própria
identidade e à identidade do outro. Conhecer e respeitar o “outro” com o qual convive
pessoalmente (outras etnias, religiões, opções sexuais, opções políticas, outras
condições sociais) e com o qual convive enquanto coletividade (outras religiões,
culturas e nações).
A função do ensino de História deve dar conta de superar os desafios,
desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber enciclopédico, tida
como verdade absoluta. Neste sentido, o ensino de História socializa a produção da
ciência histórica, passando da reprodução do conhecimento à compreensão das
formas como este se produz, formando um homem político capaz de compreender a
realidade onde está inserido e nela interferir.
O processo histórico deve ser abordado como resultado de fatores econômicos,
sociais, políticos e culturais estabelecidos entre os homens, em diferentes épocas
históricas focado em articulações com o presente.
Respeitar as diversidades culturais, entendendo-as como resultantes de um
processo histórico. A história da cultura afro deve ter por objetivo principal, os dizeres
do parágrafo 1 do artigo 26 – A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
“...estudo da história da África, dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura
negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a
contribuição o povo negro nas áreas social; econômica e política pertinentes a história
do Brasil.”
Sob uma perspectiva de inclusão social, consideram a diversidade cultural e a
memória paranaenses, de modo que buscam contemplar demandas em que também
se situam os movimentos sociais organizados e os Desafios Educacionais
Contemporâneos que serão abordados de forma contextualizada, articulando-se com o
objeto de estudo desta disciplina. Para tanto, destacam-se os seguintes aspectos: o
cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e
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Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná; o cumprimento
da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a obrigatoriedade da História e
Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana; o cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a
obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.
7.9.2 METODOLOGIA
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, Básicos e Específicos
tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso
acontece quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas
escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas
desses sujeitos, para que percebam que a história está narrada em diferentes fontes
(livros, cinema, fotografia, quadrinhos, canções, palestras, relatos de memória, etc.),
sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas
históricas.
O trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor deve ser fundamentado em
vários autores e suas respectivas interpretações, organizado por meio de vestígios e
fontes históricas diversas, como documentos escritos, iconográficos, registros orais, os
testemunhos. A apresentação do conteúdo deve ser fundamentada na historiografia,
problematizado e estruturada por narrativa histórica produzida aluno.
Para o desenvolvimento do trabalho em História devem-se considerar os
seguintes pressupostos: problematizar os conteúdos para refletir, discutir, argumentar
sobre questões propostas articuladas pelas correntes históricas;
Propor pesquisas para que o aluno faça uso de dados para serem analisados e
interpretados; apresentar fontes históricas diversas para que o aluno tenha contato com
o trabalho do historiador; desenvolver hábitos de leitura, interpretação, argumentação e
exposição de ideias estruturadas por narrativas históricas; explorar a capacidade de
compreender o espaço geográfico através de mapas históricos e geográficos; chamar
atenção para as relações que se estabelecem comparações entre a temporalidade,
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mudanças, transformações, rupturas, simultaneidade; demonstrar o trabalho com as
várias interpretações das fontes históricas demonstrando que não existe uma única
verdade histórica ; promover a consciência de uma contextualização social, política e
cultural em cada momento histórico.
A metodologia adotada no desenvolvimento ou trabalho com os conteúdos
específicos de História será aplicada através de exposição dialogada, análise de textos
diversos, iconografias, mapas históricos e filmes, produção individual e coletiva de
textos históricos, solução de exercícios variados, leitura, discussão e entendimento de
textos; debates sobre os assuntos tratados; trabalhos em grupos; pesquisas em livros
didáticos, paradidáticos e laboratório de informática; comparação de resultados obtidos
entre os trabalhos; elaboração de conclusões que apontem a relação entre os dados
pesquisados sobre diferentes assuntos.
7.9.3 AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino de História tem como objetivo favorecer a busca da
coerência entre a concepção de História e as práticas avaliativas que integram o
processo de ensino e aprendizagem
É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou
conceito. É imprescindível que seja contínua priorize a qualidade e o processo de
ensino aprendizagem. Devem, também, estar articulada à investigação, interpretação
de fontes a partir da construção de narrativas históricas.
Cabendo aos professores planejarem instrumentos, tais como leitura,
interpretação de mapas, imagem e documentos históricos, pesquisas bibliográficas,
sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários. Após o processo
avaliativo o professor e alunos poderão reavaliar as práticas desenvolvidas
identificando as lacunas, no processo pedagógico e propor outros encaminhamentos
para a superação das dificuldades constatadas. A Recuperação de estudos se dará de
forma concomitante ao processo ensino aprendizagem atendendo às necessidades da
turma, séries e conteúdos abordados e será oferecida a todos os alunos.
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Experiência humana no tempo;
Os sujeitos e suas relações com o outro na temporalidade;
As culturas locais e a cultura comum.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
As relações de propriedades;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
A relação entre o campo e a cidade;
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e a vida em sociedade;
O trabalho e as contradições da modernidade;
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Os trabalhadores e as conquistas de direito.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, guerras e revoluções.
ENSINO MÉDIO
1 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
Urbanização e Industrialização.
O Estado e as relações de poder.
O sujeito e as revoltas e as guerras.
Cultura e religiosidade.
2 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
140
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Av. Duque de Caxias, 5910 – FONE/FAX:(44) 3622-5461– Umuarama - PRe-mail: [email protected]
Relações de trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais;
CONTEÚDOS BÁSICOS
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
Urbanização e Industrialização.
O Estado e as relações de poder.
O sujeito e as revoltas e as Guerras.
Movimentos sociais, políticos e culturais.
As guerras e revoluções.
3 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais;
CONTEÚDOS BÁSICOS
Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre.
Urbanização e Industrialização.
O Estado e as relações de poder.
O sujeito e as revoltas e as Guerras.
Movimentos sociais, políticos e culturais.
As guerras e revoluções.
Cultura e Religiosidade.
7.9.4 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação dasrelações étnico-raciais e o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: 2004.P.P.P. - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL PEDRO IIMEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria deEducação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
141
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. DiretrizesCurriculares Estaduais para o ensino de História. Curitiba, 2009.CADERNO Pedagógico de História do Paraná. Representações, memórias, Identidades –Secretaria de Estado da Educação.BRASIL. Lei n. 10639/03 História e Cultura Afro-brasileira. Boulos, Alfredo Junior. História Sociedade e Cidadania. São Paulo, Editora FTD, 2006.ALVES, Kátia Corrêa Peixoto, Diálogos com a história, Positivo, Curitiba, Paraná, 2004.MONTELLATO, Cabrini; Catelli. História Temática, Scipione, São Paulo, 2001.PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino, História e Vida Integrada, Editora Ática, São Paulo,2007.
7.10 L.E.M. – INGLÊS
7.10.1 APRESENTAÇÃO
O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar
sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e
econômica ao longo da história, tendo em vista que as propostas curriculares e os
métodos de ensino visam atender às expectativas e demandas sociais daquele
momento histórico.
Assim, em 1500, com a chegada dos colonizadores, a Língua Portuguesa
começou a ser ensinada aos índios, informalmente, pelos jesuítas. Posteriormente, foi
considerada a primeira língua estrangeira falada em território brasileiro. Com a
expulsão dos jesuítas em 1750, e a proibição do ensino e do uso do tupi, o português
virou língua oficial. Os objetivos eram enfraquecer o poder da Igreja Católica e
organizar a escola para servir aos interesses do Estado.
Durante o período colonial, a língua francesa era ministrada somente nas
escolas militares. Com a chegada da família real, esse idioma e o inglês foram
introduzidos oficialmente no currículo.
Depois da Proclamação da República (1889), as línguas inglesa e alemã
passaram a ser opcionais nos currículos escolares. Somente no fim do século XIX elas
se tornaram obrigatórias em algumas séries.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) instituída em 1961 retirou a
obrigatoriedade do ensino de Língua Estrangeira no antigo Colegial e deixou a cargo
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dos estados a opção pela inclusão nos currículos das últimas quatro séries do antigo
Ginásio.
Em 1976, com a Resolução 58/76 do Ministério da Educação, houve um resgate
parcial do ensino de Língua Estrangeira Moderna nas escolas com a obrigatoriedade
para o antigo Colegial, apenas.
Somente em 1996 com a Publicação da Lei de Diretrizes e Bases o ensino de
Línguas tornou-se obrigatório a partir da 5ª série. No Ensino Médio seria incluída uma
língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade, e uma segunda opcional.
Já em 1998 os PCNs de 5ª a 8ª séries listou os objetivos da disciplina. Com
base no princípio da transversalidade, o documento sugeria uma abordagem sócio
interacionista para o ensino de Língua Estrangeira.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e
escrita, para atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e
profissional. Esta diferença entre as concepções de língua observadas nos dois níveis
de ensino influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação
Básica.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no MERCOSUL,
em 5 de agosto de 2005, foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de
Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se
buscou atender a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais
do Brasil com países de Língua Espanhola.
A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa
para o aluno. Por sua vez, os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir da
data da publicação da lei (2005), para implementá-la.
O ensino de Língua Estrangeira Moderna deve proporcionar ao aluno a
ampliação da visão de mundo e diversidade cultural, sendo um de seus objetivos todos
os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em
situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma
mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do
aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do
comprometimento mútuo.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência
sobre o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser
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exposto às diversas manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações
político-ideológicas, o aluno constrói recursos para compará-la à língua materna, de
maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade interpretativa e cognitiva.
Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as possibilidades
linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-se
considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que
constituem sua cultura e, como tal, devem ser respeitadas.
Além disso, ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar
uma língua estrangeira permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da
sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o
aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a
realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um
contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e
reconstruirá sua identidade como agente social.
7.10.2 METODOLOGIA
Os conteúdos serão trabalhados contextualizados com a participação do aluno
em trabalhos individuais e em grupos coerentes com os princípios e objetivos gerais
dessa proposta;
Abordagem dos vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente, a intertextualidade, os recursos coesivos,
a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática ensino. Provocar reflexões
sobre o uso de cada gênero e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores.
Leitura expressiva explorando diferentes recursos e fontes a fim de que o aluno
vincule o que é estudado com o que o cerca, bem como permitindo que ele estabeleça
relações entre o texto e o conhecimento já adquirido, possibilitando uma reconstrução
da argumentação;
Atividades que possibilitem ao aluno construir novos conhecimentos a partir
daqueles que o aluno traz consigo, valorizando as suas experiências e conhecimentos.
Trabalhar com a análise linguística de forma a permitir o entendimento dos
significados usados na Língua Estrangeira.
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Exploração de diferentes gêneros observando a influência de outras culturas
presentes no texto;
Utilizar-se-á para o desenvolvimento dessa metodologia os seguintes recursos:
livro didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV
multimídia, cartazes, etc...
7.10.3 AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será diagnóstico, contínuo e formativo, contemplando as
práticas das habilidades de leitura, escrita e oralidade, sendo estas através de tarefas,
pesquisas, trabalhos, avaliações, painéis, dramatizações, diálogos, músicas e jogos.
Durante o processo de ensino aprendizagem todo o trabalho desenvolvido com
os alunos será retomado em discussões e analisados oportunamente podendo ser
proposto um novo encaminhamento quando identificada alguma dificuldade, buscando
superá-la.
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua;
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Variedades linguísticas;
Acentuação ortográfica;
Ortografia;
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das Classes Gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Oralidade:
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso aos gêneros;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia
Gêneros discursivos: Cartum, charge, cartão postal, álbum de família, história
em quadrinhos, mapas, carta, e-mails, receita, música, gráficos, placas, folder, foto,
cartazes, entrevista, pintura.
7º ANO
146
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua;
Variedades linguísticas;
Acentuação ortográfica;
Ortografia;
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das Classes Gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Oralidade:
147
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Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso aos gêneros;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Pronúncia;
Gêneros discursivos: Pôster, entrevista, foto, pintura, narrativas de ficção
científica, narrativas de humor, narrativas de terror, narrativas fantásticas, narrativas
míticas, narrativas de aventura, narrativa de enigma, diário, calendário, charge, cartum,
convite, cartazes, folder, home Page, Tv listing, Tv program, história em quadrinhos,
comic strip, resumo, resenha, informação pessoal e profissional, filmes, mapas,
informativo.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua;
Variedades linguísticas;
Acentuação ortográfica;
Ortografia;
Escrita:
Tema do texto;
148
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Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das Classes Gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Oralidade:
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso aos gêneros;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
Gêneros discursivos: Cartum, charge, cartão postal, álbum de família, história
em quadrinhos, mapas, carta, e-mails, receita, música, gráficos, placas, folder, foto,
cartazes, entrevista, pintura.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
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Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua;
Variedades linguísticas;
Acentuação ortográfica;
Ortografia;
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das Classes Gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos;
Marcas linguísticas;
Variedades linguísticas;
Ortografia;
150
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Acentuação gráfica;
Oralidade:
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso aos gêneros;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia;
Gêneros discursivos: História em quadrinhos, Artigos, Pesquisas, Texto de
Opinião, Anúncios, Carta do Leitor, Charge, Classificados, Carta de aconselhamento,
Editorial, Entrevista, Horóscopo, Manchete, Mapas, Notícia, Publicidade, Anúncio,
Quarta capa de livro, Declaração de Direitos, Leis, Regimentos, Fotoblog, E-mail,
filmes.
ENSINO MÉDIO
Gêneros discursivos e seus elementos composicionais;
A seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo
textos de diferentes gêneros, adequando-se o nível de complexidade a cada série.
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social;
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
151
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Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos;
Variedades linguísticas;
Acentuação ortográfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das Classes Gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem)
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos;
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Oralidade:
152
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Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
Gêneros discursivos: Convites, Curriculum Vitae, Biografia, Letras de Músicas,
Resumo, Pesquisas, Verbetes, Paródia, Texto de Opinião, Publicidade, folder, Slogan,
Panfleto, leis, Resenha, Resumo, e-mail, Telenovelas, Talk Show, Videoclipes.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos;
Variedades linguísticas;
153
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Acentuação ortográfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das Classes Gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos;
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Oralidade:
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
154
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Gêneros discursivos: Pesquisas, músicas, Resumo, Artigos, Exposição Oral,
Verbetes, Texto de Opinião, Folder, Slogan, Panfleto, e-mail, torpedo, telenovelas.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem)
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos;
Variedades linguísticas;
Acentuação ortográfica;
Ortografia.
Escrita:
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
155
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Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Funções das Classes Gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem)
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos;
Variedades linguísticas;
Ortografia;
Acentuação gráfica;
Oralidade:
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
Gêneros discursivos:
Resumo, Pesquisas, Cartazes, Verbete, Artigos, Exposição Oral, Texto de
Opinião, Poemas, Músicas, Paródias, Publicidade, Telenovelas, Folder, Slogan,
telenovelas, Anúncios, e-mail, blog.
7.10.4 REFERÊNCIAS
CHIN, Elizabeth Young, ZAOROB, Maria Lucia. Keepyourmind: 8º ano: língua estrangeira moderna: São Paulo, Scipione, 2009.FERRARI, M. & RUBIN, S. G. Inglês de olho no mundo do trabalho. SP: Scipione, 2003.Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna/ Língua Inglesa. Editorado pelaSEED/PR.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira, 2008.
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7.11 LINGUA PORTUGUESA
7.11.1 APRESENTAÇÃO
O marco histórico da chegada da Língua Portuguesa ao Brasil foi estabelecido
com a chegada dos jesuítas. A língua tupi foi utilizada por estes para se comunicarem
com os índios. Com isso, as línguas faladas na colônia foram o tupi e o português. E,
foi em 1958 que o decreto do Marquês do Pombal tornou a Língua Portuguesa o
idioma oficial do Brasil, proibindo ao uso da Língua Geral. A partir disso, os jesuítas
foram expulsos e o Português se padronizou, tornando-se uma Língua homogênea.
Em 1772, foi criado o subsidio literário que servia como imposto para sustentar o
ensino primário e secundário. Desse modo, o ensino público que atendia aos índios,
passou a ser financiado pela metrópole. E, ainda, sofria interferência européia, o que
perdurou até a chegada da família real ao Brasil. A disciplina de Língua Portuguesa foi
incorporada aos currículos escolares brasileiros no final do século XIX. Neste mesmo
período, com o advento da República, o currículo sofreu uma adaptação, a fim de
formar profissionais para atender as necessidades das indústrias. Sendo assim, devido
à necessidade de mão de obra, a escola abriu as portas para uma camada cada vez
maior da população. Com isso, a educação perde sua qualidade, ficando
descaracterizada, pois a preocupação era formar mão-de-obra qualificada, deixando a
desejar os valores humanos.
A Língua Portuguesa sofreu, também, com as exigências da ditadura militar que
priorizava uma educação técnica, criando uma pedagogia de formação de hábitos,
memorização e reforços adequados ao contexto autoritário. A partir daí, a Lei n.
5692/71 ampliaria e aprofundaria a estrutura da Língua para o aprimoramento da
capacidade linguística do falante, conforme concepção dos estudos de Saussure.
Após o regime militar, houve incentivo de cursos para preparar professores e
pesquisadores, que modernizariam a educação a qual passou a ser vista como
transformadora e que poderia dar novos rumos à sociedade. Foi com a pedagogia
histórica crítica que aconteceu a mediação da prática social.
No final dos anos 70 e início dos anos 80, as obras de Bakhtin passaram a ser
lidas o que resultou em novos paradigmas da língua. Com isso, passam a ver o texto
como forma fundamental de análise. Acontecendo, assim, novos programas de
157
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reestruturação do ensino do 2º grau, valorizando o direito à educação linguística.
Desse modo, oportunizou-se, então, um ensino que não era mais voltado à teoria
gramatical mas, sim ao domínio efetivo de falar, ler escrever.
Também os PCNs, no final da década de 90, fundamentaram a proposta, a
disciplina de Língua Portuguesa com uma concepção interacionista que levava a
reflexão do uso da linguagem oral e escrita, porém, a abordagem desse estudo era
apenas formal e excluía o texto do seu contexto social.
Com um novo posicionamento, vêm, então, as diretrizes curriculares estaduais
de Língua Portuguesa que requerem nesse momento histórico novos posicionamentos
em relação às práticas de ensino, numa proposta que dá ênfase a Língua viva,
dialógica em constante movimentação. Este aspecto será amplamente explicitado
quando se abordar o conteúdo estruturante da disciplina. Desta forma, será possível a
inserção de todos os que frequentam a escola pública em uma sociedade cheia de
conflitos.
Nesta perspectiva, o ensino da Língua se justifica pelo processo de interação
que considera os aspectos sociais e históricos quem que o sujeito está inserido, bem
como, o contexto de produção do enunciado. Para isso, é importante que a Língua seja
percebida como processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal que
ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
A língua não é homogênea, pois as relações entre língua, cultura e sociedade
são interligadas. Devido aos fatores geográficos, socioculturais e o contexto em que
estão inseridos propiciam essas transformações.
As variedades linguísticas alteram a língua, mas segundo os princípios
linguísticos não existe uma variedade melhor do que a outra. Na história da educação
brasileira, privilegiava-se a língua padrão para satisfazer uma classe dominante.
Felizmente, com o aparecimento da linguística textual, esse processo foi comprovado
por meio de estudos científicos e, hoje, essas variedades são respeitadas.
Os conhecimentos linguísticos trazidos, construídos por eles, serão
continuamente aprofundados e ampliados possibilitando uma ação adequada frente às
diferentes situações sociais. De acordo com esse enfoque, o ensino da língua deve
contemplar a dimensão dialógica da linguagem, ou seja, a integração da linguagem
verbal com as outras formas de linguagem.
Sendo a linguagem uma atividade interativa, os interlocutores utilizam diversos
gêneros textuais para exercerem suas práticas comunicativas. O texto passa a ser o
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objeto de estudo, por representar o produto da atividade discursiva oral e escrita.
Assim, deve-se levar em consideração a variedade textual que circula socialmente. É
pela linguagem que os homens se comunicam, tem acesso à informação, expressão e
defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor, partilham ou constroem visões
de mundo, ou seja, produzem cultura. Portanto, de acordo com esse enfoque, o
domínio da linguagem é condição necessária para que o aluno tenha oportunidade de
participar plenamente de sua sociedade.
A proposta curricular contribui para orientar o trabalho pedagógico. Por meio
desta, é possível formar o cidadão que a sociedade almeja e, a partir dela, o educador
pode planejar a sua ação pedagógica para formular com precisão os objetivos de seus
programas.
O trabalho pedagógico com o ensino da língua visa desenvolver a capacidade
do aluno para que este reelabore seus conhecimentos e empregue os recursos
oferecidos pelo sistema verbal na elaboração de seu próprio discurso, tomando como
base o conhecimento científico, artístico e filosófico. A atividade da produção textual é
um recurso na formação de um sujeito crítico e responsivo, capaz de compreender seu
tempo histórico e nele atuar com vistas à transformação.
A partir da concepção de linguagem como discurso que se concretiza com as
práticas sociais, o processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa se realiza por
meio dos objetivos proposto:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e
propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de
práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado,
além do contexto de produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno
amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e
da escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando
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ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais,
apropriando-se, também, da norma padrão.
7.11.2 METODOLOGIA
Para o ensino da língua portuguesa, o trabalho pedagógico deve ser
diversificado e contemporâneo no papel de promover o amadurecimento do domínio
discursivo da oralidade, da leitura e da escrita já que a fala é a prática discursiva mais
utilizada. Entender criticamente essas cristalizações possibilitará aos educandos a
compreensão do poder configurativo pelas diferentes práticas discusivos-sociais que se
concretizam em todas as estâncias da relação humana. O trabalho com os gêneros
textuais deve ser consistente, por meio da reflexão sobre o uso da linguagem, incluindo
a leitura, a escrita e a oralidade, bem como, o conteúdo e a participação .
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de
trabalho com o gêneros orais são diversas apontando assim diferentes caminhos como:
Apresentação de temas variados; depoimentos sobre situações significativas
vivenciadas pelo aluno; Debates, seminários, júris simulados e outras atividades que
possibilitem o desenvolvimento da argumentação; Transmissão de informações; Troca
de opiniões; Contação de histórias; Declamação de poemas; Representação teatral;
Relatos de experiências; Confronto e comparação entre fala e a escrita, de modo a
constatar suas similaridades e diferenças. Além disso, pode-se analisar a linguagem
em uso: Em programas televisivos, como jornais, novelas e propagandas.
O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua
produção e o resultado dessa ação. Para sua feitura, devem-se levar em conta seus
aspectos textuais, gramaticais e estruturais. Como ponto de partida, há necessidade de
um planejamento da produção textual, antes ser produzido. Assim, o professor deve
ampliar o repertório de leituras sobre o gênero estudado; especificar o meio de
circulação do mesmo; delimitar o tema; definir o objetivo e a intenção do autor; prever
os possíveis interlocutores; organizar a linguística.
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão; Coerência com o tipo
de situação em que o gênero se situa (situações pública, privada, cotidiana, solene);
Relevância do interlocutor na produção de texto: Utilização dos recursos coesivos
(fatores de coesão: referencial e sequência), aspectos coerentes situacionais,
contextuais, intertextuais. Após a escrita do texto, o aluno deverá revisá-lo; refletir
160
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sobre a intencionalidade; verificar se os objetivos foram alcançados; examinar se o
texto está coerente e coeso; avaliar se a linguagem está de acordo com o contexto de
produção e aos interlocutores.
Para o exercício da leitura, deve-se considerar o repertório de experiência do
aluno e as suas diferentes leituras de mundo. Como a leitura é um processo dialógico,
o leitor precisa decodificar o texto, formulando e reformulando hipóteses, aceitando ou
rejeitando conclusões.
Acrescentando que, para a formação de um leitor competente, torna-se
necessário a vivência do aluno por meio das variedades textuais produzidos em
diferentes práticas sociais: notícias, editoriais, entrevistas, poemas, contos, crônicas,
etc.
Os processos utilizados na construção do sentido dos textos de forma
colaborativa; as inferências, o conhecimento prévio, a leitura do mundo, a
contextualização; a intertextualidade; Análise do texto para a compreensão de maneira
global e não fragmentada; Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a
diferentes objetivos: ler para adquirir conhecimento, fricção, obter informação, produzir
outros textos, revisar, etc.;
As particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) dos textos em registro formal e
do texto em registro informal; Construção de sentido do texto (Identificação do tema ou
ideia central, Finalidade); Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes
presentes no texto; Contato com gêneros das diversas esferas sociais observando (o
conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte; papéis sociais
representados, intencionalidade); valor estético.
Para estimulo da leitura, o professor deve considerar as experiências de leituras
que o aluno traz, saber ouvi-lo e aproximar o texto de acordo com a sua realidade.
Depois disso, é necessário selecionar obras que tenham um senso estético apurado
para aprofundar a leitura e ampliar a suas expectativas.
Assim, a sensibilidade e a capacidade de identificação do educando estará
mais aguçada para a leitura do texto literário e, consequentemente, diminuirá o seu
estranhamento por esse tipo de gênero.
Em se tratando das práticas de análise da língua em uso, é necessário propiciar
ao educando um trabalho que o leve a compreender os recursos que o texto oferece
para que este produza sentido. Nesse sentido, deve priorizar práticas que visem à
construção de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem, o sistema
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linguístico, as variedades da língua portuguesa, os diferentes registros, a partir de
conhecimentos proeminentes para as práticas de produção e recepção de textos.
7.11.3 AVALIAÇÃO
O processo de avaliação de Língua Portuguesa e Literatura deverá ser contínua
e diagnóstica, levando-se em consideração a qualidade e o desempenho do aluno. Os
procedimentos avaliativos, além de avaliar por meio de provas, o professor poderá
utilizar diversos instrumentos de acordo com os objetivos propostos. Ela, também,
deverá ser diagnostica para encontrar as dificuldades do educando e contribuir para o
direcionamento da prática pedagógica do professor.
A avaliação deve servir como princípio norteador para alcançar os resultados
propostos e, a partir daí, atender as necessidades do aluno para levá-lo ao
conhecimento universal que o integrará na sociedade. Para tanto, ela deverá investigar
o domínio amplo da leitura, da escrita e da fala, em diferentes situações de uso
vivenciadas no cotidiano. Nessa perspectiva, as práticas avaliativas devem ser feitas
quanto à:
Oralidade: É importante analisar a adequação do discurso/texto aos diferentes
contextos e interlocutores, pois é justamente a principal função da oralidade, a
comunicação eficaz, que só se concretizará mediante o uso inteligente da língua.
Leitura: O professor avaliará o posicionamento crítico do aluno perante o texto
lido, o nível de compreensão, o sentido construído e sua resposta ao que leu.
Escrita: Devem ser avaliados seus aspectos textuais e gramaticais e essa
avaliação deve ser pré-estabelecida mediante critérios apresentados claramente aos
alunos, pois como a língua é complexa e variável, é preciso definir que aspecto e que
conteúdos estão sendo privilegiados naquela produção textual. É, ainda, de suma
relevância que o professor considere o texto como um produto não acabado, não
definido, pois, sabe-se que todo texto tem a possibilidade de reescrita, de
reorganização e de aperfeiçoamento.
Análise Linguística: O professor deve avaliar o uso da linguagem formal e
informal; a ampliação lexical; a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso
de recursos linguísticos e estilísticos; as relações estabelecidas pelo uso de
operadores argumentativos e modalizadores.
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A avaliação é um instrumento que auxilia o processo de conquista do
conhecimento, assim ela deve ser concebida como uma ferramenta que contribui para
formação do aluno. Como orientação, ela favorece a ação pedagógica, fornecendo
elementos que orientam o professor e ajuda o educando a refletir sobre a sua
aprendizagem. Com o tempo, o educando passa a compreender que os significados
são sociais e historicamente construídos, bem como, transformá-lo por meio de sua
prática.
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Discurso direto e indireto;
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Argumentos do texto
Discurso direto e indireto
Argumentos do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto
Escrita:
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade;
Informatividade;
163
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Elementos composicionais do gênero;
Argumentatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em parágrafos;
Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Oralidade:
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos linguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
Gêneros discursivos:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
Cotidiana:
Adivinhas
Álbum de Família
Anedotas
Bilhetes
Cantigas de Roda
Carta Pessoal
Cartão
Cartão Postal
Causos
Comunicado
Convites
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Parlendas
Piadas
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências Vividas
164
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Trava-Línguas
Literária / artística:
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Crônicas de Ficção
Histórias em Quadrinhos
Letras de Músicas
Narrativas Fantásticas
Paródias
Poemas
Escultura
Fábulas
Escolar:
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão Argumentativa
Pesquisas
Resumo
Verbetes de
Enciclopédias
Exposição Oral
Imprensa:
Caricatura
Cartum
Charge
Entrevista
(oral e escrita)
Reportagens
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Notícia
Tiras
Publicitária:
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Fotos
Músicas
Paródia
Placas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Slogan
Política:
Debate Discurso Político “de Palanque”
165
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Panfleto
Jurídica:
Constituição Brasileira
Regulamentos
Estatutos
Leis
Produção e consumo:
Bulas
Placas
Regras de Jogo
Rótulos/Embalagens
Requerimentos
Midiática:
Blog
Chat
Desenho Animado
Filmes
Fotoblog
Home Page
Reality Show
Talk Show
Telenovelas
Torpedos
Vídeo Clip
Vídeo Conferência
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso, entendido como prática social.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
166
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Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação, recursos gráficos;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos;
Modalizadores;
Figuras de linguagem;
Sentido conotativo e denotativo
Escrita:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, conectores, recursos gráficos; outros;
Oralidade:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
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Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual...
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, outros);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Gêneros discursivos:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
Cotidiana:
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências Vividas
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Piadas
Literária / artística
Autobiografia
Biografias
Contos
Crônicas de Ficção
Escultura
Letras de Músicas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Textos Dramáticos
Fábulas
Contos de Fadas Contemporâneos
Escolar:
Ata
Cartazes
Debate Regrado
Diálogo/Discussão Argumentativa
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
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Pesquisas
Relato Histórico
Relatório
Resenha
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de
Enciclopédias
Relatos de Experiências Científicas
Imprensa:
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Carta ao Leitor
Carta do Leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Resenha Crítica
Sinopses de Filmes
Tiras
Publicitária:
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Slogan
Músicas
Paródia
Placas
Publicidade Comercial
Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
Texto Político
Política:
Abaixo-Assinado
Assembleia
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
169
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Carta de Solicitação
Debate
Debate Regrado
Discurso Político “de Palanque”
Fórum
Manifesto
Mesa Redonda
Panfleto
Jurídica:
Constituição Brasileira
Contrato
Declaração de Direitos
Depoimentos
Discurso de Acusação
Discurso de Defesa
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimentos
Regulamentos
Produção e consumo:
Bulas
Manual Técnico
Placas
Regras de Jogo
Rótulos/Embalagens Requerimentos
Midiática:
Blog
Chat
Desenho Animado
Entrevista
Filmes
Fotoblog
Home Page
Reality Show
Talk Show
Telejornal
Telenovelas
Torpedos
Vídeo Clip
Vídeo Conferência
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e
oralidade.
170
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Interlocutor;
Intencionalidade do Texto
Contexto de produção;
Vozes sociais presentes no texto;
Argumentos do texto;
Intertextualidade;
Elementos composicionais do gênero;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade, sentido figurado;
Conteúdo temático;
Contexto de produção;
Interlocutor;
Intencionalidade;
Informatividade;
Contexto de produção;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
Concordância verbal/nominal.
Semântica: Operadores argumentativos; ambiguidades; significado das palavras;
Oralidade:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;
171
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Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e
oralidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto.
Contexto de produção;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Argumentos do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
Semântica.
Operadores argumentativos;
Polissemia;
Expressões que dentam ironia e humor no texto;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
Escrita
Contexto de produção;
Interlocutor;
Finalidade;
Intencionalidade;
172
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Informatividade;
Contexto de produção;
Conteúdo temático;
Vozes sociais presentes no texto;
Intertextualidade;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial do texto;
Processo de formação de palavras;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; polissemia.
Oralidade:
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódicas entre outras;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Marcas Linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conetivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto ( uso de conetivos, gírias, repetição).
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Gêneros discursivos:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
173
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Cotidiana:
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Fotos
Músicas
Piadas
Relatos de Experiências Vividas Exposição Oral
Literária / artística:
Autobiografia
Biografias
Contos
Crônicas de Ficção
Escultura Letras de Músicas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Textos Dramáticos
Fábulas
Contos de Fadas Contemporâneos
Escolar:
Ata
Cartazes
Debate Regrado
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
Relato Histórico
Relatório
Resenha
Resumo
Seminário
Texto Argumentativo
Texto de Opinião
Verbetes de
Enciclopédias
Diálogo/Discussão Argumentativa
Relatos de Experiências Científicas
Imprensa:
Agenda Cultural
Anúncio de Emprego
Artigo de Opinião
Caricatura
Carta ao Leitor
Carta do Leitor
Cartum
Charge
Classificados
Crônica Jornalística
174
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Editorial
Entrevista (oral e escrita)
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
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Mesa Redonda
Notícia
Reportagens
Resenha Crítica
Sinopses de Filmes
Tiras
Publicitária:
Anúncio
Caricatura
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Slogan
Músicas
Paródia
Placas
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Publicidade Institucional
Publicidade Oficial
Texto Político
Política:
Abaixo-Assinado
Assembleia
Carta de Emprego
Carta de Reclamação
Carta de Solicitação
Debate
Debate Regrado
Discurso Político “de Palanque”
Fórum
Manifesto
Mesa Redonda
Panfleto
Jurídica:
Constituição Brasileira
Contrato
Declaração de Direitos
Depoimentos
Discurso de Acusação
Discurso de Defesa
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimentos
Regulamentos
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Produção e consumo:
Bulas
Manual Técnico
Placas
Regras de Jogo
Rótulos/Embalagens Requerimentos
Midiática:
Blog
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Desenho Animado
Entrevista
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Fotoblog
Home Page
Reality Show
Talk Show
Telejornal
Telenovelas
Torpedos
Vídeo Clip
Vídeo Conferência
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e
oralidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
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Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação, recursos gráficos;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem;
Conteúdo temático;
Escrita:
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de
linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, conectores, pontuação, recursos
gráficos
Vícios de linguagem;
Oralidade:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
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Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Gêneros discursivos:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
Cotidiana:
Provérbios
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências Vividas
Exposição Oral
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Músicas
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Literária / artística:
Autobiografia
Biografias
Contos
Contos de Fadas
Contemporâneos
Crônicas de Ficção
Escultura
Letras de Músicas
Paródias
Pinturas
Poemas
Romances
Textos Dramáticos
Fábulas
Escolar:
Ata
Cartazes
Debate Regrado
Exposição Oral
Júri Simulado
Mapas
Palestra
Pesquisas
178
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2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e
oralidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS
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Leitura:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores.
Escrita:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores;
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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto;
Oralidade:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Gêneros discursivos:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO:
Cotidiana:
Quadrinhas
Receitas
Relatos de Experiências Vividas
Exposição Oral
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Músicas
Piadas
Provérbios
Literária / artística:
Autobiografia
Biografias
Contos
Crônicas de Ficção
Letras de Músicas
Pinturas
Romances
Textos Dramáticos
Poemas
Escultura
Fábulas
Contos de Fadas Contemporâneos
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Paródia
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Texto Político
Política:
Abaixo-Assinado Linguístico
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3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso, entendido como prática social, efetivado através da leitura, escrita e
oralidade.
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso ideológico presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, pontuação, recursos gráficos;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores.
Escrita:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos; modalizadores;
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Marcas linguísticas: coesão, coerência, conectores, pontuação, recursos
gráficos
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
Oralidade:
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Gênero discursivo:
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO.
Cotidiana:
Receitas
Relatos de Experiências Vividas
Exposição Oral
Fotos
Músicas
Piadas
Provérbios
Literária / artística:
Autobiografia
Biografias
Contos
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Letras de Músicas
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Textos Dramáticos
Poemas
Escultura
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Fábulas
Contos de Fadas Contemporâneos
Escolar:
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Relatório
Resenha
Seminário
Texto Argumentativo
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Imprensa:
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Mapas
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Músicas
Paródia
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Debate Regrado
Discurso Político “de Palanque”
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Manifesto
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Panfleto
Estatutos
Leis
Ofício
Procuração
Regimentos
Regulamentos
Imprensa:
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Torpedos
Vídeo Clip
Vídeo Conferência
Serão contemplados, permanecendo os conteúdos, os estudos da: História e
Cultura Afro-brasileira e Africana; A Cultura Indígena.
7.11.4 REFERÊNCIAS
AMARAL, E. Português Novas Palavras. 2000. Braga, r. 200 Crônicas Escolhidas. Rio deJaneiro: Record, 2004.CARDOSO, L. Crônica da Casa Assassinada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
188
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FARACO & MOURA. Língua e Literatura. São Paulo: Ática, 1996.FARACO, C. A. Português: Língua e Cultura. Governo do Paraná, 2005.GULLAR, F. Toda Poesia. Rio de Janeiro: José Olympio, 2004.KLAIMAN, Â. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas: Pontes, 2000.KOCH, I.; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita. São Paulo: Ática, 2004.LAJOLO, M. Do mundo da fleitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.________. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982LOBATO, M. Fábulas. V. 3. São Paulo: Brasiliense.LUFT,Celso Pedro. Língua e liberdade. 5. ed. São Paulo: Atica 1997.MORAIS, V. Receita de Poesia. São Paulo: Companhia das Letras. 2003.ORLANDI, E. P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2005.PÉCCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.PELLEGRINI, T. & FERREIRA, M. Português e Arte. V. 1, 2, 3. São Paulo: Atual, 1996.POSSENTI, S. Por que não ensinar gramática na escola. Campinas: M. das Letras, 1996.Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.SEED. Livro Didático Publico – Língua Portuguesa e Literatura. 2006.SIQUEIRA e SILVA, A. Apostila Língua Portuguesa. IBEP.
7.12 MATEMÁTICA
7.12.1 APRESENTAÇÃO
A história da Matemática revela que os povos das antigas civilizações
desenvolveram os conhecimentos matemáticos a partir da necessidade de contar e
realizar trocas para a sua sobrevivência. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica
(2008), relata que os primeiros registros sobre os conhecimentos que vieram compor a
matemática conhecida hoje, são dos povos babilônicos, por volta de 2000 a.C,
podendo ser classificadas em nossos dias, como álgebra elementar. Registros da
humanidade a respeito de ideias que se originaram das configurações físicas e
geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Período em que
para Ribnikov (1987), demarcou o nascimento da Matemática.
No campo do conhecimento a matemática somente irá emergir nos séculos VI e
V a.C., com a civilização Grega, registros sobre regras, princípios lógicos e exatidão de
resultados. As primeiras discussões sobre a importância da Matemática no ensino e na
formação das pessoas ocorreram com os pitagóricos. Os platônicos buscaram na
Matemática como sendo instrumento que investigaria o pensamento do homem.
Concepção essa de tamanha importância que influência o ensino da Matemática até os
dias de hoje.
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A matemática é inserida no contexto educacional grego, somente, um século
depois da valorização do ensino da escrita e da leitura, por volta do século VI a. C,
onde buscavam respostas para questões, como por exemplo, à origem do mundo. Pelo
estudo da Matemática e a necessária abstração, tentava-se justificar a existência de
uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na sociedade. Estabelecendo
assim, para a disciplina de Matemática uma base racional que perdurou até o século
XVII d. C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas estáticas;
Conforme Ribnikov (1987) desenvolveu-se, a aritmética a geometria, a álgebra e a
trigonometria.
Os sofistas, considerados profissionais do ensino são os primeiros a propor um
ensino baseado em práticas pedagógicas, no século V a. C.; com objetivo de formar o
homem político, que pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Popularizou
assim, o ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua inclusão de forma regular
nos círculos de estudos.
Por volta dos séculos IV a II a. C., a educação era ministrada de forma clássica
e enciclopédica e o ensino de Matemática estava reduzido a contar números naturais,
cardinais e ordinais, fundamentado na memorização e repetição.
No Egito antigo foi obtida empiricamente uma grande quantidade de regras
matemáticas possibilitando a solução de numerosos problemas aritméticos e
algébricos. Nessa época, foi criada a Biblioteca de Alexandria, onde grandes sábios
eram ligados a esta instituição, dentre eles o grego Euclides, que foi para lá ensinar
Matemática. Euclides foi o primeiro grande matemático, organizando uma
extraordinária síntese dos conhecimentos anteriores, subordinando-os a regras lógicas
convenientes e extraindo suas mais importantes consequências. A obra “Elementos”
fundava o método axiomático ou postulados, constituindo um prodigioso exemplo,
único em toda a história da ciência, de um livro que serviu a gerações sucessivas de
estudantes durante mais de dois mil anos. Contemplando a geometria plana, teoria das
proporções aplicadas às grandezas em geral, geometria de figuras semelhantes, a
teoria dos números mensuráveis e esteriometria. Ainda hoje, tais conteúdos continuam
presentes e sendo abordados na Educação Básica.
Há relatos que no início da Idade Média, até o século VII, o ensino teve caráter
estritamente religioso. Sendo que a matemática era ensinada para atender os cálculos
do calendário litúrgico e determinar datas religiosas. Outras aplicações práticas e o
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caráter empírico desse conhecimento só passaram a ser explorados no final deste
período.
Entre os séculos, VIII e IX, o ensino passou por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.
Em muitos momentos essas transformações marcaram o percurso do ensino da
Matemática em toda sua história, onde a humanidade em seu processo de
transformação foi produzindo os conceitos, leis e aplicações matemáticas que
compõem a Matemática como ciência universal, um bem cultural da humanidade.
Sendo evidente que a Matemática não deve se restringir em si mesma, mas
ampliar o universo aos problemas práticos do cotidiano. Essa ciência deve ser vista em
constante evolução.
O aluno deverá ser capaz de apropriar-se do conhecimento matemático,
superando o senso comum e diferenciando-o do conhecimento científico. Podendo
desenvolver a consciência crítica provocando alterações de concepções e atitudes que
possibilitem a interpretação do mundo e a compreensão das reações sociais. Construir
por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa,
criando estratégias que o possibilitem na atribuição de sentido, a construção de
significado às ideias matemáticas, estabelecendo relações, justificativas, analisando,
discutindo e criando cotidianamente.
Através do conhecimento matemático, o homem, quantifica, geometriza, mede e
organiza informações, sendo impossível não reconhecer o valor educativo dessa
ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do
cotidiano, desde uma simples compra até o mais complexo projeto de desenvolvimento
econômico. E com as outras áreas do conhecimento como também a cultura afro-
brasileira, educação no campo e inclusão social.
Os objetivos básicos da Educação Matemática buscam desenvolvê-la como
campo de investigação e de produção de conhecimento, em sua natureza científica; e a
melhoria da qualidade de ensino em sua natureza pragmática.
7.12.2 METODOLOGIA
Na nossa escola ao serem abordados numa prática docente, os conteúdos
estruturantes devem priorizar relações e interdependências que enriqueçam o processo
ensino-aprendizagem. A articulação entre os conhecimentos específicos de um mesmo
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conteúdo estruturante e entre os conteúdos específicos de conteúdos diferentes é
realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos
e, quando as situações de aprendizagem possibilitam, podem ser retomados e
aprofundados, de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e
intercomunicadas.
Dentro da Álgebra, o professor passa ao aluno, a compreensão que os números
estão inseridos em contextos articulados com os conteúdos específicos da matemática.
O mesmo acontece com a Geometria que permite a percepção, senso de linguagem e
raciocínio geométricos favorecendo a construção e apropriação de conceitos abstratos,
sobretudo daqueles que se referem ao objeto geométrico entre si.
A Resolução de Problemas ocorre por meio de situações em que o professor
correlaciona com os conhecimentos já adquiridos pelo aluno em novas situações de
modo a resolver a questão proposta, como também estimula os cálculos por estimativa.
Reconhecendo ainda, a importância de compreender as várias ideias envolvidas numa
mesma operação e as relações existentes entre as operações.
Pela resolução de problemas, o aluno é exposto a situações em que precisa
olhar avaliar e interpretar a realidade; discutir; questionar e compreender limites e
valores estabelecidos, e vivenciar a riqueza das experiências de flexibilidade e
reversibilidade de pensamentos e atitudes. Uso de jogos: (bingo de potenciação,
dominó com números inteiros, corridas com valores numéricos e polinômios, etc.) os
quais: desempenham um papel ativo na construção do conhecimento desenvolvendo o
raciocínio, autonomia, além de interagir com seus colegas.
Dentro da Etnomatemática que busca uma organização da sociedade que
permite o exercício da crítica e análise da realidade, é prioriza-se o ensino que valoriza
a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito a suas raízes culturais.
Utilizar textos de revistas e jornais, para a construção, interpretação e análise de
gráficos, tabelas e estatísticas para compreensão das manifestações culturais como
arte e religião.
Dentro da Modelagem Matemática pressupõe-se que o ensino e a aprendizagem
da Matemática podem ser potencializados ao se problematizarem situações do
cotidiano, valorizando o aluno no contexto social, procurando levantar problemas que
sugerem questionamentos sobre situações da vida.
O uso das mídias tecnológicas tem suscitado novas questões, em relação ao
currículo escolar, à experimentação matemática, as possibilidades do surgimento de
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novos conceitos e de novas teorias matemáticas. Os recursos tecnológicos sejam eles,
os softwares, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da internet entre outros, têm
favorecido ao professor, dentro da escola, as experimentações matemáticas,
potencializando as formas de resolução de problemas.
O uso de tecnologia tem auxiliado o professor, dentro da sala de aula e permitido
ao estudante ampliar, visualizar, generalizar e representar o saber matemático de uma
maneira passível de manipulação, pois, possibilitam construção, interação, trabalho
colaborativo de forma dinâmica e o confronto entre teoria e prática.
Relacionar a História da Matemática contextualizando a pratica escolar na
educação ao longo da História da Humanidade, direcionando as explicações dadas aos
porquês da matemática, promovendo a aprendizagem com significado.
As investigações matemáticas poderão ser desencadeadas a partir da resolução
de simples exercícios. Por se tratarem de questões em aberto o método deverá ser
indicado através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno
compreenda o significado de investigar. Partindo de pontos de investigação diferentes,
os alunos poderão obter resultados também diferentes, ou seja, formula “conjectura-
teste-demonstração” Brocardo (2006) a respeito do que está investigando.
Em Educação Fiscal será trabalhado, porcentagens, juros e gráficos.
A cultura afro-brasileira, A cultura indígena, A educação no campo e Inclusiva,
poderá ser trabalhada também através de atividades interdisciplinares, utilizando as
metodologias acima citadas.
7.12.3 AVALIAÇÃO
Nessa escola a avaliação será diagnóstica, somatória, formativa, contínua e
cumulativa em relação ao desempenho do estudante com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, conforme LDB n. 9394/96. A avaliação acontecerá
durante o processo de ensino-aprendizagem, dependendo de encaminhamentos
metodológicos, abrindo espaço para a interpretação e discussão, considerando a
aprendizagem do aluno em relação ao conteúdo trabalhado seu significado e
compreensão, conforme as diretrizes.
A avaliação baseia-se durante todo o processo de ensino-aprendizagem numa
pedagogia do ensino e da aprendizagem, onde os encaminhamentos metodológicos
abrem espaço à interpretação e à discussão dos conteúdos trabalhados, havendo
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consideração no diálogo entre professor e alunos na tomada de decisões, nos critérios
avaliativos, na função da avaliação e nas possíveis intervenções. Ocorrem através de
provas subjetivas e/ou objetivas, trabalhos em grupos e individuais, debates,
seminários, entre outras.
A recuperação será através da retomada dos conteúdos no qual os estudantes
apresentarem dificuldades de aprendizagem e após cada avaliação, sempre
concomitante ao processo ensino-aprendizagem.
ENSINO FUNDAMENTAL
6ª ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da
informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e proporção;
Regra de três simples.
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias não euclidianas.
Pesquisa Estatística;
Média aritmética;
Moda e Mediana;
Juros simples.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da
informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
Potências;
Monômios e Polinômios;
194
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Produtos Notáveis.
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
Gráfico e informação;
População e amostra.
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da
informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de três compostas
Relações Métricas no Triângulo Retângulo.
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
195
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9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e álgebra, grandezas e medidas, geometrias, tratamento da
informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de três compostas
Relações Métricas no Triângulo Retângulo.
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Noção intuitiva de Função Afim.
Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Compostos.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Funções, Geometrias, Tratamento
da Informação.
196
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria.
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
Análise Combinatória;
Binômio de Newton
Estudo das Probabilidades;
Estatísticas;
Matemática Financeira.
2º ANO
197
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Funções, Geometrias, Tratamento
da Informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria.
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias não euclidianas.
Análise Combinatória;
Binômio de Newton
Estudo das Probabilidades;
198
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Estatísticas;
Matemática Financeira.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Funções, Geometrias, Tratamento
da Informação.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Números Complexos;
Sistemas lineares;
Matrizes e Determinantes;
Polinômios;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Informática;
Medidas de Energia;
Trigonometria.
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Polinomial;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Trigonométrica;
Função Modular;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
199
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Geometrias não euclidianas.
Análise Combinatória;
Binômio de Newton
Estudo das Probabilidades;
Estatísticas;
Matemática Financeira.
No decorrer do trabalho serão contemplados os Desafios Educacionais
Contemporâneos e a Diversidade, articulados com os conteúdos sempre que possível.
7.12.4 REFERÊNCIAS
BARRETO, B. F. e SILVA, Claudio Xavier. Matemática Aula por Aula. SP: FTD, 2000.BRITO Márcia Regina F. Psicologia da educação matemática. Editora Insular. 2005CARAÇA, Bento de J. Conceitos fundamentais da matemática. 4ª ed. Lisboa: Gradiva, 2002.D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. BeloHorizonte: Autêntica. 2001.DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2002.DANTE, Luiz R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. SP: Ática, 2003.GIOVANNI, Giovanni Jr. Pensar e Descobrir. São Paulo: FTD, 2000.MENES, Luiz Márcio e LELLIS, Macedo. Matemática. São Paulo, Scipione, 2003.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática Para aEducação Básica. Curitiba: SEED, 2006.PIERRÔ NETTO, Scipione. Matemática Conceitos e Histórias. São Paulo, Scipione, 1998.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II.
7.13. QUÍMICA
7.13.1 APRESENTAÇÃO
A história da química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico. O fato mais
importante praticado pelo homem nessa época foi à descoberta do fogo. Quando o ser
humano dominou a técnica de iniciar e manter o fogo, ele pode provocar novas
transformações. O calor foi empregado para cozinhar, modificando a textura, a cor, o
sabor dos alimentos. O barro pode ser cozido, e objetos, como potes para armazenar
águas e alimentos, foram fabricados.
Nossos antepassados iniciaram os processos Químicos com a descoberta dos
metais. Usava-se, no inicio, o cobre nativo, depois o minério oxidado, que podia ser
200
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facilmente encontrado pela fundição e redução simples. A produção de bronze pela
adição de estanho era praticada desde a antiguidade. A descoberta do ferro também é
remota, usando-se, no inicio, o minério oxidado.
A metalurgia da Idade Antiga foi introduzida na Arábia e, sob o desejo de
produzir metal nobre a partir de metal pobre, foi transformada em alquimia; foi ainda
reintroduzida na Europa e sobreviveu até por volta do século XVII. Durante esse
período, o desenvolvimento da ciência foi pequeno, mas as técnicas das experiências
químicas progrediram e várias espécies de substâncias novas foram separadas e
extraídas. Os alquimistas descobriram muitas espécies de sais, além de álcoois e
álcalis.
Foi aí que os egípcios, gregos, fenícios e chineses, entre outros, obtiveram
metais (ouro, ferro, cobre, chumbo, etc.), vidro, tecidos, bebidas alcoólicas (vinho e
cerveja), sabões, perfumes e duas ligas metálicas: o bronze (cobre e estanho) e a aço
(ferro e carvão). No Antigo Egito, o fato mais notável foi à mumificação de cadáveres.
Na Grécia, se destacou a defesa da constituição atômica da matéria.
Do século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia desenvolveu-se
simultaneamente entre os árabes, egípcios, gregos e chineses. Os alquimistas
utilizaram a teoria dos quatro elementos para explicar as várias formas de composição
da matéria. Entretanto, a manipulação da matéria, que ocorria havia milênios na oficina
do artesão e que continuaria ocorrendo no laboratório do alquimista, baseava-se em
conhecimentos muito anteriores, impregnados de magia, que conflitavam com a
filosofia de aristotélica.
Os alquimistas buscavam obter o elixir da longa vida; conseguir a pedra filosofal,
que permitia transformar um metal comum (ferro, cobre, chumbo, etc.) em ouro.
Tentando atingir esses objetivos, os árabes obtiveram muitas substancias (álcool, ácido
clorídrico, ácido nítrico, ácido sulfúrico, água-régia, etc.) e construíram apetrechos
químicos usados até hoje (almofariz e alambique, etc.).
Durante a Idade Moderna surgiu à química médica ou latroquímica (século XVII).
Nessa época, os químicos, liderados pelo suíço Paracelco, abandonaram as duas
metas alquimistas e passaram a descobrir substâncias que curavam doenças.
Paracelsus se contrapõe à versão aristotélica dos quatro elementos ao apresentar a
teoria dos três princípios.
Segundo ela, a matéria seria formada por sal, enxofre e mercúrio, três princípios
básicos que representavam o comportamento das substâncias que tinham esses
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nomes. O sal seria responsável pelo estado sólido; o enxofre responsável pela
natureza inflamável; o mercúrio, pelo estado vaporoso ou líquido da matéria.
No final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, a Química, torna-se
uma ciência exata. O químico Lavoisier descobriu que, durante as transformações
químicas e físicas, ocorre a conservação da matéria (Lei da Conservação da Matéria).
Foi Lavoisier que se iniciou, na Química, o método científico, que estuda os porquês e
as causas dos fenômenos.
Desde então, a pesquisa progrediu rapidamente e, passando sucessivamente
pelas leis das proporções constantes de Proust (1754-1826), das proporções múltiplas
de Dalton (1766-1844), pela teoria atômica apresentada por ele em 1808, pela lei das
reações dos gases de Gay-Lussac (1778- 18500). Foi apresentada em 1811 por
Avogadro (1776-1856) a teoria molecular, a qual ficou enterrada, entretanto, até
quando Cannizzaro (1826-1910) foi buscá-la, em 1860.
Embora os conceitos de átomo e molécula tenham assim vagueado um pouco
no seu caminho, o raciocínio de elemento químico apresentado por Lavoisier foi
promovido intensamente por Berzelius (1779-1848), que por sua vez produziu mais de
2.000 espécies de compostos químicos e mediu as massas atômicas de 43 espécies
de elementos. Até essa época, pensava-se que a substância orgânica podia ser
extraída somente do corpo de um ser vivo e que a sua pesquisa pertencia a outro
ramo. Mas, desde que Wohler (1800-1882) conseguiu sintetizar a ureia, esse estudo
entrou também para o ramo da química.
O conceito de valência química é devido aos esforços de Frankland (1825-
1899), Kolbe (1818-18 84), Kekulé (1829-1896) e outros, na metade do século XIX. Em
1865, Kekulé conseguiu a fórmula estrutural correta do benzeno. Juntamente com isso,
várias características dos elementos foram pesquisadas e em 1869 Mendeleiv (1834-
1907) apresentou a tabela periódica. Pode-se dizer que, com isso, ficou concluída, em
linhas gerais, a química no sentido clássico.
Embora a ciência Química tenha surgido com o cientista Lavoisier, a Química
Tecnológica só vai ter lugar a partir da Primeira Guerra Mundial e ganhar impulso com
a Segunda Guerra.
Graças à Química tecnológica puderam ser construídos aparelhos que permitem
a execução práticas das teorias e também a descoberta de centenas de novas
substâncias muitas das quais importantes para a humanidade.
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A Química participa do desenvolvimento cientifico tecnológico com importantes
contribuições específicas, cujas às decorrências tem alcance econômico, social e
político. A sociedade e seu cidadão interagem como conhecimento científico mais
avançado possibilitando compreender e repensar a realidade a qual se insere.
A disciplina estará fundamentada em trocas constantes de experiências, em um
processo dinâmico, buscando destacar o potencial de cada um. Os conteúdos
estruturantes do ensino de Química no ensino médio estão calcados em: Matéria e sua
natureza, biogeoquímica e química sintética. Seu o objeto de estudo é: substancias e
materiais, sustentado pela tríade: Composição, propriedades e transformação.
O ensino de química tem como objetivo despertar no aluno à vontade e o
interesse pela pesquisa cientifica, a descoberta e a redescoberta, enfatizando sua
relação com a vida cotidiana, através de experimentos. Formar um aluno que se
aproprie dos conhecimentos químicos e também seja capaz de refletir sobre o período
histórico atual.
A Química é a ciência que estuda a matéria, as transformações químicas por ela
sofridas e as variações de energia que acompanham estas transformações, utilizando
uma linguagem própria para a representação do real, e apresenta as transformações
químicas, através, de símbolos, formulas e códigos.
Assim é necessário que o aluno obtenha conhecimento para reconhecer e fazer
uso de tal linguagem, sendo capaz de entender e empregar, a partir das informações, a
representação simbólica dessas transformações. O conhecimento químico não deve
ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mais
sim uma construção da mente humana, em continua mudança. O ensino de química
deve possibilitar ao aluno a compreensão do processo e elaboração desse
conhecimento com seus avanços, erros e conflitos.
7.13.2 METODOLOGIA
Os conteúdos serão abordados a partir de temas que permitam a
contextualização do conhecimento. Esses temas, mais do que fontes desencadeadoras
de conhecimentos específicos, serão vistos como instrumentos para uma primeira
leitura integrada do mundo sob a óptica da Química. Sempre utilizando o Livro Didático,
que e o material mais acessível ao aluno, porem sempre que possível leva-lo ao
laboratório de informática para maior opção de pesquisa.
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A experimentação no ensino médio tem função pedagógica, porem por si só não
soluciona o problema de ensino-aprendizagem, mas, conduz quando bem orientadas, à
formação de conceitos e estabelecimento de princípios, levando o aluno a uma
investigação de caráter cientifico. A minuciosidade na observação e o planejamento
cuidadoso das atividades de estudo e experimentação devem ser levados em
consideração, devendo estar presente o espírito de indagação e o esforço para explicar
e concluir.
Serão apresentados aos alunos fatos concretos, observáveis e mensuráveis,
uma vez que os conceitos que este traz para a sala de aula advêm principalmente de
sua leitura do mundo macroscópico. O uso de observações cotidianas das
transformações que ocorrem no ambiente ao seu redor e no mundo e as realizações de
experiências contribuem para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e afetivas
no ensino de Química, auxiliando os alunos a tomarem suas próprias decisões,
contribuindo assim para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como
cidadão.
As abordagens dos temas deverão ser realizadas através de atividades que
provoquem a especulação, a construção e reconstrução de ideias, dessa forma,
constroem-se conceitos e se desenvolvem conhecimentos. A participação em eventos
promovidos pelo Colégio deve ser valorizada e entendida como forma de acesso ao
conhecimento.
Os temas: Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas,
Educação do Campo, Relações Étnicos Raciais e Afros descendência e Educação
Indígena e Sexualidade serão trabalhados respeitando os conteúdos básicos.
7.13.3 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações
recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual,
portanto, está sujeita as alterações no seu desenvolvimento.
Esse tipo de avaliação leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza
o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a
aprendizagem. A avaliação não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo
204
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redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do
processo educacional no coletivo da escola.
Em Química, o principal critério de avaliação e a formação de conceitos
científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos
conceitos científicos”. Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os
conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para construir e reconstruir os
conhecimentos químicos.
Essa reconstrução acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica,
ambiental e experimental dos conceitos químicos. Em relação à leitura de mundo, o
aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o
conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve
tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da
avaliação.
As avaliações constituem instrumentos que possibilitem várias formas de
expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos,
leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas
em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem
ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos
debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas
e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do
ensino, da aprendizagem e da avaliação.
Na avaliação não poderá separar a teoria da prática, antes, considerar as
estratégias empregadas pelos alunos na articulação e análise dos experimentos com
os conceitos químicos, na perspectiva crítica.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua natureza:
Biogeoquímica Química sintética
205
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria:
Constituição da matéria;
Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria;
Estados físicos da matéria;
Estudo dos metais.
Tabela Periódica.
Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).
Solução:
Substância: simples e composta;
Misturas;
Métodos de separação;
Densidade;
Velocidade das reações:
Reações químicas;
Representação das reações químicas;
Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
Ligação química:
Propriedade dos materiais;
Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
Ligações de Hidrogênio;
Ligação metálica (elétrons semi-livres)
Ligações polares e apolares;
Alotropia.
Radioatividade:
Modelos Atômicos (Rutherford);
Elementos químicos (radioativos);
Reações químicas;
Velocidades das reações;
Funções químicas:
206
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Funções orgânicas
Funções Inorgânicas
2ª ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua natureza:
Biogeoquímica
Química sintética
CONTEÚDOS BÁSICOS
Solução:
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade;
Concentração;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão;
Densidade;
Dispersão e suspensão;
Tabela Periódica
Velocidade das reações:
Reações químicas;
Lei das reações químicas;
Representação das reações químicas;
Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos
reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)
Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
Lei da velocidade das reações químicas;
Equilíbrio químico:
Reações químicas reversíveis;
Concentração;
Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
207
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Deslocamento de equilíbrio (principio de LeChatelier): concentração, pressão,
temperatura e efeito dos catalizadores;
Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).
Ligação química:
Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
Ligações de Hidrogênio;
Ligações polares e apolares;
Alotropia.
Reações químicas:
Reações de Oxirredução
Reações exotérmicas e endotérmicas;
Variação de entalpia;
Equações termoquímicas;
Princípios da termodinâmica;
Lei de Hess;
Entropia e energia livre;
Calorimetria;
Radioatividade:
Elementos químicos (radioativos);
Reações químicas;
Velocidades das reações;
Emissões radioativas;
Leis da radioatividade;
Cinética das reações químicas;
Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
3ª ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química sintética
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria:
208
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Constituição da matéria;
Estados de agregação;
Natureza elétrica da matéria;
Tabela Periódica.
Solução :
Misturas;
Métodos de separação;
Solubilidade;
Forças intermoleculares;
Temperatura e pressão;
Densidade;
Velocidade das reações:
Reações químicas;
Representação das reações químicas;
Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
Ligação química:
Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
Solubilidade e as ligações químicas;
Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
Ligações de Hidrogênio;
Ligações sigma e pi;
Ligações polares e apolares;
Alotropia.
Funções químicas:
Funções Orgânicas
Funções Inorgânicas
209
7.13.4 REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino.Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do Ensino de 2° grau –Química. Curitiba: SEED/DESG, 1993.PINTO, A. Ciência e existência. São Paulo: Paz e Terra, 1999.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro II.Regimento Escolar do Colégio Estadual Pedro II.CHASSOT, A. Educação Consciência. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.FELTRE, R. Química. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.GOLD FARB, A. M. Da alquímica à química. São Paulo: Landy, 2001.BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.RABELO, E. H. Avaliação: novos tempos novas praticas. Petrópolis: Vozes, 1998.SARDELLA, A., MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3ª ed. SP: Ática, 1992.SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo; Ática, 2004.VIDAL, B. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1986. ( http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_PHQ.asp)Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. ParâmetrosCurriculares Nacionais. Brasília, 1999.NOVAIS, V. Química. São Paulo: Ed. Atual, v. 1; 1999.LEMBO, A. Química – Realidade e Contexto, 1 ed., SP: Ática Educativa, 2000.Livro Didático Público de Química. 1ª série
7.14 SOCIOLOGIA
7.14.1 APRESENTAÇÃO
O ensino de Sociologia está relacionado com o desenvolvimento de uma
compreensão dinâmica e complexa sobre a realidade social.
Sua especificidade no ensino médio refere-se à formação de um código
de leitura de mundo capaz de despertar junto aos alunos uma postura crítica e
reflexiva sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus múltiplos
contextos de vida e interação.
Trata-se de uma referência central para debater os principais problemas
que interessam e afetam o conjunto das sociedades atuais, contribuindo para a
permanente busca por caminhos solidários e responsáveis na efetivação da
cidadania.
Tais caminhos, entretanto, apenas serão alcançados no exercício
autônomo da curiosidade, do estranhamento e da desnaturalização frente às
vivências e desigualdades sociais.
Por meio dela (Sociologia) o aluno consegue estabelecer relações entre
sua vida pessoal e o que acontece na sociedade de seu tempo, levando-o a
perceber de que modo a organização social influencia suas possibilidades de
ação.
Assim, ao tomar consciência das relações existentes entre a forma como
a sociedade se organiza e os acontecimentos individuais cotidianos
acontecem, abrem-se espaços para que os alunos possam interpretar
compreender e atuar em sociedade.
A partir daí busca-se explicitar e explicar problemáticas sociais
concretas, de maneira contextualizada para a desconstrução de pré-noções e
pré-conceitos que acabam refletindo em práticas sociais.
É na busca de fornecer subsídios para a compreensão e possível
intervenção no contexto real que a disciplina de Sociologia trabalha no ensino
médio.
Portanto, a proposta é questionar o sentido e o significado de todas as
relações sociais, percebendo a constituição histórica, política e cultural da
organização social e o caráter social do conhecimento humano, seja ele
científico ou não.
7.14.2 METODOLOGIA
Os conteúdos básicos e estruturantes devem ser tratados de forma
articulada, ressaltando que esses se desdobram em conteúdos específicos que
devem constar no PTD, próprios da contextualização dos fenômenos
estudados.
O ensino de Sociologia deve contemplar a dinâmica dos fenômenos
sociais, explicando-os para além do senso comum, de modo que favoreça uma
leitura da sociedade à luz da ciência, permitindo que a dimensão analítica do
conhecimento sociológico estabeleça um diálogo contínuo com as
transformações socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas.
A ilustração dos fenômenos tratados com material e exemplos próximos
à realidade do aluno favorece a percepção da realidade e estimula conhecer
outras experiências.
Deseja-se que a disciplina seja iniciada com uma contextualização da
construção da Sociologia, enfocando a modernidade como recorte histórico
necessário para essa compreensão.
Ensinar o estudante a fazer perguntas e a buscar respostas no seu
entorno, na realidade social que se apresenta no bairro, na própria escola, na
família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de História...
Pressupõe metodologias que coloquem o estudante como sujeito de seu
aprendizado, provocando-o a relacionar a teoria com o vivido, a rever
conhecimentos prévios e a reconstruir saberes.
A Sociologia desenvolve a capacidade de raciocínio e ensina a avaliar a
realidade de diferentes perspectivas, oportunizando condições de conquista de
cidadão muito antes de o estudante se tornar adulto.
A aula de Sociologia pode despertar no aluno processos de identificação
de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de
comunicação social...
Aulas expositivas dialogadas, aulas em visitas agendadas a instituições
e museus, quando possível, leituras de textos clássico-teóricos, teórico-
contemporâneos, temáticos, didáticos literários, jornalísticos, exercícios
escritos e oralmente apresentados e discutidos, debates e seminários de temas
relevantes fundamentados em leituras e pesquisas, pesquisa bibliográficas,
análise crítica de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV, análise
crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.
Alguns encaminhamentos metodológicos devem ser trabalhados com
rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o
desenvolvimento do espírito crítico enriquecidos com pesquisas de campo,
análise crítica de filmes e vídeos, leitura crítica de textos sociológicos.
7.14.3 AVALIAÇÃO
Pauta-se numa concepção formativa e continuada onde os objetivos da
disciplina estejam afinados com os critérios de avaliação proposto pelo
professor em sala de aula.
Avaliação será tratada como um mecanismo de transformação social e
articulada aos objetivos da disciplina, que se propõe “desnaturalizar” conceitos
tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento do senso
crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.
A avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens que
foram satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentaram dificuldades,
para que o trabalho do professor possa ser reorientado.
A forma de agir metodologicamente no ensino de Sociologia em nível
médio aproxima alunos e professores nas indagações e esses da realidade
social devolvendo o conhecimento científico.
Ao aluno/a cujo aproveitamento escolar for insuficiente no decorrer de
todo processo de ensino-aprendizagem será oportunizada a recuperação de
estudos de forma concomitante ao período letivo, bem como todos aqueles/as
que desejarem aprofundar e/ou melhorar ainda mais o seu potencial de
aprendizagem na disciplina no decorrer do período.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas
O processo de Socialização e as Instituições Sociais.
Trabalho, Produção e Classes Sociais.
Trabalho, Produção e Classes Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social.
Teorias sociológicas – August Comte, Emile Durkheim, Marx Weber, Karl
Marx, Pensamento social brasileiro.
A socialização – Instituições sociais:
Familiares; Escolares;
Religiosas;
Instituições de
Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilo).
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições.
Globalização e Neoliberalismo; Trabalho no Brasil; Relações de trabalho.
2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Poder, Política e Ideologia.
Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno; Conceitos de poder,
conceitos de ideologia, conceitos de dominação e legitimidade,
Estado no Brasil; Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas
Direitos civis, políticos e sociais, Direitos humanos, Conceitos de
cidadania.
Movimentos sociais, movimentos sociais no Brasil, a questão ambiental
e os movimentos ambientalistas, a questão das ONG's.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Cultura e Indústria cultural.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
O desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua
contribuição da análise das diferentes sociedades.
Diversidade cultural, relações de gênero, cultura afro-brasileira e culturas
indígenas.
Identidade, relações de gênero, cultura afro-brasileira.
Indústria cultural, Meios de comunicação de massa, Sociedade de
consumo, Indústria cultural no Brasil.
Observação: Os temas relacionados aos Desafios educacionais
Contemporâneos e a Diversidade serão abordados em todas as séries de
acordo com os conteúdos programados para esta disciplina,
7.14.4 REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensinomédio. Brasília: MEC/SEB, 2004.BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio.Brasília. MEC/SEB, 2006. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed.Petrópolis: Vozes, 1994. 26 p. 83-92. jun.2006.DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2. Ed. SP: Atlas, 1989.DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (DCE) – Sociologia.Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.Sociologia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro Didático Público). Sarandy, Flávio. Reflexões Acerca do Sentido da Sociologia no Ensino Médio. In:Sociologia e Ensino em Debate. (org. Carvalho, L. M. G.). Ijui: Ed. Ijui, 2004.
8 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
8.1 DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Integrado.
Carga Horária total do Curso: 4.000 horas/aula – 3.333 horas.
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: manhã.
Regime de Matrícula: Anual
Número de vagas: 40 por turma
Período de integralização do curso: Mínimo de 04(quatro) anos.
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental.
Modalidade de Oferta: Presencial.
8.2 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes
do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa
as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição
de documentos administrativos e controle de estoques. Opera sistemas de
infomações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas de informática
básica, como suporte as operações organizacionais.
8.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES
RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
8.3.1 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 120 h/a - 100h
8.3.1.1 EMENTA
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
8.3.1.2 CONTEÚDOS
4º ANO
Gestão de estoques;
Codificação e classificação dos materiais;
Função;
Política de estoques;
Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
Custos (de armazenagem, de compras);
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura);
Curva ABC;
Sistemas de controle;
Indicadores Gerenciais;
Nível de Atendimento;
Acurácia;
Giro;
Cobertura de estoque;
Função;
Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato);
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet);
Follow-up;
Prazos (de entrega, pagamento);
Negociação;
Recursos Patrimoniais;
Introdução à Logística;
Armazenamento;
Movimentação;
Distribuição física;
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais
comuns, inflamáveis, alimentos, pesados);
Layout;
Equipamentos de armazenagem;
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador);
Embalagens;
Localização Inventário (geral e rotativo);
Movimentação;
Recebimento;
Controle de qualidade (quarentena);
Armazenagem (modelos e técnicas);
Fornecimento/distribuição;
Nível de atendimento;
Equipamento;
Patrimônio da empresa;
Sistemas de produção;
Estruturas e roteiros;
Fluxo de produção.
8.3.1.3 REFERÊNCIAS
MARTINS, P. G. e LAUGENI, F. P. Administração da Produção, SP: Saraiva. 1998.MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. SP: Atlas,2000.ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. SP: Atlas,1999.BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
8.3.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 80 h/a - 67 h
8.3.2.1 EMENTA
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo
econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.
Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
8.3.2.2 CONTEÚDOS:
2º ANO
Mercado financeiro e mercado de capitais:
Sistema financeiro nacional;
Mercados financeiros;
Bolsa de valores;
Políticas econômicas;
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países;
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
Estrutura de capital;
Fontes de curto prazo;
Fontes de longo prazo;
Custo de capital;
Ciclo econômico financeiro:
A atividade financeira;
Os ciclos;
Orçamento:
Introdução ao orçamento;
Princípios;
Componentes;
Elaboração demonstrações financeiras projetadas;
Acompanhamento e análise orçamentária;
Orçamento de capital e decisões de investimentos;
Alavancagem financeira, capacidade de endividamento da empresa:
Planejamento;
Orçamento de vendas;
Orçamento de produção;
Orçamento de mão de obra;
Orçamento de custos;
Receita/despesa.
8.3.2.3 REFERÊNCIAS
CASAROTTO FILHO, N.; KIPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos. SP: 2000.HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática. SP: Atlas, 2000.WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. SP:USP, 1996.AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.São Paulo: Atlas, 1997.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. S: Atlas, 1998.
8.3.3 ARTE
Carga horária total: 80 h/a - 67h
8.3.3.1 EMENTA
Linguagens da Arte: música, teatro, dança e artes visuais. Estrutura
morfológica e sintática das diferentes linguagens. História e movimentos das
diferentes linguagens. O impacto do desenvolvimento tecnológico na produção,
divulgação e conservação de obras de arte.
8.3.3.2 CONTEÚDOS
2º ANO
Linguagens da Arte:
Música;
Teatro;
Dança;
Artes visuais.
Música:
Estrutura morfológica (som, silêncio, recursos expressivos, qualidades
sonoras, movimento, imaginação);
Estrutura sintática (modalidades de organização musical)
Organização sucessivas de sons e ruídos, linhas rítmicas, melódicas e
tímbricas;
Organizações simultâneas de sons e ruídos, sobreposições rítmicas,
melódicas, harmonias, clusters, contraponto, granular, etc.);
Estruturas musicais (células, repetições, variações, frases, formas,
blocos, etc.);
Textura sonora (melodias acompanhadas, polifonias, poliritmia,
pontilhismo, etc.);
Estéticas, estilos e gêneros de organização sonora, criação, execução e
fruição de músicas;
Fontes de criação musical (corpo, voz, sons da natureza, sons do
quotidiano, paisagens sonoras, instrumentos musicais -acústico, eletroacústico,
eletrônicos e novas mídias);
História da música;
Impacto da ciência e da tecnologia na criação, produção e difusão da
música;
A interação da música com as outras linguagens da arte;
A música brasileira: estética, gênero, estilos e influências;
Teatro:
Introdução à história do teatro;
Personagem;
Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço cênico;
Representação;
Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, caracterização, maquiagem
e adereços;
Jogos teatrais;
Roteiro;
Enredo;
Gêneros;
Técnicas;
Dança:
Movimento corporal;
Tempo;
Espaço;
Ponto de apoio;
Salto e queda;
Rotação;
Formação;
Deslocamento;
Sonoplastia;
Coreografia;
Gêneros;
Técnicas;
Artes Visuais:
Ponto;
Linha;
Superfície;
Textura;
Volume;
Luz;
Cor;
Composição figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional/
tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros e técnicas;
O impacto do desenvolvimento científico e tecnológico na produção,
divulgação e conservação das obras de arte:
Rádio, cinema, televisão, internet (popularização, massificação e novos
padrões de valorização);
Novos conhecimentos e produtos químicos e físicos e preservação,
tecnologia digital e novos parâmetros estéticos.
8.3.3.3 REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. SãoPaulo: Brasiliense, 1985.BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.KRAMER, S.; LEITE, M.I.F.P. Infância e produção cultural. Campinas: Papirus,1998.LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2005.VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. SãoPaulo: Companhia das Letras, 1989.
8.3.4 BIOLOGIA
Carga horária total: 200 h/a - 167h
8.3.4.1 EMENTA
Compreensão da classificação dos seres vivos, componentes celulares e
suas respectivas funções. Sistemas que constituem os grupos de seres vivos.
Biodiversidade, biotecnologias e genética.
8.3.4.2 CONTEÚDOS
3º ANO
Origem da vida;
Evolução;
Formas de organização dos seres vivos;
Metabolismo, reprodução e adaptação;
Tipos celulares procariontes e eucariontes;
Vírus:
Estrutura morfológica;
Ciclo de vida;
Tipos de reprodução;
Embriologia:
Classificação dos animais pelo desenvolvimento embrionário;
Anexos embrionários;
Embriologia animal comparada;
Aspectos da sexualidade humana;
Substâncias teratogênicas;
Fertilização in vitro;
Aborto;
Histologia;
Animal e vegetal;
Principais tipos de tecidos e suas funções;
Fisiologia e anatomia:
Aspectos de interesse sanitário e econômico;
Reino Monera:
Estrutura dos moneras;
Reprodução;
Nutrição;
Metabolismo celular energético;
Fotossíntese;
Quimiossíntese;
Respiração;
Fermentação;
Controle do metabolismo pelos genes;
Aspectos históricos e ambientais relacionados às bactérias;
Doenças causadas por bactérias;
Emprego na indústria;
Armas biológicas;
Reino Protista:
Reprodução e nutrição;
Algas e protozoários,
Aspectos evolutivos;
Aspectos históricos e ambientais relacionados à descoberta dos
protozoários;
Saneamento básico e meio ambiente: tratamento e abastecimento de
água, coleta, destinação e tratamento de esgoto;
Doenças causadas por protozoários;
Impactos da ação do homem sobre os “habitats” naturais;
Reino Fungi:
Estrutura e organização dos fungos;
Reprodução e nutrição;
Tipos de fungos, líquens, emprego nas industrias e aspectos
econômicos e ambientais;
Doenças causadas por fungos;
Reino Plantae:
Aspectos evolutivos da classificação das plantas;
Relações dos seres humanos com os vegetais;
Desmatamento;
Agricultura;
Plantas medicinais;
Indústria;
Biopirataria de princípios ativos;
4º ANO
Reino Animalia:
Aspectos evolutivos da classificação dos invertebrados e vertebrados;
Citologia:
Bioquímica celular;
Célula e estruturas celulares;
Osmose;
Difusão;
Núcleo e estruturas nucleares – DNA e RNA;
Síntese de proteínas;
Mitose e meiose;
Gametogênese;
Principais aspectos do funcionamento dos sistemas e órgãos do corpo
humano;
Ecologia:
Conceitos básicos;
Componentes abióticos e bióticos;
Cadeias e teia alimentar:
Fluxo de energia e matéria;
Biosfera;
Biomas:
Principais características e implicações ambientais;
Ecossistema:
Dinâmica das populações;
Relações ecológicas:
Relações entre o homem e o ambiente;
Implicações do desequilíbrio ambiental;
Genética:
Leis, tipos de herança genética,
Conceitos básicos da hereditariedade;
Projeto GENOMA;
Clonagem;
Transgenia;
Bioética;
Biotecnologia:
Impacto das novas tecnologias no desenvolvimento do conhecimento em
Biologia: materiais, equipamentos e modelos para compreensão da dinâmica
da vida.
8.3.4.3 REFERÊNCIAS
BERNARDES, J. A et al. Sociedade e natureza. In: CUNHA, S. B. da et al. A questãoambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2000.CANHOS, V. P. e VAZOLLER, R. F. (orgs.) Microorganismos e vírus. Vol 1. HASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 2004.CUNHA, S. B. da e GUERRA, A.J.T. A questão ambiental – diferentes abordagens.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 1990.KRASILCHIK, M.. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.RAW, I. Aventuras da microbiologia. SP: Hacker Editores/Narrativa Um, 2002.SELLES, S. E. Entrelaçamentos históricos na terminologia biológica. Livros didáticos.In: ROMANOWSKI, J. et al (orgs). Conhecimento local e conhecimento universal: aaula e os campos do conhecimento. Curitiba: Champagnat, 2004.SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21.ed. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2000.
8.3.5. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 80 h/a - 67h
8.3.5.1 EMENTA
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental
e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria
Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e
princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações
intergrupais, liderança.
8.3.5.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Teoria comportamental: Fundamentos e princípios;
Teorias do desenvolvimento organizacional:
Origens e princípios básicos;
Motivação humana;
Estilos de administração;
Processo de decisão;
Mudança organizacional;
Comportamento organizacional;
Cultura organizacional;
Apreciação crítica;
Teoria da contingência:
Origens e princípios básicos;
Ambiente e tecnologia;
Desenho organizacional;
Modelo contingencial de motivação;
Apreciação crítica;
Teoria Z: Origens e princípios básicos;
Administração participativa, administração da qualidade:
Fundamentos e princípios;
Globalização;
Reengenharia;
Benchmarketing;
Downsizing;
Perspectivas de compreensão da estrutura oganizacional:
Tipos de organização;
Organização formal/informal;
Características organizacionais;
Dinâmica comunicativa:
Estruturas comunicativas;
Bloqueios e conflitos;
Aspectos formais e informais;
Dinâmica das relações intergrupais:
Grupos e equipes;
Medidas de atitudes;
Liderança:
Abordagem de traço e de tipo;
Abordagem comportamental;
Teorias de liderança;
Motivação e atitudes:
Teorias de motivação;
Satisfação e desempenho;
Clima organizacional.
8.3.5.3 REFERÊNCIAS
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoriacrítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologiado comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática.São Paulo: Atlas, 2000.ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora PearsonEducatio, 2002.
8.3.6 CONTABILIDADE
Carga horária total: 80 h/a - 67h
8.3.6.1 EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
8.3.6.2 CONTEÚDOS
4º ANO
Noções
básicas de contabilidade:
Funções;
Princípios e normas;
Campos de atuação;
Métodos das partidas dobradas;
Mecanismos de escrituração contábil:
Plano de contas;
Funções das contas e lançamentos;
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e custo médio);
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP);
Noções de folha de pagamento;
Noções de custos;
Capital de giro;
Fluxo de caixa;
Análise das demonstrações contábeis e financeiras;
Índices econômicos e financeiros;
Uso de recursos informatizados.
8.3.6.3 REFERÊNCIAS
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas,2000.
8.3.7 EDUCAÇÃO FÍSICA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
8.3.7.1 EMENTA
A Educação Física como instrumento de saúde, sociabilidade, formação
e expressão de identidades para a cooperação e competitividade. Movimento,
força, resistência, equilíbrio, energia, harmonia, ritmo e coordenação através
dos diferentes tipos de esportes, ginástica, jogos e danças. Atitudes que
favorecem a saúde e a qualidade de vida.
8.3.7.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Ginástica geral e de manutenção:
Ginástica aeróbica;
Ginástica localizada;
Ginástica laboral;
Alongamento;
Exercícios para a melhoria das qualidades físicas;
Exercícios de correção postural;
Avaliação postural;
Técnicas de relaxamento;
Percepção corporal (leitura corporal);
2º ANO
Jogos:
Cooperativos;
Dramáticos;
Lúdicos;
Intelectivos;
Esporte:
Fundamentos técnicos;
Regras;
Táticas;
Análise crítica das regras;
Origem e história;
Para quem e a quem serve;
Modelos de sociedade que os reproduziram;
Incorporação na sociedade brasileira;
3º ANO
O esporte como fenômeno cultural;
O esporte na sociedade capitalista;
Competições de grande porte:
Pan;
Olimpíada;
Copa do mundo;
Massificação do esporte;
Esportes radicais;
Lutas;
Recreação:
Brincadeiras;
Gincanas;
Dança:
De salão;
Folclórica;
Popular;
4º ANO
Qualidade de vida:
Higiene e saúde;
Corpo humano e sexualidade;
Primeiros socorros;
Acidentes e doenças do trabalho;
Caminhadas;
Alimentação;
Avaliação calórica dos alimentos;
Índice de massa corporal;
Obesidade;
Bulimia;
Anorexia;
Drogas lícitas e ilícitas e suas consequências.
8.3.7.3 REFERÊNCIAS
Luiz Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-significação:apresentado os subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara ReginaASSIS DE OLIVEIRA, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da práticapedagógica. Campinas: Autores Associados/CBCE, 2001.BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:Summus, 1984.ESCOBAR, M. O. Cultura corporal na escola: tarefas da educação física. RevistaMotrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva Estudos 42, 1980.MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 3ª ed.Campinas, SP: Autores Associados, 2002.______. Imagens da Educação no Corpo: estudo a partir da ginástica Francesa noséc. XIX. 1 ed. Campinas: Editora Autores Associados, 1998.PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução àavaliação na educação física escolar. Pensar a Prática. Goiânia. v. 1. no. 1. p. 23-37.jan/ dez 1998.
8.3.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
8.3.8.1 EMENTA
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de
caso, perfil de consumidor entre outros.
8.3.8.2 CONTEÚDOS:
4º ANO
Roteiro de projeto;
Coleta de dados;
Redação do projeto;
Técnicas de Apresentação.
8.3.8.3 REFERÊNCIAS
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.São Paulo: Atlas, 2000.______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo dePreparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
8.3.9 FILOSOFIA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
8.3.9.1 EMENTA
Diferentes perspectivas filosóficas na compreensão do conhecimento
humano.
O estado e a organização social. Ética e Estética. Questões filosóficas
do mundo contemporâneo. Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
8.3.9.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Mito e filosofia:
Saber místico;
Saber filosófico;
Relação mito e filosofia;
Atualidade do mito;
Teoria do conhecimento:
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
O que é Filosofia?;
234
2º ANO
A questão do método;
Conhecimento e lógica;
Ética:
Ética e moral;
Pluralidade
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
3º ANO
Filosofia Política:
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa;
Filosofia da Ciência:
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
4º ANO
Estética:
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
235
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco;
Estética e sociedade;
Questões filosóficas do mundo contemporâneo;
Relação homem x natureza, cultura e sociedade.
8.3.9.3 REFERÊNCIAS
CHAUÍ, Marilena. O que é Ideología? 30ª ed. São Paulo, Brasiliense , 1989, 125p.ENGELS, F. Sobre o Papel do Trabalho na Transformação do Macaco em Homem.in: ANTUNES, R. A dialética do Trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo:Expressão Popular, 2004.GENRO FILHO, Adelmo. A ideologia da Marilena Chauí. In: Teoria e Política. SãoPaulo, Brasil Debates, 1985.GENRO FILHO, Adelmo. Imperialismo, fase superior do capitalismo / Uma nova visãodo mundo. In Lênin: Coração e Mente. c /Tarso F. Genro, Porto Alegre, Ed. TCHÊ,
1985, série Nova Política.
8.3.10 FÍSICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
8.3.10.1 EMENTA
A produção do conhecimento em Física. Movimento, Termodinâmica e
eletromagnetismo e seus elementos: distância, velocidade, tempo, aceleração,
espaço, força, temperatura, calor, ondas, ótica e eletricidade para a
compreensão do universo físico.
8.3.10.2 CONTEÚDOS
3º ANO
Momentum e inércia;
Intervalo de tempo;
236
Deslocamento;
Referenciais;
Conceito de velocidade;
2ª Lei de Newton;
Grandezas físicas;
Vetores – direção e sentido de uma grandeza física vetorial;
3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio:
Centro de gravidade;
Equilíbrio estático;
Força;
Aceleração;
Massa gravitacional e inercial;
Lei da gravitação de Newton;
Leis de Kepler;
Energia e o princípio da conservação da energia;
Variação da energia de parte de um sistema-trabalho e potência;
Fluídos:
Massa específica;
Pressão em um fluido;
Princípio de Arquimedes;
Viscosidade;
Peso aparente;
Empuxo;
Oscilações:
Ondas mecânicas;
Fenômenos ondulatórios;
Refração;
Reflexão;
Difração;
Interferência;
Efeito Dopller;
Ressonância;
237
Superposição de Ondas;
Lei zero da Termodinâmica:
Temperatura;
Termômetros e escalas termométricas;
Equilíbrio térmico;
Lei dos gases ideais;
Teoria cinética dos gases;
1ª Lei da Termodinâmica:
Capacidade calorífica dos sólidos e dos gases;
Calor específico;
Mudança de fase;
Calor latente;
4º ANO
Energia interna de um gás ideal;
Trabalho sobre um gás;
Calor como energia;
Dilatação térmica;
Coeficiente de dilatação térmica;
Transferência de energia térmica: condução, convecção e radiação;
Diagrama de fases;
2ª Lei da Termodinâmica:
Máquinas térmicas;
Eficiência das máquinas térmicas – rendimento;
Máquina de Carnot – ciclo de Carnot;
Processos reversíveis e irreversíveis;
Entropia;
3ª Lei da Termodinâmica:
Entropia;
Entropia e probabilidade;
238
Propriedades elétricas dos materiais;
Processos de eletrização;
Propriedades Magnéticas dos materiais – imãs naturais;
Efeito magnético da corrente elétrica e os demais efeitos;
Lei de Ampère;
Lei de Gauss;
Lei de Coulomb;
Lei de Faraday;
Lei de Lenz;
Força de Lorenz;
Indução eletromagnética;
Transformação de energia;
Campo eletromagnético;
Ondas eletromagnéticas;
Corrente elétrica;
Capacitores;
Resistores e combinação de resistores;
Leis de Ohm;
Leis de Kirchhoff;
Diferença de potencial;
Geradores;
Dualidade onda – partícula;
Fenômenos luminosos: refração, difração, reflexão, interferência,
absorção e espalhamento;
Formação de imagens e instrumentos óticos.
8.3.10.3 REFERÊNCIAS
ARRIBAS, S. D. Experiências de Física na Escola. Passo Fundo: Ed. Univers, 1996.BEN-DOV, Y. Convite à Física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.BERNSTEIN, J. As idéias de Einstein. São Paulo: Editora Cultrix Ltda, 1973.CARUSO, F. ; ARAÚJO, R. M. X. de. A Física e a Geometrização do mundo:Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.KNELLER, G. F. A ciência como uma atividade humana. São Paulo: 1980.
239
LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Ed. Liv. da Física, 2004.MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed.São Paulo: Moderna, 1997.MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras doConhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.NEWTON, I.: Principia, Philosophiae naturalis. São Paulo: Edusp, 1990.PEDUZZI, S. S.; PEDUZZI, L. O. Q. Leis de Newton: uma forma de ensiná-las. In:Caderno Catarinense de Ensino de Física, v. 5. n. 3, p. 142-161, dezembro de 1998.PIETROCOLA, M. Ensino de Física: Conteúdo, metodologia e epistemologia em umaconcepção integradora. Florianópolis: Editora da UFSC, 2005.VILLANI, Alberto. Filosofia da Ciência e ensino de Ciência: uma analogia. In: RevistaCiência & Educação, v. 7, n. 2, 2001, p. 169-181.WEINBERG, Steven. Sonhos de uma Teoria Final. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
8.3.11 GEOGRAFIA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
8.3.11.1 EMENTA
As relações de produção sócio histórica do espaço geográfico em seus
aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais. As Relações de poder que
determinam fronteiras constroem e destroem parcelas do espaço geográfico
nos diferentes tempos históricos. Análises de questões socioambientais a partir
das transformações advindas no contexto social, econômico, político e cultural;
Formação demográfica das diferentes sociedades; Migrações, novas
territorialidades e as relações político-econômicas dessa dinâmica. Geografia
urbana: território ocupado e o direito à cidade.
8.3.11.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Modos de Produção e formações socioespaciais;
240
A Revolução técnico-científico-informacional e o novo arranjo do espaço
da produção;
A revolução tecnológica e seu impacto na produção, conhecimento e
controle do espaço geográfico: tecnologia da informação e a perspectiva macro
e micro dos territórios;
Distribuição espacial da indústria nas diversas escalas geográficas;
Oposição Norte-Sul e aspectos econômicos da produção;
Formação dos blocos econômicos regionais;
Urbanização e a hierarquia das cidades: habitação, infra-estrutura,
territórios marginais e seus problemas (narcotráfico, prostituição, sem-teto;
Mobilidade urbana e transporte;
Apropriação do espaço urbano e distribuição desigual de serviços e
infraestrutura urbana;
Novas Tecnologias e alterações no espaço urbano e rural;
Obras infraestruturas e seus impactos sobre o território e a vida das
populações.
2º ANO
Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas, econômicas
e ambientais;
A Nova Ordem Mundial no início do século XXI: oposição Norte-Sul;
Fim do Estado de Bem-estar social e o Neoliberalismo;
Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território;
Regionalização do espaço mundial;
Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos,
culturais, políticos, econômicos, entre outros;
Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
Conflitos rurais e estrutura fundiária;
Questão do clima, da segurança alimentar e da produção de energia.
8.3.11.3 REFERÊNCIAS
241
ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual deaulas práticas. Londrina: Ed. UEL,1999.BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do inesperado. In:CALLAI, H. C. A. A Geografia e a escola: muda a Geografia? Muda o ensino? TerraLivre, São Paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexõesPorto Alegre: Ed. UFRS, 1999.CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento.Campinas: Papirus, 1999.DAMIANI, A. L. Geografia política e novas territorialidades. In: PONTUSCHKA, N. N.;GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. SP: Contexto, 1999.HAESBAERT, R. Territórios alternativos. Niterói: Ed UFF; SP : Contexto, 2002.NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre ametodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografiamoderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa: Dom Quixote, 1992.J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.WACHOWICZ, R. C. Norte velho, norte pioneiro. Curitiba: Vicentina, 1987.
8.3.12 GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 120 h/a - 100h
8.3.12.1 EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
8.3.12.2 CONTEÚDOS
3º ANO
Evolução da administração de pessoas:
Evolução histórica da administração de R.H. no Brasil;
A Administração de R.H. e os seus Processos;
As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
242
Função do gestor de recursos humanos.
As organizações e a administração de pessoas:
Interação organização/indivíduo;
Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
Recrutamento e Seleção:
Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção:
Entrevistas;
Dinâmicas;
Provas de conhecimento;
Testes de personalidade;
Desenvolvimento e treinamento:
Diagnóstico;
Processo;
Avaliação;
Política de salários:
Remuneração;
Avaliação de desempenho:
Auto avaliação;
Avaliação 360º.
8.3.12.3 REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional. SãoPaulo: Atlas, 1996.RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. SP: Prentice Hall, 2003.PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de RotinasTrabalhistas. Brasília: Senac. 2006.
8.3.13 HISTÓRIA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
243
8.3.13.1 EMENTA
Processo de construção da sociedade no tempo e no espaço; Formação
cultural do homem; Ascensão e consolidação do capitalismo; Produção
científica e tecnológica e suas implicações; Aspectos históricos, políticos,
sociais e econômicos do Brasil e do Paraná – a partir das relações de trabalho,
poder e cultura. Processo de urbanização.
8.3.13.2 CONTEÚDOS
1º ANO
A construção do sujeito histórico;
A produção do conhecimento histórico;
O mundo do trabalho em diferentes sociedades;
O Estado nos mundos antigo e medieval;
As cidades na história;
Relações culturais nas sociedades Grega e Romana na Antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos;
Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses,
artesãos, mulheres, hereges e outros;
O Estado e as relações de poder: formação dos Estados Nacionais;
2º ANO
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho
contemporâneo (séc. XVIII e XIX);
Formação da sociedade colonial brasileira;
A construção do trabalho assalariado;
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão de obra no
contexto de consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira;
244
Desenvolvimento tecnológico e industrialização;
Reordenamento das relações entre estados e nações, poder econômico
e bélico. A posição do Brasil do cenário mundial: educação, ciência e
tecnologia: processo histórico e dependência científica;
Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade;
O Estado Imperialista e sua crise;
O neocolonialismo;
Urbanização e industrialização no Brasil;
O trabalho na sociedade contemporânea;
Relações de poder e violência no Estado;
Urbanização e industrialização no Paraná;
Urbanização e industrialização no século XIX;
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea.
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;
O processo brasileiro de urbanização;
Globalização e Neoliberalismo.
8.3.13.3 REFERÊNCIAS
A CONQUISTA DO MUNDO. Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio deJaneiro, ano 1, n. 7, jan. 2006.ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.AQUINO, Rubim Santos Leão de et al .Sociedade brasileira: uma história através dosmovimentos sociais. Rio de Janeiro: Record. [s.d.]BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: ocontexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.BARRETO, Túlio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa História. SãoPaulo, ano 3, n. 32, jun./2006.BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2ªed. Petrópolis: Vozes, 2004.BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
8.3.14 INFORMÁTICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
8.3.14.1 EMENTA
245
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão
empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de
Computadores e de Sistemas Operacionais.
8.3.14.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Arquitetura geral de computadores;
Periféricos:
Mouse (convencional/ótico);
Monitores (convencional/LCD);
Teclados (ABNT);
Impressoras (matricial/jato de tinta/laser);
Scanner/câmeras;
2º ANO
Funções do sistema operacional:
Serviços do sistema operacional;
Configurações (Painel de Controle);
Gerenciamento de arquivos;
Operação e configuração de programas de computadores;
Processadores de Texto.
Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
8.3.14.3 REFERÊNCIAS
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:Pearson/Prentice Hall, 2004.MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e oComputador. 3.ed. Bookman, 2000.NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.
246
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98. SP: Makron Books, 1999.
8.3.15 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 120 h/a - 100h
8.3.1.15.1 EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a
economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens
conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado
globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda,
política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências,
estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
8.3.15.2 CONTEÚDOS
2º ANO
Introdução ao estudo da economia:
Problemas básicos de um sistema econômico;
Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
Definição de economia;
Relação da economia com as demais ciências;
Dez princípios da economia;
Evolução do pensamento econômico:
A economia na antiguidade;
Mercantilismo;
Liberalismo econômico;
A escola fisiocrata;
A escola clássica;
247
Pensamento liberal e reações;
A teoria marginalista;
O Keinesyanismo;
Demanda:
Principais variáveis determinantes da demanda;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
Oferta:
Principais variáveis determinantes da oferta;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
Elasticidade:
Elasticidade-preço;
Elasticidade renda e receita total;
Economia Brasileira:
Desenvolvimento e dependência;
As contas nacionais e papel do setor público;
PIB e distribuição da riqueza;
O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
O Brasil no mercado globalizado;
Crescimento e déficit ambiental.
8.3.15.3 REFERÊNCIAS
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos eatualidades. São Paulo: Atlas, 2001.ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagemintrodutória. São Paulo: Atlas, 1996.LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.São Paulo: Editora Contexto, 1998.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos deeconomia. São Paulo: Saraiva, 1998.
248
8.3.16 LEM - INGLÊS
Carga horária total: 160 h/a - 133h
8.3.16.1 EMENTA
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
8.3.16.2 CONTEÚDOS
3º ANO
Oralidade:
Aspectos contextuais do texto oral;
Intencionalidade dos textos;
Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme
as instâncias de uso da linguagem;
Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala
formal e informal;
Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;
Contato com diversos gêneros textuais;
Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos
linguístico-gramaticais do texto;
Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso;
Provocar outras leituras;
4º ANO
A abordagem histórica em relação aos textos literários;
Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação;
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
Clareza na exposição de ideias;
Utilização dos recursos coesivos;
249
Elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos relacionados
aos aspectos semânticos e léxicos;
Conteúdos relacionados à norma padrão: concordância verbal e
nominal, regência verbal e nominal, tempos verbais;
Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,
informativos, literários;
Interdiscurso: intertextualidade, intencionalidade, contextualização;
Particularidades linguísticas: aspectos pragmáticos e semânticos no uso
das diferentes línguas;
Gêneros Textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação
científica, da ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos,
lúdicos, narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);
Imagens, fotos, pinturas, esculturas;
Mapas, croqui, recado, aviso, advertência, textos não verbais no geral
8.3.16.3 REFERÊNCIAS
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para oEM 1. 2ª Edição. Rischmond: 2004.AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para oEM 2. 2ª Edição. Rischmond: 2004.AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para oEM 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.MURPHY, RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da línguainglesa. Cambridge: Editora Martins Fontes.MURPHY, RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge Univ (Brasil).ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRANDBRASIL: 2000.
8.3.17 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Carga horária total: 360 h/a - 300h
250
8.3.17.1 EMENTA
O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.
Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise linguística.
8.3.17.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Oralidade:
Coerência global;
Unidade temática de cada gênero oral;
Uso de elementos reiterativos ou conectores (repetições, substituições
pronominais, sinônimos, etc.);
Intencionalidade dos textos;
As variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de
uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à escrita;
Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional,
institucional; (reconhecimento das diferentes possibilidades de uso da língua
dados os ambientes discursivos);
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala
formal e a informal;
Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
Participação e cooperação;
Turnos de fala;
Variedades de tipos e gêneros de discursos orais;
Observância da relação entre os participantes.
2º ANO
251
Similaridades e diferenças entre textos orais e escritos;
Ampla variedade X modalidade única;
Elementos extralinguísticos (gestos, entonação, pausas, representação
cênica) X sinais gráficos;
Prosódia e entonação X sinais gráficos;
Frases mais curtas X frases mais longas;
Redundância X concisão;
Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo);
Apreciação das realizações estéticas próprias da literatura improvisada,
dos cantadores e repentistas;
Leitura:
Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma
colaborativa: inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,
leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do
diálogo e da interação;
Intertextualidade;
A análise do texto para a compreensão de maneira global e não
fragmentada (também é relevante propiciar ao aluno o contato com a
integralidade da obra literária);
Utilização de diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes
objetivos: ler para adquirir conhecimento, fruição, obter informação;
Construção de sentido do texto: Identificação do tema ou ideia central;
Finalidade;
3 º ANO
Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes;
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;
Contato com gêneros das diversas esferas sociais, observando o
conteúdo veiculado, possíveis interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais
representados, intencionalidade e valor estético;
252
Os elementos linguísticos do texto como pistas, marcas, indícios da
enunciação e sua relevância na progressão textual:
A importância e a função das conjunções no conjunto do texto e seus
efeitos de sentido;
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do
texto;
Expressividade dos nomes e função referencial no texto (substantivos,
adjetivos, advérbios) e efeitos de sentido;
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no
texto;
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos
de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomada e
sequenciação do texto;
Valor sintático e estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos
do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
Análise dos efeitos de sentido dos recursos linguístico-discursivos;
Em relação ao trabalho com literatura:
Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos que atendam e
ampliem seu horizonte de expectativas);
Diálogo da Literatura com outras artes e outras áreas do conhecimento
(cinema, música, obras de Arte, Psicologia, Filosofia, Sociologia);
O contexto de produção da obra literária bem como o contexto;
4º ANO
Escrita:
Unidade temática;
253
Escrita como ação/interferência no mundo;
Atendimento à natureza da informação ou do conteúdo veiculado;
Adequação ao nível de linguagem e/ou à norma padrão;
Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação
pública privada, cotidiana, solene);
Relevância do interlocutor na produção de texto;
Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial,
recorrencial e sequencial);
Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais,
contextuais, intertextuais;
Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;
Elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros
discursivos de uso em diferentes esferas sociais;
Fonologia;
Morfologia;
Sintaxe;
Semântica;
Estilística;
Pontuação;
Elementos de coesão e coerência;
Marcadores de progressão textual, operadores argumentativos, função
das conjunções, sequenciação, etc;
Análise linguística:
Adequação do discurso ao contexto, intenções e interlocutor (es);
A função das conjunções na conexão de sentido do texto;
Os operadores argumentativos e a produção de efeitos de sentido
provocados no texto;
O efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante
em relação ao que diz (ou o uso das expressões modalizadoras);
O discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que
falam no texto; Importância dos elementos de coesão e coerência na
construção do texto;
254
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
A função do adjetivo, advérbio e de outras categorias como elementos
adjacentes aos núcleos nominais e predicativos;
A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da
intencionalidade do conteúdo textual;
Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem;
A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos
de sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
Recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito,
itálico, sublinhando, parênteses;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e
sequenciação do texto;
Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
A elipse na sequencia do texto;
A representação do sujeito e a relação com as intenções do texto;
O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão da frase;
Os procedimentos de concordância entre o substantivo e adjuntos;
Figuras de linguagem e os efeitos e sentido (efeitos de humor, ironia,
ambiguidade, exagero, expressividade);
As marcas linguísticas dos tipos de textos e da composição dos
diferentes gêneros;
As particularidades linguísticas do texto literário;
8.3.17.3 REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2004._______. Preconceito Linguístico. São Paulo: Loyola, 2003.BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004______. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989Língua Portuguesa – uma visão em mosaico. São Paulo: Educ, 2002.CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogoscom Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.
255
DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33, 1992.FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para suaorganização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo umaproposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguística textual: uma introdução. SãoPaulo: Cortez, 1988.GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W.(org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.________. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____, João W.(org.). O texto na sala de aula. 2ªed. São Paulo: Ática, 1997._____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000._____. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1995.LAJOLO, Marisa O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita. São Paulo: Cortez, 2001
8.3.18 MARKETING
Carga horária total: 80 h/a - 67h
8.3.18.1 EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
8.3.18.2 CONTEÚDOS
4º ANO
Conceito de marketing:
O que é marketing;
História do marketing;
Os 4 P's (produto, preço, promoção, praça);
Ferramentas do marketing:
256
Merchandising;
Marketing direto;
E-commerce;
Pós vendas;
Análise de comportamento de mercado:
Definição de consumidor;
Segmentação de mercado;
Processo de decisão de compra;
Definição de necessidades, desejos e satisfação;
Produtos, Marcas e embalagens:
Definição de produto;
Ciclo de vida dos produtos;
Conceito de marcas;
Conceito de embalagens;
Vendas:
Análise de concorrência;
Atendimento;
Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
Sistema Integrado de marketing:
Pesquisa de mercado;
Tabulação de dados;
Aplicação da pesquisa.
8.3.18.3 REFERÊNCIAS
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.São Paulo: Makron Books, 1994.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. SãoPaulo: Atlas, 1997.
8.3.19 MATEMÁTICA
257
Carga horária total: 360 h/a - 300h
8.3.19.1 EMENTA
Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento de Informação,
e as relações existentes entre os campos de estudo da disciplina de
Matemática.
8.3.19.1 CONTEÚDOS
1º ANO
Conjunto de números reais e noções de números complexos;
Matrizes;
Determinantes;
Sistemas Lineares;
Polinômios;
Função afim;
Função quadrática;
Função exponencial;
Função logarítmica;
Função trigonométrica;
Função modular;
Progressão Aritmética;
2º ANO
Progressão Geométrica;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Noções Básicas de geometria não-euclidiana;
258
Análise Combinatória;
Binômio de Newton;
Probabilidades;
3º ANO
Matemática Financeira:
Capitalização composta: juro composto, desconto composto;
Cálculos de taxas;
Amortização;
Depreciação;
Financiamento.
Estatística: Conceito de estatística;
Arredondamento de números;
Propriedades da somatória;
Variável discreta e continua;
Populações e amostras;
Técnicas de amostragem: causal simples, sistemática e estratificada;
4º ANO
Tendenciosidade da amostra; Séries estatísticas;
Medidas de tendência central: média, mediana, moda, quartis.
Medidas de dispersão: Variância, desvio padrão, coeficiente de variação;
Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,
elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências.
Apresentação gráfica;
Dados agrupados: histograma e outros gráficos;
Noções de correlação e regressão;
Aplicação da estatística a Administração.
8.3.19.3 REFERÊNCIAS
259
ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educaçãomatemática. Rio de Janeiro: MEM/USU/GEPEM, 1994.BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formaçãoBolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma novaestratégia. São Paulo: Contexto, 2002.BICUDO, M. A. V.; BORDA, M. C. (Orgs.) Educação matemática pesquisa emmovimento. São Paulo: Cortez, 2004.BOYER, C. B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar demétodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. SãoPaulo: Scipione, 1988.D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. BeloHorizonte: Autêntica, 2001.
8.3.20 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO
TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a - 100h
8.3.20 EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação
trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito
Difuso.
8.3.20.2 CONTEÚDO
3º ANO
260
Estado moderno e a noção de direito:
Fundamentos e doutrina do direito;
Legislação:
Constituição Federal;
Legislação trabalhista;
Previdenciária;
Hierarquia das Leis:
Norma fundamental;
Norma secundária;
Norma de validade derivada;
Hierarquia das fontes formais;
Fontes estatais do direito;
Processo legislativo e espécies normativas;
Noções básicas de direito do trabalho;
Princípios gerais do direito do trabalho;
Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais;
Organização Internacional do Trabalho (OIT);
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador;
Competências;
Direito Civil:
Pessoas;
Capacidade;
Bens;
Espécies de contrato;
Responsabilidade contratual;
Direito Comercial:
Legislação;
Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002;
Direito Administrativo:
Administração direta e indireta;
261
Lei de Responsabilidade Fiscal - A Lei 4320;
Orçamento e licitação;
Direito Tributário: C.T.N.:
Responsabilidade civil e penal;
Sujeitos da relação tributária;
Tributos, Lei 123 (super simples);
Direito Difuso:
Direito do consumidor;
Direto ambiental;
Direito da criança e adolescente;
Direito do idoso.
8.3.20.3 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007._______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007._______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007._______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007._______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.
8.3.21 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 80 h/a - 67h
8.3.21.1 EMENTA
262
Organização empresarial e de seus componentes estruturais.
Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos
de mudança organizacional.
8.3.21.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Sistemas administrativos;
Sistemas de informações gerenciais;
Departamentalização;
Arranjo físico;
Técnica de representação gráfica;
Manuais administrativos;
Desenvolvimento organizacional;
Empreendedorismo.
8.3.21.3 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas. SP, 2000.
8.3.22 QUÍMICA
Carga horária total: 160 h/a - 133h
8.3.22.1 EMENTA
Matéria e sua natureza; Química orgânica sintética. As ligas metálicas
(de ouro, níquel-cromo, estanho-antimônio) e suas propriedades químicas.
8.3.22.2 CONTEÚDOS
263
1º ANO
A química na abordagem do cotidiano;
Definições de química;
Estrutura da matéria;
Substâncias simples e compostas;
Métodos de separação de misturas;
Fenômenos físicos e químicos;
Modelos atômicos;
Diagrama de energia e distribuição eletrônica;
Tabela periódica;
Classificação;
Propriedades;
Ligações químicas;
Regras de ligações;
Ligação iônica;
Ligação covalente;
Geometria molecular;
Polaridade de ligações e moléculas;
Oxi-redução;
Ligação metálica;
2º ANO
Forças intermoleculares;
Reação de simples troca ou deslocamento;
Reação de síntese ou adição;
Reação de análise ou decomposição;
Reação de dupla troca;
Reações de oxi-redução;
Radioatividade;
Introdução a química orgânica;
264
Estudo do carbono;
Tipos de ligações covalentes e as formas de hibridação do carbono;
Funções orgânicas;
Isomeria;
Conceito de ácidos e bases de acordo com as teorias de Arrhenuis,
Brönsted-Lowry e Lewis;
Propriedades químicas das ligas metálicas observando o intervalo de
fusão e a densidade da liga;
Distinguir os problemas, causas e soluções no processo da fundição tais
como: falhas na fundição e solidificação com o preenchimento incompleto do
molde; porosidade por contração, porosidade por gás e por retro aspiração.
8.3.22.3 REFERÊNCIAS
CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de Química Orgânica São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo, 1980.CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química Moderna, volumes 1, 2 e 3.São Paulo:Editora Scipione,2000.COMPANION, Audrey Lee. Ligação Química. São Paulo: Edgard Blucher, 1975.FELTRE, Ricardo. Química, volumes 1,2 e 3. São Paulo: Moderna, 1996.FERNANDEZ,J. Química Orgânica Experimental. Porto Alegre: Sulina, 1987.GALLO NETTO, Carmo. Química, volumes I,II e III. São Paulo: Scipione, 1995.
8.3.23 SOCIOLOGIA
Carga horária total: 320 h/a - 267h
8.3.1.23.1 EMENTA
O surgimento da Sociologia e as Instituições Sociológicas; Processo de
socialização e instituições sociais; Cultura e indústria cultural; Trabalho,
produção e classes sociais; Poder, política e ideologia; Direito, Cidadania e
movimentos sociais a partir das diferentes teorias sociológicas. Relações
265
sociais no meio rural e na cidade, estigmas, preconceitos e dominação nos
espaços marginais, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos.
8.3.23.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento
do pensamento social;
Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;
O desenvolvimento da sociologia no Brasil;
Processo de socialização;
Instituições sociais: familiares, escolares e religiosas;
Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos);
Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição
na análise das diferentes sociedades;
Diversidade cultural;
Identidade;
Indústria cultural;
2º ANO
Meios de comunicação de massa;
Sociedade de consumo;
Indústria cultural no Brasil;
Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira e africana;
Culturas indígenas;
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;
266
Globalização e neoliberalismo;
3º ANO
Relações de trabalho;
Trabalho no Brasil;
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
Estado no Brasil;
Conceitos de poder;
Conceitos de ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;
4º ANO
Direitos: civis, políticos e sociais;
Direitos humanos;
Conceito de cidadania;
Movimentos sociais;
Movimentos sociais no Brasil;
A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
A questão das ONGs;
Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização,
desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade,
capital humano, reforma e trabalhista;
Organização internacional do trabalho;
Neoliberalismo;
Relações de mercado, avanço científico e tecnológico e os novos
modelos de sociabilidade;
Elementos de Sociologia Rural e Urbana: relações sociais no campo e
nas cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,
267
preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,
padrões de dominação e violência.
8.3.1.23.3 REFERÊNCIAS
ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São Paulo:Expressão Popular, 2004.BOBBIO, N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio deJaneiro: Civilização Brasileira, 1978.FERNANDES, F, Sociedade de classes e subdesenvolvimento. RJ. Zahar, 1968GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos Abreu.São Paulo: Martins Fontes, 1980.LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002
8.3.24 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 120 h/a - 100h
8.3.24.1 EMENTA
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de
organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus
pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da
empresa com o mercado.
8.3.24.2 CONTEÚDOS
1º ANO
Conceitos básicos de administração e organização:
Organização e administração;
Definição e visão geral do papel da administração;
268
Abordagem sobre a administração e suas perspectivas;
Antecedentes históricos da administração;
Abordagem científico-clássica da administração:
A administração científica de Taylor; Gilberth, Gantt e Emerson;
A abordagem anatômica de Fayol;
O Fordismo e outras técnicas;
Abordagem humanística da administração;
Teoria das relações humanas da administração;
Mary P Follett ;
A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
Decorrências da teoria das Relações Humanas:
Influência da motivação humana;
Liderança;
Comunicações;
Dinâmica de grupo;
Níveis da administração:
Processo administrativo;
Funções da administração;
Perfil do administrador;
Administração contemporânea:
Mundialização e a emergência do Terceiro Setor.
8.3.24.3 REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. SP: M. Books, 1999.MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. SP: Atlas, 2002.KWASNICKA, Eunice L. Teoria Geral da Administração. 2 ed. SP: Atlas , 1997.MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à Administração. 4. ed. SP: Atlas, 1995.MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. SP: Pioneira T. Learning, 2001.PREDEBON, J. Criatividade, abrindo o lado inovador . 2.ed SP: Atlas, 1998.WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed. SãoPaulo: Atlas,1999.
9 TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
269
9.1 DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subsequente.
Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite.
Regime de Matrícula: Semestral.
Número de vagas: 40 por turma.
Período de integralização do curso: Mínimo 18 meses e máximo 5 anos.
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio.
Modalidade de Oferta: Presencial.
9.2 JUSTIFICATIVA
A estruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule
trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o
processo formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a
perspectiva de uma formação profissional como constituinte da integralidade
do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da
formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão
que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico que produz
sua existência pela interação consciente com a realidade construindo valores,
conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa
atividade com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
270
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
9.3 OBJETIVOS
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a
continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”.
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação
dos recursos e do equilíbrio ambiental.
Artigo I. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o
desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e execução
de trabalho na área de administração.
Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
9.4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Administração domina conteúdos e processos relevantes
do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Executa
271
as funções de apoio administrativo: protocolo e arquivo, confecção e expedição
de documentos administrativos e controles de estoque. Opera sistemas de
informações gerenciais de pessoal e material. Utiliza ferramentas da
informática básica, como suporte às operações.
9.5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO
DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu
desempenho, em diferentes situações.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,
num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for
insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante
ao período letivo.
9.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES
RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
9.6.1. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a - 83 h
9.6.1.1 EMENTA
272
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
9.6.1.2 CONTEÚDO
Gestão de estoques;
Codificação e classificação dos materiais;
Função;
Política de estoques;
Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
Custos (de armazenagem, de compras);
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,
rotatividade: giro e cobertura);
Curva ABC;
Sistemas de controle;
Indicadores Gerenciais: Nível de Atendimento, Acurácia, Giro,
Cobertura de estoque, Função, Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet), Follow-up, Prazos
(de entrega, pagamento), Negociação.
Recursos Patrimoniais.
Introdução à Logística.
Armazenamento.
Movimentação.
Distribuição Física.
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais
comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).
Layout.
Equipamentos de armazenagem.
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
Embalagens.
273
Localização Inventário (geral e rotativo), Movimentação, Recebimento,
Controle de Qualidade (quarentena), Armazenagem (modelos e técnicas),
Fornecimento/Distribuição, Nível de Atendimento, Equipamento.
Patrimônio da Empresa.
Sistemas de Produção: Estruturas e Roteiros, Fluxo de Produção.
9.6.1.3 REFERÊNCIAS
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção,São Paulo: Saraiva, 1998.MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.VIANA, João J. Administração de Materiais: um enfoque prático. SP: Atlas, 2000.ARNOULD, J. R. T. Administração de Materiais: uma introdução. Sp: Atlas, 1999.BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
9.6.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
9.6.2.1 EMENTA
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado
de câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo
econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.
Componentes do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios
financeiros orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de
investimento.
9.6.2.2 CONTEÚDO
Mercado financeiro e mercado de capitais: Sistema financeiro nacional,
Mercados financeiros, Bolsa de valores, Políticas econômicas.
Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
274
Fontes de financiamento de curto e de longo prazo: Estrutura de capital,
Fontes de curto prazo, Fontes de longo prazo, Custo de capital.
Ciclo econômico financeiro: A Atividade financeira, Os ciclos.
Orçamento: Introdução ao orçamento, Princípios, Componentes,
Elaboração Demonstrações financeiras projetadas, acompanhamento e
análise orçamentária.
Orçamento de capital e Decisões de investimentos.
Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:
Planejamento, orçamento de Vendas, Orçamento de Produção, Orçamento de
Mão de Obra, orçamento de Custos, Receita/ despesa.
9.6.2.3 REFERÊNCIAS
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos.São Paulo: 2000.HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática. SP: Atlas, 2000.WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. SãoPaulo: USP, 1996.AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional.São Paulo: Atlas, 1997.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administ. Financeira. SP: Atlas, 1998.
9.6.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Carga horária total: 60 h/a - 50h
9.6.3.1 EMENTA
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental
e Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial.
Teoria Z. Administração Participativa. Administração da Qualidade:
Fundamentos e princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional:
comunicação, relações intergrupais, liderança.
9.6.3.2 CONTEÚDOS
275
Teoria comportamental: fundamentos e princípios.
Teorias do Desenvolvimento Organizacional.
Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e
Mudança Organizacional.
Comportamento Organizacional.
Cultura Organizacional.
Apreciação crítica.
Teoria da Contingência: Origens e Princípios básicos, Ambiente e
tecnologia, desenho Organizacional, Modelo Contingencial de Motivação.
Apreciação Crítica.
Teoria Z: Origens e Princípios básicos.
Administração Participativa, Administração da Qualidade: Fundamentos
e princípios, Globalização, Reengenharia, Benchmarketing, Downsizing.
Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:
Organização Formal e Informal, Características Organizacionais, Tipos de
Organização.
Dinâmica comunicativa: Estruturas Comunicativas, Bloqueios e
Conflitos.
Aspectos Formais e Informais.
Dinâmica das relações intergrupais: Grupos e Equipes,
Medidas de Atitudes.
Liderança: Abordagem de Traço e de Tipo, Abordagem
Comportamental, Teorias de Liderança.
Motivação e atitudes: Teorias de Motivação, Satisfação e Desempenho.
Clima Organizacional
9.6.3.3 REFERÊNCIAS.
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoriacrítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologiado comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
276
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria eprática. São Paulo: Atlas, 2000.ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora PearsonEducatio, 2002.
9.6.4 CONTABILIDADE.
Carga horária total: 100 h/a - 83h
9.6.4.1 EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
9.6.4.2 CONTEÚDOS
Noções básicas de contabilidade: Funções, Princípios e normas,
Campos de atuação;
Métodos das partidas dobradas;
Mecanismos de escrituração contábil: Plano de contas, Funções das
contas e lançamentos;
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).
Noções de folha de pagamento
Noções de Custos;
Capital de giro;
Fluxo de Caixa;
Análise das demonstrações contábeis e financeiras;
Índices Econômicos e Financeiros.
Uso de recursos informatizados
9.6.4.3 REFERÊNCIAS
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
277
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. SP: Atlas, 2000.
9.6.5 ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 60 h/a - 50h
9.6.5.1 EMENTA
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de
caso, perfil de consumidor entre outros.
9.6.5.2 CONTEÚDO
Roteiro de Projeto;
Coleta de dados;
Redação do projeto;
Técnicas de Apresentação
9.6.5.3 REFERÊNCIAS
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração.São Paulo: Atlas, 2000.______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processode Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.
9.6.6 ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
9.6.6.1 EMENTA
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e
interpretação de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
9.6.6.2 CONTEÚDOS
278
Conceitos de estatística;
Coleta, Organização, Análise e interpretação e validação de dados de
fontes primárias e secundárias.
Fontes de dados: População, Amostra, tipos de variáveis, Frequência,
absoluta, frequência relativa;
Analise de gráficos estatísticos;
Representação gráfica;
Medidas descritivas: Tendência central: moda, mediana, media
aritmética;
Medidas de dispersão: Amplitude total, Interquatrílica, Desvio médio,
Coefeciente de variação, medidas de assimetria, Medidas de curtose;
Probabilidade e estatística;
Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
Função ou distribuição de probabilidade;
Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;
Curva de distribuição e distribuição normal;
Utilização de recursos da informática para organização e apresentação
de informações.
9.6.6.3 REFERÊNCIAS
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único.São Paulo: Editora Ática. 2000.DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução deAlfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Públicade Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
9.6.7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a - 33h
9.6.7.1 EMENTA
279
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura;
o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação
do trabalho e do trabalhador.
9.6.7.2 CONTEÚDOS
O ser social; mundo do trabalho; sociedade.
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
9.6.7.3 REFERÊNCIAS
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.Petrópolis: Vozes, 2000.GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. RJ: Civilização Brasileira, 1978.MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto àdemocracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.NEVES, L.M. W. Brasil 2000: divisão do trabalho na educação. SP: Xamã, 2000.NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho econhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
9.6.8 GESTÃO DE PESSOAS
280
Carga horária total: 100 h/a - 83h
9.6.8.1 EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.
Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações.
9.6.8.2 CONTEÚDOS
Evolução da Administração de Pessoas: Evolução histórica da
Administração de R.H. no Brasil;
A Administração de R.H. e os seus Processos;
As principais tendências da gestão de pessoas na organização: Função
do gestor de recursos humanos.
As Organizações e a Administração de Pessoas: Interação
organização/indivíduo;
Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
Recrutamento e Seleção: Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção: Entrevista, Dinâmicas, Prova de conhecimento,
Testes de personalidade.
Desenvolvimento e Treinamento: Diagnóstico, Processo, Avaliação.
Política de salários: Remuneração.
Avaliação de desempenho: Auto-avaliação, Avaliação 360º.
9.6.8.3 REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional.São Paulo: Atlas, 1996.RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. SP: Prentice Hall, 2003.PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de RotinasTrabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
281
9.6.9 INFORMÁTICA
Carga horária total: 120 h/a - 100h
9.6.9.1 EMENTA
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão
empresarial. Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de
Computadores e de Sistemas Operacionais.
9.6.9.2 CONTEÚDO
Arquitetura geral de computadores.
Periféricos: Mouse (convencional/ótico), Monitores (convencional/LCD)
Teclados (ABNT), Impressoras, Scanner/Câmeras.
Funções do sistema operacional: Serviços do sistema operacional,
Configurações (Painel de Controle),
Gerenciamento de arquivos.
Operação e configuração de programas de computadores;
Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho,
figuras, mala direta, etiquetas).
Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos).
9.6.9.3 REFERÊNCIAS
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:Pearson/Prentice Hall, 2004. MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e oComputador. 3.ed. Bookman, 2000. NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999. WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998. CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98. São Paulo: Makron Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000. São Paulo: Makron Books, 2000.
282
9.6.10 INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a - 83h
9.6.10.1 EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a
economia atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens
conceituais. Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado
globalizado: contas nacionais, o papel do setor público, emprego e renda,
política monetária, câmbio e balança de pagamentos, transferências,
estabilização e crescimento. A dinâmica da dependência econômica e
tecnológica. Déficits ambientais.
9.6.10.2 CONTEÚDO
Introdução ao Estudo da Economia;
Problemas básicos de um sistema econômico;
Necessidades do ser humano – Lei da Escassez;
Definição de economia;
Relação da economia com as demais ciências;
Dez princípios da economia;
Evolução do pensamento econômico;
A economia na antiguidade;
Mercantilismo;
Liberalismo Econômico;
A Escola Fisiocrata;
A Escola Clássica;
Pensamento Liberal e reações;
A Teoria Marginalista;
O Keinesyanismo;
Demanda;
283
Principais variáveis determinantes da demanda;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda;
Oferta;
Principais variáveis determinantes da oferta;
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta;
Elasticidade;
Elasticidade-preço;
Elasticidade renda e receita total;
Economia Brasileira;
Desenvolvimento e dependência;
As contas nacionais e papel do setor público;
PIB e distribuição da riqueza;
O papel do mercado interno e da matriz de exportações;
O Brasil no mercado globalizado;
Crescimento e déficit ambiental.
9.6.10.3 REFERÊNCIAS
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos eatualidades. São Paulo: Atlas, 2001.VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia BrasileiraContemporânea: para cursos de economia e administração. SP: Atlas, 1999.ARAÚJO, C.R.V.. São Paulo: Atlas, 1996.GIAMBIAGI, F; ALËM, Cláudia A. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. RJ:Campus, 1999.LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia brasileira.São Paulo: Editora Contexto, 1998.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos deeconomia. São Paulo: Saraiva, 1998.
9.6.11 MARKETING
Carga horária total: 60 h/a - 50h
9.6.11.1 EMENTA
284
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
9.6.11.2 CONTEÚDOS
Conceito de Marketing;
O que é marketing;
História do marketing;
Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça);
Ferramentas do Marketing;
Merchandising;
Marketing Direto;
E-commerce;
Pós vendas;
Análise de comportamento de mercado;
Definição de Consumidor;
Segmentação de Mercado
Processo de Decisão de Compra;
Definição de necessidades, desejos, satisfação;
Produtos, Marcas e embalagens;
Definição de Produto;
Ciclo de vida dos Produtos;
Conceito de marcas;
Conceito de embalagens;
Vendas;
Análise de Concorrência;
Atendimento;
Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor);
Sistema Integrado de Marketing;
Pesquisa de Mercado;
Tabulação de Dados;
285
Aplicação da Pesquisa;
9.6.11.3 REFERÊNCIAS
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas.COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. SP: Atlas, 1998.GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado.São Paulo: Makron Books, 1994.LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. SãoPaulo: Atlas, 1997.
9.6.12 MATEMÁTICA FINANCEIRA.
Carga horária total: 80 h/a – 67h
9.6.12.1 EMENTA
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de
juro, capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos;
Taxas: equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos
da informática.
9.6.12.2 CONTEÚDOS
Razões e proporções;
Números proporcionais;
Regra de sociedade;
Grandezas proporcionais;
Regra de três simples;
Regra de três compostas;
Porcentagem;
Operações Comerciais;
Capitalização simples: Juros, Descontos, Montantes.
286
Taxas equivalentes;
Capitalização composta: Juro composto, Desconto composto;
Cálculos de taxas;
Amortização;
Depreciação.
9.6.12.3 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. SP: Atlas, 2003.CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. SP: Saraiva, 2002.MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da RedePública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
9.6.13 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO
TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a - 83h
9.6.13.1 EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do
direito. Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação
trabalhista e previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito
Difuso.
9.6.13.2 CONTEÚDO
Estado moderno e a noção de direito: Fundamentos e doutrina do
direito.
Legislação: Constituição Federal, Legislação trabalhista, Previdenciária.
287
Hierarquia das Leis: Norma fundamental, Norma secundária, Norma de
validade derivada;
Hierarquia das fontes formais.
Fontes estatais do direito;
Processo Legislativo e Espécies Normativas.
Noções Básicas de Direito do Trabalho.
Princípios gerais do direito do trabalho.
Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.
Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções
internacionais sobre direito do trabalhador.
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.
Competências.
Direito Civil: Pessoas, Capacidade, Bens, Espécies de Contrato,
Responsabilidade contratual.
Direito Comercial: Legislação, Direito de Empresa – Lei n. 10.406 /2002.
Direito Administrativo: Administração direta e indireta, Lei de
Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320, Orçamento e licitação.
Direito Tributário: C.T.N., Responsabilidade civil e penal, Sujeitos da
relação tributária, Tributos, Lei 123 (Super Simples).
Direito Difuso: Direito do Consumidor, Direto Ambiental, ireito da criança
e adolescente, Direito do Idoso.
9.6.13.3 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da republica federativa do Brasil. SP: Saraiva: 2007._______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007._______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007._______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007._______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007._______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007._______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.
288
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19. Ed.: Saraiva: SP: 2004.BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática noBrasil. RJ: Campus: 1999. MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.:SP: Saraiva: 2007.
9.6.14 ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 60 h/a - 50h
9.6.14.1 EMENTA
Organização empresarial e de seus componentes estruturais.
Distribuição, processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos
de mudança organizacional.
9.6.14.2 CONTEÚDOS
Sistemas Administrativos;
Sistemas de informações gerenciais;
Departamentalização;
Arranjo físico;
Técnica de representação gráfica;
Manuais administrativos;
Desenvolvimento Organizacional;
Empreendedorismo.
289
9.6.14.3 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994. FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.Cury, A.. Organização & Métodos: Uma Visão Holística. Editora Atlas.
9.5.15 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a - 50h
9.6.15.1 EMENTA
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
9.6.15.2 CONTEÚDOS
Conceitos de metodologia científica;
Tipos de conhecimento: Popular, Científico, Filosófico, Teológico;
Tipos de pesquisa: Documental, De campo, Experimental, Bibliográfica;
Leitura e interpretação de texto;
Resumos, Resenhas e Relatórios;
Coleta de dados: Questionário, Entrevista, Formulário;
Normas da ABNT;
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
9.6.15.3 REFERÊNCIAS
290
Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
9.6.16 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a - 83h
9.6.16.1 EMENTA
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de
organizações Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus
pressupostos. Mudança nas organizações empresariais e a integração da
empresa com o mercado.
9.6.16.2 CONTEÚDOS
Conceitos básicos de administração e organização: Organização e
Administração, Definição e visão geral do papel da administração;
Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;
Antecedentes históricos da Administração;
Abordagem científica / clássica da administração: A Administração
Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson; A abordagem Anatômica
de Fayol; O Fordismo e outras técnicas.
Abordagem humanística da administração;
Teoria das Relações Humanas da Administração;
Mary P Follett ;
291
A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
Decorrências da teoria das Relações Humanas: Influência da motivação
humana; Liderança; Comunicações; Dinâmica de grupo;
Níveis da administração: Processo administrativo, Funções da
administração, Perfil do administrador.
Administração contemporânea: Mundialização e a emergência do
Terceiro Setor.
9.6.16.3 REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. Ed. SãoPaulo: Makron Books, 1999. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração. 3. Ed. SP: Atlas, 2002. KWASNICKA, Eunice L. Teoria Geral da Administração. 2 Ed. SP: Atlas ,1997. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à Administração. 4. Ed. SP: Atlas, 1995. MONTANA, Patrick J. Administração. 2. Ed. São Paulo: Saraiva,1998. SILVA, Reinaldo O. Teorias da Administração. SP: Pioneira T. Learning, 2001. PREDEBON, J. Criatividade, abrindo o lado inovador . 2. Ed SP: Atlas, 1998. WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 Ed. SãoPaulo: Atlas,1999.
10 TÉCNICO EM CONTABILIDADE SUBSEQUENTE
10.1 DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Contabilidade
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Forma: Subsequente
Carga Horária Total: 1000 horas/aula ou 833 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período, noite.
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: 40 por turma.
Período de Integralização do Curso: mínimo 1 ano e máximo 05 anos
Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
292
10.2 JUSTIFICATIVA
A estruturação do Curso Técnico em Contabilidade visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado tem como eixo orientador a perspectiva de
uma formação profissional como constituinte da integralidade do processo
educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação
técnica. Por outro lado introduziu-se disciplinas que ampliam as perspectivas
do “fazer técnico” para que ele se compreenda como sujeito histórico que
produz sua existência pela interação consciente com a realidade construindo
valores, conhecimentos e cultura.
No mundo atual, com as exigências da legislação na esfera pública, as
questões administrativa, contábil e financeira tornaram-se algo primordial na
gestão das organizações públicas e privadas.
Neste contexto, o desempenho satisfatório das funções dos
departamentos administrativo, contábil e financeiro depende não apenas do
método utilizado, mas, sobretudo, da compreensão clara da função que deve
exercer.
O Curso Técnico em Contabilidade pretende promover uma integração
de conhecimentos técnicos, buscando desenvolver as habilidades pessoais e
valores profissionais em um contínuo estímulo à inovação e a criatividade por
meio de uma visão crítica e ética.
A proposta encaminha conhecimentos para que os alunos sejam
capazes de gerir, produzir e analisar informações contábeis, assim como
participar ativamente no processo de gestão das organizações, sejam elas
empresas públicas, privadas ou do terceiro setor, atendendo as expectativas do
mundo do trabalho.
10.3 OBJETIVOS
293
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral
obtida no nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de
caráter profissional;
Articular conhecimento científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área da
Contabilidade;
Gerir, produzir e analisar informações contábeis, assim como participar
ativamente no processo de gestão das organizações;
Preparar a informação e a documentação das empresas e outras
organizações no âmbito das funções de aprovisionamento, de produção,
pessoal, comercial, administrativa e financeira;
Organizar, classificar e registrar documentos contabilísticos, em função
do seu conteúdo, utilizando para o efeito o plano oficial de contas do setor
respectivo e as normas fiscais vigentes.
10.4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Contabilidade domina conteúdos e processos relevantes
do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas
diferentes linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para
acompanhar as mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Efetua
anotações financeiras da organização e examina documentos fiscais e
parafiscais. Analisa a documentação contábil e elabora planos de determinação
das taxas de depreciação e exaustão dos bens materiais, de amortização dos
valores imateriais. Organiza, controla e arquiva os documentos relativos à
atividade contábil e controla as movimentações. Registra as operações
contábeis da empresa, ordenando os movimentos pelo débito e crétito. Prepara
294
a documentação, apura haveres, direitos e obrigações legais.
10.5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO
DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu
desempenho, em diferentes situações.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,
num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for
insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante
ao período letivo.
10.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES
RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
10.6.1 ABERTURA E FECHAMENTO DE EMPRESAS
Carga horária total: 60 h/a - 50 h
10.6.1.1 EMENTA
Estudo dos fatores determinantes do processo de abertura e
encerramento de empresas, bem como, a aplicação das práticas inerentes a
este processo.
295
10.6.1.2 CONTEÚDOS
Empresa;
Sociedade;
Teoria geral das sociedades contratuais;
Funcionamento das sociedades contratuais;
Dissolução e liquidação;
Sociedade simples;
Sociedade em nome coletivo;
Sociedade e comandita simples;
Sociedade Ltda.;
Sociedade por ações;
Outras sociedades institucionais;
Prática de abertura e fechamento de empresa: processo institucional-
legal e processo contábil;
Tópicos específicos sobre sociedades regidas por contratos ou por
estatutos.
10.6.1.3 REFERÊNCIAS
FABRETTI, L. C. Fusões, Aquisições, Participações e outros Instrumentosde Gestão de Negócios: Tratamento Jurídico, Tributário e Comercial. SP: Atlas, 2005.FABRETTI, L. C. Prática Tributária da Micro, Pequena e Média Emp. - LegislaçõesTributária e Empresarial. Tributação da Média Empresa. SP: Atlas, 2006.MAMEDE, Gladston. Manual do Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.RUSSO, L. R. Como Abrir sua Empresa de Prestação de Serviços. SP: Atlas, 2003RUSSO, Luiz Roberto Romero. Como alterar Contratos Sociais: Manual deAlteração de Contrato e Adequação ao Novo Código Civil. São Paulo: Atlas, 2004.
10.6.2 CONTABILIDADE GERAL
296
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
10.6.2.1 EMENTA
Estudo dos elementos básicos da estática e da dinâmica patrimonial,
técnicas de escrituração contábil por meio do sistema de partidas dobradas,
bem como, práticas de elaboração de balancetes, balanço patrimonial e
demonstração de resultado.
10.6.2.2 CONTEÚDOS
Noções preliminares;
Estática patrimonial – o balanço;
Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas
dobradas;
As variações do patrimônio líquido;
Operações com mercadorias;
Balanço patrimonial e demonstração de resultado – aspectos contábeis
legais e societários;
Problemas contábeis diversos;
Ativo imobilizado e o problema das amortizações;
Tópicos especiais na introdução de procedimentos contábeis.
10.6.2.3 REFERÊNCIAS
AKEMI, Cecília et al. Contabilidade Introdutória: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006.ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso Básico de Contabilidade. SP: Atlas, 2005.FIPECAFI. Contabilidade Introdutória: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Exercícios. São Paulo: Atlas, 2006.MARION, José Carlos. Contabilidade Básica: Texto. São Paulo: Atlas, 2006.PADOVEZE, Clóvis Luiz. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2004.
10.6.3 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
297
10.6.3.1 EMENTA
Estudo das técnicas contábeis relativas aos fatos de natureza
intermediária, bem como, casos empíricos ou simulados a geração de todas as
demonstrações contábeis tidas como imprescindíveis.
10.6.3.2 CONTEÚDOS
Estoques aspectos gerais;
Estoques de mercadorias: comércio;
Estoques de indústria: produtos;
Folha de pagamento;
Operações bancárias;
Operação para créditos de liquidação duvidosa;
Adiantamentos;
Aquisição de bens por intermédio de consórcio;
Despesas de exercício seguinte;
Depreciação, exaustão e amortização;
Outras previsões contábeis;
Matriz e filiais: centralização versus descentralização;
Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC);
Técnicas de elaboração de fluxo de caixa;
Notas explicativas;
Desenvolvimento de exercícios (Estudo de casos) com a geração de
todas as demonstrações contábeis (balanço patrimonial, demonstração
de resultado do exercício, demonstração de mutação do patrimônio
líquido, demonstração de origens e aplicações de recursos,
demonstração de fluxo de caixa e notas explicativas).
10.6.3.3 REFERÊNCIAS
298
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária, São Paulo: Atlas, 2005.FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. SP, Atlas, 2003SCHMIDT, P. et al. Contabilidade Avançada: Aspectos Societários. SP: Atlas, 2003SCHMIDT, P. et al. Fundamentos de Contabilidade Intermediária. SP: Atlas, 2004.
10.6.4 CONTABILIDADE ORÇAMENTAL
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
10.6.4.1 EMENTA
O processo orçamentário como instrumento do sistema de informação
gerencial e sua aplicação no processo decisório das entidades. Desenvolver
estudos acerca da utilização da prática de orçamento como instrumento para o
acompanhamento da evolução de uma entidade, propiciando condições de
avaliação e decisões gerenciais.
10.6.4.2 CONTEÚDOS
Planejamento e Orçamento Empresarial;
Aspectos conceituais básicos do planejamento;
Aspectos conceituais básicos do orçamento;
Elaboração e controle do orçamento;
Orçamento de Vendas;
Orçamento de Produção;
Orçamento de compras de matérias-primas;
Orçamento de Mão-de-obra;
Orçamento de custos indiretos e despesas comerciais e administrativas;
Orçamento de investimentos;
Orçamento de caixa;
Orçamento de resultados;
Balanço Patrimonial Projetado;
Demonstração de Resultado do Exercício Projetada;
Fluxos de Caixa Projetados;
Análise do Orçamento Empresarial;
299
Medidas para a avaliação de desempenho econômico-financeira;
Análise do orçamento: Orçado X Realizado.
10.6.4.3 REFERÊNCIAS
CASAROTTO FILHO, N.; KIPITTKE, Bruno H. Análise de Investimentos. SP: 2000.HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática. SP: Atlas, 2000.PEÇANHA. Djalma. Contabilidade Pública e Administração Financeira eOrçamentária. AFO/CESPE. São Paulo: Método, 1ª Edição, 2009.
10.6.5 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO
TRABALHO
Carga horária total: 120 h/a – 100 h
10.6.5.1 EMENTA
A contabilidade tributária e a legislação social do trabalho aplicado à
contabilidade.
10.6.5.2 CONTEÚDOS
Distinção entre Direito Público e Direito Privado;
Direito Administrativo;
Administração Pública e Cidadania;
Ato administrativo;
Poderes Administrativos;
Agentes e Cargos Públicos;
Responsabilidades;
Serviços Públicos;
Licitação e Contrato Administrativo;
Domínio Público;
Responsabilidade Civil do Estado;
Direitos dos Usuários dos Serviços Públicos;
Organizações Sociais;
300
Introdução ao Direito Empresarial;
Sociedades empresárias;
Títulos de créditos;
Falência e concordata;
Contratos comerciais;
Proteção do consumidor;
Introdução aos direitos: societário e comercial;
Contrato de sociedade;
Personificação das sociedades;
Contrato social;
Direitos e obrigações dos sócios;
Administração societária;
Dissolução parcial e total da sociedade;
Liquidação da sociedade;
Coligação, transformação, incorporação, fusão e cisão;
Descontinuidade da personalidade jurídica;
Sociedades contratuais em espécies;
Sociedades institucionais (estatutárias);
Falência e recuperação da empresa;
Abordagens ao direito comercial;
Comércio eletrônico;
Direito do consumidor;
Noções gerais e evolução do direito tributário;
Princípios jurídicos da tributação;
Sistema tributário;
Tributo – conceito, espécies e função;
Vigência e aplicação da norma tributária;
Interpretação e integração da legislação tributária;
Fato Gerador;
Obrigação tributária;
Crédito tributário;
Sujeição ativa e passiva em matéria tributária;
301
Exonerações tributárias;
Infrações e sanções tributárias;
Administração tributária;
Contencioso tributário;
Previdência Social, Assistência Social e a Saúde;
Ministério da Previdência e Assistência Social;
Demais órgãos da Seguridade Social;
Princípios e fontes da Seguridade Social;
Custeio da Seguridade social: natureza jurídica das contribuições
sociais;
Segurados e contribuintes;
Arrecadação e recolhimento;
Crimes contra a seguridade social;
Previdência Social;
Sistema nacional Previdenciário e legislação vigente;
Prestações, benefícios e serviços previdenciários;
Legislação tributária: federal, estaduais e municipais;
Princípios constitucionais tributários, elementos fundamentais do tributo,
imunidade e isenção tributária, regulamentos dos impostos;
Principais funções e atividades da contabilidade tributária;
Normas para escriturações dos livros fiscais e contábeis;
Contribuições sociais e tributos sobre o lucro das pessoas jurídicas;
Contribuições sociais sobre o faturamento;
Contabilização de contribuições e impostos.
10.6.5.3 REFERÊNCIAS
CASSONE, Vitório. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial V-1, V-2 e V-3.de Acordo com anova Lei de Falências. São Paulo: Saraiva, 2006.DENARI, Zelmo. Curso de direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2002.FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado: Impostos eContribuições das Empresas. São Paulo: Atlas, 2000FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. SP: Atlas, 2003.FUHRER, M. C. A. e MILARE, E. Man. de Direito Público e Privado. ED. RT., 2005.
302
GLADSTON, Mamede. Direito Empresarial Brasileiro: V-1 e V-2. SP: Atlas, 2004.HERKENHOFF, João Baptista. Introdução ao Direito. Editora Thex, 2006.MARTINS, Sergio Pinto. Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, 2006.MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2006.NASCIMENTO, Amauri mascaro e PINHO, Ruy Rebelo. Instituições de DireitoPúblico e Privado. São Paulo: Atlas, 2004.OLIVEIRA, Luiz M. de et al. Manual de Contabilidade Tributária. SP: Atlas, 2006.SOUZA, Thelma de Mesquita Garcia e. Governança Corporativa e o Conflito deInteresses na Sociedade Anônima V-1 e V-2. São Paulo: Atlas, 2005.VENOSA, Silvio de Salvo e AZEVEDO, Álvaro Villaça. Código Civil Anotado eLegislação Complementar. São Paulo: Atlas, 2004.YOSHIAKI, Ichihara. Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2006.
10.6.6 CONTAS E BALANÇOS
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
10.6.6.1 EMENTA
Estudo dos saldos das contas das Demonstrações Contábeis para
constatar seu fluxo de movimentação e sua existência física, bem como, gerar
os indicadores de estrutura e de desempenho, interpretando-os e reportando-
os aos interessados.
10.6.6.2 CONTEÚDOS
Necessidade e importância da estrutura, análise e interpretação das
demonstrações contábeis;
Sistema de informação contábil e os princípios de contabilidade;
Análise das contas;
Estruturas das demonstrações contábeis;
Introdução à análise de balanços e DRE (Demonstrativo de Resultados
Exercícios): análise horizontal e análise vertical. Tópicos especiais de análise
de relatórios.
10.6.6.3 REFERÊNCIAS
303
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2006.HOJI, Masakuzu. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2004.IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de Balanços: análise de liquidez e do endividamento,análise do giro, rentabilidade e alavancagem financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. São Paulo: Atlas, 2003.
10.6.7 CUSTOS
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.7.1 EMENTA
Estudo dos elementos e vetores de custos, bem como, os métodos e
técnicas de mensuração e contabilização de custos nas empresas.
10.6.7.2 CONTEÚDOS
Princípios básicos de custos, terminologia, sistemas de custos;
Natureza da Contabilidade de Custos e Conceitos Básicos;
Classificação dos custos;
Materiais diretos;
Mão-de-obra direta;
Custos Indiretos de Fabricação;
Métodos de Custeio e apropriação;
Contabilização;
Custos para decisão;
Ponto de equilíbrio;
Custos por Processo;
Orçamento Flexível;
Formação de preço de venda;
Preço de transferência;
Sistema de acumulação de custos;
Margem de contribuição;
Relação custo x volume x lucro;
Análise e Controle;
304
Relatórios gerenciais de custos.
10.6.7.3 REFERÊNCIAS
BANKER, Ragiv D. et al. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.FARIA, Ana Cristina de. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2005.HANSEN, Don R. e MOWEN, Maryanne M. Gestão dos Custos, Contabilidade eControle. Ed. Thomson Pioneira, 2001LEONE, Jorge Sebastião G. Curso de Contabilidade de Custos. SP: Atlas, 2000.
LEONE, Jorge S. G. Curso de Contabilidade de Custos. SP: Atlas, 2000.MAHER, Michael. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (exercícios). São Paulo: Atlas, 2006.MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos (texto). São Paulo: Atlas, 2003.WERNKE, Rodoney. Gestão de Custos. São Paulo: Atlas, 2004.
10.6.8 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.8.1 EMENTA
Estudo das variáveis de decisões contempladas nas atividades da
empresa, voltadas para o ambiente competitivo de negócios.
10.6.8.2 CONTEÚDOS
Estrutura básica e aspectos gráficos e materiais de uma empresa;
Diagnóstico da realidade de empresa no mercado;
Estudando da sistemática desenvolvida nas atividades da contabilidade;
Pratica dos procedimentos contábeis dentro da empresa;
Desenvolvimento da prática profissional do contador;
Conhecimento do plano de contas das empresas;
Execução da escrituração contábil;
Conciliação contábil;
Fechamento de Balancetes Mensais;
305
Execução da Apuração de Resultado do Exercício;
Exercício da legislação fiscal;
Simulação de práticas de criatividade;
Simulação de práticas de integração e trabalho em equipe;
Simulação de práticas na gestão de marketing com controle de
qualidade;
Simulação de práticas de liderança em vendas com controle de
qualidade;
Simulação de práticas de compra, logística de suprimento e produção
com controle de qualidade;
Simulação de práticas de mensuração de custos com controle de
qualidade;
Simulação de práticas de logística de distribuição com controle de
qualidade;
Simulação de práticas de gestão de tesouraria com controle de
qualidade;
Simulação de práticas de R&H com controle da qualidade;
Simulação de práticas de gestão de serviços gerais com controle da
qualidade;
Simulação de avaliação do desempenho organizacional com base em
variáveis da contabilidade financeira e gerencial;
Simulação de tópicos estratégicos e competitivos da organização.
10.6.8.3 REFERÊNCIAS
GRAMIGNA, M. R. M. Jogos de Empresa e Téc. Vivenciais. Editora Makron, 1996.JALOWITZKY, M. Manual Com. de Jogos e Téc. de Vivências. Ed. Sulina, 2002.KIRBY, Andy. 150 Jogos de Treinamento. T&D Editora, 1995.KROEHNERT, Gary. Instruções Básicas Para Treinamentos em Empresas: ummanual prático. Editora Manole, 2000.SUGIURA, T. Introdução a Jogos de Treinamento para Eq. Ed. Quality mark, 1998.VICENTE, Paulo. Jogos de Empresas: A Fronteira do Conhecimento emAdministração de Negócios. Ed. Makron, 2000.
10.6.9 ESTATÍSTICA APLICADA
306
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.9.1 EMENTA
Estudo das ferramentas de estatística descritiva na aprendizagem do
conhecimento das ciências contábeis.
10.6.9.2 CONTEÚDOS
Conceitos básicos;
Séries estatísticas;
Medidas de tendência central;
Medidas separatrizes;
Medidas de dispersão;
Medidas de assimetria e curtose;
Probabilidade;
Cálculo de probabilidades.
10.6.9.3 REFERÊNCIAS
Eugênio Kahn, et al. Controle Estatístico de Qualidade. SP: Atlas, 2005.HOFFMANN, E. R. e VIEIRA, S. Elementos de Estatística. SP: Atlas, 2003.LAPPONI, Juan Carlos. Estatística Usando o Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.MARTINS, G. de A. e FONSECA, J. S. da. Curso de Estatística. SP: Atlas, 1996.MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística Geral e Aplicada. SP: Atlas, 2005.MUROLO, Afrânio Carlos et al. Estatística para Cursos de Economia,Administração e Ciências Contábeis. V-1. São Paulo: Atlas, 1999.SMAILES, Joane e MCGRANE, Ângela. Estatística Aplicada na Administração comExcel. São Paulo: Atlas, 2002.
10.6.10 ÉTICA GERAL E COMERCIAL
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.10.1 EMENTA
Estudo da ética em suas principais abordagens, bem como, disseminá-
307
la, principalmente no convívio social, empresarial e profissional.
10.6.10.2 CONTEÚDOS
Moral e ética;
Definições, sua importância no dimensionamento humano;
Fundamentação de ética: pessoa humana, atributos principais, fim e
último;
O bem, principais posicionamentos éticos;
Valores: definições, valores supremos;
A ética e as mudanças sócio-culturais;
O mundo em que vivemos: posicionamento da ética, a realidade
brasileira face ao progresso moral;
Inteligência emocional;
A Formação Ética e as profissões;
Formação ética dos profissionais;
Profissionais da contabilidade;
A ética profissional e o trabalho humano;
Deveres profissionais;
Conduta do profissional de contabilidade;
Código de ética Profissional do Contabilista;
Segredo profissional;
Legislação da Profissão Contábil.
10.6.10.3 REFERÊNCIAS
CAMARGO, Marculino. Ética na Empresa. Editora Vozes, 2006.CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Ética na Profissão do Contador, 2006.CRUZ, Sebastião C. Velasco E. Globalização, Democracia e Ordem Internacional:Ensaios de Teoria e História. Editora UNESP, 2004.HBR. Coleção Harvard Business Review. Ética e Responsabilidade Social nasEmpresas. Rio de Janeiro: Campus, 2004.RACHELS, James. Elementos da Filosofia Moral. Editora Gradiva, 2004.RUSSELL, Bertrand. Sociedad Humana – Etica y Politica. Editora Catedra, 1987.
308
VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. Editora Civilização Brasileira, 2005.
10.6.11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.11.1 EMENTA
A evolução e as funções da administração e a relação com o ambiente
contemporâneos das organizações.
10.6.11.2 CONTEÚDOS
Gerenciamento e funcionalidade do sistema corporativo da empresa;
Conceitos básicos de administração;
Esquema de classificação das atividades administrativas;
Funções de administração geral e de administração específica;
A evolução da Administração como ciência;
Administração científica, teoria da burocracia, teoria geral de sistemas e
abordagem contingencial da administração;
Organização e os estilos gerenciais: administração por objetivos;
Auto-conhecimento, criatividade, desenvolvimento da visão e
identificação de oportunidades, validação de uma idéia, construção de um
Plano de Negócios e negociação.
10.6.11.3 REFERÊNCIAS
CABRAL, E. H. S. Terceiro Setor. Editora Saraiva. 2006CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração – EdiçãoCompacta. Rio de Janeiro: Campus, 2004.DRUCKER, Peter. Introdução à Administração. Editora Thomson Pioneira, 1998.KWASNICKA, Eunice Laçava. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2004.MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração – Ed. Compacta. SP: Atlas, 2006.MOTTA, Fernando C. P.; VASCONCELOS, Isabella F. G. Teoria Geral daAdministração. São Paulo: Thomson, 2002.
309
10.6.12 FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.12.1 EMENTA
O trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura;
o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação
do trabalho e do trabalhador.
10.6.12.2 CONTEÚDOS
O ser social;
Mundo do trabalho;
Sociedade;
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
10.6.12.3 REFERÊNCIAS
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo. Petrópolis: Vozes, 2000.GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. RJ: Civilização Brasileira, 1978.HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX. SP: UNESP, 1995.
310
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto àdemocracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na ed. SP: Xamã, 2000.NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
10.6.13 INFORMÁTICA
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.13.1 EMENTA
Estudo dos recursos computacionais de geração de textos, planilhas
eletrônicas, banco de dados e de apoio a conferências.
10.6.13.2 CONTEÚDOS
A organização;
Processamento de dados e sistemas de informação contábil-financeiros;
Ciências contábeis, banco de dados e sistemas.
Histórico: processamento de dados;
O computador: hardware;
O computador: software;
Processamento de dados: soluções;
Microprocessador – microinformática;
Sistemas operacionais;
Entendendo sistemas operacionais e ambiente gráfico;
Entendendo processadores de texto;
311
Entendendo planilhas de cálculos;
Entendendo gerenciadores de banco de dados;
Entendendo apresentação em PowerPoint;
Usando a Internet;
Tópicos especiais relativos às inovações tecnológicas computacionais –
contemporâneas.
10.6.13.3 REFERÊNCIAS
CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade,Administração e Economia (livro texto). São Paulo: Atlas, 2001.CORNACHIONE JR., Edigard B. Informática Aplicada às Áreas de Contabilidade,Administração e Economia (livro exercício). São Paulo: Atlas, 2003.SANTOS, Aldemar de A. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2003.GIL, Antonio de Loureiro. Qualidade Total em Informática. São Paulo: Atlas, 1999.GUEVARA, Praza Antonio. Informática Aplicada a La Gestion de La Empresa.Espanha: Editora Pirámide, 2004.
10.6.14 INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.14.1 EMENTA
Estudo dos aspectos importantes da economia, bem como, as ações
sociais, políticas, empresariais e institucionais no relacionamento e tratamento
com ciência.
10.6.14.2 CONTEÚDOS
Evolução do pensamento econômico;
Fundamentos da economia: conceito, escassez e problemas
econômicos, economia positiva e economia normativa, relação da economia
com as demais ciências, divisão do estudo econômico;
Comportamento do consumidor, comportamento da firma e
funcionamento do comércio;
312
Oferta e demanda no Mercado de bens e serviços;
Microeconomia e Macroeconomia;
Contas Nacionais (investimento, impostos, tributos, produção, governo);
Teoria da determinação da renda;
Inflação;
Deflação;
Economia internacional;
Economia no setor público;
Crescimento e desenvolvimento econômico.
10.6.14.3 REFERÊNCIAS
SOUZA, Neli De Jesus de. Curso de Economia. São Paulo: Atlas, 2003.VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de Et Al. Economia BrasileiraContemporânea. São Paulo: Atlas, 2005.VASCONCELLOS, Marco A. S. de. Economia: Micro e Macro. SP: Atlas, 2006.MATOS, Orlando Carneiro de. Economia Básica. São Paulo: Atlas, 2000.
10.6.15 MATEMÁTICA FINANCEIRA
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.15.1 EMENTA
Estudo dos métodos e técnicas de cálculos financeiros na aprendizagem
do conhecimento das ciências contábeis.
10.6.15.2 CONTEÚDOS
Conceitos gerais de juros simples;
Juros compostos;
Descontos;
Matemática financeira e inflação;
Matemática financeira e empréstimos para capital de giro;
Matemática financeira, reciprocidade bancária e taxa de over;
313
Fluxo de caixa;
Coeficiente de financiamento;
Matemática financeira e estratégias comerciais de compra e venda;
Análise de investimentos e reposição de ativos;
Matemática financeira e títulos de renda fixa;
Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos. Matemática
financeira e avaliação de ações.
10.6.15.3 REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. SP: Atlas, 2006.ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. São Paulo: Atlas, 2006.BRUNI, A. L. e FAMÁ, R. Matemática Financeira HP 12C e Excel. SP: Atlas, 2004.BRUNI, Adriano Leal. Administração de Custos, Preços e Lucros com aplicaçõesna HP 12C e Excel. V.5. São Paulo: Atlas, 2006.HIRSCHFELD, H. Engenharia Econômica e Análise de Custos. SP: Atlas, 2000.MERCHEDE, A. Matemática Financeira: Usuários de Excel e HP . SP: Atlas, 2001.
10.6.16 REDAÇÃO COMERCIAL
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
10.6.16.1 EMENTA
Estudo dos aspectos linguísticos e gramaticais pertinentes à produção
textual na área de Ciências Contábeis. Levar o aluno à construção de textos
técnicos pertinentes ao discurso do contador. Desenvolver estudos lingüísticos
sobre as principais dificuldades no uso da língua materna na produção textual
na área contábil.
10.6.16.2 CONTEÚDOS
Aspectos linguísticos da comunicação escrita;
O texto técnico;
A abordagem instrumental;
314
Níveis de linguagem;
A organização do texto;
O parágrafo;
As funções da linguagem;
Aspectos estruturais dos textos técnicos;
Estrutura e organização do ofício;
Estrutura e organização do requerimento;
Estrutura e organização do atestado;
Estrutura e organização da ata;
Estrutura e organização da procuração;
Estrutura e organização do relatório;
Estrutura e organização de circular;
Estrutura e organização do memorando;
Estrutura e organização do regulamento;
Estrutura e organização do estatuto;
Estrutura e organização da convocação;
Estrutura e organização do aviso;
Estrutura e organização do bilhete;
Estrutura e organização da ordem de serviço;
Estrutura e organização de declaração;
Estrutura e organização do edital;
Estrutura e organização de recibo;
Aspectos gramaticais pertinentes à linguagem contábil.
10.6.16.3 REFERÊNCIAS
ASPARY, Adalberto. Português nas Comunicações Administrativas.BARBOSA, Severino Antonio M. Redação: 5ª ed. Campinas, Papiros, 1989.CINTRA, Anna Maria Marques, MARQUESI, Sueli Cristina e FONSECA, José Ismar(1992). Português Instrumental para a Área de Ciências Contábeis. SP, Atlas. MARQUES, Ana Maria et al. Português Instrumental para a área de CiênciasContábeis. São Paulo, Atlas, 1992.MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental: Para Cursos de Contabilidade,Economia e Administração. São Paulo: Atlas, 2005.NADOLKIS, Hêndricas. Comunicação Redacional Atualização. SP, IBEP, 1994.
315
SERAFINI, Maria Teresa. Como escrever textos. 5ª. ed. São Paulo, Globo, 1992.SOARES, Magda e CAMPOS, Edson N. Técnica de Redação. RJ: Livro Técnico,1978.VANOYE, Francis. Usos da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1978.ZIBERKNOP, L. S. e MARTINS, Dileta S. Português Instrumental. SP: Atlas, 2004.
10.6.17 TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE
Carga horária total: 60 h/a – 50 h
10.6.17.1 EMENTA
Estudo dos principais fatos históricos inerentes ao conhecimento contábil
no tempo e no espaço, inclusive no Paraná.
10.6.17.2 CONTEÚDOS
Pensamento contábil: primórdios, evolução e contemporaneidade;
Evolução do conceito e dos procedimentos contábeis nos continentes:
europeu, americano, latino-americano, no Brasil e no Paraná;
Conceito, objetivo, finalidade e metodologia da contabilidade;
Seguimentos, abordagens x usuários da contabilidade;
Profissionais da contabilidade;
Evolução histórica da ciência contábil;
Doutrina Contábil;
Estrutura conceitual básica da contabilidade;
Evolução e importância da Contabilidade no mundo moderno;
Conceitos fundamentais da Contabilidade: bens, direitos, obrigações,
ativo, passivo, despesa, receita, inventários, fatos contábeis administrativos,
escrituração e lançamentos;
Noções de débito e crédito;
Contabilidade entre matriz e filial;
Demonstrações contábeis;
Consolidação de Demonstrações Contábeis;
316
A contabilidade comercial e a informática. Importação e exportação.
10.6.17.3 REFERÊNCIAS
HENDRIKSEN, Eldon S. e Breda, Michael F. V. Teoria da Contabilidade. SP: Atlas,1999.IUDICIBUS, S. e MARION, J. C. Introdução à Teoria da Contabilidade. SP: Atlas,2002.IUDICIBUS, Sergio et al. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.LEITE, Carlos Eduardo B. A Evolução das Ciências Contábeis no Brasil. SP: FGV,2005.MARTINS, Eliseu e LOPES, Alexsandro B. Teoria da Contabilidade. SP: Atlas, 2005.SÁ, Antonio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006.SCHMIDT, Paulo et al. Fundamentos da Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,2005.
11 TÉCNICO EM INFORMÁTICA SUBSEQUENTE
11.1 DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Informática.
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação.
Forma: Subsequente.
Carga horária total do curso: 1.360 horas/aulas - 1.133 horas.
Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período: noite.
Regime de matrícula: Semestral.
Número de vagas: 40 por turma.
Período de integralização do curso: Mínimo de 18 meses e máximo de
cinco anos.
Requisitos de acesso: Ter concluído o Ensino Médio.
Modalidade de oferta: Presencial.
11.2 JUSTIFICATIVA
317
O Currículo do Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na
concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e
tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano
ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação
profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se
garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação
técnica. Por outro lado, introduziram-se disciplinas que ampliam as
perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante se compreenda como
sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a
realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,
produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,
produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores
econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e
dos serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do
sistema. Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as
pessoas. Assim é uma área que demanda permanente atualização e apresenta
uma crescente exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática
disseminou-se nos últimos anos, criando a necessidade de profissionais de
diversos níveis com capacidades para criar, especificar e manter funcionando
sistemas computacionais de tamanhos e características variadas. Profissionais
de nível técnico na área de informática são importantes na disseminação e
popularização da mesma.
Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que
não escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende
ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as
possibilidades tem no curso técnico subsequente a oportunidade de fazê-lo em
tempo reduzido.
318
11.3 OBJETIVOS
Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem;
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a
continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e
sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de
informática com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade
social, econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de
forma ética como sujeito histórico;
Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os
elementos básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes
linguagens de programação e os elementos de qualidade de softwares,
multimídia, conhecimento técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação
das tarefas relacionadas ao cotidiano da vida profissional;
Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter
projetos de softwares simples;
Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente
computacional para instalação/operação de sistemas;
Formar profissional com competência para especificar sistemas
computacionais;
Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação
dos recursos e do equilíbrio ambiental.
319
11.4 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Técnico em Informática domina conteúdos e processos básicos
relevantes do conhecimento científico, tecnológico, cultural e das diferentes
modalidades de linguagem necessárias para a autonomia intelectual e moral.
O Técnico em Informática estará apto para desenvolver programas de
computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de
programação e das linguagens de programação. Utiliza ambientes de
desenvolvimentos de sistemas, sistemas operacionais e banco de dados.
Realiza testes de software, mantendo registro que possibilitem análises e
refinamento dos resultados. Executa manutenção de programas de
computadores implantados.
11.5 SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO
DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu
desempenho, em diferentes situações.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização,
num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
Recuperação de Estudos: O aluno cujo aproveitamento escolar for
insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante
ao período letivo.
- Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada
conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
320
11.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES
RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
11.6.1 ANÁLISE E PROJETOS
Carga horária total: 160 h/a – 133 h
11.6.1.2 EMENTA
Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de
Dados; Análise e Desenvolvimento de Sistema.
11.6.1.2 CONTEÚDOS
Fases da concepção de projetos;
Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de
desenvolvimento;
Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e
fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;
Ciclo de vida de sistemas;
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;
Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;
Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;
Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de
informatização;
Ferramentas para desenvolvimento de projetos;
Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de
Dados (DFD);
Criação de dicionários de dados;
Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de
sistema;
321
Apresentação de projeto final;
Ferramentas de modelagem de sistemas.
11.6.1.3 REFERÊNCIAS
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio deJaneiro, 2000.DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo:Editora Campus, 1989.DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC,1994.GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC,1983.GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre:Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada aObjeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de SistemasFlorianópolis Visual Books 2003.POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio deJaneiro. Ciência Moderna, 2002.
11.6.2 BANCO DE DADOS
Carga horária total: 80 h/a – 67h
11.6.2.1 EMENTA
Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de
dados. Mecanismos de acesso e consulta.
11.6.2.3 CONTEÚDOS
Conceitos e características;
Tipos de Banco de Dados;
Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados;
Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;
322
Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura;
Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;
Conexões com o banco de dados.
11.6.2.3 REFERÊNCIAS
MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de dados. EdgardBlucher. 1 ª EDIÇÃO.DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados.Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.
11.6.3 FUNDAMENTOS DO TRABALHOCarga horária total: 40 h/a – 33h
11.6.3.1 EMENTA
O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho
como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura:
o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As
transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação
do trabalho e do trabalhador.
11.6.3.2 CONTEÚDOS
Dimensões do trabalho humano;
Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
Trabalho como mercadoria: processo de alienação;
Emprego, desemprego e subemprego;
Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo
do trabalho;
Qualificação do trabalho e do trabalhador;
323
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
11.6.3 REFERÊNCIAS
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoriacrítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo:Melhoramentos, 1965.FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio deJaneiro: MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana àRevolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.São Paulo: Ática, 1991.SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
11.6.4 FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
11.7.1 EMENTA
Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e
Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução,
Tipos e Evolução das arquiteturas.
11.7 CONTEÚDOS
Histórico e evolução dos computadores;
Conceitos de hardware e software;
Tipos de sistemas e linguagens;
Entrada, processamento e saídas de dados;
Bit e bytes e seus múltiplos;
Sistemas Numéricos e sua representação;
Dispositivos de entrada e saída;
Tipos de armazenamento;
324
Classificação de computadores;
Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento;
Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados,
conjuntos de instruções e interrupções;
Organização de Memória;
Processamento paralelo e Multiprocessadores;
Desempenho de arquiteturas de computadores.
11.7.3 REFERÊNCIAS
GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de SistemasOperacionais. Editora LTC. MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. MakronBooks. 2000.MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. EditoraYalis.
11.6.5 INFORMÁTICA INSTRUMENTAL
Carga horária total: 80 h/a – 67 h
11.8.1 EMENTA
Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração
Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.
11.8.2 CONTEÚDOS
Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);
Introdução ao sistema operacional;
Manipulação de arquivos e pastas;
Configuração de componentes do sistema operacional;
Instalação de programas;
325
Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;
Editoração Eletrônica;
Criação e formatação de textos;
Configuração e layout de páginas;
Tabelas;
Mala direta;
Impressão de arquivos;
Revisores ortográficos e gramaticais;
Criação e formatação de planilhas;
Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados;
Gráficos;
Utilização de programa de apresentação.
11.8.3 REFERÊNCIAS
MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ªed - São Paulo, ed. Érica 2003.SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português.3ª. Edição. Editora Nobel.CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.
11.6. 6 INGLÊS TÉCNICO
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
11.9.1 EMENTA
Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na
língua inglesa.
11.9.2 CONTEÚDOS
Textos diversos de informática;
326
Artigo II. Vocabulário de termos de hardware e software;
Artigo III. Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;
Artigo IV. Regras gramaticais mais comuns.
11.9.3 REFERÊNCIAS
BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade dedes(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras.Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organizaçãodos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo.Curitiba: mimeo, 2004.STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisana área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.
11.6.7 INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
11.10.1 EMENTA
Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas,
Projetos (Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.
11.10.2 CONTEÚDOS
Histórico;
A comunicação na Internet.;
Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;
Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
Navegadores;
Mecanismo de busca;
Correio eletrônico;
Fórum de discussão;
327
Layout, desenvolvimento e design;
Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;
Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de
dados;
Ferramentas de acesso à base de dados;
Segurança do usuário e proteção de dados;
Estilos de páginas.
11.10.3 REFERÊNCIAS
ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E RedesCorporativas. Editora Brasport.ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi.Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ eJava. Editora Pearson/Prentice Hall.BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall. JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprendaa Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões deProjeto. Novatec.NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. CiênciaModerna.PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados:Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, SãoPaulo; ed Edgard Blucher.TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.
11.6.8 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Carga horária total: 240 h/a – 200 h
11.10.1 EMENTA
Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de
representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e
328
estruturas de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes
de desenvolvimento.
11.11.2 CONTEÚDOS
Etapa para resolução de um problema via computador;
Conceitos básicos;
Sequência lógica;
Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;
Operadores matemáticos;
Variáveis e constantes;
Tabela verdade;
Representação e implementação de algoritmos;
Pseudocódigo;
Regras para construção de algoritmos;
Comandos de entrada e saída;
Estrutura de controle (sequencial, condicional e repetição);
Teste de mesa;
Implementação de algoritmos;
Conceitos e operações com arquivos;
Modelo de programação;
Sintaxe da Linguagem de Programação;
Organização do código, modularização;
Elementos de controle;
Operações e propriedades;
Fase de desenho e fase de execução;
Tipos de controles;
Dados, escopo de variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
Funções e procedimentos;
Detecção e prevenção de erros de sintaxe;
Erros semânticos;
329
Criação da interface;
Geração de Relatórios;
Orientação a Objetos.
11.11.3 REFERÊNCIAS
BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica deProgramação. Brasport.CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – Aconstrução de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall. MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento deprogramação em computadores. Editora Érica. 2002.SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria.Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson.2000.
11.6.9 MATEMÁTICA APLICADA
Carga horária total: 40 h/a – 33 h
11.12.1 EMENTA
Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de
procedimentos matemáticos na resolução de problemas.
11.12.2 CONTEÚDOS
Operações básicas;
Frações;
Expressões numéricas;
Potências;
Radiciação;
Trigonometria;
Equações do Primeiro Grau;
330
Equações de segundo Grau;
Regra de três simples;
Logaritmos;
Matrizes.
11.12.3 REFERÊNCIAS
GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione,1999.MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática,2003.
11.6.10 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS
Carga horária total: 40 h/a – 33h
11.13.1 EMENTA
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
11.13.2 CONTEÚDOS
Conceitos de metodologia científica;
Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;
Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;
Leitura e interpretação de texto;
Resumos,
Resenhas e Relatórios;
Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;
Normas da ABNT;
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
331
11.13.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:Unicorpore. 2006.
11.14 REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Carga horária total: 160 h/a – 133h
11.14.1 EMENTA
Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.
Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de
computadores, protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes,
conceitos básicos de segurança em redes de computadores.
11.14.2 CONTEÚDOS
Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais;
Introdução aos Sistemas Operacionais;
Tipos de Sistemas Operacionais;
Estruturas de sistemas Operacionais;
Serviços e chamadas de um sistema operacional;
Conceito de processo;
Conceitos de transmissão de dados;
Tipos de transmissão de dados;
Largura de banda;
Conceito de modulação e multiplexação de dados;
Meios de transmissão;
Equipamentos de rede;
Conceito de redes LAN e WAN;
Modelos de Referência OSI;
Protocolos de comunicação em redes;
332
Endereçamento IP;
Cabeamento estruturado;
Instalação e configuração de rede.
11.14.3 REFERÊNCIAS
CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati /Universo de livros.COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. EditoraAXCEL.DEITEL Choffnes. SISTEMAS OPERACIONAIS. Editora Person.FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática comPERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de SistemasOperacionais. Editora LTC.GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede,Thomsnon. 2003.GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa.Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação.Editora LTC. 2006.MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. EditoraNovatec.NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em AmbientesCooperativos. Editora Novatec.STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados.Editora Alta Books.TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos eImplementação. Editora Bookman.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.
11.6.12 SUPORTE TÉCNICO
Carga horária total: 160 h/a – 133h
11.15.1 EMENTA
333
Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,
periféricos e software.
11.15.2 CONTEÚDOS
Alimentação;
Montagem e configuração de computadores;
Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;
Conexão e configuração de periféricos;
Diagnóstico de defeitos e erros.
11.6 REFERÊNCIAS
TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.
12 CELEM – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
12.1 LÍNGUA ESPANHOLA
12.1.1 APRESENTAÇÃO
No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então
Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas
atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto
de 1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras
Modernas – CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.
Neste ano, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas passaram a
ser ofertados em 10 (dez) dos 32 (trinta e dois) Núcleos Regionais de
Educação - NRE existentes hoje, oportunizando a 79 (setenta e nove)
estabelecimentos de ensino da Educação Básica do estado do Paraná a oferta
de outros idiomas diferentes daqueles constantes na Matriz Curricular.
334
No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, tendo
em vista as disposições da Resolução nº 3.546/86. Naquele momento, de
acordo com as condições para a criação de turmas, havia a disponibilidade de
recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas Alemãs, Espanhol,
Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental da língua
(aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e profissional
dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de leitura e
interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor rendimento, o
desenvolvimento da escrita e da fala” (RES. 3.546/1986 de 15 de agosto).
Porém, foi em 05 de agosto de 2005 que, foi criada a lei n. 11.161, que
tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de
Ensino Médio com matrícula facultativa aos alunos, com prazo de cinco anos
para implementá-la a partir da data de sua publicação.
A oferta dessa disciplina é extracurricular e gratuita nas escolas públicas
no Estado do Paraná, é destinada a alunos, professores, funcionários e se
sobrar vagas, 30% será oferecida à comunidade. Portanto, esta lei também
atende as relações do Brasil com os países de Língua Espanhola, no qual o
Brasil faz parte do Mercosul. Sendo assim, o trabalho realizado através do
CELEM vem contribuindo de maneira significativa na realidade educacional do
Paraná trazendo oportunidades de melhoria na perspectiva profissional.
Desta forma, ensinar e aprender línguas são também ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de construir sentido é formar subjetividades,
independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua
estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas
já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
Entende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos
alunos meios necessários para que não assimilem o saber enquanto resultado,
mas aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua
transformação.
A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos.
Ela assume funções de inserir sujeito num contexto global, contribuindo para
seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.
335
É fundamental reconhecer que o aprendizado da língua estrangeira
permite pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a
diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do ser.
O ensino da Língua Espanhola no CELEM se dá através do acesso a
conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticos,
oportunizando o discurso, a percepção de possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive de acordo com os significados
sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação na prática
social.
Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante
transformação, não se limitando a uma visão sistêmica e estrutural do código
linguístico. Os principais objetivos do Ensino de Língua Estrangeira são:
Considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua
estudada e a inclusão social, objetivando o desenvolvimento da consciência do
papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade cultural.
Propiciar que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da
língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é,
que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas
descontextualizadas.
Possibilitar aos alunos que usem a língua estrangeira em situações de
comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não verbais,
inserindo os na sociedade como participantes ativos, não limitados às suas
comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e
outros conhecimentos.
Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas.
Compreender que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
336
12.1.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DA LÍNGUA ESPANHOLA
O conteúdo estruturante de Língua Espanhola é o discurso enquanto
prática social, ou seja, o texto e suas intenções, seus gêneros. O trabalho com
esse conteúdo se efetivará através das práticas discursivas de leitura,
oralidade e escrita, nas quais as formas linguísticas pertinentes ao texto serão
tratadas de modo contextualizado, já que o discurso se realiza no texto.
1º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio
Comercial para rádio
Folder
Paródia
Esfera produção de circulação:
Bula
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Cartum
Charge
Reportagem
Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
Autobiografia Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo
Exposição oral
Resumo
Esfera literária de circulação:
Conto
337
Crônica
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail)
Mensagem de texto (SMS)
Telenovela
Videoclipe
2º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio
Comercial para rádio
Folder
Paródia
Esfera produção de circulação:
Bula Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
Cartum
Charge
Horóscopo
Reportagem
Esfera artística de circulação:
Autobiografia Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo
Exposição oral
Esfera literária de circulação:
Conto
Crônica
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS)
338
12.1.3 A PRÁTICA DISCURSIVA: ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.
Prática Discursiva: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, recursos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais, informais);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Prática Discursiva: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
339
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Partículas conectivas básicas do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais o
texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos;
Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;
Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens
lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
Prática Discursiva: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
340
Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do texto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras com mensagens implícitas e explícitas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
12.1.4 METODOLOGIA
O conteúdo estruturante aborda as questões linguísticas, as sócio
pragmáticas, culturais e discursivas, assim como as três práticas: oralidade,
leitura e escrita. Sendo assim, os conteúdos específicos a serem desdobrados
a partir do conteúdo estruturante serão estabelecidos com referência aos textos
de diferentes tipos destacando seus elementos linguístico-discursivos.
A prática oral será trabalhada da seguinte maneira:
Organização e apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Propor ao aluno o estabelecimento das relações do texto com o
conhecimento já adquirido pelo mesmo;
Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais
dos alunos e propor leitura de diversos textos desde uma bula, charges.
Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários,
opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como: entonação, expressões outros;
341
Esses textos devem abordar uma prática reflexiva e crítica,
desenvolvendo conhecimentos linguísticos, percebendo as implicações sociais,
históricas e ideológicas presentes nos mesmos.
A partir desses itens mencionados, o professor deverá selecionar os
textos, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da
disciplina, bem como os objetivos do ensino da Língua Estrangeira. Ao interagir
com textos provenientes de vários gêneros, o aluno perceberá que as formas
linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da situação
em que a prática social do uso da linguagem.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação
primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em
detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que na interação com
o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas discursivas: leitura,
escrita e oralidade.
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau
de conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por
finalidade o uso efetivo da linguagem e não da memorização de conceitos.
Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e da
dificuldade dos alunos. Ao trabalhar com as diferentes culturas, é importante
que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, perceba-se como
sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da
própria identidade.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista
como uma atividade sócio interacional, ou seja, significativa.
Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que
provoquem reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de
um determinado contexto sociocultural particular.
O ensino de língua estrangeira estará articulando com as demais
disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso
não significa obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras
342
disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas
distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.
A língua estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar: a
inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras. Os alunos, nesta abordagem de
ensino são encorajados a reconhecer e compreender a diversidade linguística
e cultural aos textos que lhe são apresentados, envolvendo-os em atividades
críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como
prática social.
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do
entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação:
A língua estrangeira moderna possibilita conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e de construir significados.
Para desenvolver essas práticas serão utilizados:
Recursos visuais para auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula;
Pesquisa de palavras no dicionário para auxiliar na conscientização dos
possíveis sentidos das palavras;
Elaborar pequenos textos;
Pesquisa em jornais, revistas, internet;
Músicas;
Livros didáticos e paradidáticos.
12.1.5 AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e
auxilia na construção dos saberes, sendo assim, a mesma deve ser contínua,
cumulativa, formativa e diagnóstica e os aspectos qualitativos devem
prevalecer sobre os quantitativos.
343
Sendo assim, a avaliação é constituída como prática social promovendo
a análise e a reflexão no encaminhamento das intervenções pedagógicas
considerando os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.
A avaliação será realizada através de atividades teóricas e práticas,
produção de textos, observação direta dos alunos ao desenvolverem suas
atividades em sala de aula, e também através de testes, provas objetivas e
subjetivas, exercícios auditivos e orais, tarefas de casa, ditados, leituras de
textos, perguntas e respostas, elaboração de diálogos, pesquisas na Internet e
em livros específicos, painéis, dramatizações, cartazes, jogos.
No entanto, a avaliação oral será da seguinte maneira:
O aluno terá que utilizar o discurso de acordo com a situação de
produção (formal e/ou informal);
Apresentar suas ideias com clareza, coerência e utilizar adequadamente
entonação, pausas e gestos. Que ele seja capaz de organizar a sequência de
sua fala respeitando os turnos de fala.
Na avaliação de leitura o aluno terá de realizar leitura compreensiva do
texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do
texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos
como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas). Ele será capaz de localizar
informações explícitas e implícitas no texto. E por fim na avaliação escrita o
aluno terá que expressar suas ideias com clareza;
Elaborar e reelaborar textos de acordo com o encaminhamento do
professor, atendendo as situações de produção propostas (gênero, interlocutor,
finalidade). Ele terá que diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e
informal; usar recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade.
Desta forma todo o processo de ensino aprendizagem será avaliado, e
ao final de cada bimestre será atribuída uma nota em proporção a essa
aprendizagem.
Após a realização de cada avaliação será oportunizada a recuperação
dos conteúdos trabalhados para que os alunos que apresentarem algum tipo
de dificuldade tenham a possibilidade de superá-las.
344
A recuperação concomitante será realizada através da revisão dos
conteúdos não apropriados e quando necessário serão ofertadas novas
oportunidades de realizar as tarefas e trabalhos, segundo critérios
estabelecidos entre o professor e os alunos. Em alguns casos de não
apropriação dos conteúdos o professor poderá buscar orientações e
intervenções para que a metodologia utilizada possa ser repensada e as aulas
replanejadas de acordo com as necessidades dos educandos.
12.1.6 REFERÊNCIAS
ALVES, Adda-Nari M. & MELLO, Angélica. Mucho – Español para Brasileños.Volume único. São Paulo: Moderna, 2000.ARRIBAS, Jesús & CASTRO, Rosa Maria de. Preparación Diploma Básico EspañolLengua Extranjera. DBE. Madrid: Edelsa, 1999.GÁLVEZ, Dolores et alli. Preparación Diploma Superior Español LenguaExtranjera. DSE. Madrid: Edelsa, 1999.GARCÌA, María de Los Àngeles J.; HERNÁNDEZ, Josephine Sánchez. Español sinFronteras. 2ª ed. São Paulo: Scipione. 2003.Gran Diccionario Usual de la Lengua Española/ Edición y Coordinación PilarRemírez. São Paulo: Larousse do Brasil, 2006.PARANÁ_Livro Didático Público – Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês -Ensino Médio – Vários Autores – Curitiba: SEED – PR, 2006. LIPSKI, John M. El Español de América. 4ª ed. Madrid: Cátedra, 2005.ROMANOS, Henrique; JACIRA, P. de Carvalho. Interacción. 1ªed. SP: FTD. 2007._______.Diretrizes Curriculares Estaduais da Rede Pública da Educação Básica doEstado do Paraná – Língua Estrangeira Moderna – Secretaria de Educação Básica deEstado da Educação – Superintendência de Educação – Curitiba – 2006 – SEED-PR.
12.2 LÍNGUA INGLESA
12.2.1 APRESENTAÇÃO
A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos.
Com esse conhecimento, o estudante não é apenas um cidadão, mas um
sujeito inserido em um mundo repleto de possibilidades, de esperanças e
muitos desafios, os quais só podem ser enfrentados e superados através da
educação, que assume funções de inserir este sujeito num contexto global,
345
contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade da qual faz
parte.
Portanto, um dos objetivos do ensino de uma língua estrangeira, pelas
escolas, é que os envolvidos no processo pedagógico façam uso da língua que
estão aprendendo em situações significativas de uso, relevantes, isto é, que
não se limitem a uma mera prática de formas linguísticas, descontextualizadas.
Trata-se da inclusão social do sujeito numa sociedade reconhecidamente
diversa e complexa através do comprometimento mútuo. (DCE, 2008, p.57)
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da
organização social no decorrer da história. As propostas curriculares e as
metodologias são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais
contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos.
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado no Brasil
depois da chegada da família real portuguesa, contudo, foi somente com a
publicação de Cours de linguistique générale, de Ferdinand Saussure (1857-
1913), na Europa, em 1916, que os estudos da linguagem assumiram um
caráter científico.
Essa obra, que estabelece a oposição entre langue, o sistema linguístico
propriamente dito e parole, o uso deste sistema em contextos sociais, tornou-
se um marco histórico. Os estudos de Saussure forneceram elementos para a
definição de objeto de estudo específico da Linguística: a língua. Tais estudos
fundamentaram o estruturalismo, uma das principais correntes da linguística
moderna.
Com a reforma Capanema, em 1942, o currículo oficial busca atrelar
todos os conteúdos ao nacionalismo, e o curso secundário passa a ser
organizado em dois níveis e em duas modalidades (o clássico, que
possibilitava o ingresso na faculdade, procurado pela elite e o técnico
profissionalizante que tinha a finalidade da formação profissional).
A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada
no Ministério de Educação e Cultura, que por sua vez indicava aos
346
estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a
metodologia e o programa curricular para cada série. Comprometido com os
ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira
deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao
conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e as tradições de
outros povos.
A partir de 1976, o ensino de língua estrangeira passou a ser valorizado
quando a disciplina se tornou obrigatória para o segundo grau e recomendável
para o primeiro.
No Estado do Paraná, para não gerar maior redução da carga horária de
outras disciplinas, uma das formas encontradas para manter a oferta de línguas
estrangeiras nas escolas públicas foi a criação do CELEM - Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN
9.394/96 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira
moderna no Ensino Fundamental. Com o desdobramento da LDB/96, em 1998,
o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira
para o Ensino Fundamental, pautados numa concepção de língua como prática
social fundamentada na abordagem comunicativa e para o Ensino Médio, cuja
ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita.
Atualmente, muitos linguistas têm estudado e pesquisado o papel da
língua estrangeira na contribuição para a redução das desigualdades sociais.
Tais estudos e pesquisas têm orientado as propostas recentes para o ensino de
língua estrangeira no contexto educacional brasileiro.
De acordo com as Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira deve
contemplar os discursos sociais que a compõe; ou seja, aqueles manifestados
em forma de textos diversos efetivados nas práticas discursivas, pois a Língua
Estrangeira, nos dias de hoje, é fundamental.
Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de
mundo e maneiras de construir sentidos. É formar subjetividades
independentemente do grau de proficiência atingido. Essa forma de ensinar
347
amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes
e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.
Reconhecer que o aprendizado da Língua Estrangeira permite pensar
criticamente sobre o papel da língua na sociedade, conhecer a diversidade
linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento
cultural do ser, é o objetivo do ensino da Língua Inglesa.
A língua estrangeira deve ser um instrumento de crescimento cultural
para os estudantes que a aprendem, jamais de subserviência, subjugação,
inferioridade cultural, ou supervalorização da cultura do outro. É necessário que
o educando tenha percepção de outras culturas para valorizar a sua própria,
bem como a do outro.
Considerando esta proposta, o Colégio Estadual Pedro II tem como
principal objetivo inserir seus estudantes no processo de ensino-aprendizagem
da Língua Inglesa, através do CELEM, tendo em vista que o Inglês já faz parte
do currículo e que pode ser oportunizado por mais tempo e a outras pessoas,
pois tem o compromisso de prover aos estudantes/sujeitos meios necessários
para que possam aprender sempre mais, valorizando a escola como espaço
social, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento,
compreensão da realidade social, para a transformação da sua própria
realidade.
Ao oferecer aos estudantes e à comunidade, no contra turno, tarde e
noite, a oportunidade de estudar a língua inglesa, possam estes, interagir com
sua língua materna ampliando seu conhecimento de mundo, se descobrindo
como sujeitos desse processo, se vejam como cidadãos críticos, capazes de
fazer escolhas e tomar decisões que transformem suas vidas e a sociedade à
qual pertencem.
12.2.2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é
o discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos
básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas,
348
assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade,
leitura e escrita. Por serem conhecimentos fundamentais para o curso, não
podem ser suprimidos nem reduzidos.
1º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Convite
Receita culinária
Esfera publicitária de circulação:
Paródia
Placa
Publicidade Comercial
Slogan
Esfera produção de circulação:
Bula Embalagem
Esfera jornalística de circulação:
Entrevista
Horóscopo
Reportagem
Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
Autobiografia Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo
Exposição oral
Esfera literária de circulação:
Fábula
História em quadrinhos
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS)
2º ANO
349
CONTEÚDOS BÁSICOS
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana de circulação:
Exposição oral
Ficha de inscrição
Lista de compras
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio
Inscrições em muro
Propaganda
Slogan
Esfera produção de circulação:
Instrução de montagem Instrução de uso
Esfera jornalística de circulação:
Artigo de opinião
Carta do leitor
Entrevista
Notícia
Esfera jurídica de circulação:
Ofício Procuração
Esfera escolar de circulação:
Exposição oral
Palestra
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de circulação:
Contação de história
Conto
Peça de teatro
Sarau de poema
Esfera midiática de circulação:
Conversação chat Mensagem de texto (SMS)
12.2.3 A PRÁTICA DISCURSIVA: ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA.
Prática Discursiva: Oralidade
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
350
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais
como conectivos, gírias, expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Prática Discursiva: Leitura
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do
gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos, gráficos;
Partículas conectivas básicas do texto;
Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas,
negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;
351
Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens
lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
Prática Discursiva: Escrita
Fatores de textualidade centrados no leitor:
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto;
Elementos composicionais do
gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Fatores de textualidade centrados no texto:
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,
formação das palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explicitas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
12.2.4 METODOLOGIA
352
A partir do Conteúdo Estruturante, o discurso como prática social, serão
trabalhadas questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas
bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.
O ponto de partida da aula de Língua Inglês, no CELEM, será o texto,
verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Esses textos devem
abordar uma prática reflexiva e crítica, fazendo com que o estudante perceba
as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes nos mesmos.
Serão abordados os vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a
distribuição de informações, o grau de informação presente, a intertextualidade,
os recursos coesivos, a coerência e por fim as questões gramaticais.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação
primeira com o texto. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em
detrimento das demais práticas no trabalho em sala de aula, visto que na
interação com o texto, há uma simultânea utilização de todas as práticas
discursivas: leitura, escrita e oralidade.
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do grau
de conhecimento dos estudantes e estarão voltados para a interação que tenha
por finalidade o uso efetivo da língua e não da memorização de conceitos.
Serão selecionados a partir dos erros resultantes das atividades e das
dificuldades. Ao trabalhar com textos que enfoquem as diferentes culturas é
importante que o aluno, ao contrastar a sua cultura com a do outro, se perceba
como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência
da própria identidade.
Na prática da leitura será propiciado o acesso a textos com diferentes
gêneros, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos para que
estes formulem questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto e
que também oportunize discussões sobre o tema, intenções e intertextualidade,
bem como a socialização das ideias sobre o mesmo.
Com relação à escrita, esta deve ser vista como uma atividade sócio
interacional, ou seja, significativa. Essa prática deve permitir a produção de
textos atendendo as circunstâncias de produção propostas, diferenciar a
353
linguagem formal da informal, estabelecer relações entre partes do texto,
identificar repetições ou substituições, estimular a ampliação de leituras sobre o
tema e o gênero proposto, conduzir a uma reflexão dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e normativos.
Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que
provoquem reflexão e façam com que os percebam como uma prática social de
um determinado contexto sociocultural particular.
Na oralidade a ênfase se dará na apresentação de textos produzidos
pelos meios de comunicação levando em consideração a aceitabilidade, a
informatividade e a finalidade do mesmo e a estimulação da contação de
histórias de diferentes gêneros, utilizando os recursos extralinguísticos, como:
entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausa e outros.
A Língua Inglesa será trabalhada de maneira a propiciar a inclusão
social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das
identidades transformadoras.
Os estudantes, nesta abordagem de ensino, são encorajados a
reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural nos textos que
lhes são apresentados, envolvendo-os em atividades críticas e
problematizadoras que se concretizam por meio da língua como prática social.
12.2.5 AVALIAÇÃO
Utilizar-se-á a avaliação diagnóstica, contínua, processual e formativa,
subsidiada por observações e registros obtidos no decorrer do processo,
durante o desenvolvimento das aulas, através da observação do professor.
O estudante será avaliado através de diversos tipos de instrumentos
como questões discursivas, seminários, debates, produção de textos,
atividades com textos literários e recursos audiovisuais, pesquisas
bibliográficas e de campo, trabalhos em grupo, entre outros.
Para o exercício da leitura serão trabalhadas atividades de compreensão
do texto para a localização de informações explícitas e implícitas,, o
354
posicionamento argumentativo, a percepção do ambiente no qual circula o
gênero, identificação da ideia principal do texto, análise das intenções do autor,
identificação do tema, compreensão das diferenças decorridas do uso de
palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo e o
reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência
textual.
Na escrita serão avaliados a expressão de ideias com clareza,
elaboração de textos atendendo as situações de produção propostas, a
continuidade temática, diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e
informal, o uso de recursos textuais como coesão e coerência, uso adequado
de recursos linguísticos, pertinência do uso dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e normativos, entre outros.
Em relação à oralidade, será observada a utilização do discurso, de
acordo com a situação de produção, apresentação das ideias com clareza, a
exposição objetiva de argumentos, organização e respeito aos turnos de fala,
participação ativa em diálogos, relatos, discussões, utilização consciente de
expressões faciais, corporais e gestuais, entre outros encaminhamentos que
visem a superação das dificuldades que por ventura se apresentem.
12.2.6 REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: HU CITEC, 1988.COLÉGIO ESTADUAL Pedro II. Projeto Político Pedagógico. Umuarama, 2012.LEFFA, V. Metodologias do Ensino de Línguas. In: Bohn, H.I; VANDRESEN, P.Tópicos em Lingüística Aplicada: o Ensino de Línguas Estrangeiras.Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de LínguaEstrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006.______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a EducaçãoBásica. Curitiba, 2008.______. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / vários autores. Curitiba,2006.
13 EDUCAÇÃO ESPECIAL
13.1 PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA
355
(PACA)
13.1.1 APRESENTAÇÃO
O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa atua no contexto
escolar como apoio especializado para atendimento aos alunos com deficiência
física neuromotora que apresentam comprometimento motor acentuado,
decorrentes de sequelas neurológicas que causam dificuldades funcionais nos
movimentos, na coordenação motora e na fala, visando a garantia de acesso
do aluno no processo de Ensino e Aprendizagem de qualidade.
O professor PAC atua nos estabelecimentos que possuem Educação
Básica e Educação de Jovens e Adultos para atendimento de alunos que
apresentam elevado nível de compreensão receptiva da linguagem, mas
possuem dificuldades na expressão oral e escrita, sendo primordial o uso da
comunicação alternativa e suplementar como meio facilitador do processo
ensino – aprendizagem.
13.1.2 OBJETIVOS
Utilizar diferentes formas de comunicação alternativa e suplementar para
viabilizar a participação efetiva do aluno nas diversas situações do processo
ensino e aprendizagem, na interação do contexto escolar e nas atividades
extraclasse.
Promover situações e momentos do desenvolvimento de atividades da
vida diária de modo a possibilitar ao educando independência, uma vez que
apresenta condições diferenciadas de evolução neste sentido.
13.1.3 METODOLOGIA
Conhecer o educando visando promover o desenvolvimento global do
indivíduo e sua real condição de participação na sociedade em que vive.
356
Viabilizar a participação do educando no processo ensino aprendizagem,
lhe proporcionando recursos pedagógicos que atenda suas necessidades de
comunicação interação com o conhecimento e comunidade escolar.
Dentro desta visão o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa
deve conhecer o conteúdo a ser trabalhado, planejar e realizar as adaptações
necessárias juntamente com os professores de sala comum quando se fizer
necessária, Utilizar de todos os tipos de recursos possíveis que as instituições
e a comunidade possam oferecer e que leve o educando a tornar-se útil em
seu ambiente, e aproprie-se de hábitos, de autossuficiência em relação a sua
saúde e segurança, ampliar a capacidade do aluno de apropriar-se dos
conteúdos interpretando-os, organizando e empregando o conhecimento,
sendo capaz de corrigir, aprimorando e evoluindo sua comunicação para
melhorar seu raciocínio e tornar-se capaz de resolver problemas de seu dia a
dia.
O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa juntamente com o
professor da sala comum e equipe pedagógica no ato de planejar deve ver qual
melhor forma de adaptar os conteúdos. Desta forma o professor PAC deve
produzir adaptar os materiais e recursos necessários a cada conteúdo.
Participar do planejamento, com o professor regente, orientando quanto aos
procedimentos didático-pedagógicos que envolvam conteúdos, objetivos,
metodologias, temporalidade e avaliação, facilitando assim, ao mesmo, a
aquisição do conhecimento respeitando suas necessidades e capacidades
determinando com isso o tempo necessário para determinados objetivos e
conteúdos retomando-os sempre que necessário.
13.1.4 DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR PACA
1- Conhecer previamente os conteúdos e temas a serem trabalhados
pelo professor regente.
2- Participar do planejamento, com o professor regente, orientando
quanto aos procedimentos didático-pedagógicos que envolvam conteúdos,
357
objetivos, metodologias, temporalidade e avaliação que permitam ao aluno
participar do processo de ensino e aprendizagem.
3- Orientar quanto à acessibilidade física (rampas, banheiros adaptados,
corrimãos, pisos antiderrapantes, portas alargadas), acessibilidade do
mobiliário utilizado pelo aluno (carteira e cadeira adaptadas, mesas, entre
outros) e às modificações mais significativas na organização do espaço físico e
do mobiliário em sala de aula.
4- Buscar diferentes formas de comunicação alternativa, aumentativa
e/ou suplementar que permitam ao aluno interagir no processo ensino e
aprendizagem.
5- Produzir materiais e recursos pedagógicos para comunicação
alternativa oral e escrita que possibilitem ao aluno expressar-se.
6 Instrumentalizar o aluno e o professor regente na utilização da
tecnologia assistiva, por meio dos softwares de acessibilidade para
comunicação oral e escrita.
7- Favorecer a interação entre os alunos com e sem deficiência física
neuromotora, viabilizando a participação efetiva nas diferentes situações de
aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse,
promovendo a cultura e as práticas inclusivas.
8- Participar de todas as atividades pedagógicas que envolvam o
coletivo da Escola.
13.1.5 AVALIAÇÃO
Como em todo o processo ela deve ocorrer da mesma forma, ser
elaborada juntamente com todos os envolvidos e adaptadas às necessidades
do educando.
A avaliação é diagnóstica e contínua, registrada em fichas individuais
diárias do trabalho desenvolvido em sala e entregue ao final de cada semestre.
Sendo que o mesmo fica arquivado na pasta do aluno, e uma cópia é
encaminha ao NRE semestralmente.
358
Diferentes formas de avaliação são utilizadas, adaptando-as aos
diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos, como maneiras de
comunicação.
13.1.6 TEMPO DIFERENCIAL
O Professor de Apoio a Comunicação Alternativa terá disponibilizado um
tempo diferencial destinado a interação com os professores regentes das
disciplinas para a produção dos recursos pedagógicos de comunicação
alternativa.
O horário estará atrelado ao conteúdo e a necessidade de comunicação
do aluno, não podendo ultrapassar 2 (duas) horas semanais. A organização,
elaboração e acompanhamento desse horário ficará sob a responsabilidade do
professor pedagogo que se utilizará de um cronograma, constando o tempo em
que o Professor de Apoio a Comunicação Alternativa se ausentará da sala de
aula. A utilização do tempo diferencial se dará quando:
I. A metodologia utilizada pelo professor regente prescindir da presença
do Professor de Apoio à Comunicação Alternativa, por exemplo: nas aulas
expositivas, nos trabalhos em grupo, nas avaliações ou no uso de
metodologias que possibilitem ao aluno interagir;
II. O recurso utilizado na comunicação favorecer a independência do
aluno;
III. Houver a participação do aluno nas aulas de Educação Física.
13.1.7 REFERÊNCIA
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED-PR, 2005.Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.WILSON, M. (1971) Crianças com Deficiências Físicas e Neurológicas, in: Dunn, L.M.Crianças Excepcionais - Seus Problemas, Sua Educação. RJ: Livro Técnico S.A.DUNN, L.M. (1971). Necessidades Educacionais Especiais. “CriançasExcepcionais”, Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A.WERNER, D. (1994). Guia de Deficiências e Reabilitação Simplificada. Brasília:
359
13.2 PROFESSOR DE APOIO EDUCACIONAL ESPECIALIZADA
(PAEE )
13.2.1 APRESENTAÇÃO
O Professor de Apoio Educacional Especializado é um profissional
especialista na educação especial que atua no contexto escolar, nos
estabelecimentos da Educação Básica e Educação de Jovens e Adultos, para
atendimento a alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento. Tem
como atribuições: implementar e assessorar ações conjuntas com o professor
da classe comum, direção ,equipe técnico pedagógica e demais funcionários
responsáveis pela dinâmica cotidiana das instituições de ensino, e ainda, atuar
como agente de mediação entre aluno/conhecimento, aluno/aluno,
professor/aluno, escola/família , aluno/família, aluno/saúde, entre outros e no
que tange ao processo de inclusão como agente de mudança e transformação.
O trabalho pode ser desenvolvido em caráter intra itinerante, dentro da própria
instituição de ensino ou em caráter inter itinerante, com ações em diferentes
instituições de ensino.
13.2.2 DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR
a) Atuar de forma colaborativa junto ao professor da classe comum, para
a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno ao
currículo e sua interação no grupo, desde a promoção de condições de
acessibilidade no contexto escolar até às modificações mais significativas na
organização da sala de aula, dos materiais e recursos pedagógicos utilizados
pelo aluno e pelo professor.
b) Esclarecer e fornecer informações necessárias a respeito dos alunos
a todos os atores do processo educacional
c) Encaminhar o aluno para avaliações e atendimentos diversos que se
fizerem necessários;
d) Trabalhar com toda a comunidade escolar a questão da inclusão do
360
aluno com Transtornos Globais do Desenvolvimento.
e) Ser agente do processo de mediação entre aluno/conhecimento,
aluno/aluno, aluno/professor, aluno/saúde, aluno/família, entre outros.
f) Orientar e encaminhar os casos de licença médica que prescreva
afastamento para o Serviço de Atendimento a Rede Hospitalar – SAREH.
g) Participar do Projeto Político Pedagógico das instituições de ensino
assegurando ações e apoios voltados para o atendimento, respeito e
valorização da diferença.
h) Definir com os professores e equipe técnico pedagógica,
procedimentos de avaliação que atendam cada aluno em suas características,
interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem, acompanhando a
evolução de suas potencialidades, com vistas ao progresso global: cognitivo,
emocional e social do aluno.
i) Participar e organizar grupos de estudos com os professores;
encontros sistemáticos para reflexão, construção e socialização de
experiências e de formação continuada promovida pela SEED/DEEIN.
j) Atuar como agente de mediação, sensibilização e mobilização pró-
inclusão junto a: diretores, pedagogos, professores da classe comum e demais
funcionários responsáveis pela dinâmica cotidiana das instituições de ensino.
k) Viabilizar a participação efetiva dos alunos nas diferentes situações de
aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse.
L) Oportunizar autonomia, independência e valorizar as ideias dos
alunos desafiando-os a empreenderem o planejamento de suas atividades.
m) Prever as ações e os acontecimentos, estruturar o uso do tempo, do
espaço, dos materiais e da realização das atividades.
n) Orientar as famílias para o seu envolvimento e participação no
processo educacional, quanto à importância do tratamento em saúde mental,
medicação adequada, e continuidade nos demais atendimentos necessários.
o) Manter parcerias com os profissionais da saúde que prestam
atendimento aos alunos.
p)Elaborar relatório de acompanhamento contendo informações dos
professores da classe comum, da equipe pedagógica e demais profissionais
361
envolvidos no processo de aprendizagem.
q) É vedado ao Professor de Apoio em Sala: “construir” currículo paralelo
em sala de aula.
r)Realizar contatos com os profissionais que fazem atendimento ao
aluno nas diferentes áreas (saúde, ação social, entre outras), bem como
atendimento aos familiares.
s) O Professor deverá cumprir horário na escola e/ou para fazer contatos
com os demais profissionais que prestam atendimento ao aluno.
t) Na falta do aluno, o professor, junto com a equipe técnica pedagógica,
fará uma reorganização no cronograma e executará outras ações necessárias.
u) O Professor de Apoio Educacional Especializado não poderá exercer
outras funções que não estejam contempladas nesta Instrução.
13.2.3 TEMPO DIFERENCIAL
O tempo diferencial é entendido como a necessidade de um horário
extraclasse destinado ao Professor de Apoio Educacional Especializado, para
interação com os professores das diferentes disciplinas, para realizar contatos
com os profissionais que fazem atendimento ao aluno nas diferentes áreas
(saúde, ação social, entre outras), bem como atendimento aos familiares.
O horário estará atrelado às especificidades de cada aluno, não
podendo ultrapassar a 4 (quatro) horas semanais.
13.2.4 OBJETIVOS
Propiciar através da utilização de recursos e ações pedagógicas
específicas à apropriação e produção do conhecimento científico, bem como
acesso as informações, de maneira, que os alunos com Transtornos Globais do
Desenvolvimento adquiram independência e autonomia para sua inclusão
social. Promovendo a comunicação e adequação de seu comportamento, nas
diversas situações sociais.
362
13.2.5 METODOLOGIA
Orientar e mediar os professores do Ensino Comum, para a preparação
e elaboração de atividades diferenciadas, para que ele possa estabelecer
estratégias pedagógicas/metodológicas bem como as flexibilizações nas suas
avaliações, contemplando as potencialidades que o aluno apresenta e a partir
daí propor soluções pedagógicas auxiliando-o na superação dos problemas
apresentados.
Estabelecer interação e vínculo entre professor PAEE / professor
regente, PAEE / aluno, regente / aluno.
Ao PAEE, fazer as mediações necessárias com o aluno TGD e a família,
referente às atividades propostas, trabalhos, pesquisas e avaliações do
professor regente das disciplinas em estudo.
13.2.6 AVALIAÇÃO:
De acordo com o colégio, deverá ser diagnóstica e contínua com as
adaptações necessárias, respeitando sua limitação. (oral, objetiva, subjetiva,
ilustrada, verdadeiro, falso, relacione as colunas e outros).
Cabe ao PAEE, realizar relatórios semestrais constando o nível de
desenvolvimento e avanços obtidos pelo educando , seguindo as
determinações do NRE, onde uma cópia fica arquivada na pasta do aluno, e
outra é encaminha ao NRE.
13.2.7 REFERÊNCIAS:
INSTRUÇÃO Nº 004 /2012 - SEED/SUED. http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/TEIXEIRA, G. Transtornos Comportamentais . SP: Rubio, 2006.____. BRASIL, Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial. Educação Inclusiva-Documento Subsidiário à Política de Inclusão. Brasília, 2005._____. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. Brasília, 1996._____. Diretrizes Curriculares da Educação Especial do Estado do Paraná.
363
13.3 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL - TIPO I
ÁREA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, DEFICIÊNCIA FÍSICANEUROMOTORA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO ETRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS
13.3.1 APRESENTAÇÃO
Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um
atendimento educacional especializado de natureza pedagógica que
complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns na
Educação Básica do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano e Ensino Médio.
Nesse sentido a Sala Recursos Multifuncional atende alunos
regularmente matriculados que frequentam o Ensino Fundamental nas séries
finais e Ensino Médio e apresentam Distúrbios de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, decorrentes de deficiência intelectual, deficiência física
neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais
específicos. O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos
Multifuncional, é constituído por um conjunto de procedimentos específicos, de
forma a desenvolver os processos cognitivos, motor, sócio afetivo emocional,
necessários para apropriação e produção de conhecimentos.
O Plano de Atendimento Especializado é organizado e, sempre que
necessário reorganizado, de acordo com as dificuldades e potencialidades
específicas de cada aluno, juntamente com as áreas de desenvolvimento e os
conteúdos pedagógicos defasados dos anos iniciais, principalmente Língua
Portuguesa e Matemática: (Aspectos Afetivo/Emocional; Sociais;
Cognitivos/Aprendizagens; Acadêmicos; Linguagem e Psicomotores).
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor,
na Sala de Recursos Multifuncional, é dada através de orientação aos
professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas
adaptações curriculares, avaliação e metodologias que são utilizadas no ensino
364
comum, em atendimento aos alunos com deficiência intelectual, deficiência
física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos.
Apoio individual ao aluno e participação do professor da Sala de
Recursos Multifuncional na avaliação no contexto escolar dos alunos com
indicativos de público alvo para atendimento.
13.3.2 OBJETIVOS
Apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a
escolarização de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física
neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais
específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.
13.3.3 METODOLOGIA
O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na Sala de Recursos
Multifuncional, Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno,
oferecendo subsídios pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos
conteúdos na classe comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e
estratégias diferenciadas, objetivando o desenvolvimento da autonomia,
independência e valorização do aluno.
O trabalho pedagógico deverá ser realizado em 3 eixos:
Eixo 1 – Atendimento individual:
A Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – anos
finais trabalha o desenvolvimento de processos educativos que favoreçam a
atividade cognitiva (áreas do desenvolvimento) e os conteúdos defasados dos
anos iniciais, principalmente de leitura, escrita e conceitos matemáticos.
Sala de Recursos Multifuncional tipo I, na Educação Básica – ensino
médio trabalha o desenvolvimento de processos educativos, que favoreçam a
365
atividade cognitiva e os conteúdos defasados, principalmente de leitura, escrita
e conceitos matemáticos.
Eixo 2 – Trabalho colaborativo com professores da classe comum: tem
como objetivo desenvolver ações para possibilitar o acesso curricular,
adaptação curricular, avaliação diferenciada e organização estratégias
pedagógicas de forma a atender as necessidades educacionais especiais dos
alunos.
Eixo 3 – Trabalho colaborativo com a família: tem como objetivo
possibilitar o envolvimento e participação desta no processo educacional do
aluno.
13.3.4 AVALIAÇÃO
A avaliação de ingresso se efetiva a partir da avaliação psicoeducacional
no contexto escolar, que possibilita o reconhecimento das necessidades
educacionais especiais dos alunos com indicativos de:
a) deficiência intelectual, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo
professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da
escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,
interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas,
entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando as
habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida
necessariamente de parecer psicológico com o diagnóstico da deficiência.
b) deficiência física neuromotora, a avaliação inicial deverá ser realizada
pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da
escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,
interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas,
entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, considerando ainda, a
utilização da comunicação alternativa para escrita e/ou para fala, recursos de
tecnologias assistivas e práticas sociais, acrescida de parecer de fisioterapeuta
e fonoaudiólogo. Em caso de deficiência intelectual associado, complementar
com parecer psicológico.
366
c) transtornos globais do desenvolvimento, a avaliação inicial deverá ser
realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou
pedagogo da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua
oral e escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração,
cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento,
acrescida necessariamente por psiquiatra ou neurologista e complementada
quando necessário, por psicólogo.
d) transtornos funcionais específicos: a avaliação inicial deverá ser
realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou
pedagogo da escola, sendo:
• Distúrbios de aprendizagem – (dislexia, disortografia, disgrafia e
discalculia), deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e
escrita, interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos,
medidas, entre outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida de
parecer de especialista em psicopedagogia e/ou fonoaudiólogo e
complementada quando necessário, por psicólogo.
• Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade – TDA/H, deverá
enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,
produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros,
bem como as áreas do desenvolvimento, acrescido de parecer neurológico
e/ou psiquiátrico e complementada quando necessário, por psicólogo.
A avaliação processual na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na
Educação Básica objetiva acompanhar o desenvolvimento do aluno e traçar
novas possibilidades de intervenção pedagógica. O desenvolvimento do aluno
deverá ser observado/analisado no contexto comum de ensino e no
atendimento educacional especializado.
Os avanços acadêmicos do aluno tanto na classe comum como na Sala
de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica, devem estar
registrados em relatório pedagógico, elaborado semestralmente a partir do
parecer dos professores das disciplinas no conselho de classe.
O desligamento do aluno que não necessitar mais do Serviço de Apoio
Especializado, será formalizado por meio do Relatório Pedagógico elaborado
367
pelos professores da Sala de Recursos, Classe Comum e equipe técnico
pedagógica.
13.3.4 REFERÊNCIA
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n.17, de 03 de julho de 2001. Brasília: CNE/CEB, 2001.______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9394/96. Ministério deEducação, 1996.______. Manual de Orientação do Programa Implantação de Salas de RecursosMultifuncionais. Presidência da República Ministério da Educação/MEC SecretariaExecutiva/SE Secretaria de Educação Especial/SEESP Diretoria de Políticas deEducação Especial/DPEE, 2010.______. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da EducaçãoInclusiva. Decreto 6571/08. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial,2008._______. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade eInclusão/SECADI. Documento Orientador do Programa Implantação de Salas deRecursos Multifuncionais. Presidência da República. Ministério da Educação/MEC.Diretoria de Políticas de Educação Especial/DPEE Coordenação Geral de Políticas deAcessibilidade na Escola/CGPAE._____. Resolução nº 04, de 02 de outubro de 2009.Ministério da Educação, ConselhoNacional de Educação. Institui as Diretrizes Operacionais para o AtendimentoEducacional Especializado na Educação Básica – Modalidade Educação Especial.Diário Oficial da União Brasília, nº190, 05 de outubro de 2009. Seção 01.p.17.______. PARANÁ. Instrução n. 016 de 22 de novembro de 2011. Estabelece critériospara o atendimento educacional especializado em Sala de Recursos MultifuncionalTipo I,na Educação Básica – Área da deficiência intelectual, deficiência físicaneuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionaisespecíficos. Curitiba: SUED/SEED, 2011.______. Deliberação 02/03. Comissão Temporária de Educação Especial. ConselhoEstadual de Educação do Estado do Paraná. CEE. Estabelece normas para aEducação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidadeseducacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. CEE, 2003.
14 PROGRAMAS
14.1 PROGRAMA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR
Atividades Complementares Curriculares de Contra turno são atividades
educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos,
espaços e oportunidades de aprendizagem que visam aprimorar a formação do
aluno.
368
14.1.1 HORTA ESCOLAR ORGÂNICA
14.1.1.1 APRESENTAÇÃO
A Horta Escolar Orgânica legitima a importância da educação
ambiental através dos conhecimentos necessários para a compreensão da
estrutura do ambiente para que surjam comportamentos e atitudes que os
tornam compatíveis com a melhoria das condições de vida com respeito e
preservação do meio ambiente.
14.1.1.2 OBJETIVO
Ensinar os alunos como deve ser preparado o solo e quais as técnicas
de plantio que fornecem melhores condições para a germinação. Realizar análise do solo para identificar os componentes necessários
para o cultivo. Cultivar a terra e identificar os processos de semeadura, adubação e
colheita.Identificar a melhor época do ano para o plantio, para melhor
aproveitamento das culturas.Compreender que através da rotação de cultura ocorre a diminuição da
incidência de pragas, doenças e plantas daninhas; aumento do teor de matéria
orgânica do solo; melhoria e manutenção da fertilidade do solo; e estabilização
da produtividade das espécies vegetais cultivadas.Ensinar aos alunos a técnica da compostagem e produzir composto
orgânico, para melhor aplicabilidade na horta.Identificar a Adubação Verde como uma prática agrícola que consiste
na utilização de determinadas espécies de plantas em sistema de rotação para
ampliar seus conhecimentos.Ensinar ao aluno cuidados que devemos ter com os alimentos e a
importância de uma boa alimentação para assegurar uma vida saudável e
promover o bem-estar e oportunidades de aprendizado para todos. Conhecer os diferentes tipos de solo e a sua formação para melhorar o
cultivo dos vegetais.Conhecer os componentes necessários para o desenvolvimento das
raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes
do solo para o crescimento e desenvolvimento das mesmas.Orientar os alunos sobre a importância de uma alimentação saudável.
369
Despertar nos estudantes a necessidade de mudanças em seu
comportamento alimentar, agregando frutas, verduras e legumes na sua dieta.Informar aos alunos sobre os benefícios de uma alimentação saudável.Ensinar os estudantes a cultivarem produtos orgânicos (sem a
utilização de agrotóxicos), tornando-os multiplicadores dessa tecnologia, e
incentivando seus familiares a desenvolver a horta doméstica.Reconhecer que a produção orgânica pode melhorar a qualidade de
vida e proporcionar maior sustentabilidade para os agricultores e
consumidores.
14.1.1.3 METODOLOGIA
Inicialmente conhecer todo o espaço físico do colégio, as áreas
destinadas para a horta e jardinagem seguida de pesquisa no Laboratório de
Informática sobre a Educação Ambiental.Socialização das informações entre o conhecimento do aluno e as
pesquisas realizadas associando-as com a realidade do Colégio.Apresentação de vídeo e textos na sala de vídeo através do data show
sobre Horta Orgânica Escolar, preparo do solo e técnicas de plantios. Após a
aula teórica iniciar os primeiros preparativos para os canteiros, como: afofar a
terra, colocar o adubo simples e o composto orgânico segundo a orientação do
técnico agrícola por meio da análise do solo, utilização de pneus e garrafas pet
para sementeiras e replantio de flores comestíveis entre outras.Leitura de texto apresentado pela professora sobre o calendário de
plantio e escolher algumas espécies para o plantio. No segundo momento
adquirir as sementes, preparar as sementeiras, realizar a semeadura das
mesmas e confeccionar as placas para identificação das plantas.Pesquisa no Laboratório de Informática sobre a Rotação de Cultura.
Após a pesquisa definir na horta os canteiros para o plantio e replantio das
verduras e hortaliças.Aula expositiva na sala de vídeo através de vídeos sobre a
compostagem e adubação verde. Aquisição de composto orgânico em fase de
decomposição (fornecido pela secretaria da agricultura – prefeitura) e
demonstração na prática sobre a compostagem que é transformar o material
orgânico em húmus, concentrando de forma equilibrada os nutrientes para as
plantas.
370
Pesquisa direcionada no laboratório de informática sobre os benefícios
e os objetivos do desenvolvimento sustentável para toda a população.Através do resultado da análise do solo, realizar a observação do solo
em diferentes espaços da escola, identificando assim o tipo de solo para
melhor atingir os objetivos da horta orgânica escolar. Pesquisa sobre os tipos
de solo.Aula prática no espaço da horta observando a organização dos e o
desenvolvimento das plantas. Realizar visita de campo para melhor
compreender o processo da importância dos nutrientes para o desenvolvimento
das plantas, (visitar o colégio agrícola).Palestra com pessoa da área, (parceria com a UEM, SENAC, UNIPAR,
EMATER) sobre os produtos orgânicos e sua importância para melhor
qualidade de vida.Com o conhecimento adquirido os alunos funcionarão como
multiplicadores, compartilhando a sua experiência e o conhecimento adquirido
com os demais estudantes e com a comunidade, através de murais, fotos, e
manhãs verdes com a exposição dos produtos da horta e degustação.
14.1.1.4 AVALIAÇÃO
Critérios de avaliação: Percepção de que o educando assimilou os
conhecimentos básicos acerca dos conteúdos envolvidos. A avaliação será
feita pela frequência do aluno nas atividades, pela sua efetiva participação nas
propostas apresentadas e por meio de relatórios mensais. A avaliação desta participação será discutida entre todos os
componentes do projeto (alunos e professora) onde cada aluno se auto
avaliará, avaliando também o seu colega.
14.1.1.5 CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
BiodiversidadeMatériaSistemas Biológicos
14.1.1.6 CONTEÚDO BÁSICO:
EcossistemasConstituição da MatériaMorfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
371
14.1.1.7 CONTEÚDO ESPECÍFICO:
Conceitos Básicos de Educação Ambiental.
Preparo do Solo e Técnicas de plantio.
Tempo de desenvolvimento das hortaliças.
Rotação das espécies.
Compostagem.
Adubação Verde.
Desenvolvimento Sustentável.
Tipos de Solo.
Formação do Solo.
Importância dos nutrientes.
Produtos Orgânicos.
14.1.1.8 REFERÊNCIAS
______. Diretrizes Curriculares de Ciências e Biologia do Estado do Paraná.TORRES, Carlos, Manual de Horta Orgânica Doméstica.______. Oficina de Educação Ambiental para Gestão, Secretaria do Meio Ambiente,São Paulo-SP.______. Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Pedro II.INTERNET. Natureza Sabe Tudo - A Terra Está Viva - desenho animado ecológico-youtube.
14.1.2 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
14.1.2.1 APRESENTAÇÃO
Incentivar a formação de indivíduos que pensem criticamente a realidade
social e histórica, possibilitando o pensar determinados temas por eles
escolhidos, a partir da variabilidade dos acontecimentos no tempo e no espaço
e da construção da história de si mesmos, como sujeitos históricos, e de suas
comunidades.
14.1.2.2 OBJETIVOS
Utilizar a pesquisa das ciências humanas, como processo educativo,
utilizando a função social da mesma, para promover a cidadania contribuindo
com a formação intelectual dos alunos, demonstrando que eles podem romper
372
o tabu de que educação científica é apenas feita com ciências exatas ou
naturais. Entender a complexidade que caracteriza a sociedade
contemporânea e de seus impactos na vida social. Conhecer o processo político brasileiro, compreendendo os processos
que orientam o poder e os problemas que nos rodeiam e tentar solucioná-los.
Refletir sobre a importância da inclusão da História e memória haja vista que a
educação necessita cada vez mais de práticas que priorizem a formação de
educandos conscientes e comprometidos com sua realidade histórica e que
estejam prontos a responder as demandas da sociedade.
14.1.2.3 METODOLOGIA:
Por meio de aula expositiva- dialogada, debates, entrevistas, pesquisa
bibliográfica e imagética, os participantes desenvolverão leituras, reflexões
sobre conceitos básicos para a pesquisa histórica, a partir de determinados
problemas, utilizando fontes coletadas dos arquivos públicos e privados,
revisão bibliográfica pertinente a teoria da história, para construir suas
reflexões e interpretações do passado. As aulas serão ministradas utilizando os recursos disponíveis na escola,
como projetor de multimídia, laboratório de informática, biblioteca, materiais
disponibilizados no dia-dia educação, filmes, pesquisa de campo, visita a
museu, galeria de arte entre outros.
14.1.2.4 AVALIAÇÃO:
A avaliação é de caráter processual e diagnostica contínua, por meio da
observação direta e registros realizados, como: participação, argumentação em
debate, organização das ideias e a produção de textos e um artigo apontando
as dificuldades, permitindo assim, a intervenção pedagógica.
14.1.2.5 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Memória e História. Historiografia. Pesquisa científica.
14.1.2.6 CONTEÚDOS BÁSICOS:
373
Conceitos básicos para a pesquisa histórica, as metodologias para a
construção de projetos de pesquisa e produção de textos.Conceitos básicos sobre ideologia, cidadania, democracia, movimentos
sociais, participação política e outros. Sociedade brasileira e a participação política. Questões políticas atuais. Temas nacionais contemporâneos: gênero, relações étnico-raciais.
14.1.2.7 REFERÊNCIA:
_____. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2007 PARANÁ, _____. Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. _____. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2009 ALVES, Paulo. Perspectiva acerca do método e técnica de analise do discurso. In:
Historia. São Paulo, 1983. p. 33-37. DEMO, P. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010. DEMO, Pedro. Educar Pela Pesquisa. 8 ed. Campinas: Autores Associados, 2007. MORAES, R. de; LIMA, W. M. do R. (Orgs.). A Pesquisa em sala de aula:
tendências para a educação em novos tempos. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. LE GOFF, J. História e memória. 2 ed. Campinas, São Paulo.
Editora da Unicamp.1992.
14.2 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
14.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL
14.2.1.1 APRESENTAÇÃO
A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática foi implantada conforme Resolução 208/04, e
Instruções 04/04 e 05/04. Tem como objetivo, aprimorar a competência do
aluno na leitura, na oralidade e na escrita.
14.2.1.2 METODOLOGIA
A metodologia empregada compreende: leituras de diversos gêneros,
produções textuais (textos, cartazes, peças teatrais, paródias, paráfrases etc.),
374
pesquisas, seminários, apresentações orais e escritas de temas em estudo. Os
recursos utilizados serão: retroprojetor, vídeos, atividades e visitas
extraclasses, palestras, biblioteca, entre outros.
14.2.1.3 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, contínua e com a observação do professor.
14.2.1.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Apropriação do Sistema da Escrita
Prática discursiva da Leitura
Prática discursiva da Escrita
Prática discursiva da Oralidade
14.2.1.5 CONTEÚDOS BÁSICOS
Compreensão das diferenças existentes entre os sinais de sistema de
escrita e outras formas e sistemas de representação.
Reconhecimento do alfabeto e dos diferentes tipos de letras.
Percepção da segmentação das palavras na escrita.
Reconhecimento sobre as especificidades da ortografia das palavras
com estruturas silábicas mais frequentes (CV, V, CCV e CVC).
Compreensão sobre a relação entre letras e fonemas (situações as
letras têm valores sonoros fixos, em muitas outras podem ter mais de um valor
sonoro e ainda, certo sons podem ser representados por mais de uma letra).
Constituição escrita das palavras (compreensão das sílabas)
Uso da linguagem
Reconhecer os diferentes efeitos de sentido do uso conotativo e
denotativo das palavras.
Reconhecimento da existência das palavras em textos.
A tonicidade e elementos notacionais na escrita das palavras
375
Compreensão global de textos
Observação de especificidades dos textos
Intertextualidade
Recursos gráficos (linguagem verbal e não verbal).
Organização global do texto.
Organização interna da escrita no texto.
Adequação do discurso à situação de produção
Uso da linguagem
14.2.1.6 REFERÊNCIAS
CÓCCO. Maria Fernandes. Hailer. Marco Antonio. ALP.______. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado doParaná de Língua Portuguesa._____. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
LDB 9394/96Parecer 17/01Resolução 02/01 – CNEDeliberação 02/03 – CEE
14.2.2 MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL
14.2.2.1 APRESENTAÇÃO
A Sala de Apoio para o Ensino Fundamental nas disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa foi implantada conforme Resolução 208/04 e
Instruções 04/04 e 05/04. Tendo como objetivo: Superar as dificuldades de
aprendizagem no cálculo; Ter segurança na própria capacidade de construção
do conhecimento matemático; Identificar os conhecimentos matemáticos como
meios de compreensão e transformação da realidade; Resolver situações-
problemas, bem como saber validar as estratégias e resultados, desenvolvendo
diferentes formas de raciocínio; Desenvolver a capacidade do trabalho coletivo
e cooperativo.
376
14.2.2.2 METODOLOGIA
Metodologias diferenciadas considerando as necessidades de
aprendizagem dos alunos; Uso de materiais didático-pedagógicos (jogos,
tangran, material dourado, outros); Atividades práticas que envolvam cálculos;
Atividade escritas para fixação do conteúdo trabalhado, conforme a
necessidade; Resolução de situações-problemas e desafios; Atividades em
grupos.
14.2.2.3 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, processual e descritiva (parecer sobre o
desenvolvimento individual); Observação quanto à resolução e participação das
atividades propostas em sala de aula, bem como das mudanças de atitudes
após a aquisição de novos conhecimentos.
14.2.2.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Números e operações. Medidas. Geometria. Tratamento da Informação.
Os números, Adição, subtração, multiplicação e divisão; Frações; Números
decimais; Medidas de comprimento; Medidas de superfície; Formas
geométricas planas; Gráficos e tabelas; Pensando o tempo.
14.2.2.5 CONTEÚDOS BÁSICOS
Números e álgebra.
Sistema de numeração decimal: valor posicional;
Números Naturais: classificação, ordenação, comparação; Adição e/ou
subtração de números naturais.
Multiplicação e/ou divisão de números naturais;
Números fracionários;
377
Números decimais;
Grandezas e medidas
Sistema monetário;
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de massa;
Medidas de volume;
Medidas de capacidade;
Medidas de tempo;
Geometrias;
Localização/movimentação de objetos em mapas e outras
representações gráficas;
Geometria plana e geometria espacial;
Tratamento da informação
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
14.2.2.6 REFERÊNCIAS
______. PARANÁ. Coletânea de atividades, matemática: sala de apoio àaprendizagem..DANTAS, Sérgio. Coleção A escola é nossa – Matemática. 4ª série, 1ª ed. SãoPaulo: Scipione, 2003.DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de matemática. SãoPaulo: Ática._____. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado doParaná._____. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba: SEED-PR, 2005. Projeto Político Pedagógico do Colégio Pedro II.
15 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do projeto Político Pedagógico será efetivada com o
resultado do levantamento de situações e sugestões que ao longo do ano
378
serão elencadas pelos diferentes segmentos da educação e incorporadas ao
projeto.
16 REFERÊNCIAS
ROSSA, L. Armadilhas do Projeto Político-Pedagógico. In: Revista de Educação daAEC, Brasília, nº 117, p.75-84, out/dez, 2000ROSSA, L. Projeto Político-Pedagógico: uma construção coletiva, inclusiva esolidária. In: Revista de Educação da AEC, Brasília, nº 111, p. 63-72, abr/jun, 1999.SEVERINO, A. J. O Projeto Político-Pedagógico: a saída para a escola. In: Revistade Educação da AEC, Brasília, nº 107, p. 81-91, abr/jun, 1998KRAMER, S. Propostas Pedagógicas ou Curriculares. In: MOREIRA, A. F. B. (org.).Currículo: políticas e práticas. Campinas, SP: Papirus, 1999, p. 165-182.VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível.Campinas, SP: Papirus, 1995.VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2001.VEIGA, I. P. A. Projeto Político-Pedagógico: continuidade ou transgressão paraacertar? In: CATANHO, S. e CASTANHO, M. G. L. M (ORGS.). O que há de novo naeducação superior: do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas, SP:Papirus, 2000, p. 183-219.GANDIN, D. e GANNIN, L. A. Temas para um projeto político-pedagógico.Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.BRASIL, Lei 9.394 de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional. In: SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas.Campinas, SP: Autores Associados, 1997.VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espaço doprojeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1988, p. 9-32.FEIGES, M. M. F. Texto elaborado nos cursos de Extensão Universitária realizadosentre UFPR/DEPLAE e APP/ Sindicato, no período de 1998 a 2003. Posteriormentereelaborado, a partir de assessoria pedagógica para a construção do Projeto Político-Pedagógico das Redes Municipais de Ensino de Medianeira, Piraquara e Fazenda RioGrande.
17 ANEXO
379
380