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ELABORAÇÃ RELATIVO AO USOS DA ÁGUA RELATÓR PR G DO SECRETAR DEPARTAM ÃO DE SERVIÇO DE CONSU PROCESSO DE PLANEJAM A NA BACIA HIDROGRÁFIC JACUÍ ETAPAS A E B RIO TÉCNICO 1: ATIVI RELIMINARES - RT1 (Abril/2011) GOVERNO DO ESTADO O RIO GRANDE DO SUL RIA ESTADUAL DO MEIO AMBI MENTO DE RECURSOS HÍDRICOS ULTORIA MENTO DOS CA DO ALTO IDADES IENTE DRH

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ELABORAÇÃORELATIVO AO USOS DA ÁGUA

RELATÓRIOPRELIMINARES

GOVERNODO

SECRETARIA

DEPARTAMENTO

ELABORAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA PROCESSO DE PLANEJAMENTO

ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICAJACUÍ – ETAPAS A E B

RELATÓRIO TÉCNICO 1: ATIVIDADESPRELIMINARES - RT1

((AAbbrriill//22001111))

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS –

CONSULTORIA PLANEJAMENTO DOS

HIDROGRÁFICA DO ALTO

ATIVIDADES

AMBIENTE

– DRH

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QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO DOCUMENTO

Código: EG0127-R-ERH-RT1-01-00

Título do Documento: RELATÓRIO TÉCNICO 1: ATIVIDADES PRELIMINARES - RT1

Aprovador: FERNANDO FAGUNDES

Data da Aprovação: 20/04/2011

Controle de Revisões

No da Revisão Natureza/Justificativa

Aprovação Data Responsável Rubrica

00 Emissão inicial 20/04/2011 Fernando Fagundes

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PLANEJAMENTO DOS USOS DA ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ – ETAPAS A E B

RELATÓRIO TÉCNICO 1: ATIVIDADES PRELIMINARES - RT1

ÍNDICE

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................................ 1

1.1 Identificação do Contrato de Prestação de Serviços ................................................... 2

1.2 Objetivos e Escopo dos Estudos e Planejamentos ..................................................... 2

1.3 Forma de Apresentação dos Relatórios ...................................................................... 3

1.4 Conteúdo do Presente Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares - RT1 ................ 4

2 CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS HISTÓRICOS DA OCUPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA BACIA ................................................................................ 6

2.1 Aspectos Metodológicos ............................................................................................. 7

2.2 Processo de Ocupação e Formação Territorial ........................................................... 9

2.3 Caracterização dos Padrões Culturais e Antropológicos .......................................... 12

2.3.1 Identidade Social ............................................................................................... 13

2.3.2 Relação da Cultura Local com as Águas ........................................................... 14

2.4 Identificação e Caracterização dos Sistemas de Educação e Comunicação Regional ................................................................................................................... 15

2.4.1 Sistema de Educação Formal ............................................................................ 15

2.4.2 Educação Ambiental nos Municípios ................................................................. 18

2.4.3 Sistema de Comunicação .................................................................................. 30

2.5 Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos ............................... 51

2.5.1 Poder Público .................................................................................................... 51

2.5.2 Instituições de Ensino Superior.......................................................................... 56

2.5.3 Associações, Sindicatos e ONGs ...................................................................... 58

2.6 Manifestações de Atores Sociais Estratégicos ......................................................... 64

2.7 Considerações ......................................................................................................... 65

2.7.1 Conflitos ............................................................................................................ 65

2.7.2 Representatividade ............................................................................................ 65

2.7.3 Mobilização, Participação e Comunicação Social .............................................. 65

2.7.4 Educação Ambiental .......................................................................................... 66

3 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO ..................... 67

3.1 Indicadores Demográficos ........................................................................................ 68

3.2 Indicadores Econômicos – Ambientais ..................................................................... 77

3.3 Indicadores Socioeconômicos .................................................................................. 84

3.4 Indicadores de Saúde e Saneamento ....................................................................... 85

4 ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS ...................................................................... 89

4.1 Aspectos Institucionais ............................................................................................. 90

4.1.1 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) ........... 90

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4.1.2 Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH) ............................................... 91

4.2 Aspectos Legais Aplicáveis ...................................................................................... 93

4.2.1 Legislação Pertinente aos Recursos Hídricos .................................................... 94

4.2.2 Legislação Ambiental Principal de Interesse para a Gestão de Recursos Hídricos ............................................................................................................. 96

4.2.3 Legislação Municipal relacionada à Gestão das Águas Superficiais .................. 99

4.3 Estágio Atual da Gestão de Recursos Hídricos na Bacia ....................................... 106

4.3.1 Composição Atual (2009/2011) ....................................................................... 107

4.3.2 Perfil Institucional ............................................................................................ 109

4.3.3 Articulação Institucional ................................................................................... 111

4.3.4 Conflitos .......................................................................................................... 112

4.3.5 Qualidade e Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia ...................................... 113

4.4 A Gestão de Recursos Hídricos e a Gestão Ambiental Local ................................. 117

5 PLANOS E PROGRAMAS MULTISSETORIAIS ........................................................... 119

5.1 Planos de Desenvolvimento ................................................................................... 120

5.1.1 Rumos 2015 - Estudo Sobre Desenvolvimento Regional e Logística de Transportes no RS........................................................................................... 120

5.1.2 Plano Estratégico de Desenvolvimento - COREDE Alto Jacuí (2010-2030) ..... 133

5.1.3 Pró-Guaíba ...................................................................................................... 143

5.2 Planos, Programas e Projetos Setoriais ................................................................. 144

5.2.1 Irrigação .......................................................................................................... 144

5.2.2 Saneamento .................................................................................................... 145

5.2.3 Geração de Energia ......................................................................................... 148

5.2.4 Planos Ambientais de Conservação e Uso do Entorno e das Águas de Reservatórios Artificiais – PACUERA .............................................................. 151

6 PROPOSTA DE PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL .................................................. 153

6.1 Considerações Preliminares ................................................................................... 154

6.2 Plano de Mobilização Social ................................................................................... 154

6.3 Atividades de Apoio ao Plano ................................................................................. 157

7 SELEÇÃO E PROPOSIÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE APOIO À DECISÃO ...................................................................................................................... 158

7.1 SIG/Geoprocessamento ......................................................................................... 160

7.2 Modelos Matemáticos ............................................................................................. 160

7.2.1 Modelo MGB-IPH ............................................................................................ 161

7.2.2 Sistema de Apoio à Decisão SAD-IPH............................................................. 175

8 CONSULTA PÚBLICA: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO CONSOLIDADO À COMUNIDADE DA BACIA .............................................................. 180

8.1 Contextualização e Validação do Processo Participativo ........................................ 181

8.2 Objetivo da Consulta Pública .................................................................................. 181

8.3 Programação das Atividades .................................................................................. 181

8.4 Metodologia ............................................................................................................ 182

8.5 Lista de Comparecimento ....................................................................................... 185

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8.6 Documentário Fotográfico ...................................................................................... 186

9 CURSO DE CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................. 189

9.1 Objetivo .................................................................................................................. 190

9.2 Programação das Atividades .................................................................................. 190

9.3 Metodologia ............................................................................................................ 191

9.4 Lista de Comparecimento ....................................................................................... 192

10 EQUIPE TÉCNICA ........................................................................................................ 193

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 195

12 ANEXOS ....................................................................................................................... 197

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RELAÇÃO DE ANEXOS

Anexo I - Questionários Estruturados: Membros do Comitê e Prefeituras Municipais ........ 198

Anexo II - Calendário de Eventos dos Municípios Integrantes da Bacia g50 ...................... 205

Anexo III - Dados do Meio Socioeconômico e Demográfico da Bacia G50 ........................ 215

Anexo IV - Resultados dos Aspectos Legais Aplicáveis na Bacia G50 .............................. 255

Anexo V - Planos e Programas Multissetoriais................................................................... 271

Anexo VI - Convocação para o Evento de 26/01/11 ........................................................... 284

Anexo VII - Material de Apoio Utilizado no Evento de 26/01/11 ......................................... 286

Anexo VIII - Mapa das Unidades de Planejamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí .... 308

Anexo IX - Notícia Veiculada na Mídia de Divulgação do Evento de 26/01/11 ................... 310

Anexo X - Ata do Evento de 26/01/11 ................................................................................ 312

Anexo XI - Estudo Dirigido ................................................................................................. 316

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RELAÇÃO DE QUADROS Quadro 1.1: Relatórios a serem apresentados ....................................................................... 4

Quadro 2.1: Amostra de Prefeituras Municipais segundo o COREDE e percentual em relação a população total na Bacia Hidrográfica G50 ..................................................... 8

Quadro 2.2: Projetos ou ações de educação ambiental em execução segundo as secretarias municipais de educação* ........................................................................... 24

Quadro 2.3: Educação Ambiental nos PLAMs da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: SIGA/RS-SEMA ........................................................................................................... 25

Quadro 2.4: Veículos de comunicação (Jornais e Revistas) existentes na Bacia Hidrográfica G50 .......................................................................................................... 40

Quadro 2.5: Veículos de comunicação (Rádios e TV’s) existentes na Bacia Hidrográfica G50 .......................................................................................................... 45

Quadro 2.6: Prefeituras Municipais integrantes da Bacia Hidrográfica G50 ......................... 51

Quadro 2.7: Câmaras Municipais de Vereadores da Bacia Hidrográfica G50 ...................... 54

Quadro 2.8: Unidades da EMATER/RS regionais ou locais na Bacia Hidrográfica G50 ....... 56

Quadro 2.9: Instituições de ensino superior existentes na Bacia Hidrográfica G50 .............. 57

Quadro 2.10: Associações e ONGs ambientalistas existentes na Bacia Hidrográfica G50 .......................................................................................................... 59

Quadro 2.11: Sindicatos e Associações Profissionais e Empresariais na Bacia Hidrográfica G50 .......................................................................................................... 61

Quadro 3.1: Abrangência municipal e estimativa da população inserida na Bacia G50 ....... 68

Quadro 4.1: Relação sumarizada de órgãos e instituições que constituíram fonte de consulta para o estudo do arcabouço legal vigente ...................................................... 93

Quadro 4.2: Arcabouço legal de âmbito federal e estadual aplicável aos recursos hídricos ........................................................................................................................ 94

Quadro 4.3: Arcabouço legal principal referente à temática ambiental de âmbito federal e estadual de interesse para a gestão recursos hídricos ................................................. 96

Quadro 4.4: Planos, Programas e Projetos Ambientais propostos nos PLAMs. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites ..................................................... 101

Quadro 4.5: PDDUs e a relação com a gestão dos recursos hídricos e APPs ................... 106

Quadro 4.6: Municípios da Bacia Hidrográfica G50 com membros no COAJU por COREDEs* ................................................................................................................ 107

Quadro 4.7: Entidades-membro do COAJU segundo natureza jurídica* ............................ 109

Quadro 4.8: Quantidade e intensidade dos conflitos na opinião dos membros do Comitê nos últimos 24 meses* ................................................................................... 113

Quadro 5.1: Programas e Projetos sugeridos, segundo as estratégias definidas ............... 123

Quadro 5.2: Estratégias e objetivos da RF 2, até 2015 ...................................................... 125

Quadro 5.3: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 1: Atração Industrial. Fonte: Rumos 2015 ................................................. 125

Quadro 5.4: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 2: Suprimento Agroindustrial da RMPA. Fonte: Rumos 2015 .................... 126

Quadro 5.5: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 2 associados a Estratégia 3: Criação da Identidade Regional. Fonte: Rumos 2015 ........................... 126

Quadro 5.6: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 1: Competitividade da Soja. Fonte: Rumos 2015 ....................................... 127

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Quadro 5.7: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 2: Competitividade da orizicultura. Fonte: Rumos 2015 ............................. 128

Quadro 5.8: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 3: Fortalecimento da Rede Urbana Polarizada por Santa Maria. Fonte: Rumos 2015 ............................................................................................................... 128

Quadro 5.9: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 8 associados a Estratégia 4: Apoio ao turismo. Fonte: Rumos 2015 .................................................. 129

Quadro 5.10: Estratégias e objetivos da RF 9, até 2015 .................................................... 130

Quadro 5.11: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 1: Fortalecimento industrial dos pólos urbanos. Fonte: Rumos 2015 ......... 131

Quadro 5.12: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 2: Fortalecimento Agroindustrial dos Pequenos Produtores. Fonte: Rumos 2015 ............................................................................................................... 132

Quadro 5.13: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 3: Competitividade dos setores consolidados. Fonte: Rumos 2015 ........... 132

Quadro 5.14: Programas e projetos definidos para a Região Funcional 9 associados a Estratégia 4: Apoio a atividades emergentes em áreas pouco dinâmicas. Fonte: Rumos 2015 ............................................................................................................... 133

Quadro 5.15: Projetos prioritários do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região Fronteira Noroeste/RS ............................................................................................... 136

Quadro 5.16: Estratégias e programas comuns aos COREDES integrantes da RF 8 ........ 143

Quadro 5.17: Principais fontes de consulta sobre planos, programas e projetos setoriais . 144

Quadro 5.18: Relação dos municípios da Bacia com intervenções integrantes do PAC-2 . 145

Quadro 5.19: Soluções propostas no Atlas Sul (ANA, 2009) , para adequação da oferta de água na Bacia do Alto Jacuí .................................................................................. 147

Quadro 5.20: Estudos e projetos em tramitação na Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos – SGH da ANEEL ............................................................. 149

Quadro 7.1: Principais modelos avaliados para utilização no desenvolvimento do Planejamento dos Recursos Hídricos da Bacia do Alto Jacuí .................................... 159

Quadro 7.2: Condutividade hidráulica para os grupos de solo do SCS (RAWLS et al. 1993) .......................................................................................................................... 169

Quadro 7.3: Representação da tabela de atributos da rede de drenagem sem usuários inseridos .................................................................................................................... 177

Quadro 7.4: Representação da tabela de atributos da rede de drenagem após a inserção dos usuários....................................................................................................................... 177

Quadro 8.1: Programação das atividades para realização da consulta pública: apresentação do PTC à comunidade da Bacia G50 ................................................... 182

Quadro 8.2: Variáveis propostas e aprovadas na reunião com o COAJU .......................... 184

Quadro 8.3: Lista de comparecimento na consulta pública de apresentação do PTC à comunidade da Bacia G50 ......................................................................................... 185

Quadro 9.1: Programação das atividades para realização do Curso de Contextualização . 190

Quadro 9.2: Contextualização para nivelamento: tópicos abordados ................................. 191

Quadro 9.3: Lista de comparecimento dos técnicos no Curso de Contextualização .......... 192

Quadro 10.1: Equipe técnica de nível superior principal .................................................... 194

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RELAÇÃO DE FIGURAS Figura 2.1: Mapa de autoidentificação da formação étnica regional da Bacia

Hidrográfica G50 .......................................................................................................... 11

Figura 2.2: Matrículas no ensino fundamental por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) ................................................. 16

Figura 2.3: Escolas com ensino fundamental por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) ................................................. 16

Figura 2.4: Escolas com ensino fundamental por zona de localização na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) ................................................. 16

Figura 2.5: Matrículas no Ensino Médio por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) ................................................. 17

Figura 2.6: Escolas com ensino médio por dependência administrativa na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) ................................................. 17

Figura 2.7: Escolas com ensino médio por zona de localização na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: MEC, Censo Escolar (2009) ..................................................................... 18

Figura 2.8: Conhecimento das entidades-membro do COAJU sobre ações de educação ambiental na Bacia Hidrográfica G50* .......................................................................... 19

Figura 2.9: Nível de envolvimento das entidades-membro do COAJU em ações de educação ambiental* .................................................................................................... 20

Figura 2.10: Público-alvo das ações de educação ambiental realizadas na região segundo entidades-membro do COAJU* ..................................................................... 20

Figura 2.11: Entidades envolvidas nas ações de educação ambiental segundo entidades-membro co COAJU ...................................................................................................... 21

Figura 2.12: Avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas na região segundo opinião das entidades-membro do COAJU* .................................................. 21

Figura 2.13: Contextos onde os Programas ou Projetos de educação ambiental são desenvolvidos segundo as secretarias municipais de educação* ................................. 22

Figura 2.14: Avaliação das ações de educação ambiental desenvolvidas nos municípios segundo secretarias municipais de educação* ............................................................. 22

Figura 2.15: Meios de comunicação social por público-alvo das entidades-membro do COAJU* ....................................................................................................................... 31

Figura 2.16: Estrutura de comunicação social das entidades-membro do COAJU* ............. 32

Figura 2.17: Formação profissional do responsável pela comunicação social das entidades-membro do COAJU* .................................................................................... 32

Figura 2.18: Periodicidade em que são atualizadas informações nos meios de comunicação pelas entidades-membro do COAJU* ..................................................... 33

Figura 2.19: Meios de comunicação social utilizados pelas entidades-membro do COAJU* ....................................................................................................................... 33

Figura 2.20: Meios de recebimento de manifestações do público disponibilizados pelas instituições-membro do Comitê da Bacia* .................................................................... 34

Figura 2.21: Procedimento para o encaminhamento de manifestações do público acerca do gerenciamento dos recursos hídricos pelas entidades-membro do COAJU* ........... 34

Figura 2.22: Divulgação de informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos pelas entidades-membro do COAJU* ........................................................................... 35

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Figura 2.23: Avaliação sobre a comunicação com a população na opinião das entidades-membro do COAJU* .................................................................................................... 37

Figura 2.24: Perfil profissional das pessoas responsáveis pela comunicação social nas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* ....................................................... 38

Figura 2.25: Principais meios de comunicação social utilizados pelas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* ........................................................................ 38

Figura 2.26: Principais meios de recebimento de manifestação do público disponibilizados pelas prefeituras municipais da Bacia Hidrográfica G50* ............................................. 39

Figura 2.27: Acompanhamento de notícias sobre o COAJU pelos técnicos das prefeituras municipais*................................................................................................................... 39

Figura 3.1: Distribuição espacial da população residente dos municípios na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) ....................................... 70

Figura 3.2: População inserida na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2010) ..................................................................................................... 71

Figura 3.3: Crescimento da população na Bacia Hidrográfica G50 e no RS. Fonte: IBGE - Censos Demográficos do RS (1991/2000/2010) .......................................................... 72

Figura 3.4: Distribuição espacial (%) da população urbana e rural da Bacia Hidrográfica G50 e do RS (1991-2010). Fonte: IBGE - Censos Demográficos do RS (1991/2000/2010) ................................................................................................... 73

Figura 3.5: Grau de urbanização (%) segundo municípios da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE, Censo Demográfico (2010) ..................................................................... 73

Figura 3.6: Estrutura etária da população da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/CIE/NIS (2006) .......................................................................................................................... 74

Figura 3.7: Densidade demográfica dos municípios da Bacia Hidrográfica G50 com população total >50 mil habitantes. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) & FEE/RS - FEEDADOS (2010) ...................................................................................... 75

Figura 3.8: Densidade demográfica dos municípios da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE - Censo Demográfico (2010) & FEE/RS – FEEDADOS (2010) ........................... 76

Figura 3.9: Estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2000-2008) ............ 77

Figura 3.10: Utilização das terras agrícolas na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE - Censo Agropecuário (2006) ......................................................................................... 78

Figura 3.11: Distribuição dos estabelecimentos agrícolas por grupos de área total (2006). Fonte: IBGE - Censo Agropecuário (2006) ................................................................... 79

Figura 3.12: Crescimento do PIB e do VAB na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2000-2008) ........................................ 80

Figura 3.13: Distribuição Espacial do VAB Agropecuária na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2008) ..................... 81

Figura 3.14: Distribuição Espacial do VAB Indústria na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2008) ..................... 82

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Figura 3.15: Distribuição Espacial PIB Total na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2008) ................................................. 83

Figura 3.16: Municípios com potencial poluidor na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE/CIE/NIS;NPE (2006) ............................................................................................. 84

Figura 3.17: IDESE da Bacia Hidrográfica G50. Fonte: FEE (2001/2007) ............................ 85

Figura 3.18: Índices de atendimento dos domicílios (abastecimento de água). Fonte: IBGE – Censo Demográfico (2000) .............................................................................. 86

Figura 3.19: Índices de atendimento aos domicílios por uso e escoadouro da instalação sanitária na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE – Censo Demográfico (2000) ......... 87

Figura 3.20: Índices de atendimento de domicílios com lixo coletado na Bacia Hidrográfica G50. Fonte: IBGE – Censo Demográfico (2000) ...................................... 87

Figura 3.21: Mananciais e sistemas para o ano de 2005. Fonte: adaptado de ANA, Atlas Sul de Saneamento (2009) .................................................................................. 88

Figura 4.1: Estrutura do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH, 2009 Fonte: adaptado de ANA (2011) ........................................................ 91

Figura 4.2: Estrutura do Sistema Estadual de Recursos Hídricos – SERH. Fonte: adaptado de DRH/SEMA (2011) .................................................................................. 92

Figura 4.3: Comitês das Bacias Hidrográficas do RS ........................................................... 93

Figura 4.4: Planos Ambientais dos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites .......................................... 100

Figura 4.5: Secretaria de Meio Ambiente existentes nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites .. 101

Figura 4.6: Legislação que rege o uso do solo urbano nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50*. Fonte: Prefeituras Municipais, SIGA/RS-SEMA, websites .. 103

Figura 4.7: Mapa da distribuição espacial dos membros do COAJU .................................. 108

Figura 4.8: Distribuição das entidades-membro segundo grupos de representantes no COAJU* ..................................................................................................................... 109

Figura 4.9: Distribuição das entidades-membro segundo categorias dos grupos de representantes no COAJU* ........................................................................................ 110

Figura 4.10: Entidades-membro do COAJU segundo apoio institucional recebido de outras entidades nos últimos 24 meses* .................................................................... 112

Figura 4.11: Entidades-membro do COAJU segundo apoio institucional disponibilizado a outras entidades nos últimos 24 meses* .................................................................... 112

Figura 4.12: Existência ou não de conflitos pelo uso da água na Bacia segundo entidades-membro do COAJU* .................................................................................................. 113

Figura 4.13: Planos, Programas ou Projetos desenvolvidos na Bacia Hidrográfica G50 por esfera de governo segundo entidades-membro do Comitê* ................................. 114

Figura 4.14: Usos da água contemplados nos Planos, Programas ou Projetos desenvolvidos na Bacia Hidrográfica G50 segundo entidades-membro do Comitê* .......................... 115

Figura 4.15: Ocorrência ou não de algum tipo de alteração relevante nos cursos d'água na Bacia Hidrográfica G50 que tenha afetado as condições de vida da população segundo entidades-membro do COAJU* ................................................................... 115

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Figura 4.16: Alterações relevantes nos cursos d’água observada pelas entidades-membro do Comitê* ................................................................................................................. 116

Figura 4.17: Organização da legislação ambiental segundo os órgãos municipais de meio ambiente* .......................................................................................................... 117

Figura 4.18: Ações de gestão dos recursos hídricos efetivamente praticadas pelo órgãos municipais de meio ambiente*.................................................................................... 117

Figura 5.1: Agentes das regiões e setores envolvidos. Fonte: Secretaria da Coordenação e Planejamento (2006) ............................................................................................... 121

Figura 5.2: Polarização da rede de algumas das cidades da Bacia, com destaque para Cruz Alta e Passo Fundo. Fonte: Rumos 2015 ......................................................... 122

Figura 5.3: Contextualização da Bacia Hidrográfica G50 nas Regiões Funcionais 2, 8 e 9 124

Figura 5.4: Pontos de barramento estudados na Bacia Hidrográfica G50 para geração de energia .................................................................................................................. 150

Figura 7.1: Procedimentos e funções disponíveis e inter-relacionadas nos sistemas SIG . 160

Figura 7.2: Exemplo da determinação das Unidades de Resposta Hidrológica na mini-bacia .................................................................................................................. 162

Figura 7.3: Esquema do balanço hídrico em dois blocos de uma mini-bacia do modelo MGB-IPH, cujos volumes de água resultantes são armazenados nos reservatórios superficial, sub-superficial e subterrâneo, para posterior propagação pela rede de drenagem. ... 163

Figura 7.4: Termos do balanço de água no solo para uma Unidade de Resposta Hidrológica do modelo MGB-IPH. .............................................................................. 164

Figura 7.5: Camada superficial do solo representada por um grande número de reservatórios de diferentes volumes máximos de armazenamento. (Fonte: Collischonn, 2001) ......................................................................................... 167

Figura 7.6: Forma da distribuição estatística que avalia a saturação das camadas superficiais do solo. (Fonte: Collischonn, 2001) ......................................................... 168

Figura 7.7: Representação da rede de drenagem sem usuários inseridos ......................... 176

Figura 7.8: Representação de rede de drenagem com a inserção de dois usuários .......... 177

Figura 7.9: Exemplo de resultado do sistema SAD-IPH: mapa de comprometimento da vazão em uma bacia hidrográfica. ................................................................................. 179

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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Apresentam-se, inicialmente, considerações a respeito do contrato que orienta a execução do presente trabalho, dos objetivos e escopo dos estudos e planejamentos efetuados, da forma de edição dos relatórios que apresentam os resultados do trabalho e, ainda, a respeito do conteúdo do relatório, relativo ao Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares – RT1.

1.1 Identificação do Contrato de Prestação de Serviços O presente trabalho decorre do contrato firmado com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA, constante do Processo Administrativo nº 004713-05.00/9.3, Tomada de Preços nº 00082/CECOM/2010, objetivando a “Elaboração de Serviço de Consultoria Relativo ao Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí – Etapas A e B”.

Os principais dados, informações e condições que permitem caracterizar o referido contrato de prestação de serviços de consultoria são os seguintes:

− Modalidade/Identificação da Licitação: Tomada de Preços Nº 00082/CECOM/2010;

− Processo Administrativo: Expediente Nº 004713-05.00/9.3;

− Data da Licitação: 09/09/2010;

− Prazo de Execução dos Serviços: 12 meses;

− Valor do Contrato: R$ 569.606,28;

Com base nas cláusulas e condições do referido contrato e de seu Anexo I: Termos de Referência, é que se desenvolvem as atividades, estudos e planejamento que visam à “Elaboração de Serviço de Consultoria Relativo ao Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí – Etapas A e B.

1.2 Objetivos e Escopo dos Estudos e Planejamentos Os estudos, levantamentos, diagnósticos e planejamento a serem efetuados com vistas a realizar o “Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí – Etapas A e B”, terão como principal objetivo a definição dos objetivos de qualidade e dos usos quantitativos desejados para todas as bacias hidrográficas em consonância com os anseios e expectativas da comunidade, a partir de um diagnóstico das bacias, que aponte os eventuais impactos sobre os recursos hídricos, estabelecendo vínculos de causa x efeito.

Como principal instrumento para construir o cenário desejado e, por consequência, estabelecer as medidas que devem ser adotadas para atingi-lo, tem-se a proposta de enquadramento dos cursos d’água em classes de usos e conservação.

Na prática, as classes de enquadramento dos cursos d’água estão estabelecidas na Resolução CONAMA nº 357/2005. No entanto, o processo de enquadramento é uma operação bem mais complexa, que deve levar em consideração os aspectos hidrológicos, ambientais, de usos dos solos e das águas, econômicos e sociais, em uma abordagem sistêmica, abrangente e participativa. Os usos múltiplos e, por vezes conflitantes, das águas na bacia, a perda de qualidade e de quantidade, decorrentes das ações antrópicas na região, necessitam ser equacionados e compatibilizados, com vistas a preservação e regeneração dos aspectos quanti-qualitativos das águas, de forma a permitir o desenvolvimento sustentável da região. Trata-se de uma equação de difícil resolução, sempre perseguida conceitualmente, mas nem sempre alcançada na prática.

Assim, uma abordagem multissetorial e interdisciplinar é necessária, principalmente na fase de diagnóstico dos problemas, potencialidades e as causas, alicerçada em um processo de negociação social que aponte o cenário desejado.

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Neste contexto de planejamento, cabe à consultoria multidisciplinar contratada apontar os problemas atuais e futuros das bacias, identificando as causas e efeitos (diagnóstico e prognóstico) no sentido de auxiliar a sociedade e os gestores dos recursos hídricos (Comitê de Gerenciamento e DRH/SEMA) a definir o cenário desejado, materializado por intermédio do enquadramento dos cursos de água em classes de uso e conservação, e indicar e avaliar as ações necessárias para atingir tal objetivo, inserido em um processo de negociação e de estabelecimento de acordos sociais, com a participação dos diversos atores que vivem na bacia hidrográfica.

Para atingir tais objetivos, o Termo de Referência, orientador dos serviços a ser realizado, estabelece uma estrutura de trabalho dividida em 2 (duas) etapas:

− Etapa A – Diagnóstico e Prognóstico dos Recursos Hídricos das Bacias G-050, envolvendo a atualização do levantamento e a avaliação integrada da situação atual dos recursos hídricos, englobando os aspectos relacionados às disponibilidades hídricas e às demandas e sua interface com a dinâmica social, com a articulação de diferentes áreas do conhecimento, em especial com o uso e ocupação do solo e fatores sociais, culturais e econômicos. Nos estudos previstos nesta Etapa, assume fundamental importância a caracterização da dinâmica social e o histórico da inserção dos diferentes grupos sociais e suas formas de apropriação dos recursos hídricos; e

− Etapa B - Cenários Futuros para a Gestão trata da montagem de cenários futuros, de natureza quali-quantitativa, para a gestão de recursos hídricos e da proposição de enquadramento dos recursos hídricos superficiais. Nesta Etapa se intensifica a necessidade de que o processo de construção dos cenários contenha uma forte cumplicidade dos diferentes grupos sociais e uma adequada articulação com o poder público (executivo e legislativo) e com o Comitê da Bacia do Alto Jacuí. Cabe lembrar que o enquadramento condiciona o uso e ocupação do solo e, mais do que apenas representar uma meta a ser alcançada, o enquadramento deve se constituir em um instrumento efetivo de melhoria das condições quali-quantitativas dos cursos de água, construído de forma coletiva e incorporando os condicionantes e as limitações impostas pela realidade social, econômica e organizacional dos diferentes atores, públicos e privados, atuantes na Bacia.

Ao longo do desenvolvimento dos serviços pretende-se também que seja desencadeado um processo que reforce e qualifique a articulação da sociedade da Bacia para a consolidação do Sistema Estadual de Recursos Hídricos.

Esses, em suma, são os objetivos e o escopo do presente trabalho que, como ficou evidenciado, deve ser desenvolvido em estreita colaboração com as comunidades, de forma a que o seu resultado expresse claramente o desejo social.

1.3 Forma de Apresentação dos Relatórios Tendo em vista o caráter multidisciplinar do estudo e as várias etapas de conteúdo técnico específico que o mesmo está divido, a apresentação dos resultados foi programada através de relatórios editados com denominação e codificação representativas de seu conteúdo, a saber:

− RT’s: Relatórios técnicos que abordam a elaboração de assuntos específicos;

− RE’s: Relatórios conclusivos das etapas de trabalho, contendo todos os estudos desenvolvidos em cada etapa; e

− RS: Relatório Síntese Final, contendo o resumo técnico dos estudos realizados e suas principais conclusões e recomendações, bem como uma versão coloquial acessível ao usuário/leitor, na forma de um encarte em meio informatizado (CD).

Assim, os resultados do trabalho estarão consolidados nos relatórios relacionados no quadro a seguir.

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CODIFICAÇÃO ETAPA CONTEÚDO/TÍTULO

PTC AP Plano de Trabalho Consolidado

RT1 AP Relatório Técnico 1 - Atividades Preliminares

RT2 A Relatório Técnico 2 (itens A.1 e A.2)

RT3 A Relatório Técnico 3 (item A.3)

REA A Relatório de ETAPA A

RT4 B Relatório Técnico 4 – Proc. Enquadramento

RT5 B Relatório Técnico 5 (demais itens B)

REB B Relatório da ETAPA B

RS A, B Relatório Síntese (mais o encarte) RS+Encarte

Por intermédio de tais relatórios estarão disponibilizadas todas as informações técnicas, sócio-econômicas, ambientais e os planejamentos efetuados para a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

1.4 Conteúdo do Presente Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares - RT1

O Relatório Técnico 1: Atividades Preliminares - RT1 em tela foi elaborado em conformidade com o Plano de Trabalho Consolidado (PTC), com base no Termo de Referência anexado ao contrato, na Proposta Técnica apresentada na licitação e as orientações e recomendações recebidas nas reuniões com a Comissão de Acompanhamento (CA).

No escopo de elaboração dos estudos e planejamento que visam ao desenvolvimento do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí – Etapas A e B, o presente relatório, afora estas considerações iniciais, contempla o seguinte conteúdo:

− Caracterização dos Aspectos Históricos da Ocupação e Organização Social da Bacia, onde se discorre sobre como deu-se a ocupação territorial da bacia hidrográfica em estudo, bem como aborda os aspectos culturais e antropológicos e forma de organização da sociedade local;

− Caracterização do Meio Socioeconômico e Demográfico, onde é descrito o perfil socioeconômico da população integrante da bacia e apresentados os principais indicadores socioeconômicos e demográficos da mesma;

− Aspectos Legais e Institucionais, onde é abordado o arcabouço legal e institucional vigente relacionado à gestão de recursos hídricos;

− Planos e Programas Multissetoriais, onde são contemplados os Planos e Programas Multissetoriais previstos para a Bacia Hidrográfica G50 e em execução, os quais poderão repercutir no enquadramento e na gestão dos usos da água;

− Proposta de Programa de Mobilização Social, onde é descrita a proposta inicial de metodologia para a mobilização da população no decorrer do processo de Planejamento dos Usos da Água da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí – Etapas A e B;

− Seleção e Proposição de Modelos Matemáticos de Apoio à Decisão, onde se apresenta a proposição de modelos matemáticos para utilização como apoio, em especial na fase de enquadramento, para a tomada de decisões quanto à gestão dos recursos hídricos;

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− Consulta Pública: Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado à Comunidade da Bacia, onde é descrita a apresentação do PTC realizada à comunidade da Bacia representada pelos membros do Comitê para validação;

− Curso de Contextualização, onde consta o resultado do treinamento aos técnicos responsáveis pela elaboração dos estudos relativo ao processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí – Etapas A e B;

− Equipe Técnica, onde se relaciona a equipe alocada aos serviços no período de abrangência deste Relatório;

− Referências Bibliográficas, onde são contempladas as bibliografias citadas para a elaboração do Relatório em tela; e

− Anexos, onde são apresentados elementos que comprovam o andamento dos serviços e produtos parciais obtidos.

O presente relatório, portanto, apresenta as Atividades Preliminares, com ajustes e adequações decorrentes das orientações e diretrizes emanadas da Fiscalização, bem como descreve os serviços iniciais já realizados (Macroatividades AP.2 até AP.5).

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2 CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS HISTÓRICOS DA OCUPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA BACIA

O presente capítulo integra a etapa de levantamentos para o Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (G50). Neste item são apresentados os resultados obtidos a partir dos estudos sobre a caracterização dos aspectos históricos de ocupação e organização social da referida Bacia.

A caracterização dos aspectos históricos de ocupação e organização social da Bacia Hidrográfica G50 tem como objetivos:

− análise do processo de ocupação e organização sociocultural da bacia hidrográfica;

− avaliação da percepção dos membros do Comitê sobre o gerenciamento dos recursos hídricos e os conflitos existentes;

− identificação dos atores sociais estratégicos;

− identificação das ações de educação ambiental;

− identificação dos meios de comunicação social;

− subsidiar a elaboração do Plano de Mobilização Social, contemplado na continuidade do Relatório em tela.

2.1 Aspectos Metodológicos Os estudos realizados foram desenvolvidos com base em informações primárias coletadas por intermédio de entrevistas com as entidades-membro do Comitê e com pessoas responsáveis pelas áreas de educação, cultura, meio ambiente e comunicação social de onze Prefeituras Municipais da Bacia Hidrográfica G50. Também foram utilizadas informações secundárias integrantes dos Planos Ambientais Municipais – PLAMs protocolados no Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA/RS-SEMA), Censos Demográficos do IBGE e Censo Escolar (MEC, 2009).

Para assegurar a qualidade e a confiabilidade, desde a seleção da amostra até a coleta e análise dos dados foi utilizada a metodologia científica aplicada às ciências humanas. Assim sendo, definido o método quantitativo por meio de questionários estruturados, aplicados por entrevistas pessoais e por telefone, com coleta de resposta manual e tabulação eletrônica com a utilização do software estatístico SPHINX MILLENIUM.

Foram selecionadas duas amostras não probabilísticas por tipicidade, sendo a primeira junto aos membros do Comitê, contemplados os três grupos de representantes (usuários da água, população e governo estadual) e as subcategorias, o que resultou em 17 entrevistas.

Para a amostra dos representantes do Comitê foi aplicado um questionário estruturado com 62 questões, composto por perguntas abertas e fechadas, integrante do Anexo I, com o objetivo de levantar informações sobre:

− Perfil da Entidade;

− Comunicação Social;

− Gerenciamento dos Recursos Hídricos;

− Mobilização Social; e

− Educação Ambiental.

A segunda amostra envolveu as Prefeituras Municipais dos maiores municípios em relação ao porte populacional dos cinco Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDEs) que integram a Bacia Hidrográfica, conforme o Quadro 2.1.

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Município COREDE % em relação à População Total da Bacia

Carazinho

Produção

9,5

Passo Fundo 29,7

Marau 5,9

Cruz Alta

Alto Jacuí

10,1

Fortaleza dos Valos 0,7

Ibirubá 3,1

Salto do Jacuí 1,9

Júlio de Castilhos Central

3,1

Tupanciretã 3,6

Sobradinho Vale do Rio Pardo 2,3

Soledade Alto da Serra do Botucaraí 4,8

TOTAL DA AMOSTRA 74,8

Quanto à amostra das Prefeituras Municipais, esta resultou em 38 entrevistas tendo em vista que foram efetuados contatos com as Secretarias e/ou Departamentos responsáveis pelas áreas de comunicação social, meio ambiente, cultura e educação em cada uma das prefeituras integrantes da amostra. Nesta etapa foi aplicado um questionário estruturado, com 44 perguntas (abertas e fechadas), integrante do Anexo I.

Além da pesquisa com as entidades-membros e Prefeituras Municipais, foi realizado uma entrevista semi-diretiva com o atual presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica, Claud Ivan Goellner. Os resultados foram incorporados em diversos momentos no desenvolvimento do Relatório, sobretudo na caracterização histórica de formação do Comitê e sobre a comunicação e mobilização social na Bacia.

Para o entendimento dos aspectos culturais e étnicos foram consideradas as características da sociedade ocidental moderna, que tem na pluralidade cultural a construção de sua formação. Dessa forma, é possível afirmar que a formação social da Bacia Hidrográfica G50 corresponde a uma sociedade constituída pela diversidade, na qual foram identificados múltiplos pertencimentos e identidades, construídos a partir de vários pontos de referência, resultando numa multiplicidade de comportamentos e relações. Cabe ressaltar que a identificação dessa pluralidade cultural e étnica enriquece e resguarda os grupos sociais envolvidos, mantendo assim as peculiaridades que os diferenciam.

A apresentação dos resultados do estudo segue a seguinte estrutura:

− Processo de Ocupação e Formação Territorial;

− Caracterização dos Padrões Culturais e Antropológicos;

− Identificação e Caracterização dos Sistemas de Educação e Comunicação Regional;

− Identificação dos Atores Sociais Estratégicos;

− Indicações para a Formulação e Aplicação de Mecanismos de Envolvimento da Sociedade no Planejamento;

− Educação Ambiental; e

− Considerações Finais.

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2.2 Processo de Ocupação e Formação Territorial As primeiras ocupações humanas do rio Alto Jacuí e afluentes remontam aos povos indígenas que utilizavam toda a extensão hidrográfica como meio de subsistência. A maior parte da população nativa estabelecida na região, pré-chegada dos ibéricos europeus era formada pelos grupos Tupi-guarani, Caingangues (posteriormente denominados de coroados pelos colonizadores), Jês, Charruas, Minuanos, Tapes e Guaicurus. A predominância, no entanto, ficava por conta dos Tupi-Guaranis (original dos Guaranis Amazônicos) e suas respectivas linhas. Esses grupos eram agricultores e tinham por base o cultivo de milho, erva-mate, feijão, mandioca e batata, embora utilizassem técnicas agrícolas primitivas como a da coivara ou queimadas. Alguns grupos eram compostos, além de agricultores, por coletores, semi-sedentários ou ainda nômades.

Com a chegada dos Europeus, as terras sulistas brasileiras têm o seu panorama sócio-cultural completamente transformado, sofrendo uma revolução inexorável: a chegada dos Jesuítas à Bacia do Rio Uruguai (Sete Povos das Missões) no século XVII, por volta de 1636. Os Jesuítas, como eram denominados, representavam a maior ordem dentro da Igreja Católica, e pregavam como obediência total a doutrina da Igreja. Os padres Jesuítas por sua vez formavam colônias, com aspecto de cidades e com capelas a fim de ensinar sua língua e suas crenças aos nativos.

A mais importante colônia era a do Sete Povos das Missões, e no mesmo período em que os padres Jesuítas a formavam, também transpunham limites e iniciavam o processo de catequização dos indígenas da Região do Alto Jacuí, formando a companhia da região do rio Jacuí denominada Companhia de Jesus, que é a mais citada em fontes históricas municipais da região. Com esse choque cultural ocorrendo na região entre padres e nativos, alia-se a essa simbiose a figura do bandeirante brasileiro, vindo principalmente de São Paulo para caçar os nativos por dinheiro e levá-los como escravos, e que aos poucos vai se inserindo na nova formação social da região, que posteriormente seria uma das origens da formação de vilas e cidades na Bacia.

Desde o final do século XVII, ou seja, final do século em que os Jesuítas começam a “europeizar” as sociedades nativas, o tropeirismo também começa a ganhar força pelos campos riograndenses. O tropeiro ou carreteiro, que às vezes cumpria o papel de bandeirante, tinha por definição o deslocamento de gado, especialmente do tipo muar (mula), da região para o centro do país com destino a feira de Sorocaba, isso o forçava a abrir novas rotas e fundar postos para as paradas, que contribuíram também para o povoamento fixo e criação de vilas na região.

De modo geral, até esse momento a região possuía grupos sociais bem definidos: indígenas, Jesuítas, Bandeirantes e Tropeiros. No entanto, com o enfraquecimento das colônias Jesuíticas na metade do século XVIII, por volta de 1750, devido aos saques cada vez mais constantes de nativos, e devido principalmente ao Tratado de Madri1, um novo grupo social começa a atuar nas regiões do Alto Jacuí: os estancieiros ou fazendeiros. Fácil de perceber que esse fato só foi possível por influência histórica e social dos tropeiros. Sendo assim, na medida em que os fazendeiros começavam a ganhar possessões do governo Imperial também começavam a estabelecer-se na região, formando assim verdadeiros pólos populacionais, exemplos da formação de Passo Fundo e Cruz Alta.

Já no começo do século XIX as Missões Jesuíticas estavam completamente destruídas ou dominadas pelos Portugueses. O Estado do Rio Grande do Sul que hoje possui 496 municípios, contava com apenas quatro grandes sub-províncias2: Porto Alegre, Rio Pardo, Rio Grande e Santo Antônio da Patrulha, e era denominado de Capitania do Rio Grande de

1 Trato firmado em 1750, a fim de definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas Portuguesas e Espanholas. 2 Sub-província, já que o Estado na época era considerado uma província do Brasil.

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São Pedro. Todos os municípios conhecidos hoje, com destaque para os que compõem a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí se desmembraram dessas quatro sub-províncias.

Com o declínio do modelo jesuítico, começaram a surgir novos grupos na sociedade do Alto Jacuí, os mestiços (caboclos) e os camponeses que posteriormente seriam explorados nas lavouras de erva-mate. A dominação portuguesa trouxe à região fazendeiros-militares com intenções de pastoril (charque) e exploração de erva-mate. Eis que surge então novas definições sociais para a região. E a essa altura, poucos eram os indígenas que ainda viviam imerso na sua antiga cultura, a maior parte dos nativos já falavam espanhol ou português e eram católicos.

“Emergem, então, nesse processo dois tipos sociais relevantes: o caboclo - fusão entre missioneiros e índios kaigangs - figura itinerante, fruto da dispersão, destribalização e isolamento de vários segmentos indígenas; e o camponês, figura economicamente ligada à pequena propriedade familiar que produzia gêneros de subsistência. Os modelos econômicos de estância e extrativismo eram diferenciados e, por vezes, opostos. Assim, o conflito interno gerado pela difícil convivência de dois modelos antagônicos resultou numa redefinição da região a partir do final do século XIX”. (ROTTA, 1999).

Acontece pois, deste modo, outra revolução social na região. A partir de 1824, o Império Brasileiro inicia o financiamento da vinda de imigrantes europeus não ibéricos para a região, diga-se para quase todo o Rio Grande do Sul, com a intenção de assegurar o território sob domínio português. De modo que isso contribuiria para a formação de regiões definidas, surgimento e desmembramento de cidades. Em um todo, o Estado recebeu os mais variados imigrantes, tais como poloneses, eslavos, russos, alemães, italianos, suecos e prussianos, cuja paisagem transfigurava-se em latifúndios.

Essa imigração européia, muitas vezes forçada e cheia de esperança, contribuiria para o enriquecimento cultural da região, apontada, em alguns casos, por vários municípios como uma das mais fortes virtudes da sua cidade. E com os mais diversificados grupos étnicos convivendo juntos, a riqueza cultural da região só floresceu. Uma das causas para essa simbiose tão bem característica foi a política estabelecida pelo governo imperial e posteriormente pelo governo provincial, comandado por Júlio de Castilhos, precursor da corrente filosófica positivista3 no Brasil, de formar colônias mistas, com a finalidade de unir diferentes etnias e assim criar uma identidade brasileira, e não só reproduzir pequenas “Alemanhas” e “Itálias” da Europa nas regiões do sul do Brasil, embora a ideia do branqueamento da população brasileira fosse um dos objetivos.

Com essa crescente massa populacional, cidades como Cruz Alta pode ser estabelecida, contando com um enorme território que caberiam em torno de 218 municípios gaúchos atuais, e também Passo Fundo que um dia já fora distrito de Cruz Alta tornar-se capital regional.

Desde os primeiros indígenas chegados da Ásia e América do Norte, por volta de 11 e 12 mil anos (A.C.) na América do Sul, há transformações sociais, culturais e ambientais. Não seria diferente na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Além de levar-se em conta a região e o rio que lhe dá vida, a sociedade não parou de se formar ainda. Primeiros os nativos, os jesuítas, tropeiros, bandeirantes e fazendeiros, alemães e italianos, cada um com sua contribuição cultural moldou a região. O que se vê hoje nada mais é do que reflexos passados, uma simbiose de maneiras de conviver.

A seguir pode ser visualizado na Figura 2.1 a formação étnica na Bacia do Alto Jacuí.

3 Corrente filosófica fundada por Augusto Conte (1798-1857), que poderia se denominada filosofia da sociedade e se baseava na observação e explicação das relações sociais.

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PassaSete

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LagoãoJúlio deCastilhos

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Salto doJacuíTupanciretã

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CruzAlta SelbachIbirubá

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Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMALimite e Sedes Municipais: IBGEEtnias: Prefeituras Municipais

Mapa de autoidentificação da formaçãoétnica regional da Bacia Hidrográfica G50 2.1

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Etnias predominantes durante os processos de colonização(final do século XIX até a metade do XX).

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2.3 Caracterização dos Padrões Culturais e Antropológicos A formação cultural da Região de inserção da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí se caracteriza por uma simbiose das mais diferentes formas culturais. Como se os anos tivessem acrescentado às margens úmidas da região diferentes maneiras de interpretar o mundo. Desde os nativos que viveram por mais de dois mil anos na região, até a última leva de imigrantes europeus já “brasilianizados” na metade do século XX, por volta de 1950.

Cultura não é tudo. Cultura é simbolismo e significado que se reflete nos hábitos e maneiras de viver, e de utilizar o meio de maneiras diferentes. O que é preciso entender é que não existe cultura certa e errada, nem melhor e pior e sim, diferentes modos de conviver e que a diferença por si só não forma diversidade.

“... Porque para nós (antropólogos) ''cultura" não é simplesmente um referente que marca uma hierarquia de "civilização", mas a maneira de viver total de um grupo, sociedade, país ou pessoa. Cultura é, em Antropologia Social e Sociologia, um mapa, um receituário, um código através do qual as pessoas de um dado grupo pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si mesmas... ”(DAMATTA, 1986).

Para se compreender as diferenças culturais, sua formação e o modo de integrá-las em torno de um objetivo comum na Bacia do Alto Jacuí, deve-se primeiramente tentar compreender o sentido, não só da palavra, mas de fatos do tema etnia e suas relações.

Segundo HALL, etnia poderia ser entendida como “características comum ao mesmo grupo de pessoas formando assim uma auto-identidade”. O que orienta a pensar que a etnia como objeto atua às vezes independendo de vínculos de proximidade ou raça e sim de relações políticas e ideias comuns. A diversidade cultural (comumente denominada de etnias diferentes) da Bacia que se verificará no decorrer do texto, não está só presente no isolamento geográfico das diferentes etnias e sim nas trocas e no contato que esses grupos tiveram e ainda mantém , contribuindo para formação social da região.

Hoje as sociedades participam do reflexo de um fenômeno denominado hibridismo cultural iniciado, poderia se dizer de forma global, na Era das Grandes Navegações. Esse sincretismo cultural poderia ser entendido como uma teia, um emaranhado de culturas em um espaço compartilhado. Sinteticamente, é “perda” da identidade tradicional e incorporação de práticas culturais novas. De modo que suas relações servem de base para a criação, junção, deslocamento de novas práticas culturais. A Região da Bacia do Alto Jacuí não é exceção nesse quesito.

A formação cultural da Região do Alto Jacuí4 está toda fundamentada na atualidade em uma camada mais latente, pelos imigrantes não-ibéricos vindos especialmente da Alemanha e da Itália. Embora haja imigrantes e cidades que se caracterizem por imigrações específicas, e. g. Não-Me-Toque, berço da colonização holandesa no Rio Grande do Sul e de Tupanciretã que recebeu um grande contingente de colonos poloneses. Todavia, pesquisas históricas realizadas com base em fontes das Prefeituras Municipais revelaram que uma ínfima parcela co-relaciona a história do município com os nativos que habitavam as terras desde 7.000 anos (a.C), fato já esperado devido à presença renegada e indiferente das práticas culturais nativas em torno dos meios urbanos e rurais.

Estima-se que a produção cultural indígena hoje tenha o valor moral da imutabilidade, na diversidade cultural perante a história da civilização, reconhecida pela ONU e Agenda 21. São modos e maneiras diferentes de viver, portanto singulares. No século XVI, pré-chegada ibérica, as terras que hoje chamam de Brasil, usufruíam para a subsistência

4 Conforme pode ser verificado na Figura 2.1.

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aproximadamente 1 a 10 milhões de indígenas com mais de 234 grupos diferentes, segundo a FUNAI.

Atualmente, a região do Alto Jacuí possui duas Terras Indígenas (TIs), a denominada Salto Grande do Jacuí (i), localizada no município de Salto do Jacuí, com uma área de 51.920 hectares e com uma população de apenas 19 indígenas (grupo étnico Guarani Mbya), e a outra localizada no município de Espumoso, com a denominação de Borboletas (ii), que conta com uma população estimada em 632 indígenas (grupo étnico Kaingang) vivendo em uma área de 78.311 hectares (ISA, 2011). Esses minúsculos restantes espaços nativos estão aos poucos aprendendo a divulgar a própria cultura e a trocá-la também. Importante ressaltar que essas reservas estão estabelecidas em pontos estratégicos da Bacia e a maioria dos nativos ainda possui o Jacuí como fonte de subsistir.

2.3.1 Identidade Social Somada a riqueza cultural restante nativa da região, aglutina-se culturalmente pós-catequização e cassação nativa, conforme já mencionado, grupos que vão marcar o território profundamente. Antes da colonização de povoamento e de pequena propriedade européia, na metade do século XIX, era forte a presença camponesa que vivia a margem das estâncias de criação de gado, colhendo erva-mate no interior das matas ou até mesmo por intermédio de cultivos de subsistência formada por uma unidade familiar patriarcal por toda a extensão do Jacuí, mas que ainda não era suficiente no quesito ocupacional do território, já que a região era fronteiriça e por ela circulavam espanhóis em demasia.

É importante notar que a população da região não foi se alternando ao passar do tempo. Um grupo não eliminou o outro, apenas agregou. O que houve não foi alternância populacional e sim uma articulação de diferentes etnias. Esses diferentes grupos acabaram se alinhando e formando um novo cenário sócio-cultural.

De qualquer modo, a “hegemonia” de influência cultural na região fica por conta das influências de migrações européias do século XIX, sendo que ainda refletem cotidianamente no pulsar social as práticas culturais e as relações sociais que se estabelecem. A colonização de imigrantes europeus não ibéricos é um dos momentos mais marcantes da história do Brasil, do Rio Grande do Sul, e a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí serve de palco para essa história. O fator de nostalgia do campo influenciou, por parte dos camponeses, a vontade de buscar a vida perdida na Europa e uma prometida “vida melhor” nas desconhecidas terras subtropicais brasileiras. Essa vinda em massa foi possível, entre outros fatores, pela política estabelecida no governo imperial brasileiro de trazer imigrantes para o sudoeste e sul do Estado, a fim de branquear a população e ocupar o território. Todas essas necessidades resultaram na vinda de mais de 150 mil imigrantes europeus não ibéricos, em sua maioria alemães e italianos e com eles suas práticas culturais, seus modos de viver e de maneiras características de se relacionar.

Com o decorrer do tempo, os imigrantes alemães e italianos, em especial, se adaptaram ao meio e se modificaram ao passo que encontraram um novo ambiente, uma nova organização social e obtiveram contato com diferentes culturas. De modo que hoje, a descendência européia não-ibérica na região, não se assemelha totalmente as práticas culturais dos primeiros imigrantes que chegaram ao Rio Grande do Sul. De qualquer forma, as pesquisas sobre eventos e festas típicas5 dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí demonstram que a população ainda invoca ritos culturais para recordar o passado e honrar sua origem, com festas que possuem bebidas, vestimenta, música e artes em geral dos primeiros imigrantes, do qual a maior parte da população da região descende direta e indiretamente.

5 Ver Anexo II.

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Conforme descrito anteriormente, as culturas e traços indígenas e caboclos (mestiços) não são contemplados com festas de proporções relevantes nos municípios, embora a maior parte dos secretários nas entrevistas de campo, afirmou que todas as etnias presentes no município possuem espaço na agenda de eventos da cidade.

Mesmo que os municípios invoquem práticas culturais, que muitas vezes nem existem mais nos países de origem, como arquitetura em estilo Enxaimel, empregados pelos colonos alemães na década de 1920, do século XIX, o que nos apresenta é o sincretismo cultural mencionado anteriormente, muitas dessas culturas européias já algum tempo fundiram-se a cultura gaúcha e assim teceram o sincretismo que resultou em elementos que se confundem músicas alemãs e italianas em ritmo gauchesco e vice-versa.

A situação cultural não se declara mais separada por cidades específicas com tais traços étnicos, e sim uma mestiçagem de traços e de culturas que se fundem e criam uma nova, de forma que essa análise da situação atual dos traços simbólicos tem um papel fundamental em uma melhor organização da gestão de recursos hídricos da bacia. É importante ter o entendimento de que as diferenças étnicas não apresentam empecilho nenhum a uma possível coesão em torno de um objetivo comum. Como já foi explicado, muitas vezes um objetivo político comum a todos, forma uma etnia.

A coesão em torno de um objetivo comum se torna mais intensa na medida em que exista um “espaço institucional” no qual o “objetivo comum” possa encontrar abrigo e se fortalecer. Se este espaço institucional possuir respaldo legal, capacidade de abrigar todas as “etnias” (sociais, culturais, econômicas), permitir a livre manifestação de opiniões, capacidade de decidir e consolidar o desejo social, ele faz com que o “objetivo comum” se torne uma meta a ser alcançada, no tempo e no espaço acordados pelas “etnias”. No caso específico da gestão de recursos hídricos, neste plano materializada por um dos seus instrumentos (o enquadramento), o Comitê se constitui no único espaço institucional em que os fundamentos necessários para a consolidação do desejo social estão firmemente estabelecidos..

2.3.2 Relação da Cultura Local com as Águas No levantamento de campo junto às prefeituras municipais, buscou-se identificar aspectos sobre a formação da cultura local relacionados às águas da região. Para tanto, foi apresentada a questão “Em sua opinião, qual o grau de importância do rios e seus afluentes para formação da cultura local?" aos coordenadores e/ou responsáveis pela pasta da Cultura em cada um dos municípios entrevistados. Todas as declarações foram tratadas de maneira confidencial. Os resultados estão apresentados de maneira a não permitir a identificação de participantes individuais, conforme destacado na íntegra das falas transcritas abaixo:

− “Alague da barragem do Passo Real mudou a topografia e houve deslocamento das pessoas. Área de veraneio, turismo e pesca”;

− “Associação Amigos do Rio Jaguari, área de lazer e estudos para a comunidade”;

− “Formação dos povoados. Divisor de águas, Balneário Turupi e Passo do Felicio são áreas de lazer;

− “Houve um balneário Lajeado da Cruz que funcionou a anos atrás, bem frequentado pela comunidade. A cidade é cortada por sangas, então água é uma referência na cidade. Passagem de tropeiros fez com que cidade se desenvolvesse. Lenda da Panelinha (referente a mestiçagem entre índias e tropeiros), há um monumento. Balneário está precário, assoreado”;

− “Na formação da comunidade. Comunidades estão situadas próximas aos rios. Impacto ambiental no Arroio Carijinho que está em risco, vazão não é mais a mesma”;

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− “Pela característica de nascente dos principais rios do Rio Grande do Sul, proporcionou a instalação de pessoas nessa região. Crescimento populacional”;

− “Porque o rio Marau deu origem ao nome da cidade. Balneário Ecoparque Taquari importante para o lazer. Cascata do Maringá”;

− “Proporcionou desenvolvimento para a pecuária. Graças a ela que a cidade se desenvolveu”;

− “Rio Tufão porque gera energia elétrica. Rio Espraiado, fonte de abastecimento de água”;

− “Várias pessoas moravam na região chamada Alagados. O afluente Tuxerete faz parte da história do município. Barragem do Passo Real”.

De modo geral, os entrevistados reconhecem que os rios representaram um recurso natural importante, principalmente ao impulsionar o surgimento e formação dos municípios. Percebe-se também que a relação da cultura local com as águas está relacionada ao seu uso econômico, tais como turismo, pesca, pecuária e geração de energia elétrica e também ao lazer local, através dos balneários.

2.4 Identificação e Caracterização dos Sistemas de Educação e Comunicação Regional

Neste item são apresentados os dados para a caracterização dos Sistemas de Educação e de Comunicação Regional da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (G50).

2.4.1 Sistema de Educação Formal O Sistema de Educação Formal existente na bacia está brevemente descrito em sequência, com o objetivo de identificar a estrutura de ensino da Bacia, a qual poderá ser utilizada na divulgação do processo de planejamento e gestão dos recursos hídricos em andamento. O Sistema de Educação Formal poderá ser ainda envolvido por meio de ações de educação ambiental para os recursos hídricos, com vistas à capacitação dos futuros gestores dos recursos hídricos, conscientização e mobilização social com vistas à preservação dos recursos naturais, especialmente os recursos hídricos.

2.4.1.1 Educação Básica

Para a caracterização da estrutura de ensino da educação básica foram selecionadas as variáveis matrículas e escolas, posteriormente distribuídas conforme a dependência administrativa e a zona de localização das mesmas, cujos dados foram coletados do Censo Escolar (MEC, 2009).

2.4.1.1.1 Ensino Fundamental

A Bacia Hidrográfica G50 registrou 90.763 matrículas no ensino fundamental, sendo que a maior parte foi efetuada em escolas da rede pública (estadual e municipal), conforme demonstrado na Figura 2.2. As matrículas estão distribuídas em 504 escolas, sendo 61,9% pertencentes à rede municipal, 32,9% na rede estadual e 5,2% na rede privada, de acordo com a Figura 2.3. A distribuição do número escolas por zona de localização revelou que 55,6% estão localizadas nas zonas urbanas dos municípios da Bacia, conforme ilustra o gráfico da Figura 2.4.

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FFiigguurraa 22..33:: EEssccoollaass ccoomm eennssiinnoo ffuunnddaammeennttaall ppoorr ddeeppeennddêênncciiaa aaddmmiinniissttrraattiivvaa nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa

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FFiigguurraa 22..44:: EEssccoollaass ccoomm eennssiinnoo ffuunnddaammeennttaall ppoorr zzoonnaa ddee llooccaalliizzaaççããoo nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee::

MMEECC,, CCeennssoo EEssccoollaarr ((22000099))

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2.4.1.1.2 Ensino Médio

Com relação ao ensino médio, foi verificado que a Bacia Hidrográfica G50 registrou 24.335 matrículas majoritariamente efetuadas na rede pública estadual (90,5%), conforme pode ser verificado na Figura 2.5. Pouco mais de uma centena de escolas oferecem ensino médio (102 no total), sendo que a maior parte pertencente a rede estadual e localizadas em zonas urbanas, de acordo com a Figura 2.6 e a Figura 2.7.

FFiigguurraa 22..55:: MMaattrrííccuullaass nnoo EEnnssiinnoo MMééddiioo ppoorr ddeeppeennddêênncciiaa aaddmmiinniissttrraattiivvaa nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: MMEECC,, CCeennssoo EEssccoollaarr ((22000099))

FFiigguurraa 22..66:: EEssccoollaass ccoomm eennssiinnoo mmééddiioo ppoorr ddeeppeennddêênncciiaa aaddmmiinniissttrraattiivvaa nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: MMEECC,, CCeennssoo EEssccoollaarr ((22000099))

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FFiigguurraa 22..77:: EEssccoollaass ccoomm eennssiinnoo mmééddiioo ppoorr zzoonnaa ddee llooccaalliizzaaççããoo nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: MMEECC,, CCeennssoo EEssccoollaarr ((22000099))

2.4.1.2 Educação Superior

O levantamento de informações acerca das Instituições de Ensino Superior (IES) na Bacia foi realizado por meio de dados disponibilizados pelo Sistema de Informações do MEC, cuja listagem completa pode ser consultada no item 2.5 - Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos, Quadro 2.9. A educação superior na Bacia viabiliza-se em 20 unidades de ensino6 localizadas em 14 municípios, sendo que Passo Fundo concentra metade dessas unidades.

Entre os cursos oferecidos pelas IES, foram identificados seis na área ambiental e áreas afins, como pode ser observado a seguir:

− Mestrado em Tecnologia Ambiental;

− Especialização em Educação Ambiental;

− Especialização em Gestão Ambiental em Espaços Rurais;

− Especialização em Gestão Ambiental; e

− Especialização em Gestão da Responsabilidade Social;

− Graduação em Engenharia Ambiental; e

− Graduação em Gestão Ambiental (tecnólogo).

2.4.2 Educação Ambiental nos Municípios Neste item discorre-se sobre as atividades de educação ambiental desenvolvidas na Bacia. Os aspectos abordados refletem os resultados do levantamento de informações com as entidades-membro do Comitê e as Prefeituras Municipais.

2.4.2.1 Entidades-membro do Comitê

Do total das 17 entidades-membro entrevistadas, somente uma informou que a educação ambiental não contribui para o processo de mobilização social na Bacia Hidrográfica G50. Todas as demais reforçam a ideia de que esse tipo de ação é capaz de mobilizar as comunidades da Bacia.

6 A mesma IES pode apresentar mais de uma unidade de ensino ou campus universitário.

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A maior parte das entidades-membro conhecem algum tipo de ação de educação ambiental realizada em seu município (70,6% do total), conforme pode ser visualizado na Figura 2.8. Entre essas entidades, metade não apenas conhece ações de educação ambiental, mas como também se envolve nas atividades como parceiro institucional, sendo que um terço das entidades informou que é responsável direto pela execução dessas atividades (Figura 2.9). A frequência com que ocorrem as ações de educação ambiental indica que são atividades pontuais, tendo em vista que das 12 entidades-membro que informaram conhecer ações de educação ambiental, dez disseram que tais ações ocorrem somente algumas vezes por ano.

A maior parte das entidades-membro entrevistadas (66,7%) considera que o público-alvo mais frequente das ações de educação ambiental é a comunidade escolar, 33,3% consideram que as ações estão dirigidas à comunidade em geral, 25,0% informaram que são dirigidas a crianças e adolescentes e 16,7% a produtores rurais, de acordo com a Figura 2.10.

A identificação sobre quais as entidades que se envolvem nas ações de educação ambiental não deixa dúvida de que estas estão muito concentradas nas escolas, conforme indica o gráfico da Figura 2.11. Na avaliação dos membros, as ações de educação ambiental podem ser consideradas boas para dois terços dos entrevistados, de acordo com a Figura 2.12. A seguir são relacionados os critérios acerca da avaliação sobre as ações de educação ambiental, segundo as entidades-membro do COAJU.

− “Acredito que as crianças são os principais agentes para levarmos a educação ambiental a todos, inclusive adultos”;

− “Desperta nos jovens a consciência ecológica”; − “Deu visibilidade à problemática dos resíduos e seus impactos junto aos córregos”; − “É que falta, no mínimo, mais intensidade e densidade no trabalho”; − “Em 2010 estivemos em 28 escolas da região e contatamos cerca e 4.700 alunos,

professores e convidados”; − “Envolve bastante pessoas e entidades”; − “Há muito espaço para ser trabalhado”; − “Os administradores devem encarar com mais seriedade o assunto sobre meio

ambiente”; e − “Poderia ocorrer mais”.

FFiigguurraa 22..88:: CCoonnhheecciimmeennttoo ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU ssoobbrree aaççõõeess ddee eedduuccaaççããoo aammbbiieennttaall nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

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FFiigguurraa 22..99:: NNíívveell ddee eennvvoollvviimmeennttoo ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU eemm aaççõõeess ddee eedduuccaaççããoo aammbbiieennttaall*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida.

FFiigguurraa 22..1100:: PPúúbblliiccoo--aallvvoo ddaass aaççõõeess ddee eedduuccaaççããoo aammbbiieennttaall rreeaalliizzaaddaass nnaa rreeggiiããoo sseegguunnddoo eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida. A questão admitia múltiplas respostas.

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FFiigguurraa 22..1111:: EEnnttiiddaaddeess eennvvoollvviiddaass nnaass aaççõõeess ddee eedduuccaaççããoo aammbbiieennttaall sseegguunnddoo eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ccoo CCOOAAJJUU

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida. A questão admitia múltiplas respostas.

FFiigguurraa 22..1122:: AAvvaalliiaaççããoo ddaass aaççõõeess ddee eedduuccaaççããoo aammbbiieennttaall ddeesseennvvoollvviiddaass nnaa rreeggiiããoo sseegguunnddoo ooppiinniiããoo ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram conhecer pelo menos uma ação de educação ambiental desenvolvida. A questão admitia múltiplas respostas.

2.4.2.2 Educação Ambiental nos Municípios

Para o levantamento de informações sobre a educação ambiental nos municípios, foram utilizados dados coletados na pesquisa realizada junto às Prefeituras. O levantamento junto às secretarias de educação revelou que em todas são desenvolvidas ações de educação ambiental. A temática acerca das questões ambientais é trabalhada de forma transversal, isto é, inserida nas diversas disciplinas do currículo escolar, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais - Meio Ambiente.

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A maior parte dos entrevistados informou que são desenvolvidos, além de ações educativas formais, Projetos de educação ambiental não-formal (fora das unidades de ensino) e articulados (entre as unidades de ensino e comunidades do entorno), conforme representado na Figura 2.13. Na avaliação geral das ações de educação ambiental no âmbito dos municípios, 72,7% das secretarias de educação consideram boas, conforme demonstrado no gráfico da Figura 2.14

FFiigguurraa 22..1133:: CCoonntteexxttooss oonnddee ooss PPrrooggrraammaass oouu PPrroojjeettooss ddee eedduuccaaççããoo aammbbiieennttaall ssããoo ddeesseennvvoollvviiddooss sseegguunnddoo aass sseeccrreettaarriiaass mmuunniicciippaaiiss ddee eedduuccaaççããoo*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 11 entrevistas. Nota: A questão admitia múltiplas respostas.

FFiigguurraa 22..1144:: AAvvaalliiaaççããoo ddaass aaççõõeess ddee eedduuccaaççããoo aammbbiieennttaall ddeesseennvvoollvviiddaass nnooss mmuunniiccííppiiooss sseegguunnddoo sseeccrreettaarriiaass mmuunniicciippaaiiss ddee eedduuccaaççããoo*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 11 entrevistas.

Com relação à opinião dos entrevistados sobre as ações educação ambiental, obtiveram-se as seguintes manifestações:

− “Depende de outros setores”;

− “Envolvimento das pessoas”;

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− “Estão caminhando”;

− “Integração”;

− “Investir em esgoto cloacal”;

− “Já há um início, mas precisa mais”;

− “Muitas pessoas estão motivadas”;

− “Muito que fazer”;

− “Pelos trabalhos desenvolvidos”;

− “Porque ainda há muito caminho a trilhar”;

− “Porque ainda há muito que fazer”; e

− “Projetos estão realmente efetivados, mas ainda há muito a caminhar”.

2.4.2.3 Projetos ou Programas de Educação Ambiental Identificados

Em continuidade, são relacionadas, respectivamente, no Quadro 2.2 e no Quadro 2.3, as ações de educação ambiental identificadas por intermédio do contato com as Secretarias Municipais de Educação e por meio de consulta nos PLAMs elaborados para a qualificação ao licenciamento ambiental de atividades de impacto local, realizada no Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA/RS-SEMA).

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Escolas municipais - 3 2 - 2 1 - 2 - 1 1 12 Empresas 2 - - - - 2 - - 1 - - 5 Metasa - - - - - 1 - - - - - 1 Perdigão - - - - - 1 - - - - - 1 Nestlé "Projeto Cuidar" 1 - - - - - - - - - - 1 SICREDI "Projeto União faz a vida" - - - - - - - - 1 - - 1 CORSAN 1 - - - - - - - - - - 1 EMATER - - 1 - - - - 1 - 1 1 4 ONG's 1 - - - - - - - - 1 - 2 Amigos do Meio Ambiente (AMA) 1 - - - - - - - - - - 1 Sopro de Vida - - - - - - - - - 1 - 1 Secretarias Municipais de Agricultura - - 1 - - - - - - 1 - 2 Secretarias Municipais de Saúde - - - 1 - - - - - 1 - 2 CONDEMA - - 1 - - - - - - - 1 2 Secretaria Municipal de Meio Ambiente "Gincana sobre as Nascentes"

- - - - - - 1 - - - - 1

Associação de Fumicultores do Brasil (AFUBRA) "Projeto Agrinho" - - - - - - - - 1 - - 1

UPF 1 - - - - - - - - - - 1 Brigada Ambiental - - - - - 1 - - - - - 1 Ações Ambientais (sem especificar entidade) - - - 1 - - 2 1 - - 1 5 Bairro Cruzeiro 1 1 Reciclagem do lixo - - - 1 - - 1 - - - - 2 Visitas a reservas ecológicas - - - - - - 1 - - - - 1 Pro-EJA 1 1 TOTAL 4 3 5 2 2 4 3 4 2 5 4 38

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 11 entrevistas.

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MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS

Arroio do Tigre Orçamento próprio (secretarias da

Agricultura e Meio Ambiente e Educação e Cultura)

AFUBRA 2009

1. Projeto Verde é Vida, realizado em todas as escolas da rede municipal de ensino. Sensibilização dos alunos e envolvimento da comunidade.

Boa Vista do Incra Secretaria da Agricultura,

Indústria e Comércio. EMATER

1. Atividades de educação ambiental nas escolas durante a Semana do Meio Ambiente, tais como: plantio de árvores, soltura de alevinos no rio, limpeza dos cursos d’água 2. Projeto de Trilha ecológica a ser implantando.

Colorado 1. Campanhas de sensibilização em todos os projetos de meio ambiente do município.

Cruz Alta

EMBRAPA, Escolas e Secretarias de Meio

Ambiente, Secretaria de Agricultura e Abastecimento. NEEJA – Núcleo Estadual de Ensino de Jovens e Adultos.

Secretarias de Obras

2003-2005 1. Campanhas de sensibilização em todos os projetos de meio ambiente do município.

Ernestina

1. Projeto de Educação Ambiental voltado para a conscientização da população através de palestras, anúncios em jornais e rádios sobre a coleta seletiva.

Espumoso

1. Projeto Integrado de Educação Ambiental no Sistema Escolar; 2. Projeto de Conscientização Ambiental que visa manter os barrancos limpos; 3. Programa de Educação Ambiental formal e não-formal.

Fortaleza dos Valos

Gerência de Desenvolvimento Humano;

Gerência de Desenvolvimento Econômico;

Departamentos de Meio Ambiente, Educação, Cultura,

1. Programa Municipal de Educação Ambiental visa adotar práticas de ensino para o desenvolvimento humano e social. Incluí capacitação de professores e envolvimento da comunidade

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MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS

Desporto, Agricultura e Pecuária; EMATER.

Ibarama Permanente 1. Programa de Educação Ambiental nas escolas para conscientização, com envolvimento com a comunidade.

Ibirapuitã Fundo Municipal de Meio Ambiente Secretaria de Agricultura e

Meio Ambiente; Secretaria de Educação; CONDEMA

1. Programa de Conscientização da comunidade sobre as leis ambientais através de campanhas e reuniões com a rede escolar, associações e funcionários da prefeitura.

Ibirubá Prefeitura; COAJU.

1. Programa Municipal de Educação Ambiental, através do Projeto Integrado no Sistema Escolar, com atividades arborização das escolas, gerenciamento do lixo escolar e oficinas de reciclagem. 2. Atividades de conscientização no Projeto da Barragem Passo Real

Jacuizinho Próprios. Prefeitura, Câmara de Vereadores e CONDEMA Permanente

1. Projeto de Educação Ambiental que atinge todo o município, escolas e comunidade em geral.

Júlio de Castilhos Próprios

Secretaria Municipal de Saúde; Secretaria Municipal

de Educação; EMATER; Escolas; CTG’s.

2009 1. Programa de Educação Ambiental para melhorar a qualidade de vida da comunidade através da sensibilização.

Lagoa Bonita do Sul Secretária da Agricultura; Departamento de Meio

Ambiente. Permanente

1. Projeto de Educação Ambiental nas escolas, através da conscientização da comunidade escolar, prevê envolvimento da comunidade.

Lagoa dos Três Cantos 1. Programa Municipal de Educação

Ambiental formal e não-formal.

Marau

Grupo Escoteiro Cacique Marau; Secretaria Municipal

de Educação e Cultura; Secretaria Municipal do Interior e Agropecuária;

EMATER; UPF.

1. Comissão Olhar o Futuro, que visa à discussão e conscientização para o destino dos resíduos urbanos através de palestras e campanhas. 2. Projeto Pega Pilha para minimizar o impacto da destinação inadequada desse produto, sensibilização através de encontros nas escolas.

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MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS

3. Atividades de sensibilização inseridas em outros programas de meio ambiente desenvolvidos.

Mormaço

Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente; Secretaria de Educação,

Cultura e Desporto; Fundo Municipal de Meio Ambiente.

Secretaria de Agricultura; Secretaria de Educação,

Cultura e Desporto; CONDEMA

1. Programa Municipal de Educação Ambiental, através de ações de conscientização da comunidade escolar e comunidades rurais. 2. Atividades de conscientização inseridas em outros projetos do município.

Não-Me-Toque

1. Ações de educação ambiental nas escolas, com formação de professores, adoção de arroios, vias, praças e áreas verdes extintas.

Passe Sete Permanente

1. Ações de educação ambiental nas escolas através de ações como: criação de hortas escolares; trilhas ecológicas; visita a museus e zoológico; ecoturismo; hortas escolares; separação de lixo; plantio de mudas; recuperação de nascentes.

Passo Fundo

1. Centro Municipal de Educação Ambiental; 2. Projeto Integrado de Educação Ambiental no Sistema Escolar, com capacitação de professores 3. Gerenciamento do Lixo escolar, visando conscientizar para os perigos do lixo para a saúde e o meio ambiente 4. Núcleo de Educação Ambiental - NEA, espaço para cursos e palestras junto a Secretaria de Meio Ambiente.

Pinhal Grande

1. Flora - PRODESUS, com objetivo de conscientização da comunidade escolar para a preservação da flora; 2. Fauna – PRODESUS, com objetivo de conscientização da comunidade escolar para a preservação da fauna; 3. Vida Limpa, inserir no currículo escolar das séries iniciais, assuntos como:

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MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS

higiene; seleção do lixo; preservação ambiental; 4. Agrotóxicos, voltado à rede escolar e comunidade sobre o uso de agrotóxicos 5. Gestão escolar e formação de professores, com o objetivo de incluir na prática educativa a temática ambiental.

Santa Bárbara do Sul

1. Ações de sensibilização, através de palestras e divulgação de informações através do Programa de Destinação dos Resíduos Sólidos; 2. Ações inseridas no Programa de Conservação de Solos, visando à conscientização da população; 3. Ações de sensibilização inseridas no Programa de Reflorestamento em margens de rios, tais como palestras e reuniões com as populações ribeirinhas.

Santo Antônio do Planalto

Secretarias Municipais de Agricultura, Meio ambiente e Educação

1. Implantação de Trilha Ecológica para Educação Ambiental, em um remanescente florestal significativo no município.

Selbach

1. Programa Municipal de Educação Ambiental Formal e Não-formal, através de palestras, cursos, divulgação de informações busca-se envolver toda a comunidade. 2. Programa de Treinamento e Educação ao Produtor Rural visa informar sobre o uso dos agrotóxicos e destinação das embalagens.

Sobradinho Departamento de Meio Ambiente Permanente

1. Programa de Educação nas Escolas, através da conscientização, plantio de mudas, capacitação de multiplicadores ambientais, bem como a visitação a museus e zoológicos, trilhas ecológicas, etc.

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MUNICÍPIO RECURSOS PARCEIROS CRONOGRAMA IMPLANTAÇÃO PROJETOS

Soledade

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente; CONDEMA, Instituições de

ensino

1. Educação Ambiental Integrada, com objetivo de conscientizar a população local, principalmente crianças sobre a preservação dos recursos naturais.

Tapera

1. Programa Municipal de Educação Ambiental Formal e Não Formal, com objetivo de envolver e sensibilizar a comunidade para a questão ambiental, através de cursos, divulgação de informações. 2. Programa de Treinamento e Educação Ao Produtor Rural, visando conscientização sobre o uso de agrotóxicos e descarte das embalagens.

Tio Hugo

1. Conjunto de ações acionados pelo Sistema de Gestão Ambiental Municipal, de forma transversal e permeando todos os projetos.

Tunas Permanente

1. Ações de educação ambiental nas escolas através de ações como: criação de hortas escolares; trilhas ecológicas; visita a museus e zoológico; ecoturismo; hortas escolares; separação de lixo; plantio de mudas; recuperação de nascentes.

Tupanciretã Orçamento próprio, verbas governamentais, emenda

parlamentar e iniciativa privada.

Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Educação e Cultura. EMATER; AGROPAN

1. Programa de Educação Ambiental visa melhorar a qualidade de vida das comunidades; 2. Projeto Escola no Campo, capacitação de estudantes sobre questões ambientais.

Victor Graeff UPF, SICREDI Permanente

1. Educação Ambiental no Ensino Fundamental, através de seminários e debates 2. Projeto A União Faz a Vida, visando melhorar a qualidade de vida da população.

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2.4.2.4 Sugestões das Entidades-membro

As entidades-membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí indicaram sugestões para melhorar o aproveitamento das ações de educação ambiental no processo de gerenciamento dos recursos hídricos, cujas respostas constam a seguir.

− “Ações nas escolas, junto a entidades sociais municipais (cooperativas/sindicatos), imprensa”;

− “Ampliar a comunicação e informações para toda a sociedade. Utilizar uma linguagem menos técnica para a população”;

− “Buscar integrar as ações e apoiar as iniciativas”;

− “Divulgação nos colégios e rádios”;

− “Divulgação”;

− “Estabelecer um cronograma e um projeto em parceria”;

− “Existiam grandes trabalhos de educação ambiental em alguns municípios da Bacia, embora no momento não há. Mas, encontrar uma forma dos municípios participarem do comitê, com suas experiências seria importantíssimo”;

− “Introduzir informações sobre o sistema de gestão de recursos hídricos”;

− “Maior divulgação e palestras nos municípios da região”;

− “Mais interesse por parte da população e linguagem de comunicação menos técnica para com o povo”;

− “Participação”;

− “Primeiro uma mobilização e comprometimento interno”;

− “Se divulgue mais e participe mais dessas iniciativas”; e

− “Sensibilizar os gestores públicos municipais para a conscientização da população quanto à importância do tema”.

2.4.3 Sistema de Comunicação O item que segue sintetiza os resultados do levantamento sobre a comunicação na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, cujo levantamento foi realizado a partir de dados primários, fornecidos pelas entidades-membro do COAJU e pelas Prefeituras Municipais integrantes da Bacia G50.

2.4.3.1 Estrutura de Comunicação Social do Comitê

A comunicação social do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí é desenvolvida formalmente por intermédio da Assessoria de Comunicação e das entidades-membro. A seguir é apresentada uma breve descrição relacionada a estes dois interlocutores do gerenciamento dos recursos hídricos.

2.4.3.1.1 Assessoria de Comunicação

A Assessoria de Comunicação do Comitê é o agente central dos processos de comunicação social sobre a agenda política do gerenciamento dos recursos hídricos na Bacia G50, cujo papel na área de comunicação é disseminar interna e externamente as informações que circulam no Sistema de Recursos Hídricos.

Internamente, os fluxos de informações são contínuos e direcionados para as entidades-membro do Comitê, nas quais estão representados os diversos segmentos da população. A informação é disseminada principalmente pelo website7, por meio do qual é possível, sem

7 www.upf.br/coaju

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nenhuma restrição, obter cópia de documentos, Relatórios, atas de reunião, material informativo; acompanhamento da agenda de eventos e reuniões; entre outras informações.

A comunicação externa é destinada as demais instituições representativas da população, mas que não possuem um responsável direto no Comitê, tais como órgãos do poder público municipal; sindicatos e associações; instituições de ensino e pesquisa; e população em geral. A comunicação externa, além do website, é realizada por meio de Mail listing (mala direta eletrônica); releases (comunicados de imprensa) enviados a jornais, rádios e TVs; seminários e simpósios nacionais; treinamentos. Atualmente o COAJU elabora newsletter (informativo regular) distribuída na forma de mala direta eletrônica para os públicos interno e externo.

O Comitê conta com recursos financeiros provenientes de convênios com a SEMA e de parcerias com outras instituições para a realização de projetos. Porém, segundo a presidência do COAJU, os recursos financeiros são insuficientes para a execução das atividades, uma vez que o percentual para o desenvolvimento das ações de comunicação é de aproximadamente 40% do orçamento do Comitê.

No que tange às manifestações do público, são recebidas geralmente por meio do website e do e-mail do Comitê e esporadicamente via telefone.

2.4.3.1.2 Entidades-membro

De modo geral, as entidades-membro dispõem quantitativamente de uma ótima estrutura de comunicação social. Do total de 17 entidades entrevistadas, 14 informaram dispor de meios de comunicação com o público, sendo que 70,6% desses meios são destinados tanto para o público interno (funcionários e colaboradores) quanto para o público externo (usuários, segmentos da população), conforme pode ser verificado na Figura 2.15.

FFiigguurraa 22..1155:: MMeeiiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo ssoocciiaall ppoorr ppúúbblliiccoo--aallvvoo ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

Mais da metade das entidades-membro (58,8%) indicaram possuir setor ou departamento específico de comunicação social (Figura 2.16), sendo que 52,9% é coordenada por profissional com formação específica na área de comunicação social ou áreas afins, tais como relações públicas ou publicidade e propaganda, conforme pode ser observado na Figura 2.17. Pode-se dizer que uma parcela dos setores ou departamentos de comunicação social das entidades-membro atuam de forma mais efetiva, tendo em vista que 41,2%

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divulgam ou atualizam informações nos meios de comunicação (próprios ou externos) ao menos uma vez por semana8, de acordo com a Figura 2.18.

FFiigguurraa 22..1166:: EEssttrruuttuurraa ddee ccoommuunniiccaaççããoo ssoocciiaall ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

FFiigguurraa 22..1177:: FFoorrmmaaççããoo pprrooffiissssiioonnaall ddoo rreessppoonnssáávveell ppeellaa ccoommuunniiccaaççããoo ssoocciiaall ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

8 Somadas as categorias: “Todos os dias”, “Algumas vezes por semana”, “Uma vez por semana”.

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FFiigguurraa 22..1188:: PPeerriiooddiicciiddaaddee eemm qquuee ssããoo aattuuaalliizzaaddaass iinnffoorrmmaaççõõeess nnooss mmeeiiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo ppeellaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

A utilização de mass media (veículos de comunicação de massa) também é bastante usual entre as entidades-membro do COAJU, indicando o rádio como meio preferencial, conforme pode ser visualizado na Figura 2.19. A maior parcela das entidades dispõe de websites, impressos institucionais (jornal ou revista) ou mural/quadro de avisos para comunicação com o público. Canais para o recebimento de manifestações do público também são disponibilizados pela maioria parte, sendo que cinco informaram não possuir nenhum meio, sendo o e-mail e o telefone/fax os canais mais usuais entre as 12 entidades-membro que afirmaram dispor de mecanismos para o recebimento de críticas, sugestões e pedidos de informações do público (Figura 2.20). Quanto ao procedimento aplicado pelas entidades para o atendimento das manifestações do público sobre informações acerca do gerenciamento dos recursos hídricos, apenas 29,4% repassam tais demandas à assessoria de comunicação social do COAJU, conforme pode ser verificado na Figura 2.21.

FFiigguurraa 22..1199:: MMeeiiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo ssoocciiaall uuttiilliizzaaddooss ppeellaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

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FFiigguurraa 22..2200:: MMeeiiooss ddee rreecceebbiimmeennttoo ddee mmaanniiffeessttaaççõõeess ddoo ppúúbblliiccoo ddiissppoonniibbiilliizzaaddooss ppeellaass iinnssttiittuuiiççõõeess--

mmeemmbbrroo ddoo CCoommiittêê ddaa BBaacciiaa* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Respostas efetivas: 12.

FFiigguurraa 22..2211:: PPrroocceeddiimmeennttoo ppaarraa oo eennccaammiinnhhaammeennttoo ddee mmaanniiffeessttaaççõõeess ddoo ppúúbblliiccoo aacceerrccaa ddoo

ggeerreenncciiaammeennttoo ddooss rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss ppeellaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

Concluí-se assim, que boa parcela da estrutura de comunicação das entidades-membro do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí não trabalha de forma colaborativa com a assessoria de comunicação social do COAJU. Das 12 entidades-membro que possuem meios de comunicação, 41,7% afirmou não divulgar informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica G50, conforme pode ser visualizado na Figura 2.22. Este dado corrobora a opinião do professor Claud Ivan Goellner, presidente do COAJU, quando afirma que:

“Não existe verticalização das informações nos Comitês. Os membros não compartilham isto com suas entidades. Somente aquelas mais tradicionais, como do setor de abastecimento e geração de energia. Esta é uma falha que já foi detectada em todos os Comitês no Brasil: a questão da representatividade. Já tive oportunidade de ministrar palestra sobre este tema para os meus comitês e orientar os membros a como exercê-la. Periodicamente fazemos uma avaliação e cobramos as instituições quanto a isto”.

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FFiigguurraa 22..2222:: DDiivvuullggaaççããoo ddee iinnffoorrmmaaççõõeess ssoobbrree oo ggeerreenncciiaammeennttoo ddooss rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss ppeellaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Respostas efetivas: 12.

2.4.3.2 Avaliação sobre a Comunicação Social do Comitê

O trabalho de campo foi realizado também no intuito de descrever a opinião e avaliação das entidades-membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em relação à comunicação social, conforme consta nos itens em continuidade.

2.4.3.2.1 Importância da Comunicação Social

Na opinião dos membros a comunicação social é um fator muito importante no processo de articulação entre o COAJU e a população. As opiniões dos entrevistados foram divididas em três blocos:

1. Comunicação para a tomada de decisão

− “A comunicação com a sociedade permite e estimula o debate das ações que devem ser efetuadas na Bacia”;

− “É a forma como todos os interessados pelos recursos hídricos podem participar e saber o que está sendo feito para melhorar a qualidade de vida das pessoas envolvidas em relação à água. O fórum é composto por segmentos das comunidades da região e dos setores produtivos da mesma e todos buscam uma água boa, e disponível para todos“;

− “Para diminuir os impactos negativos no momento da cobrança”;

− “Porque as decisões vão importar no cotidiano de toda população”;

− “Sem comunicação, a população não fica sabendo o que acontece e o que o comitê faz”; e

− “Toda a sociedade (usuários de água) deve estar sabendo o que acontece em sua bacia hidrográfica, tanto por se tratar de usuários, quanto por estarem envolvidos na cobrança. Também no possível consumo sustentável”.

2. Comunicação para ampliar a participação social

− “É através do engajamento da população que o Comitê terá êxito, e isto só será atingido através da comunicação”;

− “Os trabalhos desenvolvidos pelos comitês exigem articulação com a população”;

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− “Pois com o apoio da população fica mais fácil alcançar os objetivos ou mesmo chamar a atenção para a seriedade do problema chamado água”;

− “Porque a população é a principal envolvida”; e

− “Única forma de obter participação é tornar o processo de gastos em Recursos Hídricos conhecido”.

3. Comunicação para a conscientização ambiental

− “Pelo caráter formativo e informativo em relação às relações ambientais”;

− “Por que o meio ambiente é de todos”; e

− “Porque a água é fundamental para a sobrevivência da população e o comitê e ou um vai fazer a gestão desse uso. Logo, a articulação entre o Comitê e a população é essencial”.

2.4.3.2.2 Opiniões sobre a Comunicação entre o Comitê e a População

A Comunicação entre o COAJU e as populações dos municípios é avaliada como razoável por boa parte dos entrevistados (41,2%), negativa por 29,4% (somando as categorias “ruim” e “péssimo”) e boa por 23,5%, de acordo com a Figura 2.23. Para entender porque as entidades-membro avaliam a comunicação social dessa forma, as opiniões foram agrupadas em quatro eixos temáticos, conforme segue:

1. Público-externo

− “A população em geral desconhece as ações dos comitês e os representantes "políticos, gestores públicos, outros" não estão cientes do que está por acontecer, após a implantação dos planos”;

− “A população sabe o que é o Comitê e sua importância, e por "comodismo" muitas vezes não vai às reuniões”;

− “De forma geral, a comunicação com a população ainda é incipiente”;

− “Pouca divulgação”; e

− “Poucos sabem o que é o Comitê, quais os objetivos do que se pretende. Deveríamos divulgar mais o trabalho do Comitê”.

2. Público-interno

− “Acreditamos que devido a baixa participação da população nos encontros, cursos, pode estar havendo algumas falhas na comunicação, com os membros a comunicação é boa”; e

− “Porque até dos mais próximos, outros não sabem o que é o COAJU”.

3. Abrangência

− “Pelo público que tem estado presente nas reuniões, e pela coordenação da mesma estar em uma universidade como a de Passo Fundo, tão importante na região”;

− “Pouca participação da comunidade nas reuniões municipais e regionais”; e

− “Regiões com mais cobertura e outras com menos”.

4. Metodologia

− “Acho que deveríamos utilizar os espaços usados pelos sindicatos e cooperativas nos meios de comunicação, como rádio e TV sem custo ao comitê”;

− “Devido às atividades realizadas, entrevistas e website”; e

− “Precisa mais divulgação nos municípios e na base da população”.

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FFiigguurraa 22..2233:: AAvvaalliiaaççããoo ssoobbrree aa ccoommuunniiccaaççããoo ccoomm aa ppooppuullaaççããoo nnaa ooppiinniiããoo ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo

CCOOAAJJUU* * Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

2.4.3.3 Comunicação Social nas Prefeituras Municipais da Bacia O levantamento sobre a comunicação social nas Prefeituras Municipais integrantes da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí revelou que dois terços dessas possui setor ou departamento de comunicação sob responsabilidade de um profissional com formação em comunicação social ou em áreas afins (Figura 2.24). Os processos de comunicação social podem ser considerados efetivos, visto que oito das nove Prefeituras da amostra informaram divulgar ou atualizar informações diariamente nos veículos de comunicação. Com relação aos meios de comunicação mais usuais, o jornal aparece como o mais importante para 44,4% das Prefeituras Municipais, seguido do rádio (33,3%) e o website (22,2%), conforme a Figura 2.25. Os meios de comunicação TV, mural, mala direta, jornal ou revista própria não foram indicados como mais importantes pelos responsáveis pela comunicação social nas Prefeituras Municipais. Com relação ao recebimento de manifestações do público, o e-mail é destacado como o principal meio de comunicação disponibilizado pelas Prefeituras Municipais para o recebimento de elogios, críticas ou sugestões, conforme ilustrada a Figura 2.26. Questionados sobre qual é o meio de comunicação de maior impacto em seus municípios, os entrevistados indicaram os seguintes veículos de comunicação9:

− Jornal Diário da Manhã (Carazinho); − Jornal Diário Serrano (Cruz Alta); − Jornal Informativo Regional (Soledade); − Rádio 14 de Julho (Júlio de Castilhos); − Rádio Alvorada AM (Marau); − Rádio Amizade FM - Sistema EPU de Comunicação (Ibirubá); − Rádio Diário da Manhã (Carazinho); − Rádio Gazeta AM (Carazinho); − Rádio Sobradinho AM (Sobradinho); − Rádio Tupã AM (Tupanciretã); − Rádio Vang FM (Marau); e − RBS TV (Passo Fundo).

9 Para consultar a lista completa de veículos de comunicação social, consultar o Quadro 2.4, integrante do item 2.4.3.4 - Meios de Comunicação.

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O levantamento de informações nas Prefeituras Municipais buscou identificar se os técnicos responsáveis pelas áreas de comunicação social, educação, cultura e meio ambiente tem acompanhado notícias sobre o COAJU nos últimos 12 meses. Para 47,8% dos representantes das Prefeituras Municipais entrevistados, notícias sobre o COAJU são no máximo raramente acompanhadas, outros 20,5% dos entrevistados tem acompanhado notícias sobre o COAJU de forma mais frequente (sempre ou geralmente) e 18,2% informaram que só as vezes acompanham notícias, conforme pode ser visualizado na Figura 2.27.

FFiigguurraa 22..2244:: PPeerrffiill pprrooffiissssiioonnaall ddaass ppeessssooaass rreessppoonnssáávveeiiss ppeellaa ccoommuunniiccaaççããoo ssoocciiaall nnaass pprreeffeeiittuurraass mmuunniicciippaaiiss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 9 entrevistas.

FFiigguurraa 22..2255:: PPrriinncciippaaiiss mmeeiiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo ssoocciiaall uuttiilliizzaaddooss ppeellaass pprreeffeeiittuurraass mmuunniicciippaaiiss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 9 entrevistas.

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FFiigguurraa 22..2266:: PPrriinncciippaaiiss mmeeiiooss ddee rreecceebbiimmeennttoo ddee mmaanniiffeessttaaççããoo ddoo ppúúbblliiccoo ddiissppoonniibbiilliizzaaddooss ppeellaass pprreeffeeiittuurraass mmuunniicciippaaiiss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 9 entrevistas.

FFiigguurraa 22..2277:: AAccoommppaannhhaammeennttoo ddee nnoottíícciiaass ssoobbrree oo CCOOAAJJUU ppeellooss ttééccnniiccooss ddaass pprreeffeeiittuurraass mmuunniicciippaaiiss*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 44 entrevistas.

2.4.3.4 Meios de Comunicação

O item em tela relaciona, no Quadro 2.4 e no Quadro 2.5, os veículos de comunicação social existentes nos municípios componentes da Bacia Hidrográfica G50 fornecida pelo COAJU, consideradas as informações coletadas a partir das indicações das entidades-membro e das Prefeituras Municipais da Bacia. Também foram identificados e acrescentados outros veículos de comunicação por intermédio de mecanismos de busca na internet.

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QQuuaaddrroo 22..44:: VVeeííccuullooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo ((JJoorrnnaaiiss ee RReevviissttaass)) eexxiisstteenntteess nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail

Competência e Atuação

Tiragem/ Abrangência

Carazinho Jornal Diário da Manhã

R. Pedro Vargas, 846 CEP: 99500-000 (54) 3329-9666

Contato: Nadja

[email protected] www.diariodamanha.com

Assuntos nacionais, internacionais,

regionais e locais.

Cruz Alta Diário Serrano Av. Presidente Vargas, 892

CEP: 98005-160 (55) 3321-1800

www.diarioserrano.com.br Assuntos nacionais, regionais e locais. 7.000 (diário)

Cruz Alta Gazeta Cruzaltense

R. Voluntários da Pátria, 550 Shopping Érico Veríssimo

CEP: 98005-150

(55) 3324-4348/9112-5770

Assuntos locais e regionais.

3.500 (quinzenal) Cruz Alta e municípios do

Alto Jacuí.

Cruz Alta Jornal Estilo R. Gal, João Manoel, 446

(55) 3322-0081 [email protected]

Cruz Alta Jornal Mere Teresinha Borges de Quevedo

R. Cel. Jango Vidal, 92 São Genaro - CEP: 98025-330

(55) 3322-6059

Cruz Alta Jornal o Expresso R. João Manoel, 810

CEP: 98005-170 (55) 3322-7589

www.centralsuldejornais.com.br Assuntos regionais e locais.

2.500 (semanal) Cruz Alta e região do Alto

Jacuí.

Cruz Alta Jornal Tribuna da Cidade

R. Venâncio Aires, 1191 (55) 3322-2533

Contato: Francisco Darold Pereira

[email protected]

Espumoso Folha Espumonense Av. Duque de Caxias, 415

CEP: 99400-000 (54) 3383-2244/3383-1462

www.centralsuldejornais.com.br Assuntos locais e regionais.

2.500 (semanal) Espumoso Alto Alegre

Campos Borges Salto do Jacuí e Jacuizinho.

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Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail

Competência e Atuação

Tiragem/ Abrangência

Fortaleza dos Valos Jornal O Correio Av. Leopoldo Meinen, 91/02

CEP: 98125-00 (55) 3328-1531

www.centralsuldejornais.com.br Assuntos locais e regionais.

600 (semanal) Fortaleza dos Valos

Ibirubá Jornal Alto Jacui R. Mérito, 175

Centro - CEP: 98200-000 (54) 3324-1093

www.jornaloaltojacui.com.br [email protected]

1.200 (semanal) Ibirubá, Quinze de de

Novembro e Fortaleza dos Valos.

Ibirubá Jornal Visão Regional Av. Sete de Setembro, 1171

Centro - CEP: 98200-000 (54) 3324-1723

[email protected] Assuntos locais e

regionais.

4.000 (semanal) Ibirubá, Tapera, Selbach, Colorado, Lagoa dos Três

Cantos, Quinze de Novembro, Victor Graeff,

Fortaleza dos Valos.

Marau Folha Regional R. Darwin A Marosin, 185/106 www.jornalfolharegional.com Assuntos locais e regionais.

4.000 (semanal) Marau e municípios do

entorno.

Marau JM Jornal de Marau Av. Júlio Borella, 491

Centro - CEP: 99150-000 (54) 3342-1522

Marau Jornal A Folha Marauense Ltda

R. Darvim A. Marosin, 185/106 Centro - CEP: 99150-000

(54) 3342-3034

[email protected] www.jornalfolharegional.com

Assuntos locais e regionais.

2.500 (semanal) Marau e municípios do

entorno.

Não-Me-Toque Jornal A Folha

Av. Dr. Waldomiro Graeff, 901 São Joao/Centro CEP: 99470-000 (54) 3332-1699

Contato: Helaine Maria Gnoatto Zart

www.afolha.jor.br [email protected]

Assuntos regionais e locais.

5.000 (semanal) Não-Me-Toque e municípios

do entorno

Não-Me-Toque Jornal Correio Regional R. Pedro Fleck, 185 Centro - CEP: 99470-000

www.centralsuldejornais.com.br Assuntos nacionais, 2.500 (semanal)

Não-Me-Toque e região do

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Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail

Competência e Atuação

Tiragem/ Abrangência

(54) 3332-3842 regionais e locais. Alto Jacuí.

Passo Fundo Jornal Rotta

R. João de Césaro, 411 Vila Rodrigues

CEP: 99070-140 (54) 30453489

Contato: Geneci Carlot de Quadros

Passo Fundo Jornal A Nota

R. Rodrigues Alves, 346 Vl. Petrópolis

CEP: 99050-060 (54) 3312- 4744

Contato: Odolyr Foresti Filho

Assuntos locais e regionais.

3.000 (mensal) Passo Fundo e região.

Passo Fundo Jornal Diário da Manhã

R. Independência, 917

CEP: 99010-041 (54) 3311-1309

Contato: Zulmara Colussi

www.diariodamanha.com

Passo Fundo Jornal Planalto R. Seis Irmãos, 101

CEP: 9025-040 (54) 3314-2636

www.centralsuldejornais.com.br Assuntos locais e regionais.

3.000 (quinzenal) Passo Fundo e municípios do

entorno.

Passo Fundo Jornal Tropeiro dos Pampas

BR 285 - Km 170, 5 São José - CEP: 99052-750

(54) 3313-5555 Contato: Patrick Cavalcanti

[email protected] Assuntos locais e regionais.

2.000 (semanal) Passo Fundo e região.

Passo Fundo O Nacional

R. Carolina Vergueiro, 325 Annes/Vergueiro CEP: 99020-010 (54) 3311-9899

Contato: Ana Luisa do Nascimento

www.onacional.com.br Assuntos nacionais e

internacionais, regionais e locais.

9.200 (diário) Passo Fundo e região.

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0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail

Competência e Atuação

Tiragem/ Abrangência

Passo Fundo Revista Somando

R. Coronel Chicuta 436/5º andar Centro - CEP: 99010-051

(54) 3045-3088 Contato: Alex Franciozi

www.rplanalto.com

Salto do Jacuí Jornal o Jacuí Av. Maia Filho 93 - Centro

CEP: 99440-000 (55) 3327-1453

www.centralsuldejornais.com.br Assuntos locais e regionais.

2.000 (semanal) Salto do Jacuí, Estrela Velha,

Jacuizinho.

Santa Bárbara do Sul Jornal Minuano Av. Eduardo de Britto, 467

CEP: 98240-000 (55) 3372-1221

Assuntos regionais e locais.

2.000 (semanal) Santa Bárbara do Sul e

Saldanha Marinho.

Sobradinho Jornal Gazeta da Serra

Pça. Três de Dezembro, 56/2º andar

Centro - Cx. Postal: 41 CEP: 96900-000 (51) 3742-1975

www.gazetadaserra.com.br

[email protected]

Soledade Emissora Soledadense de Radiodifusão Ltda

Av. Maurício Cardoso, 888 Centro

(54) 3381-1550 www.radiosoledadeam.com.br

Soledade Empresa Jornalística Informativo Regional

Av. Maurício Cardoso, 860/104 Centro - CEP: 99300-000

(54) 3381-2366

www.folhadesoledade.com.br

[email protected]

Assuntos locais e regionais.

Serra do Botucaraí, Soledade, Fontoura Xavier, Barros Cassal, Ibirapuitã,

Mormaço, Tio Hugo e Espumoso.

Soledade Folha de Soledade Ltda

Av. Mal. Floriano Peixoto, 675/103

Centro - CEP: 99300-000 (54) 3381-2011

www.folhadesoledade.com.br

[email protected]

Assuntos locais e regionais.

2.200 (semanal) Soledade.

Tapera Emissora Taperense de Radiodifusão

R. D. Pedro II, 250 Centro CEP: 99490-000

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-R-E

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1-01

-00

Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail

Competência e Atuação

Tiragem/ Abrangência

(54) 3385-2299

Tapera Jornal Integração das Cidades

R. Duque de Caxias, 460 Centro - CEP: 99490-000 (54) 3385-2925

www.centralsuldejornais.com.br

[email protected]

Assuntos regionais e locais.

4.000 (bissemanal) Tapera, Ibirubá, Selbach, Colorado, Lagoa dos Três

Cantos, Victor Graeff, Quinze de Novembro, Fortaleza dos

Valos.

Tapera Tribuna das Cidades &

Alto Jacuí

Av. XV de Novembro, 680 CEP: 98025-430 (54) 3385-2542

www.tcidadesealtojacui.com.br Assuntos locais e

regionais.

4.800 (Semanal) Tapera, Lagoa dos Três

Cantos, Espumoso, Selbach, Colorado, Ibirubá, Victor

Graeff, Salto do jacuí, Não-Me-Toque, Cruz Alta,

Pejuçara, Fortaleza dos Valos, Boa Vista do Incra,

Boa Vista do Cadeado, Quinze de Novembro.

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-R-E

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1-01

-00

QQuuaaddrroo 22..55:: VVeeííccuullooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo ((RRááddiiooss ee TTVV’’ss)) eexxiisstteenntteess nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Veículo de

Comunicação Endereço/ Telefone

Website/ E-mail Competência e Atuação Abrangência

Campos Borges Rádio Planetário

Av. Maurício Cardoso, 450 Centro - CEP: 99435-000

(54) 3326-1169 Contato: Verdi Ubiratan

www.radioplanetario.com Jornalístico e musical, com assuntos

locais, regionais, nacionais e internacionais

Carazinho Rádio 90 UPF Campus UPF Carazinho

Contato: Aline http://radio.upf.br

www.twitter.com/radioupf

Musical e também jornalística, com assuntos regionais, nacionais e

internacionais. Alto Jacuí.

Carazinho Rádio Carazinho R. Pedro Vargas, 846

Centro - CEP: 99500-000 (54) 3331-4809

Carazinho Rádio Comunitária FM 106.3

R. Aristóteles Marques, 227 Laranjal - CEP: 99500-000

(54) 3330-9526

Carazinho Rádio Diário da Manhã AM

R. Pedro Vargas, 846 CEP: 99500-000 (54) 3329-9666

Contato: Leandro Becker

[email protected] Assutos nacionais e internacionais, regionais e locais.

Carazinho Rádio e Televisão

Gazeta de Carazinho Ltda

R. Domingos Sechi, 35 Boa Vista - CEP: 99500-000

(54) 3330-1399 Egon Elias Zir

www.gazeta670.com.br [email protected]

Jornalístico, com assuntos regionais, nacionais e internacionais.

Planalto Médio.

Chapada Rádio Simpatia Ltda

R. República, 220 Centro - CEP: 99530-000

(54) 3333-1028 Contato: Eloy Milton

Scheibi

[email protected] Jornalística e musical, com assntos

locais, regionais, nacionais e internacionais.

Atinge aproximadamente 180 mil pessoas das

regiões do Alto Uruguai e Planalto Médio.

Cruz Alta Rádio Cruz Alta

R. Gal. João Manoel, 628 Centro - CEP: 98005-170

(55) 3322-7222 Contato: João Veríssimo

www.radiocruzalta.com.br [email protected]

Jornalístico e musical, com assuntos regionais, nacionais

Cruz Alta e região.

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-R-E

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1-01

-00

Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail Competência e Atuação Abrangência

Cruz Alta Rádio Fátima FM

de Cruz Alta R. Gal. João Manoel, 628 Centro - CEP: 98005-170

Cruz Alta Rádio Pop Rock FM

R. Pinheiro Machado, 628/2° andar

(55) 3322-7222

www.poprock.com.br

[email protected] Programação musical e notícias

regionais, nacionais e internacionais Noroeste do Rio Grande

do Sul.

Espumoso Rádio Planetário

Ltda

Av. Ângelo Macalos, 246 Centro CEP: 99400-000

(54) 3383-1082 Contato: Verdi Ubiratam

www.radioplanetario.com Jornalístico e musical, com assuntos

locais, regionais, nacionais e internacionais

Espumoso Rádio Soledade AM

1550Khz

Av. Ângelo Macalos, 246 Centro - CEP: 99400-000

(54) 3383-1082 www.radiosoledadeam.com.br

Jornalístico e musical, com assuntos regionais, nacionais e internacionais Espumoso e região.

Ibirubá Rádio CBS Av. Brasil, 3310 CEP: 98200-000 (54) 3324-3040

[email protected]

Ibirubá Rádio Ibirubá

R. Gal. Osório, 1134 Centro - CEP: 98200-000

(54) 3324-1758

Carlos Cesar Willmms

www.sistemaepu.com.br Jornalístico, com assuntos locais e regionais.

Ibirubá, Quinze de Novembro, Fortaleza dos Valos, Boa Vista do Incra,

Saldanha Marinho, Colorado, Selbach,

Tapera, Lagoa dos Três Cantos, Espumoso, Victor

Graeff, Mormaço, Tio Hugo, Não Me Toque,

Ernestina, Cruz Alta, Alto Alegre, Campos Borges.

Júlio de Castilhos Rádio 14 de Julho R. Assis Brasil, 263

Centro - CEP: 98130-000 (55) 3271-1414

www.radio14dejulho.com.br Jornalístico, com assuntos locais e regionais.

Júlio de Castilhos e região

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-R-E

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1-01

-00

Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail Competência e Atuação Abrangência

Marau Rádio Alvorada

R. Lauro Ricieri Bortolon, 402 Centro - CEP: 99150-000

(54) 3342-3300 Contato: Eugenio Dupont

www.redesulam.com.br Jornalístico e musical, com assuntos

locais, regionais, nacionais e internacionais.

Marau, Nova Alvorada, Santo Antonio do Palma, Gentil, Nicolau Vergueiro,

Vila Maria, Camargo, Mato Castelhano, Casca,

Ibirapuitã e Montauri. Grande parte do

município de Passo Fundo.

Marau Rádio Vang 93,7 FM

Av. Júlio Borella, 491 Centro - CEP: 99150-000

(54) 3342-1522 Contato: Luigi

www.vangfm.com.br [email protected]

Jornalístico e musical, com assuntos locais, regionais, nacionais e

internacionais.

Abrange Marau e em torno de 100 municípios.

Não-Me-Toque Rádio Ceres de Campo Real Ltda

Av. Alto Jacui, 435 Centro/Ipiranga CEP: 99470-000 (54) 3332-1488

[email protected]

Filiada a Rádio Gaúcha SAT, programação musical e jornalística,

com assuntos locais, regionais, nacionais e internacionais.

Todos os municípios do Alto Jacuí.

Não-Me-Toque Rádio Magia

Av. Alto Jacui, 853 Centro/Ipiranga CEP: 99470-000 (54) 3332-1234

http://radiomagia.brasilflog.com.br/foto3831332.html

Passo Fundo Rádio 99 UPF Campus UPF

(54) 3316-8218 Contato: Gerson Pont

http://radio.upf.br Musical e também jornalística, com

assuntos regionais, nacionais e internacionais.

Alto Jacuí.

Passo Fundo Rádio Atlântida FM

de Passo Fundo Ltda

R. Princesa Isabel, s/n Vl. Petrópolis

CEP: 99050-100 (54) 3311-5828

Contato: Marcelo Silva

www.clicrbs.com.br/atlantidafm Musical e jornalística, com assuntos regionais, nacionais e interncaionais

Região de Passo Fundo, todo o Noroeste do Rio

Grande do Sul.

Passo Fundo Rádio Diário da Manhã 98 7 FM

R. Independência, 917 CEP: 99010-041 (54) 3311-1309

Contato: Ivandro D´Avila

www.rd98.com.br Programação musical e jornalística. Abrange mais de 30 municípios na região.

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1-01

-00

Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail Competência e Atuação Abrangência

Passo Fundo Rádio Planalto AM

R. Cel. Chicuta 436/5º andar Centro - CEP: 99010-051

(54) 3045 3088 Contato: Alex Franciozi

www.rplanalto.com Programação jornalística, com assuntos regionais, nacionais e

internacionais.

Abrangência regional, em um raio de 100 Km

atinge 120 municípios, com população de 1

milhão e 100 mil habitantes. Num raio de

50 Km atinge 30 municípios, com

população de 412 mil habitantes.

Passo Fundo Rádio Planalto FM

R. Cel. Chicuta 436, 5º andar Centro - CEP: 99010-051

(54) 3045 3088 Contato: João dos Santos

www.rplanalto.com Programção musical regional,

apenas com músicas nativistas e gaúchas.

Abrangência regional, em um raio de 100 Km

atinge 120 municípios, com população de 1

milhão e 100 mil habitantes. Num raio de

50 Km atinge 30 municípios, com

população de 412 mil habitantes.

Passo Fundo Rádio Uirapuru Ltda

R. Sete de Setembro, 366 CEP: 99010-121 (54) 2103–1600

Contato: Ieda Almeida

www.rduirapuru.com.br Programação musical e jornalística, com assuntos regionais e nacionais.

Região de Paso Fundo.

Salto do Jacuí Rádio Sociedade Sobradinho Ltda

Av. Pio XII, 2116/1 Centro - CEP: 99440-000

(55) 3327-1053

Santa Bárbara do Sul

Rádio Blau Nunes Ltda

Av. Cel. Victor Dumoncel, 1756 Centro - CEP: 98240-

000 (55) 3372-1136

Contato: Elias Sales

www.radioblaununes.com [email protected]

Programação musical e jornalística, com assuntos regionais, nacionais e

internacionais.

Santa Bárbara do Sul e região, além da rádio on-

line, que a torna de abrangência mundial.

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1-01

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Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail Competência e Atuação Abrangência

Santa Bárbara do Sul

Rádio Sobrado FM Ltda

R. Emília Rosa, 15/A Centro - CEP: 98240-000

(55) 3372-1500

www.centralsuldejornais.com.br/indexradios.asp?idRegiao=1#

Sobradinho Rádio Sociedade Sobradinho AM

R. Pe. Oswaldo Strack, 56 Centro CEP: 96900-000

(51) 3742-1089

http://riograndedosul.entrei.net/empresa/radio-sociedade-sobradinho-

ltda/3798460.html

Sobradinho Rádio Gazeta FM Pça. Três de Dezembro, 56/

2º andar - Centro (51) 3742-1975

[email protected] http://portal.via.com.br/gazeta98fm

Programação musical para o píblico adulto/jovem. Sobradinho e região.

Sobrinho Rádio Sociedade Sobradinho FM

R. Pe. Oswaldo Strack, 56 Centro 96900-000 (51) 3742-1090

Soledade Rádio Cristal Av. Maurício Cardoso, 697 Centro - CEP: 99300-000

(54) 3381-1144

www.redesul.am.br/index.php?emissora=24

Jornalística e musical, com assuntos regionais, nacionais e internacionais.

Ibirapuitã, Mormaço, Nicolau Vergueiro, São

José do Herval, Tio Hugo, Fontoura Xavier,

Barros Cassal, Espumoso.

Soledade Rádio Mais Nova FM

Av. Maurício Cardoso, 697 Centro - CEP: 99300-000

(54) 3381-1144 www.maisnova.fm.br Jornalística e Musical, com assutnos

regionais, nacionais e internacionais

1.840.941 Habitantes 508.549 Domicílios

115 Municípios

Tapera Rádio Cultura Taperense Ltda

Av. 15 de Novembro, 1369/2 Centro - CEP: 99490-000

(54) 3385-1166

[email protected]

www.tapera.net/cultura Programação jornalística local e

regional. Tapera e municípios

adjacentes.

Tupanciretã Rádio FM Clube Um Ltda

R. Otacílio Azevedo, 2 Centro - CEP: 98170-000

(55) 3272-1316

www.clubeum.fm.br [email protected]

Programação musical variada. Tupanciretã e cidades do entorno.

Tupanciretã Rádio Tupã AM

R. Octacilio Tupanciretã de Azevedo, 01

CEP: 98170-000 (55) 3272-1763

http://tupa.am.br [email protected] Programação musical variada.

Tupanciretã e cidades do entorno

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Município Veículo de Comunicação

Endereço/ Telefone

Website/ E-mail Competência e Atuação Abrangência

Carazinho RBS TV Carazinho

Av. Flores Cunha, 1182/705 CEP: 99500-000 (54) 3331-3399

Contato: Matheus Rodigueiro

www.clicrbs.com.br Jornalístico e Entretenimento. Carazinho e toda a região do Alto Jacuí.

Carazinho TV PAMPA

Av. Flores Cunha, 1182/ 705 CEP: 99500-000 (54) 3331-3399

Contato: Álvaro Damini

www.pampa.com.br Jornalístico e Entretenimento. Carazinho e toda a região

do Alto Jacuí.

Cruz Alta RBS TV

Cruz Alta

R. Cel. Jango Vidal, 427 São Genaro - CEP: 98025-330

(55) 3322-6666 www.clicrbs.com.br Jornalístico e entretenimento.

Região Noroeste do Rio Grande do Sul.

Cruz Alta UNICRUZTV

R. Andrade Neves, 308 CEP: 98.025-810

(55) 3321-1500 Ramal 2515 Contato: Iser Zimmer

[email protected] Meio de comunicação da

universidade de Cruz Alta com a população, programação acadêmica.

Cruz Alta e região.

Passo Fundo RBS TV Passo

Fundo

R. Princesa Isabel, s/n Vl. Petrópolis

CEP: 99050-100 (54) 3311-3899

Contato: Cristiano dos Santos

www.clicrbs.com.br Jornalístico e entretenimento. Região de Passo Fundo.

Passo Fundo TV Pampa Passo Fundo

R. Bento Gonçalves, 297/902 CEP: 99010-010 (54) 3313-2522

Contato: Álvaro Damini

www.pampa.com.br Jornalístico e entretenimento. Região de Passo Fundo.

Passo Fundo UPFTV

Campus UPF (54) 3316-8268

Contato: Henrique Fonseca

www.upf.br/tv [email protected]

Meio de comunicação da universidade de Passo Fundo com a população, programação acadêmica.

Região de Passo Fundo.

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2.4.3.5 Calendário de Eventos

A Bacia Hidrográfica G50 mostrou-se bem diversificada quanto a celebração dos aspectos culturais, tendo em vista a quantidade de eventos e festejos realizados nos municípios que a compõe. Tais eventos podem ser vistos como um espaço estratégico para a divulgação das ações do Comitê.

Dessa forma, foi elaborado um calendário anual de eventos a partir dos levantamentos realizados nos websites das Prefeituras Municipais e por meio de informações disponíveis no website da Confederação Nacional de Municípios (CNM), conforme o quadro integrante do Anexo II.

2.5 Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos O processo de levantamento de informações sobre os atores e grupos sociais é uma tarefa bastante complexa, tendo em vista o campo heterogêneo e disputado em que esses atores estão posicionados. Entre os diferentes interesses, sejam políticos, econômicos, científicos ou sociais, acerca das questões ambientais, os atores se movimentam, alternando momentos de conflito e cooperação.

Em diversas etapas dos levantamentos realizados com as Prefeituras Municipais, entidades-membro do Comitê e demais entrevistados, foram citadas várias instituições de interesse para o processo de mobilização social. Considerando o universo de 41 municípios, optou-se por, primeiramente considerar as indicações dos entrevistados, em seguida identificar a existência de níveis hierárquicos (sucursais, regionais, filiadas etc.) ou unidades “irmãs” atuando em outros municípios e em um terceiro momento, buscou-se organizá-las em três grandes grupos, quais sejam: Poder Público; Instituições de Ensino e Associações, Sindicatos e ONGs.

2.5.1 Poder Público Neste estudo, é representado por um conjunto de instituições públicas locais do poder executivo municipal ou de outra esfera superior de governo atuando local ou regionalmente nos municípios da Bacia Hidrográfica G50. Os três principais entes governamentais identificados nos levantamentos foram: Prefeituras Municipais; Câmaras Municipais de Vereadores e Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER/RS).

A EMATER/RS, embora seja uma entidade civil de direito privado, é o principal órgão executor das decisões e ações dos governos estadual e federal no setor agropecuário gaúcho por intermédio de convênios com as Prefeituras Municipais. Por essa razão foi agrupada junto com os outros entes do poder público.

Em continuidade, no Quadro 2.6 estão contempladas informações relacionadas às Prefeituras Municipais existentes na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

QQuuaaddrroo 22..66:: PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss iinntteeggrraanntteess ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Endereço/Telefone Website/E-mail

Alto Alegre R. Recreio, 233

Centro - CEP: 99430-000 (54) 3382-1030

www.altoalegre.rs.gov.br

Arroio do Tigre R. D. Guilherme Muller, 759 (51) 37471079

www.arroiodotigre.rs.cnm.org.br

Barros Cassal Av. Maurício Cardoso, 1177

CEP: 99360-000 (54) 3384-1377

www.barroscassal.famurs.com.br

Boa Vista do Incra Av. Heraclides de Lima Gomes, s/n

CEP: 98120-000 (55) 3613-1202

www.boavistadoincra.rs.gov.br

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Município Endereço/Telefone Website/E-mail

Campos Borges R. São João, s/n

Centro (54) 3326-1214

www.camposborges.famurs.com.br

Carazinho Av. Flores da Cunha, 1264

CEP: 99500-000 www.carazinho.rs.gov.br

Chapada R. Padre Anchieta, 90

Centro - CEP: 99530-000 (54) 3333-1366

www.chapada.rs.gov.br

Colorado Av. Boa Esperança, 692 Centro - CEP: 99460-000

(54) 3334-1151/3334-1171 www.colorado.rs.gov.br

Cruz Alta Av. General Osório, 533

CEP: 98005-150 (55) 3321-1300

www.cruzalta.rs.gov.br

Ernestina R. Guilherme Eduardo Fett, 56

CEP: 99140-000 (54) 3378-1105

www.ernestina.rs.cnm.org.br

Espumoso R. Borges Medeiros, s/n

Centro (54) 3383-1100

www.espumoso.net

Estrela Velha Av. João Luiz Billig, 27

CEP: 96990-000 (51) 3616-7011/7012

www.estrelavelha.rs.gov.br

Fortaleza dos Valos R. Librelotto, 37 CEP: 98125-000 (55) 3328-1414

www.fortalezadosvalos.rs.gov.br

Ibarama R. Júlio Bridi, 523 CEP: 96925-000 (51) 3744-1112

www.ibarama.rs.cnm.org.br

Ibirapuitã R. Antonio Syla Muniz, 394

CEP: 99320-000 (54) 3380-1060

www.ibirapuita.rs.gov.br

Ibirubá R. Tiradentes, 700 CEP: 98200-000

(54) 3324-8500/8515 www.ibiruba.rs.gov.br

Jacuizinho R. Eloi Tatim da Silva, s/n

CEP: 99457-000 (55) 3629-1002

www.jacuizinho.rs.cnm.org.br

Júlio de Castilhos R. P. Machado, 649 (55) 3271-1827 www.prefeiturajuliodecastilhos.rs.gov.br

Lagoa Bonita do Sul Av. José Luchese, 3311

CEP: 96904-000 (51) 3616-4111

www.lagoabonitadosul.famurs.com.br

Lagoa dos Três Cantos Av. José Luchese, 3311

Centro - CEP: 96904-000 (51) 3616-4111

www.lagoa3cantos.rs.gov.br

Lagoão Av. Manoel de Brito, 800

CEP: 99340-000 (51) 3765-1162

www.lagoao.rs.gov.br

Marau

R. Irineu Ferlin, 355

CEP: 99150-000

(54) 3342-9500

www.pmmarau.com.br

[email protected]

Mato Castelhano

R. Sílvio Manfroi, 1 Centro

CEP: 99180-000 (54) 3615-0201

www.matocastelhano.famurs.com.br

Mormaço

AV. Wilibaldo Koneig, 864

CEP: 99315-000

(54) 3393-1100

www.mormaco.famurs.com.br

[email protected]

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EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

Município Endereço/Telefone Website/E-mail

Não-Me-Toque R. Cel. Alberto Schmidt, 99

CEP: 99470-000 (54) 3332-3321

www.naometoquers.com.br

Nicolau Vergueiro R. das Azaléias, 795

CEP: 99175-000 (54) 3616-1323/1318/1321

www.nicolauvergueiro.rs.gov.br

Passa Sete Av. Pinheiro, 1500

Centro (51) 3616-6002

www.passasete.rs.gov.br

Passo Fundo R. Dr. João Freitas, 75

CEP: 99010-005 (54) 3316 7100

[email protected]

Pinhal Grande Av. Integração, 2691 (55) 3278-1135 www.pinhalgrande.rs.gov.br

Quinze de Novembro R. Gonçalves Dias, 875

CEP: 98230-000 (54) 322-1051/1121

www.pm15nov.rs.gov.br

Saldanha Marinho

Av. Silva Tavares, 2159

CEP: 98250-000

(55)-3373-1072

www.saldanhamarinho.famurs.com.br

[email protected]

Salto do Jacuí Trav. Leopoldo Keitel, 188

(55) 3327-1773 www.saltodojacui.rs.gov.br

Santa Bárbara do Sul Av. Eduardo de Britto, 101

CEP: 98240-000 (55) 3372-3200

www.santabarbaradosul.rs.gov.br

Santo Antônio do Planalto Av. Jorge Muller, 1075

CEP: 99525-000 (54) 3377-1042

www.santoantoniodoplanalto.rs.gov.br

Segredo Vila Tamanduá, s/n

Distrito (51) 3745-1001

www.segredo.rs.cnm.org.br

Selbach Largo Adolfo Albino Werlang, 14

CEP: 99450-000

(54) 3387-1144 www.selbach.rs.gov.br

Sobradinho Prq da Fejao, s/n km 1

Distrito Industrial CEP: 96900-000

www.sobradinho-rs.com.br

Soledade Av. Júlio Castilhos, 898

(54) 3381-2257 www.soledade.com.br

Tapera Centro Administrativo, s/n

(54) 3385-1277/1267/3385 www.tapera.rs.gov.br

Tio Hugo R. Rio de Janeiro, 175

Centro - CEP: 99345-000 (54) 3338-9167

[email protected] www.tiohugo.rs.gov.br

Tunas

R. Filisbina Lermen, s/n

CEP: 99330-000 (51)3767-1067

www.tunas.famurs.com.br

[email protected]

Tupanciretã R. João Moreira Alberto, 181 (55) 3272-1611

www.tupancireta.rs.gov.br

Victor Graeff Av. João Amann, 690

CEP: 99350-000 (54) 3338-1242

www.prefvictorgraeff.com.br

No que tange às Câmaras de Vereadores, no Quadro 2.7 estão contempladas as informações das existentes na bacia.

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EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

QQuuaaddrroo 22..77:: CCââmmaarraass MMuunniicciippaaiiss ddee VVeerreeaaddoorreess ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Endereço/Telefone Website/E-mail

Alto Alegre R. Mário a Pagnussatt, s/n

(54) 3382-1022

Arroio do Tigre R. Carlos Ensslin, nº 165 Centro - CEP: 96950-000

(51) 3747-1441 [email protected]

Barros Cassal R. John Kennedy, s/n Centro - Barros Cassal

(54) 3384-1154

Boa Vista do Incra Av. Heroclides de Lima Gomes, s/n

CEP: 98120-000 (55) 3613-1304/1139

Campos Borges Av. Maurício Cardoso, 389 Centro - CEP: 99435-000

(54) 3326-1088/1152

Carazinho Av. Flores da Cunha, 799 Centro - CEP: 99500-000

(54) 3330-2322

www.camaracrz.rs.gov.br [email protected]

Chapada R. Padre Anchieta, 90

Centro - CEP: 99530-000 (54) 3333-1366

www.chapada.rs.gov.br [email protected]

Colorado Av. Boa Esperança, 692

CEP: 99480-000 (54) 3334-1151/1171

[email protected]

Cruz Alta Av. Venâncio Aires, 1611

Ed. Tibicuera - CEP: 98050-020 (55) 3322-8176/7286

[email protected]

Ernestina R. Fernando Dudersdadt, 479

CEP: 99140-000 (54) 3378-1033/1133

[email protected]

Espumoso Pça. Borges de Medeiros, s/n

CEP: 99400-000 (54) 3383-1120/2118

[email protected]

Estrela Velha R. José Luiz Billig, 189

Centro - CEP: 96990-000 (51) 3616-7011 [7012]

Fortaleza dos Valos R. Librelotto, 316 CEP: 98125-000 (55) 3328-1222

Ibarama R. Júlio Bridi, 523 CEP: 96925-000 (51) 3744-1082

[email protected]

Ibirapuitã R. Antônio Scyla Muniz, 394

CEP: 99320-000 (54) 380-1135/1060

Ibirubá R. Firmino de Paula, 780

CEP: 98200-000 (54) 3324-1919

[email protected]

Jacuizinho Av. Dona Wanda, s/n

CEP: 99457-000 (55) 3629 - 1002

www.jacuizinho.rs.cnm.org.br [email protected]

Júlio de Castilhos R. Barão do Rio Branco, 514

CEP: 98130-000 (55) 3271-2607

[email protected]

Lagoa Bonita do Sul Av. José Luchese, 3311

CEP: 96920-000 (51) 9996-9562

Lagoa dos Três Cantos R. Rodolfo Beutler, 227

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0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

Município Endereço/Telefone Website/E-mail CEP: 99495-000 (54) 3392-1158

Lagoão R. Rodolfo Stecker, 241

CEP: 99340000 (51) 3765-1169

[email protected]

Marau Duque de Caxias, 26

Cx. Postal: 55 - CEP: 99150-000 (54) 3342-5310/3146/2983

www.cvmarau.com.br [email protected]

Mato Castelhano R. Domingos Saggiorato, s/n

CEP: 99180-000 (54) 3615-0218

[email protected]

Mormaço Av. Willibaldo Koenig, 864

CEP: 99315-000 (54) 3393-1100/1060

[email protected]

Não-Me-Toque Av. Alto Jacuí, 840 CEP: 99470-000 (54) 3332-3535

Nicolau Vergueiro R. das Azaléias, 795

CEP: 99175-000 (54) 3616-1326

Passo Fundo R. Morom, 2019 CEP: 99010-034 (54) 3311-1128

www.cmpf.rs.gov.br [email protected]

Pinhal Grande R. José Rubin Filho, 185

Limeira - CEP: 98150-000 (55) 3278-1129

[email protected]

Quinze de Novembro R. Gonçalves Dias, 875

CEP: 98230-000 (54) 322-1051/1121

Saldanha Marinho R. Egidio Véscia, 288

Centro - CEP: 98250-000 (55) 3373-1174/1490

www.camarasaldanha.rs.gov.br [email protected]

Salto do Jacuí Av. Pio XII, 1283

Portal - CEP: 99440-000 (55) 3327-1290

[email protected]

Santa Bárbara do Sul Av. Eduardo de Brito, 29 Centro - CEP: 98240-000

(55) 3372-1596/1182 [email protected]

Santo Antônio do Planalto Av. Jorge Muller, 509

CEP: 99525-000 (54) 3377-1027/1026

[email protected]

Segredo R. Professora Leônida Unfer, 467

Centro - CEP: 96910-000 (51) 3745-1131

[email protected]

Selbach R. Presidente Kennedy, 14

CEP: 99450-000 (54) 3387-1333

[email protected]

Sobradinho R. Gal. Osório, 200

CEP: 96900-000 (51) 3742-1510

Soledade

Av. Mal. Floriano Peixoto, 744 2° Andar

Centro - CEP: 99300-000 (54) 3381-1814/1899

www.camarasoledade.com.br [email protected]

Tapera Av. Pres. Tancredo Neves, 965

Centro - CEP: 99490-000 (54) 3385-1184

[email protected]

Tio Hugo R. Florianópolis, 95 Rabelo - CEP: 99345-000

[email protected]

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0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

Município Endereço/Telefone Website/E-mail (54) 3338-9231

Tunas Av. Albino Martins Wendel, s/n

Centro - CEP: 99330-000 (51) 3767-1101

[email protected]

Tupanciretã Av. Carlos Gomes de Abreu, 391

CEP: 98170-000 (55) 3272-4223

[email protected]

Victor Graeff Av. Vinte e Cinco de julho, 748

Centro - CEP: 99350-000 (54) 3338-1264/1244

As unidades da EMATER/RS levantadas estão relacionadas no Quadro 2.8 a seguir.

QQuuaaddrroo 22..88:: UUnniiddaaddeess ddaa EEMMAATTEERR//RRSS rreeggiioonnaaiiss oouu llooccaaiiss nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Endereço/Telefone Website/E-mail

Carazinho Av. Flores Cunha, 1224

CEP: 99500-000 (54) 3331-2438

Cruz Alta R. Pinheiro Machado, 278

CEP: 98005-000 (55) 3324-4928

[email protected]

Espumoso R. Cristovão Colombo, s/n (54) 3383-1099

Ibirubá R. Firmino de Paula 961

Centro

Marau R. Irineu Ferlin, 470

Centro - CEP: 99150-000 (54) 3342-1944

Passo Fundo

R. Cel. Pelegrini, 416 CEP: 99070-010 (54) 3313-2207

Regional Av. Presidente Vargas, 100/401

CEP: 99070-000 (54) 3311-5066

[email protected] [email protected]

Sobradinho R. Gal Osório

CEP: 96900-000 (51) 3742-1086

Soledade Av. Maurício Cardoso, 717/202 (54) 3381-1279

Tapera Rod. RS 223, Km 27

CEP: 99490-000

Tupanciretã R. Serafim Bravo, 1000

CEP: 98170-000 (55) 3272-1566

2.5.2 Instituições de Ensino Superior As instituições de ensino superior - IES da Bacia Hidrográfica G50 foram muito importantes no processo de formação do COAJU. Nos últimos anos foi verificado um crescimento significativo, com a presença de novas universidades ou campi nos municípios da Bacia, inclusive com a oferta de vários cursos na área ambiental. Além disso, as IES se apresentam como instituições que poderão contribuir com a produção e consolidação de conhecimentos relacionados à Bacia por intermédio de pesquisas acadêmicas e com o desenvolvimento de Projetos socioambientais por meio de Programas de extensão universitária e política de responsabilidade social. No Quadro 2.9 é relacionado um conjunto de IES identificado nos levantamentos com as entidades-membro do COAJU, Prefeituras Municipais e MEC.

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-R-E

RH

-RT

1-01

-00

QQuuaaddrroo 22..99:: IInnssttiittuuiiççõõeess ddee eennssiinnoo ssuuppeerriioorr eexxiisstteenntteess nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Instituição de

Ensino Endereço/Telefone Website/E-mail Informações

Carazinho Faculdade de

TECNOLOGIA SENAC Carazinho

R. Presidente Vargas, 16 Centro - CEP: 99500-000 (54)

3331-5557

http://portal.senacrs.com.br [email protected]

m.br

Carazinho Universidade de Passo Fundo - UPF

R. Diamantino Tombini, 300 Oriental - CEP: 99500-000 (54)

3329-4036/1930/4976

www.upf.br [email protected]

Carazinho Universidade Luterana do Brasil

BR 285 KM 335 CEP: 99500-000

(54) 3329-1111/1130

www.ulbracarazinho.edu.br [email protected]

Pós-Graduação: Especialização em Gestão da

Responsabilidade Social

Cruz Alta

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul -

UERGS

R. Andrade Neves, 336 CEP: 98025-810 (55) 3322-9563

www.uergs.edu.br [email protected]

Ibirubá

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul –

UERGS

R. Nelci Ribas Fritsch, 1111 Esperança - CEP: 98200-000

(54) 3324-1080

www.uergs.edu.br [email protected]

Júlio de Castilhos

Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Farroupilha - IFFarroupilha

Rua 20 de Setembro, S/N – CEP: 97420-000 Cx. Postal: 38

(55) 9979-7648

www.iffarroupilha.edu.br [email protected]

.br

Pós Graduação: Especialização

em Gestão Ambiental em Espaços Rurais

Marau

Faculdade de Administração da

Associação Brasiliense de

Educação - FABE

R. José Posser, 275 Pelegrino - CEP: 99150-000

(54) 3342-8301/8337

www.fabemarau.edu.br [email protected]

Pós Graduação: Gestão Ambiental

Panambi

Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Farroupilha - IFFarroupilha

R. Erechim, 860 Planalto - CEP 98280-000 (55)

3375-1698

www.iffarroupilha.edu.br [email protected]

Panambi

Universidade Regional do Noroeste

do Estado do Rio grande do Sul -

UNIJUI

R. Prefeito Rudi Franke, 540 Cx. Postal: 121 CEP: 98280-000

Fones: (55) 3375-4466

www.unijui.edu.br [email protected]

Passo Fundo

Faculdade Anglo-Americano de Passo

Fundo - FAAPF

Av. Rui Barbosa, 103 Qd. 138 Vila Petrópolis

CEP: 99050-120 (51) 3388-9133/9132

www.angloamericano.edu.br/faculdade-passo

[email protected]

Passo Fundo

Faculdade Anhanguera de Passo Fundo

R. Paissandu, 1200 Centro - CEP: 99010-022

(54) 3045 1033

www.unianhanguera.edu.br [email protected]

du.br [email protected]

du.br [email protected]

Graduação (tecnólogo):

Gestão Ambiental

Passo Fundo

Faculdade de Tecnologia SENAC

Passo Fundo - SENAC Passo Fundo

Av. Sete de Setembro, 1045 Centro - CEP: 99010-122 (54)

3313 4599/

www.senars.com.br [email protected]

r

Passo Fundo

Faculdade de Teologia e Ciências

Humanas - ITEPAFACULDADES

R. Coronel Chicuta, 436 Centro - CEP: 99001-970

Telefone: (54) 3045-6272/3277

www.itepa.com.br [email protected]

Passo Fundo

Faculdade Especializada na Área

de Saúde do Rio

R. Capitão Araújo, 189 Centro - CEP: 90010-200 (54

)3312-3300

www.fasurgs.edu.br [email protected]

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EG

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-R-E

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1-01

-00

Município Instituição de Ensino Endereço/Telefone Website/E-mail Informações

Grande do Sul – FASURGS

Passo Fundo

Faculdade Meridional - IMED

R. Senador Pinheiro, 304 Cruzeiro - CEP: 99070-220

(54) 3045-6100

www.imed.edu.br [email protected]

Passo Fundo

Faculdade Portal - PORTAL

Rod. RS 153, 555-A Boqueirão CEP: 99034-600 (54) 3314-

1055 (54) 3314-1055

www.facportal.com.br [email protected]

Graduação (tecnólogo): em

Gestão Ambiental Pós Graduação: Especialização em Educação

Ambiental

Passo Fundo

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense - IFSul

Est. Perimetral Leste, 150 CEP: 99064-440 (54) 3311-2916

www.ifsul.edu.br [email protected]

Passo Fundo

Instituto Superior de Filosofia Berthier -

IFIBE

R. Senador Pinheiro, 350 Vila Rodrigues CEP: 99070-220

(54) 3045-3277

www.ifibe.edu.br [email protected]

Passo Fundo

Universidade de Passo Fundo - UPF

UPF Campus Passo Fundo - Campus I BR 285 - KM 171,

s/n São José CEP: 99001-970 (54)

3316-8113

www.upf.br [email protected]

Graduação: Engenharia Ambiental

Sobradinho Universidade de

Santa Cruz do Sul – UNISC

R. Carlos Heitor de Azevedo, 133

Maieron - CEP: 96900-000 (51) 3742-1427/1162

www.unisc.br [email protected]

Graduação: Engenharia Ambiental Mestrado: Tecnologia Ambiental

Soledade Universidade de

Passo Fundo - UPF

Av. Mal. Floriano Peixoto, 3033 Missões CEP: 99300-000

(54) 3381-2062/2021

www.upf.br [email protected]

2.5.3 Associações, Sindicatos e ONGs A partir dos levantamentos realizados foi possível identificar um grupo de instituições que representam importantes segmentos da população na Bacia, tais como ambientalistas, ruralistas e trabalhadores rurais. Nos quadros a seguir são relacionados tais atores sociais subdivididos em dois subgrupos:

− Associações e ONGs ambientalistas (Quadro 2.10); e

− Sindicatos, Associações Profissionais e Empresariais (Quadro 2.11).

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-R-E

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1-01

-00

QQuuaaddrroo 22..1100:: AAssssoocciiaaççõõeess ee OONNGGss aammbbiieennttaalliissttaass eexxiisstteenntteess nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Instituição Endereço/telefone Website/E-mail Informações

Carazinho

Associação Carazinhense de

Proteção aos Animais (ACAPA)

Rod. BR 386, Km 173 CEP: 99500-000

(54) 3331-7548/9128-6491

Contato: Célio Ângelo Pasqualotto

[email protected]

Carazinho Associação dos

Amigos da Natureza (AMA)

R. Presidente Vargas, 190

Centro - CEP: 99500-000

(54) 3331-3129/1739 Contato: Jaime

Martinez

[email protected]

Atua na proteção e educação de variados

segmentos ambientais.

Cruz Alta

Brigada Militar - 2ª Companhia de Polícia

Ambiental de Cruz Alta

R. Sgt. Osvaldino, 100 Brenner - CEP: 98010-

410 (55) 3322-8305

Contato: João José Corrêa da Silva

[email protected]

Ibirubá Grupo Ecológico Amigos da Natureza

R. Firmino de Paula, 646

CEP: 98200-000

Ibirubá Grupo Ecológico Curupira

R. Henrique Toetger, 845

CEP: 98200-000

Ibirubá Associação Ibirubense

de Aplicadores de Biofertilizantes (ABIO)

R. Linha Pulador Sul, s/n

CEP: 98200-000

Ibirubá AVIDA R. Júlio Rosa, 919 CEP: 98200-000

Não-Me-Toque MOVIPAN

Av. Waldomiro Graef, 488

CEP: 99470-000

Passo Fundo

Agência Florestal Regional de Passo

Fundo-SEMA/DEFAP

R. 15 de novembro, 318 Centro - CEP: 99010-

090 (54) 3312-42020/1641

Contato: Maria Helena Bassan

Benedetti

[email protected]

Avalia os ecossistemas florestais e desenvolve

programas bio-sustentáveis para o

aproveitamento econômico das

florestas, garantindo assim a manutenção das plantas e animais

que nelas vivem.

Passo Fundo

Associação Amigo Bicho

R. João Brandão, 88 Vila Mattos

(54) 9188-3564 Contato: Maria de Lourdes Seccorun

Inácio

[email protected] Proteção de Animais.

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-00

Município Instituição Endereço/telefone Website/E-mail Informações

Passo Fundo

Associação Boqueirão Legal

R. Angélica Otto, 160 Boqueirão - CEP:

99010-000 (54) 9609 -6511 Contato: Carlos Alberto Damiani

[email protected]

A Associação Boqueirão Legal tem

por finalidade e objetivo,

especialmente, desenvolver e cultivar o associativismo entre

os empresários e profissionais liberais

do Bairro Boqueirão, a fim de integrar a

comunidade em geral através de atividades e iniciativas sociais,

educativas e ambientais bem como através de promoções,

feiras, exposições, seminários, encontros

e outros eventos.

Passo Fundo

Associação Clube dos Amigos e Protetores dos Animais (Capa)

Av. Brasil Oeste, 1152/402

Centro - CEP: 99010-102

(54) 9981-5031 Contato: Zulma

Modesti Marques

Proteção de Animais

Passo Fundo

Associação para a Conservação da Vida Silvestre (CONVIDAS)

R. Manoel Thomas de Resende, 207 Petrópolis

- CEP: 99070-680 (54) 3313-6936

Contato: Marcelo Batezini

[email protected]

Passo Fundo

Centro de Tecnologias Alternativas Populares

(CETAP)

Cx. Postal: 616 CEP: 99001-910

Sobradinho Sodalício Ecológico

Mário Lazzari Cx. Postal: 50

Sobradinho

Associação dos Fruticultores Ecológicos de

Sobradinho (AFES)

R. Gen. Osório, 200 Centro CEP: 96900-000

Tupanciretã Associação Amigos do Rio Jaguari Dr. Pedro

Pinto (AARJ)

Rua Paulino Aquino, 1956

(55) 3272-1168

http://amigosdoriojaguari.blogspot.com

Associação sem fins lucrativos que tem

como principal meta a conscientização das pessoas (crianças,

jovens e adultos) da importância e as

ações que temos de ter em defesa do meio

ambiente.

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QQuuaaddrroo 22..1111:: SSiinnddiiccaattooss ee AAssssoocciiaaççõõeess PPrrooffiissssiioonnaaiiss ee EEmmpprreessaarriiaaiiss nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500

Município Instituição Endereço/Telefone Website/E-mail

Alto Alegre Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Orestes Pedrassani, 292

(54) 3382-1170

Arroio do Tigre Associação Comercial,

Industrial, Agropecuária e Serviços

R. D. Guilherme Muller, 775/2 Centro

(51) 3747-1400

Arroio do Tigre Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Vinte e cinco de Julho, 200

(51) 3747-1167

Arroio do Tigre Sindicato Rural R. Jacob Passa, 272

Centro (51) 3747-1397

[email protected]

Barros Cassal Sindicato dos Trabalhadores

Rurais

R. Ana Geribone, 320 Centro

(54) 3384-1244

Campos Borges Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Goiás, s/n

(54) 3326-1018

Carazinho Associação Comercial e

Industrial R. Venâncio Aires, 612

(54) 3331-1338

Carazinho Sindicato Rural de Carazinho R. Venâncio Aires, 768

(54) 3331-2933

Chapada Associação Comercial e

Industrial R. Pe. Anchieta, 85

(54) 3333-1637

Chapada Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Rio Branco, 331

(54) 3333-1082

Colorado Associação Comercial e Industrial de Serviços e

Agropecuária

R. Assis Brasil, 572 (54) 3334-1352

Colorado Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. Boa Esperança, 906

(54) 3334-1288

Colorado Sindicato Rural Av. Boa Esperança, 28

CEP: 99460-000 (54) 3334-1076

[email protected]

Cruz Alta Associação Comercial e

Industrial

R. Aristides de Moraes Gomes, s/n Bl. 1

(55) 3322-2275

Cruz Alta Associação Comercial e

Industrial R. Pinheiro Machado, 1349

(55) 3322-6087

Cruz Alta Sindicato dos Trabalhadores

Rurais

R. Procópio Gomes, 121 Centro

(55) 3322-1914

Cruz Alta Sindicato Rural Rodv BR-158 Km 197, s/n

Pq. de Exposições (55) 3322-8277

Espumoso Associação Comercial, Industrial e Serviços

R. Duque de Caxias, s/n (54) 3383-1377

Espumoso Sindicato Rural R. Gaspar Silveira Martins, 60

(54) 3383-1531 [email protected]

m.br

Espumoso Sindicato Trabalhadores Rurais R. Dom Pedro I, 5 (54) 3383-1028

Estrela Velha Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. João Luiz Billig, s/n

(51) 3616-7119

Fortaleza dos Valos

Sindicato dos Trabalhadores Rurais

Av. Jerônimo Stefanello, 90 (55) 3328-1195

Fortaleza dos Valos Sindicato Rural de Fortaleza

Av. Jerônimo Stefanello, 392 (55) 3328-1305

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Município Instituição Endereço/Telefone Website/E-mail

Ibarama Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Arthur Jacob, 39

(51) 3744-1061

Ibirapuitã Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. Brasil, s/n

(54) 3380-1030

Ibirubá Associação Comercial, Industrial, Serviços,

Agropecuária

R. Três de Outubro. 727 (54) 3324-1480

Ibirubá Sindicato dos trabalhadores

Rurais Av. Getúlio Vargas, 931

(54) 3324-1533

Ibirubá Sindicato Rural R. Serafim Fagundes, 1055/01

CEP: 98200-000 (54) 3324-3099

[email protected]

Júlio de Castilhos Associação Comercial e

Industrial Av. Pinheiro Machado, 178

(55) 3271-1060

Júlio de Castilhos Sindicato dos Trabalhadores na

Indústria Av. Borges de Medeiros, 748

(55) 3271-1677

Júlio de Castilhos Sindicato Rural Av. Pinheiro Machado, 323

(55) 3271-1734

Júlio de Castilhos Sindicato Trabalhadores Rurais R. Carlito Fumagali, 150

(55) 3271-1103

Lagoão Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. Manoel Brito, s/n

(51) 3765-1008

Marau Associação Comercial e

Industrial Av. Júlio Borella, 1240

(54) 3342-2179

Marau Associação Comercial e

Industrial Av. Júlio Borella, 1240 sala 201

(54) 3342-2135

Marau Sindicato Rural R. Duque de Caxias, 26

(54) 3342-1379 [email protected]

Marau Sindicato Trabalhados Rurais R. Duque de Caxias, 57

(54) 3342-1379

Mormaço Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. Willibaldo Koenig, 864

(54) 3393-1129

Não-Me-Toque Associação Comercial e

Industrial R. Augusto Scherer, 313

(54) 3332-1887

Não-Me-Toque Sindicato Rural R. Pedro Fleck, 166

(54) 3332-1621 [email protected]

Não-Me-Toque Sindicato Trabalhadores Rurais R. Cel. Alberto Schmidt, 881

(54) 3332-1304

Nicolau Vergueiro

Associação Comercial, Industrial, Serviços e

Agropecuária

R. Vinte de Março, 1 (54) 3616-1033

Nova Palma Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Raimundo Aléssio, s/n

(55) 3266-1288

Passa Sete Sindicato dos Trabalhadores

Rurais

Av. Adolpho Emílio Karnopp, 2296

(51) 3616-6124

Passo Fundo Associação Comercial, Industrial, Serviços,

Agronegócios

Av. Gal. Netto, 443/5º andar (54) 3311-1300

Passo Fundo Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Comandante Kramer, 12

(54) 3313-2131

Passo Fundo Sindicato Rural Av. Brasil Oeste, 1185

Boqueirão (54) 3312-1222

[email protected]

Pejuçara Associação Comercial e

Industrial

Av. Antônio Alves Ramos, 1201/6

(55) 3377-1096

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-00

Município Instituição Endereço/Telefone Website/E-mail

Pejuçara Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Getúlio Vargas, 338

(55) 3377-1135

Pejuçara Sindicato Rural R. Luiz Basso, 1010

(55) 3377-1373

Pinhal Grande Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. Integração, 3666

(55) 3278-1155

Quinze de Novembro

Sindicato dos Trabalhadores Rurais

R. Frederico Merg, 590 (54) 3322-1110/1046/9178-3079

Saldanha Marinho

Sindicato dos Trabalhadores Rurais

R. Silva Tavares, 2227 (55) 3373-1053

Salto do Jacuí Associação Comercial e

Industrial R. José Napoleão Pereira, 80

(55) 3327-1516

Salto do Jacuí Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Trav. Guilherme Tolotti, 453

(55) 3327-1587

Santa Bárbara do Sul

Associação Comercial e Industrial

Av. Eduardo Brito, s/n Centro

(55) 3372-1044

Santa Bárbara do Sul

Associação Comercial e Industrial

R. Jango Mello, 64 (55) 3372-1044

Santa Bárbara do Sul

Sindicato dos Trabalhadores Rurais

R. Alberto Pasqualini, 346 Centro

(55) 3372-1169

Segredo Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Angélico Carniel, s/n

(51) 3745-1095

Selbach Associação Comercial e

Industrial R. Quinze de Novembro, 534

(54) 3387-1420

Selbach Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Presidente Kennedy, 87

(54) 3387-1258

Sobradinho Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Santa Cruz, 130

(51) 3742-1368

Sobradinho Sindicato Rural R. Berto Lazzari, 170

(51) 3742-1264

Soledade Associação Comercial e

Industrial R. Dr. Flores, 73/203

(54) 3381-2001

Soledade Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. Pinheiro Machado, 1108

(54) 3381-1355

Soledade Sindicato Rural Av. Mal. Floriano Peixoto, 375

(54) 3381-1011/2663

Tapera Associação Comercial e

Industrial

R. Cel. Gervásio. s/n Centro

(54) 3385-1888

Tapera Sindicato Dos Trabalhadores

Rurais de Tapera

Av. José Baggio, 143 Centro

(54) 3385-1364

Tunas Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Francisco Fantoni, s/n

(51) 3767-1072

Tupanciretã Associação Comercial e

Industrial R. João Moreira Alberto, 23/101

(55) 3272-3263

Tupanciretã Associação Comercial e

Industrial R. Expedicionário, 23

(55) 3272-1926

Tupanciretã Sindicato dos Trabalhadores

Rurais Av. Rio Branco, 336

(55) 3272-2016

Tupanciretã Sindicato Rural R. Frederico Herter, 182

(55) 3272-1403 [email protected]

Victor Graeff Sindicato dos Trabalhadores

Rurais R. Vinte e Três de Outubro, s/n

(54) 3338-1133

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2.6 Manifestações de Atores Sociais Estratégicos Os contatos e as entrevistas realizadas com representantes das entidades-membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí e com representantes das prefeituras municipais permitiram identificar alguns aspectos que devem ser considerados no processo de planejamento e na gestão de recursos hídricos propriamente dita.

Uma das maiores dificuldades para a consolidação da gestão dos recursos hídricos é o seu distanciamento da gestão territorial. Tal distanciamento se materializa, em um primeiro momento, nos limites físicos da abrangência da gestão. A gestão territorial, por ser da competência dos municípios, é limitada pelos divisores físicos territoriais municipais. A gestão de recursos hídricos é limitada pelos divisores físicos da bacia hidrográfica e pela região hidrográfica em que a mesma se insere. Ou seja, na “área de abrangência” da gestão de recursos hídricos estão inseridas várias “gestões territoriais” que normalmente estão desarticuladas entre si.

Em um segundo momento a consolidação da gestão de recursos hídricos esbarra nas dificuldades de interlocução entre o processo de construção da gestão e os atores sociais, públicos e privados, direta ou indiretamente envolvidos na sua execução.

As manifestações colhidas durante os contatos e entrevistas transcritas abaixo, corroboram, em parte, as dificuldades para a consolidação da gestão de recursos hídricos.

− Adaptar o conteúdo sobre o gerenciamento dos recursos hídricos para divulgação nas escolas de ensino fundamental e médio;

− Ampliar a participação da comunidade escolar por intermédio de cursos de capacitação e sensibilização de professores;

− Aproveitamento da legislação ambiental apresentada nos Planos Ambientais Municipais para uma agenda de discussão regional;

− Articulação com as secretarias municipais de cultura para aproveitamento de espaços de divulgação nos principais eventos de cada município;

− Articulação com as secretarias municipais de educação para incentivar a temática da água nas ações de educação ambiental;

− Buscar parcerias institucionais para melhor aproveitamento das iniciativas de educação ambiental;

− Contato direto com as assessorias de comunicação social dos municípios da Bacia para envio de informações;

− Convergência das informações entre a secretaria executiva do Comitê e as entidades-membro;

− Envolvimento e promoção de campanhas sobre a preservação e recuperação dos recursos hídricos;

− Estimular o envolvimento dos membros do Comitê nas ações de comunicação e mobilização social;

− Estreitar o relacionamento com as secretarias municipais de agricultura com vistas a incentivar a aplicação de instrumentos de controle das atividades de irrigação, descarte de resíduos e uso de agrotóxicos;

− Implementar o meio de comunicação newsletter e incluir os secretários e coordenadores municipais de educação, cultura, meio ambiente e comunicação social no público-alvo;

− Intensificação de reuniões com secretários e coordenadores das Prefeituras Municipais da Bacia;

− Maior aproveitamento da estrutura de comunicação das entidades-membro para a divulgação de informações;

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− Maior aproveitamento da identidade visual do Comitê (logo) para utilização nos websites das entidades-membro;

− Maior utilização dos meios de comunicação de massa: rádio e jornal;

− Participação do Comitê nas discussões sobre o saneamento básico nos municípios da Bacia; e

− Visitas ou reuniões técnicas às Prefeituras Municipais da Bacia para disseminar informações sobre o Comitê e apresentação dos estudos.

As manifestações acima transcritas fornecem subsídios importantes para a condução do processo de planejamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí e, mais do que isso, para a inserção da gestão de recursos hídricos nos planejamentos territoriais e no cotidiano dos atores sociais.

2.7 Considerações Neste capítulo foram descritos os resultados dos levantamentos sobre a caracterização dos aspectos históricos de ocupação e organização social da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (G50). Em cada um dos itens apresentados procurou-se transcrever de forma mais fiel possível as opiniões, avaliações e proposições das instituições entrevistadas. No item em tela, são contempladas de forma sintética algumas constatações consideradas de maior relevância sobre os eixos que nortearam o trabalho, quais sejam:

− Conflitos;

− Representatividade;

− Mobilização, participação e comunicação social; e

− Educação ambiental.

2.7.1 Conflitos De modo geral, as instituições entrevistadas não identificaram conflitos étnicos significativos na Bacia Hidrográfica G50. Entre os grupos de interesses, apenas duas entidade-membro identificaram conflitos relacionados entre os reservatórios das Usinas Hidrelétricas (UHEs) com a ocupação irregular de áreas próximo às margens e a com a proteção da fauna íctica. Esses conflitos podem tornar-se mais evidentes no processo de enquadramento dos corpos d’água, onde serão estabelecidas as metas de melhoria da qualidade da água e também na implantação de Programas de preservação da ictiofauna.

2.7.2 Representatividade O perfil institucional do Comitê da Bacia Hidrográfica G50 é representativo dos diversos segmentos da sociedade civil organizada e dos poderes públicos, conforme diretrizes da Política de Recursos Hídricos. No entanto, o baixo nível de interesse de vários municípios da Bacia nos assuntos do Comitê poderá trazer consequências no processo de gerenciamento dos recursos hídricos quando da aplicação dos instrumentos de outorga e cobrança pelo uso da água. Contudo, o bom conhecimento das realidades municipais evidenciada por intermédio das entrevistas com a presidência e com os membros do COAJU indicaram o entendimento da necessidade de se traçar estratégias consistentes para o processo de mobilização do poder público municipal da Bacia.

2.7.3 Mobilização, Participação e Comunicação Social Conforme apontado nos levantamentos, a ampliação da participação social no Comitê requer recursos financeiros para as ações de comunicação e mobilização social. Também será necessário ampliar o envolvimento dos membros no processo de disseminação de informações sobre o gerenciamento dos recursos hídricos aos públicos-alvo ou segmentos populacionais. Uma das dificuldades a ser ultrapassada refere-se à convergência das

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informações entre a assessoria de comunicação social do COAJU e as entidades-membro com vistas a um melhor aproveitamento da estrutura de comunicação social existente.

O Calendário de Eventos dos municípios integrantes da bacia pode se tornar uma ferramenta importante no desenvolvimento de estratégias de comunicação social, tanto para a criação de novos espaços de divulgação, quanto para referência no planejamento de eventos do próprio Comitê. Aliado ao Calendário, o aproveitamento do Cadastro dos Meios de Comunicação poderá contribuir para a ampliação dos fluxos de informações na Bacia Hidrográfica G50.

2.7.4 Educação Ambiental Conforme descrito no decorrer do trabalho, na opinião dos membros do Comitê, a educação ambiental poderá contribuir muito para o processo de gerenciamento dos recursos hídricos na bacia. Embora os projetos de educação ambiental sejam muito pontuais e concentrados no ambiente escolar, a Bacia conta com diversas entidades com grande potencial para ampliar a regularidade e o universo de abrangência desses projetos. As instituições educacionais de nível superior, juntamente com as associações e ONGs ambientalistas e instituições como a EMATER, podem ser aliados importantes do Comitê na ampliação das ações de educação ambiental.

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33 CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃOO DDOO MMEEIIOO SSOOCCIIOOEECCOONNÔÔMMIICCOO EE DDEEMMOOGGRRÁÁFFIICCOO

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3 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO E DEMOGRÁFICO

Em conformidade com as diretrizes do DRH/SEMA para a realização do estudo em tela, o capítulo em continuidade descreve o Meio Socioeconômico e Demográfico da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, como subsídio ao planejamento dos usos e à gestão dos recursos hídricos.

3.1 Indicadores Demográficos A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, composta por 41 municípios, ocupa uma área territorial de cerca de 13.070,06 km², representando 4,64% do total da área territorial do Rio Grande do Sul.

A população total dos municípios que integram total ou parcialmente a Bacia era de 621.922 habitantes em 2010, segundo o Censo Demográfico do Rio Grande do Sul, concentrando 5,81% da população total do Estado, distribuída em 82,66% na zona urbana e 17,34% na zona rural, de acordo com o Quadro 1 integrante do Anexo III. Os principais municípios, com população total >50 mil habitantes são respectivamente Passo Fundo, Carazinho e Cruz Alta, com índices de urbanização superiores a 90%. Os municípios com população total <10 mil habitantes compreendem um total de 27, com mais de 50% da população localizada na zona rural.

A Figura 3.1 a seguir ilustra a distribuição espacial da população na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

As características básicas da evolução da população da Bacia, no período de 1991 a 2010 são:

− nos períodos de 1991 a 2000, 2000 a 2010 e 1991 a 2010, tanto a população total como as populações urbana e rural da Bacia do Alto Jacuí cresceram a taxas anuais inferiores ao conjunto do Estado nestes períodos, conforme pode ser verificado no Quadro 2 do Anexo III e no gráfico da Figura 3.3;

− os municípios de Carazinho, Cruz Alta e Passo Fundo, em razão da concentração populacional da Bacia nos mesmos, foram os que contribuíram de forma significativa para que as taxas anuais fossem inferiores a média do Estado; e

− a maioria dos municípios apresentou no período crescimento da população rural negativo, com valores acima da média do Estado.

É importante considerar que, devido ao fato de a maior parcela dos 41 municípios possuir seus territórios completamente inseridos na Bacia, optou-se por trabalhar com os valores totais das variáveis demográficas e socioeconômicas, sendo apresentado a seguir algumas considerações em relação à população inserida na Bacia G50 (Quadro 3.1 e Figura 3.2) e o grau de urbanização na mesma (Figura 3.5).

QQuuaaddrroo 33..11:: AAbbrraannggêênncciiaa mmuunniicciippaall ee eessttiimmaattiivvaa ddaa ppooppuullaaççããoo iinnsseerriiddaa nnaa BBaacciiaa GG5500

Município Área do

Município (km²)

Área do Município na Bacia (km²)

% da Área inserida na

Bacia Sede

População inserida na bacia (2010)

Pop Urbana Pop Rural Total

Alto Alegre 114,93 114,93 100,00 S 743 1.105 1.848

Arroio do Tigre 318,73 318,73 100,00 S 5.962 6.686 12.648

Boa Vista do Incra 504,32 504,32 100,00 S 724 1.701 2.425

Campos Borges 237,54 237,54 100,00 S 2.006 1.488 3.494

Carazinho 663,78 340,98 51,37 S 42.866 547 43.413

Chapada 684,73 150,88 22,04 N 0 838 838

Colorado 285,36 285,36 100,00 S 1.844 1.706 3.550

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Município Área do

Município (km²)

Área do Município na Bacia (km²)

% da Área inserida na

Bacia Sede

População inserida na bacia (2010)

Pop Urbana Pop Rural Total

Cruz Alta 1362,42 879,59 64,56 S 33.030 1.438 34.468

Ernestina 240,36 240,36 100,00 S 1.671 1.417 3.088

Espumoso 783,61 783,61 100,00 S 11.131 4.109 15.240

Estrela Velha 281,60 281,60 100,00 S 1.167 2.461 3.628

Fortaleza dos Valos 650,27 650,27 100,00 S 2.993 1.584 4.577

c 192,73 38,25 19,85 N 0 659 659

Ibirapuitã 306,17 269,67 88,08 S 2.391 1.471 3.862

Ibirubá 611,04 611,04 100,00 S 15.344 3.968 19.312

Jacuizinho 327,81 327,81 100,00 S 562 1.945 2.507

Júlio de Castilhos 1931,48 725,51 37,56 S 10.094 1.305 11.399

Lagoa dos Três Cantos 138,17 138,17 100,00 S 807 791 1.598

Lagoão 383,73 197,66 51,51 S 1.086 2.333 3.419

Marau 648,49 236,86 36,53 N 0 1.755 1.755

Mato Castelhano 238,31 19,44 8,16 N 0 159 159

Mormaço 146,75 146,75 100,00 S 600 2.149 2.749

Não-Me-Toque 362,06 362,06 100,00 S 13.966 1.972 15.938

Nicolau Vergueiro 156,76 156,76 100,00 S 636 1.085 1.721

Passa Sete 304,86 38,68 12,69 S 188 584 772

Passo Fundo 779,23 368,29 47,26 S 54.922 2.226 57.148

Pinhal Grande 477,12 368,30 77,19 S 975 1.989 2.964

Quinze de Novembro 223,47 223,47 100,00 S 1.961 1.692 3.653

Saldanha Marinho 220,98 220,98 100,00 S 1.927 942 2.869

Salto do Jacuí 507,45 507,45 100,00 S 10.208 1.672 11.880

Santa Bárbara do Sul 972,49 616,11 63,35 S 1.170 1.168 2.338

Santo Antônio do Planalto 206,22 195,87 94,98 S 1.233 716 1.949

Segredo 247,71 247,21 99,80 S 1.807 5.340 7.147

Selbach 176,72 176,72 100,00 S 3.450 1.479 4.929

Sobradinho 130,78 117,44 89,80 S 11.349 2.637 13.986

Soledade 1213,28 807,65 66,57 S 15.232 4.011 19.243

Tapera 179,75 179,75 100,00 S 8.824 1.628 10.452

Tio Hugo 114,72 114,72 100,00 S 1.164 1.560 2.724

Tunas 218,90 218,90 100,00 S 1.375 3.020 4.395

Tupanciretã 2257,05 413,63 18,33 S 9.160 781 9.941

Victor Graeff 236,75 236,75 100,00 S 1.284 1.752 3.036

População Total na Bacia 275.852 77.869 353.721

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Alto Alegre

Arroio do Tigre

Boa Vista do Incra

CamposBorges

Carazinho

Chapada

Colorado

Cruz Alta

Ernestina

Espumoso

Estrela Velha

Fortaleza dos Valos

Ibarama

Ibirapuitã

Ibirubá

Jacuizinho

Júlio de Castilhos

Lagoão

Lagoa dosTrês Cantos

Marau

MatoCastelhano

Mormaço

Não-Me-Toque

NicolauVergueiro

Passa Sete

Passo Fundo

Pinhal Grande

Quinze deNovembro

SaldanhaMarinho

Salto do Jacuí

Santa Bárbara do Sul

SantoAntônio do

Planalto

Segredo

Selbach

Sobradinho

Soledade

Tapera

Tio Hugo

Tunas

Tupanciretã

VictorGraeff

250000

250000

300000

300000

350000

350000

6750

000

6750

000

6800

000

6800

000

6850

000

6850

000

52°30'W

52°30'W

53°W

53°W

53°30'W

53°30'W

28°3

0'S 28

°30'

S

29°S

29°S

29°3

0'S

Legenda

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

População residente nos municípios

< 2000

2001 - 5000

5001 - 10000

10001 - 20000

20001 - 50000

> 50001

Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMALimite Municipal: IBGEDados Populacionais: IBGE -Censo Demográfico (2010).

Distribuição espacial da população residentedos municípios da Bacia Hidrográfica G50 3.1

.

1:600.000

0 5 10 15 20km

Sistema de Coordenadas UTMSIRGASFuso 22

70

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AltoAlegre100%

Arroiodo Tigre100%

Boa Vistado Incra100%

CamposBorges100%

Carazinho73,21%

Chapada8,94%

Colorado100%

Cruz Alta54,86%

Ernestina100%

Espumoso100%

EstrelaVelha100%

Fortalezados Valos

100%

Ibarama15,08%

Ibirapuitã95,1%

Ibirubá100%

Jacuizinho100%

Júlio deCastilhos58,22%

Lagoão55,28%

Lagoa dosTrês Cantos

100%

Marau4,82%

MatoCastelhano

6,44%

Mormaço100%

Não-Me-Toque100%

NicolauVergueiro

100%

PassaSete

14,96%

PassoFundo

30,91%

PinhalGrande66,29%

Quinze deNovembro

100%

SaldanhaMarinho100%

Salto doJacuí100%

Santa Bárbarado Sul

26,48% Santo Antôniodo Planalto

98,09%

Segredo99,85%

Selbach100%

Sobradinho97,

91%

Soledade64%

Tapera100%

TioHugo100%

Tunas100%

Tupanciretã44,61%

VictorGraeff100%

250000

250000

300000

300000

350000

350000

6750

000

6750

000

6800

000

6800

000

6850

000

6850

000

52°30'W

52°30'W

53°W

53°W

53°30'W

53°30'W

28°3

0'S 28

°30'

S

29°S

29°S

29°3

0'S

Legenda

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

Densidade Demográfica (hab/km²)

< 125

126 - 250

251 - 500

501 - 750

> 751

Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMALimite e Sedes Municipais: IBGEDados Populacionais: IBGE, 2010.

População inserida na BaciaHidrográfica G50

3.2

.

Nota:Os percentuais (%) representadosno mapa correspondem a populaçãoinserida na Bacia Hidrográfica doAlto Jacuí.

1:600.000

0 5 10 15 20km

Sistema de Coordenadas UTMSIRGASFuso 22

71

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72

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

FFiigguurraa 33..33:: CCrreesscciimmeennttoo ddaa ppooppuullaaççããoo nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 ee nnoo RRSS.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssooss DDeemmooggrrááffiiccooss ddoo RRSS ((11999911//22000000//22001100))

Infere-se, pois, que os municípios que integram a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí caracterizam-se por serem de expulsão de população, em termos demográficos, já que apresentam taxas de crescimento inferiores ao conjunto do Estado.

O processo de urbanização associado à expulsão da população da zona rural são fenômenos verificados tanto em nível municipal como regional e estadual, no período de 1991 a 2010. Os índices de urbanização da Bacia apresentaram a seguinte evolução:

− 71,70% da população total localizavam-se na zona urbana, em 1991, passando para 78,81% em 2000;

− para o ano de 2010, segundo dados do IBGE, 82,66% da população habitava a zona urbana e 17,34% a zona rural; e

− em relação ao conjunto do Estado, a Bacia apresentou índices de urbanização inferiores aos mesmos, nos anos de 1991, 2000 e 2010.

A Figura 3.4 demonstra a evolução da distribuição espacial da população na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em comparação ao conjunto do Estado.

-0,03

-0,025

-0,02

-0,015

-0,01

-0,005

0

0,005

0,01

0,015

0,02

0,025

URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL URBANA RURAL TOTAL

1991/2000 2000/2010 1991/2010

Bacia do Alto Jacuí

Estado - RS

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73

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

FFiigguurraa 33..44:: DDiissttrriibbuuiiççããoo eessppaacciiaall ((%%)) ddaa ppooppuullaaççããoo uurrbbaannaa ee rruurraall ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 ee ddoo RRSS ((11999911--22001100)).. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssooss DDeemmooggrrááffiiccooss ddoo RRSS ((11999911//22000000//22001100))

O grau de urbanização dos municípios integrantes da Bacia G50 pode ser visualizado na Figura 3.5.

FFiigguurraa 33..55:: GGrraauu ddee uurrbbaanniizzaaççããoo ((%%)) sseegguunnddoo mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: IIBBGGEE,, CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22001100))

71,70%

78,81%82,66%

28,30%

21,19%17,34%

76,56%81,65%

85,10%

23,44%18,35%

14,90%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

1991 2000 2010

POP URBANA BACIA

POP RURAL BACIA

POP URBANA ESTADO - RS

POP RURAL ESTADO - RS

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74

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

Quanto à distribuição da população segundo as faixas etárias, verifica-se a seguinte dinâmica, no período de 2000 a 2006:

− a participação percentual da população nas faixas de zero a quatro anos e 5 a 14 anos diminuiu, tanto em nível da Bacia como em nível estadual. No conjunto dos municípios da Bacia em 2000, 8,44% da população estava na faixa de zero a quatro anos e 18,31% na faixa de 5 a 14 anos de idade, passando respectivamente, em 2006 para 7,14% e 16,57% (Quadro 3 e Quadro 4 - Anexo III);

− na faixa etária de 15 a 59 anos, ocorreu uma variação positiva em valores absolutos tanto em nível da Bacia como em nível estadual. A população total nesta faixa etária passou de 380.173 pessoas para 396.300 no ano de 2006; e

− nas faixas de 60 a 69 anos, de 70 anos e mais, no período em estudo, verifica-se uma tendência de crescimento tanto em valores absolutos como em percentuais de participação na população total, no conjunto dos municípios da Bacia como no Estado.

Na Figura 3.6 pode-se verificar a estrutura etária da população na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em comparação ao conjunto do Estado no ano de 2006.

FFiigguurraa 33..66:: EEssttrruuttuurraa eettáárriiaa ddaa ppooppuullaaççããoo ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: FFEEEE//CCIIEE//NNIISS ((22000066))

Observou-se, portanto, na estruturação etária da população, que há uma tendência de crescimento nas faixas superiores a 60 anos de idade, que pode ser explicado pela diminuição das taxas de mortalidade. Nos últimos anos em função do avanço de novas descobertas da medicina, a expectativa de vida vem aumentando. Além disso, o crescimento da população em idade potencialmente ativa é outro aspecto relevante na dinâmica populacional da Bacia que se caracteriza por quedas expressivas de população em seu contexto.

A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí no ano de 2010 apresentava uma densidade demográfica bruta de 31,05 habitantes por km² e uma densidade demográfica líquida de 47,89 habitantes por km² (considerada a área dos municípios que integram a Bacia) enquanto que o Estado possuía densidade de 37,96 hab./km², conforme pode ser verificado no Quadro 5, no Quadro 6 - Anexo III e na Figura 3.7.

7,14% 7,24%

16,57% 16,35%

64,47% 64,66%

6,57% 6,53%5,26% 5,22%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

BACIA DO ALTO JACUÍ ESTADO - RS

0 A 4 ANOS

5 A 14 ANOS

15 A 59 ANOS

60 A 69 ANOS

70 ANOS E MAIS

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75

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

FFiigguurraa 33..77:: DDeennssiiddaaddee ddeemmooggrrááffiiccaa ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 ccoomm ppooppuullaaççããoo ttoottaall >>5500 mmiill hhaabbiittaanntteess.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22001100)) && FFEEEE//RRSS -- FFEEEEDDAADDOOSS ((22001100))

No Mapa da Figura 3.8, em continuidade, pode ser visualizada a representação espacial da densidade demográfica na Bacia G50.

No que se refere à média de moradores por domicílio particular permanente verifica-se que o conjunto dos municípios que integram a Bacia apresentava uma média de 3,77 pessoas em 1991, passando para 3,38 em 2000, de acordo com o Quadro 7 - Anexo III. Observa-se esta tendência de queda tanto na zona urbana como na zona rural. Estes valores eram superiores a média do conjunto do Estado. Os municípios com população total <10 mil habitantes caracterizam-se por terem uma média de moradores por domicílio acima da média da Bacia e consequentemente do conjunto do Estado.

89,16

46,18

236,89

31,05 37,96

0

50

100

150

200

250

Carazinho Cruz Alta Passo Fundo Bacia do Alto Jacuí Estado - RS

2010

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Alto Alegre16 hab/km²

Arroiodo Tigre

40 hab/km²

Boa Vistado Incra

5 hab/km²

CamposBorges

15 hab/km²

Carazinho89 hab/km²

Chapada14 hab/km²

Colorado12 hab/km²

Cruz Alta46 hab/km²

Ernestina13 hab/km²

Espumoso19 hab/km²

EstrelaVelha

13 hab/km²

Fortalezados Valos7 hab/km²

Ibarama23 hab/km²

Ibirapuitã13 hab/km²

Ibirubá32 hab/km²

Jacuizinho8 hab/km²

Júlio deCastilhos

10 hab/km²

Lagoão16 hab/km²

Lagoa dosTrês Cantos12 hab/km²

Marau56 hab/km²

MatoCastelhano10 hab/km²

Mormaço19 hab/km²

Não-Me-Toque44 hab/km²

NicolauVergueiro

11 hab/km²

Passa Sete17 hab/km²

Passo Fundo237 hab/km²

PinhalGrande

9 hab/km²

Quinze deNovembro16 hab/km²

SaldanhaMarinho

13 hab/km²

Salto doJacuí

23 hab/km²

Santa Bárbarado Sul

9 hab/km²

Santo Antôniodo Planalto10 hab/km²

Segredo29 hab/km²

Selbach28 hab/km²

Sobradinho110 hab/km²

Soledade25 hab/km²

Tapera58 hab/km²

TioHugo

24 hab/km²

Tunas20 hab/km²

Tupanciretã10 hab/km²

VictorGraeff

13 hab/km²

250000

250000

300000

300000

350000

350000

6750

000

6750

000

6800

000

6800

000

6850

000

6850

000

52°30'W

52°30'W

53°W

53°W

53°30'W

53°30'W

28°3

0'S

28°3

0'S

29°S

29°S

29°3

0'S

Legenda

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto JacuíDensidade Demográfica (hab/km²)

< 1011 - 2021 - 5051 - 70> 71

Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMALimite Municipal: IBGEDados Populacionais: IBGE -Censo Demográfico (2010) &FEE/RS –FEEDADOS (2010).

Densidade demográfica dos municípiosda Bacia Hidrográfica G50 3.8

.

1:600.0000 5 10 15 20

kmSistema de Coordenadas UTM

SIRGASFuso 22

76

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77

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

3.2 Indicadores Econômicos – Ambientais A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí participava com cerca de 6% na formação do Produto Interno Bruto do conjunto do Estado no ano de 2008 (Quadro 8 - Anexo III). O principal setor econômico da Bacia G50 é o agropecuário, com uma participação na formação do valor adicionado bruto de cerca de 20%, de acordo com a Figura 3.9.

FFiigguurraa 33..99:: EEssttrruuttuurraa ddoo VVaalloorr AAddiicciioonnaaddoo BBrruuttoo ((VVAABB)) ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: FFEEEE//CCeennttrroo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess EEssttaattííssttiiccaass//NNúúcclleeoo ddee CCoonnttaabbiilliiddaaddee SSoocciiaall && IIBBGGEE//DDiirreettoorriiaa ddee

PPeessqquuiissaass//CCoooorrddeennaaççããoo ddee CCoonnttaass NNaacciioonnaaiiss ((22000000--22000088))

A modernização da agricultura trouxe vantagens para os médios e grandes produtores rurais, à medida que puderam contar com máquinas e insumos químicos para melhoria e correção do solo, mas, que se utilizados de forma inadequada, podem promover a contaminação do solo e dos mananciais.

Nas análises econômicas e na maioria dos estudos sociológicos realizados nas últimas décadas, tornou-se argumento quase inquestionável a constatação do sucesso produtivo, resultante do desenvolvimento tecnológico introduzido no meio rural, mas também dos efeitos sociais desta modernização, refletidos em alguns problemas como liberação de mão-de-obra, tanto para as cidades, como para outras áreas agrícolas.

As mudanças geradas no setor agrário da Bacia G50 não ocorreram de forma homogênea e tampouco seguiram um padrão constante no espaço, sendo que em algumas áreas não foram considerados o tamanho adequado das propriedades, a aptidão agrícola dos solos para os cultivos, o relevo, as características sócio-econômicas dos produtores e outros aspectos.

Na região onde se insere a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, a agricultura desenvolve-se de forma dinâmica e as consequências apresentam-se visíveis. Os estudos concretizados nesta porção do território tornaram possíveis algumas considerações sobre a evolução e as transformações mais significativas ocorrentes na organização do espaço agrário regional, com destaque para as mudanças relacionadas à composição das culturas e ao processo de concentração de terras. Estes aspectos, considerados relevantes para o entendimento do quadro atual apresentado pela região Centro-Norte do Estado foram comprovados pela queda significativa da área destinada aos produtos de caráter tradicionalmente alimentar e pelo aumento de área e especialização na cultura de produtos comerciais, principalmente a soja.

A Bacia G50, quanto ao uso das terras agrícolas, no ano de 2006 apresentava as seguintes características:

− 65,98% da área agrícola eram destinadas para a produção de lavouras temporárias, concentradas em duas culturas: o milho (i) e a soja (ii), conforme pode ser verificado no Quadro 9 e no Quadro 10 (Anexo III). Estas duas culturas ocupavam em 2006

16,37%

8,33%

21,26%

29,82%

62,37% 61,85%

19,71%

10,52%

18,07%

26,53%

62,22% 62,94%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul

VAB - AGROPECUÁRIA - 2000

VAB - INDÚSTRIA - 2000

VAB - SERVIÇOS - 2000

VAB - AGROPECUÁRIA - 2008

VAB INDÚSTRIA - 2008

VAB - SERVIÇOS - 2008

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78

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

mais de 60 % da área agrícola dos estabelecimentos rurais, mostrando uma elevada concentração da produção agrícola. Nos municípios com população total <10 mil habitantes, esta incidência chega a ultrapassar a 70% da área agrícola dos municípios integrantes da Bacia G50; e

− 14,54% da área agrícola são ocupadas com pastagens naturais, destinadas a produção de bovinos e ovinos (Quadro 11 - Anexo III e Figura 3.10). A densidade de bovinos na Bacia G50 era de 2,09 (N/Ha), com destaque para os municípios de Colorado e Lagoa dos Três Cantos.

FFiigguurraa 33..1100:: UUttiilliizzaaççããoo ddaass tteerrrraass aaggrrííccoollaass nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo AAggrrooppeeccuuáárriioo ((22000066))

Quanto à distribuição dos estabelecimentos agrícolas por grupos de área na Bacia Hidrográfica G50, observou-se que cerca de 55,06% dos estabelecimentos concentra-se na faixa entre 10 a <100 ha, conforme pode ser verificado no Quadro 12 - Anexo III e na Figura 3.11 a seguir.

Os municípios de Colorado, Lagoa dos Três Cantos e Selbach destacam-se por possuírem mais de 70% dos estabelecimentos agrícolas nesta faixa, sendo que Cruz Alta e Carazinho apresentam incidência significativa de estabelecimentos na faixa de 100 a <500 ha.

0,74% 1,46%

65,98%

31,42%

14,54%

40,86%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul

LAVOURAS PERMANENTES

LAVOURAS TEMPORÁRIAS

PASTAGENS NATURAIS

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79

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

FFiigguurraa 33..1111:: DDiissttrriibbuuiiççããoo ddooss eessttaabbeelleecciimmeennttooss aaggrrííccoollaass ppoorr ggrruuppooss ddee áárreeaa ttoottaall ((22000066)).. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo AAggrrooppeeccuuáárriioo ((22000066))

No que se refere à composição do Produto Interno Bruto no conjunto da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, verifica-se, conforme dados do Quadro 8 - Anexo III.

− o setor agropecuário responde por cerca de 19,7% do valor adicionado bruto da Bacia, e representa 12,02% no conjunto do Estado. Este setor caracteriza-se basicamente pela produção das culturas de milho e de soja. No período de 2000 a 2008, este setor vem ganhando posição em relação aos demais setores econômicos da Bacia, assim como em relação à participação no conjunto do Estado;

− a indústria representa cerca de 18,1% do VAB da Bacia, e concentra 4,37% do VAB estadual. A atividade industrial está concentrada nos municípios de Carazinho, Marau e Passo Fundo que produzem mais de 60% do VAB industrial da Bacia;

− o setor serviços é responsável por mais de 62% do VAB da Bacia e responde por cerca de 6,34% do VAB estadual. O VAB deste setor está concentrado nos municípios de Carazinho, Cruz Alta, Marau e Passo Fundo, com mais de 60% do VAB setorial da Bacia; e

− quanto ao indicador do PIB per capita e ao crescimento do VAB setorial, verifica-se no período de 2000 a 2008 que os municípios do conjunto da Bacia G50 apresentaram crescimento acima da média do conjunto do Estado (Quadro 13 - Anexo III).

A Figura 3.12 ilustra o crescimento do PIB e do Valor Adicionado Bruto setorial, período de 2000/2008, na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí em comparação ao conjunto do Estado.

33,96%

38,87%

55,06%52,69%

7,38%5,23%

1,14% 1,02%0,46% 0,53%0,06% 0,12%0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul

< 10 HA

10 A < 100 HA

100 A < 500 HA

500 A < 1.000 HA

1.000 A < 2.500 HA

2.500 HA E >

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80

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

FFiigguurraa 33..1122:: CCrreesscciimmeennttoo ddoo PPIIBB ee ddoo VVAABB nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: FFEEEE//CCeennttrroo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess EEssttaattííssttiiccaass//NNúúcclleeoo ddee CCoonnttaabbiilliiddaaddee SSoocciiaall && IIBBGGEE//DDiirreettoorriiaa ddee PPeessqquuiissaass//CCoooorrddeennaaççããoo

ddee CCoonnttaass NNaacciioonnaaiiss ((22000000--22000088))

O impacto das atividades industriais sobre o meio ambiente na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí é caracterizado por indicadores elaborados pela Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE) que apresenta os seguintes índices, conforme metodologia a seguir descrita:

− Indicadores de Potencial Poluidor da Indústria: os Indicadores de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp-Indústria) consistem nos percentuais da produção industrial oriundos das atividades econômicas por nível de potencial poluidor (alto, médio e baixo), quanto à poluição hídrica e atmosférica, os quais foram calculados para quatro níveis de unidades geográficas (municípios, COREDES, aglomerados urbanos e Estado) e são inspirados nos indicadores de potencial poluidor elaborados por CARVALHO (2001) e CARVALHO & FERREIRA (1992), com uma metodologia distinta;

− Índice de Dependência das Atividades Potencialmente Poluidoras da Indústria (Indapp-Indústria): o Índice de Dependência das Atividades Potencialmente Poluidoras da Indústria (Indapp-Indústria) foi elaborado para possibilitar a diferenciação entre unidades geográficas com níveis de potencial poluidores muito próximos; e

− Índice de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp–Indústria) e Índice do Valor Adicionado Bruto da Indústria (IVAB–Indústria): o Índice de Potencial Poluidor da Indústria (Inpp-Indústria) foi elaborado com vistas a atender uma lacuna de análise do Indapp-Indústria. Este demonstra a dependência de uma determinada unidade geográfica quanto às atividades industriais potencialmente poluidoras, mas essa dependência não é indicada de forma absoluta, mas sim relativa (e. g. dois municípios podem ser totalmente distintos quanto ao tamanho de sua produção industrial, e ainda sim possuírem o mesmo Indapp-Indústria, uma vez que, como esse é um índice relativo, esses dois municípios podem ter o mesmo nível de dependência das atividades industriais potencialmente poluidoras, sem, no entanto, ter o mesmo potencial poluidor).

Nos Mapas da Figura 3.13 (VAB Agropecuária), da Figura 3.14 (VAB Indústria) e da Figura 3.15 (PIB Total) pode ser verificada a distribuição espacial da atividade econômica na Bacia do Alto Jacuí, conforme segue:

16,12%

14,86%

11,17%

9,93%

13,42%

11,79%12,47% 12,89%

13,46%

11,55%

13,47%

11,79%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul

VAB AGROPECUÁRIA

VAB INDÚSTRIA

VAB SERVIÇOS

VAB ADM. PÚBLICA

VAB TOTAL

PIB

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AltoAlegre0,63%

Arroiodo Tigre

3,7%

Boa Vistado Incra1,82%

CamposBorges0,67%

Carazinho2,91%

Chapada4,07%

Colorado2,03%

Cruz Alta6,06%

Ernestina1,43%

Espumoso3,13%

EstrelaVelha1,45%

Fortalezados Valos

2,69%

Ibarama1,3%

Ibirapuitã1,21%

Ibirubá5,37%

Jacuizinho1,12%

Júlio deCastilhos

5,88%

Lagoão1,36%

Lagoa dosTrês Cantos

1,03%

Marau4,49%

MatoCastelhano

1,3%

Mormaço0,8%

Não-Me-Toque3,1%

NicolauVergueiro

1,11%

Passa Sete1,57%

PassoFundo3,79%

PinhalGrande1,93%

Quinze deNovembro

2,09%

SaldanhaMarinho1,22%

Salto doJacuí1,8%

Santa Bárbarado Sul5,09%

Segredo1,96%

Selbach1,97%

Sobradinho1,05%

Soledade2,34%

Tapera1,53%

TioHugo0,55%

Tunas0,94%

Tupanciretã10,3%

VictorGraeff2,03%

250000

250000

300000

300000

350000

350000

6750

000

6750

000

6800

000

6800

000

6850

000

6850

000

52°30'W

52°30'W

53°W

53°W

53°30'W

53°30'W

28°3

0'S 28

°30'

S

29°S

29°S

29°3

0'S

Legenda

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

Valor Adicionado Bruto (VAB) Agropecuária

(milhões de reais)

< 15

16 - 25

26 - 50

51 - 75

76 - 100

> 101

Nota:Os percentuais (%) representadosno mapa referem-se ao VABAgropecuária dos municípios.

Distribuição espacial do VAB Agropecuáriana Bacia Hidrográfica G50

3.13

.

1:600.000

0 5 10 15 20km

Sistema de Coordenadas UTMSIRGASFuso 22

Nota:Os percentuais (%) representadosno mapa referem-se ao VABAgropecuária dos municípios.

81

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AltoAlegre0,06%

Arroiodo Tigre0,71%

Boa Vistado Incra

0,1%

CamposBorges0,1%

Carazinho9,28%

Chapada0,65%

Colorado0,13%

Cruz Alta5,74%

Ernestina0,12%

Espumoso1,05%

EstrelaVelha0,1%

Fortalezados Valos

0,14%

Ibarama0,17%

Ibirapuitã0,12%

Ibirubá3,76%

Jacuizinho0,06%

Júlio deCastilhos

0,78%

Lagoão0,11%

Lagoa dosTrês Cantos

0,07%

Marau26%

MatoCastelhano

0,14%

Mormaço0,08%

Não-Me-Toque7,68%

NicolauVergueiro

0,07%

Passa Sete0,14%

PassoFundo

30,23%

PinhalGrande1,6%

Quinze deNovembro

0,14%

SaldanhaMarinho

0,2%

Salto doJacuí2,59%

Santa Bárbarado Sul0,67%

Segredo0,16%

Selbach0,29%

Sobradinho0,77%

Soledade1,99%

Tapera2,25%

TioHugo0,24%

Tunas0,09%

Tupanciretã1,14%

VictorGraeff0,14%

250000

250000

300000

300000

350000

350000

6750

000

6750

000

6800

000

6800

000

6850

000

6850

000

52°30'W

52°30'W

53°W

53°W

53°30'W

53°30'W

28°3

0'S 28

°30'

S

29°S

29°S

29°3

0'S

Legenda

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

Valor Adicionado Bruto (VAB) Indústria

(milhões de reais)

< 10

11 - 20

21 - 40

41 - 60

61 - 100

> 101

Nota:Os percentuais (%) representadosno mapa referem-se ao VABIndústria dos municípios.

Distribuição espacial do VAB Indústriana Bacia Hidrográfica G50 3.14

.

1:600.000

0 5 10 15 20km

Sistema de Coordenadas UTMSIRGASFuso 22

Nota:Os percentuais (%) representadosno mapa referem-se ao VABIndústria dos municípios.

82

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AltoAlegre0,24%

Arroiodo Tigre1,64%

Boa Vistado Incra0,56%

CamposBorges0,35%

Carazinho7,96%

Chapada1,66%

Colorado0,8%

Cruz Alta10,22%

Ernestina0,5%

Espumoso2,06%

EstrelaVelha0,56%

Fortalezados Valos

1%

Ibarama0,46%

Ibirapuitã0,44%

Ibirubá4,27%

Jacuizinho0,35%

Júlio deCastilhos

2,98%

Lagoão0,47%

Lagoa dosTrês Cantos

0,34%

Marau9,13%

MatoCastelhano

0,42%

Mormaço0,34%

Não-Me-Toque3,82%

NicolauVergueiro

0,4%

Passa Sete0,53%

PassoFundo

28,81%

PinhalGrande0,92%

Quinze deNovembro

0,74%

SaldanhaMarinho0,56%

Salto doJacuí1,43%

Santa Bárbarado Sul2,19%

Segredo0,64%

Selbach0,82%

Sobradinho1,36%

Soledade2,62%

Tapera1,69%

TioHugo0,4%

Tunas0,38%

Tupanciretã4,76%

VictorGraeff0,71%

250000

250000

300000

300000

350000

350000

6750

000

6750

000

6800

000

6800

000

6850

000

6850

000

52°30'W

52°30'W

53°W

53°W

53°30'W

53°30'W

28°3

0'S 28

°30'

S

29°S

29°S

29°3

0'S

Legenda

Participação do PIB Total

< 50

51 - 100

101 - 200

201 - 500

501 - 1000

> 1001

Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMALimite e Sedes Municipais: IBGEDados PIB Total: IBGE (2008).

Distribuição espacial do PIB Total na Bacia Hidrográfica G50 3.15

.

1:600.000

0 5 10 15 20km

Sistema de Coordenadas UTMSIRGASFuso 22

Nota:Os percentuais (%) representadosno mapa referem-se ao PIB Totaldos municípios.

83

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84

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

Os indicadores ambientais, para o conjunto dos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, para os anos de 2002 e 2006 são integrantes do Quadro 14 - Anexo III, com destaque para os seguintes municípios em situação identificada como potencialmente crítica:

− Quanto ao Índice de Dependência das Atividades Potencialmente Poluidoras da Indústria (Indapp-Indústria) e o VAB-Indústria por percentual de potencial poluidor (alto, médio e baixo), foi verificado que cerca de 18 (dezoito) municípios, onde ressalta-se Cruz Alta, Ibirubá, Marau, Näo-Me-Toque, Passo Fundo e Soledade, que apresentaram nos anos de 2002 e 2006 o Indapp-Indústria acima da média do conjunto do Estado, classificados no nível alto de potencial poluidor, conforme pode ser visualizado na Figura 3.16, onde são contemplados os municípios com os maiores índices de potencial poluidor na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí no ano de 2006.

FFiigguurraa 33..1166:: MMuunniiccííppiiooss ccoomm ppootteenncciiaall ppoolluuiiddoorr nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: FFEEEE//CCIIEE//NNIISS;;NNPPEE

((22000066))

Os indicadores econômicos ambientais da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí demonstram a importância do setor agropecuário na economia regional, com destaque para a atividade industrial em centros urbanos de maior porte, como Carazinho, Cruz Alta e Passo Fundo.

3.3 Indicadores Socioeconômicos Os indicadores socioeconômicos utilizados para a caracterização da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí estão sintetizados pelo Índice de Desenvolvimento Socioeconômico elaborado pela FEE para os anos de 2001 e 2007. O IDESE é um índice sintético que abrange um conjunto amplo de indicadores sociais e econômicos classificados em quatro blocos temáticos: Educação (i); Renda (ii); Saneamento e Domicílios (iii); e Saúde (iv). Este índice varia de zero a um e permite que os municípios sejam classificados em três níveis de desenvolvimento: baixo (até 0,499), médio (0,500-0,799) ou alto (≥0,800).

− Educação: abrange os índices Taxa de abandono no ensino fundamental; Taxa de reprovação no ensino fundamental; Taxa de atendimento no ensino médio e Taxa de analfabetismo de pessoas de 5 anos e mais de idade;

− Renda: índices Geração de renda – Pibpc e Apropriação de renda - VABpc do comércio, alojamento e alimentação;

− Condições de Saneamento e Domicílio: índices (Percentual de domicílios abastecidos com água: rede geral; Percentual de domicílios atendidos com esgoto sanitário: rede geral de esgoto ou pluvial; Média de moradores por domicílio); e

− Saúde: índices (Percentual de crianças com baixo peso ao nascer; Taxa de mortalidade de menores de cinco anos; Esperança de vida ao nascer).

97,53

96,5195,37

96,4695,61

90,24

95,35

96,95

86

88

90

92

94

96

98

100

Potencial Poluidor

Estrela Velha

Ibarama

Ibirubá

Mato Castelhano

Não-Me-Toque

Passo Fundo

Santo Antônio do Planalto

Tupanciretã

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85

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí apresentou no ano de 2001 um IDESE da ordem de 0,677 e no ano de 2007 na ordem de 0,706, de acordo com o Quadro 15 - Anexo III e a Figura 3.17. Estes valores classificam a Bacia G50 no nível médio de desenvolvimento socioeconômico.

FFiigguurraa 33..1177:: IIDDEESSEE ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: FFEEEE ((22000011//22000077))

Observam-se os seguintes valores para o conjunto dos municípios de acordo com diferentes blocos temáticos:

− Cruz Alta é o único município da Bacia G50 que apresentava no ano de 2007 o IDESE no nível alto de desenvolvimento (0,814), com a 8ª posição no ranking do conjunto do Estado;

− o Índice referente à educação apresenta os melhores resultados nos municípios de Lagoa dos Três Cantos e Mato Castelhano, com o 6º e o 10º lugar no ranking estadual, respectivamente. Estes municípios apresentavam altos índices de população alfabetizada em 2000 (Quadro 16 - Anexo III);

− no tema renda destacam-se os municípios de Santa Bárbara do Sul (3º no ranking estadual), Cruz Alta (9º), Nicolau Vergueiro (13º) e Passo Fundo (28º);

− no tema saneamento, a maioria dos municípios apresenta índices classificados em baixos e médios com exceção dos municípios de Cruz Alta (36º), Passo Fundo (23º) e Soledade (37º no ranking estadual); e

− o Índice referente ao tema Saúde tem no município de Tapera o melhor ranking no conjunto do Estado (21º).

Com relação ao IDESE na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, embora identificado um crescimento no período de 2001 a 2007, permaneceu com desempenho inferior a média do conjunto do Estado, o que reflete de certa forma as dificuldades regionais na resolução dos problemas sociais da população.

3.4 Indicadores de Saúde e Saneamento A avaliação das condições de saúde e saneamento na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí compreendeu os seguintes indicadores:

− Saúde: óbitos por ano e taxa de mortalidade por ano (2000 e 2008);

− Saneamento: domicílios particulares com ligação de água; domicílios particulares com esgotamento sanitário; domicílios particulares com destinação de lixo; indicadores de abastecimento de água; consumo per capita de água; indicadores de atendimento de esgotamento sanitário (2000 e 2008);

− Tipos de sistemas e mananciais utilizados no abastecimento de água (2005); e

− Prestadores de Serviços de Saneamento.

0,837 0,841

0,7060,748

0,322

0,564

0,843 0,848

0,677

0,750

0,853 0,855

0,787 0,807

0,329

0,569

0,853 0,848

0,706

0,770

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

Bacia do Alto Jacuí Rio Grande do Sul

EDUCAÇÃO - 2001

RENDA - 2001

SANEAMENTO - 2001

SAÚDE - 2001

IDESE - 2001

EDUCAÇÃO - 2007

RENDA - 2007

SANEAMENTO - 2007

SAÚDE - 2007

IDESE - 2007

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86

EG

0127

-R-E

RH

-RT

1-01

-00

Quanto aos óbitos e a taxa de mortalidade total, foi verificado que a taxa de mortalidade média da Bacia G50 foi inferior ao conjunto do Estado, tanto no ano de 2000 como em 2008. Os municípios maiores em termos populacionais são os que possuem as maiores taxas de mortalidade provavelmente em decorrência dos serviços de saúde que concentram, atraindo o atendimento das populações locais (Quadro 17 - Anexo III).

No que se refere aos índices de atendimento da área de saneamento, compreendendo o abastecimento de água, esgotamento sanitário e destinação final de resíduos sólidos urbanos, observou-se que:

− quanto ao índice de atendimento dos domicílios ligados a rede geral de água no ano de 2000, a Bacia G50 apresentou uma média de 76,72%, inferior ao conjunto do Estado, conforme pode ser verificado no Quadro 18, no Quadro 19 - Anexo III e no gráfico da Figura 3.18. Os municípios com os menores índices de atendimento de domicílios ligados a rede geral eram Ernestina, Estrela Velha, Ibirapuitã, Mato Castelhano, Mormaço e Nicolau Vergueiro. No ano de 2008, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento – SNIS, o índice de atendimento urbano de água na Bacia G50 era de 96,18%, com um consumo médio per capita dia de 118,64 l/hab. (Quadro 20 - Anexo III), sendo que cerca de 15 municípios não apresentaram informações sobre este serviço, entre eles Ernestina, Estrela Velha, Ibarama, Mato Castelhano, Mormaço e Nicolau Vergueiro;

FFiigguurraa 33..1188:: ÍÍnnddiicceess ddee aatteennddiimmeennttoo ddooss ddoommiiccíílliiooss ((aabbaasstteecciimmeennttoo ddee áágguuaa)).. FFoonnttee:: IIBBGGEE –– CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

− com relação ao esgotamento sanitário, os índices de atendimento domiciliar no conjunto da Bacia G50 apresentaram valores muito inferiores à média do Estado, conforme pode ser visualizado no Quadro 21, no Quadro 22 - Anexo III e na Figura 3.19. A maioria dos municípios apresentava no ano de 2000 índices elevados de domicílios ligados à fossa rudimentar. Segundo dados do SNIS de 2008, apenas Cruz Alta e Passo Fundo possuíam dados sobre os serviços de esgotamento sanitário (Quadro 23 - Anexo III); e

76,72% 79,66%

16,47% 16,75%

6,81% 3,60%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

Bacia do Alto Jacuí Estado - RS

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS LIGADOS A REDE GERAL (%)

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS ABASTECIDOS POR POÇO OU NASCENTE

(%)

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE

DOMICÍLIOS COM OUTRA FORMA DE ABASTECIMENTO (%)

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FFiigguurraa 33..1199:: ÍÍnnddiicceess ddee aatteennddiimmeennttoo aaooss ddoommiiccíílliiooss ppoorr uussoo ee eessccooaaddoouurroo ddaa iinnssttaallaaççããoo ssaanniittáárriiaa nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: IIBBGGEE –– CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

− a destinação final de resíduos sólidos urbanos na Bacia G50 apresentava índices de atendimento de coleta em cerca de 77% dos domicílios no ano de 2000, de acordo com dados contemplados no Quadro 24, no Quadro 25 - Anexo III e na Figura 3.20.

FFiigguurraa 33..2200:: ÍÍnnddiicceess ddee aatteennddiimmeennttoo ddee ddoommiiccíílliiooss ccoomm lliixxoo ccoolleettaaddoo nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500.. FFoonnttee:: IIBBGGEE –– CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

Quanto aos tipos de sistemas de abastecimento de água em sedes urbanas e mananciais utilizados, foi verificado, de acordo com os dados do Quadro 26 (Anexo III), que:

− 39 sedes urbanas da Bacia G50 (95,12% do total) são abastecidas por sistemas isolados, o que corresponde a 512.917 habitantes (99,77% da população urbana total);

− os mananciais subterrâneos são utilizados para o abastecimento de 35 sedes urbanas (83,33% do total) e 7 sedes urbanas (16,67%) são abastecidas por mananciais superficial ou misto (Figura 3.21); e

− 15 municípios possuem serviços autônomos de saneamento e os demais são atendidos pela Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) (Quadro 27 - Anexo III).

19,53%

27,43%

12,58%

40,96%

57,94%

23,79%

6,96% 5,39%2,99% 2,44%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

Bacia do Alto Jacuí Estado - RS

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE

DOMICÍLIOS LIGADOS A REDE GERAL DE ESGOTO OU PLUVIAL (%)

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS LIGADOS A FOSSA SÉPTICA (%)

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE

DOMICÍLIOS LIGADOS A FOSSA RUDIMENTAR (%)

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS COM ESGOTAMENTO EM VALAS OU OUTRO

ESCOADOURO (%)DOMICÍLIOS SEM BANHEIRO NEM

SANITÁRIO (%)

77,63%

84,09%

15,39%10,60%

3,88% 2,79%2,01% 1,61%0,12% 0,10%0,97% 0,81%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Bacia do Alto Jacuí Estado - RS

ÍNDICE DE ATENDIMENTO DE DOMICÍLIOS COM LIXO COLETADO (%)

ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO QUEIMADO (%)

ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO

ENTERRADO (%)

ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO JOGADO EM TERRENO BALDIO OU LOGRADOURO (%)

ÍNDICE DE DOMICÍLIOS COM LIXO JOGADO EM RIO, LAGO OU MAR (%)

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Os serviços de saneamento no conjunto dos municípios que integram a Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí caracterizam-se por apresentarem, analisados pelos indicadores citados, desempenho muito aquém da média do conjunto do Estado, o revelou uma situação precária na prestação dos serviços de saneamento à população da região, certamente com o agravamento das questões relacionadas à preservação dos recursos hídricos.

FFiigguurraa 33..2211:: MMaannaanncciiaaiiss ee ssiisstteemmaass ppaarraa oo aannoo ddee 22000055.. FFoonnttee:: aaddaappttaaddoo ddee AANNAA,, AAttllaass SSuull ddee SSaanneeaammeennttoo ((22000099))

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44 AASSPPEECCTTOOSS IINNSSTTIITTUUCCIIOONNAAIISS EE LLEEGGAAIISS

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4 ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS No capítulo em tela são descritas as instituições públicas responsáveis pela análise, avaliação e fiscalização de Projetos relacionados aos recursos hídricos, bem como o arcabouço legal aplicável à temática, com enfoque também nos instrumentos legais de proteção ao meio ambiente.

Por fim, em continuidade, foram descritos o estágio atual da gestão de recursos hídricos na Bacia G50, bem como comenta-se sobre a inter-relação entre a gestão de recursos hídricos e a gestão ambiental local.

4.1 Aspectos Institucionais Os aspectos institucionais descritos em sequência são abordados em termos de Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) e Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH), de modo a caracterizar a estrutura dos agentes responsáveis pela análise, avaliação e fiscalização de Projetos relacionados aos recursos hídricos.

4.1.1 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH)

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a propriedade estatal das águas nos artigos 20, III e 26, I, estabelecendo uma esfera federal de domínio das águas (rios de fronteira ou de limite interestadual e rios que atravessam mais de um Estado ou país) e estaduais (rios internos aos Estados e águas subterrâneas). Determinou, também, pelo artigo 21, XIX, como competência da União "instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direito de seu uso". (ABES, 201110)

Esse último dispositivo foi obedecido com a promulgação da Lei nº 9.433/1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal.

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), criado pela Lei nº 9.433/97, estabeleceu um arranjo institucional baseado em princípios de organização para a gestão compartilhada do uso da água.

Quanto ao SINGRH, a Lei nº 9.433/1997 institui:

− o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH);

− a Agência Nacional de Águas (ANA);

− os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal;

− os Comitês de Bacia Hidrográfica;

− os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais, cujas competências se relacionam com a gestão de recursos hídricos; e

− as Agências de Água.

A Lei nº 9.433/1997 determina que a Secretaria Executiva do CNRH seja exercida pelo órgão integrante da estrutura do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal responsável pela gestão dos recursos hídricos, ou seja, a Secretaria de Recursos Hídricos do MMA.

Posteriormente, em 17 de julho de 2000, foi sancionada a Lei nº 9.984, que "dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do SINGRH, e dá outras

10 Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES – RS. Sistema Nacional de Recursos Hídricos e Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Disponível em: <http://www.abes-rs.org.br/rechid/sistemarh.htm> Acesso em: 01 abr. 2011.

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providências". Trata-se de uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, integrando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Entre suas atribuições está a outorga do direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, além de outras funções de caráter normativo, executivo e de fiscalização relativas ao uso dos recursos hídricos e de assessoramento técnico ao Sistema Nacional.

A estrutura do SINGRH, em conformidade com a explanação anterior, pode ser visualizada na Figura 4.1 a seguir.

FFiigguurraa 44..11:: EEssttrruuttuurraa ddoo SSiisstteemmaa NNaacciioonnaall ddee GGeerreenncciiaammeennttoo ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss –– SSIINNGGRREEHH,, 22000099 FFoonnttee:: aaddaappttaaddoo ddee AANNAA ((22001111))

4.1.2 Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH) A Constituição do Rio Grande do Sul de 1989, Artigo 171, institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH). A Lei n° 10.350, de 30 de dezembro de 1994 regulamenta esse artigo, estabelecendo os objetivos, princípios e diretrizes da política estadual de recursos hídricos, assim como definindo as instituições e os instrumentos de planejamento e de gestão (ABES, 201110).

Integram o SERH (Figura 4.2):

− Conselho de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul - CRH, instância deliberativa superior do Sistema, composta por Secretários de Estado, representantes do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, do Sistema Nacional de Meio Ambiente e dos Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica e presidido pelo Secretário do Meio Ambiente;

− Departamento de Recursos Hídricos – DRH/SEMA, órgão de integração, com competência de coordenação técnica e assessoramento do Sistema;

− Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler – FEPAM (também vinculada à SEMA), órgão de execução da política ambiental do Estado;

− Agências de Região Hidrográfica, órgãos de apoio técnico do Sistema, particularmente para o assessoramento técnico aos Comitês de Bacia e para a arrecadação e a gestão financeira dos recursos arrecadados pela cobrança pelo uso da água em cada bacia hidrográfica. Estão previstas três agências, correspondendo

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a cada uma das Regiões Hidrográficas (grandes bacias) consideradas na Lei: a do Uruguai, a do Guaíba e a das Bacias Litorâneas, sendo que a METROPLAN está atuando, no estágio atual dos estudos, como cooperadora técnica, institucional e financeira para a execução, em caráter provisório, das atribuições da Agência Hidrográfica do Guaíba, de acordo com o Convênio SEMA/DRH/FRH-RS - METROPLAN nº 003/2010; e

− Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica, integrados por representantes dos usuários da água (40% dos membros do comitê), da população da bacia (40%) e de órgãos da administração direta federal e estadual relacionados com os recursos hídricos (20%). Os comitês têm atribuições deliberativas sobre o planejamento e a gestão dos recursos hídricos nas respectivas bacias hidrográficas. Das 25 (vinte e cinco) bacias hidrográficas do RS, 24 (vinte e quatro) possuem comitê instalado e apenas um com comissão provisória, o Mampituba – L050, de acordo o DRH/SEMA, conforme pode ser visualizado Figura 4.3.

FFiigguurraa 44..22:: EEssttrruuttuurraa ddoo SSiisstteemmaa EEssttaadduuaall ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss –– SSEERRHH.. FFoonnttee:: aaddaappttaaddoo ddee DDRRHH//SSEEMMAA ((22001111))1111

11 SEMA-RS. Estrutura do Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/upload/SERH_esquema.pdf> Acesso em: 01 abr. 2011.

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FFiigguurraa 44..33:: CCoommiittêêss ddaass BBaacciiaass HHiiddrrooggrrááffiiccaass ddoo RRSS

4.2 Aspectos Legais Aplicáveis A descrição dos aspectos legais aplicáveis foi efetuada por intermédio da revisão bibliográfica do arcabouço legal de âmbito federal e estadual pertinente aos recursos hídricos (Quadro 4.1), da legislação ambiental de interesse para o enquadramento e para a gestão dos recursos hídricos, bem como da legislação municipal relacionada à gestão das águas superficiais, conforme detalhado nos itens em continuidade.

QQuuaaddrroo 44..11:: RReellaaççããoo ssuummaarriizzaaddaa ddee óórrggããooss ee iinnssttiittuuiiççõõeess qquuee ccoonnssttiittuuíírraamm ffoonnttee ddee ccoonnssuullttaa ppaarraa oo eessttuuddoo ddoo aarrccaabboouuççoo lleeggaall vviiggeennttee

Órgão/Instituição. ano Assunto Disponibilidade Data de Acesso

Agência Nacional de Águas – ANA

Legislação Básica

http://www.ana.gov.br/bibliotecavirtual/arquivos/20070911172320_LIVRO%20AGENCIA%20NACIONAL%20DE%20AGUAScd.pdf

04 abr. 2011

Implementação do Enquadramento em Bacias Hidrográficas

http://www.ana.gov.br/acoesadministrativas/cdoc/CatalogoPublic

acoes_2010.asp

05 abr. 2011

Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH

Conjunto de Normas Legais: Recursos Hídricos http://www.cnrh.gov.br/sitio/

05 abr. 2011

Legislação Federal – Recursos Hídricos

http://www.cnrh.gov.br/sitio/index.php?option=com_content&vie

w=section&id=4

01 abr. 2011

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal – MMA Resoluções do CONAMA

www.mma.gov.br/port/conama/processos/.../LivroConama.pdf

01 abr. 2011

Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGRH

Legislação Federal – Recursos Hídricos

http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=legislacao.index&tipo

=0

04 abr. 2011

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Órgão/Instituição. ano Assunto Disponibilidade Data de Acesso

Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler – FEPAM

Resoluções do CONSEMA http://www.fepam.rs.gov.br/consema/consema.asp

06 abr. 2011

Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – METROPLAN

Convênio SEMA/DRH/FRH-RS-

METROPLAN nº 003/2010

http://www.metroplan.rs.gov.br/agencia/Convenio_Metroplan%20

-%20AGENCIA.pdf

05 abr. 2011

Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais – IPEF

Legislação Recursos Hídricos Estadual

http://www.ipef.br/legislacao/bdlegislacao/?No_Pai=2476&Camin

ho=2472,1,0

04 abr. 2011

Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMA

Legislação de Recursos Hídricos

Edição em formato papel. Porto Alegre. 133p. 2002

Resoluções do CONSEMA http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu=216

06 abr. 2011

4.2.1 Legislação Pertinente aos Recursos Hídricos O arcabouço legal vigente de âmbito federal e estadual aplicável aos recursos hídricos, composto por leis, decretos, resoluções, entre outros, é relacionado em continuidade no Quadro 4.2.

QQuuaaddrroo 44..22:: AArrccaabboouuççoo lleeggaall ddee ââmmbbiittoo ffeeddeerraall ee eessttaadduuaall aapplliiccáávveell aaooss rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss

Legislação Ementa Federal

Constituição Federal Artigo nº. 20, inciso III Define o domínio público das águas da União. Artigo nº. 26, inciso I Inclui as águas como bens dos Estados.

Leis

Lei nº. 9.433, de 8 de janeiro de 1997

Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a

Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

Lei nº. 9.984, de 17 de julho de 2000

Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de

Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências.

Lei nº. 10.881, de 9 de junho de 2004

Dispõe sobre os contratos de gestão entre a Agência Nacional de Águas e entidades delegatárias das funções de Agências de

Águas relativas à gestão de recursos hídricos de domínio da União e dá outras providências.

Medidas Provisórias

Medida Provisória nº 165, de 11 de fevereiro de 2004

Dispõe sobre o contrato de gestão entre a Agência Nacional de Águas e as entidades delegatárias das funções de Agência de Água, nos termos do art. 51 da Lei n° 9.433, de 8 de janeiro

de 1997, e dá outras providências. Decretos

Decreto nº. 24.643, de 10 de julho de 1934 Decreta o Código de Águas.

Decreto de 8 de julho de 2002

Cria Grupo Executivo destinado a promover ações de integração entre a pesquisa e a lavra de águas minerais termais, gasosas, potáveis de mesa ou destinadas a fins balneários e a gestão de recursos hídricos, e dá outras

providências. Decreto nº. 4.613, de 11 de março de 2003, com nova redação dada pelo Decreto nº 5.263, de 05 de novembro de 2004

Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, e dá outras providências.

Decreto nº. 5.263, de 5 de novembro de 2004 Acresce § 7º ao art. 5º do Decreto nº 4.613, de 11 de março de 2003, que regulamenta o Conselho Nacional de Recursos

Hídricos.

Decreto de 22 de março de 2005 Institui a Década Brasileira da Água, a ser iniciada em 22 de março de 2005.

Decreto nº. 5.440, de 4 de maio de 2005 Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui

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Legislação Ementa mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano. Resoluções

Resolução CNRH nº. 76, de 16 de outubro de 2007

Estabelece diretrizes gerais para a integração entre a gestão de recursos hídricos e a gestão de águas minerais, termais, gasosas, potáveis de mesa ou destinadas a fins balneários.

Resolução CNRH nº 17, de 29 de maio de 2001 Estabelece diretrizes para a elaboração dos Planos de Recursos

Hídricos de Bacias Hidrográficas. Portarias

Portaria Interministerial nº. 206, de 11 de agosto de 2004

Institui, no âmbito da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Grupo de Trabalho, com a

finalidade de propor ações que visem solucionar questões operacionais decorrentes da cobrança pelo uso da água,

apontando novos mecanismos de arrecadação e de aplicação dos recursos oriundos da referida cobrança.

Estadual Constituição Estadual

Artigo nº 171 Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Leis

Lei nº. 8.850 de 08 de maio de 1989 Cria o Fundo de Investimento em Recursos Hídricos do Rio

Grande do Sul - FRH-RS.

Lei nº. 10.350, de 30 de dezembro de 1994 Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos,

regulamentando o artigo 171 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.

Lei nº. 11.362, de 29 de julho de 1999 Introduz modificações na Lei nº 10.356, de 10 de janeiro de

1995, dispõe sobre a Secretaria do Meio Ambiente - SEMA e dá outras providências.

Lei nº. 11.560, de 22 de dezembro de 2000

Introduz alterações na Lei nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994, que instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos e na Lei nº 8.850, de 8 de maio de 1989 que criou o Fundo de

Investimento em Recursos Hídricos.

Lei nº. 11.685, de 08 de novembro de 2001 Introduz alteração no artigo 7° da Lei n° 10.350, de 30 de

dezembro de 1994, que institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos.

Decretos

Decreto nº. 36.055, de 04 de julho de 1995 Regulamenta o artigo 7 da Lei nº 10.350, de 30 de dezembro

de 1994, que instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos.

Decreto nº. 37.033, de 21 de novembro de 1996 Regulamenta a outorga do direito de uso da água no Estado do Rio Grande do Sul, prevista nos Artigos 29, 30 e 31 da Lei

nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994.

Decreto nº. 37.034, de 21 de novembro de 1996 Regulamenta o artigo 18 da Lei nº 10.350, de 30 de dezembro

de 1994, que instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos.

Decreto nº 40.505, de 08 de dezembro de 2000 Altera o Decreto nº 36.055, de 4 de julho de 1995, que trata do Conselho Estadual de Recursos Hídricos.

Decreto nº. 40.882, de 11 de junho de 2001 Cria o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

Decreto nº 42.047, de 26 de dezembro de 2002 Regulamenta disposições da Lei nº 10.350, de 30 de dezembro

de 1994 com alterações relativas ao gerenciamento e à conservação das águas subterrâneas e dos aquíferos.

Resoluções Resolução CRH nº. 01/1997 Regulamenta os usos da água que dispensam de outorga.

Resolução CRH nº. 01/2001 Aprova a composição do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

Resolução CRH nº. 09/2001 Regulamenta o processo de instalação dos Comitês de

Gerenciamento de Bacias Hidrográficas no Estado do Rio Grande do Sul.

Resolução CRH nº. 02/2002 Regulamenta o processo para a eleição dos membros dos Comitês de Gerenciamento de Bacias Hidrográficas.

Resolução CRH nº. 03/2002 Regulamenta a utilização do Fundo de Recursos Hídricos para a implementação do Sistema de Recursos Hídricos do Estado.

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Legislação Ementa Resolução CRH nº 04/2002 Define a Divisão Hidrográfica do Estado do Rio Grande do Sul

Resolução CRH nº. 08/2002 Aprova a minuta de Projeto de Lei, elaborada pela Câmara Técnica, que dispõe sobre a criação e regulamentação das

Agências de Região Hidrográfica.

Resolução CRH nº. 01/2004 Introduz modificações ao Regimento Interno do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Alto Jacuí.

Resolução CRH nº. 04/2004 Aprova a alteração das categorias dos comitês de bacias.

Resolução CRH nº. 06/2004 Institui o Grupo de Trabalho para estudar a participação de todos os Comitês nos assentos do CRH/RS.

Resolução CRH nº 24/2006 Cria o Grupo de Trabalho de Águas Subterrâneas.

Resolução CRH nº. 35/2007 Cria o Grupo de Trabalho para Gestão da Região Hidrográfica do Guaíba.

Convênio

Convênio SEMA/DRH/FRH-RS-METROPLAN nº 003/2010

Convênio que entre si celebram o Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente, no âmbito do Departamento de Recursos Hídricos, com a interveniência

do Fundo de Investimento em Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul, e a Fundação Estadual de Planejamento

Metropolitano e Regional, com a anuência da Secretaria de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, visando à cooperação técnica, institucional e financeira para executar, em caráter provisório, as atribuições de Agências de Região Hidrográfica, previstas no art. 20 da Lei Estadual nº. 10.350,

de 30 de dezembro de 1994. Regimento Interno

Aprovado em 19/06/2002, publicado no D.O.E em 01/07/2002

Aprova o Regimento Interno do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

4.2.2 Legislação Ambiental Principal de Interesse para a Gestão de Recursos Hídricos

O item que segue contempla a legislação ambiental principal considerada de interesse para o processo de planejamento e gestão dos recursos hídricos, de acordo com os usos preponderantes e o enquadramento das águas superficiais e subterrâneas, cuja relacão pode ser verificada no Quadro 4.3 em continuidade.

QQuuaaddrroo 44..33:: AArrccaabboouuççoo lleeggaall pprriinncciippaall rreeffeerreennttee àà tteemmááttiiccaa aammbbiieennttaall ddee ââmmbbiittoo ffeeddeerraall ee eessttaadduuaall ddee iinntteerreessssee ppaarraa aa ggeessttããoo rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss

Legislação Ementa Uso Preponderante/ Enquadramento

Federal

Lei nº. 4.771/1965 Institui o novo Código Florestal.

Preservação das Comunidades Aquáticas

Proteção das Comunidades Aquáticas

Lei n°. 9.985/2000 Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC

Preservação das Comunidades Aquáticas

Proteção das Comunidades Aquáticas

Lei nº. 11.445/2007

Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979,

8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978, e dá

outras providências.

Abastecimento para Consumo Humano

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Legislação Ementa Uso Preponderante/ Enquadramento

Portaria MS nº. 518/2004

Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para

consumo humano e seu padrão de portabilidade, e dá outras providências.

Abastecimento para Consumo Humano

Resolução CNRH nº. 91/2008 Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de água

superficiais e subterrâneos. Enquadramento

Resolução CONAMA nº. 13/1990 Dispõe sobre normas referentes às

atividades desenvolvidas no entorno das Unidades de Conservação

Preservação das Comunidades Aquáticas

Proteção das Comunidades Aquáticas

Resolução CONAMA nº. 274/2000 Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras.

Recreação

Resolução CONAMA nº. 302/2002

Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação

Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno.

Preservação das Comunidades Aquáticas

Proteção das Comunidades Aquáticas

Resolução CONAMA nº. 303/2002 Dispõe sobre parâmetros, definições e

limites de Áreas de Preservação Permanente

Preservação das Comunidades Aquáticas

Proteção das Comunidades Aquáticas

Resolução CONAMA nº. 357/2005

Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o

seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras

providências.

Abastecimento para Consumo Humano

Preservação das Comunidades Aquáticas

Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades

Aquáticas Recreação Irrigação

Aquicultura e Pesca Dessedentação de Animais

Navegação Harmonia Paisagística Outros Usos da Água12

Enquadramento

Resolução CONAMA nº. 369/2006

Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou

baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão

de vegetação em APP.

Preservação das Comunidades Aquáticas

Proteção das Comunidades Aquáticas

Resolução CONANA nº. 396/2008

Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das

águas subterrâneas e dá outras providências.

Abastecimento para Consumo Humano

Enquadramento

Estadual

Lei nº 9.519/1992 Institui o Código Florestal do Estado do

Rio Grande do Sul e dá outras Providências.

Preservação das Comunidades Aquáticas

Lei nº. 10.350/1994 Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos, regulamentando o art. 171 da

Constituição do Rio Grande do Sul. Enquadramento

12 Consideradas atividades como suinocultura, mineração, indústria, produção de hidroeletricidade, agropecuária, etc.

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Legislação Ementa Uso Preponderante/ Enquadramento

Lei nº. 11.520/2000 Institui o Código Estadual do Meio

Ambiente

Abastecimento para Consumo Humano

Preservação das Comunidades Aquáticas

Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas Proteção das Comunidades

Aquáticas Recreação Irrigação

Aquicultura e Pesca Dessedentação de Animais

Navegação Harmonia Paisagística Outros Usos da Água

Enquadramento

Decreto nº 34.256/1992 Cria o Sistema Estadual de Unidades de Conservação e dá outras providências.

Preservação das Comunidades Aquáticas

Decreto n° 38.814/1998 Regulamenta o Sistema Estadual de

Unidades de Conservação - SEUC e dá outras providências.

Preservação das Comunidades Aquáticas

Resolução CONSEMA nº. 01/1998

Especifica novas condições e exigências para o sistema de Automonitoramento

de Atividades Poluidoras Industriais localizadas no Estado do Rio Grande do

Sul.

Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas

Outros Usos da Água

Resolução CONSEMA nº. 100/2005 Dispõe sobre o Plano Estadual de

Regularização da Atividade de Irrigação para o Estado do Rio Grande do Sul

Irrigação

Resolução CONSEMA n. º 128/2006

Dispõe sobre a fixação de Padrões de Emissão de Efluentes Líquidos para fontes de emissão que lancem seus efluentes em águas superficiais no

Estado do Rio Grande do Sul

Abastecimento para Consumo Humano

Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas

Outros Usos da Água

Resolução CONSEMA n. º 129/2006

Dispõe sobre a definição de Critérios e Padrões de Emissão para Toxicidade de Efluentes Líquidos lançados em águas

superficiais do Estado do Rio Grande do Sul.

Abastecimento para Consumo Humano

Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas

Outros Usos da Água

Resolução CONSEMA nº. 245/2010

Dispõe sobre a fixação de procedimentos para o licenciamento de

Sistemas de Esgotamento Sanitário, considerando etapas de eficiência, a fim

de alcançar progressivamente os padrões de emissão e os padrões das

Classes dos corpos hídricos receptores, em conformidade com os Planos de Saneamento e de Recursos Hídricos.

Abastecimento para Consumo Humano

Resolução CONSEMA nº. 251/2010

Dispõe sobre prorrogação de prazo para cumprimento do Art. 9º da Resolução

CONSEMA 129/2006 que define Critérios e Padrões de Emissão para

Toxicidade de Efluentes Líquidos lançados em águas superficiais do

Estado do Rio Grande do Sul.

Abastecimento para Consumo Humano

Preservação do Equilíbrio Natural das Comunidades Aquáticas

Outros Usos da Água

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4.2.3 Legislação Municipal relacionada à Gestão das Águas Superficiais A estrutura e articulação dos municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí no que tange à gestão das águas superficiais foi organizada e descrita por intermédio da coletada de dados primários resultantes de pesquisa via telefone junto às Prefeituras Municipais sobre sobre a estrutura administrativa, o arcabouço legal e a a articulação institucional dos municípios. No decorrer da pesquisa com as Prefeituras Municipais, os questionamentos foram direcionados especificamente para as seguintes perguntas:

− O município possui Plano Ambiental? − Se sim, qual a fase do processo de qualificação para a realização de licenciamento

ambiental municipalizado? − O município possui Secretaria de Meio Ambiente? − Se o município está qualificado, qual a Secretaria ou Departamento que trata do

licenciamento municipalizado? − O município possui Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano? − Se não, qual a legislação que rege o uso do solo urbano?

Foi efetuada ainda consulta nos websites das Prefeituras e nos PLAMs, realizada no SIGA/RS-SEMA, cujos resultados obtidos nas pesquisas constam do Anexo IV.

4.2.3.1 Planos Ambientais Municipais (PLAMs)

O Estado do Rio Grande do Sul é referência no processo de descentralização das políticas ambientais no Brasil. Segundo dados da FEPAM, dos 350 municípios com gestão ambiental compartilhada, a grande maioria são gaúchos (72,6%). De fato, grande parte dos 41 municípios da Bacia G50 já possui competência para o licenciamento de empreendimentos de impacto local ou já encaminhou a documentação à SEMA para a qualificação, conforme detalhado em continuidade.

O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental estabelecidos pela Lei Federal n°. 6.938/1981 (Lei da Política Nacional do Meio Am biente).

No Rio Grande do Sul, com a aprovação do Código Estadual de Meio Ambiente (Lei Estadual n°. 11.520, de 03 de agosto de 2000, Artig o 69), "caberá aos municípios o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem como aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou Convênio". O Estado do Rio Grande do Sul desenvolve, no estágio atual dos estudos, por intermédio da SEMA/RS, o incremento do processo de descentralização do licenciamento ambiental municipal para aquelas atividades cujo impacto é estritamente local, e que estão descritas no Anexo I da Resolução n° 102/2005 do Co nselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA, nos Anexos II e III, referentes a manejo florestal - adicionados pela Resolução n° 110/2005, nas atividades adicionadas pela Resolu ção n° 111/2005, nas adições relativas ao licenciamento de atividades de mineração descritas pela Resolução n° 168/2007, bem como das atividades de criação de animais pela Resolução nº 232/2010.

No ano de 2000, foram estabelecidos critérios para o licenciamento ambiental pelos municípios, por meio da publicação da Resolução CONSEMA n° 04/2000. Em 22 de outubro de 2007, em substituição à Resolução n° 04/2000, fo i publicada a Resolução CONSEMA n° 167/2007, que dispõe sobre a qualificação dos municípios, com atualização dos critérios e as diretrizes para o exercício da competência do licenciamento ambiental das atividades de impacto local, bem como sobre a gestão ambiental compartilhada no Estado. Até o estágio atual dos estudos estão qualificados pelo CONSEMA, conforme Resolução supracitada 281 municípios no RS (adaptado de FEPAM, 201113).

13 FEPAM. 2011. Municipalização Informações. Disponível em: <http://www.fepam.rs.gov.br/central/licenc_munic.asp> Acesso em: 07 abr. 2011.

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Assim, para o processo de qualificação dos municípios para o exercício da competência do licenciamento ambiental dos empreendimentos e das atividades considerados como impacto local no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, o município deve cumprir os critérios pré-requisitos estabelecidos na Resolução CONSEMA nº 167/2007, conforme segue:

− a implantação de Fundo Municipal de Meio Ambiente (FMMA);

− a implantação e funcionamento de Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA), com caráter deliberativo e consultivo, tendo em sua composição, no mínimo, 50% de entidades não governamentais;

− a organização de órgão municipal do meio ambiente, com quadro de profissionais legalmente habilitados para a realização do licenciamento ambiental, próprio ou à disposição, emitindo a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

− possuir servidores municipais com competência para o exercício da fiscalização ambiental;

− a existência de legislação própria disciplinando o licenciamento ambiental e as sanções administrativas pelo seu descumprimento;

− Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), para municípios com população superior a 20.000 habitantes e demais situações previstas no art. 177 da Constituição Estadual, ou Lei de Diretrizes Urbanas para os demais; e

− Plano Ambiental, aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, de acordo com as características locais e regionais.

De acordo com a Resolução CONSEMA n° 011, de 17 de novembro de 2000 - Anexo I, Plano Ambiental é definido como o conjunto de medidas administrativas e operacionais para implementação da política ambiental local e regional, com enfoque em Programas e Projetos voltados à proteção e recuperação do meio ambiente.

Na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, 64% dos 41 municípios possuem qualificação para executarem o licenciamento municipalizado (equivalente a aproximadamente 10% do total de municípios qualificados no RS), 29% estão em fase de análise do processo pelo SIGA/RS e apenas 7% não iniciaram o processo (Estrela Velha, Lagoão e Saldanha Marinho), conforme pode ser verificado no Quadro 1 - Anexo IV e na Figura 4.4.

FFiigguurraa 44..44:: PPllaannooss AAmmbbiieennttaaiiss ddooss mmuunniiccííppiiooss ccoommppoonneenntteess ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500**.. FFoonnttee:: PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, SSIIGGAA//RRSS--SSEEMMAA,, wweebbssiitteess

* Pesquisa realizada no mês de fevereiro de 2011.

Em conseqüência dos resultados relacionados aos PLAMs, 64% dos municípios da Bacia G50 também possuem FMMA, CMMA, servidores municipais com competência para o exercício da fiscalização ambiental, legislação própria disciplinando o licenciamento ambiental, previsão de sanções administrativas e órgão municipal do meio ambiente.

64%

29%7%

Planos Ambientais Municipais

26 Qualificados

12 Em análise

3 Não possui

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No que tange ao órgão municipal do meio ambiente, no decorrer da pesquisa efetuada, foi identificado que no início de 2011, dos 41 municípios integrantes da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, apenas três – 7% possuíam Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA (Passo Fundo, Tupaciretã e Victor Graeff) e em 29 (71%), Departamento de Meio Ambiente em Secretarias diversas, conforme pode ser verificado no Quadro 1 - Anexo IV e no gráfico da Figura 4.5.

Com relação aos PDDUs, os resultados dos estudos serão descritos no item 4.2.3.2 a seguir.

FFiigguurraa 44..55:: SSeeccrreettaarriiaa ddee MMeeiioo AAmmbbiieennttee eexxiisstteenntteess nnooss mmuunniiccííppiiooss ccoommppoonneenntteess ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500**.. FFoonnttee:: PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, SSIIGGAA//RRSS--SSEEMMAA,, wweebbssiitteess

* Pesquisa realizada no mês de fevereiro de 2011.

Em termos específicos, os PLAMs prevêem a implantação de Planos, Programas e Projetos Ambientais com vistas à proteção, recuperação e ao uso ecologicamente sustentável do meio ambiente, com influência direta e indireta sobre os recursos hídricos. Assim, como parte da pesquisa realizada, estes foram relacionados, separados e classificados de acordo com o assunto considerado de interesse para a temática “Recursos Hídricos”, tendo como resultado o Quadro 2 do Anexo IV e a matriz do Quadro 4.4 a seguir.

QQuuaaddrroo 44..44:: PPllaannooss,, PPrrooggrraammaass ee PPrroojjeettooss AAmmbbiieennttaaiiss pprrooppoossttooss nnooss PPLLAAMMss.. FFoonnttee:: PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, SSIIGGAA//RRSS--SSEEMMAA,, wweebbssiitteess

Município 1* 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Alto Alegre X X X X X X X Arroio do Tigre X X X Boa Vista do Incra X Campos Borges X X X X X X X X Carazinho X X X Chapada X X X X X X Colorado X X X X X X X X Cruz Alta X X X Ernestina X X X X X X Espumoso X X X X X X X X Fortaleza dos Valos X X X X Ibarama X X X X X Ibirapuitã X X X X X X Ibirubá X X X X X Jacuizinho X X X X Júlio de Castilhos X X X X Lagoa Três Cantos X X X X Marau X X X X X

7%

71%

7% 15%

Secretarias Municipais

de Meio Ambiente

3 Secretaria Municipal de

Meio Ambiente

29 Departamento Meio

Ambiente em Secretarias diversas

3 Não possui

6 Sem informações

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Município 1* 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Mato Castelhano X X X X X X X Mormaço X X X X X X X X Não-Me-Toque X X X X Nicolau Vergueiro X X X X Passa Sete X X X X X Passo Fundo X X X X X Pinhal Grande X X X X Quinze de Novembro** Salto do Jacuí** Santa Bárbara do Sul X X X X X X Santo Antônio do Planalto X X X X Segredo** Selbach X X X X X X X X Sobradinho X X X X X Soledade X X X X X X Tapera X X X X X Tio Hugo X X X X X X X Tunas X X X X X Tupanciretã X X X X X X Victor Graeff X X X X X

* Legenda:

1. Projeto de Educação Ambiental; 2. Recuperação de Áreas Degradadas; 3. Conservação e Recuperação de Áreas de

Preservação Permanente; 4. Proteção e Recuperação de Mananciais e

Recursos Hídricos; 5. Monitoramento Quali-quantitativo das

Águas Superficiais;

6. Proteção das Águas Subterrâneas; 7. Melhorias no Setor de Saneamento

Básico; 8. Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Urbanos; 9. Controle e Destinação do Uso de

Agrotóxicos; e 10. Conservação dos Solos.

Pesquisa realizada no mês de fevereiro de 2011. ** Informação indisponível.

Foi verificado, de modo geral, preocupação por parte das administrações públicas dos municípios inseridos na Bacia G50 no sentido da conservação e preservação dos recursos hídricos, tendo como principais Planos, Programas e Projetos Ambientais propostos:

− Projeto de Educação Ambiental; − Conservação e Recuperação de Áreas de Preservação Permanente; − Proteção e Recuperação de Mananciais e Recursos Hídricos; e − Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos.

4.2.3.2 Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano (PDDU)

No item que segue será descrita a legislação municipal relativa aos Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano (PDDU) no que se refere à gestão dos recursos hídricos.

A legislação urbanística municipal, por intermédio dos regramentos de uso e ocupação do solo e de zoneamento, definidos pelo PDDU e/ou leis de parcelamento, possui interferência na maneira com que são apropriados os recursos hídricos pelas populações. Se de um lado a legislação urbanística municipal pode definir legalmente zonas de preservação dos recursos hídricos referenciando ou reforçando a legislação federal e estadual, por outro pode direcionar o crescimento das cidades em direção aos recursos hídricos, de modo a ocasionar dificuldades na conservação e uso sustentável dos mesmos.

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Assim, foi efetuado o inventário dos PDDUs existentes dos municípios integrantes da Bacia G50 e realizada a análise com relação às temáticas dos recursos hídricos e das áreas de preservação permanente (APPs). De acordo com o Estatuto da Cidade (Lei Federal nº. 10.257/2001) e o Art. 177 da Constituição Estadual, é obrigatória a elaboração e aprovação do PDDU para os municípios com população superior a 20.000 habitantes. Na Bacia G50, o PDDU é obrigatório para seis municípios (aproximadamente 15%), entre eles: Carazinho (i), Cruz Alta (ii), Marau (iii), Passo Fundo (iv), Soledade (v) e Tupanciretã (vi). Porém, foi verificado que nove municípios (23%) possuem PDDU (Alto Alegre, Carazinho, Cruz Alta, Espumoso, Lagoa Três Cantos, Marau, Passo Fundo, Soledade e Tupanciretã), sete, Lei de Diretrizes Urbanas (18%), 19 (dezenove), Lei Orgânica (44%) e seis, não forneceram informações (15%), conforme pode ser verificado na Figura 4.6 e no Quadro 1 - Anexo IV.

FFiigguurraa 44..66:: LLeeggiissllaaççããoo qquuee rreeggee oo uussoo ddoo ssoolloo uurrbbaannoo nnooss mmuunniiccííppiiooss ccoommppoonneenntteess ddaa BBaacciiaa

HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500**.. FFoonnttee:: PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, SSIIGGAA//RRSS--SSEEMMAA,, wweebbssiitteess * Pesquisa realizada no mês de fevereiro de 2011.

Em continuidade, foi efetuada a análise dos PDDUs disponibilizados no que tange à gestão dos recursos hídricos e APPs, conforme detalhado a seguir.

Carazinho

O Plano Diretor, instituído pela Lei Municipal nº 4.365/1992, define: − Capítulo III, Art. 28 - Como medida de proteção ao meio ambiente, é considerada

como vegetação de preservação ecológica toda vegetação nativa contida dentro do perímetro urbano do Município e a vegetação contida nas áreas a seguir referidas:

o I - Nas encostas com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento). o II - Nos topos das serras. o III - No entorno dos arroios, cursos d’água e lagos.

− § 1º - Nas áreas referidas neste artigo somente será permitido o corte de qualquer espécie quando perfeitamente justificado e aprovado pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, em consonância com o Plano Diretor instituído e as normas básicas aprovadas pela presente Lei.

− § 2º - Nas encostas com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento) somente será permitido projeto de terraplenagem e construção, para aproveitamento das mesmas áreas, quando, além da consonância com o Plano Diretor instituído e as normas básicas aprovadas pela presente Lei, houver projeto de recomposição e restauração ecológica e paisagística.

− § 3º - Área de Preservação de Matas Ciliares (APMC), ao longo de sangas, arroios e cursos d’água será exigida uma área não edificada de 15 (quinze) metros para cada lado, a partir do eixo, com exceção para sangas, arroios e cursos d’água com largura maior que 10 (dez) metros para os quais será exigida uma área não edificada de 30 (trinta) metros para cada lado, a partir do eixo.

44%

23%

18%

15%

Planos Diretores Municipais

19 Lei Orgânica

9 Plano Diretor

7 Lei Diretrizes Urbanas

6 Informação indisponível

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Cruz Alta

O Plano Diretor do município de Cruz Alta, de acordo com a Lei Complementar nº 040/2007, estabelece:

− Título I, Capítulo III, Subseção I, Art. 9°, III – como estratégia de valorização do patrimônio natural e paisagístico a transformação de áreas que possuem banhados, cursos d’água e/ou mata nativa em UCs, inseridas na área urbana;

− Título I, Capítulo III, Subseção I, Art. 9°, VI – estudar alternativas integradas com as de saneamento ambiental para a despoluição efetiva e gradativa de cursos d’água, desestimulando as canalizações dos mesmos, as quais não resolvem a fonte do problema e podem prejudicar a drenagem das águas pluviais;

− Título I, Capítulo III, Subseção I, Art. 9°, VII – educação ambiental no meio rural, com o objetivo de estimular práticas adequadas de preservação do patrimônio natural no meio rural;

− Título I, Capítulo V, Seção I, Art. 16, X – garantir a qualidade da água na Microbacia do Lajeado da Cruz, área de captação para abastecimento do município;

− Título III, Capítulo II, Art. 43, § 1°, I - Áreas de Preservação Ambiental (APRA): a) Áreas de Preservação Permanente (APPs) são aquelas consideradas nos

parâmetros da Lei Federal n° 4.771 de 15 de setembr o de 1965; b) Área de Proteção Ambiental (APA) da Microbacia do Lajeado da Cruz; c) Unidades de Conservação (UCs) são o espaço territorial e seus recursos

ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes (Lei Federal nº 9.985, de 18 de junho de 2000; e

d) Zonas de Recuperação Ambiental (ZRA) são aquelas áreas que necessitam de recuperação do patrimônio ambiental ali degradado.

Marau

O Plano Diretor de Marau, instituído pela Lei Municipal nº. 2.967, de 01 de agosto de 2000, estabelece as seguintes Áreas Especiais (Título II, Capítulo II, Seção III, Art. 13):

− I - Áreas de Preservação Permanente; a) margens do Rio Marau e seus formadores, em faixa com largura de 50 m

(cinquenta metros) a contar de sua cota de maior inundação; b) margens dos arroios secundários com vegetação remanescente em faixa com

largura de 30m (trinta metros) a contar de sua cota de maior inundação; c) faixa com largura de 50 m (cinquenta metros) ao redor de banhados, lagoas,

lagos ou reservatórios de água, naturais ou artificiais; d) nascentes, num raio mínimo de 50 m (cinquenta metros) de largura; e) topos de morros e encostas com declividade igual ou superior a 45º (quarenta

e cinco graus).

− II - Áreas de Proteção Ambiental: a) áreas com ocorrência de vegetação nativa; b) Parque Municipal Lauro Ricieri Bortolon; c) margens dos arroios secundários sem vegetação, em faixa com largura de

15 m (quinze metros) a contar de sua cota de maior inundação; d) área da Gruta Nossa Senhora de Lourdes.

Parágrafo Único - O Município poderá instituir, a qualquer tempo, mediante lei, outras Áreas Especiais.

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Passo Fundo

O Plano Diretor de Passo Fundo estabelece por intermédio da Lei Complementar nº. 170, de 09 de outubro de 2006, as seguintes diretrizes para a conservação dos recursos hídricos e APPs:

− Título III, Capítulo I, Seção II, Art. 44 - A Macrozona de Proteção aos Mananciais ocupa as áreas rurais das bacias de captação d’água de Passo Fundo.

− Título III, Capítulo II, Seção I, Art. 53 - As Áreas de Preservação Ambiental destinam-se predominantemente a proteção do ambiente natural e a sua recuperação, subdividindo-se em:

o I - Zonas de Proteção dos Recursos Hídricos (ZPRH); o II - Zonas de Proteção da Mata Nativa (ZPMN); o III - Zonas de Recuperação Ambiental (ZRA); o IV - Zonas de Ocupação Controlada Um (ZOC1); e o V - Zona de Ocupação Controlada Dois (ZOC2).

Soledade

De acordo com a Lei n.º 3.027/2006, que institui o Plano Diretor do município de Soledade, está definido o Zoneamento, contemplado o Sistema de Proteção Ambiental caracterizado pela preservação das áreas de mata nativa e dos recursos hídricos, sendo composto por (Título IV, Capítulo VII, Art. 51º):

− I – Zona de Proteção da Mata Nativa (ZPMN); e − II – Zona de Proteção dos Recursos Hídricos (ZPRH).

Cabe salientar que na maioria das zonas definidas no município estão previstas atividades de fiscalização ambiental de preservação dos recursos hídricos.

Tupanciretã

A Lei nº. 2.770, de 29 de abril de 2008 estabelece:

− Título II, Art. 5º, IV - Valorização do Patrimônio Ambiental e Cultural; Valorização e preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Turístico e Paisagístico, criação de Unidades de Conservação e valorização das áreas de preservação permanente, áreas verdes e os cursos d’água. Manter e ampliar a educação ambiental e turística nas escolas e estimular as manifestações artísticas e culturais;

− Título III, Capítulo II, Art. 32, § 1º - As zonas ou agrupamentos são as seguintes: o I – Zonas de Preservação Ambiental (ZPA); a) Área de Recuperação Ambiental (ARA) - são zonas onde necessitam de

recuperação do ambiente degradado. b) Área de Interesse Ecológico (AIE) - são áreas de relevante interesse

ecológico para o uso sustentável. • Unidades de Conservação (UCs) – são espaços territoriais e seus

recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, instituído nesta Lei com objetivos de conservação e limites definidos, o qual possuirá regime especial de administração e garantias adequadas de proteção. As unidades de conservação instituídas nesta Lei estão conforme a Lei Federal n° 9.985 de 18 de junho de 2000.

c) Áreas de Preservação Permanente (APP) são aquelas consideradas nos parâmetros da Lei Federal n° 4.771 de 15 de setembr o de 1965 (Código Florestal).

Os PDDUs dos municípios de Alto Alegre, Espumoso e Lagoa Três Cantos não foram disponibilizados.

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Por fim, no Quadro 1 (Anexo IV) podem ser verificadas as informações resultantes das entrevistas realizadas junto às Prefeituras Municipais e no Quadro 4.5 a seguir, a situação dos municípios componentes da Bacia G50 em relação à obrigatoriedade e existência de PDDU e a relação do mesmo com a gestão dos recursos hídricos e APPs. QQuuaaddrroo 44..55:: PPDDDDUUss ee aa rreellaaççããoo ccoomm aa ggeessttããoo ddooss rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss ee AAPPPPss

Município População município14

Obrigatoriedade PDDU Estatuto

Sede municipal interior Bacia G50

Relação PDDU/ Recursos Hídricos/ APP

Alto Alegre 1.848 Não Sim PDDU não disponibilizado.

Carazinho 59.301 Sim Sim O PDDU estabelece APPs no entorno de cursos

d’água, entre outras.

Cruz Alta 62.825 Sim Sim

O PDDU estabelece medidas para a conservação dos recursos hídricos, por intermédio da criação de

UCs, inseridas na área urbana, saneamento ambiental, educação ambiental, APPs e

zoneamento de uso do solo. Espumoso 15.240 Não Sim PDDU não disponibilizado. Lagoa Três Cantos

1.598 Não Sim PDDU não disponibilizado.

Marau 36.383 Sim Não

O PDDU define o zoneamento de uso do solo, com estabelecimento de APPs e áreas de preservação

ambiental, para a conservação dos cursos d’água e da vegetação ciliar.

Passo Fundo 184.869 Sim Sim O PDDU define a Macrozona de Proteção aos Mananciais e APPs.

Soledade 30.065 Sim Sim

O PDDU define o Zoneamento, contemplado o Sistema de Proteção Ambiental caracterizado pela

preservação das áreas de mata nativa e dos recursos hídricos.

Tupanciretã 22.286 Sim Sim

Valorização do Patrimônio Ambiental e Cultural; Valorização e preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Turístico e Paisagístico, criação de UCs e

valorização das APPs, áreas verdes e os cursos d’água, bem como o zoneamento de uso do solo,

por intermédio da definição de zonas de preservação ambiental.

4.2.3.1 Considerações

Após a análise da legislação municipal relacionada à gestão dos recursos hídricos, conclui-se que os municípios da Bacia avaliados prevêem políticas e/ou medidas de conservação dos recursos hídricos, seja no PLAM e/ou no PDDU. Assim, a legislação vigente contempla mecanismos de proteção que atuarão de forma sinérgica para o alcance das metas a serem definidas no decorrer do processo de enquadramento dos cursos d’água da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

4.3 Estágio Atual da Gestão de Recursos Hídricos na Bacia O item que segue busca identificar os aspectos positivos e negativos da gestão dos recursos hídricos, bem como apontar fragilidades do processo de formação do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (COAJU). Para tanto, foi realizada uma entrevista semi-diretiva com a presidência atual do comitê e 17 entrevistas estruturadas com entidades-membro da atual gestão.

De acordo com a Lei Estadual nº: 10.350, de 30 de dezembro de 1994, cabe ao Comitê de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica, “a coordenação programática das atividades dos agentes públicos e privados, relacionados aos recursos hídricos, compatibilizando, no âmbito espacial da sua respectiva bacia, as metas do Plano Estadual de Recursos Hídricos com a crescente melhoria da qualidade dos corpos de água”. A lei também determina que o Comitê deve ser constituído por:

14 IBGE, Censo Demográfico (2010).

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− representantes dos usuários da água, cujo peso de representação deve refletir, tanto quanto possível, a importância econômica na região e o impacto sobre os corpos de água;

− representantes da população da bacia, seja diretamente provenientes dos poderes legislativos municipais ou estaduais, seja por indicação de organizações e entidades da sociedade civil; e

− representantes dos diversos órgãos da administração direta federal e estadual, atuantes na região e que estejam relacionados com os recursos hídricos, excetuados aqueles que detém competências relacionadas à outorga do uso da água ou licenciamento de atividades potencialmente poluidoras.

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, criado pelo Decreto Estadual nº 40.882, de 11 de junho de 2001, é um órgão colegiado, formado por 42 entidades representantes da sociedade, dos usuários das águas e do poder público, eleitos por seus pares, para um mandato de dois anos, permitida a recondução. O Comitê têm caráter deliberativo sobre os assuntos de interesse comum aos diversos usuários da água da bacia hidrográfica.

O processo de formação do COAJU se deu no período entre os anos de 1999 e 2001, com grande envolvimento das universidades da bacia hidrográfica, principalmente da Universidade de Passo Fundo (UPF). Outros atores de destaque envolvidos no processo foram as associações e ONGs ambientalistas e a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM). Segundo Claud Ivan Goellner, atual presidente do COAJU, as entidades contaram com orientação efetiva da SEMA/RS no processo de criação. A maior dificuldade segundo Goellner não foram os conflitos pelo uso da água, mas o processo de mobilização e envolvimento da população no Comitê, tendo em vista a limitação dos recursos financeiros para ações de comunicação social. Nesse aspecto fundamentalmente, as universidades tiveram papel decisivo.

4.3.1 Composição Atual (2009/2011) O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Gestão 2009/2011, é composto por 42 membros, sendo 28 titulares e 14 suplentes. A participação no Comitê está espacializada em 13 municípios da Bacia (Figura 4.7), sendo que a maior participação de representantes proveniente de Ibirubá (sete membros). Os municípios com membros no COAJU pertencem a três dos cinco COREDES que abrangem a Bacia G50. Não há nenhum município dos COREDEs Central e Vale do Rio Pardo, conforme poder ser observado no Quadro 4.6. QQuuaaddrroo 44..66:: MMuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 ccoomm mmeemmbbrrooss nnoo CCOOAAJJUU ppoorr CCOORREEDDEEss**

Município Nº de Membros COREDE Alto Alegre 1

Alto da Serra do Botucaraí Soledade 1 Cruz Alta 5

Alto Jacuí

Fortaleza dos Valos 2 Ibirubá 7 Não-Me-Toque 4 Quinze de Novembro 2 Salto do Jacuí 1 Selbach 3 Tapera 1 Carazinho 4

Produção Marau 4 Passo Fundo 3 Dona Francisca* 1 Central

Nota: Representantes do Governo Estadual: 3. * O membro de Dona Francisca será substituído, uma vez que o município não é mais componente da Bacia G50.

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1

1

12

1

2

537 1

44

43

DonaFrancisca

Salto doJacuí

Soledade

Fortalezados Valos

AltoAlegre

Quinze deNovembro

CruzAlta

SelbachIbirubá Tapera

Não-Me-ToqueMarau

Carazinho

PassoFundo

250000

250000

300000

300000

350000

350000

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000

6750

000

6800

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6800

000

6850

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6850

000

6900

000

6900

000

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52°30'W

53°W

53°W

53°30'W

53°30'W

54°W

54°W

28°S

28°S

28°3

0'S 28

°30'

S

29°S

29°S

29°3

0'S

29°3

0'S

Legenda

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

Divisa Municipal

Representantes por Município

(Titular)

0

1 - 2

3 - 5

6 - 7

Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMALimite e Sedes Municipais: IBGE

Mapa da distribuição espacialdos membros do COAJU 4.7

.

1:700.000

0 10 20 30 40km

Sistema de Coordenadas GeodésicasSIRGASFuso 22

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4.3.2 Perfil Institucional O perfil institucional do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (COAJU) segue as recomendações da Lei Estadual nº: 10.350, de 30 de dezembro de 1994, sendo portanto, formado por representantes dos usuários da água, da população e do governo estadual.

Conforme os resultados da pesquisa, as entidades-membro do COAJU entrevistadas dividem-se em três grupos quanto à natureza jurídica: Administração Pública - órgãos públicos, autarquias, fundações, etc. (i); Entidade Empresarial - pública economia mista, anônima, limitada, cooperativa, etc. (ii); Entidades Sem Fins Lucrativos - fundação ou associação privada, sindicato, organização religiosa, etc.(iii), de acordo com o Quadro 4.7 a seguir.

QQuuaaddrroo 44..77:: EEnnttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU sseegguunnddoo nnaattuurreezzaa jjuurrííddiiccaa**

Natureza Jurídica Nº. %

Administração Pública 6 35,3

Entidade Empresarial 7 41,2

Entidade Sem Fins Lucrativos 4 23,5

TOTAL 17 100,0

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

Na atual composição do Comitê, as entidades-membro titulares representam dois terços do total. No tocante à pesquisa, foi obtida maior efetividade junto a esse público. Desse modo, o perfil institucional, a partir da amostra das entidades entrevistadas, é composto por 16 titulares (94,1%) e apenas um suplente (5,9%).

Do total da amostra, 58,8% das entidades-membro é constituída por representantes dos usuários da água, 29,4% por representantes da população e 11,8% por representantes do governo estadual, conforme pode ser observado na Figura 4.8. De modo geral, o perfil da amostra reflete um peso maior dos grupos I e III comparado com a composição dos representantes no Comitê, ou seja, Grupo I (50,0%), Grupo II (42,9%) e Grupo III (7,1%)

FFiigguurraa 44..88:: DDiissttrriibbuuiiççããoo ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo sseegguunnddoo ggrruuppooss ddee rreepprreesseennttaanntteess nnoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

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O quadro de composição das entidades-membro dos comitês de bacia prevê também uma segunda classificação, isto é, categorias temáticas em cada um dos grupos de representes. No caso do COAJU tem-se as seguintes categorias:

− Abastecimento Público;

− Associações Comunitárias;

− Associações Profissionais;

− Categoria Especial de Gestão Urbana e Ambiental;

− Clubes de Serviços de Comunitários;

− Drenagem;

− Esgotamento Sanitário e Resíduos Sólidos;

− Geração de Energia;

− Indústria;

− Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão;

− Lazer e Turismo;

− Legislativos Municipais e Estaduais;

− Organizações Ambientalistas;

− Organizações Sindicais;

− Produção Rural; e

− Representantes do Governo Estadual.

Algumas entidades-membro identificaram categorias temáticas diferentes na qual estão classificadas no COAJU. Este fator pode estar associado com o perfil profissional dos representantes das entidades que, de forma espontânea, mencionaram que atuam na área de gestão ambiental. Via de regra, esse tipo de profissional demonstra interesse por mais de um tema ambiental, portanto, acabam atuando de forma interdisciplinar nas atividades do Comitê. Contudo, verifica-se uma distribuição homogênea das entidades-membro segundo as categorias temáticas de atuação no COAJU, conforme pode ser visualizado no gráfico da Figura 4.9.

FFiigguurraa 44..99:: DDiissttrriibbuuiiççããoo ddaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo sseegguunnddoo ccaatteeggoorriiaass ddooss ggrruuppooss ddee rreepprreesseennttaanntteess nnoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

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4.3.3 Articulação Institucional De modo geral, as entidades-membro possuem razoável articulação institucional na região. Do total pesquisado, pouco mais da metade (52,9%) afirmou ter participado efetivamente em outro fórum (rede, federação, confederação, consórcio, associação, etc.) além do Comitê de Bacia, no qual são tratados objetivos de seu interesse. Chama atenção o fato de que oito das nove entidades participantes em outros fóruns informaram que há espaços para discussão sobre gerenciamento de recursos hídricos, cuja relação dos fóruns indicados pelas entidades-membro consta a seguir.

− Associação dos Municípios do Alto Jacuí (AMAJA);

− Câmara Técnica de Educação, Capacitação, Mobilização Social e Informação em Recursos Hídricos do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CTEM/CNRH);

− Conselho dos Dirigentes Municipais de Meio Ambiente do Alto Jacuí (CONDIMMA);

− Conselho Municipal de Meio Ambiente de Não-Me-Toque;

− Consórcio de Desenvolvimento Sustentável da Quarta Colônia (CONDESUS);

− Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL);

− Fórum do uso múltiplo das águas; e

− Outros eventos sobre planejamento regional ou meio ambiente (sem especificação).

As entidades-membro entrevistadas também indicaram quais são as entidades com maior capacidade de mobilização social na região, a saber:

− COAJU;

− Cooperativas;

− FARSUL;

− Órgãos públicos municipais;

− Sindicatos rurais; e

− Universidades.

Com base nas entrevistas com as entidades-membro e de outras citações ao longo dos levantamentos, procedeu-se a uma busca em fontes secundárias por informações cadastrais dessas instituições, cuja relação completa pode ser consultada no item 2.5 - Identificação e Caracterização dos Atores Sociais Estratégicos.

Das 16 entidades pesquisadas, apenas duas (11,8%) contaram com apoio institucional (técnico, financeiro ou material) nos últimos 24 meses (Figura 4.10). A disponibilização de apoio institucional a outras entidades foi realizada por cinco entidades-membros do COAJU (29,4%), conforme ilustrado na Figura 4.11. Abaixo é listado o tipo de apoio informado pelas entidades-membro:

− Ajuda de custo para locomoção e alimentação;

− Eventos no município para educação ambiental;

− Financeiro;

− Municípios, comitês;

− Palestras técnicas, reuniões com órgão ambiental; e

− Plano de uso das áreas de entorno dos reservatórios.

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* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

FFiigguurraa 44..1111:: EEnnttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU sseegguunnddoo aappooiioo iinnssttiittuucciioonnaall ddiissppoonniibbiilliizzaaddoo aa oouuttrraass eennttiiddaaddeess nnooss úúllttiimmooss 2244 mmeesseess*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

4.3.4 Conflitos A maior parte dos membros do COAJU desconhece a existência de conflitos decorrentes do uso da água na Bacia G50 (76,5%), conforme ilustra o gráfico da Figura 4.12. Entre os entrevistados que disseram que conheciam (23,5%), apenas dois informaram algum detalhe relacionado à existência de conflitos, como as respostas abaixo transcritas na íntegra:

− “Na agricultura e a ocupação de áreas nas margens dos reservatórios”; e

− “UHEs versus proteção da fauna íctica, rio Jacuizinho indicado para rota alternativa do dourado.”

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FFiigguurraa 44..1122:: EExxiissttêênncciiaa oouu nnããoo ddee ccoonnfflliittooss ppeelloo uussoo ddaa áágguuaa nnaa BBaacciiaa sseegguunnddoo eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

Com relação à evolução dos conflitos em termos de quantidade e intensidade, verificou-se que duas entidades-membro do COAJU consideram que a quantidade de conflitos estagnou e apenas uma que aumentou. Sobre a intensidade dos conflitos, as opiniões são divergentes entre as três entidades que identificam conflitos na Bacia, de acordo com o Quadro 4.8.

QQuuaaddrroo 44..88:: QQuuaannttiiddaaddee ee iinntteennssiiddaaddee ddooss ccoonnfflliittooss nnaa ooppiinniiããoo ddooss mmeemmbbrrooss ddoo CCoommiittêê nnooss úúllttiimmooss 2244 mmeesseess**

Quantidade Intensidade

Atenuou Manteve-se Agravou

Reduziu - - -

Estagnou 1 1 -

Aumentou - - 1

*Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Somente membros que identificaram algum tipo de conflito.

4.3.5 Qualidade e Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia Nos últimos anos o Estado do Rio Grande do Sul tem avançado visivelmente no que diz respeito a gestão dos recursos hídricos, buscando implantar um sistema de gestão sistemático dos mesmos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade. Este processo requer uma visão sistêmica em torno dos recursos hídricos, no qual devem ser incorporados aspectos dos níveis ambiental, social e econômico relacionados aos usos da água.

Considerado o sistema de gestão dos recursos hídricos que se deseja alcançar no Estado, buscou-se por meio de pesquisa com as entidades-membro e com as Prefeituras Municipais, a percepção destes quanto à qualidade e à forma de gestão ambiental implantada atualmente na Bacia G50.

4.3.5.1 Avaliação das Entidades-membro

No que refere-se à qualidade e gestão ambiental na Bacia G50, significativa parcela das entidades-membro (47,1%) não identificaram nenhum Plano, Programa ou Projeto destinado ao desenvolvimento dos recursos hídricos na bacia. Segundo Claud Ivan Goelllner, de modo geral, os municípios não se envolvem muito na questão dos recursos hídricos, tendo em

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vista que as instituições públicas locais possuem grandes deficiencias em recursos técnicos e humanos para tratar adequadamente a questão. Grande parte dos municípios, segundo o presidente, estão mais envolvidos com suas prerrogativas básicas, tais como saúde, educação, segurança e geração de renda.

Contudo, 29,4% dos membros identificaram ações do executivo municipal, sendo que outros 29,4% dos entrevistados citou também ações do governo federal, e apenas uma entidade (11,8%) citou ações do governo estadual, conforme pode ser observado na Figura 4.13.

FFiigguurraa 44..1133:: PPllaannooss,, PPrrooggrraammaass oouu PPrroojjeettooss ddeesseennvvoollvviiddooss nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 ppoorr eessffeerraa ddee ggoovveerrnnoo sseegguunnddoo eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCoommiittêê*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

Os principais usos da água identificados pelos entrevistados nos Planos, Programas ou Projetos de desenvolvimento dos recursos hídricos nos municípios da Bacia G50 são referentes ao saneamento básico (abastecimento público, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem pluvial), dois terços (66,7%), ações sobre agropecuária e irrigação (44,4%) de preservação ambiental e geração de energia elétrica (um terço cada), conforme ilustrado na Figura 4.14.

É impostante salientar que 70,6% das entidades-membro entrevistadas não identificaram nenhuma ocorrência de alterações nos cursos d’água na Bacia G50 (Figura 4.15). Entre os tipos de alterações identificadas por cinco membros, destacam-se a presença de esgoto a céu aberto, desmatamento nas margens e assoreamento de cursos d’água (60% cada). Também foram citadas alterações como a redução do estoque pesqueiro; a ocupação irregular e desordenada próxima às margens de cursos d’água; escasses de água (superficiais e subterrâneas); contaminação de rio, lagoa, açude, represa; contaminação de nascente ou de água subterrânea (40% cada), vide Figura 4.16.

Com relação ao conhecimento sobre as medidas que foram adotadas para a recuperação ambiental das áreas que sofreram alguma alteração antrópica, foram registradas apenas duas respostas, quais sejam:

− "Limpeza do Lago Passo Real”; e

− "Planos de uso do entorno de reservatórios”.

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FFiigguurraa 44..1144:: UUssooss ddaa áágguuaa ccoonntteemmppllaaddooss nnooss PPllaannooss,, PPrrooggrraammaass oouu PPrroojjeettooss ddeesseennvvoollvviiddooss nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 sseegguunnddoo eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCoommiittêê*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram consideradas somente as entidades-membro que indicaram pelo menos um Plano, Programa ou Projeto.

FFiigguurraa 44..1155:: OOccoorrrrêênncciiaa oouu nnããoo ddee aallgguumm ttiippoo ddee aalltteerraaççããoo rreelleevvaannttee nnooss ccuurrssooss dd''áágguuaa nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 qquuee tteennhhaa aaffeettaaddoo aass ccoonnddiiççõõeess ddee vviiddaa ddaa ppooppuullaaççããoo sseegguunnddoo eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo

ddoo CCOOAAJJUU*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas.

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FFiigguurraa 44..1166:: AAlltteerraaççõõeess rreelleevvaanntteess nnooss ccuurrssooss dd’’áágguuaa oobbsseerrvvaaddaa ppeellaass eennttiiddaaddeess--mmeemmbbrroo ddoo CCoommiittêê*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 17 entrevistas. Nota: Foram considerados somente as entidades-membro que indicaram pelo menos uma alteração nos cursos d’água.

4.3.5.2 Avaliação das Prefeituras Municipais

Para o levantamento de informações sobre a gestão dos recursos hídricos e meio ambiente nos municípios, utilizou-se dados coletados na pesquisa realizada junto a oito secretarias ou departamentos de meio ambiente de Prefeituras Municipais da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

A pesquisa revelou que todas as oito prefeituras municipais da amostra possuem legislação específica para tratar da questão ambiental e mostrou também que tal legislação está organizada principalmente no PLAM e no Plano Diretor Municipal. Cabe lembrar que o PLAM é condição sine qua non para a qualificação do licenciamento ambiental das atividades consideradas de impacto local pelo SIGA/RS-SEMA, conforme detalhado anteriormente no item 4.2.3.1. Quanto à Lei Orgânica Municipal, verifica-se que integra a legislação ambiental de boa parte das Prefeituras (54,5%). Outros 36,4% dos entrevistados informaram que a sua legislação sobre meio ambiente está organizada no Código Ambiental Municipal. De forma menos usual entre os órgãos ambientais, existem instrumentos legais ou de planejamento, tais como Plano de Desenvolvimento Urbano, Zoneamento Ecológico-econômico, Plano Diretor para Drenagem Urbana e Plano Diretor para Resíduos Sólidos, conforme pode ser observado na Figura 4.17.

No tocante às ações de gestão dos recursos hídricos efetivamente praticadas pelas Prefeituras Municipais entrevistadas, mesmo que em parceria com outros setores ou entidades, foi constatado que mais da metade (54,5%) fez referência às ações de ampliação e/ou melhoria da rede geral de esgoto sanitário, ampliação e/ou melhoria do sistema geral de abastecimento de água e fiscalização e/ou controle da contaminação oriunda de criações de animais. Outras ações como a implantação ou operação de monitoramento da qualidade da água (exclusive água da rede geral) e dragagem e/ou limpeza de canais para o escoamento das águas também são mencionadas por boa parte dos entrevistados (45,5%), conforme a Figura 4.18.

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FFiigguurraa 44..1177:: OOrrggaanniizzaaççããoo ddaa lleeggiissllaaççããoo aammbbiieennttaall sseegguunnddoo ooss óórrggããooss mmuunniicciippaaiiss ddee mmeeiioo aammbbiieennttee*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 8 entrevistas. Nota: A questão admitia respostas múltiplas.

FFiigguurraa 44..1188:: AAççõõeess ddee ggeessttããoo ddooss rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss eeffeettiivvaammeennttee pprraattiiccaaddaass ppeelloo óórrggããooss mmuunniicciippaaiiss ddee mmeeiioo aammbbiieennttee*

* Levantamento de campo realizado em fevereiro de 2011. Amostra: 8 entrevistas. Nota: A questão admitia respostas múltiplas.

4.4 A Gestão de Recursos Hídricos e a Gestão Ambiental Local A Constituição Federal, nos seus artigos 20 e 26, estabelece a dominialidade dos recursos hídricos nacionais. Segundo a Constituição, as águas pertencem à União ou aos estados. Portanto, cabe a estes dois entes o disciplinamento e a gestão do seu uso. Em decorrência, a Lei Federal nº 9.433/97 e a Lei Estadual nº 10.350/94 foram promulgadas atendendo aos ditames da Constituição Federal, estruturando o sistema nacional e o sistema estadual (RS) de gestão de recursos hídricos.

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O Art. 30 da Constituição Federal estabelece, entre outros, que compete aos municípios:

“I - legislar sobre assuntos de interesse local;

..........................................................

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;”

Ou seja, é da competência do município o disciplinamento do uso do território a ele vinculado.

O enquadramento dos corpos de água em classes de uso e conservação é um dos instrumentos da gestão de recursos hídricos e da gestão ambiental. Ao decidir por enquadrar um corpo de água em uma determinada classe, a sociedade, através do comitê de bacia, está indiretamente condicionando o uso e a ocupação do solo da bacia hidrográfica de contribuição ao corpo de água enquadrado. Ou seja, o enquadramento interfere nos planos diretores municipais, condicionando-os a atender os requisitos necessários para atingir as metas definidas no enquadramento.

A gestão ambiental local, materializada nos planos municipais de meio ambiente, nas estruturas institucionais (conselhos municipais, fundo de meio ambiente, órgão licenciador) e na legislação municipal que disciplina o licenciamento ambiental, também é condicionada pelas metas de enquadramento estabelecidas pelo comitê no âmbito do planejamento da bacia.

Embora impacto ambiental local seja definido como “qualquer alteração direta (ou seja, decorrente de uma única relação de causa e efeito) das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que afetem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e/ou a qualidade dos recursos ambientais, dentro dos limites do Município”, a mobilidade da água faz com que as consequências de uma ação que seja caracterizada como causadora de “impacto local” ultrapassem os limites municipais, podendo ser, portanto, causadoras de alterações nas características qualitativas e quantitativas das águas (para melhor ou para pior) em pontos situados à jusante do local da ação.

O fato de o enquadramento dos cursos de água em classes de uso e conservação ser caracterizado como uma meta a ser atingida, nas formas e nos prazos definidos no âmbito do processo de planejamento de uma bacia hidrográfica, permite a progressiva adequação do planejamento ambiental local e do ordenamento territorial municipal aos condicionantes decorrentes do desejo social de que um determinado corpo de água atinja os níveis de qualidade pretendidos.

Assim, o processo de construção do enquadramento deve considerar o planejamento municipal, de forma a que sejam articuladas as ações previstas no âmbito dos territórios municipais, com as metas de enquadramento a serem estabelecidas.

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55 PPLLAANNOOSS EE PPRROOGGRRAAMMAASS MMUULLTTIISSSSEETTOORRIIAAIISS

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5 PLANOS E PROGRAMAS MULTISSETORIAIS O levantamento de programas, ações, projetos e intervenções previstas na bacia que possam interferir nos aspectos qualitativos e quantitativos dos recursos hídricos da bacia tem por objetivo subsidiar a definição do cenário tendencial, para possibilitar a simulação das condições futuras dos cursos d’água. Para tanto, em conjunto com o Comitê e Comissão de Acompanhamento, serão selecionadas dentre as intervenções previstas de apropriação ou de proteção das águas da Bacia aquelas a serem consideradas no cenário futuro. Assim, nesta etapa buscou-se estabelecer a base de informações que permitirá a projeção das demandas hídricas, incluindo o seu uso para assimilação de resíduos, na Bacia Hidrográfica, que compreendeu planos multissetoriais de desenvolvimento, além dos setoriais nas áreas de recursos hídricos, meio ambiente, saneamento e geração hidroenergética. Os Programas e ações relacionados à Educação Ambiental estão descritos no item 2.4.2, que discorre sobre a educação ambiental na Bacia G50. Para a elaboração do item em tela foram pesquisados planos e programas existentes na região onde está inserida a bacia junto ao Comitê de Gerenciamento da Bacia do Alto Jacuí (G50); website do Governo do Estado do Rio Grande do Sul; website da SEMA/RS; bem como em websites de órgãos e instituições públicas e privadas. Novas informações poderão ser agregadas a este levantamento como resultado das contribuições dos integrantes do Comitê, assim como nos estudos em desenvolvimento por especialistas setoriais, além dos dados disponíveis na CORSAN, solicitados à Diretoria de Expansão da Companhia.

5.1 Planos de Desenvolvimento As alterações nos mananciais hídricos, tanto do ponto de vista da qualidade como da quantidade, são decorrentes da atividade econômica (urbana ou rural). Assim, os estudos, planos e programas que convergem para o tema desenvolvimento regional, que propõem o incentivo a um conjunto de atividades, poderão alterar as cadeias produtivas locais e, por consequência, refletir na situação futura dos recursos hídricos. De modo geral, estes planejamentos incluem entre suas estratégias a questão do desenvolvimento do setor rural, através da dinamização da agropecuária, por meio da agroindustrialização, com a consequente intensificação do uso dos recursos naturais, em especial os solos e recursos hídricos. Destacam-se entre estes Planos, o trabalho desenvolvido pela Secretaria de Coordenação e Planejamento - SCP Rumos 2015 e o Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Regional, elaborado pelo COREDE ALTO JACUÍ, os quais estão comentados adiante. A abordagem destes estudos permite avaliar interesses políticos e econômicos, bem como potencialidades e problemas anteriormente identificados na Bacia e as áreas de intervenção propostas para promover o desenvolvimento regional. O Planejamento Estratégico relaciona ações e projetos já em estudo, os quais poderão alterar a situação dos usos das águas da bacia.

5.1.1 Rumos 2015 - Estudo Sobre Desenvolvimento Regional e Logística de Transportes no RS

A SCP do Rio Grande do Sul no âmbito do Programa de Apoio ao Planejamento e à Formulação de Políticas Estratégicas para a Economia do RS, com a cooperação do Banco Mundial elaborou estudo sobre o ordenamento territorial e a logística de transportes do Estado, destinado a analisar e propor mecanismos nessas duas áreas, tendo como horizonte o período 2005-2015. O Rumos 2015 teve como eixo condutor o conceito de desenvolvimento sustentável, seguindo uma abordagem sistêmica, articulando seus dois componentes: Componente 1 – Ordenamento Territorial e Desenvolvimento Regional e Componente 2 – Logística de Transportes. Na Figura 5.1 ilustram-se os agentes das regiões e setores envolvidos na elaboração do Projeto.

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FFiigguurraa 55..11:: AAggeenntteess ddaass rreeggiiõõeess ee sseettoorreess eennvvoollvviiddooss.. FFoonnttee:: SSeeccrreettaarriiaa ddaa CCoooorrddeennaaççããoo ee PPllaanneejjaammeennttoo ((22000066))1155

O Projeto Rumos 2015 integra um conjunto de iniciativas visando ao combate às desigualdades regionais. O seu propósito é subsidiar a ação pública e privada no sentido de melhor enfrentar os desafios da busca do desenvolvimento sustentável para o Estado, a partir de uma visão renovada e aprofundada dessa problemática.

De acordo com a Secretaria da Coordenação e Planejamento do Rio Grande do Sul, foram definidos neste Projeto, 6 (seis) estratégias específicas e definidos, para cada uma, programas. São as seguintes estratégias específicas: (i) aumento da competitividade; (ii) fortalecimento urbano-industrial da rede de cidades; (iii) conservação do potencial ambiental; (iv) inclusão social; (v) estrutura de governança e (vi) planos regionais para desenvolvimento e superação de desigualdades, pactuados.

O principal objetivo da Estratégia 1 é a manutenção e o aumento da competitividade estadual em todos os produtos. Dentre os produtos agrícolas, apenas na produção de arroz o Estado apresenta a maior eficiência nacional. Nessa medida, estabelece-se como objetivo a aproximação em 2015 aos melhores níveis de eficiência observados no país naquele ano. No setor industrial, adota-se como objetivo crescer a taxas pelo menos 10% superiores àquelas previstas no Cenário Tendencial.

A Estratégia 2 visa o fortalecimento urbano-industrial da rede de cidades, considerando que a cidade é o centro principal de produção e disseminação de conhecimentos e informações, além de espaços onde se concentram as produções industriais e os serviços sociais ou terciários diversos. A estrutura fundiária da porção noroeste do Estado, fundada em pequenas e médias propriedades, viabilizou uma rede densa e hierarquizada de cidades que fornece apoio em vários níveis – do mais simples ao mais complexo – às suas áreas polarizadas. Trata-se de fortalecer uma rede de cidades distribuídas em todo o território estadual, que têm recebido as maiores imigrações urbanas na última década, confirmando a sua atratividade socioeconômica sobre o restante do território estadual. A cidade de Três Passos, Horizontina, Três de Maio e Santa Rosa, juntamente com outras 56 cidades do Estado, selecionada por apresentar uma base diversificada em indústria e serviços, apresentando taxas de crescimento populacional e polarizando as demais cidades menos complexas e áreas de seu hinterland.

15 Rumos 2015: estudo sobre desenvolvimento regional e logística de transportes no Rio Grande do Sul: documento síntese./SCP.DEPLANDECAPET.

Porto Alegre: SCP, 2006. 473p.

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Estas cidades serão fortalecidas através de incentivos as localizações industriais e os serviços mais complexos de apoio, além de terciários mais sofisticados e aqueles que agreguem escalas às demandas dos seus espaços polarizados. Por exemplo, plataformas terrestres que captem e consolidem cargas, diminuindo custos de transportes e favorecendo exportações, ou tecnologias de acesso a informações ou, ainda, aeroportos que viabilizem turismo e transportes de cargas de alto valor agregado.

Na Figura 5.2 ilustram-se algumas das cidades da Bacia que fazem parte da Estratégia 2.

A inclusão social, Estratégia 3 do Rumos 2015, visa complementar as necessidades sociais para além daquelas privilegiadas para as cidades médias, atingindo o atendimento a toda a população do RS, reduzindo as distâncias existentes entre as pessoas do Estado em termos de renda per capita, acesso a serviços públicos de educação e saúde, atendimento de infraestrutura, etc. Este suprimento contínuo, ou ação continuada, deverá se estender para além dos prazos do ano horizonte deste estudo, 2015. Na área social o objetivo é elevar os indicadores sociais aos atuais níveis médios estaduais, nas áreas educacional, de saúde, de acesso a serviços públicos etc.

FFiigguurraa 55..22:: PPoollaarriizzaaççããoo ddaa rreeddee ddee aallgguummaass ddaass cciiddaaddeess ddaa BBaacciiaa,, ccoomm ddeessttaaqquuee ppaarraa CCrruuzz AAllttaa ee PPaassssoo FFuunnddoo.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

A conservação do potencial ambiental, Estratégia 4, visa manter o capital ambiental do Estado, tanto nos seus aspectos físicos quanto no aproveitamento e desenvolvimento da consciência ambiental da sociedade gaúcha. Envolve a ampliação da inteligência ambiental, no sentido de avaliar com maior consistência e agilidade as consequências presentes e futuras de cada iniciativa.

Quanto à estrutura de governança moderna e participativa (Estratégia 5) esta tem como mais importante dimensão a capitalização das iniciativas já existentes, como os COREDEs (Conselho Regional de Desenvolvimento), a Consulta Popular e os Comudes (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social), e ampliação para outras instituições relevantes para o desenvolvimento do Estado e para regiões específicas, como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), as Agências de Desenvolvimento e as universidades, entre outras.

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Na Estratégia 6, correspondente aos planos regionais para desenvolvimento e superação de desigualdades pactuados foram definidas estratégias regionais através da identificação das potencialidades socioeconômicas e ambientais de cada uma das nove regiões do RS, para alavancar o desenvolvimento em bases reais. Visa, portanto, a redução das desigualdades regionais. Para atingir todos estes objetivos foi traçado um conjunto de programas e projetos sinérgicos. Os programas e projetos propostos para o RS, como forma de implementar as estratégias delineadas para o Estado, se rebatem diferentemente nas várias regiões ou espaços em que se divide seu território, pois as características socioeconômicas e ambientais diversas dessas regiões exigem maior ou menor empenho de cada projeto. Assim, cada um dos programas e projetos definidos tem ênfases diferentes nas regiões, de acordo com suas características identificadas na etapa de avaliação, nas várias dimensões do estudo: econômicas, de infraestruturas, sociais, ambientais, de informação e conhecimento e político-institucional. A seguir, listam-se os programas/projetos de cada uma das estratégias definidas. QQuuaaddrroo 55..11:: PPrrooggrraammaass ee PPrroojjeettooss ssuuggeerriiddooss,, sseegguunnddoo aass eessttrraattééggiiaass ddeeffiinniiddaass

Estratégia Programa/Projeto

Aumento da competitividade estadual

1- Estímulos econômicos. 2 - Suprimento de infraestruturas de apoio. 3 - Fortalecimento e alinhamento de informação e conhecimento à produção. 4 - Capitalização do meio ambiente rural

Fortalecimento urbano-industrial da rede de cidades-

pólo

1 - Capacitação social urbana. 2 - Dinamização e suprimento de serviços de apoio à base urbano-industrial.

Inclusão social 1 - Suprimento dos serviços sociais

Manutenção do potencial ambiental

1 - Gestão ambiental rural. 2 - Apoio ao planejamento e gestão de recursos naturais. 3 - Gestão de recursos naturais.

Estruturação da governança moderna e participativa

Para esta estratégia foram definidos, diretamente, os seguintes projetos: 1- Ordenamento da administração estadual 2 – Articulação e coordenação do Estado em iniciativas inter-secretarias. 3 – Definições das regionalizações setoriais de planejamento do acordo com regiões funcionais. 4 – Capacitação das estruturas para o planejamento e ordenamento territorial. 5 – Revisão da legislação sobre ordenamento territorial 6 – Governança regional

Planos regionais para desenvolvimento e superação

de desigualdades

1 – Programa/projeto definidos conforme as potencialidades ambientais e socioeconômicas de cada uma das 9 Nove regiões. A bacia se insere nas Regiões Funcionais 2, 8 e 9

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FFiigguurraa 55..33:: CCoonntteexxttuuaalliizzaaççããoo ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa GG5500 nnaass RReeggiiõõeess FFuunncciioonnaaiiss 22,, 88 ee 99

Os municípios integrantes da Bacia estão inseridos em 5 COREDES distintos, os quais estão agrupados nas Regiões Funcionais 2, 8 e 9, conforme abaixo descrito:

− Região Funcional 2: municípios de Arroio do Tigre, Estrela, Velha, Ibarama, Passa Sete, Segredo, Sobradinho e Tunas, integrantes do COREDE Vale do Rio Pardo;

− Região Funcional 8: Boa Vista do Incra, Colorado, Cruz Alta, Fortaleza do Valos, Ibirubá, Lagoa dos Três Cantos, Não-Me-Toque, Quinze de Novembro, Saldanha Marinho, Salto do Jacuí, Santa Bárbara do Sul, Selbach e Tapera, do COREDE Alto Jacuí; Júlio de Castilhos, Pinhal Grande, Tupanciretã, do COREDE Central;

− Região Funcional 9: Alto Alegre, Campos Borges, Espumoso, Ibirapuitã, Jacuizinho, Lagoão, Mormaço, Nicolau Vergueiro, Soledade, Tio Hugo, Victor Graeff, integrante do COREDE Alto da Serra do Botucaraí; e Carazinho, Chapada, Ernestina, Marau, Mato Castelhano, Passo Fundo, Santo Antônio do Planalto, do COREDE Produção.

A RF-2 possui características que convergem para um projeto comum:

− têm participação semelhante no PIB estadual, em torno de 4%;

− têm uma estrutura econômica semelhante, com primazia do setor industrial; têm uma base agrícola fundada em 5 produtos dominantes: fumo, milho, arroz, soja e mandioca;

− são atravessados por importantes corredores de transportes multimodais do Mercosul (ferrovias, e BR-386 e BR-290); ambos têm hidrovias interiores únicas no Estado, ainda que com baixa expressão nos transportes; proximidade da RMPA e fortes ligações em transportes; e têm universidades com expressiva produção e participação regional.

O Rumos 2015 considera que a visão estratégica para a Região 2 é posicioná-la como a absorvedora de deseconomias da região metropolitana e grande fornecedora de bens de consumo para ela, promovendo as trocas entre essas regiões, de modo a descentralizar a

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metrópole e promover o desenvolvimento dessa área próxima, especialmente em suas potencialidades industriais e agropecuárias e de silvicultura, apoiadas em pequenos produtores, reconvertendo sua grande dependência do fumo, grande ameaça regional.

Os objetivos a serem alcançados até 2015 estão relacionados no Quadro 5.2, dentre os quais se deve destacar o objetivo de ampliar o VAB Industrial, pelo potencial impacto sobre a qualidade dos mananciais. Os programas e projetos aplicáveis à Região 2, vinculados a cada uma das estratégias definidas no Rumos 2015, são listados nos quadros a seguir.

QQuuaaddrroo 55..22:: EEssttrraattééggiiaass ee oobbjjeettiivvooss ddaa RRFF 22,, aattéé 22001155

ESTRATÉGIAS OBJETIVOS

1 - Atração Industrial

Ampliar o VAB industrial: 12,1% a.a. em material de transporte elétrico, 3,1% em produtos de origem vegetal, 2,8% em leite e laticínios, 4,3% em química, 4,8% em indústria metalúrgica e 4,0% em calçados e couros.

2 - Suprimento Agroindustrial da Região Metropolitana de Porto Alegre

Manter a participação dos setores abate e preparação de carnes e leite e laticínios no VAB da região até 2015, atingindo um crescimento médio anual de 3,7% em ambos. Manter o atual patamar de participação da população rural no total da população regional (37%) Ampliar o VAB das agroindústrias em 20% acima do esperado segundo o cenário tendencial. Dobrar a área colhida de frutas, atingindo cerca de 24 mil hectares. Ampliar a participação estadual da produção de madeira dos 36% atuais para 40% no ano horizonte.

3 - Criação de Identidade Regional

Manter a taxa da população ocupada com alojamento e alimentação em 8% a.a., alcançando cerca de 33 mil empregos em 2015, passando a participação do setor no total dos empregos regionais de 3% para 8%.

QQuuaaddrroo 55..33:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 22 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 11:: AAttrraaççããoo IInndduussttrriiaall.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

PROGRAMAS PROJETOS

1 Estímulos Econômicos

1. Incentivos a Segmentos Promissores nas Regiões 2. Direcionamento das Linhas de Crédito e Financiamento 3. Suporte ao Empreendedor 4. Apoio à Exportação

2 Implementação de Infraestruturas de Suporte

A. Transportes a) Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações b) Eixos de Integração Inter – Regional c) Eixos de Integração Regional Internos

B. Energia 1. Superação de Gargalos em Linhas de Transmissão 2. Melhoria das Condições Operacionais do Suprimento

C. Telecomunicações 1. Suprimento Regional de Redes de Transmissão de Dados de Alta

Velocidade

3 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica e Empresarial

1. Gestão Integrada de Pesquisas Regionais - Pesquisas em Processos Industriais Inovadores

2. Criação de Sistema Técnico Universitário Progressivo 3. Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas 4. Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes.

4 Fortalecimento dos Centros Urbano-Industriais

A. Suprimento de Serviços de Apoio à Base Urbano-Industrial 1. Plataformas Terrestres 2. Implantação ou Consolidação de Áreas Industriais

B. Serviços Sociais Urbanos Fortalecimento da Educação

1. Avaliação de Desempenho 2. Escola de Tempo Integral 3. Atendimento à Demanda por Ensino Básico 4. Fortalecimento no Atendimento de Saúde

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PROGRAMAS PROJETOS

5. Incremento de Leitos 6. Expansão do Programa Saúde da Família 7. Melhoria e Suprimento Habitacional 8. Construção de Unidades Sanitárias nos Domicílios 9. Construção de Moradias 10. Combate à Pobreza (Renda Básica)

C. Serviços Sócio-Ambientais Urbanos Ampliação do Saneamento Básico

1. Ampliação da Coleta de Esgotos Urbanos 2. Tratamento e Destinação de Esgotos Domiciliares e Industriais 3. Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares e Industriais Não Perigosos

QQuuaaddrroo 55..44:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 22 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 22:: SSuupprriimmeennttoo AAggrrooiinndduussttrriiaall ddaa RRMMPPAA.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

PROGRAMAS PROJETOS

1 Estímulos Econômicos

Incentivos a Pequenas Indústrias Direcionamento das Linhas de Crédito e Financiamento Fortalecimento da Extensão Rural Acoplada a Financiamentos Agropecuários Eficiência Coletiva – Incentivo ao Associativismo e Cooperativismo Inteligência Competitiva Apoio à Exportação

2 Implantação de Infraestruturas

Transportes Acessos Capilares a Municípios Upgrade em Armazenamento Energia Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte) Telecomunicações Universalização da Telefonia Rural Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada)

3 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica e Empresarial

Desenvolvimento de Pesquisas Agropecuárias Aplicadas Desenvolvimento de Capacitação Técnica e Gerencial Fortalecimento de Sistema de Informações para Difusão Tecnológica

4 Capitalização do Potencial Ambiental

Fortalecimento do Controle e Defesa Agropecuária – Aparelhamento para Controle Marco Regulatório – Regulamentação Ambiental da Silvicultura Implantação de Viveiros Sistemas de Captação, Armazenamento e Distribuição de Águas Pluviais Incentivos à Produção Agroecológica

5 Recuperação Ambiental Melhorias Tecnológicas para a Destinação de Dejetos de Origem Animal Manejo Adequado de Agroquímicos Restauração de Matas Ciliares

QQuuaaddrroo 55..55:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 22 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 33:: CCrriiaaççããoo ddaa IIddeennttiiddaaddee RReeggiioonnaall.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS

1 Criação da Identidade Regional

a) Criação de Identidade Regional b) Divulgação e Prospecção de Mercados c) Certificação de Qualidade e Apoio à Inovação d) Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes

2 Fortalecimento do turismo Regional

1 Estímulos Econômicos 1. Incentivos à Atividade Hoteleira

2 Turismo 2. Estruturação Turística da Região

3 Infraestruturas 3. Melhorias Viárias e Sinalização

4 Organização Territorial 4. Capacitação de Recursos Humanos

5 Capacitação 5. Planos Diretores Municipais

3 Criação da Cadeia de Pedras

1 Estruturação 1. Formação e Organização da Cadeia

2 Pesquisa e Capacitação 1. Capacitação Técnica

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COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS

2. Pesquisa e Design

3 Estímulos Econômicos

1. Suporte ao Empreendedorismo – Apoio à Produção e Comercialização

2. Incentivos ao Segmento Extrativo Mineral 3. Eficiência Coletiva 4. Redirecionamento das Linhas de Financiamento

4 Recuperação Ambiental 1. Termos de Ajustes de Conduta das explorações

A Região Funcional 8 apresenta forte homogeneidade em relação à produção agrícola e agroindustrial, apesar de diferenças internas em termos fundiários e culturais. A região, que ocupa 14,4% do território gaúcho, caracteriza-se por conter uma produção agrícola relevante, algo diversificada, mas sem grandes encadeamentos. Em termos sociais, os indicadores são levemente inferiores às médias gaúchas.

Na indústria, os setores que mais se destacam são os seguintes, em ordem decrescente de importância: Máquinas, Equipamentos e Tratores, Produtos de Origem Vegetal e Calçados, Couros e Peles. Os três setores têm demonstrado altas taxas recentes de crescimento. Naquele primeiro setor, destaca-se a produção de Implementos Agrícolas pré-colheita, responsável por um quinto da produção do setor no Estado, e que se tem mostrado dinâmica: entre 1998 e 2002, seu valor adicionado mais que triplicou.

As aptidões regionais estão relacionadas, direta ou indiretamente, ao seu setor agropecuário, com diversificação de produtos e boa competitividade, embora com pouca integração entre produção e processamento nas principais cadeias agropecuárias.

Os programas e projetos aplicáveis à Região 8, vinculados a cada uma das estratégias definidas no Rumos 2015, são listados nos quadros a seguir. Note-se que as estratégias 2 e 3 têm vinculação mais direta com os municípios da Região Funcional externos à Bacia. QQuuaaddrroo 55..66:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 88 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 11:: CCoommppeettiittiivviiddaaddee ddaa SSoojjaa.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

PROGRAMAS PROJETOS

1 Capitalização do Potencial Ambiental

a) Implantação de Reservatórios para Irrigação b) Monitoramento Hidrológico para Controle e Outorga do Uso da

Água c) Fortalecimento do Controle e Defesa Agropecuária

2 Estímulos Econômicos

a) Estímulos Creditícios b) Fortalecimento da Extensão Rural Acoplada a Financiamentos

Agropecuários c) Eficiência Coletiva d) Inteligência Competitiva e) Apoio à Exportação

3 Desenvolvimento e Difusão Tecnológica

a) Pesquisas em Novos Cultivares b) Pesquisas em Métodos de Irrigação c) Capacitação Técnica em Agronegócio e Trading

4 Implantação de Infraestruturas de Suporte

A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportação 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento

B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte)

C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações

Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada

5 Manutenção do Potencial Ambiental

a) Controle de Agroquímicos b) Restauração de Matas Ciliares

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QQuuaaddrroo 55..77:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 88 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 22:: CCoommppeettiittiivviiddaaddee ddaa oorriizziiccuullttuurraa.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

PROGRAMAS PROJETOS

1 Desenvolvimento de pesquisas e divulgação

a) Pesquisas em Novos Cultivares b) Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas c) Capacitação em Novas Técnicas e Gestão da

Comercialização

2 Capitalização do potencial Ambiental

a) Monitoramento Hidrológico para Controle e Outorga do Uso da Água

b) Incentivos a Sistemas de Plantio Eficientes no Uso da Água para Arroz Irrigado

3 Manutenção do Potencial Ambiental 1. Destinação Adequada de Resíduos de Arroz 2. Redução do Uso de Agroquímicos 3. Restauração de Matas Ciliares

4 Suprimento de Infraestruturas

A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento

B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para

Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte)

C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações

Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada

QQuuaaddrroo 55..88:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 88 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 33:: FFoorrttaalleecciimmeennttoo ddaa RReeddee UUrrbbaannaa PPoollaarriizzaaddaa ppoorr SSaannttaa MMaarriiaa.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS

1 Fortalecimento da Rede Urbana Polarizada por santa Maria

1 Estímulos Econômicos

a) Incentivos Fiscais Seletivos b) Suporte ao Empreendedor c) Incubadoras para Empresas do terciário Superior

2 Dinamização dos Serviços Urbanos

a) Apoio à Implantação de Áreas Industriais b) Inclusão na Sociedade de Informações (wi-fi)

3 Suprimento de Serviços Sociais

A. Fortalecimento da Educação 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento

B. Fortalecimento no Atendimento à Saúde 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para

Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte)

C. Melhoria e Suprimento Habitacional 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de difusão de Informações

Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada) D. Combate à Pobreza

1. Renda Básica

4 Recuperação e Ampliação da Qualidade Ambiental Urbana

a) Ampliação da Rede de Coleta de Esgoto Domiciliar b) Tratamento e Destinação de Esgotos Domiciliares e

Industriais c) Tratamento e Destinação Final de Resíduos Sólidos

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COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS

5 Suprimento de Infraestrutura

A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento

B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para

Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte)

C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de Difusão de Informações

Tecnológicas (Infraestrutura Informatizada

QQuuaaddrroo 55..99:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 88 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 44:: AAppooiioo aaoo ttuurriissmmoo.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS

2 Desenvolvimento Industrial

1 Estímulos Econômicos

a) Incentivos a Segmentos Promissores b) Direcionamento de Linhas de Crédito c) Inteligência Competitiva d) Suporte ao Empreendedor e) Eficiência Coletiva f) Apoio à Exportação

2 Suprimento de Infraestruturas

A. Transportes 1. Grandes Eixos de Escoamento da Produção e Exportações 2. Eixos de Integração Inter-Regional 3. Acessos Capilares a Municípios 4. Upgrade em Armazenamento

B. Energia 1. Superação de Gargalos em Linhas de Transmissão 2. Melhoria das Condições Operacionais do Suprimento 3. Fomento à Produção de Bioenergia

D. Telecomunicações 1. Suprimento Regional de Linhas de Transmissão de Dados

3 Desenvolvimento Tecnológico e Capacitação

a) Pesquisas Aplicadas em Processos Industriais b) Capacitação Técnica Continuada c) Difusão de Informações Tecnológicas d) Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes e) Certificação de Qualidade e Apoio à Inovação

1 Estímulos Econômicos

1. Incentivos à Atividades Hoteleiras e de Alimentação 2. Suporte ao Empreendedor

2 Estruturação Turística da Região

a) Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo b) Estruturação Turística Regional

3 Desenvolvimento e Capacitação a) Capacitação Técnica Continuada

Na Região Funcional 9, dos 5 COREDEs que a integram, o Alto da Serra do Botucaraí possui municípios inseridos na Bacia do Alto jacuí. Na análise realizada, este COREDE é classificado como “Em Dificuldades” por caracterizar-se como dos mais pobres e pouco dinâmicos do Estado, já que resultou de um movimento de desagregação de outros COREDEs, visando que esse novo conjunto de municípios obtivesse maiores recursos orçamentários, em função dos critérios de prioridades com base em indicadores socioeconômicos mais baixos. Sua gênese, assim, está associada à sua precariedade de condições.

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Salienta-se que nos sub-espaço do Alto da Serra do Botucaraí nenhum segmento produtivo apresenta vantagens competitivas ou especialização. No entanto verificou-se o crescimento da atividade de fabricação de calçados, bem como oportunidades ambientais pelo potencial aproveitamento dos resíduos provenientes da criação de aves e suínos no mercado de desenvolvimento limpo – MDL – pela venda de créditos para a construção de usinas de tratamento ou geração energética.

Dentre as características de convergência para um projeto comum da RF-9, aplica-se especialmente ao COREDE da bacia a existência de certa homogeneidade no grau de investimentos públicos e dependência de recursos externos, na renda baixa com pobreza estável ou aumentando e no alto grau de potencialidades para usos agrícolas.

Dois municípios – Carazinho e Erechim – concentram 20% da população; e, finalmente o pólo regional de Passo Fundo, com mais de 100 mil habitantes, concentrando 24% da população urbana regional. Destaca-se que, embora a população se concentre nos centros de médio e grande porte, há ainda um percentual elevado nos pequenos municípios, indicando a dominância de populações rurais.

O estudo aponta como visão estratégica para a Região 9 sua consolidação como a grande produtora agroindustrial em aves e suínos, grãos, leite, equipamentos agrícolas e alimentos para os mercados estaduais, nacionais e externos, em estreita conexão com Santa Catarina, ampliando crescentemente as “economias de integração” entre os pequenos produtores agrícolas, agricultura empresarial e parque industrial.

Os objetivos a serem alcançados até 2015 estão relacionados no Quadro 5.10, dentre os quais se deve destacar o objetivo de ampliar a área irrigada e o rebanho de suínos e aves, pelo potencial impacto sobre a disponibilidade e qualidade dos mananciais. Os programas e projetos aplicáveis à Região 9, vinculados a cada uma das estratégias definidas no Rumos 2015, são listados nos quadros a seguir.

QQuuaaddrroo 55..1100:: EEssttrraattééggiiaass ee oobbjjeettiivvooss ddaa RRFF 99,, aattéé 22001155

ESTRATÉGIAS OBJETIVOS

Fortalecimento dos Pólos Urbano-Industriais

Aumentar o PBI industrial a uma taxa média de 5,9% a.a.

Atingir a seguinte participação das exportações para fora do Estado: 45% das vendas do COREDE Norte, 30% do COREDE Produção e 20% dos COREDEs Nordeste. Médio Alto Uruguai.

Competitividade da Produção Agroindustrial dos Pequenos Produtores

Aumentar o rebanho de aves e de suínos a taxas médias de 4,58% e 0,5% a.a., respectivamente, atingindo, em 2015, 49,5 milhões de aves e a, 3 milhões de suínos.

Aumentar a produção de frutas a uma taxa média de 9,78% a.a., atingindo, em 2015, R$ 300,9 milhões de produção.

Competitividade das Culturas Empresariais

Atingir 25% da área plantada com soja e milho com irrigação (atualmente, 3,5% da área é irrigada).

Atingir, em 2015, a produção de 3,7 milhões t de soja.

Atingir, em 2015, a produção de 2,7 milhões t de milho.

Apoio a Atividades Emergentes em Áreas pouco Dinâmicas

Manter em 5% a.a. o crescimento do pessoal ocupado em alojamento e alimentação, alcançando, em 2015, 27 mil pessoas.

Organização da cadeia de pedras.

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QQuuaaddrroo 55..1111:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 99 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 11:: FFoorrttaalleecciimmeennttoo iinndduussttrriiaall ddooss ppóóllooss uurrbbaannooss.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

PROGRAMAS PROJETOS

1 Estímulos Econômicos

1. Incentivos a Segmentos Promissores 2. Direcionamento de Linhas de Crédito e Financiamento 3. Inteligência Competitiva 4. Suporte ao Empreendedor 5. Apoio à Exportação 6. Eficiência Coletiva – Incentivo ao Associativismo e Cooperativismo

2 Implementação de Infraestruturas

A. Transportes 1. Melhoria de Acessos a Mercados e Exportações 2. Integração de Fronteiras 3. Eixos de Integração Inter-Regional 4. Eixos de Integração Regional Internos

B. Energia 1. Superação de Gargalos em Linhas de Transmissão 2. Melhoria das Condições Operacionais do Suprimento 3. Fomento à Produção de Bioenergia

C. Telecomunicações 1. Suprimento Regional de Linhas de Transmissão de Dados de Alta

Velocidade

3 Desenvolvimento Tecnológico e Capacitação Tecnológica e Empresarial

1. Pesquisas em Processos Industriais 2. Capacitação Técnica Continuada 3. Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas 4. Programa de Apoio ao Registro de Marcas e Patentes 5. Certificação de Qualidade e Apoio à Inovação

4 Fortalecimento dos Centros Urbano-Industriais

A. Dinamização de Serviços de Âmbito Regional 1. Plataformas Terrestres 2. Apoio à Implantação de Áreas Industriais 3. Inclusão na Sociedade de Informações (wi-fi)

B. Inclusão Social Fortalecimento da Educação

1. Avaliação do Desempenho 2. Escola de Tempo Integral 3. Atendimento à Demanda por Ensino Básico

Fortalecimento no Atendimento em Saúde

4. Construção de Leitos 5. Expansão do programa Saúde da Família

Melhoria e Suprimento Habitacional

6. Construção de Novos Domicílios Urbanos 7. Construção de Unidades Sanitárias nos Domicílios 8. Substituição de Moradias Subnormais

Combate à Pobreza

9. Renda Básica C. Recuperação e Ampliação da Qualidade Ambiental Urbana

1. Coleta de Esgotos 2. Tratamento e Destinação de Esgotos 3. Tratamento e Destinação de Resíduos Domiciliares e Industriais Não

Perigosos

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QQuuaaddrroo 55..1122:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 99 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 22:: FFoorrttaalleecciimmeennttoo AAggrrooiinndduussttrriiaall ddooss PPeeqquueennooss PPrroodduuttoorreess.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

PROGRAMAS PROJETOS

1 Estímulos Econômicos 1. Incentivos às Pequenas Indústrias 2. Fortalecimento de Extensão Rural Acoplada a Financiamentos Agropecuários 3. Eficiência Coletiva

2 Capitalização do Potencial Ambiental

1. Fortalecimento do Controle e Defesa Agropecuária 2. Criação / Fortalecimento de Viveiros 3. Sistemas de Captação, Armazenamento e Distribuição de Águas Pluviais 4. Incentivos à Produção Agroecológica

3 Implementação de Infraestruturas

A. Transportes 1. Acessos Asfaltados Municipais

B. Energia 1. Universalização do Suprimento Rural Adequado (Luz para Todos) 2. Melhoria do Suprimento Rural (Energia Forte)

C. Telecomunicações 1. Universalização da Telefonia Rural 2. Fortalecimento de Centros de difusão de Informações Tecnológicas

(Infraestrutura Informatizada)

4 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica e Empresarial

1. Desenvolvimento de Pesquisas Agropecuárias 2. Desenvolvimento de Capacitação Técnica e Gerencial 3. Fortalecimento da Difusão de Informações Tecnológicas

5 Recuperação Ambiental 1. Melhorias Tecnológicas para a Destinação de Dejetos de Origem Animal 2. Restauração de Matas Ciliares

QQuuaaddrroo 55..1133:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 99 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 33:: CCoommppeettiittiivviiddaaddee ddooss sseettoorreess ccoonnssoolliiddaaddooss.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

PROGRAMAS PROJETOS

1 Estímulos Econômicos 1. Incentivos à Diversificação Agrícola 2. Estímulos Creditícios para Irrigação

2 Capitalização do Potencial Ambiental

1. Implantação de Reservatórios para Irrigação 2. Monitoramento Hidrológico para Controle e Outorga do Uso da Água

3 Implementação de Infraestrutura

1. Upgrade em Armazenamento 2. Eixo de Incorporação de Áreas Produtivas

4 Desenvolvimento e Capacitação Tecnológica

1. Pesquisas em Cultivares Irrigados 2. Pesquisas em Métodos de Irrigação 3. Capacitação Técnica em Agronegócios e Trading

5 Recuperação Ambiental 1. Manejo Adequado de Agroquímicos 2. Restauração de Matas Ciliares

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QQuuaaddrroo 55..1144:: PPrrooggrraammaass ee pprroojjeettooss ddeeffiinniiddooss ppaarraa aa RReeggiiããoo FFuunncciioonnaall 99 aassssoocciiaaddooss aa EEssttrraattééggiiaa 44:: AAppooiioo aa aattiivviiddaaddeess eemmeerrggeenntteess eemm áárreeaass ppoouuccoo ddiinnââmmiiccaass.. FFoonnttee:: RRuummooss 22001155

COMPONENTE PROGRAMAS PROJETOS

1 Estímulo a Atividades Emergentes em Áreas Pouco Dinâmicas: Turismo

1 Estímulos Econômicos 1. Estímulos à Piscicultura e Atividades Hoteleiras e de Alimentação

2 Estruturação Turística da Região

1. Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Regional 2. Estruturação do Turismo Regional

3 Melhorias Viárias e Sinalização

1. Melhorias Viárias

4 Capacitação em Turismo 1. Capacitação de Recursos Humanos

5 Organização Territorial e Ambiental

1. Planos Diretores 2. Saneamento Básico

2 Estímulo a Atividades Emergentes em Áreas Pouco Dinâmicas: Cadeia de Pedras

1 Formação da Cadeia de Pedras

1. Estímulos à Organização da Cadeia de Pedras

2 Estímulos Econômicos

1. Incentivos ao Processamento de Pedras 2. Direcionamento das Linhas de Crédito e

Financiamento 3. Suporte ao Empreendedor 4. Eficiência Coletiva

3 Desenvolvimento Tecnológico e Capacitação

1. Capacitação em Processamento de Pedras 2. Pesquisa e Design

4 Apoio à Comercialização 1. Organização da Comercialização

5 Recuperação Ambiental 1. Termos de Ajustes de Conduta das Explorações Minerais

5.1.2 Plano Estratégico de Desenvolvimento - COREDE Alto Jacuí (2010-2030)

O Plano Estratégico de Desenvolvimento da Regional (COREDE Alto Jacuí, 2010) foi elaborado segundo a metodologia recomendada pelo Fórum dos COREDES realizado em 2007. Para tanto, o COREDE Alto Jacuí firmou convênio com a Universidade de Cruz Alta para assessoria a elaboração do seu planejamento.

O Plano foi realizado com a participação dos municípios, onde ocorreram encontros e debates ao longo das etapas de planejamento. Assim, através de um planejamento participativo foram elaborados os diagnósticos, os referenciais estratégicos e o conjunto de projetos de ações integrantes do Planejamento.

Conforme consta no relatório do Plano, os projetos de ação foram elaborados a partir da análise de ambiente, em reuniões setoriais, em dias diferentes, possibilitando a participação de representantes de todos os municípios que fazem parte do COREDE. Os estudos foram definidos inicialmente por microrregiões, culminando nas indicações de projetos conforme descrito em sequência, segundo setores de maior potencialidade para a região.

Para o setor da Agricultura foram criados, pelos municípios do COREDE, quatro projetos com os seguintes títulos:

− Criar no Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos Municípios do Alto Jacuí - COMAJA o Setor da Agricultura;

− Qualificação de Técnicos e Produtores; − Preparação dos Jovens para a Sucessão; − Pesquisa na Área Agrícola;

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No setor do Turismo foi criado, pelos municípios do COREDE, um projeto que abrange todo o setor, com o seguinte título: “Desenvolvimento do Turismo Regional”, cujo objetivo é desenvolver capacidades turísticas regionais

Para a atividade leiteira da região, que se apresenta como um segmento importante na dinâmica econômica, tem-se um significativo número de produtores e investimentos industriais na região, o COREDE apresenta os seguintes projetos:

− Qualificação Técnica e de Gestão da Atividade Leiteira;

− Estímulo à Produtividade Leiteira da Região;

− Controle do Preço do Produto e Aumento da Lucratividade do Produtor; e

− Setor Metal Mecânico.

Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do setor metal mecânico na região, o COREDE Alto Jacuí desenvolveu as propostas a seguir:

− Qualificação de Gestão e Mão-de-Obra;

− Melhoria nas Estradas da Região;

− Criação de Novos Empreendimentos no Setor Metal Mecânico;

− Agroindústria.

A agroindústria é definida como o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agropecuária. Pelo perfil Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Regional produtivo da região sul, o setor se destaca quando comparado às outras regiões do país, gerando emprego e renda. Para esse segmento, o COREDE definiu os projetos que seguem:

− Educação para o Empreendedorismo na Agroindústria

− Criação de um Comitê Regional para Estudar a Legislação Estadual de

− Inspeção de Produtos de Origem Animal (CISPOA) e Propor Alterações

− Criação de uma Associação do Alto Jacuí para o Setor de Agroindústria

− Rota dos Sabores

O saneamento básico nos municípios tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população promovendo a saúde. No saneamento básico, os investimentos necessários são significativos e daí a importância de se construir alternativas conjuntas que diminuam os custos por município

− Plano de Saneamento Regional;

− Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos;

− Plano Diretor Modelo;

− Educação.

Na área da educação, caminho seguro para a superação das desigualdades sociais e, consequentemente, da pobreza foram previstos os dois programas abaixo relacionados.

− Qualificação Técnica e Profissionalizante;

− Formação Continuada.

Verificando a característica de todos os projetos a serem trabalhados, fez-se necessária a priorização de alguns por parte da equipe técnica responsável pela assessoria à elaboração do planejamento. A equipe usou uma matriz de priorização de gravidade, urgência e tendência com pontuação em cada item de 1 a 5 conforme a observação da discussão dos itens a serem trabalhados nos encontros.

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Os projetos priorizados para a execução são:

1. Educação para o empreendedorismo agroindustrial;

2. Criação da Rota dos Sabores;

3. Preparação de jovens para evitar o êxodo rural: incentivo, educação, geração de renda e formação de mão-de-obra;

4. Qualificação técnica e de gestão da atividade leiteira;

5. Fomento às redes de cooperação;

6. Pesquisa na área agrícola;

7. Estímulo à produtividade leiteira na região;

8. Qualificação de gestão e mão-de-obra das empresas do setor metal mecânico;

9. Desenvolver capacidades turísticas regionais;

10. Sistema de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos para o Alto Jacuí.

Os projetos considerados prioritários para a concretização das estratégias foram definidos, e descritos quanto aos beneficiários, parceiros, resultados esperados, local, responsável, custos, fontes de recursos e prazos. Com base neste rol de projetos, analisou-se quais os relacionados mais diretamente aos padrões de apropriação e uso dos recursos hídricos da região, os quais foram transcritos no Quadro 5.15.

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QQuuaaddrroo 55..1155:: PPrroojjeettooss pprriioorriittáárriiooss ddoo PPllaannoo EEssttrraattééggiiccoo ddee DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddaa RReeggiiããoo FFrroonntteeiirraa NNoorrooeessttee//RRSS

FICHA DOS PROJETOS

Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí

1 – Eixo Prioritário: AGRICULTURA

2 – Título do Projeto: CRIAR NO COREDE O SETOR DA AGRICULTURA

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Sensibilização do poder Executivo do Município

Produtores Sindicato Rural, EMATER,

SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações

Efetivação do Núcleo

Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de

Vereadores, Cooperativas e Associações

Estado 90 dias

Diagnóstico da agricultura do COREDE Alto Jacuí – pontos positivos e

negativos Produtores

Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores,

Cooperativas e Associações

Conhecer e trabalhar na realidade da região

Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de

Vereadores, Cooperativas e Associações

Estado 1 ano

Acompanhamento dos produtores em todo o processo

Produtores Sindicato Rural, EMATER,

SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações

Que o processo não fique só no papel e traga melhoria na qualidade de vida

Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de

Vereadores, Cooperativas e Associações

Estado 2 anos

Troca de experiências através de viagens, palestras e cursos

Produtores Sindicato Rural, EMATER,

SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações

Melhorar os resultados

Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de

Vereadores, Cooperativas e Associações

União, Estado e municípios

6 meses

1 – Eixo Prioritário: AGRICULTURA

2 – Título do Projeto: QUALIFICAÇÃO DE TÉCNICOS E PRODUTORES

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Avaliação, quantificação e qualificação do corpo técnico

Produtor Sindicato Rural, EMATER,

SEBRAE, Câmara de Vereadores, Cooperativas e Associações

Melhorar o serviço prestado ao produtor

Sindicato Rural, Cooperativas, Poder

Legislativo e Executivo, SEBRAE, SENAR e EMATER.

Estado 6 meses

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FICHA DOS PROJETOS

Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí

Treinamento (técnico, gestão e legislação) do corpo técnico para

melhor prestar assistência Produtor

Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores,

Cooperativas e Associações

Maior conhecimento para atender o

produtor

Sindicato Rural, Cooperativas, Poder

Legislativo e Executivo, SEBRAE, SENAR e EMATER.

Estado 1 ano

Qualificação de produtores, através de troca de experiências de viagens,

palestras, cursos e pesquisa Produtor

Sindicato Rural, EMATER, SEBRAE, Câmara de Vereadores,

Cooperativas e Associações

Melhorar a propriedade e os seus

resultados

Sindicato Rural, Cooperativas, Poder

Legislativo e Executivo, SEBRAE, SENAR, EMATER e

Grupo Gestor.

União, Estado e municípios

6 meses

1 – Eixo Prioritário: AGRICULTURA

2 – Título do Projeto: PREPARAÇÃO DOS JOVENS PARA A SUCESSÃO

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Sensibilização dos órgãos públicos para inclusão no currículo escolar de disciplinas que conscientizem sobre a permanência do jovem no meio rural

Produtor Sindicatos, Poder Público,

Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER

Evitar o êxodo rural Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE,

SENAR e EMATER

União, Estado e municípios

1 ano

Permanência da escola no meio rural Produtor Sindicatos, Poder Público,

Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER

Evitar o êxodo rural Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE,

SENAR e EMATER

União, Estado e municípios

1 ano

Qualificação e formação do jovem produtor

Produtor Sindicatos, Poder Público,

Universidades, SEBRAE, SENAR e EMATER

Viabilidade da propriedade rural

Sindicatos, Poder Público, Universidades, SEBRAE,

SENAR e EMATER

União, Estado e municípios

1 ano

1 – Eixo Prioritário: AGRICULTURA 2 – Título do Projeto: PESQUISA NA ÁREA AGRÍCOLA 3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Sensibilização dos órgãos públicos para inclusão no currículo escolar de disciplinas que conscientizem sobre a permanência do jovem no meio rural

Produtor Universidades, EMATER,

EMBRAPA, Sindicatos e Poder Público

Levantamento e identificação das potencialidades e

acompanhamento dos resultados

Universidades, EMATER, EMBRAPA, Sindicatos e

Poder Público

União, Estado e municípios

2 anos

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FICHA DOS PROJETOS

Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí

1 – Eixo Prioritário: TURISMO

2 – Título do Projeto: DESENVOLVIMENTO DO TURISMO REGIONAL

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Mobilização, sensibilização e capacitação

Poder Público e sociedade Civil

COREDE, COMAJA, EMATER, CEEE, ACIS, investidores e

universidades

Instituir, implementar e potencializar

COREDE União, Estado,

Municípios, setor Privado

12 meses

Construção de Plano de Turismo Regional Integrado – Política Pública

Poder Público, Poder Privado e

municípios envolvidos

turisticamente

COREDE, COMAJA, EMATER, CEEE, ACIS, investidores e

universidades

Implementar ações que potencializem o turismo como fonte de desenvolvimento

da renda nos municípios; execução e acompanhamento do plano de ação

COREDE União, Estado,

Municípios, setor Privado

12 meses

1 – Eixo Prioritário: ATIVIDADE LEITEIRA

2 – Título do Projeto: QUALIFICAÇÃO TÉCNICA E DE GESTÃO DA ATIVIDADE LEITEIRA

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Buscar nas universidades e escolas técnicas o estímulo à formação na

área de gestão e empreendedorismo na atividade leiteira

Produtores e técnicos

Unicruz, Esc. Técnica de Ibirubá, SENAR, EMATER, Secretarias de

Agricultura e COREDE

Melhorar a qualificação dos

gestores da atividade leiteira

Municípios da região Alto Jacuí

Estado e Município 1 ano

Capacitar os produtores na gestão do manejo dos animais

Produtores e técnicos

Unicruz, Esc. Técnica de Ibirubá, SENAR, EMATER, Secretarias de

Agricultura e COREDE

Melhorar a produtividade através

da capacitação técnicar

Municípios da região Alto Jacuí

Estado e Município 2 anos

Ampliação do número de extensionistas rurais para auxiliar os

pequenos produtores na região Produtores EMATER, Secretarias de

Agricultura e COREDE

Aumentar o número de acompanhamentos e assistência técnica

ao produtor

Municípios da região Alto Jacuí

Estado e Município 2 anos

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FICHA DOS PROJETOS

Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí

1 – Eixo Prioritário: ATIVIDADE LEITEIRA

2 – Título do Projeto: ESTÍMULO À PRODUTIVIDADE LEITEIRA DA REGIÃO

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Criação de um fundo regional para incentivar o setor, através das

associações de produtores

Produtores e sociedade

COREDE, Municípios da região, EMATER, Governo do Estado

Melhoraria da produtividade,

redução dos custos de produção e aumento do preço do produto

Municípios da Região Estado e Município 1 ano

Incentivo ao incremento do corpo técnico de extensionistas da

EMATER/RS ASCAR e prefeituras, com o aumento do número de pessoal

Produtores e técnicos

EMATER, Municípios da região e Cooperativas

Fornecer suporte técnico e social, para

desenvolver as pessoas, cultura,

economia e gestão

Municípios da Região Estado e Município 2 anos

Realização de novos e ampliação de seminários existentes com a finalidade

de discutir a produção, manejo e sanidade de animais do setor leiteiro

da região

Produtores COREDE, EMATER, Municípios

da região, Cooperativas e Unicruz

Troca de conhecimento prático

e teórico sobre sanidade, manejo, produção e outros

relacionados à atividade

Municípios da Região Estado e Município 1 ano

Abertura de crédito e aumento de recursos para investir na

infraestrutura e equipamentos da atividade

Produtores BNDES, CAIXA RS, Instituições Financeiras

Obtenção de crédito para investir em infraestrutura

Municípios da Região Municipal e Estadual 1 ano

1 – Eixo Prioritário: ATIVIDADE LEITEIRA

2 – Título do Projeto: CONTROLE DO PREÇO DO PRODUTO E LUCRATIVIDADE DO PRODUTOR

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Criação de um órgão que possibilite representar e discutir o controle de

Produtores EMATER, Prefeituras, Estado, União e COREDE

Controle do preço do leite, protecionismo

Parceiros Estado e Município 1 ano

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FICHA DOS PROJETOS

Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí preços mínimos do produto junto ao

Governo federal

Criação de um comitê regional que represente os produtores na discussão sobre políticas de subsídio para o leite

Produtores União, Estado e Municípios Incentivo à produção subsidiando custos

Parceiros Estado e Município 2 anos

1 – Eixo Prioritário: SETOR METAL MECÂNICO

2 – Título do Projeto: QUALIFICAÇÃO DE GESTÃO E MÃO-DE-OBRA DAS EMPRESAS DO SETOR METAL MECÂNICO

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Criação de um programa de produção mais limpa para as empresas da

região

Empresas, Sociedade

SEBRAE, Municípios, Unicruz, COREDE e Governo Estadual

Reduzir o impacto ambiental e melhorar a competitividade das

empresas

Empresas do setor metal mecânico da região Alto

Jacuí Estado e Município 2 anos

Criação de um fundo regional para a qualificação de mão-de-obra e gestão

das empresas do setor Produtores

SEBRAE, Municípios, Estado, Unicruz, COREDE e empresas

do setor

Criação de novos empregos e melhoria da competitividade das empresas do

setor

Municípios da região com vocação ao setor metal

mecânico Estado e Município 2 anos

Criação de parceria formalizada entre o setor metal mecânico da região e a

Escola Técnica Federal Alto Jacuí

Empresas, Sociedade

Escola Técnica Federal, Empresas do setor e Municípios

Melhoria de oferta de cursos de qualificação de mão-de-obra no

setor metal mecânico

Município de Ibirubá Estado e Município 1 ano

1 – Eixo Prioritário: SETOR METAL MECÂNICO

2 – Título do Projeto: CRIAÇÃO DE NOVOS EMPREENDIMENTOS NO SETOR METAL MECÂNICO

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Criação de fundo dos municípios da região com orçamento próprio para

incentivar a implementação de novas indústrias do setor

Empresas, Municípios

Unicruz, COREDE, Estado, municípios e AMAJA

Aumentar o número de empresas e de empregos no setor

Municípios da região Estado e Municípios 2 anos

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FICHA DOS PROJETOS

Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí

Divulgação dos incentivos fiscais e de financiamento para incentivar novos

empreendedores no setor Empresas do setor

SEBRAE, COREDE, Unicruz, Estado, Municípios, AMAJA e

ASCAMAJA

Aumento do número de novos

empreendedores no setor e de novos

empregos

Municípios da região Estado e Municípios 2 anos

Melhoria e criação de novos espaços físicos na região para a

implementação de novos negócios no setor

Empresas novas do setor

Municípios e Estado

Aumento do número de novos

empreendedores e de novos empregos

Municípios da região Estado e Municípios 2 anos

1 – Eixo Prioritário: SANEAMENTO

2 – Título do Projeto: PLANO DE SANEAMENTO REGIONAL

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Diagnóstico regional para elaborar o plano

Comunidade COREDE e municípios Conhecer a situação atual

Parceiros Municipal 6 meses

Elaboração do plano regional Comunidade COREDE e municípios Plano a ser executado Parceiros Municipal 6 meses

Buscar recursos e executar o plano Comunidade COREDE e municípios Solucionar problemas Parceiros Municipal 6 meses

1 – Eixo Prioritário: SANEAMENTO

2 – Título do Projeto: SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PARA O ALTO JACUÍ

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Diagnóstico regional Comunidade COREDE e municípios Conhecer a situação atual

Parceiros Municipal 6 meses

Elaboração do plano de gerenciamento de resíduos regional

Comunidade COREDE e municípios Plano a ser executado Parceiros Municipal 6 meses

Implantação do aterro sanitário por aproximação

Comunidade COREDE e municípios Solucionar problemas dos lixões

Parceiros Municipal 1 ano

Plano para coleta seletiva de resíduos nos municípios Comunidade COREDE e municípios Reaproveitar resíduos

e prolongar a vida útil Parceiros Municipal 2 anos

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FICHA DOS PROJETOS

Plano Estratégico de Desenvolvimento do COREDE Alto Jacuí de aterros

Incentivar e auxiliar associações e cooperativas de catadores

Comunidade COREDE e municípios Geração de trabalho e renda

Parceiros Municipal 1 ano

1 – Eixo Prioritário: SANEAMENTO

2 – Título do Projeto: PLANO DIRETOR

3 – Plano de Ação

Ação Estratégica (o quê?) Beneficiários Parceiros Prováveis Resultados Esperados Responsável Fonte de Financiamento

Prazo (de execução)

Buscar parcerias Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Colaborações para

elaboração de Plano Diretor

Parceiros Nacional 6 meses

Elaboração do plano modelo Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Plano a ser executado Parceiros Nacional 6 meses

Buscar recursos Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Aprovação de recursos

Parceiros Nacional 1 ano

Elaboração de plano por município

Comunidade COREDE, Municípios e Unicruz Município com Plano Diretor

Parceiros Nacional 2 anos

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De interesse mais direto para os estudos de enquadramento a serem realizados, ressaltam-se os projetos que contemplam os seguintes setores:

− fortalecimento das cadeias produtivas vinculadas aos produtos primários;

− incentivos ao setor metal-mecânico;

− saneamento; e

− turismo, vinculado aos recursos hídricos.

A Região Funcional 8, que congrega os COREDEs Alto Jacuí e Central, que abrangem municípios da Bacia, cujas estratégias e programas comuns elencados a partir da elaboração dos respectivos Planos Estratégicos de Desenvolvimento são apresentados no quadro abaixo.

QQuuaaddrroo 55..1166:: EEssttrraattééggiiaass ee pprrooggrraammaass ccoommuunnss aaooss CCOORREEDDEESS iinntteeggrraanntteess ddaa RRFF 88

Gestão Estratégias Programas Gestão Social Desenvolvimento da cultura associativista Associativismo e cooperativismo Gestão Econômica Estímulo ao empreendedorismo Capacitação para o empreendedorismo

Gestão Estrutural Fortalecimento da multimodalidade no transporte

Desenvolvimento dos modais de transporte

Gestão Ambiental Desenvolvimento da responsabilidade ambiental

Implantação de mecanismos de gestão ambiental

Gestão Institucional Integração das relações institucionais da região

Fortalecimento das entidades de caráter regional

Nota-se, portanto, que as intenções da sociedade e das instituições, expressas neste Plano Estratégico, vinculam o desenvolvimento regional não apenas à expansão econômica, inserindo as questões relacionadas à preservação e recuperação ambiental. Outro aspecto que se depreende da análise deste documento refere-se à importância dos recursos naturais para o desenvolvimento da região, principalmente pela intensificação do uso dos solos pelo incentivo às atividades ligadas à agropecuária.

5.1.3 Pró-Guaíba O Pró-Guaíba, programa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul elaborado com o objetivo para promover o desenvolvimento socioambiental da Região Hidrográfica do Guaíba, concebido em 1989, desenvolveu o módulo I no período de 1995 a 205, com um investimento total de U$$ 220,5 milhões, 60 % financiados pelo BID e 40% de contrapartida local.

No âmbito deste programa foram desenvolvidos importantes trabalhos como o “Diagnóstico da Contaminação Industrial e Doméstica da Bacia Hidrográfica do Guaíba”, elaborado pela FEPAM em 1991, atualizado em 2003 “Atualização do Diagnóstico da Região Hidrográfica do Guaíba” (Pró-Guaíba – SEMA, 2003); o “Programa de Esgotamento Sanitário na Bacia Hidrográfica do Guaíba”, elaborado pela CORSAN; o “Manejo Integrado da Bacia Hidrográfica do Guaíba”, pela EMATER; e “Parques e Reservas Naturais na Bacia do Guaíba – Diagnóstico e Ampliação de Áreas Protegidas” elaborado pela FZB, todos em 1991. Em 1998 foi elaborado o Diagnóstico do Plano Diretor de Controle e Administração Ambiental da Região Hidrográfica do Guaíba16, o qual objetivou, de forma mais geral, fornecer subsídios necessários e suficientes para a caracterização da área abrangida pelo Programa Pró-Guaíba, em seus aspectos biofísicos, sócio-econômicos, institucionais e legais, com vistas à identificação dos problemas ambientais de maior significado no âmbito da Região Hidrográfica do Guaíba.

16 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/SECRETARIA DA COORDENAÇÃO E

PLANEJAMENTO/PRÓ-GUAÍBA. 1998. Plano Diretor de Controle e Administração Ambiental da Região Hidrográfica do Guaíba – Relatório Síntese. Coord. Paulo Renato Paim. Porto Alegre: Pró-Guaíba; METROPLAN, 2v.18 anexos.

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O Módulo II do Programa, iniciado em 2005, não conta com investimentos externos, sendo realizado apenas de aportes locais, federais, de fundos específicos, empréstimos a fundo perdido ou parcerias público-privadas. As proposições e o acompanhamento do Módulo II são coordenadas por um grupo de secretarias e órgãos gestores, de diferentes instituições e parcerias. Atualmente, conforme informação da Secretaria Executiva do Pró-Guaíba, as ações do Programa em desenvolvimento nos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí referem-se ao Subprograma Sistemas de Manejo e Controle da Contaminação por Agrotóxicos, cujo órgão executor é a EMATER/RS-ASCAR. O sub-programa tem como objetivo oferecer recursos financeiros a produtores rurais, que atendam os critérios de elegibilidade, para estimular e viabilizar a adoção de tecnologias de manejo e conservação de solo e manejo e Controle da Contaminação por Agrotóxicos e Reflorestamento Ambiental. Os recursos financeiros estão alocados no Fundo Rotativo Permanente e são liberados pelo BANRISUL mediante autorização expressa da EMATER/RS-ASCAR.

5.2 Planos, Programas e Projetos Setoriais Os planejamentos setoriais de interesse foram obtidos a partir de dados secundários disponíveis em publicações, websites de órgãos e instituições com atuação setorial, no Plano Plurianual 2008-2011 do Estado do Rio Grande do Sul, bem como o Plano Plurianual Participativo (PPA) que definirá os programas e ações prioritários para o investimento dos recursos públicos no período de 2012 a 2015, que está em construção através de seminários e eventos realizados para envolver os cidadãos na definição da estratégia de desenvolvimento do RS. Foram consultadas ainda as instituições relacionadas no Quadro 5.15.

Os dados com os resultados da pesquisa estão apresentados no Anexo V, agrupados por área, contemplando: nome do programa, órgão responsável, descrição, situação, abrangência territorial e fonte da informação.

QQuuaaddrroo 55..1177:: PPrriinncciippaaiiss ffoonntteess ddee ccoonnssuullttaa ssoobbrree ppllaannooss,, pprrooggrraammaass ee pprroojjeettooss sseettoorriiaaiiss

Fonte de Consulta Setor

ANEEL Geração de Energia

CORSAN Saneamento

Prefeituras Municipais Saneamento/Meio Ambiente/Irrigação/Agropecuária

ANA - Atlas Sul Saneamento

EMATER/ Secretarias de Estado Irrigação/Agropecuária

Portaria do Ministério das Cidades nº 534, de 11 de novembro de 2010 - Divulga o resultado do processo de seleção de propostas apresentadas para beneficiar os municípios integrantes do Grupo1 da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2

Saneamento

Em continuação discorre-se brevemente sobre planejamentos setoriais existentes que abrangem a área da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, os quais poderão ter reflexos sobre os recursos hídricos.

5.2.1 Irrigação Especificamente com relação à Irrigação, tem-se o programa Pró-Irrigação, criado em 2008 e executado através da então Secretaria Extraordinária de Irrigação e Usos Múltiplos da Água (a Secretaria foi extinta sendo suas funções deslocadas para a atual Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano), que pretende auxiliar os agricultores na captação, na armazenagem e no uso racional do solo e da água através da construção de açudes e cisternas nas propriedades rurais, em parceria com a Emater (órgão executor do programa).

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Para participar, o produtor precisa encaminhar o pedido para a Emater, que avalia se a propriedade possui condições para que seja construído o reservatório, e em seguida o projeto é encaminhado à Secretaria. O governo estadual custeia 80% do projeto e os 20% restantes são pagos pelo produtor rural.

O Programa prevê três alternativas de obras para formação dos microaçudes, com o uso de barramentos nos cursos da água da chuva, escavados e mistos (barramento e escavação). As lâminas de água máxima serão de 5 ha, com altura máxima de 1,5 m, com acumulações de até 15.000 m³. O licenciamento do programa foi realizado de forma conjunta, com a emissão de outorga por parte do DRH.

Os açudes em implantação terão por finalidade estabelecer projetos de irrigação de pastagem, em propriedades que realizam a pecuária leiteira.

5.2.2 Saneamento Os dados relativos às intervenções previstas na área de saneamento foram obtidos por meio de consulta à Portaria nº 534, de 11 de novembro de 2010, do Ministério das Cidades, que divulga o resultado do processo de seleção de propostas apresentadas para beneficiar os municípios integrantes do Grupo1 da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 e do Atlas Sul de Saneamento. Foi ainda encaminhado ofício à CORSAN solicitando informações sobre as intervenções planejadas para os municípios da Bacia.

O Quadro 5.18 apresenta os municípios inseridos na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí beneficiados com intervenções incluídas no PAC-2.

QQuuaaddrroo 55..1188:: RReellaaççããoo ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa ccoomm iinntteerrvveennççõõeess iinntteeggrraanntteess ddoo PPAACC--22

Proponente Município

Beneficiado Intervenção Modalidade Fonte

CORSAN Carazinho Elaboração do projeto executivo de Ampliação do SAA para a cidade de Carazinho/RS EPSAA FIN

CORSAN Carazinho Elaboração de Projeto Executivo para o SES do Município de Carazinho/RS

EPSES FIN

CORSAN Cruz Alta Elaboração de Projeto Executivo para o SES do Município de Cruz Alta/RS EPSES FIN

Estado Carazinho

Ampliação do SES de Carazinho -Sub-bacias U1, U2 e complementação da J1 -estações elevatórias, rede coletora, ETE, ligações domiciliares e intradomiciliares

Esgotamento Sanitário

OGU

Prefeitura Cruz Alta Pavimentação dos bairros Primavera II e Funcionários Pavimentação FIN

Prefeitura Carazinho Elaboração de estudos e projetos para urbanização -Baixada do CAIC

Urbanização -Estudos e projetos

OGU

Prefeitura Cruz Alta Urbanização -Núcleo Habitacional Santa Bárbara UrbanizaçãoFNHIS OGU

Prefeitura Tapera Pavimentação do bairro Vila Eliza Pavimentação FIN

Prefeitura Marau Pavimentação de vias dos bairros Sta. Lucia, São José e Nova Alternativa Pavimentação FIN

Prefeitura Espumoso Urbanização -Vila Valentim UrbanizaçãoFNHIS OGU

Prefeitura Ibirubá Urbanização -Bairro Chácara UrbanizaçãoFNHIS OGU

Prefeitura Não-Me-Toque Urbanização -Bairro Santo Antônio UrbanizaçãoFNHIS OGU

Fonte: Portaria de nº 534, de 11 de novembro de 2010.

O Atlas Sul de Saneamento (ANA, 2009), corresponde a um amplo rol de soluções para suprir o abastecimento de água até o ano 2025. O Atlas contribui ainda com ações de controle da poluição hídrica, ao apontar os investimentos em coleta e tratamento de esgotos necessários para a proteção da qualidade das águas dos mananciais.

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Elaborado pela Agência Nacional de Águas - ANA, o Atlas é resultado de reuniões e visitas técnicas para coleta de dados, análise de estudos e projetos, identificação de obras em andamento e avaliação de alternativas. A interação dos órgãos gestores de recursos hídricos e dos prestadores de serviços de saneamento, maiores conhecedores das suas próprias realidades, foi decisiva para a seleção das melhores alternativas, assegurando-se o consenso entre as instâncias de planejamento federal, estadual e municipal e, ao mesmo tempo, a integração desejada entre a gestão do uso da água e o abastecimento populacional urbano.

As soluções indicadas no Atlas Sul foram avaliadas em conjunto com os prestadores dos serviços de saneamento e órgãos gestores de recursos hídricos, incluindo desde obras em andamento e projetos preexistentes até concepções, anteprojetos e o planejamento de médio e longo prazo.

Em síntese, o planejamento das obras do Atlas Sul, discutido e alinhado com os Estados, resultou em um conjunto de propostas para compatibilização da oferta de água com as demandas contabilizadas. Tais propostas dirigidas aos municípios integrantes da bacia, com abastecimento insatisfatório envolvem a implantação das soluções propostas apresentadas no Quadro 5.19.

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QQuuaaddrroo 55..1199:: SSoolluuççõõeess pprrooppoossttaass nnoo AAttllaass SSuull ((AANNAA,, 22000099)) ,, ppaarraa aaddeeqquuaaççããoo ddaa ooffeerrttaa ddee áágguuaa nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí

Município Tipo do Sistema Sistema (Proposto) Tipo do

Manancial

Mananciais a serem

utilizados (Propostos)

Situação da

alternativa proposta

Adequações Propostas Orçamento Informado

Estimativa de custos

(R$)

Arroio do Tigre Isolado Conjunto de 6 Poços Arroio do Tigre Subterrâneo

Poço 1 Arroio do Tigre Planejado

Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 6.800.625,97

Espumoso Isolado Conjunto de 4 poços Subterrâneo Poço 1 Espumoso Planejado Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 4.521.342,25

Estrela Velha Isolado Poço 5 Estrela Velha Subterrâneo Poço 01 Estrela Velha Planejado

Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 1.126.533,78

Fortaleza dos Valos Isolado Conjunto de 3 poços Subterrâneo

Poço 1 Fortaleza dos Valos Planejado

Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 3.275.751,51

Júlio de Castilhos Isolado Conjunto de 12 Poços Subterrâneo

Poço 1 Júlio de Castilhos Planejado

Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 11.504.907,95

Salto do Jacuí Isolado Conjunto 3 poços Subterrâneo Poço 1 Salto do Jacuí Planejado

Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 3.395.533,11

Santa Bárbara do Sul Isolado Conjunto de 2 poços Subterrâneo

Poço 1 Santa Bárbara do Sul Planejado

Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 2.293.913,90

Segredo Isolado Poços segredo Subterrâneo Poço 01 Segredo Planejado Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 4.354.340,85

Soledade Isolado Ampliação ETA Superficial

Planejado Ampliação/ adequação do sistema existente Não 7.488.081,55

Tapejara Isolado Conjunto de 5 poços Subterrâneo Poço 1 Tapejara Planejado Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 5.728.093,51

Tio Hugo Isolado Poço Tio Hugo Subterrâneo Poço 01 Tio Hugo Planejado Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 1.106.966,68

Tupanciretã Isolado Conjunto de 8 poços Tupanciretã Subterrâneo

Poço 1 Tupanciretã Planejado

Ampliação do sistema de abastecimento existente com perfuração de novos poços Não 8.947.002,72

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Conforme descrito no Atlas Sul, a proposição de sistemas de tratamento de esgotos teve por objetivo proteger os mananciais superficiais sob algum risco de poluição. Foi proposta a implantação de redes coletoras de esgotos e de Estações de Tratamento de Esgotos – ETEs para todos os municípios da Bacia, e da ampliação do sistema existente no município de Cruz Alta, que já coleta e trata 17% de seu esgoto.

No planejamento das ações voltadas para o saneamento assume grande importância os Planos Municipais de Saneamento. Tais planos deverão ser elaborados por todos os municípios brasileiros até 31 de dezembro de 2011, conforme a Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 – a Lei do Saneamento, e a Resolução Nº 33, de 1º de março de 2007, do Ministério das Cidades. Nos planos, devem constar metas, prazos e ações de curto, médio e longo prazo visando à universalização do saneamento básico nas cidades – na zona rural e urbana.

O Plano Municipal de Saneamento de Cruz Alta - PMSB está em elaboração através de um projeto de extensão da UFRGS, viabilizado através de contrato firmado entre a FAURGS, a cidade de Cruz Alta e a Universidade, por meio do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH). Outros municípios como Carazinho, Espumoso, Não-Me-Toque, Passo Fundo, Soledade e Tio Hugo também já iniciaram o processo de elaboração do PMSB. As informações relativas às intervenções previstas nestes Planos disponibilizadas tempestivamente serão consideradas na fase de cenarização.

5.2.3 Geração de Energia A Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí caracteriza-se por apresentar condições propícias para a implantação de aproveitamentos hidroenergéticos, já contando com 14, entre UHEs e PCHs implantadas e/ou em processo de licenciamento, conforme dados cadastrais de licenciamento fornecidos pela FEPAM (jan/2011).

Para identificar os empreendimentos de geração hidroenergética em estudo na Bacia utilizou-se como fonte de consulta a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, por intermédio do Relatório de Acompanhamento de Estudos e Projetos, que apresenta a situação dos processos referentes às diversas fases de estudos e projetos de empreendimentos hidrelétricos em tramitação junto à Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos – SGH da ANEEL, para a situação de 28/02/2011. O referido relatório abrange as etapas de registro (estudos/projetos em fase de elaboração), análise e aprovação pela SGH/ANEEL de estudos de inventário hidrelétrico de bacias hidrográficas, estudos de viabilidade e projeto básico de usinas hidrelétricas (UHEs), bem como de projeto básico de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

A Figura 5.4 espacializa os dados disponíveis dos barramentos em estudo para geração de energia, conforme disponível nos despachos de autorização, elencados nos processos registrados na ANEEL.

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BACIA SUB-

BACIA TIPO

CONCOR-RENTE

APROVEITAMENTO RIO POTÊNCIA

(MW)

AGENTE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS E

PROJETOS ESTÁGIO

ATO DESP (Aprovação Inventário)

DATA

AJ 85 Arroio da Reserva Arroio da Reserva 5,85 Senhor Saulo Salles Bevilacqua Neto

INV-APROVADO-EIXO SEM PEDIDO DE REGISTRO 2413 20/08/10

AJ 85 Arroio Grande Arroio Guabiju

3,60 COPREL - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda.

INV-APROVADO-EIXO SEM PEDIDO DE REGISTRO

2186 15/06/09

AJ 85 Bela Vista Jacuí 3,75 COPREL - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda.

INV-APROVADO-EIXO SEM PEDIDO DE REGISTRO

2186 15/06/09

AJ 85 Jacuí-Mirim no trecho entre a montante do reservatório da UHE Passo Real e sua nascente

Jacuí-Mirim 22,75 Conquista Agrícola Ltda. INV-ANÁLISE NÃO INICIADA

AJ 85 INV Lajeado Pelado Lajeado Grande

Coprel- Coperativa de Geração de energia e Desenvolvimento

INV-EM ELABORAÇÃO

AJ 85 INV Lajeado Pelado, da nascente até o remanso do reservatório da UHE Jacuí

Lajeado Pelado

R.P. Administração e Participação Ltda. INV-EM ELABORAÇÃO

AJ 85 Porongos Jacuí 3,55 COPREL - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda.

INV-APROVADO-EIXO SEM PEDIDO DE REGISTRO

2186 15/06/09

AJ 85 INV Rio dos Caixões dos Caixões 0,00 HP Energética S.A. INV-EM ELABORAÇÃO

AJ 85 INV-REV SIM

Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Guaíba (Baia de Guaíba)

Jacuí 0,00 Energias Complementares do Brasil - Geração de Energia Elétrica S.A. INV-EM ELABORAÇÃO

AJ 85 INV SIM Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Guaíba (Baia de Guaíba)

Jacuí 0,00 J. Malucelli Energia S.A. INV-EM ELABORAÇÃO

AJ 85 INV SIM Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Guaíba (Baia de Guaíba)

Jacuí 0,00 Minas PCH S.A. INV-EM ELABORAÇÃO

AJ 85 INV-REV

SIM Rio Jacuí - Trecho a jusante do canal de fuga da PCH Cotovelo do Jacuí até sua foz, no rio Guaíba (Baia de Guaíba)

Jacuí Alupar Investimentos S/A INV-EM ELABORAÇÃO

AJ 85 INV Rio Jacuí-Mirim - Trecho a montante do reservatório da UHE Passo Real até suas nascentes

Jacuí 0,00 Jacuí-Mirim INV-ANÁLISE NÃO INICIADA

AJ 85 INV Rio Jacuizinho Jacuizinho 47,70 Luiz Antônio Leão Engenharia INV-ANÁLISE NÃO INICIADA

AJ 85 PB-PCH Santo Antônio do Jacuí Jacuí 5,20 Alupar Investimento S.A. e COPREL - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda.

PB-PCH-ANÁLISE NÃO INICIADA 2186 15/06/09

AJ 85 PB-PCH Tio Hugo Jacuí 8,10 Alupar Investimento S.A. e COPREL - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda.

PB-PCH-ANÁLISE NÃO INICIADA 2186 15/06/09

Fonte: ANELL. 2011. Disponível em <http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=428&idPerfil=2> Acesso em: 25 mar. 2011.

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EngenheiroHenrique Kotzian

EngenheiroErnesto

Jorge Dreher

Cotovelodo Jacuí

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Jacuí

Tio HugoPorongos

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29°3

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Legenda

Aproveitamentos Hidroenergéticos em estudo

Tipo, Estágio

!( CGH, Operação

" UHE, Operação

!( PCH, Operação

!( PCH, Construção

!( PCH, Projeto básico

!( PCH, Inventário

!( INV, Inventário

Hidrografia

Trecho em inventário

Unidades de Planejamento e Gestão

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMALimite e Sedes Municipais: IBGEHidrografia: Carta DSGEGeração de energia: Aneel

Pontos de barramento estudados na BaciaHidrográfica G50 para geração de energia 5.4

.

1:600.000

0 5 10 15 20km

Sistema de Coordenadas UTMSIRGASFuso 22

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5.2.4 Planos Ambientais de Conservação e Uso do Entorno e das Águas de Reservatórios Artificiais – PACUERA

A Resolução CONAMA nº 302/02, em seu art. 4º, prevê como condicionante para a obtenção de Licença de Operação de reservatórios artificiais a elaboração do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno e das Águas de Reservatórios Artificiais – PACUERA. Este Plano deve estruturar um conjunto de ações que permitam o ordenamento dos usos possíveis ao reservatório e seu entorno; identificar os usos múltiplos potenciais; propor diretrizes para o desenvolvimento sustentável da área e fornecer informações necessárias ao licenciamento ambiental do empreendimento. Para fins de regularização do licenciamento ambiental das usinas da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT localizadas na Bacia do Alto Jacuí, foram elaborados os respectivos Pacuera. Estes estudos originaram-se do termo de acordo entre a CEEE-GT, a FEPAM, a SEMA, a FAMURS e o Ministério Público Estadual e foram discutidos com a população local, para sensibilização da população e usuários para o uso racional dos recursos hídricos.

Os Planos foram elaborados para os reservatórios da UHE Ernestina, UHE Itaúba, o Reservatório Maia Filho, da UHE Governador Leonel de Moura Brizola e UHE Passo Real. Conforme indicado nos respectivos relatórios, disponíveis no website da CEEE-GT, o objetivo do PACUERA é definir, em conjunto com os atores sociais da Bacia, as regras para o uso e ocupação do solo nas áreas de entorno do reservatório, as quais deverão fundamentar as decisões da CEEE-GT no processo de gestão de uso do reservatório e do entorno de sua propriedade. O uso e ocupação das áreas de propriedade de terceiros no entorno do reservatório continuarão a ser disciplinados pelos órgãos competentes, que poderão se valer das diretrizes do presente Plano.

O Plano de Uso e Ocupação do Solo foi elaborado com base no diagnóstico sócio-ambiental e na legislação vigente, a partir do qual foi proposto o zoneamento ambiental do reservatório, ilhas e entorno, com indicação de áreas destinadas à preservação, conservação e usos múltiplos passíveis de serem implantados nestas áreas. O Zoneamento foi validado, inclusive com a realização de consultas públicas

O Zoneamento proposto terá caráter normativo nas áreas de propriedade da CEEE-GT, e indicativa nas terras de propriedade de terceiros, tanto nos primeiros 100 metros de distância do reservatório, medidos a partir do nível máximo normal de operação, quanto na faixa de 1.000 metros, medida além dos 100 metros. O caráter indicativo do Zoneamento em áreas de terceiros deve-se ao fato de que a aplicação do mesmo não será imediata, mas seguirá os prazos e diretrizes acordados nas consultas públicas.

Analisando-se os Planos, verifica-se que foram estruturados com 08 (oito) programas, atendendo as exigências do órgão ambiental (FEPAM/RS), conforme relacionado abaixo:

− Programa de Comunicação e Educação Ambiental;

− Programa de Consolidação das Zonas de Preservação Ambiental;

− Programa de Sinalização e Identificação do Zoneamento;

− Programa de Controle e Vigilância;

− Programa de Monitoramento do Reservatório;

− Programa de Monitoramento da Fauna;

− Programa de Apoio ao Desenvolvimento Turístico; e

− Programa de Gerenciamento Ambiental.

Estes programas, em parte já são executados pela CEEE-GT nas suas ações de manutenção da operação e conservação ambiental.

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Os reservatórios das PCHs Engº. Henrique Kotzian e Eng.° Ernesto Jorge Dreher, localizados no Rio Ivaí, entre os municípios de Júlio de Castilhos e Salto do Jacuí, pertencentes à Boca do Monte Energia Ltda, também dispõem de PACUERA, elaborado na fase de licenciamento dos empreendimentos. Além do zoneamento da APP e entorno, foram propostos programas com o objetivo disciplinar as atividades a serem desenvolvidas dentro das zonas definidas, onde serão desenvolvidas ações de pesquisa, lazer, educação ambiental e uso racional da área da APP nos seus entornos. Os programas integrantes do PACEURA destas PCHs estão relacionados abaixo:

− Programa de Manejo de Meio Ambiente

⋅ Sub-programa de Manejo da Vegetação

⋅ Sub-programa de Manejo da Fauna

⋅ Sub-programa de Controle de Recursos Hídricos

− Programa de Integração com a Área de Influência

⋅ Sub-programa de Incentivo e Alternativas de Desenvolvimento

A implantação destes PACUERAs, além de promover a manutenção e melhoria ambiental das áreas de entorno destes reservatórios, deverá contribuir para sensibilização e disseminação das questões de proteção aos recursos hídricos na Bacia.

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66 PPRROOPPOOSSTTAA DDEE PPLLAANNOO DDEE MMOOBBIILLIIZZAAÇÇÃÃOO SSOOCCIIAALL

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6 PROPOSTA DE PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL A proposta do Plano de Mobilização Social foi desenvolvida e discutida no âmbito da Comissão de Acompanhamento, constituída por representantes da equipe técnica da Engeplus, do DRH, da FEPAM, do Comitê e da Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, resultando no planejamento a seguir descrito.

6.1 Considerações Preliminares O Plano de Mobilização Social é parte integrante do processo que envolverá a consolidação do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, etapas A (diagnóstico das relações de causa e efeito das atuais condições de qualidade e quantidade das águas) e B (cenário de Enquadramento), e terá como objeto a proposição de ações que envolvam a comunidade que vive e trabalha na bacia hidrográfica nas atividades que compõem o desenvolvimento do Plano, isto é, na apropriação e validação do diagnóstico e na manifestação de vontade em relação aos usos futuros das águas.

Dito de outra forma, essas atividades estão agrupadas sob os seguintes títulos:

− diagnóstico consolidado: fase em que é realizado um levantamento completo da situação atual dos recursos hídricos da referida bacia, identificando de forma cabal os motivos pelos quais existem ou não restrições de usos nos diferentes trechos; e

− enquadramento: fase em que se definem os interesses e necessidades futuras que os diferentes usuários da água e o conjunto dos demais atores sociais, apontam como demanda de água.

As ações de mobilização social acompanharão o trabalho durante todo o processo nas fases já citadas, subsidiando as ações e atividades, através de suporte técnico e operacional para a realização de encontros e reuniões públicas ou específicas, a elaboração e a distribuição de material pedagógico informativo, a elaboração de relatórios com o resultado das reuniões, etc.

Todas as ações que compõem este Plano têm como base o Plano de Trabalho Consolidado e o diagnóstico da dinâmica social da Bacia Hidrográfica.

Os itens a seguir estão estruturados de forma objetiva, abordando cada uma das atividades propostas para o Plano de Mobilização Social, enfatizando o que se pretende, como será realizado e que recursos serão necessários para que o trabalho se realize de forma satisfatória.

6.2 Plano de Mobilização Social O Plano de Mobilização tem como objetivo específico propor ações que promovam a socialização de informações referentes às atividades que envolverão as etapas do Plano da Bacia objeto do estudo ora em desenvolvimento e fomente a participação de atores envolvidos, representados através do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica.

Metodologia

Para que se cumpra a tarefa de fomentar a participação da sociedade nas atividades que irão compor a consolidação do Plano da Bacia, propõe-se as ações seguintes.

• De Caráter Geral

− Montagem deste Plano de Mobilização Social, ou seja, propor, planejar e sistematizar atividades a partir do Plano de Trabalho Consolidado e do Diagnóstico da Dinâmica Social;

− Apresentação do que foi sistematizado para a Comissão de Acompanhamento (Comitê Alto Jacuí, DRH, FEPAM e Agência-METROPLAN).

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• Preliminares

− Elaboração de um informativo contendo de forma resumida, informações sobre o Plano de Bacia e suas etapas, enfatizando as datas que irão ocorrer as atividades, em que a sociedade se fará presente (atividades abertas) além de convocar à participação;

− Elaboração de material gráfico ilustrativo, para ser afixado nos locais estratégicos com divulgação das datas dos eventos e a importância da participação;

− Instalação de um gazebo articulado em local central (praça) com um agente contratado ou liderança local para prestar esclarecimentos sobre o Plano. No espaço será disponibilizado o material impresso, painel com fotos, mapa da bacia hidrográfica, entre outros recursos visuais. O gazebo poderá ser utilizado nas atividades municipais como feiras, festas e eventos diversos. A utilização deste recurso ficará condicionada à definição de uma logística adequada, em conjunto com o Comitê da Bacia.

• Etapa do Diagnóstico

Para compor a primeira etapa correspondente ao diagnóstico propõem-se as seguintes atividades:

− Para a apresentação/discussão/apropriação do Diagnóstico serão distribuídos informativos contendo resumo preliminar do diagnóstico elaborado pela empresa Consultora, para os grupos/categorias, formados sob orientação do Comitê. Estes grupos terão como atribuição realizar análise do material entregue, e sugerir alterações e complementações ao mesmo. A Consultora fará a elaboração e a distribuição deste material. O debate social será orientado por um moderador através da atividade de oficinas a seguir relatadas. A Comissão de Acompanhamento fixará o prazo para a conclusão desse debate.

− O retorno e a consolidação das análises realizadas pelos grupos /categorias serão efetivados através das Oficinas que serão realizadas tendo como referência espacial as Unidades de Planejamento e Gestão já definidas pelo Comitê Alto Jacuí. (Passo Fundo, Ibirubá, Cruz Alta e Salto do Jacuí) Assim, estão previstas quatro Oficinas para que haja a consolidação do diagnóstico. A estrutura e a metodologia das Oficinas serão previamente pensadas pela Consultora e submetidas à apreciação da Comissão de Acompanhamento.

Desta forma, estarão previstos dois momentos para a realização da oficina de retorno e consolidação das análises do Diagnóstico da Bacia, a saber:

− Primeiro momento: Apresentação expositiva do diagnóstico de forma geral e distribuição do material informativo com resumo do diagnóstico para os grupos/categorias, contando com a contribuição dos presentes. Após a apresentação, será distribuído material contendo a súmula do diagnóstico, elaborado pela empresa Consultora. Os grupos se reunirão e discutirão o conteúdo do material, acrescentando, sugerindo ou modificando as informações correspondentes à temática do grupo.

− Segundo momento: Os grupos apresentarão as considerações feitas após a análise do material distribuído. Este momento contará com o auxílio de um moderador e ocorrerá no formato de oficinas. A metodologia a ser utilizada está sendo detalhada pela equipe, em conjunto com a Comissão de Acompanhamento.

Esta atividade se repetirá em cada um dos municípios já citados. O registro das atividades sistematizará todas as atividades realizadas (fotos, relatos de reuniões, conclusões).

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• A Etapa do Enquadramento

Conforme o Plano de Trabalho Consolidado, na Etapa correspondente ao Enquadramento, serão realizados estudos no sentido de se definir o tipo de uso da água que se aspira para o futuro de cada um dos trechos da bacia hidrográfica definidores das Unidades de Planejamento e Gestão. Para que a sociedade da bacia hidrográfica se informe e participe desse processo. Propõem-se a realização das atividades a seguir.

− Realização de Consultas Públicas. Para reforçar a noção de continuidade das ações do Plano, propõe-se que sejam realizadas quatro Consultas Públicas nas mesmas cidades onde foram realizadas as Oficinas de consolidação do diagnóstico. Essa Consultas deverão ser precedidas de ampla divulgação à sociedade, através de rádios, jornais e outros veículos de comunicação, inclusive com o uso dos materiais citados no item 6.2.1.2 deste Plano de Ação.

As Consultas Públicas terão a duração de até 03 horas (turno da tarde ou da noite) e estarão estruturadas da seguinte forma:

− Primeiro Momento (30min): equalização de conceitos sobre o que é o Enquadramento e para que serve. Esclarecimento de dúvidas;

− Segundo Momento (30min): apresentação do diagnóstico consolidado mostrando claramente e de forma coloquial as relações de causa e efeito sobre as condições atuais da qualidade e da quantidade da água na bacia hidrográfica;

− Terceiro Momento (120min): Oficina para manifestação de vontade sobre os usos futuros da água.

O formato detalhado de cada Consulta Pública, em especial das Oficinas, bem como o material de apoio a ser utilizado, será proposto pela Consultora e submetido à análise e aprovação da Comissão de Acompanhamento. A condução dos trabalhos será executada por uma moderação profissional para garantia do resultado conforme as necessidades do Plano da bacia.

Propõe-se ainda que, embora as Oficinas devam ser abertas à participação pública, deva ser privilegiada a participação do público anteriormente envolvido nas atividades. Estes poderão receber convites nominais.

− Oficina Interna. Para uma maior eficiência dos debates internos do Comitê a partir da existência de uma proposta de Enquadramento propõe-se a realização de uma Reunião/Oficina do Comitê com a duração de um dia, em local especialmente escolhido pelo próprio plenário do Comitê e o mais afastado possível das interferências cotidianas. O formato da Oficina será previamente apresentado à Comissão de Acompanhamento.

− Evento Público. A experiência tem demonstrado a importância de que a população tenha um retorno concreto de sua participação. Assim, antes do resultado de todo esse trabalho (Enquadramento das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí) ser encaminhado ao Conselho de Recursos Hídricos para homologação, propõe-se o último evento de informação e mobilização para prestação de contas à sociedade. Este evento deverá ter cunho fortemente político e formato de reunião pública, aberta a toda a população, em data e local a serem definidos.

Da mesma forma que os anteriores, a Consultora apresentará uma proposição de estrutura do evento para a análise da Comissão de Acompanhamento e prestará o apoio logístico necessário para a sua efetivação.

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6.3 Atividades de Apoio ao Plano Destaca-se ainda sob o ponto de vista metodológico, as seguintes ações que são indispensáveis para o êxito da implantação do Plano de Mobilização:

− articulação permanente com os atores estratégicos envolvidos (representantes das entidades que compõem o Comitê, poder público dos municípios, grupos sociais representativos da região);

− articulação com os meios de comunicação de todos os municípios para divulgação das atividades;

− utilização específica do site do Comitê;

− organização de um calendário das atividades; e

− organização de malas diretas eletrônicas.

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77 SSEELLEEÇÇÃÃOO EE PPRROOPPOOSSIIÇÇÃÃOO DDEE MMOODDEELLOOSS MMAATTEEMMÁÁTTIICCOOSS DDEE AAPPOOIIOO ÀÀ DDEECCIISSÃÃOO

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7 SELEÇÃO E PROPOSIÇÃO DE MODELOS MATEMÁTICOS DE APOIO À DECISÃO

A tomada de decisões no processo de planejamento dos recursos hídricos, em especial na fase de enquadramento, tendo em vista que afeta desde a qualidade ambiental da região até aspectos econômicos no presente e no futuro, deve considerar, obrigatoriamente, aspectos ambientais, econômicos, políticos e sociais, mutáveis no tempo e associados a incertezas de difícil quantificação. Os responsáveis pelas decisões deverão ter conhecimento da disponibilidade quali-quantitativa dos recursos hídricos, dos impactos econômicos e ambientais para atender as demandas atuais e futuras, considerando as mudanças dos fenômenos naturais, aumentos nas demandas, impacto sobre os ecossistemas, etc.

Neste sentido, torna-se necessário utilizar-se de ferramentas que apoiem os envolvidos no processo decisório, permitindo a consideração e análise dos complexos temas ligados aos recursos hídricos. Para Porto e Azevedo (1997) “qualquer coisa” que ajude (apoie) uma tomada de decisão pode ser considerada um SSD. Adotando uma definição mais restrita, sistemas de suporte à decisão são sistemas computacionais que tem por objetivo ajudar indivíduos que tomam decisões na solução de problemas não estruturados (ou parcialmente estruturados), tal como ocorre no processo de planejamento e enquadramento de recursos hídricos. De acordo com os mesmos autores, o melhor SSD não é obrigatoriamente aquele que utiliza as melhores técnicas, mas o que é capaz de induzir às melhores decisões. Não tem usualmente o objetivo de encontrar a solução ótima, mas sim auxiliar o decisor a escolher uma alternativa satisfatória. É preciso definir quais os princípios que orientarão a escolha, seja para se chegar a uma solução “ótima” ou a uma solução “satisfatória”, disposto a assumir riscos ou não.

No desenvolvimento do Planejamento dos Usos das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí serão utilizados modelos computacionais para diversas aplicações, tanto na etapa de diagnóstico quanto de formulação de cenários, bem como para apoiar o processo de enquadramento.

Atualmente existem inúmeros modelos matemáticos que tratam individualmente as diversas questões envolvidas no desenvolvimento do escopo dos serviços em execução, tais modelos objetivam a avaliação/gestão dos recursos hídricos, mediante técnicas de modelagem adequadas aos níveis das informações disponíveis, utilizados, por exemplo, para a simulação dos processos hidráulicos, hidrológicos, sedimentológicos, erosivos, de qualidade da água, de fluxo subterrâneo, de balanços hídricos, disponibilidade hídrica, qualidade de água, etc.

O Quadro 7.1 relaciona alguns dos modelos matemáticos já utilizados com sucesso no Rio Grande do Sul, avaliados para utilização no decorrer da elaboração dos estudos, considerando os principais processos a serem estudados.

QQuuaaddrroo 77..11:: PPrriinncciippaaiiss mmooddeellooss aavvaalliiaaddooss ppaarraa uuttiilliizzaaççããoo nnoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddoo PPllaanneejjaammeennttoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ddaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí

SIG/Geoprocessamento Disponibilidade Hídrica (Chuva-Vazão)

Balanço Hídrico Qualidade da Água

ArcGis + VBA Modhac Propagar Qual2E

MGB-IPH SAD-IPH IPH-MGBq

Em razão das análises preliminares dos dados e estudos disponíveis na bacia definiu-se a utilização dos seguintes modelos:

− SIG/Geoprocessamento: ArcGIS + VBA;

− Disponibilidade Hídrica (Chuva-Vazão): MGB-IPH; e

− Balanço Hídrico: SAD-IPH.

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Em prosseguimento apresenta-se a descrição dos modelos a serem utilizados no desenvolvimento do Planejamento dos Usos das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B.

7.1 SIG/Geoprocessamento Dependendo do objetivo e etapa dos estudos, pode-se construir um conjunto de ferramentas de forma progressiva, por meio da utilização das linguagens de programação Visual Basic for Applications, disponíveis no aplicativo ARCGIS, ora utilizado como SIG na SEMA/RS. Nesse cenário, os algoritmos que forem sendo consolidados e acordados como necessários em termos de ferramentas de apoio à gestão podem ser inseridos no sistema via programação específica (customização) que acabará por gerar novos scripts e programas.

A Figura 7.1 exibe as capacidades e funções principais disponíveis no SIG que serão utilizados pela Consultora, observando-se as diversas possibilidades de análises por algoritmos multicriteriais e a extensão dessas capacidades a posteriore, com a integração de dados via ferramentas como álgebra de mapas, simulação condicionada, geoestatística, entre outras.

FFiigguurraa 77..11:: PPrroocceeddiimmeennttooss ee ffuunnççõõeess ddiissppoonníívveeiiss ee iinntteerr--rreellaacciioonnaaddaass nnooss ssiisstteemmaass SSIIGG

7.2 Modelos Matemáticos Pretende-se aplicar dois modelos matemáticos no desenvolvimento dos estudos do Planejamento dos Usos das Águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. O primeiro é o modelo MGB-IPH que será utilizado para a estimativa das disponibilidades de água, e o segundo é o modelo SAD-IPH, que será utilizado para os cálculos de balanço hídrico entre demanda e oferta, para o desenvolvimento dos cenários de qualidade de água e para as alternativas de enquadramento. Estes dois modelos são descritos nos itens que seguem.

Cabe ressaltar que foi avaliada a possibilidade de utilizar o software WinQAntas, entretanto, devido aos novos desenvolvimentos ocorridos desde a criação do WinQAntas, constatou-se que seria mais adequada a utilização de uma nova ferramenta que atende melhor as necessidades do planejamento. Esta nova ferramenta é o sistema de suporte à decisão denominado SAD-IPH, que funciona de forma integrada a um programa SIG, como o ArcGIS, e que será descrito com mais detalhes no item específico deste texto.

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7.2.1 Modelo MGB-IPH O modelo hidrológico MGB-IPH é um modelo matemático que representa o processo de transformação de chuva em vazão com forte embasamento físico e de forma distribuída na Bacia Hidrográfica. A descrição do modelo baseia-se no artigo apresentado na Revista Brasileira de Recursos Hídricos por COLLISCHON (2001)17. Na versão atual, o modelo MGB-IPH subdivide a bacia hidrográfica em unidades menores denominadas mini-bacias, a partir das informações de um modelo digital de elevação, utilizando ferramentas típicas de SIG. Em cada mini-bacia pode existir uma ou mais Unidade de Resposta Hidrológica, que é uma forma de classificação da paisagem do ponto de vista hidrológico. Uma Unidade de Resposta Hidrológica (URH) é uma classe de comportamento hidrológico definida pela combinação de variáveis relevantes como tipos de solos e tipos de vegetação ou de uso da terra. Usualmente, a classificação de URH é feita com base em dois mapas: 1) tipos de solos; e 2) vegetação e uso da terra. Estes mapas são combinados e reclassificados em um SIG, gerando um novo mapa de classes hidrologicamente relevantes. O objetivo disso é diferenciar as regiões de acordo com os processos hidrológicos predominantes. No Rio Grande do Sul, o modelo MGB-IPH foi utilizado anteriormente com sucesso, tanto em estudos acadêmicos como em avaliações técnicas, nas Bacias dos rios Caí, Sinos, Taquari-Antas, Uruguai e Quaraí. Além disso, o modelo MGB-IPH têm sido aplicado em bacias de grande porte em todo o território brasileiro, como a Bacia do Rio São Francisco e a Bacia do Rio Amazonas. O modelo é composto dos seguintes algoritmos:

− Balanço de água no solo; − Evapotranspiração; − Escoamentos superficial, sub-superficial e subterrâneo na célula; e − Escoamento na rede de drenagem.

No modelo MGB-IPH uma bacia hidrográfica é subdividida em unidades menores (sub-bacias) denominadas mini-bacias. Cada mini-bacia é dividida em blocos ou unidades de resposta hidrológica, sem considerar a localização dentro da mini-bacia, isto foi feito para reduzir o custo computacional do processo. Essa abordagem segue a consideração das Unidades de Resposta Hidrológica (URH) ou Grouped Response Units (GRU), que também é utilizada no modelo SWAT, e permite levar em conta a variabilidade das características físicas da bacia no interior de cada mini-bacia.

O número de blocos ou Unidades de Resposta Hidrológica (URH) é escolhido de acordo com o número de grupos resultantes da combinação das características de uso do solo, cobertura vegetal e tipo de solo, de forma que a mini-bacia contenha um limitado número de diferentes URHs. Um bloco é caracterizado por uma série de parâmetros, como o armazenamento máximo no solo e o índice de área foliar da vegetação. Assim, o balanço hidrológico é calculado para cada URH de cada mini-bacia, e as vazões estimadas em cada URH são posteriormente somadas e propagadas até a rede de drenagem. Na Figura 7.2 é apresentado um exemplo gráfico de como são determinadas estas URH na mini-bacia.

A evaporação e a transpiração são calculadas no modelo MGB-IPH usando a equação de Penman-Monteith, de modo semelhante ao utilizado por WIGMOSTA et al. (1994)18. Seguindo a metodologia utilizada em diversos modelos, tais como VIC-2L e LARSIM, a interceptação é considerada dependente da cobertura do solo, expressa pelo índice de área foliar da vegetação.

17 COLLISCHONN, W. & e TUCCI, C. E. M. 2001. Simulação Hidrológica de Grandes Bacias. 18 WIGMOSTA, M. S.; Vail, L. W.; Lettenmaier, D. P. 1994. A distributed hydrology-vegetation model for complex terrain. Water Resources Research Vol 30 Nº. 6 pp. 1665-1679.

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FFiigguurraa 77..22:: EExxeemmpplloo ddaa ddeetteerrmmiinnaaççããoo ddaass UUnniiddaaddeess ddee RReessppoossttaa HHiiddrroollóóggiiccaa nnaa mmiinnii--bbaacciiaa

Os dois primeiros algoritmos ou módulos do modelo (balanço de água no solo e evapotranspiração) ocorrem em cada bloco de cada mini-bacia, enquanto o terceiro módulo (escoamento na célula) é o processo horizontal de fluxo no interior da mini-bacia até a rede de drenagem e o quarto módulo é o processo horizontal de fluxo ao longo da rede de drenagem.

O escoamento que deixa a camada de solo não atinge instantaneamente a rede de drenagem, mas sofre retardo e amortecimento ainda no interior da mini-bacia. Esses efeitos são representados no modelo pela passagem do escoamento por reservatórios lineares como se indica na Figura 7.3. O escoamento superficial vai para o reservatório superficial, o escoamento sub-superficial vai para o reservatório sub-superficial e o escoamento subterrâneo vai para o reservatório subterrâneo. É em tais reservatórios que o escoamento dos diferentes blocos de uso e cobertura vegetal se encontram. Cada um dos três reservatórios da mini-bacia é representado matematicamente por uma equação de reservatório linear simples. A soma dos valores de saída destes reservatórios é o escoamento incremental da mini-bacia, que deve ser somado ao escoamento propagado através da rede de drenagem principal, e escoa para a mini-bacia seguinte.

Na sua versão original, o modelo MGB-IPH realiza a propagação do escoamento nos trechos de rio utilizando o método de Muskingum-Cunge (TUCCI, 2005)19, que relaciona a vazão de saída de um trecho de rio, em um intervalo de tempo qualquer, às vazões de entrada e saída no intervalo de tempo anterior e à vazão de entrada no intervalo atual. Na versão atual está sendo incluída uma forma mais correta de propagação das vazões, utilizando as equações diferenciais completas de Saint-Venant, através de um modelo hidrodinâmico.

Os parâmetros para a modelagem da propagação são calculados com base nos dados de comprimento, declividade, rugosidade e largura média dos trechos de rio. O intervalo de tempo diário utilizado no modelo hidrológico é sub-dividido em intervalos menores durante a propagação na rede de drenagem, considerando o intervalo de tempo ideal para a propagação apresentar precisão no tempo viagem e no amortecimento do hidrograma, conforme descrito em TUCCI (2005).

19 TUCCI, C.E.M., 2005. Hidrologia: Ciência e Aplicação, 3ª edição. ABRH, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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As variáveis: precipitação, temperatura, umidade relativa, insolação, velocidade do vento e pressão atmosférica em uma célula são obtidas por interpolação dos postos com dados mais próximos.

FFiigguurraa 77..33:: EEssqquueemmaa ddoo bbaallaannççoo hhííddrriiccoo eemm ddooiiss bbllooccooss ddee uummaa mmiinnii--bbaacciiaa ddoo mmooddeelloo MMGGBB--IIPPHH,, ccuujjooss vvoolluummeess ddee áágguuaa rreessuullttaanntteess ssããoo aarrmmaazzeennaaddooss nnooss rreesseerrvvaattóórriiooss ssuuppeerrffiicciiaall,, ssuubb--ssuuppeerrffiicciiaall ee

ssuubbtteerrrrâânneeoo,, ppaarraa ppoosstteerriioorr pprrooppaaggaaççããoo ppeellaa rreeddee ddee ddrreennaaggeemm..

O MGB-IPH é um modelo baseado em processos e simula o ciclo hidrológico através de relações físicas e conceituais. Dados de tipo e uso do solo, topografia e cobertura são utilizados como guias para selecionar os valores dos parâmetros. Devido à magnitude da escala na qual o modelo é aplicado, dados disponíveis globalmente são empregados tanto quanto possível. Algumas destas fontes são as seguintes:

− Mapas do tipo de solos: são obtidos de fontes como o projeto RADAM-Brasil;

− Modelos numéricos do terreno (MNTs): são disponibilizados pela The Shuttle Radar Topography Mission (SRTM);

− Cobertura vegetal e uso do solo: A partir de imagens LANDSAT ou CBERS; e

− Dados Climáticos: Obtidos de várias agências como a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), a METeorological Aerodrome Report (METAR), o INMET e a ANA.

7.2.1.1 Cálculo de Balanço de Água no Solo no Modelo MGB-IPH

Neste capítulo são apresentadas as equações relacionadas ao primeiro módulo do modelo hidrológico MGB-IPH, o qual calcula o balanço de água na camada superior do solo.

O modelo divide a bacia hidrográfica em mini-bacias. Toda célula de cada uma destas, por sua vez, está caracterizada por um dos blocos ou Unidades de Resposta Hidrológica (URH), definidos pela cobertura e pela capacidade de armazenamento do solo. O balanço de armazenamento no solo é realizado de maneira independente para cada um destes blocos, utilizando o esquema apresentado na Figura 7.4.

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FFiigguurraa 77..44:: TTeerrmmooss ddoo bbaallaannççoo ddee áágguuaa nnoo ssoolloo ppaarraa uummaa UUnniiddaaddee ddee RReessppoossttaa HHiiddrroollóóggiiccaa ddoo mmooddeelloo MMGGBB--IIPPHH..

7.2.1.2 Interceptação

A primeira etapa do balanço hídrico da camada superficial do solo é a estimativa e retirada da lâmina interceptada. A interceptação é o processo de retenção da água da chuva na vegetação antes que atinja o solo. No modelo MGB-IPH a interceptação é considerada dependente da cobertura do solo, expressa pelo índice de área foliar (IAF) – ou leaf area index (LAI) - da vegetação. O IAF expressa a relação entre a área das folhas de todas as plantas e da área de uma parcela de solo, e pode ser medido. O valor do IAF depende da vegetação, e valores típicos vão de 1,0 ou menos para vegetação rasteira, até 6,0 ou mais para florestas.

Em culturas agrícolas o IAF varia ao longo do ano, entre valores próximos a zero na época de preparação do plantio, até valores máximos no momento de máximo desenvolvimento das plantas. Em florestas deciduais e no cerrado o IAF também varia conforme a época do ano. Esta variabilidade é considerada no modelo utilizando valores mensais do IAF para cada bloco.

A precipitação que atinge a vegetação é armazenada até que seja atingido um limite máximo, que é definido para cada URH, de acordo com o IAF, como mostra a equação a seguir:

Smaxj =αint .⋅IAFj

Sendo:

− Smaxj: a capacidade máxima de interceptação em um intervalo de tempo para a URH j. [mm]

− αint: é um parâmetro que tem o valor fixo e igual a 0.2 mm, (Bremicker, 199820). [mm]

20 BREMICKER, M. 1998 Aufbau eines Wasserhaushaltsmodells fur das Weser und das Ostsee Einzugsgebiet als Baustein eines Atmosphären-Hydrologie-Modells. Dissertation - Geowissenschaftlicher Fakultät, Albert-Ludwigs-Universität. Freiburg. Juli.

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A interceptação é representada como um reservatório, cuja capacidade máxima é dada pela equação anterior. A simulação do enchimento e esvaziamento deste reservatório é realizada em passo de tempo diário. Inicialmente o reservatório de interceptação recebe a água da chuva e seu volume é atualizado (equação 1). Apenas a chuva em excesso, calculada pela equação 2, é que atinge o solo. Imediatamente, é calculada a evaporação se retira a água evaporada do reservatório de interceptação (equação 3). ��,����/ � ��,�� ��� sujeito a ��,����/

≤ Smaxj (1)

�� � ��� � ��,����/ � ��,�� (2)

��,���� � ��,����/ � ���,������ ���,� � min�����,� ; ��,����/� (3)

Sendo:

− ��,�: é a lâmina de água interceptada. [mm]

− ���: é a precipitação no topo do dossel de vegetação. [mm·t-1]

− ��: é a precipitação que atinge o solo. [mm·t-1]

− ���,�: é a evaporação real da lâmina interceptada. [mm]

− ����,�: é a evaporação potencial da lâmina interceptada. [mm]

− Índice i: mini-bacia i

− Índice j : URH j

− Índices k e k+1: indicam início e fim do passo de tempo. − Índice k+1/2: indica um momento intermediário, ao longo do passo de tempo.

A evaporação potencial é calculada pela equação de Penman-Monteith com o parâmetro resistência superficial igual a zero. Esta equação é descrita no capítulo seguinte.

7.2.1.3 Balanço de Água no Solo

No modelo hidrológico MGB-IPH, o balanço de água no solo é calculado separadamente para cada URH de cada mini-bacia de forma independente. A entrada de água é a parcela da chuva que não é retida por interceptação. A equação de balanço de água no solo é: ��,�� � ��,���� �� � �!�,� � "�#$�,� � "%�&�,� � "'(��,�). ∆&

Sendo:

− Índice i: mini-bacia i.

− Índice j : URH j.

− Índice k: passo de tempo k. − t : é o incremento de tempo (1 dia na maioria das aplicações até hoje).

− ��,�� : é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo k, na URH j da mini-bacia i. [mm]

− ��,����: é a mesma variável anterior no início do intervalo de tempo, ou seja, ao final do intervalo de tempo anterior. [mm]

− ��,� : é a precipitação que atinge o solo, isto é, que não é interceptada. [mm· t-1]

− �!�,� : é a evapotranspiração a partir do solo. [mm· t-1]

− "�#$�,� : é o escoamento superficial (rápido) que deixa o solo. [mm· t-1]

− "%�&�,� : é o escoamento sub-superficial. [mm· t-1]

− "'(��,� : é a percolação, ou recarga do aquífero. [mm· t-1]

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As variáveis ��,�� e ��,� são conhecidas a cada passo de tempo, enquanto os valores de �!�,�, "�#$�,�, "%�&�,�e "'(��,� são calculados com base no armazenamento de água ao início do

intervalo de tempo ��%,,- � e com base nos parâmetros do modelo.

7.2.1.4 Cálculo da Evapotranspiração por Penman-Monteith

O segundo módulo do modelo hidrológico MGB-IPH corresponde ao cálculo da evapotranspiração. No MGB-IPH este valor é estimado, para cada URH em cada minibacia, através do método de Penman - Monteith (SHUTTLEWORTH, 1993)21. Este método foi desenvolvido por Monteith, com base na equação de Penman, incluindo na formulação da equação a resistência aerodinâmica e a resistência ao fluxo de vapor pela folha. A equação combinada com os termos de resistência aerodinâmica e da superfície passou a ser chamado de equação de Penman-Monteith. A equação de Penman–Monteith é a seguinte:

ET = .∆.�/0�1�� 23.45.�67869�:; ∆�<.=��:7:;> ? . �

λ .2@

A evaporação potencial (EIP) da lâmina interceptada é calculada considerando que a resistência superficial (rs) é nula. A evaporação real da lâmina interceptada é igual à evaporação potencial, caso a lâmina interceptada seja maior do que a evaporação potencial, caso contrário, a evaporação real é igual à lâmina interceptada.

A energia disponível para a evapotranspiração depende da energia irradiada pelo sol, da energia que é refletida ou bloqueada pela atmosfera, da energia que é refletida pela superfície terrestre, da energia que é irradiada pela superfície terrestre e da energia que é transmitida ao solo.

7.2.1.5 Geração de Escoamento

O módulo de armazenamento de água no solo do modelo hidrológico MGB-IPH procura reproduzir o comportamento não linear da sub-bacia em resposta às precipitações. Para isso, considera-se que, nos diversos pontos da sub-bacia, a capacidade máxima de armazenamento de água no solo obedece a uma distribuição estatística.

A hipótese básica é que a camada superficial do solo da bacia pode ser representada por um grande número de reservatórios, ou tubos, de diferentes capacidades de armazenamento, como mostra a Figura 7.5.

21 SHUTTLEWORTH, W. J. 1993 Evaporation. In: Maidment, D. Handbook of Hydrology. Chapter 4. McGraw-Hill.

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167E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

Wi = capacidade de armazenamento de cada um dos reservatórios

FFiigguurraa 77..55:: CCaammaaddaa ssuuppeerrffiicciiaall ddoo ssoolloo rreepprreesseennttaaddaa ppoorr uumm ggrraannddee nnúúmmeerroo ddee rreesseerrvvaattóórriiooss ddee ddiiffeerreenntteess vvoolluummeess mmááxxiimmooss ddee aarrmmaazzeennaammeennttoo.. ((FFoonnttee:: CCoolllliisscchhoonnnn,, 22000011))

Outra hipótese utilizada é que a distribuição estatística do volume máximo de armazenamento dos reservatórios pode ser expressa por uma função simples, do tipo:

A � 1 � C1 � ��DEF

Onde:

− x : fração de tubos cuja capacidade é igual ou inferior a W [-] − W : armazenamento de água na camada superficial do solo. [mm]

− �D : capacidade de armazenamento do maior dos tubos. [mm] − b : parâmetro do modelo que define o grau de heterogeneidade da capacidade de

armazenamento de água no solo. [-]

Para cada valor de W, a fração de reservatórios cuja capacidade é igual ou inferior a W é igual a x. A forma da distribuição da equação anterior é apresentada na Figura 7.6, para diferentes valores do parâmetro b.

O parâmetro bj (adimensional) representa a distribuição estatística da distribuição da capacidade de armazenamento hídrico do solo. Se bj for zero, significaria que toda a área coberta por um determinado tipo teria uma capacidade de armazenamento de Wmj [mm] na camada superior do solo. Para valores positivos de bj algumas partes da área pertencentes a uma URH teriam uma capacidade menor que Wm, originando, portanto, maior escoamento, mesmo para precipitações não muito intensas. Uma descrição completa disto pode ser encontrada em TODINI (1996)22.

Caso ocorra uma chuva sobre a bacia, todos os tubos recebem a mesma lâmina de água. Em alguns tubos a lâmina será suficiente para saturar a capacidade de armazenamento, e vai ocorrer escoamento direto. O volume de escoamento direto, para cada instante, depende da fração de áreas saturadas. Para obter o volume de escoamento direto que ocorre ao longo de um evento é necessário fazer a integração da área sob a curva da distribuição estatística.

22 TODINI, E. 1996 The ARNO rainfall – runoff model. Journal of Hydrology, Vol. 175 pp. 293-338.

Wi

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168E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

FFiigguurraa 77..66:: FFoorrmmaa ddaa ddiissttrriibbuuiiççããoo eessttaattííssttiiccaa qquuee aavvaalliiaa aa ssaattuurraaççããoo ddaass ccaammaaddaass ssuuppeerrffiicciiaaiiss ddoo ssoolloo.. ((FFoonnttee:: CCoolllliisscchhoonnnn,, 22000011))

No modelo MGB-IPH, o escoamento superficial é calculado para cada URH de cada mini-bacia por um modelo de geração de escoamento por excesso de capacidade de armazenamento adaptado do modelo ARNO (TODINI, 1996), de acordo com as equações que seguem: "�#$�,� � ∆& . �� � �G� � ��,����) se y ≤ 0

"�#$�,� � ∆& . �� � �G� � ��,����) �G� . HC1 � IJ,KL8M IDKE MNKOM � ∆P.QJ IDK. FK��)RFK�� se y >0

S � TU1 � ��,���� �G �V �FK�� � ∆&. �� '� 1). �G�W

Sendo

− "�#$�,� : é o escoamento superficial (rápido) que deixa o solo. [mm.t-1]

− �G � : é um parâmetro do modelo que representa a máxima capacidade de armazenamento do solo para a URH j . [mm]

− ��,���� : é a quantidade de água armazenada no solo ao final do intervalo de tempo anterior, na URH j da mini-bacia i. [mm]

− '� : é um parâmetro que define o grau de heterogeneidade da capacidade de armazenamento de água no solo para a URH j. [-]

− ��: é a precipitação que atinge o solo. [mm.t-1]

− Índice k : passo de tempo. − Índice i: mini-bacia i.

− Índice j : URH j. − ∆t : é o incremento de tempo (1 dia na maioria das aplicações até hoje).

Para descrever o escoamento sub-superficial o modelo hidrológico MGB-IPH utiliza uma relação semelhante a de Brooks e Corey (RAWLS et al., 1993)23, que relaciona a

23 RAWLS, W. J.; Ahuja, L. R.; Brakensiek, D. L.; Shirmohammadi, A. 1993 Infiltration and soil water movement In: Maidment, D. Handbook of hydrology.

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169E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

condutividade hidráulica do solo a sua textura. A relação de Brooks e Corey é não-linear com relação à umidade do solo. A taxa de drenagem sub-superficial quando o solo está próximo da saturação é muito maior do que quando o solo está mais seco.

"%�&�,� � X%�&� . U ��,�� � �Y��G� � �Y�VZ�ŋ

Sendo:

− "%�&�,� : drenagem sub-superficial ao longo do intervalo de tempo no bloco j da mini-bacia i (drenagem lenta). [mm·t-1]

− �G� : é um parâmetro do modelo que representa a máxima capacidade de armazenamento do solo para a URH j. [mm]

− �Y� : é um limite mínimo de água armazenada no solo para a URH j, a partir do qual a drenagem sub-superficial é nula. [mm]

− ��,�� : é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo k, na URH j da mini-bacia i. [mm]

− X%�&� : parâmetro que define a drenagem que ocorre quando o solo está saturado. [mm·t-1]

− ŋ : é o índice de porosidade do solo. [-]

O parâmetro X%�&� controla a quantidade de água da camada de solo que é escoada sub-superficialmente (equação anterior). Este parâmetro deve ser calibrado, embora uma estimativa inicial possa ser obtida a partir de medições locais pontuais de condutividade hidráulica ou taxa de infiltração. O valor de condutividade hidráulica saturada é, provavelmente, um limite superior para o parâmetro de drenagem. O Quadro 7.2 pode ajudar na primeira estimativa deste parâmetro. Os resultados das simulações mostraram, no entanto, que os valores mais adequados de Kintj (de 4 a 40 mm·dia-1) são sempre muito inferiores aos valores da condutividade hidráulica saturada dos diferentes tipos de solo.

QQuuaaddrroo 77..22:: CCoonndduuttiivviiddaaddee hhiiddrrááuulliiccaa ppaarraa ooss ggrruuppooss ddee ssoolloo ddoo SSCCSS ((RRAAWWLLSS eett aall.. 11999933))

Tipo de solo SCS Condutividade hidráulica (solo saturado) mm�dia-1

A mais de 182,4

B 91,2 a 182,4

C 31,2 a 91,2

D 0 a 31,2

O parâmetro do índice de porosidade (η) depende da textura do solo e pode variar entre 0,694 para areias a 0,165 para argila. A prática tem demonstrado que os resultados do modelo são pouco sensíveis ao valor do parâmetro η e, por isso, no modelo hidrológico MGB-IPH foi adotado um valor fixo de 0,4 para este parâmetro, que corresponde a uma média entre os valores da areia e da argila.

A percolação do solo para o aquífero é calculada no modelo hidrológico MGB-IPH por uma equação linear com o armazenamento de água no solo:

"'(��,� � X'(��. ��,���� � �\�) �G� � �\�)

Onde:

− "'(��,� : escoamento subterrâneo (drenagem muito lenta). [mm]

− �\�: limite para haver escoamento subterrâneo (parâmetro). [mm]

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170E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

− �G� : é um parâmetro do modelo que representa a máxima capacidade de armazenamento do solo para a URH j.[mm]

− ��,����: é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo anterior, ou seja, no início do intervalo de tempo anterior. [mm]

− X'(��: parâmetro de escoamento subterrâneo, define a percolação máxima, quando o solo está saturado. (drenagem muito lenta). [mm· t-1]

Os termos Dsupi,j, Dinti,j e Dbasi,j referem-se ao escoamento que deixa a camada superior do solo. Este escoamento não atinge instantaneamente a rede de drenagem, pois passa por reservatórios lineares, que retardam o seu avanço, e representam o tempo de propagação no interior da mini-bacia. O escoamento superficial vai para o reservatório superficial, o escoamento sub-superficial vai para o reservatório sub-superficial e o escoamento subterrâneo vai para o reservatório subterrâneo, conforme a descrição feita no item seguinte deste capítulo. A água não pode voltar destes reservatórios para camada superficial do solo, com exceção da água do reservatório subterrâneo.

Em situações de baixo nível de umidade na camada do solo (baixos valores de Wi,j), pode ocorrer a transferência de água do reservatório subterrâneo para a camada de solo. Esta possibilidade visa permitir ao modelo simular situações em que as águas subterrâneas voltem a ser disponibilizadas para a evapotranspiração, em áreas de descarga do aquífero. Tal é o caso em regiões de fontes, matas ciliares e das veredas dos cerrados. A equação a seguir descreve o fluxo ascendente:

"\($�,� � I]K�IJ,KL8MI]K . "^\($� quando ��,���� < �\�

"\($�,�=0 quando ��,���� ≥ �\�

Onde:

− �\� : limite para haver escoamento subterrâneo (parâmetro). [mm]

− ��,����: é a quantidade de água armazenada no solo no final do intervalo de tempo anterior, ou seja, no início do intervalo de tempo anterior. [mm]

− "\($�,�: fluxo de retorno para o solo. [mm·t-1]

− "^\($� : máximo fluxo de retorno para o solo (parâmetro do modelo) segundo o tipo de URH. [mm·t-1]

Não existem dados que permitam estimar o valor do parâmetro "^\($�, por isto, na maioria das vezes, a possibilidade de retorno da água subterrânea para a camada de solo é desprezada, isto é, "^\($� é igual a zero. Isto significa que, normalmente, toda a área da bacia simulada é considerada como área de recarga do aquífero (do aquífero ligado à drenagem, representado pelo reservatório subterrâneo). No entanto, existem alguns casos em que algumas áreas da Bacia podem ser identificadas claramente como regiões de descarga do aquífero. Esta identificação pode ser feita, por exemplo, constatando a existência de um tipo particular de vegetação, como a mata ciliar em meio ao cerrado. Neste caso, valores positivos do parâmetro "^\($� permitem representar o fluxo ascendente de umidade.

No exemplo da mata ciliar em meio ao cerrado, o valor de "^\($� deve ser suficientemente alto para diminuir a frequência da ocorrência do déficit hídrico no solo sob a mata. Embora não existam dados medidos, o valor recomendado do parâmetro "^\($� em blocos de uso do solo e cobertura vegetal que são característicos de regiões de descarga do aquífero deve ser, no máximo, igual à evapotranspiração potencial.

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171E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

No modelo LARSIM, o parâmetro de fluxo ascendente foi considerado dependente do tipo de solo. Em dois casos citados por Bremicker (1998) o valor do fluxo capilar ascendente foi de 2 mm·dia-1 para solo argiloso e 5 mm·dia-1 para solo arenoso.

7.2.1.6 Escoamento

Em continuidade descreve-se os procedimentos adotados no modelo para representar o escoamento na mini-bacia e na rede de drenagem.

7.2.1.6.1 Escoamento nas mini-bacias

Os termos Dsupi, j, Dinti,j e Dbasi,j, definidos antes no texto, referem-se ao escoamento que deixa a camada superior do solo, conforme mostra a Figura 7.7. Este escoamento não atinge instantaneamente a rede de drenagem, mas sofre retardo e amortecimento ainda no interior da mini-bacia. Estes efeitos são representados no modelo pela passagem do escoamento por reservatórios lineares, conforme a Figura 7.7. O escoamento superficial vai para o reservatório superficial, o escoamento sub-superficial vai para o reservatório sub-superficial e o escoamento subterrâneo vai para o reservatório subterrâneo. É nestes reservatórios que os escoamentos dos diferentes blocos de uso e cobertura vegetal são somados, conforme as equações que seguem:

_�#$��` � _�#$���� ∆&. ab "�#$�,�cF

��� d

_%�&��` � _%�&���� ∆&. ab "%�&�,�cF

��� d

_'(���` � _'(����� ∆&. ab "'(��,�cF

��� d

Onde:

− _�#$���� : volume no reservatório superficial da mini-bacia ao início do intervalo de tempo. [m³]

− _%�&���� : volume no reservatório sub-superficial da mini-bacia ao início do intervalo de tempo. [m³]

− _'(����� : volume no reservatório subterrâneo da mini-bacia ao início do intervalo de tempo. [m³]

− _�#$��` : volume no reservatório superficial da mini-bacia após a entrada do escoamento superficial. [m³]

− _%�&��` : volume no reservatório sub-superficial da mini-bacia após a entrada do escoamento superficial. [m³]

− _'(���` : volume no reservatório subterrâneo da mini-bacia após a entrada do escoamento superficial. [m³]

− Índice i: índice da mini-bacia i.

− Índice j : índice da URH j da mini-bacia i.

− �' : número de URHs (blocos) em que é dividida cada mini-bacia. [-] − t : é o incremento de tempo (1 dia na maioria das aplicações até hoje).

Nos reservatórios o hidrograma sofre retardo e amortecimento, que representam o efeito da propagação da vazão no interior da célula.

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172E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

Cada um dos reservatórios é representado matematicamente por uma equação de reservatório linear simples (TUCCI, 2005).

e�#$� � 1!X�� . _�#$��` e%�&� � 1!X�� . _%�&��`

e'(�� � 1!Xf� . _'(���` Sendo:

− e�#$� : vazão de saída do reservatório superficial. [m³∆t-1]

− e%�&� : vazão de saída do reservatório sub-superficial. [m³·∆t-1]

− e'(�� : vazão de saída do reservatório subterrâneo. [m³∆t-1]

− !X�� : tempo de retardo do reservatório superficial da mini-bacia i. [s]

− !X�� : tempo de retardo do reservatório sub-superficial da mini-bacia i. [s]

− !Xf� : tempo de retardo do reservatório subterrâneo da mini-bacia i. [s]

O valor do parâmetro de retardo do reservatório linear é diferente para cada um dos reservatórios (subterrâneo, sub-superficial e superficial). Tipicamente, a vazão do reservatório subterrâneo responde mais devagar e a do reservatório superficial mais rapidamente às variações no volume. O valor de TKB é maior, portanto, do que o valor de TKS e TKI tem um valor intermediário.

O valor do tempo de retardo do reservatório subterrâneo (TKB) pode ser obtido analisando os períodos de recessão do hidrograma e em alguns locais da bacia. Este parâmetro pode ser obtido pelas equações a seguir: !Xf� � �g ⋅ 86400

�g � l"1� =em/en/ >

Onde: !Xf� : tempo de retardo do reservatório subterrâneo da mini-bacia i. [s]

− �g : é o parâmetro de retardo do reservatório subterrâneo. [dias]

− l" é o número de dias do período de recessão do hidrograma. [dias]

− en/ : vazão no início da recessão. [m³·s-1]

− em/ : é a vazão no final da recessão. [m³·s-1]

Os valores de TKSi e TKIi são obtidos considerando as características do relevo de cada mini-bacia. Para cada mini-bacia utilizada no modelo MGB-IPH é calculado um tempo de retardo característico, que é corrigido durante a calibração por um coeficiente de ajuste adimensional.

O tempo de retardo característico (Tindi) é obtido pela equação de Kirpich, utilizando a diferença entre o ponto mais alto e o mais baixo do MNT encontrados dentro da mini-bacia do modelo considerada. Os valores de TKSi, e TKIi são relacionados diretamente às características do relevo interno da célula, através das equações abaixo:

TKSi = CS ⋅ Tindi

TKIi =CI ⋅Tindi

Sendo:

− TKSi : tempo de retardo do reservatório superficial da mini-bacia i. [s]

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173E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

− TKIi : tempo de retardo do reservatório sub-superficial da mini-bacia i. [s] − Tindi : tempo de concentração característico da mini-bacia i. [s]

− CS : parâmetro para calibração da propagação superficial nas mini-bacias. [-]

− CI : parâmetro para calibração da propagação sub-superficial nas mini-bacias. [-]

A equação que estima o tempo de concentração característico no interior da mini-bacia está baseada na fórmula de Kirpich:

!%��� � 3600. U0,868. p�Z∆q�Vr,Zst Onde:

− !%��� : tempo de concentração (valor básico para os parâmetros TK). [s]

− p� : comprimento do rio principal na mini-bacia i. [km]

− ∆q� : diferença de altura entre os extremos mais alto e mais baixo da mini-bacia. [m]

Desta forma, os valores que são alterados para a calibração são os adimensionais CS e CI , enquanto o valor de referência, que não se altera, é o tempo de concentração da bacia Tindi. Além disso, a dependência entre os parâmetros de retardo e as características topográficas no interior da mini-bacia fazem com que em regiões planas o valor do tempo de retardo superficial (TKSi) seja superior ao que ocorre em regiões montanhosas, conferindo ao modelo hidrológico MGB-IPH a capacidade de representar diferenças regionais em grandes bacias.

7.2.1.6.2 Propagação de vazão na rede de drenagem principal

A propagação de vazão nos rios é realizada utilizando o método de Muskingum-Cunge da forma descrita em Tucci (2005), que relaciona a vazão de saída de um trecho de rio, em um intervalo de tempo qualquer, às vazões de entrada e saída no intervalo de tempo anterior e à vazão de entrada no intervalo atual: eu���P�� � �� . eu�P � . eu�P�� �Z . eu���P Na equação acima:

− eu���P�� : é a vazão de saída do trecho de rio no intervalo k + 1. [m3s-1]

− eu���P : vazão de saída do trecho de rio no intervalo k. [m3s-1]

− eu�P�� : vazão de entrada do trecho de rio no intervalo k + 1. [m3s-1]

− eu�P : é a vazão de entrada do trecho de rio no intervalo k. [m3s-1]

− C1, C2 e C3 : são parâmetros. [-]

Os parâmetros do modelo Muskingum-Cunge são calculados com base nos dados de comprimento, declividade, rugosidade e largura média dos trechos de rio. O comprimento e a declividade são obtidos de mapas topográficos. A largura é obtida com base em uma relação com a área de drenagem válida para a bacia e a rugosidade é estimada com base em observações locais, fotografias e informações sobre material do leito.

O intervalo de tempo diário utilizado no modelo é sub-dividido em intervalos menores durante a propagação por Muskingun-Cunge na rede de drenagem, considerando o intervalo de tempo ideal para a propagação apresentar precisão no tempo viagem e no amortecimento do hidrograma, conforme descrito em TUCCI (2005).

Os coeficientes C1, C2 e C3 são obtidos pelas equações abaixo:

�� � 2. X. w. ∆&2. X. �1 � w� ∆&

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174E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

� � ∆& � 2. X. w2. X. �1 � w� ∆& �Z � 2. X. �1 � w� � ∆&2. X. �1 � w� ∆&

Sendo:

− X : o parâmetro de espaço. [-]

− K : parâmetro de tempo. [s] − ∆t : o intervalo de tempo de cálculo. [s]

Os parâmetros X e K do modelo Muskingum-Cunge são relacionados às características físicas do trecho de rio pelas equações abaixo (Tucci, 2005):

w � 12 � erfr. �r. �r. ∆A

X � ∆A�r

Sendo:

− X : o parâmetro de espaço. [-]

− K : o parâmetro de tempo. [s] − x : o comprimento do trecho de rio. [m]

− Q0 : a vazão de referência para a estimativa dos parâmetros. [m3s-1] − c0 : a celeridade cinemática. [ms-1]

− B0 : a largura do rio. [m]

− S0 : a declividade do trecho de rio. [-]

A vazão de referência Q0 e a largura do rio B0 são estimadas a partir de relações com a área da bacia a montante do trecho de rio. Estas relações são fornecidas como dados de entrada e dependem das características físicas da bacia.

O comprimento do trecho de rio e a declividade são atributos da mini-bacia. A celeridade cinemática é obtida pela equação abaixo, com n [sm-1/3] sendo o coeficiente de rugosidade de Manning:

�r � 53 . err,y. �rr,Z�r,z. frr,y

O valor do coeficiente de rugosidade de Manning (n) pode ser determinado com base nas características do leito e das margens dos rios, individualmente para cada mini-bacia. Entretanto, considerando que os resultados do modelo são pouco sensíveis a este parâmetro, ele pode ter um valor fixo para toda a bacia.

O método de Muskingum-Cunge tem precisão próxima a ideal quando se cumpre a equação seguinte (FREAD, 1993).

∆A { \. ∆&2 H1 C1 1,5. ef. �r. ∆&. \E�R Sendo:

− x : o comprimento do trechode rio. [m] − t : o intervalo de tempo de cálculo. [s]

− Q0 : a vazão de referência para a estimativa dos parâmetros. [m3.s-1]

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175E

G01

27-R

-ER

H-R

T1-

01-0

0

− c0 : a celeridade cinemática. [m.s-1] − B0 : a largura do rio. [m]

− S0 : a declividade do trecho de rio. [-]

O intervalo de tempo interno do método de Muskingum-Cunge é fixado em 1 hora, o que é adequado para as simulações dos rios de grandes bacias. A partir deste intervalo de tempo é determinado o número de divisões do trecho de rio interno à mini-bacia para que o comprimento do sub-trecho de rio (x) seja o mais próximo possível do ideal para cumprir a equação anterior.

O modelo utiliza o método de Muskingum-Cunge linear, ou seja, os parâmetros X e K são calculados no início da simulação, considerando fixa a vazão de referência.

A propagação é realizada em cada mini-bacia que tem pelo menos uma mini-bacia localizada a montante. Cada mini-bacia recebe como condição de contorno a vazão de saída das mini-bacias localizadas imediatamente a montante (1 a 3) somadas à vazão de saída dos reservatórios lineares simples da própria mini-bacia. A vazão de saída é passada como informação de entrada para a mini-bacia seguinte.

A partir dos dados das seções transversais dos rios da bacia, nos locais de medição dos postos fluviométricos, o modelo ajusta uma relação entre a área de drenagem e a largura do rio (B0).

Com relação ao valor de vazão de referência (Q0), necessário para a estimativa dos coeficientes de propagação do método de Muskingun-Cunge linear, em cada trecho de rio, a vazão de referência é calculada em função da área drenada. O parâmetro que controla a vazão de referência é a vazão de referência específica QMESP dada em [m³s-1km-2] conforme a equação: er � e|}~Q. ��/}�

Onde:

− er : vazão de referência da célula para o método de Muskingun-Cunge. [m³·s-1] − e|}~Q : vazão de referência específica (igual para toda a bacia). [m³·s-1km-2]

− ��/}� : área a montante da mini-bacia. [km²]

Tucci (2005) recomenda o valor de Q0 30% inferior à vazão de pico do hidrograma de entrada. Como no modelo MGB-IPH a simulação é contínua, e consiste de várias cheias, não existe apenas um pico do hidrograma de entrada. Além disso, é necessário definir para o trecho de rio de cada célula um valor diferente da vazão de referência. A solução foi adotar uma vazão de referência específica (relativa à área), como um parâmetro ajustável no modelo (em torno de 0,01 m³·s-1km-2). Nas aplicações do modelo MGB-IPH, este apresentou pouca sensibilidade ao valor de Q0.

7.2.2 Sistema de Apoio à Decisão SAD-IPH Para as análises de balanço hídrico, comparando oferta e demanda hídrica na bacia propõe-se a utilização de um Sistema de Apoio a Decisão denominado SAD-IPH. O sistema SAD-IPH foi desenvolvido no Instituto de Pesquisas Hidráulicas e permite a análise de ofertas e demandas de água em bacias hidrográficas tanto no aspecto quantitativo como qualitativo (FRAGOSO Jr. et al., 200824; PEREIRA et al.25, 2009; KAYSER, 200926).

24 FRAGOSO Jr., C. R.; Kayser, R. H. B.; Collischonn, B.; Collischonn, W. 2008 Protótipo de Sistema de Controle de Balanço Hídrico para apoio à Outorga Integrado a um Sistema de Informações Geográficas. Anais do II Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste. Rio de Janeiro. 25 PEREIRA, M. M. P. ; KAYSER, R. H. B.; FRAGOSO JR., C. R. ; COLLISCHONN, W. . Protótipo de Sistema de Suporte à Decisão para gerenciamento de bacias hidrográficas integrado a um SIG: IPH-SISDEC. In: XVIII

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O sistema foi desenvolvido dentro do próprio SIG, mais precisamente o ArcGIS, através das opções de customização disponíveis no software em linguagem Visual Basic for Applications (VBA).

Basicamente, as rotinas do SAD-IPH estão baseadas na leitura e inserção de dados correspondentes aos atributos do arquivo vetorial de rede de drenagem obtido do modelo numérico do terreno. Além disso, também são utilizados arquivos vetoriais no formato de pontos, representando os usuários de água da bacia.

O SAD-IPH está constituído, até o momento, de ferramentas de configuração de layers, inserção dos dados de disponibilidade hídrica, inserção e edição de usuários e visualização dos resultados. São realizados cálculos quantitativos e qualitativos, o que significa que é possível avaliar as demandas e ofertas do ponto de vista de vazão e concentração de poluentes. Os dados da disponibilidade são obtidos da aplicação do modelo chuva-vazão MGB, descrito antes neste texto.

O SAD-IPH funciona com uma interface em que o usuário interage com um mapa no SIG. Para acrescentar uma demanda de água ou um local de lançamento de efluentes, o usuário do sistema seleciona um trecho de rede de drenagem. Ao selecionar um determinado trecho da rede de drenagem, o sistema verifica a disponibilidade hídrica no trecho. Através de uma interface, são solicitadas algumas informações cadastrais que são posteriormente armazenadas nos atributos do arquivo vetorial de pontos, e também é solicitada a demanda requerida naquele local, que é armazenada no arquivo da rede de drenagem. Este valor de demanda é armazenado no próprio trecho onde ele se localiza, e também nos demais trechos a jusante do usuário.

Para cada trecho de rio é realizada uma comparação entre a vazão disponível e a vazão total de demanda dos usos locais e a montante. Os usos locais são usuários que retiram água diretamente do trecho de rio considerado. Os usos de montante são todos os usuários que retiram água de trechos de rio localizados a montante do trecho considerado.

Em termos de banco de dados, isto significa que cada trecho de rio tem um campo de registro que contém o valor da disponibilidade de água local no trecho e outro campo que contém o registro da vazão total demandada no próprio trecho e a montante. A situação de um trecho de rio pode ser mais ou menos crítica, dependendo da relação entre demanda acumulada e disponibilidade de água.

A seguir se ilustra em forma esquemática a base do funcionamento do SAD-IPH. A Figura 7.7 apresenta uma rede de drenagem simplificada consistindo de 9 trechos de rio. Os números na figura identificam o código de cada um dos trechos. A figura representa esquematicamente uma rede de drenagem fictícia simples, mostrando os respectivos códigos associados a cada trecho e também a direção do fluxo da bacia. Em seguida, tem-se uma representação do que seria a tabela de atributos desta rede fictícia.

FFiigguurraa 77..77:: RReepprreesseennttaaççããoo ddaa rreeddee ddee ddrreennaaggeemm sseemm uussuuáárriiooss iinnsseerriiddooss

Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2009, Campo Grande. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Campo Grande : ABRH, 2009. 26 KAYSER R. Descrição do Sistema Suporte à Decisão interligado a SIG para Gerenciamento de Bacias Hidrográficas. Projeto de Iniciação Cientifica. Instituto de Pesquisas Hidráulicas – UFRGS. Porto Alegre. 2009.

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Na tabela da rede de drenagem, existente dentro do SAD-IPH, cada trecho da rede de drenagem corresponde a uma linha. O Quadro 7.3 ilustra o caso correspondente à Figura 7.7. Observa-se que o trecho de rio com o código 15 (coluna HydroID) é seguido pelo trecho com código 17 (coluna NextDownID). Da mesma forma, o trecho 17 é seguido pelo trecho 21. QQuuaaddrroo 77..33:: RReepprreesseennttaaççããoo ddaa ttaabbeellaa ddee aattrriibbuuttooss ddaa rreeddee ddee ddrreennaaggeemm sseemm uussuuáárriiooss iinnsseerriiddooss

HydroID Next DownID Disponibilidade Dem. Local Dem. Acum. Fator Comp

15 17 disp15 0 0 0

16 17 disp16 0 0 0

17 21 disp17 0 0 0

18 20 disp18 0 0 0

19 20 disp19 0 0 0

20 21 disp20 0 0 0

21 23 disp21 0 0 0

22 23 disp22 0 0 0

23 -1 disp23 0 0 0

O código identificador de cada trecho (HydroID) e o código identificador do trecho de jusante (NextDownID) é originado na etapa de discretização com o ArcHydro.

Os dados de disponibilidade (coluna Disponibilidade) são obtidos através da integração com o modelo MGB. Os campos de demanda são preenchidos à medida que novos usuários de água são incluídos no sistema.

No início do processo os campos de demanda local, demanda acumulada e fator de comprometimento estão zerados, como é possível notar no exemplo do Quadro 7.3. Estes campos serão preenchidos na medida em que os usuários vão sendo inseridos na rede. O fator de comprometimento é uma relação entre demanda e disponibilidade que será explicitada posteriormente.

A Figura 7.8 mostra uma modificação na rede de drenagem, na qual a mesma recebe a inserção de dois usuários de água. Um usuário foi ligado ao trecho 16 e o outro foi ligado ao trecho 20.

FFiigguurraa 77..88:: RReepprreesseennttaaççããoo ddee rreeddee ddee ddrreennaaggeemm ccoomm aa iinnsseerrççããoo ddee ddooiiss uussuuáárriiooss QQuuaaddrroo 77..44:: RReepprreesseennttaaççããoo ddaa ttaabbeellaa ddee aattrriibbuuttooss ddaa rreeddee ddee ddrreennaaggeemm aappóóss aa iinnsseerrççããoo ddooss uussuuáárriiooss

Hydro ID Next Down ID Dispo. Dem. Local Dem. Acum. Fator Comp

15 17 disp15 0 0 0

16 17 disp16 deml16 demc16 Fc16

17 21 disp17 0 demc17 Fc17

18 20 disp18 0 0 0

19 20 disp19 0 0 0

20 21 disp20 deml20 demc20 Fc20

21 23 disp21 0 demc21 Fc21

22 23 disp22 0 0 0

23 -1 disp23 0 demc23 Fc23

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Observando no Quadro 7.4, pode-se notar as modificações ocorridas como consequência da inserção dos usuários. Na coluna “Demanda Local” encontram-se os valores de demanda do usuário localizado no trecho 16 e no trecho 20. A coluna de demanda acumulada representa o somatório da vazão demandada no trecho e em todos os trechos de montante. Abaixo, encontra-se o cálculo das demandas acumuladas nos trechos: ��G\�z � ��G��z ��G\�� � ��G��z ��G\r � ��G�r

As demandas acumuladas nos trechos 16, 17 e 20 são iguais às demandas locais, pois estes trechos não possuem nenhuma outra demanda a montante destes. ��G\� � ��G��z ��G�r ��G\Z � ��G��z ��G�r

Já as demandas acumuladas nos trechos 21 e 23 representam a soma das demandas locais, pois se situam próximas ao exutório e os usuários estão localizados a montante destes trechos.

A coluna “Fator de comprometimento”, como dito anteriormente, é uma relação entre as demandas acumuladas e a disponibilidade de cada trecho. Para um dado trecho i, ela é dada segundo a seguinte equação:

�\� � ��G\��%�$� De acordo com o valor do fator de comprometimento, cada trecho da rede recebe uma classificação quanto ao grau de demanda de água. Determinado trecho pode ter um comprometimento nulo, baixo, médio, alto ou crítico, de acordo com o valor de Fc. Comprometimentos críticos representam trechos com valor de Fc maior do 1, ou seja, quando a demanda está maior que a disponibilidade. Pode-se então atribuir uma escala de cores correspondente a cada uma destas classificações, fazendo com que seja possível visualizar o comprometimento de cada trecho de acordo com a cor associada ao seu Fc.

O SAD-IPH também permite avaliar a parte qualitativa da bacia, utilizando relações de diluição, decaimento e as equações de Streeter-Phelps. A inserção de usuários de lançamento de efluentes é realizada utilizando a mesma relação entre os códigos identificadores HydroID e NextDownID para a propagação das concentrações de DBO e oxigênio dissolvido.

Uma das principais potencialidades do SAD-IPH é a possibilidade de gerar mapas ilustrativos do comprometimento da disponibilidade de água existente sobre a rede de drenagem.

No sistema SAD-IPH, para cada trecho de rio é realizada uma comparação entre a vazão disponível e a vazão total de demanda dos usos locais e a montante. Os usos locais são usuários que retiram água diretamente do trecho de rio considerado. Os usos de montante são todos os usuários que retiram água de trechos de rio localizados a montante do trecho considerado.

Uma etapa fundamental na metodologia é a discretização da bacia hidrográfica. A discretização consiste na divisão da bacia em unidades menores e a organização destas unidades menores segundo um ordenamento topológico. Para a aplicação do SAD-IPH é adotado o esquema de discretização do conjunto de ferramentas e conceitos do ArcHydro.

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FFiigguurraa 77..99:: EExxeemmpplloo ddee rreessuullttaaddoo ddoo ssiisstteemmaa SSAADD--IIPPHH:: mmaappaa ddee ccoommpprroommeettiimmeennttoo ddaa vvaazzããoo eemm uummaa bbaacciiaa hhiiddrrooggrrááffiiccaa..

Na Figura 7.9, os pontos verdes são usuários que retiram água dos rios. As cores representam a relação entre demanda e oferta de água, denominado comprometimento da vazão (azul: baixíssimo compromentimento; amarelo: baixo comprometimento; laranja: médio comprometimento; vermelho: alto comprometimento; preto: demanda acumulada é maior do que a oferta).

A visualização dos resultados da aplicação do SSD, diretamente no próprio SIG, é uma grande vantagem, com a possibilidade de gerar mapas simples e de fácil compreensão. Acredita-se que este tipo de visualização de resultados possa ser utilizado de forma eficaz, mesmo quando exposto a um público relativamente leigo. Outra vantagem de utilizar um sistema de suporte a decisão internamente a um SIG, como o ArcGIS, é que se pode utilizar todos os recursos do próprio programa de SIG para visualizar resultados, gerar mapas e relatórios.

O SIG também pode ser entendido como um banco de dados, em que ficam armazenadas todas as informações dos usuários, inclusive as informações não geográficas, como nome, número do processo e tipo de uso.

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88 CCOONNSSUULLTTAA PPÚÚBBLLIICCAA:: AAPPRREESSEENNTTAAÇÇÃÃOO DDOO PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO CCOONNSSOOLLIIDDAADDOO ÀÀ CCOOMMUUNNIIDDAADDEE DDAA

BBAACCIIAA

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8 CONSULTA PÚBLICA: APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO CONSOLIDADO À COMUNIDADE DA BACIA

Como início das atividades de mobilização social na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, em conformidade com a metodologia participativa que deve ser adotada na elaboração de um Plano de Bacia Hidrográfica no Rio Grande do Sul, o PTC foi apresentado à comunidade da Bacia G50 em reunião, de acordo com as premissas e atividades que seguem.

8.1 Contextualização e Validação do Processo Participativo A mobilização social é o envolvimento não de um ou dois indivíduos, mas da sociedade em geral em prol de um objetivo.

A participação social para a construção e legitimação do processo de planejamento em desenvolvimento se dará por intermédio do envolvimento da sociedade civil representada pelos diversos atores sociais da Bacia.

No presente caso, a necessidade de mobilizar os atores sociais estratégicos para alcançar a efetiva participação social se faz efetivamente indispensável ao longo de todas as etapas previstas no decorrer da elaboração do estudo. Afinal, trata-se de um planejamento que deve refletir os anseios das populações, uma vez que seus resultados irão interferir sobre os usuários e a sociedade, os quais serão prejudicados ou beneficiados pelas decisões tomadas na fase de planejamento.

8.2 Objetivo da Consulta Pública O principal objetivo da reunião foi o de preparar a comunidade para os estudos que serão desenvolvidos, expondo os objetivos dos mesmos, a forma de desenvolvimento, o cronograma de trabalho e, principalmente, solicitando sua colaboração permanente no decorrer dos trabalhos.

É importante salientar que tal reunião objetivou a apresentação de três atividades, dentre as quais a definição de duas de relativa importância, quais sejam:

− apresentação do Plano de Trabalho Consolidado;

− discussão e seleção das Variáveis a serem utilizadas no decorrer da elaboração do Plano; e

− discussão e aprovação das Unidades de Planejamento e Gestão.

8.3 Programação das Atividades A Consulta Pública: Apresentação do Plano de Trabalho à Comunidade da Bacia foi realizada, após convocação formal (Anexo VI), no dia 26 de janeiro de 2011, com duração de 2h30min, na Sede da Associação dos Funcionários da COPREL-ASCOPREL, município de Ibirubá/RS.

A abertura do evento teve início às 9h e término às 11h30min, com o comparecimento dos membros do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, de técnico do DRH/SEMA, da Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, da FEPAM e da equipe técnica da empresa de Consultoria Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda. As atividades programadas para a Consulta Pública: apresentação do Plano de Trabalho Consolidado à Comunidade da Bacia estão contempladas no Quadro 8.1 a seguir e descritas no item 8.4.

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QQuuaaddrroo 88..11:: PPrrooggrraammaaççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess ppaarraa rreeaalliizzaaççããoo ddaa ccoonnssuullttaa ppúúbblliiccaa:: aapprreesseennttaaççããoo ddoo PPTTCC àà ccoommuunniiddaaddee ddaa BBaacciiaa GG5500

Horário Atividades

9h

Abertura da Reunião:

- Boas vindas aos participantes;

- Apresentação dos técnicos do DRH/SEMA, Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, da FEPAM e da equipe técnica da empresa de Consultoria Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda.; e

- Pauta e metodologia de desenvolvimento da reunião.

Presidente do COAJU: Eng. Agrônomo Claud Goellner.

9h10min Importância da Participação dos Membros do Comitê no Processo de Mobilização Social

Técnico do DRH/SEMA: Biólogo Rafael Caruso Erling.

9h20min

Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado:

- Distribuição de questionário para preenchimento dos membros do Comitê de Bacia;

- Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B;

- Espaço para esclarecimento de dúvidas.

Técnica da Consultora Engeplus: Engª. Josiane Gomes.

10h Intervalo/ Coffee Break.

10h15min

Apresentação das Unidades de Planejamento e Gestão Propostas:

- Unidades de Planejamento e Gestão propostas e critérios de definição;

- Discussão e definição da nomenclatura das Unidades.

Técnico da Consultora Engeplus: Eng. Civil Daniel Magagnin.

11h

Apresentação das Variáveis de Estudo Propostas:

- Explanação; e

- Espaço para esclarecimento de dúvidas.

Técnica da Consultora Engeplus: Engª. Agrícola Josiane Gomes.

Técnico da Consultora Engeplus: Eng. Civil Daniel Magagnin.

11h30min Encerramento.

8.4 Metodologia As atividades da apresentação tiveram início por intermédio da Abertura da Reunião por parte do Presidente do COAJU, Eng. Agrônomo Claud Goellner, que deu boas vindas aos presentes, apresentou os técnicos do DRH/SEMA, Agência da Região Hidrográfica do Guaíba, da FEPAM e da equipe técnica da empresa de Consultoria Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda. e relatou a pauta e a forma de condução dos trabalhos desenvolvidos no decorrer do encontro, com destaque para os objetivos da reunião, ou seja, o conhecimento do Plano de Trabalho Consolidado, bem como discutir e aprovar as propostas das variáveis de estudo e as Unidades de Planejamento e Gestão.

A seguir, foi passada a palavra ao técnico do DRH/SEMA, Rafael Caruso Erling, em que o mesmo destacou a Importância da Participação dos Membros do Comitê nas Discussões e no Processo de Mobilização Social na construção do enquadramento das águas da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

Em continuidade, foi dado início aos trabalhos de Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado pela técnica da Engeplus, a Engenheira Agrícola Josiane Gomes, primeiramente com a distribuição de questionário institucional para preenchimento dos membros do Comitê com vistas ao conhecimento da atual gestão de recursos hídricos na Bacia G50 (Anexo I), e posteriormente com a abordagem dos fundamentos do Processo de

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Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, as etapas que o compõem e a metodologia para a elaboração do Plano da Bacia.

Para possibilitar o desenvolvimento dos trabalhos efetuados no decorrer da reunião, foram utilizados recursos multimídia (data show e laptop), com apresentação de slides elaborada pelos técnicos da Contratada no software MICROSOFT POWER POINT 2007, a qual pode ser visualizada no Anexo VII.

Após, foi aberto espaço para o esclarecimento de dúvidas dos membros integrantes do Comitê. Dentre os questionamentos podem ser citados:

− Clovis Bourscheid (Lics Super Água): se os estudos relacionados com o uso das águas subterrâneas, que é relevante no abastecimento de muitos municípios na bacia, serão considerados no processo, preocupação que também foi reforçada por Ênio Costa Hausen (Agência Hidrográfica da Região do Guaíba/Metroplan);

− José Cláudio Secchi Motta (EMATER/ASCAR/RS) questionou se os dados de levantamento da poluição difusa por defensivos agrícolas na bacia seriam também levantados; e

− Clovis Bourscheid (Lics Super Água) também se mostrou preocupado com a situação dos municípios que não possuem uma base de dados e de planejamento para fazer frente às necessidades deste estudo, bem como às consequências práticas que a implantação do Enquadramento trará para todos eles.

Após os esclarecimentos, o técnico Rafael C. Erling (DRH/SEMA) destacou como sendo papel do Comitê e das entidades nele representadas realizarem o processo de mobilização social no que tange ao Processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí e que os municípios deverão também se envolver e se organizarem para não enfrentarem dificuldades no decorrer da execução das atividades relacionadas com o ambiente e com os recursos hídricos. Após, o Plano de trabalho apresentado foi aprovado por unanimidade pela Plenária.

Na sequência, foi realizado um intervalo e pequeno coffee break, e dada continuidade com a Apresentação das Unidades de Planejamento e Gestão Propostas, cuja explanação foi realizada pelo técnico da Engeplus Eng. Civil Daniel Magagnin, tendo sido apresentada a sugestão de cinco Unidades de Planejamento e Gestão e os critérios utilizados para a definição, entre as quais estão:

− Análise dos Aspectos Físico-Ambientais; o Geomorfologia - relevo o Hidrografia - possibilidade de avaliação da disponibilidade da água o Pedologia e cobertura vegetal o Uso e ocupação atual do solo o Impactos existentes sobre a qualidade e quantidade da água decorrentes do

uso atual do solo o Uso atual e futuro da água

− Análise dos Aspectos Político-Administrativos; e o Aspectos econômicos e de desenvolvimento o Demografia

− Análise das Referências da População da Bacia.

De acordo com os critérios acima relacionados, a Bacia do Alto Jacuí foi subdivida em cinco trechos:

− das nascentes do rio Jacuí;

− da área dos reservatórios;

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− do rio Jacuí Mirim;

− do rio Colorado;

− e dos arroios contribuintes do início do Baixo Jacuí (e. g. Jaquirana, Ivorá, Corupá e Ivaí).

Na sequência da reunião, ainda na mesma etapa, foi discutida e definida a nomenclatura de cada uma das Unidades de Planejamento e Gestão, conforme relacionados a seguir e no Mapa do Anexo VIII.

− Nascente do Jacuí; − Colorado; − Passo Real; − Ivaí; e − Jacuizinho.

Para finalizar a etapa da definição das Unidades de Planejamento e Gestão, a sugestão das sub-bacias propostas foi aprovada na íntegra pelos membros do Comitê.

Na terceira etapa da reunião, foi realizada a Apresentação das Variáveis de Estudo, cuja explanação foi realizada pelos técnicos da Engeplus, Engª. Agrícola Josiane Gomes e Eng. Civil Daniel Magagnin, com enfoque detalhado dos critérios e parâmetros para a definição de tais variáveis.

As variáveis propostas foram dividas nos seguintes grupos: hidrológicas, de uso e ocupação do solo, socioeconômicas e de usos setoriais, de acordo com o Quadro 8.2 a seguir, o qual contempla ainda a relação das variáveis definidas.

QQuuaaddrroo 88..22:: VVaarriiáávveeiiss pprrooppoossttaass ee aapprroovvaaddaass nnaa rreeuunniiããoo ccoomm oo CCOOAAJJUU

Grupo Variáveis

Hidrológicas

- Disponibilidade Hídrica (Vazão de Referência);

- Qualidade Atual das Águas;

- Demanda de Água; e

- Balanço Hídrico (relações demandas x disponibilidades).

Socioeconômicas

- Demografia, projeções de crescimento;

- Saneamento Ambiental nos municípios; e

- Projeções de crescimento atividades produtivas (agricultura, pecuária, indústria, mineração, geração de Energia).

Uso e Ocupação do Solo

- Pedologia;

- Cobertura Vegetal;

- Potencial Erosivo;

- Áreas Legalmente Protegidas;

-Uso Solo Rural e Urbano;

- Drenagem Urbana; e

- Vulnerabilidade de Aquíferos.

Usos Setoriais

- Consuntivo; e

Abastecimento Público

Agricultura (irrigação)

Pecuária

Indústria

Mineração

- Não Consuntivo

Geração de Energia

Lazer.

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Após, da mesma forma que na etapa da apresentação do Plano de Trabalho Consolidado, foi aberto espaço para esclarecimentos. Dentre os questionamentos relacionados às variáveis podem ser citados:

− José Cláudio Secchi Motta (EMATER/ASCAR/RS) quanto à consideração das vazões dos afluentes menores;

− Shirley Dini Nielsen (ARHG) quanto à consideração das áreas de inundação; e

− Sílvia Pagel (FEPAM) e Gilmar Mantovani Maroso (Universidade Luterana do Brasil – ULBRA) quanto às vazões de referência.

Para finalizar a etapa, a proposta apresentada foi também aprovada por unanimidade pelos membros integrantes do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí.

Sem mais assuntos a tratar, o presidente do Comitê encerrou as atividades da reunião, tendo todos os itens em pauta aprovados por unanimidade.

Como resultado dos trabalhos desenvolvidos no decorrer da reunião, foi gerado ainda documentário fotográfico e notícia veiculada na mídia de divulgação do evento e de desenvolvimento do estudo em tela publicada no website da Universidade de Passo Fundo – UPF (Anexo IX).

8.5 Lista de Comparecimento A relação das entidades e seus representantes presentes, bem como os técnicos participantes da reunião de apresentação do PTC, das variáveis de estudo e das Unidades de Planejamento e Gestão, realizada no dia 26 de janeiro de 2011, na Sede da Associação dos Funcionários da COPREL-ASCOPREL, consta do Quadro 8.3, a seguir, cuja ata pode ser visualizada no Anexo X.

QQuuaaddrroo 88..33:: LLiissttaa ddee ccoommppaarreecciimmeennttoo nnaa ccoonnssuullttaa ppúúbblliiccaa ddee aapprreesseennttaaççããoo ddoo PPTTCC àà ccoommuunniiddaaddee ddaa BBaacciiaa GG5500

Nome Instituição

Albino Valdir Severo Câmara de Vereadores de Ibirubá

Claud Goellner UPF

Clovis Bourscheid Lics Super Água

Cristian Sanabria ENGEPLUS

Daniel Magagnin ENGEPLUS

Deisi Sebastiani Nicolao COTRIJAL

Ênio Costa Hausen ARHG - Agência da Região Hidrográfica do Guaíba

Érico Batista da Silva Sindicato Rural de Soledade

Gilmar Mantovani Maroso ULBRA - Universidade Luterana do Brasil

Ivan Carlos Bohrz Sindicato Rural de Ibirubá

João Antônio Nogueira da Silva Sindicato Rural de Cruz Alta

José Cláudio Secchi Motta EMATER/ASCAR/RS

Josiane Fialho Gonçalves Gomes ENGEPLUS

Juliano Zanatta Nicolodi Estudante

Leila Beatriz Zanatta COTRIBÁ

Maria Mercedes de Souza CEEE

Marisséia Raab Estudante

Nélio Koch COPREL - Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento

Nelson Antônio Nicolodi SEFARGS

Orlando Weber Batu Câmara Municipal de Vereadores de Fortaleza dos Valos

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Nome Instituição

Otto Gerhardt Neto Sindicato Rural de Carazinho

Paulo Roberto Cervi CORSAN - Companhia Riograndense de Saneamento

Rafael Caruso Erling DRH/SEMA

Saul Lopes do Amaral Prefeitura de Fortaleza dos Valos

Shirley Dini Nielsen ARHG- Agência da Região Hidrográfica do Guaíba

Sílvia Pagel FEPAM

Vanessa S. Fontana Rebelato UNICRUZ

8.6 Documentário Fotográfico A reunião de apresentação do PTC à comunidade da Bacia G50, representada pelo Comitê de Gerenciamento, foi devidamente documentada, conforme as fotos a seguir relacionadas.

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99 CCUURRSSOO DDEE CCOONNTTEEXXTTUUAALLIIZZAAÇÇÃÃOO

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9 CURSO DE CONTEXTUALIZAÇÃO Em atendimento ao TdR – Termo de Referência do Departamento de Recursos Hídricos, da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul (DRH/SEMA – Contratante), foi realizado o Curso de Contextualização no início dos trabalhos objeto do Estudo, para a equipe responsável pelo desenvolvimentos dos serviços contratados, em conformidade com a metodologia descrita em continuidade.

O formato e o programa do Curso foram discutidos e acordados em reunião da Comissão de Acompanhamento, realizada no dia 28 de dezembro de 2010, data de início dos trabalhos.

9.1 Objetivo O Curso de Contextualização objetivou a homogeneização do conhecimento dos técnicos responsáveis pelo desenvolvimento dos trabalhos em relação ao Sistema Estadual de Recursos Hídricos, ao Comitê Alto Jacuí e o processo de elaboração do Plano de Bacia no RS, bem como o processo de gestão e a importância da participação da comunidade no decorrer do mesmo.

9.2 Programação das Atividades O Curso de Contextualização foi realizado no dia 08 de fevereiro de 2011, com um módulo de 4 horas, na empresa Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda., localizada na Avenida França nº 817, Bairro Navegantes, município de Porto Alegre/RS.

A abertura do evento teve início às 14h e término às 18h, cujos participantes que compareceram foram técnicos do DRH/SEMA, da Agência da Região Hidrográfica do Guaíba e da equipe técnica da empresa Consultora. As atividades programadas para o Curso de Contextualização estão contempladas no Quadro 9.1 a seguir e descritas no item 9.3.

QQuuaaddrroo 99..11:: PPrrooggrraammaaççããoo ddaass aattiivviiddaaddeess ppaarraa rreeaalliizzaaççããoo ddoo CCuurrssoo ddee CCoonntteexxttuuaalliizzaaççããoo

Horário Atividades

14h

Abertura do Curso de Contextualização:

- Boas vindas aos participantes;

- Apresentação dos participantes; e

- Programação e metodologia dos trabalhos.

Palestrante: Engenheiro Civil e Sanitarista Paulo Renato Paim.

14h30min

Estudo Dirigido:

- Distribuição do material;

- Preenchimento pelos técnicos responsáveis pela elaboração do Plano Bacia;

- Revisão dos tópicos abordados; e

- Espaço para esclarecimento de dúvidas.

15h

Contextualização para Nivelamento:

- Abordagem do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B; e

- Espaço para esclarecimento de dúvidas.

16h Intervalo/ Coffee Break.

16h20min Contextualização para Nivelamento:

- Abordagem do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B.

18h Encerramento.

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9.3 Metodologia As atividades tiveram início por intermédio da Abertura do Curso de Contextualização ministrado por parte do Palestrante Engenheiro Civil e Sanitarista Paulo Renato Paim, com boas vindas e apresentação de cada um dos participantes, bem como da programação e metodologia dos trabalhos desenvolvidos no decorrer do mesmo.

O Curso de Contextualização realizado foi basicamente dividido em duas etapas, quais sejam: Estudo Dirigido e Contextualização para Nivelamento. O Estudo Dirigido contemplou 20 questionamentos elaborados pelo DRH/SEMA e Agência de Região Hidrográfica, no qual foram distribuídas folhas de resposta personalizadas para preenchimento dos técnicos responsáveis pela elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí para registro da atividade, orientados pelos técnicos do DRH/SEMA, os quais foram revisados um a um, posteriormente.

Os questionamentos abordaram a temática, com enfoque nos seguintes itens:

− aspectos legais federal e estadual vigente;

− outorga pelo direito de uso da água;

− instrumentos de planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos; e

− Plano de Bacia Hidrográfica, entre outros.

Foi ainda aberto espaço para discussão, em que os técnicos do DRH/SEMA esclareceram as dúvidas dos técnicos da empresa de Consultoria no que tange aos questionamentos do Estudo Dirigido, para posterior continuidade do andamento das atividades.

Tal Estudo Dirigido serviu para avaliação do conhecimento de cada participante do Curso de Contextualização, cujo questionário utilizado está contemplado no Anexo XI.

No decorrer da segunda etapa do Curso foram utilizados recursos multimídia (data show e laptop) para a Contextualização para Nivelamento, em que foi efetuada a Abordagem do processo de Planejamento dos Usos da Água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, Etapas A e B, com apresentação da estrutura e diretrizes gerais para o desenvolvimento dos trabalhos, estruturado da seguinte forma:

QQuuaaddrroo 99..22:: CCoonntteexxttuuaalliizzaaççããoo ppaarraa nniivveellaammeennttoo:: ttóóppiiccooss aabboorrddaaddooss

Macroatividade Atividade/Subatividade

ATIVIDADES PRELIMINARES

(AP)

AP1: Apresentação do Plano de Trabalho;

AP2: Aspectos históricos de ocupação da Bacia Hidrográfica;

AP3: Projeto geral de condução do processo de informação e de mobilização social;

AP4: Seleção e proposição de modelos matemáticos de apoio à decisão; e

AP5: Curso de Contextualização.

ETAPA A:

DIGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS

RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA

A1: Identificação e definição das informações existentes

A.1.0: Identificação e definição das variáveis a serem utilizadas;

A.1.1: Coleta e sistematização das informações existentes;

A.1.2.: Estruturação do SIG no âmbito do Sistema do DRH/SEMA;

A.1.3: Definição das Unidades de Planejamento e Gestão; e

A.1.4: Levantamentos dos programas, ações, projetos e intervenções previstas na Bacia no período de 20 anos.

A2:Obtenção das informações complementares; e

A3: Consolidação do diagnóstico

A.3.1: Caracterização do uso e ocupação do solo atual do solo;

A.3.2: Diagnóstico das disponibilidades hídricas;

A.3.3: Diagnóstico e prognóstico das demandas hídricas; e

A.3.4: Balanços hídricos.

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Macroatividade Atividade/Subatividade

ETAPA B:

CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO

B1: Processo de definição do Enquadramento;

B2: Cenário do Enquadramento;

B3: Cenário das tendências com as intervenções previstas; e

B4: Cenários intermediários de Enquadramento.

Durante a Contextualização para Nivelamento foi realizado um intervalo e pequeno coffee break, e após, foi dada continuidade até o término da apresentação dos tópicos, com espaço para esclarecimento de dúvidas dos técnicos da empresa Contratada.

Por fim, após o término da exposição, dos questionamentos e dos esclarecimentos, o ministrante do Curso de Contextualização agradeceu a participação de todos e encerrou as atividades.

9.4 Lista de Comparecimento A relação dos técnicos participantes do Curso de Contextualização realizado no dia 08 de fevereiro de 2011 na empresa Engeplus Engenharia e Consultoria Ltda. consta do Quadro 9.3 a seguir.

QQuuaaddrroo 99..33:: LLiissttaa ddee ccoommppaarreecciimmeennttoo ddooss ttééccnniiccooss nnoo CCuurrssoo ddee CCoonntteexxttuuaalliizzaaççããoo

Nome Instituição Profissão Endereço Eletrônico (e-mail)

Cristian Sanabria ENGEPLUS Sociólogo [email protected]

Daniel Magagnin ENGEPLUS Engenheiro Civil [email protected]

Fábio Bueno ENGEPLUS Administrador [email protected]

Fernando R. Furtado Fagundes ENGEPLUS Engenheiro Civil [email protected]

Josiane Fialho Gonçalves Gomes ENGEPLUS Engenheira Agrícola [email protected]

Paulo Renato Paim METROPLAN Engenheiro Civil e Sanitarista [email protected]

Shirley Dini Nielsen METROPLAN Geógrafa [email protected]

Silvana Medeiros da Rosa ENGEPLUS Engenheira Agrônoma [email protected]

Stephan Prates ENGEPLUS Engenheiro Civil [email protected]

Tiago Brasil Loch DRH/SEMA Biólogo [email protected]

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1100 EEQQUUIIPPEE TTÉÉCCNNIICCAA

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10 EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica principal, de nível superior, alocada para o desenvolvimento dos serviços objeto do Relatório em tela, a respectiva formação e especialização de cada profissional, está relacionada no Quadro 10.1 a seguir.

QQuuaaddrroo 1100..11:: EEqquuiippee ttééccnniiccaa ddee nníívveell ssuuppeerriioorr pprriinncciippaall

Profissional Qualificação Função/Especialidade Registro Profissional ART

Fernando Fagundes Eng. civil Coordenador Geral CREA RS 012.185 ART nº. 5680671

Luiz Carlos Kraemer Campos Eng. Civil Coordenador Técnico CREA RS 041.007 ART nº.

5684872

Cristian Sanabria da Silva Sociólogo Diagnóstico Antropológico

- -

Daniel Magagnin Eng. civil, Esp. Gestão de Recursos Hídricos

CREA RS 112.374 ART nº. 5685461

Fabio Silveira Villela Biólogo, Doutor Meio Biótico CRBio RS 25.827-03 -

Glauber Candia Silveira Eng. Civil Meio Físico CREA RS 069.355 ART nº 5680928

Jairo Barth Eng. civil, Esp. Hidrologia, Modelos/ Planejamento Energético

CREA RS 035.408 ART nº. 5680834

Josiane Fialho G. Gomes Eng. Agric. Planejamento Ambiental CREA RS 121.399 ART nº. 5683724

Rogério Dewes Geólogo, MSc Hidrogeologia CREA RS 029.248 ART nº. 5684606

Roseli Kepeler Socióloga Mobilização Social - -

Rosilda Kepeler Socióloga Mobilização Social - -

Silvana M. da Rosa Eng. Agrônoma, Esp.

Uso do Solo/ Geoprocessamento

CREA RS 067.915 ART nº. 5680857

Stephan Hund Prates Eng. Civil, Esp. Engenharia Sanitária CREA RS 087.166 ART nº. 5680894

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1111 RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS BBIIBBLLIIOOGGRRÁÁFFIICCAASS

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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. 2009. Atlas SUL de Saneamento: abastecimento

urbano de água : resumo executivo / Agência Nacional de Águas. – Brasília: ANA, 2009. 80 p.: il.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. 2011. Estrutura do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH). Disponível em: <http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura/grh_singreh.htm#> Acesso em: 27 mar. 2011.

DAMATTA, R. Você tem cultura. In: Explorações - Ensaios de Sociologia Interpretativa. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. p. 121-128.

FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social & IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais (2000-2008). Dados do PIB e do VAB. Disponível em: < http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/estatisticas/pg_pib_municipal_sh_2002_.php> Acesso em: 24 fev. 2011.

FEE/CIE/NIS (2006). Estrutura etária da população. Disponível em < http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/estatisticas/pg_estimativa_populacao.php?ano_pesquisa=2006> Acesso em: 21 fev. 2011.

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER - FEE/RS. 2010. Densidade demográfica. Disponível em <http://www.fee.rs.gov.br/feedados/consulta/menu_consultas.asp?tp_Pesquisa=var_REM> Acesso em: 10 fev. 2011.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PROTEÇÃO AMBIENTAL HENRIQUE LUIS ROESSLER – FEPAM. 2007. FEPAM em Revista, Porto Alegre, RS, v.1, n.1.

HERÉDIA, V. A Imigração Européia no Século Passado: O Programa de Colonização no Rio Grande do Sul. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona, v. 10, n. 94, 2001.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. 1992/2001/2011. Censos Demográficos 1991/2000/2010. Resultados Definitivos e Preliminares (2010). Rio de Janeiro.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. 2007. Censo Agropecuário 2006. Rio de Janeiro.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. 2008. Regiões de Influência das Cidades 2007. Rio de Janeiro.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. 2011. Censo Demográfico 2010. Resultados Preliminares. Rio de Janeiro.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. 2011. Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: <http://pib.socioambiental.org> Acesso em: 20 fev. 2011.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC. 2009. Censo Escolar 2009. Tabulação especial.

ROTTA, E. 1999. A Construção do Desenvolvimento. Série de Eventos Acadêmicos. Ijuí: Editora UNIJUÍ.

SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - SEMA/RS. 2011. Bacias Hidrográficas do RS. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/> Acesso em: 10 fev. 2011.

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QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL - COAJUJANEIRO/2011 - SEMA/DRH/ENGEPLUS

O Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA/DRH) quer saber o que você pensa sobre agestão dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Alto Jacuí. Todas as suas declarações serão tratadas de maneiraconfidencial. Os resultados serão apresentados de maneira a não permitir a identificação de participantes individuais. Obrigadopor participar dessa pesquisa, a sua opinião é muito importante!

Dados da Entidade

1. Nome da Entidade:

2. Endereço:

3. Município:

4. Fone (com DDD):

5. Email

6. Nome do Representante:

7. Natureza jurídica:

1. Administração Pública (órgãos públicos, autarquias,fundações, etc.)2. Entidade Empresarial (pública, economia mista, anônima,limitada, cooperativa, etc.)3. Entidade sem Fins Lucrativos (fundação ou associaçãoprivada, sindicato, organização religiosa, etc.)

8. S ituação no Comitê:

1. Titular 2. Suplente 3. Visitante

9. Grupo:

1. Representante Usuário da Água2. Representante da População3. Representante do Governo Federal ou Estadual4. Grupo Especial

10. Categoria:

1. Abastecimento Público2. Drenagem3. Esgotamento Sanitário e Resíduos Sólidos4. Geração de Energia5. Gestão Urbana e Ambiental (Categoria Especial)6. Indústria7. Lazer e Turismo8. Mineração9. Pesca10. Produção Rural11. Representante do Governo Federal ou Estadual12. Transporte Hídrico Interior - Navegação

Comunicação Social

11. Que grupo(s) de pessoas de sua relação conhece(m) a atividadeque você desenvolve no Comitê? (admite múltiplas respostas)

1. Colegas de trabalho 2. Amigos3. Familiares e parentes 4. Nenhum5. Outro(s)

12. Se 'Outro(s)', defina:

13. Na sua opinião, qual o grau de importância da comunicação noprocesso de articulação entre o Comitê e a população?

1. Muito importante 2. Importante3. Indiferente 4. Pouco importante5. Nada importante

14. Por que você avalia dessa forma?

15. Como você avalia a comunicação entre o Comitê e a população?

1. Péssima 2. Ruim 3. Razoável4. Boa 5. Ótima

16. Por que você avalia dessa forma?

17. Sua entidade possui meios de comunicação com o público?

1. Sim, somente com o público interno (funcionários,colaboradores)2. Sim, somente com o público externo (usuários, segmentosda população)3. Ambos os públicos4. Não possui (passe para a questão 22)

18. Identifique o(s) meio(s) de comunicação utilizado(s) por suaentidade: (admite múltiplas respostas)

1. Mural, quadro de avisos2. Mala direta (Mailing List)3. Site da entidade4. Jornal ou revista da entidade5. Jornal de circulação local ou regional6. Rádio7. TV8. Outro(s)

19. Se 'Outro(s)', defina:

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20. Com que frequência a sua entidade divulga ou atualizainformações nos meios de comunicação?

1. Todos os dias2. Algumas vezes por semana3. Uma vez por semana4. Algumas vezes ao mês5. Uma vez ao mês6. Algumas vezes ao ano7. Uma vez ao ano ou menos

21. A sua entidade divulga informações sobre o gerenciamento dosrecursos hídricos da Bacia?

1. Sim, com plena autonomia2. Sim, com orientações do Comitê3. Não divulga

22. Sua entidade possui meio(s) para o recebimento demanifestações do público, tais como: solicitação de informações,elogios, críticas ou sugestões?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 25)

23. Identifique o(s) meio(s) disponibilizado(s) por sua entidadepara o recebimento de manifestações do público? (admitemúltiplas respostas)

1. Caixa de sugestões 2. Email 3. Telefone/Fax4. Pesquisa de opinião 5. Outro(s)

24. Se 'Outro(s)', defina:

25. Indique qual das alternativas assemelha-se ao procedimentoaplicado por sua entidade no atendimento as manifestações dopúblico sobre assuntos relativos ao gerenciamento dos recursoshídricos da Bacia:

1. Apuradas e respondidas ao solicitante quando for o caso2. Encaminhadas ao responsável pela comunicação socialdo Comitê e finalizadas3. Encaminhadas ao responsável pela comunicação socialdo Comitê e monitoradas até sua resolutividade4. Outro(s)

26. Se 'Outro(s)', defina:

27. A sua entidade possui um departamento ou setor específico decomunicação?

1. Sim 2. Não

28. As pessoas responsáveis pela comunicação de sua entidadepossuem formação específica (Relações públicas, Jornalismo,Publicidade e Propaganda, etc.)?

1. Sim 2. Não

Gerenciamento dos Recursos Hídricos

29. Você tem conhecimento sobre a existência de plano(s) ouprograma(s) de desenvolvimento dos recursos hídricosexecutados no seu município?

1. Sim, próprio do Executivo Municipal2. Sim, do Governo Federal3. Sim, do Governo Estadual4. Não tem conhecimento (passe para a questão 32)

30. Identifique o(s) uso(s) da água contemplado(s) em plano(s) ouprograma(s) de desenvolvimento em execução no seumunicípio: (admite múltiplas respostas)

1. Saneamento básico (abastecimento público, esgotamentosanitário, resíduos sólidos, drenagem pluvial, etc.)2. Agropecuária e irrigação3. Geração de energia4. Transporte hidroviário5. Uso industrial6. Mineração7. Pesca profissional e aquicultura8. Turismo e lazer9. Preservação ambiental10. Outro(s)

31. Se 'Outro(s)', defina:

32. Você tem conhecimento sobre a ocorrência de algum tipo dealteração relevante nos cursos d'água na Bacia que tenhaafetado as condições de vida da população no seu município?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 37)

33. Identifique a(s) alteração(ões) relevante(s) observada(s):(admite múltiplas respostas)

1. Assoreamento de cursos d'água2. Contaminação de nascente ou de água subterrânea3. Contaminação de rio, lagoa, açude, represa, etc.4. Deslizamento de encosta5. Desmatamento6. Escassez de água (superficiais ou subterrâneas)7. Inundação8. Ocorrência de doença endêmica ou epidemia (cólera,dengue, febre amarela, malária, etc.)9. Ocupação irregular e desordenada próxima às margens decursos d'água10. Presença de esgoto a céu aberto11. Presença de vetor de doença (mosquitos, ratos,barbeiros, caramujos, etc.)12. Redução do estoque pesqueiro13. Outra(s)

34. Se 'Outra(s)', defina:

35. Você tem conhecimento sobre medidas que foram tomadas pararecuperação ambiental das áreas que sofreram alterações?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 37)

36. Se 'S im', detalhar:

37. Você tem conhecimento da existência de conflito(s) pelo uso daágua na Bacia?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 44)

38. Se 'S im', detalhar:

200

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39. Considerando os últimos 24 meses, você diria que o número deconflitos pelo uso da água na Bacia...

1. Reduziu 2. Estagnou 3. Aumentou

40. Analisando o mesmo período, você diria que a intensidade dosconflitos...

1. Agravou-se 2. Manteve-se inalterada3. Atenuou-se

41. De que forma os conflitos pelo uso da água na Bacia sãoresolvidos no Comitê?

1. Não são resolvidos2. Por votação sem negociação3. Por votação após negociação4. Por consenso5. Outro(s)

42. Qual seu grau de satisfação com relação a forma como osconflitos pelo uso da água na Bacia são tratados no Comitê?

1. Muito satisfeito 2. Satisfeito3. Indiferente 4. Insatisfeito5. Muito insatisfeito

43. Por quê?

Atores sociais estratégicos

44. Além do Comitê da Bacia, a sua entidade tem participadoefetivamente em algum fórum (rede, federação, confederação,consórcio, associação, etc.), no qual são tratados objetivossimilares à sua temática de atuação?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 47)

45. Se 'Sim', especificar:

46. Na sua opinião, existe espaço para discutir aspectos sobre ogerenciamento dos recursos hídricos da Bacia no fórumindicado?

1. Sim 2. Não

47. Você identifica alguma entidade com significativa capacidadede mobilização social?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 49)

48. Se 'Sim', especificar:

49. Nos últimos 24 meses a sua entidade contou com apoioinstitucional (técnico, financeiro ou material) para oencaminhamento de suas demandas?

1. Sim 2. Não (passe para questão 51)

50. Se 'Sim', especificar:

51. Nos últimos 24 meses a sua entidade disponibilizou apoio(técnico, financeiro ou material) para o encaminhamento dedemandas de outra entidade?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 53)

52. Se 'S im', especificar:

Educação Ambiental

53. Você tem conhecimento de ações de educação ambientalrealizadas no seu município?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 60)

54. Qual o nível de envolvimento de sua entidade nas ações deeducação ambiental realizadas no seu município?

1. Não participa2. Participa de atividades de educação ambientalpromovidas por outra entidade3. É parceira na execução de atividades de educaçãoambiental junto com outra entidade4. É responsável direta pela execução de atividades deeducação ambiental

55. Com que frequência normalmente ocorrem as atividades deeducação ambiental no seu município?

1. Todos os dias2. Algumas vezes por semana3. Uma vez por semana4. Algumas vezes ao mês5. Uma vez ao mês6. Algumas vezes ao ano7. Uma vez ao ano ou menos

56. Quais as entidades envolvidas nas ações de educação ambientalno seu município?

57. De modo geral, qual o público-alvo das ações de educaçãoambiental realizadas no seu município?

58. Qual sua avaliação das ações de educação ambientaldesenvolvidas no seu município?

1. Ótimo 2. Bom 3. Regular4. Ruim 5. Péssimo

59. Por quê?

60. Na sua opinião, a educação ambiental pode contribuir para oprocesso de mobilização social a ser conduzido pelo Comitê?

1. Sim 2. Não

61. O que é preciso ocorrer para que o Comitê aproveite melhor asiniciativas de educação ambiental para o processo demobilização social?

Observações

62. Observações, sugestões ou críticas: (utilize o verso)

201

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QUESTIONÁRIO INSTITUCIONAL - PREFEITURASJANEIRO/2011 - SEMA/DRH/ENGEPLUS

O Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA/DRH) quer saber sobre comunicação,educação, cultura e meio ambiente no seu município para elaboração de estudo visando o Processo de Planejamento dos Usos daÁgua da Bacia Hidrográfica do Rio Alto Jacuí. Todas as suas declarações serão tratadas de maneira confidencial. Os resultadosserão apresentados de maneira a não permitir a identificação de participantes individuais.

1. Nome da entidade:

2. Município:

Comunicação Social

3. Denominação da pasta responsável pela comunicação social:

4. As pessoas responsáveis pela comunicação da entidade possuemformação específica (Relações públicas, Jornalismo, Publicidadee Propaganda, etc.)?

1. Sim 2. Não

5. Identifique o principal meio de comunicação utilizado pelaentidade a partir da seguinte lista:

1. Mural, quadro de avisos2. Mala direta (Mailing List)3. Site4. Jornal ou revista própria5. Jornal de circulação local ou regional6. Rádio7. TV8. Outro

6. Se 'Outro', defina:

7. Em sua opinião, qual o veículode comunicação de maiorimpacto no município? (citar onome)

8. Com que frequência a entidade divulga ou atualiza informaçõesnos meios de comunicação?

1. Todos os dias2. Algumas vezes por semana3. Uma vez por semana4. Algumas vezes ao mês5. Uma vez ao mês6. Algumas vezes ao ano7. Uma vez ao ano ou menos

9. Qual o principal meio de comunicação disponibilizado pelaentidade para receber manifestações do púbico, tais comosolicitação de informações, elogios, críticas ou sugestões?

1. Caixa de sugestões2. Email3. Telefone/Fax4. Contato direto (face a face)5. Outro

10. Se 'Outro(s)', defina:

11. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notíciasobre o Comitê da Bacia Hidrográfica?

1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes4. Raramente 5. Nunca

12. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão para a ampliaçãoda comunicação entre o Comitê da Bacia Hidrográfica e apopulação local (dado as especificidades do município)?

Educação

13. Denominação da pastaresponsável pela educação:

14. A temática do meio ambiente está incluída no currículo escolardo município de forma...

1. Transversal2. Disciplina específica3. Não está incluída (passe para a questão 20)

15. Você conhece programa(s) ou projeto(s) de educação ambientaldesenvolvidos de forma efetiva no município: (mesmo só deouvir falar) *Questão admite respostas múltiplas!

1. Sim, nas unidades de ensino (formal)2. Sim, fora das unidades de ensino (não formal)3. Sim, entre unidades de ensino e comunidade (articulado)4. Não conhece (passe para a questão 19)

16. Se 'S im', cite o nome, entidade ou local de realização do(s)projeto(s) que você lembrar:

17. De modo geral, qual sua avaliação das ações de educaçãoambiental desenvolvidas no município?

1. Ótimo 2. Bom 3. Regular4. Ruim 5. Péssimo

18. Porque?

19. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notíciasobre o Comitê da Bacia Hidrográfica?

1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes4. Raramente 5. Nunca

202

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20. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão de comomobilizar a comunidade escolar para a temática da água naBacia Hidrográfica (dado as especificidades do município)?

Meio Ambiente

21. Denominação da pasta responsável pelo meio ambiente:

22. O município possui legislação específica para tratar da questãoambiental?

1. Sim 2. Não (passe para a questão 25)

23. A legislação ambiental existente está elaborada sob forma de:*Questão admite respostas múltiplas!

1. Capítulo ou Artigo da Lei Orgânica2. Capítulo ou Artigo do Plano Diretor3. Capítulo ou Artigo do Plano de Desenvolvimento Urbano4. Plano Diretor para Resíduos Sólidos5. Plano Diretor para Drenagem Urbana6. Zoneamento Ecológico-Econômico7. Código Ambiental Municipal8. Plano Ambiental Municipal9. Leis de Criação de Unidades de Conservação10. Outra(s)

24. Se 'Outra(s)', defina:

25. Assinale as ações de gestão dos recursos hídricos efetivamentepraticadas pelo seu órgão nos últimos 12 meses: (mesmoquando efetuadas em conjunto com outros setores ouentidades):

1. Ampliação e/ou melhoria da rede geral de esgoto sanitário2. Ampliação e/ou melhoria do sistema geral deabastecimento de água3. Despoluição dos recursos hídricos4. Dragagem e/ou limpeza de canais para o escoamento daságuas5. Fiscalização e/ou controle da contaminação oriunda decriações de animais6. Fiscalização de postos de gasolina7. Implantação/operação de estação de monitoramento daqualidade da água (exclusive água servida através da redegeral)8. Implantação e/ou melhoria do tratamento de esgotosanitário9. Outra(s)

26. Se 'Outra(s)', defina:

27. Você conhece programa(s) ou projeto(s) de educação ambientaldesenvolvidos de forma efetiva no município: (mesmo só deouvir falar) *Questão admite respostas múltiplas!

1. Sim, nas unidades de ensino (formal)2. Sim, fora das unidades de ensino (não formal)3. Sim, entre unidades de ensino e comunidade (articulado)4. Não conhece (passe para a questão 30)

28. Se 'S im', cite o nome, entidade ou local de realização do(s)projeto(s) que você lembrar:

29. De modo geral, qual sua avaliação das ações de educaçãoambiental desenvolvidas no município?

1. Ótimo 2. Bom 3. Regular4. Ruim 5. Péssimo

30. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notíciasobre o Comitê da Bacia Hidrográfica?

1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes4. Raramente 5. Nunca

31. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão para uma maiorarticulação entre o órgão e o Comitê da Bacia Hidrográfica?

Cultura

32. Denominação da pastaresponsável pela cultura:

33. O Calendário de Eventos do município está disponível no siteda Prefeitura Municipal? ( ) 1. Sim ( ) 2. Não. Se 'Não', vocêpoderia fornecer uma cópia digital para consolidação de umCalendário Integrado dos Municípios da Bacia Hidrográfica?

1. Sim 2. Não

34. As diferentes expressões da cultura popular, étnica e religiosaestão representadas no Calendário de Eventos Municipal?

1. Concordo plenamente2. Concordo3. Nem concordo, nem discordo4. Discordo5. Discordo completamente

35. Você tem conhecimento sobre quais são as etniaspredominantes, considerando os processos de colonização queocorreram no município? ( ) 1. Sim ( ) 2. NãoSe 'S im', defina:

203

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36. Em sua opinião, pode-se observar padrões ou traços étnicos noestilo de vida da população nos dias de hoje? ( ) S im ( ) Não.Se 'Sim', quais desses elementos são mais visíveis?

1. Dialetos falados 2. Música folclórica3. Festas populares 4. Comida típica5. Outro(s)

37. Na sua opinião, o cotidiano entre as pessoas de etniasdiferentes no município é marcado por:

1. Muita interação2. Nem muita, nem pouca interação3. Pouca interação4. Nenhuma interação

38. No passado, a frequência de conflito entre pessoas de etniasdiferentes ocorriam:

1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes4. Raramente 5. Nunca

39. No presente, a frequência de conflito entre pessoas de etniasdiferentes ocorre:

1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes4. Raramente 5. Nunca

40. No futuro, a probabilidade de conflito entre pessoas de etniasdiferentes ocorrerá:

1. Sempre2. Muito provavelmente3. Provavelmente sim4. Possivelmente5. Provavelmente não6. Muito provavelmente não7. Nunca

41. Em sua opinião, qual o grau de importância do rios e seusafluentes para formação da cultura local (no passado)?

1. Muito importante 2. Importante3. Indiferente 4. Pouco importante5. Nada importante

42. Por quê? Após registrar a resposta, perguntar "E atualmente, oque os rios e seus afluentes representam para a cultura local?"

43. Nos últimos 12 meses, você tem acompanhado alguma notíciasobre o Comitê da Bacia Hidrográfica?

1. Sempre 2. Geralmente 3. Às vezes4. Raramente 5. Nunca

44. Você gostaria de manisfetar alguma sugestão ao Comitê daBacia Hidrográfica sobre como mobilizar a população local,tendo em vista as diferentes etnias presentes no município?

204

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205E

G01

27-R

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H-R

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01-0

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AANNEEXXOO IIII -- CCAALLEENNDDÁÁRRIIOO DDEE EEVVEENNTTOOSS DDOOSS MMUUNNIICCÍÍPPIIOOSS IINNTTEEGGRRAANNTTEESS DDAA BBAACCIIAA GG5500

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CCaalleennddáárriioo ddee eevveennttooss ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí

Data Evento Município

Janeiro

02/12 a 06/01 Natal das Estrelas Sobradinho

8 Festival Regional da Musica Popular Santa Bárbara do Sul

11 a 13 EXPOCAMP Campos Borges

13 a 21 Festival internacional do folclore Passo Fundo

30 CHAPADAFEST Chapada

31 Aniversário do Município Santa Bárbara do Sul

Fevereiro

04, 05, 06 Campeonato Municipal de Futsal Boa Vista do Incra

18 Rodeio Crioulo Estadual Júlio de Castilhos

20 a 28 Semana do Município Marau

25 a 27 Rodeio Crioulo Interestadual Espumoso

27 Procissão de Nossa Senhora Consoladora Ernestina

28 Aniversário de Tapera Tapera

28 Aniversário do Município Espumoso

Março

03 Encontro dos Trabalhadores Rurais – Linha São Jorge Jacuizinho

206

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Data Evento Município

12 a 13 Semana do Município Santo Antonio do Planalto

13 a 20 Semana do Município Nicolau Vergueiro

14 a 18 EXPODIRETO COTRIJAL (Feira Internacional) Não-Me-Toque

14 a 18 Festival Nacional da Cuca com Linguiça Victor Graeff

18, 19 e 20 FEMICI - Festa Estadual do Milho Crioulo Ibarama

21 a 27 Semana Municipal da Água Marau

30/03 a 03/04 Festa Estadual do Feijão Sobradinho

Abril

07 Feira Municipal de Saúde Marau

09 a 17 Semana do Município Jacuizinho

09 a 18 Semana do Município Lagoa Bonita do Sul

11 Aniversário do Município Ernestina

13 Copa Movimentação Futsal Masculino e Feminino Boa Vista do Incra

16 Aniversário do Município Boa Vista do Incra

16 Aniversário do Município Lagoa Bonita do Sul

16 a 22 Semana do Município Lagoão

16 Festa do Peixe Sobradinho

17 Aniversário do Município Jacuizinho

207

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Data Evento Município

29 a 30 Festa da Galinha Recheada Sobradinho

30 Encontro em Comemoração ao Dia da Mulher Jacuizinho

Maio

01 Festa das Cucas Sobradinho

01 a 31 Campanha do Agasalho Marau

5 Aniversário do Município Segredo

05 a 07 EXPOARTE Espumoso

06 Festa da Polenta Sobradinho

7 a 10 EXPOCAR Carazinho

7 Feira do Livro Tapera

8 Festa da Padroeira Tapera

13 a 22 Festa Cultural e Cultura 24 Horas Marau

16 a 24 Semana Nacional de Museus Marau

18 FEICAS Sta. Bárbara do Sul

27 a 31 EXPOTUPÃ Tupanciretã

29 Festa do Porco Sobradinho

29 FEISAM Saldanha Marinho

Junho

208

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Data Evento Município

01 a 30 Campanha do Agasalho/ Junho Ambiental Marau

03/06 a 18/07 Festa Italiana Marau

03 a 10 Semana Municipal de Meio Ambiente Marau

6 e 7 FESTITALIA Não-Me-Toque

10, 11 e 12 Festival Nacional do Salame Marau

12 Festa do Cabrito Sobradinho

17 Festa da Padroeira do Perpétuo Socorro Lagoão

23 Festa de São João com Passagem nas Brasas Sobradinho

24 Festa do Padroeiro São João Batista Lagoão

Última semana do mês Festa Italiana Tapera

Julho

03/06 a 18/07 Festa Italiana Marau

01 Festa de Nossa Senhora Aparecida Lagoão

02 Festa do FRIULANO Sobradinho

09 Festa do Vinho Sobradinho

17 Festa do Colono e do Motorista Lagoa Bonita do Sul

21 a 25 Festa do Colono e do Motorista Lagoão

23 Festa de São João com Passagem nas Brasas Sobradinho

209

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Data Evento Município

24 Festa do Colono e do Motorista Alto Alegre

25 Festa do Colono e do Motorista Arroio do Tigre

25 Festa do Colono e do Motorista Ernestina

25 Festa do Colono e do Motorista Nicolau Vergueiro

25 Festa do Colono e do Motorista Segredo

28 a 31 Coxilha Nativista/Coxilha Piá Cruz Alta

25 INTEGRART - Integração dos Programas AABB Marau

Não especificado Festival Municipal de Coros Não-Me-Toque

Agosto

05 Encontro Municipal do Resgate do Vinho Marau

7 Festival do Folclore Tupanciretã

15 a 20 Semana do Município Cruz Alta

18 Aniversário do Município Cruz Alta

18 Semana da Cultura Tupanciretã

21 Encontro da Mandioca Jacuizinho

27 Festa das Massas Sobradinho

Setembro

01 a 07 Semana da Pátria Barros Cassal

210

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Data Evento Município

01 a 07 Semana da Pátria Marau

01 a 07 Semana da Pátria Sobradinho

01 a 07 Semana da Pátria Não-Me-Toque

01 a 07 Semana da Pátria Tupanciretã

01 a 07 Semana Municipal de Cultura/ Feira do Livro / Festival da Canção Tapera

07 Dia da Independência Nicolau Vergueiro

10 Festa da Ovelha Sobradinho

10 a 20 Semana Farroupilha Sobradinho

11 a 20 Semana Farroupilha Jacuizinho

11 a 20 Semana Farroupilha Tapera

11 a 20 Semana Farroupilha Não-Me-Toque

11 a 20 Semana Farroupilha Nicolau Vergueiro

12 a 20 Semana Farroupilha Marau

13 Festival do Peixe Fortaleza dos Valos

16 a 20 Semana Farroupilha Barros Cassal

18 Desfile Farrapo Ernestina

20 Mostra da cultura gaúcha Passa Fundo

21 a 27 Semana Municipal da Árvore Marau

211

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Data Evento Município

Outubro

06 e 07 EXPOTAPERA Tapera

07, 08, 09 EXPOMARAU Marau

8 Feira do Livro Carazinho

12 Festa de Nossa senhora Aparecida Ernestina

15 Deutschfest - Festa típica alemã Segredo

21 a 23 Festival da Laranja Estrela Velha

23 Romaria Tradicionalista do Brasil Jacuizinho

20 PROJEFEST Marau

Não especificado Semana da Cultura Santa Bárbara do Sul

Novembro

01 a 05 Semana do Município Barros Cassal

01 a 06 Semana do Município Arroio do Tigre

03 Semana da Consciência Negra Tupanciretã

03 a 10 Feira do livro Passo Fundo

05 Aniversário do Município Barros Cassal

8 Romaria Nossa Senhora Medianeira Segredo

12 Festival de Danças Alto Alegre

212

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Data Evento Município

13 Café Colonial Alemão Estrela Velha

21 a 25 Semana dos Projetos Escolares Educativos Marau

22 Festival de Dança e Teatro Marau

26 Abertura Natal Esperança Espumoso

26/11 a 23/12 Festividades de Natal Marau

Não especificado Festival Estadual de Couros Não-Me-Toque

Dezembro

01 a 15 Natal Social Marau

02/12 a 06/01 Natal das Estrelas Sobradinho

03 Aniversario de Sobradinho Sobradinho

04 a 25 Natal Alegria Tapera

7 Festa da Padroeira Nossa Senhora Conceição Tupanciretã

09 a 16 Semana do Natal Ernestina

11 Abertura do Natal Jacuizinho

13 Festival de Chopp Não-Me-Toque

18 a 25 Natal Luz Barros Cassal

21 Aniversário do Município Tupanciretã

23 Representações Natalinas Lagoa Bonita do Sul

213

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Data Evento Município

25 Natal Alegria Carazinho

25 Natal Étnico Não-Me-Toque

25 Natal Esperança Tapera

Não especificado IBIRAFEST Ibirapuitã

Não especificado EXPOTAPERA Tapera

214

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215E

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Discriminação Total Urbana Rural

Nº (%) V Nº (%) H Nº (%) H

Alto Alegre

1991 2.139 0,02 596 27,86 1.543 72,14

2000 2.137 0,02 719 33,65 1.418 66,35

2010 1.848 0,02 743 40,21 1.105 59,79

Arroio do Tigre

1991 15.581 0,17 3.881 24,91 11.700 75,09

2000 12.216 0,12 5.270 43,14 6.946 56,86

2010 12.648 0,12 5.962 47,14 6.686 52,86

Boa Vista do Incra

1991 - - - - - -

2000 - - - - - -

2010 2.425 0,02 724 29,86 1.701 70,14

Campos Borges

1991 3.868 0,04 2.010 51,96 1.858 48,04

2000 3.785 0,04 2.031 53,66 1.754 46,34

2010 3.494 0,03 2.006 57,41 1.488 42,59

Carazinho

1991 58.767 0,64 50.742 86,34 8.025 13,66

2000 59.894 0,59 56.276 93,96 3.618 6,04

2010 59.301 0,55 58.237 98,21 1.064 1,79

Chapada

1991 10.538 0,12 4.181 39,68 6.357 60,32

2000 9.746 0,10 4.736 48,59 5.010 51,41

2010 9.377 0,09 5.573 59,43 3.804 40,57

Colorado

1991 4.395 0,05 1.311 29,83 3.084 70,17

2000 4.072 0,04 1.919 47,13 2.153 52,87

2010 3.550 0,03 1.844 51,94 1.706 48,06

Cruz Alta

1991 68.793 0,75 62.490 90,84 6.303 9,16

2000 71.254 0,70 65.367 91,74 5.887 8,26

2010 62.825 0,59 60.598 96,46 2.227 3,54

Ernestina

1991 3.849 0,04 747 19,41 3.102 80,59

2000 3.941 0,04 1.078 27,35 2.863 72,65

2010 3.088 0,03 1.671 54,11 1.417 45,89

Espumoso

1991 17.010 0,19 9.173 53,93 7.837 46,07

2000 16.185 0,16 10.014 61,87 6.171 38,13

2010 15.240 0,14 11.131 73,04 4.109 26,96

Estrela Velha

1991 - - - - - -

2000 3.691 0,04 667 18,07 3.024 81,93

2010 3.628 0,03 1.167 32,17 2.461 67,83

Fortaleza dos Valos

1991 4.660 0,05 2.020 43,35 2.640 56,65

2000 5.079 0,05 2.819 55,50 2.260 44,50

2010 4.577 0,04 2.993 65,39 1.584 34,61

Ibarama

1991 5.111 0,06 744 14,56 4.367 85,44

2000 4.454 0,04 956 21,46 3.498 78,54

2010 4.371 0,04 1.053 24,09 3.318 75,91

Ibirapuitã

1991 5.897 0,06 1.556 26,39 4.341 73,61

2000 5.170 0,05 1.931 37,35 3.239 62,65

2010 4.061 0,04 2.391 58,88 1.670 41,12

Ibirubá

1991 17.816 0,19 11.702 65,68 6.114 34,32

2000 18.633 0,18 13.521 72,56 5.112 27,44

2010 19.312 0,18 15.344 79,45 3.968 20,55

216

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AN

EX

O II

I - D

AD

OS

SO

CIO

Discriminação Total Urbana Rural

Nº (%) V Nº (%) H Nº (%) H

Jacuizinho

1991 - - - - - -

2000 - - - - - -

2010 2.507 0,02 562 22,42 1.945 77,58

Júlio de Castilhos

1991 25.133 0,28 16.790 66,80 8.343 33,20

2000 20.416 0,20 16.400 80,33 4.016 19,67

2010 19.579 0,18 16.106 82,26 3.473 17,74

Lagoa dos Três Cantos

1991 - - - - - -

2000 1.627 0,02 675 41,49 952 58,51

2010 1.598 0,01 807 50,50 791 49,50

Lagoão

1991 6.037 0,07 822 13,62 5.215 86,38

2000 6.098 0,06 1.188 19,48 4.910 80,52

2010 6.185 0,06 1.655 26,76 4.530 73,24

Marau

1991 25.167 0,28 15.851 62,98 9.316 37,02

2000 28.361 0,28 22.853 80,58 5.508 19,42

2010 36.383 0,34 31.577 86,79 4.806 13,21

Mato Castelhano

1991 - - - - - -

2000 2.454 0,02 390 15,89 2.064 84,11

2010 2.470 0,02 521 21,09 1.949 78,91

Mormaço

1991 - - - - - -

2000 2.435 0,02 375 15,40 2.060 84,60

2010 2.749 0,03 600 21,83 2.149 78,17

Não-Me-Toque

1991 14.028 0,15 10.206 72,75 3.822 27,25

2000 14.413 0,14 11.794 81,83 2.619 18,17

2010 15.938 0,15 13.966 87,63 1.972 12,37

Nicolau Vergueiro

1991 - - - - - -

2000 1.812 0,02 491 27,10 1.321 72,90

2010 1.721 0,02 636 36,96 1.085 63,04

Passa Sete

1991 - - - - - -

2000 4.644 0,05 442 9,52 4.202 90,48

2010 5.159 0,05 555 10,76 4.604 89,24

Passo Fundo

1991 147.318 1,61 137.288 93,19 10.030 6,81

2000 168.458 1,65 163.764 97,21 4.694 2,79

2010 184.869 1,73 180.159 97,45 4.710 2,55

Pinhal Grande

1991 - - - - - -

2000 4.725 0,05 1.506 31,87 3.219 68,13

2010 4.471 0,04 1.895 42,38 2.576 57,62

Quinze de Novembro

1991 3.430 0,04 1.189 34,66 2.241 65,34

2000 3.582 0,04 1.643 45,87 1.939 54,13

2010 3.653 0,03 1.961 53,68 1.692 46,32

Saldanha Marinho

1991 3.330 0,04 1.651 49,58 1.679 50,42

2000 3.195 0,03 1.892 59,22 1.303 40,78

2010 2.869 0,03 1.927 67,17 942 32,83

Salto do Jacuí

1991 10.876 0,12 7.479 68,77 3.397 31,23

2000 12.948 0,13 9.905 76,50 3.043 23,50

2010 11.880 0,11 10.208 85,93 1.672 14,07

Santa Bárbara do Sul

1991 9.941 0,11 6.142 61,78 3.799 38,22

2000 10.003 0,10 7.527 75,25 2.476 24,75

2010 8.829 0,08 6.985 79,11 1.844 20,89

217

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AN

EX

O II

I - D

AD

OS

SO

CIO

Discriminação Total Urbana Rural

Nº (%) V Nº (%) H Nº (%) H

Santo Antônio do Planalto

1991 - - - - - -

2000 2.001 0,02 905 45,23 1.096 54,77

2010 1.987 0,02 1.233 62,05 754 37,95

Segredo

1991 6.950 0,08 1.221 17,57 5.729 82,43

2000 6.911 0,07 1.684 24,37 5.227 75,63

2010 7.158 0,07 1.807 25,24 5.351 74,76

Selbach

1991 4.579 0,05 2.054 44,86 2.525 55,14

2000 4.861 0,05 2.788 57,35 2.073 42,65

2010 4.929 0,05 3.450 69,99 1.479 30,01

Sobradinho

1991 20.140 0,22 9.645 47,89 10.495 52,11

2000 16.328 0,16 11.670 71,47 4.658 28,53

2010 14.285 0,13 11.349 79,45 2.936 20,55

Soledade

1991 30.582 0,33 20.972 68,58 9.610 31,42

2000 29.727 0,29 23.356 78,57 6.371 21,43

2010 30.065 0,28 24.040 79,96 6.025 20,04

Tapera

1991 10.937 0,12 7.653 69,97 3.284 30,03

2000 10.564 0,10 8.616 81,56 1.948 18,44

2010 10.452 0,10 8.824 84,42 1.628 15,58

Tio Hugo

1991 - - - - - -

2000 - - - - - -

2010 2.724 0,03 1.164 42,73 1.560 57,27

Tunas

1991 4.388 0,05 641 14,61 3.747 85,39

2000 4.310 0,04 1.310 30,39 3.000 69,61

2010 4.395 0,04 1.375 31,29 3.020 68,71

Tupanciretã

1991 23.240 0,25 15.788 67,93 7.452 32,07

2000 20.947 0,21 16.958 80,96 3.989 19,04

2010 22.286 0,21 18.025 80,88 4.261 19,12

Victor Graeff

1991 3.872 0,04 981 25,34 2.891 74,66

2000 3.924 0,04 1.366 34,81 2.558 65,19

2010 3.036 0,03 1.284 42,29 1.752 57,71

TOTAL BACIA

1991 568.372 6,22 407.526 71,70 160.846 28,30

2000 605.001 5,94 476.802 78,81 128.199 21,19

2010 621.922 5,81 514.108 82,66 107.814 17,34

ESTADO - RS

1991 9.138.670 100,00 6.996.542 76,56 2.142.128 23,44

2000 10.187.798 100,00 8.317.984 81,65 1.869.814 18,35

2010 10.695.532 100,00 9.102.241 85,10 1.593.291 14,90

218

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AN

EX

O II

I - D

AD

OS

SO

CIO

QQuuaaddrroo 22:: CCrreesscciimmeennttoo ddaa ppooppuullaaççããoo ttoottaall,, uurrbbaannaa ee rruurraall ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí ((%% aaoo aannoo))

Discriminação 1991/2000 2000/2010 1991/2010

Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total

Alto Alegre 2,11 -0,93 -0,01 0,33 -2,46 -1,44 1,17 -1,74 -0,77

Arroio do Tigre 3,46 -5,63 -2,67 1,24 -0,38 0,35 2,29 -2,90 -1,09

Boa Vista do Incra - - - - - - - - -

Campos Borges 0,12 -0,64 -0,24 -0,12 -1,63 -0,80 -0,01 -1,16 -0,53

Carazinho 1,16 -8,47 0,21 0,34 -11,52 -0,10 0,73 -10,09 0,05

Chapada 1,39 -2,61 -0,86 1,64 -2,72 -0,39 1,52 -2,67 -0,61

Colorado 4,32 -3,91 -0,84 -0,40 -2,30 -1,36 1,81 -3,07 -1,12

Cruz Alta 0,50 -0,76 0,39 -0,75 -9,26 -1,25 -0,16 -5,33 -0,48

Ernestina 4,16 -0,89 0,26 4,48 -6,79 -2,41 4,33 -4,04 -1,15

Espumoso 0,98 -2,62 -0,55 1,06 -3,99 -0,60 1,02 -3,34 -0,58

Estrela Velha - - - 5,75 -2,04 -0,17 - - -

Fortaleza dos Valos 3,77 -1,71 0,96 0,60 -3,49 -1,04 2,09 -2,65 -0,09

Ibarama 2,82 -2,44 -1,52 0,97 -0,53 -0,19 1,85 -1,44 -0,82

Ibirapuitã 2,43 -3,20 -1,45 2,16 -6,41 -2,39 2,29 -4,90 -1,94

Ibirubá 1,62 -1,97 0,50 1,27 -2,50 0,36 1,44 -2,25 0,43

Jacuizinho - - - - - - - - -

Júlio de Castilhos -0,26 -7,80 -2,28 -0,18 -1,44 -0,42 -0,22 -4,51 -1,31

Lagoa Três Cantos - - - 1,80 -1,84 -0,18 - - -

Lagoão 4,18 -0,67 0,11 3,37 -0,80 0,14 3,75 -0,74 0,13

Marau 4,15 -5,67 1,34 3,29 -1,35 2,52 3,69 -3,42 1,96

Mato Castelhano - - - 2,94 -0,57 0,07 - - -

Mormaço - - - 4,81 0,42 1,22 - - -

Não-Me-Toque 1,62 -4,11 0,30 1,70 -2,80 1,01 1,66 -3,42 0,67

Nicolau Vergueiro - - - 2,62 -1,95 -0,51 - - -

Passa Sete - - - 2,30 0,92 1,06 - - -

Passo Fundo 1,98 -8,09 1,50 0,96 0,03 0,93 1,44 -3,90 1,20

Pinhal Grande - - - 2,32 -2,20 -0,55 - - -

Quinze de Novembro 3,66 -1,60 0,48 1,79 -1,35 0,20 2,67 -1,47 0,33

Saldanha Marinho 1,53 -2,78 -0,46 0,18 -3,19 -1,07 0,82 -3,00 -0,78

Salto do Jacuí 3,17 -1,22 1,96 0,30 -5,81 -0,86 1,65 -3,66 0,47

Santa Bárbara do Sul 2,29 -4,65 0,07 -0,74 -2,90 -1,24 0,68 -3,73 -0,62

Santo Antônio do Planalto - - - 3,14 -3,67 -0,07 - - -

Segredo 3,64 -1,01 -0,06 0,71 0,23 0,35 2,08 -0,36 0,16

Selbach 3,45 -2,17 0,67 2,15 -3,32 0,14 2,77 -2,78 0,39

Sobradinho 2,14 -8,63 -2,30 -0,28 -4,51 -1,33 0,86 -6,48 -1,79

Soledade 1,20 -4,46 -0,31 0,29 -0,56 0,11 0,72 -2,43 -0,09

Tapera 1,33 -5,64 -0,38 0,24 -1,78 -0,11 0,75 -3,63 -0,24

Tio Hugo - - - - - - - - -

Tunas 8,27 -2,44 -0,20 0,49 0,07 0,20 4,10 -1,13 0,01

Tupanciretã 0,80 -6,71 -1,15 0,61 0,66 0,62 0,70 -2,90 -0,22

Victor Graeff 3,75 -1,35 0,15 -0,62 -3,71 -2,53 1,43 -2,60 -1,27

Bacia do Alto Jacuí 1,76 -2,49 0,70 0,76 -1,72 0,28 1,23 -2,08 0,48

Estado - RS 1,94 -1,50 1,21 0,91 -1,59 0,49 1,39 -1,55 0,83

219

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AN

EX

O II

I - D

AD

OS

SO

CIO

QQuuaaddrroo 33:: EEssttrruuttuurraa eettáárriiaa ddaa ppooppuullaaççããoo rreessiiddeennttee ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí ppoorr ssiittuuaaççããoo ddoo ddoommiiccíílliioo.. FFoonnttee:: IIBBGGEE,, CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 Anos e Mais

Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H

Alto Alegre 2.137 140 6,55 337 15,77 1.372 64,20 144 6,74 144 6,74

Urbana 719 51 7,09 108 15,02 470 65,37 45 6,26 45 6,26

Rural 1.418 89 6,28 229 16,15 902 63,61 99 6,98 99 6,98

Arroio do Tigre 12.216 1.022 8,37 2.371 19,41 7.624 62,41 704 5,76 495 4,05

Urbana 5.270 454 8,61 988 18,75 3.321 63,02 277 5,26 230 4,36

Rural 6.946 568 8,18 1.383 19,91 4.303 61,95 427 6,15 265 3,82

Boa Vista do Incra - - - - - - - - - - -

Urbana - - - - - - - - - - -

Rural - - - - - - - - - - -

Campos Borges 3.785 303 8,01 669 17,68 2.363 62,43 229 6,05 221 5,84

Urbana 2.031 150 7,39 347 17,09 1.315 64,75 106 5,22 113 5,56

Rural 1.754 153 8,72 322 18,36 1.048 59,75 123 7,01 108 6,16

Carazinho 59.894 5.043 8,42 10.894 18,19 37.421 62,48 3.622 6,05 2.914 4,87

Urbana 56.276 4.752 8,44 10.211 18,14 35.123 62,41 3.415 6,07 2.775 4,93

Rural 3.618 291 8,04 683 18,88 2.298 63,52 207 5,72 139 3,84

Chapada 9.746 619 6,35 1.689 17,33 6.207 63,69 728 7,47 503 5,16

Urbana 4.736 299 6,31 806 17,02 3.000 63,34 369 7,79 262 5,53

Rural 5.010 320 6,39 883 17,62 3.207 64,01 359 7,17 241 4,81

Colorado 4.072 252 6,19 679 16,67 2.550 62,62 309 7,59 282 6,93

Urbana 1.919 140 7,30 315 16,41 1.197 62,38 148 7,71 119 6,20

Rural 2.153 112 5,20 364 16,91 1.353 62,84 161 7,48 163 7,57

Cruz Alta 71.254 6.253 8,78 13.061 18,33 44.163 61,98 4.183 5,87 3.594 5,04

Urbana 65.367 5.750 8,80 12.008 18,37 40.424 61,84 3.834 5,87 3.351 5,13

Rural 5.887 503 8,54 1.053 17,89 3.739 63,51 349 5,93 243 4,13

Ernestina 3.941 288 7,31 685 17,38 2.496 63,33 270 6,85 202 5,13

Urbana 1.078 92 8,53 179 16,60 684 63,45 72 6,68 51 4,73

Rural 2.863 196 6,85 506 17,67 1.812 63,29 198 6,92 151 5,27

Espumoso 16.185 1.197 7,40 2.811 17,37 10.267 63,44 1.062 6,56 848 5,24

Urbana 10.014 769 7,68 1.762 17,60 6.461 64,52 565 5,64 457 4,56

Rural 6.171 428 6,94 1.049 17,00 3.806 61,68 497 8,05 391 6,34

Estrela Velha 3.691 273 7,40 720 19,51 2.344 63,51 194 5,26 160 4,33

Urbana 667 45 6,75 123 18,44 443 66,42 30 4,50 26 3,90

Rural 3.024 228 7,54 597 19,74 1.901 62,86 164 5,42 134 4,43

Fortaleza dos Valos 5.079 435 8,56 964 18,98 3.215 63,30 277 5,45 188 3,70

Urbana 2.819 246 8,73 562 19,94 1.802 63,92 120 4,26 89 3,16

Rural 2.260 189 8,36 402 17,79 1.413 62,52 157 6,95 99 4,38

Ibarama 4.454 375 8,42 819 18,39 2.806 63,00 255 5,73 199 4,47

Urbana 956 78 8,16 158 16,53 610 63,81 63 6,59 47 4,92

Rural 3.498 297 8,49 661 18,90 2.196 62,78 192 5,49 152 4,35

Ibirapuitã 5.170 450 8,70 1.045 20,21 3.060 59,19 380 7,35 235 4,55

Urbana 1.931 194 10,05 382 19,78 1.150 59,55 123 6,37 82 4,25

Rural 3.239 256 7,90 663 20,47 1.910 58,97 257 7,93 153 4,72

Ibirubá 18.633 1.313 7,05 3.078 16,52 11.935 64,05 1.271 6,82 1.036 5,56

Urbana 13.521 994 7,35 2.306 17,05 8.625 63,79 880 6,51 716 5,30

Rural 5.112 319 6,24 772 15,10 3.310 64,75 391 7,65 320 6,26

Júlio de Castilhos 20.416 1.847 9,05 3.998 19,58 12.369 60,58 1.214 5,95 988 4,84

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Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 Anos e Mais

Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Urbana 16.400 1.459 8,90 3.170 19,33 9.948 60,66 983 5,99 840 5,12

Rural 4.016 388 9,66 828 20,62 2.421 60,28 231 5,75 148 3,69

Lagoa dos Três Cantos 1.627 98 6,02 247 15,18 1.028 63,18 144 8,85 110 6,76

Urbana 675 49 7,26 112 16,59 424 62,81 51 7,56 39 5,78

Rural 952 49 5,15 135 14,18 604 63,45 93 9,77 71 7,46

Lagoão 6.098 616 10,10 1.249 20,48 3.553 58,27 380 6,23 300 4,92

Urbana 1.188 118 9,93 244 20,54 721 60,69 51 4,29 54 4,55

Rural 4.910 498 10,14 1.005 20,47 2.832 57,68 329 6,70 246 5,01

Marau 28.361 2.265 7,99 4.807 16,95 18.807 66,31 1.406 4,96 1.076 3,79

Urbana 22.853 1.917 8,39 3.845 16,82 15.353 67,18 971 4,25 767 3,36

Rural 5.508 348 6,32 962 17,47 3.454 62,71 435 7,90 309 5,61

Mato Castelhano 2.454 173 7,05 415 16,91 1.580 64,38 165 6,72 121 4,93

Urbana 390 31 7,95 54 13,85 265 67,95 20 5,13 20 5,13

Rural 2.064 142 6,88 361 17,49 1.315 63,71 145 7,03 101 4,89

Mormaço 2.435 190 7,80 418 17,17 1.475 60,57 206 8,46 146 6,00

Urbana 375 28 7,47 68 18,13 235 62,67 26 6,93 18 4,80

Rural 2.060 162 7,86 350 16,99 1.240 60,19 180 8,74 128 6,21

Não-Me-Toque 14.413 1.072 7,44 2.428 16,85 9.309 64,59 861 5,97 743 5,16

Urbana 11.794 915 7,76 2.009 17,03 7.655 64,91 667 5,66 548 4,65

Rural 2.619 157 5,99 419 16,00 1.654 63,15 194 7,41 195 7,45

Nicolau Vergueiro 1.812 129 7,12 276 15,23 1.152 63,58 143 7,89 112 6,18

Urbana. 491 31 6,31 81 16,50 314 63,95 37 7,54 28 5,70

Rural 1.321 98 7,42 195 14,76 838 63,44 106 8,02 84 6,36

Passa Sete 4.644 434 9,35 942 20,28 2.828 60,90 275 5,92 165 3,55

Urbana 442 33 7,47 83 18,78 275 62,22 27 6,11 24 5,43

Rural 4.202 401 9,54 859 20,44 2.553 60,76 248 5,90 141 3,36

Passo Fundo 168.458 14.711 8,73 30.945 18,37 107.331 63,71 8.893 5,28 6.578 3,90

Urbana 163.764 14.346 8,76 30.078 18,37 104.378 63,74 8.602 5,25 6.360 3,88

Rural 4.694 365 7,78 867 18,47 2.953 62,91 291 6,20 218 4,64

Pinhal Grande 4.725 431 9,12 965 20,42 2.862 60,57 276 5,84 191 4,04

Urbana 1.506 131 8,70 276 18,33 965 64,08 86 5,71 48 3,19

Rural 3.219 300 9,32 689 21,40 1.897 58,93 190 5,90 143 4,44

Quinze de Novembro 3.582 194 5,42 584 16,30 2.275 63,51 275 7,68 254 7,09

Urbana 1.643 88 5,36 261 15,89 1.027 62,51 129 7,85 138 8,40

Rural 1.939 106 5,47 323 16,66 1.248 64,36 146 7,53 116 5,98

Saldanha Marinho 3.195 191 5,98 507 15,87 2.125 66,51 219 6,85 153 4,79

Urbana 1.892 115 6,08 307 16,23 1.246 65,86 122 6,45 102 5,39

Rural 1.303 76 5,83 200 15,35 879 67,46 97 7,44 51 3,91

Salto do Jacuí 12.948 1.255 9,69 2.602 20,10 7.954 61,43 700 5,41 437 3,38

Urbana 9.905 922 9,31 1.958 19,77 6.119 61,78 557 5,62 349 3,52

Rural 3.043 333 10,94 644 21,16 1.835 60,30 143 4,70 88 2,89

Santa Bárbara do Sul 10.003 831 8,31 1.919 19,18 6.311 63,09 555 5,55 387 3,87

Urbana 7.527 596 7,92 1.437 19,09 4.709 62,56 454 6,03 331 4,40

Rural 2.476 235 9,49 482 19,47 1.602 64,70 101 4,08 56 2,26

Santo Antônio do Planalto 2.001 174 8,70 350 17,49 1.231 61,52 155 7,75 91 4,55

Urbana 905 77 8,51 136 15,03 572 63,20 82 9,06 38 4,20

Rural 1.096 97 8,85 214 19,53 659 60,13 73 6,66 53 4,84

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SO

CIO

Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 Anos e Mais

Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H

Segredo 6.911 645 9,33 1.338 19,36 4.219 61,05 437 6,32 272 3,94

Urbana 1.684 143 8,49 316 18,76 1.030 61,16 112 6,65 83 4,93

Rural 5.227 502 9,60 1.022 19,55 3.189 61,01 325 6,22 189 3,62

Selbach 4.861 325 6,69 858 17,65 3.061 62,97 327 6,73 290 5,97

Urbana 2.788 195 6,99 522 18,72 1.764 63,27 167 5,99 140 5,02

Rural 2.073 130 6,27 336 16,21 1.297 62,57 160 7,72 150 7,24

Sobradinho 16.328 1.432 8,77 2.967 18,17 10.154 62,19 1.059 6,49 716 4,39

Urbana 11.670 1.039 8,90 2.120 18,17 7.281 62,39 718 6,15 512 4,39

Rural 4.658 393 8,44 847 18,18 2.873 61,68 341 7,32 204 4,38

Soledade 29.727 2.716 9,14 5.708 19,20 18.287 61,52 1.622 5,46 1.394 4,69

Urbana 23.356 2.189 9,37 4.443 19,02 14.437 61,81 1.211 5,18 1.076 4,61

Rural 6.371 527 8,27 1.265 19,86 3.850 60,43 411 6,45 318 4,99

Tapera 10.564 808 7,65 1.926 18,23 6.636 62,82 681 6,45 513 4,86

Urbana 8.616 696 8,08 1.604 18,62 5.446 63,21 499 5,79 371 4,31

Rural 1.948 112 5,75 322 16,53 1.190 61,09 182 9,34 142 7,29

Tunas 4.310 399 9,26 944 21,90 2.538 58,89 252 5,85 177 4,11

Urbana 1.310 117 8,93 281 21,45 779 59,47 84 6,41 49 3,74

Rural 3.000 282 9,40 663 22,10 1.759 58,63 168 5,60 128 4,27

Tupanciretã 20.947 1.847 8,82 3.941 18,81 12.789 61,05 1.349 6,44 1.021 4,87

Urbana 16.958 1.470 8,67 3.105 18,31 10.339 60,97 1.145 6,75 899 5,30

Rural 3.989 377 9,45 836 20,96 2.450 61,42 204 5,11 122 3,06

Victor Graeff 3.924 287 7,31 635 16,18 2.476 63,10 298 7,59 228 5,81

Urbana 1.366 104 7,61 232 16,98 861 63,03 91 6,66 78 5,71

Rural 2.558 183 7,15 403 15,75 1.615 63,14 207 8,09 150 5,86

Bacia do Alto Jacuí 605.001 51.033 8,44 110.791 18,31 380.173 62,84 35.520 5,87 27.484 4,54

Urbana 476.802 40.823 8,56 86.997 18,25 300.768 63,08 26.939 5,65 21.275 4,46

Rual 128.199 10.210 7,96 23.794 18,56 79.405 61,94 8.581 6,69 6.209 4,84

Estado RS 10.187.798 855.544 8,40 1.799.183 17,66 6.467.587 63,48 602.133 5,91 463.351 4,55

Urbana 8.317.984 707.965 8,51 1.464.277 17,60 5.317.648 63,93 466.482 5,61 361.612 4,35

Rural 1.869.814 147.579 7,89 334.906 17,91 1.149.939 61,50 135.651 7,25 101.739 5,44

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QQuuaaddrroo 44:: EEssttiimmaattiivvaa ddaa ppooppuullaaççããoo rreessiiddeennttee,, ppoorr ffaaiixxaa eettáárriiaa ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: FFEEEE//CCIIEE//NNIISS ((22000066))

Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 anos e Mais

Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H

Alto Alegre 1.952 86 4,41 283 14,50 1.262 64,65 172 8,81 149 7,63

Arroio do Tigre 12.603 896 7,11 2.175 17,26 8.100 64,27 825 6,55 607 4,82

Boa Vista do Incra 2.432 175 7,20 395 16,24 1.599 65,75 150 6,17 113 4,65

Campos Borges 3.612 233 6,45 560 15,50 2.289 63,37 292 8,08 238 6,59

Carazinho 58.242 3.936 6,76 9.721 16,69 37.266 63,98 3.934 6,75 3.385 5,81

Chapada 9.493 476 5,01 1.318 13,88 6.251 65,85 813 8,56 635 6,69

Colorado 3.794 172 4,53 533 14,05 2.422 63,84 365 9,62 302 7,96

Cruz Alta 64.234 4.420 6,88 11.041 17,19 40.656 63,29 4.318 6,72 3.799 5,91

Ernestina 3.037 189 6,22 474 15,61 1.897 62,46 277 9,12 200 6,59

Espumoso 15.049 992 6,59 2.356 15,66 9.656 64,16 1.109 7,37 936 6,22

Estrela Velha 3.660 235 6,42 615 16,80 2.411 65,87 224 6,12 175 4,78

Fortaleza dos Valos 4.668 304 6,51 808 17,31 2.998 64,22 319 6,83 239 5,12

Ibarama 4.355 333 7,65 733 16,83 2.767 63,54 306 7,03 216 4,96

Ibirapuitã 4.215 294 6,98 779 18,48 2.535 60,14 346 8,21 261 6,19

Ibirubá 18.706 1.086 5,81 2.670 14,27 12.294 65,72 1.443 7,71 1.213 6,48

Jacuizinho 2.588 201 7,77 457 17,66 1.613 62,33 147 5,68 170 6,57

Júlio de Castilhos 19.744 1.436 7,27 3.504 17,75 12.330 62,45 1.357 6,87 1.117 5,66

Lagoa dos Três Cantos 1.594 70 4,39 200 12,55 1.030 64,62 164 10,29 130 8,16

Lagoão 6.350 503 7,92 1.294 20,38 3.796 59,78 422 6,65 335 5,28

Marau 32.976 2.174 6,59 5.087 15,43 22.503 68,24 1.821 5,52 1.391 4,22

Mato Castelhano 2.581 180 6,97 412 15,96 1.625 62,96 219 8,49 145 5,62

Mormaço 2.559 173 6,76 422 16,49 1.569 61,31 240 9,38 155 6,06

Não-Me-Toque 15.127 908 6,00 2.228 14,73 10.057 66,48 1.066 7,05 868 5,74

Nicolau Vergueiro 1.769 104 5,88 252 14,25 1.130 63,88 143 8,08 140 7,91

Passa Sete 4.936 379 7,68 954 19,33 3.051 61,81 328 6,65 224 4,54

Passo Fundo 181.210 14.646 8,08 29.457 16,26 118.843 65,58 10.406 5,74 7.858 4,34

Pinhal Grande 4.529 297 6,56 844 18,64 2.810 62,04 323 7,13 255 5,63

Quinze de Novembro 3.556 186 5,23 442 12,43 2.316 65,13 334 9,39 278 7,82

Saldanha Marinho 3.007 131 4,36 428 14,23 1.997 66,41 270 8,98 181 6,02

Salto do Jacuí 12.092 962 7,96 2.348 19,42 7.581 62,69 726 6,00 475 3,93

Santa Bárbara do Sul 9.266 560 6,04 1.622 17,50 5.970 64,43 635 6,85 479 5,17

Santo Antônio do Planalto 2.038 140 6,87 325 15,95 1.295 63,54 149 7,31 129 6,33

Segredo 7.014 515 7,34 1.351 19,26 4.314 61,51 488 6,96 346 4,93

Selbach 4.781 245 5,12 712 14,89 3.127 65,40 357 7,47 340 7,11

Sobradinho 14.147 938 6,63 2.411 17,04 9.066 64,08 967 6,84 765 5,41

Soledade 29.942 2.233 7,46 5.411 18,07 18.683 62,40 1.977 6,60 1.638 5,47

Tapera 10.470 671 6,41 1.661 15,86 6.748 64,45 734 7,01 656 6,27

Tio Hugo 2.559 147 5,74 433 16,92 1.663 64,99 184 7,19 132 5,16

Tunas 4.375 331 7,57 862 19,70 2.691 61,51 276 6,31 215 4,91

223

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Discriminação Total 0 a 4 Anos 5 a 14 Anos 15 a 59 Anos 60 a 69 Anos 70 anos e Mais

Nº Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H Nº (%) H

Tupanciretã 22.346 1.761 7,88 3.819 17,09 14.090 63,05 1.467 6,56 1.209 5,41

Victor Graeff 3.112 161 5,17 449 14,43 1.999 64,24 277 8,90 226 7,26

BACIA DO ALTO JACUÍ 614.720 43.879 7,14 101.846 16,57 396.300 64,47 40.370 6,57 32.325 5,26

ESTADO - RS 10.536.009 762.451 7,24 1.723.102 16,35 6.812.823 64,66 687.704 6,53 549.929 5,22

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QQuuaaddrroo 55:: DDeennssiiddaaddee ddeemmooggrrááffiiccaa ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22001100)) && FFEEEE//RRSS,, FFEEEEDDAADDOOSS ((22001100))

Discriminação População Residente

Área (km²)

Densidade Demográfica (Hab./km²)

Alto Alegre 1.848 114,5 16,14

Arroio do Tigre 12.648 318,5 39,71

Boa Vista do Incra 2.425 503,5 4,82

Campos Borges 3.494 237,3 14,72

Carazinho 59.301 665,1 89,16

Chapada 9.377 684,0 13,71

Colorado 3.550 286,2 12,40

Cruz Alta 62.825 1.360,4 46,18

Ernestina 3.088 239,1 12,92

Espumoso 15.240 783,1 19,46

Estrela Velha 3.628 281,7 12,88

Fortaleza dos Valos 4.577 650,3 7,04

Ibarama 4.371 193,1 22,64

Ibirapuitã 4.061 307,0 13,23

Ibirubá 19.312 611,8 31,57

Jacuizinho 2.507 315,7 7,94

Júlio de Castilhos 19.579 1.929,4 10,15

Lagoa Três Cantos 1.598 138,6 11,53

Lagoão 6.185 383,7 16,12

Marau 36.383 649,3 56,03

Mato Castelhano 2.470 238,4 10,36

Mormaço 2.749 146,1 18,82

Não-Me-Toque 15.938 361,7 44,06

Nicolau Vergueiro 1.721 155,8 11,05

Passa Sete 5.159 304,8 16,93

Passo Fundo 184.869 780,4 236,89

Pinhal Grande 4.471 477,1 9,37

Quinze de Novembro 3.653 223,6 16,34

Saldanha Marinho 2.869 221,6 12,95

Salto do Jacuí 11.880 519,2 22,88

Santa Bárbara do Sul 8.829 971,2 9,09

Santo Antônio do Planalto 1.987 206,5 9,62

Segredo 7.158 247,5 28,92

Selbach 4.929 176,7 27,89

Sobradinho 14.285 130,4 109,55

Soledade 30.065 1.213,4 24,78

Tapera 10.452 179,6 58,20

Tio Hugo 2.724 114,2 23,85

Tunas 4.395 218,0 20,16

Tupanciretã 22.286 2.251,9 9,90

Victor Graeff 3.036 238,3 12,74

Bacia do Alto Jacuí 621.922 20.028,7 31,05

Estado - RS 10.695.532 281.748,5 37,96

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QQuuaaddrroo 66:: PPaarrttiicciippaaççããoo ddaa áárreeaa tteerrrriittoorriiaall ddooss mmuunniiccííppiiooss nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí

Discriminação % da Área inserida na

Bacia Sede Inserida Área do

Município (km²) Área do Município na

Bacia (km²)

Alto Alegre 100,00 X 114,93 114,93

Arroio do Tigre 100,00 X 318,73 318,73

Boa Vista do Incra 100,00 X 504,32 504,32

Campos Borges 100,00 X 237,54 237,54

Carazinho 51,37 X 663,78 340,98

Chapada 22,04 - 684,73 150,88

Colorado 100,00 X 285,36 285,36

Cruz Alta 64,56 X 1362,42 879,59

Ernestina 100,00 X 240,36 240,36

Espumoso 100,00 X 783,61 783,61

Estrela Velha 100,00 X 281,60 281,60

Fortaleza dos Valos 100,00 X 650,27 650,27

Ibarama 19,85 - 192,73 38,25

Ibirapuitã 88,08 X 306,17 269,67

Ibirubá 100,00 X 611,04 611,04

Jacuizinho 100,00 X 327,81 327,81

Júlio de Castilhos 37,56 X 1931,48 725,51

Lagoa Três Cantos 100,00 X 138,17 138,17

Lagoão 51,51 X 383,73 197,66

Marau 36,53 - 648,49 236,86

Mato Castelhano 8,16 - 238,31 19,44

Mormaço 100,00 X 146,75 146,75

Não-Me-Toque 100,00 X 362,06 362,06

Nicolau Vergueiro 100,00 X 156,76 156,76

Passa Sete 12,69 X 304,86 38,68

Passo Fundo 47,26 X 779,23 368,29

Pinhal Grande 77,19 X 477,12 368,30

Quinze de Novembro 100,00 X 223,47 223,47

Saldanha Marinho 100,00 X 220,98 220,98

Salto do Jacuí 100,00 X 507,45 507,45

Santa Bárbara do Sul 63,35 X 972,49 616,11

Santo Antônio do Planalto 94,98 X 206,22 195,87

Segredo 99,80 X 247,71 247,21

Selbach 100,00 X 176,72 176,72

Sobradinho 89,80 X 130,78 117,44

Soledade 66,57 X 1213,28 807,65

Tapera 100,00 X 179,75 179,75

Tio Hugo 100,00 X 114,72 114,72

Tunas 100,00 X 218,90 218,90

Tupanciretã 18,33 X 2257,05 413,63

Victor Graeff 100,00 X 236,75 236,75

Bacia do Alto Jacuí 64,81 - 20.038,55 12.986,23

226

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QQuuaaddrroo 77:: DDoommiiccíílliiooss ppaarrttiiccuullaarreess ppeerrmmaanneenntteess ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí,, sseegguunnddoo llooccaalliizzaaççããoo ee mmoorraaddoorreess.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssooss DDeemmooggrrááffiiccooss ((11999911//22000000))

Discriminação

Domicílios Particulares Permanentes

Moradores em Domicílios Particulares Permanentes

Média de Moradores por Domicílio

Particular Permanente

Total Situação do

Domicílio Total Situação do

Domicílio Total Situação do

Domicílio Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural

Alto Alegre 1991 506 159 347 2.129 592 1.537 4,21 3,72 4,43

2000 602 216 386 2.103 702 1.401 3,49 3,25 3,63

Arroio do Tigre 1991 3.645 1.006 2.639 15.556 3.865 11.691 4,27 3,84 4,43

2000 3.150 1.469 1.681 11.968 5.204 6.764 3,80 3,54 4,02

Boa Vista do Incra 1991 - - - - - - - - -

2000 - - - - - - - - -

Campos Borges 1991 973 508 465 3.836 1.986 1.850 3,94 3,91 3,98

2000 1.118 622 496 3.771 2.023 1.748 3,37 3,25 3,52

Carazinho 1991 16.029 13.911 2.118 58.265 50.292 7.973 3,63 3,62 3,76

2000 18.017 16.979 1.038 59.510 55.899 3.611 3,30 3,29 3,48

Chapada 1991 2.793 1.188 1.605 10.463 4.157 6.306 3,75 3,50 3,93

2000 2.955 1.524 1.431 9.736 4.726 5.010 3,29 3,10 3,50

Colorado 1991 1.140 384 756 4.377 1.297 3.080 3,84 3,38 4,07

2000 1.219 607 612 4.024 1.906 2.118 3,30 3,14 3,46

Cruz Alta 1991 18.214 16.578 1.636 68.224 61.969 6.255 3,75 3,74 3,82

2000 20.815 19.154 1.661 70.631 64.879 5.752 3,39 3,39 3,46

Ernestina 1991 1.004 211 793 3.812 737 3.075 3,80 3,49 3,88

2000 1.185 351 834 3.936 1.078 2.858 3,32 3,07 3,43

Espumoso 1991 4.427 2.479 1.948 16.839 9.022 7.817 3,80 3,64 4,01

2000 4.843 3.056 1.787 15.997 9.862 6.135 3,30 3,23 3,43

Estrela Velha 1991 - - - - - - - - -

2000 - - - - - - - - -

Fortaleza dos Valos 1991 1.206 537 669 4.606 2.003 2.603 3,82 3,73 3,89

2000 1.472 831 641 5.065 2.810 2.255 3,44 3,38 3,52

Ibarama 1991 1.231 208 1.023 5.111 744 4.367 4,15 3,58 4,27

2000 1.209 289 920 4.443 945 3.498 3,67 3,27 3,80

Ibirapuitã 1991 1.445 413 1.032 5.831 1.551 4.280 4,04 3,76 4,15

2000 1.493 596 897 5.140 1.931 3.209 3,44 3,24 3,58

Ibirubá 1991 4.998 3.381 1.617 17.770 11.676 6.094 3,56 3,45 3,77

2000 5.713 4.224 1.489 18.486 13.437 5.049 3,24 3,18 3,39

Jacuizinho 1991 - - - - - - - - -

2000 - - - - - - - - -

Júlio de Castilhos 1991 6.441 4.364 2.077 24.984 16.725 8.259 3,88 3,83 3,98

2000 5.813 4.793 1.020 20.000 16.297 3.703 3,44 3,40 3,63

Lagoa dos Três Cantos

1991 - - - - - - - - -

2000 495 210 285 1.623 675 948 3,28 3,21 3,33

Lagoão 1991 1.447 199 1.248 6.016 807 5.209 4,16 4,06 4,17

2000 1.678 333 1.345 6.065 1.176 4.889 3,61 3,53 3,63

Marau 1991 6.521 4.244 2.277 24.991 15.699 9.292 3,83 3,70 4,08

2000 8.386 6.837 1.549 28.282 22.793 5.489 3,37 3,33 3,54

Mato Castelhano 1991 - - - - - - - - -

2000 693 109 584 2.440 380 2.060 3,52 3,49 3,53

Mormaço 1991 - - - - - - - - -

227

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O II

I - D

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OS

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CIO

Discriminação

Domicílios Particulares Permanentes

Moradores em Domicílios Particulares Permanentes

Média de Moradores por Domicílio

Particular Permanente

Total Situação do

Domicílio Total Situação do

Domicílio Total Situação do

Domicílio Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural

2000 689 114 575 2.421 375 2.046 3,51 3,29 3,56

Não-Me-Toque 1991 3.878 2.840 1.038 13.956 10.142 3.814 3,60 3,57 3,67

2000 4.401 3.641 760 14.268 11.684 2.584 3,24 3,21 3,40

Nicolau Vergueiro 1991 - - - - - - - - -

2000 551 162 389 1.803 491 1.312 3,27 3,03 3,37

Passa Sete 1991 - - - - - - - - -

2000 1.298 132 1.166 4.638 442 4.196 3,57 3,35 3,60

Passo Fundo 1991 39.215 36.585 2.630 145.872 135.863 10.009 3,72 3,71 3,81

2000 49.598 48.228 1.370 167.117 162.428 4.689 3,37 3,37 3,42

Pinhal Grande 1991 - - - - - - - - -

2000 1.206 418 788 4.692 1.487 3.205 3,89 3,56 4,07

Quinze de Novembro

1991 929 358 571 3.387 1.189 2.198 3,65 3,32 3,85

2000 1.089 542 547 3.555 1.630 1.925 3,26 3,01 3,52

Saldanha Marinho 1991 879 442 437 3.263 1.605 1.658 3,71 3,63 3,79

2000 950 579 371 3.142 1.862 1.280 3,31 3,22 3,45

Salto do Jacuí 1991 2.732 1.934 798 10.760 7.450 3.310 3,94 3,85 4,15

2000 3.541 2.865 676 12.373 9.824 2.549 3,49 3,43 3,77

Santa Bárbara do Sul

1991 2.565 1.628 937 9.811 6.075 3.736 3,82 3,73 3,99

2000 2.932 2.229 703 9.956 7.504 2.452 3,40 3,37 3,49

Santo Antônio do Planalto

1991 - - - - - - - - -

2000 576 276 300 1.992 896 1.096 3,46 3,25 3,65

Segredo 1991 1.644 318 1.326 6.936 1.221 5.715 4,22 3,84 4,31

2000 1.841 490 1.351 6.873 1.664 5.209 3,73 3,40 3,86

Selbach 1991 1.193 568 625 4.569 2.046 2.523 3,83 3,60 4,04

2000 1.423 826 597 4.847 2.775 2.072 3,41 3,36 3,47

Sobradinho 1991 5.288 2.706 2.582 20.054 9.571 10.483 3,79 3,54 4,06

2000 4.840 3.558 1.282 16.216 11.559 4.657 3,35 3,25 3,63

Soledade 1991 7.940 5.648 2.292 30.376 20.807 9.569 3,83 3,68 4,17

2000 8.676 6.908 1.768 29.444 23.101 6.343 3,39 3,34 3,59

Tapera 1991 2.893 2.055 838 10.909 7.634 3.275 3,77 3,71 3,91

2000 3.115 2.573 542 10.497 8.557 1.940 3,37 3,33 3,58

Tio Hugo 1991 - - - - - - - - -

2000 - - - - -

Tunas 1991 978 161 817 4.351 625 3.726 4,45 3,88 4,56

2000 1.159 378 781 4.258 1.306 2.952 3,67 3,46 3,78

Tupanciretã 1991 6.404 4.420 1.984 23.190 15.752 7.438 3,62 3,56 3,75

2000 6.435 5.214 1.221 20.929 16.943 3.986 3,25 3,25 3,26

Victor Graeff 1991 1.049 292 757 3.853 972 2.881 3,67 3,33 3,81

2000 1.169 438 731 3.868 1.356 2.512 3,31 3,10 3,44

TOTAL BACIA 1991 149.607 109.725 39.882 564.097 404.074 160.023 3,77 3,68 4,01

2000 176.345 141.771 34.574 596.109 472.607 123.502 3,38 3,33 3,57

ESTADO - RS 1991 2.489.254 1.947.647 541.607 9.066.867 6.939.380 2.127.487 3,64 3,56 3,93

2000 3.042.039 2.512.558 529.481 10.114.118 8.260.996 1.853.122 3,32 3,29 3,50

228

Page 243: GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - Coaju › system › filemanager › biblioteca › planos_10... · 2015-12-04 · ERH-RT1-01-00 PLANEJAMENTO DOS USOS DA ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA

AN

EX

O II

I - D

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AJ

QQuuaaddrroo 88:: DDiissttrriibbuuiiççããoo eessppaacciiaall ddoo PPIIBB,, PPIIBB ppeerr ccaappiittaa,, eessttrruuttuurraa ddoo vvaalloorr aaddiicciioonnaaddoo bbrruuttoo ((eemm RR$$)) nnooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: FFEEEE//CCeennttrroo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess EEssttaattííssttiiccaass//NNúúcclleeoo ddee CCoonnttaabbiilliiddaaddee SSoocciiaall && IIBBGGEE//DDiirreettoorriiaa ddee PPeessqquuiissaass//CCoooorrddeennaaççããoo ddee CCoonnttaass NNaacciioonnaaiiss ((22000000//22000088))

Discriminação

2000 2008

VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB PIB per capita

VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB PIB per

capita (A) (%) H (B) (%) H © (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+© (E) (F)=(D)+(E) (%) V (A) (%) H (B) (%) H © (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+© (E) (F)=(D)+(E) (%) V

Alto Alegre 4.313.935 42,0 681.979 6,6 5.267.106 51,3 2.463.257 24,0 10.263.020 409.125 10.672.145 0,01 4.994 13.706.153 48,8 1.176.506 4,2 13.210.095 47,0 5.240.565 18,7 28.092.754 1.211.364 29.304.118 0,01 14.913

Arroio do Tigre 25.579.848 40,4 6.249.818 9,9 31.471.129 49,7 10.202.445 16,1 63.300.795 2.863.809 66.164.604 0,08 5.406 80.639.048 42,5 14.078.044 7,4 94.872.970 50,0 26.546.362 14,0 189.590.062 9.758.871 199.348.933 0,10 15.187

Boa Vista do Incra

- - - - - - - - - - - - - 39.657.738 60,2 2.066.499 3,1 24.117.318 36,6 7.158.715 10,9 65.841.555 2.536.435 68.377.990 0,03 26.741

Campos Borges 4.312.813 29,3 1.131.335 7,7 9.251.058 63,0 3.843.000 26,2 14.695.206 866.735 15.561.941 0,02 4.117 14.576.628 36,0 1.977.621 4,9 23.915.153 59,1 9.028.222 22,3 40.469.402 2.463.412 42.932.814 0,02 11.695

Carazinho 36.650.182 9,8 104.717.752 28,0 232.515.795 62,2 49.126.553 13,1 373.883.729 40.135.452 414.019.181 0,51 6.867 63.401.266 7,4 185.203.474 21,6 609.610.652 71,0 121.946.945 14,2 858.215.392 107.059.727 965.275.119 0,48 16.039

Chapada 32.999.553 47,1 5.878.857 8,4 31.170.281 44,5 8.561.367 12,2 70.048.691 3.597.240 73.645.931 0,09 7.579 88.638.309 46,3 12.968.612 6,8 89.803.512 46,9 20.618.485 10,8 191.410.433 10.363.534 201.773.967 0,10 20.829

Colorado 12.357.706 40,5 1.388.331 4,6 16.762.057 54,9 3.890.143 12,8 30.508.094 2.133.332 32.641.426 0,04 8.058 44.284.936 48,4 2.641.890 2,9 44.535.804 48,7 10.615.816 11,6 91.462.630 5.009.474 96.472.104 0,05 25.367

Cruz Alta 62.894.980 15,4 59.648.853 14,6 285.837.211 70,0 55.270.838 13,5 408.381.044 33.653.601 442.034.645 0,54 6.190 131.963.427 11,9 114.566.030 10,3 861.962.019 77,8 127.796.076 11,5 1.108.491.476 130.383.823 1.238.875.299 0,62 19.130

Ernestina 11.716.492 51,2 1.490.417 6,5 9.697.435 42,3 4.080.390 17,8 22.904.344 942.126 23.846.470 0,03 6.042 31.068.320 54,0 2.431.354 4,2 24.033.218 41,8 7.788.124 13,5 57.532.892 2.525.027 60.057.919 0,03 19.411

Espumoso 20.667.978 25,3 11.389.597 13,9 49.663.158 60,8 13.370.689 16,4 81.720.733 6.712.553 88.433.286 0,11 5.482 68.161.791 29,3 20.932.616 9,0 143.540.620 61,7 30.958.723 13,3 232.635.027 17.720.304 250.355.331 0,13 16.226

Estrela Velha 10.011.799 50,0 1.029.215 5,1 8.975.984 44,8 3.468.511 17,3 20.016.998 764.714 20.781.712 0,03 5.633 31.637.224 48,5 1.930.441 3,0 31.697.382 48,6 10.239.386 15,7 65.265.047 2.751.392 68.016.439 0,03 18.032

Fortaleza dos Valos 15.140.021 44,9 1.227.045 3,6 17.365.881 51,5 5.444.181 16,1 33.732.947 1.822.948 35.555.895 0,04 6.964 58.592.463 50,6 2.873.481 2,5 54.291.804 46,9 12.424.489 10,7 115.757.748 5.936.866 121.694.614 0,06 26.053

Ibarama 9.911.921 48,0 1.656.602 8,0 9.096.277 44,0 4.005.397 19,4 20.664.800 454.781 21.119.581 0,03 4.787 28.372.162 52,5 3.359.308 6,2 22.285.569 41,3 10.231.649 18,9 54.017.039 1.482.487 55.499.526 0,03 12.477

Ibirapuitã 6.686.884 37,1 1.409.079 7,8 9.940.612 55,1 4.433.210 24,6 18.036.575 595.307 18.631.882 0,02 3.631 26.385.138 51,0 2.370.365 4,6 22.967.552 44,4 9.372.097 18,1 51.723.055 1.661.362 53.384.417 0,03 12.386

Ibirubá 28.851.201 22,2 22.717.439 17,5 78.232.264 60,3 15.097.553 11,6 129.800.904 13.149.594 142.950.498 0,17 7.650 117.003.169 24,8 75.089.236 15,9 279.414.564 59,3 36.725.367 7,8 471.506.969 46.740.366 518.247.335 0,26 26.844

Jacuizinho - - - - - - - - - - - - - 24.393.741 58,5 1.295.338 3,1 15.982.634 38,4 6.515.545 15,6 41.671.713 1.232.981 42.904.694 0,02 15.613

Júlio de Castilhos 38.313.250 33,7 12.204.350 10,8 63.008.880 55,5 16.623.724 14,6 113.526.480 6.814.976 120.341.456 0,15 5.881 128.071.773 38,0 15.477.770 4,6 193.080.516 57,4 37.502.458 11,1 336.630.059 24.150.306 360.780.365 0,18 18.033

Lagoa dos Três Cantos

6.186.435 50,5 494.212 4,0 5.573.783 45,5 1.966.223 16,0 12.254.430 573.974 12.828.404 0,02 7.929 22.526.828 56,5 1.411.764 3,5 15.902.126 39,9 4.403.656 11,1 39.840.718 1.741.505 41.582.223 0,02 25.448

Lagoão 5.459.805 32,4 1.618.757 9,6 9.759.748 58,0 5.418.384 32,2 16.838.310 410.831 17.249.141 0,02 2.827 29.611.326 52,5 2.254.171 4,0 24.512.296 43,5 13.992.001 24,8 56.377.793 830.573 57.208.366 0,03 8.601

Marau 31.647.074 8,2 221.962.859 57,2 134.681.393 34,7 24.260.129 6,2 388.291.326 41.003.785 429.295.111 0,52 14.923 97.843.193 9,7 518.958.173 51,7 386.718.890 38,5 75.777.798 7,6 1.003.520.256 103.985.634 1.107.505.890 0,56 30.850

Mato Castelhano 10.421.376 51,1 3.819.714 18,7 6.163.250 30,2 2.673.856 13,1 20.404.340 786.201 21.190.541 0,03 8.583 28.220.887 57,2 2.742.045 5,6 18.344.964 37,2 6.677.238 13,5 49.307.896 1.903.291 51.211.187 0,03 18.814

Mormaço 4.963.613 44,2 566.886 5,0 5.705.077 50,8 2.472.155 22,0 11.235.576 448.397 11.683.973 0,01 4.796 17.321.375 43,8 1.620.406 4,1 20.564.386 52,1 6.698.374 17,0 39.506.167 2.301.998 41.808.165 0,02 15.548

Não-Me-Toque 18.168.308 14,2 46.091.711 36,0 63.740.942 49,8 12.002.831 9,4 128.000.961 15.937.165 143.938.126 0,18 9.936 67.533.005 16,4 153.287.005 37,2 191.046.755 46,4 33.586.986 8,2 411.866.765 50.807.501 462.674.266 0,23 29.143

Nicolau Vergueiro

6.232.455 47,1 1.558.518 11,8 5.454.073 41,2 2.088.846 15,8 13.245.046 544.186 13.789.232 0,02 7.606 24.181.380 52,9 1.451.821 3,2 20.109.458 44,0 4.644.657 10,2 45.742.659 2.584.016 48.326.675 0,02 26.774

Passa Sete 9.355.908 50,0 1.113.851 5,9 8.256.427 44,1 3.733.597 19,9 18.726.186 229.751 18.955.937 0,02 4.089 34.232.431 54,9 2.756.240 4,4 25.341.910 40,7 11.306.503 18,1 62.330.581 1.580.953 63.911.534 0,03 12.232

Passo Fundo 31.485.301 2,5 239.026.929 18,8 1.001.550.087 78,7 133.856.339 10,5 1.272.062.317 164.353.256 1.436.415.573 1,76 8.440 82.498.786 2,7 603.487.254 19,4 2.419.973.933 77,9 352.539.520 11,4 3.105.959.973 386.622.226 3.492.582.199 1,75 18.789

Pinhal Grande 12.024.885 27,7 19.333.957 44,5 12.039.867 27,7 5.621.434 13,0 43.398.709 501.552 43.900.261 0,05 9.215 41.961.985 38,5 31.935.756 29,3 35.223.541 32,3 13.001.025 11,9 109.121.282 2.400.935 111.522.217 0,06 24.255

Quinze de Novembro

11.560.050 44,8 1.253.910 4,9 13.011.377 50,4 3.612.580 14,0 25.825.337 1.710.641 27.535.978 0,03 7.666 45.469.754 53,3 2.752.752 3,2 37.164.455 43,5 8.993.380 10,5 85.386.961 4.588.057 89.975.018 0,05 24.503

Saldanha Marinho 9.715.602 44,5 950.765 4,4 11.182.819 51,2 3.308.402 15,1 21.849.186 1.148.486 22.997.672 0,03 7.218 26.530.695 41,5 3.936.951 6,2 33.411.995 52,3 7.881.439 12,3 63.879.641 4.382.895 68.262.536 0,03 22.470

Salto do Jacuí 15.224.867 23,7 18.567.191 28,8 30.577.885 47,5 12.742.562 19,8 64.369.943 2.070.243 66.440.186 0,08 5.079 39.159.607 23,5 51.712.861 31,0 75.904.514 45,5 29.450.799 17,7 166.776.982 7.119.723 173.896.705 0,09 13.730

Santa Bárbara do Sul

35.352.040 42,9 4.201.684 5,1 42.837.030 52,0 8.682.513 10,5 82.390.754 6.056.047 88.446.801 0,11 8.838 110.812.474 44,7 13.304.715 5,4 123.677.824 49,9 19.783.036 8,0 247.795.013 17.584.080 265.379.093 0,13 28.690

Santo Antônio do Planalto

9.147.950 47,2 1.794.590 9,3 8.450.938 43,6 2.416.029 12,5 19.393.478 1.124.502 20.517.980 0,03 10.259 25.705.133 48,9 3.418.160 6,5 23.412.037 44,6 6.788.990 12,9 52.535.330 3.253.982 55.789.312 0,03 26.566

Segredo 13.168.239 51,1 1.297.377 5,0 11.315.045 43,9 5.940.334 23,0 25.780.661 292.838 26.073.499 0,03 3.774 42.583.151 56,2 3.165.014 4,2 30.006.751 39,6 15.100.367 19,9 75.754.916 1.292.182 77.047.098 0,04 10.598

Selbach 11.677.745 36,3 3.695.264 11,5 16.794.359 52,2 4.367.874 13,6 32.167.368 2.210.093 34.377.461 0,04 7.046 42.929.502 46,3 5.830.549 6,3 44.008.129 47,4 10.932.560 11,8 92.768.180 6.289.516 99.057.696 0,05 20.171

Sobradinho 13.261.227 22,4 5.476.598 9,3 40.419.161 68,3 12.886.092 21,8 59.156.986 3.430.405 62.587.391 0,08 3.819 22.904.183 15,0 15.283.574 10,0 114.230.232 74,9 28.460.188 18,7 152.417.989 11.880.096 164.298.085 0,08 11.196

Soledade 12.010.552 10,6 25.562.807 22,5 76.213.243 67,0 21.697.360 19,1 113.786.602 8.838.955 122.625.557 0,15 4.111 50.936.134 17,4 39.630.997 13,5 202.707.538 69,1 56.742.167 19,3 293.274.669 23.917.377 317.192.046 0,16 10.254

Tapera 10.654.555 18,1 9.526.957 16,2 38.782.102 65,8 9.077.163 15,4 58.963.614 6.024.071 64.987.685 0,08 6.123 33.255.061 17,9 44.896.642 24,2 107.596.672 57,9 22.190.627 11,9 185.748.375 19.297.648 205.046.023 0,10 19.030

Tio Hugo - - - - - - - - - - - - - 11.873.617 27,0 4.695.789 10,7 27.366.324 62,3 6.582.582 15,0 43.935.730 4.205.492 48.141.222 0,02 17.797

Tunas 4.555.414 33,1 1.132.868 8,2 8.090.227 58,7 3.982.860 28,9 13.778.509 389.871 14.168.380 0,02 3.291 20.552.356 45,9 1.727.851 3,9 22.474.947 50,2 10.742.613 24,0 44.755.154 1.207.638 45.962.792 0,02 10.142

Tupanciretã 40.769.456 30,4 12.005.512 9,0 81.238.048 60,6 18.308.902 13,7 134.013.016 10.718.298 144.731.314 0,18 6.876 224.391.806 41,8 22.657.484 4,2 289.985.913 54,0 48.571.627 9,0 537.035.203 39.708.038 576.743.241 0,29 24.448

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AN

EX

O II

I - D

AD

OS

SO

CIO

AJ

Discriminação

2000 2008

VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB PIB per capita

VAB Agropecuária VAB Indústria VAB Serviços VAB Adm. Pública VAB Total Impostos PIB PIB per

capita (A) (%) H (B) (%) H © (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+© (E) (F)=(D)+(E) (%) V (A) (%) H (B) (%) H © (%) H VL (%) H (D)=(A)+(B)+© (E) (F)=(D)+(E) (%) V

Victor Graeff 15.364.071 41,7 1.557.302 4,2 19.879.937 54,0 4.256.973 11,6 36.801.310 2.959.351 39.760.661 0,05 10.125 44.234.941 54,1 2.889.640 3,5 34.607.248 42,3 8.282.571 10,1 81.731.829 3.829.516 85.561.345 0,04 27.258

Bacia do Alto Jacuí 658.815.491 16,4 855.430.888 21,3 2.509.971.946 62,4 505.254.696 12,6 4.024.218.325 386.679.192 4.410.897.517 5,39 6.689 2.177.822.896 19,7 1.996.246.199 18,1 6.873.614.220 62,2 1.293.839.728 11,7 11.047.683.315 1.076.302.603 12.123.985.918 6,08 17.389

Rio Grande do Sul 5.983.469.195 8,3 21.433.103.031 29,8 44.456.318.986 61,9 8.819.503.086 12,3 71.872.891.212 9.941.822.454 81.814.713.666 100,00 8.031 18.121.795.982 10,5 45.708.151.329 26,5 108.427.082.559 62,9 23.269.683.859 13,5 172.257.029.870 27.241.981.199 199.499.011.069 100,00 18.831

230

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AN

EX

O II

I - D

AD

OS

SO

CIO

AJ

QQuuaaddrroo 99:: UUttiilliizzaaççããoo ddaass tteerrrraass aaggrrííccoollaass nnooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí -- 22000066.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo AAggrrooppeeccuuáárriioo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo SSuull ((22000066))

Discriminação Total

LAVOURAS PASTAGENS MATAS E/OU FLORESTAS Sistemas

Agroflorestais - Área

Cultivada com Espécies

Florestais Também

Usada para Lavouras e Pastejo por

Animais

Tanques, Lagos,

Açudes e/ou Área de Águas

Públicas para

Exploração da

Aquicultura

Construções, Benfeitorias ou Caminhos

Terras Degradadas (Erodidas,

Desertificadas, Salinizadas,

etc.)

Terras Inaproveitáveis

para Agricultura ou

Pecuária (Pântanos,

Areais, Pedreiras, etc.)

Permanentes Temporárias

Área Plantada

com Forrageiras para Corte

Área para Cultivo de

Flores (inclusive

Hidroponia e Plasticultura),

Viveiros de Mudas,

Estufas de Plantas e Casas de

Vegetação

Naturais Plantadas Degradadas

Plantadas em Boas

Condiçöes

Naturais Destinadas à Preservação Permanente ou Reserva

Legal

Naturais (exclusive APP

e as em Sistemas

Agroflorestais)

Florestas Plantadas

com Essências Florestais

(HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) (HA) (%) Alto Alegre 9.317 130 1,40 6.566 70,47 107 1,15 - - 773 8,30 X - 155 1,66 771 8,28 408 4,38 54 0,58 93 1,00 27 0,29 140 1,50 X - 96 1,03

Arroio do Tigre 26.587 663 2,49 14.723 55,38 151 0,57 X - 3.781 14,22 24 0,09 236 0,89 2.037 7,66 2.142 8,06 1.097 4,13 142 0,53 160 0,60 1.117 4,20 36 0,14 297 1,12

Boa Vista do Incra 47.345 80 0,17 36.955 78,05 42 0,09 - - 3.226 6,81 142 0,30 845 1,78 2.796 5,91 852 1,80 46 0,10 58 0,12 191 0,40 589 1,24 62 0,13 1.465 3,09

Campos Borges 17.486 57 0,33 10.042 57,43 167 0,96 X - 3.613 20,66 7 0,04 343 1,96 192 1,10 1.326 7,58 127 0,73 1.189 6,80 67 0,38 195 1,12 X - 165 0,94

Carazinho 50.375 29 0,06 39.480 78,37 254 0,50 18 0,04 1.625 3,23 X - 838 1,66 3.009 5,97 2.768 5,49 510 1,01 37 0,07 339 0,67 526 1,04 76 0,15 863 1,71

Chapada 54.994 264 0,48 41.467 75,40 137 0,25 X - 2.285 4,15 63 0,11 1.568 2,85 2.379 4,33 4.171 7,58 289 0,53 26 0,05 313 0,57 922 1,68 15 0,03 1.110 2,02

Colorado 24.236 417 1,72 19.909 82,15 79 0,33 - - 538 2,22 32 0,13 260 1,07 905 3,73 1.076 4,44 50 0,21 150 0,62 113 0,47 349 1,44 7 0,03 355 1,46

Cruz Alta 104.812 561 0,54 80.994 77,28 734 0,70 2 0,00 9.314 8,89 256 0,24 1.122 1,07 2.169 2,07 2.114 2,02 724 0,69 137 0,13 835 0,80 2.814 2,68 X - 3.039 2,90

Ernestina 14.735 35 0,24 11.559 78,45 18 0,12 - - 868 5,89 5 0,03 295 2,00 248 1,68 655 4,45 13 0,09 555 3,77 54 0,37 291 1,97 X - 143 0,97

Espumoso 74.440 256 0,34 53.358 71,68 351 0,47 - - 9.273 12,46 126 0,17 310 0,42 2.073 2,78 2.088 2,80 54 0,07 5.113 6,87 56 0,08 731 0,98 58 0,08 607 0,82

Estrela Velha 24.366 220 0,90 16.195 66,47 50 0,21 X - 2.480 10,18 44 0,18 240 0,98 500 2,05 3.309 13,58 143 0,59 146 0,60 100 0,41 510 2,09 35 0,14 396 1,63

Fortaleza dos Valos 45.588 138 0,30 35.974 78,91 98 0,21 X - 2.987 6,55 7 0,02 1.174 2,58 2.311 5,07 1.323 2,90 68 0,15 21 0,05 252 0,55 427 0,94 24 0,05 769 1,69

Ibarama 13.851 985 7,11 4.478 32,33 64 0,46 X - 2.247 16,22 17 0,12 88 0,64 762 5,50 2.992 21,60 647 4,67 490 3,54 90 0,65 535 3,86 23 0,17 441 3,18

Ibirapuitã 27.944 388 1,39 16.586 59,35 142 0,51 X - 4.395 15,73 118 0,42 278 0,99 1.515 5,42 2.855 10,22 138 0,49 699 2,50 75 0,27 394 1,41 8 0,03 360 1,29

Ibirubá 54.720 266 0,49 42.932 78,46 430 0,79 X - 2.161 3,95 31 0,06 1.137 2,08 4.109 7,51 1.692 3,09 266 0,49 442 0,81 237 0,43 854 1,56 X - 173 0,32

Jacuizinho 27.362 54 0,20 15.704 57,39 83 0,30 - - 6.849 25,03 41 0,15 111 0,41 303 1,11 2.353 8,60 90 0,33 1.178 4,31 79 0,29 168 0,61 7 0,03 348 1,27

Júlio de Castilhos 144.249 868 0,60 81.477 56,48 7.352 5,10 77 0,05 29.268 20,29 1.249 0,87 4.047 2,81 3.895 2,70 1.671 1,16 4.768 3,31 294 0,20 1.374 0,95 2.248 1,56 685 0,47 4.983 3,45

Lagoão 27.940 290 1,04 6.739 24,12 357 1,28 - - 14.685 52,56 261 0,93 329 1,18 199 0,71 2.090 7,48 772 2,76 493 1,76 248 0,89 626 2,24 36 0,13 826 2,96

Lagoa dos Três Cantos 11.495 20 0,17 9.280 80,73 38 0,33 X - 489 4,25 38 0,33 114 0,99 712 6,19 389 3,38 57 0,50 80 0,70 28 0,24 202 1,76 - - 50 0,43

Marau 50.654 443 0,87 35.077 69,25 119 0,23 X - 3.445 6,80 257 0,51 1.231 2,43 2.609 5,15 4.513 8,91 187 0,37 375 0,74 141 0,28 1.163 2,30 75 0,15 1.030 2,03

Mato Castelhano 18.753 184 0,98 13.291 70,87 35 0,19 X - 1.716 9,15 51 0,27 160 0,85 1.325 7,07 1.060 5,65 143 0,76 80 0,43 36 0,19 508 2,71 X - 165 0,88

Mormaço 11.237 330 2,94 7.373 65,61 13 0,12 - - 953 8,48 X - 128 1,14 570 5,07 619 5,51 539 4,80 235 2,09 28 0,25 361 3,21 X - 87 0,77

Não-Me-Toque 31.892 342 1,07 24.401 76,51 49 0,15 X - 1.468 4,60 14 0,04 378 1,19 640 2,01 3.349 10,50 246 0,77 29 0,09 200 0,63 503 1,58 X - 275 0,86

Nicolau Vergueiro 11.097 115 1,04 8.588 77,39 9 0,08 - - 712 6,42 - - 130 1,17 783 7,06 319 2,87 58 0,52 45 0,41 8 0,07 222 2,00 - - 112 1,01

Passa Sete 21.937 283 1,29 7.820 35,65 63 0,29 X - 4.638 21,14 38 0,17 370 1,69 3.404 15,52 1.427 6,50 1.480 6,75 271 1,24 238 1,08 720 3,28 12 0,05 1.184 5,40

Passo Fundo 54.056 621 1,15 39.384 72,86 230 0,43 9 0,02 2.711 5,02 400 0,74 1.237 2,29 4.495 8,32 1.447 2,68 549 1,02 114 0,21 296 0,55 1.181 2,18 7 0,01 1.381 2,55

Pinhal Grande 41.117 141 0,34 23.286 56,63 43 0,10 - - 8.490 20,65 15 0,04 428 1,04 1.734 4,22 4.536 11,03 86 0,21 141 0,34 189 0,46 577 1,40 15 0,04 1.443 3,51

Quinze de Novembro 16.999 126 0,74 11.961 70,36 374 2,20 X - 851 5,01 49 0,29 701 4,12 1.028 6,05 1.117 6,57 269 1,58 48 0,28 35 0,21 348 2,05 X - 92 0,54

Saldanha Marinho 19.869 119 0,60 16.234 81,71 59 0,30 X - 675 3,40 11 0,06 440 2,21 506 2,55 1.307 6,58 5 0,03 81 0,41 34 0,17 256 1,29 X - 145 0,73

Salto do Jacuí 43.702 98 0,22 30.012 68,67 30 0,07 X - 3.955 9,05 16 0,04 2.837 6,49 869 1,99 3.174 7,26 574 1,31 333 0,76 37 0,08 203 0,46 X - 1.566 3,58

Santa Bárbara do Sul 77.927 149 0,19 63.457 81,43 292 0,37 - - 4.540 5,83 45 0,06 902 1,16 2.881 3,70 2.455 3,15 184 0,24 28 0,04 240 0,31 581 0,75 26 0,03 2.151 2,76

Santo Antônio do Planalto 17.644 21 0,12 13.122 74,37 20 0,11 - - 936 5,30 X - 297 1,68 196 1,11 1.594 9,03 287 1,63 470 2,66 153 0,87 257 1,46 5 0,03 243 1,38

Segredo 18.408 213 1,16 8.874 48,21 74 0,40 X - 3.476 18,88 41 0,22 285 1,55 570 3,10 2.353 12,78 1.204 6,54 124 0,67 167 0,91 647 3,51 14 0,08 376 2,04

Selbach 15.901 229 1,44 12.534 78,83 216 1,36 X - 669 4,21 40 0,25 494 3,11 671 4,22 519 3,26 103 0,65 65 0,41 44 0,28 264 1,66 1 0,01 52 0,33

Sobradinho 9.343 345 3,69 4.464 47,78 62 0,66 X - 1.367 14,63 48 0,51 113 1,21 487 5,21 1.135 12,15 586 6,27 86 0,92 101 1,08 441 4,72 X - 112 1,20

Soledade 89.985 1.242 1,38 26.739 29,71 1.102 1,22 X - 41.614 46,25 992 1,10 3.492 3,88 3.062 3,40 5.419 6,02 693 0,77 1.199 1,33 469 0,52 1.723 1,91 60 0,07 2.188 2,43

Tapera 16.990 189 1,11 13.571 79,88 142 0,84 1 0,01 570 3,35 25 0,15 253 1,49 445 2,62 973 5,73 241 1,42 105 0,62 45 0,26 342 2,01 - - 93 0,55

Tio Hugo 8.366 74 0,88 5.888 70,38 14 0,17 X - 612 7,32 15 0,18 179 2,14 118 1,41 777 9,29 50 0,60 259 3,10 15 0,18 182 2,18 6 0,07 181 2,16

Tunas 17.576 208 1,18 6.904 39,28 20 0,11 X - 7.235 41,16 3 0,02 97 0,55 80 0,46 1.809 10,29 304 1,73 32 0,18 112 0,64 411 2,34 11 0,06 357 2,03

Tupanciretã 196.693 794 0,40 129.807 65,99 1.398 0,71 X - 42.054 21,38 1.472 0,75 6.702 3,41 6.168 3,14 1.743 0,89 1.056 0,54 574 0,29 1.018 0,52 1.846 0,94 15 0,01 2.049 1,04

Victor Graeff 20.319 X - 16.619 81,79 91 0,45 X - 857 4,22 10 0,05 234 1,15 731 3,60 1.230 6,05 25 0,12 - - 58 0,29 396 1,95 X - 72 0,35

Bacia do Alto Jacuí 1.612.307 11.987 0,74 1.063.824 65,98 15.109 0,94 107 0,01 234.401 14,54 6.003 0,37 34.578 2,14 64.257 3,99 79.149 4,91 18.782 1,16 16.037 0,99 8.302 0,51 26.770 1,66 1.319 0,08 31.840 1,97

Rio Grande do Sul 20.199.489 294.187 1,46 6.347.494 31,42 260.793 1,29 3.108 0,02 8.252.504 40,86 95.378 0,47 858.782 4,25 878.908 4,35 1.181.029 5,85 778.524 3,85 209.397 1,04 197.511 0,98 401.327 1,99 27.583 0,14 416.211 2,06

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Discriminação Área Total Agrícola (Ha)

Área Plantada

Feijão Milho Soja Trigo

(Ha) (%) (Ha) (%) (Ha) (%) (Ha) (%)

Alto Alegre 9.317 170 1,82 1.000 10,73 5.700 61,18 1.200 12,88

Arroio do Tigre 26.587 2.620 9,85 8.000 30,09 4.000 15,04 300 1,13

Boa Vista do Incra 47.345 525 1,11 4.500 9,50 27.000 57,03 2.000 4,22

Campos Borges 17.486 10 0,06 600 3,43 7.850 44,89 1.400 8,01

Carazinho 50.375 - - 6.000 11,91 33.300 66,10 4.200 8,34

Chapada 54.994 450 0,82 8.500 15,46 36.000 65,46 3.500 6,36

Colorado 24.236 60 0,25 2.500 10,32 17.000 70,14 2.500 10,32

Cruz Alta 104.812 628 0,60 10.000 9,54 78.000 74,42 9.000 8,59

Ernestina 14.735 8 0,05 1.500 10,18 16.500 111,98 1.000 6,79

Espumoso 74.440 240 0,32 4.000 5,37 38.500 51,72 10.000 13,43

Estrela Velha 24.366 800 3,28 1.600 6,57 11.200 45,97 1.800 7,39

Fortaleza dos Valos 45.588 110 0,24 3.500 7,68 32.850 72,06 6.000 13,16

Ibarama 13.851 550 3,97 3.500 25,27 80 0,58 5 0,04

Ibirapuitã 27.944 120 0,43 1.600 5,73 12.400 44,37 1.200 4,29

Ibirubá 54.720 600 1,10 6.000 10,96 38.000 69,44 12.000 21,93

Jacuizinho 27.362 150 0,55 1.450 5,30 15.000 54,82 3.000 10,96

Júlio de Castilhos 144.249 650 0,45 6.000 4,16 72.500 50,26 8.500 5,89

Lagoão 27.940 400 1,43 3.200 11,45 1.500 5,37 300 1,07

Lagoa dos Três Cantos 11.495 25 0,22 1.500 13,05 8.200 71,34 1.550 13,48

Marau 50.654 150 0,30 7.000 13,82 32.500 64,16 6.000 11,85

Mato Castelhano 18.753 80 0,43 3.000 16,00 13.500 71,99 1.000 5,33

Mormaço 11.237 40 0,36 1.200 10,68 8.300 73,86 1.200 10,68

Não-Me-Toque 31.892 8 0,03 4.800 15,05 19.600 61,46 2.500 7,84

Nicolau Vergueiro 11.097 80 0,72 1.470 13,25 9.000 81,10 1.175 10,59

Passa Sete 21.937 400 1,82 3.250 14,82 1.700 7,75 100 0,46

Passo Fundo 54.056 110 0,20 2.900 5,36 37.000 68,45 3.800 7,03

Pinhal Grande 41.117 1.600 3,89 3.700 9,00 11.800 28,70 1.680 4,09

Quinze de Novembro 16.999 55 0,32 2.000 11,77 11.500 67,65 1.500 8,82

Saldanha Marinho 19.869 27 0,14 3.000 15,10 11.982 60,30 3.200 16,11

Salto do Jacuí 43.702 700 1,60 4.000 9,15 17.200 39,36 3.000 6,86

Santa Bárbara do Sul 77.927 700 0,90 8.000 10,27 64.000 82,13 10.000 12,83

Santo Antônio do Planalto 17.644 - - 3.800 21,54 10.800 61,21 2.000 11,34

Segredo 18.408 450 2,44 4.500 24,45 1.500 8,15 150 0,81

Selbach 15.901 125 0,79 2.000 12,58 10.300 64,78 2.500 15,72

Sobradinho 9.343 380 4,07 1.800 19,27 1.000 10,70 - -

Soledade 89.985 350 0,39 2.650 2,94 19.500 21,67 2.000 2,22

Tapera 16.990 94 0,55 2.200 12,95 11.000 64,74 5.000 29,43

Tio Hugo 8.366 8 0,10 400 4,78 7.100 84,87 580 6,93

Tunas 17.576 280 1,59 2.400 13,65 3.000 17,07 610 3,47

Tupanciretã 196.693 50 0,03 7.400 3,76 134.500 68,38 12.500 6,36

Victor Graeff 20.319 280 1,38 4.000 19,69 14.800 72,84 3.000 14,76

Bacia do Alto Jacuí 1.612.307 14.083 0,87 150.420 9,33 907.162 56,26 132.950 8,25

Rio Grande do Sul 20.199.489 122.663 0,61 1.422.060 7,04 3.868.501 19,15 699.451 3,46

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Discriminação Área de

Pastagens (Ha)

Bovinos Suínos Ovinos

Efetivos (%) V (N/Ha) Efetivos (%) V Efetivos (%) V

Alto Alegre 928 3.746 0,03 4,04 1.205 0,02 530 0,01

Arroio do Tigre 4.017 12.543 0,09 3,12 14.959 0,29 532 0,01

Boa Vista do Incra 4.071 6.580 0,05 1,62 4.690 0,09 1.750 0,05

Campos Borges 3.956 8.597 0,06 2,17 2.255 0,04 1.135 0,03

Carazinho 2.463 11.084 0,08 4,50 6.230 0,12 2.340 0,06

Chapada 3.853 18.162 0,13 4,71 15.307 0,29 2.260 0,06

Colorado 798 13.200 0,10 16,54 30.190 0,58 795 0,02

Cruz Alta 10.436 20.800 0,15 1,99 7.180 0,14 7.100 0,19

Ernestina 1.163 4.116 0,03 3,54 1.260 0,02 824 0,02

Espumoso 9.583 30.200 0,22 3,15 5.400 0,10 3.350 0,09

Estrela Velha 2.720 8.363 0,06 3,07 4.503 0,09 566 0,01

Fortaleza dos Valos 4.161 10.550 0,08 2,54 4.168 0,08 3.050 0,08

Ibarama 2.335 5.186 0,04 2,22 4.889 0,09 198 0,01

Ibirapuitã 4.673 6.879 0,05 1,47 1.193 0,02 536 0,01

Ibirubá 3.298 17.800 0,13 5,40 42.200 0,81 3.320 0,09

Jacuizinho 6.960 10.500 0,08 1,51 3.350 0,06 1.140 0,03

Júlio de Castilhos 33.315 68.820 0,51 2,07 5.740 0,11 13.510 0,35

Lagoão 15.014 3.500 0,03 0,23 7.316 0,14 315 0,01

Lagoa dos Três Cantos 603 17.875 0,13 29,64 4.039 0,08 988 0,03

Marau 4.676 18.661 0,14 3,99 10.841 0,21 1.600 0,04

Mato Castelhano 1.876 3.973 0,03 2,12 933 0,02 711 0,02

Mormaço 1.081 3.815 0,03 3,53 4.719 0,09 141 0,00

Não-Me-Toque 1.846 8.550 0,06 4,63 80.185 1,54 720 0,02

Nicolau Vergueiro 842 2.661 0,02 3,16 738 0,01 217 0,01

Passa Sete 5.008 8.165 0,06 1,63 6.229 0,12 565 0,01

Passo Fundo 3.948 8.577 0,06 2,17 2.370 0,05 2.814 0,07

Pinhal Grande 8.918 16.270 0,12 1,82 4.092 0,08 4.752 0,12

Quinze de Novembro 1.552 8.850 0,07 5,70 50.470 0,97 510 0,01

Saldanha Marinho 1.115 5.235 0,04 4,70 1.910 0,04 520 0,01

Salto do Jacuí 6.792 8.370 0,06 1,23 3.995 0,08 1.885 0,05

Santa Bárbara do Sul 5.442 16.900 0,13 3,11 7.614 0,15 2.840 0,07

Santo Antônio do Planalto 1.233 3.701 0,03 3,00 2.700 0,05 950 0,02

Segredo 3.761 8.167 0,06 2,17 6.852 0,13 485 0,01

Selbach 1.163 7.850 0,06 6,75 39.600 0,76 500 0,01

Sobradinho 1.480 5.392 0,04 3,64 4.052 0,08 403 0,01

Soledade 45.106 57.848 0,43 1,28 5.149 0,10 8.397 0,22

Tapera 823 4.250 0,03 5,16 34.127 0,66 640 0,02

Tio Hugo 791 3.288 0,02 4,16 1.031 0,02 187 0,00

Tunas 7.332 9.358 0,07 1,28 5.610 0,11 369 0,01

Tupanciretã 48.756 69.400 0,51 1,42 8.160 0,16 18.000 0,47

Victor Graeff 1.091 4.763 0,04 4,37 4.834 0,09 530 0,01

Bacia do Alto Jacuí 268.979 562.545 4,16 2,09 452.285 8,70 91.975 2,40

Rio Grande do Sul 9.111.286 13.516.426 100,00 1,48 5.197.008 100,00 3.830.061 100,00

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Discriminação Total Estabelecimentos < 1o Ha 10 a < 100 Ha 100 a < 500 Ha 500 a < 1.000 Ha 1.000 a < 2.500 Ha 2.500 Ha e >

N N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Alto Alegre 439 168 38,27 262 59,68 8 1,82 - - - - - -

Arroio do Tigre 2.025 1.034 51,06 972 48,00 8 0,40 - - - - - -

Boa Vista do Incra 584 136 23,29 357 61,13 58 9,93 11 1,88 10 1,71 - -

Campos Borges 627 270 43,06 311 49,60 43 6,86 - - - - - -

Carazinho 312 52 16,67 124 39,74 105 33,65 24 7,69 3 0,96 - -

Chapada 1.601 658 41,10 881 55,03 46 2,87 6 0,37 4 0,25 3 0,19

Colorado 505 81 16,04 373 73,86 41 8,12 3 0,59 - - - -

Cruz Alta 617 148 23,99 218 35,33 174 28,20 43 6,97 16 2,59 1 0,16

Ernestina 399 132 33,08 230 57,64 28 7,02 - - 1 0,25 - -

Espumoso 1.402 530 37,80 679 48,43 153 10,91 11 0,78 3 0,21 1 0,07

Estrela Velha 814 261 32,06 497 61,06 39 4,79 4 0,49 - - - -

Fortaleza dos Valos 600 191 31,83 288 48,00 92 15,33 14 2,33 5 0,83 - -

Ibarama 933 339 36,33 542 58,09 - 0,00 - - - - - -

Ibirapuitã 740 281 37,97 393 53,11 61 8,24 5 0,68 - - - -

Ibirubá 1.534 383 24,97 1.058 68,97 85 5,54 5 0,33 2 0,13 - -

Jacuizinho 583 230 39,45 245 42,02 41 7,03 5 0,86 7 1,20 - -

Júlio de Castilhos 979 120 12,26 587 59,96 184 18,79 61 6,23 21 2,15 2 0,20

Lagoão 1.271 570 44,85 617 48,54 43 3,38 3 0,24 - - - -

Lagoa dos Três Cantos 367 83 22,62 266 72,48 17 4,63 - - - - - -

Marau 1.387 331 23,86 964 69,50 65 4,69 6 0,43 3 0,22 - -

Mato Castelhano 453 170 37,53 216 47,68 33 7,28 3 0,66 2 0,44 - -

Mormaço 599 344 57,43 224 37,40 25 4,17 - - - - - -

Não-Me-Toque 687 177 25,76 430 62,59 68 9,90 8 1,16 - - - -

Nicolau Vergueiro 251 80 31,87 140 55,78 26 10,36 1 0,40 - - - -

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Discriminação Total Estabelecimentos < 1o Ha 10 a < 100 Ha 100 a < 500 Ha 500 a < 1.000 Ha 1.000 a < 2.500 Ha 2.500 Ha e >

N N (%) N (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

Passa Sete 1.188 437 36,78 710 59,76 16 1,35 - - - - - -

Passo Fundo 886 288 32,51 432 48,76 114 12,87 15 1,69 3 0,34 - -

Pinhal Grande 860 168 19,53 621 72,21 57 6,63 10 1,16 3 0,35 - -

Quinze de Novembro 782 281 35,93 475 60,74 19 2,43 - - - - - -

Saldanha Marinho 529 171 32,33 308 58,22 39 7,37 5 0,95 - - - -

Salto do Jacuí 655 210 32,06 354 54,05 71 10,84 10 1,53 5 0,76 1 0,15

Santa Bárbara do Sul 561 135 24,06 263 46,88 94 16,76 27 4,81 13 2,32 3 0,53

Santo Antônio do Planalto 328 116 35,37 164 50,00 44 13,41 3 0,91 - - - -

Segredo 1.209 407 33,66 573 47,39 87 7,20 8 0,66 - - - -

Selbach 620 158 25,48 445 71,77 13 2,10 - - - - - -

Sobradinho 695 319 45,90 359 51,65 2 0,29 - - - - - -

Soledade 1.420 621 43,73 585 41,20 162 11,41 30 2,11 11 0,77 - -

Tapera 554 179 32,31 345 62,27 29 5,23 - - - - - -

Tio Hugo 338 156 46,15 165 48,82 15 4,44 - - - - - -

Tunas 900 444 49,33 430 47,78 18 2,00 2 0,22 - - - -

Tupanciretã 1.336 264 19,76 784 58,68 171 12,80 56 4,19 41 3,07 9 0,67

Victor Graeff 579 133 22,97 365 63,04 53 9,15 - - - - - -

Bacia do Alto Jacuí 33.149 11.256 33,96 18.252 55,06 2.447 7,38 379 1,14 153 0,46 20 0,06

Rio Grande do Sul 441.467 171.578 38,87 232.609 52,69 23.087 5,23 4.510 1,02 2.318 0,53 508 0,12

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QQuuaaddrroo 1133:: CCrreesscciimmeennttoo ddoo PPIIBB ee ddoo VVAABB ((%% aaoo aannoo)) nnooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí

Discriminação

2000/2008

VAB Agropecuária

VAB Indústria

VAB Serviços

VAB Adm. Pública

VAB Total PIB

(%) (%) (%) (%) (%) (%)

Alto Alegre 15,55 7,05 12,18 9,90 13,41 13,46

Arroio do Tigre 15,43 10,68 14,79 12,70 14,70 14,78

Boa Vista do Incra - - - - - -

Campos Borges 16,44 7,23 12,61 11,27 13,50 13,52

Carazinho 7,09 7,39 12,80 12,04 10,94 11,16

Chapada 13,15 10,40 14,14 11,61 13,39 13,43

Colorado 17,30 8,37 12,99 13,37 14,71 14,51

Cruz Alta 9,71 8,50 14,79 11,05 13,29 13,75

Ernestina 12,96 6,31 12,01 8,42 12,20 12,24

Espumoso 16,09 7,90 14,19 11,07 13,97 13,89

Estrela Velha 15,47 8,18 17,08 14,49 15,92 15,98

Fortaleza dos Valos 18,43 11,22 15,31 10,86 16,66 16,63

Ibarama 14,05 9,24 11,85 12,44 12,76 12,84

Ibirapuitã 18,72 6,72 11,04 9,81 14,08 14,06

Ibirubá 19,13 16,12 17,25 11,75 17,50 17,47

Jacuizinho - - - - - -

Júlio de Castilhos 16,28 3,01 15,02 10,70 14,55 14,71

Lagoa dos Três Cantos 17,53 14,02 14,00 10,60 15,88 15,84

Lagoão 23,53 4,23 12,20 12,59 16,31 16,17

Marau 15,15 11,20 14,09 15,30 12,60 12,58

Mato Castelhano 13,26 -4,06 14,61 12,12 11,66 11,66

Mormaço 16,91 14,03 17,38 13,27 17,02 17,28

Não-Me-Toque 17,84 16,21 14,71 13,73 15,73 15,71

Nicolau Vergueiro 18,47 -0,88 17,72 10,50 16,76 16,97

Passa Sete 17,60 11,99 15,05 14,86 16,22 16,41

Passo Fundo 12,80 12,27 11,66 12,87 11,80 11,75

Pinhal Grande 16,91 6,47 14,36 11,05 12,22 12,36

Quinze de Novembro 18,67 10,33 14,02 12,08 16,12 15,95

Saldanha Marinho 13,38 19,44 14,66 11,46 14,35 14,57

Salto do Jacuí 12,53 13,66 12,04 11,04 12,64 12,78

Santa Bárbara do Sul 15,35 15,50 14,17 10,84 14,76 14,72

Santo Antônio do Planalto 13,79 8,39 13,58 13,79 13,27 13,32

Segredo 15,80 11,79 12,97 12,37 14,42 14,50

Selbach 17,67 5,87 12,80 12,15 14,16 14,14

Sobradinho 7,07 13,69 13,87 10,41 12,56 12,82

Soledade 19,79 5,63 13,01 12,77 12,56 12,61

Tapera 15,29 21,38 13,60 11,82 15,42 15,45

Tio Hugo - - - - - -

Tunas 20,72 5,42 13,62 13,20 15,87 15,85

Tupanciretã 23,76 8,26 17,24 12,97 18,95 18,86

Victor Graeff 14,13 8,03 7,18 8,68 10,49 10,05

Bacia do Alto Jacuí 16,12 11,17 13,42 12,47 13,46 13,47

Rio Grande do Sul 14,86 9,93 11,79 12,89 11,55 11,79

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QQuuaaddrroo 1144:: ÍÍnnddiiccee ddee ppootteenncciiaall ppoolluuiiddoorr ddaa iinnddúússttrriiaa ((IInnpppp--II)),, íínnddiiccee ddee ddeeppeennddêênncciiaa ddaass aattiivviiddaaddeess ppootteenncciiaallmmeennttee ppoolluuiiddoorraass ddaa iinnddúússttrriiaa ((IInnddaapppp--II)) ee VVAABB ddaa iinnddúússttrriiaa ((ppeerrcceennttuuaall ppoorr ppootteenncciiaall ppoolluuiiddoorr)),, ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: FFEEEE//CCIIEE//NNIISS && NNPPEE ((22000022//22000066))

Discriminação

2002 2006

VAB DA INDÚSTRIA (%) VAB DA INDÚSTRIA (%)

INPP-I INDAPP-I Potencial Poluidor INPP-I INDAPP-I Potencial Poluidor

Alto Médio Baixo Alto Médio Baixo

Alto Alegre 0,00 0,75 44,48 55,52 0,00 0,000 0,625 25,96 74,04 0,00

Arroio do Tigre 0,01 0,52 12,74 86,10 1,17 0,009 0,555 17,11 81,29 1,60

Boa Vista do Incra 0,00 0,90 88,93 0,64 10,43 0,000 0,926 79,81 20,19 0,00

Campos Borges 0,00 0,34 14,18 30,02 55,80 0,000 0,348 2,10 60,73 37,17

Carazinho 0,26 0,61 24,96 73,53 1,51 0,207 0,638 28,42 69,87 1,71

Chapada 0,01 0,43 4,56 83,09 12,35 0,002 0,486 10,29 81,10 8,62

Colorado 0,00 0,61 33,00 49,51 17,49 0,000 0,632 26,87 73,13 0,00

Cruz Alta 0,18 0,96 89,37 10,08 0,55 0,069 0,921 80,13 18,77 1,10

Ernestina 0,00 0,16 9,59 8,43 81,98 0,000 0,630 49,39 19,92 30,69

Espumoso 0,02 0,78 53,07 42,64 4,29 0,019 0,763 52,86 39,63 7,50

Estrela Velha 0,00 0,99 96,72 3,28 0,00 0,000 0,992 97,53 2,47 0,00

Fortaleza dos Valos 0,00 0,97 93,53 4,61 1,85 0,000 0,881 69,85 29,92 0,23

Ibarama 0,00 0,89 70,88 29,12 0,00 0,003 0,984 96,51 2,80 0,69

Ibirapuitã 0,00 0,41 0,12 94,60 5,28 0,000 0,395 0,00 87,60 12,40

Ibirubá 0,13 0,98 96,53 1,89 1,59 0,086 0,975 95,37 3,02 1,61

Jacuizinho 0,00 0,41 0,00 100,00 0,00 0,000 0,544 0,00 0,00 0,00

Júlio de Castilhos 0,02 0,87 66,67 33,15 0,18 0,011 0,906 75,43 24,40 0,17

Lagoão 0,00 0,78 49,22 50,78 0,00 0,000 0,839 61,13 38,87 0,00

Lagoa dos Três Cantos 0,00 0,64 34,69 52,42 12,88 0,000 0,854 64,05 35,95 0,00

Marau 1,13 0,94 85,26 13,99 0,75 1,141 0,906 76,82 21,78 1,39

Mato Castelhano 0,01 1,00 98,63 1,37 0,00 0,004 0,987 96,46 3,34 0,19

Mormaço 0,00 0,27 0,00 45,43 54,57 0,000 0,343 0,00 65,59 34,41

Não-Me-Toque 0,33 0,97 92,44 7,06 0,51 0,261 0,983 95,61 4,03 0,37

Nicolau Vergueiro 0,01 0,41 0,07 99,86 0,07 0,001 0,871 70,86 26,16 2,98

Passa Sete 0,00 0,41 0,00 100,00 0,00 0,000 0,409 0,00 100,00 0,00

Passo Fundo 1,01 0,98 94,82 4,52 0,66 0,706 0,959 90,24 8,43 1,32

Pinhal Grande 0,00 0,87 77,19 14,79 8,02 0,001 0,855 70,94 22,92 6,14

Quinze de Novembro 0,00 0,65 30,12 66,95 2,94 0,001 0,748 46,95 49,43 3,61

Saldanha Marinho 0,00 0,98 93,95 6,05 0,00 0,008 0,947 85,01 14,99 0,00

Salto do Jacuí 0,01 0,89 72,64 27,26 0,09 0,008 0,532 14,01 85,13 0,86

Santa Bárbara do Sul 0,01 0,43 2,27 97,40 0,32 0,010 0,558 17,08 82,92 0,00

Santo Antônio do Planalto 0,01 1,00 99,23 0,68 0,09 0,007 0,958 95,35 0,38 4,28

Segredo 0,00 0,43 4,65 81,51 13,84 0,000 0,390 0,00 84,83 15,17

Selbach 0,01 0,80 55,03 42,48 2,49 0,006 0,912 83,57 11,33 5,10

Sobradinho 0,01 0,83 64,68 29,82 5,50 0,014 0,539 15,46 81,23 3,31

Soledade 0,10 0,82 58,73 40,06 1,21 0,073 0,927 82,42 15,90 1,68

Tapera 0,04 0,93 84,94 12,47 2,60 0,103 0,833 61,63 36,47 1,90

Tio Hugo 0,00 0,87 73,95 19,98 6,07 0,001 0,414 0,50 99,34 0,16

Tunas 0,00 0,41 0,00 100,00 0,00 0,000 0,956 87,41 12,59 0,00

Tupanciretã 0,01 0,97 94,53 3,65 1,82 0,012 0,985 96,95 2,20 0,85

Victor Graeff 0,00 0,51 20,15 55,95 23,90 0,001 0,851 77,63 10,70 11,67

RS 84,34 0,84 66,10 29,65 4,24 86,49 0,86 70,52 25,44 4,04

237

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QQuuaaddrroo 1155:: EEvvoolluuççããoo ddoo rraannkkiinngg ddooss mmuunniiccííppiiooss ddaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí sseegguunnddoo oo íínnddiiccee ddee ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ssóócciioo -- eeccoonnôômmiiccoo ggeerraall.. FFoonnttee:: FFEEEE ((22000011//22000077))

Discriminação

2001 2007

Educação Renda Saneamento Saúde IDESE Educação Renda Saneamento Saúde IDESE

Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking

Alto Alegre 0,892 27º 0,693 136º 0,207 383º 0,846 359º 0,660 280º 0,927 17º 0,749 164º 0,219 381º 0,858 238º 0,688 261º

Arroio do Tigre 0,807 385º 0,678 161º 0,262 335º 0,838 409º 0,646 318º 0,817 404º 0,739 179º 0,268 335º 0,820 469º 0,661 344º

Boa Vista do Incra 0,862 111º 0,764 51º 0,192 394º 0,860 254º 0,670 246º 0,870 145º 0,836 50º 0,196 395º 0,858 239º 0,690 254º

Campos Borges 0,804 397º 0,699 126º 0,343 252º 0,829 436º 0,669 250º 0,836 319º 0,748 166º 0,354 250º 0,841 379º 0,695 242º

Carazinho 0,870 85º 0,744 74º 0,577 54º 0,798 491º 0,747 58º 0,888 76º 0,817 80º 0,584 54º 0,828 444º 0,779 39º

Chapada 0,891 28º 0,765 49º 0,276 321º 0,850 340º 0,696 175º 0,888 75º 0,823 70º 0,285 321º 0,865 192º 0,715 194º

Colorado 0,870 82º 0,845 4º 0,327 275º 0,871 191º 0,728 93º 0,899 51º 0,875 19º 0,338 271º 0,882 79º 0,748 101º

Cruz Alta 0,857 128º 0,748 68º 0,617 38º 0,844 372º 0,767 30º 0,876 113º 0,891 9º 0,627 36º 0,862 213º 0,814 8º

Ernestina 0,866 99º 0,688 145º 0,057 465º 0,855 290º 0,616 377º 0,884 87º 0,812 88º 0,065 464º 0,849 306º 0,653 366º

Espumoso 0,806 387º 0,733 86º 0,426 165º 0,836 415º 0,701 166º 0,827 379º 0,813 86º 0,434 165º 0,833 424º 0,727 162º

Estrela Velha 0,768 473º 0,726 96º 0,052 484º 0,850 346º 0,599 411º 0,780 481º 0,797 105º 0,061 479º 0,855 259º 0,623 426º

Fortaleza dos Valos 0,826 283º 0,787 34º 0,375 219º 0,846 360º 0,709 142º 0,844 286º 0,861 27º 0,387 217º 0,858 240º 0,738 133º

Ibarama 0,775 467º 0,548 380º 0,071 451º 0,840 396º 0,558 469º 0,806 437º 0,610 418º 0,080 448º 0,846 349º 0,585 481º

Ibirapuitã 0,825 298º 0,644 216º 0,055 472º 0,808 484º 0,583 438º 0,838 310º 0,698 264º 0,064 469º 0,825 451º 0,606 453º

Ibirubá 0,847 177º 0,790 31º 0,416 177º 0,840 393º 0,723 107º 0,870 149º 0,875 17º 0,423 177º 0,883 71º 0,763 66º

Jacuizinho 0,770 472º 0,396 485º 0,235 359º 0,828 441º 0,557 470º 0,790 470º 0,692 277º 0,238 363º 0,841 381º 0,640 394º

Júlio de Castilhos 0,832 257º 0,713 109º 0,480 126º 0,844 373º 0,717 123º 0,837 316º 0,833 55º 0,490 120º 0,847 335º 0,752 91º

Lagoa dos Três Cantos 0,897 23º 0,800 22º 0,273 325º 0,872 189º 0,711 138º 0,956 6º 0,832 58º 0,281 325º 0,882 76º 0,738 131º

Lagoão 0,731 495º 0,427 481º 0,193 393º 0,808 485º 0,540 484º 0,753 493º 0,538 481º 0,198 392º 0,825 452º 0,579 486º

Marau 0,856 130º 0,773 41º 0,584 50º 0,877 164º 0,772 26º 0,851 254º 0,832 59º 0,582 55º 0,839 391º 0,776 46º

Mato Castelhano 0,932 4º 0,541 396º 0,053 480º 0,839 403º 0,591 425º 0,941 10º 0,759 147º 0,057 490º 0,833 420º 0,648 375º

Mormaço 0,813 356º 0,740 81º 0,053 482º 0,853 318º 0,614 379º 0,853 245º 0,808 91º 0,057 492º 0,870 155º 0,647 378º

Não-Me-Toque 0,871 76º 0,783 36º 0,526 83º 0,876 167º 0,764 32º 0,870 144º 0,846 39º 0,530 87º 0,872 142º 0,780 36º

238

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AN

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I - D

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SO

CIO

Discriminação

2001 2007

Educação Renda Saneamento Saúde IDESE Educação Renda Saneamento Saúde IDESE

Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking Índice Ranking

Nicolau Vergueiro 0,870 86º 0,761 57º 0,058 462º 0,853 314º 0,635 342º 0,893 63º 0,879 13º 0,067 459º 0,847 331º 0,672 318º

Passa Sete 0,778 460º 0,503 439º 0,097 439º 0,851 338º 0,557 471º 0,787 475º 0,603 435º 0,100 439º 0,856 253º 0,587 477º

Passo Fundo 0,858 123º 0,792 29º 0,651 22º 0,802 489º 0,776 19º 0,863 188º 0,861 28º 0,654 23º 0,805 489º 0,796 21º

Pinhal Grande 0,819 327º 0,666 183º 0,340 256º 0,859 270º 0,671 244º 0,832 345º 0,766 139º 0,351 253º 0,863 201º 0,703 223º

Quinze de Novembro 0,873 72º 0,809 18º 0,507 101º 0,858 274º 0,762 37º 0,865 181º 0,849 36º 0,514 101º 0,871 150º 0,775 48º

Saldanha Marinho 0,882 44º 0,764 53º 0,389 210º 0,858 275º 0,724 106º 0,897 56º 0,828 63º 0,399 208º 0,871 151º 0,749 98º

Salto do Jacuí 0,788 443º 0,651 205º 0,519 93º 0,807 486º 0,691 189º 0,796 466º 0,710 248º 0,524 94º 0,797 492º 0,707 210º

Santa Bárbara do Sul 0,852 159º 0,851 3º 0,472 136º 0,801 490º 0,744 68º 0,868 156º 0,915 3º 0,484 131º 0,849 307º 0,779 40º

Santo Antônio do Planalto

0,863 107º 0,831 9º 0,329 272º 0,850 341º 0,718 116º 0,865 176º 0,862 26º 0,336 277º 0,865 193º 0,732 146º

Segredo 0,788 442º 0,457 469º 0,164 412º 0,840 397º 0,562 465º 0,800 457º 0,552 472º 0,171 414º 0,846 350º 0,592 473º

Selbach 0,862 114º 0,788 32º 0,311 292º 0,871 192º 0,708 144º 0,865 169º 0,815 83º 0,319 293º 0,881 80º 0,720 177º

Sobradinho 0,841 204º 0,628 242º 0,481 123º 0,825 448º 0,694 183º 0,865 171º 0,721 215º 0,487 126º 0,809 488º 0,720 175º

Soledade 0,814 355º 0,653 201º 0,620 36º 0,851 336º 0,734 86º 0,834 340º 0,726 202º 0,627 37º 0,867 174º 0,763 65º

Tapera 0,849 171º 0,767 45º 0,500 106º 0,847 357º 0,741 73º 0,865 178º 0,847 38º 0,508 107º 0,898 21º 0,779 38º

Tio Hugo 0,829 268º 0,822 13º 0,056 466º 0,852 330º 0,640 333º 0,860 211º 0,866 23º 0,060 486º 0,862 209º 0,662 337º

Tunas 0,756 486º 0,562 352º 0,277 318º 0,842 382º 0,609 384º 0,788 473º 0,647 363º 0,284 323º 0,859 236º 0,645 382º

Tupanciretã 0,809 377º 0,803 21º 0,519 92º 0,822 458º 0,738 75º 0,819 402º 0,874 20º 0,523 98º 0,863 208º 0,769 55º

Victor Graeff 0,899 21º 0,805 19º 0,250 349º 0,871 193º 0,706 147º 0,927 18º 0,864 24º 0,260 347º 0,881 81º 0,733 143º

Bacia do Alto Jacuí 0,837 0,706 0,322 0,843 0,677 0,853 0,787 0,329 0,853 0,706

Rio Grande do Sul 0,841 0,748 0,564 0,848 0,750 0,855 0,807 0,569 0,848 0,770

239

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O II

I - D

AD

OS

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CIO

QQuuaaddrroo 1166:: ÍÍnnddiiccee ddee aallffaabbeettiizzaaççããoo ddaa ppooppuullaaççããoo rreessiiddeennttee ddee 55 aannooss oouu mmaaiiss,, sseegguunnddoo ssiittuuaaççããoo ddoo ddoommiiccíílliioo,, nnaa BBaacciiaa GG5500.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

Discriminação Total População Alfabetizada Índice da Alfabetização (%)

Alto Alegre 1.997 1.798 90,04

Urbana 668 630 94,31

Rural 1.329 1.168 87,89

Arroio do Tigre 11.194 9.692 86,58

Urbana 4.816 4.204 87,29

Rural 6.378 5.488 86,05

Boa Vista do Incra - - -

Urbana - - -

Rural - - -

Campos Borges 3.482 3.001 86,19

Urbana 1.881 1.677 89,15

Rural 1.601 1.324 82,70

Carazinho 54.851 49.933 91,03

Urbana 51.524 46.900 91,03

Rural 3.327 3.033 91,16

Chapada 9.127 8.402 92,06

Urbana 4.437 4.068 91,68

Rural 4.690 4.334 92,41

Colorado 3.820 3.565 93,32

Urbana 1.779 1.664 93,54

Rural 2.041 1.901 93,14

Cruz Alta 65.001 59.034 90,82

Urbana 59.617 54.227 90,96

Rural 5.384 4.807 89,28

Ernestina 3.653 3.336 91,32

Urbana 986 905 91,78

Rural 2.667 2.431 91,15

Espumoso 14.988 13.033 86,96

Urbana 9.245 8.202 88,72

Rural 5.743 4.831 84,12

Estrela Velha 3.418 2.874 84,08

Urbana 622 540 86,82

Rural 2.796 2.334 83,48

Fortaleza dos Valos 4.644 4.189 90,20

Urbana 2.573 2.368 92,03

Rural 2.071 1.821 87,93

Ibarama 4.079 3.507 85,98

Urbana 878 781 88,95

Rural 3.201 2.726 85,16

Ibirapuitã 4.720 3.918 83,01

Urbana 1.737 1.464 84,28

Rural 2.983 2.454 82,27

240

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I - D

AD

OS

SO

CIO

Discriminação Total População Alfabetizada Índice da Alfabetização (%)

Ibirubá 17.320 15.963 92,17

Urbana 12.527 11.452 91,42

Rural 4.793 4.511 94,12

Júlio de Castilhos 18.569 16.582 89,30

Urbana 14.941 13.370 89,49

Rural 3.628 3.212 88,53

Lagoa dos Três Cantos 1.529 1.481 96,86

Urbana 626 609 97,28

Rural 903 872 96,57

Lagoão 5.482 4.176 76,18

Urbana 1.070 924 86,36

Rural 4.412 3.252 73,71

Marau 26.096 23.983 91,90

Urbana 20.936 19.412 92,72

Rural 5.160 4.571 88,59

Mato Castelhano 2.281 2.008 88,03

Urbana 359 327 91,09

Rural 1.922 1.681 87,46

Mormaço 2.245 1.921 85,57

Urbana 347 321 92,51

Rural 1.898 1.600 84,30

Não-Me-Toque 13.341 12.290 92,12

Urbana 10.879 9.996 91,88

Rural 2.462 2.294 93,18

Nicolau Vergueiro 1.683 1.538 91,38

Urbana 460 432 93,91

Rural 1.223 1.106 90,43

Passa Sete 4.210 3.443 81,78

Urbana 409 382 93,40

Rural 3.801 3.061 80,53

Passo Fundo 153.747 140.512 91,39

Urbana 149.418 136.639 91,45

Rural 4.329 3.873 89,47

Pinhal Grande 4.294 3.787 88,19

Urbana 1.375 1.272 92,51

Rural 2.919 2.515 86,16

Quinze de Novembro 3.388 3.230 95,34

Urbana 1.555 1.476 94,92

Rural 1.833 1.754 95,69

Saldanha Marinho 3.004 2.787 92,78

Urbana 1.777 1.627 91,56

Rural 1.227 1.160 94,54

Salto do Jacuí 11.693 10.013 85,63

241

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AN

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O II

I - D

AD

OS

SO

CIO

Discriminação Total População Alfabetizada Índice da Alfabetização (%)

Urbana 8.983 7.742 86,19

Rural 2.710 2.271 83,80

Santa Bárbara do Sul 9.172 8.216 89,58

Urbana 6.931 6.180 89,16

Rural 2.241 2.036 90,85

Santo Antônio do Planalto 1.827 1.694 92,72

Urbana 828 786 94,93

Rural 999 908 90,89

Segredo 6.266 5.227 83,42

Urbana 1.541 1.348 87,48

Rural 4.725 3.879 82,10

Selbach 4.536 4.218 92,99

Urbana 2.593 2.392 92,25

Rural 1.943 1.826 93,98

Sobradinho 14.896 12.884 86,49

Urbana 10.631 9.301 87,49

Rural 4.265 3.583 84,01

Soledade 27.011 23.118 85,59

Urbana 21.167 18.495 87,38

Rural 5.844 4.623 79,11

Tapera 9.756 8.813 90,33

Urbana 7.920 7.127 89,99

Rural 1.836 1.686 91,83

Tunas 3.911 3.058 78,19

Urbana 1.193 957 80,22

Rural 2.718 2.101 77,30

Tupanciretã 19.100 17.075 89,40

Urbana 15.488 13.903 89,77

Rural 3.612 3.172 87,82

Victor Graeff. 3.637 3.416 93,92

Urbana 1.262 1.182 93,66

Rural 2.375 2.234 94,06

Bacia do Alto Jacuí 553.968 497.715 89,85

Urbana 435.979 395.282 90,67

Rural 117.989 102.433 86,82

Estado RS 9.332.254 8.456.604 90,62

Urbana 7.610.019 6.959.369 91,45

Rural 1.722.235 1.497.235 86,94

242

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QQuuaaddrroo 1177:: IInnddiiccaaddoorreess ddee ssaaúúddee,, óóbbiittooss ee ttaaxxaa ddee mmoorrttaalliiddaaddee nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. 22000088

Discriminação

2000 2008

Óbitos por Ano Taxa de

Mortalidade por Ano

Óbitos por Ano Taxa de Mortalidade por Ano

Alto Alegre - - - -

Arroio do Tigre 58 3,43 38 3,08

Boa Vista do Incra - - - -

Campos Borges 8 1,75 - -

Carazinho 218 4,16 191 4,68

Chapada 9 1,65 8 2,22

Colorado 1 1,41 - -

Cruz Alta 237 3,50 307 5,09

Ernestina 4 1,70 - -

Espumoso 22 1,57 15 1,75

Estrela Velha - - - -

Fortaleza dos Valos 5 1,74 2 1,17

Ibarama - - - -

Ibirapuitä - - - -

Ibirubá 11 0,74 17 1,60

Jacuizinho - - - -

Júlio de Castilhos 20 1,11 38 2,91

Lagoa dos Três Cantos - - - -

Lagoão - - 1 1,18

Marau 33 1,25 38 2,24

Mato Castelhano - - - -

Mormaço - - - -

Não-Me-Toque 10 0,81 8 1,01

Nicolau Vergueiro - - - -

Passa Sete - - - -

Passo Fundo 1.015 4,09 1.269 3,95

Pinhal Grande 3 0,83 - -

Quinze de Novembro 3 1,18 2 1,10

Saldanha Marinho 1 0,40 1 0,59

Salto do Jacuí 11 1,57 7 0,86

Santa Bárbara do Sul 8 1,07 11 1,87

Santo Antônio do Planalto - - - -

Segredo 10 1,68 9 1,92

Selbach 8 1,82 11 2,55

Sobradinho 51 2,08 45 2,01

Soledade 84 2,91 81 3,36

Tapera 9 1,11 14 2,64

Tio Hugo - - - -

Tunas - - - -

Tupanciretã 38 2,57 28 1,81

Victor Graeff 3 1,07 2 3,51

Bacia do Alto Jacuí 1.880 2,85 2.143 3,16 Estado - RS 26.427 3,31 30.422 4,27 FONTES E NOTAS: Óbitos por Ano-2000 FONTE: DATASUS Taxa de Mortalidade por Ano-2000 FONTE: DATASUS Óbitos por Ano-2008 FONTE: DATASUS

Taxa de Mortalidade por Ano-2008 FONTE: DATASUS

243

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QQuuaaddrroo 1188:: DDoommiiccíílliiooss ppaarrttiiccuullaarreess ppeerrmmaanneenntteess sseegguunnddoo aa ffoorrmmaa ddee aabbaasstteecciimmeennttoo ddee áágguuaa nnaa BBaacciiaa HHiiddrrooggrrááffiiccaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

Discriminação

Domicílios particulares permanentes

Total

Forma de abastecimento de água

Rede geral Poço ou nascente (na propriedade) Outra

Total

Canalizada em

pelo menos um cômodo

Canalizada só na

propriedade ou terreno

Total

Canalizada em

pelo menos um cômodo

Canalizada só na

propriedade ou terreno

Não canalizada Total

Canalizada em

pelo menos um cômodo

Canalizada só na

propriedade ou terreno

Não canalizada

Alto Alegre 602 184 182 2 79 69 4 6 339 331 5 3

Arroio do Tigre 3.150 1.272 1.231 41 1.308 1.073 53 182 570 529 7 34

Boa Vista do Incra - - - - - - - - - - - -

Campos Borges 1.118 624 601 23 63 43 6 14 431 384 42 5

Carazinho 18.017 16.290 15.942 348 1.565 1.412 34 119 162 50 11 101

Chapada 2.955 1.286 1.284 2 618 555 41 22 1.051 1.037 10 4

Colorado 1.219 651 612 39 523 434 78 11 45 39 - 6

Cruz Alta 20.815 18.526 18.127 399 1.837 1.567 98 172 452 261 33 158

Ernestina 1.185 3 3 - 444 413 18 13 738 719 9 10

Espumoso 4.843 2.956 2.909 47 1.657 1.302 44 311 230 190 13 27

Estrela Velha 962 10 10 - 540 387 44 109 412 385 7 20

Fortaleza dos Valos 1.472 917 912 5 141 137 1 3 414 402 10 2

Ibarama 1.209 51 51 - 852 756 32 64 306 301 2 3

Ibirapuitã 1.493 3 3 - 668 509 15 144 822 770 22 30

Ibirubá 5.713 4.075 4.022 53 1.211 1.119 57 35 427 394 15 18

Júlio de Castilhos 5.813 4.682 4.340 342 1.051 818 55 178 80 37 2 41

Lagoa dos Três Cantos 495 213 212 1 140 122 13 5 142 140 - 2

Lagoão 1.678 420 410 10 1.235 807 69 359 23 9 - 14

Marau 8.386 5.917 5.905 12 1.360 1.288 15 57 1.109 1.070 8 31

Mato Castelhano 693 2 2 - 374 316 8 50 317 307 4 6

Mormaço 689 - - - 238 204 6 28 451 434 8 9

Não-Me-Toque 4.401 3.934 3.873 61 460 339 113 8 7 2 - 5

Nicolau Vergueiro 551 1 1 - 90 75 7 8 460 452 4 4

Passa Sete 1.298 119 117 2 1.060 817 57 186 119 112 3 4

Passo Fundo 49.598 46.824 46.322 502 2.283 1.993 73 217 491 239 18 234

244

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Discriminação

Domicílios particulares permanentes

Total

Forma de abastecimento de água

Rede geral Poço ou nascente (na propriedade) Outra

Total

Canalizada em

pelo menos um cômodo

Canalizada só na

propriedade ou terreno

Total

Canalizada em

pelo menos um cômodo

Canalizada só na

propriedade ou terreno

Não canalizada Total

Canalizada em

pelo menos um cômodo

Canalizada só na

propriedade ou terreno

Não canalizada

Pinhal Grande 1.206 499 485 14 681 504 37 140 26 7 - 19

Quinze de Novembro 1.089 977 974 3 108 100 3 5 4 3 - 1

Saldanha Marinho 950 630 627 3 309 287 13 9 11 8 1 2

Salto do Jacuí 3.541 3.054 2.920 134 432 335 27 70 55 11 2 42

Santa Bárbara do Sul 2.932 2.158 2.105 53 714 673 10 31 60 35 1 24

Santo Antônio do Planalto 576 317 315 2 244 234 4 6 15 6 2 7

Segredo 1.841 426 418 8 1.021 738 94 189 394 362 13 19

Selbach 1.423 698 697 1 207 195 2 10 518 503 5 10

Sobradinho 4.840 3.352 3.276 76 1.166 993 13 160 322 255 6 61

Soledade 8.676 6.787 6.680 107 1.667 1.123 115 429 222 100 4 118

Tapera 3.115 2.385 2.342 43 340 312 6 22 390 357 19 14

Tunas 1.159 528 493 35 576 331 36 209 55 18 5 32

Tupanciretã 6.435 4.881 4.697 184 1.367 933 68 366 187 24 3 160

Victor Graeff 1.169 370 369 1 582 555 10 17 217 212 2 3

Bacia do Alto Jacuí 177.307 136.022 133.469 2.553 29.211 23.868 1.379 3.964 12.074 10.495 296 1.283

Estado - RS. 3.042.039 2.423.264 2.383.183 40.081 509.413 428.063 25.083 56.267 109.362 77.555 5.669 26.138

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Discriminação Índice de Atendimento de

Domicílios Ligados a Rede Geral (%)

Índice de Atendimento de Domicílios Abastecidos por

Poço ou Nascente (%)

Índice de Atendimento de Domicílios com Outra Forma de

Abastecimento (%)

Alto Alegre 30,56 13,12 56,31

Arroio do Tigre 40,38 41,52 18,10

Boa Vista do Incra - - -

Campos Borges 55,81 5,64 38,55

Carazinho 90,41 8,69 0,90

Chapada 43,52 20,91 35,57

Colorado 53,40 42,90 3,69

Cruz Alta 89,00 8,83 2,17

Ernestina 0,25 37,47 62,28

Espumoso 61,04 34,21 4,75

Estrela Velha 1,04 56,13 42,83

Fortaleza dos Valos 62,30 9,58 28,13

Ibarama 4,22 70,47 25,31

Ibirapuitã 0,20 44,74 55,06

Ibirubá 71,33 21,20 7,47

Júlio de Castilhos 80,54 18,08 1,38

Lagoa dos Três Cantos 43,03 28,28 28,69

Lagoão 25,03 73,60 1,37

Marau 70,56 16,22 13,22

Mato Castelhano 0,29 53,97 45,74

Mormaço 0,00 34,54 65,46

Não-Me-Toque 89,39 10,45 0,16

Nicolau Vergueiro 0,18 16,33 83,48

Passa Sete 9,17 81,66 9,17

Passo Fundo 94,41 4,60 0,99

Pinhal Grande 41,38 56,47 2,16

Quinze de Novembro 89,72 9,92 0,37

Saldanha Marinho 66,32 32,53 1,16

Salto do Jacuí 86,25 12,20 1,55

Santa Bárbara do Sul 73,60 24,35 2,05

Santo Antônio do Planalto 55,03 42,36 2,60

Segredo 23,14 55,46 21,40

Selbach 49,05 14,55 36,40

Sobradinho 69,26 24,09 6,65

Soledade 78,23 19,21 2,56

Tapera 76,57 10,91 12,52

Tunas 45,56 49,70 4,75

Tupanciretã 75,85 21,24 2,91

Victor Graeff 31,65 49,79 18,56

Bacia do Alto Jacuí 76,72 16,47 6,81

Estado - RS 79,66 16,75 3,60

246

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QQuuaaddrroo 2200:: IInnddiiccaaddoorreess ddee aatteennddiimmeennttoo ddee aabbaasstteecciimmeennttoo ddee áágguuaa,, ccoonnssuummoo mmééddiioo ppeerr ccaappiittaa ddiiaa nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: SSeeccrreettaarriiaa NNaacciioonnaall ddee SSaanneeaammeennttoo AAmmbbiieennttaall –– SSNNIISS,, SSéérriiee HHiissttóórriiaa ((22000088))

Discriminação

Densidade de

Economias de Água

por Ligação

[econ./lig.]

Consumo Médio per Capita de

Água [l/hab./dia]

Índice de Atendimento Urbano de

Água (%)

População Total Atendida

com Abastecimento

de Água [habitante]

População Rural Atendida

com Abastecimento

de Água [habitante]

População Urbana

Atendida com Abastecimento

de Água [habitante]

Alto Alegre 1,10 107,90 93,00 690 - 690

Arroio do Tigre 1,22 118,10 99,30 6.043 - 6.043

Boa Vista do Incra

Campos Borges 1,11 108,60 100,00 2.250 - 2.250

Carazinho 1,18 137,90 93,00 54.638 - 54.638

Chapada 1,19 113,20 93,90 4.983 - 4.983

Colorado 1,10 126,60 94,30 1.838 - 1.838

Cruz Alta 1,21 131,20 100,00 63.497 - 63.497

Ernestina

Espumoso 1,18 144,00 89,10 9.765 - 9.765

Estrela Velha

Fortaleza dos Valos 1,07 126,60 95,90 2.817 - 2.817

Ibarama

Ibirapuitã

Ibirubá 1,13 139,80 96,10 14.278 - 14.278

Jacuizinho

Júlio de Castilhos 1,13 118,20 96,20 15.962 - 15.962 Lagoa dos Três Cantos Lagoão 1,21 86,20 100,00 1.821 - 1.821

Marau 1,30 16,40 76,20 23.282 - 23.282

Mato Castelhano

Mormaço

Não-Me-Toque 1,22 136,40 97,70 13.339 - 13.339

Nicolau Vergueiro

Passa Sete 1,12 124,40 100,00 699 - 699

Passo Fundo 1,48 138,30 100,00 182.929 - 182.929

Pinhal Grande

Quinze de Novembro Saldanha Marinho

Salto do Jacuí 1,16 116,80 99,00 10.557 - 10.557

Santa Bárbara do Sul 1,10 117,30 100,00 7.611 - 7.611

Santo Antônio do Planalto Segredo

Selbach 1,08 129,90 94,60 2.926 - 2.926

Sobradinho 1,19 121,10 100,00 11.676 - 11.676

Soledade 1,29 120,90 98,70 24.152 - 24.152

Tio Hugo

Tunas

Tupanciretã 1,11 122,50 95,20 17.706 - 17.706

Victor Graeff 1,19 126,50 100,00 1.506 - 1.506

Bacia do Alto Jacuí 1,18 118,64 96,18 474.965 - 474.965

Estado - RS 1,40 148,70 93,60 8.405.702 95.565 8.310.137

247

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Discriminação

Domicílios Particulares Permanentes

Total

Tinham Banheiro ou Sanitário Não

Tinham Banheiro

Nem Sanitário

Total

Tipo de Esgotamento Sanitário Rede

Geral de Esgoto

ou Pluvial

Fossa Séptica

Fossa Rudimentar Vala

Rio, Lago

ou Mar

Outro Escoadouro

Alto Alegre. 602 570 1 25 498 4 13 29 32

Arroio do Tigre 3.150 2.845 116 894 1.532 104 5 194 305

Boa Vista do Incra. - - - - - - - - -

Campos Borges 1.118 1.083 25 150 864 36 3 5 35

Carazinho 18.017 17.755 2.439 3.114 10.658 817 138 589 262

Chapada. 2.955 2.917 10 43 2.567 244 15 38 38

Colorado 1.219 1.212 10 90 1.059 23 19 11 7

Cruz Alta 20.815 20.641 4.859 490 14.114 345 619 214 174

Ernestina 1.185 1.172 - 1 1.152 11 7 1 13

Espumoso. 4.843 4.510 532 148 3.212 203 304 111 333

Estrela Velha 962 811 1 33 654 79 1 43 151

Fortaleza dos Valos 1.472 1.459 13 65 1.350 11 4 16 13

Ibarama 1.209 1.022 - 127 740 124 11 20 187

Ibirapuitã 1.493 1.369 1 2 1.251 79 15 21 124

Ibirubá 5.713 5.667 25 58 5.362 83 89 50 46

Júlio de Castilhos 5.813 5.713 359 1.813 3.256 237 11 37 100

Lagoa dos Três Cantos 495 477 1 82 366 12 12 4 18

Lagoão 1.678 1.059 75 45 695 152 19 73 619

Marau 8.386 8.311 3.727 1.914 1.953 308 341 68 75

Mato Castelhano 693 664 - 13 601 40 8 2 29

Mormaço 689 575 1 - 519 16 4 35 114

Não-Me-Toque 4.401 4.369 242 843 3.198 46 33 7 32

Nicolau Vergueiro 551 543 - 2 496 32 6 7 8

Passa Sete 1.298 1.009 - 185 739 15 2 68 289

Passo Fundo 49.598 49.043 15.475 6.274 23.695 1.642 1.564 393 555

Pinhal Grande. 1.206 1.110 265 30 749 62 - 4 96

Quinze de Novembro. 1.089 1.085 3 49 1.021 8 1 3 4

Saldanha Marinho.. 950 938 3 6 868 46 12 3 12

Salto do Jacuí. 3.541 3.415 202 289 2.607 201 28 88 126

Santa Bárbara do Sul. 2.932 2.907 355 34 2.301 160 12 45 25 Santo Antônio do Planalto. 576 570 1 2 516 46 2 3 6

Segredo. 1.841 1.495 1 419 1.031 23 11 10 346

Selbach 1.423 1.417 38 259 1.079 5 12 24 6

Sobradinho 4.840 4.646 240 1.868 2.202 281 16 39 194

Soledade 8.676 8.178 3.779 1.529 2.379 256 143 92 498

Tapera 3.115 3.077 485 1.094 1.341 67 71 19 38

Tunas 1.159 905 2 1 686 55 6 155 254

Tupanciretã 6.435 6.313 1.335 264 4.381 235 35 63 122

Victor Graeff. 1.169 1.161 10 58 1.042 35 9 7 8

Bacia do Alto Jacuí 177.307 172.013 34.631 22.313 102.734 6.143 3.601 2.591 5.294

Estado - RS 3.042.039 2.967.875 834.294 1.245.931 723.816 110.738 24.962 28.134 74.164

248

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QQuuaaddrroo 2222:: ÍÍnnddiiccee ddee aatteennddiimmeennttoo ddooss ddoommiiccíílliiooss ppaarrttiiccuullaarreess ppeerrmmaanneenntteess ppoorr uussoo ee eessccooaaddoouurroo ddaa iinnssttaallaaççããoo ssaanniittáárriiaa nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

Discriminação

Índice de Atendimento de Domicílios Ligados a Rede Geral de Esgoto ou

Pluvial (%)

Índice de Atendimento de Domicílios

Ligados a Fossa Séptica

(%)

Índice de Atendimento de Domicílios

Ligados a Fossa

Rudimentar (%)

Índice De Atendimento De Domicílios Com

Esgotamento Em Valas Ou

Outro Escoadouro (%)

Domicílios sem

Banheiro nem

Sanitário (%)

Alto Alegre 0,17 4,15 82,72 7,64 5,32

Arroio do Tigre 3,68 28,38 48,63 9,62 9,68

Boa Vista do Incra - - - - -

Campos Borges 2,24 13,42 77,28 3,94 3,13

Carazinho 13,54 17,28 59,16 8,57 1,45

Chapada 0,34 1,46 86,87 10,05 1,29

Colorado 0,82 7,38 86,87 4,35 0,57

Cruz Alta 23,34 2,35 67,81 5,66 0,84

Ernestina 0,00 0,08 97,22 1,60 1,10

Espumoso 10,98 3,06 66,32 12,76 6,88

Estrela Velha 0,10 3,43 67,98 12,79 15,70

Fortaleza dos Valos 0,88 4,42 91,71 2,11 0,88

Ibarama 0,00 10,50 61,21 12,82 15,47

Ibirapuitã 0,07 0,13 83,79 7,70 8,31

Ibirubá 0,44 1,02 93,86 3,89 0,81

Júlio de Castilhos 6,18 31,19 56,01 4,90 1,72

Lagoa dos Três Cantos 0,20 16,57 73,94 5,66 3,64

Lagoão 4,47 2,68 41,42 14,54 36,89

Marau 44,44 22,82 23,29 8,55 0,89

Mato Castelhano 0,00 1,88 86,72 7,22 4,18

Mormaço 0,15 0,00 75,33 7,98 16,55

Não-Me-Toque 5,50 19,15 72,67 1,95 0,73

Nicolau Vergueiro 0,00 0,36 90,02 8,17 1,45

Passa Sete 0,00 14,25 56,93 6,55 22,27

Passo Fundo 31,20 12,65 47,77 7,26 1,12

Pinhal Grande 21,97 2,49 62,11 5,47 7,96

Quinze de Novembro 0,28 4,50 93,76 1,10 0,37

Saldanha Marinho 0,32 0,63 91,37 6,42 1,26

Salto do Jacuí 5,70 8,16 73,62 8,95 3,56

Santa Bárbara do Sul 12,11 1,16 78,48 7,40 0,85

Santo Antônio do Planalto 0,17 0,35 89,58 8,85 1,04

Segredo 0,05 22,76 56,00 2,39 18,79

Selbach 2,67 18,20 75,83 2,88 0,42

Sobradinho 4,96 38,60 45,50 6,94 4,01

Soledade 43,56 17,62 27,42 5,66 5,74

Tapera 15,57 35,12 43,05 5,04 1,22

Tunas 0,17 0,09 59,19 18,64 21,92

Tupanciretã 20,75 4,10 68,08 5,17 1,90

Victor Graeff 0,86 4,96 89,14 4,36 0,68

Bacia do Alto Jacuí 19,53 12,58 57,94 6,96 2,99

Estado - RS 27,43 40,96 23,79 5,39 2,44

249

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QQuuaaddrroo 2233:: IInnddiiccaaddoorreess ddee aatteennddiimmeennttoo ddee eessggoottaammeennttoo ssaanniittáárriioo,, nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: SSNNIISS,, SSéérriiee HHiissttóórriiaa ((22000088))

Discriminação

Índice de Coleta de Esgoto

(%)

Índice de Tratamento de Esgoto

(%)

Índice de Esgoto Tratado

Referido à Água

Consumida (%)

Índice de Atendimento

Total de Esgoto

Referido aos Municípios Atendidos com Água

(%)

População Total

Atendida com

Esgotamento Sanitário

[habitante]

Volume de Esgoto

Coletado [1.000

m³/ano]

Volume de

Esgoto Tratado [1.000

m³/ano]

População Urbana

Atendida com

Esgotamento Sanitário

[habitante]

Cruz Alta 26,43 100,00 26,43 15,74 10.198 801,87 801,87 10.198 Passo Fundo 27,11 79,22 21,48 15,27 28.400 2.475,94 1.961,67 28.400 Estado - RS 43,10 45,50 19,70 38,10 2.436.996 143.255,69 65.245,51 2.434.596

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QQuuaaddrroo 2244:: DDoommiiccíílliiooss ppaarrttiiccuullaarreess ppeerrmmaanneenntteess ppoorr ddeessttiinnoo ddoo lliixxoo nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

discriminação

domicílios particulares permanentes

Total

Destino do lixo

Coletado

Queimado (na propriedade)

Enterrado (na propriedade)

Jogado em Terreno

Baldio ou Logradouro

Jogado em Rio,

Lago ou Mar

Outro Destino Total

Por Serviço de Limpeza

Em Caçamba

de Serviço de Limpeza

Alto Alegre 602 162 159 3 263 85 54 3 35

Arroio do Tigre 3.150 1.328 1.304 24 1.274 279 224 2 43

Boa Vista do Incra - - - - - - - - -

Campos Borges 1.118 626 622 4 342 59 47 1 43

Carazinho 18.017 16.413 16.243 170 977 336 143 46 102

Chapada 2.955 1.433 1.425 8 1.089 159 118 2 154

Colorado 1.219 571 571 - 352 197 53 - 46

Cruz Alta 20.815 17.396 17.140 256 2.439 565 158 20 237

Ernestina 1.185 546 546 - 521 35 35 - 48

Espumoso 4.843 2.913 2.912 1 1.495 162 186 2 85

Estrela Velha 962 209 189 20 518 102 114 7 12

Fortaleza dos Valos 1.472 872 868 4 430 150 19 - 1

Ibarama 1.209 278 275 3 670 119 134 2 6

Ibirapuitã. 1.493 575 574 1 728 55 78 2 55

Ibirubá 5.713 4.138 4.112 26 1.011 335 86 3 140

Júlio de Castilhos. 5.813 4.572 4.554 18 797 283 106 5 50 Lagoa dos Três Cantos 495 199 196 3 207 64 8 1 16

Lagoão 1.678 350 262 88 901 38 359 14 16

Marau 8.386 6.835 6.830 5 770 605 118 2 56

Mato Castelhano 693 119 115 4 354 162 26 - 32

Mormaço 689 77 76 1 456 126 28 1 1

Não-Me-Toque 4.401 3.626 3.600 26 550 155 35 - 35

Nicolau Vergueiro 551 147 147 - 244 129 29 1 1

Passa Sete 1.298 78 74 4 838 168 192 2 20

Passo Fundo 49.598 48.005 47.492 513 999 366 98 49 81

Pinhal Grande 1.206 388 380 8 611 70 120 12 5 Quinze de Novembro 1.089 610 610 - 337 96 20 - 26

Saldanha Marinho. 950 584 582 2 258 64 41 - 3

Salto do Jacuí. 3.541 2.550 2.529 21 712 143 61 5 70 Santa Bárbara do Sul 2.932 2.121 2.095 26 468 216 85 1 41

Santo Antônio do Planalto 576 267 267 - 207 41 44 1 16

Segredo 1.841 358 358 - 1.109 119 182 5 68

Selbach 1.423 905 868 37 301 155 36 - 26

Sobradinho 4.840 3.321 3.313 8 1.136 200 150 1 32

Soledade 8.676 6.806 6.805 1 1.453 223 131 9 54

Tapera 3.115 2.595 2.546 49 294 171 30 6 19

Tunas 1.159 278 278 - 673 68 128 8 4

Tupanciretã 6.435 4.928 4.925 3 1.050 357 73 4 23

Victor Graeff 1.169 467 464 3 457 216 12 - 17

Bacia do Alto Jacuí 177.307 137.646 136.306 1.340 27.291 6.873 3.561 217 1.719

Estado - RS 3.042.039 2.558.120 2.504.745 53.375 322.374 84.734 49.001 3.180 24.630

251

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QQuuaaddrroo 2255:: ÍÍnnddiiccee ddee aatteennddiimmeennttoo ddooss ddoommiiccíílliiooss ppaarrttiiccuullaarreess ppeerrmmaanneenntteess ppoorr ddeessttiinnoo ddoo lliixxoo nnaa BBaacciiaa GG5500.. FFoonnttee:: IIBBGGEE -- CCeennssoo DDeemmooggrrááffiiccoo ((22000000))

Discriminação

Índice de Atendimento de Domicílios

com Lixo Coletado (%)

Índice de Domicílios com Lixo Queimado

(%)

Índice de Domicílios com Lixo Enterrado

(%)

Índice de Domicílios com Lixo Jogado em Terreno Baldio ou Logradouro

(%)

Índice de Domicílios com Lixo Jogado em Rio, Lago ou Mar

(%)

Índice de Domicílios com Lixo

Jogado em Outro

Destino (%)

Alto Alegre 26,91 43,69 14,12 8,97 0,50 5,81

Arroio do Tigre 42,16 40,44 8,86 7,11 0,06 1,37

Boa Vista do Incra - - - - - -

Campos Borges 55,99 30,59 5,28 4,20 0,09 3,85

Carazinho 91,10 5,42 1,86 0,79 0,26 0,57

Chapada 48,49 36,85 5,38 3,99 0,07 5,21

Colorado 46,84 28,88 16,16 4,35 0,00 3,77

Cruz Alta 83,57 11,72 2,71 0,76 0,10 1,14

Ernestina 46,08 43,97 2,95 2,95 0,00 4,05

Espumoso 60,15 30,87 3,35 3,84 0,04 1,76

Estrela Velha 21,73 53,85 10,60 11,85 0,73 1,25

Fortaleza dos Valos 59,24 29,21 10,19 1,29 0,00 0,07

Ibarama 22,99 55,42 9,84 11,08 0,17 0,50

Ibirapuitã 38,51 48,76 3,68 5,22 0,13 3,68

Ibirubá 72,43 17,70 5,86 1,51 0,05 2,45

Júlio de Castilhos 78,65 13,71 4,87 1,82 0,09 0,86

Lagoa dos Três Cantos 40,20 41,82 12,93 1,62 0,20 3,23

Lagoão 20,86 53,69 2,26 21,39 0,83 0,95

Marau 81,50 9,18 7,21 1,41 0,02 0,67

Mato Castelhano 17,17 51,08 23,38 3,75 0,00 4,62

Mormaço 11,18 66,18 18,29 4,06 0,15 0,15

Não-Me-Toque 82,39 12,50 3,52 0,80 0,00 0,80

Nicolau Vergueiro. 26,68 44,28 23,41 5,26 0,18 0,18

Passa Sete 6,01 64,56 12,94 14,79 0,15 1,54

Passo Fundo 96,79 2,01 0,74 0,20 0,10 0,16

Pinhal Grande 32,17 50,66 5,80 9,95 1,00 0,41

Quinze de Novembro 56,01 30,95 8,82 1,84 0,00 2,39

Saldanha Marinho 61,47 27,16 6,74 4,32 0,00 0,32

Salto do Jacuí 72,01 20,11 4,04 1,72 0,14 1,98

Santa Bárbara do Sul 72,34 15,96 7,37 2,90 0,03 1,40

Santo Antônio do Planalto 46,35 35,94 7,12 7,64 0,17 2,78

Segredo 19,45 60,24 6,46 9,89 0,27 3,69

Selbach 63,60 21,15 10,89 2,53 0,00 1,83

Sobradinho 68,62 23,47 4,13 3,10 0,02 0,66

Soledade 78,45 16,75 2,57 1,51 0,10 0,62

Tapera 83,31 9,44 5,49 0,96 0,19 0,61

Tunas 23,99 58,07 5,87 11,04 0,69 0,35

Tupanciretã 76,58 16,32 5,55 1,13 0,06 0,36

Victor Graeff 39,95 39,09 18,48 1,03 0,00 1,45

Bacia do Alto Jacuí 77,63 15,39 3,88 2,01 0,12 0,97

Estado - RS 84,09 10,60 2,79 1,61 0,10 0,81

252

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QQuuaaddrroo 2266:: TTiippoollooggiiaa ddee ppllaanneejjaammeennttoo,, ttiippooss ddee ssiisstteemmaass ee mmaannaanncciiaall uuttiilliizzaaddoo nnoo aabbaasstteecciimmeennttoo ddee áágguuaa nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí,, 22000055.. FFoonnttee:: AANNAA,, AAttllaass SSuull ddee SSaanneeaammeennttoo ((22000099))

Discriminação Tipologia de Planejamento Tipos de Sistemas Manancial

Alto Alegre SATISFATÓRIO

ISOLADO

SUBTERRÂNEO Arroio do Tigre ADEQUAÇÃO DO SISTEMA

Boa Vista do Incra

SATISFATÓRIO

Campos Borges

Carazinho SUPERFICIAL OU MISTO

Chapada SUBTERRÂNEO

Colorado

Cruz Alta SUPERFICIAL OU MISTO

Ernestina

SUBTERRÂNEO

Espumoso

ADEQUAÇÃO DO SISTEMA Estrela Velha

Fortaleza dos Valos

Ibarama

SATISFATÓRIO Ibirapuitä

Ibirubá

Jacuizinho

Júlio de Castilhos ADEQUAÇÃO DO SISTEMA

Lagoa dos Três Cantos

SATISFATÓRIO

Lagoão

Marau SUPERFICIAL OU MISTO

Mato Castelhano

SUBTERRÂNEO Mormaço

Não-Me-Toque

Nicolau Vergueiro Passa Sete

SATISFATÓRIO

INTEGRADO -

Passo Fundo

ISOLADO

SUPERFICIAL OU MISTO

Pinhal Grande

SUBTERRÂNEO Quinze de Novembro

Saldanha Marinho

Salto do Jacuí ADEQUAÇÃO DO SISTEMA

SUPERFICIAL OU MISTO

Santa Bárbara do Sul

SUBTERRÂNEO Santo Antônio do Planalto SATISFATÓRIO

Segredo ADEQUAÇÃO DO SISTEMA

Selbach SATISFATÓRIO

Sobradinho SUPERFICIAL OU MISTO

Soledade ADEQUAÇÃO DO SISTEMA SUPERFICIAL OU MISTO

Tapera SATISFATÓRIO

SUBTERRÂNEO

Tio Hugo ADEQUAÇÃO DO SISTEMA

Tunas SATISFATÓRIO

Tupanciretã ADEQUAÇÃO DO SISTEMA

Victor Graeff SATISFATÓRIO

253

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QQuuaaddrroo 2277:: PPrreessttaaddoorreess ddee sseerrvviiççooss ddee ssaanneeaammeennttoo nnaa BBaacciiaa ddoo AAllttoo JJaaccuuíí,, 22000055.. FFoonnttee:: AANNAA,, AAttllaass SSuull ddee SSaanneeaammeennttoo ((22000099))

Discriminação CORSAN Serviços Autônomos Municipais ou Prefeituras Alto Alegre X

Arroio do Tigre X Boa Vista do Incra X

Campos Borges X Carazinho X Chapada X Colorado X Cruz Alta X Ernestina X

Espumoso X Estrela Velha X

Fortaleza dos Valos X Ibarama X

Ibirapuitä X Ibirubá X Jacuizinho X

Júlio de Castilhos X Lagoa dos Três Cantos X

Lagoão X Marau Mato Castelhano X

Mormaço X

Não-Me-Toque X Nicolau Vergueiro X

Passa Sete X Passo Fundo X Pinhal Grande X Quinze de Novembro X

Saldanha Marinho X

Salto do Jacuí X Santa Bárbara do Sul X Santo Antônio do Planalto X

Segredo X

Selbach X Sobradinho X Soledade X Tapera X Tio Hugo X

Tunas X

Tupanciretã X Victor Graeff X

254

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255E

G01

27-R

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AANNEEXXOO IIVV -- RREESSUULLTTAADDOOSS DDOOSS AASSPPEECCTTOOSS LLEEGGAAIISS AAPPLLIICCÁÁVVEEIISS NNAA BBAACCIIAA GG5500

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QQuuaaddrroo 11:: SSMMMMAA,, PPllaannooss DDiirreettoorreess ee PPLLAAMMss ddooss mmuunniiccííppiiooss iinnsseerriiddooss nnaa BBaacciiaa GG5500.. FFoonnttee:: PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, SSIIGGAA//RRSS--SSEEMMAA,, wweebbssiitteess

Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Plano Diretor Estatuto

Plano Diretor Informação

Plano Ambiental SIGA-RS

Alto Alegre (54) 3382-1030

Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente

Sim http://www.altoalegre.rs.gov.br/ Não Plano Diretor

Lei Municipal nº 71/1989

Sim

Arroio do Tigre

(51) 3747-1125

Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente

Sim - Não Lei Orgânica do

Município de Arroio do Tigre

2001

Análise

Boa Vista do Incra (55) 3613-1202

Ricardo Oppelt saude@boavistadoincra

.rs.gov.br

Secretaria Municipal de Saúde,

Assistência Social e Meio Ambiente

Sim http://www.boavistadoincra.rs.gov.br/portal1/intr

o.asp?iIdMun=100143472 Não Lei Orgânica do

Município de Boa Vista do Incra 2001

Análise

Campos Borges

(54) 3326-1110

Informação indisponível

Sim - Não Lei de Diretrizes

Urbanas Lei Municipal nº 1.008/2008

Sim

Carazinho (54) 3331-2699

Secretaria Municipal de

Desenvolvimento, Agricultura,

Sim http://www.carazinho.rs.gov.br/web/ Sim Plano Diretor

Lei Municipal nº 4.365/1992

Sim

Chapada (54) 3333-1166 Secretário Alcino Rui

Kohlrausch

Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente

Sim http://www.chapada.rs.gov.br/siteprefeitura/inde

x.php Não Lei de Diretrizes

Urbanas Lei Municipal nº 1.797/2006

Sim

Colorado (54) 3334-1151/71

Secretário Alcides Dionisio Gorgen

Secretaria Municipal de Saúde e Meio

Ambiente Sim http://www.colorado.rs.gov.br/ Não

Lei Orgânica do Município

de Colorado 1989 Sim

Cruz Alta (55) 3321-1300 José Carlos Martins Secretaria de

Desenvolvimento Rural, Meio

Ambiente, Ciência,

Sim http://www.cruzalta.rs.gov.br/portal1/intro.asp?iIdMun=100143114

Sim Plano Diretor

Lei Complementar nº 040/2007

Sim

Ernestina (54) 3378 -

1105 Amarildo Santo

Rossetto

Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria

e Comércio

Sim http://www.ernestina.rs.cnm.org.br/portal1/intro.

asp?iIdMun=100143137 Não Lei Orgânica do

Município de Ernestina 1990

Sim

Espumoso (54) 3383-1100

Secretaria Municipal de Saúde e Meio

Ambiente Sim - Não

Plano Diretor Lei Municipal nº

91/1958 Lei Municipal nº

Sim

Estrela Velha

(51) 3616-7011/12

Não Não http://www.estrelavelha.rs.gov.br/portal1/intro.asp?iIdMun=100143147

Não Lei Orgânica do

Município de Estrela 2006

Não

Fortaleza dos Valos

(55) 3328- 1133

Informação indisponível Sim - Não

Lei de Diretrizes Urbanas

Lei Municipal nº 871/2002

Sim

256

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AN

EX

O IV

- P

LAN

OS

Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Plano Diretor Estatuto

Plano Diretor Informação

Plano Ambiental SIGA-RS

Ibarama (51) 3744-1112

Informação indisponível

Sim http://www.ibarama.rs.cnm.org.br/portal1/intro.a

sp?iIdMun=100143183 Não

Lei Orgânica do Município

de Ibirama 1990 Análise

Ibirapuitã (54) 3380-1060

Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente

Sim http://www.ibirapuita.rs.gov.br/ Não Lei Orgânica do

Município de Ibirapuitã

Sim

Ibirubá (54) 3324-8500/15

Departamento de Meio Ambiente

Sim http://www.ibiruba.rs.gov.br/portal1/intro.asp?iId

Mun=100143187 Não

Lei de Diretrizes Urbanas

Lei nº 1866/2006 Sim

Jacuizinho (55) 3629 -

1002

Secretaria Municipal de Saúde e Meio

Ambiente Sim

http://www.jacuizinho.rs.cnm.org.br/portal1/intro.asp?iIdMun=100143482

Não Lei Orgânica

Lei Municipal nº 001/2001

Análise

Júlio de Castilhos (54) 3271-1818

Secretário Municipal de Saúde e Meio

Ambiente Sim

http://www.prefeiturajuliodecastilhos.rs.gov.br/site/ Não

Lei Orgânica do Município de Júlio de

Castilhos 2007

Sim

Lagoa Três Cantos

(54) 3392-1083/84

Secretaria Municipal da Agricultura, Meio Ambiente, Indústria, Comércio e Turismo

Sim http://www.lagoa3cantos.rs.gov.br/web/ Não Plano Diretor

Lei Municipal nº 727/2007

Sim

Lagoão (51) 3765-1162

Não Não http://www.lagoao.rs.gov.br/portal1/intro.asp?iId

Mun=100143215 Não

Lei Orgânica 2 do Município

de Lagoão 2009 Não

Marau (54) 3342-5650

Secretaria Municipal de Meio Ambiente,

Segurança e Trânsito

Sim http://www.pmmarau.com.br/ Sim Plano Diretor

Lei Municipal nº 2.967/2000

Sim

Mato Castelhano

(54) 3615-0203

Secretaria da Saúde, Meio Ambiente e

Ação Social Sim - Não

Informação indisponível

Sim

Mormaço (54) 3393-1030

Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

Sim - Não Lei de Diretrizes

Urbanas Lei Municipal nº

857/2009

Análise

Não-Me-Toque (54) 3332.2600

Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

Sim http://www.naometoquers.com.br/web/ Não Lei Orgânica do

Município de Não-Me-Toque

2007

Sim

Nicolau Vergueiro

(54) 3616-1323/18/21

Secretaria Municipal de Saúde, Meio Ambiente e

Promoção Social

Sim http://www.nicolauvergueiro.rs.gov.br/portal1/municipio/noticia.asp?iIdMun=100143252&iIdNotici

a=134236 Não

Lei Orgânica do Município de Nicolau

Vergueiro 1993

Análise

257

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AN

EX

O IV

- P

LAN

OS

Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Plano Diretor Estatuto

Plano Diretor Informação

Plano Ambiental SIGA-RS

Passa Sete (51) 3616-6002

Secretaria Municipal da Agricultura, Meio

Ambiente e Desenvolvimento

Sim http://www.passasete.rs.gov.br/portal/ Não Lei Orgânica do

Município de Passa Sete

1997

Análise

Passo Fundo (54) 3316 7100 Secretaria Municipal do Meio Ambiente Sim http://www.pmpf.rs.gov.br/ Sim

Plano Diretor Lei Complementar

nº 170/2006 Sim

Pinhal Grande

(55) 3278-1135

Informação indisponível

Sim http://www.pinhalgrande.rs.gov.br/site/ Não Lei Orgânica do

Município de Pinhal Grande

1999

Sim

Quinze de Novembro

(54) 3322 - 1051

[email protected]

Luiza Prante Budke Departamento Municipal de

Turismo, Cultura e Meio Ambiente

Sim http://www.pm15nov.rs.gov.br/portal1/intro.asp?

iIdMun=100143316 Não

Lei de Diretrizes Urbanas

Lei nº 851/2002 Sim

Saldanha Marinho (55) 3373-1172 Não Não - Não

Lei Orgânica do Município

de Saldanha Marinho

Não

Salto do Jacuí

(55) 3327-1400 Marcos Adriano dos Santos Schleintvein -

interino

Informação indisponível

Sim http://www.saltodojacui.rs.gov.br/portal1/municipio/noticia.asp?iIdMun=100143333&iIdNoticia=1

41873 Não

Informação indisponível

Análise

Santa Bárbara do Sul

(55) 3372-3200

Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

Sim http://www.santabarbaradosul.rs.gov.br/ Não Informação indisponível

Sim

Santo Antônio do Planalto

(54) 3377 - 1034

Ivo Girardello agricultura.sap@dgnet.

com.br

Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

Sim http://www.santoantoniodoplanalto.rs.gov.br/port

al1/intro.asp?iIdMun=100143352 Não Lei Orgânica do

Município de Santo Antônio do Planalto 1993

Sim

Segredo (51) 3745 - 1001 [24/26]

José Batista Robatini [email protected].

br

Informação indisponível

Sim http://www.segredo.rs.cnm.org.br/portal1/intro.a

sp?iIdMun=100143396 Não

Informação indisponível

Análise

Selbach (54) 3387 - 1144 [204]

Cleber Cornelli [email protected]

om.br

Departamento do Meio Ambiente

Sim http://www.selbach.rs.gov.br/portal1/intro.asp?iI

dMun=100143397 Não

Lei Orgânica do Município

de Selbach 1990 Sim

Sobradinho (51) 3742-1098

Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

Sim http://www.sobradinho-rs.com.br/site/ Não Informação indisponível Análise

Soledade (54) 3381-1699 Edson Ivo Stecker

[email protected]

Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Meio

Ambiente

Sim http://www.soledaders.com.br/web/ Sim Plano Diretor

Lei Municipal nº 3.027/2006

Análise

258

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AN

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O IV

- P

LAN

OS

Município Telefone Contato SMMA CMMA Website Plano Diretor Estatuto

Plano Diretor Informação

Plano Ambiental SIGA-RS

Tapera (54) 3385-1277

Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Meio

Ambiente

Sim http://www.tapera.rs.gov.br/ Não Lei Orgânica do

Município de Tapera 1990

Sim

Tio Hugo (54) 3338-9313 Paulo César Pereira

[email protected]

Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente

Sim http://www.tiohugo.rs.gov.br/web/ Não Lei Orgânica do

Município de Tio Hugo 2001

Sim

Tunas (51) 3767-1084

Departamento do Meio Ambiente

Sim http://www.tunas.rs.gov.br/portal1/municipio/legi

slacao.asp?iIdMun=100143436 Não

Informação indisponível

Análise

Tupanciretã (55) 3272-1811

Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Sim http://www.tupancireta.rs.gov.br/ Sim Plano Diretor

Lei nº 2770/2008 Sim

Victor Graeff (54) 3338-1231 Jerusa Menegaz

[email protected]

Secretaria Municipal de Meio Ambiente Sim http://www.prefvictorgraeff.com.br/web/ Não

Lei de Diretrizes Urbanas

Lei Municipal nº 1.011/2007

Sim

259

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O IV

- P

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OS

QQuuaaddrroo 22:: PPllaannooss,, PPrrooggrraammaass ee PPrroojjeettooss AAmmbbiieennttaaiiss ccoommpplleettooss pprrooppoossttooss nnooss PPLLAAMMss.. FFoonnttee:: PPrreeffeeiittuurraass MMuunniicciippaaiiss,, SSIIGGAA//RRSS--SSEEMMAA,, wweebbssiitteess

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Alto Alegre Sim

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto, Orientação, Incentivo e Exigência de Instalação de Fossas Sépticas e Filtros Anaeróbicos

Projeto de Levantamento e Diagnóstico da Situação dos Poços de Rasos (Cavados) Abandonados

Projeto de Recuperação e Conservação das Fontes Naturais D'água

Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para Abastecimento dos Pulverizadores de Agrotóxicos

Projeto de Limpeza de Lixo e Entulhos nos Rios e Arroios

Projeto de Preservação e Repovoamento de Espécies da Flora Regional

Projeto de Educação Ambiental junto às Escolas

Projeto de monitoramento da qualidade e da quantidade de água no município

Arroio do Tigre Análise

Projeto de Educação Ambiental

Implantação de Cooperativa de Catadores e Conscientização da Importância da Separação dos Resíduos Sólidos

Projeto de Arborização Urbana

Programa SISAGUA, Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

Boa Vista do Incra Análise

Projeto de Arborização Urbana

Monitoramento da Qualidade da Água

Monitoramento do Índice de Vegetação Urbana e Rural

Projeto de Plantio da Flora nos Barrancos das Estradas

Campos Borges Sim

Projeto de Educação Ambiental

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas

Monitoramento da Qualidade da Água

Projeto de Arborização Urbana

Projeto Pró-guaíba

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água

Recuperação de Áreas Degradadas

Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea

Projeto de Fiscalização da Coleta de Água para o Abastecimento de Pulverizadores

260

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O IV

- P

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OS

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Projeto de Monitoramento do Lançamento de Esgoto na Rede Pluvial, Rios e Arroios

Carazinho Sim

Esgotamento Sanitário

Reciclagem de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

Chapada Sim

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Unidade de Triagem e Compostagem

Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos

Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos

Projeto de Limpeza das Sangas que Cortam o Perímetro Urbano

Projeto de Conservação do Solo e Microbacias

Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Colorado Sim

Projeto de Educação Ambiental

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas

Monitoramento da Qualidade da Água

Projeto de Arborização Urbana

Projeto Pró-guaíba

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água

Recuperação de Áreas Degradadas

Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea

Projeto de Fiscalização da Coleta de Água para o Abastecimento de Pulverizadores

Projeto de Monitoramento do Lançamento de Esgoto na Rede Pluvial, Rios e Arroios

Cruz Alta Sim

Projeto de Reflorestamento do Lajeado da Cruz

Implantação do Parque Florestal Municipal

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Arborização Urbana

261

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OS

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Projeto da Central de Triagem com Aterro de Resíduos Sólidos Urbanos

Ernestina Sim

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos

Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos

Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município

Projeto de Conservação do Solo e Microbacias

Espumoso Sim

Projeto de Educação Ambiental

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas

Monitoramento da Qualidade da Água

Projeto de Arborização Urbana

Projeto Pró-guaíba

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água

Recuperação de Áreas Degradadas

Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea

Projeto de Fiscalização da Coleta de Água para o Abastecimento de Pulverizadores

Projeto de Monitoramento do Lançamento de Esgoto na Rede Pluvial, Rios e Arroios

Fortaleza dos Valos Sim

Projeto de Educação Ambiental

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos

Gestão da Arborização Urbana

Programa Municipal de Recursos Hídricos e Proteção da Fauna e da Flora

Programa Municipal de Controle de Agrotóxicos

Ibarama Análise

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico

262

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O IV

- P

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OS

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Ibirapuitã Sim

Projeto de Recuperação e Conservação das Fontes Naturais D'água

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para Abastecimento dos Pulverizadores de Agrotóxicos

Projeto, Levantamento e Diagnóstico da Situação dos Poços de Rasos (Cavados) Abandonados

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto de Captação de Águas Pluviais (cisternas)

Projeto de Repovoamento Florestal (Araucárias)

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares

Programa de Fomento Florestal

Projeto de Preservação e de Repovoamento de Espécies da Flora Regional Protegidas

Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes

Coleta de Lixo no Meio Rural

Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Ibirubá Sim

Programa Rio Puxirete

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares

Projeto de Reflorestamento Ambiental

Monitoramento da Qualidade da Água

Diagnóstico Fotográfico do Rio no Perímetro Urbano

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Educação Ambiental

Jacuizinho Análise

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares

Projeto de Educação Ambiental

Júlio de Castilhos Sim

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

263

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OS

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Programa SISAGUA, Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

Programa de Qualificação Rural Sustentável

Programa Municipal de Unidades de Conservação

Programa de Conservação do Patrimônio Histório, Artístico e Cultural

Lagoa Três Cantos Sim

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares

Projeto Pró-guaíba

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Marau Sim

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Unidade de Triagem

Projeto Pega Pilha

Projeto de Avaliação e Implantação de Áreas Verdes no Perímetro Urbano

Programa de Controle do Borrachudo

Projeto Rio Marau Ano 2000

Realização de Eventos Socioambientais - Semana da Árvore/ do Meio Ambiente/ Feira da Saúde na Zona Rural

Cadastramento e Monitoramento de Poços Tubulares Profundos na Zona Rural

Projeto de Arborização de Logradouros Públicos

Projeto de Coleta de Embalagens de Agroquímicos

Mato Castelhano Sim

Cadastramento de Todas as Atividades Potencialmente Poluidoras

Capacitação de Agentes Licenciadores

Elaboração de Banco de Dados Ambientais Municipais

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos

Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos

Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município

Projeto de Educação Ambiental

264

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Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Projeto de Conservação do Solo e Microbacias

Projeto de Implantação da Lei de Diretrizes Urbanas

Projeto de Implantação do Sistema Municipal de Tratamento de Esgotos

Projeto de Arborização Urbana

Mormaço Análise

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes

Recuperação de Áreas Degradadas

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto, Orientação, Incentivo e Exigência de Instalação de Fossas Sépticas e Filtros Anaeróbicos

Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para abastecimento dos pulverizadores de agrotóxicos

Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos

Projeto de Captação de Águas Pluviais (cisternas)

Projeto de Controle de Resíduos e Materiais das Empresas e Propriedades Rurais do Município

Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Projeto de Incentivo e de Orientação a Práticas Conservacionistas de Manejo do Solo, Aplicação adequada de Dejetos Animais e de Uso Controlado de Defensivos Agrícolas

Programa de Ordenamento do Desenvolvimento Urbano

Não-Me-Toque Sim

Projeto de Educação Ambiental

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Arborização Urbana

Programa Municipal de Recursos Hídricos e Proteção da Fauna e da Flora

Acompanhamento de Estudos Relacionados a Transgênicos

Programa Municipal de Controle de Agrotóxicos

Nicolau Vergueiro Análise Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Passa Sete Análise Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

265

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O IV

- P

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OS

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico

Passo Fundo Sim

Programa Rio Passo Fundo

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Educação Ambiental

Programa de Silêncio Urbano

Programa Fontes da Vida

Conferência Municipal do Meio Ambiente

Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes

Programa de Preservação de Áreas de Interesse do Patrimônio Arqueológico/ Paleontológico

Programa de Destinação de Resíduos Vegetais

Pinhal Grande Sim

Programa de Aprimoramento para as Agroindústrias

Programa de Recuperação de Áreas Degradadas

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Programa de Unidades de Conservação e Sítios Paleontológicos

Programa Turismo na Quarta Colônia

Quinze de Novembro Sim Informação indisponível

Salto do Jacuí Análise Informação indisponível

Santa Bárbara do Sul Sim

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos

Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos

266

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Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município

Projeto de Conservação do Solo e Microbacias

Projeto Rio Fiúza Pede Socorro

Projeto de Implantação da Lei de Diretrizes Urbanas

Projeto de Implantação do Sistema Municipal de Tratamento de Esgotos

Projeto de Arborização Urbana

Santo Antônio do Planalto Sim

Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Segredo Análise Informação indisponível

Selbach Sim

Projeto de Instalação de Caixas D'água próprias para abastecimento dos pulverizadores de agrotóxicos

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Proteção das Fontes Naturais de Água

Projeto de Criação de Canil Intermunicipal

Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes

Projeto de Fechamento dos Poços de Captação de Água Subterrânea

Projeto de monitoramento da qualidade e da quantidade de água no município

Projeto de Coleta de Resíduos em algumas Áreas do Município

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto Pró-guaíba

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Treinamento e Educação ao Produtor Rural

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Coleta e Tratamento de Esgotos Sanitário

Sobradinho Análise Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

267

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OS

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico

Soledade Análise

Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas

Projeto de Recuperação de Nascentes Urbanas

Projeto de Adequação ao Uso do Solo Urbano

Projeto para Implantação de ETE em Indústrias de Beneficiamento de Minerais

Projeto de Adequação dos Frigoríficos

Projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais - Setor de Pedras Preciosas

Projeto de Segregação na Origem

Projeto 3Rs - Reduzir, Reciclar e Reutilizar

Projeto de Adequação dos Criadores de Suínos e Aves

Projeto de Adequação dos Criadores de Bovinos

Programa de Cadastramento de Madeireiras e Fornos de Carvão e Similares

Projeto de Implantação e Preservação de Áreas Verdes

Projeto de Parcelamento do Uso

Projeto Áreas Permanentes - APP do Meio Rural

Projeto de Uso, Manejo e Conservação dos Solos

Programa de Fomento Florestal

Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos

Tapera Sim

Programa Coleta Seletiva de Lixo

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto Pró-guaíba

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

268

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OS

Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Projeto de Treinamento e Educação ao Produtor Rural

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos

Monitoramento da Qualidade da Água

Diagnóstico Fotográfico do Arroio Ficagna no Perímetro Urbano

Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos nas Escolas

Processo de Consulta Pública

Tio Hugo Sim

Cadastramento de Todas as Atividades Potencialmente Poluidoras

Capacitação de Agentes Licenciadores

Elaboração de Banco de Dados Ambientais Municipais

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos

Projeto de Unidade de Triagem e Compostagem

Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos

Projeto de Limpeza e Monitoramento dos Recursos Hídricos que Cortam o Município

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Conservação do Solo e Microbacias

Projeto de Implantação da Lei de Diretrizes Urbanas

Projeto de Implantação do Sistema Municipal de Tratamento de Esgotos

Projeto de Arborização Urbana

Tunas Análise

Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Projeto de Recuperação das Matas Ciliares

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico

Tupanciretã Sim

Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos

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Município Plano Ambiental Planos, Programas e Projetos Ambientais

Cadastramento de Todas as Atividades Potencialmente Poluidoras

Capacitação de Agentes Licenciadores

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta e Destino Adequado de Embalagens de Agrotóxicos

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico

Victor Graeff Sim

Projeto de Monitoramento e Fiscalização Ambiental

Projeto de Melhorias no Setor de Saneamento Básico

Projeto de Reflorestamento das Margens dos Rios, Nascentes, Banhados e Córregos

Projeto de Arborização Urbana

Projeto de Educação Ambiental

Projeto de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos Urbanos e Reciclagem

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

Recursos Hídricos. Pro-irrigação

Secretaria das Obras Públicas,

Irrigação e Desenvolviment

o Urbano / EMATER

Reservação de Água Unifamiliar

Ampliar a área irrigada, aumentando a produtividade do agronegócio no Rio Grande do Sul.

Em execução RS

Plano Plurianual RS 2008-2011. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Recursos Hídricos.

Probacias - Conservação de

Bacias Hidrográficas.

Ministério do Meio Ambiente.

Implantação da Rede Nacional de

Avaliação da Qualidade das

Águas Superficiais – PNQA.

Implementar o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos e promover a recuperação e a conservação de bacias hidrográficas.

Em execução.

Território Nacional.

Plano Plurianual 2008-2011, por meio da LOA 2011. Disponível em: < https://www.portalsof.planejamento.gov.br/sof/orc_2011/L12381_11_Anexo_VII.pdf>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Recursos Hídricos.

Programa Nacional de Águas

Subterrâneas e Gestão Integrada de Recursos Hídricos.

Ministério do Meio Ambiente;

Agência Nacional de

Águas (ANA).

Projeto Sistema Aquífero Guarani.

Elaborar e implementar um marco institucional, legal e técnico coordenado, entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, a fim de preservar e gerenciar o Sistema Aquífero Guarani (SAG) para as atuais e futuras gerações.

Concluído o Plano

Estratégico de Ação-

PEA

Aqüífero de ocorrência interestadual e transfronteiriça.

Plano Nacional de Recursos Hídricos. Disponível em: < http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Recursos Hídricos.

Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Secretaria Estadual do

Meio Ambiente; DRH.

-

Instrumento de planejamento estratégico do desenvolvimento sócio ambiental e econômico, tendo o elemento natural água como a variável central.

Em elaboração

. RS

Lei Estadual Nº 10.350 de 30 de dezembro de 1994. Disponível em: < http://www.sema.rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu=335>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Recursos Hídrico.

Programa Pró-Guaíba.

Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

- Promover o desenvolvimento socioambiental da Região Hidrográfica do Guaíba.

Em execução.

Bacia Hidrográfica do Guaíba.

Decreto nº 33.360 de 27 de novembro de 1989. Disponível em:< http://www.fepam.rs.gov.br/programas/proguaiba.asp>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Recursos Hídrico. Hidroelétricas

Assegurar o aporte de recursos para projetos ambientais e incentivos fiscais para projetos dessa natureza.

- Região Funcional 9:

Corede Rio da Várzea

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente. Gestão Ambiental Integrada.

Secretaria Estadual do

Meio Ambiente.

Iniciativas de Apoio à Gestão

Ambiental.

Coordenar a execução, o acompanhamento e a atualização da política ambiental do Estado, através da implantação da Gestão Ambiental Integrada e da Política Estadual de Educação Ambiental, perpassando pela adequação dos conceitos e modernização dos processos, instrumentos e ferramentas pela integração dos sistemas - Sistema Estadual de Proteção Ambiental (SISEPRA) e Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH) e dos serviços

Em execução.

RS

Plano Plurianual RS 2008-2011. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br>. Acesso em: 15 de março de 2011.

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

ambientais prestados à sociedade. Planejar e executar ações previstas nos Planos Diretores de Regiões Hidrográficas e nos projetos compartilhados.Qualificar gestores municipais e grupos sociais para a gestão local do meio ambiente e dos recursos hídricos.

Meio Ambiente.

Desenvolvimento Integrado do

Turismo Sustentável (PRODETUR).

Secretaria do Turismo, Esporte

e Lazer. -

Aumentar o fluxo turístico, a taxa de permanência, o gastos de turistas no Estado, reforçar o potencial turístico priorizando ações de infraestrutura, qualificação da mão-de-obra, valorização do patrimônio histórico-cultural, conservação e recuperação da qualidade ambiental, de forma a ampliar as oportunidades de trabalho, geração de renda e divisas.

Em execução. RS

Plano Plurianual RS 2008-2011. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Meio Ambiente.

Biodiversidade RS; Programa RS Rural; Plano de Manejo do Parque Estadual do

Rio Turvo.

Secretaria Estadual do

Meio Ambiente.

Programa de Manejo dos

Recursos Naturais e de Combate à Pobreza Rural -

RS RURAL.

Combater a pobreza rural, a degradação dos recursos naturais, o êxodo da população rural e promover o desenvolvimento rural sustentável no Estado do Rio Grande do Sul.

Em execução. RS

Decreto Nº 4.339 de 22 de agosto de 2002. Disponível em: < http://www.biodiversidade.rs.gov.br/portal/index.php?acao=projetos_relacionados&id=11>. Acesso em : 15 de março de 2011.

Meio Ambiente

Zoneamento Econômico

Ecológico para a Região

- Estudos realizados para a ZEE em 2 anos; Estabelecimento de ZEE em 3 anos.

Fase de discussão

Região Funcional 2: Corede Vale do Rio

Pardo

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Recuperação Ambiental

- Monitoramento e

Fiscalização Ambiental

Criar um Banco de Dados, regularizar e promover o licenciamento ambiental de todos os empreendimentos que necessitam e ainda não possuem a licença de operação em todos os 16 municípios do COREDE; controlar as atividades existentes nos municípios; Reduzir os impactos ambientais e promover melhorias no Meio Ambiente local e na saúde pública.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Recuperação Ambiental

Recuperação das Matas Ciliares e

APP

Restaurar a mata ciliar ao longo dos cursos de água, nas bacias hidrográficas da região.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Gestão dos Recursos Naturais

Manejo Adequado de Agroquímicos

Conscientizar o produtor rural do uso correto de agrotóxicos, dos equipamentos de segurança, como também a destinação final das embalagens vazias; Promover cursos de capacitação agricultores, técnicos e trabalhadores rurais.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

Meio Ambiente Gestão dos

Recursos Naturais

Programa de Gerenciamento dos Resíduos

Sólidos Urbanos

Implantar uma usina de reciclagem com aterro controlável, regional, em um prazo de 3 anos; Implantação de aterros de entulhos reutilizáveis, nos 16 municípios, devidamente licenciados.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Gestão dos Recursos Naturais

Projetos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Líquidos Industriais – Setor de Pedras

Levantamento de todo resíduo gerado nas fábricas de pedras, através dos órgãos ambientais, bem como das Universidades e Centro Tecnológico. Fornecimento de um projeto simples e padrão para os resíduos líquidos, às empresas que necessitam do tratamento, visando atender a legislação, realizado por técnico habilitado que se enquadre nestes quesitos. A partir deste passo, cada empresa fará a aquisição dos materiais e a construção de sua estação; Quanto aos resíduos sólidos, buscar alternativas para a correta disposição final e/ou reutilização daqueles que estão na Classe 2.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Gestão dos

Recursos Naturais Planos Diretores

Objetiva que todos os municípios tenham planos diretores ou norteadores do desenvolvimento de forma sustentável. Meta: Até 2012, que todos tenham realizado seu planejamento.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Gestão dos Recursos Naturais

Implantação do Sistema de Gestão

Ambiental nos Municípios da

Região

Implantar o Sistema de Gestão Ambiental – SIGA, nos 16 municípios da região, até final do ano 2011.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Gestão dos Recursos Naturais

Programas de Bacias

Hidrográficas – Jacuí e Taquari

Recuperação das nascentes na área rural e urbana com o propósito de aumentar o volume de água nas microbacias hidrográficas, bem como sua preservação; Promover o replantio da mata ciliar em volta dos cursos d’água, com isso, nós estaremos dando condições não só de melhorar a oferta de água nas cidades, como também o uso dessa água para a população e o plantio de alimentos em geral; Despoluição dos corpos hídricos.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Gestão dos Recursos Naturais Georreferenciamen

to nos Municípios Realizar o georreferenciamento em todo o território dos 16 municípios do CONDASB;

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

(Prioridades, Estradas, Rios, Nascentes e Áreas de Cultivo).

do Botucaraí <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente Programa Regional

de Preservação Ambiental

Elaborar plano de preservação ambiental no longo prazo, assegurando a manutenção das riquezas naturais da região. Ações: Realizar levantamento técnico dos recursos naturais existentes; Estabelecer prioridade entre os diferentes projetos;Mobilizar a região por meio da mídia: rádio e jornais

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Rio da Várzea

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Incentivar a economia

sustentável

Promover empreendimentos locais sustentáveis

Fomento à diversificação de produção Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Meio Ambiente

Maximizar a prática de

licenciamento ambiental para o funcionamento de empreendimentos

Habilitação dos municípios ao licenciamento local; Estruturação dos órgãos ambientais competentes.

Fase de discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Energia. Geração de Energia Elétrica.

Secretaria de Infra-Estrutura e

Logística. -

Operar e manter as usinas do parque gerador da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT), produzir, manter, operar e comercializar energia elétrica com confiabilidade, qualidade, segurança e rentabilidade, atendendo às exigências socioambientais dos órgãos reguladores e demais órgãos setoriais. Estudar e fomentar a utilização de fontes renováveis de energia.

Em execução.

RS

Plano Plurianual RS 2008-2011. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Energia. Energia na Região Sul.

Ministério de Minas e Energia.

Ampliação da Geração de

Energia Elétrica na Região Sul;

Ampliação do Sistema de

Transmissão de Energia Elétrica na

Região Sul.

Ampliar a capacidade de oferta de geração e transmissão de energia elétrica na Região Sul.

Fase preparatóri

a realizada.

Região Sul.

Plano Plurianual 2008-2011, por meio da LOA 2011. Disponível em: < https://www.portalsof.planejamento.gov.br/sof/orc_2011/L12381_11_Anexo_VII.pdf>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Energia

Programa de Incentivo às Fontes

Alternativas de Energia Elétrica

(Proinfa).

Eletrobrás -

Aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos concebidos com base em fontes eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN).

Em execução Nacional.

Lei Nº 10.438 de 26 e abril de 2002. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/cedoc/lei200210438.pdf. > Acesso em: 15 de março de 2011.

Energia Plano Decenal de Expansão de

Ministério de Minas e Energia. - Apresentar a configuração de referência para

a expansão, de forma socioambientalmente Em

execução. Território Nacional. Empresa de Pesquisa Energética. Disponível em:

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

Energia 2019. sustentável, da geração e das principais interligações dos sistemas regionais, atendendo aos critérios que asseguram a garantia de suprimento.

<http://www.epe.gov.br/PDEE/Forms/EPEEstudo.aspx> . Acesso em: 15 de março de 2011.

Energia

Programa de Expansão e

Modernização do Sistema Elétrico de

Geração e Transmissão de

Energia do Estado do Rio Grande do

Sul.

Companhia Estadual de Geração e

Transmissão de Energia – CEEE.

Pró-Energia RS Geração e

Transmissão

Melhorar a qualidade de vida da população gaúcha e garantir o desenvolvimento sustentável do Estado do RS , da expansão e modernização da Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Estado do Rio Grande do Sul.

Em execução. RS

Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE. Disponível em: < http://www.ceee.com.br/pportal/ceee/archives/Relat%C3%B3rio_de_An%C3%A1lise_Ambiental_CEEE-GT.pdf>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento – Funasa.

Infraestrutura social e urbana.

Prefeitura Municipal.

Esgotamento sanitário.

Proporcionar elaboração de estudos e projetos, equipamento, a implantação, a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário, envolvendo atividades de coleta, elevação, emissário, tratamento, ligações domiciliares, instalação de unidades sanitárias e sistemas simplificados.

Em contrataçã

o.

Município de Alto Alegre

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento – Funasa.

Infraestrutura social e urbana.

Prefeitura Municipal.

Esgotamento sanitário.

Proporcionar elaboração de estudos e projetos, equipamento, a implantação, a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário, envolvendo atividades de coleta, elevação, emissário, tratamento, ligações domiciliares, instalação de unidades sanitárias e sistemas simplificados.

Ação preparatóri

a.

Município de Fortaleza dos Valos.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento. Programa Gaúcho de Saneamento.

Secretaria da Habitação,

Saneamento e Desenvolviment

o Urbano.

-

Apoiar os Municípios no sentido de atingir os índices crescentes de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais.

Em execução.

RS

Plano Plurianual RS 2008-2011. Disponível em: < http://www.seplag.rs.gov.br>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Saneamento. Serviços Urbanos de Água e Esgoto.

Ministério das Cidades.

Apoio a Empreendimentos de Saneamento

Integrado; Apoio à Redução e

Controle de Perdas de Água em Sistemas de

Abastecimento;

Ampliar a cobertura e melhorar a qualidade dos serviços públicos urbanos de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Fase preparatóri

a. Território Nacional.

Plano Plurianual 2008-2011, por meio da LOA 2011. Disponível em: < https://www.portalsof.planejamento.gov.br/sof/orc_2011/L12381_11_Anexo_VII.pdf>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Saneamento. Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Secretaria da Habitação, - - Em

execução. RS Lei 12.037 de 19/12/2003 – Política Estadual de

276

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

Domiciliares nos Municípios do RS.

Saneamento e Desenvolviment

o Urbano.

Saneamento. Disponível em:< http://www.habitacao.rs.gov.br/portal/index.php?acao=concelhos&cod=conselho_estadual_de_saneamento>. Acesso em: 15 de março de 2011.

Saneamento. Infraestrutura social

e urbana. Corsan.

Ampliação do SAA na sede municipal - recuperação da

ETA e implantação do tratamento do

lodo da ETA.

Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de abastecimento de água.

Ação preparatóri

a.

Município de Carazinho.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento. Infraestrutura social e urbana.

Governo do Estado do RS.

Ampliação do SES da sede municipal - ligações prediais,

rede coletora, estação elevatória de esgoto, ETE e

emissário.

Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário.

Em execução.

Município de Carazinho.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento. Infraestrutura social

e urbana. Corsan.

Ampliação do SAA na sede municipal

- adutora e reservatório.

Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de abastecimento de água.

Em execução.

Município de Passo Fundo.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento. Infraestrutura social e urbana. Corsan.

Ampliação do SES na Bacia do Arroio

Miranda - ETE Miranda,

interceptor e rede coletora nos Lotes

1,2,3 e 4.

Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário.

Em execução.

Município de Passo Fundo.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento. Infraestrutura social e urbana. Corsan.

Ampliação do SES nos bairros Entre Rios, Ferroviários, Popular, Alice, D.

Eliza, Fátima, Santa Teresinha e

De Costi - rede

Proporcionar a ampliação ou a melhoria dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto sanitário.

Em licitação da

obra.

Município de Passo Fundo.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março

277

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

coletora. de 2011.

Saneamento. Infraestrutura social e urbana.

Prefeitura Municipal.

Resíduos Sólidos - construção e

equipamentos para galpões de triagem

para catadores.

Apoiar a implantação e ampliação dos sistemas de limpeza pública, acondicionamento, coleta, triagem, separação e classificação e destinação adequada de resíduos sólidos urbanos em galpões de triagem.

Em licitação da

obra.

Município de Passo Fundo.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento – Funasa.

Infraestrutura social e urbana.

Prefeitura Municipal.

Abastecimento de água.

Proporcionar elaboração de estudos e projetos, equipamento, a implantação, a ampliação ou a melhoria dos sistemas de abastecimento de água, envolvendo atividades de captação, elevação, adução, tratamento, reservação, distribuição, ligações domiciliares e sistemas simplificados.

Ação preparatóri

a.

Município de Alto Alegre; Fortaleza dos

Valos; Ibarama; Jacuizinho; Mormaço;

Tunas.

Plano de Aceleração do Crescimento – PAC 2007-2011. Disponível em:< http://www.brasil.gov.br/pac/relatorios/estaduais/rio-grande-do-sul-1/rio-grande-do-sul-balanco-de-4-anos>. Acesso em 15 de março de 2011.

Saneamento

Elaboração de Planos Municipais

de Saneamento dos Municípios da

Região

- -

Em dezembro de 2010 todos os municípios do VRP com Plano Municipal de Saneamento Básico, conforme Lei Federal nº 11.445/07; Em 4 anos todos os municípios do VRP com planos setoriais específicos de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de drenagem urbana e manejos de águas pluviais e de resíduos sólidos; Contratação de funcionários municipais especializados, no mínimo 2 por município, para o processo de gestão Municipal do Plano de Saneamento Básico, até 2011.

Em discussão

Região Funcional de Planejamento 2:

Corede Vale do Rio Pardo.

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Programa de

Saneamento Básico Regional

- -

Criação de um Consórcio Público do VRP de saneamento, em 2 anos; Programa de abastecimento de água para consumo humano e animal em 3 anos; Programa de Educação Ambiental e Sanitária em 2 anos

Em discussão

Região Funcional de Planejamento 2:

Corede Vale do Rio Pardo.

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Plano de

Saneamento Regional

- - Elaborar um plano de saneamento regional, a partir das necessidades de cada município.

Em discussão

Região Funcional de Planejamento 8:

Corede Alto Jacuí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento

Sistema de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Urbanos

- -

Desenvolver um sistema para coleta e destino de resíduos, que poderá ser construído em conjunto, tendo em vista as características semelhantes dos municípios.

Em discussão

Região Funcional de Planejamento 8:

Corede Alto Jacuí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Plano Diretor Modelo - - Elaborar um Plano Diretor como modelo para Em Região Funcional de Plano Plurianual Participativo RS

278

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

subsidiar cada município na elaboração do seu Plano Diretor.

discussão Planejamento 8: Corede Alto Jacuí.

2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Programa 3 - Universalização da Água Potável

Universalizar água potável no meio urbano e rural por rede pública, como alternativa de melhorias nas condições de vida.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Programa 3 -

Sistema de Captação,

Armazenamento e Distribuição de Águas Pluviais

Universalizar o atendimento urbano por rede de coleta de esgoto e de resíduos sólidos. Meta: 80% do esgoto cloacal dos municípios sejam tratados até 2015.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Corsan SEMA

Realizar levantamento técnico da atual situação e alcance da rede de saneamento básico; Estabelecer políticas públicas junto as Secretarias Municipais de Saúde; Identificar os pontos críticos

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Rio da Várzea

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Disseminar o

saneamento básico - Água

Fornecer água potável para 100% da população do

COREDE

Uso de poços artesianos para de difícil acesso.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Disseminar o

saneamento básico - Água

Apuração do índice de qualidade da água tratada que

chega às residências

Realizar convênios com laboratórios de universidades para realização dos ensaios, a exemplo do que ocorre com poços artesianos

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Disseminar o

saneamento básico - Esgoto

Disponibilizar rede coletora e com

estação de tratamento de

esgoto p/100% da população.

Realizar estudo para levantamento do % de residências cobertas por rede coletora de esgoto ligada à estação de tratamento.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Disseminar o

saneamento básico - Lixo

Elaborar um estudo técnico

para formação de um consórcio para

o tratamento e reciclagem de lixo sólido e industrial

Governos municipais devem fomentar/ Incentivar/subsidiar a criação de uma usina de reciclagem de lixo sólido e industrial privado na região do COREDE da Produção.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Saneamento Disseminar o

saneamento básico - Reciclagem

Viabilizar

cooperativas de reciclagem

Geração de emprego e renda e inclusão social.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Programa Estadual Emater/RS. Promover a parceria entre o Governo do Em Municípios de Alto Site da Emater/RS. Disponível

279

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

econômico. de Fruticultura -ProFruta/RS.

Estado, através da Secretaria da Agricultura e Abastecimento/Departamento de Produção Vegetal - DPV e a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER/RS, com associações de fruticultores e viveiristas, instituições representativas do setor, prefeituras municipais, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, entidades de pesquisa, universidades, agroindústrias, cooperativas, instituições financeiras, comerciantes e outros segmentos representativos da cadeia produtiva, visando ao desenvolvimento integrado.

execução. Alegre; Arroio do Tigre; Campos Borges;

Ernestina; Ibarama; Ibirapuitã; Jacuizinho;

Júlio de Castilhos; Lagoa dos Três Cantos; Lagoão;

Mormaço; Nicolau Vergueiros; Passa

Sete; Passo Fundo; Pinhal Grande; Santo Antônio do Planalto;

Segredo; Sobradinho; Soledade; Tio Hugo;

Tunas.

em: <http://www.emater.tche.br/site/area/profruta.php>. Acesso em 15 de março de 2011.

Desenvolvimento econômico

Qualificação em Agroindustrialização e Apoio à Agricultura

Familiar

- -

Realização de um curso por ano de aperfeiçoamento e qualificação para agricultores e agricultoras; Oficinas em algumas propriedades nas microrregiões (experiências práticas) e municípios da região.

Em discussão

Região Funcional de Planejamento 2:

Corede Vale do Rio Pardo.

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento econômico

Programa de Alternativas

Econômicas à Fumicultura

-

Realização no primeiro ano de vigência do plano estratégico de uma pesquisa sobre interesses relativos a alternativas e sugestões de produção dos produtores de renda familiar à monocultura; Realização de um seminário anual sobre alternativas à monocultura com técnicos especializados; Realização de pelo menos um seminário por ano de empreendedorismo para produtores de renda familiar ao longo de quatro anos; Realização de cursos de capacitação econômica e empresarial – um por ano; Cursos de qualificação para agricultura familiar (um por ano); Um projeto por ano voltado a cadeias produtivas, beneficiando em cada ano uma microrregião distinta ao longo de três anos.

Em discussão

Região Funcional de Planejamento 2:

Corede Vale do Rio Pardo.

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento econômico

Desenvolvimento de Atividades

Autossustentáveis - -

Um estudo de viabilidade do uso da energia renovável em pequenas propriedades rurais em 2 anos; Um estudo para implantação permanente de abastecimento de água para consumo humano, animal e produção agrícola.

Em discussão

Região Funcional de Planejamento 2:

Corede Vale do Rio Pardo.

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:<http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento econômico Agricultura

Criar no COREDE o setor da

Elaborar um fórum de debate permanente sobre os assuntos referentes à agricultura.

Em discussão

Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em:

280

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

agricultura <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento econômico

Qualificação Técnica e de Gestão da

Atividade Leiteira

Melhorar a qualificação técnica e de gestão na atividade leiteira.

Em discussão

Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento econômico

Estímulo à Produtividade

Leiteira da Região:

Melhorar a produtividade leiteira na região Alto Jacuí.

Em discussão

Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento econômico

Controle do Preço do Produto e Aumento da

Lucratividade do Produtor:

Melhorar a relação de comercialização do produto e aumento da renda do produtor.

Em discussão

Região Funcional 8: Corede Alto Jacuí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Incentivos financeiros nas

indústrias no ramo da agropecuária

Fortalecimento e implantação de indústrias de

produtos de origem animal e vegetal

Ampliar a capacidade de abate de animais; ampliar a agroindústria de conservas e transformação de hortifrutigranjeiros; ampliar as agroindústrias de derivados de leite e de embutidos; incremento da agroindústria do mel; implantar indústrias de transformação de alimentos.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Incentivos financeiros nas

indústrias no ramo da agropecuária

Fortalecimento do Controle, Defesa Agropecuária e

Sanidade Animal

Controlar a qualidade e sanidade agropecuária, desde a produção primária até a colocação do produto final no mercado sem comprometer a viabilidade econômica dos empreendimentos. Criar estruturas que agilizem e fortaleçam o processo de fiscalização da defesa agropecuária entre municípios e nas fronteiras.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Incentivo a diversificação

agrícola

Implementação da Fruticultura

Implantar 10.000 ha de variedades de frutas aptas a região em 10 anos; Estabilidade e aumento de renda da propriedade.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Incentivo a diversificação

agrícola

Melhoramento da Produção de Leite, de Carne, Ovos e

Olericultura

Fortalecer o agronegócio da pecuária e estimular a integração da produção com os mercados; produzir mais carne e leite com menores custos; plano estratégico de desenvolvimento da Região do Alto da Serra do Botucaraí, melhorar a genética dos plantéis; aumentar o volume de alimento produzido por área; incrementar a produção de ovos e aves; incrementar a produção de

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

281

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

olerícolas.

Desenvolvimento Econômico

Incentivo a diversificação

agrícola

Implementação de Culturas Anuais e

Permanentes (Silvicultura)

Aumentar a produtividade das culturas anuais, com a utilização de tecnologias adequadas; aumentar a área plantada, principalmente, de eucalipto e erva-mate, como forma de diversificação, sempre se utilizando de meios adequados em termos técnicos e ambientais, para implantação e manejo.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Incentivo a diversificação

agrícola

Incentivo a Irrigação,

Captação e Armazenamento

de Água

Implementar sistemas de captação de águas pluviais em cacimbas e açudes; Abrir linhas de incentivo a construção e irrigação vinculadas à assistência técnica e projetos sustentáveis; Prevenir os efeitos das estiagens e proporcionar condições para irrigação, em pequenas áreas, de culturas de subsistência e de pastagens resultando em acréscimo de produção.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico Pedras preciosas

Estimulo à Organização e o

Fomento da cadeia de Pedras Preciosas

Estruturar e formar associações ou cooperativas de produtores de pedras.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico Pedras preciosas

Incentivos Econômicos aos Processamentos

de Pedras

Abertura de linhas de crédito e incentivos a negócios de processamento de pedras e semi-jóias.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico Turismo

Estruturação do Turismo Regional

Estabelecer rotas turísticas mais integradas e promissoras, com atrativos mapeados, guias indicativos, sinalizações e postos de informações.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Alto da Serra

do Botucaraí

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Diversificar a produção com

sustentabilidade

Incorporar a variável ambiental

ao agronegócio

Realizar estudos dos impactos ambientais; Criar um consórcio intermunicipal para gestão ambiental; Criar programas de melhoria da educação ambiental.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Diversificar a produção com

sustentabilidade

Geração de energia com a utilização dos

subprodutos do agronegócio

Criar associações de produtores para esmagamento de grãos; Desenvolver programas de difusão de tecnologia de energia alternativa.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Diversificar a produção com

sustentabilidade

Estudos de viabilidade de

novas atividades

Realizar estudos sobre potencial de produção de novas atividades agropecuárias.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>.

282

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ÁREA PROGRAMA ÓRGÃO RESPONSÁVEL TÍTULO DESCRIÇÃO SITUAÇÃO ABRANGÊNCIA FONTE

na óptica ambiental, social e

econômica

Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Incentivar o turismo regional

Integrar municípios exclusos das três

instâncias de governança

turística (Rota das Terras, Cultura e Tradição, Uva e

Vinho) e dinamizar a interação entre elas, fomentando uma identidade

regional.

Criação de um Comitê de Desenvolvimento Turístico da Região da Produção; Criar uma identidade para consolidar o polo turístico regional; Sinalização da Região da Produção (físico e virtual); Divulgação e sensibilização da população da região; Capacitação dos atores; Realizar inventário turístico de cada região; Unificar as ações turísticas da região.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Diversificar a atividade econômica

Buscar novas alternativas de agregação de

renda da região

Criação de redes de cooperação e fomento das APLs nos setores: têxtil, metal-mecânico, moveleiro, construção civil e turístico; Criar um conceito de marketing no meio empresarial.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

Desenvolvimento Econômico

Diversificar a atividade econômica

Ampliar os distritos industriais dentro

dos novos parâmetros

técnico-ambientais

Inventário de todos os distritos; Industriais com as devidas classificações.

Em discussão

Região Funcional 9: Corede Produção

Plano Plurianual Participativo RS 2012-2015. Disponível em: <http://www.seplag.rs.gov.br/>. Acesso em: 04 de abril de 2011.

283

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284E

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AANNEEXXOO VVII -- CCOONNVVOOCCAAÇÇÃÃOO PPAARRAA OO EEVVEENNTTOO DDEE 2266//0011//1111

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COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALTO JACUÍ Sede: Divisão de Extensão

Universidade de Passo Fundo Campus I – Bairro São José – BR 285 – Km 171 99001-970 – Caixa Postal 611 – Passo Fundo RS

Fone: (54) 3316 – 8371/8378 [email protected] www.upf.br/coaju

Of. Circ. Comitê Alto Jacuí – 01/11

Passo Fundo, 14 de janeiro de 2011.

Prezado (a) Colega,

Ao cumprimentá-lo (a) vimos CONVIDÁ-LO (A) para reunião ORDINÁRIA do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, que se realizará no dia 26 janeiro, quarta-feira, às 9h, na Coprel, na Avenida Brasil, 2530, no bairro Hermany, quando será discutida a seguinte ordem do dia:

1. Apresentação do Plano de trabalho consolidado pela Engeplus,empresa vencedora da licitação do Plano de Bacia;

2. Discussão pela plenária do Plano de trabalho e das sugestões de sub-divisão da bacia do Alto Jacuí para efeitos de enquadramento;

3. Assuntos Gerais.

.

Atenciosamente,

Prof. Claud Goellner

Presidente

285

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Resumo da Apresentação

• Plano de Trabalho Consolidado

• Unidades de Planejamento

• Variáveis de Estudo

287

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PLANO DE TRABALHO

Localização

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Diretrizes Gerais

• Os Planos Estaduais de Recursos Hídricos, assim como os Planos deBacia e o Plano Nacional de Recursos Hídricos, são instrumentos deplanejamento estratégico das respectivas regiões de abrangência.

• O processo de construção do plano deve ser apoiado pela participaçãoampla dos diferentes grupos que compõem a sociedade da baciahidrográfica, de forma a garantir dois importantes produtos:

• um acordo político sobre base de informações técnicas, e

• considerar a água como elemento natural capaz de potencializar odesenvolvimento social e econômico sustentável.

• Etapas A e B do Plano da Bacia do Alto Jacuí estão sendo desenvolvidossegundo o estabelecido nos artigos 26 a 27 da Lei 10.350/94.

289

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Objetivos

• A elaboração do diagnósticodiagnóstico dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí, contemplando a disponibilidade e as demandas por água

• O balanço hídrico da Bacia balanço hídrico da Bacia HidrográficaHidrográfica, indicando as áreas com potenciais riscos (cenários atual e futuros) de escassez ou conflito

•• Enquadramento é o Enquadramento é o estabelecimento da meta estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água da bacia hidrográfica

• A mobilização socialmobilização social(informação, mobilização e engajamento político em torno dos estudos técnicos realizados)

• A participação efetiva da participação efetiva da sociedade,sociedade, através do Comitê da Bacia

FluxogramaGeral (macroatividades com datas)

290

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A importância da participação da sociedade na elaboração

• Divulgar a elaboração do plano

• Estimular os segmentos sociais a participar do processo de gestão desses recursos

• Subsidiar o levantamento técnico

• Capacitar e envolver a população na discussão das potencialidades e dos problemas hídricos e suas implicações.

• Decidir sobre o futuro das águas no RS.

Momentos de Consulta à Sociedade

• Reuniões da Comissão de Acompanhamento (aprovação prévia)

• Reuniões com o Comitê– Coleta de subsídios/vontades– Divulgação de resultados– Validação

• Plano de Trabalho

• Diagnóstico

• Enquadramento

291

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Comissão de Acompanhamento

• Geógrafa Shirley Dini Nielsen -Agência da Região Hidrográfica do Guaíba

• Engenheiro Agrônomo Claud Goellner– Cômite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí – COAJU

• Biólogo Rafael Caruso Erling –Departamento de Recursos Hídricos –DRH/SEMA

• Engenheira Florestal Sílvia Pagel –FEPAM

Etapa AP: Atividades Preliminares

• Macroatividade AP.0 a AP.5– Mobilização da Consultora e

Estabelecimento dos Relacionamentos Iniciais

– Adequação do Plano de Trabalho

– Aspectos Históricos da Ocupação da Bacia, Organização Social, Aspectos Institucionais e Legais Voltados à Questão Ambiental e de Recursos Hídricos

– Projeto Geral de Condução do Processo de Informação e de Mobilização Social

– Seleção e Proposição de Modelos Matemáticos de Apoio à Decisão

– Curso de Contextualização

• Produtos– PTC: Plano de Trabalho

Consolidado– RT1: Relatório Técnico 01

– Atividades Preliminares

• Encontros:– Apresentação do Plano de

Trabalho à Comunidade da Bacia

292

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ETAPA A: DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA

HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ

• Macroatividade A.1 e A.2

– Identificação e Consolidação de Informações Existentes Relacionadas aos Recursos Hídricos da Bacia do Alto Jacuí

– Obtenção de Informações Complementares

• Produtos– RT2: Relatório Técnico 02 –

Macroatividades A.1 e A.2

• Encontros:– Coleta de Subsídios do Comitê

da Bacia

ETAPA A: DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA

HIDROGRÁFICA DO ALTO JACUÍ

• Macroatividade A.3– Consolidação do Diagnóstico

• Uso e Ocupação do Solo• Disponibilidade e Demandas• Balanço Hídrico

• Produtos– RT3: Relatório Técnico 03 –

Macroatividade A.3– REA: Relatório da ETAPA A

• Encontros:– Apropriação, Discussão e

Validação do Diagnóstico e Prognóstico

DisponibilidadesDisponibilidadesDemandasDemandas

293

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ETAPA B: CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO ALTO JACUÍ E

ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

• Macroatividade B.1– Processo de Definição

do Enquadramento

• Produtos– RT4: Relatório Técnico 04 –

Macroatividade B.1

• Encontros:– Manifestação de Vontade Quanto

aos Usos Futuros da Água– Apresentação da Proposta de

Enquadramento

ETAPA B: CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO ALTO JACUÍ E

ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

• Macroatividade B.2 a B.4– Cenário de Enquadramento– Cenários de Tendências com

as Intervenções Previstas– Cenários Intermediários de

Enquadramento

• Produtos– RT5: Relatório Técnico 05 –

Macroatividades B.2 a B.4

• Encontros:– Definição do Enquadramento

e dos Acordos Futuros e dos Prazos para o Seu Cumprimento

294

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ETAPA B: CENÁRIOS FUTUROS PARA A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO ALTO JACUÍ E

ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

• Produtos

– REB: Relatório da ETAPA B (+ Encarte)

– RS: Relatório Síntese (+ Encarte)

• Encontros:

– Apresentação Final do PBH-AJ: Etapas A e B

– ENQUADRAMENTO

Cronograma Geral

Etapa Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Etapa AP – Atividades Preliminares

Etapa A - Diagnóstico e Prognóstico dos Recursos Hídricos

Etapa B – Cenários e Enquadramento das Águas Superficiais

Processo de Mobilização Social

Sistema de Informações Geográficas

Prazo – 12 meses Início – 28/12/2010

295

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UNIDADES DE GESTÃO

O que são Unidades de Gestão e por que utilizá-las.

– divisão da bacia em áreas semelhantes, em função de critérios estabelecidos, para realizar as análises referentes a disponibilidades hídricas, usos atuais e futuros da água, uso e ocupação do solo, cobertura vegetal remanescente e tendências futuras de expansão das atividades antrópicas.

– Busca-se a perfeita visualização e compreensão dos problemas atuais, suas causas e suas conseqüências, de maneira a permitir a manifestação da sociedade e a deliberação do Comitê sobre o Enquadramento e as intervenções daí decorrentes

296

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Unidades de Gestão - Critérios

• Análise dos Aspectos Físico-Ambientais– Geomorfologia - relevo– Hidrografia - possibilidade de avaliação da disponibilidade da água– Pedologia e cobertura vegetal– Uso e ocupação atual do solo– Impactos existentes sobre a qualidade e quantidade da água decorrentes do

uso atual do solo– Uso atual e futuro da água

• Análise dos Aspectos Político-Administrativos– Aspectos econômicos e de desenvolvimento– Demografia

• Análise das Referências da População da Bacia

Sugestão Inicial das

Unidades de Planejamento

Critérios

297

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Declividade

Sedes Municipais

298

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Sistema Elétrico

Pecuária

Bovinos

299

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Pecuária

Suínos

Pecuária

Aves

300

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Agricultura

Culturas Temporárias

Agricultura

Soja

301

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Agricultura

Trigo

Agricultura

Fumo

302

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VARIÁVEIS DE ESTUDO

303

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Proposição das Variáveis de Estudo

• “Conhecer a realidade, de forma a estabelecer as relações de causa e efeito que determinam as condições de qualidade e quantidade da água na bacia hidrográfica, não requer a avaliação indiscriminada de toda a realidade, físico-ambiental, social, cultural e econômica da região.”

• Aspectos:– importância: processos mais

significativos que são representados pelas variáveis e sua hierarquização relativa.

– discriminância: refere-se ao poder de cada variável para discriminar/ hierarquizar espaços.

– consistência: refere-se ao grau de ajuste entre a variável mapeada e a realidade verificada em campo pela equipe.

Proposição das Variáveis de Estudo

• Hidrológica

• Socioeconômicas

• Uso e Ocupação do Solo

• Usos Setoriais

304

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Proposição das Variáveis de Estudo

• Hidrológicas– Disponibilidade

Hídrica (Vazão de Referência)

– Qualidade Atual das Águas

– Demanda de Água– Balanço Hídrico

(relações demandas x disponibilidades)

Proposição das Variáveis de Estudo

• Socioeconômicas– Demografia– Saneamento Ambiental

nos municípios– Projeções de

crescimento atividades produtivas (agricultura, pecuária, indústria, mineração, geração de Energia)

305

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Proposição das Variáveis de Estudo

• Uso e Ocupação do Solo– Pedologia– Potencial Erosivo– Áreas de Proteção

Ambiental– Unidades de

Conservação– Uso solo rural e urbano;– Drenagem Urbana– Vulnerabilidade de

Aqüíferos

Proposição das Variáveis de Estudo

• Usos Setoriais – Consuntivo

• Abastecimento Público

• Agricultura (irrigação)

• Pecuária

• Indústria

• Mineração

– Não Consuntivo• Geração de Energia

• Lazer

306

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Sugestões

[email protected]

307

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308E

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Rio Jacui

Arroiodo Tigre

Júlio deCastilhos

Salto doJacuí

Tupanciretã

Soledade

Espumoso

CruzAlta

Ibirubá Tapera

Não-Me-Toque

Carazinho

PassoFundo

Marau

Sobradinho

UPG Jacuizinho

UPG Ivaí

UPG Colorado

UPG Nascentes do Jacuí

UPG Passo Real

250000

250000

300000

300000

350000

350000

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53°30'W

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Legenda

Sede municipal" < 2000 hab!( 2001 - 5000 hab

!( 5001 - 10000 hab

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!. 20001 - 50000 hab

!H > 50001 hab

Hidrografia

Unidades de Planejamento e Gestão

Limite da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí

Fonte:Limite da Bacia: DRH/SEMASedes Municipais: IBGEHidrografia: Carta DSGE

Mapa das Unidades de Planejamentoda Bacia Hidrográfica G50 VIII

.

1:600.000

0 5 10 15 20km

Sistema de Coordenadas UTMSIRGASFuso 22

309

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310E

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AANNEEXXOO IIXX -- NNOOTTÍÍCCIIAA VVEEIICCUULLAADDAA NNAA MMÍÍDDIIAA DDEE DDIIVVUULLGGAAÇÇÃÃOO DDOO EEVVEENNTTOO DDEE 2266//0011//1111

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Foto: Divulgação Coaju

Empresa que fará o diagnóstico da Bacia do Alto Jacuí apresentou o plano de trabalho para os membros do Coaju

NOTÍCIAS

28/01/2011 - 16:07

Estudo definirá futuro da bacia do Alto Jacuí

O estudo que será realizado pela empresaEngeplus, de Porto Alegre, definirá o cenário futuro da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. Serão realizados levantamentos,diagnósticos e planejamento para realizar o Plano de Bacia com a finalidade de definir os objetivos de qualidade e dos usosdesejados, a partir de uma análise que apontem os eventuais impactos sobre os recursos hídricos estabelecendo quais serão as causas e efeitos dessas utilizações. A empresa vencedora da licitação apresentou nessa semana o plano de trabalho para os membros do Comitê de Bacias Hidrográficas do Alto Jacuí (Coaju) que representam a sociedade. A reunião aconteceu na sede da Coprel, em Ibirubá. Os trabalhos serão realizados em duas

etapas que deverão ser executadas em 12 meses. Na primeira parte será elaborado odiagnóstico dos recursos hídricos, como usos e ocupação do solo, disponibilidade e demandas e o balanço hídrico, através de análises, bancos de dados e modelos de gestão. Na segunda etapa serão definidos os cenários futuros para a gestão dos recursos hídricos.Nessa parte será muito importante a participação da comunidade para manifestar a vontade quanto aos usos futuros da água. Segundo a coordenadora ambiental e dos planos de bacias da Engeplus, Josiane Gomes, o objetivo fundamental é a qualidade dos recursos hídricos. “Essa metodologia apontará qual é o Rio que temos e qual é o Rio que queremos. Depois da realização dessas duas etapasserá aberta uma nova licitação para as ações que serão executadas para chegar na qualidade desejada”, explicou Josiane. Conforme o presidente do Comitê do Alto Jacuí, Claud Goellner, as definições traçadas no Plano de Bacia vão se tornar Lei e as empresas e municípios deverão seguir as determinações.

Assessoria de Imprensa Coaju

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AANNEEXXOO XX -- AATTAA DDOO EEVVEENNTTOO DDEE 2266//0011//1111

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COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALTO JACUÍ

Sede: Divisão de Extensão Universidade de Passo Fundo

Campus I – Bairro São José – BR 285 – Km 171 99001-970 – Caixa Postal 611 – Passo Fundo RS

Fone: (54) 3316 – 8371/8378 [email protected] www.upf.br/coaju

ATA 83 1

Às nove horas do dia 26 de janeiro de dois mil e onze, na sede da Associação 2 dos Funcionários da COPREL-ASCOPREL na cidade de Ibirubá, reuniram-se em 3 Sessão Ordinária os membros do Comitê de Gerenciamento da Bacia 4 Hidrográfica do Alto Jacuí para deliberarem, em reunião, sobre a seguinte ordem 5 do dia: 1- Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado pela Engeplus; 6 2- Discussão pela Plenária do Plano de Trabalho e das sugestões da 7 subdivisão da bacia para efeitos de enquadramento; 3-Assuntos Gerais. As 8 entidades e seus representantes presentes foram: Claud Goellner (Universidade 9 de Passo Fundo – UPF), Deisi Sebastiani Nicolao (COTRIJAL), Gilmar 10 Mantovani Maroso (Universidade Luterana do Brasil – ULBRA), Nélio Koch 11 (Coprel Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento), Paulo Roberto 12 Cervi (Companhia Riograndense de Saneamento - CORSAN), Shirley Dini 13 Nielsen (ARHG-Metroplan), Albino Valdir Severo (Câmara de Vereadores de 14 Ibirubá), Clovis Bourscheid (Lics Super Água), Maria Mercedes de Souza 15 (CEEE), José Cláudio Secchi Motta (EMATER/ASCAR/RS), Leila Beatriz 16 Zanatta (COTRIBÁ), Saul Lopes do Amaral (Prefeitura de Fortaleza dos Valos), 17 Èrico Batista da Silva (Sindicato rural de Soledade), Otto Gerhardt Neto 18 (Sindicato Rural de Carazinho, Ivan Carlos Bohrz (Sindicato Rural de Ibirubá), 19 João Antônio Nogueira da Silva (Sindicato Rural de Cruz Alta),Nelson Antonio 20 Nicolodi (SEFARGS), Orlando Weber Batu (Câmara Municipal de Vereadores 21 de Fortaleza dos Valos),Vanessa S. Fontana Rebelato (Unicruz). Estiveram 22 presentes também Ênio Costa Hausen (Agência Hidrográfica Guaíba-23 Metroplan), Rafael Caruso Erling (DRH-SEMA),Sílvia Pagel (FEPAM-SEMA), 24 Juliano Zanatta Nicolodi (estudante), Cristian Sanabria (Engeplus),Daniel 25 Magagnin (Engeplus) e Marisséia Raab(estudante) e Josiane Gomes 26 (Engeplus). Silviani Teixeira Poma (Prefeitura de Marau) justificou a sua 27

ausência e os demais membros não o fizeram. O presidente do Coaju iniciou a 28 reunião dando boas vindas aos presentes e propondo a aprovação da ata 82 a 29 qual foi aprovada sem ressalvas pelo plenário. Em seguida passou-se a tratar do 30 item 1- Apresentação do Plano de Trabalho Consolidado pela Engeplus, 31

onde o Presidente do Comitê apresentou os técnicos da Empresa Engeplus-32 Engenharia e Consultoria Ltda,empresa vencedora da licitação do Plano de bacia 33 do COAJU e o Biólogo Rafael Caruso Erling do DRH-SEMA que compõe a 34

Comissão de Acompanhamento dos trabalhos do Alto Jacuí, bem como a 35 Bióloga Sílvia Pagel da FEPAM-SEMA.O presidente Claud Goellner destacou 36

que o principal objetivo da reunião é conhecer o Plano de Trabalho Consolidado, 37 a qual foi disponibilizado para todos com pelo menos trinta dias de antecedência 38 e ver se está adequado aos interesses do Comitê, bem como discutir e aprovar 39 as propostas de variáveis de estudo e a sub-divisão da bacia para efeitos do 40 enquadramento.À seguir passou a palavra ao técnico do DRH-SEMA, Rafael 41

313

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COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALTO JACUÍ

Sede: Divisão de Extensão Universidade de Passo Fundo

Campus I – Bairro São José – BR 285 – Km 171 99001-970 – Caixa Postal 611 – Passo Fundo RS

Fone: (54) 3316 – 8371/8378 [email protected] www.upf.br/coaju

C.Erling, que destacou a importância da participação dos membros do Comitê 42

nas discussões e no processo de mobilização social na construção do 43 enquadramento. Após, deu-se a apresentação do Processo de Planejamento dos 44 Usos dos Recursos hídricos na Bacia do Alto Jacuí pela técnica da Engeplus 45 Josiane Gomes, a qual destacou na sua apresentação, os fundamentos deste 46

processo, as etapas que o compõem, as variáveis propostas que serão a base 47 dos estudos, e a subdivisão da bacia hidrográfica para efeitos do 48 enquadramento. Vários questionamentos foram feitos aos técnicos da Engeplus 49 pelos membros do Comitê. Clovis Bourscheid (Lics Super Água) questionou se 50 os estudos relacionados com o uso das águas subterrâneas, que é relevante no 51 abastecimento de muitos municípios na bacia, serão considerados no processo, 52 preocupação que também foi reforçada por Ênio Costa Hausen (Agência 53 Hidrográfica da Região do Guaíba/Metroplan). José Cláudio Secchi Motta 54

(EMATER/ASCAR/RS) questionou se os dados de levantamentos da poluição 55 difusa por defensivos agrícolas na bacia seriam também levantados, a qual os 56 técnicos da Engeplus comentaram que a existência de dados secundários é 57 irrelevante e que estudos primários seriam muito caros e teriam a dificuldade de 58 encontrar laboratórios qualificados para realizá-los. O presidente Claud 59 Goellner, se comprometeu em fazer um levantamento do que existe e 60 encaminhar a Engeplus. Clovis Bourscheid (Lics Super Água) também se 61

mostrou preocupado com a situação dos municípios que não tem uma base de 62 dados e de planejamento para fazer frente às necessidades deste estudo, bem 63 como às conseqüências práticas que a implantação do Enquadramento trará 64 para todos eles. Rafael C. Erling (DRH-SEMA) destacou que é papel do Comitê 65 e das entidades nele representadas, fazer todo o processo de mobilização e 66 conscientização deste pessoal em relação ao enquadramento e que os 67 municípios deverão também se envolver e se organizarem para não terem 68 dificuldades depois nas suas atividades relacionadas com o ambiente e com os 69 recursos hídricos. Após, o Plano de trabalho apresentado foi aprovado por 70 unanimidade pela Plenária No Item 2 - Discussão pela Plenária do Plano de 71 Trabalho e das sugestões da subdivisão da bacia para efeitos de 72 enquadramento, o Presidente do Comitê solicitou a Engeplus que retomasse a 73

apresentação das variáveis selecionadas e explicasse com detalhe os critérios e 74 parâmetros principais escolhidos. As variáveis dividiram-se nos seguintes 75 grupos: hidrológicas, de uso e ocupação do solo, socioeconômicas e de usos 76 setoriais. Foram feitos alguns questionamentos quanto às variáveis hidrológicas, 77 como por José Cláudio Secchi Motta (EMATER/ASCAR/RS) quanto à 78 consideração das vazões dos afluentes menores, Shirley Dini Nielsen ( ARHG-79 Metroplan) quanto à consideração das áreas de inundação, Sílvia Pagel 80 (FEPAM-SEMA) e Gilmar Mantovani Maroso (Universidade Luterana do Brasil 81 – ULBRA) quanto às vazões de referência. Todas as explicações técnicas e 82

314

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COMITÊ DE GERENCIAMENTO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ALTO JACUÍ

Sede: Divisão de Extensão Universidade de Passo Fundo

Campus I – Bairro São José – BR 285 – Km 171 99001-970 – Caixa Postal 611 – Passo Fundo RS

Fone: (54) 3316 – 8371/8378 [email protected] www.upf.br/coaju

metodológicas foram apresentadas pelo Eng.Civil e Hidrólogo Daniel Magagnin 83

(Engeplus), tendo sido aprovado também por unanimidade a proposta 84 apresentada. Quanto à subdivisão da bacia hidrográfica, foram propostas cinco 85 subdivisões, baseadas em critérios hidrológicos, de uso e ocupação do solo e de 86 relevo (topografia), tendo sido aprovada a divisão em cinco unidades de 87 planejamento: nascentes do Rio Jacuí (nascentes do rio Jacuí até a UHE 88 Cotovelo do Jacuí); rio Colorado (rio Jacuí e seus afluentes entre a UHE 89 Cotovelo do Jacuí e o início do reservatório de Passo Real); Passo Real (todos 90 afluentes do reservatório de Passo Real); Ivaí (afluentes do rio Jacuí desde o 91 reservatório de Passo Real até a foz do rio Jacuí-Mirim ) e rio Jacuí Mirim.Após 92 breve discussão, a proposta também foi aprovada por unanimidade. Item 3- 93 Assuntos Gerais, não havendo assuntos inscritos o presidente e sem mais a 94

tratar encerrou-se a reunião às 11hs e 30min. 95

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