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Órgão Oficial da Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB Maio/Junho 2015 – Ano XVI – Número 134 Informativo de Comércio Exterior AEB IMPRESSO AEB – 45 Anos História da entidade e entrevista com Paulo Bellini Balança Comercial Superávit na primeira metade de 2015 Marcelo Maia Secretário de Comércio e Serviços do MDIC no Lançamento do ENAEX 2015 Governo e Setor Privado Unidos para ampliar a Competitividade do Comércio Exterior Brasileiro 19 e 20 de agosto – Rio de Janeiro

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Órgão Ofi cial da Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB Maio/Junho 2015 – Ano XVI – Número 134

Informativo de

Comércio Exterior AEBIM

PRES

SO

AEB – 45 Anos História da entidade e entrevista com

Paulo Bellini

Balança Comercial

Superávit na primeira metade de 2015

Marcelo Maia Secretário de Comércio e Serviços do MDIC no Lançamento do ENAEX 2015

Governo e Setor Privado Unidos para ampliar a Competitividade do Comércio Exterior Brasileiro19 e 20 de agosto – Rio de Janeiro

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2 Informativo de Comércio Exterior AEB

Índice Informativo deComércio Exterior AEB

Rio de JaneiroMaio/Junho 2015 – Ano XVI – Número 134

Uma publicação da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)

Presidente: José Augusto de Castro

Vice-Presidentes:Antonio Sergio Mello; Carlos Mariani Bittencourt;Nelson K. Salgado; João Carlos Nogueira;Jose Augusto Fernandes; Luiz Cláudio Jordão;Mauro Laviola e Roberto Giannetti da Fonseca

Diretores:Aluisio Sobreira; Antônio Carlos Kieling;Arnim Lore; Arno Gleisner; Carlos Eduardo Portella; Fábio Siccherino; Fernando Queiroga Cavalcanti; Hugo Figueiredo; Josefina Guedes; Luís Cesário da Silveira; Marco Polo de Mello Lopes; Paulo Tonicelli; Renato Fundão Pessoa; José Rubens de la Rosa e Zulfiro Bósio

Presidente de Honra: Ernane Galvêas

Presidente do Conselho de Administração: Benedicto Fonseca Moreira

Conselho Editorial: Fábio Martins Faria; José Augusto de Castro; Jovelino Pires e Wagner de Medeiros

Colaboradores: Katia Alvarenga e Ramon Alonso

Editoração: Flavia Alessandra Vanderlei

Produção Gráfica e Impressão:Graphic Express – Grupo AduaneirasRua da Consolação, 77 – 01301-000 – São [email protected]

Av. General Justo, 335 – 4o andar Rio de Janeiro-RJ – 20021-130

Tel.: 21 2544 0048 – Fax: 21 2544 0577E-mail: [email protected]

Internet: www.aeb.org.br

As opiniões emitidas neste informativo são de responsabilidade dos autores, não exprimindo

necessariamente o ponto de vista da AEB.

3AEB lança o ENAEX 2015 no Rio de Janeiro

4Reunião do Fórum Permanente de Exportação de Serviços de Engenharia

5Superávit Comercial até junho de 2015 reverte déficit do primeiro semestre do ano passado

7No Brasil, legislações tributárias são criadas ou alteradas, quase que diariamente

8

Atuando para reduzir custos no Comércio Exterior Brasileiro e evitar que cresçam

9AEB – 45 ANOS (Parte V)

15Road Show do Governo lança SCE específico para incentivar financiamentos de exportação das MPMEs

14Entrevista com Paulo Bellini

18Exportações de Serviços e Empresas de Engenharia

19Déficit no global de serviços, mas superávit nos serviços de engenharia

20Modernização da Aduana

22A Primazia do Comércio Exterior

23Ementário – Maio/Junho – 15

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Informativo de Comércio Exterior AEB 3

Com a participação especial do Secretário de Comércio Exterior e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indús-

tria e Comércio Exterior (MDIC), Marcelo Maia, cerca de 100 participantes, e sob hospitalidade da Sociedade Nacional de Agricultura – SNA, que, gentilmente, cedeu o seu auditório, a AEB realizou Reunião de Diretoria, no dia 18 de junho último.

O evento marcou o lançamento, no Rio de Janeiro, da 34ª Edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior – ENAEX, com o presidente da AEB, José Augusto de Castro, lembrando, ao abrir os trabalhos, ser o ENAEX o mais tradicio-nal e expressivo acontecimento do calendário do Comércio Exterior do Brasil, constituindo importante fórum de debates sobre questões ligadas à balança comercial do país, recebendo, desde sua primeira edição, amplo apoio, incen-tivo e contribuição do Governo e de entidades parceiras da AEB.

Castro disse que o tema central desta edi-ção será o aprofundamento de discussões em torno da “competitividade do comércio exter-no brasileiro”, com especial ênfase na análi-se dos modelos de financiamento e garantias das exportações, essenciais instrumentos de promoção que vêm dando sinais de exaustão,

requerendo ações de revigoramento para a sus-tentação e impulso das exportações, de bens e serviços de origem brasileira.

O presidente da SNA,  Antônio Alvaren-ga,  após lembrar a contribuição do agrone-gócio para a expansão das exportações bra-sileiras, falou de sua satisfação em abrigar o encontro da AEB e ali se realizar o lançamento do ENAEX-2015, ratificando apoio da entidade que dirige e desejando sucesso a 34ª edição do encontro.

O vice-presidente executivo da AEB, Fábio Martins Faria, apresentou o projeto do ENAEX 2015, que será realizado nos dias 19 e 20 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, falando de suas caracterís-ticas, com painéis, workshops, reuniões téc-nicas, despacho executivo, área de exposição com estandes de empresas, entidades públicas e privadas, espaço de convivência, bem com facilidades de infraestrutura moderna, esta-cionamento, opções de restaurante e acesso fácil, com ampla oferta de meios de transporte, como ônibus, taxi e metrô, neste caso, com as estações Estácio e Cidade Nova oferecendo as melhores opções de acesso ao local do evento.

Foram descritas algumas das ações empre-endidas pela AEB, em especial, as relacionadas aos problemas ocorridos com: o sistema de registro de Declaração de Importação no Sis-comex Web, quando ao amparo do regime especial de drawback e pagamento de direito antidumping; custos agregados no processo de “inspeção não invasiva” na exportação, no Porto do Rio Grande; ameaça de pagamento de PIS/COFINS nas receitas de operações de hedge, procedimento este, felizmente, abortado, em razão das reclamações dos exportadores. (veja matérias específicas nesta edição do Informa-tivo de Comércio Exterior AEB). Fábio também apresentou Antônio Duffles, do escritório Marti-nelli Advocacia Empresarial, e Fabiano C. Hecht, da empresa Whirlpool, como novos conselhei-ros da AEB.

Ao abordar sua participação em seminário, organizado em São Paulo pelo jornal “O Valor Econômico”, sobre as exportações de serviços de engenharia, e a divulgação na imprensa do editorial “Expressão de Opinião”, no qual AEB e ABDIB expõem e argumentam sobre os benefí-cios para a economia produzidos pelas exporta-ções de serviços de engenharia, em contraposi-ção a questionamentos desairosos feitos a estas exportações e a seus financiamentos pelo setor público, José Augusto de Castro também falou sobre outras ações da AEB, visando: à definição (àquela altura do ano, ainda pendente) sobre as disponibilidades de recursos do PROEX com que poderão contar os exportadores para o financiamento de suas exportações, de bens e serviços, em 2015; à inserção de medidas sugeridas pela AEB na composição do Plano Nacional de Exportação – PNE (com divulgação agendada para 24 de junho); à regularização de créditos de benefício previsto no REINTEGRA que, embora com anterior alíquota de 3% agora bastante reduzida, vêm sofrendo atrasos.

Esgotada a pauta institucional do encontro, o secretário da SCS/MDIC, Marcelo Maia, iniciou intervenção, começando por falar de sua posse, há dois meses, constituindo sua primeira expe-riência no setor público aprofundando conhe-

REUNIÕES INSTITUCIONAIS DA AEB

AEB lança o ENAEX 2015 no Rio de JaneiroReunião Conjunta

Diretoria, Conselhos de Administração e Técnico da AEB e Câmara de Logística Integrada – CLI

Carlos Mariani, Fabio Faria, Marcelo Maia, José Augusto de Castro, Antônio Alvarenga e Edna Cesetti participam do lançamento do ENAEX 2015.

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4 Informativo de Comércio Exterior AEB

cimento sobre o setor de serviços, ele que, até então, vinha militando no âmbito do comércio privado, mais especialmente, do “setor de vare-jo” de eletrodomésticos, no nordeste.

Maia resumiu ações, que terá que desen-volver, por recomendações expressas do mi-nistro, voltadas para o fortalecimento do setor de serviços, para o que, desde logo, foi decido o estabelecimento de duas áreas distintas, na secretaria, uma voltada para o segmento de comércio, constituída, basicamente, pelo “co-mércio de varejo”, com aspectos mais lineares, e outra para o segmento dos (demais) serviços, caracterizada por grande heterogeneidade. Em linha com esta divisão, foram constituídos o Fórum de Competitividade do Varejo, reunindo 16 entidades, com pauta fundamentalmente voltada para a solução de aspectos inerentes ao mercado doméstico, e o Fórum do Comércio de Serviços, que já conta com as participações de 22 entidades – como AEB, ABDIB, BRASCOM e outras – com pauta de ações transversais e setoriais alinhadas com as diretrizes do PNE, com foco, inclusive, na importância de que se mantenha apoio de crédito, via PROEX, sem o que (financiamento) não faria sentido o objeti-vo de apoio às exportações de bens e serviços.

Manifestou convicção quanto à necessida-de de se criarem agendas setoriais, em razão das enormes diferenças de demandas, tão di-versificados são os elencos de serviços e de mercados externos alvos das exportações bra-sileiras do segmento, enfatizando que estreitará aproximação com o setor de “exportações de serviços de engenharia”. Falou dos seminários que pretende realizar para abordagem de mo-delos de financiamentos para as exportações de serviços e que buscará participação mais ativa do setor na programação de “encontros

bilaterais” que o MDIC vem cumprindo com parceiros comerciais importantes, visando à in-clusão dos serviços na pauta de negociações, citando, como exemplo, o recém ocorrido en-contro com o Chile.

O Secretário Marcos Maia se fez acompa-nhar da diretora Edna Cesetti, à qual coube complementar informes sobre o SISCOSERV, sistema compartilhado com a Receita Federal do Brasil que vem de divulgar suas primeiras estatísticas produzidas com os registros das operações de serviços e intangíveis que pas-saram a ser obrigatórios e sujeitos a multas por eventuais erros, omissões ou não “compliance” com a legislação. Neste sentido, Edna falou das mesas redondas e da equipe (na secreta-ria) dedicadas a esclarecer dúvidas (inclusive decorrentes das operações de frete) quanto aos corretos procedimentos para registro das operações de serviços. Esclareceu que, de fato, “a segurança jurídica (aos procedimentos) tem

que ser dada pela RFB” e que “há que se melhor qualificar os operadores comerciais”.

Ao final do encontro, uma série de co-mentários, questionamentos e sugestões, en-volvendo as exportações de serviços e seus registros do SISCOSERV, foi apresentada pelos presentes e anotada pelos representantes da SCS, das quais aqui se resume: argumentada a preocupação quanto às multas a que estão sujeitas as empresas que ainda mostram des-conhecimento da dinâmica do SISCOSERV, do que resulta a ocorrência de (na ocasião) 76 “Soluções de Consulta” à RFB; sugeriu-se que se faça possível a migração de dados já disponíveis no SISCOMEX para o SISCOSERV, simplifican-do, evitando a duplicação de informes, erros e omissões e reduzindo custos para as empresas; ainda a propósito das “soluções de consulta”, foi mencionado que o mecanismo tem produzi-do mais insegurança jurídica, por exemplo, no que respeita às classificações dos serviços para efeito de registro; simplificação, foi enfatizado, é mandatória, sobretudo, no caso das MPMEs e demais prestadores de pequenos serviços, de baixos valores, que desconhecem como proceder seus registros, por exemplo, no caso de gastos com saúde; dificuldades nos registros das operações de frete; sobre a inclusão dos ser-viços nas negociações bilaterais, foi apontado que, embora o Mercosul tenha um protocolo de serviços intra-bloco, este não produz efeitos; por outro lado, a Argentina tem grande número de acordos com China e Rússia envolvendo ne-gociações bilaterais sobre serviços, enquanto o Brasil não os tem envolvendo serviços, ficando fora de áreas preferenciais de serviços.

Reunião do Fórum Permanente de Exportação de Serviços de Engenharia

Também no dia 18 de junho, pela manhã, na sede da AEB, realizou-se encontro do Fórum Permanente de Exportação de Serviços de En-genharia, conduzido pelo presidente da AEB, José Augusto de Castro, e contando com as participações de algumas das empresas inte-grantes do fórum representadas, na ocasião, por oito de seus executivos, além de integrantes da equipe da AEB.

Castro, de início, falou de sua participação no seminário que o jornal Valor Econômico

havia realizado, dias antes, em São Paulo, com o

apoio da AEB, tendo como tema as exportações

de serviços de engenharia, quando, por ocasião

de exposição que apresentou sobre o assunto,

repisou a preocupação da entidade que dirige,

motivadora de diversas atuações junto às auto-

ridades, de que não faltem recursos do PROEX,

sobretudo sob a modalidade de equalização, de

modo a que não se prejudiquem ainda mais as

exportações brasileiras que já vêm em queda.

Lançamento do ENAEX no RJ teve público de 100 participantes

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Informativo de Comércio Exterior AEB 5

Destacou ter o seminário contado com as presenças do próprio ministro do MDIC, Arman-do Monteiro, do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, além do secretario da SCS, Marcelo Maia, dando a tônica da atenção que o Governo dispensa às exportações de serviços de engenharia e re-conhecimento da necessidade de que melhor sejam expostos e confirmados entendimentos a respeito dos benefícios que propiciam a eco-nomia do país.

Castro também mencionou o manifesto que a AEB e a ABDIB fizeram divulgar na im-prensa, em linha com o objetivo de ampliar a

disseminação, à sociedade em geral, dos refle-xos positivos das exportações de serviços de engenharia, gerando empregos e renda no Bra-sil, exportações de bens e outros serviços atre-lados aos projetos e empreendimentos finan-ciados pelo BNDES, em contraposição a mitos que ainda alimentam as críticas imponderadas ao apoio público ao comércio desses serviços.

Marcelo Maia, titular da Secretaria de Co-mércio e Serviços (SCS/MDIC) e a diretora Edna Cesetti, também estiveram presentes ao encon-tro do Fórum. Na oportunidade, Marcelo, ao re-sumir algumas ações da secretaria que passou a comandar, avançou em tópicos da palestra

que faria à tarde, mencionando os pilares que o Governo vem erigindo para o enfrentamento do cenário de ajuste fiscal e retração da eco-nomia doméstica, citando o Plano Nacional de Exportação (que viria a ser lançado no dia 24 de junho), o Plano de Safra e o Plano de Con-cessões (que, então, já haviam sido divulgados), enfatizando sua expectativa de que não faltem recursos para o financiamento das exportações, lembrando que o tema seria um dentre os abordados no PNE. Ratificou seu propósito de estreitar aproximação com o setor e com a AEB, na defesa de ações de apoio às exportações de serviços de engenharia.

Superávit Comercial até junho de 2015 reverte déficit do primeiro semestre do ano passado

Mas Comércio Externo do País continua murchando nos dois lados da balança

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA – 1º SEMESTRE 2015

Nos seis meses decorridos de 2015 as exportações e as importações brasilei-ras tiveram quedas de 14.7% e 18.5%,

respectivamente, em comparação com o pri-meiro semestre de 2014, mas produzindo saldo positivo de US$ 2,222 bilhões, resultado que inverteu o déficit de US$ 2,5 bilhões registra-do no mesmo período de 2014. O resultado também reverteu o déficit que a balança tinha acumulado até maio deste ano, da ordem de US$ 2,3 bilhões.

Embora com saldo positivo até junho – com expectativas de que possa subir a próxi-mos US$ 5 bilhões até dezembro – a tendência é de que se mantenham as quedas, em menor proporção nas exportações, em razão do es-tímulo do câmbio depreciado a compensar perdas de receitas do grupo commodities, que, mesmo assim, segue como principal fonte de divisas de exportação.

As importações devem cair mais acelera-damente, seja pelo efeito câmbio, no caso, de desestímulo, por encarecer os preços de impor-tação, seja pela retração do consumo domés-tico, endividamento das pessoas, desemprego e baixo crescimento da economia, seja pela

diminuição nas compras de óleo bruto de pe-tróleo, nafta e óleos combustíveis, conjunto de produtos cujas importações caíram, no período, à metade do que foram em igual período de 2014, passando de US$ 11,246 bilhões para US$ 5,741 bilhões.

O comparativo entre períodos de 12 meses mostra o sucessivo murchar, até o presente, das exportações, das importações e dos sal-dos comerciais. Nos doze meses retroativos a maio de 2015 (período junho/14 a maio/15), vendas e compras ao exterior se reduziram de 12% e 10,5% com relação ao período anterior; entre junho/13 e maio/14, as exportações fi-caram, praticamente, estagnadas, com relação às exportações de junho/12 a maio/13, neste último, aliás, quando as exportações já tinham murchado em 8,3%, relativamente aos 12 me-ses anteriores, enquanto as importações ainda cresciam 2,45%.

Quanto aos saldos comerciais, o último perí-odo de 12 meses, retroativos a Mai/15, registrou o primeiro déficit da balança de comércio exter-no do país (quase US$ 1,5 bilhão) para 12 meses anteriores, desde o déficit apurado entre Jun/00 e Mai/01 de US$ 1,6 bilhão. Ou seja, depois de

obter superávits crescentes em períodos de 12 meses (referenciados a maio) durante 13 anos, passando de US$ 5 bilhões (Jun/01 a Mai/02) a quase US$ 48 bilhões (Jun/06 e Mai/07, a partir de então os saldos positivos começaram a cair, chegando a quase US$ 3 bilhões, entre Jun/13 e Mai/14 e retornando ao vermelho no último intervalo, entre Mai/15 e Jun/14. Se comparado os períodos de 12 meses entre Jun15/Jul14 e Jun-14/Jul13, então, o saldo volta a ser positi-vo, em UIS$ 695 milhões, Ainda que pequeno, o valor pode indicar a retomada de superá-vits para o ano, embora a expectativa seja de continuarem quedas gêmeas, na exportação e na importação, significando que a corrente de comércio, ao final de 2015, poderá retroceder a montante próximo ao de 5 anos atrás.

Os quadros seguintes mostram a balança comercial brasileira até junho de 2015, compa-rativamente a igual período de 2014, apenas com relação aos valores globais de exporta-ções, importações e saldo. O comparativo por fator agregado e outros é feito com relação aos números até maio, uma vez que, na ocasião do fechamento desta edição do Informativo, ainda não estavam disponíveis cifras desagregadas do comércio para o semestre completo.

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6 Informativo de Comércio Exterior AEB

Quadro 1US$ milhões

EXPORTAÇÃO Jan-Jun15 Part. % Jan-Jun14 Part. % Variação %

TOTAL 94.329 100 110.531 100 – 14.70Jan-Mai15 Jan-Mai14 Part. % Variação %

TOTAL 74.701 100 90.064 100 -17,05BÁSICO 34.503 46,19 45.298 50,29 -23,83

SEMIMANUF. 10.540 14,11 10.963 12,05 -3,86MANUFAT. 27.679 37,05 31.334 34,79 -12

OP ESPECIAIS 1.979 2,65 2.469 2,74 -20 IMPORTAÇÃO

Jan-Jun15 Part. % Jan-Jun14 Part. % Variação %TOTAL 92;107 100 113.023 100 – 18,5

Jan-Mai15 Par. % Jan-Mai-14 Part. % Variação %TOTAL 77.006 100 94.924 100 -18,88

BÁSICO 8.210 10,66 12.735 2,88 -35,54SEMIMANUF. 2.781 3,61 2.986 3,15 -7

MANUFAT. 66.015 85,73 79.203 83,44 -17OP ESPECIAIS na na na na na

SALDO Jan-Jun15 Pat. % Jan-Jun14 Part. % Variação %

TOTAL 2.222 100 -2.512 100 na Jan-Mai15 Part. % Jan-Mai-14 Part. % Variação %

TOTAL -2.305 na -4.860 na naBÁSICO 26.293 na 32.563 na -19,25

SEMIMANUF. 7.759 na 7.977 na -3MANUFAT. -38.336 na -22.131 na na

OP ESPECIAIS 1.979 na 2.469 na -20

Fonte: MDIC – Elaboração: AEB

Quadro 2US$ milhões

Quadro 3Exportações Brasileiras – 11 principais produtos

US$ milhões e percentuais

ITENS Jan-Mai15 % / Total Jan-Jun14 % / Total

Soja 11.488 15,38 20.201 18,28

Minérios Metalúrgicos 7.051 9,44 15.263 13,81

Petróleo e derivados 6.903 9,24 11.447 10,36

Mat. transporte e componentes 6.482 8,68 9.114 8,25

Produtos metalúrgicos 5.622 7,53 6.497 5,88

Carnes 5.438 7,28 7.891 7,14

Produtos da indústria química 5.417 7,25 7.029 6,36

Açúcar e alcool 3.156 4,22 4.489 4,06

Maquinas, aparelhos e instrumentos

mecânicos2.926 3,92 4.286 3,88

Papel e celulose 2.908 3,89 3.589 3,25

Café 2.695 3,61 2.885 2,61

Total itens acima 60.086 80,44 92.691 83,88

Fonte: MDIC – Elaboração: AEB

Quadro 4Comércio Externo Brasileiro – Grupos selecionados de produtos

US$ milhões e percentuais  

EXPORTAÇÃO / IMPORTAÇÃO 

GRUPOS SELECIONADOS Jan-Mai15 %/Total Jan-Mai14 %/Total Jan-Jun14 %/Total

1. Produtos alimentícios e animais vivos

17.227 23,05 18,581 20,63 22.771 20,6

3.252 4,22 3.945 4,16 4.601 4.07

2. Matérias primas não comestíveis, exceto combustíveis20.758 27,79 30.075 33,39 37.130 33,59

1.791 2,33 2.128 2,24 2.468 2,2

3. Combustíveis, lubrifi cantes, minerais e produtos conexos

5.678 7,6 7.134 7,92 9.190 8,31

11.765 15,28 17.941 18,9 21.729 19,23

4. Produtos químicos e produtos conexos4.449 5,95 5.192 5,76 6.294 5,69

15.056 19,55 17.267 18,19 20.905 18,5

5. Artigos manufat diversos conforme o material 10.321 13,82 10.279 11,43 12.442 11,26

8.989 11,67 10.324 10,88 12.196 10,79

6. Máquinas e materiais de trasnporte

10.975 14,69 12.783 14,19 15.322 13,85

29.675 38,54 36.143 38,08 42.704 37,78

7. Artigos manufaturados diversos1.644 2,2 1.755 1,95 2.206 2

5.873 7,63 6.510 6,86 7.625 6,75

Total grupos acima71.052 95,1 85.817 95,27 105.355 95,3

66.401 99,21 94.258 99,31 112.228 99,3

Fonte: MDIC – Elaboração: AEB

Ligue: 11 3545 2537 | 11 3545 2534 E-mail: [email protected][email protected]

Efi cácia do Sistema de Solução de Controvérsias da OMC

Luciana Maria de OliveiraCódigo: 500138

Fonte: MDIC – Elaboração: AEB

E-mail:E-mail:

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Informativo de Comércio Exterior AEB 7

Quadro 5 US$ milhões e percentuais

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR PAÍSES E BLOCOS SELECIONADOSPaíses em ordem decrescente, para 2015, entre os 30 primeiros

  Países/Blocos Jan-Mai15 %/Total Jan-Mai14 %/Total

1 China 13.734 18,39 19.089 21,19Ásia 24.038 32,18 31.433 34,90

2 Estados Unidos 9.669 12,94 10.468 11,62

América do Norte (exclusive México) 10.555 14.13 11.370 12.63

3 Argentina 5.201 6,96 6.193 6,88Mercosul 8.346 11,17 10.131 11,25

4 Países Baixos 3.798 5,08 5.401 6,00

União Européia 13.785 18,45 16.675 18,515 Alemanha 2.361 3,16 2.438 2,716 Japão 1.838 2,46 2.685 2,98

7 Chile 1.566 2,10 1.968 2,19

ALADI (exclusive Mercosul) 5.595 7,49 6.251 6,94

8 México 1.358 1,82 1.410 1,579 Itália 1.366 1,79 1.800 2,00

10 Índia 1.315 1,76 1.612 1,79

18 Arábia Saudita 1.034 1,38 991 1,10Oriente Médio 3.940 5,27 3.853 4,28

26 Egito 686 0,92 820 0,91África 3.106 4,16 3.714 4,12

Total países acima 43.926 58,80 54.875 60,93Total blocos acima 61.019 81,68 83.427 92,63

Fonte: MDIC – Elaboração: AEB

Quadro 6 US$ milhões e percentuais

IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR PAÍSES E BLOCOS SELECIONADOSPaíses em ordem decrescente, para 2015, entre os 30 primeiros

  Países/Blocos Jan-Mai15 %/Total Jan-Mai14 %/Total

China 14.421 18,73 15.763 16,21Ásia 26.669 34,63 30.445 32,07

2 Estados Unidos 11.766 15,28 14.582 15,36

América do Norte (exclusive México) 12.723 16,52 15.865 16,71

Alemanha 4.570 5,93 5.845 6,16União Européia 15.944 20,70 19.678 20,73

4 Argentina 4.519 5,87 5.814 6,12Mercosul 5.787 7,52 7.602 8,01

5 Coréia do Sul 2.784 3,62 3.914 4,126 Japão 2.235 2,90 2.559 2,707 Índia 2.184 2,84 2.806 2,96

  8 Itália 2.141 2,78 2.652 2,79

9México 1.949 2,53 2.168 2,28ALADI

(exclusive Mercosul) 5.727 7,44 6.890 7,26

10 França 1.761 2,29 2.317 2,44

11 Nigéria 1.608 2,09 3.647 3.84África 3.482 4.52 6.417 6,76

30 Arábia Saudita 532 0,69 1.272 1,34Oriente Médio 1.859 2,41 3.032 3,19

Total países acima 50.470 65,54 61.171 64,44

Total blocos acima 72.191 93,75 89.929 94,74

Fonte: MDIC – Elaboração: AEB

Em regra, para o conjunto de grupos de

bens que compõem a pauta de exportação,

as estatísticas consolidadas até maio de 2015

mostram que, comparativamente ao mesmo

período de 2014, houve queda de preços na

maioria dos bens comercializados com o exte-

rior, com destaque para: produtos alimentícios

e animais vivos (-14,63%); matérias-primas não

comestíveis, exceto combustíveis (-33,55%);

combustíveis e lubrificantes (-49,59%); produ-

tos químicos e conexos (-12,5%). Os efeitos des-

tas baixas de preços sobre os totais exportados

foram, em parte, compensados pelo aumento

de quantidades embarcadas de alguns grupos:

exemplificando, combustíveis e lubrificantes

(+57,89%) e artigos manufaturados segundo o

material (+21,56%).

No Brasil, legislações tributárias são criadas ou alteradas, quase que diariamente

REDUZIR CUSTOS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

O título é tradução livre de trecho de documento do Banco Mundial, ao se referir ao Brasil, em estudo que reali-

zou sobre os sistemas tributários e seus efeitos sobre o resultado das atividades comerciais em 189 países. A pesquisa do banco sobre “Pagando Impostos (Paying Taxes-2015)”, com base em dados de 2013, buscou quantificar o impacto de impostos e demais contribuições obrigatórias, em cada um dos países, sobre o lucro comercial medido, não apenas por suas taxas nominais, como constam das leis, mas pelos efetivos pesos das diferentes espécies de tributos sobre lucro, mão-de-obra empregada, consumo e outros, ponderados os custos agre-gados mensurados por pontuações relativas ao número de impostos, quantidade e formas de pagamentos e tempo gasto para recolhê-los e adoção de todos os procedimentos necessários

às empresas, em conformidade com as exigên-cias da legislação local, ou seja, os chamados custos de conformidade (“compliance”, na ex-pressão em inglês).

A iniciativa integra o projeto “Doing Busi-ness” do mesmo banco. O trabalho deu origem a um ranking, onde a posição ocupada por cada um dos respectivos países indica a diferença (gap) entre a performance por ele pontuada no específico aspecto – conforme metodologia aplicada ao estudo – e a performance média tida como de “melhor prática”. Sob esta defini-ção, o Brasil ocupou a 177ª posição, entre Argé-lia e Benin. A titulo ilustrativo, algumas posições dentre os países da lista: na seqüência alfabética da sigla BRICS, 49ª; 156ª; 120ª; 19ª; Canadá (9ª), Reino Unido (16ª), Chile (29ª), Estados Unidos (47ª) e Peru (57ª).

O impacto sobre o resultado das atividades comerciais no Brasil foi calculado em 69%, resul-tante da soma de 24,7% sobre lucro, 40,3% sobre o trabalho e 4% referentes a tributos de outras natu-rezas. O Brasil é imbatível no tempo que as empre-sas despendem para “compliance”, nos três níveis federativos: 2600 horas para cumprir com todas as obrigações tributárias que, além de aumentarem ou se modificarem, a cada dia, não raro têm que ser interpretadas, pela falta de clareza com que são redigidas. Neste quesito, é de longe secunda-do por Bolívia, onde são gastas 1.015 horas; nos Estados Unidos gastam-se 145 horas, e em cada um dos demais países o tempo gasto para cum-primento das obrigações fiscais não chega a 1.000 horas. Na quantidade de pagamentos exigidos, de um máximo de 67, apurado no caso da Sérvia, o Brasil figura em boa posição, com 9, entre os 8 do Reino Unido e os 11 dos Estados Unidos.

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8 Informativo de Comércio Exterior AEB

Atuando para reduzir custos no Comércio Exterior Brasileiro e evitar que cresçam

Recentes AÇÕES da AEB

Isoladamente, ou em conjunto com enti-dades parceiras, a AEB, empreende ações visando ao desenvolvimento do comércio

exterior brasileiro, atuando, por exemplo, na organização de seminários, na participação de seus membros de diretoria em reuniões com órgãos do governo, na defesa da redução do custo de exportação, na vigilância a que não se acresçam cobranças de tributos, impactando ainda mais o elevado Custo Brasil, na melhoria do ambiente de negócios, enfim, na busca de maior competitividade para sustentar e ampliar a presença de bens e serviços nacionais nos mercados mundiais. A seguir, resumo de algu-mas das mais recentes AÇÕES da AEB.

• A Coordenação-Geral de Administração do Sistema Aduaneiro – COANA, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, publicou Notícia Siscomex n.º 56, de 14.05.2015, estabelecendo procedimento aplicável à operação de impor-tação  amparada pelo  regime  de  drawback suspensão, cuja mercadoria a  ser importada  tenha   que recolher direito antidumping. Eis a íntegra publicada no portal SISCOMEX – “14/05/2015 – Notícia Siscomex Importação nº 056/2015 – PARA AS OPERAÇÕES DE IM-PORTAÇÃO  AMPARADAS PELO  REGIME  DE  DRAWBACK SUSPENSÃO, CUJA MERCADORIA A  SER IMPORTADA  TENHA  ANTIDUMPING, O IMPORTADOR DEVE PROCEDER DA SEGUINTE FORMA: (1) PREENCHER A DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI) INFORMANDO  A   ALÍQUO-TA  E  A QUANTIDADE  PARA O CÁLCULO DO VALOR DO  ANTIDUMPING; (2) NÃO INFORMAR O PAGAMENTO  DO DIREITO ANTIDUMPING NA FICHA “PAGAMENTO” (DEVIDO VALOR ESTAR SUSPENSO NO SISTEMA); (3) EFETUAR O PAGA-MENTO DO ANTIDUMPING POR MEIO DE DARF, UTILIZANDO O SISTEMA SICALC, E INFORMAR  NO  CAMPO “INFORMAÇÕES  COMPLEMENTA-RES”; (4) DEPOIS DE REALIZAR O REGISTRO DA DI, PROTOCOLAR  UM  PROCESSO NA UNIDADE LOCAL DA RECEITA FEDERAL, COM O RECIBO  DE  PAGAMENTO DO DARF PAGO PELO DIREI-TO ANTIDUMPING, PARA SOLICITAR A APRO-PRIAÇÃO DO PAGAMENTO DA RESPECTIVA DI.

COORDENAÇÃO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO ADUANEIRA”.

A medida consignou mais uma vitória de AÇÃO da AEB, resultante de gestões que a en-tidade articulou, junto à RFB e à SECEX/MDIC, pleiteando solução para as dificuldades que as empresas vinham enfrentando quando do registro de DI, uma vez que o Siscomex Web não estava permitindo a vinculação da DI com o tributo, em operação no regime do drawback suspensão. Como alternativa, na ocasião, a AEB chegou a sugerir que se adiasse a desativação da VB até que fossem efetuados (no novo siste-ma) os ajustes necessários para sanar o proble-ma apontado.

• O Decreto n.º 8.451, de 20.05.2015, revo-gou as cobranças de 0,65% de Pis e de 4% de Cofins que haviam sido restabelecidas pelo De-creto n.º 8.426/2015, ficando mantidas em zero as alíquotas de contribuição sobre as receitas financeiras decorrentes de variações monetá-rias cambiais em operações de exportação de bens e serviços, e em operações de cobertura de riscos (hedge).

A revogação foi defendida em pleito da AEB, em conjunto com a ABECE, ABIHPEC, AS-SOCIQUIM, IABr, SINDIPEÇAS, SINDITABACO, SINDIVEG e SINDIEX, e por outras entidades que também reivindicaram ao governo a não co-brança de PIS/COFINS incidente sobre as recei-tas financeiras, especialmente as decorrentes de operações de hedge.

Mais que êxito no atendimento à reivindica-ção, há que se comemorar, com a revogação da cobrança de mais encargos na exportação, a vi-tória do bom senso e clarividência do Governo que, sensível aos argumentos de representan-tes da indústria e de setores exportadores, as-sim evitou maior impacto sobre a já combalida competitividade de bens e serviços nacionais, em especial no caso dos manufaturados.

• Diferentemente das questões anteriores, já resolvidas, com êxito, ainda não foi dada

solução ao problema gerado pela edição da Portaria n.º 26, de 23.06.2014, da Alfândega da RFB do Porto do Rio Grande (RS). Segundo o normativo, foi determinada “vistoria não inva-siva, por escâner”, obrigatória, para “TODAS as unidades de carga de longo curso (exportação) que serão embarcadas em navios e semelhan-tes” (art. 3º inciso I) por aquele porto. No caso da importação, a inspeção se estenderá, APENAS, às cargas “vinculadas a Declaração de Impor-tação – DI parametrizada e selecionada para os canais amarelo ou vermelho” (inciso II do mesmo art. 3º).

Com o propósito de buscar solução para o problema, a AEB encaminhou ofício à RFB, em 13 maio último, solicitando os bons ofícios do órgão, no sentido de que sejam revistos os termos da exigência imposta pela Portaria n.º 26/2014, da ALF/RG, sugerindo que a inspeção não invasiva se dê por amostragem e não em TODOS os containeres, minorando, assim, o impacto de mais custos para os exportadores. Ainda se aguarda resposta ao pedido!

• Em 15 de junho último, a AEB patrocinou, em conjunto com outras entidades, o seminário “Uma Agenda para Dinamizar as Exportações de Serviços”, organizado pelo jornal Valor Econômi-co, na cidade de São Paulo. Com participação de diversas autoridades, empresários e espe-cialistas, o seminário contou com palestras do presidente da AEB, Jose Augusto de Castro, do ministro do MDIC, Armando Monteiro, do pre-sidente do Tribunal de Contas de União, Aroldo Cedraz, do presidente do BNDES, Luciano Cou-tinho, do secretário da Secretaria de Comércio e Serviço/MDIC, Marcelo Maia, dentre outros. O encontro teve como objetivo esclarecer e tentar derrubar mitos sobre o financiamento às exportações de serviços de engenharia. Na mesma linha e objetivo, também foi divulgado na imprensa manifesto, assinado pela AEB e ABDIB, intitulado “Diga não ao fechamento de postos de trabalho gerados pela exportação de bens e serviços de engenharia”.

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Informativo de Comércio Exterior AEB 9

AEB – 45 ANOS (Parte V)

O ano de 2010 será marcado pela cam-panha eleitoral, quando o presidente Lula lança Dilma Rousseff, que até en-

tão não havia disputado cargo eletivo, e conse-gue elegê-la para sucedê-lo e dar continuidade ao seu programa de governo.

A AEB, muito demanda pela perda de com-petitividade das exportações brasileiras, es-pecialmente em face dos gargalos logísticos, realiza, em 11 de maio de 2010, o Fórum do Transporte Multimodal de Cargas: os Entraves na Multimodalidade e a Competitividade, no auditório da FIESP, em São Paulo. O evento contou com palestras de Benedicto Moreira, presidente da AEB; Saturnino Sérgio da Silva, diretor titular de Logística e Telecomunicação, do Departamento de Infraestrutura da FIESP; Francisco Costa, diretor de Política Nacional de Transporte do Ministério dos Transportes; Thiago Pereira Lima, diretor-geral substituto da ANTAQ; Noboru Ofugi, superintendente de Serviços de Transportes de Cargas, da ANTT; Luiz Fernando Resano, diretor de Sistemas de Informações Portuárias, da SEP; Wilen Manteli, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Terminais Portuários; José Manoel Cortiñas Lo-pez, assessor especial da CAMEX; e Vicente Aba-te, Presidente da ABIFER – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária.

Dando seguimento ao tema da logística, em 30 de agosto, a AEB promoveu, em par-ceria com a Associação Comercial da Bahia, que sediou o evento em Salvador, o Seminá-rio “Comércio Exterior – Portos da Bahia”, que contou com palestras do vice-presidente da AEB, João Sá, do coordenador da CLI, Joveli-no Pires, do presidente da CBC, Silvio Vasco Campos; de Luiz Resano, diretor da Secretaria

AEB – 45 ANOS DE HISTÓRIA – 1970-2015

Na 34ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior – ENAEX, que se dará nos dias 19 e 20 de agosto de 2015, no Centro de Conveção Sul-America, no Rio de Janeiro, será lançado Livro Comemorativo dos 45 anos da AEB, entidade que criou e organiza este evento, em estreita parceria com o Ministério do

Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior – MDIC. A seguir, mais uma parte da história da AEB que estamos reproduzindo no Informativo de Comércio Exterior AEB, bem como mais uma dentre as entrevistas programadas com personalidades públicas e dirigentes de empresas exportadoras de sucesso, integrantes dessa história.

de Portos, Meton Soares, diretor-presidente da Fenavega; José Manoel Lopez, Assessor Especial da Camex; Silvio Campos, presidente da CBC; Rubens Medrano, presidente da Associquim/Sincoquim; Claudio Viveiros, diretor-executivo da CBC, dentre outros.

“Exportação de Serviços de Engenharia, Onde o Futuro Sempre Está Presente” foi o tí-tulo de Seminário realizado pela AEB, em 24 de novembro, que teve lugar no auditório da CNC-RJ. O evento contou com palestras de Edson Lupatini, secretário de SCS/MDIC, Lu-ciene Machado, superintendente da Área de Comércio Exterior do BNDES, Luiz Fernando Augusto, secretário-adjunto de Assuntos In-ternacionais do Ministério da Fazenda, Renato Sucupira, sócio-diretor da Valora Consultoria, dentre outras autoridades. O foco dos debates foi a questão do financimento às exportações de serviços de engenharia como estratégia de promoção de serviços e produtos brasileiros no mercado internacional.

Embora abalado pelo escândalo do Men-salão, o presidente Lula e o Partido dos Traba-lhadores conseguiram fazer o sucessor e eleger Dilma Rousself, que fora ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, que assumiu a presi-dência com a bandeira de dar continuidade ao combate da desigualdade social, mantendo a política expansionista adotada no pós-crise de 2008.

Logo no início de 2011, a AEB encaminhou aos poderes executivo e legislativo proposta do Projeto de Lei para ampliar a isenção do ISS nas exportações de serviços. A entidade remodelou o seu informativo e lançou novo portal, com nova programação visual, aplicativos e menu,

interface dinâmica e conteúdo totalmente re-modelado e atualizado, incluindo área exclusiva do associado.

Em 28 de abril, realizou-se reunião conjunta de Diretoria e Conselho de Administração da AEB, oportunidade em que o presidente Be-nedicto Moreira anunciou que iria se licenciar do cargo, designando para substituí-lo o vice--presidente José Augusto de Castro. A reunião contou com a participação especial do secre-tário-executivo da Câmara de Comércio Exte-rior, Emílio Garófalo Filho, acompanhado do assessor José Manoel Cortiñas Lopez, quando discorreu sobre a política de comércio exterior do governo.

O lançamento do ENAEX 2011 ocorreu du-rante reunião da AEB de 13 de junho, presidida por José Augusto de Castro, e que contou com as participações especiais do secretário-execu-tivo do MDIC, Alessandro Teixeira, acompanha-do da secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres. Teixeira discorreu sobre as perspectivas do comércio mundial, o desem-penho do comércio externo brasileiro e a nova política de comércio exterior do governo.

Com intuito de ampliar a divulgação do ENAEX, em 11 de junho, a AEB realizou evento de lançamento, em São Paulo, com a participa-ção de cerca de 110 empresários. Com apresen-tações do presidente Castro, do vice-presidente executivo, Fábio Martins Faria, e palestras do diretor do Departamento de Defesa Comercial (DECOM) da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, Felipe Hees, sobre as “Ações do MDIC para Intensificar a Defesa Comercial”, Outro palestrante foi o diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comér-cio Exterior (DEPLA) da SECEX/MDIC, Roberto Dantas, que apresentou o novo portal “Vitrine do Exportador”.

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10 Informativo de Comércio Exterior AEB

O 30º ENAEX foi realizado pela AEB nos dias 18 e 19 de agosto, no Armazém 2 do Porto do Rio de Janeiro. Aberto pelo presidente Benedic-to Moreira, contou com as presenças dos se-cretários-executivos Alessandro Teixeira (MDIC), Emílio Garófalo (Camex) e Mario Lima Jr. (Por-tos), do presidente Luciano Coutinho (BNDES), do embaixador Roberto Azevedo (representan-te brasileiro junto à OMC), do diretor-geral da ANTT (Bernardo Figueiredo), do diretor-geral da Antaq (Fernando Fialho), dos secretários Hum-berto Ribeiro (Comércio e Serviços) e Tatiana Prazeres (Comércio Exterior), dentre outras au-toridades. Paralelamente, foi realizada reunião do Mercoex, com as presenças de representan-tes da AEB, Cera (Argentina) e UEU (Uruguai), bem como a entrega do Prêmio Destaque de Comércio Exterior. Foi realizada reunião com os conselheiros da AEB nos Conselhos da Autori-dade Portuária (CAP). O tema central do evento foi “Propostas para Ampliar a Competitividade no Comércio Exterior”, tendo sido elencadas mais de 25 sugestões de medidas no documen-to final do ENAEX.

(foto 3 – ENAEX 2011)

No dia 27 de outubro, reunião da AEB con-tou com a participação especial do coordena-dor-geral de Administração Aduaneira (COANA) da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Dário da Silva Brayner Filho, que discorreu sobre as medidas em curso e as projetadas para a mo-dernização da administração aduaneira.

A AEB inicia o ano de 2012 colocando o foco na questão da logística, fator essencial de competitividade. Assim, em 30 de janeiro, realiza, no auditório da ACRJ, reunião com as participações especiais do secretário-executivo adjunto do MDIC, Ricardo Scheffer, do subse-cretário de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, e do diretor de Normas e Competitividade da SECEX/MDIC, André Fá-vero. A reunião foi presidida por José Augusto

de Castro, contou as presenças do presidente licenciado, Benedicto Moreira, e do presidente da ACRJ, Antenor Barros Leal.

Os Desafios do Comércio Exterior Brasileiro foi o tema da apresentação efetuada pela se-cretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, ocorrida em reunião da AEB no dia 8 de maio, realizada no auditório da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). A reunião foi presidida por José Augusto de Castro e contou com a presença do presidente licenciado, Bene-dicto Fonseca Moreira.

O 3º Encontro Nacional de Comércio Ex-terior de Serviços – ENAServ 2012 foi realizado no Teatro Raul Cortez, Fecomercio – São Paulo. O Encontro teve como tema: “Perspectivas e Oportunidades em Engenharia e Tecnologia da Informação” e contou as presenças do secretá-rio-executivo Valdir Simão (Turismo), dos secre-tários Humberto Ribeiro (Comércio e Serviços) e Ana Paula Dourado (Audiovisual), do subsecre-tário Sandro de Vargas Serpa (Receita Federal), dos presidentes, José Augusto de Castro (AEB) e Antônio Gil (Brasscom), dentre outros. No even-to, foi apresentado o estudo sobre exportação de serviços no Brasil e na América Latina, com foco na exportação de software e serviços de TI: internacionalização e integração regional.

Para ampliar a divulgação e mobilização, a AEB promoveu, em 26 de julho, evento de lançamento oficial do ENAEX 2012. A reunião, ocorrida no auditório da CNC-RJ, foi presidida por José Augusto de Castro e contou com a

participação especial do diretor de Políticas de Comércio e Serviços do MDIC, Maurício Lucena do Val, que discorreu e debateu, com dirigentes e associados, a implantação do Sistema Integra-do de Comércio Exterior de Serviços (Siscoserv).

Iniciativa semelhante foi o lançamento do ENAEX 2012, em São Paulo, que aconteceu no dia 16 de agosto. Com apresentações do pre-sidente Castro, do vice-presidente executivo, Fábio Martins Faria, e palestra do diretor do China Desk da KPMG Brasil, Daniel Lau, e do professor de Economia e Doing Business in Chi-na do INSPER, Roberto Dumas. O evento teve como tema “China: Oportunidades e Desafios” e contou com a participação de cerca de 100 empresários.

Com o tema “Propostas para um Comércio Exterior Sustentável”, o 31º ENAEX foi realizado nos dias 27 e 28 de setembro, no Armazém 2 do Porto do Rio de Janeiro. O evento foi liderado pelo presidente Benedicto Fonseca Moreira e contou com as presenças do secretário-execu-tivo Emílio Garófalo (Camex), do alto represen-tante Ivan Ramalho (Mercosul), dos presidentes Jorge Ávila (INPI) e Bernardo Figueiredo (EPL), dos secretários Daniel Godinho (Comércio Ex-terior), Carlos Alberto Barreto (Receita Federal), Humberto Ribeiro (Comércio e Serviços), dos presidentes Sergio Amaral (CEBC), Wilen Man-teli (ABTP), dentre outros. Paralelamente, foram realizadas reuniões do Mercoex, que contaram com as presenças de representantes da AEB, Cera (Argentina) e UEU (Uruguai), e dos con-selheiros da AEB nos Conselhos da Autorida-

Benedicto Moreira abre o ENAEX 2011

Sandro Serpa, Antonio Gil, Rubens Medrano, Humberto Ribeirto, José Augusto de Castro, Valdir Simão e Fabio Faria na abertura do ENAServ 2012

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Informativo de Comércio Exterior AEB 11

de Portuária (CAP). Na finalização do primeiro dia, houve a solenidade de entrega do Prêmio Destaque de Comércio Exterior que passou a contar com troféu exclusivo. Mantendo seu caráter propositivo, ao encerrar o encontro, José Augusto apontou as dezesseis principais su-gestões apontados nos debates, destacando a necessidade de se aumentar os investimentos em logística, base para a redução dos custos de exportação, de forma a ampliar a competitivi-dade dos produtos manufaturados e reduzir a dependência das Commodities; a desburocrati-zação dos negócios; ampliar as políticas de ino-vação tecnológica para os produtos brasileiros; desenvolver políticas de estímulo à exportação de produtos de alta tecnologia e de serviços de engenharia; investir no desenvolvimento da exportação de tecnologia sustentável; buscar acordos bilaterais para estimular o aumento das exportações de produtos manufaturados.

Ernane Galvêas foi eleito o segundo presi-dente de honra da AEB em Assembleias ocor-rida em 24 de outubro 2012. Elegeu ainda a diretoria e conselhos para o mandato 2012-2015, composta por: José Augusto de Castro (presidente), Benedicto Moreira (presidente do Conselho de Administração), vice-presidentes Antônio Sérgio Mello, Carlos Mariani Bitten-court, Jackson Schneider, João Carlos Nogueira, José Augusto Fernandes, Luiz Claudio Jordão, Mauro Laviola, Roberto Giannetti, diretores e membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.  A reunião contou com a participação especial da secretária de Comércio Exterior, Ta-tiana Prazeres, que discorreu e debateu, com os presentes, as perspectivas e desafios do comér-cio externo do País.

No dia 21 de março de 2013, a AEB promo-veu reunião com a participação do secretário--executivo Adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira,  e do  secretário adjunto de Assuntos Internacionais do Minis-tério da Fazenda, Rodrigo Toledo Cota,  que abordaram os temas do financiamento e se-guro de crédito à exportação e da criação da Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garan-tias (ABGF).

O presidente José Augusto de Castro par-ticipou, em 4 de abril, de Audiência Pública na Comissão Mista do Senado Federal sobre a MPV 601/2013, que trata da desoneração da folha de pagamentos da construção civil e o comércio varejista e prorroga o Reintegra. Na audiência, o presidente da AEB defendeu a manutenção do Reintegra e sua prorrogação até 2017.

O brasileiro Roberto Azevêdo foi escolhido para o cargo de diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), órgão máximo do comércio internacional. O processo seletivo foi concluído em maio e a posse em 1º de setem-bro. Com mandato de quatro anos, ele é o sexto diretor-geral da organização.

“É Urgente a Reindustrialização das Expor-tações do Brasil” foi o título de manifesto as-sinado conjuntamente pela AEB e Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), defendendo a constituição de uma força-tarefa reunindo o Governo Federal e entidades priva-das, com o objetivo de aumentar a participação de produtos manufaturados na pauta de expor-tações do Brasil, divulgado em junho.

O 4º ENASERV teve como tema: “Avanços no Comércio Exterior de Serviços”, aconteceu no Teatro Raul Cortez – Fecomercio – SP, no dia 26 de junho de 2013. Liderado pelo presidente

Castro, contou com as presenças do secretário--executivo Valdir Simão (Turismo), do secretá-rio Humberto Ribeiro (Comércio e Serviços), do secretário-adjunto Rodrigo Cota (Assuntos Internacionais), do presidente Alain Baldacci (Sindepat), dentre outros. Um dos destaques do evento foi o painel no qual o Professor Virgíli Gibbon apresentou o estudo Propostas de Fi-nanciamento em Moeda Local nas Exportações de Serviços. Outro ponto alto foi a dinâmica “Sis-coserv e NBS, dúvidas e propostas” que contou com mais de 60 perguntas da platéia, bastante interessada no assunto em vista da recente implantação do sistema.

As relações comerciais entre o Brasil e a China foi o tema do evento de lançamento do ENAEX 2013, em São Paulo. Com apresentações do presidente Castro, do vice-presidente execu-tivo, Fábio Faria; e com palestra do embaixador Clodoaldo Hugueney, titular da Embaixada do Brasil em Pequim até 2012, teve público de cerca de 80 participantes.

A 32ª edição do ENAEX ocorreu nos dias 22 e 23 de agosto, no Armazém 2 do Porto do Rio de Janeiro. O encontro foi liderado pelo pre-sidente Castro, com as presenças do ministro Moreira Franco (Aviação Civil), secretários-exe-cutivos Mario Lima Jr. (Portos) e Ricardo Schae-fer (MDIC), do alto representante Ivan Ramalho (Mercosul), dos presidentes Luciano Coutinho (BNDES), Wagner Siqueira (ECT) e Jorge Ávila (INPI), dentre outros. O tema geral do evento foi “Propostas para uma Logística Integrada e Competitiva”, tendo como outros temas O Mul-tilateralismo e a Conferência de Bali, Inovação na Exportação, Mercosul e Integração Regional, Facilitação Comercial e a Receita Federal, Mer-cados Promissores, Multinacionais Brasileiras.

ENAEX 2012 teve público expressivo José Augusto de Castro, Humberto Ribeiro e Vadir Simão na abertura do ENAServ 2013

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12 Informativo de Comércio Exterior AEB

“A implementação do novo decreto An-tidumping e a Regra de Origem” foi o tema do Seminário organizado pela AEB em 27 de novembro 2012, tendo como palestrantes o diretor do DECOM, Felipe Hees; o diretor do DEINT, Marcio Luiz Lima, dentre outros.

Com a presença de representantes de 159 países, a OMC conseguiu concluir, durante a Conferência de Bali – Indonésia, realizada em 07 de dezembro, o primeiro acordo comercial em quase 20 anos. O Acordo de Facilitação Comercial, embora modesto quando compa-rado às ambições da Rodada Doha, significou avanço ao reforçar o sistema multilateral, sendo também uma vitória do brasileiro Roberto Aze-vedo, conduzido há pouco mais de três meses ao cargo de diretor geral da OMC.

A AEB promoveu o seminário “Antidumping e Interesse Público: Um Equilíbrio Muito Delica-do”, no dia 11.02.2014, no auditório do Museu Histórico Nacional – Rio de Janeiro, tendo por palestrantes o secretário executivo da CAMEX, André Alvim; o diretor do DECOM, Felipe Hees; a diretora da AEB, Josefina Guedes, dentre outros.

Tendo em vista conhecer e debater a im-plementação da nova legislação portuária, a AEB promoveu reunião no dia 14 de fevereiro, contou com a participação especial do Ministro da Secretaria de Portos da Presidência da Repú-blica, Antonio Henrique Silveira.

Com a participação do ministro do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, a AEB promoveu reunião em 25 de março, com expressiva participação de diri-gentes, conselheiros e associados. No evento, o ministro Borges apresentou e debateu com os presentes as perspectivas da economia e do comércio exterior brasileiro.

A 5ª edição ENASERV teve como tema: “Agenda Propositiva para as Exportações de

Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e con-selheiro da AEB, embaixador Rubens Barbosa, e do diretor do Departamento de Negociações Internacionais da Secex/MDIC, Marcio Lima.

Com o tema “Propostas para a Redução de Custos no Comércio Exterior”, a 33ª edição do ENAEX foi realizada nos dias 7 e 08 de agosto, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro. O encontro foi aberto e liderado pelo presidente Castro, teve as presenças do ministro Mauro Borges (MDIC), secretários-exe-cutivos Antonio Henrique Silveira (Portos) e An-dré Alvim (CAMEX), do alto representante Ivan Ramalho (Mercosul), do diretor-geral da ANTAQ, Mario Povia, do secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho, do presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, dentre outros. Em linha com o tema geral do evento, foi apresentado o projeto Portal Único de Comércio Exterior a ser lançado pelo Governo federal com o objetivo de inte-grar os orgãos públicos e simplificar o proces-samento das operações de comércio exterior.

Serviços”. Realizado em 29 de maio de 2014, no Teatro Raul Cortez – Fecomercio – São Paulo, contou com as presenças do ministro Mauro Borges (MDIC), dos secretários Humberto Ri-beiro (Comércio e Serviços) e Carlos Alberto Barreto (Receita Federal), dos presidentes, José Augusto de Castro (AEB) e Haroldo Piccina (Sin-dicomis), do diretor do BNDES, Luiz Melin, den-tre outros. No transcurso do evento, foi realizada a cerimônia de entrega do Prêmio Destaque na Exportação de Serviços, conferido pela AEB e SCS/MDIC. No encontro, foi apresentado o inédito estudo realizado pela LCA, a pedido da AEB, com o título “Exportação de Serviços de Engenharia no Brasil: benefícios para a econo-mia brasileira e mecanismos de apoio”.

“O Brasil e os acordos internacionais: miran-do o futuro” foi o tema do evento de lançamen-to do ENAEX 2014, realizado pela AEB em São Paulo, no dia 16 de julho. Com cerca de 100 em-presários, o evento contou com apresentações do presidente Castro, do vice-presidente exe-cutivo Fábio Faria, do presidente do Conselho

José Augusto de Castro faz pronunciamento de abertura do ENAEX 2013Ministro Mauro Borges (1º a direita) participa de reunião da AEB, tendo ao seu lado José Augusto de Castro, Daniel Godinho, Ernane Galvêas, Benedicto Moreira e Mauro Laviola.

Cerimônia de premiação durante o ENAServ2014, com a participação do ministro Mauro Borges, Carlos Barreto e José Augusto de Castro.

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Informativo de Comércio Exterior AEB 13

Em 8 de setembro, foi realizada reunião da AEB com a participação do secretário da SECEX/MDIC, Daniel Godinho, que abordou e debateu, com associados e dirigentes, a evo-lução da balança comercial, a implementação do Portal Único de Comércio Exterior, dentre outros assuntos.

A Assembléia da AEB realizada em 21 de outubro, no auditório da CNC-RJ, contou com as participações especiais do diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Mario Povia, a superintendente de Outorgas da ANTAQ, Flavia Takafashi, os presi-dentes da Cia. Docas do Rio de Janeiro, Helio Szmajer, e da Bahia, José Rebouças, e o diretor da Cia. Docas do Espírito Santo, Raul Sá. 

O Portal Único de Comércio Exterior foi o tema de reunião promovida pela AEB. Ocorrida no dia 1º de dezembro, teve as presenças do subsecretário de Aduana e Relações Interna-cionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, do chefe da Divisão de Facilitação Comercial da Receita Federal, Marco Antonio Siqueira, do diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX) da SECEX/MDIC, Renato Agostinho da Silva, da diretora do De-partamento de Competitividade no Comércio Exterior do MDIC, Ana Junqueira, e do gerente do Programa Portal Único do Comércio Exterior da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, foi uma oportunidade para que os participantes tirassem dúvidas sobre requisitos, prazos, riscos, acesso às informações sobre o Portal Único.

Em eleição bastante disputada, Dilma Rous-self consegue vencer, por apertada margem e no segundo turno, o oponente Aécio Neves. Logo após as eleições, teve que adotar medi-das de ajuste fiscal, em face da deterioração

das contas públicas, e promover alteração da direção da Petrobrás, fortemente afetada pela contenção dos preços internos dos combustí-veis e pelo escândalo de corrupção. A econo-mia acentua o quadro de recessão e a balança comercial encerra o ano de 2015 com déficit.

No dia 26 de janeiro de 2015, a pedido do MDIC, a AEB organizou reunião com entidades parceiras convidadas pelo Ministério: CNC, ABE-CE, FIRJAN, CEBC, FUNCEX, Instituto Aço Brasil e ABITAM. A reunião teve o objetivo de informar e debater os pontos básicos de um programa de governo visando recuperar os níveis globais do comércio exterior do país, especialmente no que se refere às exportações de bens manufatu-rados. A reunião contou com a participação das seguintes autoridades: secretário-executivo do MDIC, Ivan Ramalho; secretário de Comércio Ex-terior, Daniel Godinho; secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior, Anamélia Seyffar-th. Presentes representantes da Apex-Brasil, do BNDES, dirigentes, associados e entidades par-ceiras. Atendendo à solicitação do MDIC, em 13 de fevereiro, a AEB encaminhou suas propostas para o Plano Nacional de Exportações com foco na manutenção do Reintegra e na ampliação dos recursos para o Programa de Financiamen-to (Proex).

“Agenda Estratégica para o Comércio Exte-rior de Serviços” foi o tema geral da 6ª edição do ENASERV, realizada no dia 8 de abril, no Teatro Raul Cortez – Fecomercio – São Paulo. Aberto pelo presidente José Augusto de Castro, com as participações do ministro Rodrigo de Azeredo Santos, diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos (DPR) do Itamaraty; Luciene Machado, diretora em exercício da Área de Comércio Exterior do BNDES; Renata Carva-

lho, coordenadora-geral de Mercado Externo da Secretaria de Comércio e Serviços do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Mauro Bogéa, diretor da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República; Rubens Medrano, presidente da As-sociquim/Sincoquim e vice-presidente da Fe-comercio-SP; Guilherme Laux, subsecretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazen-da; Igor Brandão, gerente da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimen-tos (Apex-Brasil); Augusto Fauvel, presidente da Comissão de Direito Aduaneiro da OAB-SP; Haroldo Piccina, presidente do Sindicomis e vice-presidente da Fecomercio-SP), dentre ou-tros. No evento foram divulgados os primeiros dados gerais do Siscoserv e realizados cerca de 30 atendimentos de empresas por técnicos do MDIC e da RFB.

Em cerimônia realizada no Palácio do Pla-nalto, em 15 de abril, com a participação da Presidente da República Dilma Rousself, o pre-sidente da AEB, José Augusto de Castro, tomou posse como membro do Conselho Consultivo do Setor Privado (CONEX) da Câmara de Co-mércio Exterior (CAMEX), reunião na qual esta-vam presentes os ministros Armando Monteiro (MDIC), Katia Abreu (Agricultura), Mauro Vieira (MRE), Aloízio Mercadante (Casa Civil) e Patrus Ananias (MDA). Na oportunidade, o presidente da AEB elogiou a reativação do órgão e defen-deu medidas de apoio ao comércio exterior, destacando o acirramento da competição no mercado mundial, justo no momento de que-das das cotações das principais commodities exportadas pelo Brasil. Foi enfático na defesa do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) e de medidas de ampliação da com-petitividade.

Mesa de abertura do ENAEX 2014 conta com a presença dos ministros do MDIC e dos Portos, Mauro Borges e Antônio Silveira. Daniel Godinho, Ivan Ramalho, José Augusto de Castro e Anamélia Seyffarth participam de reunião da AEB.

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14 Informativo de Comércio Exterior AEB

A AEB foi criada em 20.08.1970, em reu-nião realizada na CNC, Rio de Janeiro, sob a inspiração de um grupo de em-

presários que, sob visão pioneira, liderado por Giulite Coutinho, lutava para que o comércio exterior do País fosse alçado a posição de des-taque como instrumento de desenvolvimento econômico e social. Deu-se, assim, corpo, no Brasil, à recomendação, emanda de encontro realizado em Bogotá, Colômbia, promovido pelo Centro Interamericano de Promoção de Exportações, em setembro de 1969, de criação, em cada país do continente, de Associação de Exportadores que reunisse todas as empresas atuantes no comércio externo nacional. Estas associações – que teriam como objetivo “estu-dar e buscar soluções para os problemas liga-dos ao comércio externo de seus respectivos paises, de modo a incentivar o impulso (na época, em especial) das exportações – passa-riam a integrar uma futura Federação Latina--Americana de Comércio Exterior.

O Dr. Antonio Delfim Neto, ministro da Fa-zenda, à época, participou da solenidade de ins-talação da AEB, em 27.01.1971, também realiza-da na CNC-RJ, presidida por Giulite Coutinho, líder criador da AEB e seu primeiro presidente. Presentes também estavam os integrantes da primeira diretoria eleita, o presidente da Fede-ração Latino-Americana e do Caribe de Associa-ções de Exportadores – Felacex, Antonio J. Diaz Martinez, e Benedicto Fonseca Moreira, diretor da CACEX, órgão do Banco do Brasil que, então, era o executor da política de comércio exterior do País.

AEB – Na instalação da AEB, Giulite Cou-tinho lembrava que, embora crescendo subs-tancialmente suas exportações, com vendas de US$ 2,7 bilhões, em 1970, o Brasil ocupava a 22ª posição como exportador mundial, quando, em 1948, tinha ocupado a 9ª posição. Lançou, então, o desafio (indagando se o consideravam demasiadamente otimista) de “admitirmos a participação brasileira em torno de 2% das ex-portações mundiais”. Pois bem, em 2012, os US$ 243 bilhões exportados pelo Brasil significaram participação de 1,3% das exportações globais, mantendo-se o país na 22ª colocação de 45 anos atrás. Na sua opinião, qual a razão para o País, apesar de decuplicar o valor das expor-tações, não ter ampliado sua participação no comércio global?

PB – Os motivos são vários, extensos a toda a cadeia de produção brasileira e, infelizmente, antigos. Apesar de todos os avanços e de todos os esforços para tornar o Brasil um país exporta-dor líder, este desafio está longe de ser atingido. O Custo Brasil, as deficiências alarmantes de lo-gística, a obsolescência dos portos, os impostos elevados, a dificuldade de escoamento e a falta de políticas efetivas e contundentes que bene-ficiem o exportador são alguns desses motivos e nem me referi à cotação do real, que literal-mente desde 2003 tornou o produto brasileiro pouco competitivo (felizmente, agora em 2015, o câmbio tem sido favorável à exportação) Sem ações (para corrigir essas deficiências), vamos continuar “patinando” e exportando muito me-nos do que podíamos, apesar de todo o empe-nho e esforço hercúleo que as empresas fazem para tentar manter os espaços conquistados no mercado exterior, muitas vezes, quase sem lucratividade, à espera de um momento mais favorável.

AEB – Transcorridos 45 anos de criação da AEB, como avalia o histórico da atuação da Associação?

PB – A história de exportação e internacio-nalização da Marcopolo tem muito a ver com a existência e a atuação da AEB, desde 1970. Desde quase o seu começo, entendemos que a criação da entidade seria um fator fundamental para o estímulo e o crescimento das exporta-ções brasileiras. Neste período, a Marcopolo, literalmente, se lançou ao mercado exterior, primeiro, por intermédio de exportações di-retas de carrocerias de ônibus e, depois, com a abertura de unidades em diversos mercado, mas sempre sem deixar de lado o foco nas exportações a partir das fábricas brasileiras, que representaram e representam parcela significa-tiva dos negócios da empresa. Acompanhamos de perto toda a evolução da AEB, suas ações, iniciativas e programas para fomentar a expor-tação brasileira e, assim, fazer com que o produ-to nacional estivesse cada vez mais presente no mercado mundial, com posição de destaque. Se não fossem as ações e a existência da AEB, dificilmente, o Brasil teria alcançado o patamar exportador que alcançou e, mais ainda, não teria desenvolvido tantos canais para poder realizar suas operações de comércio exterior. A AEB também sempre teve o papel de grande facilitador e de líder para as empresas brasileiras aprenderam a realizar, valorizar e incrementar os seus negócios internacionais.

AEB – Como analisa o cenário atual das exportações e do comércio exterior em geral?

PB – Como mencionei na resposta à pri-meira pergunta, o Brasil luta em desigualdade de condições, há muito tempo, para não dizer quase sempre. E esta luta é injusta e despropor-cional. Veja no caso da Marcopolo que chegou, no início dos anos 2000, a exportar 6 mil unida-des por ano para diversos países e mercados de

ENTREVISTA

Paulo Bellinié empresário e possui especialização em Administração de Empresas pela UFRGS. É presidente

emérito da Marcopolo, empresa na qual iniciou suas atividades, em 1949, como sócio-gerente, tendo assumido a presidência em 1971. Presidiu diversas entidades de Caxias do Sul, como o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, o Centro da Indústria Fabril, a Associação

Comercial e Industrial e o Conselho Superior da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços. É autor do livro “Marcopolo – Sua Viagem Começa Aqui” pela Editora Campus

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Informativo de Comércio Exterior AEB 15

todo o mundo e hoje luta (ainda com mais força e determinação) para fechar o ano com mais de 2 mil unidades. E todos os mercados e clien-tes que construímos e conquistamos? Como mantê-los? Muito mais difícil e dispendioso é, e será, reconquistá-los (se os perdermos). (Agora) veja o exemplo de outros países, como a China e outros da Ásia. Os governos criaram mecanismos e políticas que fizeram deles, em pouco tempo, grandes exportadores mundiais. Quando éramos o 9º maior exportador, em 1948, nenhum deles sequer figurava (na lista dos maiores exportadores). Como conseguiram do zero alcançar participação muito maior que a nossa? Sem (essa determinação) empenho e diretriz, o Brasil continuará a ser um país que luta e “sofre” para exportar um pouquinho do que produz e não um verdadeiro país exporta-dor, como poderia ser.

AEB – Qual a sua visão de futuro para a AEB e do comércio exterior brasileiro?

PB – O Brasil, para ser a potência mundial que todos nós desejamos e (para isto) trabalha-mos, precisa mudar. Os governos, os empresá-

rios e as entidades precisam se unir e trabalhar juntos para realizar este desafio. Temos tecno-logia, temos mão de obra, temos criatividade e inventividade. Precisamos fazer valer todos os nossos talentos e vantagens competitivas para sermos um dos 10 maiores países exportado-res. A AEB tem e terá papel fundamental nessa missão. Tenho acompanhado de perto as ações e iniciativas da entidade e, como disse, sem ela não estaríamos onde estamos. Até a maneira de a empresa brasileira fazer negócio no exterior mudou, evoluiu. Temos vocação para sermos um dos maiores exportadores do mundo (em linha com posição de 7º maior PIB), inclusive de produtos de média e alta tecnologias e não somente de commodities. Precisamos, o mais rápido possível, criar mecanismos para tornar isto uma realidade, pois, a curto e médio pra-zos, esses mecanismos poderão incentivar e aumentar o volume exportado. Porém, a longo prazo, será necessária uma ambiciosa revolução em educação dirigida e geral, prá valer!

EXPORTAÇÕES DAS MPMEs

Road Show do Governo lança SCE específico para incentivar financiamentos de exportação das MPMEs

Wagner de Medeiros Coordenador de Financiamento, Câmbio e Seguro de

Crédito à Exportação da AEB

Em maio de 2015, em diferentes cida-des, foram realizados 12 encontros para a divulgação de mecanismo de apoio

às exportações de micro, pequenas e médias empresas (MPEMs). Os encontros foram condu-zidos por equipes integradas por representan-tes do Banco do Brasil e da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) – empresa pública criada pelo Decreto nº 7.796/2013, que substituiu a Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação (SBCE), como contratada pela União para assessorar na pres-tação de serviços relativos ao Seguro de Crédito à Exportação (SCE) com recursos do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) – também contan-

do com as presenças de executivos das segu-radoras Euller Hermes e Coface, que, de início, se mostram mais interessadas em ampliar suas atividades no SCE de operações externas.

Na modalidade de apoio em questão, en-quadram-se as MPMEs que, ao mesmo tempo, atendam às condições de faturamento bruto/ano não superior a R$ 90 milhões e expor-tações/ano não superiores a US$ 3 milhões, no ano anterior ao de registro do cadastro da empresa para acesso ao benefício. Observe-se que a cifra de exportação/ano foi elevada, dos preliminares US$ 1 milhão/ano, pela Resolução CAMEX n.º 34, de 05.05.2015.

O enquadramento se materializa mediante a emissão de instrumento de garantia deno-minado “Certificado de Garantia de Cobertura” – operacionalizado pela ABGF, com respaldo no

FGE – assegurando aos exportadores e/ou às instituições financiadoras (bancos) garantia aos financiamentos à produção exportável (pré--embarque) e/ou à exportação propriamente dita (fase pós-embarque, também chamada de fase de comercialização), ou seja, nas mo-dalidades pré+pós-embarque ou somente no pós-embarque, propiciando cobertura contra riscos comerciais, políticos e extraordinários do exportador, na fase da produção (financiamen-to de ACC) e contra riscos comerciais, políticos e extraordinários do importador, na fase da comercialização (financiamento de ACE). O SCE, no pós-embarque, também garante financia-mentos com recursos do PROEX, conduzidos pelo Banco do Brasil, e os que, eventualmente, decida o exportador conceder ao importador, com seus próprios recursos.

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16 Informativo de Comércio Exterior AEB

O certifi cado terá validade de 365 dias e nele fi cará registrado o limite estabelecido para o exportador, com base em sua projeção de exportação, podendo, durante a vigência do Certifi cado, relacionado a uma mesma insti-tuição fi nanceira, ser incluídas ou excluídas, para cobertura contras os citados riscos, ope-raçãoes relativas a um único importador ou a vários importadores, de um mesmo país ou de distintos países. Não há restrições a países de destino das exportações, a produtos e a serviços, assim como não há limite mínimo estipulado para a apresentação de operações. Todavia, os prazos, em cada uma das fases (pré e pós-embarque) estão limitados a 180 dias, vale dizer, considerados os fi nanciamentos nas duas fases, o prazo máximo passível de enqua-dramento é de 360 dias.

O Conselho de Ministros da CAMEX já aprovara a garantia da União em 2007

Há muito tempo, micro, pequena e média empresas sofrem com difi culdades de acesso às formas clássicas de fi nanciamento de exporta-ções, como as tradicionais operações de Adian-tamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), praticadas pela rede bancária com funding de linhas de crédito externas, em razão da falta ou insufi ciência de garantias disponibilizadas aos fi nanciadores, situação prevalecente, inclusive, nos fi nanciamentos de pós-embarque do Ban-co do Brasil, com recursos do PROEX.

Por isso que, há mais de uma década, a AEB já pedia, por exemplo, a extensão do uso do Fundo de Garantia para Promoção da Compe-titividade – FGPC, quando o mesmo se encon-trava em vigor e era administrado pelo BNDES, para garantir fi nanciamentos de ACC e ACE que fossem disponibilizados pela rede bancária, em apoio às exportações da MPMEs.

Insistindo na necessidade de, ante o obje-tivo de aumentar as exportações brasileiras, so-bretudo de manufaturados, reforçar a provisão de apoio específi co às MPMEs, em 2005, me-diante ofício P.O nº 319, encaminhado ao MDIC, a AEB propôs a “criação de modalidade específi -

ca de fi nanciamento à produção, com recursos do PROEX, de bens e serviços exportáveis e de seguro de crédito à exportação, com respaldo no FGE, oferecendo, inclusive, sugestão de tex-to de emenda das legislações do SCE e do FGE para tornar possível o uso destes instrumentos em operações de prazos inferiores a dois anos, faixa de prazo em que, na prática, ocorrem as negociações do setor. A proposta de que a assistência se estendesse à fase da produção (pré-embarque) atendia à lógica de que, se não se produz, não há o que exportar!

Assim, se abririam condições para a conces-são de garantia da União, visto que a legislação, até então, estabelecia a participação do setor público somente às coberturas de riscos co-merciais em operações de prazos superiores a dois anos, sob justifi cativa de não concorrer em faixa de prazos que, em regra, entende-se ade-quadamente assistida pelo mercado segurador privado, o que, na prática, não ocorre, devido às chamadas “falhas de mercado”.

Feitas as devidas alterações nas legislações pertinentes, via Medidas Provisórias, passada por diversas e extensivas análises do Comitê de Financiamento e Garantia às Exportações – COFIG, fi nalmente, foi a matéria submetida ao Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior – CAMEX, em reunião de outubro de 2007, do que resultou a edição da Resolução CAMEX n.º 29, de 23.05.2008. Esta estabeleceu diretrizes “para a utilização do SCE, nas opera-ções das MPMEs que exportassem até US$ 1 milhão/ano, com garantia da União, ao amparo do FGE”, o que poderia ocorrer “para operações na fase pré-embarque encadeadas com opera-ções na fase pós-embarque ou para operações na fase pós-embarque (gn.)”. Note-se que, até então, não se excluia a possibilidade de uso de recursos do PROEX para a fase da produção, com garantia do SCE respaldado no FGE.

Contudo, ainda que por várias ocasiões anunciada sua concessão, alongaram-se dis-cussões entre diversos órgãos com interveni-ência na matéria, promovendo-se encontros, inclusive com a FEBRABAN, ajustes nos sistemas eletrônicos do BB para curso das operações e

da SBCE (então encarregada de prestar serviço à União para o mister do SCE), defi nição sobre os termos do Certifi cado de Cobertura, enfi m, protelando-se, até hoje, a implementação de medida de incentivo e apoio ao segmento das MPMEs, cuja gênesis ocorrera, anos distantes, como acima resumido.

De que expressão numérica de apoio estamos falando?

Nos Estados Unidos, dados de 2013 indicam a existência de pouco mais de 304.000 expor-tadores, dos quais quase 298 mil, ou 98%, de pequenas e médias empresas (SMs, na sigla em inglês), com menos de 500 empregados, enquanto as grandes (larges) se limitam a 2% do número global de exportadores, pouco mais de 6 mil. Em valor, as SMs respondem por mais que um terço, aproximados 35%, das exporta-ções globais estadunidenses (algo como 550 bilhões de dólares, mais de duas vezes o valor exportado por todos os exportadores brasilei-ros), participação crescente, desde os pouco mais de 26%, em 2002, conforme dados do Departamento de Comércio.

No setor manufatureiro, as SMEs dos Esta-dos Unidos somam 97% do número global de exportadores do segmento, respondendo, em valor, por 19% (algo como 210 bilhões de dóla-res) do montante total das exportações indus-triais norteamericanas. Mesmo assim, segundo relatório da U.S. Chamber of Commerce, preo-cupa o fato de o expressivo número de SMEs atuante na exportação ser ainda, relativamente, baixo, correspondendo a uma relação de 1:100, vale dizer, de um exportador para cada grupo de 100 empresas existentes no país.

No Brasil, o quadro seguinte mostra as ex-pressões, número de exportadores e valor, a que correspondem as participações das MPMEs nas exportações brasileiras, aqui também assim chamadas, segundo o IBGE, as empresas com menos de 500 empregados. Em 2014, elas eram quase 16 mil, correspondendo a uma relação aproximada de 1:400, considerado o número total de empresas aqui existentes, segundo o Sebrae.

Ligue: 11 3545 2537 | 11 3545 2534 E-mail: [email protected][email protected]

Exportação - Aspectos Práticos e OperacionaisLuciana Maria de OliveiraCódigo: 500632

Despacho Aduaneiro de ExportaçãoAvelino de JesusCódigo: 500422

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Informativo de Comércio Exterior AEB 17

Participação das MPMEs nas Exportações BrasileirasEXPORTAÇÕES DE TODOS OS SETORES 2014 % 2013 % 2003 %

Total das Exportações Brasileiras – US$ milhão  225034 100 242034 100 73084 100

Número Exportadores Brasileiros 22320 100 21814 100 19796 100

Total das Exportações de MPMEs – US$ milhão 10624 4,72 9672 4 7580 10,37

Número de exportadores MPMEs 15859 70,87 14728 67,52 15128 76,42

EXPORTAÇÕES POR FAIXA DE VALORES (selecionadas)

Total de Exportações MPMEs que exportam até US$ 1 milhão/ano 2148 0,95 2167 0,9 2069 2,83

Número MPMEs que exportam até US$ 1 milhão/ano 14617 65,59 14199 65,09 14299 72,23

Total Exportações MPMEs que exportam até US$ 2 milhões/ano 3877 1,72 3882 1,6 3660 5

Número MPMEs que exportam até US$ 2 milhões/ano 15803 70,8 15394 70,57 15392 77,75

Estimativa de exportações MPMEs que exportam até            

US$ 3 milhões/ano (*) 5359 2,38 5330 2,2 4784 6,55

Estimativa do número de MPMEs que exportam até US$ 3 milhões/ano (*) 16324 73,14 15903 72,9 15786 79,74

EXPORTAÇÕES SETOR INDÚSTRIA

Total Exportações de Setor Indústria – US$ milhão 169915 100 183849 100 57115 100

Número de exportadores Setor Indústria 14562 100 14324 100 13079 100

Total Exportações de MPMEs Setor Indústria 8308 4,89 7461 4,06 5927 10,38

Número de exportadores MPMEs Setor Indústria 10177 69,89 9536 66,57 9860 75,39

Total Exportações de MPMEs Setor Indústria (**) 8308 78,20** 7461 77,14** 5927 78,19**

Número de exportadores MPMEs Setor Indústria (**) 10177 64,17** 9536 64,74** 9860 65,18**

(*) Pela média dos dados das faixas entre 2 e 4 milhões de dólares/ano / Fonte – MDIC

(**) Percentuais calculados sobre os totais relativos a todas as MPMEs / Elaboração – AEB

de empresas que exportam, individualmente, até US$ 3 milhões por ano, no ano anterior ao cadastramento da empresa para usufruir do benefício.

Não se dispõe, pelo menos nas estatísticas dadas a conhecer ao público pelo MDIC, da quantidade de empresas e valores das expor-tações na faixa de até US$ 3 milhões. Por isso, o quadro mostra cifras para as exportações realizadas na faixa de até US$ 2 milhões. Os números indicados para a faixa de até US$ 3 milhões foram calculados a partir da média aritmética das cifras existentes entre a faixa de até 2 milhões e as existentes para a faixa de até 4 milhões de dólares/ano, como mero exercício de quantificação do universo de empresas e valores de exportações envolvidos no benefício em questão.

Desta forma, estima-se que os benefícios poderão atingir a contingente de, aproxima-damente, 16 mil empresas com expressão de exportações da ordem de US$ 5,4 bilhões, equi-valentes a, respectivamente, 73% do total de exportadores brasileiros e a 2,4% do total das exportações nacionais, em 2014.

O número de exportadores supera, ligei-ramente, o número de exportadores MPMEs, certamente em razão de, na faixa de exporta-dores de até US$ 4 milhões/ano ( considerada para apuração da média de exportações de até US$ 3 milhões), incluírem-se algumas empresas com mais que 500 empregados.

Diferentemente de como foi estruturada a proposta original da AEB para o segmento, no modelo de assistência anunciado, aqui resumi-do, não foi previsto o uso de recursos do PROEX para a produção ou fase do pré-embarque. Assim, o alcance dos objetivos de sustentar, e, na situação ideal, induzir a que se elevem as exportações a cargo das MPMEs, ficará na dependência (no caso do financiamento à pro-dução, exclusiva, no nosso entendimento, dei-xando “capenga” o apoio) de que a modalidade anunciada motive as empresas e aumente o apetite de financiadores privados de lhe supri-rem mais recursos, tanto para ACC, financiando a produção, indispensável para que se tenham bens e serviços a exportador, e ACE, na fase da exportação propriamente dita ou pós-embar-que. Ficamos na expectativa de que, de fato, do apoio resulte efetiva maior participação de bancos e das MPEMs nas atividades ligadas às exportações!!

Como se vê pelos dados selecionados no quadro, não se alterou, significativamente, o número de MPMEs exportadoras, ficando, em 2014, próximo de 71% do total de exportadores do País que, por sua vez, apenas teve discreto aumento. Mas, a participação do segmento, em valor, vis-à-vis o total das exportações, caiu a 4,72%, menos da metade de uma década antes, quando foi de 10,37%. Como reflexo disto, a faixa de exportadores que exportam até US$ 1 milhão/ano – faixa a que, preliminarmente, a nova modalidade pretendia assistir – caiu dos 2,83% do valor total das exportações, em 2003, para menos de 1% em 2013 e 2014, com os va-lores absolutos se mantendo pouco acima dos US$ 2 bilhões. Se tivesse sido mantida a partici-pação nas exportações que, em 2003, tinham as empresas que exportam até US$ 1 milhão/ano, este grupo de exportadores estaria contribuin-do, hoje, com, pelo menos, mais US$ 4 bilhões de exportações. No caso das empresas que exportam até US$ 3 milhões, universo em que terão enquadramento exportações com garan-tia de crédito por parte da União, se tivesse sido mantida participação de 6,55% sobre o total das exportações do país, como ocorria em 2003, a balança comercial teria ganho, pelo menos, US$ 9 bilhões a mais que os US$ 5,4 bilhões que o mesmo universo produziu em 2014.

Consideradas, isoladamente, apenas as ex-portações do setor manufatureiro, o quadro

também mostra que a participação das MPMEs também sofreu queda relativa bem próxima a acima citada com relação às exportações de toda a pauta de exportação: era de 10,38%, em 2003, passou a 4,06%, em 2013, e chegou a 4,89%, em 2014, sobre o total das exportações do setor Indústria.

Interessante é notar que, apesar da redução que se deu na participação dos manufaturados nos totais exportados pelo Brasil, crescendo, ao contrário, a participação das commodities, os valores absolutos exportados pelas MPMEs do setor Indústria cresceram, passando de quase US$ 6 bilhões, em 2003, para US$ 7,5 bilhões, em 2013, e a US$ 8,3 bilhões, em 2014, confor-me dados do MDIC reproduzidos no quadro.

A circunstância confirma que, mesmo com dificuldades e longa espera por mais apoio que se lhes dêem para ampliar suas atuações nas vendas externas, as MPMEs se mostram como fundamental canal para as exportações de manufaturados, produtos com os quais mais atuam, equivalendo as vendas de industrializa-dos por elas realizadas a 78,20% dos US$ 10,624 bilhões de todos os produtos exportados pelo grupo de MPMEs, em 2014.

Como acima visto, o público alvo a que se destina a decisão do uso do SCE com respaldo do FGE, em financiamentos relativos a ope-rações envolvendo exportações, constitui-se

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18 Informativo de Comércio Exterior AEB

Exportações de Serviços e Empresas de Engenharia “Como lembra a parábola, há que se separar o joio do trigo”

Wagner de Medeiros Economista e ex-administrador do Banco do Brasil,

no exterior.

Empresas, públicas e privadas, e órgãos da estrutura organizacional, constituídos no âmbito jurídico institucional das nações,

são organismos aos quais se devem a atra-ção de investimentos e geração de emprego e renda, independentemente de quais sejam seus temporários mandantes e governantes, atividades intrínsecas ao desenvolvimento eco-nômico-social dos países com economias de livre mercado, com governos menores e mais eficientes.

Esta obviedade há que ser repisada, quan-do se cuida para que “não se perca o trigal ao se arrancar o joio (falso trigo) nele semeado”, ou seja, atentar-se para que, na luta para ar-rancar-se a praga da corrupção, não se punam, indistintamente, as instituições, elas próprias, como toda a sociedade, vítimas de interesses daninhos que, contrários ao interesse público, impedem os melhores resultados de mercados competitivos.

Assim, trata-se aqui de – a par de se reafir-mar total endosso à profunda indignação da sociedade brasileira para com os crimes, em apuração, envolvendo a operação Lava-Jato – “por as coisas em seus devidos lugares”, con-trapondo posições noticiadas, as quais, por des-conhecimento ou má fé, conduzem a inversões de valores do que de saudável, social e econo-micamente defensável têm as exportações de serviços e seus mecanismos de financiamento, assim como as empresas e demais órgãos pú-blicos que com elas se relacionam. Isto, no Brasil e mundo afora. .

Ainda que por vezes tênue, há que se iden-tificar linha divisória: de um lado, às distorções com origens no uso indevido, por malfeitores, das instituições, há que se combater para ex-tirpá-las, exemplarmente; de outro, aos lídimos papéis a que correspondem razões de ser das

instituições, há que se dar reconhecimento e garantias de apoio para que se mantenham saudáveis em prol do desenvolvimento do País.

Antes, porém, de avançarmos no âmago da questão posta neste preâmbulo, vale tra-zer à lembrança o que, na realidade, constitui componente de tema latente, que apenas se exacerba sob o impacto dos episódios da Lava--Jato e da divulgação de projetos brasileiros em execução no exterior, vale dizer, a posição dos que ainda têm viés contrário às exportações de serviços, em especial dos serviços de en-genharia e construção, por não entendimento adequado da dinâmica, dos benefícios gerados ao país e do cenário internacional em que elas se inserem.

Há pouco mais de duas décadas, quiçá ain-da hoje, disto haja resquício, se questionava no Brasil – apesar da luta dos que detinham visão futurista de sua importância, como as de líde-res empresariais responsáveis pela criação da AEB, há 45 anos – porque exportar (produtos, pois que de serviços, então, ainda menos se cogitava, mesmo que o país já fosse exportador de serviços de engenharia, desde a década de 70) era importante, como parte da política de desenvolvimento sócio-econômico do país.

Alimentava o “falso” dilema de produzir para o mercado interno ou para exportar, o contrá-rio-censo dos que, pelo conforto de reservas de mercado, se opunham à maior abertura comercial, sob a distorcida ótica da suficiência da “grande dimensão do mercado interno” e da defesa da indústria nacional, condenando o consumidor a não dispor de alternativas à aquisição de bens que não os produzidos in-ternamente.

Com a globalização – que, de tão marcante, refletiu na reavaliação de certos aspectos do conceito de soberania – os mercados nacio-nais foram integrados, transformando-se em mercados globais, com as recorrentes abertu-ras financeiras e comerciais propiciando, aos

EXPORTAÇÕES DE SERVIÇOS

consumidores, alternativas de buscar, fora de seus territórios, bens e serviços de que desejam ou de que necessitam para suas atividades, alimentando saudável competição e ativando o comércio internacional. No caso do Brasil, junte-se a circunstância de os produtos es-trangeiros terem preços bem menores que os de produção nacional, em razão da absurda e injusta carga tributária e, por vezes, não serem tecnologicamente “up to date”, por persistirem gargalos estruturais de competitividade de nos-sa economia.

A idiossincrasia às exportações de serviços, mais que no caso das exportações de produtos, vem da complexidade de sua própria visua-lização (não por acaso, serviços também são conhecidos como “bens invisíveis ou intangí-veis”) e, mais ainda, da dificuldade de adequada mensuração de seus resultados e dos que deles derivam em cadeias de atividades que neles se originam.

O desconhecimento da importância das atividades de serviços, circunstância pela qual também passaram países desenvolvidos, hoje campeões na comercialização externa dos ser-viços que produzem, ainda persiste, embora venha sendo vencido no Brasil em compasso com o aumento do peso do setor terciário da economia, atualmente participando com 70% do PIB. Avanço neste sentido é o SISCOSERV – de que a AEB foi uma de suas primeiras proposi-toras – sistema de coleta de dados, estatísticos, inclusive, criado em 2012 com o objetivo de “contribuir para o aprimoramento das ações de estímulo, formulação, acompanhamento e afe-rição das políticas públicas relacionadas a servi-ços e intangíveis, assim como para a orientação de estratégias empresariais ligadas ao setor”.

Mas, ainda não se tem dissipado o viés con-trário às exportações de serviços, em particular dos de engenharia, ainda tidas como contrárias ao maior interesse público, sob argumentos, por exemplo, de não gerarem empregos no

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Informativo de Comércio Exterior AEB 19

Brasil ou de os produzirem no exterior. Estes e outros falaços não se sustentam na realidade dos fatos.

Quando aqui se produzem e comercializam automóveis, tratores ou bens de capital criam--se empregos para brasileiros (metalúrgicos, choferes, operadores na lavoura ou operários de uma indústria de BK); se a comercialização se dá com o exterior, ou seja, se exportados, naturalmente, estes bens também produzirão empregos no exterior. E vice-versa quando o Brasil importa estes produtos. Por igual, proje-tos concebidos por empresas brasileiras e sob suas responsabilidades executados no exterior geram empregos no Brasil, como podem gerá--los no exterior. E, vice-versa, quando o Brasil é o importador do serviço.

Com efeito, além dos resultados intrínse-cos associados à construção propriamente dita, gerenciamento dos projetos e atividades de planejamento e controle de execução dos em-preendimentos, há uma extensa “cadeia pro-dutiva” que gravita em torno das “exportações de serviços de engenharia” e dela se alimenta, gerando impactos positivos multiplicadores so-bre a economia.

Esta extensa “cadeia produtiva” de serviços integra diversas atividades, abrangendo ser-viços de arquitetura, engenharia consultiva, elaboração de estudos e projetos (básicos e executivos), estudos de viabilidade econômico--financeira, suprimento e logística relacionados à exportação de bens que serão incorpora-dos ou usados na execução das obras, serviços acessórios à execução dos projetos, como de topografia e sondagem de solo. E estas ativida-des demandam a participação de profissionais qualificados, com elevada capacitação intelec-tual, abrindo-se horizonte de empregos, de in-centivo ao aprimoramento de conhecimentos e propiciando renda para brasileiros, no Brasil.

Não há argumentos que sustentem a con-sideração de ser excludente ou concorrente o apoio às atividades de produzir para o mercado interno ou para exportar, ou que se confrontem exportações de produtos versus exportações de serviços. Ao contrário, no caso das exporta-ções, elas ocorrem de forma associada, ambas provendo benefícios ao interesse dos brasilei-ros e dos estrangeiros que decidam importar do Brasil bens e serviços. E, do ponto de vista do Balanço de Pagamentos, ambas produzem receitas cambiais, que é do interesse das contas

externas do país, somando-se às demais vanta-gens comuns às exportações, em geral.

E as falácias sobre as exportações de ser-viços ganham mais repercussão quando – so-bretudo no caso dos serviços de engenharia e de construção – acaloradas pela ambiência da operação Lava-Jato e na esteira de necessária e bem-vinda transparência, tornam-se públicos detalhes de projetos e valores de obras reali-zadas no exterior por empresas brasileiras de engenharia que, há muitos anos, desfrutam de experiências e comprovadas eficientes per-formances internacionais, como em mercados europeus e dos Estados Unidos, enfrentando concorrentes de grandes expressões.

Francamente, pode-se compreender que, ao leigo, conhecimento de exportações de ser-viços brasileiros financiados com funding bra-sileiro – diga-se, a bem da melhor compreensão, por vezes, exportações brasileiras de serviços têm financiamentos conjugados de fontes nacionais e externas, ou seja, nem sempre, têm suporte exclu-sivo de fontes brasileiras – conduza a associações com fatos vindos a público referentes a alguns dirigentes de determinadas empresas, agentes e políticos acusados no âmbito das operações com a Petrobrás.

Todavia, a demonização da pessoa jurídica em razão de atributo deletério ao interesse público de seus dirigentes e de modelos per-meáveis de (falta de) governaça é tão desca-bida quanto equivocada é a conclusão de que são negativas as atividades desenvolvidas pelas empresas especializadas na prestação de servi-ços que, ao longo do tempo, vêm lutando em se manter atuantes à procura de espaços no

concorrido mercado internacional de “exporta-ções de serviços”.

Da mesma forma, a eventual crítica que se faça a pontuais projetos, não deve, como argu-mento contrário ao apoio a financiamentos da espécie por sistema público, ser associada ou generalizada à crítica às atividades de expor-tações de serviços, sobretudo de exportações de serviços de engenharia e construção, as quais, como no caso da indústria aeronáutica, por exemplo, colocam o país em parelha de qualificação técnica com grandes economias desenvolvidas.

E não é desprezível a ajuda das exportações de serviços de engenharia, por si mesmas, para diminuir o crônico déficit na conta de servi-ços do Balanço de Pagamento. Com efeito, em 2014, o déficit em “transações correntes” do BP – resultado do comércio de bens, serviços e transações de renda com o exterior, já apurado segundo o novo manual (BPM6) do FMI – foi de (-) US$ 104,8 bilhões. No ano, apenas a conta do comércio de todos os tipos de serviços do Brasil com o resto do mundo (receitas versus despe-sas) teve saldo negativo de (-) US$ 48,46 bilhões, com as receitas de exportação totalizando US$ 40,14 bilhões. O Brasil, no ano, se colocou como 31º exportador mundial de serviços, com par-ticipação de 0,8% das exportações mundiais de serviços que já alcançam o montante de US$ 4,9 trilhões, mais que ¼ (26%) dos US$ 18,9 trilhões de exportações de mercadorias: em 1980,os serviços comercializados intra-mundo equivaliam a 18% das exportações globais de mercadorias. Na importação, o Brasil ocupa o 17º lugar na lista de compradores de serviços ao exterior.

Déficit no global de serviços, mas superávit nos serviços de engenharia

Pela anterior metodologia (BMP5) de regis-tros das operações no BP foi de US$ 2,3 bilhões, em 2014, o saldo positivo entre receitas e des-pesas de serviços de engenharia, arquitetura, P&D, assistência técnica e de construção. Já nos dados convertidos para a nova metodolo-gia (BM6), no mesmo ano, o Balanço de Paga-mento brasileiro registra saldo positivo de US$ 12,9 bilhões na soma do comércio dos “serviços

de construção” e “outros serviços de negócios”, onde se incluem os serviços de engenharia.

Não fora por tudo isto, não se desconsi-dere, por fim, ser restrito o número de países e de empresas que conseguem integrar um selecionado grupo responsável pelo volume de serviços comercializados internacionalmente, liderado por Estados Unidos, com exportações que superam ½ trilhão de dólares, duas vezes

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20 Informativo de Comércio Exterior AEB

mais que Reino Unido e Alemanha que o se-guem, sem falar da China que, também ativa no financiamento de projetos de infraestrutu-ra, vem espalhando tentáculos, inclusive sobre mercados sulamericanos, centro-americanos, caribenhos e africanos.

Estes mercados, aliás, estão dentre os que integram um conjunto de regiões que, em 2014, tinha em perspectivas US$ 107 bilhões em financiamentos público-privados, dos quais, segundo o Banco Mundial, 55% na América Latina e Caribe, com 51% relativos a projetos de transporte, 45% no setor de energia e 4% na área de saneamento básico. Neste seleto grupo, Brasil e empresas de engenharia estão incluídos, desde os anos 70, quando já conta-vam com o apoio de financiamento público às suas exportações, concorrendo com aguerri-dos competidores que, em regra, contam com apoio de crédito e outros incentivos bem mais expressivos que os disponibilizados às empre-sas brasileiras.

Não se pode permitir que se de passo atrás, ao contrário, escoimados e punidos os malfei-tos, há que se fortalecer a blindagem de mode-

los de governança de instituições e empresas e aperfeiçoar mecanismos de apoio público que garantam a expansão, qualitativa e quantitativa, da atuação da engenharia brasileira nos merca-dos internacionais, em especial em mercados de nossos parceiros no contexto da integração regional e, naturalmente, também no vasto mercado de serviços de infraestrutura brasileiro.

Como acima lembrado, os mercados são globalizados, integram-se por fluxos de inves-timento, financiamento e comércio, de bens e serviços. Nada há de contraditório, ou de dele-tério, em o Brasil aplicar financiamento público no financiamento de exportações, inclusive de serviços de engenharia no exterior, e, ao mes-mo tempo, atuar para criar condições, como no campo da segurança jurídica, para atrair recursos de investidores, internos e externos, para os projetos de infraestrutura de que ne-cessita o país.

Do ponto-de-vista do orçamento, claro, sempre haverá uma espécie de “competição” na destinação de recursos entre áreas não exclu-dentes a que cabe servir o dinheiro do Governo ou dos bancos públicos. Todavia, exemplifican-

do, tanto quanto é do interesse nacional que os recursos públicos sejam aplicados em saú-de, mas, também, em educação, igualmente é do interesse público que se destinem recursos para apoio às atividades empresariais, inclusive para lhes agregar competitividade, seja visando à produção de bens e serviços para os merca-dos internos, seja para expandir exportações para os mercados externos, de bens e serviços.

Aliás, há muito advogamos a criação de um fundo rotativo, como já existiu no passado (FI-NEX), específico para uso em financiamentos de exportação, inclusive de serviços, inicialmente, com aportes orçamentários a serem, paulatina-mente, reduzidos, à medida que se agreguem funding provenientes dos retornos e outras captações de mercado. E isto, juntamente, para que a mencionada “competição” não se faça em prejuízo desta ou daquela atividade, pois, têem, ambas, objetivos sadios e complementares, não antagônicos, cujas manutenções não devem ser fatalmente condenadas, em razão do manto de corrupção que, conjunturalmente, as envol-veram ou contamiram.

LOGÍSTICA INTEGRADA

Modernização da Aduana

Mario Cordeiro de Carvalho Junior economista, membro do Conselho Técnico da AEB e

professor da Faculdade de Administração e Finanças – FAF, da UERJ

A Aduana, nas Relações Internacionais, desempenha duas funções inter-rela-cionadas, a saber: (i) garantir a con-

formidade de suas ações e medidas adotadas em nível nacional às normas, aos acordos e às convenções internacionais; (ii) manter, de forma perene, os controles nas fronteiras nacionais. Essa dupla função traz problemas específicos e desafios especiais para os fazedores de politica governamental, em especial no que tange à estruturação das tarifas aduaneiras e à gestão do código e dos direitos aduaneiros.

Justifica-se a imposição de direitos adua-neiros em função da necessidade de proteger a indústria nacional – normalmente, indústrias

nascentes – para que esta fique reguardada da agressiva concorrência estrangeira. Vale lembrar que a concorrência externa ocorre mesmo antes das unidades domésticas terem tempo suficien-te para crescerem e recuperarem o atraso tec-nológico ou produtivo pré-existente vis-à-vis ao observado frente aos competidores internacio-nais. Na medida em que a economia doméstica se desenvolve ao longo do tempo, o argumento para continuar a impor tarifas aduaneiras altas, que resultem em preços domésticos mais eleva-dos frente aos internacionais, não consegue se sustentar em qualquer sociedade democrática

Vale mencionar que com a difusão do pro-cesso de Globalização em curso, a tendência da tarifa aduaneira é diminuir de nível e de magni-tude. Consequentemente, diminuem as recei-tas tributárias obtidas com as tarifas aduaneiras. Esta função arrecadatória nunca irá desapare-cer nesse século de uma Aduana, em qualquer

economia. Além desta função, todo o serviço aduaneiro terá de assumir um novo papel para enfrentar desafios que incluem o aumento da necessidade de controlar as fronteiras, combater o contrabando, coibir os canais de lavagem de dinheiro e até buscar sustar as ações contra o ter-rorismo internacional. Para enfrentar essa nova realidade, a Aduana precisa se modernizar, estar dotada com eficiente tecnologia de informação e comunicação (TIC), com pessoal altamente treinado, em linha com os princípios aduaneiros internacionais mais comuns, e ter inteligência capaz e apropriada para lidar e digerir o “big data” de informações que coleta diariamente.

Para ser uma Aduana moderna, precisamos entender que nas suas operações ela persegue uma série de objetivos. Primeiro, ela recolhe os direitos aduaneiros, ou seja, o Imposto de Importação. Em segundo lugar, ela também recolhe alguns impostos e contribuições na-cionais, tais como o Imposto sobre Produtos In-dustrilizados (IPI) e o PIS-COFINS incidentes nos produtos importados consumidos em territorio nacional. De forma indireta, ela ajuda a recolher os impostos sobre produtos e serviços (ICMS)

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Informativo de Comércio Exterior AEB 21

incidentes sobre as importações, que – dado o fato de o Brasil ser uma Republica Federa-tiva – são da prerrogativa dos estados . Estes – IPI, ICMS, PIS-COFINS – são impostos e con-tribuições sobre o consumo interno. Os bens passíveis de objeto de consumo podem ser provenientes de fontes (origens) nacionais ou internacionais. Porém, a incidência do imposto (ou contribuição) deve ser a mesma, indepen-dentemente da sua fonte ou origem – domés-tica ou externa. Desse modo, esses impostos (e contribuições) incidem sobre o consumo de bens estrangeiros feitos em território nacional.

Nos países de tradição anglo-saxã, esses impostos (e contribuições) são chamados de direito de compensação (DCV), no sentido de que equivale em nivel de incidencia à mesma taxação doméstica sobre os itens de consumo efetuado pela população. Observe a diferen-ça conceitual entre os direitos aduaneiros e o direito de compensação. A implicação é que, enquanto a estrutura tarifária oriunda do di-reito aduaneiro foi montada para proteger a economia nacional, e também refletir acordos e convênios internacionais, o direito de com-pensação reflete a taxa de imposto sobre o consumo interno.

Este conceito é importante, porque, no Bra-sil, esse direito de compensaçao não é cobrado sobre as importações no ponto de consumo, embora, conceitualmente, ele o deveria ser. Caso contrário, os produtores e vendedores domésticos estariam sendo colocados em des-vantagem. Esta lacuna reflete, simplesmente, a ausência de um mecanismo de gestão tributá-ria de recolhimento único e compartilhado de tributo incidente nas trasações de comercio exterior em prol de um estado nacional por par-te de uma unidade arrecadotória do governo central. Como há uma unidade estadual com o poder de outorgar o diferimento ao longo da cobrança do direito de compensação para venda ou processamento ativo do bem, daí surge parte da chamada guerra fiscal entre os estados brasileiros. E, para igualar as condições de concorrência interna numa união aduaneira incompleta como o Brasil, surgem os mecanis-mos de substituição tributária.

Outro ponto que merece destaque é que o direito aduaneiro sobre um produto, por si só, não reflete o grau de proteção. Se houver um direito aduaneiro sobre um insumo ou matéria--prima, a taxa de proteção “efetiva” de um bem final é o direito aduaneiro cobrado no bem final menos o direito aduaneiro cobrado sobre todas as importações efetuadas na cadeia produtiva. Isso explica porque as taxas nominais das tarifas

de importação, por si só, não podem indicar o nível de proteção.

O segundo objetivo operacional das Al-fândegas é minimizar o contrabando de mer-cadorias através das fronteiras. Para coibir esse descaminho, se desenvolvem instrumentos de detecção de riscos, através de inteligência e uso das estatísticas nacionais e internacionais. E, nas últimas duas décadas, combater a lavagem de dinheiro e o tráfico de drogas foram responsa-bilidades também atribuídas à aduana, desde que estejam operando em conjunto com orga-nizações responsáveis pela segurança nacional. Em particular, coibir a lavagem de dinheiro é uma tarefa profundamente desafiadora para a alfândega, pois, históricamente, ela sempre lidou com o fluxo fisico da mercadoria, e nunca com os fluxos financeiro e comercial.

O terceiro objetivo operacional de uma aduana é produzir estatísticas. Num ambiente democrático ter uma informacão livre sobre quem importa (ou exporta), de onde (para onde), o que vende( ou compra) e a que preço facilita as atividades de controle aduaneiro e de-fesa da concorrência. Ter estatísticas é necessá-rio para a futura elaboração e acompanhamen-to da política de comércio exterior. Também é importante que qualquer economia tenha um bom acompanhamento da sua conta de bens e serviços nas suas relações internacionais. Cada vez mais, a classificação das mercadorias foi se tornando mais acurada ao longo dos anos, sendo introduzidos mais e mais dígitos. Esta transformação vem sendo realizada há décadas pela OMA – Organização Mundial das Aduanas (e, inicialmente, por seu antecessor, o Conse-lho de Cooperação Aduaneira), cujo objetivo é a obtenção do mais alto grau possível de harmonização e uniformidade na classificação dos bens. Esse trabalho se consubstancia no Sistema Harmonizado para a designação e co-dificação de Mercadorias (SH) que se baseia em regras que têm sido desenvolvidas para a classi-ficação, títulos e subtítulos. Assim, o SH contém 380 notas e 56 notas de subposição que são válidas em todo o mundo. Esta informação mi-cro tem que ser meticulosamente acomodada ao sistema tarifário nacional, que, acoplado à multiciplidade de regimes aduaneiros existen-tes no Brasil, que reduzem a base de incidencia do imposto de importação, acaba tornando mais complexa a atividade de administração da estrutura tarifária.

A administração fica mais complexa quanto mais elevada e dispersa é a estrutura tarifária aduaneira – como é o caso do Brasil – aonde há muitos regimes aduaneiros. Mesmo tendo havi-

do redução do nivel das tarifas nos anos noven-ta do século passado, o maior desafio hoje para os fiscais aduaneiros é impor com rapidez e recolher a tarifa do imposto sobre o bem impor-tado. Quanto maior for a dispersão de tarifas e regimes aduaneiros, maior é a probabilidade de evasão de receitas. Em outras palavras, a evasão fiscal aumenta proporcionalmente mais rápido quanto maior for a dispersão de tarifas e a pro-liferação de regimes aduaneiros. É aqui que o risco moral pode representar um problema ge-rencial sério se uma parte dos funcionários adu-aneiros se tornar sem escrúpulos. Ter liderança no serviço aduaneiro é crucial para manter esse problema longe da aduana. Para combater este problema, muitos países simplificaram a sua estrutura tarifária. A simplificação mais extrema é o caso do Chile, que tem apenas uma única tarifa. Assim, se for necessário mais receita, essa taxa é aumentada e, quando as necessidades de receita são menores, a taxa será reduzida. Em resumo: simples, sem complexidade.

Vale ainda lembrar que uma moderna fun-ção da Aduana é proteger a economia na-cional, mas também gerar uma fonte robusta de arrecadação de receitas tributárias, ainda que provenientes de impostos regulatórios. Isso porque o setor de comércio exterior de qual-quer economia, tradicional e históricamente, se constitue numa base para uma fácil taxação. Isso decorre do fato de que os custos de fun-cionamento da vigilância, avaliação e cobrança de impostos sobre as mercadorias que passam por um número limitado de portas de entrada são relativamente baixos. Assim, num contex-to de ajuste fiscal, sempre se pode usar essa estrutura para gerar receitas como está sendo feito, atualmente, no Brasil, com a elevação das contribuições nas importações.

A estratégia básica para a modernização da admisitração aduaneira é simples: estabelecer regras e procedimentos transparentes. Nesse sentido, é preciso fomentar o cumprimento voluntário sobre os atores que atuam no co-mércio exterior, através da construção de um sistema de auto-avaliação apoiado por politicas de auditoria bem desenhadas. A Convenção de Kyoto revista é o ponto de referência ge-ralmente aceita como principio básico para a modernização da administração aduaneira. Aliado a isso, a entrada em vigor do acordo de Facilitação de Comércio da OMC incentivou que o atual Governo Brasileiro envidasse sérios esforços para a criação do Portal de Comércio Exterior, e aprofundasse o processo em curso de modernização aduaneira.

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22 Informativo de Comércio Exterior AEB

É preciso ressaltar que nunca antes na historia do Brasil os servidores públicos lotados na Aduana tiveram o papel que estão desempenhando atual-mente. Hoje, eles incentivam que outras agências, com poder de anuência no comércio exterior bra-sileiro, revisem as suas normas e procedimentos. Isso é inédito e digno de nota.

Do esforço de modernização em curso se obterá os seguintes benefícios:

• Aumento das receitas do governo;

• Redução geral nos custos de fazer negócios para todas as partes interessadas (por exem-plo, governo, transportadores,exportadores, importadores e instituições financeiras);

• Detecção mais eficaz do descumprimento das normas usando abordagens baseadas na análise do risco;

• Melhoria da segurança das operações inter-nacionais através do reforço dos controles aduaneiros;

• Simplificação dos procedimentos, com apu-ração mais transparente e eficiente;

• Mais previsibilidade e movimentação mais rápida de mercadorias, incluindo as merca-dorias em trânsito;

• Melhor coordenação e racionalização dos papéis e responsabilidades entre aduana e os demais orgãos do governo; e

• Alguma redução de oportunidades de rent-seeking na área de comércio exterior.

A eliminação do rent-seeking no comercio exterior só não será total por falta de diagnós-tico correto e decisão politica de Governo em dois assuntos. O primeiro é que no tocante às normas e procedimentos há em curso, sem dú-vida, uma modernização e um sério esforço de transparência. Porém, reunir, juntar e condensar a legislação de comércio exterior brasileiro – numa lei única – que defina o arcabouço legal das ações atuais e futuras governamentais – algo pleiteado pelo setor privado desde os anos noventa – não faz parte da agenda deste gover-no. Vale lembrar que Facilitação de Comércio, sem legislação compatível que a torne perene, é medida para os membros da OMC verem. De outro modo, não é politica de Estado e sim de Governo. Logo, consolidar a legislação de comercio exterior deveria ser prioritário para o atual governo. Depois de consolidada a mesma seria encaminhada ao Congresso Nacional para se tornar politica de Estado.

O segundo é a necessidade de se extinguir uma série de regimes aduaneiros existentes e

uniformizar e consolidar as preferências outor-gadas aos nossos parceiros comerciais em um único instrumento legal. Isso ajudará a redu-zir a dispersão da estrutura tarifária, fazendo com que a tarifa verdadeira (a efetivamente arrecadada) fique próxima da tarifa nominal. Cabe ressaltar que extinguir alguns regimes aduaneiros e reduzir dispersão das tarifas foram ações feitas antes da liberalização comercial do Governo Collor. Em outras palavras, hoje, para fazer acordos preferenciais de comércio e inte-grar a economia brasileira nas cadeias globais de valor, se precisa tomar uma decisão unila-teral, como tomamos nos anos noventa. De

fato, há que se reduzir e racionalizar os regimes aduaneiros, estabelecer uma estrutura tarifária simples – preferencialmente próxima à do Chile – com três faixas de tarifas para acomodar a di-versidade e heterogeneidade da indústria bra-sileira e dar clareza ao nivel de proteção dado à economia brasileira. E, imediatamente, deve-mos iniciar uma abertura plurilateral, com base em acordos de comercio. Isso tudo melhoraria a administração aduaneira, bem como a nossa competividade externa. Com a adoção dessas sugestões, vivenciaríamos uma Revolução no Comércio Exterior e não apenas uma simples e necessária Modernização Aduaneira.

A Primazia do Comércio Exterior

Jovelino Pires Coordenador da Câmara de Logística Integrada da AEB

Não se pode negar o quadro preocupante da economia nacional neste 2015. São necessárias saídas rápidas e seguras para o retorno da ace-leração de nosso desenvolvimento e um dos ca-minhos certamente é a via do comércio exterior.

Como fazer isto? Uma medida imediata é a simplificação das operações inerentes ao comércio exterior, hoje com uma multiplicação de instruções que burocratizam a ação gover-namental. Cada vez mais “Ordens e Instruções” onde quem tem que cumpri-las gasta tempo e recursos. Fica-se na contramão do resultado desejado. Um navio pode (e leva) cêrca de 15 dias para que sua carga saia do respectivo porto (média do Porto do Rio de Janeiro). Haja buro-cracia e mais custos!

A CLI da AEB vem encaminhando propostas setoriais, caso a caso, até porque, neste ano de 2015, ainda não temos todos os escalões do Go-verno Federal preenchidos nos inúmeros Minis-térios e Agências. É fácil reclamar, mas “ senta lá e veja como é difícil encontrar no cipoal de instruções já existentes o que fazer” ...

Dessa forma, busca-se encaminhar situa-ções ligadas ao planejamento operacional, aquele que está relacionado com o exercício diário dos funcionários públicos com os agen-tes empresariais. O que eles fazem no dia a dia, na realidade, acaba provocando mais tempo, mais custos, menos produtividade e menor condição de competitividade.

Vejamos alguns exemplos:

1. A concentração de todas decisões de cada porto em Brasília, distante de onde ocorrem e, mais, com um Conselho de Administra-ção Portuária (CAP), em cada porto, apenas “Consultivo”, reduz/elimina a participação dos “stakeholders” (Governos Estadual e Munici-pal, trabalhadores, concessionários e usuários exportadores e importadores) nas decisões e no caminho mais oportuno e pertinente, por-to a porto;

2. Questões como a cobrança ANTECIPADA de despesas portuárias das agências marítimas, responsáveis pela prestação de serviços, para o pleno atendimento das escalas de navios sig-nifica forte impacto no capital de giro dessas agências.

E por aí vai o funcionário público cumprin-do ordens enquanto, lá fora, o concorrente de nossos produtos avança na simplificação de suas operações. Não se está fazendo errado só “bu-rocratizando” as rotinas e PERDENDO mercado.

Recentemente, a ANTAQ providenciou pes-quisa para saber o que está emperrando os por-tos, desde o seu acesso por terra e por água. É um passo positivo para a solução. Lembremo--nos, entretanto, que são inúmeros os órgãos públicos ligados às exportações e importações. Cabe então à CLI da AEB identificar também esses gargalos onde está o “custo Brasil” e, já no ENAEX de 19 e 20 de agosto próximo, declarar “conseguimos vencer a burocracia – o Comércio Exterior Brasileiro cresceu e vai crescer mais ainda nestes meses do segundo semestre de 2015” .

Esta é a nossa meta, nossa responsabilidade e, se Deus quiser, nossa Medalha de Mérito. Pelo Brasil.

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Informativo de Comércio Exterior AEB 23

Belo Horizonte-MG: 31 3259 3838 • Brasília-DF: 61 2103 4100 • Campinas-SP: 19 3254 2000 • Cerquilho-SP: 15 3288 4610Curitiba-PR: 41 2169 1570 • Goiânia-GO: 62 3941 0210 • Lauro de Freitas-BA: 71 3289 7600 • Manaus-AM: 92 3633 1618

Porto Alegre-RS: 51 4009 6100 • Rio de Janeiro-RJ: 21 2132 1314 • Santos-SP: 13 3222 2093São Paulo-SP: 11 3545 2500 • Vila Velha-ES: 27 3063 9672

www.aduaneiras.com.br

Foi desenvolvida para instalação em seu computador, visando a oferecer uma esti-mativa de custos e tributos incidentes na operação de importação, obtida a partir do código NCM da mercadoria.

Com a TecPlan, o importador, a partir do código NCM, terá acesso às alíquotas dos tributos incidentes na importação, tais como: I.I., IPI, ICMS, PIS-Importação e Cofi ns-Importação, moedas fi scais, assim como a estimativa dos valores de despesas nacionais e internacionais.

A TecPlan permite ao usuário salvar e imprimir as planilhas nos formatos PDF, XML e XLS e, assim, consultá-las sem a necessidade de conexão ativa com a Internet.

Disponibilizamos, nesta versão, um banco de dados para inclusão e controle de suas mercadorias. Essa opção tem por fi nalidade controlar e informar alterações que ocorram na NCM, nas alíquotas do I.I., IPI, PIS/Pasep, Cofi ns e na legislação publica-da no Diário Ofi cial da União, e, ainda, quando houver necessidade de Licença de Importação para o código NCM cadastrado por meio do seu part number.

A TecPlan requer uma conexão ativa com a Internet, pois todas as informações serão adquiridas por meio de nossos servidores.

TecPlanPlanilha de Custos Online integrada ao Tec Alert

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24 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.Atos do Congresso Nacional

Ato do Presidente da Mesa

16 30.04.2015 04.05.2015 1 Imposto sobre a Renda da Pessoa Física – Tabela Mensal – MP – Vigência – Prorrogação MP 670/2015

18 18.05.2015 19.05.2015 1 Salário Mínimo – Política de Valorização – Período de 2016 a 2019MP – Vigência – Prorrogação MP 672/2015

20 25.05.2015 26.05.2015 1Aparelho Automotor – Arrastar Maquinaria – Via PúblicaTrator – Aparelho Automotor – Puxar ou Arrastar Maquinaria Agrícola – Executar Trabalho Agrícola – Registro – Licenciamento – MP – Prorrogação

MP 673/2015

Decreto Legislativo

130 03.06.2015 05.06.2015 2 Tratado para o Estabelecimento do Arranjo Contingente de Reservas dos Brics – Texto – Aprovação

131 03.06.2015 05.06.2015 3 Acordo – Novo Banco de Desenvolvimento – NBD – Texto – Aprovação

146 25.06.2015 26.06.2015 2 Acordo – Melhoria da Observância Tributária Internacional – FATCA – Implementação – Brasil/EUA

Atos do Poder Legislativo

Lei

13.123 20.05.2015 21.05.2015 1 Patrimônio Genético – Proteção – Acesso – Repartição de Benefícios – Conservação – Uso Sustentável

Decreto 2.519/1998Revoga MP 2.186-16/2001

13.132 09.06.2015 10.06.2015 1 Bens de Capital – Inovação Tecnológica – BNDES – Subvenção Econômica – Limite MP 663/2014Altera Lei 12.096/2009

13.137 19.06.2015 22.06.2015 1 Pis – Pasep – Cofins – Importação – Alteração MP 668/2015Altera Legislação Diversa

Atos do Poder Executivo

Decreto

8.444 06.05.2015 07.05.2015 1 Produto de Origem Animal – Inspeção Industrial e Sanitária – Regulamento – Alteração Altera Decreto 30.691/1952

8.445 06.05.2015 07.05.2015 1 Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Organização – Alteração Lei 8.171/1991Altera Decreto 5.741/2006

8.446 06.05.2015 07.05.2015 2 Vegetais – Subprodutos e Resíduos de Valor Econômico – Classificação – Alteração Lei 9.972/2000Altera Decreto 6.268/2007

8.447 06.05.2015 07.05.2015 2 Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba – Comitê Gestor – Criação

8.448 06.05.2015 07.05.2015 2 Produto de Uso Veterinário – Fiscalização – Regulamento – Alteração Altera Decreto 5.053/2004

8.450 15.05.2015 15.05.2015Edição Extra 1 Atividade Pesqueira – Registro Geral – Autorização – Permissão – Licença – Vigência Altera Decreto 8.425/2015

8.451 19.05.2015 20.05.2015 2 Taxa de Câmbio – Oscilação – Elevada – DefiniçãoPis – Pasep – Cofins – Receita Financeira

MP 2.158-35/2011Altera Decreto 8.426/2015

8.453 20.05.2015 21.05.2015 6 ACE 2 – Protocolo Adicional – Brasil/Uruguai

8.454 20.05.2015 21.05.2015 9 ACE 18 – Protocolo Adicional – Brasil/Argentina/Paraguai /Uruguai

8.456 22.05.2015 22.05.201Edição Extra 1 Poder Executivo – Desembolso – Programação Orçamentária e Financeira – Exercício de

2015

8.463 05.06.2015 08.06.2015 1 Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 – Medidas TributáriasLeis 12.350/2010 e

12.780/2013Altera Decreto 7.578/2011

8.464 08.06.2015 09.06.2015 2 Porto – Instalação Portuária – Exploração – Disposições Legais – Alteração Lei 12.815/2013Altera Decreto 8.033/2013

8.465 08.06.2015 09.06.2015 2 Setor Portuário – Litígios – Arbitragem – Critérios Regulamenta § 1º do Art. 62 da Lei 12.815/2013

8.467 15.06.2015 16.06.2015 1 Atividade Pesqueira – Registro Geral – Autorização – Permissão – Licença – VigênciaVigência: 105 dias

Altera Decreto 8.425/2015Revoga Decreto 8.450/2015

8.471 22.06.2015 23.06.2015 9 Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – Organização – AlteraçãoLei 8.171/1991

Altera Decretos 5.741/2006 e 7.216/2010

8.472 22.06.2015 23.06.2015 9 Garantia-Safra – Alteração Lei 10.420/2002Altera Decreto 4.962/2004

Presidência da RepúblicaCâmara de Comércio Exterior – CAMEX

Resolução

31 29.04.2015 04.05.2015 4 Ímã de Ferrite – Dumping – Direto Definitivo – Aplicação – China/Coreia Circular Secex 30/2014

32 29.04.2015 04.05.2015 25 Pneu – Ônibus – Caminhão – Dumping – Direito Definitivo – Prorrogação – China Resolução Camex 107/2014

33 29.04.2015 04.05.2015 50 Conex – Suplentes – Indicação Altera Resolução Camex 11/2005

34 05.05.2015 06.05.2015 2 Seguro de Crédito à Exportação – Fundo de Garantia à Exportação – Micro, Pequenas e Médias Empresas – Utilização – Diretrizes

35 05.05.2015 06.05.2015 2 Tubo de Aço Carbono – Dumping – Direito Definitivo – Pedido de Reconsideração – Ucrânia – Alteração Resolução Camex 106/2014

36 05.05.2015 06.05.2015 3 Pneu – Ônibus – Caminhão – Dumping – Pedido de Reconsideração – Não Provimento Resolução Camex 107/2014

37 05.05.2015 06.05.2015 3 Vidro Plano Flotado Incolor – Dumping – Pedido de Reconsideração – Não Provimento – Vitro Vidrio Y Cristal, S.A. Resolução Camex 121/2014

38 05.05.2015 06.05.2015 3 Vidro Plano Flotado Incolor – Dumping – Pedido de Reconsideração – Não Provimento – Xinyi Glass (Tianjin) Co., ltd Resolução Camex 121/2014

39 05.05.2015 06.05.2015 3 Chapa Pré-Sensibilizada – Dumping – Pedido de Reconsideração – Não Provimento Resolução Camex 9/2015

40 05.05.2015 06.05.2015 3 Ácido Adípico – Dumping – Pedido de Reconsideração – Não Provimento Resolução Camex 15/2015

41 05.05.2015 07.05.2015 4 Diisocianato Difenilmetano Polimérico – MDI Polimérico – Dumping – Cobrança – Suspensão Resolução Camex 77/2012

42 05.05.2015 07.05.2015 5 Tubo de Plástico para Coleta de Sangue a Vácuo – Dumping – Processo de Avaliação

Ementário – Maio/Junho – 15

NORMAS, PROCEDIMENTOS E TRIBUTAÇÃO

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Informativo de Comércio Exterior AEB 25

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Resolução

25 13.04.2015 11.05.2015Retificação 8 Chapa de Aço Carbono – Imposto de Importação – Redução Temporária

43 20.05.2015 21.05.2015 56 Acrílica ou Modacrílica – Cloro – Alfa –Trifluor – Dinitrotolueno – Tubo de Descarga – Imposto de importação – alíquota – Redução temporária Resolução Mercosul 08/08

44 21.05.2015 22.05.2015 6 Ex-Tarifários – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

45 21.05.2015 22.05.2015 15 Ex-Tarifários – Bens de Informática e Telecomunicação – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

46 21.05.2015 22.05.2015 16 Filme de Pet – Dumping – Direito Definitivo – Aplicação – China/Egito/Índia

47 21.05.2015 22.05.2015 35 Pedivela Fauber Monobloco – Dumping – Suspensão – Prorrogação – China Resolução Camex 39/2014

48 21.05.2015 22.05.2015SEÇÃO 2 5 Conselho Consultivo do Setor Privado – Conex – Suplentes – Nomeação

49 21.05.2015 22.05.2015SEÇÃO 2 5 Cofig – Representante – Casa Civil da Presidência da República Altera Resolução Camex

7/2004

50 26.05.2015 27.05.2015 47 p-Xileno – Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul – Alteração Resolução Camex 112/2014

51 26.05.2015 27.05.2015 47 Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum do Mercosul – Diversos – Alteração

52 03.06.2015 05.06.2015 7 Folha e Tira de Alumínio – Imposto de Importação – Redução Temporária – Prorrogação Resolução Camex 1/2015

15 31.03.2015 11.06.2015Retificação 7 Ácido Adípico – Dumping – Direito Definitivo – Alemanha/EUA/França/Itália/China

53 17.06.2015 18.06.2015 8 Lignossulfonatos – Ferro-Molibdênio – Monoisopropilamina e seus Sais – Dimetilamina – Imposto de Importação – Alíquota – Redução Temporária Resolução Mercosul 08/08

54 19.06.2015 22.06.2015 2 Ex-Tarifários – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

55 19.06.2015 22.06.2015 9 Ex-Tarifários – Bens de Informática e Telecomunicações – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

56 19.06.2015 22.06.2015 10 Refratário Básico Magnesiano – Dumping – Classificação Resolução Camex 107/2013

57 19.06.2015 22.06.2015 10 Tubo de Borracha Elastomérica – Dumping – Direito Definitivo – Aplicação – Alemanha/Emirados Árabes Unidos/Israel/Itália/Malásia

58 19.06.2015 22.06.2015 31 Seringa Descartável – Dumping – Direito Definitivo – Prorrogação – China Circular Secex 37/2008

59 19.06.2015 22.06.2015 31 NCM 0709.93.00 – Abóboras, Abobrinhas e Cabaças (Cucurbita SPP) – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

Altera Resolução Camex 101/2014

60 19.06.2015 22.06.2015 50 Laminado – Importação – Grupo Técnico de Avaliação de Interesse Público – GTIP – Análise – Publicação

61 23.06.2015 24.06.2015 6 Ex – Tarifários – Autopeças – Regime de Autopeças não Produzidas – Imposto de Importação – Redução Resolução Camex 116/2014

30 29.04.2015 26.06.2015Retificação 3 Ex-Tarifários – Bens de Capital – Imposto de Importação – Alíquotas – Alteração

Presidência da RepúblicaConselho Nacional de Desestatização – CND

Resolução 6 26.06.2015 29.06.2015 8 Aeroporto – Salgado Filho/RS – Luís Eduardo Magalhães/BA – Hercílio Luz/SC – Pinto Martins/CE – Programa Nacional de Desestatização – Inclusão

Presidência da RepúblicaConselho Nacional de Política Energética – CNPE

Resolução 1 03.06.2015 09.06.2015 7 Petróleo – Gás Natural – Blocos Exploratórios – 2015 – Licitação – Décima Terceira Rodada – Autorização

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Portaria Conjunta SEP/MPA/MPOG/ANTAQ 117 30.04.2015 06.05.2015 1 Porto Organizado de Laguna – Descaracterização – Terminal Pesqueiro Público

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQPortaria 62 24.06.2015 25.06.2015 5 Antaq – Agenda Regulatória – Instituição

Resolução

4.087 07.05.2015 08.05.2015 4 Companhia Docas do Pará – Tarifa – Revisão – Aprovação

4.088 07.05.2015 08.05.2015 5 Porto do Recife/PE – Tarifa – Revisão – Aprovação

4.089 07.05.2015 08.05.2015 7 Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ – Tarifa – Revisão – Aprovação

4.090 07.05.2015 08.05.2015 14 Porto de São Sebastião/SP – Tarifa – Revisão – Aprovação

4.091 07.05.2015 08.05.2015 16 Porto de Suape/PE – Tarifa – Revisão – Aprovação

4.092 07.05.2015 08.05.2015 17 Porto de Porto Alegre/RS – Tarifa – Revisão – Aprovação

4.093 07.05.2015 08.05.2015 19 Tarifa Portuária – Reajuste Linear Máximo – Aprovação

4.148 26.05.2015 27.05.2015 44 Companhia Docas do Pará – Tarifa – Uso Temporário – Rerratificação Rerratifica Resolução Antaq 4.087/2015

4.190 24.06.2015 25.06.2015 3 Antaq – Créditos – Parcelamento – Recuperação – Audiência Pública

4.191 24.06.2015 25.06.2015 3 Antaq – Agenda Regulatória Bienal – 2016/2017 – Portaria – Edição – Aprovação – Autorização

Altera Resolução Antaq 3.585/18.08.2014

Resolução Normativa 3 18.05.2015 20.05.2015 3 Porto Organizado – Equipamento – Outros Operadores Portuários – Utilização – Diretrizes

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Comissão Nacional das Autoridades nos Portos

Resolução 3 30.04.2015 04.05.2015 3 Companhia Docas – Pará – Rio Grande do Norte – Bahia – Comissões Locais das Autoridades nos Portos – Instituição

Presidência da RepúblicaSecretaria de Portos

Companhia Docas do ParáPortaria 9 08.05.2015 12.05.2015 3 Companhia Docas do Pará – Tarifa – Revisão

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa

Instrução Normativa 10 21.05.2015 25.05.2015 4 Mapa – Documento Impresso – Selo de Autenticidade Revoga IN/MAPA 43/10.12.2014

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26 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Instrução Normativa

12 28.05.2015 29.05.2015 19 Sêmen – Embrião – Ruminante – Doença Schmallenberg – Requisito Zoossanitário – Ordenamento Jurídico

Resolução Mercosul 45/14Revoga IN/Mapa

10/05.03.2013

13 28.05.2015 29.05.2015 20Subcomissão Temática de Produção Orgânica – STPOrg – Comissões da Produção Orgânica nas Unidades da Federação – CPOrg-UF – Estrutura – Composição – Atribuições – Regimento Interno – Diretrizes

Revoga IN/Mapa 54/22.10.2008

14 16.06.2015 18.06.2015 8 Maçã – Pera – Marmelo – Safra 2014/2015 – Requisito Fitossanitário – Argentina Revoga INMAPA 18/19.04.2011

16 23.06.2015 24.06.2015 8 Produto de Origem Animal – Agroindústrias de Pequeno Porte – Inspeção – Fiscalização Sanitária – Normas Específicas

17 23.06.2015 24.06.2015 8 Vinho – Registro – Unidade Industrial – Estabelecimento de Terceiro – Unidade Volante de Envasilhamento

Revoga IN/MAPA 19/15.12.2003

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa

Portaria

103-A 21.05.2015 29.05.2015 21 Porto Itapoá – Unidade de Vigilância Agropecuária – UVAGRO/PST/DDA/SFA – SC – Instalação

113 28.05.2015 29.05.2015 21 Unidade de Vigilância Agropecuária – Localização Altera Portaria Mapa 428/09.06.2010

108 28.05.2015 01.06.2015 3 Máquina – Equipamento – Implemento – Identificação do Órgão Concedente de Recursos

Altera Portaria Mapa 1.232/23.12.2008

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaCompanhia Nacional de Abastecimento – Conab

Ato 1 04.05.2015 11.05.2015Republicação 8 Conab – Manual de Cálculo de Custo Operacional Rodoviário – Modelo de Inserção do

Preço de Mercado – Atualização

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaSecretaria de Defesa Agropecuária – SDA

Instrução Normativa

7 29.04.2015 20.05.2015Retificação 8 Raiz Nua – Mudas – Requisitos Fitossanitários – Geórgia/EUA Altera IN/SDA 14/23.01.2002

8 05.06.2015 10.06.2015 6 Raiz Nua – Bacelo de Videira – Mudas – Requisitos Fitossanitários – França

9 05.06.2015 10.06.2015 6 Semente – Propagação – Requisitos Fitossanitários – Alteração Altera IN/SDA 36/30.12.2010Revoga IN/SDA 24/04.12.2014

Portaria44 08.05.2015 12.05.2015 4 Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes – Ano –Safra 2013/2014 –

Resultados – Publicação

50 26.05.2015 28.05.2015 2 Peixe – Interesse Comercial – Inspeção – Consulta Pública Prazo: 30 dias

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaSecretaria de Defesa Agropecuária – SDA

Departamento de Sanidade Vegetal – DSV

Resolução 3 20.05.2015 21.05.2015 57 Café – Grão Verde – Importação – Suspensão – PeruRequisito Fitossanitário – Alteração Altera IN/SDA 6/29.04.2015

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MapaSecretaria de Política Agrícola

Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural – CGSR

Resolução33 13.05.2015 14.05.2015 3 Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural – PSR – Safra de Inverno de 2015 –

Recurso Orçamentário – Distribuição

34 13.05.2015 14.05.2015 3 Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural – PSR – Nível de Cobertura Mínimo

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICInstituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro

Portaria

242 18.05.2015 20.05.2015 54 Metrologia Legal – Vocabulário Internacional – Consulta Pública

247 25.05.2015 27.05.2015 102 Conac – Conselho de Acreditação – Integrante – Suplente

248 25.05.2015 27.05.2015 102 Inmetro – Vocabulário – Revisão

275 11.06.2015 12.06.2015 71 Inmetro – Vocabulário Revoga Portaria Inmetro 453/17.09.2013

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICSecretaria de Comércio Exterior – Secex

Circular

30 06.05.2015 08.05.2015 82 Ácido Cítrico – Citratos – Preço de Exportação CIF – Correção Trimestral Resolução Camex 52/2012

31 11.05.2015 12.05.2015 99 Chapa de Aço Galvanizada – Linha Branca – Dumping – Avaliação

32 12.05.2015 13.05.2015 48 Composto Químico – Direito Antidumping – Avaliação – Alemanha/EUA Resolução Camex 93/2013

33 22.05.2015 25.05.2015 60 Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM – Tarifa Externa Comum – Modificação – Propostas

34 22.05.2015 22.05.2015 61 Defesa Comercial – IGP-DI – IPA-DI – Alteração – Consulta Pública Prazo: 40 dias

35 22.05.2015 25.05.2015 61 Ímã de Ferrite – Dumping – Revisão – China Resolução Camex 37/2010

36 29.05.2015 01.06.2015 90 Objeto de Mesa de Vidro – Malha de Viscose – Borracha de Estireno e Butadieno – Dumping – Vigência

Resoluções Camex 8/2011, 20/2011 e 38/2011

37 02.06.2015 03.06.2015 64 Policloreto de Vinila – Preço de Referência – Recálculo Trimestral – México Resoluções Camex 85/2010 e 66/2011

38 12.06.2015 15.06.2015 86 Laminado Plano – Baixo Carbono – Baixa Liga – Dumping – Anticircunvenção – Revisão – China Resolução Camex 77/2013

39 19.06.2015 22.06.2015 120 Poli (Tereftalato de Etileno) – Dumping – Investigação – Abertura – China/Taipé Chinês/Índia/Indonésia

40 22.06.2015 23.06.2015 86 Magnésio Metálico – Dumping – Revisão – EUA – País Substituto – China

41 26.06.201529.06.201530.06.2015Retificação

11763

Pneu novo de Borracha – Veículo – Máquina Agrícola ou Florestal – Dumping – Investigação – Abertura – China

42 26.06.2015 29.06.2015 124 Vidro Automotivo – Temperado e Laminado – Dumping – Investigação – Abertura – México

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICSecretaria de Comércio Exterior – Secex

Portaria 31 12.05.2015 13.05.2015 49 Chapa de Aço Carbono – Importação – Cota – Critério – Alteração Resolução Camex 25/2015

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Informativo de Comércio Exterior AEB 27

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Portaria

32 14.05.2015 15.05.2015 58 Objeto de Louça para Mesa – Origem Não Preferencial – Desqualificação – Malásia – Multiworld Manufacturer Resolução Camex 3/2014

33 14.05.2015 15.05.2015 59 Objeto de Louça Para Mesa – Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia – Demand Field Industries Resolução Camex 3/2014

34 14.05.2015 15.05.2015 60 Objeto de Louça Para Mesa – Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia – Yi Tong Technologies e Yitong Industries Company Resolução Camex 3/2014

35 14.05.2015 15.05.2015 61 Objeto de Louça Para Mesa – Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia – Boss Frontier SDN BHD Resolução Camex 3/2014

36 14.05.2015 15.05.2015 62 Objeto de Louça Para Mesa – Origem não Preferencial – Qualificação – Índia – Shree Krishna Ceramics e Minhas Pottery Resolução Camex 3/2014

37 14.05.2015 15.05.2015 65 Objeto de Louça para Mesa – Origem não Preferencial – Desqualificação – Tailândia – Meriss Design & Development Co., Ltd Resolução Camex 3/2014

38 18.05.2015 19.05.2015 52 Origem não Preferencial– Verificação – Procedimento EspecialLei 12.546/2011

Revoga Portaria Secex 39/2011

39 21.05.2015 22.05.2015 112 Acrílico ou Modacrílico – Cloro-Alfa,Alfa,Alfa-Trifluor-3,5– Dinitrotolueno – Importação – Cotas – Critérios Resolução Camex 43/2015

40 21.05.2015 22.05.2015 112 Acrílica ou Modacrílica – Importação – Cotas – Critérios Resolução Camex 43/2015

41 21.05.2015 22.05.2015 113 Tubo de Descarga – Importação – Cotas – Critérios Resolução Camex 43/2015

42 26.05.2015 27.05.2015 103 Louça para Mesa – Verificação de Origem não Preferencial – Desqualificação – Tailândia Resolução Camex 3/2014

43 27.05.2015 28.05.2015 103 p-Xileno – Importação – Cota – Critérios Resolução Camex 50/2015

44 05.06.2015 08.06.2015 56 Objeto de Louça para Mesa – Verificação de Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia Resolução Camex 3/2014

45 05.06.2015 08.06.2015 57 Objeto de Louça para Mesa – Verificação de Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia Resolução Camex 3/2014

46 05.06.2015 08.06.2015 58 Objeto de Louça para Mesa – Verificação de Origem não Preferencial – Qualificação – Índia Resolução Camex 3/2014

47 05.06.2015 08.06.2015 61 Folha e Tira de Alumínio – Importação – Cota – Critérios Resolução Camex 52/2015

48 18.06.2015 19.06.2015 62 Lignossulfonatos – Ferro-Molibdênio – Importação – Cota – Critérios Resolução Camex 53/2015Altera Portaria Secex 23/2011

49 18.06.2015 19.06.2015 62 Dimetilamina – Monoisopropilamina e seus Sais – Importação – Cota – Critérios Resolução Camex 53/2015Altera Portaria Secex 23/2011

50 25.06.2015 26.06.2015 44 Objeto de Louça para Mesa – Verificação de Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia Resolução Camex 3/2014

51 25.06.2015 26.06.2015 45 Objeto de Louça para Mesa – Verificação de Origem não Preferencial – Desqualificação – Índia Resolução Camex 3/2014

52 25.06.2015 26.06.2015 46 Objeto de Louça para Mesa – Verificação de Origem não Preferencial – Desqualificação – Malásia Resolução Camex 3/2014

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDICSecretaria do Desenvolvimento da Produção – SDP

Portaria 92 14.05.2015 15.05.2015 67 Ex-Tarifários – Bens de Informática e Telecomunicações – Concessão – Análise Técnica – Critérios Resolução Camex 66/2014

Ministério da Fazenda – MF

Portaria

256 11.05.2015 13.05.2015 14 Seguro de Crédito à Exportação – Fundo de Garantia à Exportação – FGE – Sain – Competência Revoga Portaria/MF 490/2013

343 09.06.2015 10.06.2015 14 Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – Carf – Regimento Revoga Portaria MF 256/2009

414 25.06.2015 26.06.2015 15 BNDES – Refinanciamento – Média dos Saldos Diários – MSD – Equalização de Taxas

415 26.06.2015 29.06.2015 35 Loja Franca – Fronteira Terrestre – Regime Aduaneiro Especial– Bens de Viajante – Tratamento Tributário – Vigência Altera Portaria MF 307/2014

417 29.06.2015 30.06.2015 23 Bancoob – Média dos Saldos Diários – MSD – Taxas de Juros – Equalização

418 29.06.2015 30.06.2015 24 Bancoob – Pronaf – Média dos Saldos Diários – MSD – Taxas de Juros – Equalização

Ministério da Fazenda – MFSecretaria Executiva

Portaria 1 24.06.2015 25.06.2015 14 Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial

Ministério da Fazenda – MFBanco Central do Brasil – Bacen

Carta-Circular

3.709 03.06.2015 08.06.2015 16 Mercado Interbancário de Câmbio – Moeda Estrangeira – Leilões Eletrônicos – Procedimentos

Altera Carta Circular 3.574/2012

3.712 22.06.2015 23.06.2015 39 Recurso no Exterior – Captações – Informações – Remessa – ProcedimentosCircular 3.737/ 2014Altera Carta Circular

3.701/2015

Circular 3.759 10.06.2015 11.06.2015 13 Recurso no Exterior – Captações – Informações – Revogação – Alteração – data

Altera Circular Bacen 3.737/2014

Revoga, em 04.01.2016, Circular Bacen 3.518/2010

Ministério da Fazenda – MFBanco Central do Brasil – Bacen

Portaria84.287 27.02.2015 05.05.2015

Retificação 10 Banco Central do Brasil – Regimento Interno Revoga Portaria Bacen 29.971/2005

85.478 23.06.2015 24.06.2015 20 Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB – Fóruns Temáticos

Resolução 4.409 28.05.2015 29.05.2015 34Caminhão – Chassi, Caminhão-Trator – Carreta – Cavalo-Mecânico – Reboque – Semirreboque – Tanque – Afins – Carroceria – Sistema de Rastreamento – Seguro – Refinanciamento

Lei 12.096/2009

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28 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Portaria

4.410 28.05.2015 29.05.2015 35 Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo – SBPE – Recursos – Direcionamento –Letra de Crédito do Agronegócio – LCA – Letra de Crédito Imobiliário – LCI

Altera Resolução Bacen 3.932/2010

4.412 02.06.2015 03.06.2015 32 Crédito Rural – 1º de Julho de 2015 – Contratação – Normas – Alteração

4.413 02.06.2015 03.06.2015 33 Programa DE Investimento Agropecuário – BNDES – Encargos Financeiros – 1º de Julho de 2015

4.414 02.06.2015 03.06.2015 33 Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé – Safra 2015/2016 – Financiamento – Normas – Ajustes

4.415 02.06.2015 03.06.2015 33 Letra de Crédito do Agronegócio – LCA – Recursos – DirecionamentoTítulo – Emissão – Gravame em Duplicidade – Vedação

4.416 22.06.2015 23.06.2015 34 Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf – Normas – Ajuste A partir de 1º de Julho de 2015

4.417 22.06.2015 23.06.2015 35 Crédito Rural – Procedimentos

4.418 22.06.2015 23.06.2015 35 Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – Proagro – Alteração

4.419 25.06.2015 29.06.2015 35 Meta para A Inflação – Ano de 2017– 4,5% – Intervalo de Tolerância

4.420 25.06.2015 29.06.2015 35 Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP – Terceiro Trimestre de 2015 – 6,5% – Período de 1º de Julho a 30 de Setembro de 2015

Revoga Resolução Bacen 4.404/2015

4.421 25.06.2015 29.06.2015 35 Crédito Rural – Contratação a Partir de 1º de Julho de 2015 – Normas – Ajuste

4.422 25.06.2015 29.06.2015 36 Crédito Rural – Disposições Gerais – Ajuste

4.423 25.06.2015 29.06.2015 36 Crédito Rural – Fundos Constitucionais de Financiamento – Encargo Financeiro – Bônus de Adimplência – Período de 1º de Julho de 2015 a 30 de Junho de 2016

4.426 25.06.2015 29.06.2015 37 Fundo Garantidor de Créditos – FGC – Alteração Altera Resolução Bacen 4.222/2013

4.427 25.06.2015 29.06.2015 37 Crédito Rural – Fiscalização – Sensoriamento RemotoCoordenada Geodésica – Registro

Altera Resolução Bacen 4.174/2012

4.429 25.06.2015 29.06.2015 38 Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – Proagro – Alteração Altera Resolução Bacen 4.418/2015

4.430 25.06.2015 29.06.2015 38 BNDES – Ativo Permanente – Aplicação – Exposição – Limite – Apuração Revoga Resolução Bacen 4.089/2012

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Instrução Normativa

1.563 05.05.2015 06.05.2015 20 Carnê-Leão – Pessoa Física – Aplicativo – Ano-Calendário de 2015

1.564 08.05.2015 11.05.2015 26 Previdência Social– Entidades – Fundos – Tributação – Arrecadação Altera IN/RFB 971/2009

1.565 11.05.2015 12.05.2015 26 Bens e Direitos – Arrolamento – Medida Cautelar Fiscal – Procedimentos Revoga IN/RFB 1.171/2011

1.566 28.05.2015 29.05.2015 36 Admissão – Exportação – Temporária – Regimes Aduaneiros Especiais – Alteração Altera IN/RFB 1.361/2013

1.567 05.06.2015 08.06.2015 16 Legislação Tributária e Aduaneira – Interpretação – Consulta Serviços – Intangíveis – Classificação Altera IN/RFB 1.396/2013

1.568 05.06.2015 08.06.2015 17 Bens – Serviços – Direitos – Compra – Venda – Preços Praticados Altera IN/RFB 1.312/2012

1.570 25.06.2015 26.06.2015 17 Zona Franca de Manaus – Importador – Exportador – Internador – Siscomex – Habilitação – Despacho Aduaneiro – Credenciamento Altera INRFB 1.288/2012

Portaria641 11.05.2015 12.05.2015 27 RFB – Maiores Contribuintes – Acompanhamento Diferenciado Revoga Portaria/RFB

2.356/2010

768 09.06.2015 10.06.2015 26 Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado – Marca

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil em São Paulo

Portaria 778 27.05.2015 01.06.2015 28 Declaração de Importação – DI – Siscomex – Documento – Anexação – Formato Digital – Cronograma

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Aeroporto Internacional de São Paulo/GuarulhosPortaria 140 29.04.2015 18.05.2015 22 Declaração de Importação – DI – Registro Antecipado IN/SRF 680/2006

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Manaus

Portaria

227 16.06.2015 18.06.2015 22 Porto de Manaus – Carga de Exportação – Trator Mecânico – Entrada e Saída – Procedimentos

229 16.06.2015 18.06.2015 23 Porto de Manaus – Siscomex Carga – Procedimento de Contingência07:00 horas do dia 20.06.2015 até às 18:00 horas do dia 21.06.2015

226 08.06.2015 23.06.2015 42 Declaração de Importação – Pedido de Retificação – Apreciação – Procedimentos – Alteração

Revoga Ordem de Serviço 6/19.12.2013

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto do Rio Grande

Portaria41 04.05.2015 05.05.2015 15 Porto Marítimo do Rio Grande – Pessoas – Veículos – Entrada – Permanência – Saída

48 12.06.2015 17.06.2015 19 Mercadoria a Granel – Importação – Exportação – Certificado – Laudo Pericial – Alteração Altera Portaria ALF/RGE 74/19.12.2013

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de SantosAto Declaratório Executivo 7 11.06.2015 16.06.2015 17 Porto de Santos – Mercadoria em Trânsito – Bolívia – Alteração Altera ADE 11/2004

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de São Francisco do Sul

Portaria 24 18.06.2015 19.06.2015PÁG. 25 25 Porto de São Francisco do Sul – Carga – Importação – Abertura – Desunitização Revoga Portaria ALF/SFS

55/20.09.2006

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Informativo de Comércio Exterior AEB 29

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.

Portaria 25 24.06.201525.06.201526.06.2015Retificação

2519 Porto de São Francisco do Sul – Importação – Inspeções – Procedimentos

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de São LuísPortaria 11 08.05.2015 11.05.2015 30 Porto de São Luís – Carga – Equipamentos – Inspeção Não Invasiva

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Alfândega da Receita Federal do Brasil no Porto de Vitória

Portaria

68 11.05.2015 12.05.2015 29 Porto de Vitória – Carga – Equipamentos – Inspeção não InvasivaPortaria RFB 3.518/2011Altera Portaria ALF/VIT

197/09.12.2013

82 26.05.2015 27.05.2015 59 Porto de Vitória – Carga – Unidades de Carga – Movimentação – Controle Aduaneiro – Alteração

Altera Portaria ALF/VIT 70/07.07.2008

83 28.05.2015 01.06.2015 28 Porto de Vitória – Pessoas e Veículos – Controle Aduaneiro – Alteração Altera Portaria ALF/VIT 72/05.09.2012

84 02.06.2015 05.06.2015 25 Porto de Vitória – Transportes de Cargas – Exigências Complementares

85 03.06.2015 05.06.2015 26 Porto de Vitória – Mercadoria Importada – Consumo – Regime Aduaneiro Especial de Drawback – Procedimentos

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação-Geral de Administração Aduaneira – CoanaAto Declaratório Executivo 8 10.06.2015 15.06.2015 51 Manta Chilena – Investigação de Origem – Processo Aduaneiro – Abertura

Portaria 51 30.04.2015 05.05.2015 10 Cide – Destaque – Importação

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação-Geral de Fiscalização – Cofis

Ato Declaratório Executivo42 25.05.2015 26.05.2015 15 Escrituração Contábil Digital – ECD – Leiaute – Manual de Orientação Revoga ADE/Cofis 17/2015

43 25.05.2015 28.05.2015 16 Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal – ECF Revoga ADE/Cofis 20/2015

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Coordenação-Geral de Tributação – Cosit

Parecer Normativo 1 06.04.2015 11.06.2015Renumerado 15 Cide-Combustíveis – Nafta Petroquímica – Importação

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Delegacia da Receita Federal do Brasil em Poços de Caldas

Portaria 30 26.05.2015 27.05.2015 59 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Poços de Caldas – Centro de Atendimento ao Contribuinte – Cac – Agendamento

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Corumbá

Portaria 50 27.05.2015 29.05.2015 39 Porto Seco de Corumbá/Ms – Carga – Veículo de Transporte – Tara – Cadastramento Inicial – Atualização

Ministério da Fazenda – MFSecretaria da Receita Federal do Brasil – RFB

Inspetoria da Receita Federal do Brasil em São Sebastião

Ato Declaratório Executivo 9 28.05.2015 02.06.2015 18 Porto Organizado de São Sebastião/SP – Alfandegamento – Requisitos Técnicos e Operacionais – Dispensa

Portaria RFB 3.518/2011Revoga ADE 2/06.03.2014

Ministério da Fazenda – MFSecretaria do Tesouro NacionalSubsecretaria da Dívida Púbica

Portaria

220 04.05.2015 05.05.2015 16 Proex – Nota do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Emissão

221 04.05.2015 05.05.2015 16 Proex – Nota do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Emissão

222 04.05.2015 05.05.2015 16 Proex – Nota do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Emissão

252 13.05.2015 14.05.2015 39 Proex – Notas do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Cancelamento

295 01.06.2015 05.06.2015 30 Proex – Nota do Tesouro Nacional – Série “I” – NTN-I – Emissão

Ministério da Fazenda – MFSuperintendência de Seguros Privados – Susep

Deliberação 172 04.05.2015 12.05.2015 39 Susep – Comissão de Assuntos Internacionais – CAI – Homologação – Regimento Interno

Ministério da Integração Nacional – MINPortaria 115 18.06.2015 19.06.2015 26 Agricultura Irrigada no Brasil – Desenvolvimento – Análise Territorial – Estudo – Aprovação

Ministério do Meio Ambiente – MMAInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama

Instrução Normativa

8 08.05.2015 11.05.2015 75Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais – CTF/APPMercúrio Metálico – Produção – Comercialização – Importação – Relatório – Formulários

Revoga Portarias Ibama 395/1989, 435/1989, 32/1995

e 46/1996

9 08.05.2015 12.05.2015 101 Tora – Torete – Lenha – Matéria-Prima Florestal – Árvore Abatida – Implantação da Infraestrutura – Resíduo da Exploração Florestal – Aproveitamento

10 08.05.2015 12.05.2015 102 Produto Florestal Madeireiro – Depósito – Pátio de Estocagem – Organização Física – Controle do Rastreamento

Ministério da Pesca e Aqüicultura – MPA

Portaria

218 28.05.2015 29.05.2015 74 Terminal Pesqueiro Público de Santo – Criação

219 28.05.2015 29.05.2015 74 Terminal Pesqueiro Público de Cabedelo – Criação

220 28.05.2015 29.05.2015 74 Terminal Pesqueiro Público de Belém – Criação

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30 Informativo de Comércio Exterior AEB

Norma Nº Data DOU Pág Assunto Obs.Portaria 221 28.05.2015 29.05.2015 74 Terminal Pesqueiro Público de Cananéia – Criação

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOGDepartamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais

Portaria 9 28.05.2015 29.05.2015 126 Empresa Estatal – Orçamento de Investimento – Março/Abril de 2015Agência Financeira Ofi cial de Fomento – Recursos – Política de Aplicação

Ministério da Saúde – MSAgência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa

Consulta Pública42 13.05.2015 15.05.2015 33 Embalagem – Alimentos – Boas Práticas – Consulta Pública Prazo: 60 dias

43 13.05.2015 15.05.2015 33 Palmito em Conserva – Identidade – Qualidade – Consulta Pública Prazo: 60 diasResolução 17/1999

Resolução

15 24.04.2015 06.05.2015Retifi cação 33 Produto Infantil – Higiene Pessoal – Cosmético – Perfume – Registro – Concessão –

Requisitos TécnicosEm 27.04.2016, Revoga

Resolução RDC 38/21.03.2001

18 13.05.2015 14.05.2015 48 Substância Entorpecente – Psicotrópica – Precursora – Sob Controle Especial – Listas – Atualização

Altera Portaria SVS/MS 344/1998

19 13.05.2015 14.05.2015 52 Denominações Comuns Brasileiras – DCB – Lista – Inclusão – Retifi cação Altera Resolução Anvisa 64/2012

23 05.06.2015 08.06.2015 37 Petição – Arquivamento – Guarda – Temporário

Altera Resolução Anvisa204/06.07.2005

RevogaResoluções anvisa 206/14.07.2005 e

7/28.02.2014

24 0806.201509.06.201524.06.2015Retifi cação

3338 Alimento – Recolhimento – Comunicação Vigência: 180 dias

Ministério dos Transportes – MT

Portaria 101 13.05.2015 14.05.2015 79 Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Carga – Criação Revoga Portaria MT 105/25.07.2013

Ministério dos Transportes – MTSecretaria Executiva

Portaria 281 16.06.2015 17.06.2015 65 Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Carga – Regimento – Aprovação Portaria MT 101/13.05.2015

Ministério dos Transportes – MTSuperintendência de Infraestrutura e Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas

Portaria 63 27.03.2015 05.05.2015 46 Plano Anual de Fiscalização da Gerência de Projetos de Transporte Ferroviário de Cargas – 2015 – Aprovação

Nota: O portal da AEB disponibiliza consulta on line ao banco de dados com a legislação de comércio exterior, incluindo ementário, legislação e solução de consulta/divergência. Acesse: www.aeb.org.br >legislação

30

Ligue: 11 3545 2537 | 11 3545 2534 E-mail: [email protected][email protected]

Comércio Exterior CompetitivoJosé Manuel Cortiñas LopezMarilza GamaCódigo: 500792

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Informativo de Comércio Exterior AEB 31

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32 Informativo de Comércio Exterior AEB

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