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Durante 10 dias, a cidade do Rio de Janeiro foi
anfitriã do maior evento da história da organização
das Nações Unidas (ONU). A Rio+20, Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, marcou os vinte anos de realização da
Rio 92, e contribuiu para definir a agenda do
desenvolvimento sustentável para as próximas
décadas. Realizada de 13 a 22 de junho, a Rio+20
credenciou cerca de 45,4 mil pessoas, mais do
dobro da Rio 92, que teve 17 mil. Chefes de Estado
de todo o mundo e suas delegações se reuniram no
Riocentro, localizado na zona oeste do Rio de
Janeiro, onde aconteceram as negociações oficiais,
mas as instalações abrigaram também um grande
número de eventos que reuniram dezenas de
milhares de representantes da sociedade civil.
Outros locais da cidade receberam atividades
paralelas, exposições e eventos culturais abertos ao
público, pelos quais passaram, além da população
local, os mais de 110 mil visitantes que vieram à
cidade para participar do evento.
segmento: GOVERNO
solução: GESTÃO DE GRANDES EVENTOS
Centro de GestãoIntegrada de RiscosCentro Integrado de Comando e Controle para
Gestão de Riscos Operacionais e Cibernéticos
CENÁRIO
DESAFIO
A organização da Rio+20, sob responsabilidade do CNO –
Comitê Nacional de Organização, precisava garantir às
delegações em particular, mas também aos visitantes
segurança, informação e gestão de risco de forma a
assegurar o bom andamento da agenda e dos eventos
previstos. O CNO precisava, também, integrar e manter a
comunicação entre as entidades envolvidas, tais como
órgãos do governo, diplomatas, equipes de segurança e
das delegações, destacamento de militares e prestadores
de serviços em geral.
Dentre as grandes preocupações da organização, vale
destacar a gestão sobre a chegada e partida dos chefes de
Estado e o deslocamento das comitivas e delegações
internacionais. Foram 262 comitivas e delegações oficiais,
que realizaram 1,2 mil deslocamentos dentro da cidade do
Rio de Janeiro.
O principal desafio para o CNO era responder
rapidamente a qualquer tipo de incidente, desde
manifestações e obras civis que poderiam afetar o trânsito
e, portanto, deslocamentos, a atrasos nos vôos das
delegações, que poderiam colocar em risco a agenda,
segurança e imagem da organização.
Integrar entidades diferentes, com perfis e objetivos
distintos, e ainda...
262 comitivas e delegações oficiais de
193 países presentes,
100 chefes de Estado, totalizando
45 mil participantes nas conferências e
1 milhão de pessoas nos eventos oficiais e
paralelos.
“Precisávamos cumprir com todas as regras e
normas da ONU, além de todos os aspectos
organizacionais do evento.”
SOBRE A RIO+20
Roberto Ardenghy, Secretário Nacional do CNO
SOLUÇÃO
Contratada pelo CNO, a Módulo desenvolveu, com base
no software Módulo Risk Manager, o projeto de Gestão de
Riscos do evento, que inclui a metodologia de gestão, sala
de comando e controle e a operação assistida para
monitoramento contínuo dos riscos.
O planejamento foi dividido nas fases de Elaboração da
Metodologia e na Operação Assistida, que ocorreu em três
momentos distintos, o Pré-Evento, o Evento e o Pós-
Evento, num período de três meses.
A gestão integrada de riscos, facilitada pelo uso de
dispositivos móveis e outras novas tecnologias, foi crucial
para alertar e preparar as diversas coordenações da
Rio+20 sobre toda movimentação nos espaços oficiais e
na cidade que pudesse afetar a infraestrutura e a logística
do evento.
O primeiro passo foi inventariar todos os ativos críticos,
como vias públicas, delegacias, unidades de saúde,
bombeiros, estações de metrô e pontos turísticos.
Também foram inventariados hotéis, aeroportos, bases
aéreas e as possíveis rotas que seriam percorridas pelas
comitivas. Todos os itens foram registrados no Módulo
R isk Manager, que inc lu iu as coordenadas
georreferenciadas de cada ativo.
Foram inventariadas, também, as pessoas encarregadas
de funções críticas, desde os principais gestores do evento
até os diplomatas que acompanharam as principais
autoridades, os chefes de equipe de segurança das
delegações, as pessoas de contato nos hotéis, os pontos
de contato nas instituições e outras salas de comando com
quem a solução estava sendo coordenada em termos de
troca de alertas e informações. Nomes, emails e números
de telefone e rádio foram cadastrados de forma a permitir
alertas automatizados sempre que apropriado.
As informações ficaram disponíveis para consultas da
organização do evento, diplomatas e militares que
puderam monitorar todos os ativos por meio de tablets e
smartphones em tempo real, facilitando o processo de
tomada de decisões. O software disponibiliza um
workflow que permite rapidamente visualizar o status de
cada ocorrência
INVENTARIAR
ANALISAR
Em um evento desta magnitude, o registro e a
classificação das ocorrências é um processo crítico. Para
dar agilidade a esse processo foram usados dispositivos
móveis (tablets e smartphones), emails e SMS, que eram
consolidados pelo Módulo Risk Manager. Também foram
monitoradas as mídias sociais, que ajudaram as equipes
na identificação e qualificação dos incidentes.
Por tudo isso, pode-se dizer que embora não fosse a
intenção, a implementação da ferramenta Risk Manager
introduziu no Proderj uma funcionalidade de gestão, algo
muito importante para a estrutura de grande porte da
autarquia, formada por três datacenters, sendo um deles
equipado com mainframe e 15 servidores e outro com
mais de 60 servidores.
“Todas as entidades ligadas à organização
estavam conectadas, permitindo que
qualquer decisão fosse tomada de forma
mais rápida. Num evento que teve mais
de 8 mil tipos de incidentes registrados,
sem essa tecnologia não teríamos a
menor possibilidade de prevenir ou
responder rapidamente qualquer risco à
infraestrutura.” Ministro Laudemar Aguiar,
Secretário Nacional do CNO
“A gestão da Rio+20 conseguiu reunir muitos
conhecimentos de diferentes naturezas. O
registro das ocorrências traz um processo de
aprendizado contínuo e faz com que a gestão do
dia a dia seja mais confortável.”Fernando Nery
Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Módulo
AVALIAR
A partir das informações consolidadas e priorizadas no
Módulo Risk Manager, foi possível acionar as áreas
competentes para tratamento de acordo com a
ocorrência, como chegadas e partidas, cerimonial,
segurança, hospedagem, transportes, Comando do
Exército, Polícia Federal e a própria organização.
MONITORAMENTO E TRATAMENTO
Para operar essa grande rede de gestão e monitoramento,
a Módulo estabeleceu uma Sala de Comando e Controle,
que trabalhou em regime 24x7, com cinco turnos
intercalados, e 50 profissionais para monitorar de forma
contínua todos os riscos identificados e as ocorrências
relevantes.
Durante o período da conferência foram registradas
ocorrências como acidentes, mudanças no trânsito,
mudanças meteorológicas, manifestações e problemas de
infraestrutura do Riocentro, tais quais falhas de energia,
comunicação e obras. As ocorrências foram classificadas
e distribuídas por meio de aplicativos web e móveis com
mapas e consultas, além de telefones, e-mails e SMS.
A fim de manter todas as entidades e gestores envolvidos
e ativos nas atividades críticas de cada dia, foram
programadas reuniões diárias na Sala de Comando e
Controle. Todas as coordenações e fornecedores, além da
ONU, Comando do Exército e consultores puderam
participar ativamente do planejamento, montagem e
operação para suporte ao evento considerando os riscos
identificados, o processo de tomada de decisões e a
prestação de contas de cada área.
Nós alcançamos os objetivos de fazer
uma organização da conferência em
termos de qualidade nunca feita antes
em qualquer outra, sabendo que a Rio 92
era o nosso parâmetro de conferência
mais exitosa da ONU até hoje. Todos da
organização estavam conectados,
podiam mandar dados e estavam
prevenidos do que poderia ocorrer em
termos de riscos ou de adaptações que
teríamos que fazer.Ministro Laudemar Aguiar,
Secretário Nacional do CNO
RESULTADO
O CNO conseguiu estabelecer um centro de comando e
controle, integrando riscos de diversas naturezas, ativos e
gestores com diversos perfis e atribuições.
O Módulo Risk Manager permitiu uma visão sistêmica,
com acompanhamento em tempo real das ocorrências,
fornecendo base e agilidade para o processo de tomada
de decisões, associando o uso da tecnologia móvel, que
foi fundamental para garantis agilidade na resolução e
tratamento de riscos.
A conferência lançou mão de
tecnologia e conectividade de
forma abrangente e se tornou
referência para os próximos
grandes eventos, qualificando
de forma definitiva o Brasil para
receber a próxima Copa do
Mundo em 2014 e os Jogos
Olímpicos de 2016.
“O uso de uma ferramenta para gestão integrada de riscos,
permitiu fornecer respostas rápidas e garantiu a
flexibilidade necessária para gerir riscos de diversas
naturezas sob diversos ativos.
A gestão do evento foi considerada um sucesso pela
organização e outras entidades relacionadas.”
Sérgio Thompson-Flores, CEO - Módulo
RIO+20 EM NÚMEROS
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS
?Gestão integrada de riscos
?Visão sistêmica dos processos
?Workflow para gestão e tratamento das ocorrências
?Acompanhamento dos riscos em tempo real
?Processo de tratamento
?Apoio ao processo de tomada de decisões com uso
de tecnologia móvel
?Definição de regras por perfis e atribuições
?Gestão por meio de dashboards, mapas
georreferenciados e indicadores
?Inventário de ativos críticos
?APIs para integrações tecnológicas
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