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Governo Vargas
( 1951- 1954)
Em 1951, Getúlio Vargas retornou ao posto de Presidente da República.
Entre 1945 e 1947, ele assumiu, de forma pouco atuante, o cargo de senador federal.
Nas eleições de 1950, ele retornou ao cenário político.
O retorno ao poder
Os liberalistas, representados pelo empresariado nacional, e militares, defendiam a abertura da economia nacional ao capital estrangeiro e adoção de medidas monetaristas que controlariam as atividades econômicas e os índices inflacionários.
Os nacionalistas, que contavam com trabalhadores e representantes de esquerda, eram favoráveis a um projeto de desenvolvimento que contava com a participação maciça do Estado na economia e a rejeição ao capital estrangeiro.
Nacionalismo de Vargas
Ao entrar no poder Vargas encaminhou ao Congresso Nacional um programa onde a expansão na industria era prioridade
Dedicou-se em 4 pontos essenciais: Investimento na relação entre Estado e
Empresários Priorização da empresa pública para
investimentos industriais Fundação do de um banco de
investimento(BNDE) Elaboração de um projeto de
desenvolvimento que interligasse a agricultura, a industria pesada e a emergência política das massas
A gestão da economia de Vargas foi enredada por uma contradição.
De um lago Vargas assumiu o compromisso de dar continuidade ao projeto industrial brasileiro.
De outro, enfrentou a necessidade de conter a inflação.
Vargas recorre a empréstimos externos Em 1953, Estados Unidos recusa-se a
ajudar Aumento no Imposto de Renda - 15% -
As ações polêmicas do governo Principais medidas tomada por ele foi a criação de duas grandes estatais do setor energético:
Com a criação da Petrobrás e da Eletrobrás, ficou evidenciando o caráter nacionalista de Getulio.
A Petrobrás E a Eletrobrás
Fundada a Petrobrás
Nesse momento tornou-se explicito o confronto entre os interesses do governo ( nacionalista) e os representantes do capital estrangeiro (entreguistas)
Visando mobilizar a opinião pública em torno da palavra de ordem
O petróleo é nosso
“O petróleo é nosso”
Retomada da política trabalhista Seu objetivo era a construção de uma
“verdadeira democracia social e econômica”
Seu governo recupera o poder aquisitivo do salário mínimo
Salário mínimo foi decretado durante as comemorações do Dia do Trabalho ( 1° de Maio)
Em reação a oposição chegou a pedir o impeachment
O trabalhismo de Vargas
Essas medidas tinham forte tendência nacionalista e foram recebidas com tamanho desagrado pelas elites e setores do oficial ato nacional.
Entre os principais críticos do governo, estava Carlos Lacerda, membro da UDN - União Democrática Nacional -
Oposição e crise
Dois importantes acontecimentos contribuíram pra abalar a situação política
O aumento do salário mínimo em 100%, em 1954
Crime na rua Toneleros
Lacerda, um dos principais opositores do governo Vargas
Em 5 de agosto de 1954 sofre uma tentativa de assassinato
Major Rubens Vaz morre Investigações indicam que o crime foi
planejado por Gregório Fortunato
Chefe da guarda Nacional
Rua Toneleros
A polêmica sob o envolvimento de Vargas no episódio serviu de justificativa para que as forças oposicionistas exigissem a renúncia do presidente.
Mediante a pressão política estabelecida contra si, Vargas escolheu outra solução
24 de agosto de 1954, Vargas atentou contra a própria vida disparando um tiro contra o coração.
Morte de Vargas
A imagem mostra o cadáver de Vargas, com um tiro no peito
Na carta-testamento por ele escrita, denunciou sua derrota perante “grupos nacionais e internacionais” que desprezavam a sua luta pelo “povo e, principalmente, os humildes”.
A população entrou em grande comoção. Vargas passou a ser celebrado como um
herói nacional. Com isso, todo grupo político, que se pôs
contra Getúlio Vargas, sofreu intenso repúdio das massas.
Populares durante o cortejo fúnebre de Getúlio, no Rio de Janeiro em 25/08/1954)
Tal reação veio a impedir a consolidação de um possível golpe de estado.
O vice-presidente Café Filho assumiu a vaga presidencial.
“Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Carta-testamento
Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte.
Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.” - Getúlio Dorneles Vargas -