35
1 GRANDE ÁREA DO SEDIMENTO PROJETO LEITE COMPETITIVO SUL GERENTE TÉCNICO: ARNALDO BANDEIRA 1. GRUPO GESTOR Igor Felipe Zampier – [email protected] - SEAB – Irati (Coordenador) Marcos Brambilla – [email protected] - FETAEP – Curitiba Ronei Volpi – [email protected] - FAEP – Curitiba Luiz Rodolfo Gertner – [email protected] – Emater - Curitiba Hernani Alves da Silva – [email protected] – Emater - Curitiba José A. C. Lançanova – IAPAR – [email protected] – Ibiporã Altair Antônio Valloto – APCBRH – [email protected] – Curitiba 2. GRUPO DE ARTICULADORES Igor Felipe Zampier – [email protected] – SEAB - Irati Edimar Leduc Peixoto – [email protected] – SEAB – Curitiba Arthur Bittencout Filho – [email protected] – SEAB – Guarapuava Valdemir Alves Almeida – [email protected] – SEAB – L. do Sul Laertes Sidney Bianchessi – [email protected] – SEAB – P. Grossa Jair R. S. de Mello – [email protected] – SEAB – U. da Vitória 3. GRUPO DE COORDENAÇÃO OPERACIONAL Julci Pires – Emater – [email protected] – Guarapuava Deomar M.Fracasso – [email protected] – Emater – L. do Sul

GRANDE ÁREA DO SEDIMENTO PROJETO LEITE … · 3 estrutura e Área do projeto 4.1. time tÉcnico do projeto ordem projeto leite competitivo sul - relaÇÃo dos municÍpios - téctime

Embed Size (px)

Citation preview

1

GRANDE ÁREA DO SEDIMENTO

PROJETO LEITE COMPETITIVO SUL

GERENTE TÉCNICO: ARNALDO BANDEIRA

1. GRUPO GESTOR

Igor Felipe Zampier – [email protected] - SEAB – Irati (Coordenador)

Marcos Brambilla – [email protected] - FETAEP – Curitiba

Ronei Volpi – [email protected] - FAEP – Curitiba

Luiz Rodolfo Gertner – [email protected] – Emater - Curitiba

Hernani Alves da Silva – [email protected] – Emater - Curitiba

José A. C. Lançanova – IAPAR – [email protected] – Ibiporã

Altair Antônio Valloto – APCBRH – [email protected] – Curitiba

2. GRUPO DE ARTICULADORES

Igor Felipe Zampier – [email protected] – SEAB - Irati

Edimar Leduc Peixoto – [email protected] – SEAB – Curitiba

Arthur Bittencout Filho – [email protected] – SEAB – Guarapuava

Valdemir Alves Almeida – [email protected] – SEAB – L. do Sul

Laertes Sidney Bianchessi – [email protected] – SEAB – P. Grossa

Jair R. S. de Mello – [email protected] – SEAB – U. da Vitória

3. GRUPO DE COORDENAÇÃO OPERACIONAL

Julci Pires – Emater – [email protected] – Guarapuava Deomar M.Fracasso – [email protected] – Emater – L. do Sul

2

Cleacir Junior Dall Agnol – [email protected] – União da Vitória Amilcar Afonso Marques – [email protected] - Irati Sergio Guarienti – [email protected] - Curitiba Osmar Wagner – [email protected] – Ponta Grossa

Valdir Tambosetti – Emater – [email protected] - Guarapuava João de Ribeiro Reis Junior – [email protected] – Curitiba Maurício de Barros – Emater – [email protected] – Irati Luciane C.P. Silva – Emater – [email protected] – Ponta Grossa Arnaldo Bandeira – Emater – [email protected] – Curitiba

4. GRUPO DE APOIADORES TÉCNICOS

Nome Organização Área de Apoio Endereço Adriel Ferreira Fonseca UEPG Fertilidade do Solo Ponta Grossa

Altair A. Valloto APCBRH Melhoramento Curitiba Anibal de Moraes UFPR Pastagens Curitiba

Avelino M. F. Correia APCBRH Qualidade Curitiba Edilson José Vieira Witmarsum Sanidade/Manejo Palmeira Eduardo L. Braga Bom Jesus Gestão Lapa

Elir de Oliveira Iapar Pastagens Sta. T. Oeste Hernani Alves da Silva Emater Gestão Curitiba

Huibert P. Janssen Castrolanda Nutrição Castro Ivo R. dos Santos Castrolanda Pastagens Castro

João de Ribeiro Reis Jr Emater Meio Ambiente Curitiba João Ricardo A. Pereira UEPG Forragens Ponta Grossa

Jose Augusto Horst APCBRH Qualidade Curitiba José A. C. Lançanova Iapar Nutrição Ibiporã

Paulo T. Hiroki Emater Reprodução Londrina Rodrigo de Almeida UFPR Nutrição Curitiba

Roque Kirchner Emater Pastagens Clevelandia Sebastião B.C. Lustosa Unicentro Pastagens Guarapuava

Sidnei A. Baroni Emater Gestão Maringá Silvia Digiovani FAEP Mercado Curitiba

Simony M. B. Lugão Iapar Pastagens Paranavai Valdir Tambosetti Emater Qlidade/Instalações Guarapuava

Vanderlei Bett Iapar Nutrição Paranavai

3

ESTRUTURA E ÁREA DO PROJETO

4.1. TIME TÉCNICO DO PROJETO

Ord

em

PROJETO LEITE COMPETITIVO SUL - RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS - TIME DE TÉCNICOS - TEMPOS DEDICADOS - UNIDADES PRODUÇÃO FAMILIAR E

UNIDADES DE REFERÊNCIA ORIENTADAS

UPFs/Eq Téc

30

Municípios Região Técnico Resp Regional Tempo UPFs Orientadas URS

Orientadas

1 Candoi

Gua

rapu

ava

Francisco Sergio Folda

Vald

ir Ta

mbo

seti

90% 25 2

Jose Augusto Xavier da Silva

(a contratar) 80% 22 2

2 Cantagalo Ubiratan Edson de Freitas 60% 16 2

3 Goioxim Silvio Antonio

Campanha (Prefeitura)

50% 13 2

4 Pinhão

Adriano Machado da

Silva (a contratar)

80% 22 2

Ivan Junior de Oliveira 70% 19 2

5 Prudentópolis Marlon T. Hladczuk 70% 19 2

6 Reserva do Iguaçu

Dilcinei J. R. Baitel

(Prefeitura) 70% 19 2

6 Sisater Região Gpuava (Total

EqTéc Plan 2016) 20,55 Projeto Leite (Eq

Téc) 28% 5,70 155 16

1 Espigão Alto do iguaçu

Lara

njei

ras

do S

ul Alcindo Penso

Deo

mar

Fra

cass

o

80% 22 2

2 Porto Barreiro

3 Quedas do Iguaçu

Delma F. F. da Silva (a

contratar) 80% 22 2

Reinaldo Antonio de

Souza 70% 19 2

4 Laranjeiras do Sul

Jaisson G. dos Reis 60% 16 2

4

5 Guaraniaçu

Samuel Felipe Becegatto (a

contratar) 80% 22 2

Marcio Roberto de Ramos 55% 15 2

5 Sisater Região L.

do Sul (Total EqTéc Plan 2016)

9,50 Projeto Leite (Eq Téc) 45% 4,25 116 12

1 Lapa

Cur

itiba

Aparecido Passarelli

João

de

Rib

eiro

Rei

s Ju

nior

70% 19 2

2 Campo Tenente Dycezar de Lima 25% 7 1

3 Quitandinha

(Mandirituba - C. Tenente)

Camila Maciel de Souza (a contratar)

80% 22 2

4 Cerro Azul Karla Fabiana

Zielinski (a contratar)

80% 22 2

5 Adrianópolis Melissa de Lima

Oliveira (a contratar)

80% 22 2

6 São José dos Pinhais

Orival Stolf 50% 13 2

Marlene Dunaiski (cedida

Adapar) 50% 13 2

6 Sisater Região Curitiba (Total

EqTéc Plan 2016) 62,30 Projeto Leite (Eq

Téc) 7% 4,35 118 13

1 Cruz Machado

Uni

ão d

a Vi

tória

José Nelson G. Zubiaurre

Oriv

al S

tolf

50% 13 2

Osmar Shipanski 50% 13 2

2 Bituruna Juliana Skalski (a contratar) 80% 22 2

3 General Carneiro Anderson Mardental

(Prefeitura) 30% 8 1

4 Paula Freitas José Dall Alba 50% 13 2

4 Sisater Região U.

Vitória (Total EqTéc Plan 2015)

20,00 Projeto Leite (EqTéc) 13% 2,60 69 9

1 Território/Pirai do Sul

Pont

a G

ross

a Elisa M. Z. Kassies (a contratar)

Luci

ana

C. P

. Si

lva

80% 22 2

2 Reserva Raphael Patrick

Moreira (a contratar)

80% 22 2

5

3 Ortigueira Rafael Seki Kioshima (a contratar)

80% 22 2

4 Castro

Sidney S. R. de Oliveira 100% 28 2

Vilson J. B. Ortiz 100% 28 2

5 Ponta Grossa Willis Amatneckis 50% 13 2

5 Sisater Região

PG (Total EqTéc Plan 2016)

40,83 Projeto Leite (Eq Téc) 12% 4,90 135 12

1 Imbituva

Irati

Douglas Alves Bianchini (a contratar)

Mau

ricio

B

arro

s 80% 22 2

2 Rebouças Gabriel Michalovicz 30% 8 1

2 Sisater Região

Irati (Total Eq Téc Plan 2016)

18,35 Projeto Leite (Eq Téc) 6% 1,10 30 3

28 Sisater Macro (Total Eq Téc

Plan 2016) 171,53

Projeto Leite Macro Sul (Eq

Téc) 13% 22,90 622 65

Produtores (sem repetição) atendidos por metodologias grupais em cada uma das URS

trabalhadas, além daqueles assistidos tbém por metodologia individual - efeito multiplicador:

produtores/UR

15 1.662 Produtores/EqTéc 73

28 Municípios com 34 Técnicos: 18 da Emater - 3 de Prefeituras - 1 da Adapar - 12 a Contratar

6

4.2. ÁREA DO PROJETO

5. DADOS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

5.1. DADOS DA CADEIA PRODUTIVA NA ÁREA DO PROJETO LEITE COMPETITIVO

SUL

Produção Diária

Organização

Vacas

Produtores

5500 1 600 80

Ordem

Municípios

Produção

(IBGE 2014)

Nº Produt

ores PMD/Prod

utor Produção/Vac

a/Ano Ranking

VBP

Linha

Corte (*)

Municípios

Selecionados

1 Adrianópolis

8.021 168 131 1.407 4 1 1

2 Agudos do Sul

630 52 33 1.500 9 0

7

3 Almirante Tamandar

é

500 20 68 862 6 0

4 Araucária 1.380 115 33 1.663 6 0

5 Balsa Nova

2.350 162 40 1.175 3 1

6 Bocaiúva do Sul

3.100 42 202 775 4 0

7 Campina Grande do Sul

1.003 40 69 1.644 5 0

8 Campo

do Tenente

550 48 31 2.750 10 0 1

9 Campo Largo

2.960 36 225 871 6 0

10 Campo Magro

1.801 120 41 1.876 7 0

11 Cêrro Azul

4.730 250 52 1.004 6 1 1

12 Colombo 690 25 76 1.966 8 0

13 Contenda 1.550 5 849 1.649 8 0

14 Curitiba 413 40 - 1.976 3 0

15 Doutor Ulysses

6.316 130 133 2.332 6 1

16 Fazenda

Rio Grande

498 32 43 3.557 6 0

17 Itaperuçu 1.700 50 93 1.700 4 0

18 Lapa 18.000 260 190 3.051 7 1 1

19 Mandirituba

1.130 10 310 2.120 8 0

8

20 Piên 500 20 68 1.250 9 0

21 Pinhais 240 10 66 1.043 1 0

22 Piraquara 2.100 18 320 2.100 2 1

23 Quatro Barras

450 20 62 1.286 6 0

24 Quitandinha

850 108 22 1.133 9 0 1

25 Rio

Branco do Sul

3.300 40 226 857 3 0

26 Rio Negro 950 60 43 1.267 11 0

27 São José

dos Pinhais

5.460 80 187 3.640 6 1 1

28 Tijucas do Sul

700 10 192 3.889 10 0

29 Tunas do Paraná

190 6 87 1.118 5 0

29 Subtotal Curitiba

72.062 1.977 100 1.624 8 7 6

1 Candói 8.649 730 32 1.418 4 1 1

2 Cantagalo

13.800 400 95 1.551 2 1 1

3 Foz do Jordão

2.090 90 64 1.438 4 1

4 Goioxim 7.254 520 38 967 4 1 1

5 Pinhão 6.996 222 86 569 6 1 1

6 Prudentópolis

8.931 1050 23 1.516 6 1 1

9

7 Reserva do Iguaçu

3.100 295 29 1.235 5 1 1

7 Subtotal Gpuava

50.820 3.307 42 1.138 5 7 6

1 Diamante do Sul

3.990 230 48 3.069 4 1 1

2 Espigão Alto do Iguaçu

16.130 353 125 3.102 3 1 1

3 Guaraniaçu

36.000 2.400 41 2.922 5 1 1

4 Laranjeiras do Sul

30.800 873 97 3.500 2 1 1

5 Marquinho

12.775 500 70 2.323 2 1

6 Nova

Laranjeiras

30.206 1.500 55 2.538 4 1 1

7 Porto Barreiro

14.600 380 105 3.476 2 1 1

8 Quedas do Iguaçu

31.060 950 90 2.251 4 1 1

9 Rio

Bonito do Iguaçu

47.450 1.670 78 2.966 2 1 1

10 Virmond 13.540 235 158 3.659 2 1

10 Subtotal

Laranjeiras Sul

236.55

1 9.091 71 2.860 2 10 8

1 Fernande

s Pinheiro

7.169 88 223 4.267 5 1

2 Guamiranga

3.794 48 217 2.464 5 0

3 Imbituva 12.315 75 450 3.509 4 0 1

4 Inácio Martins

2.581 60 118 2.836 5 0

10

5 Irati 11.821 295 110 2.978 5 1

6 Mallet 6.856 200 94 6.261 5 1

7 Rebouças 6.591 142 - 2.769 4 1 1

8 Rio Azul 8.011 485 45 2.170 4 1

9 Teixeira Soares

21.910 390 154 3.885 4 1

9 Subtotal Irati

81.048 1.783 125 3.319 4 6 2

1 Arapoti 78.108 215 995 6.197 2 1

2 Carambeí

130.000

200 1.781 5.912 2 1

3 Castro

239.000

777 843 7.469 2 1 1

4 Imbaú 780 16 134 1.368 5 0

5 Ipiranga 2.600 85 84 2.000 7 1

6 Ivaí 2.891 70 113 2.190 5 0

7 Jaguariaíva

5.797 70 227 2.420 6 0

8 Ortigueira 21.350 1071 55 1.167 4 1

9 Palmeira 71.000 750 259 5.966 2 1 1

10 Piraí do Sul

19.510 140 382 3.941 4 1 1

11 Ponta Grossa

13.000 120 297 1.625 7 1 1

11

12 Porto

Amazonas

1.001 23 119 1.455 5 0

13 Reserva 6.740 1270 15 1.335 5 1 1

14 São João

do Triunfo

310 30 28 508 9 0

15 Sengés 4.781 115 114 2.396 5 1

16 Telêmaco Borba

270 35 21 1.227 7 0

17 Tibagi 9.220 80 316 2.000 6 1

18 Ventania 1.300 100 36 867 5 0

18 Subtotal PGrossa

607.65

8 5.167 322 4.674 3 11 6

1 Antonio Olinto

1.500 26 158 1.974 11 0

2 Bituruna 12.000 192 171 1.600 4 1 1

3 Cruz Machado

12.800 400 88 1.600 7 1 1

4 General Carneiro

1.500 34 121 750 4 0 1

5 Paula Freitas

4.200 90 128 2.333 8 1 1

6 Paulo Frontin

5.800 20 795 1.381 5 0

7 Porto Vitória

12.700 90 387 3.024 2 1

8 São

Mateus do Sul

6.000 70 235 4.286 9 0

9 União da Vitória

6.000 125 132 2.222 5 1 1

12

9 Subtotal U.Vitória

62.500 1.047 164 1.920 6 5 5

82 Total

Área do Projeto

1.110.

639 22.372 136 3.096 5 46 33

Paraná

3.968.506

94.370 115 2.456 6 -

Relação Projeto/Paraná 28% 24% - - - -

(*) Municípios que atenderam aos critérios: a) => 80 produtores de leite; b) => 600 vacas ordenhadas em média no ano; c) => 5.500 litros/dia em média no ano

7. APRESENTAÇÃO/INTRODUÇÃO

A região abrangida pelo projeto tem 24% dos produtores de leite, 22% das vacas ordenhadas e 28% da produção total do estado. A produtividade média é 2.965 litros/vaca/ano, 21% maior que a média do estado de 2.450 litros/vaca/ano. A evolução da produção nos últimos cinco anos foi 54%, enquanto do estado foi 19% (IBGE, 2014).

O rebanho médio é 27 cabeças/produtor e o nº médio de vacas ordenhadas/produtor é 23, superior também à media do estado de 17 (Realidade Emater, 2016).

O Valor Bruto da Produção (VBP) do grupo da atividade leite representa 6,6% e 7,5% do total das atividades agropecuárias da região do projeto e do Paraná, respectivamente. Quatro (4) grupos principais de atividades agropecuárias (Grãos – Madeira – Frangos&Ovos – Olerículas) representam 71% do VBP total da área do projeto. O grupo da atividade leite divide com o grupo olerículas a 4ª posição no VBP da área do projeto e o 6º VBP do Paraná (DERAL, 2013).

Conforme se observa, na área abrangida pelo projeto tem outras atividades de maior peso econômico, mas a cadeia produtiva do leite também tem uma participação econômica significativa e pela sua

13

importância social, pode se tornar uma alternativa importante para a dinamização das economias locais por ser uma atividade que alcança grande número de famílias e gera receita de forma mais frequente, portanto uma atividade com alto potencial de desconcentração/distribuição de renda/riqueza.

Considerando ainda as condições de estrutura fundiária e a grande presença de grupos familiares na região, a atividade de produção de leite se encaixa muito bem dentro destas condições.

A região do projeto conta com boas oportunidades de mercado pela proximidade de um importante arranjo produtivo-industrial de alta tecnologia (Intercooperação ABC e Lactalis), um grande mercado consumidor constituído pela Região Metropolitana de Curitiba e pelo eixo Ponta Grossa-Guarapuava e ainda pela relativa proximidade do mercado paulista, especialmente para a matéria prima de boa qualidade (Conclusões

do Seminário Macrorregional Sul do Projeto Leite Emater – Irati, 04/07/2014).

O mercado institucional, ancorado em programas de governo como Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Leite das Crianças, representa oportunidade importante para os produtores da região para garantir renda regular às unidades de produção familiar. Na região do projeto 8 (oito) empresas atuam nesse mercado, principalmente no Programa Leite das Crianças: Comercial de Laticínios Naturalat Ltda (Lapa), Laticínios Ruhban Ltda (Piraquara), Cooperativa dos Produtores de Leite (São José dos Pinhais), Cooperativa de Processamento Alimentar e Agricultura Familiar Ltda – Copasol Trentina (Piraquara), Indústria e Comércio de Leite Bombardelli Ltda (Ponta Grossa), Laticínios Qualitat Indústria e Comércio Ltda (Palmeira), Laticínios Carambeí Ltda (Carambeí) e B Milk Laticínios Ltda (Guarapuava).

Existe um conjunto de empresas convencionais e cooperativas, com alto nível de tecnologia e gestão que poderão funcionar como coordenadoras das cadeias produtivas e propiciar acesso qualificado aos

14

mercados regionais e nacional, além de outras de menor porte que poderão ser desenvolvidas para atender as cadeias locais.

Nos anexos 1 e 2 estão relacionadas as empresas de laticínios, com Inspeção Federal e Estadual, respectivamente, localizadas na região do projeto.

8. JUSTIFICATIVA/DIAGNÓSTICO BREVE

A região do projeto tem renda e riqueza concentradas em poucas atividades e poucas famílias. A taxa média de pobreza dos municípios rurais da região é 12,8%, o dobro da taxa média de pobreza do estado.

O VBP médio por hectare do estado é R$ 4.591,74 e o da região é R$ 3.846,62 (20% abaixo). Os municípios rurais têm VBP médio de R$ 3.397,25, também 20% abaixo da média dos municípios rurais do estado que é de R$ 4.210,51.

O Produto Interno Bruto 2013 (PIB por habitante) da região é R$ 35.224,39, dos municípios urbanos R$ 40.896,31% e dos municípios rurais R$ 21.088,17, enquanto a média do estado é de R$ 30.264,85, nos municípios urbanos é R$ 35.269,62 e nos municípios rurais R$ 21.951,19.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH M) da região é 0,754, dos municípios urbanos é 0,783 e dos rurais 0,685. O IDH M Renda da região é 0,672, dos municípios urbanos é 0,713 e dos rurais 0,573, inferior à média dos municípios rurais do estado.

Considerando essas condições sociais, a alta concentração de valor e o pouco dinamismo econômico da região, a atividade leiteira representa uma alternativa com alto potencial de geração e agregação de renda, de ocupação de mão de obra familiar, bem como de diversificação e integração com outras atividades produtivas.

15

9. OBJETIVOS

9.1. Geral

Aumentar a renda das unidades de produção familiar orientadas pelo projeto, promovendo o bem estar das pessoas envolvidas e observando as condições de bem estar dos animais e de sustentabilidade ambiental.

9.2. Específicos

9.2.1. Na Área da Produção – unidades orientadas

Aumentar a produtividade o produção/vaca/ano o produção/ha/ano

Aumentar a escala de produção Promover o acesso dos produtores às políticas públicas

Adequar a produção às normas da Instrução Normativa 62 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Melhorar as condições de instalações, ambientais e de manejo, visando o bem estar das pessoas e dos animais

9.2.2. Na Área da Comercialização

Aumentar a escala de produção e apoiar a organização das “linhas de leite” para aumentar os volumes e reduzir os custos da logística

Articular com as empresas de laticínios que operam na área do projeto para melhorar os processos de comercialização

o Estimular modelo de gestão com foco na cadeia produtiva Melhorar a relação produtor-indústria Aumentar a eficiência da cadeia de produção

o Estimular mais transparência na relação produtor-empresa por meio da troca de informações estratégicas – modelo de cooperação e não de competição

o Apoiar as empresas para adotarem formas mais eficientes de gestão da cadeia de suprimento

16

Disponibilizar serviços e insumos aos produtores Implantar programas de pagamento por qualidade

o Apoiar o uso de mecanismos formais de regulação da relação comercial (contratos – parcerias – outros)

o Valorizar uso de instrumentos de governança como conselhos paritários e sistemas cooperativos de organização

9.2.3. Na Área do Processamento

Apoiar o acesso das empresas às políticas públicas (PNAE – PAA – Leite das Crianças) como forma de assegurar parte da comercialização da produção processada

Apoiar as empresas nas iniciativas de diferenciação e agregação de valor dos produtos industrializados

Apoiar as empresas cooperativas locais (organizações de base) para estabelecerem parcerias com empresas de médio e grande porte (organizações de mercado) – articular os elos da produção e do mercado

9.2.4. Na Área Ambiental

Orientar a destinação adequada para o leite impróprio para o consumo humano e para os resíduos originados nos diferentes processos de produção, comercialização e processamento do leite

Orientar o uso/reuso correto da água e a proteção das fontes, visando preservação da qualidade e evitando desperdícios

Apoiar iniciativas de cogeração de energia – geração distribuída pelo sistema de compensação de energia elétrica

9.2.5. Na Área Social

Aumentar a renda das unidades produtivas para melhorar a qualidade de vida

Estimular e apoiar formas de organização dos produtores para melhorar seu acesso aos mercados e às políticas públicas

17

Facilitar acesso a recursos – materiais e processos – para tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo – bem estar e eficiência

10. ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA

10.1. Modelo Proposto

O projeto leite competitivo sul será desenvolvido dentro do modelo consolidado ao longo da experiência acumulada na execução do Projeto Vitória, concebido em 1.998 pela Emater e executado em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA – Gado de Leite), Centro de Ensino Superior de Maringá (CESUMAR), Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Cooperativas CONFEPAR e CATIVA e indústrias de laticínios (Baroni, 2012).

A experiência do Projeto Vitória permitiu validar uma metodologia que é estruturada em um processo de consultoria em gestão do negócio

leite e a posterior “contratação”, junto ao produtor colaborador, de um plano de ater intensiva e continuada, ancorada numa rede colaborativa de ater.

O trabalho é desenvolvido com foco em resultados com sustentabilidade, visando renda e qualidade de vida das pessoas envolvidas na unidade de produção, de modo a garantir a sobrevivência e reprodução do negócio ao longo do tempo em mercados concorrenciais, garantindo a sucessão.

Busca a construção de conhecimentos e experiências em gestão e ater, visando consolidar modelos – conjunto de estratégias e processos – de negócios sustentáveis para empreendimentos de base familiar, adaptados às condições do ambiente onde se desenvolvem.

A principal estratégia do modelo está centrada no serviço de ater, orientação técnica intensiva e continuada, assentado numa rede de colaboração, constituída pelo agricultor/grupo de agricultores, agente

18

responsável pela produção e registros de eventos técnicos e econômicos financeiros próprios da atividade leiteira, pelo extensionista/assistente técnico, responsável pela execução da ater na unidade produtiva, nos grupos e no município, pelos especialistas/consultores técnicos, responsáveis pela assessoria, orientação e capacitação na construção e execução do plano de ater e pelos gestores, responsáveis pela

coordenação do plano nos diferentes níveis.

10.2. Organização do trabalho da ater

A atuação do serviço de assistência técnica e extensão rural será organizada em três etapas. A primeira dessas etapas é a de preparação do ambiente e das condições de trabalho, na qual está incluído o processo de capacitação inicial dos técnicos sobre a organização e a metodologia do projeto. As etapas seguintes, de consultoria & planejamento e de execução da assistência técnica, ocorrem de forma simultânea nas unidades de produção selecionadas. A seguir estão pontuadas as ações a serem desenvolvidas em cada uma das etapas do projeto.

10.2.1. Etapa 1 - Preparação do ambiente de trabalho

organizar a base de dados e informações sobre o negócio leite no âmbito da área do projeto e elaborar diagnóstico simplificado

definir os municípios que serão incluídos no projeto conforme critérios estabelecidos e estrutura técnica disponível

estabelecer os critérios quanto ao número de unidades de produção e unidades de referência que serão orientadas

elaborar o projeto técnico definindo objetivos e metas, diretrizes técnicas, metodologia, estratégias de ação e ferramentas para implementação do projeto

capacitar o time de técnicos na organização e metodologia para implantação e execução do projeto – teoria e prática no uso das ferramentas Marco Zero e Plano de Ater

19

articular com empresas de laticínios, prefeituras e apoiadores técnicos para apresentar o projeto e estabelecer parcerias para apoiar e qualificar sua execução

10.2.2. Etapa 2 - Consultoria na Unidade de Produção – Plano de Ater

Identificar e selecionar as unidades produtivas e unidades de referência a serem orientadas

Realizar levantamento das unidades de produção - “Marco Zero” o Conhecer a visão, estratégias de negócio, objetivos e

metas do produtor e família o Identificar recursos disponíveis e suas condições de uso o Identificar fatores alavancadores e restritivos para o

desenvolvimento da atividade Preparar uma proposta com as melhorias, com base nos dados

e informações do marco zero, para apresentar e ajustar com o produtor os projetos e ações que serão executados na unidade de produção

Elaborar Plano de Trabalho de Ater com a matriz de responsabilidades - “Plano de Ação 5 W e 2 H”

10.2.3. Etapa 3 - Assistência técnica intensiva e continuada

A abordagem técnica nas unidades de produção deverá estar sempre em conformidade com o plano de ater “contratado” com o produtor e com as prioridades técnicas do projeto, de modo a produzir impacto rápido no aumento da renda e melhoria do bem estar das pessoas envolvidas

realizar a orientação técnica intensiva e continuada nas unidades de produção, conforme frequência estabelecida

Instalar as unidades de referência – implantar a gestão econômica e financeira – uso da ferramenta “Renda Leite”

20

Orientar e acompanhar a implantação de tecnologias e procedimentos operacionais e de gestão com foco na melhoria da eficiência técnica, econômica, social e ambiental das unidades de produção familiar

Realizar eventos grupais para difusão de tecnologias e procedimentos validados nas unidades orientadas

Controlar e avaliar os planos de ater e realizar as correções necessárias

10.2.3.1. Prioridades técnicas do projeto

Planejamento Forrageiro Anual – Inverno e Verão – uso da ferramenta “Planejamento Forrageiro”

o Produção de forragem com qualidade Análise de solo Manejo e fertilidade do solo Implantação de pastagens perenes e anuais Manejo de pastagens Produção de forragens conservadas

Qualidade do leite - ferramenta “Controle Leiteiro” APCBRH o Boas práticas de ordenha o Limpeza das instalações e equipamentos o Conservação e regulagem dos equipamentos o Controle de mastite

Eficiência reprodutiva – ferramenta “Controle da Reprodução” o Criação das fêmeas de reposição

Alimentação e manejo corretos Instalações e ambiente adequados

o Condição de saúde das vacas o Condição corporal das vacas

Nutrição e manejo Gestão econômica e zootécnica – “Renda Leite” e “Web Leite”

o Inventário e anotações dos gastos

21

o Anotações dos eventos reprodutivos o Controle da produção de leite

10.2.3.2. Parâmetros de qualificação da assistência técnica

O Programa Leite MAIS – Modelo de Assistência Técnica de Intensificação Sustentável - coordenado pelos Institutos Iapar e Emater e executado pela Coopermais (Cooperativa de Trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural) e com apoio de empresas de laticínios, prefeituras e produtores, relatando sua experiência informa, em uma de suas publicações, “que a orientação técnica qualificada e intensiva, associada à correta adoção das recomendações pelos produtores assistidos é fator fundamental para a melhoria da produtividade e da renda na atividade leiteira, de forma sustentável. As ações são executadas mediante prestação de assistência técnica realizada de um modo personalizado por profissionais da área de produção animal e de produção vegetal que, após treinamento ministrado pelo Iapar, realizam visitas mensais às propriedades, com duração de meio período e de forma alternada entre ambos”.

Consoante com essa experiência do Programa Leite Mais, propõe-se a seguir um conjunto de parâmetros que deverão ser adotados pelo projeto, para qualificar o trabalho de assistência técnica e garantir a obtenção dos resultados esperados pelo projeto.

Os técnicos deverão ter um tempo mínimo de 50% dedicado exclusivamente a execução do projeto

Serão orientadas 30 (trinta) unidades de produção por equivalente técnico, incluídas as unidades de referência

o Técnicos, eventualmente, com menos de 50% de tempo dedicado ao projeto, mínimo de uma Unidade de Referência

o Técnicos com 50% de tempo dedicado ao projeto, mínimo de 2 (duas) Unidades de Referência

Cada unidade de referência receberá pelo menos uma (1) visita técnica ou prática por mês – 11 (onze) por ano

22

Cada unidade de produção receberá pelo menos uma (1) visita técnica ou prática a cada 2 (dois) meses – 6 (seis) por ano

Cada visita técnica ou prática terá tempo destinado de 4 (quatro) horas e mais 1 (uma) hora para preparação

Além da orientação técnica intensiva através de metodologias individuais, o planejamento metodológico dos técnicos deverá prever e executar, pelo menos, 2 (dois) eventos grupais por ano, para difusão de tecnologias e procedimentos validados nas unidades de referência, para alcançar também outros produtores que não são orientados intensivamente por meio de metodologias individuais – uso da ferramenta “Planejamento Metodológico”

Cada metodologia, individual ou grupal, realizada pelo técnico deverá ter o “ateste” (modelo padronizado) do produtor e do técnico, com enunciado muito breve do que foi orientado e ajustado com o produtor

10.2.3.3. Plano de apoio e capacitação do time técnico

O projeto contará com um grupo de apoiadores técnicos de

organizações de governo e privadas, que serão acionados especialmente em eventos de capacitação dos técnicos e com produtores. É parte da estratégia de organização do trabalho, a consultoria de especialistas para assessorar os técnicos de campo na compreensão e na solução de entraves dos sistemas de produção.

No decorrer do projeto, dentre os técnicos do time do projeto, serão formados especialistas em diferentes áreas de conhecimento do negócio do leite. Essa formação será gradativa, aproveitando o interesse e a aptidão dos técnicos, por meio de treinamento em serviço, disponibilização de materiais técnicos e cursos regulares. Os apoiadores técnicos poderão exercer papel de coach, orientando e acompanhando a formação desses especialistas.

Serão realizadas três reuniões por ano com os técnicos de cada região para avaliação do projeto e capacitação dos técnicos no sistema treino-visita sobre temas prioritários e demandas surgidas durante a execução

23

do trabalho, sempre que possível com a participação de apoiadores técnicos.

Outros métodos de capacitação serão empregados, tais como benchmarking (conhecer outras experiências bem sucedidas) e grupos de estudo (acesso a conteúdos técnicos e debates no grupo).

10.3. Governança e supervisão do projeto

O grupo de coordenação operacional, reportado no início desse projeto, fará o acompanhamento e supervisão em cada região administrativa, apoiando e assessorando os técnicos de campo no seu trabalho de rotina.

A governança geral do projeto será responsabilidade do grupo gestor e, sob sua coordenação serão realizadas duas reuniões anuais com o time técnico e o grupo de coordenação operacional, para apresentação e análise dos resultados e encaminhamentos para aperfeiçoar a execução do projeto.

A cada 2 (dois) anos será realizados levantamentos por amostragem de pelo menos 50% das unidades orientadas pelo projeto, considerando-se como marcos de avaliação do projeto, tendo o marco zero como base de comparação.

11. PÚBLICO

Agricultores familiares já inseridos na atividade, com participação relevante da atividade leiteira na renda da unidade familiar

Agricultores familiares fornecedores de empresas participantes de programas de governo – PAA – PNAE - Leite das Crianças

Agricultores familiares iniciantes em situações específicas e para atender demanda local

O trabalho deve contemplar a Unidade de Produção Familiar envolvendo a mulher e o jovem

24

12. METAS – Período 2016 - 2019

12.1. Na Área da Produção

Orientar 622 unidades de produção

o Região de Guarapuava - 155 o Região de Curitiba - 118 o Região de União da Vitória - 69 o Região de Ponta Grossa - 135 o Região de Irati – 30 o Região de Laranjeiras do Sul - 116

Implantar e orientar 65 unidades de referência

o Região de Guarapuava - 16 o Região de Curitiba - 13 o Região de União da Vitória - 9 o Região de Ponta Grossa - 12 o Região de Irati – 3 o Região de Laranjeiras do Sul - 12

Atender 1.662 produtores – metodologia grupal

Aumentar a produtividade das unidades orientadas

o produção por vaca/ano – 50% o lotação – 50% o produção de leite/ha/ano – 125%

Aumentar a escala de produção das unidades orientadas – 125%

Melhorar a qualidade do leite nas unidades orientadas

o Contagem de Células Somáticas (CCS) - < de 300.000/mL o Contagem Padrão em Placas (CPP) - < de 100.000 UFC/mL

25

12.2. Na Área da Comercialização

Instituir parcerias formais com pelo menos 6 (seis) empresas Implantar programa de pagamento por qualidade e composição

do leite em pelo menos 6 (seis) empresas

12.3. Na Área do processamento

Promover 6 (seis) cursos de capacitação em Gestão e Mercado para dirigentes das empresas de laticínios – 1 (um) por empresa

Promover 6 (seis) cursos de capacitação em Boas Práticas de Fabricação (BPF) para funcionários das empresas de laticínios – 1 (um) por empresa

12.4. Na Área Ambiental

Tanques de retenção de efluentes impermeabilizados em 100% das unidades orientadas

Proteção de fontes em 100% das unidades orientadas

12.5. Na Área Social

Obter renda superior a 2,5 Salários Mínimos (SM) na produção de leite, em 100% das unidades orientadas, de forma continuada

13. INDICADORES DE RESULTADOS

13.1. Na Área da Produção Nº de unidades de produção orientadas Nº de unidades de referência implantadas e orientadas Nº de produtores atendidos – metodologias grupais

Produção mensal/diária da unidade de produção Litros de leite/kg de concentrado

26

Produção média das vacas do rebanho

Relação de vacas no rebanho

Relação de vacas em lactação/vacas total Duração da lactação

Intervalo entre partos Produção de leite por hectare/ano Contagem de Células Somáticas (CCS/mL)

Contagem Padrão em Placas (UFC/mL) Litros de leite/EqH/dia

13.2. Na Área da Comercialização

Nº de parcerias formais estabelecidas com as empresas Nº de empresas com programas de pagamento por qualidade

13.3. Na Área do Processamento

Nº de cursos de capacitação em Gestão e Mercado Nº de cursos de capacitação em BPF

13.4. Na Área ambiental

Nº de tanques de retenção de efluentes impermeabilizados Nº de fontes protegidas

13.5. Na Área Social

Nº e % de unidades com renda mensal maior que 2,5 SM Nº e % de produtores (unidade familiar) organizados

27

14. INTERSECÇÃO COM PROGRAMAS DE GOVERNO

14.1. Programas da SEAB que serão envolvidos

Programas Finalidade Demandas/Apoios

Leite das Crianças

Compra de Leite

Empresas do Programa:

Naturalat (Lapa) – Ruhban e Copasol Trentina

(Piraquara) – Bombardelli (Ponta Grossa) – Qualitat

(Palmeira) – Laticínios Carambeí (Carambeí) – B

Milk (Guarapuava)

Fundo de Aval

Recursos Financeiros Crédito aos produtores

parceiros

Trator Solidário Financiamento de

Máquinas e Implementos Atender produtores

parceiros

PNCBT - ADAPAR Conteúdos Técnicos e Orientações Oficiais

Atender os produtores parceiros

Pro-Rural

Recursos Financeiros

Recursos para capacitação de técnicos e produtores

Programa de Calcário

Fornecimento do Insumo

Priorizar produtores parceiros

Campanha Plante Seu Futuro

Conteúdo Técnico

Capacitação de técnicos e produtores

Eletrificação Rural - Copel

Acesso energia elétrica Adequação da capacidade da rede elétrica

Programa de gestão de solos e água em

Microbacias

Conteúdo técnico e Recursos financeiros

Implantação de práticas conservacionistas e

manutenção de estradas

14.2. Outros Programas

Programas Origem Finalidade Demanda/Apoios

PRONAF

Federal

Crédito Investimento e

Custeio

28

Plano ABC

Federal

Crédito

Adequação das propriedades

PAA - PNAE

Federal

Compra de Leite e Produtos Lácteos

Priorizar compras de produtores/indústrias

parceiras

15. PARCERIAS

ENTIDADES FUNÇÃO DEMANDA NOMES DOS ENVOLVIDOS

SEAB

Articulador Articulação Igor Felipe Zampier Governança

SEAB

Escritórios Regionais

Implementadores

Implementação

Edmar Leduc Peixoto – Curitiba Arthur Bittencourt Filho –

Guarapuava Igor Felipe Zampier – Irati Laertes Sidney Bianchessi – Ponta Grossa Jair Roberval S.

de Mello – União da Vitória

IAPAR

Pesquisa

Apoio Técnico José A.C. Lançanova

Elir de Oliveira – Simony M.B.Lugão – Vanderlei Bett

Governança José A.C. Lançanova ADAPAR

Sanidade Agropecuária

Conteúdos Técnicos e

Orientações Oficiais Controle

Sanitário

Marcos Cesar Antunes – Curitiba Aniceto Bobato - Guarapuava Elizabeth Brown Rodrigues – Irati Diogo Felipe Gonçalves

Galvani – Ponta Grossa Osni Kaseker – União da Vitória

Codapar

Estradas Rurais

Manutenção de estradas escoar

produção

-

Emater

Ater

Governança Luiz Rodolfo Gertner

Coordenação Operacional

Orival Stolf – Valdir Tamboseti – Mauricio de Barros – Luciene

C.P. Silva – João de R.R. Junior – Arnaldo Bandeira

Execução da Ater nas UPFs e

URs

Time de Técnicos Relacionados

– Item 3

29

Apoio Técnico Sidnei A. Baroni – Paulo T. Hiroki – Hernani da Silva – Alfredo Alemão – Roque

Kirchner Prefeituras Municipais

Administração Pública

Recursos Financeiros e

Humanos

Prefeituras dos Municípios Selecionados para o Projeto

Instituições Financeiras

Crédito Rural Recursos para investimentos e

custeio

Gerentes Agências dos Municípios Selecionados para o

Projeto

FETAEP

Representação Sindical

Recursos Organização e

Mobilização para Eventos -

Ademir – Marcos Brambila – Assessores Regionais -

Sindicatos dos Municípios Selecionados

SENAR

Capacitação

Realização de Cursos

Específicos

Humberto Malucelli Neto –

Instrutores Regionais

SEBRAE

Consultoria e Treinamento

Realização de Cursos de

Gestão e Boas Práticas de Fabricação

Maria Izabel Guimarães –

[email protected]

Empresas de

Laticínios

Processamento e Comércio de Lácteos

Parcerias para organização os

processos comerciais

-

Coop Bom

Jesus

Produção e Comércio Produtos Agropecuários

Parceria na Ater Apoio Técnico

Eduardo Lacerda Braga

UFPR

Ensino Pesquisa Extensão

Apoio Técnico

Prof Rodrigo de Almeida – Prof Anibal de Morais

UEPG

Ensino Pesquisa Extensão

Apoio Técnico

Prof Adriel Ferreira Fonseca – Prof João Ricardo A. Pereira

Unicentro

Ensino Pesquisa Extensão

Apoio Técnico

Prof Sebastião Brasil Campos Lustosa

Embrapa Gado de

Leite

Pesquisa

Apoio Técnico

Lorildo Aldo Stock

Coop Produção –

30

Witmarsum Processamento - Comercio

Apoio Técnico Edilson José Vieira

Coop Castrolanda

Produção – Procesamento - Comercio

Apoio Técnico

Ivo Rodrigues dos Santos - Huibert Pieter Janssen

APCBRH

Representação - Laboratórios – Conteúdos Técnicos

Governança

Altair Antônio Valloto

Apoio Técnico

Avelino M.F. Correia

José Augusto Horst

16. FERRAMENTAS O projeto dispõe de um conjunto de ferramentas – softwares institucionais e planilhas – com o objetivo de qualificar e melhorar a produtividade do trabalho da assistência técnica. A seguir estão relacionadas cada uma dessas ferramentas e a respectiva função:

Marco Zero – roteiro de levantamento de dados e informações da unidade produtiva – elaboração do relatório de marco zero

Propostas de Melhorias – Pré Plano (Devolutiva) Plano de Ação 5W e 2H – Plano de Ater Plano de Metas – controle e avaliação do planejado e realizado

Plano de Metodologia – planejamento da metodologia individual e grupal

Planejamento Forrageiro – planejamento da oferta e demanda de forragem

Estruturação de Rebanho – planilha para verificar a composição e auxiliar a estruturação ideal do rebanho – projeta o potencial de ganhos com as medidas de estruturação

Controle da Reprodução – planilha adaptada do Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná – Convênio APCBRH/UFPR/MAPA - controle simplificado dos principais indicadores de desempenho reprodutivo para auxiliar o manejo

31

Renda Leite – controle e acompanhamento econômico e financeiro da atividade leiteira

Web Leite – APCBRH - programa de gerenciamento do rebanho leiteiro – controle da produção (volume e qualidade) e indicadores zootécnicos

Geoprocessamento – localização, dimensionamento e identificação de áreas conforme o uso – permite planejar e acompanhar o uso dos recursos naturais da unidade

Software de formulação de dietas – otimizar o uso dos alimentos disponíveis – nutrição de precisão

Programa Home Mais Leite – APCBRH – Software de Controle Zootécnico

32

17. RECURSOS NECESSÁRIOS

33

18. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

34

ANEX

O 1

– E

MPR

ESAS

SIF

ADA

S –

MAC

RO S

UL

35

AN

EXO

2 –

EM

PRES

AS

SIPA

DA

S –

MAC

RO

SUL