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Visita obrigatória em Istambul: o Grand Bazaar É difícil encontrar uma pessoa que vá à Istambul sem visitar o Kapali Çarsi, ou Grand Bazaar – um verdadeiro prato cheio para altos ensaios fotográficos, ou para os compradores compulsivos. No Bazaar uma compra envolve o antigo rito da barganha, já que no mercado nada tem preço – é a negociação que vai estabelecer o custo final daquilo que se pretende comprar. Portanto, se você tem em mente fazer umas comprinhas por lá, reserve uma quantidade de tempo maior do que o que normalmente destinaria em um shopping convencional.

Grande Bazar

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Visita obrigatória em Istambul: o Grand Bazaar

É difícil encontrar uma pessoa que vá à Istambul sem visitar o Kapali Çarsi, ou Grand Bazaar – um verdadeiro prato cheio para altos ensaios fotográficos, ou para os compradores compulsivos. No Bazaar uma compra envolve o antigo rito da barganha, já que no mercado nada tem preço – é a negociação que vai estabelecer o custo final daquilo que se pretende comprar. Portanto, se você tem em mente fazer umas comprinhas por lá, reserve uma quantidade de tempo maior do que o que normalmente destinaria em um shopping convencional.

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É espantoso constatar que esse imenso complexo, verdadeiro shopping mall funciona há pelo menos 500 anos. O lugar é uma explosão de cores, barulhos, limpo e organizado. Consta que tem mais de 4000 lojas: É grande mesmo.

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O que achei mais chique no Grand Bazaar, foram os dois “a” na palavra bazar. Fantástica a visão demerchandising dos antigos turcos: acrescentando essa letrinha a mais agregaram uma baita força à marca – Isso sim é um “case” de sucesso.

Sem dúvida, turística e culturalmente falando, o passeio é obrigatório. Com relação aos preços, exceto as jóias, não há nenhuma grande oferta. Quanto à originalidade ou exclusividade dos produtos, tudo que é vendido no Grand Bazaar é facilmente encontrado em lojas de outros bairros.(Veja aqui também) O que se vê é uma imensa concentração de lojas vendendo diversos tipos de mercadorias, divididas por setores. O conjunto é esteticamente lindo.

Eis o mapa da (para as) mina: No Grand Bazaar, as lojas ocupam áreas específicas de acordo com o ramo do negócio. Dê uma olhada no mapa que baixei do site do Grand Bazaar emhttp://www.grandbazaaristanbul.org/Grand_Bazaar_Istanbul.html

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Fonte: site do Grand Bazaar

As lojas, segundo o desenho acima:Área roxa – tecidosÁrea rosa – Roupas típicas para dança do ventre, malas e bolsas.Área amarela – jóia em ouro e em prataÁrea marrom -Artigos de couroÁrea verde – tapetes e antiguidadesÁrea lilás – Luminárias, abajuresÁrea azul – Jeans e camisetasÁrea rosa e verde – cerâmica e souveniresEspaço retangular creme bem no centro (Iç Bedesten) – artigos em cobreEspaço retangular creme próximo à entrada pela Kalpakçilar Caddesi- (Sandal Bedesten) vestuário.

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O Grand Bazaar tem quatro grandes entradas, mas os acessos mais tranquilos para os não iniciados são através do portal de Beyazit, que fica próximo à estação Beyazit de tram pela (rua) Kalpakçilar Caddesi, ou descendo do tram na estação Çemberlitas, pelo portal Nuruosmaniye, que fica na Nuruosmaniye Caddesi.

Abre de segunda a sábado das 9:00h até as 19:00h.Se for utilizar transporte público, pegue o Tram linha 1, direção Zeytinburnu, descendo na estação Çemberlitas, ou na seguinte, Beyazit

O prazer de ficar perdido no labiríntico mercado de IstambulSão mais de quatro mil lojas que vendem tudo - tudo mesmo - que você possa imaginarChristian BrandãoPrepare-se para ficar perdido em Istambul. O Kapali Çarsi, ou Grande Bazar, é um enorme labirinto com milhares de produtos em suas mais de 4 mil lojinhas, espalhadas entre mesquitas, praças e fontes no maior mercado coberto do mundo. Isso tudo em 65 ruazinhas tortuosas que vão se dividindo entre arcos e cúpulas. Tem horas que nem os mapas ajudam.

> Confira a galeria de fotos de IstambulPara tentar organizar um pouco a bagunça que deve estar sua cabeça, vale a dica: ele é divido em setores por tipos de produto.

Exotismo Bizâncio, Constantinopla, Nova Roma e atualmente Istambul. Só pelo número de troca de nomes é possível imaginar o que te espera em uma das cidades mais exóticas do mundo. A Turquia em si já impressiona pela sua diversidade. Mas Istambul é como um resumo dela toda. 

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Para começar a cidade está localizada em dois continentes - o europeu e o asiático -, separada apenas pelo famoso estreito de Bósforo. E dentro dela, a mescla de produtos, sotaques e aromas do Kapali Çarsi ajuda a entender um pouco dos três milênios de história da localidade. 

Pelas aberturas superiores, em forma de arco, entra um pouco da luz e o calor fica do lado de fora. As paredes grossas não deixam a temperatura subir. Nas barraquinhas, entre as passagens estreitas, e nas ruelas em que você se aperta entre outros turistas, é possível encontrar de tudo. Tudo mesmo. Seria loucura tentar listar aqui. 

O Grande Bazar se assemelha às feiras brasileiras: desorganizado, cheio de gente e barulho, e onde você encontra os melhores produtos. 

Claro, você irá notar algumas diferenças. Principalmente pelos vendedores. Cabelos escuros, pele morena e o tradicional bigodinho. Principalmente para os turistas, eles parecem todos idênticos. 

Tem lojas e barracas que são uma verdadeira montoeira. Pare e fuce. Se estiver com pressa, nem visite. As coisas mais interessantes têm de ser garimpadas. 

São inúmeros sacos de estopa lotados até as bordas de grãos coloridos. O convite para lembrar da personagem principal de "O fabuloso destino de Amélie Poulain" enfiando os dedos entre as sementes é inevitável. Outra coisa muito legal são os lustres de várias cores. Quadrados, redondos, ou em formas inusitadas, estão sempre acesos e amontoados e dão um charme em meio à correria do mercado.

Pechinche A palavra que rege os turcos é pechincha. Eles adoram negociar. Uma carteira de couro que sairia por 12 dólares (pouco mais de R$ 25), você leva facilmente por oito. E dá pra baixar mais. Enquanto regateia, tome o chá de maçã que eles costumam servir. Pegue, é de graça. 

Vá também ao setor de especiarias. É um atentado aos sentidos. O cheiro forte - e misturado - de temperos traz à mente os pratos exóticos que você pode experimentar nos restaurantes dali mesmo. Se gosta de cozinhar, compre especiarias. Os comerciantes garantem que são as melhores de toda Turquia. 

Vale a dica. Vá bem cedinho para ter um pouco mais de tranqüilidade. Como o Kapali Çarsi é um dos locais mais procurados por turistas, fica lotado de pessoas pechinchando e se equilibrando para carregar as sacolas. É uma imensa zona.

Poucas coisas traduzem tão bem o "estar na Turquia" quanto passear pelas intrincadas alamedas dos bazares de Istambul --e delas sair abarrotado de artigos sem ter muita certeza sobre como eles foram parar em suas mãos.

Mesmo que seu objetivo não seja fazer compras, algumas horas em um bazar são necessárias para entender um pouco da cultura do país.

Dos falantes vendedores aos incontáveis chás de maçãs que lhe serão oferecidos, passando pelos aromas instigantes que se confundem no ar, poucas coisas refletem tão bem a Turquia.

Com corredores que por vezes se assemelham aos de um shopping center e que em um e outro canto lembram a rua 25 de Março, em São Paulo, ou uma feira de rua, é possível achar de quase tudo nas pequenas lojas e estandes.

Nem todos os artigos são de boa qualidade, claro, mas com um olhar mais atento e alguma resolução para não se deixar levar pelas sempre simpáticas palavras dos

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vendedores é possível encontrar coisas que valham a pena.

De prosaico, camisetas e bijuterias aos borbotões. De "típico" --ou do que o turista espera encontrar em um bazar turco-- narguilés, lanternas, louça, tapetes, bolsinhas. Ainda é possível achar boas peças em cerâmica --em alguns casos, pintadas à mão-- e couro. E, claro, as frutas secas, os temperos, os chás e os doces típicos.

De comum, a pechincha. Nada sai pelo preço inicial. Com um pouco de paciência e rapidez na hora de fazer contas --sobretudo se você está interessado em levar mais de um artigo-, é possível ganhar descontos de 80%.

Negociar em liras turcas e lembrar que sua renda é em reais --e não em dólares, euros ou libras-- sempre ajuda. Aliás, dizer que é brasileiro e ouvir os turcos discorrerem fascinados sobre futebol é quase uma garantia de um bom negócio, de um brinde ou, no mínimo, de um tratamento especial.

Os bazares mais conhecidos de Istambul são o Grande Bazar e o bazar de Especiarias. O primeiro é um centenário aglomerado de mais de 4.000 lojas e bancas situadas em uma imensa área murada e coberta encravada no coração da cidade. O de Especiarias, de frente para o Bósforo, é uma tentação para quem gosta de comer e/ou de cozinhar. Apesar do nome, ele não se restringe a temperos, parecendo mais uma enorme feira livre onde é possível receber lições culinárias preciosas e provar chás e doces exóticos.

O risco maior é que a insistência dos vendedores, o cuidado com que eles embalam todos os produtos que você compra e a infindável prova de guloseimas e doação de brindes levem-no a exagerar na empolgação. Lembre-se da hora de voltar. As companhias aéreas estão cada vez mais duras com o excesso de bagagem.

http://www.grandbazaaristanbul.org/Grand_Bazaar_Istanbul.html

O Grande Bazar O Grande Bazar (Kapalicarsi), em Istambul, é um dosmaiores mercados cobertos do mundo, com 60ruas e 5.000 estabelecimentos comerciais, e atrai entre 250 mile 400 mil visitantes diários. É bem conhecida pela suajóias, cerâmicas pintadas à mão, tapetes,bordados, especiarias e antiquários. Muitos dosbarracas no bazar são agrupadas por tipo de bens,com áreas especiais para couro jóias de ouro, e osgosto. O bazar foi um trad ing importante centrodesde 1461 e abóbadas sua labiríntica apresentam duasbedestens (cúpula edifícios), o primeiro dos quais foiConstruída entre 1455 e 1461 por ordem deSultão Mehmed, o Conquistador. O bazar foi muitoampliado no século 16, durante o reinado deSultão Suleiman, o Magnífico, e em 1894 sofreu

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uma grande restauração na sequência de um terramoto. O complexo abriga duas mesquitas, quatro fontes, doishamams, e vários cafés e restaurantes. Nocentro é o salão de alta cúpula da bedesten Cevahir,onde os itens mais valiosos e antiguidades fosseencontrados no passado, e ainda hoje, incluindomobiliário, cobres, âmbar contas de oração, embutidosarmas, ícones, traça espelhos er-de-pérola, canos de água,relógios, castiçais, moedas antigas, eprata e jóias de ouro com coral e conjuntoturquesa. Uma tarde agradável a explorar abazar, sentado num dos cafés e observando omultidão passar, ea negociação para a compra é uma dasas melhores formas de recuperar a atmosfera românticaVelha Istambul. Gates:O Grande Bazar tem quatro portões principais situado naextremidades das duas ruas principais que se cruzam perto dasudoeste do bazar.

dos clientes, mas o resultado final é muito relaxante.

O Grande Bazar de Istabul é famoso por seus tapetes e jóias, artesanato de todo tipo, cerâmicas, perfumes exóticos, roupas e até temperos. Mesmo que você não vá comprar nada, é um programa bastante interessante passear por ele. Se for comprar, a regra é barganhar sempre. Isso faz parte da cultura local.

Esqueça os grandes shoppings do Rio de Janeiro, de São Paulo e até mesmo dos Estados

Unidos. O paraíso do consumo tem outro endereço: o Grande Bazar de Istambul.

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São 6 mil lojas capazes de tirar do sério até

mesmo os turistas mais controlados. Melhor do que ir às compras é admirar as lojas e

contemplar o vaivém de turcos, visitantes e vendedores.

Uma simples transação comercial transforma-se em um longo ritual. Por isso, não coloque

os pés no Grande Bazar se não estiver disposto a pechinchar, pechinchar e pechinchar.

Neste templo do consumo, a variedade de produtos é assustadora. Para facilitar a visita, as

lojas são divididas em setores: alas onde há apenas jóias em ouro ou prata, outras

especializadas em tapetes, existe ainda o espaço dos comerciantes de couro, de

instrumentos musicais, lenços ou roupas baratas. Tudo é surpreendentemente organizado,

com placas de sinalização.

Para os turcos, comprar um produto sem fazer uma contraproposta é praticamente uma

ofensa. A negociação é obrigatória, até mesmo porque os vendedores colocam os preços nas

alturas para depois baixar os valores durante a conversa. Um tapete turco anunciado por

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500 liras pode cair para 150 liras depois de meia hora de negociação.

Vapor do chá

O Grande Bazar foi reformado recentemente e hoje tem uma excelente estrutura para

receber os moradores de Istambul e, principalmente, os turistas. As arcadas do teto são

muito coloridas, com predominância do azul e do vermelho. O ambiente é contagiado pelo

vapor do chá servido nas lojas pela maioria dos comerciantes.

Além da paciência para pechinchar, é preciso também ter calma para suportar o assédio dos

vendedores, que algumas vezes chega a ser incômodo. Quase todos falam inglês e ficam na

porta das lojas. Há até comerciantes que puxam os clientes pelo braço para tentar ganhar a

venda. Outros gritam as ofertas no ouvido dos visitantes.

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O mais recomendável é deixar o Grande Bazar para o último dia, quando o turista já terá

visitado boa parte da cidade e terá uma boa noção dos preços em Istambul. Assim, fica fácil

comparar, pechinchar e conseguir o melhor preço.

Bazar dos Temperos

O Bazar de Temperos, conhecido em Istambul como Spice Bazar, também é um passeio

imperdível.

O cheiro é inebriante.

Em uma pequena caminhada é possível sentir aromas de canela, rosas, chá verde, açafrão e

dos tradicionais temperos turcos.

Cem gramas de chá custam de 2 a 5 liras turcas e a maioria das lojas embala os produtos a

vácuo para que os turistas possam transportá-los.

Produtos ditos afrodisíacos são anunciados em várias lojas, assim como o lokum, um dos

mais tradicionais doces turcos.

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Recheados com nozes, pistaches,

amêndoas ou chocolates, eles são conhecidos como turkish delight.

Vale a pena comprar algumas caixas de doces industrializados para trazer na volta ao

Brasil.

Outros itens como queijo ou café moído na hora são mais complicados para transportar, mas

vale a pena experimentar ou admirar as vitrines com dezenas de variedades.

Embora pareça um labirinto, o Grande Bazar de Istambul é bastante organizado. Foi construído entre 1455 e 1461 por ordem do sultão otomano Maomé II, o “Conquistador”. No século 16 foi ampliado. Passou por incêndios e foi ao longo dos anos transformado, mas os corredores e fontes azulejadas foram preservados.

Lá, você pode encontrar desde lojas e mesquitas, até saunas turcas! Souvenirs, jóias em ouro e prata, lamparinas, tapetes artesanais, tecidos, roupas, pedras, produtos de couro, temperos, chás, e cerâmicas. Mas, também, muita coisa da China. Os preços devem ser barganhados.