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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL DISCIPLINA: SEMINÁRIOS APLICADOS GRANULOMETRIA DO MILHO NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE Weder de Lima Vieira Orientador: Emmanuel Arnhold Goiânia 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL

DISCIPLINA: SEMINÁRIOS APLICADOS

GRANULOMETRIA DO MILHO NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

Weder de Lima Vieira

Orientador: Emmanuel Arnhold

Goiânia 2011

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WEDER DE LIMA VIEIRA

GRANULOMETRIA DO MILHO NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

Seminário apresentado junto à Disciplina de Seminários Aplicados do Programa de

Pós-Graduação em Ciência Animal da Escola de Veterinária e Zootecnia da

Universidade Federal de Goiás. Nível: Mestrado

Área de Concentração: Produção Animal

Linha de Pesquisa: Metabolismo nutricional, alimentação e forragicultura na produção animal

Orientador: Orientador: Prof. Dr. Emmanuel Arnhold Comitê de Orientação Prof. Dr. José Henrique Stringhini Prof. Dra. Heloisa H. C. Mello

Goiânia 2011

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1

2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 3

2.1 GRANULOMETRIA ...................................................................................... 3

2.2 IMPORTÂCIA DA GRANULOMETRIA DA RAÇÃO ..................................... 7

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 14

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 15

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Exemplo do cálculo para obtenção do MF, IU e DGM das partículas

da amostra ...................................................................................................................... 7

Tabela 2 – Resultados de autores que estudaram granulometrias variadas de

rações .............................................................................................................................. 8

Tabela 3 – Rendimento de carcaça em relação ao peso vivo ............................... 9

Tabela 4 – Ganho de peso (g) de acordo com o tratamento e período .............. 11

Tabela 5 – Efeito da granulometria no consumo de ração (CR), ganho de peso

(GP), conversão alimentar (CA) e peso da moela (PM) dos frangos de corte .. 12

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1 INTRODUÇÃO

A avicultura tem se consolidado como atividade muito importante no

país, principalmente no estado de Goiás, onde se encontram instaladas

grandes empresas do setor, o que vem a colaborar com geração de empregos

e renda.

Juntamente com uma grande produção, a indústria avícola tem sido de

elevada significância no campo da produção animal. Entre os vários fatores

que contribuem para que isto aconteça, a nutrição tem um importante papel,

com intensas pesquisas em busca do melhor aproveitamento dos nutrientes da

dieta (RODRIGUES, et al., 2003).

Relacionado a nutrição, LEANDRO et al. (2003) citaram que a

alimentação constitui um dos fatores de maior relevância na exploração

avícola, pois uma dieta adequada pode promover melhoria tanto na

produtividade quanto no rendimento de carcaça.

Com relação ao milho, que é terceiro cereal mais cultivado no mundo,

atrás apenas do trigo e arroz, chegando a fazer parte de uma centena de

produtos como insumo de acordo com BENEDETTI (2009), tem papel muito

importante neste contexto segundo este mesmo autor.

Observando as propriedades nutricionais dos alimentos, alguns

nutricionistas acreditam que quanto menores fossem as partículas fornecidas

as aves melhor seria a digestibilidade do alimento, aumentando a superfície de

contato do alimento com os sucos digestivos de acordo com FLEMING et al

(2002). Mas informações indicam que, no entanto, particularidades que existem

em mamíferos, em especial os suínos, pouco ou nada tem haver com o que

ocorre nas aves, como evidenciou RUTZ et al. (1999), com relação a sentidos

como paladar, olfato e digestibilidade, que influenciam no consumo de

alimentos e utilização pelo animal.

Milho com diferentes granulometrias podem ser fornecidos a aves sem

afetar seus índices zootécnicos como verificado por GEWEHR et al. (2010).

Estes mesmos autores constataram que a granulometria dos ingredientes

adicionados as rações são de interesse dos nutricionistas de várias espécies

animais, por influenciarem sobre o desempenho do aproveitamento desse

alimento.

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O grão de milho possui estruturas bem definidas, que determinam sua

composição nutricional, estruturas estas que são na sua parte interna o

endosperma, constituído de amido e proteína, e o gérmen, composto por

proteínas e lipídios (BRITO et al., 2005). Através dessas estruturas é que são

fornecidos os nutrientes para os animais que consomem este alimento.

A utilização de pequenas partículas tem suas vantagens segundo

GODOY (2009), e a mesma autora cita que existem outros benefícios além da

maior exposição do alimento às enzimas digestivas, entre eles estão o melhor

manuseio da ração e a melhor mistura dos ingredientes.

Objetivou-se estudar o efeito da granulometria do milho na alimentação

de frangos de corte levando em consideração os aspectos produtivos das aves

e o desenvolvimento de parte do trato digestivo das aves.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

Os nutricionistas de animais têm se empenhado cada vez mais para

fornecer alimento de qualidade, devido a crescente exigência advinda don

rápido crescimento das aves atuais (PUCCI et al, 2010b)

O milho em condições normais contribui com 60 a 70% na composição

das rações e com 40% aproximadamente do custo da mesma segundo (BRUM

et al., 1998; ZANOTTO et al., 1996; e ZANOTTO & BELLAVER, 1996). Esses

mesmos autores acreditam que uma das formas de se obter o melhor

aproveitamento do alimento e menor gasto de energia elétrica é através da

granulometria do milho e de outros alimentos.

Segundo LEANDRO et al. (2001) a economia de energia elétricagasta

com a moagem do milho e a melhoria no rendimento da moagem, resultam na

diminuição do custo de produção e conseqüentemente aumento da

lucratividade da atividade avícola.

2.1 GRANULOMETRIA

Granulometria é o método de análise que tem como finalidade classificar

as partículas de uma amostra pelos tamanhos apresentados, e medir as

frações correspondentes a cada tamanho (BENEDETTI, 2009).

Uma forma de controlar a granulometria dos alimentos é através da

utilização de moinhos, no entanto segundo POZZA et al. (2005), existem

variações da granulometria, o que pode ser por muitos motivos relacionados a

mecânica dos moinhos.

O assunto granulometria merece atenção por parte de produtores e

nutricionistas em relação a nutrição de aves, e faz-se necessário em criações

que produzam a própria ração. Segundo LEANDRO et al. (2001) é necessário

que se encontre a granulometria que maximiza a utilização dos nutrientes pelas

aves criadas nos dias de hoje, facilitando a conversão e diminuindo custos.

A granulometria é importante na nutrição e consumo alimentar segundo

RIBEIRO et al. (2002), por estar diretamente relacionada com a redução de

custos e de acordo com ZANOTTO & BELLAVER (1996) ela resulta em

melhora no desempenho animal de acordo com a granulometria utilizada.

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Reduzir o tamanho das partículas dos grãos utilizados na alimentação

animal envolve o rompimento do tegumento externo e a fratura do endosperma

(AMERAH et al., 2007). Já que as aves não possuem enzimas endógenas

capazes de hidrolizar e digerir os componentes da parede celular, que forma

uma barreira física como citado por JIA & SLOMINSKI (2010).

De acordo com POZZA et al. (2005) a moagem começa com a retirada

das camadas externas, e esta moagem ou redução pode melhorar o processo

de fabricação da ração. Esse processamento de alimentos visa melhorar o

desempenho das aves em absorver os nutrientes da alimentação segundo

PUCCI et al. (2010a). Através do processamento dos alimentos, é pretendido

assegurar o aumento da superfície de contato com os alimentos tendo em vista

uma melhor absorção dos nutrientes (FREITAS et al.,2002).

Alimentos diferentes passados em uma mesma peneira de um moinho

para moagem podem ter distribuição de tamanho de partículas diferentes

segundo AMERAH et al. (2008)

O tamanho da partícula é importante no segmento da nutrição e

alimentação animal segundo FREITAS et al. (2002). Mas PARSONS et al.

(2006) citam que ainda existem resultados conflitantes em relação ao tamanho

de grão ótimo, mas concorda que o conhecimento do tamanho do grão triturado

deve ser conhecido para um melhor desenvolvimento de estratégias de

alimentação para otimizar o desenvolvimento das aves.

POZZA et al. (2005) cita que os furos das peneiras dos moinhos são

insuficientes para determinar a granulometria de produtos moídos.

A granulometria é o processo utilizado para caracterizar o tamanho de

partículas (ZANOTTO & BELLAVER, 1996). Ainda segundo esses autores as

partículas são divididas em partículas grossas (maior que 2mm), partículas

médias (entre 0,60 a 2mm) e partículas finas (menor que 0,60mm). Os mesmos

autores conceituam alguns termos utilizados como:

Módulo de finura (MF) é representado por um índice que pode assumir

qualquer valor compreendido entre zero e seis e correlaciona-se positivamente

com o aumento do tamanho das partículas do ingrediente;

Índice de uniformidade (IU) indica a proporção relativa entre partículas

grossas, médias e finas.

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Diâmetro Geométrico Médio (DGM) representa o diâmetro geométrico

médio das partículas do ingrediente moído, e possibilita correlacionar a

granulometria do ingrediente à digestibilidade dos nutrientes, a resposta animal

e ao rendimento de moagem.

O processo de determinação é descrito por ZANOTTO & BELLAVER

(1996), para isso são necessários os seguintes equipamentos e materiais

relacionados ou similares.

1. Equipamento vibrador de peneiras

2. Conjunto de peneiras ABNT, números: 5, 10, 16, 30, 50, 100 e

fundo, CT correspondendo às seguintes aberturas de malhas: 4;

2; 1,20; 0,60; 0,30; 0,15 e 0mm, respectivamente;

3. Balança de precisão de 0,1g;

4. Estufa para 105ºC;

5. Ar comprimido ou pincéis para limpeza das peneiras;

6. Bandeja com capacidade de 1Kg.

No moinho, a amostragem dos ingredientes para determinação da

granulometria seguirá os seguintes passos:

1. Após a moagem, retirar sub-amostras de vários pontos do lote moído,

de modo a construir um amostra de aproximadamente 1 Kg do ingrediente. É

importante evitar a tomada de sub-amostras em pontos nos quais observa-se

visualmente segregação de partículas.

2. Embalar a amostra em saco plástico devidamente identificado e

enviar ao laboratório.

No laboratório o procedimento será:

1. Homogeneizar a amostra na própria embalagem ou em saco maior;

2. Tomar uma amostra de aproximadamente 0,5 Kg e colocá-la em

bandeja de secagem;

3. Secar a amostra em estufa à temperatura de 105ºC por 24 horas (se

o teor de umidade do ingrediente for superior a 13%, recomenda-se um maior

tempo de secagem). A não realização da secagem implicará na aderência de

partículas finas nas malhas das peneiras obstruindo a passagem de outras

partículas;

4. Retirar a bandeja da estufa e deixar que a temperatura da amostra

equilibre-se com a do ambiente (aproximadamente 2 horas);

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5. Pesar individualmente as peneiras e anotar os pesos (Pi1);

6. Montar o conjunto de peneiras sobre o equipamento vibrador,

sobrepondo-as em ordem crescente de abertura das malhas;

7. Pesar em duplicata aproximadamente 200g da amostra (P) e transferir

para o topo do conjunto de peneiras;

8. Colocar a tampa e prender firmemente o conjunto de peneiras ao

equipamento vibrador;

9. Ajustar o reostato do equipamento na posição 8 e realizar o

peneiramento por um período de 10 minutos;

10. Pesar individualmente as peneiras com as respectivas frações

retidas, e anotar o peso (Pi2). Limpar as peneiras para próxima análise

utilizando pincéis ou ar comprimido.

11. Calcular o peso da fração do ingrediente retido em cada peneira

(PRi):

PRi = (Pi2 - Pi1)

Onde:

PRi = peso retido na peneira i;

Pi2 = peso da peneira i, mais a fração retida;

Pi1 = peso da peneira i;

12. Calcular a percentagem do ingrediente retido em cada peneira (%R):

%R = (PRi x 100)/P

Onde:

%R = percentagem retida em cada peneira;

P = peso da amostra.

A %R é multiplicada por fatores convencionados e constantes que

decrescem de seis a zero com o decréscimo dos furos as peneiras, conforme

exemplo.

Para determinar o IU como podemos verificar na Tabela -1, somam-se

os valores de %R das peneiras grossas (2,5+9,5)/10=1,2; médias

(20+38)/10=5,8 e finas (18,5+11,5+0)/10=3,0. Esses valores correspondem a

12%, 58% e 30% de partículas grossas, médias e finas, respectivamente.

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Tabela 1 – Exemplo do cálculo para obtenção do MF, IU e DGM das

partículas da amostra:

ABNT (Nº) Furos (mm) (PRi), g (%R) Ki Ki . %R

5 4 5 2,5 6 15,0

10 2 19 9,5 5 47,5

16 1,2 40 20,0 4 80,0

30 0,6 76 38,0 3 114,0

50 0,3 37 18,5 2 37,0

100 0,15 23 11,5 1 11,5

Fundo 0 0 0 0 0

Total - 200 100 - 305,0

Fonte: ZANOTTO E BELLAVER (1996)

MF é dado pelo cálculo do produto total obtido (305) dividido pelo total

retido (100):

MF = 305,0/100 = 3,05

DGM é calculado pela equação de HANDERSON & PERRY (1955)

citados por ZANOTTO E BELLAVER (1996), e adaptada para expressar o

resultado em mm:

DGM (mm) = 104,14 x 2MF

Para o exemplo em questão ficará assim descrito:

DGM (mm) = 104,14 x 23,05 = 862 mm

2.2 IMPORTÂNCIA DA GRANULOMETRIA DA RAÇÃO

Vários autores vem estudando a granulometria dos alimentos para

chegarem a uma granulometria ideal que possa levar o animal ao máximo

aproveitamento do alimento, absorvendo os nutrientes necessários.

BELLAVER & NONES (2000) concluem que o valor energético do milho

juntamente com o desempenho de frangos de corte, não são influenciados nas

variações de tamanho de partícula de 0,506 a 1,050mm. Os autores relatam

que o uso do milho em partículas maiores não altera o desempenho das aves,

sendo portanto indicado em rações fareladas, por diminuir o custo de produção

das rações devido ao menor gasto com energia elétrica.

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Uma granulometria grosseira de milho pode provocar o aumento da

mortalidade em pintos na sua primeira semana de vida como afirmou

LEANDRO et al. (2001).

O processamento do milho até a granulometria de 1,000 mm que

corresponde a peneira de 10 mm, como feito por ZANOTTO et al. (1996), não

diminuiu o valor energético do milho deixando-o em 3.190 Kcal/Kg de milho.

O desempenho e consumo do alimento de frangos de corte são

influenciados devido a capacidade de selecionar o alimento variando de acordo

com a idade do animal (LÓPEZ & BAIÃO, 2004).

Vários autores estudaram granulometria na ração de frangos de corte

como mostrado na TABELA 2.

Tabela 2 – Resultados de autores que estudaram granulometrias variadas de

rações

Autor Partículas de alimento em mm

PORTELLA et al. (1988) Partículas maiores que 1,18 e

menores que 2,36 mm são

interessantes para o animal.

LOTT et al. (1992) Partículas de 1,196mm podem

prejudicar.

NIR et al. (1992) Preferência de pintos por

partículas de 0,7 a 0,9 mm.

DAETON et al. (1995) Não houve diferença em

desempenho com rações de

0,679; 0,987 e 1,289 mm.

Adaptado de LÓPEZ & BAIÂO (2004)

Na Tabela - 3 verifica-se o rendimento de carcaça de animais

alimentados com duas granulometrias média e grossas, com três tipos de

processamento, onde verificou-se diferença no rendimento de carcaça em

relação a granulometria da ração somente na ração granulada, mostrando que

em rações fareladas não há diferença entre partículas médias e grossas, sendo

que a peneira grossa era de 4,76 mm e a média de 3,18 mm. Concluindo assim

que para rações fareladas a granulometria ideal é a grossa, e rações

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granuladas ou expandidas pode-se usar granulometria média e grossa

respectivamente. LÓPEZ & BAIÃO (2002) chegaram ao mesmo resultado.

Tabela 3 – Rendimento de carcaça em relação ao peso vivo

Forma física

Granulometria

CV% Média Grossa

Farelada 81,52ª 81,90ª

Granulada 82,62ª 80,34b 1,72

Expandida 81,44ª 80,64ª

Médias com letras diferentes, nas linhas, diferem entre si pelo teste SNK ao nível de 5% de

significância. Adaptado de LÓPEZ & BAIÃO (2004)

O consumo de alimento pode ser alterado pela granulometria em frangos

de corte, e esse consumo também está ligado a capacidade que a ave tem de

selecionar os alimentos a serem consumidos (LOPES & BAIÃO, 2002). Esses

autores relatam ainda que esta seleção não está relacionada a composição

química do alimento. Em experimento os mesmos autores verificaram que

processo de granulação superou o efeito negativo do tamanho menor de

partícula.

A utilização de cereais com tamanhos maiores pode influenciar e

melhorar a saúde das aves, isso pode ser ocasionado pelo aumento do

tamanho da moela segundo JACOBS et al. (2010). Estes mesmos autores

informam que a moela é um importante regulador da motilidade intestinal e de

secreção enzimática. A explicação desses autores para que a moela alterasse

o desenvolvimento é que com partículas em tamanhos maiores, a passagem é

retardada, resultando em mais fluxo do conteúdo intestinal e o aumento do

tempo de exposição dos nutrientes às enzimas digestivas, que por sua vez,

pode melhorar a energia e utilização dos nutrientes, pela maior superfície de

contato do alimento.

Além disso JACOBS et al. (2010) verificaram que o aumento do tamanho

das partículas pode também influenciar na microbiota intestinal, com o aumento

da retenção do alimento na moela, e conseqüentemente com a maior liberação

de HCl pode inativar alguma bactéria advinda do exterior com a redução do pH.

Por isso os autores indicam uma granulometria para aves de 21 dias sem

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comprometer o desempenho de crescimento e digestibilidade dos nutrientes de

1,387 mm, mas para pintos em seus primeiros dias de vida devem ser menores

que essa granulometria.

BRUM et al. (1998) inferiram que com granulometria grossa pode haver

um desequilíbrio nutricional pela seleção de partículas. Os mesmos autores

recomendam o uso de milho com 1,000 mm (0,850 a 1,050 mm), propiciando

menor consumo de energia elétrica e melhor aproveitamento de nutrientes

pelos animais em rações fareladas ou trituradas.

Como verificado pelos autores anteriores PARSONS et al. (2006)

também inferiu que existem resultados ainda conflitantes em relação ao

tamanho da partícula, mas verificaram também que com milho com

granulometria mais grossa a 2,242 mm houve um maior desenvolvimento da

moela. Esses mesmos autores observaram que nutrientes de milho mais

grosso podem ter sido absorvidos em maior quantidade, por que as partículas

foram sido retidas por mais tempo. Por isso eles indicam que para benefícios

digestivos com 1,042 a 2,242 mm.

Segundo TORRES et al. (2011) aves seletivamente procuram partículas

de ração com DGM maior, e sugerem que a aparência do alimento pelo

tamanho maior, é a causa da partícula ser consumida com maior freqüência,

tendo relação com composição química do alimento.

Do ponto de vista morfológico, o comportamento alimentar das aves é

influenciado pela textura do alimento, pois possuem estímulos ao contato com

o alimento semelhante ao paladar e olfato dos mamíferos segundo RIBEIRO et

al. (2002) e PEREIRA et al. (2009). Essa função é desenvolvida por

mecanorreceptores localizados no bico (RUTZ et al., 1999; RIBEIRO et al.,

2002; PEREIRA et al., 2009).

A alimentação moderna do frango de corte rica em energia e pobre em

fibras não estimula o desenvolvimento da moela (FREITAS et al., 2002). Ainda

segundo esses autores isso resulta em rápida passagem das partículas para o

duodeno, e ainda comentam que o milho inteiro em pesquisa aumentou as

medidas da moela de frangos de corte isso por que o mesmo exigiu um maior

trabalho para fragmentação do cereal.

FREITAS et al. (2002) recomendam ainda que pode ser fornecido grão

inteiro ou parcialmente triturado em rações de frangos de corte a partir dos 21

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dias de idade, os dados de ganho de peso em relação a granulometria de milho

se apresenta estão na Tabela 4.

Segundo GODOY (2009) se o produtor fornecer o grão inteiro ou

grossamente moído, isso irá repercutir positivamente na economia dos custos

com mão de obra e energia elétrica.

Tabela 4 – Ganho de peso (g) de acordo com o tratamento e período

Tratamento Período (dias)

22-28 29-35 36-42 22-42

Milho Moído Fino 384ª 418c 486b 1.288

Milho Moído Grosso 413ª 443b 493b 1.349

Milho Inteiro 306b 485ª 590ª 1.381

CV(%) 13,44 9,39 10,63 6,67

Médias seguidas de letras distintas, na coluna, diferem significativamente pelo teste

de Tukey com 5% de significância

Fonte: FREITAS et al. (2002)

Maior desenvolvimento da musculatura lisa longitudinal da moela é uma

da vantagens observadas por RIBEIRO et al. (2002), isso é observado pelo

trabalho mecânico para triturar os alimentos. De acordo com os mesmos

autores nos frangos a moela é constituída de dois pares de músculos,

denominados músculos intermediários e laterais. Por isso, com o aumento da

atividade mecânica, ocorre hipertrofia muscular para maior atividade da moela.

Isso segundo esses autores permite respostas rápidas na contração da moela

no momento do fluxo (moela-duodeno) e do fluxo (duodeno-moela) do bolo

alimentar. Ainda verificaram que se situa em 0,817 mm a granulometria do

milho para ganho de peso, e a melhor granulometria presente na pesquisa foi

de 0,868 mm.

Na Tabela 5 RIBEIRO et al. (2002) apresentaram dados de consumo de

ração que foi melhor em maiores granulometrias. O ganho de peso foi melhor

entre 0,778 a 0,868mm, assim como a conversão alimentar e peso médio da

moela.

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Tabela 5 – Efeito da granulometria no consumo de ração (CR), ganho de peso

(GP), conversão alimentar (CA) e peso da moela (PM) dos frangos de corte

Granulometrias do milho (mm) CR(g) GP(g) CA PM (g)

0,333 3119b 1413b 2210ª 26d

0,574 3167ab 1510ab 2100ab 36bc

0,680 3179ab 1543ab 2107ab 35c

0,778 3302ª 1569ª 2106b 41ab

0,868 3212ª 1641ª 2018b 42ª

0,936 3227ab 1566ab 2061b 43ª

Probabilidade 0,014 0,0005 0,005 0,0001

C.V. (%) 3,2 4,9 3,7 12,8

Médias seguidas de letras distintas, na coluna, diferem entre si ao nível de 5% de significância pelo teste

de Tukey adaptado de RIBEIRO et al. (2002)

Uma vez que o grão de maior DGM preserva o desempenho das aves,

morfologia do aparelho digestivo e de órgãos, além do rendimento de carcaça,

deve-se preferir milhos com granulometrias maiores (BENEDETTI, 2009),

resultando assim em um menor consumo de energia elétrica para moagem dos

alimentos.

O DPG (Desvio Padrão Geométrico) também muito importante por

informar a variação do tamanho das partículas, complementando a análise do

tamanho das partículas de um alimento, mostrando assim a uniformidade ou

não do mesmo (BELLAVER & NONES, 2000).

AMERAH et al. (2008) inferiram que partículas maiores diminuíram o

consumo de ração, e ainda melhorou o ganho de peso com a granulometria de

0,870mm.

Melhor motilidade intestinal segundo AMERAH et al. (2007) está ligada à

moela bem desenvolvida, reduzindo o risco de coccidiose e outras doenças

entéricas, por diminuir a carga de microorganismos advindos do meio externo

através da diminuição do pH da moela.

FLEMMING et al. (2002) dizem que partículas grossas podem aumentar

a permeabilidade na digesta das enzimas digestivas e melhorar a eficiência

digestiva.

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Além de melhorar o aproveitamento do alimento, o aumento do tamanho

da partícula pode reduzir em até 27% o gasto com energia elétrica, segundo

GEWEHR et al (2010) e AMERAH et al. (2007).

FLEMMING et al. (2002) estudando rações com partículas menores que

0,400 mm de DGM, verificaram que essas pequenas partículas podem levar as

aves a problemas respiratórios, por aspirar partículas muito finas. Além disso

esses mesmos autores puderam observar em pesquisa que tratamento com

granulometria mais grossas gastou 73,75% menos de gastos com energia, o

que representou até 2,78% de retorno ao produtor.

O aumento de partículas de 0,515 para 0,905 mm de DGM aumentou o

rendimento da moagem em 166%, e reduziu em 62% no consumo de energia,

ZANOTTO et al. (2006).

E em relação ao comportamento das aves, elas podem também através

de avaliação visual e tátil de partículas maiores de alimento, permitir um

comportamento alimentar de ingestão com consumo deste alimento,

aumentando o consumo de alimentos de partículas maiores segundo RUTZ et

al (1999).

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Frangos de corte alimentados com milho moído de Diâmetro Geométrico

Médio considerado grosso geralmente não tiveram seu desempenho afetado

negativamente.

Partículas de Diâmetro Geométrico Médio grosso proporcionam melhor

resultado na maioria dos trabalhos, pois não alteram o desenvolvimento de

frangos de corte como ainda diminuem o gasto com energia elétrica.

A granulometria média a grossa proporciona uma melhor saúde

intestinal das aves.

O Diâmetro Geométrico Médio considerado fino além de consumir mais

energia elétrica para seu processamento pode resultar em problemas

respiratórios nos frangos de corte.

Somente por si o Diâmetro Geométrico Médio não é fator decisivo na

qualidade das rações, deve-se associar o mesmo ao Desvio Padrão

Geométrico das partículas.

A partícula mais grossa resultou em um desenvolvimento maior da

moela de frangos de corte.

O menor consumo de energia elétrica advindo do resultado da moagem

do milho em partículas mais grossas aumenta a rentabilidade e ajuda a

economizar recursos naturais, melhorando assim a sustentabilidade da

atividade de frangos de corte.

Grãos de milho podem ser fornecidos inteiros com suplementação

protéica sem prejuízo ao desenvolvimento de frangos de corte alternativo.

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