9
Ano 53 . Nº 405 . Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020 Informativo da Diocese de Tubarão Quando muitos jornais impressos deixaram de circu- lar e migraram para o modelo digital, Diocese em Foco chegou mensalmente a todas as comunidades católicas possibilitando que as pessoas tivessem a oportunidade de uma boa e instrutiva leitura. Todas as edições do Diocese em Foco, desde 1965, quando primeiro número foi impresso, formam um acer- vo histórico de grande valor. Muito da vida da diocese de Tubarão está aí registrado e devidamente guardado. Por traz do jornal que chega mensalmente até os lei- tores há uma grande equipe que o produz. Fazem parte deste grupo todos os colunistas que se esforçam para dar ao Jornal um bom conteúdo. São imprescindíveis também as pessoas que redigem as notícias e divulgam os fatos que dinamizam, dia a dia, a pastoral nos dife- rentes níveis eclesiais. Agradecemos a estes e a todos que deram sua valiosa contribuição na redação, corre- ção, divulgação, diagramação, patrocínio, distribuição e motivação para a leitura. Especial gratidão à jornalis- ta responsável Sra. Vera Lúcia M. Garcia e a você que é leitor/a, maior razão do esforço de tanta gente. Seja o Natal iluminado de amor e paz e o Ano Novo, uma porta aberta para a renovação da fé e do compro- misso missionário. Gratidão Tempo de Aprender a Cuidar Página 02 Catequese terá novidade Página 06 Sigo o Evangelho do Amor, mas repasso mensagens de ódio Página 15 Aguarde, está chegando! Musical de Natal Página 04

Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Ano 53 . Nº 405 . Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020Informativo da Diocese de Tubarão

Quando muitos jornais impressos deixaram de circu-lar e migraram para o modelo digital, Diocese em Foco chegou mensalmente a todas as comunidades católicas possibilitando que as pessoas tivessem a oportunidade de uma boa e instrutiva leitura.

Todas as edições do Diocese em Foco, desde 1965, quando primeiro número foi impresso, formam um acer-vo histórico de grande valor. Muito da vida da diocese de Tubarão está aí registrado e devidamente guardado.

Por traz do jornal que chega mensalmente até os lei-tores há uma grande equipe que o produz. Fazem parte deste grupo todos os colunistas que se esforçam para

dar ao Jornal um bom conteúdo. São imprescindíveis também as pessoas que redigem as notícias e divulgam os fatos que dinamizam, dia a dia, a pastoral nos dife-rentes níveis eclesiais. Agradecemos a estes e a todos que deram sua valiosa contribuição na redação, corre-ção, divulgação, diagramação, patrocínio, distribuição e motivação para a leitura. Especial gratidão à jornalis-ta responsável Sra. Vera Lúcia M. Garcia e a você que é leitor/a, maior razão do esforço de tanta gente.

Seja o Natal iluminado de amor e paz e o Ano Novo, uma porta aberta para a renovação da fé e do compro-misso missionário.

Gratidão

Tempo de Aprender a Cuidar Página 02

Catequese terá novidade Página 06

Sigo o Evangelho do Amor,mas repasso mensagens de ódio

Página 15

Aguarde, estáchegando!

Musicalde Natal

Página 04

Page 2: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 03

Tempo deAprender a Cuidar

Enquanto iniciamos um novo Ano Litúrgico, nossas atenções se voltam para as festas de Natal e Ano Novo. É o Tempo do Advento, sempre tão bonito e inspirador, oferecen-do-nos meios especiais capa-zes de predispor nossa mente, nossas emoções e nossa von-tade para a acolhida ao “Sol Nascente que nos vem visitar (Lc 1,78).

O Senhor e Criador de tudo, que está em todos os lugares, que tudo sabe e tudo pode, vem ao nosso encontro na fragilida-de de uma criança para des-pertar em nós aquela emoção, cheia de ternura e delicadeza, que todos sentimos diante de um recém-nascido. É quando os olhos das crianças brilham, os adultos deixam cair suas ar-mas e todos querem cuidar.

Os cuidados que uma crian-cinha inspira. Até os animais aprenderam, do seu Mestre e Criador, como cuidar dos seus pequeninos. Nós, porém, pode-mos ir muito além: foi-nos dado a capacidade de entender o significado das coisas e de nos tornarmos colaboradores de Deus em seus projetos. Ao des-pertar em nós, diante do presé-

pio, o sentimento do cuidado que se deve ter para com uma criança, Deus está nos chaman-do a assumir e a cuidar de Je-sus, do seu Evangelho, de sua Igreja. E mais que isso: pede--nos que cuidemos de tudo e de todos que lhe são caros; pede--nos que cuidemos da missão que Ele veio realizar aqui na terra, assumindo-a como nossa e levando-a em frente.

O Advento é tempo de nos darmos conta do tesouro imen-so que nos é dado e do qual é preciso cuidar: a missão confia-da por Jesus a todos que nele creem e se fazem seus discí-pulos. Dentro desse espírito e para que experimentemos a alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange-lização. Neste ano com o tema “Eu cuido do anúncio da Pala-vra, dos pobres e da comunida-de”, e o lema “Cuida dele” (Lc 10,35).

A bela experiência das San-tas Missões Populares, em nos-sa Diocese, nos ajuda a intuir com mais facilidade o que é “cuidar” do anúncio da Palavra, dos pobres e da comunidade. Ao fazerem as visitas às casas, os missionários experimenta-ram muitas vezes grande emo-ção e o desejo de fazer algo a mais diante da realidade en-contrada. É o sentimento do “cuidado” despertado em nós diante do Menino: sentimento que nos faz superar a indiferen-ça e sair ao encontro do outro, como Jesus fez ao desapegar--se de sua condição divina para

se fazer próximo de nós.O gesto concreto da Cam-

panha da Evangelização é a coleta que se faz todos os anos no terceiro domingo do Adven-to. Neste ano, nos dias 14 e 15 de dezembro. Dos recursos ar-recadados, 20% se aplicam em nosso Regional (SC), 35% nas atividades da nossa Conferên-cia Episcopal em todo o Brasil, e 45% ficam na Diocese. Aqui, em Tubarão, essa quantia será integralmente aplicada em nosso projeto de formação dos cristãos leigos e cristãs leigas: Escolas de Teologia, de Bíblia, de Fé e Política, de Comunica-ção, Querigma (dos jovens) e Vida e Família.

Vivamos bem o Advento, participando de grupos que têm como objetivo a prepara-ção do Santo Natal, em famí-lia, com vizinhos, no trabalho e onde for possível. Nas paró-quias os interessados poderão obter um roteiro especialmen-te preparado para isso.

Eu lhes desejo a paz e a ale-gria que vêm do cuidado com as coisas de Jesus.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 13.200Rua Senador Gustavo Richardnº 90 . Cx. Postal 341 . 88701-220Tubarão . Santa CatarinaFone/Fax.: (48) 3622-1504pastoral@diocesetb.org.brwww.diocesetb.org.brwww.facebook.com/ DioceseTubarao

Expediente

Conselho EditorialPe. Lino BrunelAdministraçãoPe. Pedro DebiasiCorreçãoPe. Lino Brunel

JornalistaVera Lúcia M. Garcia - SC 01097 JPComercialMarcos Giraldi (48) 9129-2500Projeto Gráficomddois.com.br

Cuida dele” (Lc 10,35)

Longametragemcontará a vida daBeata Albertina

Várias atividades e eventos têm marcado o Ano do Cen-tenário de Nascimento da Beata Albertina. Celebrações, Peregrinações, Encontros devocionais ou de evangelização com pessoas de todas as idades, reformas no patrimônio, Visitas da Relíquia, souvenires... A novidade, agora, é o fil-me que levará a história de fé de Albertina para as casas e salas de cinema de todo o mundo. O trabalho está sendo executado pela Companhia Boa Nova de Cinema Regional, com sede em Florianópolis. Segundo seu Diretor e proprie-tário, o premiado urussanguense Luís Fernando Machado, a produção do longa-metragem visa “proporcionar maior inclusão social de toda a população para que conte a sua história”. A imaruiense Albertina, nascida há cem anos na comunidade interiorana de São Luiz, já é relativamente conhecida em Santa Catarina. Agora, com o filme gravado em português e legendado em outros seis idiomas, poderá tornar mais fecundo para muitas nações o seu testemu-nho de Virgem e Mártir da Fé. Os atores serão populares que, voluntariamente, estão se preparando para atuar. Profissionais ligados à Boa Nova Filmes estão partilhando conhecimento com os participantes. Todas as pessoas e instituições de boa vontade poderão contribuir para a con-cretização do projeto. As locações acontecerão em Imaruí e em São Luiz. A previsão de estreia da película é março, durante a Festa de Passos de Imaruí.

Moldura com flores

DF/

Div

ulga

ção

Palavra do Papa

O que segue são partes da Homilia do papa na Missa do 33° domingo no Tempo Co-mum, na Basílica São Pedro, no 3° Dia Mundial dos Pobres, 17 de novembro.

Do templo de Jerusalém não ficará “pedra sobre pedra”!

Jesus deixa os seus contem-porâneos, e nós também, sur-preendidos. Precisamente no momento em que alguém elo-giava a magnificência do tem-plo de Jerusalém, diz Ele que não ficará “pedra sobre pedra” (Lc 21, 6). Por que profere tais palavras sobre instituição tão sagrada, que não era apenas um edifício, mas um sinal re-ligioso único, uma casa para Deus e para o povo crente? Por que deixa o Senhor que, no fim, se desmoronem as certezas, enquanto o mundo está cada vez mais carecido delas?

O que para Jesus passará são as coisas “penúltimas”!

Diz-nos Jesus que quase tudo passará: quase tudo, mas não tudo. (...) a desmoronar-se, a passar são as coisas penúlti-mas, não as últimas: o templo, não Deus; os reinos e as vicis-situdes da humanidade, não o homem. (...) resta o que não passará jamais: o Deus vivo, infinitamente maior do que qualquer templo que Lhe cons-truamos, e o homem, o nosso próximo, que vale mais do que dizem todas as crônicas do mundo. (...) E Jesus acautela--nos de duas tentações.

A primeira tentação: livrar-se da pressa, do imediatamente!

A primeira é a tentação da pressa, do imediatamente. (...) não se devem seguir aqueles que difundem alarmismos e alimentam o medo do outro e do futuro, porque o medo pa-ralisa o coração e a mente. E, no entanto, quantas vezes nos deixamos seduzir pela pressa de querer saber tudo e ime-

diatamente, pelo prurido da curiosidade, pela última notí-cia clamorosa ou escandalosa, pelas crônicas morbosas, pela gritaria daqueles que berram mais alto e mais enraivecidos, por quem diz “agora ou nunca mais”.

A pressa nos faz fazermos escolhas equivocadas!

(...) seguimos as nuvens que passam, e perdemos de vista o céu (...) deixamos de encon-trar tempo para Deus e para o irmão que vive ao nosso lado. Com a mania de correr, de do-minar tudo e imediatamente, incomoda-nos quem fica para trás; e consideramo-lo descar-tável. Quantos idosos, nascitu-ros, pessoas com deficiência, pobres… considerados inúteis! Vamos com pressa, sem nos preocuparmos que aumentem os desníveis, que a ganância de poucos aumente a pobreza de muitos.

A segunda tentação: colocar-se no centro,

a idolatria do “eu”!

(...) Não é suficiente ter o ró-tulo de “cristão” ou de “católi-co” para ser de Jesus. É preciso falar a mesma linguagem de Jesus: a linguagem do amor, a linguagem do tu... Quantas vezes, reina a hipocrisia do eu: faço o bem, mas para ser con-siderado virtuoso, para ganhar a amizade daquela pessoa im-portante. (...) A Palavra de Deus incita-nos a dar àqueles que não têm nada para restituir (...). Ponhamo-nos a questão: Eu

ajudo alguém, de quem nada poderei receber? Eu, cristão, tenho ao menos um pobre por amigo?

Os pobres moram no coração de Deus!

(...) A presença dos pobres leva-nos de volta à aragem do Evangelho, onde são bem--aventurados os pobres no es-pírito. Então, em vez de sentir aborrecimento, podemos rece-ber o seu grito de ajuda como uma chamada para sair do nos-so eu, aceitá-los com o mesmo olhar de amor que Deus tem por eles. Como seria bom se os pobres ocupassem no nosso coração o lugar que têm no co-ração de Deus! Quando esta-mos com os pobres e os servi-mos, aprendemos os gostos de Jesus, compreendemos o que permanece e o que passa.

O amor é a última coisa que permanecerá

(...) No meio de tantas coi-sas penúltimas, que passam, o Senhor quer lembrar-nos a coisa última, que permanecerá para sempre: o amor, porque “Deus é amor” e o pobre que pede o meu amor leva-me di-retamente a Ele. Os pobres facilitam-nos o acesso ao Céu. É por isso que o sentido da fé do povo de Deus os viu como os porteiros do Céu. São o nos-so tesouro, o tesouro da Igreja. Desvendam-nos a riqueza que jamais envelhece, a riqueza que une terra e Céu e para a qual verdadeiramente vale a pena viver: o amor.

Padre Nilo BussEdição do Texto

Papa Francisco

Igreja da Basena Perspectiva

do Papa Francisco

O 4º Sulão das CEBs re-alizou-se de 15 a 17 de no-vembro de 2019, em Cano-as, RS, com o tema “A Igreja da base na perspectiva do Papa Francisco”. Um total de 400 pessoas das Comu-nidades de São Paulo, Pa-raná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul se encontra-ram. O Regional Sul IV este-ve presente com 51 partici-pantes e nossa Diocese com 11 pessoas.

Foi um espaço de refle-xão, celebração, partilha de alegrias, desafios e es-peranças. Grandes temas receberam ênfase: o se-guimento de Jesus de Na-zaré e o projeto do Reino de Deus; a centralidade na Palavra de Deus; a espiri-tualidade profética e liber-tadora, a opção pelos po-bres e o compromisso com as transformações sociais. Abordaram a temática, com competência, os assessores Pe. Benedito Ferraro, Pe. Wilson Groh, Profª Tereza Dalmazo e a Reverenda Lilian Conceição, da Igreja Anglicana.

Papa Francisco inspi-ra a renovação da fé no Deus conosco, que ouve os clamores de seu povo e convoca a sermos uma Igreja na base, profética e portadora de esperança. Na carta aberta às Comu-nidades, o Sulão das CEBs afirma: “Como Comunida-des Eclesiais de Base ver-dadeiramente Missionárias, que saem ao encontro, sem medo de se enlamear para testemunhar a presença do Deus da Vida nas lutas do seu povo por seus Direitos,

reafirmamos a nossa opção preferencial pelos pobres, pelos jovens e de sermos uma Igreja em saída, sama-ritana, martirial, profética, sinodal, a serviço da justiça e da paz. Não deixaremos que nos roubem a esperan-ça. (...) Cheios de esperança, assumimos os compromis-sos de investir num proces-so permanente de forma-ção, a partir da Palavra, do Ensino Social da Igreja e do engajamento na defesa da Democracia e dos Direitos, compreendendo a política como uma das mais nobres formas do exercício da ca-ridade e de construção do Bem Comum. Reforçamos principalmente o compro-misso de fortalecer as or-ganizações populares, va-lorizando especialmente o empoderamento dos povos originários, da juventude e das mulheres em todos os espaços da Igreja e da so-ciedade. Basta de feminicí-dio, basta de extermínio de jovens, basta de extermínio dos negros e indígenas”.

Nosso Regional Sul IV assumiu o compromisso de reforçar a Escola de Fé e Ci-dadania e as Pastorais Juve-nis. Tubarão declarou com-promisso com a formação bíblica e a defesa da Casa Comum.

Há uma necessidade de um novo olhar para a rea-lidade de nossos Grupos de Famílias: animar a cami-nhada, proporcionar forma-ção a partir da realidade, à luz Palavra de Deus e, ao mesmo tempo, estimular a criação de novos grupos em diferentes espaços.

Um espaço de reflexão, celebração, partilha, desafios e esperanças.

DF/

Div

ulga

ção

Rosa J.DellaGiustina

Pe. Auricélio Costa

Tapete de chão

Pergolado

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

Page 3: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 04 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 05

A Fraternidade O Caminho - missão Laguna - está pro-movendo o musical “Filho de Deus Menino Meu”, de autoria da escritora e Co-fundadora da Comunidade Católica Sha-lom. O espetáculo retrata o verdadeiro sentido do Natal com cores e sons inovadores. O musical será apresentado no teatro do Parque Ambiental Encantos do Sul, dia 22 de dezembro, em dois horários: 18 e 21 horas. O ingresso cus-tará R$ 20,00 (exceto crianças até 5 anos).

Festa de São Martinho com um olhar para

os pobres

P A R Ó Q U I A H U M A I T Á

A comunidade Católica do Bairro São Martinho celebrou a festa de seu padroeiro nos dias 08 a 11 de novembro com tudo o que é próprio de uma festa religiosa. Segundo Marisa da Silva - Zeladora da Igreja - a festa se constitui em um mo-mento importante para a co-munidade, pois a vida do santo padroeiro, posta em destaque, contribui para fortalecer a fé e o verdadeiro seguimento de Je-sus Cristo. Para ajudar as pes-soas mais pobres e necessita-das da Comunidade, inspirados na vida de São Martinho, mui-tas famílias fizeram doações de alimentos durante a participa-ção na programação da festa

Imagem de São Martinho

Livros de Natal foramentregues durante a Missa

Na Noite do dia 12 de no-vembro, na igreja matriz de Humaitá, padre Rafael Uliano acolheu os coordenadores e lideranças dos Grupos de Fa-mílias para a santa missa. No final da celebração, entregou solenemente o material para as novenas de preparação para o Santo Natal. Segundo Marilu Oliveira, da comunidade de São Judas, “são muito importantes esses materiais que a diocese prepara. Motivam a organiza-ção das pessoas em grupos e sua preparação coletiva para o verdadeiro Natal de Jesus”.

Entrega do material para as novenas de preparação para o Santo Natal

Conta a história que perto de completar vinte anos, Martinho foi designado para a cavalaria da Gália, hoje França. Lá, foi abordado por um mendigo que tremia de frio. O homem pediu esmola a Martinho. Não tendo dinheiro no momento, Martinho cortou seu manto ao meio e deu metade ao pobre. À noite, Jesus lhe apareceu num sonho. O Mes-tre estava usando a metade do manto que Martinho tinha dado ao pedinte e agradeceu por ter sido aquecido. Depois disso, Martinho deixou o exército para se dedicar à fé.

O valor arrecadado com o musical será utilizado para a construção da nova casa da Fraternidade, residência dos

Freis e Abrigo para dependentes químicos em recuperação.Mais informações, com Maicon (48) 99906-1402

e Ana Paula (48) 99906-1403

Musical de Natal Padres e Leigosaprovam ajuda à

Paróquia Cabeçuda

Em reunião organizada pela Pastoral Presbiteral, dia 05 de novembro, o bispo diocesano dom João Francisco apre-sentou a dificuldade financeira que enfrenta a paróquia São Pedro, em Cabeçuda, Laguna. A mesma colocação foi feita, por ocasião das Assembleias Comarcais de Pastoral. Padres e leigos manifestaram-se favoráveis a estender as mãos em apoio à paróquia irmã. Para tanto, foi aprovada a realiza-ção de uma promoção que vai requerer a ajuda de muita gente nas paróquias. Alguns prêmios serão sorteados entre os benfeitores. Por ocasião desta reunião, padre Domingos Dorigon, coordenador da Pastoral Presbiteral, apresentou proposta de programação para 2020. A programação apro-vada inclui retiro espiritual, dias de oração, curso e encon-tros de confraternização.

Dom João e padres reunidos

Cáritas Diocesana tem Nova Diretoria

A Rede Cáritas da Diocese realizou Assembleia dia 19 de novembro, em Tubarão. O tema “Bem Viver: Esperança, Resis-tência e Profecia” e o lema “Er-guei-vos e levantai a cabeça, pois está próxima a vossa liber-tação” (Lc 21,28), motivaram as reflexões e os encaminhamen-tos aprovados. A avaliação do ano, primeiro ponto da pauta, considerou valioso todo o tra-balho da Cáritas, com destaque ao atendimento aos migrantes que têm chegado e estão na região, a maioria já devida-mente encaminhada quanto à documentação, emprego e mo-radia. Desafios sempre maiores requerem uma Cáritas forte e muito ativa e, consequente-mente, o desprendimento e o altruísmo de todos que se de-dicam à causa, haja vista que tudo é feito com base no volun-

tariado. Firmada neste sim vo-luntário, a Assembleia também realizou o planejamento das atividades para o próximo ano e elegeu a nova diretoria para o triênio 2020-2022.

A Nova Diretoriada Cáritas ficouassim formada:

Presidente:Lauro Duarte Fernandes

Vice-presidente:Murilo Medeiros da Silva

Secretária:Albertina Dezan De Bona

2ª Secretária:Marlise Barbosa

Tesoureiro:Ênio Bussolo - José Barbosa

2ª Tesourreira:Sueli Tereza M. Mazzurana

Conselho fiscal:Rute Maria Gonçalves, Rosa Junkes Della Giustina, Roze

Zagroba, Ignez Maria Paloschi, Ângelo Bussolo e Maria Rosa

da Silva.

A avaliação do ano, considerou valioso todo o trabalho da cáritas

Daszi, coordenou a Assembleia

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

Page 4: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 06 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 07

Reino-Igreja-Mundo na Igrejada América Latina

R E I N O - I G R E J A - M U N D O : O T R I P É D A E C L E S I O L O G I A D O V A T I C A N O I I - X

Pe. Agenor Brighenti

O tripé da eclesiologia do Vaticano II - Reino-Igreja-Mun-do - foi recebido pela Igreja na América Latina, em continui-dade com o Concílio, mas de modo criativo. Em um contexto marcado pela “injustiça institu-cionalizada” e pela exclusão, a relação Igreja-Reino se dá em torno à opção pelos pobres e uma evangelização libertado-ra, que tem nas CEBs um “novo modo de ser Igreja”. Por sua vez, a relação Igreja-Mundo se dá a partir do “reverso da his-tória”, desde a periferia e os ex-cluídos, a partir de onde, profe-ticamente, se busca promover uma sociedade onde caibam todos, expressão do Reino da justiça e da paz.

Inserir-se no mundo, mas em quê mundo?

O Vaticano II conclamou a Igreja a não fugir do mundo, a inserir-se nele como “fermento na massa” (LG 48). Mas, a Igreja na América Latina se pergun-tará: inserir-se no mundo, mas em quê mundo? No mundo dos 20% de incluídos ou no mundo dos 80% de excluídos? A opção pelo sujeito social – o pobre - implicava igualmente a

opção pelo seu lugar social, a compartilhar a vida dos pobres (Med 14,15), sendo no meio deles uma presença profética e transformadora (Med 7,13). Para Puebla, a Igreja, conhece-dora da situação de pobreza, marginalidade e injustiça da grande maioria da população e de violação dos direitos hu-manos, deve ser cada vez mais a voz dos pobres (DP 1094). Santo Domingo insiste na ne-cessidade de privilegiar o serviço fraterno aos mais pobres entre os pobres, assim como em ajudar as instituições que cuidam deles, testemunhando a cercania misericordiosa do “bom samaritano” (SD 180). Para Aparecida, a op-ção pelo sujeito social – o pobre – e seu lugar social, faz dos cristãos também agentes da criação de es-truturas que consolidem uma ordem social, econô-mica e política, inclusiva de todos (DAp 406). A Igre-ja tem responsabilidade em formar cristãos e sen-sibilizá-los a respeito das grandes questões da justi-ça internacional (DAp 384).

Exercer no mundo um serviço profético

Para o Vaticano II, a Igreja precisa exercer uma diakonía histórica, ou seja, um serviço no mundo (GS 42), que contri-bua para o progresso e o de-senvolvimento humano e so-cial (GS 43). Nesta perspectiva, para Medellín, a opção pelos

pobres e seu lugar social exige da Igreja um serviço profético, que passa pela denúncia da injustiça e da opressão, consti-tuindo-se num sinal de contra-dição para os opressores, que pode levar ao martírio, expres-são da fidelidade à opção pelos pobres (Med 14,10). Para Pue-bla constata que a consciência da Igreja de seu compromisso com o social tem redundado em perseguição e, às vezes, em

morte, como testemunho de sua missão profética (DP 92). Santo Domingo destaca que as CEBs têm se mostrado um bom meio para viver a fé em estrei-ta comunhão com a vida (SD 48). Aparecida reconhece que o empenho da Igreja em favor dos pobres redundou em per-seguição e morte de muitos, que devem ser considerados nossos santos e santas, ainda não canonizados (DAp 98).

A salvação como libertação integral

Para a Igreja na América Latina, a evangelização como defesa e promoção da vida, em especial dos mais pobres, precisa unir salvação e liber-tação. Para Medellín, a obra da salvação é uma ação de li-bertação integral e de promo-ção humana (Med 2,14; 7,9). Por isso, na evangelização, é

preciso estabelecer laços entre evangelização e promoção humana (Med 7,9). Toda libertação é já uma antecipação da ple-na redenção em Cristo (Med 4,9). Por isso, “não teremos Continente novo, sem novas e renovadas estruturas” (Med 1,3), sem “o desenvolvimento in-tegral de nossos povos” (Med 1,5). Puebla dirá que a promoção humana é parte integrante da evan-gelização (DP 355), assim como a promoção da jus-tiça (DP 1254). Trata-se da promoção da liberta-ção integral da pessoa humana, em sua dimen-

são terrena e transcendente, contribuindo assim para a construção do Reino último e definitivo (DP 475). Santo Domingo, retomando Medel-lín, diz que salvação significa passar de condições menos humanas a condições cada vez mais humanas (SD 162). Para Aparecida, a promoção da vida plena em Cristo, na perspectiva do Reino, leva a Igreja a assumir as tarefas

prioritárias que contribuem com a dignificação não só dos cristãos, mas de todos os seres humanos. Necessidades urgentes nos levam a colabo-rar, consequentemente, com outras pessoas, organismos ou instituições, para organizar es-truturas mais justas, no âmbito nacional e internacional (DAp 384).

As CEBs como sacramento do Reino

Finalmente, para a Igreja na América Latina, uma Igreja in-serida no meio dos pobres, em perspectiva profética e trans-formadora, tem nas CEBs uma forma privilegiada para viver e testemunhar a fé. Para Medel-lín, as comunidades eclesiais de base (Med 7,4) são a célula inicial da estruturação eclesial, foco de evangelização (Med 15,10). Para Puebla, as CEBs tornam possível uma intensa vivência de Igreja como famí-lia de Deus (DP 239). Para San-to Domingo, as CEBs são um sinal de vitalidade da Igreja, instrumento de formação e de evangelização (SD 61). Por sua vez, Aparecida reconhece que elas demonstram seu compro-misso evangelizador entre os mais simples e afastados, ex-pressão visível da opção prefe-rencial pelos pobres (DAp 179). As CEBs têm sido verdadeiras escolas de formação de cris-tãos comprometidos com sua fé, testemunhas de entrega ge-nerosa, até mesmo com o der-ramar do sangue de muitos de seus membros (DAp 178).

Solene Celebração encerrou o Ano

Litúrgico

No dia de Cristo Rei, a paróquia reuniu as 19 Comunidades num grande encontro. Cada comunidade trouxe a imagem do santo padroeiro e uma colcha de retalhos representando a rica diversificação das ações que moveram a evangeliza-ção no ano pastoral. Além dos momentos de oração e ado-ração, grupo teatral MariArt encenou o evangelho do “Bom Samaritano”. Os fiéis não tiraram os olhos da belíssima apre-sentação que emocionou a todos.

P A R Ó Q U I A J A G U A R U N A

As 19 comunidades participaram do encontro

Ponto alto do Ano Pastoral foram as Santas Missões Po-pulares. Houve visitação em todas as famílias. Só na comuni-dade da Matriz foram 1.070 visitas que foram concluídas dia 09 de novembro.

Enquanto as visitas eram feitas foram também realizadas muitas ações comunitárias. No dia 06 de novembro houve o Cinema Missionário com a apresentação da vida de São Francisco de Assis. O salão, antigo cinema de Jaguaruna, aco-lheu cerca de 280 pessoas entre adultos e crianças. Famílias inteiras prestigiaram o cinema missionário e tiveram uma noite de alegria e de avivamento da fé comprometida.

Foram 1070 visitas concluídas

280 pessoas prestigiaram o cinema missionário

PASCOM Paroquial

Catequese teránovidade

As crianças que iniciarem a catequese no próximo ano e suas famílias serão acolhidas para iniciar um novo processo catequético. O nome dado ao roteiro catequético “Itinerário Catequético para a Vida Cristã com Crianças” indica tratar-se de um caminho a ser feito. Este caminho ou itinerário inclui tempos e etapas; anúncio, estu-do e celebrações; envolverá os pais, a família e toda a comu-nidade eclesial. Para planejar o início deste nome tempo, a coordenação diocesana da ca-tequese e as coordenações co-marcais reuniram-se, dia 09 de novembro, para definir os pró-ximos passos. Encaminharam a seguinte decisão: Em março de 2020, após as inscrições e cele-brações de acolhida na primei-ra semana, terá continuidade a catequese com as turmas pro-venientes dos anos anteriores.

Para os que irão iniciar a ca-minhada catequética, o ritmo será assim: Nos meses de mar-ço e abril, encontros com todos os catequistas que trabalharão com o novo itinerário; em maio e junto, encontros com os pais cujos filhos ingressarão no pri-

meiro ano da catequese; em julho, acolhida e início da cate-quese de iniciação à vida cristã com crianças. O livro “Itinerário Catequético para a Vida Cristã com Crianças” será disponibili-zado para as paróquias a partir do próximo mês de março.

Grupo se reuniu em novembro para definir os próximos passos

ESAMI e Posse deNovos Coordenadores do

Movimento de IrmãosFoi realizado no dia 10

de novembro, na Casa de Encontros Dom Anselmo, a Escola de Agentes do Mo-vimento de Irmãos (ESAMI) com a participação dos no-vos coordenadores e seus vices do ano 2020. Presentes a coordenação diocesana, as coordenações de áreas e as coordenações das 24 paró-quias e duas Comunidades onde o Movimento de Ir-mãos tem sua organização. A escola consistiu de pales-tras motivacionais, apresen-tação do estatuto nacional e do regimento interno, estudo das diretrizes do Movimento de Irmãos e momentos re-creativos. Após a Escola, dia 17 de novembro, os novos coordenadores em suas res-pectivas paróquias, áreas e a coordenação diocesana participaram da cerimônia de posse na paróquia São Gabriel Arcanjo, em Pedras Grandes, da missa presidida pelo Pe Carlos Henrique, di-

retor espiritual e do almoço servido pela paróquia. Este-ve também presente o casal coordenador nacional do Movimento de Irmãos Aril-son (Frica) e Vera Aparecida. “Tudo aquilo que Deus nos pede, acreditamos que deve-mos fazer com muito amor. Quando somos convidados a executar alguma tarefa devemos encarar como uma grande oportunidade de re-tribuir ao nosso irmão aque-

la graça e todo aquele cari-nho que um dia recebemos no nosso encontro. Perseve-rar é preciso e devemos nos apegar na nossa Fé e pedir a Deus a força que necessi-tamos para cumprir sempre a nossa missão e, acima de tudo, agradecer a Deus sem-pre, pois ele nos escolheu e nos deu esta oportunidade chamada Movimento de Ir-mãos”.

SHALOM!

Cerimônia de posse em Pedras Grandes

Edison De Pieri

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

Page 5: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 08 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 09

Grupo Fé e Profecia ouviu perito do Sínodo para a Amazônia

O grupo Fé e Profecia, que integra pessoas das dioceses de Tubarão e Criciúma, reuniu--se, dia 14 de novembro, na La-goa dos Esteves, com o padre Agenor Brighenti que atuou no Sínodo para a Amazônia, na condição de perito. Pe. Age-nor apresentou muitas e ricas informações sobre este Síno-do que foi tão polemizado por tradicionalistas católicos e por pessoas e grupos que defen-dem uma economia que mata. Seguem algumas afirmações sobre o Sínodo para a Amazô-nia:

Foi um sínodo vivido na sinodalidade - Tudo foi mui-to sinodal. A fase de escuta envolveu diretamente 87 mil pessoas, de 120 povos distin-tos dos nove países da região Amazônica. Estiveram presen-tes em Roma, além dos 186 padres sinodais, mais de uma centena de pessoas, em espe-cial indígenas e mulheres pre-ocupados com o evangelho da vida e o cuidado da “Casa Comum”. O Papa Francisco em um determinado momento dos trabalhos, falou da necessida-de de um “transbordamento”, de soluções “englobantes”, abrangentes, não de simples “remendos”.

Foi um Sínodo que auscul-tou o Espírito no clamor do povo e incomodou - O Sínodo da Amazônia, por ser da peri-feria, por ter sido preparado e realizado sinodalmente, por ter dado voz em especial aos povos indígenas e às mulheres, por fazer da defesa e cuidado da ecologia uma agenda pas-toral, incomodou a muitos, de fora e de dentro da Igreja. De fora da Igreja, manifestaram--se contra o sínodo as elites defensoras de “uma economia que mata”. De dentro da Igre-ja, levantaram-se segmentos tradicionalistas ciosos da orto-doxia, do zelo pela pureza da fé, da preservação da tradição, na contramão da renovação do Vaticano II.

Foi um Sínodo que aponta para a exigência de uma con-versão integral - Uma conver-são integral que abarca tudo e a todos. Povos indígenas e natureza constituem dois “pa-radigmas” a serem levados em conta tanto na evangelização como em toda e qualquer ini-

ciativa privada ou pública. Ambos levantam a questão do “outro”, seja ele do ponto de vista étnico, seja do ponto de vista ecológico. Do ponto de vista étnico, está o direito à identidade cultural e religiosa. Do ponto de vista ecológico, a crise atual faz irromper a ques-tão do planeta como sujeito de direitos, diante de uma econo-mia de rapinagem, irrespon-sável para com as gerações futuras. A conversão integral tem em conta quatro outras conversões:

- Conversão pastoral (cap. 2): Uma “conversão pastoral” é necessária para “uma Igreja em saída missionária” e “com rosto amazônico”, o que impli-ca uma evangelização incultu-rada, em saída ao encontro do outro. O “outro” é um “diferen-te”, a ser acolhido e respeitado em sua autonomia. Na Ama-zônia, os “diferentes” são os povos, as igrejas, as religiões e culturas indígenas e afrodes-cendentes etc...

- Conversão cultural (cap. 3): A Amazônia possui “uma grande diversidade cultural”, o que implica uma evangeli-zação respeitosa e acolhedora do outro... Daí ser preciso “nos aproximarmos dos povos ama-zônicos de igual para igual, respeitando sua história, suas culturas e seu estilo de bem viver” (PF 06.10.19). O colonia-lismo é a imposição de certos modos de vida de alguns povos

sobre outros. Uma evangeli-zação não ao estilo colonial, não proselitista, é aquela que “anuncia a Boa Nova de Jesus reconhecendo as sementes do Verbo já presentes nas cultu-ras”, gerando “processos de interculturalidade, que promo-vam a vida da Igreja com iden-tidade e rosto amazônicos”

- Conversão ecológica (cap. 4): “É urgente enfrentar a ex-ploração ilimitada da casa co-mum e dos seus habitantes”. Uma das principais causas de destruição na Amazônia “é a atividade extrativa predatória, que responde à lógica da ga-

nância, típica do paradigma tecnocrático dominante” (n. 69). O bioma amazônico “está ameaçado de desaparição, com tremendas consequências para o nosso planeta”. À luz da fé cristã, esta situação consti-tui “um pecado ecológico, uma ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunida-de e o meio ambiente. O cui-dado com a “Casa Comum” é também missão da Igreja.

- Conversão sinodal (Cap. V): A sinodalidade “é uma di-mensão constitutiva da Igreja” e, portanto, não se pode ser Igreja “sem reconhecer um

efetivo exercício do sensus fi-dei de todo o Povo de Deus” (n. 88). Uma conversão sinodal clama por uma melhor integra-ção da vida consagrada, dos leigos, em especial das mulhe-res (n.86), capaz de superar “o clericalismo e imposições ar-bitrárias”, ainda tão presentes na Igreja. Para a efetivação da sinodalidade da Igreja, é ur-gente na Amazônia a criação e instituição de ministérios para homens e mulheres de ma-neira equitativa. Fundamental para o exercício da sinodali-dade na Igreja na Amazônia é: “alargar os espaços para uma presença feminina mais inci-siva”, por meio de uma reco-nhecida “participação ativa na comunidade eclesial” (n. 99); ordenar presbíteros homens idôneos e reconhecidos pela comunidade, que tenham um diaconato permanente fecun-do e recebam uma formação adequada, podendo ter uma família legitimamente consti-tuída e estável” (n. 111); criar uma Universidade Católica Amazônica, com programas de estudos ambientais e étnicos baseados na sabedoria dos po-vos que vivem na região; criar um “um organismo episcopal que promova a sinodalida-de entre as Igrejas da região, que ajude a plasmar o rosto amazônico desta Igreja e que continue a tarefa de encontrar novos caminhos para a missão evangelizadora., (n. 115).

Pe. Agenor Brighenti que atuou no Sínodo para a Amazônia, na condição de perito

Na Igreja Católica, o Sacra-mento do Matrimônio, isto é, o casamento religioso é indisso-lúvel e exclusivo, pois, desde que tenha sido válido, é selado pelo próprio Deus e só a morte de um dos cônjuges dissolve tal vínculo, permitindo uma nova união. Contudo, para que tal casamento tenha sido válido perante Deus, há que se tenha cumprido determinadas condi-ções e compromissos, cujo des-cumprimento torna o ato nulo de origem, isto é não terá acon-tecido perante a Igreja, pois to-dos podem enganar ou terem sido enganados, mas Deus não se engana e não terá selado tal casamento.

Entre tais condições a serem observadas, tem que se realizar de livre e espontânea vontade por parte exclusiva dos nuben-tes, isto é, não pode ser força-do por qualquer pretexto; os nubentes têm que estar livres e capacitados a assumir o ma-trimonio, desimpedidos de o fa-zer, com maturidade suficiente e determinação de formar uma família sob sua responsabilida-de. Se houver de alguma das partes algum impedimento, tal situação deve ser comunica-da à outra parte, pois ninguém pode se enganado; não pode ocorrer esse casamento com

Câmara Eclesiástica Diocesana Nulidade Matrimonial

interesse outro que não seja o amor bilateral entre ambos e o desejo real de constituir uma família. Tudo isso deve estar claro e definidamente aceito pelos nubentes até a hora do casamento. Atos que ocorram depois do casamento ou que conhecidos já foram aceitos antes não o tonarão nulo. En-tão, a Igreja Católica não tem o poder de anular um casamento válido, mas pode declarar que

a falta das condições necessá-rias, escondidas ou negadas ou existentes, no ato celebrado, o tornou nulo, não tendo os nu-bentes recebido o Sacramento do Matrimônio.

Para estudar eventual sus-peição de nulidade em um ca-samento religioso, em geral levantado por alguém de um casal separado que quer re-gularizar uma segunda união, existe, na Cúria Diocesana, um

Tribunal Eclesiástico ou uma Câmara Eclesiástica. É para este espaço de acolhida que a pessoa interessada, orientada por seu Pároco, leva seu pro-blema e suposição. Ali é ouvida e orientada a escrever um libe-lo (resumo da história de seu casamento e separação). Tendo condições para avançar os es-tudos, instaura-se um processo, que estudado, posteriormente, determina sejam ouvidas, em

juizo-eclesiático, o demandan-te (aquele que inicia o proces-so), o demandado (a outra par-te envolvida) e as respectivas testemunhas (3 a 4) por eles arroladas. Todo o processo é estudado e revisado em três ní-veis e, então, exarada uma sen-tença confirmando ou negando a nulidade daquele casamento.

Se confirmada a nulidade, os então nubentes retornam à condição de solteiros, podendo, se o desejarem contrair matri-mônio religioso, regularizando perante a Igreja Católica uma segunda união.

É um processo lento, em si, demorado em seus estudos, audiências e análises. Tem um determinado preço acertado no início, parcelado, repondo custos operacionais, pois todo o processo exige trabalhos e tem-po de funcionários e de pessoas especialistas (padres com mes-trado e/ou doutorado em Direi-to Canônico), além do referen-do final do Bispo que preside ou delega ao Tribunal-Eclesiástico. Tudo é feito em absoluto sigilo de todos os envolvidos, sob ju-ramento expresso. A sentença, confirmando a nulidade, será anotada no específico Registro Matrimonial, na paróquia onde ocorrera aquele casamento e nos arquivos diocesanos.

Equipe da Câmara Eclesiástica Diocesana

Formar núcleos de cristãos que fermentem de Evangelho os ambientes. Foi com este objetivo que, há 40 anos, o Movi-mento de Cursilhos chegou em Jaguaruna. Para comemorar quatro décadas de atuação, dia 17 de novembro passado, os atuais integrantes do MCC realizaram uma bonita festa de confraternização.

Festa de confraternização

PASCOMJaguaruna Movimento de

Cursilhos, 40 AnosMesa Solidária

“No dia do meu aniversá-rio, chegando do trabalho, estava triste pensando em meus cinco filhos e em minha esposa que deixei no Haiti. A minha família é tudo para mim e a distância estava me fazendo muita falta. Decidi, então, após o banho, pôr-me em oração. Estava rezando quando ouvi canções à porta da casinha onde moro. Abri a porta e me emocionei com as pessoas que vieram dar-me parabéns e repartir comi-go um bolo de aniversário”. Este foi o depoimento de um imigrante haitiano no dia do pobre, em Tubarão, por oca-sião de uma roda de conversa espontânea, após o almoço. Neste dia, a Cáritas Diocesa-na ofereceu uma Mesa Soli-

dária na residência do padre Ângelo e Daszi Volpato. Pes-soas voluntárias prepararam uma boa alimentação, do tipo que costuma estar nas mesas das famílias nos dias mais festivos. A mesa solidá-

ria, além do “vinde comer e beber sem pagar” serviu para aproximar as pessoas de di-ferentes nacionalidades e fa-voreceu um importante mo-mento para ouvir e partilhar histórias da vida real.

Mesa Solidária foi oferecida pela Cáritas Diocesana

João Jerônimo de Medeiros

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

Page 6: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 10 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 11

O que carregarna mochila

Pe. Auricélio CostaPároco de Vargem do Cedro

Havia um movimento inusi-tado na rua onde moro. Os ca-chorros latiam. Da varanda de casa percebi que um pelotão de soldados passava por ali. Tinham deixado o quartel ali perto. Eles não olhavam para os lados. Estavam focados em permanecer unidos à tropa.

O típico som dos coturnos socando os paralelepípedos marcava o ritmo da marcha. Percebi que todos carregavam às costas mochila, cantil e co-bertor... e tinham seus rostos pintados com tinta escura.

Certamente aqueles jovens soldados estavam realizando mais uma de suas incursões nas matas para aprenderem técnicas de sobrevivência e de defesa em caso de eventuais necessidades. Observei em res-peitoso silêncio aquele desfile. E pus-me a refletir.

O que mais me chamou a atenção foi a mochila que car-regavam. É provável que ali devesse estar tudo o que po-deriam precisar. Eu achei que era tão pouca coisa. Então, me questionei sobre as mochilas que costumamos carregar ao longo de nossa caminhada. E percebi quanta coisa supérflua vamos guardando e arrastando conosco ao longo da vida

Às vezes, realmente, torna--se um verdadeiro desafio o simples fato de arrumar as bolsas ou malas para um pas-seio ou viagem de poucos dias! Vivemos tão presos às nossas coisinhas que acabamos nos tornando dependentes disto ou daquilo. Na lista de priori-dades elencamos: nossos bens materiais, animais de estima-ção, grupinhos de amigos virtu-ais, nossos vícios... até mesmo o nosso travesseiro!

Mas, o que trazemos dentro de nossas mochilas? Muitas ve-zes elas podem estar repletas de nossas escravidões pesso-

ais. E passamos uma vida toda carregando mágoas, remorsos, pesares, sonhos não realiza-dos, amores não vividos, ami-zades não cultivadas, perdões não consentidos, gratidão nun-ca manifestada...

Todo ano, na época do Na-tal, celebramos a vinda de Je-sus até nós. Ele veio com total desprendimento. Sendo Deus (e não deixando de sua condi-ção divina), nasceu numa man-jedoura, cresceu numa aldeia simples no interior do país, aprendeu uma profissão, tra-balhou para manter a sua casa e viveu inserido na realidade social e de fé de sua gente.

Em sua simplicidade, não exigiu ser tratado como Rei do Céu; ao contrário, revelou que o seu Reino já estava presente no meio do povo. E que se tor-nava visível e sensível a cada gesto de amor, de justiça, de acolhimento... e de conversão!

Jesus não portava mochila às costas. Todavia, não é difí-cil de imaginarmos que tudo o que Ele necessitava estava ali dentro do seu coração: o amor do Pai!

Seus discípulos aprende-ram isso d’Ele e diziam: “dize uma palavra, Senhor, e eu serei salvo” (Mt 8,8). Aquela hemor-roíssa do Evangelho percebeu isso e dizia consigo: “se eu to-car ao menos a barra de sua túnica...” (Mc 5,28). São Paulo, em meio às suas lutas internas, sentiu o Senhor lhe dizer: “para ti, basta-te a minha Graça” (2Cor 12,9). Santa Terezinha rezava: “É a tua face que eu procuro; mostra-me a tua face, Senhor, e isto me basta!”

Ao longo da vida, nós va-

mos acumulando uma série de coisas que não nos permitem caminhar com desenvoltura e sermos felizes. Ter um coração desapegado é virtude. Saber dar o devido valor aos bens materiais também. É necessá-rio termos bom senso diante dos dons que devemos guardar dentro da nossa mochila. Exis-tem muitas coisas, de fato, que são importantes. Mas, será que são essenciais?

A cada final de ano e início de ano novo costumamos fazer uma arrumação nas nossas coi-sas, na nossa casa... e na nossa mochila. O sábio é aquele que sabe tirar de dentro do seu baú coisas “novas” e coisas “velhas” (Mt 13,52). Tudo, certamente, tem o seu valor. Mas, o que temos carregado sobre nossos ombros? O que ainda precisa-mos tirar de dentro de nosso coração? Quais “coisas” podem nos tornar pessoas melhores e mais santas?

Na estrada, os soldados marchavam focados, com o mesmo objetivo, e no mesmo ritmo. Suas expressões faciais revelavam sua determinação. Nem os latidos dos cães lhes desviavam a atenção do cami-nho.

Isso me fez lembrar Jesus caminhando na direção de Je-rusalém. Ele sabia que o Cal-vário de cruz O aguardava. No entanto, Ele estava decidido a redimir a humanidade pelo seu santo martírio (Cf. Lc 9,51).

Que o Senhor nos auxilie a caminharmos sempre com decisão e, na mochila do cora-ção, levarmos somente aquilo que é, realmente, essencial: o Amor!

M E N S A G E M

XXVII ZumbiAfro

Dia 20 de novembro foi o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem a Zum-bi dos Palmares, líder máximo da resistência contra a escravi-dão, assassinado há 324 anos.

Passados 131 anos do fim do trabalho escravo, que durou 330 anos, o Brasil permanece entre os países mais desiguais do mundo (6 brasileiros têm renda equivalente a de outros 100 milhões, segundo a ONG Oxfam Brasil).

Os homens e mulheres ne-gras continuam, majoritaria-mente, na base da pirâmide so-cial (constituem 74% dos mais pobres, 67% dos encarcerados e 82% dos assassinados, segun-do o IDados).

Significa que a escravidão formal acabou, mas a política de transferência de renda, dos mais pobres para os mais ricos, permanece.

Como? Os pobres pagam mais impostos do que os ricos, mas recebem retorno menor. “A carga tributária bruta de quem ganha até dois salá-rios mínimos fica ao redor de 53,9%, em comparação a 29% pagos por quem ganha mais de 30 salários mínimos” (depu-tado Luiz Carlos Hauly, relator da Comissão Especial da Re-forma Tributária). A educação básica pública, frequentada pelos mais pobres, recebe re-cursos três vezes menores do que as universidades federais,

frequentadas, até 2018, majo-ritariamente, pelos mais ricos (OCDE, 2017).

Se os pobres forem homens ou mulheres negras, pesa, tam-bém, sobre eles, como sobre-carga, além da aludida transfe-rência de renda, o preconceito, que deprecia, exclui e causa auto preconceito.

Tamanha desigualdade impede o crescimento susten-tável do Brasil e abre espaço para xenofobia, racismo e vio-lência, como alertou Thomas Piketty, autor do best-seller “O Capital no Século 21”.

Portanto, deve constituir preocupação de todos os bra-sileiros - e não apenas dos ho-mens e mulheres negras - ou o Brasil, mesmo com a necessá-ria retomada do crescimento, continuará injusto, desigual e violento.

Significa que o foco é: tor-nar justos os impostos e cum-prir as leis que garantem edu-cação de qualidade para todos

desde a Primeira Infância (Lei nº 13.005 de 25/06/2014), que tornam o Racismo crime im-prescritível e inafiançável (Constituição Federal, Art.5, XLII) e resgatam a história e a cultura Afro ( Lei nº 10.639/03).

Tal realidade marcou, em parte, a XXVII Zumbiafro, que ocorreu na Paróquia São Pe-dro Apóstolo de Cabeçuda, no dia 17 de novembro de 2019. No café e no almoço foi servida a apetitosa culinária afro. A Palestra e a Missa, ce-lebrada por quatro sacerdotes, enfatizaram a Educação. O afinadíssimo Coral de Indaial e os grupos de canto e dança evidenciaram simbolismos da Mãe África. A eleição da miss e do mister Afro exaltaram a beleza do homem e da mu-lher negra e a roda de sam-ba coroou com pleno êxito o revigorante encontro. Vamos fazer tudo isso, bem e sempre melhor, no ano que vem (2020) em Jaguaruna.

Palestra e a Missa, celebrada por quatro sacerdotes, enfatizaram a Educação

A XXVII Zumbiafro ocorreu na Paróquia de Cabeçuda

Prof. Maurício da SilvaCoordenador

Crismados paracumprir uma missão

O crismado é um cristão, adulto na fé, que sente, ama, defende e ajuda a Igreja de Jesus Cristo, como sua Igreja a cumprir sua missão no mundo. Testemunha, com palavras e obras, sua adesão a Cristo. Para que isso aconteça, a crisma só é conferida após um grande período de formação e prepa-ração espiritual. Em Oficinas, 130 jovens fizeram a prepara-ção e, dia 16 de novembro, foram crismado pelo bispo Dom João Francisco Salm.

P A R Ó Q U I A O F I C I N A S

130 adolescentes e jovens celebraram o Sacramento da Crisma

Noite de espiritualidade e adoração ao Santíssimo com os jovens

Assembleia Pastoral conheceu Instrumental

de Avaliação

A Assembleia Paroquial de Pastoral, dia 19 de novembro, composta pelos seus membros efetivos e representantes dos missionárias e missionárias das Santas Missões Populares, fez uma avaliação da caminhada e planejou o ano seguinte. Antes, fez uma análise dos dados colhidos por ocasião das visitas missionárias que requerem uma maior aproximação, atenção e resposta pastoral. A Assembleia também conhe-ceu o instrumental de avaliação da Diocese tendo em vista o novo Plano de Pastoral.

Missão nos Edifícios

“Anunciai Jesus”. Um anúncio urgente e desafiador, prin-cipalmente, quando pensamos o mundo da cidade: as comu-nidades nos prédios.

A partir da divulgação nas Missas, programas da Rádio Tubá e de uma ficha, preenchida por famílias católicas, que se comprometeram com a divulgação e convite para a visi-ta, a Missão nos prédios teve seu início. Já foram visitados 188 apartamentos, de um total de 29 prédios. Momentos es-peciais de encontro, escuta da Palavra, partilhas e oração. Surpreendeu-nos a acolhida das famílias e o convite para retornarmos. Além da visita missionária, estão acontecendo encontros com os moradores que acolheram a proposta.

Casais referenciais em cada edifício motivam para a for-mação de Grupos de famílias que passarão a se reunir como “pequenas comunidades”. Com este objetivo, foram convida-dos para uma reunião no dia 25 de novembro, no Centro de Atividades da Catedral, com a coordenação de Pe. Eduardo da Rocha e a participação de uma equipe de missionários. Muitas famílias compareceram. Conheceram-se, participa-ram de um momento de oração coletiva e receberam orien-tações e a explicação do roteiro: “A Boa Notícia – Natal em nossa casa”, em torno do qual reunirão as famílias em seus prédios, durante o advento, em preparação para o Natal.

Missionários das Santas Missões Populares

A Boa Notícia nos edifícios de Tubarão

P A R Ó Q U I A C A T E D R A L

Maria Della GiustinaCOMIPA

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

Page 7: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 12 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 13

Ação Missionária InfantilP A R Ó Q U I A M O R R O G R A N D E

Uma ação missionária infantil reuniu cerca de 150 crianças no núcleo da Matriz, dia 03 de novembro. Pe. Rodrigo, reitor no Seminário e co-ordenador do COMIDI, participou do encontro e transmitiu sua mensagem. O tema da missiona-riedade da Igreja, traduzido na linguagem das crianças, suscitou sua alegre e atenta participa-ção em todos os momentos do encontro.

Assembleia Paroquial de Pastoral

A temática das Missões constituiu-se tam-bém em um dos eixos principais na Assembleia Paroquial de Pastoral, dia 24 de novembro, com a presença das Coordenações das Comunida-des, da COMIPA, das Coordenações Paroquiais das Pastorais e Movimentos, entre outros. Foi unânime o desejo de que a Igreja seja mais mis-sionária e continuamente missionária.

Ação Missionária Infantil

PASCOMParoquial

Celebrar a Santidade!

A Paróquia São Marcos de Rio Fortuna viveu um momen-to muito especial no dia 03 de novembro, com o primeiro Encontro Paroquial dos Coroinhas e Catequizandos. Foram mais de 150 crianças e adolescentes participantes. Dentre estes, aproximadamente 100 vestidos de acordo com o tema do encontro: “Dia de Todos os Santos”. Seus trajes lembra-vam os Santos e Santas padroeiros das Comunidades e de outros Santos e Santas da devoção popular. A espectativa para o próximo ano é repetir o evento com um número ainda maior de participantes.

P A R Ó Q U I A R I O F O R T U N A

Primeiro Encontro Paroquial dos Coroinhas e Catequizandos

Homenagem ao “Dia de Todos os Santos”

Pastoral Vocacional amplia Equipe de

Articulação eFormação

A Pastoral Vocacional (PV) tem como missão desenvol-ver um trabalho que desperte vocações para a Igreja, sejam elas ao matrimônio, à vida re-ligiosa, missionária e ao minis-tério ordenado. Nestes últimos tempos a PV da Diocese de Tu-barão deu passos importantes.

Ao todo 16 paróquias já têm Equipes Vocacionais cons-tituídas, outras estão em pro-cesso de acompanhamento e formação. O processo inicia com a permissão dos párocos. Posteriormente são identifica-dos casais/famílias que quei-

ram fazer parte da PV. Após esta identificação inicia-se o processo de formação, que dura alguns meses. Após a for-mação inicial, a PV é instituída na paróquia.

As Equipes Vocacionais Pa-roquiais são acompanhadas pela Equipe de Articulação e Formação da Diocese. Para o ano de 2020, esta Equipe con-tará com 5 casais, provenientes das paróquias de Monte Caste-lo, Armazém, Sangão, Humaitá e Capivari. Também estão na Equipe a Ir. Seli (Lar da Meni-na – Tubarão) e Pe. Eduardo

Rocha (Pároco da Catedral e Promotor Vocacional).

Esta Equipe tem como mis-são articular, formar, acompa-nhar e dinamizar a PV em nível diocesano. Também oferece materiais formativos para as próprias Equipes Vocacionais e assessoria para as pastorais e movimentos que desejam desenvolver o trabalho voca-cional.

Se sua paróquia ainda não tem a Pastoral Vocacional,

faça contato conosco: [email protected]

Equipe de Articulação e Formação da Diocese

Pe. Eduardo da Rocha

Ir mais adiante

A alegria de se encontrarem todos juntos e se motivarem para ir mais adiante (sentido da palavra ultreia usada pelos cursilhistas) os levou, jovens e adultos, todos a São Ludgero, dia 25 de novembro. O pároco padre Anselmo Buss recebeu a todos na igreja matriz com quem celebrou a Santa Missa. Vários outros padres concelebraram. A festa do encontro continuou, após a missa, no salão de festas. Caminhar mais além, com entusiasmo, é o que se propõem os cursilhistas, por isso a Ultreia Diocesana não é uma simples celebração de final de ano; é, antes, um impulsionar-se para águas mais profundas diante de um novo ano que se aproxima e da ne-cessidade sempre maior de evangelizar os ambientes.

M C C

Paróquia de Oficinas presente na Ultreia

Igreja Matriz acolheu a todos

PASCOMJaguaruna

Izabeli Warmling

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

Page 8: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 14 Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 15

A Família de Nazaré

Estamos chegando a mais um final de ano, com a Graça de Deus e a inter-cessão da Sagrada Família. Certamente temos muito mais a agradecer do que a pedir. A magia do mês de dezembro nos remete às festividades de Natal e Ano Novo. A comemoração do Nascimento de Jesus nos renova de esperança, fé e amor. O início de um novo ano nos dá novo vigor e entusiasmo para enfrentar-mos novos desafios e bus-carmos novas metas que nos farão muito bem.

Natal é a festa da famí-lia cristã. Grande dia! Dia de alegria, de troca de pre-sentes, reunião da família muitas vezes afastada pela distância do caminho e da afetividade. Muitos símbo-los nos aproximam, nos ale-gram e nos fazem reviver o verdadeiro sentido do na-tal; outros nem tanto. Cons-truir o presépio com a cena do nascimento de Jesus, erguer a árvore de natal composta de um pinheiro verdejante que indica a ma-nutenção da vida e as bolas que representam os frutos oferecidos por Jesus à hu-manidade, a guirlanda com as quatro velas indicando as quatro semanas que an-tecedem o Natal, a canção Noite Feliz com sua beleza inigualável, os presentes e os cartões são símbolos que

Tarcísio e RosângelaPastoral Familiar

retratam a riqueza e o espí-rito de alegria e renovação que devem estar presentes na nossa casa e no nosso coração.

Nossa alegria deve ser ainda maior porque Jesus vem ao mundo e se revela como realizador do pla-no do Pai, embora muitos não queiram conhecê-lo. O mundo busca ídolos para adorar: o dinheiro, o poder, os bens materiais. Jesus é a Luz do mundo, mas os ho-mens preferem as trevas. Jesus veio para dar a vida, enquanto muitos cultivam a morte. Qual Jesus quere-mos seguir? O que nasceu numa manjedoura de Be-lém e passou a vida fazen-do o bem? O Jesus da cruz ou um Jesus que não per-turba? O que é o vencedor do pecado e da morte ou o que agrada nossos desejos e ambições? Que saibamos acolher o Jesus que veio trazer amor e paz e morar no seio de uma família.

O Natal nos interpela a receber Jesus e assumir o seu rosto para revelá-lo ao mundo. Que nossas famílias se preparem para acolher Jesus e que nossas crian-ças, acolhidas como Jesus, sejam alegria para os pais e também, durante toda a vida, portadoras de paz para todos os homens de boa vontade.

Jesus veio para com-pletar a Sagrada Família de Nazaré, deixando muito claro ao mundo que uma das nossas maiores rique-zas é a família e que, quan-do a família se assemelha à Família de Nazaré, nela a humanidade pode confiar plenamente.

Feliz e Santo Natal e um Abençoado Ano Novo!

A cultura ocidental (a nos-sa, portanto), é cristã. Quando se trata de religião e de valo-res morais, a fonte é sempre a Bíblia. O Evangelho é o centro das verdades e dos ensinamen-tos a serem seguidos por todo cristão. A figura central é Jesus Cristo, mestre e exemplo.

Qual é o principal manda-mento de Jesus Cristo, contido no Evangelho?

A resposta foi escrita por São João: Este é o meu man-damento: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (Jo. 15, 12). Qualquer cristão que tenha feito um mínimo de ca-tequese sabe disso. E todos aceitam este mandamento como sendo o principal – pelo menos teoricamente. E por ser uma verdade que se insta-la no campo da teoria, acaba tendo de conviver com outras verdades, também teóricas, as quais concorrem para justificar comportamentos que não con-dizem com a essência do Evan-gelho. É assim como dar um jeitinho que justifique, perante a própria consciência, ações contrárias àquilo em que se diz acreditar.

Em todas as épocas exis-tiram cristãos com práticas e comportamentos claramente opostos às suas crenças reli-giosas. Em nossos dias, esta dicotomia ganhou proporções alarmantes.

O amai-vos uns aos outros está convivendo (se fosse pos-sível conviver!), com uma pro-posta antagônica de origem política capaz de separar, por um ódio profundo, membros de uma mesma família. Basta verificar o que se veicula nas redes sociais, para perceber que estamos vivendo numa so-ciedade tomada pelo ódio de classe.

Podemos perguntar: Ódio de quem? Contra quem?

Esse sentimento não nasce do conhecimento da realidade, do estudo sério, da pesquisa, da informação ou de uma posi-ção de origem filosófica.

O ódio como opção políti-

O P I N I Ã O P O L Í T I C A

Sigo o Evangelhodo Amor, mas repasso

mensagens de ódio

ca é disseminado como recur-so que contamina os menos avisados e os joga até contra seus próprios benfeitores, ali-ás, uma maneira de diminuir a influência destes no meio do povo. Primeiro de tudo tentam fazer esquecer o mandamen-to do amor. Mais fácil ainda é transformá-lo em alguma coi-sa abstrata que não precisa ter influência nas ações da vida dos indivíduos. O sentimento do ódio entra no vácuo dessa percepção. Em seguida tentam sufocar toda argumentação, criando a sensação de que não é necessário argumentar ou mostrar provas. Basta a au-toridade de quem transmite a pseudoverdade. É com essa percepção, criada pelos meios de comunicação, que se trans-forma bandidos em heróis, e heróis em bandidos. Não é es-tranho que até contra o grande arauto da mensagem evangéli-ca, o Papa Francisco, se voltem as armas da falácia, das acu-sações contundentes, não dei-xando dúvidas de que ele é um agente comunista. Comunista, aliás, é uma dessas palavras que ninguém define, mas car-rega uma conotação de muita perversidade que foi dada pela grande mídia.

No Brasil existe uma distân-cia enorme entre ricos e po-bres. Estima-se que um por cen-to (1%) da população brasileira constitua a classe do dinheiro e dos meios de comunicação. São os donos do Brasil. Os que,

na prática, dominam, ou ten-tam dominar os outros noventa e nove por cento. Vivem para o lucro, são insensíveis diante do sofrimento das classes pobres, justificam seus próprios atos através de uma falsa morali-dade e por um falso combate à corrupção. A eles juntam-se vastos setores da classe mé-dia que os admiram a ponto de transformar atos de corrupção e banditismo em mérito, quan-do não em graças e bênçãos do céu. Essa associação de bilio-nários com a classe média con-segue um apoio popular muito grande. A mídia tradicional, sempre aliada a eles, dissemi-na mentiras que mantêm vivo o ódio, e o fortalecem.

É necessário que os cató-licos e os cristãos, de modo geral, parem de compartilhar vídeos carregados de menti-ras e ódio e tentem coadunar seus comportamentos com as verdades nas quais dizem acreditar. As diferenças devem ser aceitas e a defesa de lados políticos deve basear-se em ar-gumentos coadunados com a verdade, que fortaleçam uma consciência equilibrada.

O caminho do ódio não é o caminho de Jesus Cristo. E a hi-pocrisia foi, muitas vezes, con-denada por ele.

O Natal pode ser uma opor-tunidade para o cristão se es-vaziar do ódio e buscar um caminho de reflexão que faça adequar as atitudes e ações ao que se encontra no Evangelho.

Prof. Valdemar Mazurana

Novo localpara orações

No intuito de possibilitar espaços para o cultivo da Fé, a paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, com o apoio da Prefeitura Municipal de Laguna e de outras forças vivas da ci-dade, inaugurou, dia 24 de novembro (Solenidade de Cristo) o Oratório Sagrada Família. Na ocasião, foi celebrada uma missa pelo pároco Pe. Carlos Henrique que foi concelebrada pelos padres Antonio Rech, Paulo Henrique e Rafael Uliano. Alguns membros da Associação Musical Carlos Gomes e do Coral Nossa Senhora dos Navegantes cantaram a missa. Es-teve também presente o prefeito municipal Sr. Mauro Var-gas Candemil. Foi um momento igualmente importante para os Crismandos que fizeram a renovação das promessas de seu batismo. A crisma será por ocasião da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes. O Conselho de Pastoral da Matriz, funcionários da paróquia, lideranças, representantes das co-munidades e o todo o povo presente vibraram de alegria. O espaço, aconchegante e de livre acesso, não tem portas e poderá ser buscado noite e dia por quem desejar fazer aí sua reflexão e oração.

P A R Ó Q U I A M A G A L H Ã E S

Espaço aconchegante e de livre acesso

PASCOMParoquial

Ação de Graças pelas Santas Missões

Populares

P A R Ó Q U I A T R E Z E D E M A I O

Padres e toda a Comissão Paroquial das Santas Missões Popula-res manifestavam contentamento pelo grande êxito das Santas Mis-sões Populares na Paróquia. Uma Missa em Ação de Graças reuniu todos os missionários e representantes de todas as comunidades, dia 03 de novembro, na Igreja Matriz. Foi um momento de alegria e de gratidão, de ofertório e de compromisso. A etapa finalizada sinaliza para a necessidade de sua continuidade.

Missa reuniu todos os missionários e representantes das comunidades

Encontro Vocacional Feminino

Encontro Vocacional Femini-no, no Colégio São José, dia 09 de novembro, realizado pela Pastoral Vocacional Dio-

cesana. Meninas e jovens que alimentam o desejo de ser religiosa terão novos encon-tros no próximo ano. As irmãs

são agradecidas às famílias e agentes pastorais que apoia-ram e contribuíram para o êxi-to do encontro.

Meninas e jovens que alimentam o desejo de ser religiosa terão novos encontros no próximo ano

Irmã Bernadete Rech

Santas Missões Popularesem Aparecida

P A R Ó Q U I A R I O B O N I T O

Na conclusão das ativida-des das Santas Missões Popu-lares realizadas em 2020, a Paróquia Santa Rosa de Lima de Rio Bonito realizou pere-grinação ao Santuário Na-cional de Aparecida nos dias 15-17 de novembro. Um total

de 110 pessoas, dentre elas missionários e famílias visita-das durante o período missio-nário, receberam a imagem de Nossa Senhora Aparecida que, posteriormente, foi aco-lhida pela comunidade pa-roquial no dia 20 do mesmo

Peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida

Pe. André Oenning

mês, na Santa Missa de con-clusão desta etapa das San-tas Missões. A mesma ficará exposta em uma gruta aos fundos da Igreja Matriz, onde a comunidade e visitantes te-rão um local apropriado para suas orações.

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

DF/

Div

ulga

ção

Page 9: Gratidão - kleincode.blob.core.windows.net...alegria de ser participantes da missão da Igreja, faz-se, nessa época, a Campanha da Evange - lização. Neste ano com o tema “Eu

Informativo da Diocese de Tubarão - Dezembro 2019, Janeiro e Fevereiro 2020www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 16