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Revista Digital de Podologia Gratuita - Idioma português. N° 4 - Outubro 2005

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Revista Digital de PodologiaG r at u i t a - Id i o m a p o r t u g u ê s .

N° 4 - Outubro 2005

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revistapodologia.com n° 4Octubro 2005

Direcora científica: Podologa Márcia NogueiraDirecor comercial: Sr. Alberto Grillo.

Colaboradores:Podóloga Márcia Nogueira. BrasilPdga. Miriam Mesa Rosales. CubaDr. Alberto Quirantes Hernández. CubaDr. Leonel López Granja. CubaDr. Vladimir Curbelo Serrano. CubaDr. Jorge Jiménez Armada. CubaDr. Alberto Quirantes Moreno. CubaPdgo. Carlos Alberto Banegas. ArgentinaDra. Mónica Tenovsky. ArgentinaDr. Abnel Alecrim Andrade. BrasilPdga. María Eugenia Marquione. Argentina

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 18

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICEPag.

4 - Osteocondrites.9 - Reflexologia Podal: Enxaqueca.

10 - Psoríase.12 - Mesoterapia en Podología.20- Melhorar a qualidade de vida do paciente dibético.

Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Novo tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - San Pablo - Brasil.

www.revistapodologia.com - [email protected]

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Osteocondrites.

Podologo Carlos Alberto Banegas - Podologa María Eugenia Marquione. Argentina.

Entende-se como osteocondrosis aqueles pro-cessos patológicos que afetam aos ossos jovensno seu centro de oxidação e crescimento e quetem como causa comum, os transtornos vascula-res, associados a maior parte das vezes, commicrotraumatismos reiterados.

E dizer, as forças que atuam sobre ossos emcrescimento, com menor capacidade de resistirsobrecargas, ajudam a criar lesões isquêmicasnos diversos centros primários ou secundários decrescimento (1).

E comum, por tanto, que apareçam em sujeitosjovens, podendo afetar praticamente a totalidadedos ossos do pe (2). Esse tipo de lesões recebediversos nomes, o qual pode levar-nos a um erro.Assim pode ver-se descritas como necrosesassépticas, epificitis, apofisitis, osteocondritis, eosteocondrosis (3).

Na Figura 1 se descreve as mais freqüentes.

Processo de ossificação ou crescimento ósseo.

Durante o desenvolvimento, a maior parte dosossos esta constituída por tecidos cartilaginosos;logo no seno deste tecido se formam já durantea vida fetal, os pontos de oxidação que mandama transformação da cartilagem em tecido ósseodefinitivo. Estes são os ossos secundários ou de

origem endocondrial. Embora, outros ossos nãovão precedidos de um esboço cartilaginoso,senão que se originam diretamente da transfor-mação do conjuntivo em osso: são os ossos pri-mários ou intramembranosos (4).

Lembremos que o tecido ósseo e uma formarígida do tecido conetivo e se tem organizado emformas definitivas que constituem os ossos.Devido a sua rigidez brindam proteção a outrosorganismos, ou servem de inserção aos múscu-los, a contração destes move aos ossos queatuam como alavancas mecânicas.

Ossificação secundaria ou endocondrial

Desde o centro de oxidação da diáfises o pro-cesso de oxidação se expande ordenadamentepara os epifisios ate completar o osso.

Até a finalização do processo, persiste entre asdiáfises e epifises uma banda de cartilagem quese renova constantemente por mitoses ate osvinte ou vinte e cinco anos.

Assegurando o crescimento em distancia doosso.

Na figura 2 vemos um corte do extremo próxi-mo de um osso largo em crescimento. As duasporções do osso - Epifises e Diafises - estão uni-

Fig. 1: Osteocondrites mais freqüentes nos ossos do pé.

Necroses do astrágalo

Köhler I

Köhler I

Estiloidites

Köhler II(Friberg)

Necrosis em cunha

Doença de Server

SesamoiditesDoença de Renander

Thiemann

Sesamoidites

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das por uma capa firme de cartilagem em cres-cimento. Não es possível nenhum movimento. Aarticulação e temporária relacionada com o cres-cimento em longitude do corpo e denomina-sesincondrosis. Quando para o crescimento estaarticulação é reemplaçada pelo osso, formandouma sinostosis (6).

Sindrosis: União imediata dos ossos por carti-lagem: costelas ao esternon; sacro e osso iliatico;vértebras entre si ou partes de um mesmo osso.

Sinositosis: União do osso adjacente por meioda matéria óssea: soldadura de epifises e diafi-ses; soldadura de ossos do crânio.

Epifises: São lesões fisarias ou desprendimen-to de uma epifises.

Osteonecroses do Astrágalo

É sabida a importância biomecânica doAstrágalo na distribuição da força que chegamao pe através dele (fig.3). Assim mesmo é umdos ossos pior irrigados da dita extremidade.Pelo que não e de estranhar a existência de fenô-menos necroticos ou osteocondriticos ou ditonível. Podemos descrever necrosis parciais doAstrágalo, segundo a maior ou menor afetaçãodo osso ou de uma zona parcial dele. As necro-ses totais afetam todo o corpo do Astrágalo egeralmente são post-traumáticas, sendo excep-cional as necroses que aparecem sem nenhumantecedente. Muito mais freqüente são as necro-ses parciais que possam localizar-se, sobretudo, na cauda, e a troclea astragalina.

Quando afeta a cauda, se denomina síndromee se apresenta preferentemente em bailarinas efutebolistas em quem e freqüente a colocaçãodo pé em hiper extensão, com a cauda do astrá-galo fica comprimida entre o reborde posteriorda tíbia e o calcâneo. Este microtraumatismorepetido provocara a osteocondritis ao dito nívele não devera confundir com a fratura do CloquetShephard.

Clinicamente aparecera dor na zona posteriordo Astrágalo por diante do calcanhar de Aquilesque aumenta com o exercício e na posição dojoelhos.

No Rx, a cauda do Astrágalo ou o osso Trigono

Cartílagem articular

Médula vemelha

Epífises

Tecidoesponjoso

Diáfises

Tecidocompacto

Médulaamarilla

Arterianutricia

Cartilagem decrecimiento

Fig. 2

Fig. 3: O astrágalo distribui a fuerça P que chega nafíbula, Cp- na subastragalina posterior, Ca- nasubastragalina anterior, E- ao escafóides.

P

E

CpCd

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aparecera com um aspecto atigradoou multifragmentado.

O tratamento, em ocasiões, consisti-ra na extirpação cirúrgica da zona afe-tada por a osteocondritis da trocleaastragalina pode localizar-se no angu-lo superointerno, considerada verda-deiras necroses assépticas produzidaspela lesão do vaso nutricio que pene-tra por debaixo do ligamento deltói-deo, ou no angulo superoextremo, con-sideradas como fraturas subcondra-les. São freqüentes em pacientes cominstabilidade crônica do calcanhar,ainda que em outras ocasiões não sedetectam antecedentes traumáticos(8).

Doença de Renander ou Osteocondrosis dos Sesamoideos

Clinicamente se apresentam de forma de meta-tarsalgia com uma dor especifica baixo a cabeçados primeiros metatarsiano por micro traumatis-mo esportivos, bailarinos, tacos altos, pe cavocom rotação interna do antepe. A preferência,sexo feminino entre os 9 e 28 anos.

No Rx se observa uma pseudo fratura dos sesa-

moideos, não descartar o diagnostico diferencialcom relação ao sesamoideo bipartito. (fig. 4)

O tratamento consiste em limitar toda possibi-lidade traumática e se confeccionara uma orte-ses de descarga para liberar a presas da cabeçado primeiro metatarsiano. O tratamento cirúrgicoquase não existe.

Doença de Sever ou Epifisites Posterior do Calcâneo.

Na parte posterior do calcâneo se encontra o

Fig. 4

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ponto de ossificação secundário. Apartir dos 8 até os 16 anos aproxi-madamente, em dita zona se podedar uma osteocondrosis que seexpressa com uma talalgia, depoisde ter realizado algum tipo deesporte ou caminhadas prolonga-das.

A dor pode claudicar a marcha,com uma dissimulada inflamaçãono calcanhar.

A causa deste quase desprendi-mento epifisiario esta produzidapor uma sobrecarga no sistemaAquileo -Calcâneo-Plantar pelo usode calçado plano, a violência dosesportes e a marcha forçada.

Estas situações isoladas ou com-binadas farão que o núcleo epifisia-rio (forma de meia lua) se sentaatraído de forma exagerada pelocalcanhar de Aquiles.

Na radiografia do calcâneo sepode observar a condensaçãoóssea da epifises e a irregularidadeda linha epifisiaria. (ver fig. 5)

O tratamento consistira em distender o calcan-har de Aquiles elevando o talão (altura do saltode 4 a 6 cm).

Confeccionara-se uma orteses plantar do talãoem goma espuma para amortecer os impactos,também se reduzirá temporariamente a ativida-de esportiva ou as largas caminhadas.

Doença de Kohler I ou Escafoiditis Tarsiana

No ano 1908 Kohler descobriu numa criançauma necroses do escafóides.

Esta osteocondroses acontece em criançasentre 3 e 9 anos com uma dor direta a pressãosobre dito osso, que aumenta com a pronação dopé.

Muitas vezes esta afecção se descobre casual-mente por outro tipo de exploração radiológica.

Na radiologia se observa o escafoides aplanadoe irregular.

É muito importante realizar Rx comparativascom o outro pé para determinar a bilateralidadeda lesão. (ver fig.6).

Segundo Rochera, o escafoides que esta no vér-tice da boveda plantar apresenta um importantecompromisso mecânico, o qual se soma ao fatode que sua vascularização na infância e precária.

O tratamento esta enfocado para uma modera-da deambulação com uma orteses que manten-

Fig. 5

Fig. 6

Fig. 7

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muito freqüentes no sexo feminino entre os 14 e20 anos.

A causa desta afecção e de origem traumática,a compressão lateral que exerce o calçado e ossaltos altos fomentam a ma irrigação das epifi-ses metatarsianas. No Rx se observa a triangula-ção, esmagamento e inchamento com um rodeteosteofitico na periferia da cabeça do metatarsia-no. (ver Fig.7)

O tratamento consiste em utilizar um calçadolargo e baixo com uma ortesis plantar podologi-ca com corredor descompressivo da cabeça dometa em questão.

Em alguns casos, cirurgicamente, se realizauma limpeza articular por via dorsal. ¤

ha a boveda plantar para romper com a prona-ção.

A patologia óssea pode ter seqüelas de esma-gamento do escafóides, o qual na idade adultarecebe o nome de doença de Muller-Weis (9).

Doença de Freibeg - Kohler II ou EpifisitesDistal do Segundo Metatarsiano.

Apresenta-se clinicamente como uma metatar-sialga que pode incluir tumefação dorsal.

Existe dor especifica na cabeça do meta com-prometido.

Este tipo de osteonecroses e uma epifisites quepode assentar na cabeça do 2°, 3° e 4° e são

Bibliografía1. Claustre J. y Dimeglio: "El pie de I'enfant"; Masson, Paris 1987.2. Viladot, A. y González Casanova, J. C.: "Necrosis asépticas de los huesos del pie" Edit. Tratado de

Cirugía, Tomo II; Toray, Barcelona 1989.3. Mann, R. A.: "Cirugías del pie". Médica Panamericana, Buenos Aires 1987.4. Fratelli Fabri: "Consulta Médica". Edit. S.R.L. Milán, Itália.5. Pecci Saavedra - Vilar - Pelegrino de Iraldi: "Histología Médica". López Libreros Editores, Buenos

Aires 1979.6. Cunningham: "Manual de Anatomía" Volumen I; Intermédica Buenos Aires 1977.7. Viladot Pericé: "Diez Lesiones Sobre Patología del Pie"; Ediciones Toray S.A., Barcelona 1979.8. Mariano Nuñez - Samper - Luis Fernando - Llanos Alcázar: "Biomecánicas, medicina y cirugía del

pie". Masson, Barcelona 1997.9. Rochera, R. Aportaciones al conocimiento de la escafoiditis tarsiana. Chir Piede, 5:23, 1981.

Novo Telefax:

(0**11) 6604-3030

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O que é ?

São dores de cabeça recorrentes, uni ou bilate-rais, tipo pulsátil (que pulsa), de moderada asevera intensidade, acompanhada de vômitos,náuseas, sensibilidade à luz, distúrbios auditivose visuais, podendo durar alguns minutos, ou até72 horas. A proporção é de quatro a cinco mul-heres para cada homem que é atingido pelaenxaqueca.

Se os distúrbios visuais ou auditivos ocorreremantes da cefaléia (dor de cabeça), chama-se deenxaqueca com aura, sem estes sintomas, enxa-queca sem aura.

Suas Causas ?

A enxaqueca é provocada pela queda da sero-tonina, substância que, entre outras funções, éum analgésico natural do corpo. A ciência aindanão sabe explicar, no entanto, o que provoca adiminuição da serotonina.

De acordo com a Drª. Jerusa Alecrim Andrade,Médica Acupunturista, especialista em enxaque-ca, responsável pelo ambulatório de Acupunturada Unicamp (Universidade Estadual deCampinas), "muita gente sofre de enxaqueca enão sabe". De acordo com Jerusa, a doença atin-ge 35 milhões de brasileiros.

Os médicos descobriram, no entanto, que atensão dos músculos localizados nas proximida-des do local da dor não é causa, mas conse-qüência de um processo desencadeado por umdesequilíbrio na química cerebral.

Os percalços da vida moderna, como poucashoras de sono, servem de gatilho para que aalteração metabólica ocorra e desemboque emdor.

A enxaqueca é de caráter hereditário, embora acausa exata seja incerta. Com a vida moderna, aincidência aumentou. Suas crises podem ser ini-ciadas por estresse, desequilíbrio emocional,trauma, determinados alimentos (cafeína, choco-late, álcool, queijos), mudanças de temperaturas,auterações hormonais em mulheres e sonoincompleto.

Reflexologia Podal: Enxaqueca.

Dr. Abnel Alecrim Andrade - Fisioterapeuta - Especialista en Reflexoterapia - Brasil.

Como Previnir ?

A Enxaqueca não tem cura, e interferir no esti-lo de vida com mudança de hábitos, é uma alter-nativa muito eficaz para diblar a dor e a convivercom o problema. Só o remédio não resolve e cui-dado, existem muitas pessoas que se entopemde analgésicos para aliviar a dor e o organismoacaba se acostumando. Dessa forma, o corponão responde da forma esperada.

Evitar determinados alimentos (chocolate,queijos, cafeína, álcool), estresse, fazer exercí-cios regularmente ajuda a conter as crises daenxaqueca.

Tratamento

- Reflexologia Podal;- Acupuntura;- Medicamentos para sair das crises;- Medicamentos para prevenir as crises.

Reflexologia Podal e a Enxaqueca

A terapia preventiva através da ReflexologiaPodal é muito útil para reduzir as crises de enxa-queca. É um método não medicamentoso, eficaz,seguro e sem efeito colateral.

O objetivo, é associar a Reflexologia com algu-mas medidas caseiras. Dormir cedo por exem-plo, mesmo que não tenha sono, de preferêncianum quarto escuro. Com isso, o corpo produziráa melatonina, substância que ajuda a produzir aserotonina, entre outras medidas.

A Reflexologia Podal é um método que apre-senta uma resposta muita boa no combate doestresse.

Ela ajuda na normalização dos líquidos corpo-rais, diminuindo a tensão muscular, desconges-tionando o fluxo da circulação sanguinea e linfá-tica, aumentando ainda mais o poder curativo docorpo. A mudança de hábito ocorre à medida queo enxaquecoso (Pessoa acometida de enxaque-ca), percebe que o seu estilo de vida interfere nassuas crises de enxaqueca.

Até então, aprender um pouco sobre a enxa-queca e, os fatores que predispoe as crises, com-batendo de imediato o estresse, é o caminhoideal para o tratamento. ¤

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A Psoríase é uma patologia dermatológica crô-nica, desencadeada pelo corpo humano atravésdo sistema imunológico. Faz com que a pele secomporte como se houvesse um processo decicatrização, inflamatório ou até uma reaçãoalérgica. Embora, nenhum desses processosestejam instalados no organismo, as células dapele (queratócitos) se comportam como se hou-vesse uma lesão a ser reparada.

Essa reparação é feita no prazo de uma sema-na, células são formadas e empurradas para asuperfície da pele. Esse excesso se acumula, res-seca e descama, formando assim as placas des-camativas, característica da Psoríase.

Essas placas são compostas de células mortase a vermelhidão tem como causa, a irrigaçãosanguínea no local, o que favorece o crescimento

de novas células.Não se tem conhecimento da causa exata

dessa patologia, o que se tem conhecimento éque pesquisas demonstram que 30% dos casossão hereditários e que atinge indistintamente,homens e mulheres, entre 20 e 40 anos, sendomais comum na raça branca.

Além do fator genético, outros fatores podemdesencadear ou agravar a doença, como porexemplo: estresse emocional, traumas ou irrita-ção da pele, baixa umidade no ar, o uso de algunsmedicamentos e até ingestão alcoólica.

Existem vários tipos de Psoríase, que são clas-sificados de acordo com o local, com o aspecto ecom a gravidade.

São elas:

O que é Psoríase ?

Podóloga Márcia Nogueira. Brasil.

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Só o dermatologista pode identificar essa pato-logia, que não é contagiosa nem por transfusãode sangue. Existem medicamentos utilizados emquadros graves de Psoríase, que são eficazes,mas devem ser evitados na gravidez.

Uma mulher com Psoríase terá uma gravideznormal e em alguns casos, as lesões podem atémelhorar.

Um dos tratamentos mais antigos, consiste naexposição ao sol em períodos controlados emuita hidratação.

Tomar atitudes que aliviam o estresse, cuidarda alimentação, não consumir bebidas alcoólicase ter cuidados adequados e contínuos, como tra-tar rapidamente infecções na garganta, evitarqueimaduras, cortes, traumas, evitar medica-mentos que agravam o quadro e hidratar a pelediariamente, são medidas de grande valia para obom andamento do tratamento, com considerá-veis chances de melhora. ¤

A. Psoríase em placas: é o tipo mais comum,com lesões róseas ou avermelhadas recobertaspor escamas de cor branca.

B. Psoríase invertida: lesões vermelhas leves,que surgem normalmente em regiões de dobra,como axilas e virilhas.

C. Psoríase em gotas: segundo tipo mais comum,com lesões pequenas que se assemelham a gotas.

D. Psoríase palmo- plantar: lesões localizadasna palma das mãos ou na planta dos pés.

E. Psoríase eritodérmica: a forma mais grave emenos comum, com inflamações e manchas ver-melhas em grandes áreas da pele.

F. Psoríase ungueal: quando as lesões de psorí-ase atacam as unhas, podendo fazer com queendureçam e se descolem do leito ungueal, é fre-quentemente confundida com onicomicose, devi-do à semelhança.

G. Artrite psoriática: uma pequena porcentagemde portadores de psoríase pode apresentar infla-mações nas cartilagens e articulações, desenvol-vendo dor física e dificuldade de locomoção.

H. Psoríase pustulosa: forma aguda, com pús-tulas amicrobianas ( embora aparentem a pre-sença de pus, as lesões não contém bactérias)

Desde 1997 en internetinformando a los profesionales

w w w . r e v i s t a p o d o l o g i a . c o mDesde o ano 1997 na internetinformando aos profissionais

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''A ciência vive corrigindo-se a si mesma. Nelanão existem idéias ''definidas'', cada conceitoesta sujeito aos desafios que representam aosnovos descobrimentos''.

Carl Sagan

''Quando alguém deixa de aprender, deixa deescutar, deixa de olhar, e de fazer perguntar, sem-pre perguntas novas, então é tempo de morrer''

Santiago Ramón e Cajal

O que é a mesoterapia?

E uma conceição terapêutica nova e simples,aonde aproxima o medicamento ao lugar dapatologia, com doses intradérmicas mínimas eregionais.

Etimologicamente:

MESO: meio-metadeTERAPIA: tratamentoMESO: e a capa intermediaria, entre o

Ectodermo e o Endodermo.

Da origem ao tecido conjuntivo que forma adermes, e é o lugar aonde se injeta o medicame-dicamento.

Qualidades da mesoterapia:

Medicina Alopática: os medicamentos são dafarmacêutica Oficial.

Medicina ligeira: doses sempre baixas.Medicina Parenteral: intradérmicas, às vezes

subcutâneas, associado à Procaina.Medicina Polivalente: tratam-se múltiplas pato-

logias.Medicina Regionalizada: no sitio mais perto a

lesão.

Até a chegada desta técnica se usava a VO, IMou EV.. Valoriza a via ID demonstrando que omedicamento e capaz de chegar até o órgão afe-tado de localização mais profunda, se a infiltra-ção se realiza na derme perto ao mesmo.

Mecanismo de ação

Ainda não se logro com certeza descobrir nosmecanismos de ação pelos quais atua a mesote-

rapia. Tentaremso de colocar as diversas teoríasno seguinte quadro:

1- Modificação dos tecidos: induzida pela subs-tancia farmacologicamente ativa injetada local-mente.

2- Estimulação cutânea reflete: induzida pelaprópria injeção.

3- Estimulação imunizaria:

Lembrar que:

A injeção se praticara no território aonde resideou irradia o signo funcional da doença.

O farmacêutico devera ser reconhecido pelafarmacêutica Oficial.

A mesoterapia não inclui associações com otratamento clássico pela via geral.

Usando agulhas de 4mm de largura ID ou SC seevitam abscessos.

Em pacientes com varizes ou teliangectacis seusara seringas com agulhas únicas, e não temque trabalhar sobre nervos y/o verrugas.

A Mesoterapia é um ato exclusivamente medicojá que prevê:

Um diagnosticoUm conhecimento farmacêuticoA instrumentação e sua pratica.Aspectos farmacêuticos

A droga e liberada sempre a mesma velocida-de, ou seja e constante, desta forma se supri-mem os picos plasmáticos, que e quando se pro-duzem os efeitos indesejáveis.

A via mesodermica possibilita:

a- Empregar doses mais baixas de medicamen-tos alopáticos, os quais aplicados perto da lesãonos dão um melhor resultado terapêutico commenores efeitos indesejáveis.

b- Elimina a possibilidade de irritação dasmucosas digestivas (ulceras, gastrites). Evita apassagem hepática (cirroses, hepatite), queamais desnaturaliza e minimiza o potencial deação das moléculas ativas.

Mesoterapia en Podologia

Dra. Mónica Tenovsky. Argentina.

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Pontos fundamentais do mecanismo de ação da mesoterapia

O medicamento introduzido pela via mesotera-pica, chega ao lugar aonde deve exercer sua ação.

Sua persistência no órgão destinatário e maiorque por outras vias, por isso uma dose mínimapode exercer um efeito Maximo (esta retrasandosua passagem ao sangue).

A procaina presente em todas as misturas, e aque favorece a ação anterior.

Métodos de administração e materiais

Medicamentos

Substancias Constantes: Procaina - LidocainaSubstancias Variáveis: antiinflamatório, vaso-

activos, imunoestimulantes, enzimas, hormô-nios, misturas.

Todos pertencem a Farmacêutica Oficial, edevem cumprir com o seguinte pautas:

- Não devem produzir irritação local, dor, necro-se, nódulos, no sitio de injeção.

- Ser solúvel na água.- Baixo risco de reação adversa, alergia, intoxi-

cação, etc. Os constantes: intervem em todas as misturas,

é a Procaina, pelo seu efeito "retard"

Procaina

E um analgésico local, efetivo e seguro. Iniciode ação rápida aos dois ou três minutos e duraem torno de uma hora segundo a concentração.

Ações sistemáticas:Sistema Nervoso: provoca estimulação central,

seguida de depressão.Sistema Cardiovascular: prolonga o tempo de

condução, diminui a irritabilidade.Se Aumenta-se a dose, cai a tensão arterial,

isto se deve à depressão cardíaca, a vasodilata-ção periférica e ao bloqueio ganglionar, aumentaa freqüência cardíaca.

Efeito "retard": Isto lhe da a categoria de medi-camento do uso constante na mesoterapia.

De forma que a procaína consegue que as dro-gas permaneçam em concentrações farmacêuti-cas ativas na zona afetada ?

Possui a ação estabilizante da membrana,razão pela qual retraça a passagem de medica-mentos aos capilares venenosos. Estes difundempelo interstício chegando aos tecidos profundosem alta concentração. Liberação lenta.

Destino no organismoOs metabolismos da procaina, 80% se elimi-

nam pela urina: 30% passaram pelo rim e outropouco pelo fígado.

Lidocaina

É o de maior uso, ação mais rápida e duradou-ra, ao 0,5% da intoxicação.

Ações Sistemáticas:Semelhantes as da procaina, aplicação local

(da vasodilatação). A lidocaina se utiliza paraanalgesia local por infiltração, bloqueio nervoso,epidural e aplicações tópicas. Da-se em arritmiascardíacas post IAM.

Destino no organismoA maior parte se degrada no fígado.

Procaina 1%Lidocina 0,5%Ação anestésica local: 3 ou 4 vezes mais inten-

sa inicio da anestesia, 4 a 5 vezes mais rápida,maior duração do efeito.

Substancias variáveis

Os corticoides tem rara utilização na mesote-rapia pelo perigo de necrose cutânea e atrofia dotecido celular subcutâneo, mais se são superfi-ciais.

O tecido conjuntivo esta cheio de células imu-nocompetentes, pelo qual não se aconselha ocorticoide porque e imunodepressora.

Excepção: patologias aonde se busca efeitodepressor, por exemplo: Alopecia areata, ecze-mas, etc. Provocaria alteração microcirculatoria.

A via ID sempre serviu para a vacinação, sesabe que a resposta humoral e celular e maiorque por outra via.

E que aporta de novo a mesoterapia?

Que se obtém maior resposta inmunitaria vaci-nando mesoterapicamente, ou seja Atg + procaí-na, em baixas diluições em relação à vacinaçãocom doses habituais. Usa-se em ORL.

Misturas: ter em conta: Antagonismo eSinergismo.

Antagonismo: um medicamento pode inibir aação do outro.

Sinergismo: a magnitude pode ser igual à somade ambas ações 1+1= 2 ou maior 1+1 = 3.

Qual e o beneficio de usar as drogas sinérgicasem vez de uma sola a maior doses?

Utilizaram-se menos doses de cada uma e seevitam os efeitos adversos. Associar drogas deação rápida e de ação lenta.

Técnicas

E considerada medicina alopática, pelo qual serequer da historia clinica, anamneses, exame físi-

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co e diagnostico de certeza. Antes de iniciar otratamento tem que avaliar aonde infiltrar e aque profundidade.

Doses

Que são doses pequenas?¼ das doses clássicas, e às vezes e suficiente com

umas gotinhas e não cada 6, 8 ou 12 horas, senão 1vez por semana, por mês ou talvez 1 só cessão.

Volumem

Maximo 3 ml, se usam diferentes seringas (por-que não se pode misturar as drogas), se somamos volumem.

Exceção: celulites.À medida que se avança na mesoterapia se

usam menos quantidade de medicação, peroaumenta-se a concentração.

Se utilizarmos mesoperfusão os medicamentosserão em maior quantidade e mais diluído.

Medicamentos

No momento de escolher, devemos lembrar asincompatibilidades.

As misturas não levam mais de 1 ou 2 drogasmais a procaína.

A celulites e uma exceção.Nas vacinas não aplicar mais de ¼ do vidrinho.

Freqüência

O intervalo da sessão mais curta seria 1 vez porsemana, em patologias agudas, mas quandocomeça a melhorar, se vão espaçando.

Os esguinces, crises de gotas, laringites agudaetc. respondem bem com uma sessão.

Pistor dize:"Pouco, raramente, em bom lugar e em bom

momento"Pouco: doses baixas.Raramente: sessões não freqüentes.Em bom lugar: marcar previamente o ponto

correto, para não infiltrar em zonas de irradiaçãoda dor.

Em bom momento: no período de máximaintensidade patológica ou de dor aguda.

Cada paciente tem sua indicação precisa, estase desprende do diagnostico de certeza.

”É UM ATO MEDICO”

Principais indicaçõesAfeição Dolorosa Reumática: - osteoporoses- artroses

- lumbalgia- lumbociatalgia

Vasculopatia Periférica: DBTPodologiaNeurologiaDermatologiaOftalmologiaOtorrinolaringologiaGeriatriaGinecologiaLinfologiaGastroenterologiaNeumonologiaUrologia - NefrologiaEstomatologiaMedicina Estética

Outras disciplinas:VeterináriaOdontologiaMedicina no Tradicional: AcupunturaHomeopatia

Afeições do Desportista

- Muscular: elongações e contraturas e desga-rros.

- Articular: esguince leve e moderado, seqüe-las, sinovi, bursites, condropatias.

- Tendinosa: tendinites aguda e subaguda, cal-cificante, tenosinovitis.

- Óssea: periostitis e distrofias.- Env. Articular: bursites (higroma de cotovelo,

retrocalcâneas, capsulitis)- L. Sinovial: sinovitis do carpo, quiste sinovial,

plica.- L cartilaginosas: condropatia femoropatelar,

lesão condrocostal.

Síndrome da cauda do astrágalo

Por extensão forçada do calcanhar, impactoentre a rabo do astrágalo e a maza tibial inferior,as lesões são só cartilaginosas, Rx negativo. 0,5ml de mistura do xilo + AINE..Aqui se indica cor-ticoides.

Fórmulas:Diclofenac + procaina 1ml.Piroxicam + procaina 1 ml.Ketoprofeno + procaína 1mlBuflomedil 0,5 ml + Thiomucase 0,5 ml + pro-

caína 0,5 ml.Calcitonina + procaina 1ml.

Osteoporoses

Diminuição da massa óssea, invalidante pelador e ação, predisponente as fratura espontâne-

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as, usamos calcitonina, esta inibe a reabsorçãoóssea, inibe a atividade osteolitica dos osteo-blastos, ativa a maduração dos osteoblastos.Podem ser localizadas e generalizadas, primiti-vas e secundarias.

Aparte da mesoterapia, se dá cálcio VO, e tra-tamento coadjuvante: fisioterapia: raios infraver-melhos, iontoforesis, contrator, ultra-som, diater-mia, onda curta, raio laser, magnetoterapia.

Masoterapia: relaxamento muscular manual.Kinesoterapia: exercícios para a articulação,

descargadas.Calcitonina Sandoz + procaína 2% 1 ml.Infiltra-se sobre os pontos dolorosos e arredor

do osso em forma de rafaga superficial.Ritmo: formas agudas: semanalmente. Depois

da 3° ou 4° sessão aparecera um efeito favorável,às vezes depois de um rebrote doloroso intenso,pelo qual NÃO deve suspender-se a meso, pelocontrario, e uma reação favorável pela parte doorganismo ao tratametno. Passada a fase aguda,meso cada 15 dias, mantenimento cada 3meses.

Artroses

Alteração degenerativa do cartilagem articulare proliferação óssea subcondral, toma articula-ções moveis e semimoveis, o objetivo e acalmar ador, melhorar a mecânica articular e prevêemartroses secundarias.

Utilizam-se: diclofenac, piroxicam, calcitonina,clorpromacina, cartilagem e medula óssea, keto-profen, todas associadas à procaína a 2%, etodas 1ml.

Infiltra-se rodeado a articulação afetada, tam-bém a articulação homônima.

Ritmo: fase aguda 1 sessão por semana, logocada 15 dias, logo 1 mês.

Mantenimento: 1 sessão cada um ou doismeses, mais os coadjuvantes.

Lumbalgia

80% se atribuem a hérnia discal ou a artrosesvertebral, a meso tem uma indicação precisa.

Se usa:Diclofenac 2 ml + procaína 2% 3 mlPiroxicam 2 ml + procaina 3 mlKetoprofen 2 ml + procaína 3 mlClorpromacina 1 ml + procaína 4 mlInfiltra-se ao longo dos músculos paravertebra-

les a 3 cm das espinhas dorsais.A nível cervical aonde se insertam os trapézios,

e na região sacro-ilíaca, 1 sessão por semana atea calma e logo mensal ou bimensal.

Afeições do esportista

Patologia muscular

Diclofenac + procaina 1 mlPiroxicam + procaina 1 mlKetoprofeno + procaina 1 mlBuflomedil 0,5 ml + thiomucase 0,5 ml + pro-

caina 0,5 mlNicergolina (Sermion) + procaina + thiomuca-

sel 0,5 mlCalcitonina + procaina 1 mlCâimbra: contração brusca e global de 1 mús-

culo, involuntário.Contratura: contração involuntária de grupos

musculares muito dolorosas.Elongação: excessivo estiramento. Lesão de

miofibrilhas.Ruptura fibrilar: sc da continuidade em miofi-

brilhas.Desgarro muscular: ruptura mais importanteDesgarro aponeurótico agudo intrínseco: maior

sintomatologiaRuptura muscular: Lesão muito importante.Extrínseco: contusão Desgarro aponeurótico externo: seqüelas hér-

nia muscularFavorecem aos acidentes musculares, as altera-

ções iônicas, a desidratação, a hipertonia mus-cular, a espasmofilia.

Diagnostico por ecografia, Rx, termografia,RM, gamagrafia.

A mesoterapia e inútil se tem hematoma. Usa-se em distensões mínimas com repouso absolu-to. Gelo e fisioterapia.

Na distensão com hematoma primeiro tem quefazer punção, e logo comprimir. Infiltra-se sobrea massa muscular afetada.

Ritmo: cada 3 ou 4 dias a primeira semana,logo 1 vez por semana. Pode treinar a partir dos15 dias.

Patologia tendinosa

Injeção a ambos lados da projeção cutânea dazona do tendão inflamado.

Ritmo: 2 sessões a cada três ou quatro dias,logo 1 por semana, reinicia a atividade ao déci-mo dia.

As tendinites são simples, nodular (microdes-garros), calcificante aguda e crônica (hidroxiapa-tita).

As tenosinovitis são: exudativa, crepitante, este-nosante. Fazer diagnostico diferencial com: bur-sites, aponeurositis, quiste sinovial, ruptura ten-dinosa.

Clinica:Estado I: dor no repousoEstado II: dor que para no fin do treinamento.Estado III: dor durante o treinamento, e diminui

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a intensidade do esforço.Estado IV: dor que impede esforço.Inspeção. Probas isométricas, Rx, xerografia,

ecografia, escaner, RMN, termografia, gamagra-fia, artografia.

Patologia articular

Pubalgia, Artropatia acrômio clavicular,Algodistrofia, esguinces.

Nem todos os esguinces se podem tratar commesoterapia, se os moderados e leves.Vendagem. Infiltra-se na zona de projeção dosfascículos ligamentarios afetados.

Ritmo: geralmente 1 sessão e suficiente, aoretirar a vendagem tem que fazer outra sessão,na semana pode treinar.

Patologia óssea

Periostitis, Fratura por fadiga, Artropatias.Simpaticolitico + AINE + calcitoninaInjeta-se a nível suprapubico, e na inserção dos

adutores.Em tendinites isolada, AINE + VD, e outra igual

que a anterior.Artropatia acromioclavicular: diagnostica-se

por Rx, se vem as microgeodas quase sempre noborde clavicular externo, a palpação e dolorosa.

Algodistrofia: p. Heparine ou Lofton + procaína+ calcitonina (diminui o avermelhamento).

Mais freqüente se vê periostitis na tíbia, bordesanteriores e anteriointerno. Quando tem engros-samento nas crestas tibiais do tecido celulocutâ-neo: procaína + esberiven + thiomucase

Outros casos: procaína + p heparine + vit B12.

Fratura

Rx, e se tem duvida tomografia, e comum à fra-tura do: metatarso, tíbia, perônio, escafóides,tarsiano, calcâneo, rotula.

Usa-se: simpaticolitico + AINE + calcitonina.Infiltra-se ao redor do osso afetado, a mistura e

melhor que tenha clcitonina.Ritmo: semanal.

Envolturas Articulares

Bursites (higroma de cotovelo), b. preaquileaou retrocalcanea, capsulitis.

Lesão Sinovial: sinovitis do carpo, quiste sino-vial, plica.

Higroma: proca + p heparine + 1 gota de AINE.Se e muito grande 1º punzar. Fazer 2da sessão

depois de 3 semanas.Bursitis retrocalcanea: dco por ecografia. AINE

+ esberiven + thiomucase.Capsulitis: do ombro, dor intensa, limitação,.

Mesoperfusão, com 6 agulhas, 3 em parte postdo ombro e 3 na zona anterior misturada des-contracturante. Sessões cada 10 dias.

Reabilitação em piscina.Sinovitis do carpo: para injetar, dobrar a pele,

usar AINE diluído. Na cara dorsal do carpo,semanalmente durante 15 dias.

Quiste sinovial: AINE no perímetro do quistedrenado.

Plica: resto sinovial que se inflama, se associaa s. rotuliano, tem pseudobloqueios. 2 a 3 sessõ-es de mesotrapia com AINE diluídos.

Em traumatologia geralmente manda-se fazer1 vez na semana, excepcionalmente 2 na 1rasemana, se ao termino de 3 sessões não se obte-ve melhoria, propor outra terapêutica.

Consideramos ademais, ligamentos, envolturasarticulares, cartilagem.

Dermatologia: Acne Aftas Alopecias Balanitis Botão de Oriente Eczemas Escaras de decúbito Esclerodermia Furúnculos Herpes simple Zoster Intertrigo retroauricular LiquenificacionLESNecrobiosis lipoidicaNeoplasiasUrodermitisOnicopatiasOnicosis psoriásicasPerniosisPsoriasesPrurigoPustulosisUlcerasVerrugasVitiligoXantelasmas

E absolutamente lógico que se percam os limi-tes a nível podologico, já que tem uma sorte dasvariações considerando a anatomia e fisiopatolo-gia do pé, que este tem envoltura (a pele), queapresenta linfáticos, artérias, veias, ossos, arti-culações, glândulas, etc.

Olhando de uma forma pareceria como quenossos pés fossem alguém aparte dentro de nos-sas arquiteturas. ¤

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri.

Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpósios, jornadas, congressos e conferên-cias sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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Indice

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Resumo

Apresentam-se os resultados finais sobre mor-talidade do programa 'Melhorar a qualidade deVida do Diabético' desenvolvido no municípioCerro da cidade de Habana. Analisa-se a mortali-dade destes doentes no território investigado ecomparando aos dois anos precedentes ao pro-grama (1995-1996) com os quatro anos em quefoi aplicado (1997-2000). Comparam-se as cifrasencontradas com as do resto do país analisando-se por sexo e por grupos etários. Em todos oscasos o crescimento foi maior no municípioCerro.

A porcentagem de falecidos por cetoacidoses ecoma diabéticos em relação ao total de falecidospor diabetes não se modificou em nenhum dosterritórios comparados, menos nos dois últimosanos da investigação que se produz uma baixa,por demais evidente, no município Cerro. O pro-grama que aqui se apresenta se baseia na apli-cação de um código de conduta que desenhamospara os pacientes diabéticos que decidimos cha-mar 'As 7 Leis do êxito do paciente diabético' ena inter-relação efetiva entre os níveis de saúdeprimário e secundário.

I - Introdução

Na declaração das Américas sobre a Diabetespode ler-se 'que se tem oportunidade para mel-horar a assistência e ao mesmo tempo baixar ocusto por paciente, prestando atenção ao desen-volvimento e a utilização mais adequada daassistência ambulatória e comunitária.

Igualmente importante e a necessidade deincluir as pessoas com diabetes no time de assis-tência sanitária para que logrem um maior graude autocuidado e de qualidade de vida'(1).

Em nosso hospital docente 'Dr. Salvador Allede'e em estreita coordenação com o nível de aten-ção primaria de saúde de nosso município apli-camos durante quatro anos um programa quedecidimos chamar 'melhorar a qualidade da vidado diabético' com o fim de tentar diminuir a mor-

talidade, as complicações e os custos destadoença (2,3,4). Em este trabalho oferecemos osresultados que encontramos em relação à mor-talidade dos pacientes diabéticos do municípioCerro.

II - Material e Método

A continuação se expor as características doprograma e o método seguido para a analise damortalidade dos pacientes diabéticos.

Estrutura do programa

1) O programa foi denominado 'melhorar aqualidade da vida do diabético' e como base ope-rativa do mesmo foi selecionada a unidade fun-cional independente desde o ponto de vista admi-nistrativo mais simples do país que e o municí-pio. Em nosso caso se determinou que fosse omunicípio Cerro que e aonde se encontra locali-zado o Hospital Docente ' Dr. Salvador Allede'.Este município se encontra situado aproximada-mente no centro geográfico da Cidade da Habanae tem uma superfície de 10.2 Km quadrados.Quando começou a aplicar-se o programa recémcomeçado no ano 1997 contava com uma popu-lação de 5,156 diabéticos para uma taxa de 38,1por 1000 habitantes.

Ao finalizar o programa concluído no ano 2000,os diabéticos registrados ascendiam a 5,430doentes para uma taxa de 38,3 por mil habitan-tes.

2) A este nível municipal e criado um grupomultidisiplinar de trabalho (GMT) composto porpessoal medico do hospital e que e parte do nívelde atenção secundário da saúde (NASS), juntocom membros do nível de atenção primaria desaúde (NAPS) com o fim de estruturar, hierarqui-zar, coordenar e controlar todo o relativo ao pro-grama.

3) O time da NASS esteve composto por espe-cialistas do maior nível cientifico e docente que

Melhorar a Qualidade de Vida do Paciente Diabético.

Dres. Alberto Quirantes Hernández1, Leonel López Granja2, Vladimir Curbelo Serrano2, Jorge JiménezArmada2, Alberto Quirantes Moreno3, Podologa Miriam Mesa Rosales4. Cuba.1-Especialista de II Grau em Endocrinologia. 2-Especialista de I Grau em Medicina Interna.3-Especialista de I Grau em Medicina General Integral. 4-Profesora Área Práctica de Podlogia.

Programa "Mejorar la Calidad de Vida del Paciente Diabético". Resultados finales sobre mortalidad. Hospital Docente "Dr. Salvador Allende" y Facultad de Medicina "Dr. Salvador Allende" del InstitutoSuperior de Ciencias Médicas de La Habana - Cuba. Municipo Cerro, ciudad de La Habana.

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estiveram vinculados diretamente ao diabetesmellitus através de suas respectivas especialida-des e estas foram Endocrinologia e MedicinaInterna.

4) A equipe da NAPS esteve representada pormédicos especialistas em medicina GeralIntegral e esteve constituído pelo subdiretor deassistência medica, o responsável pelas doençascrônicas não transmissíveis e um membro docentro de higiene e epidemiologia, todos do nívelmunicipal, assim como um medico facilitador emdiabetes mellitus por cada um dos 12 gruposbásicos de trabalho (GBT) em que se encontraagrupados os 190 médicos dos respectivos con-sultórios da atenção primaria de saúde com queconta o município. A sua vez, estes GBT perten-cem, também de maneira proporcional, aos qua-tro policlínicos municipais.

Dinâmica do programa

O programa se fez funcionar através de ummecanismo de cascada em duas etapas queforam controladas e avaliadas através de reu-niões mensais do GMT.

A primeira etapa do programa começou em1997, e no primeiro trimestre desse ano sederam pela NASS cursos para todos os médicosda NAPS, incluindo seus dirigentes, os que segui-ram oferecendo nos três anos posteriores paratodos os médicos da NAPS que iam incorporan-do a laborar no município.

Os cursos, de 20 horas de duração e divididosem cinco dias, foram de atualização em diabetesmellitus e de orientação em quanto à aplicabili-dade e na população diabética de todo o municí-pio de um código de conduta para estes doentes,estruturados pela NASS, e que foi chamado 'As 7Leis do Êxito do Paciente Diabético'.

Elas são:

1- Educação diabetologica para os diabéticos eseus familiares.

2- Assistência trimestral a consulta medica decontrole.

3- Assistência mensal a consulta de podologia.4- Assistência semestral a consulta de estoma-

tologia.5- Alcançar e manter o peso ideal seguindo a

dieta indicada.6- Praticar sistematicamente atividades físicas

de acordo a idade e ao estado de saúde.7- A lei do 'NÃO':

Não tabagismoNão alcoolismoNão drogar-se

A segunda etapa foi desenvolvida em todos osconsultórios da NAPS aonde em cada um delesexiste uma população diabética que compreendeentre 20 e 30 pacientes os que foram reunidosjunto com seus familiares uma vez ao mês emplenárias de instrução diabetologica para ofere-cer-lhes conferencias educativas sobre doença,instruir-los em 'As 7 leis do êxito do paciente dia-bético' e controlar-los no seu cumprimento.

As 7 Leis do Êxito do Paciente Diabético

E uma mensagem compacta e fácil que, aorepetir-la com freqüência, se convertera noreforço constante desta ferramenta educativaque exorta aos diabéticos, de forma razoável ebem argumentada, a que atuam determinadomodo para eliminar da maneira mais completapossível os fatores de risco que favorecem aaparição das complicações derivadas destadoença.

As 7 leis do êxito do paciente diabético foramdesenhadas tomando em conta as seguintesconsiderações. Tem sido demonstrado que amelhor controle da glicemia, tem menos compli-cações derivadas desta doença (5). A melhormaneira de alcançar este controle e através deuma educação diabetologica adequada quepode ser instrumentada decisivamente com ocumprimento das duas primeiras leis. Ademais,ambas permitem controlar sistematicamente ocumprimento das cinco restantes.

Devemos ter em conta que com só o cumpri-mento da Segunda Lei já se esta garantindo aidentificação antecipada de qualquer problemade saúde que apresente o diabético, que opaciente tenha acesso oportuno a qualqueroutra especialidade em que precise ser atendi-do, a realização das investigações complemen-tarias que precisem, a verificação do controlemetabólico do próprio doente e ainda a determi-nadas ações educativas no limitado tempo deuma consulta

Com o cumprimento da Primeira Lei se com-pleta, se detalha e se aperfeiçoa a educação dia-betologica do paciente e de seus familiares,arma preciosa em nosso arsenal terapêutico.

Em relação à Terceira Lei, a visita mensal aopodologo, se deve ter em mente que a principalcausa de ingresso hospitalar em muitos paisessão as lesões ulceradas dos pés (6). Por tanto, etendo em conta o elevado custo material e emsofrimento humano do pe diabético, primeiracausa de amputação não traumática, decidimosconsiderar como crucial para o diabético a visitasistemática a consulta de podologia pois em esta

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Na diabetes mellitus a pratica de qualquerdestes aditivos adquirem uma dimensão negati-va notavelmente agigantada, aonde ademais dedescuidar-se a atenção na doença nos casosaonde se produzem estados de consciência alte-rados, asim como desfavoráveis desequilibrioseconómicos em detrimento de um bom cuidadoda doença, se atenta contra a boa circulaçãosanguínea pelos mecanismos vaso-constritoresdo tabaco e da cocaína, se favorecem as sepsisinoculadas com o uso freqüente e inapropriadode injeções endovenosas que também traumati-zam repetidamente as valiosas veias do diabéti-co e se provocam estados de hipoglicemia alco-ólica nos bebedores habituais (15,26).

Controle do programa

O programa foi aplicado durante os quatroanos compreendidos entre 1997 e 2000, ambosinclusive, e o controle sobre suas etapas se rea-lizou através das reuniões mensais do GMT queforam complementadas em um 100%. Na pri-meira etapa foram oferecidos onze cursos deatualização em diabetes mellitus aos que assis-tiram o 96.9% dos médicos do NAPS e da diri-gencia municipal da atenção primaria de saúde.Na segunda etapa se constato que se realiza-ram 8,292 plenárias de instrução diabetologica(91% do total possível) as que somaram206,400 assistência/pacientes (86.2% do totalpossível).

O método que foi observado para analisar amortalidade entre os pacientes diabéticos con-sistiu em obter a cifra de todos os diabéticosfalecidos e entre eles os que foram por cetoaci-dosis e coma diabética (coma diabética com ousem cetoasidosis, coma hiperosmolar e comahipoglicemico) tanto no território que compreen-de o município Cerro como no que correspondeao resto do pais, comparando-se as cifras encon-tradas no biênio previo a aplicação do programa(l995-l996) com os dois biênios posteriores(1997-1998 e 1999-2000) e que representam osquatro anos em que foi aplicado o programa. Emambas etapas se comparam as cifras encontra-das nas duas zonas analisadas, município e pais,a fim de precisar se entre ambas se encontroalguma diferença.

Em relação à mortalidade total se precisa emambos territórios teve alguma porcentagem dedecrescimento deste indicador nas etapas detempo analisadas assim como por sexo e gruposetários (0-19, 20-39, 40-59 e maiores de 60 anosde idade).

A respeito dos falecidos que tiveram em seuscertificados de óbito os diagnósticos de cetoaci-

especialidade é aonde se realiza o exame maisdireto e minucioso dos pés da maneira sistemá-tica, e em etapas anteriores se podem tomarmedidas oportunas as mais irrelevantes alteraçõ-es que possam aparecer nos pés destes doentes,somando ao anterior a labor educativa constantedo podologo nas repetidas visitas do pacientediabético (7, 8).

Ainda que o angiologista também joga umpapel preponderante em relação aos pés destesdoentes, lamentavelmente os pacientes que vãoou são remitidos a estas especialidade e porquejá apresentam manifestações clinicas em mem-bros inferiores de diversos graus e quase semprede certa magnitude e uma vez de alta, os pésdestes doentes não são revisados por estes espe-cialistas com a freqüência e sistematicidade comque o faz um podologo.

A Quarta Lei, a visita semestral ao estomatolo-gista de forma preventiva, permite evitar oudetectar a tempo lesões sépticas bucais de dife-rentes causas, caries dentais, doenças periodon-tales, etc., que de existir mais ou menos inadver-tidamente estabeleceriam uma nefanda inter-relação com níveis não ideais de glicemia que asua vez ajudariam para a aparição, permanênciaou agravamento das complicações derivadas dashiperglicemias mantidas, incluídas as antes des-critas.

A Quinta Lei, alcançar ou manter o peso idealseguindo a dieta indicada e a Sexta Lei, praticarsistematicamente atividades físicas, instruem aopaciente a que segure ou alcance o peso idealatravés da dieta indicada e de uma atividade físi-ca sistemática de acordo a idade e ao estado desaúde.

Um cambio favorável no estilo de vida queinclua ambos parâmetros influiria decisiva e favo-ravelmente no controle metabólico do pacientediabético e na prevenção de complicações invali-dantes e perigosas detalhes (9,10,11,12,13,14).O estresse oxidativo visto como facilitador dascomplicações da diabetes mellitus pode ser neu-tralizado eficazmente através do cumprimentode ambas Leis (15).

A Sétima Lei, não tabagismo, não alcoolismo enão drogas, e de acionar negativo ou pela omis-são as adições ao tabaco, ao álcool e as drogas.Adotaríamos uma posição ingenuamente redu-cionista si nos limitarmos a preconizar que opaciente diabético deve evitar estas perniciosasadições ao igual que qualquer outra pessoacomum e corrente que deseja proteger sua saúdee sua vida.

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apreciável.

Na tabela V se apresenta em valor absoluto odecrescimento dos falecidos por cetoacidosis ecoma diabética, constatando-se uma maior dimi-nuição nos dois biênios após programa no muni-cípio Cerro que nos casos reportados no resto dopaís.

IV - Discussão

Com nossos resultados demonstramos quedesenvolvendo um programa que não só exponhaos que deve fazer no manjo do paciente diabéti-co, senão que defina claramente o 'como fazer-lo'se pode alcançar resultados altamente satisfató-rios.

O programa 'Melhorar a Qualidade de Vida doDiabético' foi baseado em dois pilotes comple-mentados estreitamente entre si:

- O primeiro deles consistiu em empregar damaneira mais eficiente possível a inter-relaçãoque deve existir entre os níveis de atenção dasaúde primaria e secundaria utilizando os meca-nismos oficialmente criados para seu obrigatóriocumprimento.

- O segundo pilote consistiu em dotar ao pro-grama de uma importante ferramenta de trabal-ho de base cientifica e educativa e que se erguecomo um código de conduta para o paciente dia-bético e que denominamos 'As 7 Leis do Êxito doPaciente Diabético'. Este código de conduta seconcedeu de forma que fora fácil e de simpleslembrança por parte de todos (os pacientes, seusfamiliares e o pessoal da saúde), de fácil aplica-bilidade, verificável, de baixo custo e de provadaefetividade.

Não resulta ocioso que reiteremos, dada suaimportância, que foi relatado como 'uma mensa-gem compacta e fácil que, ao repetir-lo com fre-qüência, se tornaria o reforço constante destaferramenta educativa que exorta aos diabéticos,de forma razoável e bem argumentada, a queatuem determinado modo para eliminar damaneira mais completa possível os fatores derisco que favorecem a aparição das complicaçõ-es derivadas desta doença''

Os diabéticos não bem controlados tem umrisco superior de morte em relação aos não dia-béticos e esta doença consome grandes partidasdo orçamento de saúde de qualquer país.Conhece-se que nos Estados Unidos se invertemanualmente mais de 98 bilhões de dólares emgastos derivados desta doença (17,18). A únicamaneira de reverter esta tendência e através daeducação preventiva que conduz a câmbios edefinitivos no estilo de vida dos pacientes diabé-ticos (19,20).

dosis e coma diabética, se compara a represen-tatividade percentual destas causas de mortecom o total dos falecidos em cada um dos biê-nios estudados nos dois territórios que se inves-tigaram. Posteriormente se analisa se teve algumpor cento de decrescimento destas complicaçõesem cada um dos biênios em que foi dividida estainvestigação.

Os dados analisados se obtiveram da DireçãoNacional de Estatística do Ministério da SaúdePublica de Cuba.

III - Resultados

Na tabela I se compara a porcentagem dodecrescimento da mortalidade por diabetesmellitus nos dois biênios em que foi aplicado oprograma e que se comparam com o biênio pre-cedente, tanto no município Cerro como no restodo país. Ainda que nos dois territórios compara-dos possa observar-se um decrescimento pro-gressivo, este e significativamente maior nos fale-cidos no município Cerro.

Na tabela II se realiza a mesma analise com-parativa mas agora entre sexos e se confirma quetanto entre homens como entre mulheres, omaior decrescimento se observo entre os faleci-dos do município Cerro.

Na tabela III a investigação e realizada entre osdiferentes grupos etários que foram considera-dos em este trabalho.

Deve-se fazer notar que no município Cerros edurante os quatro anos da aplicação do progra-ma só se constataram quatro falecidos entremenores de 40 anos, menos da metade dos noveque se encontraram nos dois anos precedentesantes que se iniciara o programa. Nenhum des-ses quatro falecidos se encontrava no grupo dosmenores de 20 anos de idade. Este comporta-mento contrasta com os falecidos do resto dopaís em que, comparativamente, a mortalidadediminui de forma moderada e apenas se eviden-cia esta diminuição entre os menores de 20 anosde idade.

Entre maiores de 40 anos também a mortali-dade diminui de maneira muito mais evidenteno município Cerro que no resto do país.

Na tabela IV se analisa a mortalidade porcetoacidosis e coma diabética e nela apresenta-se o percentual desta entidade como causadireta da morte em pacientes diabéticos. Nosdois territórios e nos biênios estudados se sus-tenta em cifra estável os falecimentos encontra-dos por esta causa, salvo no ultimo biênio inves-tigado (1999-2000) e no município Cerro, emque esta causa de morte diminui de maneira

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Tabela II - Mortalidade por diabetes mellitus. Estudo comparativo de comportamento por biêniose por sexo no município Cerro e em Cuba.

* Ano do começo do programa - Fonte: Direção Nacional de Estatística - Ministério da Saúde Publica

* Ano do começo do programa - Fonte: Direção Nacional de Estatística - Ministério da Saúde Publica

Tabela IV - Mortalidade por cetoacidosis e coma diabetica. Estudo comparativos por biênios e emrelação ao total de falecidos no município Cerro e em Cuba.

* Ano do começo do programa - Fonte: Direção Nacional de Estatística - Ministério da Saúde Publica

Tabela III - Mortalidade por diabetes mellitus. Estudo comparativo de seu tratamento por biênios epor grupos etários no município Cerro e em Cuba.

Tabela I - Mortalidade por diabetes mellitus. Estudo comparativo de seu tratamento por biênios nomunicípio Cerro e em Cuba.

* Ano do começo do programa - Fonte: Direção Nacional de Estatística - Ministério da Saúde Publica

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Agradecimentos:Lic. Armando H. Seuc

Doctor en Ciencias MatemáticasInvestigador Titular - Profesor Asistente

Instituto Nacional de Angiología

MSc. Ana G. López FernándezLicenciada en Matemáticas

Profesora de Informática MédicaFacultad de Medicina ¨Dr. Salvador Allende¨

Pela colaboração prestada na revisãodeste trabalho:

Dr. Alberto Quirantes Hernández Profesor de Medicina - Jefe del Servicio deEndocrinología - Hospital Docente Clínico

Quirúrgico "Dr. Salvador Allende"Municipio Cerro

Ciudad de la Habana - CUBA.

Tabela V - Mortalidade por cetoacidosis e coma diabetica. Estudo comparativo de seu comporta-mento entre biênios no município Cerro e em Cuba.

* Ano do começo do programa - Fonte: Direção Nacional de Estatística - Ministério da Saúde Publica

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