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GRATUITO N.º 84 Periodicidade: Mensal Director: André Rodrigo de Freitas Dezembro 2014 por André Rodrigo de Freitas, página 2 por Alberto João Jardim, páginas 2 e 3 Lista completa das candidaturas na página 8 O QUE ESPERO DOS VERDADEIROS AUTONOMISTAS SOCIAIS-DEMOCRATAS Alberto João Jardim. É um ciclo que infelizmente se fecha, mas que o Partido deve agradecer. Se o PSD/Madeira tem hoje a história de vitórias e consagrações que tem, deve em particular àquele que teve a ousadia de desafiar a inércia, que assumiu compromissos de Verdade com a sua terra e suas gentes, por isso, Alberto João Jardim terá sempre neste Partido o seu lugar de honra e mérito. Curvo-me pela sua Obra e pela Transformação que fez no nosso arquipélago e por este Povo. O PSD/Madeira tudo lhe deve! Todos lhe devem, nem que seja a oportunidade que deu a tantos outros de poder participar. Neste mês, realizam-se as eleições internas para a direcção do PSD/Madeira, espero, enquanto militante base do partido, que as mesmas se realizem de forma correcta, organizada e transparente e que após os resultados, aqueles que apregoam a união sejam os primeiros a efectivá-la, até porque o PSD, como disse Marcelo Rebelo de Sousa, "...é um partido livre e de opiniões livres, é um partido que se pode dizer o que pensa, dentro e fora dele, um partido que podemos concordar e discordar, e olhando a nossa volta, não há ninguém que não tivesse concordado x vezes e tivesse discordado n vezes e o encanto da vida está nisso. Em cada discordância que surge, há uma potencial candidatura de concordância no futuro, e em cada concordância do presente há um risco de uma eventual discordância no futuro!…”. Após a eleição da nova direção, é necessário preparar os tempos difíceis que estão para chegar, com unidade e focados naquilo que realmente interessa - o nosso Povo. Focados no nosso Povo, que é o que verdadeiramente interessa ao PSD, é necessário ressalvar dois aspectos que tivemos a coragem de fazer, e a competência para programar. Editorial O mais aconselhável é que os Militantes eleitores do PSD/Madeira elejam logo, em 19 de Dezembro, à primeira volta, os novos dirigentes partidários. O Partido não aguenta mais a autocrucificação em que erradamente se dei- xou mergulhar, apesar dos «avisos à navegação», autocrucificação manipu- lada pelos meios de comunicação social dos maiores inimigos de sempre dos autonomistas sociais-democratas. O Partido não aguenta uma segunda volta, com o mesmo «espectácu- lo» actual então a ser agravado na praça pública. É preciso que os Filiados eleitores não se deixem cair nas atitudes sociológicas erradas que sempre criticámos nos outros partidos. O clubismo. O que está em jogo é muito sério. Nem sequer é só, nem principal- mente, o PSD/Madeira. É o futuro do Povo Madeirense. Temos todos de acabar com este espectáculo na praça pública – que eu condeno – e escolher EM CONSCIÊNCIA. Carta enviada pelo Presidente do Governo e da Comissão Política do PSD/Madeira aos candidatos às eleições internas

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GRATUITO • N.º 84 • Periodicidade: Mensal • Director: André Rodrigo de Freitas Dezembro 2014

por André Rodrigo de Freitas, página 2

por Alberto João Jardim, páginas 2 e 3

Lista completa das candidaturas na página 8

O QUE ESPERODOS VERDADEIROSAUTONOMISTASSOCIAIS-DEMOCRATAS

Alberto João Jardim.É um ciclo que infelizmente se fecha, mas que o Partido deve agradecer.Se o PSD/Madeira tem hoje a história de vitórias e consagrações que tem, deve em particular àquele que teve a ousadia de desafiar a inércia, que assumiu compromissos de Verdade com a sua terra e suas gentes, por isso, Alberto João Jardim terá sempre neste Partido o seu lugar de honra e mérito. Curvo-me pela sua Obra e pela Transformação que fez no nosso arquipélago e por este Povo.O PSD/Madeira tudo lhe deve! Todos lhe devem, nem que seja a oportunidade que deu a tantos outros de poder participar.Neste mês, realizam-se as eleições internas para a direcção do PSD/Madeira, espero, enquanto militante base do partido, que as mesmas se realizem de forma correcta, organizada e transparente e que após os resultados, aqueles que apregoam a união sejam os primeiros a efectivá-la, até porque o PSD, como disse Marcelo Rebelo de Sousa, "...é um partido livre e de opiniões livres, é um partido que se pode dizer o que pensa, dentro e fora dele, um partido que podemos concordar e discordar, e olhando a nossa volta, não há ninguém que não tivesse concordado x vezes e tivesse discordado n vezes e o encanto da vida está nisso. Em cada discordância que surge, há uma potencial candidatura de concordância no futuro, e em cada concordância do presente há um risco de uma eventual discordância no futuro!…”.Após a eleição da nova direção, é necessário preparar os tempos difíceis que estão para chegar, com unidade e focados naquilo que realmente interessa - o nosso Povo.Focados no nosso Povo, que é o que verdadeiramente interessa ao PSD, é necessário ressalvar dois aspectos que tivemos a coragem de fazer, e a competência para programar.

Editorial

O mais aconselhável é que os Militantes eleitores do PSD/Madeira elejam logo, em 19 de Dezembro, à primeira volta, os novos dirigentes partidários.O Partido não aguenta mais a autocrucificação em que erradamente se dei-xou mergulhar, apesar dos «avisos à navegação», autocrucificação manipu-lada pelos meios de comunicação social dos maiores inimigos de sempre dos autonomistas sociais-democratas.O Partido não aguenta uma segunda volta, com o mesmo «espectácu-lo» actual então a ser agravado na praça pública.É preciso que os Filiados eleitores não se deixem cair nas atitudes sociológicas erradas que sempre criticámos nos outros partidos. O clubismo.O que está em jogo é muito sério. Nem sequer é só, nem principal-mente, o PSD/Madeira. É o futuro do Povo Madeirense.Temos todos de acabar com este espectáculo na praça pública – que eu condeno – e escolher EM CONSCIÊNCIA.

Carta enviada pelo Presidente do Governo e da Comissão Política do PSD/Madeiraaos candidatos às eleições internas

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4O “Madeira Livre” apresenta neste número uma nova direção. Cum-pre-me fazer uma referência ao anterior director, pela sua perseve-rança no combate aos “inimigos” públicos deste nosso grande Par-tido. Jaime Ramos, desde o início das suas funções neste órgão, foi o rosto de um combate muito difícil e que merece, em diversos níveis, ser reconhecido e referenciado por todos.Essa referência inclui-se no papel principal a que este órgão de comunicação social partidário está destinado, numa primeira visão de aproximação do Partido aos militantes e à sociedade civil, contribuindo cada vez mais para a aproximação dos eleitos aos eleitores e na informação das actividades do PSD/Madeira nas várias frentes em que está afincadamente envolvido - na As-sembleia Legislativa da Madeira, através do seu grupo parlamentar; - no Governo Regional; - nas autarquias em que é poder e nos restantes con-celhos; - na juventude e juntos dos nossos jovens, através da JSD/Madeira; na Europa com a nossa Deputada eleita pela Madeira, e até nas comu-nidades junto da nossa vasta diáspora que vive dedicadamente este Partido (como nas próximas páginas se constatará).Numa segunda visão, mais específica, a de mos-trar e provar à população que o PSD/Madeira é o melhor partido regional, capaz de continuar a atrair a confiança de quem em nós vota, assim como de persuadir e conquistar aqueles que consideram que o sistema democrático está mo-ribundo.O “Madeira Livre”, de forma responsável, livre e acima de tudo democrática, promove o que o Partido se ocupa, e tenta desmontar com a vi-sibilidade do nosso trabalho aquilo que injusta-mente os nossos adversários partidários e certa comunicação social todos os dias promovem.Porque sempre falarmos a Verdade e só a Verda-de, é que podemos hoje dizer, e sem qualquer resiliência, que somos o Melhor Partido insular.Mas para aqui chegar, o PSD elegeu bandeiras es-pecíficas às quais a população se identificou. Uma das quais, e numa primeira instância, a nossa Autonomia e a luta contra todos aqueles (pessoas e Instituições) que após o 25 de Abril quiseram que esta fosse redutora, apertada, con-trolada e vigiada. Por outro lado, pelo facto de promovermos tanto desenvolvimento num cur-to espaço de tempo. Nestes breves e últimos 40 anos, o PSD/Madeira lutou contra o tempo, o tempo atrasado, o tempo da desgraça vaticinada, o tempo do futuro adiado - em breves 40 anos o PSD/Madeira modificou a Região e a qualidade de vida de todos os madeirenses e porto-santenses,

mas acima de tudo modificou-os culturalmente ao ponto de todos nós podermos com orgulho afirmar bem alto que somos um Povo Superior.Esta transformação tranquila foi possível num amplo e motivado trabalho de equipa, não só com as equipas que o PSD apresentou ao longo dos anos ao seu eleitorado, mas com a popula-ção em geral do nosso lado. Este Partido fez-se e faz-se de gente, que desde o início se empenhou e confiou em nós para fazer progresso e para fazer a verdadeira Revolução Tranquila.Todos aqueles que fizeram a Madeira Nova - mi-litantes, simpatizante e acima de tudo o nosso Povo, comprometeu-se neste “exército” com objectivos bem definidos e à vista de todos nós.Cumpre-nos agora prestar uma justíssima ho-menagem àquele que, colocando o interesse da Região Autónoma acima de quaisquer interesses, incluso o próprio, liderou este “exército” - Al-berto João Jardim.É um ciclo que infelizmente se fecha, mas que o Partido deve agradecer.Se o PSD/Madeira tem hoje a história de vitó-rias e consagrações que tem, deve em particular àquele que teve a ousadia de desafiar a inércia, que assumiu compromissos de Verdade com a sua terra e suas gentes, por isso, Alberto João Jardim terá sempre neste Partido o seu lugar de honra e mérito. Curvo-me pela sua Obra e pela Transformação que fez no nosso arquipélago e por este Povo.O PSD/Madeira tudo lhe deve! Todos lhe devem, nem que seja a oportunidade que deu a tantos outros de poder participar.Neste mês, realizam-se as eleições internas para a direcção do PSD/Madeira, espero, enquanto mili-tante base do partido, que as mesmas se realizem de forma correcta, organizada e transparente e que após os resultados, aqueles que apregoam a união sejam os primeiros a efectivá-la, até por-que o PSD, como disse Marcelo Rebelo de Sousa, “...é um partido livre e de opiniões livres, é um partido que se pode dizer o que pensa, dentro e fora dele, um partido que podemos concor-dar e discordar, e olhando a nossa volta, não há ninguém que não tivesse concordado x vezes e tivesse discordado n vezes e o encanto da vida está nisso. Em cada discordância que surge, há uma potencial candidatura de concordância no futuro, e em cada concordância do presente há um risco de uma eventual discordância no futu-ro!…”.Após a eleição da nova direção, é necessário pre-parar os tempos difíceis que estão para chegar, com unidade e focados naquilo que realmente interessa - o nosso Povo.Focados no nosso Povo, que é o que verdadeira-mente interessa ao PSD, é necessário ressalvar dois aspectos que tivemos a coragem de fazer, e a competência para programar.A coragem dos Deputados do PSD/Madeira no voto contra aquilo que não é a real defesa do in-

teresse da Madeira, o Orçamento de Estado para 2015. Um orçamento que tenta manter o garrote à Madeira e que impede que esta Região Autó-noma progrida. O que ansiávamos da República com as nossas propostas não colide com o inte-resse nacional, nem se traduz em mais despesa, antes pelo contrário - permitiria à Região Autó-noma conservar o bem-estar social e projectar o relançamento da economia madeirense pós PAEF.Competência pelo bom Orçamento que o Go-verno Regional apresentará à Assembleia Legis-lativa da Madeira ainda este mês. Um orçamento equilibrado, primando a constante defesa do pri-mado da Pessoa Humana, incrementando na me-dida das nossas possibilidades a política social e respectivas prestações sociais, equilibrando cada vez mais as nossas contas públicas e a despesa pública, cumprindo e assumindo as nossas res-ponsabilidades para com os fornecedores e com a banca. O esforço meritório na manutenção de um sistema educativo de excelência e de apoio às instituições desportivas. Numa saúde menos cara, reduzindo o desperdício e aprimorando a eficiência. No combate constante ao desempre-go, em especial o jovem e qualificado; no fomen-to à iniciativa privada e ao mundo empresarial através de apoios previstos na Lei, no não au-mento de impostos que se caracterizam os mais caros de Portugal,Em suma, num orçamento possível, para os tem-pos que correm.Um orçamento de um governo atento às preocu-pações existentes na nossa terra, um orçamento de governo verdadeiramente social-democrata.Finalmente, faço votos a família social-democrata para que compareça no jantar de Natal no próxi-mo dia 6 de Dezembro, uma oportunidade única e muito nossa de confraternização com os nos-sos militantes.Dirijo-me ao caro leitor, desejando um Feliz Na-tal, fazendo votos que este seja vivido com a ale-gria, intensidade e com saúde, próximo dos seus queridos e família. Faço igualmente votos de um próspero e feliz ano novo de 2015, aguardando que se consiga realizar profissional e pessoal-mente e que com saúde e alegria enfrente da melhor maneira as batalhas que se avizinham.

Editorial

Ficha Técnica

Madeira Livre

PeriodicidadeMensal

Director: André Rodrigo de Freitas

Editora: Carla Sousa

PropriedadePartido Social Democrata

– Madeira

N.º Inscrição ERC – 125464

Depósito Legal n.º: 283049/08

Tiragem deste número:

25.000 exemplares

Endereços/ContactosRua dos Netos 669000-084 Funchal Telef. 291 208 550

[email protected]

André Rodrigo de Freitas

Diretor

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Presidente da Comissão Política do PPD/PSD-Madeira

POR: Alberto João Jardim

O QUE ESPERO DOS VERDADEIROSAUTONOMISTAS SOCIAIS-DEMOCRATAS

- por Alberto João Jardim

O mais aconselhável é que os Militantes eleitores do PSD/Madeira elejam logo, em 19 de Dezembro, à pri-meira volta, os novos diri-gentes partidários.

O Partido não aguenta mais a auto-crucificação em que erradamente

se deixou mergulhar, apesar dos «avisos à navegação», autocrucificação manipulada pelos meios de comunicação social dos maiores inimigos de sempre dos auto-nomistas sociais-democratas. E que têm o seu candidato para nos destruir como partido hegemónico, reforçado por «can-didatos abre-latas» a lhe abrir o caminho. No interesse deles e da maçonaria por-tuguesa, nos implodir num partido entre vinte e trinta por cento de eleitorado, vulgar como outros. O que principalmen-te Lisboa agradecerá.Apesar dos alertas nos órgãos do PSD/Madeira, não foi só um erro de palma-tória os candidatos a candidatos se co-locarem à mão do «inimigo principal».Pior, foram os disparates que alguns dis-seram, até mesmo mentiras, bem como posições reveladoras de incapacidade e de falta de carácter para liderar o Parti-do Social Democrata da Madeira.Autênticos «tiros-nos-pés», que se a Oposição não for tola, os terá já bem esquematizados para uso nas eleições regionais de 2015, tornando assim ain-da pior complicada a evidência de que, mais importante do que ganhar o Par-tido, é merecer a confiança maioritária do Povo Madeirense.Parece que a incompetência de alguns se esqueceu disto, ou então são mesmo cúmplices na destruição do grande par-tido vanguarda da Revolução Tranquila madeirense, que somos.E se alguns, com isso, pensam priori-tariamente que se «estão a vingar» de mim, por não lhes ter aparado algo que pretenderiam, garanto-lhes que, no meu entender, se Deus quiser há mais vida para além do PSD.Mas o preocupante é isto, digo-o com o mesmo espírito de sempre em enca-rar as realidades, mesmo desagradando Companheiros partidários.O Partido não aguenta uma segunda volta, com o mesmo «espectáculo» ac-tual então a ser agravado na praça pú-blica.É preciso que os Filiados eleitores não se deixem cair nas atitudes sociológicas erradas que sempre criticámos nos ou-tros partidos. O clubismo.Uma das dificuldades que o PSD/Ma-deira sempre denunciou encontrar nalguns meios sociais madeirenses e porto-santenses, foi o clubismo. As pessoas reconheciam-nos a Obra feita,

mas por afectividade clubista votavam noutro partido. Autênticos aficionados por exemplo do Marítimo, Nacional ou Benfica, que legitimamente continuam a ser destes clubes, mesmo quando eles jogam mal e perdem. A confusão irres-ponsável entre Partidos e Clubes de fu-tebol, instituições que exigem atitudes pessoais diferentes.O que está em jogo é muito sério. Nem sequer é só, nem principalmente, o PSD/Madeira. É o futuro do Povo Ma-deirense.Temos todos de acabar com este espec-táculo na praça pública – que eu con-deno – e escolher EM CONSCIÊNCIA.Em consciência, significa com responsa-bilidade face ao Património e à Esperan-ça que hoje o PSD/Madeira é, na plena liberdade pessoal de cada um, não ten-do de dar satisfações seja a quem for, excepto à sua Consciência, aproveitan-do o voto ser secreto.Espero que os que ainda não comete-ram a tolice de se deixar cair nas mãos, ideias ou ardis dos principais inimigos de sempre do PSD/Madeira, tenham percebido QUEM vai lutar por MAIS AUTONOMIA e não regredir para as mãos de Lisboa.Espero que tenham percebido porque é que alguns querem fechar o «Jornal da Madeira» e entregar o monopólio da informação aos nossos inimigos princi-pais, inclusive RTP e RDP locais.Espero que tenham percebido QUEM

terá a coragem de desafiar e exigir ao Estado que assuma a dívida da Madeira, esta feita para recuperar da miséria em que, com os roubos de durante séculos, nos mergulharam colonialmente.Espero que tenham em atenção quem se colou, na República, a uma coligação desprestigiada.Espero que esteja entendido QUEM vai lutar por uma revisão constitucio-nal que nos consagre um Sistema Fiscal próprio.Espero que tenham percebido QUEM não vai ficar a olhar para o umbigo e para os interesses dos grupos económi-cos que pretendem dominar a Madei-ra, mas vai exigir o cumprimento dos Tratados europeus, nomeadamente no tocante às ultraperiferias.Espero que já esteja entendido QUEM vai prosseguir na opção por um Turis-mo de qualidade. QUEM vai continuar a exigir ao Estado o cumprimento do Princípio da Continuidade Territorial, e à União Europeia a concretização da Coesão Territorial.Espero que já estejam seguros acer-ca de QUEM vai manter ou alargar as Reservas em terra e no mar, continuar a política que pôs termo à diferencia-ção entre «campo e cidade», impedir a exportação de água e prosseguir na exploração dos recursos marinhos, à medida que rentável.QUEM vai lutar contra o preconceito anti-construção civil, preconceito que

veda a criação de mais Emprego, para que possam ser acabadas as obras que estão por terminar.Espero que esteja percebido QUEM vai continuar a estratégia de menor depen-dência do petróleo.QUEM vai defender o Sistema Regional de Saúde dos respectivos lóbis e insistir para que, também neste campo, a Repú-blica cumpra as suas obrigações cons-titucionais. QUEM se dispõe a manter todos os actuais apoios de Solidarieda-de Social, inclusive às Instituições Parti-culares até agora subsidiadas.Espero que os Militantes sociais-demo-cratas se tenham apercebido de QUEM vai lutar por um Sistema de Educação próprio da Região Autónoma e vai man-ter os apoios actuais ao Ensino Particu-lar – quase todo religioso – em especial o suporte às classes mais desfavoreci-das. Se tenham apercebido do perigo maçónico de laicizar, mediocratizar e massificar ainda mais o Ensino.Estou confiante em que os votantes no PSD/Madeira saibam distinguir QUEM vai exigir que o Estado, na Educação, cumpra as suas obrigações constitucio-nais para com a Madeira e QUEM con-tinue a considerar o Desporto um vec-tor fundamental na Formação da Pessoa Humana, mantendo-lhe os apoios.Espero que esteja entendido QUEM vai continuar a política de apoio às Empre-sas e de manutenção e de criação de postos de trabalho.Espero que os Militantes saibam QUEM vai simplificar a legislação e os procedi-mentos burocráticos e administrativos ante leis idiotas e incompetentes da Re-pública Portuguesa.Julgo que os eleitores internos, no PSD/Madeira, perceberam QUEM continuará a prioridade do Investimento gerador do Emprego, não pactuará com subsí-dios que incentivam as pessoas a não trabalhar, consolidará e desenvolverá a política cultural em curso e manterá a prestigiadíssima Orquestra Clássica da Madeira.Espero que os Filiados, nas eleições in-ternas, não esqueçam qual o grupo que, nas últimas eleições autárquicas, sem carácter mandou votar nas listas da oposição, inclusive contra candidatos sociais-democratas que antes haviam apoiado tal grupo. E que, agora, pro-põem o regresso dos que expulsos por nos terem traído. Ajudei a fundar o PSD/Madeira e sou presidente da Comissão Política até o dia 9 de Janeiro. Pelo que foram estes quarenta anos de vida do arquipélago, exerço este meu dever de expor o que me parece importante para o nosso fu-turo, bem como apelo à CONSCIÊN-CIA E LIBERDADE de cada um.

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Colóquio Nacional da ATAMNo dia 3 de Novembro, o Presidente do Governo esteve presente, no Hotel Baía Azul, no Funchal, na sessão de abertura do Colóquio Nacional da Asso-ciação de Trabalhadores da Administração Local – ATAM.

Reunião Científica InternacionalO Presidente do Governo Regional da Madeira, no dia 5 de Novembro, esteve presente na sessão de abertura do Congresso do European Workshop on immune-Mediated Inflammatiory Diseases. Esta reu-nião científica internacional decorreu no auditório do Hotel VIDAMAR, no Funchal.

Presidente UKUMA-TROUFA REALO Presidente do Governo recebeu em audiência na Quinta Vigia, no dia 18 de Novembro, o Presidente da sucursal da Fundação UKUMA – TROUFA REAL.

Abertura de Cursono Colégio dos JesuítasO Presidente do Governo Regional da Madeira pre-sidiu no dia 25 de Novembro, no Colégio dos Jesuí-tas, à cerimónia de abertura do Curso Medical Res-ponsa to Major Incidents, que decorreu no Funchal.

Medalha de Mérito TurísticoO Governo Regional da Madeira decidiu atribuir a Me-dalha de Mérito Turístico ao Senhor Dr. Ponce Leão, actual Presidente da Empresa ANA. A cerimónia teve lugar na segunda-feira, dia 17 de Novembro, na Quinta Vigia e foi Presidida pelo Presidente do Governo Re-gional da Madeira.

Exposição 38 anos de AutonomiaO Presidente do Governo Regional da Madeira, no dia 18 de Novembro, esteve presente na inauguração da Exposição 38 anos de Autonomia Política da Madeira, que decorreu na Praça do Fórum na Cidade de Machi-co. Recorde-se que esta exposição já passou nos Con-celhos de Porto Santo, Santa Cruz e Câmara de Lobos.

Novas Instalaçõesda SRASO Presidente do Governo Regional inaugurou, no passado dia 26 de Novembro, as

novas instalações da Secretaria Regional dos Assuntos Sociais. O novo espaço, onde já funcionou o Comando Regional da PSP, foi agora reabilitado e reconvertido, garantindo a continuidade da aposta do Executivo madeirense na dina-mização e conservação de equipamentos de valorização do património regional.A obra da PATRIRAM, da tutela da Secretaria Regional do Plano e Finanças, implicou a recuperação do prédio antigo com vista à disponibilização de um imóvel de qualidade para a instalação de serviços públicos, nomeadamente os serviços da Secretaria Re-gional dos Assuntos Sociais, que se encontram a pagar renda a uma entidade privada, representando assim uma poupança significativa.A empreitada teve como principal objectivo adaptar, de uma forma estruturada e har-moniosa, o edifício às suas novas funções, sendo de realçar a construção de uma sala de reuniões/auditório integrada no novo corpo, um parque de estacionamento subter-râneo com capacidade para 20 viaturas e a construção de 4 lugares em parque aberto. No logradouro foi dada atenção ao pormenor da calçada tipicamente madeirense, onde foram recreados e adaptados os padrões originais da mesma.

O Presidente do Governo Regional deslocou-se, no dia 21 de Novembro, à Freguesia do Porto da Cruz, onde inaugurou as novas obras de recuperação e remodelação do engenho do Porto da Cruz. Este projeto, apoiado pela ACAPORA-MA – Associação de Casas do Povo da Região Autónoma da Madeira e pela Secretaria Regional do Ambiente e dos Re-cursos Naturais, através do Programa de Desenvolvimento Rural para a Região Autónoma da Madeira – PRODERAM, na valência “Diversificação das Economias Rurais”, teve como promotor a SORUM Madeira – Sociedade de Destilação da Madeira Lda, empresa do grupo J. Faria & Filhos. A interven-ção consistiu na recuperação de telhados e fachadas, com o cuidado de manter a traça original desta unidade industrial, tendo sido substituído, também, todo o sistema elétrico em conformidade com as novas exigências e necessidades do espaço agora recuperado e remodelado. Com esta obra, que permitiu proceder a vários melhoramentos na área envolvente ao engenho, como a recuperação da calçada, foi criado um espaço de vendas, tendo sido recriados, para o

efeito, um ambiente e decoração das mercearias tradicionais madeirenses, bem como instalações sanitárias. A par disso, foi também possível recuperar todos os alambiques, tendo sido criada uma zona, até então vedada ao público, para que os visitantes possam ver “in loco” o funcionamento destes equipamentos ligados à destilação da cana sacarina. Vários engenhos, ou “moendas”, foram, igualmente, recuperados, os quais já apresentavam o peso dos anos, com um rendimento muito abaixo daquilo que seria desejável. De realçar que com a aquisição do Engenho do Porto da Cruz, o Grupo J. Faria & Filhos passa a produzir o seu próprio rum, controlando todo o processo de fabrico e mantendo as marcas “Branca” e a “970 Reserva”. Recorde-se ainda que o Grupo J. Faria & Filhos teve origem na empresa com o mesmo nome, a qual foi fundada em 1949 e dedicada ao fabrico de licores, sumos, concentrados, rum e Vinho Madeira. Trata-se de um investi-mento privado que ascendeu a 540 mil euros, cofinanciado em quase 200 mil euros pelo Governo Regional e pela União Europeia ao abrigo do PRODERAM.

Engenho do Porto da Cruz

Festa da CastanhaO Presidente do Governo visitou no dia 2 de Novem-bro a Festa da Castanha na Freguesia do Curral das Freiras.

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Equipa Feminina do CABO Presidente do Governo Regional da Madeira rece-beu, no dia 6 de Novembro, na Quinta Vigia, a equipa feminina do CAB, que conquistou em Lisboa a Super-taça de Basquetebol. Trata-se da sétima Supertaça con-quistada pelo Clube Madeirense do CAB. Recorde-se que em Março deste ano o CAB conquistou a Taça de Portugal em Basquetebol feminino.

Comandante-Geral da GNRO Presidente do Governo recebeu na Quinta Vigia, no dia 21 de Novembro, o Comandante-Geral da GNR, o Tenente-General Manuel Mateus Couto.

Embaixador da ÁustriaO Presidente do Governo Regional da Madeira re-cebeu na Quinta Vigia, no dia 20 de Novembro, em audiência para apresentação de cumprimentos, o Em-baixador da Áustria em Lisboa.

Director Nacional da PJO Presidente do Governo Regional da Madeira rece-beu no dia 27 de Novembro, na Quinta Vigia, em audi-ência para apresentação de cumprimentos, o Director Nacional da Polícia Judiciária.

Presidente da Cruz Vermelhana MadeiraO Presidente do Governo recebeu na Quinta Vigia, no dia 21 de Novembro, o novo Presidente da Cruz Verme-lha na Madeira, o Tenente-Coronel Manuel Rui Nunes.

Apresentação do Livrode Manuel Correia de Jesus

O Presidente do Governo Regional da Madeira esteve presente no dia 26 de Novembro, na Escola Secundá-ria Jaime Moniz, na apresentação e lançamento do livro do Dr. Manuel Correia de Jesus

Centenárioda Cruz Vermelha PortuguesaO Presidente do Governo Regional da Madeira esteve presente, no dia 7 de Novembro, no Centro de Con-gresso do Casino da Madeira, para assistir ao espetá-culo comemorativo do centenário da Cruz Vermelha Portuguesa na Região Autónoma da Madeira.

Dirigentes da Câmarado Comércio Franco-PortuguesaO Presidente do Governo Regional da Madeira re-

cebeu na Quinta Vigia, no dia 21 de Novembro, em audiência para apresentação de cumprimentos, os di-rigentes da Câmara do Comércio Franco-Portuguesa.

VI Jornadasdo Médico Interno da RAMO Presidente do Governo Regional da Madeira este-ve presente no dia 14 de Novembro, no auditório do Colégio dos Jesuítas, no Funchal, para a cerimónia de abertura das VI Jornadas do Médico Interno da Região Autónoma da Madeira.

Curso Intensivode Segurança e DefesaNo dia 14 de Novembro, o Presidente do Governo esteve no Salão Nobre do Governo Regional, no edifí-cio à Avenida Zarco, para a sessão solene de abertura do Curso Intensivo de Segurança e Defesa da Madeira.

Secretária de Estado da DefesaNa quinta-feira dia 6 de Novembro, o Presidente do Go-verno recebeu na Quinta Vigia, em audiência de cortesia, a senhora Secretária de Estado da Defesa. Berta Cabral visitou a Região no âmbito da entrada em funcionamento no Funchal do “Polo do stress de guerra” para apoio aos antigos Combatentes e Deficientes das Forças Armadas.

O Presidente do Gover-no Regional da Madeira inaugurou, no dia 28 de Novembro, as obras de intervenção no troço final da Ribeira de São João, realizadas ao abrigo da Lei de Meios, em que o leito do curso de água foi reposicio-nado, aprofundado e refor-çado, com mais áreas a céu aberto e um funcionamento hidráulico bem mais eficien-te, permitindo um melhor escoamento na foz.

A nova solução de regularização para a Ribeira de São João apresenta a altera-

ção do traçado para sudoeste, bem como o reposicionamento, o alargamento da secção e o aprofundamento do leito em grande parte da extensão da zona intervencionada. Para melhorar o comportamento hidráuli-co desta ribeira foi feito o prolongamento da mesma para o mar, garantindo o neces-sário transporte dos materiais arrastados.Nas áreas ao longo das quais se manteve o curso da ribeira, procedeu-se a trabalhos de alargamento, aprofundamento, reparação e reforço de muros.

A nova solução de regularização para o troço final da Ribeira de São João procurou diminuir os trajetos cobertos, sobretudo o que era mais problemático, no troço entre o Edifício do Dolce Vita e o Edifício Marina mas, naqueles que permanecem tapados, as lajes de cobertura têm uma folga em rela-ção à superfície livre do escoamento sufi-cientemente elevada para evitar a retenção de detritos sólidos do caudal.A intervençãode montante a jusanteiniciou-se junto à Rua da Alegria, terminan-do em São Lázaro, com as obras necessárias ao estabelecimento do canal de descarga da ribeira. No troço compreendido entre a Rua da Alegria e a Rotunda do Infante, a ribeira fi-cou coberta apenas nas zonas em que tal se revelou imprescindível à manutenção das características da circulação viária e pedo-nal daquela zona urbana, nomeadamente um pequeno troço da Rua Brito Câmara, junto ao Centro Comercial Dolce Vita, a nova rotunda lá construída para interliga-ção do trânsito que ali conflui, proveniente das várias artérias circundantes, e o troço entre esta e o Infante.Desde a Rotunda do Infante até à Avenida

do Mar, a ribeira segue maioritariamente a céu aberto, mantendo-se a via de aces-so entre a Avenida do Mar e a Rotunda do Infante (Rua Cónego Jerónimo Dias Leite). Esta solução implicou, no entanto, a demo-lição parcial do parque de estacionamento do Edifício Marina, que será posteriormen-te reativado em moldes um pouco diferen-tes, distribuído pelas duas margens do novo traçado da ribeira.O curso de água atravessa depois a Avenida do Mar e desagua em São Lázaro, sendo que o separador central junto à “nova” Rotunda Sá Carneiro ficou parcialmente descoberto.Em termos de circulação, todas as vias fo-ram mantidas com um perfil transversal semelhante ao anteriormente existente, mantendo-se também os sentidos atuais de trânsito. Na zona de S. Lázaro, a intervenção foi mais profunda devido à alteração do posiciona-mento da foz da ribeira. Efetivamente, o troço terminal da Ribeira de São João foi implantado de uma forma que atravessa o atual varadouro de S. Lázaro, intervenção esta que implicou algumas alterações no referido varadouro, de modo a compensar a área perdida com a nova implantação da ribeira.

A comparticipação comunitária daempreitada agora concluída foi adjudicada por cerca de € 19 700 000,00, e está in-cluída no Grande Projeto designado “Inter-venção nos Troços Terminais das Principais Ribeiras do Funchal”, cofinanciados pela União Europeia no âmbito do Programa Operacional de Valorização do Território - FUNDO DE COESÃO, o mesmo que permitiu a construção dos Troços Terminais das Ribeiras de João Gomes e Santa Luzia, e cujo custo global é de 81.866.393,00€, sen-do de 77.476.113,00€ o valor de despesas elegíveis. A taxa de comparticipação comunitária é de 85%.Acresce referir que, nesta data, está a de-correr um concurso público para execução de trabalhos complementares nesta zona ribeirinha da Cidade do Funchal, nomeada-mente para o prolongamento do passeio pedonal da Av. Sá Carneiro até à entrada da marina, os acabamentos gerais e exteriores das instalações dos clubes náuticos, que re-sultaram da necessária deslocação daqueles espaços face à nova localização da foz da ribeira, e alguns ajustamentos na zona da área molhada da marina, adaptando-a às no-vas condições da foz da ribeira.

Obras na Ribeira de São João

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O Presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou, no passado dia 7 de Novembro, a Praça do Povo.

Trata-se da 3ª fase da obra de Intervenção nos Tro-ços Terminais das Ribeiras de João Gomes e Santa

Luzia, realizada ao abrigo da Lei de Meios. Como consequência dos temporais de 20 de Feverei-ro de 2010, e decorrentes do imprescindível e urgente desassoreamento dos troços terminais das três ribeiras que desaguam no interior do Porto, foi necessário cons-tituir um depósito temporário de inertes a leste do Cais da Cidade, entre este e a foz da Ribeira de Santa Luzia. Face ao elevado volume de material depositado, de-cidiu o Governo não retirar dali os inertes (por for-ma a evitar o elevado custo e fortes perturbações da passagem de centenas de camiões através da cidade), optando por um projeto que valorizasse urbanística e paisagisticamente o terrapleno assim constituído. Esse terrapleno, composto pelo depósito de inertes (vul-go aterro), conta com uma grande praça, denominada Praça do Povo, na zona frontal à Assembleia Legislati-va, que atravessa transversalmente a Avenida do Mar. A restante área, como extensão da zona de lazer da Avenida do Mar e usos múltiplos, tem generosos espa-ços verdes, com zonas de estadia e percursos pedonais rodeados por plantações. Este espaço não poderá ainda ser aberto ao público na sua totalidade, em virtude da necessidade de deixar uma área vedada, de apoio às obras em curso do novo cais de cruzeiros (da responsabilidade da APRAM), cuja conclusão está prevista para a Primavera de 2015. Só nessa altura poderão ser executados os trabalhos de acabamento da zona agora vedada. Os pontões na área de acostagem interior também só serão colocados depois de concluída a empreitada do novo cais. Os trabalhos agora concluídos estão incluídos no Grande Projeto designado “Intervenção nos Troços Terminais das Principais Ribeiras do Funchal”, cofinan-ciados pela União Europeia no âmbito do Programa Operacional de Valorização do Território. O custo total é de 81.866.393,00€, sendo de 77.476.113,00€ o valor de despesas elegíveis. A taxa de comparticipação comunitária é de 85%.Na cerimónia de inauguração da Praça do Povo, Alber-to João Jardim realçou que este espaço «é um símbolo de esperança e um símbolo de que sabemos encarar as adversidades da vida e de que não nos deixamos ven-cer». O Presidente do Governo Regional recordava, assim, que a Praça do Povo nasceu da tragédia causada pelos temporais de 20 de Fevereiro de 2010. Na oca-sião, Jardim confessou que ao fim de todos estes anos de Governo tinha uma lacuna e estava em falta princi-

palmente para com aqueles que mais lhe ajudaram du-rante este anos, lembrando que «foi o povo madeiren-se, o povo anónimo, não foi a burguesia - aqueles que só pensam em se servir -, foi o povo desinteressado, mas com o coração no amor à sua terra, que queria ver a Madeira e o Porto Santo ir para a frente. Hoje, ao vos pôr aqui o nome Praça do Povo, vejam isto também como um sinal de gratidão aos verdadeiros madeirenses que ao longo destes anos tudo fizeram, me deram força, tomaram decisões para que se fizes-sem as transformações da Madeira». O Chefe do Executivo Madeirense afirmou que a Pra-ça do Povo tem também a simbologia de um ato de esperança, referindo que «os povos só podem seguir dois caminhos: ou o caminho de se mortificar com aquilo que está, ou de pensarem sempre como é que vão dar os passos necessários para melhorar o seu futuro». Na sua opinião, «um povo que não reage, um povo que não avança, um povo que não quer melhorar, é um povo vencido. Apesar do que nos fizeram durante 550 anos de história, o povo da Madeira nunca foi um povo vencido», afirmou, lembrando que até perante a tragédia que levou à modificação física do local onde está implantada a nova Praça do Povo, «o povo soube reagir», e este local «é um símbolo de esperança e um símbolo de que sabemos encarar as adversidades da vida e de que não nos deixamos vencer». E enaltecendo a grandeza do coração do Povo Madei-rense, Alberto João Jardim realça que a Praça do Povo «faz-nos sentir que podemos ganhar o futuro, apesar das dificuldades que nos surgem a caminho. Foi essa grandeza do vosso coração que soube enfrentar difi-culdades e fazer a Madeira Nova». Nesta cerimónia, o Líder regional contou com a com-panhia de muitas entidades governamentais, entre as quais o presidente da Assembleia Legislativa da Madei-ra, Miguel Mendonça, o vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva, e o secretário regional da Educação e Recursos Humanos, Jaime Freitas.Alberto João Jardim começou por agradecer o desem-penho do vice-presidente do Governo Regional, afir-mando que este «foi o grande artífice desta obra», bem como à sua equipa, em particular ao diretor regional de Infraestruturas e Equipamentos, Daniel Figueiroa. Na ocasião, o responsável realçou também o papel do ex-secretário regional do Equipamento Social, Santos Costa, salientando que «foi sob a sua direção que se planeou e se projetou estas obras da frente mar». Alberto João Jardim convidou a população a desfrutar desta nova Praça do Povo, realçando que é um espaço que pertence ao povo. No entanto, apelou para que «não a deixem estragar. Não é para descansarmos so-bre o que está feito, mas é para nos entusiasmarmos a fazer mais. Vamos continuar, vamos em frente».

Praça do Povo: Um sinalde Gratidão e de esperança

Missa de Ação de GraçasNo dia 25 de Novembro, o Presidente do Governo deslocou-se à Igreja da Nazaré, para assistir à missa de ação de graças e sufrágio, no âmbito das celebrações do 25 de Novembro.

Ciclo de Debates «Ouvir&Pensar»O Presidente do Governo Regional da Madeira partici-pou na cidade do Porto, como convidado, no ciclo de debates «Ouvir&Pensar» do Instituto do Conhecimento IAB. Este Instituto foi criado pela «Abreu&Associados, Sociedade de Advogados», para a realização de cursos de formação avançada e especializada, para a publicação de dissertações e trabalhos académicos e jurídicos, para a edição da revista jurídica semestral IAB INSTANTIA, para a realização de congressos e seminários e para a atribuição do prémio IAB que galardoa dissertações de Doutoramento e de Mestrado. Esta sociedade, que se encontra em Lisboa, Porto, Madeira, Angola, Moçambique e China, abriu um ciclo de debates através do seu Insti-tuto, tendo já se realizado o primeiro em Lisboa, para o qual Alberto João Jardim fora já convidado, mas coinci-diu com um Conselho de Estado. Há uns tempos, Jardim aceitou estar presente no segundo painel que se realizou na cidade do Porto, no dia 12 de Novembro, no Hotel Intercontinental, cujo tema é: «Regionalização: Ainda uma Oportunidade para o País?».Neste painel, além de Jardim, participaram ainda Luís Braga da Cruz, Maria de Belém Roseira e Rui Peixoto Duarte, sendo moderador Hélder Silva. Por esta razão, o Presi-dente do Governo Regional também não pode aceitar um convite do Presidente da República Francesa, François Hollande, e do Presidente da Região Nord-Pas de Calais, Daniel Percheron, para no dia 11 de Novembro assistir à cerimónia de inauguração do Memorial Internacional de Notre-Dame-de-Lorette, em Ablain-Saint-Nazaire.

Espaço FamíliaO Presidente do Governo Regional da Madeira inaugu-rou, no dia 20 de Novembro, o “Espaço Família”, situado à Rua Nova da Alegria nº 30, concelho do Funchal. Trata-se de uma resposta social orientada para a proteção, su-pervisão e avaliação de visitas entre pais separados e/ou outras pessoas de referência e os menores. Com capa-cidade para responder a 18 pedidos diários, de visitas e transferências de crianças e jovens entre os progenitores e outros, esta estrutura funcionará em moradia unidade familiar, protegida, com um quadro técnico especializado na área da família e da gestão de conflitos. Este espa-ço será gerido pelo Centro Social e Paroquial de Santo António, através de um acordo de cooperação com o Instituto de Segurança Social da Madeira. O custo total do investimento foi de 20.000,00 €.

Bailado «Flor, Bela e Louca»No dia 20 de Novembro, o Presidente do Governo esteve presente no Teatro Baltazar Dias para a assis-tir à estreia do Bailado “Flor, Bela e Louca”.

Livro «Memórias dos Savoys Hotéis»No dia 20 de Novembro, decorreu na Quinta Vigia a apre-sentação do Livro “Memórias dos Savoys Hotéis”. Trata-se de um livro da autoria do empresário António Borges.

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1. O Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata denuncia aos Portugueses a hipocrisia das direcções nacionais dos partidos representados na Assembleia da República.Todos estes partidos falam de "reformas" e de "mudanças". Porém, num conser-vadorismo situacionista, protector dos variados "interesses" instalados através desses partidos, foi recusada a aprecia-ção do projecto de revisão constitucional apresentado pelos Deputados sociais-democratas pela Madeira, louvavelmente conforme compromisso Destes com o eleitorado, e só após a saída da "troika".O boicote de todos os partidos represen-tados na Assembleia da República desti-na-se a impedir as propostas madeirenses de reformar o regime político de acordo com as necessidades dos Portugueses e com a evolução do mundo desde 1974, desta forma actualizando o 25 de Abril e defendendo o Estado Social.As propostas da Madeira visam mudar o País neste momento tão difícil e sem Esperança, apontando um futuro possível aos Portugueses e afrontando as cliente-las partidárias à mesa do regime político, bem como os "interesses" instalados, al-guns ocultos a violar a transparência de-mocrática que se exige.O PSD/Madeira sabia que os partidos do situacionismo conservador que afoga os Portugueses iriam sabotar esta iniciativa e lançar a vergonhosa cortina de censura que impede o conhecimento e a discus-são pública nacional da alteração urgen-te e imprescindível do sistema político-constitucional.Mas de qualquer forma apresentou o pro-jecto, para que os Portugueses tomem consciência do que de muito grave blo-queia as Liberdades e o Desenvolvimento Integral.

2. Uma nova Comissão Europeia obriga os europeístas a insistir no caminho fe-deralista para concretizar rapidamente a União, mesmo que contra os nacionalis-mos centralistas e orçamentalistas dos Governos dos Estados-Membros.Obriga os europeístas a pressionar as Ins-tituições europeias a voltar à prioridade do Emprego, necessária à dignificação da Pessoa Humana.Nesta lógica, obriga também os europe-ístas a insistir na substituição das actuais políticas desastrosas de austeridade, por outras de maior circulação de moeda e de maior investimento público.

Como é absolutamente necessário reto-mar o processo de regionalização euro-peia, base da construção federal da UE e meio de impedir os actuais nacionalismos e centralismos, nocivos a uma Europa inadiável, forte no mundo e local de Jus-tiça Social.

3. O Conselho apoia o Governo Regio-nal nas negociações que correm com a

República, no sentido de permitir a liber-dade de circulação entre a Madeira e o Continente, liberdade de circulação que só existe de facto quando vigoram preços de viagem socialmente adequados.O Conselho Regional do PSD/Madeira alerta a Opinião Pública para as men-tiras que, a propósito desta matéria e a pretexto deturpado dos Açores, comu-nicação social sobejamente identificada com agressões ao nosso Partido, anda a divulgar.O PSD/Madeira está inteirado das discri-minações permanentes, históricas e ac-tuais do Estado português em favor dos Açores. Pelo que está disposto a tudo, caso as políticas da República Portuguesa persistam nessa orientação.Até porque é lícito e legítimo, no actual quadro de obstaculização pelo Estado à Autonomia Política que o Povo Madeiren-se quer e tem Direito, nos interrogarmos se interessa este arrastar penoso, sem so-luções, na República Portuguesa.

4. O PSD/Madeira apoia o Governo Re-gional no desmantelamento dos lóbis da Saúde.Lóbis de uma escassa minoria que des-prestigiavam os restantes Profissionais do sector, lesavam o erário público e não permitiam as respostas adequadas às ne-cessidades da população.O PSD/Madeira felicita todos os Profis-sionais da Saúde que, com alto sentido de responsabilidade, assumiram as correc-ções e a moralização necessárias.O PSD/Madeira denuncia a instrumenta-lização corporativa do CDS e da comuni-cação social dos "interesses" de antes do 25 de Abril, todos empenhados em res-

taurar tais lóbis e seus privilégios, à custa de quem precise de recorrer ao Sistema Regional de Saúde.Agora que terminou a intervenção da "troika" em Portugal, o Governo Regional já requereu oficialmente ao Governo da República que a construção de um novo hospital seja considerada de interesse co-mum nacional, logo comparticipada pela República, pelo que a Região aguarda, no-meadamente, a reacção do CDS que inte-gra a referida coligação.

5. O Conselho manifesta a sua solida-riedade com as posições dos Deputa-dos sociais-democratas pela Madeira, na Assembleia da República, no tocante ao Orçamento de Estado, louvando a sua postura de defesa do Povo Madeirense e censurando as represálias baixas de diri-gentes nacionais do PSD.

6. O Conselho Regional exprime a ne-cessidade da aprovação no próximo mês, do Orçamento Regional para 2015, im-prescindível para o irrecusável aproveita-mento dos Fundos Europeus disponíveis no próximo ano.É também absolutamente necessário para a não interrupção das iniciativas em curso que vêm permitindo a descida do desem-prego.É fundamental para a conclusão da boa execução do PAEF, cujo sucesso por to-dos reconhecido é que facultará as novas e necessárias capacidades de negociação à Região Autónoma, no período que se lhe segue.De facto, apesar do difícil que era o cum-primento do Plano de Ajustamento Eco-nómico e Financeiro, a dívida pública foi consolidada e reduzida, não faltou liquidez

para as despesas correntes imprescindí-veis, saldaram-se compromissos do pas-sado, negociaram--se créditos com uma enorme disponibilidade e louvável respon-sabilidade cívica dos empresários, reduziu-se o desemprego, manteve-se o investi-mento possível, apoiou-se a sobrevivência de muitas Empresas e não foram afectadas as políticas de Solidariedade Social.O adiamento do Orçamento Regional para o momento em que já estivesse em funções plenas um novo Governo Regio-nal - o que só após o Voto de Confian-ça ao Programa de Governo - obrigaria a uma gestão por duodécimos durante alguns meses, com consequências desas-trosas no Emprego, no Investimento e na Economia em geral.

7. O Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata, neste final de mandato dos actuais Órgãos partidários, congratula-se como tal mandato decor-reu, apesar das imensas dificuldades in-ternas e externas, quer à Região, quer ao Partido.Assim, o Conselho louva todos aqueles que, nesses Órgãos, deram contributo positivo e leal ao PSD/Madeira.Faz votos para que, no futuro, os Órgãos que venham sendo eleitos demonstrem a capacidade de sucesso dos que, nos últi-mos quarenta anos, nos seus postos, ser-viram a Madeira e o Partido.Mais deseja que, rapidamente, refaçam a unidade sólida que até há pouco caracte-rizava o PSD/Madeira.

8. O Conselho apela aos Filiados com o estatuto de eleitores no sufrágio interno a realizar na sexta-feira, 19 de Dezembro, das 16.00 às 21.00 horas em cada Fregue-sia, para que participem, quer na eleição da Comissão Política Regional e respecti-vo Secretariado, quer na eleição dos de-legados ao Congresso Regional de 10 e 11 de Janeiro.O voto é secreto e o Conselho Regional confia na Consciência e na Inteligência de cada Filiado eleitor, no sentido de não se deixar influenciar por qualquer tipo de pressão, pessoal, da comunicação social, de sondagens, etc., tendo sempre pre-sente que o futuro da confiança da popu-lação no PSD passa pela não entrega da Madeira e do Partido àqueles que sempre combatemos, cá ou em Lisboa, e que são expressão histórica e actual de colonialis-mo, roubo e exploração do Povo Madei-rense, ou de cumplicidades com outros partidos.

9. Realizando-se sábado, 6 de Dezembro, a Festa de Natal do Partido Social De-mocrata da Madeira, o Conselho Regional exorta todos Militantes a uma participa-ção alegre e solidária.

10. O PSD/Madeira deseja a toda a po-pulação um Natal feliz e um Ano Novo o melhor possível.

Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata

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CUNHA E SILVA

Comissão PolíticaJoão Cunha e SilvaAntónio AbreuArlindo GomesCarlos TelesCarolina SilvaCláudia M. AguiarEmanuel GomesFrancisco TaboadaFrancisco J. RamosFrancisco SantosJaime FreitasJoão Pedro SousaJosé A. RodriguesJosé Dúlio MartinsIdalino VasconcelosJosé Manuel CoelhoLuís Gomes da SilvaLuís Nuno OlimLuísa GarridoNuno TeixeiraPaula SaldanhaPedro RamosRicardo NascimentoRui MoisésTânia Caldeira

SecretariadoPaulo FontesGraça BarrosHernâni GomesMário V. PerfeitoNuno PerryPaulo SousaSancho Freitas

MANUEL ANTÓNIO

Comissão PolíticaManuel AntónioPedro Câmara António TrindadeAntónio C. FreitasBruno FreitasBruno SousaBruno PereiraDuarte Nunes FreitasRicardo SousaFilipe RebeloFrancisco FernandesFrancisco GomesGil AlvesGonçalo SantosIsabel RodriguesJoão MachadoCoito PitaGil CarotoJuan França Nídia NevesNuno MacielRui FernandesRui MarquesSusana FontinhaVítor Calado

SecretariadoRafaela FernandesRui CoelhoPedro GomesPorfírio OrnelasJoão RodriguesGustavo CairesEduardo Freitas

MIGUEL ALBUQUERQUE

Comissão PolíticaMiguel AlbuquerquePedro CaladoRubina LealJorge CarvalhoTranquada GomesNivalda GonçalvesLeonel SilvaCarina BentoJoão Faria NunesDaniel BorgesVirgílio PereiraVânia JesusGualberto FernandesClara CoelhoPaulo FreitasFrancisco NunesCarlos RodriguesSara MadrugaRui SantosJoão Pimenta SousaÉlvio EncarnaçãoAntero SantanaBernardo CaldeiraGuido GonçalvesJoão Paulo Marques

SecretariadoRui AbreuAmílcar GonçalvesBruno MacedoMarco GonçalvesRicardo FreitasAdérito AguiarNuno Martins

SÉRGIO MARQUES

Comissão PolíticaSérgio MarquesCarlos GóisCláudia GouveiaDiana FreitasDuarte EsmeraldoEduardo PereiraFábio TelesFrancisco Góis FariaFrancisco GonçalvesIolanda SilvaJaime LucasJoão Miguel FreitasJoão Nuno FreitasJorge Bazenga JardimKátia VasconcelosMaria João DelgadoMarlin MonizMicaela SilvaNélio OlimPaulo Pita da SilvaPaulo SilvaPedro LimaRafael FreitasRúben SantosVanda França

SecretariadoAlfredo FernandesFátima AscensãoDuarte SenaAntónio AbreuVilma CorreiaAureliano FernandesRita Quintino

JAIME RAMOS

Comissão PolíticaJaime RamosAgostinho AbreuAlberto CasimiroAntónio CorreiaCarlos ChícharoCarlos MartinsDalila FernandesDuarte VasconcelosGonçalo CostaHelena FreitasJacinto da SilvaJoana Fontes AguiarJoão FonsecaJoão Costa PereiraJorge Luís PereiraJoão Evangelista NunesJosé Manuel OliveiraPaulino FernandesMaria Fátima da CostaMiguel AfonsoMónica FreitasRita Maria de VaresRoberto MaroteRui Daniel de CairesRui Fontes

SecretariadoFilipe Abreu SilvaArmando AbreuArnaldo BarrosCarla Isabel JesusCarlos MachadoFernando GomesElmano Gonçalves

MIGUEL DE SOUSA

Comissão PolíticaMiguel de SousaSílvio Carvalho SantosGris TeixeiraJosé CarvalhoJoão DionísioJorge AbreuCruz NevesJosé Fialho RibeiroRogério GouveiaMiguel DiogoLeonel FreitasHelena GiogettiDuarte Faria de SousaJosé Manuel TelesJosé Luís NunesAlberto SilvaAna SerralhaJorge M. GonçalvesMaurílio CairesAna Paula FreitasMagno VelosaVanessa JardimCarla OlivalReinaldo SantosCatarina Andrade

SecretariadoEstanislau BarrosRomano CaldeiraDuarte GonçalvesJoão VieiraLuís FreitasMarta CrawfordFilipe Gonçalves

Lista completa das candidaturas

No sentido de colaborar com os can-didatos à Comissão Política Regional

da Madeira do PSD, Alberto João Jardim, na dupla condição de Presidente do Governo e da Comissão Política actual, bem como uma vez esgotado o prazo de apresenta-ção de candidaturas, enviou a esses can-didatos a carta abaixo à qual o «Madeira Livre» traz ao conhecimentos dos leitores.Desta carta deu conhecimento ao Repre-sentante da República, ao Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, ao Pre-sidente da Mesa do Congresso do PSD/Madeira, ao Secretário-Geral e Presiden-te do Grupo Parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, e ao Presidente do Conselho de Jurisdição Regional da Madei-ra do PSD.É o seguinte, o teor do texto:«Decorrido o prazo para a entrega das lis-tas candidatas à Comissão Política Regio-nal e ao Secretariado Regional (artigo 21.º

dos Estatutos Regionais do PSD/Madeira), venho informar Vossa Excelência, para os efeitos que tiver por mais convenientes, que Sua Excelência O Senhor Presidente da República se limita ao cumprimento ri-goroso das suas competências constitucio-nais, sem qualquer intervenção no proces-so que decorre com as eleições internas no PSD/Madeira.2. Assim, a fim de apresentar a minha de-missão de presidente do Governo Re-gional, conto pedir a marcação de uma reunião com Sua Excelência O Senhor Re-presentante da República a 12 de Janeiro próximo, após a posse da nova Comissão Política Regional no fim-de-semana ante-rior, data a partir da qual, estatutariamente, tem a responsabilidade de dirigir o Partido.3. Se a nova Comissão Política decidir que o novo líder do Partido forme Governo, terá de garantir tal vontade quando cons-titucionalmente chamada por Sua Excelên-

cia O Senhor Representante da República, o que exige uma maioria de suporte na Assembleia Legislativa da Madeira.4. Como, se a nova Comissão Política op-tar por eleições antecipadas, igualmente o deverá comunicar nos termos do número anterior.5. Entretanto, por colaboração, recordo a Vossa Excelência as etapas legais em caso de eleições antecipadas:a) Sua Excelência O Representante da Re-pública ouvirá os Partidos locais;b) Sua Excelência O Senhor Representan-te da República, em conformidade com as audições, transmiti-las-á a Sua Excelência O Senhor Presidente da República;c) Sua Excelência O Senhor Presidente da República ouvirá o Conselho de Estado para a dissolução da Assembleia Legislativa;d) Sua Excelência O Senhor Presidente da República ouvirá previamente os partidos políticos nacionais antes da marcação das eleições antecipadas;e) Sua Excelência O Senhor Presidente da República marcará estas eleições com a antecedência mínima de cinquenta e cin-co dias, ficando o Governo Regional em gestão;

f) o apuramento geral dos resultados elei-torais deve estar concluído até o décimo dia posterior à eleição;g) nos oito dias subsequentes à recepção da acta de apuramento geral, a Comissão Nacional de Eleições elabora e faz publicar no Diário da República e no Jornal Oficial da Região, um mapa com o resultado das eleições;h) entretanto, Sua Excelência O Senhor Representante da República, querendo, pode ir ouvindo os Partidos, com vista à formação do novo Governo Regional, ten-do em conta os resultados eleitorais;i) publicado o referido mapa oficial com o resultado das eleições, a Assembleia Le-gislativa toma posse por Direito próprio, antes de marcar e dar posse ao Governo Regional;j) antes desta posse, Sua Excelência o Se-nhor Representante da República tem de convocar o indigitado Presidente do Governo, o qual Lhe poderá fornecer já a composição do Executivo, devendo estas nomeações ser publicadas no Diário da Re-pública e no Jornal Oficial antes da posse.»

Funchal, 2 de Dezembro de 2014

Carta enviada pelo Presidente do Governoe da Comissão Política do PSD/Madeiraaos candidatos às eleições internas

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Obrigado Alberto João A luta continua!

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A sessão comemorativado 25 de NovembroUma vez mais, a sessão come-morativa do 25 de Novembro contou apenas com a presença do PSD e do CDS/PP. Os res-tantes partidos da oposição optaram por não comparecer, substituindo a sessão pelo seu habitual circo e não respei-tando a vontade soberana do Povo da Madeira e do Porto Santo. Coube ao deputado Emanuel Gomes o discurso evo-cativo desta data em representação do Grupo Parla-mentar do PSD/Madeira. Num discurso muito bem preparado e solidamente argumentado, Emanuel Go-mes demonstrou a importância desta efeméride para a consolidação da democracia portuguesa e a consa-gração do movimento autonómico.

O seu discurso na íntegra:“Comemorar, hoje e aqui, o 25 de Novembro de 1975 é celebrar a liberdade. É festejar a democracia. A demo-cracia e a liberdade, como valores inalienáveis, ambos renascidos em Portugal, com a revolução de Abril de 1974.Que fique desde já claro a diferença, para nós funda-mental, entre aqueles que, como nós, respeitam e hon-ram o golpe militar de Abril e os outros que, querendo apropriar-se dessa data histórica, continuam com ence-nações e manifestações folclóricas que em pouco ou nada dignificam esse momento fundamental e fundador do nosso regime democrático.A ausência nesta sessão dos partidos de esquerda, incluindo o PS, num ano em que esta Assembleia as-sinalou, unanimemente, os 40 anos do 25 de Abril, é a prova clara de como ainda se quer continuar com encenações políticas grotescas para justificar as insufi-ciências e insucessos eleitorais destas últimas décadas. Facto que desqualifica a oposição neste parlamento, desqualificando, em particular o Partido Socialista da Madeira.É verdade que toda e qualquer revolução decorre dum processo político complexo. É também natural que os factos se desenvolvam ao longo dum período contur-bado, com múltiplas etapas, muitos episódios e várias datas.É por isso também razoável que dela resultem inter-pretações muito díspares, filtradas por opções ideo-lógicas e partidárias, que só a distância temporal vai esbatendo.Assim, ao falarmos da mítica Revolução Francesa, não podemos ter em mente apenas a data de 14 de Julho de 1789, com a tomada do forte/prisão da Bastilha pe-las forças revoltosas, mas também devemos sobretudo recordar e dar importância a todo o processo de avan-ços e recuos, todas as lutas e episódios, muitos deles brutais, até à consolidação do novo regime político francês que mudou a Europa e o mundo. A conquista da liberdade, como o de qualquer outro valor funda-mental, em qualquer parte, não tem data. Tem datas. Atravessa os tempos. Tem avanços e recuos. Tem ho-

mens e mulheres envolvidos. É todo um processo. Tem figuras importantes mas também não tem dono e não deve ser propriedade de ninguém, como alguns tanto pretendem.Foi assim em toda e qualquer revolução. Foi assim tam-bém na “revolução dos cravos” em Portugal.O golpe militar do 25 de Abril, que todos nós respei-tamos e enaltecemos, cumpriu apenas o objectivo ime-diato de terminar com a guerra colonial, pondo termo ao anacrónico regime salazarista do Estado Novo.No entanto, ao abrir-se as portas da liberdade e da democracia, desde logo dividiu-se o país, dividiram-se os militares e confrontaram-se as forças políticas en-volvidas, com constantes episódios de luta pelo poder entre as hostes de esquerda, por um lado, que sob o domínio do PCP, manifestaram, desde logo, o objectivo de impor ao nosso país um regime pró-soviético e de uma economia planificada e estatizada.Na extrema-esquerda proliferavam pequenos partidos uns pró-soviéticos, outros pró-chineses e outro até pró-albaneses que também queriam impor a sua von-tade ao país.Os factos ocorridos no 11 de3 Março de 1975 refor-çaram essa tentativa e colocaram Portugal sob ameaça comunista.Por outro lado, do outro lado da barricada, cresciam as denominadas forças e partidos de centro e centro-direita, onde se destacavam o PS, o PPD, hoje PPD/PSD e o Centro Democrático Social, hoje CDS/PP, que lu-taram desde logo pela implementação dum regime de-mocrático plural, de tipo europa ocidental, defensores duma livre economia de mercado.A luta foi dura entre as partes. Envolveu o conjunto das forças armadas e as suas chefias. Envolveu todo o tipo de organizações sociais, a Igreja e empolgou toda a classe política, a população e os partidos de então. O país, por várias ocasiões esteve à beira duma guerra civil. Decorria o Processo Revolucionário em Curso, o PREC, como ficou conhecido.Perante o evidente perigo de domínio de todo o apare-lho do Estado pelo PCP, apoiado por um grupo signifi-cativo de militares em posições de comando nos vários ramos das forças armadas e no governo provisório, os apoiantes da democracia ocidental e liberal tiveram de tomar também uma posição de força.Aliás, o resultado das primeiras eleições livres e demo-cráticas, o sufrágio para apurar a formação da Assem-bleia Constituinte, em Abril desse ano de 1975, apenas tinham atribuído 30 deputados ao PCP, num universo de 250, e onde o PS, o PPD e o CDS estavam represen-tados por mais de 200 eleitos, o que espelhava bem a opção de regime que inequivocamente os portugueses tinham tomado. O povo, nas primeiras eleições livres e democráticas realizadas em Portugal, após Abril, deu um mandato claro aos partidos de centro e direita, no entanto, o PCP e demais partidos à sua esquerda, outorgando-se como os únicos e legítimos herdeiros do golpe militar e da revolução “abrilista” e valendo-se de alguma hege-monia junto das instituições, nomeadamente militares, teimavam à força impor o seu quadro ideológico a um país que não queria pertencer ao então denominado “bloco soviético”, ao eleger uma larga maioria de de-putados de centro e direita com a responsabilidade de elaborarem e votarem a nova constituição do Estado.E foi por isso fundamental a acção militar do 25 de

Novembro que hoje assinalamos.Como se diz e com verdade, o 25 de Abril trouxe a liberdade. Mas foi o 25 de Novembro que garantiu a democracia. Foi o 25 de Novembro que pôs fim ao PREC. Foi o 25 de Novembro que acabou com o peri-go do extremismo de esquerda em Portugal.Por isso, o Portugal moderno deve muito a esta data histórica e a todos aqueles que corajosamente enfren-taram o perigo dum novo regime ditatorial no país.É pois o momento, agora e sempre, de enaltecer a sua coragem e a sua luta. De entre civis, destacaram-se Mário Soares e Francisco Sá Carneiro, entre muitos outros dirigentes. Mas deve-se, nesta data, salientar e homenagear, em particular, a coragem de militares como António Ramalho Eanes, Jaime Neves, e tantos outros oficiais e soldados de diversos destacamentos que deram corpo à luta pela liberdade de todos nós e pela democracia.Pois graças a eles, a partir daí, e só a partir daí, foi pos-sível o processo de consolidação do regime democrá-tico no qual ainda vivemos, que todos agora apoiam, e que tanto desenvolvimento trouxe ao nosso país. Foi também esta vitória da democracia, acolhida com euforia nas então ilhas adjacentes, que abriu portas à conquista e desenvolvimento do regime autonómico dos Açores e da Madeira, de que tanto nos orgulhamos.É também ainda neste período político e social escal-dante que nasce a actual Constituição do país.Uma constituição muito marcada pelo ambiente re-volucionário da altura, feita e aprovada sob pressão e com forte influência das forças de esquerda. Constitui-ção essa que, apesar das diversas revisões, ainda hoje, passadas quatro décadas, continua, bem como os seus defensores, a não quererem libertar o país dum con-junto de dogmas e preconceitos políticos e sociais, que retardam o desenvolvimento, que por vezes bloqueiam a economia, que travam e atrasam as necessárias refor-mas de que o Estado tanto precisa e que até impedem agora o governo de poder atingir as metas orçamen-tais estabelecidas por maioria, para maior equilíbrio das contas públicas e cabal cumprimento dos compro-missos assumidos com os nossos parceiros e credores internacionais.Os factos ocorridos, nestes últimos anos, na banca portuguesa, primeiro no BPN e BPP e agora no BES, os complexos casos judiciais que atingem titulares de cargos públicos, e sobretudo os episódios deste fim-de-semana, com a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates, vem confirmar aquilo que o PSD/Ma-deira tem vindo a afirmar ao longo do tempo. Que o regime político em Portugal vive uma crise galopante. Que a democracia tem fragilidades que se revelam a cada momento de crise. Que estamos perante um crescente descrédito da classe política aos olhos do cidadão. Que temos de reflectir profundamente e efectivar as mudanças necessárias na Constituição Portuguesa. Que temos de reformar as instituições, todos os sistemas eleitorais e até o sistema judicial. Enfim, que temos de modernizar o Estado. Que te-mos de reformar o país.Este é o discurso que, desde há muito, vem sendo de-fendido pelo PSD da Madeira. Esta é hoje uma evidên-cia para todos os que querem ver progredir Portugal.A Madeira, desde cedo, desde o início do processo re-volucionário, escolheu o seu caminho. Um caminho às vezes pouco compreendido pelos portugueses do con-

G R U P O P A R L A M E N T A R D O P S D / M A D E I R A E M A C ç ã O

DEPUTADOS DA AUTONOMIA

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tinente. Os madeirenses e porto-santenses, votando maioritariamente no PSD, escolheram, de forma clara e inequívoca, o caminho da democracia, do desenvol-vimento social e económico e da autonomia política e administrativa.Ainda no PREC e já a Madeira se mobilizava contra as políticas e aventureirismos de esquerda e extrema-esquerda, em Portugal. Houve até manifestações e ameaças de ruptura absoluta com o Continente, caso o país ficasse amordaçado e manietado pelas forças extremistas e comunistas.Desde a primeira hora, assumindo a sua vontade pró-pria, esta região manifestou e continua a manifestar querer distanciar-se de inúmeras opções governativas de Lisboa, muitas delas postas em prática por gover-nos de maioria socialista, mas também algumas por executivos de maioria social-democrata, que ainda hoje continuam a amarrar o Estado, impedindo um maior desenvolvimento do país e da Região.A autonomia tem sido a nossa bandeira. O desenvol-vimento social e económico em democracia tem sido a nossa luta, o lema e o maior objectivo do PSD da Madeira e do Porto Santo.Para tal foi fundamental o apoio da população ao lon-go destas quatro décadas que deram aos governos liderados pelo Dr. Alberto João Jardim, sucessivas maiorias, o que permitiu aprofundar a luta pela auto-nomia política regional, com ganhos evidentes.Passados 40 anos, estamos de novo numa fase decisi-va da nossa história. A crise na América e na Europa, o obrigatório ajustamento das finanças públicas na-cionais e regionais, causadas pelo excesso de endivi-damento, o crescente descrédito das instituições, do Estado e da classe política, a crise de expectativas dos cidadãos, o desemprego, a falta de horizonte para grande parte da juventude, o galopante enve-lhecimento da nossa população e sobretudo a pers-pectiva de um cada vez mais fraco crescimento eco-nómico, na Europa, em Portugal e, por consequência na RAM, deveria convocar-nos a todos para uma reflexão profunda e conjunta sobre os caminhos a seguir, por forma a assegurarmos a continuidade do modelo e nível de desenvolvimento conseguido nas últimas décadas.À Madeira não resta outro caminho senão o aprofun-damento da autonomia, a luta pela capacidade de po-der obter mecanismos legislativos que sejam amigos do desenvolvimento económico e a criação de rique-za. Sem complexos políticos, num quadro de estabili-dade e confiança no relacionamento com os restantes

órgãos do Estado Português e com a União Europeia.Mais importante do que as naturais disputas inter-nas quer no interior da actual maioria, quer entre a maioria PSD e os partidos da oposição regional, será o estabelecimento de novo modelo de financiamento que permita à Região continuar a prestar serviços de qualidade na área da saúde, bem como manter o nível de investimento no sistema regional de ensino, duas funções sociais do Estado que consomem a maioria das receitas fiscais da Região e que, a manter-se a ac-tual situação, se o Governo da República não atender à justa reivindicação da Madeira, na comparticipação pelo Orçamento do Estado, do todo ou parte dessas despesas, teremos problemas de sustentabilidade das finanças públicas regionais, qualquer que seja o futuro governo da Madeira.É mais do que natural que a Região teime em exigir o cumprimento pelo Estado dessa sua responsabilidade para com os portugueses das ilhas. É perfeitamente compreensível que, passados quase 40 anos de regi-me autonómico, ambas as partes estabeleçam uma actualização dos termos financeiros das delegações de competências do Estado para a Região, até porque, quer na saúde, quer na educação, é ao Estado, através do Governo Central e da Assembleia da República, que cabe definir o modelo dos sistemas públicos de saúde e de educação, bem como os direitos dos cida-dãos ao seu acesso, conforme preceito constitucional.Passados estes 40 anos, o PSD/Madeira tem orgulho da sua história e ostenta com vaidade, porque não dize-lo, todo o trabalho que fez pelo desenvolvimento desta Região Autónoma. Foi uma realização ciclópica que mudou a Madeira e o Porto Santo, que transfor-mou a vida dos madeirenses e dos porto-santenses e que agora muitos, por razões políticas ou pessoais, querem menosprezar, desconsiderar e até vilipendiar só porque a Região e os seus cidadãos vivem momen-tos financeiros bem difíceis. Mas não. Nada apagará da História o nome daqueles que entregaram toda ou parte da sua vida ao serviço desta Região, da sua po-pulação, do seu desenvolvimento e da sua autonomia.É verdade que passados estes 40 anos, o PSD/madeira, como o país e a região, também está numa fase de reestruturação, numa fase de ajustamento ou, em sín-tese, numa fase de mudança do seu líder carismático.E assim como no País e na Região, essa reestrutura-ção é fundamental para fazer renascer a esperança, para fazer crescer as energias internas necessárias para manter a liderança, na Madeira, do novo ciclo económico, político e social que se adivinha.”

Declaração política semanalA declaração política sema-nal do PSD/Madeira coube à deputada Rafaela Fernandes. A intervenção incidiu sobre o assunto que está na ordem do dia – a detenção de José Só-crates e a sua prisão preven-tiva. A separação entre justiça, o funcionamento das entidades no poder judicial e o segredo de justiça, por um lado, e por outro a liberdade de im-prensa, o direito de informar e o de ser informado. Os efeitos negativos para o Partido Socialista e a coinci-dência dos momentos de eleição de um novo líder e o congresso do Partido.A segunda parte da intervenção incidiu sobre o orça-mento de Estado e o voto contra dos deputados do PSD/Madeira, com destaque para a razão principal do chumbo, o comportamento vergonhoso do Secretário de Estado do CDS/PP ao negar efeitos retroactivos do quarto regime de benefício fiscal a 1 de Janeiro de 2015.

A declaração política na íntegra:“A declaração politica semanal não pretende ser um reporte das principais noticias da semana mas inevita-velmente, os últimos acontecimentos não passam des-percebidos à vida politica da nossa Região, do país, nem mesmo no estrangeiro;Desde o cidadão mais desligado da vida pública, seja para merecer a pior adjectivação seja para ser repudia-do com mais ou menos factos; A operação “Marquês” assim denominada ficará para sempre na história da vida partidária e politica portuguesa.Genericamente – incluindo os próprios jornalistas das cadeias nacionais mostraram alguma sensibilidade/ ou alguma preocupação pela fronteira entre justiça e o seu normal funcionamento onde o “segredo de justiça” não pode ser mera letra morta no papel; e o direito de informar/ a liberdade de imprensa que não deixan-do de ser um dos pilares da democracia, também não pode empatar o funcionamento das instituições sobre-tudo as entidades que actuam no âmbito do poder ju-dicial. Há que repensar o segredo de justiça que não é respeitado/ e o direito de informar e de ser informado.

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O MP – e muito bem - abriu inquérito para apurar violação do segredo de justiça – e muito bem! A suspeita da prática de crimes de corrupção, frau-de fiscal qualificada e branqueamento de capitais estarão na base da decisão do meritíssimo juiz de instrução que aplicou a medida de privação da li-berdade.O País ficou a saber que o sistema prisional tem um estabelecimento especifico para polícias, militares e magistrados e que excepcionalmente recebeu um chefe de governo.Já muito foi dito, comentado, escrito, relido e segu-ramente esta época natalícia haverá mais notícias sobre o tema.Não há dúvidas que o Estado de direitos, liberdades e garantias é para todos os seus cidadãos. Este não é o único caso que enche paginas de jornais e pre-enche horas nos diversos programas de informação ou de comentário televisivos.Que efeitos para o Partido Socialista?O PS procurou fortalecer a sua imagem com as di-rectas- chamando os cidadãos não militantes à es-colha do líder – não sendo essa a nota que venho desenvolver nesta breve intervenção – não posso deixar de manifestar que, pessoalmente, não con-cordo com essa opção. Os Partidos políticos são organizações próprias e aos seus militantes devem ser garantidos os mecanismos de participação mais variados possíveis nomeadamente a escolha do seu líder; aos não militantes – mesmo que simpatizan-tes – não podem ser conferidos os mesmos ditos. Será preferível que esta seja a linha que separa a organização partidária, dum fenómeno qualquer de organização informal.António Costa não poderia deixar de dizer alguma coisa sobre o assunto e mostrou claramente a fragi-lidade com esta situação. O antigo líder do PS Ferro Rodrigues também já opinou sobre o sucedido a José Sócrates O histórico socialista Mário Soares denunciou o “anormal aparato fortemente lesivo do segredo de justiça não pode passar em vão” São 3 exemplos claros do prejuízo para o PS, irre-cuperável, pois independentemente do desfecho do processo nas instâncias próprias, já a “sentença po-pular” foi ditada.O PS tem o seu congresso no próximo fim-de-se-mana e será impossível não falar do ex-líder José Sócrates. A minha expectativa é que o pp enderece uma comunicação escrita ao congresso, o que po-deria ser um meio adequado para retirar essa carga negativa sobre um momento que todos considera-mos de particular interesse na vida de um partido. Espero que também os Media dêem folga para o trabalho da Justiça neste caso com os contornos particulares que o mesmo tem.O congresso do BE que também procurava o renas-cimento das cinzas ficou ensobrado e nem a coin-cidência da votação na escolha da direcção – pro-positada ou não – não teve qualquer importância para a afirmação de um pequeno partido que está em crise;Os vistos Gold, a legionella, o Banco Espirito Santo já parecem assuntos de outro século porque a de-tenção de Sócrates em directo na televisão e a sua prisão preventiva, acabou por açambarcar as aten-ções de todos. O orçamento de estado foi ontem aprovado com os votos do PSD e do CDS salvo as honrosas ex-cepções dos 4 deputados do PSD/M eleitos ao par-lamento nacional que votaram contra. Esta não é a primeira vez que os deputados do PSD/M eleitos pela Madeira quebram a disciplina partidária. Acon-teceu no governo Sócrates em que os deputados votaram contra o orçamento enquanto a bancada se absteve.Prova-se mais uma vez a coerência dos nossos de-

putados no parlamento nacional na defesa dos inte-resses da madeira e do porto santo, ao contrário de outros – o deputado Rui Barreto do CDS/PP que só fez aquele número para a imprensa no ano passado.Os fundamentos da posição de voto dos deputados do PSD/Madeira estão explicados. • A posição vergonhosa do secretário de estado do CDS/PP Paulo Núncio ao negar os efeitos do 4.º regime a 1 de Janeiro de 2015 por forma a evitar o hiato temporal até à sua aprovação, o que natu-ralmente cria instabilidade e a consequência já sa-bemos: saída das empresas para outras praças. Mais uma vez o CDS/PP perdeu a oportunidade de asse-gurar a defesa de um assunto crucial para a RAM.O que nos espera em 2015: • Os cortes nos apoios sociais – novamente o RSI e o Complemento para Idosos, bem como os subsí-dios de desemprego e apoio à criação e manutenção de emprego • Os Salários e progressões continuam congela-dos na Função Pública • O Subsídio de Natal continuará a ser pago em duodécimos, salvo Trabalhadores do sector privado podem optar por receber 50% dos subsídios em duodécimos • Mantém a Contribuição Extraordinária de Soli-dariedade sobre as pensões • Teremos a taxa adicional sobre o Imposto Úni-co de Circulação (IUC) para os veículos ligeiros de passageiros a gasóleoContinuamos perante a exigência de um esforço dos portugueses face à elevada carga fiscal e aos cortes nos apoios sociais quando a situação de crise econó-mica e social exigiriam outras medidas. Mas também é bom lembrar que o esforço que os portugueses são obrigados a fazer, mais uma vez em 2015 – decorre da herança do partido socialista, de-corre da má gestão do partido socialista e isso não devemos esquecer, mesmo que seja um mal comum dos portugueses, ter a memória curta para as coisas más.Porque teremos eleições em 2015, todos temos a responsabilidade de ter sentido de Estado e por isso temos de ter a consciência e a responsabilidade que depois do enorme esforço que tem sido feito pelos portugueses não pode ter agora como prémio a en-trega do governo do país aos prevaricadores, ao par-tido socialista, seja com António Costa, seja lá quem for o líder porque a filosofia é a mesma.Estamos no parlamento regional e naturalmente há espaço para falar dos assuntos que estão na agenda do dia a nível nacional, e obviamente no momento próprio da discussão do orçamento regional terei oportunidade de falar sobre o mesmo.”

Ilha de emigrantes, a Madeira sempre soube acarinhar os filhos da terra que rumaram além-fronteiras à procura de uma vida melhor.

Gonçalo Nuno dos Santos conhece esta realidade como a palma da sua mão. É o mais antigo dirigente

das Comunidades Portuguesas, com 25 anos de efetivo exercício de funções. Foi deputado pelo Círculo Eleitoral de Fora da Europa para os Governos de Durão Barro-so, Pedro Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite e Pedro Passos Coelho. Em 2005, fez o melhor resultado eleitoral de todo o Mundo, com 92% de votos na África do Sul. É diretor do Centro das Comunidades Madeirenses, re-presentante da Madeira no Conselho Consultivo para a Integração das Comunidades Ciganas e representa a Madeira no Conselho Consultivo para as Migrações do Alto Comissariado para as Migrações e na Comissão Interministerial das Comunidades Portuguesas. Privou com Presidentes de todo o Mundo, nomes sonantes como Mandela, Hugo Chávez, Zuma, MBeki e Fernando de La Rua. Na sua opinião, as comunidades madeirenses são uma parte estrutural e estruturante da sociedade madeiren-se, porque a Madeira é a única parte do território na-cional que tem emigrantes. Dito de uma forma menos escandalosa, enquanto os emigrantes portugueses estão ocupados preferencialmente na Europa, são cidadãos co-munitários. Quanto à emigração açoriana, é uma emigra-ção transoceânica, mas é uma emigração feita de traba-lhadores assalariados, estável e em países estáveis, como é o caso dos Estados Unidos e do Canadá. São países nos quais os direitos sociais e particularmente os direitos do fim da vida estão assegurados, nomeadamente a reforma, que é o grande drama dos emigrantes. A emigração madeirense, por sua vez, continua muito igual à do século XX, ou seja, é uma emigração também de características transoceânicas, mas é diferente das outras, porque é maioritariamente composta por traba-lhadores empresários que se encontram em países em que às vezes não têm assegurados, por exemplo, a sua reforma. Infelizmente, Portugal é um país com três vontades e três realidades: a de Portugal continental, a açoriana e a madeirense. Mas, se isso é verdade, também é verdade que, na emigração, a Madeira é um caso particular e de particular atenção no todo crítico da massa portuguesa, porque é uma emigração que precisa de um acompanha-mento mais pormenorizado. Nós temos emigrantes madeirenses, por exemplo, em Guayaquil, no Equador, em que estão numa situação não muito facilitada, já que o governo do Equador controlou as quotas da pesca e aquela comunidade é exemplar-mente bem organizada, mas dedicada à faina piscatória. Temos vindo a reclamar, junto ao Governo da República, que interceda junto do governo do Equador por forma a facilitar a vida dos nossos emigrantes dedicados à pesca. E esta não é a única localidade onde temos emigrantes dedicados à pesca. Temos no Panamá, em San Diego, em

Novas TecnologiasO Grupo Parlamentar do PSD/Madeira preten-de nesta legislatura promover as ferramentas tecnológicas, dando prioridade às redes sociais, com o intuito de fazer chegar mais longe e a mais gente, não apenas a sua mensagem política como também o trabalho desenvolvido a favor das Populações da nossa Região.

Assim, pode acompanhar toda a actividade par-lamentar através do Facebook (https://www.fa-cebook.com/Grupo.Parlamentar.PSD.Madeira), do Twitter (@GP_PSD_MADEIRA), da página de Internet (www.gp-psdmadeira.com) e do Canal do Grupo Parlamentar (http://videos.sapo.pt/gppsdmadeira/playview/3).

Newsletter do Grupo ParlamentarQuer receber a newsletter do Grupo Parla-mentar? Entre no nosso sítio da Internet, regis-te-se e fique a conhecer toda a nossa actividade política.

Gonçalo Santos dirige o Centro das Comuni-dades Madeirenses desde 1989.Foi três vezes deputado à Assembleia da Re-publica eleito nas listas da emigração.

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Perth, em Frementle e na Cidade do Cabo. Portanto, os emigrantes portugueses dedicados à faina da pesca são maioritariamente madeirenses.O centro das Comunidades Madeirenses e o Governo da Região Autónoma da Madeira têm de ganhar esta riqueza imensa de nós não sermos quantificados como um quar-to de milhão de pessoas, mas sim mais de um milhão de pessoas que são naturais da Madeira e seus descendentes que ainda possuem passaporte português. Esta riqueza é incomensurável. No entanto, há uma lacuna na lei portu-guesa. Os emigrantes podem participar junto aos consu-lados de Portugal ou por correspondência em todas as eleições portuguesas (para o Presidente da República, nas Europeias – eleições presencial - e para o Governo – por correspondência) mas não podem participar nas eleições da RAM. Isso é inadmissível. Além disso, os nossos emi-grantes da Venezuela queixam-se e consideram que de-vem ser agilizados os procedimentos para a votação dos emigrantes, passando-se para o voto eletrónico. Neste momento, o Governo Regional estuda e repensa os mecanismos de funcionamento futuro do Conselho Permanente das Comunidades Madeirenses, um organis-mo que conta já com mais de vinte anos de existência e, como tal, estava desatualizado e desadequado nos mol-des de funcionamento, de modo que tentámos ouvir a opinião de todos, para saber o que pensavam que deveria ser a representação madeirense no mundo e agora esta-mos a pensar qual o mecanismo institucional de consulta e de acompanhamento das comunidades madeirenses no mundo. Esta é uma importante reivindicação, porque se nós não conseguirmos segurar as comunidades ma-deirenses no mundo, arriscamo-nos a ser infinitamente pequenos. Nós não somos o centro. As comunidades madeirenses podem levar-nos à centralidade do mundo. A condição de ser madeirense não se deve perder com a distância. Na nossa ótica, o Centro das Comunidades Madeirenses é uma antena parabólica que liga a Madeira ao Mundo, o Mundo à Madeira e as comunidades entre si. Temos uma newsletters que chega já a três mil pessoas e também tem sido um sucesso o protocolo assinado en-tre a Universidade da Madeira e o Centro das Comunida-des Madeirenses, por forma a ligar estudantes e os jovens de todo o mundo com a Madeira. Ao nível empresarial, assinámos um protocolo com a Câmara do Comércio Luso-Francesa, o que é também uma mais-valia. Gonçalo Nuno dos Santos confessa que um dos diplomas de que se orgulha ter participado enquanto deputado da Assembleia da República foi exatamente a lei da naciona-lidade, na qual podia adquirir a nacionalidade portuguesa não só os filhos de portugueses mas também os netos. Enquanto deputado na Assembleia da República, todas as semanas reunia com os embaixadores dos países onde há emigrantes madeirenses e contribuiu para a criação do grupo de amizade com a Argentina, com São Tomé e Príncipe e com a África do Sul. Outra das grandes reivindicações dos nossos emigrantes é sem dúvida os meios de transporte. Em especial os nos-sos emigrantes da África do Sul, que reivindicam a ligação entre Joanesburgo e a Madeira. Esta ligação demora 24 horas e é cara, porque estas ligações são feitas ou por Londres ou por Zurique ou por Lisboa. A TAP deixou Joanesburgo, que é uma atitude que ninguém percebe, e os portugueses que vivem na África do Sul têm de tomar um avião para Maputo, de Maputo para Lisboa e depois para a Madeira, e têm de ter visto de entrada em Mo-çambique e têm de dormir em Moçambique, o que é uma verdadeira loucura. Quando querem vir diretos, podem optar por uma ligação em qualquer aeroporto europeu. Nós estamos a oito horas de distância de Joanesburgo, por isso não é aceitável esta situação.Os nossos emigrantes queixam-se também, e muito, da

RTP. É claro que interessa saber como está o nosso país, mês em primeira instância querem notícias da sua terra natal. Queixam-se que o serviço noticioso da Madeira seja pequeno e muitas vezes desadequado no horário e que o programa “Atlântida” seja transmitido em direto. É claro que não é fácil compor as coisas de modo a agradar a todos no mundo inteiro, pois isso é quase impossível. De qualquer forma, é possível melhorar alguns aspetos. Os nossos emigrantes gostariam de participar de uma forma mais envolvente no que vai acontecendo na Ma-deira, serem mais chamados e mais ouvidos. Felizmente, toda a imprensa regional, e praticamente todos os dias, têm referências às comunidades madeirenses. O madei-rense está habituado que parte do seu corpo está fora e todos os dias o Gabinete do Centro das Comunidades

Madeirenses é procurado por pessoas que querem chegar ao mundo, pois a emigra-ção é um fenómeno que afeta muito dire-tamente o nosso povo. Os nossos emigrantes reivindicam tam-bém uma maior celeridade na relação com os consulados de Portugal no mundo. Mas, sobre este aspeto, Gonçalo Nuno dos San-tos garante que este governo PSD de Lis-boa tem trabalhado muito no sentido de agilizar procedimentos consulares que são tão complicados na dinâmica da vida dos nossos emigrantes.Mais de 80% das comunidades portugue-sas no mundo, extraeuropeias, são sociais-democratas. Acreditam na filosofia política do Partido Social Democrata e sabem que as políticas desenvolvidas pelo partido So-cialista para com as comunidades, sobretu-do as transoceânicas, não têm sido as mais adequadas e as mais ajustadas. Por isso, re-fere o responsável, é fácil, de alguma forma, passar a mensagem social-democrata nas comunidades, quer seja em Macau, Pana-má, Equador, Venezuela, Aruba, Curaçau, Canadá, Argentina, Uruguai, Moçambique, Angola e até na China. Essas comunida-des, 90% do seu pensamento, são social-democratas. Gonçalo Nuno dos Santos considera que a Madeira, e o Partido Social Democrata da Madeira, pode continuar a construir, sobretudo com as novas tecnologias de ponta da comunicação, uma relação com as comunidades.Hoje, a relação com as comunidades está facilitada, mas faz uma recomendação: Mandar mil e-mails não é sinónimo que a informação chegou a todos os emigrantes. A comunidade madeirense precisa da pa-lavra, precisa do contacto. A relação com as comunidades madeirenses não pode ser num sentido só. Tem de ser de dois senti-dos. A Madeira precisa de saber como é que eles estão, na sua saúde, na família, na sua profissão. Todo e qualquer emigrante gosta que alguém pergunte por ele. Além disso, há duas perguntas ofensivas que devemos evitar fazer: quando chegaste?! e quando vais embora?!. Esta é também a terra deles, por isso este tipo de perguntas não faz qualquer sentido. Além disso, o responsável recomenda às pessoas que em vez de irem ao seu gabi-nete, que visitem as comunidades. Quanto mais vezes forem, quanto mais vezes toca-

rem nesse produto sagrado que é a Madeira no Mundo, mais conseguem em termos de negócios, de relações, de interesses. Ninguém tem dúvidas que os madeirenses têm muito or-gulho no que se fez aqui. Somos gente de muito trabalho e o número de emigrantes bafejado pela sorte não chega a 5%. O resto é gente de trabalho duro para conseguir o dia-a-dia das suas vidas. Uma vida calibrada pelo muito trabalho, seriedade e honestidade. Embora no mundo sejamos todos portugueses, a verdade é que depois do fenómeno Alberto João Jardim, todos eram madeirenses e perguntavam pelo Alberto João. Ago-ra, continuam a perguntar pelo Alberto João, a perguntar se continua a colecionar vitórias, mas dizem, com orgu-lho, eu sou da Madeira, da terra do Cristiano Ronaldo.

A Madeira e o PSDnos Quatro Cantos do Mundo

O presidente do Governo Regional, comemorou várias vezes junto dos nossos emigrantes o Dia da Região e das Comunidades. Na imagem um momento das cerimónias realizadas na Venezuela em 1997.

O folclore, as tradições e os usos e costumes estão sempre presentes nas nossas comunidades. Na imagem o grupo da Casa da Madeira em São Paulo no Brasil.

Reunião de militantes social-democratas da cidadede Pretória na África do Sul.

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A quebra de compromisso assumido, por membro do Governo da Repú-

blica, da adopção de solução que garan-tia o reforço do Fundo de Coesão, para a Região, na sequência da revisão do PIB, em conformidade com o novo Sistema Europeu de Contas, levou os deputados do PSD/Madeira a votarem contra a Lei do Orçamento do Estado para 2015.O compromisso que os deputados do PSD/Madeira têm para com o eleitorado de porem a Região à frente do Partido, não é um slogan de campanha, mas é um compromisso solene com os madeiren-ses e porto-santenses que honram com orgulho e independentemente das gravo-sas consequências para si próprios.Assim, os quatro deputados do PSD/Ma-deira vão ser alvo de processo disciplinar visando a sua expulsão do Partido e afas-tados dos lugares que ocupam na Assem-bleia da República.Este é o custo da defesa intransigente da Região, dos madeirenses e dos porto-santenses, defesa de que os deputados do PSD/Madeira na Assembleia da República não abdicam, e que, pela sua elevação e nobreza, não tem preço!Para melhor informação dos nossos leito-res transcreve-se, integralmente, a decla-ração de voto que os deputados do PSD/Madeira apresentaram na votação final global da Lei do Orçamento do Estado para 2015:“Os deputados do PSD eleitos pelo círcu-lo eleitoral da Madeira, abaixo assinados, votaram contra, na votação final global, a Proposta de Lei do Orçamento do Esta-do para 2015, pelas razões seguintes: • Constitui compromisso eleitoral dos signatários colocar, sempre e em todas as circunstâncias, a Madeira acima do Parti-do, o que significa que, estando em causa a Região, tal pode implicar a subalterniza-ção da disciplina partidária e a prevalência dos interesses dos madeirenses e porto-santenses. • Naturalmente que um instrumento como é a Lei do Orçamento do Estado, veicula opções, quer de carácter geral, quer no âmbito de normas específicas respeitantes às Regiões Autónomas, que incidem sobre a vida das populações in-sulares. • Por assim ser, a quando da votação, na generalidade, da Proposta de Lei nº 254/XII, os signatários votaram favoravelmen-te, dando à maioria e ao Governo o be-nefício da dúvida, mas fizeram-no sob a reserva de condicionarem a sua posição de voto, na votação final global, à evolu-ção e melhoria do Orçamento do Estado, na especialidade, em particular no que à

Região Autónoma da Madeira diz respei-to e ao maior ou menor acolhimento das suas propostas. • Impunha-se, pois, nesta fase final, pro-ceder, com total transparência e assump-ção da defesa intransigente do efectivo interesse das populações da Madeira e do Porto Santo, à avaliação dos resultados alcançados na especialidade, numa óptica, acima de tudo, substantiva e qualitativa. • Das sete propostas apresentadas, os signatários viram viabilizadas, as seguintes: • garantia de compensação do Serviço Regional de Saúde dos montantes que lhe são devidos, por serviços prestados, na Região, a beneficiários do Serviço Nacio-nal de Saúde; • alargamento do subsídio de mobilida-de ao transporte marítimo, nas ligações entre a Região e o Continente; • garantia de reembolso, pelo Estado, em 2016, da sobretaxa do Imposto sob o Rendimento de Pessoas Singulares, a títu-lo de crédito fiscal, aos contribuintes da Região, desonerando disso o Orçamento Regional, já que tal receita tem revertido para o Estado. • Ao invés, não mereceram acolhimento as seguintes propostas: • a clarificação dos números 3 e 4 do art.º 139º da Proposta de Lei nº 254/XII/4ª, no sentido de ser assegurado que, em função do apuramento do PIB Regio-nal de 2014, haveria o necessário reforço de verbas para conferir à Região Autóno-ma da Madeira, os valores que lhe cabem a título do Fundo de Coesão; • a proposta que permitiria a redefini-ção no âmbito dos projectos a financiar ao abrigo do art.º 6º da Lei nº 2/2010, de 16 de Junho, em termos de proporcionar a conclusão de obras em curso e o lança-mento de novos equipamentos; • a proposta que assegurava a adequa-da tributação do tabaco fabricado por pequenas empresas, nas Regiões Autó-nomas, de modo a não serem vítimas de concorrência, de forma desleal, por par-te de marcas nacionais e estrangeiras, as quais são objecto de escandaloso protec-cionismo, por este Orçamento do Esta-do, pondo-se em risco a subsistência das pequenas indústrias de tabaco regionais e os postos de trabalho que asseguram; • a rejeição da proposta relativa à cla-rificação de que ficaria assegurada a adopção pelo Governo da República de iniciativa legislativa imediatamente após a aprovação pela Comissão Europeia do IV Regime da Zona Franca da Madeira, de forma a garantir a sua entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2015, conferindo se-gurança e estabilidade às empresas sedia-

das no Centro Internacional de Negócios. • Chegados aqui torna-se evidente que, infelizmente, o benefício da dúvida dado com o voto favorável, na generalidade, não teve o ganho de causa que era legí-timo esperar e constituía obrigação dos deputados do PSD Madeira assegurar em benefício da Região, sendo certo que as suas legítimas pretensões em nada coli-dem com o interesse nacional, antes se inseriam no dever de solidariedade cons-titucionalmente consagrado, reforçando a unidade do Estado. • Acresce ainda que, tal qual se havia já salientado na declaração apresentada na votação na generalidade, o entendimento que a RAM tem veiculado, através do Go-verno Regional e por via do PSD Madeira, vai no sentido de priorizar o estímulo à economia, ao crescimento, ao investimen-to e combate ao desemprego, aspectos que, no nosso entender, não estão acau-telados no Orçamento do Estado para

2015, na medida e extensão desejáveis. • Aliás, os signatários sempre se incli-naram para soluções que aliviassem, de forma mais expressiva, a austeridade, privilegiassem cortes de despesa que fos-sem socialmente menos penalizadores e, ao mesmo tempo, fosse assegurada algu-ma margem para o investimento público, ainda que selectivo e preferencialmente reprodutivo, de modo a fomentar mais emprego. • Estas, pois, as razões que, a contra-gosto e lamentando que não tenha sido possível, designadamente a solução suce-dânea de, por via de formalização escrita, por parte de membro do Governo que a isso se havia comprometido, ser clarifi-cada a interpretação de norma da Lei do Orçamento (art.º 139º), essencial para a Região Autónoma da Madeira, obrigaram os deputados signatários a votar contra a Proposta de Lei do Orçamento do Esta-do para 2015.”

– A MADEIRA NA ASSEMBLEIA DA REPúBLICA –

Valeu a pena!Os deputados do PSD/Madeira, em defesa dos madeirenses e porto-santenses, cumprindoo compromisso de pôr a Região à frente do Partido, votaram contra o Orçamento do Estado para 2015

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Conferência“Empreendedorismo Social”

No dia 19 de Novembro, a JSD/Madeira realizou, na Casa do Estudante, um Fórum Social denominado

“Violência no namoro”. Este fórum de sensibilização foi organizado no âmbito do Dia Internacional para a Elimi-nação da Violência Doméstica contra as Mulheres, assi-nalado no dia 25 de Novembro. A iniciativa contou com a oradora Teresa Carvalho, da Equipa de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica, do Instituto de Segurança Social da Madeira, e vice-presi-dente da Ordem dos Psicólogos Portugueses.Segundo elementos da organização, os jovens estão bem informados e interessados neste tema. Foi também sa-lientado que estes eventos servem para que, desde cedo, se perceba que a violência não é tolerável. A percentagem de violência física/sexual em mulheres na

União Europeia, desde os 15 anos de idade, é de cerca de 33%. Segundo dados fornecidos pela JSD/Madeira, mais de 400 mulheres foram mortas nos últimos dez anos, mais de 30 vidas já foram ceifadas até Novembro deste ano, mais de 100 crianças ficaram órfãs de mãe em 2013, mais de 5215 novos casos foram sinalizados em 2013 e também 161 crianças sofreram maus-tratos físicos em ambiente de violência doméstica no ano passado.Após a divulgação destes números aterrorizantes, é ne-cessário sensibilizar, consciencializar e fomentar os com-portamentos e as relações saudáveis, daí a dinamização desta campanha contra a violência doméstica, na qual se integrou, então, o Fórum Social, a publicação diária de cartazes alusivos ao tema e o lançamento de um vídeo ilustrativo, no site e nas redes sociais.

I Conselho RegionalExtraordinário da JSD/MadeiraDecorreu no dia 21 de Novembro, na sede regional do PPD/PSD-Madeira, o I Conselho Regional Extraordiná-rio da JSD/Madeira.O Conselho teve como objetivo nomear os delegados que representarão a estrutura no próximo Congresso do PPD/PSD-Madeira, a 10 de Janeiro de 2015.Uma sala cheia de militantes preencheu o local do Conselho Regional Extraordinário, onde o presidente da Comissão Política, Rómulo Coelho, apresentou a lis-ta dos sessenta e cinco delegados, oriundos dos vários concelhos da Região.

No passado dia 17 de Novembro, de-correu no concelho de Câmara de Lobos mais uma comissão política alargada.O jantar-debate contou com a pre-sença dos militantes com assento em CPRA e do atual secretário-geral da JSD/Nacional, Simão Ribeiro, deputa-do na Assembleia da República e can-didato à liderança desta estrutura nacional, que apresen-tou o seu projeto de candidatura.

No passado dia 5 de Novembro, o Núcleo da Juven-tude Social-democrata do Estreito de Câmara de

Lobos promoveu uma conferência subordinada ao tema 'Empreendedorismo Social'.A iniciativa, que teve lugar na sede do PPD/PSD do Estrei-to de Câmara de Lobos, contou com a oradora Diva Ve-

losa Pita, do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.Este evento, integrado na campanha solidária de recolha de roupa e brinquedos que decorre até dia 3 de De-zembro, procurou alertar os jovens para a importância de iniciativas empreendedoras, voluntariado, inovação social e a busca de causas sociais.

“Não à violência doméstica” integra fórum social, cartazes e vídeo de sensibilização

Jornadas da Social DemocraciaA JSD/Madeira dinamizou, entre os dias 24 de Novembro e 1 de Dezembro, as Jornadas da So-cial Democracia. O intuito foi o de reunir com os candidatos à liderança do PPD/PSD-Madeira e transmitir-lhes os anseios, as dificuldades e as propostas da juventude da Região Autónoma da Madeira, através de um documento reivindicativo que aborda diferentes áreas temáticas.As reuniões foram limitadas aos candidatos, in-dividualmente, e à Comissão Política Regional e Comissão Permanente, mas todos os militantes da JSD/Madeira tiveram oportunidade de colocar as suas questões aos candidatos, à priori, através de uma plataforma digital criada para esse efeito.

Comissão Política Alargada com Simão Ribeiro

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Padre José Luis

Padre Mário Tavares

Padre Martins Júnior

Ex-Padre Ricardo Oliveira

Ex-padre Edgar

ESTES «SANTOS» AMARAM JARDIM COMO A SI PRÓPRIOS...