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Gravando em Casa 1 Gravando em casa Por Guilherme Rambo

Gravando Em Casa

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Guia Escrito por Insidegui do Batera.com

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Gravando em casa

Por Guilherme Rambo

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Okay, hora de gravar!Hum... como gravar minha bateria com um som aceitável e pouco equipamento? Este tutorial vai ajudá-lo a fazer exatamente isso!

Muitas vezes procuramos por formas de gravar a bateria de modo simples e com pouco equipamento, mas acabamos encontrando tutoriais pela internet sugerindo um estúdio acústico de 20mil reais, dez microfones AKG de 1500 cada, entre outras frescuras... Mas como fazer para gravar em casa de forma caseira (é claro) apenas para uma pequena demo ou testes com sons?

Antes de sentar e tocar, vamos aprender um pouco sobre a parte teórica da gravação.

Neste momento você deve estar pensando "mas você não disse que ia precisar de pouca coisa?". Pois é, como podem

Você precisará de:No mínimo 3 microfonesUma bateria (duh!)Uma mesa de somUm computadorUm cabo P2/RCA estéreoCabos e pedestaisPaciência, vontade e criatividade

ver, algumas coisas nós realmente precisamos, apesar de estarmos fazendo uma gravação caseira bem simples. Creio que isto que mostro aqui é o mínimo para se obter um resultado aceitável, provavelmente quem toca em alguma banda e ensaia em casa terá uma mesa de som e no mínimo 3 microfones. O cabo P2/RCA estéreo pode ser comprado em qualquer loja de música ou eletrônica, e computador provavelmente você tem. Vamos ver cada um destes itens com mais detalhes.

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Os microfones

Os microfones que utilizei na gravação foram microfones que tenho aqui e que usamos para gravar e também para os ensaios da banda. Um deles é um Lesson, o outro é um Coby, outro é um AKG bem antigo (mas muito bom) e o outro não me recordo a marca. Você pode utilizar quaisquer microfones que tenha à disposição. Obviamente quanto melhores estes forem melhor será a qualidade da sua gravação (não adianta utilizar os microfones que vieram com o DVD karaokê que você comprou pensando que o som vai ficar igual à bateria do Mike Portnoy).

A bateriaComo utilizo um set bem simples, com poucas peças, não foi muito difícil posicionar os microfones. Quando toco sem estar gravando (nos ensaios ou em shows) geralmente uso uma afinação mais aguda na caixa (a pele de cima bem apertada), mas percebi que nas gravações o som dela fica melhor quando solto um pouco mais a pele. Dependendo do microfone que você for usar os harmônicos da caixa podem ficar estridentes demais (principalmente se for uma caixa de metal, como é o meu caso), vou explicar melhor como resolver isto mais adiante. Em geral, monte seu set como está acostumado a tocar, caso alguma posição de alguma peça te atrapalhe na hora de colocar os microfones, aí vai do seu gosto e criatividade para resolver estes incômodos.

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A mesa de som

Chegamos à um ponto interessante: a mesa de som. Muitos têm medo de uma mesa de som (talvez por ela ter muitos botões, ou sei lá), no entanto esta nossa amiguinha é indispensável na hora de gravar o som da bateria. Iremos utilizá-la para mixar(duh!) todos os microfones juntos. Em estúdios profissionais cada peça da bateria é gravada em uma trilha separada no software de áudio, podendo ser editada e ajustada posteriormente. Como estamos falando de uma gravação caseira nós não temos capacidade para gravar desta forma, então precisamos deixar

tudo com o melhor som possível já na mesa de som, e fazer apenas alguns pequenos ajustes no computador. Se o computador possuí uma entrada de áudio estéreo e o software de gravação permitir, talvez possamos gravar duas trilhas de bateria, o que já nos dá um certo controle na hora de editar tudo.

O cabo RCA/P2 estéreoTrata-se do cabo que será utilizado para ligar a saída da mesa de som à entrada de áudio do computador. Algumas mesas de som não têm a saída RCA, veja mais sobre plugues mais adiante.

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O computadorNeste item existem "N" coisas que podemos considerar. A primeira pergunta que vem na cabeça de muitos é "posso utilizar a placa de som on-board do meu computador?", e a resposta é "sim, você pode". Como estamos falando de uma gravação caseira (que não exige múltiplas trilhas gravadas simultaneamente nem uma qualidade absurda de áudio) podemos utilizar qualquer placa on-board de computador. O mais recomendável é que seja utilizado um notebook, pois além de ser muito mais portável (você pode colocar ele onde quiser, do lado da bateria por exemplo), nós temos uma vantagem que é o fato dele funcionar à bateria. Talvez muitos de vocês não saibam, mas o simples fato de ter o computador ligado à rede elétrica já introduz um certo ruído irritante na gravação (claro que estou falando no nosso caso, sem cabos perfeitos nem filtros de linha nem nada dessas coisas), utilizar um notebook desconectado da rede permite uma gravação mais livre de

interferências (os chuveiros Thermo System são campeões no quesito ruído). Aqui vale mais um lembrete: não adianta utilizar um computador desktop ligado ao no-brake porque este por si só já introduz um ruído na gravação, então a melhor opção é realmente utilizar um notebook. Aí temos mais um problema: o tempo de duração da bateria. A maioria dos notebooks "xing-ling" têm baterias vagabundas que não duram mais que uma hora e meia, e considerando-se um software de gravação rodando este tempo provavelmente seria menor ainda. Então esqueça utilizar aquele notebook de 999 reais das Casas Bahia, não irá funcionar pela bateria por muito tempo, terá de usar ligado na rede elétrica mesmo. No meu caso eu utilizei um MacBook da Apple. A bateria dele dura umas 6 horas quando está com pouca utilização e durante a gravação dura umas 3 horas mais ou menos, já é um bom tempo.

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Os equipamentosAgora que já pegamos todos os equipamentos que precisamos, é hora de aprender um pouco mais sobre cada um deles. Vamos começar pela mesa de som.

Entendendo a mesa de som

Mixer, ou mesa de som é um aparelho eletrônico usado para combinar (ou "mixar") sons, regular parâmetros como volume, ganho, corte de frequências (baixas, médias e altas) e efeitos. Resumidamente, a mesa de som serve para juntarmos todos os sons que estão sendo captados pelos vários microfones num único som, formando nossa tão desejada gravação de bateria. Este é o papel da mesa de som na nossa gravação. Vamos entender melhor cada parte dela:

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Esta foto é da mesa de som que utilizei na minha última gravação. Ela tem algumas modificações que não estão presentes em mesas comuns, mas não é nada que interfira na explicação. Vou dar uma explicação mais detalhada sobre cada uma das partes que indiquei na imagem.

• Ganho do canal: Trata-se do ganho daquele canal em particular. As mesas de som têm um determinado recurso chamado de "pré-amplificador", que pré-amplifica(duh!) o som, permitindo que este seja posteriormente enviado para um amplificador, computador (no nosso caso), ou qualquer outro dispositivo com uma entrada de áudio. Através deste potenciômetro podemos indicar o quanto de pré-amplificação desejamos em nosso microfone. Este nível vai depender do microfone, da sua distância física da peça que desejamos captar e também do tipo de som que desejamos.

• Agudos do canal: Ajusta o nível de agudos do canal em questão

• Médios do canal: Ajusta o nível de médios do canal em questão

• Graves do canal: Ajusta o nível de graves do canal em questão

• Panorama do canal: Este potenciômetro nos permite "jogar" o som do canal mais para a direita ou mais para a esquerda (no caso de mesas de som estéreo).

• Volume do canal: Após tudo ajustado, este slider nos permite modificar o volume do canal, que geralmente ficará próximo ou não muito acima dos 0db. Trabalhe este parâmetro juntamente com o ganho para obter o nível de volume desejado, lembrando sempre que quanto mais próximo dos 0db, melhor, desta forma seu som não fica saturado ("estourado") e também não fica baixo demais (como se estivesse "longe").

• Entrada de microfone: Aqui é onde você irá ligar os microfones. Geralmente esta entrada é para plugues P10, mas às vezes pode ser para plugues canon macho dependendo da mesa de som.

• Entrada de linha: Esta entrada serve para ligar outro tipo de instrumento ou então alguma fonte de áudio já pré-amplificada (por exemplo se você

Dica: Quando estiver microfonando um hi-hat, você geralmente irá precisar reduzir o ganho do microfone para evitar "chiados" e saturações no som.

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• Entrada de linha: Esta entrada serve para ligar outro tipo de instrumento ou então alguma fonte de áudio já pré-amplificada (por exemplo se você fosse ligar a saída de áudio do computador na mesa).

• Saída master estéreo RCA: Esta saída é a que iremos utilizar. Ela utiliza o padrão RCA estéreo (mais sobre plugues abaixo), e consiste em duas saídas, uma para o canal direito e outra para o canal esquerdo.

• Indicador de nível: Neste VU podemos verificar o nível de volume do canal master da mesa.

• Agudos do master: Ajusta o nível de agudos do canal master.

• Médios do master: Ajusta o nível de médios do canal master.

• Graves do master: Ajusta o nível de graves do canal master.

• Volume do master: Serve para ajustarmos o nível de voluma da saída master da mesa. Recomendo deixar este nível sempre em 0db (a maioria das mesas possuí uma marca indicando isto), qualquer redução no volume da gravação será feita depois, nas configurações do computador.

• Volume dos fones: Serve para ajustarmos o volume da saída de fones de ouvido.

• Saída de fones: Aqui podemos ligar um fone de ouvido, que podemos utilizar como monitor na hora de gravar, caso a saída do computador não tenha um volume satisfatório para isto.

• Indicador de pico: Este pequeno LED (que geralmente é vermelho) indica quando o ganho do canal está alto demais, e pode indicar uma saturação no som. Quando ele estiver acendendo demais é bom afastar o microfone da peça da bateria que se está captando ou então reduzir o ganho do pré-amplificador. Nem todas as mesas possuem este indicador.

• Botão de "pré-escuta": Se pressionarmos este botão e pressionarmos também o botão PFL logo abaixo do potenciômetro de volume dos fones de ouvido nós enviamos o som do canal pressionado diretamente aos fones de ouvido, permitindo algum possível ajuste fino daquele canal em questão ou então apenas definindo o que desejamos ouvir nos fones.

OBS: O canal master da mesa é o canal principal, aquele que recebe o resultado da mixagem de todos os outros canais.

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Sobre plugues e cabos

Veja algumas informações a respeito dos tipos de cabos mais comuns que você provavelmente irá usar em suas gravações em casa.

Plugue P10

Este plugue é o mais comum que todos devem conhecer, é muito utilizado para conectar instrumentos como guitarra e baixo a amplificadores.

Plugue P2

Este plugue é semelhante ao P10, mas menor e geralmente é estéreo. Mais utilizado em fones de ouvido e dispositivos pequenos.

Plugue RCA

Este plugue geralmente é encontrado em dupla, é utilizado em cabos de áudio e vídeo que usamos para ligar o video-game ou DVD à televisão, por exemplo. O

plugue vermelho geralmente indica o canal de áudio direito, enquanto o preto geralmente indica o canal de áudio esquerdo.

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Plugue canon

Encontrado nos modelos macho e fêmea, é geralmente utilizado em ligações balanceadas ou de microfones. Algumas mesas de som possuem em seus canais

entradas no padrão canon macho para ligação de microfones. A maioria dos cabos de microfone não-balanceados tradicionais consistem em um cabo com um P10 em uma extremidade e um canon fêmea na outra.

Cabo P2/RCA estéreo

Trata-se de um cabo que liga dois plugues RCA mono à um plugue P2

estéreo. É útil no nosso caso para ligar a saída estéreo da mesa de som à entrada de áudio do computador.

Colocando tudo junto pra funcionar

Então tá, agora que já estudamos um monte a respeito de todos os aspectos teóricos dos equipamentos que iremos utilizar, chegou a hora de colocar a mão na massa. Começaremos com o posicionamento dos microfones.

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O posicionamento dos microfones

Microfonando a caixa

Para microfonar a caixa, utilizo geralmente um microfone dinâmico comum da marca Coby que tenho aqui. Trata-se de um microfone barato e que tem um som razoável. Na hora de microfonar sempre solto um pouco mais a pele superior para evitar o som "de lata", pois minha caixa é de metal. Não sei como ficaria o mesmo para caixas de madeira, mas creio que sejam até mais fáceis de se microfonar, pois têm em geral harmônicos mais controlados. Na minha última gravação estava utilizando uma pele Evans HD Dry já bastante gasta, sem o anel interno que abafa o som. Observe na foto como posicionei o microfone:

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Como podem ver, coloquei o microfone bastante próximo da pele superior, na borda, apontando para o centro da caixa. Este posicionamento proporciona um som com mais ataque, caso você queira captar melhor os harmônicos e menos o ataque, mire o microfone na borda da caixa. Na configuração da mesa de som, retirei a metade dos médios para reduzir o som "de lata", aumentei um pouco os agudos para obter mais som de esteira e aumentei um pouco os graves para obter um som mais encorpado.

Dica: Brinque bastante com a equalização e o posicionamento dos microfones, lembre-se sempre que o som que fica bom para mim pode não ficar para você, a regra aqui é experimentar bastante

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Microfonando o bumbo

"Ah! Ja sei! Pega um microfone, atira dentro do bumbo e já era!!!" NÃO! Nada de "atirar" microfone dentro do bumbo de qualquer jeito. Para microfonar o bumbo, geralmente utilizo a pele de resposta bem apertada e a batedeira bem solta, obviamente isto depende muito do tipo de som que você toca e do som que você gosta. Na minha última gravação não estava utilizando pele de resposta no bumbo. Embora isto faça bastante diferença "ao vivo", a falta da pele de resposta pode ser compensada com bons ajustes na mesa e na mixagem posterior. O microfone deve ser posicionado com o pedestal (Não atire dentro do bumbo de qualquer jeito!), mirando o centro da pele batedeira (onde o pedal bate). Quanto mais próximo da pele e mirado para o centro o microfone estiver, maior será o "kick" do bumbo. Se deseja um som mais leve, afaste um pouco mais o microfone. No meu caso deixei o microfone mais ou menos no centro do bumbo, e não apontei ele perfeitamente para o centro, para o som não "kickar" demais. Observe:

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Na configuração da mesa de som, reduzi um pouco os médios para tirar o som "chato" do bumbo, aumentei um pouco os agudos para dar mais ataque e aumentei os graves um bocado, afinal é este o objetivo do bumbo na música. Aqui valem as mesmas dicas dadas para a microfonação da caixa, assim como vale para qualquer outra peça, sempre experimente e tente outras formas de fazer até o som ficar do seu agrado.

Dica: Caso esteja em dúvida quanto ao som de qualquer peça da bateria, ouça um som que você goste e tente comparar e regular para que fique mais parecido (não igual) a ele.

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Microfonando o hi-hat

Para microfonar o hi-hat, eu geralmente posiciono o microfone há uns 15 dedos acima do hi-hat. Na foto o microfone está um pouco inclinado, para evitar ao máximo saturações e picos acima de 0db no som que vai para a mesa.

Na configuração da mesa de som, sempre tiro totalmente os graves, pois a vibração da máquina do chimbal produz um grave que incomoda no som final, e também reduzo consideravelmente os médios, pois estes deixam o som do hi-hat muito chiado. Os agudos eu aumento em mais ou menos 50%.

Dica: Em peças que naturalmente têm o som muito alto (como é o caso do hi-hat e outros pratos em geral), reduza o ganho no respectivo canal da mesa de som, para evitar picos. Fique de olho no indicador de picos na mesa de som.

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Microfonando o overhead

O que é overhead? Basicamente é(são) o(s) microfone(s) que capta(m) a bateria como um todo, ou seja, não está apontado para nenhuma peça específica da bateria, captando o ambiente. Este microfone é especialmente importante no nosso caso, pois é ele que irá captar os tons (isso mesmo, não estou microfonando os tons separadamente) e os pratos da bateria, bem como dar uma profundidade extra no som de todas as peças. O posicionamento dele varia bastante, mas geralmente eu o posiciono na altura dos pratos, apontando para a bateria. Observe:

Dica: Utilize como overhead o microfone que você tem que capta melhor sons mais distantes (isso você irá descobrir experimentando os seus microfones).

Na configuração da mesa de som, sempre aumento um pouco os agudos, reduzo o ganho em cerca de 50%, reduzo bastante os médios e deixo os graves no nível normal.

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E se eu tiver mais microfones e quiser microfonar os tons?

Para os tons valem mais ou menos as mesmas regras de posicionamento do microfone e configuração da mesa utilizadas na caixa. Experimente diferentes posições e equalizações para obter o seu som.

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Ligando a mesa de som à entrada de áudio do computador

Tendo o cabo P2/RCA estéreo (ou o cabo que funcione com sua mesa de som) em mãos, tudo o que você precisa fazer é ligar os dois RCAs na saída estéreo master da mesa de som (cuidando para ligar o RCA vermelho na saída da direita e o RCA preto na saída da esquerda) e o P2 na entrada de áudio do seu computador. Na foto abaixo, observe as duas entradas redondas mais à direita, a primeira delas é a entrada de áudio do notebook, e a segunda é a saída, onde você deve ligar seu fone de ouvido ou outro dispositivo para monitorar o som.

OBS: nos computadores desktop (não-notebooks), a entrada de áudio é uma entrada na cor azul (line-in) ou vermelha (mic in), e a saída de áudio é um orifício na cor verde (line out).

Segue uma foto do notebook na posição e com os cabos devidamente ligados:

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Veja um esquema de como deverão ficar as ligações no seu estúdio improvisado:

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O software

Na hora de gravar no seu computador, você precisará de um software de gravação adequado. Para quem usa Windows existem ótimos programas, como o Sonar e o Samplitude, no entanto estes programas são pesados e pagos (não sou a favor da pirataria de software), então recomendo o Audacity, que apesar de ser muito simples serve muito bem para estas gravações pequenas, além de ser leve, gratuito, e estar disponível para todas as plataformas (Windows, Mac e Linux). No entanto, como usuário Mac recomendo o próprio GarageBand que acompanha todos os Macs que vieram com o pacote iLife, pois é muito fácil de usar e tem recursos muito interessantes.

No seu computador, sempre regule o nível da entrada de áudio de forma que este não fique alto demais (geralmente você deverá deixá-lo na metade ou até mais baixo), veja como ficou aqui para mim este volume:

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Conclusão

Este tutorial ficou um bocado grande, mas não porque gravar é algo complicado, mas porque eu quis abordar os aspectos teóricos da gravação, assim creio que a maioria de vocês conseguirão tirar o melhor som possível com o equipamento que têm disponível. Espero que tenha sido útil, agora boas gravações!