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Setembro 2014 | Nº 2 | Mensal | Gratuita EDUCAÇÃO AMBIENTAL Praxe Green? SENSIBILIZAÇÃO Foie Gras TOURADA À CORDA Património da Humanidade? CONSERVAÇÃO Affenberg Salem Ativismo Verde | Conservação Ambiental | Veganismo | Ecovilas | Energias Renováveis | Consumo Sustentável Green cONNECTION FOTO © hp://www.lynxexsitu.es Terá a nossa “civilização” Evoluído?

Green Connection

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Setembro 2014 | Nº 2

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Page 1: Green Connection

Setembro 2014 | Nº 2 | Mensal | Gratuita

EDUCAÇÃO AMBIENTALPraxe Green?

SENSIBILIZAÇÃOFoie Gras

TOURADA À CORDAPatrimónio daHumanidade?

CONSERVAÇÃOA�enberg Salem

Ativismo Verde | Conservação Ambiental | Veganismo | Ecovilas | Energias Renováveis | Consumo Sustentável

GreencONNECTION

FOTO © http://www.lynxexsitu.es

Terá a nossa “civilização”

Evoluído?

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CrimesAmbientais

DENUNCIEhttp://greenconnection-m.com/denuncie

Incêndios Maus tratos PoluiçãoDes�orestamento

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© Eduardo Santos

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UMÁRIO

EDUCAÇÃO AMBIENTALPraxe Green? 6

SENSIBILIZAÇÃOFoie Gras 8

CAPATerá a nossa “civilização” evoluído? 14

ATUALIDADETourada à corda,“Património da Humanidade? 16

CONSERVAÇÃOA�enberg Salem 18

Conservantes: Consumir ou evitar? Pág. 6

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EditorialHOMO “RETARDADUS”

Vivemos numa era em que a conservação do meio ambiente interessa a poucos e muitas indústrias não fazem cálculos aos custos e impactos ambientais.

Seja por falta de interesse ou de normas reguladoras, o certo é que criamos um sistema de produção insus-tentável. Sem contar com algumas indústrias que, de forma direta ou indireta prejudicam o meio ambien-te, como por exemplo os curtumes e os fabricantes de produtos que não são biodegradáveis, e que continuam no mercado como se nada fosse.

Vanessa França

Não pretendemos ser apenas “mais uma revista.” Lançaremos o nosso foco em ações de ativismo verde, denúncias de crimes contra a fauna e a �ora, e lutaremos pelo direito e bem-estar dos animais. Também não iremos atenuar a gravidade dos factos nas opiniões críticas por receio a represálias ou censura, seja qual for o tema.

N - Perigoso para o ambiente

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“Enquanto todo mundo espera a cura

do mal...

...e a loucura �nge que isso tudo é normal...

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Imagens: recolha de lixo em Ria Formosa, Ilha de Faro, um exemplo de atividade para as praxes académicas de 2014.

© Raul Coelho

© Raul Coelho

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PRAXE ACADÉMICAOU “TROTE” EM BRASILIGUÊS

Um novo ano letivo inicia-se e com ele surge também alguns “fenómenos” que mais se asseme-lham a submissão do que a receção dos caloiros. Bem-vindos ao ensino superior: “Submetam-se a vários tipos de humilhação, ou �quem ‘isolados’ para sempre!”

As praxes académicas têm como maior �nali-dade a integração entre alunos veteranos e caloiros, ou pelo menos deveria ser assim.

Segundo o dicionário Priberam, praxe é “um conjunto de regras, costumes e práticas que governam as relações académicas entre alunos de uma instituição de ensino superior, baseado numa relação hierárquica.”

O problema é quando a questão da “rela-ção hierárquica” é levada mais a sério do que seria suposto. Um dia alguns veteranos lembraram-se de que seria “engraçado” gritar com os caloiros, sujá-los, pintá-los, fazê-los proferir frases ridículas e sujeitá-los a dezenas de atividades que não trazem nada de cons-trutivo para ninguém. Ano após ano é sempre a mesma coisa, para não dizer pior. O certo é que este tipo de “receção e integração” está longe daquilo que deveria ser, até mesmo de esperar, já que é algo desenvolvido por estu-dantes que se encontram num nível de forma-ção superior.

Se um caloiro acha que deve perder tempo e até mesmo aulas para receber ordens e fazer coisas parvas, é um direito que lhe assiste.

Não queremos de maneira alguma desva-lorizar o modelo atual das praxes, mas se pensarmos um pouco, a receção e integração entre veteranos e caloiros poderia ser utilizada para desenvolver um projeto bem mais interessante, educativo, humanitário, capaz de criar laços de amizade ainda mais profun-dos, entre outros valores...

...estamos a falar de “Praxe Green, Praxe Ecológica, Eco-Praxe, Praxe Ambiental, Praxe Humanitária, Praxe Social, etc.” Não importa o nome, o lugar ou o tipo de atividade desenvol-vida, o que importa é que o tempo gasto nas praxes atuais poderia ser utilizado em ações sociais e não só. Há vários projetos que são desenvolvidos por diversas instituições e que necessitam de voluntariado, como por exem-plo a Quercus, a Associação Mãos à Obra Portugal, entre outras.

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Lembre-se, o ambiente precisa de cada um de nós, e por isso convidamos toda a comunidade académica do ensino superior a desenvolver modelos de praxe integrados em projetos ambientais.

Algumas sugestões:

- Recolha de lixo nas praias- Voluntariado em projetos ambientais- Reciclagem artística

Enviem as fotos e vídeos das vossas praxes ecológi-cas para a Green Connection Magazine:[email protected]: as melhores ideias serãopublicadas na próxima edição.

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“O foie gras é o orgão doente dum ganso ou dum pato, engordado de maneira forçada, várias vezes por dia, com um tubo de metal de 20 a 30 centímetros en�ado na garganta até o estômago. Para obrigar o seu corpo a produzir o patê de fígado, a ave tem de

engolir em somente alguns segundos uma tal quantidade de milho, que o fígado acaba por atingir praticamente dez vezes o seu tamanho normal, e desenvolve uma doença chamada esteatose hepática.”Fonte: http://www.stopgavage.com/pt

Foie Gras

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© www.animalequality.net

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Depois de processado e embalado, o foie gras não é mais do que uma iguaria fútil, exposta na área gourmet, discretamente maquilhada pelo marketing, a ocultar o desrespeito e a falta de ética para com os animais, assim como a maioria das indústrias de produtos de origem animal costumam fazer.

Quem o vê nas prateleiras dos supermercados ou em menus de restaurantes não imagina o que

está por trás desta indústria, que para além de ser totalmente desnecessária à sobrevivência humana, não produz mais do que um lixo do capitalismo, como tantas outras multinacionais.

Complicado mesmo é saber quem é mais covar-de neste mercado, se são os produtores, os revendedores, ou o consumidor �nal, mas o certo é que todos eles têm a sua parcela de culpa.

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Se ainda não acredita no que acabou de ler...

...então con�ra os vídeos da Associação de Proteção Animal L214 em:

http://www.stopgavage.com/es/videos

© www.animalequality.net10 | Green Connection

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Esteja onde estiver,participe no Manifesto para a abolição do

Foie Gras, e assine a petição em:

http://www.stopgavage.com/pt/assinar

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Daremos início a uma campanha de sen-sibilização direcionada às superfícies comerciais, restaurantes e consumidores do Foie Gras em Portugal.

Poderá acompanhar esta ação a partir do dia 22, através do nosso website ou página do facebook.

Sabemos que não será fácil, mas não desistiremos da nossa luta por um mundo melhor.

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Stop Foie Gras

Stop Gavage é uma campanha da L214.www.l214.com

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??Terá a nossa civilização evoluído?

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A evolução da humanidade a nível tecnológico, cientí�co e cultural, entre outras, é sem dúvida inquestionável, porém...

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...e apesar de todos os avanços e para o azar de muitos animais, algumas tradições de povos primi-tivos permaneceram ao longo dos séculos, sendo algumas delas erroneamente classi�cadas como desporto, cultura e arte, e que por razões exclusi-vamente económicas insistem em perdurar no tempo. São atividades que envolvem a morte ou o sofrimento de animais, como as touradas, garraia-das, rodeios, vaquejadas, lutas de cães, lutas de galos, caça, pesca, rituais religiosos, etc...

Felizmente a nossa geração não é obrigada a manter nenhuma tradição, muito menos as que

estão intimamente relacionadas com a destruição do meio ambiente e com a falta de respeito aos seres vivos. Estas atividades não acrescentam nada de bom para a humanidade e só existem porque são sustentadas pelo Estado ou por pequenos grupos de interesses.

Infelizmente não faltam indícios de que ainda não evoluímos o bastante, e que estamos muito longe de entrar em equilíbrio com o ecossistema.

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Tourada à corda,Património daHumanidade?

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Sugerimos aos‘aficionados’ que candidatem esta

atividade à categoria de

“Património de Museu”.

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Affenberg SalemA�enberg é um parque ambiental, com uma extensão de 20 hectares, situado em Salem, na Alemanha. O parque abriga cerca de 200 maca-cos Barbery (de nome cientí�co: Macaca Sylvanus), contribuindo assim para a preservação desta espécie que está atualmente ameaçada de extinção e encontra-se na lista vermelha da IUCN.

O Sylvanus é o único primata que habita o norte de África, sendo também a única espécie nativa de primata da Europa e o único membro do género Macaca que pode ser encontrado fora da

Ásia. Chegou a povoar várias partes da Europa e do Saara (desde a Líbia até Marrocos), mas a sua distribuição atual está limitada a pequenas man-chas de �oresta e matagal da Argélia e Marrocos, estando também presentes em Gibraltar, a viver de forma semisselvagem.

No parque de A�enberg Salem os Sylvanus circu-lam livremente entre os visitantes, muitos deles estão logo na entrada à espera das pipocas que são entregues aos turistas para este �m.

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© saihtam87

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Todos podem ganhar pipocas, exceto as fémeas que estão com bebés, pois podem sentir-se ameaçadas e atacar

para defender as suas crias.

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© www.fredmiranda.com

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Para além dos Sylvanus, há também gamos, cisnes, gansos, patos selvagens, galeirões e outras aves aquáticas.

Se não houvessem refúgios como A�enberg, muitas espécies estariam em cituações ainda mais críticas, para não dizer extintas.

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