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 www.briankibuuka.com.br (21) 97959-1514 (Tim e WhatsApp) Gregório de Matos: Proto-Nacionalista, Profeta e Libertário ou Aristocrata, Tradicionalista, Católico e Fidalgo Br ian Kibuuka www.briankibuuka.com.br Por ocasião da observação da literatura barroca e da procura por uma literatura brasileira em períodos mais remotos, é imprescindível o debate em torno da figura de Gregório de Matos, poeta do século XVII, cuja atuação na Bahia e a análise da mesma consiste num debate inacabado, que contém muitas nuances que precisam ser devidamente exploradas. Este trabalho visa apontar, a partir do texto de Alfredo Bosi, as possibilidades de questões para o debate sobre o poeta sobre a natureza da sua poesia. Este debate apresenta difícil solução devido às seguintes limitações impostas: a) pelo problema ecdótico. As obras de Gregório de Matos são de difícil delimitação, pois os autógrafos são ausentes e as poucas edições críticas disponíveis ainda são incipientes.  b) pela dificuldade em se analisar o período histórico do poeta e pelo teor comprometido do debate feito até então. As fontes ainda não foram exaustivamente exploradas e os dados mais simples da vida do Brasil-colônia no século XVII e do próprio poeta carecem de maior aprofundamento. Dentro destas questões introdutórias, passar-se-á para a análise de aspectos tratados na obra de Bosi: o retrato da Bahia colonial no período do mercantilismo; as questões de gênero e sexismo; e a poesia sacra. a) O problema ecdótico. A primeira questão a ser debatida, e que não r ecebe resposta conc lusiva, versa sobre a possibilidade de se definir um Gregório de Matos, já que aquilo que se tem atribuído ao autor constitui uma compilação de textos de origens diversas: ora são cópias à mão dos seus poemas pelos seus contemporân eos; ora são poemas de outros atribuídos a ele; ora são traduções ou paráfrases de poemas de autores barrocos da época; ora são poemas cujo teor foi significativamente modificado pelos que os transmitiram. O resultado disto são os códices da obra gregoriana, fontes para as obras críticas  publicadas apenas em um p assado recente. Os códices disponíveis são o s seguintes: - 15 códices na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro , citados em 4 cópias modernas e um dactiloscrito, além de citados insatisfatoriamente em James Amado, em sua edição de 1969. - 2 códices na Biblioteca Histórica do Ministério das Relações Exteriores, no Rio de Janeiro, que  pertenceram a Francisco Adolfo Varnhagen. Esses códices são as fontes dos poemas de Gregório citados na obra Florilégio da Poesia Brasileira, de 1850 (há uma edição desta obra em 3 volumes,  publicada p ela Academia Bras ileira de Letras em 194 6. - 9 códices inventariados em Portugal , num trabalho feito por Rocha Peres, que publicou na Revista Ocidente um artigo chamado “Gregório de Mattos e Guerra: Os apógrafos em Portugal” . - 1 códice em Portugal , descoberto por Gilberto Mendonça e publicado na antologia Se Souberas  Falar Também Falaras. Esse códice era de um particular e está na Biblioteca de Lisboa  - 2 códices na Library of Congress,  em Washington.

Gregório de Matos e o Protonacionalismo

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