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GRELHAS BRENDAIT 2016
MUSEUS E MONUMENTOS
DESCRITOR DE REQUISITOS DE
ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO
INCLUSIVO
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
2
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
FICHA TÉCNICA
TÍTULO
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
DESCRITOR DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
PROJETO
BRENDAIT – “Building a Regional Network for the Development of Accessible and Inclusive Tourism” (2015-
2017)
CONSÓRCIO CONSTITUÍDO POR:
AHP – Associação da Hotelaria de Portugal
ENAT – European Network for Accessible Tourism
ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
PERFIL – Psicologia e Trabalho, Lda.
TCP – Turismo do Centro de Portugal
COM O APOIO FINANCEIRO:
do Programa COSME da União Europeia, do Turismo de Portugal IP, do Turismo do Centro de Portugal e da
Associação da Hotelaria de Portugal.
MISSÃO
Conceber e aplicar uma metodologia de desenvolvimento de uma Rede de Turismo Acessível e Inclusivo
numa região, que pudesse ficar disponível para poder ser replicada noutras regiões.
O projeto, iniciado a 19 de setembro de 2015 e com termo previsto para 19 de março de 2017, visa também
disponibilizar um GUIA de referência para outras equipas envolvidas em atividades de animação de processos
de transformação de territórios/regiões em destinos turísticos acessíveis e inclusivos.
TERRITÓRIO-TESTE
Portugal, Litoral Oeste; território constituído por 8 municípios: Alcobaça, Batalha, Caldas da Rainha, Lourinhã,
Nazaré, Óbidos, Peniche e Torres Vedras.
EQUIPA TÉCNICA
Coordenação: Acácio Duarte (PERFIL)
Ana Garcia (PERFIL)
Dinis Duarte (PERFIL)
Sara Duarte (PERFIL)
Cláudia Nunes (TCP)
Viriato Dias (TCP)
Jorge Umbelino (ESHTE)
Maria João Martins (AHP)
DATA
Set. 2016
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
3
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
ÍNDICE
ÂMBITO ............................................................................................................................................... 5
CONCEITO DE MUSEU...................................................................................................................... 5
MM1. ACESSO AO EDIFÍCIO ............................................................................................................. 6
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS ......................... 6
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2 ................................................... 6
A1.1 - TOMADA E LARGADA DE PASSAGEIROS ................................................................ 6
A1.2 - ESPAÇO DE ESTACIONAMENTO ACESSÍVEL ......................................................... 6
A1.3 - PERCURSO ACESSÍVEL ............................................................................................ 7
A1.4 - RAMPAS ....................................................................................................................... 7
A1.5 - ENTRADA NO EDIFÍCIO .............................................................................................. 8
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1 ................................................. 10
A2.1 - TOMADA E LARGADA DE PASSAGEIROS .............................................................. 10
A2.2 - ESPAÇO DE ESTACIONAMENTO ACESSÍVEL ....................................................... 10
A2.3 - PERCURSO ACESSÍVEL .......................................................................................... 10
A2.4 - ESCADAS E/OU RAMPAS ......................................................................................... 10
A2.5 - ENTRADA DO EDIFÍCIO/ACESSO À VISITA ............................................................ 12
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS .......................................................................... 12
A3.1 - TOMADA E LARGADA DE PASSAGEIROS .............................................................. 12
A3.2 - ESPAÇO DE ESTACIONAMENTO ACESSÍVEL ....................................................... 12
A3.3 - PERCURSO ACESSÍVEL .......................................................................................... 12
A3.4 - ESCADAS E/OU RAMPAS ......................................................................................... 13
A3.5 - PARTES DO EDIFÍCIO OU OBJETOS PROJETADOS SOBRE O PERCURSO ...... 13
A3.6 - ENTRADA DO EDIFÍCIO/ACESSO À VISITA ............................................................ 13
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS ..................................................................... 13
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS .............................................................. 14
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ....................................................................... 14
B1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2 ................................................. 14
B2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1 ................................................. 15
B3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS .......................................................................... 15
B4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS ..................................................................... 16
B5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS .............................................................. 16
MM2: ACESSO A INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ............................................................................. 17
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS ....................... 17
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2 ................................................. 17
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1 ................................................. 20
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS .......................................................................... 20
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS ..................................................................... 20
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS .............................................................. 20
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ....................................................................... 20
MM3. VISITA AO MUSEU OU MONUMENTO ................................................................................. 21
MM3.1 - RECEÇÃO / POSTO DE ATENDIMENTO ..................................................................... 21
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE - INFRAESTRUTURAS .................... 21
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2 ............................................. 21
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1 ............................................. 21
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS ...................................................................... 22
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS ................................................................. 22
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS .......................................................... 22
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ..................................................................... 22
B1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2 ............................................. 22
B2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1 ............................................. 25
B3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS ...................................................................... 25
B4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS ................................................................. 27
B5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS .......................................................... 28
MM3.2 - RECEÇÃO / POSTO DE ATENDIMENTO ..................................................................... 29
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS .................... 29
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2 ............................................. 29
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1 ............................................. 33
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS ...................................................................... 35
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS ................................................................. 37
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS .......................................................... 37
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ..................................................................... 37
MM3.3 - VISITA GUIADA AO MUSEU OU MONUMENTO .......................................................... 37
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS .................... 37
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ..................................................................... 37
MM4. MARKETING E COMUNICAÇÃO ........................................................................................... 38
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS ....................... 38
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO ....................................................................... 38
B1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2 ............................................. 38
B2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1 ............................................. 38
B3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS ...................................................................... 39
B4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS ................................................................. 39
B5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS .......................................................... 39
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
ÂMBITO
Os museus e os monumentos são lugares únicos que nos proporcionam
experiências memoráveis e uma aprendizagem indispensável à formação da
identidade. Pela sua beleza e pelo seu enquadramento, pelas suas coleções e
pela sua programação cultural, são espaços que transmitem valores, despertam
memórias e interagem com a contemporaneidade (site da DGPC).
CONCEITO DE MUSEU
Lei 47/2004, Art. 3º:
Museu é uma instituição de carácter permanente, com ou sem personalidade
jurídica, sem fins lucrativos, dotada de uma estrutura organizacional que lhe
permite:
a) Garantir um destino unitário a um conjunto de bens culturais e valorizá-
los através da investigação, incorporação, inventário, documentação,
conservação, interpretação, exposição e divulgação, com objetivos
científicos, educativos e lúdicos;
b) Facultar acesso regular ao público e fomentar a democratização da
cultura, a promoção da pessoa e o desenvolvimento da sociedade.
Consideram-se museus as instituições, com diferentes designações, que
apresentem as características e cumpram as funções museológicas previstas na
presente lei para o museu, ainda que o respetivo acervo integre espécies vivas,
tanto botânicas como zoológicas, testemunhos resultantes da materialização de
ideias, representações de realidades existentes ou virtuais, assim como bens de
património cultural imóvel, ambiental e paisagístico.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
MM1. ACESSO AO EDIFÍCIO
Sinalética de localização, estacionamento; Tomada e largada de passageiros;
Percurso exterior de acesso; Entrada.
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2
Pessoas que se deslocam em cadeira de rodas – manuais ou elétricas, a tempo
parcial, de modo independente ou com assistência.
A1.1 - TOMADA E LARGADA DE PASSAGEIROS
A zona de tomada e largada de passageiros deve localizar-se próximo da entrada
acessível. Em alternativa, a entrada acessível pode dispor de uma zona própria de
tomada e largada de passageiros.
A1.2 - ESPAÇO DE ESTACIONAMENTO ACESSÍVEL
Lugar de estacionamento, próximo da entrada do edifício, suficientemente amplo e
reservado para uso por pessoas com deficiência.
Os lugares de estacionamento acessíveis devem estar sinalizados com o símbolo
internacional de acessibilidade e devem ser os lugares de estacionamento mais
próximos da entrada acessível, ou, em alternativa, dos ascensores integrados no
percurso acessível.
O lugar de estacionamento deve ter:
2.50m x 5.00m e uma faixa de acesso lateral de 1.00m de largura;
Bom acesso e ligação ao percurso acessível até à entrada;
Os lancis dos passeios rebaixados ao nível da estrada;
Marcação horizontal e vertical (placa e chão).
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
A1.3 - PERCURSO ACESSÍVEL
O percurso acessível deve permitir chegar do estacionamento à entrada do
edifício, sem barreiras, ou no caso de existirem, serem informadas e haver
disponibilidade para as colmatar através de apoio.
O percurso acessível deve ser contínuo, devendo considerar-se a sua interrupção
uma barreira. O percurso acessível deve ter uma inclinação longitudinal inferior a
5%.
Onde o mesmo tiver uma inclinação longitudinal igual ou superior a 5%, devem ser
cumpridos os requisitos descritos para as rampas (ver adiante).
As ligações entre pisos ou níveis efetuadas por degraus isolados ou escadas
devem ser complementadas por rampa, ascensor ou plataforma elevatória.
Em toda a sua extensão, o percurso acessível deve ter uma inclinação transversal
(lateral) inferior a 2%.
Deve existir uma zona de rotação nos pontos em que o cliente tiver necessidade
de efetuar uma mudança na direção de circulação igual ou superior a 45º.
Quanto ao piso, deve ser regular, firme, estável e antiderrapante. Se existirem
grelhas, orifícios ou frestas no piso (p. ex., juntas de dilatação, aberturas de
escoamento de água), os seus espaços abertos não devem ter um diâmetro
superior a 2 cm.
A1.4 - RAMPAS
As rampas devem possuir a largura livre de, pelo menos, 1,20m.
A inclinação longitudinal das rampas deve ser constante ao longo de cada lanço
da rampa e respeitar os seguintes valores:
5% ≤ i ≤ 6%, para uma distância máxima entre patamares de 10,00m;
6% < i ≤ 8%, para uma distância máxima entre patamares de 5,00m.
As rampas devem ter patamares:
Na sua base e no seu topo;
Onde existir uma mudança de direção com um ângulo igual ou inferior a
90º;
Quando necessário para respeitar a distância máxima entre patamares.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
O patamar da rampa deve possuir:
Uma largura não inferior à largura da rampa;
Uma profundidade mínima de 1,50m, medida na direcção do movimento.
As rampas devem possuir corrimãos de ambos os lados.
Se a rampa vencer um desnível não superior a 0,20m pode não ter corrimãos.
Se a rampa vencer um desnível compreendido entre 0,20m e 0,40m e não tiver
uma inclinação superior a 6%, pode ter corrimão em apenas um dos lados.
Os corrimãos das rampas devem cumprir os seguintes requisitos:
Ser paralelos ao piso da rampa;
Possuir o seu bordo superior a uma altura do piso da rampa compreendida
entre 0,85m e 0,90m;
No topo e na base da rampa, prolongar-se na horizontal, por uma distância
não inferior a 0,30m.
A1.5 - ENTRADA NO EDIFÍCIO
É recomendável que a entrada acessível coincida com a entrada principal do
edifício/acesso à visita.
Se não houver coincidência entre a entrada acessível e a entrada principal/
acesso à visita:
O desvio imposto ao utilizador deve ser reduzido;
A direção da entrada acessível deve estar sinalizada na entrada principal;
O controlo de acesso na entrada acessível deve ser idêntico ou equivalente
ao da entrada principal (p. ex. o horário de funcionamento deve ser
idêntico);
A entrada acessível deve ser digna e própria para clientes (p. ex. não deve
coincidir com a garagem ou espaços de carga e descarga);
A entrada acessível deve ser ligada à receção por um percurso acessível.
A porta acessível deve possuir, em ambos os lados, uma área de nível. As
dimensões dessa área de nível devem permitir a inscrição de uma zona de
permanência.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Zona de permanência / espaço livre que deve permitir ao cliente permanecer
numa posição estacionária, fora de conflito com a circulação de outras pessoas;
deve permitir a inscrição de um paralelepípedo com uma largura de 0,75m,
comprimento de 1,20m, e altura de 2,00m.
A largura livre dos vãos de porta deve ser medida com a porta na posição aberta,
entre a folha da porta e o batente ou guarnição do lado oposto.
Se a porta for de batente ou pivotante, deve considerar-se a porta na posição
aberta a 90º.
Se a porta tiver duas folhas operadas independentemente, deve considerar-se
pelo menos uma das folhas.
O vão da porta deve ter uma altura livre não inferior a 2,00m, medida entre o piso
e a guarnição.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Porta fácil de abrir ou com dispositivo de abertura automática adequadamente
regulado, compatível com a velocidade de deslocação do cliente.
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1
Pessoas com dificuldades de mobilidade de nível 1, ou seja, pessoas com menor
energia, menor resistência à fadiga, que se deslocam com apoio em auxiliares de
marcha, mas que são capazes, por exemplo, de subir escadas beneficiando de
apoio em corrimãos.
A2.1 - TOMADA E LARGADA DE PASSAGEIROS
Local próximo da porta de entrada do edifício/acesso à visita, onde é permitido
parar temporariamente o automóvel ou autocarro para entrada e saída de pessoas
com mobilidade condicionada.
A2.2 - ESPAÇO DE ESTACIONAMENTO ACESSÍVEL
Lugar de estacionamento, próximo da entrada do edifício/acesso à visita,
suficientemente amplo e reservado para uso por pessoas com deficiência.
A2.3 - PERCURSO ACESSÍVEL
O percurso acessível deve permitir chegar do estacionamento à entrada do local
pretendido sem barreiras, ou no caso de existirem, serem informadas e haver
disponibilidade para as colmatar através de apoio.
A2.4 - ESCADAS E/OU RAMPAS
Escadas e/ou rampas com sinalização adequada e corrimãos.
Os degraus devem possuir faixas antiderrapantes e de cor contrastante.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Os degraus não devem possuir elementos salientes.
Os conjuntos de três ou mais degraus consecutivos devem possuir corrimãos de
ambos os lados.
É recomendável que os degraus isolados e os conjuntos de dois degraus possuam
corrimão em, pelo menos, um dos lados.
O corrimão deve cumprir os seguintes requisitos:
Possuir o seu bordo superior a uma altura compreendida entre 0,85m e
0,90m;
No topo da escada, prolongar-se para além do último degrau, por uma
distância não inferior a 0,30m;
Na base da escada, prolongar-se com a inclinação da escada, por uma
distância não inferior ao mesmo.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
As rampas devem possuir a largura livre de, pelo menos, 1,20m.
A inclinação longitudinal das rampas deve ser constante ao longo de cada lanço
da rampa e respeitar os seguintes valores:
5% ≤ i ≤ 6%, para uma distância máxima entre patamares de 10,00m;
6% < i ≤ 8%, para uma distância máxima entre patamares de 5,00m.
As rampas devem possuir corrimãos de ambos os lados.
Se a rampa vencer um desnível não superior a 0,20m pode não ter corrimãos.
Se a rampa vencer um desnível compreendido entre 0,20m e 0,40m e não tiver
uma inclinação superior a 6%, pode ter corrimão em apenas um dos lados.
A2.5 - ENTRADA DO EDIFÍCIO/ACESSO À VISITA
Porta completamente aberta ou fechada, fácil de abrir ou com dispositivo de
abertura automática adequadamente regulado.
É recomendável que a entrada acessível coincida com a entrada principal/acesso
à visita.
A entrada acessível não deve ter porta giratória ou torniquete.
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS
Cegueira ou baixa visão.
A3.1 - TOMADA E LARGADA DE PASSAGEIROS
Requisitos semelhantes aos descritos em A2.1.
A3.2 - ESPAÇO DE ESTACIONAMENTO ACESSÍVEL
Requisitos semelhantes aos descritos em A2.2.
A3.3 - PERCURSO ACESSÍVEL
O percurso acessível deve permitir chegar do estacionamento à entrada do local
pretendido sem barreiras, ou no caso de existirem, serem informadas e haver
disponibilidade para as colmatar através de apoio.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
A identificação do local deve ser clara, bem sinalizada (com contraste cromático e
a altura dentro do campo de visão).
O piso deve ser regular, firme, estável e antiderrapante. Se existirem grelhas,
orifícios ou frestas no piso (p. ex., juntas de dilatação, aberturas de escoamento
de água), os seus espaços abertos não devem ter um diâmetro superior a 2 cm.
Deve ter linhas de orientação tátil e contraste cromático.
A3.4 - ESCADAS E/OU RAMPAS
Requisitos semelhantes aos descritos em A2.2.
A3.5 - PARTES DO EDIFÍCIO OU OBJETOS PROJETADOS SOBRE O PERCURSO
Deve ser dada especial atenção à projeção de partes da edificação (p. ex. desvão
de escada) ou de objetos fixos a paredes ou colunas com uma saliência superior a
0,10m.
Um objeto que se projete sobre o percurso acessível ou áreas adjacentes deve ter
o seu rebordo inferior a uma altura do piso igual ou superior a 2,00m ou, em
alternativa, cumprir os seguintes requisitos:
Ser detetável pelo toque de uma bengala a uma altura compreendida entre
0,30m e 0,70m;
Estar livre de arestas vivas ou partes pontiagudas.
A3.6 - ENTRADA DO EDIFÍCIO/ACESSO À VISITA
Porta completamente aberta ou fechada, fácil de abrir ou com dispositivo de
abertura automática adequadamente regulado; puxador de cor contrastante.
É recomendável que a entrada acessível coincida com a entrada principal/acesso
à visita.
A entrada acessível não deve ter porta giratória ou torniquete.
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS
Surdez ligeira, moderada, severa ou profunda.
De um modo geral, sem necessidades especiais de acesso aos edifícios.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
As necessidades especiais das pessoas com limitações auditivas referem-se
sobretudo a aspetos relacionados com a comunicação interpessoal (decorrentes
da dificuldade de ouvir ou da surdez) e de acesso à informação formulada
oralmente ou por escrito em linguagem complexa (dificuldades no domínio das
línguas materna ou estrangeira).
As suas necessidades em termos de condições de acessibilidade física não são
significativamente diferentes das dos clientes comuns.
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS
De um modo geral, sem necessidades especiais de acesso aos edifícios.
As necessidades especiais das pessoas com limitações cognitivas referem-se
sobretudo a aspetos relacionados com a compreensão das situações, com a
compreensão das informações formuladas em linguagem complexa, oralmente ou
por escrito, com a orientação no espaço e no tempo, com a memória
(informações, avisos, identificação de espaços, de equipamentos, etc.), com a
tomada de decisões.
As suas necessidades em termos de condições de acessibilidade física não são
significativamente diferentes das dos clientes comuns.
Autonomia: De um modo geral, apenas as pessoas com limitações cognitivas
ligeiras ou moderadas, decorrentes do processo de envelhecimento ou de
deficiência intelectual, se deslocam sozinhas. No caso de limitações cognitivas de
maior gravidade, deslocam-se acompanhadas (por técnicos, por familiares ou por
amigos).
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO
Acolhimento no exterior (eventual).
B1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2
Pessoas que se deslocam em cadeira de rodas – manuais ou elétricas, a tempo
parcial, de modo independente ou com assistência.
Atitudes adequadas de relacionamento pessoal com o cliente:
(Veja mais adiante em MM3.1 Receção / Posto de Atendimento).
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Procedimentos:
Apoio à transferência do assento da viatura para a cadeira de rodas, se
necessário (perguntar se precisa de ajuda e como deverá proceder;
Cuidados com a cadeira;
Cuidados de assistência à pessoa);
Indicar o caminho e referenciar eventuais obstáculos;
Apoio no percurso, subida da rampa e abertura da porta do
estabelecimento.
B2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1
Pessoas com dificuldades de mobilidade de nível 1, ou seja, pessoas com menor
energia, menor resistência à fadiga, que se deslocam com apoio em auxiliares de
marcha, mas que são capazes, por exemplo, de subir escadas beneficiando de
apoio em corrimãos.
Atitudes adequadas de relacionamento pessoal com o cliente:
(Veja mais adiante em MM3.1 Receção / Posto de Atendimento).
Procedimentos:
Indicar o caminho e referenciar eventuais obstáculos;
Apoio no percurso, subida das escadas e abertura da porta do edifício.
B3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS
Cegueira ou baixa visão.
Atitudes adequadas de relacionamento pessoal com o cliente:
(Veja mais adiante em MM3.1 Receção / Posto de Atendimento).
Procedimentos
Cuidado ao abrir ou fechar a porta do veículo, para dar espaço de manobra
à pessoa cega;
Cuidado em indicar o caminho e em referenciar eventuais obstáculos;
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Alertar para a existência eventual de obstáculos projetados sobre o
percurso não detetáveis pela bengala;
Apoio na abertura da porta do edifício;
Aceitação do cão-guia.
B4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS
Surdez ligeira, moderada, severa ou profunda.
Atitudes adequadas de relacionamento pessoal com o cliente:
(Veja mais adiante em MM3.1 Receção / Posto de Atendimento).
Procedimentos:
Comunicação (Veja mais adiante em MM3.1 Receção / Posto de
Atendimento);
Aceitação do cão de assistência.
B5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS
Atitudes adequadas de relacionamento pessoal com o cliente:
(Veja mais adiante em MM3.1 Receção / Posto de Atendimento).
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
MM2: ACESSO A INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2
As portas da IS acessível devem:
Ser de correr, ou abrir para fora;
Possuir um fecho que seja controlável a partir do interior, possa ser
desbloqueado com o punho fechado e pouca força e que, em caso de
emergência, possa ser operado por chave própria a partir do exterior.
A IS acessível deve possuir, no seu interior:
Uma zona de rotação;
Uma sanita acessível;
Um lavatório acessível;
Um fraldário ou superfície horizontal equivalente;
Um cabide para peças de roupa e pequenos sacos e malas de mão;
Um espelho de corpo inteiro ou um espelho que, se estiver colocado sobre
o lavatório ou bancada, deve ter a base da sua superfície refletora a uma
altura não superior a 0,90m, se estiver fixo na vertical, ou não superior a
1,10m, se tiver inclinação regulável.
A sanita acessível deve possuir:
O bordo superior do assento a uma altura do piso de 0,45m, admitindo-se
uma tolerância de ± 0,01m;
Barras de apoio e zonas de permanência (ver figuras);
Fixações do assento adequadas aos esforços produzidos pela
transferência.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
O lavatório acessível deve possuir (ver Figura):
O bordo superior a uma altura do piso de 0,80m, admitindo-se uma
tolerância de ± 0,02m;
Um tampo contíguo que permita ao cliente pousar artigos pessoais (p. ex.
bancada);
Uma zona de permanência com o seu lado frontal adjacente ao lavatório;
Debaixo do lavatório, e na continuidade dessa zona de permanência, um
espaço livre com uma altura não inferior a 0,65m, uma largura não inferior a
0,75m e uma profundidade não inferior a 0,50m.
Todos os controlos e acessórios destinados ao uso do cliente devem estar dentro
do campo de alcance do cliente.
A IS acessível deve possuir um equipamento de alarme. O acionamento do alarme
deve informar uma central de segurança, e deve disparar um alerta luminoso
(visível fora da IS) e sonoro (audível fora da IS).
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
20
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1
Porta de correr ou abrir para fora; fecho controlável do interior, acessível do
exterior com chave própria.
Controlos e acessórios no campo de alcance do cliente.
Sanita com barras de apoio.
Equipamento de alarme: fio junto ao pavimento a 30cm de altura, de cor
contrastante e foto luminescente.
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS
Sinalética de identificação e de separação por sexos clara, facilmente
compreensível, com símbolo contrastante (claro-escuro), em alto-relevo, a
1,20m de altura.
Porta de correr ou abrir para fora; fecho controlável do interior, acessível do
exterior com chave própria.
Controlos e acessórios no campo de alcance do cliente.
Equipamento de alarme: fio junto ao pavimento a 30cm de altura, de cor
contrastante e foto luminescente, com sinal sonoro.
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS
Sem necessidades especiais.
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS
A sinalética de identificação e de separação por sexos deve ser clara, sem efeitos
artísticos, com letra e tamanho de formato legível e com contraste cromático entre
o fundo e a informação a prestar.
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO
Não aplicável.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
21
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
MM3. VISITA AO MUSEU ou MONUMENTO
MM3.1 - RECEÇÃO / POSTO DE ATENDIMENTO
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE - INFRAESTRUTURAS
Ligação da entrada do edifício à receção, balcão de atendimento, sinalética de
orientação, mapa fixo ou maquete da área de visita.
Nota: Quando a venda de bilhetes seja feita por máquina, esta deverá respeitar as
condições de acessibilidade (zona de permanência adjacente e condições de
operação: botões, ranhuras, mensagens/carateres).
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2
Faixa de deslocação para acesso ao balcão, às instalações sanitárias e à
entrada para a área de exposição/visita, sem obstáculos.
Sinalética de orientação de fácil compreensão (entrada e saída, receção,
mapa ou maqueta das diversas áreas de visita, símbolos das instalações
sanitárias).
Balcão ou secretária para atendimento face a face de clientes em cadeira
de rodas (tampo do balcão com altura máxima de 75cm; espaço livre sob o
tampo com o mínimo de 68cm de altura, 70cm de largura e 50cm de
profundidade; zona de permanência adjacente com o mínimo de 1,20m).
Mapa fixo ou maqueta das diversas áreas de visita, com área livre adjacente
em toda a largura com o mínimo de 1,20m profundidade, e com a altura do
ponto médio do mapa, na vertical, a um máximo de 1,40m, na horizontal, a
um máximo de 75cm.
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1
Faixa de deslocação para acesso ao balcão, às instalações sanitárias e à
entrada para a área de exposição/visita, sem obstáculos.
Sinalética de orientação de fácil compreensão (entrada e saída, receção,
mapa ou maqueta das diversas áreas de visita, símbolos das instalações
sanitárias).
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
22
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Balcão ou secretária para atendimento face a face do cliente na posição de
sentado.
Assentos com encosto e braços para descanso dos clientes quando em
espera para serem atendidos.
Mapa fixo ou maqueta das diversas áreas de visita, com área livre adjacente
em toda a largura com o mínimo de 1,20m de profundidade.
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS
Faixa de deslocação para acesso ao balcão, às instalações sanitárias e à
entrada para a área de exposição/visita, sem obstáculos.
Ligação da entrada do edifício à receção indicada por guia no pavimento
com contraste visual.
Mapa fixo ou maqueta das diversas áreas de visita, com área livre adjacente
em toda a largura com o mínimo de 1,20m de profundidade, com um bom
contraste (claro-escuro) entre as figuras e o fundo e elementos salientes
que permitam a leitura tátil.
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS
Sinalética de orientação de fácil compreensão (entrada e saída, receção,
mapa ou maqueta das diversas áreas de visita, símbolos das instalações
sanitárias).
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS
Sinalética de orientação de fácil compreensão (entrada e saída, receção,
mapa ou maqueta das diversas áreas de visita, símbolos das instalações
sanitárias).
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO
B1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2
Atitudes de comunicação interpessoal adequadas:
Comunique com o cliente com naturalidade, trate-o com respeito e
consideração, dê-lhe atenção, como faria com qualquer outro cliente.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
23
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Adote uma atitude simpática, tranquila, disponível, fale a respeito de todos
os assuntos, mesmo daqueles em que o cliente não está em condições de
intervir, mas sem se tornar intrometido.
Deve considerar a cadeira de rodas como se fosse parte integrante do
corpo do cliente, não se apoiando nela nem a manuseando sem
autorização.
Não deve empurrar a cadeira de rodas, sem que o cliente peça ou que
aceite a sua oferta de ajuda.
Deve respeitar o direito do cliente a atendimento prioritário, quando
presente numa fila de atendimento.
Procedimentos:
Apoio ao cliente, em caso de necessidade, para deslocação no átrio/espaço
de receção-atendimento.
Técnicas de manipulação da cadeira de rodas.
Para ajudar o cliente a sentar-se na cadeira de rodas, deve posicionar
corretamente a cadeira de rodas, certificando-se que está travada, e
afastando os pedais. Depois, deve colocar-se de frente para o cliente e
pedir-lhe que incline o tronco para a frente. Segure-o pelo cinto das calças,
por exemplo, e ele deverá dar um impulso para trás, para que fique bem
encostado.
Não se esqueça que não deve levantar a cadeira pelas partes amovíveis
pois elas podem sair do lugar, não estão fixas.
Para subir degraus ou passeios, incline a cadeira para trás para levantar
as rodas de elevação. Deve depois pousar levemente as rodas da frente
quando estiverem já a alguma distância do lancil.
Para subir ou descer escadas, será melhor pedir ajuda ou utilize
equipamentos auxiliadores. Para subir uma escada são necessárias duas
pessoas, uma vai subindo e recuando, aproximando as rodas grandes dos
degraus inclinando ligeiramente a cadeira para trás até um ponto de
equilíbrio. Vai subindo degrau a degrau, enquanto a outra pessoa, de frente
para o cliente, segura a cadeira de rodas e ajuda a empurrar a mesma.
Quando o último degrau for ultrapassado, deve afastar a cadeira de rodas
das escadas e pousar lentamente as rodas todas no chão.
Para subir ou descer rampas com inclinação superior a 9 graus, o cliente
deve recorrer a ajuda. Também deve solicitar auxílio em situação de
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
24
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
declives com inclinação transversal ao movimento, pois existe o perigo de
queda.
Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha atrás. O
ajudante/acompanhante deve colocar-se por trás da cadeira de rodas e
segurar firmemente nas pegas nas costas da cadeira, inclinando-a para
trás, de modo a que o peso seja suportado pelas rodas grandes ao descer
os degraus. Aproxime as rodas do degrau e deixe cair, lentamente, a
cadeira para a frente. Quando, no último degrau, as duas rodas grandes
estiverem novamente no chão, deve-se deixar descair, lentamente, as duas
rodas pequenas. O cliente pode ir controlando manualmente os movimentos
das rodas grandes.
Para descer uma escada são necessárias duas pessoas, em que uma
deve aproximar a cadeira do degrau um a um, segurando bem os punhos
da cadeira e dando tempo para reencontrar o ponto de equilíbrio, enquanto
a segunda pessoa desce recuando, fazendo contrapeso e segurando a
cadeira nos braços para que não caia para a frente.
Para efetuar a transferência para outros assentos (a transferência é o
ato de entrar ou sair da cadeira de rodas com ou sem a ajuda de terceiros).
Comece por travar a cadeira para evitar que a cadeira se mova antes que o
cliente se consiga transferir para outros assentos e retire as partes
amovíveis da cadeira de rodas, se for o caso. Certifique-se também, que
foram tomadas precauções no sentido de reduzir ao máximo a distância.
Se for para ajudar o cliente a pôr-se de pé deverá colocar-se de frente
para ele, aperte as pernas e os joelhos dele entre os seus, dobre os
joelhos, mantenha as suas costas direitas; faça com que o cliente coloque
os braços à volta do seu pescoço. Agarre-o debaixo das axilas, cruze as
mãos com força nas costas do mesmo ou o mais baixo possível, conte até
3, e vá-se endireitando lentamente; o cliente está apoiado pelos joelhos,
pelas costas e pelos braços.
Informação e orientação do cliente relativamente aos percursos de visita
acessíveis, à localização de instalações sanitárias acessíveis, a cuidados
específicos de segurança e de evacuação em situação de emergência.
Produtos de apoio:
Meios de informação - Mapa com a indicação dos percursos de visita
acessíveis para pessoas em cadeira de rodas.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
25
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
B2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1
Atitudes de comunicação interpessoal adequadas:
Comunique com o cliente com naturalidade, trate-o com respeito e
consideração, dê-lhe atenção, como faria com qualquer outro cliente.
Adote uma atitude simpática, tranquila, disponível, fale a respeito de todos
os assuntos, mesmo daqueles em que o cliente não está em condições de
intervir, mas sem se tornar intrometido.
Mantenha os produtos de apoio (canadianas, bengala, ou outro) sempre
próximos do cliente.
Procedimentos:
Informação e orientação do cliente relativamente aos percursos de visita
acessíveis, aos assentos/pontos de descanso ao longo do percurso, à
possibilidade de utilização de cadeira de rodas disponibilizada pelo museu
ou monumento, à localização de instalações sanitárias acessíveis, e a
cuidados específicos de segurança e de evacuação em situação de
emergência.
Produtos de apoio:
Cadeira de rodas para uso eventual.
Meios de informação - Mapa com a indicação dos percursos de visita
acessíveis para pessoas em cadeira de rodas e a localização dos
assentos/pontos de descanso.
B3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS
Atitudes de comunicação interpessoal adequadas:
Comunique com o cliente com naturalidade, trate-o com respeito e
consideração, dê-lhe atenção, como faria com qualquer outro cliente.
Fale diretamente com ele e não com o seu acompanhante, pois a perda de
visão não implica perda de inteligência ou de capacidade de comunicar.
Utilize um tom de voz normal, não é necessário aumentar o tom porque a
cegueira não implica perda de audição.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Seja simpático e cordial sem paternalismos ou amabilidade excessiva; seja
atencioso e discreto; seja sensível ao questionar o cliente sobre a sua
cegueira; não se sinta constrangido de usar palavras como “olhe” ou “veja”.
Quando se aproximar do cliente deve identificar-se e, ao ir embora, deve
mencionar que se vai afastar. Não se esqueça que deve falar direcionando
a sua cara e voz para que o cliente saiba que está a falar para ele e de
onde está sendo emitido o som.
Para o ajudar a deslocar-se, pergunte delicada e calmamente se pode
ajudar e forneça indicações precisas (referências de distância em metros ou
em passos e termos como "à direita" e "à esquerda").
Dê-lhe prioridade no atendimento.
Aceite com naturalidade o cão guia, se o cliente o trouxer consigo.
Procedimentos:
Apoio ao cliente, em caso de necessidade, para orientação e deslocação no
museu ou monumento.
Técnicas de acompanhamento e orientação do cliente cego:
○ Para guiar o cliente, deve flexionar o braço e deixar que o cliente o
segure na altura do cotovelo ou no ombro (assim ele poderá
acompanhar todos os seus movimentos);
○ Respeite o ritmo do cliente;
○ Efetue uma breve paragem antes das escadas e indique se vão subir ou
descer;
○ Avise com antecedência a existência de obstáculos, tais como buracos,
degraus, piso escorregadio;
○ Para guiar o cliente até a uma cadeira, coloque a mão do cliente nas
costas da cadeira, de modo que este perceba onde e como a cadeira se
encontra exatamente e qual a sua posição e informe se a cadeira tem
braços ou não.
Informação e orientação do cliente relativamente aos percursos de visita,
aos meios de apoio informativo disponíveis (textos, folhetos, roteiros,
legendagem em versão ampliada e/ou em braille; audioguias; peças de
exploração tátil; equipamentos interativos;…), à localização de instalações
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
sanitárias acessíveis e a cuidados específicos de segurança e evacuação
em situação de emergência.
Venda do bilhete: informação do preço e condições de utilização; cobrança.
Produtos de apoio:
Meios de informação: textos, folhetos, roteiros, em versão ampliada e/ou
em braille; audioguias com audiodescrição; peças para exploração tátil.
Terminal de pagamento automático, com os seguintes requisitos:
○ Disposição dos algarismos numa matriz de 3 colunas por quatro linhas,
por ordem ascendente da esquerda para a direita e de cima para baixo,
com o algarismo “1” (um) no canto superior esquerdo e o algarismo “0”
(zero) centrado na linha inferior);
○ Referência tátil em todos os algarismos, ou pelo menos no algarismo “5”
(cinco);
○ Teclas de função (confirmação, correção e cancelamento ou outras)
com distintas referências táteis.
B4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS
Atitudes de comunicação interpessoal adequadas:
Comunique com o cliente com naturalidade, trate-o com respeito e
consideração, dê-lhe atenção, como faria com qualquer outro cliente.
Estabeleça contacto visual com ele, chame a atenção dele com um toque
no ombro ou no braço; utilize meios de comunicação alternativos (bloco de
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
28
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
notas, imagens, gestos, telemóvel, etc.); use frases curtas e simples, repita
se e quanto necessário.
Aceite com naturalidade o cão de assistência, se o cliente o trouxer
consigo.
Procedimentos:
Informação e orientação do cliente relativamente aos percursos de visita,
aos meios de apoio informativo, à localização de instalações sanitárias
acessíveis, e a cuidados específicos de segurança e de evacuação em
situação de emergência, com recurso a modalidades de comunicação oral,
escrita e gestual adequadas.
Produtos de apoio:
Meios de informação: textos, folhetos, roteiros em linguagem simples;
videoguias com interpretação em língua gestual.
B5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS
Atitudes de comunicação interpessoal adequadas:
Comunique com o cliente com naturalidade, trate-o com respeito e
consideração, dê-lhe atenção, converse com ele, como faria com qualquer
outro cliente.
Não adote atitudes de "superproteção". Deixe-o fazer sozinho o que ele
puder; não subestime as suas capacidades; ajude apenas quando for
preciso.
Não adote atitudes que o desvalorizem ou o "desprotejam". Não goze com
ele; não o engane; não lhe proponha ou deixe utilizar o que sabe que ele
não está em condições de fazer.
Fale-lhe em linguagem simples. Dê-lhe explicações claras, curtas e
precisas.
Preserve o contacto com o acompanhante ou pessoa de referência do
cliente.
Procedimentos:
Informação e orientação do cliente relativamente aos percursos de visita,
aos meios de apoio informativo, à localização de instalações sanitárias
acessíveis, e a cuidados específicos de segurança e de evacuação em
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
situação de emergência, comunicando em linguagem simples e com
recurso a imagens (fotografias, desenhos, pictogramas).
Produtos de apoio:
Meios de informação: textos, folhetos, roteiros, em linguagem simples e
com recurso a imagens (fotografias, desenhos, pictogramas); audioguias,
em linguagem simples, de fácil compreensão.
MM3.2 - RECEÇÃO / POSTO DE ATENDIMENTO
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS
Percurso acessível: largura, altura, zona de permanência, zona de rotação; pisos,
revestimentos, portas, escadas, ressaltos e degraus isolados, rampas, corrimãos e
barras de apoio, elevadores, plataformas elevatórias; sinalética, iluminação, zonas
de descanso, expositores, acervo, legendas, equipamentos multimédia.
A1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2
Percurso acessível
O percurso acessível deve satisfazer as necessidades de circulação horizontal e
vertical na realização da visita ao museu ou monumento. Também deve coincidir,
pelo menos parcialmente, com o percurso de evacuação e ligar às zonas de
refúgio.
As ligações entre pisos ou níveis efetuadas por degraus isolados ou escadas
devem ser complementadas por rampa, ascensor ou plataforma elevatória.
O percurso acessível deve estar livre de ressaltos no piso. Se um ressalto for
inevitável, a sua altura não deve ser superior a 0,02m. Um ressalto com altura
superior a 0,02m deve ser tratado como degrau.
O percurso acessível deve ter uma inclinação longitudinal inferior a 5%.
O piso deve ser firme, estável, antiderrapante, sem obstáculos.
Os tapetes, passadeiras ou alcatifas utilizados no revestimento do piso devem
possuir um avesso firme, uma espessura não superior a 0,015m e estar fixos de
uma forma que não permita o aparecimento de rugas ou dobras na sua superfície.
Largura livre igual ou superior aos seguintes valores: átrios e corredores 1.20m;
rampas 1.20m, vão de portas interiores 0.77m.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
30
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
Zona de Rotação /espaço livre que deve permitir ao cliente alterar o seu rumo
quando circula no percurso acessível, deve permitir a inscrição de um cilindro com
um diâmetro de 1,50m e uma altura de 2,00m.
Zona de permanência / espaço livre que deve permitir ao cliente permanecer
numa posição estacionária, fora de conflito com a circulação de outras pessoas;
deve permitir a inscrição de um paralelepípedo com uma largura de 0,75m,
comprimento de 1,20m e altura de 2,00m.
Devem estar colocados dentro do campo de alcance do cliente os elementos fixos
que se destinam ao manuseamento do cliente, nomeadamente: botões e
interruptores; puxadores e fechos de porta; interfaces de equipamento (p. ex.
computador, caixa automática, telefone).
As portas devem possuir, em ambos os lados, uma área de nível. As dimensões
dessa área de nível devem permitir a inscrição de uma zona de permanência.
O percurso acessível não deve integrar portas giratórias ou torniquetes.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
31
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
A largura livre dos vãos de porta deve ser medida com a porta na posição aberta,
entre a folha da porta e o batente ou guarnição do lado oposto.
A força necessária para operar as portas interiores, puxando ou empurrando, não
deve ser superior a 22 N (aprox. 2,24 kgf), exceto no caso de portas de segurança
contra incêndio, em que é admissível uma força superior.
As rampas devem possuir a largura livre de, pelo menos, 1,20m.
A inclinação longitudinal das rampas deve ser constante ao longo de cada lanço
da rampa e respeitar os seguintes valores:
5% ≤ i ≤ 6%, para uma distância máxima entre patamares de 10,00m;
6% < i ≤ 8%, para uma distância máxima entre patamares de 5,00m.
As rampas devem ter patamares:
Na sua base e no seu topo;
Onde existir uma mudança de direção com um ângulo igual ou inferior a
90º;
Quando necessário para respeitar a distância máxima entre patamares.
O patamar da rampa deve possuir:
Uma largura não inferior à largura da rampa;
Uma profundidade mínima de 1,50m, medida na direção do movimento.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
32
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
As rampas devem possuir corrimãos de ambos os lados.
Se a rampa vencer um desnível não superior a 0,20m pode não ter corrimãos.
Se a rampa vencer um desnível compreendido entre 0,20m e 0,40m e não tiver
uma inclinação superior a 6%, pode ter corrimão em apenas um dos lados.
Os corrimãos das rampas devem cumprir os seguintes requisitos:
Ser paralelos ao piso da rampa;
Possuir o seu bordo superior a uma altura do piso da rampa compreendida
entre 0,85m e 0,90m;
No topo e na base da rampa, prolongar-se na horizontal, por uma distância
não inferior a 0,30m.
Ascensores
O intervalo entre o piso da cabina do ascensor e o piso dos patamares deve:
Possuir um desnível, medido na vertical, não superior a 0,02m;
Possuir uma distância, medida na horizontal, não superior a 0,035m.
A cabina do ascensor deve permitir a inscrição, no seu interior, de uma zona de
permanência que tenha o seu lado maior perpendicular ao vão da porta.
No interior da cabina do ascensor deve existir uma barra de apoio, que cumpra os
seguintes requisitos:
Estar fixa a uma das paredes da cabina;
Estar a uma altura do piso compreendida entre 0,875m e 0,925m, medida a
partir do rebordo superior da barra;
Estar a uma distância da parede da cabina compreendida entre 0,035m e
0,05m, medida na horizontal a partir do rebordo interior da barra.
O ascensor deve possuir um sistema de informação sonora que indique:
No interior da cabina, o número do piso;
No momento de abertura da porta, o sentido de circulação do ascensor.
Plataformas elevatórias
O cliente deve poder permanecer sentado durante a operação da plataforma
elevatória. Se o cliente usar cadeira de rodas, deve poder permanecer na sua
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
33
GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
cadeira de rodas. Se o cliente não usar cadeira de rodas, deve poder usar um
assento, de preferência integrado na plataforma (p. ex. assento rebatível).
Sinalética
Mapas de orientação indicando os percursos e as áreas do museu ou monumento
de forma simples e clara.
Iluminação
Boa iluminação ambiente e igual nas diversas salas.
Cantos das salas bem iluminados.
Zonas de exposição necessariamente escuras com corrimão em toda a
zona.
Expositores
Expositores com vidro até ao chão, bem iluminados, com rebordos bem
definidos e proteção com uma altura mínima de 25cm do solo.
Os objetos ou expositores salientes da parede prolongam-se ou têm apoios
laterais até ao chão.
Objetos expostos com inclinação adequada para permitir uma fácil e boa
visibilidade.
Equipamentos multimédia interativos
Zona de permanência adjacente com 0,90m de largura e 1,00m de
comprimento.
Espaço livre por baixo, com uma altura não inferior a 0,70m, uma largura
não inferior a 0,75 m e uma profundidade não inferior a 0,60m.
Controlos manuais no campo de alcance do cliente.
Locais de visita inacessíveis fisicamente complementados com experiências
multimédia.
A2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1
Percurso acessível
O percurso acessível deve satisfazer as necessidades de circulação horizontal e
vertical na realização da visita ao museu ou monumento. Também deve coincidir,
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
pelo menos parcialmente, com o percurso de evacuação e ligar às zonas de
refúgio.
Ao longo do percurso acessível, devem existir assentos com encosto e braços,
sendo recomendável que os intervalos entre estes não excedam os 100m de
comprimento.
O percurso deve ser de acesso contínuo, firme, estável, não derrapante, sem
obstáculos e bem iluminado.
As portas deverão ser fáceis de abrir ou com dispositivo de abertura automática e
as escadas e/ou rampas com corrimãos.
Sinalética
Mapas de orientação indicando os percursos e as áreas do museu ou monumento
de forma simples e clara.
Iluminação
Boa iluminação ambiente e igual nas diversas salas.
Cantos das salas bem iluminados
Zonas de exposição necessariamente escuras com corrimão em toda a
zona.
Expositores
Expositores com vidro até ao chão, bem iluminados, com rebordos bem
definidos e proteção com uma altura mínima de 25cm do solo.
Objetos ou expositores salientes da parede prolongam-se ou têm apoios
laterais até ao chão.
Objetos expostos com inclinação adequada, para permitir uma fácil e boa
visibilidade.
Equipamentos multimédia interativos
Zona de permanência adjacente com 0,90m de largura e 1,00m de
comprimento.
Controlos manuais no campo de alcance do cliente.
Locais de visita inacessíveis fisicamente complementados com experiências
multimédia.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
A3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS
Percurso acessível
O percurso acessível deve satisfazer as necessidades de circulação horizontal e
vertical na realização da visita ao museu ou monumento. Também deve coincidir,
pelo menos parcialmente, com o percurso de evacuação e ligar às zonas de
refúgio.
Ao longo do percurso acessível, devem existir assentos com encosto e braços,
sendo recomendável que os intervalos entre estes não excedam os 100m de
comprimento.
O piso deve ser regular, estável, antiderrapante, sem obstáculos e bem iluminado.
Um objeto que se projete sobre o percurso acessível ou áreas adjacentes deve ter
o seu rebordo inferior a uma altura do piso igual ou superior a 2,00m ou, em
alternativa, cumprir os seguintes requisitos:
Ser detetável pelo toque de uma bengala a uma altura compreendida entre
0,30m e 0,70m.
Estar livre de arestas vivas ou partes pontiagudas.
As escadas e/ou rampas devem ter sinalização adequada e corrimãos.
As portas deverão estar completamente abertas ou fechadas, fáceis de abrir ou
com dispositivo de abertura automática adequadamente regulado; puxadores de
cor contrastante.
Elevadores
Sinalização/localização;
Botões de chamada e botões dos andares adequadamente posicionados e
em Braille ou em relevo;
Informação sonora sobre os pisos e sobre o sentido de deslocação do
elevador;
Percurso com linha guia e/ou com corrimão que indique os locais onde o
visitante deve parar e o posicionamento e identificação dos pontos de
audiodescrição.
Sinalética
Mapas de orientação indicando os percursos e as áreas do museu ou monumento,
com forte contraste cromático entre as letras e o fundo do sinal e entre o fundo do
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
sinal e a parede/prateleira/expositor; carateres grandes (dimensão não inferior a
0,75cm).
Iluminação
Boa iluminação ambiente e igual nas diversas salas;
Cantos das salas bem iluminados;
Zonas de exposição necessariamente escuras com corrimão em toda a
zona.
Expositores
Expositores com vidro até ao chão, bem iluminados, com rebordos bem
definidos e proteção com uma altura mínima de 25cm do solo.
Objetos ou expositores salientes da parede prolongam-se ou têm apoios
laterais até ao chão.
Objetos expostos com inclinação adequada, para permitir uma fácil e boa
visibilidade.
Acervo
Peças, réplicas ou miniaturas que o visitante possa tocar, possa fazer uma
exploração tátil.
Textos e legendas em formato ampliado e em braille.
Filmes com legendas em formato ampliado.
Equipamentos multimédia interativos
Zona de permanência adjacente com 0,90m de largura e 1,00m de
comprimento.
Controlos manuais no campo de alcance do cliente.
Posto multimédia com leitor de ecrã.
Postos multimédia com funções de ampliação e alto-contraste.
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DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
A4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS
Sinalização visual nos elevadores que indique o número do piso e o sentido
de circulação do elevador.
Projeção de imagens ou de filmes legendados.
A5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS
Sinalização visual nos elevadores que indique o número do piso e o sentido
de circulação do elevador.
Sinalética das áreas do museu ou do monumento em escrita e símbolos
visuais de fácil compreensão.
Peças, réplicas ou miniaturas que o visitante possa tocar, possa fazer uma
exploração tátil.
Textos e legendas em linguagem simples e/ou com apoio pictográfico.
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO
Não aplicável
MM3.3 - VISITA GUIADA AO MUSEU OU MONUMENTO
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS
Os mesmos requisitos que em MM3.2 - Visita (autónoma) ao museu ou
monumento.
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO
Os mesmos requisitos que em MM3.1 - Receção / Posto de Atendimento.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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MM4. MARKETING e COMUNICAÇÃO
A. REQUISITOS/CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE – INFRAESTRUTURAS
Não aplicável
B. REQUISITOS DE ATENDIMENTO/SERVIÇO
Condições técnicas:
Site do museu ou monumento cumprindo os parâmetros de acessibilidade
adotados internacionalmente (WCAG 2.0).
Conteúdos/informação sobre as condições de acessibilidade do museu ou
monumento e dos seus serviços para visitantes com necessidades
especiais, inseridos no Site; referenciação de contactos para informações
complementares por telefone e email.
Capacidade de comunicação, por telefone e por email, com clientes com
necessidades especiais, em termos de ajustamento entre as necessidades
do visitante e as condições do museu ou monumento.
B1 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 2
Site com conteúdos sobre as condições de acessibilidade e de serviço para
este tipo de clientes.
Comunicação por escrito, por telefone ou por email - Disponibilidade de
dados sobre as condições de acesso ao museu ou monumento e de
mobilidade no seu interior.
B2 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES MOTORAS DE NÍVEL 1
Site com conteúdos sobre as condições de acessibilidade e de serviço para
este tipo de clientes.
Comunicação por escrito, por telefone ou por email - Disponibilidade de
dados sobre as condições de acesso ao museu ou monumento e de
mobilidade no seu interior.
MUSEUS E MONUMENTOS - DESCRITOR DE REQUISITOS
DE ACESSIBILIDADE E DE SERVIÇO INCLUSIVO
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GRELHAS BRENDAIT 2016 – MUSEUS E MONUMENTOS
B3 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES VISUAIS
Site cumprindo os parâmetros de acessibilidade para pessoas com
limitações visuais e com conteúdos sobre as condições de acessibilidade e
de serviço para este tipo de clientes.
Comunicação por telefone ou email - Disponibilidade de dados sobre as
possibilidades de apoio ao cliente relativamente à sua mobilidade no
acesso ao museu ou monumento e no seu interior e sobre meios técnicos
específicos de apoio disponíveis para a realização da visita.
B4 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES AUDITIVAS
Site com conteúdos de informação sobre o museu ou monumento, em
linguagem simples e com recurso a imagens.
Comunicação por escrito ou por email: capacidade de formulação das
mensagens em linguagem simples e adequada.
B5 - CLIENTES COM LIMITAÇÕES INTELECTUAIS
Site com conteúdos de informação sobre o estabelecimento, em linguagem
simples e com recurso a imagens.
Comunicação por escrito, por telefone ou por email: comunicação em
linguagem simples e com atitudes adequadas.
Projeto BRENDAIT, 19.09.2016