12
CIRCULAÇÃO JORNAL ANO XVII - EDIÇÃO 128 - OUTUBRO DE 2015 ELEIÇÕES 2015: Candidatos à Reitoria falam aos TAE’s JURIDICO: Assegurada correção dos valores das progressões 11 5 Pág Pág greve de 2015 não garante reposição das perdas LUTA DOS TAEs: Ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores 3 Pág PLANO DE SAÚDE: Unimed suspende reajuste em contrato 12 Pág

greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

CIRCULAÇÃOJORNAL

ANO XVII - EDIÇÃO 128 - OUTUBRO DE 2015

ELEIÇÕES 2015:Candidatos à Reitoria falam aos TAE’s

JURIDICO:Assegurada correção dosvalores das progressões

115Pág Pág

greve de 2015 não garante reposição das perdas

LUTA DOS TAEs:Ajuste fiscal nas costas dostrabalhadores 3Pág

PLANO DE SAÚDE:Unimed suspendereajuste em contrato

12Pág

Page 2: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

Outubro de 2015 * Nº 128Tiragem: 4.500 exemplares

Jornalista Responsável: Evandro Baron - 6152/DRT/SC

[email protected] Gráfico: Flávia Destri Garcia

Gestão: Determinação - Sindicato para todos

O Jornal CIRCULAÇÃO é uma publicação do Sindicato de Trabalhadores em Educação das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Santa Catarina - Endereço: Rua João Pio Duarte da Silva, 241 Córrego Grande - Florianópolis - CEP 88 [email protected] - www.sintufsc.ufsc.br

Editorial

Fale com o Sintufsc

Fone: (48)

3331-7900 CIRCULAÇÃO

JOR

NA

L2

Ao completar mais de 100 dias de adesão à paralisação nacional da categoria, os trabalhadores da UFSC de-monstraram que são homens e mulheres de fibra na luta

pelos seus direitos. Foram meses de muita luta e várias mani-festações, com cerca de 35% da categoria paralisando efetiva-mente as suas atividades e exercendo o legítimo direito de greve dos servidores públicos deste País, até agora não regulamenta-do pelo Poder Legislativo. Neste quadro de crise institucional que se agrava no País, os TAE’s reforçaram a luta conjunta das demais categorias dos ser-vidores públicos federais, tornando mais forte os gritos de pro-testo nos diversos atos realizados no centro da Capital. Fizeram atos unificados com as demais categorias do serviço público fe-deral em diversas ocasiões.O que fica evidente em toda esta luta é a disposição do Governo Federal em apostar na estratégia da enrolação, numa verdadei-ra queda de braço com vistas à tentativa de matar a categoria no cansaço. O balanço da paralisação é positivo, embora as nego-ciações em Brasília não tenham alcançado os resultados espera-dos e o desgaste de todos os envolvidos seja enorme. A mobiliza-ção ao longo da greve teve altos e baixos, mas deixou claro que a categoria não se satisfaz com migalhas.A última cartada do Governo Federal foi rejeitada formalmente pela categoria em assembleia no dia 22 de setembro. As migalhas oferecidas vieram com uma proposta rebaixada de acordo que prevê reajuste de 10,8% divididos em dois anos: 5,5% em agos-to de 2016 e 5% em 2017; elevação do step para 0,1% em 2017; reajustes dos benefícios em janeiro de 2016 - 22% para o auxílio--alimentação e auxílio-saúde e 300% para o auxílio pré-escolar, além de alguns avanços na pauta específica da FASUBRA.Sem a reposição inflacionária de 27,3%%, sem novos concur-sos, sem data base e o fim do abono permanência, a presidente Dilma Rousseff demonstra mais uma vez que está colocando no lombo dos trabalhadores a conta do ajuste fiscal. A Proposta de Emenda constitucional (PEC) enviada ao Congresso acaba com o abono de permanência, mais conhecido no serviço público como “abono pé na cova”. Atualmente, o servidor público que decide permanecer em atividade, mesmo após completar as exigências para aposentadoria, faz jus a um abono equivalente ao valor da contribuição previdenciária devida.Nesta edição do Jornal Circulação trazemos informações sobre o movimento grevista e outros assuntos de interesse dos filiados, além de um espaço significativo para cada uma das cinco cha-pas que concorrem à Reitoria da UFSC falarem diretamente aos trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui-ção. O primeiro turno da consulta à comunidade universitária acontece no dia 21 de outubro.

Cultural

Expediente

Filiado lança livro sobre as fortalezas históricas

Servidor Técnico--Administrativo em Educação da UFSC

desde 1985, o arquiteto Roberto Tonera promo-veu em julho o lançamen-to da edição revisada do livro e CD-Rom multimí-dia “As defesas da Ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786”. A obra também teve lançamentos no Rio de Janeiro e em Salvador, na Bahia. Tonera conta que a edição teve parte do preço subsidiado através do apoio da lei de incen-tivo à cultura do Governo Federal. Filiado ao SINTUFSC desde os tempos que era associação dos servidores, o arquiteto e urbanista de formação diz se sentir orgulhoso por poder contribuir com a produção de conhecimento no âmbito da UFSC. Ele trabalhava como técnico do DPAE, res-ponsável pelos projetos de engenharia e arquitetura na Universi-dade. Ficou por lá até fevereiro do ano passado, quando foi trans-ferido para a Secult, a Secretaria de Cultura da UFSC, onde cuida, juntamente com o servidor Joi Cletison Alves e outros técnicos, do Projeto Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.“Já ouvi várias vezes que o projeto Fortalezas deveria estar nas mãos de professores da Universidade, e não dos técnicos”, conta Tonera ao comentar o distanciamento entre as carreiras no con-texto da UFSC, fazendo com que muitas vezes os TAEs da Univer-sidade não sejam vistos também como seres pensantes: “Tenho muito orgulho de ser arquiteto e técnico da nossa Universidade, contribuindo para fazer da UFSC uma instituição diferenciada”, ressalta ele. Tonera organizou a obra juntamente com o arqui-teto e urbanista Mário Mendonça de Oliveira, professor emérito da Universidade Federal da Bahia e um dos maiores especialistas brasileiros em fortificações.O texto que deu origem à edição é um manuscrito original do sé-culo XVIII intitulado “Defeza da Ilha de Santa Catharina e do Rio Grande de São Pedro”, escrito entre 1786 e 1789 pelo engenheiro militar José Correia Rangel e que está guardado no acervo do Ar-quivo Histórico Militar de Lisboa. Considerada um dos documen-tos mais antigos e importantes da história de Santa Catarina e do estado vizinho, a edição de Rangel traz um levantamento comple-to de cada uma das fortificações ao longo da costa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina naquela época.

“CHEGA DE MIGALHAS!

Boa leitura!

Page 3: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

Paralisação nacional em meio à crise

A adesão dos trabalhadores Técnico--AdA adesão dos trabalhadores Técnico-Administrativos em Edu-

cação da Universidade Federal de San-ta Catarina (UFSC) à greve nacional da categoria em 2015 se deu em meio ao agravamento da crise política enfrenta-da pela presidente Dilma Rousseff. As negociações realizadas em Brasília entre o Comando Nacional de Greve e os inter-locutores do Ministério da Educação e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, nos últimos meses pouco avan-çaram em ganhos para os trabalhadores.N assembleia geral permanente de greve do dia 22 de setembro, 114º dia de paralisação da categoria, os TAEs da UFSC rejeitaram a orientação do Comando Nacional de Greve da FASUBRA e decidiram permanecer em greve, disparando críticas à postura do Go-verno Federal que resolveu fazer o ajuste fiscal nas costas da classe trabalhadora do País, retirando direitos e negando qualquer avanço nas negociações salariais e nos pon-tos da pauta específica dos trabalhadores das universidades do País.Durante a assembleia houve argumentos favoráveis a que o movimento grevista fosse encerrado imediatamente, mas a proposta acabou sendo retirada. Frases como é melhor sair da greve sem acordo, mas com a cabeça erguida do que aceitar migalhas foram ouvidas na plenária. A decisão quanto ao futuro do movimento paredista foi transferido para a semana seguinte, com nova assembleia da catego-ria após as demais entidades da base da FASUBRA se manifestarem oficialmente.Ainda pela manhã foi encaminhado o re-sultado da análise do CNG e da orientação de seus membros sugerindo um recuo es-tratégico do movimento, com a suspensão da greve e a assinatura do acordo “para que a nossa categoria tenha um patamar

3

menor de perdas para lutar numa greve em 2017”. O informativo de greve enca-minhado pelo Comando Nacional apre-sentou uma série de argumentos para embasar as decisões a serem tomadas nos Estados e que vão definir os rumos do movimento.

Oportunidade para discutir carreira e 30 horas

Na quinta-feira (13/8) o Comando Local de Greve dos TAEs da UFSC trouxe a Flo-rianópolis o pró-reitor de gestão de pes-soas do Instituto Federal Sul-Rio-Gran-dense (IFSul), Nilo Moraes de Campos, que debateu com a categoria a experiên-cia da instituição localizada em Pelotas e que desde 2003 oficializou a jornada de 30 horas semanais para todos, obtendo inclusive respaldo jurídico junto ao Su-premo Tribunal Federal, que derrubou ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra a experiência im-plementada por lá.Em Brasília o Comando Nacional de Gre-ve da FASUBRA discutiu no dia anterior com o MEC e o MPOG a jornada de 30 ho-ras sem redução de salário para todos, e o exemplo da luta em Pelotas é usado como referência nas negociações. De acordo

com o pró-reitor são cerca de 800 servi-dores técnico-administrativos que traba-lham no Instituto.Durante a manhã o tema dos debates e da palestra de Nilo de Campos foi sobre o Reconhecimento de Saberes e Competên-cias, o RSC, política de estímulo à carrei-ra através de um mecanismo que permite ao servidor receber o percentual referente ao Incentivo à Qualificação por meio da comprovação de aprendizagem adquirida ao longo de sua trajetória profissional.Proposto pelos reitores dos Institutos Fe-derais de Educação no âmbito do Conselho Nacional das Instituições da Rede Fede-ral de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), e já implantado em algumas instituições de ensino técnico, o RSC ainda não é uma realidade entre os trabalhadores técnicos das universidades do País. O Conselho já encaminhou ao MEC a reivindicação para estender o be-nefício aos técnicos, pois a política do RSC já está em vigor nos institutos federais, po-rém limitada aos servidores docentes.A ideia dos organizadores da atividade é que o assunto continue sendo alvo de dis-cussões mesmo após o encerramento da greve, pois antes de ser debatida em seus aspectos jurídicos a luta deve ser travada no campo político.

Greve 2015

Nilo: experiênia do IFSul TAEs ocupam ruas do campus

Page 4: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

4

Já na folha de pagamento do mês de se-tembro o valor da mensalidade sindi-cal voltou a ser descontado no contra-

cheque dos 3,2 mil filiados do SINTUFSC. A entidade tomou as medidas administra-tivas e judiciais necessárias para reativar a cobrança da mensalidade sindical através do sistema consignado do Governo Federal e obteve êxito. “O desconto do valor atra-vés da folha de pagamento facilita a vida de todos”, avalia Celso Ramos Martins, da coordenação do sindicato.Diante da confirmação do recredencia-mento do SINTUFSC por via administra-tiva, a direção determinou a suspensão do processo judicial, não descartando sua uti-lização numa eventual mudança de cená-

rio. Através do setor jurídico, a coordena-ção do sindicato havia obtido na primeira semana de setembro uma liminar favorável em mandado de segurança junto à Justiça Federal, que ordenou a imediata restaura-ção do desconto em folha.Corte - A mensalidade de agosto teve que ser cobrada via conta corrente bancária em virtude de problemas relacionados à re-novação do cadastro do sindicato junto ao SIAPE, o Sistema Integrado de Adminis-tração de Recursos Humanos do Governo Federal, que operacionaliza o sistema de consignação em folha de pagamento dos servidores públicos federais.A operacionalização do recredenciamento do SINTUFSC foi viabilizado junto à Se-

cretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento (MPOG), que no mês de agosto havia confirmado o descredencia-mento de 198 entidades do sistema. Além de associações e empresas privadas, 55 sin-dicatos de trabalhadores foram incluídos na relação.

Mensalidade sindical volta a ser descontada em folha

Informe financeiro

Greve 2015

A luta foi para as ruas

A chuva que caiu forte no início de julho em Santa Catarina deu uma trégua na manhã de quarta-feira (15/7) em Floria-nópolis e ajudou a manifestação dos ser-vidores Técnico-administrativos em Edu-cação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que realizaram uma assembleia geral permanente de greve e fecharam o acesso à Universidade pela rótula da Engenhara Mecânica. Em se-guida eles fizeram uma caminhada pelas ruas ao redor do campus, com palavras de ordem e críticas ao Governo da presi-dente Dilma Rousseff e à reitora da UFSC, Roselane Neckel.A rótula foi fechada simbolicamente ain-

da de manhã cedo, perto das 6 horas, impedindo o acesso de veículos aos esta-cionamentos dos prédios da Reitoria I, da Engenharia Mecânica (CTC) e de outras unidades do campus. A Assembleia Geral deliberou que o acesso continua bloquea-do até as 18 horas. Apesar do tempo feio, a assembleia foi participativa, com cerca de 200 trabalhadores na plenária montada embaixo de duas tendas no meio da rua de acesso ao campus.

Dívida Pública é tema de debate

Os grevistas da UFSC discutiram em julho com dois economistas convidados os refle-xos da dívida pública no cotidiano da clas-

se trabalhadora do País. O debate foi realizado como atividade de greve, e con-tou com as palestras do economista José Álvaro Cardoso (Dieese/SC) e do economista e professor Nildo Ouriques, do de-partamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC e presidente do Instituto de Estudos Lati-no-Americanos (IELA).O economista do Dieese defendeu o papel das en-tidades sindicais na dis-

cussão dos rumos da política do País. “En-quanto hoje 20 mil famílias concentram a renda, nada dão em troca para a socie-dade e ficam fazendo política. Por outro lado, pregam o discurso de que sindicato não tem nada a ver com política, e infe-lizmente muitos trabalhadores embarcam nessa”, observou José Álvaro. Segundo ele, existem economistas que defendem a rea-lização do superávit primário, enquanto se calam para a necessidade de uma audito-ria da dívida pública do País, exigência que está na Constituição e que deveria ter sido feita depois de um ano da promulgação do texto constitucional. “Precisamos definir o quanto é legítimo e o quanto é fruto de cor-rupção”, ressaltou.Ao fazer uma retrospectiva histórica do endividamento público, Nildo Ouriques destacou que em 1994, época do lança-mento do Plano Real, a dívida interna do País era praticamente inexistente, num patamar de R$ 64 bilhões. Na época foi escolhida a inflação como o inimigo nú-mero um a ser combatido, mas o que se viu foi o contínuo crescimento da dívi-da interna. Alcançou R$ 740 bilhões nos dois mandatos do ex-presidente Fernan-do Henrique Cardoso, passou para R$ 1,5 trilhão nos dois períodos do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e atingiu a cifra de R$ 3 trilhões no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

Page 5: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

5

ELEIÇÕES À REITORIA

A direção do SINTUFSC ofereceu este espaço aos can-didatos à Reitoria da UFSC para apresentar aos filia-dos as propostas de cada uma das cinco chapas no

processo eleitoral de consulta à comunidade universitária. O material será também reproduzido no sítio do sindicato na Internet.Durante o dia 21 de outubro, uma quarta-feira, acontece o primeiro turno da escolha dos nomes que vão assumir a ad-ministração central da universidade no próximo quadriênio 2016-2019. Caso seja necessário, o segundo turno deve ser realizado em 11 de novembro, também uma quarta-feira.Com o objetivo de garantir tratamento isonômico às cin-co chapas em disputa no processo eleitoral, foi assegurada uma página no jornal impresso, com espaço para uma foto dos candidatos. A edição está nas próximas cinco páginas, seguindo a ordem dos candidatos pelo sorteio definido pela Comissão Eleitoral: 81, 82, 83, 84 e 85. De acordo com a Comissão Eleitoral das entidades repre-sentativas da UFSC, as regras estabelecidas preveem que poderão votar na consulta à comunidade universitária os servidores docentes e técnico-administrativos ativos da Universidade, integrantes das respectivas carreiras e em efetivo exercício, e que constem do seu cadastro de pessoal ativo até o dia 21 de setembro deste ano; os estudantes regu-lares que tenham a condição de matrícula regular no dia 21 de setembro nos cursos de Graduação e de Pós-graduação (Mestrado e Doutorado) da Universidade e os estudantes

UFSC 2015

CANDIDATOS FALAM AOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOSdo Colégio de Aplicação, desde que tenham idade mínima de 16 anos na data de 21/10/2015.O site oficial com as informações sobre o processo de con-sulta à comunidade pode ser acessado no endereço http://comeleufsc.ufsc.br

Inscrições foram até o dia 27 de agosto

Oficializada na quarta-feira (26/8), a primeira chapa inscri-ta para a eleição de reitor da UFSC foi a do professor Irineu Manoel de Souza, do curso de Administração, no Centro Só-cio Econômico do campus da Trindade e a vice a professora Mônica Aparecida Aguiar dos Santos, do curso de Agrono-mia no campus de Curitibanos.Na manhã de quinta-feira (27/8), último dia das inscrições, foi a vez da chapa que tem como candidato a reitor o pro-fessor Edson Roberto De Pieri, do Centro Tecnológico e a vice-reitor o professor Carlos Alberto Marques, do Centro de Ciências da Educação.Em seguida foi a vez da chapa liderada pelo professor Luis Carlos Cancellier de Olivo, do curso de Direito, no Centro de Ciências Jurídicas do campus da UFSC na Trindade. A candidata a vice é a professora Alacoque Lorenzini Erd-mann, do Centro de Ciências da Saúde.A penúltima chapa a ser registrada foi a da candidata à ree-leição, a professora e atual reitora Roselane Neckel, do Cen-tro de Filosofia e Ciências Humanas, e da atual vice-reitora, a professora Lúcia Helena Martins-Pacheco, do curso de Engenharia do Centro Tecnológico.Os últimos candidatos a inscreverem seus nomes junto à Comissão Eleitoral foram os da chapa do professor Cláudio José Amante, do curso de Odontologia do Centro de Ciên-cias da Saúde, tendo como candidato a vice o professor Ro-gério Cid Bastos, do curso de Engenharia do CTC.

Page 6: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

6

CLÁUDIO &ROGÉRIO

Comunidade UFSC

Com a inscrição de nossa candidatura, foi iniciada a construção coletiva de nosso programa de ações. Com este programa pretendemos realizar, a partir de maio de 2016, uma gestão humanizada, propositi-va e resolutiva, capaz de cumprir a missão institucional da nossa universidade. Dois pontos se tornaram fundamentais nessa construção:• A CONFIANÇA na comunidade para cumprir a missão UFSC.• O caráter COLETIVO de nosso pro-grama de ações.Assim, após trinta dias, apresentamos os primeiros resultados. Para cada novo mo-mento acrescentaremos novas informações recolhidas. O resultado final será nosso programa de ações. Pretendemos utilizar ao máximo as redes sociais. Por dois mo-tivos: a) respeito à comunidade e ao meio ambiente e b) nossa campanha não preten-der se assemelhar a uma campanha políti-ca partidária onde é o marketing e não as ideias que prevalece!

Aspectos norteadores:logomarca e princípios

LOGOMARCASurgiu como resultado deste processo de construção - são as instruções que coorde-nam o desenvolvimento e funcionamento do ser vivo UFSC. Um DNA que tem na sua essência a confiança, a credibilidade e a co-erência. Um DNA que não aceita que gru-pos queiram se sobrepor ao livre debate de ideias. Um DNA que possui credibilidade perante a comunidade local, nacional e in-ternacional. Um DNA que tem a coerência como essência.

PRINCÍPIOSDEFESA DA UNIVERSIDADE: O caráter público, gratuito e comprometido com a sociedade. A busca constante da qualidade

no ensino e do mérito uni-versitário. O reconhecimento

de autonomia para as unida-des. A eficiência administrativa,

agilidade nos processos, a melhor aplicação dos recursos. A criação de

mecanismos capazes de concretizar a mobilidade entre as diversas unidades de ensino, principalmente entre os campi e a sede na Trindade.COMUNIDADE DA UFSC: Ambiente de trabalho seguro, saudável, acolhedor e pro-motor da qualidade de vida, fundamentado no diálogo, na cooperação e na solidarie-dade, no respeito às diferenças e na plu-ralidade. Formação acadêmica inovadora, modernizada e articulada com as diversas atividades culturais, artísticas e esportivas. Comunicação contínua com todos os seg-mentos da UFSC. A estruturação de espa-ços para a realização de todas as atividades da comunidade universitária. O reconheci-mento da importância da educação inclu-siva de qualidade e do aprimoramento de seus espaços. O compromisso para ampliar as condições de permanência dos estudan-tes na UFSC.COMUNIDADE EXTERNA: O diálogo constante com instituições localizadas nos mais variados cenários regionais, nacionais e internacionais e comprometidas com o desenvolvimento humano. O comprometi-mento com o PNE e suas metas. A busca de soluções que amenizem as disparidades sociais e que fortaleçam o desenvolvimento econômico sustentável. O respeito à plura-lidade e a promoção do desenvolvimento ético e moral, cultural, artístico, científico, tecnológico e sustentável do nosso país.

Ações operacionais gerais

São ações que nestes trinta dias estiveram mais presentes nas conversas com a comu-nidade: confiança; agilidade; imagem da UFSC; equidade e justiça; reconhecimento das pessoas e segurança. CONFIAR E AGILIZAR: O aluno, o técni-co e o docente que para aqui vem desejam uma Universidade avançada, respeitada e cobiçada naquilo que tem de melhor. En-tretanto a missão perdeu-se em processos morosos, em questões judicializadas, está presente uma desconfiança generalizada, a qual, limita a ação de todos que trabalham, estudam e mesmo interagem com a UFSC.*

SOCIALIZAR UMA NOVA IMAGEM: A UFSC necessita retornar a ser a vanguar-da de ideias e práticas inovadoras que vi-sam construir uma sociedade melhor e mais justa. A universidade distanciou-se das demandas da sociedade e sua imagem desgastou-se. *PROMOVER A EQUIDADE: As unidades possuem necessidades diferentes, todavia, dentro do princípio da justiça e da igual-dade. A infraestrutura institucional defici-tária favorece a manutenção das desigual-dades sociais e econômicas. Dentro deste panorama as diversas unidades, departa-mentos e órgãos recebem tratamento desi-gual. A evasão, fruto dessa (des) equidade, se constitui num fator preocupante. *RECONHECER O SEU POTENCIAL HU-MANO: A UFSC necessita reconhecer o va-lor de seus estudantes e de seus servidores técnicos em educação e docentes. A memó-ria institucional e a experiência dos que se aposentam desaparece. Os estudantes nos campi do interior não demostram orgu-lho de pertencimento a uma instituição de ponta. *SEGURANÇA INSTITUCIONAL: O cam-pus deve ser um espaço em que todos se sintam seguros. Segurança para transitar, pensar, investigar, sem sofrer assédio mo-ral, intelectual, físico ou ameaças de qual-quer espécie. Pessoas se sentem inseguras nas dependências da UFSC. A UFSC vem sendo alvo de vandalismos, furtos e assal-tos. Pichações agridem e destroem o patri-mônio artístico, cultural e patrimonial. * DEMAIS AÇÕES ESPECÍFICAS: Natural-mente existem ações específicas relacio-nadas às atividades de ensino; pesquisa; extensão; administração. Ações voltadas a busca de recursos necessários para os tem-pos difíceis que se aproximam. Ações re-lacionadas ao Hospital Universitário e seu atual estado. Ações para o relacionamento com as Fundações de Apoio. Ações volta-das à instalação (sim instalação) dos campi da UFSC. Pedimos que visitem nossa pá-gina. Não temos e não queremos agencias publicitárias envolvidas em uma discussão eminentemente da academia. *Muito Obrigado.

Claudio Amante - Rogério Bastos CHAPA 81 – Dia 21 VOTE 81

*O que e como fazer: ver facebook.com/claudioerogerio

chapa 81

Page 7: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

7

CANCELLIER &ALACOQUE

Com os STAEs, a UFSC pode mais

Para a chapa A UFSC PODE MAIS, o corpo técnico-administrativo é um patrimônio de grande valor para a Universidade Federal de Santa Catarina que precisa ser respei-tado, valorizado e juntamente com os do-centes e estudantes, de Florianópolis e dos Campi, ter voz ativa e participação na pró-xima administração da Reitoria.O movimento A UFSC PODE MAIS surgiu com o objetivo de propor uma nova gestão para a UFSC, focada na excelência acadê-mica e na eficácia administrativa. Busca uma Universidade plural e democráti-ca, autônoma e saudável, de modo que a UFSC seja líder em suas áreas de atuação e protagonista nas suas finalidades, com aproveitamento pleno de seu potencial transformador da sociedade. Cancellier e Alacoque pretendem implantar uma ges-tão compartilhada e transparente, com ações cooperativas e colaborativas, base-adas no reconhecimento e no respeito às diferenças. É com esta perspectiva que Cancellier e Alacoque lideram o movimen-to que quer uma Universidade integrado-ra, que agregue os Campi de Araranguá, Joinville, Blumenau e Curitibanos e que realmente tenha alta competência para que a eficiência administrativa e a exce-lência acadêmica promovam o bom de-senvolvimento do ensino, da pesquisa, da extensão, da cultura, esporte e lazer.Por isso, é tempo de resgatar no técnico--administrativo o orgulho de fazer parte da UFSC e de valorizar o talento destas pessoas, para pensar e construir o futuro da UFSC. Os técnico-administrativos com maior tempo de casa e experiência foram afastados de seus setores, sob a suspeita que eram “viciados” por gestões anterio-res e incapazes de conduzir os trabalhos de forma adequada. Estes técnicos cons-truíram a instituição desde seus primeiros dias até o ponto em que foram descartados para a aposentadoria ou para o “exílio” em outros setores. Os técnico-administrativos que chegaram mais recentemente foram mal acolhidos pela Universidade. Sem pre-paração ou respaldo necessários, tiveram que encarar diversos desafios. Precisaram assumir responsabilidades decorrentes de decisões que não tomaram e passaram a executar uma agenda que não construíram,

baseada em políticas com as quais nem sempre con-cordam ou compreendem. Por isso, hoje o técnico admi-nistrativo já não se sente mais parte de um todo, não interage com seus pares como deveria, pois mal os conhece. Servidores técnico-administra-tivos não são meras matrículas a serem alocadas “onde houver vaga”.Defendemos que a Administração deve es-timular novas ideias e incentivar projetos que direcionem o talento e a capacidade dos técnicos também para os campos de ensino, pesquisa e extensão, além do apri-moramento da própria gestão. É diante desta perspectiva que a Universidade deve, portanto, atuar de forma decisiva capa-citando e aperfeiçoando seus quadros e, principalmente, respeitando as pessoas.Não haverá terceirização da relação entre a Reitoria e os segmentos. O gabinete do Reitor estará permanentemente em diá-logo com os segmentos, conversando, ne-gociando. Não será só uma gestão de me-morandos e informativos aos segmentos. A gestão vai receber os segmentos, vai con-versar e vai construir uma pauta conjunta.A greve, por exemplo, é um Instrumento legítimo da classe trabalhadora, que trata-remos negociando, conversando, manten-do a Universidade de portas abertas para as três categorias.Nosso Hospital Universitário precisa de uma solução urgente. A crise atual que leva à redução de leitos e à impossibilidade de contratação de servidores pelo regime es-tatutário tem de ser resolvida.

Propostas claras e objetivas para o servidor

técnico-administrativo:

1) Política de acolhimento aos no-vos técnicos-administrativos, com apre-sentações sobre a instituição, sua estru-tura, funcionamento e atores; fomento à integração com o restante da comunidade universitária; e informação básica sobre rotinas administrativas e os sistemas de in-formática utilizados. 2) Criação de uma Escola de Gestão que institucionalize uma política de capaci-tando dos técnico-administrativos através de cursos e módulos ministrados por pro-fissionais internos, da instituição com os

programas de graduação e pós-graduação da UFSC, e da vinda à Universidade de pro-fissionais referências em sua áreas. 3) Incentivo a projetos de pesquisa e extensão realizados por técnico-adminis-trativos que utilizem a potencialidade in-terna da Universidade na solução de seus desafios e dos desafios da sociedade que a cerca. 4) Valorização e reconhecimento dos técnicos e setores que se destaquem pelo desempenho, pelas inovações e pelo bom clima organizacional. 5) Mapeamento dos talentos, habi-lidades e interesses dos técnicos, para o en-volvimento com atividades mais alinhadas ao seu perfil. 6) Melhor aproveitamento do po-tencial do pessoal da Universidade baseado não em critérios políticos, mas com bases técnicas e humanísticas. 7) Atenção especial às denúncias e reclamações dos técnicos sobre situações de assédio moral, desvios de função e ou-tros problemas na busca de um ambiente e rotina de trabalho mais saudável e agra-dáveis. 8) Revitalizar os serviços de aten-ção à saúde do servidor, fortalecendo programa de saúde preventiva e ginástica laboral e fiscalizando a salubridade e segu-rança dos ambientes de trabalho. 9) Criação de espaços de convivên-cia e desenvolvimento de atividades cultu-rais, esportivas e recreativas para a inte-gração dos técnicos.

Agradecemos o espaço neste importante veículo de comunicação, reiterando que nós do movimento A UFSC PODE MAIS, entendemos que todos que trabalham, es-tudam e vivem na Universidade têm que estar voltados para um único objetivo: re-solver problemas graves e emergenciais da Universidade, para que ela possa a voltar a ser de excelência.

chapa 82

Page 8: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

8

ROSELANE &LÚCIA

A UFSC é o nosso compromisso: profissionalismo nas relações de trabalho, valorização dos

TAES e democracia nas decisões Apresentamos nossa candidatura e nosso projeto para as eleições para a reitoria, por-que acreditamos que temos muito ainda a contribuir com a UFSC. Queremos reafir-mar o compromisso com uma gestão ins-titucional e democrática, que respeite de forma integral o caráter público de nossa universidade. Sabemos o quanto a UFSC mudou nestes três anos e meio e o quanto precisa continuar mudando em direção efi-ciência administrativa e profissionalismo nas relações de trabalho, conquista de di-reitos e valorização da categoria dos TAES e democratização da universidade.

Eficiência administrativae profissionalismo nas relações de trabalho

O ponto de partida deste projeto que se re-apresenta para a comunidade da UFSC é a defesa irrestrita da dimensão pública da universidade, em sentido pleno. Acima dos interesses pessoais e corporativos, está o in-teresse da população brasileira, que sustenta a universidade e que quer dela o retorno des-se investimento na forma de um serviço de qualidade, competente e acessível a todos.A informalidade e o clientelismo são aspec-tos altamente prejudiciais para a vida ins-titucional e para o reconhecimento efetivo dos direitos. O populismo e a política do “tapinha nas costas”, da troca de favores e de privilégios, as relações clientelistas en-tre dirigentes e servidores, em que interes-ses privados muitas vezes foram mesclados com interesses institucionais, tiveram como consequência a precarização das carreiras dos trabalhadores universitários e das tra-jetórias profissionais e o mascaramento dos direitos por favores e concessões.

Mudar essa cultura institucio-nal foi um dos grandes desa-

fios da gestão Roselane e Lúcia, e continua sendo um aspecto cen-

tral deste projeto. Enfrentamos esse desafio com consciência das dificuldades.

E a primeira delas foi a de sair da zona de conforto: “para que mudar se sempre foi assim?”. Inovar nas relações de trabalho e nos procedimentos, definir critérios pú-blicos, que sirvam para todos igualmente, mexer no que não estava funcionando foi fundamental para começar um novo mo-mento da vida institucional.Por isso afirmamos, de cabeça erguida, que foi com responsabilidade institucional, e não com promessas ilusórias e populis-tas, que realizamos o debate sobre o cum-primento da carga horária de trabalho na UFSC e avançamos na definição dos seto-res em que é legalmente possível e necessá-rio adotar o regime de 30 horas semanais, como setores da BU e do HU.A UFSC respondeu à imposição do Minis-tério Público de implantar o ponto eletrô-nico com controle biométrico adotando o controle de frequência por livro ponto. Os esforços devem continuar na constru-ção da excelência administrativa, buscan-do tornar as pessoas mais motivadas e sa-tisfeitas com seu trabalho.

Valorização dos TAES

Nosso projeto é dar continuidade às ini-ciativas visando a valorização dos TAES na UFSC e a criação de formas de seu engaja-mento cada vez maior na vida acadêmica. Esta gestão regulamentou a possibilidade dos servidores técnicos-administrativos participarem e coordenarem projetos de pesquisa e de extensão. A resolução de pes-quisa formaliza essa possibilidade, dando aos servidores que querem coordenar proje-tos o mesmo tratamento dado aos docentes. Além disso, esta foi a gestão que mais in-cluiu técnicos-administrativos em cargos em todos os escalões. Temos atualmente os seguintes cargos ocupados por TAES na administração central: um pró-reitor, qua-tro pró-reitores adjuntos, uma secretária e duas adjuntas, além da chefia adjunta de gabinete da reitoria. Defendemos a neces-sidade e o direito dos TAES à capacitação e à formação em todos os níveis.

Democracia nas decisões

Propomos também dar continuidade e apro-fundar os processos democráticos na UFSC. Na atual gestão defendemos a institucio-nalidade e o fortalecimento dos conselhos e colegiados. As decisões, algumas delas antes tomadas de forma centralizada e em pequenos grupos, agora passam pelas ins-tâncias regulamentares e democraticamen-te reconhecidas. Nunca o Conselho Univer-sitário foi tão valorizado como espaço para vivos e intensos debates sobre as grandes questões da universidade. Nas questões mais polêmicas e importan-tes da instituição as reitoras não se fur-taram a debater com a comunidade uni-versitária, como nos fóruns abertos sobre segurança e sobre o plano diretor do cam-pus. Foi também a única gestão na histó-ria que apresentou em audiência pública o orçamento e abriu as contas da UFSC de forma transparente. A realização do ple-biscito da EBSERH, organizado pelo CUn, é um exemplo da abertura e do diálogo com a comunidade. Além disso, as reitoras participaram de reuniões de conselho dos centros de ensino e dos campi. Dialogaram com os movimentos buscando solução para as demandas, participaram de assembleias dos TAEs, debatendo assuntos importan-tes para a categoria. É necessário continuar fortalecendo nossas instâncias institucionais, conselhos e cole-giados, as representações dos estudantes e dos trabalhadores da UFSC, e também aprofundar a democracia como princípio institucional. É para avançar ainda mais que Rose-lane e Lúcia reapresentam sua can-didatura para a reitoria da UFSC. Os grandes princípios que regeram a gestão até agora continuarão nor-teando este projeto: transparência e compromisso institucional; demo-cracia e diálogo, com o fortalecimen-to da representação e da participação da comunidade acadêmica nas gran-des decisões; qualidade acadêmica e defesa de uma universidade social-mente referenciada e a garantia dos campi como espaço de cidadania. Continuar avançando e não retroce-der. O nosso compromisso é a UFSC.

chapa 83

Page 9: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

9

DE PIERI &BEBETO

Carta aos Técnico-Administrativos

em Educação da UFSC

A Universidade é uma instituição social do conhecimento, mantida pela socieda-de, para formar seus alunos com quali-dade acadêmica e, através da pesquisa, produzirmos soluções aos desafios que a realidade social e produtiva nos colocam. Devolver estes produtos à sociedade é, portanto, uma obrigação. Por outro lado, a organização e o funcionamento, dessa instituição é, fundamentalmente, uma responsabilidade dos colaboradores que nela trabalham, professores e técnico--administrativos. Já seu financiamento é responsabilidade do Estado. Nossa Chapa UFSC + quer construir uma universidade cuja gestão administrativa seja mais ágil, organizada e eficiente e isso somente será realizável com o pro-fissionalismo dos Técnicos-Administra-tivos em Educação (TAE). A execução das políticas acadêmicas deve ser contínua. Isso exige que as funções administrati-vas- desde as estruturas maiores, como pró-reitorias, centros e campus- sejam exercidas por vocês TAE. Por outro lado, as definições das políticas universitárias são um exercício que deve evolver todas as três categorias. E é isto que integra-rá os TAE, os alunos e professores para alcançar as transformações necessárias rumo a uma UFSC mais protagonista no desenvolvimento econômico e social do país, de nosso estado e das cidades em que seus Campi estão instalados. Se todos se envolverem profissionalmen-te com a missão e valores da UFSC, de fato a universidade se tornará ainda mais moderna, mais atuante, mais progressis-ta, mais colaborativa, democrática e par-ticipativa. Com esse espírito, apresentamos nossas Ideias Iniciais, buscando dialogar com cada um e cada uma que queira construir essa UFSC+. Sabemos que não temos todas as soluções e não queremos fazer crer que com algum tipo de canetada re-solveremos problemas estruturais e his-tóricos. Afinal, muitas dessas pendências dependem essencialmente do MEC ou de lutas maiores. Mas queremos liderar processos baseados no diálogo, no re-

conhecimento e no profis-sionalismo dos TAE. Assim, resumidamente: Queremos o empoderamento da parte dos Técnico-Adminis-trativos em Educação na gestão administrativa da UFSC, para que exerçam plenamente as funções e atri-buições de seus cargos, podendo contri-buir com todo seu potencial para o de-senvolvimento da instituição. Para isso propomos a criação da fun-ção de Superintendente Administrativo nas Pró-Reitorias e Centros de Ensino, a serem exercidas por TAE, escolhidos por critérios transparentes, eminente-mente técnicoprofissionais, construídos de forma participativa. Esta medida irá aumentar a eficiência no gerenciamento das atividades nos campi, além de valo-rizar o trabalho e a ótima formação dos nossos servidores. Além disso, queremos estabelecer o Cam-pus como unidade administrativa básica de uma UFSC-Multicampi. Desta forma, o Diretor Administrativo do Campi (in-clusive o de Florianópolis) será escolhi-do, dentre os técnicoadministrativos de cada unidade, em processo democrático, cujos critérios para habilitar sejam cons-truídos de forma participativa. A criação de um Colegiado de Adminis-tração e Desenvolvimento (CADE) é ou-tra iniciativa que queremos implementar para desenvolver um ambiente próprio para o debate sob o ponto de vista da gestão. Coordenado pelo Pró-Reitor de Administração – como representante do Reitor - e formado pelos superinten-dentes administrativos e diretores admi-nistrativos de centros e dos campi. Este colegiado terá o formato das existentes câmaras especializadas do CUn.Também queremos criar um ambiente institucional favorável à participação ple-na de TAE nos projetos de pesquisa e de extensão da UFSC. E criar um banco de talentos da UFSC - nos moldes de outras IFES. Desta forma iremos aproveitar as competências dos TAE nas diversas áreas e setores da universidade, potencializan-do ainda mais a sua contribuição para o desenvolvimento da universidade. Como forma de valorizar e desenvolver cada vez mais as capacidades da gestão

universitária, iremos apoiar à quali-ficação e capacitação dos Técnico--Administrativos em Educação por meio da promoção de pesquisa sobre per-fil dos TAE da UFSC, visando a elabora-ção de programas de capacitação, de um programa de incentivo à escolarização básica dos TAE e o incentivo à qualifica-ção dos técnicos nos Programas de Pós--graduação Strictu Senso e nos Cursos de Especialização Lato Sensu oferecidos pela universidade. Consideramos também fundamental que as regras sejam claras no trato com a gestão de pessoas na universida-de, envolvendo o dimensionamento da força de trabalho e a movimentação de TAE (Lotação/localização, remoção e re-distribuição). Além disso, iremos regula-mentar a Jornada de trabalho flexibiliza-da, sem redução de salário, com imediata resolutividade para o HU e BU, avaliando possibilidades aos protocolos gerais e se-toriais. Por fim, definiremos uma política de combate ao assédio moral e a toda for-ma de opressão na universidade. Para a interação e o fortalecimento das relações com as entidades dos TAEs, a Chapa UFSC+ propõe criar uma mesa de diálogo permanente da Reitoria com o Sintufsc, a atuação nas interlocu-ções da Andifes e do MEC para viabilizar as demandas dos TAE e a interlocução junto às prefeituras e Estado para bus-car soluções às demandas dos TAE para vagas em creches próximas dos campi da UFSC. Por fim, atuaremos no que tange a Saú-de e a proteção para o exercício pro-fissional na UFSC. A saúde e a segu-rança no trabalho devem ser asseguradas permanentemente. Já existem diversas e boas iniciativas, outras iremos retomar e fortalecer. Além disso, buscaremos ter uma política mais permanente e eficaz, incluindo a permanência da questão da insalubridade.

chapa 84

Page 10: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

IRINEU &MÔNICA

CHAPA IRINEU E MÔNICA 85 do Movimento

Somos Tod@s UFSC

O movimento Somos Tod@s UFSC, li-derado pelo Professor Irineu Manoel de Souza, conta com representantes de to-dos os setores da comunidade universi-tária: estudantes de graduação e de pós--graduação, técnicos, professores ativos, aposentados e pesquisadores visitantes, além de membros da comunidade ex-terna. A equipe de base vem se reunin-do desde 2010 para discutir e vislumbrar soluções prementes para os grandes te-mas relacionados à vida universitária e, naturalmente, para além de seus limites institucionais. O Prof. Irineu Manoel de Souza, do De-partamento de Ciências da Administra-ção, foi escolhido por sua longa trajetória na casa, marcada por comprometimentos com os problemas da Instituição. Irineu ingressou na UFSC por concurso público em 1974 para assumir o cargo de Técni-co Administrativo, o qual desenvolveu por mais de 35 anos. Paralelamente, in-vestiu em sua formação acadêmica su-perior e pós-superior, sempre visando aprofundamento sobre um tema: gestão universitária. Atualmente é professor de graduação e pós-graduação, atuando também em pesquisa e extensão, man-tendo sua luta incansável por uma UFSC melhor para todos.A Prof. Mônica Aparecida Aguiar dos San-tos foi professora na sede de Florianópo-lis no curso de Agronomia entre 2002 e 2012. Atuou como Diretora de Projetos de Extensão em 2008, tendo atuado em prol do Projeto Rodon. A partir de 2010, envolveu-se na questão da instauração dos novos campi. Assim, em 2012, solici-tou sua remoção definitiva para o campus de Curitibanos onde assumiu a função de Diretora Acadêmica. Atualmente, luta

ativamente pela garantia de condições de trabalho,

estudo e pesquisa para todos os cinco campi. Seu nome foi

escolhido pelo Movimento por sua vasta experiência em extensão

universitária, mas sobretudo por seu profundo conhecimento das restrições atualmente vivenciadas nos campi.Os posicionamentos do Movimento So-mos Tod@s UFSC são claros, objetivos e precisos, pois resultaram de longas discussões realizadas coletivamente. Os Princípios que defendemos são susten-tados por Ações a serem implementadas através de uma gestão democrática, a ser estendida a todas as instâncias da UFSC.Defendemos intransigentemente o cará-ter público e a democratização da UFSC, sendo explicitamente contrários aos cor-tes de verbas impostos pelo MEC às uni-versidades federais. Somos claros diante de questões polêmicas, como a defesa das 30 horas e não à EBSERH.Com relação a sua função social, entende-mos as universidades como pólos de ge-ração de conhecimentos que comportam soluções para os problemas sociais brasi-leiros. Logo, elas não podem deixar de ser fóruns privilegiados para encontrar solu-ções para seus próprios problemas. A re-vitalização das atividades culturais, artís-ticas e científicas, representam a melhor maneira para reativar a integração entre saberes comunitários e o conhecimento científico produzido na Instituição. A re-cuperação da imagem da universidade, e no caso específico de seus cinco campi, como: difusores de conhecimentos, local de convivência e de ambiente de lazer, constitui ação premente para a revalori-zação da UFSC junto à sociedade. O Mo-vimento visa resgatar não somente o ca-ráter inventivo, mas também a esperança e o ânimo pela vida universitária em suas diferentes vertentes e possibilidades.No que concerne ao ensino pós-supe-rior, assumimos que é essencial garan-tir e visar conceitos mais elevados para os Programas de Pós-Graduação, mas acreditamos ser necessário revalorizar a graduação por meio do reconhecimento de sua centralidade na universidade, ten-do em vista que a capacitação superior representa o principal pilar para a sus-

tentação das formações direcionadas à educação de base: fundamental e média. De forma intrínseca, a noção de continui-dade é imprescindível para a instauração de sustentáculos para a incrementação e difusão dos saberes. Em termos de gestão, o reitor deverá tomar posições firmes e ativas junto à ANDIFES e outras instâncias nacionais e internacionais em defesa da autono-mia universitária e seu caráter público. A descentralização do “poder”, a trans-parência na informação pública, a liber-dade de pensamento, uma política de comunicação democrática e participati-va são ações inegociáveis. Similarmen-te, somos expressamente contrários as opressões como de gênero e de raça. A gestão Irineu & Mônica combaterá ao assédio moral em todos os setores e em todas as suas formas.No que concerne à segurança, antes de pensar em colocar a polícia no campus, será preciso reativar o cargo de seguran-ça universitário, por meio de ações junto a ANDIFES. Incentivaremos o fluxo de pessoas no campus por meio de ativida-des culturais, com acessos mais ilumina-dos, reativação de cartões de estaciona-mentos e controle de acesso a ambientes internos. Em relação às demandas estudantis, vi-samos fortalecer o programa de perma-nência estudantil, dedicando tratamento humano às ações em prol da permanên-cia. Desejamos ampliar as moradia na sede e implantá-la nos campi de Ara-ranguá, Blumenau, Curitibanos, e Join-ville, paralelamente à adoção do regime de 3 refeições diárias nos restaurantes universitários. Revigorar as Ações Afir-mativas, introduzindo políticas e proce-dimentos de democratização e assistên-cia estudantil, combatendo as injustiças sociais e a discriminação, apoiando os estudantes e fortalecendo a comunidade acadêmica.Objetiva também ampliar a representati-vidade dos TAEs nos órgãos colegiados, como o CUn e demais instâncias delibe-rativas, sobretudo em razão da criação dos novos campi. Defendemos o reco-nhecimento das competências dos TAEs em relação, por exemplo, do registro de projetos de pesquisa e extensão.

chapa 85

10

Page 11: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

Em ação coletiva patrocinada pela assessoria jurídica do SINTUFSC, a Justiça Federal determinou que

as progressões por mérito e capacitação devem ser atualizadas até seu efetivo pa-gamento. De acordo com o advogado do sindicato, Guilherme Querne, a ação já transitou em julgado, portanto não cabe mais recurso, e será iniciada a execução da sentença que deu ganho de causa aos servi-dores representados pela entidade.“A administração reconheceu o direito às progressões de forma tardia no ano

11

Informe Jurídico

de 2009 e quitou parte dos atrasados por meio de exercícios anteriores. Entre-tanto, o pagamento feito não observou a atualização correta dos valores”, explica o advogado. Segundo ele, na ação, a Jus-tiça determina o pagamento de eventuais atrasados não quitados, bem como as di-ferenças de atualização incidentes sobre as parcelas já pagas.A assessoria jurídica do SINTUFSC está apurando as informações indispensáveis para iniciar a liquidação de demanda e in-formará os próximos passos para a cobran-

Tome nota

A coordenação geral do SINTUFSC concluiu no mês de agos-to a repintura do espaço das vagas de estacionamento na sede do sindicato no bairro Córrego Grande, em Florianó-

polis. Com vistas à melhoria do atendimento aos usuários do local, além de espaço exclusivo para motocicletas, foram criados espa-ços para automóveis de pessoas com deficiência e para os idosos que frequentam a sede. De acordo com o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003), está nesta condição toda pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.São 21 vagas de estacionamento para os veículos em geral e uma para idosos e uma outra para portadores de necessidades espe-ciais. Além disso, foi destinado o espaço de uma das vagas para o estacionamento de cinco mo-tocicletas, que também contam com outras seis vagas na área próxima ao restaurante. Por ali também foi destinado um es-paço para servir de local para guardar as bicicletas dos usuá-rios da sede.

SINTUFSC organiza vagas de estacionamento na sede

ça efetiva. Segundo o advogado em breve deve sair o requerimento judicial para que a UFSC atualize as informações para que as diferenças sejam pagas.“Na conjuntura atual, com greves na Justi-ça Federal e na Universidade, pode demo-rar um pouco. Trata-se de um trabalho de formiguinha e dependemos da boa vontade da Segesp em fornecer as informações para que possamos iniciar a execução, pois é um universo grande de pessoas com valores a receber”, observa o advogado.

A assessoria jurídica do SINTUFSC informa que várias execuções re-lativas às diferenças de quintos/

décimos estão suspensas, em face de li-minar proferida em Ação Rescisória pro-posta pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) logo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em março deste ano julgou a mesma maté-ria em outra ação e considerou a correção

dos quintos inconstitucional.De acordo com o advogado do sindicato, Guilherme Querne, a estratégia da UFSC através da ação da sua Procuradoria é a de ver afastada a sentença na qual foi condenada a pagar as diferenças de cor-reção de chefia exercidas no período de 1998 a 2001.“Usando a decisão proferida no Supremo, a UFSC tenta afastar a decisão já transi-

tada em julgado em favor do SINTUFSC. É bom ter claro que não houve decisão de mérito, apenas a suspensão da execu-ção até a decisão na Rescisória”, destaca o advogado. Segundo ele, o sindicato já foi citado e apresentou a defesa, restando agora aguardar a inclusão da matéria em pauta para julgamento, que pode ocorrer ainda no mês de outubro.

Decisão judicial manda UFSC pagar atrasados de progressão corrigidos

Ação rescisória dos quintos pode ser julgada em outubro

Sob a justificativa do ajuste fiscal, a presidente Dilma Rousseff en-caminhou medida ao Congresso Nacional para acabar com o abo-no permanência e assim economizar R$ 1,2 bilhão no Orçamento do próximo ano. Na UFSC já há estimativas de que cerca de 400 aposentadorias seriam precipitadas caso a medida seja aprovada pelos deputados e senadores. O abono de permanência é o reem-bolso da contribuição previdenciária devido ao funcionário públi-co que esteja em condição de se aposentar, mas que optou por continuar em atividade. Criado em 2003, fazem jus ao abono os servidores em condições para aposentadoria voluntária e decidem permanecer na ativa. É o pagamento do valor equivalente ao da contribuição do servi-dor para a Previdência Social. O fim do abono foi anunciado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e, de acordo com os dados do MPOG, dos 101 mil servidores que recebem o abono, 31,4 mil estão na Previdência Social, outros 27,9 mil no Minis-tério da Educação e 24,2 mil vinculados ao Ministério da Saúde. Caso se confirme a saída de muitos servidores que recebem atu-almente o abono permanência, a previsão é que o Brasil perderá bons profissionais.

Fim do abono permanência

Page 12: greve de 2015 - sintufsc.ufsc.br · o completar mais de 100 dias de adesão à paralisação ... trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da institui - ... Informe financeiro

12

Sintufsc em ação

Unimed suspende reajuste de plano específico

O SINTUFSC encaminhou correspondência aos filiados usu-ários do plano de saúde Unimed 513 – UNIPLAN, infor-mando que a operadora suspendeu o reajuste de 76,31%

que pretendia implementar a partir de outubro.Na sexta-feira (11/9) foi realizada no auditório do sindicato uma assembleia geral extraordinária específica para tratar da proposta de reajuste feita pela operadora.O Comitê Gestor da Unimed, em resposta aos encaminhamentos aprovados na assembleia do sindicato, comunicou oficialmente a direção da entidade sobre a postergação (suspensão temporária) do reajuste contratual.A operadora fará contato com todos os filiados que possuem con-trato no plano em discussão para oferecer uma nova solução atra-vés da migração junto a um plano regulamentado Pessoa Física ou contrato via UFSC.A Coordenação Geral do SINTUFSC está fazendo um alerta para que os usuários do plano filiados ao sindicato façam comparação de custos diante da importância da decisão a ser tomada, uma vez que a escolha tem caráter pessoal.

Momento de confraternização em meio à greve da categoria

Como uma espécie de trégua para recarregar as baterias em meio à greve da categoria, a sede do SINTUFSC foi palco na fria noite de sábado (4/7) da festa julina, que reuniu mais de

1.500 pessoas entre filiados e seus familiares. A iniciativa da Co-ordenação do sindicato proporcionou momentos de descontração, além da oportunidade de reencontro entre aposentados e muitos companheiros de trabalho no dia-a-dia da UFSC. Os diretores do sindicato ressaltaram a importância do evento como forma de es-timular a participação dos filiados no cotidiano de lutas da enti-dade. Celso Ramos Martins, da coordenação geral e do Comando Local de Greve, fez um breve relato das últimas atividades da gre-ve nacional e convidou a todos a se integrarem ao movimento em defesa dos direitos dos trabalhadores da Universidade.