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VIRUS INFLUENZA
Prof Msc Benigno Rocha
PREFEITURA MUNICIPAL DE TRINDADE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
“GRIPE”A influenza ou gripe é uma infecção viral aguda do sistema respiratório que tem distribuição global e
elevada transmissibilidade. Classicamente, apresenta-se com início abruptovde febre, mialgia e tosse seca. Em geral, tem evolução auto-limitada, de poucos dias.
Sua importância deve-se ao seu caráter epidêmico, caracterizado por disseminação rápida e marcada
morbidade nas populações atingidas.
Agente EtiológicoAgente Etiológico
A doença é causada pelos vírus Influenza da família dos Ortomixovirus.
São vírus RNA de hélice única e subdividem-se em três tipos: A, B e C
Reservatório
• Tipo B – somente humanos• Tipo C – humanos e suínos• Tipo A – várias espécies como: suínos,
cavalos, mamíferos marinhos e aves.• Obs.: As aves migratórias desempenham
importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre.
Influenza AOs vírus da influenza A são classificados de acordo com os tipos de proteína que se localizam em sua superfície, chamadas de hemaglutinina (H) e neuraminidase (N).
Fields Virology. Third edition. Lippincott Williams and Wilkins, Philadelphia
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TRANSMISSÃO
• Gotículas– 100.000 A 1.000.000
VIRIONS POR GOTÍCULA
• INCUBAÇÃO: 18 -96 Hrs
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Aspectos Clínicos
• FEBRE• DOR DE CABEÇA• MIALGIA• TOSSE• RINITE• SINTOMAS OCULARES
Aspectos ClínicosAs complicações são mais comuns em idosos e indivíduos debilitados. As situações sabidamente de risco incluem doença: - crônica pulmonar (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC).- cardiopatias (insuficiência cardíaca crônica). - doença metabólica crônica (diabetes)- imunodeficiência ou imunodepressão- gravidez- doença crônica Renal- hemoglobinopatias.
Complicações Pulmonares
• As complicações pulmonares mais comuns são as pneumonias bacterianas secundárias, sendo mais freqüentes as provocadas pelos seguintes agentes infecciosos: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus e Haemophillus influenzae.
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MUCOSA DE TRAQUÉIA NORMAL
3 DIAS PÓS-INFECÇÃO 7 DIAS PÓS-INFECÇÃO
Lycke and Norrby Textbook of Medical Virology 1983
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• DEFESAS INATAS DIMINUÍDAS (CÍLIOS, LIMPEZA)
• ALTO RISCO DE INFECÇÃO BACTERIANA
Lycke and Norrby Textbook of Medical Virology 1983
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COMPLICAÇÕES NÃO-PULMONARES
• miosite (rara, > em crianças, > mais comum no tipo B)
• complicações cardíacas• Encefalopatia (raro)• Fígado e SNC
– Síndrome de Reye• Sistema nervoso periférico (síndrome de
Guillian-Barré)
4
1 9 1 8 -1 9 G r ip e E s p a n h o la
5 0 0 .0 0 0 E U A 2 0 .0 0 0 .0 0 0 m u n d o
1 9 5 7 -5 8 G r ip e A s iá t ic a
7 0 .0 0 0 E U A
O IM P A C T O D A P A N D E M IA D E IN F L U E N Z A N O M U N D O
M o r te s :
Influenza A
O que é a gripe suína?
É uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano que circula nos últimos
anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos
da Europa e da Ásia.
A gripe tem cura? Tem tratamento.
Como é transmitido o vírus? Em casos registrados nos últimos anos, a doença foi
contraída por pessoas que tiveram contatos com criações de porcos, mas não há registro de que o
mesmo tenha acontecido no atual surto. Ela está sendo da mesma forma que a gripe comum: por via aérea, de
pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse.
Quais são os sintomas? Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de
39°C, falta de apetite, dor de garganta e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também
relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea, vômito e diarréia forte.
Atual Situação Epidemiológica no Brasil
• 17277 casos registrados no SINAN• 2959 casos confirmados• Houve 96 óbitos até o momento
DEFINIÇÃO DE CASO DE DOENÇA RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
• Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda caracterizada por febre superior a 38ºC, tosse E dispnéia, acompanhada ou não de dor de garganta ou manifestações gastrointestinais.
Sinais e Sintomas a Serem Observados
• Aumento da freqüência respiratória (> 25 irpm)
• Hipotensão em relação a pressão arterial habitual do paciente
• Em crianças além dos itens acima, observar também: batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.
Exames Complementares
• O quadro clínico pode ou não ser acompanhado de alterações laboratoriais e radiológicas
• Alterações laboratoriais: leucocitose, leucopenia ou neutrofilia;
• Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou difuso ou presença de área de condensação.
• Alerta: deve ser dada atenção especial a essas alterações quando ocorrerem em pacientes que apresentem fatores de risco para a complicação por influenza.