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Grupo de Pessoas

GESTÃO DE EMPRESAS

Gestão de Pessoas

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Objetivos: Despertar o potencial de Liderança existente em

cada ser humanoConteúdo:

- Conceito e definições- As características básicas do líder- Os estilos básicos de liderança.- Comunicação como fator de motivação e

liderança.- Administração de conflitos.- A gestão de pessoas e equipes.

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LIDERANÇA

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Três palavras-chaves compõem a base da sustentação e eficácia de um gerente (chefe, supervisor, diretor) na empresa. São as seguintes:

Poder - Faculdade de delegar a alguém a tarefa de fazer

alguma coisa, usando para isso qualquer recurso ou instrumento, inclusive a força.

- Na gerência, o poder advém da autoridade; ele é delegado ao cargo.

- Quando o gerente não tem poder, o grupo desagrega-se, tem baixa auto-estima, mantém-se desinteressado e confuso.

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PODER

PODER é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não fazer.

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Autoridade

- Ocupar um papel formalmente estabelecido (cargo), com determinadas atribuições, inclusive a atribuição de mando sobre outras pessoas. - Quando a autoridade está mal definida, o gerente tem problemas para realizar as metas da empresa.

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AUTORIDADE

AUTORIDADE é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.

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Liderança - É a capacidade de levar alguém a cooperar

espontaneamente. - Quando o gerente não tem liderança, o

funcionário adota a estratégia de fingir que faz ou que obedece e faz o mínimo necessário para não perder o emprego.

- A liderança traz o poder sólido e sustentável.

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LIDERANÇA

LIDERANÇA é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados com sendo para o bem comum.

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O EXERCÍCIO DA LIDERANÇA

Quando falamos em liderança, obrigatoriamente, estamos nos referindo à três elementos básicos: o líder, o liderado e a situação.

A ausência de um único elemento é suficiente para descaracterizar uma situação de liderança.

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Liderança é a influência exercida no comportamento de um indivíduo ou grupo, para a realização de um objetivo comum em determinada situação.

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É importante destacar que um mesmo indivíduo pode ser, em seu grupo, líder ou liderado.

O êxito do bom líder concentra-se em grande parte, na sua habilidade de conseguir de seus liderados toda a colaboração e eficiência na obtenção dos resultados.

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LIDERANÇA COMO FENÔMENO SOCIALA liderança é um fenômeno social. Ocorre quando um indivíduo, num determinado momento se destaca dos demais e os conduz para um objetivo, capaz de satisfazer suas necessidades.

Deve ser considerado:

- A liderança só ocorre em sociedade.

- O líder é o indivíduo que se destaca no grupo.

- O líder influencia o grupo.

- O líder se destaca e influencia o grupo de acordo com a situação.

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As equipes conduzidas pelo líder formam grupos de trabalho.

Assim, este grupo está submetido à forças que, se convenientemente tratadas, poderão conduzí-lo com maior facilidade aos seus objetivos.

VOCÊ, como líder, precisa desenvolver suas forças positivas e neutralizar as negativas, orientando seus membros na adoção de técnicas adequadas de trabalho.

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A liderança envolve o processo de

comunicação, pois o seu fundamento é o

relacionamento interpessoal.

Comunicação visa mudança de comportamento.

Liderança visa influenciar e modificar comportamentos para metas e objetivos pré-definidos.

A eficácia da liderança depende (também) da eficácia da comunicação.

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CONDIÇÕES NECESSÁRIAS AO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA

Para assumir liderança, toda e qualquer pessoa precisa reunir os seguinte pré-requisitos:AUTENTICIDADE: qualidade do líder saber manifestar sua opinião própria sem deixar de atender expectativas do grupo.

Líder autêntico: aquele que expressa os verdadeiros sentimentos e opiniões do grupo liderado.

Comportamentos: retidão, franqueza, lealdade, coragem, entusiasmo, etc.

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TRANSITORIEDADE: para cada tipo de situação há um tipo de liderança. O líder será o indivíduo que reúne condições de satisfação das necessidades de seu grupo de trabalho. Alterando-se as circunstâncias e as necessidades (metas), as pessoas serão substituídas no exercício da liderança.

Envolve: modéstia, humildade, espírito de equipe, altruísmo, simplicidade, etc.

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RESPONSABILIDADE: o grupo só assume (aceita) a liderança de um de seus membros se ele for responsável por seus atos perante o mesmo.

Envolve: espírito de iniciativa, poder de decisão, justiça, domínio de si mesmo, capacidade de lidar com imprevistos, etc.

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AUTORIDADE: se o grupo aceita a liderança é porque reconhece no líder uma autoridade que dispõem de recursos que satisfaçam as necessidades do grupo.

Envolve: firmeza, disposição, energia, dar exemplo, competência, inteligência, etc.

FLEXIBILIDADE: o líder deve ser flexível para adotar um estilo ou outro de liderança.

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ESTILOS DE LIDERANÇA

AUTOCRÁTICAO líder dita e determina tudo o que deve ser feito. Não há questionamento por parte dos liderados.Não há visão do todo da tarefa a executar.O líder determina os colegas de trabalho.Os elogios e críticas que faz são pessoais.Mantém-se afastado do grupo, só se relaciona quando manda fazer algo.

Conseqüências: tensões e frustrações, insatisfação e apatia generalizadas, o trabalho só rende quando o líder está presente, na ausência cai a produtividade.

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DEMOCRÁTICAO líder discute todas as tarefas e procedimentos a serem seguidos.Procura atribuir aos liderados a decisão de como agir mediante seu estímulo e assistência.As tarefas são explicadas e definidas para todos, com antecedência.Deixa a possibilidade de opção entre várias maneiras de agir.Deixa que dividam atividades entre si, desde que justifiquem a escolha.Quando elogia ou critica, é objetivo, considerando os fatos e não as pessoas. Age com imparcialidade.Apresenta-se como um membro do grupo.

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Conseqüências:Os liderados se relacionam bem com os outros e com o líder.

O clima é de franqueza e espontaneidade.

Na ausência do líder a produtividade não cai e tudo corre bem.

Sua maneira de atuar cria responsabilidade.

Há plena integração entre os membros da equipe.

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LIBERAL – LAISSEZ-FAIREO líder dá completa liberdade.

Os liderados decidem o que fazer.

Cada um decide o que quer.

Omite-se em relação às tarefas (deixa como está, para ver como é que fica)

Só critica e dá elogios se diretamente interrogado.

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Conseqüências:A produção é insatisfatória.

Perde-se muito tempo com coisas alheias ao trabalho.

Alimenta o individualismo.

Não cria clima de cooperação.

O líder não é respeitado.

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QUAL É O MELHOR ESTILO DE LIDERANÇA?

O democrata - que deixa as pessoas livres para decidir? O autocrata - que centraliza as decisões?

O "bonzinho", permissivo, "humano", interessado no pessoal?

Ou aquele que se preocupa principalmente com o trabalho: exigente, severo, controlador?

Tudo depende, dizem os estudiosos. O líder mais eficiente é o flexível, que sabe ser bonzinho ou durão, democrata ou autocrata, voltado para pessoas ou voltado para tarefas... tudo na hora certa.

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LIDER X CHEFE - O líder inova, o chefe administra.- O líder desenvolve, o chefe mantém.- O líder cria, o chefe imita.- O líder questiona, o chefe aceita.- O líder confia nas pessoas, o chefe depende de

controles.- O líder focaliza as pessoas, o chefe focaliza o

sistema e a estrutura.- O líder é seu próprio comandante, o chefe é o

clássico bom soldado.- O líder educa, o chefe treina.

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Liderar é conseguir que as coisas sejam feitas através das pessoas.

Ao trabalhar com pessoas e conseguir que as coisas se façam através delas, sempre haverá duas dinâmicas em jogo – a TAREFA e o RELACIONAMENTO.

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A chave para a Liderança é

executar as tarefas enquanto se constroem os

relacionamentos.

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COMUNICAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

A comunicação é uma ferramenta fundamental para acelerar a mudança e melhorar o desempenho organizacional, ainda mais quando se trata de alinhar e motivar os empregados.

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Noções e história da comunicação (1)

A palavra comunicação vem do latim comunicare que significa “transmitir”, o que define a finalidade da comunicação, que é levar a todas as pessoas o conhecimento e sentimentos com relação a uma particularidade ou a um conjunto de particularidades.

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O ser humano é naturalmente gregário, ou seja, se une a outros semelhantes, convive com eles e participa na evolução e desenvolvimento de seu grupo. Essa comunicação, que no início era rudimentar e baseada em gestos e gritos, ao evoluir atingiu uma forma de comunicação observável apenas entre os seres humanos: a linguagem.

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Noções e história da comunicação (2)

Não temos dados precisos sobre quando e como ocorreu o primeiro ato de comunicação, apenas suposições e conjecturas que não podem ser comprovadas. Não podemos esquecer que a idade estimada do nosso planeta é de quatro bilhões e 500 milhões de anos e que durante três bilhões de anos só houve vida nos oceanos. A vida animal teve início há aproximadamente 500 milhões de anos. O Homo sapiens surgiu há apenas 40 mil anos e durante todos esses milênios têm sido registrados inegáveis atos de comunicação.

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Com o objetivo de se obter uma melhor compreensão do conceito, apresentamos a seguir algumas definições:Aristóteles: “O objetivo principal da comunicação é a persuasão, isto é, a tentativa do orador de fazer com que as outras pessoas tenham o mesmo ponto de vista que o seu”.André Martinet: “É a utilização de um código para transmissão de uma mensagem sobre uma determinada experiência em unidades semiológicas, com o objetivo de permitir que os homens se relacionem entre si”.

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Flores de Gortari: “Homem, sociedade, cultura, civilização e progresso são conceitos que se revalidam reciprocamente com uma indiscutível proximidade; mas a força que promove a interação desses processos a partir do fato fundamental da existência, assim como o sangue que proporciona vida ao homem fisiológico, é a comunicação”.De la Torre Zermeño y Hernández: “Comunicação é o processo mental onde interagem um emissor e um receptor para o intercâmbio de idéias, conhecimentos, experiências e sentimentos que se transmitem por meio de um código, uma mensagem e um canal adequado”.

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Os avanços tecnológicos e o surgimento de diversas redes de intercomunicação eletrônica têm dado espaço para definições menos apegadas à interação humana. Fala-se, portanto, da comunicação entre organismos que não são necessariamente conscientes, nem estabelecem laços afetivos, mas apenas respondem a uma seqüência lógica de impulsos dentro de um programa pré-estabelecido, tendo como resultado o intercâmbio automático de informações.

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As redes bancárias são um exemplo disso. Comunicamos nossa necessidade de dinheiro a um computador que, por sua vez, se comunica com o banco de dados que verifica se o solicitante tem fundos suficientes. Se a resposta for afirmativa, é enviada uma ordem ao caixa automático para entregar a quantia solicitada, fazendo a respectiva dedução da conta corrente do solicitante.

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As formas de comunicação vão se distanciando cada vez mais das formas humanas tradicionais para entrar em uma comunicação impessoal com entidades com as quais não é possível a transmissão de razões, sentimentos, nem de experiências.Isso nos leva à discussão dos teóricos quanto ao fato de comunicação e informação serem a mesma coisa, ainda que a maioria ache que a informação seja parte da comunicação e, portanto, o todo é maior que as partes e não podem ser sinônimos.

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Um exemplo seria o seguinte. Suponha que você receba uma mensagem e a decifre ou decodifique. Se, ao entender seu significado você só obtém dados, então se trata de uma informação. Porém, se muda de atitude e dá ao emissor uma resposta, então foi estabelecida uma comunicação.

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Vivemos na era da informação; há mais informações do que nossa capacidade de assimilá-las; o excesso de informação afeta a nossa capacidade de transmiti-las de forma eficaz; torna-se imperativo desenvolver capacidades para gerenciar a comunicação de forma eficaz.

Temos cinco passos. São eles: ouvir atentamente, pensar objetivamente, discutir abertamente, desenvolver sensibilidade e responder rapidamente às necessidades colocadas.

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Uma comunicação eficaz entre os integrantes de uma equipe torna-se então o catalisador que irá acelerar os processos internos e facilitar itens tais como a solução de problemas, de conflitos, e a tomada de decisões de forma mais ágil.

Em resumo:

Não se pode não comunicar !!!!!

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GERENCIAMENTO DE EQUIPES - MOTIVAÇÃO

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GERENCIAMENTO DE EQUIPES

O homem é essencialmente um SER COM, um ser em relação com os outros, um ser que depende dos outros para realizar-se, para amadurecer, e que sofre a pressão dos outros.

A equipe deve ser um conjunto cooperativo, em busca de um objetivo comum.

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Num mundo de muitas pressões, prazos e cobranças, muitas vezes, os líderes tem perdido a profundidade da tarefa de liderar PESSOAS na direção de COISAS. Esta inversão tem trazido decepções e frustrações e, o que existe de mais divino no trabalhar, que é o REALIZAR, CONQUISTAR - envolvendo o aprender, conviver, experimentar tem sido substituído por - simplesmente ALCANÇAR ou ATINGIR.

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REALIZAR envolve mais porque coloca a pessoa no papel de conquista, o ALCANÇAR ou ATINGIR se restringe a obrigações e tarefas. Frases feitas, do tipo "já fiz a minha parte" têm sido ouvidas com certa freqüência em algumas Organizações, demonstrando que alguns ainda não encontraram a sua melhor forma de contribuir, por isto estão fazendo apenas "a sua parte" Empresa e indivíduo estão em um jogo de perda - de energia, de motivação de potencial, de tempo, dinheiro e possibilidades.

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Os líderes de PESSOAS tem aprendido que, encontrar em cada membro da equipe aquilo que FAZ BRILHAR seus olhos, aquilo que chamamos MOTIVAÇÃO, é o que nos faz lutar, buscar, exceder .... REALIZAR.A organização é e pode ser cada vez mais este espaço de REALIZAÇÃO, o que não significa deixar de focar RESULTADOS, METAS, MERCADO, CLIENTES, significa apenas iniciar pela ESSÊNCIA, pois tudo o mais será conseqüência.

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Hierarquia das necessidades de Maslow

O psicólogo Abraham Maslow (1908-1970) formulou um modelo da motivação humana, conhecida como uma das mais importantes teorias da motivação, que ainda exerce grande influência sobre o pensamento administrativo. Este modelo, publicado em 1943, considera que as necessidades humanas organizam-se segundo uma hierarquia piramidal, na qual as necessidades de nível mais baixo prevalecem sobre as de nível mais alto.

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Necessidades O que constituem/incluem

 

Auto-realizaçãoRealização de seu próprio potencial e auto-desenvolvimento 

Auto-estima Auto-apreciação, autoconfiança, respeito, aprovação social, prestígio, independência, autonomia

Sociais Associação, amizade, afeto, amor

Segurança Busca de proteção

Fisiológicas 

Alimento, sono, repouso, abrigo

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Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem sobre os indivíduos, levando-os à ação. Para que haja ação ou reação, é preciso que um estímulo seja implementado, externo ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria nos dá idéia de um ciclo, o Ciclo Motivacional. Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo, que poderá assumir, segundo Serrano (2000), várias atitudes:

a)     Comportamento ilógico ou sem normalidade;b)     Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida;c)     Nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios/digestivos;d)     Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos; e)    Passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência

às modificações, insegurança, não colaboração, etc.

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Quando a necessidade não é satisfeita, de algum modo é transferida ou compensada. Mas a “perda” persiste e o indivíduo não se realiza. Muitas vezes nem socialmente, nem profissionalmente. Dessa forma, temos trabalhadores insatisfeitos, que detestam o que fazem, são impacientes, pouco se comunicam, apáticos e sem criatividade.

Como as organizações podem satisfazer os diferentes níveis de necessidades do indivíduo ?

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- Salários e benefícios- Segurança e ambienteagradável de trabalho

- Seguro doença e planos deaposentadoria- Segurança no emprego-Plano de carreira

-Organização do trabalhoque permita a interação-Possibilidade de atividadessociais e desportivas-Encontros sociais fora daorganização

- Criação de cargos quepermitam realização,autonomia, responsabilidadee controle pessoal-Trabalho que o valorize- Promoções

- Encorajamento aocomprometimento doempregado- Trabalho criativo, que setorne uma das dimensões deexpressão de vida

Auto-realização

Auto-estima

Sociais

Segurança

Fisiológicas

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O líder deverá cada vez mais focar a sua atuação no desenvolvimento das pessoas, levando em conta seus interesses, motivações e talentos com as metas e direcionamento da Organização. Quão bem ou quão mal, este alinhamento é feito, tão melhor serão os resultados para as pessoas e empresas.Quais são as possibilidades de realização que cada membro da equipe busca para si ? Este é um desafio constante - harmonizar os interesses de forma a atrair sempre o melhor para ambos.

Quais são as melhores contribuições que cada um pode trazer para a Organização e para a sua Vida ?

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Referências

BULGACOV, Sergio (org.). Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS

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ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITOS

Os conflitos ocorrem em quase todas as condições e a qualquer tempo durante um relacionamento entre pessoas ou grupos de pessoas. Os conflitos precisam ser administrados, especialmente os decorrentes das relações de trabalho, não para extingui-los mas para tirar deles o melhor proveito. Bem gerenciados os conflitos são úteis.

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“DEFINIÇÃO DE CONFLITO”O conflito é visto como uma luta ativa de cada um por um resultado desejável para si, o qual, quando alcançado, impede aos outros de conseguirem o resultado favorável a eles, produzindo com isso hostilidade.Ou em casa ou no trabalho, as necessidades e os valores da pessoa entram constantemente em choque com os das outras pessoas.Há conflitos relativamente pequenos e fáceis de resolver. Outros são maiores, e requerem uma estratégia para uma solução satisfatória.Habilidade em solucionar satisfatoriamente os conflitos: uma das mais importantes habilidades...A solução dos conflitos pode ocorrer mediante três estratégias: evitando-os, adiando-os e confrontando-os.

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Os conflitos na organização surgem em decorrência de diferenças de objetivos particulares ou específicos de cada profissional, de grupo de profissionais, de órgãos internos e os da organização como um todo.

Profissional

Busca criatividade e inovaçãoDeseja mais autonomia

Procura livrar-se de regras e procedimentosBusca a otimização do trabalho.Quer autoridade baseada em status profissional

Organização ou chefe/gerente

Busca lucroDeseja integrar os profissionais na organizaçãoEnfatiza submissão a regras e procedimentosExige cumprimento de cronogramasPreconiza autoridade baseada na posição na estrutura

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TIPOS DE CONFLITOS

INTRAPESSOAL - Aquele em que ocorre em um mesmo indivíduo.

INTERPESSOAL – existente entre indivíduos.

INTERGRUPOS – o que se manifesta entre grupos de indivíduos.

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INTRAPESSOAL

Origina-se do choque de percepções de uma mesma pessoa, das quais:

Sobre seu papel (esperado, subjetivo, imposto).

Sobre a carga de trabalho.

Sobre a iniciativa quanto à criatividade.

Sobre os limites organizacionais ou funcionais.

Sobre as percepções das outras pessoas com relação ao seu papel.

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INTERPESSOAL

Podem ser considerados de acordo com as posições do indivíduo na estrutura da organização.Entre os pares.Com os superiores.Com os subordinados.

Envolvem questionamentos e diferenças de pontos quanto a objetivos técnicos, meios a empregar para obter determinados resultados...

No relacionamento: aversão, confianças e desconfianças mútuas...

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INTERGRUPOS

O meu grupo é aquele com o qual eu me identifico e em cujos participantes eu confio. O outro grupo é aquele em cujos membros eu não confio.No conflito entre grupos, o indivíduo não distingue quem é a pessoa do outro grupo e nem está preocupado com as suas características, a não ser a de pertencer a outro grupo (são todos iguais).

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SOLUÇÃO DE CONFLITOS

Retirada estratégica (Evasão): significa evitar o problema, fugir ou desistir. A retirada é uma maneira passiva de tratar do conflito e geralmente não consegue resolver o problema. É antes uma solução temporária.

“Panos quentes” (abordagem de apaziguamento): inclui aa buscva de pontos comuns para acordo, e ao mesmo tempo, foge dos pontos de desacordo. Pretende manter a paz, mas tem natureza provisória.

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Negociação: significa barganha. O objetivo é o de atingir um acordo aceitável. Mesmo quando o acordo está aquém da solução ideal para alguma das partes... Quando se chega a um acordo aceitável pelas partes, a negociação proporciona soluções definitivas para situações de conflito.

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Colaboração (ou confronto objetivo): esta abordagem é a de “solução objetiva de problemas” para resolver conflitos.

1. Delinear o problema

2. Resolvê-lo de maneira objetiva

Exige que haja confiança entre as partes, requer diálogo aberto

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Força: significa utilizar o recurso do poder. O resultado dessa abordagem é a situação de “vencedor-vencido”. Tem o efeito não desejado de deixar sentimentos feridos e pode voltar sob a forma de sombra posterior.

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Para a colaboração são necessários:

1. Todas as partes devem querer uma solução que considere os objetivos de todos e que seja aceitável para todos;

2. Todas as partes têm a responsabilidade de se mostrar abertas e honestas a respeito dos fatos, opiniões e sentimentos;

3. Todas as partes devem concordar em controlar o processo para se chegar a um acordo, mas não ditar o conteúdo do acordo final.

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Quando aplicar cada modalidade:

RetiradaQuando você não pode vencer.Quando os riscos são baixos, e o assunto não é importante.Quando os riscos são altos, mas você não está pronto.Para ganhar tempo para analisar.Para deixar o outro nervoso.Para preservar a neutralidade ou a reputação.Quando você acha que o problema vai sumir sozinho.Quando você ganha com o atraso.

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“Panos quentes”Para atingir um objetivo muito importante.

Para criar uma obrigação por parte do outro mais tarde.

Quando o assunto não é importante para você.

Para manter a harmonia.

Quando qualquer solução serve.

Para criar boa vontade.

Quando você vai perder de qualquer jeito

Para ganhar tempo para analisar.

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NegociaçãoQuando as duas partes precisam vencer.

Quando você não pode vencer.

Quando os outros têm a mesma força que você.

Quando você não tem tempo para vencer.

Para manter o seu relacionamento.

Quando você não tem certeza que es~´a com a razão.

Quando você não vai ganhar nada se não fizer acordo.

Quando os riscos são moderados.

Para evitar a impressão de estar “brigando”.

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ColaboraçãoQuando as duas partes ganham pelo menos o que queriam e talvez mais.Para reduzir custos.Para criar uma base comum de poder.Para atacar um inimigo comum.Quando as habilidades se complementam.Quando há tempo.Quando você quer evitar o uso posterior de outros métodos.Quando há ambiente de confiança.Quando há confiança na capacidade técnica do outro.Para manter relacionamentos futuros.

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ForçaQuando você tem razão.Numa situação de “ou ele ou eu”.Diante de altos riscos.Quando estão em jogo princípios importantes.Quando você é mais forte (nunca comece uma luta que não vai vencer).Para ganhar status, demonstrar poder.Nos negócios de curto prazo e que não se repetirão.Quando o relacionamento não é importante.

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NEGOCIAÇÃO

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OS 10 MANDAMENTOS DA NEGOCIAÇÃO,segundo JOHN WINKLER

1. Se você puder não negociar, não negocie.2. Prepare-se bem - os primeiros quinze minutos são fatais. Pesquise as características do seu oponente e se prepare para o encontro.3. Arme defesas. Deixe o outro atacar primeiro.4. Use o seu poder. 5. Alimente a competição.6. Deixe espaço para você.7. Mantenha sua integridade. 8. Ouça mais, fale menos.9. Seja sensível.10. Vá devagar. Dê tempo para que se acostumem com suas idéias.

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Uma negociação bem sucedida passa por algumas fases:

Preparação. Não há como escapar do trabalho de levantar informações e transformá-las em um plano.

Análise. Procure ver quais os benefícios da sua proposta que poderiam interessar à outra parte.

Ensaio. Arrume alguém para fazer o papel do contra.

Revisão.

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Como ponto de partida para uma negociação, três objetivos diferentes

podem ser identificados:

1. O melhor negócio.

2. O negócio aceitável.

3. O pior negócio.

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Mantenha-se calmo e lúcido, mesmo ao enfrentar fortes pressões e ataques pessoais. Mesmo quando os argumentos contrários forem totalmente improcedentes, responda com calma, e tomando cuidado com as palavras.

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Bom senso em GESTÃO DE PESSOAS

- A dominação produz subordinados passivos.- Controle seus impulsos para não desgastar a autoridade.- A delegação é essencial.- Conheça o subordinado.- Admita falhas, mas procure errar cada vez menos..- Valorize a força e não as fraquezas dos subordinados- Seja claro ao dirigir-se à equipe.- Esclareça o "porquê" das coisas.- Saiba ouvir.- Saiba reconhecer.

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COMO GESTOR, PROCURE NUNCA

- Aceitar, de si próprio e de seu pessoal, desempenho medíocre.

- Menosprezar o trabalho em equipe.- Revelar-se incapaz de gerenciar seus haveres, sua saúde, sua

vida.- Menosprezar a importância de manter-se progressivamente

informado.- Ser dono da verdade, impondo seu acanhado ponto de vista.- Violentar-se a si próprio e aos outros, para ascender.- Subestimar a relevância da cultura, como se esta nada

ajudasse.

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O que um gestor líder faz: - Mostra ao grupo a direção a seguir - e por que;

- Mostra ao grupo a viabilidade e a vantagem das metas propostas - e o potencial do grupo para realizá-las;

- Esforça-se para criar uma atmosfera de cordialidade e cooperação no grupo;

- Procura fazer com que todos participem e tenham reconhecimento pelo seu esforço;

- Cria um clima para produtividade e criatividade;

- Busca recursos e instrumentos para que o grupo realize suas metas;

- Resolve conflitos internos da melhor maneira possível.

Não há receita!

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Referências

BULGACOV, Sergio (org.). Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.