Grupo de Street Dance do Projeto Crer-Ser ganha 1° lugar · Dia da Consciência Negra página 3 O grupo conquistou duas premiações em Festival de Dança ... teatros e na televisão

Conselho Municipal de Segurança Pública de São Lourenço

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]

São Lourenço, Terça-feira, 21 de novembro de 2017

Circulação Diária

ANO XXIV - Nº 1052 - R$ 2,00 Telefax: 35 3332-1008

Grupo de Street Dance do Projeto Crer-Ser ganha 1° lugar

Autoridades locais, vereadores e represen-tantes da sociedade civil, como diretores e presi-dentes de entidades não governamentais, reuni-ram-se para analisar o anteprojeto de lei que cria o Conselho e o Fundo municipais de Seguran-ça Pública (Comsep e Fumsep). O encontro aconteceu na sede da Casa Legislativa na tarde da quinta-feira última.

O documento servirá de esboço para o proje-to oficial e foi enviado e redigido pela Prefeitura de São Lourenço. Uma advogada do Poder Executivo ficou respon-sável por apresentá-lo. De acordo com o texto, o Comsep poderá, entre outras competências,

chamadas

Cursos técnicos abraçam projetos sociais em São Lourenço

página 3

Atletas do Município Conquistam o Pódio em Campeonato de Judô

página 3

Biografias de Teresinha Villela página 3

10 livros essenciais para o Dia da Consciência Negra

página 3

O grupo conquistou duas premiações em Festival de Dança

Encontro na Câmara Municipal discute criação do conselho

Cursos gratuitos no Hospital de São Lourenço

Os cursos gratuitos de cuidadores, trata-mento de lesões de pele e atendimento pré-hospitalar (APH) já têm suas próximas datas definidas: dias 13/12 (Lesões/Pele), 14/12 (APH) e 15/12 (Cuida-dores), todos das 8h às 12h, no Centro de Estu-dos do Hospital.

Ministrados perio-dicamente pela enfer-meira Fátima Framil (Serviço de Atenção Domiciliar/SAD do Hos-pital), os cursos são oferecidos gratuitamen-te à comunidade. As inscrições têm o valor simbólico de 2kg de alimento não-perecível (cada curso).

C U I D A D O R E S : orienta pessoas (com formação técnica ou não) que desejam tra-balhar (ou já trabalham) na atenção à saúde de pacientes de qualquer

idade, acamados ou com limitações físicas - e que, assim, neces-sitam de cuidados es-peciais.

A P H : a b o r d a a prestação de primei-ros socorros antes de encaminhar a vítima para um hospital - bus-cando minimizar danos que possam acarretar o agravamento ou, até mesmo, a morte de uma pessoa.

LESÕES DE PELE: aborda os cuidados mais atuais e recomendados para tratamento de feri-das, queimaduras, feri-das cirúrgicas, úlceras de decúbito (pessoas acamadas), úlceras ve-nosas ou arteriais, pé diabético etc.

As vagas são limi-tadas e as inscrições podem ser realizadas na recepção do Hospital ou pelo telefone (35) 3339-2060.

Mais uma vez, o grupo de Street Dance do Projeto Crer-Ser representou a cidade de São Lourenço com ótimos resultados. O grupo participou do 2° Bran-gança Magic Festival, que é realizado em Bragança Paulista-SP.

Em meio a coreografias de alto nível, o professor Markinhos, que está no Crer-Ser desde 2004, e os alunos do projeto conquista-ram o 1° Lugar na categoria Juvenil com o SCFV Projeto Crer-Ser e o 3° lugar na categoria Avançado com o

SCFV New Star.“Parabéns a todos os

alunos envolvidos! Não foi uma semana fácil, houve muitos acontecimentos que mexeram com todos nós, mas com muita união, res-peito e amor conseguimos nos expressar da melhor forma e partilhar tudo que sentimos!” Comenta o pro-fessor Markinhos.

O Grupo do Projeto já acumula inúmeras con-quistas levando o nome do município para diversas regiões do país.

“Agradecemos a Secre-

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nossas três edições, às terças, quintas e sábados, ou compre nas bancas

35-3332-1008E-mail: [email protected]

taria de Desenvolvimento Social que fez com que essa viagem fosse concre-

tizada, aos pais por confia-rem em nosso trabalho e a todos que de uma forma

ou de outra nos deram apoio e forças!” Finaliza o professor.

analisar e sugerir medi-das para a elaboração da política municipal de segurança pública; gerir e deliberar sobre a aplicação de recursos e o desempenho dos programas e projetos fi-nanciados pelo Fumsep e propor critérios para a celebração de contratos ou convênios nesta área entre os órgãos gover-namentais.

Até o momento, inte-gram o Conselho Munici-pal de Segurança Pública a Câmara de São Lou-renço, as Polícias Civil e Militar, a Associação Comercial ou a CDL, o Ministério Público Esta-dual, um representante de entidades civis sem fins lucrativos, Conselho Tutelar e a Prefeitura

Municipal, por meio das secretarias de Assistên-cia Social, Saúde, de Governo, de Trânsito e Transportes Públicos, Educação e Cultura, além da Advocacia Geral.

O documento será avaliado, nos próximos dias, pelos representan-

tes da sociedade civil, que poderão protocolar, junto ao Executivo e ao Legislativo municipais, um pedido de modifi-cação no texto. Depois isso, outra reunião será realizada, no dia 29 de novembro. “A ideia é chegarmos logo a um

acordo para votarmos, ainda este ano, o pro-jeto de lei que cria o Conselho e o Fundo, pois é uma demanda bastante importante da nossa cidade”, explicou o presidente da Câmara Municipal, Agilsander Rodrigues da Silva.

Terça-feira, 21 de novembro de 2017Pág 2 :: Correio do Papagaio

a

Atos e Gerais

Opinião

*Victória Santa Cruz

Estudou em Paris, na Universidade do Teatro das Nações (1961) e na Escola Superior de Estudos Core-ográficos. Ao voltar a Lima fundou a companhia Teatro e Danças Negras do Peru, que se apresentou em inúmeros teatros e na televisão. Este grupo representou o Peru nas comemorações dos Jogos Olímpicos do México (1968), sendo premiada por seu traba-lho. Em 1969 realizou turnês pelos EUA; quando voltou a Lima, foi nomeada diretora do Centro de Arte Folclórica, hoje Escola de Folclore. No primeiro Festival e Seminário Latino-americano de Televi-são, organizado pela Univer-sidade Católica do Chile em 1970, venceu como a melhor folclorista. Foi diretora do Instituto Nacional de Cultura (1973 a 1982).

Seu poema Me Gritaron Negra é uma bandeira na luta contra o racismo.

Tinha sete anos apenas,apenas sete anos,Que sete anos!Não chegava nem a

cinco!De repente umas vozes

na ruame gritaram Negra!Negra! Negra! Negra! Ne-

gra! Negra! Negra! Negra!“Por acaso sou negra?”

– me disseSIM!“Que coisa é ser ne-

gra?”Negra!E eu não sabia a triste

verdade que aquilo es-condia.

Negra!E me senti negra,Negra!Como eles diziamNegra!E retrocediNegra!Como eles queriamNegra!E odiei meus cabelos e

meus lábios grossose mirei apenada minha

carne tostadaE retrocediNegra!E retrocedi . . .Negra! Negra! Negra!

Negra!Negra! Negra! Nee-

egra!Negra! Negra! Negra!

Negra!Negra! Negra! Negra!

Negra!E passava o tempo,e sempre amarguradaContinuava levando

nas minhas costasminha pesada cargaE como pesava!…

Alisei o cabelo,Passei pó na cara,e entre minhas entra-

nhas sempre ressoava a mesma palavra

Negra! Negra! Negra! Negra!

Negra! Negra! Nee-egra!

Até que um dia que retrocedia , retrocedia e que ia cair




Negra! Negra! Negra!E daí?E daí?Negra!SimNegra!SouNegra!NegraNegra!Negra souNegra!SimNegra!SouNegra!NegraNegra!Negra souDe hoje em diante não

quero alisar meu cabeloNão queroE vou rir daqueles,que por evitar – segun-

do eles –que por evitar-nos al-

gum disaborChamam aos negros

de gente de corE de que cor!NEGRAE como soa lindo!NEGROE que ritmo tem!Negro Negro Negro

NegroNegro Negro Negro

NegroNegro Negro Negro

NegroNegro Negro NegroAfinalAfinal compreendiAFINALJá não retrocedoAFINALE avanço seguraAFINALAvanço e esperoAFINALE bendigo aos céus

porque quis Deusque negro azeviche

fosse minha corE já compreendiAFINALJá tenho a chave!NEGRO NEGRO NE-

GRO NEGRONEGRO NEGRO NE-

GRO NEGRONegra sou!

Me Gritaron Negra

......................................................................O Jornal Correio do Papagaio é filiado ao SINDIJORI - Sindicato dos Proprie-tários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais.

.......................................................É expressamente proibida a reprodução integral ou parcial de quaisquer textos aqui publicados sem prévia autorização do Jornal Correio do Papagaio,

........................................................A Diretoria não se responsabiliza por conceitos, opiniões e pela coerência das matérias assinadas, que ficam então sob inteira responsabilidade de seus autores. ........................................................

Circulação em 33 cidades do Sul de MinasAiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jar-dim de Minas, Campanha, Carmo de Minas, Carvalhos, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liber-dade, Lambari, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69

R. Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000Diretor-Presidente

Márcio Muniz FernandesJornalista

Júlio Simões - MTb 13.144/58/77Redação

Marina IbbaClaudiane Landim

Mayara Soares Diagramação

Márcio Muniz e Marina Ibba

Tiragem SemanalEdição Colorida 5.000 a 8.000

Edição P&B 1.000Impressão:

Edição ColoridaO Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Edição PB

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ATOS OFICIAISPrefeitura Municipal de Andrelândia

Reforma Trabalhista entra em vigor neste mês de novembro

Entenda o que propõe a Lei n. 13.467/2017 que entrou em vigor no dia 11

Imagens: Divulgação / Comissão Nacional de Justiça

Edital de ConvocaçãoEleição

O Presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Lourenço, convoca todos os seus associa-dos e representados para se fazerem presentes à Assembléia Ordinária para a eleição e posse da Diretoria, Conselho Fiscal e os Delegados Representantes, titulares e suplentes, junto à Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), a ser realizada no dia 11 de dezembro de 2017, às 15:00 horas em primeira convocação, com a maioria legal de representantes, na sede social, à Rua Dr. Olavo Gomes Pinto, 61 sala 206 – Centro, Ed. Gorgulho, São Lourenço/MG. O presente Edital de Convocação será afixado na sede do Sindicato e cópia do mesmo será remetida aos associados.

São Lourenço, 13 de novembro de 2017. Marco Aurélio Bastos Lage

Presidente

Decreto N° 189 - de 25 de Setem-bro de 2017

Abre Crédito Suplementar no Valor de R$ 6.000,00 as dotações do Muni-cípio de ANDRELÂNDIA

O Prefeito de ANDRELÂNDIA, no uso de suas atribuições, e devida-mente autorizado pelo disposto na Lei n° 2021, 18 de Novembro de 2016

Decreta:Art. 1 - Fica aberto Crédito Suple-

mentar no valor de R$ 6.000,00 ( seis mil reais ) as seguintes dotações do Municipio de ANDRELÂNDIA.

Orgão 02 - PREFEITURA MUNI-CIPAL DE ANDRELÂNDIA

Unidade 01 - GABINETE DO PREFEITO

Sub-Unidade 00 - Gabinete do Prefeito

2.01.00.04.122.0001.2.0006 - 3.3.90.30.00 DESENVOLVIMENTO DO GABINETE - - - - - R$ 1.000,00

Total da Sub-Unidade 00 - R$ 1.000,00

Total da Unidade 1 - R$ 1.000,00Unidade 03 - SECRETARIA DE

ADMINISTRAÇÃO E OBRASSub-Unidade 00 - SECRETARIA

DE ADMINISTRAÇÃO E OBRAS2.03.00.04.122.0001.2.0011 -

3.3.90.30.00 GESTÃO ADM. DA SEC. DE ADMINISTRAÇÃO E OBRAS - - - - - R$ 2.000,00


Total da Unidade 3 - R$ 2.000,00Unidade 05 - FUNDO MUNICIPAL

DE SAÚDESub-Unidade 01 - ATENÇÃO

BÁSICA2.05.01.10.301.0004.2.0028 -

3.3.90.30.00 DESENVOLVIMENTO DO PSF/ PCAS / PSB - - - - - R$ 2.000,00



EDUCAÇÃOSub-Unidade 01 - Fundo Municipal

de Educação2.06.01.12.361.0006.2.0047 -

3.3.90.30.00 DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE ESCOLAR - - - - - R$ 1.000,00


Total da Unidade 6 - R$ 1.000,00

Total Geral - R$ 6.000,00Art. 2 - Para atender o que pres-

creve o artigo anterior, será utilizada como fonte de recurso: ANULAÇÃO DE DOTAÇÕES do Orçamento do Munícipio na

forma do paragrafo 1°, inciso I a IV do artigo 43 da Lei Federal 4.320.


Unidade 06 - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Sub-Unidade 01 - Fundo Municipal de Educação

2.06.01.12.365.0006.1.0026 - 4.4.90.51.00 CONSTRUÇÃO DA CRECHE MUNICIPAL - R$ 1.000,00



Unidade 08 - SEC. ESPORTE, LAZER, CULT., IND.COMÉRCIO

Sub-Unidade 01 - FUNDO MUNI-CIPAL DE CULTURA

2.08.01.13.391.0008.1.0040 - 4.4.90.51.00 PRESERV.PATRIMÔ-NIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E CULTURAL - - - - - R$ 5.000,00



Total Geral - R$ 6.000,00Art. 3 - Este decreto entra em vigor

na data de sua publicação.Prefeitura Municipal de ANDRE-

LÂNDIA, 25 de Setembro de 2017 FRANCISCO CARLOS RIVELLIPREFEITO MUNICIPAL


Abre Crédito Suplementar no Valor de R$ 252.769,65 as dotações do Município de ANDRELÂNDIA


Decreta:Art. 1 - Fica aberto Crédito Suple-

mentar no valor de R$ 252.769,65 ( duzentos e cinquenta e dois mil, setecentos e sessenta e nove reais e sessenta e

cinco centavos ) as seguintes dotações do Municipio de ANDRE-LÂNDIA.


Unidade 03 - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E OBRAS

Sub-Unidade 00 - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E OBRAS

2.03.00.15.451.0002.1.0006 - 4.4.90.51.00 PAVIMENTAÇÃO E CALÇAMENTO DE VIAS URBANAS - - - - - R$ 240.269,65



Unidade 04 - SECRETARIA DE SAÚDE

Sub-Unidade 01 - GESTÃO ADMI-NISTRATIVA DA SAÚDE

2.04.01.10.122.0001.2.0025 - 3.3.90.93.00 GESTÃO ADMINISTRA-TIVA DA SAÚDE - - - - - R$ 2.500,00


Total da Unidade 4 - R$ 2.500,00Unidade 05 - FUNDO MUNICIPAL

DE SAÚDESub-Unidade 02 - MÉDIA E ALTA

COMPLEXIDADE2.05.02.10.302.0005.2.0031 -

3.3.90.30.00 DESENVOLVIMENTO DO HOSPITAL MUNICIPAL - - - - - R$ 10.000,00


Tota l da Un idade 5 - R$ 10.000,00

Total Geral - R$ 252.769,65Art. 2 - Para atender o que pres-






2.03.00.15.451.0002.2.0015 -

3.3.90.36.00 REVITAL. MANUT. DE VIAS URBANAS E ÁREAS PÚBLI-CAS - - - - - R$ 769,65

Total da Sub-Unidade 00 - R$ 769,65

Total da Unidade 3 - R$ 769,65Unidade 05 - FUNDO MUNICIPAL

DE SAÚDESub-Unidade 05 - INVESTIMEN-

TOS2.05.05.10.301.0004.1.0014 -

4.4.90.51.00 CONSTRUÇÃO DE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PSF IV - - - - - R$ 2.000,00


Total da Unidade 5 - R$ 2.000,00Unidade 08 - SEC. ESPORTE,

LAZER, CULT., IND.COMÉRCIOSub-Unidade 01 - FUNDO MUNI-

CIPAL DE CULTURA2.08.01.13.392.0008.1.0035 -

4.4.90.51.00 CONSTRUÇÃO DO CENTRO CULTURAL MUNICIPAL - - - - - R$ 250.000,00





LÂNDIA, 26 de Setembro de 2017FRANCISCO CARLOS RIVELLIPREFEITO MUNICIPAL


Insere no Orçamento vigente a natureza de despesa que menciona e da outras providências.


Decreta:Art. 1 - Fica inserido no orçamento

vigente, conforme discriminação abaixo, a(s) seguinte(s) Natureza(s) de despesa(s): abrindo-se para este fim.




2.06.01.12.365.0006.2.0051 - 3.1.90.94.00 REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO CRECHE MUNICIPAL - - - - - R$ 207,16


Total da Unidade 6 - R$ 207,16Total Geral - R$ 207,16Art. 2 - Para atender o que pres-

creve o artigo anterior, será utilizado como fonte de recurso: ANULAÇÃO DE DOTAÇÕES do Orçamento do Munícipio na





2.06.01.12.361.0006.2.0046 - 3.1.90.13.00 REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO ENSINO FUNDAMEN-TAL - R$ 207,16


Total da Unidade 6 - R$ 207,16Total Geral - R$ 207,16Art. 3 - Este decreto entra em vigor




Abre Crédito Suplementar no Valor de R$ 19.000,00 as dotações do Município de ANDRELÂNDIA


Decreta:Art. 1 - Fica aberto Crédito Su-

plementar no valor de R$ 19.000,00 ( dezenove mil reais ) as seguintes dotações do Municipio de ANDRE-LÂNDIA.




2.03.00.04.122.0001.2.0011 - 3.3.90.30.00 GESTÃO ADM. DA SEC. DE ADMINISTRAÇÃO E OBRAS - - - - - R$ 10.000,00

2.03.00.04.122.0001.2.0011 - 3.3.90.39.00 GESTÃO ADM. DA SEC. DE ADMINISTRAÇÃO E OBRAS - - - - - R$ 2.000,00



Unidade 05 - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

Sub-Unidade 01 - ATENÇÃO BÁSICA

2.05.01.10.301.0004.2.0030 - 3.3.90.30.00 DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE ATENÇÃO BÁSICA - - - - - R$ 3.500,00




de Educação2.06.01.12.361.0006.2.0047 -

3.3.90.30.00 DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE ESCOLAR - - - - - R$ 3.500,00


Total da Unidade 6 - R$ 3.500,00Total Geral - R$ 19.000,00Art. 2 - Para atender o que pres-




Unidade 01 - GABINETE DO PREFEITO

Sub-Unidade 00 - Gabinete do Prefeito

2.01.00.04.122.0001.2.0004 - 3.1.90.11.00 PAGAMENTO DE AGENTES POLÍTICOS - - - - - R$ 12.000,00



Unidade 05 - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

Sub-Unidade 01 - ATENÇÃO BÁSICA

2.05.01.10.301.0004.2.0028 - 3.3.90.36.00 DESENVOLVIMENTO DO PSF/ PCAS / PSB - - - - - R$ 3.500,00




de Educação2.06.01.12.122.0001.2.0044 -

3.3.90.47.00 GESTÃO ADMINIS-TRATIVA DA EDUCAÇÃO - - - - - R$ 3.500,00


Total da Unidade 6 - - R$ 3.500,00




Correio do Papagaio :: Pág 3Terça-feira, 21 de novembro de 2017São Lourenço e Região

Atletas do Município Conquistam o Pódio em Campeonato de Judô

Ao todo a equipe conquistou 15 medalhas na competição

Cursos técnicos abraçam projetos sociais em São Lourenço

Proposta educacional busca aproximar alunos e comunidade

Equipes do Sensei Felipe e Shihan Albano reunidas durante o campeonato

Sensei Felipe Castro,Eduardo Costa, presidente da Confederação Brasileira de Ligas de Judô e Shihan Albano Correa, presidente do Judô Confederado Social Mineiro

Aconteceu no último dia 18 o Campeonato Na-cional de Judô, no estado do Rio de Janeiro e a ci-dade de São Lourenço foi representada pela equipe do Centro de Treinamento em Judô Bushido.

Coordenado pelo Sensei Felipe Augusto, faixa preta 4º dan, o Cen-tro de Treinamento de Judô Bushido faz parte do Judô Confederado Social Mineiro, presidi-do pelo Shihan Albano Correa, faixa vermelha 9° dan, pelo Judô Con-federado Social Mineiro e Confederação Brasileira de Ligas de Judô.

“O resultado foi mais que o esperado, partici-pamos de um torneio de nível nacional e mesmo com pouco tempo de projeto nossos alunos mostraram muita garra e determinação”, disse o Sensei Felipe.

A equipe conquistou 6 medalhas de Ouro, 5 medalhas de Prata e 4 medalhas de Bronze, tendo um ótimo desem-penho em seu primeiro campeonato.

“Amigo Felipe Cas-tro, este evento serviu sobretudo para selar de vez nossa parceria e ami-zade. Parabenizo a você e todos da equipe o belo trabalho realizado em São Lourenço, este foi o início de vários encontros futu-ros. Estamos juntos nesta caminhada. Transmita aos seus meu orgulho de

termos sido uma única família. Abração”, disse o Shihan Albano Correia ao Sensei Felipe.

“Agradeço a todos que acreditaram no pro-jeto e aos patrocinado-res: Kimonos Mitti, Oi São Lourenço, Cor e Ton Tintas, Sl.ink, Silk Mil, Uai Vai, Esporte Total, Lojas Originalle, Pousada Maria Flor, Co-légio extensão, Consiga Cred, Cia do Bem Estar, Guub, Bendito Gole e a Secretária Municipal de Esportes”. Completou o Sensei.

Neste ano de 2017 a Escola Estadual Mário Junqueira Ferraz, em São Lourenço, deu início aos cursos técnicos de Marketing, Administração e Secretariado e junto com os cursos teve início também uma ação so-cial que busca aproximar cada vez mais a escola da comunidade na qual está inserida.

As entidades “Vale da Benção”, “Casa Família”, “Casa Lar mãe social” e “Patrulha Animal” foram pesquisadas e escolhidas pelos próprios alunos, que procuram se aproximar e conhecer a realidade de cada um dos espaços para que possam cons-truir um projeto que seja realmente capaz de con-tribuir com a melhoria dos serviços ofertados.

No decorrer dos estu-dos os alunos constroem um projeto a partir das áreas de conhecimento específicas de cada cur-so. Ao final, as propostas estruturadas pelos alunos serão oferecidas às en-tidades sociais que são livres para acatar as pro-postas ou não. “O princi-pal objetivo é que o aluno

tenha essa prática da con-cepção e da construção desse projeto”, explica o coordenador do curso de Marketing, professor Celso Falcini Santos.

Os cursos profissio-nalizantes são uma ini-ciativa do Governo do Estado e são oferecidos gratuitamente para toda a comunidade local. Nesta unidade escolar, em São Lourenço, os cursos con-tam com uma equipe de 12 professores e os alunos inscritos vão desde alunos do ensino médio regular à profissionais já inseridos no mercado de trabalho.

Além do desenvolvi-

Fotos:Arquivo/ Sensei Felipe

Mariana Marques MachadoD. Mariana nasceu em

Cruzeiro – São Paulo, no dia 7 de junho de 1927. Seus pais Francisco Mar-ques Costa Junior e Mariana Rezende Costa, educaram os doze filhos na formação cristã, artística e profissional. O segundo filho, D. João de Rezende Costa foi Arcebispo Emérito de Belo Horizonte e a filha Maria Luiza é Carme-lita Descalça Madre Tereza Margarida, Priora e fundado-ra do Carmelo São José de Três Pontas, Minas Gerais. Todos os filhos formaram uma plêiade de pessoas ca-rismáticas, levando a diver-sos rincões do nosso Brasil a competência e a dedicação nas diferentes áreas: Litera-tura, Medicina, Aeronáutica, Religião, Engenharia, Jorna-lismo e Música.

A intimidade de Mariana com o piano começou aos quatro anos e dele tirava Soldadinhos de Chumbo, Polichinelo, Gato de Botas, brinquedos que povoavam seu mundo infantil de belas fantasias musicais.

Mariana em graça, inteli-gência e beleza. Seu talento na interpretação de pautas repletas de colcheias, pau-sas e sustenidos era muito aplaudido. Seus irmãos Se-bastiana, Maria Luiza, Alze-niro, José e Margarida foram seus primeiros professores e incentivadores. Iniciou seus estudos aos seis anos em Cruzeiro, com o profes-sor Lírio Panicoli. Seu lazer era tocar piano, ouvir e estu-dar a música que preenchia seu tempo infantil. Aos seis anos tocou para o maestro Souza Lima que passava por Cruzeiro. Desde então, não parou mais. Teoria mu-sical, História da Música, Harmonia e Morfologia,

Acústica e Biologia aplicada a música, Conferência da Câmera, Transposição e Acompanhamento ao piano, Canto Orfeônico, Prática de Orquestra, Aperfeiçoamento em órgão, piano e acordeão, foram entre muitos os cur-sos que frequentou desde 1932 até 1982.

Caminhada longa mas enriquecida pelo burilamen-to artístico e ampliação do conhecimento musical. Seu trabalho em São Lourenço foi de 1946 a 1949 como professora de música da Escola Normal Santa Úr-sula, pianista da orquestra do Hotel Brasil, organista da Matriz e Regente do Coral como auxiliar de Frei Alfre-do, pianista do conjunto de Câmera: (violoncelo, violi-no, piano) do Hotel Brasil e professora de piano. Em 20 de junho de 1947 apresen-tou no Cassino Excelsior a primeira audição de seus alunos, entre eles: Cláudio Magalhães Alves, Edson Lemos, Irene Ferreira de Souza, Elisa Carneiro Pinto, Edna Galvão, Teresinha Hippólito e Dulcemar Miran-da. Em 29 de novembro de 1948 aconteceu a segunda audição Escolar de Piano no Cassino Metrópole. Sua inteligência e capacidade musical a maestria com que dominava o teclado foram o deleite de muitos palcos em diferentes cidades de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

O primeiro concerto foi em benefício do novo Mos-teiro das Carmelitas. Em 1950 deu um recital de pia-no em benefício das obras Salesianas. Apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro no concerto da série Recreação Popular,

Concerto do Serviço de Difusão e Cultura, Concerto Radiofônico de Piano da Rádio Roquete Pinto e pro-grama Especial de Músicas Eruditas na Rádio Itajubá.

Mariana Marques Ma-chado muito recebeu de seus mestres entre eles a professora Augusta Pa-ternoster di Cruzeiro, Irmã Maria Conceição de Tau-baté, Professores de São Paulo: Samuel Arcanjo, Mário de Andrade, Carlos Alberto Cardin, e do Rio de Janeiro Professora Lyddi Chiafarelli e professora Ste-fani. Todo esse cabedal de conhecimentos ela transmi-tiu a seus alunos que hoje ocupam lugar de destaque no cenário musical.

Mariana casou-se em 16 de outubro de 1950 na Igreja do Oratório Sa-lesiano de Cruzeiro, com Wilson Machado Lemos. Deste enlace nasceram os filhos: Alba Regina, Maria de Fátima, Marcos José, Lúcia, Maria Tereza e João Paulo. Seus filhos e seus oito netos (agora 10 netos e 1 bisneta), formam a coroa que com Wilson ela teceu para brilhar em sua cabeça agora, quando os cabelos marcam o tempo de uma existência vivida aos acor-des de uma sinfonia:

- Sinfonia de amor ao próximo – o ouvinte pela sua música;

- Sinfonia de amor ao criador – o distribuidor de todos os talentos

Talentos que seus filhos irão reverenciar por muitas e muitas gerações.

(Com carinho escreveu sua ex-aluna Clélia Rosa Lima).

Faleceu em Itajubá a 16 de outubro de 2012.

Nossa Gente, Nosso OrgulhoPor Teresinha Maria Silveira Villela

mento dos projetos e das novas relações que estão sendo estabelecidas entre a escola e a comunidade, as primeiras turmas dos cursos estão preparando um material que será o legado das turmas que es-tão por vir. Todas as ações e propostas estão sendo registradas e documenta-das, pelos próprios alunos e com a supervisão dos professores, para que as próximas turmas possam conhecer o que foi desen-volvido e dar continuidade aos trabalhos.

“Nós tivemos muita sor-te! Temos aqui alunos extre-mamente envolvidos, parti-

cipativos e isso nos deu uma base de sustentação para que o curso pudes-se avançar de maneira organizada e gradativa”, relata com satisfação o professor Celso.

Os projetos concluí-dos serão apresentados no próximo mês, porém, desde o início dos traba-lhos a escola arrecada doações para as entida-des contempladas. Para contribuir basta ir até a secretaria da E.E. Mário Junqueira Ferraz e para conhecer mais sobre as ações acesse: facebook.com/estudantesdocur-sostecnicosestadual/

E R R A T ANa edição 1051, página 3, informamos que quatro vereadores não assinaram a propositura de abertura da CPI do escritório de advocacia contratado sem licitação. Foram apenas dois: Abel Goulart e Paulo Gilson Chopinho de Castro Ribeiro.

Terça-feira, 21 de novembro de 2017Pág 4 :: Correio do PapagaioGerais

RECEITA

Amigos Procurando Emprego

Dois amigos vão a uma em-presa em busca de empre-go. Na hora da entrevista o primeiro rapaz é perguntado:- O que você sabe fazer?E o primeiro responde:- Não sei fazer nada.O entrevistador pergunta ao outro:- E você, o que faz?E ele responde:- Sou o ajudante dele.

Um Namorado ApaixonadoO rapaz apaixonado diz para sua amada:- Eu posso não ser rico, não ter dinheiro, apartamentos de luxo, carros importados ou empresas, como o meu amigo Carlos Eduardo, mas te amo muito, você é minha vida.Ela o observa, com lágrimas nos olhos, o abraça e diz bem baixinho no ouvido dele:- Se você me ama de verda-de, me apresente este Carlos Eduardo.

tomates em uma assadeira e asse por cerca de 8 minutos, virando de vez em quando. Isso vai queimar ligeiramente e deixar a pele mais fácil de ser retirada. Deixe esfriar e então retire as peles. Remova também o miolo e as semen-tes do pimentão.Aqueça 1 colher de azeite

em uma frigideira e refogue a pimenta com o alho. Transfira para uma tigela junto com o pimentão e tomate. Usando duas facas afiadas (uma em cada mão), pique os legumes grosseiramente até formar um molho grosso, com pedaços. Reserve.Coloque a semolina em uma

tigela grande e junte o sal e 4 colheres de azeite. Vá adicio-nando a água aos poucos e misturando até a massa dar liga, sem ficar seca ou gru-denta. Divida em 6 partes e modele bolas.Abra cada bola com um rolo

em um disco fino. Frite cada disco em 1 colher de azeite quente, até aparecer manchas escuras na superfície e eles ficarem crocantes. Retire da frigideira, embrulhe em um pano de prato e repita com o resto da massa.Sirva o pão em pedaços

com o molho.

Pão africano ao mo-lho de pimentão

Ingredientes

Molho2 pimentões vermelhos4 tomates1 colher (sopa) de azeite4 dentes de alho picados1 pimenta jalapeno picadaSal a gosto

Pão1 kg de semolina1 1/2 colher (chá) de sal, ou

a gosto3 xícaras de água, ou como

necessário4 colheres (sopa) de azeite6 colheres (sopa) de azeite

para fritar

Modo de preparo

Ligue o grill do seu forno ou pré aqueça em temperatura bem alta.Coloque os pimentões e

PIADAS

CRUZADAS

Estado tem a primeira mulher negra a ocupar cargo na Ouvidoria Ambiental

10 livros essenciais para o Dia da Consciência Negra

Dez livros (de ensaios e de ficção) para refletir sobre a questão racial no Brasil e no mundo

Entrevista aborda o pioneirismo da bióloga Jane Pimenta à frente da Ouvidoria Ambiental e sua trajetória de engajamento social

Uma “bióloga social”, com trajetória profissional voltada ao engajamento com as questões humanas, o desenvolvimento de uma visão holística sobre o meio ambiente e a relação direta com as pessoas que subsistem e vivem ‘dele’ e ‘nele’.

Assim pode-se descrever a forma de pensamento e atuação de Jane Pimenta, 55 anos, recém-chegada à Ouvidoria Ambiental, da Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais, a primeira mulher negra a ser nomeada para o pos-to no órgão público do Governo de Minas Gerais.

Bióloga pela Universidade Fe-deral de Minas Gerais (UFMG), há um mês em exercício na ouvi-doria, Jane revela em entrevista à Agência Minas Gerais suas ideias e opiniões sobre ser protagonista desse pioneirismo.

A especialista salienta sua ex-pectativa em realizar uma gestão em consonância com os anseios

da sociedade e fala também sobre alguns projetos para abrir canal, fazer a interlocução com a população e dar transparência às temáticas ambientais e so-ciais na OGE – esse importante canal entre a sociedade e o Go-verno, que auxilia diretamente na gestão e no aperfeiçoamento dos serviços públicos.

Jane reflete sobre os canais abertos para dar voz ao povo, como os conselhos, comitês de bacias hidrográficas e fóruns, com o objetivo de criar repercussões positivas de maneira humana e democrática no ambiente social.

Como ex-gestora ambiental na Prefeitura Municipal de Ri-beirão das Neves, Jane deixou alguns legados nas bacias hidro-gráficas do Rio das Velhas e do Ribeirão da Mata. Desenvolveu diversas soluções ambientais no Projeto Manuelzão, da UFMG, com atuação em 51 municípios mineiros, e na Fundação Estadu-

al do Meio Ambiente (Feam).Esteve à frente na elaboração

de Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e Programas de Coletas Seletivas, no período de sua atuação na Fundação Is-rael Pinheiro, com trabalhos nos 853 municípios do estado.

Desenvolveu pesquisas no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e em proje-tos de fôlego como membro dos

Núcleos de Apoio às Regionais do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam/Narc’s), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Compôs a lista tríplice na seleção pública para coordenar a Ouvidoria Ambiental e, em 2017, foi nomeada foi nomeada pelo governador Fernando Pimentel para ocupar o cargo.

O dia da Consciência Negra foi instituído como feriado facul-tativo no Brasil em 2011. A data foi escolhida para coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, o último líder do Quilombo dos Palmares.

De cada dez brasileiros e bra-sileiras, apenas dois assumem ser racistas, machistas ou homofóbi-cos, mas sete admitem já ter feito alguma declaração discriminatória pelo menos uma vez na vida, se-gundo um mapeamento do Ibope.

Não é preciso nem voltar mui-to no tempo para perceber efeitos da desigualdade racial no Brasil de hoje, mais de 100 anos após a abolição da escravidão: o desem-prego é mais alto entre os negros; um dos jornalistas mais conheci-dos do país é afastado do cargo após fazer um comentário racista; um pré-candidato à presidência é condenado a pagar indenização por ofender quilombolas.

Para quem quer aproveitar o dia para refletir sobre as desigualdades raciais, no Brasil e no mundo, temos dez sugestões de livros que tratam do tema, seja de forma acadêmica ou por meio da ficção:1.Executivos negros: racismo e diversidade no mundo em-

presarial, de Pedro JaimeO livro acabou de ganhar

o Prêmio Jabuti deste ano, na categoria Economia, Admi-nistração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer. É derivado da tese de doutorado do autor, Pedro Jaime, na Universidade de São Paulo (USP). Jaime fez um levantamento dos executivos negros paulistanos e reconstruiu suas biografias para mostrar, a partir da comparação entre duas gerações diferentes, as mudan-

ças na mobilidade social entre os negros. (ed. Edusp)

2. Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves

Este livro é a recriação ficcio-nal da história de Luísa Mahin, mãe do poeta Luís Gama, que participou da Revolta dos Malês, na Bahia. A história acompanha Kehinde, a personagem principal, desde que foi raptada na África e trazida como escrava ao Brasil, a busca pelos filhos, o desenvolvi-mento de sua religiosidade até a obtenção da carta de alforria e o retorno à África. Ana Maria Gon-çalves é uma ex-publicitária, que pediu demissão para se dedicar aos romances. (Record)

3. Quarto de despejo: diário de uma favelada, de Carolina

Maria de JesusA autora é, até hoje, conside-

rada uma das mais importantes escritoras negras do Brasil. Pas-sou boa parte da vida morando na favela do Canindé, em São Paulo, e sustentando os filhos como catadora de papel, enquan-to escrevia diários. Esses diários, depois de publicados, renderam dinheiro e reconhecimento a Ca-rolina de Jesus. É um dos livros brasileiros mais conhecidos no exterior, mas ainda não tão cele-brado por aqui. (ed. Ática)

4. Na Minha Pele, de Lázaro Ramos

Cansado de ser sempre o “negro bem sucedido” e a exceção que, a seu ver, confirma a regra de que os negros são excluídos no Brasil, o ator Lázaro Ramos aceitou escrever um livro sobre as

próprias vivências. Não se trata de uma autobiografia convencional: o ator convida os leitores a refletirem sobre gênero, ações afirmativas e discriminação, compartilhando as dúvidas e descobertas que perme-aram sua trajetória. (ed. Objetiva)

5. Nem preto nem branco, muito pelo contrário, de Lília

Moritz SchwarczLilia Schwarcz é uma das mais

respeitadas pesquisadoras bra-sileiras sobre racismo e literatura negra. Neste livro, ela aborda a ambiguidade do racismo brasilei-ro, buscando explicações para o fato de todo brasileiro conhecer alguém racista, mas ninguém se considerar um. O ensaio abrange as relações sociais no país desde a época colonial. (ed. Claroenigma) A autora também escreveu uma biografia de Lima Barreto, escritor que abordou o racismo em seus romances e ensaios, publicada pela Companhia das Letras.

6. O Genocídio do negro bra-sileiro, de Abdias Nascimento

Abdias do Nascimento foi e ainda é uma referência quando se fala em direitos dos negros no Brasil. Foi exilado do Brasil durante a ditadura, e, depois da anistia, atuou como deputado e senador, e foi um dos principais idealizadores do dia 20 de novembro como Dia da Consciência Negra. Neste livro, ele ajuda a desconstruir o mito da “de-mocracia racial” brasileira por meio de testemunhos pessoais, reflexões e críticas. (ed. Perspectiva)

7. Mulheres, raça e classe, de Angela Davis

É considerado o livro fundador de uma vertente da teoria feminis-ta chamada “interseccionalidade”. Neste campo, a forma como as categorias sociais se relacionam entre si determina de que forma cada questão deve ser aborda-da. Por exemplo: os problemas enfrentados por mulheres negras é diferente dos das mulheres brancas, e as brancas ricas não têm as mesmas dificuldades que as pobres. Angela Davis é professora e filósofa e integrou o

movimento dos Panteras Negras nos EUA. (Boitempo)

8. A cor púrpura, de Alice Walker

O livro ganhou um prêmio Pulitzer, o Nobel da literatura americana, e depois virou um fil-me dirigido por Steven Spielberg estrelado por Whoopi Goldberg. A história é contada por meio de cartas dirigidas a Deus e à irmã da protagonista, e narra a trajetó-ria de uma garota de 14 anos que é abusada pelo próprio pai, tem filhos dele e é obrigada a casar com o patrão branco, o “sinhô”. A ausência de Oscars para o filme baseado no livro foi considerada evidência de discriminação racial na época, já que muitos críticos o consideraram uma obra prima. (ed. José Olympio)

9. O sol é para todos, de Harper Lee

Talvez o livro mais célebre so-bre racismo nos Estados Unidos. A história, que virou filme, conta a luta de um advogado que decidiu defender um negro da acusação de ter estuprado uma garota branca. Depois disso, Atticus Finch, o protagonista, passa a sofrer represálias da sociedade racista do sul dos EUA, mas não se deixa abater. O livro também virou um filme, que ganhou o Os-car de melhor roteiro adaptado em 1962. (ed. José Olympio)

10. Laços de sangue, de Oc-tavia Butler

A primeira escritora negra de ficção científica finalmente ganha uma tradução no Brasil. Neste romance, a protagonista Dana tem uma experiência fantástica: dentro de seu apartamento num minuto, no próximo ela está à beira de um rio e resgata uma criança. Depois, ela reaparece em seu próprio apartamento, mas completamente encharca-da. Dana então percebe que ela está indo e voltando ao século XIX, antes da Guerra Civil, quan-do era perigoso ser uma mulher negra no sul dos Estados Unidos. (ed. Morro Branco)

Jane Pimenta é bióloga pela Universidade Federal de Minas Gerais

Foto: Carlos Alberto/ Imprensa MG

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