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Grupo Interministerial de Juventude ANEXO 1

Grupo Interministerial de Juventude ANEXO 1. Os Jovens no Brasil Grupo Interministerial de Juventude Brasília, 26 de Abril de 2004

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Grupo Interministerial de Juventude

ANEXO 1

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Os Jovens no Brasil

Grupo Interministerial Grupo Interministerial de Juventudede Juventude

Brasília, 26 de Abril de 2004

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Quem São De acordo com o Censo Demográfico 2000, cerca de

20% da população brasileira tinha entre 15 e 24 anos, totalizando 34 milhões de jovens

Quanto ao sexo: 17 milhões (50%) eram mulheres; 17 milhões (50%) eram homens.

Quanto a cor ou raça: 17 milhões (50%) eram brancos; 16,4 milhões (48%) eram negros; Os outros 2% eram indígenas ou de cor/raça

amarela ou não declararam.

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Onde vivem Dos jovens de 15 a 24 anos:

10,5 milhões (31%) moravam em Regiões Metropolitanas;

17,7 milhões (52%) moravam em Áreas Urbanas Não-Metropolitanas;

5,9 milhões (17%) moravam em Áreas Rurais.

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Renda Familiar Per Capita

Dos 34 milhões de jovens de 15 a 24 anos: 4,2 milhões (12,2%) viviam em famílias com

renda per capita de até ¼ de salário mínimo;

6,8 milhões (20,1%) viviam em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo;

9 milhões (26,4%) viviam em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo;

14,1 milhões (41,3%) viviam em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo.

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Escolaridade dos Jovens Dos 33,4 milhões de jovens de 15 a 24 anos pesquisados

pela PNAD*, em 2002 (que não pesquisa a área rural da Região Norte, exceto Tocantins):

1,2 milhão (3,8%) eram analfabetos; 12,9 milhões (39%) não tinham concluído o Ensino

Fundamental; 4,5 milhões (13,7%) concluíram o Ensino Fundamental; 5,7 milhões (17,4%) tinham começado o Ensino Médio,

mas não haviam concluído; Somente 6,6 milhões (19,8%) tinham concluído o Ensino

Médio; 2,1 milhões (6,2%) cursaram pelo menos 1 ano de Ensino

Superior.

. *Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

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Jovens que freqüentam a escola

Dos jovens 33,4 milhões de 15 a 24 anos, em 2002, apenas 16,2 milhões estavam freqüentando a escola, destes:

67 mil (0,4%) estavam em classes de Alfabetização; 5,6 milhões (34,3%) estavam cursando o Ensino

Fundamental regular; 7 milhões (43,2%) estavam cursando o Ensino Médio

regular; 496 mil (3%) estavam cursando o supletivo do Ensino

Fundamental; 337 mil (2%) estavam cursando o supletivo do Ensino

Médio; 2,3 milhões (14%) estavam no Ensino Superior.FONTE: IBGE. PNAD 2002 (microdados). Esta fonte não pesquisa moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá,

Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Nota: 441 mil (2,7%) estavam cursando mestrado ou doutorado

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Jovens que não freqüentam a escola Dos 33,4 milhões de jovens pesquisados pela PNAD*,

em 2002, 17,2 milhões não freqüentavam a escola. Destes:

1,1 milhão (6,5%) eram analfabetos; 7,2 milhões (42%) não tinham concluído o Ensino

Fundamental; 1,9 milhão (11%) tinham concluído o Ensino

Fundamental; 1,2 milhão (6,8%) tinham começado o Ensino Médio,

mas não haviam concluído; 5,3 milhões (31,2%) tinham concluído o Ensino Médio; 495 mil (2,9%) tinham cursado pelo menos 1 anos de

Ensino Superior.*Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios.

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Analfabetismo

Em 2002, dos jovens de 15 a 24 anos, 1,2 milhão eram analfabetos. Destes:

430 mil (34,9%) viviam em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo;

443 mil (36%) viviam em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo;

258 mil (21%) viviam em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo.

Fonte: IBGE. PNAD 2002 (microdados). Nota: Esta pesquisa não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Nota: 100 mil (8,2%) viviam em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo.

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Analfabetos – Onde vivem

Dos 1,2 milhão* de jovens analfabetos:

865 mil (70%) viviam no Nordeste.

149 mil (12%) viviam em Regiões Metropolitanas;

556 mil (45%) viviam em áreas Urbanas não-metropolitanas;

527 mil (43%) viviam em áreas Rurais.

* Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens – Renda e Escolaridade

Dentre os 33,4 milhões de jovens, há uma grande variação na média de anos de estudo por faixa de renda:

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo tinham, em média, 5 anos de estudos;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo tinham, em média, 5,9 anos de estudo;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo tinham, em média, 7,3 anos de estudo;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo tinham, em média, 9,5 anos de estudo.

Fonte. IBGE. PNAD (microdados). Nota: Nota: Esta pesquisa não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Os Jovens e o Mercado de Trabalho Dos jovens 33,4 milhões de jovens

pesquisados na PNAD*, em 2002: 17,2 milhões (52%) estavam ocupados.

3,8 milhões (11%) estavam desempregados. Destes, 2 milhões (53%) eram mulheres.

As maiores taxas de desemprego eram encontradas nas regiões metropolitanas:

Taxa de Desemprego de 25,7% nas regiões metropolitanas.

Taxa de Desemprego de 17,7% nas áreas urbanas.

*Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

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Os Jovens no Mercado de Trabalho: ocupados

Dos 17,2 milhões de jovens ocupados em 2002:

10,5 milhões (61%) tinham entre 20 e 24 anos.

Apenas 6 milhões (36%) estavam em empregos formais.

Fonte. IBGE. PNAD (microdados). Nota: Nota: Esta pesquisa não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Os Jovens Ocupados: por faixa de renda familiar per capita e anos médios de estudo

Dentre estes 17,2 milhões de jovens ocupados, há uma grande variação na média de anos de estudo:

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo tinham, em média, 4,4 anos de estudos;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo tinham, em média, 5,5 anos de estudo;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo tinham, em média, 7,2 anos de estudo;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo tinham, em média, 9,7 anos de estudo.

Fonte. IBGE. PNAD (microdados). Nota: Nota: Esta pesquisa não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Os Jovens Desempregados: por faixa de renda familiar per capita e anos médios de estudo

Dentre estes 3,9 milhões de jovens desempregados, há uma grande variação na média de anos de estudo por faixa de renda:

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo tinham, em média, 6,3 anos de estudos;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo tinham, em média, 7,2 anos de estudo;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo tinham, em média, 8,3 anos de estudo;

Aqueles vivendo em famílias com renda per capita acima de 1 salário mínimo tinham, em média, 9,9 anos de estudo.

Fonte. IBGE. PNAD (microdados). Nota: Nota: Esta pesquisa não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens Extremamente Pobres Dos jovens vivendo em famílias com renda per

capita de até ¼ de salário mínimo, para os quais podemos analisar informações de cor/raça e sexo (3,8 milhões*):

2 milhões (52%) eram mulheres;

1,8 milhão (48%) eram homens.

* Estes valores não incluem os jovens que residem nas áreas rurais da Região Norte (exceto Tocantins), pois estes não são pesquisados pela PNAD/IBGE. Estima-se que estes jovens vivendo na área rural da Região Norte e em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo eram cerca de 285 mil em 2002.

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Jovens Extremamente Pobres – Onde Vivem

Dos jovens 4,2* milhões de jovens com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo, em 2002:

700,9 mil (17%) viviam em áreas metropolitanas;

1,8 milhão (43%) viviam em áreas urbanas;

1,7 milhão (40%) viviam em áreas rurais.*Inclui estimativa feita dos jovens vivendo em famílias nesta faixa de renda nas áreas rurais dos estados da Região Norte (para aquelas áreas não pesquisadas pela PNAD).

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Jovens Extremamente Pobres - Escolaridade Dos jovens vivendo em família com renda per

capita de até ¼ de salário mínimo (3,8 milhões*): 430 mil (11%) eram analfabetos;

2,6 milhões (67%) tinham Ensino Fundamental Incompleto;

373 mil (9,7%) concluíram o Ensino Fundamental;

302 mil (8%) tinham Ensino Médio Incompleto;

165 mil (4%) concluíram o Ensino Médio;

12 mil (0,3%) cursaram pelo menos 1 ano de Ensino Superior.

*Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens Extremamente Pobres – Trabalho e Estudo Dos jovens que viviam em famílias com renda

familiar per capita de até ¼ de salário mínimo:

1,2 milhão (30,2%) não trabalhavam e não estudavam;

639 mil (16,4%) estudavam e trabalhavam;

944 mil (24,3%) só trabalhavam;

1,1 milhão (29%) só estudavam.

Nota: Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens Extremamente Pobres – Não trabalham, Não Estudam Dos jovens de 15 a 24 anos, 1,2 milhão* não

trabalhavam, não estudavam e viviam em família com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, destes:

284 mil (24%) viviam em áreas metropolitanas;

640 mil (54%) viviam em áreas urbanas;

250 mil (21%) viviam em áreas rurais.

*Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens Extremamente Pobres – Não trabalham, Não Estudam

Dos jovens de 15 a 24 anos, 1,2 milhão* não trabalhavam, não estudavam e viviam em família com renda per capita até ¼ de salário mínimo, destes:

811 mil (70%) eram mulheres, destas 555 mil (58,9%) tinham filhos que moravam no domicílios.

* Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens Pobres Dos jovens vivendo em famílias com renda

per capita entre ¼ e ½ salário mínimo para os quais se tem informações sobre o sexo (6,6 milhões*):

3,3 milhões (50%) eram mulheres;

3,3 milhões (50%) eram homens.

*Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens Pobres – Onde Vivem

Dos 6,8 milhões* de jovens vivendo em famílias com renda per capita entre ¼ e ½ salário mínimo

1,4 milhão (21%) moravam em Regiões Metropolitanas;

3,6 milhões (52%) moravam em áreas Urbanas não-metropolitanas;

1,8 milhão (27%) moravam em áreas Rurais.

*Inclui estimativa feita dos jovens vivendo em famílias nesta faixa de renda nas áreas rurais dos estados da Região Norte (para aquelas áreas não pesquisadas pela PNAD).

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Jovens Pobres - Escolaridade Dos jovens vivendo em famílias com renda per

capita entre ¼ e ½ salário mínimo, em 2002: 443 mil (6,7%) eram analfabetos;

3,9 milhões (60%) tinham Ensino Fundamental Incompleto;

822 mil (12,5%) concluíram o Ensino Fundamental;

812 mil (12,2%) tinham Ensino Médio Incompleto;

533 mil (8%) concluíram o Ensino Médio;

18,9 mil (0,3%) cursaram pelo menos 1 ano de Ensino Superior.

Nota: Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens com Famílias com Renda entre ½ e 1 salário Mínimo – Sexo

Dos jovens vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo para os quais se tem informação sobre sexo (8,9 milhões*):

4,5 milhões (50,4%) eram mulheres;

4,4 milhões (49,6%) eram homens.

*Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens com Famílias com Renda entre ½ e 1 Salário Mínimo – Onde Vivem

Dos 9 milhões de jovens vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo:

2,6 milhões (28,9%) moravam em Regiões Metropolitanas;

5 milhões (55,6%) moravam em áreas Urbanas não metropolitanas;

1,4 milhão (15,5%) moravam em áreas Rurais.

*Inclui estimativa feita dos jovens vivendo em famílias nesta faixa de renda nas áreas rurais dos estados da Região Norte (para aquelas áreas não pesquisadas pela PNAD).

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Jovens com Famílias com Renda entre ½ e 1 salário Mínimo - Escolaridade

Dos jovens vivendo em famílias com renda per capita entre ½ e 1 salário mínimo

258 mil (3%) eram analfabetos; 3,8 milhões (44%) tinham Ensino Fundamental

Incompleto; 1,4 milhão (15,9%) concluíram o Ensino

Fundamental; 1,6 milhão (18,3%) tinham Ensino Médio

Incompleto; 1,5 milhão (17,3%) concluíram o Ensino Médio; 125 mil (1,4%) cursaram pelo menos 1 ano de

Ensino Superior.Nota: Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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A Questão Racial: jovens negros Dos 1,2 milhão de jovens analfabetos, 900 mil (73%) eram

negros. Dos 1,2 milhão de jovens que não trabalhavam e não

estudavam e viviam em famílias com renda per capita de até ¼ de salário mínimo, 840 mil (71%) eram negros.

Quanto menor a renda familiar per capita, maior a participação dos jovens negros:

Dos 3,8 milhões *de jovens com renda familiar per capita de até ¼ de salário mínimo, 2,7 milhões (71%) eram negros;

Dos 6,6* jovens com renda familiar per capita de ¼ até ½ de salário mínimo, 4,4 milhões (66%) eram negros;

Dos 8,9* jovens com renda familiar per capita de ½ até 1 de salário mínimo, 4,8 milhões (53,9%) eram negros.

*Não inclui moradores da área rural dos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

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Jovens e Gravidez

É considerável o número de jovens grávidas: 695 mil (22,6%) dos nascidos vivos no Brasil, em 2001, eram filhos de mães com idade entre 15 e 19 anos.

Destas mães, 35,8 mil (5%) não tinham feito nenhuma consulta pré-natal e destas 19 mil (53%) residiam no Nordeste .

Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. SINASC. 2001

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Jovens e Gravidez

Das mães entre 15 e 19 anos que tiveram filhos nascidos vivos:

236 mil (34%) residiam no Sudeste;

233 mil (33,6%) residiam no Nordeste;

85,9 mil (12,4%) residiam no Norte;

84 mil (12,2%) residiam no Sul;

55 mil (7,9%) residiam no Centro-Oeste.

Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. SINASC. 2001

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Mortalidade entre Jovens Em 2001, morreram 45 mil jovens de 15 a 24

anos no Brasil, destes: 36 mil (79,8%) eram Homens; 9 mil (20,2%) eram Mulheres.

As causas externas responderam por 32,2 mil (70%) das mortes de jovens nesta faixa etária. Neste total, estavam:

28,8 mil mortes de jovens do sexo masculino (79% do total de mortes destes jovens homens);

3,4 mil mortes de jovens do sexo feminino (36,8% do total de mortes destas jovens mulheres).

Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Mortalidade. SIM. 2001.

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Mortalidade de Jovens do Sexo Masculino

Das 28,8 mil mortes de jovens homens de 15 a 24 anos por causas externas, em 2001:

16,9 mil (58,8%) foram vitimas de agressão (homicídio);

5,5 mil (19,2%) morreram em razão de acidentes de transporte;

as outras mortes se dividiam em afogamento (1,4 mil ou 4,9%), suicídio (1,3 mil ou 4,4%), eventos cuja intenção era indeterminada (1,9 mil ou 6,7%), dentre outras (com pequena quantidade).

Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Mortalidade. SIM.2001.

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Mortalidade de Jovens do Sexo Feminino

Na explicação das mortes de mulheres jovens, além das causas externas, adquirem importância outras causas de mortalidade, tais como:

Neoplasias(tumores, 8,9%);

Doenças infecciosas e parasitárias (8,1%);

Doenças do aparelho circulatório (7,7%);

Complicações na gravidez, parto ou puerpério (6,1%), dentre outras.

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Mortalidade de Jovens por Homicídio

Segundo dados do Mapa da Violência III, da UNESCO (2002), a taxa de mortalidade por homicídios de jovens de 15 a 24 anos no Brasil (45,8 por 100 mil jovens em 1999) era a terceira maior do mundo, ficando atrás apenas da Colômbia e Porto Rico e sendo quase 8 vezes maior que a da Argentina (6,4 por 100 mil jovens em 1998).

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Mortalidade por Homicídio e Região – Jovens do Sexo Masculino

Das 16,9 mil mortes por homicídio de homens de 15 a 24 anos:

Cerca de 10 mil (58%) ocorreram em áreas metropolitanas (9 regiões* mais o Distrito Federal).

A Região Metropolitana de São Paulo respondeu por 4,2 mil (24%) destas mortes.

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro respondeu por 2,2 mil (12,7%) destas mortes.

Fonte: Ministério da Saúde. Datasus. Sistema de Informações sobre Mortalidade. SIM.

* Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre.

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Drogas e Juventude

Pesquisa da CEBRID (2001)*, em 107 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, revelou que 19,4% dos indivíduos tinham contato com as drogas (excluídos tabaco e álcool). Entre os estudantes do fundamental e médio, o álcool era a droga mais utilizada, muito a frente da segunda colocada, o tabaco.

Pesquisa da Unesco (2002)* constatou que cerca de 1 milhão de estudantes admite a existência de entorpecentes nas escolas. 141 mil declararam fazer uso diário (ou quase todos ou dias ou em todos os finais de semana) de drogas ilícitas.

*Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país. São Paulo. CEBRID, UNIFESP, 2001. Unesco. Castro, Mary e Abramovay, Miriam. Drogas nas escolas. 2002. Pesquisa representativa de 4,6 milhões de alunos de escolas públicas e privadas de ensino fundamental (5a a 8a série) e médio das seguintes capitais: Maceió, Manaus, Salvador, Fortaleza, Vitória, Goiânia, Cuiabá, Belém, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis, São Paulo e Brasília.

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Jovens em conflito com a lei

Existiam no Brasil, 10 mil* jovens em privação de liberdade, em 2001. Destes:

90% eram do sexo masculino; 76% estavam na faixa etária de 16 a 18

anos; 60% eram da raça negra; 51% não freqüentavam a escola e 40% não

trabalhavam no momento em que cometeram o ato infracional.

71% das instituições foram consideradas inadequadas, pelos padrões do Estatuto da Criança e do Adolescente.

*Enid e Gueresi, Simone.Adolescentes em Conflito com a Lei: Situação do Atendimento Institucional no Brasil. IPEA, Texto para Discussão n. 979, 2003.