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GS1 Magazine

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18ª edição da revista GS1 Magazine, da GS1 Portugal. Entrevista com Alexandre Soares dos Santos, Presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins

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Índice

Nesta edição...

A nossa escolha...

06 Breves

15 Dossier | Congresso Nacional GS1® Portugal 2011

30 Identidade Corporativa | Nova Arquitectura de Marca GS1

32 Corporativo | Projecto Housekeeping: Organização

35 Institucional | Novo Modelo de Quotização

36 Os Nossos Associados | Ricoxete

38 Saber com Sabor | Iniciativa Lunch & Learn

40 Gourmet | Chocolate: Sabor com Saúde?

44 Agenda

45 Directório de Parceiros Tecnológicos

Um livro: “The New Normal” de Peter Hinssen

Nos últimos 25 anos a tecnologia chegou às mãos dos Consumidores. Nos próximos 25, veremos

a tecnologia como parte do quotidiano. O Digital tornou-se o Novo Normal.

A ideia que deu origem ao conceito “The New Normal” (O Novo Normal) é muito simples: “Percorremos

apenas metado do caminho”.

Este livro é sobre todas as coisas a que chamamos “digital” e sobre como os avanços na tecnologia estão

a criar um “novo normal”, onde o relacionamento com os Consumidores está a acontecer cada vez mais

no mundo digital.

A tecnologia já não é apenas um facilitador, mas um ambiente. Os negócios terão de se reinventar para

criar novos modelos, mais interactivos.

“A minha mensagem chave é que a GS1® Portugal está cheia de energia para ajudar as Empresas Portuguesas, os Consumidores e o País a serem mais eficientes, assim como a trabalhar em parceria para recuperar a economia.”

Miguel LoperaPresidente e CEO da GS1 Global Office

“A sensibilização das PME’s para adopção das Normas GS1 é importantíssima. O papel da GS1 tem muito a ver com o aconselhamento dos empresários, ajudando-os a obter eficiência nos seus negócios”.

Carlos OliveiraSecretário de Estado do Empreendedo-rismo, Competitividade e Inovação

“Sou do tempo em que os códigos de barras não existiam e sei bem a revolução que introduziram na gestão de stocks, de inven-tário e na experiência de compra ao nível da rapidez nos checkouts."

Alexandre Soares dos SantosPresidente do Conselho de Administração do Grupo Jerónimo Martins

“A grande constante deste e de todos os tempos é a mudança. A nível micro e macro. Ou mudamos por nos próprios, ou alguém nos forçará a mudar por imposição externa e com custos elevadíssimos”.

Marcelo Rebelo de SousaProfessor Catedrático da Faculdade de Direitoda Universidade de Lisboa

12 Entrevista:Miguel LoperaPresidente e CEO da GS1 Global Office

15 Dossier Congresso Nacional GS1 Portugal 2011:"[de] coding The Future Value Chain"

08 Entrevista:Alexandre Soares dos Santos Presidente do Conselho de Ad-ministração da Jerónimo Martins

"A GS1é uma marca registada da GS1 AISLB"

Propriedade: GS1 Portugal - Rua Prof. Fernando da Fonseca, 16 Escritório II – 1600-618 Lisboa | T: 217 520 740 | F: 217 520 741 | website: www.gs1pt.org email: [email protected], [email protected]: João de Castro Guimarães | Conselho Editorial: Fernando Ereio, João de Castro Guimarães, Luís Moutinho, Manuel Sousa Pinto, Paulo Gomes Chefe de Redacção: Beatriz Águas | Redactor Principal: Cláudia Rocha | Publicidade: Leonor ValeEdição: Publichance, Serviços de Consultoria de Comunicação, Lda. | Rua Castilho 5, 5º andar 1250-066 Lisboa | T. 213 583 098 Projecto Gráfico: Fernando Coelho | Produção: Light Ideas, Consultoria de Comunicação | T: 912 135 990 | Impressão: Fernandes & Terceiro, SA Publicação Bianual | Tiragem: 7.000 exemplares | NRICS: 124971 | Depósito Legal: 245212/06A revista GS1 Portugal Magazine é distribuída gratuitamente a todas as Empresas Associadas da GS1 Portugal CODIPOR

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Breves

Sincronização de Dados (GS1® GDSN)Data Pool da GS1 Portugal certificada

A GS1® PT Data Pool foi certificada pelo Drummond Group,

uma entidade internacional e independente de certificação de

GDSN. Esta certificação permite à data pool portuguesa interagir

com as demais data pools certificadas a nível internacional.

As data pools certificadas são catálogos electrónicos de dados

normalizados, que asseguram a confidencialidade e integridade

da informação do utilizador.

A GS1 PT Data Pool é um dos elementos da Plataforma GS1

SyncPT: um projecto de sincronização de dados e uma resposta

da Associação à necessidade de assegurar a fiabilidade das

bases de dados que contêm informação comercial. Na origem

desta Plataforma encontra-se a Rede Global de Sincronização

de Dados (GS1 GDSN), que interliga parceiros comerciais através

da uma rede de 30 data pools certificadas, fornecendo um

único ponto de entrada dos dados.

Assim, sempre que uma entidade actualiza a sua base de dados,

a informação fica automaticamente disponível para todos os

seus parceiros de negócios, que fazem parte da Plataforma.

Gestão da Informação para Nutrição e Segurança Alimentar4ª Reunião PortFIR

A 27 de Outubro teve lugar a 4ª Reunião Anual PortFIR

(Rede Portuguesa sobre Composição de Alimentos e Rede Por-

tuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos). Este

encontro, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor

Ricardo Jorge (INSA) e pela GS1® Portugal, foi subordinado

ao tema "Gestão da Informação para Nutrição e Segurança

Alimentar" e contou com as participações internacionais da

European Food Information Resource (EuroFIR) e da European

Food Safety Authority (EFSA). Ainda durante este dia, teve lugar

uma reunião entre Paul Finglas, Director Executivo do EuroFIR e

a GS1 Portugal.

Os objectivos desta reunião foram comunicar os resultados

do projecto e preparar os próximos trabalhos das duas

Redes Nacionais de partilha de Informação sobre Nutrição e

Segurança. O programa PortFIR visa a criação de um Portal

que incluirá bases de dados, sustentáveis e de qualidade

reconhecida, sobre Composição de Alimentos, Contaminação

de Alimentos e Consumos Alimentares.

Da esquerda para a direita: Maria Antónia Calhau (Coordenadora do Departamen-to de Alimentação do INSA); José Manuel Calheiros (Membro do Conselho Direc-tivo do INSA); João de Castro Guimarães (Director Executivo GS1® Portugal)

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Entrevista | Alexandre Soares dos Santos“Uma Sociedade Civil informada é uma condição para a Sustentabilidade de um País”Em entrevista à GS1® Magazine, o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Jerónimo Martins considera que agora, mais do que nunca, a solidariedade, a interven-ção cívica e a capacidade de unir esforços na procura de soluções, serão indispensáveis para ultrapassar o momento difícil que o País está a atravessar.

GS1 Magazine: O Grupo Jerónimo Martins (JM) é uma es-

trutura empresarial de base accionista familiar. Qual é, para

si, o peso dos valores da Família no posicionamento da sua

empresa? Que valores caracterizam a Cultura e a Identidade

do Grupo e que o distinguem dos demais?

Alexandre Soares dos Santos: Julgo que as empresas maiori-

tariamente detidas por uma família acabam por ter um rosto mais

definido, com uma cultura mais forte e em que há, inevitavel-

mente, uma transferência dos valores da Família para a Empresa.

Muito recentemente, no âmbito de um questionário alargado ao

qual responderam cerca de 600 Quadros do Grupo JM, de Portu-

gal e da Polónia, a esmagadora maioria afirmava que os valores do

Grupo se confundiam com aqueles que consideravam ser os va-

lores da Família que detém a maioria do seu capital e que o facto

de o capital do Grupo ser controlado por uma família faz com que

os valores sejam mais respeitados no dia-a-dia da actividade. E que

valores são esses? No nosso caso, a Humanidade, o Mérito, o Em-

preendedorismo e o sentido de Cidadania. Valores que considero

serem muito nossos e que têm atravessado a história de Jerónimo

Martins ao longo dos séculos.

O Pingo Doce é conhecido por recorrer, preferencialmente,

a fornecedores nacionais, muitos dos quais Micro e PME’s.

Esta orientação faz parte do posicionamento/estratégia de

referência corporativa?

Sim. Quer em Portugal quer na Polónia, a nossa Política de Com-

pras passa por privilegiar comprar nacional, sempre que possível

e em igualdade de circunstâncias. À luz desta orientação, 80 por

cento das compras que o Pingo Doce faz em Portugal são a em-

presas portuguesas e mais de 90 por cento dos produtos alimen-

tares comercializados pela nossa cadeia polaca Biedronka provêm

de fornecedores polacos.

Em Portugal, trabalhamos com cerca de 1800 fornecedores na-

cionais, conhecemos bem as suas dificuldades e as oportunidades

que também existem e, acreditamos que a melhor forma de de-

fender, a médio e longo prazo, a produção nacional é contribuir

para o aumento da sua capacidade de crescimento e da sua com-

petitividade no mercado global.

No entanto, como é evidente, para se poder comprar nacional,

é preciso que se produza em Portugal e com as características

adequadas ao cumprimento da promessa do Pingo Doce aos seus

clientes: elevada qualidade a preços sempre baixos. E mesmo com

20 por cento das suas compras totais a serem feitas no exterior de

Portugal, o Pingo Doce comprou, nos primeiros nove meses deste

ano, mais de 90 por cento dos legumes frescos em Portugal, 84

por cento dos hortícolas de conservação e mais de 70 por cento

da fruta fresca. Na área das carnes, trabalhamos com mais de 300

fornecedores nacionais, que representam centenas de pequenos

produtores. No que diz respeito à carne de pequenos animais,

de aves, de porco, de vitela, de ovino e de caprino, entre os 95 e

os 100 por cento são de origem nacional. Mesmo em categorias

como o peixe fresco, em que é conhecida a insuficiência estru-

tural da produção nacional para satisfazer as necessidades dos

consumidores, mais de 40 por cento das compras são feitas em

Portugal, tendo o Grupo celebrado contratos com 60 embarca-

ções nacionais que pescam na costa portuguesa para as nossas

lojas. Nos lacticínios, temos uma parceria com uma cooperativa

no Alentejo que agrega cerca de 40 produtores e fornece a maior

parte do nosso leite de Marca Própria. Na padaria, mais de 90 por

cento dos produtos que comercializamos são de fornecedores na-

cionais. O Grupo também investiu na criação de uma fábrica de

massas frescas na Azambuja, que foi inaugurada em 2009, empre-

gando actualmente mais de 60 Colaboradores e que produz men-

salmente mais de 650 toneladas de massa. Na área de mercearia

todo o azeite de Marca Própria à venda nas nossas lojas é 100 por

cento português, o mesmo se passando com o arroz carolino e

com a sardinha em lata.

No que diz respeito às nossas importações, o país com maior

peso é claramente Espanha. Mais de 80 por cento das nossas im-

portações são intra-comunitárias. Dos países extra-comunitários,

o que assume maior peso é a Noruega, essencialmente por causa

do bacalhau.

Em 1997 a Jerónimo Martins apostou na expansão para o

mercado polaco e, dez anos depois, celebrava a sua 1000ª loja

neste país. Considera este modelo replicável noutros países?

A nossa história na Polónia tem sido uma história de visão,

de capacidade de mudar e de aprender com os erros, de desen-

volvimento de pessoas e, acima de tudo, de um enorme respeito

pelo Consumidor, que queremos servir o melhor que sabemos. O

modo como o Grupo JM se internacionaliza não passa pela repli-

cação de modelos. Acredito que a nossa força vem justamente de

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nos darmos o tempo suficiente para compreender os mercados,

os hábitos alimentares e padrões de compra dos Consumidores,

o que nos permite aplicar esse conhecimento ao afinamento de

uma proposta de valor verdadeiramente relevante e diferenciado-

ra. Mas, se é verdade que procuramos não replicar modelos, tam-

bém é verdade que capitalizamos na experiência acumulada e no

know-how desenvolvido para encurtar curvas de aprendizagem.

Agora que acabámos de anunciar ao mercado que a Colômbia

será o nosso próximo destino de internacionalização, essa capaci-

dade para aplicar conhecimento adquirido vai-nos ser muito útil.

Para além de Empresário, é também Presidente do Conse-

lho Geral da Universidade de Aveiro. Quais os maiores desa-

fios colocados aos nossos estabelecimentos de ensino supe-

rior no sentido de formar futuros líderes que contribuam para

o desenvolvimento económico do nosso País?

Penso que os dois principais desafios que se colocam às Uni-

versidades são: por um lado, voltarem-se para fora e pensarem

formas de se ligarem e de acrescentarem valor ao mundo empre-

sarial, designadamente por via do desenvolvimento de trabalhos

de investigação com aplicação prática à resolução de problemas

das empresas e com vista à promoção da inovação; por outro

lado, serem uma voz independente e respeitada, que desenvolve

um pensamento crítico sobre as situações que preocupam o País

e que contribui para o esclarecimento e a discussão informada.

As elites académicas e intelectuais têm de se assumir também

como agentes transformadores da sociedade como um todo. Em

qualquer dos casos, penso que cabe às Universidades estabele-

cerem um patamar de exigência e contribuírem activamente para

a formação de profissionais comprometidos com a melhoria con-

tínua, atentos ao que de mais avançado se faz no mundo em cada

uma das áreas e intelectualmente honestos.

Considera que existe uma cultura de mérito em Portugal?

Em minha opinião, não existe ainda uma cultura de mérito em

Portugal, nem vejo que exista uma admiração sincera e desejável

pelos mais capazes e pelos mais bem sucedidos. Portugal conti-

nua prisioneiro de um ressentimento em relação aos que se supe-

ram e conseguem ir mais longe. Os casos de êxito não funcionam

em Portugal como fonte de inspiração para os outros, como acon-

tece noutros países. Julgo que, também aqui, as empresas têm um

papel muito importante a desempenhar, designadamente através

da implementação de bons métodos de identificação de talento

e de desenvolvimento dos seus Colaboradores, garantindo que

os melhores têm acesso a oportunidades de evolução e, conse-

quentemente, são compensados pelo seu crescimento pessoal e

profissional.

Qual é a sua opinião quanto ao nível de intervenção cívica

que devem ter os Empresários no nosso País?

A minha opinião é a de que ninguém, e desde logo também os

Empresários, se pode demitir de contribuir para o Bem Comum.

Julgo que é hoje inegável em Portugal que o Estado deixou de ter

condições económicas para sustentar um Estado Providência. E é

aqui que se torna relevante falar do papel da sociedade civil e da

iniciativa privada no apoio aos mais carenciados. As empresas têm

a responsabilidade de procurar empenhar-se no desenvolvimento

socioeconómico e ambiental das regiões onde desenvolvem a sua

actividade. Por falta de verdadeira independência entre o poder

económico e o poder político em Portugal, temos vivido demasia-

damente na lógica do “cada um por si”, faltando-nos solidariedade,

intervenção cívica e capacidade de unir esforços na procura de

soluções. Vivemos momentos de grandes dificuldades, com a

palavra “Crise” a sublinhar a desconfiança e o medo, desde logo

do desemprego, que atinge já em Portugal mais de várias cen-

tenas de milhar de pessoas. É nestas alturas que se tem de exigir

das empresas maior responsabilidade. É aqui e agora que os pro-

blemas deixam de ser individuais para assumirem uma natureza

mais social. E é aqui também que os Empresários têm um papel a

desempenhar, desde logo dentro de casa, nas Organizações que

lideramos e pelas quais somos responsáveis.

No Grupo JM, conscientes dos sinais que nos chegavam todos

os dias das enormes dificuldades pelas quais as nossas pessoas

estão a passar, lançámos, em Junho deste ano, uma iniciativa de

escuta activa dos Colaboradores que, encontrando-se em situação

de verdadeira emergência social, quisessem partilhar connosco os

seus casos e pedir-nos ajuda. Num mês, recebemos mais de 1000

pedidos de apoio, dos quais uma em cada quatro pessoas nos re-

porta casos que avaliamos como muito graves e de necessidade

de resolução urgente. Disponibilizámos um fundo monetário para

acudir a estes pedidos de ajuda e ajudar estas famílias a reequi-

librarem-se. Este espírito de solidariedade com os nossos, que

procuramos ir sempre aprofundando, existiu desde muito cedo

no nosso Grupo. Por exemplo, o Jerónimo Martins foi a primeira

Empresa em Portugal, por volta de 1921, a pagar Subsídio de Natal

aos seus Colaboradores e a criar uma Cantina nas suas instalações.

Já nos finais da década de 50 tínhamos Colónias de Férias para os

filhos dos nossos Colaboradores, que só terminaram com a revo-

lução que vivemos em Abril de 1974. Actualmente, quer em Por-

tugal quer na Polónia, temos Colónias de Férias para os filhos dos

nossos Colaboradores de menores rendimentos.

Em termos de intervenção cívica nas comunidades envolven-

tes, canalizámos, em 2010, mais de quatro milhões de euros para

o apoio a causas sociais.

A preocupação com os outros, o combate ao desperdício e

uma melhor distribuição dos recursos são alguns dos objec-

tivos que inspiram a organização do Banco Alimentar contra

a Fome. O Grupo JM tem uma participação muito importante

neste movimento.

É verdade que temos. Somos um Grupo Alimentar e o combate

contra a subnutrição e a fome é uma das causas centrais da nossa

política de apoio às comunidades envolventes. É natural que nos

sintamos particularmente tocados por situações de privação de

alimentos. Apoiamos o Banco Alimentar quer indirectamente,

através da disponibilização da nossa rede de lojas Pingo Doce – a

maior do país – para a recolha de alimentos, quer directamente

por via das doações que também fazemos. Tenho uma grande ad-

miração pessoal pela Dra. Isabel Jonet e pela sua obra.

O que o moveu para lançar uma organização tão impor-

tante do ponto de vista da informação e da educação como é

a Sociedade Francisco Manuel dos Santos?

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos é o contributo e o

legado que gostaria de deixar ao meu País, com o objectivo de

podermos vir a ter uma sociedade civil mais informada e esclare-

cida, mais empenhada e actuante. No fundo, uma sociedade civil

mais livre e, por isso mesmo, mais responsável que, para mim, é

uma condição indispensável para a sustentabilidade de um País.

Em 1985, a GS1® Portugal CODIPOR introduziu os Códigos

de Barras nos produtos de grande consumo, contribuindo

para o desenvolvimento da Grande Distribuição em Portugal.

Já pensou o que seria a vida dos nossos negócios sem o Có-

digo de Barras?

Sou do tempo em que os códigos de barras não existiam e

sei bem a revolução que introduziram quer na gestão de stocks

e de inventário, quer na experiência de compra, designadamente

ao nível da rapidez nos checkouts. Parece uma tecnologia muito

simples, mas na verdade é bastante sofisticada, na medida em que

pressupõe a capacidade de comunicação de dados entre o leitor

de códigos de barras e a base de dados informática que contém

toda a informação importante sobre o produto. É hoje dificilmente

imaginável operar uma loja de grande tráfego sem esta tecnologia.

Para os comerciantes, a inexistência do código de barras signifi-

caria certamente menos produtos na loja e, consequentemente,

menos vendas. Para os Consumidores, significaria uma experiência

de compra menos simples e muito menos rápida.

Em 26 anos crescemos e hoje representamos cerca de

7.000 empresas em todos os sectores de actividade. Que

mensagem gostaria de deixar às Empresas Associadas da GS1

Portugal?

Não é fácil dirigir uma única mensagem a empresas com per-

fis tão diferentes. Mas nesta época de grandes dificuldades pelas

quais o nosso País está a passar, a minha mensagem é de espe-

rança e de apelo a que não desistam de Portugal e dos portugue-

ses, a que apostem na qualificação dos seus recursos humanos, se

mantenham atentos às grandes tendências de consumo e colo-

quem os Consumidores no centro das suas estratégias e tomadas

de decisão.

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GS1® Magazine: Qual o papel da GS1® no quotidiano das

empresas, nos diferentes sectores em que actua?

Miguel Lopera: Os standards e serviços GS1 estão a ajudar as

empresas a transaccionar informação diariamente, o que permite

que sejam mais eficientes e reduzam custos na cadeia de valor.

Sabia que cada encomenda/nota de recepção/factura que é

transaccionada utilizando a Transferência Electrónica de Docu-

mentos (EDI) permite reduzir custos na ordem dos 45 a 50 euros,

dependendo do país europeu em questão?

Qual é a actual orientação estratégica

da GS1?

A Visão da GS1 é a de um mundo

onde os produtos e informação relacio-

nada se movimentam com eficiência

e segurança na cadeia de valor, para

benefício dos negócios e dos Consumi-

dores.

Assim, focamo-nos em 4 pilares estra-

tégicos: (1) o Sistema GS1 (Identificação de

Produtos e EDI); (2) ajudar as empresas a tra-

balharem com dados de qualidade; (3) permitir a

visibilidade dos produtos na cadeia de valor; (4) permitir às

empresas uma maior proximidade com os Consumidores.

A visibilidade é o conceito base que possibilita processos como

a rastreabilidade de bens alimentares, a luta contra a contrafacção

de medicamentos e de outros produtos. Até agora temos desen-

volvido standards e serviços B2B (Business-to-Business). Mas neste

momento, estamos a expandir-nos para uma abordagem B2C

(Business-to-Consumer), alavancando o mundo da internet e dos

telemóveis.

No que respeita aos nossos sectores nucleares, estes são: Re-

talho e Bens de Consumo, o Sector da Saúde e o de Transportes

e Logística.

Houve uma mudança no core business da GS1? É seguro

afirmar que a organização está mais orientada para o serviço

ao cliente/Associado?

O nosso core business é o Sistema GS1. As mudanças que ocor-

reram vão no sentido de um maior enfoque no fornecimento de

serviços de maior excelência no apoio aos clientes/Associados.

Porque é que as soluções GS1 para os sectores do Retalho,

Sector da Saúde, Transportes e Logística são consideradas

estratégicas para a organização?

São o cerne da cadeia de valor. Consegue imaginar um su-

permercado sem códigos de barras? Ou uma cadeia de valor sem

EDI?

A GS1 considera estratégico conquistar novos

sectores? Existem projectos em desenvolvi-

mento nestas áreas?

Embora a nossa principal prioridade seja

os nossos sectores nucleares, estamos a

expandir-nos para novos sectores que

complementam o serviço que fornece-

mos aos nossos actuais clientes. Estamos

a começar a trabalhar com a Indústria Au-

tomóvel e de Componentes e na área dos

Serviços Financeiros.

Apercebemo-nos que os nossos standards,

serviços e rede global de Organizações Membro

GS1 são tremendamente interessantes para estes sec-

tores.

Em termos de Inovação & Desenvolvimento, que novas

soluções estão a ser introduzidas pela GS1 para os utiliza-

dores do Sistema?

Como já referi, estamos a trabalhar em inovações que se ba-

seiam no mundo da internet. No cerne da Visibilidade, temos os

nossos standards EPC/RFID (Identificação por Rádio Frequência).

No mundo B2C, estamos a expandir os nossos standards e ser-

viços, de forma a oferecer informação digital que seja autêntica

(fornecida pelo detentor da marca). Informação digital errada so-

bre um produto no mundo da internet é uma questão de grande

importância para os detentores de marcas.

O actual cenário económico é uma ameaça ou uma opor-

tunidade para o negócio da GS1?

Lamentamos a crise económica, mas para uma organização

que traz eficiência e escala para a cadeia de abastecimento, a

“Estou muito satisfeito com as oportunidades que temos à

nossa frente em Portugal”

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situação actual é uma oportunidade para todas as empresas serem

mais eficientes, reduzirem custos e serem mais competitivas.

O Mercado português é atractivo para o negócio da GS1? A

crise actual pode travar a utilização das vossas soluções pelos

Associados portugueses?

Fui responsável por algumas divisões da Procter & Gamble em

Portugal há vários anos. Trabalhei e vivi temporariamente durante

algumas semanas em Lisboa. Conheço bem o mercado. Portugal

tem fabricantes e retalhistas sofisticados que precisam dos stand-

ards GS1. A nova equipa de gestão da GS1 entende isso e tem dado

grandes passos para oferecer cada vez mais serviços às empresas.

Estou muito satisfeito com as oportunidades que temos à nossa

frente em Portugal.

Como imagina o futuro da GS1?

A GS1 já é uma organização altamente influente. E acredito que

daqui a cinco ou dez anos será a organização mais influente a pos-

sibilitar o comércio global e local.

Qual a mensagem que espera deixar no congresso de hoje?

A minha mensagem chave é que a GS1 Portugal está cheia de

energia para ajudar as Empresas Portuguesas, os Consumidores e

o País a serem mais eficientes, assim como a trabalhar em parceria

para recuperar a economia.

Algum detalhe/questão que considere relevante acrescen-

tar?

Estou muito feliz por voltar a Lisboa, onde passei muitos dias

inesquecíveis com os meus colegas, amigos e clientes.

Um excerto desta entrevista foi publicado na edição de 10 de Novembro.

Cortesia Diário Económico

Cerca de 400 congressitas estiveram no Museu do Oriente no dia 10 de Novembro, para descobrirem como o Sistema GS1® pode potenciar a eficiência dos seus negó-cios, num evento que contou com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.

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Sessão de Abertura | “A GS1® Portugal mantém--se no caminho certo que traçou há 26 anos”Na abertura deste congresso, a GS1, a nível nacional e internacional, apresentou-se como uma organização preparada para os desafios do futuro, mas alicerçada nos mesmos valores que inspiraram a sua fundação: desenvolver, melhor do que ninguém, standards que potenciam a eficiência das cadeias de valor.

«As minhas primeiras palavras são de agradecimento pela vossa

presença no Congresso Nacional da GS1 Portugal. Atingimos um

número notável de inscrições num contexto de enorme retracção.

Sabíamos que se tratava de um evento de risco, mas acreditámos

na proposta de valor que aqui trazemos. Muito obrigada a todos

por acreditarem também».

Foi com estas palavras que

Paulo Gomes, Presidente da

GS1 Portugal, abriu os traba-

lhos do Congresso Nacional

GS1 Portugal, que pela sua di-

mensão, oradores e temáticas

abordadas, foi o evento mais

importante para a Associação

nos últimos anos. «A razão deste

Congresso é evidenciar perante

todas as comunidades, desde

os Associados, ao Meio Empre-

sarial, Político e Académico, que

nos mantemos no caminho certo que traçámos há 26 anos, desde

a fundação da CODIPOR: desenvolver standards para qualquer ca-

deia de valor melhor do que ninguém, garantindo a integridade do

Sistema GS1».

Miguel Lopera, Presidente e CEO da GS1 Global Office, forne-

ceu alguns números que demonstram a eficiência do Sistema GS1.

«Os Standards e Serviços GS1 estão a ajudar empresas em todo o

mundo a transaccionar informação diariamente, o que permite

que sejam mais eficientes e re-

duzam custos na cadeia de valor.

Por exemplo, através do recurso

às Normas GS1 para o Comércio

Electrónico, é possível poupar

entre 45 a 50 euros em cada pro-

cesso de facturação».

Sobre a crise económica

que Portugal está a viver, Miguel

Lopera encara a situação actual

como uma oportunidade para

aumentar a eficiência das empresas, reduzindo custos e aumentan-

do a competitividade.

«Lamentamos a crise económica, mas para uma Organização

que traz eficiência e escala para a cadeia de abastecimento, a situa-

ção actual é uma oportunidade para todas as empresas serem mais

eficientes, reduzirem custos e serem mais competitivas. A Direcção

da GS1 Portugal já compreendeu isto e está a trabalhar em parceria

com todos para esta recuperação económica», reiterou.

«A minha mensagem chave é que a GS1 Portugal está cheia de

energia para ajudar as Empresas Portuguesas, os Consumidores e o

País a serem mais eficientes».

Palavras viradas para o futuro e de mobilização marcaram a in-

tervenção do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Com-

petitividade e Inovação, Carlos Oliveira. «Acreditamos que depois

deste período de ajustamento a que Portugal e a Europa estão

obrigados, possamos em breve falar de crescimento e desenvolvi-

mento da Economia. Um desígnio que não é apenas do Governo,

Da esquerda para a direita: Miguel Lopera (Presidente e CEO da GS1 Global Office); João de Castro Guimarães (Director Executivo da GS1 Portugal); Luís Moutinho (Vice-Presiden-te da GS1 Portugal); Paulo Gomes (Presidente da GS1 Portugal); José Maria Bomnatí (CEO da GS1 Espanha AECOC).

mas um desígnio nacional para o

qual apelo à vossa colaboração».

Para Carlos Oliveira, não existem

“receitas mágicas” para resolver as

questões da competitividade e do

crescimento económico, «mas é

algo que tem de acontecer em par-

ceria com os Trabalhadores, com as

Empresas, com os Parceiros Sociais

e, obviamente, com o Governo».

Assim, na visão de Carlos Oliveira,

«este é o momento ideal para a partilha de boas práticas. A exis-

tência de associações globais como a GS1 tem um valor enorme

para as empresas nacionais, pelo facto de permitirem que as boas

práticas, quer executadas em Portugal, quer noutros países, pos-

sam ser partilhadas. Algo de que necessitamos e algo de que temos

também bons exemplos em Portugal. No mercado interno temos

sido precursores na utilização de um conjunto de normas e de tec-

nologias que nos permitiram tornar mais eficientes, portanto se há

algum desafio a fazer quer à GS1 quer aos seus Associados, é que

Portugal e as empresas portuguesas tenham um papel ainda mais

forte naquilo que são os Standards do Futuro».

O Secretário de Estado sublinhou os benefícios que as Pequenas

e Médias Empresas retiram da adopção destas práticas, que se con-

vertem em ferramentas para aumentar a competitividade. «A sensi-

bilização das PME’s para adopção destas normas é importantíssima,

e a GS1 tem aqui um papel muito relevante a desempenhar. O papel

da GS1 Portugal, enquanto especialista nestas áreas e representante

oficial do Sistema Internacional de Normas GS1, tem muito a ver

com a formação e aconselhamento dos Empresários, ajudando-os a

identificar e aplicar as normas que podem gerar eficiência nos seus

negócios».

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Sessão Paralela | A GS1® nas Boas Práticas Colaborativas As Boas Práticas Colaborativas são hoje, mais do que nunca, uma área de destaque para a GS1. O objectivo é promover serviços que acrescentem valor e prestem um melhor serviço aos Associados e Consumidores.

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GS1® MAGAZINE | 24 GS1® MAGAZINE | 25

Sessão Paralela | Standards GS1® nos Transportes & Logística

O Sector dos Transportes & Logística é considerado um campo fértil para a utilização das Normas GS1. Os Standards GS1 permitem aos Fornecedores, Retalhistas e Operadores Logísticos colabo-rarem e partilharem informação sobre a cadeia de valor.

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GS1® MAGAZINE | 27

Garantir a segurança do pa-

ciente e a eficiência da Cadeia

de valor deste sector, foram os

temas discutidos nesta Sessão

Paralela. Os Cinco Direitos do

Paciente: (1) o Paciente certo, (2)

com o Medicamento correcto,

(3) administrado na dose certa,

(4) pela via adequada, (5) no

momento exacto, constituíram

o núcleo à volta do qual se de-

senvolveram as intervenções do

painel dedicado aos Standards

GS1 no Sector da Saúde – um painel constituído pelas Organizações

mais relevantes do sector e moderado por Leonor Vale, Respon-

sável pela Área Comercial e Serviço ao Associado da GS1 Portugal.

Autoridade Nacional dos Medicamentos e Produtos de Saúde

I.P (INFARMED)

Hélder Mota Filipe, Vice-Presidente do INFARMED, apresentou

o enquadramento legal actual da codificação dos medicamentos

e produtos de saúde em Portugal. «O código 39 marcado nas em-

balagens dos medicamentos representa o número de registo da

apresentação do medicamento e respectiva tradução em código

de barras».

No entanto, a nova Directiva Europeia sobre Medicamentos fal-

sificados pode vir a alterar este sistema de codificação. Esta directiva

tem como objectivo reduzir ao máximo o risco de medicamentos

Sessão Paralela | Standards GS1® no Sector da Saúde

Melhorar a segurança do paciente, garantindo os seus direitos e a eficiência da cadeia de valor foram as principais conclusões do debate nesta Sessão Paralela. Os Standards GS1 permitem aos operadores gerirem de forma mais eficaz os dados que circulam nas cadeias de valor.

contrafeitos entrarem na cadeia

legal de Distribuição. Nesse sen-

tido obriga à existência: de um

dispositivo de segurança, ou

seja, um identificador na emba-

lagem secundária que permita

verificar a autenticidade do me-

dicamento (só se aplica a medi-

camentos com receita médica);

maior número de requisitos pa-

ra controlo e inspecção de fábri-

cas de substâncias activas e de

requisitos de rastreabilidade nos

distribuidores. E, finalmente, tornará obrigatório que os fabricantes

e distribuidores reportem qualquer suspeita de medicamento con-

trafeito.

Uma resposta a esta Directiva poderá ser o código 39 comple-

mentar «que permite o acesso a bases de dados com informação

sobre lote, validade e preços, mas que ainda não foi implemen-

tado devido aos seus custos na Distribuição Grossista e Indústria

Farmacêutica».

A solução GS1 é o código bidimensional GS1 DataMatrix, que

transporta a mesma informação do código 39 complementar, com

a vantagem de ser um código de barras global, não apenas adequa-

do ao mercado português e com mais dados adicionais.

«Considero muito importante e vejo com muito bons olhos a

parceria com a GS1 Portugal em futuros desenvolvimentos, quer

para codificação de medicamentos, quer de dispositivos médicos»,

concluiu.

Page 16: GS1 Magazine

GS1® MAGAZINE | 28 GS1® MAGAZINE | 29

Associação Nacional de Farmácias (ANF)

Na sua intervenção, Paulo

Duarte, Secretário-Geral da

ANF, apresentou o tema da co-

dificação de medicamentos na

perspectiva das farmácias.

«A nossa principal prioridade

é a segurança dos doentes. Mas

para garantirmos os direitos dos

pacientes, é muito importante

assegurar uma Rastreabilidade

e Farmacovigilância que sejam

eficazes no combate à contra-

facção e à fraude nos receituários. Também se impõe a desburocra-

tização e agilização de procedimentos, que tornem mais eficiente o

circuito dos dados sobre o paciente».

Para alcançar estes objectivos, em Março de 1999, a ANF apre-

sentou uma proposta ao Ministério da Saúde, no sentido da imple-

mentação do código bidimensional GS1 DataMatrix.

«Acreditamos que o Sistema de Codificação a ser implementado

pela nova Directiva Europeia deverá assegurar uma Identificação

rigorosa da embalagem do medicamento e dos seus dados adicio-

nais».

A Rastreabilidade, especialmente em programas específicos de

saúde, em que é necessário controlar com maior rigor a dispensa de

medicamentos aos doentes, também é um tema muito crítico. Este

sistema deve igualmente facilitar a desburocratização do circuito

de dispensa, facturação e comparticipação de medicamentos, pos-

sibilitando um maior rigor na validação e controlo do receituário.

Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA)

Na perspectiva de Heitor Costa, Director Executivo da

APIFARMA, «a uniformização da codificação a nível europeu é um

projecto ambicioso e de longo prazo, que irá melhorar a segurança

da cadeia de distribuição e a segurança do doente. Fornece uma

oportunidade de construir novas relações estratégicas de longo

prazo com os principais parceiros, permitindo melhorar a segurança

do doente e a gestão da cadeia de distribuição».

Contudo, chamou a aten-

ção que este projecto envolve

custos para todas as partes e

requer a definição de estruturas

de gestão entre os principais

stakeholders. O apoio dos Go-

vernos e da Comissão Europeia

é fundamental para cumprir

os requisitos de integridade da

embalagem na cadeia de distri-

buição e verificação no ponto

de dispensa. «A codificação e serialização das embalagens através

do código 2D GS1 DataMatrix é actualmente a única tecnologia de

identificação que poderia ser implementada em todos os produtos

dentro de 3 a 5 anos. A solução global GS1 é a opção», afirmou.

Associação Portuguesa de Empresas de Dispositivos Médicos

(APORMED)

«No Bar Code, No Business»,

foi o mote que abriu a interven-

ção de Pedro Duarte de Al-

meida, Iberia Logistic Manager

& Portugal CS da Medtrocnic e

representante da APORMED.

«Criámos esta frase, porque o

volume de informação actual é

tal que já não poderia ser gerido

manualmente».

Para a identificação de dispositivos médicos, o sistema em vigor

a nível mundial é o UDI (Unique Device Identification). O UDI cria

transparência, melhora processos, aumenta a eficiência e torna os

sistemas isolados inoperativos, nomeadamente ao nível do reem-

bolso, rastreabilidade, vigilância de mercado, registos clínicos elec-

trónicos, recolhas de mercado, importação paralela, anti-contra-

facção, desenvolvimento, informação de qualidade e autenticidade.

«As UDI devem ser a chave de acesso a uma plataforma de dados

independente, onde todos os elos da cadeia de valor dos disposi-

tivos médicos poderão aceder. Para esta plataforma, a GS1 e o seu

Sistema de Normas são a solução».

GS1 Portugal (CODIPOR – Associação Portuguesa de Identifica-

ção e Codificação de Produtos)

Sendo a cadeia de valor de cuidados de saúde extensa e com-

plexa foram identificadas pela GS1 três áreas críticas de intervenção:

- Segurança do paciente: As

falhas humanas acontecem e

resultam em tratamentos adi-

cionais. Também é necessário

combater a contrafacção.

- Rastreabilidade: Assegu-

rar velocidade e rigor nas ope-

rações de recall. Assegurar in-

formação sobre o percurso

dos Produtos (origem e distri-

buição).

- Eficiência e Produtividade

da Cadeia de Valor: Elevada in-

tervenção manual e processos administrativos complexos.

Neste sentido, a proposta de valor GS1 para a melhoria da segu-

rança do paciente e o aumento de eficiência da Cadeia de Valor dos

Cuidados de Saúde tem por base:

- Um sistema de Standards para a Identificação, Captura e Par-

tilha de informação única e irrepetível, permitindo uma visibilidade

total no circuito da cadeia de valor;

- Uma oferta de serviços de suporte à implementação dos stand-

ards;

- Uma oferta de soluções que podem ser adaptadas à realidade

das cadeias de valor, da regulamentação, etc.

Com a implementação do Sistema GS1 na área da Saúde, além

de se garantir a segurança do paciente e a eficiência da cadeia

de valor, designadamente a fiabilidade dos dados, asseguramos a

“compliance” com todos os requisitos regulamentares, uma vez que

o Sistema da GS1 é já recomendado por muitas Entidades da área

da saúde como:

- a Eucomed;

- a Comissão de Saúde do Conselho da Europa;

- a European Federation of Pharmaceutical Industries and Asso-

ciations (EFPIA).

No final da sua apresentação Lina de Sousa lançou o desafio à

audiência de, em Portugal, vir a ser lançado o primeiro USER GROUP

GS1 na área da Saúde.

Painel "Standards GS1 no Sector da Saúde". Da esquerda para a direita: Lina de Sousa (Consultora da GS1 Portugal para a Área dos Cuidados de Saúde); Pedro Duarte de Almeida (Representante da APORMED); Paulo Duarte (Secretário-Geral da ANF), Heitor Costa (Director Executivo da APIFARMA); Hélder Mota Filipe (Vice-Presidente do INFARMED); Leonor Vale (Responsável pela Área Comercial e Apoio ao Associado da GS1 Portugal).

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GS1 MAGAZINE | 30

A marca GS1® foi criada há cinco anos, aquando da fundação

de uma organização única e de alcance global: a GS1 (Global Sys-

tem One), resultado da fusão da European Article Numbering (EAN

International), da Uniform Code Council (UCC) nos EUA e da Elec-

tronic Commerce Council of Canada (ECCC) no Canadá.

Mas porque as marcas se devem ir renovando no sentido de

responder aos novos desafios – e porque muito mudou no mundo

nos últimos cinco anos – a GS1 Global Office trabalhou com espe-

cialistas de marketing de nove Organizações Membro GS1 (OM’s

GS1) para desenvolver uma nova versão da Arquitectura de Marca

GS1, que fosse ao encontro de um novo posicionamento estratégi-

co e permitisse criar uma experiência de comunicação mais consis-

tente com todos os Stakeholders da GS1 nos 150 países onde actua.

Com esta nova Arquitectura de Marca, a GS1 está a alterar o seu

foco de comunicação de uma estratégia de produto/tecnologia,

para outra mais centrada em soluções e respostas às necessidades

específicas das cadeias de valor multi-sectoriais.

O logótipo que protege a marca

O logótipo GS1, assim como o nome “GS1,” são marcas regista-

das. O nome de uma marca, tal como o seu logótipo, são os ele-

mentos mais importantes de uma identidade corporativa. Como

tal, para assegurar a protecção da marca e o respeito pela sua pro-

priedade intelectual, o logótipo GS1 passou a incluir o símbolo de

marca registada: ®. O mesmo símbolo é também utilizado sempre

que o nome/marca “GS1” seja mencionado pela primeira vez num

texto. As OM’s GS1 continuam a utilizar os seus logótipos de país.

Para além do aspecto de protecção da propriedade intelectual,

considerou-se ser necessário um enfoque mais forte nas marcas

corporativas (GS1 e OM’s GS1).

Identidade Corporativa | Nova Arquitectura para uma Marca GS1® mais fortePorque as marcas são construídas um passo de cada vez, a GS1® desenvolveu uma nova Arquitectura de Marca que permite reforçar a experiência de visibilidade e comunicação com todos os Associados e stakeholders GS1.

Durante os últimos cinco anos foram desenvolvidas várias sub-

-marcas, tendo-se detectado o risco da diluição da marca corpo-

rativa. Assim, e até 2013, os logótipos das sub-marcas devem ser

evitados e substituídos pela palavra respectiva, por exemplo: GS1

BarCodes, GS1 eCom, GS1 GDSN, etc. Em 2013, todos os logótipos

das sub-marcas deverão ter sido eliminados dos materiais de comu-

nicação GS1, impressos e online.

Em todos os documentos importantes produzidos pela GS1

deve constar a frase: “A GS1 é uma marca registada da GS1 AISBL”

(AISBL – Association Internationale Sans But Lucratif, em português,

Associação Internacional Sem Fins Lucrativos).

O logótipo GS1 deve estar sempre rodeado por uma zona bran-

ca, de forma a proteger a sua integridade visual. Nenhum outro ele-

mento gráfico deve ser introduzido neste campo de protecção da

marca.

Page 18: GS1 Magazine

MARKETING,COMUNICAÇÃO

e RELAÇÕESCORPORATIVAS

JOÃO de CASTRO GUIMARÃES

ORGANIGRAMA - GS1 Portugal

ANDRÉCARREIRA

JORGEHENRIQUES

PEDROLOPES

TIAGOALMEIDA

BEATRIZÁGUAS

DIOGOALMEIDA

CLÁUDIASILVA

LEONORVALE

MANUELAPESSOA

NUNOMOREIRA

CLÁUDIAOLIVEIRA

FILIPA PEIXOTO

NUNOMIRANDA

SILVÉRIOPAIXÃO

JOÃO PICOITO

ARTURANDRADE

LUÍSPEIXOTO

MARCOSCARREIRA

FILIPEESTEVES

SUSANA INÁCIO

SUSANA DUARTE

INOVAÇÃOe STANDARDS

FINANCEIRAe SERVIÇOS

PARTILHADOS

COMERCIAL e SERVIÇO aoASSOCIADO

RHe FORMAÇÃO GS1

GESTÃO dePROJECTOS

PRODUTOS,SERVIÇOS e

SOLUÇÕES GS1

PAGAMENTOS

FACTURAÇÃO

SISTEMASde INFORMAÇÃO

DIRECÇÃOEXECUTIVA

COMUNICAÇÃO

EVENTOS

SERVIÇO aoASSOCIADO

ANGARIAÇÃOde ASSOCIADOS

SERVIÇOSGERAIS

RECEPÇÃO

Page 19: GS1 Magazine

GS1® MAGAZINE | 34 GS1® MAGAZINE | 35

O modelo que vigorou desde a fundação da Associação estabe-

lecia uma quota fixa para todos os Associados da GS1 Portugal, quer

se tratasse de uma micro ou de uma grande empresa.

Esta é a primeira vez em 26 anos de actividade que a GS1 Portugal

efectua uma revisão do seu modelo de quotização, a qual foi decidida

com o objectivo de promover uma maior equidade dentro do uni-

verso dos seus Associados, indo, ao mesmo tempo, ao encontro dos

princípios da GS1 enquanto Organização privada, neutra, sem fins lu-

crativos e orientada para o utilizador.

O Modelo de Quotização que entra em vigor a partir de Janeiro de

2012 introduz o Volume de Facturação da Empresa Associada como

critério de segmentação, sobre o qual se aplicará o valor de quotiza-

ção. Este Novo Modelo contém as seguintes premissas:

• Redução de 20 por cento do valor da quota para cerca de 20 por cento dos nossos Associados, ou seja, para aqueles cujo Volume de Facturação é inferior ou igual a € 200.000,00;

• Manutenção do valor da quota para 33 por cento dos nossos Asso-ciados, isto é, para aqueles cujo Volume de Facturação se situa entre € 200.000,00 e € 1.000.000,00.

Os restantes 47 por cento das Empresas Associadas, ou seja,

Novo Modelo de Quotização | Para uma maior equidade entre AssociadosNa Assembleia Geral de 2011 da GS1® Portugal, realizada a 31 de Março de 2011, foi aprovado um novo Modelo de Quotização, que entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2012.

aquelas cujo Volume de Facturação anual se situa acima dos

€1.000.000,00 participarão neste esforço de actualização dos valores

das quotas de forma muito reduzida, conforme se pode verificar

através da tabela abaixo exposta.

Ainda assim, os valores em causa são significativamente inferi-

ores aos valores das associações empresariais de referência no nosso

País, representando, no nosso caso, variações mensais entre os € 2,5

e os € 7,5.

Quem são os nossos Associados?

Quando escalonadas pela sua dimensão (Volume de Facturação),

a maior parte das Empresas que constituem o universo da GS1 Portu-

gal são Micro e Pequenas Empresas (84 por cento), 12 por cento são

Médias Empresas. Os restantes 4 por cento são grandes empresas

que representam, de facto, algumas das maiores empresas do nosso

País.

No que respeita à tipologia de Sectores, o Alimentar continua a

ser o mais representativo do universo associativo da GS1 Portugal,

com quase 60 por cento. A razão é histórica e prende-se com o facto

de ter sido este o primeiro sector, tanto a nível dos distribuidores

como dos fabricantes de marcas, a implementar os Standards GS1

em Portugal.

«Estamos em crer que uma decisão

desta natureza, durante os tempos de

crise que vivemos actualmente só pode

ser bem recebida. Quero salientar que

este novo Modelo de Quotização não

tem em vista um aumento ou diminu-

ição do lucro da GS1 Portugal, mas sim

uma questão de equidade entre todos

os nossos Associados», João de Castro

Guimarães, Director Executivo da

GS1 Portugal CODIPOR.

1º Escalão

€ 200.000

€ 300

€ 300 € 330 € 360 € 390€ 240

-20% 0% 10% 20% 30%

€ 300 € 300 € 300 € 300

> € 200.000e

€ 1.000.000

> € 1.000.000e

€ 7.000.000

> € 7.000.000e

€ 40.000.000

> € 40.000.000Volume de Facturação

Anual

Quota anualaté 2011

Quota anualaté 2012

2º Escalão 3º Escalão 4º Escalão 5º Escalão

Page 20: GS1 Magazine

GS1® MAGAZINE | 36 GS1® MAGAZINE | 37

Num primeiro olhar, é apenas mais uma almofada, mas não se

trata de uma almofada qualquer. O segredo está nos 1500 caroços

de cereja revestidos por um tecido “favo de mel” de puro algodão

– uma alternativa ecológica e segura aos tradicionais sacos de

água quente.

A história da Ricoxete teve início quando José Miguel Amorim

viu os filhos brincarem com as almofadas de caroços de

cereja feitas pela avó. «Um dia ocorreu-me que

se os meus filhos se divertiam tanto, também

poderia ser um produto interessante para

outras pessoas».

José Miguel Amorim, que já tinha

sido designer em Jornais, estava então

desempregado. «Foi preciso pensar

em como chegar ao meu objectivo,

minimizando os custos e optimizando

ao máximo as ferramentas de que dis-

punha».

E que ferramentas eram essas? Para ini-

ciar o projecto só precisou de um computa-

dor portátil, de um telemóvel e vontade de vencer.

Registou a patente e após muitos contactos, celebrou um

acordo de abastecimento mensal de caroços de cereja prove-

nientes dos Balcãs «porque em Portugal não se produz cereja su-

ficiente para consumo interno».

A escolha recaiu sobre os caroços de cereja por facilitarem a

retenção de calor. Basta um ou dois minutos no microondas para

a almofada de caroços de cereja estar pronta para utilizar. Trata-se

de um produto 100 por cento natural, biológico, biodegradável

e hipoalergénio. «É um produto lavado com água e sal e seco ao

sol», explica José Miguel Amorim.

E tal era a crença no seu projecto que, ainda antes de estar

completamente construído, prescindiu do fundo de desemprego.

«A única certeza que tinha era que os meus filhos me diziam que

era um bom produto».

Aliás, desde a escolha do tecido até às dimensões da almo-

fada, José Miguel Amorim escutou e implementou os conselhos

dos filhos, já que considera que «as crianças são excelentes con-

sultores».

«Em quatro anos vendi 5 mil almofadas, sem gastar um cên-

timo em publicidade». José Miguel Amorim considera-se um

“homem dos sete ofícios” e não deixou nenhum pormenor ao

acaso. O seu cunho pessoal está presente nas elegantes embala-

gens pretas. No seu interior podemos encontrar uma redacção

que a sua filha, então com oito anos, fez para a escola: “O Jardim

das Cerejeiras”, num papel preto, brilhante, com letras

brancas.

Um projecto com cariz social

A limpeza dos caroços de cereja está

a cargo dos reclusos do estabelecimen-

to prisional de Sintra. Já a produção das

almofadas propriamente ditas está en-

tregue às reclusas de Tires.

«É uma experiência gratificante tra-

balhar com reclusos», diz.

«De certa forma, sinto que estou a co-

laborar para sua reinserção». Uma parte do

preço das almofadas está destinada aos reclusos.

A 22 de Setembro, a Almofada de Caroços de Cereja da

Ricoxete foi distinguida com o 2º Prémio no European Innovation

Festival IF que, este ano, teve lugar em Talin, na Estónia.

Planos para o Futuro? José Miguel Amorim já está a pensar na

internacionalização do seu projecto, nomeadamente nos merca-

dos do Brasil e da Rússia, onde não existem cerejas e, por isso, este

seria considerado um produto algo exótico. «O meu objectivo é

enviar um contentor de 10 mil almofadas para o Brasil e para a

Rússia».

E foi também a pensar na internacionalização que surgiu a

marca “Ricoxete”. «Um amigo meu, alemão, leu melhor ‘Ricoxete’

em vez de ‘Ricochete’».

E porquê Ricoxete? «Porque o caminho não tem de ser linear.

O que importa é chegar lá».

JOSÉ MIGUEL PESSOA DE AMORIM SOBRAL LOPES (Ricoxete)

é associado da GS1 Portugal desde 1 de Setembro de 2008. O seu

Código de Empresa Portuguesa é: 5600267598.

Saiba mais sobre a Richoxete em www.ricoxete.com

Ricoxete | Não é uma almofada como as outrasJá lhe chamam o “Rei dos Caroços de Cereja”. José Miguel Amorim estava desempregado quando, há quatro anos, fundou a Ricoxete. Em Setembro foi distinguido pelo IF LAB em Talin com o 2º lugar e uma menção honrosa pela sua almofada de caroços de cereja.

«O caminho não tem de ser linear. O que importa

é chegar lá».

Page 21: GS1 Magazine

GS1® MAGAZINE | 38 GS1 MAGAZINE | 39

Lunch & Learn é uma iniciativa interna da GS1® Portugal, que

decorre uma vez por mês, promovida pelo Departamento de

Inovação e Standards, cujo princípio é partilhar conhecimento

com todos os Colaboradores, sobre temáticas relacionadas com

o Sistema GS1 e Projectos do Departamento.

«São apresentações curtas e dinâmicas, focadas em

aspectos específicos do Sistema GS1, e também uma forma de

divulgarmos junto de todos os Colaboradores os projectos que

estamos a desenvolver e receber os seus inputs», refere Silvério

Paixão, Director de Inovação e Standards e mentor desta ideia.

«Escolhemos a hora de almoço para estas iniciativas, porque

considerámos que seria desafiante e divertido acrescentar um

pouco de sabor a esta partilha de conhecimento e troca de

ideias».

Marta Bártolo: Sabores com Saber

A Empresa Marta Bártolo Organização de Eventos e Catering

foi a escolhida para dar sabor a esta iniciativa. «O Lunch & Learn

foi um desafio muito interessante. Eu faço almoços para

empresas, mas este conceito era uma novidade

para mim. Foi necessário pensar em receitas

muito práticas que, mantendo elevados

níveis de qualidade, se adequassem a este

tipo de iniciativa e não se sobrepusessem

ao seu objectivo: a partilha de ideias».

Recentemente, Marta Bártolo tornou-se

uma cara conhecida de muitos portugue-

ses, graças à sua participação no progra-

ma Master Chef, na RTP, que considerou «uma

experiência muito positiva e um desafio aos meus

limites. Pela primeira vez tive a oportunidade de estar

completamente imersa no meu mundo, quase 24 horas por dia,

porque começávamos as gravações muito cedo e, por vezes,

prolongavam-se noite dentro», recorda.

Apesar de gerir emoções tão fortes durante um mês e meio

Saber com Sabor | Iniciativa Lunch & Learn

Lunch & Learn é uma iniciativa interna que procura reunir o melhor de dois mundos: o Conhe-cimento e a Alimentação. O Departamento de Inovação e Standards ocupa-se do Conheci-mento, enquanto Marta Bártolo o alimenta.

não ter sido nada fácil, Marta Bártolo fala com entusiasmo da

sua participação no programa. «As críticas dos meus clientes,

familiares e amigos são muito importantes para mim. Mas ser

avaliada pelos três melhores chefs de Portugal e gostarem dos

meus pratos foi algo muito gratificante!».

«Mas era, de facto, stressante», acrescenta. «Por vezes tínhamos

pouco tempo para escolher os ingredientes, ou um número muito

limitado de ingredientes. Sermos criativos fazia parte do desafio».

Para Marta Bártolo, um dos pontos altos do programa foi ainda

durante a fase de castings, quando, entre quatrocentas receitas,

a sua (um prato frio) foi elogiada no programa Só Visto! pelo chef

Fausto Airoldi.

Embora não tenha chegado aos finalistas, não se arrepende

de ter embarcado nesta aventura. «Deu-me a oportunidade de

experimentar coisas novas, como a Cozinha à Carta, que tem as

suas próprias especificidades».

Nascida numa família de Arquitectos, Marta Bártolo

planeou seguir esse percurso profissional. Formada

em Arquitectura e Arquitectura de Interiores na

Universidade Técnica de Lisboa, ainda exerceu

nesta área durante alguns anos. No entanto,

a paixão pela cozinha foi sempre uma

presença constante na sua vida.

Projectos para o futuro? «Por enquanto,

pretendo continuar no ramo do catering.

É uma área que me dá prazer, pois tem um

aspecto criativo que me agrada muito». Quanto

a um restaurante… «Quem sabe um dia? Por

enquanto, continuo a aprender, a frequentar workshops

de chefs que admiro».

Enquanto o futuro não chega, na GS1 Portugal continuamos a

deliciar-nos com os sabores criativos de Marta Bártolo na iniciativa

Lunch & Learn. Especialmente com o seu sumo de morango… um

segredo guardado a sete chaves e de chorar por mais!

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segunda-feira, 17 de Outubro de 2011 17:29:12

Page 22: GS1 Magazine

GS1® MAGAZINE | 40 GS1® MAGAZINE | 41

O chocolate é um dos alimentos mais apreciados, não só

pelas suas características organolépticas, mas também pela capa-

cidade de proporcionar uma elevada sensação de bem-estar. Mas

será que o chocolate, além de proporcionar prazer, apresenta

também algum benefício para a saúde? Descubra mais sobre “o

alimento dos Deuses”.

Um pouco de História…

Muito antes dos europeus chegarem às Américas, já os

Astecas e os Maias conheciam as favas de cacau e com elas

preparavam uma bebida escura que chamavam de tchocolatl.

O primeiro contacto dos europeus com o tchocolatl foi

através dos espanhóis, logo após os Descobrimentos. Cortez

informou o Rei Carlos I de Espanha da existência de uma “bebida

amarga preparada por estes povos, que aumenta a resistência e

combate a fadiga”.

O primeiro embarque de cacau para a Europa aconteceu

em 1585 e inicialmente era considerado um produto de luxo ao

qual apenas os nobres tinham acesso. Este “alimento” passou a

ser ainda mais apreciado quando começou a ser misturado com

açúcar, tornando-se doce.

O chocolate em barra, muito parecido ao que conhecemos

hoje, data do final do século XIX, quando ao cacau açucarado se

acrescentou leite. Nascia assim o chocolate de leite tão comum

hoje em dia.

A energia do chocolate

O chocolate contém cerca de 60 por cento de hidratos de

carbono e 30 por cento de gordura, o que se traduz num valor

calórico que ronda as 500kcal/100g. Isto significa que o seu con-

sumo deve ser moderado e devidamente integrado num estilo

de vida activo e saudável e ajustado aos gastos energéticos de

cada indivíduo.

Os benefícios no trabalho intelectual

O chocolate oferece, de forma fácil ao nosso organismo, gli-

cose, o tipo específico de açúcar que o cérebro utiliza e, por isso

mesmo, é muito importante para o trabalho intelectual.

Daí que seja frequente sentirmos vontade de comer choco-

late enquanto estudamos ou em períodos de maior trabalho

intelectual. Por outro lado, possui feniletilamina, uma substância

a partir da qual produzimos serotonina, a chamada “hormona do

bem-estar”.

Por último, o chocolate também contém teobromina, uma

substância da família da cafeína, que exerce um efeito ligei-

ramente estimulante no organismo, ajudando a despertar e

concentrar.

A promoção da saúde cardiovascular

Os grãos de cacau, principal ingrediente do chocolate, são

ricos em flavonóides, principalmente ácido gálico e epicatectina,

substâncias com actividade antioxidante e que podem ajudar a

promover a saúde, nomeadamente cardiovascular. Embora estes

compostos estejam presentes em vários alimentos de origem

vegetal como o chá, o café ou mesmo o vinho tinto, poucos ali-

mentos são tão ricos neste componente como o chocolate preto:

40 mg de chocolate preto contêm entre 400 e 800 mg, valor 2 a 4

vezes superior à média do vinho tinto.

Gourmet | Chocolate: sabor e saúde?O chocolate é um dos alimentos mais apreciados pelo seu sabor e por proporcionar uma elevada sensação de bem-estar. Mas será que o chocolate para além de uma fonte de prazer, proporciona benefícios para a nossa saúde?

Page 23: GS1 Magazine

GS1® MAGAZINE | 42 GS1® MAGAZINE | 43

Preparação da Mousse de Chocolate:

Comece por separar as gemas das claras bater as gemas com o açúcar e as claras em castelo.

Ao preparado das gemas com o açúcar adicione o chocolate previamente derretido conjuntamente com a manteiga e o leite, no microondas numa tem-peratura muito baixa ou em “banho maria”.

Logo que as claras estejam “montadas” adicionar, en-volvendo ao preparado anterior e levar ao frigorífico nos recipientes individuais a servir, no mínimo 12h.

Preparação para o "Crumble de Amêndoa"

Numa frigideira anti-aderente colocar pela seguinte ordem e polvilhando homogeneamente os ingredi-entes: o açúcar, seguido das amêndoas laminadas, depois a farinha com a raspa de laranja e, no fim, pedacinhos de manteiga.

Ligue o lume brando e logo que perceba que o açúcar começou a derreter mexa com uma colher de pau até formar pequenos “grumos”. Pretende-se um preparado final de aspecto dourado e ligeiramente caramelizado e crocante.

Preparado esse que depois de feito pode-se conser-var por vários dias num recipiente que estanque a entrada de ar. Colocar por cima da mousse somente na hora de servir!

Ou também sobre gelados, iogurtes e frutas. Pode também adicionar aveia, diminuindo um pouco a quantidade de amêndoas, ou também adicionar outros frutos secos que goste.

Receita de Marta BártoloFotografia de Joana Thedim

Por esta razão o cacau e os seus derivados têm sido muitas

vezes referidos como “super-alimentos”, uma vez que apresentam

maior poder antioxidante do que alguns frutos conhecidos pelo

sua riqueza em antioxidantes como o açaí, as amoras e a romã.

Quanto mais elevada a percentagem de cacau num choco-

late, maior o seu teor de flavonóides e maior o seu poder antioxi-

dante.

Outros benefícios do chocolate

De uma forma geral, o chocolate fornece ainda vitaminas

do complexo B como as B2 e B12 e minerais como o fósforo e o

magnésio, importantes, por exemplo, para a formação e saúde de

ossos e dentes. O chocolate de leite fornece também cálcio em

quantidade relevante.

Em suma, o chocolate é um alimento essencialmente con-

sumido pelo prazer que proporciona e, considerando o seu valor

calórico, deve ser devidamente integrado numa alimentação

equilibrada e num estilo de vida saudável. Dessa forma pode

trazer ainda a quem o consome um conjunto de benefícios

directos na saúde, fazendo deste alimento um verdadeiro “prazer

saudável”.

Mousse de Chocolate Preto com “Crumble de Amêndoas”

Ingredientes para a Mousse6 ovos inteiros 6 colheres de sopa de açúcar fino6 colheres de sopa de leite6 colheres de sopa de manteiga300g de chocolate com 60 a 70% de cacau

Ingredientes para o "Crumble de Amêndoa"100g de farinha100g de manteiga100g de açúcar mascavado75g de amêndoas laminadasRaspa de laranja q.b.

Ana Leonor Perdigão

Nutricionista

Nutrition, Health and

Wellness Manager

Nestlé Portugal, SA

Page 24: GS1 Magazine

GS1 MAGAZINE | 45

Directório de Parceiros Tecnológicos Consultoria

Estudos de mercado

Gestão

Informática

Telecomunicações

EmbalagemArtes gráficas

Cartão, Papel e Celulose moldada

Madeira

Metal

Plástico

Vidro

Equipamentos e Consumíveis de Codificação

Consumíveis de Etiquetagem

Impressoras de Codificação (Industriais e/ou Individuais, Balanças, etc.)

Leitores (Ópticos, RF, POS, etc.)

HardwareComputadores

Consumíveis

Impressoras

Periféricos

SoftwareCodificação

eCommerce

Gestão

Internet

TelecomunicaçõesEquipamentos

ISP

Rede Fixa

Rede Móvel

Rede de Valor Acrescentado

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Marketeer (1 Agosto)

Diário Económico (9 Novembro)

Page 25: GS1 Magazine

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CCARE4IT – CONSULTORIA EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, LDA. Telef. 21 362 07 88 – Fax: 21 362 07 87Email: [email protected]

CEMOPOL – CELULOSES MOLDADAS PORTUGUESAS, LDA. Telef: 236 20 94 80 – Fax: 236 20 94 89Email: [email protected]

CHEP PORTUGALTelef. 21 446 81 00 – Fax: 21 446 81 50www.chep.com

CMC-ID - COM. E DESENV. DE SOLUÇÕES INFORMÁTICAS PARA IND. E RETALHO, LDA.Telef: 214 398 450Fax: 214 303 243Email: [email protected]: www.cmcid.com

AALIDATA – SOLUÇÕES INFORMÁTICAS, LDA. Telef: 244 850 030 - Fax: 244 811 178Email: [email protected]

ALTOINFOR, S.A. Telef. 21 949 13 00 – Fax: 21 940 30 13Email: [email protected]

ALTRONIX – SISTEMAS ELECTRÓNICOS, LDA Telef. 25 210 32 00 – Fax: 25 210 32 09Email: [email protected]

AR TELECOM – ACESSO E REDES DE TELECOMUNICAÇÕES, S.A. Telef. 21 030 10 30 – Fax: 21 030 13 00 Email: [email protected]

BBAQUELITE LIZ, S.A. Telef. 244 86 02 50 – Fax: 244 88 16 05Email: [email protected]

BENALI - REPRES. EQUIPS. E EMBALAGENS E COM. DE BENS ALIMENTARES, S.A.Telef. 22 608 08 00 – Fax: 22 608 08 09Email: [email protected]

DirectórioBIZERBA IBÉRIA PORTUGAL, S.A.Telef. 21 416 46 40 – Fax: 21 417 42 54 Email: [email protected]

BRAZEMBAL – COM. E IND. DE EMBALAGENS, LDA. Telef. 21 437 12 11– Fax: 21 437 24 06Email: [email protected]

BURÓTICA – SOC. ESTUDOS EQUIP. AUT. ESCRITÓRIO. S.A.Telef. 21 415 22 00 – Fax: 21 415 22 90 Email: [email protected]/pt

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DIRECTÓRIO DE PARCEIROS TECNOLÓGICOS

A revista GS1® Magazine divulga as Empresas Associadas que, directa

ou indirectamente, suportam e/ou apoiam o Sistema GS1. Aqui encon-

tra fornecedores de soluções integradas de software, hardware, serviços,

equipamentos de codificação, embalagens e consumíveis. Caso seja

um Associado Extraordinário da GS1 Portugal e a sua empresa não

conste neste directório, ou para solicitar a inserção de logótipo, entre

em contacto connosco via e-mail para [email protected].

CODIMARC - CODIFICAÇÃO, MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM, LDA.Telef: 252 932 753/4/5Fax: 252 933 910Email: [email protected]

COIMFOR – SOC. DE GESTÃO E INFORMÁTICA, LDA. Telef. 239 98 03 70 – Fax: 239 98 39 14Email: [email protected]

CPC DI - COMPANHIA PORT. DE COMPUTADORES DISTRIBUIÇÃO, SA.Telef: 22 957 02 00 - Fax: 22 955 92 62Email: [email protected]

CREATIVESYSTEMS - SISTEMAS E SERVIÇOS DE CONSULTORIA, LDA.Telef. 256 30 31 50 – Fax: 25 630 31 48Email: [email protected]

DDATABOX INFORMÁTICA, S.A. Telef. 21 430 84 00 – Fax: 214 308 499 Email: [email protected]

EEDICOM – INTERCAMBIO ELETRONICO DE DATOS Y COMUNICACIONES, S.L.Telef: +3496 136 65 65 - Fax: +3496 136 71 17Email: [email protected]

EPSON PORTUGAL – INFORMÁTICA, S.A. Telef. 21 303 54 00 – Fax: 21 303 54 90Email: [email protected]

EUROTESTE - MARKETING DE OPINIÃO, S.A.Telef: 21 843 70 50 - Fax: 21 852 10 90Email: [email protected]

GGLOBALPLAS - TECNOLOGIA E MOLDAÇÃO DE PLÁSTI-COS, LDA.Telef: 244 77 52 17 - Fax: 244 77 52 17Email: [email protected]

IIBEROALPLA – EMBALAGENS PLÁSTICAS UNIPESSOAL, LDA. Telef. 24 454 51 20 – Fax: 24 454 51 29Email: [email protected]

CODEONE – SIS. DE IDENT. E PROCESSAMENTO DE DADOS, LDA. Telef: 229 352 378/218 949 279 Fax: 229 370 187 Email: [email protected] www.codeone.pt

CODIMA – SISTEMAS DE CODIFICAÇÃO E MARCAÇÃO, LDA. Telef. 22 906 99 00 – Fax: 22 902 73 34Email: [email protected]

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DIRECTÓRIO DE PARCEIROS TECNOLÓGICOS

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IDENTIPOR - SISTEMAS DE GESTÃO INDUSTRIAL, LDA.Telef: 22 542 06 60 - Fax: 22 542 06 69Email: [email protected]: www.identipor.com

IMPRIMBAL – IMPRESSÃO E EMBALAGENS, LDA. Telef. 21 426 71 50 – Fax: 21 426 71 58Email: [email protected] | [email protected]          www.imprimbal.pt

IN4TOOLS – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, LDA. Telef. 212 946 589/90 – Fax: 21 294 65 91Email: [email protected]

INCLASS – REPR. E DISTRIBUIÇÃO DE INFORMÁTICA, LDA. Telef: 22 010 30 00 - Fax: 22 010 30 30Email: [email protected]: www.inclass.pt

INDRA SISTEMAS PORTUGAL, S.A.Telef. 21 472 46 00 – Fax: 21 472 46 90Email: [email protected]

INFLUE – GENERIX GROUP Telef: 214 460 400 - Fax: 214 460 409 Email: [email protected] www.pt.generixgroup.com

INTYME LINE - COM. E IND., S.A. Telef: 21 910 86 00 - Fax: 21 910 86 09Email: [email protected]

JJ.P. SÁ COUTO S.A.Telef. 22 999 39 00 – Fax: 22 999 39 39 Email: [email protected]

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2 3 4

KKANTAR WORLDPANELTelef: 218 513 394 - Fax: 218 521 090Email: [email protected]

LLA PALETTE ROUGE IBERICA, S.A.U. SUCURSAL EM POR-TUGALTelef: 21 975 89 50 - Fax: 21 975 89 63Email: [email protected]

LABELPOR - ETIQUETAS DE PORTUGAL, LDA.Telef: 252 830 067 / 21 957 01 63 (Lisboa) - Fax: 252 830 069Email: [email protected]

LISALABEL - ETIQUETAS E SISTEMAS DE MARCAÇÃO, LDA.Telef: 229 446 625/6Fax: 229 446 627Email: [email protected]

MMARCAEMBAL - COM. E IND., LDA.Telef: 22 834 77 30 - Fax: 22 834 77 39Email: [email protected]

MARKEM-IMAJE - UNIPESSOAL, LDA. Telef: 21 925 27 00 - Fax: 21 925 27 20 Email: [email protected] www.markem-imaje.pt

MARQUE TDI - TECNOLOGIAS DE CODIFICAÇÃO, LDA. Telef: 22 986 66 60 21 942 70 25 | 707 10 60 60 Fax: 229 866 669 Email: [email protected] www.marquetdi.pt

MGS - SISTEMAS DE ETIQUETAGEM, LDA.Telef: 21 434 20 20 - Fax: 21 434 20 21Email: [email protected]

MOFITEX - SOUSA & FERNANDES, LDA.Telef: 22 786 09 50 - Fax: 22 786 39 59Email: [email protected]

NNOVUM - COM. E SERVIÇOS, LDA.Telef: 21 934 53 80 - Fax: 21 934 53 81Email: [email protected]

OON PORTUGAL - MANAGING MOBILITY, UNIPESSOAL LDA. Telef: 21 712 21 70/ 22 616 52 10 Fax: 21 712 21 79 Email: [email protected] www.aton.eu

OPTIMUS - COMUNICAÇÕES, S.A.Telef: 21 010 00 00Fax: 21 012 92 10Website: www.novis.pt

OVARPACK EMBALAGENS, S.A.Telef: 256 57 91 70 - Fax: 256 58 53 33Email: [email protected]

PPARTBLACK, S.A.Telef: 21 942 68 00 - Fax: 21 940 16 64Email: [email protected]/portugal

PLASGAL - PLÁSTICOS DA GÂNDARA, LDA.Telef: (244) 83 07 00 - Fax: (244) 88 21 90Email: [email protected]

PLÁSTICOS DE SANTO ANTÓNIO, LDA.Telef: 244 81 36 00 - Fax: 244 81 22 21Email: [email protected]

PLASTIELVAS - PLÁSTICOS DE ELVAS, LDA.Telef: 21 958 22 76 - Fax: 21 958 22 94Email: [email protected]

PRONTIGRAF - ARTES GRÁFICAS, LDA.Telef: 252 860 370 - Fax: 252 860 379Email: [email protected]

PT PRIME TRADECOM - SOLUÇÕES EMPRESARIAIS DE COM. ELECTRÓNICO, S.A.Telef: 21 500 40 40 - Fax: 21 500 35 65Email: [email protected]

Q49 x 40 - COM. DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTO, LDA.Telef: 219 487 067 - Fax: 219 487 066Email: [email protected]

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TTI - TECNOLOGIA INFORMÁTICA, LDA.Telef: 21 710 72 20 - Fax: 21 710 72 39Email: [email protected]: www.artsoft.pt

UUNOR - EMBALAGENS, S.A.Telef: 21 938 18 00 - Fax: 21 938 18 92Email: [email protected]

VVODAFONE PORTUGALTelef: 21 091 50 00 - Fax: 21 091 53 79Email: [email protected]

WWEBSTRATEGIE SOFTWARE, LDA.Telef: 21 750 20 88 - Fax: 21 750 20 89www.rms.com.pt

YYET - YOUR ELECTRONIC TRANSACTIONS LDA.Telef: 253 149 253 - Fax: 253 309 909Email: [email protected]

RREYMON - IMPORT. E EXPORT. UNIPESSOAL, LDA.Telef: 21 478 87 10 - Fax: 21 478 87 19Email: [email protected]

RISA CONSULTING, LDA.Telef: 249 889 120 /1 - Fax: 249 889 127Email: [email protected]

ROFF - CONSULTORES INDEPENDENTES, S.A.Telef: 21 839 34 10 - Fax: 21 859 24 56Email: [email protected]

SSAPHETY LEVEL - TRUSTED SERVICES, S.A. Telef: 210114640 - Fax: 211583036 Email: [email protected] www.saphety.com

SIEMENS, SA.Telefone: 21 417 80 00Fax: 21 417 80 44Email: [email protected]: www.siemens.com

STAG - SOC. TÉCNICA DE ARTES GRÁFICAS, LDA.Telef: 21 382 64 80 - Fax: 21 382 64 99Email: [email protected]

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DIRECTÓRIO DE PARCEIROS TECNOLÓGICOS

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