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Guarujá DIÁRIO OFICIAL DE Quarta-feira, 3 de janeiro de 2018 • Edição 3.869 • Ano 16 • Distribuição gratuita • www.guaruja.sp.gov.br Município registra queda no número de ocorrências nas festas de f i m de ano ÚLTIMA PÁGINA Segundo dados fornecidos pela Polícia Militar, no período de 20 de dezembro a 1º de janeiro a Cidade registrou queda de 47% no roubo de veículos, 31% em furtos e 27% em roubos em geral em comparação com o mesmo período do ano passado SEGURANÇA PÁGINA 3 PÁGINA 2 PÁGINA 4 Prefeitura fiscaliza som abusivo nas praias ‘Verão no Clima’ é lançado nesta quinta-feira Ingressos já estão à venda CONVIVÊNCIA SOCIAL MEIO AMBIENTE RODA SP Helder Lima Feliz Ano Novo! Um espetáculo de luzes e cores marcou a chegada de 2018 em Guarujá, recebendo aplausos dos milhares de turistas e moradores que foram apreciar o Réveillon nas praias da Cidade

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GuarujáDIÁRIO OFICIAL DE

Quarta-feira, 3 de janeiro de 2018 • Edição 3.869 • Ano 16 • Distribuição gratuita • www.guaruja.sp.gov.br

Município registra queda no número de ocorrências nas festas de fim de ano

ÚLTIMA PÁGINA

Segundo dados fornecidos pela Polícia Militar, no período de 20 de dezembro a 1º de janeiro a Cidade registrou queda de 47% no roubo de veículos, 31% em furtos e 27% em roubos em geral em comparação com o mesmo período do ano passado

SEGURANÇA

PÁGINA 3

PÁGINA 2

PÁGINA 4

Prefeitura fiscaliza som

abusivo nas praias

‘Verão no Clima’ é lançado nesta

quinta-feira

Ingressos já estão à vendaCONVIVÊNCIA SOCIAL MEIO AMBIENTE RODA SP

Helder Lim

a

Feliz Ano Novo!Um espetáculo de luzes e cores marcou a chegada de 2018 em Guarujá, recebendo aplausos dos milhares de turistas e moradores que foram apreciar o Réveillon nas praias da Cidade

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2 QUARTA-FEIRA3.1.2018 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Ingressos para o Roda SP já estão à venda Promovido pela Secretaria Estadual de Turismo,

o programa começa nesta sexta (5) em Guarujá

TURISMO

A Pérola do Atlântico é famosa por abrigar em seu território belezas

naturais e cultura, oferecendo aos moradores e visitantes pai-sagens de tirar o fôlego. Já ima-ginou conhecer os mais belos lugares da Cidade com apenas R$ 10,00? Este é o valor cobra-do pelo ônibus do Programa Roda SP Litoral, que chega a Guarujá nesta sexta-feira (5) e circula pelo Município até 4 de março.

Neste ano, o veículo per-correrá as praias de Pitanguei-ras, Guaiúba e Tombo. As forti-ficações históricas de Guarujá também estão no roteiro. O

Cardápios sujeitos a alterações

TIBério birolini

BOM PRATO

Dobradinha, farofa de bacon, arroz, vinagrete, laranja e suco de limão

Feijoada, couve, virado de talos, laranja e suco de abacaxi

Restaurante Alimenta Cidadão Rua Colômbia s/n - Vila Baiana

Restaurante Bom Prato Av. Áurea Gonzalez de Conde, 47 - Jd. Progresso

visitante poderá conhecer a Fortaleza da Barra Grande, que abriga o 1º Museu Histórico da Cidade. A edificação reúne diversos elementos arquite-tônicos.

A novidade é a inclusão do Forte dos Andradas no itinerá-rio. O monumento histórico, que foi o último a ser erguido no Brasil, dispõe de uma arquitetu-ra típica com túneis escavados na rocha, que ainda conservam cozinha, refeitório, banheiro, posto de comando, dormitórios e outras salas que serviam aos militares na movimentação de defesa do local, durante a Se-gunda Guerra Mundial.

restaurante

menu

popularR$ 1

Reprodução

expediente

GuarujáDIÁRIO OFICIAL

DO MUNICÍPIO DE

Conteúdo produzido pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Guarujá.

O noticiário relativo às atividades da Câmara Municipal, bem como a produção e edição de seus atos oficiais, são de responsabilidade exclusiva do Poder Legislativo.

DOE SANGUE,DOE VIDA

Colabore com o Banco de Sangue do Hospital Santo Amaro

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ Av. Santos Dumont, 800 • Santo AntônioCEP 11432-502 • TEL 3308.7000 SITE www.guaruja.sp.gov.br E-MAIL [email protected]

Jornalista responsável Simone Queirós • MTb. 30.804 Projeto gráfico e diagramação Diego RubidoImpressão Gráfica Diário do Litoral Tiragem 10 mil exemplares

UNIDADE FISCALDO MUNICÍPIO R$ 3,02

SERVIÇO

Acqua Mundo: com Roda SP - Adultos R$27,00; crianças de 2 a 12 anos R$ 18,00; Idosos acima de 60 anos, R$13,00.

Fortaleza de Santo Amaro da Barra GrandeEntrada gratuita

Forte dos AndradasEntrada gratuita

Os interessados podem adquirir os ingressos desde terça-feira (2) no Shopping La Plage (Avenida Mal. Deodoro da Fonseca, 885 – Pitanguei-ras), que funciona em dois horários: das 10 às 13 horas e, na parte tarde, das 14 às 19 horas. A compra antecipada também pode ser garantida através do site www.rodasp.com. O passeio tem valor úni-co de R$ 10,00.

O embarque será realizado a partir das 10 horas e o de-sembarque às 18 horas, ambos na Praça dos Expedicionários (Praia das Pitangueiras). Du-rante a excursão, os passa-

geiros são acompanhados por guias, responsáveis por passar informações turísticas ao grupo.

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3QUARTA-FEIRA3.1.2018Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Prefeitura fiscaliza som abusivo nas praias

A prática é proibida pelo Código de Posturas e pode render multa

O primeiro dia do ano de 2018 foi de muito trabalho para a Secre-

taria Municipal de Defesa e Convivência Social (Sedecon) de Guarujá. Com o sol forte e o tempo limpo, muita gen-te aproveitou para curtir as praias da Cidade com tranqui-lidade, mas tem gente que não

lembra que o local é de conví-vio público e acaba abusando quando o assunto é curtir com respeito ao próximo.

Visando esse bom ordena-mento, as diretorias da Guar-da Civil Municipal (GCM) e da Força Tarefa, junto com os fiscais municipais, estiveram nas ruas e praias para garan-

tir a ordem e o cumprimento das leis municipais no dia 1º de janeiro. Somente na praia de Pitangueiras, no trecho da Praça das Bandeiras e entre a Rua Silvia Valadão de Azevedo e Rua Santos, 10 caixas de som de grande porte foram retira-das por infringirem as leis.

Além disso, as pessoas que

DEFESA E CONVIVÊNCIA SOCIAL

estavam com caixas menores e som alto foram orientadas a desligarem e guardarem os equipamentos. A prática do uso de equipamento de som nas praias é proibida pelo artigo nº 100 A, do Código de Posturas de Guarujá, quando causa perturbação ao sossego público.

A infração ou não obser-vância do disposto neste ar-tigo pode sujeitar o infrator a multa de 250 UFs. (R$ 755), além da apreensão do mate-rial, equipamento ou instru-mento utilizado, prevista na Lei Complementar nº 64/2002. O munícipe ou turista que se sentir incomodado ou verificar alguma infração desta moda-lidade pode denunciar pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia.

As pessoas que estavam com caixas menores foram orientadas a desligarem e guardarem os equipamentos

Foto/PM

G

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4 QUARTA-FEIRA3.1.2018 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

A equipe do projeto se reuniu nesta terça-feira (2) para definir os últimos detalhes da ação

Projeto “Verão no Clima” é lançado nesta quinta-feira (4) em Guarujá

As atividades estão voltadas para as praias do Tombo, Astúrias e Pitangueiras

Nesta quinta-feira (4), a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em

parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Guarujá, Sistema Ambiental Paulista e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), lançará na praia do Tombo o projeto “Verão no Clima” que visa conscientizar turistas e munícipes a manterem as praias limpas. Além do Tom-bo, as praias das Astúrias e Pi-tangueiras também receberão atividades de compreensão ambiental a partir do dia 5.

A equipe do projeto se reu-niu nesta terça-feira (2) para definir os últimos detalhes da ação, que contará com 18 monitores contratados, divi-didos em dois turnos, e três chefes de equipe. Para o pro-jeto, estão programadas diver-sas atividades, como corrida, caminhada, tendas temáticas e abordagens, por meio dos monitores ambientais.

O diferencial desta edição será a introdução do tópico mudanças climáticas e a cha-mada “pegada de carbono”, que mede a quantidade total das emissões de gases do efeito estufa (GEE) causadas direta e indiretamente por uma pes-soa, organização, evento ou produto. O tema está presen-te na concepção da operação, idealizada com a preocupação de reduzir as emissões de ga-ses do efeito estufa, tanto na logística de transporte, como na confecção de material de apoio. Na atual edição, por exemplo, não haverá a distri-buição de sacolas de plástico nas praias para o acondicio-

namento de lixo. No dia 15, feriado do padro-

eiro da Cidade, o projeto pro-move a corrida de 7 km e cami-nhada de 3 km, com o trajeto da Pitangueiras até a praia da Enseada. As inscrições podem ser feitas no dia do evento.

As ações acontecem em mais de 60 praias de 16 mu-nicípios do Litoral Paulista, sempre de quinta a domingo, estendendo-se até o dia 14 de fevereiro, feriado de quarta--feira de cinzas.

MEIO AMBIENTE

PM

G

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5QUARTA-FEIRA3.1.2018Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

D E C R E T O N.º 12.494.“Aprova o Regimento Interno do Fundo

Municipal do Meio Ambiente de Guarujá/SP - FMMA e dá outras providências.”

VÁLTER SUMAN, Prefeito Municipal de Guarujá, no uso das atribuições que a lei lhe confere;Considerando o disposto na Lei Municipal n.º 3.306, de 15 de fevereiro de 2006, em seu artigo 2.º e, em especial, ao Capítulo IV que criou o Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA e definiu regras para o seu funcionamento no âmbito do Município de Guarujá;Considerando que o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA, no uso de suas atribuições, em sua 2.ª Reunião Ordinária realizada em 29 de novembro de 2017, deliberou e aprovou o Regimento Interno do Fundo Municipal de Meio Ambiente do Município de Guarujá e seu Manual de Orientações; Considerando que o Regimento Interno do FMMA somente terá validade com a homologação do Chefe do Executivo Municipal, conforme disposição na lei de sua criação; e,Considerando, por fim, o que consta do processo administrativo n.º 37738/110758/2017;

D E C R E T A:Art. 1.º Fica aprovado o Regimento do Fundo Munici-pal do Meio Ambiente – FMMA, Anexo I a este Ato, o qual foi instituído na forma da legislação específica e que regerá as ações do referido Fundo a partir da data de sua operacionalização contábil e administrativa e o Anexo II, contendo o Manual de Orientação do FMMA, referente ao Guia com as orientações para elaboração de projetos e execução de termos de fomento ou de colaboração e acordo de cooperação, bem como informar a legislação pertinente e normas de aplicação de recursos.Art. 2.º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.Art. 3.º Revogam-se as disposições em contrário.

Registre-se e publique-se.Prefeitura Municipal de Guarujá, em 28 de dezembro de 2017.

PREFEITORegistrado no Livro Competente“GAB”, em 28.12.2017Renata Disaró LacerdaPront. n.º 11.130, que o digitei e assino

ANEXO IREGIMENTO INTERNO DO FUNDO

MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE GUARUJÁ - SP

Art. 1.º O Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA, criado através da Lei Municipal n.º 3.306, de 15 de fevereiro de 2006, em seu Capítulo IV, vincula-se à Secretaria Municipal de Meio Ambiente– SEMAM, é de natureza contábil e tem por finalidade criar condições financeiras e de gerência dos recursos destinados ao desenvolvimento das ações e serviços relativos ao meio ambiente como um todo, visando à melhoria da qualidade de vida da população do Município, incluindo, dentre elas:I – melhoria da qualidade do ambiente;II – prevenção e correção de danos ambientais;III – promoção da sustentabilidade e educação am-biental; e,IV – ações de promoção da justiça e da segurança socioambiental.

Art. 2. º O Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA terá como Unidade Gestora a Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM, na forma estabelecida no § 5.º do artigo 26 da Lei Municipal n.º 3.306, de de 15 de fevereiro de 2006.Art. 3.º O Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMDEMA promoverá a aprovação do plano de aplicação dos recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA, e fiscalizará a sua fiel aplicação, na forma estabelecida no Regimento Interno do referido Conselho.Art. 4.º Os recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA deverão ser mantidos em conta corrente criada exclusivamente para este fim e sua movimentação deverá ser na forma estabelecida pela Lei Federal n.º 4.320/64 e pelas demais normas aplicadas à administração pública municipal, sendo reconhecido o titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o seu Gestor Presidente. § 1.º A referida conta corrente deverá ser movimen-tada com assinatura de dois membros do Conse-lho Gestor do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA, sendo um deles o Presidente e o outro indicado dentre seus membros.§ 2.º Os membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA exercerão suas funções de forma absolutamente gratuita, sem nada auferir dos cofres municipais, quer direta ou indi-retamente.Art. 5.º Compete ao Conselho Gestor do Fundo Mu-nicipal do Meio Ambiente – FMMA:I - administrar, promover o desenvolvimento e o cumprimento das finalidades do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA;II - receber os adiantamentos das dotações orça-mentárias que lhe forem destinadas;III - administrar e fiscalizar a arrecadação da receita e o seu controle através de conta bancária;IV – apresentar proposta quanto a aplicação dos recursos, para deliberação do COMDEMA;V - autorizar as despesas previamente estabelecidas em Plano de Investimentos;VI - opinar, quanto ao mérito, na aceitação de doa-ções, legados, subvenções e contribuições de qual-quer natureza, que tenham destinação especial ou condicional;VII - opinar, quanto ao mérito, na aceitação de doa-ções de bens móveis e imóveis.Parágrafo único. Extinto o Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA, os seus bens remanescentes serão incorporados ao patrimônio do Município.Art. 6.º O Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA será constituído pelos recursos definidos pela Lei que o criou e discorridas nesta de forma detalhada, assim compreendidos:I - Dotações orçamentárias a ele especificamente destinadas;II - Créditos adicionais suplementares a ele desti-nados;III - Produto de multas impostas por infrações ao meio ambiente;IV - Doações de pessoas físicas ou jurídicas;V - Doações de entidades internacionais;VI – Termos de Colaboração, de Fomento ou de Acordos de Cooperação, em observação ao Decreto n.º 11.947, de 22 de setembro de 2016, bem como Convênios ou Parcerias, conforme Art. 28, inciso VI, da Lei Municipal nº 3.306, de 15 de fevereiro de 2006.

VII - Preço público cobrado pela análise de projetos ambientais e informações requeridas ao cadastro e banco de dados ambientais gerados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMAM;VIII - Preço público cobrado pela análise de projetos ambientais e informações requeridas ao cadastro e banco de dados ambientais gerados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMAM;IX - Rendimentos obtidos com a aplicação de seu próprio patrimônio;X - Compensação Financeira oriunda de ressarci-mento devido por força de Termos de Ajustamento de Conduta - TACs e Termos de Compromissos Ambientais - TCAs, firmados com a Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente - SEMAM, bem como os valores correspondentes às multas aplicadas em decorrência do descumprimento do estipulado na-queles instrumentos;XI - Indenizações decorrentes de cobranças judiciais e extrajudiciais de áreas verdes, devidas em razão de parcelamento irregular ou clandestino do solo;XII - Valores recebidos pelo uso, por terceiros, de áreas sob a administração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMAM;XIII - Recursos provenientes das compensações financeiras devidas ao município de Guarujá, em razão de restrição sofrida pela instituição de espaços territoriais especialmente protegidos por força de legislação federal ou estadual específica;XIV - Recursos provenientes de repasses ao município de Guarujá, previstos em legislação de proteção e gestão ambiental, de recursos hídricos e de sane-amento;XV - Outras receitas eventuais.Parágrafo único. A aplicação dos recursos de na-tureza financeira, dependerá da disponibilidade de fundos e do cumprimento de programação prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM, com autorização do COMDEMA.Art. 7.º O Orçamento anual do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA será aprovado pelo COM-DEMA, de acordo com o previsto em seu Regimento Interno.Art. 8.º Os recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA terão as seguintes destinações:I - execução das obrigações oriundas dos Termos de Ajustamento de Conduta – TACs;II - financiamento total ou parcial de programa e projeto, integrados desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM ou através de convênios, termos de fomento ou de colaboração e acordo de cooperação;III - pagamento pela prestação de serviços de tercei-ros e a entidades de direito privado para execução de programas ou projetos específicos dos setores de meio ambiente, observando o disposto na Lei Orçamentária;IV - aquisição de material permanente e de consu-mo, aquisição de novas tecnologias, manutenção e reparos em veículos e maquinários necessários ao funcionamento da prestação de serviços ao meio ambiente, além de outros insumos necessários ao:a) aparelhamento da Secretaria e da fiscalização;b) desenvolvimento dos programas e projetos;V - promover subsidiariamente o funcionamento do órgão municipal de meio ambiente, quando por circunstância excepcional, ocorrer hipótese de risco de paralisação ou funcionamento deficitário;

ATOS OFICIAISGABINETE DO PREFEITO

VI - construção, reforma, aquisição ou locação de imóveis para adequação da rede física de prestação de serviços em meio ambiente;VII - desenvolvimento e aperfeiçoamento dos ins-trumentos de gestão, planejamento, administração e controle das ações em meio ambiente;VIII - desenvolvimento de programas de capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos nas áreas de meio ambiente, inclusive à Guarda Ambiental Municipal, bem como à recepção e orientação de visitantes às unidades de conservação;IX - atendimento de despesas diversas, de caráter urgente e inadiável, necessárias à execução das ações e serviços em meio ambiente, mencionadas neste Regimento Interno;X - investimentos que beneficiem diretamente ou indiretamente o meio ambiente natural e artificial;XI - elaboração de pesquisas, estudos e projetos relacionados com o meio ambiente;XII - incentivo à criação, manutenção e gerencia-mento de Unidades de Conservação;XIII - apoio à produção de produtos orgânicos e sua respectiva comercialização e aproveitamento econô-mico racional e sustentável da flora e fauna nativas;XIV - convênios com órgãos públicos do Município, visando ao controle e a fiscalização de atividade potencialmente nocivas ao meio ambiente;XV - subvenção a entidades que se destinem ao desenvolvimento do meio ambiente;XVI - pagamento por serviços de auditoria externa e contabilidade;XVII - recuperação, manutenção e ampliação as in-fraestruturas dos Parques e áreas verdes municipais;XVIII - apoiar projetos de pesquisa científica que visem a melhoria da qualidade de vida do município e seus munícipes;XIX - criação, manutenção e atualização de um calen-dário oficial de eventos como congressos, simpósios, campanhas, seminários e qualquer outro ligados à área do meio ambiente no Município e região;XX – fomentar micro e pequenas empresas produ-toras de novas tecnologias para preservação am-biental, conforme as determinações legais, por meio de parcerias e mediante aprovação do COMDEMA.§ 1.º O saldo positivo do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA, apurado em balanço financeiro, será transferido para o exercício seguinte.§ 2.º O orçamento do Fundo Municipal do Meio Am-biente - FMMA privilegiará as políticas e o programa de trabalhos governamentais e os princípios da uni-versalidade e do equilíbrio.Art. 9.º Constituem Ativos do Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA:I - Disponibilidade somatória em bancos oriundos das receitas especificadas no artigo anterior;II - Direitos que porventura vier a constituir;III - Bens móveis e imóveis, com ou sem ônus, destinados à execução dos programas e projetos ambientais.§ 1.º Anualmente se processará o inventário dos bens e direitos vinculados ao Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA.§ 2.º Os bens móveis e imóveis adquiridos com recur-sos do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA serão incorporados ao patrimônio do Município de Guarujá, sob a administração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.Art. 10. Constituem passivos do Fundo Municipal

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6 QUARTA-FEIRA3.1.2018 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

do Meio Ambiente - FMMA as despesas oriundas da execução e desenvolvimento do Plano de Inves-timento daquilo que foi aprovado pelo COMDEMA.Art. 11. À Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM e ao COMDEMA, na forma da legislação aplicada, compete:I - Elaborar e propor o Plano de Trabalho Anual do Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA;II - Aprovar as modalidades de aplicação dos recur-sos do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA, inclusive sua formalização e documentação com-probatória das entidades beneficiárias;III - Analisar, aprovar ou rejeitar a prestação de contas de que trata o artigo 15 deste Regimento.Art. 12. As operações com recursos do Fundo Muni-cipal do Meio Ambiente - FMMA serão formalizadas através de Convênios, termos de fomento ou de colaboração e acordo de cooperação celebrados entre as entidades beneficiárias e o Conselho Gestor.Art. 13. Poderão obter recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA para execução de ativi-dades previstas no artigo 8.º:I - Entidades de direito privado e Organizações não--Governamentais;II - Empresas públicas e sociedades de economia mista;III - Fundações vinculadas à administração estadual, municipal e federal;IV - Empresa concessionária de serviço público;V - Empresas nas quais o Município possua parti-cipação acionária;VI - Instituições de Ensino.Art. 14. Fica proibida, a qualquer título, a distribuição de gratificações de resultados relativos à adminis-tração anual do Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA.Art. 15. O Conselho Gestor manterá escrituração contábil própria e individual, bem como prestará contas para a Controladoria Geral do Município e ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, na forma da legislação específica.Art. 16. Os balancetes, encaminhados pelo Conse-lho Gestor ao Tribunal de Contas do Estado, serão anexados aos demonstrativos analíticos dos saldos das contas financeiras.Art. 17. O controle interno e o acompanhamento físi-co-financeiro dos estudos, projetos, obras e serviços beneficiados com os recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA serão exercidos pelo Conselho Gestor.Art. 18. O saldo financeiro verificado em um exercício será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo Fundo.Art. 19. Os casos omissos serão encaminhados pelo Conselho Gestor do Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA ao COMDEMA para deliberação.Art. 20. No intuito de auxiliar os processos de apre-sentação de propostas de trabalho, segue em anexo o Manual de Orientação para a utilização dos recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente – FMMA.Art. 21. Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

ANEXO IIMANUAL DE ORIENTAÇÃO

FUNDO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTEFMMA - Guarujá

Guia com as orientações para elaboração de projetos e execução de termos de fomento ou de colaboração e acordo de cooperação, bem como informar a legis-lação pertinente e normas de aplicação de recursos.

2017

Presidente do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Meio Ambiente de Guarujá

Secretário Municipal de Meio Ambiente de GuarujáComposição do Conselho Gestor

Representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guarujá

Representante da Secretaria Municipal de Planejamento de Guarujá

Representante da Secretaria Municipal de Finanças de Guarujá

Dois Representantes do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – COMDEMA,

escolhidos entre os membros da Sociedade Civil vinculados ao colegiado, pelos seus pares.

Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guarujá

Conselho Gestor do Fundo Municipal de Meio Ambiente de Guarujá

Avenida Santos Dumont, 640 - 2.º Andar - Santo Antônio

CEP: 11.432.440 - Guarujá - SPFone/Fax: (13) 3308.7888

E-mail: [email protected]ÁRIO:Assunto:1. INTRODUÇÃO2. ORIGEM DOS RECURSOS3. DO CHAMAMENTO PÚBLICO4. REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS5. DO PLANO DE TRABALHO6. DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SÓCIO-AMBIENTAL7. DAS VEDAÇÕES8. DAS COMISSÕESI - COMISSÃO DE SELEÇÃOII - COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO9. DO PROCEDIMENTO10. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS11. DOS PAGAMENTOS12. DAS PENALIDADES13. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS- ANEXO I - REPASSES AO TERCEIRO SETOR: TERMO DE CIÊNCIA E DE NOTIFICAÇÃO- ANEXO II - REPASSES AO TERCEIRO SETOR: CADASTRO DO RESPONSÁVEL- ANEXO III - RESOLUÇÃO 02/2016 DO TRIBUNAL DE CONTAS - REPASSES AO TERCEIRO SETOR: DEMONSTRATIVO INTEGRAL DAS RECEITAS E DESPESAS- BIBLIOGRAFIA

1. INTRODUÇÃO:De acordo com os registros geográficos oficiais, o município de Guarujá está inserido no Bioma Mata Atlântica, Patrimônio Nacional segundo a Consti-tuição Federal Brasileira. Também possui outros ecossistemas associados como praias, costões e ilhas oceânicas, estuários, restingas, encostas e topos de morro, bem como outras áreas de relevante interesse ambiental em seu território.Já as análises das informações da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Guarujá (SEMAM-PMG) mostram que as fortes pressões antrópicas sobre os recursos naturais e o meio ambiente do Município promoveram a degradação dos manguezais e áreas estuarinas em 12,48% do total dessas áreas, sendo que 17,5% de extensão dos manguezais estão invadidos por habitações, geralmente de ordem subnormal.A biodiversidade pertencente a tais locais é um pa-trimônio que deve ser conservado o que dependerá de ações de proteção, fiscalização e uso muito bem

elaboradas e articuladas, garantindo que as atuais e futuras gerações possam conhecer essa grande riqueza da Ilha de Santo Amaro. O Fundo Municipal de Meio Ambiente de Guarujá, doravante chamado de FMMA, criado pela Lei Or-dinária n.º 3.306 de 15 de fevereiro de 2006 visa a captação de recursos e a aplicação dos mesmos, através da celebração de “termos de fomento ou de colaboração e acordo de cooperação” com en-tidades da sociedade civil ou entes da Prefeitura do Município de Guarujá, visando a consecução de projetos de interesse público, proposto pelo Conselho Gestor do Fundo, com a transferência de valores não reembolsáveis a estas entidades e fica disciplinada a atuação do Conselho Gestor do FMMA. O presente manual tem por objetivo transmitir aos executores de projetos apoiados pelo FMMA as orien-tações para elaboração de projetos e execução de termos de fomento ou de colaboração e acordo de cooperação, bem como informar a legislação perti-nente e normas de aplicação de recursos.Os projetos serão desenvolvidos e executados atra-vés de atividade ou projeto e deverão ser formali-zadas, por meio do FMMA e obedecerão às normas estabelecidas no âmbito da Administração Pública Municipal, através do Decreto n.º 11.947 de 22 de Setembro de 2016 e às Instruções do Tribunal de Contas do Estado, pelos seguintes meios:I - Termo de fomento ou termo de colaboração, quan-do envolver transferência de recurso financeiro; ou,II - Acordo de cooperação, quando não envolver transferência de recurso financeiro. O termo de fomento será adotado para a consecução de planos de trabalhos cuja concepção seja das organizações da sociedade civil, com o objetivo de incentivar projetos desenvolvidos ou criados por essas organizações.O termo de colaboração será adotado para a con-secução de planos de trabalho cuja concepção seja da administração pública federal, com o objetivo de executar projetos ou atividades parametrizadas pela administração pública federal.A seguir, são apresentadas as informações básicas sobre a origem dos recursos, do chamamento, dos Requisitos para Celebração de Parcerias e demais atos ligados a elaboração e execução dos projetos voltados aos termos de fomento ou de colaboração e acordo de cooperação, para a apreciação do Con-selho Gestor do FMMA.2. ORIGEM DOS RECURSOS:As receitas do Fundo Municipal do Meio Ambien-te - FMMA fixadas pelo artigo 28 da Lei Ordinária n.º 3.306/2006 serão constituídas de recursos provenientes de:I - Dotações orçamentárias a ele especificamente destinadas;II - Créditos adicionais suplementares a ele desti-nados;III - Produto de multas impostas por infrações ao meio ambiente;IV - Doações de pessoas físicas ou jurídicas;V - Doações de entidades internacionais;VI - Termos de Colaboração, de Fomento ou de Acor-dos de Cooperação, em observação ao Decreto n.º 11.947, de 22 de setembro de 2016, bem como Convênios ou Parcerias, conforme Art. 28, inciso VI, da Lei Municipal nº 3.306, de 15 de fevereiro de 2006.;VII - Preço público cobrado pela análise de projetos ambientais e informações requeridas ao cadastro e banco de dados ambientais gerados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMAM;VIII - Rendimentos obtidos com a aplicação de seu

próprio patrimônio;IX - Compensação Financeira oriunda de ressarci-mento devido por força de Termos de Ajustamento de Conduta - TACs e Termos de Compromissos Ambientais - TCAs, firmados com a Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente - SEMAM, bem como os valores correspondentes às multas aplicadas em decorrência do descumprimento do estipulado na-queles instrumentos;X - Indenizações decorrentes de cobranças judiciais e extrajudiciais de áreas verdes, devidas em razão de parcelamento irregular ou clandestino do solo;XI - Valores recebidos pelo uso, por terceiros, de áreas sob a administração da Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMAM;XII - Recursos provenientes das compensações financeiras devidas ao município de Guarujá, em razão de restrição sofrida pela instituição de espaços territoriais especialmente protegidos por força de legislação federal ou estadual específica;XIII - Recursos provenientes de repasses ao município de Guarujá, previstos em legislação de proteção e gestão ambiental, de recursos hídricos e de sane-amento;XIV - Outras receitas eventuais.3. DO CHAMAMENTO PÚBLICO:Fica estabelecido o Chamamento Público para a seleção de organizações da sociedade civil, organiza-ções públicas e profissionais liberais que pretendem celebrar parcerias ou contratos com a Administração Pública Municipal, sendo que o Instrumento Convo-catório deverá conter as características seguintes:I – Objeto;II – Metas;III – Custos;IV – Indicadores, quantitativos ou qualitativos, de avaliação de resultados.O Edital do Chamamento Público especificará, no mínimo:I - A programação orçamentária que autoriza e via-biliza a celebração da parceria;II - O objeto da parceria;III - As datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das propostas;IV - As datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas, inclusive no que se refere à metodo-logia de pontuação e ao peso atribuído a cada um dos critérios estabelecidos, se for o caso;V - O valor previsto para a realização do objeto;VI – As condições para interposição de recurso administrativo;VII – A minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria;VIII – De acordo com as características do objeto da parceria, medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos.É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que compro-metam, restrinjam ou frustrem o seu caráter com-petitivo em decorrência de qualquer circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto da parceria, admitidos:I – A seleção de propostas apresentadas exclusiva-mente por concorrentes sediados ou com representa-ção atuante e reconhecida na unidade da Federação onde será executado o objeto da parceria;II – O estabelecimento de cláusula que delimite o território ou a abrangência da prestação de atividades ou da execução de projetos, conforme estabelecido nas políticas setoriais.A Administração Pública poderá exigir outros docu-mentos que julgar necessários, conforme legislação específica relacionada à área de abrangência do

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projeto que será executado.O Edital deverá ser amplamente divulgado em página do sítio oficial da Administração Municipal na internet, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.O grau de adequação da proposta aos objetivos específicos do programa ou da ação em que se insere o objeto da parceria e, quando for o caso, ao valor de referência constante do chamamento constitui critério obrigatório de julgamento.As propostas serão julgadas por uma Comissão de Seleção previamente designada pelo COMDEMA, nos termos da Lei n.º 13.019, de 31 de julho de 2014, e da Lei n.º 13.204, de 14 de dezembro de 2015.Será impedida de participar da Comissão de Sele-ção pessoa que, nos últimos 05 (cinco) anos, tenha mantido relação jurídica com, ao menos, 01 (uma) das entidades participantes do chamamento público. Configurado o impedimento deverá ser designado membro substituto que possua qualificação equiva-lente à do substituído.A Administração Pública homologará e divulgará o resultado do julgamento em página do sítio da Prefeitura.Será obrigatoriamente justificada a seleção de proposta que não for a mais adequada ao valor de referência constante do Chamamento Público.A homologação não gera direito para a organização da sociedade civil à celebração da parceria.4. REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DE PAR-CERIAS:Para celebrar as parcerias, as organizações da so-ciedade civil deverão ser regidas por normas de organização interna que prevejam, expressamente:I – objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e Sócio-Ambiental;II – que, em caso de dissolução da Entidade, o res-pectivo patrimônio líquido seja transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014, e da Lei Federal n.º 13.204, de 14 de dezembro de 2015, e cujo objeto Sócio-Ambiental seja, preferencialmente, o mesmo da Entidade extinta;III – escrituração de acordo com os princípios fun-damentais de contabilidade e com as Normas Bra-sileiras de Contabilidade;IV – possuir:a) no mínimo, 01 (um) ano de existência, com ca-dastro ativo, comprovados por meio de documen-tação emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ;b) experiência prévia na realização, com efetividade, do objeto da parceria ou de natureza semelhante;c) instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cum-primento das metas estabelecidas.• Na celebração de acordos de cooperação, somente será exigido o requisito previsto no inciso I.• Serão dispensadas do atendimento ao disposto nos incisos I e III as organizações religiosas.• As sociedades cooperativas deverão atender às exigências previstas na legislação específica e ao disposto no inciso IV, estando dispensadas aos re-quisitos previstos nos incisos I e III.Para celebração das parcerias as organizações da sociedade civil deverão apresentar:I – Certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, de contribuições e de dívida ativa;II – Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia do estatuto regis-trado e de eventuais alterações ou, tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida

por junta comercial;III – Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual;IV – Relação nominal atualizada dos dirigentes da Entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e número de registro junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil no Cadastro de Pessoa Física – CPF de cada um deles;V – Comprovação de que a organização da sociedade civil funciona no endereço por ela declarado.Não será exigida contrapartida financeira como requisito para celebração de parceria, facultada a exigência de contrapartida em bens e serviços cuja expressão monetária será obrigatoriamente identificada no termo de colaboração ou de fomento.A celebração e formalização do termo de colaboração e do termo de fomento dependerão da adoção das seguintes providências pela Administração Pública:I – Realização de Chamamento Público, ressalvadas as hipóteses da Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014;II – Indicação expressa da existência de prévia dota-ção orçamentária para execução da parceria;III – Demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a capacidade técnica e operacional da organização da sociedade civil foram avaliados e compatíveis com o objeto;IV – Aprovação do Plano de Trabalho, a ser apre-sentado nos termos da Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014;V – Emissão de parecer do técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM, submetido ao Secretário da pasta, que deverá pronunciar-se, de forma expressa, a respeito:a) Do mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;b) Da identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização, em mútua cooperação, da parceria prevista neste Decreto e na Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014;c) Da viabilidade de sua execução;d) Da verificação do cronograma de desembolso;e) Da descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utilizados para a fiscalização da execução da parceria, assim como dos procedimentos que deve-rão ser adotados para avaliação da execução física e financeira, no cumprimento de metas e objetivos;f) Da designação do gestor da parceria;VI - emissão de parecer jurídico acerca da possibi-lidade de celebração da parceria.5. DO PLANO DE TRABALHO:Deverá constar do Plano de Trabalho, sem prejuízo da modalidade de parceria adotada:– Descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;– Descrição de metas a serem atingidas e de ativi-dades ou projetos a serem executados;– Previsão de receitas e de despesas a serem rea-lizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria;– Forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas;– Definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas.6. DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SÓCIO-AMBIENTAL:É instituído o Procedimento de Manifestação de Interesse Sócio-Ambiental como instrumento por meio do qual as organizações da sociedade civil, movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar propostas ao poder público para que este avalie a possibilidade de realização de um chamamento público objetivando a celebração de parceria.

A proposta a ser encaminhada à Secretaria com-petente deverá atender aos seguintes requisitos:- identificação do subscritor da proposta;- indicação do interesse público envolvido;- diagnóstico da realidade que se quer modificar, aprimorar ou desenvolver e, quando possível, indi-cação da viabilidade, dos custos, dos benefícios e dos prazos de execução da ação pretendida.Preenchidos os requisitos para Celebração de Par-cerias, a Administração Pública Municipal deverá tornar pública a proposta em seu sítio eletrônico e, verificada a conveniência e oportunidade para realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Sócio-Ambiental e instaurará para oitiva da sociedade sobre o tema.A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Sócio-Ambiental não implicará necessa-riamente na execução do chamamento público, que acontecerá de acordo com os interesses da Administração.A realização do Procedimento de Manifestação de Interesse Sócio-Ambiental não dispensa a convo-cação por meio de chamamento público para a celebração de parceria.A proposição ou a participação no Procedimento de Manifestação de Interesse Sócio-Ambiental não impede a organização da sociedade civil de partici-par no eventual chamamento público subsequente.É vedado condicionar a realização de chamamento público ou a celebração de parceria à prévia realiza-ção de Procedimento de Manifestação de Interesse Sócio-Ambiental.7. DAS VEDAÇÕES:Ficará impedida de celebrar qualquer modalidade de parceria prevista na Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014, a organização da sociedade civil que:I – não esteja regularmente constituída ou, se estran-geira, não seja autorizada a funcionar no território nacional;II – esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;III – tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou Enti-dade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a ve-dação aos respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;IV – tenha tido as contas rejeitadas pela administra-ção pública nos últimos 05 (cinco) anos, exceto se:a) for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados;b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição;c) a apreciação das contas estiver pendente de de-cisão sobre recurso com efeito suspensivo;V – tenha sido punida com uma das seguintes san-ções, pelo período que durar a penalidade:a) suspensão de participação em licitação e impedi-mento de contratar com a Administração;b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração;c) a prevista nos incisos II e III, do artigo 73, da Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014;VI – tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 08 (oito) anos;VII – tenha entre seus dirigentes pessoas:a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 08 (oito) anos;

b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação;c) considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos inci-sos I, II, e III, do artigo 12, da Lei Federal n.º 8.429, de 02 de junho de 1992.Nas hipóteses é igualmente vedada a transferência de novos recursos no âmbito de parcerias em execu-ção, excetuando-se os casos de serviços essenciais que não podem ser adiados sob pena de prejuízo ao erário ou à população, desde que precedida de expressa e fundamentada autorização do dirigente máximo do órgão ou entidade da administração pública, nos termos do disposto na Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014.Em qualquer das hipóteses previstas, persiste o impedimento para celebrar parceria enquanto não houver o ressarcimento do dano ao erário, pelo qual seja responsável a organização da sociedade civil ou seu dirigente.Não serão considerados débitos que decorram de atrasos na liberação de repasses pela administração pública ou que tenham sido objeto de parcelamen-to, se a organização da sociedade civil estiver em situação regular no parcelamento.A vedação prevista no inciso III não se aplica à ce-lebração de parcerias com entidades que, pela sua própria natureza, sejam constituídas pelas autori-dades referidas naquele inciso, sendo vedado que a mesma pessoa figure no termo de colaboração, no termo de fomento ou no acordo de cooperação simultaneamente como dirigente e administrador público.Não são considerados membros do Poder os in-tegrantes de Conselhos de Direitos e de Políticas Públicas.8. DAS COMISSÕES:As Comissões são previstas pelo Item XV do Artigo 15 da Lei n.° 3.306/06 e serão criadas pelo colegia-do todas as vezes que houver a abertura de Editais de Chamamento Público. As Comissões serão assim constituídas através do Conselho Gestor do FMMA:I - Comissão de seleção: órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos públicos, cons-tituído por ato publicado em meio oficial de comu-nicação, assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública.II - Comissão de monitoramento e avaliação: órgão colegiado destinado a monitorar e avaliar as par-cerias celebradas com organizações da sociedade civil mediante termo de colaboração ou termo de fomento, constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação, assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da administração pública.9. DO PROCEDIMENTO:Exceto nas hipóteses previstas na Lei Federal n.º 13.019, de 31 de julho de 2014, e na Lei Federal n.º 13.204, de 14 de dezembro de 2015, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será pre-cedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto.O FMMA, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM deverá justificar a abertura do certame demonstrando detalhadamente as neces-sidades que atendam o interesse público.A Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM ela-borará parecer técnico evidenciando que a transferência

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de recursos representa vantagem econômica para o órgão concessor, em detrimento de sua aplicação direta.A Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM deverá solicitar à unidade competente elaboração de minuta de edital, e após encaminhar para parecer jurídico da respectiva minuta.Após o parecer a Secretaria Municipal de Meio Am-biente - SEMAM deverá autorizar o prosseguimento do edital, encaminhando à Comissão de Seleção, que deverá selecionar a (s) entidade (s) de acordo com os critérios estabelecidos no edital de chamamento.A Administração Pública Municipal pactuará Termo de Colaboração, ou de Fomento com a Organização vencedora.A Comissão de Avaliação e Acompanhamento rea-lizará o monitoramento, o controle e a fiscalização da execução do Termo pactuado. Constarão como anexos do instrumento da parceria, inclusive nos Acordos de Cooperação:I - O Plano de Trabalho, que dele é parte integrante e indissociável;II - Termo de Ciência e Notificação do Tribunal de Contas.A eficácia das Parcerias e de seus aditivos, indepen-dente de seu valor, fica condicionada à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial do Município.A Controladoria Geral do Município poderá determi-nar, quando necessário, a realização de fiscalização, inspeção ou auditoria sobre a gestão dos recursos públicos municipais destinados às Entidades do Terceiro Setor.O Termo pactuado deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.A Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM deverá designar uma Comissão responsável pela Avaliação e Acompanhamento da Execução do Termo pactuado. A Comissão responsável pelo acompanha-mento do Programa, Projeto ou Atividade, deverá documentar todas as visitas realizadas às Entidades parceiras, para comprovar a sua regularidade.10. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS:A Prestação de Contas deverá ser enviada à Con-troladoria Geral do Município da seguinte forma:I - Parcial: 30 (trinta) dias após o recebimento da parcela dos recursos repassados no mês anterior;II - Anual: até 31 de janeiro do exercício subsequente, dos recursos repassados durante o exercício anterior, nos moldes das instruções específicas do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.Na hipótese de descumprimento dos prazos pre-vistos, o repasse poderá ser suspenso e a Entidade terá mais 30 (trinta) dias para sanar a irregularidade.Decorrido o prazo previsto, sem que a Entidade Parceira efetue a regularização da Prestação de Contas, a parcela do mês subsequente poderá ser cancelada e, persistindo a irregularidade por mais 60 (sessenta) dias, o Termo poderá ser cancelado na sua totalidade.A Entidade parceira deverá entregar mensalmente relatório de atividades, demonstrando o número de atendidos, atendimentos, procedimentos ou outra unidade efetiva na Secretaria a que se destina o Programa, Projeto ou Atividade.Mensalmente, a Comissão de Monitoramento e Ava-liação deverá emitir parecer quanto à execução do Programa, Projeto ou Atividade, baseado no relatório entregue pela Entidade e em fiscalizações in loco.Se o parecer for desfavorável, deverá a Entidade ser notificada, por meio de publicação no Diário Oficial do Município, para, no prazo de 03 (três) dias úteis, prestar esclarecimentos, sendo que se os vícios apresentados não tiverem sido sanados ou

inexistindo manifestação a respeito, poderá acarretar sanções à Entidade.Ao final do exercício financeiro, caberá à Comissão de Monitoramento e Avaliação, atestar a regularidade do repasse e elaborar parecer conclusivo em conjunto com o Gestor da pasta, apontando os resultados alcançados, bem como o atendimento ao princípio da economicidade em relação ao previsto em programa governamental.Os Termos de Colaboração, de Fomento e os Acor-dos de Cooperação terão duração de 01 (um) ano, podendo ser renovados, desde que se comprove a necessidade para o Município e não tenham apre-sentado problemas no desenvolvimento do Progra-ma, Projeto ou Atividade, assim como no tocante à documentação e à Prestação de Contas.11. DOS PAGAMENTOS:A liberação de recursos financeiros, em decorrên-cia da celebração de Termos de Colaboração ou Fomento, deverá ocorrer em consonância com o Cronograma de Desembolso constante do Plano de Trabalho aprovado.Os recursos transferidos serão mantidos pela Entida-de Parceira em conta bancária específica, somente sendo permitidos créditos oriundos da Parceria e saques para pagamento de despesas previstas no Plano de Trabalho. Os recursos da Parceria, enquanto não utilizados, deverão ser obrigatoriamente apli-cados em:a) Caderneta de poupança, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês;b) Fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da Dívida Pública Federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores que um mês.Os rendimentos das aplicações financeiras serão, obrigatoriamente, aplicados no objeto da Parceria, estando sujeitos às mesmas condições de Prestação de Contas exigidas para os recursos transferidos.O repasse de recursos financeiros destinados ao cumprimento do objeto do Termo obedecerá ao Plano de Trabalho previamente aprovado, tendo por base o Cronograma de Desembolso, como parâmetro para sua elaboração e definição das parcelas.A liberação das parcelas do Termo de Colaboração ou Fomento será suspensa até a correção das improprie-dades ocorridas, nos casos a seguir especificados:I - Quando não houver comprovação da boa e re-gular aplicação da parcela anteriormente recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive median-te procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMAM e/ou pela Controladoria Geral do Município e/ou pelo Conselho Gestor do FMMA e/ou demais órgãos competentes do Sistema de Controle Interno e Externo do Município;II - Quando verificado desvio de finalidade na apli-cação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos Princípios Fundamentais da Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do Termo de Colabo-ração e Fomento;III - Quando forem descumpridas pelo executor, quaisquer das cláusulas ou condições estipuladas no Termo de Colaboração ou de Fomento.Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou ex-tinção do Termo de Colaboração ou Fomento, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas em aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos ao Órgão ou Entidade concedente, no prazo improrrogá-vel de 30 (trinta) dias do evento, sob pena de

imediata instauração da tomada de contas es-pecial do responsável, providenciada pelo Órgão concedente.12. DAS PENALIDADES:A Entidade deverá manter atualizada e em vigência toda documentação durante o exercício, sob pena de suspensão do pagamento. A documentação de-verá ser entregue à Comissão de Monitoramento a Avaliação.Caso a Entidade não apresente o fechamento anual de Prestação de Contas até o dia 31 de janeiro do ano seguinte, terá o prazo improrrogável de 30 (trinta) dias para regularização. Decorrido o prazo previsto, sem a devida regularização, será a Entidade punida com a perda do Termo de Colaboração ou Fomento do exercício vigente.Caso a Prestação de Contas apresente as despesas em desacordo com o Plano de Aplicação de Recursos, será solicitada a devolução, aos cofres públicos, do valor pago, com as devidas correções.Caso a Entidade não utilize uma conta exclusiva para o recebimento do repasse, terá o Termo de Colaboração e Fomento cancelado.13. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS:Não se aplicam as exigências deste Regulamento aos instrumentos celebrados anteriormente à data de sua aplicação, devendo ser observadas, neste caso, as prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar naquilo que beneficiar a consecução do objeto do Termo de Colaboração e Fomento.Os Anexos I, II e III deste Manual estão previstos na Resolução n.º 02/2016 do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.Os Anexos I e II deverão ser preenchidos no momento da assinatura do respectivo Termo pactuado.O Anexo III deverá ser preenchido ao final da execução do respectivo Termo pactuado.

Anexo I Repasses ao Terceiro Setor

Termo de Ciência e de Notificação Termo de Colaboração/Fomento

ÓRGÃO/ENTIDADE PÚBLICO(A): ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO N°(DE ORIGEM): OBJETO: ADVOGADO(S): (*) Na qualidade de Órgão/Entidade Público(a) e En-tidade Parceira, respectivamente, do Termo acima identificado, e, cientes do seu encaminhamento ao TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO, para fins de instrução e julgamento, damo-nos por CIENTES e NOTIFICADOS para acompanhar todos os atos da tramitação processual, até julgamento final e sua publicação e, se for o caso e de nosso interesse, para, nos prazos e nas formas legais e regimentais, exercer o direito da defesa, interpor recursos e o mais que couber. Outrossim, estamos CIENTES, doravante, de que todos os despachos e decisões que vierem a ser tomados, relativamente ao aludido processo, serão publicados no Diário Oficial do Estado, Caderno do Poder Legislativo, parte do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, de conformidade com o artigo 90 da Lei Complementar Estadual n.° 709, de 14 de janeiro de 1993, iniciando-se, a partir de então, a conta-gem dos prazos processuais. LOCAL e DATA: ÓRGÃO/ENTIDADE PÚBLICO(A): (nome, cargo e assinatura) ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: (nome, cargo

e assinatura)(*) Facultativo. Indicar quando já constituído.

Anexo II Repasses ao Terceiro Setor Cadastro do Responsável

Termo de Colaboração/FomentoÓRGÃO/ENTIDADE PÚBLICO(A): ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: TERMO DE COLABORAÇÃO/FOMENTO N.° (DE ORIGEM): OBJETO:Nome Cargo CPFEndereço(*)Telefone e-mail

(*) Não deve ser o endereço do Órgão e/ou Poder. Deve ser o endereço onde poderá ser encontrado(a), caso não esteja mais exercendo o mandato ou cargo.Responsável pelo atendimento a requisições de documentos do TCESP Nome Cargo Endereço Comercial do Órgão/SetorTelefone/Faxe-mail

LOCAL e DATA: RESPONSÁVEL: (nome, cargo e assinatura)

Anexo III Resolução 02/2016 do Tribunal de Contas

Repasses ao Terceiro Setor Demonstrativo Integral das Receitas e Despesas

Termo de Colaboração/Fomento Órgão Público: Organização da Sociedade Civil: CNPJ: Endereço e CEP: Responsável(is) pela OSC: CPF: Objeto da Parceria: Exercício: Origem dos recursos (1):

DOCUMENTO DATA

VIGÊNCIA VALOR R$

DATA PREVISTA PARA O

REPASSE

VALORES PREVISTOS

– R$ DATA DO REPASSE

NÚMERO DO DOCUMENTO DE CRÉDITO

VALORES REPASSADOS

R$

(A) SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR(B) REPASSES PÚBLICOS NO EXERCÍCIO (C) RECEITAS COM APLICAÇÕES FINANCEIRAS DOS REPASSES PÚBLICOS (D) TOTAL DE RECURSOS PÚBLICOS (A+B+C+D) (E) RECURSOS PRÓPRIOS DA ENTIDADE PARCEIRA (F) TOTAL DE RECURSOS DISPONÍVEIS NO EXERCÍCIO (E+F)

O(s) signatário(s), na qualidade de representante(s) da _______(nome da Entidade)_______ vem indicar, na forma abaixo detalhada, as despesas incorridas e pagas no exercício/20xx bem como as despesas a pagar no exercício seguinte.

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DIÁRIO OFICIAL DE

DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS REALIZADAS ORIGEM DOS RECURSOS (4):

CATEGORIA OU FINALIDADE DA

DESPESA

DESPESAS CONTABILIZADAS NESTE EXERCÍCIO

DESPESAS REALIZADAS

EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E PAGAS NESTE

EXERCÍCIO

DESPESAS CONTABILIZADAS NESTE EXERCÍCIO E PAGAS NESTE

EXERCÍCIO

DESPESAS CONTABILIZADAS NESTE EXERCÍCIO

A PAGAR EM EXERCÍCIOS SEGUINTES

Recursos Humanos (1)Recursos Humanos (2)Medicamentos Material médico e hospitalar(*) Gêneros alimentícios Outros materiais de consumo Serviços médicos (*) Outros serviços de terceiros Locação de Imóveis Locações diversas Utilidades públicas (3)Combustível Bens materiais permanentes Obras Despesas financeiras e bancárias Outras despesas TOTAL

(1) Salários, encargos e benefícios.(2) Autônomos e pessoa jurídica.(3) Energia elétrica, água e esgoto, gás, telefone e internet.(8) No rol exemplificativo incluir também as aquisições e os compro-missos assumidos que não são classificados contabilmente como DESPESAS, como por exemplo, aquisição de bens permanentes.

(9) Quando a diferença entre a coluna DESPESAS CONTABILIZADAS NESTE EXERCÍCIO e a coluna DESPESAS CONTABILIZADAS NESTE EXERCÍCIO E PAGAS NESTE EXERCÍCIO for decorrente de descontos obtidos ou pagamentos de multa por atraso, o resultado não deve aparecer na Coluna DESPESAS CONTABILIZADAS NESTE EXERCÍCIO A PAGAR EM EXERCÍCIOS SEGUINTES, uma vez que tais descontos ou multas são contabilizados em contas de receitas ou despesas. Assim sendo, vez que tais descontos ou multas são contabilizados em contas de receitas ou despesas. Assim sendo deverá ser indicado como nota de rodapé os valores e as respectivas contas de receitas e despesas. (*) Apenas para entidades da área da Saúde.

DEMONSTRATIVO DO SALDO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO TOTAL DE RECURSOS DISPONÍVEL NO EXERCÍCIO DESPESAS PAGAS NO EXERCÍCIO (H+I)RECURSO PÚBLICO NÃO APLICADO [E – (J-F)]VALOR DEVOLVIDO AO ÓRGÃO PÚBLICO VALOR AUTORIZADO PARA APLICAÇÃO NO EXERCÍCIO SEGUINTE (K-L)

BIBLIOGRAFIA:BRASIL. Decreto n.º 8.726, de 27 de Abril de 2016 que regulamenta a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, para dispor sobre regras e procedimentos do regime jurídico das parcerias celebradas entre a administração pública federal e as organizações da sociedade civil. Acessado em 07.11.2017.Lei n.º 13.019, de 31 de Julho de 2014 que estabelece o regime jurí-dico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fo-mento ou em acordos de cooperação; define diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade civil; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999. Acessado em 07.11.2017.Lei n.º 13.204, de 14 de dezembro de 2015 que altera a Lei no 13.019, de 31 de julho de 2014, “que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de

colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999”; altera as Leis nos 8.429, de 2 de junho de 1992, 9.790, de 23 de março de 1999, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 12.101, de 27 de novembro de 2009, e 8.666, de 21 de junho de 1993; e revoga a Lei no 91, de 28 de agosto de 1935. Acessado em 07.11.2017.PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARUJÁ. Decreto n.º 11.947/16 que institui o Regulamento das Organizações da Sociedade Civil, destinado a estabelecer regras, parâmetros e critérios de acordo com a Lei Federal n.º 13.019 de 2014 e alterações, trazidas pela Lei Federal n,º 13.204 de 2015, e dá outras providências. Guarujá, 2016. Acessado em 07.11.2017Lei n.º 3.306/06 que cria o Sistema Municipal do Meio Ambiente - SMMA, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente - COM-DEMA e o Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA e estabelece a estrutura, a competência e a composição da Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SEMAM. Guarujá, 2006. Acessado em 08.11.2017.PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS. Manual de Operação - Fundo Municipal de Preservação e Recuperação do Meio Ambiente (FMPR-MA) – Santos. Santos, 2016. Acessado em 06.11.2017.SECRETARIA DA JUSTIÇA E DA DEFESA DA CIDADANIA. Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos: Manual Básico para apresentação de Projetos.São Paulo, 2013. Acessado em 08.11.2017

Portaria N.º 001/2018.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere,

R E S O L V E:RETIRAR, a pedido, a Função Gratificada correspondente a Supervisor I (FG-S4), junto à Diretoria de Guarda Civil Municipal, do servidor ANDERSON DOS SANTOS BERNARDES - Pront. n.º 13.312, a partir de 03/01/2018.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 02 de janeiro de 2018.

PREFEITOSecretário Municipal de Defesa e Convivência Social“SEDECON”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 02.01.2018Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 002/2018.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere,

R E S O L V E:RETIRAR a Função Gratificada correspondente a Supervisor III (FG-S6), junto à Secretaria Municipal de Defesa e Convivência Social, do servidor ROGERIO MARTINS PEREIRA - Pront. n.º 13.499, a partir de 03/01/2018.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 02 de janeiro de 2018.

PREFEITOSecretaria Municipal de Defesa e Convivência Social“SEDECON”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 02.01.2018Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 003/2018.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, no uso de suas atribuições que a Lei lhe confere; e,Considerando o disposto no artigo 228, da Lei Complementar n.º 135, de 04 de abril de 2012;

R E S O L VE:DESIGNAR a servidora DAISY MARIA ARRUDA VILHAÇA – Pront. n.º 20.160, para responder como Responsável Técnico, junto a Casa de Acolhimento Feminino , fazendo jus à percepção da gratificação prevista na legislação pertinente.

Registre-se, publique e dê-se ciência.

Prefeitura Municipal de Guarujá, 02 de janeiro de 2018.PREFEITO

Secretário Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social“SEDEAS”/iccRegistrada no Livro Competente,“GAB’, em 02.01.2018Isabel Cristina F. de Campos Pront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 004/2018.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere;

R E S O L V E:EXONERAR o Sr. SAMUEL EVERTON DOS SANTOS – Pront. 21.207, do cargo de provimento em comissão, símbolo DAS-5, de Assessor de Políticas Públicas Inter-Religiosos, a partir de 03/01/2018.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 02 de janeiro de 2018.

PREFEITO“GAB”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 02.01.2018Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

Portaria N.º 005/2018.-VÁLTER SUMAN, PREFEITO MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que a Lei lhe confere;

R E S O L V E:NOMEAR o Sr. MARCOS VINICIUS DE JESUS SANTOS, para o cargo de provimento em comissão, símbolo DAS-5, de Assessor de Políticas Públicas Inter-Religiosos, junto a Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, a partir de 03/01/2018.

Registre-se, publique-se e dê-se ciência.Prefeitura Municipal de Guarujá, 02 de janeiro de 2018.

PREFEITO“GAB”/iccRegistrada no Livro Competente“GAB”, em 02.01.2018Isabel Cristina F. de CamposPront. n.º 9.509, que a digitei e assino

ATOS OFICIAISSECRETARIAS MUNICIPAIS

ADMINISTRAÇÃOEDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam os servidores abaixo relacionados, convocados a darem ciência em documentos de seu interesse, indicados na coluna respectiva.Favor comparecer no Recursos Humanos da PMG, no Paço Municipal “Raphael Vitiello”, à Av. Santos Dumont 640 – térreo – sala 33, às 2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª das 12 às 16 horas; e às 4.ª das 9 às 13 horas. O docu-mento estará à disposição pelo período máximo de 10 (dez) dias, a partir desta publicação, após o qual será encaminhado para arquivo.

NOME PRONT. DOCUMENTOADILSON DOS SANTOS 4.029 REQUERIMENTOALBERTO DE SOUZA 11.794 REQUERIMENTOALEXANDRE MARCOS EVANGELISTA RIBEIRO 18.820 PROCESSO Nº 39239/2017BRASILINO MOURA CARDOSO FILHO 14.469 REQUERIMENTOCARLA VANESSA DE OLIVEIRA MATOS 12.940 REQUERIMENTOCELIA MARIA DOS S MELO 11.844 REQUERIMENTOCHAYENE CARVALHO DA SILVA ARRUDA 14.287 PROCESSO Nº 36790/2017CICERO COSTA LAMOSA 13.769 REQUERIMENTOCINTHYA TRAQUIA P MARTOS 10.988 PROCESSO Nº 33905/2017CLAUDIA MACHADO FRANCISCHETT OCCHIUTO 16.253 PROCESSO Nº 32549/2017CLAUDIA MONTEIRO VIEIRA 12.037 PROCESSO Nº 39247/2017CLAUDIO GONÇALVES CORREA 10.958 REQUERIMENTOCORINA FREITAS SANTOS 16.117 REQUERIMENTODANIELA FERNANDA DE CARVALHO 14.866 REQUERIMENTODARCI MARIA 11.552 REQUERIMENTODARCI PEREIRA DE MACEDO 14.531 PROCESSO Nº 39142/2017DAVI BALDINO COELHO 16.311 PROCESSO Nº 33240/2017DAVID MUINOS TORNEIROS 10.964 PROCESSO Nº 33233/2017

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10 QUARTA-FEIRA3.1.2018 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

DAVID MUINOS TORNEIROS 10.964 REQUERIMENTODENISE FERREIRA SILVA DE OLIVEIRA 15.939 REQUERIMENTODENISE LUZIRAO FALCAO COELHO 8.986 PROCESSO Nº 32229/2017DENISE MARTORELLI 12.479 PROCESSO Nº 15402/2017DINAH CORREA DA SILVA 4.228 PROCESSO Nº 37302/2017DOROTI APARECIDA PASQUANTONIO 16.363 REQUERIMENTODULCE ALVES BRANCO DUARTE 11.924 PROCESSO Nº 37849/2017EDILENE VALERIA SAMPAIO 16.011 REQUERIMENTOEDNA ADRIANO DE SOUZA BORGETH 11.633 REQUERIMENTOELIANE MARIA BATISTA ROZENDO 12.232 REQUERIMENTOEVA MARTINS DA CUNHA 16.113 PROCESSO Nº 39272/2017FELIPE DE OLIVEIRA GOUVEIA 18.985 PROCESSO Nº 33152/2017FLAVIA RADZVILAVICIUS WALLER 10.530 PROCESSO Nº 33399/2017FRANCISCO NAVARRO RODRIGUEZ 12.381 REQUERIMENTOFRANCISCO NAVARRO RODRIGUEZ 15.680 REQUERIMENTOGERALDA DE LACERDA FERNANDES 19.228 REQUERIMENTOGILBERTO ALMEIDA DA SILVA 5.457 PROCESSO Nº 37299/2017GLAUCIA MASTELLARI F. DA CRUZ 13.048 REQUERIMENTOHERALDO CARLOS BORGES INFORZATO 6.780 REQUERIMENTOIGOR FERREIRA SOUSA 13.390 PROCESSO Nº 33151/2017IVANEIDE DE SOUZA A. NASCIMENTO 15.158 REQUERIMENTOIVANILDO ANTONIO DOS SANTOS 8.976 PROCESSO Nº 39742/2017JANDIRA FORTUNATO CANFILD 12.915 PROCESSO Nº 34349/2017JOAO MARCOS VENANCIO DE OLIVEIRA 17.097 REQUERIMENTOJOSÉ ANTONIO VIEIRA 8.612 REQUERIMENTOJOSÉ EDUARDO LASCANE 18.783 PROCESSO Nº 40584/2017JOSÉ FERNANDO DE JESUS FONSECA 15.968 PROCESSO Nº 38621/2017KATIA CELINA DE BRITO LEOPOLDINO 15.993 REQUERIMENTOKATIA CRISTINA JEREMIAS 19.243 PROCESSO Nº 39744/2017LUCIA LEDA VIEIRA PAULINO 12.399 REQUERIMENTOLUCIA MAURA S. DOS SANTOS 10.733 PROCESSO Nº 34354/2017LUCIANA FERREIRA LIMA 17.796 PROCESSO Nº 33989/2017LUIZ EDUARDO DOS SANTOS 14.445 PROCESSO Nº 42086/2013LYDIA KATYA DE FRANCA PAUL 9.612 REQUERIMENTOMAIARA CATUNDA DE QUEIROZ 19.572 PROCESSO Nº 39143/2017MARA CRISTINA BAGGI 9.028 PROCESSO Nº 37297/2017MARA CRISTINA BAGGI 9.028 PROCESSO Nº 32582/2017MARIA CATARINA DA S. DOS SANTOS 11.473 PROCESSO Nº 39733/2017MARIA CLARA DE SOUZA MACHADO 14.440 REQUERIMENTOMARIA CRISTINA B. DOS SANTOS 3.953 REQUERIMENTOMARIA DA CONCEIÇÃO BRITO DE OLIVEIRA 6.688 REQUERIMENTOMARIA HELENA PEREZ OTERO 7.372 REQUERIMENTOMARIA HELENA RAMOS DOS REIS 1.503 REQUERIMENTOMARIA IRENE GOUVEIA ARAUJO DOS SANTOS 4.771 REQUERIMENTOMARIA ISABEL GOMES VIEIRA 16.889 PROCESSO Nº 34724/2017MARILENA MASELLA 15.094 REQUERIMENTOMARLIDARCI ROSARIA DA C SILVA 8.216 PROCESSO Nº 39926/2017MARTA WENCESLAU SOUZA P. DA SILVA 13.459 REQUERIMENTOMARY SANTOS DA SILVA 11.094 PROCESSO Nº 36124/2017MASSAO SOEZIMA 12.435 REQUERIMENTONACIETE LEITE L DE OLIVEIRA 7.253 REQUERIMENTONAZARE LEITE LIMA 14.441 PROCESSO Nº 40128/2017NEIDE APARECIDA B. DE SOUZA 8.312 PROCESSO Nº 39738/2017NILCE MARIA RAMIRO DE SOUZA 5.419 PROCESSO Nº 37294/2017NIVEA DE OLIVEIRA ROLIM 4.860 REQUERIMENTOODAIR MARCONDES 15.040 PROCESSO Nº 39741/2017ONEIDA DE LOURDES SIMOES CABRAL 11.021 PROCESSO Nº 34362/2017PAULO SERGIO DE ALMEIDA 2.705 PROCESSO Nº 41059/2017PERSIO VIDAL ELIAS 11.526 PROCESSO Nº 15402/2017RENATA ALVES GONÇALVES 12.931 REQUERIMENTORENATA DE FREITAS RODRIGUES 12.354 REQUERIMENTORITA DE CASSIA DA SILVA MOREIRA 19.574 PROCESSO Nº 35368/2017ROGÉRIO DE LIRA QUEIROZ 5.002 REQUERIMENTORUBENITA SANTOS DA COSTA 14.058 PROCESSO Nº 39141/2017SANDRA MARA RAMOS S FERNANDES 9.486 REQUERIMENTOSANDRO BISMARK DE FREITAS 9.621 PROCESSO Nº 33909/2017SERGIO SEDA ESCUDERO 7.977 REQUERIMENTOSONIA MARIA DA SILVA BATISTA 12.651 PROCESSO Nº 33899/2017SONIA MARIA OSTI 3.058 REQUERIMENTOSUELEM FIGUEIREDO SOTERO DA SILVA 20.241 PROCESSO Nº 33234/2017SUERDA MARIA ANTUNES DOS SANTOS 8.859 PROCESSO Nº 39243/2017TATHIANA ABRAMIDES LUPPINO PIRANI 14.687 REQUERIMENTOTEREZA BARBOZA DE BRITO 19.098 PROCESSO Nº 37296/2017VANESSA MARIA DE SANTANA 19.393 PROCESSO Nº 37291/2017VANIA DE FARIA 19.462 PROCESSO Nº 33246/2017VILMA MARIA DE ALMEIDA REIS 12.155 PROCESSO Nº 24757/2017WANDERLEY APARECIDO TAMBURUS 3.057 REQUERIMENTOWILSON TADEU GERLACH 19.328 PROCESSO Nº 18848/2017YARA SUELY DA SILVA PITOMBEIRA 7.689 REQUERIMENTO

Prefeitura Municipal de Guarujá, em 02 de janeiro de 2018.Secretário Municipal de Administração

EDUCAÇÃOPortaria nº 01/18-SEDUC

O Secretário Municipal da Educação de Guarujá no uso de suas atri-buições HOMOLOGA o Parecer C.M.E. nº 01/17, favorável à aprovação do Regimento Escolar das Unidades Municipais de Educação para o exercício de 2018.

Secretaria Municipal de Educação, 02 de janeiro de 2018.

Renato Marcelo PietropaoloSecretário Municipal de Educação

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOCRIADO PELA LEI MUNICIPAL Nº 2546

DE 07 DE JULHO DE 1997PARECER C.M.E. Nº 01/17

Protocolo C.M.E nº 029/17Interessada: Secretaria Municipal de EducaçãoAssunto: Regimento das Unidades Municipais de EducaçãoRelatores: Adilma dos Santos Zacarias e Ademir Gonçalves CruzI – HistóricoO Secretário Municipal de Educação de Guarujá, Professor Renato Marcelo Pietropaolo atento ás mudanças ocorridas na legislação vi-gente e na intenção de elaborar um regimento único para as Unidades Educacionais e Comunitárias da Rede Municipal, encaminhou a este Conselho, através do Ofício nº 2982/17, minuta do novo Regimento Escolar par análise e aprovação. As Câmaras de Legislação e Normas (Adilma dos santos Zacarias, Ademir Gonçalves Cruz e Zoel Garcia Siqueira (ausente)); Educação de Jovens e Adultos (Juarez Mendes de Azevedo, Sandra Lino Ramos Dias e Kamila Nunes dos Santos ); Educação Infantil (Claudia de Assis Pinto, Ana Maria de O. da Silva e Viviane Aparecida Rodrigues dos Santos ); Ensino Fundamental (Dirlene Maria Lopes Costa, Vera Lúcia Gonçalves F. Corse e Márcia Regina do Carmo C. Oliveira); Educação Especial(Ademir Gonçalves Cruz, Maria Apareicda Andrade de Oliveira e Adilma dos Santos Zacarias) e Ensino Médio e Educação Profissional (Helvio Moreno, José Wellington Silva dos Santos e Ailton José da Silva), iniciaram seus trabalhos e após a leitura e análise, solicitaram à omissa de Supervisores da SEDUC, responsáveis pela elaboração da minuta alguns ajustes e correções julgadas necessárias. Em reunião realizada em 14/11/2017, ficou acer-tado o dia 07/12/2017 para elaboração da redação final deste Parecer.II – ApreciaçãoO regimento elaborado de acordo com as normas deste Conselho e Legislação Municipal Estadual e Federal em vigor compreende os títulos seguintes:I- Das Disposições PreliminaresII- Da Gestão DemocráticaIII- Da organização Técnico-AdministrativaIV- Da Organização da Vida EscolarV- Do Processo de AvaliaçãoVI- Da Organização e Desenvolvimento da Educação BásicaVII- Das Disposições GeraisIII – ConclusãoDiante do exposto somos favoráveis à aprovação do Regimento Escolar das Unidades Municipais de Educação, encaminhado pelo Senhor Secretario Municipal de Educação.IV – Decisão da CâmaraA Câmara de Legislação e Normas adota como seu voto o dos relatores. Presentes os conselheiros: Adilma dos Santos Zacariase Ademir Gonçalves CruzV – Deliberação PlenáriaO Conselho Municipal de Educação, aprova por unanimidade, o voto da Câmara de Legislação e Normas.

Guarujá, 07 de dezembro de 2017.Solange P. de Andrade Batista

PresidenteREGIMENTO DAS UNIDADES MUNICIPAIS

DE EDUCAÇÃO DE GUARUJÁTÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESCAPÍTULO I - DA CARACTERIZAÇÃOArt. 1º As unidades municipais de educação, mantidas pela Prefeitura Municipal de Guarujá e administradas pela Secretaria Municipal de Edu-cação, respeitados os dispositivos constitucionais vigentes, regem-se pelo presente regimento.

Art. 2º A Prefeitura Municipal de Guarujá está localizada à Avenida Santos Dumont, 800, Bairro Santo Antônio - Guarujá/SP - tel. (13) 33087000, CEP 11.432-440 e está inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob nº 44.959.021/0001-04. Art. 3º A Secretaria Municipal de Educação de Guarujá está localizada à Avenida Santos Dumont, nº 640, Bairro Santo Antônio - Guarujá/SP - tel. (13) 33087770, CEP 11.432-440 e está inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob nº 44.959.021/0001-04.

Seção I - Da Educação InfantilArt. 4º As unidades de educação infantil compreendem as escolas mu-nicipais de educação infantil e núcleos de educação infantil municipais.§ 1º O ato administrativo de autorização de funcionamento das referidas escolas encontra-se explicitado no projeto político pedagógico de cada unidade educacional.§ 2º As escolas municipais de educação infantil tem a incumbência de:I- elaborar e executar sua proposta pedagógica de acordo com as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação;II- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;III- assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;IV- velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada educador; V- prover meios para a recuperação dos alunos em situação de vul-nerabilidade social;VI- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola, envolver e informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de seu projeto político pedagógico.

Seção II - Do Ensino FundamentalArt. 5º As unidades de ensino fundamental compreendem as unidades de ensino fundamental I, as unidades de ensino fundamental II e as unidades de ensino fundamental I e II. § 1º O ato administrativo de autorização de funcionamento das referidas escolas encontra-se explicitado no projeto político pedagógico de cada unidade educacional.§ 2º As escolas municipais de ensino fundamental tem a incumbência de:I- elaborar e executar seu projeto político pedagógico;II- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;III- assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;IV- velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V- prover meios para a recuperação dos alunos em situação de vul-nerabilidade social;VI- articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola, envolver e informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de seu projeto político pedagógico.

Seção III - Dos Centros de Atividades Educacionais e Comunitárias

Art. 6° Os centros de atividades educacionais e comunitárias (CAEC) constituem espaços públicos destinados à educação complementar, cultura, esporte, lazer, cursos de geração de renda e programas de contraturno escolar.§ 1º O ato administrativo de autorização de funcionamento dos refe-ridos centros de atividades educacionais e comunitárias encontra-se explicitado no projeto político pedagógico de cada unidade educacional.§ 2º Os centros de atividades educacionais e comunitárias tem a incumbência de:I- elaborar e executar o projeto político pedagógico;II- administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;III- assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aulas estabe-lecidas;IV- velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente, coordenador de esportes e monitor de cursos;V- prover processos educativos que busquem complementar a ação da escola;VI- assegurar, preferencialmente, a vaga de crianças e adolescentes matriculados na rede formal de ensino municipal, particular e estadual.

Seção IV - Da Educação ProfissionalArt. 7° A educação profissional, que é ofertada na Escola Municipal “1º de Maio”, tem a incumbência de:I- capacitar o educando desenvolvendo habilidades e competências para o mundo laboral, nas várias modalidades das habilitações profis-sionais técnicas de nível médio e promover meios para sua inserção e progressão no mercado de trabalho, bem como, proporcionar-lhe continuidade em estudos posteriores;

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11QUARTA-FEIRA3.1.2018Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

II- capacitar o educando para o exercício da cidadania em seus aspectos mais amplos;III- desenvolver, no educando, aptidões para a vida produtiva e social;IV- constituir-se em instituição de produção, difu-são e transmissão cultural, científica, tecnológica e desportiva para a comunidade local ou regional.

CAPÍTULO II - DA NATUREZA E DOS FINSArt. 8º A unidade educacional pública, gratuita, laica, direito da população e dever da família e do Estado, está a serviço das necessidades e características de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, independentemente de sexo, raça, cor, situação so-cioeconômica, credos religiosos e políticos, abolindo qualquer preconceito e discriminação.

Seção I - Da Educação InfantilArt. 9º As unidades de educação infantil, primeira etapa da educação básica, têm como finalidade o desenvolvimento integral da criança, complemen-tando a ação familiar e da comunidade, atuando no processo de desenvolvimento da criança nas dimen-sões afetiva, motora, cognitiva, social, linguística e política, proporcionando a ela interagir, conhecer e aprender sobre o mundo.

Seção II - Do Ensino FundamentalArt. 10. As unidades de ensino fundamental têm por fim promover a educação básica às crianças, jovens e adultos, desenvolvendo o aluno, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, de acordo com os princípios estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Seção III - Dos Centros de Atividades Educacionais e Comunitárias

Art. 11. Os centros de atividades educacionais e comunitárias têm por finalidade promover o lazer, o esporte, a educação e a cultura, com vistas ao exercício ativo da cidadania na vida cultural, política, social e profissional da comunidade.

Seção IV - Da Educação ProfissionalArt. 12. A educação profissional técnica de nível médio, atendida a formação geral do aluno, pode prepará-lo para o exercício de profissões técnicas. Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional pode ser desenvolvida na própria unidade educacional ou em cooperação com instituições especializadas em educação profissional.

CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOSSeção I - Da Educação Infantil

Art. 13. A educação infantil tem como objetivo pro-porcionar as condições adequadas para promover o bem-estar e o desenvolvimento da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual, linguístico e social, mediante a ampliação de suas experiências e o estímulo pelo interesse do conhecimento de ser humano, da natureza e da sociedade.Art. 14. São objetivos da educação infantil, além dos previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:I- elevar, sistematicamente, a qualidade de educação oferecida às crianças;II- formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres;III- promover a integração escola-comunidade; eIV- proporcionar um ambiente favorável ao trabalho educativo.

Seção II - Do Ensino FundamentalArt. 15. O ensino fundamental tem por objetivo a formação básica do aluno despertando uma ação social, crítica, solidária e democrática, permitindo que esse aluno possa se perceber, gradativamente, como agente do processo de construção do conhecimento

e de transformação das relações entre homens em sociedade, por meio da ampliação e recriação de suas experiências, da sua articulação com o saber organizado e da relação da teoria com a prática, respeitando-se as especificidades da educação bá-sica, mediante:I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, escrita, cálculo, resolução de problemas e o estímulo pelo interesse do conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade;II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, da arte e dos valores em que se fundamenta a sociedade;III- o desenvolvimento da capacidade de aprendiza-gem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores, possibilitando uma relação lúdica e criativa com o conhecimento;IV- a promoção da inclusão de todos no processo edu-cacional, respeitando as necessidades e capacidades dos alunos a partir de uma atitude de acolhimento às crianças;V- o fortalecimento dos vínculos com a família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recí-proca em que se assenta a vida social;VI- a promoção de um ambiente favorável para a ação educativa, integrando toda a comunidade na construção do projeto político pedagógico;VII- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando visando a obtenção de flexibilidade para se adaptar às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior.Art. 16. Os objetivos do ensino convergem para os fins mais amplos da educação nacional expressos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Parágrafo único. Os objetivos da escola, atendendo suas características e peculiaridades, constam no projeto político pedagógico e no plano gestor.

Seção III - Dos Centros de Atividades Educacionais e Comunitárias

Art. 17. Os centros de atividades educacionais e comunitárias têm como objetivo a qualidade de vida, o exercício da cidadania conciliando o lazer e o convívio às necessidades básicas de informação e formação dos munícipes através de processos educativos que contemplem os valores do trabalho, da saúde, meio ambiente entre outros.

Seção IV - Da Educação ProfissionalArt. 18. A educação profissional tem por objetivo:I- propiciar aos trabalhadores o contínuo e articu-lado desenvolvimento profissional e o consequente aproveitamento de estudos realizados no âmbito dos cursos técnicos de nível médio e tecnológico, orga-nizados segundo a lógica dos itinerários formativos;II- assegurar ao trabalhador jovem e adulto, a possi-bilidade de ter reconhecidos os saberes construídos em sua trajetória de vida;III- promover a integração das atividades educativas com o mundo do trabalho, por meio de atividades práticas e de estágio;IV- garantir ao aluno estudante da educação pro-fissional a utilização de novas mídias e tecnologias educacionais, como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem; V- ofertar de atividades de estudo com utilização de novas tecnologias de comunicação; VI- promover atividades sociais que estimulem o convívio humano e interativo do mundo dos jovens;VII- garantir a organização dos tempos e dos espa-ços com ações efetivas de interdisciplinaridade e contextualização dos conhecimentos; VIII- garantir o acompanhamento da vida escolar dos estudantes, desde o diagnóstico preliminar,

acompanhamento do desempenho e integração com a família; IX- promover a aprendizagem criativa como processo de sistematização dos conhecimentos elaborados, como caminho pedagógico de superação à mera memorização; X- estimular a capacidade de aprender.

CAPÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES MUNICIPAIS

Seção I - Da Educação InclusivaArt. 19. A educação inclusiva é respaldada no direito natural de viver e conviver com outros seres huma-nos, sem discriminação, sem segregações e com respeito à diversidade dos indivíduos que compõem a sociedade, portanto, pautada pelos princípios de-mocráticos de igualdade, de liberdade e de respeito à dignidade humana. Parágrafo único. A proposta de educação inclusiva é abrangente e busca atender às peculiaridades de cada aluno visando o respeito à diversidade humana, inclusive, no atendimento aos alunos público-alvo da educação especial, garantindo:I- acolhimento às diferenças e inclusão de todos os alunos e não apenas aos alunos que recebem o atendimento educacional especializado;II- oportunidade de tempo e espaço para um trabalho coletivo entre os profissionais;III- a aprendizagem segundo as singularidades dos alunos, sem discriminações, exclusões ou segre-gações.Art. 20. A escola deve proporcionar a todos os alunos as mesmas condições sociais, educacionais, respei-tando as diferenças e a individualidade de cada aluno visando à participação de todos e obedecendo aos valores democráticos.Art. 21. A escola deve favorecer a inclusão de todos os alunos, a aceitação dos níveis progressivos de aprendizagem e a aproximação física, funcional, social e institucional.Art. 22. A organização didática e a prática de ensino devem atender às diferenças, sem discriminação, be-neficiando o convívio e o crescimento na pluralidade, por meio dos componentes curriculares. Parágrafo único. Deve ser constante a reflexão das práticas educativas, das posturas e métodos que possibilitem as mudanças contínuas e necessárias à construção de uma sociedade que respeite o prin-cípio de igualdade para todos os alunos, dando a cada um a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de sua aprendizagem.Art. 23. A unidade educacional tem como diretriz o acolhimento das diferenças e deve estar preparada para receber crianças, adolescentes, jovens e adultos com necessidade educacional especial, oferecendo cuidados diários que favoreçam a inclusão e o acesso ao atendimento educacional especializado.Parágrafo único. O atendimento educacional es-pecializado, realizado por Professores de educação especial dá-se:I- mediante avaliação clínica, avaliação pedagógica e estudo de caso, envolvendo o educando, a equipe es-colar, a família e, se necessário, outros profissionais; II- contemplando alunos com deficiência, Transtor-no do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD); Art. 24. O Professor de Educação Especial deve:I- organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participa-ção dos alunos, considerando suas necessidades específicas; eII- elaborar plano de atendimento educacional espe-cializado, que contemple:a) a identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos;

b) a definição e organizações dos objetivos, atendi-mentos, atividades, recursos pedagógicos, recursos de acessibilidade e tipos de parcerias necessárias;c) cronograma de atendimentos.Art. 25. A Secretaria Municipal de Educação oferece aos alunos, quando necessário e aceito pelos respon-sáveis, o atendimento educacional especializado e escolarização básica, realizado por meio de convênios firmados com instituições especializadas, havendo disponibilidades de vagas e tais alunos devem ser encaminhados através do serviço de orientação de ensino da escola.Art. 26. O atendimento é organizado, de acordo com as especificidades de cada aluno, nas seguintes formas:I- nas salas de recursos multifuncionais, por Professor de Educação Especial, realizadas no contraturno escolar;II- nas salas de aula regulares e em todos os espaços educativos, por Professor de Educação Especial, com profissionais de todas as áreas do conhecimento, de forma articulada e colaborativa;III- dentro do turno, por Professores de Educação Especial que atuem no serviço de rede, de forma articulada e colaborativa com professores da turma, equipe gestora e demais profissionais. Art. 27. A sala de recursos multifuncionais pode ser organizada com grupo de alunos ou com atendimento individual, devendo abranger dois eixos:I- o da ação pedagógica;II- o do atendimento e acompanhamento ao aluno com necessidade educacional especial, bem como da família. § 1º As atividades desenvolvidas na sala de recursos multifuncionais diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutiva à escolarização. § 2º O atendimento visa ampliar as possibilidades de aprendizagem dos alunos e desenvolver a autonomia e independência na escola e fora dela, oferecendo recursos, serviços e estratégias diversificadas, como:I- Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);II- interpretação de Libras;III- ensino de Língua Portuguesa para surdos;IV- Código Braille;V- orientação e mobilidade;VI- Soroban;VII- ajudas técnicas e informática adaptada;VIII- mobilidade e Comunicação Aumentativa e Al-ternativa – CAA;IX- tecnologia assistiva;X- informática educativa;XI- enriquecimento e aprofundamento do repertório de conhecimento;XII- atividade da vida autônoma e social.Art. 28. O atendimento educacional especializado realizado dentro do turno de aula do aluno é de-senvolvido pelo Professor de Educação Especial, responsável por todos os alunos público-alvo da educação especial do período, devendo dar atenção direcionada e específica aos alunos em grau de comprometimento acentuado. Art. 29. Cabem à direção e orientação de ensino da unidade educacional acompanhar, junto ao Profes-sor de Educação Especial o plano de atendimento educacional especializado, os recursos pedagógicos utilizados, bem como o desenvolvimento dos alunos e quando necessário, deve recorrer à equipe técnica e à supervisão de ensino da Secretaria Municipal de Educação.Art. 30. Os alunos que necessitam de suporte rela-cionado a cuidados pessoais de alimentação, higiene, locomoção, interação social e comunicação no coti-diano escolar, nos diferentes níveis e modalidades

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do ensino, são atendidos por profissional de apoio, que deve acompanhar o aluno, quando necessário, orientando-o em todas as atividades escolares.Parágrafo único. A designação do profissional de apoio é de competência da Secretaria Municipal de Educação, com base em relatório elaborado pelo Professor de Educação Especial que atua na unidade educacional.

Seção II - Da Educação InfantilArt. 31. As unidades de educação infantil estão orga-nizadas para atender às necessidades das crianças garantindo os seus direitos básicos de educação e cuidados.Art. 32. A Prefeitura Municipal de Guarujá em suas unidades de educação infantil mantêm:I- núcleos de educação infantil – para atendimento das crianças dos 04 (quatro) meses aos 03 (três) anos e 11(onze) meses;II- escolas municipais – para atendimento das crian-ças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos e 11(onze) meses.§ 1º Os núcleos de educação infantil dispõem, no mínimo, de um profissional da educação com for-mação pedagógica para cada turma de alunos de 04 (quatro) meses aos 03 anos e 11(onze) meses.§ 2º Os núcleos de educação infantil que dão aten-dimento às crianças dos 04 (quatro) meses até 03 (três) anos e 11 (onze) meses funcionam em regime parcial e/ou integral.§ 3º O atendimento nas escolas municipais, para as crianças de 04 (quatro) e 05 (cinco) anos, acontece em regime parcial.Art. 33. Os parâmetros para organização dos gru-pos/classes decorrem da capacidade física de cada espaço, de acordo com recomendações constantes no anexo I deste Regimento.

Seção III - Do Ensino FundamentalArt. 34. As unidades de ensino fundamental são organizadas para atender às necessidades socioedu-cacionais e de aprendizagem dos alunos em prédios e salas com mobiliário, equipamentos e materiais didático-pedagógicos adequados às diferentes faixas etárias, níveis e modalidades de ensino e cursos ministrados. Art. 35. Cada escola tem, no mínimo, 800 (oito-centas) horas anuais e 200 (duzentos) dias letivos, respeitada a correspondência quando adotada a organização semestral.§ 1º Entende-se como dia letivo não apenas o que é realizado dentro dos limites da sala de aula, mas toda e qualquer atividade prevista no projeto político pedagógico com a participação de alunos e profes-sores, bem como os constantes na Resolução do calendário escolar.§ 2º Os turnos da escola funcionam de acordo com a demanda da comunidade escolar e critérios es-tabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação.§ 3º A escola deve propor a criação de condições de aceleração de estudos para alunos com defasagem idade/ano, quando necessário.Art. 36. A educação de jovens e adultos, no ensino fundamental tem a duração prevista na legislação vigente.Art. 37. O ensino fundamental, com duração de nove anos e matrícula a partir dos seis anos de idade completos ou a completar até data estabelecida pela Secretaria Municipal de Educação, tem orga-nização e nomenclatura de acordo com o anexo III deste Regimento.Art. 38. O Sistema de Ensino de Guarujá adota a organização do ensino fundamental em anos e em ciclos.Art. 39. O ensino fundamental, com duração de nove anos, atende às regras comuns da educação

básica constantes no artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, inclusive no tocante à carga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas em duzentos dias letivos, e ao controle da frequência escolar.Art. 40. Tem direito à matrícula no 1º ano do ensino fundamental as crianças com seis anos completos ou a completar até a data estabelecida pela legis-lação vigente. Art. 41. O currículo atende ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, cuja matriz curricular é parte integrante do projeto político pedagógico.Art. 42. As unidades de ensino fundamental podem oferecer ao aluno, progressivamente, o regime in-tegral.

Seção IV - Da Educação de Jovens e AdultosArt. 43. A modalidade educação de jovens e adultos (EJA) em nível de ensino fundamental é destinada àqueles que não tiveram acesso na idade certa ou dela foram excluídos prematuramente, atendendo aos mesmos objetivos constantes do artigo 5º e seus incisos, sendo dividida em dois segmentos, como segue:I- educação de jovens e adultos - EJA I - 1º ao 5º ano do ensino fundamental com duração de 4(quatro)  semestres letivos;II- educação de jovens e adultos - EJA II - 6º ao 9º ano do ensino fundamental com duração de 4(quatro)  semestres letivos.Parágrafo único. A idade para ingresso na educação de jovens e adultos obedece às normas e legislação vigentes. Art. 44. O currículo atende ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, cuja matriz curricular é parte integrante do projeto político pedagógico.

Seção V - Da Educação ProfissionalArt. 45. A escola municipal “1º de Maio”, no que se refere à educação profissional, é organizada para atender às necessidades socioeducacionais e de aprendizagem dos alunos em prédio e salas com mobiliário, equipamentos e materiais didático-pe-dagógicos adequados aos diferentes cursos de formação profissional. Art. 46. A escola deve garantir o cumprimento da carga horária prevista para cada curso.Art. 47. A Escola Municipal “1º de Maio” pode oferecer cursos presenciais de: I- educação profissional técnica de nível médio, nas formas previstas pela legislação vigente;II- educação profissional de formação inicial e conti-nuada, nas formas previstas pela legislação vigente; III- cursos de formação profissional básica. Art. 48. A Escola Municipal “1º de Maio” pode ofe-recer, conforme suas disponibilidades, cursos pre-senciais de: I- capacitação, especialização, aperfeiçoamento e atualização de trabalhadores;II- capacitação, especialização, aperfeiçoamento e atualização de professores e demais servidores;III- outros, de interesse da comunidade. Art. 49. Além das incumbências e objetivos previstos nos artigos 12 e 18, a Escola Municipal “1º de Maio” pode, complementarmente, desenvolver atividades referentes à: I- extensão e/ou prestação de serviços à comunidade e à região;II- pesquisas científicas e tecnológicas, de interesse do ensino e da comunidade e da região;III- organização de eventos de difusão cultural, cientí-fica, tecnológica e de caráter esportivo, de interesse para os cursos e programas mantidos ou para a comunidade e a região. Art. 50. A instalação de novos cursos e programas está sujeita à aprovação prévia da Secretaria Mu-

nicipal de Educação e dos órgãos competentes do sistema de ensino, garantidos os recursos humanos e físicos necessários. Art. 51. A Escola municipal “1º de Maio” pode, com a autorização da Secretaria Municipal de Educação, oferecer cursos e programas em regime de: I- intercomplementaridade com outras instituições de ensino;II- alternância com empresas e entidades públicas ou privadas.

Seção VI - Dos Centros de Atividades Educacionais e Comunitárias

Art. 52. Todas as atividades promovidas nos cen-tros de atividades educacionais e comunitárias, em especial as que se referem à educação, cultura, esporte, lazer, saúde e meio ambiente, integram o Programa de Governo da Administração Municipal, e são desenvolvidos por meio da Secretaria Municipal de Educação. Art. 53. Os cursos e atividades possuem suas espe-cificidades, características e perfis adequados às ne-cessidades dos munícipes, sendo destinados a suprir diversas necessidades dos cidadãos, abrangendo:I- atendimento aos portadores de deficiências, con-forme legislação vigente, por profissionais habilita-dos, em turnos que não sejam os de seus horários escolares formais;II- maiores de 60 anos (3ª idade), que podem fre-quentar as variadas atividades físicas e esportivas e cursos de qualificação básica profissional ministrados por profissionais habilitados;III- atividades físicas terapêuticas a níveis preventivos;IV- atividades de educação complementar, no con-traturno escolar. Art. 54. A educação complementar, desenvolvida nos centros de atividades educacionais e comunitárias, atende ao que segue:I- crianças e adolescentes, matriculados nas redes de ensino municipal, particular e estadual, frequentam as atividades físicas, esportivas e de lazer;II- de 16 anos em diante, frequentam variadas ativi-dades físicas esportivas e de lazer, além de cursos de qualificação básica profissional.Parágrafo único. A realização de atividades extraor-dinárias nos centros de atividades educacionais e comunitárias depende de prévia autorização expedida pela Secretaria Municipal de Educação.Art. 55. A programação dos centros de atividades educacionais e comunitárias deve seguir o calen-dário anual formulado pela Secretaria Municipal de Educação. Art. 56. As atividades físicas e esportivas desen-volvidas nos centros de atividades educacionais e comunitárias podem variar de acordo com a in-fraestrutura de cada unidade educacional e são ministradas por Professores I, III, Monitores de Curso e voluntários devidamente cadastrados junto ao Centro de Voluntariado de Guarujá. Art. 57. Os cursos de qualificação básica profissional desenvolvidos nos centros de atividades educacio-nais e comunitárias têm duração específica, poden-do ser conveniados ou não, e o percentual de 75% de frequência será rigorosamente observado para emissão do Certificado.Parágrafo único. Os desempregados, sempre que possível, têm preferência quando do surgimento de vagas nos cursos de qualificação básica pro-fissional ou requalificação, desde que comprovado por documento.

TÍTULO II - DA GESTÃO DEMOCRÁTICACAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS

Art. 58. A gestão da unidade educacional deve ser entendida como o processo que rege o seu funcio-namento, compreendendo a tomada de decisão,

planejamento, execução, acompanhamento e ava-liação do projeto político pedagógico, com base na legislação vigente.Art. 59. O processo de construção de gestão demo-crática da unidade educacional é fortalecido por meio de medidas e ações do Poder Público Municipal, dos responsáveis pela administração e supervisão da rede municipal de ensino, mantidos os princípios de coerência, equidade e corresponsabilidade da comunidade escolar na organização e prestação dos serviços educacionais.Art. 60. Para melhor consecução de sua finalida-de, a gestão democrática na unidade educacional acontece mediante:I- participação dos profissionais da unidade educa-cional na elaboração do projeto político pedagógico;II- participação dos diferentes segmentos da comu-nidade escolar, equipe gestora, professores, pais, alunos e funcionários nos processos consultivos e deliberativos, através do Conselho Escolar, Associa-ção de Pais e Mestres e Associação de Amigos do Centro de Atividades Educacionais e Comunitárias e Creches;III- autonomia na gestão pedagógica, administrati-va e financeira respeitadas as diretrizes e normas vigentes;IV- transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros, garantindo-se a res-ponsabilidade e o zelo comum na manutenção e otimização do uso, aplicação e distribuição adequada dos recursos públicos;V- valorização da escola enquanto espaço privilegiado de execução do processo educacional.Art. 61. A autonomia da escola, em seus aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos, entendi-dos como mecanismos de fortalecimento da gestão a serviço da comunidade, pressupõe: I- capacidade de cada escola em, coletivamente, formular, implementar e avaliar o projeto político pedagógico;II- constituição e funcionamento do Conselho Escolar, dos Conselhos de Ciclo, Ano e Termo, Conselho de Nível, da Associação de Pais e Mestres, da Associa-ção de Amigos do Centro de Atividades Educacionais e Comunitárias e Creches e do Grêmio Estudantil;III- a participação da comunidade escolar, através do Conselho Escolar, nos processos consultivos e decisórios, respeitada a regulamentação vigente;IV- administração de recursos financeiros, através da elaboração, execução e avaliação do respectivo plano de aplicação, devidamente aprovado pelos órgãos ou instituições escolares competentes, obedecida a regulamentação específica para gastos e prestação de contas.

CAPÍTULO II - DAS INSTITUIÇÕES AUXILIARESArt. 62. As instituições auxiliares têm a função de aprimorar o processo de democratização da escola e devem ser explicitadas no projeto político pedagógico de cada unidade educacional.Art. 63. As unidades educacionais devem contar com, no mínimo, uma associação de pais e mes-tres ou associação de amigos, de acordo com sua finalidade, e criar condições para organização do Grêmio Estudantil.

CAPÍTULO III - DOS COLEGIADOSArt. 64. Nos termos da legislação vigente, as uni-dades municipais de educação contam com os seguintes colegiados:I- Conselho Escolar;II- Conselhos de Ciclo, Ano e Termo;III- Conselho de Nível.

Seção I - Do Conselho EscolarArt. 65. O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, normativa, consultiva e fiscal,

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não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seu dirigente ou conselheiros.Art. 66. O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, consti-tuindo-se no órgão máximo de direção.Art. 67. O Conselho Escolar toma suas decisões respeitando os princípios e diretrizes da política edu-cacional, do projeto político pedagógico da unidade educacional e a legislação vigente.Art. 68. O Conselho Escolar, de acordo com as di-retrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC), pode elaborar seu próprio regimento e delegar atribuições a comissões e subcomissões, com a finalidade de dinamizar sua atuação e facilitar sua organização.Art. 69. A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visa o interesse maior dos alunos e são inspiradas nas finalidades e objetivos da educação pública.Art. 70. A ação do Conselho Escolar está articulada com a ação dos profissionais que atuam na escola, preservada a especificidade de cada área de atuação.Art. 71. A autonomia do Conselho Escolar é exercida com base nos seguintes compromissos: I- a legislação vigente;II- a democratização da gestão escolar;III- as oportunidades de acesso, permanência e qua-lidade de ensino na escola pública a todos que a ela têm direito.Art. 72. O Conselho Escolar, eleito anualmente duran-te os primeiros 30 (trinta) dias letivos, constitui-se em colegiado presidido pelo Diretor de Unidade de Ensino e formado por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar e tem um total de, no mínimo, 10 (dez) e, no máximo, 40 (quarenta) componentes, fixados sempre proporcionalmente ao número de classes do estabelecimento de ensino.§ 1º A composição a que se refere o “caput” obe-dece ao disposto em legislação específica:I- 40% (quarenta por cento) de docentes ou educa-dores/pajens;II- 05% (cinco por cento) de especialistas de educa-ção, excetuando-se o diretor da escola;III- 05% (cinco por cento) dos demais funcionários;IV- 25% (vinte e cinco por cento) de alunos;V- 25% (vinte e cinco por cento) de pais de alunos.§ 2º Cada segmento representado no Conselho Es-colar elege, também, 01(um) suplente, que substitui o membro efetivo em suas ausências. § 3º Os representantes dos alunos têm sempre direito a voz e voto, salvo nos casos em que, por força legal, os próprios alunos estejam no gozo da capacidade civil.§ 4º São atribuições do Conselho Escolar:I- deliberar de acordo com o disposto no artigo 62 deste Regimento; II- analisar, aprovar e acompanhar o projeto político pedagógico da escola;III- analisar e aprovar o plano de ação da escola, com base no projeto político pedagógico da mesma; IV- acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabeleci-das no seu plano de ação, redirecionando as ações quando necessário;V- analisar e acompanhar projetos elaborados, e em execução, por quaisquer dos segmentos que com-põem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a importância dos mesmos no processo ensino/aprendizagem;VI- adotar alternativas de medidas disciplinares para os alunos com problemas de comportamento, dando

voz a todos os envolvidos, seguindo o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA);VII- fazer cumprir as normas disciplinares relativas a direitos e deveres de todos os elementos da co-munidade escolar, dentro dos parâmetros desse Regimento e da legislação vigente;VIII- articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino/aprendizagem; IX- promover, sempre que possível, círculos de estu-dos envolvendo os conselheiros a partir de necessi-dades detectadas, visando proporcionar um melhor desenvolvimento do seu trabalho;X- tomar ciência, visando acompanhamento, de me-didas adotadas pelo diretor nos casos de doenças contagiosas; XI- apreciar e aprovar o calendário escolar, obser-vada a legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria Municipal de Educação; XII- discutir sobre o projeto político pedagógico da escola, visando o aperfeiçoamento e enriquecimento desta, respeitadas as diretrizes emanadas da Se-cretaria Municipal de Educação e do Plano Decenal de Educação;XIII- propor à Secretaria Municipal de Educação a ins-tauração de sindicância para apurar irregularidades quando 2/3 (dois terços) dos seus membros acha-rem necessário, a partir de evidências comprovadas; XIV- aprovar as prestações de contas bem como opinar sobre a aplicação dos recursos públicos e convênios.Art. 73. O Conselho Escolar deve reunir-se, ordi-nariamente, 1 (uma) vez por bimestre e, extraordi-nariamente, por convocação do diretor da escola ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros.§ 1º As reuniões do Conselho Escolar, de qualquer natureza, constam de ata, atendendo ao disposto no caput e são sempre tornadas públicas.§ 2º Nenhum dos membros do Conselho pode acumular votos e não são permitidos votos por procuração.§ 3º A primeira reunião de cada ano deve anteceder à elaboração ou reformulação do projeto político pedagógico.Seção II - Dos Conselhos de Ciclo, Ano e TermoArt. 74. Os Conselhos de Ciclo, Ano e Termo, enquan-to colegiados responsáveis pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem organizam-se de forma a: I- possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre anos e turmas;II- propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;III- favorecer a integração e cumprimento da proposta curricular de cada ano/classe;IV- orientar o processo de gestão do ensino.Art. 75. Os Conselhos de Ciclo, Ano e Termo são constituídos por todos os professores da mesma classe ou ano, do Orientador de Ensino e presididos pelo Diretor de Unidade de Ensino, podendo contar com a participação de alunos de cada classe, inde-pendente de sua idade.Parágrafo único. O Diretor de Unidade de Ensino pode delegar a presidência ao Vice- Diretor de Unida-de de Ensino, a elemento do núcleo técnico-pedagógi-co ou docente e tal substituição deve constar em ata.Art. 76. Os Conselhos de Ciclo, Ano e Termo devem se reunir ordinariamente, uma vez por bimestre, após os estudos de recuperação e após a média dos 4 (quatro) bimestres ou quando convocados pelo diretor, conforme previsão em calendário escolar homologado.Art. 77. As decisões dos Conselhos de Ciclo, Ano e

Termo são tomadas por consenso ou por votação da maioria simples, desde que estejam presentes 2/3 (dois terços) de seus integrantes, a ser registrado em atas circunstanciadas, com base na legislação vigente.Art. 78. Os Conselhos de Ciclo, Ano e Termo, en-quanto responsáveis pelo processo coletivo de acom-panhamento e avaliação do ensino/aprendizagem, têm as seguintes atribuições:I- quanto ao debate permanente sobre o processo de ensino/aprendizagem:a) verificar se o processo de avaliação tem como princípio o aprimoramento da qualidade do ensino visando assegurar o direito de aprendizagem dos alunos; b) coletar e utilizar informações sobre as necessi-dades, interesse e aptidões dos alunos;c) confrontar o desempenho nos diferentes compo-nentes curriculares;d) identificar os alunos e as possíveis causas de aprendizagem insatisfatória;e) decidir quanto à necessidade de apoio na apren-dizagem, visando o sucesso do aluno;f) verificar se o resultado final da avaliação reflete o desempenho global do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, suas competências e habilidades, considerando as características individuais do aluno, sobretudo os da educação profissional e indicando sua possibilidade de prosseguimento de estudos.II- possibilitar a inter-relação entre professores e alunos:a) analisando o relacionamento da classe com os diferentes professores;b) identificando os casos em que estas relações este-jam dificultando o processo de ensino/aprendizagem;c) adotando alternativas de encaminhamento na solução dos desajustes nestas relações.III- oportunizar e ampliar as possibilidades para o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar e de inclusão;IV- acompanhar os instrumentos de avaliação, con-forme a legislação vigente:a) ficha de Avaliação do 1º ao 3º ano e consolidados do 3° ao 9° ano;b) portfólios;c) outras formas de registro previstas no projeto político pedagógico da unidade educacional;V- orientar o processo de gestão do ensino:a) decidindo quanto à classificação e reclassificação dos alunos da unidade educacional, confrontando seu desempenho específico em cada componente curricular com o desempenho global, considerando as possibilidades de prosseguimento de estudos nos anos e termos subsequentes;b) ratificando, ou não, a nota obtida pelos alunos submetidos a estudos de recuperação;c) garantindo que as sínteses parciais, no decorrer do ano/semestre letivo, venham acompanhadas de diag-nósticos das dificuldades detectadas, indicando ao aluno os meios para a recuperação de sua aprendizagem;d) opinando sobre pedidos de reconsideração rela-tivos a resultados do rendimento escolar interpos-tos pelos alunos e/ou seus responsáveis, quando menores de idade;e) assegurando o direito à compensação de au-sências, nos casos de alunos que apresentarem frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas;f) garantindo, em conjunto com a escola, a família e o poder público, a obrigatoriedade de permanência do estudante na escola, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;g) garantindo, em relação à obrigatoriedade de per-

manência do estudante na escola, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que a escola:1. zele pela frequência à escola;2. articule-se com as famílias e a comunidade, crian-do processos de integração da sociedade com a escola;3. informe os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos estudantes, bem como sobre a execução do projeto político pedagógico;4. após cumpridas todas as orientações e esgotados todos os recursos referentes ao excesso de faltas, notifique ao Conselho Tutelar do município, ao juiz competente da comarca e ao respectivo represen-tante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei, ressaltando que a Secretaria Municipal de Educação deve ser comunicada quando ocorrerem tais procedimentos;5. faça prevalecer os aspectos qualitativos da apren-dizagem do aluno sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período escolar, como determina o artigo 24, inciso V, alínea a da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;6. assegure tempos e espaços de reposição dos conteúdos curriculares, ao longo do ano letivo, aos alunos com frequência insuficiente, evitando, sempre que possível, a retenção por faltas, como estabelece a Resolução nº 07 do CNE/CEB de 14 de dezembro de 2010 que fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino fundamental de 9 (nove) anos.

Seção III - Do Conselho de NívelArt. 79. Os Conselhos de Nível, enquanto colegiados responsáveis pelo acompanhamento do processo de desenvolvimento da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual, linguístico e social e com o objetivo de orientar as práticas didáticas, organizam-se de forma a: I- possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos;II- propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;III- favorecer a integração e cumprimento da proposta curricular de cada turma;IV- orientar o processo de gestão do ensino.Art. 80. O Conselho de Nível é constituído pelos professores e Auxiliar de Desenvolvimento Infantil (ADI) de todos os níveis da educação infantil, pelo Orientador de Ensino e presidido pelo diretor, com as seguintes atribuições:I- analisar o desenvolvimento individual, registrado na ficha individual do aluno, confrontando os resultados obtidos com os objetivos propostos;II- analisar os padrões de avaliação utilizados;III- identificar as causas de problemas detectados nas ações de cuidados e educação; IV- analisar o trabalho desenvolvido por segmento, verificando: a) as necessidades e os interesses dos alunos;b) o uso adequado dos espaços e do tempo escolar;c) se as atividades planejadas exercitam a inteligên-cia das crianças, seus afetos e sentimentos e se proporcionam uma convivência ativa e construtiva.Art. 81. O Conselho de Nível fundamenta suas apre-ciações na observação do aluno nas diferentes ati-vidades desenvolvidas durante o período letivo que devem ser registradas em ficha individual para os devidos encaminhamentos, se necessário.Art. 82. As decisões do Conselho de Nível são toma-das por maioria simples de votos, desde que presente a maioria absoluta de seus membros e registradas em ata circunstanciada, garantindo sempre os di-reitos da criança.Parágrafo único. Ao término de cada bimestre e do

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período letivo anual, deve ser atribuído ao aluno do infantil I ao infantil V, conceitos conforme consta no anexo II deste Regimento.

CAPÍTULO IV - DO GRÊMIO ESTUDANTILArt. 83. O Grêmio Estudantil é uma entidade au-tônoma, representativa dos interesses dos alunos com finalidades educacionais, culturais, cívicas des-portivas e sociais. § 1º A organização, funcionamento e as atividades do Grêmio Estudantil são estabelecidas no seu esta-tuto, a ser aprovado em Assembleia Geral do Corpo Discente, convocado para esse fim;§ 2º A aprovação do estatuto, bem como a esco-lha dos dirigentes e dos representantes do Grêmio Estudantil são realizadas pelo voto direto e secreto dos alunos, observados, no que couber, às normas da legislação eleitoral.Art. 84. O Grêmio Estudantil é o órgão representativo do corpo discente, junto:I- à direção da unidade educacional;II- ao corpo docente e ao pessoal técnico admi-nistrativo;III- às autoridades educacionais;IV- à comunidade escolar e local.§ 1º O Grêmio Estudantil rege-se por estatuto próprio, atendidas as normas legais.§ 2º São objetivos do Grêmio Estudantil: I- congregar o corpo discente da unidade educacional;II- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da unidade educacional;III- incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;IV- promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos, buscando o apri-moramento do trabalho escolar;V- propor intercâmbio e colaboração de caráter cul-tural, educacional, cívico, desportivo e social com entidades congêneres;VI- zelar pela adequação do ensino às reais neces-sidades da comunidade escolar e local;VII- zelar pela valorização do ensino público e gratuito;VIII- defender, permanentemente, na unidade educa-cional, a democracia e o respeito à liberdade, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa;IX- identificar e promover o desenvolvimento de lideranças estudantis;X- promover fóruns e debates internos de deliberação para a melhoria da qualidade de ensino na unidade educacional.

CAPÍTULO V - DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art. 85. O projeto político pedagógico é o documento que norteia todas as ações da escola, sendo construí-do coletivamente e em consonância com as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação, devendo ser executado e acompanhado pela comunidade escolar.Art. 86. O projeto político pedagógico é o documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe identidade própria, gerenciando as ações intraescolares e ope-racionalizando o plano de ação que deve expressar, com clareza, o que é esperado dos alunos em relação à sua aprendizagem.Art. 87. O projeto político pedagógico da Escola Municipal “1º de Maio” deve conter a proposta de trabalho para os cursos da educação profissional, análise do contexto interno e externo, as metas a serem desenvolvidas, os planos de curso e os projetos com os critérios para acompanhamento e controle de avaliação. Art. 88. O projeto político pedagógico tem duração bienal, devendo ser encaminhado para homologação à Secretaria Municipal de Educação e, anualmente, são encaminhados o plano de ação da gestão e o

plano escolar. §1° O projeto político pedagógico é composto por:I- apresentação;II- fundamentos;III- plano de ação da gestão; eIV- plano escolar.§ 2° O projeto político pedagógico contempla, no mínimo:I- apresentação:a) identificação, histórico da unidade educacional, recursos e diagnósticos de situações-problema es-colhidos para serem combatidos;b) visão, missão e objetivos.II- fundamentos:a) fundamentos ético-políticos, relativos aos valores éticos e políticos, visando à formação cidadã, quais serão os direcionamentos e as regras da unidade educacional e como é organizada;b) fundamentos epistemológicos, relativos à forma como a escola trata a aquisição do conhecimento;c) fundamentos didático-pedagógicos, relativos às re-lações existentes entre professor-aluno-conhecimento.III- plano de ação da gestão: a) objetivos;b) ações;c) responsável;d) prazo.IV- plano escolar:a) forma de agrupamento de alunos e quadro de ocupação das salas;b) matriz curricular;c) calendário escolar com a relação dos eventos da escola homologado;d) relação do corpo docente, técnico e administrativo;e) projetos setoriais (educação infantil, fundamen-tal I e II, educação de jovens e adultos e educação profissional);f) composição da diretoria da Associação de Pais e Mestres, da Associação de Amigos do Centro de Atividades Educacionais e Comunitárias e Creches e do Conselho Escolar;g) certificados de dedetização, limpeza de caixa d’água e recarga de extintores;h) planos de ação dos técnicos da unidade edu-cacional;i) plano de horas destinadas ao Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo(HTPC) e o seu planejamento;j) plano de ação referente a melhoria e qualidade do processo ensino aprendizagem;k) plano de fortalecimento dos Conselhos Escolares;l) outros que poderão ser solicitados a critério da Secretaria Municipal de Educação.

CAPÍTULO VI - DAS NORMAS DE GESTÃO E CONVIVÊNCIA

Art. 89. As normas de gestão e convivência visam orientar as relações profissionais e interpessoais que ocorrem no âmbito da escola fundamentadas em princípios de solidariedade, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão democrática.Art. 90. As normas de gestão e convivência referem-se: I- aos direitos e deveres dos participantes do pro-cesso educativo; II- às formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes escolares;III- à responsabilidade individual e coletiva na manu-tenção de equipamentos, materiais, salas de aula e demais ambientes;IV- às medidas disciplinares;V- aos procedimentos;VI- aos recursos disciplinares adicionais.

Seção I – Dos Direitos e Deveres dos Participantes do Processo Educativo

Subseção I - Do DocenteArt. 91. A docência deve ser entendida como pro-

cesso planejado de intervenções diretas e contínuas entre a experiência vivenciada do aluno e o saber sistematizado, tendo em vista a apropriação, cons-trução e recriação de conhecimentos pelos alunos e o compromisso assumido com a escola, através da participação em ações coletivamente planejadas e avaliadas, de acordo com as diretrizes da política educacional da Secretaria Municipal de Educação e respeitada a legislação vigente.Art. 92. Constituem direitos do docente, além dos previstos na legislação municipal pertinente:I- valer-se de técnicas pedagógicas próprias para obter melhor rendimento de seus alunos, observando diretrizes e regulamentações estabelecidas pela legislação vigente; II- utilizar-se de todos os recursos disponíveis na es-cola para atingir os fins educacionais a que se propõe;III- ser tratado com urbanidade e respeito pelos integrantes do quadro de pessoal da escola, pela equipe administrativa, pelos alunos e seus pais ou responsáveis;IV- representar, formalmente e por escrito, sobre as razões fundamentadas, quando estiver em desacordo com atitudes, determinações ou ordens da direção, encaminhando a representação por intermédio da secretaria da escola, sob protocolo, à direção da unidade educacional, com cópia à Secretaria Muni-cipal de Educação;V- utilizar-se das prerrogativas funcionais e traba-lhistas que a legislação lhe confere;VI- ter oportunidade de aprimorar seus conheci-mentos por meio de cursos, seminários e palestras promovidos pela própria escola ou por outros esta-belecimentos de ensino, observados os interesses da administração;VII- dispor de condições adequadas ao bom desem-penho de suas funções docentes.Art. 93. Constituem deveres e atribuições do docente:I- participar do processo de elaboração do projeto político pedagógico;II- elaborar e entregar, no prazo determinado, seu plano de ensino, observando diretrizes e regula-mentações estabelecidas pela proposta curricular da Secretaria Municipal de Educação;III- realizar atividades de coordenação pedagógica e orientação educacional, atuando como professor coordenador de classe quando, preferencialmente, eleito pelos alunos ou, na impossibilidade disso, designado pelo Orientador de Ensino e aprovado pelo diretor da escola;IV- discutir com os alunos e com os pais ou res-ponsáveis:a) as propostas de trabalho da escola;b) o desenvolvimento do processo educativo;c) as formas de acompanhamento da vida escolar dos alunos;d) as formas e procedimentos adotados no processo de avaliação dos alunos;V- para os anos iniciais, conhecer as hipóteses de construção da escrita e da leitura para acompa-nhamento do processo de aprendizagem no ciclo de alfabetização;VI- envolver os alunos da educação infantil e do ensino fundamental no processo de ensino/aprendi-zagem por meio de jogos de construção, brincadeiras, músicas e outros elementos mobilizando os alunos para o aprendizado do uso da língua e das operações mentais para a resolução de problemas, seja na área de matemática, como nas demais disciplinas, na investigação de fenômenos naturais, conhecimento do ambiente natural e geográfico e entendimento dos fatos ao longo do tempo;VII- identificar, em conjunto com o Orientador de Ensino, casos de alunos que apresentem necessidade

de atendimento especializado;VIII- escriturar os diários de classe e outros docu-mentos que o estabelecimento adotar;IX- participar das reuniões de avaliação do aprovei-tamento escolar:a) apresentando registros referentes às ações peda-gógicas e vida escolar dos alunos visando o processo educativo; b) analisando coletivamente as causas de aprovei-tamento não satisfatório e propondo medidas para superá-las; c) atribuindo conceitos finais a partir da discussão e análise, com o coletivo dos professores, dos dados da avaliação; d) autoavaliando suas responsabilidades, principal-mente nos casos de alto índice de fracasso escolar.X- elaborar a rotina semanal, utilizando-a para a refle-xão sobre as modalidades organizativas (sequência de atividades, atividades permanentes e projetos) do trabalho pedagógico, organizando o tempo;XI- elaborar seu plano de aula baseado nos direitos de aprendizagem dos alunos para cada ano e disciplina, organizando o conteúdo para a construção do conhe-cimento, com a mediação do professor, utilizando a avaliação como instrumento de reflexão diagnóstica e formativa, conforme diretrizes e regulamentações estabelecidas;XII- encaminhar no prazo determinado pelo Orienta-dor de Ensino os modelos de avaliação, atividades e outros instrumentos de avaliação para análise;XIII- encaminhar à secretaria da escola os conceitos de avaliação bimestrais, semestrais e anual e os dados de apuração de assiduidade, por bimestre, referentes aos alunos de sua classe, conforme es-pecificação e prazos fixados pelo calendário escolar; XIV- preencher a ficha de acompanhamento de apren-dizagem para os alunos do 1º ao 3º ano, em con-formidade com o ciclo sequencial de alfabetização;XV- participar de atividades cívicas, culturais e edu-cativas da comunidade escolar;XVI- zelar pela aprendizagem dos alunos, contribuindo para uma educação de qualidade;XVII- comparecer com pontualidade no estabeleci-mento de ensino, ministrar os dias letivos e horas-au-las estabelecidos, além de participar, integralmente, dos períodos dedicados a planejamento, avaliação e ao desenvolvimento profissional;XVIII- colaborar com as atividades de articulação da escola com a família e a comunidade;XIX- propor, discutir, apreciar e coordenar projetos;XX- buscar, numa perspectiva de formação perma-nente, o aprimoramento do desempenho profissional e ampliação do seu conhecimento, podendo propor e/ou coordenar ações e grupos de formação; XXI- comunicar à direção todas as irregularidades que ocorrerem na escola, quando delas tiver conheci-mento, bem como proceder à representação devida;XXII- atender às solicitações do diretor, quando feitas no superior interesse do ensino e sob respaldo legal;XXIII- tratar com urbanidade e respeito os integrantes do quadro pessoal da escola, da equipe administra-tiva, os alunos e seus pais e ou responsáveis;XXIV- zelar pelo decoro da instituição adotando vestuário condizente com o ambiente educacional;XXV- cumprir e fazer cumprir as decisões da Se-cretaria Municipal de Educação, bem como deste Regimento.Parágrafo único. Nas salas de leitura, de informática, nos laboratórios de ciências e matemática e salas multimídias os professores devem garantir, em con-junto com a equipe escolar, que seus recursos sejam utilizados, como atividade integrada às desenvolvidas em sala de aula, nos termos da legislação vigente.Art. 94. Quando do não cumprimento de um ou mais

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incisos constantes no artigo anterior, o docente é responsabilizado administrativamente, conforme legislação vigente.

Subseção II - Do Auxiliar de Desenvolvimento Infantil

Art. 95. Constituem direitos do Auxiliar de Desen-volvimento Infantil:I- valer-se de práticas pedagógicas próprias para que as crianças e suas famílias sejam incluídas em uma vida de cidadania plena;II- utilizar-se de todos os recursos disponíveis na escola, previstos na proposta curricular pedagógica e no projeto político pedagógico, para garantir o atendimento integral da criança;III- ser tratado com urbanidade e respeito;IV- receber remuneração condigna, em datas certas;V- representar, formalmente e por escrito, sob razões fundamentadas, quando estiver em desacordo com atitudes, determinações ou ordens da direção da unidade educacional, encaminhando a representação por intermédio da escola, sob protocolo;VI- utilizar-se das prerrogativas funcionais e traba-lhistas que a legislação lhe confere;VII- ter a oportunidade de aprimorar seus conheci-mentos através de cursos e palestras promovidos pela própria escola ou outro órgão, observado o interesse da administração;VIII- sugerir medidas que visem a melhoria do pro-cesso educativo;IX- dispor de condições adequadas ao bom desem-penho de suas funções.Art. 96. Constituem deveres e atribuições do Auxiliar de Desenvolvimento Infantil: I- participar da elaboração, execução e avaliação do projeto político pedagógico do núcleo;II- atender aos alunos em horários de entrada e saída dos períodos, intervalos de aulas, recreio e refeições, na higiene pessoal e locomoção, sempre que necessário, e nos horários estabelecidos pela equipe gestora;III- auxiliar na organização, manutenção e higiene dos materiais e equipamentos;IV- zelar pela segurança e bem-estar dos alunos;V- ministrar medicamentos desde que autoriza-dos pelo responsável por escrito e pela direção da unidade educacional, mediante apresentação de prescrição médica;VI- proporcionar momentos de recreação às crianças;VII- informar à equipe gestora sobre as condutas dos alunos, comunicando ocorrências e eventuais enfermidades;VIII- colaborar no atendimento ao público, inclusive encaminhando pais e munícipes à secretaria da escola;IX- zelar pela formação integral das crianças;X- observar as condições físicas do aluno diaria-mente, na entrada e saída do período, buscando informações sobre sua saúde; XI- elaborar e executar a programação referente às atividades pedagógicas, de acordo com o planeja-mento, sob orientação do Orientador de Ensino e supervisão do diretor;XII- planejar e ministrar aulas e atividades de clas-se observados os programas oficiais de ensino e projetos pedagógicos de acordo com a proposta curricular da educação infantil;XIII- cumprir cronogramas, calendário, datas come-morativas e horários de rotina do núcleo de educação infantil municipal;XIV- desenvolver, nas crianças, hábitos de higiene, alimentação saudável, boas maneiras, repouso, lazer, vestuário e aprendizagem;XV- avaliar o desempenho global de aprendizagem das crianças de acordo com a Proposta Curricular

através do portfólio e outros documentos;XVI- organizar e escriturar diários de classe;XVII- colaborar com a Secretaria Municipal de Edu-cação e funcionários, na consecução dos objetivos maiores da instituição;XVIII- participar de reuniões administrativas e pe-dagógicas, treinamentos, planejamentos, atividades sociais, esportivas, elaboração do projeto político pedagógico da instituição e atender às convocações para reuniões organizadas pela Secretaria Municipal de Educação;XIX- zelar pelo bom uso, conservação e manutenção das instalações, equipamentos e material do núcleo de educação infantil municipal;XX- zelar pelo decoro da instituição adotando vestu-ário condizente com o ambiente educacional; XXI- favorecer a atividades lúdicas que garantam as aprendizagens infantis;XXII- organizar e escriturar os registros de observa-ções das crianças através da construção individual de portfólio;XXIII- acompanhar e avaliar, sistematicamente, o processo educacional em parceria com a orientadora de ensino;XXIV- garantir o cumprimento das diretrizes cur-riculares da educação infantil, bem como o que dispõe a proposta curricular da educação infantil do município de Guarujá;XXV- contribuir para o aprimoramento da qualidade de ensino;XXVI- zelar pela formação integral das crianças;XXVII- fortalecer atitudes de acolhimento e de res-peito mútuo às crianças e seus familiares, dentro da prática pedagógica;XXVIII- organizar ações de vivências para as crianças com o mundo físico, sensorial e no âmbito social;XXIX- propiciar várias fontes de estimulação e re-cursos de exposição, livros, jogos, visitas, música, promovendo, assim, uma ampliação do universo;XXX- cumprir e fazer cumprir as decisões da Se-cretaria Municipal de Educação, bem como deste Regimento.Art. 97. Quando do não cumprimento de um ou mais incisos constantes no artigo anterior, o Auxi-liar de Desenvolvimento Infantil é responsabilizado administrativamente conforme legislação vigente.

Subseção III - Da PajemArt. 98. Constituem direitos da Pajem: I- ser tratado com urbanidade e respeito pelos inte-grantes do quadro pessoal da unidade educacional, pela equipe administrativa, pelos alunos e seus pais ou responsáveis;II- representar formalmente e por escrito, sobre as razões fundamentadas, quando estiver em desacordo com atitudes, determinações ou ordens da direção da unidade educacional, encaminhando a represen-tação por intermédio da secretaria da escola, sob protocolo, à direção com cópia à Secretaria Municipal de Educação;III- utilizar-se das prerrogativas funcionais e traba-lhistas que a legislação lhe confere;IV- ter oportunidade de aprimorar seus conheci-mentos por meio de cursos, seminários e palestras promovidos pela própria escola ou por outros es-tabelecimentos de ensino, observados o interesse da Administração;V- dispor de condições adequadas ao bom desem-penho de suas funções.Art. 99. Constituem deveres e atribuições da Pajem:I- zelar pelo desenvolvimento integral da criança favorecendo a estimulação, autonomia e conheci-mento cultural; II- ministrar medicamentos desde que autorizados pelo responsável e a direção da unidade educacional,

mediante apresentação de prescrição médica;III- auxiliar na elaboração e execução das programa-ções referentes às atividades propostas;IV- cumprir cronogramas atendendo calendário escolar;V- auxiliar na avaliação do desempenho da criança;VI- participar de planejamentos, treinamentos e outras atividades estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação;VII- orientar as crianças nos hábitos de higiene e estimular a aquisição de bons hábitos alimentares;VIII- cuidar dos ambientes e planejamento de mate-riais utilizados no desenvolvimento das atividades;IX- participar dos trabalhos educacionais colaborando com os objetivos da instituição;X- contribuir com a implementação dos projetos didáticos da instituição;XI- participar de reuniões, treinamentos, atividades sociais, esportivas, elaboração do projeto político pedagógico da instituição e atender às convocações para reuniões organizadas pela Secretaria Municipal de Educação;XII- estimular a comunicação das crianças nas suas manifestações corporal, musical, plástica e verbal;XIII- observar as condições físicas do aluno diaria-mente, na entrada e saída do período, buscando informações sobre sua saúde; XIV- auxiliar na organização e acompanhamento de atividades pertinentes ao bem estar das crianças jun-tamente com a Auxiliar de Desenvolvimento Infantil;XV- zelar pelo decoro da instituição adotando vestu-ário condizente com o ambiente educacional;XVI- cumprir e fazer cumprir as decisões da Se-cretaria Municipal de Educação bem como deste Regimento.Art. 100. Quando do não cumprimento de um ou mais incisos constantes no artigo anterior, a pajem é responsabilizada administrativamente conforme legislação vigente.

Subseção IV - Do DiscenteArt. 101. Constituem direitos do discente:I- ter garantido o acesso à educação gratuita e de qualidade, conforme a legislação vigente; II- receber educação em uma escola limpa, segura e adequada às suas necessidades; III- usufruir de ambiente de aprendizagem apropriado e incentivador, livre de discriminação, constrangi-mentos ou intolerância;IV- receber atenção e respeito de colegas, profes-sores, funcionários e colaboradores da escola, in-dependentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem social, nacionalidade, deficiências, estado civil, orientação sexual ou crenças políticas;V- receber informações sobre as aulas, programas disponíveis na escola e ter oportunidades de parti-cipar em projetos especiais;VI- receber boletim escolar e demais informações sobre seu progresso educativo, bem como participar de avaliações periódicas, de maneira informal ou por instrumentos oficiais de avaliação de rendimento;VII- ser notificado, com a devida antecedência, sobre a possibilidade de ser encaminhado para programa de recuperação, em razão do aproveitamento escolar;VIII- ser notificado sobre a possibilidade de recorrer em caso de reprovação escolar;IX- ter garantida a confidencialidade das informações de caráter pessoal ou acadêmicas registradas e armazenadas pelo sistema escolar, salvo em casos de risco ao ambiente escolar ou em atendimento a requerimento de órgãos oficiais competentes;X- ter garantida a liberdade individual e de expressão, no que se refere a:a) organizar, promover e participar de grêmio estu-dantil ou entidade similar de sua escola;

b) participar da publicação de jornais ou boletins informativos escolares, desde que produzidos com responsabilidade e métodos jornalísticos, devidamen-te supervisionado pela direção da unidade educa-cional, que reflitam a vida na escola ou expressem preocupações e pontos de vista dos alunos;c) promover a circulação de jornais, revistas ou lite-ratura na escola, em qualquer dos veículos de mídia disponíveis, desde que observados os parâmetros definidos pela escola no tocante a horários, locais e formas de distribuição ou divulgação, ficando proibida qualquer ação que incite à desordem ou ameace a segurança ou os direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Ado-lescente) e demais previsões legais;d) afixar avisos no mural administrativo da escola, sempre acatando os regulamentos estabelecidos por esta, ficando proibida qualquer ação que incite à desordem ou ameace a segurança ou os direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e demais previsões legais;e) ter assegurados o ingresso e a posse de materiais de uso pessoal na escola, exceto nos casos em que representem perigo para si ou para os outros, ou que perturbem o ambiente escolar.XI- receber tratamento justo e cordial por todos os integrantes da comunidade escolar, sendo assegu-rado a ele:a) ser informado pela direção da escola sobre as condutas consideradas apropriadas e quais as que podem resultar em sanções disciplinares, para que tome ciência das possíveis consequências de suas atitudes em seu rendimento escolar e no exercício dos direitos previstos nas normas de gestão e con-vivência desse Regimento e demais regulamentos escolares;b) ser informado sobre procedimentos para recorrer de decisões administrativas da direção da escola sobre seus direitos e responsabilidades, em con-formidade com o estabelecido neste documento e com a legislação pertinente;c) estar acompanhado por seus pais ou responsáveis, quando menor de idade, em reuniões e audiências que tratem de seus interesses quanto a desempenho escolar ou em procedimentos administrativos que possam resultar em sua transferência, conforme previsto no artigo 110.XII- receber tratamento nos termos do disposto na Constituição da República Federativa do Brasil, bem como no Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em vigor;XIII- ter resguardada sua liberdade de expressão e organização, cabendo à comunidade escolar oferecer condições para que isso aconteça;XIV- ter acesso às atividades escolares, cabendo à equipe escolar não criar impedimentos de qualquer natureza;XV- ter assegurado o direito de representação no Conselho de Ciclo/Ano/Termo/Módulo/Nível, con-forme orientação da unidade educacional;XVI- ter asseguradas as condições de aprendizagem, além do acesso aos recursos materiais e didáticos da escola;XVII- ter assegurado, nos termos da legislação vigen-te, o direito aos estudos de recuperação que devem garantir novas oportunidades de aprendizagem;XVIII- compensar ausências, no decorrer ou no final do período letivo, nas condições previstas neste Regimento;XIX- solicitar, pessoalmente ou através de seu repre-sentante legal, quando assim o exigir, reconsideração

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dos resultados das avaliações do processo educativo, bem como recorrer em grau de recurso nos termos da legislação vigente;XX- os que compõem o Conselho Escolar, participar da elaboração, acompanhamento e avaliação do projeto político pedagógico da unidade educacional.Art. 102. Os deveres dos alunos se consubstanciam em função dos objetivos das atividades educacio-nais e da preservação dos direitos do conjunto da comunidade escolar.Art. 103. Constituem deveres e responsabilidades do discente:I- conhecer, fazer conhecer e cumprir este Regimento;II- comparecer pontualmente e assiduamente às atividades que lhes forem afetas, empenhando-se no sucesso de sua execução;III- cooperar e zelar pela boa conservação das instalações, dos equipamentos e material escolar, concorrendo, também, para as boas condições de limpeza das dependências da escola;IV- não portar material que represente perigo para a saúde, segurança e integridade física sua ou de outrem;V- o porte de material, em especial os eletrônicos, na unidade educacional, fica condicionado ao que determina a legislação vigente;VI- ser respeitoso e cortês com colegas, diretores, professores, funcionários e colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem social, nacionalidade, condição física ou emocional, deficiências, estado civil, orientação sexual ou crenças políticas; VII- submeter à apreciação dos superiores a realiza-ção de atividades de iniciativa pessoal ou de grupos, no âmbito da escola.

Subseção V - Dos Pais ou ResponsáveisArt. 104. São direitos dos pais ou responsáveis:I- participar do processo educativo desenvolvido na escola, em especial dos relativos às condições de aprendizagem de seus filhos;II- representar ao diretor, formalmente e por escri-to, sob razões fundamentadas, quando estiver em desacordo com as condições de aprendizagem e atitudes promovidas na escola;III- ser tratado com urbanidade e respeito pelos inte-grantes de todos os segmentos escolares. Art. 105. São deveres dos pais ou responsáveis:I- cooperar com a escola visando à concretização do projeto político pedagógico;II- acompanhar o desenvolvimento da vida escolar de seus filhos;III- participar das reuniões escolares e comparecer à escola, quando convocados pela direção;IV- colaborar, efetivamente, para a viabilização das medidas disciplinares adotadas pela escola;V- tratar com urbanidade e respeito os integrantes de todos os segmentos escolares.

Seção II – Das Formas de Acesso e Utilização Coletiva dos Diferentes Ambientes Escolares

Art. 106. Sendo a escola um ambiente público vol-tado ao ensino, todos os seus espaços devem ser destinados ao uso coletivo visando o aprimoramento da educação escolar.

Seção III – Da Responsabilidade Individual e Coletiva na Manutenção de Equipamentos, Materiais, Salas de Aula e demais Ambientes

Art. 107. A utilização dos espaços nas unidades edu-cacionais deve visar o bem comum e a aprendizagem escolar e os que os utilizam têm responsabilidade na sua conservação.Art. 108. Os recursos tecnológicos colocados à dis-posição dos docentes devem ser utilizados de forma a amparar a aprendizagem e a equipe gestora deve providenciar para que sejam mantidos em funcio-

namento, ressaltando que cabe a quem os utiliza a responsabilidade pelo bom uso.Art. 109. Os equipamentos e os materiais pedagógi-cos existentes nas unidades educacionais prestam-se ao bom funcionamento administrativo e pedagógico da unidade educacional, devendo a equipe gestora garantir a efetiva utilização desses recursos.

Seção IV – Das Medidas DisciplinaresArt. 110. O não cumprimento dos deveres estabele-cidos neste Regimento, bem como a prática de atos graves, constituem atos indisciplinares e ensejam a aplicação das seguintes medidas disciplinares:I- advertência verbal; II- advertência escrita, com acompanhamento da equipe escolar, de forma associada a uma ação educativa; III- comunicação escrita dirigida aos pais ou respon-sáveis, em caso de alunos menores; IV- excepcionalmente, em casos graves de indisci-plina, visando à preservação da integridade física do próprio aluno e/ou dos demais, pode ser aplicado o afastamento temporário por até 3 (três) dias letivos, sem prejuízo do conteúdo escolar, com a ciência do responsável, no caso de alunos menores de idade, e do Conselho Escolar;V- transferência para outro estabelecimento de en-sino, desde que garantida a vaga. § 1º O afastamento previsto no inciso IV deve ser acompanhado de plano de atendimento previamente elaborado pelo diretor com a anuência do Conselho Escolar.§ 2º A escola não pode fazer solicitações que venham a sujeitar os alunos à discriminação ou constrangi-mento de qualquer ordem.

Seção V - Dos ProcedimentosArt. 111. A autoridade competente para aplicar as medidas disciplinares é o Diretor de Unidade de Ensino que deve:I- apurar fatos mantendo sempre o sigilo, o equilíbrio e a ética;II- preservar, fundamentalmente, a integridade física e moral dos alunos;III- se necessário, registrar junto ao órgão competente um boletim de ocorrência com objetivo de resguardar profissionais, alunos e escola;IV- em caso de alunos menores de idade, convocar pais, responsáveis por alunos que, possivelmente, estejam envolvidos e encaminhá-los aos órgãos competentes — Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselho Tutelar e Ministério Público;V- promover palestras educativas relacionadas à prevenção de violência visando a conscientização de toda a comunidade escolar;VI- promover atividades educativas com o objetivo de fazer com que a escola seja um espaço de res-peito e prazer;VII- dar ciência, por escrito, aos pais ou responsáveis, em caso de alunos menores;VIII- oportunizar direito de defesa ao aluno e seu responsável;IX- elaborar o plano de atendimento de aluno afastado temporariamente com a anuência do Conselho Escolar.Art. 112. A aplicação de medida disciplinar deve ser registrada em livro próprio e comunicada aos pais de alunos ou responsáveis.Art. 113. As medidas disciplinares são aplicadas ao aluno em função da gravidade da falta, idade do aluno, grau de maturidade e histórico disciplinar, em conformidade com a legislação vigente e em conso-nância com o Estatuto da Criança e do Adolescente, comunicando-se os pais ou responsáveis.Art. 114. Em qualquer caso, é garantido ao aluno e

aos seus responsáveis: I- o direito à ampla defesa, cabendo pedido de revisão da medida aplicada e, quando for o caso, recurso a órgãos superiores;II- a assistência dos pais ou responsável, no caso de aluno com idade inferior a 18 anos;III- o direito do aluno à continuidade de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento público, exceto para alunos dos cursos técnicos profissionalizantes.Art. 115. A aplicação das medidas disciplinares pre-vistas não isenta os alunos ou seus responsáveis do ressarcimento de danos materiais causados ao patrimônio escolar ou da adoção de outras medidas judiciais cabíveis.Seção VI - Dos Recursos Disciplinares Adicionais

Art. 116. Para restaurar a harmonia e o adequado am-biente pedagógico, além das medidas disciplinares descritas nesse Regimento, professores, direção e o Conselho Escolar devem utilizar, cumulativamente, os seguintes instrumentos de gestão da convivência escolar:I- envolvimento de pais ou responsáveis no cotidiano escolar;II- orientações individuais ou em grupo para mediar situações de conflito;III- reuniões de orientação com pais ou responsáveis;IV- encaminhamento a serviços de orientação em situações de abuso de drogas, álcool ou similares;V- encaminhamento a serviços de orientação para casos de intimidação baseada em preconceitos ou assédio;VI- encaminhamento aos serviços de saúde ade-quados quando o aluno apresentar distúrbios que estejam interferindo no processo de aprendizagem ou no ambiente escolar;VII- encaminhamento aos serviços de assistência so-cial existentes, quando do conhecimento de situação do aluno que demande tal assistência especializada;VIII- encaminhamento ao Conselho Tutelar em caso de abandono intelectual, moral ou material por parte de pais ou responsáveis;IX- comunicação às autoridades competentes, dos órgãos de segurança pública, Poder Judiciário e Ministério Público, de crimes cometidos dentro das dependências escolares.Art. 117. As disposições referentes às medidas dis-ciplinares e recursos disciplinares adicionais po-dem ser ampliadas ou detalhadas de acordo com a legislação vigente e submetidas à apreciação e aprovação do Conselho Escolar e, nesse caso, o documento se torna parte integrante do projeto político pedagógico da escola.

TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I - DA CARACTERIZAÇÃOArt. 118. A gestão escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão, planejamento, execução, acompanha-mento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, efetivando o envolvimento da comu-nidade, no âmbito da unidade educacional, baseado na legislação vigente e nas diretrizes pedagógicas e administrativas fixadas pela Secretaria Municipal de Educação.Art. 119. A organização técnico-administrativa da unidade educacional abrange:I- Núcleo de Direção;II- Núcleo Técnico- Pedagógico;III- Núcleo administrativo;IV- Núcleo de Atividades Auxiliares da Administração;V- Corpo Docente;VI- Corpo Discente.

Seção I - Do Núcleo de DireçãoArt. 120. O núcleo de direção da unidade educacional,

subordinado à Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Guarujá, é o centro executivo do planejamento e integração de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da unidade educacional.Parágrafo único. Integram o núcleo de direção:I- Diretor de Unidade de Ensino;II- Vice-Diretor de Unidade de Ensino.

Subseção I - Do Diretor de Unidade de EnsinoArt. 121. A função do Diretor de Unidade de En-sino deve ser entendida como a coordenação do funcionamento geral da unidade educacional e da execução das deliberações coletivas do Conselho Escolar, que devem estar de acordo com as diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e respeitada a legislação vigente.Parágrafo único. A função de Diretor de Unidade de Ensino é exercido por profissional habilitado e certificado, conforme legislação vigente.Art. 122. São atribuições do Diretor de Unidade de Ensino:I- garantir o aperfeiçoamento do processo educativo;II- promover a articulação e a integração da unidade educacional com as famílias e a comunidade;III- organizar as atividades de planejamento da uni-dade educacional:a) coordenando a elaboração do projeto político pedagógico;b) acompanhando e avaliando a execução do projeto político pedagógico da unidade educacional.IV- garantir o funcionamento da organização edu-cacional e administrativa da unidade educacional;V- participar da elaboração e acompanhar a execução dos projetos da unidade educacional;VI- garantir o cumprimento do calendário escolar;VII- convocar a comunidade escolar para a elaboração e execução do projeto político pedagógico;VIII- comunicar o Conselho Tutelar sobre os casos de maus tratos envolvendo alunos, sobre as suspeitas de violação da integridade física e psicológica da criança, bem como de toda e qualquer ação que viole os direitos previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA);IX- comunicar o Conselho Tutelar, nos casos especí-ficos das escolas, as ocorrências de evasão escolar e de reiteradas faltas antes de atingir o limite de 25% (vinte e cinco) do total das aulas previstas e dadas;X- zelar pela manutenção do patrimônio;XI- promover o contínuo aperfeiçoamento dos re-cursos humanos e físicos da unidade educacional;XII- organizar e coordenar as atividades de natureza assistencial;XIII- criar condições e estimular experiências para o aprimoramento do processo educativo;XIV- subsidiar os profissionais da unidade educacio-nal, em especial os representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas legais vigentes, nas quais suas decisões devem estar sempre embasadas;XV- encaminhar, devidamente informados, petições, processos e expedientes às autoridades compe-tentes;XVI- cumprir as normas estabelecidas nesse Regi-mento e promovendo, em relação a essas normas:a) amplo debate envolvendo todos os segmentos escolares;b) dar ciência ao Conselho Escolar do teor do Re-gimento; c) ampla e contínua divulgação a toda comunidade escolar.XVII- em se tratando de unidade educacional, deve:a) proporcionar os meios para a realização de ativi-dades de recuperação de alunos com desempenho insatisfatório;b) comunicar aos pais ou responsáveis a frequência e o rendimento dos alunos;

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c) garantir a legalidade, a regularidade e a autenti-cidade da vida escolar dos alunos. Art. 123. São competências do Diretor de Unidade de Ensino:I- cumprir e fazer cumprir as leis no seu campo de atuação, as determinações das autoridades compe-tentes na esfera de suas atribuições e as disposições deste Regimento;II- representar a unidade educacional perante as autoridades superiores;III- presidir todas as solenidades, festividades e ce-rimônias da unidade educacional;IV- vistar toda a escrituração e correspondência;V- aplicar as sanções previstas neste Regimento, aos membros da unidade educacional, registrando ocorrências em livro próprio, encaminhando ao Su-pervisor de Ensino;VI- propor a instalação de classes observados os critérios estabelecidos pela administração superior;VII- atribuir tarefas aos servidores da unidade edu-cacional;VIII- decidir sobre petições que sejam de sua área de competência;IX- decidir sobre abono ou justificativa de faltas ao serviço;X- convocar e presidir, bimestralmente, e sempre que se fizer necessário, as reuniões do Conselho Escolar. XI- avaliar o mérito dos servidores que lhe são dire-tamente subordinados;XII- tomar medidas de caráter urgente, não previstas neste Regimento;XIII- garantir a implementação e o cumprimento das diretrizes da Secretaria Municipal de Educação e atender às convocações e/ou solicitações;XIV- abrir, rubricar e encerrar todos os livros em uso na secretaria da escola;XV- prorrogar ou antecipar o horário do pessoal téc-nico administrativo e do quadro do expediente com autorização da Secretaria Municipal de Educação, quando a situação assim exigir;XVI- acompanhar as atividades pedagógicas de qualquer natureza sempre que necessário ou acon-selhável;XVII- ao Diretor de Unidade de Ensino cabe:a) atribuir classes e aulas aos professores da escola nos termos da regulamentação vigente;b) assinar, juntamente com o responsável pela se-cretaria da escola, todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos;c) elaborar as Horas de Trabalho Pedagógico Cole-tivo (HTPC) administrativo conforme cronograma da Secretaria Municipal de Educação e no caso de ausência do Orientador de Ensino, as Horas de Traba-lho Pedagógico Coletivo fica sob a responsabilidade do diretor;d) autorizar a matrícula, transferência, eliminação, classificação e reclassificação de alunos conforme a legislação vigente. Art. 124. É vedado ao Diretor de Unidade de Ensino:I- tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, professores e funcionários ou pessoas que o pro-curem na unidade educacional;II- coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de natureza político-partidária, comercial ou religiosa;III- encaminhar expedientes, documentos oficiais ou processos em andamento, por canais que não os competentes;IV- eximir-se dos aspectos pedagógicos e adminis-trativos da unidade educacional;V- qualquer tipo de discriminação pejorativa no âm-bito da unidade educacional.

Subseção II - Do Vice-Diretor de Unidade de Ensino

Art. 125. A função de Vice-Diretor de Ensino deve

ser desempenhada por profissional habilitado e cer-tificado, conforme legislação vigente.Parágrafo único. São atribuições do Vice-Diretor de Unidade de Ensino:I- responder pela direção da unidade de ensino no horário que lhe é confiado;II- substituir o Diretor de Unidade de Ensino em suas ausências e impedimentos;III- coadjuvar o diretor no desempenho das atribui-ções que lhe são próprias;IV- participar da elaboração, execução, controle e avaliação do projeto político pedagógico e da pro-posta pedagógica;V- acompanhar e controlar a execução das progra-mações relativas a atividades de apoio administrativo e apoio técnico-pedagógico, mantendo o diretor informado sobre o andamento das mesmas;VI- coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar, mobiliário e equi-pamentos da unidade educacional;VII- participar do Conselho Escolar e reuniões admi-nistrativas e pedagógicas;VIII- cumprir e fazer cumprir as determinações su-periores, as disposições regimentais e as exigências das autoridades competentes;IX- organizar as Horas de Trabalho Pedagógico Co-letivo (HTPC), em conformidade com a legislação vigente.Art. 126. É vedado ao Vice-Diretor de Unidade de Ensino:I- tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, professores e funcionários ou pessoas que o pro-curem na unidade educacional;II- coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de natureza político-partidária, comercial ou religiosa;III- encaminhar expedientes, documentos oficiais ou processos em andamento, por canais que não os competentes;IV- eximir-se dos aspectos pedagógicos e adminis-trativos da unidade educacional;V- qualquer tipo de discriminação pejorativa no âm-bito da unidade educacional.

Seção II - Do Núcleo Técnico PedagógicoSubseção I - Do Orientador de Ensino

Art. 127. A função de Orientador de Ensino deve ser desempenhada por profissional habilitado e certifica-do, conforme legislação vigente e, na sua ausência, pelo Diretor de Unidade de Ensino.Art. 128. O Orientador de Ensino tem as seguintes atribuições:I- participar da elaboração, desenvolvimento e ava-liação do projeto político pedagógico e do plano de ação no que se refere à aprendizagem dos alunos;II- responder pela gestão da unidade educacional no horário que lhe é confiado;III- substituir o gestor da unidade educacional em reu-niões e convocações, desde que autorizado pelo setor competente da Secretaria Municipal de Educação; IV- elaborar a programação das atividades de sua área de atuação, assegurando a articulação com as demais programações da equipe técnica;V- acompanhar e controlar o desenvolvimento do educando;VI- apresentar relatório anual de sua programação e atividades desenvolvidas;VII- colaborar nas decisões referentes ao agrupa-mento de alunos;VIII- desenvolver processo de acompanhamento junto aos alunos, de forma preventiva, abrangendo conduta, estudos e orientação para o trabalho, em cooperação com professores, família e comunidade, encaminhando os alunos a especialistas, quando necessário;IX- organizar e manter atualizado o perfil das classes;

X- acompanhar e subsidiar o desenvolvimento do trabalho docente e dos Conselhos de Ciclo/Ano/Termo/Nível;XI- montar e coordenar o desenvolvimento de estraté-gias visando o contato permanente com a família do aluno, garantindo-lhes o conhecimento do processo pedagógico da classe;XII- comunicar à direção da escola os casos de maus tratos envolvendo o aluno, faltas injustificadas, evasão escolar e elevados níveis de repetência;XIII- inserir aluno e respectiva família, se necessário, em programa social ou comunitário de auxílio e assistência social, quando indicado pelo Conselho Tutelar e com apoio da autoridade competente, for-necendo-lhes as orientações necessárias; XIV- coordenar e avaliar as propostas pedagógicas da escola, consideradas as modalidades de ensino e turnos em funcionamento da escola; XV- participar da definição de propostas de articula-ção das diferentes áreas do conhecimento, visando à superação da fragmentação; XVI- garantir a continuidade do processo de cons-trução do conhecimento; XVII- estimular, articular e avaliar a execução de projetos da escola;XVIII- acompanhar e avaliar, junto com a equipe docente, o processo contínuo de avaliação, nas diferentes atividades e componentes curriculares, propondo ações que visem o combate ao fracasso escolar;XIX- orientar e acompanhar o processo de compen-sação de ausência;XX- organizar as Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), em conformidade com a legisla-ção vigente, com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação:a) em sintonia com a equipe gestora da escola, acom-panhamento da equipe de supervisão e orientação das respectivas diretorias da Secretaria Municipal de Educação;b) coordenar as atividades planejadas para serem realizadas na unidade educacional efetuando o seu registro e informando à secretaria da escola a fre-quência dos professores;c) prestar assistência aos professores, visando as-segurar a eficiência e a eficácia do desempenho dos mesmos para a melhoria da qualidade de ensino, propondo técnicas e procedimentos, selecionando e fornecendo materiais didáticos, estabelecendo a organização das atividades e acompanhando a elaboração dos instrumentos de avaliação.XXI- acompanhar, de forma sistematizada e contínua, o trabalho desenvolvido pelos professores em sala de aula, bem como o desempenho dos alunos;XXII- elaborar relatórios das atividades realizadas;XXIII- orientar o trabalho dos professores coordena-dores de classe.Art. 129. É vedado ao Orientador de Ensino:I- tratar sem a devida urbanidade e respeito, alunos, professores, servidores ou pessoas que o procurem na escola;II- coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de natureza política, comercial ou religiosa;III- encaminhar expedientes, documentos ou pro-cessos em andamento pelos canais que não são os competentes;IV- eximir-se de suas funções; V- qualquer tipo de discriminação pejorativa no âm-bito da unidade educacional.Art. 130. Os professores coordenadores de classe, escolhidos pelo Orientador de Ensino ou por acla-mação dos alunos, com aprovação da direção, têm as seguintes atribuições:I- auxiliar o Orientador de Ensino na coleta de dados

sobre o grupo de alunos sob sua responsabilidade;II- identificar problemas e/ou carências, individuais ou de grupo, que exijam atenção especial por parte do Orientador de Ensino;III- aplicar instrumentos de observação de alunos, propostos pelo Orientador de Ensino;IV- incentivar a participação de pais e alunos nas promoções da escola;V- assistir à classe em suas reivindicações;VI- colaborar em atividades de aconselhamento vocacional e informação profissional;VII- participar das reuniões de avaliação do apro-veitamento escolar.

Subseção II - Do Coordenador Administrativo Educacional

Art. 131. A função do Coordenador Administrativo Educacional deve ser desempenhada por profissional habilitado e certificado, conforme legislação vigente.Art. 132. O Coordenador Administrativo Educacional tem as seguintes atribuições:I- participar da elaboração e execução, controle e avaliação do projeto gestor e do projeto político pedagógico;II- acompanhar e controlar a execução das programa-ções relativas às atividades de apoio administrativo e apoio técnico-pedagógico, mantendo o diretor informado sobre o andamento das mesmas;III- coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar, mobiliário e equi-pamento da unidade educacional;IV- participar do Conselho Escolar;V- garantir o funcionamento da organização da uni-dade educacional;VI- zelar pela manutenção do patrimônio;VII- controlar a frequência diária de todo o pessoal da unidade educacional e atestar a frequência mensal;VIII- cumprir e fazer cumprir as determinações su-periores, as disposições regimentais e as exigências das autoridades competentes;IX- quando estiver atuando em centro de ativida-des educacionais e comunitárias (CAEC), organizar e acompanhar as Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC).Art. 133. É vedado ao Coordenador Administrativo Educacional:I- tratar sem a devida urbanidade e respeito, alunos, professores, servidores ou pessoas que o procurem na escola;II- coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de natureza política, comercial ou religiosa;III- encaminhar expedientes, documentos ou pro-cessos em andamento pelos canais que não são os competentes;IV- eximir-se de suas funções; V- qualquer tipo de discriminação pejorativa no âm-bito da unidade educacional.

Subseção III - Do Professor Coordenador de Curso da Educação Profissional

Art. 134. A indicação do docente para exercer a função de Professor Coordenador de Curso é de competência do Diretor de Unidade de Ensino, após consulta aos docentes do curso e recebimento do plano de trabalho de coordenação de curso por parte do indicado.Art. 135. Os Professores Coordenadores de Curso são os responsáveis por: I- planejamento, controle e avaliação do processo de ensino/aprendizagem; II- organizar, em conjunto com a equipe gestora da unidade educacional, as Horas de Trabalho Peda-gógico Coletivo (HTPC), em conformidade com a legislação vigente e com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação: a) coordenar as atividades planejadas para serem

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realizadas na unidade educacional, efetuando o seu registro e informando à secretaria da escola a fre-quência dos professores; b) prestar assistência aos professores, visando as-segurar a eficiência e a eficácia do desempenho dos mesmos para a melhoria da qualidade de ensino, propondo técnicas e procedimentos, selecionando e fornecendo materiais didáticos, estabelecendo a organização das atividades e acompanhando a elaboração dos instrumentos de avaliação. III- auxiliar nos processos de orientação educacional e profissional, inclusive nas atividades de estágio que vierem a promover a integração do aluno ao mundo do trabalho e nas de acompanhamento de egressos.IV- estabelecer contatos com representantes das empresas e dos trabalhadores, do setor público e/ou privado, ou ainda com outras organizações, tendo como objetivo: a) o acompanhamento da evolução tecnológica e das mudanças na organização do trabalho; b) a coleta de dados para construção e atualização da organização curricular dos cursos e programas de educação profissional; c) a obtenção de subsídios para apoiar a avaliação e a reformulação dos currículos desenvolvidos na escola; d) participar da elaboração do projeto político peda-gógico e dos planos de curso; e) o estabelecimento de parcerias para a elabora-ção e oferta de cursos e programas de educação profissional. V- incentivo à pesquisa científica e tecnológica na unidade educacional;VI- programação de visitas técnicas, palestras, con-ferências e outros eventos de natureza científica e tecnológica;VII- coordenação das atividades de prestação de serviços à comunidade.

Seção III - Do Núcleo AdministrativoArt. 136. O núcleo administrativo compreende o conjunto de funções destinadas a oferecer suporte operacional às atividades-fim da unidade educacional.Parágrafo único. O núcleo administrativo é constitu-ído pela secretaria da unidade educacional.Art. 137. A secretaria é o órgão administrativo onde se concentra toda a escrituração da unidade edu-cacional que será organizada de modo a permitir a verificação da autenticidade e regularidade da vida escolar dos alunos, bem como a qualificação do pessoal docente, técnico, administrativo e demais funcionários.Art. 138. O responsável pela secretaria é profissio-nal qualificado, conforme legislação vigente, tendo suas funções subordinadas à direção da unidade educacional. Art. 139. O responsável pela secretaria tem como atribuições:I- participar da elaboração do projeto político pe-dagógico;II- elaborar a programação das atividades da secre-taria, mantendo-a articulada com as demais progra-mações da unidade educacional;III- atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da secretaria, orientando e controlando as atividades de registros e a escrituração, bem como assegurando o cumpri-mento de normas e prazos relativos ao processa-mento de dados;IV- verificar a regularidade da documentação refe-rente à matrícula e transferência de alunos, encami-nhando os casos especiais à deliberação do diretor;V- providenciar o levantamento e encaminhamento aos órgãos competentes de dados e informações educacionais;VI- elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções relativas às atividades

desenvolvidas na unidade educacional;VII- redigir correspondência oficial;VIII- instruir expedientes;IX- elaborar relatório das atividades da secretaria e colaborar no preparo dos relatórios anuais da unidade educacional;X- elaborar proposta das necessidades de material permanente e de consumo da unidade educacional.Art. 140. Ao responsável pela secretaria da unidade educacional cabe, além das atribuições do artigo anterior:I- quanto à documentação e escrituração escolar:a) elaborar certificados de conclusão de cursos;b) preparar e afixar, em locais próprios, quadros de horários de aulas e controlar o cumprimento de carga horária;c) manter registros relativos a resultados dos proces-sos de avaliação e promoção, destruição de docu-mentos, reuniões administrativas, termos de visitas de supervisores de ensino e de outras autoridades da administração do ensino;d) manter registros de levantamento de dados es-tatísticos e informações educacionais;e) preparar relatórios, comunicados e editais relativos à matrícula, exames e demais atividades da unidade educacional;f) organizar e manter atualizados prontuários de documentos de alunos, procedendo aos registros e escrituração relativos à vida escolar, especialmente no que se refere à matrícula, frequência e histórico escolar;g) elaborar certificados de conclusão de anos, ter-mos, cursos e outros documentos relativos à vida escolar dos alunos;h) preparar relatórios relativos à vida escolar do aluno. II- quanto à administração geral:a) receber, registrar, distribuir e expedir correspon-dência, processos e papéis em geral que tramitam na escola, organizando e mantendo o protocolo e arquivo geral;b) registrar e controlar a frequência do pessoal do-cente, técnico e administrativo da escola;c) preparar e expedir atestados ou boletins rela-tivos à frequência do pessoal docente, técnico e administrativo;d) preparar folhas de pagamento de vencimentos e salários do pessoal da unidade educacional;e) requisitar, receber e controlar o material de con-sumo;f) manter registros do material permanente recebido e elaborar inventário anual dos bens patrimoniais;g) organizar e manter atualizados os documentos de leis, decretos, regulamentos, resoluções e comunica-dos de interesse da unidade educacional;h) atender aos servidores da unidade educacional e aos alunos, prestando-lhes esclarecimentos relativos à escrituração e legislação;i) atender ao público cordialmente;j) providenciar os levantamentos de dados e infor-mações educacionais, encaminhando-os aos órgãos competentes.Art. 141. Aos demais funcionários, cabem a execução das atribuições que lhes forem designadas pelo profissional responsável pela secretaria.Art. 142. É vedado ao responsável pela secretaria:I- tratar sem a devida urbanidade e respeito alunos, professores, funcionários ou pessoas que o procurem na unidade educacional;II- coagir ou aliciar seus subordinados para atitudes de natureza político-partidária, comercial ou religiosa;III- qualquer tipo de discriminação pejorativa no âmbito da unidade educacional.Art. 143. São arquivados na secretaria:I- fichas individuais dos alunos;

II- pastas contendo prontuários de alunos, ex-alunos, professores, pessoal técnico e administrativo;III- pastas contendo decretos, portarias, autorizações e demais publicações legais referentes à escola;IV- pastas para arquivo do Regimento Escolar, projeto político pedagógico, planos de ensino e planos de curso, bem como pastas de arquivo dos planeja-mentos dos cursos de qualificação profissional e de atividades físicas, para o caso do centro de atividades educacionais e comunitárias;V- livro ou arquivo de termos de visita de supervisores de ensino e outras autoridades de ensino;VI- documentos de matrícula e transferências por níveis de ensino;VII- atas de resultados finais, nos casos das escolas;VIII- livro de atas de reuniões do Conselho Escolar;IX- atas dos Conselhos de Ciclo/Ano/Termo/Nível, no caso das escolas;X- atas de destruição de documentos da secretaria;XI- livro de ponto do pessoal da unidade educacional;XII- registro dos certificados expedidos;XIII- registro das penalidades aplicadas aos alunos;XIV- registro de inventário de material permanente;XV- registro de classificação e de reclassificação de alunos;XVI- livro de atas de reuniões de Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC);XVII- livro de Atas das reuniões da Associação de Pais e Mestres – APM e Associação de Amigos do Centro de Atividades Educacionais e Comunitárias e Creches – AACC’s.

Seção IV - Do Núcleo de Atividades Auxiliares da Administração

Art. 144. O núcleo de atividades auxiliares da ad-ministração tem a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular, relativas à:I- inspeção de alunos;II- higiene e limpeza;III- vigilância;IV- alimentação;V- biblioteca, sala de leitura, laboratório e sala mul-timídia.

Subseção I - Da Inspeção de AlunosArt. 145. O serviço de inspeção de alunos é realizado por funcionários subordinados diretamente ao Diretor de Unidade de Ensino, que se incumbem de cuidar da vigilância dos alunos dentro da escola.Art. 146. O serviço de inspeção dos alunos é exercido pelo inspetor de alunos, com as seguintes atribuições:I- controlar a movimentação de alunos no recin-to da escola, orientando-os quanto às normas de comportamento;II- informar a direção da escola e a orientação sobre conduta de alunos e comunicar ocorrências;III- colaborar na divulgação de aviso e instruções de interesse da administração da escola;IV- atender aos professores, em aula, nas solicitações de material escolar e nos problemas disciplinares ou de assistência aos alunos;V- colaborar na execução de atividades cívicas, so-ciais e culturais da escola e trabalhos curriculares complementares de classe;VI- providenciar atendimento aos alunos em caso de enfermidade ou acidente;VII- executar outras tarefas relacionadas com o apoio administrativo e técnico-pedagógico que lhe forem atribuídas pela direção;VIII- acompanhar os alunos na entrada, saída, nos intervalos de aulas, recreios e ônibus escolar;IX- verificar o estado geral das salas de aulas, antes e depois das aulas, comunicando à direção quaisquer irregularidades;X- tratar com urbanidade e respeito os integrantes

de todos os segmentos escolares;XI- tratar com respeito e com postura inclusiva as crianças, adolescentes, jovens e adultos com neces-sidade educacional especial, oferecendo cuidados diários que favoreçam a inclusão.

Subseção II - Da Higiene e LimpezaArt. 147. Os responsáveis pelo serviço de limpeza e higiene, diretamente subordinados ao diretor, têm a seu cargo a conservação, no que se refere à limpeza das dependências escolares. Art. 148. Esses servidores têm as seguintes atri-buições:I- executar tarefas de limpeza interna e externa do prédio, dependências, instalações, móveis e utensí-lios da escola, respeitando as relações com o meio ambiente;II- executar tarefas relacionadas à sua área de atua-ção que lhe forem determinadas pelo diretor;III- zelar pela conservação dos equipamentos e ins-talações;IV- armazenar e controlar o material de limpeza.

Subseção III - Da VigilânciaArt. 149. A Guarda Municipal realiza a ronda escolar, vigiando e policiando os próprios públicos, coibindo ações criminosas ou danosas ao patrimônio público, conforme estabelece a Lei Complementar 135/2012.Art. 150. O serviço de vigilância poderá ser executado pelos vigilantes de empresa terceirizada e tem as seguintes atribuições:I- proteger bens e instalações do próprio municipal;II- não permitir o acesso e ou permanência de pes-soas estranhas à unidade educacional;III- realizar o serviço de vigilância escolar sem arma de fogo durante o horário letivo; IV- tratar com urbanidade e respeito o público em geral, orientando-o quando necessário;V- cumprir as determinações emanadas pela direção, limitadas a sua função; VI- é vedado ao vigilante exercer, dentro da unidade educacional, qualquer outra atividade que não seja a de vigiar o próprio público, bem como permanecer em ambientes que não sejam pertinentes ao exercício da sua função.

Subseção IV - Da AlimentaçãoArt. 151. O serviço de alimentação é executado por servidores da Prefeitura Municipal do Guarujá ou por empresa terceirizada.Art. 152. São atribuições dos responsáveis pelo preparo da alimentação:I- zelar pela conservação, organização e limpeza dos locais e utensílios destinados à alimentação;II- receber e conferir os alimentos, bem como os demais materiais destinados à alimentação escolar;III- notificar a direção da unidade educacional e o setor de alimentação escolar sobre possíveis falhas existentes;IV- controlar os estoques de produtos utilizados na merenda escolar;V- manter organizado o depósito de gêneros alimen-tícios e armazená-los de forma a conservá-los em perfeito estado de consumo; VI- preparar e distribuir a alimentação escolar, no horário indicado pela direção da unidade educacio-nal, de acordo com o cardápio do dia e receituário padrão elaborado pelo setor de alimentação escolar;VII- participar de reuniões e cursos de especialização organizados pelo setor de alimentação escolar;VIII- apresentar-se com asseio e devidamente uni-formizado.

Subseção V – Da Biblioteca, Sala de Leitura, Laboratório e Sala Multimídia

Art. 153. A biblioteca constitui o centro de leitura e orientação de estudos de alunos e de consulta para docentes, discentes, demais servidores da escola e

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comunidade.Parágrafo único. A sala de leitura constitui um es-paço exclusivo de alunos para o desenvolvimento de práticas leitoras. Art. 154. O servidor designado para atuar junto à biblioteca tem as seguintes atribuições: I- elaborar o programa de atividades da biblioteca, mantendo-a articulada com as demais programações que integram o núcleo e apoio técnico- pedagógico; II- manter controle das atividades realizadas, ava-liar os resultados da programação e apresentar o relatório anual; III- colaborar com os professores na composição de resenhas bibliográficas; IV- assegurar a adequada organização e funciona-mento da biblioteca: a) organizar o acervo e zelar pela sua conservação; b) elaborar, organizar e manter atualizados os fichá-rios e catálogos correspondentes;c) manter adequadas as condições dos ambientes de leitura; d) orientar o usuário na utilização da biblioteca, es-pecialmente os alunos; e) na pesquisa e consulta de obras; f) organizar coleções de recortes de jornais e revistas para consultas.V- organizar e registrar materiais didáticos, mantendo controle de sua utilização; VI- elaborar inventário anual do acervo da biblioteca; VII- colaborar, quando solicitado, na elaboração do projeto político pedagógico. Art. 155. Os laboratórios e outros ambientes espe-ciais constituem-se em recursos pró-curriculares a serviço dos trabalhos docentes e discentes (oficinas, escritórios – modelo, anfiteatro etc.). Art. 156. A utilização e o funcionamento dos laborató-rios, salas multimídias e outros ambientes especiais são da responsabilidade dos professores. Art. 157. O professor utilitário dos ambientes es-peciais (oficinas, escritórios – modelo, anfiteatro etc.) do ensino profissionalizante tem as seguintes atribuições:I- adequar a utilização dos recursos de ensino ao de-senvolvimento das propostas curriculares; II- controlar a utilização do ambiente e dos equipa-mentos e instrumentais;III- zelar pela manutenção e conservação de equipa-mentos e instrumentais;IV- propor a aquisição e reposição de materiais de consumo;V- comunicar o Professor Coordenador de Curso, sobre as atividades e ocorrências que envolvam os ambientes especiais. Art. 158. O professor designado para oferecer suporte técnico para preparação e montagem de laboratórios para cursos profissionalizantes deve realizar ações com o objetivo fundamental de proporcionar aos estudantes, treinamento para uma formação téc-nica profissional na área de Química e de Química Ambiental, sendo responsáveis pela execução das seguintes atividades: I- realizar preparação prévia e particularizada, testada e detalhada de cada um e de todos os experimentos que serão executados nas aulas práticas;II- selecionar materiais adequados que serão uti-lizados e equipamentos que darão suporte aos experimentos;III- organizar montagem, preparação e testes dos experimentos; IV- pesquisar ensaios condizentes com os cursos;V- realizar troca de informações e levantamento de dados teóricos que possam dar fundamento ao de-senvolvimento dos “ensaios práticos” que ocorrerão no laboratório;

VI- aperfeiçoar os experimentos e elaborar pro-cedimentos analíticos adequados à realidade do laboratório;VII- sanar problemas que poderiam ocorrer durante a ocorrência das aulas práticas impedindo que o conteúdo teórico-prático seja alcançado.

Seção V - Do Corpo DocenteArt. 159. O corpo docente é formado pelo conjunto dos professores portadores de qualificações aca-dêmicas e pedagógicas, conforme previsto em legislação vigente.

Seção VI - Do Corpo DiscenteArt. 160. Integra o corpo discente todos os alunos da unidade educacional a quem se garante o livre acesso às informações necessárias à sua educação, ao seu desenvolvimento como pessoa, ao exercício da cidadania e à sua qualificação para o mundo do trabalho.

TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

CAPÍTULO I – DA EDUCAÇÃO INFANTILSeção I - Da Caracterização

Art. 161. A organização da vida escolar da educação infantil implica em um conjunto de normas que visam garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da vida escolar do aluno.

Seção II - Das Formas de IngressoArt. 162. A matrícula nas unidades municipais de ensino obedece ao cronograma fixado pela Secretaria de Educação de Guarujá sobre o qual deve ser dado conhecimento à comunidade.Art. 163. A matrícula do aluno na escola é realizada pelos pais ou responsáveis, respeitadas as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação para atendimento de demanda escolar pela rede de ensino municipal, respeitada a legislação vigente.Art. 164. A solicitação de vagas é feita, na escola, pelo pai ou responsável, em qualquer época do ano. Art. 165. A matrícula, na unidade educacional, é efetu-ada mediante requerimento do pai e/ou responsável. § 1º No ato da primeira matrícula o pai e/ou respon-sável deve apresentar os documentos relacionados no edital de matrícula.§ 2º No ato da rematrícula, a escola solicita os docu-mentos necessários para a atualização do prontuário do aluno.

Seção III - Da FrequênciaArt. 166. O aluno da educação infantil deve registrar frequência de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) do total de horas letivas, conforme legislação vigente.§ 1º O atendimento à criança é de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral.§ 2º O controle de frequência deve ser realizado pela unidade de educação infantil.Art. 167. No caso do aluno se matricular em outra época que não o início do período letivo, o cômputo da frequência deve incidir sobre o período que se inicia a partir de sua matrícula até o final do período letivo, calculando-se os percentuais sobre atividades desse período.§ 1º A unidade educacional deve adotar procedimen-tos com a finalidade de sanar a frequência irregular, entre eles, convocar pais e/ ou responsáveis e, dian-te da omissão da família, encaminhar aos órgãos competentes.

Seção IV - Da Expedição de DocumentosArt. 168. Cabe à unidade de educação infantil a res-ponsabilidade da expedição de documento compro-batório de escolaridade para esta etapa da educação básica, com especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos, em conformidade com a legislação vigente.

Parágrafo único. Em caso de transferência, a escola emite documento com informações detalhadas que permitam atestar os processos de desenvolvimen-to e aprendizagem da criança, tais como fichas e relatórios.

CAPÍTULO II - DO ENSINO FUNDAMENTALSeção I - Da Caracterização

Art. 169. A organização da vida escolar implica em um conjunto de normas que visam garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da vida escolar do aluno.

Seção II - Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação

Subseção I – Das Formas de IngressoArt. 170. A matrícula nas unidades municipais do ensino fundamental obedece ao cronograma fixado pela Secretaria Municipal de Educação sobre o qual deve ser dado conhecimento à comunidade.Art. 171. A matrícula na escola é efetuada mediante requerimento de pais ou responsáveis ou pelo próprio aluno, quando for o caso, maior de idade.§ 1º No ato da primeira matrícula, o candidato deve apresentar a documentação exigida no edital de matrícula publicado no Diário Oficial do Município. § 2º A escola pode solicitar outros documentos que entender necessários, sendo que a não apresentação desses documentos não impede a matrícula.Art. 172. No primeiro ano do ensino fundamental, bem como nos demais anos, para a matrícula devem ser cumpridas as exigências previstas na legislação vigente. Art. 173. A matrícula, na educação de jovens e adul-tos, obedece às normas dos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Educação.§ 1º A matrícula na educação de jovens e adultos - EJA I, em casos especiais, é feita em qualquer época do período letivo;§ 2º É vedada matrícula, na educação de jovens e adultos - EJA II, a candidatos que tenham sido aprovados em alguns componentes curriculares dos exames supletivos e desejam cursar apenas aqueles que faltarem para completar o currículo básico.Subseção II – Da Classificação e Reclassificação

Art. 174. A classificação em qualquer ciclo, ano, termo ou etapa, exceto no primeiro ano do ensino fundamental, pode ser feita:I- por promoção para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano, termo ou fase anterior na própria escola;II- por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;III- independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição no ano ou etapa adequada, respeitando a relação idade/ano/etapa/termo. Art. 175. A reclassificação do aluno em ano/termo mais avançado, tendo como referência a correspon-dência idade/ano e a avaliação de competências nas matérias da Base Nacional Comum, deve ocorrer a partir de:I- proposta apresentada pelo professor ou professo-res do aluno com base nos resultados de avaliação diagnóstica ou da recuperação;II- solicitação do próprio aluno, se maior de idade, ou seu responsável, mediante requerimento dirigido ao Diretor de Unidade de Ensino;III- aceleração de estudos no caso de defasagem de ano.Art. 176. Para aluno da própria escola, a reclassifi-cação ocorre até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriun-do de países estrangeiros, em qualquer época do período letivo.

Art. 177. Para classificação ou reclassificação pre-vistas nos artigos 172 e 173, a escola adota os seguintes procedimentos:I- o interessado ou seu representante legal deve indicar o ano que pretende cursar observada a cor-relação com a idade;II- a direção da escola nomeia comissão composta por, no mínimo, três membros, entre docentes e es-pecialistas, que avaliam a condição do aluno, levando em conta os critérios de idade, desenvolvimento e experiências anteriores, aplicando testes de conhe-cimento, se necessário;III- a avaliação é elaborada com as áreas de conhe-cimento da Base Nacional Comum, com habilidades e competências do ano imediatamente anterior;IV- a comissão emite parecer sobre o período letivo adequado para matrícula, apontando as adaptações eventualmente necessárias;V- o parecer da comissão deve ser submetido ao Conselho de Ciclo/Ano/Termo do ano pretendido e homologado pelo diretor;VI- a avaliação deve ser registrada em livro próprio e constar do prontuário do aluno;VII- análise dos documentos pelo Supervisor de Ensi-no, ratificando ou retificando o parecer apresentado, com parecer conclusivo.Parágrafo único. Esse mesmo procedimento pode ser aplicado a qualquer aluno do estabelecimento que requerer, justificadamente, a reclassificação.

Seção III – Da Transferência e AdaptaçãoSubseção I - Da Transferência

Art. 178. A transferência do aluno para outro estabe-lecimento de ensino ocorre a pedido do mesmo ou seu responsável legal, se menor, em qualquer época do ano, obedecidas as normas vigentes.

Subseção II - Da AdaptaçãoArt. 179. No caso de diversidade do currículo cursado com o currículo da escola, o aluno está sujeito a processo de adaptação e, quando for o caso, de complementação de carga horária, nos termos da legislação vigente.

Seção IV - Da Frequência e Compensação de Ausências

Art. 180. O aluno deve registrar frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação.Art. 181. No caso do aluno se matricular em outra época que não o início do período letivo, o cômputo da frequência deve incidir sobre o período que se inicia a partir de sua matrícula até o final do período letivo, calculando-se os percentuais sobre atividades desse período. Art. 182. Cabe compensação de ausências quando o levantamento bimestral de faltas acusar índices inferiores a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas.§ 1º As atividades de compensação de ausências são programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou das disciplinas, com a finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas por frequência irregular às aulas.§ 2º A compensação de ausências não exime a es-cola de adotar as medidas previstas no Estatuto de Criança e do Adolescente e nem a família e o próprio aluno de justificar suas faltas.Art. 183. A compensação de ausências pode ser realizada por meio de frequência em outro período, por ano ou componente curricular ou realização de trabalhos indicados pelo professor do compo-nente curricular, sob a coordenação do Orientador de Ensino.Art. 184. Para a composição do mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, a compensação de ausências deve recair, preferen-

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DIÁRIO OFICIAL DE

cialmente, sobre o(s) componente(s) curricular(es) que apresentar(em) maior índice de faltas.Seção V - Da Promoção, Recuperação e RetençãoArt. 185. É considerado promovido para o ano ou termo subsequente, ou concluinte de curso, o aluno que apresentar nota final igual ou superior a 5,0 (cinco) em todos os componentes curriculares e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas do período.§ 1º Os alunos de 1º e 2º anos não podem ser retidos para não prejudicar o processo de alfabetização, considerando o ciclo de aprendizagem adotado pelo Sistema de Ensino de Guarujá, de acordo com a legislação vigente. § 2º É considerado promovido, em determinada disciplina, o aluno que, na média final dos quatro bimestres, obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco).§ 3º É considerado promovido o aluno que obtiver média igual ou superior a 5,0 (cinco) em todas as disciplinas. § 4º O aluno que não conseguir ser promovido tem sua situação analisada pelo Conselho de Ano/Termo que, confrontando o seu desempenho específico em cada componente curricular com o seu desem-penho global e considerando as possibilidades de prosseguimento dos estudos nos anos e termos subsequentes, decide pela aprovação ou retenção desse aluno. § 5º Ao aluno promovido pelo Conselho de Ano/Termo, é atribuída nota final 5,0 (cinco). § 6º Para os registros de histórico escolar, é adota-do o sistema de conceitos para o 1º e 2ª anos do ensino fundamental de nove anos e notas para as demais anos;§ 7º Os critérios acima descritos devem ser observa-dos independentemente do desempenho ou compa-recimento do aluno a períodos de recuperações finais.Art. 186. A decisão sobre retenção ou promoção deve ocorrer ao término de período letivo pré-determinado e levar em consideração o aproveitamento global do aluno no decurso do período, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando as habilidades e as competências individuais do aluno.Parágrafo único. Os três primeiros anos do ensino fundamental de nove anos, dedicados principalmente à alfabetização na perspectiva do letramento, garan-tem as progressões das aprendizagens, com respeito ao ritmo de evolução de cada aluno. Art. 187. Todos os alunos têm direito a estudos de recuperação em todas as disciplinas em que o apro-veitamento for considerado insatisfatório.Art. 188. A escola deve, ao longo do bimestre, ofere-cer recuperação ao aluno que não atingiu os objetivos de aprendizagem, sendo certo que após o processo de recuperação prevalece a nota de maior valor, ficando vedada a média entre a nota do bimestre e da recuperação.Art. 189. As atividades de recuperação acontecem independentemente do número de disciplinas e de-vem ser realizadas:I- de forma contínua ao longo do período letivo, na ação permanente em sala de aula, através de ati-vidades diversificadas, devidamente registradas no diário de classe;II- paralelamente, através de projetos de apoio à aprendizagem, conforme legislação vigente.

Seção VI - Da Expedição de DocumentosArt. 190. Cabe à escola a responsabilidade da ex-pedição de históricos escolares, declarações de conclusão de anos e/ou termos com especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a autenti-cidade da vida escolar dos alunos, em conformidade com a legislação vigente.

Parágrafo único. Em caso de transferência, a escola emite documento com informações detalhadas que revelem o conhecimento da vida escolar do aluno.

CAPÍTULO III - DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALSeção I - Da Caracterização

Art. 191. A organização da vida escolar implica em um conjunto de normas que visam garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da vida escolar do aluno.

Seção II- Das Formas de Ingresso, Matrícula, Classificação, Reclassificação

e Aproveitamento de EstudosSubseção I - Das Formas de Ingresso

Art. 192. É garantida divulgação pública da abertura de inscrições para ingresso nos cursos e programas oferecidos pela unidade educacional, com indicação dos requisitos, condições e sistemática do processo. Art. 193. A abertura de inscrições para ingressos nos cursos da educação profissional é divulgada em edital feito pela Secretaria Municipal de Educação e publicado na Imprensa Oficial. Parágrafo único. O ingresso nos cursos das clas-ses descentralizadas, instaladas mediante convênio, obedece ao estabelecido no objeto e no respectivo plano de trabalho do convênio.

Subseção II - Da MatrículaArt. 194. A matrícula inicial do aluno é efetuada mediante requerimento do pai ou responsável ou do próprio candidato, quando maior de idade, conforme cronograma estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação. § 1º Consta do requerimento a concordância ex-pressa a este Regimento e às outras normas em vigor na escola. § 2º No ato da matrícula, o candidato deve apresentar integralmente os documentos exigidos pela escola. § 3º A matrícula inicial é confirmada no prazo de dez dias letivos, a contar do início do ano/módulo, ficando esta sujeita a cancelamento no caso de falta consecutiva do aluno durante o referido período, sem justificativa. § 4º É autorizada a matrícula inicial, após os primeiros dez dias do período letivo, para preenchimento das vagas remanescentes. Art. 195. A matrícula nos cursos e programas de educação profissional deve atender a legislação vigente e, em especial, as condições expressas neste Regimento:I – na formação inicial e continuada do trabalhador, apresentar os requisitos estabelecidos para cada curso/programa;II - na educação profissional técnica de nível médio, no módulo inicial: a) estar cursando o 2º ano do ensino médio, no caso da articulação entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino médio dando-se de forma concomitante ou; b) ter concluído o ensino médio, no caso da arti-culação entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino médio dando-se de forma subsequente. III - na educação profissional técnica de nível médio, a partir do segundo módulo, por classificação ou reclassificação. Art. 196. As matrículas são efetuadas em época prevista em cronograma estabelecido pela Secretaria Municipal de Educação. § 1º Perde o direito à vaga o aluno de qualquer ano/módulo, que se ausentar da escola não apresentando justificativa escrita, pelo período de um bimestre letivo qualquer que seja ele.§ 2º Perde direito à vaga o aluno que por seus mo-tivos próprios oficializar a sua desistência junto à secretaria da unidade educacional, independente

da época em que ocorrer. § 3º Perde direito à vaga o aluno que no período da rematrícula, não a efetuar. § 4º Não há sistema de “trancamento de matrícula”.§ 5º O aluno desistente dos anos ou módulos termi-nais, pode efetuar rematrícula nestes anos/módulos, desde que à época de sua desistência, justifique-a por escrito e apresente para tal, requerimento que será devidamente analisado pelo corpo da direção da unidade educacional, estando a rematrícula con-dicionada: I- à existência de vaga no curso, ano ou módulo, no período letivo e turno pretendidos; II- ao cumprimento de eventuais alterações ocorridas no currículo.§ 6º O aluno matriculado em ano/módulo inicial que for considerado desistente e/ou evadido, tem sua matrícula automaticamente cancelada e, desejando retornar ao curso no qual efetuou matrícula origi-nal, ou para qualquer outro oferecido pela unidade educacional, deve submeter-se a um novo processo seletivo, obtendo a classificação necessária.

Subseção III - Da ClassificaçãoArt. 197. O aluno é classificado quando: I- submetido a processo de classificação nos anos ou módulos; II- promovido no ano ou módulo anterior, na própria escola; III- recebido por transferência; IV - requerer matrícula, a partir do segundo módulo ou ano, para fins de ingresso na escola.§ 1º Nos casos previstos pelos incisos III e IV, constitui condição para a classificação do aluno a correspon-dência entre os conhecimentos, as habilidades e competências demonstradas por ele, por meio de avaliação, e as previstas para determinado ano ou módulo de cada curso. § 2º A classificação é automática, quando o aluno tiver sido promovido no ano e ou módulo anterior, na própria unidade educacional.§ 3º O processo de classificação referente aos casos previstos pelos incisos III e IV é realizado por uma comissão formada por três professores ou espe-cialistas, designados pela direção, que avaliam o candidato, podendo valer-se de instrumentos, como entrevistas e resultados do processo de ingresso, desde que seja dada ciência prévia ao interessado. § 4º A comissão referida no parágrafo anterior apre-senta ao diretor relatório do processo, no prazo de cinco dias úteis, com parecer conclusivo. § 5º O interessado pode interpor pedido de reconsi-deração, dirigido ao Diretor de Unidade de Ensino, no prazo de cinco dias úteis contados após a ciência do interessado sobre o resultado da classificação.

Subseção IV - Da ReclassificaçãoArt. 198. A reclassificação do aluno pode ocorrer por:I- proposta de professor ou professores do aluno, com base em resultados de avaliação diagnóstica ou; II- por solicitação do próprio aluno ou de seu respon-sável, se menor, mediante requerimento dirigido à direção da unidade educacional, até cinco dias úteis, contados a partir da publicação do resultado final do Conselho de Ano. Art. 199. O processo de reclassificação deve estar concluído em até dez dias letivos, contados a partir do requerimento do aluno. Art. 200. A reclassificação define o ano ou módulo em que o aluno deve ser matriculado, a partir de parecer elaborado por comissão de professores, designada pela direção da unidade educacional. Parágrafo único. A comissão de que trata o caput deste artigo avalia o aluno:I- obrigatoriamente, por meio de avaliações e/ou de

documentos comprobatórios de estudos anteriores concluídos com êxito, na própria escola ou em outros estabelecimentos; II- subsidiariamente, por meio de outros instrumen-tos, tais como entrevistas, relatórios, a critério da unidade educacional. Art. 201. Para a reclassificação, a escola adota os seguintes procedimentos:I - o interessado ou seu representante legal deve indicar o ano que pretende cursar observada a cor-relação com a idade;II - a direção da escola nomeia comissão composta por, no mínimo, três membros, entre docentes e es-pecialistas, que avaliam a condição do aluno, levando em conta os critérios de idade, desenvolvimento e experiências anteriores, aplicando testes de conhe-cimento, se necessário;III - a avaliação é elaborada com as áreas de conhe-cimento e com habilidades e competências do ano imediatamente anterior;IV - a comissão emite parecer sobre o período letivo adequado para matrícula, apontando as adaptações eventualmente necessárias;V - o parecer da comissão deve ser submetido ao Conselho de Ano do ano pretendido e homologado pelo Diretor de Unidade de Ensino;VI - a avaliação deve ser registrada em livro próprio e constar do prontuário do aluno;VII - análise dos documentos pelo Supervisor de En-sino, ratificando ou retificando o parecer apresentado, com parecer conclusivo.Parágrafo único. Esse mesmo procedimento pode ser aplicado a qualquer aluno do estabelecimento que requerer, justificadamente, a reclassificação.

Subseção V - Do Aproveitamento de EstudosArt. 202. A escola pode avaliar, reconhecer e cer-tificar competências adquiridas, à pedido do aluno ou de seu responsável, se menor de idade:I- em componentes curriculares ou cursos, concluí-dos com aproveitamento e devidamente comprova-dos, na própria escola ou em outras escolas; II- em estudos realizados fora do sistema formal de ensino; ouIII- no trabalho ou na experiência extra-escolar. § 1º O processo de aproveitamento de estudos, avalia-ção, reconhecimento e certificação de competências é realizado pelo Professor Coordenador de Curso que, para isso, utiliza exame de documentos, entre-vistas, provas escritas, provas práticas ou outros instrumentos;§ 2º As competências reconhecidas podem ser aproveitadas pelo aluno para fins de classificação ou prosseguimento de estudos;§ 3º O Professor Coordenador de Curso indica a dispensa parcial ou total de componentes curricu-lares do ano ou módulo para fins de continuidade de estudos;§ 4º Na educação profissional, são utilizados como referência no processo de avaliação, reconhecimento e certificação de competências o plano de curso e o perfil profissional de conclusão da qualificação profissional ou da habilitação profissional de técnico.§ 5º O Professor Coordenador de Curso valida as competências desenvolvidas por meio de parecer detalhado, constando, inclusive, conceitos referentes aos componentes curriculares que tenham sido aproveitados.§ 6º O parecer do Professor Coordenador de Curso deve ser homologado pelo Diretor de Unidade de Ensino e ratificado ou retificado pelo Supervisor de Ensino.

Seção III - Do Agrupamento dos AlunosArt. 203. A composição das classes e de turmas é determinada a partir de critérios pedagógicos com

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DIÁRIO OFICIAL DE

a finalidade de favorecer a aprendizagem dos alunos e otimizar os recursos disponíveis. Parágrafo único. Na educação profissional técnica de nível médio podem ser organizadas turmas ou classes compostas por alunos que estejam cursando concomitantemente o ensino médio ou egressos deste nível de ensino. Art. 204. O número recomendado de alunos por classe é de 40, observada a área mínima de 1,2 m² por aluno. Art. 205. Nas aulas práticas de laboratório, de campo, oficinas, ou salas-ambiente, as classes podem ser agrupadas ou divididas em turmas para atender às peculiaridades de cada atividade, às instalações e equipamentos disponíveis na unidade educacional, às normas de segurança pessoal e coletiva ou à legislação específica do curso. Parágrafo único. As classes são divididas em turmas exclusivamente nas aulas em que as atividades didáticas, previstas nas matrizes curriculares e nos planos de trabalho docente dos componentes ou projetos, indicarem tal necessidade, de acordo com o disposto no caput deste artigo.

Seção IV - Da Transferência e AdaptaçãoSubseção I - Da Transferência

Art. 206. As transferências são expedidas, quando solicitadas pelo aluno ou, se menor de idade, por seu responsável. Art. 207. As transferências são recebidas a qualquer época, obedecida à legislação em geral e a específica de cada curso, desde que atendidas às seguintes condições: I- avaliação de competências desenvolvidas na es-cola de origem e análise do histórico escolar, carga horária e matriz curricular, com parecer favorável do Professor Coordenador de Curso ou da comissão de professores designada pela direção. II- existência de vaga. §1º Atendidas às condições estabelecidas no caput deste artigo, a escola pode receber transferência de alunos: I- para o módulo ou ano inicial a qualquer tempo, caso não haja candidatos remanescentes da listagem de classificação do processo de ingresso;II- para o módulo ou ano inicial, decorrido o prazo estipulado para a matrícula inicial, conforme disposto do § 3º do artigo 194 deste Regimento; III- para os anos ou módulos seguintes ao inicial.§ 2º Caso a demanda de candidatos seja superior ao número de vagas disponíveis, a unidade educacional deve estabelecer processo especial de seleção, com divulgação pública prévia dos critérios e procedi-mentos aos interessados. Art. 208. As transferências para os cursos de edu-cação profissional de nível médio técnico são feitas pelos mínimos legais exigidos. Art. 209. Sempre que houver diversidade entre os currículos, a unidade educacional pode recorrer ao processo da reclassificação, observadas as normas legais vigentes. Art. 210. Nos casos de transferências recebidas, a unidade educacional pode exigir do aluno adaptação total ou parcial de componentes curriculares não cursados, obedecidas às normas legais vigentes.

Subseção II - Da AdaptaçãoArt. 211. No caso de diversidade do currículo cursa-do com o currículo da escola, o aluno está sujeito a processo de adaptação e, quando for o caso, de complementação de carga horária, nos termos da legislação vigente.

Seção V - Da Frequência e Compensação de AusênciasSubseção I - Da Frequência

Art. 212. Para fins de promoção ou retenção, a fre-

quência tem apuração independente do rendimento. Art. 213. A frequência sofre controle bimestral, não devendo totalizar percentual inferior a 75% em cada um dos componentes curriculares, de tal modo a garantir assiduidade ótima de igual valor em por-centagem (75%) no final de cada semestre letivo nos referidos componentes.

Subseção II - Da Compensação de AusênciasArt. 214. O aluno que exceder o limite de faltas previstas em cada um dos bimestres letivos, é sub-metido a estudos de compensação de ausências operacionalizados e definidos pelos professores em seus respectivos componentes curriculares, podendo ser realizados por meio de frequência em outro período, por ano ou componente curricular ou realização de trabalhos, sob a coordenação do Orientador de Ensino.§ 1º Os critérios e procedimentos para o controle da frequência e para a compensação de ausências são disciplinados pelo Conselho de Ano.§ 2º Os componentes curriculares que envolvam aulas de treinamento prático em laboratórios ou oficinas, para o desenvolvimento de competências e habilidades de experimentação, não admitem ati-vidades de compensação de ausências.Art. 215. As atividades de compensação de ausências são programadas, orientadas e registradas pelo pro-fessor da classe ou das disciplinas, com a finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas por frequência irregular às aulas.Art. 216. Para efeito do que trata a presente Sub-seção, somente asseguram direito de realizar as atividades de compensação de ausências os alunos que estiverem amparados pela legislação vigente: I- que estejam em serviço militar, nos termos do artigo 60, § 4º da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964;II- que apresentem motivos médicos, nos termos do Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969;III- gestantes, nos termos da Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975;IV- desportistas civis e militares, nos termos do artigo 85 da Lei 9.615, de 24 de março de 1998;Parágrafo único. Casos não previstos neste artigo são deliberados pelo Conselho Escolar.Art. 217. A compensação de ausências não exime a escola de adotar as medidas previstas no Estatuto de Criança e do Adolescente, a família e o próprio aluno de justificar suas faltas.

Seção VI - Da Promoção, Recuperação e Retenção

Art. 218. É considerado promovido no módulo ou ano o aluno que apresentar menção igual ou superior a 5,0 (cinco) em todos os componentes curriculares e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente curricular.Art. 219. O Conselho de Ano decide sobre a pro-moção ou retenção, tendo em vista o desempenho global do aluno, expressa pelas sínteses finais de avaliação de cada componente curricular. Parágrafo único. A decisão do Conselho de Ano tem como fundamento: I- a possibilidade de o aluno prosseguir estudos no ano ou módulo subsequente; II- o domínio das competências e habilidades previs-tas para o módulo/ano ou para a conclusão do curso; III- para fins de conclusão do curso, o domínio das competências e habilidades profissionais que definem o perfil de conclusão. Art. 220. Ao aluno de rendimento insatisfatório du-rante o semestre/ano letivo, são oferecidos estudos de recuperação contínua. §1º Os estudos de recuperação constituem-se de atividades diversas, com recursos e metodologias

diferenciadas, reorientação da aprendizagem, diag-nóstico e atendimento individualizado. §2º Os resultados obtidos pelo aluno nos estudos de recuperação integram as sínteses de aproveitamento do período letivo. Art. 221. O aluno com rendimento insatisfatório em até dois componentes curriculares, exceto no ano ou módulo inicial, a critério do Conselho de Ano, pode ser promovido no ano/módulo em regime de progressão parcial, desde que preservada a sequên-cia do currículo, devendo submeter-se, nesse ano/módulo, a programa especial de estudos. Parágrafo único. A retenção em componentes curri-culares cursados em regime de progressão parcial não determina a retenção no ano ou módulo regular. Art. 222. Quanto ao rendimento escolar, o aluno que obter notas sínteses finais:I- 5,0 (cinco) ou acima de 5,0 (cinco), é considerado PROMOVIDO; II- 4,0 (quatro) e/ou 4,5 (quatro e meio), em até duas disciplinas, do conjunto de componentes curriculares, é submetido à votação do Conselho, com vistas à promoção ou retenção; III- 4,0 (quatro) e/ou 4,5 (quatro e meio), em três disciplinas ou mais do conjunto de componentes curriculares, é considerado RETIDO;IV- abaixo ou igual a 3,5 (três e meio), em duas ou mais disciplinas, do conjunto de componentes curriculares, é considerado RETIDO; V- abaixo ou igual a 3,5 (três e meio), em uma única disciplina do conjunto de componentes curriculares, é submetido ao Conselho de Ano que delibera por escrito sobre a sua promoção ou retenção.§ 1º As regras aplicam-se aos anos/módulos finais em quaisquer componentes curriculares cursados em regime de progressão parcial.§ 2º É considerado retido no ano ou módulo, quanto à frequência, o aluno com assiduidade inferior a 75% no conjunto dos componentes curriculares. Art. 223. Os professores se manifestam ao final de cada semestre letivo, acerca da frequência e das notas sínteses obtidas pelos alunos, já incluídos os processos de recuperação, bem como os processos de compensação de ausências, informando-as à se-cretaria da escola para os devidos registros escolares.

Seção VII - Da Expedição de DocumentosArt. 224. Cabe à escola a responsabilidade da ex-pedição de históricos escolares, declarações de conclusão de anos/cursos com especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos, em conformidade com a legislação vigente. Parágrafo único. Em caso de transferência, a escola emite documento com informações detalhadas que revelem o conhecimento da vida escolar do aluno. Art. 225. Ao aluno concluinte de curso com apro-veitamento é conferido ou expedido: I- diploma de técnico, quando se tratar de habilita-ção profissional, satisfeitas as exigências relativas do curso: a) ao cumprimento do currículo básico do curso e do estágio supervisionado, se obrigatório; b) a apresentação de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente.II - certificado de conclusão de módulo ou curso, tratando-se de: a) módulos de curso técnico ou; b) cursos de formação inicial ou continuada, confor-me previsto na legislação vigente.III - certificado identificando o curso realizado, con-tendo os conteúdos desenvolvidos e a carga horária cumprida. Art. 226. A unidade educacional pode expedir decla-ração correspondente aos componentes curriculares

cursados com aproveitamento. TÍTULO V - DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

CAPÍTULO I – DA EDUCAÇÃO INFANTILSeção I – Dos Princípios

Art. 227. O processo de avaliação na educação in-fantil tem como princípios:I- o desenvolvimento da autonomia e da identidade da criança em suas diferentes fases de desenvolvimento e norteia toda a prática pedagógica, visando à pro-moção da construção de conhecimento do mundo; eII- o aprimoramento da qualidade do ensino e a pro-moção do aluno como sujeito de direito ao processo de ensino/aprendizagem. Seção II - Da Avaliação do Ensino/Aprendizagem

Art. 228. Na educação infantil, a avaliação, cuja função é a de acompanhar, orientar, regular e re-direcionar o processo de aprendizagem como um todo, deve ser realizada mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento infantil sem o obje-tivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. Art. 229. A avaliação na educação infantil deve ser constante e diária, considerando: I- o respeito às características da faixa etária e as especificidades socioculturais do grupo e os ritmos de cada indivíduo;II- a dependência em relação ao adulto e, portan-to, a necessidade de interações adulto-criança nos momentos de explorar o próprio corpo através de movimentos e da experiência de diferentes sensa-ções no contato com os objetos;III- que o tempo de concentração em cada atividade é muito pequeno e se torna, portanto, necessária uma variedade de propostas na rotina; IV- que é o período em que as crianças começam a tomar algumas decisões por conta própria, como escolher alimentos e roupas e, também, se alimentar e se vestir sozinhas;V- que é o período em que a criança começa a esta-belecer as regras de convivência, sendo o momento privilegiado para o desenvolvimento de atividades a partir dos temas e das metodologias oriundas das diferentes áreas do conhecimento.

Subseção I - Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 230. A verificação do rendimento escolar da educação infantil constitui um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças e deverá observar o que segue:I- em se tratando de um processo permanente de avaliação, deve ser realizada por vários meios, como a observação, o registro e a reflexão sobre o de-senvolvimento das atividades e projetos, sobre as hipóteses e descobertas das crianças;II- nunca deve acontecer como um ato formal de teste, comprovação, atribuição de notas e atitudes que sinalizem punição, pois esses processos são externos e artificiais que bloqueiam a manifestação livre e espontânea da criança;III- a avaliação deve ser sempre sobre a criança em relação a si mesma e não comparativamente com as outras crianças;IV- o objetivo da avaliação é melhorar a forma de mediação do professor para que o processo de aprendizagem alcance níveis sempre mais elevados;V- a observação do professor deve ter um enfoque crítico, proporcionando-lhe elementos para que realize uma análise criteriosa em relação ao de-senvolvimento dos alunos, sendo uma observação constante, nas atividades, brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;VI- os registros devem ser múltiplos e realizados por

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DIÁRIO OFICIAL DE

adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, portfólio etc.);VII- deve acontecer por meio da criação de estraté-gias adequadas aos diferentes momentos de tran-sição vividos pela criança (transição casa/institui-ção de educação infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/ensino fundamental);VIII- deve ser registrada em documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da uni-dade educacional junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na educação infantil.

CAPÍTULO II - DO ENSINO FUNDAMENTALSeção I - Dos Princípios

Art. 231. A avaliação escolar, no que concerne à sua estrutura, organização, funcionamento e impacto so-bre a situação do ensino e da aprendizagem, constitui um dos elementos para reflexão e transformação da prática escolar e tem como princípio o aprimo-ramento da qualidade do ensino e a promoção do aluno como sujeito de direito ao processo de ensino/aprendizagem.Art. 232. A avaliação interna, processo que é organi-zado pela escola, e a avaliação externa, pelos órgãos municipais da administração ou por outras esferas do governo estadual e federal, são subsidiadas por procedimentos de observações e registros contínuos e tem por objetivos permitir o acompanhamento:I- sistemático e contínuo do processo de ensino e da aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas propostas no projeto político pedagógico;II- do desempenho da direção, dos professores, dos alunos e dos demais funcionários nos diferentes momentos do processo educacional;III- da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pela escola;IV- da execução do planejamento curricular.Seção II - Da Avaliação do Ensino/Aprendizagem

Art. 233. O processo de avaliação do ensino/apren-dizagem é realizado por meio de procedimentos externos e internos.Art. 234. A avaliação externa do rendimento escolar tem por objetivo oferecer indicadores comparati-vos de desempenho para a tomada de decisões no âmbito da própria escola e da esfera da rede municipal de ensino.Art. 235. A avaliação interna do processo de ensino/aprendizagem, responsabilidade da escola, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um dos objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à progra-mação curricular prevista e desenvolvida em cada nível e etapa da escolaridade, no que diz respeito às habilidades e competências previstas.Parágrafo único. Os instrumentos de avaliação bi-mestral, devidamente registrados no diário de classe, devem ser múltiplos para possibilitar ao professor o acompanhamento da evolução do aluno. Art. 236. A avaliação interna do processo de ensino/aprendizagem tem por objetivos:I- diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;II- possibilitar que os alunos autoavaliem sua apren-dizagem;III- orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;IV- fundamentar as decisões dos Conselhos de Ciclo, Ano e Termo quanto à necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de recuperação da aprendi-zagem, de classificação e reclassificação de alunos;V- orientar as atividades de planejamento e repla-nejamento das propostas curriculares;VI- identificar falhas no processo de ensino nas ativi-

dades propostas no planejamento curricular;VII- promover a autoavaliação do professor em re-lação ao desempenho dos alunos.

Subseção I - Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 237. A verificação do rendimento escolar observa os seguintes critérios:I- avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo;II- possibilidade de avanço nos cursos e nos anos, mediante verificação do aprendizado;III- possibilidade de aproveitamento de estudos con-cluídos com êxito;IV- obrigatoriedade de estudos de recuperação con-tínua durante o ano letivo, para os casos de baixo rendimento escolar;V- possibilidade de aceleração de estudos, para alu-nos com defasagem idade/ano/ termo, ao longo dos bimestres do ano letivo.Art. 238. Na avaliação do aproveitamento devem ser utilizados registros ou atividades desenvolvidas pelo aluno, de forma diversificada, levando-se em conta suas habilidades e competências.§ 1º Ao término de cada bimestre e do período letivo semestral ou anual, o professor se manifesta sobre o desempenho global do aluno, atribuindo-lhe uma nota ou conceito relativo ao período e ao compo-nente curricular.§ 2º No decorrer do 1º ano ao 3º ano do ensino re-gular, o aluno é avaliado por conceitos, como consta no anexo V deste Regimento. § 3º A avaliação do desempenho escolar dos 3º aos 9º anos é representada por notas graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), com uma casa decimal, seguindo o critério de arredondamento: I- as frações 0,1 e 0,2 são aproximadas para o inteiro imediatamente inferior;II- as frações 0,3; 0,4 e 0,6 são aproximadas para 0,5;III- as frações 0,7; 0,8 e 0,9 são aproximadas para o inteiro imediatamente superior.§ 4º As notas devem refletir as diferenças de de-sempenho, claramente discerníveis, como consta no anexo VI deste Regimento. § 5º Ao final do 1º Termo do ciclo I da EJA, o aluno é avaliado, porém, não pode ser retido para não prejudicar o processo inicial de alfabetização, na perspectiva do letramento.§ 6º Na modalidade de educação especial é conside-rado o progresso do aluno em relação às suas limita-ções e respeitadas as especificidades de cada caso.Art. 239. A avaliação do desempenho escolar é representada por ficha de desempenho (1º ao 3º ano) e notas graduadas de zero a dez do 3º ao 9º ano. § 1º São realizadas avaliações diagnósticas, media-doras, formativas e cumulativas do 1º ao 3º ano e sintetizadas na ficha de desempenho da aprendiza-gem de cada aluno, e, ainda, são utilizados como instrumentos para avaliar atividades, sondagens, portfólios etc. § 2º No ensino fundamental regular e na modalidade da educação de jovens e adultos, o Conselho de Ano/Termo decide sobre a classificação do aluno no mesmo ano ou termo, quando o grau das deficiências apresentadas evidenciar a impossibilidade de o mes-mo atingir, nos períodos de recuperação, o mínimo de desempenho necessário ao prosseguimento de estudos no ano ou termo subsequente.§ 3º O resultado final é registrado em documento escolar próprio, afixado em local previamente co-municado aos alunos e seus responsáveis legais, conforme disposto em Deliberação do Conselho Municipal de Educação nº 04/10.

§ 4º Cabe pedido de reconsideração, dirigido ao diretor da escola, e posterior recurso, dirigido à Secretaria Municipal de Educação, referente aos resultados finais obtidos pelo aluno, observadas as disposições da legislação vigente do Sistema Municipal de Educação.

CAPÍTULO III - DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALSeção I - Dos Princípios

Art. 240. A avaliação escolar, no que concerne à sua estrutura, organização, funcionamento e impacto so-bre a situação do ensino e da aprendizagem, constitui um dos elementos para reflexão e transformação da prática escolar e tem como princípio o aprimo-ramento da qualidade do ensino e a promoção do aluno como sujeito de direito ao processo de ensino/aprendizagem.Seção II - Da Avaliação do Ensino/Aprendizagem

Art. 241. A avaliação da aprendizagem é contínua, formativa, cumulativa e articulada ao projeto político pedagógico, considerando-se as competências gerais e específicas a serem desenvolvidas, nas diversas áreas de conhecimento dos cursos oferecidos. Art. 242. A avaliação no processo de ensino/apren-dizagem tem por objetivos: I- diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento dos alunos;II- orientar o aluno para superar as suas dificuldades de aprendizagem. III- subsidiar a reorganização do trabalho docente;IV- subsidiar as decisões do Conselho de Ano/Ter-mo para promoção, retenção ou reclassificação de alunos. Art. 243. Para efeito da avaliação da aprendizagem, deve ser considerada não somente a assimilação de conhecimentos/competências (saber), mas o desenvolvimento de habilidades (fazer) e compor-tamentos do aluno (ser). § 1º Para efetivação das considerações constantes do caput deste artigo, devem ser trabalhados e observa-dos, em sua totalidade e de forma interdependente, os aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores da aprendizagem de cada aluno. § 2º Os instrumentos de avaliação devem ser múlti-plos e em número mínimo de quatro por semestre, sendo dois escritos, para possibilitar ao professor o acompanhamento da evolução do aluno. § 3º O aluno deve justificar suas faltas e/ou solicitar reposição de avaliações, mediante requerimento à direção, solicitado junto à secretaria da escola, anexando comprovantes de atividades laborais e/ou atestados médicos que justifiquem devidamente a sua ausência, dentro do prazo máximo de 2 (dois) dias úteis após o seu retorno ou a sua alta.§ 4º Os casos não previstos no parágrafo anterior devem ser apreciados pela direção da unidade edu-cacional.Art. 244. A verificação do aproveitamento escolar do aluno compreende a avaliação do rendimento e a apuração da frequência, observadas as diretrizes estabelecidas pela legislação vigente. Art. 245. A avaliação do rendimento, em qualquer componente curricular: I- É sistemática, contínua, formativa e cumulativa, por meio de instrumentos diversificados, elaborados pelo professor, com o acompanhamento do Professor Coordenador de Curso e do Orientador de Ensino; II- Deve incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes situações de aprendizagem, considerados os objetivos propostos para cada uma delas. Parágrafo único. Os instrumentos de avaliação devem priorizar a observação de aspectos qualitativos da aprendizagem, de forma a garantir sua preponde-rância sobre os quantitativos. Art. 246. Os instrumentos utilizados para a avaliação

escolar, após sua aplicação, devem ser analisados e comentados pelos professores, objetivando: I- redefinir metas, prioridades e reajustes das ativi-dades docentes; II- constituir mecanismo de auto-avaliação do aluno e como nova oportunidade de aprendizagem e reor-ganização dos seus conhecimentos. Art. 247. As sínteses de avaliação do rendimento do aluno, parciais ou finais, elaboradas pelo professor, são expressas por notas graduadas de 0 (zero) a 10 (dez), com uma casa decimal, seguindo o critério de arredondamento: I- as frações 0,1 e 0,2 são aproximadas para o inteiro imediatamente inferior;II- as frações 0,3; 0,4 e 0,6 são aproximadas para 0,5;III- as frações 0,7; 0,8 e 0,9 são aproximadas para o inteiro imediatamente superior.§ 1º As notas devem refletir as diferenças de de-sempenho, claramente discerníveis, como consta no anexo VII deste Regimento. § 2º As sínteses parciais, no decorrer do ano/semes-tre letivo, vem acompanhadas de diagnóstico das dificuldades detectadas, indicando ao aluno os meios para recuperação de sua aprendizagem. § 3º As sínteses finais de avaliação, elaboradas pelo professor, depois de concluído cada módulo ou ano, expressam o desempenho global do aluno no com-ponente curricular, com a finalidade de subsidiar a decisão sobre promoção ou retenção pelo Conselho de Ano, em conformidade com o que consta do anexo VII.Art. 248. Os resultados da verificação do rendimento do aluno são sistematicamente registrados, analisa-dos com o aluno e sintetizados pelo professor numa menção semestral e uma menção anual. Parágrafo único. O calendário escolar prevê as datas para comunicação das sínteses de avaliação aos alunos e, se menores de idade, a seus responsáveis.Art. 249. A avaliação do desempenho escolar nos cur-sos da educação profissional tem como órgão colegiado responsável, o Conselho de Ano, que deve considerar: I- o aproveitamento escolar global da turma; II- o aproveitamento global de cada aluno; III- o aproveitamento por disciplina/componente curricular de cada aluno; IV- o desenvolvimento do aproveitamento da turma, segundo o nível de participação e de interesse nas atividades escolares; V- o desenvolvimento do aproveitamento de cada aluno, segundo o nível de participação e de interesse nas atividades escolares; VI- o desenvolvimento e a apropriação de compe-tências e de habilidades, individuais e/ou coletivas, necessárias ao exercício profissional. Art. 250. A verificação do rendimento escolar nos cursos e programas de formação inicial e continuada obedece à legislação vigente, aplicando-se, no que couber, as normas deste Regimento.

Subseção I - Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 251. O processo de avaliação do ensino/aprendiza-gem é realizado por meio de procedimentos internos.Art. 252. A avaliação do processo de ensino/apren-dizagem, responsabilidade da escola, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um dos objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à progra-mação curricular prevista e desenvolvida em cada curso da educação profissional, no que diz respeito às habilidades e competências previstas.Art. 253. A avaliação tem por objetivos:I- diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

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DIÁRIO OFICIAL DE

II- possibilitar que os alunos autoavaliem sua apren-dizagem;III- orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;IV- fundamentar as decisões dos Conselhos de Ano quanto à necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos;V- orientar as atividades de planejamento e repla-nejamento das propostas curriculares;VI- identificar falhas no processo de ensino nas ativi-dades propostas no planejamento curricular;VII- promover a autoavaliação do professor em re-lação ao desempenho dos alunos.Art. 254. A verificação do rendimento escolar observa os seguintes critérios:I- avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo;II- possibilidade de avanço nos cursos e nos anos, mediante verificação do aprendizado;III- possibilidade de aproveitamento de estudos con-cluídos com êxito;IV- obrigatoriedade de estudos de recuperação con-tínua durante o ano letivo, para os casos de baixo rendimento escolar.Art. 255. Na avaliação do aproveitamento devem ser utilizados registros ou atividades desenvolvidas pelo aluno, de forma diversificada, levando-se em conta suas habilidades e competências.§ 1º Ao término de cada período letivo semestral ou anual, o professor se manifesta sobre o desempenho global do aluno, atribuindo-lhe uma nota relativa ao período e ao componente curricular.§ 2º Na modalidade de educação especial é conside-rado o progresso do aluno em relação às suas limita-ções e respeitadas as especificidades de cada caso.§ 3º O resultado final é registrado em documento escolar próprio, afixado em local previamente co-municado aos alunos e seus responsáveis legais, conforme disposto em Deliberação Nº 04/10 do Conselho Municipal de Educação.§ 4º Cabe pedido de reconsideração, dirigido ao diretor da escola, e posterior recurso, dirigido à Secretaria Municipal de Educação, referente aos resultados finais obtidos pelo aluno, observadas as disposições da legislação vigente do Sistema Municipal de Educação.

TÍTULO VI - DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CAPÍTULO I – DA EDUCAÇÃO INFANTIL Seção I - Da Caracterização

Art. 256. A organização e o desenvolvimento da educação infantil, de acordo com a legislação vigente, favorecem a persecução dos objetivos do projeto político pedagógico.

Seção II - Do Curso Art. 257. As unidades de educação infantil, em con-formidade com seu modelo de organização, atendem de acordo com a faixa etária:I- creche – crianças de 04 (quatro) meses a 03 (três) anos e 11 (onze) meses, sendo: a) berçário – de 04 (quatro) meses a 11 (onze) meses;b) infantil I – de 01 (um) ano a 1 (um) ano e 11 (onze) meses;c) infantil II – de 02 (dois) anos a 2 (dois) anos e 11(onze) meses;d) infantil III – de 03 (três) anos a 3 (três) anos e 11(onze) meses.I- unidades educacionais: a) infantil IV – crianças de 04 (quatro) anos;b) infantil V – crianças de 05 (cinco) anos. Parágrafo único. O número de alunos por turma, em

todos os níveis de educação infantil, é fixado respei-tando-se o limite previsto na legislação específica.

Seção III - Do CurrículoArt. 258. O currículo da educação infantil deve ob-servar a legislação nacional vigente e a proposta curricular municipal da educação infantil.Art. 259. O currículo, considerando-se as especifi-cidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças de até 5 (cinco) anos e a qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da cidadania, deve estar embasado nos seguintes princípios: I- o respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas as suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc.;II- o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;III- o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das ca-pacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;IV- a socialização das crianças por meio de sua par-ticipação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; V- o atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

Seção IV - Das Práticas PedagógicasArt. 260. A prática pedagógica na educação infantil deve se organizar de modo que as crianças desen-volvam as seguintes capacidades:I- desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com con-fiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; II- descobrir e conhecer, progressivamente, seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar; III- estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando, gradativamente, suas possibilidades de comunicação e interação social;IV- estabelecer e ampliar, cada vez mais, as rela-ções sociais aprendendo, aos poucos, a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; V- observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se, cada vez mais, como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação; VI- brincar expressando emoções, sentimentos, pen-samentos, desejos e necessidades; VII- utilizar as diferentes linguagens – corporal, musi-cal, plástica, oral e escrita – ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enri-quecendo, cada vez mais, sua capacidade expressiva; VIII- conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

CAPÍTULO II - DO ENSINO FUNDAMENTALSeção I - Da Caracterização

Art. 261. A organização e o desenvolvimento do ensino fundamental, de acordo com a legislação vigente, favorecem a persecução dos objetivos do projeto político pedagógico.

Seção II - Do Curso e Modalidade de EnsinoArt. 262. A escola, em conformidade com seu modelo de organização, pode ministrar:

I- ensino fundamental regular de acordo com legis-lação vigente, organizado em 9 (nove) anos; II- ensino fundamental, destinado à educação de jo-vens e adultos, realizado em modalidades de supletivo presencial e organizado conforme legislação vigente:a) de 1º ao 5º ano – EJA I - 1º ao 4º termo, com 02 (dois) anos de duração e 04 (quatro) semestres;b) de 6º ao 9º ano – EJA II – 1º ao 4º termo, com 02 (dois) anos de duração e 04 (quatro) semestres.

Seção III - Do CurrículoArt. 263. O currículo da educação básica é elaborado de acordo com a legislação vigente.Art. 264. A Arte é um componente curricular obri-gatório na educação básica de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.Art. 265. A Educação Física, integrada ao projeto político pedagógico da escola, é componente cur-ricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa aos alunos nos cursos noturnos.

Seção IV - Dos Projetos EspeciaisArt. 266. As escolas podem desenvolver projetos especiais, abrangendo:I- atividades de reforço e recuperação da aprendiza-gem e orientação de estudos;II- programas especiais de aceleração de estudos para alunos com defasagem idade/ano, conforme projeto político pedagógico homologado pelo órgão competente;III- salas com recursos destinadas a alunos dos anos iniciais do ensino fundamental que apresentarem dificuldades de aprendizagem;IV- outros, de interesse da comunidade.Parágrafo único. Os projetos especiais devem ser submetidos à apreciação dos órgãos competentes.

CAPÍTULO III - DA EDUCAÇÃO PROFISSIONALSeção I - Da CaracterizaçãoArt. 267. A organização e o desenvolvimento da educação profissional, de acordo com a legislação vigente, favorecem a persecução dos objetivos do projeto político pedagógico.

Seção II – Do CurrículoArt. 268. O currículo da educação profissional é elaborado de acordo com a legislação vigente.Art. 269. A educação profissional técnica de nível médio pode ser desenvolvida em articulação com o ensino médio, podendo ser oferecida de forma: I- concomitante;II- subsequente. Parágrafo único. Os cursos e programas de educa-ção profissional técnica de nível médio podem ser organizados por módulos e estruturados em etapas com terminalidade, articulados entre si, compondo itinerários formativos construídos a partir de perfis profissionais de conclusão. Art. 270. Os cursos de educação profissional de formação inicial e continuada são os cursos profis-sionalizantes de trabalhadores, cujas vagas estão condicionadas à demanda local e/ou regional, tem duração variável, correspondendo a objetivos e a contextos diversificados. Art. 271. A sequência e a carga horária dos com-ponentes curriculares são explicitadas em matrizes curriculares contidas nos respectivos planos de curso, podendo sofrer adequações anuais, mediante prévia autorização do órgão competente. Parágrafo único. Os cursos e programas de educação profissional são organizados por áreas profissionais e podem ser ofertados segundo itinerários formativos.

Seção III - Do EstágioArt. 272. Os estágios, em suas diversas modalida-des, são realizados em locais que tenham efetivas condições de proporcionar aos alunos experiências profissionais ou de desenvolvimento sociocultural ou

científico, pela participação em situações reais de vida e de trabalho no seu meio. § 1º Toda atividade de estágio é curricular e super-visionada. § 2º O estágio pode ser realizado no ambiente da própria escola desde que esta possua as condições suficientes para sua efetivação. § 3º A unidade educacional deve ter plano de está-gio, para as suas diversas modalidades de cursos técnicos, aprovado pela Diretoria responsável e ho-mologado pela Secretaria Municipal de Educação. Art. 273. A matriz curricular do curso de educação profissional indica a carga horária mínima a ser cum-prida, caso o estágio profissional seja obrigatório para o aluno. Parágrafo único. O aluno que comprovar exercer ou ter exercido funções correspondentes às com-petências profissionais desenvolvidas à luz do perfil profissional de conclusão do curso, pode ser dispen-sado, no todo ou em parte, do cumprimento da carga horária mínima do estágio obrigatório, mediante avaliação feita pelo Professor Coordenador de Curso da educação profissional. Art. 274. O estágio profissional, sendo obrigatório, pode ser desenvolvido em etapa posterior aos de-mais componentes curriculares, desde que previsto no plano do respectivo curso e desde que o aluno esteja matriculado. Art. 275. A sistemática de orientação, supervisão e avaliação dos estágios, bem como a operacionaliza-ção de sua execução ou dispensa, é elaborada pela unidade educacional, consoante diretrizes expedidas pela Secretaria Municipal de Educação, respeitada a legislação vigente. Art. 276. O Professor Coordenador de Curso da edu-cação profissional é o responsável pela supervisão, acompanhamento e avaliação das atividades de estágio.

TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 277. Todas as petições, representações ou ofícios formulados pelas instituições auxiliares da escola, dirigidos a qualquer autoridade, devem ser encami-nhados com a ciência do diretor da escola.Art. 278. Encerrado o semestre ou ano letivo, os diários de classe devem ser arquivados na secretaria da escola podendo ser destruídos, quando decorrer cinco anos letivos, lavradas as atas competentes.Art. 279. Incorporam-se a este Regimento as deter-minações supervenientes de disposições legais ou normas baixadas pelos órgãos competentes.Art. 280. As modificações ou alterações deste Regimento devem ser estudadas pela Secretaria Municipal de Educação e só entram em vigor depois de aprovadas pelos órgãos do Sistema Municipal de Educação.Art. 281. É observado o Decreto Federal nº 1.044 de 21 de outubro de 1969 que dispõe sobre tratamento excepcional a alunos portadores de afecções. Art. 282. Aplicar-se à aluna gestante a Lei Federal nº 6.202 de 17/04/75 que atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domici-liares, instituído pelo Decreto-lei Federal nº 1.044, de 21/10/69. Art. 283. A unidade educacional pode receber do-ações ou subvenções do poder público, empresas, entidades associativas ou particulares, ficando a responsabilidade da prestação de contas à direção da escola, Associação de Pais e Mestres, Associação de Amigos do Centro de Atividades Educacionais e Comunitárias e Creches ou a quem de direito.Art. 284. Deve ser dado conhecimento dos disposi-tivos desse Regimento a todos os participantes do processo educativo, pais ou responsáveis e alunos.Art. 285. O Regimento está sempre à disposição para consulta dos interessados.

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24 QUARTA-FEIRA3.1.2018 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Art. 286. Para garantir o cumprimento da jornada mínima de efetivo trabalho escolar, diário, semes-tral e anual, não são computados os componentes curriculares de matrícula facultativa.Art. 287. As disposições contidas nesse Regimen-to podem ser ampliadas ou detalhadas de acordo com a legislação vigente, após parecer do Conselho Municipal de Educação e deliberação da Secretaria Municipal de Educação.Art. 288. Os assuntos não previstos neste Regimento são resolvidos pela Secretaria Municipal de Educação e comunicados ao órgão competente.Art. 289. Este Regimento entra em vigor no ano de 2018, após sua aprovação pelo órgão competente do Sistema Municipal de Educação, cessando os efeitos dos dispositivos e normas pertinentes aos Regimentos Escolares aprovados anteriormente.

Guarujá, 07 de dezembro de 2017.Renato Marcelo Pietropaolo

Secretário Municipal de Educação

ANEXOSANEXO I - Recomendação para os

agrupamentos e o atendimento de crianças atendidas na educação infantil

Etapa Faixa etária Profissionais

Berçário de 04 (quatro) meses a 11 (onze) meses

06 crianças para uma Pajem/Auxiliar de Desenvolvimento Infantil - ADI

Infantil I de 01 (um) ano a 01 (um) ano e 11 (onze) meses

08 crianças para uma Pajem/ Auxiliar de Desenvolvimento Infantil - ADI

Infantil IIde 02 (dois) anos a 02 (dois) anos e 11 (onze)

meses08 crianças para uma Pajem/ Auxiliar

de Desenvolvimento Infantil - ADI

Infantil III 03 (três) anos a 03 (três) anos e 11 (onze) meses

15 crianças para uma Pajem/ Auxiliar de Desenvolvimento Infantil - ADI

Infantil IV e V 04 (quatro) anos e 05 (cinco) anos

01 (um) professor para cada 25 crianças

ANEXO II - Critérios para discernir as diferenças de desempenho dos alunos da educação infantil:

PS Plenamente satisfatórioDS Desenvolvimento SatisfatórioED Em Desenvolvimento

ANEXO III - Organização e nomenclatura do ensino fundamental:

ETAPA DENOMINAÇÃO CICLOS DURAÇÃO

Anos iniciais Fundamental I (FUND I)1º ao 3° ano

(Alfabetização) 3 anos

4º e 5º ano 2 anos

Anos finais Fundamental II (FUND II) 6º ao 9º ano 4 anos

ANEXO IV - Organização e nomenclatura da educação de jovens e adultos:

EJA I1º ao 5º ano do ensino fundamental

EJA II6º ao 9º ano do ensino fundamental

1º termo – correspondente ao 1º ano / 2º ano.2º termo – correspondente ao 3º ano.3º termo – correspondente ao 4º ano.4º termo – correspondente ao 5º ano.

1º termo – correspondente ao 6º ano.2º termo – correspondente ao 7º ano.3º termo – correspondente ao 8º ano.4º termo – correspondente ao 9º ano.

ANEXO V- Critérios para discernir as diferenças de desempenho dos alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental:

PS Plenamente satisfatórioDS Desenvolvimento SatisfatórioED Em DesenvolvimentoDI Desenvolvimento InsatisfatórioNT Não Trabalhado

ANEXO VI- Critérios para discernir as diferenças de desempenho dos alunos dos

3º aos 9º anos do ensino fundamental:9,0 a 10,0 O aluno atingiu plenamente os objetivos.7,0 a 8,5 O aluno atingiu os objetivos.5,0 a 6,5 O aluno atingiu os objetivos essenciais.0,0 a 4,5 O aluno não atingiu os objetivos essenciais.

ANEXO VII- Critérios para discernir as diferenças de desempenho do ensino profissionalizante:

Menção Definição OperacionalDez 9,0

O aluno obteve excelente desempenho no desenvolvimento das competências do componente curricular no período.

8,5 7,0

O aluno obteve bom desempenho no desenvolvimento das competências do componente curricular no período.

6,5 5,0

O aluno obteve regular desempenho no desenvolvimento das competências do componente curricular no período.

4,5 0,0

O aluno obteve insatisfatório desempenho no desenvolvimento das competências do componente curricular no período.

RESOLUÇÃO Nº 01/2018 – SEDUC“Dispõe sobre os dias, horários e forma para cumprimento de HTPC – Horas de Trabalho

Pedagógico Coletivo nas escolas da rede municipal de Guarujá no ano de 2018.”

O Secretário Municipal de Educação, no uso de suas atribuições e considerando a Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,Considerando a Lei Federal nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que institui o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica;Considerando, ainda o Regimento Escolar das Uni-dades Municipais de Educação;Considerando, por fim, a Lei Complementar nº 177, de 13 de dezembro de 2014, que altera e acres-centa dispositivos e anexos à Lei Complementar nº 135, de 04 de abril de 2012, que dispõe sobre o regime jurídico único estatutário, regime próprio de previdência social e plano de cargos, carreiras e vencimentos dos servidores públicos integrantes do quadro funcional da administração pública di-reta, autárquica e fundacional do poder executivo do município de Guarujá e dá outras providências, especialmente em seu artigo 6º que acrescentou o artigo 716-A à Lei Complementar nº 135, de 04 de abril de 2012, que vigora com a seguinte redação:“Art. 716-A As Horas de Trabalho Pedagógico Cole-tivo (HTPC) serão cumpridas, de forma coletiva e de acordo com a proposta pedagógica da Unidade de Ensino e normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação, destinando-se à:I – atuação em conjunto com a Equipe da Unidade de Ensino em grupos de formação permanente e reuniões pedagógicas;II – construção, acompanhamento e avaliação do Projeto Político Pedagógico da Unidade de Ensino;III – aperfeiçoamento profissional;IV – atividades de interesse da Unidade de Ensino e da Secretaria Municipal de Educação.§ 1º As Unidades de Ensino deverão ao início de cada período letivo e por ocasião do planejamento escolar, definir e encaminhar à Secretaria Municipal de Educação o plano de horas destinadas ao trabalho pedagógico coletivo para avaliação e aprovação.§ 2º As Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) fixadas pela Unidade de Ensino são de cum-primento obrigatório para todos os professores aos quais sejam atribuídas classes e aulas, inclusive para as jornadas atribuídas por meio de Carga Suplemen-tar de Trabalho do Docente – CSTD e para os que se encontrem em regime de acumulação de cargos. § 3º Será considerada falta–dia para todos os fins, a ausência não justificada do Professor acima de 2(duas) Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) no mês.§ 4º O não comparecimento nas convocações para atividades pedagógicas acarretará perdas na Avalia-ção de Desempenho, exceto as faltas consideradas de efetivo exercício.(AC)

RESOLVE:Art. 1º Especificar os dias, horários e formas para cumprimento das HTPC – Horas de Trabalho Pe-

dagógico Coletivo nas unidades de ensino da Rede Municipal de Guarujá, conforme segue:I - As HTPC serão realizadas na Rede Municipal de Ensino às segundas e quartas-feiras e terá duração de 1(uma) hora-aula;II - As HTPC ocorrerão, preferencialmente, após os turnos das aulas do professor, em cada período;III - Nas unidades de três períodos de ensino regular, as HTPC terão duração de uma hora-aula, devendo preferencialmente acontecer pós-período nos dois primeiros turnos e antes do período de aulas para o terceiro turno;IV - Nas unidades de ensino regular, que funcionam com período intermediário, as HTPC, preferencial-mente, acontecerão das 11h25min às 12h15min, das 15h10min às 16h, das 16h às 16h50min e, se houver necessidade, das 20h35min às 21h25min;V - Nas unidades de ensino que funcionem com modalidade de Educação de Jovens e Adultos o horário destinado às HTPC acontecerá das 17h25 às 18h15min, sem prejuízo da Hora-Aula de Atividade de Apoio ao Aluno – HATAP, facultado à unidade escolar a inversão de horários reservados à HATAP e HTPC;VI - As HTPC deverão ser cumpridas na unidade de ensino em que o professor tiver o maior número de aulas. Se houver equivalência quanto ao número de aulas entre as unidades, a opção quanto à unidade para cumprimento será do professor, podendo fra-cionar em duas unidades;VII - PEB I e o PEB I Substituto, que tiver atribuída mais de uma classe, deverá cumprir mais uma HTPC na unidade de carga suplementar de trabalho do docente;VIII - O PEB I Substituto, sem classe atribuída e atuando em Unidade Administrativa, cumprirá as HTPC às segundas e quartas-feiras, na unidade de ensino em que estiver exercendo suas atividades.IX - O PEB I e PEB I Substituto, com carga suplemen-tar de trabalho do docente em projetos, cumprirá as HTPC correspondente à carga suplementar, sob a orientação do Coordenador ou Articulador do projeto supervisionado pela equipe gestora da unidade de ensino;X - O Professo II, PEB III, Professor de Educação Especial e Professor de Educação Profissional que tiver carga suplementar de trabalho do docente superior a sete horas-aula, deverá cumprir outra HTPC na unidade de ensino onde cumpre a carga suplementar;XI - O Professor II, PEB III e de Educação Profissional que compôs sua jornada de trabalho com aulas do Ensino Profissional e de Ensino Fundamental II, poderá cumprir uma HTPC em cada nível de ensino;XII - O professor em exercício de atividades exclusi-vamente em CAEC cumprirá as HTPC em seu local de trabalho sob a orientação da equipe gestora;XIII - O professor em exercício em unidade escolar e CAEC cumprirá a totalidade das HTPC exclusiva-mente na unidade de ensino;XIV - Aos professores readaptados ou com restrição médica, lotados em unidades de ensino ou em outros setores, será permitido optar pela participação nas HTPC ou pelo cumprimento de horário equivalente as HTPC no local de trabalho;XV – O professor beneficiado com redução de jornada, conforme disposto na legislação municipal vigente – Lei nº 3905/2011, Decreto nº 10.099/2012 e os artigos 271 a 278 da Lei Complementar nº 135/012, cumprirá as HTPC em horário determinado pela equipe gestora.Art. 2º A reunião destina às HTPC, deverão ser re-gistradas em ata sintetizando os temas discutidos na reunião, acompanhado também do registro da

frequência dos participantes.Art. 3º Os casos não previstos nesta resolução serão dirimidos pela Secretaria Municipal de Educação, devendo o professor cumprir às HTPC no horário de-terminado, enquanto aguarda parecer do supervisor de ensino responsável por sua unidade de ensino.Art. 4º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Renato Marcelo Pietropaolo

Secretário Municipal de Educação

RESOLUÇÃO Nº 02/2018 - SEDUC“Estabelece sobre a organização e funcionamento das horas-aula docente objetivadas nas atividades

de apoio aos alunos matriculados no curso de Educação de Jovens e Adultos - EJA - nas escolas

da Rede Pública Municipal de Guarujá.”O Secretário de Educação, no uso de suas competên-cias, tendo em vista o disposto no artigo 24, no § 2º da Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996 e,Considerando necessidade e disponibi¬lidade de garantir aos estudantes trabalhadores matriculados no curso de educação de jovens e adultos - EJA, o cumprimento da carga horária, as condições de acesso, permanência e continuidade de estudos;Considerando características do alunado, seus inte-resses, condições de vida, estudo e trabalho;Considerando que as classes da modalidade da educação de jovens e adultos caracterizam-se por apresentar organização didática diferenciada, consti-tuída por agrupamentos de alunos de níveis diversos de aprendizagem, implicando no ensino com ajustes curriculares especiais e atendimento metodológico e estratégico próprio;Considerando, por fim, a Lei nº 3.435, de 30 de março de 2007, que estabelece o Sistema Municipal de Ensino de Guarujá,

RESOLVE:Art. 1º Para efeito do que dispõe esta resolução, é substituído o termo HEPE (Horário de Trabalho Pedagógico e Educacional) por HATAP (Hora-aula de Atividades de Apoio ao Aluno).Art. 2º O objetivo central da HATAP (Hora-aula de Atividade de Apoio ao Aluno) é atender os objetivos dispostos nos artigos 37 e 38 da Lei Federal nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, o estu-do sistemático e metodológico adequado a essa modalidade de ensino, levando em conta os ritmos diferenciados e melhoria das aprendizagens.Art. 3º As Escolas Municipais que oferecem a edu-cação de jovens e adultos devem, ao início de cada período letivo, definir plano semestral de horas-aula por componente curricular destinadas às atividades de apoio, mediante avaliação diagnóstica.Parágrafo Único: O plano semestral de horas-aula deve ser encaminhado à Secretaria Municipal de Educação e constar no projeto político pedagógico.Art.4º As Horas-Aula de Atividade de Apoio ao Aluno (HATAP) são de cumprimento obrigatório para:I - professores da Educação Básica I que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental da educação de jovens e adultos - EJA I, 1º ao 5º ano.II - professor de Educação Básica III, 6º ao 9º ano, que atuam nos anos finais da EJA II nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Ma-temática, Ciências, Geografia e História.Art. 5º O professor da educação básica I que atua na educação de jovens e adultos – EJA I – deve cumprir uma hora-aula, duas vezes por semana, objetivado nas atividades de apoio ao aluno, realizadas dentro da jornada do professor e distribuídas dentro do quadro de aulas do docente.

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25QUARTA-FEIRA3.1.2018Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

§ 1º As atividades de apoio integram a carga horária dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática.§ 2º Os alunos devem apresentar as atividades não presenciais, a cada 15 (quinze) dias, nas datas pré-es-tabelecidas e constar os registros no diário de classe.Art. 6º Os professores de educação básica III, dos componentes curriculares dispostos no inciso II do Art. 4º desta Resolução, devem cumprir uma hora-aula por semana e por termo objetivado nas atividades de apoio ao aluno, realizadas dentro da jornada do professor e distribuídas dentro do quadro de aulas do docente.§ 1º Os alunos devem apresentar as atividades não presenciais, a cada 15 (quinze) dias, nas datas pré-es-tabelecidas e constar os registros no diário de classe.§ 2º As atividades de apoio integram a carga horária dos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia e História.Art. 7º Os casos não previstos nessa Resolução serão regulamentados pela Secretaria Municipal de Educação.Art. 8º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições anteriores.

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Renato Marcelo Pietropaolo

Secretário Municipal de Educação

EDITAL DE CONVOCAÇÃOA Direção da Escola Municipal Cônego Domênico Rangoni, serve-se do presente edital para convocar todos os membros do Conselho de Escola, pais, professores e demais pessoas da Comunidade para

reunião que será realizada no dia 8 de janeiro de 2018, às onze horas (primeira chamada); onze horas e trinta minutos (segunda chamada) em uma das dependências desta Unidade Escolar, situada à Rua Bandeirantes, s/nº – Vila Sapo – Guarujá – SP, para tratar da seguinte ordem do dia: Assuntos perti-nentes ao 2º semestre, demonstração e aprovação dos balancetes referentes ao ano de 2017 da A.P.M., Convênio/ P.M.G. e PDDE.

Guarujá, 2 de janeiro de 2018Maria Irene Gouveia Araujo dos Santos

Diretora da Unidade de EnsinoProntuário 4771

EDITAL DE CONVOCAÇÃO A.P.M.A Direção da Escola Municipal Cônego Domênico Rangoni, serve-se do presente edital para convo-car todos os membros da Associação de Pais e Mestres, pais, professores e demais pessoas da comunidade para Assembléia Geral que será rea-lizada no dia 08 de janeiro de 2018, às nove horas (primeira chamada); às nove horas e trinta minutos (segunda chamada) em uma das dependências desta Unidade Escolar, situada à Rua Bandeiran-tes, s/nº – Vila Sapo – Guarujá – SP, para tratar da seguinte ordem do dia: Assuntos pertinentes ao 2º semestre,demonstração e aprovação dos balancetes referentes ao ano de 2017 da A.P.M., Convênio/P.M.G. E PDDE.

Guarujá, 2 de janeiro de 2018.Maria Irene Gouveia Araujo dos Santos

Diretora da Unidade de EnsinoProntuário 4771

Cardápio de JANEIRO - 2018NEIMS e NEICS da Rede Municipal de Ensino

CARDÁPIO SEMANAL DE 01/01/2018 A 05/01/2018 - Semana de 2ª a 6ª feira

Desjejum

FERIADO NACIONAL

Leite com cerealLeite com achocolatado

Biscoito salgadocom margarina

Leite com achocolatadoPão comrequeijão

Leite com achocolatadoPão commargarina

Colação Suco de fruta natural Suco de fruta natural Suco Concentrado Suco Concentrado

AlmoçoMacarrão com

Frango ensopado comcenoura

Salada de repolho

Arroz / FeijãoCarne refogada com

chuchuSalada de beterraba

Arroz / FeijãoFrango assado

com batata doceSalada de alface

Fruta

Arroz / FeijãoCarne ao sugo

Purê de mandiocaSalada de escarola

Fruta

Lanche Tarde Vitamina de fruta Leite com achocolatadoBiscoito salgado c/ requeijão Fruta com aveia Leite com achocolatado

Biscoito doce

Jantar Creme de legumesFruta

Macarrão com carne, milhoverde; suco natural fruta

Arroz / Feijão; Frango c/ cenoura

suco de fruta naturalSopa mandioquinha com carne ; Fruta

CARDÁPIO SEMANAL DE 08/01/2018 A 12/01/2018 - Semana de 2ª a 6ª feira

DesjejumLeite com achocolatado

Biscoito salgadorequeijão

Leite com cerealLeite com achocolatado

Biscoito salgado com margarina

Leite com achocolatadoPão comrequeijão

Leite com achocolatadoPão com

com margarinaColação Suco Concentrado Suco Concentrado Suco de fruta natural Suco de fruta natural Suco de fruta natural

AlmoçoArroz / Feijão

Carne refogadocom ervilha

Macarrão comFrango com

legumesSalada de milho verde

Arroz / FeijãoEscondidinho de

carne moídaSalada de Alface

Fruta

Arroz / FeijãoFrango refogado

com abóboraSalada de agrião

Fruta

Arroz / FeijãoOmelete de forno

Salada de escarola

Lanche TardeLeite com achocolatado

Biscoito salgado c/ margarina

Leite com achocolatadoBiscoito salgado c/

requeijãoMingau de aveia Vitamina de fruta Suco

Bolo de fubá

JantarRisoto de carne c/

legumesSuco concentrado; Fruta

Sopa de feijão com frangoFruta

Macarrão c/ carne e couve florSuco de fruta natural

Arroz / Feijão / Frango combatata doce; suco de fruta

naturalSopa de carne com legumes

Suco de fruta natural

CARDÁPIO SEMANAL DE 15/01/2018 A 19/01/2018 - Semana de 2ª a 6ª feira

Desjejum Leite com cerealLeite com achocolatado

Biscoito salgadocom margarina

Leite com achocolatadoPão comrequeijão

Leite com achocolatadoPão

com margarinaColação Suco de fruta natural Suco de fruta natural Suco Concentrado Suco Concentrado

Almoço FERIADO MUNICIPALMacarrão com

Frango ensopadocom cenoura

Salada de beterraba

Arroz / FeijãoCarne combatata doce

Salada de repolho

Arroz / FeijãoFrango refogadoBerinjela de fornoSalada de escarola

Fruta

Arroz / FeijãoCarne ao sugo

Purê de mandiocaSalada de brócolis

Fruta

Lanche Tarde Leite com achocolatadoBiscoito doce mamão com aveia

Leite com achocolatadoBiscoito salgado c/

requeijãoVitamina de fruta

Jantar Sopa de frango c/ chuchu e mandioquinha; Fruta

Macarrão c/ carne moída ecenoura; suco de fruta natural

Arroz / Feijão; Frango c/ legumes; Suco de fruta

naturalSopa de carne com

abóbora; Fruta

CARDÁPIO SEMANAL DE 22/01/2018 A 26/01/2018 - Semana de 2ª a 6ª feira

DesjejumLeite com achocolatado

Biscoito salgadocom requeijão

Leite com cerealLeite com achocolatado

Biscoito salgadocom margarina

Leite com achocolatadoPão comrequeijão

Leite com achocolatadoPão

com margarinaColação Suco de fruta natural Suco de fruta natural Suco de fruta natural Suco Concentrado Suco Concentrado

AlmoçoArroz / Feijão

Carne ensopadocom mandioquinhaSalada de vagem

Macarrão comFrango ensopado

com abóboraSalada de repolho

Arroz / FeijãoCarne com

batata Salada de beterraba

Arroz / FeijãoFrango com

chuchuSalada de alface

Fruta

Arroz / FeijãoOvo Mexido

Cenoura refogadaSalada de couve flor

Fruta

Lanche TardeLeite com achocolatado

Biscoito salgado c/ requeijão

Mingau de aveia Leite com achocolatadoBisc. salgado c/ margarina Vitamina de fruta Suco

Bolo de chocolate

JantarArroz / Feijão/ Carne

com vagem; suco conc.

e fruta

Sopa de feijão com frangoFruta

Macarrão ao sugo com carne e escarola; suco de fruta natural

Arroz / Feijão / escondidinho

de frango; suco de fruta natural

Creme de legumes com carne; Fruta

CARDÁPIO SEMANAL DE 29/01/2018 A 31/01/2018 - Semana de 2ª a 6ª feira

DesjejumLeite com achocolatado

Biscoito salgadocom requeijão

Leite com cerealLeite com achocolatado

Biscoito salgadocom margarina

Colação Suco de fruta natural Suco de fruta natural Suco de fruta natural

AlmoçoArroz / FeijãoCarne com

abóboraSalada de repolho

Macarrão comFrango com

cenoura Salada de beterraba

Arroz / FeijãoCarne ao molhoPurê de batata

Salada de chuchu

Lanche TardeLeite com achocolatado

Bisc. salgado c/ margarina

Vitamina de fruta Leite com achocolatadoBisc. salgado c/ requeijão

JantarArroz / Feijão / Carne

comcenoura ; suco conc.;

Fruta

CanjaFruta

Macarrão com carnee vagem; suco fruta natural

OBS: Para crianças com idade inferior a 1 ano, os alimentos que aparecem no almoço e no jantar, devem ter consistência pastosa (arroz amassado, caldo de feijão, carne moida ou desfiada e legumes cozidos e amassados).*O cardápio estará sujeito a alterações que visam manter a qualidade dos gêneros oferecidos, observando ainda a sazonalidade dos produtos.Recomendação FNDE: Atender no mínimo 70% das necessidades calóricas diárias para creche em período integral

Faixa Etária Necessidade Diária (kcal/dia)

Média de calorias ofertadas na creche Atendendo na creche (%)

7 meses a 11 meses 1000 835,51 84

1 - 3 anos 1500 1106,16 74Fonte: Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 2001.Nutricionistas: Anna Paula Salles Maia Duarte (RT), Christiane Loureiro Carpentiere (QT), Fernanda Freitas Pecchiore (QT), Patricia Erika Kliamca (QT), Roberta Lopes Rodrigues Maliauka (QT).

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26 QUARTA-FEIRA3.1.2018 Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

Convocação 12/17 – CPPLO Presidente da Comissão Permanente do Passe Livre, nomeado através do Decreto nº 12.075, con-siderando a importância das capacitações anuais oferecidas as equipes gestoras das unidades educa-cionais previstas em decreto, CONVOCA diretores e secretários de unidades de ensino da rede pública e privada para participarem de reunião a ser realizada em data e local conforme cronograma abaixo:

Guarujá, 28 de dezembro de 2017.André Theodoro - Presidente

CRONOGRAMA DE REUNIÕESUNIDADES DE ENSINO REUNIÃO

CEEJA - Guarujá

Dia: 08/01/2018Horário: 10h:00

Local: EM Franklin Delano RooseveltAv. Adriano Dias dos Santos, 500Bairro: Jd. Boa Esperança - Vte de

Carvalho

Colégio Domingos de MoraesColégio Maximus

Colégio Porta do CéuEE Arthur de Campos Gonçalves

EE Diniz MartinsEE Domingos de SouzaEE Emidio José Pinheiro

EE Hugo Santos SilvaEE Idalino Pinez

EE Jardim PrimaveraEE Luiz Beneditino Ferreira

EE Marcílio DiasEE Marechal do Ar

EE Nossa Senhora dos NavegantesEE Pastor Francisco Paiva

EE Philomena Cardoso de OliveiraEE Profª Lâmia Del CistiaEE Profº. José Cavariani

EE Profº. Waldemar RigottoEE Raquel de Castro

EE Renê Rodrigues de MoraesEE Tancredo Neves

EE Vicente de CarvalhoEE Walter Scheppis

EM 1º de MaioEM Afonso NunesEM Angelina Daige

EM Benedito CláudioEM Franklin Delano Roosevelt

EM Gladston Jafet EM Ivonete da Silva CâmaraEM Lúcia Flora dos Santos

EM Lucimara de Jesus VicenteEM Myrian Terezinha Millbourn

EM Napoleão Rodrigues LaureanoEM Oswaldo Cruz

Escola Internacional Nova GeraçãoETEC - Alberto Santos Dumont

UNIDADES DE ENSINO REUNIÃOAPAE

Dia: 08/01/2018Horário: 15h:00

Local: EM Franklin Delano RooseveltAv. Adriano Dias dos Santos, 500Bairro: Jd. Boa Esperança - Vte de

Carvalho

Colégio Adélia Camargo CorrêaColégio Alfa

Colégio Dom BoscoColégio Don Domênico

Colégio GaiaColégio Galileu Júnior

Colégio Marquês de OlindaColégio Objetivo

Colégio Oliveira JuniorColégio Ômega

EE Coralina Ribeiro dos S. CaldeiraEE Galdino Moreira

EE Ignácio Miguel EstéfnoEE Jacinto do Amaral Narducci

EE Lucas Nogueira GarcezEE Milton Borges Ypiranga

EE Pastor Jaconias Leite da SilvaEE Pastor Manoel José da Cruz

EE Paulo Clemente SantiniEE Roberto Amaury GallieraEE São Francisco de Assis

EE Thereza Silveira de AlmeidaEM Antônio F. Almeida JR.

EM Ary da Silva SouzaEM Benedicta Blac Gonzalez

EM Dirce Valério GraciaEM Francisco Figueiredo

EM Giusfredo SantiniEM Herbert Henry Dow

EM Jacirema dos Santos FontesEM Maria Ap. Araújo

EM Maria Ap. Ramos CamargoEM Mario Cerqueira Leite Filho

EM Paulo FreireEM Sérgio Pereira Rodrigues

EM Valéria CristinaFaculdade Don Domênico

Instituto EvoluçãoUNAERPUNIESP

ADVOCACIA GERALAGM – PROTOCOLOEdital nº 01/2018

O contribuinte ou seu representante (acompanhado do instrumento de procuração), abaixo relacionados deverão comparecer ao Protocolo da AGM, localizado na Avenida Santos Dumont, nº 800, 3º andar – Jardim Santo Antônio, Guarujá/SP, das 9 às 16h, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a partir da data desta publicação, a fim de cientificarem-se dos despachos e/ou decisões nos processos abaixo citados. O não atendimento ao prazo estipulado acarretará no arquivamento destes.

SOLICITANTE/ INTERESSADO PROCESSO COND. EDIF. PENHASCO DAS GAIVOTAS / MONTE ADVOGADOS ASSOCIADOS 38573/3253/2017

DINECI DE FREITAS ALVES STOCO 25083/217098/2017 ELIAS MIGUEL ELIAS FILHO 29027/119313/2017 ELSON MACEIO DOS SANTOS 7605/129142/2017 FLORIBERTO MARIANO 37260/136021/2017 GERALDO MAGELA FERNANDES 27557/217908/2017 GIVALDO RAMOS DA ANUNCIAÇÃO 31524/218766/2017

Guarujá, 02 janeiro de 2018Marcelo Tadeu do NascimentoAdvogado Geral do Município

DEFESA E CONVIVÊNCIA SOCIAL

Edital Nº 05/03/2017/DITRAN/SEDECONFaço público, que, de acordo com a Lei Nº 1092 de 09/03/1972 e Decreto Nº 1.726 de 20/07/1972, o período de Renovação da Licença de Alvará de Estacionamento aos permissionários do serviço de transporte individual de passageiros em veículos de aluguel a taxímetro do Município de Guarujá e do Distrito de Vicente de Carvalho, conforme segue:1) As autorizações somente serão renovadas me-diante requerimento dos interessados;2) Os pedidos deverão ser requeridos no período de 02 de janeiro a 28 de fevereiro de 20183) O pedido de renovação deverá conter os docu-mentos exigidos, conforme rol abaixo, mais a cópia do alvará expedido no exercício anterior;4) O requerente deverá estar em dia com os tributos municipais para a aprovação da renovação;Os interessados deverão comparecer na DITRAN (Di-retoria de Trânsito e Transporte Público) das 09:00 às 12:00 das 14:00 às 17:00, de segunda a sexta-feira, apresentando requerimento padrão devidamente pre-enchido, acompanhado dos seguintes documentos:Documentação (permissionários e prepostos):a) Fotocópia do Certificado de propriedade e licen-ciamento do veículo. Se adquirido pelo sistema LEASING, deverá constar no certificado o nome do proprietário; b) Habilitação para conduzir veículo automotor nas categorias B, C, D ou E, com a observação Exerce Atividade Remunerada (EAR); c) Folha de Antecedentes Criminais com data não superior à 03 (três) meses; d) Cédula de identidade; e) C.P.F.; f) Certidão negativa de distribuidores criminais (Fórum), com data não superior a 03 (três) meses;g) 01 (uma) foto 3X4 recente e colorida; Obs: Os requerentes deverão entrar em contato através do telefone (13) 3384-5888, para fazer o agendamento da vistoria do veículo e solicitar quaisquer informações que forem necessárias.

Guarujá, 15 de dezembro de 2017Rodrigo F. Beccari

DIRETOR DE TRÂNSITO E TRANSPORTE PÚBLICO

MEIO AMBIENTEEDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 01/2018

47ª REUNIÃO ORDINÁRIA CONSELHO GESTOR

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL MUNICIPAL SERRA DO GUARARU

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMAM), como coordenadora dos trabalhos tem a satisfação de convidar seus integrantes e informar a comuni-dade guarujaense para participarem da realização da 47ª REUNIÃO ORDINÁRIA do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental Municipal Serra do Guararú, no dia 10/01/2018 na sede da Secretaria de Meio Ambiente – SEMAM, acesso na Avenida Santos Dumont, 640 – Santo Antônio, 2° andar, sala 57, com previsão de início às 9:30h e término às 12:00h. Nessa oportunidade discutiremos a seguinte pauta:1) Organização dos trabalhos;2) Submissão da ATA da 46º reunião ordinária para apreciação e respectiva aprovação da plenária;3) Apresentação dos relatórios referentes as ocor-rências na região da APA no mês de dezembro;4) Discussão sobre as lombadas implantadas nos km 15,8 e 19,8 da Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana;5) Avaliação do Ano Novo na região da Área de Proteção Ambiente Serra do Guararú;6) Informes;7) Assuntos gerais;

Sidnei Aranha - Presidente

PORTARIA SEMAM N° 01/2018Altera os termos da portaria SEMAM N° 25/2017 sobre os representantes do Setor Público que cons-tituem o Conselho Gestor da Área de Proteção Am-biental da Serra do Guararú – APASG para o Biênio 2017-2019 quanto aos representantes da Secretaria Municipal de Cultura.Sidnei Aranha, Secretário Municipal de Meio Ambien-te, no exercício de suas atribuições legais;

RESOLVE:Alterar os termos da portaria SEMAM N° 25/2017, substituindo os representantes Membro Suplente: Hugo Passos – Prontuário n° 21246, pela repre-sentante: Membro Suplente Mônica Maria Daige - Prontuário n° 21312.

Registre-se e publique-seSecretaria Municipal de Meio Ambiente,

em 02 de Janeiro de 2018.Sidnei Aranha - SECRETÁRIO

SAÚDEEXTRATO DE TERMO ADITIVO

TERMO ADITIVO Nº 01 AO CONVÊNIO N.º 002/2017/SESAU E AO RESPECTIVO PLANO OPERATIVO DE ATENÇÃO PACTUADA PARA O ANO DE 2017 DA ASSOCIAÇÃO SANTAMARENSE DE BENFICÊNCIA DO GUARUJÁ - HOSPITAL SANTO AMARO.Convenentes: Município de Guarujá por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, e o Hospital Santo Amaro, CNPJ: 48.697.338/0001-70; Objeto: Garantir aporte financeiro para provisionamento das despesas geradas pelos serviços de saúde oferecidos pelo Hospital Santo Amaro e minimizar os efeitos do desequilibro econômico; Processo administrativo nº: 39.686/942/2017; Valor: R$ 2.000.000,00 (dois milhões), em parcela única; Dotação orçamentária: 16.01.103021009.2.159 - 33.90.39 982; Inicio de Vigência: 27 de dezembro de 2017. Data de Assinatura: 27 de dezembro de 2017; Guarujá, 02

de janeiro de 2018; DIOGO HENRIQUES BARROS SANTOS - Pront.: n.º 16.559, que o digitei e publico.

ERRATA DO TERMO DE RATIFICAÇÃOProcesso Administrativo nº 38.302/942/2017Objeto: Prestação de Serviços de LOCAÇÃO DE VEÍ-CULOS AUTOMOTIVOS (AMBULÂNCIA TIPO “B/D”) com motorista, com Seguro Total sem Franquia, PARA FINS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E TRANSPORTE DE PACIENTES, para atender as demandas das Unidades de Urgência e Emergência do Município e de solicitação de atendimento via Sistema 192.Na publicação de 22 de dezembro de 2017, foi uti-lizado o nome fantasia da empresa vencedora do certame, assim, onde se lê: Contratada: SÃO JORGE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS ESPECIAIS. CNPJ. 12.807.765/0001-17Leia-se: Contratada: LAIR ZECHETTI - ME. CNPJ. 12.807.765/0001-17

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.José Humberto Sandi

Secretário Municipal de Saúde

COORDENAÇÃO GOVERNAMENTAL

COMUNICADOPROGRAMA “NOSSA PRAÇA – MINHA CIDADE”

Autos do processo administrativo nº 32002/2017A Secretaria Municipal de Coordenação Gover-namental TORNA PÚBLICO que o Sr. ELIANDRO SEVERINO DA COSTA, inscrito no CPF-MF sob o nº 085.959.858-63, formalizou manifestação de interesse em celebrar Termo de Acordo de Coope-ração com o município de Guarujá para preservação do espaço público abaixo descrito, nos termos da Lei Municipal nº 4.403, de 23 de junho de 2017, que instituiu o Programa “Nossa Praça – Minha Cidade”, regulamentada pelo Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, e demais alterações posteriores.Área pública: Praça Rotatória localizada entre as Avenidas Manoel Albino e Miguel Mussa Gaze, Bairro Santa Rosa.Os serviços que a pessoa interessada pretende re-alizar na mencionada localidade são:1) pintura;2) capinação;3) urbanização;Assim, nos termos do artigo 4º, § 2º, do referido Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da publicação deste Comunicado para que outros interessados em firmar Termo relacionado à mesma área manifestem eventual interesse.Demais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos na Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, de segunda a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente na Av. Santos Dumont, nº 800 – Santo Antônio, pelos telefones (13) 3308-7000, ramais 7485 e 7450 ou por e-mail: [email protected].

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Gilberto Venâncio Alves

Secretário Municipal de Coordenação Governamental

COMUNICADOPROGRAMA “NOSSA PRAÇA – MINHA CIDADE”

Autos do processo administrativo nº 28764/2017A Secretaria Municipal de Coordenação Governamen-

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27QUARTA-FEIRA3.1.2018Guarujá

DIÁRIO OFICIAL DE

tal TORNA PÚBLICO que Sra MARIA JOSÉ ARAUJO DA SILVA, inscrita no CPF-MF sob o nº 837.518.234-68 formalizou manifestação de interesse em celebrar Termo de Acordo de Cooperação com o município de Guarujá para preservação do espaço público abaixo descrito, nos termos da Lei Municipal nº 4.403, de 23 de junho de 2017, que instituiu o Programa “Nossa Praça – Minha Cidade”, regulamentado pelo Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, e demais alterações posteriores.Área pública: Canteiro central da Rua Luis Biacondi com Gervásio Bonavides, bairro Jardim Las Palmas.Os serviços que a empresa interessada pretende realizar na mencionada localidade são:1) pintura;2) capinação;3) iluminação;4) paisagismo;Assim, nos termos do artigo 4º, § 2º, do referido Decreto, fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da publicação deste Comunicado para que outros interessados em firmar Termo relacionado à mesma área manifestem eventual interesse.Demais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos na Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, de segunda a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente na Av. Santos Dumont, nº 800 – Santo Antônio, pelos telefones (13) 3308-7000, ramais 7485 e 7450 ou por e-mail: [email protected].

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Gilberto Venâncio Alves

Secretário Municipal de Coordenação Governamental

COMUNICADOPROGRAMA “NOSSA PRAÇA – MINHA CIDADE”

Processo Administrativo de Referência nº 23283/2016A Secretaria Municipal de Coordenação Governamen-tal TORNA PÚBLICO que a ASSOCIAÇÃO CULTURAL JOAQUIM GONÇALVES LEDO, inscrita no CNPJ sob o nº 57.731.960/0001- 49, formalizou manifestação de interesse em celebrar Termo de Acordo de Coope-ração com o município de Guarujá para preservação do espaço público abaixo descrito, nos termos da Lei Municipal nº 4.403, de 23 de junho de 2017, que instituiu o Programa “Nossa Praça – Minha Cidade”, regulamentado pelo Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, e demais alterações posteriores.Área pública: Praça localizada na confluência da Avenida Santos Dumont com o acesso ao viaduto Florisberto Mariano.Os serviços que a empresa interessada pretende realizar na mencionada localidade são:1) Capinação;2) Podas, após autorização da Secretaria de Meio Ambiente;3) Manutenção do paisagismo; Assim, nos termos do artigo 4º, § 2º, do referido Decreto, fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da publicação deste Comunicado para que outros interessados em firmar Termo de Colaboração relacionado à mesma área manifestem eventual interesse.Demais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos na Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, de segunda a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente na Av. Santos Dumont, nº 800 – Santo Antônio, pelos telefones (13) 3308-7000, ramais 7485 e 7450 ou por e-mail: [email protected].

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Gilberto Venâncio Alves

Secretário Municipal de Coordenação Governamental

COMUNICADOPROGRAMA “NOSSA PRAÇA – MINHA CIDADE”

Autos do processo administrativo nº 28624/2017A Secretaria Municipal de Coordenação Governa-mental TORNA PÚBLICO que o Sra. JOANA DOS SANTOS MALAQUIAS, inscrita no CPF-MF sob o nº 574.617.165-49, formalizou manifestação de inte-resse em celebrar Termo de Acordo de Cooperação com o município de Guarujá para preservação do espaço público abaixo descrito, nos termos da Lei Municipal nº 4.403, de 23 de junho de 2017, que instituiu o Programa “Nossa Praça – Minha Cidade”, regulamentado pelo Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, e demais alterações posteriores.Área pública: Praça localizada na esquina da Avenida Helena Maria com Rua Brasilina Desidério, bairro Jardim Helena Maria;Os serviços que a empresa interessada pretende realizar na mencionada localidade são:1) pintura;2) podas, após autorização da Secretaria de Meio Ambiente;Assim, nos termos do artigo 4º, § 2º, do referido Decreto, fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da publicação deste Comunicado para que outros interessados em firmar Termo relacionado à mesma área manifestem eventual interesse.Demais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos na Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, de segunda a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente na Av. Santos Dumont, nº 800 – Santo Antônio, pelos telefones (13) 3308-7000, ramais 7485 e 7450 ou por e-mail: [email protected].

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Gilberto Venâncio Alves

Secretário Municipal de Coordenação Governamental

COMUNICADOPROGRAMA “NOSSA PRAÇA – MINHA CIDADE”

Processo Administrativo de Referência nº 30948/2017A Secretaria Municipal de Coordenação Governa-mental TORNA PÚBLICO que o Sr. RODRIGO ILIAS BERNABE ALEXANDRIDIS, inscrito no CPF/MF sob o nº 304.563.428-18, formalizou manifestação de interesse em celebrar Termo de Acordo de Coope-ração com o município de Guarujá para preservação do espaço público abaixo descrito, nos termos da Lei Municipal nº 4.403, de 23 de junho de 2017, que instituiu o Programa “Nossa Praça – Minha Cidade”, regulamentado pelo Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, e demais alterações posteriores.Área pública: Rotatória localizada entre as Ruas Cavalheiro Nami Jafet e Rua Buenos Aires, Centro, Pitangueiras;Os serviços que a pessoa interessada pretende re-alizar na mencionada localidade são:1) Capinação;Assim, nos termos do artigo 4º, § 2º, do referido Decreto, fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da publicação deste Comunicado para que outros interes-sados em firmar Termo de Colaboração relacionado à mesma área manifestem eventual interesse.Demais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos na Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, de segunda a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente na Av. Santos Dumont, nº 800 – Santo Antônio, pelos telefones (13) 3308-7000, ramais 7485 e 7450 ou por e-mail: [email protected].

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Gilberto Venâncio Alves

Secretário Municipal de Coordenação Governamental

COMUNICADOPROGRAMA “NOSSA PRAÇA – MINHA CIDADE”

Processo Administrativo de Referência nº 32374/2017A Secretaria Municipal de Coordenação Governamen-tal TORNA PÚBLICO que o Sr. ANTONIO ALVES PRO-ENÇA, inscrito no CPF/MF sob o nº 972.461.908-72, formalizou manifestação de interesse em celebrar Termo de Acordo de Cooperação com o município de Guarujá para preservação do espaço público abaixo descrito, nos termos da Lei Municipal nº 4.403, de 23 de junho de 2017, que instituiu o Programa “Nossa Praça – Minha Cidade”, regulamentado pelo Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, e demais alterações posteriores.Área pública: Praça denominada Jorge Proença, bairro Astúrias;Os serviços que a pessoa interessada pretende re-alizar na mencionada localidade são:1) Urbanização;2) Pintura;3) Capinação;4) Podas, após autorização da Secretaria de Meio Ambiente;5) Iluminação;Assim, nos termos do artigo 4º, § 2º, do referido Decreto, fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da publicação deste Comunicado para que outros interes-sados em firmar Termo de Colaboração relacionado à mesma área manifestem eventual interesse.Demais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos na Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, de segunda a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente na Av. Santos Dumont, nº 800 – Santo Antônio, pelos telefones (13) 3308-7000, ramais 7485 e 7450 ou por e-mail: [email protected].

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Gilberto Venâncio Alves

Secretário Municipal de Coordenação Governamental

COMUNICADOPROGRAMA “NOSSA PRAÇA – MINHA CIDADE”

Processo Administrativo de Referência nº 28720/2017A Secretaria Municipal de Coordenação Gover-namental TORNA PÚBLICO que o Sr. EDELTON CHAVES FAZENDA, inscrito no CPF/MF sob o nº 403.290.708-00, formalizou manifestação de inte-resse em celebrar Termo de Acordo de Cooperação com o município de Guarujá para preservação do espaço público abaixo descrito, nos termos da Lei Municipal nº 4.403, de 23 de junho de 2017, que instituiu o Programa “Nossa Praça – Minha Cidade”, regulamentado pelo Decreto Municipal nº 12.262, de 11 de julho de 2017, e demais alterações posteriores.Área pública: Praça localizada na confluência da Avenida Thiago Ferreira com a Rua Bahia, bairro Vila Alice, em Vicente de Carvalho;Os serviços que a pessoa interessada pretende re-alizar na mencionada localidade são:1) Urbanização;2) Pintura;3) Capinação;4) Iluminação;Assim, nos termos do artigo 4º, § 2º, do referido Decreto, fica aberto o prazo de 05 (cinco) dias úteis a contar da publicação deste Comunicado para que outros interessados em firmar Termo de Colaboração relacionado à mesma área manifestem eventual interesse.Demais esclarecimentos e informações poderão ser obtidos na Secretaria Municipal de Coordenação Governamental, de segunda a sexta-feira, das 09 às 12h e das 14 às 17h, pessoalmente na Av. Santos Dumont, nº 800 – Santo Antônio, pelos telefones

(13) 3308-7000, ramais 7485 e 7450 ou por e-mail: [email protected].

Guarujá, 02 de janeiro de 2018.Gilberto Venâncio Alves

Secretário Municipal de Coordenação Governamental

ATOS OFICIAISCÂMARA MUNICIPAL

MESA DA CÂMARAATO Nº 262/2017

A MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE GUARUJÁ, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 2.875, de 4 de outubro de 2.001;CONSIDERANDO as férias do titular da Diretoria Admi-nistrativa no período de 16 a 30 de janeiro de 2018,

R E S O L V E:Artigo 1º - Nomear o Senhor PEDRO RICARDO OG-GIANO, Assistente Técnico Legislativo, para exercer o Cargo em Comissão de Diretor Administrativo, no período de 16 a 30 de janeiro de 2018.Artigo 2º - As despesas decorrentes da execução do presente Ato correção por conta das verbas próprias do orçamento vigente, afetas ao Poder Legislativo.Artigo 3º - Este Ato entrará em vigor na data de sua pu-blicação, revogadas todas as disposições em contrário.

Registre-se. Cumpra-se. Dê-se ciência.Câmara Municipal de Guarujá, em 22 de dezembro de 2017.

Edilson Dias de Andrade - PresidenteEdmar Lima dos Santos - 1º SecretárioJoel Agostinho de Jesus - 2º Secretário

Registrado no livro competente.Secretaria da Câmara Municipal de

Guarujá, em 22 de dezembro de 2017.Paulo Cesar Clemente - Secretário Geral

MESA DA CÂMARAATO Nº 263/2017

A MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE GUARUJÁ, usando das atribuições que lhe são con-feridas pelo artigo 27, II da Lei Orgânica do Município de Guarujá,

R E S O L V E:Artigo 1º - A despesa orçamentária da Câmara Mu-nicipal de Guarujá, para o exercício de 2018, de que trata a Lei nº 4.489, de 28 de dezembro de 2017, no montante de R$ 49.490.000,00 (quarenta e nove milhões e quatrocentos e noventa mil reais), será executada na forma do Orçamento Analítico, constante das tabelas anexas.Artigo 2º - Fica adotada, no âmbito da Câmara Municipal de Guarujá, a ordem cronológica de pagamentos de benefícios, conforme o período aquisitivo, aos servidores efetivos e comissionados da secretaria da Casa, excluí-dos os lotados nos Gabinetes dos Senhores Vereadores.Parágrafo único – A preterição da referida ordem cronológica sujeitará os responsáveis às penalidades administrativas cabíveis.Artigo 3º - O presente Ato entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018, revogadas todas as dis-posições em contrário.

Registre-se. Cumpra-se. Dê-se ciência.Câmara Municipal de Guarujá, em 29 de dezembro de 2017.

Edilson Dias de Andrade - PresidenteEdmar Lima dos Santos - 1º SecretárioJoel Agostinho de Jesus - 2º Secretário

Registrado no livro competente.Secretaria da Câmara Municipal de

Guarujá, em 29 de dezembro de 2017.Paulo Cesar Clemente - Secretário Geral

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GuarujáDIÁRIO OFICIAL DE28 QUARTA-

FEIRA3.1.2018

Guarujá registra queda de furtos e roubos durante festas de fim de anoPeríodo considerado é de 20 de dezembro a 1º de janeiro

SEGURANÇA

Com aproximadamente 1 milhão de turistas du-rante as últimas duas se-

manas, Guarujá viveu intensa-mente o início da temporada de verão. Turistas de todos os lugares do Brasil e do mundo curtiram as duas últimas se-manas na Cidade dentre as praias e as demais atrações, sempre vigiados pelas forças de segurança que estão atu-ando neste ano, com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal.

E os dados fornecidos pela

Polícia Militar reforçam que esta tem sido uma temporada com maior atuação da segu-rança na Cidade. De 20 de de-zembro de 2017 a 1º de janeiro de 2018, a PM registrou uma queda significativa no número de roubos, furtos e roubos de veículos em Guarujá.

Em relação ao número de roubos de veículos, os dados mostram uma queda de 47% em relação ao mesmo período do ano passado. O índice de furtos também caiu em 31% e o número de roubos em geral

De 20 de dezembro de 2017 a 1º de janeiro de 2018, a PM registrou uma queda significativa no número de roubos, furtos e roubos de veículos em Guarujá

diminuiu em 27% em compa-ração a 2016 e 2017.

“Isso tudo é fruto de uma ação conjunta entre as forças policiais e a Administração Mu-nicipal, que com um trabalho de inteligência conseguiram diminuir este número apesar do grande volume de pessoas em Guarujá, principalmente na faixa de areia durante o Ré-veillon”, pontuou o tenente-co-ronel Luiz Fernando Stefani.

O comandante do 21º BPM/I também comentou que, apesar das ocorrências

registradas, é importante res-saltar que não foi constatada nenhuma ocorrência grave. “Em relação às notícias sobre arrastões, podemos afirmar categoricamente que não ti-vemos nada sobre isso. O que foi constatado é que tivemos furtos próximos um do ou-tro, mas quando abordamos os meliantes, não verificamos nenhuma relação entre eles. Sendo assim não se configu-ra o vulgarmente chamado de arrastão, que é uma técnica surgida nos anos 80, onde os

criminosos agem em conjun-to, normalmente entre 15 e 20 pessoas”, finalizou Stefani.

Para o secretário munici-pal de Defesa e Convivência Social de Guarujá, o saldo do Réveillon foi positivo. “Hou-ve o envolvimento de todos os órgãos de segurança, que atuaram prontamente para conter os episódios isolados que ocorreram no período. O número de ocorrências foi pe-queno diante do contingente que tínhamos na Cidade assis-tindo aos fogos”.

Helder Lim

a