Guia Acadêmico da Associação de Nações do Sudeste Asiático

SINEI

2016

Guia Acadêmico da Associação de Nações do Sudeste Asiático – ASEAN

1 - Introdução

A Simulação de negociação é um projeto destinado a alunos de ensino médio que tem como intuito mostrar a estrutura de uma negociação internacional respeitando as peculiaridades dos países, sobretudo, imergir esses alunos no âmbito das relações internacionais coordenando-os para como se portar diante da ocasião e entender as mazelas enfrentadas e meios para soluciona-las. Ademais, assuntos mais técnicos serão abordados como preparo de acordos bilaterais, cartas de intenção, memorandos de entendimento e afins. A simulação almeja explanar o link entre a graduação de Relações Internacionais e a Negociação Internacional.

2 - O Comitê

Fundada em 8 de agosto de 1967, a ASEAN – Associação de Nações do Sudeste Asiático – é um bloco econômico contemporâneo, regido pela integração de dez Estados, sendo o Reino do Camboja o último a integrar o corpo do bloco, no ano de 1999.

A ASEAN, Associação das Nações do Sudeste Asiático é composta por Estados de diferentes realidades, sendo estes, Brunei Darussalam, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Sinapura, Tailândia e Vietnã, todos ligados por objetivos comuns, como o desenvolvimento de suas economias internas e uma maior inserção no mercado externo, tais objetivos impulsionam o bloco à integração regional desde sua criação, sendo marcado por uma imensa diversidade cultural, vem alavancando o crescimento de seus membros e se mostrando atrativo para certos Estados observadores. Passando pelos níveis de Zona de Livre Comércio e de União Aduaneira, e hoje o bloco se encontra na fase de um Mercado Livre, fortalecendo a integração e solidificando as relações entres os Estados-membros. Além disso, o bloco possui um aparato burocrático que propõe certa paridade entre todos, buscando reduzir suas diferenças, em especial econômica.

O objetivo da ASEAN, então, é criar essa cooperação nas mais diversas áreas de composição de seus países-membros, em um diálogo amparado pela institucionalização e seus princípios de métodos pacíficos de solução de controvérsias, na não interferência dos Estados entre seus assuntos domésticos, na renúncia do uso da força ou da ameaça e na livre existência dessas Nações, sem quaisquer influências ou coerções externas.

Com o passar dos anos, o bloco tem se mostrado ativo e assiduamente atento para com o desenvolvimento internacional, participando inclusive da formulação de acordos e celebrando a assinatura de tratados, como são os casos do Tratado de Amizade e Cooperação no Sudeste Asiático de 1976 e o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares no Sudeste Asiático de 1995.

3 – O Comitê e a SINEI 2016

Tema: A comunidade Econômica da ASEAN

A Associação das Nações do Sudeste Asiático é um bloco econômico, composto por doze nações - Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar,Papua Nova Guiné, Tailândia, Timor Leste, Singapura e Vietnã – de diferentes realidades, ligadas por objetivos comuns, como desenvolvimento de suas economias e uma maior inserção no mercado externo.

No ano de 2015, as nações que compõem o bloco resolveram pelo aprofundamento de sua integração, este comitê simulará a Reunião de Cúpula dos países membros da ASEAN, em que se discutirá o contexto atual do bloco e a potencial criação de uma Comunidade Econômica da ASEAN. A justificava da criação deste comitê se baseia na oportunidade de viabilização de debates relacionados à países asiáticos, que tem se destaco e alcançado projeções de destaque no cenário internacional. As discussões relativas à criação da Comunidade Econômica da ASEAN abrangerão questões não meramente econômica, como também as diferenças sociais e étnicas.

4 – Blocos de posições

O bloco tem como seus objetivos tópicos a seguir:

Acelerar o crescimento económico, progresso social e o desenvolvimento cultural na região através de esforços conjuntos de parceira e igualdade, a fim de reforçar os alicerces de uma comunidade próspera e pacífica das Nações do Sudeste Asiático;

Promover a paz e a estabilidade regional através de um permanente respeito da justiça e do direito do Estado na relação entre os países da região e adesão aos princípios da Carta das Nações Unidas;

Promover a colaboração ativa e de assistência mútua em assuntos de interesse comum nos domínios económicos, sociais, culturais, técnicos, científicos e administrativos;

Prestar assistência ao outro sob a forma de facilidades de formação e investigação nas esferas educacionais, profissionais, técnicos e administrativos;

Colaborar de forma mais eficaz para a maior utilização da sua agricultura e as indústrias, a expansão do comércio, incluindo o estudo dos problemas do comércio internacional de mercadorias, a melhoria do seu transporte e instalações de comunicações e o aumento dos padrões de vida dos seus povos;

Promover estudos do Sudeste Asiático;

Para manter uma cooperação estreita e benéfica com organizações internacionais e regionais existentes com objetivos e finalidades semelhantes, e explorar todas as vias para a cooperação estreitando a.

4.1 – Países que compõem o bloco

República da Singapura

Singapura, sua capital é Cidade de Singapura, é uma cidade-Estado insular localizada na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático, 137 quilômetros ao norte do equador. Constituído por 63 ilhas, Singapura é separado da Malásia pelo Estreito de Johor, ao norte, e das Ilhas Riau (Indonésia) pelo Estreito de Singapura, ao sul. O país é o que apresenta o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países asiáticos (9° melhor do mundo em 2014). O seu território é altamente urbanizado, mas quase metade dele é coberto por vegetação. No entanto, mais terras estão sendo criadas para o desenvolvimento por meio do processo de aterramento marítimo.

O país tem cerca de 5,6 milhões de habitantes (2016) com a densidade demográfica de 8.884 de habitantes por km², cerca de 76% da população local são chineses. As crenças populares chinesas tem muita força quando o assunto é religião, em média 40% dos cingapurianos são adeptos à essa prática religiosa, a segunda religião com maior número de seguidores é o islamismo com 18,5% de seguidores, logo após o cristianismo com fiéis com o equivalente a 15,4% da população. Singapura tem o IDH de 0,912, considerado altíssimo e um analfabetismo de 4,1%, dados do ano de 2014. O inglês, o malaio, tamil e o mandarim são os idiomas oficiais. Sua moeda é o Dólar de Singapura. o Clima é Equatorial. E o país participa de Organizações internacionais como APEC, ASEAN, Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC e da ONU.

Singapore foi fundada como uma colônia comercial britânica em 1819. Ele entrou para a Federação da Malásia em 1963 mas foi deposto dois anos depois e tornou-se independente. Singapura, posteriormente, tornou-se um dos países mais prósperos do mundo, com fortes ligações comerciais internacionais (o seu porto é um dos o mais movimentados no mundo em termos de tonelagem manipulada) e com o PIB per capita igual ao das principais nações da Europa Ocidental.

República Socialista do Vietnã

A capital do país é Hanói e a área da região é 331.689 km², o vietnamita é o idioma principal e a moeda local é o dongue. Com uma população de 88.068.900 habitantes e uma força de trabalho de 49 180 000 (2012), o país apresenta um Produto Interno Bruto (PIB) de 90,7 bilhões de dólares, um PIB per capital de 815 dólares e um IDH de 0,572. Apesar de o país não ter o índices estatísticos mais elevados da região, a expectativa de vida no Vietnã é 74 anos, um pouco mais elevada que a brasileira.

O Vietnã possui uma população diversificada com Quines (87%), hans (2%), tais (2%) e outros (9%), as religiões seguidos pelo povo dividem-se em budismo (48,8%), sem religião (12,7%), novas religiões (11,1%), crenças tradicionais (9,8%), cristianismo (8,5%), ateísmo (6,9%), outras (2,2%). A população residente em área urbana é 28,32% e a que se encontra em zona rural é 71,68%.

As organizações internacionais integradas pelo país são Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC). Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização Mundo do Comércio (OMC) e Organização das Nações Unidas (ONU).

Os chineses haviam dominado o que se conhecia como Vietname diretamente durante o período entre 207 a.C. até 938 até que os vietnamitas recuperaram a sua independência Entretanto, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Japão invade o Vietname, mas conserva a máquina administrativa francesa durante a ocupação. Após a guerra, a França tentou recuperar a região, mas falhou na Primeira Guerra da Indochina (1946-1954). Os Acordos de Genebra dividiram o país em Norte e Sul. Eleições democráticas seriam feitas mais tarde para unificar o país. Isso acabará por gerar a Guerra do Vietnã em um contexto de Guerra Fria.

A conhecida Guerra do Vietnã deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e um número ainda maior de mutilados e feridos. Campos agrícolas ficam arrasados devido ao uso do denominado agente laranja por forças estadunidense. Casas ficaram destruídas e o prejuízo econômico para o Vietnã foi grande. A paranoia dos Estados Unidos em frear o tão temido comunismo gera um conflito que tem seu desfecho com a reunificação do Vietnã em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética.

O Vietnã compõe os chamados Novos tigres asiáticos que se refere às economias dos cinco países do Sudeste Asiático que passaram por processos de desenvolvimento promissor seguindo a tendência dos tigres asiáticos tradicionais Filipinas, Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã fazem parte desse grupo. Os quatro primeiros Tigres Asiáticos eram Hong Kong, Singapura, Coréia do Sul e República da China (Taiwan).

O Vietnã apresenta um regime de partido único (Partido Comunista) com a presença de um órgão supremo (Assembleia Nacional). 48% da força de trabalho está concentrada no campo enquanto 21% dos habitantes dedicam-se a indústria segundo os dados de 2012, o desemprego em 2013 atingia 2,22%.

O país apresenta minorias étnicas que oscilam entre 13% e 16,5% da população sendo assim uma das sociedades mais heterogêneas da região do Sudoeste da Ásia, do ponto de visto étnico. Um grande número de conflitos foi sufocado pela ideologia comunista.

O governo frequentemente reforça seu controle sobre a liberdade de expressão e de reunião. A censura da mídia é recorrente. Entretanto, certos grupos enxergam a censura como um meio de proteger a população de linhas de pensamento demasiadas ocidentais e que prejudiquem uma determinada tradição.

Reino da Tailândia

O país tem cerca de 68 milhões de habitantes com a densidade demográfica de 132 habitantes por km², cerca de 75% da população local são tailandeses e 14% chineses. O Budismo é a religião oficial do país com 83,7%

da população seguindo essa religião, a segunda com o maior número de seguidores é o islamismo com 9,1% de seguidores. Tailândia tem o IDH de 0,726, considerado elevado. O Thai é a idioma oficial do país mas o chinês e o malaio também são reconhecidos. Sua moeda é o Baht. o Clima é tropical. E o país participa de Organizações internacionais como APEC, ASEAN, OMC, G20 e da ONU.

Oficialmente Reino da Tailândia, é um país no centro da península da Indochina, no sudeste asiático. A Tailândia sofreu um rápido crescimento econômico entre meados da década de 1980 e fim da década de 1990, tornando-se um país recentemente industrializado e um grande exportador. A indústria, agricultura e o turismo são os setores que mais contribuem para a economia. Entre os dez países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), a Tailândia ocupa o segundo lugar em qualidade de vida e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país é classificado como elevado. Sua grande população e crescente influência econômica fizeram-lhe um poder médio na região e ao redor do mundo. O país é um membro ativo da ASEAN, onde mantém boas relações com os países membros do bloco. Seu PIB em 2013 foi de 387,3 bilhão USD.

O reino tailandês unificado foi estabelecido em meados do século XIV. Conhecido como Siam até 1939, a Tailândia é o único país do sudeste asiático nunca ter sido colonizado por uma potência europeia. Uma revolução sem derramamento de sangue em 1932 levou ao estabelecimento de uma monarquia constitucional. Em aliança com o Japão durante a Segunda Guerra Mundial, a Tailândia tornou-se um aliado tratado de US em 1954 após o envio de tropas para a Coréia e depois lutando ao lado os EUA no Vietnã. Tailândia desde 2005 tem experimentado várias rodadas de turbulência política, incluindo um golpe militar em 2006 que depôs o então primeiro-ministro Thaksin Chinnawat, seguido por protestos de rua em grande escala, competindo facções políticas em 2008, 2009, e irmã mais jovem 2010. Thaksin, YINGLAK Chinnawat, em 2011 liderou a Thai Partido Puea a uma vitória eleitoral e assumiu o controle do governo. Um projeto de lei de anistia geral para os indivíduos envolvidos em protestos de rua, alteradas no último minuto para incluir todos os crimes políticos - incluindo todas as condenações contra Thaksin - desencadeou meses de protestos anti-governamentais em larga escala em Bangkok início em novembro de 2013. No início de maio 2014 YINGLAK foi afastado do cargo pelo Tribunal Constitucional e no final de Maio de 2014, o Exército Real da Tailândia deram um golpe contra o governo interino. O chefe do Exército Real da Tailândia, o general PRAYUT Chan-ocha, foi nomeado primeiro-ministro em agosto de 2014. O governo militar interino criado várias instituições intermediárias para promover a reforma e elaborar uma nova Constituição. As eleições estão provisoriamente prevista para meados de 2017. A Tailândia também sofreu violência associada com a insurgência etno-nacionalista em suas províncias do sul maioria malaios muçulmanos. Desde janeiro de 2004, milhares de pessoas foram mortas e feridas na insurgência.

República da União de Myanmar ou Birmânia

Myanmar ou Birmânia, oficialmente República da União de Myanmar, sua capital é a cidade de Naypyidaw, sua língua oficial é o Burmese. O país tem uma população média de 56,3 milhões de habitantes, a etnia predominante é a Burman com 68%, com uma densidade demográfica de 76 habitantes por km². Cerca de 88% da população segue o Budismo como religião, e a segunda com o maior número de seguidores é o Cristianismo com 6,3%. O clima local é tropical. Sua moeda oficial é o Quiat. O país participa de Organizações Internacionais como a ONU, OMC e a ASEAN.

Myanmar ou Birmânia é um país do sul da Ásia continental. A diversa população birmanesa teve papel fundamental para definir a política, história e demografia do país nos tempos modernos. Myanmar é governado por um regime militar estrito, com o nome "Conselho de Estado para a Paz e Desenvolvimento". A repressão política e os abusos contra os direitos humanos levaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas a incluir Myanmar na sua agenda de trabalho. A ASEAN, bem como os governos de diversos países têm insistido para que o regime militar conduza o país à democracia. Em 2014, seu PIB foi estimado em US$ 65,291 bilhões.

Myanmar é um novo e emergente destino turístico no Sudeste Asiático e faz fronteira a norte e nordeste pela China, no leste e sudeste com Laos e Tailândia, ao sul com o Mar de Andamão e da Baía de Bengala e no oeste pelo Bangladesh e Índia. Conhecido pela maioria dos viajantes como a terra dourada, Myanmar é rico em culturas e atrativos naturais. Existem inúmeros templos, pagodas, pontos de beleza, sítios arqueológicos, montanhas cobertas de neve, florestas profundas, com flora e fauna abundantes, rios e lagos naturais, praias virgens e arquipélagos, 135 raças nacionais com seus trajes coloridos e costumes, artes e ofícios tradicionais todos compõem Myanmar, assim se tornando um dos mais exótico e fascinante países na Ásia.

República da Indonésia

A capital é Jacarta e a área do país é de 1.904.569 km² e os idiomas falados são Indonésio (oficial), línguas regionais (principal: javanês). A moeda, rupia indonésia, é utilizado por uma população de 229.964.723 habitantes sendo que a força de trabalho corresponde a 118 100 000 (2012). O Produto Interno Bruto (PIB) é 514,4 bilhões de dólares, o PIB per capita define-se em US$ 3.015 (ano de 2013). A população residente em área urbana (52,63%) supera a da zona rural (47,37%). A expectativa de vida ao nascer é 70,1 anos e o IDH é 0,600. As religiões principais são islamismo (54%), novas religiões (22,2%), cristianismo (13,5%), hinduísmo (3,4%), outras (4,9%), sem religião e ateísmo (2,1%).

As organizações internacionais compostas pela Indonésia são Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC). Banco Mundial, Comunidade Britânica, Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização Mundo do Comércio (OMC), Organização das Nações Unidas (ONU),

Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), G20 (países industriais ), G20 (países em desenvolvimento), G15.

Indonésia é o arquipélago mais extenso do mundo abrigando 17 mil ilhas. É o quarto país mais populoso do mundo e seus cidadãos representam centenas de grupos étnicos e mais de 500 línguas e dialetos diferentes. Entretanto, uma postura de aceitação das diferentes culturas mostra-se falha no local, uma vez que inúmeros conflitos surgem devido a divergências étnicas que ameaçam a integridade do país. O país tem fronteiras com o Timor-Leste, Papua-Nova Guiné e com a Malásia, é banhado pelos Oceanos Pacífico (Oriente) e Índico (sul e oeste).

A Indonésia é dividida em 33 províncias que se subdividem em distritos variados. Existem mais de cem vulcões ativos na região da Indonésia e existe também a possibilidade de tsunamis como o que ocorreu em 2004.

A economia é baseia-se na exploração de petróleo, estanho e gás natural e as manifestações culturais incluem danças javanesas e balinesas capazes de atrair turistas e estudiosos contribuindo assim para o setor turístico. A economia vem se restabelecendo após a crise iniciada na Tailândia (1997). Na situação, houve uma grande desvalorização da moeda, a Rupia Indonésia. A crise financeira trouxe uma crise política e o presidente Haji Mohammad Suharto renunciou em maio de 1998.

A mineração, entre outras atividades agrícolas e industrias, é uma das responsáveis pela recuperação da economia indonésia, principalmente por causa da exploração do gás natural e do petróleo. O país também produz ouro, cobre, bauxita e níquel. O investimento estrangeiro no país elevou-se enfaticamente devido aos interesses de mineradoras em explorar o local. O setor industrial da Indonésia é o que mais cresce na produção de bens de consumo e têxteis. P Papel, cimento, pneus e componentes eletrônicos são também confeccionados.

Apesar de tudo, 17,8% da população do país vivem abaixo do nível de pobreza. A inflação foi de 6,3% ao ano, e a taxa de desemprego chegou a 9,7% em 2007. O país apresenta grande dívida externa, pois gasta mais do que arrecada. Embora alguns desses números não sejam alarmantes, eles são relevantes. Além disso, a repressão e a censura continuam a ocorrer em mais um local do sudeste asiático.

Malásia

A capital da Malásia é Kuala Lumpur, com uma área de 329.847 km² e uma população de 30,9 milhões de habitantes (2016), o país participa de algumas organizações internacionais como Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), Banco Mundial, Comunidade Britânica, Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização Mundo do Comércio (OMC) e Organização das Nações Unidas (ONU).

Alguns dos idiomas falados no local são malaio (principal), chinês, tâmil e ibã e a moeda é o ringit. Em 2014, a Malásia exportou US $ 273 bilhões e

importou US $ 204 bilhões e o PIB foi de US $ 338 bilhões sendo que o PIB per capita é de US $ 25,6 milhares. As exportações baseiam-se em petrolíferos refinados, petróleo e telefones. Já as importações constituem-se principalmente de ouro e aviões e helicópteros.

A Singapura, a China, os Estados Unidos, o Japão e a Tailândia são os principais destinos para a exportação Malásia, que recebe muitos produtos vindouros dos mesmos países citados acima. A força de trabalho compõe-se de 11,8 milhões de trabalhadores (estimativa 2016) e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é 0,744.

A população divide-se nas seguintes religiões: islamismo (45,9%), crenças populares chinesas (24,5%), cristianismo (9,4), hinduísmo (7,3%), budismo (6,8%), crenças tradicionais (3,6%), outras (2%), sem religião e ateísmo (0,7%). Na região os indivíduos tem origem malaia (59%), chinesa (32%) e indiana (9%). Da população total 56% (1998) é urbana enquanto 44% (1998) é rural. A expectativa de vida é 74,84 anos.

A Malásia é um país do sudeste asiático com um território partido em dois: a parte sul continental da Península da Malásia e ilhas adjacentes, e uma no norte da ilha de Bornéu. As origens do estado malaio atual podem ser visualizadas no reino budista que responde pelo nome Srivijaya, baseado no local onde hoje em dia está Palembang, cidade na ilha de Sumatra, Indonésia. Esse reino dominou a maior parte da península malaia dos séculos IX ao XIII.

A conversão dos malaios ao Islã ocorre devido ao governo de um príncipe mulçumano sobre Malaca, que era também um importante centro comercial. Chineses, árabes, malaios e indianos negociavam bens de valor no local. Esperançosos por causa do comércio, uma frota portuguesa conquista Malaca em 1511, iniciando o período de imperialismo europeu no sudeste asiático. Após isso chegam os holandeses em 1641 e depois os britânicos em 1786.A administração britânico é somente interrompida pela Segunda Guerra Mundial.

Acorre após a guerra um desejo por independência que alcança poder em setores mais populares do país. Os territórios da Malásia peninsular se juntam para criar a Federação da Malásia em 1948 e libertam-se do domínio britânico em 1957. Outras colônias britânicas entram para a Federação que muda de nome para Malásia somente. Os comunistas locais desencadeiam uma duradoura insurgência antes e depois da independência, um estado de emergência é instaurado, guerrilheiros alocam-se em certos locais, mas assinam depois um acordo de paz. A Malásia revela-se como uma monarquia constitucional, o rei é também o líder da fé islâmica. Caso analisemos um contexto mais recente, pode-se ver que o país mostrou bastante desenvolvimento econômico na década de 1990. Ocorreu uma intensa industrialização o que permitiu destaque para o país no cenário mundial, sendo considerado um dos Novos Tigres Asiáticos.

A Malásia é, atualmente, a maior produtora mundial de borracha e estanho sendo também grande produtor de petróleo, gás e látex. Empresas nacionais e japonesas exploram os recursos naturais. A indústria de componentes eletrônicos se dinamizou bastante. Os indicadores socioeconômicos elevaram-se. O IDH é considerado alto, o analfabetismo está em recorrente declínio Apesar de tudo, o país possui um aspecto social negativo relevante: as severas restrições à liberdade de organização e de manifestação.

Reino do Camboja

O Reino do Camboja é um Estado Soberano situado ao Sul da península da Indochina, possui uma população de cerca de 15.560.000 habitantes. Sendo Budismo a religião oficial, este é praticado por 95% de sua população. O Estado tem apresentado um dos melhores desenvolvimentos econômicos na Ásia, com crescimento médio de 6% nos últimos dez anos. Seu IDH atual é de 0,555, ocupando a 143ª posição entre os 187 países analisados. A população cambojana possui uma composição étnica majoritariamente Khmer, sendo 90% desta.

O sistema vigente no país e a monarquia constitucional, onde o líder é o primeiro-ministro, mas o chefe de Estado é o rei que é sucedido hereditariamente. A constituição local garante um sistema multipartidário, e ao poder Legislativo a e apresentação pelo Senado e pela Assembleia Nacional, sendo o primeiro com 58 componentes e o segundo com 123. Já o poder Judiciário é representado pelos tribunais de primeira instância, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Especial, que se trata dos crimes cometidos pelo regime do Khmer Vermelho. Sua área é coberta por florestas tropicais e cortado por três grandes cadeias de montanhas. A principal atividade econômica do país é a agricultura, sendo o cultivo de arroz o mais rentável, destaca-se também o café, a cana-de- açúcar e a pimenta do reino.

Quanto ao setor econômico, de acordo com o Índice de Complexidade Econômica (ICE), o Camboja é a 82ª maior economia de exportação do mundo. As principais exportações do país estão incluídas na Indústria Têxtil, no entanto, o setor de extração também possui um papel expressivo. Os principais destinos de exportação são os Estados Unidos da América, a Alemanha, o Reino Unido, o Japão e o Canadá. Já as principais origens de importação são a Tailândia, China, Vietnã, Cingapura e Hong Kong. A agricultura de subsistência também é forte no país, e a pesca é um componente assíduo na dieta do habitante.

Em se tratando dos assuntos internacionais, o Camboja mantém relações diplomáticas com numerosos países. Há pelo menos vinte embaixadas no país, incluindo muitas de seus vizinhos asiáticos e de outros países importantes, como dos Estados Unidos, da Austrália, do Canadá, da República Popular da China, da França, do Reino Unido, de Cuba, do Japão e da Rússia. O país é membro das Nações Unidas, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização Mundial do Comércio e da ASEAN.

República das Filipinas

República das Filipinas é um arquipélago com uma área de 300.000 km² e cerca de 7.000 ilhas localizado no oeste do Oceano Pacífico, suas duas maiores ilhas são Luzon, no norte, e Mindanau, no sul. Sua população é estimada em 10.312.7600 e seu IDH é considerado médio, sendo de 0,668 o 115°. É o terceiro maior país falante da língua inglesa e cerca de 90% da população é cristã e 5,6% mulçumana, sendo 92% de ascendência malaia.

As Filipinas têm um governo democrático, sob a forma de uma república constitucional com um sistema presidencial. O país é governado como um

Estado unitário, com a exceção da Região Autônoma do Mindanau Muçulmano, que é, em grande parte, livre do governo nacional. O presidente tem a função de ser o chefe de Estado, chefe de governo e o comandante-em- chefe das forças armadas do país. Ele é eleito por voto popular para um único mandato de seis anos. O congresso bicameral é composto pelo senado, que serve como a câmara alta, com membros eleitos para um mandato de seis anos, e pela Câmara dos Deputados, a câmara baixa, com membros eleitos para um mandato de três anos. O poder judiciário é exercido pelo Supremo Tribunal de Justiça, composto por um Chefe de Justiça como seu presidente e quatorze juízes associado, os quais são nomeados pelo presidente através de candidaturas apresentadas pelo Conselho Jurídico.

O setor de serviços e o manufatureiro são partes importantes da economia; os serviços abrangem transportes, saúde e educação. As indústrias filipinas produzem alimentos, eletrônicos, roupas, produtos químicos e artigos de madeira. O crescimento industrial no final do século XX contribuiu para a degradação severa do meio ambiente. O setor agrícola é muito forte no país e os filipinos plantam arroz e milho e, na pecuária, criam porcos, galinhas e cabras para sua própria alimentação. Os produtos plantados para serem vendidos a outros países são o coco, a cana-de- açúcar, a banana e o abacaxi. A pesca é outra fonte de alimento e de dinheiro. Apesar do IDH médio e de uma taxa alta de pessoas alfabetizadas, 26,5% da população filipina se mantém abaixo da linha da pobreza. A desigualdade de gênero revela algumas controvérsias no país, de acordo com o Índice Global de Desigualdade de Gênero do ano de 2015 ocupa a 7ª posição entre os países com menor desigualdade de gênero, no entanto as diferenças persistem nos campos políticos e econômicos e a participação do país quanto à presença das mulheres no mercado de trabalho se encontra na 102ª posição entre 142 países.

As relações internacionais das Filipinas estão baseadas no comércio com outras nações e no bem-estar dos 11 milhões de filipinos que vivem no exterior. Como um fundador e membro ativo da Organização das Nações Unidas, o país foi eleito várias vezes como membro temporário do Conselho de Segurança. O país é um participante ativo no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, bem como em missões de paz, particularmente no Timor-Leste. O país também é fundador e membro ativo da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), uma organização destinada a reforçar as relações e promover o crescimento econômico e cultural entre os países da região do Sudeste Asiático. A República das Filipinas já sediou várias cúpulas e é uma contribuinte ativa para a direção das políticas do bloco.

Brunei Darussalam

O Sultanato de Brunei Darussalam é um país situado no sudeste asiático populado por 450 mil habitantes, o Estado foi protetorado britânico por cerca de um século até se tornar independente, em 1984. Atualmente, Brunei é regido por uma monarquia islâmica onde o chefe de Estado é o Sultão Hassanal Bolkiah que também exerce a função de Primeiro- ministro e possui uma economia regida pela exportação de recursos minerais.

O idioma oficial do país é o Malaio, mas também são facilmente encontrados falantes de inglês e chinês. O Islã é a religião oficial, e 78% da população se declaram mulçumanos.

O Estado possui uma área litorânea e que cobre boa parte de seu território e o restante de sua extensão faz fronteira com a Malásia, sendo assim, o país é acessível pelo mar, ar e transporte terrestre. Além disso, a boa infraestrutura é acompanhada de uma alta renda per capita em relação ao PPC (poder de paridade de compra), sendo a 5ª maior do mundo e um IDH muito elevado de 0,856 o 31° maior entre os demais países. No entanto, o país enfrenta problemas de mobilidade por conta da alta taxa propriedade de propriedade de automóveis, sendo essa de 2,09 pessoas por carro, tais problemas são comumente atribuídos ao fraco sistema de transporte público e o baixo preço da gasolina.

A saúde bruneiana não é pública, entretanto custa menos de 1 dólar local (BND) por consulta para os cidadãos e é eficiente. O país não possui uma faculdade de medicina e os locais que desejam cursar esta graduação precisam recorrer às faculdades no exterior, principalmente na vizinha Malásia. Ainda em aspectos socioculturais, a mídia local é completamente pró-governo, mas não apresenta hostilidade quanto aos pontos de vista alternativos e não restringe a publicação de artigos que se relacionam ao governo.

Em se tratando das relações exteriores exercidas pelo país, destaca-se sua participação na ASEAN, membro desde 7 de janeiro de 1984, apenas uma semana depois da declaração de sua independência, Brunei prioriza suas relações com a comunidade asiática até os dias atuais. Brunei é reconhecido por todas as nações do mundo, é membro da Organização das Nações Unidas e mantém relações próximas com o Reino Unido.

5 – Materiais de interesse

5.1 – Clipping

Asean declara suas 10 economias como um mercado único: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/11/asean-declara-suas-10-economias-como-um-mercado-unico.html

Robôs já são realidade em ambientes de trabalho no Sudeste Asiático, aponta

OIT.

https://nacoesunidas.org/robos-ja-sao-realidade-em-ambientes-de-trabalho-no-

sudeste-asiatico-oit/

ONU cobra de países do Sudeste Asiático melhor proteção aos migrantes em

viagens marítimas:

https://nacoesunidas.org/onu-cobra-de-paises-do-sudeste-asiatico-melhor-

protecao-aos-migrantes-em-viagens-maritimas/

Hong Kong: Plataforma giratória para negócios no Sudeste Asiático:

http://pt.euronews.com/2015/03/06/hong-kong-plataforma-giratoria-para-

negocios-no-sudeste-asiatico

Disputa no Mar da China aumenta tensão na Ásia:

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/05/130518_conflito_mar_sul_chin

a_marina_rw

Asean conclui cúpula com vários acordos para avançar em sua integração:

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2016/09/08/asean-conclui-cupula-

com-varios-acordos-para-avancar-em-sua-integracao.htm

Obama cobra solução pacífica a China e Asean:

http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,obama-cobra-solucao-

pacifica-a-china-e-asean,10000074862

Revealed: The Truth Behind ASEAN's Retracted Kunming Statement:

http://thediplomat.com/2016/06/revealed-the-truth-behind-aseans-retracted-kunming-statement/

No Brexit Repeat in ASEAN:

http://thediplomat.com/2016/06/no-brexit-repeat-in-asean/

Will ASEAN Remain Central to US Asia Policy?:

http://thediplomat.com/2016/02/will-asean-remain-central-to-us-asia-policy/

ASEAN deadlocked on South China Sea, Cambodia blocks statement:

http://www.reuters.com/article/us-southchinasea-ruling-asean-idUSKCN1050F6

What's the point of Asean?:

http://www.bbc.com/news/world-asia-36881530

5.2 – Documentos oficiais

- Links para possíveis acordos, tratados, ou documentos de posicionamento oficial:

http://agreement.asean.org/

6 – Referências bibliográficas

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tail%C3%A2ndia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Singapura

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vietn%C3%A3

http://asean.org/

http://www.mofa.gov.mm/

http://pt.knoema.com/atlas/myanmar https://www.cia.gov/library/ http://indonesia.go.id/en/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Indon%C3%A9sia https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal%C3%A1sia https://pt.wikipedia.org/wiki/Myanmar

http://www.everyculture.com/no-sa/the-philippines.html http://www.eastasiaforum.org/2015/03/21/is-gender-inequality-really-so-low-in-the-philippines/ http://escola.britannica.com.br/article/482202/filipinas http://www.ph.undp.org/content/philippines/en/home/countryinfo.html http://asiatravel.com/cambinfo.html http://brasilescola.uol.com.br/geografia/camboja.html http://www.chrisbeatcancer.com/fascinating-facts-about-cambodia/ http://www.everyculture.com/bo-co/cambodia.html http://www.infoplease.com/country/cambodia.html https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/th.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Tail%C3%A2ndia http://www.suapesquisa.com/paises/tailandia/ http://www.suapesquisa.com/paises/myanmar/ http://www.suapesquisa.com/paises/singapura/