44
AGRORS NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES 1ª EDIÇÃO - 2013 Guia

Guia Agronegócio 2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Guia Agronegócio 2013

Citation preview

Page 1: Guia Agronegócio 2013

AGRORSNEGÓCIOS & OPORTUNIDADES1ª EDIÇÃO - 2013

Gui

a

Page 2: Guia Agronegócio 2013

QualidadeServiçosem

[email protected]

Rua Guilherme Keber, 339 - Santa Cruz do Sul/RS

(51) 3711.1432 - (51) 9708.1308

Equipamentos adequados e produtos de excelente qualidade.

Pinturas - Limpeza pós-obra Jardinagem - Limpeza FachadaEscritórios, banheiros Profissionais capacitados e devidamente uniformizados

Eliminação de goteiras em pavilhões Supervisão operacional permanente

Agilidade e preço justo!

Page 3: Guia Agronegócio 2013

3AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Aqui seu negócio tem

FUTUROe você qualidade de vida.

Praça da Bandeira, s/nº - 2º piso - Santa Cruz do Sul

Fone/Fax: 51 3711 2867 - [email protected]

OS MUNICÍPIOS DO VALE DO RIO PARDO

Movimentam não só a indústria, mas também o setor agrícola, comércio, serviços e turismo, promovendo o desenvolvimento. Fortemente ligados, os pólos de riqueza locais fazem da Amvarp muito mais que uma Associação empreendedora de realizações.Afinal, a representatividade é a força mais marcante para construir o futuro. Hoje e sempre.

Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo

A M V A R P

Fundada em 13 de maio de 1961

A música gaúcha tem uma relação especial

com o campo. O gaúcho gosta de retratar o am-biente campeiro nas mi-longas, vaneiras, bugios e chamamés. Na música Ritual de Fronteira, por exemplo, o nativista Luiz Marenco canta: “Mas há quem diga que a lida no campo não é mais a mes-ma... Que os homens terru-nhos de vozes serenas não são mais torenas e que a terra plantada não vale um real.” A canção é uma críti-ca àqueles que não acredi-tam na tradição e na força do campo. Em segunda análise, comparativamen-te, serveria também para o agronegócio gaúcho.

Ao contrário do que sugerem dos expeculadores da música de Luiz Marenco,

GUIA AGRORS 2013exalta as potencialidadesdo agronegócio gaúcho

a terra plantada vale sim. E como nunca valeu antes. Um exemplo disso, vem da soja, que, no ano de 2013, teve uma supersafra. O ta-baco, mesmo com restri-ções de órgãos ligados à saúde, continua como prin-cipal economia de muitas cidades.

E não é só terra e a lavoura que está em alta. Dados do Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE) apontam que a pecuária também vem se recuperando e sendo cada vez mais valorizada. Outros setores também se mos-tram fortalecidos, como o metalmecânico, escolas agrícolas e eventos.

Por conta disso, os governos Estadual e Fe-deral vêm anunciando me-didas de apoio à cadeia

produtiva, bem como in-tituições financeiras vêm liberando, cada vez mais linhas de crédito rural.

A Mega Editora – que possui outras revis-tas especializadas, há mais de 10 anos como: Mega Construção, Me-gafestas, Guia Comer-cial Santa Cruz, Revis-ta dos Vales, Mega SA, Guia do Turismo Espor-te e Lazer - aposta tam-bém no agronegócio gaúcho, que está cada vez mais forte. Nas mais variadas culturas, milhares de famílias gaúchas tem, no agro-negócio (e também agroindustriais), um esteio para o sustento do estado e do país.

Guia voltado para o AGRONEGÓCIO nos Va-les e RS, visa contem-plar todos os agentes envolvidos nas diferen-tes cadeias produtivas, além das mais diversas informações e um com-pleto GUIA de empre-sas, profissionais, pro-dutos, serviços.

Mais uma vez, pa-rafraseando o músico nativista Luiz Maren-co, o Guia Agro 2013 reafirma a importân-cia do setor: “...que os homens terrunhos, de vozes serenas, ainda são os torenas no sul do país. E, se vivem no campo e charlam com calma, é por terem na alma este mundo feliz.”

A 1ª ediçãoGUIA AGRORS

Banco de Imagens/Mega

Page 4: Guia Agronegócio 2013

EXPEDIENTE

Obs.: Os anúncios e textos de agências ou enviados por clientes são de inteira responsabilidade dos mesmos, assim como os conteúdos veiculados neles.

Projeto e Comercialização:Mega Comunicação e Marketing LtdaRua Tabelião Rudi Neumann, 106 CEP 96810 240 - Santa Cruz do Sul - RSFones: (51) 3715-2595 | [email protected]

Coordenação:Gláuci Allgayer, Mara Garske eRoberta da Rosa

4 AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Comercialização:Denise Matte Rech, Gláuci Allgayer, Mara Garske eRoberta da Rosa

Anúncios: Etiene Santin Tágide KlafkeSadraque Lenz Veiga

Projeto Gráfico:Tágide Klafke

Arte/diagramação:Tágide KlafkeSadraque Lenz Veiga

Jornalista:Urgel Gorziza Souza - MTB/RS n° [email protected]

Impressão: Grafocem

Fotos/Capa:Banco de Imagens MEGAGrupo Join Marketing - Piraí

DESTAQUESÍNDICE

Produção do tabaco orgânico protege o

meio ambiente24

Análises de solocom qualidade

27

RS terá safrão degrãos recorde

7

“O agronegócio vive um momento

excepcional”6

Exportações de Tabaco batem

recorde EM 201220

GERAL 05

AGROINDÚSTRIAS 10

MUNICÍPIOS EM DESTAQUE 15

TABACO 19

MEIO AMBIENTE 25

CONSTRUÇÃO/GERAL 30

METALMECÂNICA 33

TECNOLOGIA/INOVAÇÃO/LOGÍSTICA 35

GERAL 37

POLÍTICAS E CRÉDITO RURAL 39

GUIAS E SERVIÇOS 40

FORMAÇÃO PROFISSIONAL 41

GERAL 42

Page 5: Guia Agronegócio 2013
Page 6: Guia Agronegócio 2013

6 AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

GERAL

A Seeg Locações de Geradores dá segurança que o produtor precisa. Com geradores de energia movi-dos a qualquer tipo de diesel (inclusive, alguns são movidos 100% a biodiesel), a produção não é preju-dicada por cortes ou quedas de energia elétrica. A Seeg fica localizada na rua Assis Brasil, 779. Outras informações pelo fone 3715 1619.

Seeg protege contra falhas na energia

LOCAÇÃO DE GRUPO DE GERADORES DE ENERGIA

Rua Assis Brasil, 779 - Santa Cruz do Sul

[email protected]

Fone: (51) 3715.1619 | 9918.4435

Mainardi - Estamos vivendo um momento excepcional. Temos bons preços, o câmbio favorece as exportações. Há crédito em abundância, com juros baixos. O clima, nesta safra, colaborou. E o reflexo disso podemos sentir em ex-posições como a Expodireto, realizada no município de Não Me Toque, onde chegamos a R$ 2,5 bilhões de negócios, o bem demonstra qual o sen-timento majoritário entre os produtores. Todo este clima de otimismo, que se traduz em novos investimentos na modernização e na adoção de novas tecnologias, vai ter impacto direto no aumento da produtividade e, por ex-tensão, da produção. O que significa mais renda e mais qualidade de vida para o pro-dutor. Assim como também em mais renda para o Estado que, sem aumentar tributos,

Para o secretário Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi ,não há dú-vida: a agricultura atravessa um ótimo momento. Com a colaboração do clima e com investimento no setor, o Rio Grande do Sul tem a segunda maior safra de grãos da história. Feiras e eventos agro-pecuários refletem o bom momento do agronegócio gaúcho. E os investimentos não param por ai. Para os próximos anos, o Governo Estadual deve seguir dando atenção especial a programas voltados à pecuária, biocombustível e sustentabilidade. Alian-do essas ações com políticas nacionais, Mainardi acredita que o agronegócio gaúcho ainda tem muito a oferecer.

“O agronegócio vive um momentoexcepcional”

AGRO GUIA - Qual é o panorama atual do agronegócio no Estado?

vê a sua arrecadação cres-cer para que possa enfrentar os duros desafios que temos pela frente no enfrentamento do endividamento do Estado e no cumprimento de suas missões básicas, como infra-estrutura, educação, saúde e segurança.

Mainardi - Temos procurando revitalizar a economia do Es-tado, a partir da orientação do governador Tarso Genro, seguindo o modelo “de baixo para cima”. Ou seja, todo o apoio para que o setor primá-rio continue cumprindo com o seu papel de fomentador do desenvolvimento dos demais setores da economia. Em as-sim sendo, procuramos, com base no diálogo permanente e construtivo com as represen-tações das cadeias produtivas

GA - Quais são as principais estratégias adotadas pelo governo estadual voltadas ao fortalecimento daagricultura?

do setor primário, identificar gargalos, elaborar propostas e colocar em práticas progra-mas que, dentro das limita-ções do Estado, possam con-tribuir para aquele objetivo. Assim, construímos e estamos executando programas como o Mais Água, Mais Renda, o Mais Ovinos no Campo, o Mais Leite de Qualidade e criando políticas públicas que apon-tem para programas duradou-ros de estímulo à produção, que sejam programas de Es-tado e não programas de go-verno. Entre estas ações, po-demos citar a revitalização da Fepagro, a política para a Erva Mate, a política para o leite e para a carne, que serão enca-minhadas em breve para a As-sembléia. Estamos investindo, em conjunto com o Ministério da Agricultura, mais de R$ 60 milhões na modernização de nossas estruturas de defesa sanitária. Por falar nisso, é bom destacar que exercemos um papel de interlocução polí-tica com o Governo Federal na defesa das reivindicações dos setores produtivos, a partir do excelente trânsito que o gover-nador Tarso Genro tem junto a presidenta Dilma.

Mainardi - Estamos buscando alternativas de diversificação para a lavoura do fumo, que-remos conquistar a definição de cotas para a importação do arroz junto aos países do Mercosul, pretendemos co-

GA - Para o ano de 2013, quais serão as medidads adotadas para o setor?

meçar a identificar com brin-co e chips o rebanho bovino, primeiro passo para a implan-tação da rastreabilidade, que abrirá as portas do mercado externo para a carne bovina, permitindo a ampliação de sua inserção naqueles mer-cados exigentes e, que, por isso mesmo, pagam melhor. Vamos continuar trabalhando os projetos e programas que já estamos executando, buscan-do cada vez mais melhores resultados.

Mainardi - Estamos nos so-mando à luta que busca au-mentar a adição do biocom-bustível no óleo diesel. Temos uma Câmara Temática que discute estes temas, que nos interessam diretamente. Tan-to a sustentabilidade, como a agroenergia, que me parece ser uma grande alternativa de diversificação.

GA - Há planos de incentivo nas áreas da agrogroenergia e sus-tentabilidade?

Mainardi - Este é um dos gar-galos que temos e que preci-samos buscar alternativas. Pensar em utilizar mais, na área de transportes, por exem-plo, o transporte pluvial e o próprio trem.

GA- Qual é a estrutura de logística atualmente? Quais as expectativas para os próximos anos?

Fotos SAPA

Luiz Fernando Mainardi

Page 7: Guia Agronegócio 2013

GERAL

A Mercagril, represen-tante dos produtos

Guarany, conta com uma ampla linha de pulveriza-dores costais a serviço do pequeno e médio pro-dutor rural. O principal é o pulverizador costal de alavanca – SP, um produ-to leve, versátil e eficien-te para todos os cultivos, ideal para aplicação tecni-ficada e racional de agro-químicos com eficiência e economia. O preço acessí-vel é outro diferencial do desse pulverizador, que ainda permite o aciona-mento da alavanca com ambas as mãos, dando conforto para o operador.

A serviçodo produtor

RS terá safrão de grãos recorde

Mercagril conta com pulverizadoresGuarany

O pulverizador costal de alavanca – SP ainda conta com acumulador de pressão de cobre de alta resistência física. O siste-ma de filtragem progressi-va em quatro pontos evita entupimentos. Além desse produto, a Guarany conta com uma linha de outros pulverizadores leves,nas linha de saúde pública, controle de incêndios flo-restais e acessórios para todo o tipo de cultura. A Mercagril está localizada na Galeria Farah - rua Ma-rechal Floriano Peixoto, 607, sala 411. Os telefo-nes são o (51) 3715-2770 e o (51) 9679-2351.

7AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Secr

etar

ia d

e D

esen

volv

imen

to R

ural

, Pes

ca e

Coo

pera

tivis

mo

O último dia 6, a Emater/RS-Ascar divulgou os

números referentes à sa-fra de grãos de verão de 2013, na Expodireto Co-trijal, em Não-Me-Toque. Conforme o levantamento, o Rio Grande do Sul deverá colher mais de 25 milhões de toneladas, o que coloca a atual safra como a se-gunda maior já produzida no Estado, ficando atrás somente da safra de 2011, quando foram colhidos 26,5 milhões de toneladas de grãos. A safra de soja, que terá uma produção de

11.844.880 toneladas, será a maior já colhida no Rio Grande do Sul.

O levantamento, reali-zado entre os dias 21 e 26 de fevereiro, levou em con-ta as informações de 350 municípios, abrangendo 82% da área cultivada com arroz, 65% com feijão, 91% com milho e 91% com soja. Em relação às áreas culti-vadas nesta safra, o arroz totalizou 1.038.800 hecta-res; a da soja, 4.538.202; o milho, 1.054.295; e o fei-jão, 73.636 hectares.

Fonte: Emater/Ascar

Especialistas em pulverização, a Guarany ofe-rece uma linha completa de máquinas e acessórios para tecnificar a aplicação dos mais variados produ-tos, atendendo diversos segmentos de mercado. A Guarany estrutura seu tripé do desenvolvimento no capital humano, na inovação tecnológica e na interna-cionalização, em um âmbito de sustentabilidade, ten-do como filosofia empresarial a evolução contínua, a responsabilidade social e o compromisso ambiental.

QualidadeGuarany

Page 8: Guia Agronegócio 2013

GERAL

Av. Indústrias, 715 - Pantano Grande - RS Televendas: (51) 3734-1166 - Fax: (51) 3734-1256

Un ive rsa l de Ca lcá r ios L tda .

Estamos presentes nas

melhores colheitas!

8

Considerada a maior feira estadual vol-

tada à agricultura fami-liar, a Expoagro Afubra, ocorre nos dias 20, 21 e 22 de março. Diversi-ficação de culturas, al-ternativas de produção, permanência do jovem no campo, novos equi-pamentos, tecnologias e serviços: tudo isso e muito mais o visitan-te encontrará na 13ª edição da Feira. Com

acesso gratuito, o parque estará aberto das 8 às 18 horas, com exceção ao segundo dia, quando o atendimento se estende-rá até às 22 horas.

Um dos diferenciais da Expoagro Afubra 2013 será uma alteração no horário de visitação da feira. No segundo dia, 21, a visitação ao Parque po-derá ser feita até às 19h. Após esse horário, o Pavi-lhão das Agroindústrias e

13ª edição da feira ocorre de 20 a 22 de março, em Rincão Del Rey

Durante a Expoagro Afubra 2013 as es-

colas e entidades par-ceiras do Programa de Coleta de Óleo Satura-do, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), receberão o seu bônus referente aos trabalhos realizados em 2012. No primeiro dia da Feira, 20 de março, as escolas parceiras da matriz e das filiais da

Afubra do Rio Grande do Sul foram premiadas com os cheques bônus que dão direito a troca por mercadorias nas lojas da Agro-Comercial Afubra.

Por meio do Progra-ma de Coleta de Óleo Saturado que a Afubra mantém desde 2009, a escola coleta o óleo, faz a primeira filtragem e de-pois a entrega na filial da Afubra onde está cadas-

Afubra premia escolas que coletam óleo saturado

Expoagro Afubra exalta agricultura familiar

o Espaço Cultural estarão abertos até às 22h. A par-tir das 16h, do segundo dia de Feira, será servido café colonial, no Auditório do Parque, e, às 19h, aconte-cerá a Noite Cultural, com apresentações artísticas.

Para o coordenador da Expoagro Afubra, en-genheiro agrônomo Mar-co Antonio Dornelles, é necessário uma união de forças para a valorização do homem do campo, ga-

rantindo para ele e sua família, uma vida digna e a permanência deles no meio rural. “E a Ex-poagro Afubra procura fazer isso. Com a contri-buição de diversas enti-dades ligadas ao setor rural, programamos três dias de atividades que auxiliem o agricultor fa-miliar na sua luta diária de trazer rentabilidade para a sua propriedade”, destaca Dornelles.

trada. A filial envia o óleo para o Parque da Expoa-gro Afubra, em Rio Pardo/RS, onde está instalada a Usina de Bioenergia. Lá, o óleo saturado é trans-formado em biodiesel, usado em veículos da Afubra. As garrafas pet onde o óleo vem arma-zenado são doadas para uma usina de reciclagem de Santa Cruz do Sul e a glicerina usada em proje-

tos e pesquisa que estu-dam a sua melhor forma de uso. Como forma de incentivo, todo óleo en-viado para a Afubra re-sulta num bônus de R$ 0,50 por litro, que pode ser trocado por merca-dorias nas lojas da Agro--Comercial Afubra. Até dezembro de 2011, o Projeto já havia recolhi-do 120.980,5 litros de óleo saturado.

Fonte: www.afubra.com.br

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 9: Guia Agronegócio 2013
Page 10: Guia Agronegócio 2013

10

AGROINDÚSTRIAS

Enquanto a maioria dos produtores ru-

rais de Vera Cruz ain-da está voltada para a cultura do fumo, a agroindústria de me-lados, schmier e rapa-dura também tem es-paço no município. É o caso da família Koch, que beneficia cerca de 50 mil quilos de cana de açúcar por ano na localidade de Linha Dona Josefa. No início, produzia cerca de três mil quilos de melado ao ano. Nos primeiros anos, mantinha a pro-dução de fumo. Mas, aos poucos, a lavoura de cana-de-açúcar foi sendo aumentada e, com isso, substituindo as lavouras de taba-co. Em 2006, encerrou definitivamente o culti-vo do tabaco, sendo a primeira agroindústria legalizada de Vera Cruz.

Seu Romeu Koch conta que nunca gos-tou da cultura do fumo

e viu na produção de melado, schmier e açú-car mascavo uma opor-tunidade de um bom ne-gócio. “Trabalhei vários anos no fumo, mas obri-gado. Ai, fui procuran-do outras alternativas”, lembra. “Então, a partir do ano 2000, produzi-mos melado e foi dando certo”, completa Koch. A matéria-prima vira açú-car mascavo, rapadura e melado, que é vendido em todo o Vale do Rio Pardo.

Seu Koch pensa em aumentar a produção. “Quero adquirir mais ma-quinário e aumentar a plantação de cana. Cre-mos que valeu a pena, pois o sorriso no rosto de nossos clientes nos faz esquecer os momentos de muita luta e muitas horas de trabalho diário. Não existe segredo num negócio, é preciso respei-tar o cliente e ser pontual, não importando o quanto de esforço”, reforça.

Doce mudançaProdutores de Vera Cruzapostam na agroindústriade melado e rapadura

Assim como seu Romeu acreditou na cana-de-

-açúcar, outros produto-res de Linha Dona Josefa também resolveram apos-tar no doce negócio. Le-galizada há cerca de três anos, a agroindústria das famílias Kist & Hirsh tem o mercado vera-cruzense como principal destino da produção. Conforme o proprietário Astor Hirsh, toda a produção de cana é transformada em melado e rapadura. “Só a família tra-balha. Temos cerca de seis hectares de cana plantada e produzimos mais ou me-nos 10 mil quilos de me-lado e rapadura por ano”,

conta Hirsh.Outro exem-plo de sucesso no ramo, é a agroindústria Bartz, que há oito anos, aban-dou a cultura do tabaco para produzir melado e derivados. O proprietário Alexandre Bartz diz que a troca valeu a pena. Por ano, são produzidos mais de 30 mil quilos de me-lado. “A exploração do fumo estava complicada e resolvemos viver por conta, sem depender dos outros. Além disso, não temos mais o con-tato com o veneno (do fumo). O serviço dobrou, mas vale a pena”, justi-fica.

MAIS PRODUTORES INVESTIRAMNO DOCE NEGÓCIO

Jorn

al A

raut

o

Divulgação

Rua Júlio de Castilhos, 500 - Santa Cruz do SulReservas: 51 8608.0655 | 51 8608.0657 | 3719.1145

Almoços:

Alacarte:

De Segunda a Sexta

De Segunda a Domingo

Espaço para Eventos aos sábados a noite

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 11: Guia Agronegócio 2013

11

AGROINDÚSTRIAS

A Sbocck Alimentos, com sede em Santa

Cruz do Sul, é dirigida pe-los Empresários Neida e Sérgio Bock. A empresa conta com o reconheci-mento e credibilidade de seus consumidores, em decorrência do compro-metimento e preocupação com a satisfação e bem estar de seus clientes. Além disso, prima pela execução das tarefas com competência, conscien-tização e planejamento dos produtos que são ela-borados com muito amor, seguindo os mais altos padrões de qualidade.

Hoje, Sbocck Ali-mentos produz cerca de 12 mil pacotes de canu-dinhos e cinco mil canoi-

nhas por mês. Mas nem sempre foi assim. No início dos trabalhos, em 1997, a fábrica produ-zia apenas oito pacotes por semana. Com uma bela história de empre-endedorismo, a empresa investiu na qualidade, sabor, responsabilidade aos seus consumidores. Cada produto passa por um rigoroso processo de controle desde a matéria prima até a embalagem, para crescer.

Os proprietários con-tam que apostaram em uma produção artesanal, de uma receita caseira. “Demoramos mais de um ano, até acertarmos a massa e deixar a mesma no ponto que queríamos”,

revelam os proprietários. Ao longo dos anos, a em-presa foi crescendo e, hoje, atende as regiões do Vale do Rio Pardo, Ta-quarí, Central, Sul e Car-bonífera. Atualmente, a empresa está negocian-do com a Prefeitura de Sinimbu, para abrir mais uma fábrica. Sérgio reve-la que pretende ampliar os negócios. “Estamos estudando ainda nos ins-talar na região da Serra”, projeta Sérgio.

Além da produção de canudinhos e canoinhas, a Sbocck também conta com a produção de cerca de aproximadamente mil quilos de batata palha por mês. O sucesso, segundo os proprietários, se deve

Sbocck aposta na produção artesanal de canudinhos e canoinhas

à dedicação ao trabalho e também pela qualidade dos produtos. Uma recei-ta da vovó, que recebeu pequenos ajustes. “Além disso, temos logística pró-pria”, revela Sérgio.

Assim, a Sbocck con-quistou a fidelidade de clientes de todo o Estado e também de fora. Tendo clientes até no Rio de Ja-neiro, que eventualmente remete via correio os seus produtos. A qualidade dos serviços chamou a aten-ção de grandes indústrias de massas. Conforme os proprietários, a Sbocck foi procurada por grandes empresas . A Sbocck está negociando a distribui-ção, (exclusiva na região), de batata frita.

LCP Marketing e Propaganda

LCP Marketing e Propaganda

LCP Marketing e Propaganda

LCP

Mar

ketin

g e

Prop

agan

da

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 12: Guia Agronegócio 2013

AGROINDÚSTRIAS

12

MODALIDADES

A noz-pecã tem várias mo-dalidades de plantio, como cultura única ou comple-mentando outras culturas. Podem ser plantados pomares domésticos, com-plementando a variedades de frutas para a família. A nogueira-pecã serve tam-bém para sombreamento de aviários, pocilgas e es-tábulos, bem como conforto térmico para o gado de leite, gado de corte e ovinos.

A Divinut Indústria de No-zes Ltda. ocupa moder-

nas instalações em prédios que somam mil metros quadrados, processando nozes-pecã para exigentes e grandes empresas do setor alimentício em todo o Brasil. Já no departamento agríco-la, a empresa possui mudas em todas as fases, acomo-dadas em canteiros sombre-ados e estufas, totalmente equipados com fertirrigação e adubação foliar.

São mais de 1,2 mil matrizeiras próprias, com rastreabilidade genética até os Estadis Unidos, o que garante confiabilidade ge-

nética aos futuros pomares. A Divinut, também foi pionei-ra mundial em produção de mudas de nogueira-pecã em raiz coberta e no sistema de implantação e manejo próprio denominado Sistema Divinut de Produção.

Por todas as caracterís-ticas técnicas desenvolvidas, a cultura da noz-pecã está entre mais promissoras para a Região Sul. O amparo téc-nico, a qualidade das mudas, as linhas de financiamento e baixo custo de insumos estão entre as principais vantagens. O plantio durante todo o ano e a alta demanda, garantem que a produção de manejo de nogueiras-pecã seja uma das culturas de maior potencial da região sul do Brasil.

Divinut é referência em manejo emnogueiras-pecã

Construção Civile as agroindústrias

Div

ulga

ção

Comunicação + editora

GUIA TELEFÔNICO 2012 2013

editora

EM

PR

ES

AS

P

RO

DU

TO

S

S

ER

VIÇ

OS

R

ES

IDÊ

NC

IAS

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

As edificações para uma agroindústria

possuem vários quesitos técnicos importantes que devem ser observados no momento do planeja-mento. Em geral, as pe-quenas agroindústrias fa-miliares são carentes em conhecimento de alguns cuidados que devem ser tomados, principalmente as de controle sanitário. As de processamento de alimentos (pequenos abatedouros, fabricação de conservas, doces, etc) devem ter atenção principalmente com os materiais de revestimen-to pois devem ser imper-meáveis e possíveis de serem higienizados cons-tantemente.

Depois de definir o tipo de atividade que será desenvolvida, é im-prescindível separar cada função, para que não haja conflitos de ativida-des, mistura de insumos e possíveis contamina-ções. Isso facilitará a limpeza e as inspeções periódicas dos órgãos go-

vernamentais (Vigilância Sanitária, Anvisa, etc.).

Nos locais de produ-ção (criadouros, depósi-tos, etc) os materiais po-dem ser mais simples e baratos, utilizando o que estiver disponível na re-gião. Nas áreas de manu-fatura temos que ter mais cuidados. Os revestimen-tos dever ser resistentes, laváveis, impermeáveis. Os mais aceitos são re-vestimentos cerâmico e aço inox. De preferência azulejos e pisos devem ser brancos ou claros, em tamanhos maiores para termos menos juntas que podem proliferar bacté-rias, podendo também ser utilizadas tintas, es-pecialmente a base epó-xi, facilitando a execução de cantos arredondados. Os pisos precisam ser an-tiderrapantes para utiliza-ção sem risco de aciden-tes do pessoal.

Fonte:Engenheiro LuisEduardo Leitão

[email protected]

Page 13: Guia Agronegócio 2013
Page 14: Guia Agronegócio 2013

14

A família Pitol pesquisa e investe na noz-pecã há 40 anos. A empresa produz em viveiros as quatro melhores variedades existentes no mer-

cado: melhorada, importada, barton e imperial, que são vendidas para todo o Brasil. Para alcançar os ótimos resultados, a empresa realiza pes-quisas, experimentos e testes, oferecendo ao cliente, mudas fiscalizadas e com garantia. Conforme o proprietário Luizinho Pitol, o trabalho é contí-nuo e a pesquisa não para, pois constantemente surgem variedades no-vas e mudanças de comportamento das plantas.

Os Viveiros Pitol oferecem a possibilidade de verificação da procedên-cia. O consumidor pode conferir de onde são tiradas as matrizes, com garantia de que a muda é procedente e de boa qualidade. Outro diferen-cial é a oferta de mudas de até dois metros de altura. Com este tamanho, o produtor não corre o risco de formigas ou outros animais atacarem as plantas, que se adaptam bem ao consórcio com ovelhas. As mudas pro-duzidas apresentem resultados já no terceiro ou quarto ano, com mais produção depois do oitavo.

E a Agroindústria Pitol, localizada em Anta Gorda, compra todas as nozes produzidas no município e busca matéria-prima em Santa Catarina e Paraná. Se tivesse mais frutas disponíveis, a produção da agroindústria cresceria 200%, pois o mercado é garantido. Tudo que é produzido tem destino e a empresa não consegue atender novos clientes por falta de produto.

Mais informações podem ser obtidas no site www.nozespitol.com.br.

Negócio garantido

Ao fazer um paralelo entre os custos e resultados, o produtor pode ter lucro de mais de R$ 16 mil por hectare por ano. Por exemplo, o custo

de implantação é de R$ 440,00 por hectare. Com produtividade de 4 mil quilos por hectare a R$ 5,00 por quilo, a renda bruta é de R$ 20 mil.

Nozes para plantar e colher

Viveiros Pitol

Características das mudas de nogueira Pitol:- As mudas são um produto de alta tecnologia;- São enxertadas com variedades norte-americanas de alta produtividade;- Testadas em condições brasileiras por mais de 40 anos;- Alta precocidade, com produção já no quarto ano;- Resistência às principais doenças, dispensando agrotóxicos;- Florada conhecida possibilitando planejamento com polinizadoras;- Produção em raiz nua, que se adapta melhor ao solo;- Qualidade de amêndoa ideal para industrialização;- Alto rendimento de amêndoa aproveitável;- Longevidade que pode superar 200 anos de produção;- Adaptação em ampla variedade de solos de toda região Sul e parte da Sudeste.

Agroindústria Pitol - Linha Dr. Carlos Barbosa, s/n - Anta Gorda/RSFones: (51) 3756-1156 / 9807-4352

www.nozespitol.com.br

“Qualidade e sabor ao seu alcance”

AGROINDÚSTRIAS

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 15: Guia Agronegócio 2013

15

Com retração da silvicultura, criações de gado retornam ao cenário encruzilhadensePecuária volta a ganhar espaço

A pecuária sempre este-ve entre as principais

bases da economia do município de Encruzilha-da do Sul. No entanto, se-guindo uma tendência na-cional, nos últimos anos, o gado perdeu espaço para a silvicultura, princi-palmente para a acácia. A desvalorização da carne, aliada à condições adver-sas do clima e desestí-mulo credial, fizeram com que o plantio de florestas, avançasse sobre as pas-tagens. Com isso, produ-

tores de gado tiveram que negociar e abater matri-zes, causando, inclusive, falta de terneiros no mer-cado. No entanto, a pecu-ária vem se recuperando.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2004 o rebanho era de 161.695 cabeças. Em 2007, caiu para 119. 321 cabeças – diminui-ção de quase 30%. En-quanto isso, a produção de acácia pulou de 292 toneladas, em 2004, para

315 toneladas, em 2007. A partir dai, o cenário se inverteu. Em 2011, a pro-dução de acácia diminuiu 40%, ao passo que a pe-cuária teve um incremen-to em torno de 10%.

Conforme o técni-co agrícola e secretário de Agricultura de Encru-zilhada do Sul, Iberon Gonçalves Barros, a pe-cuária vem, aos poucos, se recuperando. “O gado vem sendo valorizado. E a acácia, ao contrário, vem se desvalorizando

Barros disse ainda que as pastagens devem se desenvol-ver melhor nas propriedades que receberam o plantio de acácia. “O toco da acácia se decompõe rápido. Além disso, como leguminosa, a acácia-negra está entre as fixadoras de nitrogênio. Com isso, há um melhoramento do solo e a pastagem vem com força”, explica.

cada vez mais”, revela. Com isso, as pastagens voltaram a dominar os campos encruzilhadense.Consequentemente, os bovinos voltaram a povo-ar as propriedades. “Esse processo demorou cerca de dois anos, pois foram produzidas novas matri-zes e, agora, os novos terneiros”, complementa Barros. Com isso, a expec-tativa é de que o mercado de terneiros deva estar aquecido nos próximos meses.

Pastagem recebe ajuda da acácia

EM DESTAQUE - ENCRUZILHADA DO SUL

A maior reserva e variedade de granito do RS;A maior produção de melancia do Estado;O melhor clima, solo e posição geográfica para a produção de uvas finas;A carne de ovelha de melhor sabor;Mais de 80 mil hectares de florestamento de Pinus, Acácia e Eucalipto, que fazem da cidade um polo madeireiro...

Prefeitura de Encruzilhada do Sul (51) 3733-1180 I [email protected]

Esta é Encruzilhada do Sul. Venha conhecer, investir e crescer.

Mega/Banco de Imagens

Mega/Banco de Imagens

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 16: Guia Agronegócio 2013

A produção de tabaco ainda é unânime na ci-

dade de Vale do Sol. Com mais de 12 mil toneladas por ano, a atividade envol-ve quase 3000 famílias e representa R$ 82 milhões na economia do município. No entanto, atividades al-ternativas vêm mudando o cenário nas propriedades agrícolas. Pisicultura e pro-dução de leite estão entre os destaques.

Desde 2009 agri-cultores estão inscritos no programa municipal de Uso Múltiplo da Água (USMA), uma parceria da Prefeitura Municipal com o Ministério da Pesca e do Governo do Estado. O USMA foi apresentado pelo engenheiro ambiental da Prefeitura Ismael Boesel, junto com o agrônomo da Emater Benhur Farias Mar-tins. Em 2012, o programa recebeu um trator, que via-

bilizou a contrução e ade-quação de açudes. Através do programa, as proprie-dades inscritas recebem a construção de viveiros, que servem tanto para a piscicultura como para o armazenamento de água para irrigação. “As constru-ções são todas adequadas à legislação ambiental, respeitando as Áreas de Preservação Permanente (APP’s) e as nascentes”, destaca Boesel.

O USMA já viabilizou cerca de 90 viveiros, entre abertura e adequação de açudes. Seu Marcelino de Carvalho é um dos produ-tores que acredita no po-tencial da piscicultura. Ele, que chegou a ter 80 mil pés de fumo plantados em sua propriedade, já redu-ziu a produção de tabaco pela metade e prevê uma redução ainda maior. “Com a piscicultura, é trabalho

é menos forçado e o cus-to de produção é menor”, justifica. Com dois viveiros de 600 metros quadrados cada, ele estima a pro-dução de 400 quilos por cada viveiro em um ano. “Estou muito satisfeito. Ainda para este ano, pre-tendo construir mais três viveiros”, conta.

Através do policultivo, são utilizadas carpas de quatro espécies: capim, húngara, prateada e ca-beça grande. No início do ano passado, o município recebeu uma escavadeira hidráulica para a abertura dos açudes. Em julho, os

produtores participaram de um curso de capacita-ção na cidade de Monte-negro. Além da utilização para a subsistência dos produtores, os peixes ain-da são utilizados na me-renda escolar das escolas municipais de Vale do Sol.

Conforme o engenhei-ro Agrônomo da Emater de Vale do Sol, Benhur Farias Martins, a produção total esperada para este ano é de 14 toneladas. “Temos planejado para 2013 mais 30 viveiros novos no mes-mo padrão. Portanto, com os novos viveiros devemos aumentar bastante a pro-

Produtores de Vale do Sol encontram na piscicultura e na bacia leiteiraalternativas além do tabaco

Conheça o desenvolvimento de quem acredita no futuro

Prefeitura Municipal de Vale do Sol

51 3750.1122

EM DESTAQUE - VALE DO SOL

Produtores de Vale do Sol encontram na piscicultura e na bacia leiteiraalternativas além do tabaco

16

Emat

er/D

ivul

gaçã

o

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Diversificação é ocaminho no Vale

Page 17: Guia Agronegócio 2013

dução de pescados no mu-nicípio”, Afirma Martins. O secretário de Agricultura, Indústria e Comércio de Vale do Sol, Cerilo Melz, a atividade ainda é voltada para a subsistência, mas já vem crescendo a cada ano. “É uma boa forma de diver-sificação”, enfatiza Melz.

LEITE – A bacia lei-teira é mais uma forma de diversificação em Vale do Sol. Cerca de 50 pro-dutores comercializam em torno de 1,8 milhão de li-tros de leite por ano, con-forme dados da Emater. Só a propriedade de Jânio Finkler produz entre 500 e 800 litros por dia. Depois de passar pela fumicultura e suinocultura, seu Jânio ingressou na produção de gado leiteiro e atualmente, vive só do leite. “Produzi-mos mesmo desde 2007. Começamos com poucos animais, que tratávamos com cilagem. Vimos que alguns animais tinham bastante futuro e resolve-mos entrar na produção de gado de leite. Hoje te-mos inseminação própria e avaliação genética”, conta Finkler. Além dele, trabalham na propriedade o filho e a esposa. Toda a produção é encaminhada a uma cooperativa de leite da cidade de Encantado.

Para o engenhei-

EM DESTAQUE - VALE DO SOL

Fotos: Emater/Divulgação

17

ro agrônomo da Emater, Benhur Farias Martins, a produção de gado leiteiro está em franco crescimen-to. “É uma atividade muito interessante para a diversi-ficação nas pequenas pro-priedades, pois o produtor com pequenas áreas de piqueteamento consegue fazer as pastagens e vem se adaptando bem a nova atividade”, analisa Mar-tins. O engenheiro explica ainda que outro motivo da escolha da bovinocultura de leite é a facilidade de produção. “A bovinocultura de leite já tem uma cadeia pronta. O produtor recebe mensalmente pela venda do produto. E hoje, existem várias linhas de crédito, assistência técnica e cur-sos para produtores que querem investir na ativida-de”, frisa Martins

Apesar do tabaco ainda ser a base da eco-nomia vale-solense, o secretário de Agricultura, Indústria e Comércio de Vale do Sol, Cerilo Melz vê com bons olhos a produ-ção de leite no município, pois, depois do tabaco, a bacia leiteira é a principal cultura de diversificação do município. “É muito importante porque tem um retorno mais rápido. Outras atividades levam mais tempo para dar re-torno”, diz Melz.

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 18: Guia Agronegócio 2013

Venâncio Aires incentiva plantiode ervais no municípioConhecida como Capi-

tal Nacional do Chi-marrão, Venâncio Aires acompanha as sucessi-vas crises do setor er-vateiro gaúcho e a gra-dativa redução da área plantada com erva-mate no Estado. A valorização do produto nos últimos 12 meses, no entanto, e a organização do setor através da criação do Ins-tituto Brasileiro da Erva--Mate (Ibramate), traz novo fôlego aos produto-res locais.

Com a valorização da arroba em até 50%, a Administração Munici-pal de Venâncio Aires vai incentivar o replantio e a manutenção dos ervais. A expectativa é de que até 100 mil mudas de erva--mate sejam subsidiadas para a reposição de 20% dos ervais venâncio-ai-renses. As negociações com as empresas erva-teiras e representantes dos agricultores já inicia-ram há mais de um ano, porém foi a confirmação de um cenário favorável à produção de erva-mate que fez a Prefeitura ratifi-car o projeto.

A Administração Mu-nicipal vai subsidiar parte das mudas de erva-mate

para os agricultores que quiserem replantar seus ervais. O prefeito Airton Artus destacou o objetivo de retomar os investimen-tos no setor, já que o pre-ço da arroba de erva-ma-te vai continuar subindo e os agricultores podem se beneficiar com isso.

Atualmente, 80% da erva plantada em Venân-cio Aires é da variedade “Argentina”, específica para chás.

O objetivo, no entan-to, é incentivar também o plantio da erva-mate nativa, própria para o chi-marrão e com maior valor comercial.

Conforme levanta-mentos da Emater/Ascar--RS e da Secretaria Muni-cipal de Agricultura, são cerca de 1.300 hectares de área plantada com erva-mate no município.

Aproximadamente 500 agricultores, espe-cialmente da região do barro vermelho, estão envolvidos no cultivo. O secretário Fernando Heissler destaca que o próximo passo é organi-zar os produtores locais através de uma associa-ção para que essa pos-sa ter representação no Ibramate.

EM DESTAQUE - VENÂNCIO AIRES

Venâncio Aires obteve um crescimento significativo na pro-dução agrícola local. Segundo a Emater/RS–Ascar, dados levantados em dezembro de 2012 apontam um aumento de 11,7% em relação ao ano anterior, o que deve superar R$ 300 milhões. Os destaques estão na diversificação da matriz produtiva, que já alcança 50 diferentes itens agrícolas produzidos no território venâncio-airense e a redução gradu-al da dependência à produção de tabaco. A diversificação de cultura é meta da Secretaria Municipal de Agricultura e programas de produção e comercialização de alimentos re-cebem destaque nesta cadeia.

Crescimento na agricultura

Agroindústrias familiaresAtualmente existem 35 agroindústrias familiares de origem animal e vegetal em Venâncio Aires. Destaque para o ramo de embutidos, mel, peixes, bovinos e frangos coloniais. En-tre as agroindústrias que investem no setor vegetal, está a fabricação de pães, bolachas, bolos, cucas, massas, brotos de alfafa, etc. A fabricação do queijo colonial é o próximo ob-jetivo da Secretaria de Agricultura, que pretende auxiliar os produtores na formalização e também na comercialização.

Rui Borgmann

18

Rui Borgmann

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 19: Guia Agronegócio 2013

Autores:Juliano de Jesus (1),Cláudio Medeiros (2),José Ap. Donizeti Carlos (3).

(1) Técnico em Agropecuária / Tecnólogo em Administração / Pós graduado em Manejo Integrado de Pragas e Doenças (UFRGS),(2) Biólogo / Ms,(3) Eng. Agrônomo da Sementes Piraí

A produção susten-tável é um compromisso do Fumicultor e das em-presas Fumageiras com a viabilidade econômica da atividade, a responsabili-dade social, a qualidade do produto e preservação do meio ambiente.

A Adubação Ver-de na cultura do Tabaco vem de encontro a todos esses objetivos, cujos benefícios diretos são: a

proteção contra erosão, estruturação e aeração do solo, redução de adu-bos nitrogenados no caso das leguminosas e “que-bra” do ciclo de pragas, doenças e nematoides fitoparasitos.

Os adubos verdes na cultura do Tabaco podem ser utilizados em rotação ou em sucessão.

ROTAÇÃO – essa modalidade é recomen-dada para a recuperação de solos degradados. Nessa situação o Produ-tor de Tabaco faz a opção pelo pousio com Adubos Verdes de Verão e, na sequência, os de Inverno para obter maior produti-vidade na próxima safra. Os de Verão são semea-dos nos meses de outu-bro a dezembro e mane-jados entre os meses de março a maio e os de In-

verno são semeados nos meses de abril a junho e são manejados entre ju-nho a agosto.

SUCESSÃO - nessa modalidade a Mucuna- cinza ou preta é seme-ada após a colheita das folhas do baixeiro do Ta-baco consumindo 40 kg/ha, 3 sementes por cova, ou após o término da co-lheita, nos meses de ja-neiro a março.

O Camalhão Alto e de Base Larga com a Aduba-ção Verde produzem um solo fértil, estruturado, arejado que favorece o desenvolvimento radicu-lar do Tabaco e reduzem as chances de encharca-mento do solo devido ao excesso de chuvas e o estresse hídrico por falta de umidade.

A evolução desse sis-tema, Camalhão alto e de

base larga + Adubo Verde, é o plantio direto das mu-das de Tabaco com equi-pamento simples, rápido, econômico e que não pro-voca compactação.

Conclusão: O uso correto da Adubação Verde aliada ao Camalhão alto e de base larga incrementa a produtividade por mini-mizar a ação das doenças, por melhorar as condições do solo e contribuir para o aumento do sistema radi-cular através de um apro-fundamento maior das raízes, favorecendo um melhor desenvolvimento e a uma estabilidade maior de produtividade ao pas-sar dos anos.

Fonte: Piraí SementesInformações:www.pirai.com.brE-mail:[email protected]

Fonte: Grupo Join Marketing

19

Adubação verde nacultura do tabaco

TABACO

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 20: Guia Agronegócio 2013

MONTECASTELO

Matriz: Caxias do Sul, RS, Fone (54) 3537-9196 Filial1: Guaíba, RS, Fone (51) 3402-4068 - Filial2: Santa Cruz do Sul, RS, Fone (51) 3053-1061

Vigilância Patrimonial

Escolta Armada

Segurança Pessoal

Segurança Eletrônica

20

Tabaco: tradiçãoe renda

Iro Schünke, presidente do SindiTabaco

Tradição tem sido pala-vra de destaque deste

setor. Em 2013, o Brasil se consolida pelo 20º ano consecutivo como o maior exportador de ta-baco do mercado mun-dial, na frente de países como a Índia, os EUA e o Malawi, grandes con-correntes do produto em folha.A taxa cambial mais favorável e os embarques acentuados do primeiro trimestre – por conta de estoques remanescentes da safra passada – per-mitiram ao país um novo recorde: foram US$ 3,26 bilhões em 2012.

Parte significativa deste sucesso, sustenta-do a muitas mãos, vem de uma engrenagem di-nâmica e tradicional para o setor do tabaco: o Sis-tema Integrado de Produ-ção. Com 95 anos, o SIPT é uma das razões para o País ter alcançado o pos-to de maior exportador mundial da folha. Mas outros fatores devem ser levados em considera-ção.

O tabaco é reconhe-cidamente a mola pro-pulsora da economia de

centenas de municípios, mas, na maior parte do País, esta importância econômica e social não transparece e faz refle-tir anseios distorcidos e sem contraponto. É com competência que o setor também enfrenta o des-conhecimento e a ideo-logia que muitas vezes o mascara. O SindiTabaco tem como diretriz a trans-parência de suas ativida-des, no intuito de infor-mar acerca deste setor, gerador de empregos, renda e dignidade para milhares de cidadãos brasileiros. Em 2013 continuaremos com este objetivo, no sentindo de manter o Brasil na lide-rança mundial por outros 20 anos.

Sind

itaba

co

Exportaçõesde Tabaco batem recorde em 2012

Industrializadas no sul do Brasil, as folhas de

tabaco foram responsá-veis por 1,34% das expor-tações totais do país em 2012. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio (SECEX/MDIC), em todo o Brasil foram exportados US$ 3,26 bilhões de tabaco processado, montante

recorde em 20 anos de hegemonia brasileira na liderança mundial de ex-portação da folha. A mar-ca supera o último recor-de registrado em 2009, com US$ 3,05 bilhões em divisas. Desde 1993, o Brasil é o maior expor-tador mundial de tabaco, à frente da Índia, Esta-dos Unidos e Malawi.

Fonte: SINDITABACO

Mega/Banco de Imagens

TABACO

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 21: Guia Agronegócio 2013

TABACO

21

Rod. RSC 453 Km 2,2 nº 3411 - Venâncio Aires - RS Tel.: (51) 3793-2200 - E-mail: [email protected]

NOSSA GENTE, NOSSO SUCESSO,

NOSSA RAZÃO DE SER.

ResponsabilidadeSocial

Campo e meioambiente

Qualidade comoprincípio

Harmonia para produzir com qualidade

Para produzir os volumes de tabaco necessários e com

a qualidade exigida pelos seus clientes, a CTA-Continental de-senvolve inúmeras ações que identificam sua visão técnico--administrativa voltada às ques-tões ambientais, buscando me-lhorar a qualidade de vida de toda comunidade envolvida.

Como parte do sistema integrado de produção de ta-baco a Empresa fornece aos seus produtores, insumos de alta qualidade, assegurando a integridade do produto final e assim, atender as exigências do mercado internacional.

As sementes utilizadas são de alta tecnologia, aprovadas internacionalmente, aliando alta produtividade e qualida-de, com resistência a doenças, possibilitando assim, diminuir a utilização de defensivos agrí-colas nas lavouras.

O combate ao trabalho de crianças e adolescentes na cultura do tabaco tem sido uma das principais preocupa-

ções da CTA Continental incen-tivando a educação dos filhos dos produtores.

A Empresa também está focada na saúde e na segu-rança do produtor, instruindo sobre correto manuseio e aplicação dos defensivos re-comendados para a cultura do tabaco, assim como no uso dos Equipamentos de Prote-ção Individual (EPIs) que são fornecidos pela Empresa.

Nas orientações técnicas é recomendado o máximo de cuidado com a proteção do solo, através de técnicas como plantio direto, cultivo mínimo, cobertura de solo, fazendo a correção de acordo com as análises do solo, etc.

Com um programa de reflo-restamento bastante amplo, a Empresa orienta os produtores a utilizar somente lenha de ori-gem legal na cura do tabaco, preferencialmente plantadas pelo próprio produtor, visando com isto, à preservação das matas nativas.

CTA-Continental desenvolve técnicade acordo com cada necessidade

O desenvolvimento de variedades híbridas e

resistentes a doenças pelo Centro de Melhoramento de Tabaco da Souza Cruz é uma das ações que vem alavancando a qualidade e a produtividade do tabaco. Pesquisas realizadas com os produtores integrados apontaram as variedades da Souza Cruz como as melhores do mercado. A produção de mudas tam-bém se destaca com a substituição das atuais bandejas de isopor pelas plásticas, que resultam em maior facilidade de higieni-zação e armazenamento e maior durabilidade.

O Plano Diretor de Solos é um conjunto de re-comendações de manejo

sustentável do solo e da água da propriedade, es-pecialmente a adoção do camalhão alto de base lar-ga com palhada, que hoje é usado por cerca de 80% dos produtores integrados da empresa. “Deste modo tratamos de forma susten-tável estes recursos natu-rais fundamentais para a agricultura. Todo o desen-volvimento tecnológico e agronômico é realizado pela área de Pesquisa e Tecnologia de Tabaco da empresa, aonde temos diversos pesquisadores e especialistas em diversas competências no campo da agronomia”, diz o ge-rente de Assuntos Corpora-tivos da Souza Cruz, Carlos Palma.

Souza Cruz investe em tecnologia e pesquisaAções alavancam a qualidade e a produtividade do tabaco

FUTURO - A transformação da produção de taba-co com demanda de mão de obra para um sistema com alternativas totalmente mecanizadas nas diver-sas etapas de cultivo é um dos principais objetivos tecnológicos da Souza Cruz. O Sistema Integrado de Produção - desenvolvido há 95 anos, segue sendo o foco para o futuro. Além disso, a evolução do empre-endedorismo rural, apoio ao produtor e respeito às questões sociais e ambientais, também se mantém como prioridades da Souza Cruz nos próximos anos.

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 22: Guia Agronegócio 2013

Carolina Soil do Brasil dá vigor às mudas com fornecimento desubstrato de qualidade assegurada

Por um bom começo D

ivul

gaçã

o

Div

ulga

ção

Para se ter a produtivida-de esperada, é preciso

um bom começo. Indepen-dente da cultura, as mudas necessitam de um bom substrato para nascer e se desenvolverem fortes e com a qualidade exigida. A Carolina Soil do Brasil tra-balha no desenvolvimento de substratos para plantas que ajudam o agricultor a começar bem a plantação.

Com um substrato a base de materiais orgâ-nicos, a empresa garante melhor vigor e uniformi-dade na produção de mu-das de qualquer cultura. A qualidade do produto está respaldada em rigorosos controles de qualidade em laboratórios próprios e de Universidades, seguindo as especificações registradas no Ministério da Agricultura.

O vice-presidente da Carolina Soil do Brasil, An-derson Schaefer, conta que a empresa chegou ao Bra-sil em 2001, para atender o mercado do tabaco, mas logo expandiu o mercado. “A empresa veio a convi-te da indústria do tabaco. Mas, devido à qualidade dos produtos, em 2007, en-trou em outros mercados. Hoje, produzimos para flo-res, horticultura, florestas, cacau, citrus, entre outros”, afirma Schaefer.

Garantindo um bom começo nas plantações, a Carolina Soil do Brasil garan-te também boa participação no agronegócio. “Somos res-ponsáveis pela qualidade das mudas produzidas nas

TABACO

22

diversas culturas do país”, completa Schaefer.

A Carolina Soil é uma empresa americana que possui mais de 20 anos de atuação, tendo iniciada suas atividades na Caroli-na do Norte-EUA. No Brasil a empresa possui duas fi-liais, uma em Vera Cruz–RS e outra em Pardinho-SP. As instalações vera-cruzenses contam com mais de 18 mil metros quadrados de área. A empresa atende também todo o Mercosul, principal-mente grandes empresas produtoras de tabaco. No entanto, conforme o vice--presidente, a silvicultura e a Horticultura são os mer-cado que mais crescem no país atualmente.

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 23: Guia Agronegócio 2013

Av. José Luchese, s/n - Lagoa Bonita do Sul - RS

7 LagoasTabacos

Fone/Fax: (51) 3616-4049

TABACO

23

Sete Lagoas cresce na produçãode tabaco

Visando sempre a con-solidação no setor fu-

mageiro, a Sete Lagoas vem se aperfeiçoando e diversificando a produ-ção, bem como promo-vendo o reflorestamento. Conforme o proprietário Martinho Lisélio Lechese, a empresa segue a tra-dição familiar do cultivo do fumo. “Levando como base a tradição da família

a trabalhar com o fumo de corda e, em seguida, com o fumo Virginia”, destaca. Junto com Martinho, a fi-lha Camila também é uma das sócias da empresa.

O principal diferen-cial da Sete Lagoas Taba-cos é a qualidade. “Esta-mos localizados em uma região onde o profissional, produzindo um tabaco de qualidade”, garante Cami-

la. Atualmente, conta com uma equipe composta de 17 pessoas, dividida em quatro setores: adminis-trativo, classificação, car-regamento e transporte.

Dados da empresa apontam que no início, a produção era de 500mil quilos de tabaco. Hoje, a Sete Lagoas processa mais de três milhões de quilos de fumo. Martinho conside-

ra satisfatória a produção e para os próximos anos, a expectativa é otimista. “Nossa expectativa é das melhores, esperamos que haja um acréscimo nas vendas e na produção do Tabaco”, projeta. A Sete Lagoa Tabacos fica na avenida José Luchese, s/nº - Lagoa Bonita do Sul. O telefone para contato é o (51) 3616.4049.

Junio Nunes

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 24: Guia Agronegócio 2013

Visando uma produção ambientalmente res-

ponsável, a River Taba-cos aposta na produção de fumo orgânico desde 2011. Nos últimos anos, a cultura vem despontan-do como novo nicho de mercado. O principal dife-rencial do produto é a não utilização de agrotóxicos.

Conforme o consul-tor de Orgânicos da River Tabacos, Fernando Ama-ral, para ser considerado

orgânico, o tabaco deve atender outros requisitos. “Para ser certificada como orgânico, a produção deve obedecer as relações tra-balhistas, respeitar o uso correto das terras e das águas e preservação das matas nativas”, explica Amaral.

A consequência, conforme o consultor, é um incremento nas co-munidades rurais, com o fortalecimento da condi-

ção de cidadania. “O va-lor recebido é bem aci-ma dos praticados pelo mercado do tabaco com veneno”, destaca.

O mercado de orgâni-cos vem crescendo e ain-da está em franca expan-são no Rio Grande do Sul. “Deve estar atingindo algo acima de 500, 600 tonela-das por ano. O crescimen-to está em torno de 30% a 40% ao ano”, afirma Ama-ral. Os números devem se

manter para os próximos anos, mesmo com as restrições de órgãos li-gados à saúde.

Quanto à variedade, a cultura do tabaco orgâ-nico prefere as híbridas. Entretanto, a River Taba-cos incentiva a produção das variedades para a colheita e produção das próprias sementes. Con-forme o consultor, isso permite a liberdade dos agricultores.

Produção do tabaco orgânicoprotege o meio ambiente

Inor

Ass

man

n

24

TABACO

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 25: Guia Agronegócio 2013
Page 26: Guia Agronegócio 2013

climatizadores de asper-são de neblina industriais, agrícolas e comerciais, plasticultura em geral, sombreamento (sombrite) e geomembrana PEAD para impermeabilização de re-servatórios (açudes, barra-gens e tanques de dejetos). A Agroner Irrigação e Aces-sórios atende principalmen-te o Vale do Rio Pardo, e os vales do Alto, Médio e Baixo Jacuí e, esporadicamente, outras áreas do Estado e até fora dele.

Agroner Irrigação e Acessórios fica localizada na BR 471, Km 122,5, em Santa Cruz do Sul e atende pelo fone 3713.2555. Os produtos e serviços da em-presa também podem ser conferidos no site www.agroner.com.br.

MEIO AMBIENTE

Agroner é opção para aumento de produtividade

A Agroner Irrigação e Aces-sórios elabora projetos

que buscam aumentar a produtividade das lavouras, trabalhando principalmente com fumicultura, horticultu-ra (produção e mudas), fru-ticultura, floricultura e orizi-cultura, entre outras.

Nas entregas e insta-lações, a empresa conta com uma equipe espe-cializada para elaboração de projetos, orçamentos, vendas, demonstrações, entregas técnicas. Na área de implementos agrícolas de toda ordem, também conta com linhas de moto-res elétricos, a gasolina e diesel, assim como moto-bombas em todos os seg-mentos.

Atualmente, a empre-sa trabalha também com

Santa Cruz do Sul - RS - BR 471, Km 122,5 | www.agroner.com.br

[email protected]

(51) 3715-3636

Em alta nos últimos anos, a agricultura orgânica está cada vez mais presente nas gôndolas de su-

permercados e na mesa do consumidor. Desde o ano passado, o governo federal vem desenvolvendo uma política nacional de agroecologia e produção orgânica para ampliar em 50%, até 2014, o número de famílias envolvidas na produção de produtos agroecológicos - além de incentivar o consumo desses produtos pela população. A política busca ainda passar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas com-pras governamentais, também até 2014.

Orgânicos

No dia 21 de março, durante a Expoagro, ocorre o 6º Seminário Regional de Turismo Rural. O evento

será dentro da 13ª Expoagro Afubra, a partir das 9 ho-ras, no auditório central. A promoção é da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo - Aturvarp. A palestra será sobre Turismo de Base Comunitária - O Caso dos Caminhos Rurais de Porto Alegre.

Turismo Rural

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) declarou o ano de

2013 como o Ano Internacional de Cooperação pela Água. O objetivo é conscientizar sobre a necessidade de cooperação por esse recurso e sobre os desafios no que diz respeito à gestão da água. As ações visam sensibilizar sobre os potenciais da cooperação pela água e seus desafios e facilitar o diálogo entre os ato-res, promovendo soluções inovadoras que favoreçam a cooperação pela água. Outras informações sobre a campanha “Water Cooperation 2013”, podem ser ob-tidas pelo site www.unwater.org.

2013 é o Ano Internacional de Cooperaçãopela ÁguaAgroner

26 AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 27: Guia Agronegócio 2013

27

ção no uso dos recursos, é possível aumentar o lucro, pois será usada a quanti-dade exata de fertilizantes e agroquímicos - ou seja, nem a menos (o que poderá fazer com que a produção seja menor que a dese-jada), nem a mais do que necessário, (o que aumen-taria o custo com insumos desnecessariamente). Além disso, o uso inadequado de corretivos e de fertilizantes, pode resultar em sérios problemas ao meio ambien-

te devido à possibilidade de contaminação do lençol freático, rios e lagos pela lixiviação de nutrientes apli-cados em excesso.

Dada a relevância des-te instrumento, a escolha de um laboratório qualifi-cado para a realização das análises é de grande valia para fornecer confiabilidade nas informações e seguran-ça no processo de tomada de decisão. Nesta linha, em 1968 foi criada a primeira rede de laboratórios de aná-lise de solo do país (ROLAS), cujo programa de contro-le de qualidade passou a ser conduzido pela Embra-pa Trigo em 1986. Desde 1987 são analisadas quatro amostras de solo por mês, visando monitorar a exati-dão analítica dos resultados dos laboratórios participan-tes da rede, fornecendo aos laboratórios que obtiverem padrões de qualidade eleva-do o direito a uso do selo de qualidade da ROLAS.

Através de uma boa aná-lise é possível identifi-

car como está a fertilidade do solo. Esta é uma ferra-menta indispensável para a tomada de decisão no uso racional de corretivos e fertilizantes, especialmente quando se tem por objetivo aumento da produtivida-de. Com isso, o produtor pode ter maior retorno em relação aos investimentos. Dessa forma, considerando a importância no aumento da produtividade e otimiza-

MEIO AMBIENTE

Jô N

unes O Laboratório de Análi-

ses de Solo da Central Ana-lítica da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, participa da rede desde o início das suas atividades, mantendo sempre direito ao selo de qualidade. No ano de 2012 o Laboratório de Análise de Solos da Cen-tral Analítica da Unisc ob-teve novamente o conceito “A” em análises de macro e de micronutrientes em amostras de solo. Este con-ceito é concedido aos labo-ratórios que têm percentual de exatidão acima de 90% nas análises de solo anali-sadas no sistema de con-trole de qualidade. Mais informações sobre este e outros serviços podem ser obtidas diretamente com a Central Analítica - UNISC, no bloco 11 do campus de Santa Cruz do Sul, pelos telefones (51) 3717-7500, 3717-7513 e 3717-7525 ou no site www.unisc.br/cen-tralanalitica.

Análises de solocom qualidade

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 28: Guia Agronegócio 2013

28

Há 27 anos produzindo produtos de qualidade a seus clientes

[email protected]

Fones: (51) 3713.3029 I 3713.3438

Rua Almirante Barroso, 112 - Santa Cruz do Sul

MEIO AMBIENTE

Para evitar adversida-des do clima, como a

seca que assolou produ-tores no ano passado,

a irrigação é a maneira mais eficaz para prote-ger a plantação. As van-tagens vão desde au-

Plásticos Gastão oferece produtos e serviços para aproveitamento da águaIrrigação protege a lavoura da seca

mento da produtividade, colheita na entressafra, até o aumento do índice de exploração agrícola e a resistência vegetal.

No ano passado, o governo estadual criou o programa Mais Água, Mais Renda, para sub-sidiar a compra de equi-pamentos para irrigação. Conforme a Secretaria de Agricultura 615 famílias já foram beneficiadas. A Emater ainda estuda a implementação de cerca de cem outros projetos para este ano. O Serviço Nacional de Aprendiza-gem Rural também vai investir na formatação de cursos de capacitação na área de irrigação. Além

disso, linhas de crédito também impulsionam o mercado.

Consciente da si-tuação do mercado, a Plásticos Gastão ofe-rece um sistema que permite eficiente apro-veitamento de água, sobretudo em zonas onde existe pouca dis-ponibilidade. Eficiência em irrigação localizada e possibilidade de fazer fertirrigação, são os di-ferenciais das manguei-ras planas de composto Etileno Acet. Vin. Black. São destinadas à con-dução de água a bai-xas pressões e grandes vazões com saída em aberto.

Opções:Bomba Mangueira Metragem

Divulgação

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 29: Guia Agronegócio 2013

Plásticos Beise comemora 10 anos de parceria como produtor rural

Desde a criação, no ano de 2003, a Plás-

ticos Beise é uma fer-

ramenta importante da agricultura. No início, a empresa tinha como foco

principal o plástico para a agricultura.

Mas, ao longo dos anos, a qualidade do ma-terial Beise foi sendo re-conhecida e, consequen-temente, a demanda foi aumentando.

Com o passar dos anos a empresa foi cres-cendo e ampliando seu leque de produtos, sendo hoje uma das principais distribuidoras de produ-tos agrícolas. O proprie-tário Marcos Beise come-mora dez anos de bons negócio e ótima parceria com o homem do campo. “O ano de 2013 trouxe a consolidação da empresa

no mercado, levando con-fiança, criando parcerias e bons negócios para to-dos. Parabéns a plásticos beise pelos 10 anos de sucesso”, destaca.

Entre os principais produtos da Plásticos Bei-se, estão: lonas e sacos para silagem, fios e barban-tes para fardos de fumo e para tecedeiras e embala-gens em geral. Além disso, o produtor rural ainda con-ta com uma ampla linha de ferramentas.

A Plásticos Beise fica localizada na rua Tabelião Rudi Neumann, 120, bair-ro Goiás. O telefone é o 3715 6604.

29

MEIO AMBIENTE

Divulgação

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 30: Guia Agronegócio 2013

CONSTRUÇÃO/GERAL

A Alumix emprega um sistemade compromisso com o meioambiente, levando ao seu cliente um produto que contribui para a melhora de nosso planeta.

(51) 3748-5153(51) 8161-0378

E-mails: [email protected] - [email protected]

Comércio de Alumínios Ltda.

www.alumixrs.com.brRua Martin Luther, 192 - Florestal - Lajeado/RS

Portas de alumínio paramoveis projetados

Sul PisosPisos Industriais Polidos

Corredor Schlittler, 504 | Vera Cruz | RS

(51) 9681-8324

Luciano

(51) 9887-4786

Marcos

30

PORTALSANTA CRUZArtefatos de Alumínio Ltda.

Rua Tiradentes, 552 - Santa Cruz do Sul | [email protected]

PortasJanelasGuarda-corpoSacadaBox para banheiroGradesPele de vidroGlazingConvencionalAlumínio coloridoGrades de ferro

Portões de contra peso eletrônicosCortinas de enrolareletrônicasPortas e Janelaspantográficas ( tipo Gaita)

Fone: 3711.6801 | Fax: 3719.2678

Orçamento sem

Compromisso

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Tudo começa pelo piso

Uma das principais preo-cupações em uma ins-

talação industrial é o piso. Conforme Inaldo Monteiro, que trabalha com pisos e revestimentos há mais de 17 anos, a primeira pre-ocupação com o piso in-dustrial é o revestimento. “Sem proteção, o piso de concreto solta muita poe-ira, além de diminuir a re-sistência física, se desa-gregando”, explica.

Monteiro diz ainda que cada instalação in-dustrial deve ter um piso e um revestimento ade-quado, conforme a neces-sidade. “Pisos como os de abatedouros e labora-tórios, tem bastante ocor-rência do revestimento de uretano, que resiste a vários ácidos contidos no sangue e na gordura.

Além de resistir também aos materiais de limpe-za”, aponta Monteiro.

O revestimento de epóxi, pela versatilidade da resina quando reagida com seus agentes de cura, garante excelente perfor-mance nas aplicações em pisos industriais. No entan-to, o material perdeu espa-ço nas agroindústrias para o piso autonivelante Ureta-no, que, além de oferecer proteção contra a maioria dos produtos químicos, também tem propriedades anti-microbianas. Para se começar um piso indus-trial é preciso saber qual o piso e o revestimento ide-al para cada agroindústria. Para isso, é preciso a con-tratação de um profissional específico para a avaliação e execução da obra.

Instalações agroindustriais devem ter qualidade no piso e no revestimento

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Page 31: Guia Agronegócio 2013

Construções em propriedades rurais demandam projetos específicos que evidenciam o contato com a natureza

Rua Edmundo Hoppe, 150 - Santa Cruz do Sul

Box de Vidro e AcrílicoEspelhos

Vidros em GeralEspelhos Personalizados

Box de Vidro e AcrílicoEspelhos

Vidros em GeralEspelhos Personalizados

(51) 3715.8678 (51) 9887.2103

Já cantava Elis Regina: “Eu quero uma casa no cam-

po, onde eu possa compor muitos rocks rurais. E tenha somente a certeza dos ami-gos do peito e nada mais...” As propriedades rurais são ótimas para aproveitar mo-mentos de descanso com fa-mílias e amigos. Com isso, as plantas geralmente tem um desenho específico, voltadas ao descanso e ao contato com a natureza: varandas protegem a sala de estar da incidência solar direta; salas de estar são planejadas para aproveitar a luz solar no in-verno e proteger no verão; a lareiras e fornos também são comuns para o aquecimento em dias frios.

Ruisticidade. Esta, talvez, seja a principal ca-

racterística das casas de campo. A madeira, material amplamente usado nesse tipo de construção, dá o tom a esse tipo de constru-ção. Além disso, evidencia a relação da residência com a natureza. Conforme o ar-quiteto Anderson Schieffer-decker, o uso de materiais rústicos tem uma ligação com aconchego. “Inclusive estudos psicológicos defen-dem que o ser humano se sente melhor quando está próximo a elementos natu-rais como pedras, madei-ras, fogo e água”, afirma.

Antes de iniciar a construção, no entanto, um arquiteto deverá criar um projeto de casa rural, no qual serão trabalhados fa-tores como aproveitamen-

to de materiais e espaços. Para o arquiteto Rodrigo Hil-lesheim, a casa de campo é sinônimo de casa cheia, de casa integrada com a ne-tureza. “Temos isso regis-trado na nossa memória. Lembramos da casa do vô e da vó, o fogo no fogão à le-nha, as verduras e as frutas colhidas do quintal”, obser-va. “Deve ter uma cozinha grande, varandas, quartos bem iluminados e ventila-dos”, completa.

Construções em propriedades rurais demandam projetos específicos que evidenciam o contato com a natureza

Uma casa no campo... e nada mais!

A decoração rústica saiu das casas de campo e vem ganhando espaço também nas áreas urba-nas. Esse estilo confere aos ambientes um ar mais caloroso e convidativo. E o efeito pode ser obtido de várias maneiras, podendo ser item fundamental na decoração, ou um mero detalhe. Para criar uma decoração rústica, po-dem ser usados outros materiais, além da madei-ra. Podem ser utilizados paredes descascadas, tijolos aparentes, móveis de madeira escura, pe-dras e peças de antiquá-rios. Apesar do aspecto envelhecido, a decoração rústica não se limita ao antigo. Podem ser usadas ainda, peças modernas com acabamentos rústi-cos. Além disso, a mistura do rústico com algumas peças modernas confe-rem ousadia à decoração.

O RÚSTICO GANHA ESPAÇO NADECORAÇÃO

Casa das

Piscinas

(51) 3053-0328

(51) 9546-0408

(51) 3053-0328

(51) 9546-0408

Rua Samuel Pinto Cortez, 68 - Santa Cruz do Sul - RSE-mail: [email protected]

Foto

: Meg

a/Pr

ojet

o M

arco

s Dem

oliç

ão

CONSTRUÇÃO/GERAL

31

Vena

x/D

ivul

gaçã

o

Projeto: Studio Duo - Engenheiro: Luís Leitão - Arquiteta: Clarissa Leite

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 32: Guia Agronegócio 2013

32

CONSTRUÇÃO/GERAL

Rua Barão do Arroio Grande, 450 Santa Cruz do Sul

Tele entrega: (51) 3719-1019

FLORICULTURA

Bem-me-quer

O cultivo de flores está em expansão e tem

um crescimento de 15% em média, conforme a Emater/RS-Ascar. Se-gundo a entidade, o cres-cimento do cultivo se dá em função da estrutura-ção atual do mercado, que permite fornecer com grande facilidade insumos para essa pro-dução. O Rio Grande do Sul está entre os qua-tro maiores produtores, com aproximadamente 304 hectares.

Através da Casa das Bormélias, o Grupo de Produtores de Flores de Passo do Sobrado é exemplo de êxito na ati-vidade. Mara Schweng-ber está entre as produ-toras que transformou a paixão por flores em possibilidade de negó-cio. Há 20 anos ela se

dedica às flores. Além das bromélias, também produz cactus, samam-baias, orquídeas e bon-sais. No entanto, a co-mercialização começou há seis. Loiva e Gerson Baumgarten são produ-tores de mudas de caixa-ria. Desde a germinação até a comercialização, projeta jardins de todas os tipos de plantas or-namentais. No entanto, ainda conforme a Ema-ter, para começar na atividade da floricultura, é necessário fazer um levantamento de merca-do e montar um projeto de produção que se re-comenda ser a partir de flores anuais. “Por ser um projeto de menos investimento e gerar re-torno mais rápido”, re-comenda o extensionis-ta da Emater/RS-Ascar.

Cultivo de flores é alternativa de renda

Metalúrgica Vera Cruz é referência na regiãoQuando o assunto é me-

talurgia, o produtor rural tem um nome: Metalúrgi-ca Vera Cruz. Com mais de dez anos de experiência, a empresa oferece produtos de qualidade para ajudar no trabalho do homem do campo. Seja com secado-ras de grãos, canos para estufas de fumo, silos para armazenagem de grãos ou transportadoras de grãos (chupins), a Metalúrgica Vera Cruz é referência no assunto. Além disso, traba-lha com calhas, algerosas, capas, coifas galvanizadas, alumínio e inox. Conforme o proprietário Antônio Ra-

mos, a qualidade é ape-nas um dos diferenciais da metalúrgica. “Temos uma qualidade excelente, mas também temos um preço imbatível e vendedores em toda a região”, destaca. A Metalúrgica Vera Cruz fica na rua Roberto Gruedling, 330, centro de Vera Cruz. O telefone é o 3718 2919.

METALMECÂNICO - Regras mais claras e definidas pelo governo para financiamentos de longo prazo aju-dam a impulsionar o setor de implementos rodoviários em 6,5% neste ano. Segundo o presidente da Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodo-viários (Anfir), Alcides Braga, as novas regras deram um empurrão no setor. “Nossa indústria se fomenta com o financiamento, porque pouco se compra com recursos próprios”, diz.

Metalúrgica e Funilaria

Rua Roberto Gruendling, 330 - Centro - Vera Cruz

[email protected]

Fone: (51) 3718-2919

Calhas - Algerosas - Capas - CoifasGalvanizados - Alumínio - Inox

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Divulgação

Page 33: Guia Agronegócio 2013

33

METALMECÂNICA

Bovinus: uma história de parceriano agronegócio

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Com mais de 30 anos de tradição no setor

metalmecânico, a Metalúr-gica Brião começou as ati-vidades voltadas a atender demandas de manutenção e conserto de máquinas agrícolas. Na década de 90, passou de prestadora de serviços para fabricante de balanças. Hoje, a linha com-pleta dos produtos Brião tem mais 30 variedades de

produtos, entre balanças e cilindros. Em 1999, a em-presa entrou no mercado de açougue, com a fabricação de serras fitas, e moedores e mesas de inox com a mar-ca Löbler.

Há 12 anos, surgiu a Bovinus, com a finalidade de explorar o mercado voltado para a pecuária, desenvol-vendo a linha de balanças para gado, banheiros de as-

persão, troncos de conten-ção e sistemas eletrônicos de pesagem. O foco é volta-do totalmente para atender às necessidades dos pecua-ristas que em função de seu manejo necessitam opções que atendam seu manejo no campo.

SETOR METALMECÂNICOO desempenho do

setor metalmecânico foi

considerado bastante he-terogêneo no ano de 2012. A metalurgia sofreu com a queda na demanda de-corrente do menor nível de investimentos do País. No setor de máquinas e equipa-mentos o saldo foi positivo no agregado.

O resultado foi puxado pelos resultados das ven-das de tratores, máquinas e implementos agrícolas.

-2,60,5-0,6-5,93,9-3,3-1,6

-5,6-3,6-7,73,8-0,90,1

-2,6

-24,3-3,3-0,98,5-2,7-1,7-0,8

-10,810,710,7

-12,514,4-4,6-0,5

2,2-4,0

15,6-

9,34,95,9

-10,75,51,7

-6,810,1-12,2-6,6

-11,30,95,99,96,3-5,3-1,9

-18,9-5,7

--

12,9-17,3-4,6

Fonte: UEE/FIERGS *IBGE

Emprego UCI Massasalarial

IDISetorial

Horastrabalhadas

Faturamentoreal

Comprastotais

ProduçãoFísica*

MetalurgiaProdutos de metalInformática, eletrônicos e óticosMáquinas e materiais elétricosMáquinas e equipamentosVeículos automotoresTotal da Indústria de Transformação

Page 34: Guia Agronegócio 2013

34

METALMECÂNICA

Tecnologia a serviço do agronegócio

Na atividade de fundi-ção há mais de 25

anos, a Fundição Venân-cio Aires Ltda, Faires, é uma empresa com vasta experiência na fabricação de peças de ferro fundido, dispondo de tecnologia própria para o desenvol-vimento de peças para diversos segmentos de mercado. Baseados na inovação, tecnologia, ética e responsabilidade social, a empresa desenvolve pe-ças e projetos para gran-des empresas do setor agrícola, automotivo, in-dustrial e doméstico, tais como, Dambroz, Agrale, Tramontini, Koch Meta-lúrgica, Agritech Lavrale, Fábrica Boechat, Master Sistemas Automotivos.

Além disso, a Faires também dispõe de pro-dutos próprios na área de irrigação e mineração, como bombas, conexões e válvulas pé, a qual se or-gulha de ser líder de mer-cado na América Latina. Também possui produtos na linha doméstica, como chapas de fogão, bifeiras,

grelhas, queimadores e panelas de ferro. Na linha industrial fornece peças para diversas empresas do setor de fogões indus-triais. Desde outubro de 2012, a empresa conta com novas instalações para melhor atender os clientes. Com a nova es-trutura, a empresa do-brou a sua capacidade de produção. Com isso, a Faires planeja expandir ainda mais as atividades no mercado agrícola e au-tomotivo.

Em maio de 2010 a empre-sa decidiu enquadrar seus processos nos critérios da Norma ISO 9001:2008. Essa decisão foi tomada com o objetivo de assegurar processos mais sólidos e confiáveis, garantindo a qua-lidade dos produtos, man-tendo assim, a satisfação dos seus clientes.

QUALIDADE

A Faires está locali-zada na Rodovia RSC 453, km 5, em Venân-cio Aires e atende pelo fone (51) 3741-2238.

Faires desenvolve peças e projetos para empresas do setor agrícola, automotivo, industrial e doméstico

Fogões a lenha Venax, autênticos como você!

Venax - divulgação

O inverno está se aproximando e nada melhor do que curtir um ambiente aconchegante perto de

quem você ama. Só os fogões a lenha Venax podem lhe proporcionar estes momentos. Além de aquecer o ambiente, reunir a família, serve também para prepa-rar comidas caseiras deliciosas. A Venax Eletrodomés-ticos conta com os mais variados modelos, tamanhos e cores, que combinam com qualquer estilo de resi-dência. Misturando o rústico com o moderno, a Venax torna sua casa ainda mais autêntica, proporcionando à sua família o que o inverno tem de melhor.

Com pintura esmalte vítreo e acabamentos em ouro envelhecido, o modelo Século XV Imperador pos-sui características que remetem ao passado. Além do modelo XV Imperador, a Venax conta com mais de 20 modelos. Os produtos são totalmente processados dentro da empresa proporcionando eficiência, diversi-ficação e versatilidade na fabricação e montagem dos produtos integrando design, cultura e necessidades de cada mercado.

QUALIDADE - A Venax foi vencedora do Troféu Prata no Prêmio Qualidade RS 2011 do PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtivida-de), tanto no processo produtivo como nos seus produtos.

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 35: Guia Agronegócio 2013

35

www.transgottems.com.br

BR 471 - Km 48Distrito Industrial - Santa Cruz do Sul Fone/Fax: (51) 3719.1615 e 3719.1554

Matriz:BR 392 - Km 12 (anexo

ao Posto Ongaratto) Zona PortuáriaFone: (53)3231.6339 - Rio Grande

Filial:

Através de um compro-misso que vai além

do processo de transpor-te de cargas, a Transpor-tadora Gottems oferece soluções para transporte rodoviário de cargas se-cas (tabaco, adubo, sa-litre) granel e container que tenham como ori-

gem e destino os portos brasileiros, assumindo a responsabilidade de transportar a marca do cliente com segurança e responsabilidade. Entre os diferenciais da empre-sa, está o padrão de qua-lidade. A frota é moderna e monitorada via satélite. As carretas contam com diferentes comprimen-tos, aumentando para o cliente a capacidade vo-lumétrica da mercadoria.

Os horários diferenciados de atendimento, visam se adequar às demandas dos clientes. Motoristas e colaboradores unifor-mizados e capacitados atendem com qualidade, segurança e agilidade no transporte. A Transpor-tadora Gottems tem um

plano de ação voltado para cada cliente; garan-tindo segurança e regula-ridade - tudo com baixís-simo nível de acidentes. Responsabilidade Social e Ambiental também é outra preocupação da empresa, que conta com programas de preven-ção de acidentes, teste de emissão de fumaça preta, destino correto de pneus sucateados e óleo lubrificante.

Além do transporte de cargasTransportadora Gottems prima pela qualidade e responsabilidade

Além de expor e negociar máquinas e implemen-

tos, 14ª edição da Expodire-to Cotrijal também mostrou o vigor da Agroindústria Familiar. No pavilhão desti-nado ao setor, as agroindús-trias familiares ocuparam 88 dos 150 estandes. Expo-direto Cotrijal ocorreu entre os dias 4 e 8 de março, em Não-Me-Toque. Os visitantes puderam saborear produtos típicos da agricultura fami-liar, como embutidos, doces, derivados do leite, sucos, erva-mate, pães e cucas.

O espaço, promovido pelo Governo do Estado, através da Emater/RS--Ascar, Secretaria do De-

senvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Se-apa), Federação dos Traba-lhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), Federação dos Trabalhado-res na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf/Sul) e Via Campesina, contou ainda com 52 estandes de artesanato e 10 destinados à comercialização de flores e folhagens. A estimativa é que 100 mil pessoas te-nham circulado no local nos cinco dias de feira. O volu-me de negócios dos expo-sitores familiares chegou a R$ 500 mil.

Agroindústria familiar mostra sua força na ExpodiretoSetor negociou cerca de R$ 500mildurante a feira

SEMINÁRIO - Durante a 14ª edição da Expodireto Cotrijal ocorreu o 4º Seminário da Agroindústria. A temática deste ano foi “O papel da Agroindústria na Sucessão Familiar”, e teve como palestrante o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan.

TECNOLOGIA/INOVAÇÃO/LOGÍSTICA

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 36: Guia Agronegócio 2013

Caçamba basculante em aço inox

Caçambas standard

Caçamba com berçosCaçambas agrícolasCaçambas material de construçãoCaçambas para toras de madeira

Pára choquesProtetor lateralTanques estacionários P

RO

DU

TOS

CERTEZA DE BOM DESEMPENHO

CAÇAMBAS TREMOX

Av. São Roque, 2561, pavilhão 5, São Roque, Bento GonçalvesFone: (54) 3451.9604 - www.tremox.com.br

Curta nossa página

Solicite umorçamento!

Tão importante quanto uma boa plantação

ou uma ótima colheita é o transporte da produção rural. A empresa Tremox, localizada na cidade de Bento Gonçalves, é espe-cializada na fabricação de caçambas basculantes sobre chassi. O principal diferencial da empresa é a fabricação de caçam-bas personalizadas, de acordo com a necessida-de dos clientes - poden-do, inclusive, ter mais de uma funcionalidade com a

aquisição do mesmo equi-pamento.

Entre os produtos mais vendidos, destacam--se as caçambas para transporte de materiais de construção, de grãos, toras de madeira, pedras, terra, além de líquidos através de uma caçamba de aço inox. Esta última é totalmente planejada e vedada para transportar sucos, frutas e bagaços, com a garantia de evitar perda de parte da carga líquida, evitando prejuízos.

Tremox: uma aliada do produtor ruralAlém das caçam-

bas, para-choques, pro-teções laterais e tanques estacionários, a Tremox conta ainda com o servi-ço de descontaminação. O processo de vaporiza tanques internamente, deixando totalmente livre de resíduos. Para isso, a Tremox é credenciada junto ao INMETRO e todos os efluentes líquidos são tratados por empresas especializadas.

De 2001 até 2012, a Tremox apenas prestava

serviços de mão-de-obra. A partir de janeiro do ano passado, iniciou na fabri-cação de implementos rodoviários. A Tremox é credenciada junto ao BN-DES/Finame, através do qual facilita o pagamento e o cliente beneficia-se ao pagar baixas taxas de juros em um prazo maior. Se preferir o cliente tam-bém pode realizar parce-lamento direto com a em-presa sem a cobrança de juros. Para conhecer os produtos da Tremox visite o site www.tremox.com.br ou pelo telefone: (54) 3451 9604.

TECNOLOGIA/INOVAÇÃO/LOGÍSTICA

36 AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 37: Guia Agronegócio 2013

37

GERAL

C o n c e s s i o n á r i a A u t o r i z a d a

A pesca é uma das ativi-dades produtivas mais

antigas da humanidade. Os recursos pesqueiros constituem, até hoje, im-portante fonte de renda, geração de trabalho e ali-mento e têm contribuído para a economia do Esta-do e do País. O pescador artesanal é o profissional que exerce a pesca com fins comerciais, com meios de produção próprios ou mediante contrato de par-cerias, desembarcada ou com embarcações de pe-queno porte.

Colaborando para incrementar ações do setor, a Ciclovia Yamaha representa grandes esta-leiros na linha náutica e dispõe de ampla linha de embarcações em fibra e

alumínio. Na linha Focker, conhecido no mercado na-cional e de exportação, a Fibrafort, oferece desing e qualidade. O estaleiro Mestra conta com pro-dutos competitivos e que atendem as exigências mais severas do mercado. Já na linha de alumínio, os fabricantes Metalglass, Pety e Levefort trazem muitos anos de experiên-cia no mercado de embar-cações pequenas e mé-dias, fazendo com que o lazer se torne ainda mais seguro e alegre.

O gerente comercial da Ciclovia Yamaha, Elio-nor Lampert, afirma que a procura por embarca-ções voltadas ao lazer e, principalmente à pesca, vem crescendo. “60% das

vendas são barcos de pe-queno e médio porte, vol-tados à pesca amadora e profissional”, diz Lampert. A Ciclovia Yamaha dispõe também de toda a linha de motocicletas, quadrici-clos, waveruner (Jet ski) e ainda de motores de popa - desde o 04 HP, até o mais novo lançamento da Ya-maha, o F 350 AETX 4T). Ainda na linha de motores de popa a Ciclovia repre-senta a Mercury Marine, fabricante de motores do-tados de uma ótima tec-nologia, trazendo grande performance, praticidade e satisfação.

Nas fábricas, uma equipe altamente treina-da, garante a qualidade e segurança nas instala-ções. Os clientes da Ciclo-

via ainda contam com um grande estoque de peças e produtos, podendo ter entregas rápidas e eficien-tes. E no caso de reposi-ção de peças, o estoque náutico preenche todos os requisitos de uma grande concessionária. Todas as embarcações montadas são testadas diretamen-te nos rios Pardo e Jacui. Para poder usufruir todo o que o mercado náutico oferece de melhor, existem linhas de financiamentos, consórcios e negociações diretamente com as lojas. Em Santa Cruz do Sul, a Cliclovia atende pelo fone (51) 3713 1555. Em Ve-nâncio Aires, o telefone é o (51) 3741 1609. Já em Lajeado, a loja atende pelo (51) 3714 3234.

Cliclovia fisga oportunidade do mercado pesqueiro

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 38: Guia Agronegócio 2013

GERAL

Oficina

Motos novas e usadas

Peças e acessórios

Fone: (51) 3713.2122 I Rua 28 de setembro, 90 - Santa Cruz do Sul

MilautoMultimarcas0KM Av. Dep. Euclides N. Kliemann, 760 - Santa Cruz

TODA LINHA DE CARROS NACIONAIS COM DESCONTOS

10% IPI + 12,50% PRODUTOR RURAL+ CNPJ

Fone: 3713.3399 | 9702.2100

* DIRETO DE FÁBRICACONSULTE

PLANOSAFRA

* Consulte seu utilitário pelo

pronaf mais alimentos

* 10 anos para pagar

* 3 anos de carência* GARANTIA DE FÁBRICA

* FINANCIA 100%

* 60 MESES PARA PAGAR

Fala-se Alemão

ATENÇÃO PRODUTOR RURAL!!!

DE ATÉ 22,50%

51 3715.259151 8436.2805

ClairtonProprietário

Tradição, Qualidade e RapidezVocê Encontra Aqui!

Chapeação - Pintura - Polimento - Espelhamento

[email protected]

Rua Juca Werlang, 307 - Santa Cruz do Sul

38

Habilitaçãopara barcosMuitos não sabem,

mas é obrigatório para o condutor de um barco de lazer ter cartei-ra de habilitação emitida pela Marinha na categoria veleiro, motonauta, arrais, mestre ou capitão ama-dor. A mais comum é a de arrais amador, que permi-te conduzir embarcações a vela ou motor em águas interiores, como rios, re-presas e baías.

Desde o dia 2 de ju-lho de 2012 está valendo as alterações feitas pela Marinha do Brasil no pro-cesso para tirar a Carteira de Habilitação Amador (CHA). As Capitanias dos Portos de cada estado são as responsáveis pela fiscalização do tráfego aquaviário, nos aspectos relativos à segurança da navegação, à salvaguar-da da vida humana e à prevenção da poluição ambiental, bem como o estabelecimento de Nor-mas de Procedimentos relativas à área sob sua jurisdição.

Os condutores preci-sam comprovar também, no mínimo 10 horas de tempo a bordo, além de

pagar a taxa e apresen-tar todos os documentos necessários para tirar a carteira. Já aqueles que quiserem pilotar motos aquáticas, terão que se matricular em marinas, ia-tes clubes ou centros náu-ticos credenciados para fazer o curso de quatro horas de aulas práticas exigido para os preten-dentes a carteira de Mo-tonauta.

Além da categoria arrais amador, ainda exi-tem as categorias mestre amador (condução de barcos a remos, vela ou motor entre portos nacio-nais e estrangeiros nos li-mites na navegação cos-teira (até 20 milhas ou 7 km da costa); capitão amador (Condução de barcos a remos, vela ou motor entre portos nacio-nais e estrangeiros, sem limite de afastamento da costa); motonauta (Con-dução de jets nos limites da navegação interior) e veleiro (noções gerais de navegação). Outras infor-mações sobre CHA, es-tão disponíveis no site da Marinha do Brasil - www.mar.mil.br

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 39: Guia Agronegócio 2013

POLÍTICAS E CRÉDITO RURAL

Porque sua aventura começa aqui

Fone: (51)3715.8184 | 2109.0800 - Rua Venâncio Aires, 768 - Santa Cruz do Sul

CAÇA - PESCA - CAMPING

39

Crédito Rural impulsiona a produção

Destinado a produtores rurais e cooperativas

ou associações de pro-dutores rurais, o crédito rural visa estimular os in-vestimentos e ajudar no custeio da produção e co-mercialização de produtos agropecuários. O crédito é conseguido junto a bancos e cooperativas integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural.

A liberação do crédi-to rural permite que pro-priedades de diferentes dimensões e culturas se desenvolvam e incentiva a sucessão familiar. O Pro-grama Nacional de Forta-lecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou co-letivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência en-tre os sistemas de crédito do País.

O acesso ao Pronaf

inicia-se na discussão da família sobre a necessida-de do crédito, seja ele para o custeio da safra ou ativi-dade agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produ-ção e serviços agropecuá-rios ou não agropecuários. Os projetos devem gerar renda aos agricultores fa-miliares e assentados da reforma agrária, seja ele para o custeio da safra, atividade agroindustrial, investimento em máqui-nas, equipamentos ou in-fraestrutura. A renda bru-ta anual dos agricultores familiares deve ser de até R$ 160 mil.

Após a decisão do que financiar, a família deve procurar o sindicato rural ou a Emater para ob-tenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que será emitida segundo a renda anual e as ativi-dades exploradas, direcio-nando o agricultor para as linhas específicas de crédi-to a que tem direito.

Bancos e cooperativas integrantes doSistema Nacional de Crédito Ruraldisponibilizam financiamento aos produtores

Com diversidade,a agricultura égarantida

Lino De David, presidente da Emater/RS e superintendente

geral da Ascar

Bovinocultura de Leite, Irrigação e Cooperativis-

mo são algumas práticas que a Emater/RS-Ascar apresenta na Expoagro Afubra 2013. As ações for-talecem a premissa de que a diversidade econômica e produtiva das propriedades é capaz de garantir a me-lhoria da renda e da quali-dade de vida no meio rural. Defender a diversidade na agropecuária é uma das es-tratégias que a Emater/RS--Ascar adota, como forma de desenvolver a sustenta-bilidade econômica, social e ambiental das proprieda-des rurais.

Conforme Lino De Da-vid, presidente da Emater/RS e superintendente geral da Ascar, enquanto a parte produtiva e econômica da agricultura familiar se ade-qua às novas tecnologias, o desafio hoje está no social, no combate à pobreza ex-trema. “Diante das diversas políticas públicas, federais e estaduais, disponíveis a esse público, como o Brasil Sem Miséria e o RS Mais Igual, é impossível nos mantermos alheios, igno-rando nosso compromisso

de impulsionar a inclusão social e produtiva dessas famílias, garantindo a me-lhoria da qualidade de vida e da alimentação de todos, sejam urbanos ou rurais”,afirma.

De David destaca ainda que é preciso in-vestir na infraestrutura (estradas, luz elétrica e acesso à internet), no manejo e na conserva-ção do solo, na recupe-ração das matas ciliares e em topos de morros, na produção propriamen-te dita, que sustenta e alimenta, mas também devemos dar atenção ao turismo, aos esportes e ao lazer dessas famílias.

Emat

er

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 40: Guia Agronegócio 2013

40

GUIAS E SERVIÇOS

Calendário de eventos primeirosemestre de 2013ALEGRETE - 13ª Fenegó-cios (2 a 5 de maio)

ÁUREA - 15ª Festa Nacio-nal da Czarnina (1º de ju-nho)

BALNEÁRIO PINHAL- 11º Chocomel (3 a 7 de abril)

BENTO GONÇALVES - 23ª Expobento 2013 (6 a 16 de junho) e 21º Rodeio Criou-lo Nacional e 8º Mulaço na Terra do Tropeirismo (28 de fevereiro a 3 de março)

BROCHIER - 8º Rodeio Crioulo (12 a 14 de abril)

CAMPO BOM- 53º Feste-jando Campo Bom (1º a 30 de junho)

CAPIVARI DO SUL - 13ª Ex-pofeira (16 a 19 de maio)

COLORADO - 5ª Cavalgada Intermunicipal (19 a 21 de abril) e 29º Rodeio Interes-tadual (26 a 28 de abril)

DOIS IRMÃOS - 3ª Kerb da Bergamota e Exposição Agropecuária (30 de maio a 2 de junho)

ENCANTADO - 12ª Suinofest (7 a 9 e 14 a 16 de junho)

ESTRELA - 48º Festival do Chucrute (18 a 26 de maio)

FAZENDA VILANOVA - 13º Rodeio Crioulo (23 a 27 de janeiro)

FELIZ - 46º Festival Nacio-nal do Chopp (6 a 13 de abril)

FLORES DA CUNHA - 8º Rodeio Crioulo Nacional (17 a 21 de abril), - 23º Magnar di Polenta (19 de maio), - 10º Dia do Vinho (2 de junho) e - 24ª Feira de Inverno (22 de junho a 21 de julho)

GARIBALDI - Festa da Vin-dima e Comemoração ao Dia da Municipal da Videira (10 de fevereiro)

GUARANI DAS MISSÕES - 14º Rodeio Crioulo (22 a 24 de março), - 17ª En-contro da Cultura Polone-sa (26 e 27 de abril), - 6ª Facir (23 a 26 de maio) e - 27º Corpus Christi (30 de maio)

GUAPORÉ - 6ª Edição Ser-ra Grife 2013 (13 a 21 de abril)

HERVAL - 6ª Feira de Ter-

neiros e Terneiras (27 de abril) e - 26ª Fejunahe 4ª Feira de Artesanato de Produtos da Agricultura Familiar (21 a 24 de ju-nho).

LAJEADO - Maifest (18 a 20 de maio) e - Agroind Fa-miliar ( 29 de maio a 2 de junho)

MARQUES DE SOUZA - 37ª Festa da Bergamota (16 de junho)

NOVA SANTA RITA - 3º Ro-deio Estadual (19 a 21 de abril)

OSÓRIO - 33º Rodeio Crioulo Internacional e 23ª Tafona da Canção Nativa (22 a 26 de maio) PASSO FUNDO - 39ª Fes-ta do Padroeiro São Vi-cente ( 24 a 28 de abril) e - 28ª Multifeira 2013 ( 27 de abril a 1º de maio)

PELOTAS - 14º Rodeio In-ternacional (19 a 21 de abril) e - 21ª Fenadoce (29 de maio a 16 de junho)

RIO GRANDE - 15ª Festa do Mar (27 de março a 7 de abril), 24ª Fejunca e

6ª Feic (6 a 9 de junho) e 35ª Fearg e 18ª Fecis ( 27 de junho a 14 de julho)

SANTA BÁRBARA DO SUL - 15ª Feicas e 3ª Expo Santa Bárbara (23 a 26 de maio)

SANTA VITÓRIA DO PAL-MAR - 28º Rodeio Interna-cional (26 a 28 de abril) e - 7ª Febutiá (2 a 5 de maio)

SANTO ÂNGELO - 6º Can-to Missioneiro e 5º Canto Piá Missioneiro (11 a 14 de abril) e 16ª Fenamilho (27 de abril a 5 de maio)

SÃO JOÃO DO POLÊSINE - 58ª Festa Regional do Ar-roz (17 a 19 de maio)

SÃO MARCOS - 2ª Edição do Dia do Vinho (23 de maio a 6 de junho)

SARANDI - 2ª Fercasa (12 e 13 de abril) e - 10ª Feisa (1º a 5 de maio)

SERAFINA CORRÊA - 3ª Odisséia do Carreiro 2013 (19 de janeiro a 24 de fe-vereiro)

SOLEDADE - 13ª Exposol (1º a 5 de maio)

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 41: Guia Agronegócio 2013

O ensino técnico agrícola vem se mostrando cada

vez mais importante para economia e desenvolvimen-to do Rio Grande do Sul. As escolas agrícolas vem rea-lizando esforços no sentido de atualização de tecnolo-

gias e dos novos modos de produção para estimular estudantes e professores desses centros de forma-ção. O Sindicato dos Técni-cos Agrícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Sintar-gs) tem em sua estrutura

administrativa 28 diretorias regionais. Já a Associação Brasileira de Educação Agrí-cola Superior (ABEAS), con-grega os cursos superiores da área das Ciências Agrá-rias no Brasil e conta com 67 instituições de ensino

superior agrícola. As duas instituições reúnem deze-nas de cursos na área em várias cidades do Estado. Outras informações sobre Sintargs e a ABEAS, nos si-tes www.sintargs.com.br e www.abeas.com.br.

Ensino Agrícola está presente em todo o Estado

CURSOS TÉCNICOS PROFISSIONALIZANTES

ALG

UN

S C

UR

SO

S O

FER

ECID

OS

NO

RS

Escola Família Agrícola de Santa Cruz - EFASCFone: (51) [email protected]

SEBRAE - ViamãoFones: (51) 3485-1173 e (51) [email protected]

Inst. Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS - SertãoFone: (54) [email protected]

Escola Agrícola Federal em AlegreteFone: (55) 3422-1655www.eafa.com.br [email protected]

Escola Agrícola Federal em Bento Gonçalves

Fone: (54) 3452-2200www.eafpjk.com.br [email protected]

Escola Agrícola Estadual em Caçapava do SulFone: (55) [email protected]

Escola Agrícola Estadual em Cachoeira do SulFone: (51) 3722-3057 [email protected]

Escola Agrícola Municipal em CamaquãFone: (51) 671-4034

Escola Agrícola Estadual em Candelária Fone: (51) [email protected]

Escola Agrícola Estadual em CanguçuFone: (53) 3252-1312

[email protected] Agrícola Particular em Cruz AltaFone: (55) 3321-1500 R.2546

Escola Agrícola Estadualem Encruzilhada do SulFone: (51) 3733-1579

Escola Agrícola Particular em IbirubáFone: (54) 3324-3016

Escola Agrícola Federalem Frederico WestphalenFone: (55) [email protected]

Escola Agrícola Estadual em ErechimFone: (54) [email protected]

Escola Agrícola Municipal em JaguarãoFone: (53) 3266-0188 R.240

Escola Agrícola Federal em PelotasFone: (53) [email protected]

Escola Agrícola Federal em Santa Maria/UFSM Fone: (55) [email protected]

Escola Agrícola Estadual em Santiago Fone (55) 3251-1432

Escola Agrícola Particular em Teutônia Fone: (51) 3762-6025 [email protected]

ACI de Santa Cruz do Sul Fone (51) 3713-1400www.aci-scs.org.br

Escola Técnica LiceuFone (51) [email protected]

ESCOLASE

CURSOS

Universidade Federal de Pelotas – UFPelwww.ufpel.tche.br

Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS www.ufrgs.br

Universidade Luterana do Brasil – ULBRAwww.ulbra.br

Universidade Federal de Santa Maria – UFSMwww.ufsm.br

Universidade de Passo Fundo – UPFwww.upf.tche.br

Pontifícia Univ. Católica do Rio Grande do Sul - PUC/RS www.pucrs.br

Universidade da Região da Campanha – URCAMP www.urcamp.tche.br

Universidade de ContestadoUnC www.unc.br

Universidade de Cruz Alta – UNICRUZ www.unicruz.tche.br

Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC www.unisc.br

Faculdades Integrado www.faculdadesintegrado.edu.br

Universidade Regional do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ www.unijui.tche.br

GRADUAÇÃO

Abertura de Empresas

Qualidade com responsabilidades

Contabilidade Geral

Distratos

Folha de Pagamento

Escrita Fiscal

Perícia Contábil

Declaração de Imposto de Renda

Perícia Trabalhista

Escrituração de Condomínios

CRC/RS 55.530

Rua Rudi Neumann, 83 - Fone: (51) 3711-8864 (51) 3715-5671 - Santa Cruz do Sul - RS - E-mail: [email protected]

41

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 42: Guia Agronegócio 2013

42

GERAL

Últimas notícias do agronegócioGRÃOS - A produção nacional de grãos da safra 2012/2013 deve chegar a 183,58 milhões de toneladas, com aumento de 10,5% sobre as 166,17 milhões de toneladas da safra passada. A soja segue como o grande destaque, com um crescimento de 23,6% sobre as 66,38 milhões de toneladas da última safra e uma produção estimada em 82,06 milhões de toneladas. (Com-panhia Nacional de Abastecimento - Conab)

FUMO - No dia 5 de abril começa a construção do novo com-plexo industrial da Philip Morris em Santa Cruz do Sul. A nova instalação, que será no Distrito Industrial, irá concentrar todas as operações da indústria de cigarros em um prédio de 40 mil metros quadrados. O investimento será de R$ 113,6 milhões. (Assessoria de Imprensa Philip Morris)

NOZ-PECÃ - A Divinut fez parte da comemoração dos 49 anos do Sindicato Rural de Ponta Grossa-PR. No último sábado, dia 15, o biólogo da Divinut, Édson Ortiz, foi o ministrante da pales-tra sobre implementação e meanejo de noz-pecã. Outras infor-mações sobre a palestra no site www.divinut.com.br

LEITE - Durante o IX Fórum Estadual do Leite, na Expodireto 2013, em Não Me Toque, a Câmara Setorial propôs ao Governo Estadual de dobrar a produção gaúcha nos próximos dez anos. Hoje, a produção estimada é de cerca de 10 milhões de litros/

Acompanhamento de preços recebidospelos produtores do Rio Grande do Sul

Os Preços Semanais sobre a agropecuária do Rio Grande do Sul, são divulgados se-

manalmente na página da Emater/Ascar e tem a finalidade de informar aos técnicos, agricul-tores, parceiros e público em geral, de manei-ra objetiva e atual, a situação da pecuária e o andamento das safras, desde as intenções de plantio até a comercialização. A página tam-bém disponibiliza o Informativo Conjuntural, sumário de informações, histórico de safras e efetivo de pecuária. As informações podem ser acessadas no endereço www.emater.tche.br/site/servicos/informativos.

Fonte: EMATER/RS-ASCAR - http://www.emater.tche.brObs.: PREÇO DO BOI E VACA COM PRAZO DE PGTO DE 20 a 30 dias

* Cotações mais atualizadas não foram fornecidas pela Emater até o fechamento desta edição.

Semana de 04/03/2013 a 08/03/2013 *

Bombas Injetoras

BR 471 KM 122 - Santa Cruz do Sul | Fone: (51) 3717.1386 - 3717.1380e-mail : [email protected]

dia. O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, exaltou os programas e políticas essenciais para gerar assegurar recursos para investimento no setor. (Se-cretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS)

IRRIGAÇÃO - O Estado do Rio Grande do Sul deverá ter ins-talado, até o final deste ano, pelo menos mil novos pivôs para irrigação. A projeção foi feita pelo secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, na manhã do último dia 6, em Não Me Toque, ao participar do ato de assinaturas de contratos de financiamento para a instalação de sistemas de irrigação con-traídos por produtores da região através do Banco do Brasil.Na atividade, realizada no stand da instituição instalado na Ex-podireto/Cotrijal, foram assinados dois contratos. (Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul - Federarroz)

BIOCOMBUSTÍVEL - O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, afirmou no último dia 7, o apio ao aumento da mistura de biodiesel no diesel fóssil, hoje de 5%, em discus-são na Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel. “Não havendo impeditivo de outra natureza, nós sempre seremos a favor de mais biodiesel no diesel – disse ele –, por todos os be-nefícios que a medida implica”. (Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA)

AGRORS - NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES

Page 43: Guia Agronegócio 2013
Page 44: Guia Agronegócio 2013