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A nova edição do Guia da Noite Lx Magazine já anda por aí! Agarra o teu e fica a par de tudo o que se passa na movida lisboeta! Neste número, João Peste fala do regresso dos Pop Dell’Arte aos discos, fazemos uma antevisão ao Festival Silêncio com entrevista exclusiva a Saul Williams, damos-te a conhecer o Bairro Alto de A a Z e muito mais!
Citation preview
João Peste »O regresso dos Pop Dell’Arte
Festival Silêncio »A Palavra ao Poder
Holofotes » Saul WilliamsFernando Ribeiro » Animal social
Bairro Alto
A a Z
www.guiadanoite.net
Tendências » Cultura Urbana » Música » Net » Sabores » Dj’s » Entrevistas
Guia » cafés | esplanadas | restaurantes | bares | discotecas
#10
- 201
0» D
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ita
101 Noites, Lg. de Stº Antoninho, 3 - 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites
Guia da Noite Lx magazine 1
Holofotes »
Pela primeira vez em Portugal, a grande
referência do slam Silêncio fala ao Guia
da Noite numa entrevista exclusiva
Se há um nome que poderia ser confundido
com o próprio conceito de spoken word, é
certamente o de Saul Williams. Actor, poeta,
músico, foi no Nuyorican Poets Café, em
Manhattan, que começou a fazer-se
notar, na segunda metade dos anos
noventa, ao vencer o concurso
de Poetry Slam do emblemático
café. Em 98, foi protagonista, ao
lado de Sonja Sohn, de Slam,
filme do realizador indepen-
dente Marc Levin que ganhou
o grande prémio do júri do Fes-
tival de Sundance para melhor
filme dramático e a câmara de
ouro do Festival de Cannes. Foi
também ele autor do argumento
desta história que narra as dificul-
dades encontradas por um jovem
poeta afro-americano num quoti-
diano marcado pela violência e pelo
tráfico de drogas.
A participação no filme veio a ser
determinante não só para o seu per-
curso pessoal como para a própria
evolução do slam como género
artístico. Uma importância
que pressentiu ainda
antes da estreia.
Texto» Myriam Zaluar
Saul WilliamsA alma da palavra
2 Guia da Noite Lx magazine
“A energia que senti durante o processo
de escrita, e durante a minha actuação no
filme, fizeram-me sentir como uma espécie
de Joana D’Arc, no sentido de estar a partici-
par numa coisa que nos transcende e que é
maior do que nós próprios. Passei o tempo
todo a rezar para que permanecesse sufi-
cientemente aberto para poder continuar a
receber essa energia positiva e para que esta
fluísse através de mim. O meu objectivo era
o de inspirar o movimento e suscitar a capa-
cidade das palavras para moldarem a nossa
forma de vida; a vida, a realidade”, afirma.
Ainda nesse ano, o jovem artista publica
o primeiro livro, The Seventh Octave – uma
antologia com alguns dos seus primeiros
poemas – e estreia-se na música. Uma
evolução natural para quem escreve
poesia: “Quando se escuta atentamente
a poesia, começa-se a ouvir a música que
ela contém”. Rick Rubin, o mítico produtor
de nomes tão sonantes como Red Hot
Chili Peppers e Beastie Boys, não o deixou
escapar: “Ele deu-me o Álbum Branco dos
Beatles e disse-me: ‘Saul, és um grande
escritor, isto é escrever canções, aprende
a diferença’. Disse-me que gravaríamos
quando eu tivesse 20 canções e, de alguma
forma, desapareceu. Deixou-me a pensar
sozinho. Eu fiquei muito intimidado, afinal
ele tinha trabalhado com todos os meus
ídolos da adolescência”. O resultado do
“tratamento de choque” foi pouco menos
que brilhante: Amethyst Rock Star (2001) foi
recebido em braços pela crítica. Com influ-
ências que vão de Hendrix a Miles Davies,
houve quem comparasse o seu estilo com
“música de câmara moderna”. Muito para
além do hip-hop, Saul Williams faz poesia
sonora em que a música recupera o que de
mais poderoso contêm as palavras ditas.
Fugees, Erykah Badu, De la Soul são
apenas alguns dos nomes com quem irá
trabalhar ao longo dos anos seguintes.
Um mergulho de cabeça na música sem
contudo descurar o lado mais “despido” da
poesia open mike (microfone aberto), que
continua a praticar. Neste campo, desta-
cam-se actuações com Allen Ginsberg ou
Sonia Sanchez. Da colaboração com Trent
Reznor (Nine Inch Nails) nasce The Inevi-
table Rise and Liberation of Niggy Tardust
em 2007. Obviamente inspirado em David
Bowie e no seu Ziggy Stardust, mas tam-
bém em Brecht com A Resistível Ascensão
de Arturo Ui, o álbum representa uma sín-
tese das suas convicções políticas e do seu
compromisso com a arte. A fim de afirmar a
sua posição sobre a indústria musical, que,
no seu entender, continua a “subestimar a
inteligência dos ouvintes”, Niggy Tardust
começou por ser lançado on-line e só mais
tarde conheceu um formato físico. É tam-
bém, claro, uma espécie de alter-ego.
“Niggy Tardust é o meu avatar. Trata-se de
um verdadeiro híbrido, um colectivo de ener-
gia e som, um gerador e um condutor. Acho
que o criei para responder a uma súplica.
Ele representa uma espécie de simbolismo
visual e auditivo que se quer como algo que
transcende raça, género e todas as limitações
que se interpõem entre a pureza do verda-
deiro ser através da música. Ele é o bombista
suicida que descobre que não é necessário
morrer para provar o seu ponto de vista e que
começa por isso mesmo a explorar a verda-
deira arte e expressão da explosão.”
Artista inquieto, não se contenta com
uma só forma de expressão. Em palco,
transfigura-se. Usa máscaras, veste perso-
nagens. “Encaro as minhas actuações como
um ritual. O traje e as pinturas faciais
Holofotes
Guia da Noite Lx magazine 3
Holofotes
24 Jun., 18h @ Faculdade de Letras da UL – Master class
24 Jun., 21h30 @ Instituto Franco-Português – Conversas do Silêncio
25 Jun., 23h45 @ Musicbox Lisboa – Espectáculo
Saul William no Festival Silêncio!
funcionam como símbolos da transfor-
mação que eu faço para a viagem; é como
vestir a pele do meu avatar. Mas só o faço
quando acompanhado por música. Com a
poesia, sou simplesmente eu; eu em cru”.
Ainda não sabemos que dimensão irá
subir ao palco do Musicbox onde actuará
no quadro do Festival Silêncio. Se o poeta
“em cru”, se o “avatar”. Mas quem quiser
acompanhá-lo no seu percurso por terras
lusas terá certamente ocasião de se cruzar
com vários aspectos da sua multifacetada
personalidade artística: além do espec-
táculo, Saul Williams irá ainda proferir
uma master class e estará presente numa
conversa que promete com Kalaf, José Luís
Peixoto e Rui Miguel Abreu. A não perder!
4 Guia da Noite Lx magazine
Nota: Não nos responsabilizamos por eventuais alterações na informação sobre eventos e espaços seleccionados.
# 40 Sabores Glamour
# 42 Sabores Gourmet
# 44 Sabores do Mundo
# 46 Noites Trendy
# 48 Noites Cool
# 50 Noites ao Vivo
# 52 Noites de Dança
Be
st O
f Este símbolo significa que podes ler as entrevistas ou artigos na íntegra e interagir com a revista. Voa para www.guiadanoite.net ou envia um e-mail para [email protected]
#1 Holofotes » Saul Williams
A alma da palavra
# 5 É Noite no Mundo »
José Luís Peixoto
Isla De La Light
# 8 Zoom » Festival Silêncio!
A palavra ao poder
# 12 Livre Trânsito» João Peste
“De onde saiu esta canção?”
# 15 1001 Noites»
Bairro Alto de A a Z
# 20 Work in Progress»
A Zé dos Bois alarga a sua teia
# 24 Dj Shot » Heartbreakerzs:
satisfaz duas vezes
# 27 Retratos da Noite »
Miss Dove
Ela trocou o dia pela noite
# 32 Animal Social »
Fernando Ribeiro
Cada som como um grito
# 36 Pela Estrada Fora»
A verdade segundo Freddy Locks
Não é só rock, é uma aventura!
# 40 Best Of »
Restaurantes, bares e discotecas
# 54 Guia » Directório das melhores
moradas da noite de Lisboa
# 64 Banda sonora»
Playlist de Lady G. Brown
Guia da Noite Lx magazine 5
de um parque temático: a
arquitectura colonial bem
pintadinha e, no rés-do-
chão, Starbucks, Burguer
Kings e Domino’s Pizzas.
Para os visitantes estrangei-
ros, não é possível chegar a
Vieques sem passar por San
Juan e sem acumular um
pouco dessa transpiração (muita humi-
dade) que destila charutos e Bacardi.
Depois, há também a memória do
pequeno avião, motor de lambreta, que,
em vinte minutos, aterra noutro mundo.
Vieques é uma pequena ilha ao largo da
ilha principal de Porto Rico – Isla Grande
– e, quando se chega ao aeroporto, não
há quase nada. Há, na parede, uma lista
com o número de telemóvel dos taxistas
da ilha. Depois, há duas localidades:
Isabel II e Esperanza.
Um passo para a frente, volta ao meio e
pára. Um passo para trás, volta ao meio
e pára. Dançar salsa não é difícil mas,
ao fim da quarta/quinta noite, torna-
-se repetitivo. As músicas começam
a parecer todas as iguais e, antes de
adormecer, só se ouve trombones na
memória. Em San Juan Viejo, é assim –
salsa, salsa, salsa.
Na capital de Porto Rico, esse bairro é o
centro turístico e tem poucas diferenças
Texto» José Luís PeixotoFotografia» Carlos Ferreira
É Noite no Mundo »
Isla de La Light
6 Guia da Noite Lx magazine
É Noite no Mundo
o pequeno Malecón – uma rua de bares e
restaurantes, paralela ao mar do Caribe,
que se percorre de ponta a ponta em
cinco minutos (andando lentamente).
Encontrámos um quarto onde ficar –
uma pensão deserta, sem ninguém na
recepção. No bar ao lado,
deram-nos um número de
telefone e, do outro lado,
uma americana (a Charlotte)
disse que podíamos escolher
um quarto, as chaves esta-
vam nas portas.
Inglês/espanhol. Já em San
Juan foi assim. Uma conversa
pode começar em espanhol e,
a meio, sem aviso, muda para
inglês. O contrário também é
possível. Ou pode ter-se uma
conversa maioritariamente
em espanhol com palavras inglesas
polvilhadas, ou o contrário. Foi a conversar
numa destas variantes que percebemos
que, em Vieques, é imprescindível passar
pela Baía dos Mosquitos. Chegámos à
fala com um porto-riquenho, de rastas,
que tinha estado a fumar cigarros do Bob
Sou de intuições semânticas e, por
isso, segui para Esperanza. O impacto das
praias paradisíacas tem-se logo desde o
avião. Na estrada, resta o impacto das
plantas, das árvores carregadas de peso
tropical, folhas grossas e grandes, verdes-
verdes. Anoitecia já e nós (eu e ela) imagi-
návamo-nos dois descobridores prontos
a supreendermo-nos. Havia também a
chuva. A sensação é de que, em Vieques,
toda a natureza é abundante e a chuva,
naturalmente, também: gotas como bagos
de uva, grossas compactas e quentes.
Para além dos bairros residenciais, sem
ninguém à vista, Esperanza é o Malecón,
Vieques é uma pequena ilha ao largo da ilha principal de Porto Rico – Isla Grande – e, quando se chega ao aeroporto, não há quase nada. Há, na parede, uma lista com o número de telemóvel dos taxistas da ilha. Depois, há duas localidades: Isabel II e Esperanza.
Guia da Noite Lx magazine 7
É Noite no MundoÉ Noite no Mundo
Regressámos a Esperanza para tomar
um duche na pensão abandonada.
Não era tarde quando saímos prontos
para a noite do Malecón (nove e meia?).
Os bares estavam ao rubro e, em vez da
salsa, havia o rock mesmo americano, o
southern rock dos Lynyrd Skynyrd, esse
tipo de coisa. Os balcões e as micro-pistas
de dança estavam ocupados por ameri-
canos a beber Budweiser e Miller Light.
Uns estavam lá de passagem, como nós.
Outros perseguiam o sonho de viver numa
ilha tropical, de chinelos o ano inteiro
e queriam falar com toda a gente. Nos
ecrãs de televisão, passavam programas
americanos por satélite. Às onze, já havia
bares a fechar. Não esperámos por essa
decadência. Tínhamos a chave do quarto
no bolso e estávamos juntos. Vieques é
um bom lugar para recordarmos. Subimos
a escada e fechámos a porta.
Marley e lá fomos pela
noite, atravessando
poças de água,
num jipe carregado com dois caiaques.
Percebemos o nome da baía quando
chegámos lá. Os mosquitos gostaram
de nos conhecer. O amigo das rastas
ensinou-nos os movimentos básicos para
manobrar um caiaque duplo e, cada um
com seu remo, fizemo-nos à água: ela à
frente, eu atrás.
Aquilo que aconteceu a seguir é
difícil de descrever. Dadas as condições
especiais do clima e da água, a Baía dos
Mosquitos é um dos cinco lugares do
mundo onde se encontram uns micro-
-organismos que se iluminam quando
perturbados. Assim, cada movimento
na água – a passagem dos caiaques, o
pousar dos remos – é acompanhado por
clarões líquidos. Tudo isto, na escuridão
quase absoluta de uma noite de lua nova,
apenas as estrelas, e apenas ao som de
sapos e insectos. Aproveitei para nadar,
claro. Todos os meus movimentos a
iluminarem-se à minha volta. E a voz dela,
a natureza sabe ser perfeita.
8 Guia da Noite Lx magazine
Pela Estrada Fora »
§6
§4
§2
§5
§3
§1
Guia da Noite Lx magazine 9
Pela Estrada Fora »
Espectáculos de música e poesia, som e
imagem, conversas e palestras, mostras de
cinema e vídeo, workshops e lançamentos
de audiolivros, sempre com a palavra como
rainha da festa, são as propostas sonoras
deste evento que divulga em terras lusas
uma diversidade de formatos exprimindo
as novas tendências da cultura urbana por
esse mundo fora. O Festival Silêncio está de
volta, e traz novidades!
No fundo, é o último grito da cultura
urbana: reabilitar a palavra. O Festival
Silêncio foi a grande inovação em termos
culturais do ano de 2009 e colocou no léxico
de toda a gente expressões até então
quase desconhecidas como spoken word
e poetry slam. Os organizadores do evento
– a editora 101 Noites, o Musicbox Lisboa, o
Instituto Franco-Português e o Goethe-Ins-
titut Portugal – não
podiam estar mais
satisfeitos com a
receptividade que o
Festival conseguiu
no ano passado:
“Depois do êxito da primeira edição, este
ano apresentamos um programa ainda mais
ambicioso e foram criadas novas rubricas
como as Conversas do Silêncio, um encontro
singular em palco entre grandes escritores
num ambiente intimista e informal que pre-
tende dar a conhecer a obra destes autores
e, simultaneamente, ajudar-nos a reflectir
sobre os novos movimentos de revitalização
da palavra dita e da arte declamatória”.
O Instituto Franco-Português será o anfitrião
destas Conversas que constituirão uma oca-
sião única de ouvir de perto a voz de grandes
nomes da literatura, como Alberto Manguel
(foto 1) ou Philippe Besson (foto 3).
Festival Silêncio A palavra ao poder
Em terra de mudos
quem tem a palavra
é rei. Este poderia
ser o mote do Fes-
tival Silêncio, cuja
segunda edição está
prestes a invadir
vários espaços da
cidade.
Pela Estrada Fora
Texto» Myriam Zaluar
10 Guia da Noite Lx magazine
A não perder
Pela Estrada Fora
Outra novidade do Festival Silêncio 2010
é a mostra de filmes em torno da palavra
em parceria com o Zebra, o festival interna-
cional de Poetry Film de Berlim. Regressam
também rubricas como o Jardim dos Sons,
aproveitando o belíssimo espaço exterior
do Goethe-Institut – pontuado por espre-
guiçadeiras e auscultadores para se deixar
embalar ao final das tardes solarengas de
Junho – que receberá, à semelhança do ano
passado, lançamentos de audiolivros acom-
panhados de leituras encenadas mas tam-
bém apresentações de peças radiofónicas.
Mais uma vez, a vertente didáctica de
um evento com estas características não
foi esquecida. Assim, haverá ainda lugar a
workshops e master classes: Saul Williams
irá proferir no dia 24 de Junho uma imper-
dível master class na Faculdade de Letras
sobre spoken word e a escritora e conta-
dora de histórias francesa Muriel Bloch
sobre storytelling.
E, claro, não podiam faltar os espectá-
culos de spoken word que já em 2009 trans-
formaram o palco do Musicbox num dos
espaços mais vanguardistas do país, com a
casa cheia a vibrar com poesia declamada.
Este ano salientam-se as presenças de
dois monstros sagrados: Saul Williams
e Ursula Rucker (foto 2) ede artistas emer-
gentes como Sebastian 23 (foto4) e Ami
Karim (foto 6).
Por fim, mas não por último, destaque
para o torneio de Slam Poetry, um estrondoso
sucesso na edição anterior, que permitiu
não só descobrir novos autores como lançar
a primeira banda portuguesa de slammers,
os Social Smokers, que irão mostrar o resul-
tado de um ano de trabalho conjunto.
Cinco mil espectadores em 28 eventos,
seis palcos para 58 artistas nacionais e
estrangeiros, salas cheias a 90%... os núme-
ros da primeira edição do Festival Silêncio
falam por si: a palavra dita está na berra!
@ Instituto Franco-Português
19 Jun., 21h – Leitura musical com Bar-
bara Carlotti (FRA)
23 Jun., 21h – Conversas do Silêncio!
com Alberto Manguel (ARG) e Francisco
José Viegas (PT)
24 Jun., 21h30 – Conversas do Silêncio!
com Saul Williams (USA), Kalaf (PT),
José Luís Peixoto (PT). Moderador:
Rui Miguel Abreu (PT)
@ Goethe-Institut Portugal
18 e 25 Jun., 18h – Jardim dos Sons Apre-
sentação dos audiolivros das editoras 101
Noites, MHIJ e Boca.
@ Musicbox Liboa
17 Jun., 23h30 – Ursula Rucker (USA)
24 Jun., 24h – Ghostpoet (GRD) (foto 5)
26 Jun., 23h – Final Poetry Slam
Toda a programação em
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12 Guia da Noite Lx magazine
Livre Trânsito »
Guia da Noite Lx magazine 13
Livre Trânsito
A composição continua a ser um processo
fascinante para o vocalista dos Pop
Dell’Arte. Oito anos depois, a banda volta a
editar um disco de originais.
Ao longo dos últimos anos, quando os Pop
Dell’Arte se reuniam para compor, João
Peste espantava-se de quando em vez. Em
raros momentos de inspiração, assistia, fas-
cinado, ao nascimento de vida. Vida. Para
ele, a composição de uma canção adquire
uma dimensão única. Peste deixa-se condu-
zir pelo instinto, permitindo que de dentro
de si se solte o inexplicável. “Há canções
que surgem miraculosamente à primeira.
Começamos a tocar e, de repente, está o
tema feito… É muito estranho. Passados
todos estes anos a fazer música e canções,
ainda pergunto: ‘Mas de onde surgem as
coisas?’. De um momento para o outro apa-
rece uma canção, que tem uma identidade
e um espaço próprio, e pensamos: ‘De onde
é que isto saiu?’”
Oito anos passaram desde o EP So Good-
night, a anterior recolha de temas originais
da banda. Sucede-se-lhe Contra Mundum,
álbum guiado pelo improviso. “Todas as
músicas deste disco têm uma lógica de
improviso acentuada”, afirma Peste, expli-
cando que a banda começa a tocar “em
cima de uma ideia”. Depois, diz, “as coisas
vão tomando forma”. Por vezes soam mal
e logo são colocadas de lado. Quando isso
não acontece, é porque algo de importante
se prepara: o nascimento de uma nova
canção dos Pop Dell’Arte.
“Uma canção é sempre boa. Há coisas
que tentam ser canções, mas não o são,
João Peste“De onde saiu esta canção?”
Texto» C. Sá
Fotografia» Nuno Leonel
14 Guia da Noite Lx magazine
enquanto as outras, à partida, são sempre
boas. São como as pessoas. Não há pessoas
de primeira e pessoas de segunda, são
todas boas, à sua maneira. E as canções são
um bocado assim. A partir do momento em
que surgem, ganham uma identidade, uma
autonomia, uma vida própria e têm que ser
respeitadas. Mas se há pessoas que têm um
impacto maior em nós e que nos fascinam
mais, também haverá canções que terão
esse impacto maior”, explica, ele que, aos
“quarenta e tal anos”, continua fascinado
pelo mistério. “Há canções fenomenais. Ou
devido à letra, à melodia, à interpretação
ou a tudo junto. É até misterioso perceber
de onde surge. De onde surge a vida, por-
que no fundo uma canção tem vida própria.
É essa a grande interrogação que fazemos
ao longo de séculos: ‘De onde surgiu a
vida?’ Uma canção também é assim, é algo
que tem autonomia, que tem uma especifi-
cidade própria.”
Contra Mundum é “um disco novo e
diferente”, mas com “traços de continui-
dade em relação aos mais antigos”: álbum
de “cores garridas”, como sempre foi toda
a estética dos Pop Dell’Arte. Reunindo
temas compostos em períodos diversos,
“não é um trabalho de compilação ou uma
pura colecção de canções”. Houve uma
concentração de esforços “para fazer um
disco de novo, a preocupação de formar
uma unidade”.
Para além da música, Peste voltou a estu-
dar, frequentando agora o segundo ano do
curso de História. Para os curiosos, garante
que não mudou. “Continuo o mesmo de
sempre. Mas estou a descobrir coisas
novas, o que é bom. Não sou nada como
aquelas pessoas que dizem que se chega
aos 40 e que já não há nada para dar. Não
me sinto nada assim. Há experiência, há
maturidade, mas também há sempre coisas
novas para se experimentar e fazer.”
Livre Trânsito
25 Jun., 23h @ Musicbox Lisboa
João Peste é um dos participantes no
Festival Silêncio. Em conjunto com
Paulo Monteiro, guitarrista dos Pop
Dell’Arte, formou os Salax Taberna,
nome encontrado a partir da época
histórica que mais o fascina: o Império
Romano. “A Salax Taberna era um
local de convívio em Roma, do mesmo
género que os pubs e bares actuais.
Um local onde se bebia um copo e que
foi mencionado num poema de Catulo.
Gosto muito da poesia dele e achei
piada ter esse paralelo com a actuali-
dade, de ser um local onde as elites se
encontravam com o submundo. Um
bocado como o Frágil na Lisboa dos
anos 80”, explica Peste, acerca deste
projecto de spoken word.
Salax Taberna no Festival Silêncio
Guia da Noite Lx magazine 15
1001 Noites »
AAgito (bar) R. da Rosa, 261 | Descontraído
e animado, no Agito há boa música
(maioritariamente world music) e copos,
mas também boa comida inspirada
na cozinha internacional servida na
sala interior, uma espécie de varanda
envidraçada.
Ali-À-Papa (restaurante) R. da Atalaia,
95 | Para além da especialidade da casa,
o tradicional cuscuz, poderás optar por
outros pratos neste que foi o primeiro
restaurante de cozinha árabe a abrir no
Bairro Alto.
BBedroom (bar) R. do Norte, 86 | Decorado
com confortáveis sofás Chesterfield, o
Bedroom é um espaço sofisticado, meio
camaleão, que rapidamente ganhou as
graças de uma clientela trendy. Um local
agradável, que convida ao bate-papo com
os amigos ao som de uma música ecléctica,
que varia do funk ao house e electro.
CCamponesa (A) (restaurante) R. Marechal
Saldanha, 23-25 | Acolhedora, com uma
excelente relação qualidade preço,
A Camponesa aposta numa ementa muito
diversificada que alia os sabores da
gastronomia portuguesa aos de outras
paragens mais exóticas.
Bairro AltoA a Z
16 Guia da Noite Lx magazine
Clube da Esquina (bar) R. da Barroca, 30
| Com um Dj diferente todas as noites,
o Clube da Esquina instituiu uma nova
forma de oferecer música que marcou todo
o Bairro. Hoje é um ponto de encontro
privilegiado de diferentes "estirpes" e
faixas etárias.
Cabeleireiros | Na Agência 117 (R. do Norte,
117) podes cortar o cabelo em ambiente
trendy até à meia-noite. Na mesma rua,
experimenta também o Facto (R. Norte,
40-42)
DDiscos | Rota obrigatória de músicos e
melómanos, o Bairro Alto não podia deixar
de ter lojas de discos para todos os gostos:
na Ananana (R. do Diário de Notícias,
9) há sobretudo música alternativa, a
Discolecção (Cç. do Duque, 53A) e a Vinyl
Experience (R. do Loreto, 61, 1º esq. B)
são especializadas em vinil, na Embassy
Sound (R. da Atalaia, 17) o reggae é rei e
na Supafly (R. do Norte, 54) há hip-hop,
funk, drum&bass e algumas raridades,
sempre com um óptimo atendimento
personalizado.
EEsplanada do Adamastor (café) Lg. do
Adamastor | Muito frequentada pelos
chamados "neo-hippies", é um spot
animado, sobretudo ao final da tarde
quando os grupos se reúnem antes de
rumar aos bares do Bairro. Uma das
melhores vistas da cidade.
FFrágil (discoteca) R. da Atalaia, 126 |
Com um público ecléctico e espírito gay-
friendly, o Frágil continua a ser a discoteca
porto-seguro do Bairro Alto. A agenda de
festas e eventos culturais, os concertos
e programação musical de qualidade
encarregam-se disso.
GGay-friendly | Não faltam espaços
sem preconceitos no Bairro, como o
descontraído bar-dançante Purex (R. das
Salgadeiras, 28) que já conquistou gregos e
troianos ou o Le Marais (R. de Sta. Catarina,
28) que trouxe do bairro gay de Paris o
glamour e o bom gosto. Para passar a noite,
experimenta a pensão Anjo Azul (R. Luz
Soriano, 75).
HHostels | Descontraídos e com preços
acessíveis, os modernos hostels são
óptimas soluções de alojamento. No Bairro
Alto Travellers Hostel (R. da Rosa, 295) há
preços especiais para estudantes erasmus
e o The Lisbon Amazing Hostels (R. do
Norte, 83) promete uma estadia divertida e
confortável a partir de 14€ por dia.
IInterpress (espaço) R. Luz Soriano, 67 | Já
não imprime jornais, mas ganhou uma nova
e agitada vida artística: a antiga Tipografia
Interpress é agora um espaço para eventos,
onde acontecem festas, exposições,
concertos e todo o tipo de performances e
apresentações.
1001 Noites
Guia da Noite Lx magazine 17
1001 Noites
18 Guia da Noite Lx magazine
JJazz | Catacumbas (bar) Tv. Água da Flor,
43 | Um dos poucos bares do Bairro Alto
dedicado ao jazz e ao blues. Tem diversas
salas e recantos decorados com motivos
musicais e, claro, música ao vivo.
LLoucos e Sonhadores (bar) Tv. do Conde de
Soure, 2 | Instalada numa cave insuspeita,
a Loucos e Sonhadores orgulha-se do
ambiente informal e acolhedor onde se
podem trocar livros, beber uns copos ou
conversar. Com mais espírito de associação
do que de bar, este é o lugar perfeito para
quem gosta de espaços alternativos e
despreocupados.
MMajong (bar) R. da Atalaia, 3 | Apesar
de já não ter o monopólio dos habitués
mais alternativos, continua a ser o bar
eleito pelas "estrelas" de televisão e
cinema. A decoração foge ao instituído,
e o minimalismo é a sua principal
característica. World music e música
electrónica é o que mais se ouve.
Maria Caxuxa (bar) R. da Barroca, 6-12
| É um dos bares mais concorridos da
noite alfacinha. Os seus proprietários
conservaram alguns elementos da antiga
fábrica de bolos que ali estava instalada e
criaram um espaço acolhedor com óptimo
ambiente e uma excelente selecção de Dj´s.
NNovo Bonsai (restaurante) R. da Rosa, 244
| Lugar ideal para saborear alguns dos
melhores pratos japoneses num ambiente
tranquilo e a preço justo. Podes ainda
reservar um séparé com as tradicionais
mesas baixas e o chão coberto de tatamis.
OOasis Backpackers’ Hostel (alojamento)
R. de Sta. Catarina, 24 | Com uma vista de
tirar o fôlego, este hostel destaca-se por ter
um delicioso pátio com barbecue, lareira,
biblioteca, actividades gratuitas, serviço de
lavandaria e cozinha gourmet.
PPavilhão Chinês (bar) R. D. Pedro V, 89 |
Com inúmeras peças de decoração únicas
e históricas, o Pavilhão Chinês é um dos ex-
líbris das noites clássicas da capital. Pede
um dos mais de 100 cocktails com e sem
álcool que a carta oferece e descobre os
bonitos cantos e recantos da casa.
QQueen Of Hearts (loja) R. Luísa Todi, 12 – 14
| Com uma experiente e profissional equipa
de artistas nacionais e internacionais, é
já uma referência da body art e do body
piercing lisboeta.
RRosa da Rua (restaurante) R. da Rosa,
265 | O que mais surpreende neste
restaurante é a ementa de inspiração
goesa e cabo-verdiana que mistura sabores
e culturas. Destacamos o gaspacho, as lulas
recheadas, o caril de camarão Punjab,
1001 Noites
Guia da Noite Lx magazine 19
e a moqueca de Cabo Verde servida com
arroz e paparis.
SSmart Shop | Magic Mushroom R. Luz
Soriano, 29 | Dos chás afrodisíacos às ervas
alucinogénicas, passando pelo Viagra
natural e pela marijuana selvagem, vende
todas as drogas naturais permitidas por lei.
Com um atendimento personalizado, a loja
disponibiliza informação pormenorizada
sobre os efeitos de cada produto e alerta
para as contra-indicações que podem
apresentar.
Sul (restaurante) R. do Norte, 13 | Este aco-
lhedor restaurante oferece uma ementa
variada com sabores invulgares como a
avestruz com piri-piri, o bife tártaro com
vodka ou o trio na pedra. Na cave está ins-
talado um bar de tapas onde se pode petis-
car umas entradas ou tomar um aperitivo.
TTom Tom Shop (loja) R. do Século, 4A |
Com objectos de design a preços acessíveis,
mobiliário e pequenas curiosidades, a
Tom Tom é a loja ideal para encontrar
presentes originais, como o Guia Alfacinha
(101 Noites).
Txakoli (restaurante-bar) R. São Pedro de
Alcântara, 65 | Com uma decoração de cores
quentes e fortes e um ambiente acolhedor
e requintado q.b, a qualquer hora do dia ou
da noite saem deliciosos petiscos bascos
da cozinha deste restaurante. Mas o Txakoli
também se estica para outras regiões
de Espanha e para picar há sempre os
obrigatórios pimentos padrón, calamares,
tortilhas, presunto e os tradicionais
pintxos. Para acompanhar, pede o delicioso
vinho branco basco.
UUrban Fusion (loja) R. da Rosa, 14F | Uma
loja irresistível, com t-shirts divertidas,
porta-chaves, candeeiros e outros objectos
de design, ideais para presentes ou para
quem quer dar um toque de originalidade
à sua vida.
VVelha Gruta (restaurante) R. da Horta Seca,
1B | A clientela, constituída em grande par-
te por actores, músicos, jornalistas e afins,
e as especialidades da cozinha francesa são
alguns dos ingredientes de sucesso daque-
le que continua a ser um dos restaurantes
mais concorridos do Bairro Alto.
XXXX | Sex Shops | As sex shops não abun-
dam no Bairro, por estranho que possa
parecer. Nada que seja um problema, a
mais próxima fica a paredes-meias: basta
descer um bocadinho até ao Chiado e en-
trar na Contranatura (R. Nova da Trindade,
26) para que tenhas uma noite divertida e
sempre segura.
ZZDB – Galeria Zé dos Bois (bar) R. da Barro-
ca, 59 | É praticamente o único espaço de
arte contemporânea alternativo da cidade
e igualmente a única sala de concertos do
Bairro Alto. Música electrónica e alternati-
va são as sonoridades que se podem ouvir
aqui, aliadas a espectáculos que exploram
a multidisciplinaridade.
1001 Noites
20 Guia da Noite Lx magazine
Retratos da Noite »
As redes sociais entram pelas nossas vidas
como um furacão. Perscrutam todos os
recantos, transpõem as frestas mais minús-
culas. Num instante podemos ver o que
se está a passar do outro lado do mundo...
ou mesmo à nossa porta. Bem no centro
de Lisboa, por exemplo: no nº 59 da Rua
da Barroca, ao Bairro Alto, a Galeria Zé dos
Bois (ZDB) há muito que se deixou envolver
pela grande teia. E tem crescido com ela.
“As várias plataformas que agora existem
na internet, como o Facebook, o You Tube
ou o Vimeo, transmitem-nos
quase automaticamente
um feedback que é muito
autónomo e muito pre-
sente. Isso faz a diferença e
faz todo o sentido”, explica
Marta Furtado, presidente
da direcção da ZDB, consciente do impulso
que ultimamente este tipo de veículos tem
dado para o crescimento da instituição.
“Ao disponibilizarmos na internet alguns
vídeos relacionados com os espectáculos,
cria-se uma espécie de diálogo e a nossa
relação com o público torna-se muito mais
participativa. Aproxima o público. Através
das mensagens que são colocadas pelas
pessoas, conseguimos, por exemplo, ter
muito mais facilmente a noção do tipo de
aceitação que um evento vai ter”, diz. A teia
É galeria de arte, sala de concertos, centro de documenta-
ção, serviço educativo e residência de criação. Com cerca
de 20 mil visitantes por ano, a ZDB continua em expansão.
E agora, com a enorme força propulsora das redes sociais,
a aproximação ao público é bem mais fácil
A Zé dos Bois alarga a sua teia Texto»
C. Sá
Guia da Noite Lx magazine 21
Retratos da Noite
22 Guia da Noite Lx magazine
Retratos da Noite
da ZDB aproveita as potencialidades da
Web (teia) para, também ela, se fortalecer.
Se há 15 anos, quando foi fundada, a casa
começou com um bem pequeno nicho de
apreciadores, hoje já meia Lisboa frequenta
o Aquário, a sala de espectáculos com a
peculiaridade de ter uma enorme montra
a separá-la fisicamente (mas não visual-
mente) de uma das ruas mais frequentadas
do Bairro. Com “cerca de 20
mil visitantes por ano”, esta
entidade que emprega doze
pessoas a tempo inteiro
tem uma lotação média por
espectáculo superior a 80
por cento da sua capacidade.
A maioria dos artistas que
convidam não faz parte do
chamado mainstream, mas os números
confirmam o apreço de muitos. Sem ser
comercial (nada disso), a programação
“também não é elitista”, até porque ali
podem ver-se espectáculos semelhantes
aos apresentados em centros como o
Chiado, a Culturgest ou Serralves… “Tenta-
mos corresponder ao que o nosso público
procura. E temos um público específico,
fiel, exigente, crítico e participativo.” A ZDB
nunca forçou a aproximação às pessoas
através de um comercialismo fácil. Acre-
ditou sempre nos seus ideais, recusou o
caminho mais fácil. Com a aposta na quali-
dade, a curva de crescimento, sustentada,
nunca parou. “A arte, como a cultura, vai
evoluindo e criando a sua própria história.
Nós só tentamos acompanhá-la”.
O crescimento do projecto não é tão
rápido como o de uma rede social, mas os
fios da sua teia resistem ao
tempo. “Trabalhamos com
pessoas que há dez anos eram
pouco conhecidas ou emergen-
tes. Se continuamos com elas,
é natural que hoje já sejam
mais conhecidas e arrastem
mais espectadores. É notório
que há um crescimento desse
público. As pessoas estão
mais educadas para ouvir,
mas isso também acontece
porque há outras instituições
que assumem esse trabalho
como válido.”
Há oito anos na instituição,
Marta Furtado começou por
ser programadora de artes per-
formativas, acumulando agora
essa função com a presidência da direcção.
Com formação no Conservatório de Dança
e no Conservatório de Teatro, também ela
tem… crescido: “Estou mais aberta e mais
tolerante, o que se explica com o trabalho e
com as chatices. São tantos problemas que
começamos a relativizar as coisas. Têm que
se definir prioridades, nem tudo pode ter a
mesma importância e a mesma gravidade…”
Há oito anos na instituição, Marta Furtado começou por ser programadora de artes performativas, acumulando agora essa função com a presidência da direcção.
24 Guia da Noite Lx magazine
Heart-breakerzs: satisfaz duas vezesAs Heartbreakerz são um projecto que promete
destruir muitos preconceitos. São mulheres, são
duas, são bonitas, inteligentes e mais importante
que tudo: são óptimas no Djing. Ana e Vanessa há
muito que se tornaram uma das bandeiras da dance
scene portuguesa. Juntas, elas quebram corações
e arrasam os dancefloors. Do afterhours mais
exigente ao clube mais coquete, de sapatilhas ou
saltos altos, estas duas meninas dão cartas.
Como se conheceram?
Ana » Foi por acaso, numa loja de discos que havia
no chiado há cerca de 8 anos, a Grooveline. Mas a pri-
meira vez que tocámos juntas foi no 18º aniversário
da Vanessa, que me desafiou a actuar com ela. Fiquei
meio surpreendida, mas foi engraçado…
Porquê o nome Heartbreakerz?
Ana » Nós tocávamos juntas já há algum tempo,
mas com os nossos projectos individuais – Analodjica
(Ana) e Kokeshi (Vanessa) –, e um dia surgiu a pro-
posta de um promotor de formar a dupla oficial… Para
tal precisávamos de um nome. Foi o pânico. Não nos
vinha nada a cabeça e temos de confessá-lo, o nome
Dj's Heartbreakerzs
Estilo»
tech-house, house e
techno, passando até
pelo progressivo
Qual é o disco que nunca
sai da vossa mala?
Dusty Kid – Cowboys
Se houvesse uma música
que te representasse,
qual seria?
Ana » Spooky-Belong –
Sasha remix
Vanessa » Metronomy –
Heartbreaker
DJ Shot »
Texto» Luísa de Carvalho Pereira
Fotografia» Miguel Domingos
Guia da Noite Lx magazine 25
DJ Shot »
26 Guia da Noite Lx magazine
DJ Shot
não foi criação nossa, foi sugestão do Dj
John-e (dos Stereo Addiction). Mas quem
melhor do que um homem para sugerir
um nome que afinal de contas nos
assenta na perfeição, segundo dizem…
Como se definem como artistas
e pessoas?
Ana » Sou uma pessoa tímida, quem
me conhece sabe bem o que digo, mas
quando subo à cabine parece que tudo
se transforma, fico bastante confiante.
Para mim, a música é a minha melhor
forma de expressão!
Vanessa » Ao contrário da Ana, sou
bem mais extrovertida na vida social
e introvertida na cabine, trocamos de
papel e é bastante engraçado.
Como é serem mulheres numa área
tradicionalmente masculina?
Ana » Tivemos alguma facilidade por
estarmos inseridas num grupo de amigos
que também estão no meio – o que não
impede que isso nos ponha às vezes ainda
mais à prova. No entanto, pensamos que o
nosso trabalho já não deixa dúvidas e nem
gostamos de pensar muito nessa distinção
masculino/feminino. Não faz sentido.
Qual foi o momento mais importante
da vossa carreira?
Ana » Já tivemos vários momentos
importantes, entre eles tocar no Festival
Sudoeste 09, no Festival Anti-Pop, no
Boom Festival de 2008 e as actuações
em Londres e Paris, e, principalmente,
quando começámos a trabalhar com a
nossa manager Madame (ver entrevista
no Guia da Noite Lx 8).
Necessitam ser amigas pessoais para
manter a vossa parceria?
Ana » Penso que ajuda bastante sermos
amigas para conseguirmos manter a
telepatia que nos é habitual durante os
nossos sets. Quando começámos a tocar
juntas não nos conhecíamos, fomos desen-
volvendo uma amizade muito especial.
Hoje em dia somos melhores amigas e não
passamos um dia sem “teclar” (risos).
Clubes ou festivais? Como diferen-
ciam os vossos set’s para cada uma
das pistas?
Ana » São bastante distintos, o clube é
mais íntimo que o festival. Em festivais
tocamos um som mais apropriado para
uma pista vasta, mais forte ou mais
calmo, consoante o horário, mas mais
abrangente. Num clube acabamos sempre
por tocar um set mais seleccionado para
a pista que vamos enfrentar.
Como definem o panorama musical
nacional?
Ana » Achamos que a dance scene em
Portugal nunca foi levada muito a sério.
Talvez pela injecção de música electró-
nica de qualidade duvidosa que a maior
parte das casas e clubes insistem em
passar, mas nos últimos anos, finalmente,
a cultura electrónica tem vindo a evoluir
em Portugal. Aos poucos temos conse-
guido alterar essa visão.
Guia da Noite Lx magazine 27
Retratos da Noite »
Se há um concerto, uma exposição ou performance, Miss Dove está lá: nada escapa à lente clínica da sua máquina fotográfica. Mas nem só de fotografia se fazem os dias e as noites de Susana Pomba…
Começou como um simples e inocente
nickname para usar na internet há uns
anos atrás, mas a alcunha ganhou uma vida
própria e passou a significar muitas coisas:
hoje Miss Dove é sinónimo de fotografia,
curadoria, noite, música, divulgação,
edição, artes plásticas… sem nunca deixar
de ser Susana Pomba, a miúda que um dia
se apaixonou pela cultura até às últimas
consequências.
“Lembro-me de ter ido ver uma exposi-
ção que me marcou muito, os Encontros
Luso-Americanos de Arte Contemporânea,
na Gulbenkian. Fui várias vezes e aquilo
começou a interessar-me imenso. Natural-
mente no liceu segui a área de artes”.
Depois estudou Belas-Artes e hoje pode
dizer que se dedica à cultura a tempo
Miss Dove Ela trocou o dia pela noite
Texto» Patrícia Raimundo
Fotografias» Susana Pomba e Vera Marmelo (retrato)
28 Guia da Noite Lx magazine
Retratos da Noite »Retratos da Noite
§1
§2
Guia da Noite Lx magazine 29
Retratos da Noite
inteiro, “a todas as horas do dia”, reforça.
“Quer seja porque estou a fazer o meu
blogue ou a escrever sobre artes plásticas
ou porque estou a ajudar a organizar
uma exposição ou a trabalhar com outros
artistas”. As actividades dentro das artes
são tantas que às vezes Susana Pomba tem
dificuldade em dizer precisamente aquilo
que faz. “Essas definições do que é que
eu posso ser ou não são um
pouco confusas para as pes-
soas em geral e até para mim.
É difícil ter que me nomear,
porque eu faço coisas muito
diferentes. Gosto de me des-
dobrar em várias actividades,
embora haja um elo absolu-
tamente comum a todas: a
cultura, a criação”.
Susana Pomba não nasceu
para ser uma artista solitária
que cria isolada de tudo e
todos – quem já alguma vez se
sentou à mesa do café com ela
sabe bem disso. “Não conse-
guia conceber a vida estando
num atelier sozinha a criar.
Para mim o processo de cola-
boração com outros criadores
foi sempre uma coisa muito
importante”.
É talvez também por isso
que a noite – ponto de encon-
tro por excelência de artistas – é um lugar
onde Miss Dove se sente como peixe na
água. Desde adolescente que vive inten-
samente todas as manifestações culturais
que a capital tem para oferecer e de há uns
anos para cá decidiu pôr tudo isso em Miss
Dove’s Taste Of The Day, o blogue que serve
de casa às inúmeras fotografias que faz de
concertos, festas, exposições, performan-
ces, mas também a muitas outras coisas
a que está ligada, de uma maneira ou de
outra. “Comecei a registar tudo exaustiva-
mente porque tenho esse lado de arquivo
um bocadinho obsessivo de querer guardar
as coisas para o futuro. O blogue também
tem um lado mais imediato de divulgação,
mas o que quis fazer foi um arquivo, para
que todos aqueles eventos estejam regis-
Miss Dove é sinónimo de fotografia, curadoria, noite, música, divulgação, edição, artes plásticas… sem nunca deixar de ser Susana Pomba, a miúda que um dia se apaixonou pela cultura até às últimas consequências.
30 Guia da Noite Lx magazine
Retratos da Noite
ber, fumar ou dançar em cima dela –, há
outras intervenções para experimentar no
Lux: Vasco Araújo, por exemplo, surpreende
os noctívagos com desenhos em tinta fluo-
rescente invisível, que só aparecem quando
as luzes negras se acendem; já Mafalda
Santos preferiu revisitar a história da dis-
coteca com intervenções nas
colunas, onde se podem ler os
nomes de Dj’s, bandas e músi-
cos que por lá têm passado
numa espécie de diagrama
que lembra os gráficos de
frequências.
“No fundo é a história toda
do Lux que está ali nos
alicerces, literalmente”,
resume a curadora.
A arte começa a invadir
espaços tão improváveis
como este, uma contami-
nação positiva que agrada
muito a Susana Pomba, que já
está de olho em novos projectos do género:
“Funciona colocar este tipo de interven-
ções e surpreender as pessoas. Interrogar e
reflectir acerca das coisas também pode ser
feito dentro de uma discoteca, à noite”.
Na vida de Susana Pomba, o dia entra
assim pela noite dentro, uma noite rea-
bilitada, mais saudável. “Sinto imensa
actividade no meio das artes plásticas.
Vejo que a noite é – como sempre foi,
aliás – essencial para a criatividade”.
tados e para que se possa fazer de alguma
forma uma história visual daquilo que
aconteceu em Lisboa durante estes anos”.
A fazer história – a de uma nova década
que agora começa – está também a inter-
venção conjunta “O Dia Pela Noite”, da qual
Susana Pomba é curadora, e que vai trans-
formar o Lux até ao final do ano. A ideia
partiu de Manuel Reis, que queria convidar
10 artistas a pensar o espaço e a intervir na
mais carismática discoteca lisboeta.
“As obras foram pensadas para aquele
espaço, um espaço que tem imenso uso –
as pessoas usam muito fisicamente aquelas
paredes, aquele chão. Foram pensadas com
o intuito de serem vistas ali, vividas ali.
Cada obra pede a atenção do espectador
de maneira diferente, de alguém que passa
por lá e que se está a divertir, mas que tam-
bém é capaz de pegar na folha de sala e ir
para cima da escultura do Pedro Barateiro
que está no terraço”.
Para além desta “Boca de Cena” – assim
se chama a peça que convida a beijar, be-
A transformar o Lux até ao fim do ano, “O Dia Pela Noite” é uma intervenção conjunta de Gabriel Abrantes, Vasco Araújo, Pedro Barateiro, Alexandre Farto, Pedro Gomes (foto 4), Rodrigo Oliveira (foto 2), Francisco Queirós (foto 3), Mafalda Santos (foto 1), João Pedro Vale e Francisco Vidal, com curadoria de Susana Pomba.
Guia da Noite Lx magazine 31
Retratos da Noite
§3
§4
32 Guia da Noite Lx magazine
Animal Social »
Centenas de pessoas dançam, mexem-se
ao ritmo da música, gritam para encorajar
o Dj, mas não se ouve uma única nota.
Bizarro? Só para quem tirar os phones
dos ouvidos!
Falar de silent parties ou silent raves pode
causar estranheza por estes lados, mas a
verdade é que o conceito não é novo. Estas
festas – em que as estridentes colunas são
substituídas por headphones e os partici-
pantes parecem dançar ao som de música
nenhuma – passaram de acontecimentos
pontuais com propósitos específicos a
verdadeiras experiências sensação que
envolvem milhares em clubes e grandes
festivais. Como qualquer destas novas ten-
dências, não se sabe com precisão quando
ou onde surgiu a ideia, mas crê-se que as
primeiras silent parties tiveram lugar ainda
durante os anos 90. Diz-se que podem ter
sido os movimentos ecológicos os respon-
sáveis pela proliferação destas festas: um
par de auscultadores faz uma rave com
centenas de pessoas sem que se afecte o
ambiente com ruído. O mesmo princípio
aplica-se aos chamados flashmobs, aconte-
cimentos em locais públicos que, num abrir
e fechar de olhos, juntam multidões que
desaparecem com a mesma rapidez.
A moda pegou e hoje as festas “silencio-
sas" já fazem parte da movida nocturna
das cidades mais cosmopolitas. Clubes e
discotecas por todo o mundo têm noites
semanais de headphone parties. Se por
um lado “vendem" o conceito com a pos-
sibilidade de, na mesma noite, poderem
ter dois ou três Dj's de estilos diferentes a
passar música em simultâneo, aquilo que
mais atrai o público é a experiência em si.
Também os grandes festivais aproveitaram
a ideia para acabar com as queixas contra
o ruído das tendas electrónicas – que inter-
feria com o som dos concertos – e puseram
toda a gente a dançar de auscultadores.
O hype chegou também às festas caseiras
e outros eventos privados, a melhor forma
de festejar sem enfurecer os vizinhos
de baixo. A logística não é nada de com-
plicado: agora, para além da obrigatória
garrafa de vinho os convidados levam
também iPods carregados de música.
Para quem quiser algo mais profissional,
não faltam empresas que alugam todos
os equipamentos necessários, como os
indispensáveis headphones wireless com
dois ou três canais receptores. Depois é só
escolher os Dj's – quanto mais diferente for
o estilo de cada um, melhor – e fazer silên-
cio para que a festa comece!
Guia da Noite Lx magazine 33
Animal Social
§1
No final dos anos 80, longe das modernices
da internet e das redes sociais, um grupo
de amigos dava corpo à paixão comum pelo
metal nas páginas de uma fanzine. Cha-
mava-se DarknessZine e é bem capaz de ter
sido o berço da mais bem sucedida banda
do género em Portugal: os Moonspell.
“Deve ser a fanzine mais rara do mundo,
talvez só os nossos amigos a tenham. Era um
projecto megalómano, tínhamos impressão
offset a cores e tudo… Saiu-nos bastante do
bolso, mas estimulou-nos muito o contacto
com as bandas do underground. Nós ouví-
amos Iron Maiden, Black Sabbath – nomes
que nos influenciaram –, mas o que nos fez
mesmo dar o passo para termos a nossa
própria banda foram essas bandas under-
ground”, recorda Fernando Ribeiro.
Começaram por chamar-se Morbid God,
assumiram desde logo o compromisso
estético e literário com que se viriam a des-
tacar e, depois de um período conturbado
em que a técnica ainda não chegava para
compor canções, chega o convite da editora
independente de Hugo Moutinho (Louie
Louie), a MTM. “Ele foi o nosso primeiro
olheiro, digamos assim. Entrámos numa
compilação só de bandas de metal, um vinil
Animal Social »
Por detrás do microfone dos Moonspell, é a figura que desde há muito dá a cara e a alma pelo metal português. Pelo meio escreve poesia, canta Amália, grita Miguel Torga. Ainda assim, diz ele, Fernando Ribeiro há só um.
Fernando RibeiroCada som como um grito
Texto» Patrícia Raimundo
Fotografia» Edgar Keats
34 Guia da Noite Lx magazine
Animal Social
duplo que se chamava The Birth Of a Tra-
gedy”. Ainda que editada, “Serpent Angel”
surpreendeu, mas a banda não ficou por ali:
“gravámos imensas cassetes com a música
completa – era uma espécie de maquete – e
espalhámo-las pelo mundo todo”. O traba-
lho rumo à internacionalização dos agora
Moonspell começava a dar os primeiros
passos e os frutos não tardaram a aparecer.
Em 1995 estreiam-se com o EP Under The
Moonspell, editado pela francesa Adipo-
cere, um dos primeiros registos em CD de
uma banda portuguesa de heavy metal.
“Nós não nos identificávamos nada com
o que se passava em Portugal”, confessa
Fernando Ribeiro. “Praticamente a cena
de metal portuguesa era ensaiar, beber
umas cervejas e ir para o Gingão contar as
suas façanhas. Aliás, muita da cena musical
portuguesa se resumia a isso. Nós, pelo
contrário, na história da Cigarra e da For-
miga somos definitivamente a formiga”.
Ser uma espécie de formiga trabalha-
dora do heavy metal nacional deu aos
Moonspell, no mesmo ano, um contrato
com a Century, editora independente
especializada no género. A label
alemã assentou que nem uma
luva na banda de Fernando
Ribeiro: dela faziam parte as
grandes bandas que alinhavam
pela mesma sonoridade, uma
óptima oportunidade para
começar a integrar digressões
com nomes maiores do metal
internacional. Nascia assim
Wolfheart, o primeiro longa-
-duração de uma discografia
que conta já nove títulos.
É sobretudo lá por fora que
vemos os Moonspell, donos
de uma invejável carreira
internacional, inédita no metal
português. Em solo nacional,
as coisas já não são tão famo-
sas, muito embora a banda
tenha uma sólida base de fãs.
“É quase impossível fazer uma
tournée em Portugal. Primeiro
porque não há salas, depois porque não há
uma cultura de tocar todos os dias.”
Fernando Ribeiro é um “descontente”: fala-
se muito, faz-se pouco, diz. “A cena de metal
tem imenso potencial, tem bandas boas, pes-
soas com ideias, mas há um 'je ne sais quoi'
que as impede de passar desse nível”, con-
fessa o vocalista. Para além destes entraves,
sente-se ainda alguma relutância por parte
dos programadores em pôr bandas de metal
"A minha primeira preocupação é não entrar naquele exercício esquizofrénico dos vários Fernandos. Não há Fernandos. Há só um, uma base, uma solidez”, diz Fernando Ribeiro
Guia da Noite Lx magazine 35
Animal Social
a actuar, por exemplo, em festas de cidade.
“Não quero pensar que é um preconceito
musical. Há pessoas a quem o metal causa
impressão física – por causa das frequências,
dos gritos – mas eu acho que um programa-
dor não pode ser completamente umbilical.
O que há é um preconceito contra o gosto do
público, porque se pensa que as pessoas só
querem ouvir determinados artistas, o que
não é verdade”.
Responsável por todo o imaginário dos
Moonspell, Fernando Ribeiro leva muito a
sério a escrita das letras e a construção das
temáticas e estéticas associadas à banda.
“Tem que se fazer pesquisa, é preciso ler
muito, saber concatenar os assuntos. Eu
escrevo sobre o homem. É um assunto
inesgotável, as nossas nuances, os nossos
caprichos, as relações com as nossas cria-
ções. E depois dentro deste tema geral há
aqueles chavões que eu adoro: morte, amor,
separação, perda, esperança, escuridão.”
Do tempo em que foi estudante de Filo-
sofia na Faculdade de Letras, Fernando
Ribeiro trouxe o gosto pela investigação; o
fascínio que já tinha pelas temáticas pagãs
é o ingrediente secreto: “É uma mistura de
trabalho e paixão, que é sempre a fórmula
certa”. E parece ser essa a receita certeira
que o músico aplica em tudo aquilo em que
se envolve, quer seja nos livros que escreve
(tem três de poesia publicados), quer seja
em projectos musicais paralelos. “Meto-
me em imensos projectos, mas acho que
todos eles têm algo em comum, até os mais
díspares. Provavelmente serei eu, prova-
velmente será aquilo que carrego quando
vou para um projecto. A minha primeira
preocupação é não entrar naquele exercí-
cio esquizofrénico dos vários Fernandos.
Não há Fernandos. Há só um, uma base,
uma solidez”. Integrar os Hoje foi apenas
um dos desafios e Fernando Ribeiro aceitou
de imediato: “Fascinaram-me os arranjos
de cordas e aquele feeling pop dos anos 50.
Também achei logo que era um conceito
forte. Entretanto houve um encantamento
musical e uma grande química entre nós,
uma coisa mesmo de banda”. Apesar de a
crítica não ter sido muito favorável, Amália
Hoje encheu coliseus e foi um dos discos
mais vendidos do ano. “Tudo o que fizemos
foi por public demand, nós nunca nos impu-
semos”: para Fernando Ribeiro é isso que
importa, no final das contas.
Enquanto trabalha no novo álbum dos
Moonspell – que deverá sair das fornalhas
do Inferno (foi assim que a banda baptizou
o estúdio onde ensaia e grava) em 2011 – ,
Fernando Ribeiro revisita Miguel Torga no
projecto Orfeu Rebelde. Com o guitarrista e
companheiro de banda Pedro Paixão e com
Rui Sidónio dos Bizarra Locomotiva, o músico
pegou nas palavras de Torga e deu-lhes um
ambiente sonoro apropriado, onde o spoken
word é envolvido em sonoridades duras e
pesadas. “Miguel Torga é um dos poetas com
que mais me identifico. Todo o Norte que
ele trabalha, as escarpas, o xisto, o granito,
toda aquela condição do homem… E o Orfeu
Rebelde é exactamente como eu queria, sem
tirar nem pôr. A música é granítica, telúrica e
pagã como o próprio Miguel Torga”.
O EP Cada Som Como Um Grito, lançado
pela Optimus Discos, ficou a saber a pouco,
por isso Fernando Ribeiro não vê a hora de
aumentar o repertório e gravar um álbum.
Enquanto não chegam mais gritos ou
nortadas, a vontade de apresentar ao vivo
o projecto é mais que muita, ou não fosse
este Orfeu Rebelde movido a verdadeiros
acordes de inquietação.
36 Guia da Noite Lx magazine
Lusofonia »
Guia da Noite Lx magazine 37
O bichinho da música punk
e heavy metal estava lá e
assistir ao ensaio da banda
de uns amigos aos 17 anos fez o resto:
“Aquilo bateu-me de tal maneira que eu
pensei que também podia aprender a tocar.
Então fui comprar a guitarra mais barata
que encontrei – ainda hoje a tenho e toco
com ela – e depois fui treinando todos os
dias”. Freddy Locks acabou por se juntar
mesmo a uma banda punk como guitar-
rista. Na altura “nem sonhava que algum
dia pudesse cantar”, muito menos esperava
que o reggae lhe batesse à porta e que dele
fizesse carreira.
“Fui evoluindo musicalmente e quando
comecei a criar canções, elas saíam-me
naturalmente reggae”. No meio de todas
as improbabilidades, o reggae surge assim,
como se sempre lá tivesse estado.
Envolvido no movimento anarquista
e okupa, Freddy Locks encontrou na
sonoridade e na mensagem reggae um
eco daquilo em que acreditava. Enquanto
tocava em casas “okupadas” ou no metro,
evoluiu na guitarra e começou a integrar
bandas que juntavam outros okupas. No
Verão de 1995, passou dez dias num acam-
pamento trotskista em França, experiência
que marcaria todo o caminho que seguiu.
“A minha filosofia de vida ficou definida
nessa viagem. Senti uma felicidade de estar
vivo, uma consciência de mim mesmo que
nunca tinha sentido. Isso deu-me confiança
para dizer as coisas que tinha a dizer”.
Freddy Locks assumiu a guitarra e o
microfone primeiro dos Nature e depois
A verdade segundo Freddy Locks Texto»
Patrícia Raimundo
Fotografia» Catarina Limão
Lusofonia
Foi o punk que o puxou para a música, mas ao ouvi-lo
ninguém poderia suspeitar. Ao terceiro disco, Freddy
Locks tem o reggae mais que colado à pele.
38 Guia da Noite Lx magazine
Lusofonia
dos 20 Pás 8, uma banda que muitos diziam
praticar uma espécie de reggae-punk,
muito por causa dos ideais que as canções
encerravam e da “mensagem política,
que sempre teve a ver com o movimento
anarquista”.
Foi precisamente num concerto dos 20
Pás 8 que Locks conheceu Asher Guardian,
um músico e produtor alemão radicado em
Portugal que desde os anos 80 se dedica
ao reggae. “Foi ele que me perguntou se
não queria ir lá a casa dele gravar uns
temas. Disse que tinha o material todo,
que dava para gravarmos tudo só os dois”.
Estava lançada a primeira pedra para
Rootsrockstruggelling, de 2004. “Nós nem
lhe chamamos um disco, foi uma maquete,
uma brincadeira. Só que nós ficámos
muito contentes com o resultado – aquilo
soava-nos muito bem – então começámos
a mostrá-lo às pessoas”. Rapidamente o
disco foi parar às mãos de Pedro Costa, da
Rádio Fazuma, e começou a espalhar-se
por aí. “Foi muito por causa desse apoio do
Pedro que eu decidi fazer o projecto a solo.
Não há nada mais bonito que teres uma
banda, mas como eu trabalho oito horas
por dia tive de seguir a solo porque não
tinha tempo”.
Em 2007, “Bring Up The Feeling”, o pri-
meiro single do segundo álbum chegou
às rádios e à televisão como uma injecção
de boas vibrações. Com uma sonoridade
reggae já bem apurada e uma mensagem
positiva, pôs toda a gente a cantar o amor,
a liberdade, a felicidade de sentir tudo.
Se houvesse alguma dúvida, desfez-se ali
mesmo: Freddy Locks já era uma das refe-
rências do reggae feito por cá.
A confirmá-lo chega Seek Your Truth,
o novíssimo trabalho de um “Fred mais
maduro”, um Fred que está naturalmente
mais velho, que espera já o
segundo filho, que perdeu o
pai no último ano e que cres-
ceu, como homem e como
músico. “Os outros discos
são um bocadinho naïfs. Este
último é mais maduro e mais
pessoal, revela aquilo que
sou hoje em dia. Também
vai mais de encontro a esta
minha faceta social, aos ide-
ais que quero partilhar com
as pessoas. No anterior essa vertente não
estava tão vincada”. Festivo, Bring Up The
Feeling pedia um sucessor com os pés mais
assentes na terra, “mais sério”, diz Freddy
Locks. “Achei que fazia sentido que o Seek
Your Truth representasse outro período,
aquele em que temos de buscar a nossa ver-
dade. A maioria das canções do disco vão
nesse sentido: temos de ter força para nos
sentirmos perto de nós mesmos, porque
senão não nos sentimos nós mesmos. Se
não formos nós a procurar a nossa verdade,
ninguém o poderá fazer por nós”.
"Temos de ter força para nos sentirmos perto de nós mesmos, porque senão não nos sentimos nós mesmos. Se não formos nós a procurar a nossa verdade, ninguém o poderá fazer por nós”, afirma o músico.
40 Guia da Noite Lx magazine
Seja responsável. Beba com moderação.
Até as coisas mais preciosas da vida merecem ser experimentadas. Estimadas. Apreciadas. Os nossos Whiskies Reserva são produzidos com total alheamento ao tempo e aos custos. São triplamente destilados, com todo o cuidado, e envelhecem em cascos de carvalho por longos e longos anos na Destilaria Jameson. Esperamos sinceramente que os valorize. Mas guardá-los? Preferíamos que não o fizesse. Jameson…too special to reserve.
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[ af ] JamesonReserve_Guia da noPage 1 2/2/09 12:28:38
Best Of Sabores Glamour
quiosque de refresco {Lg. Camões, Pç. das Flores e Príncipe Real} © 7h30/24h | Não encerra | €€
O mais recente projecto de Catarina Portas só podia estar, mais uma vez, ligado à
recuperação de tradições. Depois de ter aberto a loja de produtos clássicos nacionais
A Vida Portuguesa, surgem agora os Quiosques de Refresco. A ideia surgiu quando
a Câmara de Lisboa quis dar vida a três antigos quiosques votados ao abandono:
o do Príncipe Real, do Largo Camões e da Praça das Flores. Catarina concorreu e
ganhou a concessão com um projecto que resgata os sabores de outrora e aposta
nos tradicionais refrescos. Estes quiosques são dos poucos sítios onde ainda se pode
beber groselha e os míticos capilés (xarope de folhas de avenca, flor de laranjeira,
água, gelo e casca de limão), mazagrans (refresco de café) e orchatas (à base de
amêndoas e açúcar). Mas nem só de bebidas se faz este regresso ao passado: há ainda
sanduíches de bacalhau em meia desfeita, de torresmos com geleia de pimentas e,
mais simples mas não menos saborosas, sandes de queijo flamengo e marmelada.
Lisboa já precisava de um sítio assim. Foto » Inês Gonçalves
Seja responsável. Beba com moderação.
Até as coisas mais preciosas da vida merecem ser experimentadas. Estimadas. Apreciadas. Os nossos Whiskies Reserva são produzidos com total alheamento ao tempo e aos custos. São triplamente destilados, com todo o cuidado, e envelhecem em cascos de carvalho por longos e longos anos na Destilaria Jameson. Esperamos sinceramente que os valorize. Mas guardá-los? Preferíamos que não o fizesse. Jameson…too special to reserve.
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42 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Sabores Gourmet
estrela da bica{Bica} Tv. do Cabral, 33 | 21 347 3310 | © 17h30/23h; 6ª e Sáb. até 24h | - 2ª | Comida: Internacional | €€
Com a abertura deste bar-restaurante a Bica ganhou uma nova estrela! O novo
inquilino já conquistou o coração dos habitués do bairro e decerto todos os lisboetas
irão colocá-lo no seu roteiro. O restaurante Estrela da Bica tem tudo para brilhar: uma
ementa inspirada numa cozinha caseira e muito saudável que oferece diariamente
apenas três pratos – um deles vegetariano –, um leque de suculentas entradas
(pimentos padrón, babaganoush e tibornas) e deliciosas sobremesas (panacota de
chocolate e o bolo de courgette e nozes). A decoração é despretensiosa num estilo
rétro, o serviço simpático e discreto e o ambiente descontraído e muito trendy.
Para jantar, comer umas tapas ou simplesmente tomar uma bica! Excelente relação
qualidade/preço.
44 Guia da Noite Lx magazine
Best Of SabBest Of Sabores do Mundo
casa da morna{Alcântara} R. Rodrigues Faria, 21 | 21 364 6399 | © 19h30h/2h | - Dom. | Comida: Africana | €€€
Saborear uma bela cachupa ou calulu ao som das mornas executadas pela banda de
serviço e ainda dar um pezinho de dança depois do jantar é o programa proposto
pela Casa da Morna. Esta casa, que tem por detrás personalidades como Tito Paris,
já se tornou um dos destinos gastronómicos mais irresistíveis da cidade. Situada
no coração de Alcântara, uma zona que se pode orgulhar de ter representadas
gastronomias dos quatro cantos do mundo, a Casa da Morna vem acrescentar à lista
a rica gastronomia cabo-verdiana. Um verdadeiro espaço multicultural frequentado
por músicos, pintores, poetas e outros artistas africanos que, a partir das 23h, se
transforma num bar com música ao vivo.
46 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites Trendy
bar terraço clube ferroviário {Santa Apolónia} R. de Santa Apolónia, 59 | © 4ª a 6ª 17h/4h; Sáb. 12h/4h; Dom. 12h/2h | - 2ª e 3ª | €€€
Quando um realizador, um publicitário, um fotógrafo e um empresário da noite se
juntam para abrir um terraço com vista sobre a cidade que dá pelo nome de Clube
Ferroviário, só podemos acreditar que as nossas noites de Verão serão este ano mais
belas do que nunca. Os nomes que estão por detrás deste projecto que promete festas
temáticas, ciclos de cinema ao ar livre, concertos, Dj's, exposições, performances e
outras actividades culturais são João Nuno Pinto, Ricardo Sena Lopes, Nuno O’Neill e o
já conhecido Mikas do Bicaense. Instalado no edifício do Clube Ferroviário, este espaço
multifunções com duas salas para concertos e Dj’s, dois bares, um terraço e uma vista
deslumbrante sobre o rio Tejo vai brindar-nos com cocktails, uma ementa de tapas e
refeições ligeiras e ainda, aos domingos, um delicioso brunch Magnólia para ajudar
a curar as ressacas das loucas noite de sábado. Mantenham-se atentos, pois o Clube
Ferroviário vai dar que falar nos próximos meses.
48 Guia da Noite Lx magazine
Para quem leva o riso bem a sério e se aplica na boa disposição, a Jameson preparou um conjunto de festas verdadeiramente divertidas.Entre num caso sério de gosto pela vida.Há poucas oportunidades assim.
Easygoing Irish..
www.jameson.pt
Seja responsável. Beba com moderação.
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JAMESON 120mmx170mm.pdf 1 10/01/11 12:29
Best Of Noites Cool
maria caxuxa {Bairro Alto} R. da Barroca, 6-12 | © 19h30/2h | - Dom.
Sem dúvida, um dos bares da moda da noite alfacinha, o Maria Caxuxa é um dos locais
mais “in” de Lisboa. Os seus proprietários conservaram sabiamente as paredes de
mármore, a tradicional tijoleira, os fornos a lenha, as máquinas de pastelaria e uma
série de móveis antigos em madeira, herança da antiga fábrica de bolos que ali estava
instalada. Ou seja, recuperaram a decoração do tempo da Maria Caxuxa e criaram um
espaço acolhedor com óptimo ambiente e uma excelente selecção de Dj’s. As paredes
forradas com cartazes de peças de teatro, festivais e exposições e as inúmeras revistas
gratuitas e flyers de concertos espalhados nas mesas espelham a aposta em tornar
esta casa um ponto de encontro de músicos, actores e artistas contemporâneos
da nossa praça.
Para quem leva o riso bem a sério e se aplica na boa disposição, a Jameson preparou um conjunto de festas verdadeiramente divertidas.Entre num caso sério de gosto pela vida.Há poucas oportunidades assim.
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50 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites ao Vivo
crew hassan{Baixa} R. das Portas de Santo Antão, 159 - 1º | © 2ª a sáb 18h/2h; dom 18h/24h | Não encerra
Uma das cooperativas culturais mais agitadas da baixa lisboeta, a Crew Hassan
oferece diariamente programação musical de qualidade, num ambiente descontraído
e acolhedor. Para além de servir de casa a artes tão distintas como a música, a
fotografia, o vídeo ou a literatura, na Crew Hassan também se pode navegar na
Internet de borla, beber um copo, jantar um prato vegetariano, ouvir música ou dançar
pela noite dentro. A associação também se tem destacado pela sua veia solidária
ao promover eventos como o Natal Social. Para além de ser uma feira de produtos a
preço justo, o evento tem ainda concertos, workshops e outras actividades. A entrada
custa 1€ simbólico ou 1 peça de roupa, material escolar ou brinquedos, que serão
distribuídos pelas famílias mais carenciadas.
Seja
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Beba
com
mod
eraç
ão
52 Guia da Noite Lx magazine
Best Of Noites de Dança
incógnito bar{Santos} R. Poiais de São Bento, 37 | 21 390 8755 | © 23h/4h | - 2ª; 3ª
Desde que abriu no final da década de 80, esta discoteca manteve o mesmo conceito:
passar música que se enquadre no chamado espírito alternativo. Actualmente, o
Incógnito tem vindo a apostar numa programação activa e bastante ecléctica, onde
predominam as sonoridades pop alternativo, música electrónica, indie, pós-punk, new
wave e synthpop. Não fosse esta uma morada incontornável da noite lisboeta, a sua
pista reduzida mantém-se invariavelmente intransitável a partir das 2h da manhã.
O porteiro, o inconfundível Dartagnan, recebe de sorriso nos lábios e braços
abertos os noctívagos habitués que continuam a colocar esta discoteca na rota das
suas noites longas.
54 Guia da Noite Lx magazine
Associação Loucos e
Sonhadores Tv. do Conde de
Soure, 2 (Bairro Alto)
© 22h30/4h | - Dom.
Assuka {Japonesa} R. S.
Sebastião, 150 (Pq. Eduardo
VII) 21 314 9345 | © 12h/23h
| - Dom. | €€€€
Aya {Japonesa} R. Campolide,
531, Galerias Twin Towers,
Piso 0/Lj 1.56 (Campolide)
21 727 1155 | © 12h30/15h;
19h/23h | - Dom. almoço; 2ª |
€€€€ | UBaliza R. Bica Duarte Belo, 51
A (Bica) 21 347 8719 | © 13h/2h;
sáb. 18h/2h | - Dom.
BanThai {Tailandesa} R.
Fradesso da Silveira, 2 Lj. Dt
(Alcântara) 21 362 1184 |
© 12h/15h30; 19h30/23h30 |
- Dom. | €€€ | UBar BA R. das Flores, 116
(Chiado) 21 340 8252 |
© 10h30/1h30 | UBar das Imagens Cç. Marquês
de Tancos, 1 (Castelo) 21 888
4636 | © 11h/2h; Dom. 15h/23h
| - 2ª
Bar do Bairro R. da Rosa, 255
(Bairro Alto) 21 346 0184 |
© 23h30/4h | - 2ª | UBar do Rio Arm. A, Porta 7
(Cais do Sodré) 21 347 0970 |
© 24h/5h | - Dom. a 4ª
Bar Rua R. da Barroca, 96
(Bairro Alto) © 21h/4h |
- Dom.; 2ª
Barra Ibérica {Espanhola} Cç.
da Ajuda, 250 (Ajuda) 21 362
100 Maneiras {Internacional}
R. do Teixeira, 35 (Bairro Alto)
21 483 5394 | © 20h/2h |
- Dom. | €€€€
1º Maio {Portuguesa} R. da
Atalaia, 8 (Bairro Alto) 21 342
6840 | © 12h/15h; 19h/23h | -
Sáb. jantar; Dom. | €€
A Tasquinha d’Adelaide
{Portuguesa} R. do Patrocínio,
70-74 (Campo de Ourique)
21 396 2239 | © 12h30/15h;
20h30/23h30 | - Dom. | €€€€
Ad Lib {Internacional} Av.
da Liberdade, 127 (Av. da
Liberdade) 21 322 8350 |
© 2ª a 6ª 12h30/15h; 2ª a Dom.
19h30/22h30 | - Sáb. e Dom.
ao almoço | Comida: | €€€€
Afreudite {Internacional}
Passeio das Garças, Lt. 439, Lj.
1J (Pq. das Nações) 21 894 0660
| © 20h/24h | - Dom. | €€€
Agito R. da Rosa, 261 (Bairro
Alto) 21 343 0622 | © 19h30/3h
| - 2ª
Agra Club R. do Norte, 121
(Bairro Alto) | © 23h/4h |
- Dom.; 2ª
Alcântara-Café
{Internacional} R. Maria Luísa
Holstein, 15 (Alcântara) 21 363
7176 | © 20h/1h | €€€€
Alecrim às Flores
{Portuguesa} Tv. do Alecrim, 4
(Cais do Sodré) 21 322 5368 | ©
12h30/15h; 20h/23h | - Sáb. ao
almoço; feriados | €€€ | U
Alfândega {Portuguesa} R. da
Alfândega, 98 (Baixa) 21 886
1683 | © 10h/2h | - Sáb.; Dom.
almoço | €€€ | UAli-à-Papa {Árabe} R. da
Atalaia, 95 (Bairro Alto) 21 347
41 43 | © 19h30/1h | - 3ª | €€
Alma {Internacional} Cç.
Marquês de Abrantes, 92
(Santos) | 21 396 3527 | © 3ª
a Sáb. 19h30/24h | - Dom. e
2ª | €€€€
Amo.te Lisboa {Internacional}
Pç. D. Pedro IV - Teatro
Nacional D. Maria II (Rossio)
21 342 0668 | © 10h/1h; 5ª a
Sáb. até 2h | - Dom. | €€€
Amo-te Chiado Cç. Nova de S.
Francisco, 2 (Chiado) 21 342
0668 | © 10h/2h | - Dom.
Aqui Há Peixe {Internacional}
R. da Trindade, 18 A (Chiado)
21 343 2154 | © 3ª a 6ª 12h/15h;
Sáb. Dom. 18h/2h | - 2ª | €€€
Arcaz Velho Cç. do Forte, 56
(Sta Apolónia) 93 464 8364 |
2ª a 6ª 19h/2h; Sáb. e Dom.
12h/2h
Arena Lounge Casino de
Lisboa, Al. dos Oceanos, Lote
1.03.01 (Pq. das Nações) 21 892
9046 | © 15h/3h | UArmazém F R. da Cintura do
Porto, Arm. 65 (Cais do Sodré)
21 322 0160 | © 19h30/5h | - 2ª
Associação Bacalhoeiro
R. dos Bacalhoeiros, 125, 2º
(Baixa) 21 886 4891 | © 18h/2h,
6ª e Sáb 18h/4h | - 2ª
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 55
6010 | © 19h30/1h | - Dom. |
€€ | UBartô R. Costa do Castelo, 1-7
(Castelo) 21 885 550 | © 22h/2h
| - 2ª
BBC - Belém Bar Café
{Internacional} Av. Brasília,
Pavilhão Poente (Belém) 21
362 4232 | © 20h/3h | - Dom.
| €€€ | UBedRoom R. do Norte, 86
(Bairro Alto) 21 343 1631 |
© 21h/2h | - Dom. a 3ª
Bengal Tandoori {Indiana}
R. da Alegria, 23 (Av. da
Liberdade) 21 347 9918 |
© 12h/15h; 18h/24h | €€ | UBica do Sapato
{Internacional} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Cais
da Pedra (Sta Apolónia) 21
881 0320 | © 12h30/14h30;
20h/23h30 | - Dom.; 2ª almoço
| €€€€ | UBicabar Lg. de Santo
Antoninho, 8 (Bica) © 10h/2h
| - 2ª
Bicaense Café R. da Bica
Duarte Belo, 42 (Bica) 21 325
7940 | © 20h/2h | - Dom.;
2ª | UBica-me R. da Bica Duarte
Belo, 51 (Bica) 21 325 7940 |
© 3ª a sáb. 18h30/2h30 |
- Dom.; 2ª
Blues {Internacional} R. da
Cintura do Porto, 226 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 395 7085
| © 20h/1h | - Dom.; 2ª | €€€€
| U
Bocca {Internacional} R.
Rodrigo da Fonseca, 87D
(Rato) 21 380 8383 | © 3ª a 5ª
12h30/14h30; 20h/23h; 6ª e
Sáb. até 24h | - Dom., 2ª e
feriados | €€€€ | UBota Alta {Portuguesa} Tv.
da Queimada, 37 (Bairro
Alto) 21 342 7959 | © 12h/15h;
19h/22h30 | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€€
Brasuca R. João Pereira da
Rosa, 7 (Bairro Alto) 21 322
0740 | © 12h/15h; 19h/23h |
- 2ª ao almoço | €€
British Bar R. Bernardino da
Costa, 52 (Cais do Sodré) 21
342 2367 | © 8h/24h; 6ª e Sáb.
8h/2h
Bubbly {Internacional} R. da
Barroca, 106 (Bairro Alto) 21
155 6042 | © 3ª a Sab. 12h/15h;
20h/2h (cozinha até 0h30) |
- Dom. e 2ª | €€€€
Buddha Bar Gare Marítima de
Alcântara (Docas) 21 395 0541 |
© 21h/4h | - 2ª; 3ª | UCabaret Maxime Pç. da
Alegria, 58 (Av. da Liberdade)
21 346 7090 | © 22h/6h | U
Café Buenos Aires {Argentina}
Escadinhas do Duque, 31
B (Av. da Liberdade) 21 342
0739 | © 18h/24h; Sáb. e Dom.
15h/24h | - 2ª | €€
Café In {Portuguesa} Av.
Brasília, Pav. Nascente, 311
(Belém) 21 362 6248 |
© 12h/24h | €€ | UCafé no Chiado
{Internacional} Lg. do
Picadeiro, 11-12 (Chiado) 21
346 0501 | © 11h/2h | - Dom.
| €€
Café Royale {Internacional}
Lg. Rafael Bordalo Pinheiro,
29 (Chiado) 21 346 9125 | © 2ª
a Sáb. 10h/24h; Dom. 10h/20h
| €€
Café S. Bento {Portuguesa} R.
de S. Bento, 212 (S. Bento) 21
395 2911 | © 18h/2h | - Dom.
| €€€ | UCalcutá {Indiana} R. do Norte,
17-19 (Bairro Alto) 21 342 8295 |
© 12h/15h; 18h30/23h | - Sáb.;
Dom. | €€
Camponesa (A)
{Internacional} R. Marechal
Saldanha, 23-25 (Bairro Alto)
Uma noite com
Tiago Santos Dj e músico Cool Hipnoise
Paragens obrigatórias
Esplanada: Noobai e Portas do Sol
Restaurante: O Trigueirinho
Bar: Odessa
Discoteca: MusicBox
56 Guia da Noite Lx magazine
21 346 4791 | © 12h30/15h;
19h30/23h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€
Cantinho da Paz {Indiana} R.
da Paz, 4 (Santos) 21 396 9698 |
© 12h30/15h; 19h30/23h |
- Dom. | €€€
Cantinho das Gáveas
{Portuguesa} R. das Gáveas,
82 (Bairro Alto) 21 342 6460 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€
Capela R. da Atalaia, 45
(Bairro Alto) 21 347 0072 |
© 20h/4h
Casa da Comida
{Internacional} Tv. das
Amoreiras, 1 (Rato) 21 388
5376 | © 13h/15h; 20h/24h
| - Dom.; Sáb. e 2ª ao almoço |
€€€€€ | UCasa da Morna {Africana} R.
Rodrigues Faria, 21 (Alcântara)
21 364 6399 | © 19h30h/2h
| - Dom. | €€
Casa do Alentejo
{Portuguesa} R. das Portas de
Stº Antão, 58 (Baixa) 21 340
5140 | © 12h/15h; 19h/23h | €€
Casa do Algarve
{Internacional} Lg. da
Academia de Belas Artes, 14,
r/c (Bairro Alto) © 12h/16h30;
19h/23h30 | - Dom. | €€
Casa México {Mexicana} Av.
D. Carlos I, 140 (S. Bento) 21
396 5500 | © 2ª a 6ª 13h/15h;
Dom. a 4ª 20h/1h; 5ª a Sáb.
20h/2h | €€€
Casanostra {Italiana} Tv. do
Poço da Cidade, 60 (Bairro
Alto) 21 342 5931 | © 12h/15h;
20h/23h | - Sáb. ao almoço; 2ª
| €€€ | UCasanova {Italiana} Cais
da Pedra, Lj 7, Arm. B (Sta
Apolónia) 21 887 7532 |
© 12h30/1h30 | - 2ª e 3ª ao
almoço | €€€ | UCatacumbas Jazz Bar Tv.
Água da Flor, 43 (Bairro
Alto) 21 346 3969 | © 22h/4h
| - Dom.
Cervejaria da Trindade
{Portuguesa} R. Nova da
Trindade, 20 (Bairro Alto) 21
342 3506 | © 12h/24h30 | €€€
| U
Chafariz do Vinho (Enoteca)
{Internacional} R. da Mãe
d’Água à Pç. da Alegria
(Príncipe Real) 21 342 2079 |
© 18h/2h | - 2ª | €€
Charcutaria (II) (A)
{Portuguesa} R. do Alecrim,
47 A (Bairro Alto) 21 342 3845
| © 12h30/15h30; 19h30/23h
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | UChueca R. da Atalaia, 97
(Bairro Alto) 91 957 4498 | © 2ª
a 5ª 19h/2h; 6ª e Sáb. 19h/3h
| - Dom.
Cinco Lounge R. Ruben A.
Leitão, 17 A (Príncipe Real) 21
342 4033 | © 15h/2h
Club Carib R. da Atalaia, 78
(Bairro Alto) 96 110 0942 |
© 22h/3h30
Club Souk R. Marechal
Saldanha, 6 (Bairro Alto) 21 346
5859 | © 22h/4h | - Dom.; 2ª
Clube da Esquina R. da
Barroca, 30 (Bairro Alto) 21 342
7149 | © 21h30/2h
Clube Rua R. da Barroca,
111(Bairro Alto) © 3ª a Sáb.
21h/4h | - Dom. e 2ª
Come Prima {Italiana} R. do
Olival, 258 (Lapa) 21 397 1287 |
© 12h/15h; 19h/23h30 | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€ | UComida de Santo {Brasileira}
Cç. Engº Miguel Pais, 39
(Príncipe Real) 21 396 3339 |
© 12h30/15h30; 19h30/1h |
€€€
Uma noite com
Susana Pomba aka Miss DoveArtista
Paragens obrigatórias
Café/esplanada: Bica do Sapato
Restaurante: Estrela da Bica
Bar: Maria Caxuxa
Discoteca: Lux
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 57
Saint Léger, 12 (Alcântara)
© Aberto para eventos
El Gordo II {Espanhola} Tv.
dos Fiéis de Deus, 28 (Bairro
Alto) 21 342 6372 | © 17h/2h
| - 2ª | €€€
El Último Tango {Argentina}
R. Diário de Notícias, 62
(Bairro Alto) 21 342 0341 | ©
19h30/23h | - Dom. | €€€ | U
Elevador Amarelo R. da Bica
de Duarte Belo, 37 (Bica)
© 22h/2h | - 2ª | UEleven {Internacional} R.
Marquês da Fronteira (Pq.
Eduardo VII) 21 386 21 11 |
© 12h30/15h; 19h30/23h |
- Dom.; 2ª | €€€€
En’Clave {Africana} R. do Sol
ao Rato (Rato) 21 388 8738 |
© 20h/4h | - 3ª | €€€
Esperança {Italiana} R. do
Norte, 95 (Bairro Alto) 21 343
2027 | © 13h/16h; 20h/2h |
- 2ª; 3ª ao almoço | €€€
Esquina da Bica Bar R. da
Bica de Duarte Belo, 26 (Bica)
© 22h/2h | - Dom.; 2ª
Confraria – York House (A)
{Internacional} R. das Janelas
Verdes, 32 - 1.º (Janelas Verdes)
21 396 2435 | © 12h30/16h;
19h30/22h30 | €€€€
Cop’ 3 {Portuguesa} Lg.
Vitorino Damásio, 3 (Santos)
21 397 3094 | © 12h30/23h30
| - Sáb. ao almoço; Dom. |
€€€€ | UCrew Hassan R. das Portas de
Santo Antão, 159 – 1º (Baixa)
© 2ª a Sáb. 14h/24h; Dom.
18h/24h | UDeliDelux {Café} Av. Infante
D. Henrique, Arm. B, Lj. 8
(Sta Apolónia) 21 886 2070 |
© 3ª a 5ª 12h/20h; 6ª 12h/22h;
Sáb. 10h/22h; Dom. 10h/20h
| - 2ª | €€€
Divina Comida {Portuguesa}
Lg. de S. Martinho, 6-7
(Alfama) 21 887 5599 |
© 12h/1h | €€
Doca do Espanhol
{Portuguesa} Galeria do
Museu da Cera, Arm. 2,
Lj. 12-17 (Docas) 21 393 2600 |
© 12h30/16h; 19h30/24h |
- Dom.; 2ª ao jantar |
€€€ | UDock’s Club R. da Cintura
do Porto, 226 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 395 0856 |
© 24h/6h | - Dom.; 2ª e 4ª
Dom Pomodoro {Italiana}
Doca de Sto Amaro, Arm. 13
(Docas) 21 390 9353 | © 12h/2h
| €€€ | UEspaço 2010 (antigo Domus
Alcântara) R. Maria Isabel
Estado Líquido / Sushi
Lounge {Japonesa} Lg. de
Santos, 5 A (Santos) 21 397
2022 | © 20h/3h | €€€ | UEstrela da Bica
{Internacional} Tv. do Cabral,
33 (Bica) 21 347 3310 |
© 19h/23h; 6ª e Sáb. até 24h
| - 2ª | €€
Europa R. Nova do Carvalho,
28 (Cais do Sodré) © 23h/4h;
6h/10h | 21 342 1848 | UEverest Montanha
{Nepalesa} R. Artilharia 1, 26
(Amoreiras) 21 386 6218|
© 12h/15h; 19h/24h | €€
Fábrica Braço de Prata R.
da Fábrica do Material de
Guerra, 1 (Beato) © 4ª a Sáb.
18h/4h; Dom. 15h/24h | - 2ª;
3ª | UFábulas Café {café} Cç. Nova
de São Francisco, 14 (Chiado)
21 347 6323 | © 2ª a 4ª 10h/24h;
5ª a Sáb. 10h/1h | - Dom. | €€€
Farah’s Tandoori {Indiana}
R. de Santana à Lapa, 73 B
(Lapa) 21 390 9219 | © 12h/15h;
19h/22h30 | - 3ª | €€
Uma noite com
MitóDocumentalista
Paragens obrigatórias
Esplanada: Jardim da Estrela
Restaurante: O Caracol
Bar: Portas do Sol
Discoteca: Musicbox
58 Guia da Noite Lx magazine
Faz Figura {Portuguesa}
R. do Paraíso, 15 B (Alfama)
21 886 89 81 | © 12h30/15h;
20h30/23h | - 2ª ao almoço |
€€€ | UFidalgo {Portuguesa} R. da
Barroca, 27-31 (Bairro Alto) 21
342 29 00 | © 12h/15h; 19h/23h
| - Dom. | €€€
Fiéis ao Bairro Tv. da Espera,
42 A (Bairro Alto) © 18h/2h
Fiéis aos Copos R. da Barroca,
43 (Bairro Alto) | © 20h/2h
Finalmente R. da Palmeira, 38
(Príncipe Real) 21 347 2652 |
© 22h/5h | UFlor da Laranja {Marroquina}
R. da Rosa, 206 (Bairro Alto) 21
342 2996 | © 12h/15h; 20h/24h
| - Dom.; 2ª ao almoço | €€
Flores {Internacional} R.
das Flores, 116 (Bairro Alto)
21 340 8252 | © 12h30/15h;
19h30h23h | €€€€
Floresta do Calhariz
{Portuguesa} R. Luz Soriano, 7
(Bairro Alto) 21 342 5733 |
© 12h/23h | - Dom. | €€ | U
Fluid Av. D. Carlos I, 67
(Santos) 21 395 5957 |
© 22h/4h
Frágil R. da Atalaia, 126
(Bairro Alto) 21 346 9578 |
© 23h30/4h | - Dom.; 2ª | UFunicular R. da Bica Duarte
Belo, 44 (Bairro Alto) © 22h/2h
| - Dom., 2ª a 4ª | UFusion Sushi {Japonesa} Lg.
de Santos, 5 (Santos) 21 395
5820 | © 12h30/15h; 20h/23h;
6ª e Sáb. até 24h | - Sáb. ao
Almoço; Dom. | €€€€
Galeria Zé dos Bois – ZDB R.
da Barroca, 59 (Bairro Alto) 21
343 0205 | © 22h/2h | UGambrinus {Portuguesa} R.
das Portas de Sto Antão, 23
(Restauradores) 21 342 1466 |
© 12h/1h30 | €€€€€ | UGemelli {Italiana} R. Nova da
Piedade, 99 (S. Bento) 21 395
2552 | © 12h30/14h30; 20h/24h
| - Dom.; 2ª | €€€€
Groove Bar R. da Rosa, 148-
150 (Bairro Alto) © 2ª a Sáb
22h/4h | - Dom. | U
Hard Rock Café Av. da
Liberdade, 2 (Av. da Liberdade)
21 324 5280 | © 12h/24h; 6ª e
Sáb. 12h/2h
Hennessy’s Irish Pub R. do
Cais do Sodré, 32-38 (Cais do
Sodré) 21 343 1064 | © 12h/2h;
6ª e Sáb. 12h/3h
Império dos Sentidos
{Internacional} R. da Atalaia,
35 (Bairro Alto) 21 343 1822 |
© 20h/2h | - 2ª | €€€
In Rio Lounge Av. Brasília,
Pavilhão Nascente, 311
(Belém) 21 362 6248 | © 9h/4h
Incógnito R. Poiais de S.
Bento, 37 (Santos) 21 390 8755
| © 23h/4h | - 2ª; 3ª | UIndochina R. Cintura do Porto
de Lisboa, 232 Arm. H (Santos)
21 395 5875 | © 23h/6h |
- Dom.; 2ª
Jamaica R. Nova do Carvalho,
6 (Cais do Sodré) 21 342 1859 |
© 23h/6h | - Dom. | UJardim dos Sentidos
{Vegetariana} R. da Mãe
d´Água, 3 (Av. da Liberdade)
21 342 3670 | © 12h/15h;
19h/22h | - Sáb. ao almoço;
Dom. | €€ | UKaffeehaus {Café} R. Anchieta,
3 (Chiado) 21 095 6828 |
© 11h/24h; 6ª e Sáb. 11h/2h;
Dom. 11h/20h | - 2ª | €€
Kais R. da Cintura – Cais da
Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) © 20h/23h30 |
- Dom. | U
Uma noite com
Miguel Veríssimo Melech Mechaya
Paragens obrigatórias
Esplanada: Terraço, quando estava aberto
Restaurante: a Cantina do Técnico
Bar: eixo Bairro-Bica
Discoteca: Bedroom ou Rua
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 59
Kapital Av. 24 de Julho, 68 (24
de Julho) 21 393 2930 | © 5ª a
Sáb. e vésp. feriados 23h/6h
| - Dom.; 2ª
Koi Sushi Trav. Fradesso da
Silveira, 4 Lj B (Alcântara) 21
364 0391 | © 2ª a 6ª 12h/15h;
20h/24h; Sáb. 20h/24h | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€
Konvento Pátio do Pinzaleiro,
22-26 (24 de Julho) 21 395 7101
| © 24h/6h | - Dom. a 4ª
Kozee Club Cç. Marquês de
Abrante, 142 (Santos) © 4ª a
Sáb. 21h/4h | - Dom. a 3ª
Kremlin R. Escadinhas da
Praia, 5 (24 de Julho) 21 395
7101 | © 24h/8h | - Dom.;
2ª a 5ª
Kuta Bar {Internacional}
Trav. do Chafariz d’El-rei, 8
(Alfama) 96 795 7257 | © 3ª a
Sáb. 15h/2h; Dom. 11h/18h|
- 2ª | €€€€
L Gare R. da Rosa 136 (Bairro
Alto) © 17h/2h | - Dom. e 2ª
La Brasserie de l’Entrecôte
{Francesa} R. do Alecrim, 117
(Bairro Alto) 21 347 3616 |
© 12h30/15h30; 20h30/24h |
€€€ | ULa Finestra {Internacional}
Av. Conde Valbom, 52A
(Avenidas Novas) 21 761 3580 |
© 12h/15h; 19h/1h | €€
La Hora Española
{Espanhola} Cç. Marquês de
Abrantes, 58 (Santos) 21 397
1290 | © 12h/15h;19h/2h | €€€
La Moneda {Internacional}
R. da Moeda, 1C (Santos) 21
390 8012 | © 10h/2h | - Dom.
| €€€ | ULa Paparrucha {Argentina}
R. D. Pedro V (Príncipe Real)
21 342 5333 | © 12h/15h;
19h30/24h30 | €€€ | ULe Goût du Vin R. de S. Bento,
107 (São Bento) 21 395 0070 |
© 19h/2h | - Sáb.
Le Marais R. de Sta. Catarina,
28 (Adamastor) 21 346 7355 |
© Dom. a 5ª 12h/2h; 6ª e sáb.
12h/4h | ULeft Lg. Vitorino Damásio, 3
F (Santos) 91 635 9406 | © 3º a
Dom. 22h/4h | - Dom.| ULes Mauvais Garçons R. da
Rosa, 39 (Bairro Alto) 21 343
3212 | © 12h/1h | ULoft R. do Instituto Industrial,
6 (Santos) 21 396 4841 |
© 24h/6h | - Dom. a 4ª
Lounge Bar R. da Moeda, 1
(Santos) 21 846 2101 |
© 21h/4h; 6ª e sáb. 22h/4h
| - 2ª | )
Lucca {Italiana} Trav.
Henrique Cardoso, 19-B
(Alvalade) 21 797 2687 |
© 12h/15h; 19h/1h | - 4ª |
€€€ | ULust {Internacional} R. da
Escola Politécnica, 275 (Rato)
21 387 0648 | © 19h30/1h |
- Dom. | €€
Lux-Frágil Av. Infante
D. Henrique, Arm. A (Stª
Apolónia) 21 882 0890 |
© 18h/6h | - Dom.; 2ª | )
LX Factory R. Rodrigues Faria,
103 (Alcântara) 21 314 3399 |
Aberto para eventos
Majong R. da Atalaia, 3 (Bairro
Alto) 21 342 1039 | © 21h30/4h
| UManifesto {Internacional} Lg.
de Santos, 9C (Santos) 21 396
3419 | © 12h30/15h; 19h30/23h
| - Sáb. e 2ª ao almoço; Dom.
| €€€
Mar Adentro {Internacional}
R. do Alecrim, 35 (Cais
do Sodré) 21 346 9158 |
© 10h/23h; sáb. 14h/24h; Dom.
14h/22h | €€
Maria Caxuxa R. da Barroca,
6-12 (Bairro Alto) © 19h30/2h
| - Dom. | UMaria B.A. Trav. dos
Inglesinhos, 48 (Bairro Alto) 91
177 6883 | © 2ª a 5ª 19h30/2h;
6a e Sáb. até 3h | - Dom.
Maria Lisboa R. das
Fontainhas, 86 (Alcântara) 21
362 2560 | © 6ª e vésp. feriados
23h30/6h | - Dom. a 5ª
Maritaca {Italiana} R. 24 de
Julho, 54G (Santos) 21 393 9400
| © 3a a 5a e Dom. 13/15h;
20h/24h; 6a e Sáb. até 1h
| - 2ª | €€€
Meninos do Rio
{Internacional} R. da Cintura
do Porto de Lisboa, Arm. 255
(Cais do Sodré) 21 322 0070 |
© 12h30/4h | €€€
60 Guia da Noite Lx magazine
Nariz de Vinho Tinto
{Portuguesa} R. do Conde,
75 (Lapa) 21 395 3035 |
© 12h45/15h; 19h45h/23h |
- Sáb. e Dom. almoço; 2ª
| €€€€
New Wok {Asiática} R. Capelo,
24 (Chiado) 21 347 7189 |
© 12h/15h; 20h/24h | €€€
Noobai Café {Café} Miradouro
do Adamastor (Sta Catarina)
21 346 5014 | © 12h/24h; Dom.
12h/22h | €€ | UNood {Asiática} Lg. Rafael
Bordalo Pinheiro, 20B (Chiado)
21 347 4141 | © 12h/24h;
Lounge 18h/2h | €€€ | UNovo Bonsai {Japonesa} R.
da Rosa, 244 (Bairro Alto)
21 346 2515 | © 12h30/14h;
19h30/22h30 | - Dom. | €€€
O’Gillins Irish Bar R. dos
Remolares, 8 (Cais do Sodré)
21 342 1899 | © 11h/2h30
Olivier Café {Internacional} R.
do Alecrim, 23 (Cais do Sodré)
21 342 2916 | © 20h/1h |
- Dom. | €€€ | U
OndaJazz {Internacional}
Arco de Jesus, 7 (Alfama) 21
887 3064 | © 3ª a 5ª 19h30/2h;
6ª e Sáb. 19h30/3h | - Dom.;
2ª | €€€
Op Art Café {Internacional}
Doca de St. Amaro (Docas) 21
395 6787 | © 15h/2h; 6ª 15h/7h;
Sáb. 13h/7h | - 2ª | U | €€€
Oriente Chiado {Vegetariana}
R. Ivens, 28 (Chiado) 21 343 1530
| © 12h/15h; 19h30/22h30 | €€€
Ozeki {Japonesa} R. Vieira da
Silva, 66 (Alcântara) 21 390
8174 | © 12h/15h; 19h30/23h30
| - Sáb. e Dom. almoço | €€€
Paladar - Cozinha de
Mercado {Internacional} Cç.
do Duque, 43 A (Bairro Alto) 21
342 3097 | © 19h30/2h |
- Dom. | €€€
Pap’Açorda {Portuguesa} R. da
Atalaia, 57-59 (Bairro Alto) 21
346 4811 | © 12h/14h30; 20h/
23h30 | - Dom.; 2ª | €€€€ | UParadise Garage R. João
de Oliveira Miguéns, 38-48
(Alcântara) 21 790 4080 |
© 24h/6h | - 2ª a 4ª
Pavilhão Chinês R. D. Pedro V,
89 (Príncipe Real) 21 342 4729 |
© 18h/2h; Dom. 21h/2h | UPedro das Arábias
{Marroquina} R. da Atalaia, 70
(Bairro Alto) 21 346 8494 |
© 19h30/1h | - Dom. | €€
Petiscaria Ideal {Portuguesa}
R. da Esperança, 100-
102 (Santos) | © 3ª a Sáb
19h30/24h30 | - Dom.; 2ª | €€€
Mercearia {Portuguesa} R. da
Madre, 72 (Madragoa) 21 397
7998 | © 12h30/15h; 19h30/23h
| - Dom. ao almoço; 3ª | €€
Mesa de Frades {Casa de
Fado} R. dos Remédios, 139
A (Alfama) 91 702 9436 | ©
10h/2h | - Dom. e 3ª | €€€
Mexecafé R. Trombeta, 4
(Bairro Alto) 21 347 4910 | ©
22h/4h | UMezcal Tv. Água da Flor, 20
(Bairro Alto) 21 343 1863 |
© 21h30/4h | U
Mini-Mercado Av. D. Carlos I,
67 (Santos) 96 045 1198 |
© 22h/4h | - Dom.; 2ª | UMontado {Portuguesa} Cç.
Marquês de Abrantes, 40
(Santos) 21 390 9185 |
© 12h/2h | - 2ª e Dom. | €€€
MusicBox R. Nova de Carvalho,
24 (Cais do Sodré) 21 347 3188 |
© 23h/6h | - Dom. a 3ª | UMussulo R. Sousa Martins, 5 D
(Picoas) 21 355 6872 | © 23h/6h
| - 2ª; 3ª
Uma noite com
José Mário SilvaJornalista
Paragens obrigatórias
Esplanada: Miradouro da Graça
Restaurante: IJorgel
Bar: Acad. Recreativa da Ajuda
Discoteca: Musicbox
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 61
Picanha {Brasileira} R. das
Janelas Verdes, 96 (Santos)
21 397 5401 | © 12h/15h;
19h30/24h | - Sáb.; Dom. ao
almoço | €€€ | UPitéu (O) {Portuguesa} Lg. da
Graça (Graça) 21 887 10 67 |
© 12h/15h; 19h/22h30 | - Sáb.
ao jantar; Dom. | €€
Pizzeria Mezzogiorno
{Italiana} R. Garrett, 19
(Chiado) 21 342 1500 |
© 12h30/15h30; 19h30/24h |
- Dom.; 2ª almoço | €€ | UPlateau R. Escadinhas da
Praia, 7 (24 de Julho) 21 396
5116 | © 22h/6h | - Dom.; 2ª, 4ª
Pop Out R. da Bica Duarte
Belo, 31 (Bica) 91 544 4448 | ©
5ª a Sáb. 22h/2h | - Dom. a 4ª
Porão de Santos Lg. de
Santos, 1 (Santos) 21 396
5862 | © 10h/4h; Sáb. 19h/4h
| - Dom.
Portas do Sol {Internacional}
Lgo. Portas do Sol (Castelo) 91
754 7721 | © 10h/24h; 6ª e Sáb.
até 2h | €€€
Portas Largas R. da Atalaia,
105 (Bairro Alto) 21 346 6379 |
© 20h/3h30
Project Bar Av. Dom Carlos I,
nº 61 – 1º (Santos) 96 391 0337
Purex R. das Salgadeiras, 28
(Bairro Alto) 21 342 8061 | ©
23h/4h | - 2ª | UPtit DJs & Drinks R. da
Atalaia, 172 (Bairro Alto) 21
154 8917 | © 2ª a 5ª 21h/2h; 6ª
e Sáb 21h/3h | - Dom
Restô do Chapitô
{Internacional} R. Costa do
Castelo, 7 (Castelo) 21 886
7334 | © 2ª a 6ª 19h30/2h;
Sáb., Dom. e feriados 12h/2h
| €€€ | URock in Chiado Café R. Paiva
Andrade, 7/13 (Chiado) 21
346 4859 | © 12h/2h; 4ª a sáb.
12h/3h | - Dom. (excepto
quando há eventos)
Rock’n Sushi {Japonesa} R.
Fradesso da Silveira, Bl. C
(Alcântara) 91 384 0839 |
© 12h/15h; 20h/2h | €€€
Rosa da Rua {Portuguesa}
R. da Rosa, 265 (Bairro Alto)
21 343 2195 | © 12h30/15h;
16h30h/24h30 | - 2ª | €€€€
| USantiago Alquimista R. de
Santiago, 19 (Castelo) 21 888
4503 | © 2ª a 4ª 18h/2h; 5ª a
Sáb. 18h/4h; Dom. 20h/2h | USanto António de Alfama
{Internacional} Beco de S.
Miguel, 7 (Alfama) 21 888 1328
| © 12h/15h; 20h/2h | - 3ª |
€€€ | U
Século (O) R. de O Século, 78
(Bairro Alto) 21 323 4755 |
© 9h/2h | - Dom.
Senhora Mãe {Internacional}
Lg. de São Martinho, 6
(Alfama) 21 887 5599 |
© 12h30/24h; 6ª e Sáb. até às
2h | - 3ª | €€€ | USentido Proibido R. da
Atalaia, 34 (Bairro Alto)
© 19h/2h
Sétimo Céu Tv. da Espera, 54
(Bairro Alto) 21 346 6471 |
© 22h/2h
Silk R. da Misericórdia, 14 - 6º
andar (Bairro Alto)
© 22h30/4h | - Dom.; 2ª
Sinal Vermelho {Portuguesa}
R. das Gáveas, 89 (Bairro
Alto) 21 343 1281 | © 12h/15h;
20h/1h | - Dom. | €€
Sítio dos Bons Amigos
{Portuguesa} R. Dr Gomes
Barros, 12 (Av. de Roma) 21 848
8721 | © 19H/5h | €€€
Skones R. da Cintura – Cais
da Viscondessa (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 393 2930 |
© 23h/5h | - Dom.; 2ª
Uma noite com
Alexandra PássaroMarketing digital
Paragens obrigatórias
Esplanada: Almargem / Meninos do Rio
Restaurante: LA Caffé (Av. da Liberdade)
Bar: Bicaense
Discoteca: Lux
62 Guia da Noite Lx magazine
Snob {Internacional} R. do
Século, 178 (Príncipe Real)
21 346 37 23 | © 16h30/3h |
€€€ | USofisticato {Italiana} R. São
João da Mata, 27 (Santos) 21
396 53 77 | © 19h30/23h; 6ª e
Sáb. até 24h | - 2ª | €€€€
Sokuthai {Tailandesa} R. da
Atalaia, 77 (Bairro Alto) 21 343
2159 | © 20h/2h | - Dom. | €€€
Sommer {Internacional} R.
da Moeda, 1-K (Santos) 21 390
5558 | © 20h/24h; 5ª a Sáb. até
2h | - Dom. | €€€€
Speakeasy Cais das Oficinas,
Arm. 115 (Rocha Conde
d’Óbidos) 21 396 4257 |
© 20h/3h; 5ª a Sáb. 20h/4h |
- Dom. | USpot Lx {Internacional} Al. dos
Oceanos (Pq. das Nações) 21
892 9043 | © 18h/3h | €€€€
Stephens Cru Bar R. das
Flores, 8 (Chiado) 21 324 0224 |
© 2ª a Sáb. 19h30/1h30 |
- Dom. | €€€
Stop do Bairro {Portuguesa}
R. Tenente Ferreira Durão, 55
(Campo de Ourique) 21 388
8856 | © 12h/15h30; 19h/23h
| - 2ª | €€ | USucre {Internacional} R. Sousa
Martins, 14 D (Saldanha) 21
314 7252 | © 12h30/15h30;
20h/22h30 | - Dom.; 2ª a 4ª ao
jantar | €€€
Sul {Internacional} R. do
Norte, 13 (Bairro Alto) 21 346
2449 | © 12h/15h; 20h/2h
| - 2ª | €€€
Sweet R. Maria Luísa Olstein,
13 (Alcântara) 21 363 6830 |
© 24h/6h | - 2ª; 3ª e 5ª
Taberna do Chiado
{Portuguesa} Cç. Nova de São
Francisco, 2A (Chiado) 21 347
4289 | © 12h/23h | €€€ | UTaberna Ideal {Portuguesa}
R. da Esperança, 112 (Santos)
21 396 2744 | © 3ª e 6ª das
19h/2h; Sáb. e Dom. 13h30/2h
| - 2ª | €€
Tamarind {Indiana} R. da
Glória, 43 (Baixa) 21 346
6080 | © 2ª a 6ª 11h30/15h;
18h30/23h30 | €€€
Tapadinha (A) {Russa} Cç. da
Tapada, 41 A (Alcântara) 21
364 0482 | © 12h/15h; 20h/2h
| - Dom. | €€€
Tasca da Esquina
{Portuguesa} R. Domingos
Sequeira, 41C (Campo de
Ourique) 21 099 3939 |
© 12h30/24h | - Dom. e 2ª
(almoço) | €€€€
Tasca do Chico R. Diário de No-
tícias, 39 (Bairro Alto) © 12h/4h
Tavares Rico {Internacional}
R. da Misericórdia, 37 (Chiado)
21 342 1112 | © 12h30/14h30;
19h30/22h30 | - Dom. | €€€€€
Tease R. do Norte, 31-33
(Bairro Alto) 96 910 5525 | ©
12h/23h | - Dom.
Tejo Bar Beco do Vigário, 1
(Alfama) © 22h/2h
Tibetanos (Os) {Vegetariana}
R. do Salitre, 117 (Rato) 21 314
2038 | © 12h/14h; 19h30/21h30
| - Dom. | €€€
Tokyo R. Nova do Carvalho, 12
(Cais do Sodré) 21 342 1419 |
© 23h/4h | - Dom. | UToma Lá Dá Cá {Portuguesa}
Tv. do Sequeiro, 38 (Bairro
Alto) 21 347 9243 | © 12h/24h
| - Dom. | €€
Travessa (A) {Belga} Tv.
Convento Bernardas, 12
(Santos) 21 394 0800 |
© 12h30/15h; 20h/24h | - Sáb.
ao almoço; Dom. | €€€€
Trumps R. da Imprensa
Nacional, 104 B (Príncipe
Uma noite com
Afonso CabralMúsico dos You Can’t Win, Charlie Brown
Paragens obrigatórias
Esplanada: Miradouro S. Pedro de Alcântara
Restaurante: Bengal Tandoori
Bar: Lounge
Discoteca: Musicbox
Guia de restaurantes, bares e discotecas de Lisboa
Guia da Noite Lx magazine 63
Real) 21 397 1059 | © 6ª, Sáb.
e vésp. feriados das 23h45/6h
| - 2ª a 5ª
Tsuki {Japonesa} R. Nova de S.
Mamede, 18 (Príncipe Real) 21
397 5723 | © 12h/15h ; 20h/02h
| - 2ª e Sáb. ao almoço | €€€
Twin’s Lx R. de Cascais, 57
(Alcântara) 21 361 0310 | © 4ª
e 5ª 22h/4h; 6ª e Sáb. 22h/6h
| - Dom. a 3ª
Txakoli {Basca} R. São Pedro
de Alcântara, 65 (Bairro Alto)
21 347 8205 | © Dom. a 4ª
12h/1h; 5ª a Sáb. 12h/2h | €€€
Uai! {Brasileira} Cais das
Oficinas, Arm. 114 (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 390 0111 |
© 13h/15h; 20h/23h | - 3ª e 4ª
ao almoço; 2ª | €€€
Varanda da União
{Internacional} R. Castilho,
14C, 7º (Pq. Eduardo VII)
21 314 1045 | © 12h/15h30;
19h30/23h30 | - Dom. | €€€€
Vela Latina {Internacional}
Doca do Bom Sucesso (Belém)
21 301 7118 | © 12h30/15h;
20h/22h30 | - Dom. | €€€€ | UVelha Gruta {Internacional}
R. da Horta Seca, 1B (Bairro
Alto) 21 342 4379 | © 20h/24h
| - Dom. | €€€ | UVertigo Café {Café} Tv. do
Carmo, 4 (Bairro Alto) 21 343
3112 | © 10h/24h | €€
Viagem de Sabores
{Internacional} R. S. João da
Praça, 103 (Sé) 21 887 0189 |
© 20h/23h | - Dom. | €€€
Void Club R. Cintura do Porto,
Arm. H, Naves A-B (Rocha
Conde d’Óbidos) 21 395 5870 |
© 23h/6h | - Dom.; 2ª | UVolúpia Ca Fé Cç. do
Sacramento, 21 (Chiado) 21
019 9428 | 93 255 8057 | © 2ª a
6ª 9h/20h; Sáb. 11h/20h
Xafarix R. D. Carlos I, 69
(Santos) 21 396 9487 |
© 22h30/4h | - Dom.
Xannax Club R. do Século,
138 (Bairro Alto) 96 940 7730
| © 12h/20h; 23h/4h | - 2ª;
3ª | UXL {Internacional} Cç. da
Estrela, 57 (S. Bento) 21 395
6118 | © 20h/24h | - Dom. |
€€€€ | U
Estes e muitos outros restaurantes e bares de todo o país em www.guiadanoite.net
© Horário- Dias de encerramento
U Fumadores ou área específica
€ até 10 euros€€ de 10 a 15 euros€€€ de 15 a 25 euros€€€€ de 25 a 45 euros€€€€€ acima de 45 euros
Directora Sandra Silva | Coordenação editorial Fernanda Borba | Assistente Editorial Patrícia Raimundo | Redacção C. Sá, Fernanda Borba, José Luís Peixoto, Luísa de Carvalho Pereira, Myriam Zaluar, Patrícia Raimundo, Sandra Silva | Revisão Fernanda Borba | Design gráfico e paginação Inês Sena | Fotografia Carlos Ferreira, Catarina
Limão, Egdar Keats, Inês Gonçalves, José Fernandes, Matthieu Zazzo, Miguel Domingos, Mundods, Nuno Leonel, Radio F.R.E.I., Susana Pomba, Vera Marmelo | Colaboradores Luísa de Carvalho Pereira, Mafalda Lopes da Costa, Maria João Veloso, Natacha Gonzaga Borges, Patrícia Brito, Patrícia Maia e Vítor Belanciano | Fotografia da capa Joaquim Pinto | Impressão Sogapal | Copyright 101 Noites – Criação de Produtos Culturais, Lda | Tiragem e circulação: 35.000 exemplares | Periodicidade Trimestral
Contacta-nos! [email protected] | [email protected] 101 Noites - Criação de Produtos Culturais, Lda | Largo de Stº Antoninho, nº 3 | 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 | [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites www.guiadanoite.net | http://www.facebook.com/guiadanoite.net | Assinatura Anual: 5 euros
64 Guia da Noite Lx magazine
Post it »
Quem não reconhece o sorriso cool e o beat
bem dançante desta Dj que nos últimos
anos nos habituámos a ver nas cabinas de
catedrais nocturnas como o Musicbox ou
o Bicaense? Lady G Brown – Luiza para os
amigos – partilha as suas paixões entre a
música, a dança e as pessoas, que gosta de
ver sempre bem animadas. E as suas raízes
africanas dão-lhe o balanço necessário
para saber como se põe toda a gente a
mexer: reggae, afro-beat, funk, dance-hall
são os sons que mistura nos pratos com a
mesma mestria com que durante o dia casa
sabores e ingredientes, pois gosta quase
tanto de gastronomia quanto de música.
A sua estreia como Dj deu-se no Bob Rasta.
Depois, passou pelo Clube Naval, Jamaica,
Europa… Numa noite destas, é provável
encontrá-la a dar-nos música no Musicbox,
no Bacalhoeiro, no Portas do Sol ou no
novo espaço do Hernâni, Deseo.
Tanya Stephens » To the limit
Queen Omega » Ganja party
Aretha Franklin » Rock Steady
Cool Hipnoise » Funk é mem’bom
Oneness of Juju » African Rhythms
Femi Kuti » Bring me the man now
India Arie » Brown skin
Miles Davis » Chocolate chip
NNeka » Africans
Ayo » Better days
Playlist de Lady G Brown
Fotografia» José Fernandes
Vestida por» Ana Silva
101 Noites, Lg. de Stº Antoninho, 3 - 1200-406 Lisboa | Tel. 21 343 22 52 [email protected] | www.101noites.com | www.myspace.com/101noites
João Peste »O regresso dos Pop Dell’Arte
Festival Silêncio »A Palavra ao Poder
Holofotes » Saul WilliamsFernando Ribeiro » Animal social
Bairro Alto
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