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edição especial da revista A escolha é tua! O 12º ano é para ti mais uma etapa da vida ultrapassada e procuras agora uma resposta para a tua vocação? Para um emprego na área? Para uma profissão que te faça feliz? Aqui ajudamos-te a encontrar um Curso Superior à tua medida. Vocação, a quanto obrigas… Estudar compensa Quem o diz é Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência Do you speak english? Descobre como a poderosa ferramenta dos idiomas te pode mudar a vida O que fazer quando pensamos: "gosto disto, mas quero ser aquilo"? nº2 | Edição Pontual | Maio 2013| Distribuição gratuita | Não pode ser vendida

Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

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A ESCOLHA É TUA! O 12º ano é para ti mais uma etapa da vida ultrapassada e procuras agora um resposta para a tua vocação? Para um emprego na área? Para uma profissão que te faça feliz? Aqui ajudamos-te a encontrar um Curso Superior à tua medida.

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edição especial da revista

A escolha é tua!O 12º ano é para ti mais uma etapa da vida ultrapassada e procuras agora uma resposta para a tua

vocação? Para um emprego na área? Para uma profissão que te faça feliz? Aqui ajudamos-te a encontrar um Curso Superior à tua medida.

Vocação, a quanto obrigas…Estudar compensaQuem o diz é Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência

Do you speak english?Descobre como a poderosa ferramenta dos idiomas te pode mudar a vida

O que fazer quando pensamos: "gosto disto, mas quero ser aquilo"?

edição especial da revista

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O 12º ano é para todos os � nalistas mais uma etapa da vida ultra-passada. Estes alunos próximos da maioridade procuram agora uma resposta para a sua vocação, um emprego na área que mais gostam de estudar ou uma pro� ssão que os faça felizes.

Na edição 2013 do Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa, ajudamos-te a encontrar um Curso Superior à tua medida!

O início da publicação é marcado pelas grandes entrevistas a personalidades do mundo da Educação, do Emprego e da Formação Pro� ssional, da Psicologia e das Finanças, que te dão alento, força e dicas bastantes práticas sobre como abraçar da melhor forma mais um desa� o formativo, desta vez universitário: como escolher um Curso Superior atendendo às saídas pro� ssionais, à opinião dos pais e ao que realmente se gosta; como fazer uso dos idiomas e aproveitar essa ferramenta para experiências de mobilidade, estágios ou empregos no exterior numa era cada vez mais global; ou como saber onde poupar agora que as despesas se preparam para aumentar com propinas, refei-ções, transportes e alojamento... Muitas vezes longe da casa dos pais.

Segue-se um espaço dedicado à opinião de docentes universitários, encarregados de educação e alunos que já frequentam o Ensino Supe-rior. Distribuídos pelas áreas de Ciências, Saúde, Tecnologias, Ambiente, Artes, Psicologia e Educação, Economia e Gestão, e Desporto e Artes do Espetáculo, todos estes intervenientes falam, na primeira pessoa, sobre a experiência do Ensino Superior: os maiores medos, os desa� os e as compensações que chegam com um canudo na mão.

Por � m, o Guia de Acesso ao Ensino Superior da revista Mais Educativa apresenta uma listagem com as Instituições de Ensino Superior Universi-tário e Politécnico, o que ajudará os seus leitores a melhor identi� carem onde pretendem passar os melhores anos das suas vidas como estudan-tes. A publicação, além desta edição impressa, conta com uma versão online, em formato PDF, disponível em www.maiseducativa.com.

Boas escolhas para todos!

TecnologiasTestemunho de pro� ssional“Ser excelente é o caminho”Testemunho de professor universitárioEle trata as Tecnologias por tuTestemunho de aluno universitário“Começamos a aprender a viver”

AmbienteTestemunho de pro� ssional“Ser geógrafo é sentir amor pela Geogra� a”Testemunho de professor universitárioCursos com muita frutaTestemunho de aluno universitárioSalvar o planeta é a sua missão

ArtesTestemunho de pro� ssionalO precurso dele é ‘obra’Testemunho de professor universitárioAqui combina-se tradição com inovaçãoTestemunho de aluno universitárioCom que linhas se desenha o sonho?

Educação e PsicologiaTestemunho de pro� ssional“O meu maior ânimo é sentir que sou útil a alguém”Testemunho de professor universitárioEducar tem muito que se lhe digaTestemunho de aluna universitária“Não me imagino a seguir outro caminho na vida”

LetrasTestemunho de pro� ssionalAs Letras para ele não são ‘notícia’Testemunho de professor universitárioLetras à vistaTestemunho de aluno universitárioEle corre por gosto e não se cansa

Economia e Gestão

Testemunho de pro� ssional“Vivemos tempos difíceis mas interessantes”Testemunho de professor universitárioTrabalho, exigência e capacidade críticaTestemunho de aluno universitário, “Andar na faculdade não é só estudar”

Desporto e Artes do Espetáculo

Testemunho de pro� ssionalCorpo e mente em cima do palcoTestemunho de professor universitárioUm remate certeiro de cabeçaTestemunho de aluno universitárioUma mulher da bola

4Introdução“Não querer menos do que o máximo”Entrevista com Nuno Crato, Ministro da Educação e CiênciaGestão de Recursos Humanos: uma boa aposta!Agarra-te ao futuro com um curso na mãoDe mochila além-fronteirasDo you speak english?Prepara-te para uma realidade completamente diferenteVocação ou empregabilidade?

DiretórioListagem de Instituições de Ensino Superior em Portugal

Testemunho de pro� ssonalCuidar de quem mais precisaTestemunho de professor universitárioA Saúde vai bem e ele recomendaTestemunho de estudante universitário“Nada vem sem esforço e sem sacrifício”

Saúde

CiênciasTestemunho de pro� ssionalO homem dos sete instrumentosTestemunho de professor universitário“O mais importante é ter grande motivação pelo conhecimento”Testemunho de estudante universitária“Não desistas, vai em frente”

Artistas dos pés à cabeça

Ficha Técnica

Proprietário/Editor: Young Direct Media, Lda • Empresa jornalistica inscrita com o nº: 223852 • NIPC nº 510080723 • Diretora: Bruna Pereira, [email protected] • Sede de redação: Rua Antó-nio França Borges, Nº 4A, loja Dta. 2625-187 Póvoa de Santa Iria • Tlf. 21 155 47 91 • Fax. 21 155 47 92 • Email geral: [email protected] • Tiragem: 20,000 exemplares • Periodicidade: Pontual • Distri-buição: Gratuita • Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 8/99 de 9 de Junho, artº 12º, nº 1 a) • Depósito legal: 341259/12 • Tipogra� a e Morada: Lidergraf - Rua do Galhano, n.º 15, 4480-089 Vila do Conde, Portugal • COLABORADORES: Administração: Graça Santos, [email protected] . Diretora Geral da Empresa: Graça Santos, [email protected] • Diretor Adjunto da Em-presa: Paulo Fortunato, [email protected] • Diretor Comercial/Publicidade: Duarte Fortunato, [email protected] • Redação: Bruna Pereira, [email protected], João Diogo Correia, [email protected], Nélio Moreira, [email protected] e Pedro Amaro, [email protected] • Design grá� co: Ângela Miguel, [email protected] • New Media: André Rebelo, [email protected] • Comunicação e Distribuição: Samuel Alves, [email protected] • Banco de imagens: depositphotos.com • Esta publicação já se encontra escrita ao abrigo do novo Acordo Ortográ� co.

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013 - Edição Especial da Revista Mais Educativa - Edição Pontual

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A fama e o proveito

Vai direto à solução

Diz que é uma espécie de ʻnerdʼ

Saídas? Há e são verdes

Tens Dedo para o sucesso?

À prova de bala

A dança das palavras

O olho virado para o negócio

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

“Não querer menos do que o máximo”“Não querer menos do

Muitas vezes, os nossos leitores, � nalistas de 12º ano, mostram-se desanimados com as notícias sobre desemprego entre licenciados… Que mensagem pode deixar para estes alunos sobre o prosseguimento de estudos a nível Superior?

É verdade que o desemprego também existe entre licenciados. Mas as taxas de desemprego jovem são muito inferiores entre os jovens diplomados, o que signi� ca que prosseguir os estudos no Ensino Superior – que é sempre positivo – compensa na altura de procurar emprego. O próprio Presidente da República lembrou isto mesmo recentemente, realçando que em tempos de crise devemos investir ainda mais na formação superior.

Há alguma espécie de receita, em proporções ponderadas,

para se escolher um Curso Superior, atendendo aos ingre-dientes ‘ vocação’, ‘saídas pro� ssionais’, ‘opinião dos pais’, ‘instituição de Ensino Superior de eleição’…? Como cozinhar isto da melhor forma, aos apenas 18 anos?

Elaborámos, pela primeira vez no ano letivo de 2012/13, orien-tações para a � xação de vagas tendo em conta a empregabilidade dos cursos. Na época de acesso ao Ensino Superior, divulgámos no site da Direção Geral do Ensino Superior (DGES) informações sobre essa mesma empregabilidade com base em dados do Instituto do Emprego e Formação Pro� ssional (IEFP). O mesmo site tem várias informações adicionais, bem como ligação para os sites das instituições de Ensino Superior. Esta é uma informação que queremos que os alunos tenham disponível, sem querer com isso condicionar as escolhas de cada um.

Estamos também a ultimar medidas de coordenação na rede com o objetivo de melhorar a qualidade das ofertas formativas, adequá-las às necessidades dos jovens e do país, otimizar o uso dos recursos disponíveis e clari� car os papéis dos subsistemas Universitário e Politécnico.

O número de alunos em cursos de cariz Pro� ssional cresce

a olhos vistos, muito por causa das medidas que têm sido im-plementadas pelo Governo nos últimos tempos… Quais são as grandes mais-valias destes alunos na hora de ingressarem no Ensino Superior?

O Ensino Pro� ssional pode ser decisivo no despertar de vocações nos jovens. O objetivo é ajudá-los a ter alternativas de formação que possam usar em termos de empregabilidade e experiência pessoal.

Temos também em estudo o lançamento de um novo tipo de Cursos Superiores, de dois anos (Nível 5 na classi� cação internacional ISCED, isto é, imediatamente a seguir ao Ensino Secundário), não con-ferentes de grau, a assegurar pelos Institutos Politécnicos e com forte ligação às necessidades da realidade económica e da região em que serão ministrados. Estes cursos poderão ser uma alternativa atraente para alunos oriundos do Ensino Secundário Pro� ssional.

Preocupações como o valor das propinas, o número de bol-

sas de estudo ou o � nanciamento das Instituições de Ensino Superior e a sua fusão pairam muitas vezes na cabeça dos alunos que ingressam no Superior. Estão previstas algumas reformas do MEC neste sentido? O que pode adiantar para

A fasquia é sugerida por Nuno Crato, Ministro da Educação e Ciência (MEC), para quem o Ensino Superior continua a ser uma boa aposta em tempos de crise, já que “as taxas de desemprego jovem são muito inferiores entre os jovens diplomados”. O Ministro refere ainda que “a melhor sugestão que se pode fazer a um jovem de 18 anos é que trabalhe para alcançar os seus sonhos e que não desista deles apesar das adversidades”.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO MEC

Nuno Crato

Ministro da Educação e Ciência (MEC) está

consciente do trabalho que é necessário para

alcançar os sonhos.

estes jovens � carem descansados?Uma das nossas grandes preocupações foi

melhorar o sistema de bolsas de estudo para estu-dantes do Ensino Superior e garantir a sustentabi-lidade deste sistema de apoio direto ao estudante. O regulamento de atribuição de bolsas foi revisto, a exigência académica subiu, os procedimentos de análise das candidaturas foram tornados muito mais rápidos (no presente ano letivo, o tempo médio de análise foi metade do registado em 2010/2011). O número de bolseiros subiu, bem como o valor da bolsa média. Com todas as restrições que se conhecem, pode dizer-se que o sistema respondeu e contribuiu para diminuir os problemas associados às di� culdades económicas dos estudantes e suas famílias.

Vivemos momentos muito difíceis, que são do conhecimento de todos. Mas, no Ensino Superior, devemos dizer com justiça que Reitores das Universidades e Presidentes de Politécnicos trabalharam de modo exemplar para minimizar o impacto dos tempos que se vivem na vida das suas instituições e na qualidade do ensino. Temos tido um diálogo aberto com os representantes das instituições de Ensino Superior para acompanhar os seus problemas de funcionamento e contribuir para manter a qualidade do sistema.

Quais as dicas que, como Ministro da Educa-ção e Ciência, pode deixar a todos os leitores da Mais Educativa sobre como aproveitar da melhor forma o Ensino Superior… Para além de estudarem a� ncadamente, claro?

A aposta na nossa formação é uma aposta no futu-ro. E é em grande parte pela educação que temos de desbravar o caminho para um futuro melhor. Os es-tudantes devem ser exigentes consigo próprios, não querer menos do que o máximo, dando tudo para alcançar os seus objetivos, devem ser ambiciosos.

Está também provado que as experiências de mo-bilidade, quer através do programa Erasmus, quer de outros programas de mobilidade, constituem uma mais-valia curricular, alargando a rede de contactos e o conhecimento dos estudantes. O número de estudantes portugueses com experiências em insti-tuições estrangeiras tem aumentado. Mas também tem aumentado consideravelmente a procura das nossas instituições por parte de estudantes de outras nacionalidades. Este dinamismo do sistema é muito importante no mundo atual.

Mas a melhor sugestão que se pode fazer a um jovem de 18 anos é que trabalhe para alcançar os seus sonhos e que não desista deles apesar das adversidades.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Com 126 anos de existência, o Instituto Superior de Contabi-lidade e Administração do Porto (ISCAP) é uma ótima escolha para todos os que pensam numa Licenciatura nas áreas de Assessoria e Tradução, Comércio Internacional, Comunicação Empresarial, Contabilidade e Administração, Gestão das Atividades Turísticas e Marketing. Além disso, e nas palavras do Professor Olímpio Castilho, Presidente do ISCAP, rumar ao Porto vai signifi car para ti muito mais do que Francesinhas, Tri-pas à Moda do Porto e martelos na noite de São João, já que “o Porto foi eleito como o “Melhor Destino Europeu 2012”, entre 20 cidades selecionadas por um júri da Associação dos consumidores europeus”.

Na qualidade de Presidente do ISCAP, o que pode indicar como mais--valias de estudar nesta instituição de Ensino Superior?

O ISCAP integra o Instituto Politécnico do Porto (IPP), que é o maior do país. Por outro lado, somos uma escola com história – temos 126 anos de existência, sendo os sucessores dos antigos Instituto Comercial do Porto e Instituto Superior de Comércio do Porto. Presentemente, ministramos, em ótimas instalações, seis Licenciaturas (Assessoria e Tradução, Comércio Internacional, Comunicação Empresarial, Contabilidade e Administração, Gestão das Atividades Turísticas e Marketing), todas em regime diurno e pós-laboral, e oito Mestrados (Assessoria de Administração, Auditoria, Con-tabilidade e Finanças, Empreendedorismo e Internacionalização, Marketing Digital, Tradução e Interpretação Especializadas, Gestão das Organizações e Logística, estes dois últimos em consórcio com a APNOR), em regime pós--laboral, para além de diversos cursos de Pós-Graduação e Especialização.

Fomos a primeira Escola de Ensino Superior a integrar nos planos de es-tudos de alguns dos seus cursos conferentes de grau a língua russa. Temos, também, fora dos planos curriculares, uma oferta livre da língua chinesa (Mandarim). O nosso corpo docente integra doutores e especialistas de re-conhecido mérito. Somos a Escola, dentro do IPP, que tem maior mobilida-de internacional de estudantes, recebendo por ano dezenas de estudantes estrangeiros e mandando outros tantos para instituições estrangeiras com quem temos protocolos. Tudo fatores que representam mais-valias para estudar numa instituição como a nossa.

Uma das muitas vantagens é, sem dúvida, estarmos a falar da própria (e fantástica) cidade do Porto - para os alunos que vão estudar para este lugar pela primeira vez, o que os espera?

Espera-as uma cidade antiga mas em permanente renovação. O Porto sempre foi considerado como a cidade ‘do trabalho’. Agora, começa também a ser conhecida como a cidade ‘do turismo’, onde gente muito acolhedora recebe os inúmeros turistas que, cada vez em maior número, a procuram. Ainda recentemente se soube que o Porto voltou a subir no ranking mun-dial da ICCA (International Congress and Convention Association), � cando à frente de cidades como Milão, Florença, Sevilha, Bilbao, Moscovo ou

Salsburgo. Isto, para já não dizer que, ainda o ano passado, o Porto foi eleito como o “Melhor Destino Europeu 2012”, entre 20 cidades selecionadas por um júri da Associação dos consumidores europeus.

Muitos alunos do 12º, e mesmo outros que já se encontram no Ensino

Superior, perguntam-se quais as principais diferenças/vantagens em estudar num Instituto Politécnico e não numa Universidade. Consegue apontar algumas das principais diferenças? Nomeadamente o que acontece no ISCAP?

As principais diferenças/vantagens têm a ver com o tipo de cursos e com o método de ensino. Os cursos professados nos politécnicos são tenden-cialmente mais teórico-práticos do que nas universidades e, por outro lado, o corpo docente integra muita gente que alia a docência a uma atividade empresarial. No Ensino Politécnico, procura-se aliar o ‘saber’ e o ‘fazer’. É o que acontece no ISCAP, representando, na nossa opinião, uma enorme vantagem para quem estuda.

Porque um Curso Superior não é só estudar (mas estudar é muito

necessário!), o que podem, a nível de atividades académicas, desporti-vas e outras, fazer os futuros alunos do ISCAP, para se irem habituando à ideia?

No ISCAP, para além de existir uma Associação de Estudantes particular-mente ativa, existem vários grupos académicos, como a Tuna masculina e a Tuna feminina. Anualmente, disputa-se o InterIsca’s, que é um torneio desportivo entre os alunos dos quatro ISCA’s existentes no país (Porto, Lisboa, Coimbra e Aveiro); isto, para além de outros torneios desportivos em que os estudantes do ISCAP participam, inscritos pela já referida Associação de Estudantes. Por outro lado, e no plano cientí� co e cultural, os alunos são incentivados a organizar ou a participar na organização de diversos eventos, como é o caso do ISCULTURAP, das Jornadas de Contabilidade e de Marketing, do Fórum de Comércio Internacional, das O� cinas de Tradução, da Semana Internacional, do ISCAP On Tour, do Dia Internacional do Secre-tariado, etc.

Quer deixar alguma mensagem de alento a todos os nossos leitores

em relação à conjuntura de crise atual: ter um Curso Superior ainda é uma boa ferramenta para poder � ntar as di� culdades? Mais-valias de ter apostado, em geral, nos estudos superiores para além do 12º ano…

Esta pergunta é muito importante. E a resposta é só uma. Possuir um Curso Superior é SEMPRE uma mais-valia para quem procura um posto de trabalho. Que não haja qualquer dúvida quanto a isto. Apesar de o país viver, neste momento, uma das piores crises de sempre, e de o desemprego atingir particularmente os jovens, as habilitações de nível superior consti-tuirão sempre uma valorização curricular importantíssima e um ‘cartão de visita’ para qualquer pessoa que procura emprego. Por outro lado, importa não esquecer que a crise, apesar de muito grave, é temporária, como o são todas as crises, pelo que quando ela passar (e vai passar), quem for detentor de uma formação de nível superior poderá mais facilmente obter uma colo-cação muito melhor remunerada do que aquela que, porventura, consegui-ria não a tendo. Logo, para quem só tenha o Ensino Secundário, não podem existir hesitações quanto a prosseguir ou não os estudos.

TEXTO Bruna Pereira | FOTOS ISCAP

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Uma missão bem defi nidaO ISCAP é uma escola de Ensino Superior Politéc-nico que tem por missão específi ca a formação, a

investigação, a criação e difusão da cultura e do sa-ber e a prestação de serviços na área das Ciências

Empresariais. Sabe mais em www.iscap.ipp.pt.

3 anos

2 anos

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9 meses

2 semestres

Professor Olímpio Castilho, Presidente do ISCAP

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PUBLIREPORTAGEM

Uma carreira sem fronteirasO que te vem à cabeça quando pensas em Hotelaria? Passar umas férias num sítio agradável, com vista arrebatadora, onde os lençóis cheiram sempre a limpo e onde há alguém que te serve o pequeno-almoço com um sorriso nos lábios? Ok... Isso faz parte, obviamen-te, mas há todo um novo mundo de possibilidades profissionais muito aliciantes que assentam no mesmo conceito de Hotelaria e que passam por trabalhar no ramo das viagens, do turismo, dos recursos humanos, do lazer ou mesmo da organização de eventos.

Em 2021, prevê-se que uma em cada 10 pro�s-sões seja na Indústria Hoteleira? Isto representa perto de 324 milhões de postos de trabalho.

Até ao �nal de 2012, as 10 maiores empresas hoteleiras vão abrir 1250 novos hotéis? Os dados são da MKG Hospitality Database.

Os cursos da Les Roches combinam a 'perfeição' suíça com a performance educacional americana e com um reconhecimento internacional - fatores que resultam numa taxa de empregabilidade única e muito próxima dos 100%;

Os alunos bene�ciam de uma experiência de vida e pro�ssional em ambiente multicultural (alunos com mais de 50 nacionalidades) a par de oportunidades de estágios em todo o mundo;

A Les Roches Marbella conta com especialistas de topo na área e os programas de estudo são ministrados inteiramente em inglês, oferecendo a combinação certa de aulas práticas e teóricas, abrangendo todas as disci-plinas necessárias a um líder de hotelaria internacional.

Os alunos residem nos campus durante os semestres académicos, podendo ainda optar por transferir os seus estudos entre campus da Les Roches ou entre outras escolas da Laureate Hopitality, como a Blue Mountains, na Austrália, ou o Kendall College, nos EUA.

A Les Roches Marbella está acreditada pela New England Association of Schools and Colleges (NEASC), nos EUA.

Sem teres que ir para muito longe de Portugal para estudares numa escola de excelência e requinte,

Porquê a Les Roches Marbella?Marbella torna-se um destino paradisíaco, ao estar banhada pela ensolarada Costa Mediterrânea e recortada por extensos campos de golf invejados em toda a Europa. Imagina tudo o que poderás fazer no país de 'nuestros hermanos' e à distância de poucos quilómetros, depois das aulas: dar um mergulho na praia, ir às compras a Gibraltar, assistir a um concerto em Barcelona, presenciar um des�le de moda em Madrid ou aproveitar para visitar o Guggenheim em Bilbao... Se estiveres à procura de algo mais exótico, podes sempre sair para jantar umas 'tapas' ou optar por um �m de semana em Marrocos, na companhia dos teus novos colegas de turma.

A verdade é que o mundo muda, a His-tória muda e a nossa vida muda com eles. E se antes reservar um hotel signi-�cava apenas ter onde passar as noites antes de apanhar o avião de volta a casa, hoje em dia pode signi�car ir re-laxar para um spa, aproveitar para jogar golf com os amigos, participar numa conferência empresarial, servir de lo-cal privilegiado de estágio para futu-ros pro�ssionais hoteleiros ou mesmo ser palco do casamento da tua melhor amiga - com todo o serviço de catering a que noivos e convidados têm direito. As possibilidades da indústria hoteleira são cada vez mais e esta é uma ótima oportunidade para quem deseja op-tar por uma carreira internacional e em forte expansão: segundo o último relatório do World Travel and Tourism Council, durante os próximos 10 anos, estima-se que o segmento de Viagens e Turismo cresça um ritmo anual de 4%. Os grandes grupos hoteleiros têm, por isso, em marcha ambiciosos planos de construção de novos hotéis, hotéis es-ses que vão precisar de mais pessoas quali�cadas – o que faz da indústria ho-teleira uma das poucas áreas com reais perspetivas de empregabilidade nos próximos anos.

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Gestão de Recursos Humanos: uma boa aposta!

A Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos (GRH) no ISG (em regime Diurno e Noturno) tem a duração de seis semes-tres/180 ECTS e tem como objetivos desenvolver as competên-cias no domínio da gestão estratégica e operacional de Recursos Humanos para organizações com e sem � ns lucrativos, incluindo a Administração Pública.

A Licenciatura, para além das temáticas de base da gestão ‘geral’ como Economia, Fundamentos de Gestão e Tecnologias de Sistemas de Informação, bem como, as Metodologias de Investigação Cientí� ca, abarca com profundidade e pendor prático as matérias clássicas da GRH como; Recrutamento e Seleção, Carreiras, Avaliação do Desempenho e Retribuições, complementando com temas atuais como a Gestão Estratégica dos Recursos Humanos, Desenvolvimento de Competências, Gestão da Mudança, Comunicação Interna, Cultura e Identida-de, Inovação e Empreendendorismo, Responsabilidade Social e Sustentabilidade. A Licenciatura culmina com um Projeto/Estágio devidamente acompanhado por um docente da área de especialidade onde o estágios incide.

O per� l destes alunos enquadra-se no mercado de trabalho, quer de grandes organizações quer da médias e pequenas orga-nizações com � ns e sem � ns lucrativos e também no mercado da Administração Pública. A área funcional de preferência para este per� l está direcionada para a � leira da Gestão de Pessoas e também para outras áreas funcionais, sobretudo as ligadas à problemática da Comunicação Interna, bem como, pelo forte pendor prático que lhe é transmitido, para as Empresas de Con-sultoria, de Recrutamento e Seleção e de Outplacement.

Algumas da unidades de crédito desta Licenciatura mostram--se atrativas para outras Licenciaturas, na medida em que complementam competências de outras áreas de conhecimen-to, como é o caso das matérias orientadas para os aspetos de Liderança, Cultura, Empreendendorismo e Motivação, o que constitui desa� o interessante para ganhar competências trans-versais e potenciar a empregabilidade.

O corpo docente da Licenciatura é maioritariamente constituí-do por Professores Doutorados e Mestres na área da especialida-de da GRH, com sólida experiência académica e pro� ssional em diversas organizações privadas e públicas e exercício de funções no portfólio de intervenção da Gestão de Pessoas e diferentes níveis de quali� cação e enquadramento.

Mais informações sobre esta e outras Licenciaturas, Mestrados e outras formações superiores em www.isg.pt.

Conceitos como os de Liderança, Cultura, Empreendendorismo e Motivação são alavancas funda-mentais para levar qualquer organização ou empresa a bom porto. No Instituto Superior de Gestão (ISG) | Business & Economics School, essas ferramentas fi cam em posse de todo aquele que se formar em Gestão de Recursos Humanos, como explica o Diretor da Licenciatura, Damasceno Dias.

TEXTO Bruna Pereira e Damasceno Dias | FOTO Cedida pelo entrevistado

Damasceno Dias

O perfi l destes alunos enquadra--se no mercado de trabalho, quer de grandes organizações quer da médias e pequenas organizações com fi ns e sem fi ns lucrativos e também no mercado da Administração Pública.

Diretor da Licenciatura em Gestão de Recursos

Humanos do Instituto Superior de Gestão (ISG)

| Business & Economics School.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Agarra-te ao futuro com um curso na mãoO futuro promete brilhar para todos os que pensam estudar áreas relacionadas com os setores de Energias Renováveis; Mobilidade e Transportes; Saúde; Tecnologias de Informação; Têxteis; Reabili-tação Urbana; Metalurgia e Metalomecânica, entre outros, explica Octávio Oliveira em entrevista. O Presidente do Instituto do Emprego e Formação profi ssional (IEFP) refere ainda que, “para além de haver cursos com maior ou menor saída, importará referir que, para o sucesso na inserção profi ssio-nal, muito contarão outros fatores”, tais como “a própria Escola e, muito decisivamente, o indivíduo e o que soube acrescentar de predicados e competências”.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO IEFP

Octávio Oliveira

Possuir um Curso Superior é sempre uma enorme mais-valia para o mercado laboral?

De uma forma geral, ter um Curso Superior constitui uma mais--valia para a empregabilidade no mercado de trabalho. (…)

Os diplomados com estudos superiores, mau grado as di� culda-des de inserção no mercado de trabalho, continuam a ser o grupo com uma menor permanência na situação de desempregado e que mais rapidamente concretiza o percurso de transição do desempre-go para o emprego.

É importante referir que no desemprego dos diplomados tam-bém está presente a desadequação de muitos Cursos Superiores relativamente às necessidades do mercado de trabalho, à procura das empresas e à própria organização da sociedade. A este nível, bastará re� etir sobre os Cursos Superiores cujas saídas pro� ssio-nais estão associadas ao ensino, em que desde há algum tempo é evidente o esgotamento de oportunidades, em consequência das alterações demográ� cas e da diminuição do número de alunos.

No entanto, estes problemas de inserção pro� ssional para os diplomados não signi� cam que não continue a valer a pena investir num Curso Superior e na valorização pessoal.(...)

Há alguma maneira mais sensata e e� caz de escolher uma formação Superior?

A escolha de um curso deve ser uma decisão re� etida e pondera-da, centrada no próprio, nas suas caraterísticas pessoais, nos gostos e aptidões naturais, identi� cando os seus pontos fortes e fracos e confrontando essa realidade com a sociedade, as oportunidades e ameaças que nela existem, com as tendências do mercado de trabalho, com as realidades sociais derivadas de múltiplos fatores como a demogra� a ou o progresso tecnológico. (...)

O Instituto do Emprego e Formação Pro� ssional pode ajudar atra-vés do seu serviço de orientação pro� ssional para apoio à gestão das suas carreiras. Esses serviços são prestados presencialmente, na rede de unidades orgânicas locais do IEFP e nos Gabinetes de Inserção Pro� ssional. Com esse objetivo, e no âmbito das competências do IEFP em matéria de orientação pro� ssional e apoio à empregabilida-de, foi lançado há menos de um ano o Vi@s, um portal de orientação que contém informação e atividades exploratórias que favorecem o desenvolvimento e gestão da carreira (http://vias.iefp.pt)

Os jovens do 12º ano podem, através da Vi@ Exploração, melhorar o conhecimento sobre as suas caraterísticas pessoais (caraterísticas de personalidade, interesses, valores, capacidades e competências), sobre as pro� ssões, sobre as diferentes oportunidades de aumentar o seu nível de escolaridade e/ou de quali� cação pro� ssional, sobre as medidas existentes de apoio ao emprego, sobre as ofertas de em-prego disponíveis em cada momento, em Portugal e fora de Portugal.

Podemos falar de cursos com saída e cursos sem saída, ou as coi-sas não são assim tão lineares? O que mostram os dados do IEFP?

(…) Para além de haver cursos com maior ou menor saída, importa-rá referir que, para o sucesso na inserção pro� ssional, muito contarão outros fatores já referidos, como a própria Escola e, muito decisiva-mente, o indivíduo e o que soube acrescentar de predicados e com-petências. As competências relacionadas com o domínio das línguas, das tecnologias de informação e outras competências transversais,

Presidente do Instituto de Emprego e Formação

Profi ssional (IEFP).

como o relacionamento pessoal ou o falar em público, podem ser determinantes e marcar a diferença.

Algumas áreas como as ciências sociais, as Artes e Humanidades, Línguas e Literaturas, podem, em função das circunstâncias já referidas apresentar maior di� culdade de ingresso no mercado de traba-lho. Outras áreas como as ligadas à Saúde, Energias, Ciências Físicas, Tecnologias de Informação e Análise de Sistemas, podem apresentar, tendencialmente, menores di� culdades de inserção. A título indicativo, poderemos admitir que os seguintes setores revelam potencial de crescimento ao nível do emprego, quer para diplomados quer para detentores de habilitações ao nível do secundário: Energias Renováveis e E� -ciência Energética; Mobilidade e Transportes; Saúde, nomeadamente o apoio domiciliário e geriátrico e cuidados continuados; Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica; Têxteis, Vestuário, Calçado e Ourivesaria; Comércio e Serviços Urbanos, partilha-dos e pessoais; Agricultura de especialidade; Constru-ção, nas áreas de Reabilitação Urbana e Construções Energéticas E� cientes; Madeira e Mobiliário (Inovação, Design e Transformação da madeira); Metalurgia e Metalomecânica.

De que forma pode o IEFP ajudar todos os jovens a entrar no mercado de trabalho

Para além da divulgação das ofertas de trabalho e intermediação com os empregadores para a inserção no mercado de trabalho dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego e Formação Pro� ssional e das Sessões de informação e realização de formação em Técnicas de Procura de Emprego e Competências Empreendedoras, o IEFP dispõe de um conjunto de medidas que visam a integração dos jovens no mercado de trabalho.

Os estágios pro� ssionais são uma medida funda-mental e que contribui anualmente para mais de 20 mil jovens concretizem a sua primeira experiência de inserção pro� ssional.

O IEFP concretiza diversas medidas orientadas para as empresas de apoiar a contratação de jovens com a atribuição de apoios � nanceiros e/ou a possibilidade de reembolso da taxa social única.

No sentido de apoiar o emprego dos jovens, o Governo promove um programa – Impulso Jovem (www.impulsojovemportugal.pt), que tem muitas oportunidades para apoiar os jovens nesse momento difícil de inserção no mercado de trabalho.

Todas as medidas de apoio à inserção dos jovens no mercado de trabalho podem ser consultadas no separador de apoios e Incentivos/Candidatos em www.iefp.pt.*

* Lê o texto integral em www.maiseducativa.com.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

De mochila além-fronteiras

Algumas das melhores universidades do mundo são norte-americanas e inglesas, de acordo com um ranking publicado pelo prestigiado U.S. News & World Report. O estudo revela que o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Universidade de Harvard, a Universidade de Yale, a Universidade de Princeton e a Universidade de Chicago são dos melhores sítios para estudares por terras do Tio Sam. Já por território de Sua Majestade, são consideradas prestigiadas instituições de Ensino a Universidade de Cambridge, a Universida-de de Oxford, o University College London (UCL) e o Imperial College London.

A Time Higher Education junta a esta lista de renome nomes como o Swiss Federal Institute of Technology Zurich (Suíça), a École Polytechnique e a École Normale Supérieure Paris (ambas de França), a Universidade de Edimburgo (Escócia), a Universidade de Gottingen (Alemanha) ou ainda o Karolinska Institute (Suécia).

Atendendo aos desenvolvimentos económicos portugueses a que temos assistido nos últimos anos, estudar no Oriente também pode ser uma boa ideia. Sabias que um total de 35 universidades chinesas � cou entre as 500 melhores do mundo? O ranking foi publicado pela Universidade Jiao Tong de Shanghai e inclui nomes como a Universidade Nacional de Taiwan, a Universidade de Idioma Chinês de Hong Kong e a Universidade Tsinghua.

Mas outras instituições oferecem formação de prestígio nas mais diversas áreas. Veja-se o caso dos Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Lá, “o ensino é muito rígido mas muito vantajoso. Existem Universidades muito boas na Antuérpia, em Gent e em Bruxelas”, destaca Mariana Gaudi, de 20 anos. A jo-vem, que reside na Bélgica há quase dois anos, destaca algumas vantagens de emigrar, tais como fazer novos amigos, aprender novas línguas e assimilar novas culturas, embora o processo não seja fácil no início. “Ao princípio odiava a língua e a comida. Mas depois co-mecei a frequentar um curso para aprender a Língua Holandesa. As coisas começaram a fazer sentido e comecei a adaptar-me a esta nova vida. Quando não entendo alguma coisa começo a falar em Francês ou em Inglês e as pessoas entendem o que digo”.

Já Susana Filipe, de 25 anos, foi para o Luxemburgo estagiar no Parlamento Europeu, durante seis meses. A tradutora destaca a importância da experiência para o enriquecimento do currículo: “como era um estágio na minha área, foi muito bom para enriquecer o currícu-lo e acompanhar em tempo real, ou mesmo antes de vir a público, o que estava na ordem do dia na Euro-pa”. A antiga aluna da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) deixa ainda uma mensagem a todos aqueles que pensam ir estudar para fora: “olhando para o estado atual do país, e caso não tenham uma ideia inovadora que possam levar a bom porto em Portugal, emigrem!”.

Estás no 12º ano e este é um ano decisivo para ti. Primeiro os exames e, por fi m, a escolha do Curso Superior. Muitas são as dúvidas que pairam na tua cabeça. O que estudar? Onde estudar? Em Portugal ou no estrangeiro? Com os sinais de crise a marcarem a atualidade mediática, estu-dar no estrangeiro pode ser uma hipótese a teres em conta para o teu sucesso profi ssional.

TEXTO Bruna Pereira e Nélio Moreira | FOTO Cedida pela entrevistada

Susana Filipe

Não leves dúvidas contigo!Por muito que ames o teu país, estudar fora dele pode signi� car uma boa aposta na tua formação e no teu enriquecimento pessoal. Portanto, e para quando te preparares para a partida, � ca aqui informação que te poderá ser muito útil:

Estudar nos EUAO Centro de Informação Fulbright dá-te informação correta, completa, atualizada e imparcial sobre todas as instituições de ensino acreditadas nos EUA. Sabe mais em www.fulbright.pt.

Estudar na EuropaNeste portal, encontras informação sobre a oferta de cursos nas instituições europeias de Ensino Superior (pro-cedimentos de admissão, despesas, bolsas de estudo...). Sabe mais em www.studyineurope.eu.

Erasmus MundusSe sonhas em fazer parte do teu Curso Superior lá fora, na Europa, sabe mais sobre o Programa de Mobilidade Erasmus em www.dges.mctes.pt.

“Study in China”Este programa está destinado a alunos portugueses que queiram efetuar ou prosseguir os seus estudos na China, em áreas como Medicina, Economia e Direito. Mais informações em www.studyinchina.net.cn.

Estudar e trabalharDo teu vocabulário de despesas no estrangeiro vão fazer parte livros, propinas, alojamento e alimentação. Se deci-dires também trabalhar, consulta o Portal das Comunida-des Portuguesas, em www.secomunidades.pt.

Tipos de ensino diferentesEstudar nos EUA ou na Alemanha não é o mesmo. Há até diversidade no seio europeu. Descobre algumas diferen-ças, quais as equivalências de habilitações, tipos de bolsas e estágios de cada país em www.portaldocidadao.pt.

Informações úteis cá e láUma visita ao psicólogo ou orientador escolar ou ao Gabi-nete de Relações Externas da Universidade podem ajudar-te muito, antes de partires para o estrangeiro. Outra boa ideia é procurares informação junto da embaixada do país de destino. Dá um salto a www.leme.pt/turismo/embaixadas.

Juventude em MovimentoA União Europeia (UE) quer baixar a taxa de desemprego en-tre os mais jovens e criou este portal. Se queres estudar ou trabalhar na Europa, vai a http://ec.europa.eu/youthonthemove.

Aprender línguas no estrangeiroA Education First (EF) apresenta uma oferta variada de cursos de línguas no estrangeiro e organiza programas académicos, que incluem estágios pro� ssionais. Entra em www.ef.edu.pt e descobre o teu destino ideal.

Antiga aluna da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), que foi para

Luxemburgo estagiar no Parlamento Europeu.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Do you speak english?Saber Inglês dá jeito para conseguir perceber o que dizem as músicas estrangeiras, saber sobre que são os fi lmes (no caso destes não estarem legendados), desenrascar um turista perdido pela cidade, mas muito mais! Dominar um ou mais idiomas para além do Português pode revelar-se um valioso trunfo para um um estudante universitário em tempos de globalização: fazer um Eras-mus na Alemanha, experimentar um voluntariado na China ou perceber aqueles apontamentos sobre Ciência Política em Espanhol vai ser tarefa muito mais fácil!

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Centro Europeu de Línguas

Pilar Pantoja

cia bastante ativa”. No caso do British Council, por exemplo, os alunos são encorajados a pensar nos seus próprios objetivos de aprendizagem, percebendo ainda qual a real importância das dinâmicas de grupo de forma a que a aprendi-zagem seja efetuada num ambiente positivo: “os alunos aprendem a língua conforme ela é necessária para completar as tarefas, incluindo estruturas gramaticais e vocabulário – não somente palavras, mas enquadradas em frases. Usamos também uma grande variedade de tex-tos, que são simultaneamente de leitura e orais, o que expõe o aluno a uma grande variedade linguística”.

Mandarim na calhaPara Pilar Pantoja, Fundadora e Diretora do

Centro Europeu de Línguas (CEL), é também o Inglês o idioma mais essencial, “principalmente porque, num contexto pro� ssional, esta é a lín-gua de contacto entre os vários países. A título de exemplo, o CEL trabalha há quase 20 anos com projetos europeus e podemos referir que a língua comum a toda a parceria (em termos de contactos e reuniões), é sempre a inglesa”, acrescenta. No entanto, depois do Português e do Inglês, há que ter em conta as mais recentes procuras. No CEL, por exemplo, depois do Inglês seguem-se o Castelhano, o Alemão e o Francês. “No entanto, acreditamos que o Mandarim é, sem dúvida, uma língua de futuro, devido às re-lações comerciais com a China”, diz mesmo Pilar.

Como conhecedora do tema que é, a Funda-dora do CEL admite veri� car “elevadas taxas de sucesso em termos de aprendizagem” por parte dos ‘seus’ alunos. No entanto, Pilar aconselha todos os alunos que se preparam para ingressar no Superior e abraçar o maravilhoso mundo dos idiomas: “qualquer experiência de contacto direto com o país ‘nativo’ constitui uma mais--valia signi� cativa. Hoje em dia existem vários programas que incentivam e apoiam os jovens a viver no estrangeiro num contexto universitá-rio ou pro� ssional, como é o caso do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida (PROALV) – através, nomeadamente, do Programa Leo-nardo da Vinci e do Programa Erasmus. O CEL desde sempre que apostou nestas iniciativas, sendo um dos promotores com mais experiên-cia a nível nacional”.

No tempo dos teus pais ou avós, uma menina devia ‘saber tocar piano e falar Francês’, mas ditaram os tempos que seja o Inglês hoje em dia requisito essencial para qualquer CV. Para a professora Julie Tice, do British Council, “a língua inglesa continuará a ser por muitos e longos anos a língua internacio-nal” e aquela que deverá ser a primeira aposta linguística depois do Português materno. Porquê? “Porque é um passaporte para estudar no estrangeiro e é a língua que é utilizada no mundo inteiro para comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades, quer no que diz respeito a negócios como em contexto social”.

A docente explica ainda que é por isso que “nas escolas a aprendizagem da língua inglesa é obrigatória a partir do 5º ano de escolaridade”, dando ainda o exemplo do Presidente Alemão, que recentemente a� rmou que “a língua inglesa deve-ria ser a língua o� cial da União Europeia - em conjunto com a promoção do plurilinguismo europeu”, já que a União Europeia precisa de uma língua comum de trabalho. “Ter conhecimentos da língua inglesa é, e continuará a ser durante muitos anos, uma competência básica, igualmente essencial como a alfabe-tização na língua materna, Matemática e conhecimentos de In-formática”, conclui Julie, deixando no ar que é preciso estarmos também atentos à popularidade do Espanhol como segunda língua estrangeira: “no futuro, as outras línguas ‘concorrentes’ serão provavelmente o Mandarim e o Espanhol. Creio que para os portugueses, ter conhecimentos de Espanhol é também im-portante. Por outro lado, o Mandarim está a tornar-se cada vez mais popular e será, sem dúvida nenhuma, uma língua muito importante no desenvolvimento de negócios”.

Sobre quais os melhores truques para aprender Inglês, a docente do British Council diz não existir nenhuma ‘magia’, “existem, no entanto, processos para que essa aprendizagem seja feita de uma forma simultaneamente agradável e e� caz”, explica Julie Tice: “em primeiro lugar, o fator mais importante é a motivação – tem que se querer aprender e ter uma atitude positiva relativamente à língua e ao processo de aprendiza-gem. Em segundo lugar, as pessoas têm normalmente prefe-rências e processos de aprendizagem diferentes. O que resulta com uma pessoa pode não resultar com outra. É importante que, durante as aulas, o ensino seja efetuado de forma a que essas diferenças sejam reconhecidas e como tal inclua um leque variado de atividades”.

Viagens, fi lmes e cançõesCantar no chuveiro e participar com as amigas em karaokes

pode não ser assim tão ridículo... A julgar pelos benefícios que isso pode trazer, destaca a professora Julie: “a exposição direta com a língua é fundamental e os alunos precisam de ouvir a língua – em � lmes, canções, televisão, podcasts, conversas entre outras pessoas. Ler livros, jornais e aceder através da internet a conteúdos em Inglês é igualmente importante. É crucial que os alunos experimentem o uso da língua, tanto oralmente como na escrita, para que possam realmente aprendê-la. Aprender uma língua tem que ser uma experiên-

Fundadora e Diretora do Centro Europeu de Línguas (CEL) acredita que o Inglês

é o idioma essencial.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Prepara-te para uma realidade totalmente diferentePrepara-te para uma

Para muitos jovens, esta é uma fase de grande mudança, já que alguns saem de casa dos pais para viver sozinhos ou com outros colegas. Estas alterações têm, naturalmente, implicações na vida � nanceira familiar e pessoal, já que podem ser os pais a � nanciar os estudos, o próprio aluno ou até ser uma responsabilidade repartida. Para não teres surpresas desagradáveis e estares preparado para enfrentar esta nova etapa da tua vida, sugiro que faças um levan-tamento dos custos que vais ter para que, em conjunto com a tua família, possas de� nir como vai ser o futuro no que respeita ao pagamento das despesas escolares.

Tens de ter em mente que esta mudança implica custos acrescidos. Além das propinas, mensalidade da escola, cus-tos com transportes e alimentação, material escolar, há as despesas de caráter pessoal e, em alguns casos, o alojamen-to. Quando somares tudo, poderás concluir que pode ser necessário apoiar os teus pais, encontrando um emprego, mesmo que seja a part-time. E, se a tua família estiver a passar um momento mais difícil do ponto de vista � nanceiro – o que é uma possibilidade, tendo em conta a conjuntura que estamos a viver – podes sempre optar por estudar e trabalhar em simultâneo. O teu rendimento escolar poderá não ser o mesmo pelo facto de não teres o tempo desejado para te dedicares ao estudo, mas é uma alternativa para conseguires prosseguir com a tua formação. Há também apoios sociais que podes pedir, pelo que sugiro que te informes junto dos serviços de ação social da escola.

Para � nalizar, deixo-te uma dica que te irá ajudar sempre, independentemente de seres tu o responsável pelo paga-mento das tuas contas ou não: faz um planeamento dos gastos onde incluas todas as despesas e receitas. Ao longo do mês, vai monitorizando o que gastas e vê onde podes cortar para respeitar o teu orçamento.

Estás prestes a entrar no Ensino Superior: espera-te um mundo mais exigente a vários níveis e que requer maior autonomia, incluindo na área fi nanceira.

TEXTO e FOTO Susana Albuquerque

Secretária-Geral, Coordenadora do Programa de Educação

Financeira da ASFAC – Associação de Instituições de

Crédito Especializado e também autora do livro “Independência

Financeira para Mulheres”.

TEXTO e FOTO Renato Paiva

Pedagogo, Diretor da Clínica da Educação e autor dos

livros “SOS tenho de passar de ano” e

“Ensina o teu fi lho a estudar”, da Esfera dos Livros

Vocação ou empregabilidade?

As médias de � nal de curso condicionam certamente a entrada na Faculdade. Quem não tem notas para entrar não entra! Ou faz melhoria ou escolhe, forçosamente, outra área ou curso! Mas muitas vezes, as notas conseguidas não são su� cientes para poder escolher com algum à vontade o curso que se pretende seguir!

Deverei seguir um curso de uma área que eu goste? Deverei seguir um curso que tenha boa empregabilidade? Deverei seguir um curso onde irei receber mais enquanto pro� ssional? São dúvidas que costumam estar presentes nas mentes de pais e adolescentes.

Penso que deveremos ir pelo que nos dá paixão de fazer. Seja isso o que for! Acho que se tirarmos o curso que nos permite trabalhar naquilo que mais gostamos, será um alivio eterno de não nos termos de levantar todos os dias para trabalhar em algo, potencialmente, chato!

Todas as áreas estão, neste momento, inundadas de um sem número de pro� ssionais. Há já muitos psicólogos, muitos engenheiros, muitos fotógrafos, muitos jornalistas, muitos isto, muitos aquilo. É um fator a ter em conta, mas penso que se formos bons no que fazemos, independentemente da atividade pro� ssional, haverá sempre lugar para os melhores. Melhores esses que igualmente serão mais e melhor remunerados. Mesmo nos empregos que tradicionalmente se asso-ciam com honorários baixos, os bons fazem-se sempre pagar bem. E são pagos pois têm procura.

Sugiro que se opte pela paixão, não somente pela razão. A razão dará o seu contributo para que a paixão possa vingar e ser bem-sucedida. A decisão é tua, mas sugiro que re� itas com os teus pais, os teus amigos ou o teu psicólogo para te ajudar a tomares decisões conscientes, ponderadas, re� etidas para que, acima de tudo, se revelem acertadas.

Após os Exames Nacionais concluídos e o percurso académico do Secundário fi nalizado, muitas são as escolhas a realizar para prosseguir com os Estudos Superiores. Escolhas essas que acarretam sempre algumas dúvidas, alguns receios, ponderações e decisões nem sempre fáceis de fazer.

www.clinicadaeducacao.comCLÍNICA . FORMAÇÃO . PEDAGOGIA . CONSU LTORIAPU

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As diferenças notam-se em várias coisas, como a forma de agir e os traços de personalidade, e há algumas que são logo identi� cáveis. Por exemplo, há pessoas muito objetivas, que vão diretas ao assunto, que querem saber da prática e dos resulta-dos concretos. E depois há pessoas mais dedicadas ao abstrato, com capacidade de discursar horas e horas sobre a causa das coisas, argumentar acerca de temas com várias interpretações possíveis, moverem-se bem no campo da subjetividade e do pensamento mais � losó� co. Se te inclinas para o primeiro grupo, é normal que te sintas bem com as Ciências Exatas.Nesta área, a das Ciências, Biologia é capaz de ser o mais abran-gente caminho a seguir. Um biólogo estuda a vida nas suas várias formas de expressão e isso signi� ca estudar, basicamente, tudo o que nos rodeia, seja o solo que pisamos, aquilo que comemos, a vida dos animais ou a das plantas. Estão normal-mente mais aptas a seguir esta pro� ssão, as pessoas que têm, literalmente, o ‘bichinho’ por todos os seres vivos. Dentro deste ramo, ainda tens o estudo dos organismos em ponto minúsculo, a Microbiologia, ou a muito popular Biologia Marinha. E se é de terra e natureza que falamos, a carreira de geólogo também não cabe aqui nada mal. Estudarás as origens e a evolução do planeta Terra, os comportamentos e as forças que o vão modi� -cando ao longo do tempo. A análise de rochas, fósseis e minerais também é muito requisitada aos geólogos, que acabam por se tornar úteis à área da Engenharia Civil, aplicando os seus conhe-cimentos no planeamento de algumas obras, como a construção de pontes, barragens, túneis ou tudo o que implique perceber a morfologia da terra.E até podes não gostar de a estudar, mas terás de admitir que a Física está em todo o lado. É normalmente um curso com uma grande dose de cálculo matemático e que te pode habilitar a uma série de coisas. Aprenderás a apreciar obras como as que Galileu Galilei, Isaac Newton ou Albert Einstein deixaram no conhecimento do nosso planeta e que hoje, mesmo sem darmos conta, são bases da nossa vida. Por ser uma área tão ampla, por estudar relações tão vastas e completas como são as que se passam entre a matéria, a energia, a luz, o calor ou o movimento, a Física está dividida em vários ramos pelos quais poderás de-pois optar. E tem como parceira durante os tempos de escola (e também na Faculdade, ainda que de forma diferente) a Química, a Ciência que estuda a matéria. Para esta vertente, precisas de saber observar e registar, de forma precisa, dados de experiên-cias e amostras, analisá-los e selecioná-los, investigar e cruzar informação, até conseguires chegar a conclusões sobre o que estudaste. É recompensador se pensares que, tal como na Física, muito dependemos dos desenvolvimentos da Química para o conhecimento do mundo em que vivemos.Para terminar, duas das Ciências Exatas mais antigas, a Astronomia e a Matemática, são também soluções a ter em conta. Lembra-te que o cálculo e a precisão são muito impor-tantes e que os fenómenos observados devem ser apresentados de forma clara e sem lugar a outras interpretações. É que para seguires Ciências tens mesmo de o mostrar e atirar as interroga-ções para fora do problema.

Por mais moralismos que se criem, não é novidade para ninguém que as pessoas são todas diferentes. É a diversidade que nos dá vida, que nos identifi ca, e isso não signifi ca que haja pessoas a valer mais do que outras.

Vai direto à solução!TEXTO João Diogo Correia

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Ciências

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Qual é a sua formação de base? Licenciei-me em Engenharia Física pela Universidade de Coim-

bra, em 2003, e concluí o Doutoramento em Ciências Aplicadas ao Património Cultural pela Universidade de Florença, Itália, em 2010.

Em que atividades pro�ssionais está atualmente envolvido? Neste momento, desenvolvo a minha atividade de investigação

no CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Com-pósitos) da Universidade de Aveiro (UA) e dou aulas na Universida-de Portucalense (UPT) à Licenciatura de Conservação e Restauro e ao Mestrado em Património Artístico, Conservação e Restauro.

O resto do tempo é para a escrita - publiquei diversos contos em revistas e dois romances, o último dos quais, “Debaixo de algum céu”, vencedor do Prémio Leya.

Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo em tempos de crise. Quais são as principais ferramentas a nível de conhecimentos e aprendizagens que o seu curso lhe deu para a sua atividade pro�ssional atual? Cadeiras que mais lhe foram úteis ou lições que ainda hoje lhe sirvam de inspiração...

Tanto a Licenciatura como o Doutoramento que �z foram determinantes para a minha formação, ensinaram-me a pensar de forma crítica, a resolver problemas e a articular diversas áreas do conhecimento.

Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos no Superior na sua área mas estão indecisos, até porque só se fala em crise? Fale-me um pouco da paixão pela pro�ssão, o per�l que deverão ter, a con�ança e a força de vontade necessárias para lutar por um posto de trabalho...

As áreas cientí�cas mais clássicas, como a Física, a Química e a Matemática, garantem uma formação de base muito abrangen-te e �exível que pode ser aplicada, com sucesso, em inúmeras atividades pro�ssionais.

A formação em Conservação e Restauro, como a pensamos na Universidade Portucalense, é uma aposta no futuro, alia o conhecimento de técnicas tradicionais às tecnologias mais recentes e ao exercício artístico. A tendência é a de que Portugal quali�que e recupere o seu património pare se valorizar do ponto de vista cultural e enquanto destino turístico.

O que é que mais gosta do trabalho que faz diariamente e que lhe faz sorrir todos os dias?

Os desa�os, a satisfação de encontrar a solução para um pro-blema e o trabalho que desenvolvo com os meus alunos. Gosto de ensinar e de aprender com quem trabalho, sejam outros professores, investigadores ou alunos.

Nuno Camarneiro não toca nem canta, mas faz inúmeras coisas: da investigação na Universidade de Aveiro (UA) à docência na Universidade Portucalense (UPT), este profissional (cuja formação de base é Física) dedica ainda grande parte do seu tempo à escrita de contos e romances, tendo sido o último deles o conhecido “Debaixo de algum céu”, vencedor do Prémio Leya.

Testemunho da área por: O homem dos sete instrumentos

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

Nuno Camarneiro, Investigador na

Universidade de Aveiro (UA), docente

na Universidade Portucalense (UPT)

e escritor.

Tanto a Licenciatura como o Doutoramento que fiz foram determinantes para a minha formação, ensinaram-me a pensar de forma crítica, a resolver problemas e a articular diversas áreas do conhecimento.

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Ciências

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“O mais importante é ter grandemotivação pelo conhecimento”

Em termos de saídas pro�ssionais nas áreas de Física e Astro-física, como se posiciona a FCUL? Como professor, qual é o seu esforço para que tudo corra pelo melhor?

As Licenciaturas nas áreas de Física e Astrofísica da FCUL estão muito bem posicionadas no panorama nacional e mesmo internacional. A formação cientí�ca aqui ministrada coloca os nossos alunos entre os melhores, quando se confrontam com o ensino e/ou investigação cientí�ca a realizar noutras universi-dades, incluindo as estrangeiras, segundo é dito pelos próprios estudantes. Isto demonstra a sólida formação em Física aqui obtida, tanto teórica como experimental, que é essencial ao entendimento da Astrofísica do Universo. As cadeiras mais espe-cializadas de Astrofísica proporcionam todos os conhecimentos necessários às etapas seguintes.

O meu esforço e o dos restantes professores é manter um ensino de grande qualidade, proporcionando aos alunos não só o conhecimento mais moderno como também acesso à investigação cientí�ca, integrando-os em projetos de investiga-ção nacionais e internacionais dos professores e investigadores do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (http://caaul.oal.ul.pt).

Além disso, os alunos da FCUL podem participar nas atividades de observação astronómica e de divulgação cientí�ca, realizadas regularmente com o público, desenvolvendo e motivando a sua própria formação avançada.

Muitas vezes, os �nalistas de 12º ano não sabem se pos-suem o per�l certo para determinados cursos… No caso de Licenciaturas mais relacionadas com Física e Astrofísica, o que precisam de ter os estudantes para nelas ingressarem?

O mais importante é ter grande motivação pelo conhecimento e vontade de estudar, para descobrir as leis que constroem o Universo, pois nem sempre são fáceis e imediatas, requerendo um trabalho dedicado. Obviamente que a Física é a ciência básica do Universo, que se vale da Matemática para formular as equações fundamentais que o descrevem. Assim, o interesse pelas Leis da Física e o gosto pela Matemática são cruciais para desenvolver conhecimentos de Astrofísica.

Vale a pena referir que a Licenciatura em Física/Astrofísica na FCUL tem um ramo forte em comum com o da Física, permitin-do aos nossos estudantes escolher uma outra variante qualquer (como por exemplo: Biofísica, Engenharia Física, Física de Materiais, de Partículas, Cosmologia, Meteorologia, Oceano-gra�a, etc.), quando já estão no 2º ou 3º anos, pois aproveitam quase todas as cadeiras já feitas. Esta grande maleabilidade tem ajudado as pessoas mais indecisas, ou que descobrem novos in-teresses, a redirecionar facilmente os objetivos da sua formação académica cientí�ca.

O que muda do Secundário para o Superior? Do contacto com os novos estudantes, apercebo-me que a

exigência de trabalho individual nas Licenciaturas em Ciên-cias é bem maior do que no Secundário. Começa pelas aulas

As boas-vindas estão dadas e o professor Rui Agostinho até aconselha uma visita à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), onde leciona, para veres muito mais do que estrelas: “cá vos esperamos para juntos descobrirmos o Universo!”. Até lá, fica a saber o que vais precisar para agarrar com sucesso uma carreia no Superior nas áreas de Física e Astrofísica..

Testemunho da área por:

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

aqui ministradas em que se assume um estudo sistemático dos tópicos anteriormente dados. Por isso, o esforço de aprendizagem é contínuo em cada dia que passa e o trabalho de estudar, desenvolver competências e entregar relatórios progride muito rapidamente. Quem se atrasa por qualquer razão, vai acumulando di�culdades em atingir os objetivos.

No ponto de vista de relação com os profes-sores, pode dizer-se que apoiam todo o estudo extra-horário que lhes for solicitado, incentivan-do o trabalho que desenvolve a aprendizagem. Mas talvez não haja um assumir generalizado de investimento na progressão pessoal dos alunos, como há no Secundário.

Ora, isto exige alguma maturidade e capa-cidade de adaptação dos alunos a uma nova exigência, diferente da que se vive no Secundá-rio. Mas vale a pena referir o que já disse: o mais importante é ter uma grande motivação pelo conhecimento e vontade de aprender/estudar!

Que tipo de coisas pode um estudante de Física e Astrofísica ir fazendo para se preparar para o mercado de trabalho além de estudar a�ncadamente?

Os programas de Mobilidade do tipo Erasmus podem ser usados por quem está motivado, pois constituem uma oportunidade única (do nosso ensino) para conhecer outras universidades europeias. Este contacto pode ser muito enrique-cedor e numa Europa que é espaço comum, deve tirar-se partido disso.

No caso da Física/Astrofísica na FCUL, as pessoas interessadas devem contactar-nos pois no CAAUL (http://caaul.oal.ul.pt) temos o Programa de Acompanhamento de Estudantes do Secundário, situado no Observatório Astro-nómico de Lisboa (http://www.oal.ul.pt). Podem também participar no nosso programa de verão (Ciência Viva) “Ocupação Cientí�ca de Jovens em Astrofísica”, que aí realizamos e que lhes permite tomar contacto com a verdadeira Astrofísica. Além disso, podem ainda começar a participar nas nossas atividades públicas em voluntariado. Contactem-nos e apareçam, pois são muito bem--vindos. Cá vos esperamos para juntos descobrir-mos o Universo!

Rui Agostinho, Professor de

Física e Astrofísica na Faculdade de Ciências

da Universidade de

Lisboa (FCUL).

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Ciências

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Testemunho da área por: “Não desistas, vai em frente!”

Quais foram as principais diferenças que notaste no pri-meiro ano entre o Secundário e o Superior?

A transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior, inicialmente, não foi fácil. Além de ser esta uma fase crucial na vida de um estudante, é esta a altura em que �camos a conhecer um pouco melhor da pessoa que somos. Apercebemo-nos dos nossos gostos, das nossas capacidades e, principalmente, dos nossos pequenos grandes sonhos.

O ambiente vivido no Secundário e no Superior é completa-mente distinto. Não só pelos diferentes métodos de ensino, que se re�ete num aumento do nível de exigência, mas também por mudanças crescentes na nossa vida social. Se, por um lado, aumentou o meu sentido de responsabilidade e de autodisciplina, foi um período onde aumentou também um pouco mais da minha liberdade e, principalmente, autonomia. Aprendi que o meu futuro depende apenas de mim. Sou eu que o tenho que construir.

Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...

Há quem diga que os alunos inspiram os professores, eu partilho dessa opinião, e até mesmo da sua contraditória: os professores inspiram os alunos. Não só pelo seu caráter pessoal, mas também pela forma apaixonante com que transmitem todo o seu conhecimento. Em época �nal de Licenciatura, como aluna do 3º ano do Curso de Geogra�a e Planeamento Regional, não posso negar que grande parte do sucesso parte dessa inspiração. É, sem dúvida, mágico, como uma aluna adepta da Geogra�a Física, ouvir e assistir à forma apaixonante com que os professores explicam toda esta dinâmica terrestre que nos envolve. Tudo isso fez nascer em mim, não mais nem menos, do que um sonho de, um dia talvez, poder vir a alcançar todo esse enorme e maravilhoso ‘saber’. Disciplinas como a Geomorfologia, a Climatologia, a Geogra�a Física de Portugal, fazem de mim aquilo que sou, e que um dia quero vir a ser, uma Geógrafa.

A verdade é que uma nova etapa se aproxima, após uma bata-lha vencida, aquando da inscrição no Mestrado, as expetativas não podem ser mais do que positivas.

É curiosa a possível entrada no mercado trabalho, embora que com o seu estado atual, quando gosta do que se faz, não se pode desanimar. O Planeamento e a Gestão do Território, a investigação e ensino, são algumas das saídas pro�ssionais com bastante interesse.

Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos no superior na área da Geogra�a e do Planeamento Regio-nal mas estão indecisos?

Como diz o próprio António Gedeão: “o sonho comanda a vida”. Faço dele as minhas palavras. O meu único e simples conselho é o seguinte: “não desistas, vai em frente! Vais deparar--te com um vasto leque de pro�ssionais que dão vida e cor ao Departamento de Geogra�a e Planeamento Regional. Pro�s-sionais esses que te vão dar a volta à cabeça com tanto saber e conhecimento, mas que sempre estarão ao teu dispor para qualquer dúvida, qualquer conselho, qualquer opinião. Eu criei e já concretizei parte de um sonho. Se gostas, tu consegues!”

É este o conselho de Ana Sofia Travessa, finalista da Licenciatura em Geografia e Planeamen-to Regional e prestes a agarrar, com as duas mãos, todas as oportunidades que o mercado de trabalho lhe der. Para já, uma coisa é certa: parte da sua grande motivação e orgulho no Ensino Superior deve-se à forma apaixonante como os seus professores dão as aulas.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada

Uma das primeiras coisas que aprendi ao longo destes três anos é que nunca devemos desistir do que gostamos. Há que acreditar que conseguimos e ter, acima de tudo, força de vontade. Di�culda-des há sempre, há que assumi-las e enfrentá-las, só assim poderemos sair vencedores.

Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o mesmo curso? Porquê?

Não me arrependo nada da escolha que �z. Muito pelo contrário, o curso de Geogra�a e Planeamento Regional, como a minha primeira opção, tornou-se uma autêntica ‘caixinha de surpresas’. Até agora, posso dizer que lutei e venci. Se pudesse voltar atrás, escolheria o mesmo curso, faria apenas uma coisa diferente: vivia e desfrutava ainda mais do enorme conhecimento que este De-partamento tem para oferecer aos seus alunos.

“Nada na vida é fácil”E os pais de Ana sabem muito bem disso: “o

concluir do Secundário e a entrada da nossa �lha na Universidade acarretou consigo al-gumas mudanças. Não só a nível económico, pelo aumento das despesas escolares, como o pagamento de propinas, mas também a nível social, por menor tempo passado com a família. As horas dedicadas ao estudo e aos trabalhos académicos impedem-na, muitas das vezes, de um ou outro passeio em família”. Porém, estes progenitores não estão nada arrependidos do apoio que continuam a dar à �lha e explicam porquê: “sabemos que tudo o que a nossa �lha conseguiu só foi alcançado com muito esforço e dedicação. É de valorizar, e orgulhamo-nos muito por isso. Esperamos que tenha um futuro sorridente. Ela merece!”

A todos os pais e restantes familiares em situação semelhante, com jovens a estudar no Ensino Superior, estes pais referem que “a vida não está fácil para ninguém”. No entanto, “mais triste e constrangedor se torna, quando os pais, por muito que queiram, não conseguem proporcionar e oferecer aos �lhos a possibilida-de de usufruírem de um ensino e de um Curso Superior, fundamental, nos dias de hoje, para o futuro desta geração. Incentivamos para que não desistam de tentar. Tudo se ultrapassa. Há sempre apoios económicos. Se não for hoje, pode ser amanhã. Se não for este ano, pode ser que seja no próximo. Todos merecem uma oportunidade”.

Ana Sofia Pereira Travessa,

estudante de Geografia e

Planeamento Regional, na Faculdade de

Ciências Sociais

e Humanas da

Universidade Nova de

Lisboa (FCSH-UNL).

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Edição Especial da revista MaisEducativa

É normalmente a área de que os pais mais gostam. Médico, enfermeiro ou dentista, de cuidados de saú-de precisamos sempre, dizem eles, com ar grave. E não há crise ou fuga de médicos para o país do lado que os convença que ser ‘Doutor’ já não é o que era.

A fama e o proveitoTEXTO João Diogo Correia

Parece que nenhuma das teses está totalmente errada. Segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Pro� ssional (IEFP), em 27 grupos de pro� ssões, o setor da Saúde é o menos afetado pelo desemprego. No entanto, outra voz que sabe do que fala, o presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego (APESPE), Marcelino Pena Costa, diz que as coisas estão a mudar um pouco nesta área: “por um lado, há atualmente uma grande exportação de mão-de-obra e, por outro, por causa dos cortes orçamentais, o Serviço Nacional de Saúde recorre cada vez mais ao trabalho temporário”.Já sabes que precisas de poder de encaixe: dar uma injeção, mexer nos ossos alheios ou espreitar as vísceras do paciente são banalidades do dia-a-dia, nalguns casos. Claro que podes sempre optar por algo mais soft, mas não menos importante, como Nutrição (o aumento da obesidade e os maus hábitos de alimentação espalhados pelo mundo atual justi� cam a aposta), Farmácia ou Terapia da Fala. E para os que juntem o gosto por animais à vontade de os curar, � ca o aviso de que nem tudo vai ser bonito e felpudo. Muitas das doenças da espécie humana passaram a ser consideradas e reconhecidas também nos animais, graças ao avanço da Veterinária. Os cancros, o VIH, a hepatite infeciosa, a hipertensão arterial ou a raiva são doenças com as quais vais ter de aprender a lidar.Tem em conta que, para quase todos os cursos da área da Saúde, as médias de entrada são muito altas: notas à volta de 14 é do mais baixo que consegues encontrar (o que pode dar jeito, caso estejas a� ito e não queiras � car mais um ano no Secundário a fazer melhorias) e prepara-te para estudar a dobrar para os Exames Nacionais e chegar a classi� cações entre o 16 e o 18. Medicina (que depois te permite seguir uma de várias especiali-zações), Medicina Nuclear, Fisioterapia ou Medicina Dentária são exemplos de cursos com médias altas, se bem que tudo varia consoante a instituição que escolhes e o ano de entrada, porque quem de� ne a média são os alunos que se candidatam e não a faculdade. As provas de ingresso, ou Exames Nacionais, pedidas para esta área também variam consoante o curso e o estabelecimento de ensino mas, tal como nas Ciências, há um certo padrão e disciplinas como Biologia e Geologia, Física e Química e/ou Matemática aparecem frequentemente. E já que a onda é de conselhos, muita atenção a outro pormenor: nalguns cursos de Saúde é comum precisares de pré-requisitos para entrar. Os pré-requisitos são provas de aptidão física ou vocacio-nal, que podem servir de fator eliminatório, por isso, informa-te se a faculdade que pretendes exige algum pré-requisito e não te esqueças das datas para os fazeres e para os entregares.Para esta área, também não há outra hipótese, tens mesmo de ter vocação. De outra maneira não vais aguentar o ritmo. Só quem estuda por gosto não se cansa o su� ciente e aguenta � rme as exi-gências. E, como sabes, dizer que tens muito que estudar é dizer quase nada, porque aqui vais ter mesmo de te superar.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Saúde

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Qual é a sua formação Superior? Tirei o curso de Enfermagem no Instituto Superior de Saúde do

Alto Ave (ISAVE). Terminei o meu curso em 2010.

Em que projetos pro�ssionais está atualmente envolvida e o que é que mais gosta do trabalho que faz diariamente? O que lhe faz sorrir todos os dias?

Atualmente, estou em França a exercer Enfermagem num Hos-pital Geriátrico, mais precisamente numa Unidade de Alzheimer. O que mais gosto de fazer é estar com os meus utentes, fazer de tudo para os ajudar. O que me faz sorrir todos os dias, realmente é, sem dúvida, vê-los também a sorrir e a agradecer-me todo o bem que lhes faço.

De que forma é que a formação académica Superior lhe serviu de ferramenta para a atividade pro�ssional que exerce atualmente?

Toda a formação académica tem sempre como base a ferra-menta que mais tarde nos vai auxiliar na nossa vida pro�ssional. A minha não foi exceção. Tive professores fantásticos que nos deram, sem dúvida, todas essas ferramentas. Deram extrema importância ao relacionamento utente/pro�ssional, o que ajuda agora, em muito, o meu trabalho. Para além de administrar medicação, executar pensos, entre outras atividades, a atividade mais importante no meu serviço é realmente a relação, a escuta, o diálogo, visto estes utentes terem extrema necessidade disso.

Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos no Ensino Superior na sua área da Enfermagem mas estão indecisos, até porque só se fala em crise? Fale-nos um pouco da paixão pela pro�ssão, o per�l que deverão ter, a con�an-ça e a força de vontade em lutar por um posto de trabalho, as coisas boas da vida académica e os sacrifícios que vão, certamente, existir...

Bem, eu sou um bocado suspeita para dar conselhos relativa-mente à minha pro�ssão, porque eu amo o que faço - eu amo ser enfermeira e, para mim, é a melhor pro�ssão. É verdade que não está nada fácil exercer Enfermagem em Portugal, mas se é realmente isso que vocês gostam, não desistam, porque qualquer que seja o curso que vocês tirem, vai haver sempre di�culdade em arranjar emprego, por isso sigam o que o coração vos diz, sigam aquilo que realmente gostam. Nós precisamos de enfermeiros que gostem de ser enfermeiros. Relativamente à crise, não se preocupem, só têm que fazer um pequeno esforço tal como eu �z, emigrar, e não me arrependo minimamente. Eu estou em França e ainda há muitas oportunidades de empre-go. Eu vou mudar agora de hospital e �-lo com uma facilidade incrível. Após ter enviado vários CV, recebi logo duas propostas e tive que escolher. Já assinei novo contrato e contrato sem termo, vejam só. As condições que nos dão são, sem dúvida, fantásticas, o que me permite ir a casa uma vez por mês se eu quiser, o que se calhar não seria possível se eu estive a trabalhar longe de minha casa aí em Portugal.

Para muitos, são a personificação dos anjos da guarda. Para outros tantos, a imagem viva dos santos, tamanho é o bem que fazem a quem mal se encontra. Os enfermeiros não agarram ape-nas uma profissão, abraçam uma vontade enorme de espalhar carinho, paciência, amor, cuidados de saúde e muita paz aos que por eles aguardam numa cama de Hospital espalhada por este mundo. Mas é precisamente esse sacrifício diário que mais faz sorrir Catarina Machado, enfer-meira emigrada em França.

Testemunho da área por: Cuidar de quem mais precisa

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada

É verdade que não está nada fácil exercer Enfermagem em Portugal, mas se é realmente isso que vocês gostam, não desistam, porque qualquer que seja o curso que vocês tirem, vai haver sempre dificuldade em arranjar emprego, por isso sigam o que o coração vos diz (...)

Catarina Machado, enfermeira em

Unidade de Alzheimer, num Hospital

Geriátrico em França.

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Avenida dos Estados Unidos da América, 100 - 13º fte. 1700-179 Lisboa

Tel: 218 132 535 | Fax: 218 154 688Email: [email protected] | www.multiway.org

Agora os estudantes portugueses têm mais hipóteses de entrar para o curso de medicina com que sempre sonharam. Uma nova parceria entre a Universidade Palacký e a MultiWay tornam isso possível.

UNIVERSIDADE PALACKÝOlomouc é uma cidade universitária desde o século XVI, sendo a sua universidade a segunda mais antiga na República Checa. Muitos nomes conhecidos na ciência estão ligados à universidade. Hoje em dia a Universidade Palacký conta com cerca de 22.000 estudantes distribuídos por oito faculdades.

O HOSPITAL DA UNIVERSIDADEO atual Hospital da Universidade começou a ser construído em 1894 e foi sendo alargado e atualizado até hoje. O Hospital conta neste momento com 1.400 camas, 29 departamentos clínicos, 16 clínicas de atendimento a doentes externos e mais cinco locais de apoio médico. 519 membros de sta� dão apoio a 695 médicos. O Hospital ocupa uma área de 330.000 m2 e trata anualmente à volta de 650.000 pessoas. É o local ideal para o ensino de Medicina.

FACULDADE DE MEDICINA E MEDICINA DENTÁRIAA Faculdade consiste em 44 departamentos com mais de 750 professores, que tornam os cursos de elevado nível académico acessíveis a cerca de 2.500 estudantes na área da medicina.A Faculdade participa no European Community Course Credit Transfer System (ECTS) o que permite aos estudantes da União Europeia terem os seus diplomas reconhecidos.

Para mais informações:

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Saúde

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A Saúde vai bem e ele recomenda

Como se posiciona a UFP em termos de saídas pro�ssionais na área de Saúde?

A área da Saúde continua a reunir interessados entre os jovens que, no momento de decidirem a sua orientação pro�ssional, escolhem Cursos de Saúde, com a �nalidade de exercerem uma pro�ssão atrativa, com feedback muito positivo. A UFP, com 25 anos de existência, iniciou os seus cursos mais nas áreas das Ciências Literárias e Humanas mas, ao longo dos tempos, a área da Saúde tornou-se preponderante, com um vasto número de cursos que vão desde a Medicina Dentária, à Fisioterapia, à Enfermagem, às Análises Clínicas, etc. A crescente qualidade dos cursos, com reconhecimento universal do prestígio dos do-centes da UFP, tem sido fundamental para que os nossos alunos tenham as mesmas ou melhores oportunidades de saídas pro�s-sionais. Se, em alguns cursos de Saúde, os recém-licenciados não têm tanto êxito no mercado de trabalho, esse facto deve-se mais a motivos de ordem geral económica do país do que a razões intrínsecas da UFP.

O novo projeto, o Hospital-Escola ( he+), é um trunfo para a formação de futuros pro�ssionais desta área?

O recém-inaugurado he+ tem-se relevado uma oportunidade ímpar no apoio à qualidade do ensino de Saúde da UFP. Desde a sua abertura, no he+ já se realizaram vários Cursos e Jornadas de Saúde, com predomínio na minha área, ou seja, Ortopedia e Traumatologia, inclusive com dois cursos internacionais. Para isso, muito contribui a existência de um an�teatro com exce-lentes condições, salas pedagógicas, Bloco Cirúrgico Inteligente (o mais equipado da Europa atualmente, sob parceria de uma empresa Alemã que escolheu o he+ como parceiro de formação internacional) e um Centro de Anatomia e Cirurgia Experimental (CACE), que é um local único em Portugal, em que se ministram cursos de cirurgia em peças de cadáver, com todo um suporte tecnológico de elevada so�sticação.

Muitas vezes, os �nalistas de 12º ano não sabem se têm o per�l certo para determinados cursos. Em concreto na área da Saúde, o que precisam de ter os estudantes para neles ingressarem?

É importante que os estudantes contactem, antecipadamente, com a realidade da área pro�ssional da Saúde que escolhem. Muitas vezes, a mudança de curso é possível graças a uma uniformidade das disciplinas dos primeiros anos letivos. Mesmo com medo de agulhas, a prática altera muitos preconceitos pre-viamente criados, que são ultrapassados pela contínua vivência pro�ssional.

O que muda, essencialmente, do Secundário para o Superior?A mudança do Secundário para o Superior, eu diria, que é

radical, em que o discente passa a ser mais responsável com a sua prestação no ensino. Essa situação passa mesmo a ser mais vincada com o ensino com o Processo de Bolonha.

As palavras dele levam-nos a crer que esta área está de boa saúde. Professor na Universidade Fer-nando Pessoa (UFP), Paulo Amado orgulha-se da oferta da Instituição na área da Saúde. São muitos os exemplos que nos dá e que posicionam a UFP na vanguarda da tecnologia. Agora que te prepa-ras para aquilo que o professor chama de “mudança radical” é bom que estejas consciente para o este alerta: “ser estudante universitário e depois licenciado é ser um investigador permanente”.

Testemunho da área por:

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado

O que é que um estudante de Saúde pode ir fazendo para se preparar para o mercado de trabalho para além de estudar a�ncadamente?

É essencial que um estudante de Saúde procure, desde cedo, complementar a sua formação universitária participando em inúmeras atividades extra, tal como assistir a congressos na sua área de formação, colaborar como voluntário em tarefas pro�ssionais hospitalares e outras, mas, fundamentalmente, colaborar na investiga-ção, com consequente publicação de trabalhos cientí�cos e apresentação de palestras em organizações cientí�cas. Ser estudante universi-tário e depois licenciado, é ser um investigador permanente, mesmo depois de iniciar a sua atividade pro�ssional.

Paulo Amado,Professor na

Universidade Fernando

Pessoa (UFP) e Diretor

Clinico do Hospital

Escola (he+) da UFP.

É essencial que um estudante de Saúde procure, desde cedo, complementar a sua formação universitária participando em inúmeras atividades extra (...)

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Saúde

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Testemunho da área por: “Nada vem sem esforço e sem sacrifício”

“Quando tive que decidir, estive indeciso entre Enfermagem e um curso na área das Artes. No entanto, após ter conversado com amigos na área, esclarecido as minhas duvidas e ter lido ‘umas coisas’ sobre o que é que isto do ‘enfermeiro’, a decisão foi rápida e nesse mesmo dia preenchi o boletim de candida-tura. Até hoje, sinto-me um abençoado por ser tão feliz na es-colha do curso”. É assim que André Direito se apresenta como estudante do Ensino Superior: orgulhoso pela escolha formativa que fez. De uma forma geral, este estudante identi�ca-se muito com a essência da pro�ssão, na sua forma de apoio subsidiário às respostas humana, e espera com isso realizar objetivos de vida e pro�ssionais que vêm já de tempos anteriores: “Enfermagem exige-me muito, mas também me dá muito em termos de cres-cimento, de formas de estar de pensar, de capacidade de deci-são e de pensamento crítico, entre muitas outras coisas. É bom quando chegamos ao �nal de uma Licenciatura e dizemos: “É exatamente isto que eu quero ser e fazer !”

É nesta esperança por um futuro melhor que André se vai agar-rando, mesmo quando a caminhada pelo Superior parece difícil, devido à presente conjetura social e económica que o país atra-vessa: “Por vezes, aquela estrela que brilha ao longe (como um emprego, uma carreira, um projeto de vida, o sonho de alcan-çar algo…) apaga-se e somos inundados por uma serie de más notícias, como as diminutas taxas de empregabilidade, as re-numerações baixas e desadequadas, as precárias condições de trabalho, as hipóteses de construção de carreira, entre outras. Nestas alturas, há que ir para junto de quem nos faz bem (famí-lia, namorada e amigos mais íntimos, que são quem nos dá for-ça e transmite con�ança), e tirar um tempo para nós próprios”.

O Secundário já era!Para ti, que estás na reta �nal do Ensino Secundário e muitas

dúvidas pairam no ar, André Direito refere, em primeiro lugar, que qualquer comparação que se faça entre o Secundário e o Su-perior será sempre realizada tendo por base um “abismo entre estas duas realidades”, já que “um é a base, e visa preparar o outro, e como tal, existem muitas diferenças decorrentes desta mesma relação”.

Por isso, prepara-te para ‘dar no duro’, no que toca a estudo, adianta ainda André: “as matérias deixam de ser passíveis de se-rem estudadas por um manual que nos diz tudo e claramente passamos a ter a necessidade de ir muito mais além daquilo que se fala nas aulas, já para não dizer que se torna impossí-vel estudá-las de véspera. Deixamos de ter trabalhos de casa impostos pelo professor na escola, como no Secundário, e pas-samos a ser nós próprios que procuramos esses mesmos traba-lhos de casa. Ao contrário do que se passa no Secundário, no Superior, o que se dá nas aulas não chega e o objetivo deverá muito mais do que ‘fazer a cadeira e passar’ se de facto quere-mos marcar a diferença”.

Queres ser enfermeiro?Os conselhos do André passam por falares com amigos que

tenhas e que conheçam enfermeiros e fazeres todas as per-guntas que aches que deves fazer. “Vão ao site da Ordem dos Enfermeiros e vasculhem o que lá diz sobre a pro�ssão”, diz

Os números relativos ao desemprego divulgados pelos media não intimidam André, que está já no 4º ano da Licenciatura em Enfermagem – uma opção formativa que o faz sentir “abençoado” e ansioso por ajudar quem mais precisa.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

André Direito, estudante de

Enfermagem na

Escola Superior

de Enfermagem

S. Francisco das

Misericórdias

(ESESFM).

ainda este estudante, apelando à con�ança, ao trabalho e à dedicação. “Enfermagem é daquelas Licenciaturas em que vocês não ‘tiram o Curso de Enfermagem’, vocês tornam-se Enfermeiros. Vão ser Enfermeiros a conduzir o vosso carro, a falar com os vossos amigos, a ir às compras ao supermercado, a ver os programas de televisão e nas situações mais banais do vosso dia-a-dia, pensem nisto. Acreditem que ser Enfermeiro é muito mais do que vocês possam imaginar!”

Um pai com muito orgulho no filhoO pai de André Direito, António Rodrigues, re-

conhece que desde a saída do �lho do Secundá-rio até à entrada na Universidade, houve diversas mudanças e alterações no seu quotidiano: “as que melhor posso destacar, e que se evidenciaram mais, foram uma responsabilidade acrescida a nível pessoal, estudantil e pro�ssional. Houve também um decréscimo na disponibilidade para estar com a família e amigos, pois a Univer-sidade passou a ter um papel mais importante nesta nova fase da sua vida”.

Este progenitor destaca ainda que foi notório o desenvolvimento do interesse do �lho por ou-tros valores, adquiridos no decorrer destes qua-tro anos de curso, nomeadamente através dos estágios celebrados nas diversas áreas clínicas e interação com as mais diversas pessoas. Outro ponto a reter são os amigos! “Um dos fatores que também se revelou muito importante, ao longo destes quatro anos, foi o grupo coeso que se formou entre colegas, colegas que se tornaram como irmãos. Implementou-se um forte espírito de equipa, uma grande entreajuda, cumplicida-de e companheirismo”.

Apelando a todos os pais que simplesmente depositem absoluta con�ança nos seus �lhos, de forma que também eles se sintam motivados e apoiados para vencerem as di�culdades e atingi-rem os objetivos a que se propuseram, incutindo--lhes con�ança e esperança no futuro, o pai de André admite, à boca cheia: “se me orgulho em ter o meu �lho no Ensino Superior, claro que sim! Senti o orgulho inicial que qualquer pai pode sentir quando vê o seu �lho a levar a cabo o seus objetivos e esse orgulho foi aumentando à medida que ele foi progredindo no seu percur-so académico”.

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“O rapaz estuda nos computadores, dizem que é um emprego com saída” era o que cantavam os Rio Grande à querida mãe e ao querido pai. Se calhar até estavam certos. É nesta área que nascem a maioria das chamadas ‘profi ssões do futuro’ e muitas delas vão parecer-te bem apetecíveis.

Diz que é uma espécie de ‘nerd’

TEXTO João Diogo Correia

Se vires um anúncio de emprego a pedir um Gestor de Comunida-des Online, não dês muitas voltas à cabeça porque é isso mesmo: escrever blog posts, dinamizar as redes sociais, encher a tua empresa de likes e gerir a relação com personalidades de grande reputação online, que não precisam de ser � guras públicas como estás habitua-do, porque tudo isso mudou. Como tal, Ciências da Computação, Comunicação Multimédia ou Redes e Sistemas Informáticos são também pro� ssões habituadas a fazer um percurso ascendente. O crescimento da Internet está obviamente ligado a todas estas mudanças e chegou a altura de te vingares dos que um dia te chamaram ‘nerd’ dos computadores. É que essa veia vai valer-te de muito se quiseres seguir a vertente de Programação, por exem-plo, fazendo a manutenção e desenvolvimento de software. E não esquecer as aplicações para iPad, que estão aí para ser exploradas! Para além isso, há outra caraterística que pode ter nascido contigo para te ajudar no futuro: o vício pelos jogos virtuais. Se sempre preferiste � car em casa a passar níveis e desa� os em vez de ires para o café ver a bola, talvez esteja aí uma atração por cursos como Aplicações Multimédia e Videojogos.Intimamente ligadas à área das Tecnologias estão as Engenharias. E aqui também não faltam opções, consoante os teus interesses. Engenharia Física, Engenharia Civil, Eletrotécnica, Aeroespacial, Aeronáutica, para além da inevitável Engenharia Informática, to-das elas têm uma ligação muito especial e positiva com o mercado de trabalho. Não te deixes enganar pelas médias de entrada, que normalmente não são muito altas, porque é um erro pensar que uma média relativamente baixa é sinónimo de um curso fácil. As Engenharias têm uma forte componente de Física e de Matemática que te vão acompanhar ao longo de toda a Licenciatura, por isso convém não relaxar, para não seres daqueles que têm muita facilida-de em entrar no Superior, mas muita di� culdade em sair.E Biomédica, sabes o que é? Aqui parece haver o grupo dos que vão porque gostam, dos que não vão porque não gostam e dos que nem sequer sabem que existe ou como funciona. Pois bem, Biomé-dica é uma área igualmente em grande expansão e com um poten-cial inovador muito alto. É uma vertente da Engenharia que alia as Ciências Exatas às Ciências da Saúde para o desenvolvimento de materiais que possam prevenir doenças, fazer o seu diagnóstico ou tratamento, reabilitar pacientes e melhorar a saúde. Os engenheiros biomédicos produzem próteses, implantes, instrumentos médicos, equipamentos de diagnóstico e abordagens informáticas inovado-ras para chegar aos objetivos. É uma área muito abrangente, já que mistura conhecimentos de Química, Física, Biologia e Medicina, o que permite que estes pro� ssionais possam trabalhar em hospitais e clínicas, indústrias e empresas médicas ou mesmo em universida-des, dedicando-se à pesquisa e investigação.Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Pro� ssional (IEFP), o setor das Engenharias, especialmente as das Tecnologias de Informação, é um dos que apresenta números mais baixos em ter-mos de desemprego (em 27 grupos de pro� ssões, só é batido pelo setor da Saúde), representando ‘apenas’ 1,5% do número de desem-pregados inscritos. Ninguém está aqui para te encher de estatísticas e muito menos para te in� uenciar as escolhas, mas � ca a dica!

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Tecnologias

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Fale-me um pouco do seu percurso pro�ssional...Comecei a minha carreira pro�ssional no setor das Tecnolo-

gias de Informação como programador de computadores, em 1983, e fui progredindo de forma gradual e autodidática. Esta é uma área do conhecimento que evolui de forma vertiginosa e aqui a aprendizagem ao longo da vida é algo muito real e absolutamente incontornável. Fiz a minha formação pro�ssional no Instituto Nacional de Administração, vocacionada para os quadros do Estado, mas que aceitava formandos fora da Admi-nistração Pública. Em termos universitários, frequentei algumas cadeiras, mas os desa�os de uma atividade pro�ssional intensa não permitiram concluir essa formação. A este propósito, direi aos jovens estudantes que devem aproveitar a oportunidade de poderem estudar enquanto estão na idade mais indicada para o efeito, porque mais tarde será muito difícil completar estudos universitários de base, embora não impossível.

Em que projetos pro�ssionais está atualmente envolvido e o que é que mais gosta do trabalho que faz diariamente?

Ao longo da minha vida pro�ssional dividi o meu tempo entre o desenvolvimento de sistemas informação e a formação e, quando me estabeleci por conta própria, mantive estas duas atividades. A partir de 1997, comecei a desenvolver o método ‘Persona Modus’ para a formação informática que se adapta a cada formando e os benefícios que tem proporcionado aos for-mandos é um dos aspetos mais motivantes da minha atividade pro�ssional. Muitos têm reconhecido que a formação ministrada pela Alta Lógica lhes deu um importante impulso para a sua car-reira pro�ssional. Sendo a área das Tecnologias de Informação carente de pro�ssionais quali�cados, uma sólida formação pro-�ssional constitui praticamente uma garantia de emprego e uma oportunidade de iniciar uma carreira pro�ssional promissora.

Fale-me da importância da formação e de outras expe-riências complementares para a realização da sua atividade pro�ssional atual...

Recebi uma formação pro�ssional de base muito boa, mas pela natureza da minha personalidade ponho sempre uma grande paixão em tudo o que faço e enorme sede de saber, o que me leva sempre a querer saber mais e mais. Num tempo em que os todos os dias o conhecimento evolui, é fundamental querer aprender mais, não porque tem de ser, mas porque se quer ir mais longe, por força de uma vontade que vem de dentro. A permanente busca de mais e melhor conhecimento é uma consequência natural da paixão pela área que se estuda ou em que se trabalha. Os estudantes têm de ter a consciência que o tempo de aquisição de conhecimentos não termina com a conclusão dos seus estudos universitários - pelo contrário, é o começo porque a aprendiza-gem é para se fazer ao longo da vida.

Uma formação universitária deve ser encarada como uma base para continuar a procurar conhecimento ao longo de toda a vida. Aprender a aprender é fundamental para o êxito pro�ssional. Posso dizer que ter aproveitado uma excelente oportunidade de Formação Pro�ssional e ter tido uma atitude proativa ao longo da vida foram e são pilares para uma atividade pro�ssional bem-su-

O sentido de risco e o espírito inovador sempre fizeram parte da caminhada de Aziz Issá. O Fundador e Diretor de Formação da Alta Lógica colhe agora os louros de uma vida inteira de trabalho, pelo que fica o conselho para os jovens que se preparam agora para escolher uma área formativa e profissional: “uma formação universitária deve ser encarada como uma base para continuar a procurar conhecimento ao longo de toda a vida. Aprender a aprender é fundamental para o êxito profissional”.

Testemunho da área por: “Ser excelente é o caminho”

cedida, por isso, aconselho a todos os jovens para aproveitarem da melhor maneira que puderem e souberem o seu tempo de estudante para adquirir bases sólidas e construir um futuro sorridente.

Que conselho dá, então, a todos os que que-rem seguir os estudos depois do 12º ano?

A área tecnológica, em especial a das Tecnolo-gias de Informação, é uma das poucas áreas em que há falta de pro�ssionais quali�cados, por isso, todos aqueles que possuírem conhecimen-tos consistentes têm a possibilidade de iniciar uma carreira pro�ssional com boas perspetivas de progressão, no entanto, aconselho que se faça primeiro uma avaliação psico-pro�ssional para determinar para que funções se encontram mais vocacionados. Mas, a priori, qualquer função que exija competências no setor tecnológico oferece boas aberturas pro�ssionais, importa é abraçar funções para as quais se tenha aptidões e adqui-rir conhecimentos sólidos.

A Europa tem uma elevada taxa de desempre-go jovem e é neste ambiente que os estudantes de hoje vão iniciar a sua vida pro�ssional quando concluírem o seu primeiro nível de estudos universitários que pode ser uma Licenciatura ou um Mestrado.

Desenvolvendo uma atitude proativa. Se pensarem “já aprendi o su�ciente” ou “já �z o su�-ciente”, estarão a caminhar para a mediocridade, mas se tiverem a ambição de atingir patamares altos na vossa vida pro�ssional, devem adotar uma atitude proativa, dinâmica e persistente: “que mais posso aprender?”, “que mais posso fazer?”, “posso fazer melhor?”.

Os estudantes devem ter em mente que vive-mos numa sociedade muito competitiva e que há dezenas de milhares de licenciados desem-pregados, por isso, não basta fazer o su�ciente, é preciso ir o mais longe possível. Ser excelente é o caminho. Esta atitude proativa deve estar entranhada na pessoa de tal modo que é como se �zesse parte da massa do sangue, ela deve ser tão profunda que deve estar presente em todo o comportamento de forma natural.

Uma pessoa com talento e sem persistência não vai longe, porém uma pessoa persistente, embora sem talento, pode ir muito longe. Mas, todos nós temos algum talento.

Aziz Issá, Fundador e Diretor

de Formação da Alta Lógica.

Como sobressair e conseguir uma oportunidade?

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Tecnologias

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Bom… Se estás a ler este texto é porque, muito provavelmen-te, estás a concluir o 12º ano e tens de tomar uma decisão sobre qual o caminho a seguir. A opção tomada face a esta encruzilha-da vai, sem qualquer dúvida, in�uenciar toda a tua vida futura. Assim sendo, e porque também já passei pela mesma situação, quero apresentar-te o ISTEC, dar-te algumas noções sobre os desa�os que te poderemos apresentar, as saídas pro�ssionais que poderás esperar se nos escolheres e, já agora, levantar um pouco o véu sobre algumas das disciplinas que leciono e cujos temas, de um modo geral, me apaixonam.

O ISTEC é uma instituição de Ensino Superior que se concentra em dois cursos tecnológicos especí�cos e altamente especializa-dos: Informática e Engenharia Multimédia. Ao longo dos últimos anos, temos vindo a crescer signi�cativamente em número de alunos, facto que, obviamente, se deve a um vasto conjunto de fa-tores, dos quais gostaria de salientar o ambiente bastante informal entre professores e alunos, a disponibilidade de cursos diurnos e Pós-Laborais, a atratividade das disciplinas lecionadas, bem como a sua adequação às necessidades do mercado de trabalho e, princi-palmente, a qualidade de um corpo docente dedicado. (...)

O ambiente tecnológico está, também, em constante adapta-ção às realidades do momento, de forma a preparar os alunos para a utilização dos mais modernos equipamentos. Desta preo-cupação resultou a instalação de um laboratório inteiramente destinado a desenvolvimento de trabalhos em ambiente Apple e, mais recentemente, o acordo com a CISCO Systems, reconhe-ce o ISTEC como Academia CISCO, dando origem à criação de um novo laboratório de telecomunicações em que os cursos de formação daquela empresa passarão a ser ministrados por técnicos certi�cados. (...)

A conjugação de todos estes fatores resulta numa elevada empregabilidade para todos os nossos graduados – alguns dos quais enfrentam até algumas di�culdades… Por se empregarem ainda antes de terminarem o curso.

Os cursos lecionados são dirigidos a dois públicos especí�-cos, o de Informática mais direcionado para a resolução dos problemas de caráter tecnológico e infraestrutural com que as organizações modernas se deparam ao longo das suas opera-ções e o de Engenharia Multimédia, mais preocupado com a interação homem-máquina e com as questões relacionadas com o gra�smo associado aos processos de negócio. (...)

Para a frequência destes cursos procuramos gente interessada nas questões tecnológicas - tão importantes para o futuro do nosso país -, signi�cativa capacidade de trabalho e, acima de tudo, níveis de curiosidade acima da média. Garantimos que te iremos colocar perante problemas desa�antes, daqueles que te vão fazer pensar e te prenderão a atenção, por vezes mais do que até gostarias mas, sem que te consigas alhear da tentativa de resolução.

Pela parte que me toca, posso dar-te uma ideia do que te es-pera se te sentares nas cadeiras das salas de aula em que leciono e que se enquadram na comunicação de dados entre compu-tadores ligados em rede. Numa primeira fase, estas disciplinas preocupam-se em transmitir aos alunos os conceitos básicos relacionados com a transmissão de dados entre as máquinas, evoluindo gradualmente para as questões de desempenho das

Se há quem não pesque nada de Tecnologias, de Eletrotecnia, de Eletrónica e de Informática, esse não é o caso de Joaquim da Cunha Viana, Professor no Instituto Superior de Tecnologias Avança-das (ISTEC). Se tu também pescas e queres transformar esta tua relação com as Tecnologias num caso sério, atenta nas palavras dele (prepara-te é para o risco de ficares ainda mais apaixonado!).

Testemunho da área por: Ele trata as Tecnologias por tu

TEXTO Pedro Amaro e Joaquim da Cunha Viana | FOTO Cedida pelo entrevistado

redes e mesmo da sua segurança. O último passo deste percurso é uma disciplina em que procuro que os meus alunos se familiarizem com os mo-dernos métodos de cifrar mensagens. (...)

Aqui estamos �rmemente determinados em preparar-te para o mercado de trabalho. Cada vez mais as organizações estão focadas naquilo a que, internacionalmente, se dá o nome de ‘soft skills’ - a capacidade de relacionamento pessoal - dos seus pro�ssionais e não duvides, nem por um momento, que este vai ser um fator determinan-te na avaliação das tuas entrevistas de emprego. Sabendo isto, vamos criar-te situações em que aperfeiçoarás as tuas relações interpessoais, de-senvolvendo trabalhos em conjunto com alguns dos teus colegas e demonstrando publicamente a validade das soluções apresentadas pelo grupo de trabalho. Costumo dizer aos meus alunos que não é necessário ser um génio para completar um Curso Superior mas… É preciso trabalhar a�ncadamente e, se possível, desde o primeiro dia de aulas. O professor do Ensino Superior é um facilitador que te encaminhará no sentido que acha mais adequado para o enriquecimento do teu CV mas, em última análise, o responsável pela aquisição de conhecimentos que te conduzam à conclusão de cada ‘degrau’ da tua formação és tu e mais ninguém. No Ensino Superior serás tratado como um adulto responsável e será de ti esperado um comportamento condizente com essa condição. (...)*

*Lê o texto integral em www.maiseducativa.com.

Joaquim da Cunha Viana,

Professor no

Instituto Superior de

Tecnologias Avançadas

(ISTEC)

O ambiente tecnológico está, também, em constante adaptação às realidades do momento, de forma a preparar os alunos para a utilização dos mais modernos equipamentos.

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isla.pt N.º Azul: 808 203 544 | [email protected]

INSCRIÇÕES ABERTASPARA O MUNDO

LICENCIATURAS2013/2014

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CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

DESIGN

ENGENHARIA INFORMÁTICA

GESTÃO DA SEGURANÇA E PROTECÇÃO CIVIL

GESTÃO BANCÁRIA E MERCADOS FINANCEIROS***

GESTÃO DE EMPRESAS

GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA

GESTÃO HOTELEIRA

HOSPITALITY & TOURISM MANAGEMENT*

INFORMÁTICA DE GESTÃO

MANAGEMENT & BUSINESS ADMINISTRATION

MARKETING, PUBLICIDADE E RELAÇÕES PÚBLICAS

PSICOLOGIA**

SECRETARIADO E COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, WEB E MULTIMÉDIA

SPORTS MANAGEMENT*

TURISMO

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Duração das Licenciaturas: 6 semestres lectivos. | *Ciclo de estudos a aguardar aprovação da A3ES. **Ciclo de estudos a aguardar aprovação da DGES. | ***Ciclo de estudos a aguardar publicação em D.R.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Tecnologias

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Testemunho da área por: “Começamos a aprender a viver”

Quais foram as principais diferenças que notaste entre o Secundário e o Superior?

Tendo em conta que eu estudava em Vila Verde (Braga) no Se-cundário e vim estudar para a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT - UNL), só esta alteração geográ�ca foi uma grande diferença entre o 12º ano e o primeiro ano de Faculdade. No início, adaptar-me ao local, às pessoas (pois não conhecia cá ninguém) e à Faculdade foram as grandes prioridades. Era tudo novo! Não estava habituada a fazer o meu horário, nem ao tipo de aulas que são dadas (para a mesma cadeira podemos ter aulas teóricas, teórico-práticas e práticas!). Métodos de avaliação diferentes e estar em aulas com mais de 100 pessoas a assistir são situações que aponto como ‘pequenas’ mas grandes diferenças entre o Secundário e o Superior.

Como quase todos os estudantes no Ensino Superior se encon-tram praticamente na mesma situação, isto é, numa nova fase da sua vida num mundo desconhecido, existe um espírito de grande entreajuda que facilita e acelera o processo de adapta-ção. É sem dúvida um processo de crescimento e aprendizagem, pois o que aprendemos é muito mais que aulas, equações ou fórmulas: aprendemos a lutar, a desenrascarmo-nos e a superar di�culdades, no fundo, começamos a aprender a viver.

Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...

Eu frequento o 5º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica e empresas de equipamentos e instrumentação médica, hospitais, indústria farmacêutica, empresas de Biomate-riais, bem como restantes empresas ligadas à área da Saúde são algumas das saídas pro�ssionais. Mas a verdade é que Engenha-ria Biomédica, devido à sua formação interdisciplinar, fomenta algum interesse em outro tipo empresas (como exemplo empre-sas de Consultadoria) nos seus estudantes. (...)

As cadeiras que mais gostei ao longo do curso foram as mais ligadas à Área da Medicina e Saúde, bem como Biologias, o que eu designo a parte mais uma ‘humana’ do curso. É ótimo poder aliar os conhecimentos tecnológicos que adquirimos a um obje-tivo: analisar e resolver problemas em Medicina e Biologia.

No �nal do curso, temos a Dissertação de Mestrado, uma espécie de projeto elaborado em parceria com docentes, cujo o tema é ao critério dos alunos (é-nos fornecida uma lista ou nós, estudantes, podemos propor um tema de nosso interesse), o que é ótimo pois temos um contacto mais profundo e perma-nente com o que realmente gostamos.

Além disto, existem grupos/núcleos em que podes colaborar se for do teu interesse. Por exemplo, eu pertenço à Comissão Pedagógica do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica e ao Núcleo de Biomédica da NOVA, ‘associações’ cujo objetivo é tornar o curso melhor e ainda mais interessante, mas existem muitas outras opções como as Tunas.

Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos superiores na tua área mas estão indecisos?

(...) Nem tudo é um mar de rosas, mas os sacrifícios são e serão recompensados. Existem cadeiras de que gostamos mais e outras de que gostamos menos, mas tenho a certeza que não existe

Orgulha-se de que o seu Curso Superior esteja contemplado nas listas Forbes para os “15 Most Valuable College Majors” e acredita que ninguém melhor do que nós próprios sabe se somos ou não capazes de triunfar pela vida fora. Finalista do Mestrado Integrado de Engenharia Biomédi-ca, Vanessa Cunha é ainda o orgulho da família.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada

nenhum curso em que tudo o que nos é ensinado é do nosso gosto. É normal ter medo, eu tive e por vezes ainda tenho. Temos, sobretudo, de con�ar em nós e nas nossas capacidades, todos somos capazes basta termos força de vontade. A verdade é que o panorama económico nacional assusta sobretudo os jovens, mas, ‘quem não arrisca não petisca’ já diz há muito tempo a sabedoria popular.

Não deixem que vos digam que não são capa-zes (família, amigos ou mesmo a Economia), pois, de certeza, que vocês se conhecem muito melhor que essa pessoa que vos diz que não conseguem.

Mas a Faculdade não é apenas aulas, traba-lhos, testes e preocupações... É uma partilha de conhecimento que vai além do conhecimento cientí�co. Existem variadíssimos eventos, como o Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Biomédica, que te põe em contacto com outras universidades e outros estudantes - são experiên-cias bastante enriquecedoras das quais nunca nos iremos esquecer durante a nossa vida.

O Ensino Superior é assim: um lugar onde se descobrem, riem e festejam com pessoas fan-tásticas que provavelmente serão amigos para a vossa vida inteira.

Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o mesmo curso? Porquê?

Sim, penso que este é o MEU curso. Embora tenha noção que o meu curso é recente e que o panora-ma nacional não facilita o seu desenvolvimento e reconhecimento, não tenho dúvidas que este é uma das áreas cientí�cas mais importantes neste século. E para comprovar, basta olhar para as atuais listas Forbes. “15 Most Valuable College Majors”, onde Engenharia Biomédica ocupa o primeiro lugar.

Adorei estes cinco anos, adorei o que aprendi e adorei as pessoas que conheci e só vos posso desejar toda a sorte do mundo e que sejam tão bem recebidos quanto eu!!!

“É um orgulho ter a minha filha na Universidade”

Quem o diz é Olinda Cunha, mãe de Vanessa e a sua maior admiradora. Mesmo admitindo que agora as despesas são maiores e, por outro lado, o tempo que passam as duas em família é menor, ela não hesita: “primeiro que tudo, é um orgulho ter a minha �lha na universidade, um sonho tornado realidade”. Quanto a um futuro melhor, Olinda não sabe, “daqui para a frente é que se verá”, diz, enquanto acrescenta que não precisa de dar incentivos a outros pais em relação a apoiarem os seus �lhos no prosseguimento de estudos superiores pois eles, com certeza, pen-sam como ela: “no melhor para os seus �lhos!”

Vanessa Cunha, finalista do Mestrado

Integrado em Engenharia Biomédica

na Faculdade de

Ciências e Tecnologia

da Universidade Nova

de Lisboa (FCT - UNL).

Page 35: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

Os fenómenos ambientais extremos, como secas, cheias, ondas de calor e fortes tempestades estão a aumentar. Os glaciares, a biodiversidade e muitos ecossistemas vão desaparecendo, o nível do mar sobe. Difi cilmente estas mudanças climáticas te pas-sam despercebidas.

Saídas? Há e são verdes

TEXTO João Diogo Correia

Desde os anos 1960 que a consciencialização pública dos problemas ambientais tem vindo a crescer de forma positiva: de-bates sobre o tema aparecem constantemente na televisão, em � lmes e nos jornais. E, quanto mais não seja, já terás percebido que algo se passa para andares a dar mergulhos no mar durante o mês de fevereiro e passares dezembro sem uma hipotermia. Em muitos de nós cresce então um incessável desejo de deixar um mundo melhor para as gerações futuras.Foi desta necessidade real que nasceram pro� ssões indispen-sáveis, como as dos especialistas que recomendam práticas de políticas públicas e comportamentos pró-ambiente. Depen-demos deles para o estudo de questões como o aquecimento global, a conservação da biodiversidade, a poluição, o uso de recursos naturais e energias renováveis, a gestão de resíduos e o desenvolvimento sustentável.Se te sentes verdadeiramente impulsionado para participar nesta complexa mas desa� ante questão global, então tem suma boa notícia para ti: os Cursos Ambientais são considerados pro� ssões do futuro. Cada vez mais os governos e as empresas mostram preocupação com a responsabilidade ambiental e produção sustentável. Se te queres tornar um ambientalista, há várias vertentes para ajudar a decidir.Se escolheres Ciências do Ambiente, tornar-te-ás um técnico ambiental, � cando responsável pela realização de pesquisas de campo para fazer recolhas de amostras e testes químicos e biológicos. O curso de Gestão Ambiental visa o uso de práticas que garantam a conservação e preservação da biodiversidade, a promoção da reciclagem e a redução do impacte das ações humanas nos recursos naturais. Quando acabares os estudos, terás de conciliar os interesses organizacionais, sociais e ambien-tais. Assim, a tua área de atuação será ampla: podes dedicar-te ao sector público (em indústrias ou empresas), à consultoria ambiental e até mesmo à área académica. Por último, com o curso de Engenharia Ambiental terás como principal função o controlo das atividades humanas para ajudar a preservar os re-cursos ambientais como a água, solo, vegetação e fauna. Muitas empresas poderão contratar-te para a realização de estudos e avaliações dos seus projetos, com o intuito de veri� car se estão a causar o mínimo impacte ambiental possível. Estima-se que abram milhares de postos de trabalho para os engenheiros am-bientais nos próximos anos, portanto pensa bem nesta hipótese porque as perspetivas de carreira são ótimas.Seja qual for a área que escolhas, os Cursos Ambientais têm a grande vantagem de conciliar dois fatores importantes: a alta probabilidade de sucesso pro� ssional e a satisfação pessoal de poder ajudar num problema que nos toca a todos.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Ambiente

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Qual é a sua formação Superior e em que instituição a tirou?Obtive o grau de licenciado no curso de Geogra�a e Planeamen-

to Regional, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL), em dezembro de 1997.

Em que atividades pro�ssionais está atualmente envolvido? A minha atual pro�ssão é a de Técnico de Sistemas de Informa-

ção Geográ�ca (SIG), na empresa Municípia, EM, SA – Empresa de Cartogra�a e Sistemas de Informação, sediada no Taguspark, concelho de Oeiras.

A Municípia tem como missão contribuir para o prestígio e a�rmação dos municípios, no mercado nacional e no mercado PALOP, nas áreas da Geo-Informação e Tecnologia, assumindo-se como a interface empresarial dos municípios para os municípios, nas áreas da produção de Cartogra�a, Cadastro, Sistemas de Infor-mação Geográ�ca, Internet (Municípios Digitais e e-Government), Formação, Consultoria, Fotogra�a Aérea, LiDAR e na elaboração de Edição de Publicações na área da sua atividade.

O Técnico de SIG é um pro�ssional que, de forma autónoma ou sob orientação, gere todo o tipo de informação geográ�ca, nos seus diversos formatos. Como principais atividades/funções apre-sento as seguintes: adquiro, edito e valido informação analógica ou digital, nos vários formatos para integração em SIG; georrefe-rencio informação cartográ�ca digital; faço gestão e atualização das bases de dados; efetuo levantamento de campo com recurso a GPS; realizo tratamento fotográ�co digital e atualização carto-gra�a através de desenho assistido por computador; e executo análise espacial em formato vetorial e matricial para produção de nova cartogra�a ou para apoio a projetos/estudos (cartogra�a de risco, planos de ordenamento territorial, estudos de impacte ambiental, estudos de localização, geomarketing).

Adicionalmente, presto serviços de consultoria em SIG e sou res-ponsável, como formador certi�cado, pela preparação e execução de ações de formação aos nossos clientes.

Nos dois últimos anos, também desempenhei funções na elabo-ração de vários Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil.

Que ensinamentos adquiridos durante o Curso Superior lhe são mais úteis na execução de tarefas pro�ssionais atuais?

Quando escolhi este curso, toda a gente com quem falava, inclusivamente pais, aventava a ideia de que só no Ensino havia saída pro�ssional para quem optasse pelo Curso de Geogra�a.

Concordei inicialmente, mas com o avançar do curso, paulati-namente fui consolidando a intenção de me tornar um técnico pro�ssional ligado às Ciências Geográ�cas, inserido numa empresa de Cartogra�a ou na Administração Local. O passo seguinte foi terminar os estudos sem prosseguir com a especiali-zação que me habilitaria para a docência.

De todos os conhecimentos e ferramentas que me foram ministrados, os mais determinantes para formar a minha opção pro�ssional foram os lecionados no 4º e último ano, nos semi-nários de Cartogra�a Temática e Teledeteção e de Sistemas de Informação Geográ�ca, a cujos docentes agradeço pela forma-ção especí�ca e tecnológica, que me prendeu de�nitivamente a estas áreas do conhecimento.

A revolução tecnológica associada aos Sistemas de Informação

A opção de Hélder Murcha foi estudar Geografia e Planeamento Regional na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL). Hoje, tem a profissão com a qual sonhou um dia e que o faz sorrir todos os outros... A par da “mulher e dos dois filhos lindos”, que também o fazem “um homem feliz”.

Testemunho da área por:

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

Geográ�ca e os avanços cientí�cos nos domínios do Ambiente, Desenvolvimento e Ordenamento, potenciaram aqueles conhecimentos/competên-cias e abriram novos horizontes e mercados de trabalho aos licenciados em Geogra�a e Planea-mento Regional.

Que conselho ou mensagem deixa a todos os �nalistas que se preparam para ingressar no Superior, nomeadamente na sua área?

Ser geógrafo é sentir amor pela Geogra�a; observar o que nos rodeia; questionar “onde?” e “porquê?”; nunca se perder, apenas explorar; aceitar outras culturas e tradições; observar tudo de uma perspetiva espacial e o mais importante de tudo isto... Desfrutar do que faz!

Após a Licenciatura e passados já nove meses de procura de emprego, fui entrevistado para um de 12 lugares de desenhador de cartogra�a, para o qual somente era requerido como habilitação o 12º ano. Fui informado por telefone que não tinha sido selecionado sem me darem grandes justi�cações. Num momento de indignação ingénua, solicitei que me pusessem em contacto com quem me en-trevistou e questionei essa pessoa por não ter sido um dos candidatos escolhidos. Tentei na minha inocência rebater o que me disseram e, no �m do telefonema, fui novamente mandado apresentar--me para novo contacto. E assim, passados quase 15 anos, trabalho naquilo que realmente gosto: construir mapas temáticos e estudar a espacializa-ção dos fenómenos físicos e humanos.

O me faz sorrir todos os dias é ter uma mulher e dois �lhos lindos que me fazem um homem feliz. E, claro, ter a pro�ssão pela qual sonhei um dia.

(...) toda a gente com quem falava, inclusivamente pais, aventava a ideia de que só no Ensino havia saída profissional para quem optas-se pelo Curso de Geografia.

Hélder Murcha,Técnico de Sistemas

de Informação Geográfica (SIG) na Empresa Municipia,

EM SA.

“Ser geógrafo é sentir amor pela Geografia”

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Ambiente

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Cursos com muita fruta

Em termos de saídas pro�ssionais na área de Agronomia, como se posiciona a UAlg? O mercado tem recebido bem os recém-licenciados? O feedback dos alumni é positivo?

Sem dúvida que a obtenção de uma formação superior ajuda a encontrar trabalho e os pro�ssionais que se formaram na Univer-sidade do Algarve não são exceção. Mesmo nestes tempos em que é difícil encontrar emprego, a formação superior ajuda. No caso dos licenciados em Agronomia, podemos mesmo conside-rar que esta é uma das Licenciaturas que, neste momento, tem mais saídas pro�ssionais. No caso dos pro�ssionais formados na Universidade do Algarve, a empregabilidade é facilitada pelo facto de na região existirem empresas agrícolas dinâmicas, que empregam vários técnicos e que continuam em crescimento, mesmo nos tempos que correm.

O facto de nos últimos anos ter havido uma forte diminuição do número de entradas em cursos da área das Ciências Agrárias faz com que o número de licenciados nesta área à procura do primeiro emprego seja menor e isso ajuda os poucos que con-cluem estes cursos a encontrar trabalho. Mesmo assim, não há pleno emprego nesta área, como em nenhuma outra e por isso continuamos a tentar ajudar os nossos ex-alunos na procura de uma carreira pro�ssional.

A Universidade do Algarve tem proporcionado, nesta área, condições de aprendizagem que muitos ex-alunos aproveita-ram devidamente e hoje são pro�ssionais de sucesso. Podemos orgulhar-nos disso.

Muitas vezes, os �nalistas de 12º ano não sabem se possuem o per�l certo para determinados cursos? No caso de Agronomia, o que precisam de ter os estudantes para nele ingressarem?

O Curso de Agronomia abre portas para diversos tipos de carreira, umas mais ligadas ao trabalho em laboratório e outras mais ligadas ao trabalho em campo. De qualquer maneira, é im-portante que os futuros alunos de Agronomia tenham apetência pelo estudo da natureza e pelas atividades ao ar livre. Podemos dizer que a Agronomia é uma Biologia Aplicada, em que os alunos estudam as plantas e a sua relação dinâmica com o meio e nomeadamente com os outros seres vivos. Mas, além disso, aprendem a atuar sobre a natureza, no sentido de obter um bem útil ao Homem. Esse bem pode ser uma produção agrícola tradi-cional, uma planta ornamental, um relvado desportivo, etc.

Uma base sólida de conhecimento de Biologia e Química ajudam a aprendizagem das diversas disciplinas do curso de Agromomia. Entretanto, a Agricultura é uma atividade económica e muitos dos licenciados acabam por ir gerir equipas de trabalhadores ou até a sua própria empresa. Por isso, algum gosto pela Gestão de Recur-sos também é bastante útil na carreira de alguns agrónomos.

O que muda do Secundário para o Superior? No Ensino Superior a relação entre docentes e alunos é uma

relação entre adultos, em que os alunos têm que assumir as suas responsabilidades enquanto tal, não podendo esperar que os do-centes os protejam. Nesta vertente, creio que há alguma mudança quando se passa do Secundário para o Superior. Mesmo assim, no caso da nossa Universidade, e particularmente do nosso curso, há uma relação bastante próxima entre docentes e alunos, o que

Se tens familiares que vivem no campo, já experimentaste o prazer de, estação após estação, colher os frutos das árvores. Sentir o seu cheiro, o sabor e degustar as deliciosas compotas e sobremesas de que são capazes. É precisamente sobre Fruticultura e Citricultura que nos fala Amílcar Duarte, Docente da Universidade do Algarve (Ualg).

Testemunho da área por:

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

facilita a integração no Ensino Superior.Nas universidades não se ensina, aprende-se.

Por isso, é fundamental que os alunos queiram aprender. Se assim for, os docentes estão cá para os ajudar nesse processo de aprendizagem, que é trabalhoso, exige esforço e dedicação, assim como algumas capacidades. A força de vontade é talvez o mais importante fator de sucesso.

Que tipo de coisas pode um estudante de Agronomia ir fazendo para se preparar para o mercado de trabalho além de estudar a�nca-damente?

Eu diria que é importante que o estudante, além de estudar, faça outras coisas, sejam elas quais forem. Qualquer atividade extra é re�exo de um espírito empreendedor, dinâmico e ávido de fazer coisas novas. Qualquer empregador quererá con-tar com um pro�ssional com essas caraterísticas.

A Universidade do Algarve participa em diver-sos programas de mobilidade que proporcionam aos estudantes a possibilidade de fazerem parte da sua formação noutro país. Isso, não só enri-quece os alunos pro�ssionalmente, como lhes abre horizontes enquanto cidadãos, ajudando-os a entender melhor o mundo e até a nossa própria realidade nacional.

Os trabalhos em part-time ajudam a adquirir experiência e competências, além de constituírem uma fonte de rendimento. O curso de Agronomia da UAlg funciona em regime Pós-Laboral, o que facilita a vida aos alunos que já trabalham ou que queiram ou necessitem reforçar os rendimentos da família através de uma atividade laboral.

Amílcar Duarte, Professor de

Fruticultura e Citricultura e

colaborador em diversas outras cadeiras como

Agricultura Geral, Práticas Integradas,

Instalação de Espaços Verdes, Manutenção de Espaços Verdes,

etc, na Universidade

do Algarve (Ualg).

Eu diria que é importante que o estudante, além de estudar, faça outras coisas, sejam elas quais forem.

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L I C E N C I A T U R A S

WWW.IPCB.PT

ENGENHARIAS E INFORMÁTICA3053 9118 Engenharia Industrial / ESTCB 3053 9111 Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações / ESTCB 3053 9119 Engenharia Informática / ESTCB 3053 9248 Tecnologias da Informação e Multimédia / ESTCB 3053 9089 Engenharia Civil / ESTCB 3051 8383 Engenharia de Proteção Civil / ESACB / ESTCB 3053 8463 Engenharia das Energias Renováveis / ESTCB/ESACB

SAÚDE E PROTEÇÃO SOCIAL7020 9500 Enfermagem / ESALD 7020 8137 Cardiopneumologia / ESALD 7020 9497 Análises Clínicas e de Saúde Pública / ESALD 7020 9505 Radiologia / ESALD 7020 9504 Fisioterapia / ESALD3052 9238 Serviço Social / ESECB

TURISMO, DESPORTO E SERVIÇOS3054 9173 Gestão Hoteleira / ESGIN 3054 9177 Gestão Turística / ESGIN 3052 9850 Desporto e Actividade Física / ESECB

ARTES, COMUNICAÇÃO E MULTIMÉDIA3055 9783 Música, variante de Formação Musical / ESART 3055 9784 Música, variante de Instrumento / ESART 3055 9816 Música, variante de Música Eletrónica e Produção Musical / ESART 3055 9836 Música, variante de Canto / ESART 3055 9907 Design de Comunicação e Produção Audiovisual / ESART 3055 9725 Design de Interiores e Equipamento / ESART 3055 9726 Design de Moda e Têxtil / ESART

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E ALIMENTARES3051 9085 Enfermagem Veterinária / ESACB 3051 9482 Nutrição Humana e Qualidade Alimentar / ESACB 3051 9742 Engenharia Biológica e Alimentar / ESACB 3051 9003 Agronomia / ESACB

CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E DE DIREITO3054 9063 Contabilidade e Gestão Financeira / ESGIN 3054 9157 Gestão de Recursos Humanos / ESGIN 3052 9485 Secretariado / ESECB3054 9242 Solicitadoria / ESGIN

EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES3052 9853 Educação Básica / ESECB

MAIS QUE ENSINO,UM FUTURO

**

**

*

Todos os cursos têm a duração de 3 anos letivos, exceto os assinalados (*) que têm a duração de 4 anos.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Ambiente

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Testemunho da área por: Salvar o planeta é a sua missão

Quais foram as principais diferenças que notaste, no pri-meiro ano, entre o Ensino Secundário e o Superior? Grau de exigência, modo de dar aulas, relação de proximidade com a família...

Depois de mais ou menos 12 anos sem estudar, ingressar num Curso de Ensino Superior pode revelar-se uma tarefa hercúlea, em regime Pós-Laboral, mas acabou por se tornar uma agradá-vel surpresa. A maturidade e experiência de vida mantém-nos mais atentos e despertos para a aprendizagem, se bem que, por vezes, os conteúdos sejam complicados de assimilar, devido a uma falta de continuidade de estudos e utilização de uma metodologia correta.

Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...

No nosso caso, em regime Pós-Laboral, além dos sacrifícios a nível �nanceiro a que somos obrigados, a maior di�culdade passará por quando no mercado de trabalho, poder ter uma entidade patronal �exível e compreensível em termos de horários, quando necessário. A lei do trabalhador-estudante não é su�cientemente clara para que o estudante não tenha problemas na sua vida de trabalhador. Neste caso, e como a maioria já constituiu ou pensa constituir a sua própria família, a sua aceitação para despender de tempo para estudar ou trabalhar em projetos em detrimento de tempo passado com os companheiros ou �lhos, será igualmente fulcral quando se pensa em voltar a estudar.

Neste momento, estando no último ano, com três cadeiras por terminar, torna-se grati�cante pensar que o tempo foi bem empregue e algum sacrifício feito não foi em vão. A situação que o país e parte da Europa atravessam não nos proporciona uma mudança radical de vida, mas abre-nos outras portas e oferece-nos oportunidades que não tínhamos. Quanto mais apostarmos na nossa formação, maior será a hipótese de sermos bem-sucedidos.

Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos no superior na área da Engenharia do Ambiente mas estão indecisos? Per�l que deverão ter, con�ança e força de von-tade em lutar por um posto de trabalho, coisas boas da vida académica…

Na minha opinião, primeiro que tudo precisas de sentir uma ligação ao Ambiente e ter preocupação com as questões e problemas ambientais. Achares que tens capacidade para num futuro próximo, seja a nível local ou global, participar ativamen-te na resolução de problemas criados ao longo dos tempos.

Cada vez mais vêm aumentando as normas e exigências ambientais, o que pode ser indicador de oportunidade. Apesar de se falar imenso da crise que nos assola, há algum tempo, devemos ter consciência de que combater um problema no seu estado �nal será sempre mais caro, mais demorado e mais tra-balhoso do que prevenir ou minimizar possíveis efeitos durante o processo.

“Todos temos de ter consciência de que, neste momento, este é o único planeta que temos para habitar, logo temos que nos preocupar com todas as agressões que lhe infligimos”, refere o estudante Nuno Gaspar, prestes a terminar a Licenciatura em Engenharia do Ambiente, acres-centando que “cada vez mais vêm aumentando as normas e exigências ambientais, o que pode ser indicador de oportunidade”.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o mesmo curso? Porquê?

De acordo com as condições que eu tinha para voltar a estudar, sim. Por algumas razões já acima mencionadas. Todos temos de ter consciência de que, neste momento, este é o único planeta que temos para habitar, logo temos que nos preocu-par com todas as agressões que lhe in�igimos. Embora seja um problema que alguns defendem como um fenómeno cíclico, as alterações climáti-cas são sintomas de problemas causados por nós. Penso que a nossa área de formação pode ser bastante importante para ativamente participar na solução de importantes questões que nos afetam a todos.

Nuno Gaspar, estudante de

Engenharia do Ambiente (Pós-

Laboral) na Escola

Superior Agrária do

Instituto Politécnico

de Santarém

(IPSantarém).

(...) primeiro que tudo precisas de sentir uma ligação ao Ambiente e ter preocupação com as questões e problemas ambientais.

Page 41: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

TEXTO João Diogo Correia

Se decidires seguir Artes, qualquer que seja a especialidade, provavelmente já tens queda desde pequeno. Podem dizer-te que escolher este ramo é uma jogada arriscada – e nalguns Cursos Superiores até poderão ter razão – mas se nada te dá mais gos-to e se tens força de vontade para te tornares num bom profi ssional, atira-te de cabeça.

Tens ‘dedo’ para o sucesso?

E que cursos poderás tirar para te a� rmares no mundo das Ar-tes? Por um lado, se tens os familiares sempre a elogiar os teus trabalhos manuais, se adoras trabalhar o barro, pintar, desenhar ou ilustrar, então Escultura, Artes Plásticas ou Pintura pode-rão ser o teu futuro.Se, por outro lado, te imaginas a fotografar a vida inteira e a captar a vida por trás de uma lente, não hesites em enveredar pela oitava arte. Depois de aprenderes todas as complexidades de uma máquina no Curso Superior de Fotogra� a, poderás, por exemplo, fotografar eventos e cerimónias (e ser um fura-casa-mentos pro� ssional), ser fotógrafo de uma revista de viagens (queres melhor desculpa para viajar pelo mundo?) ou tornares--te fotojornalista (e quem sabe se não vamos ver o teu nome nos prémios da World Press Photo).E para os que sempre olharam para as relíquias perdidas na casa dos avós como preciosidades, e não como algo pronto a ir para o contentor, ganhar a vida a restaurar obras de arte, antiguidades e velharias talvez seja uma hipótese. Quem quiser aprender a fazê--lo experimente uma Licenciatura em Conservação e Restauro.E o mundo do espetáculo, entusiasma-te? O modo como as luzes e o som funcionam, interessa-te? Gostavas de aprender a trabalhar com a produção e edição de vídeo e áudio? Dá uma olhadela nos cursos de Artes Visuais, Arte e Multimédia e Audiovisual e vê se algum te interessa verdadeiramente. E se os teus olhos � cam � xos no palco, mas são os � gurinos e os cená-rios que te chamam à atenção, então por que não considerar a pro� ssão de cenógrafo?A execução de prédios, conjuntos urbanos ou grandes obras pú-blicas exige capacidade de investigação e planeamento. É preciso ter em conta a concepção arquitetónica dos edifícios e encontrar uma relação harmoniosa com o espaço que os envolve (não faz sentido ter uma série de prédios ‘encavalitados’ uns em cima dos outros no meio de uma aldeia de xisto, assim como não faz sen-tido ter uma ‘casinha de bonecas’ à porta do metro, no centro da cidade). Se isto te dá prazer, já se está a adivinhar, Arquitetura é o teu curso. Aqui tens várias vertentes, para além da Arquitetura, como Arquitetura de Interiores, Arquitetura Paisagística, do Planeamento Urbano e Arquitetura Territorial.Também já deves ter ouvido falar das mais recentes pro� ssões da ‘moda’, nas quais muitos estão a apostar... E bem. Com a constan-te urgência de inovação no mercado da Publicidade, websites e equipamentos, surgiram os Cursos de Design, Design de Comunicação, Design Grá� co, Design de Equipamentos ou Design de Interiores. Que te parece?A escolha é tua, desde que te lembres sempre que é precisa mui-ta dedicação – e quem é realmente bom nunca � ca de fora.

41

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Artes

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Qual foi o curso que tirou e em que instituição?Iniciei a minha formação superior no Curso de Professores de

Educação Visual da Escola Superior de Educação de Coimbra e, mais tarde, no Curso de Arquitetura da Escola Universitária de Artes de Coimbra (EUAC), Licenciaturas que me permitiram uma ampla estrutura de saberes disseminados pelos campos da Educação, da Arquitetura, das Artes Plásticas e do Design.

Mas, consciente de que a formação não deve reduzir-se à aquisição de saberes con�nados a um dado tempo, realizei, por indução das experiências anteriores e tendo em conta as atuais exigências pro�ssionais, o curso de Mestrado em Supervisão na Universidade de Aveiro e o curso de Doutoramento em Design na Universidade Técnica de Lisboa, cumprindo assim os três ciclos do Ensino Superior vinculado a uma matriz integradora de formação cientí�ca, técnica e artística.

Quais são as funções que desempenha hoje e onde?O meu per�l formativo tem-me permitido o exercício de

atividades pro�ssionais diferenciadas em tempos e contextos al-ternativos, designadamente, como docente, arquiteto, designer e supervisor da formação de diferentes pro�ssionais, estando, atualmente, dedicado à vida académica nas qualidades de professor e coordenador da Área Cientí�ca de Artes Visuais da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), e, ainda, como investigador do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). (...)

Quais as principais ferramentas a nível de conhecimentos e aprendizagem que a sua formação lhe deu?

(...) No meu caso pessoal, a formação em áreas e níveis comple-mentares proporcionou-me a abertura a um universo de oportu-nidades situadas em diferentes setores pro�ssionais, para as quais contribuíram abordagens interdisciplinares de âmbito teórico, teórico-prático e prático, promotoras de níveis de �exibilidade e experimentação baseadas em diferentes modos de pensar no âm-bito dos múltiplos tipos de ações e fontes de conhecimento. (...)

Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos nestas áreas mas estão indecisos, até porque só se fala em crise?

(...) A opção formativa pelas Artes, pela Arquitetura e pelo Design, exige desde logo uma predisposição para um universo subjetivo, particularmente disponível para pessoas vocaciona-das para a exploração de soluções de mudança que encontram lugar no per�l criativo de cada um.

Ora, considero que o agente criativo se situa na linha de preferência das atuais entidades empregadoras, nacionais e estrangeiras, as quais vêm estabelecendo como grande valia a aptidão para o desenho de soluções diferenciadoras, confron-tados que estão com a permanente mudança e com a conse-quente necessidade da gerar inovação, pelo que considero que a formação nestas áreas é extremamente favorável no contexto daquelas exigências. (...)

Professor, designer, arquiteto, investigador... Apaixonado pela Arte em todo o seu esplendor, é no trabalho e na partilha com as várias gerações da comunidade artística que Bartolomeu Paiva se sente como ‘peixe na água’. Foram muitos os que já passaram pelas suas mãos e os que aju-dou a crescer o que é, para ele, motivo de orgulho. Entendido na matéria, Bartolomeu acredita que “o agente criativo se situa na linha de preferência das atuais entidades empregadoras”. Por isso, se tens apetência para este “universo subjetivo” das Artes, investe na tua formação, não sem antes ‘ouvires’ o conselhos pela boca de quem sabe.

Testemunho da área por: O percurso dele é ‘obra’

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado

O que é que mais gosta no trabalho que faz hoje em dia? De que forma é que a sua pro�s-são o faz feliz?

O exercício de uma pro�ssão inscrito na ideia de comunidade criativa é, desde logo um fator aliciante, o que complementado pela relação intergeracional, se converte numa condição de privilégio que permite aos diferentes intervenien-tes estabelecerem diálogos que redundam em aprendizagens mútuas, suscitadas pela partilha de diferentes formas de ensinar e de aprender.

Na linha dos pressupostos anteriores, valorizo a ética e a deontologia no roteiro da minha atuação, como resposta às espetativas dos meus alunos e como contributo cívico para a construção de uma sociedade que possa eleger os valores estéticos e humanistas e da qual pretendo fazer parte.

É na con�uência destas possibilidades que é grati�cante constatar a minha participação na formação de novas gerações de pro�ssionais nas áreas da Educação Artística e das Artes Visuais que desenvolvem, atualmente, com sucesso a sua atividade pro�ssional em áreas, níveis e reali-dades culturais diferenciadas neste nosso mundo globalizado.

Bartolomeu Paiva, Professor e

Coordenador da Área Científica de Artes

Visuais na Escola Superior de Educação

do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC)

e Investigador do Centro de Investigação

em Arquitectura, Urbanismo e Design

da Faculdade de Arquitectura da

Universidade Técnica de Lisboa (UTL).

A opção formativa pelas Artes, pela Arquitetura e pelo Design, exige desde logo uma predisposição para um universo subjetivo (...)

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Artes

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Em termos de saídas pro�ssionais, como se posiciona a Faculdade de Arquitectura da UTL?

A Faculdade de Arquitectura (FA) tem três grandes áreas de formação: Arquitetura, Urbanismo e Design, oferecendo cursos conducentes a grau ao nível da Licenciatura, Mestrado e Doutora-mento. Oferece ainda cursos de estudos avançados, de especiali-zação e de curta duração que, embora não sendo conducentes a grau, oferecem uma formação complementar a pro�ssionais que pretendam adquirir conhecimentos mais aprofundados nas três áreas. Esta ampla oferta de formação faz da FA a maior e mais com-pleta escola de artes aplicadas do país, com cerca de 3 mil alunos.

É também a mais antiga com raízes que remontam ao século XVI. Apesar disto, a FA é uma escola moderna que tenta com-binar tradição com inovação. Por exemplo, possui uma ampla tradição na área do Desenho, mas tem apostado fortemente na área das Novas Tecnologias, com a criação de laboratórios de vanguarda a este nível. Esta dupla caraterística faz da FA, simul-taneamente, um recetor de alunos estrangeiros que procuram a tradição do desenho, há muito perdida noutras escolas, e emis-sor de projetistas e investigadores que concorrem ao melhor nível em ateliês e conferências internacionais. A FA é a escola portuguesa com maior número de alunos estrangeiros que a demandam vindos de todos os países da Europa, mas também do Brasil, do Japão, de África, do Irão e, a partir do próximo ano também, dos países da ex-União Soviética, graças a um projeto �nanciado pela União Europeia que a escola lidera.

A principal caraterística da escola é a formação através do Pro-jeto, a disciplina nuclear onde os conhecimentos adquiridos em todas as outras disciplinas são aplicados na conceção de objetos que podem ir desde a escala da mão à escala da cidade e do ter-ritório. Este tipo de formação dota os alunos de uma capacidade de abordagem e de resolução de problemas invulgar, o lhes permite desempenhar funções e preencher lacunas no mercado e na sociedade que outros pro�ssionais di�cilmente conseguem. Assim, embora a formação de pro�ssionais projetistas seja ainda a referência da formação na FA, o objetivo é formar um leque bastante mais alargado de pro�ssionais, por exemplo, consulto-res, investigadores, e até gestores e quadros públicos, em áreas ligadas ao ambiente construído, à cultura e à indústria.

O mercado tem recebido bem os recém-licenciados? Esta riqueza e diversidade de formação talvez explique porque,

apesar da crise que se vive no país, as estatísticas mostrem que, um ano após terem terminado o curso, mais de 95% dos ex-alunos já conseguiram colocação. É verdade que temos muitos ex-alunos que se encontram a trabalhar no estrangeiro, mas esta capacidade de adaptação a novas realidades é uma grande vantagem que a escola oferece. Os nossos ex-alunos encontram-se espalhados pelos mais variados países do globo onde são muito bem vistos. Não são invulgares relatos de ex-alunos e até de pro�ssionais neste sentido. É certo que a reputação da Arquitetura Portuguesa sendo muito boa ajuda, mas a boa recetividade não é só na Arquitetura que acontece, e até mesmo antes do curso terminar. Ainda há pou-co tempo, tivemos uns alunos na área da Moda que foram receber um importante prémio a Londres.

Conhecida pelas três grandes áreas de formação que oferece (Arquitetura, Urbanismo e Design), a Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) “é a mais completa escola de artes aplicadas do país, com cerca de 3 mil alunos”, sublinha o seu Presidente, o Professor José Pinto Duarte. Pensas em seguir estas áreas? Então, fica o conselho: “a caraterística mais importante s deverão ser “a vontade de conceber, de criar coisas, o desejo de agir sobre a reali-dade, transformando-a, para melhor, claro!”.

Testemunho da área por: Aqui combina-se tradição com inovação

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

Ultimamente, a escola está muito apostada em formar pro�ssionais capazes de trabalhar com a indústria portuguesa contribuindo para aumentar a sua capacidade de inovação, competitividade e exportação. Por este motivo, estamos a procurar fomentar o desenvolvimento de Teses de Mestrado e Doutoramento em colaboração com a indústria, criando simultaneamente oportunidades para os alunos obterem colocação depois de terminarem o curso. Estamos a procurar também fomentar o empreendedorismo, fazendo que os alunos com-preendam que mais de arranjar emprego o podem criar. De salientar que a escola possui um centro de investigação classi�cado de excelente pela FCT, criou recentemente um centro de prestação de serviços e está a criar uma incubadora de empresas.

Muitas vezes, os �nalistas de 12º ano não sabem se possuem o per�l certo para determi-nados cursos… No caso de FA, o que precisam de ter os estudantes para nele ingressarem?

A caraterística mais importante para um jovem que pretenda frequentar um curso na área da Arquitetura, do Urbanismo e do Design é a vontade de conceber, de criar coisas, o desejo de agir sobre a realidade, transformando-a, para melhor, claro! Quanto às competências, elas podem ser muito variadas. A FA é uma escola plural e, assim como procura formar pro�ssionais com um leque de com-petências alargado, também procura captar jovens com per�s variados; a menor habilidade numa área pode ser compensada com uma maior noutra área. Caraterísticas e importantes são o gosto pelo De-senho, pela Geometria, pela Matemática, pela Arte e pelas Novas Tecnologias, mas as capacidades de gerir e organizar também podem ser muito úteis.

O que muda do Secundário para o Superior?Do Ensino Secundário para o Superior há algumas

diferenças importantes. No Superior, espera-se que o aluno tenha maior autonomia e iniciativa. Não é pos-sível ao professor, dada extensão das matérias, expô--las na sua totalidade, pelo que o aluno deve estar preparado para pesquisar o resto da informação em bibliotecas e outras fontes de conhecimento. Existe um aumento do grau de exigência de desempenho, mas este corresponde a um aumento de maturida-de, que é natural na idade em que o aluno inicia a Universidade. Existe uma exigência muito grande em termos de ética académica: por exemplo, não é de todo admissível usar o trabalho de outra pessoa sem o referir explicitamente, senão pode ser-se acusado de plágio o que tem consequências desastrosas que podem levar inclusivamente à expulsão.

José Pinto Duarte,Presidente da Faculdade de

Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (FA - UTL).

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| Design - Produto - Comunicação - Moda

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| Especialização em Arquitectura| Especialização em Urbanismo| Especialização em Interiores

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Licenciaturas| Estudos Arquitectónicos *| Design de Moda | Design

*Diurno e Pós-laboral

Rua Sá Nogueira | Pólo Universitário | Alto da Ajuda | 1349-055 Lisboa | +351 21 361 5000 | www.fa.utl.pt

Secretaria de Pós Graduação (3º Ciclo e Formação Contínua)- [email protected] - 21 361 5818 ou 21 361 50 82Secretaria de Graduação (1º e 2º Ciclos) - [email protected] - 21 361 5027/ 5018/ 5034/ 5035/ 5031/ 5075

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Page 46: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Artes

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Testemunho da área por: Com que linhas se desenha o sonho?

Ricardo acredita que “o mais importante é descobrir a área que gostamos de trabalhar, parar um bocadinho e fazer uma introspeção daquilo que nos dá mais prazer ao fazer”. E o jovem já descobriu. “Gosto mesmo daquilo que faço, é quase como se quando éramos mais pequenos, nos dessem dinheiro para ir jogar à bola para a rua com os amigos”.

Por falar em pequeno, Fábio conta-nos que é desde a infância que desenha e que, até hoje, o encanta fazê-lo. Um encanto que o fez questionar: “não deve haver nada melhor no mundo do que fazer uma coisa que gosto e ainda ser pago por isso”.

A seguir ao Secundário esteve um ano parado, o que lhe per-mitiu, como nos conta, “uma visão completamente diferente do mercado de trabalho”. Foi com outro foco, então, que ingres-sou na área que queria: as Artes e o Design.

“Uma das coisas que mais tenho prazer é ter o luxo de ser uma área consideravelmente descontraída”, no entanto, o ‘na des-contra’ não signi�ca desleixo: “podemos ser alunos descontraí-dos mas focados naquilo que estamos a fazer”, acredita o jovem.

Sem trabalho não se cumprem sonhos Neste momento, Fábio está a fazer o Mestrado em Design e

Cultura Visual no IADE – Creative University, um complemento à Licenciatura em Design que tirou na mesma instituição e ao Curso Pro�ssional em Artes Grá�cas da Escola Pro�ssional Val do Rio. “Quando entrei para a Universidade, sabia que estava a desenvolver as minhas capacidades para ser ainda melhor a fazer o que gosto, a recompensa seria arranjar um emprego num sítio que me permita fazer aquilo que estudei aqueles anos todos e ainda trazer dinheiro para casa”, conta.

O rapaz tem a certeza que as escolhas que fez “foram as mais acertadas” e acredita que “ter vontade e acreditar nos sonhos ajuda em muito, mas só isso não basta, é preciso trabalhar muito também”. Por isso mesmo, e apesar de agora estar com um Mestrado entre mãos, não se tem permitido a parar. “Já tive oportunidade de passar por algumas agências da minha área e deixar a minha marca em alguns trabalhos, paralelamente a isso, tenho os meus projetos pro�ssionais que só consegui realizar graças aos conhecimentos que recebi na Universidade e as experiências e os contactos que lá �z”, refere. A Ilustração e o Design Grá�co são as áreas onde se sente bem e as que mais explora dentro das suas capacidades, quer a nível pro�ssional, quer por mera recriação.

Quem te aconselha teu amigo é! Ainda estás naquela fase em que os pais dão palpites, a tua di-

retora de turma te direciona para a área que acha que tens mais jeito e os teus amigos querem-te arrastar com eles? ‘Ouve’ o que o Fábio tem para te dizer: “somos só nós que decidimos aquilo que queremos, quando isso estiver de�nido é uma questão de ir em frente”.

E, segundo o jovem Designer, não há que ter medo deste salto para o Superior: “a Universidade não é um ‘bicho de sete cabe-ças’, como algumas pessoas podem pensar, basta respeitar a instituição e a tua atitude com os trabalhos e os professores fazem o resto”.

A mão para o Desenho tem-na desde sempre. Fábio Galindro foi crescendo e o sonho cresceu com ele. Tem a certeza de que é isto que quer fazer para o resto da vida e, por isso, é que tem vindo a investir na sua formação. Está agora a tirar Mestrado, mas não deixa de ir experimentando a vida profissional porque, afinal de contas, “acreditar no sonho não basta”, é preciso ir à luta. E ele foi!

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado

E é no percurso académico que, segundo Fábio, “começam a aparecer outras áreas de trabalho que não conhecíamos e não eram necessaria-mente a razão pela qual entramos, no entanto, têm muito interesse”.

“É na vida académica que se criam os maiores laços de amizade, de�nimos os nossos gostos pessoais e o ambiente académico é uma coisa muito boa de se viver, é uma experiência de emoções fortes”, conclui.

Qual é a área que te cabe no sonho? Embora considerem que uma opinião de pai

e mãe “sejam sempre válidas e importantes”, Ana Paula e António Galindro, os pais de Fábio, acreditam que o importante é “ter a certeza de que o �lho está na área do agrado dele”. “Esta decisão é importante para os �lhos, porque os cursos são trabalhosos e se eles estiverem a fa-zer algo que gostam, estimula. Por outro lado, o dinheiro investido, que é mesmo muito, tem de ter algo de positivo, daí ter certeza do passo dado”. E Fábio é exemplo disso mesmo, como salientam os pais, “ele está na área que mais se identi�ca com os sonhos dele, e isso pesou mui-to nestes resultados”.

Fábio Galindro,estudante de

Mestrado em Design e Cultura Visual no IADE

– Creative University.

(...) a Universidade não é um ‘bicho de sete cabeças’, como algumas pessoas podem pensar (...)

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Edição Especial da revista MaisEducativa

À prova de balaTEXTO João Diogo Correia

Quem se quiser dedicar à área da Educação terá de o fazer, literalmente, de corpo e alma. Poucas profi ssões requerem um esforço tão grande. Há que preparar aulas, conquistar os alunos, não tolerar os distúrbios que todos nós conhecemos (às vezes é mesmo preciso berrar), ter sempre energia para passar a matéria da forma mais efi caz, analisar as difi culdades de cada aluno (sem benefi ciar ninguém, se não vêm logo os justiceiros prontos a reclamar), corrigir testes, inventar fi chas e por aí fora. O mais provável é que chegues a casa e só te apeteça cair no sofá, mas outra coisa é certa: a recompensa é inestimável.

No entanto, antes de aceitares este desa� o, faz a ti próprio as seguintes per-guntas: sempre sentiste gosto e vontade de explicar aos outros o que sabes? Entusiasma-te trabalhar com crianças e jovens? Satisfaz-te ajudar os outros a aprender coisas novas? Apetece-te trabalhar coletivamente para o sucesso? Se respondeste que sim a todas elas, não podes deixar de parte a hipótese de escolher esta área.O primeiro passo é candidatares-te a Educação Básica. Esta Licenciatura vai fornecer-te todas as bases para mais tarde escolheres o nível com que mais te identi� cas: Pré-Escolar, se pretendes ser educador de infância em escolas e creches; 1º Ciclo, se pretendes ser professor primário; ou 2º Ciclo se preferes dar aulas aos 5º e 6º anos. Se a escolha for a Educação Primária, por exemplo, imagina a satisfação que vais sentir quando vires os sorrisos de alunos que con-seguem ler um livro sozinhos pela primeira vez, escrever um ditado (quase) sem erros ou resolver um problema matemático. Vê as coisas por este prisma: terás oportunidade de instruir e inspirar a próxima geração de músicos, matemáticos, enfermeiros, cientistas, astronautas, � lósofos, entre muitos outros. Quem é que não se lembra do seu professor primário e não o recorda com carinho? É uma carreira exigente, terás de ter conhecimento de várias áreas (Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, História, Sociedade ou Ambiente), tal como das caraterísti-cas especí� cas das crianças pequenas. Será também grati� cante no sentido em que poderás ver o efeito de tanto esforço. Ao longo dos anos, as crianças ama-durecem como alunos e, essencialmente, como cidadãos. Ajudarás a criar um mundo bem melhor, aluno a aluno. E por falar em mundo melhor, “tarde é o que nunca vem” e se acreditas que os mais velhos têm tanto direito a aprender como os mais novos, Educação Sénior é o que procuras. Ainda não é uma Licenciatura muito conhecida, mas todos preveem o aumento de candidatos dado o envelhe-cimento do nosso país. Com o lema “nunca é tarde para aprender”, vais ver como ensinar a um ‘jovem’ de 70 anos pode ser muito grati� cante.Por outro lado, com a Licenciatura em Educação Social poderás ser uma mistura de professor e assistente social numa só pro� ssão. Irás dedicar-te à prevenção e resolução de casos de problemas sociais, emocionais e socioeducativos através da formação de crianças, famílias e comunidades. Este é um dos maiores desa� os que te podemos apresentar, sentes-te à altura?Não te esqueças que se não te sentires com estofo para ser professor, uma Licenciatura em Ciências da Educação permite que te tornes coordenador, consultor, assessor, agente de desenvolvimento, investigador, plani� cador, formador ou avaliador.Por � m, e mais vasto ainda, outra vertente que tem muito a ver com o desenvol-vimento humano: a Psicologia. Responsável por tratar das dores dos pacientes (das mentais e não das outras), precisas de uma grande sensibilidade para que te possas tornar psicólogo, já que é de mente, razão, instintos, emoções, desejos e comportamentos das pessoas que se trata. Tem vários ramos que podes mais tarde seguir (Psicologia Clínica, Educacional, Social e das Organizações...) e vários concorrentes, que os Cursos de Psicologia são muito procurados, mas também tem um poço de problemáticas nas quais te podes envolver.Já viste a quantidade de opções que tens na mesa? Já te estás a imaginar de giz na mão? Ou já deste por ti a aconselhar amigos sobre problemas pessoais e a pensar fazer disso a tua vida? Então informa-te bem e faz a tua escolha – nós garantimos que, independentemente da idade dos alunos ou dos pacientes, vais voltar a casa com algumas dores de cabeça, mas muitas razões para sorrir.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Educação e Psicologia

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Qual foi o curso que tiraste e em que instituição?Gosto muito de aprender. Como tal, dedico boa parte da

minha vida quotidiana ao estudo. Em 2011, terminei o Mestrado em Psicologia da Educação, defendendo a minha Tese de Mes-trado (Estudo comparativo do auto e hétero-conceito no Pré--Escolar) no ISPA – Instituto Universitário. Entretanto, frequentei um ano letivo no Newbold College, em Inglaterra, onde tirei o Curso do Cambridge do Nível Avançado em Inglês (CAE), bem como um curso de Christian Counselling. Não contente com estas formações, decidi retomar os estudos após concluir o pro-cesso de entrada como membro efetivo, após terminar o estágio pro�ssional e formação, na Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP). Atualmente, encontro-me a terminar a Licenciatura em Educação Básica, num regime de Unidades Isoladas (creditação de competências), na Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich (ESEIMU). Pretendo, ainda, iniciar já no próximo ano letivo, o segundo Mestrado em Educação Básica de Pré-escolar e Primeiro Ciclo, também na ESEIMU.

Quais são as principais ferramentas, a nível de conheci-mentos e aprendizagens, que a frequência no Ensino Supe-rior te deu para a tua atividade pro�ssional?

(...) Ser Psicóloga é uma mais-valia para poder tornar-me numa boa professora ou educadora, pois permite-me olhar para as crianças e as suas famílias com maior empatia e serenidade. Ensina-me a ser paciente e esperar pelo tempo da criança, não querendo que ela aprenda depressa demais. Penso que estas ferramentas irão marcar a diferença quando me candidatar a uma vaga como Educadora ou Professora.

Atualmente, enquanto Professora de Inglês no Pré-Escolar, sin-to que tenho vantagens, não apenas a nível de conhecimentos teóricos (desenvolvimento da criança, da linguagem, conheci-mentos técnicos da língua inglesa), mas, sobretudo, na de�nição de objetivos realistas (de acordo com o nível de desenvolvimen-to de cada grupo) e na elaboração de estratégias adequadas (construção de materiais, dinâmicas). Como psicóloga, esta visão alargada em Educação permite-me colocar em prática técnicas que relacionem os modelos teóricos em Psicologia, como o mo-delo ecológico/sistémico, cognitivista e construtivista, aos mo-delos teóricos em Educação, como, por exemplo, o Currículo de Orientação Cognitiva, a Pedagogia de Situação ou a Pedagogia Relacional. Ou seja, permite-me encontrar estratégias práticas que respondam diretamente às necessidades das crianças, das suas famílias e da escola, privilegiando a relação e o brincar.

Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos no Ensino Superior na tua área mas estão indecisos, até porque só se fala em crise?

(...) Não é fácil nem tranquilo, mas, na altura de decidir, existem vários aspetos a pesar na balança: os meus interesses (o que é que eu me vejo a fazer em 30 anos), as minhas aptidões (quais são as áreas académicas em que tenho mais facilidade) e qual a saída pro�ssional (mercado de trabalho). É necessário procurar, ver, conhecer, experimentar, para se conseguir decidir com segurança. Nesse sentido, aconselho aos jovens que pensam em

Lara Custódio acumula ao trabalho de Psicóloga Educacional as aulas de Inglês a crianças do Pré-Escolar e, segundo ela, uma coisa ajuda a outra. Se dizem que o saber não ocupar lugar, a ela, ocupa-lhe os dias inteiros. Não contente com os diplomas que tem, continua a investir na sua formação porque, só assim, se supera a si própria. Se, nesta altura de escolheres o teu futu-ro, estás à beira de um ataque de nervos, não desesperes e lê o que a Lara tem para te dizer.

Testemunho da área por: “O meu maior ânimo é sentir que sou útil a alguém”

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pela entrevistada

ingressar no Ensino Superior que experimentem estágios ou voluntariados (por exemplo, nas férias de verão), que visitem os locais de trabalho e que peçam para conversar com responsáveis (nem sempre é fácil, mas vários pro�ssionais não se importam de ajudar). Aconselho que sejam curiosos e pesquisem, na internet ou em pan�e-tos, quais as disciplinas que irão ter se escolhe-rem determinado curso. Não �quem ansiosos se não gostarem, aparentemente, de algumas unidades curriculares, pois é raro gostarmos de tudo o que fazemos num trabalho. Pensem se conseguem visualizar-se nesse tipo de atividade em x anos e se essa atividade se enquadra no vosso projeto pessoal de vida e carreira.

Lembrem-se, acima de tudo, que se não esti-verem predispostos a investir tempo, dinheiro, esforço, não conseguirão superar-se a si mesmos nem superar esta crise. As crises servem para nos ensinar a paciência e a perseverança. O impor-tante é aprender com todos os aspetos mais ou menos positivos da vida.

Em que projetos pro�ssionais estás atual-mente envolvida e o que é que mais gostas no trabalho que fazes diariamente?

Atualmente exerço a pro�ssão de Psicóloga Educacional em contexto clínico. Para além disso, trabalho como Professora de Inglês, dando aulas a crianças entre os dois e os cinco anos, num Jardim de Infância (IPSS), em Setúbal. Saio muitas vezes de casa às 7h e regresso às 22:30h, o que requer muita força de vontade, compreensão por parte do marido e, também, muita disciplina.

O que te faz sorrir todos os dias?O que mais gosto e me faz sorrir cada dia são

os sorrisos, os abraços e o carinho das crianças. É surpreender-me com o que dizem e pela forma incrível como aprendem, simplesmente, por estar e brincar. É recordar as partilhas e progressos, valorizar o esforço e colaboração das crianças que acompanho em clínica e as suas famílias. O meu maior ânimo é sentir que sou útil a alguém, e que a minha ação in�uencia pela positiva algumas vidas.

Lara Custódio, Psicóloga Educacional e professora de Inglês do Ensino Pré-Escolar.

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Escola Superior de Educação

Artes Visuais & Tecnologias Artísticas

Ciências do Desporto

Educação Básica

Educação Musical

Educação Social

Gestão de Património

Línguas e Culturas Estrangeiras

Tradução e Linguagem em Língua Gestual Portuguesagua Gestual Portuguesa

LICENCIATURAS

Para mais informações consultar www.ese.ipp.pt

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duração dos cursos: 3 anos letivos

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Educação e Psicologia

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Educar tem muito que se lhe diga

Em termos de saídas pro�ssionais na área de Educação e Psicologia, como se posiciona o IPBeja? O feedback dos alunos é positivo?

No IPBeja não existem Cursos de Licenciatura em Psicologia. Há um Curso de Mestrado em Psicogerontologia Comunitária, no qual leciono duas unidades curriculares. Leciono também unidades curriculares em dois cursos da área da Educação. Re�ro--me ao curso de Licenciatura em Educação Básica e ao Curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. O primeiro Curso (Licenciatura em Educação Básica) não habilita para a docência. Essa habilitação só pode ser adquirida mediante a frequência, no caso do IPBeja, do 2º Curso atrás refe-rido, o qual permite, em termos de saídas pro�ssionais, exercer funções docentes em jardins-de-infância e escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico. Ainda relativamente ao Curso de Licenciatura em Educação Básica, para além de permitir que os estudantes possam ingressar num curso de Mestrado em Ensino, possibilita a intervenção dos licenciados em contextos educativos não formais, nomeadamente, em centros culturais e artísticos, museus, biblio-tecas e ludotecas; centros de educação interativos de ciência e tecnologia; centros de formação artística; centros de ocupação de tempos livres; extensões educativas e de lazer de câmaras muni-cipais e juntas de freguesia; instituições de solidariedade social; e programas de complemento educativo.

Relativamente à inserção das alunas destes dois cursos no mercado de trabalho, as que frequentaram o Mestrado acabaram recentemente o seu curso, não sendo possível, de momento,dar uma informação exata de quantas já estão a trabalhar. Tenho tido algumas informações de ex-alunas, algumas das quais já estavam a trabalhar em instituições na área da Educação e que por lá continuam, representando o curso que frequentaram uma mais--valia para elas próprias e para essas instituições. Tenho também informações de ex-alunas que conseguiram entrar em programas na área da educação em IPSS. Mas, como já referi não possuo, por enquanto dados exatos, até porque ainda passou pouco tempo desde que as alunas concluíram os seus cursos. Quanto às alunas que concluíram o curso de Educação Básica, todas elas ingressa-ram no curso de Mestrado, pelo que, não se pode falar de inserção no mercado de trabalho destas alunas.

Muitas vezes, os �nalistas de 12º ano não sabem se possuem o per�l certo para determinados cursos… No caso dos cursos onde leciona, o que precisam de ter os estudantes para neles ingressarem?

Quanto ao per�l dos estudantes, tendo em vista o seu ingresso nos cursos da área da Educação, entendo que o estudante deve ser uma pessoa empática, que gosta de trabalhar em grupo e que possua o que designo por pulsão epistemofílica, ou seja, que seja alguém interessado permanentemente em adquirir novos conhecimentos. Dado que pode ser do interesse dos leitores, pres-to também informações relativamente ao ingresso no curso de Licenciatura em Educação Básica do IPBeja. As provas de acesso são as seguintes: 02 Biologia e Geologia, 09 Geogra�a, 11 História, 16 Matemática e 18 Português. O estudante para concorrer basta--lhe a aprovação numa destas provas.

Gostar de crianças e de ter muita paciência pode não ser suficiente para ingressar num Curso Superior relacionado com Educação, nas palavras de José António Espírito Santo: “entendo que o estudante deve ser uma pessoa empática, que gosta de trabalhar em grupo e que possua o que designo por pulsão epistemofílica, ou seja, que seja alguém interessado permanentemente em adquirir novos conhecimentos”.

Testemunho da área por:

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

José António Espírito Santo,

Professor de Psicogerontologia Comunitária e de

Educação no Instituto

Politécnico de Beja

(IPBeja).

(…) é exigido, agora muito mais trabalho aos atuais alunos do que aos que frequentaram o Ensino Superior na fase pré-Bolonha.

O que muda do Secundário para o Superior? No Ensino Superior o que muda, fundamen-

talmente, em relação ao Ensino Secundário é o volume de trabalho, porque, de acordo com os Princípios de Bolonha, é exigido, agora muito mais trabalho aos atuais alunos do que aos que frequentaram o Ensino Superior na fase pré-Bolo-nha. Decorre daqui a necessidade dos estudantes fazerem uma gestão equilibrada dos tempos de estudo/trabalho e de lazer.

Que tipo de coisas pode um estudante de Educação e Psicologia ir fazendo para se preparar para o mercado de trabalho além de estudar a�ncadamente?

Na situação atual de crise, de incerteza e de globalização, o estudante tem que se preparar para o mundo global, daí a importância de estar aberto a entrar em programas de mobilidade, não só em programas no espaço europeu, como o programa Erasmus, mas também noutros pro-gramas noutras outras zonas do globo. O capital de conhecimentos e de experiências adquiridas neste tipo de programas é de extrema utilidade na perspetiva de abertura de possibilidades, não só pelo currículo que se cria, mas também pelas oportunidades de emprego que podem surgir, muitas delas nos próprios locais de destino destes programas. É também muito importante passar por experiências de voluntariado e de part-time (neste último caso quando for possível), porque quando as entidades empregadoras olham para o currículo de um candidato a um posto de trabalho não valorizam só o diploma e a nota do curso, tendendo cada vez mais a olhar para esse tipo de experiências, que são indicadores da proatividade do candidato.

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Cursos de Especialização Tecnológica (CET): • Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário (2 semestres) ; • Técnicas de Gerontologia (2 semestres).

1º Ciclo - Licenciaturas com estágio desde o 1º ano: • Serviço Social (Provas de Ingresso: Português ou História ou Economia) (7 semestres); • Gerontologia Social (Provas de Ingresso: Português ou História ou Matemática) (6 semestres).

2º Ciclo - Mestrados: • Gerontologia Social (3 semestres); • Intervenção Social na Infância e Juventude em Risco de Exclusão Social (4 semestres). (Opções de Trabalho final nos Mestrados: Dissertação, Trabalho de Projecto ou Estágio com relatório final).

Pós-Graduações: • Gestão de Organizações de Economia Social (135 horas); • Intervenção Social numa Perspectiva Sistémica e Familiar (150 horas); • Políticas de Habitat e (Des)Qualificação Social (235 horas).

Contactos: Av. Dr. Manuel Teixeira Ruela, 370

4460-362, Sra da Hora (Metro Sete Bicas, J/Norte Shopping)

Tel: 229 577 210 | Fax: 229 577 [email protected] | [email protected]

www.isssp.pt

A nossa oferta formativa para o ano lectivo 2013/2014

Licenciatura em Educação Básica (3 anos letivos)

Mestrados:-Educação Pré-Escolar (2 semestres)-Educação Pré-Escolar e 1ºCEB (3 semestres)

CETAssessoria e Serviços Educativos (1 ano letivo)

EPPSCurso Técnico de Apoio à Infância (3 anos letivos)

Pós-Graduação (2 semestres):-Direção de Escolas-Supervisão Pedagógica e Avaliação Docente

Rua do Jardim à Estrela, 16 | 1350-184 Lisboa | Tel: 213 929 560 | Fax: 213 929 569

[email protected] | www.facebook.com/esei.maria.ulrich

Ano Letivo2013/2014

www.eseimu.pt

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Educação e Psicologia

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Testemunho da área por:

Foi por volta dos 13 anos que o interesse de Sara despertou para a Psicologia, graças a um episódio que a marcou: “quando um membro da família consultou uma psicóloga e me expli-cou em que consistia este trabalho”, começa por nos contar. Um episódio que não lhe saiu da cabeça e que transformou num objetivo: “quando cheguei ao 10º ano, soube que era esse o curso que queria e ia tirar”.

Ao longo do curso foi tendo “cada vez mais a certeza” que a Psicologia Clínica era o caminho que queria seguir, apesar da realidade do mercado de trabalho que se apresenta aos jovens do nosso país. “Embora neste campo as saídas pro�ssionais não sejam as melhores, acredito que para quem tem mesmo vontade e gosto, há sempre solução”, diz-nos, con�ante.

A jovem acredita que “para seguir Psicologia é necessário gostar mesmo da área, pois não é fácil”. Se, tal como a Sara, esta área preenche o teu coração, ela deixa-te um conselho: “se for mesmo isso que queres e sonhas, então o melhor conselho que posso dar é que te apliques bastante e te dediques ao curso, pois, no �nal, todos os pequenos e grandes esforços serão recompensados com a alegria de teres um curso na área que realmente gostas”.

Está agora a terminar o curso e não há volta a dar. Mesmo se houvesse, Sara é clara a dizer que “faria tudo de novo”. “Não me imagino a seguir outro caminho na vida”, reitera.

“Nem tudo é perfeito, mas são, também, as di�culdades que nos ajudam a crescer e a �car preparados para os percalços que o futuro reserva”, acredita a jovem açoriana. Mas, atenção, que se nem tudo é perfeito também não o é difícil, diz ela: “en-contramos pessoas que mudam a nossa vida, colegas que se tornam amigos e, claro, existem sempre as festas académicas que ajudam a descontrair um pouco do estudo diário”.

Um salto sem rede A viagem de Sara não se fez só em termos geográ�cos. A

jovem, que teve que voar de Ponta Delgada, nos Açores, para Lisboa a �m de ingressar no ISPA, diz que este “foi um pas-so gigante, porque fui obrigada a ter que aprender a ser completamente independente”. Hoje, reconhece que cresceu e amadureceu com a experiência de não ter os pais por perto para lhe “ampararem as quedas” e lhe darem “os mimos como dantes”. No que toca ao estudo, a entrada no Ensino Superior também foi, para Sara, um salto de gigante: “senti um grau de exigência muito maior nas aulas e nos exames, apesar de ter tido sempre professores exigentes ao longo do Secundário”. “No ISPA, os professores são extremamente acessíveis a tudo o que precisemos”, conclui.

Um investimento que compensa “Para nós, tudo mudou”. É desta forma que os pais de Sara

descrevem como foi, também, para eles, viver esta experiên-cia de ter a �lha a estudar a léguas de casa. Maria e Francisco Cabral confessam que a lista de prioridades da família foi revista porque, dizem eles, “o bem-estar e a segurança da nossa �lha passaram para primeiro plano”. Tiveram de “abdicar de alguns ‘excentricismos’” a que estavam habituados, mas acreditam

Dos Açores rumou a Lisboa com o sonho de estudar Psicologia no horizonte. Sara Cabral saiu de-baixo da ‘asa’ dos pais e foi com trabalho e dedicação que conseguiu levantar voo. Está, agora, no último ano da Licenciatura em Psicologia no ISPA – Instituto Universitário e é ao sonho que se agarra quando o cenário da realidade do mercado de trabalho não é tão bom quanto queria.

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pela entrevistada

estar a ser “compensados” pelo crescimento da �lha “como pessoa e como futura pro�ssional na área que escolheu”.

“Felizmente, quer pelos ensinamentos trans-mitidos, quer pela aplicação dos mesmos por parte da nossa �lha, e ainda pelo ambiente que o local de aprendizagem lhe proporciona, e falo do ISPA, o orgulho que sentimos pelo seu com-portamento como pessoa e pelos resultados académicos obtidos, transmite-nos uma grande paz de espírito e de missão cumprida como pais”, dizem eles sem falsas modéstias.

E quando foi preciso tomarem uma decisão quanto à formação da �lha, escolheram o ISPA – Instituto Universitário por acreditarem que, no que toca à Psicologia, este é o “Instituto mais conceituado e exigente, sem dúvida”.

Orgulhosos do percurso de Sara na instituição, resumem a sua felicidade numa frase: “a cada ano de formação, notamos que a nossa �lha está mais preparada para enfrentar o futuro e o mundo”.

Sara Cabral, estudante de

Psicologia no ISPA –

Instituto Universitário.

Nem tudo é perfeito, mas são, também, as dificuldades que nos ajudam a crescer e a ficar preparados para os percalços que o futuro reserva.

“Não me imagino a seguir outro caminho na vida”

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Se o teu instinto natural sempre esteve mais virado para a escrita do que para as contas, para a interpretação de texto do que para o raciocínio matemático, para a Literatura do que para outras questões práticas como a Economia ou a Gestão Financeira, tens aqui muito por onde escolher.

A dança das palavrasTEXTO João Diogo Correia

A escrita é a presença mais assídua nesta área, principalmente para quem queira arriscar uma carreira no Jornalismo (e aqui ‘arriscado’ é mesmo a palavra certa) ou tenha ‘dedo’ para a escrita literária, que tanto pode servir para a publicação de textos e livros, como para a representação. Ser crítico de Literatura, Cinema ou Política são opções para aqueles que, além da facilidade em expressar ideias, te-nham bom sentido analítico e capacidade de síntese. Para os criativos, a Publicidade e o Marketing, também ligados a área das Tecnolo-gias, têm muito potencial.Mas não penses que o Português é a única disciplina que tens de ter em conta. Se és dos que gosta de saber todos os pormenores quando chega o dia do teste de História, poderás vir a ter um percurso de sucesso na área das Letras. Basta pensar que para seres arqueólogo, antropólogo, historiador, � lósofo, sociólogo ou conservador de museus (se quiseres ser um bocadinho mais original) precisas de uma grande bagagem histórica e deves interessar-te por estudos e investigações sobre as origens e a evolução do Homem e das socie-dades. E, por falar nelas, se passarmos rapidamente para a atualidade, vemos que cresce o número de sociedades desiguais. A riqueza mal distribuída provoca o empobrecimento de mais famílias, não só em Portugal como um pouco por toda a Europa e pelo mundo. A forma mais direta de o combateres talvez seja seguires pelo serviço social. Precisas de um bom estofo, ali mesmo ao pé de um bom coração, e de te saberes sacri� car pelos outros (mas não precisas de fazer greve de fome). Os problemas sociais que decorrem da pobreza ou da discrimi-nação, seja ela racial, de género, orientação sexual ou condição física ou social têm de estar no topo das tuas preocupações. Não ligues se te disserem que não podes querer mudar o mundo, porque mudar o mundo de uma pessoa já é muito mais do que a maior parte das outras consegue fazer.A área das Letras não � ca completa sem duas opções extremamente marcantes: Advocacia e Política. Interpretar leis, intervir face aos tribunais, em representação do Estado ou de outros, ou redigir docu-mentos jurídicos pode não soar entusiasmante, mas candidatos é que não faltam. Os Cursos de Direito estão entre os mais procurados por quem sai do Secundário. Já a Ciência Política ou as Relações Inter-nacionais têm vindo a aumentar a popularidade e, para os que não se importavam de largar já tudo para viajar pelo mundo, a carreira de diplomata é mais do que aliciante. Convém é que saibas falar outras línguas. O inglês já deve fazer parte do teu dia-a-dia, por isso o impor-tante é encontrares forma de te diferenciares (experimenta o Árabe ou o Mandarim). Como para tudo o resto, para as línguas é preciso tra-balhar e insistir, mas também faz falta algum talento natural. Às vezes parece que há pessoas que vêm um ou dois � lmes noutra língua e começam logo a ‘arranhar’ nalgumas palavras. Para esses, a tradução de textos, documentos ou livros não deve ser uma di� culdade. E, mais uma vez, ser diferente pode permitir encontrar trabalho com regula-ridade, mesmo em regime freelancer, feito e pago à peça (e olha que às vezes até pagam por cada palavra traduzida). Enveredares pela Tradução pode também servir-te para lecionar línguas e literaturas.Se sentes que as Letras são a tua saída, não hesites. Vais ouvir dizer que o desemprego está a aumentar e que estas pro� ssões são as mais afetadas. Não é mentira, mas vais ver que o trabalho e o esforço acabam por ser sempre recompensados.

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Letras

Antes de mais, qual é a sua formação e por que instituições passou ela?

Sou licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), tenho Mestrado em Desenvolvi-mento e Cooperação Internacional do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), com uma Tese de Mestrado sobre Integração Económica, tenho um curso de Jornalismo tirado no CENJOR e ainda uma Pós-Graduação em Estudos Europeus, também tirada no ISEG.

Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo em tempos de crise. Quais são as principais ferramentas que a sua formação lhe deu para a sua atividade pro�ssional?

Para a minha atividade pro�ssional enquanto jornalista estas formações deram-me uma base alargada do ponto de vista da cultura geral, por um lado, e de especialização em Economia, por outro, que me têm sido úteis ao longo da vida. Do ponto de vista de professor universitário na UAL, foram fundamentais para o meu crescimento como professor que, aliado à prática, ao estudo diário, à preparação das aulas e ao acompanhamento dos alunos, tem sido fundamental para poder ensinar e poder deixar um valor de conhecimento aos alunos.

Para os alunos que veem o seu futuro passar pela área das Letras e, concretamente, no Jornalismo, que conselhos lhes dá?

Do ponto de vista do Jornalismo, a parte que eu leciono, e que tem a ver com as aulas de Jornalismo Televisivo, é fundamental o exercício e o desenvolvimento de reportagens e a realização de trabalhos práticos. Felizmente na UAL temos uma infraestrutura extraordinária que, quer do ponto de vista da Televisão, quer do ponto de vista da Rádio, quer do ponto de vista do Online, nós conseguimos funcionar como uma verdadeira redação. Aliás, temos um site que é o New4Media, um site de convergência e que junta todos os trabalhos de Rádio, de Televisão e todos os trabalhos feitos Online. O que acontece é que nós funcionamos como uma autêntica redação, o que permite aos alunos quando chegam ao mercado de trabalho estarem muito mais bem pre-parados para poderem enfrentar essa competitividade e aquilo que é o desa�o do dia-a-dia de fazer notícias e reportagens.

Divide o seu dia-a-dia entre as salas de aula da UAL e a reda-ção da TVI, o Ensino e o Jornalismo. Posso perguntar-lhe de qual destas suas duas pro�ssões gosta mais?

Eu gosto das duas coisas e as duas coisas complementam-se. Muitas vezes, no Jornalismo vivemos a espuma do dia, a espuma da atualidade... Aquilo que estamos a falar hoje nada tem a ver com aquilo que estamos a falar amanhã e nada vai ter a ver com aquilo que, provavelmente, estaremos a falar dois dias depois. O trabalho universitário é um trabalho muito mais de re�exão, é um trabalho mais de consistência, de aprofundamento e há uma grande complementaridade entre as duas áreas, o que me permite ter uma abordagem mais fácil para o Jornalismo, mais abrangente, no sentido em que estou obrigado a estudar uma série de áreas e uma série de vertentes para poder dar aulas

Dá a cara pelas notícias na TVI e na TVI24. Pivot conhecido de todos nós, Pedro Pinto divide os seus dias entre a redação e as salas de aula da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). Não consegue escolher de qual destes amores gosta mais e, por isso, tenta conciliá-los da melhor forma (mesmo vivendo a um ritmo diário alucinante). Se as áreas das Letras e do Jornalismo, mais concretamente, são o que queres para o teu futuro, ‘ouve a voz’ da experiência.

Testemunho da área por: As Letras para ele não são ‘notícia’

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado

que, depois, também me são úteis no Jornalismo. Sobretudo, permitem-me não �car muitas vezes pela rama, pela super�cialidade que, muitas vezes, o Jornalismo acaba por redundar.

O que lhe dá mais gozo nestas duas pro�s-sões que escolheu para a sua vida?

No Jornalismo dá-me gozo viver a atualidade do dia-a-dia, estar na primeira �la a assistir ao seu desenrolar e estar a participar no reportar dessa mesma atualidade. É um gozo enorme. É um gosto pessoal que eu espero nunca perder porque tenho o privilégio de fazer uma coisa de que gosto particularmente. Do ponto de vista de professor universitário, aquilo que me dá mais satisfação é poder transmitir aos alunos conhecimentos que depois possam funcionar como ferramentas importantes ao longo da sua vida pro�ssional. Enche-me de orgulho ter sido professor de pessoas que, depois, vieram a seguir carreiras no Jornalismo ou nas Relações Internacionais e em que eu, modestamente, tive uma quota parte de responsabilidade por tê-los feito crescer. Embora o mérito seja dos alunos e não, exatamente, dos professores.

Pedro Pinto, Professor e

Coordenador da Pós-Graduação

em Televisão da Universidade

Autónoma de Lisboa e Jornalista da TVI.

No Jornalismo dá-me gozo viver a atualidade do dia-a-dia, estar na primeira fila a assistir ao seu desenrolar e estar a participar no reportar dessa mesma atualidade.

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Cuidados VeterináriosManeio e Utilização do CavaloMecanização e Tecnologia AgráriaOlivicultura e Tecnologia do AzeiteQualidade AmbientalSegurança e Higiene AlimentarTecnologias de Produção Integrada em HortícolasViticultura e Enologia

Agronomia*Engenharia do AmbienteNutrição Humana e Qualidade Alimentar Produção Animal *Tecnologia Alimentar***acreditado pela A3ES / em processo de registo pela DGES**em acreditação pela A3ES

Artes Plásticas e MultimédiaEducação e Comunicação MultimédiaEducação BásicaEducação Social

Formação Cientí� ca para a DocênciaNecessidades Educativas Especiais domínio cognitivo motorMediação de Con� itosMediação Familiar

Administração EducacionalDidática do PortuguêsEducação e Comunicação MultimédiaEducação em Matemática e em CiênciasEducação Social e Intervenção ComunitáriaCiências da Educação_ Àrea de Supervisão e Orientação Pedagógica

Educação Pré-Escolar Educação Pré-Escolar e em Ensino do 1ºCiclo do Ensino BásicoEnsino do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico

Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos Desenvolvimento de Produtos Multimédia

Condição Física e Saúde no DesportoDesporto de Natureza e Turismo Activo Treino Desportivo Psicologia do Desporto e do ExercícioGestão das Organizações DesportivasAtividade Física e Estilos de Vida Saudável

Enfermagem (entradas no 1º e 2º semestre)

Enfermagem de Saúde Materna e ObstetríciaEnfermagem ComunitáriaEnfermagem de Reabilitação

Enfermagem da FamíliaCuidados PaliativosCuidados ContinuadosEnfermagem de Saúde da Criança e Jovem

Enfermagem de Saúde Materna e ObstetríciaEnfermagem de Saúde FamiliarEnfermagem ComunitáriaEnfermagem à Pessoa em Processo de Doença na ComunidadeEnfermagem de ReabilitaçãoEnfermagem de Saúde da Criança e Jovem

Erasmus Mundus em Enfermagem de Emergência e Cuidados Críticos (em parceria com as Universidades de Oviedo, Metropolia de Helsinquia e Universidade do Algarve)Supervisão em Enfermagem (em parceria com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa)

Administração PúblicaContabilidade e FiscalidadeGestão de EmpresasInformáticaMarketing e Publicidade

Gestão PúblicaContabilidade e FinançasSistemas de Informação de Gestão Gestão de Organizações de Economia Social Empreendedorismo Marketing e Publicidade

Agricultura SustentávelCulturas Horto-IndustriaisProdução de Plantas Medicinais e para Fins IndustriaisProdução e Tecnologia AnimalTecnologia Alimentar

Cursos de Especialização Tecnológica (Nível V) (1 ano)

Licenciaturas (1ºciclo) (3 anos)

Mestrados (2ºciclo) (2 anos)/ Pós-graduações (1 ano)

Agarra o teu Futuro!

www.ese.ipsantarem.pt

www.esg.ipsantarem.pt

www.esdrm.pt

www.ipsantarem.pt

www.essaude.ipsantarem.pt

Licenciaturas (1ºciclo) (3 anos)

Pós-Graduação (1 ano)

Mestrados (2ºciclo) (2 anos)

Mestrados (2 anos)(que habilitam para a docência)

Cursos de Especialização Tecnológica (Nível V) (1 ano)

Licenciaturas (3 anos)

Licenciatura (1ºciclo) (4 anos)

Pós-Licenciatura de Especialização (1 ano)

Pós-Graduações (1 ano)

Mestrados (2ºciclo) (2 anos)

Mestrados (em parceria) (2 anos)

Licenciaturas (1ºciclo) (3 anos)

Mestrados (2ºciclo) (2 anos)

www.esa.ipsantarem.pt

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Desporto Área de especialização em : Treino Desportivo Condição Física e Saúde Desporto de Natureza Educação Física Escolar

Psicologia do Desporto e do ExercícioActividade Física em Populações Especiais

Mestrados (2ºciclo) (2 anos)

Actividade Física na Gravidez e Pós-PartoTreino Desportivo

Pós-Graduação (1 ano)

Atividades de Animação e MultiatividadesDesportos de MontanhaDesportos Náuticos

Especializações (1 ano)

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Letras

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Letras à vista

Em termos de saídas pro� ssionais, como se posiciona a FLUP? O mercado tem recebido bem os recém-licenciados? O feedback dos alumni é positivo?

Hoje, é difícil falarmos em saídas pro� ssionais óbvias ou dire-tamente relacionadas com os cursos que se frequentaram. No entanto, no que à Faculdade de Letras da Universidade do Porto diz respeito, não me parece que haja um maior desajuste ou um maior insucesso na procura do primeiro emprego do que em ou-tras áreas do saber. Pela sua dimensão e variedade de formações (que vão desde as áreas tradicionais, como Línguas, Literatura, Cultura, História, História de Arte, Arqueologia, Filoso� a ou Geo-gra� a a áreas mais inovadoras como a Ciência da Informação ou as Ciências da Comunicação, com forte ligação com os media), a FLUP posiciona-se muito positivamente no acesso ao mercado de trabalho, numa conjuntura adversa e, como sabemos, hostil para com jovens licenciados, mestres e até doutores.

Muitas vezes, os � nalistas de 12º ano não sabem se possuem o per� l certo para determinados cursos… No caso de Letras, o que precisam de ter os estudantes que a desejem frequentar?

Um estudante do 12º ano deverá equacionar vários fatores antes de escolher o curso em que se pretende inscrever. Esses fatores não podem passar apenas por uma ponderação que se prenda fundamentalmente com notas e médias de acesso. Embora saibamos que essa é uma questão importante, devemos fomentar uma escolha baseada nas competências e nos interesses de cada estudante. No caso da FLUP, os estudantes deverão interessar-se por questões que se prendem com as ciências sociais e humanas, nas suas variadas vertentes.

O que muda do Secundário para o Superior? Grau de exigência, métodos de estudo, maturidade e relação com os docentes…

Houve sempre uma grande diferença ente o Ensino Secundário e o Superior. Hoje, essa diferença é mais acentuada, dado que, infelizmente, no Ensino Secundário, os estudantes estão dema-siado preocupados com a obtenção de uma determinada nota e perdem a capacidade crítica e criativa, na medida em que são quase obrigados a responder a perguntas previamente formata-das pelo modelo do exame. No Ensino Superior, pede-se-lhes que amadureçam os conteúdos programáticos transmitidos em sala de aula e que tentem aprofundar, autónoma e criticamente, os vários pontos do programa.

Que tipo de coisas pode um estudante ir fazendo para se prepa-rar para o mercado de trabalho além de estudar a� ncadamente?

Nos tempos que correm, mais do que nunca é necessário possuir uma formação alargada e viver experiências diversi� cadas que, inevitavelmente, conferem aptidões e modos de encarar o mundo e o trabalho de modo inovador. A capacidade de adapta-ção e a formação polifacetada são hoje fundamentais para uma integração empreendedora e positiva: já lá vão os tempos em que se poderia repetir durante uma vida pro� ssional os saberes restritos que se tinham aprendido na Universidade; hoje, o ensino universitário deverá ser o lugar onde os estudantes aprendem a aprender, isto é, onde adquirem competências para responderem de maneira e� ciente e satisfatória às exigências do mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e exigente.

Se estás ainda confuso e não sabes que área seguir, mas aprecias “questões que se prendem com as Ciências Sociais e Humanas, nas suas variadas vertentes”, é possível que estejas talhado para um Curso Superior em Letras, refere a Diretora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), Maria de Fátima Marinho, em entrevista.

Testemunho da área por:

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada

Maria de Fátima Marinho,

Diretora da

Faculdade de Letras

da Universidade do

Porto (FLUP).

(...) o ensino universitário deverá ser o lugar onde os estudantes aprendem a aprender, isto é, onde adquirem competências para responderem de maneira efi ciente e satisfatória às exigências do mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e exigente.

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Licenciaturas

[email protected] 21 439 82 24/25/43

Fábrica da Pólvora de Barcarena 2730-036 Barcarena - Oeiras

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Letras

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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Se estás angustiado, agora que tens em mãos a difícil tarefa de escolher um curso, descansa, porque não és o único. Na altura de escolher um caminho, Tomás confessa que também se sentiu “an-gustiado” por ter de optar por uma solução monodisciplinar. Foi então que descobriu o curso de Artes e Humanidades. “O modelo deste Curso, por agora inédito em Portugal, é uma fórmula de sucesso adotada em muitas universidades estrangeiras e, no meu caso, está a ser uma experiência incrível”. E o rapaz explica porquê: “combinando uma formação inicial muito completa com as aspirações de cada aluno, é um espaço de debate onde cada qual tem espaço para as suas opiniões e para pensar o presente, uma vez que não esquecemos aqueles que nos antecederam e continuamos a acreditar num futuro possível”.

Termina agora o segundo ano da Licenciatura e é chegada a hora de estreitar caminho. “Felizmente, hoje posso conciliar Filoso�a e Estudos Clássicos (e, algumas vezes, História da Arte), o que me permite ter uma visão mais abrangente dos assuntos que me interessam”, confessa o jovem.

Tomás está consciente de que “é fundamental para uma socie-dade a existência de homens e mulheres que conheçam o que já foi pensado e feito, que sejam o repositório de um legado cultural, a �m de que as decisões sejam informadas e e�cazes”. Reconhece, no entanto, que “o trabalho das Humanidades tem sido diminuído injustamente: talvez faça muita confusão a uma visão utilitarista do mundo o facto de se ler um livro pelo simples prazer de o ler”. O jovem defende com unha e dentes a área que abraça: “o tempo destrói muitas coisas, é certo, mas as nossas questões são intemporais”.

Um salto com queda firmeTomás vê o primeiro ano no Ensino Superior como “decisivo”.

“Chegamos com formações prévias muito diferentes, o que cria um ambiente no qual a diversidade se revela muito saudável e ajuda a superar o impacto de uma grande mudança, nomeada-mente no que diz respeito ao grau de exigência e à capacidade de pensar criticamente”, diz o jovem. No entanto, há uma palavra que, para ele, faz toda a diferença e determina de forma decisiva o percurso: “trabalho”, ou, como explica, “a qualidade da nossa resposta aos primeiros estímulos para crescer intelectualmente”.

Carta branca para escolherHá aqueles que desde tenra idade mostram aptidão para isto

ou para aquilo. Sabemos bem que, chegada a altura de escolher um Curso Superior, conciliar a opinião dos pais, do irmão e dos professores com as recorrentes notícias de desemprego nas mais variadas áreas não é tarefa fácil. Os pais do Tomás deram carta branca para essa escolha: “quando os pais não impõem as suas aspirações pessoais aos �lhos, ir para a Universidade signi�ca estudar aquilo que verdadeiramente os realiza”. E ao possibi-litarem esta realização pessoal estão a fazer “um investimento com retorno”, acreditam. Retorno esse que se concretiza num “grande empenho, que se re�ete num esforço e numa dedica-ção naturais, mesmo que implique um grande investimento pessoal”, dizem. E é com orgulho que reconhecem que o percurso académico de Tomás é o espelho de que “quem corre por gosto não se cansa”.

Faz-lhe confusão que o mundo veja com estranheza alguém que lê um livro pelo simples prazer de o ler. Mas ele está cá para o mudar. A Licenciatura em Artes e Humanidades não lhe podia servir melhor e o orgulho dos pais não podia ser maior.

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado

Testemunho da área por: Ele corre por gosto e não se cansa

Tomás Castro, estudante de Artes e Humanidades na

Faculdade de Letras

da Universidade de

Lisboa (FLUL).

Felizmente, hoje posso conciliar Filosofia e Estudos Clássicos (e, algumas vezes, História da Arte), o que me permite ter uma visão mais abrangente dos assuntos que me interessam.

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A primeira palavra que nos salta da língua é dinheiro, mas nin-guém te garante que lhe vais sentir o cheiro só porque queres fazer da Economia a tua vida. Possivelmente, não haverá nada mais atual do que os problemas fi nanceiros, a especulação, a crise e o valor do dinheiro.

O olho virado para o negócio

TEXTO João Diogo Correia

As empresas, pequenas, médias ou grandes, precisam cada dia mais de planear, organizar e controlar todos os gastos para obter o máximo lucro (ou, pelo menos, não ter prejuízo), em tempos que não se adivinham fáceis. É preciso que tenhas algumas frieza e que estejas bem orientado para a obtenção de resultados. Caso optes pela carreira de economista, por exemplo, será comum pedirem-te para realizar estudos e fazer previsões sobre problemas relaciona-dos com a economia da empresa ou mesmo do país. Acertar na previsão pode ajudar a solucionar crises, mandar tiros ao lado pode ser a morte do economista.A Gestão é outra das vertentes da vanguarda e com um mercado cada vez mais renhido, com espaço apenas para os melhores, surge uma função com boas perspetivas de futuro: gestor de produ-to. O gestor de produto é uma espécie de pai de uma marca. É responsável por todo o Marketing e Comunicação associados ao produto, seja na de� nição dos preços, na análise dos concorrentes, nas promoções ou na comercialização. O gestor de produto é ainda responsável por criar um plano de publicidade e gerir o orçamento disponível. Muitas vezes, para além de Gestão, é pedida a Licencia-tura ou a experiência em Marketing ou Publicidade. As grandes empresas procuram bons gestores de produto, pelo que é essencial que tenhas capacidade de análise, sentido de organização mas, acima de tudo, visão periférica, para perceberes que o teu trabalho depende do de muitos outros e é preciso uma correta articulação e um grande poder de comunicação, não só para conseguir essa articulação com outros departamentos, como para te relacionares com clientes da marca. Convém também que não tenhas problemas em tomar decisões. No sentido inverso caminha a função de diretor � nanceiro. Seria muito simplista dizer que está em vias de extinção, mas a verdade é que começa a sofrer alterações na conjuntura atual, já que só nas grandes empresas se justi� ca existir uma direção exclusivamente dedicada à questão � nanceira. Ora, se pensarmos no quadro portu-guês, vemos que a maioria das empresas são de pequena e média dimensão, o que signi� ca que a direção administrativo-� nanceira está mais adequada à nossa realidade, porque assegura diversas funções e dispensa a � gura do diretor � nanceiro. De qualquer maneira, em Portugal ou no estrangeiro, esta carreira é uma boa aposta e certamente recompensadora, já que é ao diretor � nancei-ro que compete lidar com um dos recursos mais importantes das empresas: esse mesmo, o dinheiro.Organizar e supervisionar os serviços de contabilidade e dar pare-ceres sobre problemas dessa natureza a empresas ou instituições, com o objetivo de elaborar as contas, é tarefa para um contabilista. Mas muito mais há para fazer numa empresa: gerente de empresa, diretor bancário, assessor económico, assessor � scal, consultor, auditor, analista � nanceiro ou simplesmente empresário são algumas das pro� ssões a ter em conta neste ramo.Preocupa-te em ser pragmático, direto, sem nunca esquecer a parte que está entregue à comunicação e à tua capacidade de apresentar ideias e defendê-las. Lembra-te também que é importante teres fei-to o Secundário no Agrupamento de Economia, porque dá-te bases muito úteis, mas não decisivo: os exames de Matemática, Português ou até mesmo Geogra� a podem salvar-te e serem a chave que abre a porta para um Curso de Economia ou Gestão.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Economia e Gestão

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Qual foi o curso que tirou e em que instituição de Ensino Superior?

Sou licenciado na área das Ciências Económicas, em Gestão, pelo ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão.

Qual a sua pro�ssão atual e onde? Atualmente estou a desempenhar funções de consultoria

�nanceira na divisão de Corporate Finance da Deloitte Portugal. Esta área engloba projetos de Reestruturação de empresas (reorganização �nanceira e operacional do seu funcionamento); Mergers & Acquisitions (fusão de empresas, aquisição de uma empresa por outra, parcerias e alianças estratégicas); avaliação de empresas; Trasaction Serives (assessorar um comprador ou vendedor de uma empresa); Project Finance (parcerias público--privadas), Real Estate (consultoria estratégica, avaliações imobiliárias, estudos de mercado) e Forensic Services (acompa-nhamento em situações de litígio �nanceiro).

Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo em tempos de crise. Quais são as principais ferramentas a nível de conhecimentos e aprendizagens que o seu curso lhe deu para a sua atividade pro�ssional atual?

Um Curso Superior é, claramente, um ativo muito valioso e do qual ninguém poderá abdicar. As ferramentas de pensamento técnico, de partilha de conhecimento e experiências que propor-ciona são vitais para uma carreira de sucesso em qualquer país, setor ou empresa. O ISEG, pela qualidade técnica e humana do seu corpo docente, pela abertura ao pensamento e à diversida-de de opiniões, proporcionou-me uma Licenciatura muito com-pleta em Gestão. O plano curricular é muito bem estruturado e ambicioso, caraterísticas que me permitem usar no dia-a-dia muitos dos conteúdos que aprendi. Sinto que a distância para o mercado de trabalho �cou encurtada por isso mesmo. As cadei-ras de Gestão Financeira, de contabilidades, avaliação de pro-jetos, políticas económicas e tecnologias de informação (Excel) foram, sem dúvida, das mais importantes. No meu segundo ano �z ainda um estágio na Direção das Participações Financeiras e Valorimetria do Millennium bcp que me permitiu, ainda durante a licenciatura, contactar com o mercado de trabalho.

Que conselho dá a todos os que querem seguir os estudos no Superior na sua área mas estão indecisos, até porque só se fala em crise?

Vivemos tempos difíceis mas interessantes. Tempos onde a área das Ciências Económicas assume uma posição central na vida de todos nós. O contexto em que vivemos desa�a as próprias Licenciaturas e os próprios alunos a tentarem obter ferramentas que contribuam para a interpretação e resolução da actual crise económica e �nanceira. Exigem-se novas formas de pensar e agir no mercado global. Por isso, a grandeza do desa�o será já um bom motivo para escolher a área de económicas. O desa�o e a paixão pelo mundo dos negócios, das pessoas, das marcas, do Marketing e da vida das empresas. Fazer parte da classe de decisores económicos e empresariais numa altura tão

A paixão pelo que faz causa-lhe um brilhozinho nos olhos, confessando-nos até que “a troca de ex-periências, saberes e bons momentos com a equipa que trabalho são as forças para a jornada que é diária”. Paulo Matos Mateiro acrescenta ainda que “um Curso Superior é, claramente, um ativo muito valioso e do qual ninguém poderá abdicar” e que, nos tempos em que vivemos, “a área das Ciências Económicas assume uma posição central na vida de todos nós”.

Testemunho da área por: “Vivemos tempos difíceis mas interessantes”

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

conturbada como esta é, para além de estimulan-te, um privilégio.

O que é que mais gosta do trabalho que faz diariamente e que o faz sorrir todos os dias?

O meu trabalho permite-me fazer parte dos que decidem a estratégia/futuro de uma dada empre-sa. Permite-me ser construtor de um novo mode-lo de negócio que in�uenciará os seus colabora-dores e partes relacionadas. A responsabilidade que representa para mim e o desa�o que tenho de me superar, diariamente, para responder da melhor forma ao estímulo é do que mais gosto e me motiva. Ao mesmo tempo, a troca de expe-riências, saberes e bons momentos com a equipa que trabalho são as forças para a jornada que é diária. Um bom ambiente de trabalho, paixão pelo que faço e com as pessoas com que convivo e determinação em ter uma carreira de sucesso são os pilares do meu contentamento diário.

Paulo Matos Mateiro, exerce funções de

consultoria financeira na divisão de

Corporate Finance da Deloitte Portugal.

Fazer parte da classe de decisores económicos e empresariais numa altura tão conturbada como esta é, para além de estimulante, um privilégio.

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Se pensares bem,vais perceber que o futuro

começa agora.

> Nota mínima de candidatura: 10 valores com as seguintes ponderações, • Média do ensino secundário: 50% • Provas de ingresso: 50%

Sem dares por isso chegaste ao momento mais importante da tua vida. E agora? No ISEG tens a certeza que vais aprender a pensar e a questionar. Aprendes a pensar bem, pois só assim chegas a melhores decisões.

Pensar bem, é pensar melhor.

LICENCIATURAS ISEG 2013/14

> ECONOMIA

> GESTÃO

> FINANÇAS

> MATEMÁTICA APLICADA À ECONOMIA E GESTÃO

> ECONOMICS (Curso em inglês)

> MANAGEMENT (Curso em inglês)

> As provas de ingresso são: Matemática; ou Matematica e Português; ou Matemática e Economia

As

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ISEG

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Economia e Gestão

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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Em termos de saídas pro�ssionais, como se posiciona o Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (ISVOUGA), nomeadamente a Licenciatura de Marketing, Publicidade e Relações Públicas que coordena? O mercado tem recebido bem os recém-licenciados?

Visto o ISVOUGA ser uma instituição de Ensino Superior Politécnico, o curso é muito vocacionado para uma vertente de investigação aplicada numa estreita ligação com o mercado empresarial. Tem sido com especial orgulho que todos os anos vemos os nossos �nalistas serem encaminhados para estágios solicitados por empresas e organizações, sinal da mais-valia da formação recebida. Mantemos sempre uma proximidade muito grande com os nossos alunos, de forma a podermos sempre melhorar a forma como estes evoluem. Sei que há o reconheci-mento deste esforço e todos os docentes que coordeno têm uma postura única de acompanhamento, de dedicação e de interesse pelo seu futuro. Uma evidência desta continuidade é a presença frequente de ex-alunos nos eventos organizados pela instituição.

Muitas vezes, os �nalistas de 12º ano não sabem se pos-suem o per�l certo para determinados cursos… No caso da Licenciatura de Marketing, Publicidade e Relações Públicas, o que precisam de ter os estudantes que a desejem frequentar?

O per�l adequado ao curso está muito relacionado com aquilo que o aluno quer do seu futuro e do que realmente gosta. Estamos a falar de um curso onde se assiste a uma constante inovação, o que obriga a estar de antenas ligadas e a escutar de forma contínua o mercado, a sentir como se movimenta a concorrência ou a encontrar espaço no mercado. A criatividade, dedicação e superação pessoal, o saber participar no trabalho de equipa são fatores base para se ter uma carreira de sucesso nesta área. O ciclo de conferências ISVOUGA Marketing Sessions tem como �nalidade despoletar essa vontade de ir mais longe e proporcionar aos alunos e comunidade empresarial o contacto com os melhores oradores sobre os temas do curso. Já vamos na 9ª edição e atingi-mos mais de mil participações. Em simultâneo, o Mkt Lab, o nosso laboratório de Marketing, está a desenvolver neste momento projetos com seis empresas da região, que estão a ser trabalhados por alunos do 2º e 3º anos do curso. E a maioria dos projetos surgiu por iniciativa externa, um sinal do reconhecimento que o curso está a ter na comunidade empresarial da região.

O que muda do Secundário para o Superior? De facto, muda muita coisa de forma repentina. A começar pelo

método de trabalho e a exigência da aplicação de capacidade crítica, algo que não costuma ser trabalhado no Ensino Secundá-rio, onde tudo está muito formatado. Depois há a capacidade de adaptação, a autonomia no estudo e a e�caz gestão de tempo, a aquisição de hábitos de pesquisa, seleção e investigação mais complexas e, acima de tudo, aumenta o grau de exigência por parte de todos os docentes que tem como �nalidade uma melhor preparação dos alunos para os desa�os do mercado. Até porque, num cenário de permanente mutação, devemos dotar os alunos das melhores competências que os façam vencer no mundo pro�ssional. Na verdade, desde 2011, alguns programas foram refrescados em áreas chave como o Marketing Digital, a criação de conteúdos para o universo social media.

São estes alguns dos requisitos fundamentais para quem ambiciona ingressar no Ensino Superior, refere Ricardo Mena, explicando ainda que aos docentes cabe “dotar os alunos das melhores competências que os façam vencer no mundo profissional”.

Testemunho da área por: Trabalho, exigência e capacidade crítica

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

Que tipo de coisas pode um estudante ir fazendo para se preparar para o mercado de trabalho, além de estudar a�ncadamente?

Os programas de mobilidade, o voluntariado e experiência pro�ssional (mesmo que não na área) são fundamentais. Nota-se, de facto, uma melhoria na forma de entender a aula e a de ren-tabilizar. De ter uma atitude pro�ssional, de par-ticipar no trabalho em equipa, cumprir horários e saber estar focalizado no objetivo. Os alunos que desempenham estas atividades partem mais à frente na forma de se prepararem para um futuro em que a carreia é um somatório de experiência únicas e que nos fazem superar todos os dias. É isso que incentivamos no ISVOUGA com muito bons resultados. Por exemplo, o curso com maior taxa de alunos em intercâmbio é o de Marketing.

Ricardo Mena, Coordenador da Licenciatura em

Marketing, Publicidade e Relações Públicas do

Instituto Superior de

Entre Douro e Vouga

(ISVOUGA).

(...) Todos os anos vemos os nossos finalistas serem encaminhados para estágios solicitados por empresas e organizações, sinal da mais--valia da formação recebida.

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Economia e Gestão

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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Quais foram as principais diferenças que notaste entre o Secundário e o Superior?

As diferenças que notei foram várias. O grau de exigência aumentou com a minha entrada no Ensino Superior, senti que tinha entrado num Mundo diferente, é outro estatuto! Enquanto que no Ensino Secundário tínhamos a oportunidade de fazer um teste de recuperação, ou então subir a nossa nota com o bom comportamento, na Faculdade não. No entanto, antes de entrar na Faculdade, tinha ideia que era ‘um bicho de sete cabeças’, em que entrávamos na sala de aula, o professor debitava a matéria e quem ouviu e apanhou tudo bem, quem não ouviu, ouvisse! Todavia, com o decorrer da primeira semana, percebi que era completamente o contrário. Os professores dão-nos apoio, se não percebemos algum exercício repetem-no, aí percebi que a Faculdade não é um terror, mas sim uma mais-valia para os alunos, tanto a nível pro�ssional como pessoal. Eu tenho a oportunidade de estudar na Universidade Portucalense, que �ca relativamente perto de minha casa, o que me possibilitou estar perto da minha família e não sofrer com a distância, contudo tenho colegas que estão longe de casa e preferem, mas nem todos têm esta opção.

Com a entrada na Universidade, a maturidade, a responsabi-lidade, o trabalho, a motivação e a dedicação aumentam pois estamos ali por opção própria e vemos no nosso esforço o início de um grande futuro.

Um Curso Superior é um investimento para a vida, mesmo que exija alguns sacrifícios humanos e materiais, sobretudo em tempos de crise. Fala-me um pouco da tua experiência...

A meu ver, fazer o que se gosta é um ponto positivo na nossa vida, mesmo que isto não implique frequentar a Universidade. É evidente que, com a conjuntura atual do nosso país e do mundo, tudo se torna mais complicado, principalmente para aqueles que possuem menos quali�cações, por isso, sobretudo hoje em dia, acho que frequentar o Ensino Superior é sem dúvida alguma um investimento para a vida. Existem sacrifícios que têm de ser feitos, mas temos de os encarar com otimismo e ver nos nossos sacrifícios uma abertura para um futuro melhor.

Frequento o 2º ano do Curso de Gestão na Universidade Portu-calense e para mim existem cadeiras que exigem um maior es-forço e dedicação, mas o importante para alcançarmos o sucesso é não perder a motivação. Por exemplo, nunca fui muito ‘amigo’ da Matemática e vários colegas me perguntavam como é que eu queria ir para Gestão, sem gostar de Matemática, mas com as várias saídas pro�ssionais que este curso me oferece, eu tinha a certeza que era aquele o rumo que queria dar à minha vida. Hoje, posso dizer que sou melhor nas cadeiras em que exigem conhecimentos matemáticos do que propriamente nas cadeiras teóricas. A minha Faculdade tem a particularidade de me dar a conhecer várias empresas que oferecem estágios pro�ssionais, o que ajuda ao enriquecimento do nosso CV, pois hoje em dia é importante estarmos a par do que se passa no mercado de trabalho e se possível acrescentar sempre mais ao nosso CV.

Que conselho dás a todos os que querem seguir os estudos superiores na tua área mas estão indecisos?

A frequentar o 2º ano do Curso de Gestão na Universidade Portucalense (UPT), Miguel Sá explica que “andar na Faculdade não é só estudar, é também o companheirismo, fazer novas amizades, acompanhar o percurso dos nossos colegas, ver que estamos a chegar ao fim de uma etapa que nos vai proporcionar o início de outra”. Em resumo: “vida académica, são os melhores anos da nossa vida, não duvidem...”, admite.

Testemunho da área por: “Andar na Faculdade não é só estudar”

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

O conselho que dou é para nunca desisti-rem dos vossos sonhos, para lutarem e terem ambição num futuro melhor, pois com trabalho e esforço tudo é possível e assim conseguimos ultrapassar todos os obstáculos que nos apa-recem. Se têm a certeza do que querem fazer a médio longo prazo, avancem, não esperem que as coisas caiam do céu, frequentem a área de ensino que vos causa entusiasmo. O importante é fazermos aquilo que gostamos, agarrar as oportunidades que nos aparecem à frente é fulcral, mas para tudo é preciso força de vontade, pois futuramente iremos lutar por um posto de trabalho no mercado e ‘aquela oportunidade’ que me apareceu e eu desperdicei, podia ser decisiva.

Andar na Faculdade não é só estudar, é tam-bém o companheirismo, fazer novas amizades, acompanhar o percurso dos nossos colegas, ver que estamos a chegar ao �m de uma etapa que nos vai proporcionar o início de outra. Vida académica, são os melhores anos da nossa vida, não duvidem...

Se pudesses voltar atrás, tinhas escolhido o mesmo curso? Porquê?

Sim, sempre! O curso de Gestão sempre me causou muito interesse. Não me arrependo de o ter escolhido. Para mim, é fundamental estar naquilo que gosto e este é sem dúvida o único curso com que eu me identi�co.

Miguel Sá, estudante de

Gestão da Universidade

Portucalense (UPT).

“Cada momento é marcante”Para os pais de Miguel Sá, é um privilégio poder

acompanhar o percurso escolar do �lho, que con-sideram o início de um novo ciclo na vida dele: “é verdade que passamos menos tempo com ele, ou porque está na Faculdade em aulas, ou a estudar com os colegas, ou a fazer trabalhos, mas sentimos que é por uma boa causa. As despesas aumentaram, com o pagamento das propinas, sebentas, fotocópias entre outros materiais relevantes ao progresso do Miguel”, explicam, ao mesmo tempo que manifestam um enorme orgulho em poder acompanhar o �lho “nesta fase tão especial”, onde “cada momento é marcante”.

Aos restantes familiares preocupados com o fu-turo dos �lhos e os estudos superiores, estes pais contam, na primeira pessoa: “tudo é feito por uma boa causa. Todo o esforço que estamos a fazer no presente é para o ver recompensado no futuro. Poder dar-lhes melhores quali�cações é algo importante para um pai ou uma mãe. Só com boas quali�cações é que eles poderão ter boas oportunidades no futuro”.

Page 65: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

Desporto e Artes do Espetáculo

Nem sempre funciona assim, mas se sempre gostaste mais de jogar à bola do que de fi car em casa em frente ao computador, se a tua motivação era maior a descer de bicicleta uma rampa na terra dos teus avós do que a fi car em casa deles a brincar com carrinhos ou bone-cas, é possível que estejas inclinado a decidir-te por um Curso Superior na área do Desporto.

Artistas dos pés à cabeça

TEXTO João Diogo Correia

um Curso Superior na área do Desporto.

Já se sabe que a preparação física e os hábitos saudáveis te vão dar uma ajuda preciosa, mas também é preciso acabar com esse mito de que os Cursos de Desporto são só para quem sabe ‘mandar’ umas corridas. Pensa, por exemplo, nas Licenciaturas em Gestão do Desporto e Gestão das Organizações Desportivas: a primeira, na Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa, até é lecionada em conjunto com o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e tem cadeiras como Anatomo� siologia, Cálculos e Instrumentos Financeiros ou Contabilidade Analítica; a segunda dá para te tornares consultor, diretor desportivo, gestor de equipamentos, eventos ou produtos desportivos, investigador, professor ou técnico de desporto. A oferta é variada e vai desde as Ciências do Desporto à Motricidade Humana, passando pela Educação Física e o Desporto Escolar ou para outras variantes do desporto, como Lazer, Bem-Estar, Atividade Física ou até Desporto de Natureza e Turismo Ativo.Noutro tipo de competições, aqueles a quem a representação atrai desde os tempos das performances do � nal do ano letivo na escola primária, pensem em seguir Teatro ou Cinema, consoante se imaginem mais nos palcos ou no grande ecrã. Já é um clássico a família não adorar a ideia de um jovem querer ser ator, mas há pes-soas que simplesmente nasceram para representar, para encarnar personagens e para lhes dar alma. Se és um desses, dedica-te to-dos os dias, porque ser ator não é uma pro� ssão que tens na vida, ser ator é a tua própria vida. Para conseguires pelo menos estudar para isso, escolhe bem a instituição que queres, porque um dos problemas não tens: falta de escolha nas provas de ingresso. Para entrares em Cinema ou Teatro podes, normalmente, usar como prova de ingresso, um dos Exames Nacionais das habituais Mate-mática, Português ou Inglês, mas também outros menos comuns, como os de História da Cultura e das Artes, Matemática Aplicada às Ciências Sociais ou Geometria Descritiva. Os apaixonados pela sétima arte sem queda para � car à frente da câmara podem pôr-se atrás dela e investir na área da Realização, Produção, treinar para operador de câmara ou assistente de som, ser argumentista ou crítico e ensaísta. Há quem diga que o estrangeiro é a melhor solução para os que querem seguir uma destas carreiras (e não, não foi o Primeiro-Ministro), mas podes ver as coisas por outro prisma: o nosso país precisa de ser cultivado, precisa de cultura, e ela também se ganha a ver bons � lmes ou boas peças de teatro. Se poderes contribuir para isso, terás um prazer redobrado.Quem fala de cultura não pode deixar de falar de Música (e dentro desta arte tens uma série de estilos e instrumentos à escolha), seja na parte de canto, na de Composição ou na de Produção Musical. Para fechar este leque de opções, e a pedir sempre uma boa Música, vem a Dança, com Cursos Superiores nalgumas universidades do país.Seja para que lado for, o mundo do Desporto e o do Espetáculo dependem sempre muito da intuição, pelo que não precisas de pensar muito: se sentes o talento a brotar de dentro do teu ser, treina, trabalha, sua, até que um dia possas substituir os artistas que te habituaste a admirar.

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Page 66: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Desporto e Artes do Espetáculo

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Em termos de saídas pro�ssionais na área de Teatro - Inter-pretação e Encenação, como se posiciona a ESAP? O mercado tem recebido bem os recém-licenciados?

Este curso já tem 30 anos e foi criado no seio de uma instituição de muito prestigio – a ela estiveram associadas �guras ímpar da cultura teatral portuense, como o escultor José Rodrigues, o Mestre Manuel Diniz Jacinto, o historiador e formador teatral, o ator e encenador Júlio Cardoso e também o Diretor dos Serviços Culturais da Fundação Calouste Gulbenkian Carlos Wallenstein. Temos tratado de continuar, durante estes anos, o legado de uma tradição teatral da cidade do Porto, procurando servir não apenas a cidade, senão também o norte e o resto do país.

As saídas pro�ssionais sempre nos preocuparam. Ao contrário de outras escolas que limitam o trabalho artístico durante a formação, nós temos incentivado uma atitude inversa: tratar que os nossos alunos possam, desde cedo, realizar pequenos estágios e intervenções nas companhias pro�ssionais do Porto. Assim, os alunos têm participado em espetáculos da Seiva Trupe, Teatro Experimental do Porto, sob a direção artística de Norber-to Barroca (sem dúvida um impulsionador!), e atualmente no Emsemble. Também atuações periódicas no teatro Art´Imagem e nos festivais Fazer a Festa, FITEI e outros.

De salientar o apoio que temos tido do Teatro Nacional São João, por parte do seu Diretor Artístico, Nuno Carinhas, e da Admi-nistração, na pessoa do Sr. Salvador Santos. É também importante mencionar o apoio que temos tido por parte da Direção do Cine Teatro Constantino Nery – Matosinhos, na pessoa de Luísa Pinto e da Presidência da Câmara Municipal de Matosinhos, através de Guilherme Pinto. O mercado tem recebido bem os nossos licencia-dos e eles encontram-se espalhados em companhias itinerantes, no teatro musical e na docência em escolas e liceus.

O feedback é claro que é positivo e a ESAP ainda se encontra ligada a esses alunos que já nos deixaram, mas que procuram na nossa instituição apoio para as suas atividades, empréstimos da sala de ensaios e outros. Algo que carateriza a nossa escola é a proximidade entre alunos e professores, dada a dimensão da instituição, para muitos somos uma Academia de Artes no me-lhor sentido da palavra - a ligação que existe entre os diferentes cursos de Arquitetura, Cinema, Desenho, Comunicação e até Teatro são mais-valias enormes.

Muitas vezes, os �nalistas de 12º ano não sabem se possuem o per�l certo para determinados cursos… No caso da Licencia-tura em Teatro - Interpretação e Encenação, o que precisam de ter os estudantes para nela ingressarem?

Não há dúvida de que o mundo da televisão, às vezes, induz os jovens a procurar uma carreira de sucesso rápido. No entanto, com o decorrer dos estudos, os alunos apercebem-se da serieda-de e da responsabilidade do nosso trabalho.

O trabalho de ator implica uma enorme exigência em vários campos (como acontece em outras pro�ssões), mas no Teatro, o ator é o seu único instrumento de trabalho e saber cuidar do corpo, entender as suas capacidades físicas, emotivas e psicoló-gicas é uma tarefa árdua e que muitas vezes implica (como tam-bém em outras pro�ssões), sacrifício e esforços violentos. O mais

Muitas vezes há uma ideia errada acerca do Teatro que é veiculada por canais como a TV. Roberto Merino, encenador e docente da Escola Superior Artística do Porto (ESAP) alerta, contudo, para o facto de o trabalho de ator implicar uma enorme exigência em vários campos, já que “o ator é o seu único instrumento de trabalho e saber cuidar do corpo, entender as suas capacidades físicas, emoti-vas e psicológicas é uma tarefa árdua e que muitas vezes implica sacrifício e esforços violentos.

Testemunho da área por: Corpo e mente em cima do palco

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pelo entrevistado

belo da nossa pro�ssão é saber que podemos estar no palco até muito tarde e que, metafori-camente ou poeticamente, podemos morrer em cena. A história do Teatro deixou-nos testemu-nhos dessa experiência… O teatro é uma arte �losó�ca e está intimamente ligada ao processo histórico da evolução da humanidade.

O que muda do Secundário para o Superior? A maior mudança deve ser sempre no sentido

do pensamento e da maturidade, já que cada vez os jovens chegam mais jovens às universidade e, sobretudo, com poucos ou muito poucos hábitos de estudos, métodos de trabalho e in-vestigação… Por exemplo, hoje a Internet é uma ferramenta extraordinária de investigação, mas a juventude utiliza-a muito mal… Não sabe ou não consegue, por falta de informação anterior, discernir quais as fontes a utilizar e ver quais delas são as mais �dedignas. No Ensino Superior procura-se a autonomia do estudante, que pelo paradigma de Bolonha deve construir o seu per-curso académico… Deve saber optar, procurar um caminho individual e identi�cativo que possa futuramente (e sobretudo no campo artístico) diferenciá-lo e distingui-lo dos outros.

Que tipo de coisas pode um estudante de Tea-tro ir fazendo para se preparar para o mercado de trabalho, além de estudar a�ncadamente?

Fundamentalmente, ler e ver muito Teatro. É im-pressionante o que podemos aprender vendo Tea-tro… Poder assistir a uma mesma peça encenada por dois encenadores diferentes ou interpretadas por companhias pro�ssionais independentes… O Teatro sempre se nutriu da diversidade de lingua-gens e é bom um estudante saber Música, saber cantar ou dançar, ter apetência pela Literatura, capacidade de escrever e improvisar, alguma afei-ção ao Desporto, natação, esgrima, basquetebol, desportos que impliquem agilidade, sagacidade e destreza no movimento e na capacidade de resposta (tal qual como no improviso teatral). Tam-bém deverá saber ser um bom espetador crítico e ver toda natureza de espetáculos: cinema, ballet, ópera música clássica, etc.

Também é importante que o aluno de Teatro se informe sobre os programas de intercâmbio que existem com universidades estrangeiras - programa Erasmus e outros de mobilidade internacional com os países da América Latina e fora de Europa.

Roberto Merino, Encenador,

professor e Diretor da Licenciatura em

Teatro – Interpretação e Encenação.

Page 67: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL

LICE

NCIA

TURA

S ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBALEngenharia BiomédicaEngenharia do AmbienteEngenharia de Automação, Controlo e InstrumentaçãoEngenharia Eletrotécnica e Computadores Engenharia InformáticaEngenharia MecânicaTecnologia e Gestão Industrial (noturno)

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃOAnimação e Intervenção SocioculturalComunicação SocialDesportoEducação BásicaPromoção Artística e PatrimónioLíngua Gestual Portuguesa (noturno)

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS EMPRESARIAISContabilidade e Finanças (diurno e noturno)

Gestão da Distribuição e da Logística (diurno e pós-laboral)

Gestão de Recursos Humanos (diurno e pós-laboral)

Gestão de Sistemas de InformaçãoMarketing

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO BARREIROEngenharia Civil (diurno e noturno)

Gestão da Construção (diurno e noturno)

Engenharia QuímicaBiotecnologia

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDEEnfermagemFisioterapiaTerapia da Fala

LICENCIATURAS MESTRADOS PÓS-GRADUAÇÕES CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

Duração licenciaturas: 6 semestres – cursos regime diurno | 8 semestres - cursos da ESS/IPS e regime noturno | 12 trimestres: Licenciatura em Tecnologia e Gestão Industrial

CET

Automação e Instrumentação IndustrialDesenho e Projecto de Construções MecânicasEletromedicinaTecnologias e Programação de Sistemas de InformaçãoGestão de Oficinas AutomóvelInstalações Elétricas, Manutenção e AutomaçãoQualidade AmbientalSistemas Eletrónicos e ComputadoresTelecomunicações e RedesDesenvolvimento de Produtos MultimédiaEstudo e Projeto de Sistemas de Refrigeração e Climatização

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL

Ensino Superior Público Oferta Formativa 2013-2014

www.ips.pt

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO BARREIROConstrução e Obras PúblicasTécnicas de Laboratório

DESDE

mês

PROPINAS

CANDIDATURAS ABERTAS

CURSOS DE 1.º CICLO (Licenciaturas)

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (CET)

� Aplicações Informáticas de Gestão

Secretariado e Assessoria Administrativa

Técnicas de Contabilidade

Técnicas de Gerontologia

� Desenvolvimento de Produtos Multimédia

� Gestão Administrativa de Recursos Humanos

� Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário

� Tecnologias e Programação de Sistemas

de Informação

CURSOS DE 2.º CICLO (Mestrados)

� Gerontologia Social

� Gestão de Recursos Humanos e Comportamento

Organizacional

� Psicologia Clínica

� Serviço Social

� Sociopsicologia da Saúde

� Técnicas de Gestão Comercial e Marketing

Repórter de Imagem

Estética e Bem Estar

CET em preparação, para 2013/2014

Design de Comunicação

� Comunicação Empresarial

� Comunicação Social

� Contabilidade e Auditoria

� Gestão

� Gestão de Recursos Humanos

� Informática

� Informática de Gestão

� Multimédia

� Psicologia

� Serviço Social

2 semestres

2 semestres

6 semestres

4 semestres

**

*

*7 semestres** 3 semestres

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Desporto e Artes do Espetáculo

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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Um remate certeiro de cabeça

Falando de saídas pro�ssionais, como se posiciona a Licen-ciatura em Educação Física e Desporto do Instituto Superior de Ciências Educativas (ISCE) em relação à oferta de outras universidades?

De acordo com os dados que temos disponíveis, o nosso curso tem uma taxa de empregabilidade bastante signi�cativa, tendo como referência a conjuntura atual de extrema di�culdade que a nossa sociedade atravessa. De facto, muitos dos nossos alunos têm encontrado colocação nas mais diversas áreas das Ciências do Desporto, desde o trabalho em Health Club´s no âmbito do exercí-cio, saúde e bem-estar, até ao treino desportivo como membros de equipas técnicas, tanto na vertente da média e alta competição como no que diz respeito ao treino com jovens atletas.

Na realidade, pensamos que esta taxa de empregabilidade po-derá estar associada a um signi�cativo crescimento populacional na região de Odivelas, que culminou num maior investimento ao nível das infraestruturas desportivas e, consequentemente, num acréscimo de postos de trabalho nesta área. Do mesmo modo, a qualidade do ensino que ministramos também poderá contribuir para o sucesso dos nossos alunos num mercado de trabalho com as caraterísticas atuais, que se a�gura cada vez mais competitivo, feroz e implacável.

Há uma in�nidade de saídas pro�ssionais que os alunos que ingressam na Licenciatura em Educação Física e Despor-to do ISCE podem seguir e às vezes os jovens que procuram agora um Curso nesta área não sabem disso, verdade?

Esta licenciatura proporciona aos alunos a aquisição de um conjunto de conhecimentos e competências que lhes permite e habilita para o desenvolvimento da sua atividade pro�ssional como Técnicos Superiores em vários domínios das Ciências do Desporto. As saídas proporcionadas pela frequência deste curso entroncam, assim, no exercício da atividade pro�ssional ao nível do treino desportivo, enquanto treinadores nos mais variados níveis da prática desportiva, do exercício físico e saúde, enquan-to técnicos de Health Club’s como personal trainer ou dinami-zadores de atividades de grupo ou, ainda, enquanto gestores desportivos, seja num clube, numa empresa desportiva ou num Pelouro do Desporto de uma Câmara Municipal.

O que muda do Ensino Secundário para o Superior?Fundamentalmente, a maior mudança reside no facto do

aluno ser o responsável direto pelo seu percurso formativo. O Ensino Superior potencia o desenvolvimento da sua capacidade criativa, proporcionando-lhe uma maior autonomia na tomada de decisão e um maior espírito crítico perante a realidade com que se confronta. Especi�camente, saliento no ISCE uma cultura de proximidade na relação professor-aluno que se tem traduzido, ao longo dos últimos anos, num processo de ensino--aprendizagem bastante e�caz e proveitoso, tanto do ponto de vista de quem vem aprender como de quem ensina.

Ele sabe do que fala. Por isso, se estás a pensar enveredar pela área do Desporto, atenta nas suas palavras. O Professor Paulo Malico de Sousa recorre aos números para te mostrar que, afi-nal, apesar do cenário de desemprego que se instalou no nosso país e que afeta especialmente os jovens, há um mercado de trabalho à espera dos alunos que cursam esta área.

Testemunho da área por:

TEXTO Pedro Amaro | FOTO Cedida pelo entrevistado

Professor Paulo Malico de Sousa,

Diretor do Departamento de Desporto e

Coordenador da Licenciatura em

Educação Física e

Desporto do Instituto

Superior de Ciências

Educativas (ISCE).

O Ensino Superior potencia o desenvolvimento da sua capacidade criativa, proporcionando--lhe uma maior autonomia na tomada de decisão e um maior espírito crítico perante a realidade com que se confronta.

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

Desporto e Artes do Espetáculo

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Testemunho da área por: Uma mulher da bola

As principais diferenças na hora de deixar o Secundário foram a questão de estar longe de casa, a autonomia conquistada e a gestão do dinheiro para todas as contas. A nível escolar, conti-nua a Cristiana Santos, “sem dúvida que o grau de exigência é maior, é necessário não perder aulas, porque cada uma é muito importante. A forma de avaliação também é comple-tamente diferente e já não são três períodos em que temos várias oportunidades para ter boas notas, passam a ser dois semestres com cadeiras diferentes em cada um - e com menos oportunidades de obter as boas notas do Secundário”. Apesar de tudo, compensa pois, já que “o nosso grau de maturidade cresce imenso”, explica a estudante.

Gostar de Desporto e ser mulher não são realidades incompatí-veis... Pelo menos para Cristiana Santos, que pratica futebol há já nove anos, imagine-se. “Sempre gostei muito de Desporto em geral, acabando por tirar, no Secundário, o Curso Tecnológico de Desporto. Foi aqui que encontrei o gosto pelas Organi-zações Desportivas”. A paixão pela bola faz com que a aluna frequente já o 3º ano da Licenciatura em Gestão das Organiza-ções Desportivas na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, onde tem Unidades Curriculares tão variadas como Gestão de Eventos Desportivos, Gestão de Instalações Desportivas, Gestão de Recursos Humanos, Marketing, entre outras…

Despesas não, investimento!Ingressar no Superior signi�ca investir, investir bastante. Ainda

para mais longe de casa, pois é necessário pagar propinas todos os anos, alojamento, alimentação, transporte para casa, entre outros custos. “Às vezes, existe a necessidade de fazer os tais sacrifícios em que deixamos de ir a casa ao �m de semana, deixar de ir ‘àquele jantar com os amigos’, recorrer a um part--time… De forma a guardar algum dinheiro para reduzir algu-mas despesas”, confessa Cristiana, admitindo ao mesmo tempo que todo esse esforço valeu muito a pena, pois já está preste a realizar o estágio �nal (ainda não sabe o local, mas tem em vista o Clube Desportivo de Tondela), tendo agora como hipótese tra-balhar nas seguintes áreas: Gestão de Marketing e Comunicação em Desporto; Gestão Financeira; Gestão de Recursos Humanos em Desporto; Gestão de Sistemas de Informação em Desporto; Gestão de Instalações Desportivas; Gestão de Eventos Desporti-vos; entre outras.

A ti, que estás prestes a completar o 12º ano, não desesperes, aqui �cam as dicas da Cristiana: “se é mesmo gerir organiza-ções e eventos que querem, este é o caminho certo. Tal como acontece em todos os cursos, temos de ser os melhores, e os melhores não são apenas os que têm as melhores notas, mas sim aqueles que fazem com gosto o que escolheram. Este curso é bastante prático e traz-nos muito conhecimentos e experiência”, desabafa a aluna. A paixão pelo Curso Superior que escolheu, essa, mantém-se a mesma: “quando me estava a inscrever, estava indecisa entre este curso e um outro de Gestão do Desporto, mas por acaso atrasei-me a fazer os Pré-Requisitos e já nem coloquei essa hipótese. Há coisas que não acontecem por acaso… Esta foi a melhor a melhor hipótese. Este curso era tudo o que queria: muito prático, com unidades curriculares

Cristiana Santos vai já no 3º ano da Licenciatura em Gestão das Organizações Desportivas, na Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém (IPSantarém). Sempre gostou de Desporto, nomeadamente de futebol... Por isso, esta estudante vai à luta e desta jogada só espera um resultado: a vitória no mercado profissional.

TEXTO Bruna Pereira | FOTO Cedida pela entrevistada

dinâmicas e que se enquadram com a realidade atual. Aconselho a todos vivamente”.

“Com esforço e vontade, tudo se consegue”

A principal mudança que poderia trazer algumas saudades dos tempos de Secundário é o facto de Cristiana ter mudado de cidade para prosseguir estudos, “o que faz com que ela passe menos tempo em casa”, sobretudo ao �m de semana, “quando não vai com a tuna ou tem jogo”, refere Odete Malho. Contudo, esta mãe não tem medo de dizer, na primeira pessoa: “tenho muito orgulho em que ela tenha chega-do onde eu não consegui chegar”. Mesmo em tempos de crise, Odete não se arrepende de ter apoiado a decisão da �lha e continua: “um dos problemas foi a despesa a aumentar, ao mesmo tempo que a crise aumentou, mas com esforço e vontade tudo se consegue”.

Aos pais que estão prestes a ver os seus reben-tos terminarem o 12º ano de escolaridade, rumo ao Superior, Odete Malho aconselha: “apoiem e ajudem os �lhos (também a nível monetário), mesmo que seja difícil, sabendo os tempos em que vivemos. Este é um investimento para o futuro dos nossos �lhos, para que eles consigam ser alguém, naquilo de que gostam”. Como momento que a mais a marcou até agora, Odete recorda o traçar da capa da �lha, “pois foi o primeiro momento em que pude estar inserida durante uma noite, na ‘sua nova cida-de’, e porque foi uma cerimónia a que nunca tinha assistido, o que me permitiu perceber as facilidades que ela tem em ultrapassar todos os obstáculos que lhe aparecem”, confessa.

Cristiana Santos,estudante de

Gestão de Desporto,

Escola Superior

de Desporto do

Instituto Politécnico

de Santarém (ESD –

IPSantarém).

(...) os melhores não são apenas os que têm as melhores notas (...)

Page 71: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

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Page 72: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

// Escola Superior Artística do Porto (ESAP) (Guimarães) | Rua Francisco Agra, 92 (Antiga Rua de Sta. Luzia), 4800-157 GuimarãesTel: 253 410 235 | Site: www.esap-gmr.com Email: [email protected]

// Instituto de Estudos Superiores de FafeEscola Superior de Educação de Fafe (ESEF) | Rua Universitária - Medelo, Aparta-do 178, 4824-909 Fafe | Tel: 253 509 000Site: www.iesfafe.pt | Email: [email protected]

// Instituto de Estudos Superiores de FafeEscola Superior de Tecnologias de Fafe (ESTF)Rua Universitária - Medelo, Apartado 178, 4824-909 FafeTel: 253 509 000Site: www.iesfafe.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) | Avenida Dr. Sidonio País 222, 4750-333 Barcelos | Tel: 253 802 190Site: www.ipca.pt | Email: [email protected]

// Universidade dos Açores (UAc)(Angra do Heroísmo)Rua Capitão João d’Ávlia – Pico da Urze, 9700-042 Angra do HeroísmoTel: 295 402 200 | 295 402 205Site: www.uac.pt

// Universidade dos Açores (UAc)(Horta) | Departamento de Oceanogra�a e Pescas, 9901-862 HortaTel: 292 200 400 | Site: www.uac.pt

// Universidade dos Açores (UAc)(Ponta Delgada)Apartado 1422, 9501-801 Ponta DelgadaTel: 296 650 000 | Site: www.uac.pt

// Universidade dos AçoresEscola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo (ESEnfAH) | Canada dos Me-lancólicos, 9701-878 Angra do HeroísmoTel: 295 204 400 | Site: www.esenfah.uac.ptEmail: [email protected]

// Universidade dos AçoresEscola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada (ESEnfPD)Rua de São Gonçalo, 9504-538 Ponta DelgadaTel: 296 241 320 | Site: www.esenfpd.uac.pt Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Beja (IPBeja)Rua Pedro Soares, Campus do Instituto Poli-técnico de Beja, Apartado 6155, 7800-295 BejaTel: 284 315 000 | 284 314 400Site: www.ipbeja.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de BejaEscola Superior Agrária (ESA)Rua Pedro Soares, Campus do Instituto Poli-técnico de Beja, Apartado 6155, 7800-295 BejaTel: 284 314 300 Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESAEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de BejaEscola Superior de Educação (ESE)Rua Pedro Soares, 7800-295 BejaTel: 284 315 000Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESEEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de BejaEscola Superior de Saúde (ESS)Rua Dr. José Correia Maltez, 7800-111 BejaTel: 284 313 280Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESSEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de BejaEscola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG) Rua Pedro Soares, Campus do Instituto Poli-técnico de Beja, Apartado 6155, 7800-295 BejaTel: 284 311 540Site: www.ipbeja.pt/UnidadesOrganicas/ESTIG Email: [email protected]

// Universidade de AveiroEscola Superior de Design, Gestão e Tec-nologias da Produção Aveiro Norte (ESAN)Edifício Rainha, 5º Andar, 3720-232 Oliveira de AzeméisTel: 256 666 960 | Site: www.ua.pt/esanEmail: [email protected]

// Universidade de AveiroEscola Superior de Saúde da Universida-de de Aveiro (ESSUA) | Universidade de Aveiro - Edifício III, Campo Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro | Tel: 234 401 558 Site: www.ua.pt/essuaEmail: [email protected]

// Universidade de AveiroEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA) | Rua Comandante Pinho e Freitas, nº 28, 3750–127 ÁguedaTel: 234 611 500 | Site: www.ua.pt/estgaEmail: [email protected]

AÇORES

AVEIRO

BEJA

BRAGA

Listagem de Instituições de Ensino Superior em Portugal

TEXTO Bruna Pereira

Depois de leres todo o nosso Guia de Aces-so ao Ensino Superior 2013 – esperando que estejas mais esclarecido quanto ao caminho a seguir, graças aos testemunhos que reco-lhemos para ti – , organizámos uma listagem das instituições de Ensino Superior que mais te interessarem, distribuidas por cores que correspondem a diferentes Distritos, dis-tribuídos por ordem alfabética. Assim, tens mais fácil a consulta e o posterior contacto, caso não tenhas a Internet por perto!As barras vermelhas ( ) significam que estás perante uma instituição de Ensino Superior Privado. Por seu turno, as barras azuis ( ) simbolizam que a Instituição é de Ensino Superior Público e as barras verdes ( ) querem dizer que se trata de um organismo relacionado com o Exército ou a formação Militar. Sempre que encontrares uma instituição com um destaque cinza, isso significa que pode-rás ler um testemunho de algum docente, aluno ou profissional que estudou ou traba-lhou nessa Universidade ou nesse Instituto Politécnico, ao longo do Guia. Quando vires um destaque azul, isso quer dizer que essa instituição possui um anúncio publicitário ao longo do Guia - procura--o para saberes das informações sobre os cursos que lecciona lá presentes.Dadas todas estas dicas práticas, desejamos--te boas notas, boa sorte e boas praxes!

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// Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis (ESEnfCVPOA)Rua da Cruz Vermelha - Cidacos - Apartado 1002, 3720-126 Oliveira de AzeméisTel: 256 661 430 | Site: www.esenfcvpoa.euEmail: [email protected]

// Instituto Superior de Paços de Brandão (ISPAB) | Avenida Escolar - Apartado 99, 4536-906 Paços de BrandãoTel: 227 449 277 | 227 451 005Site: www.ispab.pt | Email: [email protected]

// IPAM - The Marketing School de AveiroRua das Cardadeiras, Esgueira, 3800-125 AveiroTel: 234 400 180 | Site: www.ipam.ptEmail: [email protected]

// ISCIA - Instituto Superior de Ciências da Informação e da AdministraçãoAvenida Dom Manuel de Almeida Trindade (Santa Joana), 3810-488 AveiroTel: 234 423 045 | Site: www.iscia.edu.ptEmail: [email protected]

// ISESP - Instituto Superior de EspinhoRua 36, Nº 297, Apartado 443, 4501-868 Espinho | Tel: 227 322 624Site: www.isesp.pt | Email: [email protected]

// ISVOUGA - Instituto Superior de Entre Douro e VougaRua António de Castro Corte RealApartado 132, 4520-909 Santa Maria da FeiraTel: 256 377 550 | Site: www.isvouga.ptEmail: [email protected]

// Universidade de Aveiro (UA)Campus Universitário de Santiago, 3810-193 Aveiro | Tel: 234 370 200Site: www.ua.pt | Email: [email protected]

// Universidade de AveiroInstituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCA)Rua Associação Humanitária dos Bombeiros de Aveiro, 3810-500 AveiroTel: 234 380 110 | Site: www.ua.pt/iscaEmail: [email protected]

Page 73: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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// Instituto PiagetEscola Superior de Educação Jean Piaget em Macedo de CavaleirosCampus Académico do Nordeste, Rua Dr. António Oliveira Cruz, 5340-257 Macedo de Cavaleiros | Tel: 278 420 040Site: www.ipiaget.org/faculdade/3Email: [email protected]

// Instituto PiagetEscola Superior de Saúde Jean Piaget de Macedo em CavaleirosCampus Académico do Nordeste, Rua Dr. António Oliveira Cruz, 5340-257 Macedo de Cavaleiros | Tel: 278 420 040Site: www.ipiaget.org/faculdade/12Email: [email protected]

// Instituto PiagetISEIT - Ensino UniversitárioAvenida 25 de Abril, 5370-202 MirandelaTel: 278 200 150 | 809 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/9 Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Bragança (IPB)Campus de Santa Apolónia, 5300-253 BragançaTel: 273 303 200 | 273 331 570 Site: www.ipb.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de BragançaEscola Superior Agrária (ESA)Campus de Santa Apolónia - Apartado 1172, 5301-855 BragançaTel: 273 303 200 | 273 331 570Site: www.esa.ipb.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de BragançaEscola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (EsACT)

// Universidade do MinhoEscola de Economia e Gestão (EEG)Campus Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 604 510 | 253 604 528Site: www.eeg.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoEscola de Engenharia (EEUM)Campus de Azurém, 4800-058 GuimarãesTel: 253 510 174 | Site: www.eng.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoEscola de Psicologia (EPSI)Campus Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 604 220 | 253 604 683 Site: www.psi.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoEscola Superior de Enfermagem (ESE)Edifício dos Congregados, 4704-553 BragaTel: 253 601 300 | 253 601 322Site: www.ese.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoInstituto de Ciências Sociais (ICS)Campus Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 604 280 | Site: www.ics.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoInstituto de Educação (IE)Campus Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 604 240 | Site: www.ie.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoInstituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH)Campus Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 604 170 | 253 604 171Site: www.ilch.uminho.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) | Avenida Pedro Álvares Cabral Nº 12,6000-084 Castelo BrancoTel: 272 339 600 | 910 511 535Site: www.ipcb.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Castelo BrancoEscola Superior Agrária (ESA)Quinta da Senhora de Mércules,Apartado 119, 6001-909 Castelo BrancoTel: 272 339 900 | Site: www.ipcb.pt/ESAEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Castelo BrancoEscola Superior de Artes Aplicadas (ESART)Quinta da Sra. de Mércules, 6000-909 Caste-lo Branco | Tel: 272 340 800Site: www.ipcb.pt/ESART | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Castelo BrancoEscola Superior de Educação (ESE)Rua Prof. Dr. Faria de Vasconcelos, 6000-266 Castelo Branco | Tel: 272 339 100Site: www.ipcb.pt/ESE | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Castelo BrancoEscola Superior de Gestão (ESG)Largo do Município, 6060-163 Idanha-a-NovaTel: 277 200 220 | Site: www.ipcb.pt/ESG Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Castelo BrancoEscola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) | Avenida do Empresário - Campus da Talagueira, 6000-767 Castelo BrancoTel: 272 340 560 | Site: www.ipcb.pt/ESALDEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Castelo BrancoEscola Superior de Tecnologia (EST)Avenida do Empresário - Campus da Tala-gueira, 6000-767 Castelo BrancoTel: 272 339 300 Site: www.ipcb.pt/EST | Email: [email protected]

// Universidade da Beira Interior (UBI)Convento de Sto. António, 6201-001 CovilhãTel: 275 319 700 | Site: www.ubi.ptEmail: [email protected]

// Universidade da Beira InteriorFaculdade de Artes e Letras (FAL)Rua Marquês d’Ávila e Bolama, 6200-001 CovilhãTel: 275 319 700 | Site: www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Artes_e_Letras | Email: [email protected]

// Universidade da Beira InteriorFaculdade de CiênciasRua Marquês d’Ávila e Bolama, 6201-001 CovilhãTel: 275 319 700Site: www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Ciencias

// Universidade da Beira InteriorFaculdade de Ciências da Saúde (FCS)Avenida Infante D. Henrique, 6200-506 CovilhãTel: 275 329 002 | 275 329 003Site: www.fcsaude.ubi.pt | Email: fcsaude.ubi.pt

// Universidade da Beira InteriorFaculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) | Estrada do Sineiro, 6200-209 CovilhãTel: 275 319 670 | Site: www.ubi.pt/Entidade.aspx?id=Ciencias_Sociais_e_Humanas Email: [email protected]

// Universidade da Beira InteriorFaculdade de EngenhariaCalçada Fonte do Lameiro, 6201-001 CovilhãTel: 275 319 700Site: www.ubi.pt/Entidadeaspx?id=EngenhariaEmail: [email protected]

BRAGANÇA

Rua João Maria Sarmento Pimentel - Apartado 128, 5370-326 MirandelaTel: 278 201 340 | Site: www.esact.ipb.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de BragançaEscola Superior de Educação (ESE)Campus de Santa Apolónia - Apartado 1101, 5301-856 BragançaTel: 273 330 600 | 273 330 601 Site: www.ese.ipb.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de BragançaEscola Superior de Saúde (ESSa)Avenida D. Afonso V, 5300-121 BragançaTel: 273 330 950 | Site: www.essa.ipb.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de BragançaEscola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTiG) | Campus de Santa Apolónia - Apar-tado 1134, 5301-857 BragançaTel: 273 303 000 | Site: www.estig.ipb.ptEmail: [email protected]

CASTELO BRANCO

COIMBRA

// Instituto Politécnico do Cávado e do AveEscola Superior de Gestão (ESG) | Lugar do Aldão, 4750-810 Vila Frescainha S. Martinho Tel: 253 802 500 | Site: www.esg.ipca.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico do Cávado e do AveEscola Superior de Tecnologia (EST) | Lugar do Aldão, 4750-810 Vila Frescainha S. Martinho Tel: 253 802 260 | Site: www.est.ipca.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Saúde do NorteEscola Superior de Saúde do Vale do AveRua José António Vidal, 81, 4760-409 Vila Nova de Famalicão | Tel: 252 303 600 | 800 202 002 Site: www.cespu.pt/pt-pt/ensino/ensino_poli-tecnico/escola_saude_vale_ave/Email: [email protected]

// Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE) | Quinta de Matos - Geraz do Minho, 4830-316 Póvoa de LanhosoTel: 253 639 800 | Site: www.isave.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica Portuguesa (UCP)Faculdade de Ciências SociaisCampus Camões, 4710-362 BragaTel: 253 206 106 | Site: www.braga.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Filoso�aPraça da Faculdade, 1, 4710-297 BragaTel: 253 208 260 | Site: www.fac�l.ucp.ptEmail: secretaria.fac�[email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de TeologiaRua de Santa Margarida, 4710-306 BragaTel: 253 206 111 | Site: www.braga.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusíada (ULusíada)(Vila Nova de Famalicão)Largo Tinoco de Sousa, 4760-108 Vila Nova de FamalicãoTel: 252 309 200 | Site: www.fam.ulusiada.ptEmail: [email protected]

// Universidade LusíadaFaculdade de Engenharia e TecnologiasLargo Tinoco de Sousa, 4760-108 Vila Nova de FamalicãoTel: 252 309 200 | Site: www.fam.ulusiada.ptEmail: [email protected]

// Universidade do Minho (UMinho)Largo do Paço, 4704-553 BragaTel: 253 601 100 | 253 601 109 | 253 601 101Site: www.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoEscola de Arquitectura (EAUM)Campus de Azurém, 4800-058 GuimarãesTel: 253 510 500 Site: www.arquitectura.uminho.pt Email: [email protected]

// Universidade do MinhoEscola de Ciências (ECUM)Campus de Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 604 390 | Site: www.ecum.uminho.pt Email: [email protected]

// Universidade do MinhoEscola de Ciências da Saúde (ECS)Campus Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 604 800 | Site: www.ecsaude.uminho.ptEmail: [email protected]

// Universidade do MinhoEscola de Direito (ED)Campus Gualtar, 4710-057 BragaTel: 253 601 800 | 253 601 801Site: www.direito.uminho.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) | Rua 5 de Outubro - Apartado 7001, 3046-851 CoimbraTel: 239 802 850 | 239 487 200Site: www.esenfc.pt

// Escola Universitária das Artes de Coimbra (EUAC) | Campus Universitário da ARCA, Lor-demão, 3020-210 Coimbra | Tel: 239 497 400Site: euac.arca.pt | Email: [email protected]

// Escola Universitária Vasco da Gama (EUVG) | Mosteiro S. Jorge de MilréuEstrada da Conraria, 3040-714 CoimbraTel: 239 444 444 | 239 437 600Site: woc.euvg.pt/euvg | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Coimbra (IPC)Avenida Dr. Marnoco e Sousa, n.º 30, 3000-271 Coimbra | Tel: 239 791 250Site: www.ipc.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de CoimbraEscola Superior Agrária de Coimbra (ESAC)Bencanta, 3040-316 Coimbra | Tel: 239 802 940 Site: www.esac.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de CoimbraInstituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC)Quinta Agrícola, Bencanta, 3040-316 CoimbraTel: 239 802 000 | Site: www.iscac.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de CoimbraEscola Superior de Educação (ESEC)Rua Dom João III – Solum, 3030-329 CoimbraTel: 239 793 120 | Site: www.esec.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de CoimbraInstituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) | Rua Pedro Nunes - Quinta da Nora, 3030-199 CoimbraTel: 239 790 200 | 912 579 727 |Site: www.isec.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de CoimbraEscola Superior de Tecnolgia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH)Rua General Santos Costa, 3400-124 Oliveira do Hospital | Tel: 238 605 170 | 238 605 176Site: www.estgoh.ipc.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de CoimbraEscola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTES) | Rua 5 de Outubro, S. Martinho do Bispo, Apartado 7006, 3046-854 Coimbra | Tel: 239 802 430 | 239 813 395 Site: www.estescoimbra.ptEmail: [email protected]

// Instituto Superior Miguel Torga (ISMT)Largo da Cruz de Celas, 1, 3000-132 CoimbraTel: 239 488 030 | Site: www.ismt.ptEmail: [email protected]

Page 74: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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// Instituto Politécnico da Guarda (IPG)Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 50,6300-559 Guarda | Tel: 271 220 100Site: www.ipg.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Educação, Comuni-cação e Desporto (ESECD) | Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 50, 6300-559 GuardaTel: 271 220 135 | 271 220 111Site: www.esecd.ipg.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Saúde (ESS)Avenida Rainha D. Amélia, S/N 6300-749 Guarda | Tel: 271 205 220 | 965 913 741Site: www.ess.ipg.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) | Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 50,6300-559 Guarda | Tel: 271 220 120Site: www.estg.ipg.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico da GuardaEscola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH) | Rua Dr. José António Fernandes Camelo, 6270-372 Seia | Tel: 238 320 800Site: www.esth.ipg.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico da GuardaUnidade de Investigação para o Desen-volvimento do Interior (UDI) | Avenida Dr. Francisco de Sá Carneiro, 50, 6300-654 Guarda Tel: 271 220 120 | Site: www.ipg.pt/udiEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Leiria (IPL)Rua General Norton de Matos, Apartado 4133, 2411-901 Leiria | Tel: 244 830 010Site: www.ipleiria.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de LeiriaEscola Superior de Artes e Design (ESAD)Rua Isidoro Inácio Alves de Carvalho, Apar-tado 823, 2504-917 Caldas da RainhaTel: 262 830 900 | Site: www.esad.ipleiria.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LeiriaEscola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) | Rua Dr. João Soares, Apartado 4045, 2411-901 Leiria | Tel: 244 829 400 Site: www.esecs.ipleiria.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de LeiriaEscola Superior de Saúde (ESS)Campus 2 – Morro do Lena – Alto do Vieiro, Apartado 4137, 2411-901 LeiriaTel: 244 845 300 | Site: www.esslei.ipleiria.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LeiriaEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria (ESTG) | Morro do Lena - Alto do Vieiro, Apartado 4/63, 2411-901 LeiriaTel: 244 820 300 | 2448203 12Site: www.estg.ipleiria.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LeiriaEscola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) | Santuário de Nossa Senho-ra dos Remédios, 2520–641 PenicheTel: 262 783 607 | Site: www.estm.ipleiria.ptEmail: [email protected]

// Instituto Superior D. Dinis (ISDOM)Avenida 1º de Maio nº 164, 2430 Marinha Grande | Tel: 244 503 800Site: www.isdom.ptEmail: [email protected]

GUARDA

LEIRIA

LISBOA

// UNISLAISLA - Instituto Superior de Línguas e Administração Leiria | Rua da Cooperati-va - S. Romão, 2414-017 LeiriaTel: 244 820 650 | Site: leiria.unisla.ptEmail: [email protected]

// ISSB – Instituto Superior Bissaya BarretoCampus do Conhecimento e da Cidadania, Apartado 7049, 3046-901 CoimbraTel: 239 800 450 | 239 800 490Site: www.isbb.pt | Email: [email protected]

// Universidade de Coimbra (UC)Palácio dos Grilos, Rua da Ilha, 3000-214 Coimbra | Tel: 239 859 900 | Site: www.uc.pt Email: [email protected]

// Universidade de CoimbraFaculdade de Ciências do Desporto e Edu-cação Física (FCDEF) | Estádio Universitário – Pavilhão III Stª Clara, 3040-156 CoimbraTel: 239 802 770 | Site: www.uc.pt/fcdefEmail: [email protected]

// Universidade de CoimbraFaculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC)Universidade de Coimbra – Polo II, Rua Sílvio Lima, 3030-790 Coimbra | Tel: 239 700 600Site: www.uc.pt/fctuc | Email: [email protected]

// Universidade de CoimbraFaculdade de Direito (FDUC)Pátio da Universidade, 3004-545 CoimbraTel: 239 859 801 | 239 859 802Site: www.uc.pt/fduc | Email: [email protected]

// Universidade de CoimbraFaculdade de Economia (FEUC)Avenida Dias da Silva 165, 3004-512 CoimbraTel: 239 790 500 | Site: www.uc.pt/feucEmail: [email protected]

// Universidade de CoimbraFaculdade de Farmácia (FFUC)Polo III - Polo das Ciências da Saúde Azinha-ga de Santa Comba, 3000-354 CoimbraTel: 239 488 400 | Site: www.uc.pt/�uc Email: �uc@�.uc.pt

// Universidade de CoimbraFaculdade de Letras (FLUC)Largo da Porta Férrea, 3004-530 CoimbraTel: 239 859 930 | Site: www.uc.pt/�ucEmail: gabdirector@�.uc.pt

// Universidade de CoimbraFaculdade de Medicina (FMUC) | Polo I - Edí�co Central, Rua Larga, 3004-504 Coimbra | Polo III - Polo das Ciências da Saúde, Azinha-ga de Santa Comba, 3000-354 CoimbraTel: 239 857 700 | 239 480 200Site: www.uc.pt/fmuc | Email: [email protected] // Universidade de CoimbraFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUC) | Rua do Colégio Novo, Apartado 6153, 3001-802 CoimbraTel: 239 851 450 |Site: www.uc.pt/fpceEmail: [email protected]

// Universidade de Évora (UE)Largo dos Colegiais, 2, 7004-516 ÉvoraTel: 266 740 800 | Site: www.uevora.ptEmail: [email protected]

// Universidade de ÉvoraEscola de Artes (EA) | Colégio Mateus d’ Aranda, Rua do Raimundo, 7000-811 ÉvoraTel: 266 760 260 | Site: www.eartes.uevora.ptEmail: [email protected]

// Universidade de ÉvoraEscola de Ciências e Tecnologia (ECT) | Colé-gio Luis António Verney, nº 59, 7000-671 ÉvoraTel: 266 745 371 | Site: www.ect.uevora.pt

// Universidade de ÉvoraEscola de Ciências Sociais (ECS)Colégio do Espírito Santo, Largo dos Cole-giais, 2, Apartado 94, 7002-554 ÉvoraTel: 266 740 800 | Site: www.ecs.uevora.ptEmail: [email protected]

ÉVORA

FARO// Instituto PiagetEscola Superior de Saúde Jean Piaget em Silves | Campus Académico de Silves Enxerim, 8300-025 SilvesTel: 282 440 170 | 809 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/6Email: [email protected]

// INUAF - Instituto Superior D. Afonso IIIConvento Espírito Santo, 8100-641 LouléTel: 289 420 480 | Site: www.inuaf-studia.ptEmail: [email protected]

// ISMAT - Instituto Superior Manuel Tei-xeira Gomes | Avenida Miguel Bombarda nº 15, 8500-508 Portimão | Tel: 282 450 430 Site: www.ismat.pt | Email: [email protected]

// Universidade do Algarve (UAlg)Campus de Gambelas, 8005-139 FaroTel: 289 800 100 | 289 800 900Site: www.ualg.pt | Email: [email protected]

// Universidade do AlgarveDepartamento de Ciências Biomédicas e Medicina (DCBM) | Campus de Gambelas, Edifício 7 - Ala Nascente, 3ºandar, 8005-139 Faro | Tel: 289 800 095 (Ciências Biomédicas) Tel: 289 800 094 (Medicina) | Site: dcbm.ualg.pt | Email: [email protected]

// Universidade do AlgarveEscola Superior de Educação e Comunica-ção (ESEC) | Campus da Penha, Estrada da Penha, 8005-139 FaroTel: 289 800 126 | 290 800 100Site: esec.ualg.pt | Email: [email protected]

// Universidade do AlgarveEscola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (ESGHT) - FaroCampus da Penha, 8005-139 FaroTel: 289 800 136 | 290 800 100 Site: esght.ualg.pt | Email: [email protected]

// Universidade do AlgarveEscola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo (ESGHT) – PortimãoLargo Engº Sárrea Prado, nº 21,8501-859 Portimão | Tel: 282 417 641 | 282 418 036 | Site: esght.ualg.ptEmail: [email protected]

// Universidade do AlgarveEscola Superior de Saúde (ESS) | Avenida Dr. Adelino da Palma Carlos, 8000-510 FaroTel: 289 800 100 | Site: ess.ualg.ptEmail: [email protected]

// Universidade do AlgarveInstituto Superior de Engenharia (ISE)Campus da Penha, 8005-139 FaroTel: 289 800 124 | Site: ise.ualg.ptEmail: [email protected]

// Universidade do AlgarveFaculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) | Campus de Gambelas, 8005-139 Faro | Tel: 289 800 914Site: fchs.ualg.pt | Email: [email protected]

// Universidade do AlgarveFaculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)Campus de Gambelas, 8005-139 FaroTel: 289 800 953 | Site: fct.ualg.ptEmail: [email protected]

// Universidade do AlgarveFaculdade de Economia (FE)Campus de Gambelas, 8005-139 FaroTel: 289 800 915 | Site: fe.ualg.ptEmail: [email protected]

// Universidade de ÉvoraEscola Superior de Enfermagem São João de Deus (ESESJD) | Largo do Senhor da Pobreza, 7000-811 Évora | Tel: 266 730 300 Site: www.esesjd.uevora.ptEmail: [email protected]

// ExércitoAcademia MilitarRua Gomes Freire, 1169-203 Lisboa | Tel: 808 200 211 | 213 186 919 | Site: www.academiamilitar.pt Email: [email protected]

// ExércitoEscola do Serviço de Saúde Militar (ESSM)Rua da Infantaria 16, Nº 30,1269-091 LisboaTel: 213 871 514 | 213 871 608Site: www.exercito.pt/sites/ESSM/Paginas/de-fault.aspx | Email: [email protected]

// MarinhaEscola NavalAlfeite, Lisboa | Tel: 808 201 467 | 210 902 000Site: escolanaval.marinha.ptEmail: [email protected]

// Academia Nacional Superior de Orquestra | Travessa da Galé, 36, 1349-028 Lisboa | Tel: 213 617 320Site: academiasuperiordeorquestra.metropolitana.pt | Email: [email protected]

// Escola Superior de Actividades Imobi-liárias (ESAI) | Praça Eduardo Mondlane, 7 C, Edifício Coopemi, 1950-104 LisboaTel: 218 367 010 | Site: www.esai.com.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Artes Decorativas (ESAD) | Rua João de Oliveira Miguens, 80, 1350-187 Lisboa | Tel: 218 814 696Site: esad.fress.pt | Email: [email protected]

// Escola Superior de Educação de Almeida Garrett (ESEAG) | Palácio de Santa Helena Largo do Sequeira, Nº7, 1100-587 LisboaTel: 218 862 042 | Site: www.eseag.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Educação de João de Deus | Avenida Álvares Cabral, 69, 1269--094 Lisboa | Tel: 213 968 154 Site: www.ese-jdeus.edu.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich (ESEIMU)Rua do Jardim à Estrela, 16,1350-184 LisboaTel: 213 929 5 60 | Site: www.eseimu.ptEmail: www.eseimu.pt

// Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa (ESSCVP)Avenida de Ceuta, Edifício UrbiCeuta, 6º, 1350-125 Lisboa | Tel: 213 616 790Site: www.esscvp.euEmail: [email protected]

// Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) | Avenida Ceuta, 1, 1300 LisboaTel: 213 616 790 | 217 913 400Site: www.esel.pt | Email: [email protected]

// Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias (ESESFM)Rua de Santa Marta, Nº 56,1169-023 LisboaTel: 217 120 913 | Site: www.enfermagem.edu.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) | Avenida Condes de Barcelona, 2769-510 EstorilTel: 210 040 700 | 210 040 717 Site: www.eshte.pt | Email: [email protected]

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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// Escola Superior Náutica Infante D.Henrique (ENIDH) | Avenida Eng. Bonne-ville Franco, 2770-058 Paço d’ArcosTel: 214 460 010 | Site: www.enautica.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA) | Rua Conde Barão, 2649-506 AlcabidecheTel: 214 607 450 | Site: www.essa.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanches (ERISA) | Rua do Telhal aos Olivais, N8 - 8a, 1900-693 Lisboa | Tel: 218 621 060Site: www.erisa.pt | Email: [email protected]

// Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa (ESTAL) | Rua Santo Amaro, Nº 34, 1200-803 Lisboa | Tel: 213 964 086Site: www.estal.pt | Email: [email protected]

// IADE - Instituto de Arte, Design e Empresa Avenida D. Carlos I, Nº 4, 1200-649 LisboaTel: 213 939 600 | Site: www.iade.ptEmail: [email protected]

// INP - Instituto Superior Novas Pro�ssõesRua Vitorino Nemésio, 5, 1750-306 LisboaTel: 217 508 010 | Site: www.inp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Lisboa (IPL)Estrada de Ben�ca, 529, 1549-020 LisboaTel: 217 101 200 | Site: www.ipl.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaEscola Superior de Comunicação Social (ESCS)Campus de Ben�ca do IPL, 1549-014 LisboaTel: 217 119 000 | Site: www.escs.ipl.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaEscola Superior de Dança (ESD)Rua da Academia das Ciências, Nº 5, 1200-003 Lisboa | Tel: 213 244 770Site: www.esd.ipl.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaEscola Superior de Educação (ESE)Campus de Ben�ca do IPL,1549-003 LisboaTel: 217 115 500 | Site: www.eselx.ipl.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaEscola Superior de Música de Lisboa (ESML)Campus de Ben�ca do IPL, 1500-651 LisboaTel: 213 224 940 | Site: www.esml.ipl.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaEscola Superior de Teatro e Cinema (ESTC)Avenida Marquês de Pombal, 22 B, 2700-571 Amadora | Tel: 214 989 400Site: www.estc.ipl.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaEscola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTSL) | Avenida D. João II, Lote 4.69.01, 1990-096 Lisboa | Tel: 218 980 400Site: www.estesl.ipl.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaInstituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL) | Avenida Miguel Bombarda, 20, 1069-035 LisboaTel: 217 984 500 | Site: www.iscal.ipl.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de LisboaInstituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) | Rua Conselheiro Emídio Navarro, 1, 1959-007 Lisboa | Tel: 218 317 000Site: www.isel.pt | Email: [email protected]

// Instituto Superior de Comunicação Empresarial | Praça do Príncipe Real, 27, 1250-184 Lisboa | Tel: 213 474 283Site: www.iscem.pt | Email: [email protected]

// Laureate International UniversitiesISLA Campus Lisboa | Quinta do Bom Nome, Estrada da Correia, Nº53, 1500-210 LisboaTel: 808 203 544 | Site: www.isla.ptEmail: [email protected]

// Universidade Aberta (UAb)Rua da Escola Politécnica, 141-147, 1269-001 Lisboa | Tel: 213 916 300Site: www.uab.pt | Email: [email protected]

// Universidade Atlântica (UAtlântica)Fábrica da Pólvora de Barcarena,2730-036 Barcarena | Tel: 214 398 200/1Site: www.uatlantica.ptEmail: [email protected]

// Universidade AtlânticaEscola Superior de Saúde | Fábrica da Pólvora de Barcarena, 2730-036 Barcarena Tel: 214 398 200 | Site: www.uatlantica.ptEmail: [email protected]

// Universidade Autónoma de Lisboa (UAL)Palácio dos Condes do Redondo, Rua de Santa Marta, Nº 56, 1169-023 LisboaTel: 808 292 929 | 21 317 76 46Site: www.universidade-autonoma.ptEmail: [email protected]

// Universidade Autónoma de Lisboa (UAL)Delegação da Boavista | Boqueirão dos Ferreiros, Nº11, 1200 Lisboa | Tel: 213 929 260Site: www.universidade-autonoma.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica Portuguesa (UCP)Palma de Cima, 1649-023 LisboaTel: 217 214 000 | Site: www.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaCampus de Sintra (Unidade de Enfermagem)Estrada Octávio Pato, 2635-631 Rio de MouroTel: 214 269 830 | Site: www.tinyurl.com/ucp-ueEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Ciências Económicas e Em-presariais / Católica Lisbon School of Busi-ness & Economics | Palma de Cima, 1649-023 Lisboa | Tel: 217 270 250 | 217 214 277Site: www.clsbe.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Ciências HumanasPalma de Cima, 1649-023 LisboaTel: 217 214 199 | Site: www.fch.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Direito (FD)Palma de Cima, 1649-023 LisboaTel: 217 214 170 | Site: www.fd.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Engenharia (FE)Estrada Octávio Pato, 2635-631 Rio de MouroTel: 214 269 770 | Site: www.fd.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Teologia (FT)Palma de Cima, 1649-023 LisboaTel: 217 214 150 | 217 214 100Site: www.ft.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaInstituto de Ciências da Saúde (ICS)Palma de Cima, 1649-023 LisboaTel: 217 214 147 | Site: www.ics.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaInstituto de Estudos Orientais

Estrada Octávio Pato, 2635-631 Rio de MouroTel: 214 269 774 | Site: www.tinyurl.com/ucp-ieoEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaInstituto de Estudos Políticos (IEP)Palma de Cima, 1649-023 LisboaTel: 217 214 129 | Site: www.iep.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaInstituto Superior de Direito Canónico (ISDC)Palma de Cima, 1649-023 LisboaTel: 217 214 126 | Site: www.isdc.lisboa.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade de Lisboa (UL)Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649 - 004 Lisboa | Tel: 217 967 624 | 210 113 400 Site: www.ul.pt | Email: [email protected]

// Universidade de LisboaFaculdade de Belas Artes (FBAUL)Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa | Tel: 213 252 100Site: www.fba.ul.pt | Email: [email protected]

// Universidade de LisboaFaculdade de Ciências (FCUL)Cidade Universitária - Edifício C5, Campo Grande, 1749-016 Lisboa | Tel: 217 500 000Site: www.fc.ul.pt | Email: [email protected]

// Universidade de LisboaFaculdade de Direito (FDUL)Alameda da Universidade, Cidade Universitária, 1649-014 Lisboa | Tel: 217 984 600 | 217 984 646Site: www.fd.ul.pt | Email: [email protected]

// Universidade de LisboaFaculdade de Farmácia (FFUL)Avenida Prof. Gama Pinto, 1649-003 LisboaTel: 217 946 400 | Site: www.�.ul.ptEmail: geral@�.ul.pt

// Universidade de LisboaFaculdade de Letras (FLUL)Alameda da Universidade, Cidade Universi-tária, 1649-214 Lisboa | Tel: 217 920 000Site: www.�.ul.pt | Email: info@�.ul.pt

// Universidade de LisboaFaculdade de Medicina (FMUL)Avenida Prof. Egas Moniz - Hospital de Santa Maria, Cidade Universitária, 1649-028 LisboaTel: 217 985 100 | Site: www.fm.ul.ptEmail: [email protected]

// Universidade de LisboaFaculdade de Medicina Dentária (FMDUL)Alameda da Universidade, Cidade Universi-tária,1649-003 Lisboa | Tel: 217 922 600 | 217 922 631 | Site: www.fmd.ul.ptEmail: [email protected]

// Universidade de LisboaFaculdade de Psicologia (FPUL)Alameda da Universidade, Cidade Universi-tária, 1649-013 Lisboa | Tel: 217 943 655Site: www2.fp.ul.pt | Email: [email protected]

// Universidade de LisboaInstituto de Educação Alameda da Universidade, Cidade Universi-tária, 1649-013 Lisboa | Tel: 21 794 36 33Site: www.ie.ul.pt | Email: [email protected]

// Universidade de LisboaInstituto de Geogra�a e Ordenamento do Território (IGOTUL) | Avenida Prof. Gama Pinto, 1649-003 Lisboa | Tel: 210 443 000Site: www.igot.ul.pt | Email: [email protected]

// Universidade Lusíada (ULusíada) Rua da Junqueira, 188-198, 1349-001 LisboaTel: 213 611 500 | Site: www.lis.ulusiada.ptEmail: [email protected]

// Instituto Superior Politécnico do Oeste (ISPO) | Praceta Prof. José Carvalho Mes-quita, Nº5 - 2 - Urbanização da Conquinha, 2560-299 Torres Vedras | Tel: 261 316 104Site: www.ispo.pt | Email: [email protected]

// Instituto Superior de Tecnologias Avan-çadas de Lisboa (ISTEC) | Avenida, Engº Arantes e Oliveira, 3RC, 1900-221 LisboaTel: 218 436 670 | Site: www.istec.ptEmail: [email protected]

// ISCAD - Instituto Superior de Ciências da AdministraçãoRua de S. Paulo, N.º 89, 1200–427 LisboaTel: 213 261 440 | Site: www.iscad.ptEmail: [email protected]

// ISCE - Instituto Superior de Ciências Educativas | Rua Bento de Jesus Caraça, 12 - Serra da Amoreira, 2620-379 RamadaTel: 219 347 135 | Site: www.isce.ptEmail: [email protected]

// ISEC - Instituto Superior de Educação e Ciências | Alameda das Linhas de Torres, 179, 1750-142 Lisboa | Tel: 217 541 310Site: www.isec.universitas.ptEmail: [email protected]

// ISG - Instituto Superior de GestãoRua Vitorino Nemésio, nº 5, 1750-306 Amei-xoeira, Lisboa | Tel: 217 513 700Site: www.isg.pt | Email: [email protected]

// ISGB - Instituto Superior de Gestão Bancária | Av. Barbosa du Bocage, N° 87 RC, 1050-030 Lisboa | Tel: 217 916 210Site: www.isgb.pt | Email: [email protected]

// ISCTE - Instituto Universitário de LisboaAvenida das Forças Armadas, 1649-026 LisboaTel: 217 903 000 | Site: www.iscte.ptEmail: [email protected]

// ISCTE - Instituto Universitário de LisboaBusiness School | Edifício ISCTE-IUL - Edifí-cio 1, Avenida das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa | Tel: 217 903 004Site: ibs.iscte.pt | Email: [email protected]

// ISCTE - Instituto Universitário de LisboaEscola de Ciências Sociais e Humanas (ECSH)Avenida das Forças Armadas, 1649-026 LisboaTel: 217 903 000 | Site: iscte-iul.pt/ecsh.aspxEmail: [email protected]

// ISCTE - Instituto Universitário de LisboaEscola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP) Avenida das Forças Armadas, 1649-026 LisboaTel: 217 903 000 | Site: iscte-iul.pt/espp.aspx Email: [email protected]

// ISCTE - Instituto Universitário de LisboaEscola de Tecnologias e Arquitectura (ISTA)Avenida das Forças Armadas, 1649-026 LisboaTel: 217 903 000 |Site: iscte-iul.pt/ista.aspx Email: [email protected]

// IPA - Instituto Superior Autónomo de Estudos PolitécnicosCampus Lumiar, Alameda das Linhas de Tor-res, 179, 1750-142 Lisboa | Tel: 217 541 310Site: www.ipa.univ.pt | Email: [email protected]

// IPAM - Instituto Português de Admi-nistração de Marketing de LisboaAvenida Marechal Gomes da Costa, 21, 1800-255 Lisboa | Tel: 218 360 030Site: www.ipam.pt/pt/ipam-the-marketing--school/sobre/escolas-ipam/escola-lisboa.aspxEmail: [email protected]

// ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da VidaRua Jardim do Tabaco, Nº34, 1149-041 LisboaTel: 218 811 700 | Site: www.ispa.ptEmail: [email protected]

Page 76: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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MADEIRA

PORTO

PORTALEGRE

// Escola Superior de Enfermagem de S. José de Cluny (ESESJC) | Rampa de Quinta de Sant’ Ana, Nº 22, 9050-282 FunchalTel: 291 743 444 | 291 743 445Site: www.esesjcluny.pt Email: [email protected]

// ISAL - Instituto Superior de Adminis-tração e Línguas | Rua do Comboio, Nº 5, 9050–053 Funchal | Tel: 291 705 705 Site: www.isal.pt | Email: [email protected]

// Universidade da Madeira (UMa)Colégio dos Jesuítas - Rua dos Ferreiros, 9000-082 Funchal | Tel: 291 209 400 | 291 209 444 Site: www.uma.ptEmail: [email protected]

// Universidade da MadeiraEscola Superior de Enfermagem da Madeira (ESEM) | Campus da Penteada, 9000-390 FunchalTel: 291 705 133 | Site: www3.uma.pt/esemEmail: [email protected]

ro Quental, Nº 173,175 4049-024 PortoTel: 225 098 664 | Site: www.esenfsm.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP) | Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto | Tel: 225 073 500Site: www.esenf.pt | Email: [email protected]

// Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais (IESF)Avenida dos Sanatórios, Edifício Heliântia, 4405-604 Vila Nova de Gaia | Tel: 227 538 800Site: www.iesf.pt | Email: [email protected]

// Instituto PiagetEscola Superior de Educação Jean Piaget em V. N. Gaia | Rua António Sérgio · Aparta-do 551, 4410-269 Vila Nova de GaiaTel: 227 537 600 | 809 203 049 Site: www.ipiaget.org/faculdade/22Email: [email protected]

// Instituto PiagetEscola Superior de Saúde Jean Piaget em V. N. Gaia | Alameda Jean Piaget, 4405-678 Vila Nova de Gaia | Tel: 227 536 620 | 809 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/16Email: [email protected]

// Instituto Politécnico do Porto (IPP)Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 PortoTel: 225 571 000 | Site: www.ipp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico do PortoEscola Superior de Educação (ESE)Rua Dr. Roberto Frias, 602, 4200-465 PortoTel: 225 073 460 | Site: www.ese.ipp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico do PortoEscola Superior de Música e das Artes do Espectáculo (ESMAE) | Rua da Alegria, 503, 4000-045 Porto | Tel: 225 193 760Site: www.esmae-ipp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico do PortoEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras (ESTGF) | Rua do Curral, Casa do Curral, Margaride, 4610-156 FelgueirasTel: 255 314 002 | Site: www.estgf.ipp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico do PortoEscola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto (ESTSP) | Rua Valente Perfeito, 322, 4400-330 Vila Nova de Gaia | Tel: 222 061 000Site: www.estsp.ipp.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico do PortoInstituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP)Rua Jaime Lopes Amorim, 4465-004 São Mamede de Infesta | Tel: 229 050 000Site: www.iscap.ipp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico do PortoInstituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) | Rua Dr. António Bernardi-no de Almeida, 431, 4200-072 PortoTel: 228 340 500 | Site: www.isep.ipp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Saúde do NorteEscola Superior de Saúde do Vale do SousaRua Central de Gandra, 1317, 4585-116 Gandra, Paredes | Tel: 224 157 100Site: www.cespu.pt/pt-pt/ensino/ensino_poli-tecnico/escola_saude_vale_do_sousa/ Email: [email protected]

// Instituto Superior Politécnico Gaya (ISPGaya) | Avenida dos Descobrimentos, 333, 4400-103 Vila Nova de GaiaTel: 223 745 730 | 223 745 731Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanida-des e Tecnologias (ULHT)Campo Grande, 376, 1749-024 LisboaTel: 217 515 500 | Site: www.ulusofona.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasEscola de Ciências Económicas e das Organizações (ECEO) | Campo Gran-de, 376, 1749-024 Lisboa | Tel: 217 515 500Email: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasEscola de Ciências e Tecnologias da Saúde (ECTS) | Campo Grande, 376, 1749-024 LisboaTel: 217 515 577 | 217 515 550 Site: fcts.ulusofona.pt Email: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasFaculdade de Ciências Sociais, Educação e Administração (FCSEA) | Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa | Tel: 218 515 500 Site: www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fcsea.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasEscola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação (ECATI)Campo Grande, 376, 1749-024 LisboaTel: 217 515 500 | Site: ecati.ulusofona.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasFaculdade de Direito (FD) | Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa | Tel: 219 515 500Site: www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fd.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasFaculdade de Educação Física e Desporto (FEFD) | Campo Grande, 376, 1749-024 LisboaTel: 219 515 500 | Site: fefd.ulusofona.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasFaculdade de Engenharia (FE) | Campo Gran-de, 376, 1749-024 Lisboa | Tel: 219 515 500Site: www.ulusofona.pt/escolas-e-faculdades/fe.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasFaculdade de Medicina Veterinária (FMV)Campo Grande, 376, 1749-024 LisboaTel: 219 515 500 | Site: fmv.ulusofona.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasFaculdade de Psicologia e Ciências da Vida (EPCV) | Campo Grande, 376, 1749-024 LisboaTel: 217 515 500 | Site: faculdadepsicologia.ulu-sofona.pt | Email: [email protected]

// Universidade Nova de Lisboa (UNL)Campus de Campolide, 1099-085 LisboaTel: 213 715 600 | Site: www.unl.pt Email: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaEscola Nacional de Saúde Pública (ENSP)Avenida Padre Cruz, 1600-560 LisboaTel: 217 512 100 | 217 512 12021Site: www.ensp.unl.pt Email: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaFaculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) | Avenida de Berna, 26-C, 1069-061 LisboaTel: 217 908 300 | Site: www.fcsh.unl.pt Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Portalegre (IP-Portalegre) | Praça do Município Apartado, 84, 7301-901 PortalegreTel: 245 301 500 | 245 301 533Site: www.ipportalegre.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de PortalegreEscola Superior Agrária (ESAE) | Edifício do Trem Alto, Avenida 14 de Janeiro, 7350-903 ElvasTel: 268 628 528 | Site: www.esaelvas.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de PortalegreEscola Superior de Educação (ESEP)Praça da República, Apartado 125, 7300-957 Portalegre | Tel: 245 339 400Site: www.esep.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de PortalegreEscola Superior de Saúde (ESSP) | Avenida de Santo António, Apartado 89, 7301-901 Por-talegre | Tel: 245 300 430 | Site: www.essp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de PortalegreEscola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTGP) | Lugar da Abadessa, Apartado 148, 7301-901 Portalegre | Tel: 245 300 200Site: www.estgp.pt | Email: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaFaculdade de Ciências Médicas (FCM)Campo dos Mártires da Pátria, 130, 1169-056 Lisboa | Tel: 218 803 000Site: www.fcm.unl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaFaculdade de Direito (FD)Campus de Campolide, 1099-032 LisboaTel: 213 847 400 | 212 847 460 Site: www.fd.unl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaInstituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT)Rua da Junqueira Nº100, 1349-008 LisboaTel: 213 652 600 | Site: www.ihmt.unl.ptEmail: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaInstituto Superior de Estatística e Gestão de Informação (ISEGI) | Campus de Cam-polide, 1070-312 Lisboa | Tel: 213 828 610Site: www.isegi.unl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaInstituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) | Avenida da República, 2780-157 OeirasTel: 214 469 100 | Site: www.itqb.unl.pt Email: [email protected]

// Universidade Nova de LisboaNova School of Business and EconomicsCampus de Campolide, 1099-032 LisboaTel: 213 801 600 | Site: www.novasbe.unl.ptEmail: [email protected]

// Universidade Técnica de Lisboa (UTL)Alameda Santo António dos Capuchos, 1, 1169-047 Lisboa | Tel: 218 811 900Site: www.utl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaInstituto Superior de Agronomia (ISA)Tapada da Ajuda, 1349-017 LisboaTel: 213 653 100 | Site: www.isa.utl.ptEmail: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaInstituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) | Rua Almerindo Lessa, 1300-663 Lisboa | Tel: 213 619 430Site: www.iscsp.utl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaInstituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)Rua do Quelhas, 6, 1200-781 LisboaTel: 213 925 800 | 965 935 000Site: www.iseg.utl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaInstituto Superior Técnico (IST)(Alameda)Avenida Rovisco Pais, 1, 1049-001 LisboaTel: 218 417 000 | Site: www.ist.utl.ptEmail: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaInstituto Superior Técnico (IST) (Tagus Park)Avenida Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva, 2744-016 Porto Salvo | Tel: 214 233 200Site: www.ist.utl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaFaculdade de Arquitectura (FA)Polo Universitário do Alto da Ajuda, Rua Sá Nogueira, 1349-055 Lisboa | Tel: 213 615 000Site: www.fa.utl.pt | Email: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaFaculdade de Medicina Veterinária (FMV)Avenida da Universidade Técnica,1300-477 LisboaTel: 213 652 800 | Site: www.fmv.utl.ptEmail: [email protected]

// Universidade Técnica de LisboaFaculdade de Motricidade Humana (FMH)Estrada da Costa, 1499-002 Cruz Quebrada - Dafundo | Tel: 214 149 100Site: www.fmh.utl.pt | Email: [email protected]

// Conservatório Superior de Música de Gaia | Rua António Ferreira Gomes, 4400-112 Vila Nova de Gaia | Tel: 223 712 213Site: www.conservatoriodegaia.orgEmail: [email protected]

// Escola Superior de Artes e Design (ESAD)Avenida Calouste Gulbenkian, 4460-268 Matosinhos | Tel: 229 578 750Site: www.esad.pt | Email: [email protected]

// Escola Superior Artística do Porto (ESAP)Largo S. Domingos n. 80, 4050-545 PortoTel: 223 392 130 | Site: www.esap.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti (ESEPF) | Rua Gil Vicente 138-142, 4000-255 Porto | Tel: 225 573 420 | 225 573 425 Site: www.esepf.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria (ESEnfSM) | Travessa Ante-

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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// Universidade LusíadaFaculdade de Ciências da Economia e da Empresa (FCEE) | Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto | Tel: 225 570 800Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/fcee Email: [email protected]

// Universidade LusíadaFaculdade de Direito (FD) | Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 Porto | Tel: 225 570 800Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/fd Email: [email protected]

// Universidade Lusófona do Porto (ULP)Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 PortoTel: 222 073 230 | Site: www.ulp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoInstituto de Educação | Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades--escolas-e-institutos/instituto-de-educacao.html Email: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoInstituto de Psicopedagogia | Rua Augusto Rosa, nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-es-colas-e-institutos/instituto-de-psicopedagogia.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoFaculdade de Ciências Económicas, Sociais e da Empresa (FCESE) | Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/faculdade-de-ciencias-economicas-sociais-e-da-empresa.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoFaculdade de Ciências Naturais, Engenha-rias e Tecnologias (FCNET) | Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/faculdade-de-ciencias-naturais-engenharias-e-tecnologias.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoFaculdade de Ciência Política e Relações Internacionais | Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/faculdade-de-ciencia-politica-e-relacoes-internacionais.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoFaculdade de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação (CAM)Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 PortoTel: 222 073 230 | Site: cam.ulp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoFaculdade de Educação Física e DesportoRua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 PortoTel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/faculdade-de--educacao-�sica-e-desporto.htmlEmail: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoFaculdade de Direito (FD) | Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/faculdade-de-direito.html Email: [email protected]

// Universidade Lusófona do PortoFaculdade de Psicologia | Rua Augusto Rosa, Nº 24, 4000-098 Porto | Tel: 222 073 230Site: www.ulp.pt/index.php/ensino/faculdades-escolas-e-institutos/faculdade-de-psicologia.html Email: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaInstituto de Bioética | Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto | Tel: 226 196 206Site: www.bioetica.porto.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaInstituto de Ciências da Saúde (ICS)Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto | Tel: 225 580 001/2Site: www.ics.porto.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaEscola de Direito (ED) | Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto | Tel: 226 196 206Site: www.direito.porto.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Economia e Gestão (FEG)Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 PortoTel: 226 196 206 | Site: www.feg.porto.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de Educação e Psicologia (FEP)Rua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 PortoTel: 226 196 206 | Site: www.fep.porto.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaFaculdade de TeologiaRua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 PortoTel: 226 196 206 | Site: www.teologia.porto.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Fernando Pessoa (UFP)Praça 9 de Abril, 349, 4249-004 PortoTel: 225 071 300 | Site: www.ufp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Fernando PessoaFaculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) | Universidade Fernando Pessoa Praça 9 de Abril, 349, 4249-004 PortoTel: 225 071 300 | Site: fchs.ufp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Fernando PessoaFaculdade de Ciências da Saúde (FCS)Rua Carlos da Maia, 296, 4200-150 PortoTel: 225 074 630 | Site: fcs.ufp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Fernando PessoaFaculdade de Ciência e Tecnologia (FCT)Universidade Fernando Pessoa Praça 9 de Abril, 349, 4249-004 PortoTel: 225 071 335 | 225 071 353 | Site: fct.ufp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Lusíada (U.Lusíada)Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 PortoTel: 225 570 800 | Site: www.por.ulusiada.ptEmail: [email protected]

// Universidade LusíadaInstituto Lusíada de Pós-Graduações (ILPG)Rua Dr. Lopo de Carvalho, Edifício X, 4369-006 Porto | Tel: 225 570 800Site: www.por.ulusiada.ptuniversidade/ilpg Email: [email protected]

// Universidade LusíadaInstituto de Psicologia e Ciências da Educação (IPCE) | Rua Dr. Lopo de Car-valho, 4369-006 Porto | Tel: 225 570 800Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/ipce Email: [email protected]

// Universidade LusíadaFaculdades de Arquitectura e Artes (FAA)Rua Dr. Lopo de Carvalho, 4369-006 PortoTel: 225 570 800Site: www.por.ulusiada.pt/universidade/faa Email: [email protected]

// Universidade do Porto (UPorto)Praça Gomes Teixeira, 4099-002 PortoTel: 220 408 000 | Site: www.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoInstituto de Ciências Biomédicas Abel Sa-lazar (ICBAS) | Rua de Jorge Viterbo Ferreira, N.º 228, 4050-313 Porto | Tel: 220 428 000Site: www.icbas.up.pt | Email: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Arquitectura (FAP)Via Panorâmica S/N, 4150-755 PortoTel: 226 057 100 | Site: www.arq.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Belas Artes (FBAUP)Avenida Rodrigues de Freitas, 265, 4049-021 Porto | Tel: 225 192 400 | Site: www.fba.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Ciências (FCUP)Rua do Campo Alegre S/N, 4169-007 PortoTel: 220 402 000 | Site: sigarra.up.pt/fcupEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP) | Rua Dr. Roberto Frias, 4200-465 Porto | Tel: 225 074 320Fax: 225 074 329 | Site: www.fcna.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Desporto (FADEUP)Rua Dr. Plácido Costa, 91, 4200-450 PortoTel: 220 425 200 | Site: www.fade.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Direito (FDUP)Rua dos Bragas, 223, 4050-123 PortoTel: 222 041 600 | Site: www.direito.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Economia (FEP)Rua Dr. Roberto Frias, 4200-464 PortoTel: 225 571 100 | Site: www.fep.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Engenharia (FEUP)Rua Dr. Roberto Frias, S/N, 4200-465 PortoTel: 225 081 400 | Site: www.fe.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Farmácia (FFUP) | Rua de Jor-ge Viterbo Ferreira, n.º 228, 4050-313 PortoTel: 220 428 500 | Site: www.�.up.ptEmail: �up@�.up.pt

// Universidade do PortoFaculdade de Letras (FLUP) | Via Panorâmi-ca, S/N, 4150-564 Porto | Tel: 226 077 100Site: www.letras.up.pt | Email: �[email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Medicina (FMUP)Alameda Prof. Hernâni Monteiro, 4200-319 Porto | Tel: 225 513 600 | Site: www.med.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Medicina Dentária (FMDUP)Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, 4200-393 PortoTel: 220 901 100 | Site: www.fmd.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade do PortoFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP) | Rua Alfredo Allen, 4200-135 Porto | Tel: 226 079 700Site: www.fpce.up.ptEmail: [email protected]

// Instituto Superior Politécnico GayaEscola Superior de Ciência e Tecnologia (ESCT) | Avenida dos Descobrimentos, 333, 4400-103 Vila Nova de GaiaTel: 223 745 730 | 223 745 731Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]

// Instituto Superior Politécnico GayaEscola Superior de Desenvolvimento Social e Comunitário (ESDSC) | Avenida dos Desco-brimentos, 333, 4400-103 Vila Nova de GaiaTel: 223 745 730 | 223 745 731Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]

// Instituto Superior Politécnico GayaEscola Superior de Educação de Santa Maria (ESESM) | Avenida dos Descobrimentos, 333, 4400-103 Vila Nova de GaiaTel: 223 745 730 | 223 745 731Site: www.ispgaya.pt | Email: [email protected]

// Instituto Superior da Maia (ISMAI)Avenida Carlos Oliveira Campos - Castelo da Maia, 4475-690 Avioso S. Pedro Tel: 229 866 000 | 229 825 319Site: www.ismai.pt | Email: [email protected]

// Instituto Superior de Serviço Social do Porto (ISSSP) | Avenida Dr. Manuel Teixeira Ruela, 370, 4460-362 Senhora da HoraTel: 229 577 210 | Site: www.isssp.ptEmail: [email protected]

// Instituto Superior de Tecnologias Avançadas (ISTEC)Rua Dr. Alves da Veiga, 142, 4000-072 PortoTel: 225 193 220 | Site: www.istec.ptSite: [email protected]

// IPAM - Instituto Português de Admi-nistração de Marketing do PortoRua Manuel Pinto de Azevedo, 748, 4100-320 Porto | Tel: 229 398 080Site: www.ipam.pt/pt/ipam-the-marketing--school/sobre/escolas-ipam/escola-porto.aspx/ Email: [email protected]

// ISAG - Instituto Superior de Administração e GestãoRua do Campo Alegre, 1376, 4150-175 PortoTel: 220 303 200 | Site: www.isag.ptEmail: [email protected]

// ISCE - Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras | Rua Dr. Luís Gonzaga F. Moreira, 4610-177 FelgueirasTel: 255 318 550 | Site: isce-felgueiras.comEmail: [email protected]

// ISCET - Instituto Superior de Ciências Empresariais e do TurismoRua de Cedofeita 285, 4050-180 PortoTel: 222 053 685 | 222 061 240 | Site: www.iscet.pt | Email: [email protected]

// ISET - Instituto Superior de Educação e Trabalho | Rua Pereira Reis, Nº 399, 4200-448 Porto | Tel: 225 073 890Site: www.iset.pt | Email: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaCatólica Porto Business SchoolRua Diogo Botelho, 1327, 4169-005 PortoTel: 226 196 206Site: www.catolicabs.porto.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica Portuguesa (UCP)Escola das Artes | Rua Diogo Botelho 1327, 4169-005 Porto | Tel: 226 196 206Site: www.artes.ucp.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica PortuguesaEscola Superior de Biotecnologia (ESB)Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 4200-072 Porto | Tel: 225 580 001/2Site: www.esb.ucp.ptEmail: [email protected]

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Guia de Acesso ao Ensino Superior 2013Edição Especial da revista Mais Educativa

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// Instituto PiagetISEIT - Instituto UniversitárioEstrada do Alto do Gaio, 3515-776 Galifon-ge, Lordosa – ViseuTel: 232 910 141 | 809 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/19Email: [email protected]

// Instituto PiagetEscola Superior de Educação Jean Piaget em Viseu | Estrada do Alto do Gaio, 3515-776 Galifonge, Lordosa – ViseuTel: 232 910 100 | 809 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/10 Email: [email protected]

// Instituto PiagetEscola Superior de Saúde Jean Piaget em Viseu | Estrada do Alto do Gaio, 3515-776 Galifonge, Lordosa – ViseuTel: 232 910 100 | 809 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/19 Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viseu (IPV)Avenida Cor. José Maria Vale de Andrade, Campus Politécnico, 3504-510 ViseuTel: 232 480 700 | Site: www.ipv.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de ViseuEscola Superior Agrária de Viseu (ESA)Quinta da Alagoa - Estrada de Nelas, 3500- -606 Ranhados, Viseu | Tel: 232 446 600Site: www.esav.ipv.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de ViseuEscola Superior de Educação (ESE)Rua Maximiano Aragão, 3504 - 501 ViseuTel: 232 419 000 | Site: www.esev.ipv.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de ViseuEscola Superior de Saúde (ESS)Rua D. João Crisóstomo Gomes de Almeida, n.º 102, 3500-843 Viseu | Tel: 232 419 100 Site: www.essv.ipv.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de ViseuEscola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTG) | Avenida Visconde Guedes Teixeira, 5100-074 Lamego | Tel: 254 615 477 254 615 391 | Site: www.estgl.ipv.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de ViseuEscola Superior de Tecnologia de Viseu (EST) Campus Politécnico de Repeses, 3504-510 Vi-seu | Tel: 232 480 500 | Site: www.estgv.ipv.ptEmail: [email protected]

// Universidade Católica Portuguesa (UCP)Instituto de Ciências da SaúdeEstrada da Circunvalação, 3504-505 ViseuTel: 232 419 500Site: icm.crb.ucp.pt/site/custom/template/ucptplfachome.asp?sspageID=2069&lang=1Email: [email protected]

// Escola Superior de Enfermagem Dr. José Timóteo Montalvão MachadoQuinta dos Montalvões - Outeiro Seco, 5400-673 Chaves | Tel: 276 301 690Site: www.esechaves.ptEmail: [email protected]

// Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) | Apartado 1013, 5001-801 Vila Real | Tel: 259 350 000Site: www.utad.pt | Email: [email protected]

// Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias (ECAV) | Apartado 1013, 5001-801 Vila Real | Tel: 259 350 473Site: ecav.utad.pt | Email: [email protected]

// Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | Escola de Ciências Huma-nas e Sociais (ECHS) | Rua Dr. Manuel Cardo-na, 5000-558 Vila Real | Tel: 259 330 100 259 330 125 | Site: echs.utad.ptEmail: [email protected]

// Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | Escola de Ciências e Tec-nologia (ECT) | Edifício de Engenharias I - Apartado 1013, Quinta de Prados, 5001-801 Vila Real | Tel: 259 350 356 | Site: ect.utad.ptEmail: [email protected]

// Escola Superior GallaeciaLargo das Oliveiras, 4920-275 Vila Nova de Cerveira | Tel: 251 794 054Site: www.esg.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) | Praça General Barbosa, 4900-347 Viana do Castelo | Tel: 258 809 610Site: www.ipvc.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viana do CasteloEscola Superior Agrária (ESA)Refóios do Lima, 4990-706 Ponte de LimaTel: 258 909 740 | Site: www.esa.ipvc.pt Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viana do CasteloEscola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) | Avenida Miguel Dantas, 4930-678 Va-lença | Tel: 258 809 679 | Site: www.esce.ipvc.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viana do CasteloEscola Superior de Desporto e Lazer de Melga-ço (ESDL) | Rua da Calçada, 4960-529 Melgaço Tel: 258 809 678 | Site: www.esdl.ipvc.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viana do CasteloEscola Superior de Educação (ESE) | Av. Capitão Gaspar de Castro - Apartado 513, 4901-908 Viana do Castelo | Tel: 258 806 200Site: www.ese.ipvc.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viana do CasteloEscola Superior de Saúde (ESS) | Rua D. Moi-sés Alves de Pinho, 4900-314 Viana do CasteloTel: 258 809 550 | Site: www.ess.ipvc.pt Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Viana do CasteloEscola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) | Avenida do Atlântico, 4900-348 Viana do Castelo | Tel: 258 819 700Site: www.estg.ipvc.ptEmail: [email protected]

// Universidade Fernando Pessoa (UFP)(Unidade de Ponte de Lima)Casa da Garrida - Rua Conde de Bertiandos 4990-078 Ponte de Lima | Tel: 258 741 026Site: www.ufp.pt | Email: [email protected]

VIANA DO CASTELO

VILA REAL

VISEU

// Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | Escola de Ciências da Vida e do Ambiente (ECVA) | Apartado 1013, 5001-801 Vila Real | Tel: 259 350 246 | 259 350 270Site: ecva.utad.pt | Email: [email protected]

// Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro | Escola Superior de Enfer-magem de Vila Real (ESEnf ) | Lugar do Tojal, 5000-232 Lordelo, Vila RealTel: 259 309 530 | Site: www.esevr.ptEmail: [email protected]

SANTARÉM// Escola Superior de Educação de Torres Novas (ESETN) | Avenida Andrade Corvo - Quinta de Santo António, 2350-463 Torres Novas | Tel: 249 824 892 | Site: www.esetn.pt Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Santarém (IP-Santarém) | Complexo Andaluz, Apartado 279, 2001-904 Santarém | Tel: 243 309 520Site: www.ipsantarem.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SantarémEscola Superior Agrária (ESA) | Quinta do Galinheiro–S. Pedro, 2001–904 SantarémTel: 243 307 300 | Site: si.esa.ipsantarem.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SantarémEscola Superior de Educação (ESE)Complexo Andaluz, Apartado 131, 2001-902 Santarém | Tel: 243 309 180Site: si.ese.ipsantarem.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SantarémEscola Superior de Gestão e Tecnologia (ESGT) | Complexo Andaluz, Apartado 295, 2001-904 Santarém | Tel: 243 303 200Site: si.esgt.ipsantarem.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SantarémEscola Superior de Desporto (ESDRM)Avenida Dr. Mário Soares, 2040-413 Rio MaiorTel: 243 999 280 | Site: www.esdrm.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SantarémEscola Superior de SaúdeQuinta do Mergulhão Srª Guia, 2005-075 Santarém | Tel: 243 307 200Site: si.essaude.ipsantarem.ptEmail: geralessaude.ipsantarem.pt

// Instituto Politécnico de Tomar (IPT)Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300--313 Tomar | Tel: 249 328 100Site: portal.ipt.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de TomarEscola Superior de Gestão de Tomar (ESGT)Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300--313 Tomar | Tel: 249 328 100 Site: portal.esgt.ipt.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de TomarEscola Superior de Tecnologia de Abran-tes (ESTA) | Rua 17 de Agosto de 1808, 2200-370 Abrantes | Tel: 241 379 500Site: portal.esta.ipt.pt | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de TomarEscola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT)Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300--313 Tomar | Tel: 249 328 100Site: portal.estt.ipt.pt | Email: [email protected]

// UNISLAISLA - Instituto Superior de Línguas e Administração Santarém | Largo Cândido dos Reis (Edifício do antigo Hospital), 2000-241 Santarém | Tel: 243 305 880Site: santarem.unisla.ptEmail: [email protected]

// Egas Moniz – Cooperativa de Ensino Superior, CRL | Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz | Campus Universitário, Quinta da Granja, 2829-511 Mon-te da Caparica | Tel: 212 946 767 | 212 946 700Site: www.egasmoniz.com.ptEmail: [email protected]

// Egas Moniz – Cooperativa de Ensino Superior | Escola Superior de Saúde Egas Moniz | Campus Universitário, Quinta da Granja, 2829-511 Monte da CaparicaTel: 212 946 807 | 212 946 700Site: www.egasmoniz.com.ptEmail: [email protected]

// Instituto PiagetEscola Superior de Educação Jean Piaget de Almada | Quinta da Arreinela de Cima, 2800-305 Almada | Tel: 212 946 250 | 808 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/21 Email: [email protected]

// Instituto PiagetISEIT - Instituto UniversitárioQuinta da Arreinela de Cima, 2800-305 AlmadaTel: 212 946 250 | 809 203 049Site: www.ipiaget.org/faculdade/17 Email: [email protected]

// Instituto PiagetISEIT - Instituto UniversitárioBairro das Flores - Apartado 38, 7500-999 Vila Nova de Santo AndréTel: 269 708 710 | 809 203 049 Site: www.ipiaget.org/faculdade/4Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de Setúbal (IPS)Campus do IPS, Estefanilha, 2910-761 Setúbal Tel: 265 548 820 | Site: www.ips.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SetúbalEscola Superior de Ciências Empresariais (ESCEIPS) | Campus do IPS, Estefanilha, 2914-503 Setúbal | Tel: 265 709 300 | 265 709 470Site: www.si.ips.pt/esce_si | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de SetúbalEscola Superior de Educação (ESEIPS)Campus do IPS, Estefanilha, 2914-504 Setú-bal | Tel: 265 710 800 | 968 881 661Site: www.si.ips.pt/ese_siEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SetúbalEscola Superior de Saúde (ESSIPS)Campus do IPS, Estefanilha, Edifício ESCE, 2914-503 Setúbal | Tel: 265 709 300 | 265 709 452Site: www.si.ips.pt/ess_si | Email: [email protected]

// Instituto Politécnico de SetúbalEscola Superior de Tecnologia do Barreiro (ESTBarreiroIPS) | Rua Américo da Silva Ma-rinho, 2839-001 Lavradio | Tel: 212 064 660Site: www.estbarreiro.ips.ptEmail: [email protected]

// Instituto Politécnico de SetúbalEscola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbalIPS) Campus do IPS, Estefanilha, 2910-074 Setúbal | Tel: 265 790 000Site: www.si.ips.pt/ests_siEmail: [email protected]

// Universidade Nova de Lisboa (UNL)Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)Quinta da Torre, 2829-516 CaparicaTel: 212 948 300 | Site: www.fct.unl.pt

SETÚBAL

// Universidade do PortoPorto Business School (PBS)Rua de Salazares, 842, 4149-002 PortoTel: 226 153 270 | Site: www.pbs.up.ptEmail: [email protected]

// Universidade Portucalense (UPT)Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 541, 4200-072 Porto | Tel: 225 572 000 | 800 270 201Site: www.uportu.pt | Email: [email protected]

// UNISLAISLA - Instituto Superior de Línguas e Administração Gaia | Rua Cabo Borges, 55, 4430-646 Vila Nova de Gaia | Tel: 223 772 980Site: gaia.unisla.pt | Email: [email protected]

Page 79: Guia de Acesso ao Ensino Superior '13

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Tel.: 229 866 000 | 229 825 319Fax: 229 825 331Linha Azul: 808 202 214

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Informações

LicenciaturasDep. Ciências da Educação Física e Desporto- Educação Física e DesportoBiologia e Geologia, ou Mat. Apl. Ciências Soc., ou Português.

- Gestão do DesportoEconomia, ou Mat. Apl. Ciências Soc., ou Português.

Dep. Ciências Sociais e do Comportamento- Criminologia

Português.

- Psicologia

Português.

- Solicitadoria

Dep. Ciências Empresariais- Contabilidade

Sociais.

-Biologia e Geologia, ou Matemática, ou Física e Química.

- Engenharia de Segurança do TrabalhoFísica e Química e Matemática.

-SegurançaSegurançaSegurança

Biologia e Geologia, ou Economia, ou Português.

- Gestão de Empresas

Sociais.

- Gestão de Marketing

Português.

- Gestão de Recursos Humanos

- Turismo

Dep. Ciências da Comunicação e Tecnologias da Informação- Artes e Multimédia

- Ciências da Comunicação

- Informática de GestãoMatemática.

- Redes de Comunicação e Telecomunicações

Matemática.

- Relações Públicas

- Sistemas de Informação e SoftwareMatemática.

- Tecnologias de Comunicação MultimédiaMultimédia

Matemática, ou Português.

Pré-requisitos(Educação Física e Desporto)

Inscrição

Realização

Regime GeralPré-candidaturas

Datas de Candidatura1.ª Fase:2.ª Fase:

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Artes, Comunicação e Património• Artes Visuais• Ciências da Comunicação• Design de Comunicação• Imagem Animada• Línguas e Comunicação• Línguas, Literaturas e Culturas• Património Cultural e Arqueologia

Ciências Sociais e da Educação• Ciências da Educação e da Formação• Desporto• Educação Básica• Educação Social (diurno e pós-laboral)• Psicologia• Sociologia

Ciências da Terra, do Mar e do Ambiente• Agronomia (pós-laboral)• Arquitetura Paisagista• Biologia• Biologia Marinha• Bioquímica• Biotecnologia• Ciências do Mar

Esta informação não dispensa a consulta do portal de acesso ao Ensino Superior em: www.dges.mctes.pt/DGES/pt/estudantes/acesso

* Mestrado Integrado** Com unidades curriculares a funcionar em regime pós-laboral.

Ciências e Tecnologias da Saúde• Análises Clínicas e Saúde Pública• Ciências Biomédicas• Ciências Farmacêuticas*• Dietética e Nutrição• Enfermagem• Farmácia• Ortoprotesia• Radiologia• Terapia da Fala

Economia, Gestão e Turismo• Assessoria de Administração (noturno)• Economia• Gestão - Faro e Portimão (diurno e noturno)• Gestão de Empresas• Gestão Hoteleira• Marketing• Turismo - Faro e Portimão

Engenharias e Tecnologias• Engenharia Civil**• Engenharia do Ambiente*• Engenharia Elétrica e Eletrónica**• Engenharia Eletrónica e Telecomunicações*• Engenharia Informática• Engenharia Mecânica• Tecnologia e Segurança Alimentar• Tecnologias de Informação e Comunicação

LICENCIATURAS MESTRADOS INTEGRADOS 2013/2014

Universidade do AlgarveFaroTel.: +351 289 800 099/email: [email protected]

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