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GUIA DE ARBITRAGEM COBRAV 2017 - files.ufgd.edu.brfiles.ufgd.edu.br/arquivos/arquivos/78/ESPORTE-LAZER-PROAE/Material... · CONTEXTO PARA ARBITRAR Os Árbitros aplicam as regras do

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COBRAV GUIA DE ARBITRAGEM

2017

MENSAGEM PARA 2017

As Diretrizes e Instruções de Arbitragem do Volei de Praia para 2016-17 tem alguns ajustes a partir

de sua edição prévia abordando, principalmente, a implementação do novo critério da regra do

saque em relação a regra de 12 segundos ( isto inclui a utilização do sistema de 4 bolas) e o critério

para avaliar a cortada violenta. A partir de 2014, além de orientações e instruções, este documento

também inclui todos os protocolos relevantes (ex: Protocolo Oficial do Jogo; Protocolo de não

Comparecimento (Ausência); Protocolo da Marca da Bola; Protocolo Médico; Protocolo de Protesto;

e o Protocolo de Comunicação Verbal do Primeiro Árbitro com a Audiência). Espera-se que este

documento, que ano após ano está sendo atualizado a fim de refletir o desenvolvimento das

diversas regras e da arbitragem, seja ao mesmo tempo informativo e desafiador. Deve ser lido em

conjunto com as regras do Jogo, e o Livro de Casos, que, como um pacote forma a fundação de

nossas referências oficiantes.

Uma nova era na FIVB incentiva ao nosso departamento colocar o Vôlei de Praia mais próximo e que

se torne mais integrado na estrutura organizacional geral, impulsionados pela “inovação”. Também

foi percebido que o jogo precisa se adaptar melhor aos desejos das diversas partes interessadas,

com ênfase na TV; portanto nossos oficiais (Delegados de Arbitragem, Árbitros e etc...) devem

compreender o seu papel extremamente importante no marketing do Voleibol e do Voleibol de

Praia.

Em conjunto com isso, a Federação Internacional tem investido fortemente para trazer novas e

modernas tecnologias para auxiliar os árbitros com as melhores condições possíveis. Estas

condições incluem o "e-learning", o "programa de idioma Rosetta Stone, a inclusão da" súmula

eletrônica ", a" comunicação dos árbitros através do wireless " e o" sistema de desafio através do

vídeo "- todos são excelentes ferramentas para ajudar os nossos árbitros a atuarem em nosso

desporto no mais alto nível possível de competência. O desafio aqui é que os árbitros precisam

entender que, se a tecnologia está lá é para apoiá-los, seu compromisso pessoal e experiência

existente é também vital. Abraçar esta nova abordagem requer um espírito de progresso e

responsabilidade. A Tecnologia só vai ajudar se você souber como usá-la.

Os árbitros devem prestar especial atenção aos vários destaques relevantes sobre os

critérios para a aplicação do Regulamento do Jogo, mantendo tanto a consistência como os critérios

universais em todos os momentos. A qualidade de arbitrar nestas áreas particulares é o fator chave

na comunicação bem-sucedida de todas as partes nos critérios e nos objetivos definido pela FIVB

(jogadores, árbitros, espectadores, televisão, mídia e promotores).

É com este espírito que nós fortemente recomendamos que você leia atentamente

este documento e compreenda as principais áreas de ênfase que foram adicionadas neste ano em

particular, e possa aplicar o espírito e o significado destas áreas durante a sua atuação por toda a

temporada.

No topo dos pontos mencionados acima, entre outros, as principais áreas de ênfase

para 2016-17 são: "retardamentos" com foco na aplicação da regra do saque em relação com a regra

dos 12 seg; a duração dos TOs, TTOs, e dos intervalos entre os sets; a ênfase na aplicação da nova

regra de saque; além de eliminar as discussões prolongadas dos capitães de equipe com os oficiais.

"Requisitos de conduta"; "Má conduta e suas sanções"

Por favor, note que vários destes correspondem as mudanças de regras

implementadas desde 2012 em diante (i.e.: os lideres de equipe (capitães); “os critérios para avaliar

o levantamento; “barreira”; o protocolo médico”; etc...) e não apenas aqueles a partir da temporada

de 2015 (i.e.: “jogador na rede”; “sinais oficiais”; etc.

Outras áreas de destaque adicionados nos últimos anos incluem: esclarecimento do

contato legal dos dedos no ataque, a consistência na aplicação das sanções de má conduta em

coordenação com a devida fiscalização da FIVB nas Competições Mundiais de uma "tabela de sanção

com multas por má conduta", os critérios para atribuição de tratamento médico fora dos tempos

médicos, regulamentação do uso de sanitários por jogadores antes e durante o jogo e a participação

do treinador no aquecimento da sua equipe, etc.

Boa sorte em 2016 -17.

José Casanova

FIVB Beach Voleibol Comissário de Arbitragem

Tradução:

Maria Amélia Villas-Bôas ( FIVB Refereeing Commission Member)

CONTEXTO PARA ARBITRAR

Os Árbitros aplicam as regras do jogo. Apitar em eventos de Vôlei de Praia requer

uma atenção constante a qualquer alteração e / ou interpretação das regras oficiais de voleibol. Para

a correta aplicação das regras, os árbitros devem conhecê-las perfeitamente e aplica-las

decisivamente e corretamente dentro do contexto do jogo.

As regras devem refletir as demandas do desenvolvimento do esporte. Quando elas

são formuladas e/ou modificadas, os seguintes fatores devem, naturalmente, ser levados em

consideração:

Técnica e desenvolvimento tático;

Espetacularidade;

Publicidade, marketing e promoção;

Requisitos financeiros;

As mudanças culturais, recreativas e sociais.

Os ÁRBITROS devem ser capazes de tomar decisões corretas com autoridade sempre

que surgir uma situação que não está especificamente esclarecida nas regras. Os ÁRBITROS ali

presentes devem ter um conhecimento completo das orientações teóricas da arbitragem e das

funções gerais das regras, que são:

Definir as características do jogo;

Definir as técnicas adequadas;

Permitir que se jogue com segurança e em condições justas;

Incentivar a esportividade;

Incentivar o alto desempenho e a espetacularidade;

Permitir que um jogo possa ser comercializado e bem promovido

Isto irá permitir que os ÁRBITROS trabalhem com muito mais precisão e

possam seguir o "espírito das regras".

DESEMPENHO DOS OFICIAIS

O Delegado de Arbitragem da FIVB é responsável por todas as questões de

arbitragem e relatórios para o Supervisor Técnico da FIVB. O Delegado de Arbitragem da FIVB vai

trabalhar para instruir, facilitar o trabalho e fornecer comentários aos oficiais que estarão

trabalhando nas diversas áreas.

Os ÁRBITROS também trabalham em estreita coordenação com o Gerente de

Arbitragem em um determinado evento. Junto com a TV anfitriã emissora, Promotor e outros

Oficiais, os ÁRBITROS devem assegurar que a produção e necessidades organizacionais da televisão

são cumpridas. Estes incluem protocolo de jogo, replays de televisão, fotógrafo oficial e as posições

das câmeras de TV no campo de jogo.

Apesar do Vôlei de Praia ser uma modalidade do Voleibol, existe diferenças

numéricas fundamentais no jogo, na técnica dos jogadores, no formato dos jogos e na natureza das

condições, as quais guiam as diferenças nas regras entre estes dois jogos. Portanto, existem técnicas

de arbitragem, interpretações, protocolos e situações que são diferentes. Os ÁRBITROS devem

entender isto claramente.

Em conclusão, os ÁRBITROS não tem só que desempenhar as suas funções e dirigir o

jogo de acordo com as regras e seu espírito, mas seu desempenho na arbitragem está também

governado por fatores contribuintes, como a saúde (física e mental), fatores legais (leis de saúde e

segurança, testes de drogas e Código de Ética dos Árbitros) e fatores sociais que não são puramente

de natureza técnica. Os ÁRBITROS devem sempre lembrar que eles não estão somente para arbitrar,

eles são também um professor, promotor e administrador e podem ser obrigados a auxiliar o

Delegado de Arbitragem se solicitado. Eles desta forma tem uma responsabilidade delegada para

agir de acordo com os melhores interesses da FIVB e seus diversos públicos. Os ÁRBITROS devem

estar cuidadosamente cientes desses fatores, realizando suas funções, seguindo as considerações

éticas tanto dentro como fora da quadra e dirigindo ao mesmo tempo o jogo de acordo com as

regras.

1. ÁREA DE JOGO

1. Um dia antes da competição, os Delegados da FIVB, com a ajuda dos ÁRBITROS, devem

confirmar que as dimensões bem como a qualidade e segurança das linhas da quadra e

todos os outros equipamentos esportivos, atendem aos requisitos da FIVB.

2. Antes do início de cada sessão diária os ÁRBITROS devem verificar que:

2.1 A rede é perpendicular a quadra e as dimensões das linhas da quadra e zona livre são

precisas.

Nota: Em uma quadra quadrada (8m x 8m para um lado), o comprimento de cada diagonal

curta deve ser igual a (11,31 metros).

2.2 A área de jogo, as condições da areia e os equipamentos esportivos são seguros para os

jogadores e oficiais.

Nota: As linhas da quadra devem estar devidamente protegidas e não apresentar perigo

para a os jogadores. Ganchos de metal expostos, dispositivos de fixação ou pregos para fixar

as linhas no chão não são aceitáveis.

Nota: O relevante FIVB Delegado (s) tomarão a decisão final se temperaturas e / ou

condições climáticas desfavoráveis tornar inseguro o jogo.

3. Antes de cada jogo oficial, os ÁRBITROS devem durante o tempo de aquecimento,

inspecionar a quadra e área de zona livre verificando sua simetria, sua segurança e condição

geral.

Nota: Durante o jogo, o SEGUNDO ÁRBITRO deve prestar atenção no fato, de que a zona

livre deve estar sempre livre de qualquer obstáculo que possa causar uma lesão a um

membro da equipe (garrafas de bebidas, tripés da câmera de televisão, ancinhos para

nivelar a areia, etc.)

4. A área de jogo é mantida pelos niveladores de areia que são responsáveis por nivelar a

quadra durante o jogo, entre os sets, e entre as partidas. Seis niveladores de areia serão

utilizados e se posicionarão fora da zona livre conforme o diagrama 6 nas Regras. Dois

niveladores de areia trabalham a área sob a rede, dois trabalham a área em torno das linhas

da quadra, e dois trabalham a área de recepção do saque e área de saque.

Nota: O principal objetivo deste procedimento é o seguinte:

garantir que a areia é nivelada dentro da quadra e a área de saque - a areia tende a

se tornar esburacada na área de recepção e irregular perto da rede;

garantir condições seguras e iguais a qualquer equipe;

preparar a areia para permitir bons julgamentos da arbitragem - uma área plana

existente em torno de toda a fronteira das linhas tanto dentro como fora das linhas

da quadra irá facilitar o trabalho dos JUÍZES DE LINHA e dos ÁRBITROS ao avaliar o

"dentro" e "fora" das bolas.

Nota: O SEGUNDO ÁRBITRO é o responsável por verificar que isso é feito corretamente pelos

niveladores de areia e junto com os JUÍZES DE LINHA, eles devem continuamente monitorar

durante a partida as condições das linhas e da quadra, assegurando que ambas as quadras

estão em iguais condições.

Nota: Mesmo princípio se aplica para os procedimentos de molhar a quadra, o que ainda

exige a prévia autorização do relevante FIVB Delegado (s).

2. REDE E POSTES

Os ÁRBITROS devem verificar que:

1. A altura da rede deve estar como a Regra 2.1.

Nota: Antes de cada partida, depois da areia ser nivelada, o SEGUNDO ÁRBITRO deve

verificar a altura da rede antes do sorteio. O primeiro árbitro permanece perto do segundo

árbitro durante esta verificação para supervisionar a medição.

2. A rede, os postes e a cadeira do árbitro estão devidamente acolchoados, para o jogador não

ter nenhum risco de lesão causada por superfícies duras expostas ou cortantes.

Nota: Se os ÁRBITROS sentem que o equipamento não está de acordo com as regras, devem

imediatamente informar ao relevante FIVB Delegado (s) ou ao Gerente da Quadra para

garantir que o problema seja corrigido.

3. O comprimento da rede é de 8,5 m e a distância entre a linha lateral, medida pelo lado de

fora de cada linha e o respectivo poste é entre 0,7 e 1 m.

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o ÁRBITRO deve assegurar que a

rede atende a todos os requisitos de acordo com os Regulamentos de marketing da FIVB.

Nota: durante o jogo (e especialmente no início de cada set), o JUÍZ DE LINHA

correspondente (s) deve verificar se as faixas laterais estão exatamente perpendiculares à

superfície de jogo e colocadas diretamente acima das linhas laterais; e se as antenas estão

fixadas na borda externa de cada faixa lateral e em lados opostos. Se este não for o caso,

elas devem ser reajustadas imediatamente.

4. O equipamento deve ser especificado nas Regras 2.1-2.6. Apenas equipamento aprovado

pela FIVB é utilizado para Competições Mundiais e Oficiais da FIVB.

Nota: Equipamentos adicionais: bancos das equipes, mesa do APONTADOR, a cadeira do

PRIMEIRO ÁRBITRO, uma haste para medir a altura da rede, um manômetro de controle da

pressão das bolas de jogo, uma bomba, um conjunto de plaquetas numeradas 1 e 2, um

placar de mesa, um conjunto de quatro bandeiras para os JUÍZES DE LINHA, pelo menos dois

ancinhos para nivelamento, no mínimo 8 toalhas para os JUÍZES DE LINHA e boleiros, uma

caixa para gelo, um kit de primeiros socorros, uma trena de medição de no mínimo 20m. Um

placar e um sistema de molhar a quadra são obrigatórios para as Competições Mundiais

Oficiais da FIVB.

Nota: O organizador deve fornecer também equipamento de reposição, bem como guarda-

sol e caixas de gelo, além de água nas áreas da equipe. Durante todo o jogo, o SEGUNDO

ÁRBITRO é responsável por monitorar que a água esteja sempre disponível para os

jogadores.

3. BOLAS

1. A Mikasa VLS 300, (67 centímetros de circunferência: ± 1 cm) é a bola exclusiva e oficial para

as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB.

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, as bolas homologadas pela FIVB são

fornecidas pela Mikasa aos organizadores da competição, e controladas para a competição

pelos FIVB Delegado (s) designados, além de checadas pelos ÁRBITROS do jogo.

2. O SEGUNDO ÁRBITRO toma posse das cinco bolas do jogo antes do jogo e verifica se todas

elas têm características idênticas (cor, circunferência, peso e pressão). Juntamente com o

PRIMEIRO ÁRBITRO, ele / ela seleciona as quatro bolas de jogo e a bola reserva. O SEGUNDO

ÁRBITRO então, é responsável por elas durante todo o jogo e vai ajudar a retornar as bolas

para o gerente da quadra quando a partida termina.

Nota: Os jogadores não têm o direito de decidir quais as bolas que serão usadas em sua

partida.

3. Um conjunto reserva de cinco bolas devem estar disponíveis em caso de chuva. No caso das

bolas de jogo ficarem excessivamente pesadas, o SEGUNDO ÁRBITRO é o responsável para

coordenar o processo de substituição das cinco bolas de jogo entre os sets.

4. Um sistema de quatro bolas será aplicado nas Competições Mundiais e Oficiais da FIVB. Seis

boleiros serão utilizados e colocados na zona livre conforme a Figura 6 nas Regras. Antes do

início da partida, os boleiros das posições 2 e 5, mais 1 boleiro da posição 1 ou 4, o que

estiver do lado da equipe receptora, receberão cada um uma bola do SEGUNDO ÁRBITRO. O

mesmo se aplica no caso de um terceiro set ser jogado. Durante a partida, quando a bola

está fora de jogo:

4.1 Se a bola está fora da quadra, ela será recuperada pelo boleiro mais próximo que

imediatamente rola para o boleiro que apenas passou seu / sua bola para o jogador que

sacou.

4.2 Se a bola está na quadra, o boleiro mais próximo de preferência das posições 3 e 6 deve

imediatamente recuperar a bola e rolar para o boleiro que apenas passou seu / sua bola

para o jogador que sacou.

4.3 No momento em que a bola estiver fora de jogo, para que o saque possa ser efetuado

sem qualquer atraso o boleiro mais próximo do ponto na quadra onde o jogador vai sacar

sairá da quadra, e deve dar a bola nas mãos do sacador assim que pisar fora da quadra. As

instruções específicas aos boleiros a este respeito devem ser passadas e enfatizadas na

clínica prática.

4. TIMES

1. Os ÁRBITROS devem verificar que apenas os dois jogadores de cada equipe indicado na

súmula participem do jogo.

Nota: Em cada equipe, um desses jogadores será o capitão da equipe e os ÁRBITROS devem

verificar que esteja registrado na súmula antes da partida.

2. Os ÁRBITROS devem verificar que os jogadores de ambos os times estão presentes para

participar do jogo. Em caso de um jogador ou uma equipe estar ausente, o SEGUNDO

ÁRBITRO é o responsável para informar ao relevante FIVB Delegado (s) a fim de tentar

encontrar os jogadores / equipe perdida.

3. Para FIVB, as Competições Mundiais e Oficiais, a ajuda externa ou instrução pela Comissão

Técnica não é permitido durante o jogo. No entanto os treinadores podem participar do

aquecimento de sua respectiva equipe dentro da quadra até o início do protocolo oficial do

jogo.

Nota: Os treinadores não podem estar dentro da área de jogo durante a partida. Se uma

equipe reclama que o adversário está recebendo ajuda externa ou se os ÁRBITROS veem

claramente qualquer treinador de uma equipe passando alguma instrução durante uma

partida, devem imediatamente passar essa informação para o relevante FIVB Delegado (s).

Os ÁRBITROS podem ser solicitados pelo Supervisor Técnico da FIVB para formalmente

registrar as circunstâncias do incidente.

Nota: Os treinadores estão permitidos em todos os eventos de grupos de idade e nas fases 1

e 2 das Copas Continentais.

4. As equipes possuem áreas de descanso designadas e devem usar a mesma área durante todo

o jogo.

Nota: Caso haja alguma questão em relação a destinação da área de descanso, será decidido

por sorteio (conforme a Regra 4.4).

5. Uniformes dos jogadores devem cumprir com os regulamentos do torneio.

Nota: Os uniformes são verificados antes do torneio, mas o PRIMEIRO ÁRBITRO deve

verificar que os jogadores sempre têm os uniformes de jogo, especialmente shorts /sukinis,

que cumpram com os Regulamentos do torneio (incluindo as dimensões de patrocínio, o

número de logotipos, acessórios e tatuagens temporárias).

Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve observar a necessidade de verificar uniformes com

mensagens religiosa, racial ou política e etc., para que eles cumpram com os Regulamentos

do COI.

6. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve verificar que os jogadores usem o número correto (1 ou 2)

correspondente ao seu nome registrado na súmula.

Nota: No caso de uniformes de jogo e de designação de cadeiras, a Regra 4.4, aplica-se (ou

seja: sorteio).

Nota: Se os jogadores são encontrados incorretamente vestidos com os uniformes errados

(números 1 e 2) antes, durante ou depois de um jogo, isso será corrigido mudando os

uniformes ou súmula e ou jogador sacador, conforme apropriado. Nenhuma penalidade é

aplicável.

7. O PRIMEIRO ÁRBITRO pode autorizar os jogadores a usar calçado (meias / sapatos).

Nota: O uso de calçado é adequado em função das condições de areia ou por causar

ferimentos, mas os jogadores devem receber a autorização do primeiro árbitro antes de usar

meias / sapatos.

8. Em condições de tempo frio o PRIMEIRO ÁRBITRO pode autorizar os jogadores a usar roupas

apropriadas.

Nota: O uso de leggings na quadra será permitido se a temperatura cair abaixo de 15 graus

Celsius.

Nota: As roupas usadas pelos jogadores em caso de tempo frio deve ser consistente em

estilo, tipo, cor, fabricante, patrocinador, etc.; ou seja idênticas.

9. Os jogadores não podem usar objetos proibidos, o qual possa dar-lhes uma vantagem

artificial ou causar prejuízo a eles mesmos ou a outros jogadores.

Nota: Os jogadores podem usar óculos e lentes de contato em seu próprio risco.

10. Regra 4.5.3 afirma que as "Luvas de Compressão (dispositivos de proteção acolchoada para

lesão) podem ser usadas para a proteção ou apoio. Para as Competições Mundiais e Oficiais

da FIVB da categoria adulto, estes dispositivos devem ser da mesma cor de uma parte do

uniforme".

Nota: Uma vez que os tops são fornecidos pelos organizadores, isso exclui qualquer

possibilidade dos atletas de preparar a cor correta das luvas do antebraço, assim sendo estas

devem ter a cor predominante dos shorts ou biquíni. Somente um jogador poderá usar, mas

se ambos os jogadores da equipe usarem tais dispositivos, eles devem ser de cor neutra ou

de uma cor predominante do uniforme. As cores neutras, o material preto ou branco

também pode ser usado.

Nota: Como esses dispositivos são para proteção e apoio, eles não devem ter nenhum

recurso de preenchimento ou de superfície concebido para dar uma vantagem, fornecendo

controle de bola adicional.

Nota: Qualquer eventual suporte usado por baixo do short por atletas masculinos e que

esteja visível deve ser da mesma cor do uniforme (shorts), e não deve ser mais longo do que

os shorts.

11. Os jogadores devem usar uniformes aprovados a partir do momento que entram até que

eles saiam da área de jogo.

5. LÍDER DA EQUIPE (CAPITÃES)

1. Apenas o capitão pode falar com os ÁRBITROS, enquanto a bola estiver fora de jogo, desde

que seja feito de acordo com a Regra 5.1.2. Os jogadores não têm o direito de questionar os

julgamentos do árbitro, o que inclui, mas não é limitado, as ações de jogadores de efetuar

um levantamento com os dedos. O capitão da equipe (s) só pode perguntar sobre a

aplicação ou interpretação de uma regra.

Nota: os ÁRBITROS devem em todos os tempos ter plena consciência de quem são os

capitães.

Nota: a explicação dos ÁRBITROS, quando necessário, deve ser clara e concisa, deve usar a

correta Terminologia Técnica do Inglês que pode conforme o caso ser acompanhada pelos

sinais manuais. Nenhum atraso mais deve ser permitido e os jogadores são convidados a

retomar imediatamente o jogo.

2. Os Capitães da equipe têm o direito de protestar formalmente sobre a aplicação ou

interpretação dos árbitros das regras antes, durante ou depois de uma partida. No entanto,

é imprópria para o PRIMEIRO ÁRBITRO aceitar um Protesto que envolva ações de jogo ou má

conduta a menos que haja um desafio na possível má interpretação das Regras do Jogo.

Apenas os três critérios seguintes devem ser considerados na avaliação para um Protesto ser

aceito como válido ou não, e portanto capaz de potencial consideração:

2.1 O ÁRBITRO interpretou mal ou não aplicou corretamente as regras / regulamentos, ou

não assumiu as consequências de suas decisões.

2.2 Caso ocorra um erro de pontuação (rotação ou resultado do jogo).

2.3 Um aspecto técnico das condições do jogo (temperatura, luz, etc.)

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, os ÁBITROS devem estar

familiarizados com todos os aspectos do "Protocolo de Protesto" (ver página 31),

especialmente o uso de dois níveis de protesto durante o jogo (Nível 1 - resolvidas no

momento do protesto; Nível 2 - resolvido após o jogo).

3. O capitão deve assinar a súmula e representar sua equipe no sorteio.

6. FORMATO DO JOGO

1. Os ÁRBITROS devem julgar as faltas e aplicar as sanções de acordo com as Regras Oficiais de

Vôlei de Praia.

2. Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a primeira é considerada.

Por esta razão, é muito importante que os ÁRBITROS apitem imediatamente ao ver uma

falta. Se ambos os ÁRBITROS apitarem, parando o jogo, o primeiro apito será considerado.

3. Se dois adversários cometem duas ou mais faltas simultaneamente, uma dupla falta é

cometida e o rali é repetido.

4. Se houver qualquer dúvida sobre a ordem das faltas, é uma boa técnica de arbitrar, discutir

ou esclarecer rapidamente, informações com seus colegas oficiais.

5. Na pontuação de Pontos Corridos (Rally Point System), o primeiro e o segundo sets são

jogados até 21 pontos, sendo necessário uma vantagem de dois pontos. Não há ponto

limite. O terceiro set, se necessário, será jogado até 15 pontos, com dois pontos de

vantagem se necessário, sem ponto limite.

6. Uma equipe que é declarada ausente perderá o jogo com uma pontuação de 0-21, 0-21 e 0-

2 como resultado do jogo, (Regra 6.4.1 e 6.4.2).

7. Na pontuação de pontos corridos (RPS) um ponto é adquirido a cada rali ganho ou de uma

penalidade (má conduta ou retardamento).

8. Uma equipe que é declarada INCOMPLETA irá reter qualquer ponto ganho ou set vencido, já

a equipe adversária será premiada com os pontos necessários para vencer o set e o jogo

(Regra 6.4.3).

Nota: Para Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, sempre que o formato Pool Play de

jogar for utilizado, a regra 6.4 pode sofrer modificações como indicado no Regulamento

Específico da Competição emitido pela FIVB no devido tempo, que institui a modalidade a

ser seguido para o tratamento padrão dos casos de equipe faltosa e incompleta.

7. ESTRUTURA DO JOGO

1. O sorteio é realizado antes do aquecimento, e não antes do apontador chegar na quadra e

estar pronto para registrar os resultados do sorteio na súmula.

Nota: Após o sorteio o capitão deve assinar a súmula para confirmar os detalhes registrados

especialmente que o número (1 ou 2) corresponde ao nome do jogador. Eles devem

também confirmar sua ordem de saque e o lado da quadra o mais rápido possível.

2. Depois do sorteio, o SEGUNDO ÁRBITRO deve passar todas as informações relevantes para o

Apontador.

Nota: O mesmo deve ser aplicado se caso ele/ela for obrigado a realizar o sorteio entre o 2º

e o 3º set (Regra 23.2.9). Neste caso, ele/ela deve então passar todas as informações

relevantes também para o PRIMEIRO ÁRBITRO.

3. É importante que os ÁRBITROS mantenham o tempo de protocolo geral (especialmente o de

aquecimento), designado para que a equipe, para que o torneio não se prolongue durante o dia.

Este protocolo deve ser confirmado na Reunião Técnica. Os ÁRBITROS devem estar seguros deste

tempo designado e garantir que não haja atrasos.

Nota: Os ÁRBITROS devem estudar bem o protocolo oficial do jogo (ver página 20, especialmente a

duração do protocolo e os momentos chaves dentro dele para os árbitros).

4. É importante seguir o protocolo para evitar confusão se um WO (forfeit) ocorre por causa de uma

equipe não estar presente na quadra. Um ÁRBITRO não deve assumir que uma equipe não estará

presente com base em uma ausência anterior da mesma equipe em outro jogo (forfeit). Tenha

certeza de que a súmula foi concluída antes de alguém assiná-la. Notifique os relevantes FIVB

Delegado (s), no caso de uma possível desistência. (O sorteio deve ser realizado; os jogadores

presentes devem ser avisados do início do tempo oficial de aquecimento e do término pelo apito do

árbitro. Em seguida, um apito indicará a equipe para iniciar a partida. Se neste momento uma equipe

está incompleta, ela é considerada desistente).

Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve seguir as instruções do respectivo FIVB Delegado (s) especialmente

em circunstâncias excepcionais mantendo todos os oficiais e jogadores cientes da situação. Os

ÁRBITROS em todos os momentos devem seguir o procedimento, conforme definido no "Protocolo

de Ausência e Desistência" (ver página 21).

5. Uma equipe só pode jogar com dois jogadores, nem mais, nem menos. Portanto, não há qualquer

substituição de jogadores (Regras 7.3.1, 15.2.2).

6. Os jogadores podem posicionar-se em qualquer lugar dentro de sua quadra, respectivamente.

Portanto, não há nenhuma falta de posição no momento que o sacador efetua o saque.

Nota: O SEGUNDO ÁRBITRO pode, no momento do saque observar ambas as equipes, a fim de

auxiliar o PRIMEIRO ÁRBITRO, mas deve fazê-lo de uma forma que garanta que ele observará

principalmente a equipe que irá receber.

7. Se o jogador incorreto efetua o saque, a equipe só pode ser penalizada com a perda do serviço (ou

dos pontos marcados), se eles antes do seu serviço tenham sido corretamente notificados pelo

apontador, SEGUNDO ÁRBITRO ou PRIMEIRO ÁRBITRO; uma vez que eles estão incorretos de acordo

com a ordem de serviço.

Nota: Se o procedimento correto para notificar um sacador errado não for efetuado (por exemplo: a

notificação tardia ou notificação incorreta pelo APONTADOR), a ordem de serviço é apenas corrigida

com a equipe (s) mantendo seu ponto, e um novo serviço será efetuado.

8. S I T U A Ç Õ E S D E J O G O

1. A bola está em jogo desde o momento do contato do servidor com a bola após o apito do

primeiro ÁRBITRO autorizando o serviço.

2. A bola está fora de jogo (morta) no momento que o ÁRBITRO apita. Os ÁRBITROS devem apitar no

momento da falta (por exemplo: de "bola-dentro" ou "fora").

3. Os ÁRBITROS devem lembrar que a marca da bola poderá estar completamente fora da linha, mas

a bola será "dentro" se a bola tocar a linha da quadra, que foi ligeiramente levantada por um monte

de areia (Regra 8.3).

Nota: Os ÁRBITROS devem estar cientes de que a linha pode mover devido a bola que caiu perto

dela. Isso não deve influenciar a decisão, que se baseia no contato real com a linha.

Nota: Os capitães de equipe não tem o direito de insistir com os ÁRBITROS para que seja feita uma

revisão da marca da bola na areia, e só onde exista uma dúvida significativa sobre se a bola está

dentro ou fora, o PRIMEIRO ÁRBITRO pode decidir rever a marca da bola em estrita conformidade

com o "Protocolo da Marca da Bola" (ver página 25).

4. A bola é "fora" quando cruza completamente o espaço inferior sob a rede, mas isso é sinalizado

pelo ÁRBITRO apontando para a linha central imaginária. (Gráfico 9/22).

Nota: o SEGUNDO ÁRBITRO é responsável por marcar a bola que foi recuperada completamente no

lado do oponente sob a rede (Regra 23.3.2.6).

9. A Ç Õ E S D E J O G O

1. Em uma ação de jogo, os jogadores têm o direito de tocar a bola além da zona livre (exceto o

saque). A bola pode ser recuperada, portanto de qualquer ponto fora da zona livre.

2. A equipe tem direito a um máximo de três toques para devolver a bola sobre a rede. Se dois

jogadores tocam simultaneamente na bola é contado como dois toques (exceto no bloqueio), e

qualquer jogador pode tocar na bola para o terceiro toque.

3. Se o contato simultâneo de adversários ocorre sobre a rede e a bola continua em jogo, a equipe

que recebe a bola tem mais três toques.

4. Se a bola vai para fora após o contato simultâneo, é falta da equipe do lado oposto. Se este

simultâneo contato faz com que a bola toque diretamente a antena, haverá um replay (repetição).

Nota: Esta situação deve ser analisada muito cuidadosamente, já que o contato simultâneo sobre a

rede não é uma falta e, após este contato, a bola pode cair fora da quadra ou tocar a antena.

5. Se o contato simultâneo de adversários ocorre sobre a rede e ambos os adversários seguram a

bola, o jogo pode continuar após esta ação.

6. Dentro da área de jogo, não é permitido ao jogador apoiar-se em um companheiro de equipe ou

qualquer outra estrutura / objeto, a fim de alcançar a bola (Regra 9.1.3).

7. A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo (exceto ao sacar).

8. A bola deve ser tocada, não carregada ou lançada. Pode ser devolvida em qualquer direção.

Exceções: veja as regras 9.2.2.1 e 9.2.2.2

9. Durante a ação dos jogadores para efetuar um levantamento com a ponta dos dedos, a bola deve

ser tocada com um movimento rápido. Não deve haver qualquer movimento significativo da bola

para baixo, enquanto ela está na mão do jogador e a bola não pode visivelmente descansar na mão

do jogador.

Nota: Tecnicamente em TODAS as ações do levantamento com a ponta dos dedos, a bola descansa e

também se move para baixo enquanto está em contato com a mão do jogador. É a rapidez desta

ação que determinará se o "movimento para baixo", ou o “comprimento do contato" é visível com

significância, e consequentemente uma falta.

Nota: Existem diversos métodos únicos de levantamento e de passar a bola no vôlei de praia. Um

ÁRBITRO deve entender a natureza dos contatos com a bola, concentrando no seu comprimento (a

ênfase muito corretamente para a bola conduzida ou agarrada é a duração do contato) e como

tecnicamente corrigir ou limpar o contato era (a ênfase com o contato duplo é que este não é deve

ser indicado pelo giro da bola, mas pelo fato de que houve uma falta clara - diferença de tempo

entre as duas mãos que estão em contato com a bola - ocorreu e que isso é visível para o ÁRBITRO).

Nota: Os ÁRBITROS devem encontrar a consistência da aplicação em torno da duração do contato e

tentar manter critérios uniformes no manejo da bola em geral, não apenas em um jogo, mas

também de dia para dia e de torneio para torneio.

10. Na ação defensiva de um ataque violento, o contato com a bola pode ser estendido

momentaneamente com os dedos. A boa indicação de que o ataque foi violento é o tempo que o

jogador defensivo teve para reagir e jogar a bola. Se o jogador de defesa teve tempo para tomar

uma decisão ou de reagir alterando, sua técnica de como tocar a bola, ela provavelmente não foi um

ataque violento. No entanto os árbitros devem ter 100% de certeza antes de soprar o apito para

marcar esta falta.

Nota: Isto pode ser aplicado ao segundo toque de uma equipe, se o contato do bloqueio foi leve e a

bola continuou a ser um ataque violento, ou para a ação defensiva (primeiro contato da equipe),

após a bola ter sido bloqueada.

Nota: Um ataque violento realizado pelo jogador ofensivo pode ocorrer a partir de uma posição de

pé sobre o chão. Não é necessário que eles pulem e cortem a bola em todas as circunstâncias. Os

ÁRBITROS devem ser consistentes na aplicação dos critérios do ataque violento, compreendendo

claramente a natureza do ataque, uma vez que passa sobre a rede, depois entra em contato com um

bloqueio ou com a rede etc.

8. Pode haver contatos consecutivos, desde que seja uma tentativa de jogar a bola quando ela é o

primeiro contato de uma equipe. A exceção a isso é a ação de jogar com a ponta dos dedos.

Exceção: ataque violento (Regra 9.2.2.1).

1 0. B O L A N A R E D E

1. A Regra 10.1.2 dá o direito de jogar a bola da zona livre da equipe adversária. O SEGUNDO

ÁRBITRO e os JUÍZES DE LINHA devem entender bem esta regra! Durante a partida, eles devem

praticamente reconhecer e fazer o movimento apropriado para dar espaço para o jogador que irá

devolver a bola para seu / sua quadra! Se a bola atravessa o plano vertical da rede, dentro do espaço

de cruzamento, para a zona livre do adversário e é tocada pelo jogador na tentativa de retornar esta

bola, os ÁRBITROS devem apitar a falta no momento do contato e sinalizar "fora".

Nota: Por fora das antenas é definida como a passagem completamente fora ou parcialmente fora

(ou seja: por cima) das antenas. A bola que passa entre qualquer das cordas ou cabos que ligam a

rede com o poste sem tocar em nenhum deles continuará legalmente em jogo, ou seja: ela é

considerada parte do espaço externo.

2. O jogo pode continuar após a bola ser dirigida para a rede, desde que ela esteja dentro dos limites

de três toques da equipe e os contatos na rede seja entre as antenas sem tocá-las.

11. J O G A D O R N A R E D E

1. Um jogador pode entrar no espaço do adversário, quadra, e / ou zona livre, desde que isso não

interfira no jogo do adversário (Regra 11.2).

2. Interferência embaixo da rede é principalmente responsabilidade do SEGUNDO ÁRBITRO de

julgar. Contato por jogadores nem sempre é interferência. Se o contato é incidental e não interferiu

na habilidade do jogador para alcançar a bola; não houve falta.

3. No entanto, a interferência pode ser penalizada se o contato não é físico, mas apenas ameaçador.

O jogador pode estar no caminho do jogador que efetuará uma jogada com a bola, fazendo com que

o jogador tenha que passar ao redor dele para alcançar a bola.

Nota: A interferência pode ser penalizada se a habilidade do jogador for impedida para jogar o

próximo ou o subsequente toque na bola.

4. Uma falta de interferência pode ser penalizada independentemente da posição do jogador na

quadra de jogo ou na zona livre. O ÁRBITRO pode, em alguns casos ver claramente que o jogador

alterou deliberadamente e substancialmente sua posição, a fim de interferir com outros jogadores

que tentam jogar a bola. Trata-se de uma falta.

5. Chamamos a atenção para a regra relativa ao contato do jogador com a rede "O contato com a

rede por um jogador entre as antenas, durante a ação de jogar a bola, é uma falta. A ação de jogar a

bola inclui (entre outros) o salto, a batida (ou tentativa) e a aterrissagem”.

6. Qualquer jogador próximo à bola enquanto está sendo jogada e quem está tentando jogá-la, é

considerado na ação de jogar a bola, mesmo se nenhum contato for feito com ela.

Deve ser dada atenção para a seguinte situação:

a) Se um jogador (a) está em sua posição jogando em sua quadra e uma bola é dirigida a partir do

lado oposto na rede, fazendo com que a rede toque no jogador (a) (Regra 11.3.3), nenhuma falta é

cometida por ele / ela.

b) Contatos acidentais da rede com os jogadores causados por uma alteração significativa da sua

forma normal, devido ao vento não deve ser considerado como falta e jogo deve continuar.

c) O contato acidental dos cabelos com a rede não deve ser considerado uma falta a menos que seja

claro que afetou a capacidade do adversário de jogar a bola ou interrompeu o rali (por exemplo, um

rabo de cavalo fica preso, emaranhado na rede).

7. Sempre que um jogador interferir no jogo do adversário:

a) utilizando a rede entre as antenas como um suporte ou auxílio de estabilização,

b) criando uma vantagem injusta sobre o adversário, tocando a rede,

c) fazendo ações que impedem uma tentativa legítima de um adversário jogar a bola,

d) pegar / segurar a net.

Então isso vai ser apitado como:

Falta na rede, se a ação é uma "interferência no contato na rede", ou

Interferência, se a ação envolver "interferência por estar no espaço e quadra do adversário".

8. Os árbitros devem ter atenção para o fato de que os cabos de ligação da rede além do 8.00/8.50

m de comprimento não pertencem à rede. Isto também se aplica aos postes, bem como a parte da

rede que está fora das antenas (no caso de uma rede de 8.50m). Assim, se um jogador toca uma

parte externa da rede (Bordo superior fora das antenas, cabos, postes, etc.), isso não deve ser

considerado como uma falta, a menos que interfira no jogo do adversário.

9. Um jogador que deliberadamente alcança e contata a bola através da rede quando a bola está no

lado do oponente causando ao adversário o fato de não ter como jogar a bola vai ser penalizado. Por

outro lado, uma bola que bate no jogador através da rede quando o jogador não tentou

deliberadamente entrar em contato com a bola não será penalizado (por exemplo: eles tinham um

potencial para jogar a bola ou estavam em uma posição existente). Veja7. b) e c) acima.

Nota: A primeira situação acima é penalizada como um toque na rede, já que o jogador

deliberadamente é considerado o causador do toque na rede, e não a bola que causou o toque na

rede.

10. Por conta da qualidade das equipes participantes, o jogo perto da rede é de fundamental

importância e portanto, os árbitros devem estar particularmente atentos, especialmente nos casos

em que a bola esfrega contra as mãos dos bloqueadores ".

Nota: Isto é igualmente importante para a jogada quando a bola depois de bater no bloqueio é

enviada para fora da quadra ou quando a bola depois de bater no bloqueio permanece em jogo,

como neste caso contaria como o primeiro toque da equipe.

11. A fim de facilitar o trabalho colaborativo dos dois árbitros, a divisão do trabalho deverá ser da

seguinte forma: O PRIMEIRO ÁRBITRO irá - depois de avaliar o contato do ataque - concentrar-se em

olhar para ao longo de toda a rede (bordo branco superior ao bordo branco inferior) no lado da rede

dos atacantes e o Segundo árbitro irá se concentrar em olhar para todo o comprimento do lado dos

bloqueadores na rede.

1 2. S A Q U E

1. Uma vez que uma equipe tenha determinado a sua ordem de serviço, ela deve ser mantida

durante todo o set. O APONTADOR ASSISTENTE deve segurar uma plaqueta numerada (1 ou 2) para

indicar o sacador correto. Ele / ela deve corrigir qualquer sacador incorreto antes do apito para o

saque e o saque. Portanto, uma falta de ordem de saque nunca deve ocorrer a não ser que um

jogador insista em servir fora de ordem. Isto caracteriza a falta de ordem de saque e deve ser

penalizado.

Nota: Se o procedimento correto para notificar um erro na ordem de saque não foi realizado (ex:

notificação tardia ou notificação incorreta pelo APONTADOR) a ordem de saque é meramente

corrigida com a equipe (s) mantendo seus pontos, e um novo saque efetuado.

Nota: Este procedimento só se aplica se o sacador errado é da equipe que deve legalmente servir. Se

o time errado saca (qualquer jogador), o jogo deve parar e ser reiniciado sem os pontos marcados.

Isto geralmente ocorrerá no início do jogo.

2. O sacador não tem que iniciar a sua aproximação (corrida) para o saque na zona de saque. No

momento de golpear a bola no saque ou no momento de saltar para um saque em suspensão, o

sacador não deve estar em contato com qualquer parte da quadra (incluído o final das linhas de

fundo) ou o solo fora da zona de serviço. O pé do sacador não pode estar embaixo da linha. Após o

saque, eles podem pisar ou cair fora da zona de saque, ou cair dentro da quadra.

Nota: Não é necessário que o sacador esteja na zona de saque para que ele / ela receba a bola. Não

é necessário que o sacador esteja na zona de saque quando o PRIMEIRO ÁRBITRO apita para o saque

- mas o bom senso deve prevalecer e as equipes devem estar prontas.

Nota: Se o sacador se deslocar para a zona de saque imediatamente após o término do rali, e o

tempo entre o fim do rali anterior e o apito para o próximo saque não demorar mais de 12

segundos, o árbitro poderá consentir uma eventual rotina do jogador para a preparação do saque,

se este for parte dos 12 segundos entre os rallies. No entanto, se o sacador iniciar qualquer rotina

anterior (isto é, limpar os óculos, falar com o parceiro, alisar a areia, fixar linhas, etc.) antes de

começar a caminhar para a zona de saque, o árbitro deve certificar-se de que o sacador aceita a bola

tão logo ela/ele chegue perto da zona de saque. Recusar a bola ou ignorar o boleiro em tais casos,

será imediatamente sancionado como um retardamento.

3. OS ÁRBITROS devem entender que a linha pode mover porque um jogador chutou / empurrou a

areia. Portanto, quando a linha move-se, necessariamente não é uma falta.

Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve ser conservador na marcação de uma falta com o pé, confiando

principalmente na sinalização desta falta pelo JUIZ DE LINHA.

4. Um jogador tem apenas uma tentativa de saque, uma vez que a bola foi solta para iniciar o saque

(Regras 12.4.6, 12.4.7).

Nota: Muitos jogadores vão soltar a bola de sua (s) mão (s) antes do lançamento para o serviço. O

PRIMEIRO ÁRBITRO deve entender claramente e cuidadosamente a intenção do jogador.

5. Uma bola proveniente do saque tocando a rede, não é uma falta.

6. O primeiro árbitro deve prestar atenção para a formação de barreira durante a execução do

saque, quando o outro jogador da equipe sacadora, agita os braços, pula ou move-se lateralmente,

impedindo os adversários de ver o sacador e a trajetória de voo da bola. (ex: ambos os critérios

precisam ser atendidos para as ações / posições dos jogadores ser julgado como uma barreira).

1 3. A T A Q U E

1. A mão aberta "falanges ou ponta" para dirigir a bola para a quadra adversária com os dedos é

uma falta. A bola cutucada com as pontas dos dedos ou com as juntas (nós) é permitida.

Nota: Em caso de contato com as pontas dos dedos, os dedos ao contatar a bola devem estar juntos

e rígidos.

Nota: Devemos tomar cuidado quando um jogador encosta na bola primeiro com os dedos e depois

empurra a bola para dentro do bloqueio, causando uma "bola presa" sobre a rede. Esse primeiro

contato é uma falta e deve ser penalizado. Se ambas as equipes contatam a bola ao mesmo tempo,

provocando uma bola presa (sobre a rede), isto não é uma falta e jogo deve continuar.

2. Um adversário não pode completar um golpe de ataque em um saque, enquanto a bola estiver

completamente acima do bordo superior da rede. Isto é uma falta.

3. Um jogador pode completar um golpe de ataque usando um toque de voleio (ponta dos dedos)

(desde que tenha uma trajetória perpendicular à linha dos ombros), para frente ou para trás.

Nota: O ÁRBITRO deve considerar a linha dos ombros do jogador desde a fase inicial do contato com

a bola. Os jogadores devem estabelecer a sua posição de ombro antes do contato ser efetuado.

1 4. B L O Q U E I O

1. O bloqueio é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda da quadra

adversária alcançando acima do bordo superior da rede (Regra 14.1.1).

2. O toque do bloqueio é contado como um toque da equipe.

3. Qualquer jogador, incluindo aquele que tocou a bola no bloqueio, pode executar o primeiro toque

após o bloqueio (R.14.4.2). Este seria o segundo toque da equipe porque o toque do bloqueio é

contado como um toque da equipe (R.14.4.1).

Nota: É ilegal bloquear um saque.

1 5. I N T E R R U P Ç Õ E S

1. Uma interrupção é o tempo entre um rali completo e o apito do árbitro para o próximo saque, e

as interrupções regulares dos jogos são apenas os tempos de descanso.

Nota: Durante todas as interrupções regulares (incluindo Tempo Técnico e intervalos de sets), os

jogadores devem ir para as áreas designadas aos jogadores.

2. Cada equipe tem direito no máximo a um tempo de descanso por set. A duração do tempo de

descanso é de 30 segundos, o que não pode ser diminuído.

Nota: O ÁRBITRO deve iniciar a contagem do tempo de descanso a partir do momento do apito

acompanhado do sinal de tempo de descanso.

Nota: Os seguintes passos devem ser seguidos em circunstâncias normais na cronometragem do

Tempo de Descanso:

15 segundos para deixar a quadra (iniciar a cronometragem acima)

30 segundos de tempo de descanso para os jogadores em cadeiras designadas

SEGUNDO ÁRBITRO apita aos 45 segundos e sinaliza para os jogadores para voltarem para a quadra

SEGUNDO ÁRBITRO incentiva ativamente os jogadores a voltar para a quadra

15 segundos para retornar a quadra de jogo e se preparar para sacar ou para recepcionar

O tempo total decorrido não DEVE exceder 1 minuto.

3. Capitão da equipe pode pedir um tempo de descanso, enquanto a bola estiver fora de jogo e

antes do apito para o serviço. Os jogadores devem usar o sinal manual adequado ao solicitar um

tempo de descanso. Se o capitão não mostrar o sinal manual para um tempo de descanso, o

ÁRBITRO pode ignorar seu pedido e continuar o jogo imediatamente.

Nota: As solicitações indevidas que afetam ou retardam o jogo devem ser sancionadas como

retardamento. Os ÁRBITROS devem estudar cuidadosamente a regra e compreender o que significa

"solicitações indevidas" (ver Regra 15.5).

4. Os ARBITROS não aceitarão um pedido de tempo de descanso pedido pelo não capitão. Este é um

pedido impróprio. Ele deve ser rejeitado sem sanção a menos que seja repetido. Portanto, se não foi

repetido, não há retardamento ou penalidade a ser aplicada.

Nota: No entanto, não há regra que diz que não pode haver um pedido legítimo do capitão durante

a mesma interrupção. Assim, os ÁRBITROS podem aceitar um pedido de tempo de descanso do

capitão.

Nota: Pedidos impróprios que afetam ou atrasam o jogo devem ser sancionados por retardamentos.

Os ÁRBITROS devem estudar cuidadosamente a regra e entender o que significa "pedido impróprio"

(ver Regra 15.5).

5. Nos sets um e dois um tempo técnico (TTO) ocorrerá quando a soma dos pontos for 21 pontos.

Nota: O APONTADOR ASSISTENTE inicia e termina o TTO com a utilização do sinal sonoro / sino, com

as equipes então, seguindo o mesmo procedimento para um tempo de descanso. No caso de não

haver um sinal sonoro/campainha disponível, o SEGUNDO ÁRBITRO inicia e termina a contagem do

tempo de descanso, de acordo com 15.2 acima.

Nota: No final do TTO, assim que as equipes começam a caminhar de volta para a quadra, o

SEGUNDO ÁRBITRO apita e sinaliza troca de quadra.

1 6. R E T A R D A M E N T O S

1. Exemplos de retardar o jogo são:

(A) Prolongar os 12 segundos entre os ralis sem autorização;

(B) A tentativa de diminuir o ritmo da partida;

(C) As discussões com os oficiais sobre as decisões envolvendo ações de jogo ou má conduta;

(D) Discussões prolongadas pelos capitães da equipe com os oficiais sobre a interpretação e / ou

aplicação das regras, ou recusando-se a continuar o jogo depois dos árbitros terem dado a sua

explicação.

(E) Prolongar o tempo de descanso ou a troca de quadra;

(F) Repetir solicitações indevidas no mesmo set;

(G) Repetir os pedidos para saber o número de tempo de descanso usado.

Nota: Muitas táticas diferentes de retardamento estão sendo usadas por jogadores durante a

tentativa de diminuir o ritmo da partida. Os ÁRBITROS são obrigados a identificar cuidadosamente

estas tentativas enquanto monitoram o ritmo constante que deve ser implementado entre os ralis.

Os ÁRBITROS devem ser consistente na aplicação da advertência /penalização para os tipos similares

de táticas de retardamento.

2. ÁRBITROS devem insistir que os jogadores entre os ralis se movam diretamente a sua posição para

o saque ou recepção. O tempo entre os ralis deverá ser de 12 segundos. No entanto, este pode ser

estendido para 15 segundos com a permissão do Supervisor Técnico, no caso de extremas condições

climáticas tais como umidade ou calor. O tempo entre os ralis pode ser reduzido se as duas equipes

estão prontas.

Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO só irá permitir um atraso entre os ralis, se em não permitir isso

representaria substancial risco, perigo ou ameaça para a segurança do jogador ou diminuiria a

imagem / apresentação da partida. A regra de 12 segundos não se aplica especialmente para os

jogadores que atrasam o tempo entre os ralis e sim para os que alteram as linhas, os que se

comunicam excessivamente com seu parceiro, para o uso de toalhas, limpeza de óculos, etc.

Nota: Os jogadores geralmente devem seguir diretamente para sacar, mas se quiserem usar uma

toalha, limpar os óculos, etc... devem fazê-lo imediatamente no final do rali, de modo que eles

iniciem a preparação para sacar / receber em torno de 8 segundos do limite.

Nota: O PRIMEIRO ÁRBITRO deve, inicialmente, no caso de pequenos atrasos entre os ralis advertir

verbalmente (indicando as equipes para voltarem, reiniciando o jogo), mas se acontecerem

contínuos retardamentos, neste caso a equipe deve ser sancionada.

3. Os ÁRBITROS devem rejeitar qualquer tentativa dos Capitães de equipe para discutir as decisões

envolvendo ações de jogo ou má conduta.

Nota: No caso dos jogadores insistirem o PRIMEIRO ÁRBITRO deverá imediatamente sancionar a

equipe por retardamento.

4. Ao explicar sua interpretação e / ou aplicação de uma regra a um capitão da equipe, os ÁRBITROS

devem ser claro e conciso, usar a correta Terminologia Técnica do Inglês, a qual pode vir

acompanhada por sinais manuais.

Nota: Não deve ser permitido mais nenhum atraso e os jogadores imediatamente são solicitados a

continuar o jogo. No caso deles discordarem da explicação, eles têm no entanto o direito de iniciar

um Protocolo de Protesto, o que eles devem fazer imediatamente.

5. O primeiro retardamento por um membro da equipe na partida é sancionado com uma

advertência por retardamento.

Nota: antes do início de qualquer eventual set seguinte, depois do apontador ter completado a

súmula com a informação relevante passada pelo SEGUNDO ÁRBITRO, ele / ela deve garantir então

que o APONTADOR anulou com um X o quadrado de advertência na seção de sanções por

retardamento para essa equipe no referido set.

6. O segundo retardamento e os subsequentes, de qualquer tipo, por qualquer membro da mesma

equipe na partida será sancionado como uma Penalidade de Retardamento.

Nota: O SEGUNDO ÁRBITRO deve informar ao PRIMEIRO ÁRBITRO no caso de uma Advertência por

Retardamento ter sido já emitido para essa equipe.

7. Regra 15.11.2 afirma: "A primeira solicitação indevida por uma equipe na partida que não afetar

ou retardar o jogo deve ser rejeitada, sem qualquer outra consequência".

Nota: Não há nada escrito na regra sobre os acontecimentos anteriores antes da solicitação

indevida. Se um pedido for inadequado pela primeira vez por uma equipe, ele deve ser considerado

como uma "solicitação indevida"; não importa, se a equipe previamente recebeu uma sanção por

retardamento. Assim, depois de DW ou DP, uma "solicitação indevida" ainda pode acontecer - e ser

registrada na súmula.

1 7. I N T E R R U P Ç Õ E S E X C E P C I O N A I S D O J O G O

1. Se na opinião do ÁRBITRO, ocorre uma lesão durante o rali e um jogador pode ainda se lesionar

mais se o jogo continua, o ÁRBITRO deve apitar imediatamente para parar o jogo. O rali é então

repetido.

2. Ao jogador lesionado / doente é dado um tempo máximo de recuperação de 5 minutos apenas

uma vez em uma partida, mas os ferimentos devem ser resolvidos com um atraso mínimo. O tempo

de recuperação refere-se ao tempo necessário para a equipe médica credenciada fornecer

tratamento médico relevante. Quando o tratamento foi completado ou se nenhum tratamento pode

ser fornecido, o jogo deve continuar ou a equipe relevante é declarada incompleta (R 6.4.3.).

Nota: Somente o jogador pode julgar se ele / ela está apto para jogar. No entanto, em casos

extremos, o médico da competição pode opor-se à volta de um jogador lesionado.

3. Os ÁRBITROS devem estar cientes das circunstâncias que antecederam a lesão já que eles são

responsáveis por ajudar a determinar a sua natureza, pedindo para que o jogador contundido

solicite o tratamento médico relevante entre a equipe médica oficial da Competição, ou aos médicos

da equipe do jogador devidamente credenciado.

Nota: Em todas as circunstâncias, a equipe médica oficial DEVE ser solicitada para vir na quadra, já

que será de sua responsabilidade supervisionar o tratamento e relatar para o PRIMEIRO ÁRBITRO,

quando este tenha sido concluído.

4. O momento do início do tempo de recuperação de uma lesão deve ser a partir da chegada a área

da quadra, da equipe médica apropriada (entre as entidades médicas oficiais disponíveis no local),

ou, caso não haja nenhum pessoal médico credenciado disponível ou se o jogador escolher ser

tratado por sua própria equipe médica, o início do tempo será a partir do momento em que o tempo

de recuperação foi autorizado pelo árbitro.

Nota: A Equipe Médica Particular credenciada será permitida entrar na quadra durante um

Protocolo de Lesão Médica mesmo que o jogador tenha pedido tratamento da equipe médica oficial,

mas neste caso o tempo só começa a contar após a chegada da equipe médica oficial apropriada. No

caso que a equipe médica particular da equipe consiga resolver a lesão antes da chegada do pessoal

médico oficial solicitado e o jogador declarar que ele / ela está pronta para reiniciar o jogo, o

ÁRBITRO não é obrigado a esperar a chegada da equipe médica oficial e deve reiniciar o jogo. O

tempo médico será em qualquer caso atribuído ao jogador.

5. No final do tempo de recuperação o SEGUNDO ÁRBITRO deve apitar e, em seguida, sinalizar para

o jogador ir para a sua posição. Nenhum tempo mais pode ser permitido para esse jogador lesionado

já que o tempo de lesão não é de natureza cumulativa

Nota: Assistência médica pode ser fornecida para os jogadores durante as interrupções

regulamentares (TO, TTO, intervalos) sem retardar o jogo.

6. Lesões de sangue devem ser tratadas sem demora se detectado pelo jogador ou pelos ÁRBITROS.

Se o sangramento é pequeno e pode ser facilmente interrompido, de modo a causar um mínimo

atraso, este não é considerado como um tempo de lesão médica. Sendo o sangramento de maior

importância, ele deve ser tratado com a assistência médica e considerado como um tempo de lesão

médica.

Nota: Os ÁRBITROS devem inspecionar e remover imediatamente e substituir as bolas ou qualquer

outro equipamento com derramamento de sangue.

7. No caso de um jogador que irá atrasar a sequência normal do jogo ao usar os banheiros, um

tempo médico será atribuído a esse jogador. A equipe médica oficial deve ser chamada para a

quadra. O SEGUNDO ÁRBITRO deve acompanhar sempre o jogador, enquanto o PRIMEIRO ÁRBITRO

irá supervisionar a situação perto da mesa do apontador.

Nota: Os ÁRBITROS devem entender completamente todos os procedimentos contidos no

"Protocolo de Lesão Médica" (ver página 27) notando os papéis do PRIMEIRO ÁRBITRO, SEGUNDO

ÁRBITRO , membros da equipe de médicos oficiais, médicos particulares credenciado das equipes,

Supervisor Técnico da FIVB, Delegado dos Árbitros da FIVB, e Delegado Médico da FIVB, se houver. É

extremamente importante que todos os procedimentos sejam seguidos à risca no "Protocolo de

Lesão Médica da FIVB".

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, no máximo, dois tempos de lesão médica por

atleta dentro de um período de 12 meses é permitido. Os atletas são responsáveis por saber

quantos tempos utilizaram. Eventual uso de tempo médico extra no período, será sancionado de

acordo com as taxas estabelecidas pela FIVB (ver FIVB Praia Esportes Regulamentos).

9. Em qualquer caso de desistência por razões médicas, o ÁRBITRO deve perguntar ao jogador

lesionado, se isso é devido ao calor exaustão e / ou desidratação. Se este for o caso, o jogador

também é perguntado "Você sofreu de vômitos e / ou diarreia durante os últimos cinco dias?". Esta

informação é então comunicada ao Delegado do Árbitro para os fins pertinentes (BVB-45 Heat Stress

Monitoring Results).

10. Toda vez que uma desistência ocorrer devido a uma lesão (inclusive antes do início da partida) a

equipe médica oficial e o Delegado do Médico da FIVB (se for nomeado para o evento) deve estar

presentes.

Nota: A equipe médica oficial (primeiros socorros, médico e fisioterapeuta) é exigida em todos os

locais que tenham quadras, ou seja, em eventos com arenas em lugares diferentes.

11. O Supervisor Técnico da FIVB, após consultar o Comité Organizador do torneio, tomará a decisão

final de interromper o jogo / torneio se as condições de temperatura, de luz ou as condições do

tempo apresentarem algum perigo para os jogadores ou não permitirem que as condições normais

de jogo sejam mantidas.

12. O PRIMEIRO ÁRBITRO tem a responsabilidade de julgar todas as áreas de interferência externa,

incluindo os membros do corpo auxiliares, espectadores e outros objetos / pessoas (Regras 17.2 e

17.3).

1 8. I N T E R V A L O S E T R O C A D E Q U A D R A

1. Em RPS (Sistema de Ponto Contínuo), a cada 7 pontos jogados, as equipes trocam imediatamente

(5 pontos no 3º set). Se as equipes não trocam em um múltiplo de 7 (5 no 3º set), eles devem mudar

o mais cedo possível quando a bola estiver fora de jogo. Não há falta ou dedução de pontos e o jogo

continua como se as equipes tivessem trocado no momento correto.

Nota: Os pontos são registrados na súmula no Quadrado de Troca de Quadra com a pontuação real,

mesmo que de não seja um múltiplo de 7 (ou 5 no 3º set).

2. Um intervalo é o tempo entre os sets.

Nota: Durante os intervalos do jogo, os jogadores devem ir para as suas áreas designadas.

3. Não há intervalo durante a troca de quadra. As equipes devem trocar de quadra imediatamente,

mas não antes do apito do ÁRBITRO autorizando a troca de quadra.

Nota: No caso do ÁRBITRO propositadamente parar antes de apitar para a troca de quadra e um

jogador troca de quadra antes do apito, a sua equipe será sancionada por retardamento. No

entanto, os ÁRBITROS devem manter um ritmo constante entre os ralis e também em na troca de

lado.

4. Intervalos tem duração de 1 minuto. Durante o intervalo entre o segundo e o decisivo set o

PRIMEIRO ÁRBITRO, realiza um novo sorteio (Regra 7.1).

Nota: No intervalo entre o 1º e 2º set o PRIMEIRO ÁRBITRO deve permanecer na cadeira de

ÁRBITROS.

4.1 Se necessário for, o SEGUNDO ÁRBITRO pode realizar o sorteio entre o 2º e 3º set (Regra 23.2.9).

1 9. R E Q U I S I T O S D E C O N D U T A

1. É da responsabilidade dos participantes conhecer as regras oficiais de voleibol e cumpri-las.

2. Os participantes devem evitar ações ou atitudes que possam influenciar as decisões dos ÁRBITROS

ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe (Regra 19.1.3).

Nota: Isto inclui encobrir intencionalmente uma marca de bola na areia depois dos ÁRBITROS terem

apitado para parar o jogo (ver 8.4.4). Além disso, no caso de um jogador "pedir uma falta" durante o

jogo, tentando assim influenciar os ÁRBITROS, o jogador estará sujeito a receber uma apropriada

advertência / sanção, dependendo das circunstâncias.

3. ÁRBITROS não são policiais, mas os condutores da partida. Reações normais e emocionais em

resposta às decisões não necessariamente mostram desrespeito às decisões dos oficiais. Os

ÁRBITROS devem julgar essas respostas emocionais no contexto de manutenção de um nível

adequado de comportamento, da apresentação do jogo (apelo do espectador do jogo) e equidade

em penalidades aplicadas. É, no entanto, também muito importante lembrar que de acordo com a

regra 19.2 os participantes devem se comportar com respeito e cortesia, não só para com os

árbitros, mas também para com os outros oficiais, seu/sua companheiro de equipe, os adversários e

os espectadores.

Nota: Os ÁRBITROS devem penalizar mais ativamente casos de má conduta que são claramente não

aceitáveis e normais nas comunicações entre um oficial e um jogador. Isto inclui gestos, tom de voz,

abuso de equipamentos (especialmente bola e rede) e longas discussões com oficiais. Se necessário,

os ÁRBITROS são capacitados para utilizar a penalização de Conduta Rude (cartão vermelho) sem

advertência prévia.

Nota: Os casos de jogadores que abusam excessivamente dos equipamentos da partida são

considerados Conduta Rude.

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, uma taxa de sanção é aplicada sempre que

os jogadores abusarem de equipamentos ou dos oficiais e também sobre o abuso dos jogadores ao

pessoal de quadra levando a uma penalidade ou a uma sanção mais grave pelo árbitro. Por favor,

consulte a “Tabela de Honorários de Sanções de Má Conduta da FIVB - diretrizes de

implementação”.

2 0. M Á C O N D U T A E S U A S S A N Ç Õ E S

1. É importante que os ÁRBITROS compreendam a escala de sanção por má conduta e apliquem as

regras corretamente (Regra 20). Isto é especialmente importante no RPS uma vez que a má conduta

ou a penalidade por retardamento pode levar a aplicações complexas das regras e seu efeito

resultante na súmula.

2. Regra 20.1 trata de "má conduta secundária" que não está sujeito a sanções. É dever do PRIMEIRO

ÁRBITRO prevenir a equipe de se aproximar do nível de sanção, o que pode ser feito em duas etapas:

a primeira fase, emitindo uma advertência verbal por meio do capitão da equipe (tanto para a

reação individual ou coletiva). Não há placas, não há registro na súmula. A segunda etapa por uma

Advertência Formal através da utilização de um cartão amarelo mostrado ao relevante jogador

(pode ser novamente uma reação coletiva e, neste caso, o cartão deve ser mostrado para o capitão).

Esta Advertência Formal não é uma sanção, mas um símbolo de que o membro da equipe (e, por

extensão, a equipe) atingiu o nível de sanção para o jogo. Não tem nenhuma consequência imediata,

mas é registrada na súmula.

Nota: Se por qualquer motivo o PRIMEIRO ÁRBITRO atingir diretamente ao nível de sanção (ou seja:

um jogador que está sendo penalizado por uma conduta rude devido ter atravessado a rede para

rever uma marca de bola), então a equipe teria atingido o nível de sanção para o resto da partida.

Por conseguinte, depois de uma Advertência Formal ou qualquer sanção por má conduta ter sido

registrado na súmula, o SEGUNDO ÁRBITRO deve assegurar que o apontador em seguida, feche com

um X o quadrado (s) da Advertência Formal que deixou aberto para a equipe neste set. O mesmo

procedimento é aplicado, antes do início de outro eventual set que podem seguir.

3. Regra 20.2 fala sobre "má conduta levando a sanções". De acordo com esta regra, rude, ofensiva e

comportamento agressivo é seriamente sancionado. Elas são aplicadas e registradas na súmula de

acordo com uma escala.

4. Sanções de má conduta são cumulativas somente dentro de um set individual. Um jogador pode

receber, contudo até dois cartões vermelhos por conduta grosseira em um set individual (Regra

20.3.1).

Nota: Conduta Grosseira, conduta Ofensiva e Agressão não necessitam de sanção anterior.

Nota: É muito importante que, respectivamente, o APONTADOR e os ÁRBITROS registrem com

precisão e sigam a sequência de qualquer má conduta menor ocorrida no jogo e todas as sanções de

má conduta ocorridas no set, a fim de aplicar devidamente as respectivas consequências em caso de

repetição respectivamente no mesmo jogo ou set (ver pontos 2 a 4 acima).

5. Um jogador que cruza a rede para rever uma marca de bola deve ser penalizado pelo PRIMEIRO

ÁRBITRO por "Conduta Grosseira".

Nota: Os ÁRBITROS devem também prestar atenção especial para os deliberados chutes na bola na

conclusão de um rali. Os ÁRBITROS devem distinguir claramente entre os vários delitos (e

apropriadamente sancionar), tendo em conta as circunstâncias, como a intenção, grau de

premeditação e ação de força dos jogadores.

2 1. E Q U I P E D E A R B I T R A G E M E P R O C E D I M E N T O S

1. É muito importante que os ÁRBITROS sinalizem o final de um rali somente se duas condições são

cumpridas:

1.1. Eles têm certeza de que uma falta foi cometida ou há uma interferência externa;

1.2. Eles identificaram a sua natureza.

2. Para informar as equipes exatamente a natureza da falta apitada pelos ÁRBITROS (para a TV,

público, espectadores, etc.), os ÁRBITROS devem usar a sinalização oficial (ver Regras de 21.2 e

27.1). Só estes sinais de mão e não outros (nacional, sinal manual particular ou maneira de execução

diferente) podem ser usados!

3. De acordo com as regras do jogo, a primeira falta que ocorre deve ser penalizada. O fato de que o

PRIMEIRO e o SEGUNDO ÁRBITROS têm diferentes áreas de responsabilidade torna muito

importante que cada ÁRBITRO apita a falta imediatamente. No apito de um dos ÁRBITROS, o rali

termina (ver Regra 8.2 - Bola fora de jogo). Depois de um apito do PRIMEIRO ÁRBITRO, o SEGUNDO

ÁRBITRO também não tem o direito de soprar seu apito, porque o rali termina com o primeiro apito

dos ÁRBITROS. Se os dois ÁRBITROS apitarem um após o outro - para faltas diferentes - eles causam

confusão para os jogadores, público, etc.

4. Devido à aceleração do jogo, os problemas podem surgir mostrando erros de arbitragem. Para

evitar isso, a equipe de Arbitragem deve colaborar muito estreitamente, depois de cada ação jogada

eles devem olhar um para o outro para confirmar a sua decisão. Boa comunicação e cooperação

entre os ÁRBITROS é vital. A boa equipe é aquela que constantemente se comunica e mostra apoio

um para o outro da decisão. Esta atitude constrói a confiança na equipe de arbitragem e promove

um desempenho verdadeiramente profissional.

22. P R I M E I R O Á R B I T R O

1. ÁRBITROS devem sempre cooperar com os seus companheiros. Eles devem permitir-lhes trabalhar

dentro sua área de responsabilidade e respeitar as suas decisões. No entanto, se eles acham que um

oficial cometeu um erro, eles têm a autoridade para corrigir a marcação. Se um oficial não pode

executar no nível desejado, o PRIMEIRO ÁRBITRO tem autoridade para substituir este oficial.

2. Muitos problemas podem ser evitados por uma boa comunicação com todos os oficiais antes e

durante a partida.

Nota: Isto se aplica especialmente para o protocolo da marca de bola, protestos e quatro toques.

Nota: Isso também se aplica quando os árbitros não tem certeza das habilidades de seu auxiliar da

equipe.

3. É importante para os ÁRBITROS ter todos os seus equipamentos para conduzir a partida:

a) Conjunto pessoal de cartões amarelo e vermelho.

Nota: Os ÁRBITROS devem lembrar que nem todos os torneios fornecem um conjunto de cartões em

todas as quadras presos no poste na frente da cadeira do PRIMEIRO ÁRBITRO.

b) Moeda para realizar o sorteio

c) Apito

Nota: É uma boa ideia para ambos os ÁRBITROS terem sempre um apito extra.

d) Relógio que exibe os segundos e que está definido com a hora correta.

4. Os ÁRBITROS devem estar com a saúde física e mental excelente. Os ÁRBITROS devem preparar-se

e estar prontos para oficiar e repousar, ingerir alimentos / líquidos quando for o caso, durante os

dias de jogo.

5. Os ÁRBITROS devem assumir a responsabilidade por suas decisões e as decisões de seus auxiliares

oficiais.

Nota: PRIMEIRO ÁRBITRO pode pedir aos seus auxiliares oficiais para repetir a sua sinalização ou

para explicar suas decisões.

6. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve aceitar protestos (se solicitado corretamente sob as regras /

regulamentos).

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o PRIMEIRO ÁRBITRO deve aplicar

cuidadosamente o "Protocolo de Protesto da FIVB", especialmente observando os deveres do

PRIMEIRO ÁRBITRO antes do início de um Protocolo de Protesto (ver Protesto de Protocolo pag. 31).

7. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve controlar a conduta / ações de todos os oficiais do jogo após a

conclusão da partida, garantindo uma transição suave para o próximo jogo com o mínimo de

interação com todos os participantes.

8. Nos casos em que os jogos serão televisionados / filmados, todos os oficiais do jogo devem

interagir com a TV apropriada / pessoal da filmagem, dando especial atenção à conformidade com

os regulamentos da FIVB e o protocolo de reprise.

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, a emissora anfitriã pode pedir um "atraso na

repetição (reprise)", se as instalações necessárias são feitas e aprovadas pelo Comitê Organizador e

pelos relevantes Delegados da FIVB. A instalação necessária consiste de um fone de ouvido ou um

gerente que liga o PRIMEIRO ÁRBITRO ao representante da emissora anfitriã, sinalizando para um

replay instantâneo de uma ação anterior. À voz "TV stop" ou a "plaqueta vermelha", o PRIMEIRO

ÁRBITRO segura o início do próximo rali estendendo o seu braço do lado da equipe que recebe com

a palma da mão virada para frente e os dedos apontando para cima. À voz "TV go" ou a "plaqueta

verde", o PRIMEIRO ÁRBITRO imediatamente descarta o sinal anterior e inicia o sinal e apita para o

serviço.

9. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB (obrigatória na Quadra Central para o

Campeonato Mundial da FIVB e para todo o World Tour Grand Slam de 2016, sendo também

implementados nos eventos Open sempre que acordado entre as partes relevantes) Ao PRIMEIRO

ÁRBITRO é fornecido e colocado na lapela um microfone sem fio equipado com um interruptor liga /

desliga, permitindo que ele / ela possa esclarecer para os espectadores as suas decisões. O objetivo

é esclarecer a aplicação das Regras do Jogo e permitir que o público melhor compreenda e

identifique quaisquer decisões controversas ou relevantes. Para mais orientações, consulte o

"Protocolo de Comunicação Verbal do primeiro árbitro com a Audiência" (ver página 36).

2 3. S E G U N D O Á R B I T R O

1. SEGUNDO ÁRBITRO deve ser da mesma competência que o PRIMEIRO ÁRBITRO. Se por algum

motivo o PRIMEIRO ÁRBITRO é incapaz de continuar a trabalhar, o SEGUNDO ÁRBITRO pode

substituí-lo como PRIMEIRO ÁRBITRO.

2. Boa comunicação e cooperação com o PRIMEIRO ÁRBITRO é obrigatória. Se, por algum motivo, o

SEGUNDO ÁRBITRO discorda da decisão do PRIMEIRO ÁRBITRO, ele não deve mostrar isso para os

jogadores e espectadores, mas deve continuar arbitrando e mostrar apoio para as decisões do

PRIMEIRO ÁRBITRO.

Nota: A posição de trabalho do SEGUNDO ÁRBITRO é importante para que ele seja capaz de se

comunicar / colaborar com o PRIMEIRO ÁRBITRO.

3. O SEGUNDO ÁRBITRO é responsável por ter o mesmo equipamento do PRIMEIRO ÁRBITRO

(mesmo conjunto pessoal de cartões vermelhos e amarelos). Como SEGUNDO ÁRBITRO, eles não

têm autoridade para sancionar os jogadores, mas se por algum motivo eles tenham que assumir as

funções do PRIMEIRO ÁRBITRO, eles devem estar preparados com todo o equipamento pessoal

necessário.

Nota: É importante ter uma moeda para realizar o sorteio se aplicável.

4. O SEGUNDO ÁRBITRO deve supervisionar o trabalho dos apontadores, certificando-se que eles

tenham concluído seu trabalho antes de deixar o jogo começar. Novamente boa comunicação é

essencial entre esses oficiais.

Nota: Durante todo o jogo espera-se que o SEGUNDO ÁRBITRO saiba o resultado certo. Existem

várias técnicas diferentes que podem ser utilizados no RPS (rali ponto contínuo) pelo SEGUNDO

ÁRBITRO para acompanhar o placar.

5. Durante o jogo perto da rede, o SEGUNDO ÁRBITRO deve se concentrar em controlar o toque

ilegal em toda a rede do lado dos bloqueadores e em todas as penetrações ilegais sob a rede.

Nota: Atenção deve ser dada para a mudança da regra relativa ao toque na rede por um jogador.

6. As funções e direitos do SEGUNDO ÁRBITRO são claramente estipulados e os ÁRBITROS devem

estudar bem as "responsabilidades" do SEGUNDO ÁRBITRO. Chamamos a atenção para as novas

funções que foram adicionadas para o trabalho do SEGUNDO ÁRBITRO, com ênfase de ser

responsável por:

6.1. Verificar a altura da rede antes do sorteio;

6.2. As quatro (4) bolas do jogo antes, durante e depois do jogo, incluindo a coordenação do

processo de substituição das quatro (4) bolas entre os sets, caso as bolas fiquem excessivamente

pesadas em função das condições de chuva;

6.3. Monitorar que a água estará sempre disponível para os jogadores durante a partida

7. Quanto às novas responsabilidades, o SEGUNDO ÁRBITRO também deve "decidir, apitar e sinalizar

as faltas" durante a partida (ver Regra 23.3.2):

7.1. O contato da bola com a areia quando o PRIMEIRO ÁRBITRO não está em boa posição para ver o

contato;

7.2. A bola recuperada completamente no lado do adversário por baixo da rede;

7.3. Realizar o sorteio entre os 2º e 3º set, se aplicável. Ele / ela deve passar todas as informações

relevantes para o APONTADOR (Regra 23.2.9) e o PRIMEIRO ÁRBITRO;

7.4. Verificar e assinar a súmula ao final da partida.

8. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, um ÁRBITRO RESERVA será escalado para todas

as partidas televisionadas, além de todas as Semi-Finais e Finais. O ÁRBITRO RESERVA substitui o

SEGUNDO ÁRBITRO em caso de ausência ou em caso de que ele / ela seja incapaz de continuar o seu

trabalho ou em caso de que o SEGUNDO ÁRBITRO tornou-se PRIMEIRO ÁRBITRO.

9. Além do exposto, as seguintes funções originalmente atribuídas ao SEGUNDO ÁRBITRO, são

realizadas pelo ÁRBITRO RESERVA:

9.1. Verificar antes do jogo e controlar durante todo o jogo, que a água está sempre disponível para

os jogadores e os OFICIAIS da partida;

9.2. Tomar posse das quatro (4) bolas de jogo antes da partida, e verificar que todas elas têm

características idênticas (cor, circunferência, peso e pressão) e depois monitorá-las durante todo o

jogo, e quando necessário e aplicável recolher as bolas da quadra ou retornar as bolas para a quadra

através do SEGUNDO ÁRBITRO;

9.3. Tomar posse de um conjunto reserva de quatro (4) bolas que devem estar disponíveis em caso

de condições de chuva. No caso das bolas ficarem excessivamente pesadas, o ÁRBITRO RESERVA é

responsável por coordenar o processo de substituição das quatro (4) bolas de jogo entre os sets;

9.4. Acompanhar qualquer jogador que pediu para usar o banheiro, antes ou durante o jogo;

9.5. Ajudar o SEGUNDO ÁRBITRO a chamar qualquer Oficial que pode ser exigido sua presença na

quadra (Gerente de Quadra; Equipe Médica Oficial; Médico Delegado da FIVB; Delegado da

Arbitragem da FIVB; Supervisor Técnico da FIVB, etc.);

9.6. Auxiliar o SEGUNDO ÁRBITRO no monitoramento das condições de segurança da zona livre

durante o jogo;

9.7. Auxiliar o SEGUNDO ÁRBITRO na orientação do trabalho dos niveladores de areia.

2 4. A P O N T A D O R

1. O APONTADOR é esperado estar perto da quadra de jogo, pelo menos, 15 minutos antes do

horário previsto para o início da partida. O primeiro e segundo ÁRBITROS irão se reunir com eles

neste momento.

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB um teste aleatório de álcool será aplicado. No

caso de ser selecionado o APONTADOR deve estar presente na sala de teste de álcool, de uniforme,

45 minutos antes da hora de início da partida.

2. O trabalho do APONTADOR é muito importante, principalmente durante os jogos internacionais,

onde os membros da equipe de arbitragem e das equipes são de países diferentes. Eles devem

trabalhar em estreita colaboração com o SEGUNDO ÁRBITRO, e se por algum motivo o APONTADOR

não está pronto para começar, eles devem certificar-se que o SEGUNDO ÁRBITRO é imediatamente

informado do fato. O SEGUNDO ÁRBITRO não deve permitir que o jogo seja iniciado até que o

apontador tenha terminado seu trabalho.

3. O APONTADOR deve informar ao SEGUNDO ÁRBITRO se eles precisam de assinaturas ou qualquer

outro informação para a súmula que ainda não tenha sido especialmente fornecida.

Nota: O sistema Rali de pontuação coloca uma grande pressão sobre os apontadores para completar

o registro de cada rali e os pontos resultantes. Se por qualquer motivo o APONTADOR fica para trás

em sua pontuação, ele/ela deve imediatamente informar aos árbitros.

Nota: Isto se aplica antes do jogo em relação à equipe que saca, a ordem de saque e o lado da

quadra, e no final da partida para assinatura pós- jogo do capitão.

4. Nova escala de má conduta e de sanção por retardamento será implementada a partir de 2013 em

diante. É muito importante que os APONTADORES estejam plenamente conscientes destas novas

regras e suas implicações nos procedimentos para preencher a súmula. (Consulte as "Instruções para

Preenchimento de Súmula da FIVB").

Nota: o APONTADOR deve lembrar ao SEGUNDO ÁRBITRO em qualquer momento:

- Uma equipe esgotou sua primeira e única "Advertência Formal" no jogo;

- Um determinado jogador já foi sancionado uma vez, ou duas vezes, por "conduta Rude" nesse

mesmo set;

- Um determinado jogador já foi sancionado uma vez por "Conduta Ofensiva", em um mesmo jogo;

- Um "Advertência de Retardamento" já foi emitida para a equipe no jogo.

5. Sistema de jogo “Pool” também coloca uma grande pressão sobre os APONTADORES para

completar os registros do resultado final na súmula, uma vez que um único ponto adicionado ou

subtraído de um determinado jogo no Pool terá um efeito sobre a relação de pontos que podem

alterar as posições das equipes no pool, comprometendo a hipóteses de se qualificar para a próxima

rodada do torneio.

Nota: Os APONTADORES devem verificar cuidadosamente todos os quadrados / seções relevantes

da súmula (por exemplo: quadrado da ordem de saque, linha de pontos da equipe) durante o

preenchimento da Seção de Resultados. Para mais orientações sobre como preencher a súmula, por

favor, consulte as "Instruções para Preenchimento da Súmula da FIVB" (FIVB Voleibol de Praia-

Manual do Delegado de Arbitragem – Anexo 2).

2 5. A P O N T A D O R A S S I S T E N T E

1. O APONTADOR ASSISTENTE deve chegar perto da quadra de jogo, pelo menos, 15 minutos antes

do início programado da partida. O primeiro e segundo ÁRBITROS irão se reunir com eles neste

momento.

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB um teste aleatório de álcool será aplicado. No

caso de ser selecionado o APONTADOR ASSISTENTE deve estar presente na sala de teste de álcool,

de uniforme, 45 minutos antes do horário do jogo começar.

2. O APONTADOR ASSISTENTE deve ser da mesma competência do APONTADOR e trabalhar em

estreita coordenação com ele / ela. Se, por algum motivo, o APONTADOR é incapaz de continuar a

trabalhar, ele / ela assumirá as respectivas funções.

3. O APONTADOR ASSISTENTE senta ao lado do APONTADOR sendo responsável pelas seguintes

funções:

a) opera o placar manual na mesa do APONTADOR, verificando se todos os placares no estádio

mostram os resultados corretos para o público e, se não, corrige;

b) opera as plaquetas número 1 e 2 para indicar o sacador correto em coordenação com o

APONTADOR. Ele / ela deve sempre seguir a informação verbal recebida do APONTADOR;

c) inicia e encerra a contagem do tempo técnico com o uso de uma sirene / sino.

Nota: Ele / ela deve segurar a plaqueta numerada até o saque ser efetuado.

Nota: É de boa técnica que o APONTADOR ASSISTENTE siga uma folha de controle individual, que ele

/ ela toda vez possa checar a informação recebida do APONTADOR.

6. Se o sacador errado está se dirigindo em direção à zona de saque ou está em posse da bola para

servir, o APONTADOR ASSISTENTE deve informar ao SEGUNDO ÁRBITRO e ao jogador (s) para corrigir

o erro.

7. Se o sacador errado contata a bola, o APONTADOR ASSISTENTE deve soar uma campainha / sino

(ou outro equipamento fornecido) para indicar que uma falta na ordem de saque ocorreu.

2 6. J U I Z D E L I N H A

1. Os JUÍZES DE LINHA são esperados perto da quadra de jogo pelo menos 15 minutos antes do início

programado da partida. O PRIMEIRO e o SEGUNDO ÁRBITRO se reunirão com eles nesse momento.

Nota: Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB um teste aleatório de álcool será aplicado. No

caso de ser selecionado o JUÍZ DE LINHA deve estar presente na sala de testes de álcool,

uniformizado, 45 minutos antes da hora do jogo começar.

2. Os organizadores devem fornecer cada JUÍZ DE LINHA com uniforme, bandeira, e uma pequena

toalha. A cor das bandeiras deve ser vermelha ou amarela.

3. O trabalho do JUÍZ DE LINHA é muito importante, especialmente durante as partidas

internacionais de alto nível. Além de marcar "bola dentro" ou "fora", bem como outras faltas que

são responsáveis, o JUÍZ DE LINHA deve prestar muita atenção para o toque no bloqueio, porque

isso conta como o primeiro toque de uma equipe. Os JUÍZES DE LINHA devem indicar sempre aos

ÁRBITROS com o uso de um sinal de bandeira um toque do bloqueio durante o rali (para uma

possível falta de quatro toques).

4. As faltas devem ser sinalizadas de forma clara, para garantir além de qualquer dúvida que o

PRIMEIRO ÁRBITRO as veja.

5. Se a bola toca a antena, cruza por cima dela, ou fora passando para a quadra do adversário, o JUÍZ

DE LINHA mais próximo da direção da bola, deve indicar a falta.

6. Para qualquer contato com os 80 centímetros de topo da antena por qualquer jogador durante

seu / sua ação de jogar a bola ou interferir com o jogo, o JUÍZ DE LINHA colocado no lado da quadra

do jogador que cometeu a falta, deve sinalizar.

5. O JUÍZ DE LINHA deve entender claramente a definição da bola para fora (ou seja: passar

completamente por fora ou sobre as antenas) e entender suas várias consequências em sua

sinalização (quando sinalizar, a sinalização apropriada para cada circunstância, etc.). Há muitas

circunstâncias diferentes, susceptíveis que podem ocorrer.

6. Um JUÍZ DE LINHA pode ser convidado a participar de um protocolo de marca da bola. O JUÍZ DE

LINHA deve indicar a marca correta da bola na areia e quaisquer outros fatos, quando solicitado

pelos ÁRBITROS.

2 7. S I N A I S O F I C I A I S

1. É obrigatório que os auxiliares utilizem os sinais oficiais de acordo com a aplicação correta das

normas e os seguintes diagramas 9 e 10 (respectivamente 1-25 e 1-5).

Nota: O uso de quaisquer outros sinais deve ser evitado, mas, em qualquer caso, devem ser

utilizados apenas quando é absolutamente necessário para ser compreendido pelos membros da

equipe.

2. Quando nenhum sinal manual oficial puder claramente ser utilizado, os ÁRBITROS podem apontar

para o objeto esclarecendo a decisão. Por exemplo, faltas de pé, como sacar fora da extensão da

linha lateral e toque apoiado.

3. Os oficiais devem ser claros e precisos na administração da sequência ao apitar e sinalizar. Os

sinais são separados e devem seguir a mesma ordem a cada vez que são feitos.

4. A exceção do parágrafo 2 acima é a autorização para o saque uma vez que o PRIMEIRO ÁRBITRO

apita e sinaliza ao mesmo tempo.

5. No caso do PRIMEIRO ÁRBITRO interromper o rali, após apitar ele / ela deve, então, indicar, em

ordem:

a) A equipe que irá efetuar o saque,

b) A natureza da falta, usando o sinal manual oficial,

c) O jogador (s) faltoso (se necessário).

Nota: Não é mais necessário que o SEGUNDO ÁRBITRO repita os sinais manuais do PRIMEIRO

ÁRBITRO.

6. No caso do SEGUNDO ÁRBITRO marcar a falta, após o apito ele / ela deve, então, indicar:

a) A natureza da falta pela sinalização manual oficial no lado onde a falta foi cometida,

b) O jogador faltoso (se necessário),

c) A equipe a servir, seguindo a sinalização do primeiro árbitro.

Nota: Neste caso, o PRIMEIRO ÁRBITRO não mostra nem a natureza da falta nem o jogador faltoso,

mas somente a equipe que saca.

Nota: Quando o SEGUNDO ÁRBITRO apita uma falta (por exemplo, toque na rede por um jogador),

ele / ela deve ter o cuidado de mostrar o sinal manual com a mão do lado onde a falta foi cometida

(Regra 27.1). Por exemplo: se um jogador da equipe que está em seu / sua direita tocou a rede, e ele

/ ela apitou esta falta, o sinal manual não deve ser mostrado através da rede do lado do outro time,

mas o ÁRBITRO deve trocar de lado, de modo que o sinal manual é indicado do lado da equipe que

cometeu a falta.

Nota: Quando o SEGUNDO ÁRBITRO sinalizar troca de quadra, não será copiado pelo PRIMEIRO

ÁRBITRO. No entanto, se o SEGUNDO ÁRBITRO não apitar e sinalizar para trocar de quadra, então o

PRIMEIRO ÁRBITRO pode fazê-lo. Neste caso, o SEGUNDO ÁRBITRO não deve copiar o PRIMEIRO

ÁRBITRO.

Nota: TO e TTO serão apitados e sinalizados pelo SEGUNDO ÁRBITRO. O PRIMEIRO ÁRBITRO não

copia. No entanto, se o SEGUNDO ÁRBITRO não apitar e sinalizar, o mesmo princípio acima se

aplicará. O fim do set e o final de jogo devem ser apitados e sinalizados pelo PRIMEIRO ÁRBITRO.

Não deve ser copiado pelo SEGUNDO ÁRBITRO.

Nota: O SEGUNDO ÁRBITRO mantém a capacidade de assistir o PRIMEIRO ÁRBITRO com sinalizações

na frente do peito durante o rali ou no fim do rali.

7. No caso de uma falta dupla, ambos os ÁRBITROS devem, depois de apitar, indicar, em ordem:

a) A equipe que saca,

b) A natureza da falta,

c) a equipe que saca é então indicada pelo PRIMEIRO ÁRBITRO.

Nota: Para os casos de repetição, como para um saque executado antes do apito somente o

PRIMEIRO ÁRBITRO sinaliza replay; No caso de uma bola que caia dentro da quadra durante o rali e

interrompa o jogo sendo apitado pelo SEGUNDO ÁRBITRO por interferência externa, ele / ela deve

então sinalizar repetição seguido pelo PRIMEIRO ÁRBITRO indicando a equipe a servir, sendo

copiado pelo SEGUNDO ÁRBITRO.

8. Os ÁRBITROS e os JUÍZES DE LINHA devem prestar atenção para a correta aplicação e uso da

sinalização manual/ bandeira:

a) Para todas as bolas que caem "diretamente fora", depois de um ataque ou de um bloqueio pela

equipa adversária, o sinal manual / bandeira que deve ser usado é "bola fora" (número 15 / JL 2).

b) Se a bola de um golpe de ataque cruza a rede e toca o solo fora da quadra de jogo, mas um

bloqueador ou outro jogador da equipe receptora toca, os oficiais devem mostrar apenas o sinal /

bandeira de "bola tocada" (número 24 / JL 3).

c) Se uma bola, depois que uma equipe tenha jogado com o primeiro, segundo ou terceiro toque,

está fora do seu lado, os oficiais devem sinalizar "bola tocada" sinal manual / bandeira (número 24 /

JL 3).

d) Se, após um ataque a bola bater no bordo superior da rede, e depois disso vai "para fora" do lado

do atacante sem tocar o bloqueio do adversário, os ÁRBITROS devem mostrar "bola fora" (número

15); mas imediatamente depois, o atacante deve ser indicado (para que todo mundo entenda que a

bola não foi tocada pelos bloqueadores). Se, no mesmo caso, a bola toca no bloqueio e depois voa

para fora do lado do atacante, o PRIMEIRO ÁRBITRO deve mostrar o sinal manual de "bola fora"

(número 15) e indicar o bloqueador (s).

e) Para as bolas batendo na antena e, em seguida, as mãos do bloqueador, versus as bolas que

batem nas mãos do bloqueador e, em seguida, a antena, os JUÍZES DE LINHA devem primeiro

sinalizar bola fora, balançando a bandeira e apontando para a antena (diagrama 10 sinal 4), seguido

pelo posicionamento do seu corpo de frente para a linha lateral relevante ou para a linha de fundo,

“indicando" a equipe que cometeu a falta.

Nota: Os sinais com a bandeira dos JUÍZES DE LINHA são também muito importantes do ponto de

vista dos participantes e do público. O PRIMEIRO ÁRBITRO deve verificar se os sinais com a bandeira

dos JUÍZES DE LINHA estão corretos. Se eles não são devidamente feitos, ele / ela pode corrigi-los.

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REGRAS OFICIAIS DO VOLEIBOL2013 - 2016

Aprovadas pelo 33º Congresso da FIVB de 2012

ÍNDICE

CARACTERÍSTICAS DO JOGO 9

PARTE 1: FILOSOFIA DAS REGRAS E DA ARBITRAGEM 10

PARTE 2 – SEÇÃO 1: O JOGO 13

CAPÍTULO 1: ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS 14

1 ÁREA DE JOGO 14

1.1 DIMENSÕES 14

1.2 SUPERFÍCIE DE JOGO 14

1.3 LINHAS DE MARCAÇÃO DA QUADRA 14

1.4 ZONAS E ÁREAS 15

1.5 TEMPERATURA 16

1.6 ILUMINAÇÃO 16

2 REDE E POSTES 16

2.1 ALTURA DA REDE 16

2.2 ESTRUTURA DA REDE 16

2.3 FAIXAS LATERAIS 16

2.4 ANTENAS 16

2.5 POSTES 17

2.6 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS 17

3 BOLAS 17

3.1 CARACTERÍSTICAS DA BOLA 17

3.2 UNIFORMIDADE DAS BOLAS 17

3.3 SISTEMA DE TRÊS BOLAS 17

CAPÍTULO 2: PARTICIPANTES 18

4 EQUIPES 18

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 2

4.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES 18

4.2 LOCALIZAÇÃO DA EQUIPE 18

4.3 UNIFORMES E DEMAIS EQUIPAMENTOS 18

4.4 TROCA DE UNIFORMES E/OU EQUIPAMENTOS 19

4.5 OBJETOS PROIBIDOS 19

5 RESPONSÁVEIS PELA EQUIPE 19

5.1 CAPITÃO 19

5.2 TÉCNICO 20

5.3 ASSISTENTE TÉCNICO 21

CAPÍTULO 3: FORMATO DO JOGO 22

6 PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E A PARTIDA 22

6.1 MARCANDO UM PONTO 22

6.2 PARA VENCER UM SET 22

6.3 PARA VENCER A PARTIDA 23

6.4 EQUIPE AUSENTE E EQUIPE INCOMPLETA 23

7 ESTRUTURA DO JOGO 23

7.1 SORTEIO 23

7.2 AQUECIMENTO OFICIAL 23

7.3 FORMAÇÃO INICIAL DAS EQUIPES 24

7.4 POSIÇÕES 24

7.5 FALTAS DE POSIÇÃO 25

7.6 ROTAÇÃO 25

7.7 FALTAS NA ROTAÇÃO 26

CAPÍTULO 4: AÇÕES DE JOGO 27

8 SITUAÇÕES DE JOGO 27

8.1 BOLA “EM JOGO” 27

8.2 BOLA “FORA DE JOGO” 27

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 3

8.3 BOLA “DENTRO” 27

8.4 BOLA “FORA” 27

9 JOGANDO A BOLA 27

9.1 TOQUES DA EQUIPE 27

9.2 CARATERÍSTICAS DO TOQUE 28

9.3 FALTAS AO JOGAR A BOLA 28

10 BOLA EM RELAÇÃO A REDE 29

10.1 BOLA CRUZANDO A REDE 29

10.2 BOLA TOCANDO A REDE 29

10.3 BOLA NA REDE 29

11 JOGADOR NA REDE 30

11.1 INVASÃO SOBRE A REDE 30

11.2 PENETRAÇÃO SOB A REDE 30

11.3 CONTATO COM A REDE 30

11.4 FALTAS COMETIDAS POR JOGADORES NA REDE 30

12 SAQUE 31

12.1 PRIMEIRO SAQUE DE UM SET 31

12.2 ORDEM DE SAQUE 31

12.3 AUTORIZAÇÃO DO SAQUE 31

12.4 EXECUÇÃO DO SAQUE 31

12.5 BARREIRA 32

12.6 FALTAS COMETIDAS DURANTE O SAQUE 32

12.7 FALTAS NO SAQUE E FALTAS DE POSIÇÃO 32

13 GOLPE DE ATAQUE 32

13.1 CARACTERÍSTICAS DO GOLPE DE ATAQUE 32

13.2 RESTRIÇÕES AO GOLPE DE ATAQUE 32

13.3 FALTAS DO GOLPE DE ATAQUE 33

14 BLOQUEIO 33

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 4

14.1 BLOQUEAR 33

14.2 CONTATOS DO BLOQUEIO 34

14.3 BLOQUEANDO DENTRO DO ESPAÇO ADVERSÁRIO 34

14.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE 34

14.5 BLOQUEIO DO SAQUE 34

14.6 FALTAS DE BLOQUEIO 34

CAPÍTULO 5: INTERRUPÇÕES, RETARDOS E INTERVALOS 35

15 INTERRUPÇÕES 35

15.1 NÚMERO DE INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO 35

15.2 SEQUÊNCIA DAS INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO 35

15.3 REQUISIÇÃO DE INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO 35

15.4 TEMPOS DE DESCANSO E TEMPOS TÉCNICOS 35

15.5 SUBSTITUIÇÕES 36

15.6 LIMITES DAS SUBSTITUIÇÕES 36

15.7 SUBSTITUIÇÃO EXCEPCIONAL 36

15.8 SUBSTITUIÇÃO POR EXPULSÃO OU DESQUALIFICAÇÃO 36

15.9 SUBSTITUIÇÃO ILEGAL 36

15.10 PROCEDIMENTO DE SUBSTITUIÇÃO 37

15.11 SOLICITAÇÕES INDEVIDAS 37

16 RETARDAMENTOS 37

16.1 TIPOS DE RETARDAMENTOS 37

16.2 SANÇÕES POR RETARDAMENTO 38

17 INTERRUPÇÕES EXCEPCIONAIS DO JOGO 38

17.1 LESÃO OU MAL-SÚBITO 38

17.2 INTERFERÊNCIA EXTERNA 38

17.3 INTERRUPÇÕES PROLONGADAS 38

18 INTERVALOS E TROCA DE QUADRAS 39

18.1 INTERVALOS 39

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 5

18.2 TROCA DE QUADRAS 39

CAPÍTULO 6: O JOGADOR LÍBERO 40

19 O JOGADOR LÍBERO 40

19.1 DESIGNAÇÃO DO LÍBERO 40

19.2 EQUIPAMENTO 40

19.3 AÇÕES ENVOLVENDO O LÍBERO 40

19.4 REDESIGNAÇÃO DE UM NOVO LÍBERO 42

19.5 RESUMO 42

CAPÍTULO 7: CONDUTA DOS PARTICIPANTES 43

20 REQUISITOS DE CONDUTA 43

20.1 CONDUTA DESPORTIVA 43

20.2 JOGO HONESTO (FAIR-PLAY) 43

21 CONDUTAS IMPRÓPRIAS E SUAS PUNIÇÕES 43

21.1 CONDUTAS IMPRÓPRIAS MENORES 43

21.2 CONDUTAS IMPRÓPRIAS ACARRETANDO PUNIÇÕES 43

21.3 ESCALA DE PUNIÇÃO 44

21.4 APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES POR CONDUTA IMPRÓPRIA 44

21.5 CONDUTA IMPRÓPRIA ANTES E ENTRE OS SETS 44

21.6 SUMÁRIO DE CONDUTAS IMPRÓPRIAS E CARTÕES A SEREM UTILIZADOS 45

PARTE 2 – SEÇÃO 2: OS ÁRBITROS, SUAS RESPONSABILIDADES E SINAIS MANUAIS OFICIAIS 46

CAPÍTULO 8: OS ÁRBITROS 47

22 EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS 47

22.1 COMPOSIÇÃO 47

22.2 PROCEDIMENTOS 47

23 1º ÁRBITRO 48

23.1 LOCALIZAÇÃO 48

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 6

23.2 AUTORIDADE 48

23.3 RESPONSABILIDADES 49

24 2º ÁRBITRO 49

24.1 LOCALIZAÇÃO 49

24.2 AUTORIDADE 50

24.3 RESPONSABILIDADES 50

25 APONTADOR 51

25.1 LOCALIZAÇÃO 51

25.2 RESPONSABILIDADES 51

26 APONTADOR ASSISTENTE 52

26.1 LOCALIZAÇÃO 52

26.2 RESPONSABILIDADES 52

27 JUÍZES DE LINHA 53

25.1 LOCALIZAÇÃO 53

25.2 RESPONSABILIDADES 53

28 SINAIS MANUAIS OFICIAIS 54

28.1 SINALIZAÇÃO DOS ÁRBITROS 54

28.2 SINALIZAÇÃO DOS JUÍZES DE LINHA COM A BANDEIRA 54

PARTE 2 – SEÇÃO 3: DIAGRAMAS 55

D1a ÁREA DE COMPETIÇÃO/CONTROLE 56

D1b ÁREA DE JOGO 57

D2 QUADRA DE JOGO 58

D3 DESIGN DA REDE 59

D4 POSIÇÃO DOS JOGADORES 60

D5.A BOLA CRUZANDO O PLANO VERTICAL DA REDE EM DIREÇÃO À QUADRA ADVERSÁRIA

61

D5.B BOLA CRUZANDO O PLANO VERTICAL DA REDE EM DIREÇÃO ZONA LIVRE ADVERSÁRIA

62

D6 BARREIRA COLETIVA 63

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 7

D7 BLOQUEIO COMPLETO 63

D8 ATAQUE DE JOGADOR DA LINHA DE TRÁS 64

D9 ESCALA DE SANÇÃO 65

D10 LOCALIZAÇÃO DA EQUIPE DE ARBITRAGEM E SEUS ASSISTENTES 66

D11 SINAIS MANUAIS OFICIAIS DOS ÁRBITROS 67

D12 SINAIS MANUAIS OFICIAIS DOS JUÍZES DE LINHA COM A BANDEIRA 74

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 8

CARACTERÍSTICAS DO JOGO

O voleibol é um esporte jogado por duas equipes em uma quadra de jogo divida por uma rede. Há uma série de versões do jogo disponíveis, cada uma delas adaptadas a uma circunstância diferente de forma que o jogo possa se adaptar aos diferentes praticantes.

O seu objetivo é enviar a bola, por cima da rede, de forma a fazê-la tocar parte do solo que esteja compreendido dentro da quadra adversária, ao tempo que sua equipe deve impedir o adversário ao mesmo intento. Cada equipe poderá usufruir de até três toques na bola (além do contato com o bloqueio) na tentativa de enviar a bola ao adversário.

Cada jogada se inicia com um saque: um toque inicial realizado por um jogador, denominado naquele momento sacador, enviando a bola por cima da rede em direção à quadra adversária. O rally prossegue até que a bola toque o solo em uma área que esteja compreendida dentro da quadra de jogo, seja “enviada para fora” ou quaisquer das equipes execute uma tentativa frustrada de retornar a bola ao adversário.

A equipe que vencer o rally em jogo marca um ponto (Sistema de Pontos por Rally – SPR). Caso a equipe que recepcionou o saque naquele rally – equipe receptora – seja a vencedora, esta recebe um ponto e o direito de sacar no rally seguinte e, consequentemente, cada jogador passa a posição em quadra seguinte, em sentido horário.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 9

Parte 1FILOSOFIA DAS REGRAS E DA ARBITRAGEM

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 10

INTRODUÇÃOVoleibol é um dos esportes mais populares e bem sucedidos no mundo, tanto na sua forma competitiva quanto recreativa. É rápido, excitante e a ação é explosiva. O Voleibol compreende uma série de elementos sobrepostos os quais suas interações complementares o tornam único dentre os jogos disputados por rally.

Nos últimos anos, a FIVB tem alcançados grandes avanços na adaptação do jogo para grandes audiências.

Este texto é direcionado à um público bem amplo do Voleibol – jogadores, técnicos, árbitros, espectadores, comentaristas – pelos seguintes motivos:

• melhor entendimento das regras permite a melhora da forma de jogar – técnicos podem criar melhores estruturas e táticas para as suas equipes, permitindo que os jogadores possam mostrar a plenitude de suas habilidades;

• entender o relacionamentos entre as regras possibilita que os árbitros tomem decisões mais acertadas.

Esta introdução foca, inicialmente, o Voleibol como esporte competitivo, antes de identificar as principais qualidades requeridas para uma arbitragem de sucesso.

VOLEIBOL COMO UM ESPORTE COMPETITIVOA competição mede forças latentes. Ela revela o melhor em habilidade, espírito, criatividade e estética. As regras são estruturadas de forma que possam permitir todas estas qualidades. Com poucas exceções, o Voleibol permite todos os jogadores a atuarem tanto na rede (no ataque) quanto no fundo de quadra (defendendo ou sacando).

William Morgan, o criador do jogo, ainda poderia reconhecer o Voleibol, uma vez que o esporte ainda conserva alguns elementos através dos anos. Alguns destes, ele ainda compartilha com outros esportes com rede/bola/raquete:

• Saque,

• Rotação (rodadas de saque).

• Ataque,

• Defesa.

O Voleibol é, entretanto, único dentre os esportes com rede que ainda insiste que a bola esteja sempre no ar – uma bola voadora – e permite que a equipe realize passes os jogadores de uma equipe antes da bola retornar ao adversário.

A introdução de um jogador especialista em defesa – o Líbero – trouxe avanços para o jogo em termos de duração do rally e situações de jogo. Modificações na regra do saque mudaram o ato de sacar de um simples de colocar a bola em jogo para uma arma ofensiva.

O conceito de rotação é arraigado para forçar que os atletas sejam versáteis. As regras de posicionamento

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 11

dos atletas permitem que as equipes tenham flexibilidade e desenvolvam o lado tático de forma bem interessante.

Competidores usam este panorama para medir técnica, tática e força. O panorama também permite que os jogadores tenham liberdade de expressão para entusiasmar os espectadores e telespectadores.

E a imagem do Voleibol é cada vez mais positiva.

O ÁRBITRO DENTRO DO PANORAMAA essência de um bom árbitro está no conceito de justiça e consistência:

• Ser justo com todos os participantes,

• Ser visto como justo pelos espectadores.

Isto requer muita credibilidade – o árbitro precisa ter credibilidade para permitir que os jogadores possam proporcionar entretenimento:

• sendo preciso em seu julgamento;

• entendendo porque a regra é escrita;

• sendo um organizador eficiente;

• permitindo que a competitividade possa fluir, e dirigi-la para uma conclusão;

• sendo um educador – usando as regras para penalizar o injusto e reprimir o descortês;

• promovendo o jogo – isto é, permitindo que os elementos espetaculares do jogos possam brilhar e os melhores jogadores possam fazer o que sabem de melhor: entreter o público.

Finalmente, podemos dizer que um bom árbitro usará as regras para tornar a competição uma experiência gratificante para todos os envolvidos.

Para aqueles que leram até aqui, veja as regras que seguem como o atual estado de desenvolvimento de um grande jogo, mas mantenha em mente o porque destes parágrafos introdutórios serem de igual importância para você no seu papel dentro do esporte.

Envolva-se!Mantenha a bola voando!

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 12

Parte 2Seção 1

O JOGO

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 13

CAPÍTULO 1ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS

Ver Regras

1 ÁREA DE JOGOA área de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre. Deverá ser retangular e simétrica.

1.1, D1a, D1b

1.1 DIMENSÕES D2

A quadra de jogo é um retângulo medindo 18 metros x 9 metros, circundada por uma zona livre de, no mínimo, 3 metros de largura em todos os lados.

O espaço livre de jogo é o espaço sobre a área de jogo desprovido de qualquer obstáculo. O espaço livre de jogo deve medir, no mínimo, 7 metros a partir da superfície de jogo.

Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, a zona livre deve medir, no mínimo, 5 metros a partir das linhas laterais e 8 metros a partir das linhas de fundo. O espaço livre de jogo deve medir, no mínimo, 12,5 metros de altura a partir da superfície de jogo.

1.2 SUPERFÍCIE DE JOGO1.2.1 A superfície deve ser plana, horizontal e uniforme. Não deve apresentar nenhum

perigo de lesão aos jogadores. É proibido jogar sobre uma superfície rugosa ou escorregadia.

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, somente superfícies de madeira ou sintéticas são permitidas. Qualquer superfície deverá ser previamente aprovada pela FIVB.

1.2.2 Em quadras cobertas, a superfície da área de jogo deverá possuir cores claras. 1.1, 1.3

1.2.3 Nas quadras em recintos abertos, é permitida uma inclinação na superfície de jogo de 5 milímetros por metro para fins de drenagem. Linhas de marcação da quadra fabricadas em material sólido são proibidas.

1.3

1.3 LINHAS DE MARCAÇÃO DA QUADRA D2

1.3.1 Todas as linhas possuem a largura de 5 centímetros. Devem possuir cor clara, diferente da cor do piso da quadra e de quaisquer outras linhas.

1.2.2

1.3.2 Linhas de delimitação da quadra de jogo.

Duas linhas laterais e duas linhas de fundo delimitam a quadra. As linhas de fundo e as laterais estão inseridas na dimensão da quadra.

1.1

1.3.3 Linha central

O eixo da linha central divide a quadra de jogo em duas quadras iguais medindo 9 metros x 9 metros cada uma. Entretanto, a largura da linha central pertence a ambas as quadras. Esta linha estende-se sob a rede, de uma linha lateral até a outra.

D2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 14

1.3.4 Linha de ataque

Em cada quadra há uma linha de ataque, cuja extremidade posterior é desenhada a 3 metros de distância a partir do eixo da linha central, marcando a zona de frente.

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a linha de ataque é estendida além das linhas laterais pela adição de pequenas linhas pontilhadas de 15 centímetros, com 5 centímetros de largura, traçadas com um espaçamento de 20 centímetros entre elas, totalizando um comprimento de 1,75 metro. A “linha de restrição do técnico” (uma linha pontilhada que se estende desde a linha de ataque até a linha de fundo da quadra, paralela à linha lateral e a 1,75 metro da mesma) é composta de pequenas linhas de 15 centímetros, espaçadas por 20 centímetros, a fim de marcar o limite da área de operação do técnico.

D2

1.4 ZONAS E ÁREAS D1b, D2

1.4.1 Zona de frente 19.3.1.4,

23.3.2.3e, D2

Em cada quadra a zona de frente é limitada pelo eixo da linha central e a extremidade posterior da linha de ataque.

1.3.3, 1.3.4,

19.3.1.4,

23.3.2.3e

A zona de frente é considerada como prolongada indefinidamente, além das linhas laterais, até o fim da zona livre.

1.1, 1.3.2

1.4.2 Zona de saque

A zona de saque é uma área de 9 metros de largura, situada após cada linha de fundo.

É limitada lateralmente por duas pequenas linhas, cada uma medindo 15 centímetros, traçadas a 20 centímetros após o termino de cada linha de fundo, no eixo de prolongamento imaginário das linhas laterais. Ambas as linhas estão incluídas na largura da zona de saque.

1.3.2, 12, D1b

Na profundidade, a zona de saque estende-se até o final da zona livre. 1.1

1.4.3 Zona de substituição

A zona de substituição é delimitada pelo prolongamento imaginário de ambas as linhas de ataque até a mesa do apontador.

1.4.4 Zona de troca do Líbero.

A Zona de Troca do Líbero é a parte da zona livre no lado do banco das equipes, limitada pela extensão da linha de ataque até a linha de fundo.

19.3.2.7, D1b

1.4.5 Zona de aquecimento

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB as áreas de aquecimento, medindo aproximadamente 3 metros x 3 metros, situam-se nos cantos da área de jogo, ao lado do banco, fora da zona livre.

24.2.5, D1a,

D1b

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 15

1.4.6 Área de penalidade

As áreas de penalidade medem aproximadamente 1 metro x 1 metro e são equipadas com duas cadeiras cada. Localizam-se dentro da área de controle, após o prolongamento de cada linha de fundo. São delimitadas por uma linha vermelha de 5 centímetros de largura.

21.3.2.1, D1a,

D1b

1.5 TEMPERATURAA temperatura mínima não será inferior a 10°C (50º F).

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a temperatura máxima não excederá 25°C (77°F) e a mínima não será inferior a 16°C (61°F).

1.6 ILUMINAÇÃOPara as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a iluminação na área de jogo será de 1.000 a 1.500 luxes, medida a 1 metro acima da superfície da área de jogo.

1

2 REDE E POSTES D3

2.1 ALTURA DA REDE2.1.1 A rede é colocada verticalmente sobre a linha central. Sua parte superior é ajustada

a 2,43 metros do solo para os homens e 2,24 metros para as mulheres.1.3.3

2.1.2 Sua altura é medida a partir centro da quadra de jogo. A altura da rede sobre as linhas laterais deve ser exatamente a mesma, não excedendo a altura regulamentar em mais de 2 centímetros.

1.1, 1.3.2,

2.1.1

2.2 ESTRUTURA DA REDEA rede possui 1m de altura por 9,5 a 10 metros de comprimento (com 25 a 50 centímetros adicionais além das faixas). Será constituída de malhas quadradas pretas com 10 centímetros de lado.

Na parte superior há uma faixa horizontal de 7 centímetros de largura, que consiste em uma lona branca dobrada ao meio, costurada ao longo de toda a extensão da rede. Em cada extremidade final da faixa há uma abertura através da qual passará uma corda a fim de amarrá-la aos postes no intuito de manter a parte superior tensionada.

Dentro desta faixa um cabo flexível estica a rede nos postes e mantém sua parte superior tensionada.

Na parte inferior da rede há outra faixa horizontal com 5cm, similar à faixa superior. Por dentro desta faixa passará uma corda, que amarra a rede aos postes e mantém a parte inferior tensionada.

D3

2.3 FAIXAS LATERAISDuas faixas brancas são tensionadas verticalmente à rede e colocadas no prolongamento acima de cada linha lateral.

Cada uma possui 5 centímetros de largura e 1 metro de altura e são consideradas parte integrante da rede.

1.3.2, D3

2.4 ANTENASAs antenas são varas flexíveis com 1,8 metro de comprimento e 10 milímetros de diâmetro, fabricadas em fibra de vidro ou material similar.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 16

Cada antena é amarrada de forma a tangenciar a parte externa de cada faixa lateral. As antenas são colocadas em lados opostos da rede.

2.3, D3

A parte superior de cada antena estende-se além do bordo superior da rede por 80cm e é marcada com listras de 10cm de largura, em cores contrastantes, com preferência para vermelho e branco.

As antenas são consideradas parte integrante da rede e delimitam os limites laterais do espaço de cruzamento.

10.1.1, D3,

D5a, D5b

2.5 POSTES2.5.1 Os postes que sustentam a rede são colocados a uma distância de 0,5 metro a 1

metro de cada linha lateral. Possuem 2,55 metros de altura e devem ser, preferivelmente, ajustáveis.

D3

Para todas as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, os postes que sustentam a rede são localizados a uma distância de 1 metro das linhas laterais.

2.5.2 Os postes são redondos e polidos, fixados ao solo sem cabos. Não haverá qualquer dispositivo que apresente perigo ou obstáculo.

2.6 EQUIPAMENTOS ADICIONAISTodo equipamento adicional é determinado por regulamentos emitidos pela FIVB.

3 BOLAS

3.1 CARACTERÍSTICAS DA BOLAA bola será esférica, dotada de uma capa flexível de couro ou couro sintético, além de uma câmara interior feita de borracha ou material similar.

Sua cor pode ser clara, desde que uniforme, ou uma combinação de cores

Bolas utilizadas em competições internacionais oficiais, fabricadas em couro sintético ou dotadas de combinação de cores, devem atender os padrões ditados pela FIVB.

Sua circunferência será de 65 centímetros a 67 centímetros e seu peso de 260 gramas a 280 gramas.

Sua pressão interna medirá entre 0,30 a 0,325 kg/cm² (4.26 a 4.61 psi ou 294,3 a 318,82mbar ou hPa).

3.2 UNIFORMIDADE DAS BOLASTodas as bolas utilizadas em uma partida devem possuir as mesmas características e medidas, como circunferência, peso, pressão, tipo, cor, etc.

3.1

As Competições Mundiais e Oficiais FIVB, bem como Campeonatos ou Ligas Nacionais devem utilizar bolas aprovadas pela FIVB, salvo com o consentimento da mesma.

3.3 SISTEMA DE TRÊS BOLASPara as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, serão utilizadas três bolas durante a partida. Neste caso, seis boleiros são necessários, posicionando-se quatro deles em cada ângulo da zona livre, um atrás do primeiro árbitro e outro atrás do segundo árbitro.

D10

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 17

CAPÍTULO 2PARTICIPANTES

Ver Regras

4 EQUIPES

4.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES4.1.1 Para uma partida, a equipe pode ser composta por até 12 jogadores além de:

• Comissão Técnica: um técnico e até dois assistentes técnicos;

• Corpo médico: um fisioterapeuta e um médico

Somente aqueles relacionados na súmula do jogo podem entrar na área de competi-ção e na área de controle, assim como participar do aquecimento oficial e da partida.

Para competições FIVB, o médico e o fisioterapeuta devem ser credenciados anteriormente pela própria FIVB.

4.1.1.1, 5.2, 5.3

4.1.2 Um dos jogadores, exceto o Líbero, é o capitão da equipe e será indicado na súmula do jogo.

5.1, 19.1.3

4.1.3 Somente os jogadores registrados na súmula do jogo poderão entrar em quadra e participar da partida. Não serão admitidas alterações na relação de jogadores, comissão técnica e corpo médico após a assinatura da súmula por parte do técnico e do capitão da equipe.

1, 4.1.1, 5.1.1,

5.2.2

4.2 LOCALIZAÇÃO DA EQUIPE4.2.1 Os jogadores que não estão atuando permanecerão sentados no banco da equipe

ou na área de aquecimento de sua equipe. O técnico e os demais membros sentam-se no banco, mas podem deixá-lo desde que temporariamente.

1.4.5, 5.2.3,

7.3.3

Os bancos das equipes situam-se ao lado da mesa do apontador, fora da zona livre. D1a, D1b

4.2.2 Somente aos membros da equipe registrados na súmula do jogo é permitido sentar-se no banco durante a partida e participar do aquecimento oficial.

4.1.1, 7.2

4.2.3 Os jogadores que não estão atuando podem aquecer sem bola, como segue:

4.2.3.1 Durante o jogo: na zona de aquecimento de sua equipe. 1.4.5, 8.1, D1a,

D1b

4.2.3.2 Durante os tempos e tempos técnicos: na zona livre localizada atrás do lado da quadra destinado a sua equipe.

1.3.3, 15.4

4.2.4 Durante os intervalos entre os sets, os jogadores podem aquecer utilizando bolas na parte da zona livre correspondente ao lado da quadra destinado a sua equipe.

18.1

4.3 UNIFORMES E DEMAIS EQUIPAMENTOSO equipamento individual dos jogadores será composto de camiseta, calção, meias (o uniforme) e calçado esportivo.

4.3.1 A cor e o design das camisetas, calções e meias devem ser iguais para os jogadores 4.1, 19.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 18

(exceto para o Líbero). Os uniformes devem estar limpos.

4.3.2 O calçado deve ser leve e flexível, com sola de borracha ou composto de borracha, desprovido de salto.

4.3.3 As camisetas dos jogadores serão numeradas de 1 a 20. 4.3.3.2

4.3.3.1 O número será gravado no centro da camiseta, tanto na frente quanto nas costas. A cor e o brilho dos números deve contrastar com a cor e o brilho das camisetas.

4.3.3.2 A gravação do número será de, no mínimo, de 15 centímetros de altura no peito e 20 centímetros de altura nas costas. A espessura do traço que forma os números será de, no mínimo, 2 centímetros de largura.

4.3.4 No camiseta do uniforme do capitão da equipe deverá constar uma tarja com 2 centímetros de altura por 8 centímetros de comprimento, localizada abaixo do número gravado na mesma.

5.1

4.3.5 É proibida a utilização de uniformes de cores diferentes para jogadores regulares (excetuando-se o uniforme dos Líberos) e/ou desprovida de numeração conforme os padrões oficiais.

19.2

4.4 TROCA DE UNIFORMES E/OU EQUIPAMENTOSO primeiro árbitro poderá autorizar um ou mais jogadores a:

4.4.1 Jogar descalço; 23

4.4.2 Trocar uniformes molhados ou danificados, entre os sets ou após uma substituição, desde que a cor, modelo e número do(s) novo(s) uniforme(s) seja(m) a(s) mesma(s);

4.3, 15.5

4.4.3 Jogar com agasalhos em climas frios, desde que sejam da mesma cor e modelo para toda a equipe (excetuando-se os Líberos) e numerados de acordo com a Regra 4.3.3.

4.1.1, 19.2

4.5 OBJETOS PROIBIDOS4.5.1 É proibido o uso de objetos que possam causar lesões ou proporcionar qualquer

vantagem ao jogador.

4.5.2 Os jogadores podem usar óculos ou lentes de contato por sua conta e risco.

5 RESPONSÁVEIS PELA EQUIPEAmbos o capitão da equipe e o técnico são responsáveis pela conduta e disciplina dos membros de sua equipe.

Os Líberos não poderão ser os capitães da equipe.

5.1 CAPITÃO5.1.1 ANTES DA PARTIDA, o capitão assina a súmula e representa sua equipe no sorteio. 7.1, 25.2.1.1

5.1.2 DURANTE A PARTIDA e enquanto em quadra, o capitão da equipe é o capitão no jogo. Quando o capitão da equipe não está em quadra, o técnico ou o capitão da equipe deverá designar outro jogador em quadra, excetuando-se o Líbero, para assumir o papel de capitão no jogo. Este desempenhará as funções de capitão até ser substituído, o capitão da equipe retornar ao jogo ou o set terminar.

15.2.1

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 19

Quando a bola não estiver em jogo, somente o capitão no jogo, dentre todos os membros da equipe, estará autorizado a dirigir-se aos árbitros para:

8.2

5.1.2.1 Solicitar explicações sobre a aplicação ou a interpretação das regras assim como submeter os pedidos e perguntas de seus colegas de equipe. Se o capitão no jogo não concordar com a explicação do primeiro árbitro ele/ela poderá protestar formalmente contra a referida decisão e, de imediato, comunicar ao primeiro árbitro o requerimento do direito de registro oficial na súmula ao final da partida;

23.2.4

5.1.2.2 Pedir autorização:

a) para trocar o uniforme, no todo ou em parte; 4.3, 4.4.2

b) para verificar as posições das equipes; 7.4, 7.6

c) para verificar o piso, a rede, a bola, etc; 1.2, 2, 3

5.1.2.3 Na ausência do técnico, solicitar tempos e substituições 15.3.1, 15.4.1,

15.5.2

5.1.3 AO FINAL DA PARTIDA, o capitão da equipe: 6.3

5.1.3.1 agradece aos árbitros e assina a súmula para ratificar o resultado; 25.2.3.3

5.1.3.2 Poderá, caso tenha requisitado ao primeiro árbitro no momento do acontecido, registrar seu protesto oficial contra a aplicação ou interpretação da regra por parte dos árbitros.

5.1.2.1,

25.2.3.2

5.2 TÉCNICO5.2.1 Durante a partida, o técnico conduz as jogadas de sua equipe de fora da quadra de

jogo. Ele/ela indica a formação inicial, os reservas e solicita tempos. No desempenho de suas funções, suas requisições serão submetidas ao segundo árbitro.

1.1, 7.3.2,

15.4.1, 15.5.2

5.2.2 ANTES DA PARTIDA, o técnico registra ou confere os nomes e os números dos jogadores de sua equipe na súmula, assinando-a logo após.

4.1, 19.1.3,

25.2.1.1

5.2.3 DURANTE A PARTIDA, o técnico:

5.2.3.1 Antes do início de cada set, entrega ao segundo árbitro ou a(o) apontador(a) a papeleta de ordem de serviço devidamente preenchida e assinada;

7.3.2, 7.4, 7.6

5.2.3.2 Senta-se no banco destinado a sua equipe, o mais próximo possível do apontador, podendo deixá-lo;

4.2

5.2.3.3 Requisitar tempos de descanso e/ou substituições 15.4, 15.5

5.2.3.4 Pode, assim como outros membros da equipe, passar instruções aos jogadores em quadra. Somente o técnico poderá desempenhar esta função enquanto em pé ou caminhando, dentro do espaço da zona livre a frente do banco de sua equipe, delimitada pela a extensão da linha de ataque até a área de aquecimento, sem perturbar ou retardar partida.

1.3.4, 1.4.5, D2

Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o técnico só poderá desempenhar suas funções posicionando-se atrás da linha de restrição do técnico.

D1a, D1b, D2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 20

5.3 ASSISTENTE TÉCNICO5.3.1 O assistente técnico senta-se no banco da sua equipe, entretanto, não possui direito

a qualquer intervenção no jogo.

5.3.2 Caso o técnico precise deixar sua equipe por qualquer razão, incluindo sanções e excetuando-se o caso de adentrar a quadra de jogo como jogador, o assistente técnico poderá, mediante pedido formal do capitão no jogo e com autorização do primeiro árbitro, assumir as funções do técnico, durante sua ausência.

5.1.2, 5.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 21

Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

CAPÍTULO 3FORMATO DO JOGO

Ver Regras

6. PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E A PARTIDA

6.1 MARCANDO UM PONTO6.1.1 Ponto

Uma equipe marca um ponto caso:

6.1.1.1 obtenha êxito em fazer a bola tocar a quadra adversária; 8.3, 10.1.1

6.1.1.2 a equipe adversária cometa uma falta; 6.1.2

6.1.1.3 a equipe adversária seja penalizada. 16.2.3, 21.3.1

6.1.2 Falta

Uma equipe comete uma falta ao transgredir quaisquer regras do jogo, ou violando-as de outra maneira. Os árbitros julgam as faltas e determinam as penalidades de acordo com as regras.

6.1.2.1 Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a primeira é marcada.

6.1.2.2 Se duas ou mais faltas são cometidas, por jogadores de equipes adversárias, uma FALTA DUPLA é cometida, repetindo-se o rally.

6.1.2, D11 (23)

6.1.3 Rally e Rally completo

Rally é a sequência de ações de jogo ocorridas desde o momento em que o saque é executado pelo jogador sacador até o momento em que a bola é considerada fora de jogo.

Rally completo é a sequência de ações de jogo as quais, ao final, resultam em um ponto.

8.1, 8.2,

12.2.2.1,

15.2.3,

15.11.1.3,

19.3.2.1,

19.3.2.9

6.1.3.1 Se a equipe sacadora vence o rally, esta marca um ponto e continua a sacar.

6.1.3.2 Se a equipe receptora vence o rally, esta marca um ponto e deverá executar o próximo saque.

6.2 PARA VENCER UM SET D11 (9)

Vencerá um set, exceto o 5º set, por seu caráter decisivo, a equipe que primeiro alcançar a marca de 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos. Em caso de empate em 24 x 24, o jogo continua até que a diferença de dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x 25; ...).

6.3.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 22

6.3 PARA VENCER A PARTIDA D11 (9)

6.3.1 Vencerá a partida a equipe que vencer três sets 6.2

6.3.2 No caso de um empate em sets por 2x2, o 5º set, de caráter decisivo, será jogado até que uma das equipes alcançe a marca de 15 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos.

7.1

6.4 EQUIPE AUSENTE E EQUIPE INCOMPLETA6.4.1 A equipe que se recusar a jogar após ser convidada para tal, será declarada

ausente, desistindo da partida, que terá como resultado a derrota por 3x0 em sets, parciais de 25:0 em cada set.

6.2, 6.3

6.4.2 A equipe que, injustificadamente, não se apresentar ao local, hora e data marcados para a partida será declarada ausente. A partida terá o mesmo resultado e parciais que a regra 6.4.1

6.4.3 A equipe declarada INCOMPLETA para o set ou para a partida, perderá o set ou a partida. A equipe adversária receberá os pontos ou sets necessários para vencer o set ou a partida. A equipe declarada incompleta manterá seus pontos e sets ganhos até o momento da declaração.

6.2, 6.3, 7.3.1

7. ESTRUTURA DO JOGO

7.1 SORTEIOAntes do início da partida, o primeiro árbitro realiza o sorteio para decidir qual equipe executará o primeiro saque, assim como o lado da quadra em que cada uma atuará durante o primeiro set.

12.1.1

Caso o 5º set, de caráter decisivo, seja necessário, um novo sorteio será realizado.

6.3.2

7.1.1 O sorteio será realizado com a presença dos capitães das duas equipes. 5.1

7.1.2 O vencedor do sorteio escolherá entre:

7.1.2.1 O direito de executar ou receber o primeiro saque. 12.1.1

ou

7.1.2.2 O direito de escolher o lado da quadra que sua equipe iniciará a partida.

Ao perdedor do sorteio, é reservado o direito à alternativa restante.

7.2 AQUECIMENTO OFICIAL7.2.1 Antes do início da partida, caso as equipes dispuserem de uma quadra para

aquecimento, estas terão 6 minutos de aquecimento de rede em conjunto; caso contrário, poderão ter 10 minutos.

7.2.2 Se qualquer dos capitães requisitar que o aquecimento de rede seja realizado de forma separada (consecutivamente), cada equipe terá direito a 3 minutos ou 5 minutos, conforme o caso.

7.2.1

7.2.3 No caso de aquecimentos separados, a equipe que executará o primeiro serviço será a primeira a realizar o aquecimento de rede.

7.1.2.1, 7.2.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 23

7.3 FORMAÇÃO INICIAL DAS EQUIPES7.3.1 Cada equipe sempre apresentará seis jogadores em quadra. 6.4.3

A formação inicial da equipe indica a ordem de rotação dos jogadores em quadra. Esta ordem será mantida durante todo o set.

7.6

7.3.2 Antes do início de cada set, o técnico deve gravar a formação inicial de sua equipe na papeleta de formação, assiná-la e entregá-la ao segundo árbitro ou ao apontador.

5.2.3.1, 24.3.1,

25.2.1.2

7.3.3 Os jogadores que não constarem na papeleta de formação inicial de um set (excetuando-se os Líberos), serão os reservas para aquele set.

7.3.2, 15.5

7.3.4 Após a papeleta de formação inicial ser entregue ao segundo árbitro ou apontador, qualquer alteração na formação da equipe em quadra deverá ser efetuada através de uma substituição regular.

15.2.2, 15.5,

D11 (5)

7.3.5 Divergências entre o posicionamento dos jogadores em quadra e a papeleta de ordem inicial serão dirimidas da seguinte forma:

24.3.1

7.3.5.1 Caso a divergência seja identificada antes do início do set, a posição dos jogadores deve ser retificada de acordo com a papeleta de formação inicial. A equipe em questão não será sancionada.

7.3.2

7.3.5.2 Caso, antes do início do set, uma posição seja ocupada por outro jogador que não seja aquele listado na papeleta de formação inicial, esta deverá ser corrigida conforme o relacionado e assinado pelo técnico. A equipe em questão não será sancionada.

7.3.2

7.3.5.3 Todavia, se o técnico desejar conservar tal(is) jogador(es) não registrado(s) em quadra, será(ão) solicitada(s) substituição(ões) regulamentar(es), registrando-a(s) na súmula.

15.2.2, D11 (5)

Se a divergência entre a posição dos jogadores e a papeleta de formação inicial é verificada após o início do set, o posicionamento da equipe faltosa deve ser retificado. Os pontos obtidos pela equipe adversária serão mantidos, além de receber um ponto e o direito ao próximo saque. Todos os pontos, marcados ou recebidos, pela equipe faltosa desde o momento em que houve a troca de posições serão cancelados.

7.3.5.4 Caso um jogador não relacionado em súmula (seu nome não conste no quadro de relação nominal das equipes) esteja em quadra, todos os pontos do adversário serão considerados válidos, além de receber um ponto e o direito ao próximo saque. A equipe faltosa perderá todos os pontos e/ou sets (parciais de 0:25, se necessário) ganhos a contar do momento em que o jogador não-registrado entrou em quadra. Uma nova papeleta de formação inicial deverá ser preenchida, assim como um jogador devidamente inscrito na súmula deverá entrar em quadra, ocupando a posição do jogador não-registrado.

6.1.2, 7.3.2

7.4 POSIÇÕES D4

No momento em que a bola é golpeada pelo sacador, cada jogador, exceto o sacador, deverá estar posicionado dentro de sua quadra, conforme a ordem de rotação.

7.6.1, 8.1, 12.4

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 24

7.4.1 As posições dos jogadores em quadra são numeradas da seguinte forma:

7.4.1.1 Três jogadores ao longo da extensão da rede formam a linha de frente e ocupam as posições 4 (frente-esquerda), 3 (frente central) e 2 (frente-direita);

7.4.1.2 Os três restantes formam a linha de trás, ocupando as posições 5 (traseira esquerda), 6(traseira central) e 1 (traseira direita).

7.4.2 Posição relativa entre jogadores:

7.4.2.1 cada jogador da linha de trás deve estar posicionado mais afastado da linha central do que seu jogador correspondente da linha de frente.

7.4.2.2 os jogadores da linha de frente e os da linha de trás, respectivamente, devem estar posicionados lateralmente conforme a ordem indicada na Regra 7.4.1.

7.4.3 As posições dos jogadores são determinadas e controladas conforme a posição do contato de seus pés com o solo da seguinte forma:

D4

7.4.3.1 Cada jogador da linha de frente deve ter ao menos parte de seu pé mais próximo à linha central que os pés do jogador correspondente da linha de trás;

1.3.3

7.4.3.2 Cada jogador à direita ou esquerda das linhas de frente e de trás deve ter ao menos parte de seu pé mais próximo da linha lateral direita ou esquerda que os pés do jogador central naquela linha.

1.3.2

7.4.4 Após o golpe do saque, os jogadores poderão se mover livremente dentro de sua quadra assim como na zona livre.

7.5 FALTAS DE POSIÇÃO D4, D11(13)

7.5.1 Uma equipe comete uma falta de posição se um jogador não ocupa sua posição correta no momento em que a bola é golpeada pelo sacador. Também se caracteriza como falta de posição a situação em que um jogador adentra a quadra através de uma substituição ilegal.

7.3, 7.4, 15.9

7.5.2 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe do saque, esta se sobrepõe à falta de posição.

12.4, 12.7.1

7.5.3 Se o saque tornar-se faltoso após o golpe do sacador, a falta de posição se sobrepõe àquela.

12.7.2

7.5.4 Uma falta de posição acarreta as seguintes consequências:

7.5.4.1 A equipe faltosa é sancionada com um ponto e a equipe adversária terá o direito ao próximo saque;

6.1.3

7.5.4.2 O posicionamento dos jogadores da equipe faltosa deverá ser retificado. 7.3, 7.4

7.6 ROTAÇÃO7.6.1 A ordem de rotação é determinada pela formação inicial da equipe e controlada

através da ordem de saque e posição dos jogadores durante todo o set.7.3.1, 7.4.1,

12.2

7.6.2 Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, os jogadores avançam uma posição no sentido dos ponteiros do relógio: jogador na posição 2 avança para a posição 1 para sacar, jogador da 1 retorna para a posição 6, assim por diante.

12.2.2.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 25

7.7 FALTAS NA ROTAÇÃO D11 (13)

7.7.1 Uma falta na rotação é cometida quando o SAQUE não é efetuado conforme a ordem de rotação, acarretando as seguintes conseqüências:

7.6.1, 12

7.7.1.1 A equipe sacadora é sancionada com um ponto. O próximo saque será executado pela equipe adversária;

6.1.3

7.7.1.2 A ordem de rotação dos jogadores será retificada. 7.6.1

7.7.2 Além das medidas supracitadas, o(a) apontador(a) deve determinar o momento exato da ocorrência da falta, a fim de cancelar todos os pontos marcados ou recebidos pela equipe faltosa desde então. Os pontos do adversários são mantidos.

25.2.2.2

Caso o momento da ocorrência da falta não possa ser determinado, não há cancelamento de pontos, restando somente as sanções de ponto e direito ao próximo saque ao adversário.

6.1.3

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 26

Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

CAPÍTULO 4AÇÕES DE JOGO

Ver Regras

8 SITUAÇÕES DE JOGO

8.1 BOLA “EM JOGO”A bola se torna “em jogo” a partir do momento em que o sacador golpeia a bola, após a autorização de saque dada pelo 1º árbitro.

12, 12.3

8.2 BOLA “FORA DE JOGO”A bola se torna “fora de jogo” no momento em que há a ocorrência ou cometimento de uma falta e, na ausência desta, ao soar do apito.

8.3 BOLA “DENTRO” D11 (14), D12 (1)

Considera-se bola “dentro” quando esta toca o solo da quadra de jogo, incluindo as linhas de delimitação da mesma.

1.1, 1.3.2

8.4 BOLA “FORA”Considera-se a bola “fora” quando:

8.4.1 A parte da bola que entra em contato com o solo está completamente fora das linhas de delimitação da quadra;

1.3.2, D11 (15),

D12 (2)

8.4.2 Toca um objeto localizado fora da quadra de jogo, o teto ou uma pessoa que não esteja em jogo;

D11 (15),

D12 (4)

8.4.3 Toca a antena, as cordas de sustentação da rede, os postes ou a parte da rede localizada além das faixas laterais;

2.3, D3, D5a,

D11 (15),

D12 (4)

8.4.4 Cruza o plano vertical da rede por fora do espaço de cruzamento, de forma total ou parcial, excetuando-se no caso da regra 10.1.2;

2.3, D5a, D5b,

D11 (15),

D12 (4)

8.4.5 Cruza, completamente, o espaço inferior abaixo da rede. 23.3.2.3f, D5a,

D11 (22)

9. JOGANDO A BOLACada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área e espaço de jogo (excetuando-se o caso da regra 10.1.2). A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo além da zona livre.

9.1 TOQUES DA EQUIPEUm toque é qualquer contato com a bola realizado por um jogador em jogo. 14.4.1

Uma equipe terá direito a, no máximo, três toques (além do bloqueio) para enviar a bola ao adversário. Se mais de três são utilizados, a equipe comete a falta “QUATRO TOQUES”.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 27

9.1.1 Contatos consecutivos (Dois toques)

Um jogador não poderá tocar as bolas de forma consecutiva. (Excetuando-se nos casos das regras 9.2.3, 14.2 e 14.4.2 )

9.2.3, 14.2,

14.4.2

9.1.2 Contatos simultâneos

Dois ou três jogadores poderão tocar a bola simultaneamente.

9.1.2.1 Quando dois (ou três) jogadores da mesma equipe tocam a bola simultaneamente, serão contados dois (ou três) toques (exceto no bloqueio). Se eles tentam atingir a bola, mas somente um a toca, um toque é contado. Uma colisão entre jogadores não caracteriza falta.

9.1.2.2 Quando dois jogadores adversários tocam a bola, simultaneamente, sobre a rede e a bola continua em jogo, a equipe receptora tem o direito a outros três toques. Se a bola vai "fora", é falta da equipe do lado oposto à direção da bola.

9.1.2.3 Se ocorrerem contatos simultâneos sobre o bordo superior da rede, entre dois jogadores adversários, o jogada continuará.

9.1.2.2

9.1.3 Toque apoiado

Dentro da área de jogo não é permitido a um jogador apoiar-se em um membro de sua equipe ou qualquer estrutura/objeto para golpear a bola.

1

Entretanto, o jogador que está prestes a cometer uma falta (tocar a rede ou cruzar a linha central, etc.) pode ser parado ou retido por um membro de sua equipe.

1.3.3, 11.4.4

9.2 CARACTERÍSTICAS DO TOQUE9.2.1 A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.

9.2.2 A bola não deve ser retida e/ou lançada. Pode ser rebatida em qualquer direção. 9.3.3

9.2.3 A bola pode tocar várias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram simultaneamente.

Exceções:

9.2.3.1 no bloqueio, contatos consecutivos podem ocorrer com um ou mais jogadores, desde que estes contatos ocorram durante a mesma ação;

14.1.1, 14.2

9.2.3.2 no primeiro toque da equipe, a bola pode tocar várias partes do corpo consecutivamente, contanto que os contatos ocorram durante a mesma ação.

9.1, 14.4.1

9.3 FALTAS AO JOGAR A BOLA9.3.1 QUATRO TOQUES: uma equipe toca a bola quatro vezes antes de enviá-la ao

adversário;9.1, D11 (18)

9.3.2 TOQUE APOIADO: um jogador apóia-se em um membro de sua equipe ou em qualquer estrutura/objeto dentro da área de jogo para golpear a bola;

9.1.3

9.3.3 CONDUÇÃO: a bola é retida e/ou lançada; ela não é rebatida com o toque do jogador;

9.2.2, D11 (16)

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 28

9.3.4 DOIS TOQUES: um jogador toca a bola duas vezes consecutivas ou a bola toca, consecutivamente, várias partes de seu corpo.

9.2.3, D11 (17)

10 BOLA EM RELAÇÃO À REDE

10.1 BOLA CRUZANDO A REDE10.1.1 A bola enviada para a quadra adversária deve passar por cima da rede, dentro do

espaço de cruzamento. O espaço de cruzamento é a parte do plano vertical da rede, assim delimitado:

2.4, 10.2, D5a

10.1.1.1 abaixo, pelo bordo superior da rede; 2.2

10.1.1.2 lateralmente, pelas antenas e seu prolongamento imaginário; 2.4

10.1.1.3 acima, pelo teto.

10.1.2 A bola que cruzar o plano vertical da rede em direção à zona livre do adversário, passando total ou parcialmente por fora do espaço de cruzamento, pode ser recuperada, dentro do limite de toques da equipe, desde que:

9.1, D5b

10.1.2.1 O jogador não toque a quadra adversária; 11.2.2

10.1.2.2 a bola, quando retornada, cruze o plano vertical da rede, passando, novamente, total ou parcialmente por fora do espaço de cruzamento, no mesmo lado da quadra.

11.4.4, D5b

A equipe adversária não poderá impedir tal ação.

10.1.3 A bola que se encaminha para a quadra adversária através do espaço inferior está em jogo até o momento em que cruzar completamente o plano vertical da rede.

23.3.2.3f, D5a,

D11 (22)

10.2 BOLA TOCANDO A REDEAo cruzar a rede, a bola poderá tocá-la. 10.1.1

10.3 BOLA NA REDE10.3.1 A bola enviada para a rede pode ser recuperada dentro do limite de três toques

da equipe.9.1

10.3.2 Se a bola rasga as malhas da rede ou a desarma, o rally é cancelado e repetido.

11 JOGADOR NA REDE

11.1 INVASÃO SOBRE A REDE11.1.1 Ao bloquear, o bloqueador poderá tocar a bola quando esta ainda está além da

rede, desde que não interfira na jogada do adversário antes ou durante o golpe de ataque deste.

14.1, 14.3

11.1.2 Após um golpe de ataque, é permitido ao jogador passar as mãos além da rede, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do seu próprio espaço de jogo.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 29

11.2 PENETRAÇÃO SOB A REDE11.2.1 É permitido penetrar no espaço adversário sob a rede, desde que isto não

interfira na jogada do adversário.

11.2.2 Penetração na quadra adversária além da linha central: 1.3.3, 11.2.2.1,

D11 (22)

11.2.2.1 É permitido tocar a quadra adversária com o(s) pé(s), desde que alguma parte dele(s) permaneça(m) em contato com a linha central, ou a projeção do(s) pé(s) no solo esteja sobre a linha central;

1.3.3, D11 (22)

11.2.2.2 É permitido tocar a quadra adversária com qualquer parte do corpo acima dos pés, desde que isto não interfira na jogada do adversário.

1.3.3, 11.2.2.1,

D11 (22)

11.2.3 Um jogador pode entrar na quadra adversária depois que a bola se tornar “fora de jogo”.

8.2

11.2.4 Os jogadores podem penetrar na zona livre do adversário, desde que eles não interfiram na jogada do oponente.

11.3 CONTATO COM A REDE11.3.1 O contato de um jogador com a rede não é falta, a menos que interfira na jogada. 11.4.4,

23.3.2.3c,

24.3.2.3, D3

11.3.2 Os jogadores podem tocar o poste, cabo de fixação ou qualquer outro objeto que esteja localizado depois da antena, incluindo a própria rede, desde que isto não interfira na jogada.

D3

11.3.3 Quando a bola é enviada em direção à rede, de forma a ocasionar um contato entre um jogador e a rede, não há falta.

11.4 FALTAS COMETIDAS POR JOGADORES NA REDE11.4.1 Um jogador toca a bola ou um adversário no espaço adversário, antes ou durante

um golpe de ataque do adversário;11.1.1,

D11 (20)

11.4.2 Um jogador interfere na jogada do adversário quando penetra no espaço adversário sob a rede;

11.2.1

11.4.3 O(s) pé(s) de um jogador penetram, completamente, na quadra adversária; 11.2.2.2,

D11 (22)

11.4.4 Além de outras situações não citadas, um jogador interfere na jogada do adversário quando:

• Tocar a faixa horizontal superior da rede ou os 80 centímetros superiores da antena durante a ação de jogar a bola ou;

11.3.1

• Apoiar-se na rede durante a ação de jogar a bola ou;

• Criar uma vantagem sobre o adversário ao tocar a rede ou;

• Executar ações que impedem ou atrapalham uma tentativa legítima do adversário em jogar a bola.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 30

12 SAQUESaque é o ato de colocar a bola em jogo, executado pelo jogador de trás à direita, posicionado na zona de saque.

1.4.2, 8.1,

12.4.1

12.1 PRIMEIRO SAQUE DE UM SET12.1.1 O primeiro saque do 1º set, bem como o do set decisivo (o 5º set) é executado

pela equipe determinada no sorteio.6.3.2, 7.1

12.1.2 Os demais sets começarão com o saque da equipe que iniciou sendo a receptora no set anterior.

12.2 ORDEM DE SAQUE12.2.1 Os jogadores devem seguir a ordem de saque registrada na papeleta de

formação inicial.7.3.1, 7.3.2

12.2.2 Após o primeiro saque do set, o sacador é determinado da seguinte forma: 12.1

12.2.2.1 Quando a equipe sacadora vence o rally, o sacador (ou o jogador que o substituiu) voltará a sacar;

6.1.3, 15.5

12.2.2.2 Quando a equipe receptora vence o rally, esta ganha o direito de sacar e rotaciona antes de sacar. O jogador que rotaciona do lado direito da linha de frente (posição 2) para a direita da linha de trás direita (posição 1) será o sacador.

6.1.3, 7.6.2

12.3 AUTORIZAÇÃO DO SAQUEO primeiro árbitro autoriza o saque após verificar se as duas equipes estão prontas para jogar e se o sacador tem a posse da bola.

12, D11 (1)

12.4 EXECUÇÃO DO SAQUE D11 (10)

12.4.1 A bola deve ser golpeada com uma mão ou qualquer parte do braço depois de ser solta ou lançada pela(s) mão(s).

12.4.2 Somente um lançamento ou soltura da bola é permitido. Quicá-la ou movê-la entre as mãos é permitido.

12.4.3 No momento do golpe de saque ou da impulsão para o saque em suspensão, o sacador não pode tocar a quadra (incluindo a linha de fundo) nem a área do piso que está fora da zona de saque.

1.4.2, 27.2.1.4,

D11 (22),

D12 (4)

Após o golpe, pode-se pisar ou cair fora da zona de saque ou dentro da quadra.

12.4.4 O sacador deve golpear a bola dentro de 8 segundos após o primeiro árbitro apitar para autorizar o saque.

12.3, D11 (11)

12.4.5 O saque efetuado antes do apito do árbitro é anulado e repetido. 12.3

12.5 BARREIRA12.5.1 Os jogadores da equipe sacadora não podem impedir o adversário de visualizar

o sacador e a trajetória da bola, seja por uma ação individual ou coletiva. 12.5.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 31

12.5.2 Um jogador, ou um grupo de jogadores da equipe sacadora comete uma falta de barreira realizando ações de: balançar os braços; pular ou mover de lado para o outro lado durante a execução do saque; ou agrupar-se de forma a esconder o sacador e a trajetória da bola.

12.4, D6

12.6 FALTAS COMETIDAS DURANTE O SAQUE12.6.1 Faltas no saque

As seguintes faltas acarretam a troca do saque mesmo se o adversário está fora de posição. Caso o sacador:

12.2.2.2,

12.7.1

12.6.1.1 viole a ordem de saque; 12.2

12.6.1.2 Não execute o saque corretamente. 12.4

12.6.2 Faltas após o golpe de saque

Após a bola ser golpeada corretamente, o saque torna-se faltoso (exceto se um jogador está fora de posição) se a bola:

12.4, 12.7.2

12.6.2.1 toca um jogador da equipe sacadora ou não cruza completamente o plano vertical da rede através do espaço de cruzamento;

8.4.4, 8.4.5,

10.1.1,

D11 (19)

12.6.2.2 vai “fora”; 8.4, D11 (15)

12.6.2.3 passa sobre uma barreira. 12.5, D11 (12)

12.7 FALTAS NO SAQUE E FALTAS DE POSIÇÃO12.7.1 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe de saque (execução

imprópria, ordem de rotação errada, etc.) e o oponente está fora de posição, a falta no saque será a sancionada.

7.5.1, 7.5.2,

12.6.1

12.7.2 Por outro lado, se a execução do saque foi correta, mas o saque torna-se faltoso (vai fora, vai sobre uma barreira, etc.), a falta de posição foi cometida primeiro, sendo esta a sancionada.

7.5.3, 12.6.2

13 GOLPE DE ATAQUE

13.1 CARACTERÍSTICAS DO GOLPE DE ATAQUE 12, 14.1.1

13.1.1 Todas as ações que enviem a bola para o adversário, excetuando o saque e o bloqueio, são consideradas como golpes de ataque.

13.1.2 Durante o golpe de ataque, só será permitido "colocar" a bola com a ponta dos dedos, caso a bola seja claramente golpeada e não carregada ou lançada.

9.2.2

13.1.3 O golpe de ataque se torna completo no momento em que a bola cruza completamente o plano vertical da rede ou é tocada por um adversário.

13.2 RESTRIÇÕES AO GOLPE DE ATAQUE13.2.1 Os jogadores da linha de frente podem completar um golpe de ataque a qualquer

altura, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do espaço de jogo da sua equipe (exceto Regra 13.2.4 e 13.3.6 ).

7.4.1.1

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 32

13.2.2 Um jogador da linha de trás pode completar um ataque, a qualquer altura, atrás da zona de frente se:

1.4.1, 7.4.1.2,

19.3.1.2, D8

13.2.2.1 no seu impulso, o(s) pé(s) do jogador não deve(m) ter tocado nem ultrapassado a linha de ataque;

1.3.4

13.2.2.2 após o golpe, o jogador pode cair dentro da zona de frente. 1.4.1

13.2.3 Um jogador da linha de trás também poderá completar um golpe de ataque na zona de frente se, no momento do contato, parte da bola está abaixo do topo da rede.

1.4.1, 7.4.1.2,

D8

13.2.4 Nenhum jogador pode completar um golpe de ataque ao saque adversário, quando a bola está na zona de frente e completamente acima do bordo superior da rede.

1.4.1

13.3 FALTAS DO GOLPE DE ATAQUE13.3.1 Um jogador golpeia a bola dentro do espaço de jogo da equipe adversária. 13.2.1,

D11 (20)

13.3.2 Um jogador golpeia a bola para "fora". 8.4, D11 (15)

13.3.3 Um jogador da linha de trás completa um golpe de ataque dentro da zona de frente se, no momento do golpe, a bola está completamente acima do bordo superior da rede.

1.4.1, 7.4.1.2,

13.2.3,

D11 (21)

13.3.4 Um jogador completa um golpe de ataque ao saque adversário, quando a bola está na zona de frente e completamente acima do bordo superior da rede.

1.4.1, 13.2.4,

D11 (21)

13.3.5 Um Líbero completa um golpe de ataque se, no momento do golpe, a bola está completamente acima do bordo superior da rede.

19.3.1.2,

23.3.2.3d,

D11 (21)

13.3.6 Um jogador completa um golpe de ataque acima do bordo superior da rede, quando a bola é proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe.

1.4.1, 19.3.1.4,

23.3.2.3e,

D11 (21)

14 BLOQUEIO

14.1 BLOQUEAR14.1.1 Bloquear é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda

do adversário, estendendo-se acima do bordo superior da rede, não importando a altura que é feito o contato com a bola. Somente aos jogadores da linha de frente é permitido completar um bloqueio, desde que no momento do contato com a bola, parte do corpo esteja mais alta que o topo da rede.

7.4.1.1

14.1.2 Tentativa de bloqueio

Uma tentativa de bloqueio é a ação de bloquear sem tocar a bola.

14.1.3 Bloqueio efetivo

Um bloqueio é efetivo quando a bola é tocada por um bloqueador. D7

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 33

14.1.4 Bloqueio coletivo

Um bloqueio coletivo é executado por dois ou três jogadores próximos entre si, e é efetivo quando um deles toca a bola.

14.2 CONTATOS DO BLOQUEIOContatos consecutivos (rápidos e contínuos) com a bola podem ocorrer entre um ou mais bloqueadores, desde que os contatos ocorram durante uma ação.

9.1.1, 9.2.3

14.3 BLOQUEIO DENTRO DO ESPAÇO ADVERSÁRIOAo bloquear, o jogador pode colocar suas mãos e braços além da rede, desde que sua ação não interfira na jogada do adversário. Assim, não é permitido tocar a bola além da rede até o adversário executar um golpe de ataque.

13.1.1

14.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE14.4.1 Um contato de bloqueio não conta como um toque da equipe.

Conseqüentemente, após o contato do bloqueio, a equipe tem direito a três toques para retornar a bola.

9.1, 14.4.2

14.4.2 O primeiro toque após o bloqueio pode ser dado por qualquer jogador, inclusive aquele que tocou a bola no bloqueio.

14.4.1

14.5 BLOQUEIO DO SAQUE 12, D11 (12)

É proibido bloquear o saque adversário.

14.6 FALTAS DE BLOQUEIO14.6.1 O bloqueador toca a bola no espaço adversário, antes ou durante o golpe de

ataque do adversário;14.3

14.6.2 Um jogador da linha de trás ou um Líbero bloqueia ou participa de um bloqueio efetivo;

14.1, 14.5,

19.3.1.3

14.6.3 Bloquear o saque do adversário; 14.5, D11 (12)

14.6.4 A bola é enviada para "fora"; 8.4

14.6.5 Bloquear a bola dentro do espaço adversário por fora das antenas;

14.6.6 Um Líbero tenta um bloqueio individual ou coletivo. 14.1.1,

19.3.1.3

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 34

CAPÍTULO 5INTERRUPÇÕES, RETARDOS E INTERVALOS

Ver Regras

15 INTERRUPÇÕESUma interrupção é o tempo entre um rally completo e o apito do 1º árbitro autorizando o próximo saque.

6.1.3, 8.1, 8.2, 15.4, 15.5, 24.2.6

As únicas interrupções regulares no jogo são TEMPOS DE DESCANSO e SUBSTITUIÇÕES.

15.1 NÚMERO DE INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGOCada equipe tem direito a, no máximo, dois "tempos" e seis substituições em cada set.

6.2, 15.4, 15.5

15.2 SEQÜÊNCIA DAS INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO15.2.1 Solicitação de um ou dois tempos e uma substituição para cada equipe podem

suceder-se dentro da mesma interrupção.15.4, 15.5

15.2.2 Contudo, uma equipe não está autorizada à requisitar substituições consecutivas durante a mesma interrupção. Dois ou mais jogadores podem ser substituídos dentro da mesma requisição.

15.5, 15.6.1

15.2.3 Deve haver um rally completo entre duas requisições de substituição feitas pela mesma equipe.

6.1.3, 15.5

15.3 REQUISIÇÃO DE INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO15.3.1 Interrupções regulares do jogo podem ser solicitadas pelo técnico, ou na ausência

deste, pelo capitão em jogo, e somente por eles.5.1.2, 5.2,

5.3.2, 15

15.3.2 É permitida a requisição de uma substituição antes do início de um set, devendo ser gravada na súmula do jogo como uma substituição regular naquele set.

7.3.4

15.4 TEMPOS DE DESCANSO E TEMPOS TÉCNICOS15.4.1 Requisições de tempo de descanso devem ser realizadas através do sinal manual

oficial correspondente, durante o período em que a bola está fora de jogo e o apito do 1º árbitro autorizando o saque. Todos os tempos de descanso tem a duração de 30 segundos.

6.1.3, 8.2,

12.3, D11 (4)

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB é obrigatório o uso da campainha e então o sinal manual oficial para solicitar tempo.

D11 (4)

15.4.2 Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, do 1º ao 4º set, dois “Tempos Técnicos” adicionais, com duração de 60 segundos, são concedidos automaticamente quando a equipe na liderança alcança o 8º e o 16º pontos.

26.2.2.3

15.4.3 No set decisivo (5º set), não há “Tempos Técnicos”; somente dois tempos de 30 segundos de duração podem ser solicitados por cada equipe.

15.1

15.4.4 Durante todos os tempos, os jogadores em jogo devem ir para a zona livre, perto do seu banco.

D1a

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 35

15.5 SUBSTITUIÇÕES15.5.1 A substituição é o ato pelo qual um jogador, excetuando-se o Líbero e o jogador

regular o qual tenha realizado a troca, após de ter sido registrado pelo apontador, entra no jogo para ocupar a posição de outro jogador que deve deixar a quadra neste momento.

19.3.2.1,

D11 (5)

15.5.2 Quando a substituição ocorre devido à lesão de um jogador em jogo, esta poderá ser acompanhada do sinal manual oficial executado pelo técnico ou pelo capitão em jogo.

5.1.2.3,

5.2.3.3, 8.2,

12.3, D11 (5)

15.6 LIMITES DAS SUBSTITUIÇÕES15.6.1 Um jogador da formação inicial pode deixar o jogo e retornar, mas somente uma

vez no set e para sua posição original na formação.7.3.1

15.6.2 Um jogador reserva pode entrar no jogo no lugar de um jogador da formação inicial, mas somente uma vez por set, e só pode ser substituído pelo mesmo jogador titular.

7.3.1

15.7 SUBSTITUIÇÃO EXCEPCIONALUm jogador (exceto o Líbero) que não pode continuar jogando, devido à lesão ou mal-subito, deve ser legalmente substituído. Caso não seja possível, a equipe tem direito a uma substituição EXCEPCIONAL, além dos limites da Regra 15.6.

15.6, 19.4.3

Uma substituição excepcional significa que qualquer jogador que não está na quadra na hora da lesão, exceto o Líbero ou o jogador regular envolvido em sua troca, pode substituir o jogador lesionado no jogo. O jogador lesionado substituído não poderá a retornar à partida.

Uma substituição excepcional não pode ser contada, em nenhum hipótese, como uma substituição regular. Entretanto, na súmula, deverá ser incluída no total de substituições do set e da partida.

15.8 SUBSTITUIÇÃO POR EXPULSÃO OU DESQUALIFICAÇÃOUm jogador EXPULSO ou DESQUALIFICADO deve ser substituído através de uma substituição legal. Caso não seja possível, a equipe é declarada INCOMPLETA.

6.4.3, 7.3.1,

15.6, 21.3.2,

21.3.3, D11(5)

15.9 SUBSTITUIÇÃO ILEGAL15.9.1 Uma substituição é ilegal quando excede as limitações da Regra 15.6 (exceto no

caso da Regra 15.7), ou quando envolve um jogador não-registrado na súmula.

15.9.2 Caso uma equipe realize uma substituição ilegal e o jogo reinicie normalmente, os seguintes procedimentos devem ser aplicados, conforme a sequência indicada:

8.1, 15.6

15.9.2.1 A equipe é penalizada com um ponto e direito ao próximo saque para o adversário;

6.1.3

15.9.2.2 A substituição deve ser retificada;

15.9.2.3 Os pontos marcados pela equipe faltosa, contados a partir do momento em que se concretizou a infração, serão cancelados. Mantêm-se os pontos do adversário.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 36

15.10 PROCEDIMENTO DE SUBSTITUIÇÃO15.10.1 As substituições devem ocorrer dentro da zona de substituição. 1.4.3, D1b

15.10.2 Uma substituição deve durar somente o tempo necessário para o registro na súmula e permitir a entrada e saída dos jogadores.

15.10, 24.2.6,

25.2.2.3

15.10.3a A solicitação de substituição caracteriza-se pela entrada do(s) jogador(es) substituto(s) na zona de substituição, pronto(s) para jogar, durante uma interrupção regulamentar. Não é necessário que o técnico faça o sinal manual oficial, exceto em caso de lesão ou antes do início de um set.

15.10.3b Caso o jogador não esteja pronto, a substituição não será autorizada e a equipe será sancionada com um retardamento.

16.2, D9

15.10.3c A solicitação de substituição é reconhecida e anunciada pelo apontador ou segundo árbitro, respectivamente, pelo uso da campainha ou do apito. O segundo árbitro autoriza a substituição.

24.2.6

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, plaquetas numeradas são usadas para facilitar a(s) substituição(ões).

15.10.4 Se uma equipe pretende fazer mais de uma substituição simultaneamente, todos os jogadores substitutos devem entrar na zona de substituição ao mesmo tempo para que sejam consideradas como requisitadas na mesma interrupção. Neste caso, as substituições deverão ser realizadas sucessivamente, um par de jogadores por vez. Caso uma delas seja ilegal, as que sejam legais são autorizadas normalmente e a ilegal será rejeitada, estando sujeita à sanção por retardamento.

1.4.3, 15.2.2

15.11 SOLICITAÇÕES INDEVIDAS15.11.1 É considerado como indevida qualquer solicitação, ainda que regular: 15

15.11.1.1 Durante um rally ou no momento ou após o apito de autorização para o saque; 12.3

15.11.1.2 Requisitada por um membro da equipe não autorizado; 5.1.2.3, 5.2.3.3

15.11.1.3 Uma segunda substituição da mesma equipe durante a mesma interrupção, exceto no caso de lesão ou mal-súbito de um jogador em quadra;

15.2.2, 15.2.3,

16.1, 25.2.2.6

15.11.1.4 Depois de esgotado o número autorizado de tempos e de substituições. 15.1

15.11.2 A primeira solicitação indevida na partida que não afetar ou retardar o jogo deve ser rejeitada sem qualquer outra conseqüência.

16.1, 25.2.2.6

15.11.3 Qualquer solicitação indevida adicional na partida requisitada pela mesma equipe constitui um retardamento.

16.1.4

16 RETARDAMENTOS

16.1 TIPOS DE RETARDAMENTOSQualquer ação imprópria de uma equipe que atrase o reinício do jogo caracteriza um retardamento e inclui, dentre outras:

16.1.1 Prolongar um interrupção regular; 15.10.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 37

16.1.2 Prolongar uma interrupção após receber instruções para retomar o jogo; 15

16.1.3 Requisitar uma substituição ilegal; 15.9

16.1.4 Repetir uma solicitação indevida; 15.11.3

16.1.5 Um membro da equipe retardar o andamento do jogo.

16.2 SANÇÕES POR RETARDAMENTO D9

16.2.1 Advertência e penalidade por retardamento são as sanções para a equipe.

16.2.1.1 Sanções por retardamento vigoram por toda a partida. 6.3

16.2.1.2 Todas as sanções por retardamento são anotadas na súmula. 25.2.2.6

16.2.2 O primeiro retardamento na partida cometido por um membro da equipe é sancionado com uma “ADVERTÊNCIA POR RETARDAMENTO”.

4.1.1, D11 (25)

16.2.3 O segundo retardamento, assim como os subseqüentes, de qualquer tipo, por qualquer jogador ou outro membro da mesma equipe na mesma partida, constitui(em) falta e é(são) punido(s) como uma “PENALIDADE POR RETARDAMENTO”: um ponto e o direito ao próximo saque para o adversário.

6.1.3, D11 (25)

16.2.4 Sanções por retardo impostas antes ou entre sets são aplicadas no set seguinte. 18.1

17 INTERRUPÇÕES EXCEPCIONAIS DO JOGO

17.1 LESÃO OU MAL-SÚBITO 8.1

17.1.1 Na ocorrência de um acidente sério enquanto a bola está em jogo, o árbitro deve parar a jogada imediatamente e permitir a entrada de assistência médica na quadra.

O rally deverá ser jogado novamente. 6,1,3

17.1.2 Se um jogador contundido não possa ser substituído de forma legal ou excepcional, um tempo de recuperação de 3 minutos será concedido, não mais que uma vez ao mesmo jogador na mesma partida.

15.6, 15.7,

24.2.8

Caso ele não se recupere, sua equipe é declarada incompleta. 6.4.3, 7.3.1

17.2 INTERFERÊNCIA EXTERNANa ocorrência de qualquer interferência externa durante o jogo, a jogada deve ser interrompida e o "rally" jogado novamente.

6.1.3, D11 (23)

17.3 INTERRUPÇÕES PROLONGADAS17.3.1 Se circunstâncias imprevistas interrompem o jogo, o primeiro árbitro, o

organizador e o Comitê de Controle (na existência de um), devem decidir as medidas a serem tomadas para restabelecer as condições normais.

23.2.3

17.3.2 Ocorrendo uma ou mais interrupções, não excedendo 4 horas no total: 17.3.1

17.3.2.1 se o jogo é reiniciado na mesma quadra, o set interrompido deve continuar normalmente, com o mesmo placar, jogadores e posições. Os sets já jogados conservarão seus resultados;

1, 7.3

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 38

17.3.2.2 se o jogo é reiniciado em outra quadra de jogo, o set interrompido é anulado e reiniciado com os mesmos jogadores e a mesma formação inicial. Os sets já jogados conservarão seus resultados.

7.3, 21.4.1, D9

17.3.3 Ocorrendo uma ou mais interrupções excedendo 4 horas no total, todo o jogo deverá ser repetido.

18 INTERVALOS E TROCA DE QUADRA

18.1 INTERVALOSUm intervalo é o tempo entre sets. Todos os intervalos duram três minutos. 4.2.4

Durante este tempo, são efetuadas a troca de quadra e o registro da formação inicial das equipes na súmula.

7.3.2, 18.2,

25.2.1.2

O intervalo entre o segundo e o terceiro sets pode ser prolongado até 10 min pela autoridade competente ante solicitação do organizador.

18.2 TROCA DE QUADRAS D11 (3)

18.2.1 Após cada set, as equipes trocam de quadra, exceto no set decisivo. 7.1

18.2.2 No set decisivo, quando a equipe na liderança atinge 8 pontos, as equipes trocam de quadra, sem retardo, mantendo-se as posições em quadra no momento da troca.

6.3.2, 7.4.1,

25.2.2.5

Caso a troca não ocorra no momento em que a equipe na liderança alcançe 8 pontos, deverá ocorrer tão logo o erro seja identificado. O placar no momento da troca permanece o mesmo.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 39

CAPÍTULO 6O JOGADOR Líbero

Ver Regras

19 O JOGADOR LÍBERO

19.1 DESIGNAÇÃO DO LÍBERO 5

19.1.1 Cada equipe tem o direito a designar, dentre os jogadores constantes na súmula, até dois jogadores especialistas em defesa: os Líberos.

4.1.1

19.1.2 Todos os Líberos devem estar registrados na súmula antes da partida nas linhas especiais reservadas para isto.

5.2.2, 25.2.1.1,

26.2.1.1

19.1.3 O Líbero em quadra é o Líbero atuante. Na existência de outro Líbero, ele/ela será o segundo Líbero da equipe.

Somente um Líbero poderá estar em quadra em qualquer momento do jogo.

19.2 EQUIPAMENTO 4.3

Os jogadores Líberos devem usar um uniforme (ou jaleco/colete para o Líbero re-designado) que possua uma cor dominante diferente de qualquer outra cor do uniforme do resto da equipe. O uniforme deve contrastar, claramente, com o resto da equipe.

O uniforme dos Líberos devem ser numerados da mesma forma que o resto da equipe.

Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o Líbero re-designado deve, se possível, vestir uma camiseta do mesmo estilo e cor do Líbero original, mantendo o seu próprio número.

19.3 AÇÕES ENVOLVENDO O LÍBERO19.3.1 Ações de jogo:

19.3.1.1 O Líbero poderá efetuar a troca com qualquer jogador que ocupe uma posição da linha de trás.

7.4.1.2

19.3.1.2 Ele/ela tem atuação restrita às posições da linha de trás e não poderá completar um golpe de ataque, de qualquer parte da quadra ou da zona livre, se, no momento do contato com a bola, esta esteja totalmente acima do bordo superior da rede.

13.2.2, 13.2.3,

13.3.5

19.3.1.3 Ele/ela não poderá sacar, bloquear ou tentar bloquear. 12.4.1, 14.6.2,

14.6.6, D11 (12)

19.3.1.4 Um jogador não poderá completar um golpe de ataque quando a bola está completamente acima do bordo superior da rede, caso tenha sido tocada pelo Líbero por meio de um voleio com a ponta dos dedos, estando este dentro de sua zona de ataque. A bola poderá ser atacada normalmente caso o Líbero execute a mesma ação, estando fora de sua zona de ataque ou de seu prolongamento.

1.4.1, 13.3.6,

23.3.2.3d, e,

D1b

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 40

Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

19.3.2 Trocas com o Líbero

19.3.2.1 Trocas com o Líbero não contam como substituições. 6.1.3, 15.5

Elas são ilimitadas, devendo haver um rally completo entre duas trocas com o Líbero, exceto na ocorrência de uma penalidade que faça os jogadores de uma equipe rotacionar suas posições, movendo o Líbero para a posição IV ou quando o Líbero atuante se torna incapaz de atuar, tornando o rally incompleto).

19.3.2.2 O jogador regular envolvido em uma troca poderá envolver-se em nova troca com quaisquer dos Líberos. O Líbero atuante somente poderá envolver-se em uma troca com: o jogador regular que ocupava a posição em quadra na troca de entrada em quadra do Líbero atuante; ou com o segundo Líbero.

19.3.2.3 No início de cada set, o Líbero não poderá entrar em quadra enquanto o 2º árbitro faça a conferência da formação inicial e autoriza a troca com um jogador constante na formação inicial.

7.3.2, 12.1

19.3.2.4 Outras trocas com o Líbero somente poderão ser efetuadas a partir do momento em que a bola esteja “fora de jogo” até o apito do primeiro árbitro autorizando o próximo saque.

8.2, 12.3

19.3.2.5 Uma troca efetuada após o apito para autorização do saque mas antes do golpe do sacador não deve ser recusada; entretanto, ao final do rally, o capitão em jogo deve ser informado que este procedimento não é permitido e, em caso de reincidência, a equipe poderá ser sancionada com um retardamento.

12.3, 12.4, D9

19.3.2.6 Trocas tardias subsequentes devem resultar na interrupção imediata da jogada e uma sanção por retardamento. A equipe que efetuará o próximo saque será determinada pelo nível da sanção por retardamento (se advertência ou penalidade).

16.2, D9

19.3.2.7 O Líbero e o seu jogador regular que efetuar a troca somente poderão entrar ou deixar a quadra através da zona de troca do Líbero.

1.4.4, D1b

19.3.2.8 Trocas do Líbero devem ser registradas no formulário de Controle do Líbero (caso esteja sendo utilizado) ou na súmula eletrônica.

26.2.2.1,

26.2.2.2

19.3.2.9 Uma troca ilegal do Líbero, além de outras situações não citadas, caracteriza-se por:

• Ausência de um rally completo entre as trocas; 6.1.3

• O Líbero efetuar a troca com jogador regular que não seja aquele envolvido na troca legal anterior ou o segundo Líbero.

15.9 '

A troca ilegal do Líbero receberá o mesmo tratamento e consequências de uma substituição ilegal.

15.9

Se a troca ilegal é identificada antes do início do rally, os árbitros têm por dever corrigi-la e, logo após, sancionar a equipe com um retardamento.

D9

Se a troca ilegal é identificada após o golpe de saque, as consequências serão as mesmas de uma substituição ilegal.

15.9

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 41

19.4 REDESIGNAÇÃO DE UM NOVO LÍBERO19.4.1 O Líbero torna-se incapaz de atuar em caso de contusão, mal-súbito, expulsão

ou desqualificação.21.3.2, 21.3.3,

D9

O Líbero pode ser declarado incapaz de atuar, por qualquer motivo, pelo técnico ou, na ausência deste, pelo capitão no jogo.

5.1.2.1, 5.2.1

19.4.2 Equipes com um Líbero

19.4.2.1 Caso uma equipe possua somente um Líbero conforme a regra 19.4.1, ou tenha registrado somente um, e este único Líbero torna-se incapaz ou é declarado como tal, o técnico (ou o capitão no jogo em caso de ausência do técnico) poderá redesignar como Líbero, para o resto da partida, qualquer outro jogador que não esteja em quadra no momento da redesignação, excetuando-se o jogador regular que tenha efetuado a troca com o Líbero declarado incapaz.

19.4, 19.4.1

19.4.2.2 Se o Líbero em quadra tornar-se incapaz de atuar, ele/ela pode ser trocado(a) pelo jogador regular envolvido na troca legal anterior ou por um Líbero redesignado, de forma imediata e direta, apto(a) a atuar no momento da redesignação.

Ainda que o Líbero não esteja em quadra no momento em que é declarado incapaz de atuar, ele/ela poderá ser objeto de uma redesignação. Aquele declarado incapaz não poderá voltar a atuar pelo resto da partida.

19.4.2.3 O técnico, ou capitão no jogo caso não haja técnico, comunica-se com o segundo árbitro, informando-o sobre a redesignação.

5.1.2.1, 5.2.1

19.4.2.4 Caso um Líbero redesignado torne-se ou seja declarado incapaz de atuar, outras redesignações serão permitidas.

19.4.1

19.4.2.5 Na hipótese do técnico opte por indicar o capitão da equipe como Líbero redesignado, tal ato será permitido desde que o capitão renuncie a todos os direitos do posto.

5.1.2, 19.4.1

19.4.2.6 Caso um jogador seja redesignado como Líbero, seu número deverá ser registrado na súmula no campo referente às observações e no formulário de Controle do Líbero (ou súmula eletrônica, caso esteja sendo utilizada).

25.2.2.7,

26.2.2.1

19.4.3 Equipes com dois Líberos

19.4.3.1 Caso uma equipe tenha registrado dois Líberos na súmula, entretanto, um deles torna-se incapaz de atuar, a equipe tem direito a jogar com apenas um Líbero.

4.1.1, 19.1.1

Não será permitida uma redesignação, a menos que o Líbero restante torne-se incapaz de atuar.

19.4

19.5 RESUMO19.5.1 Caso o Líbero seja expulso ou desqualificado, ele/ela poderá ser trocado

imediatamente pelo segundo Líbero. Caso a equipe tenha apenas um Líbero, esta terá direito a fazer uma redesignação.

19.4, 21.3.2,

21.3.3

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 42

CAPÍTULO 7CONDUTA DOS PARTICIPANTES

Ver Regras

20 REQUISITOS DE CONDUTA

20.1 CONDUTA DESPORTIVA20.1.1 Os participantes devem conhecer e cumprir as Regras Oficiais de Voleibol.

20.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo, sem contestá-las.

Em caso de dúvida, somente o capitão em jogo poderá solicitar esclarecimentos. 5.1.2.1

20.1.3 Os participantes devem evitar ações ou atitudes que visam influenciar as decisões dos árbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe.

20.2 JOGO HONESTO (“FAIR-PLAY”)20.2.1 Os participantes devem se comportar de forma respeitosa e cortês, com espírito

esportivo ("FAIR PLAY") não somente para com os árbitros, mas também com outras autoridades, adversários, companheiros de equipe e espectadores.

20.2.2 É permitida a comunicação entre os membros da equipe durante o jogo 5.2.3.4

21 CONDUTAS IMPRÓPRIAS E SUAS PUNIÇÕES

21.1 CONDUTAS IMPRÓPRIAS MENORESCondutas impróprias menores não estão sujeitas a sanções. É dever do primeiro árbitro evitar que as equipes se aproximem do nível de sanção.

5.1.2, 21.3

Este dever é executado em dois estágios: D9, D11 (6a)

Estágio 1: com uma advertência verbal, através do capitão da equipe;

Estágio 2: utilizando-se de um CARTÃO AMARELO direcionado a um membro da equipe. Esta advertência não é considerada uma sanção, mas sim um alerta de que o membro advertido (e, por extensão, a sua equipe) alcançou o nível de sanção naquela partida. Não há qualquer consequência imediata, entretanto, deve ser registrado na súmula.

21.2 CONDUTAS IMPRÓPRIAS ACARRETANDO PUNIÇÕESA conduta imprópria dos membros de uma equipe em relação às autoridades, oponentes, colegas de equipe ou espectadores, é classificada em três categorias, de acordo com a seriedade da ofensa.

4.1.1

21.2.1 Conduta rude: ação contrária às boas maneiras ou princípios morais.

21.2.2 Conduta ofensiva: palavras ou gestos insultantes ou difamantes, ou qualquer ação demonstrando desprezo.

21.1.3 Agressão: ataque físico real ou tentativa de agressão, ou comportamento agressivo ou ameaçador.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 43

21.3 ESCALA DE PUNIÇÃO D9

De acordo com o julgamento do primeiro árbitro e dependendo da seriedade da falta, as punições a serem aplicadas e registradas na súmula são Penalidade, Expulsão ou Desqualificação.

21.2, 25.2.2.6

21.3.1 Penalidade D11 (6b)

A primeira conduta rude na partida por qualquer membro da equipe é punida com um ponto e saque para o adversário.

4.1.1, 21.2.1

21.3.2 Expulsão D11 (7)

21.3.2.1 Um membro da equipe que é punido com expulsão não jogará pelo resto do set e deve permanecer sentado na área de penalidade sem quaisquer outras conseqüências.

1.4.6, 4.1.1,

5.2.1, 5.3.2,

D1a, D1b

Um técnico expulso perde o direito de intervir no set e deve permanecer sentado na cadeira de penalidade.

5.2.3.3

21.3.2.2 A primeira conduta ofensiva de um membro da equipe é punida com expulsão sem qualquer outra conseqüência.

4.1.1, 21.2.2

21.3.2.3 A segunda conduta rude na mesma partida pelo mesmo membro é punida com expulsão, sem qualquer outra conseqüência.

4.1.1, 21.2.1

21.3.3 Desqualificação D11 (8)

21.3.3.1 Um membro da equipe que é punido com desqualificação deve deixar a Área de Controle da Competição pelo resto da partida, sem qualquer outra conseqüência.

4.1.1, D1a

21.3.3.2 O primeiro ataque físico, consumado ou implícito, ou ameaça de agressão será punido com desqualificação sem qualquer outra conseqüência.

21.2.3

21.3.3.3 A segunda conduta ofensiva na mesma partida do mesmo membro da equipe é punida pela desqualificação sem qualquer outra conseqüência.

4.1.1, 21.2.2

21.3.3.4 A terceira conduta rude na mesma partida do mesmo membro da equipe é sancionada pela desqualificação sem qualquer outra conseqüência.

4.1.1, 21.2.1

21.4 APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES POR CONDUTA IMPRÓPRIA21.4.1 Todas as punições por conduta imprópria têm caráter individual, permanecendo

válidas para a partida inteira, sendo registradas na súmula.21.3, 25.2.2.6

21.4.2 A repetição de conduta imprópria pelo mesmo membro da equipe na mesma partida é punida de forma progressiva (o membro da equipe recebe uma punição mais severa para cada conduta imprópria que se sucede).

4.1.1, 21.2,

21.3, D9

21.4.3 Expulsão ou desqualificação devido à conduta ofensiva ou agressão, não requer punição prévia.

21.2, 21.3

21.5 CONDUTA IMPRÓPRIA ANTES E ENTRE OS SETSQualquer conduta imprópria que ocorra antes ou entre os sets será punida de acordo com a Regra 21.3, e as punições aplicadas no set seguinte.

18.1, 21.2,

21.3

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 44

21.6 SUMÁRIO DE CONDUTAS IMPRÓPRIAS E CARTÕES A SEREM UTILIZADOS D11 (6a, 6b, 7, 8)

Advertência: Sem sanção Estágio 1: advertência por meio verbal 21.1

Estágio 2: advertência por meio de cartão amarelo

Penalidade: Sanção – cartão vermelho 21.3.1

Expulsão: sanção – cartões amarelo e vermelho juntos 21.3.2

Desqualificação: sanção – cartões amarelo e vermelho separados 21.3.3

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 45

Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

Parte 2Seção 2

OS ÁRBITROS, SUAS RESPONSABILIDADES E SINAIS MANUAIS OFICIAIS

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 46

CAPÍTULO 8OS ÁRBITROS

Ver Regras

22 EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS

22.1 COMPOSIÇÃOA equipe de arbitragem para uma partida é composta dos seguintes componentes:

• 1º árbitro, 23

• 2º árbitro, 24

• Apontador, 25

• Quatro (dois) juízes-de-linha 27

Suas localizações são mostradas no diagrama 10

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, um apontador assistente é obrigatório.

26

22.2 PROCEDIMENTOS22.2.1 Somente o 1º e o 2º árbitros podem apitar durante a partida:

22.2.1.1 o primeiro árbitro apita para autorizar o saque, que começa o "rally"; 6.1.3, 12.3

22.2.1.2 o 1º e o 2º árbitros apitam ao final do "rally", desde que estejam certos que uma falta foi cometida e identifiquem sua natureza.

22.2.2 Eles podem apitar, quando a bola está fora de jogo, indicando se autorizam ou rejeitam uma solicitação de uma equipe.

5.1.2, 8.2

22.2.3 Imediatamente após o apito para sinalizar a conclusão do "rally', os árbitros devem indicar, através de sinais manuais oficiais:

22.2.1.2, 28.1

22.2.3.1 Se a falta foi apitada pelo primeiro árbitro, ele/ela indicará, na seguinte ordem:

a) A equipe que executará o próximo saque, 12.2.2, D11 (2)

b) A natureza da falta,

c) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessário.

O 2º árbitro acompanhará os sinais manuais oficiais do 1º árbitro, repetindo-os.

22.2.3.2 Se a falta foi apitada pelo segundo árbitro, ele/ela indicará:

a) A natureza da falta,

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 47

b) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessário,

c) A equipe que executará o próximo saque, acompanhando o sinal manual oficial executado pelo 1º árbitro.

12.2.2

Neste caso, o primeiro árbitro não sinaliza nem a natureza da falta nem o(s) jogador(es) faltoso(s), mas somente a equipe que saca.

12.2.2

22.2.3.3 No caso de falta de ataque de um jogador da linha de trás ou do Líbero, ambos os árbitros indicam de acordo com 22.2.3.1 e 22.2.3.2 acima.

12.2.2, 13.3.3,

13.3.5,

19.3.1.2,

23.3.2.3d, e,

D11 (21)

22.2.3.4 Em caso de falta dupla, ambos os árbitros indicam em seqüência:

a) A natureza da falta, 17.3, D11 (23)

b) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessário,

a) a equipe que executará o próximo saque, conforme a indicação do 1º árbitro. 12.2.2, D11 (2)

23 1º ÁRBITRO

23.1 LOCALIZAÇÃOO primeiro árbitro desempenha suas funções de pé sobre a cadeira de arbitragem, colocada em uma das extremidades da rede, no lado contrário do apontador. Sua visão deve estar aproximadamente 50cm acima do bordo superior da rede.

D1a, D1b, D10

23.2 AUTORIDADE23.2.1 O primeiro árbitro dirige a partida do início até o fim. Ele(a) tem autoridade sobre

toda a equipe arbitragem e membros das equipes. 4.1.1, 6.3

Durante a partida suas decisões são finais. Ele(a) está autorizado(a) a anular as decisões dos outros árbitros, se descobre-se que estão errados.

O primeiro árbitro pode, inclusive, substituir um membro da equipe de arbitragem que não cumpra corretamente suas funções.

23.2.2 O primeiro árbitro também controla o trabalho dos boleiros, enxugadores e limpadores da quadra.

3.3

23.2.3 O primeiro árbitro tem poder para decidir sobre qualquer questão envolvendo o jogo, incluindo aquelas não previstas na regra.

23.2.4 O primeiro árbitro não pode permitir discussões sobre suas decisões. 20.1.2

Todavia, por solicitação do capitão em jogo, o primeiro árbitro dará explicação sobre a aplicação ou interpretação das regras que embasaram sua decisão.

5.1.2.1

Se o capitão em jogo não concordar com as explicações do primeiro árbitro e escolher protestar contra esta decisão, ele deve, imediatamente, reservar-se o direito ao registro deste protesto ao concluir da partida. O primeiro árbitro deve autorizar este direito ao capitão em jogo.

5.1.2.1,

5.1.3.2,

25.2.3.2

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 48

23.2.5 O primeiro árbitro tem a responsabilidade de decidir, antes e durante o jogo, se a área de jogo, equipamentos e as condições são apropriadas ou não para o jogo.

Capítulo 1,

23.3.1.1

23.3 RESPONSABILIDADES23.3.1 Antes do jogo, o 1º árbitro:

23.3.1.1 inspeciona as condições da área de jogo, das bolas e dos outros equipamentos; Capítulo 1,

23.2.5

23.3.1.2 realiza o sorteio com os capitães das equipes; 7.1

23.3.1.3 controla o aquecimento das equipes. 7.2

23.3.2 Durante o jogo, o 1º árbitro está autorizado a:

23.3.2.1 advertir as equipes, 21.1

23.3.2.2 punir condutas impróprias e retardamentos 16.2, 21.2, D9, D11 (6a, 6b, 7, 8, 25)

23.3.2.3 Decidir sobre:

a) as faltas do sacador e de posição da equipe sacadora, inclusive barreira; 7.5, 12.4, 12.5, 12.7.1, D4, D6,

D11 (12,13)

b) as faltas no toque da bola; 9.3,

D11 (16, 17)

c) as faltas no bordo superior e acima da rede, e o contato faltoso do jogador com a rede, principalmente do lado que ataca;

11.3.1,11.4,

11.4.4,

D11 (20)

d) as faltas no ataque do Líbero e dos jogadores da linha da trás; 13.3.3, 13.3.5,

24.3.2.4, D8,

D11 (21)

e) um ataque completo feito por um jogador, em que a bola esteja acima do bordo superior da rede, proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe.

1.4.1, 13.3.6,

24.3.2.4,

D11 (21)

f) a bola cruzando completamente o espaço inferior sob a rede. 8.4.5, 24.3.2.7,

D5a, D11 (22)

g) o bloqueio completo de um jogador da linha de trás ou a tentativa de bloqueio do Líbero.

14.6.2, 14.6.6,

D11 (12)

23.3.3 Ao final da partida, ele confere a súmula e a assina. 24.3.3,

25.2.3.3

24 2º ÁRBITRO

24.1 LOCALIZAÇÃOO 2º árbitro desempenha suas funções de pé, fora da quadra de jogo, próximo D1a, D1b, D10

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 49

ao poste, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro.

24.2 AUTORIDADE24.2.1 O 2º árbitro é o assistente do primeiro árbitro, mas também tem sua própria

competência.24.3

Caso o 1º árbitro torne-se incapaz de continuar sua atuação na partida, o 2º árbitro deverá substituí-lo.

24.2.2 O 2º árbitro pode, sem apitar, sinalizar as faltas fora de sua competência, porém não deve insistir na marcação destas junto ao primeiro árbitro.

24.3

24.2.3 Ele/ela controla o trabalho do(s) apotntador(es) 25.2, 26.2

24.2.4 Ele/ela supervisiona os membros das equipes sentados no banco e relata ao primeiro árbitro toda conduta incorreta.

4.2.1

24.2.5 Ele/ela controla os jogadores na área de aquecimento. 4.2.3

24.2.6 Ele/ela autoriza as interrupções, controla suas durações e rejeita solicitações indevidas.

15, 15.11,

25.2.2.3

24.2.7 Ele/ela controla o número de tempos e substituições de cada equipe e informa ao primeiro árbitro e ao técnico em questão o 2º tempo, a 5ª e a 6ª substituições.

15.1, 25.2.2.3

24.2.8 No caso de contusão de um jogador, ele/ela autoriza uma substituição excepcional ou concede um tempo de recuperação de 3 minutos.

15.7, 17.1.2

24.2.9 Ele/ela verifica as condições do piso, principalmente na zona de frente. Durante o jogo, ele também verifica as bolas para que sempre preencham as condições regulamentares.

1.2.1, 3

24.2.10 Ele/ela supervisiona os membros das equipes nas áreas de penalidade e transmite suas condutas impróprias ao primeiro árbitro.

1.4.6, 21.3.2

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, os deveres citados nas regras 24.2.5 e 24.2.10 são de responsabilidade do árbitro reserva.

24.3 RESPONSABILIDADES24.3.1 No começo de cada set, na mudança de quadra no set decisivo e quando

necessário, ele verifica que as posições atuais dos jogadores em quadra correspondam àquelas da papeleta de formação inicial.

5.2.3.1, 7.3.2, 7.3.5, 18.2.2

24.3.2 Durante o jogo, o segundo árbitro decide, apita e sinaliza:

24.3.2.1 penetração na quadra do adversário e o espaço sob a rede; 1.3.3, 11.2,

D5a, D11(22)

24.3.2.2 faltas de posição da equipe receptora; 7.5, D4,

D11 (13)

24.3.2.3 o contato faltoso do jogador com a rede, preferivelmente da equipe que se encontre em situação de bloqueio, assim como o contato com a antena em seu lado da quadra;

11.3.1

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 50

24.3.2.4 o bloqueio completo dos jogadores da linha de trás ou uma tentativa de bloqueio do Líbero; ou o ataque faltoso dos jogadores de trás ou do Líbero

13.3.3, 14.6.2,

14.6.6,

23.3.2.3d, e, g, D11 (12, 21)

24.3.2.5 o contato da bola com um objeto fora do jogo; 8.4.2, 8.4.3,

D11 (15)

24.3.2.6 o contato da bola com o solo, quando o 1º árbitro não está em posição de ver o contato.

8.3

24.3.2.7 a bola que cruza a rede, total ou parcialmente, por fora do espaço de cruzamento para a quadra adversária ou toca a antena do seu lado.

8.4.3, 8.4.4,

D5a, D11(15)

24.3.3 Ao final da partida, ele/ela assina a súmula. 23.3.3,

25.2.3.3

25 APONTADOR

25.1 LOCALIZAÇÃOO apontador desempenha suas funções sentado na mesa do apontador, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro.

D1a, D1b, D10

25.2 RESPONSABILIDADESEle(a) mantém a súmula de acordo com as regras cooperando com o 2º árbitro.

Ele(a) usa uma campainha ou outro aparelho sonoro para comunicar irregularidades ou sinalizar aos árbitros o que estiver sob sua responsabilidade.

25.2.1 Antes da partida e do set, o apontador:

25.2.1.1 registra os dados da partida e das equipes incluindo o nome e o número do jogador Líbero, de acordo com os procedimentos em vigor e colhe as assinaturas dos capitães e dos técnicos;

4.1, 5.1.1,

5.2.2, 7.3.2,

19.1.2,

19.4.2.6

25.2.1.2 registra a formação inicial de cada equipe a partir da papeleta de formação inicial.

5.2.3.1, 7.3.2

Caso não receba a papeleta a tempo, ele imediatamente informa o fato ao segundo árbitro.

5.2.3.1

25.2.2 Durante a partida o apontador:

25.2.2.1 registra os pontos marcados; 6.1

25.2.2.2 controla a ordem de saque de cada equipe e avisa aos árbitros sobre qualquer erro, imediatamente após o saque;

12.2

25.2.2.3 está encarregado de reconhecer e anunciar solicitações de substituições dos jogadores pelo uso da campainha, e de registrar as substituições e tempos, controlando seu número e informando o segundo árbitro;

15.1, 15.4.1,

15.10.3c,

24.2.6, 24.2.7

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 51

25.2.2.4 notifica os árbitros sobre solicitações de interrupções regulares que sejam indevidas;

15.11

25.2.2.5 anuncia aos árbitros o fim dos sets e a marcação do 8º ponto no set decisivo; 6.2, 15.4.1,

18.2.2

25.2.2.6 registra advertências por conduta imprópria, punições e solicitações indevidas; 15.11.3, 16.2,

21.3

25.2.2.7 registra todos os outros eventos conforme instruído pelo segundo árbitro, por exemplo: substituições excepcionais, tempo de recuperação, interrupções prolongadas , interferência externa, etc.

15.7, 17.1.2,

17.2, 17.3,

19.4

25.2.2.8 controla o intervalo entre os sets; 18.1

25.2.3 Ao final da partida, o apontador:

25.2.3.1 registra o resultado final; 6.3

25.2.3.2 em caso de protesto, com a prévia autorização do primeiro árbitro, escreve ou permite ao capitão da equipe/em jogo escrever na súmula sua versão sobre os fatos protestados.

5.1.2.1,

5.1.3.2, 23.2.4

25.2.3.3 Assina a súmula, colhendo logo após, as assinaturas dos capitães das equipes e então a dos árbitros;

5.1.3.1, 23.3.3,

24.3.3

26 APONTADOR ASSISTENTE

26.1 LOCALIZAÇÃO 22.1, D1a, D1b, D10

O apontador assistente desempenha suas funções sentado ao lado do apontador na mesa do apontador.

26.2 RESPONSABILIDADES 19.3

Ele/ela registra as trocas envolvendo o Líbero.

Ele/ela assiste o apontador em suas tarefas administrativas.

Se o apontador tornar-se incapaz de prosseguir seu trabalho, o apontador assistente o substituirá.

26.2.1 Antes da partida e do set, o apontador assistente:

26.2.1.1 prepara a folha de controle do Líbero;

26.2.1.2 prepara a súmula reserva.

26.2.2 Durante a partida, o apontador assistente:

26.2.2.1 registra os detalhes das trocas/redesignações do Líbero; 19.3.1.1, 19.4

26.2.2.2 informa os árbitros qualquer falta na troca do Líbero, usando a campainha, 19.3.2

26.2.2.3 inicia e encerra o Tempo Técnico; 15.4.1

26.2.2.4 opera o placar manual na mesa do apontador,

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 52

26.2.2.5 confere se os placares estão corretos; 25.2.2.1

26.2.2.6 se necessário, atualiza a súmula reserva e a entrega para o apontador. 25.2.1.1

26.2.3 Ao final da partida, o apontador assistente:

26.2.3.1 assina o formulário de controle do Líbero e a submete para conferência;

26.2.3.2 assina a súmula.

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB que utilizem súmula eletrônica, o apontador assistente atua juntamente com o apontador ao anunciar as substituições e identificar as trocas do Líbero.

27 JUÍZES DE LINHA

27.1 LOCALIZAÇÃOSe somente dois juízes de linha são utilizados, eles se posicionam nos ângulos da quadra mais próximo à mão direita de cada árbitro, diagonalmente, posicionados de 1m a 2m de cada ângulo.

D1a, D1b, D10

Cada um deles controla ambas as linhas, de fundo e lateral, do seu lado.

Para Competições Mundiais e Oficiais FIVB, é obrigatória a utilização de quatro juízes de linha.

Eles se posicionam na zona livre, entre 1m e 3m de cada ângulo da quadra, sobre o prolongamento imaginário da linha que controlam.

D10

27.2 RESPONSABILIDADES27.2.1 Os juízes de linha desempenham suas funções utilizando bandeiras (40 x 40cm),

para sinalizar:D12

27.2.1.1 a bola "dentro" e "fora", quando ela cai perto da(s) sua(s) linha(s); 8.3, 8.4,

D12 (1, 2)

27.2.1.2 a bola "fora" mas tocada por um jogador da equipe receptora; 8.4, D12 (3)

27.2.1.3 a bola que toca a antena, a bola do saque que cruza a rede fora do espaço de cruzamento, o terceiro toque de uma equipe que cruza a rede fora do espaço de cruzamento, etc.

8.4.3, 8.4.4,

10.1.1, D5a,

D12 (4)

27.2.1.4 qualquer jogador (exceto o sacador) pisando fora de sua quadra no momento do golpe de saque.

7.4, 12.4.3,

D12 (4)

27.2.1.5 as faltas dos pés do sacador. 12.4.3

27.2.1.6 qualquer contato com a antena do seu lado da quadra por qualquer jogador durante sua ação de jogar a bola ou que interferir na jogada;

11.3.1, 11.4.4,

D3, D12 (4)

27.2.1.7 a bola que cruza a rede fora do espaço de cruzamento em direção à quadra adversária ou tocando a antena do seu lado da quadra;

10.1.1, D5a,

D12 (4)

27.2.2 Ante a solicitação do 1º árbitro, o juiz de linha deve repetir sua sinalização.

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016 53

28 SINAIS MANUAIS OFICIAIS

28.1 SINALIZAÇÃO DOS ÁRBITROS D11

Os árbitros devem indicar através da sinalização manual oficial a razão de seus apitos (natureza da falta apitada ou o objetivo da interrupção autorizada). A sinalização deve ser mantida por um instante e se efetuada com uma mão, a mão deve ser a correspondente ao lado da equipe faltosa ou solicitante.

28.2 SINALIZAÇÃO DOS JUÍZES DE LINHA COM A BANDEIRA D12

Os juízes de linha devem indicar através da sinalização oficial com a bandeira, a natureza da falta cometida e mantê-la por um momento.

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Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

Parte 2Seção 3

DIAGRAMAS

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