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i GESTÃO 2017 - 2020 GUIA DE ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO SÃO SIMÃO SP 2017

GUIA DE ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE SÃO … · cidades são: o solo ... e devem servir de auxílio para o planejamento do sítio urbano como um ... onde se constrói; Ausência

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GESTÃO 2017 - 2020

GUIA DE ARBORIZAÇÃO

URBANA DO MUNICÍPIO

DE SÃO SIMÃO

SÃO SIMÃO – SP

2017

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GESTÃO 2017 – 2020

MARCOS DANIEL BONAGAMBA

Prefeito Municipal

CLAUDENIR DOLMEN

Vice Prefeito

MARCOS GONÇALVES DE OLIVEIRA

Coordenador de Meio Ambiente

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RESPONSÁVEL TÉCNICO

Marcos Gonçalves De Oliveira

Técnico Administração

EQUIPE TÉCNICA

Adriano Marcelo Antônio

Agente de Saneamento

Gestor Ambiental

SUMÁRIO

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RESUMO ............................................................................................................. v

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 7

2. ESCOPO LEGAL VIGENTE ............................................................................ 7

3. A IMPORTANCIA DA ARBORIZAÇÃO URBANA PARA O AMBIENTE E O

HOMEM.................................................................................................................. 8

4. FATORES NEGATIVOS PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DAS

ÁRVORES NO MEIO URBANO ............................................................................. 9

5. PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO DAS RUAS E AVENIDAS ............... 10

5.1. Condições do Ambiente ....................................................................... 10

5.2. Características das espécies ............................................................... 11

5.3. Largura de calçadas e ruas .................................................................. 13

5.4. Fiação aérea e subterrânea ................................................................. 14

5.5. Afastamentos ....................................................................................... 14

5.6. Uso de palmeiras e árvores colunares ................................................. 15

5.7. Diversificação das espécies ................................................................. 15

6. ESPÉCIES RECOMENDADAS PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA DE SÃO

SIMÃO .................................................................................................................. 15

7. PLANTIO E MANEJO .................................................................................... 17

7.1. Escolha das mudas .............................................................................. 17

7.2. Plantio .................................................................................................. 17

7.3. Espaçamento ....................................................................................... 19

7.4. Caiação e elementos estranhos. .......................................................... 20

8. PODA COM CRITÉRIO (ABNT 16246-1) ...................................................... 20

8.1. Tipos de Podas .................................................................................... 21

8.2. Época para realização das podas ........................................................ 27

8.3. Posições de Corte ................................................................................ 29

8.4. Pontos de inserção dos ramos: crista e colar ...................................... 30

8.5. Ferramentas e Equipamentos para realização das podas ................... 31

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8. REMOÇÃO OU SUPRESSÃO ......................................................................... 37

9. ESPAÇO ARVORE ........................................................................................ 37

10. PILOTO DE FLORESTA URBANA ................................................................ 38

10. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 40

RESUMO

O Setor do Meio Ambiente é um órgão caráter deliberativo e permanente,

com a finalidade de garantir a implantação e execução das ações políticas

relativas ao Meio Ambiente.

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No contexto, para estruturar uma agenda ambiental municipal e

consequentemente melhorar a qualidade de vida Simonense as ações e os

trabalhos desempenhados pelo Setor do Meio Ambiente são pautados de acordo

com as Diretivas Ambientais no âmbito do Programa Município VerdeAzul -PMVA

Assim, atualmente são trabalhados 10 temas ambientais, propostos pelo

programa supracitado, quais sejam: Esgoto Tratado – ET; Resíduos Sólidos – RS;

Biodiversidade – BIO; Arborização urbana – AU; Estrutura e Educação Ambiental

– EEA; Município Sustentável – CS; Gestão das Águas – GA; Qualidade do Ar –

QA; Uso do Solo – US e Conselho Ambiental – CA.

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1. INTRODUÇÃO

A arborização tem gerado grandes repercussões nas cidades e em jornais.

Todos estão preocupados com o bem estar do ambiente em que vivemos,

fazendo o possível para contribuir de maneira efetiva em melhorias na qualidade

ambiental das cidades.

Os benefícios que as arvores trazem são muitos. Elas absorvem o Carbono

emitido por veículos, diminuem consideravelmente as ilhas de calor, diminuição

da poluição sonora, suas raízes filtram a água da chuva e a copa das arvores

‘amortecem’ a água caindo lentamente para o solo, evitando enchentes e

enxurradas.

Alguns dos problemas que as árvores urbanas enfrentam no ambiente das

cidades são: o solo compactado ou alterado, com a presença de entulhos;

deficiência de água e nutrientes; temperaturas modificadas; poluição do ar;

radiação solar alterada (sombreamento); espaço reduzido para crescer tanto para

as raízes como para a copa; podas drásticas (mutilação da árvore); danos

mecânicos (por veículos, cortadores de grama, anelamento do tronco, e outros) e

o vandalismo.

Nesse sentido, a Prefeitura Municipal de São Simão, através do

Departamento do Meio Ambiente elabora o presente PLANO GUIA DE

ARBORIZAÇÃO URBANA, cujo objetivo é informar, adequar e padronizar os

procedimentos referentes à temática no município.

2. ESCOPO LEGAL VIGENTE

Os municípios contam com instrumentos legais que visam apoiar a política

pública municipal em relação ao meio ambiente, como por exemplo, o Plano

Diretor que é considerado um instrumento básico de ações urbanísticas; entre

demais instrumentos como a lei de uso e ocupação do solo, código de obras,

código de posturas, código tributário, entre outros.

Esses são instrumentos que podem e devem servir de auxílio para o

planejamento do sítio urbano como um todo, com influência direta ou indireta nas

questões de arborização urbana e áreas verdes (SANTOS, 2004).

No contexto, o município de São Simão dispõe de instrumentos legais de

política pública, quais são descritos a seguir.

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Lei n°2.520, de 07 de Agosto de 2017. “Dispõe sobre a

obrigatoriedade de apresentação de projetos de arborização urbana em novos

parcelamentos municipais.”

3. A IMPORTANCIA DA ARBORIZAÇÃO URBANA PARA O AMBIENTE E O

HOMEM

A vegetação urbana desempenha funções muito importantes nas cidades.

As árvores, por suas características naturais, proporcionam muitas vantagens ao

homem que vive na cidade, sobre vários aspectos, quais sejam:

Proporcionam bem estar psicológico ao homem;

Proporcionam melhor efeito estético e beleza na paisagem;

Proporcionam sombra para os pedestres e veículos;

Protegem e direcionam o vento;

Amortecem o som, amenizando a poluição sonora;

Reduzem o impacto da água de chuva e seu escorrimento

superficial;

Auxiliam a minimizar a temperatura e refrescar o ambiente pela

grande quantidade de água transpirada pelas folhas; melhoram a

qualidade do ar;

Preservam a fauna silvestre; entre outros;

Proporcionam ao homem à aproximação, o relacionamento com

seus semelhantes, melhora a convivência de toda população por

meio do lazer.

Contribuem para o equilíbrio psicossocial do homem, através da

aproximação com o meio natural.

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4. FATORES NEGATIVOS PARA O BOM DESENVOLVIMENTO DAS

ÁRVORES NO MEIO URBANO

Saber quais são os benefícios proporcionados pela Arborização Urbana é

de suma importância, porém é indispensável saber quais fatores podem ser

prejudiciais ao desenvolvimento das arvores. São diversos os fatores que

impedem o desenvolvimento normal de uma árvore na área urbana, por exemplo:

Escolha da espécie: durante milhares de anos uma determinada

espécie desenvolveu-se numa região adaptando as temperaturas,

aos ventos, ao regime hídrico, ao clima, enfim. A preferência da

escolha deve recair sobre indivíduos da região onde se encontra o

município visando a melhor adaptação.

Compactação do solo: necessária para a pavimentação ou fundação

de prédios, porém, prejudicial ao desenvolvimento das plantas;

Depósitos de resíduos de construção e entulhos no subsolo: prática

muito ruim, mas, comum faz com que pessoas desavisadas

“aproveitam” este tipo de material incorporando-os no solo nos locais

onde se constrói;

Ausência de espaço usual: Pavimentação do leito carroçável e das

calçadas impedindo a penetração do ar e das águas de chuvas;

Poluição do ar: com suspensão de resíduos industriais, fumaça dos

escapamentos de veículos automotores e de chaminés industriais,

impede as folhas das árvores de exercer livremente suas funções,

uma vez que a poeira e as gotículas de óleo existentes no ar se

acumulam sobre a superfície das folhas, obstruindo total ou

parcialmente os estômatos, dificultando a respiração,

evapotranspiração e a fotossíntese;

Manejo: podas errôneas, podas drásticas, uso indevidos de

equipamentos que possam ferir principalmente o colo das árvores

(colo é a região limite entre o tronco e a raiz), ausência de

adubação, controle fitossanitário;

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Educação Ambiental: há uma necessidade imperiosa de informar

toda a população via Setor da Educação e de maneira informal das

vantagens de residirmos num espaço planejado de Floresta Urbana

5. PLANEJAMENTO DA ARBORIZAÇÃO DAS RUAS E AVENIDAS

A arborização bem planejada é muito importante independentemente do

porte da cidade, pois, é muito mais fácil implantar quando se tem um

planejamento, caso contrário, passa a ter um caráter de remediação, à medida

que tenta se encaixar dentro das condições já existentes e solucionar problemas

de toda ordem.

Para que possa haver um bom planejamento é fundamental que hajam

dados, informações que todos os anos devem ser melhorados, ampliados e

apresentados a população.

Para um adequado planejamento da arborização das ruas e avenidas de

uma cidade, alguns fatores devem ser considerados, os quais serão apresentados

a seguir.

5.1. Condições do Ambiente

O conhecimento das condições ambientais locais é pré-condição para o

sucesso da arborização das ruas e avenidas. Qualquer planta só adquire pleno

desenvolvimento em clima apropriado, caso contrário poderá ter alterações no

porte, floração e frutificação. Deve-se evitar, portanto, o plantio de espécies cuja

aclimatação não seja comprovada.

A este fator está associado o conhecimento do bioma onde se localiza a

cidade para que um assunto em arborização seja plenamente abordado,

CONECTIVIDADE, ou seja, pleno conhecimento das espécies que ocorrem ao

redor da cidade ou ocorreram para que sejam utilizadas dentro da área urbana

permitindo que insetos, pássaros, animais transitem de dentro para fora e de fora

para dentro da cidade locomovendo-se baseados em tempo, distancia de vôo ou

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locomoção facilitando a vida destes seres e sua reprodução permitindo a

perpetuação destas espécies.

5.2. Características das espécies

Devem-se conhecer, muito bem, as características particulares de cada

espécie, bem como, seu comportamento nas condições edafoclimáticas e físicas

a que serão impostas. Na arborização urbana são várias as condições exigidas de

uma árvore, a fim de que possa ser utilizada sem acarretar muitos inconvenientes,

sendo que, entre as características desejáveis, destacam-se:

a) resistência a pragas e doenças, evitando o uso de produtos

fitossanitários muitas vezes desaconselhados em vias públicas;

b) velocidade de desenvolvimento média para rápida para que a árvore

possa fugir o mais rapidamente possível da sanha dos predadores que as

depredam e também para se recuperar de um acidente em que a poda drástica

tenha sido a única opção técnica exigida, ou ainda para que o mais rapidamente

exerça a função que se espera dela naquele local;

c) a árvore não deve ser do tipo que produz frutos grandes e quanto ao fato

destes frutos serem ou não apreciados pelo homem, é um assunto bastante

polêmico, sendo que, alguns técnicos são contra pois acreditam que estimularia a

depredação, entretanto outras contestam argumentando que deve-se lutar por

uma arborização mais racional, conscientizando a população. Entretanto, quanto

ao fato destes frutos servirem de alimentos para os pássaros, há um consenso,

pois, é uma forma de preservar o equilíbrio biológico;

d) os troncos e ramos das árvores devem ter lenho resistente, para evitar a

queda na via pública, bem como, serem livres de espinhos;

e) as árvores não podem conter princípios tóxicos ou de reações alérgicas;

f) a árvore deve apresentar bom efeito estético;

g) as flores devem ser de preferência de tamanho pequeno, não devem

exalar odores fortes;

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h) a planta deve ser nativa ou, se exótica, deve ser perfeitamente

adaptada;

i) a folhagem dever ser de renovação e tamanho favoráveis. A queda de

folhas e ramos, especialmente as de folhas caducas, que perdem praticamente

toda folhagem durante o inverno, podem causar entupimento de calhas,

canalizações, bocas de lobo e quando não, danificar coberturas e telhados;

j) a copa das arvores devem ter forma e tamanho adequados ajustados ao

local a que se destinam. Árvores com copa exagerada, muito grande interferem

na passagem de veículos e pedestres e fiação aérea, além de sofrerem danos

que prejudicam seu desenvolvimento natural (Figura 1);

k) o sistema radicular deve ser profundo, evitando-se, quando possível, o

uso de árvores com sistema radicular superficial, raízes tabulares especialmente

que podem prejudicar as calçadas e as fundações dos prédios e muros como na

Figura 1 logo abaixo onde o círculo pontilhado sinaliza o espaço ocupado por uma

árvore muito grande e dentro deste círculo pontilhado o desenho projetado de

uma árvore muito bem escolhida e implantada reduzindo os efeitos ruins que uma

árvores pode trazer.

Figura 1: Interferências de uma espécie arbórea. Extraído do GUIA, 1988.

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5.3. Largura de calçadas e ruas

Não se recomenda arborizar as ruas muito estreitas, ou seja, aquelas com

menos de 7m de largura. Quando estas forem largas, deve-se considerar ainda a

largura das calçadas de forma a definir o porte da árvore a ser utilizada. Outros

fatores devem ainda ser considerados e referem-se à existência ou não de recuo

das casas e a existência ou não de fiação elétrica.

A escolha do porte das árvores baseia-se, portanto, nestes aspectos,

conforme o que se propõe no Quadro 1.

Figura 2: Quadro I - Indicação do porte das espécies.

A existência de fiação elétrica impõe mais uma variável que deve ser

verificada limitando o tamanho previsto da árvore em estado de clímax abaixo da

fiação ou no máximo faceando a fiação com isto evitando-se as podas de destopo

que tanto mal fazem as árvores.

As ruas que apresentam canteiro central seguem os mesmos critérios

apresentados para as demais ruas. O canteiro central, no entanto, poderá ser

arborizado de acordo com a sua largura. Recomenda-se, nos canteiros menores

que 1,50m, o plantio de palmeiras ou arbustos e aqueles mais largos, podem-se

escolher espécies de porte médio a grande.

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5.4. Fiação aérea e subterrânea

A presença de fiação aérea ou subterrânea é um dos fatores mais

importantes no planejamento da arborização das ruas e avenidas.

No caso de árvores com porte inadequado para plantio sob fiação, já

plantadas, cujas copas estão em contato com a rede aérea, uma opção é

implantar soluções de engenharia como, redes isoladas, protegidas, multiplexada

ou compactas, que permitam melhor convivência com a arborização existente ou

manter uma poda seguindo o contorno da árvore mantendo uma distancia de 50 a

80 cm da fiação secundária, na primária ou alta tensão não há sugestão de

atuação, mas, que seja somente feita a manutenção pelas concessionárias de

energia.

Os novos parcelamentos de solo, públicos ou privados, estão obrigados

pela Lei nº2.520, de Agosto de 2017 a implantação da rede de iluminação

publicas através da rede aérea de distribuição primária compacta e protegida e/ou

rede aérea de distribuição secundária isolada ou multiplexada ou ainda

subterrânea; obrigatoriamente face sul e leste e ou onde incide o sol da manhã

oferecendo ainda com exceção sob argumentos técnicos justificados e com

aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente em outros locais.

5.5. Afastamentos

Os afastamentos mínimos necessários entre as árvores e os equipamentos

públicos, quais estão relacionados abaixo.

Fonte: Setor do Meio Ambiente, 2017.

Localização dos equipamentos

Distancia (metros)

Caixa de inspeção e boca de lobo 2,0

Cruzamento com semáforo 10,0

Encanamento de água ou esgoto 1,0 a 2,0

Fiação subterrânea 1,0 a 2,0

Entrada de veículos 1,0 a 2,0

Esquinas 5,0

Hidrantes 3,0

Meio fio 0,5

Ponto de Ônibus 1,0 a 1,5

Portões de residências 0,5 a 1,0

Garagens 0,5 a 1,0

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Poste de iluminação pública 5,0

5.6. Uso de palmeiras e árvores colunares

As palmeiras e árvores colunares são adequadas em avenidas com

canteiros centrais, podendo, no caso de canteiros com mais de 3m, ser plantadas

em 02 (duas) fileiras, em zigue-zague e mantendo, preferencialmente a mesma

espécie.

5.7. Diversificação das espécies

Procura-se, em todo trabalho de arborização de ruas e avenidas, a

diversificação das espécies como forma de evitar a monotonia quanto ao aspecto

estético e ambiental como forma de se evitar o desequilíbrio proporcionando a

harmonia a partir da diversidade e criar pontos de interesses diferentes dentro da

malha urbana, bem como, evitar problemas de pragas e doenças.

A grande preocupação em relação ao ataque de praga e ou doença é em

relação ao efeito que pode advir com uma mortandade muito grande em se

tratando de uma grande dificuldade no controle, uma vez que a pesquisa e

estudos das árvores utilizadas em arborização urbana não é muito desenvolvida

no nosso país pela falta de interesse econômico e o técnico tem que executar o

controle por analogia.

A diversificação das espécies, no entanto, não implica no plantio aleatório.

Recomenda-se manter uma uniformidade dentro das quadras ou mesmo dentro

das ruas e avenidas utilizando uma ou até mesmo duas espécies.

6. ESPÉCIES RECOMENDADAS PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA DE SÃO

SIMÃO

A escolha da espécie é de suma importância para o sucesso da

arborização de uma cidade. Neste sentido, o Setor do Meio Ambiente preparou

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cuidadosamente uma listagem de espécies recomendadas para o plantio em vias

públicas:

Espécies de Pequeno Porte indicadas para plantio em calçadas com

fiação elétrica:

Espécies de Médio e Grande Porte indicadas para plantio em calçadas

sem fiação elétrica ou sob rede compacta:

Nome Popular

Nome Científico Família Porte (m)

Floração Desenvolvimento da Muda

Aroeira salsa Schinus molle Anacardiaceae 6-8 Branca, Agosto a

Novembro

Rápido

Quaresmeira Tibouchina granulosa

Melastomataceae 7 Roxo ou rosa, Dezembro a julho

Rápido

Magnólia amarela Michelia champaca Magnoliaceae 8 Amarelo, Novembro a

fevereiro

Rápido

Pata de vaca Bauhinia variegata Caesalpinaceae 6-10 Branco ou lilás Julho a outubro

Rápido

Ipê amarelo anão Tabebuia chrysotricha Bignoniaceae 5-10 Amarelo, A gosto a setembro

Médio

Ipê branco Tabebuia roseoalba Bignoniaceae 7-14 Branco, Agosto a outubro

Médio

Resedá gigante Lagerstroemia speciosa Lythraceae 7-10 Rosa ou lilás,

Rápido

Sombreiro Clitoria fairchildiana Fabaceae 6-12 Azul-violeta Rápido

Carobinha Jacaranda caroba Bignoniaceae 8 Roxo claro, A gosto a dezembro

Rápido

J Jacarandá mimoso Jacarnda mimosifolia Bignoniaceae 12 Roxo, S etembro a dezembro

Médio

Árvore samambaia Filicium decipiens Sapindaceae

14-18 Creme-amarelado, Julho a agosto

Lento

Nome Popular

Nome Científico

Família Porte (m) Floração Desenvolvimento da Muda

Resedá Lagerstroemia indica

Lithraceaae 6 Branco ou rosa Outubro a março

Médio a rápido

Calicarpa roxa Callicarpa reevessi

Vebenaceae 6 Roxo, Fevereiro a abril

Médio

Escova de garrafa Callistemon viminalis

Myrtaceae 5-7 Vermelho, Junho a setembro

Rápido

Manduirana Senna macranthera

Caesalpinaceae

6-8 Amarelo, Dezembro a abril

Rápido

Astrapéia Dombeya wallichi

Sterculiaceae 6 Branco ou rosa, Julho a setembro

Médio

Cássia fistula Chuva de ouro

Cassia fistula Caesalpinaceae

5 Amarelo, Dezembro a abril

Rápido

Unha de vaca Bauhinia blakeana

Caesalpinaceae

5-6 Rosa, Maio a julho

Rápido

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Outras espécies podem ser empregadas na Arborização Urbana de São

Simão, desde que devidamente analisado e aprovado por um técnico do Setor de

Meio Ambiente ou pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.

7. PLANTIO E MANEJO

7.1. Escolha das mudas

As mudas que serão plantadas em ruas e avenidas, de uma maneira geral,

devem apresentar algumas características básicas:

Serem sadias e vigorosas;

Apresentarem tronco reto, sem ramificações laterais até uma altura mínima

de 1,70 m;

Diâmetro Altura do Peito (DAP) no mínimo de 2 a 3 cm;

Apresentarem ramificações principais (pernadas), em número de 3 a 4

dispostas de forma equilibrada.

7.2. Plantio

E para um plantio correto devemos atentar as regras básicas:

Obedeça a critérios técnicos com relação à escolha da espécie a ser

plantada. Como ressaltado acima, adquira muda sadia com no mínimo 1,70

metros e bem formada.

Abra uma cova ou berço como se denomina atualmente de 80 x 80 x 80

cm. O centro da cova deverá ficar a 50 cm da guia da calçada. Prepare a

terra retirada da cova com 20 litros de esterco, meio quilo de calcário e 300

gramas de NPK (4-14-8).

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Plante a muda no centro da cova, retirando-a da embalagem com cuidado

e apenas no momento do plantio. Feche a cova com a terra preparada, e

com os pés fixe a muda firme na cova. O colo da muda deve ficar no nível

da superfície do solo.

Ao lado da muda na parte interna da calçada, coloque uma estaca bem

firme de altura superior a da planta, que servirá de apoio para seu

crescimento. Amarre a muda à estaca em três pontos eqüidistantes com

um amarrio de borracha, que não machuque o caule da planta.

Mantenha uma área permeável de no mínimo 80 cm de diâmetro ao redor

da muda ou ainda escolha usar calçada drenante.

Regue a muda todos os dias até que a muda comece a se desenvolver,

depois 3 a 4 vezes por semana, uma vez por semana após dois anos e

sempre que houver falta de chuva enquanto a árvore viver.

Fiscalize e cuide bem da arvore para que não seja depredada, substitua os

amarrilhos danificados e conduza a copa a uma altura de pelo menos 2,5 metros

do chão.

Figura 3: Imagem ilustrativa - Padrão Muda.

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Figura 4: Imagem ilustrativa - colo do exemplar.

7.3. Espaçamento

O espaçamento varia em função do porte das árvores. Normalmente

recomenda-se o diâmetro aproximado da copa da espécie mais 1m ou, quando se

deseja uma sombra continua, o espaçamento recomendado é igual ao diâmetro

da árvore no seu máximo desenvolvimento.

Figura 5: Esquema de espaçamento de árvores plantadas na calçada.

Algumas literaturas recomendam espaçamentos pré determinados em função apenas do porte, conforme o quadro abaixo.

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Figura 6: – Espaçamento sugerido para calçamento em função do porte do exemplar arbóreo.

7.4. Caiação e elementos estranhos.

A caiação é uma prática cultural arraigada no Brasil e equivocadamente

entendida como zelo, capricho e proteção. A casca das árvores apresenta

defesas próprias e a sua beleza é afetada pela uniformização dos troncos com a

pintura. É uma prática inócua, dispendiosa e anti-estética, devendo ser abolida,

além de ser proibida pela legislação municipal.

Os pregos colocados nas árvores com o intuito de servir de apoio para

colocar saco de lixo é prática altamente condenável e deve ser abolida

imediatamente pelo morador evitando assim ser notificado por prática dolosa às

árvores.

8. PODA COM CRITÉRIO (ABNT 16246-1)

Há vários tipos de poda que são indicadas em árvores no meio urbano,

algumas necessárias como as podas de formação da muda, adequação e as

podas de limpeza, para retirada de ramos doentes, quebrados ou mal formados.

Há também as interferências de cortes denominados poda que é feita para

solucionar problemas decorrentes do plantio inadequado, da falta de

planejamento, neste caso, embora seja inconveniente, também é necessária,

pois, não é possível retirar de uma só vez todas as árvores que foram plantadas

de forma inadequada.

Esta medida deve ser realizada gradativamente e enquanto isto não

acontece, devem ser feitas podas de adequação ajustando a árvore ao local,

tomando-se o cuidado de manter o máximo possível o formato original da árvore.

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Quando é realizada de maneira incorreta, pode causar danos irreparáveis

às árvores e afetar definitivamente a sua estética, fisiologia e sanidade.

É preciso que os podadores tenham em mente que ao realizar a poda

estão cometendo uma agressão a um organismo vivo, que possui estrutura e

funções bem definidas e processos próprios de defesa contra inimigos naturais.

Diante disso, a escolha do tipo de poda, a técnica de corte e a época da

intervenção são decisões que podem condenar uma árvore a morte lenta ou

contribuir para o seu pleno desenvolvimento.

Cabe ressaltar que a Norma Técnica Brasileira (ABNT 16246-1) que

estabelece critérios para podas, o ato de podar é a retirada seletiva de partes ou

parte indesejada ou danificada de um exemplar arbóreo. Ainda de acordo com

Norma Podador é o indivíduo que através de treinamento teórico e prático possui

habilidade para executar as técnicas específicas relacionadas à atividade.

8.1. Tipos de Podas

Podar é reduzir oportunamente os ramos de uma planta, de modo a

beneficiá-la e aqueles por ela favorecidos na cidade, favorecidos são os seres

humanos.

É uma operação que reúne, a um só tempo, arte, ciência e técnica. A

aplicação da poda se justifica para a manutenção das formas das plantas, para

correção do seu desenvolvimento anormal e para a diminuição do ritmo de

crescimento, mas nunca para detê-lo.

A poda visa basicamente conferir a muda de árvore de um viveiro uma

forma, tamanho, inserção das primeiras pernadas durante o seu desenvolvimento

compatíveis com a demanda que se deseja para o plantio nas ruas ou realizar

este mesmo trabalho no viário depois que as mudas já estejam plantadas (poda

de formação); e ou remover partes da árvore que interferem ou causam danos

incontornáveis as edificações ou aos equipamentos urbanos e resumindo aos

espaços públicos disponíveis para o seu pleno desenvolvimento (poda de

condução). No entanto, eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou

praguejados, ramos cruzados (poda de limpeza e ou higienização).

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É permitido remover partes da árvore que colocam em risco a segurança

das pessoas, dos veículos, das edificações, de todo tipo de equipamento, quando

as árvores caem em decorrência de intempéries é denominada poda de

emergência, mas, não se trata de poda, mas, interferência permitida.

Todas e qualquer tipo de interferências nas árvores necessitam de

autorização técnica e serem realizadas por pessoas autorizadas.

Toda vez que se cortam os ramos de uma árvore, é necessário saber em

que medida isso pode ser prejudicial à planta. A prática tem demonstrado que,

mesmo quando se respeitam todas as exigências citadas anteriormente, a

eliminação de grande volume de ramagem é danosa a planta, podendo conduzir o

vegetal a exaustão ou morte.

Tem-se como regra básica que a poda de mais de 25% do volume foliar da

copa de uma árvore é inadequada e drástica, devendo ser aplicada apenas em

casos especiais tais como uma infestação violente de cochonilha fato que pode

induzir o técnico a oferecer laudo sugerindo uma poda drástica. Assim, se

necessário, recomenda-se retirar até no máximo 25% do volume de copa de uma

árvore, promovendo o arejamento e a renovação da planta, bem como o

redirecionamento da sua ramagem.

Poda De Formação:

É empregada para substituir os mecanismos naturais que inibem as

brotações laterais e para conferir a árvore crescimento ereto e a copa altura que

permita o livre trânsito de pedestre e veículos.

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Figura 7: Imagem ilustrativa – Poda de Condução.

Poda De Condução:

É empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos

urbanos e a arborização. É motivada pela escolha inadequada da espécie, pela

não realização da poda de formação, e principalmente por alterações do uso do

solo, do subsolo e do espaço aéreo (levantamento de base de copa). Na verdade

trata-se de uma ADEQUAÇÃO.

Figura 8: Imagem lustrativa – Exemplar arbóreo necessitando poda de condução, exemplares podados em 28/02/2016.

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Figura 9: Imagem ilustrativa, lado esquerdo da - Retirada do galho mais baixo, localizado a 80 cm do solo-1º pernada, visão da calçada para a rua. Em

28/02/2016. Imagem ilustrativa, lado direito - A retirada do galho mais baixo a 80 cm fez com que a 1º pernada ficasse em 1,30 cm. Vista poda da rua

para a calçada.

Poda de Higienização ou Limpeza:

É empregada para evitar que a queda de ramos mortos coloque em risco a

integridade física das pessoas e do patrimônio público e particular, bem como,

para impedir o emprego de agrotóxicos no meio urbano e evitar que a

permanência de ramos danificados comprometa o desenvolvimento sadio das

árvores.

Figura 10: Imagem Ilustrativa – Poda de Higienização ou Limpeza.

Poda De Segurança: São Emergências

A mais traumática para a árvore e para a vida urbana, é empregada para

remover partes da árvore que colocam em risco a integridade física das pessoas

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ou do patrimônio público ou particular ou ainda para retirar ramos ou galhos que

possam interferir na distribuição de energia elétrica.

Figura 21: Imagem Ilustrativa – Poda de Segurança/Emergências.

Poda De Raízes

Além da poda de ramos e galhos, existe também a poda de raízes.

Entretanto, este tipo de interferência deve ser evitado ao máximo, utilizando-se

somente em situações muito especiais, pois, as raízes superficiais têm a função

de garantir a estabilidade e sustentação das árvores. Desta forma, uma vez

cortadas, afetam o equilíbrio das plantas, tornando-as suscetíveis a queda.

Podas Drásticas e Poodle : Proibidas-Crime Ambiental.

As podas drásticas são proibidas é considerados culpados o morador que

mandou fazer o serviço e o cortador que executou.

Abaixo a sequência que provocou a morte de uma MIRINDIBA, foto um

árvore em pleno desenvolvimento, sadia, florescendo sofreu poda drástica, na

foto número dois a árvore solta uma profusão de epicórnicos na tentativa de

sobreviver e na foto número três morre.

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Figura 32: Imagem Ilustrativa - Podas Drásticas E Poodle : Proibidas-Crime Ambiental.

Abaixo sequência de árvores consideradas podas poodle, uma forma

pejorativa de se referir a esta prática de muito mal gosto e de consequências

desastrosas para as árvores e principalmente para quem realiza ou mandante,

quem realiza configura um delito e pode vir a ser penalizado, assim como o

mandante com a perda maio para o segundo que fica sem as vantagens que a

árvore lhe dá: muito menos fotossíntese porque acabou com as folhas, muito

menos evapotranspiração o que faz com que o ar perto da residência não fique

humidificado, muito menos sombra, mais calor, portanto tudo negativo e há

pessoas que insistem no erro.

Esta prática foi trazida da Europa pelas pessoas que visitaram o Louvre na

França ou em Lisboa e observaram a Técnica da Topearia, muito praticada nos

países europeus em ARBUSTOS, nunca em árvores, onde se fazem desenhos e

recortes nas plantas principalmente porque nestes países existe pouca

diversidade de espécies e portanto de formas ao contrário dos trópicos onde

possuímos riqueza de espécie e de formas, aqui reproduziram a técnica de forma

errada, em espécies erradas de muito mal gosto além da possibilidade de virem

pagar multas e ou ainda sofrerem ações civis se sujeitando inclusive a

penalidades maiores.

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Figura 43: Imagem Ilustrativa - Podas Poodle; Proibidas-Crime Ambiental.

8.2. Época para realização das podas

A época ideal de poda varia com o padrão de repouso de cada espécie.

Nas espécies utilizadas na arborização urbana, podem ser reconhecidos três

diferentes padrões de repouso:

Espécies com repouso real

São espécies decíduas que entram em repouso após a perda das folhas. A

melhor época para a poda é compreendida entre o início do período vegetativo e

o início do florescimento. A época em que a poda mostra-se mais prejudicial à

planta é compreendida entre o período de pleno florescimento e de frutificação.

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Figura 14: Repouso Geral.

Espécies com repouso falso

São espécies caducifólias que não entram em repouso após a perda das

folhas. Para essas espécies, a melhor época para a poda é compreendida entre o

final do florescimento e o início do período vegetativo. A época em que a poda

mostra-se mais prejudicial à planta é compreendida entre o período de repouso e

o de pleno florescimento. Nas situações em que se queiram coletar frutos ou

sementes, a poda pode ser postergada para o final da frutificação sem grandes

prejuízos para as espécies que apresentam este padrão de repouso.

Espécies sem repouso aparente (ou de folhagem permanente)

São espécies perenifólias que apresentam manifestações externas de

repouso de difícil observação. Para essas espécies, a melhor época para a poda

é compreendida entre o final do florescimento e o início da frutificação. A época

em que a poda mostra-se mais prejudicial a planta é compreendida entre o

período de repouso e o início do período vegetativo.

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Figura 55: Folhagem permanente.

Salvo em anos atípicos, no Estado de São Paulo, a época adequada para

podar árvores concentra-se nos meses cujos nomes não têm a letra “R”, portanto

de MAIO a AGOSTO.

8.3. Posições de Corte

Os cortes a serem feitos numa planta obedecem a uma sequência,

deixando-se para o final os ramos maiores e mais volumosos. Os cortes devem

ocorrer da parte externa para o interior da copa e de cima para baixo, sempre

eliminando pequenas quantidades de ramos e observando os efeitos desse

procedimento na estrutura da copa da árvore. A redução drástica da ramagem

pode impossibilitar a regeneração futura da planta.

Ramos de grande diâmetro e volumosos, pelo próprio peso, quando em

queda, pode lascar e provocar ferimentos nas cascas, os quais não terão suas

feridas fechadas. Um ramo volumoso deve ser seccionado em partes menores,

respeitando uma sequência de cortes ascendentes precedendo cortes

descendentes.

Sequência de cortes de ramos volumosos:

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Figura 16: Sequencia de cortes de ramos volumosos.

A redução parcial de ramos longos, deixando-se parte deles para

rebrotação, deve ser criteriosa, observando-se e a existência e posição das

gemas e a posição dos cortes, que devem ser feitos inclinados (em bisel), para

impedir a penetração da água de chuva e de microrganismos patogênicos no seu

interior. Definidos os ramos indesejáveis, deve-se proceder à total eliminação,

uma v.

Figura 17: Corte adequado e sentido do tombamento.

Se o ramo a ser podado for vertical, serão necessários três cortes: os dois

primeiros, do lado do tombamento do ramo, em forma de cunha, sem atingir a

linha de eixo do ramo.

O terceiro corte do lado oposto, de cima para baixo na direção do segundo

e até encontrá-lo.

8.4. Pontos de inserção dos ramos: crista e colar

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Na organização da ramagem da copa de uma árvore, ramos mais finos se

inserem em outros de maior diâmetro. Na eliminação de um determinado ramo

verde, convém verificar a posição correta de inserção desse ramo, que é onde

existe a crista e o colar. A posição correta do corte é um pouco para fora da crista

e do colar, feito em posição perpendicular (90°) ao seu eixo. Procedendo-se ao

corte fora desse ponto, haverá dificuldade de cicatrização.

Crista

Figura 18: Posição correta do corte.

8.5. Ferramentas e Equipamentos para realização das podas

Em primeiro lugar, deve-se garantir a segurança por meio da utilização dos

equipamentos de proteção individual (EPIs), que consistem basicamente em

óculos com lentes próprias para proteção contra impactos, capacete, cintos de

segurança (com 02 talabartes), luvas de couro, sapatos com solado reforçado,

perneiras com talas de aço na parte frontal, esporas quando tecnicamente

recomendáveis e protetores auriculares (quando utilizar motosserra).

Cola

r

Posição correta de corte

Crista

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Figura19 : Ferramentas/EPIs.

Um detalhe muito importante é a correta forma de isolar e sinalizar a área

de risco durante o trabalho. Para tanto se deve fazer uso de fitas e cones de

sinalização.

Figura 20: Equipamentos básicos para isolamento.

As ferramentas e equipamentos utilizados na poda das árvores urbanas

devem ser produtos de qualidade, estar em bom estado de conservação e dentro

das normas técnicas. Essas características são vitais para o sucesso da poda. A

forma de utilização dessas ferramentas é de fundamental importância para

garantir a segurança dos podadores, bem como dos pedestres, carros e tudo que

esteja no entorno.

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Cada ferramenta tem suas características próprias, servindo para a

realização de operações específicas garantindo a eficiência no trabalho e o

sucesso na recuperação da planta. A seguir serão apresentados alguns

equipamentos e ferramentas para a poda.

Tesouras

Há disponíveis no comércio tesouras de várias marcas, modelos e

tamanhos. As tesouras de cabo curto prestam-se aos cortes de ramos de até 1,5

cm de diâmetro. Já os tesourões de cabo longo são apropriados para trabalhar

com ramos de diâmetro maior, com até 4 cm.

Vários modelos de tesouras podões.

Figura 21: Modelo de tesouras para poda.

Podões

Podões são ferramentas usadas para corte de ramos distantes do alcance

do podador. A conveniência de seu emprego é poder trabalhar no solo, numa

condição de segurança. Os podões manuais são ferramentas montadas sobre

duas hastes; uma fixa, que é o cabo da ferramenta e outra móvel, adaptada a

uma roldana por onde se movimenta um cordel que aciona a lâmina cortante.

Existem também os podões hidráulicos.

Podão hidráulico.

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Figura 22: Modelo de Podões Hidráulicos.

Serras Manuais

São utilizadas para corte de ramos de diâmetro maior que 3 cm. Podem ser

serras rígidas tracionadas por cabos de madeira ou serras em arcos.

Para cortes de madeira seca, usa-se o serrote comum de carpinteiro. Em

ramos verdes e lenhosos, empregam-se os serrotes japoneses, de lâmina curva.

Outra ferramenta bastante eficiente para o corte de ramos verdes e grossos é a

serra de arco, ou serra Jack, que tem corte bidirecional. Constitui-se de arco de

alumínio rígido, leve, onde se insere uma lâmina cortante. Há modelos de vários

tamanhos, sendo mais comuns os de 21 e de 24 polegadas. Existem vários

modelos de serras manuais.

Figura 23: Modelo de Serras Manuais.

Motosseras

Embora sejam máquinas extremamente úteis para a redução do volume

das galhadas no solo, dado o seu perigoso manuseio, devem ser operadas por

profissionais devidamente treinados e equipados, conforme determina o anexo V

da Norma Regulamentadora – NR12, do Ministério do Trabalho e Emprego. Seus

manuais trazem as instruções de uso.

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O uso desse equipamento requer a obtenção da Licença de Porte e Uso –

LPU, expedida pelo IBAMA, renovável anualmente. Além disso, essas máquinas

devem ser as mais leves possíveis e de sabre curto.

Motosserra

Figura 24: Modelo de Motosseras.

Equipamentos Auxiliares

Para auxiliar o processo de poda, alguns equipamentos podem ser

utilizados, tais como: escadas, máquinas trituradora de galhos, transplantadeiras

de árvores, motos-guincho, motos-poda, tele-serras hidráulicas, cestos aéreos e

caminhões para transporte.

Detalhe do sabre e do sistema de acionamento da tele-serra hidráulica.

Figura 25: Modelo de equipamentos auxiliares.

Escadas

Dentro do planejamento de poda este equipamento (a escada) tem se

tornado o grande diferenciador entre as podas de qualidade e as podas que tem

deformado e até mesmo levado muita de nossas arvores a morte, principalmente

pela altura de alcance.

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Utilizam-se escadas de porte baixo e conseqüentemente as árvores são

podadas digo cortadas (aquele que faz desta forma não é podador, mas, cortador)

em baixa altura, fazendo o corte na altura da escada e não o recomendado,

praticando o destopo retirando galhos e todas as folhas da parte de cima da

árvore, todas práticas não recomendadas e proibidas.

Figura 26: Modelo de escadas.

Ferramentas de Impacto (proibidas)

Machados, machadinhas, facões e foices são ferramentas que não podem

ser utilizadas na poda dos ramos das árvores. Devem ser usadas no chão, em

condição adequada de segurança, para a redução do tamanho dos galhos

podados.

Figura 27: Modelo de ferramentas de impacto.

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8. REMOÇÃO OU SUPRESSÃO

Para a remoção ou supressão de arvores que estejam localizadas no sítio

urbano de São Simão, deve ser feita uma análise prévia e autorização por um

técnico do Setor de Meio Ambiente, conforme legislação municipal Lei n°

2.409/2014. Alguns critérios para autorização são:

Risco de queda;

Estado fitossanitário precário sem condições de recuperação;

Em casos de obras de interesse social comprovado;

Total incompatibilidade da espécie com o espaço disponível.

9. ESPAÇO ARVORE

O espaço árvore deverá ser introduzido em todos os novos loteamentos,

conforme estabelece a lei n° 2.520/17, bem como em todos os prédios públicos. A

implantação desse espaço se faz necessária devido a necessidade dos

exemplares arbóreos, por meio dele é possível evitar danos aos equipamentos

públicos, evitar o afloramento da raiz, quedas das árvores, entre outras situações

desfavoráveis ao desenvolvimento das árvores.

É importante ressaltar que o Espaço Árvore é preservado

permanentemente pela lei supracitada, não podendo ser cimentado, ladrilhado e

nem mesmo permanecer vazio, ou seja, sem a presença de um exemplar

arbóreo.

O espaço árvore deve ser instalado na proporção de 40% da largura da

calçada, sendo que o espaço para o pedestre deve ter no mínimo 1,20m de

largura, seguindo os padrões mínimos da lei de acessibilidade.

Quando se tratar de calçadas estreitas na dimensão de largura, a

implantação do espaço poderá avançar para o leito carroçável (conforme

ilustração), e o comprimento do canteiro em torno de 3,0 metros.

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Para as calçadas dos novos loteamentos devem ter no mínimo 1,20m para

a passagem de pedestres e o restante destinado para o espaço árvore. Se a

largura do calçamento dos novos loteamentos for inferir a 2,0m, é necessária a

permanência de 1,20 para o pedestre de qualquer forma. O espaço que deverá

ser reservado para árvore, necessita de 40% no leito carroçável.

Figura 28: Modelo de espaço árvore avançando no leito carroçável. Fonte: SMA - PMVA.

Como já mencionado o espaço árvore é de suma importância e sua

implantação é prevista por lei para os novos loteamentos. Para as áreas já

consolidadas o espaço árvores seguirá um cronograma. O prazo para inclusão do

espaço árvore em toda malha urbana de São Simão será de 12 anos.

10. PILOTO DE FLORESTA URBANA

A Floresta Urbana representa um referencial urbanístico com importante

caráter social, político, econômico e arquitetônico. Além de desempenhar

condições e propriedades de uma estrutura arquitetônica vegetal, possui

importantes atributos históricos, artísticos e paisagísticos. Mas, quando se

encontra inserida na malha urbanizada, enfrenta difíceis condições de

sobrevivência, embora haja reconhecimento que a massa vegetal serve

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diariamente às pessoas que buscam um contato com a natureza, ao realizarem

suas atividades urbanas.

Figura 29: Planta ilustrativa de um quarteirão com o critério Floresta Urbana. Fonte: SMA – PMVA.

Estudar a insolação é fator importante quanto a implantação do Piloto de

Floresta Urbana. Assim, alguns critérios são estabelecidos no documento criado

por meio da Secretaria Estadual, conforme especifica:

Implantar árvores de porte grande na calçada da face Oeste das

edificações para proporcionar conforto térmico ofertada pela sombra

projetada no período da tarde;

Implantar árvores de porte grande na calçada da face Leste das

edificações para proporcionar conforto térmico ofertada pela sombra

projetada no período da manhã;

Implantar somente árvores de porte médio abaixo da fiação elétrica, caso a

implantação do projeto piloto não contemple fiação compacta ou

cabeamento aterrado dos cabos elétricos.

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Figura 29: Esquema do sombreamento arbóreo no critério Floresta Urbana. Fonte, SMA – PMVA.

10. REFERÊNCIAS

O PGAU-NH (PLANO E GUIA DE ARBORIZAÇÃO URBANA DE São Simão tem

como base teórica o BOLETIM ACADÊMICO – Série Arborização Urbana –

UNESP/FCAV/FUNEP – Jaboticabal. 2002; de autoria da Professora Dra. Káthia

Fernandes Lopes Pivetta e do Professor Dr. Demóstenes Ferreira da Silva Filho;

bem como toda bibliografia abaixo:

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turística de Campos do Jordão, SP. 2002. 112f. Dissertação (Mestrado) – Escola

Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba,

2002.

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Anais. Porto Alegre: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 1985. p.87-88.

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(Apostila do Mini-curso sobre capacitação e treinamento para serviços em árvores

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