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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo 1 GUIA DO CURSO DE FORMAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM TURISMO Coordenador: Doutor Carlos F. Clamote Carreto

Guia de Curso Turismo - uab.ptde+Curso+Turismo.pdf · marcantes do nosso Património Cultural, entre a Idade Média e o início da ... nível de pressupostos culturais e de expetativas

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Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo

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GUIA DO CURSO DE FORMAÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM 

TURISMO 

          

  

 Coordenador: 

Doutor Carlos F. Clamote Carreto   

Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo

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Índice 1. ENQUADRAMENTO .................................................................................................... 3

2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 4

2.1. Destinatários ............................................................................................................. 4

2.2. Condições de Acesso ................................................................................................. 4

2.3 Objetivos .................................................................................................................... 4

  2.3.1 Objetivos Gerais............................................................................................................... 4

  2.3.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 5

3. FUNCIONAMENTO DO CURSO ................................................................................... 6

4. AMBIENTAÇÃO ON‐LINE ............................................................................................ 7

5. PLANO DE ESTUDOS ................................................................................................... 8

6. CALENDÁRIO ............................................................................................................ 16

7. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO ............................................................ 17

8. CERTIFICAÇÃO ......................................................................................................... 17

9. RECURSOS DE APRENDIZAGEM, PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS ................................... 17

10. INSCRIÇÃO ............................................................................................................. 18

11. DURAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 18

12. CUSTOS .................................................................................................................. 18

13. COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 18

14. CORPO DOCENTE/NOTAS BIOGRÁFICAS ................................................................ 19

15. CONTACTOS ........................................................................................................... 21

Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo

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1. ENQUADRAMENTO  

Desde  1992  que  o  turismo  é  considerada  a maior  indústria  do  planeta  em  termos económicos  como  empregadores.  Segundo  dados  da  OMT  para  2007,  cerca  de  898 milhões de pessoas viajaram internacionalmente, das quais 53,5% tiveram como destino a  Europa. À  escala  global  representa,  direta  e  indiretamente,  cerca  de  10%  do  PIB  e estima‐se que seja responsável por 9% do emprego. Em Portugal, e segundo dados do INE, o peso do setor na economia  ronda os 11% do PIB, e  representa perto de 8% do emprego,  sendo  um  setor  particularmente  significativo  nas  regiões  do  Algarve  e  da Madeira. Em termos de emprego, 85% de trabalhadores por conta de outrem, e 75% dos trabalhadores possuem somente o ensino básico. 

Por este motivo, o turismo em Portugal é considerado pelos decisores políticos como um setor  estratégico  prioritário.  Uma  percentagem  relevante  de  investimentos  elegíveis como  PIN  incide,  de  resto,  no  setor  turístico.  Os  planos  de  turismo  de  âmbito local/regional têm crescido em número, o que denota interesse das autarquias e regiões com o fomento da atividade. A nível nacional o país possui, desde 2007, um plano para o setor (PENT). Esta tendência é acompanhada internacionalmente com o estatuto político que o turismo parece reivindicar (e obter) de governos e de instituições internacionais. 

Porém, a atividade turística não é uma panaceia para o desenvolvimento social local. Se não  devidamente  enquadrada  pelas  características  socioculturais  e  ambientais  dos destinos, a atividade corre o risco de se tornar desregulada, desordenada e  ineficiente, conduzindo à delapidação do capital físico e social de que dependem os ecossistemas e a comunidade local e, em última análise, a própria indústria. Diversos autores têm vindo a chamar a atenção para o que se crê ser o esgotamento do modelo de desenvolvimento vigente,  assente  na  sazonalidade,  concentração  espacial  de  investimentos  junto  ao litoral, indecisões quanto a infraestruturas, depauperação dos recursos naturais e perda de autenticidade cultural.  

O turismo como fenómeno humano com múltiplos efeitos sociais e ambientais, só pode ser  compreendido  como  um  todo  recorrendo  à  multidisciplinaridade:  ambiente  e ecologia,  ciências  sociais e humanas,  gestão,  filosofia e ética,  tradições  locais e,  claro está,  o  conhecimento  de  línguas  estrangeiras,  são  algumas  das  áreas  que crescentemente  têm  contribuído para o enriquecimento do  corpo  teórico do  turismo. Neste  sentido,  o  CURSO  DE  FORMAÇÃO  MULTIDISCIPLINAR  EM  TURISMO  pretende promover e contribuir para a qualificação – ou requalificação – daqueles que, direta ou indiretamente, trabalham no setor do turismo (ou pretendem vir a fazê‐lo), através do conhecimento para soluções mais empenhadas e conscientes.  

O curso configura‐se em regime online, sendo o formando integrado numa comunidade de aprendizagem, dispondo de acesso permanente a  textos e a atividades, à  troca de experiências e debates com os seus pares, sendo ainda assegurado apoio, orientação e tutoria online por parte de docentes qualificados. 

O  curso  estrutura‐se  em  quatro  bloco  disciplinares  (Língua  e  Civilização;  Gestão  e Ambiente; História; Cultura) constituídos por vários módulos que os formandos podem 

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acompanhar na totalidade ou optar apenas por frequentar o(s) módulo(s) que mais  lhe interessa(m). A duração total do curso é de 520 horas e desenvolve‐se ao  longo de 25 semanas de formação (novembro de 2011 a junho de 2012), sendo antecedido de um módulo de ambientação ao contexto de e‐learning (uma semana de formação, 10 horas de trabalho). 

De modo  a permitir,  a quem  a desejar,  a  frequência de módulos  inseridos em  vários blocos temáticos, este serão  lecionados de forma desfasada do tempo (ver calendário: páginas 15‐16).  

2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO  

O  Curso  de  Formação  Multidisciplinar  em  Turismo  é  um  programa  de  Formação Contínua que visa prioritariamente conduzir à aquisição, atualização, desenvolvimento ou  diversificação  de  conhecimentos  e  de  competências  de  natureza  teórica  e profissional/prática na área do turismo.    

2.1. Destinatários  

O  Curso  destina‐se  prioritariamente  a  operadores  de  turismo  a  operar  em  Portugal (guias turísticos, agências de viagem, informações turísticas) ou a profissionais que, por razões geográficas ou económicas, estejam, de alguma forma, em contacto estreito com esta  realidade  (hotelaria,  funcionários  camarários  relacionados  como  o  pelouro  do turismo, etc.). 

Indiretamente, destina‐se igualmente a todos quantos, por necessidade de reconversão ou  requalificação  profissional  ou  simples  prazer  de  aprender,  desejem  adquirir  ou desenvolver conhecimentos e competências neste domínio.  

2.2. Condições de Acesso 

Exceto  no  caso  de  algumas  línguas  estrangeiras  (Francês  e  Inglês)  onde  se  exige  que  os formandos já possuam conhecimentos elementares das línguas em questão (ver competências e conteúdos),  o  único  requisito  consiste  na  necessidade  de  o  formando  ter  acesso  a  um computador com ligação à Internet de banda larga e dispor de um endereço eletrónico atualizado.  

2.3 Objetivos  

2.3.1 Objetivos gerais   

A  estruturação  do  Curso  em  quatro  blocos  temáticos  (Língua  e  Civilização, Gestão  e Ambiente,  História,  Cultura)  oferece  uma  grande  flexibilidade,  permitindo  aos formandos construir o seu perfil curricular em função das necessidades formativas e/ou profissionais de cada um.  

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Neste  sentido, o principal objetivo deste  curso  consiste em oferecer aos  formandos a possibilidade  quer  de  investir  num  domínio  específico  do  saber  adquirindo  e/ou aprofundando  conhecimentos  e  competências  focalizados,  quer  de  abordar  a problemática turística numa perspetiva multidisciplinar e multicompetências, perspetiva que  se  julga particularmente  adequada e enriquecedora para quem  atua no  setor do turismo ou que a ele, esteja, de algum modo, ligado.  

2.3.2 Objetivos específicos  

• Oferecer  ao  formando  ferramentas  linguísticas essenciais em  várias  línguas estrangeiras  relevantes  para  o  turismo  nacional  (Francês,  Inglês,  Alemão, Espanhol)  de  modo  a  que  possa  interagir  verbalmente  utilizando  as estruturas gramaticais e os elementos de comunicação que apreendeu, assim como o vocabulário específico da área de turismo. 

• Facultar aos formandos tópicos essenciais sobre economia (caracterização da oferta e procura) e política (planos estratégicos nacionais) do turismo. 

• Facultar  aos  formandos  conhecimentos  sobre  a  evolução  histórica  e  a distribuição espacial do turismo. 

• Dar  a  conhecer  aos  formandos  as  principais  certificações  ambientais, conduzindo‐os a apreender a noção de  turismo de natureza e a explorar os processos conducentes ao seu eficaz implemento. 

• Identificar  as  potencialidades  de  uma  zona  para  conceber  e  realizar atividades  na  natureza  suscetível  de  serem  exploradas  do  ponto  de  vista turístico. 

• Conduzir  os  formandos  à  descoberta  dos  momentos  artísticos  mais marcantes do nosso Património Cultural, entre a  Idade Média e o  início da Contemporaneidade,  através  da  análise  genérica  das  obras  de  arte remanescentes durante este âmbito cronológico. 

• Sensibilizar os formandos para a existência de semelhanças e de diferenças a nível de pressupostos culturais e de expetativas entre povos do Ocidente (da Europa  e  Estados  Unidos),  passíveis  de  facilitar  a  comunicação  ou,  pelo contrário, de gerar situações de incompreensão ou mesmo de conflito, e que devem,  por  isso,  ser  tomadas  em  conta  por  quem  trabalha  na  área  do Turismo. 

• Sensibilizar  os  formandos  para  o  impacto  dos  fatores  educacionais  e geracionais na experiência turística. 

• Sensibilizar os  formandos para a  importância e pertinência, a nível turístico, da  exploração  do  património  constituído  pelo  folclore  e  as  narrativas tradicionais (nomeadamente as de tipo etiológico) para uma maior e melhor compreensão da cultura local. 

 

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3. FUNCIONAMENTO DO CURSO 

As atividades de ensino‐aprendizagem relativas às diversas unidades de formação deste curso  funcionam  em  regime  a  distância,  completamente  virtual,  com  recurso  a  uma plataforma de e‐learning. 

O  início do curso é antecedido por um módulo  inicial totalmente virtual ‐ Ambientação Online ‐ com a duração de uma semanas, com o objetivo de familiarizar o formando com o contexto virtual e com as ferramentas de e‐learning e de  lhe permitir a aquisição de competências  de  comunicação  online  e  de  competências  sociais  necessárias  à construção  de  uma  comunidade  de  aprendizagem  virtual. Os  alunos  da Universidade Aberta que já tenham frequentado outros cursos poderão ser dispensados da frequência deste módulo. 

Este  curso  segue  um modelo  pedagógico  próprio,  especificamente  concebido  para  o ensino virtual na Universidade Aberta. Este modelo tem os seguintes princípios:  

• Ensino centrado no  formando, o que significa que o  formando é ativo e responsável pela construção do conhecimento; 

• Ensino baseado na flexibilidade de acesso à aprendizagem (conteúdos e atividades de aprendizagem)  de  forma  flexível,  sem  imperativos  temporais  ou  de  deslocação,  de acordo com a disponibilidade do formando. Este princípio concretiza‐se na primazia da comunicação assíncrona, o que permite a não‐coincidência de espaço e não‐coincidência de  tempo,  já  que  a  comunicação  e  a  interação  se  processam  à  medida  que  é conveniente  para  o  formando,  possibilitando‐lhe  tempo  para  ler,  processar  a informação, refletir e, então, dialogar ou interagir (responder); 

• Ensino baseado na interação diversificada quer entre formando‐professor, quer entre formando‐formando,  quer  ainda  entre  o  formando  e  os  recursos  de  aprendizagem, sendo socialmente contextualizada. 

O formando  integrará uma classe virtual onde têm acesso os professores do curso e os restantes  formandos.  As  atividades  de  aprendizagem  decorrem  no  espaço  virtual  de cada unidade de  formação  ao  longo do  curso,  sendo  realizadas online  com  recurso  a dispositivos de comunicação. 

Com base nestes dispositivos  são organizados  fóruns de dois  tipos:  fóruns moderados pelos formandos e fóruns moderados pelo professor.  

Os fóruns moderados pelos formandos constituem espaços de trabalho da turma. Neles deverá ter  lugar a  interação a propósito da temática em estudo: aspetos que suscitem dúvidas,  reflexões que  se entendam partilhar,  troca de opiniões  sobre este ou aquele tópico, confronto de respostas dadas às atividades propostas, etc.  

Os fóruns moderados pelo professor têm como objetivo o esclarecimento de dúvidas e a superação  de  dificuldades  que  não  tenham  sido  ultrapassadas  através  da  discussão 

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entre  os  formandos.  Estes  fóruns  são  abertos  em  momentos  determinados  pelo professor. A comunicação é essencialmente assíncrona e, por isso, baseada na escrita. 

As  diferentes  fases  de  trabalho  devem  ser  previamente  definidas  num  contrato  de aprendizagem, negociado com os formandos no início de cada formação.  

4. AMBIENTAÇÃO ON‐LINE 

Dada a  importância da  familiarização dos  formandos  com os dispositivos  tecnológicos afetos  ao  ambiente  virtual  onde  irão  ter  lugar  as  atividades  de  ensino  e  de aprendizagem  e  da  ambientação  aos  modos  específicos  de  comunicação  e comportamento  online,  é  organizado  imediatamente  antes  do  início  do  curso  um módulo  de  ambientação  online  que  deverá  ser  frequentado  por  todos  os  formandos inscritos pela primeira vez no curso. 

Durante  este  módulo,  será  criado  um  contexto  para  interações  de  natureza  mais informal. A este espaço terá acesso todo o corpo de formadores, os coordenadores e os formandos,  com o objetivo de  criar  relações de natureza  sócio‐afetiva e proporcionar um espaço de manifestação da presença social, suporte da interação e comunicação de natureza cognitiva e académica, mais específico da classe virtual. 

O módulo de ambientação online é de natureza prática, com uma orientação centrada no saber‐fazer. No final deste módulo os formandos deverão ter: 

•  Adquirido  competências  no  uso  dos  recursos  tecnológicos  disponíveis  no  ambiente online (saber‐fazer); 

•  Adquirido  confiança  e  competências  de  socialização  online  (formal  e  informal)  nas diferentes  modalidades  de  comunicação  disponíveis  no  ambiente  virtual  (saber‐relacionar‐se); 

•  Adquirido  competências  em  diferentes  modalidades  de  aprendizagem  e  trabalho online  (aprendizagem  independente,  aprendizagem  colaborativa,  aprendizagem  a pares, aprendizagem com apoio de recursos). 

• Demonstrado competências de comunicação da presença social através da  interação em contexto informal. 

•  Aplicado  as  competências  gerais  de  utilização  da  Internet  (comunicação,  pesquisa, gestão  do  conhecimento  e  avaliação  de  informação)  no  ambiente  virtual  onde  irá decorrer o curso (uso efetivo do correio eletrónico, saber trabalhar em grupos online, saber fazer pesquisa e consulta de informação na Internet). 

• Aplicado  as  regras  de  convivência  social  específicas  da  comunicação  em  ambientes online. 

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5. PLANO DE ESTUDOS 

O  plano  de  estudos  deste  curso  estrutura‐se  em  quatro  blocos  temáticos  ou disciplinares:  Língua  e  Civilização,  Turismo  e  Ambiente,  História  e  Geo,  Cultura.  O formando poderá frequentar os módulos na sua totalidade ou escolher apenas o(s) que mais se adequa(m) às suas necessidades de formação. 

 

QUADRO 1: SÍNTESE DO PLANO CURRICULAR   

BLOCOS TEMÁTICOS 

 MÓDULOS 

 FORMADORES 

 

 HORAS DE FORMAÇÃO 

  

Língua e Civilização 

 Módulo 1: Alemão para Turismo Módulo 2: Espanhol para Turismo Módulo 3: Francês para Turismo Módulo 4: Inglês para Turismo  

 Mestre Katja Göttsche Mestre António Chenoll Doutora Ana Maria Nobre Doutora Maria Filipa P. dos Reis  

 52 52 52 52 

 Turismo e Ambiente 

 Módulo único: Turismo Ambiental  

 Doutora Sónia Seixas 

 52  

 História e Geografia 

 

 Módulo 1: Geografia do Turismo Módulo 2: Património Artístico 

Doutor Jorge Trindade Doutor Pedro Flor 

 52 52 

  

Cultura 

 Módulo 1: (Des)encontros culturais Módulo 2: Narrativas e Tradições Locais  

Doutora Maria Filipa P. dos Reis Doutor Carlos F. Clamote Carreto 

 52 52 

 

Competências e Conteúdos Programáticos das Unidades de Formação 

 

►  LÍNGUA E CIVILIZAÇÃO

 

Neste  primeiro  bloco,  o  formando  é  convidado  a  iniciar  ou  a  aprofundar  os  seus conhecimentos  e  competências  numa  ou  em  várias  línguas  estrangeiras  através  de programas especificamente orientados para o turismo.  

Módulo 1  

Alemão para Turismo (52 horas) – Mestre Katja Göttsche  Competências  a  adquirir:  Aquisição  de  conhecimentos  elementares  da  língua  alemã correspondentes ao nível A1/A2 do Quadro Europeu Comum de Referências. O objetivo específico desta disciplina é tornar o formando apto a comunicar a um nível essencial de Alemão na área de  turismo de maneira que possa  interagir verbalmente utilizando as 

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estruturas gramaticais e os elementos de comunicação que apreendeu, assim como o vocabulário específico da área de turismo adquirido ao longo da formação. A frequência deste módulo dispensa, por conseguinte, qualquer pré‐requisito.    

Conteúdos programáticos: Os  conteúdos abordados  representam os elementos gerais de  comunicação  (cumprimentar  alguém,  apresentar‐se,  despedir‐se,  fazer  perguntas, fornecer informação, pedir informação, entre outros) e as temáticas ligadas diretamente com  a  área  de  turismo  (hotelaria  e  gastronomia,  aspetos  culturais  e  locais,  horários, entre  outros).  A  aprendizagem  baseia‐se  no  manual  Norbert  Becker,  Jörg  Braunert (2009),  Alltag,  Beruf &  Co.1,  Ismaning  ,  Hueber  Verlag    (lições  1‐8),  completada  por materiais específicos fornecidos durante a formação.   

Módulo 2 

Espanhol para Turismo (52h) – Mestre António Chenoll  

Competências a adquirir: O módulo de Espanhol para Turismo destina‐se a principiantes ou  pseudo‐principiantes  que  desejam  aprender  o  espanhol  básico  no  contexto profissional da indústria turística. O módulo corresponde assim ao nível A1‐A2 (utilizador elementar)  definido  pelo  Conselho  da  Europa  no  Quadro  Europeu  Comum  de Referência, a sua frequência dispensando, por conseguinte, qualquer pré‐requisito.  Conteúdos  programáticos:  Compreensão  e  utilização  de  expressões  familiares  e quotidianas, assim como enunciados muito simples, que visam satisfazer necessidades concretas:  apresentar‐se  e  e  apresentar  alguém,  formular  perguntas  e  dar  respostas sobre aspetos pessoais (local onde vive, pessoas que conhece, por exemplo); comunicar de modo simples se o interlocutor falar lenta e distintamente e se mostrar cooperante; compreender  frases  isoladas  e  expressões  frequentes  relacionadas  com  áreas  de prioridade  imediata  (p. ex.:  informações pessoais e  familiares  simples,  compras, meio circundante);  comunicar através  tarefas  simples e de  rotinas que exigem apenas uma troca  de  informação  direta  sobre  assuntos  familiares  e  habituais;  descrever  de modo simples a sua formação, o meio circundante e, ainda, referir assuntos relacionados com necessidades imediatas.  Bibliografia:  ANTOLIN,  Lucía; GODED, Margarita;  VARELA,  Raquel  (2004),  Bienvenidos Cuaderno de ejercícios (Nivel 1), Madrid. CLAVE‐ELE / SEJER; GODED, Margarita; VARELA, Raquel (2004), Bienvenidos Español para Profesionales / Turismo y Hostelería (Nivel 1), Madrid. CLAVE‐ELE / SEJER.  

 

Módulo 3 

Francês para Turismo (52 h) – Doutora Ana Maria Nobre  Competências  a  adquirir:  Desenvolver  os  conhecimentos  linguísticos  necessários  à aquisição  de  competências  comunicativas  relacionadas  com  o  contexto  turístico,  a hotelaria  e  a  restauração;  desenvolver  estímulos  comunicativos  (a  nível  da  oralidade 

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como  da  escrita)  próprios  de  um  determinado  contexto  profissional;  sensibilizar  o público  não‐francófono  para  as  realidades  francesas  do  turismo.  Este  módulo  de formação corresponde aos níveis B1/B2 do Quadro Europeu Comum de Referência, pelo que  a  sua  frequência  implica  a  domínio  anterior  de  conhecimentos  básicos  da  língua francesa. 

Conteúdos programáticos: O módulo estrutura‐se em quatro eixos articulados em torno da problemática do turismo: as atividades turísticas (férias, turismo de  lazer, de saúde, de negócios,  turismo  cultural, etc.); promoção do  turismo  (agência de viagens, ofícios relacionados  com o  turismo e a  indústria do  turismo);  lugares e profissões  (hotelaria, restauração); serviços (receção de clientes, aconselhamento turísticos, etc.). 

 

Bibliografia: H.  Renner, U.  Renner, G.  Tempesta,  Le  Français  du  Tourisme,  Paris,  CLE International, 1993.  

Módulo 4 

Inglês para Turismo (52 horas) – Doutora Maria Filipa Palma dos Reis 

 Competências  a  adquirir:  Capacidade  de  realizar  tarefas  comunicativas  em  língua inglesa de acordo com o nível do Quadro Europeu Comum de Referência estipulado para o módulo (B1‐B2); Capacidade de  identificar e empregar as estruturas  linguísticas mais utilizadas na área do turismo; Capacidade de  identificar e analisar aspetos das culturas anglo‐saxónicas especificamente  relacionados com o  tema do módulo. Uma vez que o nível  do  trabalho  a  desenvolver  neste módulo  corresponderá  aos  níveis  B1  e  B2  do Quadro Europeu Comum de Referência, a sua frequência implica o domínio anterior de conhecimentos básicos da língua inglesa. Conteúdos programáticos: Neste módulo de aprendizagem, pretende‐se familiarizar os estudantes  com  as  estruturas  linguísticas  (lexicais  e  gramaticais)  que  se  encontram frequentemente em situações relacionadas com o turismo: chegadas e partidas; estadias e transportes; turismo especializado; viagens de negócios; turismo cultural. Procurar‐se‐á, neste sentido, utilizar estas áreas temáticas para dinamizar a  interação e partilha de informação  entre  os  estudantes,  partindo,  por  um  lado,  da  experiência  própria  dos mesmos  e,  por  outro,  do  vasto  leque  de materiais  afetos  a  estas  áreas  e  disponíveis online.  Bibliografia:  Robin Walker  and  Keith Harding, Oxford  English  for  Careers:  Tourism  2, Oxford: Oxford University Press, 2007.       

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►  TURISMO  E  AMBIENTE 

 

Neste bloco, procurar‐se‐á  sensibilizar os  formandos para duas  realidades do  turismo que,  cada  vez mais,  têm  de  funcionar  em  perfeita  simbiose  se  quisermos  criar  um turismo sustentável capaz de responder simultaneamente aos desafios económicos, às preocupações ambientais e às exigências de novos mercados turísticos que nem sempre coincidem com as expetativas ligadas ao turismo de massas.   Turismo Ambiental (52 Horas) – Doutora Sónia Seixas  Competências  a  adquirir:  Conhecer  as  principais  certificações  ambientais;  apreender noções e práticas relacionadas com turismo ambiental e turismo ecológico.  Conteúdos  programáticos: O  que  se  entende  por  turismo  ambiental. As  certificações ambientais (Eco‐hotel, Green Globe 21, APCER e Biotur). Enquadramento legislativo. Em que  consiste  o  turismo  de  natureza  e  a  animação  nas  áreas  turísticas.  Tipos  de interpretação  ambiental  utilizados  como  núcleos  ecomuseológicos,  observatórios  e projetos ou atividades sem  instalações  físicas próprias. Aproveitamento dos desportos na  natureza:  pedestrianismo,  montanhismo,  escalada,  orientação,  BTT,  hipismo, espeleologia,  desportos  do  ar  e  desportos  aquáticos.  Aprender  a  reconhecer  as potencialidades de uma zona. Estudo de casos com sucesso em Portugal.  Bibliografia: Santos C., Cabral M., 2005 - Manual para o Investidor em Turismo de Natureza; Fraga A. (Coord.). ANTE MARE - Turismo, Ambiente e Desenvolvimento sustentável no sudoeste. VICENTINA - Associação para o Desenvolvimento do Sudoeste. 181 pgs. 

 

►   HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO TURISMO  

Neste  bloco,  procurar‐se‐á,  por  um  lado,  percorrer  alguns  marcos  fundamentais  da evolução do  turismo – da  conceção de  turismo – no espaço e no  tempo, procurando vislumbrar  perspetivas  de  desenvolvimento,  e,  por  outro  lado,  explorar  as potencialidade  turística do património artístico quando devidamente analisadas  sob o prisma da História da Arte.  

 

Módulo 1 

Geografia do Turismo (52 h) – Doutor Jorge Trindade  

Competências a adquirir: No final deste módulo, os formandos deverão conhecer a evolução histórica do fenómeno turístico e como é que a atividade se distribui espacialmente. O conhecimento acerca dos perfis dos turistas permitirá fechar o ciclo, e compreender o como, porquê e onde do desenvolvimento turístico.  

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Conteúdos  programáticos:  Esta  unidade  curricular  visa  dotar  os  formandos  de  um conjunto  de  conhecimento  sobre  dois  grandes  blocos.  O  primeiro  incide  sobre  a evolução  histórica  do  turismo,  conduzindo  a  uma  viagem  desde  os  primórdios  até  à idade contemporânea. É já na segunda metade do século XX que ocorre um conjunto de circunstâncias  que  contribuem  para  a  massificação  do  turismo,  nomeadamente:  o desenvolvimento  dos  transportes,  o  clima  de  paz,  o  crescimento  económico  e  o reconhecimento do direito a férias pagas. O segundo grande bloco trata da distribuição espacial do turismo  interno e externo, bem como da diferenciação territorial dos tipos de  turismo  em  Portugal.  Abordam‐se  ainda  os  contributos  do  turismo  para  o desenvolvimento das regiões.  I) Evolução histórica do turismo: Idade clássica; Idade moderna; Idade contemporânea;   II)  Turismo  e  as  novas  dinâmicas  territoriais:  (i)  Velhas  e  novas  procuras  de  espaços turísticos;  (ii)  Portugal,  país  recetor  de  turismo  internacional;  (iii)  Portugal, mercado emissor de turismo interno; (iv) Diferenciação regional da função turística: (v) Turismo e desenvolvimento regional e local; (vi) Os espaços de turismo.     Bibliografia:   Cunha, L. (2006) ‐ Economia e Política do Turismo. Editorial Verbo;      Cavaco, C. (2005) ‐ O Turismo e as Novas dinâmicas territoriais. in      Medeiros C. (Coord.) ‐ Geografia de Porugal. Parte XI, Vol. 3, Círculo de      Leitores, p. 368 ‐ 427.  

 

Módulo 2 

 

Património Artístico (52 horas) – Doutor Pedro Flor   Competências a adquirir: Identificar os estilos e as obras de arte mais significativas de cada período histórico; desenvolver capacidades de pesquisa e de análise do objeto artístico.  Conteúdos programáticos: O módulo Património Artístico visa a abordagem dos grandes temas da história da arte portuguesa, a partir da análise e da caracterização do património edificado, móvel e integrado mais relevante do período compreendido entre a Idade Média e o início da Idade Contemporânea.  1) O Gótico em Portugal: os exemplos de Alcobaça e da Batalha; 2) O longo século XVI; 3) O Barroco e a obra de arte total; 4) Tendências da Arte Portuguesa em Oitocentos.  Bibliografia: Paulo PEREIRA  (dir.), História da Arte Portuguesa,  Lisboa, Temas e Debates, 1994‐95; Os vários volumes dedicados à História da Arte Portuguesa da Editorial Presença, publicados a partir de 2002; http://www.ippar.pt; http://www.monumentos.pt 

 

 

 

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  CULTURA  

Neste módulo  de  formação  abordar‐se‐á  aquilo  que  se  poderá  designar  de  património imaterial  dos  povos. Uma  abordagem multidisciplinar  e  integrada  do  turismo  não  pode, com efeito, limitar‐se a abordar os aspetos tangíveis e economicamente mais influentes do fenómeno  turístico.  Implica  uma  sensibilidade  ao  Outro  que  passa  tanto  pelo conhecimento de certas tradições nas quais se enraíza a memória de uma comunidade e, não raras vezes, a própria realidade (mítica ou ficcional) circundante, como pela decifração dos códigos linguísticos, culturais e geracionais que possibilitam uma comunicação fecunda. Neste sentido, a experiência turística é feita tanto de encontros como de mal‐entendidos, de expetativas  satisfeitas  como de diálogos  frustrados  com outros povos ou  culturas, de conhecimentos intuitivos como de estereótipos linguísticos e culturais. O chamado turismo literário  ou  cultural  tem,  nesta  perspetiva,  vindo  a  tornar‐se  num meio  privilegiado  de observar o olhar do outro sobre nós e de nós sobre o outro.  

Módulo 1 

(Des)encontros culturais (52 horas) – Doutora Maria Filipa Palma dos Reis  

Competências a adquirir: No fim deste módulo, o formando deverá ser capaz de: 1) revelar conhecimento de pressupostos culturais subjacentes às atitudes e expetativas de  turistas europeus e americanos dos Estados Unidos, em função do seu país de origem, do seu grau de educação ou da faixa etária a que pertence; 2) revelar melhoramento da sua capacidade de  lidar  com  as  atitudes  e  expetativas  de  turistas  europeus  e  americanos  dos  Estados Unidos em função do seu país de origem, do seu grau de educação ou da faixa etária a que pertence.  

Conteúdos programáticos: O texto base que os formandos deverão ler, intitulado A Troca, de David  Lodge,  é  um  romance  de  cunho  bastante  humorístico  em  que  se  colocam  em evidência as  semelhanças e,  sobretudo, as diferenças  culturais entre povos do Ocidente, com  incidência especial nos britânicos e nos americanos dos Estados Unidos de estratos sociais com acesso a educação universitária; tome‐se em conta que as pessoas de estratos sociais com educação universitária são as que tendem a constituir o grupo o maioritário de turistas com que os profissionais de Turismo mais  frequentemente  lidarão. A partir deste texto  base,  os  formandos  serão  convidados  a  proceder  a  análise  pessoal  no  sentido  de detetarem  semelhanças  e  diferenças,  a  inferirem  e  a  selecionarem  dados  culturais  que considerem  relevante  ter  em  conta  na  sua  atividade  profissional. O  recurso  ao  referido texto  base  será  complementado  por  recurso  pontual  a  textos  curtos  e  testemunhos referentes, eventualmente, a outros povos da Europa, textos curtos e testemunhos a trazer para  o  debate,  quer  pela  professora,  quer  pelos  próprios  formandos.  Neste  âmbito, recuperar‐se‐á o  sentido da palavra “anecdote”, que excede o  sentido de “anedota”, em português,  e  se  assume  como  relato  breve,  frequentemente  divertido,  de  incidentes pessoais e/ou biográficos, de que, no caso que nos  interessa, se possam  inferir  ilações de natureza cultural que devam ser ponderadas. 

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Bibliografia: Lodge, David, A Troca, Porto, Asa, s/d.  Módulo 2   

Narrativas e Tradições Locais (52 horas) – Doutor Carlos F. Clamote Carreto   

Competências  a  adquirir:  Procurar,  identificar  e  selecionar  as  principais  fontes manuscritas que veiculam as  lendas e  tradições  locais portuguesas; Adquirir um olhar críticos  sobre  as  fontes  manuscritas  que  veiculam  as  lendas  e  tradições  locais portuguesas; Aplicar  instrumentos e metodologias elementares à análise, compreensão e explicação de narrativas de  tipo etiológico; Adquirir competências básicas na prática de recolha etnográfica.  

Conteúdos  programáticos:  Que  função  e  valor  têm  as  lendas  e  tradições  locais  na construção da memória e da própria realidade? Com efeito, a geografia e o património cultural de uma região não é apenas constituído por vestígios materiais do passado ou roteiros  naturais  e  gastronómicos.  A  realidade,  essencialmente  quando  é  realidade  e torno da qual a comunidade dos homens se reconhece e identifica, não existe sem uma narrativa  (ou  um  conjunto  de  narrativas)  que  distingue  os  espaços  (espaços  físicos  e lugares da memória), os unifica e  lhes confere uma aura de sacralidade. Neste sentido, independentemente de  se enraizarem num passado mais ou menos  remoto, mais ou menos imaginário ou ficcional, as lendas e tradições com valor etiológico ou fundacional, constituem  um meio  privilegiado  de melhor  compreender  a  cultura  de  uma  região, permitindo,  além  do mais,  criar  laços  afetivos  entre  o  anfitrião  e  o  hóspede,  entre  a história factual e o mito fundador, entre o imaginário coletivo e a memória identitária de uma  comunidade  específica,  entre  a  parte  visível  do  património  local  e  a  sua componente invisível, mas não menos dinâmica e atuante, constituída por esse conjunto de  crenças,  valores  e  experiências  simbólicas  que  são  as  lendas  e  tradições  locais transmitidas  e  revitalizadas  ao  longo  de  gerações.  Partindo  de  exemplos  concretos  e representativos  do  folclore  local  próprio  de  cada  região  (Norte,  Centro  e  Sul),  este módulo pretende refletir não somente sobre a natureza e a função histórica, simbólica e social  deste  tipos  de  fontes  enquanto  importante  património  cultural, mas  também sobre o seu potencial económico no âmbito de uma atividade turística entendida como experiência integradora da realidade plural de que uma comunidade se tece e que tem para oferecer a quem acolhe. 

1)  Breve  introdução  à  tipologia  da  narrativa  tradicional:  lendas,  contos  e  folclore;  2) Fontes  textuais:  convergências  e divergência;  3) Do mito  à história:  valor  simbólico  e etnográfico das lendas locais; 4) A lenda como itinerário turístico.  

Bibliografia:  Fontes:  Adolfo  Coelho,  Festas,  Costumes  e  Outros Materiais  para  uma Etnologia de Portugal  (Obra Etnográfica, Vol.  I)  [organização e prefácio de  João  Leal], Lisboa,  Publicações  Dom  Quixote,  1993,  2  volumes;  Alexandre  Herculano,  Lendas  e narrativas,  Lisboa,  Imprensa  Nacional/Viúva  Bertrand  e  Filhos,  1851  (em  linha  em http://purl.pt/152/3/l‐10030‐p_PDF/l‐10030‐p_PDF_24‐C‐R0072/l‐10030‐p_0000_capa‐308_t24‐C‐R0072.pdf); Ataíde de Oliveira, Contos tradicionais do Algarve, Lisboa, Editora Veja, s/d, 2 volumes; Consiglieri Pedroso, Contos populares portugueses, Lisboa, Editora Veja,  2007;  Portugaliae  Monumenta  Historica.  Nova  série,  Lisboa,  Academia  das 

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Ciências,  1980.  ‐  1º  v.:  Livros  velhos  de  linhagens,  ed.  crítica  por  Joseph  Piel  e  José Mattoso. ‐ 2º vols., 1º t.: Livro de linhagens do Conde D. Pedro, ed. crítica José Mattoso; José  Leite  de  Vasconcelos,  Etnografia  portuguesa,  Lisboa,  Impressa  Nacional‐Casa  da Moeda,  10  vols,  1933‐1988.  Bibliografia  crítica:  Belmont,  Nicole,  Paroles  Païennes. Mythe et  folklore, Paris,  Imago, 1986; Durand, Gilbert, As estruturas antropológicas do imaginário,  Lisboa,  Editorial  Presença,  1989;  Eliade, Mircea,  Tratado  de  História  das Religiões,  Porto,  ASA,  1992;  Frazer,  Sir  James,  O  ramo  de  ouro,  Lisboa,  Nova  Vega, Rameau d’or, Paris, Laffont, 1981.  6. CALENDÁRIO  

QUADRO 2: CALENDÁRIO DOS MÓDULOS DE FORMAÇÃO 

 

Unidade de formação Carga Horária 

Nov.  Dez.  Janeiro  Fev.  Março 

 Abril  

 Maio  Junho 

1  Ambientação online   10  14 a 18             

   

2  Alemão para Turismo  52  21 a 30  1 a 16   2 a 20        

   

3  Espanhol para Turismo  52  21 a 30  1 a 16   2 a 20        

   

4  Francês para Turismo  52         1 a 29  1 a 9 

   

5  Inglês para Turismo  52        1 a 29   1 a 9 

   

7  Turismo Ambiental  52           1 a 29  1 a 9 

   

8 História  e  Geografia  do Turismo 

52             

 2 a 30 

 2 a 11 

9  Património Artístico  52           

 2 a 30 

 2 a 11 

10  (Des)encontros culturais  52           

   14 a 31  2 a 20 

11 Narrativas e Tradições Locais 

52           

   14 a 31  2 a 20 

TOTAL  530 

 

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7. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 

A qualidade de um sistema de avaliação determina, em grande medida, a qualidade da ação  formativa.  Por  isso  se  adota  um  sistema  de  avaliação  contínua,  rigoroso  e  que minimize a componente subjetiva, sempre presente. 

A avaliação em formação online tem uma importância acrescida em relação à avaliação em regime presencial em virtude da natureza particular do próprio contexto de ensino‐aprendizagem. 

Num programa  formativo desta natureza, que  implica uma participação dinâmica dos formandos numa atmosfera colaborativa, a avaliação em cada módulo ser feita através: 

 

1) Da  participação  ativa  e  pertinente  dos  formandos  nos  Fóruns  destinados  à discussão de determinados aspetos do programa (40%); 

2) Da apresentação final de um projeto, de um portfólio digital ou de um produto relacionado com a vertente profissional dos formandos (60%); 

3) No caso das  línguas estrangeiras, a avaliação deverá  igualmente ter em conta a avaliação das competências orais dos formandos. 

 Consideram‐se  com  aproveitamento  no  curso  os  formandos  que  obtiverem  a classificação mínima de 10 valores em 20 possíveis.  

8. CERTIFICAÇÃO 

Aos  formandos que concluam o curso com aproveitamento na sua totalidade ser‐lhe‐á atribuído um certificado de frequência e aproveitamento na formação ministrada. 

Aos  formandos que apenas  frequentem um dos blocos e módulos  isolados,  ser‐lhes‐á atribuído  um  certificado  de  frequência  e  aproveitamento  dos módulos  de  formação ministrados. 

 

9. RECURSOS DE APRENDIZAGEM, PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS 

Nas  diferentes  unidades  de  formação  será  pedido  aos  formandos  que  trabalhem  e estudem  apoiando‐se  em  diversos  recursos  de  aprendizagem,  desde  textos  escritos, livros,  recursos  web,  objetos  de  aprendizagem,  etc,  em  diversos  formatos  e disponibilizados  na  plataforma  de  e‐learning.  Embora  alguns  desses  recursos  sejam digitais e  fornecidos online, no contexto da classe virtual, existem outros, como  livros, que poderão ser adquiridos opcionalmente pelos formandos. 

 

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10. INSCRIÇÃO  As  inscrições para o curso decorrem de 10 a 30 de outubro. Serão aceites  inscrições por ordem  de  chegada  até  um  máximo  de  60.  As  inscrições  deverão  ser  efetuadas  em formulário  próprio,  disponível  em:  http://www.uab.pt/web/guest/estudar‐na‐uab/oferta‐pedagogica/alv. 

 11. DURAÇÃO DO CURSO 

O curso tem o seu início previsto a 14 de novembro de 2011 e prolongar‐se‐á até finais de junho de 2012. 

O pré‐curso, que corresponde à ambientação online, decorrerá de 14 a 18 de novembro de 2011. 

 

12. CUSTOS 

O preço total do curso será de 880,00€ por formando, dividido em duas frações, devendo a 1ª prestação (50%) paga no ato da matrícula, e a 2ª (restantes 50%) até ao fim do curso. Os candidatos podem  inscrever‐se em todos os blocos e respetivos módulos de formação do Curso ou apenas no bloco e módulos pretendidos. O custo  isolado de cada módulo de formação é de 160,00€ pagos no ato da matrícula.  13. COORDENAÇÃO DO CURSO 

 A  coordenação do  curso  ficará a  cargo do Prof. Doutor Carlos  Fonseca Clamote Carreto, responsável  por  acompanhar  a  sua  conceção,  o  seu  desenvolvimento  e  efetuar  a  sua avaliação. 

 14. CORPO DOCENTE/NOTAS BIOGRÁFICAS  

ANA MARIA NOBRE – Depois de viver e estudar em Paris, é atualmente Professora Auxiliar docente  da Universidade  Aberta  onde  lecionada  desde  1998,  tendo  sido  anteriormente professora  na  Universidade  Sorbonne,  Paris,  e  na  Universidade  Autónoma  de  Lisboa. Concluiu  a  licenciatura  em  Lettres  Modernes,  o  DEA  em  Didática  do  Francês  Língua Estrangeira e o Doutoramento em didactologia das Línguas e das Culturas na Universidade da Sorbonne‐Paris  III. Enquanto  investigadora,  tem‐se dedicado especialmente ao estudo das  Línguas Estrangeiras de Especialidade  / Ensino do Francês para Fins Específicos e do Ensino / Aprendizagem de línguas estrangeiras online. 

 

 

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ANTÓNIO CHENOLL – Licenciado em Filologia Hispânica pela Universitat de València (2007) e Mestre  em Metodologia  do  Espanhol  como  Língua  Estrangeira  pela Universidade Antonio Nebrija  (2009), está atualmente a  frequentar o Doutoramento em Didática das Línguas na Universidade Do Porto. É docente da Universidade Católica desde 2007 e e da Universidade Aberta  (desde  2010),  sendo  ainda  formador  na  área  e  domínio  C05 Didáticas  Específicas (língua e culturas espanholas) pelo Conselho Científico‐Pedagógico da Formação Contínua e examinador  do Diploma DELE  (março  2009  e maio  2010,  IC  Lisboa).  Tem  dedicado  a  sua investigação  à  utilização  didática  e  pedagógica  das  ferramentas  da  Web  2  na  aula  de Espanhol. 

CARLOS F. CLAMOTE CARRETO – Licenciado em Língua e Literaturas Modernas, variante de Estudos  Portugueses  e  Franceses,  pela  Faculdade  de  Ciências  Humanas  e  Sociais  da Universidade  Nova  de  Lisboa,  especializou‐se  (Mestrado  e  Doutoramento)  na  área  da Literatura Medieval. É atualmente Professor Auxiliar da Universidade Aberta onde leciona as unidades  curriculares  de  Literaturas  Europeias  I  e  de  Literatura  Francesa  I,  II  (Época Medieval), III e IV (Renascimento e Classicismo), desempenhando igualmente as funções de Diretor do Departamento de Humanidades. É ainda investigador e Vice‐Presidente do Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário (FCSH da UNL). Estudando a literatura e o imaginário medievais,  tem‐se  inevitável  e  constantemente  deparado  com  este  fundo  comum constituído pelas lendas e narrativas tradicionais.  JORGE  TRINDADE  ‐  Licenciado  pela  Faculdade  de  Letras  da  Universidade  de  Lisboa  em Geografia e Planeamento Regional e Mestre em Geografia  Física e Ambiente pela mesma Instituição,  doutorou‐se  na  Universidade  Aberta  na  especialidade  de  Geografia  Física. Atualmente  é  docente  da  Universidade  Aberta,  lecionando  as  unidades  curriculares associadas à Geografia Humana e Física. Pertence ao corpo de  investigadores do Centro de Estudos  Geográficos  do  Instituto  de  Geografia  e  Ordenamento  do  Território  onde  tem participado, desde 1999, em vários projetos associados às temáticas da dinâmica de sistemas físicos, do ambiente e da sustentabilidade do uso do território.  KATJA GÖTTSCHE – Nascida na República Federal da Alemanha, realizou os seus estudos na Christian‐Albrechts  Universität  de  Kiel  (1983‐1994)  com  estadias  prolongadas  nos  EUA, México, Portugal e Espanha. Em 1994,  recebeu o grau de Mestre em Filologia Românica e Inglesa  na  mesma  universidade.  Desde  dezembro  de  1997  é  Leitora  de  Alemão  na Universidade Aberta com docência nas áreas de Estudos Europeus e de Estudos Alemães  MARIA FILIPA PALMA DOS REIS  ‐ Doutorada em Ciências Humanas e Sociais ‐ Especialidade de Estudos  Ingleses e Americanos, Mestre em Estudos Americanos, Licenciada em Filologia Germânica.  Professora  de  seminários  de Mestrado  em  Estudos  Ingleses  e  Americanos  na Universidade Aberta onde  leciona também as unidades curriculares de Literatura  Inglesa  IV (séc. XVIII), Literatura Canadiana, Sociedade e Cultura Americanas  I e  II e  Inglês Vestibular para os P.L.O.P.  Investigadora do Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa (CEAUL). Autora  de A Universidade  nos  Finais  do  Século  XX  (Lisboa, Universitária  Editora, 2001)  e  de  vários  ensaios  publicados  sobre  temas  de  Literatura  e  Cultura  Americanas, Inglesas e Portuguesas.  

Curso de Formação Multidisciplinar em Turismo

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PEDRO FLOR  ‐ Doutorado em História da Arte Moderna pela Universidade Aberta em 2006 com  a  tese  intitulada  A  Arte  do  Retrato  em  Portugal  ‐  entre  o  fim  da  Idade Média  e  o Renascimento.  Leciona  nesta  instituição  as  unidades  curriculares  de  Arte  do  Ocidente Europeu, História  da Arte  Portuguesa  I  e  Iniciação  à Museologia  do  1º Ciclo  do Curso  de História  e História  do  Colecionismo  e Museologia  do  2º  Ciclo,  do  Curso  de Mestrado  em Estudos do Património. É membro investigador do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem desenvolvido diversos trabalhos  no  âmbito  da  arte  do  Renascimento  em  Portugal,  participando  em  diversos encontros de caráter científico nacionais e  internacionais e publicando variados artigos da especialidade.  SÓNIA SEIXAS ‐ Licenciada em Recursos Faunísticos e Ambiente pela Faculdade de Ciências da  Universidade  de  Lisboa,  concluiu  o Mestrado  em  Estudos Marinhos  e  Costeiros  pela Universidade  do  Algarve  e  doutorou‐se  em  Biologia  –  Ecofisiologia  pela  Faculdade  de Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalhou alguns anos em aquacultura e colaborou em diversos estudos de  impacto  ambiental. É  atualmente Professora Auxiliar da Universidade Aberta na área científica da Biologia. 

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15. CONTACTOS  Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida (UALV)  Universidade Aberta Edifício Inovação I, Av, Jacques Delors, 211 Campos do Tagus Park Taguspark – Núcleo Central 2740‐122 Oeiras | Portugal Telefone: 300 007 259 Correio eletrónico: alv.info@univ‐ab.pt   Horário de Atendimento (Dias úteis: 2ª. a 6ª.)  

Atendimento telefónico: 09h30 ‐ 16h30 

Para mais  informações detalhadas  sobre os Cursos/ Ações de  formação,  consulte a página Web  da  unidade  para  a Aprendizagem  ao  Longo  da Vida:  http://www.univ‐ab.pt/ualv/  

Coordenação 

Carlos F. Clamote Carreto  Universidade Aberta Edifício Inovação I, Av, Jacques Delors, 211 Campos do Tagus Park Taguspark – Núcleo Central 2740‐122 Oeiras | Portugal  Tel.: +(351) 300 002 817 Correio eletrónico: ogmios@univ‐ab.pt