Guia de Instruções M.'.M

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  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

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    GUIA DE

    INSTRUOES

    Grau de Mestre

    Maom

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

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    GraudeMESTREMAOM

    RESUMODOSTRSPRIMEIROSGRAUS

    SEGUNDOANDRESCASSARD

    Ohomemesuaspaixes,desdeapocadeseunascimento

    atsuamorteeaindadepoisdesta,sooobjetivoque tiveramem

    vistaosfundadoresdenossaInstituio.Oedifciomanicofoi

    fundadosobreessabasemoral.

    vidado

    homemdivide!se,deordin"rio,

    emquatro

    perodos#

    a

    inf$ncia,

    a

    juventude,

    a

    maturidade

    e

    a

    velhice.

    %oder!

    se!ia redu&i!la, com mais propriedade, 's duas pocas

    intermedi"rias#juventudeematuridade. inf$ncianosaparece

    como

    umaterrano

    cultivada,

    eavelhice,

    como

    umaterra

    es(otada.

    %arao)aom,ouseja,paraofil*sofo,noh"nadaperdido

    nacriao.+udo,paraele,objetodeestudo,tantoemsentido

    pr*prio

    quanto

    fi(urado.

    dmite

    todas

    as

    idades,

    todos

    os

    talentos,mas

    estabelece

    uma

    diviso

    a

    sua

    maneira

    como

    a

    que

    apresentamos#juventude,virilidadeematuridade.ajuventude,

    fundamenta!se o -rau de prendi& na virilidade, o de

    /ompanheironamaturidade,ode)estre.

    0ejamosaexatidodestadiviso,examinandoostr1s(raus

    simb*licos./adaumvaiprecedidodoresumodo(rauese(uidodo

    correspondenteapanhadodavidadohomememsuadiviso

    tern"ria#

    a

    juventude

    que

    compreende

    tambm

    a

    inf$ncia

    a

    virilidadeeamaturidadequeabraamtambmavelhice.

    O

    homem

    que

    aspira

    aos

    benefcios

    da

    Iniciao

    )anica

    apresentadono+emplocomumavendasobreosolhos,sinalda

    GraudeMESTREMAOM

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    escuridoemqueseencontra todoprofano.oest"nemnunem

    vestido,pararepresentarainoc1ncia.

    2espoja!se!lhedosmetais,

    emblemadosvcios. %ara

    quepercorraasenda

    inici"tica,

    necess"riodar!lhe

    um(uia.3st"nastrevas.4usca

    a5u&.3sta

    a(onia

    moral

    termina

    com

    sua

    morte

    para

    o

    mundo

    profano,

    a

    fim

    dequeressuscitenomundomanico. 4emassim,comona

    reli(io,

    se

    despojao

    homem,

    na

    hora

    suprema,

    de

    sua

    forma

    terrestre,paraascenderaumavidatodaespiritual.

    3stasublimeidiadadestruioere(eneraodosseres,

    estabelecida

    pela

    nature&a

    ereprodu&ida

    emtodososanti(ose

    modernos

    do(mas

    reli(iosos,

    o

    objetivo

    moral

    que

    nos

    propomos

    a

    inculcar,

    principalmente,

    no

    primeiro

    (rau.

    %reparadooaspirante,entre(ueaprofundasmeditaesem

    meio'sborrascasqueatormentamseuesprito,oscila lon(otempo

    entre

    temorese

    esperanas.6epersistiremsuanobre

    evalorosa

    resoluo,ser"submetido,corporaleespiritualmente,aprovas

    fsicas

    e

    morais.

    sprimeiras

    t1mpor

    objetivo

    conhecer

    suaforaesua

    resist1ncia

    as

    se(undas,

    sondar

    seu

    esprito,

    conhecer

    o

    poder

    desuaalmaepenetrarofundodeseucoraopormeiodeimpresses

    instant$neas.

    o

    basta

    saberquetem

    aforanecess"ria

    para

    lutarcom

    uminimi(o,senoquecontatambmcommeiosmoraispara

    vencer,tendoacora(emnecess"riaparadespre&arosperi(os,

    estimuladaaalmaporumasublimeabne(ao.

    *s

    nos

    fa&emos

    donos

    de

    suas

    inclinaes,

    de

    seus

    (ostos,deseuscostumes,desuasdoutrinas,tantoemmoralnaturalquanto

    GraudeMESTREMAOM

    em

    moral

    especulativa

    ou

    sistem"tica.

    Impomo!nos

    's

    suas

    idias

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    comocidados

    de

    uma

    naoe

    'ssuascrenassobre

    asrelaes

    queoshomensdevemterentresi,enquantocidadosdomundo.

    %orissonoadmitimos'iniciaosenoaspiranteslivresedebons

    costumesquetenhamadquiridoosrudimentosdeumaeducao

    liberal

    e

    seproponham

    afa&erbomuso

    desuasfaculdades

    intelectuais.%orissoretificamossuasnoesquandosoerrnease

    as

    fortificamos

    quando

    justas,

    com

    o

    duplo

    poder

    do

    exemplo

    e

    dos

    preceitos./onhecemo!lointimamente,eelenosconhecer"ainda

    com

    maior

    intimidade.O

    contrato

    que

    proporemos,

    se

    o

    aceita,

    indissol7velereciprocamenteobri(at*rioparaambasaspartes.

    dmitidooaspirante'iniciao,v1,diantedesi,umtemplo

    materialeosprimeirosutensliosdequesevaiservir. 6elhe

    instruiu

    deque

    estetemplomaterial

    oemblemadeumtemplo

    moral. %assa

    a

    conhecer,

    lo(o

    ap*s,

    o

    uso

    dos

    primeiros

    instrumentos

    da

    arte.

    OPRIMEIROPERODODAVIDADOHOMEM:

    AJUVENTUDE

    8ecmsadoohomemdoplantelondeselheinstruia

    respeitodosprimeirosrudimentosdajuventude,quandosefixa

    momentaneamente

    debaixo

    do

    teto

    paterno

    sem

    conhecer

    qualquer

    objetivo,

    ento,

    no

    se

    apresenta

    seno

    idealmente

    na

    (rande

    cena

    da

    sociedade

    com

    a

    simplicidade,

    a

    confiana

    e

    a

    boa

    f

    da

    inf$ncia

    masardendoemdesejosqueno

    sabemoderarecheiode

    necessidades

    que

    sonha

    satisfa&er.

    6emexperi1ncia,percorreoscaminhosdahumanidade,

    errando,

    se

    no

    for

    (uiado

    entre(ar!se!"

    a

    todas

    as

    paixes,

    se

    no

    GraudeMESTREMAOM

    fordetido.

    Ima(inaque

    a

    vida

    umarealidadeafortunada,ainda

    que

    nopasse

    deum

    sonhovo.)asoque

    um

    pra&ersem

    limites9 /r1quesemprehaver"deser

    jovem,

    cheiodevi(or

    persuade!se

    de

    que

    pode

    tudo

    quanto

    quer

    e,

    se

    for

    deixado

    obrar

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    /ompanheirodiri(eevi(iaos

    prendi&eseo

    auxiliardos

    )estres.

    8ecebe

    novaspalavras,novos

    sinais,novosal"rio. 6eu

    avental,comabetabaixada,anunciaoobreirolaboriosoedili(ente

    entre(uecomfervoraoestudoe'pr"ticadesuaarte.O trabalho

    manual

    cessou#

    da

    pr"tica

    passou

    '

    teoria.

    3ncontra!se

    numa

    esferamaiselevadaej"nocaminhacomtemor

    evacilao#mais

    se(uraasendaquepercorreeopontoaquesediri(eest"mais

    perto.

    +udo

    estmulo,

    $nimo

    e

    esperana

    para

    ele.

    %ossuindo

    a

    ci1nciadascoisasmateriais,instruindonasmorais. O

    /ompanheiro

    (o&a

    da

    satisfao

    queprodu&

    acombinao

    de

    ambasaosolhosdeseusirmosereala,perante

    osseus,sua

    pr*pria

    import$ncia.

    partirdestemomento,!lhepermitida

    umanovaenobre

    ambio.O terceiroe7ltimo(rauda)aonaria6imb*licavema

    serentotoda

    asua

    esperana.;m

    /ompanheiroh"bil

    ser"

    sem

    d7vidaumexcelente)estre.

    AVIRILIDADE

    espcie

    de

    idealidade

    traada

    na

    primeira

    fase

    da

    vida

    do

    homem

    assume

    aqui

    um

    car"ter

    derealidade

    ainda

    abrasada

    pelo

    fo(o

    da

    juventude. 6ai

    o

    homem

    do

    crculo

    estreito

    em

    que

    GraudeMESTREMAOM

    permanecia,

    entrando

    no

    mundo.os

    estudos

    que

    reali&ou,

    teve

    a

    parte

    elementar

    de

    todos

    os

    est"(ios

    mas

    no

    possui

    ainda

    uma

    ci1ncia,umaarteouprofissoquelheasse(ureumaposiosocial#

    carecedos

    conhecimentosnecess"riosa

    respeitodos

    costumesda

    sociedade,enecess"rioqueosestudeetracesobreelesumplano

    de

    conduta

    7til

    a

    seus

    interesses

    e

    no

    prejudicial

    aos

    interesses

    dos

    demais.

    profissoaquechamadopelovotodeseuspaisoupor

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    suas

    pr*prias

    inclinaessefa&objeto

    deprofundas

    meditaes.

    +rabalhaunidoaseusnovosIrmos,sobadireodeh"beis

    )estres. ;mave&instrudo,lana!se'carreiradosne(*cios

    p7blicos#che(aaserhomemdeestado,jurisconsulto,mdico,

    ma(istrado,

    literato,ne(ociante,a(ricultor,artista,industrial,etc.

    +ambmassociaseudestinoaodeumamulheretorna!sepaide

    famlia.

    Osnovosdeveresquecontraiuabsorvem todoseu tempo.

    +udoointeressaardentemente,tudooencanta,oarrebatamas,

    dentroempouco,j"noosatisfa&emseus

    veementesdesejos#

    sonha,delira,espera,cede'silusese,sejaqualforsuasorte,

    desejamais...

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    seupr*priovalor,querche(ar,deimproviso,eseminterstcio

    al(um,'satisfaodeseudesejo.)asestesmesmosdotesenchem

    suaalmadeambio. obastante,paraele,

    possuir

    as

    qualidadesquelhetornarof"cilavia(emporumcaminhore(ular

    eordenado,maslentoaseusolhos,eofrenesidedesejos

    imoderadosconturbasuas idias.8evolta!secontraare(ularidade

    que

    se

    observa

    nos

    trabalhos.

    o

    conse(ue

    compreender

    que

    a

    multiplicidadedestessoasnovasemaisseverasprovasaquelhe

    submetemos)estres.oquervenc1!lascomconst$nciaelabor,

    masapelaparaaviol1ncia.>uerapressarofim.6uaaud"ciao

    tornasuspeito,etorna!seofocodadesconfiana(eral.

    3isaqui,emtodasuaplenitude,amoraldoterceiro(rauda

    )aonaria.

    %ara

    o

    /ompanheiro

    s"bio

    e

    moderado

    estas

    dificuldades

    soemblem"ticasparao/ompanheiroambiciosoeviolento,so

    realidades.

    GraudeMESTREMAOM

    O

    homem

    fraco,de

    ordin"rio,emtodas

    as

    situaes

    da

    vida. /edeao

    temor,

    '

    fora,

    '

    perfdia.?"

    sabedoriae

    (enerosidadeemseusIrmos,quandooadvertemsobreoserrosem

    quepodeincorrer,

    livrando!o

    daspenas

    queo

    podem

    alquebrar.

    ;malon(aetristeexperi1nciacomprovouqueotemorfa&rusde

    (raves

    faltas

    tambm

    'queles

    que

    pareciam

    mais

    fortes

    e

    animados,

    salvando!os

    hoje,

    com

    cora(em,

    de

    um

    peri(o

    para

    derrub"!los

    depois

    num

    abismo

    onde

    caem

    por

    fraque&a.

    %onhamosa(oraemaoacondutado/ompanheiro

    ambicioso.

    %ara

    ser)estre,tudoesquece,tudosacrifica. +ratade

    obter,empre(andoaast7ciaouaameaa,recorrendoataocrime,

    aquilo

    que

    no

    pode

    licitamente

    alcanar

    exercitando

    todas

    as

    suas

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    faculdades,

    en(ana,

    despre&a,violenta

    o)estre.@rustradostodos

    os esforos, v1 uma espantosa verdade# foi temer"rio,

    comprometeu!se#aopartir,fechoucomaspr*priasmosaportado

    arrependimento. aimpossibilidadedevoltaratr"s,che(a's

    7ltimasconseqA1nciasdocrime#umerrolevaaoutro:(uardai!vos

    bemdenocometeroprimeiro.

    @erido

    o

    )estre,

    sucumbe

    ao

    impulso

    dos

    excessosdo

    /ompanheiromas(uardouseuse(redo,eo/ompanheirocometeu

    umcrimein7til.5o(oseconhecer"suaperfdia.Oremorsodo

    culpadofar"triunfarara&o,eadivindadeeavirtude,

    profundamenteofendidas,serovin(adas.

    o-raude)estre,reapareceo/ompanheiroese

    desenvolveperanteseusolhos,emtodasuaextenso,aidiamatri&

    dos

    fil*sofos

    anti(os

    e

    modernos#

    do

    seio

    da

    morte

    nasce

    a

    vida

    GraudeMESTREMAOM

    ou,deoutromodo,se(undoOvdio#tudomudadeforma,masnada

    desaparece.

    3sta

    sublime

    idiaque

    al(uns

    homens

    sistemati&aram,

    menospori(nor$nciadoqueporm"!f,devenospredispor'smais

    sublimes

    meditaes.

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    juventude

    eavelhice,aspiraobteropr1miodeseustalentos

    por

    meiosnobresedecorosos,ttulos,honras,(l*riaefelicidade.

    )oderadoeprudente,seriasuficienteesperartudodaapreciaode

    seutrabalhoaolon(odotempo.

    3ntre(ue

    a

    si

    mesmo,

    seria

    a

    mais

    inef"vel

    das

    sortes,

    a

    mais

    pura

    das

    (l*rias,

    possuir

    o

    que

    nin(um

    pode

    dar

    ou

    pa(ar#

    atranqAilidadedaconsci1nciaelembranadasboasaes.)as,sea

    ambioodomina,j"nohaver"nemprud1ncia,nemmeditao,

    nemfreioseroseuspr*priosmritosqueoiroen(anar,lon(ede

    setornaremobaluartedesuafelicidade.Omritodosdemaisno

    tembrilhoaseusolhoseemcadahomemv1umrivalquequisera

    GraudeMESTREMAOM

    redu&irap*.Opr1mioquelheest"oferecidoseafastacadave&

    maisantesuainflamadaima(inao,porquenoov1che(ar

    velo&mente.>uerarrebat"!loenoodetmosmeiosemseusfins#

    ast7cia,

    perfdia,

    cal7nia,

    fraque&a,

    crime,

    tudo

    acredita

    bom

    ele(timo. Oe(osmo

    seuorte

    oinstintoda

    usurpao,sua

    estrelaaambio,suab7ssolanessemarbravio,seuju&oresta

    perturbadoe

    corrompidoseucorao.Cunta!secom

    aquelesque

    obramcomoeleemeditamecometemumcrime...desmascarados,

    achamosuplcionaver(onha. %araoc7mulodocasti(o,seu

    coraotorturadopeloremorsosemtr(ua,semfimestrilpara

    osdemais,porqueoexemplopodehorrori&arporinstantes,mas

    raramente

    corri(e.

    s

    lies

    que

    recebemos

    so

    in7teis,

    quando

    as

    paixessosuperioresaohomem.

    D6uaambionole(timaE:disseoambiciosodiantede

    um

    rival.

    D3levar!me!ei

    onde

    ele

    sucumbiu#

    no

    venceu

    porque

    as

    circunst$nciaslheforamadversas,

    masamim

    favorecem...

    a

    aud"cia

    ajuda

    a

    sorte.E

    Insensato=...

    creditaver

    o

    trmino

    feli&de

    suas

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    esperanas,mas

    nov1osperi(osqueorodeiame,seche(aa

    enxer("!los,osexperimentar",desperdiandoemvosuaaud"ciae

    suafortuna=

    mbiciososdetodasaspocasedetodasascondies=

    /ompreendeiqueasorte,quandofoifilhadocrimeoudaloucura,

    por

    mais

    brilhante

    que

    fosse

    na

    apar1ncia,

    teve

    sempre

    cruisremorsos

    e

    recnditospesares.

    >uandoviveischeiosde

    poder,

    reinavaosilncionasabbadasdoTemplomas,umave&na

    tumba

    FfsicaoumoralG,ahist*riaouastradiesvul(aresafastar"

    GraudeMESTREMAOM

    ovudevossoscrimesevossosnomesficaromanchadosnuma

    eternaafronta.

    ?onraia

    prud1ncia,

    o

    talento,a

    elevada

    ra&odos

    fundadores

    da

    )aonaria

    que

    nos

    le(aramos

    meios

    de

    abateras

    paixes,sobretudoaambio,cujoextermnioumdosmaisaltos

    finsdosublime-raude)estre.

    ALendaInterpretada

    2etodasasinstituieshumana,a@ranco!)aonariaa

    7nicaquesoubepreversuapr*priadecad1nciaeomodode

    remedi"!la.

    3lanosefa& ilusessobreoperigo interiorqueameaaos

    seresvivos,

    emra&o

    dos(ermensde

    morteededissoluo

    inerentes

    a

    todo

    or(anismo.

    Os

    inimi(os

    exteriores

    podem

    entravareaindaparalisarnossaatividademasnonosmatamsenomuito

    excepcionalmente.6oasenfermidadesresultantesdeperturbaes

    internasasque,maisami7de,noscondu&em'tumba.

    +odahi(ieneprevidentelevar",pois,emconta,oselementos

    dissolventesquetendema

    nos

    minarde

    maneiras*rdida,tendo

    importantepapelemnossofuncionamentovital.%araresistir'

    morte,precisoconhecerseus

    a(entes,afim

    deneutrali&ar

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    constantementesuaobranefasta.

    3m)aonaria,asolide&doedifcionotemnadaatemerda

    chuva,doventooudosfuriososclamoresdoexteriormasos

    obreiros

    que

    trabalham

    com

    mau

    esprito

    comprometem

    a

    corporaoepodemmat"!la,seelanopossuirumpodersuficiente

    de

    resist1ncia

    contra

    a

    dissoluo.

    GraudeMESTREMAOM

    ;ma instituio indispens"vel ao desenvolvimento da

    ?umanidadenopoderia,deoutraparte,desaparecer,porquepossui

    um

    espritode0idaque,domesmomodoquea

    @1nix,afa&

    renascerperpetuamentedesuascin&as.oinstrumentousadoou

    corrompidoqueseafasta,

    esteimperecvelrcano,o@o(o

    /onstrutivo,ossubstituiincessantementeporor(anismosnovos

    maisemaisadaptados'suamisso.

    /ada

    ve&

    mais,

    o@ilho

    da

    %utrefao

    sucedemais

    resplandecente

    a

    seu

    pai

    assassinado,

    como

    ?*rus,

    o

    sol

    da

    manh,empreendediariamenteacarreiradeOsrisquedeclinaapartirdo

    meio!dia,parasubmer(ir,'tarde,nastrevasdoOcidente.

    )as,pararessuscitarmaisforteemais(loriosa,a)aonaria

    deveprecaver!secontraomalquedeterminasuaperda.+rata!sede

    uma

    trplicepra(a

    representadapela

    I(nor$ncia,

    o@anatismo

    e

    a

    mbio.3stessoos/ompanheirosindi(nosqueacometemao

    respeit"vel )estre ?iram, ou seja, a +radio )anicapersonificada.

    /ontantoqueoscriminososdalendasejamobreirosque

    cooperamconoscoparaaconstruodo+emplo,noprocuremos

    fora

    da

    )aonaria

    seus

    mais

    temveis

    inimi(os.

    6e(uramente,ostr1svcios

    estendemseusestra(os

    a

    toda

    humanidade,aqualprecisocurar(radualmentedai(nor$ncia,do

    fanatismoedasuperstio.)asantesdenosconstituirmos,de

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    13/73

    maneira

    ambiciosa,

    emcuradores

    dos

    demais,sejamos

    modestos

    e

    cuidemos,antesdetudo,denossapr*priasa7de.

    )aonariacomear",pois,porsimesma,esforando!se

    por

    extirpar

    de

    seu

    pr*prio

    seio

    os

    vcios

    dissolventes.

    GraudeMESTREMAOM

    oseachar"verdadeiramente'alturadesuamisso,seno

    nodiaemqueseusmembrossaibammostrar!seinstrudos,

    tolerantes

    e

    desinteressados.

    3nto,mas

    somente

    ento,

    sua

    influ1ncia

    intelectual

    e

    moral

    afirmar!se!"

    irresistivelmente.

    2esmascaremos a(ora os matadores de ?iram. 6o

    numerosos=)as,ami7de,nosabemoque fa&em,encontrando!se

    submersos

    na

    i(nor$ncia

    manica

    mais

    deplor"vel.

    uantoaoestilo,o

    corntio,

    supomos

    quesua

    escolha

    possa

    tersidofeita

    em

    decorr1nciade

    tersidoo7ltimo,omais

    beloe

    completo,criado

    pelo

    (1nio

    (re(o,

    conotaes

    essas,

    de

    sntese

    e

    pin"culo,perfeitamentecabveis'5ojade)estre.

    -16!o pavimentonoonosso,compostodelosan(os,massim,o

    dePorQ,emquadrados.+aldiferenciaonoencontrouoseu

    exe(etafinal,

    pois

    ainda

    discutvelat

    aexist1nciadetal

    ornamento

    no

    +emplode6alomo.)aonicamentebi&antinatal

    pesquisa

    e

    discusso,

    pois

    inamovvel

    a

    tradio

    de

    cada

    um

    dos

    ritosatalrespeitoFv.(.orito6chroedernoespecificao

    pavimentoG.

    uadrado

    )"(ico

    de

    01nus,

    no

    caso,

    simboli&ando

    a

    @raternidade,

    ou,

    unitariamente

    tomados

    como

    padro

    de

    medida,

    locali&am

    o

    t7mulo

    de?.U..U.notextoPorQFtr1sdecada%onto/ardeal,apontandoo

    /entro

    !

    e

    cinco

    ou

    mais

    de

    profundidadeG.

    8essalte!se

    que

    no

    h"

    contradioentreonosepultarno+emploeosepultarsobo

    %avimento,

    poiso%*rtico

    noo+emplo=

    oo6anctus

    6antorum.3steest"ap*sopavimentoquadran(ularealmdo

    cortinado

    que

    deixa

    entrever

    a

    rca

    da

    liana.

    %ortanto,

    seja

    odi&er escoc1s Fexceto os n7merosG quanto o in(l1s, ao

    estabeleceremque

    ?.U.

    .U.

    foi

    sepultadoo

    maispr*ximo

    possvel

    do6.U.6.U. ,socoincidentesnaveladaaluso'honrosa inumao

    do-rande)estresobopisoda5ojaquediri(iu.

    +1A7?erramenta7!soasdeantanho,dopassadoOperativo,e

    que,

    se(undo

    o

    8ito

    PorQ,

    foram

    empre(adas

    no

    mtico

    homicdio.

    3stoempilhadasnaseqA1nciados(olpes

    desferidos#primeiro,a

    r(ua

    de

    prumo

    depoisonvel

    de

    assentar

    por7ltimo,

    omalho

    pesado.?oje,

    compreensivelmente,narepresentaododrama

    mtico,os

    IIr#.daquelerito,observandoos

    fins,adequaram!seao

    ferramental

    de

    uso

    dos

    pedreiros

    atuais,

    ou

    seja,

    utili&am

    achumbada

    do

    prumo,

    o

    nvel

    de

    bolha

    e

    o

    malho.*s,

    escoceses,

    empre(amosar(uadeNWeoesquadroFcoincidimosnomalhoG,

    GraudeMESTREMAOM

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    27/73

    poisanossaversoda5endanosimpeessasenoaquelas

    ferramentas.

    *

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    28/73

    separadamente,diversasve&esmencionadas.

    opre$mbulodestetrabalhoaludimos'smudanasdeLMN

    Frituaise

    painisG,

    reali&adasno

    sentido

    de

    marcardiferenciao

    lit7r(ica

    entreaex!obedi1ncia

    Fo

    -O4G

    eas

    novis

    --55,

    mas

    feitas,compreensvel, nocalordosacontecimentos,da

    decorrendo

    senes

    que

    no

    foram

    at

    hoje

    sanados.

    2entre

    eles

    est"anocorrespond1nciapontualentrea5enda?ir$micaescocesaeo

    %ainelde?arrRs.osentidodeconciliaratradioescocesacoma

    mensa(emdoPorQ,buscamosdaraosWc1sWainterpretaoqueos

    nossosdesenhistasquiseramveraotransformaremtaissi(nosem

    WjotasW.ssim,dosOperativosda3sc*ciatrouxemostr1s.oans!

    pedreiros(rosseiros!nopossuidoresda%alavraFmason-sordG,

    osal(o&esde?iram, inominadosnoPorQ,maspersonali&adosnos

    nossos

    C.U.

    C.U.

    C.U.

    ,

    simbolicamente

    presos

    na

    caverna

    do

    remorso

    e

    calcados

    aos

    ps

    da

    vtima...

    Iniciamos,comumex(uo

    pr*lo(o,este

    trabalhode

    complementao'

    dissertaosobre

    o

    %aineldo

    )estre,

    compatvelqueofinali&emosdamesmaforma./onclumos,pois,

    di&endoqueopainelda5enda

    ?ir$mica,

    aoapresentaras

    ferramentaseoesquadrocolocadosabaixodo%*rticoeacimados

    coans,

    fa&

    remisso

    ao

    justo

    e

    perfeito

    trabalho

    de

    levantartemplosecavarmasmorras.

    NOTAS

    X!nosritosin(leses,3mulationFPorQGeoutros,outensliocordel

    nosimplesmenteumcordo,

    umdosinstrumentosdos

    Operativos,o

    sQirret#

    carretel

    com

    eixoemponta

    que,

    fixadono

    GraudeMESTREMAOM

    solo,permitiadesenrolaralinhademarcaodaobraetambm

    esquadrejarocanteirodaconstruoaoformarotri$n(ulocom

    lados

    na

    ra&o

    S!!^

    Fteorema

    de

    %it"(orasG.

    !

    ret$n(ulo

    com

    extremidades

    em

    oval,

    dentro

    do

    qual

    se

    escrevem

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    29/73

    os

    nomes

    dos

    fara*s,a

    partir

    da

    Tdinastia.3xemplos

    pormenori&adosmostramque

    osinalrepresentaumn/de

    .#rda

    .#ma!ada,demodoanoterfim,simboli&andooretornocclico,

    possivelmente

    relacionado

    com

    o

    sol.

    Os

    fara*s

    tinham

    dois

    nomes

    emcartucho,oprimeiroeraodesuaentroni&aoFpraenomenV

    Wnome

    de

    tronoWG

    e

    o

    se(undoo

    pr*prio!

    talve&da

    tenha

    se

    ori(inadoocostumedo)estre,aoatin(ira reale&adosiniciados,

    fa&er

    a

    escolha

    do

    seu

    nome

    simb*lico

    F=9G.

    [

    !

    copistas

    WinventivosW

    colocaramum

    pontonocrptico

    Ade

    anno,transformando!oemJoutros,damesmaestirpe,

    fi&eram

    mais,almdaditaincluso,excluramopontoantecedenteao4,ali

    aposto

    para

    marcar,

    assinalar,

    a

    sin(ularidade

    de

    tal

    al(arismo.

    ! taisdsticos,emhebr"icoouemin(l1s,constavamdosbrases

    das

    duas

    primeiras

    -randes

    5ojas

    4rit$nicas.

    !possvelquea formadopavimentoqueadotamos tenhasido

    escolhidaemhomena(ema/hristopherJren,maomOperativoe

    tambmceito,arquiteto realeconstrutorda/atedralde6.%aulo

    Fo seu pavimento composto de ladrilhos quadrados,

    alternadamentepretosebrancos,dispostosdia(onalmenteGno"trio

    daqueletemploreunia!seumadasquatrolojasfundadorasda

    -rande

    5oja

    de

    5ondres

    e

    Jestminster.

    asdimensesdot7muloPorQsu(eremumossu"rioouumt7mulo

    verticalaprimeirahip*tesecon(ruentecomoarcaicoritode

    GraudeMESTREMAOM

    sepultar

    emdoistempos,

    aWimpuracarneW

    no

    ficariasequer

    pr*xima

    ao

    66

    !a

    se(unda,

    lembra

    ocostume

    da

    nti(a

    )esopot$mia#sepultarseusreisemfossosverticais.

    !emve&deferramentas,simboli&ando!as,anti(osrituais

    escocesesdeterminavamousodecanudosdecartolina, talve&para

    evitar

    acidentes

    decorrentes

    de

    pancadas

    mais

    fortes.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    30/73

    ONTESDECONSULTAFasb"sicasemneBr(t#G#

    AMa!#nar(aOperat(a!.slan!3d.urora

    Apre.(a!"#Sum2r(a

    d#Pa(ne

    deMe7tre!+rab.

    doIr.U.Cos

    Jainber(

    AS(m/(.aMa!n(.a!C.4oucher!3d.%ensamento

    s

    +ransformaes

    do

    )ito

    atravs

    do

    +empo

    :

    Coseph

    /ampbell

    :

    /ultrix

    2ic.Cud"icode5endase+radies!.;nterman!3d.C.ahar

    @erreiros

    e

    lquimistas

    !

    ).

    3liade

    !

    3d.

    8el*(io

    dU"(ua

    reeMa7#nat#r&!?arrR/arrFaindanopublic.em

    portu(u1sG

    -rande2ic.3nciclop.de)a.e6imbolo(ia !.slan !3d.rte

    ova

    Instru.p5ojade)[email protected].%aschoal!+rolha

    Fnotaabai/o'

    )esopot$mia!3d.2el%rado

    OMe7treMa!#m!ssis/arvalho!3d.+rolhaFnotaabai/oG,

    O)undo3(pcio!2euses,+emplose@ara*s!3d.2el%rado

    GraudeMESTREMAOM

    O%ainelnas55oj.do8.U.3.U..U..U.!)odena!O0i(ilante,

    CunMN

    O%*rtico!)odena!8enascena,(oM

    OTemp#

    deSa#m"#na

    Trad(!1Ma!1!

    lex?orne!

    3d.

    %ensamento

    6entidoOcultodos8itos)ortu"rios!C.%.4aRard!3d.%aulus

    Jren!)ar(aretJhinneR!+hamesand?udson5td,5ondon,

    LM`L.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    31/73

    NOTA!tais

    obrasdi&em

    queC.?arrRsfe&

    umoutro%ainel

    para

    uma lojahebraica,enoqualdeuumavisomais

    completa

    de sua

    concepoacercadotema.averdade,talpinturafoifeitapeloIr.U.

    3smondCefferiesparao8ito5o(ic,conformeconstademin7scula

    le(endaaopdaestampa reprodu&idae textualmenteexpressapor

    ?./[email protected],

    seusautores

    incidem

    no

    erro

    de

    uma

    pretensa

    retificao

    de

    SZZZ

    para

    NMMN

    comoori(emda0.U.5.U.,quando,naverdade,oqueCefferies

    apontou,comase(undadataemhebraico,esemomitiraprimeira

    em

    al(arismos

    ar"bicos,

    foi

    o

    trmino

    da

    obra#

    mais

    de

    sete

    anos

    de

    trabalho.)as,aforaisso,nosparticularmenteimportanteassinalar

    que

    tal

    painel

    fa&

    constar

    abaixo

    das

    crpticas

    letras

    WcesW

    as

    iniciais

    de libert+,fervenc+eeal!dispens"veisnonossoentendimento,a

    no

    serque

    talredund$nciaseja

    aparentee,

    ento,

    a

    nossa

    interpretaodandoaotriploWcWVcoans,nos*umahip*tese,

    mas

    assertiva

    v"lida,

    pois

    tambmest"

    no

    contexto

    manico

    in(l1s.

    GraudeMESTREMAOM

    N#eE7t2B(#7d#GraudeMe7treMa!#m7eBund#

    O7Fad(rt

    I1ORETORNOAOPONTODEPARTIDA

    Osensinamentosda

    vidaso

    de

    ordempr"tica. 3les

    formam

    o

    Obreiro,

    tendo

    em

    vista

    a

    tarefa

    que

    lhe

    incumbe,

    desenvolvendosuahabilidade,esclarecendo!osobreaespecialidade

    desuaescolha.%orpreciosaquesejaestaeducao,elanopoderia

    serconsideradacomorespondendoaosupremoidealinici"tico.

    +ornandooObreirohumanamentes"bio,aeducaocorresponde'

    viamdia,normalese(uraqueserecomendaaoshomenssinceros,

    fortesemsuaboavontade.

    )as

    quem

    quer

    a(ir,

    deve

    fa&er!se

    convicto,

    adotando

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    32/73

    hip*tesesdetrabalhobaseadassobreaf.Ora,aIniciaointe(ral

    esfora!sepordiscerniraverdadesincera,despojadadetudoaquilo

    quelhetornacomumenteaceit"vel.)esmorefu(iadanuanofundo

    deumpoo,averdadeaparecesobformassedutorassobasquaisse

    escondeumesqueleto.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    33/73

    adespeitodesuaaplicaoao

    trabalho,est"lon(edehaver

    reali&adoaperfeio.6uaprimeirainstruoinici"ticadeveser

    retomada,porque

    seper(untasea

    vendadai(nor$nciaprofana

    realmentesaiudafrentedeseusolhos.6otantosospreconceitos

    tena&esqueoce(amainda,quedeve,maisdoquenunca,lutarpara

    conquistaralu&.2epois,desejao/"licedamar(ura,quenem

    sempre

    teve

    a

    cora(em

    de

    esva&iar

    at

    as

    fe&es,

    pois

    o

    homem

    recua

    peranteascrueldadescontnuasdavida,aindaquetenhacora(em

    para

    lanar!se

    ao

    @o(o

    purificador

    da

    (rande

    prova,

    porque

    mais

    f"cilconsentiremmorrerbruscamenteporumideal,doqueviver

    exemplarmente,semdesfalecer,ao

    curso

    deperipciasdeuma

    lon(aemon*tonaexist1nciarenovadasincessantementepor

    torturas

    mesquinhas.

    const$ncia

    a

    virtude

    daqueles

    que

    a

    "(ua

    GraudeMESTREMAOM

    fortaleceu,aomesmotempoemqueos

    lavoudasimundcies

    contradasporcontatosimpuros. )asquempode

    (loriar!sede

    escapar a toda m"cula moral9 )esmo intelectualmente,conse(uimosnosdefendersempredetodoopreconceito9 s

    discusses

    humanas

    nonos

    atraem

    para

    um

    dos

    campos

    anta(nicos9

    %araqueotern"riodiscretosetorneverdadeiro,

    indispens"vel

    que

    saibamos

    planar

    acimado

    terreno

    das

    querelas

    estreis,porquedoispontosfi(uram

    doiscontraditores

    queno

    conse(uemseouvir,enquantoumterceiropontomedianonose

    colocaracimadelescomo"rbitroeconciliador.

    Sntese,

    apreciao

    imparcial

    Tese,afirmao Negao,anttese

    3levar!seaoterceiropontofa&erprovadeserenidadede

    jul(amento

    pr*pria

    daquele

    que

    alcanou

    o

    cume

    da

    montanha

    onde

    foipurificadopelor.)asumavisoclaranoseadquireseno

    ao

    preo

    deumprvio

    aprofundamento.

    2isso

    resulta

    que

    a

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    34/73

    elevaodoesprito'sublimaofilosofalacompanhadadeum

    esforoequivalentenadescidaasimesmo.

    uando,voltandosobreseuspassos,noaprofundamentodos

    ensinamentos

    recebidos,

    o

    /ompanheiro

    che(a

    ao

    ponto

    de

    partida,no

    h"

    lu(arpara

    mostrar!se

    or(ulhoso

    de

    si

    mesmo. 3lequer

    tornar!seumIniciado,umhomemmaisesclarecidoqueosoutrose

    nosefurtar"daspenasparainstruir!se,praticandoavirtude.

    6eus

    estudosofa&em,finalmente,reconhecerquenadasabeeos

    esforosconsa(rados'reali&aodobemodeixamconvencidode

    suaimpot1ncia.\tomoperdidonaimensido,nfimo.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    35/73

    escutam!sesurdos(emidosqueparecem

    provir

    defantasmas.

    3sseslamentossosu(estivos,poisevocamima(ensl7(ubres.O

    /ompanheiro,adeptodavida,temaimpressodehaverdescidoao

    antroda)orteondeesqueletosorodeiam.

    3

    ele

    no

    se

    en(ana,

    porque

    est"

    na

    cripta

    dasegundamorte

    dos

    Iniciados,

    no

    centro

    simb*lico

    da

    +erra

    onde

    tem

    lu(ar

    a/$marado)eio,osantu"riodadesilusoabsoluta.

    %enetrando!o,

    somoschamadosamorrer,nomaissimplesmenteparaas

    GraudeMESTREMAOM

    (rosseirasilusesdo

    mundo

    profano,

    como

    no

    comeo

    de

    nossa

    iniciao,masparatudooque frvoloemesquinho.2estave&,

    no bastante se despojar dos metais, operao f"cil

    comparativamenteaodespojamentointe(ralqueexi(ease(unda

    morte#trata!sede sepranualmdapele

    edascarnes,a fimde

    nosermaisqueumesqueleto,porqueofuturo)estredevese

    identificarcomoAr.an# III do+arot,aquelequecortaas

    cabeas

    do

    8ei

    8a&o

    e

    da

    8ainha

    Ima(inao,

    mas

    que,

    ceifando,

    fa&

    sur(irdaterra,acada

    movimento,mos

    paraa(ireps

    para

    caminhar. Issosi(nificaqueserdesencorajadopeladesiluso

    torna!sefecundoparaohomemdeao,discpulodopro(resso.

    tarefapositivaeaevoluovitalseafirmacomorealidade.

    >ue,ali"s,ensinaa-eometria9Opontomatem"ticosem

    dimensonada,mas,postoemmovimento,estenadaen(endraa

    linha,

    (eradora

    da

    superfcie,

    me

    de

    todos

    os

    corpos

    de

    tr1sdimenses.osomosnadaenquantopermanecemosim*veis,mas

    nossomovimentodeixaumtraadoluminoso,mesmoqueno

    sejamosmaisqueef1merasestrelascadentes.6econcebermosque

    tudono

    mais

    queonada

    em

    marcha,tornamos

    ativa

    nossa

    inao,semnosen(anarmossobrenossopr*priovalorenossa

    capacidade. (imos,semnosdebater

    empuraperda,porque

    vamosconstruir,porqueesteoobjetivodavida.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    36/73

    +odavia,ap*shaversondadoaprofundidadedenossa

    i(nor$ncia,comopodemostrabalharemse(urana,certosdeque

    nonosen(anaremosemnossaempresa9Ora,adesilusoparalisa#

    eladestr*iaconfianaadquiridapelo/ompanheiroeacerte&ados

    princpiosse(undoosquaiseletrabalha.

    %erdendosuafativa,ele

    GraudeMESTREMAOM

    abandonaseusutensliosparapermanecerdesamparadoentre

    aquelesquesucumbem,comoele,na(randeprovadadecepo.

    3mqueodesiludidoporiasuaconfiana9

    3st"semiluses

    mesmoquanto')aonaria,instituioqueformulaosbons

    princpios,masno

    osaplicamesmoemseu

    pr*prioseio.Os

    maonspretendemfa&er reinara

    harmonia

    nomundo#ora,

    elesse

    a(rupam

    emor(ani&aes

    que

    seopemumas'soutras

    ese

    recusama

    confraterni&arentreelas.s

    5ojasrecrutammaleso

    invadidas

    por

    i(norantes

    vaidosos,

    incapa&esde

    se

    iniciar

    realmente#

    tambm

    a

    iniciao

    ela

    fictcia,

    e

    a

    )aonaria

    ve(etacomo

    um

    corpo

    sem

    alma

    do

    qual

    o

    esprito

    foi

    retirado.

    +al,eis,airrepar"velcat"strofeprevistapelo8itual#o

    3spritonomais

    (overna.Orquitetodo+emploest"

    morto,e

    nin(umcapa&desubstitu!lo.

    Os)estresquerecebiamsuas

    instrues

    esto

    desamparados.3sto

    reunidos

    na

    /$mara

    do

    )eio,

    masavaliamasituaosemsadaeseabandonam'dordenoter'

    sua

    cabea

    o

    s"bio

    ?iram,

    detentor

    dos

    supremos

    se(redos

    da

    rte

    deconstruir.

    III1OMESTREDOSMESTRES

    4blianofa&

    alusoa

    ?iram,oarquitetodo+emplode

    6alomo#

    artistah"bil

    em

    trabalharosmetais,essefundidorno

    intervmsenotardiamenteparaprepararo)arde4ron&e,uma

    espciedevasosa(rado,semesquecerascolunas0a#ine1oaque

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    37/73

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    38/73

    GraudeMESTREMAOM

    um

    violento

    (olpe

    com

    a

    8(ua. 0isava

    '

    cabea,

    mas

    um

    movimentodesuavtimadesviouoinstrumentoqueseabateusobre

    oombro,pertodopescoo.

    ?iramretira!seediri(e!separaoutrasada,ondesechoca

    com

    o

    se(undo

    conjurado,

    mais

    insolente

    ainda

    que

    o

    primeiro

    em

    suaspretenses.

    %ermanecendofirmeem

    sua

    recusa,o)estre

    ,

    destave&,

    atin(ido

    nare(io

    do

    corao

    comaajuda

    deum

    3squadro

    :

    ou

    de

    uma

    alavanca,

    se(undo

    certos

    8ituais.

    /ambaleante,?iranencontraforas

    para(anharaterceira

    portaqueest"(uardadapelomaisexaltadodostr1smalfeitores.O

    )estredeclarainsensatas

    assuasexi(1ncias,

    o

    quelhevaleum

    mortal(olpede)alhetesobreafronte.

    pavoradoscomseu in7tilcrime,osassassinosescondemo

    corpode?iramsobescombros.2epois,comavindadanoite,eles

    o

    transportam

    para

    lon(e,

    enterrando!o

    num

    local

    pouco

    propcio.O

    desaparecimento

    de

    ?iram

    consternou

    a

    todos

    os

    Obreiros,

    em

    particular,os)estresque,em

    seuabatimento,sepuserama

    (emer, sentindo!se incapa&es de substituir o rquiteto

    traioeiramenteentre(ue'morte,

    porqueo

    crime,:

    isto

    era

    evidente,:unicamentemaus/ompanheirosoteriampodido

    perpetrar.

    3nquantoos)estresselamentavam,um/ompanheiro

    penetrou

    em

    seu

    asilo

    deluto

    erecolhimento.

    o

    seria

    este

    um

    dosassassinosde?iramvindoconfessarseucrimemovidopelo

    remorso9

    IV1OSASSASSINOSDEHIRAM

    GraudeMESTREMAOM

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    39/73

    3xataemseusi(nificado,alendamaisverdica,aseu

    modo,quea?ist*ria,muitofreqAentementeedificadacomaajuda

    de

    informaes

    equvocas. O

    fundidor

    ?iram

    dos

    textos

    bblicos,porh"bilquefosse,umpersona(emdemuitopouca import$ncia

    hist*rica,notendoemcomumsenoonomecomo)estre?iram

    do8itual

    manico. +odavia,oquepersonifica

    essearquiteto

    ima(in"rio

    uma

    formid"vel

    realidade.

    o,pois,de

    nenhum

    modo,puerilexi(irdeumcandidatoa)estreaprovadesua

    inoc1ncia

    no

    assassinato

    de

    ?iram.

    %ara

    o

    Iniciado,

    ?iram

    no

    outro

    seno

    oespritoma34nico.

    3nquanto

    ele

    vive,

    a

    )aonaria

    persiste

    em

    sua

    tarefa

    construtiva,

    o

    +emploconstrudoe,bem inspirados,osmaons trabalhamcom

    mtodo,satisfeitoscomopro(ressoqueconstatam.)astrata!sede

    umperodo

    conturbado,

    emque

    ?iramno

    maisdiri(e

    o

    trabalho

    manico,poiscaiuvtima

    dosconspiradores

    dalendaque,

    eles

    tambm,nosoreais.

    Oprimeiroencarnaaignor5ncia. omaisaquelados

    profanos,

    mas

    a

    dos

    maons

    que

    deveriam

    ser

    instrudos

    em

    suasqualidadesde

    /ompanheiros,

    iniciadosnosmistriosda3strela

    @lam(era. Infeli&mente,certosportadoresdeins(niasi(noram

    tudoarespeitoda)aonariaqueelespretendem,

    melhorque

    nin(um,compreender,poisqueforamadmitidosentreaquela

    maioriadeobreirosquesabemtrabalhar./olocandotudoaseu

    nvelque,aseus

    olhos,unicamenteaintelectualidaderacional,

    t1melesporcertoque

    nadapoderiaultrapassarsua

    compreenso,

    salvo

    se

    fosse

    absurdo.

    rmados

    dessa

    8(ua

    inflexvel,

    (olpeiam

    GraudeMESTREMAOM

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    40/73

    o)estre.oomatam

    imediatamente,masoparalisam

    emsua

    aoFbra3odireitoG.

    Ocandidatoaoterceiro(raununcapactuoucomespritos

    superficiais sempre prontos a condenar aquilo que no

    compreendem9o

    se

    pronunciou

    pela

    supresso

    daquilo

    que

    no

    seenquadravaemsua l*(icaestreita,muitosolcitoematrelar!se'

    tradio

    manica9

    >ual

    foi

    sua

    atitudeem

    presena

    de

    criticas

    inconsideradas,formuladas'

    vistadosusos

    pretendidosridculos

    ou,no

    mnimo,

    ultrapassados9 3st"

    certo

    deno

    haver

    nunca

    participadodamentalidadequefe&abatersobreo)estreapesada

    8(uadoprimeiroassassino96epecou,reconheceseuerroetoma

    aresoluoderepar"!lo9

    O

    se(undo

    assassino

    representa

    o

    fanatismo.

    o

    aquele

    dos

    inimi(osexterioresda)aonaria.sor(ani&aessoameaadas

    pormaus

    internos

    que

    simboli&amos

    maus

    /ompanheiros,

    promotoresdamortede?iram. 6o

    osquemedemcomo

    3squadro,

    aplicando

    a

    outrem

    este

    instrumento

    de

    controle,

    quando

    deveriamservir!sedeleparaasse(urarocortecorretodesuapr*pria

    pedra#

    proclamam!se

    eles

    mesmos

    justos

    e

    impec"veis

    e

    se

    impem

    comomodelo.

    Infeli&daquelequeserecusaconformar!secomsuanorma=

    Osmaonsquenopartilhamdesuaopiniosodenunciadoscomo

    herticose

    rejeitados

    como

    falsosirmos.

    tradiovitalda

    toler$nciaassimi(norada.

    ?iram

    peri(osamenteatin(idono

    corao

    pelosmaonsque

    tomam*diode

    seu

    contraditor,

    contestandosuaboaf.

    GraudeMESTREMAOM

    Ofuturo)estreadmitequeal(umpossapensarea(irde

    outramaneiraqueele9/onsideracomov"lidaapenassuapr*pria

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    41/73

    interpretaodaleimanica9

    5e(islandoarbitrariamente,se(undo

    oparticularismodesuasestreitasconcepes,noespreita?iram

    perfidamente,armadodeum3squadrofalseadopelaintoler$ncia9

    qui,a(ora,afaltadeveserconfessadaereconhecidaem

    todas as suas conseqA1ncias e depois expiada por um

    arrependimento

    profundo.

    Isso

    no

    tudo.

    O

    pior

    dos

    criminosos

    fi(ura

    aambi36odos

    exploradoresda

    i(nor$nciae

    do

    fanatismo. 3ssesperversos

    apoderam!sedo)alhetequemata?iram#soospolticosque

    pema)aonariaaservio

    desuaideolo(iaparticular.+odos

    aquelesquedesviamaInstituiodepersistiremsua-randeObra

    construtiva,

    tornam!seculpados

    do

    crime

    irrepar"vel

    contraa

    tradiosimboli&adapor?iram.

    i(nor$ncia

    corri(e!se

    pela

    instruo,

    e

    a

    intoler$ncia

    sect"riaumaenfermidadecur"vel.)asoe(osmoqueaambio

    possuirevela!seindi(nodarte8eal.

    Omestradono

    convm

    seno'quelequeseesquecedelemesmoenosucumbe'

    fascinao

    dequalquer

    mira(em

    de

    vaidade. Oor(ulho

    de

    comandaroubrilharnumpostoeminentenocondu&senoa

    (rande&as

    ilus*rias.%ara

    tornar!se

    realmente

    )estre,oindivduo

    deve

    concentrar

    seus

    desejos

    sobre

    o

    desenvolvimento

    de

    suacapacidade

    de

    servir

    a

    outrem.

    3sforcemo!nos

    por

    nos

    tornar

    7teis

    namedidadenossos talentosedenossaener(ia,sequisermosnos

    elevar.

    V1OCADKVERDATRADIO

    GraudeMESTREMAOM

    imperfeio

    humanatendeamatar

    continuamenteo

    rquiteto

    do+emplo

    humanit"rio. ?irammorrediariamente

    quandooshomenserram,porqueosIniciadost1mportarefa

    constante

    a

    de

    ressuscitar.

    )as,

    para

    proceder

    a

    uma

    ressurreio,

    indispens"vel

    encontrar!se

    em

    presena

    do

    despojo

    mortal

    do

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    42/73

    defunto. procuradocad"verde?iramseimpe,

    pois,

    aos

    adeptosqueamortedo)estremer(ulhounolutoena

    consternao.

    /horando?iram,rendememsuaalmaumcultoaoideal

    desconhecidoemant1mvivooespritoquecessoudediri(ir

    o

    trabalho

    manico. 3les

    permanecem

    fiis

    ao

    sentimento

    pelatradioqueest"intelectualmenteperdida.6oosbonsmaonsque

    fa&emconfusamenteumaidiamuitoaltada)aonaria,instituio

    (loriosanopassado,masatualmenteenfraquecida,doenteeemvias

    dedesor(ani&ar!se.3lessofremechoram,porquet1mconsci1ncia

    deuma

    palavra

    perdidaedo

    apa(ar

    das

    lu&esqueesclareceram

    outroraosverdadeirosiniciados.

    *snosabemosmaisnada,:di&emeles,:tudofoi

    esquecido

    mas

    restam!nos

    os

    vest(ios

    mortos

    do

    anti(o

    saber

    vivente. 3ssas

    relquias

    sosa(radaspara

    n*s,

    porque,

    senada

    maissubsistenasrunasdoedifciodoqualqueremosretomara

    construo,comopoderemospersistirnaeterna-randeObra93is

    oque restadepna tradiomortaparacompreensodomaons,

    umaconjuntura

    supersticiosada)aonaria

    so

    seususos

    inveterados,ossmbolosobri(at*rioseosritosinici"ticosquea

    pr"tica

    impe.

    +al

    o

    cad"ver

    de

    ?iram

    que

    se

    presta

    '

    evocaodeseuespritoanimador,senoforsubtrado'shomena(ensdos

    GraudeMESTREMAOM

    fiis' tradiopelosmaus/ompanheiros.

    3ncontraressecad"ver

    ,pois,atarefaqueseimpeaos)estres,desdeque,dominando

    suador,

    tomemconsci1ncia

    daquilo

    queexi(emdelesas

    circunst$ncias.

    ove)estressedispersampor(ruposdetr1s,paraprocurar

    ocorpode?iram. Isis,emluto,percorreutodaaterrapara

    descobrir,uma

    um,os

    pedaosdocorpode

    seuesposo,porque

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    43/73

    Osirisno

    podeser

    chamado

    '

    vida,

    seseu

    cad"ver

    no

    for

    reconstitudoemsuainte(ridade.3m)aonaria,oesoterismoo

    mesmo#deve!se

    restabelecer

    o

    simbolismo

    manico

    emseu

    conjuntocoerente,afimdetomarsuasi(nificaoefa&errevivero

    espritodaquelesquepraticamapenasumarotinasupersticiosa.

    /omo

    o

    de

    Osris,

    o

    corpo

    de

    ?iram

    sofreu

    mutilaes.

    3mseu

    falso

    racionalismo,

    os

    /ompanheiros

    amputaram!lhe

    os

    membrosoutros,porsectarismo,enxertaramestranhosap1ndices

    aosor(anismonormaldo)estre./onvmrestituiraquelesqueos

    primeirosarrancaram,desembaraandodasadjunesheter*clitas

    dosse(undos

    o

    corpodo

    )estre

    que

    vairessuscitar.

    2istin(uiro

    quemanicodaquiloqueno:taldeveserocuidadodos

    expertosencarre(ados

    deencontrarocad"verde?iram.

    3les

    se

    diri(em

    para

    o

    Ocidente,

    Oriente

    e

    )eio!2ia,

    concordando

    em

    se

    reunir

    ao

    orte.

    Isso

    quer

    di&er

    que

    se

    informam

    por

    tudo

    o

    que

    universalmentetradicional,fa&endoabstraodasfantasias locaise

    no

    retendo

    seno

    aquilo

    que

    incontestavelmente

    inici"tico.

    ;ma

    ci1nciapositivanoseu(uiatambmeleserrammuitotempo

    antes

    de

    encontrar

    indcios

    satisfat*rios.

    @inalmente,

    um

    deles

    deita

    vistassobreumramodec"cia.

    GraudeMESTREMAOM

    %araseche(aracompreenderoalcancedomitomanico,

    necess"riolembrarqueaplantadequesetrataaquiaparececomoa

    7nica

    em

    meio

    's

    areias

    desrticas. +rata!se

    de

    um

    arbusto

    espinhosoentreosOrientaisquev1emneleumemblemada

    imortalidade.3m)aonaria,osadeptosquese(abamdeconhecer

    ac"cia,t1m!secomo iniciadosnosmistriosdo terceiro(rauda

    rte

    8eal. ;maparticularimport$ncia

    li(a!se,ento,aoramo

    verdequesinalaaterrasobaqualsedescobrir"ocorpode?iram.

    >uesi(nificaesseramorevelador9 Overde,corda

    esperana,

    fa&

    aluso

    '

    que

    subsiste

    ainda

    em

    meio

    ao

    desespero.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    44/73

    crenanoamanhreanimaacora(emdaquelesqueopresente

    desilude.Ora,estaconfiananascedeumsentimento indestrutvel

    que

    li(aohomem'

    0ida

    e'-rande

    Obraque

    elaperse(ue.

    /onhecerac"ciatomarconsci1nciadoincessantetrabalhovital,

    adquiriracerte&adequeessetrabalhonecess"rionosofrer"

    qualquerinterrupoprolon(ada. 6ep"ramomentaneamente,

    para

    ser

    retomado

    de

    imediato

    com

    novo

    vi(or.

    2irecionado

    por

    umfalsocaminho,sofrecurtainterrupoqueoobri(aamelhor

    orientar!se.?iramnosaberiapermanecermorto#elenofoimorto

    senoemvistadesuaressurreio.

    VI1OTMULODEHIRAM

    @ixadonaterraentreum3squadroeum/ompasso,oramo

    dec"ciarevelaolu(ardasepulturadorquitetoassassinado.

    ?iram

    foi

    enterrado

    a

    pouca

    profundidade

    e

    as

    trolhas

    postas

    em

    aonotardamemremoveraareiaquerecobriaocorpodo)estre

    venerado.

    GraudeMESTREMAOM

    3ssetrabalhodeliberaoefetuadoporaqueles

    maons

    queaprofundarama)aonaria,porque,enquantoelapermanecer

    incompreendida,

    no

    representar"seno

    o

    t7mulo

    da

    +radio

    morta,essa

    colina

    queseeleva

    acima

    da

    banalidade

    dodeserto

    humano,

    masqueo

    3squadro

    eo

    /ompasso,acompanhando

    a

    c"cia,

    desi(nam

    '

    ateno

    dos

    fiis

    de

    ?iram.

    )aonaria

    no

    ,vistado

    exterior,

    senoumacoisamuitopobre,um

    ac7mulo

    de

    insi(nificantes(ros

    de

    areiamasoque

    ela

    esconde

    sobessa

    modstiainestim"vel

    aosolhos

    dos

    s"bios,

    porqueatradio

    inici"ticaest"morta,

    masintacta,reconstitudaemsuasntese

    or($nica.

    6emd7vida,um(estodehorrorescapadaquelesqueso

    postos

    em

    presena

    desse

    majestoso

    conjunto.

    /omo

    semelhantes

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    45/73

    ensinamentospuderamseperder9>ueperversoousamataraquele

    que,acimadetudo,mereceviver9Ocrimecometidoabomin"vel

    eenchedehorroraquelesqueoavaliamem todaasua i(nomnia.

    6ea)aonariaestivesseviva,seseusadeptossecompenetrassem

    emtra&1!la'vida,praticando!aemespritoeverdade,quenoseria

    ela em comparao com o que mostra presentemente9

    /ontemplando

    os

    traos

    im*veis

    do

    )estre,

    os

    adeptos

    fiis

    admirama+radio,masdesesperamdeofa&erreviver,em

    presena das disposies refrat"rias de muitos maons

    contempor$neos.

    +odavia?iramrepousaemtalcalmaserena,queparece

    dormir.2"ailusoderespiraraindaedeestarprestesadespertar.

    ;mdos)estresnoconse(ueseimpedirdetomaramodireitado

    morto

    que

    pressiona

    como

    prendi&,

    pronunciando

    a

    palavra

    GraudeMESTREMAOM

    sa(rada

    do

    primeiro

    (rau. ?iram

    permanece

    insensvel

    a

    estaprimeira

    tentativa

    que

    no

    tem

    outro

    resultado

    seno

    uma

    desoladoraconstatao#acarnesedesprendedosossos.

    2eve!seconhecerinte(ralmentea

    )aonaria,seususose

    seusimbolismopararessuscitar?iram,reanimandoespiritualmente

    ocad"verda+radiomorta.5imitadaaosmistriosdoprimeiro

    (rau,aIniciaoimpotenteparaexpulsardeleamorteepermitir

    quefiquedep,caminheeviva.Osse(redosde/ompanheiro

    mostram!se,

    eles

    tambm,

    impotentes,

    porque

    ?iram

    permanece

    inerte,mesmoquandoapalavrasa(radadose(undo(raulhe

    sopradanaorelhaelhedadootoquecorrespondente.3is#tudose

    desune:umacompreensoparcialinsuficientedeve!setomarem

    conjuntooespritovital

    daIniciao,parareanimarocorpode

    ?iram.

    Issosi(nificaqueumconhecimentoexperimentalda

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    46/73

    )aonaria, tal como se pratica, : 7ompagnonnage ou

    /ompanheirismo,:noconfereaindaopoderdedespertaro

    )estre.

    tradioquedeverevivermaisau(ustadoqueaquela

    daqualosmaonsatuaisdet1maheranaparcial.rte8eal

    excede!os

    emsua

    insuficientecompreenso

    inici"tica. 3les

    possuemossmboloseos ritos,asexterioridadescorporais,maso

    esprito

    animador

    lhes

    escapa.

    3steesprito

    de

    vidapermanecesurdoao

    apelodo

    racionalismodos

    prendi&es#oraciocniodesa(re(aeos

    ar(umentosl*(icosnoen(endram,emsuafrie&a,qualquercalor

    vitaldoutraparte,a

    (alvani&aosentimentaldos/ompanheiros

    noconse(uevencerainrciacadavrica.

    GraudeMESTREMAOM

    uandoovalordosimbolismotradicionalreconstitudo

    emseuconjuntoreconhecido,odesejofervorosoderefa&er!se

    com

    vi(or

    impe!se

    aos

    fiis

    de

    ?iram

    que,

    por

    instinto,

    procedem

    aosritosreanimadores.3lesinfundemaocad"veravidaintensa

    quecirculaemsuacorrente,eomila(reacontece#atradioretoma

    foraevi(or.

    VII1OMESTRADO

    putrefaoatacaocad"verde?iram.+odaesperanade

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    47/73

    reanimaopareceperdida.+odaviao)estremaisexperimentado

    entreos fiis'+radio resisteaodesencorajamento.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    48/73

    anima,quando,mortospara tudooquemesquinho,consa(ramo!

    nossemreservaecomabsolutaabne(ao'-randeObrado

    pro(ressohumano.

    O)estredeveestarmortoparatodoe(osmo

    nosonhacomafelicidadeindividualnemcoma(l*riali(adaa

    seunome#noverdadeiramente)estresenoquemse identifica

    comaObra.2iantedesta,eleseapa(aeseaniquila,porquenose

    elevaao)estradosenoquemabsorvidopelaObra,paramorrera

    GraudeMESTREMAOM

    fim

    de

    poder

    viver.

    Os

    mistrios

    do

    (rau

    de

    )estre

    so

    aqueles

    da

    0idaeda)orte,anta(onismonomaisqueaparente.

    Overdadeiro)estreviveemtudo,estandomorto.3le

    permaneceafastado

    de

    tudo

    aquilo

    que

    torna

    ohomemescravo.

    2esiludido,

    indiferente

    aelemesmoenadaambiciona,

    nem

    a

    sabedoria,eaindamenosa(l*ria. )ortoparaelemesmo,

    insensvel

    aoque

    lhe

    toca,ele

    matouem

    seucoraotododesejo

    e(osta. 6ua

    vontade

    no

    se

    torna

    seno

    mais

    potente

    em

    seudesinteresse#

    ele

    comanda

    o

    @uturo,

    porque,

    se

    o

    %resente

    escapa

    ao

    )estre,temeleopoderdedeterminaromanh.6eusonhol7cido

    pl"stico

    seu

    pensamento

    fecundante

    projeta!se

    na

    matri&

    daquilo

    quedevenascer.

    3leoprofetamudodaquiloquesepreparapara

    seobjetivar.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    49/73

    Iniciao.

    VIII1OSSUPERIORESDESCONHECIDOS

    Odramado)estradosedesenrolanaobscuridadeato

    momentoemque?iram,

    napessoado

    recipiend"rio,

    er(ue!se

    GraudeMESTREMAOM

    revificado.;macortinaseafasta,ento,revelandooOriente,onde

    alu&resplandece,comoseemanassede)estresinte(ralmente

    iniciados

    reunidos

    nessa

    parte

    da

    5oja.

    3sses

    )estres

    permanecem

    separados

    de

    n*s,

    enquanto

    ?iramnoforressuscitadoemnossapessoa.6emv1!los,podemos

    compreend1!los#soosinspiradoresdaquelesquesabemescutaros

    :uperiores;esconhecidos,escondidosatr"sdacortinadas

    apar1nciassensveisde

    onde

    prosse(uem

    ostrabalhos,visando'

    plenautili&aodasforasdobem.uandonos

    debatemos

    no

    seio

    das

    trevas

    do

    canteiro

    terrestre,

    no

    possumos

    o

    )estradosenonamedidaemqueentramosemcomunicaocom

    inteli(1nciasliberadas

    da

    priso

    do

    corpo. 6ubmetendo!se

    '

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

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  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

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    GraudeMESTREMAOM

    trabalhar,

    por

    puro

    amor

    '

    rte. 3le

    no

    est"

    abandonado

    a

    simesmo. 2esconhecido

    pelos

    excitados

    que

    se

    debatem

    sob

    o

    a(uilhodacobia

    e(osta,eleatrai

    aatenoe

    asimpatia

    dos

    )estresefetivos,desconhecidoselestambm#suaajudafraternal

    nolhe

    falta

    ela

    setradu&

    numacolaboraontima

    e

    constante,

    contantoqueo)estretrabalhesuperiormente.

    >uandoseinclinasobreaTbuade;elinear,noo7nicoa

    coordenaroplanose(undooqualsedeveconstruiroamanh.6e

    est"

    ento

    l7cido,

    no

    credor

    da

    colaborao

    de

    inteli(1ncias

    liberadasdocorpo9 6emcairnaspuerilidadesdoespiritismo

    evocador

    defantasmas,lhepermitidoconsiderar

    quenadase

    perdenodomniodasidias. Opensamentovitalpermanece

    vivendo,independentedecrebrosquevibremsob

    suaao.

    Inacessvelemsuasutile&atranscendente,eleseparticulari&a,se

    condensae

    secoa(ulaao

    apelodospensadoresmeditando,

    atramo!loparan*s,emprestando!lheumaformaexpressiva#talo

    trabalhosobreaTbuade;elinear.

    3sse

    trabalho

    uno

    no

    que

    tende

    '

    unio

    da

    individualidade

    pensantecomo%ensamento6uperior(enerali&ado.6eomsticose

    en(ajanaviaunitivasentimentalmente,porcontemplaopassiva,

    o

    Iniciadopermanece

    fielaomtodoativo#eleprocura

    a

    0erdade

    comconfianaeaextraidetodaparte,porquetemamissode

    construir

    se(undoimut"veisprincpiosdesolide&. /onstrutor

    pr"tico

    do

    futuro

    pr*ximo,

    no

    sonha

    durante

    a

    vida.

    3m

    sua

    boa

    f

    efervorosavontadedereali&ao,mereceserajudado,quando

    aspiraabemdiri(irseuspr*priosesforoseodaqueles

    GraudeMESTREMAOM

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    52/73

    /ompanheiros

    que

    se

    reportam

    '

    sua

    experi1ncia.+endo

    carre(ado

    a

    alma

    de

    ener(ias

    atuantes,

    a

    lu&

    nutri&

    lhe

    dada.

    3la

    lhevemmuito

    naturalmente,porummecanismo

    dealta

    psicolo(ia ao qual fa& aluso a teoria dos 6uperiores

    2esconhecidos,eni(masutilproposto'sa(acidadedos)estres.

    I1ARESSURREIODOSMORTOS

    +udoverdadeiro,

    comacondiodeserentendido

    espiritualmente. O

    or(anismo

    decomposto

    nosereconstr*i

    em

    seus

    elementos

    definitivamenteseparados

    epostos

    nacirculao

    (eral.Omortoqueressuscitanoumcorpo,masumespritono

    um

    espectro

    ou

    um

    fantasma,

    mas

    uma

    ener(ia

    real

    e

    indom"vel.

    quiloquevivemerecerevivereretomaumanovaforma

    apropriada'scircunst$ncias. uandoumanecessidadesefa&sentir,h":defato

    mesmo

    :

    umaevocao,

    eaquele

    que

    esperasobrea

    terra

    rejuvenesceentocomorebentosprimaveris.?iramreviveporque

    atradioinici"tica

    nopode

    seperderessalu&

    quesevela

    e

    parece 's ve&es extinta no pode sofrer seno eclipses

    moment$neos. %resa

    em

    lanternassujas,

    ela

    nos

    foi

    transmitida

    apenasreconhecvel. olon(odesculosdeincompreenso,

    ?iramdormiu,

    masacorda

    quando

    seusadeptosprevenidos

    aproximam!sedot7mulodaletramorta,paraatrairasiocorpo

    inanimado. quelequecompreended"avidaaosmortosde

    esprito,assassinadospelaincompreenso. Incompreendida,a

    Iniciao

    pode

    se

    praticar

    sob

    a

    forma

    de

    culto

    exterior,perpetuandoritosetransmitindosmbolosa)aonariaquasenada

    GraudeMESTREMAOM

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    53/73

    fa&

    melhorque

    isso#

    umjo(oinici"ticoatraindocrianas(randes

    quesecompra&ememserpostasemcenasdasquaisno

    adivinhavamsenova(amenteosentido.)asoadolescentep"ra

    debrincarcomoque lheparecepueril tomando!seasrio,nose

    abandonamaiseminfantilidades,desvia!seda+radioqueno

    estiver

    mais

    viva

    e

    que

    no

    subsistiria

    seno

    como

    corpo

    sem

    alma.

    +ornada

    habit"vel,

    a

    habitao

    solicita

    um

    habitante.

    %raticadacorretamente,

    se(undoaletra,

    a

    Iniciaorebela!see

    condu&' reflexocontantoque sejaconferidaaal(unsiniciveis,

    ?iramno

    permanecemorto.O4aro

    von]ni((edi&ia,

    j"em

    L`L,quemelhorvaibrincarcomimagensda%rtequen6o

    conhec)las.

    quelequebrincapodecresceremespritoeche(ar'

    compreensodoesoterismodojo(o.%arece,ali"s,queosjo(os

    tradicionais

    (uardem

    se(redos#

    um

    dado

    marcado

    por

    pontosrelaciona!seaosmistriosdosn7meros,domesmomodoqueos

    domin*s,

    mas

    nada

    ultrapassa

    o

    +arot

    nesse

    sentido.

    quiloque

    preciososeconservapelojo(o,comose,por

    instinto,a inf$nciase li(asse'scoisasdi(nasdesobreviver.)as

    osanosse sucedem,en*sdeixamosdebrincarquandoa reflexo

    nosamadureceasabedoriaconsisteentoemnodespre&araquilo

    quepodedivertir!nos,porqueoqueotemposerecusaadestruir

    impenossorespeito.

    ?"umpassadomisterioso,mortoparanossacompreenso,

    mas

    susceptvel

    de

    reviver

    em

    nossa

    inteli(1ncia#

    este

    passado

    que

    simboli&a?iram. 6enooressuscitarmos,faltaremos'nossa

    misso

    de/onstrutores,

    porquea?umanidade

    vive

    umavida

    unit"ria#seuamanhnopodesersenoareali&aodossonhosde

    GraudeMESTREMAOM

    seupassado.>uaisforamessessonhosimortaisqueanti(amente

    martelaramaima(inaodoshomensmaisnobrespelainteli(1ncia

    epelocorao9

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    54/73

    opodemosnoselevarateles,senopartindodaquiloque

    deixaramde

    objetivo,soba

    forma

    de

    vest(ios

    que

    caem

    sobos

    sentidos.essettulo,asinstituiesinici"ticas,porimperfeitas

    queelassejamemseufuncionamento,devemnossersa(radas.

    s

    reli(iesforamfundadasporIniciados,masdestinadasao(rande

    n7mero,

    adaptaram!se

    '

    mediocridade

    das

    massas. @ora

    delas,

    discretasassociaesdeespritosmaiscompreensivosquea

    multido,constituram!se

    emtodas

    as

    pocas.o

    foramtalve&

    senoestreitoscen"culosquenofi&eramfalardeles.

    ?"doissculos,aIniciaoesfora!seporrenascer,sobuma

    novaforma,baseadaemcostumesinici"ticosaindaobservadosna

    In(laterrapelos9reemasons. ssimseconstituiua)aonaria

    moderna,

    instituio

    que

    inicia

    infantilmente

    com

    uma

    profunda

    sabedoria.

    3la

    conta,

    em

    nossos

    dias,

    com

    milhes

    de

    adeptos

    que

    aprenderamabrincarcomo8itual,sempenetrarosentidodacena

    'qualseabandonam. 3lesaderemaosprincpios(eraisda

    )aonariaeacreditam!seiniciadosemseusmistrios,nara&o

    daquilo

    que

    viram

    e

    ouviram.

    6euerroconsisteem

    aterem!se'quiloquelhescaisobos

    sentidos,

    quando

    a

    verdadeira

    Iniciao

    no

    se

    enderea

    seno

    aoesprito. Isso

    lhes

    foi

    mostrado,

    contanto

    que

    o

    prendi&

    se

    entre(ue'reflexo,diri(indo!seaumcomeodecompreensoque

    lhepermitapassara/ompanheiro. Osqueostentamttulos

    GraudeMESTREMAOM

    manicos,mesmodosmaisaltos(raus,restam,infeli&mente,

    quasetodosemperptuaaprendi&a(emelementar.8arossoos

    Iniciadosefetivosdose(undo(rau

    maisexcepcionalmenteainda,

    aquelesdoterceiro.

    +odavia?iramressuscita#os)istriosdarte8ealno

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    55/73

    estoenterradossobapedradeumt7mulocimentadoacolinaque

    osrecobriafoiremovida. tradioseoferecedoravante'

    contemplaodaqueles

    que

    querem

    fa&1!la

    reviver.

    /adeia

    se

    formaeo)estrechamado'vida.

    3leviveemtodoiniciadocapa&deevocarnelemesmoo

    imperecvel

    -1nio

    reitor

    do

    pro(resso

    humano.

    CONCEPESILOSQICASRELATIVASAOGRAUDE

    MESTREMAOM

    POROSALDIRTH

    O7Super(#re7De7.#ne.(d#7

    Os6uperiores2esconhecidosHascimentoH0idaH

    )orte.3stetern"riocorrespondeaostr1s(raussimb*licos.

    Oprendi&desenvolve!separanascerparaumavidanova.

    3st"em(estao,enover"alu&senoaofinaldesuasprovas

    intrauterinas,ap*sumpartocolocadoemcenaemal(unsmistrios

    danti(uidade.

    GraudeMESTREMAOM

    O/ompanheiroestar"providodeferramentasparaviver,

    falandodeoutromodo,paraobrarexteriormentecomoobjetivode

    reali&ar

    um

    trabalho

    em

    associao

    com

    outra

    pessoa.

    O

    )estre

    viveu,

    adquirindo

    experi1ncia,

    mas

    declina

    e

    deve

    preparar!separamorrer.

    Os

    msticos,cuidadosos

    emlevarumavidasuperior,

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    56/73

    obri(am!sease(uirtr1sviassucessivas.primeira,chamada

    expiat*ria,tende'purificaomoralFprendi&a(emGase(unda,

    quedesenvolvenocrentea inteli(1nciadosmistrios,desi(nada

    comoiluminativaF/ompanheirismoGeaterceira,nocursodaqual

    oquererindividualse

    confunde

    coma

    vontade

    divina,

    se

    fa&,

    por

    estefato,unitivaF)estradoG.

    )aso

    ideal

    unitivo

    do

    reli(ioso,

    sejaeleum

    cristo,

    um

    muulmanoouumbudista,tendeaumaabsoromaisoumenos

    aniquiladoraem2eus.)as

    os

    Iniciadostendem'apoteosepor

    semelhanaaosdeuses,consideradoscomo inteli(1ncias imateriais

    que(overnamomundoacimadahumanidadequepululana

    superfciedo(lobo.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    57/73

    deuses,espritosoudemnios.

    Os)estres,Hporqueassimosdesi(namosIniciados,H

    estoenvoltosnummistrioimpenetr"velpermaneceminvisveis

    por

    tr"s

    da

    espessa

    cortina

    que

    nos

    separa

    do

    alm.

    )asseovunoseer(ueparan*s,!nospermitido

    aproximarmo!nos

    dele

    e

    entrarmos

    em

    relaes

    com

    a

    fonte

    denossasmaisfecundasinspiraes.6aibamosescutaravo&dos

    )estresqueno

    desejamseno

    nosinstruir

    no

    sil1ncio

    e

    no

    recolhimento.

    osetrata,nestecaso,denecromanciaoudeevocaodos

    mortos,se(undoosprincpiosdaanti(ama(iaoudaspr"ticas

    correntes

    do

    moderno

    espiritismo.

    O

    que

    sobrevive

    dos

    mortos

    seu

    pensamento,

    o

    ideal

    aoqualconsa(raramasuavida.ossos)estressotodososm"rtires

    daidia,osartesosdopro(ressohumanoqueexistirame

    desapareceram.3ntreeles

    en*s,quecontinuamossuaobra,se

    estabelecem misteriosas comunicaes. 6empre escondidos,

    estimulamdemaneiroocultanossopensamentonabuscaconstante

    GraudeMESTREMAOM

    da0erdade,esustentamnossavontadenalutaincessantequenos

    imposta.

    >uandooprendi&submer(ecorajosamentenas trevaspara

    buscara lu&,um)estre invisvelqueo(uiadeprovaemprova,

    preservando!o

    do

    peri(o.

    O

    /ompanheiro

    j"

    no

    ser"

    (uiado

    da

    mesmamaneira,porqueeledevesaberdiri(ir!seporsimesmo,

    aproveitandoa

    experi1nciados

    mais

    velhos,

    quese

    tornam,

    para

    ele,osintrpretesdasabedoriados)estres.)asestes,os

    verdadeiros)estres,j"nosoobreirosquetalhamblocosdepedra

    eosajustamemseulu(arno(randeedifcio#elesnotrabalham

    senoemplanos,querdi&er,

    intelectualmente,concebendo

    oque

    deve

    ser

    construdo.

    3stas

    so

    as

    inteli(1ncias

    construtivas

    do

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    58/73

    mundo,pot1nciasefetivasparaosIniciadosqueentramemcontato

    comos:uperiores;esconhecidosdaTradi36o.

    OM(7t)r(#daInd((dua(dade

    parecemos

    transitoriamente

    noteatro

    domundo,para

    desempenhar

    um

    papel

    determinado

    mas

    no

    sabemos

    entrar

    em

    cenasenodisfaradosemumapersonalidade.F=ersona,emlatim,

    si(nificam"scarae,porextenso,papel,atorG.%edimosemprestado,

    paraestafinalidade,umor(anismodaespcieanimalmaisrefinada

    desteplanetadepois,nascemoscomascaractersticasdeumaraa,

    parasuportar,a se(uir,as influ1nciasdomeionacionale familiar.

    ssim

    se

    constitui

    opersona(em

    querepresentamos.

    3ste

    7ltimo

    tem

    seu

    nome

    e

    acredita

    reconhecer!se,

    (raas

    ao

    espelho

    perante

    oqual

    se

    caracteri&a.uem,pois,trabalhaemn*ssenoaforaqueanimouaos

    nossospredecessores9?iramqueressuscitaumarealidade.

    6aibamos

    meditar

    e

    compreender.

    A7Super7t(!e7

    6acudindooju(odospreconceitos,ara&orebela!secontra

    tudo

    que

    no

    resiste

    '

    prova

    da

    crtica.

    ada

    melhor.

    )as

    o

    jui&

    que

    condenaest"certodeencontrar!seinteiramenteiluminado9

    adaexistesemsuara&odeser.profundemos,pois,antes

    derechaar.3stemtodonorevolucion"rio,mas inici"tico.

    juventudeimpacienteaele

    nose

    conforma,masa

    idademadura

    deve

    adot"!lo

    como

    re(ra.

    O

    mestre

    no

    jul(a

    seno

    com

    perfeitoconhecimento

    de

    causa.

    GraudeMESTREMAOM

    6e

    penetrarmos

    naquiloquesimboli&a

    ocad"ver

    de?iram,

    no

    despre&aremosnadadoquehumano.

    -uardar!nos!emos

    particularmentedeafli(ircomdesdmirrefletidotudoaquiloque

    umracionalismoestreitoseapressademasiadoemrechaarcomo

    absurdo.

    ossoraciocnionadatemdeinfalvel,esuaclare&aalcana

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    69/73

    apenasumraio limitado.2eoutra

    parte, tudo

    est"muitolon(e

    de

    serexplicado,portanto,umaprudentereservaseimpe,sobretudo,

    arespeitodecrenas

    tena&es

    quesemant1mh"sculo,adespeito

    dasreli(iesreinantesedetodasasfilosofiasdos(randestalentos.

    3stasso

    as

    supersties.

    )uito

    bem#tomado

    emsuamaisampla

    acepo,estetermoseaplicaatudoaquiloquesobrevive

    (superstes".

    +oda

    superstio

    ,

    pois,

    uma

    sobreviv1ncia#

    a

    sobreviv1nciadeumcostumeoudeumapr"ticacontmanoodo

    queprimitivamentelhedeunascimento.C"

    nosabemosporque

    reali&amososatossociaisdavidacorrenteque,semembar(o,

    foram

    lo(icamentedeterminadosem

    sua

    ori(em.tualmente,n*s

    osreali&amosmecanicamente,paraobedeceraocostumeesemnos

    preocuparcom

    sua

    justificativaracional.ossa

    vida,assim,um

    tecido

    de

    supersties,

    muito

    inocentes

    em

    sua

    maior

    parte.

    Outraso somenos,pois, lon(edepassaremdespercebidas,

    chocamaosami(osdara&o.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    70/73

    nos

    che(aramsoba

    formade

    supersties,ouseja,de

    sobreviv1nciasconservadascompiedade,enquantonin(um

    conse(uialhes

    darumainterpretaol*(ica.2eoutraparte,o

    passadoaindanonosentre(outodososseusse(redos.)ereceser

    estudado naquelas de suas sobreviv1ncias que mais nos

    desconcertam.C",'lu&deumconhecimentomaisprofundodas

    faculdades

    humanas,

    no

    demos

    de

    ombros

    perante

    a

    relao

    dos

    ensinamentosatribudosaosfeiticeiros.6abiamente,procuremos

    deixar

    de

    ladoa

    parte

    das

    ima(inaes

    exaltadas,

    esforando!nos

    emdesprenderoverossmildofictcio.screnaspopulares

    recolhidas

    at

    entre

    osselva(ens

    proporcionam

    inestim"veis

    indicaessobreoquesepoderiachamardearevelaonatural.

    3xiste

    ali

    um

    imenso

    domnio

    deinvesti(ao

    que

    oIniciado

    no

    deve

    descuidar,

    se

    quiser

    realmente

    recuperar

    a

    %alavra

    %erdida.

    Ocad"ver

    de

    ?iram

    est"

    diantede

    n*s#

    inclinemo!nossobreele,

    er(uemo!loetra(amo!lo'vida, infundindoanossanaqueledeseja

    somente

    falar

    para

    nos

    instruir.

    AC#n7tru!"#Ind((dua

    GraudeMESTREMAOM

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    71/73

    estabelecidosperanteainteli(1nciahumana.OIniciadoconsa(ra!se

    'perse(uioincessantedeumaverdadequesabequeno

    alcanar"jamais.2eixa,pois,'sreli(ieseaossistemasfilos*ficos

    ocuidadodesatisfa&eroscuriososque,incapa&esdetoda

    investi(aopessoal,reclamamsoluesautori&adas,(arantidaspor

    umai(rejarespeit"velouporumaescolaque(o&edoprest(io

    requerido=

    5on(e

    de

    evitarotrabalhode

    pensar,a

    iniciaoincita'

    reflexo.3stabelecercomlucide&

    osproblemas

    importa!lhe

    muito

    maisqueresolv1!los.6emd7vida,interro(andoosn7meros

    conformeospreceitospita(*ricos,che(amosaconceberaunidade

    deumprincpiouniversalativoeinteli(ente.

    edificarsobreestabasemetafsicadenossaeleiomasno

    teremos

    o

    direito

    de

    eri(ir

    nossas

    vises

    pessoais

    em

    doutrina

    inici"ticas.

    GraudeMESTREMAOM

    oqueconcerneao-randerquitetodo;niverso,preciso

    dar!secontadequeestaexpressonocontmnenhummodode

    imporumacrena.Osconstrutoresdeveramsermuitonaturalmente

    levadosarepresentaromundocomouma(randeoficinade

    construo./oncluindodopequenoao(rande,nodemoraramase

    persuadiremdequetudoseconstr*ioconjuntodotrabalhoda

    nature&a

    no

    tende

    seno

    a

    construir

    seres

    cada

    ve&

    mais

    perfeitos.3staconcepoconsidera todoor(anismocomoumaconstruo,e

    opr*priohomem,porconse(uinte,comoumedifcioanimado.

    O

    simbolismo

    manico

    coloca

    ainda

    mais

    lon(e

    a

    analo(ia,

    su(erindoque

    omicrocosmo,omundoa

    menor,se

    constr*i

    a

    si

    mesmo,emtudoi(ualaomacrocosmo,omundoamaior.+eramos,

    pois,emn*s,um

    arquiteto

    queobraemsuaesfera,se(undoa

    vontadedo-rande/onstrutor;niversal.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    72/73

    Os?ermetistas,cujasale(oriasseinspiramnaqumica,

    fa&em

    residira

    ener(ia

    construtiva

    detodoindivduonaquiloque

    eleschamamde3nxofre,ardor internoexpansivoquedeterminao

    desenvolvimento

    do

    (rmen,

    o

    crescimento

    e

    a

    completa

    expanso

    doser.+alprincpiomisteriosopassadepotencialaatualporefeito

    da

    fecundao.

    3sta

    produ&

    uma

    r"pida

    multiplicao

    da

    clulafecundada,

    cuja

    descend1ncia

    se

    diferencia

    cada

    ve&

    mais,

    adaptando!se'sfunescomplexasdacoletividadequeseconstitui.

    /adaumden*sumahumanidadeamenor,descendentedeum

    *vuloori(inariamentemachoef1mea.

  • 7/25/2019 Guia de Instrues M.'.M.'.

    73/73

    /omo

    querqueseja,

    o

    or(anismo

    edifica!se,

    no

    ao

    acaso,

    mas

    sob

    certas

    re(ras

    de

    arteque

    tendema

    formar

    um

    indivduo

    normal,

    robusto

    e

    bemadaptado

    ao

    papelque

    deve

    desempenhar.

    3xistenissore(ras(eraisdearquiteturaimpostaspelatradioda

    espcie.

    +udo

    acontece

    como

    se

    o

    (rmen

    individual

    obedecesse

    a

    umasu(estoconstrutiva,

    chamandocadaclulaaexercer

    uma

    funodeterminadanointeressedoconjunto.?"

    nissointenoe

    previsoou,falandodeoutromodo,execuodeumplano

    preconcebido.

    Isso

    verdade

    em

    toda

    construo

    vital,

    por nfima

    queelaseja.Omenorve(etalprocededeumaidia!tipo,se(undoa

    qualseconstr*i.

    construohumana,

    maiscomplexa,inspira!se

    tambm

    em

    um

    tipo

    (eral

    e

    dur"vel,

    pas,

    raa,

    particulari&ando!sedeumamaneiramaisef1meraemfamlias.Oindivduooproduto

    transit*rio

    erepetido

    deumacausaconstrutivapermanente.

    -uardemo!nos,pois,decederdiantedessapobre&adeespritoque

    confundeo-randerquitetodo;niversocomo2eusdoscrentes.

    construo

    universal

    umarealidade.Os

    seres(randes

    e

    pequenosconstroem!secadaum

    se(undooplanoideal

    de

    sua

    espcie,modificadoemseusdetalhes,a fimdecorresponder'sua

    destinaoparticularFdestinoGdosindivduos.osetratadeiludir

    osproblemas,masde

    buscara

    soluocom

    toda

    liberdadede

    esprito.%araaprofundaromistrio,precisofix"!lo,enoapenas

    rode"!lo.%arao%ensadortudomatriadereflexo#notemenem

    se

    aventurarnaobscuridadeparacolher

    nassombrasaquiloque

    procura,nemsubmer(irnastrevas

    doinsond"vel,sedelasdeve

    retirarelementosdelu&.?irams*ressuscita,sur(indodatumba.