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GUIA DE MIGRAÇÃO PARA O CT - e 3.0 E MDF - e 3.0

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GUIA DE MIGRAÇÃO PARA O CT-e 3.0 E

MDF-e 3.0

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SUMÁRIO

Apresentação..................................................................................................................03

Documentação Eletrônica...............................................................................................05

Vantagens para o transportador......................................................................................08

Entendendo o CT-e e o MDF-e........................................................................................11

Como começar a utilizar a versão 3.0 do CT-e e do MDF-e............................................15

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Apresentação

Um dos compromissos assumidos pela Hive.cloud é o de produzir informação de alta qualidade sobre o cenário no qual as empresas de transporte estão inseridas e, assim, ajudá-las em seus desafios diários, principalmente no que se refere à gestão de atividades e de documentos. Este Guia de Migração para o CT-e 3.0 e MDF-e 3.0 foi desenvolvido pensando em todos os profissionais que precisam se adequar aos novos moldes do Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) e do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), na migração para suas versões 3.0.

Cada mudança no formato das documentações voltadas para a regulação fiscal traz consigo muitas dúvidas e receios, visto que qualquer inadequação nestes documentos pode resultar em multas e atrasos na entrega de um serviço de carga, o que pode gerar prejuízos incalculáveis.

Além disso, conhecer o funcionamento dos processos fiscais auxilia o gestor de transportadora a conduzir suas atividades com mais segurança e, consequentemente, a oferecer um trabalho de maior qualidade para seus clientes.

Neste Guia, você encontrará todas as informações necessárias para começar a emitir e usar o CT-e e o MDF-e em suas versões 3.0, previstas para serem oficializadas neste ano de 2017. Começamos abordando a finalidade de cada um desses documentos, incluindo qual o contexto em que eles foram criados e quais versões em papel vieram substituir. Resumimos o passo a passo que você precisa seguir para começar a utilizar o CT-e e o MDF-e nas versões 3.0, com todos os pré-requisitos para emitir seus conhecimentos e manifestos sem dificuldade.

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Ao final, nos dedicamos às principais diferenças que você vai encontrar ao utilizar a versão 3.0 do CT-e e do MDF-e, comparadas às versões anteriores. O que você precisará fazer para se adequar aos novos modelos? As mudanças impactarão a maneira como você já emite estes documentos hoje? É o que vamos explicar para você no tópico “O que há de novo?”.

Desejamos que as informações contidas neste Guia de Migração para o CTe 3.0 e MDFe 3.0 lhe ajudem a regularizar a emissão destes documentos em sua empresa e, mais que isso, lhe tragam mais controle e segurança na realização de suas atividades de gestão. Boa leitura!

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DOCUMENTAÇÃO ELETRÔNICA: POR

QUE USAR?

CAPÍTULO 1

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Documentação Eletrônica: Por que usar?

O início da documentação fiscal eletrônica surgiu com o Projeto Nota Fiscal eletrônica, que teve como objetivo instaurar um único modelo de documento fiscal eletrônico, nacionalmente aceito, para substituir a emissão do documento fiscal em papel. O objetivo de criar uma documentação eletrônica foi o de promover maior integração administrativa entre as três esferas do Governo, o que inclui:

• Padronização e melhor qualidade das informações; • Racionalização de custos e da carga de trabalho

operacional no atendimento; • Maior eficácia da fiscalização; • Maior possibilidade de realização de ações fiscais

coordenadas e integradas; • Maior possibilidade de intercâmbio de informações

fiscais entre as diversas esferas governamentais; • Cruzamento de dados em larga escala com dados

padronizados, e• Uniformização de procedimentos.

Ao permitir ao Fisco um melhor acompanhamento das operações comerciais, como resultado, o transportador encontra mais agilidade em suas operações, tanto na emissão dos documentos, quanto em sua utilização no transporte de carga. Com os documentos eletrônicos, os processos de fiscalização realizados nos postos fiscais foram simplificados, o que reduziu o tempo de parada dos veículos de cargas nas unidades de fiscalização e, consequentemente, acelerou a entrega.

A princípio, a adesão aos documentos eletrônicos foi voluntária, mas na data de 22.12.2011 foi publicado o Ajuste SINIEF 18/11, tornando obrigatório o uso do CT-e a partir das seguintes datas:

"I - 1º de dezembro de 2012, para os contribuintes do modal:

a) rodoviário relacionados no Anexo Único;b) dutoviário;c) aéreo; d) ferroviário;

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II - 1º de março de 2013, para os contribuintes do modal aquaviário;

III - 1º de agosto de 2013, para os contribuintes do modal rodoviário, cadastrados com regime de apuração normal;

IV - 1º de dezembro de 2013, para os contribuintes:a) do modal rodoviário, optantes pelo regime do

Simples Nacional;b) cadastrados como operadores no sistema

Multimodal de Cargas.”

Já a obrigatoriedade do MDF-e foi definida pelo Ajuste SINIEF 21/2010, nas seguintes condições:

I - na hipótese de contribuinte emitente do CT-e de que trata o Ajuste SINIEF 09/07, no transporte interestadual de carga fracionada, a partir das seguintes datas:

a) 2 de janeiro de 2014, para os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário relacionados no Anexo Único ao Ajuste SINIEF 09/07 e para os contribuintes que prestam serviço no modal aéreo;

b) 2 de janeiro de 2014, para os contribuintes que prestam serviço no modal ferroviário;

c) 1º de julho de 2014, para os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário, não optantes pelo regime do Simples Nacional e para os contribuintes que prestam serviço no modal aquaviário;

d) 1º de outubro de 2014, para os contribuintes que prestam serviço no modal rodoviário optantes pelo regime do Simples Nacional;

II - na hipótese de contribuinte emitente de NF-e de que trata o Ajuste SINIEF 07/05, no transporte interestadual de bens ou mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas, a partir das seguintes datas:

a) 3 de fevereiro de 2014, para os contribuintes não optantes pelo regime do Simples Nacional;

b) 1º de outubro de 2014, para os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional.

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VANTAGENS PARAO TRANSPORTADOR

CAPÍTULO 2

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Vantagens para o transportador

A utilização de documentos eletrônicos gera uma série de benefícios para toda a sociedade, principalmente no que se refere ao impacto da diminuição da quantidade de papel. Veja abaixo quais são os maiores benefícios para o transportador com a utilização do CT-e e do MDF-e:

Redução de custos com papel:

Os documentos eletrônicos dispensam sua emissão em papel, reduzindo-se apenas aos documentos auxiliares, como o DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico) e o DAMDFE (Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais), que podem ser impressos em papel comum A4. A função destes documentos é a de acompanhar a realização da prestação de serviço e conseqüentemente o trânsito das mercadorias transportadas, além de possibilitar ou facilitar a consulta dos documentos eletrônicos na internet.

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informações, facilitando a recuperação e o intercâmbio das informações com clientes e parceiros.

Redução de custos de armazenagem de documentos fiscais:Os documentos fiscais precisam ser guardados pelos contribuintes para apresentação ao fisco pelo prazo decadencial. A versão em papel exigia, além de espaço físico para sua adequada guarda, uma logística para sua recuperação. Ao emitir os documentos apenas eletronicamente, o custo do arquivamento digital é muito menor do que o custo do arquivamento físico, além de ser mais fácil de consultar.

Rastreamento da CargaA documentação eletrônica permite o rastreamento da circulação física da carga, gerando maior controle e segurança para todos os envolvidos no serviço de transporte, como o transportador, seus clientes e o Fisco. A possibilidade do uso de documentos fiscais eletrônicos em substituição aos documentos tradicionalmente emitidos em papéis está prevista no parágrafo único da cláusula segunda do Protocolo ENAT 03/2005.

Simplificação de obrigações acessórias: Inicialmente, o uso de documentos eletrônicos dispensa a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF. No futuro, outras obrigações acessórias ainda poderão ser simplificadas ou eliminadas.

GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos: Os documentos eletrônicos possibilitam a otimização dos processos de organização, guarda e gerenciamento das

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ENTENDENDO O CT-eE O MDF-e

CAPÍTULO 3

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O que é e para que serve o CT-e?

O Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito dedocumentar, para fins fiscais, uma prestação de serviço de transporte de cargas realizada por qualquer modal(Rodoviário, Aéreo, Ferroviário, Aquaviário e Dutoviário). Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção e autorização de uso, pelo Fisco.

O Conhecimento de Transporte Eletrônico tem validade em todos os Estados da Federação. Independentemente de determinada Unidade da Federação estar ou não preparada para que seus contribuintes sejam emissores de CT-e, o modelo é reconhecido como hábil para acobertar o trânsito e o recebimento de mercadorias em qualquer parte do território nacional.

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O que é e para que serve o MDF-e?

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) é um documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência apenas digital, para vincular os documentos fiscais transportados na unidade de carga utilizada, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e autorização de uso pelo Ambiente Autorizador.

Os Estados da Federação aprovaram o Modelo de Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais pelo Ajuste SINIEF 21/10 e suas alterações. Independentemente de determinada Unidade da Federação estar ou não preparada para que seus contribuintes sejam emissores de MDF-e, o modelo é reconhecido como hábil para acompanhar o trânsito e o recebimento de mercadorias em qualquer parte do território nacional.

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Que documentos o CT-e substitui?

Atualmente a legislação nacional permite que o CT-e substitua os seguintes documentos impressos utilizados pelos modais para cobertura de suas respectivas prestações de serviços:

Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;

Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

Conhecimento Aéreo, modelo 10; Conhecimento de Transporte Ferroviário de

Cargas, modelo 11; Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário

de Cargas, modelo 27; Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7,

quando utilizada em transporte de cargas.

Os documentos que não foram substituídos pelo CT-e devem continuar a ser emitidos de acordo com a legislação em vigor.

Que documentos o MDF-e substitui?

Manifesto de Carga modelo 25.

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COMO COMEÇAR A UTILIZAR A VERSÃO 3.0 DO CT-e E DO MDF-e?

CAPÍTULO 4

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A empresa interessada em emitir CT-e deve:

Estar credenciada para emitir CT-e junto à Secretaria da Fazenda do Estado em que está estabelecida. O credenciamento em uma Unidade da Federação não credencia a empresa perante as demais Unidades, ou seja, a empresa deve solicitar credenciamento em todos os Estados em que possuir estabelecimentos e nos quais deseja emitir CT-e;

Possuir certificado digital (emitido por Autoridade Certificadora credenciado ao ICP-BR) contendo o CNPJ da empresa;

Possuir acesso à internet; Adaptar o seu sistema de faturamento para emitir o CT-

e versão 3.0; Testar seus sistemas em ambiente de homologação em

todas as Secretarias da Fazenda em que desejar emitir CT-e;

Obter a autorização da Secretaria da Fazenda para emissão de CT-e em ambiente de produção (CT-e com validade jurídica).

A empresa interessada em emitir MDF-e deve:

Estar credenciada para emitir CT-e ou NF-e (apenas carga própria) junto à Secretaria da Fazenda do Estado em que está estabelecida. O credenciamento em uma Unidade da Federação não credencia a empresa perante as demais Unidades, ou seja, a empresa deve solicitar credenciamento em todos os Estados em que possuir estabelecimentos e nos quais deseja emitir MDF-e;

Possuir certificado digital (emitido por Autoridade Certificadora credenciado ao ICP-BR) contendo o CNPJ da empresa;

Possuir acesso à internet; Adaptar o seu sistema de faturamento para emitir o

MDF-e versão 3.0; Testar seus sistemas em ambiente de homologação no

Ambiente Autorizador do MDF-e;

Como começar a utilizar a versão 3.0 do CT-e e do MDF-e?

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Fique atento ao prazo!As empresas emissoras de CT-e e MDF-e precisam estar atentas ao prazo para o início obrigatório da versão 3.0 destes documentos. A versão anterior do CT-e (2.0) possui validade apenas até o dia 04/12/2017, de maneira que, após esta data, será obrigatório utilizar a versão 3.0. A versão 1.0 do MDF-e será admitida apenas até o dia 05/06/2017 - após

esta data, será obrigatório emitir o manifesto na versão 3.0.

CT-e 3.0 04/12/2017

MDF-e 3.0 05/06/2017

DATAS LIMITES PARA A MIGRAÇÃO

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Em resumo, todos os contribuintes, independente do modal e tipo de transporte, precisarão se adequar ao novo layout do CT-e 3.0. Conheça agora as principais novidades dessa nova versão!

Criação do Conhecimento de Transporte eletrônico para Outros Serviços (CT-e OS)

Uma novidade desta versão 3.0 é a possibilidade de emitir o Conhecimento de Transporte para outros serviços (CTeOS). Este documento deve substituir a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFSe) emitida pela SEFAZ, no caso dos serviços que não envolvem o transporte de cargas. São eles:

• Transporte de Pessoas;• Transporte de Valores;• Excesso de Bagagem.

Com a criação do CTeOS, os prestadores de serviço que antes precisavam emitir um CTe e uma NFSe para seguir viagem, agora terão este processo simplificado com a emissão apenas desse documento. Para atender a estes casos, foi acrescentado o novo MODAL RODOVIÁRIO OS.

Nova opção para CT-e Globalizado

A versão 3.0 do CT-e inclui um campo opcional para informar se o CT-e é Globalizado. Este é o único documento que contempla repetidas prestações de serviço, e o novo campo ajuda a diferenciar os Conhecimentos globalizados de maneira simplificada. O preenchimento de todo o CTe segue similar ao que já se fazia antes, definindo-se os campos das seções expedidor,remetente e destinatário de acordo com a prestação do serviço globalizado. Caso esta opção seja marcada, é preciso preencher o subgrupo de informações adicionais, que inclui a legislação do regime especial.

O que há de novo na versão 3.0 do CT-e?

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Fim do Número da Averbação

Nas versões anteriores do CTe, era preciso constar em todos os Conhecimentos o Número da Averbação e o Valor da Carga para efeito de averbação, no Grupo de Informações de Seguro da Carga. Na versão 3.0 do CTe, não é mais necessário informar os dados da seguradora, nem o número do contrato. A vantagem dessa mudança para o transportador é que muitas averbações ocorrem após a emissão do CTe, por exemplo, mensalmente. Com esta mudança, espera-se mais velocidade no processo de embarcação e de emissão dos documentos fiscais.

Exclusão de grupos importantes

Diversas informações existentes nas versões anteriores do CTe foram excluídas nesta versão 3.0. Grupos como: Informações de vale pedágio, Dados dos Veículos, Lacres, Informação sobre produtos perigosos e Informações do(s) Motorista(s) não estão mais disponíveis neste modelo de CTe. Algumas destas informações agora estão no MDFe, como você verá no tópico “O que há de novo na versão 3.0 do MDFe?”.

Com a mudança, ficou mais prática a emissão de cada CTeenvolvido na operação de entrega, uma vez que não será mais necessário definir todas estas informações antes de se emitir cada um dos Conhecimentos, que algumas vezes chegam às centenas em uma mesma embarcação.

Retirados os campos dPrev, lota, CIOT

Foram retirados muitos campos do grupo Informações do modal Rodoviário, são eles: a data de previsão de entrega (dPrev), indicador de lotação (lota) e o Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT). O único item do grupo que continua sendo necessário informar é o Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), vinculado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A exclusão dos campos promete mais praticidade na emissão do CTe, simplificando as informações necessárias à emissão do Conhecimento. Alguns destes campos agora são necessários para a emissão do MDFe, como veremos adiante.

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Mudanças no DACTE

As mudanças no CTe 3.0 também trazem conseqüênciaspara o DACTE. Os campos que deixaram de existir no Conhecimento, como o CIOT e os dados da Seguradora, logicamente, também foram excluídos do DACTE. Além disso, deixou de ser disponibilizado o modelo “Lotação” para o Modal Rodoviário. Muitos detalhes sobre a carga dos modais Ferroviário, Aéreo e Aquaviário não serão mais exibidos no documento auxiliar, como informações de manuseio, valor da mercadoria, tipo e peso.Foram criados campos para informações sobre o CTeGlobalizado e para o transporte multimodal de cargas. Este último agora é o único que informa os dados da seguradora, incluindo os números de apólice e averbação. As mudanças no formato data/hora, com inclusão do fuso horário, também se aplicam ao DACTE.

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A nova versão do MDFe está ainda mais concentrada em sua finalidade de agilizar o registro em lote dos documentos fiscais e identificar a carga e demais características do transporte. Saiba agora o que mudou com a versão 3.0!

Informação sobre o Tipo de Transportador

Foi adicionado ao grupo de identificação do MDFe um campo para informar o tipo de transportador que está responsável pela entrega. Seu preenchimento é opcional e pode ser uma das três opções abaixo:

a) Transportador Autônomo de Cargas - TAC;b) Empresa de Transporte de Cargas - ETCc) Cooperativa de Transporte de Cargas - CTC

Informações sobre o Seguro da Carga

A informação relacionada ao seguro da carga, que antes constava em cada CTe referente às cargas de uma mesma embarcação, agora está resumido no MDFe. Ou seja, essa informação agora pode ser informada apenas uma vez, sendo ainda opcional. Para essa inclusão, foi criado um grupo relacionado às informações do seguro de carga, dentro do grupo de informações do MDF-e. É possível inserir duas categorias de informação: os dados pelo responsável pelo seguro (se é o emitente do MDF-e ou o responsável pela contratação do serviço de transporte), ou os dados da seguradora contratada.

O que há de novo na versão 3.0 do MDF-e?

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Informação de Produtos Perigosos

Foi criado um grupo relacionado à periculosidade da carga, a ser preenchido apenas quando se tratar de transporte de produtos classificados pela ONU como perigosos. Inclui o número ONU/UN, o nome apropriado para embarque do produto, sua classe ou subclasse/divisão, se oferece risco subsidiário ou risco secundário, além de informações sobre a embalagem e quantidade e tipo de volumes.

Grupo de informações para Agência Reguladora (ANTT)

Este é outro grupo que figurava no CTe e que agora está resumido apenas no MDFe 3.0. Seu preenchimento é facultativo e possui campos para a informação do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), os dados do Código Identificador da Operação de Transportes (CIOT) e os dispositivos do Vale Pedágio, quando houver.

Inclusão do “TimeZone”

Essa é uma das maiores mudanças trazidas com a versão 3.0 do MDFe. Todos os campos com horário foram adequados para o formato UTC completo com a informação do “TimeZone”, o que quer dizer que serão aceitos os horários de qualquer região do mundo (faixa de horário UTC de -11 a +12) e não apenas o horário oficial de Brasília. A mudança atende às necessidades de transportadores de todas as regiões do Brasil, que podem emitir seus Manifestos em horários que variam entre -02:00 (Fernando de Noronha), -03:00 (Brasília) a -04:00 (Manaus), ou ainda, no horário de verão, -01:00, -02:00 e -03:00. Dessa forma, os campos que incluem data e hora agora aparecem como no seguinte exemplo: 2010-08-19T13:00:15-03:00.

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Requisição das consultas limitada para 180 dias

O processamento da requisição das consultas ao MDFeagora está limitado ao período de 180 dias, contados a partir da data de emissão do Manifesto. A medida foi justificada pelo fato das consultas representarem aproximadamente 30% das requisições recebidas no ambiente da SEFAZ Autorizadora, sendo que algumas empresas vinham mantendo processos em “loop”, consultando Chaves de Acesso inexistentes, mesmo para MDFe autorizadas em anos anteriores. Dessa forma, o período foi restringido para 6 meses, ou 180 dias. Após esse período, não será mais possível consultar o Manifesto autorizado.

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Mudanças no DAMDFE

O Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (DAMDFE) sofreu alterações em seu layout, mas, na prática, pouco significativos para o emissor de MDFe. Resumimos abaixo as mudanças trazidas pela versão 3.0:

Modal Rodoviário: Campo CIOT removido do grupo "Modal Rodoviário de Carga."Modal Aéreo: Campo Qtd. NF removido do grupo "Modal Aéreo de Carga."Modal Ferroviário: Campo Qtd. NF removido do grupo "Modal Ferroviário de Carga."Modal Aquaviário: Campo Qtd. NF removido do grupo "Modal Aquaviário de Carga.“

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Para a emissão dos documentos eletrônicos CT-e e MDF-e, o contribuinte deverá utilizar softwares especialmente desenvolvidos para este fim. A princípio, a Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo oferecia um Software Emissor Gratuito para o CT-e, mas que foi descontinuado. A mesma secretaria oferece ainda o Software Emissor MDF-e - Versão de Produção, também gratuito, disponível até o momento nesta página web.

Para quem deseja maior controle sobre a emissão de seus documentos eletrônicos e prefere não se arriscar com o emissor gratuito, que pode ser descontinuado a qualquer momento, existem outras opções de softwares emissores credenciados que realizam o mesmo trabalho, mas com opções personalizadas.

Para conhecer os softwares oferecidos pela Hive.cloud, basta você clicar aqui.

Qual software posso utilizar para emitir CT-e e MDF-e?

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Portal da NF-e 2017 - Nota Fiscal Eletrônica

Portal do CT-e 2017 - Conhecimento de Transporte Eletrônico

Portal do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - SEFAZ – RS

Projeto MDF-e

Referências

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